A presença de pus numa cavidade do corpo ou de um órgão.
A inflamação supurativa do espaço pleural.
Processo supurativo intracraniano ou raramente intraespinal que invade o espaço compreendido entre a superfície interna da DURA-MATER e a superfície externa da ARACNOIDE.
O empiema devido ao MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS.
Procedimento cirúrgico que envolve a criação de uma abertura (estoma) na cavidade peitoral para drenagem. Usado no tratamento da DERRAME PLEURAL, PNEUMOTÓRAX, HEMOTÓRAX e EMPIEMA.
Presença de líquido na cavidade pleural resultante de transudação excessiva ou exsudação das superfícies pleurais. Constitui um sinal de doença e não um diagnóstico por si só.
Doenças que acometem a PLEURA.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Tubos plásticos usados para drenagem de ar ou fluido do espaço pleural. Sua inserção cirúrgica é chamada tubo toracostomia.
Cirurgia endoscópica da cavidade pleural feita com visualização através da transmissão por vídeo.
Via de passagem anormal ou comunicação entre um brônquio e outra parte do corpo.
Membrana serosa delgada, que envolve os pulmões (PULMÃO) e reveste a CAVIDADE TORÁCICA. A pleura é composta por duas camadas, a pleura visceral interna (situada próximo ao parênquima pulmonar) e a pleura parietal externa. Entre as duas camadas está a CAVIDADE PLEURAL, que contém uma fina camada de líquido.
Incisão cirúrgica na parede do tórax.
Remoção cirúrgica de costelas, permitindo à parede torácica mover-se para dentro e colapsar um pulmão doente. (Dorland, 28a ed)
Coleções solitárias ou múltiplas de PUS dentro do parênquima pulmonar como consequência de infecção por bactéria, protozoário ou outros agentes.
Exame, terapia ou cirurgia endoscópica da cavidade pleural.
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.
Passagem anormal de comunicação entre qualquer componente do trato respiratório ou entre qualquer parte do sistema respiratório e órgãos vizinhos.
Cavidade dupla (porém, separada) dentro da CAVIDADE TORÁCICA. Consiste em um espaço entre as PLEURAS visceral e parietal e contém normalmente uma camada capilar de um líquido seroso que lubrifica as superfícies da pleura.
Excisão de tecido do pulmão, incluindo a lobectomia pulmonar parcial ou total.
Administração de agentes terapêuticos gota a gota, como por exemplo, gotas que são pingadas nos olhos, orelhas e nariz. É também administrada em espaços corporais ou cavidades através de um cateter. Difere da IRRIGAÇÃO TERAPÊUTICA em que o irrigado é removido em minutos, mas o instilado é deixado no local.
Hemorragia dentro da cavidade pleural.
Via anormal comunicando com ESTÔMAGO.

Empiema é a acumulação de pus em um espaço ou cavidade corporal fechada, geralmente no tecido pulmonar ou pleura (membrana que recobre os pulmões). Pode ocorrer como resultado de uma infecção bacteriana ou por complicações de procedimentos médicos invasivos. Os sintomas podem incluir dor torácica, tosse, falta de ar e febre. O tratamento geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, drenagem cirúrgica do pus acumulado.

Empiema pleural é a acumulação de pus na cavidade pleural, que é o espaço entre os pulmões e a parede do tórax. Normalmente, esse espaço contém apenas uma pequena quantidade de líquido lubrificante chamado de líquido pleural. No entanto, em certas condições, como infecções, traumatismos ou outras patologias, o líquido pleural pode se tornar purulento e formar um empiema pleural.

Essa condição geralmente é causada por uma complicação de uma pneumonia bacteriana, mas também pode resultar de outras infecções, como a tuberculose ou a abscessos pulmonares. Além disso, o empiema pleural pode ser consequência de procedimentos médicos invasivos, tais como a intubação endotraqueal ou a toracocentese.

Os sintomas do empiema pleural podem incluir dor no peito, tosse, febre, falta de ar e aumento da frequência cardíaca. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e, em alguns casos, pode ser necessário realizar uma procedimento cirúrgico, como a toracocentese ou a decorticação pleural, para drenar o pus acumulado.

Empiema subdural é uma condição médica que ocorre quando pus (liquido purulento) se acumula no espaço subdural, que é o espaço entre a duramater, a membrana externa que envolve o cérebro, e a aracnoides, a membrana interna. Isto geralmente ocorre como resultado de uma infecção bacteriana ou fungal que se espalha para o cérebro a partir de outras partes do corpo. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, confusão, fraqueza em um lado do corpo, convulsões e perda de consciência. O tratamento geralmente inclui antibióticos ou antifúngicos, dependendo da causa subjacente, e possivelmente cirurgia para drenar o pus. Se não for tratado, o empiema subdural pode levar a complicações graves, como meningite ou abcesso cerebral, e pode ser fatal.

L'empiema tuberculoso è una complicanza infettiva piuttosto rara della tubercolosi, che si verifica quando si forma una raccolta di pus (piocoltura) nello spazio pleurico, la membrana che riveste i polmoni e l'interno del torace. Questa condizione è causata dalla diffusione della tubercolosi nell'organismo, specialmente in individui con un sistema immunitario indebolito.

L'empiema tuberculoso si presenta clinicamente con sintomi simili ad altri tipi di versamenti pleurici, come dolore al torace, tosse secca o produttiva, febbre, brividi e sudorazione notturna. La diagnosi differenziale include la valutazione delle condizioni infettive e non infettive che possono causare versamenti pleurici.

La conferma diagnostica dell'empiema tuberculoso si ottiene mediante l'analisi del liquido pleurico, che mostra un elevato numero di globuli bianchi (leucociti), con predominanza dei linfociti e la presenza di micobatteri acid-resistenti (Mycobacterium tuberculosis) confermati da coltura o test molecolare.

Il trattamento dell'empiema tubercoloso richiede una combinazione di antibiotici antitubercolari e drenaggio del versamento pleurico, che può essere ottenuto con un drenaggio toracico chiuso o con procedure interventistiche più invasive come la toracoscopia o la toracotomia. In alcuni casi, può essere necessario il ricovero in ospedale per il monitoraggio e la gestione dei sintomi.

La prognosi dell'empiema tubercoloso dipende dalla tempestività della diagnosi e dall'efficacia del trattamento. Se non trattata, questa condizione può portare a complicanze gravi, come la formazione di cavità polmonari o la diffusione dell'infezione in altri organi. Tuttavia, con un trattamento adeguato e tempestivo, è possibile ottenere una guarigione completa e prevenire le recidive.

Toracostomy é um procedimento cirúrgico em que é praticada uma incisão na parede torácica para criar uma abertura (stoma) e permitir a drenagem do conteúdo pleural ou para fornecer acesso ao tórax durante outros procedimentos cirúrgicos. Pode ser realizada como um procedimento de emergência, por exemplo, em casos de pneumotórax traumático ou espontâneo grave, para aliviar a pressão no tórax e permitir que o pulmão se reexpanda. Também pode ser realizada como parte de um procedimento cirúrgico planejado, por exemplo, durante uma toracotomia, para permitir a exposição do pulmão ou outros órgãos torácicos. Existem diferentes tipos de toracostomias, incluindo a toracostomia tubular e a toracostomia percutânea, que são realizadas com agulhas e cateteres especiais.

Derrame pleural é a acumulação anormal de líquido entre as duas membranas que revestem os pulmões (pleura), mais especificamente no espaço pleural. Normalmente, esse espaço contém uma pequena quantidade de líquido lubrificante para permitir que as membranas se movam facilmente durante a respiração. No entanto, quando há um desequilíbrio na produção e/ou reabsorção desse líquido, resulta em um acúmulo excessivo, o que é chamado de derrame pleural ou hidrotórax.

Esse acúmulo pode ser causado por diversas condições, como infecções (por exemplo, pneumonia), doenças inflamatórias (por exemplo, lupus eritematoso sistêmico), tumores malignos (por exemplo, câncer de pulmão ou mama), lesões traumáticas, insuficiência cardíaca congestiva, cirurgias torácicas e outras afeções. O tipo e a quantidade de líquido acumulado podem variar dependendo da causa subjacente.

Os sintomas mais comuns associados ao derrame pleural são dispneia (dificuldade para respirar), tosse seca, falta de ar e dor no peito, especialmente durante a inspiração profunda ou certas posições corporais. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames imagiológicos, como radiografia de tórax ou ultrassonografia, que permitem visualizar o acúmulo líquido no espaço pleural. Em alguns casos, uma análise do líquido pleural (toracocentese) pode ser necessária para determinar a causa subjacente e orientar o tratamento adequado.

As doenças pleurais referem-se a um grupo de condições que afetam a pleura, a membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. A pleura é composta por duas camadas: a parietal (que reveste a parede do tórax) e a visceral (que envolve os pulmões). O espaço entre essas duas camadas é preenchido com um fluido lubrificante que permite que os pulmões se movam facilmente durante a respiração.

As doenças pleurais podem ser classificadas em dois grandes grupos: exsudativas e transudativas. As exsudativas são caracterizadas por uma maior concentração de proteínas no líquido pleural, geralmente associada a processos inflamatórios ou infecções, como pneumonia, abscesso pulmonar, câncer de pulmão ou doenças autoimunes. Já as transudativas são causadas por alterações na pressão hidrostática e oncótica, como insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática ou hipoalbuminemia.

Além disso, outras doenças pleurais podem incluir derrames pleurais (acúmulo anormal de líquido no espaço pleural), pneumotórax (presença de ar na cavidade pleural), hemotórax (acúmulo de sangue no espaço pleural) e neoplasias pleurais (tumores benignos ou malignos).

Os sintomas mais comuns das doenças pleurais incluem dor torácica, tosse, falta de ar e febre. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como radiografia de tórax ou tomografia computadorizada, além de análises laboratoriais do líquido pleural obtido por punção. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações, procedimentos intervencionistas ou cirurgias.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

Em termos médicos, "tubos torácicos" referem-se a dispositivos médicos tubulares longos e flexíveis inseridos no tórax (região do peito) para drainar fluidos, gases ou pus acumulados. Existem diferentes tipos de tubos torácicos, mas os mais comuns são os tubos de drenagem toracocentese e os tubos de drenagem pleural.

1. Tubos de drenagem toracocentese: São usados para remover líquidos ou gases de forma imediata do tórax, geralmente durante um procedimento cirúrgico ou em situações de emergência. Esses tubos são tipicamente finos e flexíveis, com comprimentos variando entre 15 a 60 cm (6 a 24 polegadas). Eles são inseridos entre as costelas no tórax para alcançar o espaço pleural (o revestimento do pulmão) ou outros espaços potenciais onde o líquido ou gás possa se acumular.

2. Tubos de drenagem pleural: São usados para a longo prazo, geralmente após uma cirurgia torácica ou em casos de doenças pulmonares ou pleurais que causem derrame pleural (acúmulo de líquido no espaço pleural). Esses tubos são maiores e mais robustos do que os tubos de toracocentese, com comprimentos variando entre 40 a 60 cm (16 a 24 polegadas) e diâmetros entre 10 a 32 French (aproximadamente 3,3 a 10,7 mm). Eles são inseridos no tórax com procedimentos guiados por imagem, como radiografia ou ultrassom, para garantir uma colocação adequada e minimizar o risco de complicações.

Os tubos de drenagem são conectados a sistemas de coleta de líquido e gás, que podem incluir reservatórios, válvulas unidirecionais e sistemas de sucção. Isso permite a remoção contínua do líquido ou gás acumulado no tórax, alívio da pressão no pulmão e promoção da expansão pulmonar. A taxa e o volume de drenagem são monitorados regularmente para avaliar a resposta ao tratamento e detectar quaisquer complicações potenciais.

A cirurgia torácica vídeoassistida (CTVA), também conhecida como cirurgia toracoscópica, é um tipo de procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite ao cirurgião acessar o tórax e realizar diversos tipos de intervenções, como reseção de tumores, biopsias, ou outros procedimentos relacionados às patologias torácicas.

Durante a CTVA, o cirurgião insere um tubo flexível com uma câmera e luz à sua extremidade (toracoscópio) através de pequenas incisões na parede do tórax. A imagem captada pela câmera é exibida em um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do tórax. Instrumentos cirúrgicos especiais são então introduzidos pelas incisões para realizar o procedimento desejado.

A vantagem da CTVA em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais é a menor invasividade, resultando em menos dor pós-operatória, menores cicatrizes, redução do risco de infecções e complicações, e um tempo de recuperação mais rápido. No entanto, nem todos os pacientes são bons candidatos à CTVA, e a decisão de realizar este tipo de procedimento depende da avaliação clínica do médico e das condições específicas do paciente.

Uma fistula brônquica é uma comunicação anormal entre o brônquio (uma via aérea nos pulmões) e a parede torácica, esôfago ou vasos sanguíneos adjacentes. Essa condição rara geralmente ocorre como complicação de procedimentos médicos invasivos, traumas graves, infecções ou tumores. Os sintomas podem incluir tosse crónica, drenagem de fluido ou ar do local da fistula, pneumonia recorrente e dificuldade para respirar. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir cirurgia, terapia endovascular ou abordagens minimamente invasivas.

A pleura é a membrana serosa que reveste a cavidade torácica e os pulmões. Ela é composta por duas camadas: a parietal, que está unida à parede do tórax, e a visceral, que envolve os pulmões. O espaço entre essas duas camadas é chamado de cavidade pleural e contém um pequeno volume de líquido lubrificante, o fluido pleural, que permite que as superfícies deslizem facilmente uma sobre a outra durante a respiração. A pleura tem como função proteger os pulmões, manter sua posição correta dentro da cavidade torácica e permitir o movimento livre dos pulmões durante a inspiração e expiração.

Toracotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede do tórax para permitir o acesso ao tórax e às estruturas internas, como pulmões, coração, esôfago e outros órgãos torácicos. A incisão geralmente é feita entre as costelas, mas também pode ser realizada através do diafragma ou do esterno.

Este procedimento é usado para diversos fins, como a biopsia de tecidos pulmonares ou mediastinais, a reseção de tumores, a reparação de vasos sanguíneos e coração, o tratamento de hemorragias e infecções torácicas, entre outros. A toracotomia pode ser realizada com abordagem aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e do objetivo do procedimento.

Como qualquer cirurgia, a toracotomia apresenta riscos e complicações potenciais, como dor pós-operatória, infecção, sangramento, lesão dos órgãos adjacentes, problemas respiratórios e cardiovasculares. Portanto, é importante que seja realizada por um cirurgião experiente e em centros hospitalares equipados para lidar com possíveis complicações.

Toracoplastia é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade do tórax (caixa torácica) é removida deliberadamente, geralmente como uma forma de tratamento para tuberculose avançada ou outras infecções pulmonares graves. O objetivo da toracoplastia é colapsar o pulmão afetado e criar mais espaço no tórax para que os pulmões saudáveis possam funcionar melhor.

A cirurgia geralmente envolve a remoção de costelas e parte do músculo intercostal, o tecido que liga as costelas ao esterno. A pele é então fechada sobre o espaço vazio criado no tórax. Embora a toracoplastia possa ajudar a melhorar os sintomas da tuberculose avançada, ela geralmente não é realizada como um tratamento de primeira linha hoje em dia devido aos riscos associados à cirurgia e ao fato de que outros tratamentos, como antibióticos, geralmente são eficazes o suficiente para controlar a doença.

Um abscesso pulmonar é uma complicação pulmonar que ocorre como resultado de uma infecção bacteriana grave, geralmente em pacientes com pneumonia necrosante ou seguindo a aspiração de conteúdo orofaríngeo. É caracterizado por um ou mais focos de pus (coleções de pus) localizados dentro do tecido pulmonar.

Os sinais e sintomas clínicos podem incluir:

1. Tosse produtiva com expectoração purulenta (escatos amarelos ou verdes)
2. Dor torácica
3. Febre alta e suores noturnos
4. Falta de ar, dificuldade para respirar ou respiração acelerada
5. Perda de peso involuntária
6. Fraqueza geral e cansaço

O diagnóstico é geralmente confirmado por meio de exames de imagem, como radiografias de tórax ou tomografia computadorizada (TC) do tórax, que mostram uma ou mais opacidades redondas com bordas irregulares e possíveis arcos de gás no interior. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia de amplo espectro e, em alguns casos, pode ser necessário drenagem cirúrgica do abscesso.

É importante buscar atendimento médico imediato se suspeitar de um possível abscesso pulmonar, pois a infecção pode se espalhar e causar complicações graves, como sepse (infecção generalizada do sangue) ou insuficiência respiratória.

Toracoscopia é um procedimento diagnóstico e cirúrgico minimamente invasivo que permite ao médico visualizar o interior da cavidade torácica (o espaço entre os pulmões e o tórax) sem abrir o tórax completamente. É geralmente realizada com anestesia geral, o paciente está dormindo e não sente nenhum tipo de dor ou desconforto durante o procedimento.

Durante a toracoscopia, o cirurgião faz pequenas incisões no tórax e insere um toracoscopio, um tubo longo e fino com uma lente e uma fonte de luz em seu extremo. O toracoscopio é conectado a uma câmera que projeta imagens do interior da cavidade torácica em um monitor. Isso permite que o cirurgião visualize os órgãos torácicos, como os pulmões, o coração, a traqueia e os vasos sanguíneos, para diagnosticar e tratar uma variedade de condições, incluindo doenças pulmonares, neoplasias, pleura e pneumotórax.

Além disso, o cirurgião pode utilizar instrumentos especiais inseridos através das outras incisões para realizar procedimentos como biopsias, reseções de tumores ou drenagem de líquido excessivo. Em comparação com a cirurgia aberta tradicional, a toracoscopia geralmente resulta em menos dor pós-operatória, menores cicatrizes, menos complicações e um tempo de recuperação mais rápido.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

Uma fistula do sistema respiratório é uma abertura anormal ou passagem anômala entre o sistema respiratório e outro órgão ou espaço corporal. Essa condição rara pode ocorrer como resultado de vários fatores, incluindo trauma, infecção, cirurgia ou doenças pulmonares graves.

Existem diferentes tipos de fistulas do sistema respiratório, dependendo da sua localização e extensão. Algumas das mais comuns são:

1. Fístula traqueo-esofageal: é uma conexão anormal entre a traquéia (o tubo que transporta ar para os pulmões) e o esôfago (o tubo que leva alimentos para o estômago). Essa condição pode causar dificuldade em engolir, tosse durante a alimentação e pneumonia por inalação de material do trato digestivo.
2. Fístula bronco-pleural: é uma conexão anormal entre o bronquíolo (ramo final da árvore bronquial) e a cavidade pleural (o espaço que envolve os pulmões). Essa condição pode causar dificuldade respiratória, dor no peito e infecção pleural.
3. Fístula alvéolo-pleural: é uma conexão anormal entre o saco de ar nos pulmões (alvéolo) e a cavidade pleural. Essa condição pode causar pneumotórax espontâneo, um acúmulo de ar na cavidade pleural que causa colapso do pulmão.

O tratamento da fistula do sistema respiratório depende da sua localização, extensão e causa subjacente. Em alguns casos, a fistula pode ser fechada cirurgicamente, enquanto em outros casos, o tratamento pode envolver antibióticos para tratar infecções ou procedimentos menos invasivos, como a colocação de um stent (um dispositivo tubular flexível) para manter a fistula fechada. Em todos os casos, o tratamento deve ser individualizado e realizado por um especialista em doenças pulmonares ou cirurgia torácica.

A cavidade pleural é o espaço fisiológico que separa as membranas serosas parietal e visceral que revestem os pulmões e a parede do tórax. Normalmente, esses dois folhetos estão em contato íntimo e contêm apenas uma pequena quantidade de fluido lubrificante para permitir o deslizamento suave durante a respiração. No entanto, em certas condições patológicas, como na presença de infecções, tumores ou inflamações, esse espaço pode se encher de líquido ou ar, resultando em derrame pleural ou pneumotórax, respectivamente. Essas condições podem comprimir o pulmão e causar sintomas respiratórios graves. A anatomia e fisiologia da cavidade pleural são fundamentais para a compreensão do funcionamento normal dos pulmões e das doenças associadas à região.

Pneumonectomy é um procedimento cirúrgico em que todo o pulmão é removido. Essa cirurgia geralmente é realizada para tratar doenças avançadas ou cancerosas que afetam o pulmão inteiro e não podem ser tratadas com outros métodos menos invasivos, como a lobectomia (remoção de um lóbulo específico do pulmão).

A pneumonectomia pode ser uma cirurgia aberta ou video-assistida, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Durante o procedimento, o paciente é colocado sob anestesia geral e é conectado a um ventilador mecânico para manter a oxigenação durante a cirurgia. O tórax é então aberto, e os vasos sanguíneos, bronquíolo e nervos que levam ao pulmão são cuidadosamente ligados e cortados. Em seguida, o pulmão inteiro é removido do tórax. O tórax é então fechado com pontos ou grampos metálicos, e um dreno torácico é colocado para ajudar a remover o excesso de líquido e ar da cavidade pleural enquanto se recupera.

A pneumonectomia é uma cirurgia complexa e invasiva que pode levar a complicações graves, como infecção, hemorragia, neumotórax (ar na cavidade pleural), derrame pleural (líquido na cavidade pleural) e insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, os pacientes podem experimentar uma diminuição permanente da capacidade pulmonar e dificuldade em realizar atividades físicas extenuantes após a cirurgia. No entanto, em muitos casos, a pneumonectomia pode ser uma opção de tratamento eficaz para prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer de pulmão avançado ou outras doenças pulmonares graves.

Instilação de medicamentos é um método de administração de um medicamento ou solução terapêutica, geralmente por meio de injeção, diretamente em uma cavidade corporal ou tecido. Isto pode ser realizado usando uma agulha fina ou um equipamento especializado, dependendo da localização e tipo do tecido alvo.

Existem diferentes tipos de instilações de medicamentos, incluindo:

1. Instilação intravítrea (IVT): É a injeção de um medicamento diretamente no corpo vitreo do olho, geralmente para tratar doenças oculares como a degeneração macular relacionada à idade ou a retinopatia diabética.
2. Instilação intracameral (IC): É a injeção de um medicamento diretamente na câmara anterior do olho, geralmente durante uma cirurgia oftalmológica para prevenir infecções ou reduzir a inflamação.
3. Instilação intratesticular: É a injeção de um medicamento diretamente no tecido testicular, geralmente em tratamentos de fertilidade masculinos.
4. Instilação intravesical (IV): É a injeção de um medicamento diretamente na bexiga, geralmente para tratar infecções ou doenças da bexiga, como a cistite intersticial.
5. Instilação articular: É a injeção de um medicamento diretamente em uma articulação, geralmente para tratar dores e inflamações articulares, como a artrite reumatoide.

A instilação de medicamentos pode ser uma opção quando outros métodos de administração, como a via oral ou a injeção intramuscular, não são eficazes o suficiente ou têm efeitos adversos indesejáveis. Além disso, a instilação permite que os medicamentos sejam administrados em doses mais baixas, reduzindo assim o risco de efeitos adversos sistêmicos. No entanto, a instilação também pode causar dor, inflamação ou infecção no local da injeção, dependendo do medicamento e do local da administração.

Hemotórax é um termo médico que se refere à presença de sangue na cavidade pleural, a região do tórax que abriga os pulmões. Essa acumulação de sangue pode ocorrer devido a diversas causas, como trauma torácico, procedimentos médicos invasivos, tumores, infecções ou doenças vasculares. Em alguns casos, o hemotórax pode ser assintomático e ser detectado apenas em exames de imagem, enquanto que em outras situações, os sinais e sintomas podem variar desde dor torácica, dispneia (falta de ar), tosse com sangue, tillossemia (coloração rosada ou avermelhada da expectoração) até choque hipovolêmico (diminuição do volume sanguíneo circulante) em casos graves. O tratamento dependerá da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como observação clínica e repouso, ou intervenções mais agressivas, como a drenagem pleural com cateter ou toracocentese, além de possível necessidade de transfusão sanguínea e cirurgia em casos graves ou recorrentes.

Uma fístula gástrica é uma condição médica em que existe um orifício anormal ou abertura entre o estômago e outra estrutura corporal adjacente, como o intestino delgado, o colo do estômago, o esôfago ou a cavidade pleural (espaço entre os pulmões e a parede do tórax). Essa condição geralmente é resultado de uma complicação de cirurgias abdominais, úlceras gástricas avançadas, infecções graves ou traumatismos. A fístula permite que o conteúdo do estômago seja drenado para outras áreas do corpo, podendo causar inflamação, infecção e outras complicações graves, se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos, dieta modificada, drenagem da fístula e possivelmente cirurgia para fechar a abertura anormal.

  • Cerca de 40% dos pacientes com pneumonia desenvolvem derrame pleural, e 10% evoluem para empiema pleural. (wikipedia.org)
  • Empiema, derrame pleural parenquimatoso, pneumatoceles e insuficiência respiratória são complicações frequentes em qual quadro de pneumonia? (sanarmed.com)
  • É um procedimento médico que consiste na inserção de um dreno no espaço pleural para retirada de gás (pneumotórax), sangue (hemotórax) ou outros líquidos (derrame pleural). (academiamedica.com.br)
  • Urgência Afecções Pulmonares Derrame pleural: O espaço entre a pleura visceral, que recobre os pulmões, e a pleura parietal, que recobre a parede torácica, o mediastino e o diafragma, é reconhecido como espaço pleural. (passeidireto.com)
  • Em condições patológicas, existe excesso de produção ou insuficiente remoção desse líquido, gerando acúmulo dele, o que é definido como derrame pleural. (passeidireto.com)
  • Logo, derrame pleural clinicamente significativo só vai se desenvolver se a produção de fluidos superar a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos, devido à alta produção, baixa reabsorção ou combinação dos dois fatores. (passeidireto.com)
  • Derrame exsudativo ocorre quando fatores locais estão alterados (doença ativa), como inflamação do pulmão ou da pleura, que causa extravasamento capilar de líquido para o espaço pleural e/ou nos casos em que ocorre redução da drenagem linfática como em doenças proliferativas (p. ex. (passeidireto.com)
  • 42% foram toracotomizados por apresentarem empiema pleural e 22% por apresentarem derrame pleural . (bvsalud.org)
  • 42% fueron toracotomizados por presentaren empiema pleural y 22% por presentaren derrame pleural . (bvsalud.org)
  • Empiema pleural (também conhecido como piotórax ou pleurite purulenta) corresponde ao acúmulo de pus na cavidade pleural. (wikipedia.org)
  • A contaminação da cavidade pleural desencadeia um processo inflamatório com várias fases distintas. (wikipedia.org)
  • Inicialmente observa-se uma fase exsudativa, caracterizado por líquido fluido, livre e não septado na cavidade pleural. (wikipedia.org)
  • O líquido proveniente dos capilares sistêmicos da pleura parietal entra na cavidade pleural e sai pelos estomas e linfáticos do mesmo folheto. (msdmanuals.com)
  • O líquido pleural acumula-se quando entra muito ou sai pouco líquido da cavidade pleural. (msdmanuals.com)
  • São vários os fatores associados a maior risco dessas complicações, sendo os principais: ferimentos penetrantes, perfuração de vísceras ocas com contaminação da cavidade pleural, presença de líquido pleural retido e técnica inadequada de drenagem. (academiamedica.com.br)
  • Ao realizar o processo, é ligado por um tubo, a cavidade pleural e o conteúdo de ar, líquido ou ambos, para um balão de recepção, que tem um vedante de água ou válvula, obtendo assim a expansão da cavidade pleural e a drenagem do conteúdo. (portalenf.com)
  • A incidência de complicações infecciosas pós-drenagem pleural é variável (2 - 25%), considerando principalmente empiema pleural e pneumonia. (academiamedica.com.br)
  • A análise dos dados demonstrou uma redução estatisticamente significante da incidência de empiema (1% vs. 7,2%, p = 0,0001) e de pneumonia (4,4% vs 10,7%, p = 0,0001), favorecendo o uso de antibióticos profiláticos. (academiamedica.com.br)
  • A meta-análise demonstrou um RR de 0,25 com I2=0% e p = 0,00 em relação a empiema, e um RR de 0,41 com I2=11,1% e p = 0,002 em relação a pneumonia (vjea os Forrest Plots abaixo). (academiamedica.com.br)
  • A grande maioria desses casos é tratada de forma conservadora ou com a drenagem do espaço pleural. (academiamedica.com.br)
  • 2) Antibiótico profilático reduz a incidência de complicações infecciosas em vítimas de trauma submetidas a drenagem pleural. (academiamedica.com.br)
  • Os sintomas do empiema pleural podem variar de gravidade. (wikipedia.org)
  • Os derrames pleurais são acúmulos de líquido dentro do espaço pleural. (msdmanuals.com)
  • O líquido torna-se denso e cremoso, limitado entre as septações que constituem a parede do empiema. (wikipedia.org)
  • A radiologia permite ainda avaliar de modo grosseiro o tempo de evolução do empiema. (wikipedia.org)
  • Mais uma vez os estudos não foram padronizados, de forma que a maior parte administrou antibiótico durante todo o tempo que o dreno ficou no espaço pleural. (academiamedica.com.br)
  • Empiema pleural (também conhecido como piotórax ou pleurite purulenta) corresponde ao acúmulo de pus na cavidade pleural. (wikipedia.org)
  • A contaminação da cavidade pleural desencadeia um processo inflamatório com várias fases distintas. (wikipedia.org)
  • Inicialmente observa-se uma fase exsudativa, caracterizado por líquido fluido, livre e não septado na cavidade pleural. (wikipedia.org)
  • O líquido proveniente dos capilares sistêmicos da pleura parietal entra na cavidade pleural e sai pelos estomas e linfáticos do mesmo folheto. (msdmanuals.com)
  • O líquido pleural acumula-se quando entra muito ou sai pouco líquido da cavidade pleural. (msdmanuals.com)
  • Apenas a pleura mediastinalfina impede o livre acesso a toda a cavidade pleural, e essa barreira écomumente superada por drenagem e pela reação inflamatória exsudativa importanteinduzida pela mediastinite química e bacteriana. (medicinanet.com.br)
  • A cavidade pleural é limitada pela pleura visceral, que cobre a superfície do pulmão, exceto para o hilo, e pela pleura parietal, que reveste a parede que contém o pulmão (gengiva, mediastino e diafragma). (semiologiaclinica.com)
  • Outro mecanismo de transporte de fluidos pela pleuta é o das comunicações entre a cavidade pleural e os canais linfáticos e a lagoa linfática. (semiologiaclinica.com)
  • Esses linfáticos possuem válvulas que atuam em sincronia com os movimentos respiratórios, removendo fluidos e partículas da cavidade pleural para a lagoa linfática. (semiologiaclinica.com)
  • Eles se originam do aumento da pressão hidrostática, diminuição da pressão oncotiva, dificuldade de drenagem limítrofe e passagem de fluido do peritônio para a cavidade pleural pelos vasos linfáticos que cruzam o diafragma ou por defeitos nele. (semiologiaclinica.com)
  • Eles são causados ​​por aumento da permeabilidade capilar da pleura visceral, obstrução da drenagem linfática, fístula broncopleural, mediastinite com ou sem ruptura da pleura mediastinal, comunicação direta entre o pâncreas e a cavidade pleural, aumento da permeabilidade dos capilares da peura parietal diafragmática e invasão tumoral da cavidade pleural. (semiologiaclinica.com)
  • O hemotórax corresponde à presença de sangue na cavidade torácica, no interior do espaço pleural. (medway.com.br)
  • Com o auxílio de exame de imagem, pode-se visualizar desvio da traqueia, desvio do ângulo costofrênico ou opacificação completa da cavidade pleural. (medscape.com)
  • No entanto, o hemotórax não costuma ser visível pela radiografia de tórax até haver pelo menos 200 mL de sangue na cavidade pleural. (medscape.com)
  • A toracostomia com dreno (dreno torácico) é a colocação de um tubo para drenar o ar ou o líquido da cavidade pleural. (medscape.com)
  • É comum a ocorrência de derrames parapneumônicos ou de empiema em pacientes com pneumonia pelo haemophilus influenzae. (sanarmed.com)
  • umsopro sistólico característico que representa a presença de ar no mediastino.Conforme o ar e o fluido se movem para o espaço pleural, sinais dehidropneumotórax ou empiema podem aparecer. (medicinanet.com.br)
  • Em situações normais, a quantidade de líquido no espaço pleural é muito pequena, cerca de 10 mL, e resulta de um equilíbrio perfeito entre a sua produção e absorção. (tuasaude.com)
  • O hemotórax é um acúmulo de sangue no espaço pleural, que pode ocorrer espontaneamente ou ser secundário a trauma contuso ou penetrante. (medscape.com)
  • Devido à diferença de pressão, é gerada uma pressão de 6 cm H2O que favorece a passagem da pleura parietal para o espaço pleural. (semiologiaclinica.com)
  • Um relato de caso constatou que um paciente com história de fratura dos arcos costais apresentou hemotórax após o tratamento fibrinolítico do empiema exigindo duas toracotomias. (medscape.com)
  • Muitas doenças alteram os mecanismos normais que mantêm constante a baixa quantidade de líquido pleural, variando seu volume e conteúdo. (semiologiaclinica.com)
  • a toracocentese e a análise do líquido pleural costumam ser necessárias para determinar a causa. (msdmanuals.com)
  • Quando o volume do líquido aumenta, causa a síndrome pleural. (semiologiaclinica.com)
  • A contaminação do espaço pleural pode ocorrer por via linfática, hematogênica ou direta. (wikipedia.org)

No imagens disponível com os "empiema pleural"