Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Descompressão externa do corpo, mais frequentemente a diminuição lenta da pressão externa no corpo inteiro (especialmente em trabalhadores de ensecadeira, mergulhadores de profundidade e pessoas que sobem a grandes altitudes) para prevenir doença de descompressão. Inclui também descompressão acidental súbita, mas não a descompressão cirúrgica (local) ou a descompressão aplicada a aberturas corporais.
Afecção que ocorre como resultado de exposição a uma queda rápida na pressão ambiental. Os gases, nitrogênio em particular, se desprendem da solução e formam bolhas no líquido corporal e sangue. Estas bolhas gasosas se acumulam nos espaços das articulações e na circulação periférica, prejudicando a oxigenação tecidual, causando desorientação, dor intensa e eventualmente morte.
Refere-se às condições criadas para que mergulhadores e homens-rãs possam trabalhar em ambiente subaquático e as consequências delas (as condições) sobre a saúde do ser humano.
Afecções agudas e crônicas caracterizadas por compressão mecânica externa da MEDULA ESPINAL devido à neoplasia extramedular, ABSCESSO EPIDURAL, FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL, deformidades ósseas dos corpos vertebrais e outras afecções. As manifestações clínicas variam de acordo com o local anatômico da lesão e podem incluir dor localizada, fraqueza, perda sensorial, incontinência e impotência.
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Cirurgia realizada para aliviar a pressão de MICROVASOS que estão localizados ao redor de nervos e que estiverem causando SÍNDROMES DE COMPRESSÃO NERVOSA.
Síndrome caracterizada por episódios recorrentes de dor lancinante, que dura vários segundos ou mais, na distribuição sensorial do NERVO TRIGÊMEO. A dor pode se iniciar por estimulação dos pontos-gatilho no rosto, lábios ou bochechas ou por movimentos dos músculos faciais, como mascar. Entre as afecções associadas estão ESCLEROSE MÚLTIPLA, anomalias vasculares, ANEURISMAS e neoplasias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p187)
O estreitamento do canal espinhal.
Compressão mecânica de nervos ou raizes de nervos de causas internas ou externas. Podem resultar em um bloqueio na condução de impulsos nervosos (devido à disfunção da BAINHA DE MIELINA) ou perda axonal. As lesões do nervo e da bainha de mielina podem ser causadas por ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO ou um efeito mecânico direto.
Grupo de malformações congênitas que envolvem tronco cerebral, cerebelo, medula espinhal superior e estruturas ósseas subjacentes. O tipo II é o mais comum, caracterizado por compressão da medula e das tonsilas cerebelares para dentro do canal espinhal cervical superior e associado com MENINGOMIELOCELE. O tipo I tem características semelhantes, porém malformações menos graves, e não está associado com meningomielocele. O tipo III apresenta as características do tipo II e também uma herniação total do cerebelo, através do defeito ósseo (envolvendo o forame magno) formando ENCEFALOCELE. O tipo IV é uma forma de hipoplasia cerebelar. Entre as manifestações clínicas dos tipos I-III estão TORCICOLO, opistótono, CEFALEIA, VERTIGENS, PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS, APNEIA, NISTAGMO CONGÊNITO, dificuldade para deglutição e ATAXIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p 261; Davis, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp 236-46).
Imobilização ou ancilose operatória de duas ou mais vértebras, por fusão dos corpos vertebrais com um curto enxerto ósseo ou muitas vezes com discectomia ou laminectomia.
As primeiras sete vértebras da COLUNA VERTEBRAL, correspondendo às vértebras do PESCOÇO.
Excisão percutânea de um DISCO INTERVERTEBRAL herniado ou deslocado pelo acesso póstero-lateral, sempre permanecendo do lado externo do canal espinhal. A nucleotomia percutânea foi primeiramente descrita por Hijikata, no Japão, em 1975. Em 1985 Onik introduziu uma nucleotomia percutânea automatizada que consiste na aspiração percutânea do núcleo pulposo. É feita sob anestesia local, reduzindo o insulto cirúrgico e requerendo hospitalização breve e geralmente sem hospitalização. Parece ser uma alternativa bem tolerada a discotomia cirúrgica e nucleólise por quimiopapaína.
Cavidades longitudinais da medula espinhal, com maior frequência na região cervical, podendo se estender para múltiplos níveis espinhais. As cavidades são alinhadas por tecido gliogênico denso e podem estar associadas com NEOPLASIAS DA MEDULA ESPINHAL, lesões traumáticas da medula espinhal e malformações vasculares. A siringomielia é identificada clinicamente por dor e PARESTESIA, atrofia muscular das mãos e analgesia com termoanestesia de mãos e braços, porém com a sensação tátil preservada (dissociação sensorial). Espasticidade das extremidades inferiores e incontinência também podem se desenvolver. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1269)
Vértebras na região inferior do DORSO abaixo da VÉRTEBRA TORÁCICA e acima da VÉRTEBRA SACRAL.
Bloqueio de um vaso sanguíneo por bolhas de ar que entram no sistema circulatório, normalmente após TRAUMA, procedimentos cirúrgicos, ou mudanças na pressão atmosférica.
Elementos que formam o grupo 18 (anteriormente o grupo 0) da tabela periódica. Normalmente são gases que não reagem quimicamente.
DISCO INTERVERTEBRAL em que o núcleo pulposo protruiu-se através da fibrocartilagem adjacente. Isso ocorre com maior frequência na região lombar inferior.
Doença degenerativa da coluna vertebral que pode afetar qualquer parte das VÉRTEBRAS, o DISCO INTERVERTEBRAL, e o tecido mole circunjacente.
Grande orifício na base do crânio através do qual passa a MEDULA ESPINAL.
Excisão, parcial ou total, de um DISCO INTERVERTEBRAL. A indicação mais comum é deslocamento de disco ou herniação. Além da remoção cirúrgica padrão, pode ser feita por discotomia percutânea (DISCOTOMIA PERCUTÂNEA) ou por discotomia laparoscópica, a anterior sendo a mais comum.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Grupo de doze vértebras conectadas às costelas que sustentam a região superior do tronco.
Administração terapêutica intermitente de oxigênio em uma câmara de pressão atmosférica maior que aquela ao nível do mar (três atmosferas). É considerada um tratamento efetivo para embolias aérea e gasosa, inalação de fumaça, envenenamento agudo por monóxido de carbono, doença da descompressão, gangrena clostridial, etc. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992). A lista das modalidades para tratamento inclui o acidente vascular cerebral.
Protrusão anormal de ambos os olhos; pode ser causada por mau funcionamento das glândulas endócrinas, doenças malignas, lesões ou paralisia dos músculos extrínsecos do olho.
Transtorno autoimune do OLHO ocorrendo em pacientes com a doença de Graves. Os subtipos incluem congestivo (inflamação do tecido conjuntivo orbital), miopático (inchaço e disfunção dos músculos extraoculares) e oftalmopatia congestiva-miopática mista.
Doença ou lesão envolvendo múltiplas RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A polirradiculopatia se refere à inflamação de raizes nervosas espinhais múltiplas.
Calcificação do ligamento longitudinal posterior da coluna espinhal, normalmente na altura da espinha cervical. Frequentemente está associada com hiperostose anquilosante anterior.
Inserção de um tubo no estômago, intestinos ou outra porção do trato gastrointestinal para permitir a passagem de produtos alimentares, etc.
Cavidade óssea que segura o globo ocular e seus tecidos associados e apêndices.
Contração clônica recorrente dos músculos faciais, restrita a um lado. Pode ocorrer como uma manifestação de lesões compressivas envolvendo o sétimo nervo craniano (DOENÇA DO NERVO FACIAL), durante a recuperação da PARALISIA DE BELL ou em associação com outros transtornos. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1378)
Doença envolvendo uma raiz nervosa espinhal (ver RAÍZES DE NERVOS ESPINHAIS) que pode resultar de compressão relacionada ao DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL, LESÕES DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL e outras afecções. As manifestações clínicas incluem dor radicular, fraqueza e perda sensorial referida a estruturas enervadas pela raiz nervosa envolvida.
Execução de procedimentos cirúrgicos com auxílio de um microscópio.
Crescimento excessivo de processos ósseos imaturos ou esporões (OSTEÓFITO) da COLUNA VERTEBRAL, o que reflete a presença de doença degenerativa e calcificação. Ocorre comumente na ESPONDILOSE lombar e cervical.
A necrose avascular ou asséptica da cabeça do fêmur. Os tipos principais são idiopáticos (primários), como uma complicação de fraturas ou deslocamentos e a DOENÇA DE LEGG-CALVE-PERTHES.
Afecções caracterizadas por disfunção ou danos a MEDULA ESPINAL, incluindo transtornos que envolvem as meninges e espaços perimeníngeos ao redor da medula espinal. Lesões traumáticas, doenças vasculares, infecções e processos inflamatórios/autoimunes podem afetar a medula espinal.
Doenças da Coluna Vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam a coluna vertebral, incluindo degeneração discal, escoliose, estenose espinal, herniação de disco e espondilose, causando dor, rigidez, comprometimento neurológico ou incapacidade.
Cinco vértebras fundidas que formam uma estrutura em forma de triângulo atrás da PELVE. Articula na parte superior com a VÉRTEBRA LOMBAR, na parte inferior com o CÓCCIX e anteriormente com o ÍLEO da PELVE. O sacro reforça e estabiliza a PELVE.
Feixes pareados de tecido elástico amarelo, que conectam as lâminas adjacentes das vértebras. Forma (com as lâminas) a parede posterior do canal espinhal, contribuindo para manter o corpo ereto.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Pressão em qualquer ponto da atmosfera exercida exclusivamente pelo peso dos gases atmosféricos sobre este ponto.
Cavidade dentro da COLUNA VERTEBRAL pela qual a MEDULA ESPINAL passa.
Deformidade no desenvolvimento do osso occipital e extremidade superior da coluna cervical, na qual a última parece ter empurrado o assoalho do osso occipital para cima. (Dorland, 28a ed)
A osteíte ou cárie da vértebra frequentemente ocorrendo como uma complicação da tuberculose pulmonar.
Deslocamento para frente de um corpo vertebral superior sobre o corpo vertebral abaixo dele.
Afecções em que o aumento de pressão dentro de um espaço limitado compromete a CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA e a função do tecido dentro daquele espaço. Algumas das causas de aumento de pressão são o TRAUMA, vestimentas apertadas, HEMORRAGIA e exercício. Entre as sequelas estão a compressão do nervo (SÍNDROME DE COMPRESSÃO NERVOSA), PARALISIA e CONTRATURA ISQUÊMICA.
Raro hematoma epidural no espaço epidural espinal, geralmente devido a uma malformação vascular (MALFORMAÇÕES VASCULARES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL) ou TRAUMA. O hematoma epidural espinal espontâneo é uma emergência neurológica devido a sua rápida evolução a uma MIELOPATIA compressiva.
Perda leve a moderada da função motora das extremidades motoras inferiores bilaterais, que podem ser uma manifestação das DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS MUSCULARES, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, lesões cerebrais parassagitais e outras afecções.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Gás incolor, inodoro, sem sabor, que não é combustível e não suporta combustão. É um dos elementos gasosos inertes, que foi primeiro detectado no sol e agora é obtido de gás natural. Símbolo, He; número atômico, 2; peso atômico, 4,003. Usado em medicina como diluente para outros gases, sendo especialmente útil com oxigênio no tratamento de certos casos de obstrução respiratória e como veículo para anestésicos gerais. (Dorland, 28a ed)
Dispositivos internos usados na osteossíntese para manter a posição da fratura no alinhamento apropriado. Pela aplicação dos princípios de engenharia biomédica, o cirurgião utiliza placas de metal, pregos, barras, etc., para a correção dos defeitos do esqueleto.
Síndrome neurovascular associada com compressão do PLEXO BRAQUIAL, ARTÉRIA SUBCLÁVIA e VEIA SUBCLÁVIA na saída torácica superior. Pode resultar de uma variedade de anomalias, como na COSTELA CERVICAL, bandas fasciais anômalas e anormalidades da origem ou inserção dos músculos escaleno médio ou anterior. As características clínicas podem incluir dor na região dos ombros e pescoço que se irradia para o braço, PARESIA ou PARALISIA dos músculos inervados pelo plexo braquial, PARESTESIA, perda da sensibilidade, redução dos pulsos arteriais na extremidade afetada, ISQUEMIA e EDEMA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp214-5).
Compartimento infratentorial que abriga o CEREBELO e o TRONCO ENCEFÁLICO. É formado pelos: terço posterior da superfície superior do corpo do OSSO ESFENOIDE, osso occipital, partes (petrosa e mastóidea) do OSSO TEMPORAL e o ângulo inferior posterior do OSSO PARIETAL.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. Tem sido usado oralmente no tratamento de todas as afecções nas quais a terapia com corticosteroide é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal, nos quais a sua incapacidade de reter o sódio o torna menos adequado do que a HIDROCORTISONA com FLUDROCORTISONA suplementar. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p737)
Doenças do nono nervo craniano (glossofaríngeo) ou de seus núcleos na medula. O nervo pode ser lesado por doenças que afetam o tronco cerebral inferior, piso da fossa posterior, forame jugular ou o curso extracraniano do nervo. As manifestações clínicas incluem perda de sensação da faringe, salivação diminuída e síncope. A neuralgia glossofaríngea se refere a uma afecção que se caracteriza por dor aguda unilateral recidivante na língua, ângulo da mandíbula, meato auditorial externo e garganta, podendo estar associada com SÍNCOPE. Os episódios podem ser desencadeados por tosse, espirros, deglutição ou pressão no trago da orelha. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1390)
Força por unidade de área exercida pelo ar sobre qualquer superfície em contato com ele. Principalmente usado para artigos que tratem da pressão do ar em ambientes fechados.
Campo da medicina voltado para as afecções que acometem a saúde das pessoas que permanecem por longos períodos em submarinos ou laboratórios marinhos.
Aprisionamento do NERVO MÉDIO no túnel carpal que é formado pelo OSSOS DO CARPO e flexor retináculo. Esta síndrome pode estar associada com trauma ocupacional repetitivo (TRANSTORNOS TRAUMÁTICOS CUMULATIVOS), lesões de pulso, NEUROPATIAS AMILOIDES, ARTRITE REUMATOIDE, ACROMEGALIA, GRAVIDEZ e outras afecções. Os sintomas incluem dor em queimação e parestesias envolvendo a superfície ventral da mão e dedos, podendo irradiar para as proximidades. Podem ocorrer diminuição da sensação na distribuição do nervo médio e atrofia do músculo tenar. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1995, Ch51, p45)
Tumores e neoplasias localizados na coluna vertebral.
Procedimentos em que se empregam ENDOSCÓPIOS para diagnóstico e tratamento de doenças. A endoscopia envolve a passagem de um instrumento óptico através de pequena incisão na pele, isto é, percutânea; ou através de orifícios naturais e ao longo de vias naturais do corpo, como o trato digestório; e/ou através de incisão na parede de órgão ou estrutura tubular, isto é, transluminal, para examinar ou realizar cirurgia em partes interiores do corpo.
Compressão do NERVO ULNAR no túnel ulnar, que é formado por duas cabeças do músculo flexor carpo ulnar, aponeurose humeral-ulnar e ligamentos médios do cotovelo. Esta afecção pode ocorrer seguida a trauma ou associada com processos que produzem ampliação de nervos ou estreitamento do canal. As manifestações incluem dor no cotovelo e PARESTESIA radiante distalmente, fraqueza dos músculos ulnares intrínsecos da mão e perda da sensação na região hipotenar, quinto dedo e aspecto ulnar do dedo anular.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Visualização da medula através de raio x, após injeção de um meio de contraste no espaço aracnóideo espinhal.
Qualquer operação no crânio; incisão no crânio. (Dorland, 28a ed)
Excisão de parte do crânio. Este procedimento é usado para tratar a pressão intracraniana elevada que não responde ao tratamento convencional.
Perda súbita na pressão de uma cabine pressurizada (cabine de piloto, ou assemelhado), de modo a ser explosiva devido à rapidez.
Procedimentos que evitam o uso de cirurgia aberta, invasiva, em favor de cirurgia fechada ou local. Esses geralmente envolvem o uso de dispositivos laparoscópicos e manipulação de instrumentos por controle remoto com observação direta do campo cirúrgico através de um endoscópio ou dispositivo similar.
Compressão dos tendões do manguito rotador e da bursa subacromial entre a cabeça do úmero e estruturas que constituem o arco coracoacromial e as tuberosidades do úmero. Essa afecção está associada com a bursite subacromial e a inflamação dos tendões do manguito rotador (em maior parte o supraespinal) e do bíceps, com ou sem mudanças degenerativas no tendão. A dor que é mais grave quando o braço está abduzido em um arco entre 40 e 120 graus, algumas vezes associada com lacerações no manguito rotador, é o principal sintoma.
Coleção circunscrita de material supurativo que ocorre no ESPAÇO EPIDURAL espinhal ou intracranial. A maior parte dos abcessos epidurais ocorre no canal espinhal e estão associados à OSTEOMIELITE de um corpo vertebral, ANALGESIA EPIDURAL e outras afecções. As manifestações clínicas incluem dor local e radicular, fraqueza, perda sensorial, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e INCONTINÊNCIA FECAL. Os abcessos epidurais cranianos são normalmente associados à OSTEOMIELITE de um osso craniano, SINUSITE ou OTITE MÉDIA.
Elevação patológica da pressão intra-abdominal (mais que 12 mmHg). Pode se desenvolver como resultado de SEPSE, PANCREATITE, extravasamento por capilares, queimadura ou cirurgia. Quando a pressão for maior que 20 mmHg, frequentemente com distúrbio no órgão terminal, é denominada síndrome compartimental abdominal.
Duas faixas fibrosas extensas que correm ao longo da coluna vertebral. Ligamentum longitudinale anterius, ligamento longitudinal anterior, lacerto médio: a ampla faixa fibrosa que interliga as superfícies anteriores dos corpos vertebrais; ligamentum longitudinale posterius, ligamento longitudinal posterior: a ampla faixa fibrosa que interliga as superfícies posteriores dos corpos vertebrais. (Stedman, 25a ed)
Ponto da articulação entre o OSSO OCCIPITAL e o ATLAS CERVICAL.
Articulação que envolve o ATLAS CERVICAL e ossos do áxis.
Síndrome relacionada à pressão atmosférica elevada e caracterizada por tremores, náuseas, tontura, desenvolvimentos mental e motor diminuídos e ATAQUES. Esta afecção pode ocorrer em indivíduos que mergulham profundamente (c. 1000 pés), normalmente quando estes respiram uma mistura de oxigênio e hélio. A doença está associada com um efeito neuroexcitatório do hélio.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Perda grave ou completa da função motora nas extremidades inferiores e porções inferiores do tronco. Esta afecção é mais frequentemente associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, embora DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES e DOENÇAS MUSCULARES possam também causar fraqueza bilateral das pernas.
Deformidade da COLUNA VERTEBRAL caracterizada por uma convexidade exagerada da coluna vertebral. A flexão anterior da região torácica geralmente é maior do que 40 graus. Esta deformidade é chamada algumas vezes de corcunda.
Doenças dos núcleos ou nervos faciais. Os transtornos da ponte podem afetar os núcleos faciais ou fascículos dos nervos. O nervo pode estar envolvido intracranialmente, ao longo de seu curso através da porção petrosa do osso temporal ou ao longo de seu curso extracraniano. Entre as manifestações clínicas estão fraqueza muscular facial, perda de sabor na língua anterior, hiperacusia e lacrimação diminuída.
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
O ramo da psicologia aplicada voltado aos aspectos psicológicos da seleção, atribuição de tarefas, treinamento, moral, etc., dos integrantes das Forças Armadas.
Exame endoscópico, terapia e cirurgia das articulações.
Extensão lateral da espinha da ESCÁPULA e o ponto mais elevado do OMBRO.
Dispositivos especializados usados em cirurgia em ORTOPEDIA para reparar fraturas ósseas.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Ossos quebrados na coluna vertebral.
Aprisionamento das ramificações distais do NERVO TIBIAL posterior (que se divide em nervo plantar médio, plantar lateral e calcâneo) no túnel do tarso, que se localiza posteriormente aos maléolos internos e abaixo do retináculo dos músculos flexores do pé. Os sintomas incluem dor no tornozelo, irradiando para o pé tendendo a ser agravada ao andar. Os exames podem revelar o sinal de Tinel (dor irradiante seguindo a percussão do nervo) no nervo tibial no tornozelo, fraqueza e atrofia dos músculos pequenos do pé ou perda da sensação no pé. (Tradução livre do original: Foot Ankle 1990;11(1):47-52)
Camadas de tecido conjuntivo de espessuras variáveis. A fáscia superficial encontra-se imediatamente abaixo da pele, enquanto que a fáscia profunda envolve MÚSCULOS, nervos e outros órgãos.
Continuação da veia axilar. Segue a artéria subclávia e se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.
Fluido aeriforme. Toma a forma do espaço onde está confinado e pode mudar para o estado líquido ou sólido por perda de temperatura ou aumento de pressão (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992)
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Traumatismos seguidos a alterações de pressão; incluem traumas á trompa de eustáquio, cavidade auditiva, pulmões e estômago.
Formação cirúrgica de um orifício (estoma) no DUCTO BILIAR COMUM para drenagem ou comunicação direta com um local do intestino delgado, principalmente o DUODENO ou JEJUNO.
Parte inferior da MEDULA ESPINAL formada pelas raizes nervosas lombares, sacrais e coccígeas.
Dispositivos experimentais utilizadas em estudos de inalação em que uma pessoa ou animal é parcialmente ou completamente imerso em uma atmosfera quimicamente controlada.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Estabelecimento de um orifício na vesícula biliar para drenagem ou comunicação com outra parte do trato digestório, geralmente o duodeno ou jejuno.
Família de METHANOBACTERIALES anaeróbios, de forma variando de cocoide a bastonete. Suas membranas celulares são compostas principalmente de hidrocarbonetos poli-isoprenoides ligados por ligação éter ao glicerol. Seus organismos são encontrados em habitats anaeróbios na natureza.
Qualquer prejuízo (parada ou reversão) no fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL no sentido do CANAL ANAL.
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Perda grave ou completa da função motora do músculo facial. Este estado pode resultar de lesões centrais ou periféricas. O dano às vias motoras do SNC do córtex cerebral para os núcleos faciais na ponte leva à fraqueza facial que geralmente poupa os músculos da testa. DOENÇAS DO NERVO FACIAL geralmente resultam em fraqueza hemifacial generalizada. As DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR e DOENÇAS MUSCULARES também podem causar paralisia ou paresia facial.
Interrupção de uma raiz de nervo craniano ou espinhal. (Dorland, 28a ed)
Situação em que há aprisionamento de gás ou ar na CAVIDADE PERITONEAL, normalmente secundária à perfuração de órgãos internos como PULMÃO e TRATO GASTROINTESTINAL, ou cirurgia recente. O pneumoperitônio pode ser propositadamente introduzido para auxiliar exames radiológicos.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Lesão não neoplásica (semelhante a um tumor) nas articulações que se desenvolve da MEMBRANA SINOVIAL de uma articulação, através da CÁPSULA ARTICULAR nos tecidos periarticulares. São preenchidas com LÍQUIDO SINOVIAL com uma aparência regular e translúcida. Um cisto sinovial pode se desenvolver em qualquer articulação, mas aparece mais frequentemente na porção posterior dos joelhos, onde são conhecidos como CISTO POPLITEAL.
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Desenvolvimento de substância óssea em estruturas normalmente moles.
A inflamação de um DISCO INTERVERTEBRAL ou espaço de um disco que pode levar a uma erosão do disco. Até recentemente, discite definia-se como uma inflamação não bacteriana e tem sido atribuída a processos assépticos (p.ex., reação química a uma substância injetada). No entanto, estudos mais recentes fornecem evidência que a infecção pode ser uma causa inicial, porém não o agente promotor, da maioria dos casos de discite. Discite tem sido diagnosticada em pacientes após discografia, mielografia, punção lombar, injeção paravertebral e anestesia epidural obstétrica. Discite que se segue à quimionucleólise (especialmente com quimiopapaína) é atribuída à reação química por alguns e a introdução de microrganismos por outros.
Morte de um osso ou parte dele, tanto sem trauma ou pós-traumática.
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Inflamação da COLUNA VERTEBRAL. Inclui afecções artríticas e não artríticas.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Áreas líticas uniloculares benignas na extremidade proximal de um osso longo com margens endosteais estreitas e bem definidas. Os cistos contêm líquido e as paredes contêm algumas células gigantes. Os cistos ósseos, normalmente ocorrem em meninos entre as idades de 3 a 15 anos.
Região das costas que inclui as VÉRTEBRAS LOMBARES, o SACRO e estruturas adjacentes.
Parte do dorso e da base do CRÂNIO que envolve o FORAME MAGNO.
Processo em forma de dente localizado na superfície superior do áxis, articulando-se acima com o ATLAS CERVICAL.
Icterícia, afecção caracterizada por coloração amarelada da pele e das mucosas, que é devida ao fluxo irregular da BILE no TRATO BILIAR, como na COLESTASE INTRA-HEPÁTICA ou na COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Derivação venosa cirúrgica entre a circulação portal e sistêmica para efeito de descompressão da circulação portal. É feita principalmente no tratamento do sangramento de varizes esofágicas resultantes de hipertensão portal. Os tipos de desvio incluem portocaval, esplenorrenal, mesocaval, esplenocaval, gastrocaval esquerdo (coronariocaval), portorrenal, umbilicorrenal e umbilicocaval.
Forma comum de hipertireoidismo associado com BÓCIO hiperplásico difuso. É um transtorno autoimune que produz anticorpos contra RECEPTORES DO HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE. Estes autoanticorpos ativam o receptor de TSH, que por sua vez, estimula a GLÂNDULA TIREOIDE e a hipersecreção de HORMÔNIOS TIREÓIDEOS. Estes autoanticorpos também podem afetar os olhos (OFTALMOPATIA DE GRAVES) e a pele (dermopatia de Graves).
Torção no intestino (INTESTINOS que pode causar OBSTRUÇÃO INTESTINAL.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Distúrbios mentais progressivos e inconsciência devido à inalação de misturas de oxigênio e gases inertes (argônio, hélio, xenônio, criptônio e nitrogênio atmosférico) sob alta pressão.
Membrana delicada que envolve o encéfalo e a medula espinhal. Localiza-se entre a PIA-MÁTER e a DURA-MÁTER. É separada da pia-máter pela cavidade subaracnóidea, preenchida com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Pressão devida ao peso do fluido.
Contração involuntária de um músculo ou grupo muscular. Os espasmos podem envolver os tipos de MÚSCULO ESQUELÉTICO ou de MÚSCULO LISO.
A articulação que se encontra entre as facetas dos processos articulares interior e superior das vértebras adjacentes.
Obstrução funcional do COLO levando a MEGACOLO na ausência de DOENÇAS DO COLO ou obstrução mecânica evidente. Quando este estado é adquirido, agudo, e coexistindo com outra situação médica (trauma, cirurgia, lesões, doenças sérias ou medicação), é chamado de síndrome de Ogilvie.
Espaço entre a dura-máter e as paredes do canal vertebral.
Substitutos artificiais para partes do corpo, e materiais inseridos em tecidos para propósitos funcionais, cosméticos ou terapêuticos. As próteses podem ser funcionais, como no caso de braços e pernas artificiais, ou cosméticas, como no caso de um olho artificial. Os implantes, todos cirurgicamente inseridos ou enxertados no corpo, tendem a ser utilizados terapeuticamente. IMPLANTES EXPERIMENTAIS estão disponíveis para aqueles usados experimentalmente.
Sintoma visual no qual um único objeto é percebido pelo córtex visual como dois objetos ao invés de um. Entre os transtornos associados com esta afecção estão ERROS DE REFRAÇÃO, ESTRABISMO, DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR, DOENÇAS DO NERVO TROCLEAR, DOENÇAS DO NERVO ABDUCENTE e doenças do TRONCO ENCEFÁLICO e LOBO OCCIPITAL.
Feixes pareados das FIBRAS NERVOSAS que penetram e partem de cada segmento da MEDULA ESPINAL. As raízes nervosas ventrais e dorsais unem-se para formar os nervos espinais mistos dos segmentos. As raízes dorsais são geralmente aferentes, formadas pelas projeções centrais das células sensitivas dos gânglios espinais (raiz dorsal), enquanto que as raízes ventrais são eferentes, compreendendo os axônios dos neurônios motores espinhais e FIBRAS AUTÔNOMAS PRÉ-GANGLIONARES.
Primeira vértebra cervical.
Lesões semelhantes a tumores nodulares ou carne mucoide surgindo das bainhas dos tendões, LIGAMENTOS ou CÁPSULA ARTICULAR, especialmente das mãos, punhos ou pés. Não são cistos verdadeiros porque carecem de parede epitelial. Distinguem-se de CISTO SINOVIAL pela falta de comunicação com uma cavidade articular ou com a MEMBRANA SINOVIAL.
Construção cirúrgica de uma abertura entre o cólon e a superfície do corpo.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Dispositivos que são utilizados no tratamento de lesões ortopédicas e doenças.
Neoplasias localizadas no espaço entre o PERIÓSTEO vertebral e a DURA-MÁTER ao redor da MEDULA ESPINAL. Os tumores nesse local, frequentemente são mais metastáticos na sua origem e podem causar déficits neurológicos por efeito de massa na medula espinal ou raizes nervosas ou por interferir no suprimento sanguíneo para a medula espinal.
Doenças do décimo nervo craniano, incluindo lesões do tronco cerebral envolvendo seus núcleos (solitário, ambíguo e motor dorsal), fascículos de nervos e curso intra e extracraniano. As manifestações clínicas podem incluir disfagia, fraqueza das cordas vocais e alterações do tono parassimpático do tórax e abdômen.
Qualquer uma das 23 placas de fibrocartilagem encontrada entre os corpos de VÉRTEBRAS adjacentes.
Aspiração do conteúdo do útero com uma cureta a vácuo.
Superfície articular hemisférica na extremidade superior do osso da coxa. (Stedman, 25a ed)
Processos patológicos na região do COLO do INTESTINO GROSSO.
Alterações degenerativas no DISCO INTERVERTEBRAL devido a envelhecimento ou dano estrutural, especialmente nas placas vertebrais terminais.
Dor aguda ou crônica localizada nas regiões posteriores do TÓRAX, REGIÃO LOMBOSSACRAL ou regiões adjacentes.
Inchaço rápido, aumento da tensão, dor e necrose isquêmica dos músculos do compartimento tibial anterior da perna que frequentemente se segue a ESFORÇO FÍSICO excessivo.
Síndrome associada com lesão da metade lateral na medula espinal. A afecção é caracterizada pelos seguintes sinais clínicos (que são encontrados abaixo do nível da lesão): anestesia hemissensorial contralateral a dor e temperatura, perda ipsilateral de propriocepção e paralisia motora ipsilateral. A sensação tátil normalmente é poupada. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p162).
Remoção de secreções, gases ou líquidos de um órgão vazado ou tubular ou de cavidades, por meio de um tubo e um dispositivo que atua sob pressão negativa.
Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERITÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
Doenças da órbita óssea e seus conteúdos, exceto o globo ocular.
Dispositivos implantáveis para a fixação de fraturas que se unem aos fragmentos ósseos com parafusos para fazer uma ponte que una o intervalo da fratura e proteja o local do estresse, como as cicatrizações ósseas. (Tradução livre do original:UMDNS, 1999)
Veia formada pela união (no nível do hilo do baço) de várias veias pequenas provenientes do estômago, pâncreas, baço e mesentério.
Esforço expiratório forçado contra a GLOTE fechada.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Doença caracterizada pela pressão intracraniana elevada e, clinicamente, por CEFALEIAS, NÁUSEA, PAPILEDEMA, constrição periférica dos campos visuais, obscurações visuais transitórias e ZUMBIDO pulsátil. Com frequência, a OBESIDADE está associada com esta condição, que afeta principalmente mulheres entre 20 e 44 anos de idade. O PAPILEDEMA crônico pode levar à lesão do nervo óptico (v. DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO) e perda visual (v. CEGUEIRA).
Cavidades espinhais ou intracranianas contendo um líquido similar ao cefalorraquidiano, cujas paredes são compostas por células da aracnoide. São mais frequentemente desenvolvidas ou relacionadas ao trauma. Os cistos aracnóideos intracranianos ocorrem geralmente adjacentes à cisterna aracnóidea e podem se apresentar com HIDROCEFALIA, CEFALEIA, CONVULSÕES e sinais neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch44, pp105-115)
Luxação é a perda total de contato entre as superfícies articulares ósseas devido à força traumática ou patologia subjacente, resultando em função articular comprometida.
Mistura de gases presentes na atmosfera da terra, consistindo em oxigênio, nitrogênio, dióxido de carbono e pequenas quantidades de outros gases.
Processos patológicos da orelha interna (LABIRINTO) que contém o aparelho indispensável da audição (CÓCLEA) e equilíbrio (CANAIS SEMICIRCULARES).
Cirurgia feita no olho ou qualquer de suas partes.
Sal de cálcio utilizado para várias finalidades: como dessecante em material de construção, na odontologia como material de impressão (molde ou tintura), em medicina para imobilizar moldes e como excipiente de comprimidos. Há várias formas e estados de hidratação. O gesso comum é uma mistura de gesso pulverizado e fermentado.
Aplicação por meio de ELETRODOS IMPLANTADOS, de pequenas pulsos de energia elétrica na faixa de radiofrequência, intercaladas com pausas na liberação da corrente grandes o suficiente para dissiparem o calor gerado e evitar necrose tecidual induzida por calor.
Perda ou ausência da função intestinal normal devida à lesão no nervo ou defeitos no nascimento. É caracterizado pela inabilidade em controlar a eliminação de fezes do organismo.
Força exercida quando usamos o dedo indicador e o polegar. É um teste para determinar a força de contração máxima voluntária.
Dor aguda ou crônica nas regiões lombar ou sacral podendo estar associada com ENTORSES E DISTENSÕES dos ligamentos dos músculos, DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL e outras afecções.
Herniação do tecido encefálico devido a defeito congênito ou adquirido no cérebro. A maioria das encefaloceles congênitas ocorre nas regiões occipital ou frontal. As características clínicas incluem uma massa protuberante que pode ser pulsátil. A quantidade e localização do tecido neural protruído determina o tipo e o grau de deficiência neurológica. Frequentemente ocorrem defeitos visuais, atraso no desenvolvimento psicomotor e deficiências motoras persistentes.
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
O maior dos três ossos que constituem cada metade da cintura pélvica.
Derivação cirúrgica portossistêmica entre a veia porta e a veia cava inferior.
1) Dimensão do universo físico que, em um determinado lugar, ordena a sequência de eventos. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed) (MeSH 2009) 2) Arranjo sequencial de todos os eventos, ou o intervalo entre dois eventos em tal sequência. O conceito de tempo pode ser discutido em vários níveis diferentes: físico, psicológico, filosófico e científico, e biológico (tradução livre do original: Columbia Electronic Encyclopedia, sixth edition, Columbia University Press, 2003, citada em http://www.answers.com/time). 3) Duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo e indefinido no qual os eventos se sucedem (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002). 4) Magnitude física que mede a duração das coisas sujeitas a mudança, isto é, o lapso que transcorre entre dois eventos consecutivos que se medem de um passado para um futuro, passando pelo presente. É a magnitude que permite parametrizar a mudança e ordenar os sucessos em sequências, estabelecendo um passado, um presente e um futuro, e dá lugar ao Princípio de causalidade, um dos axiomas do método científico. Sua unidade básica no Sistema Internacional é o segundo. Seu símbolo é s; por ser um símbolo e não uma abreviatura, não se deve escrever com maiúscula, escrever como "seg. ou acrescentar um ponto posterior. (tradução livre do original: http://es.wikipedia.org/wiki/Tiempo)
Pressão dentro da cavidade craniana. É influenciada pela massa cefálica, pelo sistema circulatório, pela dinâmica do LCR (CSF), e pela rigidez do crânio.
DISPLASIA FIBROSA ÓSSEA que afeta vários ossos. Quando também estão associadas a pigmentação melanótica (MANCHAS CAFÉ COM LEITE) e a hiperfunção endócrina múltipla denominada síndrome de Albright.
Elemento com o símbolo atômico N, número atômico 7 e peso atômico [14.00643; 14.00728]. O nitrogênio existe na forma de um gás biatômico e compõe aproximadamente 78 por cento do volume da atmosfera terrestre. É um constituinte das proteínas e dos ácidos nucleicos, sendo encontrado em todas as células.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Traumatismos envolvendo a coluna vertebral.
Procedimentos utilizados para reconstruir, restaurar ou melhorar estruturas defeituosas, danificadas ou perdidas.
Puxão em um membro ou de uma parte dele. A tração da pele (tração indireta) é aplicada pelo uso de uma bandagem para puxar sobre a pele e a faixa onde uma tração leve é requerida. A tração esquelética (tração direta), contudo, utiliza pinos ou fios inseridos no osso e é ligada a pesos, roldanas e cabos.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo mediano se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C6 e T1), e percorrem seu trajeto via plexo braquial fornecendo a inervação sensitiva e motora do antebraço e mão.
Bastões usados como auxiliares para marcha. A bengala pode ter três ou quatro pontas na extremidade da haste.
Bainha musculotendínea formada pelos músculos supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Estas estruturas ajudam a manter a cabeça do ÚMERO na cavidade glenoide e permitem a rotação da ARTICULAÇÃO DO OMBRO no eixo longitudinal.
Lesões penetrantes e não penetrantes da medula espinal resultantes de forças externas traumáticas (ex., FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, TRAUMATISMOS EM CHICOTADAS, etc.).
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Doenças que produzem lesão ou disfunção do segundo nervo craniano ou nervo óptico, que geralmente é considerado um componente do sistema nervoso central. Danos às fibras do nervo óptico podem ocorrer na retina ou próximo a sua origem, no disco óptico ou no nervo, quiasma óptico, trato óptico ou núcleos geniculados laterais. As manifestações clínicas podem incluir diminuição da acuidade visual e sensibilidade a contraste, visão de cores prejudicada e defeito pupilar aferente.
Sistema de orientação e navegação intraoperatório em 3D assistido por computador, geralmente usado em neurocirurgia para rastrear ferramentas cirúrgicas e localizá-las em relação à anatomia 3D dos pacientes. A leitura diagnóstica pré-operatória é usada como referência e transferida para o campo cirúrgico durante a cirurgia.
Neuropatias ulnares causadas por compressão mecânica do nervo em qualquer localização desde sua origem no PLEXO BRAQUIAL até suas terminações na mão. Os sítios comuns de compressão incluem a ranhura retroepicondilar, túnel cubital no cotovelo (SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL) e canal de Guyon no pulso. Os sinais clínicos dependem do sítio de lesão, mas podem incluir fraqueza ou paralisia da flexão do pulso, flexão dos dedos e músculos ulnares, enervados, intrínsecos da mão, sensação diminuída no aspecto ulnar da mão, quinto dedo e metade ulnar do dedo anular.
Reunião dos plexos lombar e sacral. As fibras do plexo lombossacral se originam nas regiões lombar e sacral superior da medula espinhal (entre L1 e S3) e inervam as extremidades inferiores.
Variedade dos procedimentos cirúrgicos reconstrutivos planejados para restaurar a continuidade gastrointestinal. As duas principais classes de procedimentos de reconstrução são a Billroth I (gastroduodenostomia) e a Billroth II (gastrojejunostomia).
Interrupção repentina do suprimento de sangue à HIPÓFISE, levando à NECROSE do tecido e perda da função (PAN-HIPOPITUITARISMO). A causa mais comum é hemorragia ou INFARTO de um adenoma hipofisário. Pode também resultar de uma hemorragia aguda na SELA TÚRCICA devido a um Traumatismo da cabeça, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA ou outros efeitos agudos de hemorragia no sistema nervoso central. Os sinais clínicos incluem CEFALEIA intensa, HIPOTENSÃO, distúrbios bilaterais da visão, INCONSCIÊNCIA e COMA.
Junção entre o cerebelo e a ponte.
Uso dos efeitos fototérmicos de LASERS para coagular, cortar (ou incindir), vaporizar, extirpar (ou ressecar), dissecar ou reconstituir tecidos.
Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. Entre os defeitos estão ostium primum, ostium secundum, seio venoso, e defeitos do seio coronário.
Determinação do grau de desvantagem física, mental ou emocional. O diagnóstico é feito por pessoal legalmente habilitado visando benefícios e rendimentos sobre seguros de incapacidade e aptidão à Seguridade Social e compensação de benefícios de trabalhadores.
Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
VII nervo craniano. O nervo facial é composto de duas partes, uma raiz motora maior que pode ser chamada de nervo facial propriamente dito, e uma raiz intermediária menor ou raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntas, estas raizes fornecem a inervação eferente dos músculos da expressão facial e das glândulas lacrimais e salivares, e transportam informação aferente para a gustação nos 2/3 anteriores da língua e tato da orelha externa.
O fluido que separa o labirinto membranáceo do labirinto ósseo da orelha. Encontra-se inteiramente separado da ENDOLINFA que está contida no labirinto membranáceo.
Coluna vertebral ou espinal.
"Patient-Reported Outcome Evaluation (PROE) refers to the systematic collection and interpretation of data provided by patients that focus on their health status, quality of life, and functional status, to assess the impact and effectiveness of healthcare interventions."
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Criação de um orifício artificial externo no estômago para suporte nutricional ou compressão gastrointestinal.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

Descompressão, em termos médicos, refere-se a um procedimento ou processo que alivia a pressão sobre um tecido do corpo, nervo, órgão ou espaço anatômico. Isso é frequentemente realizado para tratar condições que causam aumento da pressão dentro de um determinado local, como a descompressão cirúrgica do nervo ciático para aliviar a dor neuropática causada pela compressão do nervo. Além disso, o termo "descompressão" também é usado em relação ao tratamento de lesões por mergulho, como a doença decompressiva, que ocorre quando um mergulhador sobe rapidamente da profundidade e gases inalados sob pressão formam bolhas no sangue e tecidos corporais. A descompressão neste contexto envolve o uso de câmaras hiperbáricas para reduzir gradualmente a pressão externa e permitir que os gases dissolvidos sejam metabolizados ou excretados, prevenindo assim lesões adicionais.

A Doença de Descompressão (DD) é uma condição médica que ocorre quando as pessoas são submetidas a altas pressões, geralmente enquanto estão em mergulho profundo, e depois são abruptamente expostas a pressões mais baixas durante a ascensão. Isto pode causar a formação de bolhas de gás no sangue e tecido corporal, levando a sintomas variados que podem incluir dor de cabeça, tontura, visão turva, erupções cutâneas, paralisia e, em casos graves, pode levar à morte. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar e recompressão em uma câmara hiperbárica. Também é conhecida como "mal de descompressão" ou "doença da cambra de decompressão".

Mergulho é um termo usado na medicina e em atividades subaquáticas para se referir à imersão total ou parcial do corpo humano em líquidos, geralmente em água, com o objetivo de realizar atividades profissionais ou recreativas.

Existem diferentes tipos e modalidades de mergulho, tais como: mergulho livre (apneia), mergulho recreativo, mergulho técnico e mergulho profissional. Cada tipo de mergulho tem suas próprias características, equipamentos específicos, riscos e precauções a serem consideradas.

No contexto médico, o mergulho pode estar associado a diversos efeitos fisiológicos e patologias relacionados à pressão ambiente, exposição ao frio, desidratação, gases inertes e outros fatores. Alguns exemplos de condições médicas relacionadas ao mergulho incluem: barotrauma, narcoses de nitrogênio, síndrome de descompressão e hipotermia.

Portanto, é essencial que os mergulhadores estejam bem informados sobre as técnicas adequadas de mergulho, os limites de profundidade e tempo, os sinais de alerta e os procedimentos de segurança, a fim de minimizar os riscos associados à atividade. Além disso, é recomendável que os mergulhadores consultem um médico especializado em medicina subaquática antes de praticarem mergulho, especialmente se tiverem alguma condição pré-existente ou doença que possa ser afetada pelo mergulho.

A compressão da medula espinal é um transtorno neurológico em que existe uma pressão anormalmente alta sobre a medula espinal, geralmente devido à presença de um tumor, fratura ou hérnia de disco. Essa compressão pode resultar em dor, fraqueza, dormência, torpeza e outros sintomas neurológicos, dependendo da localização e gravidade da compressão. Em casos graves, a compressão da medula espinal pode levar a paralisia ou outras complicações permanentes se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a fonte da compressão, seguida por fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a função neurológica.

Laminectomy é um procedimento cirúrgico em que a lâmina do vértice ou as lâminas das vértebras da coluna vertebral são parcial ou totalmente removidas. A lâmina é a parte posterior da vértebra que forma a parede posterior do canal espinal, onde o midrão e os nervos espinais passam. Essa abordagem é usada para alargar o canal espinal e aliviar a pressão sobre o midrão ou nervos raquidianos. Isso geralmente é feito em casos de estenose espinhal, disco herniado grave ou tumores espinais que comprimem o midrão ou os nervos espinais. A laminectomia pode ser realizada na coluna cervical (pescoço), torácica (parte média da coluna) ou lombar (baixo da coluna). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento.

A cirurgia de descompressão microvascular é um tipo específico de procedimento cirúrgico utilizado no tratamento de doenças que comprimem ou danificam os nervos, particularmente no pescoço e na região das extremidades. O objetivo principal dessa cirurgia é aliviar a compressão dos nervos, reduzindo assim o dano e promovendo a recuperação da função nervosa.

Este procedimento é geralmente realizado por um neurocirurgião ou um cirurgião vascular especializado, usando um microscópio operatório para obter uma visão detalhada dos vasos sanguíneos e nervos afetados. Durante a cirurgia, o cirurgião cauteriza ou ligatura os vasos sanguíneos anormais ou excessivamente dilatados (como no caso de malformações arteriovenosas) que estão comprimindo os nervos. Em alguns casos, é necessário realizar uma decompressão do osso para criar mais espaço ao redor dos nervos. Isto pode ser feito removendo ou afrouxando partes do osso do pescoço (vértebras cervicais) ou outros ossos próximos aos nervos comprimidos.

A cirurgia de descompressão microvascular é frequentemente usada no tratamento da síndrome do túnel carpal, compressão do nervo ulnar no cotovelo e compressão do nervo mediano na axila, além de outras condições que causem compressão dos nervos periféricos. O procedimento geralmente é recomendado quando os sintomas, como dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza muscular, persistem apesar do tratamento conservador. A cirurgia de descompressão microvascular pode ajudar a prevenir danos nervosos progressivos e, em alguns casos, promover a recuperação da função nervosa.

A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio doloroso dos nervos que causa dor facial intensa e súbita. A dor geralmente afeta um lado da face e está associada a uma ou mais das seguintes divisões do nervo trigêmeo: ocular (superior), maxilar (meio) ou mandibular (inferior). A dor é frequentemente descrita como sendo pulsável, elétrica ou como um choque e pode ser provocada por coisas simples, como falar, morder, beber ou mesmo tocar a face levemente. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dor contínua e sensibilidade facial. A neuralgia do trigêmeo é considerada secundária se estiver associada a outras condições subjacentes, como tumores ou esclerose múltipla, enquanto a forma primária não tem causa identificável. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar a dor, cirurgia e procedimentos minimamente invasivos.

Espinal estenose é um termo médico que se refere ao estreitamento do canal espinal, o espaço dentro da coluna vertebral que abriga e protege a medula espinhal e nervos raízes. A estenose espinal geralmente ocorre como resultado do envelhecimento natural ou degeneração das vértebras e discos intervertebrais, mas também pode ser causada por outras condições, como espondilose, espondilolistese, hiperplasia ligamentar, e tumores espinhais.

Os sintomas mais comuns da estenose espinal incluem dor nas costas ou na parte inferior das costas (lombar), dor e rigidez nas pernas, formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés, fraqueza muscular, e em casos graves, problemas de controle da bexiga ou intestino. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado, e em casos mais graves, cirurgia para alargar o canal espinal.

As síndromes de compressão nervosa são condições em que um nervo ou grupos de nervos estão sendo comprimidos, resultando em sinais e sintomas variados dependendo do local e da gravidade da compressão. Isso pode ocorrer devido a diversas causas, como tumores, edema, herniação de disco intervertebral, espessamento de ligamentos ou tendões, fratura óssea ou até mesmo por estilo de vida sedentário e posturas incorretas durante períodos prolongados.

A síndrome do túnel carpiano é um exemplo bem conhecido dessa condição, onde o nervo mediano é comprimido no pulso. Outras síndromes de compressão nervosa incluem a neuralgia occipital (compressão do nervo grande occipital), a radiculopatia cervical (compressão dos nervos raquidianos na região do pescoço) e a meralgia parestésica (compressão do nervo cutâneo femoral lateral no quadril).

Os sintomas mais comuns incluem dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade na área inervada pelo nervo comprimido. O tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida e fisioterapia até medicamentos, injeções de corticosteroides ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

A Malformação de Arnold-Chiari é uma anomalia congênita do cérebro em que parte do tronco cerebral e das amígdalas cerebelosas descem abaixo do forame magno, a abertura no osso do crânio pelo qual o cérebro e o médula espinal se conectam. Existem quatro tipos de malformação de Arnold-Chiari, sendo os tipos II e III os mais comuns e graves.

No tipo II, a parte inferior do cerebelo e o tronco encefálico herniam através do forame magno, puxando normalmente alongados fluidos cerebroespinais (LCR) para fora da cavidade craniana. Isto pode resultar em hidrocefalia, aumento de pressão intracraniana e outros sintomas associados à compressão do tronco encefálico e medula espinal. O tipo II geralmente é associado com a espinha bífida, uma anomalia na coluna vertebral.

No tipo III, as estruturas cerebelosas mais graves herniam abaixo do forame magno, às vezes alongando-se até o nível da medula espinal cervical ou superior do tórax. Este tipo geralmente é acompanhado por anomalias significativas na formação do cérebro e da coluna vertebral, incluindo hidranencefalia (cavidades líquidas no interior dos hemisférios cerebrais) e encefalocele (protusão de tecido cerebral e meninges através de uma abertura na calvaria).

Os sintomas da malformação de Arnold-Chiari podem incluir dor de cabeça, tonturas, problemas de equilíbrio e coordenação, fraqueza nos membros, dificuldade em engolir ou falar, problemas respiratórios e perda auditiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir a herniação cerebral e aliviar a pressão sobre o cérebro e a medula espinal. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar a melhorar os sintomas e a função.

Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.

As vértebras cervicais referem-se às sete vértebras que constituem a região superior e mais flexível da coluna vertebral, geralmente designadas como C1 a C7. A primeira vértebra cervical, chamada atlas (C1), é única entre as vértebras, pois não possui corpo verdadeiro e serve para sustentar o crânio. A segunda vértebra cervical, chamada axis (C2), tem um processo odontóide proeminente que se articula com o atlas, permitindo a rotação da cabeça. As outras vértebras cervicais têm corpos menores do que as vértebras torácicas e lombares e possuem forames transversos para a passagem dos vasos sanguíneos. A função principal das vértebras cervicais é proteger a medula espinhal, manter a integridade estrutural da coluna vertebral e permitir o movimento da cabeça e do pescoço.

Discectomia percutânea é um procedimento minimamente invasivo utilizado no tratamento de problemas da coluna vertebral, mais especificamente das hérnias de disco intervertebrais. Neste procedimento, um fio fino e aguçado é inserido através da pele até o disco intervertebral afetado, geralmente guiado por fluoroscopia (uma forma de radografia em tempo real). A extremidade do fio é então usada para remover a parte do disco herniado que está pressionando sobre a raiz nervosa, aliviando assim o dolor causado pela compressão.

A vantagem da discectomia percutânea em relação às técnicas tradicionais é que ela causa menos dano aos tecidos circundantes, resultando em menos sangramento, menor risco de infecção e uma recuperação mais rápida. No entanto, este procedimento não é adequado para todos os casos de hérnia de disco e sua eficácia depende da localização e tamanho da hérnia, bem como da experiência do médico que realiza o procedimento.

A siringomielia é um distúrbio da medula espinhal em que se forma uma cavidade ou saco repleto de líquido dentro do canal central da medula, chamado de siringe. Essa condição geralmente ocorre como complicação de outras afeções, como espinha bífida ou trauma na coluna vertebral. Em alguns casos, pode ser congênita ou desenvolver-se sem uma causa clara.

A formação da siringe pode comprimir e danificar as vias nervosas adjacentes, levando a sintomas como dor, fraqueza muscular, rigidez, perda de sensibilidade, espasticidade e problemas na coordenação dos movimentos. Os sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem piorar ao longo do tempo se não forem tratados.

O diagnóstico da siringomielia é geralmente estabelecido por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir procedimentos cirúrgicos para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e drenar o líquido da siringe, fisioterapia, terapia ocupacional e o uso de medicamentos para controlar a dor e outros sintomas. O prognóstico varia conforme a causa subjacente e a extensão dos danos à medula espinhal. Em alguns casos, os sintomas podem ser controlados ou mesmo revertidos com o tratamento adequado; no entanto, em outros casos, a condição pode levar a deficiências permanentes.

As vértebras lombares referem-se às cinco vértebras localizadas na parte inferior e central da coluna vertebral, abaixo da região torácica (costelas) e acima do sacro. Elas são designadas como L1 a L5, sendo L1 a vértebra lombar superior e L5 a vértebra lombar inferior.

As vértebras lombares têm formato distinto dos outros segmentos da coluna vertebral, pois são maiores, mais robustas e possuem corpos vertebrais mais largos e planos para suportar o peso do tronco e transmiti-lo até a pelve. Além disso, as vértebras lombares apresentam processos espinhosos mais longos e processos transversos mais robustos, que servem como origem e inserção para músculos e ligamentos envolvidos na estabilização e movimento da coluna.

Devido à sua localização e estrutura, as vértebras lombares podem estar sujeitas a diversas condições patológicas, como herniação de disco, espondilose, estenose espinhal e dor lombar. Portanto, é essencial manter a saúde e o bem-estar desta região através da prática de exercícios adequados, postura correta e cuidados ao levantar objetos pesados.

Embolia Aérea é uma condição médica grave na qual um ou mais bolhas de ar ou gases entram e bloqueiam os vasos sanguíneos no corpo. Isso pode acontecer quando o ar ou outros gases escapam da superfície dos vasos sanguíneos e entram no fluxo sanguíneo. A embolia aérea geralmente afeta os pulmões, mas também pode prejudicar outras partes do corpo, como o cérebro, o coração ou os rins, dependendo de onde as bolhas de ar viajam no sistema circulatório.

A embolia aérea é uma emergência médica que requer tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves, como falha cardíaca, derrame cerebral ou morte. A causa mais comum de embolia aérea é a barotrauma, que ocorre quando as mudanças de pressão afetam os gases nos pulmões durante atividades como mergulho ou voo em altitudes elevadas sem descompressão adequada. Outras causas incluem procedimentos médicos invasivos, como a colocação de cateteres venosos centrais ou cirurgias abdominais e torácicas.

Os sintomas da embolia aérea podem variar dependendo da gravidade e da localização da obstrução dos vasos sanguíneos. Alguns sintomas comuns incluem tosse seca, falta de ar, dor no peito, desmaios, confusão, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza e paralisia em um lado do corpo. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, medicamentos para dilatar os vasos sanguíneos e antibióticos para prevenir infecções. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover as bolhas de ar dos vasos sanguíneos.

Gases Nobres, também conhecidos como Gases Inertes ou Gases Raros, são um grupo de elementos químicos que constituem o Grupo 18 (anteriormente conhecido como Grupo VIII A) da tabela periódica. Eles incluem Hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), Criptônio (Kr), Xenônio (Xe), e Radônio (Rn). O ócio é um gás sintético que apresenta propriedades semelhantes aos gases nobres, mas não é considerado um membro oficial do grupo.

Os Gases Nobres são chamados de "raros" ou "inertes" porque historicamente eles eram considerados quimicamente inativos e raramente encontrados na natureza. No entanto, mais recentemente, compostos de gases nobres com outros elementos têm sido sintetizados em laboratório, embora essas reações exijam condições extremas ou a utilização de catalisadores especiais.

Os Gases Nobres apresentam configurações eletrônicas externas completamente preenchidas (ou seja, os seus elétrons estão dispostos em camadas completamente preenchidas), o que lhes confere estabilidade química e propriedades únicas. Eles são gases monoatômicos incolor, inodoros, insípidos, e não reagem com a maioria dos outros elementos ou compostos sob condições normais de temperatura e pressão.

Devido à sua natureza quimicamente estável e inerte, os Gases Nobres são frequentemente utilizados em aplicações onde é necessário um ambiente isolante ou protector, como em iluminação fluorescente, sistemas de soldagem a laser, e equipamentos de proteção respiratória. Além disso, o hélio, um gás nobre, é amplamente utilizado como gás de elevação e refrigeração em câmaras criogênicas.

Em termos médicos, o deslocamento do disco intervertebral, também conhecido como "herniação do disco intervertebral" ou simplesmente "hérnia de disco", refere-se à condição em que parte do tecido macio e gelatinoso contido no interior de um disco intervertebral (a estrutura que amortiza as vértebras na coluna vertebral) sofre uma ruptura e protrude para fora de seu local normal. Isto geralmente ocorre devido à pressão excessiva ou degeneração do disco intervertebral, podendo comprimir nervos raquidianos adjacentes e causar dor, entumecimento, fraqueza ou outros sintomas neurológicos. O deslocamento do disco intervertebral pode ocorrer em qualquer nível da coluna vertebral, mas é mais comum no pescoço (cervical) e na parte inferior das costas (lombar).

Espondilose é um termo genérico usado para descrever a degeneração natural e o desgaste da coluna vertebral que ocorre com a idade. Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, alguns indivíduos podem experimentar sinais e sintomas associados a esse processo degenerativo a uma idade mais precoce.

A espondilose geralmente afeta as vértebras na região do pescoço (cervical) e da parte inferior da coluna (lombar). No entanto, qualquer parte da coluna vertebral pode ser afetada. A condição é caracterizada por:

1. Esfaramento ou rugosidade das placas articulares (ou facetas) nas vértebras adjacentes;
2. Formação de osteófitos ou "espinhas ósseas" nas margens dos corpos vertebrais;
3. Possível degeneração do disco intervertebral, resultando em perda de altura do disco e estreitamento do canal espinal.

Os sintomas mais comuns da espondilose incluem:

1. Dor de costas ou pescoço;
2. Rigidez na coluna vertebral;
3. Inchaço, formigueiro ou fraqueza nas extremidades (dependendo da gravidade da compressão nervosa);
4. Perda de reflexos e/ou espasticidade muscular em casos graves com compressão extensa do midrão.

A espondilose é geralmente diagnosticada por meio de exames de imagem, como radiografias, ressonâncias magnéticas ou tomografias computadorizadas. O tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos para alívio da dor e, em casos graves, cirurgia.

O Forame Magno é a abertura maior na parte posterior da medula espinhal, através do qual o tronco cerebral e a medula espinal se conectam. É uma abertura importante no crânio que permite a passagem de estruturas vitais, como os vasos sanguíneos e nervos, entre o cérebro e a coluna vertebral. Normalmente, o Forame Magno tem aproximadamente 3 a 4 centímetros de diâmetro em adultos. Algumas condições médicas, como a Arnold-Chiari ou outras anomalias congênitas, podem causar uma abertura do forame magno maior ou menor do que o normal, o que pode resultar em diversos sintomas neurológicos.

Discotomia é um termo técnico em psiquiatria e neurologia que se refere a um distúrbio na capacidade de processar informações ou estímulos complexos, resultando em uma resposta excessivamente ou inadequadamente simplificada. Em outras palavras, é uma falha na habilidade do cérebro de processar e integrar diferentes aspectos de um estímulo ou situação complexa.

A discotomia pode manifestar-se em vários sintomas, dependendo da área do cérebro afetada. Alguns exemplos incluem:

* Dificuldade em compreender metáforas, sarcasmo ou humor complexo;
* Tendência a interpretar estímulos de forma literal e concreta;
* Dificuldade em processar informações sociais complexas, como emoções ou intenções de outras pessoas;
* Rigidez de pensamento e dificuldade em considerar diferentes perspectivas ou pontos de vista.

A discotomia pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas ou psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtorno obsessivo-compulsivo. Em algunos casos, a discotomia pode ser tratada com terapia cognitivo-comportamental ou medicamentos que ajudam a melhorar as funções cerebrais afetadas.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

As vértebras torácicas são doze vértebras localizadas na parte média e superior da coluna vertebral, entre as vértebras cervicais e lombares. Elas servem de articulação com a caixa torácica, sendo unidas às costelas por meio dos processos transversos. Cada vértebra torácica possui um corpo vertebral, um arco neural e quatro processos: dois processos articulares, um processo espinhoso e um processo transverso. As vértebras torácicas desempenham um papel importante na proteção dos órgãos internos localizados no tórax, como o coração e os pulmões.

A oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento médico que envolve a inalação de oxigênio puro em pressões ambientes superiores à pressão atmosférica normal, geralmente em uma câmara hiperbárica fechada. A pressão elevada permite que o oxigênio se dissolva mais facilmente no sangue e nos tecidos corporais, aumentando assim a disponibilidade de oxigênio para as células.

Este tratamento é usado para diversas condições clínicas, como intoxicação por monóxido de carbono, feridas que se recusam a cicatrizar, infeções severas, bolhas de gás no sangue e outras doenças em que a oxigenação dos tecidos é inadequada. A oxigenoterapia hiperbárica pode ajudar a reduzir a inflamação, combater as bactérias anaeróbicas, promover a formação de novos vasos sanguíneos e ajudar no processo de cura geral.

No entanto, é importante ressaltar que o tratamento com oxigenoterapia hiperbárica deve ser administrado por profissionais de saúde treinados e em instalações adequadamente equipadas, visto que existem riscos associados à pressurização e despressurização rápida, além da possibilidade de problemas relacionados à orelha média e sinusite.

Exoftalmia é um termo médico que se refere à protrusão ou avanço anormal dos olhos para além da órbita orbitária. Em outras palavras, é uma condição em que os olhos sofrem de protuberância excessiva, saindo da cavidade orbital normal. Essa condição geralmente ocorre unilateralmente (em um olho) ou bilateralmente (em ambos os olhos).

Exoftalmia pode ser causada por vários fatores, incluindo hipertiroidismo (como na doença de Graves), inflamação dos tecidos orbitários, tumores orbitários ou retrobulbares, hemorragias orbitárias e outras condições médicas. Em alguns casos, a exoftalmia pode ser um sinal de uma condição grave que requer atenção médica imediata.

Os sintomas associados à exoftalmia podem incluir visão dupla, vermelhidão dos olhos, dor ocular, inchaço dos pálpebras, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames físicos e imagiologia médica, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente da condição e pode incluir medicamentos, radioterapia ou cirurgia.

A oftalmopatia de Graves, também conhecida como doença de Graves ocular ou oftalmopatia basedowiana, é uma complicação da doença de Graves (hipertireoidismo autoimune) que afeta o tecido ao redor dos olhos. É uma doença inflamatória que causa inchaço e irritação nos músculos e tecidos gordurosos envolvidos no movimento dos olhos.

Os sintomas mais comuns da oftalmopatia de Graves incluem:

1. Protrusão dos olhos (exoftalmia) - os olhos parecem sair da órbita, dando a aparência de "olhar afundado"
2. Inchaço e vermelhidão dos olhos e pálpebras
3. Dor e sensibilidade à luz
4. Visão dupla (diplopia) devido à interferência no movimento dos olhos
5. Secura e irritação ocular, causada pela incapacidade de fechar completamente as pálpebras
6. Dor de cabeça e dificuldade em movimentar os olhos

Em casos graves, a oftalmopatia de Graves pode levar à perda permanente da visão se não for tratada. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar a inflamação e a atividade da tireoide, terapia com radiação ou cirurgia para reduzir o inchaço e corrigir a protrusão dos olhos.

Polirradiculopatia é um termo médico que se refere a uma condição em que há danos ou inflamação em duas ou mais raízes nervosas espinais (radículas) em ambos os lados do corpo. As radículas são as partes dos nervos espinhais que se ramificam a partir da medula espinal e transmitem sinais para e do cérebro para o resto do corpo.

A polirradiculopatia pode ser causada por várias condições, incluindo:

* Doenças inflamatórias, como a síndrome de Guillain-Barré ou a poliomielite
* Infecções virais, bacterianas ou fúngicas
* Compressão das radículas nervosas devido a hérnias de disco ou estenose espinhal
* Tumores ou crescimentos anormais que pressionam as raízes nervosas
* Doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico ou a esclerose múltipla

Os sintomas da polirradiculopatia podem variar dependendo da localização e extensão dos danos nas radículas nervosas. No entanto, os sintomas mais comuns incluem:

* Dor, formigueiro ou sensação de ardência em um ou ambos os lados do corpo
* Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades
* Perda de reflexos tendinosos profundos
* Atrofia muscular (perda de massa muscular)
* Incontinência urinária ou fecal

O diagnóstico da polirradiculopatia geralmente requer exames físicos e neurológicos, além de estudos imagiológicos como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Também podem ser necessários exames laboratoriais e testes eletromiográficos para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão dos danos nervosos. O tratamento da polirradiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia.

A "Ossificação do Ligamento Longitudinal Posterior" é uma condição óssea anormal na coluna vertebral em que o ligamento longitudinal posterior, um tecido conjuntivo que se estende ao longo do eixo da coluna vertebral, sofre calcificação ou ossificação. Isto resulta na formação de osso adicional nos limites do ligamento, o que pode levar à rigidez excessiva e restrição do movimento da coluna vertebral. Essa condição é considerada uma variante anatômica benigna e geralmente não causa sintomas ou problemas de saúde graves, mas em casos raros pode resultar em complicações, como dor na coluna ou dificuldade em movimentá-la. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas.

Intubação gastrointestinal é um procedimento em que um tubo flexível e alongado, chamado sonda intestinal ou sonda nasogástrica, é inserido através da narina, passando pela garganta e esôfago, até alcançar o estômago ou outra parte do trato gastrointestinal. Esse tipo de intubação pode ser usado para diversos fins, como alimentação, hidratação, administração de medicamentos ou para retirada de conteúdo gástrico. A intubação gastrointestinal deve ser realizada com cuidado e sob orientação médica, a fim de evitar complicações, como lesões na mucosa ou perfuração dos tecidos.

Em medicina, especificamente em oftalmologia (a especialidade médica que estuda e trata as condições relacionadas aos olhos), a palavra "órbita" refere-se à cavidade esquelética do crânio onde o globo ocular (olho) está localizado. A órbita é formada por vários ossos que incluem o frontal, maxilar superior, zigomático, palatino, etmoides e esphenóide. Além de abrigar o olho, a órbita também contém outras estruturas como músculos, nervos, vasos sanguíneos, glandulas lacrimais (que produzem as lagrimas) e tecido adiposo (gordura).

Espasmo Hemifacial é um transtorno neurológico raro caracterizado por espasmos involuntários e recurrentes dos músculos da face em um ou ambos os lados do rosto. Esses espasmos geralmente afetam um lado da face à uma vez, mas em casos graves, ambos os lados podem ser afetados. Os músculos envolvidos no espasmo incluem os que controlam a abertura e fechamento dos olhos, o sorriso, a sução e a mastigação.

Os episódios de espasmos geralmente começam gradualmente e podem durar de segundos a minutos. Eles podem ser desencadeados por estresse emocional, fadiga, exposição ao frio ou outros fatores desconhecidos. Em alguns casos, os espasmos podem ocorrer sem nenhum fator desencadeador aparente.

A causa exata do Espasmo Hemifacial ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja relacionada a um problema com o nervo facial ou seus ramos. Alguns casos podem ser associados a lesões cerebrais ou tumores, enquanto outros podem ser idiopáticos, o que significa que não há uma causa clara identificável.

O tratamento do Espasmo Hemifacial geralmente inclui medicamentos para ajudar a relaxar os músculos afetados, como carbamazepina ou baclofeno. Em casos graves ou resistentes ao tratamento médico, a cirurgia pode ser considerada como uma opção terapêutica.

Radiculopatia é um termo médico que se refere à inflamação ou lesão de uma raiz nervosa espinhal. As raízes nervosas espinais são prolongamentos dos nervos espinhais que saem do canal vertebral através da abertura entre as vértebras (forame intervertebral). Cada raiz nervosa espinal é responsável por transmitir sinais para e de uma determinada área da pele e dos músculos adjacentes.

Quando uma raiz nervosa espinal está inflamada ou lesionada, pode ocorrer dor, formigueiro, entumecimento, fraqueza ou perda de reflexos na área do corpo inervada por essa raiz nervosa. A radiculopatia geralmente é causada por compressão da raiz nervosa espinal, que pode resultar de:

* Herniação de disco intervertebral: quando o material macio e gelatinoso do núcleo pulposo do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona contra a raiz nervosa espinal.
* Estenose espinhal: um estreitamento progressivo do canal vertebral e dos forames intervertebrais, geralmente devido ao envelhecimento normal ou à degeneração das vértebras e discos intervertebrais.
* Doenças inflamatórias ou infecciosas: como a espondilite anquilosante, artrite reumatoide ou infecções bacterianas ou virais que afetam as vértebras e os tecidos circundantes.
* Trauma: lesões na coluna vertebral devido a acidentes, quedas ou esforços excessivos podem comprimir as raízes nervosas espinais.

O tratamento da radiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado ou, em casos graves, cirurgia para descompressar as raízes nervosas espinais.

Microcirurgia é um ramo da cirurgia que se concentra em realizar procedimentos altamente especializados em estruturas anatômicas muito pequenas, geralmente utilizando um microscópio operatório para fornecer alta magnificação e iluminação. A microcirurgia é frequentemente empregada em situações em que a precisão extrema e a habilidade manual fina são necessárias, como em cirurgias reconstrutivas complexas, incluindo o reatamento de membros traumatizados ou amputados, transplante de tecidos e reparo de vasos sanguíneos e nervos. Além disso, a microcirurgia também é usada em procedimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata e vitreoretina, e em outras especialidades, tais como oourologia e neurocirurgia.

A osteofitose vertebral é uma condição óssea caracterizada pelo crescimento anormal de tecido ósseo alongado nas margens das vértebras adjacentes na coluna vertebral. Esses crescimentos ósseos adicionais são chamados de osteofitos e geralmente ocorrem em resposta à degeneração do disco intervertebral ou outras formas de estresse ou lesão na coluna vertebral.

Embora a osteofitose vertebral seja frequentemente associada ao envelhecimento e à degeneração natural da coluna vertebral, também pode ser observada em indivíduos mais jovens como resultado de lesões ou outras condições que afetam a integridade estrutural da coluna. Em alguns casos, a osteofitose vertebral pode levar à compressão dos nervos espinhais e à dor na parte inferior das costas, no pescoço ou nas extremidades. No entanto, muitas pessoas com osteofitose vertebral não apresentam sintomas e podem nem sequer saber que têm a condição.

O tratamento da osteofitose vertebral geralmente se concentra em aliviar os sintomas associados à compressão nervosa ou outras complicações. Isso pode incluir fisioterapia, exercícios para fortalecer a coluna vertebral e reduzir a dor, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e a inflamação, e, em casos graves, cirurgia para remover os osteofitos ou estabilizar a coluna vertebral.

Necrose da cabeça do fêmur, também conhecida como necrose avascular da cabeça do fêmur, é uma condição ortopédica em que a morte de tecido (necrose) ocorre na extremidade superior do fémur (a "cabeça do fêmur") devido à interrupção do suprimento sanguíneo nessa região. A necrose avascular significa que ocorreu uma perda de fluxo sanguíneo para um tecido ósseo, resultando em morte do tecido.

Esta condição geralmente é causada por lesões graves ou prolongadas à articulação da cintura pélvica, como fraturas ou dislocações, que danificam os vasos sanguíneos que irrigam a cabeça do fêmur. Também pode ser resultado de outras condições que causem uma interrupção do suprimento sanguíneo, como doenças vasculares ou uso prolongado de corticosteroides.

Os sintomas da necrose da cabeça do fêmur podem incluir dor e rigidez na articulação da cintura pélvica, coxa em marcha e limitação no alcance de movimento. O diagnóstico geralmente é confirmado por meios de imagens, como radiografias ou ressonâncias magnéticas. O tratamento pode incluir medicações para aliviar a dor, terapia física e, em casos graves, cirurgia para remover ou substituir a cabeça do fêmur afetada.

As doenças da medula espinal referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula espinal, o principal componente do sistema nervoso central responsável por transmitir mensagens entre o cérebro e o corpo. Essas doenças podem resultar em danos ou disfunção na medula espinal, levando a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade dos danos.

Algumas das causas comuns de doenças da medula espinal incluem:

1. Lesões traumáticas: Acidentes, esportes ou violência podem causar lesões na coluna vertebral e à medula espinal, resultando em fraqueza, perda de sensibilidade ou paralisia abaixo do local da lesão.

2. Doenças degenerativas: Condições como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem afetar a medula espinal ao longo do tempo, causando sintomas progressivos como rigidez, fraqueza e perda de coordenação.

3. Infeções: Doenças infecciosas, como meningite, abscessos ou mielites, podem inflamar a medula espinal e danificar os tecidos nervosos, levando a sintomas neurológicos graves.

4. Tumores: Crescimentos benignos ou malignos na coluna vertebral ou na medula espinal podem comprimir os tecidos nervosos e causar dor, fraqueza ou perda de função.

5. Doenças genéticas: Algumas doenças hereditárias, como a atrofia muscular espinal e a síndrome de Marfan, podem afetar a medula espinal e causar sintomas neurológicos graves.

6. Outras causas: Traumatismos, exposição a toxinas ou deficiência nutricional também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças da medula espinal.

Os sintomas associados às doenças da medula espinal variam amplamente e dependem da localização e extensão dos danos nervosos. Eles podem incluir dor, fraqueza, rigidez, perda de coordenação, espasticidade, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de equilíbrio, incontinência urinária ou fecal e outros sintomas neurológicos graves. O tratamento para as doenças da medula espinal geralmente inclui uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia e outras intervenções terapêuticas, dependendo dos sintomas específicos e da gravidade da doença.

As doenças da coluna vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a coluna vertebral, o eixo central de suporte e proteção do corpo humano. A coluna vertebral é composta por 33 vértebras em padrões únicos: 7 na região cervical (pescoço), 12 na torácica (peito), 5 na lumbar (parte inferior da parte de trás), 5 na sacral (base da coluna vertebral) e 4 no coccígeo (região do cóccix).

As doenças da coluna vertebral incluem:

1. Espondilose: uma condição degenerativa que afeta o desgaste natural das vértebras e dos discos intervertebrais ao longo do tempo, resultando em dor, rigidez e, às vezes, comprometimento da nervura.

2. Estenose espinhal: um estreitamento progressivo do canal espinal devido ao crescimento ósseo anormal ou degeneração dos tecidos moles, resultando em compressão dos nervos e dor nas costas, nádegas ou membros inferiores.

3. Hernia de disco: a protrusão ou ruptura do disco intervertebral devido à degeneração ou trauma, resultando na pressão sobre os nervos vizinhos e sintomas como dor, entumecimento ou fraqueza nos braços ou pernas.

4. Escolioses: uma curvatura anormal lateral da coluna vertebral, geralmente desenvolvida durante a infância ou adolescência, que pode resultar em problemas estéticos e funcionais ao longo do tempo.

5. Lordoses e Cifoses excessivas: lordose refere-se a uma curvatura excessiva da coluna vertebral na região lumbar (lordose lombar excessiva), enquanto cifose refere-se a uma curvatura excessiva na região torácica (cifose torácica excessiva). Ambas as condições podem resultar em dor e desconforto.

6. Fraturas vertebrais: fraturas ósseas da coluna vertebral devido a traumatismos, osteoporose ou outras condições médicas subjacentes.

7. Doenças inflamatórias e infecciosas: incluem espondilite anquilosante, artrite reumatoide, discite e outras infecções que podem afetar a coluna vertebral e causar dor e rigidez.

8. Tumores espinhais: crescimentos benignos ou malignos nos tecidos da coluna vertebral, que podem comprimir os nervos e causar sintomas neurológicos graves.

9. Síndrome do piriforme: compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme no quadril, que pode causar dor e entumecimento na perna.

10. Doenças degenerativas do disco: desgaste natural dos discos intervertebrais ao longo do tempo, o que pode resultar em dor e rigidez na coluna vertebral.

Sacro é um termo médico que se refere a uma parte triangular óssea localizada na base da coluna vertebral, abaixo da última vértebra lombar (L5) e acima do cóccix ou osso do rabo. O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais durante o desenvolvimento embrionário e fetal.

A sua função principal é fornecer um suporte ósseo para a coluna vertebral e transmitir o peso corporal do tronco para as pernas através da articulação sacroilíaca, que une o sacro ao osso ilíaco de cada lado. Além disso, o sacro também protege partes dos nervos espinais e vasos sanguíneos que passam por ele.

Lesões ou doenças no sacro podem causar dor e limitação funcional, especialmente em atividades que exigem uma postura ereta ou movimentos que exerçam pressão sobre a região sacral, como sentar-se por longos períodos ou levantar objetos pesados.

O Ligamento Amarelo, também conhecido como "Ligamentum Flavum", é um tecido fibroso e elástico que se localiza na coluna vertebral. Ele é encontrado entre as vértebras e suas funções principais incluem fornecer estabilidade à coluna, ajudar na flexão da coluna e manter as vértebras alinhadas corretamente.

O nome "Ligamento Amarelo" é derivado da aparência amarelada do tecido, que é devido à presença de uma proteína chamada elastina. A elastina dá ao ligamento a capacidade de se alongar e encurtar, o que é importante para a flexibilidade da coluna vertebral.

Embora o Ligamento Amarelo seja um tecido resistente, às vezes pode sofrer lesões ou danos devido ao envelhecimento, doenças degenerativas ou traumatismos. Isso pode resultar em dor e rigidez na coluna vertebral, especialmente na região lumbar. Em casos graves, a lesão no Ligamento Amarelo pode levar à estenose espinhal, uma condição que causa compressão dos nervos da coluna vertebral e pode resultar em sintomas como dor, formigamento e fraqueza nas pernas.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

Em termos médicos, pressão atmosférica refere-se à força exercida pelo ar circundante sobre todos os objetos e superfícies em contato com a atmosfera terrestre. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar a pressão atmosférica é o milímetro de mercúrio (mmHg), no entanto, também pode ser expressa em hectopascals (hPa), ou libras por polegada quadrada (psi).

A pressão atmosférica varia naturalmente com a altitude, sendo maior ao nível do mar e diminuindo à medida que se sobe em altitude. Além disso, a pressão atmosférica também pode variar devido a mudanças no tempo meteorológico, como tempestades ou sistemas de alta e baixa pressão.

Em condições normais ao nível do mar, a pressão atmosférica é aproximadamente igual a 1 atm, ou 760 mmHg, ou 1013 hPa, ou 14,7 psi. Essas variações na pressão atmosférica podem ter efeitos fisiológicos sobre o corpo humano, especialmente no sistema respiratório e circulatório, por isso é importante que os profissionais de saúde tenham em conta esses fatores ao avaliar e tratar pacientes.

Em termos médicos, o canal vertebral refere-se ao espaço central dentro das vértebras, ou os ossos que formam a coluna vertebral. Este canal contém e protege a medula espinal, que é um feixe de nervos que transmitem mensagens entre o cérebro e o resto do corpo. O canal vertebral é formado por uma série de anéis osseos concêntricos chamados forames vertebrais, que se alinham para formar um tubo alongado ao longo da coluna vertebral. A medula espinal passa através deste tubo, e os nervos raízes espinais emergem dos forames intervertebrais localizados entre as vértebras adjacentes.

Platibasia é um termo médico usado para descrever uma condição em que o forame magno, uma abertura no osso occipital do crânio através do qual a medula espinal se conecta ao cérebro, está posicionado mais anteriormente do que o normal. Em vez de ser orientada posteriormente, como é usual, a platibasia resulta em uma orientação mais horizontal ou até mesmo levemente anterior do forame magno.

Embora a platibasia possa não causar sintomas por si só, ela pode predispor um indivíduo a desenvolver outras condições, como síndrome de Basilar Invagination (BIS) ou compressão do tronco cerebral. Essas complicações podem resultar em uma variedade de sintomas, incluindo dor de cabeça, tontura, problemas de equilíbrio, visão dupla, e dificuldades na deglutição ou fala.

A platibasia pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). Ela é frequentemente associada a outras anormalidades esqueléticas e neurológicas, como anomalias na coluna cervical ou no crânio. O diagnóstico de platibasia geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias, tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM). Tratamento específico dependerá da presença e gravidade dos sintomas associados.

A tuberculose da coluna vertebral, também conhecida como "tuberculose pós-partida" ou "Pott's disease", é uma forma específica de tuberculose (TB) que afeta a coluna vertebral. É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que geralmente ataca primeiro os pulmões e pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a coluna vertebral.

Nesta condição, as vértebras da coluna vertebral podem ser destruídas, resultando em fraqueza estrutural e possível desformidade da coluna. Os sinais e sintomas mais comuns incluem dor de costas persistente e rigidez, especialmente às primeiras horas da manhã; perda de peso involuntária; fraqueza e fadiga; e, em casos graves, problemas neurológicos devido à compressão da medula espinal.

O diagnóstico geralmente requer exames imagiológicos, como radiografias, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas, bem como análises de amostras de tecido ou fluido obtidas por biópsia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos para combater a infecção bacteriana (geralmente uma combinação de isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) por um período prolongado (geralmente seis meses ou mais). Em casos graves, especialmente aqueles com comprometimento neurológico ou deformidade significativa, cirurgia pode ser necessária para estabilizar a coluna vertebral e aliviar a compressão da medula espinal.

A prevenção da tuberculose da coluna vertebral envolve o tratamento eficaz da tuberculose em estágios iniciais, antes que se desenvolva uma infecção disseminada. Isso inclui a detecção precoce e o tratamento adequado de casos suspeitos ou confirmados de tuberculose, bem como a vacinação com o BCG (bacilo Calmette-Guérin), que pode oferecer alguma proteção contra as formas mais graves da doença.

A espondilolistese é uma condição ortopédica na coluna vertebral em que uma vértebra desliza para a frente ou para trás sobre a vértebra abaixo. Isto geralmente ocorre numa articulação chamada "isctmo" entre as vértebras, que normalmente possui um movimento limitado. A espondilolistese é frequentemente classificada em graus, dependendo da quantidade de deslizamento.

Esta condição pode resultar de defeitos congênitos, doenças degenerativas ou trauma físico. Os sintomas mais comuns incluem dor na parte inferior das costas e/ou pernas, rigidez, coxalgia (dor na articulação da anca) e, em casos graves, debilidade ou perda de controle da bexiga ou intestino. O tratamento pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e, em casos graves, cirurgia.

As síndromes compartimentais referem-se a um grupo de condições clínicas causadas por um aumento na pressão dentro de um compartimento fascial específico do corpo, o que pode levar a lesões teciduais e disfunções circulatórias. Existem duas principais síndromes compartimentais: a síndrome compartimental aguda e a síndrome compartimental crônica.

1. Síndrome compartimental aguda (SCA): É uma emergência médica que geralmente ocorre após um trauma grave, como fraturas ósseas ou contusões, que resultam em edema e hemorragia dentro de um compartimento fascial fechado. A pressão crescente no compartimento restrito impede a circulação sanguínea adequada e o fornecimento de oxigênio aos tecidos, o que pode levar a lesões isquêmicas e necrose dos músculos e nervos. Os sinais e sintomas da SCA incluem dor intolerável e progressiva no local afetado, pálidez ou cianose da pele, diminuição ou perda dos batimentos pulsáteis periféricos, fraqueza muscular e, em estágios avançados, paralisia e perda de sensibilidade. O tratamento geralmente consiste em uma fasciotomia imediata, uma cirurgia que envolve a abertura do compartimento fascial para aliviar a pressão.

2. Síndrome compartimental crônica (SCC): É um processo mais lento e progressivo, geralmente associado a esforços repetitivos ou atividades desportivas intensas que causam microtraumatismos e inflamação contínua nos tecidos. A pressão intracompartimental aumenta gradualmente ao longo do tempo, levando a sintomas semelhantes à SCA, como dor, rigidez e inchaço no local afetado. No entanto, os sintomas da SCC geralmente são menos graves e podem ser controlados com descanso, fisioterapia e medidas conservadoras. Em casos graves ou recidivantes, a fasciotomia também pode ser considerada como tratamento para a SCC.

Em resumo, as síndromes compartimentais são condições que envolvem um aumento da pressão intracompartimental, o que pode levar a lesões isquêmicas e necrose dos tecidos moles. A SCA é uma emergência médica que requer tratamento imediato com fasciotomia, enquanto a SCC geralmente pode ser controlada com medidas conservadoras, embora em casos graves ou recidivantes possa necessitar de intervenção cirúrgica.

Um hematoma epidural espinal é um tipo específico de acumulação de sangue que ocorre entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinhal) e o osso vertebral. Geralmente, isso é causado por uma lesão traumática na coluna vertebral, como em acidentes de carro ou queda de grande altura, que resultam em ruptura dos vasos sanguíneos próximos à dura-máter.

Os hematomas epidurais espinais podem comprimir a medula espinhal e as raízes nervosas, levando a sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade, dor intensa e, em casos graves, paralisia. O tratamento geralmente inclui cirurgia de emergência para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e controlar o sangramento. A recuperação pode ser longa e incerta, dependendo da gravidade da lesão e do tempo de intervenção médica.

Paraparesia é um termo médico que descreve uma condição em que a pessoa experimenta fraqueza ou dificuldade em movimentar as pernas, mas ainda mantém algum grau de controle muscular. Isso contrasta com a paraplegia, na qual o indivíduo experiencia perda completa do controle muscular nas pernas. A paraparesia pode ser causada por várias condições médicas, incluindo doenças neuromusculares, lesões da medula espinhal ou outras condições que afetam o sistema nervoso central. Os sintomas podem variar de leves a graves e podem incluir dificuldade em andar, perder o equilíbrio, falta de coordenação e espasticidade muscular. O tratamento depende da causa subjacente da paraparesia e pode incluir fisioterapia, medicamentos ou cirurgia.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

O hélio (He) é um gás inerte, sem cor, sabor ou cheiro, que é leve o suficiente para escapar da gravidade terrestre. É o segundo elemento mais leve e o segundo gás nobre do sistema periódico, com o número atômico 2 e o símbolo He.

O hélio é obtido principalmente como um subproduto do processamento de gás natural e é utilizado em uma variedade de aplicações, incluindo a refrigeração criogênica, flutuação de balões e recheio de aerostatos, soldagem e corte a laser, produção de semicondutores e como um escudo de radiação em dispositivos médicos.

No corpo humano, o hélio não é tóxico e é eliminado do organismo através da respiração. No entanto, a inalação de grandes quantidades de gás hélio pode causar hipoxia hipêmica, uma condição que ocorre quando a pressão parcial de oxigênio no sangue é reduzida, podendo levar a sintomas como tontura, confusão e perda de consciência. Portanto, o uso de hélio em balões e outros dispositivos recreativos deve ser feito com cuidado e sob supervisão adequada.

Em medicina, fixadores internos são dispositivos médicos usados na cirurgia ortopédica para ajudar a manter a redução e estabilização de fraturas ou dislocações ósseas. Eles são implantados internamente no osso lesionado durante o procedimento cirúrgico. Existem vários tipos de fixadores internos, incluindo placas, parafusos, hastes e sistemas de nailing (clavetagem). A escolha do tipo específico de fixador interno depende da localização da lesão, da gravidade da fratura e das preferências do cirurgião.

As vantagens dos fixadores internos incluem a capacidade de fornecer estabilização rigidez à região lesionada, permitindo que o osso se cure em uma posição adequada. Além disso, eles geralmente permitem que os pacientes tenham mobilidade mais cedo do que com outros métodos de imobilização, como gessos ou tutores externos. No entanto, fixadores internos também apresentam riscos potenciais, como infecções, rejeição do material implantado, dor e necessidade de cirurgia adicional para remover o dispositivo após a cura óssea.

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), também conhecida como Síndrome de Pinçamento Torácico, é uma condição médica que ocorre quando os tecidos moles da região superior do tórax são comprimidos dentro do espaço estreito do desfiladeiro torácico. O desfiladeiro torácico é um canal natural formado pelas primeiras costelas e o esterno, por onde passam vasos sanguíneos, nervos e tecidos moles.

Quando os tecidos moles, especialmente o plexo braquial (um conjunto de nervos que dão inervação aos membros superiores) e a artéria subclávia, são comprimidos neste espaço restrito, podem ocorrer sintomas como dor, entumecimento, formigamento ou fraqueza nos braços, mãos e dedos, especialmente à medida que o braço se eleva acima da cabeça. Em casos graves, a compressão pode levar ao comprometimento do fluxo sanguíneo e danos nos nervos, resultando em complicações mais sérias.

A SDT é frequentemente associada a anormalidades na estrutura óssea, como uma primeira costela alongada ou articulação esternoclavicular anômala, mas também pode ser causada por outros fatores, como hiperatividade muscular, quistes ou tumores. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, imagiologia e testes de função nervosa, e o tratamento pode incluir fisioterapia, medicação para aliviar a dor e, em casos graves, cirurgia para expandir o desfiladeiro torácico.

La fossa craniana posteriore, nota anche come fossa cranica cerebrale posteriore o fossa cranica dorsale, è una regione anatomica situata nella parte posteriore del cranio umano. Essa forma un'insenatura profonda sulla superficie interna del cranio che ospita importanti strutture encefaliche, tra cui il cervelletto, il tronco cerebrale e il midollo allungato.

La fossa craniana posteriore è delimitata da tre importanti prominenze ossee:

1. Il clivo, una porzione inclinata dell'osso occipitale che forma la parete antero-inferiore della fossa.
2. Le squame occipitali, le parti piatte e larghe dell'osso occipitale che formano le pareti laterali e posteriore della fossa.
3. Il tentorio del cervelletto, una lamina fibrosa tesa tra i due margini superiori delle porzioni petrose dell'osso temporale, che divide la fossa cranica posteriore in due compartimenti: il superiore (supratentoriale) e l'inferiore (infratentoriale).

Il compartimento superiore contiene principalmente il cervelletto, mentre il compartimento inferiore ospita il tronco cerebrale e il midollo allungato. La fossa cranica posteriore è anche sede di importanti vasi sanguigni e nervi cranici, tra cui l'XI (accessorio), il XII (ipoglosso) e il glossofaringeo.

Lesioni o patologie che interessano la fossa craniana posteriore possono avere conseguenze gravi e influenzare negativamente le funzioni vitali, poiché questa regione contiene strutture encefaliche cruciali per il mantenimento delle funzioni cardiovascolari, respiratorie e della deglutizione.

La parametasona é un corticosteroide sintético utilizzato per via topica (su la pelle) o sistémica (per via orale o iniettiva) per il trattamento di una varietà di condizioni infiammatorie e immunomediate. Agisce sopprimendo la risposta immune del corpo, riducendo l'infiammazione e il dolore associati.

La parametasona è comunemente utilizzata per trattare condizioni dermatologiche come l'eczema, la psoriasi e il prurito, nonché per alleviare i sintomi di malattie respiratorie come l'asma e la sinusite. Può anche essere utilizzato per trattare condizioni infiammatorie dell'occhio, come l'uveite e la cheratite.

Come con qualsiasi farmaco, la parametasona può causare effetti collaterali indesiderati, specialmente se usata in dosi elevate o per periodi di tempo prolungati. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore, disturbi del sonno, acne, rallentamento della crescita nei bambini e debolezza muscolare. In rari casi, può anche causare gravi effetti collaterali come infezioni opportunistiche, ipertensione, diabete e osteoporosi.

Prima di utilizzare la parametasona, è importante informare il medico di eventuali condizioni mediche preesistenti, allergie ai farmaci e altri farmaci assunti. È anche importante seguire attentamente le istruzioni per l'uso del farmaco e non interrompere l'assunzione senza consultare il medico.

O nervo glossofaríngeo é o décimo segundo par craniano, responsável por inervar os músculos da faringe e fornecer sensibilidade gustativa e general à parte posterior da língua e da faringe. A disfunção ou doença do nervo glossofaríngeo pode resultar em sintomas como paralisia do paladar, perda de sensação na parte posterior da língua e dificuldade em engolir (disfagia). As causas mais comuns de doenças do nervo glossofaríngeo incluem compressão nervosa, lesões, infecções, tumores ou doenças neurológicas subjacentes. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia fisica ou cirurgia.

'Pressão do Ar' é um termo médico que se refere à força exercida pelo ar circundante sobre qualquer superfície. Em medicina, a pressão do ar é geralmente discutida em relação à fisiologia respiratória. A pressão atmosférica normal ao nível do mar é de cerca de 760 milímetros de mercúrio (mmHg), ou aproximadamente 101,3 kilopascal (kPa).

Ao inspirar, os músculos respiratórios trabalham para expandir os pulmões, reduzindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, permitindo que o ar seja aspirado neles. Ao expirar, os músculos respiratórios relaxam, fazendo com que os pulmões recuem para seu tamanho normal e a pressão interna aumente acima da pressão atmosférica, forçando o ar a ser exalado.

Alterações na pressão do ar também podem afetar a fisiologia respiratória. Por exemplo, em altitudes mais elevadas, a pressão atmosférica é menor, o que pode levar a hipoxia (baixa concentração de oxigênio no sangue) se os indivíduos não adaptarem adequadamente às mudanças na pressão parcial de oxigênio. Em contraste, mergulhadores que descem a grandes profundidades podem experimentar aumento da pressão do ar ao redor deles, o que pode levar a barotrauma (lesões causadas por variações na pressão) se não forem equilibradas adequadamente.

A medicina submarina é uma especialidade médica que aborda os efeitos fisiológicos e patológicos das pressões e ambientes únicos encontrados sob a água. Ela se concentra em manter a saúde e segurança dos mergulhadores, submarinos e outras pessoas que trabalham ou se divertem em ambientes subaquáticos. Isso inclui o tratamento de doenças relacionadas ao mergulho, como a doença decompressiva e barotrauma, bem como a prevenção e manejo de outras condições médicas que podem ser exacerbadas ou surgir durante o mergulho. Além disso, os médicos submarinos também podem fornecer consultoria em equipamentos de mergulho e treinamento em técnicas de salvamento e resgate subaquático.

A Síndrome do Túnel Carpal é um distúrbio neurológico comum que causa dormência, formigamento e fraqueza na mão e no braço. A condição ocorre quando os nervos que passam pelo túnel carpal, uma estrutura óssea no pulso, são comprimidos ou inflamados. Isso pode acontecer devido ao uso excessivo ou repetitivo das mãos e dos pulsos, como no caso de trabalhos manuais intensivos, uso de equipamentos vibratórios ou posições mantidas por longos períodos de tempo. Outras possíveis causas incluem lesões, doenças sistêmicas como diabetes e artrite reumatoide, e fatores anatômicos que reduzem o espaço no túnel carpal. O tratamento geralmente inclui descanso, alongamentos, uso de coletes de suporte e terapia ocupacional, mas em casos graves pode ser necessária a cirurgia para aliviar a pressão no nervo.

Neoplasia da coluna vertebral refere-se a um crescimento anormal de tecido na coluna vertebral que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem afetar diferentes partes da coluna vertebral, incluindo os ossos (vértebras), nervos, músculos e tecido conjuntivo.

Existem vários tipos de neoplasias que podem afetar a coluna vertebral, incluindo:

1. Hemangioma: é o tumor benigno mais comum da coluna vertebral, geralmente afeta as vértebras e é formado por vasos sanguíneos anormais. A maioria dos hemangiomas é assintomática e não requer tratamento.
2. Osteoblastoma: é um tumor benigno que geralmente afeta jovens entre 10 e 30 anos de idade. Pode causar dor, rigidez e fragilidade óssea. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (osteossarcoma).
3. Osteoclastoma: é o tumor benigno ósseo mais agressivo e grande da coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (sarcoma).
4. Condrossarcoma: é um tumor maligno que geralmente afeta os ossos maiores do corpo, mas às vezes pode se desenvolver na coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
5. Sarcoma de Ewing: é um tumor maligno que geralmente afeta crianças e jovens adultos. Pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
6. Cordoma: é um tumor maligno raro que afeta o crânio ou a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
7. Metástase óssea: é a disseminação de células cancerosas para os ossos da coluna vertebral a partir de outros órgãos do corpo, como pulmões, mama ou próstata. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.

O tratamento dos tumores ósseos da coluna vertebral depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho e extensão, bem como da idade e condição geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a imunoterapia pode ser usada para estimular o sistema imune a combater o câncer. A fisioterapia e a reabilitação também podem ser necessárias após o tratamento para ajudar o paciente a recuperar a força e a mobilidade.

A endoscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite ao médico visualizar as cavidades internas do corpo humano, como o trato gastrointestinal, a vesícula biliar, os pulmões e outros órgãos, através de um instrumento flexível e fino chamado endoscopio. O endoscopio é equipado com uma fonte de luz e uma câmera minúscula que transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos tecidos internos.

Existem diferentes tipos de endoscopia, dependendo da região do corpo a ser examinada, tais como:

1. Gastroscopia: utilizada para examinar o estômago e a parte superior do intestino delgado.
2. Colonoscopia: utilizada para examinar o cólon e o reto.
3. Broncoscopia: utilizada para examinar as vias respiratórias, incluindo a traqueia e os brônquios.
4. Sigmoidoscopia: utilizada para examinar a parte inferior do cólon (sigmóide).
5. Cistoscopia: utilizada para examinar a bexiga.
6. Artroscopia: utilizada para examinar as articulações.

Além da visualização, a endoscopia também pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como retirar pólipos, coagular vasos sanguíneos anormais, tratar hemorragias e realizar biopsias. É um exame minimamente invasivo, geralmente realizado em consultórios médicos ou clínicas especializadas, com anestesia leve ou sedação consciente, para garantir a comodidade do paciente durante o procedimento.

A Síndrome do Túnel Ulnar, também conhecida como Neuropatia do Túnel Ulnar, é uma condição na qual o nervo ulnar é comprimido ou irritado no local chamado de túnel ulnar no punho. O túnel ulnar é formado por ossos e ligamentos na base da mão e o nervo ulnar passa através deste túnel. Quando o nervo ulnar é comprimido ou irritado, pode causar sintomas como dormência, formigamento, dor ou fraqueza nos dedos pequenos e no polegar, além de problemas para manusear objetos com precisão. A síndrome do túnel ulnar é frequentemente associada a atividades que envolvem repetidas pressões sobre o punho, como o uso prolongado de equipamentos vibratórios ou a prática de esportes que exijam fortes golpes no punho. Também pode ser causada por lesões no punho ou mão, inflamação do tecido sinovial no túnel ulnar ou tumores benignos no local. O tratamento pode incluir repouso, fisioterapia, uso de coletes ortopédicos, medicamentos anti-inflamatórios e, em casos graves, cirurgia para aliviar a pressão sobre o nervo ulnar.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Mielografia é um exame diagnóstico radiológico invasivo que envolve a injeção de contraste à medula espinhal para avaliar estruturas da coluna vertebral e do canal raquidiano. O contraste é introduzido por punção lombar ou outro acesso à coluna, e imagens são obtidas através de diferentes técnicas de radiologia, como raios-X ou ressonância magnética (RM). A mielografia pode ser usada para detectar uma variedade de condições, incluindo herniação do disco, estenose espinhal, tumores, infecções e outras anormalidades da medula espinhal ou das raízes nervosas. Devido aos riscos associados à punção e à introdução do contraste, este exame geralmente é considerado como um procedimento de último recurso, quando outros métodos diagnósticos menos invasivos não forneceram informações suficientes.

Craniotomia é um procedimento cirúrgico em que um osso do crânio (chamado abertura craniana ou bone flap) é removido para permitir acesso ao cérebro. Essa técnica é usada para realizar diversos tipos de cirurgias cerebrais, como a reparação de aneurismas, o tratamento de tumores cerebrais, a drenagem de hematomas subdurais ou epidurais, e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Após a cirurgia, o osso é geralmente reposicionado e fixado em seu local original.

A craniotomia pode ser classificada como aberta ou minimamente invasiva, dependendo do tamanho da abertura no crânio e dos instrumentos utilizados. A cirurgia é realizada por um neurocirurgião em um ambiente hospitalar altamente especializado, geralmente com o paciente sob anestesia geral. O risco associado à craniotomia depende da condição subjacente que está sendo tratada e pode incluir complicações como hemorragias, infecções, convulsões, deficiências neurológicas ou danos cognitivos.

Craniectomy Decompressiva é um procedimento neurocirúrgico em que uma parte do crânio é removida para aliviar a pressão intracraniana causada por edema cerebral, hemorragia ou outras condições patológicas. Isso permite que o tecido cerebral se expanda sem ser comprimido, reduzindo assim o risco de danos adicionais ao cérebro. Após a resolução da causa subjacente da pressão intracraniana elevada, geralmente é realizada uma segunda cirurgia para reimplantar o osso removido (cranioplastia). Essa técnica é frequentemente usada no tratamento de condições graves, como traumatismos cranioencefálicos severos, hemorragias subdurais agudas e edema cerebral refractário devido a infarte ou encefalite.

La descompresión explosiva es un término médico utilizado para describir una condición potencialmente peligrosa que puede ocurrir durante el ascenso rápido durante la práctica del buceo. Cuando un buzo se sumerge, los cambios de presión hacen que el nitrógeno del aire que respira se disuelva en su sangre y tejidos corporales. Si el buzo asciende demasiado rápido, este nitrógeno puede formar burbujas en el torrente sanguíneo y tejidos corporales, lo que puede resultar en síntomas que varían desde dolor articular y muscular hasta parálisis o incluso la muerte. Esta afección se conoce como enfermedad de descompresión (EDC) y la descompresión explosiva es una forma grave y potencialmente letal de esta enfermedad. La descompresión explosiva puede ocurrir si un buzo asciende demasiado rápido después de una inmersión profunda, especialmente si ha estado sumergido durante un período prolongado o si ha realizado varias inmersiones en un corto período de tiempo sin permitir suficiente tiempo de descompresión entre ellas.

Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas que envolvem a inserção de instrumentos especializados, geralmente através de pequenas incisões ou pontuações na pele. Esses procedimentos são projetados para minimizar o trauma e as complicações associadas às tradicionais cirurgias abertas, oferecendo assim benefícios como menos dor pós-operatória, menores taxas de infecção, redução do sangramento, diminuição da cicatrização e um tempo de recuperação mais rápido.

A cirurgia minimamente invasiva geralmente utiliza uma tecnologia avançada de imagem, como endoscopios ou laparoscopios, para permitir que o cirurgião visualize o local operatório em um monitor e realize as manipulações necessárias com precisão. Isso resulta em menos dano a tecidos saudáveis circundantes e uma recuperação geralmente mais rápida do paciente. Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos incluem:

- Laparoscopia: utilizada para diagnóstico e tratamento de condições no abdômen ou pelve, como apendicectomia, colecistectomia e histerectomia.
- Artroscopia: empregada no diagnóstico e tratamento de problemas nos ossos, cartilagens e ligamentos, especialmente nas articulações, como a artroscopia do joelho ou ombro.
- Angioplastia coronariana: um procedimento para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas no coração, geralmente por meio de uma pequena incisão na virilha ou braço.

Em suma, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas avançadas que visam reduzir o trauma aos tecidos saudáveis, promovendo uma recuperação mais rápida e menos complicações em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.

A Síndrome de Colisão do Ombro, também conhecida como Síndrome do Desfiladeiro Escapular ou Síndrome da Entrapa do Plexo Braquial, é uma condição médica que ocorre quando os nervos do plexo braquial (um conjunto de nervos que fornecem movimento e sensibilidade ao membro superior) são comprimidos ou danificados. Isso geralmente acontece em consequência de um trauma ou lesão no ombro, como por exemplo, em acidentes de carro, quedas ou esforços repetitivos no ombro e no pescoço.

A compressão dos nervos pode causar uma variedade de sintomas, incluindo dor, formigamento, entumecimento e fraqueza nos braços, mãos e dedos. Em casos graves, a síndrome de colisão do ombro pode levar à perda de movimento e sensibilidade no membro superior afetado. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para aliviar a dor e, em casos graves, cirurgia para liberar a compressão nos nervos.

Um abscesso epidural é uma acumulação de pus (matéria piosa) em um espaço epidural, que é o espaço localizado entre a dura-máter (a membrana externa que envolve e protege o cérebro e medula espinhal) e o osso do crânio ou coluna vertebral. O abscesso epidural pode comprimir a medula espinhal ou nervos raízes, causando dor, fraqueza, dormência ou paralisia na área afetada do corpo.

Este tipo de infecção é geralmente causado por bactérias que se disseminam através do sangue a partir de outras partes do corpo, como pulmões, dentições ou outros focos infecciosos. Em alguns casos, o abscesso epidural pode ser resultado de uma infecção direta, como por exemplo, após uma cirurgia espinhal ou um procedimento de punção lombar.

O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e possivelmente cirurgia para drenar o abscesso. O prognóstico depende da localização do abscesso, da extensão da infecção e da idade e saúde geral do paciente. Em casos graves, um atraso no tratamento pode resultar em complicações graves, como meningite ou sepse.

Hipertensão Intra-Abdominal (HIA) é definida como uma pressão intraluminal sustentada ou persistentemente elevada no sistema gastrointestinal, geralmente acima de 15 mmHg. A medição da pressão intra-abdominal pode ser feita por meio de um cateter transdutor colocado na cavidade abdominal durante uma cirurgia ou por meio do método de pressão intravesical, no qual a pressão é medida na bexiga através de um cateter.

A hipertensão intra-abdominal pode ser causada por vários fatores, como aumento do volume abdominal devido à distensão gástrica ou intestinal, acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite), tumores abdominais, insuficiência cardíaca congestiva, entre outros. Também pode ser associada a complicações pós-operatórias e trauma abdominal.

Os sintomas da hipertensão intra-abdominal podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, distensão abdominal, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial elevada. O diagnóstico é geralmente baseado na história clínica, exame físico e medição da pressão intra-abdominal. O tratamento pode envolver medidas conservadoras, como dieta, repouso e uso de medicamentos, ou intervenções cirúrgicas, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Os ligamentos longitudinais, também conhecidos como ligamentos anteriores e posteriores, são feixes fibrosos localizados no interior do corpo do músculo cardíaco. Eles correm paralelamente ao eixo longo do coração e desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do miocárdio.

O ligamento longitudinal anterior (LLA) é o maior dos dois, se estendendo desde a base da valva mitral até a ponta do ventrículo esquerdo. Ele auxilia na prevenção do alongamento excessivo do ventrículo esquerdo durante a diástole e também desempenha um papel na condução elétrica no coração.

O ligamento longitudinal posterior (LLP) é menor e se estende da base da valva mitral até a região central do septo interventricular. Ele auxilia na prevenção do colapso do ventrículo esquerdo durante a sístole e também pode desempenhar um papel na condução elétrica no coração.

Lesões ou disfunções dos ligamentos longitudinais podem resultar em alterações estruturais e funcionais do músculo cardíaco, levando a condições como disfunção diastólica e insuficiência cardíaca. No entanto, é importante notar que essas lesões são relativamente raras e geralmente associadas a doenças cardiovascular graves ou procedimentos cirúrgicos invasivos no coração.

A articulação atlanto-occipital é uma articulação condílea entre o occipital (parte posterior e inferior do crânio) e a primeira vértebra cervical (atlas). Existem duas articulações atlanto-occipitais, localizadas nas laterais do forame magno, uma abertura no occipital através da qual o medulla espinal passa para a coluna vertebral.

Esta articulação permite movimentos de flexão e extensão da cabeça, bem como movimentos leves de lateroflexão (inclinação lateral) e rotação. A mobilidade desta articulação é essencial para a capacidade humana de mover a cabeça em diversas direções.

A integridade da articulação atlanto-occipital é crucial para manter a estabilidade do tronco encefálico e a proteção dos nervos cranianos que emergem do tronco encefálico. Lesões ou distúrbios nesta região podem resultar em diversas consequências clínicas, incluindo dor de cabeça, rigidez do pescoço, problemas de equilíbrio e coordenação, e, em casos graves, paralisia ou perda de funções cerebrais superiores.

Em termos médicos, a "articulação atlantoaxial" refere-se à articulação entre o áxis (C2) e a atlas (C1), que são as duas primeiras vértebras cervicais no pescoço. Essa articulação é altamente móvel, permitindo movimentos de rotação da cabeça. A estabilidade desse segmento é mantida por ligamentos fortes e por um complexo sistema de juntas, incluindo as superfícies articulares dos corpos vertebrais, os processos articulares e os discos intervertebrais. Lesões ou doenças que afetam a articulação atlantoaxial podem resultar em sintomas neurológicos graves, incluindo dor, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

A Síndrome Neurológica de Alta Pressão (SNAP) é um termo genérico utilizado para descrever um conjunto de sinais e sintomas neurológicos causados por elevados níveis de pressão no crânio. Embora a SNAP possa ser associada com várias condições médicas, ela é mais comumente observada em indivíduos com hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquor cerebrospinal no cérebro) e aumento da pressão intracraniana.

Os sintomas clássicos da SNAP incluem:

1. Cefaleia (dores de cabeça): É o sintoma mais comum, geralmente descrito como uma dor opressiva, pulsante ou constante na parte frontal ou ocular do crânio. As dores de cabeça são frequentemente piores ao levantar-se deitar ou durante a noite e podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos.

2. Vison comprometida: Pode haver visão turva, perda de campo visual (escotomas), diplopia (visão dupla) ou outros déficits visuais devido ao aumento da pressão no nervo óptico e no disco óptico (papiledema).

3. Comprometimento cognitivo: Alterações na memória, atenção, linguagem e raciocínio podem ser observadas em indivíduos com SNAP.

4. Fraqueza muscular ou paralisia: Pode haver fraqueza nos músculos dos braços e pernas, dificuldade para andar ou coordenação motora prejudicada.

5. Alterações na consciência: Em casos graves e não tratados, a SNAP pode levar a sonolência excessiva, letargia, confusão mental ou coma.

A SNAP é geralmente diagnosticada por meio de exames clínicos, neuroimagem (como ressonância magnética) e exames oftalmológicos (como fundoscopia). O tratamento da SNAP depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para reduzir a pressão intracraniana, cirurgia ou outras intervenções terapêuticas. É importante buscar atendimento médico imediato em caso de suspeita de SNAP, pois o tratamento precoce pode minimizar os riscos de complicações graves e irreversíveis.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Paraplegia é um termo médico que descreve a paralisia dos membros inferiores, geralmente resultante de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas. A paralisia pode variar em grau, desde uma fraqueza significativa até perda completa da função motora e sensorial abaixo do nível da lesão. Além disso, a paraplegia geralmente está associada a outros sintomas, como perda de reflexos, espasticidade muscular, dificuldades na regulação da temperatura corporal e função urinária e intestinal alteradas. A gravidade e o prognóstico dependem do local e da extensão da lesão medular.

Cifose é uma curvatura excessiva e fixa na região torácica da coluna vertebral, que geralmente resulta em uma postura encorpada e arranhada. É classificada como um tipo de escoliose estrutural e pode ser causada por vários fatores, incluindo má formação ou desenvolvimento da coluna vertebral, doenças degenerativas ou congênitas, osteoporose, tumores espinhais ou lesões na coluna. Em casos graves, a cifose pode causar dor de costas, problemas respiratórios e restrição do movimento. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, exercícios terapêuticos e, em alguns casos, cirurgia ortopédica para corrigir a curvatura da coluna vertebral.

A Doença do Nerve Facial, também conhecida como Paralisia de Bell, é um distúrbio neurológico que causa fraqueza ou paralisia dos músculos no rosto, geralmente num lado somente. Isto ocorre devido a uma lesão ou desnervação do nervo facial.

Os sintomas mais comuns incluem:

* Dificuldade em fechar um olho do lado afetado
* Lágrimas excessivas no olho afetado
* Boca torcida do lado afetado
* Dificuldade em sorrir ou franzir o sobrolho do lado afetado
* Perda de sensação de sabor na parte anterior da língua (em alguns casos)

A Doença do Nervo Facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do "catapora") e a infecção bacteriana Lyme, trauma craniofacial, tumores cerebrais ou tumores que comprimam o nervo facial, diabetes mellitus e outras neuropatias, entre outros. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento da Doença do Nervo Facial depende da causa subjacente. Em muitos casos, especialmente aqueles em que a causa é desconhecida ou relacionada a uma infecção viral, a doença pode ser autolimitada e resolver-se sozinha ao longo de alguns meses. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides, fisioterapia facial ou cirurgia para descomprimir o nervo facial.

Em geral, a Doença do Nervo Facial não é perigosa para a vida, mas pode causar problemas significativos na função facial e no equilíbrio emocional da pessoa afetada. O tratamento precoce e o acompanhamento regular com um médico especialista podem ajudar a minimizar esses problemas e promover uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

Em termos médicos, um transplante ósseo é um procedimento em que o tecido ósseo de um doador sadio é transferido para um receptor que necessita de reparo ou regeneração óssea. Isso pode ser necessário em diversas situações clínicas, como no tratamento de defeitos ósseos grandes devido a traumatismos, remoção de tumores ósseos, falha do injeto de prótese, ou doenças degenerativas das articulações.

Existem três tipos principais de transplantes ósseos: autólogos, alogênicos e xenogênicos.

1. Transplante ósseo autólogo (autógrafo): O tecido ósseo é retirado do próprio paciente, geralmente de uma área do corpo que não é estruturalmente importante ou que possui tecido ósseo em excesso. Este tipo de transplante é considerado o padrão-ouro porque apresenta menor risco de rejeição imune e infecção, além de fornecer uma fonte de células viáveis e bioativas que promovem a regeneração óssea.

2. Transplante ósseo alogênico (alografo): O tecido ósseo é retirado de um doador falecido e então transplantado para o receptor. Este tipo de transplante requer a triagem, testes e processamento adequados do tecido doador para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas e rejeição imune.

3. Transplante ósseo xenogênico (xenografo): O tecido ósseo é retirado de um animal, geralmente uma vaca ou porco, e então processado para remover antígenos que possam desencadear uma resposta imune excessiva no receptor humano. Este tipo de transplante ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos para avaliar sua segurança e eficácia.

Além desses três tipos principais, existem outras formas de transplantes ósseos, como o autólogo (do mesmo indivíduo) e o isogênico (entre gêmeos idênticos). O sucesso dos transplantes ósseos depende de vários fatores, incluindo a qualidade do tecido doador, a extensão da deficiência óssea no receptor, a presença de infecções ou outras comorbidades e o tratamento imunossupressor adequado para prevenir a rejeição imune.

A Psicologia Militar é um ramo da psicologia que aborda os aspectos psicológicos relacionados às atividades militares, incluindo o recrutamento, seleção e classificação de pessoal, treinamento e desenvolvimento, aconselhamento e assistência a indivíduos e grupos, avaliação de aptidão física e mental para missões específicas, gerenciamento de stress e resiliência, processamento de trauma e reabilitação, liderança e dinâmicas de grupo, comunicação e tomada de decisões em contextos de alta pressão e risco. Além disso, a Psicologia Militar também está envolvida no desenvolvimento e implementação de estratégias e políticas relacionadas à saúde mental e bem-estar dos militares, bem como na prevenção e tratamento de distúrbios mentais relacionados ao serviço militar.

Artroscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo utilizado para diagnosticar e tratar problemas nos joelhos, quadris, tornozelos, punhos, ombros e outras articulações do corpo. Neste procedimento, um cirurgião inserte uma pequena câmera chamada artroscópio através de uma pequena incisão na pele acima da articulação afetada. O artroscópio é equipado com fibras ópticas que transmitem imagens para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão clara e detalhada do interior da articulação.

Além disso, o cirurgião pode inserir instrumentos especializados através de outras pequenas incisões para realizar procedimentos como reparo de ligamentos, remoção de tecido danificado ou inflamado, ou reconstrução de articulações. A artroscopia geralmente causa menos dor e tem um tempo de recuperação mais rápido do que a cirurgia aberta tradicional. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos, como infecção, sangramento e reações adversas à anestesia.

Acrómio é a extremidade superior e lateral da escápula (omoplata), onde se articula com a clavícula (caçarola) para formar a articulação acromioclavicular. É uma pequena projeção óssea que forma um ângulo agudo com o corpo principal da escápula e serve como ponto de inserção para alguns músculos do ombro, incluindo o deltóide e o trapézio. Lesões no acrômio podem resultar em dor e limitação de movimento no ombro.

Los tornillos óseos, también conocidos como implantes de tornillo óseo, son dispositivos médicos utilizados en cirugías ortopédicas y traumatológicas para proporcionar una fijación interna estable entre los fragmentos de hueso. Están hechos generalmente de materiales biocompatibles como el titanio o acero inoxidable.

Los parafusos óseos se utilizan a menudo en procedimientos quirúrgicos para estabilizar fracturas complejas, fijar prótesis articulares y realizar osteotomías (cortes controlados en el hueso para corregir deformidades). Existen diferentes tipos de tornillos óseos, como los tornillos canulados, los tornillos cortos y largos, y los tornillos locking (de bloqueo), cada uno con sus propias indicaciones y usos específicos.

La colocación de un tornillo óseo generalmente requiere una cirugía invasiva, en la que el cirujano hace una incisión para acceder al hueso afectado y luego utiliza instrumental especializado para insertar el tornillo en la posición deseada. Después de la cirugía, se da tiempo al paciente para que sane y se forme tejido óseo alrededor del tornillo, lo que ayuda a mantener la estabilidad y la integración del implante con el hueso.

A largo plazo, los tornillos óseos pueden requerir una extracción quirúrgica si causan molestias o infecciones, o si ya no son necesarios después de que el hueso se haya curado por completo. Sin embargo, en algunos casos, los tornillos óseos pueden permanecer dentro del cuerpo de forma segura y sin causar problemas durante años o incluso décadas.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

As fraturas da coluna vertebral referem-se a quebras ou fissuras nos corpos vertebrais (a parte central das vértebras) ou processos (extremidades ósseas que se projetam da vértebra) na coluna vertebral. Essas fraturas podem ocorrer em qualquer uma das regiões da coluna, incluindo a coluna cervical (pescoço), torácica (peito), lumbar (parte inferior da parte de trás) ou sacral (baixa parte da parte de trás). As fraturas da coluna vertebral podem resultar em dor, rigidez, instabilidade da coluna e, em alguns casos, podem levar a complicações neurológicas graves, como lesões na medula espinhal ou raízes nervosas. As fraturas da coluna vertebral geralmente são causadas por traumas graves, como acidentes de carro, quedas ou lesões esportivas, mas também podem ocorrer devido à osteoporose ou outras condições que enfraquecem os ossos. O tratamento depende do tipo e local da fratura e geralmente inclui repouso, imobilização, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

A Síndrome do Túnel do Tarso é um distúrbio neurológico causado pela compressão ou pinçamento do nervo tibial posterior, no local conhecido como "túnel do tarso", na parte inferior da perna. O túnel do tarso é um canal fechado e alongado formado por ossos e ligamentos, através do qual passam tendões e nervos para se moverem até os pés.

Quando o nervo tibial posterior é comprimido ou danificado neste local, pode causar sintomas como dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos músculos do pé e da perna, particularmente no lado interior do pé e dos dedos. Esses sintomas geralmente pioram ao longo do tempo e podem se tornar graves o suficiente para interferir em atividades diárias simples, como andar ou vestir-se.

A Síndrome do Túnel do Tarso pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões traumáticas, inflamação, edema, tumores ou crescimentos anormais no túnel do tarso, e alterações degenerativas relacionadas à idade. Além disso, certas atividades que exerçam pressão excessiva sobre o nervo, como correr, andar de bicicleta ou usar calçados apertados, podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome.

O tratamento da Síndrome do Túnel do Tarso geralmente inclui medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios de alongamento e fortalecimento, uso de órteses ou calçados adequados, e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e a inflamação. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário recorrer a tratamentos mais invasivos, como injeções de corticosteroides ou cirurgia para liberar o nervo comprimido.

Em anatomia, a fáscia é uma membrana fibrosa densa que envolve, suporta e protege músculos, órgãos e outras estruturas internas do corpo. Ela forma um sistema complexo de planos e camadas que dividem o corpo em compartimentos, fornecendo uma organização à sua arquitetura e funcionando como um sistema de suporte mecânico. A fáscia é composta principalmente de tecido conjuntivo, contendo fibras colágenas, elásticas e tecido areolar, além de vasos sanguíneos, nervos e células imunes. Existem diferentes tipos de fáscia no corpo humano, incluindo a fáscia superficial, a fáscia profunda e as fáscias viscerais, que envolvem órgãos internos. A fáscia desempenha um papel importante na mobilidade articular, estabilidade estrutural, transmissão de força e homeostase dos tecidos.

A veia subclávia é um grande vaso sanguíneo que transporta sangue venoso desoxigenado do membro superior, tórax e cabeça de volta ao coração. Ela é formada quando a veia axilar se une com a primeira costela e passa para dentro do tórax, onde ela se junta com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. A veia subclávia é protegida por um osso (a clavícula) e um músculo (o músculo subclávio), o que a torna acessível apenas através de procedimentos invasivos, como a colocação de cateteres centrais.

Em termos médicos, gases referem-se a substâncias que estão na forma gasosa em condições normais de temperatura e pressão. Eles podem ser encontrados no corpo humano em diversos contextos. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Oxigénio (O2): É o gás vital que é necessário para a respiração celular e para a produção de energia nas células do nosso corpo. O oxigénio é transportado pelos glóbulos vermelhos no sangue até às células.

2. Dióxido de carbono (CO2): É um subproduto da respiração celular, produzido quando as células queimam glicose para obter energia. O dióxido de carbono é transportado pelos glóbulos vermelhos no sangue até aos pulmões, onde é expirado.

3. Gás intestinal: Os gases no trato digestivo são formados como um subproduto da digestão dos alimentos e inclui gases como metano, dióxido de carbono e hidrogénio. A produção excessiva de gases intestinais pode causar flatulência e incomodidade.

4. Gás anestésico: Em cirurgia, gases anestésicos são usados para induzir inconsciência e insensibilidade à dor. Exemplos incluem óxido nitroso (N2O), halotano e desflurano.

5. Gás de ar: O ar que respiramos é composto por aproximadamente 78% de nitrogénio, 21% de oxigénio e 1% de outros gases, incluindo dióxido de carbono, argón e traços de outros gases.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Barotrauma é um tipo de lesão causada por diferenças na pressão entre o interior e o exterior de um órgão ou cavidade corporal. É comumente associado às atividades subaquáticas, como mergulho, em que as mudanças rápidas na pressão ambiente podem causar expansão ou contração dos gases dentro do corpo, resultando em lesões.

Os locais mais comuns para barotrauma incluem o ouvido médio, os pulmões e o sistema digestivo. No ouvido médio, a diferença de pressão pode causar dor, zumbido nos ouvidos ou mesmo danos à membrana timpânica. No pulmão, a lesão é chamada de síndrome de descompressão e pode ocorrer quando um mergulhador sobe rapidamente à superfície, fazendo com que os gases nos pulmões se expandam e causem rupturas nos alvéolos. No sistema digestivo, especialmente no estômago, a ingestão de ar em grande quantidade durante o mergulho pode causar distensão e dor abdominal.

A prevenção do barotrauma inclui técnicas adequadas de equalização da pressão, especialmente durante a descida e a subida, além de evitar a ascensão rápida à superfície. É importante também não manter a respiração em bolhas de ar, como as encontradas em balões ou em bebidas carbonatadas, durante o mergulho, para evitar a expansão dos gases dentro do corpo.

Coledocostomia é um procedimento cirúrgico em que o colédoco (a parte final da vesícula biliar e conduto biliar comum) é anastomosado (unido cirurgicamente) a uma porção do intestino delgado, geralmente o duodeno ou jejuno. Essa técnica é frequentemente empregada em pacientes com doença hepato-biliar complexa, como estenose ou atrésia biliar, cirrose biliar primária, colangite esclerosante e outras condições que afetam o fluxo de bilis dos órgãos hepáticos. A coledocostomia pode ser realizada isoladamente ou em conjunto com um transplante hepático. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de cuidados especiais e monitoramento para detectar possíveis complicações, como infecção, rejeição do órgão transplantado ou problemas relacionados à anastomose.

A "cauda equina" é uma designação anatômica que se refere à parte inferior e terminal do sistema nervoso espinal, localizada na região inferior da coluna vertebral. Ela é composta por um conjunto de nervos raquidianos que emergem das últimas vértebras lombares e sacrais, bem como da primeira vértebra coccígea.

A cauda equina tem esse nome porque sua aparência é semelhante à cauda de um cavalo, com muitos feixes nervosos se projetando em diferentes direções. Esses nervos são responsáveis por transmitir sinais nervosos entre a medula espinal e os músculos e órgãos do abdômen inferior, pelves e membros inferiores.

Lesões ou compressões da cauda equina podem resultar em diversos sintomas, como dor, fraqueza muscular, perda de reflexos, incontinência urinária e fecal, entre outros. Essas condições geralmente requerem tratamento médico imediato para prevenir danos permanentes aos nervos e à função corporal.

Uma Câmara de Exposição Atmosférica é um dispositivo utilizado em ensaios de laboratório para avaliar o impacto da exposição de materiais a diferentes condições ambientais, como temperatura, umidade e poluentes atmosféricos. Ela consiste em um recipiente fechado com sistema de controle de parâmetros ambientais, onde se coloca o material a ser testado por um determinado período de tempo.

A definição médica específica para "Câmara de Exposição Atmosférica" pode não existir, uma vez que este tipo de equipamento é mais comumente usado em áreas como engenharia de materiais e ciência dos materiais do que na medicina. No entanto, em um contexto mais amplo, as câmaras de exposição atmosférica podem ser utilizadas em estudos relacionados à saúde ambiental para avaliar o impacto de diferentes condições atmosféricas sobre a integridade e durabilidade de dispositivos médicos ou outros materiais que entrem em contato com o corpo humano.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Colecistostomia é um procedimento cirúrgico em que se cria uma abertura (estoma) na parede do colecisto, a vesícula biliar. Isto geralmente é realizado para o drenagem de cálculos biliares ou pus da vesícula biliar quando outros métodos de drenagem falharam ou não são possíveis. A colecistostomia pode ser feita como um procedimento temporário ou permanente. É frequentemente realizada em pacientes com doença grave oncológica ou hepática, em que o risco cirúrgico é considerado alto para a remoção da vesícula biliar (colecistectomia). A colecistostomia é geralmente bem tolerada e pode aliviar os sintomas associados à colelitíase complicada ou infecção da vesícula biliar. No entanto, também está associada a riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, lesão do ducto biliar e obstrução do estoma.

Methanobacteriaceae é uma família de archaea metanogênicas obrigatórias, o que significa que eles obtêm energia por produzir metano como um subproduto. Essas organismos unicelulares são encontrados em habitats anaeróbios, tais como águas residuais, lodo de rios e pântanos, e o intestino de animais. Eles desempenham um papel importante no ciclo do carbono global, contribuindo para a remoção de dióxido de carbono e a produção de metano na natureza. A família Methanobacteriaceae pertence ao grupo de archaea metanogênicas hidrogenotróficas, o que significa que eles usam hidrogênio como um agente redutor para reduzir dióxido de carbono em metano. Algumas espécies importantes nesta família incluem Methanobacterium, Methanothermobacter e Methanosphaera.

Obstrução intestinal é um distúrbio na qual o conteúdo do intestino não consegue passar normalmente pelo intestino delgado ou grosso, geralmente devido à obstrução parcial ou completa dos lumens intestinais (o interior do tubo digestivo). Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo tumores, adesões (tecidos cicatriciais anormais), úlceras, volvulus (torção do intestino sobre si mesmo), invaginação (dobra do intestino para dentro de si mesmo), hernia ou fezes impactadas.

Os sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e inapetência. Em casos graves, a obstrução intestinal pode levar a complicações como isquemia (redução do fluxo sanguíneo) ou infecção no intestino, o que pode ser potencialmente perigoso se não for tratado rapidamente. O tratamento geralmente inclui intervenção médica ou cirúrgica para remover a obstrução e permitir que o conteúdo intestinal volte a passar normalmente.

O nervo trigêmeo é um importante nervo craniano que fornece inervação sensorial e músculo a partes significativas da cabeça e face. Ele é o quinto par de nervos cranianos e sua designação "trigêmeo" reflete os três ramos principais que se originam a partir do seu gânglio, localizado na base do crânio: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.

1. Ramo oftálmico (V1): Este ramo é responsável pela inervação sensorial da maior parte da cavidade orbitária, incluindo a conjuntiva, a porção superior da pálpebra, a pele do nariz e as regiões laterais da testa. Além disso, ele também inerva a dura-máter (membrana que envolve o cérebro) e os vasos sanguíneos intracranianos.

2. Ramo maxilar (V2): O ramo maxilar é responsável pela inervação sensorial da face, especialmente a região da bochecha, asais superior e média do nariz, o paladar duro, o palato mole, os dentes superiores e a mucosa da cavidade nasal.

3. Ramo mandibular (V3): O ramo mandibular é responsável pela inervação sensorial dos dentes inferiores, a mucosa da boca, a pele do mento e as regiões laterais da face, além de fornecer inervação motora aos músculos masticadores (masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial) e outros músculos menores da face e cabeça.

O nervo trigêmeo desempenha um papel fundamental na percepção de estímulos dolorosos, têrmicos e táteis na face e cabeça, além de contribuir para a movimentação da mandíbula e outros músculos faciais. Lesões ou disfunções no nervo trigêmeo podem causar diversos sintomas, como dor facial, alterações na sensibilidade facial e problemas na mastigação e fala.

Paralisia facial, também conhecida como paralisação do nervo facial, é um tipo de condição neurológica que resulta em fraqueza ou perda completa dos músculos da face em um ou ambos os lados. Isso ocorre quando o nervo facial, que controla os movimentos dos músculos faciais, sofre danos ou é comprimido.

A paralisia facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do caxumba) e a infecção bacteriana do ouvido médio, tumores, trauma craniofacial, diabetes mellitus e outras condições sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de paralisia facial idiopática.

Os sintomas da paralisia facial podem variar em gravidade, dependendo do local e da extensão dos danos no nervo facial. Eles geralmente incluem a incapacidade de fechar completamente um ou ambos os olhos, assimetria facial ao sorrir ou arregaçar o nariz, boca torcida, dificuldade em mastigar e swallowing, e sensação de desconforto ou dor na face afetada.

O tratamento da paralisia facial depende da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser reversível com o tempo e não requer tratamento específico além de cuidados com os olhos para prevenir a seca e lesões corneais. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, fisioterapia facial, terapia ocupacional e cirurgia reconstrutiva. Em geral, o prognóstico da paralisia facial é melhor quando o diagnóstico e o tratamento são feitos o mais cedo possível.

Rizotomia é um termo médico que se refere a um procedimento cirúrgico em que o nervo responsável pela transmissão de sinais dolorosos é seccionado ou cortado. A rizotomia é geralmente realizada como uma forma de tratamento para dores crônicas intoleráveis, especialmente aquelas relacionadas a condições neurológicas graves, como a dor causada pela síndrome do túnel carpiano ou por outras neuropatias periféricas.

Existem diferentes tipos de rizotomia, dependendo da localização e do tipo de nervo que será cortado. A rizotomia dorsal da raiz dorsal é um exemplo comum, no qual o nervo responsável por transmitir sinais dolorosos da coluna vertebral para o cérebro é seccionado.

Embora a rizotomia possa ser eficaz em reduzir a dor crônica, ela também pode causar efeitos adversos, como perda de sensibilidade ou fraqueza muscular na área afetada do corpo. Além disso, a rizotomia é geralmente considerada um último recurso em casos graves de dor crônica, quando outros tratamentos menos invasivos não tiveram sucesso.

Pneumoperitônio é um termo médico que se refere à presença de gás ou ar na cavidade peritoneal, que é o espaço que abriga os órgãos abdominais. Normalmente, a cavidade peritoneal é um ambiente fechado e estéril, mas em certas condições, como durante procedimentos cirúrgicos ou traumatismos abdominais, o ar pode se introduzir nesta cavidade.

O pneumoperitônio pode ser causado por diversos fatores, incluindo:

* Perforação de um órgão abdominal, como o estômago ou intestino, que permite a entrada de ar na cavidade peritoneal;
* Procedimentos cirúrgicos abdominais, em que o ar é deliberadamente introduzido na cavidade peritoneal para criar um espaço que facilita a visualização dos órgãos durante a cirurgia;
* Doenças pulmonares, como a emphysema ou a pneumonia, que podem causar a ruptura de alvéolos e a migração de ar para a cavidade peritoneal.

Os sintomas do pneumoperitônio podem variar dependendo da causa subjacente, mas geralmente incluem:

* Dor abdominal aguda e intensa;
* Náuseas e vômitos;
* Perda de apetite;
* Febre;
* Distensão abdominal.

O diagnóstico de pneumoperitônio geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas do abdômen. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, cirurgia ou observação clínica.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Um cisto sinovial é um tipo de acumulação de líquido que ocorre em uma bolsa sinovial, uma estrutura que normalmente serve para reduzir a fricção entre tecidos moles e órgãos em movimento. Esses cistos geralmente contêm um líquido claro e viscoso semelhante ao líquido sinovial normal, que lubrifica as articulações.

Os cistos sinoviais podem ocorrer em diferentes partes do corpo, mas eles são mais comuns nas mãos e nos punhos, particularmente na região do polegar. Eles geralmente se formam devido ao desgaste ou danos no revestimento sinovial da bolsa, o que pode levar a uma produção excessiva de líquido sinovial e, consequentemente, à formação de um cisto.

Embora os cistos sinoviais sejam geralmente benignos e não causem sintomas graves, eles podem causar desconforto ou dor, especialmente se estiverem localizados em uma articulação ou tecido circundante que está sendo usado frequentemente. Em alguns casos, o cisto sinovial pode pressionar nervos adjacentes, resultando em formigueiro, entumecimento ou fraqueza nos dedos ou na mão.

O tratamento para um cisto sinovial geralmente depende de sua localização e dos sintomas associados. Em alguns casos, o descanso, a compressa fria e a elevação da área afetada podem ajudar a reduzir a inflamação e o desconforto. Se os sintomas persistirem ou se tornarem graves, o médico pode recomendar outros tratamentos, como a aspiração do líquido sinovial do cisto com uma agulha fina ou a cirurgia para remover o cisto completamente.

Os cuidados pós-operatórios referem-se a um conjunto de procedimentos, cuidados e acompanhamentos médicos prestados a um paciente imediatamente após uma cirurgia. O objetivo principal é promover a recuperação adequada, prevenir complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo. Esses cuidados podem ser fornecidos em diferentes ambientes, como hospitais, clínicas ou no domicílio do paciente, dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico e das condições de saúde do indivíduo.

Alguns exemplos de cuidados pós-operatórios incluem:

1. Monitoramento dos sinais vitais: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e taxa respiratória são frequentemente acompanhadas para garantir que o paciente esteja se recuperando corretamente e para detectar quaisquer complicações potenciais.
2. Controle da dor: a equipe médica trabalhará com o paciente para gerenciar a dor pós-operatória, geralmente usando uma combinação de medicamentos e técnicas não farmacológicas, como terapia de calor ou frio, massagem e relaxamento.
3. Gerenciamento dos fluidos: manter um equilíbrio adequado de líquidos é crucial para a recuperação pós-operatória. Isto pode envolver a administração de fluídos intravenosos, monitorar a ingestão de alimentos e bebidas e avaliar a produção de urina.
4. Cuidados da ferida: a equipe médica ajudará o paciente a cuidar da ferida cirúrgica, incluindo mudar os curativos, limpar a área e verificar para sinais de infecção ou outras complicações.
5. Fisioterapia e reabilitação: dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, o paciente pode precisar de fisioterapia ou outros serviços de reabilitação para ajudá-lo a recuperar a força, amplitude de movimento e função.
6. Planejamento de alta: antes do paciente ser liberado para voltar para casa, a equipe médica trabalhará com ele para garantir que tenha um plano de cuidados em casa, incluindo como lidar com a dor, mudar os curativos e quando procurar atendimento adicional se necessário.
7. Acompanhamento: o paciente provavelmente terá vários compromissos de acompanhamento após a cirurgia para garantir que esteja se recuperando corretamente e para abordar quaisquer questões ou preocupações que possam surgir.

É importante que os pacientes sigam as instruções do seu médico cuidadosamente durante a recuperação pós-operatória e não hesitem em procurar atendimento adicional se necessário.

O termo "ossificação heterotópica" refere-se a um processo em que o tecido ósseo se desenvolve fora de seu local normal (heterotopia) em tecidos moles, como músculos, tendões, ligamentos ou capsulas articulares. Essas novas formações ósseas geralmente ocorrem em resposta a lesões, cirurgias ou doenças que afetam o sistema musculoesquelético.

A ossificação heterotópica pode ser classificada como:

1) Traumática: resultante de trauma físico, como fraturas ou cirurgias ortopédicas;
2) Não traumática: associada a doenças sistêmicas, tais como paralisia cerebral, lesões medulares, AVCs e certos distúrbios genéticos.

A formação de tecido ósseo adicional pode comprimir nervos, vasos sanguíneos e tecidos moles adjacentes, levando a complicações como dor, rigidez articular, perda de movimento e, em casos graves, comprometimento funcional. O tratamento geralmente inclui medicamentos para prevenir ou reduzir a progressão da ossificação heterotópica, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia para remover as formações ósseas indesejadas.

Discite é um termo médico que se refere à inflamação da camada interna do revestimento dos vasos sanguíneos, chamada túnica íntima. Essa condição pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas quando afeta os vasos sanguíneos no cólon e no reto, é chamada de colite ou proctite discitante, respectivamente. A discite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e transtornos inflamatórios intestinais. Os sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da inflamação, mas geralmente incluem dor abdominal, diarreia, sangramento retal e febre. O tratamento da discite geralmente envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, dependendo da causa subjacente. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

Osteonecrose, também conhecido como necrose avascular ou necrose óssea aseptica, é uma condição em que o tecido ósseo sofre falta de fluxo sanguíneo suficiente, resultando em morte do tecido ósseo. Isso pode levar a fragilidade óssea e aumentar o risco de fraturas. A causa exata é desconhecida, mas é frequentemente associada ao uso de corticosteroides, consumo excessivo de álcool, doenças vasculares e outras condições médicas subjacentes. Os sintomas podem incluir dor óssea, rigidez articular e limitação do movimento. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada. O tratamento pode incluir medicações para aliviar a dor, terapia física e, em casos graves, cirurgia ortopédica.

A colestase é um distúrbio dos sistemas biliar e hepático caracterizado pela interrupção do fluxo de bilis do fígado para o intestino delgado. Isso pode resultar em uma acumulação de bilirrubina e outos componentes da bile no sangue, levando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas), prurido (coceira intensa), fezes de cor clara e urina escura. A colestase pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hepáticas, obstruções no trato biliar ou efeitos secundários de medicamentos. Pode ser uma condição aguda ou crónica e, se não for tratada, pode levar a complicações graves, como cirrose hepática ou insuficiência hepática.

A 'Espondilite' é um termo geral usado em medicina e mais especificamente em reumatologia para descrever inflamações ou doenças inflamatórias que afetam as vértebras da coluna vertebral. Embora existam diferentes tipos de espondilites, a forma mais comum é a Espondilite Anquilosante (EA).

A Espondilite Anquilosante é uma doença crônica e sistêmica que causa inflamação nas articulações da coluna vertebral, principalmente entre as vértebras sacras e lombares. Com o tempo, essa inflamação leva à formação de tecido cicatricial, resultando em fusões ósseas anormais (ankilose) nas articulações da coluna. Isso pode limitar a mobilidade e causar rigidez na região inferior da espinha dorsal e no quadril. Em casos graves, a espondilite anquilosante também pode afetar outras partes do corpo, incluindo o olho ( uveíte ), os pulmões, o coração e os rins.

Os sintomas da espondilite anquilosante geralmente se desenvolvam gradualmente ao longo de alguns meses ou anos. Eles podem incluir:

1. Dor e rigidez nas costas e na cintura, especialmente pela manhã ou após períodos de inatividade;
2. Dificuldade em se movimentar normalmente, especialmente no início do dia;
3. Dor e inchaço nos tornozelos e panturrilhas (enteshites);
4. Fadiga e perda de apetite;
5. Perda de peso involuntária;
6. Febre leve.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, radiológicos e laboratoriais. O tratamento da espondilite anquilosante geralmente inclui fisioterapia, exercícios, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapias biológicas e, em casos graves, cirurgia.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Cistos óseos são sacos ou bolsas cheias de fluido que se desenvolvem dentro do tecido ósseo. Eles podem ocorrer em qualquer osso do corpo, mas são mais comumente encontrados no rachê (coluna vertebral). Geralmente, os cistos óseos não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem realizados para outros fins. No entanto, em alguns casos, eles podem causar dor, inchaço ou fragilidade óssea, especialmente se estiverem aumentando de tamanho ou infectados.

Existem dois tipos principais de cistos óseos:

1. Cistos simples ou uniloculares: São os mais comuns e geralmente afetam crianças e adolescentes em desenvolvimento. Eles tendem a desaparecer à medida que o indivíduo cresce, mas em alguns casos podem persistir ou aumentar de tamanho.
2. Cistos complexos ou multiloculares: São menos comuns e geralmente afetam adultos. Eles são mais propensos a causar sintomas e podem requerer tratamento, como drenagem ou remoção cirúrgica.

A causa exata dos cistos óseos não é totalmente compreendida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma interrupção no processo normal de desenvolvimento ósseo ou de uma resposta anormal à lesão ou infecção. Em alguns casos, os cistos óseos podem estar associados a outras condições médicas, como doenças reumáticas ou tumores benignos ou malignos.

O tratamento dos cistos óseos depende de sua localização, tamanho e sintomas. Muitos cistos simples não requerem tratamento e podem ser monitorados ao longo do tempo para avaliar quaisquer mudanças em seu tamanho ou sintomas. Se um cisto complexo causar sintomas, como dor ou inchaço, o tratamento pode incluir drenagem ou remoção cirúrgica. Em alguns casos, o médico pode recomendar a administração de corticosteroides ou outros medicamentos para ajudar a reduzir a inflamação e promover a cura.

A região lombo-sacra é uma área anatômica do corpo humano que se estende desde a extremidade inferior da coluna torácica (T12) até a região sacra, abrangendo as vértebras lombares (L1-L5) e o osso sacro. Essa região é importante por abrigar o canal vertebral, que contém e protege a medula espinhal e nervos raquidianos. Além disso, nessa região se encontram músculos importantes para a estabilidade e movimento da coluna, como o multífido e o iliocostal. É também a localização da altura do corpo onde se encontra o centro de gravidade, sendo assim uma área propensa a sofrer com sobrecargas e traumatismos, principalmente devido à postura e ao tipo de atividade física.

O osso occipital, também conhecido como a porção occipital do crânio ou basicóccipite, é um osso neurocrânio que forma a parte posterior e inferior da cabeça humana. Ele se articula com o par de ossos temporais lateralmente, o par de ossos parietais acima e o esqueleto axial (coluna vertebral) através do ápice do processo odontoide do axis (C2) por meio da articulação atlantooccipital.

O osso occipital é composto de quatro partes: duas partes laterais ou temporais, um grande corpo médio e uma pequena parte basilar. A porção quadrangular do corpo médio é chamada de forame magnum, que é a maior abertura no crânio e permite a passagem do tronco cerebral e dos vasos sanguíneos associados entre o cérebro e a medula espinhal.

Além disso, o osso occipital contém vários processos ósseos importantes, incluindo os processos mastoide e jugular na porção lateral, que fornece inserções para músculos e ligamentos do pescoço e cabeça. O processo condilar é uma projeção posterior do forame magnum, que se articula com o ápice do processo odontoide do axis (C2) na articulação atlantooccipital.

O processo odontoide, também conhecido como dente do axis ou apófise odontoide, é uma proeminência vertical na parte superior da segunda vértebra cervical (axis). É uma estrutura pequena e em forma de pino que se projeta para frente a partir do corpo da vértebra e serve como um ponto de fixação para o ligamento cruciforme, que desempenha um papel importante na estabilização da articulação atlanto-axial entre as duas primeiras vértebras cervicais. Essa articulação é responsável pela maior parte do movimento de rotação da coluna cervical. Lesões no processo odontoide podem resultar em instabilidade da coluna cervical e possíveis complicações neurológicas graves.

Icterícia Obstrutiva é um termo médico que se refere à acumulação de bilirrubina no sangue e seus tecidos, o que causa a coloração amarela na pele, mucosas e esclera (a parte branca dos olhos). Isso ocorre quando há uma obstrução no fluxo da bile do fígado para o intestino delgado. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado que é produzido quando o fígado descompõe a hemoglobina de glóbulos vermelhos velhos. Normalmente, a bilirrubina é conjugada (tornada solúvel em água) no fígado e é excretada na bile para ser eliminada do corpo através dos intestinos. No entanto, quando há uma obstrução no ducto biliar, a bilirrubina conjugada não consegue chegar aos intestinos e acumula-se no sangue, resultando em icterícia obstrutiva.

As causas mais comuns de icterícia obstrutiva incluem cálculos biliares, tumores no pâncreas ou no fígado, inflamação do pâncreas (pancreatite), estenose (estreitamento) do ducto biliar e câncer de vias biliares. Os sintomas além da coloração amarela na pele e olhos podem incluir prurido (coceira intensa), escuramente escuro das fezes, urina escura, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de sangue e imagens médicas, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir cirurgia, procedimentos endoscópicos ou medicação.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

A derivação portossistémica cirúrgica é um procedimento em que se cria uma conexão entre a veia porta, que drena o sangue do trato gastrointestinal, e a veia cava inferior, que recebe o sangue desoxigenado e o dirige ao coração. Essa técnica é usada principalmente no tratamento de hipertensão portal, uma condição em que a pressão na veia porta está elevada, geralmente devido à cirrose do fígado ou outras doenças hepáticas.

Existem diferentes tipos de derivações portossistémicas cirúrgicas, mas o princípio básico é redirecionar parte do fluxo sanguíneo da veia porta para a veia cava inferior, aliviando assim a pressão na veia porta. Isso pode ajudar a prevenir ou tratar complicações graves da hipertensão portal, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal) e encefalopatia hepática (desordem neurológica causada por toxicidade do sangue no cérebro).

A derivação portossistémica cirúrgica pode ser realizada através de diferentes técnicas, como a shunt distal splenorenal, em que se conecta a veia esplênica à veia renal, ou a shunt portocaval, em que se conecta a veia porta à veia cava inferior. A escolha da técnica depende de vários fatores, como a extensão e a gravidade da doença hepática subjacente, a condição geral do paciente e as preferências do cirurgião.

Embora a derivação portossistémica cirúrgica seja uma opção eficaz para o tratamento da hipertensão portal, ela está associada a riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose do shunt e disfunção hepática. Além disso, os pacientes podem precisar de cuidados intensivos pós-operatórios e reabilitação prolongada. Portanto, a decisão de realizar uma derivação portossistémica cirúrgica deve ser individualizada e abordada em conjunto por um time multidisciplinar de especialistas, incluindo cirurgiões, gastroenterologistas, hepatologistas e enfermeiros.

A Doença de Graves é uma doença autoimune que afeta o sistema endócrino, especificamente a glândula tireoide. Ela ocorre quando o sistema imunológico produz anticorpos que estimulam excessivamente a glândula tireoide, levando a um aumento na produção de hormônios tireoidianos (tireoxina e triiodotironina).

Isso resulta em sintomas como bócio (agrandamento da glândula tireoide), exoftalmia (olhos protuberantes ou saíntes), taquicardia (batimento cardíaco acelerado), suores excessivos, tremores, intolerância ao calor, perda de peso e fadiga. Em casos graves, a Doença de Graves pode causar complicações como insuficiência cardíaca congestiva, psicose ou trombose.

A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. O tratamento geralmente inclui medicamentos para regular a produção de hormônios tireoidianos, terapia de iodo radioativo ou cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

Volvulus intestinal é uma condição médica em que o intestino gira e se retorce sobre si mesmo, resultando em uma obstrução intestinal e interrupção do suprimento sanguíneo à região afetada. Isso pode levar a necrose (morte de tecido) e perforação intestinal se não for tratado rapidamente. Os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, dor abdominal aguda, constipação ou diarreia, distensão abdominal e falta de ar. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografia computadorizada do abdômen. O tratamento geralmente requer cirurgia imediata para corrigir a rotação e remover qualquer tecido necrótico.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Na medicina, "narcose por gás inerte" refere-se a um estado de sedação e anestesia geral induzido pelo uso de gases inertes, como o nitrogénio ou o xenônio. Ao contrário dos gases anestésicos comuns, que têm propriedades químicas específicas que permitem a interação com sistemas biológicos e desencadearam respostas farmacológicas, os gases inertes não possuem essas propriedades.

Em vez disso, a narcose por gás inerte é atribuída a um mecanismo físico conhecido como "efeito de solubilidade-dependente". Isso significa que quanto maior a solubilidade do gás no tecido cerebral, mais pronunciado será o seu efeito narcótico. A exposição a altas concentrações de gases inertes pode levar a um estado de sedação progressiva, seguido por anestesia geral em concentrações ainda maiores.

No entanto, é importante ressaltar que o uso clínico de gases inertes para induzir anestesia geral não é comum, devido à falta de controle preciso sobre a profundidade da anestesia e à possibilidade de efeitos adversos graves, como convulsões e danos pulmonares. Além disso, os gases inertes têm um índice terapêutico estreito, o que significa que pequenas variações na concentração podem resultar em efeitos adversos graves ou falta de eficácia. Portanto, o uso de gases inertes para anestesia geral é geralmente restrito a situações especiais e experimentais.

A arachnoid mater, também conhecida como "aracnóide" ou "máter aracnóide", é uma das membranas que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ela faz parte do sistema de meninges que protege e suporta o sistema nervoso central. A arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente, localizada entre a dura máter (a membrana mais externa e resistente) e a pia máter (a membrana interna e aderida à superfície do cérebro e medula espinhal).

A arachnoid mater e a pia máter são separadas por um pequeno espaço chamado de "espaço subaracnóide", que contém líquor cerebrospinal (LCR), um fluido incolor e transparente que actingua como amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal contra choques e traumas. Além disso, o LCR também desempenha funções importantes no metabolismo e no equilíbrio iônico do sistema nervoso central.

Em resumo, a arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente que faz parte do sistema de meninges, protegendo e suportando o cérebro e a medula espinhal, e contribui para a formação do espaço subaracnóide, onde se encontra o líquor cerebrospinal.

Em fisiologia e medicina, a pressão hidrostática refere-se à pressão que o fluido corporal, como líquidos ou sangue, exercita sobre as paredes das estruturas circundantes. É a força por unidade de área exercida pelo peso do fluido acima dessa área. Em outras palavras, é a pressão que resulta da presença de fluidos em diferentes níveis de altitude no corpo.

A medição mais comum de pressão hidrostática é a pressão arterial, que é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é uma importante indicação da saúde cardiovascular. A pressão hidrostática também desempenha um papel importante na distribuição do fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo, no equilíbrio de fluidos corporais e na manutenção da homeostase.

Alterações na pressão hidrostática podem resultar em diversas condições clínicas, como edema (inchaço), hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, o monitoramento regular da pressão hidrostática é uma importante ferramenta diagnóstica e terapêutica em medicina.

Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.

Em anatomia, a articulação zigapofisária, também conhecida como articulação facetária ou artrocose apofisearia posterior, refere-se ao tipo de articulação encontrada entre as apófises articulares (facetas) das vértebras adjacentes na coluna vertebral. Essa articulação permite um movimento limitado e serve principalmente para a estabilidade e proteção da medula espinal, além de desempenhar um papel importante na absorção de choques durante as atividades diárias. A superfície articular das facetas é coberta por cartilagem articular, e o espaço entre elas é preenchido por líquido sinovial para facilitar o movimento e reduzir a fricção. Além disso, os ligamentos e capsula articular envolvam as articulações zigapofisárias para reforçar a sua estabilidade.

A pseudo-obstrução do colo, também conhecida como síndrome de pseudobiliação crônica do esôfago, é uma rara condição em que ocorre a acumulação de secreções e/ou alimentos no esôfago devido à incapacidade incoordenada dos músculos da parede esofágica em empurrar o conteúdo do esôfago para o estômago. Isso pode levar a sintomas como dificuldade em engolir, regurgitação e perda de peso. A condição é diferente da obstrução mecânica verdadeira do esôfago, pois não há uma barreira física ou estenose que esteja bloqueando o lumen do esôfago. Em vez disso, a pseudo-obstrução do colo é causada por um problema de motilidade do esôfago. Embora as causas exatas sejam desconhecidas, acredita-se que esteja relacionada a distúrbios neurológicos ou musculares subjacentes. O tratamento geralmente inclui medicação para melhorar a motilidade do esôfago e dietas modificadas para reduzir a regurgitação. Em casos graves, pode ser necessária a cirurgia.

O Espaço Epidural é a região localizada entre a dura-máter, a membrana externa que envolve o sistema nervoso central, e a parede interna da coluna vertebral. Essa é uma área potentialmente grande, especialmente no pescoço e na região lombar, que contém gordura, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. É clinicamente importante porque é o local onde são administradas injeções ou bolsas de cateter para anestesia raquidiana ou analgesia durante e após procedimentos cirúrgicos, parto, e tratamento do dolor de origem espinhal. Também pode ser usado no tratamento de algumas condições neurológicas como mielopatias compressivas.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

Diplopia é um termo médico que se refere à visão dupla, ou seja, a percepção de duas imagens de um único objeto. Essas duas imagens podem ser horizontais, verticais ou oblíquas entre si. A diplopia geralmente é causada por problemas na coordenação dos músculos dos olhos, o que pode resultar em desalinhamento dos eixos visuais dos dois olhos. Isso faz com que os sinais visuais recebidos pelo cérebro sejam duplicados ou deslocados, levando à percepção de duas imagens. A diplopia pode ser causada por diversas condições, como neurite óptica, miastenia gravis, disfunção dos músculos extraoculares, lesões cerebrais ou problemas na articulação entre o crânio e a coluna cervical. O tratamento da diplopia depende da causa subjacente e pode incluir óculos especiais, exercícios de reabilitação visual, terapia medicamentosa ou cirurgia.

As raízes nervosas espinhais, também conhecidas como radículas ou raízes dorsais, referem-se aos ramos iniciais dos nervos espinais que se originam em cada segmento da coluna vertebral. Elas são responsáveis por transmitir informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o corpo.

Cada raiz nervosa espinhal é composta por axônios de fibras nervosas que se originam no corno anterior da medula espinal, atravessam a lâmina do canal vertebral através do forame intervertebral e se dividem em ramos anteriores e posteriores. O ramo anterior, também conhecido como nervo espinal, é responsável pela transmissão de informações motoras para os músculos esqueléticos, enquanto o ramo posterior transmite informações sensoriais dos receptores cutâneos e proprioceptivos do corpo.

Lesões ou compressões nas raízes nervosas espinhais podem resultar em sintomas como dor, fraqueza muscular, formigamento, entumecimento ou perda de sensibilidade na área inervada pelo nervo afetado. Esses sintomas podem ser causados por várias condições, incluindo herniação de disco intervertebral, estenose espinhal, espondilose, tumores e fraturas vertebrais.

O Atlas cervical, também conhecido como C1, é a primeira vértebra do complexo cervical da coluna vertebral. Ele tem um formato distinto em comparação com as outras vértebras, pois não possui corpo vertebral e é formado por dois anéis laterais conhecidos como massas laterais.

A principal função do Atlas cervical é articular-se com o crânio, mais especificamente com o occipital, permitindo a movimentação da cabeça em diferentes direções, como flexão, extensão, rotação e inclinação lateral.

A superfície superior do Atlas é convexa e articula-se com o cóccix do crânio através de dois processos articulares chamados de processos articulares superiores ou facetas articulares. A superfície inferior do Atlas apresenta uma concavidade e se articula com a segunda vértebra cervical, oAxis (C2), através da articularação atlanto-axial.

Além disso, o Atlas também contribui para a proteção da medula espinhal e dos nervos espinais cervicais que passam por seu forame vertebral.

Cistos glangiônicos (ou gangliocistomas) são tumores benignos raros que geralmente ocorrem no sistema nervoso central, particularmente no encéfalo e às vezes na medula espinhal. Eles se originam dos tecidos de soporte do sistema nervoso periférico, conhecidos como glândulas de Schweigger-Seidel ou células glangiônicas.

Esses tumores geralmente afetam crianças e jovens adultos, com uma idade média de diagnóstico de cerca de 10 anos. Os cistos glangiônicos costumam ser pequenos, mas em alguns casos podem crescer e causar sintomas clínicos, como convulsões, deficiências motoras ou sensoriais, dores de cabeça e problemas de visão.

O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do tumor. A maioria dos pacientes tem boa evolução após a cirurgia, mas em alguns casos pode ser necessário um tratamento adicional, como radioterapia ou quimioterapia, especialmente se o tumor for incompletamente removido ou houver recidiva.

Colostomy é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada através da parede abdominal, conectando o cólon (intestino grosso) à superfície do corpo. Essa abertura permite que as fezes sejam desviadas para um saco coletor externo, chamado de saco colostomia, ao invés de passarem naturalmente pelo reto e ânus.

Existem diferentes tipos de colostomias, dependendo da localização específica no cólon onde a abertura é feita. Algumas são temporárias, geralmente realizadas após lesões ou doenças que necessitam de um período de recuperação e reparo no intestino, enquanto outras podem ser permanentes, indicadas em casos de câncer colorretal avançado ou outras condições graves que afetam o funcionamento normal do intestino.

Após a cirurgia, os pacientes precisarão aprender a cuidar da colostomia e dos sacos coletores, incluindo a limpeza regular, o manuseio adequado e a mudança periódica dos sacos. Embora a colostomia possa representar um grande ajuste na vida diária de alguém, muitas pessoas conseguem retornar às atividades normais com o devido apoio e orientação profissionais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em termos médicos, dispositivos de fixação ortopédica referem-se a instrumentos cirúrgicos usados ​​para estabilizar e alinhar correta e firmemente os ossos fraturados ou articulações deslocadas durante o processo de cura e recuperação. Esses dispositivos ajudam a manter a estrutura adequada dos ossos e promovem a união óssea, garantindo assim uma melhor função e menor dor após a lesão ou cirurgia.

Existem diferentes tipos de dispositivos de fixação ortopédica, incluindo:

1. **Pinos (Fixadores Externos)**: São hastes finas de metal inseridas em ambos os lados da fratura para manter a posição adequada dos fragmentos ósseos. Eles são fixados à pele e à carne circundantes com tiras ou ganchos, permitindo que o médico realinhe facilmente os ossos conforme necessário.

2. **Placas e Parafusos**: São dispositivos metálicos que se fixam aos ossos através de pequenos furos feitos nesses últimos. As placas são geralmente afixadas no lado externo dos ossos, enquanto os parafusos são inseridos em ângulos específicos para manter a estabilidade e alinhamento correto da fratura.

3. **Tornilhos**: São dispositivos cilíndricos de metal que se fixam diretamente nos ossos por meio de pequenos furos. Eles são frequentemente usados ​​em combinação com placas ou outros dispositivos para fornecer suporte adicional à região lesionada.

4. **Vinchos (Fixadores Cirúrgicos Intramedulares)**: São hastes longas de metal inseridas no interior dos ossos, chamados de câmaras medulares. Esses dispositivos são fixados nos dois extremos da fratura por meio de parafusos ou tornilhos especiais, fornecendo estabilidade e alinhamento adequado durante a cura.

5. **Correntes Externas**: São sistemas compostos por barras metálicas e correntes que se fixam aos ossos através de pinos ou parafusos externos. Esses dispositivos são particularmente úteis em fraturas complexas ou instáveis, pois permitem que os médicos realinhem facilmente os ossos e mantenham sua posição durante a cura.

É importante ressaltar que cada tipo de dispositivo tem suas indicações específicas e é escolhido com base no tipo de fratura, local anatômico afetado, idade do paciente e outros fatores relevantes. Além disso, esses dispositivos geralmente são removidos após a cura da fratura, embora alguns possam ser mantidos permanentemente em casos especiais.

Neoplasias epidurais referem-se a um tipo de crescimento anormal e descontrolado de tecido (tumor) que ocorre na região epidural do corpo. A região epidural é o espaço localizado entre a dura-máter, uma membrana externa que envolve o cérebro e medula espinal, e o osso da coluna vertebral.

As neoplasias epidurais podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, mesmo que sejam benignas, elas ainda podem causar sintomas graves e problemas de saúde, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do sistema nervoso central.

As neoplasias malignas, por outro lado, crescem rapidamente e têm alta tendência a se espalhar para outras partes do corpo. Elas podem comprimir a medula espinal e os nervos raquidianos, causando sintomas como dor de costas, fraqueza muscular, formigamento ou entumecimento nas extremidades, problemas de coordenação e controle da bexiga ou intestino.

As neoplasias epidurais podem ser primárias, o que significa que se desenvolveram a partir das células da região epidural, ou secundárias, o que significa que se espalharam (metástases) de outras partes do corpo. O tratamento depende do tipo e localização do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

A definição médica de "Doenças do Nervo Vago" refere-se a um grupo de condições que afetam o nervo vago, o décimo par craniano. O nervo vago é um nervo misto que transmite informações sensoriais e controla funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a respiração e a digestão.

As doenças do nervo vago podem ser classificadas em dois grandes grupos: lesões do nervo vago e disfunções do nervo vago. As lesões do nervo vago podem ocorrer devido a traumatismos, compressão, infecções ou tumores que danificam o nervo. Já as disfunções do nervo vago podem ser primárias (idiopáticas) ou secundárias a outras condições, como diabetes, hipertensão, doenças neurológicas ou psiquiátricas.

As disfunções do nervo vago podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da gravidade e da localização da lesão ou disfunção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

* Mudanças na frequência cardíaca (taquicardia ou bradicardia)
* Pressão arterial baixa (hipotensão ortostática)
* Náuseas, vômitos e/ou dificuldade de engolir (disfagia)
* Falta de ar (dispneia) ou respiração superficial e lenta (hipoventilação)
* Tontura, desmaios ou perda de consciência (síncope)
* Dor abdominal, diarreia ou constipação
* Fraqueza, cansaço ou fadiga excessiva
* Ansiedade, depressão ou outros sintomas psiquiátricos

O diagnóstico e o tratamento das disfunções do nervo vago geralmente exigem a avaliação de um especialista em neurologia, cardiologia ou gastroenterologia. O tratamento pode incluir medicamentos, terapia física, dispositivos médicos (como marcapassos) ou cirurgia. Em alguns casos, o tratamento pode ser paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

O disco intervertebral é uma estrutura fibro-elástica que se localiza entre as vértebras (osso presente na coluna vertebral) em nosso corpo. Ele atua como um amortecedor, absorvendo choques e permitindo movimentos flexíveis da coluna.

Anatomicamente, o disco intervertebral é composto por duas partes: o núcleo pulposo (parte central, gelatinosa e hidratada) e o anel fibroso (camada externa, resistente e rica em fibras colágenas).

A degeneração ou danos a estes discos podem levar a condições dolorosas e debilitantes, como a hernia de disco, que ocorre quando parte do material do núcleo pulposo se protrude para fora do anel fibroso, pressionando nervos raquidianos e causando dor, entumecimento ou fraqueza em diferentes partes do corpo.

A curetage a vácuo, também conhecida como aspiração uterina, é um procedimento médico que é frequentemente realizado para descartar ou tratar um aborto espontâneo incompleto, uma gravidez ectópica ou para realizar uma amostragem do revestimento do útero (endométrio) para diagnóstico de doenças, como câncer ou outras condições anormais.

Durante o procedimento, um instrumento chamado cureta, que tem a forma de uma pequena colher cónica, é inserido no útero através do colo do útero. Através da aplicação de sucção, o tecido endometrial ou outro material é aspirado para fora do útero e coletado em um recipiente para posterior análise.

A curetaje a vácuo é geralmente realizada como um procedimento ambulatorial, sob anestesia local ou sedação leve, e geralmente dura apenas alguns minutos. Embora possa causar alguma incomodidade ou dor leve, a maioria das mulheres tolera bem o procedimento. Após o procedimento, é comum que haja sangramento vaginal leve por alguns dias.

Embora a curetaje a vácuo seja um procedimento seguro quando realizado por um profissional de saúde qualificado, existem riscos potenciais associados ao procedimento, incluindo infecção, perforação do útero e reações adversas à anestesia. Além disso, em alguns casos raros, a curetaje a vácuo pode causar cicatrizes no útero, o que pode afetar a capacidade de uma mulher engravidar ou manter uma gravidez saudável no futuro.

A "cabeça do fêmur" é a porção arredondada e óssea na extremidade superior do fêmur, o osso da coxa. A cabeça do fêmur forma uma articulação com o osso do quadril, ou acetábulo, para formar a articulação coxofemoral (ou articulação do quadril). A superfície lisa e convexa da cabeça do fêmur se encaixa na cavidade côncava e articular do acetábulo, permitindo o movimento fluido e flexível da articulação. A cabeça do fêmur é mantida em seu lugar pela cápsula articular, ligamentos e músculos circundantes, incluindo o músculo iliopsoas e os músculos da região glútea.

As "doenças do colo" geralmente se referem a um grupo de condições que afetam o colo da bexiga, que é a parte inferior da bexiga onde ela se conecta ao uretra. Essas doenças podem incluir:

1. Câncer de colo: O câncer de colo é uma das doenças do colo mais comuns e ocorre quando as células cancerosas se formam no revestimento do colo da bexiga. Geralmente, afeta mulheres pós-menopáusicas, embora possa ocorrer em homens também.

2. Doença inflamatória pélvica (PID): A PID é uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o colo da bexiga. Pode ser causada por vários fatores, como bactérias sexualmente transmissíveis.

3. Colite: A colite é uma inflamação do revestimento do colo da bexiga. Pode ser causada por infecções bacterianas ou virais, reações alérgicas ou outras condições médicas.

4. Prolapsos genitais: O prolapso genital ocorre quando os órgãos pélvicos, como a bexiga, descem do local normal e pressionam contra a parede vaginal. Isso pode fazer com que o colo da bexiga se prolapse e cause sintomas como dor, sangramento ou incontinência urinária.

5. Erosões cervicais: As erosões cervicais são áreas de tecido do colo do útero que estão magras ou danificadas. Geralmente, são causadas por infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia ou o HPV.

6. Polipos cervicais: Os polipos cervicais são pequenas massas de tecido que se desenvolvem no colo do útero. Geralmente, são benignos, mas podem causar sintomas como sangramento vaginal anormal ou dor pélvica.

7. Dismenorréia: A dismenorréia é uma condição que causa dor menstrual intensa e crônica. Pode ser causada por anomalias no colo do útero ou outras condições médicas.

8. Câncer cervical: O câncer cervical é um tipo de câncer que afeta o colo do útero. Geralmente, é causado por infecções persistentes com o HPV e pode ser prevenido com vacinação e exames regulares do PAP.

9. Endometriose: A endometriose é uma condição em que o tecido do revestimento uterino cresce fora do útero, incluindo no colo do útero. Pode causar sintomas como dor pélvica crônica e infertilidade.

10. Infecções: O colo do útero pode ser afetado por várias infecções, incluindo clamídia, gonorreia e outras bactérias e vírus. Essas infecções podem causar sintomas como sangramento vaginal anormal, dor pélvica e secreção vaginal anormal.

A degeneração do disco intervertebral é uma condição em que o material entre as vértebras da coluna vertebral, conhecido como disco intervertebral, se desgasta e se deteriora ao longo do tempo. Isso pode resultar em dor nas costas, rigidez e outros sintomas relacionados à coluna vertebral.

Os discos intervertebrais atuam como amortecedores entre as vértebras, permitindo a movimentação da coluna e absorvendo os choques durante atividades diárias. Eles são compostos de um anel externo resistente, chamado anel fibroso, e um centro gelatinoso, chamado núcleo pulposo.

Com o passar do tempo, a degeneração do disco intervertebral pode ocorrer devido ao envelhecimento natural ou às lesões na coluna vertebral. A deterioração pode incluir a perda de fluido e flexibilidade no núcleo pulposo, rasgaduras no anel fibroso, e o crescimento de osso extra nas vértebras circundantes, chamado osteofitos.

Essas mudanças podem levar a compressão dos nervos na coluna vertebral, causando dor, entumecimento ou fraqueza em diferentes partes do corpo. Em casos graves, a degeneração do disco intervertebral pode resultar em estenose espinal, quando o canal espinal se torna mais estreito e pressiona os nervos, ou em discos herniados, quando parte do material do disco sai da sua posição normal e pressiona os nervos.

Tratamento para a degeneração do disco intervertebral pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor, injeções de corticosteroides no local afetado, e em casos graves, cirurgia.

Dor nas costas, também conhecida como dor dorsal ou dor na coluna vertebral, refere-se a qualquer tipo de desconforto ou dor experimentada na região da coluna vertebral, que se estende do pescoço até à parte inferior das costas. A dor pode variar desde uma dor leve e aguda a uma dor intensa e crónica. Pode ser causada por vários fatores, tais como lesões, doenças degenerativas da coluna vertebral, doenças inflamatórias, infeções ou tumores. A localização e a natureza da dor podem ajudar a determinar a causa subjacente. Em geral, a dor nas costas é tratada com medicação para alívio da dor, fisioterapia, exercício físico e, em alguns casos, cirurgia.

A Síndrome do Compartimento Anterior é uma condição médica que ocorre quando a pressão dentro de um compartimento fechado de tecido aumenta dramaticamente, restringindo o fluxo sanguíneo e reduzindo o fornecimento de oxigênio aos músculos e nervos localizados nesse compartimento. Isso geralmente é causado por um trauma ou inchaço significativo no membro afetado, como resultado de uma fratura óssea ou edema tecidual.

Este aumento na pressão pode comprimir nervos e vasos sanguíneos, levando a sintomas como dor intensa, formigueiro, fraqueza muscular e perda de função no membro afetado. Em casos graves, a síndrome do compartimento anterior pode resultar em danos permanentes aos tecidos ou mesmo amputação se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente consiste em uma cirurgia chamada fasciotomia, na qual o cirurgião abre o fascia (a membrana que envolve e protege os músculos) para aliviar a pressão no compartimento.

A Síndrome de Brown-Séquard é um tipo específico de lesão da medula espinhal que afeta cada lado do corpo de forma diferente. Essa síndrome ocorre geralmente quando há uma lesão unilateral (que afeta apenas um lado) da medula espinal, resultando em déficits neurológicos específicos em ambos os lados do corpo.

No lado da lesão da medula espinal, o indivíduo pode experimentar fraqueza muscular ou paralisia completa, perda de sensação de temperatura e dor (devido à interrupção das vias nervosas que transmitem essas informações), além de problemas de coordenação e equilíbrio (devido à lesão dos nervios motores cerebelosos).

No lado oposto da lesão, a pessoa geralmente experimenta perda de sensação posicional e vibração, mas normalmente mantém a sensação de temperatura e dor. Isso ocorre porque as vias nervosas que transmitem essas informações estão localizadas em diferentes partes da medula espinal e são afetadas de maneira diferente pela lesão.

A Síndrome de Brown-Séquard pode ser causada por vários fatores, incluindo trauma contuso ou penetrante, tumores, infecções, inflamação ou outras condições que comprimam ou danifiquem a medula espinal. O tratamento geralmente é sintomático e depende da causa subjacente da lesão.

Em termos médicos, sucção refere-se ao ato ou processo de extrair fluidos, gases ou partículas de um local para outro usando a força do vácuo ou pressão negativa. Em muitos contextos clínicos, sucção é usada para remover secreções, sangue ou detritos das vias respiratórias, feridas, cavidades corporais ou órgãos. Isso geralmente é realizado com equipamentos especiaizados, como bombas de sucção, cateteres de sucção ou tubos de aspiração, que criam um gradiente de pressão para mover líquidos ou gases de um local para outro.

Em pediatria e odontologia, a sucção também pode se referir ao ato de sugar alimentos ou líquidos com uma piscada da boca, especialmente em bebês e crianças pequenas que ainda estão aprendendo a engolir. Neste contexto, sucção é um mecanismo importante para a ingestão de alimentos e bebidas e o desenvolvimento normal do trato gastrointestinal.

A cavidade abdominal é a região do corpo limitada por estruturas ósseas e musculares, onde ficam localizados órgãos importantes como o estômago, intestino delgado e grosso, fígado, pâncreas, baço e rins. Ela está delimitada pela parede abdominal anterior, formada pelos músculos recto abdominal, oblíquo externo, oblíquo interno e transverso do abdômen, e pela coluna vertebral posteriormente. A cavidade abdominal é dividida em duas regiões: a região superior, chamada de cavidade peritoneal ou abdominopélvica, que está revestida pelo peritónio e contém maioritariamente órgãos intraperitoneais; e a região inferior, denominada de cavidade retroperitoneal, onde se encontram órgãos retroperitoneais. Além disso, a cavidade abdominal é preenchida por líquido seroso, que permite o deslizamento dos órgãos um sobre o outro e reduz a fricção durante os movimentos corporais.

As doenças orbitárias referem-se a um grupo de condições que afetam a órbita, a cavidade em forma de pirâmide situada na face na qual o olho está localizado. Essas doenças podem ser classificadas como inflamatórias, tumorais, degenerativas, congênitas ou traumáticas.

Exemplos de doenças orbitárias incluem:

1. Tiroidite de Riedel: uma forma rara de tiroidite que pode se espalhar para a órbita e comprimir o olho.
2. Orbitopatia de Graves: uma complicação da doença de Graves, um distúrbio autoimune que afeta a glândula tireoide, causando inflamação e inchaço da órbita.
3. Neuroma acústico: um tumor benigno que se desenvolve no nervo auditivo e pode crescer para dentro da órbita, comprimindo o olho.
4. Esclerose orbitária: uma doença degenerativa que causa endurecimento e cicatrizamento dos tecidos moles da órbita.
5. Exoftalmia: protrusão ou "olhos saltantes" do olho para fora da órbita, que pode ser causada por várias condições, incluindo a doença de Graves e tumores orbitários.
6. Trauma orbital: lesões na órbita causadas por ferimentos físicos, como contusões ou fraturas ósseas.
7. Doenças congênitas da órbita: anomalias presentes desde o nascimento que afetam a forma e a função da órbita, como craniosinostose e displasia orbitária.

O tratamento das doenças orbitárias depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, radiação, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Em termos médicos, placa óssea, também conhecida como "osteoma", refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) de tecido ósseo que se desenvolve em um osso ou dentro de uma membrana que recobre um osso. Essas placas ósseas geralmente ocorrem em superfícies planas e chato, como as do crânio, face e longos ossos dos membros. Embora geralmente sem sintomas, eles podem causar problemas quando aumentam de tamanho e pressionam nervos ou tecidos moles adjacentes, resultando em dor, inchaço ou outros sintomas desagradáveis. O tratamento depende da localização, tamanho e sintomas associados à placa óssea e pode incluir monitoramento, medicamentos para aliviar os sintomas ou cirurgia para remover a placa óssea.

A veia esplênica é um vaso sanguíneo grande que drena a maior parte do sangue do sistema esplênico, que inclui o baço. Ela remove o sangue desidratado e rico em células do baço antes de retorná-lo à circulação central. A veia esplênica é formada pela união de várias veias menores no hilo esquerdo do pâncreas e, em seguida, passa por trás do estômago, onde recebe a veia gástrica esquerda. Posteriormente, ela se junta à veia lígula e forma a veia porta hepática no hilo esquerdo do fígado.

A manobra de Valsalva é um teste e manobra médica que envolve forçar a expiração contra uma glote fechada ou resistida, geralmente por pressionando o nariz enquanto se mantém a boca fechada. Isso aumenta a pressão intratorácica e intra-abdominal. A manobra de Valsalva é frequentemente usada para fins diagnósticos em exames clínicos, como testes de audição e equilíbrio, e também pode ser usada terapeuticamente em situações como a redução de um batimento cardíaco anormalmente rápido (taquicardia supraventricular).

Em termos médicos, a manobra de Valsalva é descrita como uma mudança aguda na pressão intratorácica e intracraniana que ocorre quando um indivíduo tenta exalar contra uma glote fechada ou resistida. Essa manobra leva a variações no fluxo sanguíneo, pressão venosa central e pressão arterial que podem ser úteis em diferentes contextos clínicos.

É importante mencionar que a manobra de Valsalva deve ser realizada com cuidado, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares ou outras condições médicas pré-existentes, pois pode causar desmaios, aumento da pressão intraocular ou outros efeitos adversos.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Pseudotumor cerebri, também conhecido como hipertensão intracraniana idiopática (HII), é uma condição caracterizada por um aumento na pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro do crânio sem haver uma causa óbvia ou identificável, como uma tumora cerebral ou outra lesão. A pressão intracraniana elevada pode causar sintomas semelhantes aos de um tumor cerebral, daí o nome "pseudotumor".

Os sintomas mais comuns do pseudotumor cerebri incluem:

* Dor de cabeça severa e pulsante, geralmente na parte de trás da cabeça e que piora ao longo do dia ou durante a noite;
* Visão turva ou perda parcial da visão, especialmente em campos periféricos (visão de túnel);
* Zumbido nos ouvidos (tinnitus) ou perda auditiva;
* Dor no pescoço e nas costas;
* Náuseas e vômitos;
* Desequilíbrio ou instabilidade ao andar.

A causa exata do pseudotumor cerebri é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a um problema com o sistema de drenagem do LCR ou a uma alteração na produção de LCR. Algumas pessoas podem ter fatores de risco, como obesidade, uso de contraceptivos hormonais, apneia do sono e outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça, além de um exame oftalmológico e medições da pressão do LCR. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a pressão intracraniana, como diuréticos e corticosteroides, e em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária uma cirurgia para drenar o excesso de LCR.

Cistos aracnoides são sacos ou bolsas cheias de líquido cerebrospinal (LCS) localizados entre as membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. Especificamente, os cistos aracnoides estão localizados entre a aracnoide e a pia mater, as duas camadas externas das meninges.

Esses cistos geralmente são inofensivos e não causam sintomas, sendo que muitas pessoas nem sequer sabem que os possuem. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e comprimir estruturas cerebrais adjacentes, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, problemas de visão, convulsões ou alterações na memória e no pensamento.

A causa exata dos cistos aracnoides é desconhecida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma lesão cerebral, infecção ou outra condição médica subjacente. Em alguns casos, eles podem ser presentes desde o nascimento (congênitos).

O tratamento para cistos aracnoides depende da sua localização, tamanho e sintomas associados. Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico, exceto a observação regular com exames de imagem. No entanto, se os cistos estiverem causando sintomas ou estiverem crescendo, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drená-los ou removê-los.

Uma luxação é a separação completa das extremidades ósseas em uma articulação, na qual o revestimento articular (cápsula articular) é estirado além de seu limite normal e se desliga dos ossos. Isso geralmente ocorre devido a um trauma físico severo ou acidente que força as superfícies ósseas para fora da sua posição normal. A luxação pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, mas é mais comum em ombros, cotovelos, joelhos e dedos. Os sintomas geralmente incluem dor intensa, inchaço, hematoma, incapacidade de mover a articulação e, às vezes, uma aparência deformada. O tratamento geralmente inclui redução imediata (colocação da articulação de volta em sua posição normal) seguida por repouso, imobilização, gelo, compressão e elevação (RICE) para ajudar a controlar o inchaço e a dor. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para reparar tecidos danificados ou desalojados. Dependendo da gravidade e localização da luxação, complicações como lesões nervosas ou vasculares podem ocorrer.

'Ar' é o símbolo químico para um gás incolor, inodoro e insípido que constitui cerca de 78% do volume do ar que respiramos. Seu nome completo é dióxido de nitrogênio ou gás nitroso. É menos denso que o ar e, portanto, tende a se espalhar para cima nos corpos d'água e na atmosfera. O 'Ar' é relativamente inerte e não reage com outros elementos químicos sob condições normais de temperatura e pressão. No entanto, ele pode participar de reações químicas em altas temperaturas ou pressões. É usado em uma variedade de aplicações industriais, incluindo a iluminação subaquática, a fabricação de semicondutores e como um gás de proteção para soldagem e soldagem.

As "doenças do labirinto" referem-se a um grupo de condições que afetam o labirinto, uma parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio e a orientação espacial. O labirinto contém três canais semicirculares, utrículo e sácculo, que contêm líquido e cabelos sensoriais chamados de cílios.

Existem várias doenças que podem afetar o labirinto, incluindo:

1. Labirintite: uma inflamação do labirinto que pode ser causada por infecções virais ou bacterianas. Os sintomas geralmente incluem vertigem, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva.
2. Vestíbulo-labirintite: uma inflamação do labirinto e do vestíbulo (outra parte do ouvido interno) que geralmente é causada por infecções virais. Os sintomas são semelhantes aos da labirintite, mas podem ser mais graves.
3. Meniere's disease: uma condição que afeta o innerve e pode causar episódios de vertigem severa, tontura, zumbido nos ouvidos e perda auditiva. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a alterações no volume de líquido no innerve.
4. Síndrome de Superior Canal Dehiscence (SCDS): uma condição em que há uma abertura ou falta de osso no canal semicircular superior, o que pode causar vertigem, tontura e zumbido nos ouvidos.
5. Doença de BPPV (doença posicional benigna do parótico): uma condição em que pequenos cristais de carbonato de cálcio se soltam dos utrículos e sáculos e migram para os canais semicirculares, o que pode causar episódios de vertigem e tontura ao mudar a posição da cabeça.

O tratamento para essas condições varia e pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou combinações deles. É importante consultar um médico especialista em problemas de ouvido e equilíbrio para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Os Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas realizadas pelos oftalmologistas, especialistas em doenças e condições relacionadas aos olhos. Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas intervenções até cirurgias mais abrangentes, e são frequentemente usados para corrigir problemas de visão, tratar doenças oculares ou remediar lesões.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos incluem:

1. Cirurgia Laser (Excimer) para a Correção da Visão: Essa cirurgia, também conhecida como LASIK ou PRK, usa um laser especializado para remodelar a córnea e corrigir problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

2. Cirurgia da Catarata: Durante essa cirurgia, o cristalino opaco que causa a catarata é removido e substituído por uma lente intraocular artificial (IOL), restaurando assim a visão do paciente.

3. Vitreoretinalidade: Esse tipo de procedimento cirúrgico ocular é usado para tratar condições que afetam o vitreo e a retina, como descolamento de retina ou hemorragia vitreana. O oftalmologista fará incisões no olho para acessar essas estruturas e realizar reparos necessários.

4. Glaucoma: Existem vários procedimentos cirúrgicos usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa danos ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. Esses procedimentos podem incluir trabeculectomia, esclerectomia profunda não penetrantes (EPNS) ou implantes de válvula glaucoma para ajudar a reduzir a pressão intraocular.

5. Cirurgias estéticas: Alguns pacientes podem optar por cirurgias estéticas, como blefaroplastia (remoção de excesso de pele e gordura dos pálpebras superiores ou inferiores) para melhorar a aparência do olho.

6. Cirurgias reconstrutivas: Esses procedimentos são usados para reparar lesões oculares ou problemas congênitos que afetam a estrutura do olho, como pterígio (tecido anormal que cresce sobre a córnea) ou coloboma (fenda na estrutura do olho).

7. Cirurgias de implante: Em alguns casos, um paciente pode precisar de uma cirurgia de implante para substituir uma lente intraocular removida anteriormente ou para tratar a presbiopia (perda da capacidade de focalizar em objetos próximos).

8. Cirurgias de glaucoma: Esses procedimentos são usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa dano ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. A cirurgia pode envolver a criação de um novo canal de fluxo de fluido ou a implantação de um dispositivo para ajudar a controlar a pressão intraocular.

9. Cirurgias de retina: Esses procedimentos são usados para tratar doenças e lesões da retina, como descolamento de retina ou degeneração macular relacionada à idade. A cirurgia pode envolver a reposição da retina em sua posição normal ou o tratamento de tecido cicatricial que afeta a visão.

10. Cirurgias de catarata: Esses procedimentos são usados para remover cataratas, opacidades no cristalino do olho que causam perda de visão. A cirurgia envolve a remoção do cristalino e sua substituição por uma lente intraocular artificial.

O sulfato de cálcio é um composto químico com a fórmula CaSO4. Existem várias formas diferentes deste composto, incluindo o sulfato de cálcio dihidratado (CaSO4.2H2O), também conhecido como gesso, e o sulfato de cálcio anidro.

Em um contexto médico, o sulfato de cálcio é às vezes usado como um antiácido para tratar a acidez estomacal ou indigestão. Também pode ser usado como um laxante para tratar a constipação. Além disso, o gesso (sulfato de cálcio dihidratado) é frequentemente usado em medicina como um material de moldagem e fixação em feridas e fraturas ósseas.

É importante notar que o sulfato de cálcio não deve ser usado sem a orientação de um profissional de saúde, pois seu uso inadequado pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como diarréia, náuseas e vômitos.

Tratamento por Radiofrequência Pulsada (PRF) é um tipo de procedimento não invasivo e não cirúrgico utilizado em vários campos da medicina, incluindo a dermatologia, neurologia e fisioterapia. Neste tratamento, uma pequena corrente elétrica de alta frequência é aplicada a tecidos específicos do corpo com o objetivo de gerar calor controlado e estimular processos terapêuticos desejáveis.

Na dermatologia, o PRF é frequentemente empregado no tratamento de várias condições cutâneas, como rugas, flacidez, cicatrizes e outras imperfeições da pele. A energia gerada pelo PRF induz a produção de colágeno e elastina, promovendo a reestruturação dos tecidos e a melhora na aparência da pele. Além disso, o calor gerado durante o procedimento também pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação em algumas condições.

O PRF difere de outros tratamentos por radiofrequência na medida em que utiliza pulsos curtos e intensos de energia, em vez de uma corrente contínua. Isso permite que o procedimento seja mais suave e seguro, reduzindo o risco de danos aos tecidos circundantes e minimizando os efeitos adversos, como vermelhidão ou inchaço pós-tratamento.

Em resumo, o Tratamento por Radiofrequência Pulsada é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas de alta frequência para gerar calor controlado em tecidos específicos do corpo, promovendo a reestruturação dos tecidos e a melhora na aparência da pele.

Intestino neurogénico é um termo usado para descrever um conjunto de condições em que há um danos ou disfunção no sistema nervoso enterico, que é o sistema nervoso intrínseco do trato gastrointestinal. O sistema nervoso enterico regula as funções digestivas, como a motilidade intestinal (os movimentos musculares que movem o conteúdo através do trato gastrointestinal) e a secreção de fluidos e enzimas.

Quando o sistema nervoso enterico está danificado ou não funciona corretamente, pode resultar em sintomas como diarréia, constipação, náuseas, vômitos, dor abdominal e desconforto gastrointestinal. Algumas condições que podem causar intestino neurogénico incluem doenças neurológicas degenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose lateral amiotrófica (ELA), lesões da medula espinhal, diabetes mellitus e cirurgia abdominal extensa.

O tratamento do intestino neurogénico depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para controlar os sintomas, terapia nutricional, dispositivos médicos para ajudar na evacuação dos intestinos e, em alguns casos, cirurgia.

A "força de pinça" não é um termo médico formalmente definido. Entretanto, em geral, refere-se à força aplicada quando se realiza um movimento de pinça ou aperto com os dedos ou outras partes do corpo. Essa força é importante em várias atividades cotidianas e também em contextos clínicos, como em testes de força e mobilidade muscular ou na avaliação da função da mão e do pulso. No entanto, não há uma definição médica específica associada ao termo "força de pinça".

'Dor Lombar' é um termo usado em medicina para descrever a dor na parte inferior da parte de trás do corpo, geralmente localizada na região lombar da coluna vertebral. Essa área é composta pelas vértebras lombares, que suportam grande parte do peso do corpo e desempenham um papel importante nos movimentos diários, como levantar objetos ou andar.

A dor lombar pode variar de leve a severa e pode ser descrita como uma dor súbita ou aguda, ou crônica se persistir por mais de 12 semanas. A causa da dor lombar pode ser devido a diversos fatores, incluindo:

* Lesões musculares ou articulares, como distensões ou esmagamentos
* Doenças degenerativas das vértebras lombares, como artrose ou espondilose
* Herniação de disco, na qual o material macio do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona os nervos raquidianos
* Doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide ou a espondilite anquilosante
* Infecções da coluna vertebral, como osteomielite ou discite
* Tumores benignos ou malignos na coluna vertebral

O tratamento da dor lombar depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou calor/gelo. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa da dor lombar e receber um tratamento adequado.

Encefalocele é um defeito congênito no neurocrânio em que parte do tecido cerebral e das membranas que o cercam sofrem protrusão através de uma abertura na abóbada craniana. Isto geralmente resulta de uma falha no fechamento adequado do tubo neural durante as primeiras semanas de desenvolvimento fetal. O tamanho e a localização da encefalocele podem variar. Os sinais e sintomas associados à encefalocele incluem anormalidades na estrutura do crânio, déficits neurológicos e deficiências intelectuais. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir complicações adicionais. A gravidade dos sintomas e o resultado dependem do tamanho e da localização da encefalocele, bem como da extensão dos danos ao tecido cerebral.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Ílio é um termo usado em anatomia e refere-se a uma das principais ossos do quadril humano. O ílio é parte da cintura pélvica e está localizado na região inferior e lateral do tronco. Ele se articula com o sacro e o cóccix no fundo, formando a articulação sacroilíaca, e com o fêmur na frente, formando a articulação coxofemoral.

O ílio é um osso curvo, alongado e achatado anteriormente e posteriormente, com uma forma semelhante a uma asa. Possui três bordas (crista ilíaca, espinha ilíaca e margem inferior) e três superfícies (anterior, póstero-superior e póstero-inferior). A crista ilíaca é uma proeminência óssea que pode ser facilmente palpada na região lateral do abdômen e serve como um ponto de inserção para vários músculos e ligamentos.

Além disso, o ísquio e o pubis são outras partes do osso ilíaco que se unem ao sacro e às respectivas metades dos ossos púbicos para formar a pelve. A articulação entre as duas metades do osso ilíaco é chamada de sínfise púbica.

Lesões ou doenças no ísquio podem causar dor e limitações funcionais, especialmente em atividades que exigem rotação ou flexão da articulação coxofemoral. Algumas condições comuns que afetam o ísquio incluem fraturas, bursite, tendinite e osteoartrite.

A derivação portocávica cirúrgica, também conhecida como shunt portocaval, é um procedimento em que se cria uma conexão direta entre a veia porta (que drena o sangue do fígado) e a veia cava inferior (que conduz o sangue de volta ao coração). Essa técnica é frequentemente utilizada no tratamento de cirrose hepática avançada, quando a pressão na veia porta está elevada (hipertensão portal), levando à formação de varizes esofágicas e risco de hemorragias graves. A derivação portocávica cirúrgica reduz a pressão na veia porta, aliviando os sintomas e diminuindo o risco de hemorragias. No entanto, essa técnica pode levar a complicações hepáticas a longo prazo, como insuficiência hepática e encéfalo-patia porto-sistêmica (encefalopatia hepática).

Na medicina, "tempo" é usado para se referir à duração ou intervalo entre dois eventos ou momentos específicos. Também pode ser usado para descrever a frequência com que um evento ocorre. O tempo é uma medida crucial em muitas áreas da medicina, incluindo a administração de medicamentos, o tratamento de doenças agudas e crônicas, e o monitoramento da resposta ao tratamento. Além disso, o conceito de tempo também é fundamental na pesquisa médica, onde os estudos clínicos geralmente avaliam os resultados de um tratamento ou intervenção em diferentes pontos no tempo.

pressão intracraniana (PIC) é a pressão que existe dentro do crânio. Normalmente, é mantida dentro de um intervalo específico graças ao equilíbrio entre o volume e a rigidez da caixa craniana. O conteúdo intracraniano inclui líquido cefalorraquidiano (LCR), cérebro, sangue nos vasos sanguíneos e outros tecidos.

A pressão intracraniana normal varia de 5 a 15 mmHg em repouso. Aumentos na pressão intracraniana podem ocorrer devido a diversas condições, como edema cerebral, hemorragias, tumores, infecções e aumento do volume de líquido cefalorraquidiano.

Sinais e sintomas de aumento da pressão intracraniana podem incluir dor de cabeça, vômitos, alterações na visão, rigidez no pescoço, confusão mental, sonolência e, em casos graves, coma. É importante monitorar a pressão intracraniana em pacientes com condições que possam afetá-la, como traumatismos cranioencefálicos graves, hemorragias subaracnóides e outras condições neurológicas.

A Displasia Fibrosa Poliostótica (DFP) é uma doença genética rara e benigna que afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos ósseos. A palavra "poliostótica" refere-se ao fato de que os sinais da doença podem ser observados em múltiplas localizações ósseas.

A DFP é caracterizada por áreas anormais de tecido fibroso e cálcico que se desenvolvem dentro dos ossos, levando a uma alteração na estrutura e forma óssea. Essas lesões podem causar fraqueza óssea, aumento do risco de fraturas e deformidades esqueléticas.

A doença geralmente é diagnosticada durante a infância ou adolescência, quando os sinais e sintomas se tornam mais evidentes. Os indivíduos afetados podem apresentar dor óssea, coxeira, alongamento desigual das pernas, curvatura da coluna vertebral e outras deformidades esqueléticas. Em alguns casos, as lesões ósseas podem comprimir nervos ou tecidos moles adjacentes, levando a sintomas adicionais, como fraqueza muscular ou perda de sensibilidade.

A DFP é geralmente causada por mutações em um gene chamado GNAS, que fornece instruções para a produção de uma proteína envolvida no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos. Embora a causa genética da DFP seja bem estabelecida, a maioria dos casos ocorre em indivíduos sem história familiar da doença, sugerindo que as mutações responsáveis pela DFP geralmente ocorrem espontaneamente.

O tratamento da DFP geralmente se concentra em aliviar os sintomas e prevenir complicações. A fisioterapia e a ortopedia podem ajudar a manter a mobilidade e corrigir as deformidades esqueléticas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para tratar lesões ósseas graves ou complicações neurológicas. O prognóstico da DFP varia consideravelmente, dependendo da gravidade e localização das lesões ósseas e da presença de outras condições médicas. Embora a maioria dos indivíduos afetados tenha uma expectativa de vida normal, alguns podem experimentar complicações graves que afetam a qualidade de vida.

O nitrogênio é um elemento químico que tem o símbolo "N" e número atômico 7. É um gás incolor, inodoro e insípido que representa aproximadamente 78% do volume do ar que respiramos.

Na medicina, o nitrogênio é mais conhecido por sua forma de óxido de nitrogênio (NO), um gás volátil que atua como vasodilatador e tem sido usado no tratamento de diversas condições cardiovasculares, como angina de peito, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.

Além disso, o nitrogênio também é utilizado na forma de gelo seco (dióxido de carbono sólido) para a conservação de tecidos e órgãos para transplante, bem como no tratamento de lesões e inflamações.

É importante ressaltar que o nitrogênio líquido, um refrigerante extremamente frio (-196°C), também é utilizado em diversas aplicações médicas, como na crioterapia para destruir tecidos anormais ou no congelamento rápido de amostras biológicas para pesquisa.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Traumatismo da coluna vertebral é um tipo de lesão física que ocorre quando a coluna é forçada além de seu limite normal de movimento. Isso pode resultar em estiramentos excessivos, compressões, torções ou rupturas dos tecidos moles e/ou ossos da coluna vertebral. Essas lesões podem variar de leves a graves e podem causar dor, rigidez, incapacidade funcional e, em alguns casos, danos permanentes à medula espinhal.

Os traumatismos da coluna vertebral geralmente são causados por acidentes de trânsito, queda de grande altura, esportes de contato ou atividades que envolvam movimentos bruscos e repetitivos da coluna. Além disso, a violência física, como agressões e tiros, também pode resultar em traumatismos da coluna vertebral.

Os sintomas de um traumatismo da coluna vertebral podem incluir dor na coluna, rigidez, fraqueza muscular, formigueiro ou entumecimento nas extremidades, perda de controle da bexiga ou intestino e dificuldade em respirar ou tossir. Em casos graves, uma pessoa com um traumatismo da coluna vertebral pode experimentar paralisia ou falta de sensibilidade abaixo do local da lesão.

O tratamento para traumatismos da coluna vertebral depende da gravidade e localização da lesão. Em casos leves, o repouso, a fisioterapia e os medicamentos anti-inflamatórios podem ser suficientes para aliviar a dor e promover a cura. No entanto, em casos graves, pode ser necessário cirurgia para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais à medula espinhal.

Em geral, é importante procurar atendimento médico imediatamente após sofrer um traumatismo da coluna vertebral, especialmente se houver sinais de lesão na medula espinhal, como fraqueza ou perda de sensibilidade nas extremidades. O tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos e promover uma recuperação mais rápida e completa.

Os Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos são técnicas cirúrgicas usadas para reconstruir estruturas do corpo que estão ausentes, danificadas ou desfiguradas devido a uma variedade de condições médicas. Esses procedimentos podem ser realizados em praticamente qualquer parte do corpo e visam restaurar função, integridade anatômica e aparência estética.

Algumas das situações que podem requerer Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos incluem:

1. Doenças cancerosas: Após a remoção de tumores malignos, é comum ser necessário reconstruir os tecidos afetados para prevenir complicações e restaurar a aparência e função normais.

2. Acidentes e queimaduras graves: Essas lesões podem causar extensas perdas de tecido, requerendo procedimentos cirúrgicos complexos para fechar feridas, minimizar cicatrizes e reconstruir estruturas danificadas.

3. Defeitos congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos de nascença, como fissuras labiais ou palatais, que podem ser corrigidos por meio de procedimentos cirúrgicos reconstruivos.

4. Doenças degenerativas e inflamatórias: Condições como a doença de Paget ou a artrite reumatoide podem causar danos aos ossos, articulações e tecidos moles, levando à necessidade de intervenção cirúrgica reconstruiva.

5. Trauma facial: Lesões no rosto podem resultar em desfigurações graves, necessitando de procedimentos cirúrgicos reconstruivos para restaurar a aparência e função normal.

6. Cirurgia plástica estética: Embora não seja uma indicação médica, algumas pessoas optam por procedimentos cirúrgicos reconstruivos para melhorar sua aparência estética.

Os procedimentos cirúrgicos reconstruivos podem envolver a transferência de tecidos de outras partes do corpo (como ossos, músculos, nervos e pele) para reparar os defeitos. Além disso, os avanços na tecnologia médica permitiram o desenvolvimento de próteses personalizadas e implantes que podem ser usados em procedimentos reconstruivos complexos.

Em resumo, a cirurgia reconstruiva é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo restaurar a forma, função e integridade estrutural de tecidos corporais danificados ou perdidos devido a doenças, traumatismos, defeitos congênitos ou outras causas. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma variedade de técnicas e procedimentos cirúrgicos avançados para atender às necessidades individuais dos pacientes e promover sua melhoria clínica, funcional e estética.

Tração, em termos médicos, refere-se a um estiramento ou tração suavemente forçada sobre um órgão, músculo ou tecido do corpo. Pode ser usado como uma técnica terapêutica para aliviar a tensão ou desalinhamento dos tecidos moles, especialmente nos casos de distensões e estiramentos musculares.

Além disso, tracção também pode ser empregada em cirurgias ortopédicas como um método para alongar gradualmente os ossos ou descomprimir estruturas nervosas comprimidas. Neste contexto, a tracção geralmente é aplicada por meio de dispositivos especiais que mantêm uma tensão constante sobre as extremidades afetadas.

Em resumo, a tracção é um procedimento médico ou terapêutico que envolve o alongamento cuidadoso e controlado de tecidos corporais para fins terapêuticos ou cirúrgicos.

O nervo mediano é um dos principais nervos do braço e da mão, responsável pela inervação dos músculos flexores da mão e da maioria dos dedos, além de fornecer sensibilidade à pele em partes específicas da mão. Ele origina-se na região superior do braço, a partir das uniões dos ramos anteriores dos nervos espinhais C5-T1 (da coluna cervical e torácica), percorre o braço e o antebraço, passando pelo canal do carpo no pulso, para finalmente se dividir em ramos terminais que inervam a mão. A lesão ou compressão do nervo mediano pode resultar em sintomas como fraqueza na mão, perda de sensibilidade e o desenvolvimento da síndrome do túnel do carpo.

Uma bengala é geralmente definida como um bastão ou vara usado como auxílio à mobilidade por pessoas com problemas de locomoção, como deficiência visual, dificuldades de equilíbrio ou mobilidade reduzida. Algumas bengalas também podem ser usadas como equipamento de autodefesa ou para fins cerimoniais.

No contexto médico, uma bengala é frequentemente prescrita por um profissional de saúde para ajudar no equilíbrio e na segurança do paciente durante a caminhada. Elas podem ser feitas de vários materiais, como madeira, metal ou fibra de carbono, e podem apresentar diferentes tipos de empunhaduras e pontas para atender às necessidades individuais do usuário.

Algumas bengalas são ajustáveis em comprimento, o que permite que elas sejam adaptadas à altura do usuário. Além disso, existem também bengalas especiais para pessoas com deficiência visual, conhecidas como bengalas de orientação e mobilidade, que possuem uma extremidade em forma de disco ou esfera que permite detectar obstáculos no caminho.

Em resumo, a definição médica de 'bengala' refere-se a um dispositivo usado para ajudar na mobilidade e no equilíbrio de pessoas com problemas de locomoção, podendo ser prescrito por um profissional de saúde.

Na medicina, "bainha rotadora" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. É possível que se refira a algo conhecido como "sleeve resection" ou "sleeve gastrectomy", que são procedimentos cirúrgicos para tratamento de obesidade. Nesses procedimentos, parte do estômago é removida, formando uma "bainha" ou "sleeve" ao redor da porção restante do órgão. No entanto, essa "bainha" não rotaciona.

Portanto, é necessário mais contexto ou informação adicional para fornecer uma definição médica precisa de "bainha rotadora". Recomendo consultar um profissional médico ou fornecer mais detalhes sobre a condição ou procedimento em questão.

Traumatismo da medula espinal é um tipo de lesão na coluna vertebral que causa danos à medula espinal, o feixe de nervos que transmite sinais entre o cérebro e o resto do corpo. Essas lesões geralmente resultam de traumas físicos graves, como acidentes de carro, queda de grande altura, ferimentos por arma de fogo ou esportes de contato.

Existem dois tipos principais de traumatismos da medula espinal: lesões completas e incompletas. Lesões completas causam perda total da função abaixo do local da lesão, enquanto lesões incompletas permitem algum grau de função abaixo do local da lesão.

Os sintomas de um traumatismo da medula espinal podem incluir perda de sensibilidade ou movimento abaixo do local da lesão, dor intensa, espasmos musculares, problemas respiratórios, perda de controle da bexiga e intestino, entre outros. O tratamento geralmente inclui cuidados médicos imediatos para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais, seguidos de fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de reabilitação à medida que a pessoa se recupera. No entanto, muitas vezes essas lesões resultam em deficiências permanentes.

Desbridamento é um termo médico que se refere ao processo de remover tecido morto, necrosado ou infectado de uma ferida ou lesão. O objetivo do desbridamento é promover a cura saudável da ferida, reduzir o risco de infecção e melhorar a função e aparência cosmética. Existem várias técnicas de desbridamento, incluindo:

1. Desbridamento cirúrgico: É realizado por um médico ou enfermeiro cirúrgico, que remove o tecido morto usando instrumentos cirúrgicos como bisturis ou lâminas.
2. Desbridamento autolítico: Utiliza os próprios mecanismos do corpo para remover o tecido morto. Isso pode ser feito através de hidrogel, pomadas ou filmes que criam um ambiente úmido na ferida, permitindo que as enzimas naturais do corpo dissolvam e retirem o tecido necrosado.
3. Desbridamento mecânico: Involve a remoção do tecido morto usando compressas úmidas, irrigação com soluções ou curetagem suave com uma ferramenta esterilizada.
4. Desbridamento enzimático: Utiliza enzimas aplicadas diretamente na ferida para dissolver e remover o tecido necrosado.
5. Desbridamento biológico: Involve the use of live enzymes or maggots (larvas de moscas) to consume and remove dead tissue from a wound.

A escolha da técnica de desbridamento depende do tipo e local da ferida, da saúde geral do paciente e dos recursos disponíveis. O processo de desbridamento pode ser doloroso e requer cuidados especiais para garantir a comodidade e segurança do paciente.

As doenças do nervo óptico referem-se a um grupo de condições que afetam o nervo óptico, o qual transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Essas doenças podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da gravidade e localização da lesão no nervo óptico. Algumas das causas comuns de doenças do nervo óptico incluem:

1. Neuropatia óptica isquémica anterior (NAION): É a forma mais comum de neuropatia óptica aguda e ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o nervo óptico. Geralmente afeta pessoas com fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto.

2. Glaucoma: É uma doença progressiva que causa danos ao nervo óptico, geralmente devido a um aumento da pressão intraocular. O glaucoma pode levar à perda irreversível de visão se não for tratado a tempo.

3. Esclerose múltipla: Essa é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o nervo óptico. A esclerose múltipla pode causar inflamação e lesões no nervo óptico, levando à perda de visão.

4. Doença do nervo óptico hereditária: Existem vários tipos de doenças hereditárias que afetam o nervo óptico, como a neurite óptica hereditária e a neuropatia óptica de Leber. Essas condições geralmente causam perda de visão progressiva ao longo do tempo.

5. Trauma: Lesões físicas no olho ou no crânio podem danificar o nervo óptico, levando à perda de visão.

6. Intoxicação: Alguns venenos e drogas tóxicas, como metanol e etambutol, podem causar danos ao nervo óptico se ingeridos ou inalados em excesso.

7. Doenças sistêmicas: Condições como diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares cerebrais podem aumentar o risco de desenvolver doenças do nervo óptico.

8. Infecções: Algumas infecções, como meningite e sífilis, podem afetar o nervo óptico e causar perda de visão.

9. Deficiência nutricional: Uma deficiência grave de vitaminas, especialmente vitamina B12 e ácido fólico, pode contribuir para a doença do nervo óptico.

10. Idade avançada: À medida que as pessoas envelhecem, o risco de desenvolver doenças do nervo óptico aumenta naturalmente.

Neuronavegação é um guiado avançado e tecnologia de imagem utilizada em neurocirurgia para localizar precisamente as estruturas cerebrais durante procedimentos cirúrgicos. Ele combina a imagem em tempo real com dados pré-operatórios, como ressonância magnética (MRI) ou tomografia computadorizada (CT), para criar um mapa tridimensional do cérebro. Isso permite que o cirurgião navegue através do tecido cerebral com precisão e segurança aumentada, minimizando o risco de danos a estruturas importantes e melhorando os resultados clínicos dos pacientes. A neuronavegação é usada em uma variedade de procedimentos, como ressecções de tumores cerebrais, epilepsia cirúrgica, e tratamento de doenças vasculares cerebrais.

As Síndromes de Compressão do Nervo Ulnar referem-se a um grupo de condições em que o nervo ulnar, que viaja desde o pescoço até à mão, é comprimido ou danificado em algum ponto ao longo do seu trajecto. Isto pode resultar em sintomas como dor, formigamento, entumecimento e fraqueza nos dedos e no punho, particularmente no dedo mínimo e anelar, bem como no polegar. A compressão do nervo ulnar pode ocorrer devido a vários fatores, tais como lesões, inflamação, tumores ou simplesmente por pressão prolongada sobre o nervo. Existem diferentes síndromes de compressão do nervo ulnar, dependendo do local específico da compressão, incluindo a Síndrome do Túnel Cubital no punho e a Síndrome de Tuttdel no cotovelo. O tratamento pode envolver medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia e anti-inflamatórios não esteroides, mas em casos graves ou persistentes, pode ser necessária a cirurgia para aliviar a compressão do nervo.

O plexo lombo-sacral, também conhecido como plexo sacro, é um importante conjunto de nervos raízes que se formam na região lombar e sacral da coluna vertebral. Ele é formado pelas ramificações dos quatro últimos nervos espinhais lombares (L4 a L5) e dos cinco nervos espinhais sacrais (S1 a S5), além de contribuir com fibras simpáticas do sistema nervoso autônomo.

O plexo lombo-sacral é responsável por inervar as regiões inferiores do tronco, pelve e membros inferiores, fornecendo a inervação motora e sensorial a essas áreas. Os ramos que se originam desse plexo incluem o nervo ciático (composto pelo nervo tibial e nervo fibular comum), nervo femoral, nervo obturador, nervo glúteo inferior e outros. Esses nervos são fundamentais para a movimentação e sensibilidade dos músculos e da pele das pernas e pés.

Lesões ou distúrbios no plexo lombo-sacral podem resultar em diversas condições clínicas, como paralisia, fraqueza muscular, perda de reflexos, formigamento, dormência ou dor nos membros inferiores. Algumas dessas condições podem ser causadas por traumatismos, compressões nervosas, tumores, diabetes ou outras doenças neurológicas e musculoesqueléticas.

Gastroenterostomia é um procedimento cirúrgico em que se cria uma conexão (anastomose) direta entre o estômago e o intestino delgado, geralmente bypassando uma parte do duodeno e do jejuno. Essa técnica é frequentemente empregada no tratamento de obstruções ou estenoses (estreitamentos) no duodeno ou no jejuno, como podem ocorrer em pacientes com úlceras pépticas complicadas, câncer gástrico ou outras condições.

Existem dois principais tipos de gastroenterostomia: a Billroth I e a Billroth II. A gastroenterostomia de Billroth I consiste em anastomose direta entre o antro do estômago e o jejuno, enquanto que na gastroenterostomia de Billroth II, o antro do estômago é anastomosado ao jejuno com a preservação do duodeno. Ambos os procedimentos são realizados por meio de cirurgias abertas ou laparoscópicas, dependendo da situação clínica e das preferências do cirurgião.

Após a gastroenterostomia, o conteúdo gástrico passa diretamente para o intestino delgado, o que pode alterar a absorção de nutrientes e a secreção de enzimas digestivas. Pacientes submetidos a esses procedimentos podem experimentar mudanças no padrão de evacuação intestinal, como diarreia ou constipação, além de outros possíveis distúrbios gastrointestinais. É importante que os pacientes sejam acompanhados por um profissional de saúde para monitorar sua recuperação e garantir uma adequada nutrição pós-operatória.

Apoplexia hipofisária é um termo utilizado para descrever uma condição clínica súbita e grave causada por hemorragia, infarte ou tumores na glândula pituitária. A glândula pituitária é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro que produz e secreta hormônios importantes para o controle de diversas funções corporais, como crescimento, metabolismo e reprodução.

Existem dois tipos principais de apoplexia hipofisária: a pituitária anterior (anterior pituitary apoplexy) e a pituitária posterior (posterior pituitary apoplexy). A forma mais comum é a apoplexia da glândula pituitária anterior.

A apoplexia hipofisária geralmente se manifesta de forma súbita, com sintomas que podem incluir:

* Dor de cabeça intensa e súbita
* Vômitos
* Visão dupla ou outros problemas visuais
* Fraqueza ou paralisia facial
* Confusão ou alteração do nível de consciência
* Perda de consciência

Os sintomas podem ser causados por pressão sobre os tecidos circundantes, hemorragia na glândula pituitária ou falta de produção de hormônios hipofisários. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), e análises laboratoriais de sangue para avaliar os níveis hormonais.

O tratamento da apoplexia hipofisária geralmente inclui hospitalização, suporte às funções vitais, administração de corticosteroides e, em alguns casos, cirurgia para remover o tumor ou hemorragia. O prognóstico depende da gravidade dos sintomas e do tratamento precoce e adequado.

O ângulo cerebelopontino é um termo médico que se refere à região anatômica onde o tronco encefálico (porção inferior do cérebro) se conecta com o cerebelo. Mais especificamente, este ângulo é formado pela junção do bulbo raquidiano (parte inferior e posterior do tronco encefálico) com a ponte (parte média do tronco encefálico) e o cerebelo.

Esta região é importante clinicamente porque é onde se localizam importantes nervos cranianos, como os nervos glossofaríngeo (IX), vago (X) e accessório (XI). Além disso, o ângulo cerebelopontino pode ser avaliado em exames de imagem, como ressonância magnética (RM), para identificar possíveis alterações estruturais ou patológicas nesta região, como tumores, infartos ou outras lesões.

A terapia a laser, também conhecida como terapia fotobiológica ou fototerapia por laser, refere-se ao uso de radiação laser de baixa potência para promover a regeneração e o alívio do dolor em tecido danificado ou doente. A luz laser é absorvida pelas células, estimulando processos metabólicos que promovem a cicatrização, reduzem a inflamação e diminuem o dolor. Essa forma de terapia tem sido usada clinicamente para tratar uma variedade de condições, incluindo dor musculoesquelética, feridas, neuropatias e doenças da pele. No entanto, é importante notar que a eficácia e a segurança da terapia a laser podem variar dependendo da condição tratada, da potência e da frequência do laser usado, e da duração do tratamento.

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito em que existe um orifício (abertura anormal) no septo interatrial (parede que separa as duas aurículas, a aurícula direita e a aurícula esquerda do coração). Isso permite que o sangue flua entre as aurículas, possibilitando a mistura de oxigenado e desoxigenado. A gravidade da CIA depende do tamanho do defeito e pode variar de assintomático a sintomático, podendo causar cansaço, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (ritmo cardíaco anormal) ou insuficiência cardíaca congestiva em casos graves e não tratados. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para fechar o defeito.

A avaliação de deficiência é um processo sistemático e abrangente utilizado para determinar o nível e a natureza das deficiências funcionais em indivíduos com condições de saúde que afetam suas atividades diárias e participação na vida social. Essa avaliação é geralmente conduzida por profissionais da saúde treinados, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos clínicos e médicos especialistas.

O processo de avaliação pode incluir uma variedade de técnicas e instrumentos, dependendo da natureza da deficiência e dos objetivos da avaliação. Alguns dos componentes comuns da avaliação de deficiência incluem:

1. Anamnese: coleta de informações detalhadas sobre o histórico médico, social e educacional do indivíduo, bem como sobre sua condição atual e sintomas relacionados à deficiência.
2. Avaliação clínica: exame físico e avaliação dos sistemas corporais afetados pela deficiência, incluindo funções sensoriais, cognitivas, emocionais, musculoesqueléticas e cardiorrespiratórias.
3. Avaliação funcional: avaliação da capacidade do indivíduo de realizar atividades diárias e tarefas instrumentais relacionadas à vida independente, como se vestir, se alimentar, cuidar de si mesmo e manter o ambiente doméstico.
4. Avaliação ambiental: avaliação da accessibilidade do ambiente físico e social em que o indivíduo vive e trabalha, incluindo barreras arquitetônicas, suporte social e fatores culturais.
5. Avaliação psicológica: avaliação da saúde mental e bem-estar emocional do indivíduo, incluindo autoestima, resiliência, habilidades de coping e adaptação à deficiência.
6. Avaliação assistiva: avaliação da necessidade de equipamentos ou tecnologias assistivas para compensar as limitações funcionais causadas pela deficiência.

A avaliação multidisciplinar permite uma compreensão abrangente dos impactos da deficiência na vida do indivíduo e fornece informações essenciais para a formulação de um plano de tratamento individualizado e adaptado às necessidades e objetivos do paciente. Além disso, a avaliação multidisciplinar também pode ajudar a identificar outras condições médicas ou fatores de risco que possam estar associados à deficiência e exigirem atenção clínica adicional.

Na medicina, "abdome" refere-se à região anatômica do corpo que está localizada entre o tórax e a pelve. Também é conhecido como barriga ou ventre. O abdome é composto por três partes: superior (epigástria), central (mesogástrica) e inferior (hipogástrica). Existem diversos órgãos contidos no abdome, incluindo o estômago, fígado, pâncreas, baço, intestino delgado, cólon, rins e glândulas suprarrenais. Além disso, o abdome é um local importante para a realização de exames físicos e procedimentos diagnósticos, como a palpação, auscultação e percussão.

O nervo facial, também conhecido como nervo VII craniano, é um importante nervo misto (com componentes sensoriais e motores) no corpo humano. Ele desempenha um papel crucial na função do rosto, cabeça e pescoço, sendo responsável por inervar os músculos da expressão facial, assim como fornecer sensibilidade gustativa à língua e providenciar inervação parasimpática para as glândulas salivares e lacrimais.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação motora dos músculos da expressão facial, permitindo a movimentação do rosto durante a comunicação facial, como sorrir, franzir o sobrolho ou piscar os olhos.
2. Fornecimento de sensibilidade gustativa à parte anterior da língua, sendo importante para a percepção dos sabores doces, salgados, amargos e ácidos.
3. Inervação parasimpática das glândulas salivares e lacrimais, regulando a produção de saliva e lágrimas, respectivamente.
4. Fornecimento de inervação simpática para as glândulas sudoríparas da face e cabeça.
5. Transmissão de informações sensoriais tácteis e proprioceptivas dos mecanoreceptores do pavilhão auricular (área externa da orelha).

Lesões ou distúrbios no nervo facial podem resultar em diversas complicações, como paralisia facial, perda de sensibilidade gustativa e alterações na produção de saliva e lágrimas.

Perilinf is a clear, colorless fluid found in the inner ear. It fills the space between the membranous labyrinth and the bony walls of the cochlea and vestibular system. Perilymph plays a crucial role in maintaining the balance and hearing functions of the inner ear.

The main components of perilymph are similar to those found in cerebrospinal fluid (CSF), including sodium, chloride, and proteins. The high sodium and low potassium levels of perilymph create an electrochemical gradient that is essential for the transmission of sound waves from the inner ear to the brain.

Perilymph also protects the delicate structures of the inner ear by providing a stable environment with consistent pressure, temperature, and pH levels. Disruptions in the composition or flow of perilymph can lead to various inner ear disorders, such as Ménière's disease, labyrinthitis, and vestibular dysfunction.

In summary, perilymph is a vital fluid found within the inner ear that facilitates hearing and balance functions by maintaining an electrochemical gradient and providing a stable environment for the sensitive structures of the inner ear.

A coluna vertebral, também conhecida como coluna vertebral ou eixo axial, é uma estrutura complexa e fundamental no corpo humano. Ela se estende desde a base do crânio até a pelve e desempenha um papel crucial na proteção da medula espinhal, no suporte do tronco e cabeça, e na permissão do movimento corporal.

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras em humanos não desenvolvidos, embora essa contagem diminua para 24 a 26 no adulto devido à fusão de algumas vértebras durante o crescimento e desenvolvimento. Essas vértebras são organizadas em cinco regiões distintas: cervical (7 vértebras), torácica (12 vértebras), lombar (5 vértebras), sacro (5 vértebras fundidas) e cóccix (4 vértebras fundidas).

Cada vértebra possui uma estrutura comum, composta por um corpo vertebral anterior, um arco neural posterior e quatro processos: dois processos transversos, um processo espinhoso e quatro pequenos processos articulares (superiores e inferiores). O corpo vertebral fornece suporte estrutural e protege a medula espinal, enquanto o arco neural forma o canal vertebral, que abriga e protege a medula espinhal. Os processos transversos e articulares facilitam os movimentos e as conexões com outros músculos e ligamentos da coluna.

A coluna vertebral apresenta três curvaturas fisiológicas naturais, que desempenham um papel importante na distribuição das forças e no equilíbrio do corpo: lordose cervical (concavidade anterior) e lordose lombar (concavidade posterior), e cifose torácica (concavidade posterior) e cifose sacrococcígea (concavidade anterior).

A coluna vertebral é responsável por várias funções importantes, incluindo a proteção da medula espinal, o suporte estrutural do corpo, a facilitação dos movimentos e a absorção de choques. Além disso, os forâmenes intervertebrais permitem que nervos raquidianos saiam da coluna para irrigar diferentes partes do corpo.

A "Avaliação de Resultados da Assistência ao Paciente" (Patient Care Outcome Assessment) é um processo sistemático e contínuo de avaliar os resultados clínicos e experiências relacionadas à assistência em saúde fornecida aos pacientes. Ela tem como objetivo medir o impacto da atenção recebida na saúde, bem-estar e satisfação do paciente. A avaliação dos resultados da assistência ao paciente pode envolver a mensuração de indicadores clínicos, tais como taxas de complicações ou melhorias na função fisiológica, além de aspectos relacionados à experiência do paciente, como satisfação com o cuidado recebido e acessibilidade aos serviços. Essa avaliação é essencial para identificar as melhores práticas, promover a melhoria contínua da qualidade dos cuidados de saúde e garantir que os pacientes recebam cuidados seguros, eficazes e centrados no paciente.

O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.

Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.

Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.

Gastrostomy é um procedimento em que uma abertura (estoma) é criada através da parede abdominal para chegar ao estômago. É geralmente realizado para fornecer uma via direta para a nutrição e hidratação por meio de uma sonda de alimentação, especialmente em indivíduos que têm dificuldades em engolir ou se alimentar por si mesmos. A gastrostomia pode ser realizada por meio de cirurgia aberta ou por endoscopia, um procedimento menos invasivo. Depois do procedimento, o paciente receberá cuidados especiais para garantir a cura adequada da ferida e prevenir complicações.

Os músculos faciais, também conhecidos como músculos miméticos ou musculatura da face, referem-se a um grupo de músculos que se originam no crânio e inervados pelo nervo facial (VII par craniano). Eles são responsáveis por controlar as expressões faciais, gestos e movimentos involuntários do rosto, como sorrir, franzir o cenho, piscar os olhos e babar.

Esses músculos estão localizados profundamente sob a pele da face e se conectam diretamente à derme através de septos fibrosos, formando uma unidade funcional chamada "unidade muscular dérmica". Isso permite que os músculos faciais movimentem a pele do rosto durante as expressões faciais.

Existem 4 pares de músculos faciais:

1. Ocultos (profundos): Origina-se no crânio e insere-se na pele, como o músculo bucinador, que ajuda a comprimir os lábios juntos para formar uma oclusão durante a sucção ou mastigação.
2. Superficiais: Origina-se na derme e inserem-se na pele, como o músculo frontal, que é responsável por levantar as sobrancelhas e formar rugas no entrecejo ao franzir o cenho.
3. Circulares: Envolvem a abertura da boca, como o músculo orbicular da boca, que ajuda a fechar os lábios e moldá-los durante a fala ou a alimentação.
4. Alar (nasais): Controlam as narinas, como o músculo dilatador das narinas laterais, que abre as narinas durante a inspiração.

Os músculos faciais desempenham um papel importante na expressão facial e em funções vitais, como a alimentação e a comunicação.

O nervo glossofaríngeo é um nervo craniano par (IX) que desempenha funções tanto sensoriais como motoras. Sua origem está no bulbo raquidiano e ele se estende até a língua e a faringe.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação parasimpática da glândula parótida, responsável pela produção de saliva;
2. Inervação sensorial da parte posterior da língua, palato mole, e a faringe, sendo responsável pela percepção do gosto amargo e das sensações gerais dessas regiões;
3. Inervação motoria dos músculos da faringe (estilofaríngeo, salpingofaríngeo e palatofaríngeo), que desempenham um papel importante na deglutição e fala.

Além disso, o nervo glossofaríngeo também contribui para a inervação simpática da cabeça e pescoço por meio do gânglio cervical superior. Lesões no nervo glossofaríngeo podem causar sintomas como perda de sensibilidade na parte posterior da língua, dificuldade em engolir e falar, e alterações no gosto.

Hérnia é um termo usado em medicina para descrever a condição em que um órgão ou tecido interno passa por uma abertura ou fraqueza na parede muscular ou outra membrana que normalmente o mantém contido. Isso geralmente ocorre quando pressão aumentada é aplicada à cavidade corporal, forçando o órgão ou tecido para sair do local onde deveria estar. As hérnias podem ocorrer em várias partes do corpo, mas são mais comuns no abdômen, especialmente no intestino delgado.

Existem diferentes tipos de hérnias, dependendo da localização e causa. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Hérnia inguinal - É a forma mais comum de hérnia e ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal inferior, geralmente no local onde os músculos do abdômen se unem às coxas.
2. Hérnia umbilical - Essa hérnia ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal perto do umbigo. É mais comum em bebês e crianças, mas também pode afetar adultos.
3. Hérnia incisional - Essa hérnia ocorre quando um órgão ou tecido interno passa por uma fraqueza na parede abdominal causada por uma cirurgia anterior.
4. Hérnia femoral - É semelhante a uma hérnia inguinal, mas ocorre mais próximo da virilha e é mais comum em mulheres do que em homens.
5. Hérnia epigástrica - Essa hérnia ocorre quando uma parte do intestino passa por uma fraqueza na parede abdominal acima do umbigo.

Os sintomas de uma hérnia podem incluir:

* Uma massa ou bola que pode ser vista e sentida sob a pele, especialmente quando o indivíduo está em pé, tossindo ou fazendo esforço
* Dor ou desconforto no local da hérnia, particularmente durante a atividade física
* Inchaço ou sensibilidade no local da hérnia
* Náusea e vômitos (em casos graves)

O tratamento para uma hérnia geralmente inclui cirurgia para reparar a fraqueza na parede abdominal e prevenir complicações, como estrangulamento da hérnia, que pode ocorrer quando um pedaço de intestino fica preso no local da hérnia e sua circulação é interrompida. Em alguns casos, uma cirurgia aberta pode ser necessária, mas em outros, uma cirurgia laparoscópica pode ser realizada para reparar a hérnia com menor trauma e tempo de recuperação.

Duodenostomy is a surgical procedure that creates an opening (stoma) between the duodenum, which is the first part of the small intestine, and the abdominal wall. This procedure is typically performed to divert the flow of digestive secretions and contents away from a diseased or damaged portion of the gastrointestinal tract.

Duodenostomy may be recommended in cases where there is an obstruction, inflammation, or infection in the duodenum or other parts of the small intestine that cannot be treated through medication or endoscopic procedures. The stoma created during a duodenostomy allows for the passage of digestive secretions and contents into a surgical drainage bag, which can help promote healing and reduce the risk of complications such as infection or perforation.

Like any surgical procedure, duodenostomy carries risks such as bleeding, infection, and damage to surrounding tissues. The specific risks and benefits of this procedure will depend on a variety of factors, including the patient's overall health, the underlying medical condition being treated, and the experience and skill of the surgeon performing the procedure.

A colestase extra-hepática é um distúrbio do sistema biliar que ocorre quando a passagem da bile do fígado para o intestino delgado é obstruída ou interrompida, mas não devido a uma causa intra-hepática (dentro do fígado). A bile é um fluido produzido pelo fígado que contém substâncias importantes como bilirrubina, colesterol e sais biliares, necessários para a digestão de gorduras.

Quando o fluxo da bile é obstruído, ela se acumula no fígado, causando dano ao tecido hepático e levando ao aumento dos níveis de bilirrubina no sangue, o que pode resultar em icterícia (coloração amarela da pele e das membranas mucosas). Outros sintomas podem incluir prurido (coceira intensa), fezes pálidas ou acinzentadas, urina escura e, em casos graves, insuficiência hepática.

As causas mais comuns de colestase extra-hepática incluem cálculos biliares, tumores no pâncreas ou vias biliares, estenose (retração anormal) da papila duodenal e inflamação do pâncreas (pancreatite). O tratamento geralmente consiste em abordar a causa subjacente da obstrução biliar. Em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para remover a obstrução e restaurar o fluxo normal de bile.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

Artroplastia é um termo médico que se refere a uma cirurgia ortopédica para restaurar a função articular e aliviar o dolor causado por doenças articulares degenerativas, artrites ou lesões. Neste procedimento, a superfície danificada ou desgastada da articulação é substituída por um material artificial, como metal, plástico ou cerâmica.

Existem diferentes tipos de artroplastias, dependendo da articulação afetada. A artroplastia total do joelho (TKA) e a artroplastia total do quadril (THA) são as formas mais comuns de cirurgia artroplástica. Nesses procedimentos, os extremos dos ossos que formam a articulação são cortados e substituídos por implantes metálicos e plásticos.

Outros tipos de artroplastias incluem:

* Artroplastia parcial do joelho (PKA): neste procedimento, apenas uma parte da articulação do joelho é substituída por um implante artificial.
* Artroplastia unicompartimental do joelho (UKA): essa cirurgia consiste em substituir apenas uma das três partes que compõem a articulação do joelho.
* Artroplastia da articulação do ombro: neste procedimento, as superfícies danificadas da articulação do ombro são substituídas por implantes metálicos e plásticos.

A artroplastia pode ser recomendada para pessoas com dor severa e rigidez nas articulações, que limitam a sua capacidade de realizar atividades diárias normais, mesmo após o tratamento conservador. Apesar da cirurgia ser geralmente bem-sucedida em aliviar o dolor e restaurar a função articular, pode haver riscos associados, como infecções, trombose venosa profunda, hemorragias e lesões nervosas.

A ciática refere-se a uma síndrome dolorosa causada pela compressão ou irritação do nervo ciático. O nervo ciático é o mais longo nervo do corpo e origina-se na região lombar da coluna vertebral, passando pelas nádegas e percorrendo a parte traseira da coxa, pata e tornozelo até os dedos do pé.

A ciática geralmente causa dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos glúteos e na parte de trás da perna, que pode ir desde a panturrilha até o pé. O dolor de ciática é frequentemente descrito como uma dor profunda, aguda ou sibilante que se estende da parte inferior da parte de trás do quadril até a perna e, em alguns casos, até os dedos do pé. A dor geralmente ocorre em um lado do corpo, mas pode afetar ambas as pernas em casos graves.

A ciática é frequentemente causada por uma hérnia de disco na coluna lombar, que pressiona ou irrita o nervo ciático. Outras causas comuns incluem estenose espinhal, tumores, fraturas e infecções da coluna vertebral. Em alguns casos, a causa da ciática pode ser desconhecida.

O tratamento da ciática depende da causa subjacente do problema. Em muitos casos, o repouso, a fisioterapia e os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Em casos graves ou persistentes, a terapia fisica, injeções de corticosteroides ou cirurgia podem ser necessárias.

Colangite é um termo médico que se refere à inflamação da bile ducts (condutos biliares), que são pequenos tubos que conduzem a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. A bile é um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras e também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos do corpo.

Existem vários tipos de colangite, incluindo:

1. Colangite aguda: É uma forma grave e potencialmente perigosa de colangite que ocorre repentinamente e pode causar sintomas graves, como dor abdominal intensa, febre alta, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), náuseas e vômitos. A colangite aguda pode ser causada por infecções, bloqueios nos condutos biliares ou complicações de procedimentos médicos relacionados à bile.

2. Colangite esclerosante primária: É uma doença crônica e progressiva que causa inflamação e cicatrizamento dos condutos biliares, levando a obstruções nos mesmos. A colangite esclerosante primária pode causar sintomas como prurido (coceira), icterícia, perda de peso e fadiga. Essa doença geralmente ocorre em conjunto com outras condições, como cirrose biliar primária ou colangite biliar recorrente.

3. Colangite biliar recorrente: É uma forma menos comum de colangite que causa inflamação e infecção dos condutos biliares. A colangite biliar recorrente geralmente ocorre em pessoas com doenças hepáticas subjacentes, como cirrose biliar primária ou colangite esclerosante primária. Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, icterícia e coceira.

O tratamento da colangite depende da causa subjacente. A colangite aguda geralmente é tratada com antibióticos para combater a infecção e procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para remover obstruções nos condutos biliares. O tratamento da colangite crônica pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, procedimentos cirúrgicos para remover obstruções e transplante de fígado em casos graves.

O nervo ulnar é um nervo importante no braço e antebraço que fornece inervação a músculos da mão e parte do antebraço, além de inervar a pele de partes dos dedos e punho. Ele origina-se a partir de ramos do plexo braquial, mais especificamente dos nervos mediano e ciático maior.

O nervo ulnar desce ao longo do braço, passando pela fossa cubital no cotovelo e entra no antebraço, onde se divide em duas partes: a parte superficial e a profunda. A parte superficial do nervo ulnar fornece inervação aos músculos flexores dos dedos e o músculo abdutor do polegar, além de inervar a pele na palma da mão e em partes dos dedos. Já a parte profunda do nervo ulnar inerva os músculos interósseos dorsais e palmares, além de fornecer inervação sensitiva à pele no dorso da mão e dos dedos.

Lesões no nervo ulnar podem causar sintomas como dormência, formigamento ou fraqueza nos músculos da mão, especialmente no polegar e no lado lateral do dedo anelar e médio. Lesões graves podem levar a perda de movimento e sensibilidade nessas áreas.

Instabilidade articular é um termo usado para descrever uma condição em que uma articulação, ou a junção entre dois ou mais ossos, tem uma mobilidade excessiva e não fisiológica. Isso pode resultar em movimentos anormais ou desalineados dos ossos, o que pode causar dor, incomodidade e aumento do risco de lesões adicionais. A instabilidade articular pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões traumáticas, doenças degenerativas, deficiências congênitas ou procedimentos cirúrgicos anteriores.

Em casos graves, a instabilidade articular pode limitar a capacidade da pessoa de realizar atividades diárias regulares e pode exigir tratamento, que geralmente inclui fisioterapia, terapia occupacional, órteses ou, em casos mais graves, cirurgia reconstrutiva. É importante procurar aconselhamento médico se você experimentar sinais ou sintomas de instabilidade articular, como dor persistente, inchaço, rigidez ou instabilidade na articulação afetada.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

Laparotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede abdominal para permitir o acesso ao abdômen e às estruturas pélvicas. Essa técnica é usada em diversas situações clínicas, como no diagnóstico e tratamento de doenças abdominais e pélvicas agudas ou crônicas, como traumatismos, infecções, tumores, hemorragias e outras condições que requerem a avaliação direta e o manejo dos órgãos abdominais. A extensão da incisão pode variar conforme as necessidades do procedimento cirúrgico e pode ser feita por diferentes abordagens, dependendo da localização da lesão ou do órgão a ser tratado. Após o procedimento, a incisão é suturada, e paciente recebe cuidados pós-operatórios adequados para promover a cicatrização e prevenir complicações.

A "satisfação do paciente" é um conceito usado na avaliação da atenção à saúde que mede o grau em que as expectativas e necessidades de um paciente são atendidas durante o processo de cuidados de saúde. É uma mediada subjetiva do cuidado recebido, baseada na percepção individual do paciente sobre diversos aspectos, como a comunicação com os profissionais de saúde, a qualidade dos cuidados, o ambiente em que são prestados os serviços e o resultado obtido. A satisfação do paciente pode ser avaliada por meio de questionários, entrevistas ou outros métodos de pesquisa e é frequentemente usada como um indicador de qualidade dos cuidados de saúde. No entanto, é importante notar que a satisfação do paciente não é sinônimo de qualidade dos cuidados, pois fatores como a gravidade da doença ou as expectativas irreais podem influenciar o nível de satisfação relatado.

Os nervos torácicos referem-se a um conjunto de doze pares de nervos espinhais que emergem da coluna vertebral no tórax. Eles descem lateralmente e para frente através dos músculos intercostais, fornecendo inervação sensorial e motor a esses músculos e à pele do tórax e abdômen. Além disso, os nervos torácicos inferiores também desempenham um papel importante na inervação dos órgãos internos do tórax e abdômen, como o coração, pulmões e sistema digestivo. Qualquer lesão ou compressão dos nervos torácicos pode resultar em sintomas, como dor, entumecimento, fraqueza e perda de reflexos na área inervada.

A síndrome de Klippel-Feil é uma anomalia congênita rara caracterizada por a fusão prematura de vértebras no pescoço, o que resulta em um pescoço curto e fixo. Essa fusão pode ocorrer em diferentes níveis do pescoço e geralmente afeta as vértebras cervicais superiores. A síndrome de Klippel-Feil é frequentemente associada a outras anomalias, como problemas na coluna vertebral, no sistema nervoso, no sistema auditivo e no sistema cardiovascular.

Os sinais e sintomas da síndrome de Klippel-Feil podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas, mas geralmente incluem:

* Pescoço curto e fixo (limitada a movimentação)
* Baixa linha do cabelo na nuca
* Anormalidades na coluna vertebral, como escoliose ou cifose
* Problemas de audição, como perda auditiva condutiva ou sensorioneural
* Problemas no sistema nervoso, como anomalias da medula espinhal ou do nervo espinal
* Outras anomalias congênitas, como fissuras palatina ou labial, anomalias cardiovasculares ou renais

A síndrome de Klippel-Feil é geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, com base em exames físicos e imagiológicos, como radiografias ou ressonâncias magnéticas. O tratamento pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia ortopédica ou outros procedimentos médicos, dependendo da gravidade das anomalias associadas e dos sintomas específicos.

Hipertensão portal é uma condição médica na qual a pressão no sistema porta do fígado está anormalmente elevada. O sistema porta é uma rede de veias que recebe sangue desoxigenado dos órgãos abdominais e transporta para o fígado, onde o sangue é filtrado e purificado.

A pressão normal no sistema porta é de 5 a 10 mmHg. Quando a pressão é superior a 10 mmHg, é considerada hipertensão portal. A hipertensão portal leve geralmente não causa sintomas, mas a hipertensão portal grave pode causar diversos sintomas e complicações graves, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (desordem mental causada por falha hepática) e sangramento gastrointestinal.

A hipertensão portal é frequentemente associada a doenças hepáticas, como cirrose, hepatite e tumores hepáticos. Também pode ser causada por outras condições que obstruam o fluxo sanguíneo no sistema porta, como trombose da veia porta (formação de coágulos sanguíneos na veia porta) ou doença hepática grasosa não alcoólica. O tratamento da hipertensão portal depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos endoscópicos, cirurgias ou transplante de fígado.

Cervicalgia é o termo médico usado para descrever a dor no pescoço. A dor pode variar de leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. Além disso, a dor pode se estender para outras áreas do corpo, como ombros, braços e cabeça, causando sintomas adicionais, como dormência, entumecimento e fraqueza muscular.

A cervicalgia geralmente é causada por problemas relacionados às articulações, músculos ou nervos no pescoço. Entre as causas mais comuns estão:

* Maus hábitos posturais, especialmente durante o trabalho em computador ou o uso de smartphones;
* Estruturas desalinhadas ou outros problemas na coluna cervical, como herniação de disco ou estenose espinhal;
* Lesões no pescoço, como distensões e esmagamentos musculares, ou luxações e fraturas nas vértebras cervicais;
* Doenças degenerativas, como osteoartrite ou espondilose cervical;
* Infecções ou inflamação dos tecidos moles no pescoço.

O tratamento da cervicalgia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou cirurgia em casos graves. Além disso, há medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver cervicalgia, como manter uma postura correta, praticar exercícios regulares e evitar ficar sentado ou parado por longos períodos.

As doenças dos nervos cranianos referem-se a um grupo de condições que afetam os doze pares de nervos que originam-se no tronco encefálico e no cérebro e são responsáveis por fornecer inervação aos órgãos dos sentidos, músculos da cabeça e pescoço, e às glândulas da cabeça. Essas doenças podem resultar em sintomas variados, dependendo do nervo ou nervos afetados, incluindo fraqueza ou paralisia dos músculos faciais, perda de sensação na face ou na língua, dificuldade em engolir ou falar, e problemas visuais ou auditivos. As causas mais comuns dessas doenças incluem compressão nervosa, infecções, traumatismos, tumores, diabetes, e doenças autoimunes. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, cirurgia ou combinações desses.

A veia axilar é a veia que acompanha o nervo axilar e é responsável por drenar o sangue do membro superior e da parede torácica. Ela se origina na extremidade lateral da fossa axilar, onde se une à veia cefálica e à veia basílica para formar a veia subclávia. A veia axilar é dividida em três segmentos: proximais (ou axilar superior), intermédios (ou axilar médio) e distais (ou axilar inferior). Cada segmento corresponde à diferente nível da fossa axilar e recebe tributários veios que drenam diferentes regiões anatômicas. Além disso, a veia axilar é protegida pelo músculo subclávio no seu trecho superior e pelos músculos peitoral maior e latíssimo do dorsi nos seus trechos médio e inferior, respectivamente.

A fixação interna de fraturas é um procedimento cirúrgico em que são utilizados implantes, tais como placas, parafusos, pregos ou hastes, para mantê-las alinhadas e facilitar a união óssea adequada após uma fratura. Esses implantes são geralmente feitos de materiais biocompatíveis, como titânio ou aço inoxidável, que podem ser tolerados pelo corpo humano sem provocar reações adversas.

A fixação interna é indicada quando as fraturas são complexas, instáveis ou apresentam alto risco de desalinhamento, o que pode levar a complicações como a formação de pseudartrose (união inadequada) ou deformidades. Além disso, também é empregada em fraturas deslocadas que necessitam ser realinhadas e estabilizadas antes da consolidação óssea.

Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa seguir um período de imobilização relativa, com restrições de movimento e carga no membro afetado, a fim de permitir a cura do osso. A reabilitação precoce e a fisioterapia são essenciais para preservar a função e a mobilidade articular após o processo de consolidação óssea.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

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Descompressão Abdominal use Pressão Negativa da Região Corporal Inferior Descompressão Cirúrgica Descompressão Explosiva ...
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  • Há boas evidências de que a cirurgia de descompressão pode ser um tratamento eficaz para pessoas com dor intensa causada por nervos comprimidos. (renekusabara.com.br)
  • Embora a descompressão lombar seja frequentemente bem-sucedida, como todos os tipos de cirurgia, ela apresenta risco de complicações. (renekusabara.com.br)
  • O tratamento pode ser realizado com medicação, fisioterapia e em alguns casos, é necessário a cirurgia, onde é realizada a descompressão cirúrgica, caso a paraplegia esteja associada à perda da sensibilidade dolorosa, além de repouso e muita fisioterapia. (caesegatos.com.br)
  • Em pacientes com sintomas de síndrome do impacto do ombro (SIO), a cirurgia de descompressão subacromial é mais eficaz que a artroscopia ou exercícios para diminuir a dor e melhorar a função? (bvs.br)
  • Os pacientes que foram direcionados para a cirurgia passaram por uma artroscopia diagnóstica para descartar ruptura e outras patologias e na sala cirúrgica os pacientes foram randomizados para receber a descompressão subacromial ou mantidos na sala sem realizar intervenção adicional pelo período de tempo que duraria essa técnica (para manter o tipo de tratamento o qual o paciente foi submetido em segredo para todos). (bvs.br)
  • Após passar por um diagnóstico clínico, muitas pessoas são logo encaminhadas para a cirurgia, expondo seu organismo aos riscos que qualquer intervenção cirúrgica possui. (doutorhernia.com.br)
  • Os pacientes foram submetidos a anestesia local e cirurgia de túnel do carpo.Resultados: Todos os pacientes experimentaram melhora no pós-operatório da sensibilidade e da dor.Conclusão: A abordagem cirúrgica é um procedimento de custo-efetividade satisfatório, adequadapara países em desenvolvimento. (bvsalud.org)
  • Embora bons resultados tenham sido publicados9,11, Técnica cirúrgica essas técnicas não se mostraram tão eficientes quanto a cirurgia a céu aberto para a hérnia de disco lombar. (bvs.br)
  • O tratamento destas lesões vai depender da sua caracterização e pode envolver, reabilitação, reconstrução cirúrgica, transferências musculares. (ortopediamaterdei.com)
  • Para os casos já graves, o tratamento deve ser feito rapidamente, incluindo a administração de corticosteroides, radioterapia e também descompressão cirúrgica. (menavista.com)
  • O melhor tratamento minimamente invasivo para a compressão da medula espinhal é a descompressão cirúrgica da medula espinhal comprimida por meio do uso do microscópio cirúrgico. (clinicapinheirofranco.com.br)
  • Para cuidar do problema sem intervenção cirúrgica, a franquia Doutor Hérnia criou métodos de tratamento exclusivo, que contempla o ajuste mecânico gravitacional sobre o disco lesionado e gera uma descompressão discal, aliviando os sintomas. (doutorhernia.com.br)
  • Vários estudos sugerem que a descompressão cirúrgica é uma terapia eficaz para pacientes com estenose lombar sintomática. (renekusabara.com.br)
  • A descompressão foi estatisticamente melhor do que a terapia com exercícios, mas o resultado não foi clinicamente relevante (uma diferença de pelo menos 15 pontos) e não foi diferente da artroscopia diagnóstica. (bvs.br)
  • Apesar de ser umas das cirurgias ortopédicas mais comumente realizada, a descompressão subacromial não é significativamente melhor do que a fisioterapia para tratar pacientes com dor e função limitada. (bvs.br)
  • Para o treinamento de toracostomia cirúrgica ou guiada e punção pleural, incluindo técnicas assistidas por ultrassonografia. (azurewebsites.net)
  • Veja inicialmente mais informações sobre a estenose lombar e seus sintomas para, a seguir, conhecer os procedimentos cirúrgicos para descompressão. (renekusabara.com.br)
  • A abordagem cirúrgica tradicional para estenose lombar tem sido a realização de uma laminectomia descompressiva ampla e bilateral, juntamente com a ressecção da porção medial das articulações facetárias para descomprimir as raízes nervosas afetadas. (renekusabara.com.br)
  • Em casos de compressão do nervo por edema pós-trauma, deverá aguardar para que a sensibilidade volte gradativamente, não tendo êxito, recomenda-se o uso de corticóides ou a descompressão cirúrgica. (bvs.br)
  • Mas calma, apenas uma pequena parcela dos casos de hérnia de disco tem indicação cirúrgica, já que em mais de 90% das situações, há resposta satisfatória aos tratamentos conservadores. (doutorhernia.com.br)
  • Como principais desvantagens, citamos o aumento do tempo cirúrgico e a dificuldade da técnica cirúrgica que impõe treinamento específico. (bvs.br)
  • Ainda, torna-se essencial discernir sobre a necessidade da abordagem cirúrgica. (rmmg.org)
  • Os tratamentos incluem imobilização e, às vezes, descompressão cirúrgica. (msdmanuals.com)
  • É uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que promove o aumento do número de ligações covalentes no estroma corneano. (tvjaguari.com.br)
  • A regeneração é melhorada quanto mais cedo for feita a descompressão, pois assim haverá uma menor quantidade de tecido cicatricial. (bvs.br)
  • Criador da técnica cirúrgica "olho de fechadura", considerada a melhor técnica para os pacientes, uma vez que a recuperação é reduzida consideravelmente em comparação com uma craniotomia convencional. (sapo.pt)
  • Avaliar a descompressão do túnel do carpo na lepra. (bvsalud.org)
  • Sendo assim, procurou-se relatar um caso clínico com a utilização da técnica de descompressão, procurando evidenciar suas indicações, vantagens, desvantagens e demais peculiaridades. (bvsalud.org)
  • A indicação cirúrgica está, portanto, relacionada com a performance visual do doente. (tvjaguari.com.br)
  • Após a grave queda do equipamento, que tem o título de "Wave Swinger", a docente precisou passar por cirurgias no braço, procedimentos do segmento bucomaxilofacial, descompressão da cabeça e drenagem de coágulos. (fazendanovaonline.com)
  • Deslocar o útero: manobra de descompressão de aorta e veia cava inferior, visando aumentar o débito cardíaco e melhorar a perfusão dos órgãos. (questoesemcardiologia.com)
  • Em casos de compressão do nervo por edema pós-trauma, deverá aguardar para que a sensibilidade volte gradativamente, não tendo êxito, recomenda-se o uso de corticóides ou a descompressão cirúrgica. (bvs.br)
  • Ao determinar o procedimento cirúrgico ideal, um cirurgião irá considerar a patologia do paciente (as mudanças estruturais e funcionais que levaram à disfunção neurológica do paciente), o nível ou níveis da coluna afetados, o histórico médico do paciente e de sua experiência cirúrgica e treinamento. (cristianomenezes.com.br)
  • A história cirúrgica da paciente revela histerectomia vaginal. (medscape.com)
  • Avaliar a mortalidade e variáveis operatórias da DP com ou sem preservação pilórica e correlacioná-las com a técnica adotada e indicação cirúrgica. (sanarmed.com)
  • A mortalidade cirúrgica foi de 10,3%, não havendo diferença entre GDP e DP. (sanarmed.com)
  • Em cerca de 10% dos doentes com septo interauricular intacto e nos casos em que o foramen ovale permeável é restritivo, a mortalidade é elevada, mesmo depois da descompressão auricular esquerda. (tratadoclinicapediatrica.pt)
  • Tal situação comporta mortalidade de 100%, mesmo com descompressão da aurícula esquerda. (tratadoclinicapediatrica.pt)
  • Derivação venosa cirúrgica entre a circulação portal e sistêmica para efeito de descompressão da circulação portal. (bvsalud.org)
  • A mutilação genital feminina, que envolve remoção "cirúrgica" do clítoris, efectuada em certas regiões do mundo não-industrializado, subdesenvolvido, é a causa mais frequente de lesão genital traumática! (ccru.pt)
  • Assim, as fraturas do assoalho orbital e cirurgias como abordagens endoscópicas, descompressão e reconstrução orbital podem causar lesões no NIO e resultar em hemorragia maciça, anestesia completa ou hipoestesia infraorbitária progressiva devido à compressão do NIO. (sanarmed.com)

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