Família de fosfohidrolases GTP de alto peso molecular que desempenha um papel direto no transporte vesicular. As dinaminas se associam com os feixes dos MICROTÚBULOS e, acredita-se que produzam força mecânica através de um processo ligado à hidrólise do GTP. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.50.
Subtipo de dinamina encontrada principalmente em NEURÔNIOS do encéfalo.
Subtipo de dinamina encontrada exclusivamente no testículo, pulmão e encéfalo.
Subtipo de dinamina encontrada ubiquamente expressada em vários tecidos.
Enzimas que hidrolisam GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Captação celular de materiais extracelulares para o interior de vacúolos ou microvesículas limitadas por membranas. Os ENDOSSOMOS desempenham papel central na endocitose.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.

Dinaminas são moléculas que fornecem energia para as células realizarem suas funções. Elas são formadas a partir da hidrólise do ATP (adenosina trifosfato) em ADP (adenosina difosfato), liberando energia no processo. Essa energia é utilizada por diversos sistemas enzimáticos e transportadores de membrana para realizar trabalho celular, como a contração muscular, o transporte ativo de íons e moléculas através das membranas celulares, e a síntese de macromoléculas.

Existem três tipos principais de dinaminas:

1. Dinamina 1 (DNM1): é expressa predominantemente em neurônios e desempenha um papel importante na fissão mitocondrial, no transporte vesicular e no remodelamento da membrana celular.
2. Dinamina 2 (DNM2): é expressa em diversos tecidos e está envolvida no processo de endocitose, bem como no remodelamento da membrana celular.
3. Dinamina 3 (DNM3): é expressa principalmente em células musculares cardíacas e desempenha um papel na regulação do citoesqueleto de actina e na contração muscular.

As dinaminas pertencem à família das proteínas G, que são conhecidas por sua capacidade de se associarem a membranas lipídicas e sofrerem conformações que permitem a formação de oligômeros e a curvatura da membrana. Essas propriedades permitem que as dinaminas desempenhem um papel fundamental no processo de fissão e remodelamento das membranas celulares.

A dinamina I é uma proteína GTPase que desempenha um papel crucial no processo de endocitose mediada por receptores. Ela está envolvida na constrição e divisão dos invaginados da membrana plasmática durante a formação de vesículas, o que permite o transporte de moléculas e partículas do meio extracelular ou do interior da célula para dentro do citoplasma. A dinamina I sofre uma mudança conformacional quando se liga ao GTP, o que gera forças mecânicas necessárias para a constrição e divisão dos tubos ou invaginados da membrana plasmática. Além disso, a dinamina I também participa em outros processos celulares, como o transporte axonal e a mitose.

Dynamin III é uma proteína que pertence à família das dinaminas, as quais estão envolvidas no processo de endocitose, um mecanismo celular responsável pelo interiorização de moléculas e partículas da membrana plasmática. A dinamina III é codificada pelo gene DNM3 e é expressa principalmente em tecidos neuronais, especialmente no cérebro.

A função principal da dinamina III é ajudar na formação de túbulos e vesículas durante o processo de endocitose. Ela age como uma GTPase, uma enzima que hidrolisa GTP (guanosina trifosfato) em GDP (guanosina difosfato), fornecendo energia para a curvatura e constrição da membrana plasmática durante a formação de vesículas.

Mutações no gene DNM3 podem estar associadas a várias condições neurológicas, como distrofias neuromusculares, transtornos do desenvolvimento cerebral e epilepsia. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para compreender melhor as funções e os mecanismos de regulação da dinamina III em células saudáveis e em contextos patológicos.

Dynamin II é uma proteína que desempenha um papel importante na endocitose, um processo em que células absorvem substâncias do meio ambiente exterior. Dynamin II é uma GTPase, o que significa que pode dividir moléculas de GTP (um tipo de molécula de energia) para fornecer a energia necessária para as células realizar esta tarefa.

Na endocitose, Dynamin II é recrutada para a membrana da célula na região onde uma vesícula está se formando. Lá, ele ajuda a encerrar o pescoço da vesícula, que é uma pequena extensão da membrana celular, e então se divide, dividindo a vesícula do resto da membrana celular. Isso permite que a vesícula seja internalizada pela célula, trazendo consigo as moléculas que foram absorvidas.

Além de seu papel na endocitose, Dynamin II também desempenha um papel em outros processos celulares, como o transporte de vesículas dentro da célula e a divisão celular.

GTP (guanosina trifosfato) é uma molécula importante que desempenha um papel central em diversas funções celulares, incluindo a sinalização celular e a síntese de proteínas. As enzimas GTP fosfo-hidrolases catalisam a reação química em que o GTP é convertido em GDP (guanosina difosfato) + P (fosfato), liberando energia no processo.

Em termos médicos, as GTP fosfo-hidrolases são uma classe de enzimas que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos celulares, como a divisão e crescimento celular, a resposta imune e a inflamação. Algumas dessas enzimas estão associadas a doenças genéticas e outras condições médicas, como a doença de Parkinson e a fibrose cística.

A atividade das GTP fosfo-hidrolases é frequentemente regulada por meio de mudanças conformacionais induzidas pela ligação de ligantes, como proteínas ou outras moléculas pequenas. Essas mudanças podem ativar ou inibir a atividade enzimática, permitindo que as células respondam rapidamente a estímulos externos e internos.

Em resumo, as GTP fosfo-hidrolases são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel central na regulação de diversos processos celulares e estão associadas a várias doenças genéticas e outras condições médicas.

Endocitose é um processo fundamental em células vivas que envolve a internalização de macromoleculas e partículas do meio extracelular por invaginação da membrana plasmática, seguida da formação de vesículas. Existem três tipos principais de endocitose: fagocitose, pinocitose e receptor-mediada endocitose.

A fagocitose é o processo em que células especializadas, como macrófagos e neutrófilos, internalizam partículas grandes, como bactérias e detritos celulares. A pinocitose, por outro lado, refere-se à ingestão de líquidos e moléculas dissolvidas em pequenas vesículas, também conhecidas como "gutters" ou "pits".

A receptor-mediada endocitose é um processo altamente específico que envolve a internalização de ligandos (moléculas que se ligam a receptores) por meio de complexos receptor-ligando. Este tipo de endocitose permite que as células regulem a concentração de certas moléculas no ambiente extracelular e também desempenha um papel importante na sinalização celular e no processamento de hormônios e fatores de crescimento.

Após a formação das vesículas, elas são transportadas para dentro da célula e fundidas com endossomas, que são compartimentos membranosos responsáveis pelo processamento e direcionamento dos conteúdos internalizados. O pH ácido nos endossomas permite a liberação de ligandos dos receptores e o tráfego posterior para lisossomas, onde os conteúdos são degradados por enzimas hidrolíticas.

Em resumo, a endocitose é um processo importante que permite que as células internalizem macromoleculas e partículas do ambiente extracelular, regulando assim sua composição e desempenhando funções importantes na sinalização celular, no metabolismo e no processamento de hormônios e fatores de crescimento.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

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