O procedimento de desvio mais comum para o alívio de hidrocefalia, consistindo na criação de um canal entre um ventrículo cerebral e o peritônio por meio de uma tubulação de plástico. (Dorland, 28a ed)
Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, o que pode estar associado com dilatação dos ventrículos cerebrais, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, CEFALEIA, letargia, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e ATAXIA.
Inserção de tubos para criar uma comunicação entre um ventrículo cerebral e a veia jugular interna. Sua colocação permite a drenagem do líquido cefalorraquidiano para alívio de hidrocefalia ou outra situação que leve ao acúmulo de líquido nos ventrículos.
Migração de um corpo estranho de sua localização original para alguma outra localização no corpo.
Presença de ar ou gás dentro da cavidade intracraniana (ex. espaço epidural, espaço subdural, intracerebral, etc.), podendo ser resultado de lesões traumáticas, formação de tratos fistulosos, erosões cranianas de NEOPLASIAS ou infecções, PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS e outras situações.
Forma de hidrocefalia compensada caracterizada clinicamente por um transtorno de marcha lentamente progressivo (v. TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS DA MARCHA), declínio intelectual progressivo e INCONTINÊNCIA URINÁRIA. A pressão do líquido espinhal tende estar no nível alto normal. Esta afecção pode resultar de processos que interferem com a absorção de CSF, incluindo HEMORRAGIA SUBARACNOIDE, MENINGITE crônica e outras afecções. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp631-3)
Falha do equipamento em desempenhar o padronizado. A falha pode ser devida a defeitos ou uso indevido.
Canal estreito no MESENCÉFALO que conecta o terceiro e o quarto VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Criação cirúrgica de um orifício no ventrículo cerebral.
Fenda estreita localizada inferiormente ao CORPO CALOSO, dentro do DIENCÉFALO, entre os tálamos pareados. Seu assoalho é formado pelo HIPOTÁLAMO, sua parede anterior, pela lâmina terminal, e seu teto, pela EPÊNDIMA. Comunica-se com o QUARTO VENTRÍCULO pelo AQUEDUTO DO MESENCÉFALO, e com os VENTRÍCULOS LATERAIS, pelos forâmenes interventriculares.
Procedimentos que usam NEUROENDOSCÓPIOS para o diagnóstico e tratamento de doenças. A neuroendoscopia, que geralmente é uma integração do neuroendoscópio com um sistema de NEURONAVEGAÇÃO assistido por computador, fornece diretrizes nos PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS.
Anormalidade congênita do sistema nervoso central, caracterizada por deficiência do desenvolvimento das estruturas médias cerebelares, dilatação do quarto ventrículo e deslocamento ascendente dos seios transversais, tentório e tórcula. Entre os sinais clínicos estão protuberância occipital, aumento progressivo do crânio, arqueamento das fontanelas anteriores, papiledema, ataxia, distúrbios da marcha, nistagmo e comprometimento intelectual. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp294-5)
Herniação congênita ou raramente adquirida dos tecidos meníngeos e da medula espinhal, devido a defeito ósseo na coluna vertebral. A maioria destes defeitos ocorre na região lombossacral. Entre os sinais clínicos estão PARAPLEGIA, perda da sensação na parte inferior do corpo e incontinência. Esta afecção pode estar associada com MALFORMAÇÃO DE ARNOLD-CHIARI e HIDROCEFALIA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, pp35-6)
Feixe fibromuscular que se liga ao ÚTERO e passa ao longo do LIGAMENTO LARGO, atravessando o CANAL INGUINAL e chegando ao lábio maior.
Cavidade de formato irregular no ROMBENCÉFALO, localizada entre a MEDULA OBLONGA, a PONTE e o istmo na frente, e o CEREBELO atrás. É contínua ao canal central da medula abaixo e ao AQUEDUTO DO MESENCÉFALO acima e, através de suas aberturas lateral e mediana, comunica-se com o ESPAÇO SUBARACNÓIDEO.
Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Acúmulo de líquido seroso entre as camadas da membrana (tunica vaginalis) cobrindo o TESTÍCULO no ESCROTO.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Margem externa do ABDOME que se estende da cavidade torácica osteocartilaginosa até a PELVE. Embora sua maior parte seja muscular, a parede abdominal consiste em pelo menos sete camadas: PELE, gordura subcutânea, FASCIA profunda; MÚSCULOS ABDOMINAIS, fascia transversa, gordura extraperitoneal e o PERITÔNIO parietal.
Pressão manométrica do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO medida através de punção lombar, cerebroventricular ou cisternal. Dentro da cavidade craniana é chamada PRESSÃO INTRACRANIANA.
Inflamação das membranas de recobrimento do encéfalo e/ou medula espinal constituída por PIA MATER, ARACNOIDE e DURA MATER. Infecções virais, bacterianas e fúngicas são as causas mais comuns desta afecção, porém HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA, irritação química (meningite química), afecções granulomatosas, afecções neoplásicas (MENINGITE CARCINOMATOSA) e outras afecções inflamatórias podem produzir esta síndrome. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch24, p6)
Radiografia do sistema ventricular do cérebro, após injeção de ar ou outro meio de contraste diretamente nos ventrículos cerebrais. Também é utilizada para tomografia computadorizada dos ventrículos cerebrais por raio X.
O segmento do INTESTINO GROSSO situado entre o COLO TRANSVERSO e o COLO SIGMOIDE.
Quatro cavidades preenchidas com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO dentro dos hemisférios cerebrais (VENTRÍCULOS LATERAIS) na linha mediana (TERCEIRO VENTRÍCULO) e dentro da PONTE e o BULBO (QUARTO VENTRÍCULO).
Espaço recoberto pelo peritônio. É dividido em duas partes, o grande saco e o pequeno saco ou bolsa omental, que se localiza atrás do ESTÔMAGO. Os dois sacos estão conectados pelo forame de Winslow ou forame epiploico.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Pressão dentro da cavidade craniana. É influenciada pela massa cefálica, pelo sistema circulatório, pela dinâmica do LCR (CSF), e pela rigidez do crânio.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Neoplasias que se originam das células do parênquima pineal que tendem a aumentar a glândula e a serem invasivos localmente. As duas formas principais são pineocitoma e pineoblastoma (mais maligna). Sob análise anatomopatológica, os pineocitomas têm celularidade moderada e tendem a formar padrões de rosetas, enquanto que os pineoblastomas são tumores com celularidade alta contendo células pequenas e pouco diferenciadas. Esses tumores implantam-se ocasionalmente no neuroeixo ou causam HIDROCEFALIA obstrutiva ou síndrome de Parinaud. Podem surgir outras neoplasias na região pineal, como GERMINOMA, CARCINOMA EMBRIONÁRIO, GLIOMA, sendo o germinoma o tumor mais comum desta região. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2064; Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p670).
Processos patológicos constituídos pela união das superfícies opostas de uma ferida.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
Hemorragia em um canal ou cavidade do corpo, como o espaço coberto pelas membranas serosas (túnica vaginalis) ao redor do TESTÍCULO levando a hematoceles testicular ou escrotal.

A derivação ventriculoperitoneal (DPV) é um procedimento neurocirúrgico em que um catéter é colocado no ventrículo cerebral para drenar o líquor cerebrospinal (LCS) excessivo acumulado no cérebro para a cavidade peritoneal, dentro do abdômen. Essa derivação ajuda a aliviar a pressão intracraniana e prevenir danos ao tecido cerebral. A DPV é frequentemente usada no tratamento de hidrocefalia, uma condição em que o excesso de LCS causa aumento da pressão dentro do crânio. O procedimento envolve a colocação de um catéter na cavidade ventricular cerebral, geralmente no ventrículo lateral, seguido pela passagem subcutânea do catéter até o abdômen, onde o LCS é absorvido e drenado. A DPV pode ser realizada como um procedimento abertos ou endoscópico, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de cuidados especiais para garantir a limpeza adequada do local da incisão e monitorar a função do catéter.

A hidrocefalia é uma condição médica em que o líquor cerebrospinal (LCS) se acumula dentro do cérebro. O LCS é um fluido claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amortecendo os impactos na cabeça. Quando há um excesso de LCS, a pressão aumenta dentro do crânio, o que pode comprimir o tecido cerebral e danificar as estruturas do cérebro.

Existem três tipos principais de hidrocefalia:

1. Congênita: Ocorre antes do nascimento, geralmente devido a defeitos ou malformações no sistema nervoso central durante o desenvolvimento fetal. Pode ser causada por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais.

2. Aquired: Desenvolve-se após o nascimento como resultado de lesões cerebrais, tumores, infecções ou outras condições que obstruam o fluxo normal de LCS ou afetem a capacidade do cérebro para absorvê-lo.

3. Normal pressure: É uma forma menos comum de hidrocefalia em adultos, caracterizada por sintomas como demência, dificuldade de caminhar e incontinência urinária. Ocorre quando o excesso de LCS acumula-se lentamente no cérebro ao longo do tempo.

Os sinais e sintomas da hidrocefalia podem variar dependendo da idade, gravidade e velocidade em que a condição se desenvolve. Em bebês e crianças pequenas, os sinais podem incluir fontanelas abertas e abultadas (a membrana macia na parte superior da cabeça), vômitos, irritabilidade, falta de apetite, alterações no desenvolvimento, problemas visuais e convulsões. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio, confusão mental, problemas de memória, alterações na personalidade e incontinência urinária.

O tratamento da hidrocefalia geralmente envolve cirurgia para implantar um shunt, um dispositivo médico que ajuda a desviar o excesso de LCS para outras partes do corpo, como o abdômen ou o coração. Em alguns casos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para remover obstruções no fluxo de LCS ou criar novas vias para seu fluxo normal. O prognóstico da hidrocefalia depende do tipo, gravidade e causa subjacente da condição, assim como da idade e saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

As derivações do líquido cefalorraquidiano (LCR) referem-se a procedimentos em que o líquido cerebrospinal (LCS) é desviado de seu local normal dentro do sistema nervoso central para outro local do corpo, geralmente por meio de um shunt. Essas derivações são usadas principalmente no tratamento de condições que causam aumento da pressão intracraniana, como hidrocefalia ou hipertensão endocraniana. O objetivo é aliviar a pressão excessiva no cérebro e prevenir danos ao tecido cerebral. Existem diferentes tipos de derivações do LCR, dependendo da condição clínica e da localização anatômica do shunt. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Derivação ventrículoperitoneal (VP): Neste procedimento, um cateter é inserido no ventrículo cerebral para drenar o LCR para a cavidade peritoneal, geralmente no abdômen. É uma das derivações mais comuns e eficazes para tratar hidrocefalias congênitas ou aquisidas.

2. Derivação ventriculoatrial (VA): Neste caso, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a veia cava superior, geralmente na cavidade atrial direita do coração. Essa derivação é menos comum devido ao risco aumentado de infecção e outras complicações.

3. Derivação lumboperitoneal (LP): Neste procedimento, o LCR é drenado da coluna lombar para a cavidade peritoneal. A derivação LP geralmente é usada em hidrocefalias normotensivas ou crônicas e em pacientes com risco elevado de infecção.

4. Derivação Torkildsen: Neste tipo de derivação, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a subaracnóide, geralmente no cervical ou torácico. A derivação Torkildsen é usada principalmente em hidrocefalias normotensivas e crônicas.

5. Derivação cisternomagno: Neste procedimento, o LCR é drenado da cisterna magna para a cavidade peritoneal. A derivação cisternomagno é uma opção em hidrocefalias normotensivas e crônicas, especialmente em pacientes com história de infecções ou complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Em resumo, as derivações são procedimentos cirúrgicos que desviam o LCR para outras partes do corpo, geralmente para a cavidade peritoneal ou veias. As diferentes técnicas de derivação são usadas dependendo da causa e gravidade da hidrocefalia, história clínica do paciente e complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Na medicina, "migração de corpo estranho" refere-se ao movimento espontâneo ou induzido de um objeto ou dispositivo implantado que se desloca para uma região anatômica diferente da sua localização original. Isso pode ocorrer em vários contextos clínicos, como na cirurgia, trauma ou mesmo em situações em que objetos são ingeridos ou inalados acidentalmente. A migração de corpos estranhos pode provocar complicações clínicas significativas, dependendo da sua localização e dos tecidos envolvidos. Por exemplo, a migração de um corpo estranho através de uma artéria pode levar a isquemia ou infarto em órgãos alvo, enquanto a migração para o pulmão pode resultar em pneumonia ou abscesso. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos associados à migração de corpos estranhos e tomem as devidas precauções para minimizar essas complicações.

Pneumocefalia é um termo médico que se refere à presença de ar ou gases nos space pleurais (os espaços entre os pulmões e a parede do tórax) ou no interior dos próprios pulmões. Isto pode ocorrer como resultado de uma lesão traumática, cirurgia torácica, infecção ou outras condições médicas que causem a ruptura dos tecidos pulmonares ou pleurais. Os sintomas mais comuns incluem dor no peito, tosse e falta de ar, embora em alguns casos possa ser assintomático. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, ou mesmo cirurgia em casos graves.

A hidrocefalia de pressão normal, também conhecida como hidrocefalia normotensiva ou idiopática, é uma condição médica em que o cérebro acumula excesso de líquido cerebroespinhal (LCR) dentro dos ventrículos cerebrais, mas a pressão do LCR medida no líquido cerebral está dentro dos limites normais. Nesta condição, os ventrículos cerebrais estão dilatados, o que pode comprimir e danificar as estruturas circundantes do cérebro.

A hidrocefalia de pressão normal geralmente é causada por um problema na absorção do LCR em vez de uma produção excessiva. O LCR não é capaz de ser reabsorvido adequadamente no sistema circulatório, o que leva ao acúmulo de líquido e à dilatação dos ventrículos cerebrais.

Os sintomas da hidrocefalia de pressão normal podem incluir dificuldades de equilíbrio e coordenação, marcha instável, incontinência urinária, perda de memória, problemas de pensamento e concentração, cefaleia, náuseas, vômitos e alterações na personalidade. No entanto, é importante notar que alguns indivíduos com hidrocefala de pressão normal podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas leves.

O diagnóstico da hidrocefalia de pressão normal geralmente requer uma avaliação neurológica completa, incluindo exames imagiológicos como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Também pode ser necessário realizar uma punção lombar para medir a pressão do LCR e excluir outras causas de hidrocefalia.

O tratamento da hidrocefalia de pressão normal geralmente envolve a colocação de um shunt, um dispositivo cirúrgico que ajuda a drenar o excesso de líquido cefalorraquidiano do cérebro para outras partes do corpo. Em alguns casos, pode ser possível tratar a hidrocefalia de pressão normal com medicamentos ou procedimentos menos invasivos, dependendo da gravidade dos sintomas e das preferências do paciente.

Equipment failure, em termos médicos ou de cuidados de saúde, refere-se a uma condição em que um dispositivo médico ou equipamento de assistência à saúde deixa de funcionar ou falha durante o uso clínico. Isso pode resultar em incapacidade de fornecer cuidados adequados aos pacientes, exposição a riscos adicionais e possíveis danos à saúde do paciente. A falha do equipamento pode ser causada por vários fatores, incluindo defeitos de fabricação, manuseio inadequado, falta de manutenção ou limitações de design. É crucial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos potenciais associados ao uso de equipamentos e sigam os protocolos recomendados para a inspeção, teste e manuseio adequado deles para minimizar o risco de falha do equipamento e garantir a segurança do paciente.

O aqueduto do mesencéfalo, também conhecido como aqueduto de Sylvius, é uma estrutura tubular localizada no tronco encefálico, especificamente no mesencéfalo. Ele desempenha um papel crucial na circulação do líquor cerebrospinal (LCS) dentro do sistema nervoso central (SNC).

O aqueduto conecta o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo, permitindo que o LCS flua entre esses dois ventrículos. Qualquer obstrução ou alteração neste canal pode resultar em um aumento da pressão intracraniana e possíveis condições neurológicas graves, como a hidrocefalia.

A integridade estrutural e funcional do aqueduto do mesencéfalo é vital para a manutenção da homeostase do LCS e para o bom funcionamento do SNC.

Ventriculostomia é um procedimento cirúrgico em que se faz uma abertura (stoma) no ventrículo cerebral, que são cavidades em forma de câmara dentro do cérebro cheias de líquido cerebrospinal (LCS). Essa abertura permite a drenagem do LCS acumulado, geralmente como resultado de um aumento da pressão intracraniana devido a edema cerebral ou hidrocefalia. A ventriculostomia é frequentemente realizada em situações de emergência neurocirúrgica e pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição do paciente. Também é conhecida como derivação externa de LCS (DELCS) quando o dreno é mantido para fora do corpo, geralmente por alguns dias até que a pressão cerebral seja controlada e a hidrocefalia resolva.

O terceiro ventrículo é uma cavidade preenchida com líquido cerebrospinal (LCS) localizada no centro do cérebro. Ele é um dos quatro ventrículos, que são espaços internos nos quais o LCS é produzido e circula em torno do cérebro e medula espinhal. O terceiro ventrículo está situado acima do trígono cerebral e abaixo dos ventrículos laterais, conectados a eles por meio dos fórnicos. Ele se comunica com o quarto ventrículo através do aqueduto de Sylvius (ou aqueduto cerebral). O terceiro ventrículo contém estruturas importantes, como o tálamo e a glândula pituitária. Alterações no seu volume ou fluxo podem resultar em distúrbios hidroencefálicos e sintomas neurológicos.

Neuroendoscopia é um procedimento minimamente invasivo que utiliza um endoscópio flexível com uma câmera e luz à sua extremidade para avaliar e tratar condições no interior do crânio ou da coluna vertebral. O neuroendoscopio é introduzido através de pequenas incisões ou naturalmente através dos orifícios do corpo, como o nariz. A neuroendoscopia pode ser usada em uma variedade de procedimentos, incluindo a reseção de tumores cerebrais benignos e malignos, tratamento de hidrocefalia, hematomas intracranianos e outras condições neurológicas. Oferece vantagens em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais, como menor trauma a tecidos saudáveis, redução do risco de complicações e uma rápida recuperação do paciente.

A síndrome de Dandy-Walker é uma rara anomalia congênita do sistema nervoso central. A sua característica principal é a malformação do cérebro posterior, envolvendo o cerebelo (a parte do cérebro responsável pela coordenação dos movimentos) e a fossa craniana posterior (uma cavidade no crânio que abriga essas estruturas cerebrais).

A síndrome de Dandy-Walker é geralmente definida por três principais critérios:

1. Hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano no cérebro), que causa um aumento do tamanho da cabeça, especialmente em bebês e crianças pequenas;
2. Agênese ou hipoplasia do verme cerebelar (a parte central do cerebelo, responsável pela coordenação dos movimentos finos), o que resulta em uma abertura anormalmente grande ( chamada de cística) na parte inferior do crânio;
3. Dilatação e elevação do quarto ventrículo (uma cavidade no tronco cerebral preenchida com líquido cefalorraquidiano), que pode comprimir outras estruturas cerebrais e causar sintomas adicionais.

Os sintomas da síndrome de Dandy-Walker podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas, dependendo do grau de comprometimento das estruturas cerebrais. Alguns indivíduos podem apresentar sintomas graves, como atraso no desenvolvimento, convulsões, dificuldades de coordenação motora, problemas de equilíbrio e movimentos involuntários, enquanto outros podem ter sintomas mais leves ou mesmo não apresentar sinais evidentes da doença.

A síndrome de Dandy-Walker é geralmente considerada uma condição genética, embora a causa exata ainda seja desconhecida em muitos casos. Em alguns indivíduos, a doença pode ser associada a outras anomalias congênitas ou síndromes genéticas. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC).

O tratamento da síndrome de Dandy-Walker geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com foco em gerenciar os sintomas específicos e promover o desenvolvimento do indivíduo. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão sobre as estruturas cerebrais ou corrigir anomalias estruturais. A fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de terapia também podem ser benéficas para ajudar os indivíduos a desenvolver habilidades funcionais e melhorar sua qualidade de vida.

Meningomyelocele é um tipo de defeito do tubo neural que ocorre quando as meninges e a medula espinal sofrem uma protrusão através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa sacular cheia de líquor cerebrospinal (LCS) e tecido nervoso exposto sob a pele. Geralmente, essa condição afeta as regiões lombares ou sacrais da coluna vertebral.

Os sintomas de meningomyelocele podem incluir:

1. Bolsa sacular visível na parte inferior da coluna vertebral, geralmente presente no nascimento;
2. Dor e inchaço na região da bolsa;
3. Paralisia ou fraqueza nas pernas;
4. Perda de sensação abaixo do nível da lesão;
5. Incontinência urinária e fecal;
6. Problemas ortopédicos, como luxação de articulações e curvatura anormal da coluna vertebral (escólise).

O tratamento para meningomyelocele geralmente consiste em cirurgia para corrigir a anomalia e prevenir infecções e outras complicações. A cirurgia deve ser realizada o mais cedo possível, preferencialmente dentro das primeiras 24 a 48 horas após o nascimento. Embora a cirurgia possa ajudar a minimizar as complicações e melhorar a qualidade de vida, muitos indivíduos com meningomyelocele podem enfrentar desafios ao longo da vida, como deficiências motoras e problemas de controle urinário e intestinal.

O ligamento redondo (em latim: *ligamentum teres hepatis*) é um ligamento triangular delgado localizado no interior do fígado, na região inferior direita. Ele se estende da vena cava inferior à extremidade inferior do processo caudado do fígado, fornecendo suporte e estabilidade às veias hepáticas. Embora seja chamado de "ligamento redondo", na realidade ele tem uma forma mais triangular do que circular. Em alguns casos, o ligamento redondo pode conter tecido muscular liso ou glândulas produtoras de muco.

O quarto ventrículo é a última das quatro câmaras do sistema ventricular cerebral, que contém líquido cefalorraquidiano (LCR). Ele está localizado na parte inferior e posterior do tronco encefálico e é conectado ao terceiro ventrículo por meio do aqueduto de Sylvius.

O quarto ventrículo tem uma forma alongada e é delimitado por estruturas encefálicas importantes, como o cérebro médio, o cerebelo e a ponte. Ele contém estruturas especializadas chamadas forames de Magendie e forâmenes de Luschka, que permitem a passagem do LCR para o espaço subaracnóideo que envolve o cérebro e a medula espinhal.

A disfunção ou lesão no quarto ventrículo pode resultar em vários problemas clínicos, como hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCR no cérebro), aumento da pressão intracraniana e danos a estruturas circundantes.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

Uma hidrocele testicular é a acumulação anormal de líquido seroso entre as camadas da túnica vaginal, a membrana que envolve o testículo. Normalmente, existe um pequeno espaço com líquido entre essas camadas, mas às vezes esse espaço pode se alongar e preencher-se com mais fluido, causando uma hidrocele.

As hidroceles podem ser classificadas como comunicante ou não communicante. As hidroceles comunicante ainda mantêm um canal de comunicação com o abdômen e podem mudar de tamanco conforme a posição do corpo ou outras atividades. As hidroceles não communicante não têm esse canal e geralmente são causadas por uma lesão, inflamação ou infecção no escroto ou testículo.

As hidroceles geralmente não causam dor, mas podem causar inchaço e desconforto no escroto. Em alguns casos, as hidroceles podem ser acompanhadas por outros sintomas, como vermelhidão, calor ou sensibilidade no escroto, que podem indicar uma infecção ou outra condição subjacente.

O tratamento para as hidroceles depende da causa subjacente e dos sintomas associados. Em alguns casos, as hidroceles menores e assintomáticas podem não requerer tratamento e podem resolver por si mesmas ao longo do tempo. No entanto, se a hidrocele estiver causando sintomas significativos ou for grande o suficiente para interferir na atividade diária, uma cirurgia para remover o líquido acumulado ou fechar o canal de comunicação pode ser recomendada.

Na medicina, um cisto é definido como uma bolsa ou saco fechado contendo gases, líquidos ou semissólidos. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo e podem variar em tamanho. A maioria dos cistos são benignos (não cancerosos) e não causam sintomas, mas alguns podem se infectar ou causar dor se estiverem localizados em um local que é frequentemente movido ou se eles forem grandes o suficiente para pressionar contra outros órgãos.

Existem muitos tipos diferentes de cistos, dependendo de sua localização no corpo e do tipo de tecido em que eles se desenvolvem. Alguns exemplos comuns incluem:

* Cisto renal: um saco cheio de fluido que se forma nos rins
* Cisto ovariano: um saco cheio de fluido que se forma no ovário
* Cisto sebáceo: um saco cheio de óleo que se forma na pele
* Cisto pilonidal: um saco cheio de fluido ou cabelo que se forma na pele na região do coccix (osso situado na base da coluna vertebral)
* Cisto dermoide: um saco benigno contendo tecido anormal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas, geralmente localizado no ovário ou testículo.

O tratamento para um cisto depende de sua localização, tamanho e se está causando sintomas. Alguns cistos podem desaparecer sozinhos ao longo do tempo, enquanto outros podem precisar ser drenados ou removidos cirurgicamente. Se você tem um cisto que causa sintomas ou se preocupa com algum crescimento na sua pele ou órgão, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento adequado.

A parede abdominal refere-se à estrutura anatômica que compreende a parte anterior e lateral do tronco, limitando o abdômen e fornecendo proteção aos órgãos abdominais. Ela é formada por uma camada complexa de músculos, tecido conjuntivo, nervos e vasos sanguíneos. A parede abdominal tem quatro camadas: a mais externa é a pele, seguida pelo tecido subcutâneo, o músculo e a fascia transversal (camada mais profunda). Os músculos da parede abdominal são divididos em três grupos: o grupo anterior (rectus sheath), o grupo lateral (músculos oblíquos externo e interno) e o grupo posterior (músculo transverso do abdômen). A função principal da parede abdominal é proteger os órgãos internos, manter a integridade da cavidade abdominal e facilitar o movimento através da respiração e dos movimentos corporais.

Em termos médicos, a "Pressão do Líquido Cefalorraquidiano" (PLCR) refere-se à pressão exercida pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior do sistema nervoso central. O LCR é um fluido claro e estéril que circula em torno do cérebro e da medula espinhal, desempenhando funções vitais como proteger o tecido cerebral, distribuir nutrientes e eliminar resíduos metabólicos.

A PLCR é mantida dentro de um intervalo normal graças ao equilíbrio entre a produção, absorção e circulação do LCR. A medição da PLCR pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como hidrocefalia, meningite, hemorragia subaracnóide ou tumores cerebrais. Normalmente, a PLCR varia entre 60-180 mm de água coluna de mercúrio (mmH2O) em adultos quando medida na posição sentada e entre 100-250 mmH2O em recém-nascidos e lactentes.

Meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A causa mais comum da meningite é uma infecção bacteriana ou viral. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez no pescoço, forte dor de cabeça, febre alta, confusão, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos graves, a meningite pode causar convulsões, sinais de disfunção neurológica, choque e morte, especialmente se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para as formas bacterianas e antivirais para as formas viricas, além de medidas de suporte para manter a pressão intracraniana, hidratação e equilíbrio eletrólito. A vacinação é uma forma eficaz de prevenção para muitos tipos de meningite bacteriana.

Ventriculografia cerebral é um procedimento diagnóstico em que um contraste radiológico é introduzido nas cavidades ventriculares do cérebro para permitir a visualização deles e das estruturas circundantes em radiografias ou imagens de tomografia computadorizada (TC). As ventriculas são espaços preenchidos com líquor (fluido cerebrospinal) no interior do cérebro.

Existem dois métodos principais para realizar a ventriculografia cerebral: a ventriculografia por injeção direta e a ventriculografia por infusão.

1. Ventriculografia por injeção direta: Neste método, o contraste é introduzido diretamente nas ventriculas através de um buraco no crânio, geralmente na frente ou no topo da cabeça. Este procedimento é chamado de "ventriculografia por injeção frontal" ou "ventriculografia por injeção occipital", dependendo do local onde o contraste é injetado.
2. Ventriculografia por infusão: Neste método, um catéter flexível é introduzido no líquor no espaço subaracnóideo (entre as membranas que recobrem o cérebro) e é gradualmente movido até alcançar as ventriculas. O contraste é então infundido lentamente nas ventriculas enquanto as imagens de TC são obtidas para acompanhar a progressão do contraste.

A ventriculografia cerebral pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como hidrocefalia (dilatação excessiva das ventriculas), tumores cerebrais, hemorragias intraventriculares e outras anomalias estruturais do cérebro. No entanto, este procedimento é invasivo e comporta riscos, como infecções, sangramentos e reações adversas ao contraste. Em geral, a ventriculografia cerebral tem sido substituída por outros métodos de imagem menos invasivos, como a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC), que podem fornecer informações sem a necessidade de inserir um catéter ou injetar contraste no líquor.

O colo descendente, também conhecido como colo sigmoide, é a última porção do intestino grosso que desce na pelve antes de se curvar e se conectar ao reto. Ele tem aproximadamente 40 cm de comprimento e sua função principal é armazenar fezes antes da defecação. O colo descendente é uma parte do intestino que pode ser afetada por diversas condições médicas, como diverticulite, câncer colorretal e inflamação intestinal.

Os ventrículos cerebrais são cavidades em forma de cistenas localizadas no interior do cérebro, contendo líquido cerebrospinal (LCS). Existem quatro ventrículos cerebrais: dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.

Os dois ventrículos laterais estão localizados em cada hemisfério cerebral e são as maiores cavidades dos ventrículos cerebrais. Eles estão conectados ao terceiro ventrículo por dois pequenos canais chamados de forâmen interventricular (também conhecido como forame de Monro).

O terceiro ventrículo está localizado na região central do cérebro e é conectado ao quarto ventrículo pelo aqueduto de Sylvius, que passa através do mesencéfalo. O quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico e se abre no canal central da medula espinhal por meio dos forâmenes de Luschka e Magendie.

O líquido cerebrospinal é produzido principalmente pelos plexos coroides localizados nos ventrículos laterais e flui através dos ventrículos, antes de ser absorvido no sistema venoso da cabeça. O LCS atua como um amortecedor para o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra traumas e choques. Além disso, o LCS também desempenha um papel importante na remoção de resíduos metabólicos do cérebro.

A cavidade peritoneal é o espaço físico dentro do corpo humano delimitado pela membrana serosa chamada peritônio. Essa membrana recobre internamente a parede abdominal e a maioria dos órgãos pélvicos e abdominais, como o estômago, intestino delgado, cólon, fígado, baço e pâncreas. A cavidade peritoneal contém líquido seroso peritoneal, que actua como lubrificante, facilitando o movimento dos órgãos dentro dela. Em condições normais, esse espaço está fechado e não contém ar ou outros conteúdos anormais.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

pressão intracraniana (PIC) é a pressão que existe dentro do crânio. Normalmente, é mantida dentro de um intervalo específico graças ao equilíbrio entre o volume e a rigidez da caixa craniana. O conteúdo intracraniano inclui líquido cefalorraquidiano (LCR), cérebro, sangue nos vasos sanguíneos e outros tecidos.

A pressão intracraniana normal varia de 5 a 15 mmHg em repouso. Aumentos na pressão intracraniana podem ocorrer devido a diversas condições, como edema cerebral, hemorragias, tumores, infecções e aumento do volume de líquido cefalorraquidiano.

Sinais e sintomas de aumento da pressão intracraniana podem incluir dor de cabeça, vômitos, alterações na visão, rigidez no pescoço, confusão mental, sonolência e, em casos graves, coma. É importante monitorar a pressão intracraniana em pacientes com condições que possam afetá-la, como traumatismos cranioencefálicos graves, hemorragias subaracnóides e outras condições neurológicas.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Pinealoma é um tumor raro que se desenvolve na glândula pineal, localizada no cérebro. A glândula pineal está situada entre os dois hemisférios cerebrais e é responsável pela produção de melatonina, uma hormona que regula o ciclo de sono e vigília.

Existem diferentes tipos de tumores que podem afetar a glândula pineal, sendo os pinealomas geralmente classificados como tumores neuroectodérmicos primitivos (PNET), germinomas ou outros tipos menos comuns. Os pinealomas podem ser benignos ou malignos, dependendo do tipo e da velocidade de crescimento do tumor.

Os sintomas mais comuns associados a pinealomas incluem:

* Dor de cabeça
* Náuseas e vômitos
* Desequilíbrio ou problemas de coordenação
* Problemas de visão, como visão dupla ou perda de visão parcial ou total
* Convulsões
* Alterações no nível de consciência ou comportamento

O tratamento para pinealomas geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia. O prognóstico depende do tipo e estágio do tumor, da idade do paciente e da resposta ao tratamento. Em geral, os pinealomas têm um prognóstico menos favorável do que outros tipos de tumores cerebrais mais comuns.

As aderências teciduais são uma condição em que as camadas de tecido se unem indevidamente, geralmente como resultado de cicatrização ou inflamação. Essas adesões podem ocorrer entre órgãos, tecidos ou outras estruturas do corpo, e podem causar dor, restrição de movimento e outros sintomas desagradáveis. As aderências teciduais podem ser conseqüência de cirurgias, infecções, traumas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia para separar as camadas teciduais aderidas.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Hemorragia cerebral é um tipo de dano cerebral causado pela ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Existem dois tipos principais de hemorragia cerebral: intraparenquimatosa (hemorragia intracerebral) e extra-parenquimatosa (hemorragia subaracnóidea ou epidural). A hemorragia intracerebral ocorre quando um vaso sanguíneo no tecido cerebral se rompe, causando sangramento dentro do cérebro. Já a hemorragia subaracnóidea e epidural ocorrem quando o sangramento é fora do cérebro, mas ainda dentro do crânio. A hemorragia cerebral pode levar a pressão intracraniana elevada, danos ao tecido cerebral e outras complicações graves, como convulsões, coma ou morte, dependendo da localização, gravidade e extensão do sangramento. Os fatores de risco para hemorragia cerebral incluem hipertensão arterial, aneurismas cerebrais, AVCs, uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas), trauma craniano e certos distúrbios sanguíneos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e, se possível, abordar a causa subjacente do sangramento.

Na medicina, "abdome" refere-se à região anatômica do corpo que está localizada entre o tórax e a pelve. Também é conhecido como barriga ou ventre. O abdome é composto por três partes: superior (epigástria), central (mesogástrica) e inferior (hipogástrica). Existem diversos órgãos contidos no abdome, incluindo o estômago, fígado, pâncreas, baço, intestino delgado, cólon, rins e glândulas suprarrenais. Além disso, o abdome é um local importante para a realização de exames físicos e procedimentos diagnósticos, como a palpação, auscultação e percussão.

Uma hematocele é a acumulação anormal de sangue no escroto, especialmente no espaço virtual entre as camadas visceral e parietal da túnica vaginal do testículo. Geralmente, isso ocorre como resultado de uma lesão traumática na região escrotal ou de procedimentos cirúrgicos prévios no local. Os sintomas podem incluir tumefação, dor e sensibilidade no escroto. Em casos graves, a hematocele pode comprimir o tecido circundante, levando a sinais de comprometimento vascular ou função testicular. O tratamento geralmente consiste em descarga do sangue acumulado e reparo da fonte de sangramento, se identificada. Em casos leves, a observação clínica pode ser suficiente.

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  • Quando está indicado o uso de derivação ventrículo peritonial para o tratamento de hidrocefalia de pressão normal? (bvs.br)
  • O único tratamento definitivo possivelmente efetivo para hidrocefalia de pressão normal (HPN) é a realização de derivação liquórica (ex: derivação ventrículo peritonial - DVP). (bvs.br)