Endonucleases que removem, de uma estrutura de DNA denominada DNA flap, as sequências de DNA 5'. A estrutura DNA flap ocorre em DNA de dupla fita, que apresenta uma fita quebrada. Nesta, a porção 5' da fita descendente é longa demais, superpondo-se à extremidade 3' da fita ascendente. As endonucleases flap clivam a fita descendente da estrutura flap superposta, precisamente após o primeiro nucleotídeo com base pareada, criando um corte ligável.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações internas e com isso formam polinucleotídeos ou oligonucleotídeos a partir das cadeias de ribo ou desoxirribonucleotídeos.
Sistemas enzimáticos contendo uma única subunidade e requerendo apenas magnésio para a atividade endonucleolítica. As metilases de modificação correspondente são enzimas separadas. Os sistemas reconhecem pequenas sequências específicas de DNA e quebram ou dentro, ou a uma determinada distância pequena da sequência de reconhecimento, dando fragmentos específicos de fita dupla com 5'-fosfatos terminais. Enzimas de micro-organismos diferentes com a mesma especificidade são chamadas isosquizômeras. EC 3.1.21.4.
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Massa de tecido que fora retirada de suas áreas circunjacentes com o propósito de ser usada em TRANSPLANTE DE TECIDOS.
Grupo de enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica do DNA. Incluem membros de EC 3.1.21.-, EC 3.1.22.-, EC 3.1.23.- (ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DO DNA), EC 3.1.24.- (ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DO DNA), e EC 3.1.25.-.

As endonucleases Flap, também conhecidas como enzimas de recorte de solape ou enzimas de clivagem de solape, são um tipo específico de enzima de restrição que possui a capacidade de cortar DNA em locais específicos com sobreposição de bases. Estas enzimas desempenham um papel importante no processamento dos extremos dos fragmentos de DNA e na reparação do DNA danificado.

A atividade endonucleases Flap é caracterizada pela capacidade de reconhecer e clivar uma estrutura de DNA em forma de "solape" ou "lapa", que se refere a um segmento de DNA simples cadeia que sobresai em um dos extremos de uma molécula de DNA dupla cadeia. Este tipo de estrutura pode ocorrer naturalmente durante processos como a recombinação genética ou a reparação do DNA, e as endonucleases Flap são responsáveis por remover esses solapes para permitir a reconstituição da molécula de DNA dupla cadeia.

A atividade das endonucleases Flap é altamente específica e regulada, o que as torna uma ferramenta útil em diversas aplicações biotecnológicas, como na clonagem do DNA e no sequenciamento de genes. No entanto, também podem desempenhar um papel na geração de mutações genéticas indesejadas quando sua atividade é desregulada ou indevidamente ativada em células saudáveis.

Endonucleases são enzimas que cortam a cadeia de DNA ou RNA em pontos específicos ao longo da molécula, em oposição às exonucleases, que removem nucleotídeos do extremo da cadeia. As endonucleases desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como recombinação genética, reparo de DNA e apoptose. Elas podem ser classificadas com base no tipo de ligação química que realizam durante o corte, sendo as mais comuns as que cortam a ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos adjacentes. Algumas endonucleases requerem a presença de uma sequência específica de nucleotídeos como alvo para o corte, enquanto outras podem cortar em locais menos específicos ao longo da molécula de DNA ou RNA.

Desoxirribonucleases de sítio específico do tipo II são enzimas restritivas encontradas em bactérias que possuem a capacidade de cortar o DNA em locais específicos, definidos por sequências de nucleotídeos palindrômicas. Elas desempenham um papel importante na defesa imune bacteriana contra vírus e plasmídeos invasores, através do reconhecimento e degradação seletiva do DNA viral ou plasmídico.

Essas enzimas funcionam por meio de um mecanismo de restrição e modificação: eles reconhecem uma sequência específica de nucleotídeos no DNA, geralmente com comprimento entre quatro e seis pares de bases, e clivam as ligações fosfodiesterase entre os nucleotídeos em um ou ambos os filamentos do DNA dupla-hélice. A especificidade dessas enzimas é determinada pela sequência de reconhecimento e pelo local exato de corte no DNA.

As desoxirribonucleases de sítio específico do tipo II são frequentemente usadas em laboratórios de biologia molecular como ferramentas para a manipulação do DNA, por exemplo, na clonagem e no mapeamento genético. Elas são classificadas como enzimas de restrição tipo II porque elas não requerem modificações prévias no DNA alvo para funcionar e geralmente cortam o DNA em locais específicos, independentemente da sequência circundante.

As enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que podem cortar a molécula de DNA em locais específicos, geralmente em sequências palindrômicas. Elas são encontradas naturalmente em bactérias e archaea, onde desempenham um papel importante na defesa imune contra vírus e plasmídeos invasores, cortando o DNA viral ou plasmídico invasor em locais específicos, o que impede a replicação do material genético invasor.

As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética. Elas são usadas para cortar o DNA em locais específicos, permitindo a manipulação da molécula de DNA, como a clonagem, a montagem de vetores plasmídicos, a análise de sequências de DNA e a engenharia genética.

Existem diferentes tipos de enzimas de restrição, classificadas com base em suas propriedades catalíticas e reconhecimento de sequência de DNA. Algumas enzimas de restrição requerem a presença de magnésio ou manganês como cofatores para sua atividade catalítica, enquanto outras não. Além disso, algumas enzimas de restrição geram extremidades compatíveis (coesivas) ou incompatíveis (esticuladas) após o corte do DNA.

Em resumo, as enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, desempenhando um papel importante na defesa imune bacteriana e sendo amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética.

Em medicina, "retalhos de tecido biológico" referem-se a pequenas porções ou pedaços de tecidos vivos que são utilizados em procedimentos cirúrgicos para promover a regeneração e reparo de tecidos danificados ou lesados. Esses retalhos podem ser originados de doadores humanos ou animais (xenoinjetação) e podem incluir diferentes tipos de tecido, como pele, mucosa, tendões, nervos, vasos sanguíneos, córnea, cartilagem e osso.

Os retalhos de tecido biológico são geralmente empregados em situações em que a capacidade natural do corpo para se regenerar e se reparar é insuficiente ou quando há a necessidade de substituir rapidamente um tecido perdido devido a uma lesão grave, doença ou cirurgia. Além disso, os retalhos podem atuar como uma barreira física para prevenir a infecção e promover a cicatrização de feridas complexas.

A utilização de retalhos de tecido biológico pode oferecer vantagens em relação a outros métodos de reparo e regeneração, como a redução do tempo de recuperação, menor dor pós-operatória, diminuição da necessidade de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, além de um potencial menor risco de complicações e rejeição do tecido transplantado. No entanto, o uso de retalhos de tecido biológico ainda apresenta desafios, como a disponibilidade limitada de tecidos para doação, a necessidade de compatibilidade imunológica e a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas.

Endonucleases são um tipo específico de enzimas que cortam a molécula de DNA internamente em pontos específicos da cadeia de nucleotídeos. As endonucleases de desoxirribonucleico (desoxirribonucleases) são aquelas que atuam especificamente sobre o DNA, cortando a molécula em locais específicos dentro da própria cadeia de DNA.

Essas enzimas desempenham um papel fundamental em diversos processos biológicos, como reparo e recombinação do DNA, controle da expressão gênica e defesa contra elementos genéticos invasores, tais como vírus e transposons. Além disso, as endonucleases também são amplamente utilizadas em técnicas de biologia molecular, como a clonagem e o sequenciamento de DNA.

Existem diferentes tipos de endonucleases, classificadas com base no mecanismo de corte e na especificidade da sequência de nucleotídeos onde elas atuam. Algumas endonucleases requerem a presença de cofatores, como ions metálicos, para realizar o corte, enquanto outras são independentes desses cofatores.

Em resumo, as endonucleases desoxirribonucleicas são enzimas que cortam a molécula de DNA internamente em locais específicos, desempenhando um papel crucial em diversos processos biológicos e tendo aplicação em várias técnicas de biologia molecular.

  • A estrutura DNA flap ocorre em DNA de dupla fita, que apresenta uma fita quebrada. (bvsalud.org)
  • As endonucleases flap clivam a fita descendente da estrutura flap superposta, precisamente após o primeiro nucleotídeo com base pareada, criando um corte ligável. (bvsalud.org)

No imagens disponível com os "endonucleases flap"