Doenças do nervo trigêmio ou de seus núcleos, que estão localizados nas pontes e medula. O nervo é composto de três divisões: oftálmica, maxilar e mandibular, que garante enervação sensorial às estruturas da face, seios e porções da abóbada craniana. O nervo mandibular também enerva os músculos da mastigação. Os sinais clínicos incluem perda da sensação facial e intraoral e fraqueza no fechamento mandibular. Afecções comuns que acometem o nervo incluem isquemia do tronco cerebral, NEOPLASIAS INFRATENTORIAIS e NEURALGIA DO TRIGÊMEO.
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Doenças que produzem lesão ou disfunção do segundo nervo craniano ou nervo óptico, que geralmente é considerado um componente do sistema nervoso central. Danos às fibras do nervo óptico podem ocorrer na retina ou próximo a sua origem, no disco óptico ou no nervo, quiasma óptico, trato óptico ou núcleos geniculados laterais. As manifestações clínicas podem incluir diminuição da acuidade visual e sensibilidade a contraste, visão de cores prejudicada e defeito pupilar aferente.
Lesões traumáticas no NERVO TRIGÊMEO. Pode resultar em dor extrema, sensação anormal em áreas inervadas pelo nervo na face, maxilas, gengiva e língua e pode causar dificuldade com a fala e na mastigação. Algumas vezes está associada com vários tratamentos dentários.
Síndrome caracterizada por episódios recorrentes de dor lancinante, que dura vários segundos ou mais, na distribuição sensorial do NERVO TRIGÊMEO. A dor pode se iniciar por estimulação dos pontos-gatilho no rosto, lábios ou bochechas ou por movimentos dos músculos faciais, como mascar. Entre as afecções associadas estão ESCLEROSE MÚLTIPLA, anomalias vasculares, ANEURISMAS e neoplasias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p187)
Doenças do primeiro nervo craniano (olfatório), normalmente caracterizadas por anosmia ou outras alterações dos sentidos de odor e sabor. A anosmia pode estar associada com NEOPLASIAS, INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, transtornos hereditárias, toxinas, DOENÇAS METABÓLICAS, abuso por tabaco e outras afecções.
Doenças do décimo nervo craniano, incluindo lesões do tronco cerebral envolvendo seus núcleos (solitário, ambíguo e motor dorsal), fascículos de nervos e curso intra e extracraniano. As manifestações clínicas podem incluir disfagia, fraqueza das cordas vocais e alterações do tono parassimpático do tórax e abdômen.
Doenças do décimo-segundo nervo craniano (hipoglossal) ou seus núcleos. Os núcleos e fascículos do nervo estão localizados na medula e o nervo deixa o crânio através do forame hipoglossal, inervando os músculos da língua. As doenças do tronco cerebral inferior, incuindo isquemia e DOENÇAS DO NEURÔNIO MOTOR podem afetar os núcleos ou fascículos dos nervos. O nervo pode também ser lesado por doenças da fossa posterior ou base do crânio. As manifestações clínicas incluem fraqueza unilateral da musculatura da língua e disartria lingual, com desvio da língua na direção do lado da fraqueza, causando protrusão da língua.
Neoplasias malignas e benignas que surgem em um ou mais dos doze pares de nervos cranianos.
Processos patológicos do NERVO VESTIBULOCOCLEAR, inclusive os ramos do NERVO COCLEAR e NERVO VESTIBULAR. Os exemplos comuns são: NEURONITE VESTIBULAR, neurite coclear, e NEUROMA ACÚSTICO. Entre os sinais clínicos estão os graus variados de PERDA AUDITIVA, VERTIGEM e ZUMBIDO.
Doenças do nono nervo craniano (glossofaríngeo) ou de seus núcleos na medula. O nervo pode ser lesado por doenças que afetam o tronco cerebral inferior, piso da fossa posterior, forame jugular ou o curso extracraniano do nervo. As manifestações clínicas incluem perda de sensação da faringe, salivação diminuída e síncope. A neuralgia glossofaríngea se refere a uma afecção que se caracteriza por dor aguda unilateral recidivante na língua, ângulo da mandíbula, meato auditorial externo e garganta, podendo estar associada com SÍNCOPE. Os episódios podem ser desencadeados por tosse, espirros, deglutição ou pressão no trago da orelha. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1390)
A infecção dos olhos por filárias que são transmitidas de pessoa a pessoa por picadas de moscas negras infectadas pelo Onchocerca volvulus. As microfilárias do Onchocerca são desta maneira depositadas através da pele. Elas migram por vários tecidos inclusive o olho. As pessoas infectadas têm prejuízo da visão e mais de 20 por cento estão cegas. A incidência de lesões nos olhos tem sido relatada por estar próxima a 30 por cento na América Central e partes da África.
Transtornos de um ou mais dentre os doze nervos cranianos. Com exceção dos nervos olfatório e óptico, estão incluídos transtornos dos núcleos do tronco cerebral, dos quais os nervos cranianos se originam ou terminam.
Doenças do décimo-primeiro nervo craniano (acessório espinal). Este nervo se origina dos neurônios motores na medula inferior (porção acessória do nervo) e medula espinal superior (porção espinal do nervo). Os dois componentes do nervo se juntam e deixam o crânio através do forame jugular, enervando os músculos esternocleideomastóideo e trapézio, que se tornam fracos ou paralisados se o nervo for lesado. O nervo é comumente envolvido na DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR e pode ser lesado por trauma do triângulo posterior do pescoço.
Doenças dos núcleos ou nervos faciais. Os transtornos da ponte podem afetar os núcleos faciais ou fascículos dos nervos. O nervo pode estar envolvido intracranialmente, ao longo de seu curso através da porção petrosa do osso temporal ou ao longo de seu curso extracraniano. Entre as manifestações clínicas estão fraqueza muscular facial, perda de sabor na língua anterior, hiperacusia e lacrimação diminuída.
Ramo sensitivo do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo oftálmico transporta fibras aferentes gerais da divisão superficial da face, incluindo a órbita, conjuntiva, pálpebra superior, parte superior do nariz, mucosa nasal e escalpo.
Doenças do sexto nervo craniano (abducente) ou de seu núcleo nas pontes. O nervo pode ser lesado ao longo de seu curso nas pontes, intracranialmente, uma vez que migra ao longo da base do cérebro, do seio cavernoso ou no nível da fissura orbital superior ou órbita. A disfunção do nervo causa fraqueza do músculo reto lateral, resultando em diplogia horizontal, que se torna máxima quando o olho afetado é retirado e na ESOTROPIA. Afecções comumente associadas com lesão do nervo incluem HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ISQUEMIA e NEOPLASIAS INFRATENTORIAIS.
Divisão sensitiva intermediária do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo maxilar transporta fibras aferentes gerais provenientes da região intermediária da face, incluindo a pálpebra inferior, nariz e lábio superior, dentes maxilares, e partes da dura-máter.
Doenças do quarto nervo craniano (troclear) ou de seu núcleo, no meio do cérebro. O nervo cruza dorsalmente, assim que deixa o meio do cérebro , podendo ser lesado ao longo de seu curso através do espaço intracraniano, seio cavernoso, fissura orbital ou superior, ou órbita. As manifestações clínicas incluem fraqueza do músculo oblíquo superior que causa DIPLOPIA vertical, que se torna máxima quando o olho está em adução e direcionado para baixo. A cabeça pendente pode ser encontrada como mecanismo compensatório para diplopia e rotação dos eixos visuais. As etiologias comuns incluem TRAUMA CRANIOCEREBRAL e NEOPLASIAS INFRATENSORIAIS.
Núcleos do nervo trigêmeo localizado no tronco encefálico. Incluem o núcleo do trato espinhal do trigêmeo (NÚCLEO ESPINHAL DO TRIGÊMEO), o núcleo sensitivo principal, o núcleo do trato mesencéfalo e o núcleo motor.
Doenças do núcleo oculomotor ou de seu núcleo, que resultam em fraqueza ou paralisia dos músculos elevador da pálpebra, oblíquo inferior, reto médio, reto inferior ou reto superior, ou ainda, prejuízo da inervação parassimpática da pupila. Com uma paralisia oculomotora completa, a pálpebra torna-se paralisada, o olho permanece em posição de abdução inferior, e a pupila se torna acentuadamente dilatada. As afecções comumente associadas incluem neoplasias, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, isquemia (especialmente em associação com DIABETES MELLITUS) e compressão do aneurisma.
Inflamação do nervo óptico. Entre as afecções comumente associadas estão transtornos autoimunes como ESCLEROSE MÚLTIPLA, infecções e doenças granulomatosas. Os sinais clínicos incluem dor retro-orbital que é agravada por movimento dos olhos, perda da visão de cores e sensibilidade a contrastes podendo progredir para perda visual grave, um defeito pupilar aferente (pupila de Marcus-Gunn) e, em alguns casos, hiperemia do disco óptico e inchaço. A inflamação pode ocorrer na porção do nervo dentro do globo (neuropapilite ou neurite óptica anterior) ou na porção atrás do globo (neurite retrobulbar ou neurite óptica posterior).
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Compressão mecânica de nervos ou raizes de nervos de causas internas ou externas. Podem resultar em um bloqueio na condução de impulsos nervosos (devido à disfunção da BAINHA DE MIELINA) ou perda axonal. As lesões do nervo e da bainha de mielina podem ser causadas por ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO ou um efeito mecânico direto.
Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. O nervo ciático, que é a principal continuação do plexo sacral, é o maior nervo do corpo. Apresenta dois ramos principais, o NERVO TIBIAL e o NERVO PERONEAL.
Dor na região facial, incluindo dor orofacial e craniofacial. Afecções associadas incluem transtornos neoplásicos e inflamatórios locais além de síndromes neurálgicas envolvendo os nervos trigêmeo, facial e glossofaríngeo. As afecções que se caracterizam por dor facial persistente ou recidivante como manifestação primária da doença são chamadas SÍNDROMES DA DOR FACIAL.
Núcleo do trato espinal do nervo trigêmeo. Está dividido citoarquitetonicamente em três partes: oral, caudal (NÚCLEO INFERIOR CAUDAL DO NERVO TRIGÊMEO) e interpolar.
VII nervo craniano. O nervo facial é composto de duas partes, uma raiz motora maior que pode ser chamada de nervo facial propriamente dito, e uma raiz intermediária menor ou raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntas, estas raizes fornecem a inervação eferente dos músculos da expressão facial e das glândulas lacrimais e salivares, e transportam informação aferente para a gustação nos 2/3 anteriores da língua e tato da orelha externa.
Gânglio em formato de meia-lua contendo as células de origem da maioria das fibras sensitivas do nervo trigêmeo. Está situado no cavo trigeminal na superfície cerebral da parte petrosa do osso temporal e origina os nervos oftálmico, maxilar e parte do nervo maxilar.
Lesão macular na FACE, envolvendo a CONJUNTIVA e as PÁLPEBRAS, bem como a pele adjacente à face, a ESCLERA, os MÚSCULOS OCULOMOTORES e o PERIÓSTEO. As características histológicas variam desde uma MANCHA MONGÓLICA até aquelas de um NEVO AZUL.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Ramo do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo mandibular transporta fibras motoras para os músculos da mastigação e fibras sensitivas para os dentes e gengiva, região mandibular da face e partes da dura-máter.
Neoplasia que se origina das CÉLULAS DE SCHWANN dos nervos autônomos, periféricos e cranianos. Clinicamente, estes tumores podem se apresentar como uma neuropatia craniana, uma massa de tecido mole ou abdominal, lesão intracraniana ou com compressão da medula espinhal. Histologicamente, estes tumores são encapsulados, altamente vascularizados e compostos por um padrão homogêneo de células bifásicas em forma de fuso que podem ter a aparência de paliçadas. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp964-5).
Doze pares de nervos que transportam fibras aferentes gerais, aferentes viscerais, aferentes especiais, eferentes somáticas e eferentes autônomas.
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Lesões traumáticas no NERVO LINGUAL. Podem ser resultantes de complicação após tratamentos dentários.
Origem: parte superficial, borda inferior dos dois terços anteriores do arco zigomático; parte profunda, borda inferior e superfície medial do arco zigomático; inserção: superfície lateral do ramo e processo coronoide da mandíbula; ação: fecha a mandíbula; inervação: massetérico da divisão mandibular do trigêmeo. (Stedman, 25a ed)
Ramo sensitivo do NERVO MANDIBULAR, o qual é parte do nervo trigêmeo (V nervo craniano). O nervo lingual transporta fibras aferentes gerais provenientes do 2/3 anteriores da língua, do assoalho da boca e da gengiva da mandíbula.
Junção entre o cerebelo e a ponte.
Termo geral que indica inflamação de um nervo periférico ou craniano. As manifestações clínicas podem incluir DOR, PARESTESIA, PARESIA ou HIPESTESIA.
HERPES ZOSTER, porém sem erupção de vesículas. Os pacientes exibem a característica da dor, menos a erupção da pele, às vezes tornando o diagnóstico difícil.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Dor nos nervos, frequentemente envolvendo a PELE da face, resultante da ativação do vírus latente varicela-zoster (HERPESVÍRUS 3 HUMANO). As duas formas desta afecção que precedem a dor são o HERPES ZOSTER DA ORELHA EXTERNA e o HERPES ZOSTER OFTÁLMICO. Algumas vezes, a dor persiste após a cicatrização das erupções e pústulas.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Porção da cabeça humana entre as arcadas superciliares e o início do couro cabeludo.

A "Doença do Nervo Trigêmeo" é um termo geral que se refere a qualquer condição ou distúrbio que afeta o nervo trigêmeo, um importante nervo craniano responsável pela sensibilidade e função motora de grande parte do rosto e cabeça. Existem vários tipos diferentes de doenças do nervo trigêmeo, incluindo neuropatias, neuralgias e tumores.

A neuralgia do trigêmeo é um tipo comum de doença do nervo trigêmeo que causa episódios de dor intenso e súbito no rosto. A dor geralmente afeta um ou mais ramos do nervo trigêmeo e pode ser desencadeada por atividades simples, como falar, mastigar ou tocar a pele do rosto. Outros tipos de doenças do nervo trigêmeo podem incluir tumores que comprimam o nervo, lesões traumáticas que danificam o nervo e infecções que se espalham para o nervo.

Os sintomas específicos da doença do nervo trigêmeo variam dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas mais comuns incluem dor facial intensa, formigueiro ou entumecimento no rosto, fraqueza muscular na face e dificuldade em mover partes do rosto. Em casos graves, a doença do nervo trigêmeo pode causar paralisia facial e outros problemas de saúde graves.

O tratamento da doença do nervo trigêmeo depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, o tratamento pode envolver medicamentos para aliviar a dor ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no nervo. Em outros casos, o tratamento pode envolver terapias complementares, como acupuntura e fisioterapia, para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O nervo trigêmeo é um importante nervo craniano que fornece inervação sensorial e músculo a partes significativas da cabeça e face. Ele é o quinto par de nervos cranianos e sua designação "trigêmeo" reflete os três ramos principais que se originam a partir do seu gânglio, localizado na base do crânio: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.

1. Ramo oftálmico (V1): Este ramo é responsável pela inervação sensorial da maior parte da cavidade orbitária, incluindo a conjuntiva, a porção superior da pálpebra, a pele do nariz e as regiões laterais da testa. Além disso, ele também inerva a dura-máter (membrana que envolve o cérebro) e os vasos sanguíneos intracranianos.

2. Ramo maxilar (V2): O ramo maxilar é responsável pela inervação sensorial da face, especialmente a região da bochecha, asais superior e média do nariz, o paladar duro, o palato mole, os dentes superiores e a mucosa da cavidade nasal.

3. Ramo mandibular (V3): O ramo mandibular é responsável pela inervação sensorial dos dentes inferiores, a mucosa da boca, a pele do mento e as regiões laterais da face, além de fornecer inervação motora aos músculos masticadores (masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial) e outros músculos menores da face e cabeça.

O nervo trigêmeo desempenha um papel fundamental na percepção de estímulos dolorosos, têrmicos e táteis na face e cabeça, além de contribuir para a movimentação da mandíbula e outros músculos faciais. Lesões ou disfunções no nervo trigêmeo podem causar diversos sintomas, como dor facial, alterações na sensibilidade facial e problemas na mastigação e fala.

As doenças do nervo óptico referem-se a um grupo de condições que afetam o nervo óptico, o qual transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Essas doenças podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da gravidade e localização da lesão no nervo óptico. Algumas das causas comuns de doenças do nervo óptico incluem:

1. Neuropatia óptica isquémica anterior (NAION): É a forma mais comum de neuropatia óptica aguda e ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o nervo óptico. Geralmente afeta pessoas com fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto.

2. Glaucoma: É uma doença progressiva que causa danos ao nervo óptico, geralmente devido a um aumento da pressão intraocular. O glaucoma pode levar à perda irreversível de visão se não for tratado a tempo.

3. Esclerose múltipla: Essa é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o nervo óptico. A esclerose múltipla pode causar inflamação e lesões no nervo óptico, levando à perda de visão.

4. Doença do nervo óptico hereditária: Existem vários tipos de doenças hereditárias que afetam o nervo óptico, como a neurite óptica hereditária e a neuropatia óptica de Leber. Essas condições geralmente causam perda de visão progressiva ao longo do tempo.

5. Trauma: Lesões físicas no olho ou no crânio podem danificar o nervo óptico, levando à perda de visão.

6. Intoxicação: Alguns venenos e drogas tóxicas, como metanol e etambutol, podem causar danos ao nervo óptico se ingeridos ou inalados em excesso.

7. Doenças sistêmicas: Condições como diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares cerebrais podem aumentar o risco de desenvolver doenças do nervo óptico.

8. Infecções: Algumas infecções, como meningite e sífilis, podem afetar o nervo óptico e causar perda de visão.

9. Deficiência nutricional: Uma deficiência grave de vitaminas, especialmente vitamina B12 e ácido fólico, pode contribuir para a doença do nervo óptico.

10. Idade avançada: À medida que as pessoas envelhecem, o risco de desenvolver doenças do nervo óptico aumenta naturalmente.

Os traumatismos do nervo trigêmeo referem-se a lesões ou danos ao nervo trigêmeo, um importante nervo craniano responsável pela transmissão de sinais sensoriais dos tecidos faciais da face e da cavidade oral. Esses traumatismos podem resultar de várias causas, como contusões, fraturas craniofaciales, cirurgias, compressões ou estiramentos excessivos do nervo.

Os sintomas mais comuns associados a traumatismos do nervo trigêmeo incluem:

1. Dor facial aguda ou crônica: A dor pode variar de leve a severa e ser descrita como queimante, elétrica, pulsátil ou opressiva. Pode ocorrer em qualquer região inervada pelo nervo trigêmeo (face, olhos, nariz, boca, dentes e gengivas).

2. Hipoestesia ou anestesia: A perda de sensibilidade ou diminuição da sensação tátil é comum em áreas inervadas pelo nervo trigêmeo. Isso pode manifestar-se como insensibilidade ao toque, à temperatura ou à dor.

3. Parestesias: Sensações anormais, como formigueiro, ardência ou entumecimento, podem ser experimentadas nas áreas inervadas pelo nervo trigêmeo.

4. Alterações na função muscular: Traumatismos graves do nervo trigêmeo podem causar paralisia dos músculos envolvidos na mastigação (músculos masticadores), resultando em dificuldade para morder e mastigar alimentos.

5. Espasmos musculares: Traumatismos do nervo trigêmeo podem levar a espasmos involuntários dos músculos faciais, especialmente no músculo masseter, causando dor e desconforto.

O tratamento de traumatismos do nervo trigêmeo depende da gravidade do dano e dos sintomas associados. Em casos leves, a terapia conservadora pode ser suficiente, incluindo medicação para aliviar a dor e fisioterapia para manter a mobilidade facial e muscular. Em casos graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias para reparar o nervo danificado ou transferir nervos saudáveis para restaurar a função perdida. A terapia de reabilitação também pode ser útil para ajudar os pacientes a readaptarem-se às mudanças funcionais e sensoriais.

A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio doloroso dos nervos que causa dor facial intensa e súbita. A dor geralmente afeta um lado da face e está associada a uma ou mais das seguintes divisões do nervo trigêmeo: ocular (superior), maxilar (meio) ou mandibular (inferior). A dor é frequentemente descrita como sendo pulsável, elétrica ou como um choque e pode ser provocada por coisas simples, como falar, morder, beber ou mesmo tocar a face levemente. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dor contínua e sensibilidade facial. A neuralgia do trigêmeo é considerada secundária se estiver associada a outras condições subjacentes, como tumores ou esclerose múltipla, enquanto a forma primária não tem causa identificável. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar a dor, cirurgia e procedimentos minimamente invasivos.

As doenças do nervo olfatório, também conhecidas como anosmia ou hiposmia, referem-se à perda parcial ou total da capacidade de sentir cheiros. Isso ocorre quando há danos ou disfunção no nervo olfativo, que é responsável por transmitir os estímulos olfativos do nariz ao cérebro. A causa mais comum de perda de olfato é a infecção viral, como a gripe ou o resfriado comum. No entanto, outras possíveis causas incluem lesões na cabeça, exposição a produtos químicos tóxicos, sinusite crónica, desvios de septo nasal e doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Em alguns casos, a perda de olfato pode ser um sinal precoce de uma dessas condições subjacentes mais graves. O tratamento das doenças do nervo olfativo depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação olfativa ou cirurgia. Em casos graves ou persistentes, a perda de olfato pode ter um impacto significativo na qualidade de vida, afetando a capacidade de detectar cheiros importantes, como gases tóxicos ou alimentos estragados, e reduzindo o prazer em comer e beber.

A definição médica de "Doenças do Nervo Vago" refere-se a um grupo de condições que afetam o nervo vago, o décimo par craniano. O nervo vago é um nervo misto que transmite informações sensoriais e controla funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a respiração e a digestão.

As doenças do nervo vago podem ser classificadas em dois grandes grupos: lesões do nervo vago e disfunções do nervo vago. As lesões do nervo vago podem ocorrer devido a traumatismos, compressão, infecções ou tumores que danificam o nervo. Já as disfunções do nervo vago podem ser primárias (idiopáticas) ou secundárias a outras condições, como diabetes, hipertensão, doenças neurológicas ou psiquiátricas.

As disfunções do nervo vago podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da gravidade e da localização da lesão ou disfunção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

* Mudanças na frequência cardíaca (taquicardia ou bradicardia)
* Pressão arterial baixa (hipotensão ortostática)
* Náuseas, vômitos e/ou dificuldade de engolir (disfagia)
* Falta de ar (dispneia) ou respiração superficial e lenta (hipoventilação)
* Tontura, desmaios ou perda de consciência (síncope)
* Dor abdominal, diarreia ou constipação
* Fraqueza, cansaço ou fadiga excessiva
* Ansiedade, depressão ou outros sintomas psiquiátricos

O diagnóstico e o tratamento das disfunções do nervo vago geralmente exigem a avaliação de um especialista em neurologia, cardiologia ou gastroenterologia. O tratamento pode incluir medicamentos, terapia física, dispositivos médicos (como marcapassos) ou cirurgia. Em alguns casos, o tratamento pode ser paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Adoenças do nervo hipoglosso, também conhecidas como neuropatia do nervo XII ou paralisia do nervo hipoglosso, referem-se a condições médicas que afetam o nervo craniano XII, o qual é responsável pelo controle dos músculos da língua. Essas doenças podem resultar em fraqueza ou paralisia unilateral ou bilateral dos músculos da língua, causando dificuldades em sua movimentação e função.

As causas das adoeñcas do nervo hipoglosso podem variar, incluindo compressão do nervo, lesões durante cirurgias na região do pescoço ou crânio, tumores, infecções, diabetes, esclerose múltipla e outras condições neurológicas. Os sintomas mais comuns são dificuldade em movimentar a língua para um ou ambos os lados, dificuldade em falar, engolir e mastigar, além de possíveis alterações na fala e no equilíbrio. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, testes de imagem e estudos eletroneurofisiológicos. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia fisica, medicamentos ou cirurgia.

Neoplasias dos nervos cranianos referem-se a um grupo de condições em que ocorre o crescimento anormal e desregulado de tecido nos nervos cranianos. Esses nervos são responsáveis por controlar diversas funções importantes, como a visão, audição, sabor, olfato e movimentos faciais.

Existem dois tipos principais de neoplasias dos nervos cranianos: tumores benignos e malignos. Os tumores benignos geralmente crescem lentamente e podem comprimir os tecidos circundantes, mas raramente se espalham para outras partes do corpo. Já os tumores malignos crescem rapidamente e podem invadir estruturas adjacentes e metastatizar para outros órgãos.

As neoplasias dos nervos cranianos podem ser classificadas de acordo com o tipo de tecido afetado, incluindo neurinomas (tumores dos nervos envolvidos no equilíbrio e audição), meningiomas (tumores das membranas que recobrem o cérebro) e esquimomas (tumores dos nervos cranianos responsáveis pelo movimento facial).

Os sintomas dessas neoplasias podem variar amplamente, dependendo do local e do tamanho do tumor. Eles podem incluir dificuldades de audição, vertigens, perda de equilíbrio, fraqueza facial, dor de cabeça, problemas visuais e alterações no sabor ou olfato.

O tratamento dessas neoplasias depende do tipo, localização e tamanho do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a observação clínica pode ser recomendada se o tumor estiver crescendo lentamente ou não causar sintomas graves.

As doenças do nervo vestibulococlear, também conhecidas como doenças do ouvido interno ou do órgão de equilíbrio, são um grupo de condições que afetam o nervo vestibulococlear, que é responsável pela audição e equilíbrio. Essas doenças podem causar sintomas como perda auditiva, zumbido nos ouvidos, vertigem, desequilíbrio e tontura. Algumas das doenças que afetam esse nervo incluem a doença de Ménière, neurite vestibular, labirintite, acúfenos e tumores do nervo vestibulococlear, como o schwannoma vestibular. O tratamento dessas condições depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação vestibular, cirurgia ou combinações destes.

O nervo glossofaríngeo é o décimo segundo par craniano, responsável por inervar os músculos da faringe e fornecer sensibilidade gustativa e general à parte posterior da língua e da faringe. A disfunção ou doença do nervo glossofaríngeo pode resultar em sintomas como paralisia do paladar, perda de sensação na parte posterior da língua e dificuldade em engolir (disfagia). As causas mais comuns de doenças do nervo glossofaríngeo incluem compressão nervosa, lesões, infecções, tumores ou doenças neurológicas subjacentes. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia fisica ou cirurgia.

Onchocerciasis ocular, comumente conhecida como cegueira dos rios, é uma doença parasitarica causada pela infecção pelo nematódeo Onchocerca volvulus. A infecção ocorre através da picada de simulídeos infectados, que transmitem microfilárias (larvas imaturas) para a pele humana. Essas larvas crescem e se desenvolvem em tecidos subcutâneos, formando nódulos onchocercais.

A infecção ocular ocorre quando as microfilárias migram para os olhos, causando uma resposta inflamatória crônica que pode levar à cicatrização e opacificação da córnea, catarata, glaucoma e atrofia óptica. A infecção grave e prolongada pode resultar em cegueira permanente.

A oncocercose ocular é frequentemente encontrada em comunidades que vivem perto de rios infestados com simulídeos infectados, particularmente nas regiões da África subsariana e da América Central e do Sul. A prevenção inclui a utilização de medidas de controle de vetores, como a distribuição de insecticidas e a proteção individual contra picadas de simulídeos, bem como o tratamento macrolídeo com ivermectina, que mata as microfilárias.

As doenças dos nervos cranianos referem-se a um grupo de condições que afetam os doze pares de nervos que originam-se no tronco encefálico e no cérebro e são responsáveis por fornecer inervação aos órgãos dos sentidos, músculos da cabeça e pescoço, e às glândulas da cabeça. Essas doenças podem resultar em sintomas variados, dependendo do nervo ou nervos afetados, incluindo fraqueza ou paralisia dos músculos faciais, perda de sensação na face ou na língua, dificuldade em engolir ou falar, e problemas visuais ou auditivos. As causas mais comuns dessas doenças incluem compressão nervosa, infecções, traumatismos, tumores, diabetes, e doenças autoimunes. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, cirurgia ou combinações desses.

A Doença do Nervo Acessório, também conhecida como a Neuropatia do Nervo Acessório ou Síndrome de Frederickson, é uma condição médica que afeta o nervo accessório (XI craniano), que controla os músculos do pescoço e da cabeça. Essa doença geralmente causa dor e fraqueza nos músculos do pescoço, especialmente quando se move a cabeça lateralmente ou para trás. Outros sintomas podem incluir entumecimento, formigamento ou perda de sensibilidade na região da orelha e do pescoço. A Doença do Nervo Acessório pode ser causada por vários fatores, como trauma, compressão do nervo, infecções, tumores ou doenças sistêmicas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, terapia ocupacional ou, em casos graves, cirurgia.

A Doença do Nerve Facial, também conhecida como Paralisia de Bell, é um distúrbio neurológico que causa fraqueza ou paralisia dos músculos no rosto, geralmente num lado somente. Isto ocorre devido a uma lesão ou desnervação do nervo facial.

Os sintomas mais comuns incluem:

* Dificuldade em fechar um olho do lado afetado
* Lágrimas excessivas no olho afetado
* Boca torcida do lado afetado
* Dificuldade em sorrir ou franzir o sobrolho do lado afetado
* Perda de sensação de sabor na parte anterior da língua (em alguns casos)

A Doença do Nervo Facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do "catapora") e a infecção bacteriana Lyme, trauma craniofacial, tumores cerebrais ou tumores que comprimam o nervo facial, diabetes mellitus e outras neuropatias, entre outros. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento da Doença do Nervo Facial depende da causa subjacente. Em muitos casos, especialmente aqueles em que a causa é desconhecida ou relacionada a uma infecção viral, a doença pode ser autolimitada e resolver-se sozinha ao longo de alguns meses. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides, fisioterapia facial ou cirurgia para descomprimir o nervo facial.

Em geral, a Doença do Nervo Facial não é perigosa para a vida, mas pode causar problemas significativos na função facial e no equilíbrio emocional da pessoa afetada. O tratamento precoce e o acompanhamento regular com um médico especialista podem ajudar a minimizar esses problemas e promover uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

O nervo oftálmico, também conhecido como o primeiro nervo craniano (I), é a principal via sensorial para a transmissão de impulsos nervosos da região anterior da cabeça, incluindo a maior parte do olho e suas anexas. Ele origina-se na dura-máter do cérebro e transporta informações sobre a visão, palpebração, sensação da face (pela frente), e dilatação da pupila. Lesões ou danos no nervo oftálmico podem resultar em déficits visuais e outros problemas relacionados à região que ele serve.

A "Doença do Nervo Abducente" refere-se a qualquer condição ou distúrbio que causa danos ou disfunção no nervo abducente, também conhecido como o sexto nervo craniano (CN VI). O nervo abducente controla o movimento dos músculos que permitem à pessoa movimentar o olho para fora, ou seja, lateralmente.

As doenças do nervo abducente podem ser causadas por vários fatores, incluindo:

1. Lesões traumáticas na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo;
2. Pressão aumentada dentro do crânio, como resultado de tumores, hemorragias ou hidrocefalia;
3. Doenças inflamatórias, como a meningite ou a doença de Graves;
4. Infeções virais, como o diabetes ou a doença de Lyme;
5. Aterosclerose e outras doenças vasculares que reduzem o fluxo sanguíneo para o nervo;
6. Doenças neurológicas degenerativas, como a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson.

Os sintomas da doença do nervo abducente podem incluir:

1. Diplopia (visão dupla), especialmente quando se olha para os lados;
2. Ptose (pálpebra caída);
3. Estrabismo (olhos desalinhados);
4. Dor de cabeça;
5. Ataxia (perda de coordenação muscular).

O tratamento da doença do nervo abducente depende da causa subjacente. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a inflamação ou controlar as doenças subjacentes. Em outros casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir os problemas musculares ou nervosos.

O nervo maxilar, também conhecido como nervo V da face na nomenclatura de Veussner, é um dos três ramos do nervo trigêmeo (o quinto par craniano), sendo os outros dois o nervo oftálmico e o nervo mandibular. O nervo maxilar fornece inervação sensorial e mista (sensitiva e motora) a várias estruturas faciais e bucais.

Em termos de sua inervação sensorial, o nervo maxilar é responsável por transmitir informações dolorosas, tácteis e térmicas dos dentes superiores, palato ósseo duro, mucosa do palato mole, piso da cavidade bucal, gengivas, mucosa labial e nasal, e parte da pele da face correspondente ao lado inferior do olho, asa do nariz, e maxila superior.

Quanto à sua inervação motora, o nervo maxilar inerva os músculos elevador do véu palatino, tensor do véu palatino, tensor do timpano, e músculo bucinador, que são responsáveis por diversas ações, como a movimentação da face, o levantamento do véu palatino durante a deglutição e a fala, e a tensão da membrana timpânica no ouvido médio.

O nervo maxilar emerge do crânio através do forame redondo e se divide em dois ramos principais: o ramo pterigopalatino e o ramo zigomático. O ramo pterigopalatino é subdividido em vários ramos menores que inervam as estruturas acima mencionadas, enquanto o ramo zigomático se divide em dois ramos adicionais (zigomaticotemporal e zigomaticofacial) que fornecem inervação sensorial à pele da face.

A Doença do Nervo Troclear, também conhecida como Paralisia do Nervo Abducente ou Paralisia do VI Craniano, é uma condição médica que afeta o sexto nervo craniano, responsável pelo controle dos movimentos dos olhos. Essa doença causa a incapacidade de movimentar lateralmente o olho afetado, resultando em uma dificuldade para mover o olho para fora e para cima.

A paralisia do nervo abducente pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, tumores, diabetes, infecções, aumento de pressão intracraniana ou processos inflamatórios. Em alguns casos, a causa da doença pode ser desconhecida, o que é chamado de paralisia idiopática do nervo abducente.

Os sintomas mais comuns da Doença do Nervo Troclear incluem:

* Diplopia (visão dupla)
* Estrabismo (olhos desalinhados)
* Dor de cabeça
* Tontura
* Desequilíbrio

O tratamento da Doença do Nervo Troclear depende da causa subjacente. Em alguns casos, a doença pode se resolver sozinha ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia física ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se você experimentar sintomas de Doença do Nervo Troclear, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a prevenir complicações permanentes.

Os núcleos do trigêmeo são aglomerados de células nervosas localizados no tronco encefálico que desempenham um papel crucial no processamento da dor, temperatura e tacto leve na face e cabeça. Eles consistem em três grupos principais de núcleos: o núcleo espessado do trigêmeo, o núcleo cuneiforme e o núcleo subnucleus caudalis. O nervo trigêmeo, um dos principais nervos da face, transmite informações sensoriais para esses núcleos, que as processam e as encaminham para outras áreas do sistema nervoso central para uma resposta adequada.

A Doença do Nervo Oculomotor, também conhecida como Paralisia do III Nervo Craniano, refere-se a um distúrbio neurológico que ocorre quando há uma lesão ou disfunção no nervo oculomotor (III par craniano), que controla os músculos responsáveis pelos movimentos dos olhos e pela acomodação visual.

Essa doença geralmente causa sintomas como:

1. Diplopia (visão dupla): devido à dificuldade de coordenação entre os músculos oculares, pode haver visão dupla em diferentes graus e direções;
2. Ptose (pálpebra caída): a pálpebra superior do lado afetado pode cair parcial ou totalmente, obscurecendo parte da visão;
3. Estrabismo: devido à falta de controle dos músculos oculares, os olhos podem ficar desalinhados e apontar para diferentes direções;
4. Midriase (pupila dilatada): a pupila do lado afetado pode se dilatar e reagir lentamente à luz;
5. Anisocoria (desigualdade de tamanho das pupilas): devido à midriase unilateral, as pupilas podem ter tamanhos diferentes;
6. Dificuldade na acomodação visual: o paciente pode experimentar problemas em focalizar objetos próximos ou distantes.

A Doença do Nervo Oculomotor pode ser causada por vários fatores, como tumores cerebrais, aneurismas, hipertensão intracraniana, diabetes mellitus, esclerose múltipla, trauma craniano ou infecções. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, cirurgia ou terapia de reabilitação.

A neurite óptica é um tipo de inflamação que afeta a nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. É geralmente caracterizada por dor ocular e perda de visão em um ou ambos os olhos. A neurite óptica pode ser associada a várias condições médicas, incluindo esclerose múltipla, neuromielite óptica, infecções, deficiências imunológicas e intoxicações. O tratamento depende da causa subjacente e geralmente é feito por um especialista em neurologia ou oftalmologia.

Os nervos periféricos referem-se a um sistema complexo e extenso de estruturas nervosas que se originam a partir da medula espinhal e do tronco encefálico e se estendem para fora do sistema nervoso central (SNC) até todos os tecidos e órgãos periféricos do corpo. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e posição, dos órgãos periféricos para o SNC, e também conduzem as respostas motoras e autonomicas do SNC para os músculos e glândulas periféricas.

Os nervos periféricos são geralmente agrupados em dois tipos: nervos aferentes (sensitivos) e nervos eferentes (motores). Os nervos aferentes transmitem informações sensoriais dos órgãos periféricos para o SNC, enquanto os nervos eferentes conduzem as respostas motoras do SNC para os músculos esqueléticos e glândulas.

Os nervos periféricos são vulneráveis a várias condições patológicas, como neuropatias diabéticas, compressões nervosas, intoxicações e infecções, que podem causar sintomas variados, como dor, formigueiro, fraqueza muscular e perda de sensibilidade.

As síndromes de compressão nervosa são condições em que um nervo ou grupos de nervos estão sendo comprimidos, resultando em sinais e sintomas variados dependendo do local e da gravidade da compressão. Isso pode ocorrer devido a diversas causas, como tumores, edema, herniação de disco intervertebral, espessamento de ligamentos ou tendões, fratura óssea ou até mesmo por estilo de vida sedentário e posturas incorretas durante períodos prolongados.

A síndrome do túnel carpiano é um exemplo bem conhecido dessa condição, onde o nervo mediano é comprimido no pulso. Outras síndromes de compressão nervosa incluem a neuralgia occipital (compressão do nervo grande occipital), a radiculopatia cervical (compressão dos nervos raquidianos na região do pescoço) e a meralgia parestésica (compressão do nervo cutâneo femoral lateral no quadril).

Os sintomas mais comuns incluem dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade na área inervada pelo nervo comprimido. O tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida e fisioterapia até medicamentos, injeções de corticosteroides ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

O nervo isquiático é o nervo espinhal mais longo e largo no corpo humano. Ele é formado pela união dos ramos anteriores dos nervos lombares L4 a S3 na região inferior da coluna vertebral. O nervo isquiático sai da coluna vertebral através do forame isquiático, localizado na parte inferior da pelve.

Ele é responsável por fornecer inervação motora aos músculos flexores da perna e dos pés, além de inervar sensorialmente a pele da parte posterior da coxa, toda a perna e o pé. O nervo isquiático pode ser afetado por compressões ou lesões, o que pode resultar em sintomas como dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos músculos inervados por ele. A síndrome do nervo isquiático é um exemplo de uma condição que pode afetar esse nervo.

'Dor Facial' é um termo usado para descrever qualquer tipo de dor ou desconforto sentido na região facial, incluindo o crânio e a área da boca. Pode variar em intensidade, desde leve a severa, e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. A dor facial pode resultar de diversas condições médicas ou dentárias, como sinusite, neuralgia do trigêmeo, dentição, bruxismo, abscessos dentários, disfunção temporomandibular e outras patologias. O tratamento para a dor facial depende da causa subjacente e geralmente inclui medicações, terapias e, em alguns casos, cirurgia.

O Núcleo Espinal do Trigêmeo, também conhecido como núcleos espinais trigeminais ou nervo trigémino, refere-se a uma estrutura anatômica no sistema nervoso central que desempenha um papel crucial no processamento da dor e outras sensações da face e da cavidade oral. Ele é composto por uma série de grupos de neurónios localizados na medula espinal, nos níveis cervicais superiores, que recebem informações dos receptores sensoriais da face através do nervo trigémino.

Existem três principais núcleos espinais do trigêmeo: o núcleo espinal propriamente dito, o núcleo cuneiforme e o núcleo subnucleus caudalis. Cada um destes núcleos é responsável por processar diferentes tipos de informação sensorial, como a dor, a temperatura e o toque leve. O núcleo espinal propriamente dito está envolvido no processamento da dor profunda, enquanto que o núcleo cuneiforme e o subnucleus caudalis estão relacionados com a dor superficial e outras sensações cutâneas.

Lesões ou distúrbios nos núcleos espinais do trigêmeo podem resultar em diversos sintomas, como dor facial crônica, hipersensibilidade à dor, alterações na percepção tátil e outras disfunções sensoriais. Estes distúrbios podem ser causados por várias condições, incluindo neuropatias, infecções, tumores ou traumas.

O nervo facial, também conhecido como nervo VII craniano, é um importante nervo misto (com componentes sensoriais e motores) no corpo humano. Ele desempenha um papel crucial na função do rosto, cabeça e pescoço, sendo responsável por inervar os músculos da expressão facial, assim como fornecer sensibilidade gustativa à língua e providenciar inervação parasimpática para as glândulas salivares e lacrimais.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação motora dos músculos da expressão facial, permitindo a movimentação do rosto durante a comunicação facial, como sorrir, franzir o sobrolho ou piscar os olhos.
2. Fornecimento de sensibilidade gustativa à parte anterior da língua, sendo importante para a percepção dos sabores doces, salgados, amargos e ácidos.
3. Inervação parasimpática das glândulas salivares e lacrimais, regulando a produção de saliva e lágrimas, respectivamente.
4. Fornecimento de inervação simpática para as glândulas sudoríparas da face e cabeça.
5. Transmissão de informações sensoriais tácteis e proprioceptivas dos mecanoreceptores do pavilhão auricular (área externa da orelha).

Lesões ou distúrbios no nervo facial podem resultar em diversas complicações, como paralisia facial, perda de sensibilidade gustativa e alterações na produção de saliva e lágrimas.

O gânglio trigeminal, também conhecido como gânglio de Gasser, é um aglomerado de corpos neuronais sensoriais localizados na base do crânio, no côndilo do osso temporal. Este gânglio pertence ao nervo trigêmeino (CN V), que é o quinto par de nervos cranianos e desempenha um papel crucial no sistema nervoso periférico responsável pela innervação sensorial da face e dos músculos masticatórios.

O gânglio trigeminal contém os corpos celulares das fibras aferentes (que conduzem estímulos para o sistema nervoso central) que transmitem informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, dos tecidos da face, mucosa bucal, dentes, olhos, nariz e o couro cabeludo. As fibras aferentes saem do gânglio trigeminal e entram no tronco encefálico através do nervo trigêmeino, onde se conectam às vias ascendentes da dor e outras vias sensoriais.

Além disso, o gânglio trigeminal também contém os corpos celulares dos neurônios que inervam os músculos masticatórios, como o masseter, temporais e pterigoideos lateral e medial. Esses neurônios motormente estão localizados no núcleo do nervo trigêmeino no tronco encefálico, mas seus corpos celulares estão no gânglio trigeminal. As fibras eferentes (que conduzem sinais para os órgãos efetores) saem do núcleo motores e viajam de volta ao gânglio trigeminal, onde se unem às ramificações do nervo trigêmeino que inervam os músculos masticatórios.

Em resumo, o gânglio trigeminal é um importante centro de processamento sensorial e motor no sistema nervoso periférico, desempenhando um papel fundamental na transmissão de informações sensoriais da face e cabeça, bem como no controle dos músculos envolvidos na mastigação.

Na dermatologia, o nevo de Ota, também conhecido como nevus da oculodermal ou melanose acral congênita, é uma mácula (mancha plana) hiperpigmentada que ocorre em um ou ambos os lados do rosto. Essa condição é presente desde o nascimento ou aparece durante a infância e afeta predominantemente as pessoas de ascendência asiática.

O nevo de Ota geralmente afeta a pele ao redor dos olhos (periorbitária), mas pode se estender às áreas adjacentes do rosto, incluindo o nariz, os lábios e a região temporal. A mácula é azul-acinzentada ou marrom-escura e sua extensão e localização podem variar consideravelmente entre os indivíduos afetados.

Apesar de ser geralmente assintomático, o nevo de Ota pode causar preocupações estéticas e, em alguns casos, pode estar associado a complicações adicionais, como glaucoma pigmentário ou melanoma na pele afetada. Embora raro, o risco de desenvolver melanoma seja maior em pessoas com nevo de Ota do que na população em geral.

O diagnóstico do nevo de Ota é geralmente clínico, baseado nas características distintivas da lesão e no histórico do paciente. Em casos duvidosos ou quando se suspeita de melanoma, exames adicionais, como biópsia e imagens oftalmológicas, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão.

Atualmente, não existe cura conhecida para o nevo de Ota, mas tratamentos estéticos, como laser de CO2 fracionado ou laser Q-switched, podem ser usados para reduzir a pigmentação e melhorar a aparência da lesão. A frequência e o número de sessões variam dependendo do tipo de laser utilizado e da extensão da lesão. Além disso, é recomendada uma acompanhamento regular com um dermatologista ou oftalmologista para monitorar a progressão da lesão e detectar possíveis complicações.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

O nervo mandibular é o mais volumoso e terminal dos três ramos do nervo trigêmeo (o quinto par craniano), um importante nervo sensorial e motor no rosto e cabeça humana. O nervo mandibular fornece a inervação motora para os músculos da mastigação, incluindo o músculo masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial, e também fornece a inervação sensorial para partes do rosto, bochecha, lábios inferiores, dentes e gengivas da metade inferior da mandíbula.

O nervo mandibular emerge do crânio através do forame oval, passa pelo canal mandibular e se divide em ramos terminais: o ramo motor, que inerva os músculos da mastigação, e os ramos sensoriais, incluindo o ramo bucal, que fornece a inervação sensorial para a pele do lábio inferior, mucosa bucal, dentes e gengivas da metade inferior da mandíbula; e o ramo lingual, que fornece a inervação sensorial para a parte anterior da língua, palato mole, piso da boca e gengiva do lado esquerdo ou direito da língua.

Além de suas funções motoras e sensoriais, o nervo mandibular também desempenha um papel importante na percepção do doloroso ou inadequado morder ou mastigar dos dentes, conhecido como síndrome da articulação temporomandibular (ATM). Lesões no nervo mandibular podem resultar em anestesia ou parestesia na metade inferior do rosto e bochecha, dificuldades na mastigação e fala, e alterações na sensação gustativa.

Neurilemoma, também conhecido como tumor de células de Schwann, é um tipo benigno e lento de crescimento de tumor que se desenvolve a partir da capa de tecido que envolve nervos periféricos (neurileio). Estes tumores geralmente ocorrem como únicos nódulos ou massas alongadas, podem afetar qualquer nervo periférico no corpo e são mais comuns em adultos entre 20 e 50 anos de idade.

Embora a maioria dos neurilemomas sejam benignos, alguns casos podem ser malignos (neurilemomas malignos ou tumores de células de Schwann maligros). O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, mas a radioterapia e quimioterapia também podem ser consideradas em casos especiais, especialmente se o tumor é grande, cresce rapidamente ou se torna maligno.

Os sintomas do neurilemoma dependem da localização do tumor no corpo e podem incluir: dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza na área afetada pelos nervos envolvidos. Em alguns casos, o tumor pode crescer ao longo do tempo e comprimir o nervo, causando sintomas mais graves.

Os nervos cranianos são um conjunto de 12 pares de nervos que originam-se no tronco encefálico e no cérebro, em oposição aos nervos espinais que surgem da medula espinhal. Eles desempenham funções sensoriais, motoras e autônomas importantes, incluindo a transmissão de informações sensoriais relacionadas à visão, audição, paladar, olfato e equilíbrio, além de controlarem os músculos envolvidos na mastigação, expressões faciais e movimentos oculares. Cada nervo craniano tem um nome e uma função específicos, sendo eles: I - Olfatório, II - Óptico, III - Oculomotor, IV - Troclear, V - Trigêmeo, VI - Abducente, VII - Facial, VIII - Vestibulocochlear, IX - Glossofaríngeo, X - Vago, XI - Acessório e XII - Hipoglosso.

O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.

Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.

Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.

Os traumatismos do nervo lingual referem-se a lesões ou danos ao nervo lingual, que é um nervo misto responsável pela inervação sensitiva da parte anterior da língua e da mucosa do assoalho da boca, além de fornecer inervação motora à musculatura extrínseca da língua.

Esses traumatismos podem ocorrer devido a vários fatores, como:

1. Lesões iatrogénicas durante procedimentos odontológicos ou cirúrgicos: Durante a extração de dentes, especialmente os molares inferiores, pode haver traumatismo no nervo lingual, principalmente se houver uma anatomia variada ou complicada. Além disso, durante cirurgias na região da boca e do pescoço, como a remoção de glândulas salivares submandibulares ou a colocação de implantes dentários, pode haver lesão acidental no nervo lingual.

2. Traumatismos físicos: Lesões na língua, como cortes, mordidas ou contusões, podem resultar em danos ao nervo lingual.

3. Doenças sistémicas: Algumas doenças, como diabetes e doenças neurológicas, podem predispor à lesão do nervo lingual.

Os sintomas mais comuns dos traumatismos do nervo lingual incluem:

1. Anestesia ou hipoestesia (diminuição da sensibilidade) na parte anterior da língua e/ou no assoalho da boca.
2. Disgeusia (alteração do gosto) ou ageusia (perda do gosto).
3. Dificuldade em articular palavras e falar devido à paralisia dos músculos extrínsecos da língua.
4. Dor ou desconforto na região da língua e/ou do assoalho da boca.

O tratamento dos traumatismos do nervo lingual depende da causa subjacente. Em alguns casos, a lesão pode ser reversível e a sensibilidade e função da língua podem retornar ao normal ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, a lesão pode ser permanente, o que pode exigir tratamento adicional, como terapia de reabilitação da fala e alimentação ou cirurgia reconstrutiva.

Os músculos da mastigação, também conhecidos como músculos masticatórios, são um grupo de quatro músculos esqueléticos que auxiliam na mastigação, no movimento da mandíbula e na formação dosviscos do rosto. Eles incluem:

1. Músculo masseter: É responsável pela elevação da mandíbula e pela lateralização (movimento para os lados) da mandíbula durante a mastigação.

2. Músculo temporális: Tem dois componentes, o músculo temporal anterior e o músculo temporal posterior. O músculo temporal anterior eleva a mandíbula, enquanto o músculo temporal posterior ajuda na lateralização da mandíbula durante a mastigação.

3. Músculo pterigóideo lateral: É responsável pela lateralização e rotação da mandíbula, bem como por ajudar a abaixar a mandíbula.

4. Músculo pterigóideo medial: Ele eleva e protraem (move para frente) a mandíbula, além de ajudar na lateralização da mandíbula durante a mastigação.

Estes músculos trabalham em conjunto para permitir os movimentos complexos necessários para mastigar e moer alimentos antes de serem engolidos e processados no sistema digestivo.

O nervo lingual é um nervo craniano que fornece sensibilidade gustativa e somática à língua e à mucosa da boca. É uma das três ramificações do nervo facial (nervo craniano VII) no crânio, juntamente com o nervo intermédio e o nervo cigomático.

O nervo lingual fornece inervação gustativa à parte anterior de duas terços da língua, através das papilas gustativas. Além disso, ele é responsável pela inervação sensorial da mucosa da boca, incluindo as sensações de dor, temperatura e tato na língua e em outras partes da boca.

O nervo lingual também desempenha um papel importante no controle motor dos músculos da língua, através do ramo hipoglosso, que é uma ramificação do nervo hypoglossal (nervo craniano XII). O ramo hipoglosso é responsável pela inervação motora dos músculos extrínsecos e intrínsecos da língua, permitindo a movimentação e a posição da língua durante a deglutição, fala e outras funções orais.

Em resumo, o nervo lingual é um nervo craniano complexo que desempenha um papel importante na percepção gustativa, sensorial e motor da língua e da boca.

O ângulo cerebelopontino é um termo médico que se refere à região anatômica onde o tronco encefálico (porção inferior do cérebro) se conecta com o cerebelo. Mais especificamente, este ângulo é formado pela junção do bulbo raquidiano (parte inferior e posterior do tronco encefálico) com a ponte (parte média do tronco encefálico) e o cerebelo.

Esta região é importante clinicamente porque é onde se localizam importantes nervos cranianos, como os nervos glossofaríngeo (IX), vago (X) e accessório (XI). Além disso, o ângulo cerebelopontino pode ser avaliado em exames de imagem, como ressonância magnética (RM), para identificar possíveis alterações estruturais ou patológicas nesta região, como tumores, infartos ou outras lesões.

Em medicina e neurologia, uma neurite refere-se a uma inflamação ou degeneração de um neurito, que é a extensão alongada de um neurônio (célula nervosa) responsável por transmitir sinais elétricos. Neuritos incluem tanto as dendritas, que recebem sinais de outras células nervosas, quanto os axônios, que transmitem sinais para outras células. A inflamação ou degeneração dessas estruturas pode resultar em disfunções neurais e ser causada por diversas condições, como doenças neurodegenerativas, infecções virais ou bacterianas, intoxicação, trauma físico ou exposição a radiação. Sintomas associados às neurites podem incluir dor, formigamento, entumecimento e fraqueza muscular. Tratamento depende da causa subjacente e pode envolver medicações para controlar a inflamação e/ou suporte de reabilitação para ajudar a recuperar a função neural.

Zoster sine herpete (ZSH) é uma condição neurológica incomum causada pelo vírus varicela-zoster (VVZ), o mesmo que causa a varicela e o herpes zóster (também conhecido como culex). No entanto, diferentemente do herpes zóster tradicional, o ZSH não apresenta erupções cutâneas ou lesões visíveis na pele. Em vez disso, os sintomas podem incluir dor neuropática, formigamento ou sensação de queimação na área afetada da pele.

A dor associada ao ZSH pode ser intensa e persistente, às vezes durando semanas, meses ou até mesmo anos. Outros sintomas podem incluir febre leve, fadiga e, em alguns casos, comprometimento do sistema nervoso central.

O diagnóstico de ZSH pode ser desafiador, pois os sinais clássicos de erupções cutâneas associadas ao herpes zóster estão ausentes. Em vez disso, o diagnóstico geralmente é baseado em sintomas clínicos e exames laboratoriais, como a detecção do DNA do VVZ em líquido cefalorraquidiano ou soro.

Embora o ZSH seja uma condição menos conhecida do que o herpes zóster tradicional, é importante buscar atendimento médico imediato para um diagnóstico e tratamento precoces, pois a dor neuropática associada ao ZSH pode ser debilitante e impactar negativamente a qualidade de vida. Além disso, o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves, como a síndrome de Ramsay Hunt e a meningite.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

A neuralgia pós-herpética é um tipo de dor nervosa que ocorre como uma complicação do vírus varicela-zoster, o agente causador da varicela (catapora). Após a resolução da infecção primária pela varicela, o vírus pode permanecer inativo em certos nervos e tecidos do corpo por décadas. Em alguns indivíduos, principalmente os idosos ou imunossuprimidos, o vírus pode se reativar mais tarde na vida, causando a doença dolorosa conhecida como herpes zoster (zona).

Após a resolução da infecção pelo herpes zoster, alguns indivíduos podem desenvolver neuralgia pós-herpética, que é caracterizada por:

1. Dor intensa e constante, descrita como ardor, queimação, formigamento ou choque elétrico na área da pele inervada pelo nervo afetado.
2. Hipersensibilidade cutânea, em que a dor é desencadeada por estímulos leves, como toques leves, roupas ou ventos fracos.
3. Dor persistente por mais de 90 dias após o início do herpes zoster.
4. Alterações na pigmentação e textura da pele no local da erupção cutânea prévia do herpes zoster.

A neuralgia pós-herpética pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados, pois a dor persistente e o desconforto podem interferir em suas atividades diárias, sono e estado emocional. O tratamento geralmente inclui medicamentos para alívio da dor, como anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos e opioides, bem como terapias complementares, como acupuntura e estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS). A vacinação contra o vírus varicela-zoster é recomendada para pessoas com idade superior a 50 anos e outras pessoas em risco de desenvolver herpes zoster e neuralgia pós-herpética.

Neuralgia é um termo médico que se refere a dor intenso e agudo causada pela irritação ou danos a um nervo. Essa condição geralmente causa uma dor descrita como pulsátil, arranhando, ardendo ou choque elétrico. A neuralgia pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo de qual nervo está sendo irritado ou danificado. Alguns dos tipos mais comuns de neuralgia incluem a nevralgia do trigêmeino, que afeta o rosto, e a neuralgia pós-herpética, que pode ocorrer após uma infecção pelo vírus da varicela-zoster. O tratamento para a neuralgia depende da causa subjacente e geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

Testa é um termo médico que se refere à parte superior e dianteira do crânio, onde se encontram os ossos frontal e parietal. A testa inclui a fronte, as sobrancelhas, os olhos, as narinas e as orelhas. Além disso, é coberta por uma camada de tecido muscular chamado músculo occipitofrontal.

A testa é uma região do corpo humano que pode apresentar traumas ou lesões em acidentes ou atividades físicas intensas, como esportes de contato. Lesões na testa podem causar fraturas no crânio, hemorragias cerebrais e outros danos graves à cabeça. Por isso, é importante proteger a testa com capacetes ou coças durante atividades que possam representar riscos à saúde.

Embora se desconheçam as causas exatas, acredita-se que a doença seja o resultado da perda de mielina no nervo trigémeo. Entre ... Para saber qual dos tratamentos é o mais eficaz, é preciso descobrir antes qual a causa que levou à lesão do nervo trigêmeo. O ... afetando uma ou mais divisões do nervo trigêmeo; A dor tem pelo menos uma das seguintes características: Intensa, súbita, ... é uma perturbação de dor crónica que afeta o nervo trigémeo, o nervo responsável pela sensibilidade do rosto e funções motoras ...
... é a forma de dor facial frequente associada ao nervo trigêmeo e é conhecida também como tique doloroso, doença de Fortherghill ... o nervo maxilar (V2) e o nervo mandibular (V3). O nervo oftálmico (V1) é o primeiro ramo do nervo trigêmeo, sendo responsável ... Ver artigo principal: Nervo mandibular O nervo mandibular é o terceiro e último ramo do nervo trigêmeo, sendo considerado o seu ... O nervo maxilar (V2) é o segundo ramo do nervo trigêmeo, sendo responsável pela inervação da porção do terço médio da face, ...
No mesmo ano o procedimento foi usado com sucesso junto com Robert Wheeler Rand em um paciente com Neuralgia do trigêmeo, com a ... Em 1966 Jannetta realizou a primeira descompressão microvascular do nervo facial em um paciente que sofria de espasmo ... qual essa doença extremamente dolorosa poderia ser tratada causalmente em muitos pacientes. Os procedimentos necessários para a ... particularmente a neuralgia do trigêmeo. Jannetta obteve um bacharelado em zoologia na Universidade da Pensilvânia em 1953, ...
Dor de cabeça e enxaqueca Nevralgia do nervo trigêmeo Paralisia facial (estágio inicial) Paresia após derrame cerebral ... o frio e o calor na reabilitação e tratamento de doenças ainda está para ser desenvolvido, especialmente na prática da ... Sistema Nervosos Central Dos grupos de patologias acima descritos a lista de doenças tratáveis com a acupuntura que foi ... Neuropatias periféricas Seqüelas da poliomielite de estágio inicial Doença de Meniere Disfunção neurogênica da bexiga ...
Transtornos do nervo trigêmeo ou de outros pares cranianos (G60-G64) Polineuropatias: Doença de Charcot-Marie-Tooth, Doença de ... Doenças neurodegenerativas: Doença de Alzheimer, doença de Pick... (G35-G37) Doenças desmielinizantes: Escleroses, mielites ... Dependendo da intensidade e amplitude: Mononeuropatia: Afeta apenas um nervo, por exemplo apenas o nervo carpiano, o nervo ... Biópsia de nervo para analisar as células em um microscópio. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas ...
... e o nervo trigêmeo(sensação facial), gerando uma paralisia facial unilateral. Tumores muito grandes são fatais quando ... Uma perda auditiva súbita, que é incomum, pode ser diagnosticada equivocadamente como doença de Ménière, que tem como um dos ... neurinoma do nervo acústico, neurofibroma do nervo acústico, Schwannoma do nervo acústico e Schwannoma Vestibular. Vale dizer ... Sendo um Schwanoma, ele se origina no nervo. Eles praticamente sempre se originam da porção vestibular do oitavo nervo craniano ...
... os assessores de Bento divulgaram que ele sofria de inflamação do nervo trigêmeo, porém afirmando que seu estado não era grave ... Mais tarde naquele dia, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé , Matteo Bruni , também comentou sobre a doença de Bento XVI ... Mais tarde naquele dia, a Assessoria de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, também comentou sobre a doença de Bento XVI, ... Francisco não revelou a natureza exata de sua doença, mas pediu que as pessoas orassem por ele. ...
É inervado por ramos da segunda divisão do nervo trigêmeo, nervo infraorbitário e nervos palatinos maiores 1,4,7. Como os ... Doenças das vias aéreas superiores. J Bras Pneumol, v. 32, n. Supl 1, p. S17-S26, 2006. 7- JONES, Nick. The nose and paranasal ... são as doenças mais comuns que afetam os seios paranasais, incluído os seios maxilares. Elas ocorrem em decorrência de ... A parede do seio maxilar anterior abriga o nervo infraorbital, que atravessa o canal infraorbital ao longo do teto do seio e ...
O sumatriptano também mostrou-se eficaz em diminuir a atividade do nervo trigêmeo, o que presumivelmente explica a eficácia do ... É contraindicado em casos de doença coroniana. Se o sumatriptano for interrompido, a condição se inverte dentro de algumas ... Acredita-se que o CGRP cause a sensibilização dos neurônios nociceptivos do trigêmeo, contribuindo para a dor experimentada na ...
As lesões orais ocorrem com o desenvolvimento do nervo trigêmeo e podem estar presentes na mucosa móvel ou aderida. As lesões, ... Caso a doença se desenvolva, os antivirais como o aciclovir podem diminuir a gravidade e duração da doença quando são ... Embora a doença seja mais comum entre os idosos, também afeta as crianças. O número de novos casos por ano varia entre 1,2-3,4 ... Cerca de metade das pessoas com 85 anos tiveram pelo menos um episódio da doença e menos de 5% tiveram mais de um episódio. A ...
... mas pode também estar associado a regulação de serotonina pelo nervo trigêmeo (5º par cranial). Fatores que favorecem o ... é a principal manifestação da doença. Secundárias: quando são sintomas de outras doenças como infecções (sinusites, meningites ... A prevalência da doença é ligeiramente menor na Ásia e em África do que nos países ocidentais. As enxaquecas crónicas aetam ... No entanto, a generalidade das enxauecas não aparenta aumentar o risco de morte por AVC ou por doença cardiovascular. A ...
... e da Doença de Chagas - Trypanosoma cruzi (Doença de Chagas); CRUZ, Oswaldoː médico sanitarista e pesquisador brasileiro, ... Axônioː eixo; Dendritoː árvore; Mielinaː miolo; Neurônioː vem de neuron, que quer dizer nervo; Sinapseː conjunção, contato, ... Consultado em 22 de agosto de 2021 «Trigêmeo , Dicionário de Etimologia Médico». DiciMédico. Consultado em 29 de agosto de 2021 ... Comorbidadeː coincidência de doenças, uma doença que anda junto (a outra); Criptorquidiaː testículos ocultos; Diarreiaː ...
... ambos aparentemente conectados ao nervo trigêmeo do animal. A pesquisa tomou uma direção diferente em 2000, no entanto, quando ... Além disso, pesquisas nesse campo podem ter implicações na compreensão de doenças neurológicas em humanos, uma vez que o campo ...
... nervo trigêmeo). Já a via eferente é ramo intermédio do nervo facial. Sua função é fazer a lubrificação e limpeza da córnea com ... Uma característica distinta dessa doença e que permite seu diagnostico logo após o nascimento é a falta de expressão facial e ... 2. Nervo da corda do tímpano: este nervo sai da orelha média e encontra-se com o nervo lingual, formando um só; esta junção ... O sétimo par craniano (VII) é constituído pela raiz motora (nervo facial) e uma sensitiva (nervo intermédio). O nervo facial, ...
Estas fibras propagam-se pelo lemnisco trigeminal (do nervo trigêmeo) para levar seus impulsos sensitivos ao nível consciente ... Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/doenças-dos-nervos- ... Este nervo possui um ramo sensitivo e um motor, o que o torna um nervo misto. Além disso, possui sensibilidade gustativa. · ... Fibras do nervo glossofaríngeo e funções · As fibras aferentes somáticas gerais (ASG) do nervo glossofaríngeo compreendem os ...
A motilidade intestinal, por exemplo, é estimulada por um nervo do sistema simpático e inibida por outro do sistema ... trigêmeo; Par VI: óculo-motor externo; Par VII: facial; Par VIII: vestíbulo-coclear; Par IX: glossofaríngeo; Par X: vago; Par ... que flui também na medula espinhal e constitui um elemento de extrema importância no diagnóstico de muitas doenças e alterações ...
... que pode desencadear tensão muscular e irritabilidade do nervo trigêmeo; bem como da disfunção tubária/bloqueio da trompa de ... Doença de Lyme, Doença de Ménière, Síndrome de deiscência do canal superior, Histórico de infecções de ouvido, Genética ( ... Doenças do ouvido e do processo mastoide, Audiologia). ...
... caso seja um nervo sensitivo) e também motoras (quando o nervo afetado é misto). Entretanto na maioria dos casos somente a ... Os nervos trigêmeo e glossofaríngeo também podem ser acometidos por compressões vasculares nas suas saídas do tronco cerebral, ... Kuman V, Abbas AK, Fausto N; Patologia - Bases Patólogicas das Doenças; 7a edição; Ed. Elsevier; Rio de Janeiro, 2005 Guyton AC ... No caso do tato protopático, as fibras do feixe espinotalâmico reúnem-se com as que emergem do núcleo espinhal do trigêmeo para ...
... nervo trigêmeo) nesta última. Se a ponte estiver funcional mandará o olho piscar automaticamente através do nervo facial. Isto ... Nível da consciência, que é justamente o mais afetado nas condições ou doenças causadoras de ME. Vária desde o estado alerta e ... Deve-se fazer a compressão do ramo supra orbitário da divisão oftálmica do nervo trigêmeo e/ou comprimir látero-medialmente a ... nervo trigêmeo), sendo assim testamos a ponte (maior parte do tronco cerebral). O paciente não pode ter nenhuma resposta ao ...
Neuralgia do trigêmeo A nevralgia do trigêmeo (também conhecida como tique doloroso) é uma disfunção do nervo trigêmeo que ... doi:10.1016/j.ejpain.2007.11.006 (!Páginas que usam hiperligações mágicas ISBN, Doenças neurológicas, Dor, Sintomas). ... aguda e em pontada na distribuição de um ou mais ramos do nervo trigêmeo. A nevralgia do trigêmeo afeta cerca de 155 pessoas a ... é intensa e quando a primeira divisão do nervo trigêmeo estiver comprometida. O diagnóstico da neuralgia é difícil, e é comum ...
Embora se desconheçam as causas exatas, acredita-se que a doença seja o resultado da perda de mielina no nervo trigémeo. Entre ... Para saber qual dos tratamentos é o mais eficaz, é preciso descobrir antes qual a causa que levou à lesão do nervo trigêmeo. O ... afetando uma ou mais divisões do nervo trigêmeo; A dor tem pelo menos uma das seguintes características: Intensa, súbita, ... é uma perturbação de dor crónica que afeta o nervo trigémeo, o nervo responsável pela sensibilidade do rosto e funções motoras ...
Zóster é uma doença viral pelo qual o mecanismo de reativação, ainda é pouco compreendido. Entretanto, parece estar relacionado ... JAA, Arruda et al. Zóster com Comprometimento do Nervo Trigêmeo: Relato de Caso. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. [online ... diagnosticada com zóster e comprometimento do nervo trigêmeo, nos ramos oftálmico, maxilar e mandibular. Verificouse aumento de ... usualmente determinado por lesões vesículobolhosas que envolvem a pele ao longo do trajeto do nervo branquial. O objetivo desse ...
... jovem prodígio dos desenhos que nasceu com uma doença rara. Leia mais! ... Ele tem um problema no nervo trigêmeo. Então, o Pedro não aguenta nem muito calor nem muito frio. Dá aquela dor insuportável na ... Pedro Rosa Santos, de 16 anos, tem uma doença rara, mas que não o impede de ser um artista e tanto! Fez seus primeiros rabiscos ... Vaquinha para possibilitar fisioterapia de menino com doença rara arrecada mais de R$ 70 mil. Gabriel Pietro ...
A vizinha de vocês está sofrendo de uma doença chamada neuralgia do trigêmeo. É uma dor muito intensa que acomete um nervo da ... Esse foi escolhido para o nervo porque ele aparece na superfície da face em três pontos. Mas acomode-se que vou lhe falar na ...
A maxila é inervada pelo nervo maxilar, 2º ramo do trigêmeo (V par craniano). O nervo mandibular, 3º e mais inferior ramo do ... Nos idosos, ou em algumas doenças periodontais, a retração gengival expõe a raiz dental adjacente à coroa, tornando comuns ... 9º nervo craniano) fornece as sensibilidades tátil e gustativa. O nervo vago (10º nervo craniano) fornece uma leve sensação de ... A inervação é dada pelos nervos linguais (ramos do V par craniano) para a inervação sensorial geral, pelas fibras do nervo ...
Neuralgia do trigêmeo Não são conhecidas as causas exatas desta doença. Trata-se de uma desordem nervosa que afeta o nervo ... Compressão do nervo ulnar. O nervo ulnar é responsável pela inervação da face medial da mão. O nervo segue o trajeto do osso ... Compressão de nervo. Uma das causas mais comuns de formigamento nas mãos é pela compressão do nervo mediano ou nervo ulnar, ... Um grupo de doenças que têm como principal sintoma a fraqueza muscular são as miopatias. A miopatia é uma doença que afeta a ...
Nevralgia do trigêmeo. O que é? A nevralgia do trigêmeo, também conhecida por tique doloroso, é uma doença que afecta um nervo ... Normalmente, a Demência e a Doença de Alzheimer são consideradas como sendo a mesma doença, mas ambas possuem características e ... Doenças Cerebrais. Benefícios do Azeite de Oliva para o Cérebro e Memória (& dicas de compra). O azeite de oliva apresenta uma ... Doenças Cerebrais. Tumores da Medula Espinhal. O que é? A medula espinhal, que se encontra protegida no interior da coluna ...
A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio nervoso que causa uma dor em pontada ou semelhante a um choque elétrico em partes do ... A dor da neuralgia do trigêmeo vem do nervo trigêmeo. Esse nervo transmite dor e sensibilidade do cérebro ao rosto, olhos, ... A neuralgia do trigêmeo pode ser causada por:. *Esclerose múltipla ou outras doenças que causam lesão da bainha de mielina que ... A doença em geral afeta adultos, mas pode afetar pessoas de todas as idades. Quando a neuralgia do trigêmeo ocorre em pessoas ...
... causada por compressão vascular produzindo alterações anatômicas na raiz do nervo trigêmeo; secundária, devido a uma doença ... CIAP2: N92 Nevralgia do trigêmeo DeCS/MeSH: Carbamazepina, Neuralgia do Trigêmeo Sim. Carbamazepina e oxcarbazepina são drogas ... A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma dor súbita, unilateral, breve, lancinante e recorrente na distribuição de um ou mais ramos ... A carbamazepina é efetiva no tratamento da neuralgia do trigêmeo? Núcleo de Telessaúde Santa Catarina , 28 setembro 2022 , ID: ...
O formigamento facial não é uma doença em si, mas um sintoma de doenças que infligem o nervo ou a função nervosa. ... Compressão do nervo trigêmeo. Sarcoidose. Desordem auto-imune. Um tumor ou lesão vascular que pressiona o cérebro ou a medula ... Em quase todas as lesões faciais, o nervo trigêmeo é mecanicamente comprimido, esticado ou inflamado. O formigamento facial ... um distúrbio neurológico relativamente bem caracterizado do nervo trigêmeo. ...
Neste conceito, se o fluxo de qi ao longo destes meridianos é bloqueado ou tem algum tipo de desequilíbrio, uma doença pode ... Nevralgia do nervo trigêmeo. *Paralisia facial (estágio inicial). *Paresia após derrame cerebral ... Neste conceito, se o fluxo de qi ao longo destes meridianos é bloqueado ou tem algum tipo de desequilíbrio, uma doença pode ... Há uma regulação interna para oferecer resistência à doença.. A acupuntura exacerba estes mecanismos para que em menos tempo o ...
É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam ... inflamação = CERATITE; neoplasias = DOENÇAS DA CÓRNEA (como primário) + NEOPLASIAS OCULARES (como primário) + tipo histológico ... É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam ...
Já a neuralgia do trigêmeo sintomática, tem sua causa ligada a lesões do nervo trigêmeo causadas por outras doenças, sendo a ... O nervo trigêmeo é o responsável por transmitir a sensibilidade da face para o cérebro, portanto ele começa nas terminações ... 1- intensidade da dor - A neuralgia, como o próprio nome diz, é uma dor neuropática, devido a compressão do nervo trigemeo que ... O único exame usado para evidênciar o conflito vascular com o nervo trigemeo é a Ressonancia magnética(RM) do encéfalo, que em ...
Parece que algum distúrbio com as fibras da dor e o nervo trigêmeo pode ser responsável pela síndrome da ardência bucal. ... Às vezes a síndrome da boca ardente ocorre no contexto de outras doenças. A relação exata entre a doença subjacente e a ... Por isso, as doenças crônicas são as causas secundárias mais prováveis.. *Boca seca (xerostomia) que está em curso ou ... Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), onde o ácido do estômago flui para o esôfago e pode chegar à boca. ...
Comprometimento do nervo trigêmeo, particularmente do ramo oftálmico, podendo danificar a córnea; ... "Situações diversas, como em pacientes portadores de doenças como AIDS, leucemia, doença de Hodgkin e outras, podem ocasionar ... Comprometimento do nervo geniculado, devido às lesões no nervo facial e auditivo, podendo ocorrer zumbidos, vertigem e ... O diagnóstico da doença se dá através de exame clínico e histórico do paciente. "Antes de surgirem as feridas, o indivíduo pode ...
Ao se dilatarem, as artérias comprimem a raiz do nervo da face, chamado de nervo trigêmeo, que, em consequência, estimula o ... Doenças Fibrose cística Leia todas as informações acerca dessa doença genética autossômica. ... nervo oftálmico, que se lança na testa e olhos, provocando a dor. ...
Dor persistente com origem no nervo craniano, neuralgia no trigêmeo, neuralgia glossofaríngea, neuralgia no nervo intermediário ... De acordo com a ICHD-3 ß, as CEMs são diagnosticadas quando os pacientes tiverem a doença por 10 dias ou mais por mês, e que ... áreas inervadas pelo nervo occipital maior, pelo nervo occipital menor ou pelo terceiro nervo occipital. Com frequência, a dor ... Cerca de 80% de casos resultam da compressão vascular no nervo do trigêmeo na zona de entrada radicular; de um modo geral, essa ...
Essa condição é devido à irritação ou compressão do nervo trigêmeo, responsável pela sensação na área de face e mandíbula. ... Doença de dente e gengiva. As doenças de dentes e gengivas podem ser uma das causas da dor da mandíbula perto da orelha. Uma ... A neuralgia do trigêmeo proximal é uma das causas mais comuns de dor na mandíbula perto do ouvido. A neuralgia do trigêmeo se ... Outra doença dos dentes e gengivas é a doença periodontal - um processo patológico no qual a estabilidade do dente na gengiva é ...
... a neuralgia do trigêmeo é resultado de uma disfunção no nervo do trigêmeo. Esse nervo transmite informações sensitivas do rosto ... Cefaleia em salvas: essa doença é bastante rara, mas que a possui sente uma dor intensa em apenas um lado do rosto, capaz de se ... Problemas dentários: existem algumas doenças bucais que podem causar a dor no maxilar perto do ouvido, como abcessos, cáries e ... Neuralgia do trigêmeo: caracterizada por ser uma dor facial bem forte, ...
... dor nos olhos/dor facial/dor aguda no nervo trigêmeo, redução da percepção visual, distúrbios no campo visual. Além disso, ... Doença oclusiva das veias do fígado ou manifestações como distúrbio do fígado, incluindo doença vascular do fígado, hiperplasia ... 200 mg/m² (infusão em 2 horas), seguida por 5-FU: 400 mg/m² (bolus). O intervalo de sobrevida livre de doença em 3 anos foi ... Isto envolve doença que afeta a parte sensorial dos nervos periféricos, caracterizada por sensação anormal de ardor, ...
O quinto nervo craniano é chamado nervo trigêmeo. Proporciona sensação de toque facial (incluindo sensação ocular). ... Pode ser congênita (presente ao nascimento), traumática ou causada por doença dos vasos sanguíneos (hipertensão, diabetes, ... O quarto nervo craniano é chamado nervo troclear e o sexto nervo craniano é chamado nervo abducente. Cada um deles inerva um ... O segundo nervo craniano é chamado nervo óptico. Ele envia informações visuais do olho para o cérebro. O terceiro nervo ...
Antonio De Salles, o objetivo foi testar o nervo trigêmeo - que confere sensibilidade à face e é uma via importante de acesso ... Já o adesivo causa uma melhora na doença, mas não duradoura", esclarece a neurocirurgiã do HCor. ... dois eletrodos são implantados sob a pele, na região da testa, para estimular eletricamente o nervo trigêmeo (importante via de ...
... , Sétimo, O que é, Paralisia, Cérebro, Cranianos, Músculo, Função, Anatomia, Tipo, Lesões, Definição, Nervo Facial ... Paralisia do nervo facial também pode ser causada por processos de doenças que causam irritação ou inflamação ao longo das vias ... O componente sensorial geral entra no tronco encefálico e, eventualmente, faz sinapses na parte espinhal do núcleo do trigêmeo ... Definição do Nervo Facial. O nervo facial é o sétimo nervo craniano. É um nervo misto que tem fibras saindo e entrando (ambas ...
Irritação do nervo trigêmeo. *Problemas respiratórios. *Disfunção vestibular. *Problemas de visão. Como existem tantas causas ... Dor de cabeça é uma característica comum durante a doença aguda, e não é surpreendente, uma vez que a dor de cabeça geralmente ... Se você está tendo dores de cabeça da doença COVID-19, pode tentar algumas estratégias que ajudam a aliviar o sintoma:. * ... Atua como neurologista em Vitória Espírito Santo ES e em São Paulo no tratamento de Dor de Cabeça, Depressão, Doença de ...
Quinta Doença use Eritema Infeccioso Quinto Nervo Craniano use Nervo Trigêmeo Quíntuplos ... Quadros Crônicos use Doença Crônica Quadros de Monitoramento de Segurança use Comitês de Monitoramento de Dados de Ensaios ...
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