Protease dependente de ATP encontrada em procariontes, CLOROPLASTOS e MITOCÔNDRIA. É um complexo de multi-subunidades solúveis que desempenha um papel na degradação de muitas proteínas anormais.
Subclasse de PEPTÍDEO HIDROLASES que catalisam a clivagem interna de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS.
Principal enzima constituinte das membranas de borda em escova do rim, e também está presente em menor grau no encéfalo e outros tecidos. Catalisa preferencialmente a clivagem no grupo amino de resíduos hidrofóbicos da cadeia B da insulina, bem como peptídeos opioides e outros peptídeos biologicamente ativos. A enzima é inibida principalmente por EDTA, fosforamidon, tiorfano, e reativada por zinco. A neprilisina é idêntica ao antígeno comum da leucemia linfoblástica aguda (antígeno CALLA), um marcador importante no diagnóstico da leucemia linfocítica aguda humana. Não há nenhuma afinidade com o gênero CALLA (PLANTA).
Qualquer membro do grupo das ENDOPEPTIDASES que contenha no sítio ativo um resíduo de serina envolvido na catálise.
Potente inibidor de metaloendopeptidase da membrana (encefalinase). O tiorfano potencializa a ANALGESIA induzida por morfina e atenua os sintomas da retirada abrupta da naloxona.
Metaloendopeptidase ligada a membrana que pode desempenhar um papel na degradação ou ativação de uma variedade de HORMÔNIOS PEPTÍDICOS e PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR. As mutações genéticas que resultam na perda de função desta proteína são a causa do RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO DOMINATE LIGADO AO CROMOSSOMO X.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou ações de proteases (ENDOPEPTIDASES).
ENDOPEPTIDASES que têm uma cisteína envolvida no processo catalítico. Este grupo de enzimas é inativado por INIBIDORES DE CISTEÍNO PROTEINASE tais como as CISTATINAS e os REAGENTES DE SULFIDRILA.
ENDOPEPTIDASES que utilizam metal como o ZINCO no mecanismo catalítico.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteínas que contêm carboidratos ligados covalentemente a cadeias polipeptídicas. A molécula de proteína é o grupo predominante, sendo que o carboidrato representa apenas uma pequena porcentagem do peso total.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Tridecapeptídeo biologicamente ativo, isolado de hipotálamo. Tem-se demonstrado que ela induz hipotensão no rato, estimula a contração do íleo de porquinho-da-índia e do útero de ratas, e relaxamento do duodeno de ratos. Também existem evidências de que ele atua como neurotransmissor do sistema nervoso central e do periférico.
Peptidase de 25kDa produzida por Staphylococcus simulans que cliva uma ligação única glicina-glicina de uma ponte cruzada interpeptídica da parede celular do STAPHYLOCOCCUS AUREUS. EC 3.4.24.75.
Compostos exógenos ou endógenos que inibem SERINA ENDOPEPTIDASES.
Subclasse de endopeptidases que dependem de um resíduo de ÁCIDO ASPÁRTICO para a sua atividade.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Bolsa cega (ou área em fundo-de-saco) do INTESTINO GROSSO, localizada abaixo da entrada do INTESTINO DELGADO. Apresenta uma extensão em forma de verme, o APÊNDICE vermiforme.
Peptídeo composto por duas unidades de aminoácidos.
Potente peptídeo natriurético e vasodilatador ou mistura de PEPTÍDEOS de diferentes tamanhos, baixo peso molecular, derivados de um precursor comum e secretados principalmente pelos ÁTRIOS DO CORAÇÃO. Todos esses peptídeos compartilham uma sequência de aproximadamente 20 AMINOÁCIDOS.
Tiazepinas are a class of heterocyclic organic compounds that contain a seven-membered ring with five carbon atoms and two nitrogen or sulfur atoms, often used in the pharmaceutical industry for their psychoactive properties, such as muscle relaxation and anti-anxiety effects.
Incisão de tecidos para injeção de medicamentos ou para outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. Punções da pele, por exemplo, podem ser utilizadas para drenagem diagnóstica; de vasos sanguíneos, para procedimentos diagnósticos por imagem.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Cisteína proteinase lisossomal com especificidade semelhante à da PAPAÍNA. A enzima está presente em uma variedade de tecidos e é importante em muitos processos fisiológicos e patológicos. A catepsina B tem sido envolvida em processos patológicos na DESMIELINIZAÇÃO, ENFISEMA, ARTRITE REUMATOIDE e INVASIVIDADE NEOPLÁSICA.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Enzimas que agem na extremidade C-terminal livre de um polipeptídeo para liberar um único resíduo de aminoácido.
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
Subclasse de PEPTÍDEO HIDROLASES que atuam apenas próximas às terminações das cadeias polipeptídicas.
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à da morfina. Difere da ENCEFALINA METIONINA por ter uma LEUCINA na posição 5. A sequência dos seus primeiros quatro aminoácidos é idêntica à do tetrapeptídeo que ocorre na extremidade N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Mensageiro não peptídico produzido enzimaticamente a partir da CALIDINA no sangue, onde é um potente (porém de meia-vida curta) agente de dilatação arteriolar e de aumento da permeabilidade capilar. A bradicinina também é liberada pelos MASTÓCITOS durante os ataques asmáticos, parede do intestino como vasodilatador gastrointestinal, por tecidos lesados como sinal de dor e pode ser um neurotransmissor.
Afecção na qual os níveis de FOSFATOS no sangue estão anormalmente baixos.
Sorotipo de toxina botulínica com especificidade para clivagem da PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
CICLOPENTANOS arílicos que são uma forma reduzida (protonada) de INDENOS.
Subclasse das EXOPEPTIDASES que atuam na extremidade N-terminal livre de um polipeptídeo, liberando um único resíduo de aminoácido. EC 3.4.11.
Gênero de bactérias em bastonetes que são Gram-negativas e aeróbias, amplamente distribuídas no SOLO e na ÁGUA. Seus organismos também são encontrados em carnes cruas, LEITE e outros ALIMENTOS, ambientes hospitalares e amostras clínicas de humanos. Algumas espécies são patogênicas em humanos.
Metaloendopeptidase extracelular termoestável contendo quatro íons de cálcio. (Nomenclatura de Enzimas, 1992)3.4.21.
Endoproteases que contém domínios centrais proteolíticos e domínios reguladores contendo ATPase.
Peptidoglicano é um polímero macromolecular composto por peptídeos e açúcares que forma a parede celular em bactérias, fornecendo suporte estrutural e proteção contra a pressão osmótica.
Aplicação de uma ligadura para atar um vaso ou estrangular uma região.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Carboxipeptidases encontradas principalmente no SISTEMA DIGESTÓRIO e catalizam a liberação de aminoácidos C-terminal. As carboxipeptidases A têm pouca ou nenhuma atividade para a hidrólise de ÁCIDO ASPÁRTICO C-terminal, ÁCIDO GLUTÂMICO, ARGININA, LISINA ou PROLINA . Esta enzima necessita de ZINCO como co-fator e foi classificada anteriormente como EC 3.4.2.1 e EC 3.4.12.2.
Hidrolases que especificamente clivam as ligações peptídicas encontradas em PROTEÍNAS e PEPTÍDEOS. Exemplos de subclasses deste grupo são as EXOPEPTIDASES e ENDOPEPTIDASES.
Derivados do ácido propiônico. Sob este descritor está uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura de carboxietano.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Transtorno hereditário caracterizado por HIPOFOSFATEMIA, RAQUITISMO, OSTEOMALACIA, deficiências renais na reabsorção de fosfato e metabolismo da vitamina D e retardo no crescimento. Foram descritas variantes dominantes e recessivas, autossômicas e ligadas ao X.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Classe de drogas cujas principais indicações são o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Exercem seu efeito hemodinâmico principalmente inibindo o sistema renina-angiotensina. Também modulam a atividade do sistema nervoso simpático e aumentam a síntese de prostaglandinas. Provocam principalmente vasodilatação e natriurese leve, sem afetar a velocidade e a contratibilidade cardíaca.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Peptidil-dipeptidase que catalisa a liberação de um dipeptídeo C-terminal, -Xaa-*-Xbb-Xcc, em que nem Xaa nem Xbb é prolina. É uma glicoproteína com zinco, dependente de Cl(-), que geralmente está ligada à membrana e é ativa em pH neutro. Pode também ter atividade endopeptidase sobre alguns substratos. (Tradução livre do original: From Enzyme Nomenclature, 1992) EC 3.4.15.1.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Di-isopropilfluorofosfato que é um inibidor irreversível da colinesterase utilizado para pesquisar o SISTEMA NERVOSO.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Enzima que contém zinco, da classe das hidrolases, que catalisa a remoção de aminoácido N-terminal da maioria dos L-peptídeos, particularmente aqueles com resíduos de leucina N-terminal, mas não aqueles com resíduos N-terminais de lisina ou arginina. Isso ocorre no citosol celular dos tecidos, com atividade elevada no duodeno, fígado e rim. A atividade desta enzima é comumente medida usando-se um substrato cromogênico de leucina arilamida, como leucina beta-naftilamida.
Família de SERINA ENDOPEPTIDASES isoladas de Bacillus subtilis. EC 3.4.21.-
Termo genérico utilizado para descrever um grupo de polipeptídeos com propriedade farmacológicas e estruturas químicas relacionadas que se encontram amplamente distribuídas na natureza. Esses peptídeos são AUTACOIDES que atuam localmente na produção da dor, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular e síntese de prostaglandinas. Além disso, compreendem um subgrupo de numerosos mediadores que contribuem para a resposta inflamatória.
Derivados amínicos dos ácidos caproicos. Estão incluídos sob este descritor uma grande variedade de formas ácidas, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura amínica do ácido caproico.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Cisteína protease semelhante à papaína que possui especificidade para dipeptídeos amino terminais. A enzima desempenha papel na ativação de várias serinoproteases pró-inflamatórias pela remoção de seus dipeptídeos amino terminais inibitórios. Mutações genéticas que causam a perda da atividade da catepsina C em seres humanos estão associadas com a DOENÇA DE PAPILLON-LEFEVRE.
Qualquer das várias modificações pós-traducionais de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS catalisadas enzimaticamente na célula de origem. Essas modificações incluem carboxilação, HIDROXILAÇÃO, ACETILAÇÃO, FOSFORILAÇÃO, METILAÇÃO, GLICOSILAÇÃO, ubiquitinação, oxidação, proteólise e a formação de ligações cruzadas e resultam em alterações no peso molecular e na motilidade eletroforética.
Defeito congênito do lábio superior onde a proeminência maxilar deixa de se fundir com as proeminências nasais medianas fundidas. Acredita-se que seja causado pela migração defeituosa do mesoderma para a região da cabeça.
Forma na qual o produto é processado ou embrulhado e etiquetado. A ROTULAGEM DE PRODUTOS também está disponível.
Enzima autolítica ligada à superfície das paredes celulares bacterianas. Catalisa a hidrólise da ligação entre resíduos de N-acetilmuramoil e os resíduos de L-aminoácido em certos glicopeptídeos da parede celular, particularmente peptidoglicana. EC 3.5.1.28.
Produto a partir da iodação da tirosina. Na biossíntese dos hormônios tireóideos (TIROXINA e TRIIODOTIRONINA) a tirosina é primeiro iodada a monoiodotirosina.
Nome vulgar para Ricinus communis, uma espécie (família EUPHORBIACEAE) fonte do ÓLEO DE RÍCINO.
Família de peptídeos biologicamente ativos que compartilham uma sequência carboxiterminal comum, Phe-X-Gly-Leu-Met-NH2, em que X pode ser tanto um aminoácido aromático ou alifático ramificado. Encontram-se membros dessa família em mamíferos, anfíbios e moluscos. As taquicininas possuem diversas ações farmacológicas no sistema nervoso central e cardiovascular, geniturinário, respiratório, e sistema gastrintestinal, bem como nos tecidos glandulares. Tal diversidade de atividade se deve à existência de três ou mais subtipos de receptores de taquicininas.
Procedimento de ação ou princípio adotado ou proposto por um governo, partido, negócio ou indivíduo que se refere às interações humanas com a natureza e com os recursos naturais.
Proteases que contêm domínios de núcleos (core) proteolíticos e domínios reguladores contendo ATPase. Geralmente, são compostas de grandes conjuntos de multi subunidades. Os domínios podem ocorrer dentro de uma única cadeia peptídica ou em subunidades distintas.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Ácidos cicloexanocarboxílicos referem-se a um grupo de ácidos carboxílicos derivados do cicloexano, um cicloalcano com seis átomos de carbono, no qual um ou mais dos hidrogênios são substituídos por grupos carboxila (-COOH).
Subclasse de exopeptidases que inclui enzimas que clivam dois ou três AMINOÁCIDOS do final de uma cadeia peptídica.

A Endopeptidase Clp é uma protease (um tipo de enzima que corta outras proteínas) encontrada em procariotos, como bactérias. Ela desempenha um papel importante no processamento e degradação de proteínas danificadas ou desreguladas no organismo. A endopeptidase Clp é parte do complexo Clp, que consiste em uma ATPase (que fornece energia para a reação) e uma protease (a endopeptidase Clp).

Existem diferentes tipos de endopeptidases Clp, como a ClpP e a ClpXP. Elas são responsáveis por cortar as ligações peptídicas entre os resíduos de aminoácidos das proteínas alvo em locais específicos, levando à sua degradação em pequenos fragmentos. Esse processo é crucial para a manutenção da homeostase celular e a adaptação a diferentes condições ambientais.

A endopeptidase Clp também está envolvida no controle da resposta ao estresse e na regulação de processos celulares, como a expressão gênica e a divisão celular. Além disso, ela desempenha um papel importante na resistência a antibióticos em bactérias, tornando-se um alvo potencial para o desenvolvimento de novos fármacos antimicrobianos.

As endopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas conhecidas como proteases ou peptidases, que estão envolvidas no processo de quebra de proteínas em peptídeos e aminoácidos mais curtos. A diferença entre as endopeptidases e outros tipos de peptidases é o local exato onde elas clivam as cadeias de proteínas. Enquanto as exopeptidases clivam os extremos das cadeias polipeptídicas, as endopeptidases cortam internamente, dividindo as cadeias em segmentos menores.

Existem quatro classes principais de endopeptidases, baseadas no mecanismo catalítico e nos resíduos de aminoácidos que participam da catálise: serina endopeptidases, cisteína endopeptidases, aspartato endopeptidases e metaloendopeptidases. Cada classe tem diferentes propriedades e preferências substratas, o que permite que elas desempenhem funções específicas no processamento e digestão de proteínas.

As endopeptidases são essenciais para diversos processos fisiológicos, incluindo a digestão dos alimentos, a renovação e manutenção da matriz extracelular, a apoptose (morte celular programada) e a ativação ou inativação de proteínas envolvidas em sinalizações celulares. No entanto, um desequilíbrio ou disfunção nessas enzimas pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e distúrbios gastrointestinais.

Neprilisina é uma enzima importante encontrada principalmente nas membranas celulares dos rins, coração e cérebro. Ela desempenha um papel crucial na regulação de vários sistemas hormonais e do sistema nervoso. A neprilisina é capaz de quebrar down diversos péptidos (pequenas moléculas proteicas) ativos, incluindo a angiotensina II, bradicinina, encefalinas e outros. Essa atividade enzimática ajuda a regular a pressão arterial, a função renal, a inflamação e a dor. Alterações na atividade da neprilisina têm sido associadas a várias condições clínicas, como hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.

Serine endopeptidases, também conhecidas como serina proteases ou serralhense, são um tipo importante de enzimas que cortam outras proteínas em locais específicos. O nome "serina" refere-se ao resíduo de aminoácido de serina no local ativo da enzima, onde ocorre a catálise da reação.

Essas enzimas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos biológicos, incluindo a digestão de proteínas, coagulação sanguínea, resposta imune e apoptose (morte celular programada). Algumas serine endopeptidases bem conhecidas incluem tripsina, quimotripsina, elastase e trombina.

A atividade dessas enzimas é regulada cuidadosamente em células saudáveis, mas a desregulação pode levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer, doenças inflamatórias e cardiovasculares. Portanto, o entendimento da estrutura e função das serine endopeptidases é crucial para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

Desculpe por o mal-entendido, "tiorfano" não é uma definição médica ou um termo médico. Pode ser que você esteja se referindo a "tiorfano", que é um fármaco utilizado como relaxante muscular e antiespasmódico. Tiorfano funciona atuando como anticolinérgico, inibindo a acetilcolina no sistema nervoso parasimpático, o que resulta em relaxamento dos músculos lisos.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de tiorfano e outros fármacos anticolinérgicos deve ser feito com cuidado e sob orientação médica, pois eles podem causar efeitos colaterais indesejados, especialmente em pessoas idosas ou com determinadas condições de saúde.

A PHEX (Phosphate-regulating Endopeptidase Homolog, X-linked) é uma endopeptidase neutra reguladora de fosfato que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo do fosfato em humanos. A enzima PHEX está localizada principalmente nas membranas celulares ósseas e renais e ajuda a regular a homeostase mineral, incluindo os níveis de fosfato no sangue.

A PHEX é um tipo especial de protease que corta outras proteínas em peptídeos menores ou aminoácidos individuais. No caso da PHEX, ela age sobre a família das proteínas FGF (Fibroblast Growth Factor), especificamente o FGF23 (Fibroblast Growth Factor 23). O FGF23 é uma hormona produzida pelos ossos que regula a reabsorção de fosfato nos rins e a ativação da vitamina D.

Quando a PHEX não funciona corretamente, como em indivíduos com a doença genética chamada hipofosfatemia X-ligada (XLH), o FGF23 não é processado adequadamente e permanece ativo por mais tempo do que o normal. Isso resulta em um aumento na eliminação de fosfato pelos rins, levando a níveis baixos de fosfato no sangue (hipofosfatemia) e outros sintomas associados à XLH, como baixa estatura, dores ósseas e deformidades ósseas.

Em resumo, a PHEX é uma endopeptidase neutra reguladora de fosfato que desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de fosfato no sangue, atuando como uma protease que processa a hormona FGF23. Quando a PHEX está ausente ou não funciona corretamente, ocorre hipofosfatemia e outros sintomas associados à XLH.

Inibidores de proteases são um tipo de medicamento utilizado no tratamento de diversas doenças, incluindo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HCV (Hepatite C Viral) e algumas condições associadas a enzimas overactivated. Eles funcionam através da inibição das proteases, enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e maturação de proteínas virais e celulares.

No caso do HIV, os inibidores de proteases impedem a maturação dos vírus, o que leva à produção de partículas virais imaturas e não infecciosas. Já no tratamento da hepatite C, esses medicamentos interferem no processamento das proteínas do vírus, inibindo sua replicação e reduzindo a carga viral.

Existem diferentes classes de inibidores de proteases, cada uma delas projetada para inibir especificamente determinadas enzimas. Alguns exemplos incluem os inibidores da protease do HIV, como o saquinavir, ritonavir e atazanavir, e os inibidores da protease da HCV, como o telaprevir e boceprevir.

Embora esses medicamentos sejam eficazes no tratamento de várias doenças, eles também podem causar efeitos colaterais, como diarréia, náusea, erupções cutâneas e alterações nos níveis de gordura corporal. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento com inibidores de proteases.

Cisteína endopeptidases, também conhecidas como cisteína proteases ou tiol proteases, são um tipo específico de enzimas que catalisam a clivagem (quebra) de ligações peptídicas em proteínas. O termo "endopeptidase" refere-se ao fato desta enzima cortar a cadeia polipeptídica no meio, em oposição a exopeptidases, que removem resíduos individuais do início ou do final da cadeia.

A característica distintiva das cisteína endopeptidases é que elas usam um resíduo de cisteína no seu sítio ativo para realizar a reação catalítica. Este resíduo de cisteína contém um grupo tiol (-SH) que é nucleófilo e ataca a ligação peptídica, levando à sua quebra. O nome "cisteína endopeptidases" reflete essa característica única.

Existem muitos exemplos de cisteína endopeptidases em biologia, incluindo enzimas digestivas como a tripsina e a quimotripsina, que são serinas proteases e não cisteína proteases. No entanto, um exemplo bem conhecido de cisteína endopeptidase é a papaina, uma enzima extraída da planta Carica papaya. A papaina é amplamente utilizada em pesquisas biológicas como um reagente para clivar proteínas em estudos estruturais e funcionais.

Como outras proteases, as cisteína endopeptidases desempenham funções importantes em processos fisiológicos, como a digestão de proteínas alimentares, a apoptose (morte celular programada), a resposta imune e a regulação da atividade de outras proteínas. No entanto, elas também estão envolvidas em doenças, como o câncer e as infecções por vírus e parasitas, tornando-as alvos importantes para o desenvolvimento de novos fármacos terapêuticos.

Metaloendopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas que pertencem à classe das proteases. Eles são capazes de cortar e quebrar outras proteínas em pedaços menores, desempenhando assim um papel crucial na digestão dos alimentos. O prefixo "metalo-" refere-se ao fato de que essas enzimas requerem um íon metálico, geralmente zinco ou cobalto, para serem ativadas e realizar sua função catalítica.

A palavra "endopeptidases" indica que essas enzimas são capazes de cortar as ligações peptídicas internas das proteínas, em oposição às exopeptidases, que removem resíduos individuais de aminoácidos dos extremos das cadeias polipeptídicas.

As metaloendopeptidases estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos além da digestão, incluindo a regulação de hormônios e neurotransmissores, a remodelação da matriz extracelular e a resposta imune. Devido à sua importância em muitas funções celulares essenciais, as metaloendopeptidases têm sido alvo de pesquisas farmacológicas para o desenvolvimento de novos fármacos capazes de modular a atividade dessas enzimas em doenças como câncer, hipertensão e doenças neurodegenerativas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Glicopeptídeos são moléculas formadas pela combinação de peptídeos (cadeias de aminoácidos) e carboidratos. Essa ligação ocorre geralmente através de um processo chamado glicosilação, no qual um resíduo de açúcar é adicionado a um resíduo de aminoácido específico na cadeia peptídica.

Essas moléculas desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como por exemplo, no reconhecimento celular, na modulação de atividades enzimáticas e na comunicação entre células. Além disso, algumas glicoproteínas são utilizadas como marcadores diagnósticos e terapêuticos em diversas áreas da medicina, especialmente em oncologia e hematologia.

No entanto, é importante ressaltar que a definição de glicopeptídeos pode variar conforme o contexto em que é utilizada, podendo se referir especificamente a moléculas resultantes da clivagem enzimática de glicoproteínas ou a peptídeos sintéticos artificialmente modificados com carboidratos.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Neurotensina (NT) é um péptido neuropeptídeo que foi descoberto em 1973. É encontrado principalmente no sistema nervoso central (SNC) e no sistema gastrointestinal (SG) de mamíferos. A neurotensina é composta por 13 aminoácidos com a sequência: pGlu-Leu-Tyr-Glu-Asn-Lys-Pro-Arg-Arg-Pro-Tyr-Ile-Leu.

No SNC, a neurotensina atua como um neuromodulador e neurotransmissor, desempenhando papéis importantes em diversos processos fisiológicos e comportamentais, incluindo a regulação do humor, recompensa, dor, controle da temperatura corporal, função cardiovascular e modulação da liberação de outros neurotransmissores.

No SG, a neurotensina é produzida por células endócrinas e exerce efeitos sobre a motilidade gastrointestinal, secreção de sucos digestivos e sensibilidade à dor. Além disso, a neurotensina desempenha um papel na regulação da pressão arterial e no controle do apetite.

A neurotensina exerce sua atividade biológica por meio de três tipos de receptores acoplados à proteína G: NTS1, NTS2 e NTS3 (também conhecidos como receptor de leucina encefalina). Esses receptores estão distribuídos em diferentes tecidos e células e desempenham funções específicas na modulação dos efeitos da neurotensina.

A desregulação da sinalização da neurotensina tem sido associada a várias condições patológicas, como doenças mentais, distúrbios gastrointestinais, hipertensão arterial e câncer. Portanto, o entendimento dos mecanismos de sinalização da neurotensina pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Laura, sou um modelo de linguagem baseado em inteligência artificial e não tenho a capacidade de fornecer respostas em tempo real. No entanto, posso procurar informações previamente existentes sobre o assunto que me foi pedido.

De acordo com a definição médica, a lisostafina é uma enzima produzida por alguns estreptococos que pode dissolver ou digerir as proteínas da parede celular de outros tipos de bactérias. Isso a torna eficaz no tratamento de algumas infecções bacterianas, especialmente quando causadas por estafilococos resistente à meticilina (SARM). A lisostafina é frequentemente usada em forma de pomada tópica para tratar infecções da pele e tecidos moles.

Espero que tenha ajudado! Se você tiver outras perguntas, sinta-se à vontade para fazê-las.

Inibidores de serina protease (SPI) são compostos que bloqueiam a atividade de enzimas conhecidas como serina proteases. Estas enzimas desempenham um papel importante em uma variedade de processos biológicos, incluindo a coagulação sanguínea, inflamação e resposta imune. No entanto, um desequilíbrio na atividade das serina proteases pode levar ao desenvolvimento de doenças, como trombose, câncer e infecções.

Os inibidores de serina protease são frequentemente usados em terapêutica para tratar ou prevenir essas condições. Eles funcionam unindo-se às serina proteases e impedindo que elas se liguem e clivem seus substratos. Existem muitos tipos diferentes de inibidores de serina protease, cada um com sua própria especificidade para diferentes enzimas.

Alguns exemplos de inibidores de serina protease incluem antitrombina III, que inibe a trombina e outras proteases da coagulação sanguínea; aprotinina, que inibe uma ampla gama de serina proteases; e camostat, que é usado no tratamento de pancreatite aguda.

Em resumo, os inibidores de serina protease são compostos que bloqueiam a atividade de enzimas chamadas serina proteases, desempenhando um papel importante em vários processos biológicos e podendo ser usados no tratamento de doenças associadas a um desequilíbrio na atividade dessas enzimas.

Ácido aspártico endopeptidases, também conhecidas como aspartil proteases ou ácido aspártico proteases, são uma classe específica de enzimas digestivas que realizam a clivagem (quebra) de proteínas em péptidos mais curtos e aminoácidos individuais. Essas enzimas são essenciais para diversos processos fisiológicos, incluindo a digestão dos alimentos, ativação de hormônios e outras proteínas inativas, e ainda a apoptose (morte celular programada).

A característica distintiva das ácido aspártico endopeptidases é o seu sítio ativo, que contém dois resíduos de ácidos aspárticos. Esses resíduos são responsáveis por catalisar a reação de hidrólise dos laços peptídicos das proteínas, através da formação de um intermediário covalente altamente reativo.

Existem diversas ácido aspártico endopeptidases presentes no corpo humano e em outros organismos vivos. Algumas das mais conhecidas incluem a tripsina, quimotripsina, pepsina, e renina, que são secretadas pelos órgãos digestivos e atuam na degradação dos alimentos. Outras ácido aspártico endopeptidases, como a cathepsina D e a HIV-1 protease, desempenham funções importantes em processos celulares e patológicos, como a regulação do sistema imune e a replicação do vírus HIV.

Devido à sua importância biológica e à sua estrutura única, as ácido aspártico endopeptidases têm sido alvo de pesquisas intensivas no campo da biologia molecular e da farmacologia. Muitos inibidores dessas enzimas foram desenvolvidos e testados como potenciais drogas terapêuticas para o tratamento de diversas doenças, incluindo câncer, HIV/AIDS, e doenças neurodegenerativas.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

O ceco é a primeira porção do intestino delgado, situada entre o íleo e o cólon. Sua função principal é a absorção de água, eletrólitos e vitaminas. Além disso, o ceco abriga uma grande população de bactérias que desempenham um papel importante na digestão e no sistema imunológico. O apêndice é uma pequena extensão do ceco.

Dipeptídeos são compostos orgânicos formados pela união de dois aminoácidos, por meio de ligações peptídicas. Eles resultam da remoção de uma molécula de água durante a condensação dos dois aminoácidos, com a formação de um grupo amida no carbono alpha do primeiro aminoácido e um grupo amino no carbono alpha do segundo aminoácido.

Dipeptídeos são encontrados naturalmente em alguns alimentos e também podem ser produzidos por enzimas digestivas no organismo, como a enzima dipeptidase, que quebra as ligações peptídicas entre aminoácidos durante a digestão. Além disso, eles desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial e no metabolismo de certos neurotransmissores no cérebro.

O Fator Natriurético Atrial (FNA) é uma hormona peptídica cardíaca produzida e secretada principalmente pelos miócitos do miocárdio atrial em resposta à distensão atrial causada por volume ou pressão elevados. O FNA desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, assim como na homeostase cardiovascular.

A secreção de FNA é estimulada por:

1. Aumento da pressão ou volume no átrio direito ou esquerdo
2. Estiramento atrial (distensão)
3. Hipernatremia (níveis elevados de sódio no sangue)
4. Atividade simpática aumentada
5. Alguns fármacos, como a digital e a dopamina

As ações do FNA incluem:

1. Aumento da excreção de sódio e água nos rins (natriurese e diurese)
2. Vasodilatação periférica, levando à redução da resistência vascular sistêmica e pressão arterial
3. Inibição da liberação de aldosterona, hormona que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais
4. Aumento da secreção de prostaglandinas renais, o que também contribui para a diurese e natriurese
5. Inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), um importante mecanismo regulatório do equilíbrio hídrico e pressão arterial

O FNA atua como um marcador de disfunção cardiovascular, sendo sua concentração sérica elevada em diversas condições, como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial sistêmica, doença coronariana e outras patologias que causem estresse ou distensão no miocárdio.

As tiazepinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um anel de sete membros formado por dois átomos de carbono, três átomos de hidrogênio, um átomo de nitrogênio e um átomo de enxofre. Elas são estruturalmente relacionadas às benzodiazepinas, outra classe de compostos com atividade farmacológica significativa, especialmente como sedativos e ansiolíticos.

No entanto, diferentemente das benzodiazepinas, as tiazepinas não possuem atividade farmacológica clinicamente relevante por si mesmas. Em vez disso, elas são frequentemente usadas como intermediários na síntese de outros compostos farmacológicos mais complexos, incluindo algumas benzodiazepinas e outras drogas psicoativas.

Em resumo, as tiazepinas não são drogas ou compostos com atividade farmacológica direta, mas sim um tipo de estrutura química que pode ser usada na síntese de outros compostos com propriedades terapêuticas.

Em medicina, uma punção é um procedimento em que se insere uma agulha oca fina através da pele para retirar um líquido ou gás de um órgão ou espaço corporal fechado. É comumente usado para coletar amostras de sangue, líquido sinovial, líquido pleural, líquido ascítico ou líquido cefalorraquidiano para análises laboratoriais e diagnósticos.

Também pode ser usado para remover massas anormais, como quistes ou abscessos, ou para administrar medicamentos, como anestésicos ou quimioterapêuticos, em um espaço específico do corpo. A punção geralmente é realizada com a ajuda de uma agulha hipodérmica e é guiada por ultrassom, fluoroscopia ou tomografia computadorizada para garantir a precisão e minimizar o risco de complicações.

Embora a punção seja um procedimento relativamente simples e seguro, pode haver algum desconforto ou dor associada à inserção da agulha. Portanto, é comumente realizado com anestésico local para reduzir a dor. Além disso, existem riscos potenciais associados à punção, como hemorragia, infecção e danos a estruturas adjacentes, mas esses riscos são geralmente baixos quando o procedimento é realizado por um profissional de saúde treinado.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

A Catepsina B é uma protease de cisteína, ou seja, uma enzima que cliva outras proteínas, localizada no lisossomo e presente em quase todos os tecidos dos mamíferos. Ela desempenha um papel importante na degradação de proteínas intracelulares e extracelulares, bem como no processamento e ativação de outras enzimas e hormônios.

A Catepsina B é produzida como uma proteína inativa, ou pró-enzima, chamada de zimogênio, que precisa ser ativada por outras proteases antes de poder exercer sua função. Ela possui um amplo espectro de substratos e pode desempenhar diferentes papéis dependendo do tecido em que está presente.

Em geral, a Catepsina B é associada à regulação de processos fisiológicos como o crescimento celular, a diferenciação e a apoptose (morte celular programada), mas também tem sido implicada em doenças como o câncer, a doença de Alzheimer e outras patologias relacionadas à inflamação e ao estresse oxidativo.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Carboxypeptidases são enzimas que catalisam a remoção do último resíduo de aminoácido, que contém um grupo carboxila, de um peptídeo ou proteína. Existem dois tipos principais de carboxipeptidases: A e B. Carboxipeptidase A remove hidrofobos resíduos de aminoácidos, enquanto a carboxipeptidase B remove resíduos básicos de lisina ou arginina. Estas enzimas desempenham um papel importante na digestão e processamento de proteínas em organismos vivos. Eles são classificados como exopeptidases, uma classe de enzimas que clivam grupos peptídicos no início ou no final de uma cadeia polipeptídica. Carboxypeptidases são encontradas em diversas espécies, incluindo humanos, e podem ser sintetizados por células animais, vegetais e microbianas.

Substance P é um neuropeptídeo, o que significa que é uma pequena proteína usada por neurônios (células nervosas) para se comunicar entre si. Ele foi descoberto em 1931 pelo cientista norueguês Ulf von Euler e recebeu o nome de "substância Powdery" devido à sua natureza branca e polvorosa.

Substance P é composta por onze aminoácidos e está presente em todo o sistema nervoso central e periférico. Ela atua como neurotransmissor, ou seja, participa da transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Substance P é conhecida por desempenhar um papel importante na modulação do doloroso, sendo responsável pela sensação de dor aguda e crônica. Além disso, está envolvido em diversos processos fisiológicos, como a regulação do sistema imunológico, a resposta ao estresse e a memória.

Em condições patológicas, como asma, alergias, infecções e inflamações, os níveis de Substance P podem aumentar, contribuindo para a sintomatologia associada a essas doenças. Por isso, é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de novos tratamentos para o manejo da dor e outras condições clínicas.

Exopeptidases são enzimas digestivas que cortam peptídeos ou proteínas em pequenos péptidos ou aminoácidos individuais, através da remoção de resíduos um por um, a partir dos extremos terminalis da cadeia polipeptídica. Existem dois tipos principais de exopeptidases: as aminopeptidases, que removem resíduos de aminoácidos a partir do extremidade N-terminal da cadeia polipeptídica, e as carboxipeptidases, que removem resíduos de aminoácidos a partir do extremidade C-terminal da cadeia polipeptídica. Estas enzimas desempenham um papel importante na digestão e processamento de proteínas em organismos vivos.

A encefalina leucina é um tipo específico de peptídeo opioide endógeno, o que significa que é naturalmente produzido no corpo humano. É composto por cinco aminoácidos: tirosina (T), arginina (R), pralina (P), leucina (L) e metionina (M). Sua sequência exata de aminoácidos é Tyr-Arg-Phe-Leu-Met.

A encefalina leucina atua como um neurotransmissor no cérebro, se ligando aos receptores opióides e modulando a percepção da dor, as emoções e o prazer. Ela é sintetizada a partir da proteína precursora POMC (proopiomelanocortina) e tem um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a resposta ao estresse e a modulação do humor.

Embora a encefalina leucina tenha um efeito analgésico (doloroso) semelhante à morfina, ela tem uma vida curta no cérebro devido à sua rápida degradação por enzimas. Isso limita seu potencial terapêutico como um agente analgésico, mas ainda assim, sua pesquisa continua sendo importante para o entendimento dos mecanismos de controle da dor e do humor no cérebro humano.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

Bradicinina é um peptídeo (uma pequena proteína) que atua como um neuropeptídio e mediador tissular. É sintetizada a partir da precursor proteica kalicreína e tem um papel importante na regulação de processos fisiológicos, como a dilatação de vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculos lisos e modulação da dor. A bradicinina é rapidamente inactivada pela enzima conversora de angiotensina (ECA) em seu metabólito inativo, des Arg9-bradicinina.

Em condições patológicas, como lesões teciduais, infecções e processos inflamatórios, a atividade da bradicinina pode ser exagerada, levando a sintomas como edema (inflamação), dor e hipotensão. Além disso, a bradicinina desempenha um papel no desenvolvimento de algumas doenças cardiovasculares, renais e respiratórias.

Em resumo, a bradicinina é uma substância importante na regulação de vários processos fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Hipofosfatémia é um transtorno eletrólito que se refere a níveis séricos anormalmente baixos de fosfato. A concentração séria de fosfato normal em adultos geralmente varia de 2,5 a 4,5 mg/dL (0,81 a 1,45 mmol/L). Valores abaixo de 2,5 mg/dL (0,81 mmol/L) são geralmente considerados como hipofosfatémia.

Esta condição pode ocorrer devido a diversas causas, incluindo:

1. Falha na reabsorção de fosfato nos túbulos renais
2. Aumento na excreção urinária de fosfato
3. Transferência de fosfato para os tecidos corporais
4. Deficiência nutricional de fosfato

Os sintomas da hipofosfatémia podem variar de leves a graves e dependem da gravidade e da duração dos níveis baixos de fosfato no sangue. Eles podem incluir fraqueza muscular, cansaço, confusão mental, rigidez muscular, espasmos musculares, dificuldade em respirar e problemas cardíacos.

O tratamento da hipofosfatémia geralmente consiste em corrigir a causa subjacente e fornecer suplementos de fosfato por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade dos sintomas e da extensão da deficiência de fosfato. É importante buscar atendimento médico imediato se se suspeitar de hipofosfatémia, especialmente se estiver acompanhada de sintomas graves ou persistentes.

As toxinas botulínicas do tipo A são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias chamadas Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Essas toxinas são extremamente tóxicas e podem causar uma condição rara, mas grave e às vezes fatal, conhecida como botulismo. O botulismo é caracterizado por paralisia muscular flácida, que pode afetar os músculos respiratórios e tornar a ventilação assistida necessária para manter a vida.

No entanto, as toxinas botulínicas do tipo A também são usadas em pequenas doses como medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições musculares e nervosas, incluindo espasticidade excessiva, blefarospasmo (espasmos nos músculos ao redor dos olhos), torticoli (torção do pescoço) e hiperidrose (excesso de suor). O medicamento é injetado diretamente no músculo afetado, onde a toxina bloqueia temporalmente a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o que leva à relaxamento muscular.

A forma farmacêutica dessas toxinas é conhecida como Botox (R) e Dysport (R), entre outros nomes comerciais, e seu uso deve ser prescrito e aplicado por um médico devidamente treinado.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Indan derivados são compostos químicos que contêm um anel indano, que é um hidrocarboneto cíclico saturado com uma estrutura de anel de seis membros, consistindo em cinco átomos de carbono e um átomo de hidrogênio. Esses compostos são encontrados naturalmente em algumas plantas e também podem ser sintetizados artificialmente.

Alguns indan derivados têm propriedades farmacológicas e são usados em medicina. Por exemplo, o etorfina é um potente analgésico sintético que contém um anel indano. No entanto, é importante notar que a maioria dos indan derivados não tem uso médico e podem ser tóxicos ou causar efeitos adversos.

Em resumo, 'indanos' referem-se a compostos químicos que contêm um anel indano em sua estrutura molecular, alguns dos quais podem ter propriedades farmacológicas e serem usados em medicina como fármacos.

Aminopeptidases são um tipo específico de enzimas que se encontram em diversos organismos, incluindo humanos. Sua função principal é catalisar a remoção de resíduos de aminoácidos do extremo amino (ou N-terminal) de peptídeos e proteínas.

Existem vários tipos diferentes de aminopeptidases, cada uma com suas próprias especificidades em relação aos substratos que podem processar. Algumas são mais especializadas em remover certos tipos de aminoácidos, enquanto outras têm um espectro mais amplo de atividade.

Essas enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, como a digestão de proteínas na mucosa intestinal, a regulação da pressão arterial e o crescimento e desenvolvimento dos tecidos. Também estão envolvidas em processos patológicos, como a progressão de doenças neurodegenerativas e o câncer.

Em resumo, as aminopeptidases são enzimas que removem resíduos de aminoácidos dos extremos amino de peptídeos e proteínas, desempenhando papéis importantes em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Flavobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e não fermentativas da família Flavobacteriaceae. Essas bactérias são comumente encontradas em ambientes aquáticos, como água do mar, água doce e solo úmido. Eles têm forma de bastonetes e podem variar em tamanho e forma.

As espécies de Flavobacterium são conhecidas por sua capacidade de produzir pigmentos amarelos, laranja ou vermelhos, o que pode ser usado para ajudar na identificação deles. Algumas espécies também podem causar infecções em humanos e animais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

As infecções por Flavobacterium geralmente ocorrem em pacientes hospitalizados e podem incluir pneumonia, infecções de feridas, meningite e sepse. O tratamento dessas infecções geralmente requer antibióticos adequados, mas a resistência a antibióticos pode ser um problema em alguns casos. É importante notar que as infecções por Flavobacterium são relativamente raras e geralmente ocorrem em indivíduos com fatores de risco específicos, como imunodeficiência ou exposição a ambientes contaminados.

Termolisina é uma enzima proteolítica, o que significa que ela pode decompor outras proteínas em peptídeos e aminoácidos menores. A termolisina é produzida por alguns tipos de bactérias, incluindo a Bacillus thermoproteolyticus.

Esta enzima é particularmente interessante para os cientistas porque ela mantém sua atividade em temperaturas muito altas, até 65°C, e também funciona bem em condições de pH amplo, variando de 6 a 12. Devido às suas propriedades termoestáveis e alcalifílicas únicas, a termolisina é frequentemente usada em bioquímica e biotecnologia para processar proteínas em condições extremas que outras enzimas não podem tolerar.

No entanto, vale mencionar que o uso de termolisina ou qualquer outra enzima em um contexto médico geralmente se limita à pesquisa científica e diagnóstica, em vez de ser usado como tratamento direto para doenças.

As endopeptidases dependentes de ATP, também conhecidas como peptidases ATP-dependentes ou proteases ATP-dependentes, são um tipo específico de enzimas que clivam ligações peptídicas internas em proteínas ou peptídeos. Estas enzimas diferem das outras endopeptidases por sua necessidade de energia fornecida pela hidrólise de ATP (trifosfato de adenosina) para realizar a clivagem proteolítica.

A dependência da energia de ATP permite que essas enzimas desenvolvam mecanismos de catálise mais complexos e eficientes, como o empurrão conformacional ou o movimento de domínios proteicos. Esses mecanismos ajudam a posicionar adequadamente os sítios ativos das enzimas em relação aos substratos, aumentando a especificidade e a taxa de reação.

As endopeptidases dependentes de ATP desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como o processamento e reciclagem de proteínas, a resposta imune, a regulação do ciclo celular e a apoptose (morte celular programada). Exemplos notáveis dessas enzimas incluem as proteases da família AAA+ (ATPases Associated with various cellular Activities) e as clivases de membrana dependentes de ATP, como a glicoproteína 69 kDa (GCP69).

Devido à sua importância em vários processos celulares, as endopeptidases dependentes de ATP têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de fármacos e terapias, especialmente no tratamento de doenças associadas a desregulações proteolíticas, como algumas formas de câncer e doenças neurodegenerativas.

Peptidoglicano é um tipo específico de polímero presente nas paredes celulares de bactérias. É composto por longas cadeias de aminoácidos e açúcares, formando uma estrutura reticulada resistente que fornece suporte e proteção à célula bacteriana.

A parte proteica do peptidoglicano é derivada de pequenos péptidos cruzados, enquanto a parte sacarídea é composta principalmente por N-acetilglucosamina (GlcNAc) e ácido N-acetilmurâmico (MurNAc). Estes açúcares estão ligados entre si por ligações glicosídicas, formando longas cadeias lineares.

A estrutura do peptidoglicano varia entre diferentes espécies bacterianas, mas geralmente inclui uma camada densa e rígida na parede celular gram-positiva e uma camada mais fina e flexível em bactérias gram-negativas.

Devido à sua importância estrutural e unicidade em bactérias, o peptidoglicano é um alvo importante para muitos antibióticos, como a penicilina, que interferem no processo de síntese da parede celular bacteriana.

Em medicina, uma ligadura é um método cirúrgico usado para interromper o fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo ou outra estrutura tubular, como um ducto. Isto é geralmente feito colocando uma faixa apertada de material resistente à tensão, como um fio ou banda de borracha, ao redor da estrutura para bloquear o fluxo de fluido. A ligadura é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos para controlar hemorragias e isolar áreas do corpo durante a cirurgia. Também pode ser utilizado para prevenir a refluxão de conteúdo ou para desviar o fluxo de fluido de uma estrutura para outra. A ligadura é um método bem estabelecido e seguro para controlar o fluxo sanguíneo, mas pode ser associada a complicações, como lesão tecidual ou infecção, se não for realizada corretamente.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Carboxypeptidasas A são enzimas exopeptidases que cortam especificamente o último resíduo de aminoácido, que é geralmente um aminoácido com cadeia lateral hidrofóbica, da extremidade carboxi-terminal de proteínas e peptídeos. Existem dois tipos principais de carboxipeptidases A, designadas por Carboxipeptidase A1 e Carboxipeptidase A2, que diferem na sua especificidade para resíduos de aminoácidos específicos.

A Carboxipeptidase A1 é uma enzima que é secretada pelos pâncreas como um zimogênio inactivo, chamado procarboxipeptidase A, e é ativada no duodeno pela tripsina. Tem alta especificidade para aminoácidos com cadeias laterais aromáticas ou alifáticas grandes, como fenilalanina, tirrosina e leucina.

A Carboxipeptidase A2, por outro lado, é uma enzima que prefere aminoácidos com cadeias laterais básicas, como lisina ou arginina. Também é secretada pelos pâncreas como um zimogênio inactivo e é ativada no duodeno pela tripsina.

Ambas as enzimas desempenham um papel importante na digestão de proteínas, pois ajudam a quebrar as longas cadeias de aminoácidos em peptídeos menores e aminoácidos individuais, facilitando assim a absorção no intestino delgado.

Peptídio Hidrolases, também conhecidas como proteases ou peptidases, são um tipo específico de enzimas que catalisam a reação de hidrólise dos ligações peptídicas entre aminoácidos em proteínas e peptídeos, resultando na formação de aminoácidos livres ou outros peptídeos menores. Essas enzimas desempenham um papel fundamental no metabolismo das proteínas, na digestão dos alimentos e no processamento e regulação de diversas proteínas e peptídeos no organismo. Existem diferentes classes de peptidases, que são classificadas com base em sua especificidade para a cadeia lateral do aminoácido na ligação peptídica. Algumas destas enzimas são altamente específicas e atuam apenas sobre determinados tipos de ligações, enquanto outras têm um espectro mais amplo de substratos.

Propionatos referem-se a sais, ésteres ou ésteres de ácido propiónico, um ácido carboxílico com a fórmula química CH3CH2CO2H. O ácido propiónico ocorre naturalmente em alguns alimentos, como leite e carne, e tem um cheiro característico de frutas fermentadas ou queijo azul.

Os sais de propionato, como propionato de cálcio e propionato de sódio, são frequentemente usados como conservantes de alimentos porque têm atividade antibacteriana e antifúngica. Eles impedem o crescimento de moho e bactérias indesejáveis em alimentos processados, especialmente pães e queijos.

Os ésteres de propionato são frequentemente usados como aromatizantes em perfumes e cosméticos porque têm um cheiro agradável e frutado. Eles também são usados como solventes e intermediários na produção de outros produtos químicos.

Em medicina, os propionatos podem ser usados no tratamento de certas condições médicas, como a doença inflamatória intestinal e a deficiência de acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD). No entanto, o uso de propionatos em medicina é relativamente limitado em comparação com seu uso como conservantes e aromatizantes em alimentos e cosméticos.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Raquitismo Hipofosfatêmico Familiar é uma condição genética caracterizada por hipofosfatemia (baixos níveis de fosfato no sangue), desregulação do metabolismo mineral ósseo e alterações esqueléticas. Essa doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que para desenvolver a condição, uma pessoa precisa herdar duas cópias defeituosas do gene responsável (um de cada pai), uma vez que os pais geralmente são portadores assintomáticos.

Existem três tipos principais de Raquitismo Hipofosphatêmico Familiar, classificados como Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3, cada um deles associado a diferentes genes e proteínas afetadas:

1. Tipo 1 (RHF1 ou Vitamin D-Resistente Raquitismo): Causado por mutações no gene PHEX (fosfoetanolamina/fosfatase reguladora X), localizado no cromossomo X. Essa forma afeta predominantemente indivíduos do sexo masculino e é caracterizada por raquitismo resistente à vitamina D, hiperfosfaturia (excreção excessiva de fosfato nas urinas) e déficits intelectuais leves a moderados.
2. Tipo 2 (RHF2 ou Deficiência de Fosfoestanolamina Fosfatase): Causado por mutações nos genes ALPL (fosfoetanolamina fosfatase alcalina) e NEPH1 (proteína associada à nefrina 1). Essa forma é caracterizada por raquitismo resistente à vitamina D, hipofosfaturia (excreção reduzida de fosfato nas urinas), déficits intelectuais leves a moderados e anomalias esqueléticas.
3. Tipo 3 (RHF3 ou Hiperfosfatasia Familiar): Causado por mutações no gene TNSALP (fosfatase alcalina, tecido duro, tipo 1), localizado no cromossomo 1. Essa forma é caracterizada por hiperfosfaturia, déficits intelectuais leves a moderados e anomalias esqueléticas graves, incluindo fratura espontânea dos ossos e deformidades ósseas progressivas.

A classificação do RHF em tipos pode ser útil para fins diagnósticos e prognósticos; no entanto, a distinção entre os diferentes tipos pode ser desafiadora devido à sobreposição clínica e geneticamente. Além disso, o espectro de gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, mesmo entre indivíduos com a mesma mutação genética.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), também conhecidos como ACE (do inglês, Angiotensin-Converting Enzyme) inhibitors, são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições cardiovasculares e renais. Eles agem inibindo a enzima conversora de angiotensina, o que impede a formação da angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona. Como resultado, os IECA promovem a vasodilatação, reduzem a resistência vascular periférica e diminuem a pressão arterial. Além disso, eles também possuem um efeito natriurético, o que ajuda no controle do volume sanguíneo.

Os IECA são frequentemente prescritos para o tratamento de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia diabética e doença renal crônica, entre outras condições. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos, dependendo da gravidade da doença e dos objetivos terapêuticos.

Embora os IECA sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, hipotensão ortostática, hipercalemia e insuficiência renal em indivíduos com doença renal prévia. Em casos raros, eles podem também levar ao desenvolvimento de angioedema.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Peptidil dipeptidase A, também conhecida como angiotensina-conversão enzima (ACE) ou quiteinase II, é uma enzima importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona. Ela catalisa a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da aldosterona, que por sua vez aumenta a reabsorção de sódio e água nos rins, levando a um aumento na pressão arterial. Além disso, a peptidil dipeptidase A também desempenha um papel na inativação da bradicinina, um potente vasodilatador e inflamatório. Inibidores da enzima são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Isoflurano é um agente anestésico volátil utilizado em procedimentos cirúrgicos para produzir e manter a anestesia geral. O isoflurano é metabolizado em pequenas quantidades no fígado, gerando como metabólito principal o isofluorato, também conhecido como isofluorana ou isofluorometano.

Isoflurofato é um composto químico com a fórmula C3H2F4O. É um líquido incolor e volátil à temperatura ambiente, com um odor característico. Embora seja um metabólito do isoflurano, o isofluorato não tem propriedades anestésicas e sua importância clínica é desconhecida.

Em suma, a definição médica de isofluorato refere-se ao metabolito produzido no fígado após a administração do agente anestésico isoflurano.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

A Leucil Aminopeptidase (LAP, ou mais formalmente, a "leucina aminopeptidase séria") é uma enzima presente no soro sanguíneo e outros fluidos corporais. Sua função principal é catalisar a remoção de resíduos de aminoácidos na extremidade amino (N-terminal) de proteínas e peptídeos, especialmente quando o primeiro aminoácido é leucina ou outro aminoácido com um grupo lateral hidrofóbico.

A LAP desempenha um papel importante no processo de digestão e metabolismo das proteínas, bem como na regulação da resposta imune, uma vez que ajuda a controlar a disponibilidade de peptídeos antigênicos para a apresentação a células do sistema imunológico.

A atividade da LAP pode ser medida em laboratório como um indicador da função hepática e renal, uma vez que é produzida principalmente no fígado e excretada pela urina. Alterações no nível de atividade da LAP podem estar associadas a várias condições clínicas, como doenças hepáticas, insuficiência renal, infecções e neoplasias malignas.

Subtilisinas são enzimas proteolíticas, especificamente endopeptidases, derivadas da bactéria Bacillus subtilis. Elas pertencem à classe das serina proteases e são capazes de decompor proteínas em peptídeos menores ou aminoácidos individuais por meio da hidrólise de ligações peptídicas.

Existem diferentes tipos de subtilisinas, como a Subtilisina Carlsberg e a Subtilisina Nagarse, que variam em suas propriedades específicas, tais como estabilidade térmica, pH ótimo e especificidade do sítio de corte. Estas enzimas são amplamente utilizadas em diversas aplicações industriais, incluindo a produção de alimentos, detergentes, cosméticos e produtos farmacêuticos, devido à sua alta atividade proteolítica e especificidade.

Em um contexto médico, subtilisinas podem ser utilizadas em terapias enzimáticas para tratar doenças relacionadas a acúmulo de proteínas anormais ou danos em tecidos, como a fibrose cística e a Doença de Huntington. No entanto, o uso clínico é limitado devido às possíveis reações imunológicas adversas e outros efeitos colaterais indesejáveis.

Desculpe, "cininas" não é um termo médico geralmente reconhecido. É possível que haja uma falha na ortografia ou tradução. Se puder fornecer mais contexto ou informações adicionais, posso tentar ajudar melhor.

Contudo, se você estiver à procura de "catecolaminas", então aqui está a definição médica:

As catecolaminas são hormônios e neurotransmissor que incluem epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina) e dopamina. Eles desempenham um papel importante na resposta do corpo a situações estressantes, aumentando o ritmo cardíaco, a pressão arterial e o nível de alerta. As catecolaminas são sintetizadas a partir do aminoácido tirosina em células da medula adrenal e no sistema nervoso central.

Aminocaproato é um composto orgânico que pertence à classe dos aminoácidos sintéticos. É frequentemente utilizado em medicina como um agente anti-sangramento, pois tem a capacidade de inibir a enzima plasmática chamada plasmina, que desempenha um papel importante na dissolução dos coágulos sanguíneos.

Os ésteres do aminocaproato, como o éster etil de aminocaproato, são frequentemente usados clinicamente em vez do próprio aminocaproato. Estes ésteres são conhecidos como agentes de epsionização, pois podem reduzir a taxa de formação de coágulos sanguíneos e aumentar o tempo de coagulação sanguínea.

Além disso, os aminocaproatos também são usados em alguns produtos cosméticos como um agente quelante, ou seja, uma molécula que pode formar ligações com íons metálicos, o que pode ajudar a manter a estabilidade do produto.

Em resumo, os aminocaproatos são compostos orgânicos sintéticos usados em medicina como agentes anti-sangramento e em cosméticos como agentes quelantes.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

A catepsina C é uma enzima proteolítica que pertence à classe das peptidases. Ela está presente em células animais e desempenha um papel importante na ativação de outras enzimas proteolíticas, como as proteases serinas. A catepsina C é codificada pelo gene CTSC no genoma humano.

A deficiência ou mutação do gene da catepsina C pode estar associada a várias condições médicas, incluindo:

1. Doença de Papillon-Lefèvre: uma doença genética rara que afeta a pele e os dentes, causada por mutações no gene CTSC.
2. Periodontite agressiva: uma forma grave de doença periodontal que pode ser exacerbada pela deficiência de catepsina C.
3. Infecções bacterianas: a catepsina C desempenha um papel importante na imunidade inata, e sua deficiência pode aumentar o risco de infecções bacterianas graves.
4. Neutropenia crônica congênita: uma doença genética rara que afeta a produção de glóbulos brancos, causada por mutações no gene CTSC em alguns casos.

Em resumo, a catepsina C é uma enzima proteolítica importante com várias funções biológicas, e sua deficiência ou mutação pode estar associada a várias condições médicas.

O Processamento de Proteína Pós-Traducional (PPP) refere-se a uma série complexa de modificações que ocorrem em proteínas após a tradução do mRNA em polipeptídeos. A tradução é o primeiro passo na síntese de proteínas, no qual os ribossomas leem e traduzem a sequência de nucleotídeos em um mRNA em uma sequência específica de aminoácidos que formam um polipeptídeo. No entanto, o polipeptídeo recém-sintetizado ainda não é funcional e necessita de modificações adicionais para atingir sua estrutura e função nativas.

O PPP inclui uma variedade de modificações químicas e enzimáticas que ocorrem em diferentes compartimentos celulares, como o retículo endoplasmático rugoso (RER), o aparelho de Golgi, as mitocôndrias, os peroxissomas e o citoplasma. Algumas das modificações mais comuns incluem:

1. Corte e união: Os polipeptídeos recém-sintetizados podem ser clivados em fragmentos menores por enzimas específicas, que reconhecem sinais de corte em suas sequências de aminoácidos. Esses fragmentos podem então ser unidos por ligações covalentes para formar a proteína madura.
2. Modificações químicas: Os resíduos de aminoácidos podem sofrer modificações químicas, como a adição de grupos fosfato, glicano, ubiquitina ou acetilação, que podem afetar a estrutura e a função da proteína.
3. Dobramento e montagem: Os polipeptídeos recém-sintetizados devem ser dobrados em sua conformação tridimensional correta para exercer sua função. Algumas proteínas precisam se associar a outras proteínas ou ligantes para formar complexos multiméricos.
4. Transporte e localização: As proteínas podem ser transportadas para diferentes compartimentos celulares, como o núcleo, as mitocôndrias, os peroxissomas ou a membrana plasmática, dependendo de sua função.
5. Degradação: As proteínas desgastadas ou danificadas podem ser marcadas para degradação por enzimas proteolíticas específicas, como as proteases do proteossoma.

As modificações pós-traducionais são processos dinâmicos e regulados que desempenham um papel crucial na regulação da atividade das proteínas e no controle dos processos celulares. Diversas doenças, como as doenças neurodegenerativas, o câncer e as infecções virais, estão associadas a alterações nas modificações pós-traducionais das proteínas. Assim, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam esses processos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Uma fenda labial, também conhecida como "bexiga" ou "fissura", é uma abertura ou rachadura no lábio superior, geralmente na parte inferior do lábio, que pode se estender até o nariz. A maioria das fendas labiais são presentes desde o nascimento (congênitas) e são causadas por fatores genéticos ou ambientais durante o desenvolvimento fetal. Em alguns casos, uma fenda labial pode ser adquirida devido a lesões ou queimaduras no lábio.

As fendas labiais podem variar em tamanho e gravidade, desde pequenas rachaduras até grandes aberturas que afetam a formação do nariz e da boca. Em casos graves, as fendas labiais podem causar problemas de alimentação, falta de crescimento, dificuldades de fala e problemas dentais.

O tratamento para uma fenda labial geralmente inclui cirurgia reconstrutiva, que é realizada o mais cedo possível após o nascimento, geralmente entre 3 e 6 meses de idade. A cirurgia pode ajudar a fechar a abertura, restaurar a função normal do lábio e melhorar a aparência estética. Em alguns casos, mais de uma operação pode ser necessária ao longo do tempo para obter os melhores resultados possíveis. Além da cirurgia, os bebês com fendas labiais podem precisar de cuidados especiais, como terapia de fala e alimentação, para ajudá-los a desenvolverem habilidades normais ao longo do tempo.

Na medicina e farmácia, a "embalagem de produtos" refere-se ao processo de design, desenvolvimento e produção de embalagens para produtos farmacêuticos, dispositivos médicos e outros produtos relacionados à saúde. A embalagem de produtos desempenha um papel crucial na proteção do produto durante o transporte, armazenamento e manipulação, além de fornecer informações importantes sobre o uso seguro e eficaz do produto ao consumidor final.

A embalagem de produtos deve atender a determinados requisitos regulatórios e de qualidade, incluindo a proteção contra contaminação, a garantia da integridade do produto e a prevenção de erros de dosagem ou uso indevido. Além disso, a embalagem deve ser fácil de abrir e fechar, facilitar a administração do medicamento ou dispositivo médico e fornecer informações claras e precisas sobre o produto, tais como os ingredientes, as instruções de dosagem, as advertências e as precauções.

Existem diferentes tipos de embalagens de produtos, dependendo do tipo de produto e da sua finalidade. Alguns exemplos comuns incluem frascos, tubos, envelopes, caixas, blísters e sacos. Cada tipo de embalagem tem seus próprios benefícios e desafios em termos de proteção do produto, facilidade de uso e conformidade regulatória.

Em resumo, a embalagem de produtos é um processo importante na cadeia de produção de medicamentos e dispositivos médicos, que visa garantir a segurança, a eficácia e a qualidade do produto, bem como fornecer informações claras e precisas ao consumidor final.

A N-acetylmuramyl-L-alanine amidase é uma enzima que desempenha um papel importante na hidrólise da ligação amida entre a N-acetilmuramic acid (MurNAc) e o L-alanina no peptidoglicano, um componente estrutural essencial da parede celular de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

Esta enzima é produzida pelo sistema imune dos mamíferos como parte do mecanismo de defesa contra infecções bacterianas. A N-acetylmuramyl-L-alanine amidase atua cortando a ligação entre o peptidoglicano e os pentapéptidos ligados a ele, levando à libertação de pequenos fragmentos de peptidoglicano. Esses fragmentos são então reconhecidos pelos receptores do sistema imune inato, desencadeando uma resposta imune e contribuindo para a destruição das bactérias invasoras.

Além disso, a N-acetylmuramyl-L-alanine amidase também é produzida por algumas bactérias como parte de seu próprio metabolismo e pode desempenhar um papel na regulação da síntese do peptidoglicano e no processo de divisão celular.

Monoiodotirosina (MIT) é um aminoácido tiroidal endógeno formado pela iodação da tironina, uma modificação realizada pela enzima tirosina iodase presente na glândula tireoide. A monoiodotirosina atua como precursora na síntese de hormônios tireoidianos, tais como a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Esses hormônios desempenham papéis importantes no metabolismo basal, crescimento e desenvolvimento do organismo.

Em resumo, a Monoiodotirosina é um componente essencial na produção de hormônios tireoidianos, responsáveis por regular diversas funções fisiológicas no corpo humano.

Ricinus communis, popularmente conhecido como mamona ou rícino, é uma planta originária da África tropical e do Mediterrâneo, pertencente à família Euphorbiaceae. A semente desta planta, também chamada de "semente de rícino", é amplamente utilizada em diversas áreas, incluindo a medicina, por conter uma substância oleosa chamada óleo de rícino.

A semente de rícino possui um revestimento externo que contém uma proteína tóxica denominada ricina. A ingestão ou exposição à ricina pode causar sintomas graves, como vômitos, diarreia, insuficiência renal e, em casos mais graves, até mesmo a morte. Por isso, é importante manusear as sementes com cuidado e evitar o seu consumo.

No entanto, quando processada adequadamente, a semente de rícino pode ser usada para extrair o óleo de rícino, que possui propriedades laxantes, anti-inflamatórias e purgativas. O óleo de rícino é frequentemente utilizado em medicina para tratar problemas como estreptorreto (constipação), hemorróidas e outras condições inflamatórias do intestino. Além disso, o óleo de rícino também é usado em cosméticos, produtos de higiene pessoal e como lubrificante industrial.

Taquicininas referem-se a um grupo de peptídeos (pequenas proteínas) que atuam como neurotransmissores e neuromoduladores no sistema nervoso. Eles desempenham um papel importante na regulação de várias funções fisiológicas, incluindo a excitação do músculo liso e a modulação da dor. A palavra "taquicinina" vem do grego "tachys", que significa rápido, e "kinos", que significa movimento, o que reflete seu papel em aumentar a frequência de sinalização entre células.

A substância P é um exemplo bem conhecido de taquicinina. Ela foi descoberta no cérebro e na medula espinhal de cobras e desde então tem sido encontrada em muitos outros animais, incluindo humanos. A substância P está envolvida em uma variedade de processos fisiológicos, como a regulação da dor, do humor, do sono e da alimentação.

Outras taquicininas incluem neuroquinina e calcitonina gene-relacionada à peptídeo (CGRP). Essas substâncias também atuam como neurotransmissores e neuromoduladores, desempenhando papéis importantes em processos fisiológicos como a regulação da dor, da temperatura corporal e do sistema imunológico.

Em resumo, as taquicininas são peptídeos que atuam como neurotransmissores e neuromoduladores no sistema nervoso, desempenhando papéis importantes em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a regulação da dor, do humor, do sono e da alimentação.

Política Ambiental, em termos médicos, refere-se a um conjunto de planos, princípios e regulamentos estabelecidos por governos ou organizações internacionais com o objetivo de proteger, preservar e promover a saúde humana e ecológica em relação ao ambiente. Essas políticas podem abranger uma ampla gama de questões, incluindo a qualidade do ar e da água, gestão de resíduos, exposição a substâncias tóxicas, mudanças climáticas e outros fatores ambientais que possam impactar a saúde pública. Elas geralmente envolvem a implementação de medidas regulatórias, a promoção de boas práticas e o desenvolvimento de estratégias para minimizar os riscos à saúde associados à degradação ambiental. Além disso, as políticas ambientais podem também abordar questões relacionadas à equidade, acesso e participação da comunidade no processo de tomada de decisão sobre assuntos ambientais.

Proteases dependentes de ATP são um tipo específico de enzimas proteolíticas que requerem energia do ATP (adenosina trifosfato) para catalisar a quebra de ligações peptídicas em proteínas e desdobrar suas estruturas terciárias e quaternárias. Essas enzimas são capazes de reconhecer e processar substratos proteicos específicos, geralmente em contextos celulares relacionados à regulação de processos como a resposta imune, o ciclo celular, e a apoptose (morte celular programada).

Existem duas principais classes de proteases dependentes de ATP: as do clado AAA+ (ATPases Associated with various cellular Activities) e as Clan AF/DF (Familia/Divisão Ftsh/Yme1). As proteases AAA+ utilizam a energia liberada pela hidrólise de ATP para promover mudanças conformacionais no sítio ativo da enzima, permitindo assim o reconhecimento e a degradação dos substratos proteicos. Já as proteases Clan AF/DF utilizam a energia do ATP para promover a translocação dos substratos proteicos através de canais especializados, levando-os à proximidade do sítio ativo da enzima e facilitando assim sua degradação.

Apesar das diferenças mecanicistas entre essas duas classes de proteases dependentes de ATP, ambas desempenham papéis cruciais em diversos processos celulares e podem estar associadas a doenças quando apresentam disfunções ou alterações na sua expressão gênica.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são compostos orgânicos que consistem em um anel de cicloexano unido a um grupo carboxílico (-COOH). O cicloexano é um hidrocarboneto cíclico constituído por seis átomos de carbono, com ligações simples entre eles. Quando o grupo carboxílico está unido a um dos carbonos do anel de cicloexano, forma-se o ácido cicloexanocarboxílico.

Existem diferentes isômeros de ácidos cicloexanocarboxílicos, dependendo da posição do grupo carboxílico no anel de cicloexano. O ácido cicloexanecarboxílico mais simples é o ácido α-cicloexanecarboxílico, no qual o grupo carboxílico está unido ao carbono 1 do anel de cicloexano. Outros isômeros incluem o ácido β-cicloexanecarboxílico (com o grupo carboxílico no carbono 2) e os ácidos γ-, δ- e ε-cicloexanecarboxílicos, com o grupo carboxílico nos carbonos 3, 4 e 5, respectivamente.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são utilizados em diversas aplicações industriais e também servem como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos. Além disso, eles desempenham um papel importante no metabolismo de alguns fármacos e drogas.

Dipeptidil peptidases (DPPs) e tripeptidil peptidases (TPPs) são duas classes importantes de enzimas que estão envolvidas na degradação de peptídeos e proteínas no corpo humano.

As Dipeptidil Peptidases (DPPs) são uma classe de enzimas que removem dipeptídeos do terminale N-terminal de peptídeos e proteínas. Existem nove membros conhecidos da família DPP em humanos, sendo a DPP-4 a mais estudada. A DPP-4 é também conhecida como CD26, uma proteína integral de membrana com atividade enzimática e funções reguladoras adicionais. As DPPs desempenham um papel importante na regulação da homeostase glucosemetabólica, neurotransmissão, imunidade e coagulação sanguínea.

As Tripeptidil Peptidases (TPPs) são uma classe de enzimas que removem tripeptídeos do terminale N-terminal de peptídeos e proteínas. Existem vários membros da família TPP em humanos, sendo a TPP1 a mais conhecida. A TPP1 é uma enzima lisossomal que desempenha um papel importante na degradação de proteínas intracelulares e extracelulares. As TPPs também estão envolvidas no processamento e ativação de neurotransmissores, hormônios e outros peptídeos biologicamente ativos.

Ambas as Dipeptidil Peptidases e Tripeptidil Peptidases são alvo de terapias farmacológicas para o tratamento de diversas condições clínicas, como diabetes, hipertensão arterial e doenças neurodegenerativas.

No FAQ disponível com os "endopeptidase clp"

No imagens disponível com os "endopeptidase clp"