Doenças Mitocondriais
Encefalomiopatias Mitocondriais
Síndrome MELAS
DNA Mitocondrial
Síndrome MERRF
Síndrome de Kearns-Sayre
Oftalmoplegia Externa Progressiva Crônica
RNA de Transferência de Leucina
Esclerose Cerebral Difusa de Schilder
Doença de Leigh
Genes Mitocondriais
Deficiência de Citocromo-c Oxidase
Mitocôndrias
Complexo I de Transporte de Elétrons
Fosforilação Oxidativa
Complexo IV da Cadeia de Transporte de Elétrons
Ubiquinona
Encefalopatias Metabólicas Congênitas
Mitocôndrias Musculares
Mutação
Proteínas Mitocondriais
Acidose Láctica
Atrofia Óptica Hereditária de Leber
NADH Desidrogenase
Respiração Celular
ATPases Mitocondriais Próton-Translocadoras
Mutação Puntual
Pseudo-Obstrução Intestinal
Ácido Dicloroacético
Fenótipo
Complexo II de Transporte de Elétrons
Succinato Desidrogenase
Polarografia
DNA Polimerase Dirigida por DNA
RNA de Transferência de Lisina
Degenerações Espinocerebelares
Oftalmoplegia
Transporte de Elétrons
Doenças Musculares
Erros Inatos do Metabolismo
Anemia Sideroblástica
Ácido Succínico
Translocases Mitocondriais de ADP e ATP
Análise Mutacional de DNA
Músculo Esquelético
Mutação de Sentido Incorreto
Linhagem
Doenças do Sistema Nervoso
Dados de Sequência Molecular
Ácido Láctico
Sequência de Bases
Deleção de Sequência
Análise de Sequência de DNA
Fibroblastos
Espécies de Oxigênio Reativas
Cardiomiopatias
Encéfalo
As doenças mitocondriais são um grupo heterogêneo de condições genéticas que afetam a capacidade dos mitocôndrias, as centrais energéticas das células, de produzir energia adequadamente. Essas doenças podem afetar qualquer sistema corporal, resultando em uma ampla gama de sintomas e graus de gravidade. Eles podem se manifestar em qualquer idade, desde o nascimento até a idade adulta.
As mitocôndrias são responsáveis pela produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia das células. Quando as mitocôndrias estão danificadas ou não funcionam corretamente, os níveis de ATP podem diminuir, levando à disfunção celular e à possível morte celular. Isso pode resultar em sintomas que afetam vários sistemas corporais, incluindo o sistema nervoso, muscular, cardiovascular, gastrointestinal e respiratório.
As doenças mitocondriais são geralmente herdadas de um dos pais, mas às vezes podem ser resultado de mutações espontâneas. Eles podem ser difíceis de diagnosticar porque os sintomas podem ser vagos e variados, e muitas outras condições podem apresentar sinais semelhantes. Atualmente, não existe cura para as doenças mitocondriais, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e tentar prevenir a progressão da doença.
Miopatias mitocondriais referem-se a um grupo heterogêneo de doenças musculares genéticas causadas por defeitos no DNA mitocondrial ou nuclear, que afetam a capacidade dos mitocondríos produzirem energia adequadamente através da respiração celular. Essas miopatias são caracterizadas por fraqueza e fadiga muscular, alongamento dos músculos (hipertrrofia), intolerância ao exercício e outros sintomas neurológicos e sistêmicos. A gravidade e a progressão das miopatias mitocondriais variam consideravelmente entre os indivíduos, dependendo do tipo e da localização do defeito genético. O diagnóstico geralmente requer uma combinação de exames clínicos, história familiar detalhada, análises bioquímicas e moleculares, e às vezes, biópsia muscular. Atualmente, não existe cura para essas doenças, mas o tratamento pode incluir terapias de suporte, como fisioterapia, exercícios aeróbicos leves, dieta balanceada e suplementação nutricional, além de medicações específicas para tratar sintomas ou complicações associadas.
As encefalomiopatias mitocondriais são um grupo de doenças genéticas progressivas causadas por defeitos no DNA mitocondrial ou no DNA nuclear, que afetam a capacidade dos mitocôndrias (as centrais energéticas das células) de produzirem energia suficiente para as necessidades da célula. Isso pode levar a uma variedade de sintomas, dependendo dos órgãos e tecidos afetados.
Os sintomas mais comuns incluem fraqueza muscular (miopatia), problemas neurológicos (como confusão mental, convulsões, dificuldades de coordenação e movimentos involuntários), problemas cardíacos, diabetes, doenças oculares e problemas gastrointestinais. A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente entre as pessoas afetadas, desde formas leves que causam sintomas apenas em idade adulta até formas graves que podem resultar em deficiência mental e morte prematura.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames genéticos e análises bioquímicas especiais, como a biopsia muscular e o estudo da actividade mitocondrial. O tratamento é sintomático e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dieta especial, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, transplante de órgãos. A pesquisa está em andamento para desenvolver novas estratégias de tratamento, incluindo terapias genéticas e celulares.
Mitochondrial Encephalomyopathy, Lactic Acidosis, and Stroke-like Episodes (MELAS) é uma síndrome rara e geralmente herdada que afeta o tecido mitocondrial do corpo. As mitocôndrias são responsáveis por produzir energia para as células, e quando estão danificadas ou não funcionam adequadamente, pode resultar em uma variedade de sintomas em diferentes sistemas corporais.
A síndrome MELAS é caracterizada por:
1. Encefalomiopatia (doença do cérebro e músculos): Os indivíduos afetados podem experimentar dificuldades de coordenação, movimentos involuntários, fraqueza muscular, convulsões e deterioração cognitiva.
2. Lactic acidosis: A acumulação excessiva de ácido lático no sangue pode causar sintomas como fadiga, dificuldade em respirar, náuseas e vômitos.
3. Episódios semelhantes a AVC (acidente vascular cerebral): Os indivíduos podem experimentar sintomas semelhantes a um AVC, como dificuldade de fala, fraqueza em um lado do corpo ou perda de visão em um olho. Esses episódios geralmente ocorrem antes dos 40 anos de idade.
Outros sintomas comuns da síndrome MELAS incluem:
* Perda auditiva
* Baixa estatura
* Diabetes mellitus
* Dores abdominais e constipação
* Problemas cardíacos, como miocardiopatia hipertrófica
A síndrome MELAS é geralmente causada por mutações no DNA mitocondrial, especialmente na região do gene MT-TL1. A herança da síndrome MELAS geralmente ocorre de mãe para filho, pois as mulheres passam seus óvulos, que contêm DNA mitocondrial, para seus filhos. No entanto, os homens não transmitem seu DNA mitocondrial para sua prole.
O tratamento da síndrome MEL1 geralmente se concentra em gerenciar os sintomas individuais e pode incluir medicamentos, terapia física, terapia ocupacional e dieta especializada. Em alguns casos, a terapia de reposição enzimática pode ser uma opção de tratamento.
O DNA mitocondrial (mtDNA) é o material genético encontrado no interior das mitocôndrias, as quais são organelos responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) nas células. Ao contrário do DNA nuclear, que está presente em todos os núcleos celulares e é herdado de ambos os pais, o DNA mitocondrial é um tipo circular de DNA que está presente em múltiplas cópias por mitocôndria e é herdado predominantemente da mãe, uma vez que as mitocôndrias tendem a ser transmitidas somente através do óvulo materno durante a fecundação.
O DNA mitocondrial contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a síntese de componentes da cadeia respiratória, um processo essencial para a geração de energia nas células. Devido à sua localização específica e à ausência de um mecanismo robusto de recombinação genética, o DNA mitocondrial é frequentemente usado em estudos genéticos populacionais, forenses e evolutivos para inferir relações filogenéticas e histórias demográficas. Alterações no DNA mitocondrial podem estar associadas a diversas doenças genéticas, especialmente desordens neuromusculares e metabólicas.
MERRF (Myoclonic Epilepsy with Ragged Red Fibers) é uma síndrome genética rara que afeta o sistema nervoso. A sigla "MERRF" significa "mioclonia epilepsia com fibras vermelhas irregulares e onduladas". Essa condição é causada por mutações no gene mitocondrial MT-TK (tRNA lisina), que fornece instruções para produzir um componente chamado ARN de transferência (tRNA) que ajuda a construir proteínas.
Os sintomas mais comuns da síndrome MERRF incluem:
1. Crises mioclônicas (contraturas musculares involuntárias e curtas)
2. Epilepsia (convulsões recorrentes)
3. Ataxia (dificuldade em coordenar movimentos)
4. Debilidade muscular
5. Perda auditiva progressiva
6. Problemas cognitivos e de aprendizagem
7. Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco)
Além disso, os indivíduos com MERRF frequentemente apresentam fibras vermelhas irregulares e onduladas em seus músculos quando examinados sob um microscópio eletrônico. Essas fibras anormais são um sinal de danos mitocondriais, que podem levar a disfunção celular e sintomas associados à síndrome MERRF.
A herança da síndrome MERRF é materna, o que significa que apenas as mulheres transmitem a condição para seus filhos. Os homens afetados não podem transmitir a doença a sua prole. A gravidade e os sintomas específicos da síndrome MERRF variam consideravelmente entre os indivíduos, dependendo da extensão dos danos mitocondriais em diferentes órgãos e sistemas corporais.
A Síndrome de Kearns-Sayre é uma doença genética mitocondrial rara e progressiva que geralmente se manifesta na infância ou adolescência. A síndrome é caracterizada por uma série de sintomas, incluindo:
1. Oftalmoparesia: Fraqueza e paralisia dos músculos oculares, levando a dificuldades em movimentar os olhos e possível comprometimento da visão.
2. Retina pigmentosa: Danos à retina que podem causar visão periférica limitada, fotofobia (sensibilidade à luz) e eventualmente cegueira noturna ou completa.
3. Cardiopatia: Problemas cardíacos, como bradicardia (batimento cardíaco lento), bloqueio cardíaco e insuficiência cardíaca.
4. Ataxia: Perda de coordenação muscular e equilíbrio.
5. Debilidade muscular: Fraqueza geral em todo o corpo, especialmente nos músculos proximais (próximos ao tronco).
6. Sinais auditivos: Surdez ou perda auditiva progressiva.
7. Apatia e problemas cognitivos: Diminuição do interesse, falta de energia e dificuldades em concentração e aprendizagem.
8. Diabetes insípido: Desregulação hormonal que pode causar excesso de sede e micção frequente.
9. Alterações na pele: Pele pálida, seca e fina, especialmente no rosto.
A Síndrome de Kearns-Sayre é causada por uma mutação genética espontânea (não herdada) em um gene mitocondrial específico, geralmente ocorrendo durante a divisão celular. O tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e prevenir complicações, pois não existe cura conhecida para a doença.
A oftalmoplegia externa progressiva crônica (OPCA) é um tipo raro de disfunção neuromuscular que afeta os músculos oculares, resultando em problemas de movimento dos olhos. "Progressiva" refere-se ao fato de que a condição piora ao longo do tempo e "crônica" significa que é persistente e de longo prazo.
A OPCA é caracterizada por uma paralisia ou paresia dos músculos extraoculares, que são os músculos responsáveis pelos movimentos oculares. Isso pode resultar em dificuldades para mover os olhos na direção horizontal e vertical, diplopia (visão dupla), nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) e, em casos graves, estrabismo (desvio dos olhos).
Existem dois tipos principais de OPCA: tipo I e tipo II. O tipo I é associado à degeneração da via cerebelar superior e geralmente afeta pessoas mais jovens, com início dos sintomas na infância ou adolescência. O tipo II é associado à degeneração do núcleo olivopontocerebeloso e geralmente afeta pessoas em idade adulta.
A causa exata da OPCA ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Não existe cura conhecida para a OPCA, mas o tratamento pode incluir terapia física, óptica e ocupacional, além de medicações para ajudar a controlar os sintomas.
RNA de Transferência de Leucina, ou tRNA^{Leu}, é um tipo específico de molécula de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido leucina para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA). Os tRNAs são adaptadores que unem especificamente um anticódon (uma sequência de três nucleotídeos) no tRNA com o códon correspondente (também uma sequência de três nucleotídeos) no mRNA. Dessa forma, os tRNAs desempenham um papel fundamental na tradução do código genético e na síntese das proteínas. Existem vários tipos de tRNAs que transportam diferentes aminoácidos e cada um tem seu anticódon específico para reconhecer o códon correto no mRNA.
A esclerose cerebral difusa de Schilder, também conhecida como leucoencefalopatia de Schilder ou doença de Schilder, é uma condição neurológica rara e geralmente progressiva que afeta o sistema nervoso central. Ela é caracterizada por lesões difusas e simétricas em ambos os hemisférios cerebrais que envolvem a substância branca do cérebro. Essas lesões são compostas predominantemente por glia, tornando-as "glioides".
A condição foi descrita pela primeira vez por Paul Schilder em 1912. Embora tenha sido originalmente considerada uma entidade distinta, atualmente é geralmente vista como uma variante da esclerose múltipla ou do síndrome de Baló.
Os sintomas iniciais podem incluir debilitação unilateral ou bilateral dos membros, alterações visuais, déficits cognitivos e convulsões. A progressão da doença pode levar a paralisia, perda de sensibilidade, deterioração cognitiva severa e outros sintomas neurológicos graves.
O diagnóstico geralmente requer uma biopsia cerebral para confirmar a presença das lesões características. O tratamento é sintomático e de suporte, pois não existe cura conhecida para a esclerose cerebral difusa de Schilder.
A Doença de Leigh é uma doença neurodegenerativa mitocondrial progressiva hereditária, geralmente manifestando-se na infância. É caracterizada por sinais e sintomas que incluem atraso no desenvolvimento, perda de habilidades motoras e cognitivas, falta de ar, convulsões, problemas de visão e ouvir, e danos ao sistema nervoso central e cardiovascular. A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas envolvidas na produção de energia nas células, levando a disfunção mitocondrial e morte celular. O prognóstico geralmente é pobre, com a maioria dos pacientes morrendo antes dos 25 anos de idade. Tratamento é sintomático e de suporte, com o objetivo de aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida do paciente.
Os genes mitocondriais referem-se a genes que estão localizados no DNA mitocondrial (DNAmt), em oposição ao DNA nuclear. As mitocôndrias são organelos especializados presentes nas células eixamadas, responsáveis principalmente pela produção de energia celular através do processo de respiração celular.
O DNA mitocondrial é uma molécula circular de DNA que contém um pequeno número de genes, em comparação com o DNA nuclear. Geralmente, os genes mitocondriais codificam algumas subunidades dos complexos do sistema de transporte de elétrons e alguns componentes da machineria responsável pela síntese de proteínas mitocondrial. Além disso, o DNAmt contém genes que codificam ribossomos e transferências de RNA mitocondriais necessários para a tradução dos mRNAs mitocondriais em proteínas funcionais.
As mutações nos genes mitocondriais podem resultar em várias doenças mitocondriais, que geralmente afetam tecidos e órgãos com alta demanda energética, como o cérebro, músculos esqueléticos, coração e rins. É importante notar que as mitocôndrias possuem um mecanismo de herança materna único, pois são transmitidas apenas pela linhagem feminina. Isso significa que os filhos herdam seus genes mitocondriais exclusivamente da mãe.
A deficiência de citocromo-c oxidase (CoQ10 deficiência) é uma condição genética rara que afeta o funcionamento mitocondrial e pode resultar em diversos sintomas, como atraso no desenvolvimento, debilidade muscular, convulsões, problemas cardíacos e insuficiência respiratória. Essa deficiência é causada por mutações em genes que desempenham um papel na produção ou montagem do citocromo-c oxidase, uma enzima importante para a cadeia de transporte de elétrons no interior das mitocôndrias, as quais fornecem energia às células. A deficiência de CoQ10 pode ser tratada com suplementos de coenzima Q10 e outros compostos que melhoram a função mitocondrial, mas o prognóstico depende da gravidade dos sintomas e do envolvimento de órgãos vitais.
Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.
O Complexo I de Transporte de Elétrons, também conhecido como NADH-ubiquinone oxidorreduzase, é uma importante enzima envolvida no processo de respiração celular e produção de energia em organismos vivos. Ele desempenha um papel crucial na cadeia transportadora de elétrons, localizada na membrana mitocondrial interna em eucariotos ou na membrana citoplasmática em procariotos.
A função principal do Complexo I é catalisar a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleótido reduzido) para a ubiquinona (coenzima Q), um processo que gera energia sob forma de gradiente de prótons através da membrana. Esse gradiente de prótons é então convertido em ATP (adenosina trifosfato) pela ATP sintase, fornecendo energia para as células.
A estrutura do Complexo I consiste em várias subunidades proteicas e cofatores, incluindo flavinas e centros de ferro-enxofre. Sua atividade é regulada por diversos fatores e está associada a diversas doenças mitocondriais e neurológicas quando sua função está comprometida.
Fosforilação Oxidativa é um processo metabólico complexo que ocorre nas mitocôndrias das células eugplóiques, onde a energia armazenada em moléculas de glicose e ácidos graxos é liberada e utilizada para sintetizar ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia celular.
Este processo envolve duas cadeias transportadoras de elétrons, o Complexo I e o Complexo II, que transferem elétrons dos substratos reduzidos (NADH e FADH2) para a molécula transportadora de elétrons, o citocromo c. A energia libertada durante esta transferência é utilizada para bombear prótons (H+) do matriz mitocondrial para o espaço intermembranar, criando um gradiente de prótons através da membrana mitocondrial interna.
Posteriormente, os prótons fluem de volta para a matriz mitocondrial através da enzima ATP sintase, que utiliza essa energia para adicionar um grupo fosfato à adenosina difosfato (ADP), convertendo-a em ATP. Este processo é chamado de quimiosmose.
Além disso, a oxidação dos substratos também resulta na redução do oxigênio molecular a água, o que ocorre no Complexo IV da cadeia transportadora de elétrons. A fosforilação oxidativa é um processo altamente eficiente para a geração de energia celular, sendo responsável por cerca de 90% da produção de ATP nas células. No entanto, erros no processo podem resultar em produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem danificar as células e desempenhar um papel na patogênese de várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.
O Complexo IV da cadeia de transporte de elétrons, também conhecido como citocromo c oxidase, é uma importante enzima localizada na membrana mitocondrial interna. Sua função principal é catalisar a transferência final de elétrons do citocromo c para o oxigênio molecular, processo essencial na respiração celular e na geração de energia em forma de ATP (adenosina trifosfato).
A reação catalisada pelo Complexo IV é a seguinte:
4[citocromo c (redutado)] + O2 + 8H+ → 4[citocromo c (oxidado)] + 2H2O
Nesta etapa, os elétrons são transferidos para o oxigênio molecular, que é reduzido a água. Além disso, o Complexo IV desempenha um papel crucial no processo de bombeamento de prótons através da membrana mitocondrial interna, contribuindo assim para a geração do gradiente de prótons utilizado na síntese de ATP.
Ubiquinona, também conhecida como coenzima Q10, é uma substância química presente em todos os tecidos do corpo humano. Ela desempenha um papel importante no processo de produção de energia celular, participando da cadeia transportadora de elétrons na membrana mitocondrial interna e atuando como antioxidante, ajudando a proteger as células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio. A ubiquinona é essencial para a manutenção da saúde celular e sua deficiência pode resultar em diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurológicas e musculares.
As encefalopatias metabólicas congênitas são um grupo de transtornos metabólicos hereditários que afetam o cérebro e outros órgãos do corpo. Essas condições geralmente se manifestam na infância ou nos primeiros meses de vida, mas às vezes podem não ser diagnosticadas até a idade adulta.
As encefalopatias metabólicas congênitas ocorrem quando há uma falha no metabolismo de certos aminoácidos, ácidos graxos ou outras moléculas essenciais que o corpo precisa para funcionar corretamente. Isso pode levar a uma acumulação tóxica de substâncias no cérebro, causando sintomas como retardo mental, convulsões, problemas de crescimento, falta de coordenação muscular e outros sinais neurológicos.
Existem muitos tipos diferentes de encefalopatias metabólicas congênitas, cada uma com sua própria causa genética e padrão de herança. Alguns exemplos incluem:
* Fenilcetonúria (PKU): uma condição em que o corpo é incapaz de quebrar a fenilalanina, um aminoácido presente na proteína. Isso pode levar a danos cerebrais e outros problemas de saúde.
* Aciduria glutárica tipo I (GA-I): uma condição em que o corpo é incapaz de metabolizar certos ácidos graxos, levando a uma acumulação tóxica de substâncias no cérebro.
* Deficiência de biotinidase: uma condição em que o corpo é incapaz de reciclar a biotina, uma vitamina essencial. Isso pode levar a sintomas como convulsões, problemas de crescimento e desenvolvimento, e outros problemas de saúde.
O tratamento para as encefalopatias metabólicas congênitas geralmente inclui uma dieta especial, suplementos nutricionais e, em alguns casos, medicamentos ou terapia enzimática. É importante que as pessoas com essas condições sejam tratadas o mais cedo possível para prevenir danos cerebrais e outros problemas de saúde graves.
Muscle mitochondria are specialized structures within muscle cells that play a crucial role in energy production. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they generate most of the cell's supply of adenosine triphosphate (ATP), which is used as a source of energy.
Muscle mitochondria are particularly important for enabling muscle cells to carry out their functions, such as contraction and relaxation. During exercise or physical activity, muscle cells require more energy to function properly, and muscle mitochondria respond by increasing their ATP production to meet the increased demand.
In addition to their role in energy production, muscle mitochondria also play a critical role in regulating cellular metabolism, calcium homeostasis, and reactive oxygen species (ROS) production. Dysfunction of muscle mitochondria has been implicated in various muscular disorders, including mitochondrial myopathies, muscular dystrophies, and age-related sarcopenia.
Overall, muscle mitochondria are essential for maintaining muscle health, function, and overall physical performance.
Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.
Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:
1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).
2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.
As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.
Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.
Proteínas mitocondriais se referem a proteínas que estão presentes nas mitocôndrias, organelos encontrados em células eucariontes. As mitocôndrias são responsáveis por vários processos celulares importantes, incluindo a geração de energia (através da fosforilação oxidativa) e o metabolismo de lipídios e aminoácidos.
As proteínas mitocondriais desempenham diversas funções essenciais nesses processos, como atuarem como componentes estruturais da membrana mitocondrial, participarem na cadeia de transporte de elétrons e no processo de síntese de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de energia celular. Além disso, algumas proteínas mitocondriais estão envolvidas em regulação do ciclo celular, apoptose (morte celular programada) e resposta ao estresse oxidativo.
As proteínas mitocondriais são codificadas por genes localizados tanto no DNA mitocondrial quanto no DNA nuclear. O DNA mitocondrial é herdado exclusivamente da mãe, enquanto o DNA nuclear é resultante da combinação dos genes dos pais. A tradução e a montagem de algumas dessas proteínas podem ser complexas, envolvendo etapas que ocorrem tanto no citoplasma quanto nas mitocôndrias.
Devido à sua importância em diversos processos celulares, alterações nos níveis e funções das proteínas mitocondriais têm sido associadas a várias doenças humanas, como distúrbios neuromusculares, diabetes, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer.
A "lactic acidosis" é uma condição médica caracterizada por níveis elevados de ácido lático no sangue (acidemia), geralmente acima de 5 mEq/L. A acidose lática ocorre quando houver um desequilíbrio entre a produção e a remoção de ácido lático no corpo.
A produção de ácido lático é uma resposta normal do metabolismo durante períodos de baixa oxigenação das células (hipóxia), exercício intenso ou outras condições que requerem um aumento no uso de energia pelas células. Normalmente, o ácido lático é rapidamente convertido em glicose e eliminado do corpo, mantendo assim os níveis normais de ácido láctico no sangue.
No entanto, em certas situações, a produção de ácido lático pode exceder a capacidade do corpo de removê-lo, resultando em um acúmulo desse ácido no sangue e tecidos. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como:
1. Doenças que afetam o fluxo sanguíneo e a oxigenação das células, como insuficiência cardíaca congestiva, choque séptico ou pneumonia grave.
2. Condições que causam uma diminuição na capacidade do corpo de remover o ácido lático, como falha renal ou hepática.
3. Uso de certos medicamentos, como metformina (um medicamento para diabetes), isoniazida (um antibiótico usado no tratamento da tuberculose) ou alcoolismo grave.
4. Exercício intenso em indivíduos não treinados ou em condições de baixa oxigenação.
A acidose lática pode causar sintomas como dor abdominal, vômitos, fraqueza, falta de ar e, em casos graves, coma ou morte. O tratamento geralmente consiste em tratar a causa subjacente da acidose e fornecer suporte à função vital enquanto o corpo elimina o excesso de ácido lático. Em alguns casos, pode ser necessária hemodiálise ou diálise peritoneal para ajudar a remover o ácido do sangue.
O exoma refere-se à parte do genoma humano que codifica proteínas. A sequência do exoma representa aproximadamente 1% do genoma, mas contém cerca de 85% do total de variantes genéticas associadas a doenças. Portanto, o estudo do exoma é frequentemente usado em pesquisas e diagnósticos clínicos para identificar mutações que podem estar relacionadas a determinadas condições ou doenças genéticas.
Fotobiologia é um ramo da biologia que se concentra no estudo dos efeitos das radiações eletromagnéticas, especialmente a luz visível, ultravioleta e infravermelha, sobre os organismos vivos. Isso inclui o estudo de como a luz afeta o crescimento, desenvolvimento, reprodução e outras funções dos organismos. Além disso, a fotobiologia também abrange o estudo dos mecanismos fotoquímicos envolvidos em processos biológicos, tais como a fotossíntese em plantas e a produção de vitamina D na pele humana em resposta à exposição à luz solar. Em suma, a fotobiologia examina as interações complexas entre a luz e a vida.
A Atrofia Óptica Hereditária de Leber (AOHL) é uma doença mitocondrial genética que afeta predominantamente indivíduos do sexo masculino. Ela é caracterizada por uma perda súbita e indolor da visão central em ambos os olhos, geralmente ocorrendo entre os 20 e 30 anos de idade. A causa subjacente é uma mutação pontual no DNA mitocondrial, especificamente no gene MT-ND4.
A doença afeta as células ganglionares da retina e o nervo óptico, levando à degeneração dos axônios dos neurônios ganglionares e à perda de fibras na papila ótica. Esses danos resultam em uma diminuição da agudeza visual, campo visual restrito, escotomas centrocaudais e alterações no padrão de cores. Além disso, os pacientes podem apresentar sinais sistêmicos leves, como miopia, nistagmo e movimentos involuntários dos olhos (opsoclonia).
A AOHL é herdada seguindo um padrão materno, o que significa que a mãe passa o gene defeituoso para seus filhos. No entanto, as mulheres geralmente não desenvolvem sintomas da doença, enquanto os homens têm uma chance de 50% de herdar a mutação e desenvolver a AOHL. Até o momento, não existe cura para essa condição, sendo tratamentos sintomáticos e de suporte as principais opções terapêuticas disponíveis.
Na medicina e bioquímica, a NADH desidrogenase, também conhecida como complexo I ou NADH-ubiquinone oxidorredutase, é uma enzima importante envolvida no processo de respiração celular. Ela faz parte da cadeia transportadora de elétrons e sua função principal é catalisar a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleótido reduzido) para o ubiquinone, processo que gera energia na forma de gradientes de prótons através da membrana mitocondrial. Isso, por sua vez, impulsiona a síntese de ATP (adenosina trifosfato), a molécula energética fundamental para as células.
A NADH desidrogenase é um componente crítico da fosforilação oxidativa, o processo metabólico que gera a maior parte da energia necessária às células vivas. Além disso, está envolvida em outras vias bioquímicas, como a síntese de ácidos graxos e a detoxificação de espécies reativas de oxigênio.
Diversas doenças mitocondriais humanas estão associadas a mutações e disfunções na NADH desidrogenase, incluindo diferentes formas de neuropatias, cardiomiopatias, síndromes musculares e encefalomiopatias. Além disso, alguns estudos sugerem que a atividade reduzida da NADH desidrogenase pode contribuir para o processo de envelhecimento e para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.
Mialgia é o termo médico utilizado para descrever dores ou dor muscular em geral. A dor pode variar desde leve a intensa e afetar um único músculo ou todo o corpo. Mialgias podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo esforço físico extenuante, trauma muscular, doenças infecciosas, distúrbios metabólicos, neoplasias e uso de certos medicamentos. Em alguns casos, a causa da dor muscular pode ser desconhecida, o que é chamado de mialgia idiopática. O tratamento para mialgia depende da causa subjacente e geralmente inclui descanso, alongamentos suaves, fisioterapia, medicação anti-inflamatória não esteroidal (AINEs) ou outros medicamentos prescritos.
A respiração celular é um processo metabólico fundamental em células vivas, nas quais a energia armazenada em moléculas orgânicas, geralmente carboidratos, lipídios ou proteínas, é liberada de forma a produzir adenosina trifosfato (ATP). Este processo ocorre dentro das mitocôndrias das células eucariontes e no citoplasma das células procariotas. A respiração celular envolve uma série complexa de reações químicas que incluem a glicose oxidação, ciclo do ácido cítrico (também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo de Krebs), e a cadeia transportadora de elétrons. O processo resulta na produção de dióxido de carbono e água como subprodutos, além de ATP, que é usado como fonte de energia para diversas funções celulares. Em suma, a respiração celular pode ser definida como o processo metabólico em que as células oxidam moléculas orgânicas para liberar energia na forma de ATP, com a produção de dióxido de carbono e água como subprodutos.
ATPases mitocondriais próton-translocadoras, também conhecidas como complexo V ou ATP synthase, são enzimas complexas localizadas na membrana interna das mitocôndrias. Sua função principal é gerar ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia fundamental das células, através do processo chamado fosforilação oxidativa.
Este complexo enzimático é formado por duas partes principais: o F1 e o F0. A parte F1 contém a subunidade catalítica responsável pela síntese de ATP, enquanto a parte F0 é responsável pelo fluxo de prótons através da membrana mitocondrial interna.
A geração de ATP ocorre quando os prótons são transferidos através da membrana mitocondrial interna por meio do complexo F0, criando um gradiente de prótons. A parte F1 então utiliza a energia liberada neste gradiente para adicionar um grupo fosfato à adenosina difosfato (ADP), formando ATP.
Portanto, as ATPases mitocondriais próton-translocadoras desempenham um papel fundamental na produção de energia nas células e são essenciais para a manutenção da vida celular.
Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.
Existem três tipos principais de mutações puntuais:
1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.
As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.
A pseudo-obstrução intestinal é um distúrbio funcional do trato gastrointestinal em que ocorrem sinais e sintomas de obstrução intestinal, mas sem a presença de uma lesão anatomicamente identificável que esteja bloqueando o lumen intestinal. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de distensão abdominal, náuseas, vômitos e/ou constipação severa, podendo levar a desidratação, desequilíbrio eletrólitico e malabsorção. A pseudo-obstrução intestinal pode ser classificada em aguda ou crónica, dependendo da duração dos sintomas. A causa exata desse distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a disfunções no sistema nervoso autônomo, alterações na motilidade intestinal e/ou hipersensibilidade visceral. O tratamento geralmente inclui medidas conservadoras, como reposição de fluidos e eletrólitos, alongado a terapia farmacológica e, em casos graves ou refratários ao tratamento médico, pode ser considerada a cirurgia.
O ácido dicloroacético (DCA) é um composto químico com a fórmula CHCl2CO2H. É um líquido incolor, à prova d'água, com um odor pungente e levemente adocicado. É usado como um agente industrial descalcificante e como um agente químico de laboratório em síntese orgânica.
No campo médico, o DCA tem sido investigado como um potencial tratamento para o câncer. Alguns estudos em culturas de células de câncer e em animais indicaram que o DCA pode ajudar a restaurar a morte celular programada (apoptose) em células cancerígenas, especialmente em tumores sólidos como os do cérebro, pulmão, mama e ovário. No entanto, os estudos clínicos em humanos ainda estão em andamento e os resultados são preliminares. Portanto, o uso de DCA no tratamento do câncer ainda não é aprovado pela maioria das autoridades reguladoras de saúde, incluindo a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA.
Hábito, em termos médicos, refere-se a um comportamento ou prática adquirida e repetitiva que torna-se quase automática com o tempo. Esses padrões regulares de conduta podem ser físicos, mentais ou emocionais e podem ter efeitos positivos ou negativos sobre a saúde geral de um indivíduo.
Existem diferentes tipos de hábitos, como hábitos alimentares (por exemplo, morder unhas), hábitos de exercício (por exemplo, correr todas as manhãs) e hábitos relacionados ao sono (por exemplo, acordar cedo aos finais de semana). Alguns hábitos podem ser difíceis de mudar ou interromper, especialmente se forem hábitos negativos ou comportamentos adictivos.
A formação de hábitos pode estar relacionada com processos neurológicos e psicológicos complexos, incluindo a memória procedimental, o condicionamento operante e o reforço positivo. A compreensão dos mecanismos subjacentes à formação e manutenção de hábitos pode ser útil no desenvolvimento de estratégias para modificar comportamentos nocivos e promover saúde e bem-estar.
Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.
Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.
É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.
O genoma mitocondrial (MITOgenoma ou mtGenoma) refere-se ao material genético contido nas mitocôndrias, organelos responsáveis pela produção de energia celular em forma de ATP (trifosfato de adenosina). Ao contrário do genoma nuclear, que é formado por DNA (deoxirribonucleico acid) dupla hélice, o genoma mitocondrial é constituído por DNA circular e simples.
O genoma mitocondrial contém aproximadamente 16.569 pares de bases e codifica entre 37 e 46 genes, dependendo da espécie. Estes genes estão relacionados com a produção de energia, como os genes que codificam as subunidades do complexo IV (citocromo c oxidase) e o complexo V (ATP sintase), além dos RNAs necessários para a tradução dos mRNAs mitocondriais.
O genoma mitocondrial é herdado predominantemente pela linhagem materna, ou seja, os filhos recebem o DNA mitocondrial da mãe, enquanto o pai não contribui com seu DNA mitocondrial para a prole. Isto torna o genoma mitocondrial uma ferramenta útil em estudos de genealogia e evolução, bem como no diagnóstico e pesquisa de doenças mitocondriais.
O Complexo II de Transporte de Elétrons, também conhecido como Complexe II ou Sacco de Dióxido de Carbono, é um complexo proteico integrado na membrana mitocondrial interna que desempenha um papel crucial no processo de respiração celular. Ele participa da cadeia transportadora de elétrons, onde atua como uma via alternativa para a transferência de elétrons do ubiquinol (coenzima Q) ao citocromo c, além do Complexo I e da flavoproteína NADH desidrogenase.
O Complexo II consiste em quatro subunidades principais: a flavoproteína succinato dehidrogenase (Fp), que contém um grupo hemo e um sítio de ligação à FAD (flavina adenina dinucleótido); a proteína de ferro-enxofre (Ip), que possui centros de ferro-enxofre [2Fe-2S] e [4Fe-4S]; a citocromo b560, que contém dois grupos hemo; e a subunidade succinato dehidrogenase (SDH) ou citocromo b566.
A reação catalisada pelo Complexo II envolve a oxidação do succinato a fumarato, com a redução do FAD a FADH2, que então transfere seus elétrons ao ubiquinol (coenzima Q). O ubiquinol, por sua vez, transfere os elétrons ao Complexo III, impulsionando a produção de ATP durante a fosforilação oxidativa.
Em resumo, o Complexo II de Transporte de Elétrons é um componente fundamental da cadeia transportadora de elétrons mitocondrial, responsável por catalisar a transferência de elétrons do succinato ao ubiquinol e, em seguida, ao citocromo c. Este processo desempenha um papel crucial na geração de energia celular e no metabolismo energético.
A succinato desidrogenase (SDH) é uma enzima complexa e crucial que desempenha um papel fundamental no processo de respiração celular, especificamente na fosforilação oxidativa. Ela está localizada na membrana mitocondrial interna e catalisa a conversão do succinato em fumarato durante o ciclo de Krebs (também conhecido como ciclo dos ácidos tricarboxílicos ou ciclo de TCA), produzindo energia na forma de coenzima Q (ubiquinona) e FADH2, que são usados posteriormente no processo de síntese de ATP.
A succinato desidrogenase é composta por quatro subunidades proteicas, três das quais contêm grupos prostéticos: flavina adenina dinucleótido (FAD), ferrossidero e centros de hierro-enxofre [Fe-S]. A subunidade mais importante é a flavoproteína (SDHA), que contém o grupo FAD e catalisa a oxidação do succinato em fumarato. As outras três subunidades são a iron-sulfur protein (SDHB), a cytochrome b560 (SDHC) e a cytochrome b566 (SDHD).
Mutações nos genes que codificam as subunidades da succinato desidrogenase ou seus fatores de transcrição podem resultar em várias doenças hereditárias, incluindo tumores malignos associados à deficiência de SDH (tumores paragangliomas e feocromocitomas) e diversas condições neurológicas, como a neuropatia sensorial-motora e a encefalomiopatia mitocondrial. Além disso, a deficiência de SDH também está associada à doença de Parkinson hereditária.
Polarografia é um método de análise eletrôquímica que envolve a registro da corrente elétrica em relação ao potencial aplicado em uma célula electroquímica, geralmente usando um elétrodo de mercúário dropeante como o eletrodo working. A polarografia é amplamente utilizada para determinar a concentração de espécies redox em soluções, bem como para estudar mecanismos de reações electroquímicas. O método foi desenvolvido por Jaroslav Heyrovský, que recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1959 pelo seu trabalho nesta área.
DNA polimerase dirigida por DNA é um tipo de enzima que catalisa a síntese de novas cadeias de DNA usando outra cadeia de DNA como modelo ou molde. Este processo é conhecido como replicação do DNA e ocorre durante a divisão celular em organismos vivos. A DNA polimerase dirige a adição de nucleotídeos individuais à cadeia de DNA em crescimento, garantindo que sejam incorporados apenas aqueles que correspondam à sequência do modelo de DNA. Isso ajuda a garantir a precisão e a fiabilidade da replicação do DNA, evitando assim erros de replicação que poderiam resultar em mutações genéticas indesejadas. Além disso, as DNA polimerases também desempenham papéis importantes em processos como reparo do DNA e recombinação genética.
RNA de transferência de lisina, ou tRNA-Lys, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta aminoácido lisina a partir do pool citoplasmático de aminoácidos até o ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas.
Os tRNAs são adaptadores moleculares fundamentais no processo de tradução, uma vez que unem especificamente um anticódon (uma sequência de três nucleotídeos) a um códon (também uma sequência de três nucleotídeos) no mRNA. Dessa forma, o tRNA-Lys conecta o código genético com a síntese proteica, ligando a informação genética codificada no mRNA às unidades estruturais das proteínas (aminoácidos).
A lisina é um aminoácido essencial, o que significa que o organismo não pode sintetizá-lo e precisa obtê-lo através da dieta. O tRNA-Lys desempenha, assim, um papel crucial na manutenção da homeostase das proteínas e no processo de tradução geral.
As degenerações espinocerebelares (DE) representam um grupo heterogêneo de doenças genéticas progressivas que afetam o sistema nervoso central, principalmente a medula espinhal e o cerebelo. Estas doenças são caracterizadas por danos e degeneração dos neurônios da via corticospinal, das fibras ascendentes sensoriais e da região cerebelar.
A sintomatologia clínica varia dependendo da subtipo de DE, mas geralmente inclui sinais de disfunção cerebelar (como ataxia, déficits na coordenação motora e tremores), rigidez muscular, espasticidade, debilidade muscular e problemas de equilíbrio e marcha. Além disso, alguns indivíduos podem experimentar sintomas adicionais, como distúrbios oculomotores, disartria, disfagia, doença mental e alterações na sensação.
As degenerações espinocerebelares são hereditárias, geralmente com padrão autossômico dominante ou recessivo, e existem mais de 40 subtipos distintos identificados até agora. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, neuroimagem e testes genéticos específicos para os diferentes subtipos de DE. Atualmente, não existe cura para as degenerações espinocerebelares, sendo o tratamento sintomático e de suporte o principal recurso terapêutico disponível.
Oftalmoplegia é um termo médico que se refere à paralisia ou debilitação dos músculos extraoculares, que são os músculos responsáveis pelo movimento dos olhos. Essa condição pode afetar um ou ambos os olhos e causar problemas na visão, como diplopia (visão dupla) e limitationes no campo visual. A oftalmoplegia pode ser congênita ou adquirida e pode ser causada por várias condições, incluindo doenças neurológicas, diabetes, aterosclerose, tumores, infecções e intoxicações. Alguns medicamentos também podem causar oftalmoplegia como efeito colateral. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, cirurgia ou terapia de reabilitação.
O Transporte de Elétrons é um processo bioquímico fundamental em que os elétrons são passados por uma cadeia de proteínas transportadoras, geralmente localizadas na membrana celular. Esse processo ocorre em grande parte dos organismos vivos e desempenha um papel central em diversos processos metabólicos, incluindo a respiração celular e a fotossíntese.
Na respiração celular, por exemplo, os elétrons são transferidos de moléculas redutoras, como a NADH e a FADH2, para o oxigênio molecular, que atua como um aceitador final de elétrons. Através desse processo, energia é liberada e capturada pelos gradientes de prótons que se formam através da membrana, o qual posteriormente será convertido em ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia universal nos organismos vivos.
Em resumo, o Transporte de Elétrons refere-se à transferência controlada e sequencial de elétrons entre moléculas, desempenhando um papel fundamental em diversos processos metabólicos e na geração de energia nas células.
As "doenças musculares" é um termo geral que se refere a um grupo diversificado de condições que afetam o tecido muscular e sua função. Estes podem incluir doenças dos músculos esqueléticos, como miopatias e distrofias musculares; doenças dos músculos lisos, como a fibrose muscular; e doenças dos músculos cardíacos, como as miocardiopatias.
As doenças musculares podem causar sintomas como fraqueza, dor, rigidez e atrofia muscular. Algumas dessas condições podem ser hereditárias, enquanto outras podem ser adquiridas ou resultantes de infecções, traumatismos, doenças autoimunes ou exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia de reabilitação e, em alguns casos, transplante de órgãos.
Os Erros Inatos do Metabolismo (EIMs) referem-se a um grupo heterogêneo de doenças genéticas causadas por alterações em genes que codificam enzimas ou proteínas responsáveis por processos metabólicos específicos no organismo. Essas anormalidades resultam em acúmulo de substratos tóxicos ou deficiência de produtos finais essenciais, o que pode levar a diversos sinais e sintomas clínicos, dependendo do órgão ou tecido afetado.
Existem centenas de EIMs conhecidos, sendo classificados em diferentes categorias metabólicas, como carboidratos, lipídios, aminoácidos e outros. Alguns exemplos incluem fenilcetonúria (PCU), deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), mucopolissacaridoses (MPS) e doença de Huntington, entre outros.
A maioria dos EIMs é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo precisa receber uma cópia alterada do gene de cada pai para desenvolver a doença. No entanto, existem também formas dominantes e ligadas ao cromossomo X.
O diagnóstico dos EIMs geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais específicos, como análises de urina e plasma, testes genéticos ou estudos enzimáticos. O tratamento pode incluir restrição dietética, suplementação nutricional, terapia de reposição enzimática, medicações específicas ou transplante de células-tronco hematopoiéticas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.
A anemia sideroblástica é um tipo de anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos ou hemoglobina no sangue) caracterizada pela presença de anormalidades na formação dos glóbulos vermelhos no midollo ósseo. Nesta condição, os glóbulos vermelhos immatures, chamados de eritroblastos, apresentam um depósito excessivo de ferro em forma de grânulos na sua membrana mitocondrial interna, o que dá à essas células uma aparência azulada ao microscópio (daí o termo "sideroblástica", derivado do grego "sideros" que significa ferro).
Existem duas formas principais de anemia sideroblástica: a hereditária e a adquirida. A forma hereditária é causada por mutações em genes específicos que estão envolvidos no metabolismo do ferro ou na síntese da hemoglobina, e geralmente se manifesta na infância ou adolescência. Já a forma adquirida pode ser resultado de diversas condições, como deficiência de vitaminas (especialmente a B12 e ácido fólico), exposição a certos medicamentos ou toxinas, doenças hematológicas (como a leucemia mieloide aguda) ou doenças crônicas do fígado ou rim.
Os sintomas da anemia sideroblástica podem incluir fadiga, falta de ar, palpitações cardíacas, dificuldade de concentração e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos e biópsia do midollo ósseo. O tratamento depende da causa subjacente da anemia sideroblástica e pode incluir suplementação de vitaminas, transfusões de sangue ou quimioterapia.
O ácido succínico é um composto orgânico com a fórmula química C4H6O4. É um dos mais simples ácidos dicarboxílicos e ocorre naturalmente em muitos organismos vivos. É um líquido viscoso, incolor e com um odor fraco e adocicado.
Na medicina, o ácido succínico é às vezes medido no sangue como um indicador de danos teciduais ou falência de órgãos. Os níveis anormalmente altos de ácido succínico podem ser um sinal de doenças como a acidose metabólica, insuficiência renal e hepática, e outras condições que interferem no metabolismo normal dos tecidos.
Além disso, o ácido succínico também desempenha um papel importante na produção de energia nas células, através do ciclo de Krebs (também conhecido como ciclo do ácido cítrico). É um intermediário metabólico importante e participa em várias reações bioquímicas no corpo humano.
As translocases mitocondriais de ADP e ATP, também conhecidas como complexo I da cadeia transportadora de elétrons ou antiporter ADP/ATP, são proteínas localizadas na membrana mitocondrial interna que desempenham um papel crucial no processo de geração de energia nas células.
Essas translocases são responsáveis por facilitar o movimento de moléculas de ADP e ATP através da membrana mitocondrial interna, em direções opostas. Durante a respiração celular, as reações químicas que ocorrem dentro das mitocondrias geram ATP, a principal moela de energia da célula. No entanto, as enzimas que produzem ATP estão localizadas na matriz mitocondrial, enquanto as células precisam do ATP na parte citosólica da célula.
A translocase ADP/ATP resolve esse problema transportando moléculas de ADP do citosol para a matriz mitocondrial em troca de moléculas de ATP que são liberadas no citosol. Isso permite que as células utilizem o ATP produzido nas mitocôndrias para realizar diversas funções vitais, como síntese de proteínas e transporte ativo de iões.
Em resumo, as translocases mitocondriais de ADP e ATP são proteínas essenciais para a geração e distribuição de energia nas células, permitindo que o ATP produzido nas mitocôndrias seja transportado para outras partes da célula onde é necessário.
A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.
O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.
Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.
O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.
As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.
Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.
Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.
Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.
Rutenona é uma substância natural extraída de algumas plantas do gênero Lonchocarpus, que crescem principalmente na América do Sul. É conhecido por sua atividade insecticida e pesquisas recentes também sugerem que pode ter propriedades neuroprotetoras.
No entanto, a rotenona também é tóxica para os seres humanos e outros mamíferos quando ingerida ou inalada. Pode causar problemas respiratórios, vômitos, diarréia, dificuldade em coordenar movimentos e convulsões. Além disso, estudos em animais sugerem que a exposição à rotenona pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.
Portanto, é importante manusear a rotenona com cuidado e evitar a exposição desnecessária a este composto.
Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.
Surdez é um termo usado para descrever a perda auditiva, total ou parcial, que pode variar em grau de leve a profundo. Pode ser presente desde o nascimento (surdez congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doença, trauma ou envelhecimento. A surdez pode afetar uma ou as duas orelhas e pode impactar negativamente na capacidade de uma pessoa em compreender falas e outros sons, dependendo do grau de perda auditiva. Existem diferentes graus e tipos de surdez, incluindo surdez total (quando não há audição em nenhuma das frequências), surdez profunda (quando a pessoa pode ouvir apenas sons muito fortes) e surdez moderada a severa (quando a pessoa tem dificuldade em ouvir falas e outros sons, especialmente em ambientes ruidosos). A surdez também pode ser classificada como pré-lingual (quando ocorre antes do desenvolvimento do linguagem) ou pós-lingual (quando ocorre depois do desenvolvimento do linguagem).
As doenças do sistema nervoso abrangem um vasto espectro de condições que afetam a estrutura ou função do sistema nervoso, o qual é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Essas doenças podem resultar em sintomas como fraqueza muscular, paralisia, falta de coordenação, convulsões, problemas de memória e fala, alterações na visão ou audição, dores de cabeça, entre outros.
Algumas doenças do sistema nervoso incluem:
1. Doenças degenerativas: como a doença de Alzheimer, esclerose múltipla, doença de Parkinson e outras formas de demência. Essas doenças envolvem a perda progressiva de neurônios e conexões nervosas no cérebro.
2. Doenças vasculares: como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cerebrovascular, que ocorrem quando os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro sofrem obstrução ou ruptura, levando a lesões cerebrais e possíveis deficits neurológicos.
3. Doenças infecciosas: como meningite, encefalite, mielite e outras infecções que podem afetar o cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos. Essas doenças podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.
4. Doenças inflamatórias: como a esclerose múltpla e outras doenças autoimunes que envolvem a inflamação do sistema nervoso central.
5. Doenças tumorais: como gliomas, meningiomas e outros tipos de câncer no sistema nervoso. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e causar sintomas variados dependendo da localização e tamanho do tumor.
6. Doenças degenerativas: como a doença de Parkinson, doença de Alzheimer e outras demências que envolvem a degeneração progressiva dos neurônios no cérebro.
7. Doenças genéticas: como distrofias musculares, ataxias espinocerebelosas e outras doenças hereditárias que afetam o sistema nervoso.
8. Traumatismos cranioencefálicos: lesões cerebrais causadas por acidentes ou violência física, como contusão cerebral, hemorragia subdural e hematoma epidural.
9. Doenças metabólicas: como a doença de Huntington, distúrbios mitocondriais e outras condições que afetam o metabolismo energético dos neurônios.
10. Transtornos mentais e comportamentais: como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros distúrbios psiquiátricos que afetam o funcionamento cognitivo, emocional e social do indivíduo.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.
Ácido lático (ácido laticócio) é um composto orgânico que desempenha um papel importante no metabolismo energético, especialmente durante períodos de intensa atividade física ou em condições de baixa oxigenação. É produzido principalmente no músculo esquelético como resultado da fermentação lática, um processo metabólico que ocorre na ausência de oxigênio suficiente para continuar a produção de energia através da respiração celular.
A fórmula química do ácido lático é C3H6O3 e ele existe em duas formas enantioméricas: D-(-) e L(+). A forma L(+) é a mais relevante no contexto fisiológico, sendo produzida durante a atividade muscular intensa.
Em concentrações elevadas, o ácido lático pode contribuir para a geração de acidez no músculo (diminuição do pH), levando à fadiga e dor muscular. No entanto, é importante notar que as teorias sobre o papel do ácido láctico na fadiga muscular têm sido reavaliadas ao longo dos anos, e atualmente acredita-se que outros fatores, como a produção de radicais livres e alterações iónicas, também desempenhem um papel importante neste processo.
Além disso, o ácido lático é um intermediário metabólico importante e pode ser convertido de volta em piruvato (um substrato na glicose) pelo enzima lactato desidrogenase (LDH) durante a respiração celular normal ou quando houver oxigênio suficiente. Isto ocorre, por exemplo, durante a recuperação após a atividade física intensa, quando os níveis de ácido láctico no sangue tendem a retornar ao seu estado de repouso.
Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.
As técnicas de diagnóstico molecular referem-se a um conjunto de métodos laboratoriais que são utilizados para identificar e analisar moléculas biológicas, como DNA, ARN e proteínas, com o objetivo de diagnosticar doenças, condições médicas ou anomalias genéticas. Essas técnicas permitem a detecção precoce, o diagnóstico preciso e a avaliação da eficácia da terapêutica em diversas áreas da medicina, como oncologia, infeciologia, neurologia e genética clínica.
Algumas técnicas de diagnóstico molecular comuns incluem:
1. Reação em Cadeia da Polimerase (PCR): É um método sensível e específico para amplificar fragmentos de DNA, o que permite a detecção e análise de sequências genéticas específicas. A PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar patógenos, mutações genéticas e marcadores tumorais.
2. Sequenciamento de DNA: Consiste na leitura e interpretação da sequência de nucleotídeos (A, T, C, G) em uma molécula de DNA. Esse método é essencial para identificar mutações genéticas associadas a doenças hereditárias ou adquiridas, como câncer.
3. Hibridização de Ácidos Nucleicos (NAH): É um método que aproveita a interação específica entre sequências complementares de DNA ou ARN para detectar e quantificar moléculas biológicas. A NAH é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para identificar patógenos, genes ou mutações genéticas.
4. Microarranjos de ADN: Consistem em chips contendo milhares de sondas de DNA que permitem a detecção simultânea de múltiplas sequências genéticas. Esses dispositivos são úteis para análise do perfil gênico em amostras clínicas, como tumores, e podem fornecer informações sobre a expressão gênica e a presença de mutações genéticas.
5. Citometria de fluxo: É uma técnica que permite a análise de células individuais em suspensão com base em suas propriedades físicas e químicas, como tamanho, forma e expressão de marcadores moleculares. A citometria de fluxo é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para caracterizar células tumorais e identificar subpopulações celulares específicas.
6. Testes imunológicos: Podem ser baseados em diferentes princípios, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) ou Western blotting, para detectar e quantificar proteínas específicas associadas a doenças. Esses testes são úteis para diagnóstico de infecções, alergias e outras condições clínicas.
A escolha da técnica adequada depende do tipo de amostra, da natureza da informação desejada e dos recursos disponíveis no laboratório. Em muitos casos, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma análise mais completa e precisa das amostras clínicas.
Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.
Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.
Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.
A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.
A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.
Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:
1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.
2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.
Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.
Na medicina, a expressão "mitocôndrias cardíacas" refere-se às mitocôndrias presentes nas células do músculo cardíaco. As mitocôndrias são organelos celulares responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular.
No coração, as mitocôndrias desempenham um papel crucial na fornecimento de energia para as contrações cardíacas, pois o músculo cardíaco é altamente dependente da produção de ATP para manter sua função contrátil contínua e eficiente. Devido a essa alta demanda energética, o músculo cardíaco contém uma grande quantidade de mitocôndrias em suas células, que podem representar até 30-40% do volume celular total.
Alterações nas mitocôndrias cardíacas têm sido associadas a diversas condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença coronariana e miopatias mitocondriais. Portanto, o estudo das mitocôndrias cardíacas é de grande interesse na pesquisa médica para entender melhor as bases moleculares das doenças cardiovasculares e desenvolver novas estratégias terapêuticas.
Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.
Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.
Cardiomiopatia é um termo usado para descrever doenças e condições que afetam o músculo cardíaco (miocárdio) e levam a problemas com a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Existem diferentes tipos de cardiomiopatias, cada uma delas com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular (arritmia) e inchaço nas pernas, pés e abdômen.
Alguns dos tipos mais comuns de cardiomiopatias são:
1. Cardiomiopatia dilatada: É o tipo mais comum de cardiomiopatia e é caracterizada por um alongamento e alargamento do ventrículo esquerdo do coração, resultando em uma capacidade reduzida de bombear sangue.
2. Cardiomiopatia hipertrófica: É uma condição hereditária que causa o engrossamento anormal do músculo cardíaco, especialmente no septo entre os ventrículos, dificultando a entrada e saída de sangue dos ventrículos.
3. Cardiomiopatia restritiva: É uma condição rara em que o músculo cardíaco torna-se rígido e incapaz de se alongar, resultando em uma capacidade reduzida de encher-se de sangue e, portanto, de bombear sangue eficazmente.
4. Cardiomiopatia aritmogênica do ventrículo direito: É uma condição hereditária que afeta o músculo cardíaco no ventrículo direito, levando à formação de tecido cicatricial e à formação de arritmias perigosas.
A causa das cardiomiopatias pode variar, desde fatores genéticos até doenças sistêmicas, infecções, uso de drogas e exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dispositivos implantáveis, cirurgia ou transplante cardíaco.
O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.
O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.
A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.
Sequenciação do exoma
Cadeia respiratória
Miopatia mitocondrial
ADN mitocondrial
Rubéola
Síndrome MERRF
Heteroplasmia
Reparo de ADN
NADH desidrogenase
Ácido 2,3-piridinodicarboxílico
Oftalmoplegia externa progressiva
Otto Heinrich Warburg
Stress oxidativo
Citreoviridina
Neuropatia óptica hereditária de Leber
Diidroorotato desidrogenase
Ataxia de Friedreich
Neuropatologia
Enzimas antioxidantes
Genoma humano
Doença congênita
Gottfried Schatz
Riboflavina
Autofagia
Inuítes
Creatina
Peroxissoma
Hepatite medicamentosa
Citocina
Genética médica
Prevenção de doenças mitocondriais já é realidade no Reino Unido
Sequenciação do exoma - Wikipedia
Doenças Mitocondriais (Sequenciação DNA Mitocondrial) - Laboratório de Genética - Grupo Germano de Sousa
Doenças Mitocondriais; Deficiências da Cadeia Transportadora de Elétrons da Mitocôndria; Deficiências da Cadeia de Transporte...
Fertilidade e doenças mitocondriais são tema de investigação na UFSCar - LAbI UFSCar - Divulgação Científica
Jornal da CBN - 'Os pais também precisam ser educados sobre os riscos da internet sobre as crianças' - CBN
Anormalidades no DNA mitocondrial - Tópicos especiais - Manuais MSD edição para profissionais
Portal Regional da BVS
BVS Brasil
Docentes
SciELO - Brasil - Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade...
Cientistas criam embrião saudável a partir de três doadores - Estadão
Menino com cérebro que encolhe deixa médicos perplexos
João Paulo Gabriel Camporez - Biblioteca Virtual da FAPESP
BVS Atenção Primária em Saúde
Edição 22 - AME Brasil
Sinalização inflamatória contribui para detecção de muitas doenças - Consulte vida
Aprenda e viaje: Eventos ANH (semana 37/2023) - ANH Portugal
DOENÇAS DA RETINA - Tratado de Clínica Pediátrica
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Miopatia Mitocondrial - Dr Diego De Castro
Dr. Chadi Adamo - Neurologista, Ribeirão Preto
Q10 Gold Funciona? Reduz Linha de Expressão? Elimina Rugas, Pé de Galinha é Bigode Chinês? Combate Radicais Livres e Regenera...
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RESTRIÇÃO CALÓRICA E "DOENÇAS DA IDADE" - PARTE 2 - The Strength Clinic
MÉTODOS USUAIS DE VENTILAÇÃO - ASPECTOS GERAIS E APLICAÇÃO EM CONTEXTOS CLÍNICOS ATUAIS - SECAD - HTML | PDF | Medicina Clínica...
Bula do Valprene | Blog dr.consulta
Neurodegenerativas2
- Seus médicos sabem que seu cérebro está encolhendo desde o nascimento, mas os testes deram negativo para todas as doenças neurodegenerativas. (hypescience.com)
- Normalmente, crianças com doenças neurodegenerativas perdem a capacidade de interagir e demonstrar emoções", comenta Rodriguez-Casero. (hypescience.com)
Tratamento8
- Em estudos anteriores, o grupo já havia demonstrado que o exercício físico atua no tratamento de doenças cardiovasculares promovendo o aparecimento de mitocôndrias fusionadas no coração. (cnnbrasil.com.br)
- Portanto, encontrar um tratamento que possa efetivamente retardar a progressão da doença é uma das mais importantes necessidades não atendidas no tratamento do Parkinson," disse ao Medscape o primeiro autor, Dr. Dilan Athauda, do University College London Institute of Neurology e do The National Hospital for Neurology and Neurosurgery , em Londres (Reino Unido). (medscape.com)
- O presente estudo avaliou 62 pacientes com doença de Parkinson idiopática que tiveram flutuações motoras por deterioração de fim de dose com terapia dopaminérgica, e estavam em estágio 2,5 ou menos na escala de Hoehn & Yahr, quando em tratamento. (medscape.com)
- O desfecho primário foi o escore da sub-escala de avaliação motora (parte 3) da Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson ( MDS-UPDRS ) 12 semanas após a descontinuação do tratamento com o medicamento do estudo (isto é, ao completar 60 semanas). (medscape.com)
- No entanto, se essa vantagem fosse acumulada ano a ano com tratamento em longo prazo, então teríamos potencialmente alterado o curso da doença - um marco importante no tratamento do Parkinson", acrescentou. (medscape.com)
- O nosso interesse é compreender a fisiopatologia da pré-diabetes, diabetes tipo 2 (T2D) e as suas comorbilidades, e traduzir eficazmente esse conhecimento num melhor diagnóstico e tratamento destas doenças multissistémicas. (unl.pt)
- Radiofrequência Harmônica: Tratamento de vários tipos de doenças incluindo o câncer com o Oscilador de Múltiplas Ondas de Georges Lakhovsky José de Felippe Júnior "A verdadeira causa das doenças e a MEDICINA ainda não fizeram as pazes. (ptdocz.com)
- Um dos grandes problemas relacionados à morbimortalidade da doença é o tempo entre o inicio dos sintomas e inicio do tratamento. (1library.org)
Diabetes5
- O medicamento exenatida, para diabetes tipo 2, tem potenciais efeitos modificadores da doença no Parkinson, sugerem resultados de um estudo randomizado, duplo cego, controlado por placebo. (medscape.com)
- Espera-se que estes estudos conduzam ao desenvolvimento de novos biomarcadores e intervenções terapêuticas na (pré)diabetes, doença hepática gorda não alcoólica (NAFLD) e à melhoria da saúde e do bem-estar. (unl.pt)
- Um estudo brasileiro, que foi publicado na revista Molecular Human Reprodution , tenta descobrir por que filhos de mães obesas teriam mais propensão a desenvolver, ao longo da vida, doenças metabólicas, tais como o diabetes. (multisomcataguases.com)
- Realizamos testes metabólicos (geralmente por soro sanguíneo) que analisam a saúde do seu sangue, fígado, rim, lipídios e hormônios, e verificamos marcadores de doença cardíaca e diabetes. (torontofunctionalmedicine.com)
- De acordo com um estudo 2013 feito pelo Credit Suisse Research Institute "Sugar: Consumption at a Crossroads" (Açúcar: Consumo em uma encruzilhada), tanto quanto 40 por cento das despesas de saúde são para tratar doenças diretamente relacionadas ao excesso de consumo de açúcar, e isso inclui obesidade, diabetes e câncer. (mercola.com)
Envelhecimento10
- Uma vez que há uma forte associação entre envelhecimento e o declínio da função mitocondrial, a mitocôndria tem sido apontada como um dos principais fatores responsáveis pelo declínio da fertilidade em mulheres devido à idade. (bvs.br)
- Uma pesquisa brasileira revela o provável mecanismo biológico que modula o acúmulo de DNA mitocondrial mutante nas células durante o envelhecimento, principalmente no fígado. (fapesp.br)
- Já está comprovado que o acúmulo de mutações no DNA mitocondrial está associado ao envelhecimento. (fapesp.br)
- Mas quando o exercício físico é praticado regularmente ao longo da vida, a frequência de mitocôndrias fusionadas aumenta, o que beneficia tanto o metabolismo mitocondrial quanto o funcionamento celular, contribuindo assim para a manutenção da fisiologia muscular durante o envelhecimento. (cnnbrasil.com.br)
- Já sessões diárias ao longo da vida favorecem o aparecimento de mitocôndrias conectadas, retardando então a fragmentação mitocondrial e o declínio do condicionamento físico observados durante o envelhecimento. (cnnbrasil.com.br)
- Os resultados do estudo indicam que tanto a conectividade quanto o ciclo mitocondrial de fissão e fusão são essenciais para manter a aptidão física e a capacidade de resposta ao exercício durante o envelhecimento. (cnnbrasil.com.br)
- A ideia de que o envelhecimento é inevitável e as doenças que aparecem na velhice não podem ser prevenidas ou revertidas ainda prevalece. (medscape.com)
- Como passo adiante, as apresentações focaram na translação desses conhecimentos, especialmente na identificação de biomarcadores do envelhecimento e, claro, na busca de tratamentos que possam prevenir e tratar as doenças relacionadas ao envelhecimento. (medscape.com)
- Foi demonstrado que o treinamento reverte declínios significativos associados à idade na massa mitocondrial, efetivamente parando os sinais de envelhecimento. (torontofunctionalmedicine.com)
- O envelhecimento causa progressivo acúmulo de danos macro e micromoleculares, declinando a função mitocondrial associada à idade e assim, ocasiona a desregulação do controle dos genes por mecanismos epigenéticos. (enfermagemestetica.com.br)
Energia11
- Recorde-se que a doença mitocondrial é genética e impede as células de produzir energia. (sapo.pt)
- Quando receberam a vitamina K2, porém, a atividade mitocondrial das moscas foi recuperada e a produção de energia celular, reestabelecida. (abril.com.br)
- Resumidamente, o OMAV (ou SKYCLARYS) age melhorando a função mitocondrial de produção de energia que ocorre no interior das células. (ataxia.info)
- Esse importante componente celular, responsável por fornecer energia às células, está em constante remodelamento graças a um fenômeno chamado dinâmica mitocondrial. (cnnbrasil.com.br)
- A teoria fisiopatológica atual propõe que o propofol inibe a produção de energia intracelular por (1) inibição do transporte de ácidos graxos de cadeia longa para dentro da célula, bem como (2) os efeitos inibitórios sobre a cadeia respiratória mitocondrial (Figura 1 e 2). (pacientegrave.com)
- Durante o jejum ou na doença crítica, uma importante fonte de energia para a célula é de triacilglicerol, que é mobilizado a partir de reservas de gordura como ácidos graxos livres e glicerol. (pacientegrave.com)
- Eventualmente, o NADH e H+ entram nos canais de transporte mitocondrial onde um gradiente de H+ intramenbrana é produzido, e o ATP, o intermediário de energia da célula, é formada. (pacientegrave.com)
- A Coenzima Q10 é uma componente chave na biotransformação da energia mitocondrial, facilitando a transferência de eletrões na produção de ATP e utilização de oxigénio. (trigal.pt)
- Os pesquisadores descobriram que as cetonas podem funcionar como uma fonte de energia alternativa para o mau funcionamento das células cerebrais, o que reduz os sintomas em pacientes com doença de Alzheimer. (assuma-o-controle-de-sua-saude.com)
- Auxilia na eiminação de radicais livres nas células mitocondriais provenientes da produção de energia. (oxnature.com)
- Mas isto também funciona de forma inversa, quando estamos estressados ou angustiados, afetamos a nossa microbiota, enfraquecendo o seu equilíbrio, afetando também as nossas células mitocondriais, as usinas produtoras de energia do nosso corpo. (emanuelvladimircastro.com)
Metabolismo mitocondrial3
- O Ácido Alfa-lipóico é uma substância lipossolúvel que apresenta uma ação antioxidante que promove o bom funcionamento do metabolismo mitocondrial. (trigal.pt)
- O Glutatião reduzido é um forte antioxidante que contribui para a diminuição da acumulação de radicais livres na matriz mitocondrial, desbloqueando o metabolismo mitocondrial. (trigal.pt)
- Todavia, evidências sugerem um comprometimento do acoplamento entre a via glicolítica e o metabolismo mitocondrial, prejudicando a produção de ATP e demais fatores de acoplamento metabólicos nas células beta-pancreáticas, resultando em alterações no processo de secreção insulínica. (fapesp.br)
Alzheimer2
- A doença de Alzheimer também é um exemplo dos efeitos da senescência celular . (medscape.com)
- Níveis baixos de DHA têm sido associados à perda de memória e à doença de Alzheimer, e alguns estudos sugerem que doenças cerebrais degenerativas podem ser reversíveis com DHA suficiente. (assuma-o-controle-de-sua-saude.com)
Seja4
- Ou seja, os animais tinham cerca de 30% de um genoma mitocondrial que não era próprio da linhagem: o NZB/BINJ (ou NZB). (fapesp.br)
- Em humanos, acredita-se que o DNA mitocondrial seja herdado apenas da mãe. (aulazen.com.br)
- Ou seja, os elementos que compõem os dispositivos podem futuramente desencadear doenças autoimunes e atrapalhar na recuperação de outros distúrbios do corpo. (grupodicas.com.br)
- Até um tempo atrás, as vacinas eram feitas primeiro desnaturando a doença, ou seja, o vírus. (khanacademy.org)
Pacientes4
- Como reconhecer doenças neurológicas em pacientes com distúrbios de voz. (bvs.br)
- Isso abre a possibilidade fascinante de usar um aditivo alimentar para aliviar os sintomas em pacientes com doença mitocondrial. (drrondo.com)
- Os resultados do estudo mostram que o agonista do receptor de peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) melhorou o escore motor de pacientes com doença de Parkinson nos períodos sem medicação, e que os benefícios persistiram por várias semanas após a interrupção do medicamento. (medscape.com)
- Baseado nos princípios da medicina funcional integrativa, trata-se de um programa personalizado baseado em sistemas que permite que pacientes e profissionais trabalhem juntos pró-ativamente para enfrentar as causas subjacentes de desequilíbrio e doença. (torontofunctionalmedicine.com)
Radicais livres2
- Como resultado, quantidades excessivas de radicais livres são geradas quando você come açúcar em excesso, o que, por sua vez, provoca danos ao DNA mitocondrial e nuclear, juntamente com o comprometimento da membrana celular e proteínas. (mercola.com)
- O Excesso de ferro é incrivelmente comum e provavelmente tão perigoso para a saúde quanto a deficiência de vitamina D, pois ele cria excesso de radicais livres que danificam o DNA mitocondrial, as membranas celulares e as proteínas que transportam elétrons. (mercola.com)
Celular5
- Teorias como a de que essas alterações viriam da replicação do DNA mitocondrial ou da proliferação celular haviam sido descartadas por estudos anteriores. (fapesp.br)
- Como a autofagia é um mecanismo celular importante e que participa da reciclagem das mitocôndrias, Chiaratti e seus colegas resolveram avaliar se ela estaria ligada de alguma forma às mutações no DNA mitocondrial. (fapesp.br)
- Agora, se o estresse mitocondrial é excessivo e prolongado [caso das doenças crônico-degenerativas], esses substitutos se tornam insuficientes, resultando então no colapso e, consequentemente, em morte celular", explica Júlio Cesar Batista Ferreira , professor associado do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de São Paulo (USP) e coautor do trabalho. (fapesp.br)
- Isso nada mais é do que "autocanibalização" celular, aonde seu corpo promove uma limpeza de estruturas celulares defeituosas, que nessas condições induzem a doenças. (drrondo.com)
- Jejum prolongado cíclico - Para se ter o resultado de proteção celular e mitocondrial, é necessário pelo menos 16 horas ou mais de jejum. (drrondo.com)
Sintomas4
- Pesquisadores do Centro para a Biologia da Doença VIB, na Bélgica, em experiência com insetos, conseguiram reverter mutação genética que leva a sintomas do Parkinson. (abril.com.br)
- Com isso, as moscas passaram a apresentar sintomas semelhantes ao mal de Parkinson resultantes de um defeito mitocondrial nas proteínas PINK 1 e Parkin demonstraram melhorias em nível energético e habilidades motoras. (drrondo.com)
- Todos os tratamentos atuais para a doença de Parkinson ajudam a gerenciar os sintomas, mas não afetam a natureza progressiva da doença subjacente. (medscape.com)
- Este desfecho foi escolhido para detectar potenciais efeitos da exenatida na progressão da doença subjacente, estimados pela gravidade dos sintomas motores após a retirada súbita de medicamentos sintomáticos, explicou o Dr. Athauda. (medscape.com)
Genoma mitocondrial1
- A nova evidência empírica para a herança biparental do DNA mitocondrial implica a necessidade de retificar a noção de longa data de que a herança do genoma mitocondrial é exclusivamente matrilineal ou linha feminina . (aulazen.com.br)
Problemas1
- Uma atividade mitocondrial reduzida leva uma pessoa a apresentar problemas como tremores e rigidez muscular. (abril.com.br)
Degenerativas1
- Agentes que estimulam a autofagia podem ser interessantes para tratar doenças degenerativas. (medscape.com)
Parkinson4
- Doença de Parkinson A doença de Parkinson é uma doença lentamente progressiva e degenerativa caracterizada por tremores em repouso, rigidez muscular, movimentos lentos e diminuídos (bradicinesia) e, com o tempo. (msdmanuals.com)
- Os pesquisadores alteraram geneticamente as moscas e selecionaram aquelas que tinham um defeito nos genes associados à Doença de Parkinson em humanos. (abril.com.br)
- A exenatida tem mostrado efeitos neuroprotetores em vários modelos animais na doença de Parkinson. (medscape.com)
- A doença de Parkinson progride lentamente e, portanto, essa vantagem no decorrer de um ano foi relativamente pequena, e teve efeito mínimo nas atividades do dia a dia. (medscape.com)
Risco3
- músculo, coração e cérebro) apresentam risco particular de disfunção decorrente de anormalidades mitocondriais. (msdmanuals.com)
- Kenzie Carey tinha quase dois anos de idade quando foi diagnosticada com risco de vida por causa da doença mitocondrial. (aleteia.org)
- Isso é muito mais eficaz e não tem o risco de causar a doença no hospedeiro. (khanacademy.org)
Podem ser3
- Podem ser causadas por mutações, adquiridas ou herdadas no DNA mitocondrial ou nos genes nucleares que codificam os componentes mitocondriais. (bvsalud.org)
- Pediatria Muitas doenças genéticas se manifestam na infância, principalmente nos dois primeiros anos de vida, quando podem ser mais graves e não diagnosticadas corretamente. (singularmp.com.br)
- Movimentos oculares anormais podem ser o resultado de um desenvolvimento visual anormal ou estar sinalizando a existência de uma doença neurológica ou neuromuscular. (bvsalud.org)
Causar1
- Cada texto como este, cada vídeo postado e assistido, deriva uma informação, um sentimento interno, podendo este, causar a cura ou a doença. (emanuelvladimircastro.com)
Portanto2
- Portanto, olhando para o DNA mitocondrial (usando o teste de DNA genealógico do mtDNA) poderia ajudar a rastrear a linhagem e, por esse motivo, ajudar a determinar a conexão ancestral ou familiar. (aulazen.com.br)
- Portanto, a saúde mitocondrial tem um grande impacto no seu bem-estar geral. (drrondo.com)
Estudo1
- O estudo realizado por um professor da USC Ahmad Besaratinia, mostrou que esse impacto ocorreu nos genes mitocondriais e chegou a interromper vias moleculares que fazem parte da imunidade e resposta inflamatória. (grupodicas.com.br)
Nuclear2
- Uma vez que as mitocôndrias contêm seu próprio material genético (o DNA mitocondrial), o embrião produzido mediante essa tecnologia seria portador de DNA de três pessoas: o casal responsável por conceber o embrião contribuiria com o DNA nuclear enquanto uma terceira pessoa contribuiria com o DNA mitocondrial", explica Marcos Chiaratti, professor do Departamento de Genética e Evolução, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). (bvs.br)
- As doenças mitocondriais podem decorrer de anormalidades no DNA mitocondrial ou no DNA nuclear. (msdmanuals.com)
Diferentes3
- Recentemente, uma equipe de pesquisadores analisou a herança paterna do DNA mitocondrial, mas, desta vez, em 17 pessoas de três famílias diferentes. (aulazen.com.br)
- Este trabalho oferece esclarecimentos sobre os diferentes tipos de movimentos oculares, como interpretá-los nos bebês saudáveis e quais os tipos de alterações encontradas nas diferentes doenças visuais e neurológicas. (bvsalud.org)
- Influência de diferentes polimorfismos e modos de exercício na biogénese mitocondrial. (go-fit.pt)
Aumento1
- Embora pareça um contrassenso, há evidências de que um leve comprometimento da função mitocondrial esteja associado ao aumento da longevidade. (fapesp.br)
Perda1
- A sarcopenia , uma doença geriátrica caracterizada por uma perda progressiva de massa muscular esquelética e perda da função muscular, consiste em um problema de saúde crescente, muitas vezes não diagnosticado. (portalsaofrancisco.com.br)
Miopatia2
- Por exemplo, Schwartz e Vissing dois relataram o caso de um homem de 28 anos com miopatia mitocondrial. (aulazen.com.br)
- Furhter, Schwartz e Vissing dois observou que a miopatia mitocondrial do paciente era de origem paterna. (aulazen.com.br)
Estresse1
- Hoje sabemos que, perante um leve estresse mitocondrial [como o induzido pelo exercício físico], a célula se reorganiza bioquimicamente para compensar tal desequilíbrio e isso a torna mais preparada para lidar com futuras situações adversas. (fapesp.br)
Afetam1
- Genética As doenças genéticas afetam 3% a 7% da população mundial. (singularmp.com.br)
Incluindo1
- A resistência à insulina, por sua vez, é o cerne da maioria das doenças crônicas, incluindo o câncer. (mercola.com)
Explica1
- Vale ressaltar que sempre está em tempo de abandonar o vício e quanto antes fizer, melhor será sua qualidade de vida, além de reduzir os riscos e complicações de dezenas de doenças", explica o oncologista. (grupodicas.com.br)
Efeitos1
- Efeitos de programas de exercício físico estruturado sobre doenças crónicas em ambientes não-clínicos. (go-fit.pt)
Biologia1
- Incorpora ciência genética, biologia de sistemas e compreensão de como fatores ambientais e de estilo de vida influenciam o surgimento e progressão da doença. (torontofunctionalmedicine.com)
Ocorre2
- E logo em seguida, após um período de recuperação, ocorre a fusão mitocondrial. (cnnbrasil.com.br)
- Em vez disso, o dano mitocondrial ocorre primeiro, e isso desencadeia mutações genéticas nucleares. (mercola.com)
Genes nucleares1
- 90% das proteínas mitocondriais são codificadas por genes nucleares. (msdmanuals.com)
Mundial1
- As primeiras evidências de que a gestação das mulheres poderia interferir na fisiologia dos filhos - e até fazer com estes fossem mais propensos a desenvolver doenças metabólicas - foram observadas ao final da segunda guerra mundial, quando uma região da Holanda foi cercada por forças alemãs, impedindo-a de receber provisões. (multisomcataguases.com)
Descobriram2
- 3 Eles sequenciaram seus DNAs mitocondriais e descobriram a transmissão de pai para filho. (aulazen.com.br)
- Além de impactar seu músculo esquelético e tecido adiposo, pesquisadores descobriram que o exercício estimula alterações mitocondriais que também podem beneficiar seu fígado, cérebro e rins. (torontofunctionalmedicine.com)
Portadores1
- A suplementação de CoQ10 é recomendada principalmente para cardiopatas, portadores de doenças mitocondriais e inflamatórias sistêmicas. (blogdasaude.com.br)
Paralisia1
- Ele não possui paralisia cerebral, porque a doença está progredindo. (hypescience.com)
Importante1
- Dessa forma, o exercício físico e a dinâmica mitocondrial apresentaram importante associação com a manutenção da função muscular na senescência. (cnnbrasil.com.br)
Humanos1
- A teoria da Eva Mitocondrial afirma que rastrear a linhagem matrilinear de todos os humanos recentes levaria a todas as linhagens convergindo para uma mulher chamada de " véspera " A teoria é baseada no exclusividade da herança do DNA mitocondrial humano à linha feminina. (aulazen.com.br)
Tratamentos1
- A descoberta resolve um paradigma da área e aponta uma hipótese para o surgimento de doenças associadas ao DNA mitocondrial, o que abre caminho para a busca de tratamentos. (fapesp.br)
Membrana1
- Logo depois vem a hiperpolarização da membrana mitocondrial (DeltaPsi-mt) com impedimento respiratório e diminuição da geração de ATP pela fosforilação oxidativa. (ptdocz.com)
Danos1
- Curiosamente, outra consequência é que os nervos não funcionam tão bem, pois não recebem os benefícios neuroprotetores da coenzima Q10, o que leva a danos no DNA mitocondrial e nas próprias mitocôndrias. (blogdasaude.com.br)