Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias, em forma de bastonete, que são capazes de reduzir compostos de enxofre a sulfeto de hidrogênio. Os organismos são isolados de lodo anaeróbio de água doce ou salgada, intestinos de animais, adubo e fezes.
Espécie de bactéria Gram-negativa anaeróbia, em forma de bastonete, que é isolada do solo, água doce e salgada, e de intestinos de animais e fezes.
Espécie tipo de bactérias anaeróbias, Gram-negativas, do gênero DESULFOVIBRIO. É encontrada em ÁGUA DOCE, SOLO e em água marinha salobra.
Espécie de bactérias anaeróbias Gram-negativas, espiraladas, originalmente isoladas de um alagado de água salgada na França. Contém uma via metabólica bem caracterizada que permite sobreviver a contatos transitórios com OXIGÊNIO.
Espécie de bactérias Gram-negativas, anaeróbias, de forma sigmoide, isolada de água doce e salgada da África.
Sais inorgânicos do ácido sulfúrico.
Enzima encontrada em bactérias. Catalisa a redução de FERREDOXINA e outras substâncias na presença de hidrogênio molecular e está envolvida no transporte de elétrons da fotossíntese bacteriana.
Classe de proteínas de ferro-enxofre que contêm o ferro coordenado ao átomo de enxofre através de resíduos de cisteína.
Enzima encontrada principalmente em BACTÉRIAS REDUTORAS DE ENXOFRE nas quais desempenha um importante papel na via de oxidação anaeróbica do carbono.
Flavoproteína de baixo peso molecular (16.000 Da) sem ferro que contém uma molécula de flavina mononucleotídica (FMN) e isolada do crescimento de bactéria de um meio deficiente de ferro. Ela pode substituir a ferrodoxina em todas as funções de transferência de elétrons nas quais a última é conhecida por funcionar em células bacterianas.
Grupo de bactérias Gram-negativas anaeróbias que são capazes de oxidar acetato completamente até dióxido de carbono, utilizando enxofre elementar como aceptor de elétrons.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Proteínas contendo ferro que transferem elétrons, geralmente em um potencial baixo, para flavoproteínas; o ferro não está presente como no grupamento heme. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 5th ed)
Grupo de citocromos com ligações de tioéter covalente, entre as cadeias vinílicas laterais do proto-heme e a proteína, ou ambos.
Oxidoredutases específicas para oxidação ou redução de COMPOSTOS DE ENXOFRE.
Proteína que contém ferro não ligado ao grupamento heme, constituída de oito subunidades aparentemente idênticas, cada uma contendo dois átomos de ferro. Ela liga uma molécula de oxigênio por par de átomos de ferro e atua como uma proteína respiratória.
Sais inorgânicos do ácido tiossulfúrico que possuem como fórmula geral R2S2O3.
Hidrogênio. O primeiro elemento da tabela periódica. Possui símbolo atômico H, número atômico 1 e peso atômico [1.00784; 1.00811]. Existe, sob condições normais, como um gás bi-atômico incolor, inodoro e insípido. Os íons de hidrogênio são PRÓTONS. Além do comum isótopo H1, o hidrogênio ainda existe nas formas do isótopo estável, DEUTÉRIO e do isótopo instável, o TRÍTIO.
Técnica aplicável a uma ampla variedade de substâncias que exibem paramagnetismo por causa dos momentos magnéticos de elétrons não pareados. Os espectros são úteis para detecção e identificação, determinação da estrutura do elétron, estudo das interações entre moléculas, medida do "spin" e momentos nucleares. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Encyclopedia of Science and Technology, 7th edition). A espectroscopia da ressonância dupla nuclear eletrônica (ENDOR) é uma variante da técnica que pode dar uma maior resolução. A análise da ressonância eletrônica do "spin" agora pode ser utilizada in vivo, incluindo aplicações por imagem, como IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Grupo de PROTEOBACTÉRIAS representado por sulfetógenos anaeróbicos, morfologicamente diferentes entre si. Alguns membros deste grupo são considerados predadores bacterianos, apresentando propriedades bacteriolíticas.
Técnica espectroscópica que utiliza o efeito Mossbauer (espalhamento inelástico da radiação gama resultante da interação com núcleos pesados) para monitorar as pequenas variações na interação entre um núcleo atômico e seu ambiente. Tais variações podem ser induzidas por variações na temperatura, pressão, estado químico, conformação molecular, interação molecular ou sítio físico. É utilizada particularmente para estudos da atividade de relacionamento da estrutura de metaloproteínas, mobilidade de metais pesados, e o estado do tecido como um todo e das membranas celulares.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Grupo de proteínas que possuem apenas o complexo ferro-enxofre como grupo prostético. Essas proteínas participam de todas as principais vias de transporte de elétrons: fotossíntese, respiração, hidroxilação e fixação de hidrogênio e nitrogênio.
Sais inorgânicos do ácido sulfuroso.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Ausência completa (ou apenas deficiência) de oxigênio elementar gasoso ou dissolvido, em um dado lugar ou ambiente.
Ácidos inorgânicos ou orgânicos que contêm enxofre como parte integral da molécula.
Porção provedora de cor da hemoglobina. É encontrada sob a forma livre em tecidos e como o grupo prostético em diversas hemeproteínas.
Enzima que contém ferredoxina e que cataliza a descarboxilação oxidativa dependente da COENZIMA-A do PIRUVATO a acetil-COENZIMA-A e DIÓXIDO DE CARBONO.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Massa de material sólido fragmentado, orgânico ou inorgânico, ou o próprio fragmento sólido, que vem do desgaste das rochas, sendo transportado, suspenso ou aprisionado pelo ar, água ou gelo. Refere-se também a uma massa acumulada por qualquer outro agente natural e que se deposita em camadas na superfície terrestre, como areia, pedregulhos, lodo, lama, terra ou argila.
Coenzima de várias enzimas oxidativas, entre elas a NADH DESIDROGENASE. Forma principal em que a RIBOFLAVINA é encontrada nas células e tecidos.
Infecções com bactérias da família Desulfovibrionaceae.
Elemento membro da família dos calcogênios. Tem por símbolo atômico S, número atômico 16 e peso atômico [32.059; 32.076]. É encontrado em aminoácidos cisteína e metionina.
Urânio. Um elemento radioativo da série dos actinídeos metálicos. Seu símbolo atômico é U, seu número atômico 92, e seu peso atômico 238,03. U-235 é utilizado como combustível de fissão nuclear em armas e reatores nucleares.
Sequências de DNA que codificam o RNA RIBOSSÔMICO e os segmentos de DNA separando os genes individuais do RNA ribossômico, citados como DNA ESPAÇADOR RIBOSSÔMICO.
Grupo de derivados do dipiridínio que são usados como indicadores de óxido-redução. A fórmula geral é cloreto de 1,1'-di-R-4-4'-bipiridínio, onde R= metil, etil, benzil, ou betaína.
Subclasse de heme a contendo citocromos que têm uma reduzida absorção alfa-banda de 587-592 nm. São encontrados principalmente em micro-organismos.
Família de bactérias Gram-negativas, do filo FIRMICUTES.
Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica de 55,85. É um constituinte essencial de HEMOGLOBINAS, CITOCROMOS e PROTEÍNAS LIGANTES DE FERRO. Desempenha papel em reações de oxido-redução celulares e no transporte de OXIGÊNIO.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Oligoelemento com símbolo atômico Ni, número atômico 28 e massa atômica 58,69. É um cofator da enzima UREASE.
Flavoproteínas que catalisam reversivelmente a redução de dióxido de carbono para formiato. Muitos compostos podem agir como aceptores, mas o único aceptor fisiológico é o NAD. As enzimas são ativas na fermentação de açúcares e outros compostos a dióxido de carbono, e são enzimas chaves na obtenção de energia quando as bactérias crescem em formiato como única fonte de carbono. Foram purificadas de sangue bovino. EC 1.2.1.2.
Processo pelo qual os ELÉTRONS são transportados de um substrato reduzido para o OXIGÊNIO molecular. (Tradução livre do original: Bennington, Saunders Dictionary and Encyclopedia of Laboratory Medicine and Technology, 1984, p270)
Grupo de substâncias químicas que contêm as ligações covalentes de enxofre -S-. O átomo de enxofre pode estar ligado a partes inorgânicas ou orgânicas.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Medida da amplitude dos componentes de um perfil de onda complexo ao longo do alcance da frequência do perfil de onda. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Tungstênio. Elemento metálico com símbolo atômico W, número atômico 74 e peso atômico 183,85. É utilizado em muitas aplicações industriais, incluindo o aumento da solidez, dureza e resistência à tração do aço; na produção de filamentos para lâmpadas incandescentes e em pontos de contato para automóveis e aparatos elétricos.
Genes encontrados tanto nos procariotos como nos eucariotos, que são transcritos para produzir o RNA que é incorporado nos RIBOSSOMOS. Os genes dos RNAr procarióticos geralmente são encontrados em óperon dispersados no GENOMA, enquanto os genes dos RNAr eucarióticos são unidades transcritivas multicistrônicas agrupadas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Estudo das transformações químicas resultantes da ação elétrica e, [também inversamente] da atividade elétrica resultante das transformações químicas.
Elemento metálico duro, branco-prateado; símbolo, Mo; número atômico, 42; peso atômico, 95,94; densidade, 10,2. É um oligoelemento essencial, sendo um componente das enzimas xantina oxidase, aldeído oxidase e nitrato redutase. (Dorland, 28a ed)

Desulfovibrio é um gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbicas e móveis que são encontradas principalmente em ambientes aquáticos e sedimentares. Elas são capazes de realizar a redução bacteriana de enxofre, o que significa que podem usar enxofre inorgânico como aceitador final de elétrons durante o processo de fermentação. Algumas espécies de Desulfovibrio também são capazes de reduzir iões metálicos, como ferro e manganês. Essas bactérias desempenham um papel importante em ciclos biogeoquímicos, especialmente no ciclo do enxofre e do carbono. No entanto, algumas espécies de Desulfovibrio também são conhecidas por serem patogênicas em humanos, causando infecções, particularmente em indivíduos imunocomprometidos.

Desulfovibrio vulgaris é um tipo de bactéria sulfato-reduzida que é encontrada em ambientes aquáticos anaeróbios, como águas costeiras e sedimentos de rios. Essas bactérias são capazes de crescer em condições privadas de ar e obtêm energia através do processo de redução de sulfato, usando hidrogênio como um doador de elétrons.

Essas bactérias desempenham um papel importante no ciclo de enxofre na natureza e podem ser encontradas em ambientes que contêm matéria orgânica em decomposição, como loda de esgoto e sedimentos de água doce. Além disso, elas também são conhecidas por produzir gases, como dióxido de carbono e hidrogênio, durante o processo de fermentação da matéria orgânica.

No entanto, é importante notar que algumas espécies de Desulfovibrio vulgaris também podem ser patogênicas em humanos, causando doenças como infecções do trato gastrintestinal e endocardite infecciosa. No entanto, esses casos são relativamente raros e geralmente ocorrem em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.

"Desulfovibrio desulfuricans" é um tipo de bactéria sulfato-reduzida que é encontrada em ambientes anaeróbicos, tais como sedimentos de água doce e marinha, solo e intestinos de animais. Estas bactérias são capazes de crescer em meios sem oxigênio, usando sulfato como aceitador final de elétrons na respiração anaeróbia.

Ao mesmo tempo, eles podem reduzir os sulfatos a sulfureto de hidrogênio (H2S), que é um gás com cheiro característico de ovos podres. Além disso, "Desulfovibrio desulfuricans" também pode oxidar compostos orgânicos, tais como álcoois e ácidos graxos, para produzir energia para o crescimento e a reprodução.

Esta bactéria desempenha um papel importante no ciclo de enxofre na natureza e também pode ser encontrada em ambientes clínicos, onde eles têm sido implicados em doenças relacionadas à formação de biofilmes e a produção de gases tóxicos. No entanto, é importante notar que a maioria das cepas de "Desulfovibrio desulfuricans" são inofensivas e não causam doenças em humanos saudáveis.

Desulfovibrio gigas é uma espécie de bactéria gram-negativa, anaeróbia e móvel, pertencente ao gênero Desulfovibrio. Essas bactérias são encontradas em ambientes aquáticos e sedimentares reduzidos e são conhecidas por sua capacidade de realizar a dissimilação de enxofre, um processo em que o enxofre é usado como aceitador final de elétrons durante a respiração anaeróbia.

A espécie Desulfovibrio gigas foi originalmente isolada do lodo do fundo do Mar Báltico e tem um tamanho relativamente grande em comparação com outras bactérias, medindo cerca de 6 a 8 micrômetros de comprimento. Elas possuem um formato alongado e curvo, semelhante a uma vara ou um fuso, e são capazes de se mover por meio de flagelos polares.

Desulfovibrio gigas é importante no ciclo do enxofre e no ciclo do carbono em ambientes anaeróbicos, desempenhando um papel na redução dos sulfatos e na produção de gases como o hidrogênio e o dióxido de carbono. Além disso, essas bactérias também podem desempenhar um papel no biossedimento e na biodegradação de poluentes orgânicos em ambientes aquáticos.

Desulfovibrio africanus é uma espécie de bactéria gram-negativa, anaeróbia estrita e sulfato-reduzida. Faz parte do gênero Desulfovibrio, que inclui várias espécies de bactérias que são encontradas em ambientes aquáticos e sedimentares, bem como no intestino de animais homeotermos.

A D. africanus é conhecida por sua capacidade de reduzir sulfato e outros compostos de enxofre inorgânicos, utilizando-os como aceitadores de elétrons finais durante o seu metabolismo. Essa bactéria é também capaz de utilizar hidrogênio como doador de elétrons, o que a torna importante no ciclo do enxofre em ambientes anaeróbicos.

Embora a D. africanus não seja considerada uma bactéria patogênica, ela pode ser encontrada em alguns ambientes clínicos e tem sido associada à doença periodontal. No entanto, sua contribuição para a patogênese é ainda mal compreendida e requer mais estudos.

Os sulfatos são compostos químicos que contêm um grupo funcional sulfato, que consiste em um átomo de enxofre unido a quatro átomos de oxigênio (-SO4). Em medicina e farmacologia, os sulfatos geralmente se referem a sais ou ésteres de ácidos sulfúricos. Eles são amplamente utilizados em diversas aplicações, incluindo como laxantes, agentes de preservação em líquidos injetáveis e oftalmológicos, e excipientes em medicamentos. Alguns exemplos de sulfatos incluem o sulfato de magnésio, usado como laxante, e o sulfato de morfina, um potente analgésico opióide.

Hidrogenase é uma enzima que catalisa a reversível redução de prótons (H+) em hidrogênio molecular (H2). Essa reação desempenha um papel importante em alguns processos metabólicos, especialmente em organismos anaeróbicos e fotossintéticos. Existem diferentes tipos de hidrogenases, mas geralmente elas contêm níquel, ferro-enxofre ou ambos como cofatores essenciais para a sua atividade catalítica. A hidrogenase desempenha um papel importante na produção e utilização de hidrogênio em organismos vivos, o que tem implicações significativas no desenvolvimento de tecnologias de energia renovável e biotecnologia.

Rubredoxinas são proteínas ferro-enzimáticas que contêm um único átomo de ferro como cofator. Eles desempenham um papel importante em certos processos redox em organismos prokaryoticos. A rubredoxina é caracterizada por sua baixa massa molecular, geralmente entre 6000 e 12.000 Daltons, e sua estrutura secundária predominantemente formada por hélices alfa.

O centro de ferro na rubredoxina é ligado a quatro resíduos de cisteína em uma geometria tetraédrica. O ferro pode alternar entre os estados de oxidação Fe(II) e Fe(III), o que permite que a rubredoxina atue como um agente redutor ou oxidante.

As rubredoxinas são encontradas em uma variedade de organismos, incluindo bactérias sulfato-reduzidas, archaea e algumas plantas. Eles desempenham um papel importante em processos metabólicos como a redução de enxofre e a fixação de nitrogênio.

Em resumo, as rubredoxinas são proteínas ferro-enzimáticas que atuam como agentes redutores ou oxidantes em processos redox em organismos prokaryoticos, com um centro de ferro ligado a quatro resíduos de cisteína.

A "Hydrosulfite Reductase" ou "Sulfito de Hidrogénio Redutase" é uma enzima que participa do metabolismo de compostos sulfurados em alguns organismos. Ela catalisa a redução de sulfito (SO2-) a sulfureto (S2-), usando NADPH como um agente redutor. A reação geral é a seguinte:

SO2- + NADPH + H+ -> S2- + NADP+ + H2O

Esta enzima desempenha um papel importante em certas vias metabólicas, como a via do sulfito redutase, que é responsável pela redução de sulfitos para sulfuretos durante a biosintese de certos aminoácidos e cofactores. A Hydrosulfite Reductase também pode desempenhar um papel na detoxificação de sulfitos exógenos, que podem ser encontrados em alguns alimentos e ambientes.

A deficiência ou falha na atividade da Hydrosulfite Reductase pode resultar em distúrbios metabólicos e doenças, especialmente em organismos que dependem fortemente da redução de sulfitos para sua sobrevivência. No entanto, a importância clínica desta enzima é geralmente baixa em humanos, pois nossos corpos têm outras vias metabólicas disponíveis para processar compostos sulfurados.

Flavodoxina é uma proteína transportadora de eletrões que contém flavina como grupo prostético. É encontrada em algumas plantas, algas e bactérias, desempenhando um papel importante no metabolismo energético e na fotossíntese. Na fotossíntese, a flavodoxina age como uma alternativa à ferredoxina quando as condições ambientais causam a falta de ferro. A flavodoxina transporta elétrons dos sistemas de transferência de elétrons para outras proteínas envolvidas em reações redox, desempenhando um papel crucial no metabolismo energético e na resposta às condições de estresse ambiental. Além disso, a flavodoxina também está envolvida em processos como a fixação de nitrogênio e a redução de enzimas.

Bacterias Redutoras de Enxofre (BRE) são um grupo diversificado de bactérias que compartilham a capacidade de reduzir ions de enxofre inorgânico, tais como sulfato ou sulfito, para sulfeto. Este processo é conhecido como "redução do enxofre" e geralmente ocorre em ambientes privados de oxigênio (anoxia). A redução do enxofre desempenha um papel importante nas cadeias alimentares anaeróbias, fornecendo energia para as bactérias por meio da respiração anaeróbica.

As BRE são encontradas em uma variedade de habitats, incluindo solos, águas costeiras e marinhas, fontes hidrotermais profundas, e intestinos de animais. Algumas espécies de BRE são capazes de realizar a "fixação de nitrogênio", um processo que converte o nitrogênio gasoso inerte em compostos orgânicos úteis, como amônia ou nitrito. Isso é particularmente importante em ambientes privados de oxigênio, onde outras formas de fixação de nitrogênio, como a fotossíntese, não podem ocorrer.

As BRE são frequentemente associadas à decomposição de matéria orgânica e à biogeoquímica do enxofre em ambientes aquáticos e terrestres. No entanto, algumas espécies de BRE também podem ser patogênicas em humanos e animais, causando doenças como a infecção do trato urinário e a meningite.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

As ferredoxinas são proteínas transportadoras de elétrons que desempenham um papel fundamental em muitos processos bioquímicos, especialmente em plantas, algas e organismos anaeróbios. Elas contém um ou mais átomos de ferro-enxofre no seu centro ativo, geralmente arranjados como clusters [2Fe-2S] ou [4Fe-4S].

A função principal das ferredoxinas é catalisar a transferência de elétrons entre diferentes moléculas em reações redox. Elas podem both receber e doar elétrons, dependendo da direção da reação em que estão envolvidas. Por exemplo, nas plantas, as ferredoxinas desempenham um papel crucial na fotossíntese, transferindo elétrons do fotossistema I a outras moléculas de aceitação de elétrons.

As ferredoxinas são frequentemente encontradas em organismos que vivem em ambientes anaeróbios ou microaerofílicos, onde o oxigênio é limitado ou ausente. Nesses ambientes, as ferredoxinas desempenham um papel importante na respiração anaeróbia e no metabolismo de compostos orgânicos complexos.

Em resumo, as ferredoxinas são proteínas transportadoras de elétrons que desempenham um papel fundamental em muitos processos bioquímicos, especialmente em plantas, algas e organismos anaeróbios. Elas contêm clusters de ferro-enxofre no seu centro ativo e são capazes de transferir elétrons entre diferentes moléculas em reações redox.

Os citocromos c são proteínas hemicas que desempenham um papel fundamental na cascata da fosforilação oxidativa, um processo metabólico essencial para a geração de energia nas células. O "Grupo dos Citocromos c" refere-se especificamente a uma subfamília de citocromos c que possuem estruturas e funções semelhantes.

Esses citocromos c são encontrados em mitocôndrias, um organelo celular responsável pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato). O grupo dos citocromos c inclui vários membros, como o citocromo c1, citocromo c2 e o mais conhecido, o citocromo c.

O citocromo c é uma pequena proteína globular com um heme não covalentemente ligado em seu centro ativo. Ele age como um transportador de elétrons entre as complexas III e IV (citocromo bc1 e citocromo c oxidase, respectivamente) da cadeia respiratória mitocondrial. A transferência de elétrons nessa cascata gera um gradiente de prótons através da membrana mitocondrial interna, o que é essencial para a síntese de ATP.

Além disso, o citocromo c desempenha um papel crucial no processo de apoptose (morte celular programada) como um mediador da ativação das caspases, enzimas proteolíticas que desmontam as estruturas celulares durante a apoptose.

Em resumo, o Grupo dos Citocromos c é uma subfamília de proteínas hemicas encontradas em mitocôndrias, responsáveis pelo transporte de elétrons na fosforilação oxidativa e também envolvidas no processo de apoptose.

Oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações redox, onde um substrato é oxidado enquanto outro é reduzido. Quando se fala em "oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo enxofre", isso refere-se a um subconjunto delas que atuam especificamente sobre moléculas que contêm grupos enxofre como parte de sua estrutura e desempenham um papel fundamental no metabolismo dos compostos sulfurados.

Estas oxirredutases podem ser encontradas em diversos ambientes celulares, incluindo mitocôndrias, cloroplastos e citoplasma. Elas participam de vários processos bioquímicos cruciais, tais como a biossíntese de aminoácidos e cofatores, o metabolismo de drogas e xenobióticos, e a detoxificação de espécies reativas de oxigênio (EROs).

Um exemplo bem conhecido dessa classe de enzimas é a glutationa redutase, que catalisa a redução do glutationo disulfito (GSSG) de volta ao seu estado reduzido (GSH), um importante antioxidante intracelular. Outro exemplo é a tioredoxina reductase, que age na redução da tioredoxina, uma proteína com diversas funções redox no interior das células.

Em resumo, as oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo enxofre são um grupo importante de enzimas que desempenham um papel chave no metabolismo e na homeostase redox dos sistemas vivos, especialmente em relação a moléculas que contêm grupos enxofre em sua estrutura.

A hemeritrina é uma proteína hemoproteína altamente eficiente no transporte de oxigênio encontrada em alguns grupos de organismos aquáticos, como anelídeos marinhos policládidos e branquiópodes. Ela desempenha um papel semelhante ao da hemoglobina nos vertebrados, porém com uma estrutura molecular diferente. A hemeritrina pode existir em diferentes formas e pesos moleculares, dependendo do organismo hospedeiro. Ela é capaz de se ligar reversivelmente a quantidades variadas de oxigênio, o que lhe confere uma alta capacidade de armazenamento e transporte de oxigênio, especialmente em ambientes com baixas concentrações de oxigênio. Além disso, a hemeritrina também pode desempenhar um papel na proteção contra espécies reativas de oxigênio (EROs) e no metabolismo do nitrogênio em alguns organismos.

Os tiossulfatos são compostos químicos que contêm o grupo funcional tiossulfato, representedo pela fórmula -S-SO3H. Eles são amplamente utilizados em diversas aplicações industriais, como na produção de papel, têxteis e produtos farmacêuticos.

No contexto médico, o tiossulfato de sódio (Na2S2O3) é às vezes usado como um antídoto para envenenamento por cianeto, pois pode reagir com o cianeto para formar o menos tóxico tiocianato. No entanto, esse uso é limitado e considera-se uma opção de tratamento menos preferida do que outras opções disponíveis, como a administração de nitrito de amila ou hidroxocabalamina.

É importante notar que os tiossulfatos não são drogas de uso rotineiro e sua utilização deve ser supervisionada por um profissional de saúde qualificado, em casos específicos e controlados.

Hidrogénio (H) é o elemento químico mais leve e o mais abundante no universo. Na medicina, o hidrogênio não é usado como um tratamento ou procedimento médico. No entanto, o gás hidrogênio tem sido estudado por seus potenciais efeitos terapêuticos em alguns estudos experimentais e clínicos. Algumas pesquisas sugeriram que os compostos de hidrogênio podem atuar como antioxidantes e desempenhar um papel na proteção das células contra danos oxidativos. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar esses efeitos e determinar se o hidrogênio pode ser usado de forma segura e eficaz como um tratamento médico. Até que mais evidências sejam disponibilizadas, não há recomendações para o uso do hidrogênio em prática clínica.

Em termos médicos, a espectroscopia de ressonância de spin eletrônico (ESR ou EPR, do inglês Electron Paramagnetic Resonance) é uma técnica de investigação que utiliza ondas de radiofrequência e campos magnéticos para estudar substâncias com elétrons desemparelhados, conhecidas como espécies paramagnéticas. Isso inclui certos tipos de radicais livres e complexos metal-ligante. A técnica permite aos cientistas obter informações sobre a estrutura eletrónica, geometria molecular, dinâmica e outras propriedades dessas espécies. É frequentemente utilizada em campos como química, física, bioquímica e medicina, particularmente na área do estudo de processos oxidativos e radicais livres em sistemas biológicos.

Deltaproteobacteria é uma classe de bactérias gram-negativas, anaeróbias ou microaerofílicas, encontradas principalmente em ambientes aquáticos e sedimentares. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de realizar a redução de sulfato e outros compostos inorgânicos relacionados, desempenhando um papel importante no ciclo do enxofre na natureza. Algumas espécies também são capazes de degradar poluentes orgânicos, como compostos aromáticos policíclicos e hidrocarbonetos alifáticos. A classe Deltaproteobacteria pertence à divisão Proteobacteria e está dividida em vários ordens, incluindo Desulfovibrionales, Desulfuromonadales e Myxococcales.

A espectroscopia de Mössbauer é um tipo de técnica espectroscópica que fornece informações sobre as propriedades elétricas e estruturais de materiais, particularmente em relação aos átomos de elementos ferromagnéticos e de transição. Foi desenvolvida por Rudolf Mössbauer, o qual recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1961 por este trabalho.

Esta técnica é baseada no efeito Mössbauer, que descreve a emissão e absorção ressonante de raios gama por um núcleo atômico sem recuo cinético. Isto é possível porque, em certas condições, o núcleo atômico pode interagir com os fótons de raios gama de tal forma que a perda de energia devido ao recuo do núcleo seja compensada pela energia cinética dos estados vibracionais (fonões) do retículo cristalino.

No processo de espectroscopia de Mössbauer, um fonte de raios gama é acoplada a um átomo ou íon de interesse e excitado para emitir radiação gama. A radiação gama emitida então incide sobre uma amostra contendo o mesmo tipo de átomo ou íon, onde pode ser absorvida por outro núcleo do mesmo elemento se a energia dos fótons coincidir com a diferença de energia entre os níveis nucleares. A amostra é frequentemente mantida em movimento (conhecido como efeito Doppler) para varrer a gama de energias e produzir um espectro de absorção, que fornece informações sobre as propriedades do material, tais como o estado oxidativo, coordenação eletrônica, distâncias interatômicas e desordem estrutural.

A espectroscopia de Mössbauer é uma ferramenta poderosa para a caracterização de materiais que contêm elementos com níveis nucleares isotopicamente puros, como ferro (^{57}Fe), cobalto (^{57}Co), e zinco (^{67}Zn). É amplamente utilizada em vários campos da física, química e biologia, incluindo a ciência dos materiais, geologia, catálise heterogênea, bioquímica e física do estado sólido.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Proteínas com ferro-enxofre são um tipo específico de proteínas que contêm grupos de ferro-enxofre em sua estrutura. Estes grupos, também conhecidos como clusters de ferro-enxofre, são aglomerados de átomos de ferro e enxofre que desempenham um papel crucial no transporte de eletrões e na catálise de reações redox em células vivas.

Existem diferentes tipos de clusters de ferro-enxofre, mas os mais comuns são o cluster [2Fe-2S], [4Fe-4S] e [3Fe-4S]. Estes clusters estão ligados à proteína por meio de ligações covalentes a resíduos de cisteínas, histidinas ou ácidos glutâmicos.

As proteínas com ferro-enxofre desempenham um papel importante em diversas funções celulares, como a respiração celular, a fotossíntese, a nitrogenase e a detoxificação de radicais livres. Além disso, estão envolvidas no metabolismo de aminoácidos, ácidos graxos e outras moléculas importantes para o funcionamento da célula.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as proteínas com ferro-enxofre têm sido objeto de intenso estudo nas áreas de bioquímica e biologia molecular. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre a sua estrutura, função e regulação em diferentes organismos e contextos fisiológicos.

Sulfitos são compostos químicos que contêm o íon sulfito (SO3²-). Eles são usados como conservantes em alimentos e bebidas, especialmente em produtos processados, vinhos e frutas secas. Alguns exemplos de sulfitos incluem sulfato de cálcio, bisulfito de sódio e metabisulfito de potássio.

Embora seguros para a maioria das pessoas, os sulfitos podem causar reações alérgicas em algumas indivíduos, especialmente aqueles com história de asma ou outras doenças respiratórias. Os sintomas de uma reação aos sulfitos podem incluir sibilâncias, tosse, opressão no peito e dificuldade em respirar. Em casos graves, pode ocorrer um choque anafilático.

Devido a esses riscos, a FDA exige que os fabricantes de alimentos etiquetem qualquer produto que contenha sulfitos em quantidades superiores a 10 partes por milhão (ppm). Além disso, é recomendável que as pessoas com história de reações aos sulfitos evitem alimentos e bebidas que contêm esses compostos.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

A anaerobiose é um estado metabólico em que os microorganismos, células ou tecidos sobrevivem e se reproduzem em ausência de oxigênio molecular (O2). Neste ambiente, esses organismos utilizam processos metabólicos alternativos para obter energia, geralmente envolvendo a fermentação de substratos orgânicos. Existem dois tipos principais de anaerobiose: a estrita e a facultativa. A anaerobiose estrita ocorre em organismos que não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em sua presença. Já a anaerobiose facultativa refere-se a organismos que preferencialmente crescem em ausência de oxigênio, mas também são capazes de tolerar e até mesmo usar o oxigênio como agente eletrônico aceitador na respiração, se estiver disponível.

Em um contexto clínico, a anaerobiose é frequentemente mencionada em relação à infecções causadas por bactérias anaeróbicas, que são encontradas normalmente no trato gastrointestinal, no sistema respiratório e na pele. Essas infecções podem variar desde feridas simples até abscessos, celulites, infecções de tecidos moles e piógenes mais graves, como a gangrena gasosa e a fascite necrosante. O tratamento geralmente inclui antibioticoterapia específica para bactérias anaeróbicas e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos para drenagem ou remoção do tecido necrótico.

Os ácidos de enxofre são compostos químicos que contêm um átomo de enxofre (S) no seu núcleo e estão presentes em diversas formas na natureza. Eles desempenham um papel importante em vários processos biológicos e industriais.

Existem diferentes tipos de ácidos de enxofre, mas alguns dos mais comuns incluem:

1. Ácido sulfúrico (H2SO4): É o ácido mais forte entre os ácidos de enxofre e é amplamente utilizado na indústria para produzir fertilizantes, tintas, explosivos, baterias e outros produtos químicos.
2. Ácido sulfhídrico (H2S): É um gás com um cheiro característico de ovos podres e é altamente tóxico. Ele ocorre naturalmente em óleo e gás naturais, e também pode ser produzido por processos industriais e biológicos.
3. Ácido tiossulfúrico (H2S2O3): É um líquido incolor e odorescente, utilizado na indústria fotográfica, na produção de corantes e como agente reduzente em síntese orgânica.
4. Ácido metabisulfito (HSO3-): É um composto químico usado como conservante de alimentos, desinfectante e antioxidante. Ele é encontrado naturalmente em alguns vegetais e frutas.
5. Ácido tiosulfúrico (H2S2O4): É um líquido incolor e odorescente, utilizado na fotografia, na produção de corantes e como agente redutor em síntese orgânica.

Os ácidos de enxofre podem ser perigosos se não forem manuseados adequadamente, especialmente os mais fortes, como o ácido sulfúrico. É importante seguir as precauções de segurança ao manipulá-los e armazená-los corretamente.

O "heme" é um componente fundamental em muitas proteínas envolvidas em processos biológicos importantes, especialmente aqueles relacionados à transferência de elétrons e oxigênio. É um composto heterocíclico formado por um anel planar de quatro átomos de nitrogênio (porfirina) ligados a um átomo de ferro central.

A presença do heme confere às proteínas propriedades redox, permitindo que elas participem de reações de oxidação-redução e atuem como oxidases, peroxidases, catalases, ou transportadores de oxigênio. Algumas proteínas heme mais conhecidas incluem a hemoglobina, que transporta oxigênio nos glóbulos vermelhos, e a mioglobina, que armazena oxigênio em músculos.

A estrutura do heme permite que ele se ligue reversivelmente ao oxigênio, formando uma molécula de oxihemo (ou ferrihemo) quando está oxidado e reduzido a hemo (ou ferroso) quando se liga ao oxigênio. Essas propriedades são essenciais para as funções das proteínas heme em processos como a respiração celular, a produção de energia e o metabolismo.

De acordo com a definição do MeSH (Medical Subject Headings), o Piruvato Sintase é um "enzima que catalisa a reação final da glicose na via em que o piruvato é formado a partir de fosfoenolpiruvato. É um complexo multimérico composto por várias subunidades, incluindo uma subunidade alfa e duas subunidades beta. O déficit neste enzima resulta em uma condição genética rara conhecida como deficiência de piruvato sintase."

A reação catalisada pela piruvato sintase é a seguinte:

fosfoenolpiruvato + ADP + H+ -> piruvato + ATP

Esta reação ocorre durante a glicólise anaeróbica no citoplasma das células e é uma importante fonte de energia para as células. Além disso, a piruvato sintase também desempenha um papel importante na resposta celular ao estresse oxidativo e à inflamação.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Os sedimentos geológicos são depósitos de materiais sólidos, como rochas e minerais, que se acumulam ao longo do tempo em ambientes geológicos. Esses materiais podem ser originados da erosão de rochas pré-existentes, precipitação química, atividade biológica ou outros processos naturais.

Os sedimentos geralmente são transportados por agentes como água, vento ou gelo e são depositados em locais de menor energia, como leitos de rios, lagos, oceanos ou camadas de gelo. À medida que os sedimentos se acumulam, eles podem sofrer processos de compactação, cementação e diagênese, formando rochas sedimentares.

A composição, textura e estrutura dos sedimentos geológicos fornecem informações importantes sobre a história geológica da Terra, incluindo as condições ambientais passadas, a história tectônica e o clima. A análise de sedimentos geológicos é uma importante ferramenta para a paleontologia, estratigrafia e outras áreas da geologia.

O mononucleótido de flavina (FMN, do inglês Flavin Mononucleotide) é um cofator biológico importante que participa de diversas reações redox no metabolismo celular. Ele é derivado da riboflavina (vitamina B2) e é uma molécula pequena com uma estrutura formada por um anel isoaloxazina unido a um nucleótido de ribose.

A FMN atua como agente oxidante ou reduzido, dependendo da reação em que está envolvida. Ela pode aceitar dois elétrons e dois prótons, formando o FMNH2 (dihidroflavina-mononucleótido), um potente agente reduzido. Em seguida, a FMNH2 pode transferir esses elétrons e prótons para outras moléculas, atuando como um agente oxidante.

A FMN desempenha um papel fundamental em diversas vias metabólicas, incluindo o ciclo de Krebs, a beta-oxidação dos ácidos graxos e a fosforilação oxidativa. Além disso, ela também está envolvida na biossíntese de várias moléculas importantes, como aminoácidos, nucleotídeos e hormônios esteroides.

Em resumo, o mononucleótido de flavina é uma molécula essencial para a vida celular, que atua como um importante cofator em diversas reações redox no metabolismo.

Desulfovibrionaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias facultativas ou estritamente anaeróbicas, que são encontradas principalmente em ambientes aquáticos e sedimentares. Algumas espécies desse grupo bacteriano são conhecidas por serem patogênicas em humanos e animais, causando infecções, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

As infecções por Desulfovibrionaceae geralmente ocorrem em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles com doenças hematológicas, neoplasias malignas ou aqueles que estão sendo tratados com terapia imunossupressora. As infecções mais comuns incluem bacteremia, endocardite infecciosa, infecção intra-abdominal, meningite e abscessos.

O diagnóstico de infecções por Desulfovibrionaceae geralmente requer a cultura do microrganismo em meios especiais anaeróbicos ou microaerofílicos, seguida da identificação da bactéria com base em características fenotípicas e genéticas. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos adequados, como metronidazol ou cefalosporinas de terceira geração, por um período prolongado devido à resistência natural dessas bactérias a muitos antibióticos.

Em suma, as infecções por Desulfovibrionaceae são infecções raras, mas potencialmente graves, causadas por bactérias gram-negativas anaeróbicas que são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos e sedimentares. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para garantir uma boa evolução clínica do paciente.

O enxofre (Sulfureu) é um elemento químico não metálico essencial que ocorre naturalmente e é amplamente distribuído na crosta terrestre. É um dos nutrientes mais antigos conhecidos pela humanidade, com evidências de seu uso há cerca de 5.000 anos. O enxofre está presente em todos os tecidos vivos e desempenha um papel importante na estrutura e função de proteínas importantes, como enzimas e anticorpos. Também é necessário para a síntese de colágeno e keratina, que são componentes importantes do cabelo, unhas, pele e articulações.

Além disso, o enxofre está envolvido em vários processos metabólicos vitais, como a desintoxicação do fígado e a produção de energia nas células. O enxofre também é um componente importante da glutationa, uma importante molécula antioxidante que ajuda a proteger as células contra os danos dos radicais livres.

Em resumo, o enxofre desempenha um papel essencial na manutenção da saúde geral do corpo humano e está envolvido em uma variedade de processos fisiológicos importantes.

Urânio é um elemento químico com símbolo "U" e número atômico 92. É um metal pesado, maleável, e radioativo que ocorre naturalmente na crosta terrestre em pequenas quantidades. O urânio natural consiste em três isótopos estáveis (urânio-238, urânio-235 e urânio-234) e vários outros isótopos radioativos instáveis que se desintegram em uma série de etapas até atingirem o chumbo.

O urânio é conhecido por sua importância como combustível para reatores nucleares e como matéria-prima para a fabricação de armas nucleares. O isótopo urânio-235 é fissionável, o que significa que pode sustentar uma reação em cadeia nuclear controlada em um reator nuclear. Além disso, o urânio enriquecido com uma maior proporção de urânio-235 pode ser usado em armas nucleares.

O uso do urânio no contexto médico é limitado, mas ele tem algumas aplicações importantes. Por exemplo, o isótopo radioativo urânio-238 pode ser usado em fontes de radiação para tratamentos de câncer e outras terapias radioterápicas. Além disso, o urânio é um componente importante da tecnologia de datação por radiocarbono, que é amplamente utilizada em vários campos da ciência, incluindo a arqueologia e a geologia.

Desculpe, mas a expressão "DNA ribossómico" é um termo incomum e possivelmente impreciso na biologia molecular e genética. O que você provavelmente está procurando é "**RNA ribossomal**" (rRNA), que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas no ribossoma. Os ribossomas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e quatro tipos diferentes de RNA: rRNA, mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de transferência) e vários pequenos RNAs nucleares (snRNA).

Os rRNAs são componentes essenciais dos ribossomas, presentes em ambas as subunidades grande e pequena do ribossoma. Eles desempenham um papel crucial na tradução da informação genética codificada no mRNA em uma sequência de aminoácidos durante a síntese de proteínas. Existem diferentes tipos de rRNAs, como o rRNA 16S, 23S e 5S nos ribossomas procariotos e os rRNAs 18S, 28S, 5.8S e 5S em ribossomas eucariotos. A estrutura e a função dos rRNAs são frequentemente estudadas na biologia molecular, genética e evolução, fornecendo informações valiosas sobre a organização e o funcionamento dos ribossomas e o processo de tradução geral.

Viologenos são compostos orgânicos que contêm um sistema de dupla ligação conjugada com dois grupos funcionais catiônicos, geralmente grupos de amina redutores. Eles estão envolvidos em reações de transferência de elétrons e são frequentemente usados como agentes redox em estudos bioquímicos e biofísicos. Alguns exemplos de viologenos incluem a bissulfonato de N,N'-fenileno-1,4-diamina e a bissulfonato de N,N'-difenil-1,4-fenilenodiamina. Em soluções aquosas, esses compostos existem como sais di- ou tetra-catiônicos, dependendo do pH. A propriedade redox desses compostos é frequentemente explorada em estudos de fenômenos eletróquicos e fotofísicos em sistemas biológicos e artificiais.

Na medicina e biologia, os citocromos são proteínas que participam da transferência de elétrons em reações redox. Eles desempenham um papel fundamental no metabolismo energético, especialmente na cadeia respiratória mitocondrial, onde contribuem para a geração de ATP.

O citocromo a1 é um tipo específico de citocromo que pertence à classe dos citocromos c. Possui uma estrutura proteica levemente diferente dos outros citocromos c, mas sua função principal continua sendo a participação em reações redox.

O citocromo a1 é expresso principalmente em tecidos como o fígado e o rins, onde desempenha um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos. Ele age como um componente da flavoproteína NADPH-citocromo P450 reductase, que transfere elétrons do NADPH para o citocromo P450, uma enzima responsável por metabolizar drogas e outras moléculas exógenas.

Em resumo, a definição médica de 'citocromos a1' refere-se a um tipo específico de citocromo c que participa da transferência de elétrons em reações redox e é expresso principalmente em tecidos como o fígado e os rins, onde desempenha um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos.

De acordo com a NCBI (National Center for Biotechnology Information), Veillonellaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias ou microaerofílicas, que são parte da normal flora do trato respiratório e gastrointestinal humano. Elas são caracterizadas por não possuírem catalase nem oxidase e por terem um metabolismo fermentativo. Algumas espécies de Veillonellaceae podem estar associadas a infecções humanas, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com doenças subjacentes. No entanto, sua relação causal com a doença ainda é pouco clara e precisa de mais estudos.

Em medicina, o ferro é um mineral essencial que desempenha um papel crucial no transporte e armazenamento de oxigênio no corpo humano. Ele faz parte da hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável por captar o oxigênio dos pulmões e levá-lo para as células do corpo. Além disso, o ferro também é um componente importante de outras enzimas envolvidas em processos metabólicos vitais.

A deficiência de ferro pode causar anemia, uma condição na qual os níveis de hemoglobina ficam abaixo do normal, resultando em cansaço, falta de ar e outros sintomas. Por outro lado, um excesso de ferro no organismo pode ser tóxico e levar a problemas como doenças hepáticas e distúrbios cardíacos. Portanto, é importante manter níveis adequados de ferro no corpo através de uma dieta equilibrada e, se necessário, por meio de suplementos ou outras formas de terapia.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

O níquel é um metal pesado, de cor branca e moderadamente resistente à corrosão. Ele é encontrado naturalmente na terra e em alguns alimentos. Em termos médicos, o contato com níquel pode causar reações alérgicas em algumas pessoas, especialmente aquelas que sofrem de dermatite de contato. A exposição ao níquel também pode ser prejudicial se ingerido ou inalado em grandes quantidades, podendo levar a problemas respiratórios, danos hepáticos e renais. No entanto, a exposição diária típica à maioria das pessoas é considerada segura.

Formiate desidrogenase (FDH) é uma enzima que catalisa a reação de oxidação do formiato a dióxido de carbono e hidrogénio. Existem duas principais classes de FDH encontradas em diferentes organismos: as FDHs de ferro-enxofre e as FDHs de molibdopterina.

A reação catalisada pela FDH é a seguinte:

Formiato + H2O -> Dióxido de carbono + 2 H+ + 2 e-

Esta enzima desempenha um papel importante em alguns processos metabólicos, como o ciclo de Krebs e a via da glicina decarboxilação. Além disso, as FDHs têm aplicação biotecnológica na produção de hidrogénio e na remoção de formiato em soluções.

A formação do complexo enzima-substrato envolve a ligação do formiato à molibdopterina, seguida da transferência de um próton e de dois elétrons para o centro ferro-enxofre ou ao cofator flavínico. O produto final, dióxido de carbono, é então liberado do sítio ativo da enzima.

A FDH é uma enzima importante em diversos processos metabólicos e tem aplicação biotecnológica na produção de hidrogénio e na remoção de formiato em soluções.

O Transporte de Elétrons é um processo bioquímico fundamental em que os elétrons são passados por uma cadeia de proteínas transportadoras, geralmente localizadas na membrana celular. Esse processo ocorre em grande parte dos organismos vivos e desempenha um papel central em diversos processos metabólicos, incluindo a respiração celular e a fotossíntese.

Na respiração celular, por exemplo, os elétrons são transferidos de moléculas redutoras, como a NADH e a FADH2, para o oxigênio molecular, que atua como um aceitador final de elétrons. Através desse processo, energia é liberada e capturada pelos gradientes de prótons que se formam através da membrana, o qual posteriormente será convertido em ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia universal nos organismos vivos.

Em resumo, o Transporte de Elétrons refere-se à transferência controlada e sequencial de elétrons entre moléculas, desempenhando um papel fundamental em diversos processos metabólicos e na geração de energia nas células.

Os sulfetos são compostos químicos que contêm um ânion chamado sulfeto, cuja fórmula é S2-. Eles são formados quando o enxofre reage com elementos que têm uma alta eletronegatividade, como oxigênio ou flúor.

No contexto da medicina e saúde humana, os sulfetos podem referir-se a certas substâncias químicas que ocorrem naturalmente no corpo humano e desempenham um papel importante em vários processos biológicos. Por exemplo, o sulfeto de hidrogênio (H2S) é produzido pelo corpo como um neurotransmissor gasoso e pode estar envolvido na regulação da pressão arterial e no controle do fluxo sanguíneo.

No entanto, os níveis elevados de sulfetos também podem ser prejudiciais ao corpo humano e estão associados a várias condições de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer. Além disso, algumas pesquisas sugeriram que a exposição a altos níveis de sulfetos em água potável ou no ar pode ter efeitos adversos na saúde humana.

Em resumo, os sulfetos são compostos químicos importantes com vários papéis na biologia humana, mas níveis elevados podem ser prejudiciais à saúde.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Em medicina, a expressão "análise espectral" refere-se a um método de análise de sinais elétricos ou fisiológicos, como um eletrocardiograma (ECG) ou eletroencefalograma (EEG), para identificar padrões ou componentes específicos da sinalização. A análise espectral é usada para quantificar a distribuição de energia em diferentes frequências do sinal, o que pode fornecer informações sobre as propriedades fisiológicas subjacentes à geração do sinal.

A análise espectral é frequentemente realizada usando técnicas de transformada de Fourier ou outras técnicas matemáticas relacionadas, como a transformada wavelet, para converter o sinal no domínio do tempo para o domínio da frequência. Isso permite que os componentes de frequência do sinal sejam visualizados e analisados separadamente.

Em um ECG, por exemplo, a análise espectral pode ser usada para identificar e quantificar diferentes ritmos cardíacos ou arritmias com base na frequência dos sinais elétricos do coração. Da mesma forma, em um EEG, a análise espectral pode ser usada para identificar padrões de atividade cerebral anormais associados a diferentes condições neurológicas ou psiquiátricas.

Em resumo, a análise espectral é uma ferramenta poderosa para analisar sinais fisiológicos complexos e fornecer informações quantitativas sobre as propriedades frequenciais do sinal, o que pode ser útil na diagnose e monitorização de várias condições médicas.

O tungstênio, também conhecido como wolfrâmio, é um elemento químico com símbolo "W" e número atômico 74. É um metal refractário, que significa que tem uma alta temperatura de fusão (3.422°C ou 6.192°F) e é resistente à oxidação e corrosão a altas temperaturas.

Na medicina, o tungstênio não desempenha um papel significativo em termos de fisiologia humana ou terapêutica. No entanto, ele pode ser encontrado em alguns dispositivos médicos e materiais odontológicos, como filamentos em raio-x, fios em lâmpadas halógenas usadas em endoscopia e próteses dentárias.

Em algumas circunstâncias, o tungstênio pode ser responsável por reações alérgicas ou toxicidade, especialmente quando utilizado em implantes ou dispositivos médicos. No entanto, esses casos são relativamente raros e a maioria das pessoas não apresenta problemas com o tungstênio em pequenas quantidades.

Em genética, "genes de RNAr" se referem aos genes que codificam para a produção de moléculas de RNA não-codificante (RNA nc), especificamente os tipos chamados RNAs ribossomais (RNAr), RNAs de transferência (tRNAs) e outros pequenos RNAs nucleares (snRNAs). Esses RNAs desempenham funções importantes na síntese de proteínas, regulando a expressão gênica e mantendo a integridade do genoma.

1. RNAr: São componentes essenciais dos ribossomos, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Eles desempenham um papel crucial na formação do centro catalítico ativo do ribossomo e auxiliam no processo de alongamento da cadeia polipeptídica durante a tradução.

2. tRNAs: São adaptadores entre o mRNA e os aminoácidos que compõem as proteínas. Cada tRNA transporta um único aminoácido específico, reconhecido por uma sequência de três nucleotídeos chamada anticódon. Durante a tradução, o anticódon do tRNA se emparelha com o códon correspondente no mRNA, levando ao local ativo do ribossomo onde ocorre a ligação do aminoácido transportado pelo tRNA à cadeia polipeptídica em crescimento.

3. snRNAs: São RNAs nucleares pequenos que desempenham um papel importante na maturação e processamento de outros RNAs, como o mRNA e os próprios snRNAs. Eles fazem parte do complexo spliceossomo, responsável pelo processamento dos intrões (sequências não-codificantes) presentes no mRNA pré-mature. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação gênica e a defesa contra vírus.

Em resumo, os genes que codificam esses RNAs funcionais são fundamentais para a síntese de proteínas e o processamento adequado dos RNAs em células vivas. A descoberta desses genes e seus respectivos produtos foi um marco importante na compreensão da biologia molecular e celular, sendo reconhecida com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1965, concedido a Jacques Monod, François Jacob e André Lwoff.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

O RNA bacteriano se refere ao ácido ribonucleico encontrado em organismos procariotos, como bactérias. Existem diferentes tipos de RNA bacterianos, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para as ribossomos, onde é traduzida em proteínas.
2. RNA ribossômico (rRNA): é um componente estrutural e funcional dos ribossomos, que desempenham um papel fundamental no processo de tradução da síntese de proteínas.
3. RNA de transferência (tRNA): é responsável por transportar os aminoácidos para o local de síntese de proteínas nos ribossomos, onde são unidos em uma cadeia polipeptídica durante a tradução do mRNA.

O RNA bacteriano desempenha um papel crucial no metabolismo e na expressão gênica dos organismos procariotos, sendo alvo de diversos antibióticos que interferem em seu processamento ou funcionamento, como a rifampicina, que inibe a transcrição do RNA bacteriano.

Electrochemistry is a branch of chemistry that deals with the interconversion of electrical energy and chemical energy. It involves the study of chemical processes that cause electrons to move, resulting in the transfer of electrical charge, and electrical processes that cause chemicals to change. This field encompasses various phenomena such as the flow of electric current through electrolytes, the generation of electricity from chemical reactions (as in batteries), and the use of electricity to bring about chemical changes (as in electroplating or electrolysis). The principles of electrochemistry are applied in many areas, including energy storage and conversion, environmental science, materials science, and biomedical engineering.

Molibdênio é um elemento químico com símbolo "Mo" e número atômico 42. É um metal de transição que pertence ao grupo 6, período 5 da tabela periódica. O molibdênio metálico é duro, lustrete, inoxidável e tem um ponto de fusão relativamente alto.

Na medicina, o composto de molibdênio mais relevante é o molibdato, que pode ser encontrado em alguns alimentos como grãos integrais, legumes secos, sementes oleaginosas e água potável. O molibdênio desempenha um papel importante no metabolismo humano como um cofator de enzimas que participam em várias reações redox.

A deficiência de molibdênio é rara, mas pode causar problemas de saúde como anemia, crescimento lento e neurossintomatologia. Por outro lado, o excesso de exposição ao molibdênio também pode ser prejudicial, especialmente em forma de compostos solúveis em água, que podem causar irritação nos pulmões, pele e olhos. No entanto, é importante notar que a exposição ao molibdênio em níveis normais não é considerada prejudicial à saúde humana.

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