As deformidades da mão, ou parte da mão, adquiridas depois do nascimento como o resultado de trauma ou doença.
As deformidades adquiridas após o nascimento como resultado de acidente ou doença. A deformidade articular está frequentemente associada com artrite reumatoide e hanseníase.
A distorção ou desfiguramento do pé ou parte do pé, adquirida através de doença ou lesão depois do parto.
Conexões entre os ossos. Segundo sua estrutura e mobilidade, classificam-se em fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. As articulações fibrosas são imóveis; as cartilaginosas, ligeiramente móveis; e as sinoviais, completamente móveis. São articulações imóveis típicas as que unem a maioria dos ossos do crâneo, com um ligamento de sutura. Articulações ligeiramente móveis típicas são as que conectam as vértebras ou os ossos púbicos. (Tradução livre do original: Diccionario Mosby. 5a ed. Madrid: Harcourt España, 2000, p.117)
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Anormalidades do nariz adquiridas após o nascimento devido a lesão ou doença.
As alterações ou os desvios da forma ou tamanho normais que resultam num desfiguramento do pé ocorrendo depois ou ao nascimento.
Artropatias referem-se a condições ou doenças que afetam diretamente as articulações, podendo causar dor, rigidez, inchaço e outros sintomas desagradáveis.
Deformidades da COLUNA VERTEBRAL caracterizadas por curvatura ou flexura na coluna vertebral. Elas podem estar curvadas para frente (CIFOSE), para trás (LORDOSE) ou lateralmente (ESCOLIOSE).
As alterações ou desvios da forma normal ou do tamanho que resultam numa desfiguração do pé.
Articulação, em cada dedo, entre a cabeça de uma falange e a base da falange distal a ela.
Corte cirúrgico de um osso. (Dorland, 28a ed)
Desvio lateral apreciável na linha vertical normalmente reta da espinha. (Dorland, 28a ed)
A declinação plantar do pé.
Pé deformado no qual o pé está em flexão plantar, invertido e aduzido.
Articulação formada pelas superfícies articulares inferior e maleolar da TÍBIA, a superfície articular maleolar da FÍBULA e superfícies maleolares medial, lateral superior do TÁLUS.
Anomalias estruturais congênitas da EXTREMIDADE INFERIOR.
Deformidade da COLUNA VERTEBRAL caracterizada por uma convexidade exagerada da coluna vertebral. A flexão anterior da região torácica geralmente é maior do que 40 graus. Esta deformidade é chamada algumas vezes de corcunda.
Articulação formada pela extremidade distal do RÁDIO, pelo disco articular da articulação radioulnar distal, e pelo grupo proximal dos OSSOS DO CARPO (OSSO ESCAFOIDE, OSSO SEMILUNAR e osso triquetral).
Coluna vertebral ou espinal.
Articulações entre os vários OSSOS DO TARSO, que não incluem a ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO (constituída pelas articulações entre TÍBIA, FÍBULA e TÁLUS).
Articulação entre um osso do metatarso (OSSOS DO METATARSO) e uma falange.
Ligação que é formada pela articulação da cabeça do FÊMUR e o ACETÁBULO da PELVE.
Técnica de fixação de um osso utilizando um fixador externo (FIXADORES EXTERNOS) para alongar membros, corrigir pseudoartroses e outras deformidades e auxiliar na cicatrização de fraturas menos traumáticas ou patológicas, e infecções, tais como osteomielite crônica. O método foi inventado pelo cirurgião ortopédico russo Gavriil Abramovich Ilizarov (1921-1992).
Doenças do Desenvolvimento Ósseo referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal do esqueleto durante a infância e adolescência.
Aumento da extensão mais longa de um osso para correção de deficiências anatômicas, congênitas, traumáticas ou resultantes de doença. O alongamento não é restrito a ossos longos. Os métodos cirúrgicos usuais são fixação e tração internas.
Afecção em que uma das pernas do par deixou de crescer como a outra, que poderia resultar de lesão ou cirurgia.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
Cápsula que recobre a articulação. Externamente é composta por uma cápsula articular fibrosa e internamente pela MEMBRANA SINOVIAL.
As deformidades estruturais congênitas das extremidades superiores e inferiores coletivamente ou inespecificamente.
As alterações ou os desvios da forma e do tamanho normais que resultam no desfiguramento da mão ocorrendo antes ou ao nascimento.
Situação em que um ou mais dos arcos do pé sejam achatados.
Grupo de doze vértebras conectadas às costelas que sustentam a região superior do tronco.
Encurtamento prolongado do músculo ou outro tecido mole ao redor de uma articulação, impedindo o movimento da articulação.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Articulação imóvel formada pelas superfícies laterais do SACRO e do ÍLIO.
Os sete ossos que formam o tarso - CALCÂNEO, TÁLUS, cuboide, navicular, e os cuneiformes externo, médio e interno.
Perda de estabilidade de uma articulação ou de uma prótese articular. Os fatores envolvidos são doença intra-articular e integridade das estruturas extra-articulares tais com cápsula articular, ligamentos e músculos.
Deslocamento lateral do dedo grande do pé (HALLUX), produzindo deformidade da primeira ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA com formação de calo, bursa ou joanete sobre a proeminência óssea.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Conjunto de doze ossos curvos que se conectam à coluna vertebral posteriormente e terminam anteriormente às cartilagens costais. Juntas, elas formam uma proteção aos órgãos torácicos internos.
A distorção ou desfiguramento da orelha causados por doença ou trauma após o nascimento.
As anormalidades estruturais congênitas e deformidades do sistema musculoesquelético.
Dispositivos externos que mantêm fios ou pinos que são colocados em um ou ambos os córtex de osso para manter a posição de uma fratura no alinhamento apropriado. Esses dispositivos permitem fácil acesso aos ferimentos, ajustamento durante o curso de cicatrização e uso mais funcional dos membros envolvidos.
Anomalia do desenvolvimento na qual o esterno inferior está deslocado posteriormente e deformado de forma côncava, resultando num tórax em forma de funil.
Estado caracterizado por uma série de sintomas digitais inter-relacionados e alterações das articulações dos dedos menores e da ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA do PÉ. A síndrome pode incluir alguns ou todos os seguintes estados: artelho em forma de martelo, pinça, macete, sobreposição do quinto artelho, artelho encurvado, EXOSTOSE, HIPEROSTOSE, heloma interdigital ou artelho contraído.
Articulação entre a cabeça do ÚMERO e a cavidade glenoide da ESCÁPULA.
Variedade de afecções que acometem as características funcionais e anatômicas da articulação temporomandibular. Os fatores que contribuem para a complexidade das doenças temporomandibulares são sua relação com dentição e mastigação e os efeitos sintomáticos em outras áreas responsáveis pela dor referida na articulação e as dificuldades de se usar os procedimentos diagnósticos tradicionais para detectar a doença temporomandibular em que o tecido é raramente obtido e os exames por raio-X são frequentemente inadequados ou inespecífico. Doenças comuns são anormalidades do desenvolvimento, traumas, subluxações, luxações, artrite e neoplasias. (Tradução livre do original: Thoma's Oral Pathology, 6th ed, pp577-600)
Projeção das coxas para dentro, de maneira que os joelhos ficam juntos e as pernas, separadas. O genu valgum pode se desenvolver devido a displasias articulares e esqueléticas (ex.: OSTEOARTRITE, SÍNDROME DE HURLER) e desnutrição (ex.: RAQUITISMO, INTOXICAÇÃO POR FLÚOR).
Aparelho rígido ou flexível usado para manter em posição uma parte desviada ou móvel, ou para manter no lugar e proteger uma parte traumatizada. (Dorland, 28a ed)
O mais interno e maior osso do ANTEBRAÇO.
União dos fragmentos de um osso fraturado em uma posição defeituosa ou anormal. Se dois ossos paralelos um com o outro, se unirem por tecido ósseo, o resultado é uma união cruzada.
Próteses usadas para restituir parcial ou totalmente uma articulação humana ou animal. (Tradução livre do original: from UMDNS, 1999)
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
A osteíte ou cárie da vértebra frequentemente ocorrendo como uma complicação da tuberculose pulmonar.
Dispositivos que são utilizados no tratamento de lesões ortopédicas e doenças.
Doença articular degenerativa e progressiva que é a forma mais comum de artrite, especialmente em pessoas idosas. Acredita-se que a doença não resulta do processo de envelhecimento, mas de mudanças bioquímicas e estresses biomecânicos que afetam a cartilagem articular. Na literatura estrangeira, é frequentemente chamada de osteoartrose deformante.
Doença sistêmica crônica, principalmente das articulações, marcada por mudanças inflamatórias nas membranas sinoviais e estruturas articulares, degeneração fibrinoide ampla das fibras do colágeno em tecidos mesenquimais e pela atrofia e rarefação de estruturas ósseas. Mecanismos autoimunes têm sido sugeridos como etiologia, que ainda é desconhecida.
Imobilização ou ancilose operatória de duas ou mais vértebras, por fusão dos corpos vertebrais com um curto enxerto ósseo ou muitas vezes com discectomia ou laminectomia.
Articulações que se estendem distalmente do TORNOZELO aos DEDOS DO PÉ. Compreendem: ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO, ARTICULAÇÕES TARSIANAS, ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA e ARTICULAÇÃO DO DEDO DO PÉ.
Ataduras feitas de fibra de vidro, plástico, ou bandagem impregnada com emplastro de paris usadas para imobilização de várias partes do corpo em casos de fraturas, deslocamentos e ferimentos infectados. Em comparação com modelos de emplastro, modelos feitos de fibras de vidro ou plástico são leves, radiolucentes, hábeis a resistir à misturas e menos rígidos.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Anomalia dos maxilares ou dos dentes que afeta o contorno da face. Pode ser adquirida ou congênita.
Parte do pé entre os ossos do tarso e os DEDOS DO PÉ.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Projeção das coxas para FORA de maneira que os joelhos ficam afastados e os tornozelos, juntos. O genu varum pode se desenvolver devido a displasias articulares e esqueléticas (ex.: OSTEOARTRITE, doença de Blount) e desnutrição (ex.: RAQUITISMO, INTOXICAÇÃO POR FLÚOR).
Aparelho ortopédico (órtese) usado para suportar, alinhar ou manter partes do corpo em posição correta. (Dorland, 28a ed)
Vértebras na região inferior do DORSO abaixo da VÉRTEBRA TORÁCICA e acima da VÉRTEBRA SACRAL.
Alongamento ósseo por tração mecânica gradual. Um dispositivo de fixação externa produz uma tração ao longo da placa óssea. A técnica foi originalmente aplicada a ossos longos, mas recentemente o método tem sido adaptado para uso em implantes mandibulares e cirurgias maxilofaciais.
Procedimento cirúrgico pelo qual um tendão é cortado na sua inserção e colocado numa região anatômica distante da inserção original. O tendão permanece ligado ao ponto de origem e retira a função de um músculo inativado por trauma ou doença.
Flexão persistente ou contratura de uma articulação.
Aparelhos utilizados para suportar, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função de partes móveis do corpo.

As deformidades adquiridas da mão referem-se a alterações estruturais e funcionais na mão que ocorrem após o nascimento, geralmente devido a trauma, doença ou envelhecimento. Essas deformidades podem resultar em dificuldades para realizar atividades diárias, como escrever, segurar objetos e manusear itens. Algumas causas comuns de deformidades adquiridas da mão incluem fraturas, tendinite, artrite reumatoide, doença de Dupuytren e lesões nervosas. O tratamento dessas deformidades pode envolver terapia ocupacional, fisioterapia, ortopedia, medicamentos ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade da deformidade.

As deformidades articulares adquiridas referem-se a alterações na forma ou posição dos órgãos do movimento (articulações, músculos, tendões e ligamentos) que ocorrem após o nascimento. Essas deformidades podem resultar de vários fatores, como doenças inflamatórias (como artrite reumatoide), lesões, infecções, neoplasias ou falhas na cicatrização de feridas. Além disso, a inatividade prolongada ou o uso impróprio dos membros também podem levar ao desenvolvimento de deformidades articulares adquiridas.

As consequências dessas deformidades variam em severidade e podem incluir dor, rigidez articular, limitação funcional e alterações na aparência física. O tratamento geralmente envolve medidas conservadoras, como fisioterapia e órteses, mas em casos graves pode ser necessária a cirurgia para corrigir as deformidades e prevenir complicações adicionais.

As deformidades adquiridas do pé referem-se a alterações estruturais e funcionais no pé que ocorrem após o nascimento, geralmente devido a fatores traumáticos, biomecânicos ou patológicos. Essas deformidades podem resultar em dor, comprometimento da marcha e diminuição da qualidade de vida. Exemplos comuns de deformidades adquiridas do pé incluem o pé plano adulto, o hálux valgo (deformidade em "oieiro"), o dedão martelo e a fratura de fatores de stress repetitivos. O tratamento dessas condições pode envolver medidas conservadoras, como fisioterapia, órteses e calçados especiais, ou intervenções cirúrgicas, dependendo da gravidade e do impacto funcional das deformidades.

Em termos médicos, articulações referem-se aos pontos em que dois ou mais ossos se encontram e se movem uns em relação aos outros em nosso corpo. Elas permitem uma variedade de movimentos, desde pequenos movimentos de rotação até grandes movimentos de extensão e flexão.

Existem diferentes tipos de articulações no corpo humano, dependendo da estrutura e função delas. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Articulações sinoviais: também conhecidas como diartroses, são as mais flexíveis e permitem um amplo range de movimento. Elas possuem uma cavidade sinovial preenchida com fluido sinovial, que actingua como lubrificante para facilitar o movimento dos ossos. Exemplos incluem as articulações do ombro, quadril e joelho.
2. Articulações cartilaginosas: neste tipo de articulação, os ossos estão unidos por uma camada de tecido cartilaginoso em vez de um líquido sinovial. Elas permitem movimentos limitados e são encontradas em áreas do corpo como as costelas e vértebras.
3. Articulações fibrosas: neste caso, os ossos estão unidos por tecido conjuntivo firme e resistente, o que limita significativamente o movimento entre eles. Exemplos incluem as articulações do crânio e da sínfise púbica no quadril.

A integridade das articulações é mantida por vários componentes, como ligamentos, tendões, cápsulas articulares e músculos, que fornecem suporte e estabilidade, além de ajudar a controlar o movimento. Algumas condições médicas, como artrite e lesões, podem afetar negativamente as articulações, causando dor, rigidez e limitação do movimento.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

As deformidades adquiridas nasais referem-se a alterações na forma ou estrutura do nariz que ocorrem após o nascimento. Elas podem resultar de vários fatores, como trauma facial, infecções, câncer ou outras condições médicas. As deformidades adquiridas nasais podem causar problemas estéticos e funcionais, como dificuldades para respirar corretamente pela nariz. O tratamento geralmente inclui cirurgia reconstrutiva para reparar a estrutura do nariz e restaurar sua função normal.

Deformidades congênitas do pé referem-se a um grupo de condições em que o pé apresenta anormalidades estruturais presentes desde o nascimento. Existem vários tipos de deformidades congênitas do pé, incluindo:

1. Pés tortos congénitos (CTCF - Congenital Talipes Equinovarus): É a deformidade congênita mais comum do pé, afetando aproximadamente 1 em cada 1000 recém-nascidos. Nesta condição, o pé está voltado para dentro e para baixo, com o calcanhar inclinado para dentro e o tendão de Aquiles encurtado.

2. Pés equinovaros: Similar ao pé torto congénito, mas menos severa, esta deformidade é caracterizada por um pé voltado para dentro e um calcanhar inclinado para dentro. No entanto, a diferença está na falta de torção do tornozelo e no comprimento normal do tendão de Aquiles.

3. Pés metatarsos varos: Nesta condição, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para baixo e para dentro. Também é conhecido como "pés em martelo" ou "pés em garra".

4. Pés calcaneovalgos: Caracteriza-se por um pé com o calcanhar inclinado para cima, o tendão de Aquiles encurtado e os dedos do pé apontando para baixo e para dentro. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

5. Pés convexos: Nesta deformidade, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para cima em vez de downward. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

As causas das deformidades congénitas do pé podem incluir genes herdados, exposição a certos medicamentos ou drogas durante a gravidez, problemas na formação do feto e exposição à radiação durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da gravedade da deformidade e pode incluir fisioterapia, órteses, calçados especiais ou cirurgia.

Artropatia é um termo geral usado em medicina para descrever quaisquer doenças ou condições que afetam uma articulação. Essas doenças podem causar danos aos tecidos da articulação, como o cartilagem, os ligamentos e os ossos. Algumas artropatias podem ser causadas por infecções, doenças autoimunes ou degeneração relacionada à idade.

Existem muitos tipos diferentes de artropatias, incluindo:

1. Osteoartrose (OA): é a forma mais comum de artropatia e é causada pela degeneração progressiva do cartilagem articular. Geralmente afeta as articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral.
2. Artrite reumatoide (AR): é uma doença autoimune que causa inflamação nas articulações. Pode causar dor, rigidez e inchaço em mãos, punhos, tornozelos e pés.
3. Gotta: é uma forma de artropatia causada por níveis altos de ácido úrico no sangue. Pode causar ataques agudos de dor e inchaço nas articulações, especialmente no dedão do pé.
4. Espondilite anquilosante (EA): é uma forma de artropatia que afeta a coluna vertebral e outras articulações. Pode causar dor e rigidez na coluna, nádegas e costelas.
5. Artrose séptica: é uma infecção bacteriana na articulação que pode causar dor, inchaço e febre.
6. Doença de Paget do osso: é uma condição que afeta o crescimento e a reparação óssea, podendo levar ao desenvolvimento de artropatias secundárias.

O tratamento para as artropatias depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios e, em alguns casos, cirurgia.

As curvaturas da coluna vertebral, também conhecidas como "postura normal da coluna," são padrões naturais de curva na coluna vertebral vistos em indivíduos sadios. Existem quatro curvaturas principais:

1. Cifose cervical: é a curva natural da região superior do pescoço (coluna cervical), que se inclina para trás e é convexa para trás. Normalmente, tem um ângulo de 20 a 45 graus.

2. Lordose torácica: é a curva natural da região média da coluna (coluna torácica), que se inclina para frente e é côncava para trás. Normalmente, tem um ângulo de 20 a 45 graus.

3. Cifose lombar: é a curva natural da região inferior da coluna (coluna lombar), que se inclina para trás e é convexa para trás. Normalmente, tem um ângulo de 30 a 60 graos.

4. Lordose sacral: é a curva natural da base da coluna vertebral (parte inferior da coluna lombar e do sacro), que se inclina para frente e é côncava para trás. Normalmente, tem um ângulo de 30 a 75 graus.

Essas curvaturas desempenham um papel importante na absorção de choques, equilíbrio e distribuição do peso corporal. Desvios desses padrões podem resultar em problemas de postura ou outras condições de saúde relacionadas à coluna vertebral.

Deformidades do pé são condições em que o pé, ou parte dele, assume uma forma ou posição anormal que pode afetar a sua função e causar dor ou desconforto. Existem vários tipos de deformidades do pé, incluindo:

1. Pés planos (Pes Planus): É uma condição em que o arco do pé é baixo ou inexistente, fazendo com que a planta do pé fique plana quando estando em pé.
2. Pés chato reto (Pes Cavus): É o oposto de pés planos, neste caso a pessoa tem um arco alto no pé, o que pode causar pressão excessiva em outras partes do pé.
3. Hallux Valgus: Também conhecido como o "hálux dodedo do pé", é uma deformidade na qual o hálux (o dedão grande) desvia para fora, às vezes até o ponto em que toca o segundo dedo do pé. Isto pode resultar num bunião, um bôlo ósseo na base do dedão grande.
4. Dedos em martelo: São dedos do pé permanentemente dobrados em forma de martelo, geralmente os dedos do meio ou o dedão menor.
5. Pés tortos congênitos (Equinovarus): É uma condição na qual o pé está torcido para dentro e para baixo, geralmente presente desde o nascimento.
6. Sindactilia: É uma condição em que dois ou mais dedos do pé estão unidos em parte ou totalmente.
7. Pés reumáticos: São deformidades do pé causadas por doenças reumáticas, como artrite reumatoide, que causem inflamação nas articulações do pé.

Essas condições podem ser tratadas com medidas conservadoras, como calçados adequados, órteses e fisioterapia, mas em alguns casos pode ser necessário cirurgia para corrigir a deformidade.

As articulações dos dedos, também conhecidas como articulações digitais, são as juntas que ligam os ossos das mãos aos ossos dos dedos. Existem três tipos principais de articulações nos dedos:

1. Articulação metacarpofalangeana (MCF): Esta é a articulação entre o osso da mão (metacarpo) e a base do primeiro falange (ossos dos dedos). A articulação MCF permite que os dedos se movam em flexão, extensão, adução e abdução.
2. Articulação interfalangeana proximais (PIP): Esta é a articulação entre as duas falanges mais próximas dos dedos. A articulação PIP permite que os dedos se movam em flexão e extensão.
3. Articulação interfalangeana distal (DIP): Esta é a articulação entre a última falange e a unha do dedo. A articulação DIP permite que o dedo se mova apenas em flexão e extensão.

Cada articulação dos dedos é revestida por cartilagem articular e é lubrificada por fluido sinovial, o que permite um movimento suave e indolor. Além disso, os ligamentos fornecem estabilidade às articulações, enquanto os músculos e tendões permitem o movimento.

Osteotomia é um termo médico que se refere a um procedimento cirúrgico em que é feita uma corte ou separação intencional em um osso. Essa técnica é usada para corrigir deformidades ósseas, alinhar os ossos de forma adequada e realinhar articulações deslocadas ou com problemas de alinhamento. A osteotomia pode ser realizada em diferentes partes do esqueleto, dependendo da necessidade clínica e do objetivo terapêutico.

Existem vários tipos de osteotomias, incluindo:

1. Osteotomia de corte simples: Neste procedimento, um único corte é feito no osso, permitindo que uma pequena porção do osso seja movida ou realinhada.
2. Osteotomia em forma de "V" ou em "Y": Nestes casos, mais de um corte é realizado no osso, formando uma configuração em "V" ou "Y". Isso permite que uma maior porção do osso seja movida ou ajustada, proporcionando maior correção da deformidade.
3. Osteotomia rotacional: Neste procedimento, o corte no osso é feito em forma de anel, permitindo que uma parte do osso seja girada e realinhada em sua posição original ou em uma nova posição desejável.

Após a realização da osteotomia, geralmente são utilizados dispositivos de fixação óssea, como placas e parafusos, para manter a nova posição do osso enquanto se recupera e se consolida. A osteotomia pode ser realizada em diversas regiões do esqueleto, incluindo o joelho, quadril, tornozelo, pé, punho, pulso e maxilar superior. O objetivo é tratar condições ortopédicas ou traumatológicas, como artrose, displasia do quadril, deformidades adquiridas ou congênitas, fraturas complexas e pseudartroses.

Escoliose é uma curvatura anormal lateral e de rotação da coluna vertebral, geralmente em forma de "S" ou "C". A doença costuma começar durante o crescimento rápido da infância e adolescência. Embora a causa seja desconhecida na maioria dos casos, a escoliose pode ser associada a outras condições médicas ou genéticas. Em alguns indivíduos, a curvatura pode ser tão leve que não precisa de tratamento, mas em outros casos, especialmente aqueles com curvaturas mais graves, o tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios, uso de coletes ortopédicos ou cirurgia. A detecção precoce e o tratamento adequado são importantes para prevenir complicações, como dor crônica, problemas respiratórios e redução da capacidade pulmonar.

Equino em medicina, especificamente em termos ortopédicos e neurológicos, refere-se à posição anormal do pé em que ele está pointado para baixo e toca o tornozelo com a dorsiflexão (movimento de elevação do pé) completamente limitada. Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo paralisia ou lesões nos músculos e nervos da perna, anomalias congênitas, ou outras condições médicas. O termo "equino" é derivado do fato de que a posição do pé se assemelha à posição natural de um cavalo (em latim: equus), que mantém seus cascos em contato com o solo quando está em pé.

"Pé torto" é um termo genérico usado para descrever uma variedade de deformidades congênitas ou adquiridas que afetam a forma e a função normal do pé. A deformidade mais comum é chamada de "pés tortos congênitos" (PTC), que é uma condição presente desde o nascimento em que o pé está girado para dentro e aponta para baixo, em vez de estar alinhado normalmente. Isso pode afetar um ou ambos os pés.

A causa exata dos PTC ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, ocorre em famílias e pode ser associado a outras condições congênitas ou anomalias do esqueleto.

Os sintomas dos PTC podem incluir:

* Pé voltado para dentro ou lateralmente
* Dificuldade em andar ou correr
* Dor no pé, tornozelo ou perna
* Desalinhamento da panturrilha e do joelho
* Desenvolvimento anormal dos músculos e tendões do pé

O tratamento para PTC geralmente inclui fisioterapia, órteses e, em alguns casos, cirurgia. O objetivo do tratamento é corrigir a deformidade, alinhar o pé e restaurar a função normal. É importante procurar atendimento médico especializado em ortopedia ou podologia para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A articulação do tornozelo, também conhecida como articulação talocrural, é uma articulação sinovial que conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia e fibula (ossos da perna). Ela permite a flexão dorsal, extensão plantar, eversion e inversão do pé. A articulação é formada pela superfície articular superior da tíbia, a superfície articular inferior da fêmur e a superfície articular da fibula. Todas essas superfícies estão cobertas por cartilagem hialina e são mantidas juntas por ligamentos fortes que fornecem estabilidade à articulação. Além disso, a cápsula articular envolve a articulação, proporcionando mais suporte e limitando o movimento excessivo.

Deformidades congênitas das extremidades inferiores referem-se a defeitos estruturais e morfológicos presentes no nascimento que afetam os ossos, músculos, articulações ou tecidos moles dos membros inferiores. Estas anormalidades podem variar em gravidade, desde formas leves e simples até deformidades complexas e desabilitantes que limitam a função e mobilidade.

Existem diversos tipos de deformidades congênitas das extremidades inferiores, incluindo:

1. **Femur curto:** O fêmur (ossos do quadríceps) é significativamente mais curto do que o normal, o que pode resultar em pernas desiguais em comprimento e problemas de alinhamento.

2. **Displasia da Hanche:** Também conhecida como luxação congénita da hanche, nesta condição a articulação da anca está deslocada ou instável, o que pode levar ao desenvolvimento de uma coxa torta.

3. **Pés equinovaros:** Também chamados de pés tortos congênitos, nesta condição os pés estão girados para dentro e apontam para baixo, o que pode ser acompanhado por um arco mais baixo ou inexistente.

4. **Clubfoot:** Uma forma grave de pé torto congénito em que o pé está girado para dentro e para baixo, com os calcanhares deslocados e a musculatura do pé encurtada e rígida.

5. **Genua vara:** Também chamada de pernas arqueadas, nesta condição as pernas apresentam um arco excessivo, o que pode resultar em dificuldades de caminhada e postura.

6. **Síndrome da Extremidade Mergulhador:** Uma rara condição congénita na qual uma ou mais extremidades estão subdesenvolvidas e apresentam defeitos nos ossos, músculos e nervos.

7. **Problemas de crescimento:** Alguns distúrbios genéticos podem causar problemas de crescimento nas extremidades, como membros mais curtos ou alongados do que o normal.

8. **Polidactilia:** Uma condição congénita na qual uma pessoa nasce com mais dedos ou dedos adicionais em uma ou ambas as mãos e/ou pés.

9. **Síndactilia:** Uma condição congénita na qual os dedos das mãos ou dos pés estão unidos uns aos outros.

10. **Ectrodactilia:** Uma condição congénita rara em que uma ou mais extremidades apresentam defeitos graves, como falta de dedos ou partes do pé ou da mão.

Cifose é uma curvatura excessiva e fixa na região torácica da coluna vertebral, que geralmente resulta em uma postura encorpada e arranhada. É classificada como um tipo de escoliose estrutural e pode ser causada por vários fatores, incluindo má formação ou desenvolvimento da coluna vertebral, doenças degenerativas ou congênitas, osteoporose, tumores espinhais ou lesões na coluna. Em casos graves, a cifose pode causar dor de costas, problemas respiratórios e restrição do movimento. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, exercícios terapêuticos e, em alguns casos, cirurgia ortopédica para corrigir a curvatura da coluna vertebral.

A articulação do punho é formada pela junção dos ossos da mão com os ossos do antebraço, mais especificamente entre o radius e a primeira fila de ossos carpais (escafoide, semilunar e piramidal). Essa articulação permite a flexão, extensão, desvio radial (para fora) e ulnar (para dentro) do punho. Além disso, há também a presença de duas pequenas articulações entre os ossos da primeira fila carpal (articulação piso-tarsiana) e entre a segunda e terceira fileiras carpais (articulação mediocarpal), que contribuem para o movimento do punho.

A coluna vertebral, também conhecida como coluna vertebral ou eixo axial, é uma estrutura complexa e fundamental no corpo humano. Ela se estende desde a base do crânio até a pelve e desempenha um papel crucial na proteção da medula espinhal, no suporte do tronco e cabeça, e na permissão do movimento corporal.

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras em humanos não desenvolvidos, embora essa contagem diminua para 24 a 26 no adulto devido à fusão de algumas vértebras durante o crescimento e desenvolvimento. Essas vértebras são organizadas em cinco regiões distintas: cervical (7 vértebras), torácica (12 vértebras), lombar (5 vértebras), sacro (5 vértebras fundidas) e cóccix (4 vértebras fundidas).

Cada vértebra possui uma estrutura comum, composta por um corpo vertebral anterior, um arco neural posterior e quatro processos: dois processos transversos, um processo espinhoso e quatro pequenos processos articulares (superiores e inferiores). O corpo vertebral fornece suporte estrutural e protege a medula espinal, enquanto o arco neural forma o canal vertebral, que abriga e protege a medula espinhal. Os processos transversos e articulares facilitam os movimentos e as conexões com outros músculos e ligamentos da coluna.

A coluna vertebral apresenta três curvaturas fisiológicas naturais, que desempenham um papel importante na distribuição das forças e no equilíbrio do corpo: lordose cervical (concavidade anterior) e lordose lombar (concavidade posterior), e cifose torácica (concavidade posterior) e cifose sacrococcígea (concavidade anterior).

A coluna vertebral é responsável por várias funções importantes, incluindo a proteção da medula espinal, o suporte estrutural do corpo, a facilitação dos movimentos e a absorção de choques. Além disso, os forâmenes intervertebrais permitem que nervos raquidianos saiam da coluna para irrigar diferentes partes do corpo.

As articulações tarsianas referem-se a um conjunto de articulações localizadas no pé que conectam os ossos do tarso (a parte traseira do pé) com os ossos do metatarso (a parte média do pé). Existem três articulações tarsianas principais:

1. Articulação subtalar: Esta é a articulação entre o talus (um osso do tarso) e o calcâneo (o osso do calcanhar). A articulação subtalar permite que haja movimento de inversão e eversão do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
2. Articulação talonavicular: Esta é a articulação entre o talus e o navicular (outro osso do tarso). A articulação talonavicular permite o movimento de flexão dorsal e plantar do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
3. Articulação calcaneocuboide: Esta é a articulação entre o calcâneo e o cuboide (outro osso do tarso). A articulação calcaneocuboide permite o movimento de adução e abdução do pé, o que é importante para a nossa capacidade de se equilibrar e manter a postura.

As articulações tarsianas são importantes para a nossa capacidade de andar, correr e manter a postura. Qualquer dano ou doença nestas articulações pode causar dor e limitação da mobilidade.

A articulação metatarsofalângica refere-se à articulação sinovial entre as ossas do pé, especificamente entre as falanges (ossos das articulações dos dedos) e o metatarsiano (o osso longo que forma a base de cada dedo do pé). Existem cinco articulações metatarsofalângicas em cada pé, uma para cada dedo, exceto o dedão do pé.

Essas articulações permitem a flexão e extensão dos dedos do pé, bem como um pouco de movimento lateral. Problemas nessas articulações podem causar dor e limitação do movimento, incluindo condições como osteoartrite, sinovite e dislocação.

A articulação do quadril, também conhecida como articulação coxofemoral, é a junção entre o osso ilíaco (parte do osso pélvico) e o fêmur (osso da coxa). Essa articulação permite a maior amplitude de movimento entre todas as articulações do corpo humano.

A articulação do quadril é uma articulação sinovial, que possui uma cavidade fechada revestida por membrana sinovial e lubrificada por líquido sinovial. Ela é formada por duas superfícies articulares: a cabeça do fêmur e o acetábulo (cavidade do osso ilíaco). A cabeça do fêmur é recoberta por cartilagem articular e se encaixa na cavidade do acetábulo, que também é coberta por cartilagem.

A estabilidade da articulação do quadril é garantida por meio de ligamentos fortes, músculos e a forma anatômica das superfícies articulares. Os principais ligamentos que reforçam essa articulação são o ligamento iliofemoral (ou de Bigelow), o ligamento pubofemoral e o ligamento ischiofemoral.

A movimentação da articulação do quadril inclui flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa. Esses movimentos são essenciais para a locomoção humana, como andar, correr, sentar e levantar objetos.

A Técnica de Ilizarov é um método cirúrgico avançado e especializado usado para tratar diferentes condições ortopédicas, como fraturas complexas, deficiências de comprimento das extremidades, deformidades angulares e outras aplicações na reconstrução óssea e articulada. Essa técnica foi desenvolvida pelo cirurgião russo Gavriil Abramovich Ilizarov no final da década de 1950.

O método consiste em fixar o osso lesionado ou a extremidade afetada com um quadro externo circular, composto por barras e alças metálicas, que são ajustadas periodicamente para permitir a distração óssea controlada. Ao longo do tempo, esse processo gradual de alongamento induz a formação de novo tecido ósseo e tecidual entre os fragmentos ósseos, levando ao reparo e à reconstrução da estrutura óssea e dos tecidos moles circundantes.

A Técnica de Ilizarov oferece diversas vantagens em comparação a outros métodos cirúrgicos, como:

1. A possibilidade de realizar o tratamento enquanto preserva a irrigação sanguínea e inervação dos tecidos;
2. O controle preciso da distração óssea, permitindo uma reconstrução gradual e adaptada às necessidades do paciente;
3. A capacidade de corrigir deformidades complexas em estágios progressivos, minimizando a necessidade de cirurgias adicionais;
4. A possibilidade de obter bons resultados funcionais e cosméticos, mesmo em casos graves e complicados.

No entanto, é importante ressaltar que a Técnica de Ilizarov requer um extenso treinamento e experiência por parte dos profissionais de saúde responsáveis pelo tratamento, além de uma adequada avaliação prévia do paciente para garantir as condições necessárias ao sucesso do procedimento.

As Doenças do Desenvolvimento Ósseo (DDO) são um grupo heterogêneo de transtornos que afetam o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos. Essas condições geralmente se manifestam durante a infância ou adolescência, períodos em que ocorre a maior parte do crescimento ósseo. A causa das DDO pode ser genética, hormonal, metabólica ou ambiental.

Existem diversas doenças que podem ser classificadas como DDO, algumas delas incluem:

1. Baixa Estatura: Condição em que a altura de um indivíduo está abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, nutricionais ou hormonais.

2. Displasia Óssea: É uma condição que afeta o crescimento e desenvolvimento dos ossos, resultando em esqueletos anormalmente pequenos e deformados. A forma mais comum é a displasia ósea múltipla hereditária (DOH).

3. Osteogênese Imperfeita: Também conhecida como "ossos frágeis", é uma doença genética que afeta a produção de colágeno, resultando em ossos fracos e propensos a se fracturar facilmente.

4. Hiperparatireoidismo: É uma condição hormonal em que a glândula paratireóide produz excessivamente a hormona paratireoidiana, levando a desmineralização óssea e aumento do risco de fracturas.

5. Raquitismo: É uma doença causada pela falta de vitamina D, calcio ou fosfato na dieta, o que leva a um crescimento anormal dos ossos e deformações esqueléticas.

6. Displasia Fibrosa: É uma doença óssea benigna que causa excessivo crescimento ósseo e tumores nos ossos.

7. Osteopetrose: Também conhecida como "ossos de mármore", é uma doença genética rara em que os ossos se tornam excessivamente densos e frágeis, levando a fracturas frequentes.

8. Histiocitose X: É uma doença rara que afeta o crescimento dos tecidos moles e ósseos, resultando em tumores benignos ou malignos.

9. Neurofibromatose Tipo I: É uma doença genética que causa tumores benignos nos nervos e alterações na pele, esqueleto e olhos.

10. Síndrome de Marfan: É uma doença genética que afeta o tecido conjuntivo, resultando em problemas cardiovasculares, óculos e esqueléticos.

O alongamento ósseo é um processo em que o tamanho dos osso é aumentado, geralmente por meios cirúrgicos. Essa técnica é comumente usada no tratamento de diferentes condições ortopédicas, como a extrema curtoxa do membro inferior ou superior, para corrigir diferenças na comprimento dos membros, além de ser uma etapa fundamental em alguns procedimentos de reconstrução óssea.

Existem basicamente dois métodos principais para realizar o alongamento ósseo: o alongamento gradual e a técnica de cortiagem. No alongamento gradual, um dispositivo fixador externo é acoplado ao osso, com uma barra que une duas ou mais hastes que são gradualmente afastadas entre si em intervalos regulares, estimulando o crescimento ósseo no local do corte. Já a técnica de cortiagem envolve realizar um corte controlado no osso, seguido pela introdução de um dispositivo que é gradualmente expandido ao longo de alguns dias ou semanas, o que resulta no alongamento do osso.

O processo de alongamento ósseo estimula a formação de novo tecido ósseo e tecido conjuntivo na região afetada, levando ao aumento do comprimento do osso. Após o alcançar o comprimento desejado, geralmente é necessário um período de consolidamento para garantir a fixação e fortalecimento do novo tecido ósseo.

Embora o alongamento ósseo seja uma técnica eficaz no tratamento de várias condições ortopédicas, é importante ressaltar que esse procedimento possui riscos associados, como infecção, dor, lesões nervosas ou vasculares, e complicações relacionadas ao uso do dispositivo de alongamento. Portanto, o longo processo de alongamento ósseo deve ser realizado por profissionais qualificados e com experiência nessa área específica.

Desigualdade de Membros Inferiores, em termos médicos, refere-se à condição em que há diferenças significativas na comprimento, forma ou força entre as extremidades inferiores (pernas) de um indivíduo. Essa desigualdade pode ser causada por diversos fatores, como problemas ortopédicos congênitos ou adquiridos, lesões, doenças degenerativas ou neurológicas.

As disparidades podem manifestar-se em diferentes aspectos:

1. Comprimento: Uma perna pode ser mais longa que a outra, uma condição conhecida como "dismetria". Isto pode resultar de problemas na coluna vertebral, quadril, joelho ou tornozelo, ou mesmo devido ao crescimento desigual das extremidades durante a infância.

2. Forma: A forma da perna também pode ser afetada, com um membro inferior apresentando curvaturas anormais (como escolioses ou lordoses) ou deformações dos ossos e articulações.

3. Força: Uma perna pode ter menos força do que a outra, afetando a capacidade de marcha e equilíbrio. Isso pode ser causado por lesões nos músculos, tendões ou nervos, como no caso da paralisia de um lado do corpo (como em alguns casos de AVC).

A desigualdade dos membros inferiores pode causar problemas significativos na mobilidade e qualidade de vida de uma pessoa, especialmente se não for tratada adequadamente. Portanto, é importante procurar avaliação médica e fisioterápica para diagnosticar e gerenciar essa condição.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

A cápsula articular é uma estrutura fibrosa que cerca e une as superfícies ósseas em uma articulação, fornecendo suporte e estabilidade. Ela é composta por tecido conjuntivo denso e resistente, com feixes de colágeno organizados que ajudam a limitar o movimento excessivo e proteger o interior da articulação. A cápsula articular contém líquido sinovial, produzido pelas células sinoviais localizadas na membrana sinovial revestindo a face interna da cápsula, que lubrifica e amorteci o movimento das superfícies ósseas. Além disso, a cápsula articular pode conter receptores sensoriais que transmitem informações proprioceptivas sobre a posição e o movimento da articulação para o sistema nervoso central.

Deformidades congênitas dos membros referem-se a anomalias estruturais e funcionais presentes no nascimento que afetam os braços ou pernas. Estas podem variar de graus leves a graves e podem incluir:

1. Membro ausente ou subdesenvolvido (ameba)
2. Extremidades adicionais (polidactilia ou síndactilia)
3. Curvaturas anormais dos ossos (deformidade em cunha ou deformidade em gancho)
4. Articulações com movimento limitado ou rígidas
5. Tecidos moles excessivos ou deficientes

As causas podem ser genéticas, ambientais ou desconhecidas. Alguns exemplos de síndromes que apresentam deformidades congênitas dos membros incluem a síndrome de Down, a síndrome de Apert e a displasia espondiloepifisária congênita. O tratamento depende do tipo e da gravidade da deformidade e pode incluir terapia física, ortóteses, cirurgia ou combinações delas.

Deformidades congênitas da mão referem-se a um grupo de condições em que um indivíduo nasce com a(s) mão(s) anormalmente desenvolvidas, estruturadas ou funcionando. Estas podem variar desde pequenas diferenças na forma e tamanho das mãos e dedos até graves anomalias que limitam severamente o uso da mão.

As causas para essas deformidades podem ser genéticas, ambientais ou uma combinação de ambos. Algumas dessas condições podem estar associadas a outras anormalidades em outras partes do corpo. Em alguns casos, a causa exata pode não ser identificada.

Alguns exemplos comuns de deformidades congênitas da mão incluem:

1. Polidactilia: Presença de mais do que o número normal de dedos (geralmente 6 ou mais).
2. Síndactilia: Fusão anormal de dois ou mais dedos.
3. Clinodactilia: Desvio lateral da articulação interfalangeana, resultando em um dedo em forma de gancho.
4. Aplasia/Hipoplasia: Falta parcial ou completa de desenvolvimento dos ossos, tecidos moles ou unhas dos dedos.
5. Duplicação ulnar: Uma rara condição na qual um duplo polegar está presente no lado ulnar (pinky-side) da mão.
6. Espreitamento em V: Quando os dedos se curvam para dentro, formando uma forma de "V" ou "Y".
7. Contratura artrógica: Curvatura permanente dos dedos devido à rigidez articular e tecido cicatricial.

O tratamento das deformidades congênitas da mão depende do tipo e gravidade da anormalidade. Em alguns casos, nenhum tratamento pode ser necessário. No entanto, em outros casos, a cirurgia, a terapia ocupacional ou fisioterápica podem ser recomendadas para melhorar a função e a aparência da mão.

Pé chato, também conhecido como pé plano, é uma condição em que o arco do pé colapsa e toca o solo quando uma pessoa está parada ou andando. Isso faz com que a planta do pé fique plana, em vez de ter um arco naturalmente curvado. Em alguns casos, o pé chato pode ser assintomático e não causar problemas; no entanto, em outros casos, pode resultar em dor, rigidez e cansaço do pé, perna ou tornozelo. Além disso, o pé chato pode contribuir para a supinação excessiva do pé (rotação externa), que por sua vez pode levar ao desenvolvimento de outros problemas ortopédicos, como tendinite e fascíte plantar. O tratamento do pé chato geralmente inclui exercícios de alongamento e fortalecimento, órteses ou outros dispositivos de suporte, e em casos graves, cirurgia.

As vértebras torácicas são doze vértebras localizadas na parte média e superior da coluna vertebral, entre as vértebras cervicais e lombares. Elas servem de articulação com a caixa torácica, sendo unidas às costelas por meio dos processos transversos. Cada vértebra torácica possui um corpo vertebral, um arco neural e quatro processos: dois processos articulares, um processo espinhoso e um processo transverso. As vértebras torácicas desempenham um papel importante na proteção dos órgãos internos localizados no tórax, como o coração e os pulmões.

Uma "contratura" é um termo médico que se refere a uma condição em que um músculo ou tecido conjuntivo adjacente encurta-se e endurece, resultando em uma rigidez ou restrição do movimento. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões, falta de uso muscular, doenças neurológicas ou cirurgias. A contratura pode limitar a amplitude de movimento e causar dor ou desconforto. Em casos graves, a contratura pode resultar em deformidades permanentes se não for tratada adequadamente. Os métodos de tratamento para as contraturas podem incluir exercícios terapêuticos, estiramentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

A articulação sacroilíaca é a junção entre o osso sacro e o ilíaco, que together formam a parte inferior e posterior do cinto pélvico. Embora seja frequentemente referida como uma "articulação", a junção sacroilíaca é na verdade composta por uma série de articulações fibrosas, sinoviais e cartilaginosas que trabalham em conjunto para dissipar as forças de torção e compressão durante a locomoção.

A superfície articular do sacro e do ilíaco é coberta por uma fina camada de cartilagem hialina, e um pequeno disco fibrocartilaginoso pode estar presente em alguns indivíduos. A cavidade articular é preenchida com fluido sinovial e está rodeada por uma cápsula fibrosa contendo ligamentos fortes que restringem o movimento de sacroilíaco a aproximadamente cinco graus de movimento de nutação (movimento anterior) e cinco graus de contra-nutação (movimento posterior).

A articulação sacroilíaca desempenha um papel importante na transferência de cargas entre o tronco e as extremidades inferiores, bem como no controle da estabilidade pélvica durante a marcha e outras atividades físicas. Lesões ou doenças que afetam a articulação sacroilíaca podem causar dor e disfunção na região lombar e glútea, bem como nos membros inferiores.

Os ossos do tarso referem-se a um conjunto de sete pequenos ossos no pé que formam a parte posterior e inferior da pélvis. Eles estão localizados entre os ossos do tornozelo (tibia e fíbula) e os ossos metatarsianos do pé. O tarso é dividido em três grupos: os três ossos cuneiformes, o cuboide e os cinco ossos tarsais. Esses ossos trabalham juntos para fornecer suporte e estabilidade ao pé, além de ajudar no movimento da articulação do tornozelo. Lesões ou danos aos ossos do tarso podem causar dor e problemas de mobilidade no pé e na perna.

Instabilidade articular é um termo usado para descrever uma condição em que uma articulação, ou a junção entre dois ou mais ossos, tem uma mobilidade excessiva e não fisiológica. Isso pode resultar em movimentos anormais ou desalineados dos ossos, o que pode causar dor, incomodidade e aumento do risco de lesões adicionais. A instabilidade articular pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões traumáticas, doenças degenerativas, deficiências congênitas ou procedimentos cirúrgicos anteriores.

Em casos graves, a instabilidade articular pode limitar a capacidade da pessoa de realizar atividades diárias regulares e pode exigir tratamento, que geralmente inclui fisioterapia, terapia occupacional, órteses ou, em casos mais graves, cirurgia reconstrutiva. É importante procurar aconselhamento médico se você experimentar sinais ou sintomas de instabilidade articular, como dor persistente, inchaço, rigidez ou instabilidade na articulação afetada.

Hallux Valgus é uma condição de deformidade do pé em que o hálux (o dedão do pé) se desvia para fora, enquanto o primeiro metatarsiano se move em direção ao segundo dedo. Isto resulta num "bunço" na base do dedão do pé e às vezes pode ser doloroso. A deformidade é mais comum nas mulheres e geralmente é causada por calçado apertado, embora também possa ter uma componente genética. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como usar calçado mais confortável, exercícios para fortalecer os músculos do pé e, em casos graves, cirurgia.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

Em termos anatômicos, costelas são os ossos alongados e curvos que se articulam com a coluna vertebral e formam a parede torácica, protegendo os órgãos internos localizados na cavidade torácica, como o coração e os pulmões. Existem 12 pares de costelas em humanos, numeradas de cima para baixo.

Cada costela é composta por uma cabeça, um corpo e duas extremidades (a tuberculo e a capitulo). A cabeça da costela se articula com as vértebras torácicas na coluna vertebral, enquanto o corpo e as extremidades contribuem para a formação da parede torácica. Algumas pessoas têm costelas flutuantes, que são costelas que não se articulam com o esterno na frente, mas apenas com as vértebras na parte de trás.

Em medicina, a patologia das costelas pode incluir fraturas, deslocamentos ou inflamação da membrana sinovial que recobre as articulações entre as costelas e a coluna vertebral (conhecida como Tietze síndrome).

As deformidades adquiridas da orelha referem-se a alterações na forma ou estrutura da orelha que ocorrem após o nascimento. Elas podem resultar de vários fatores, como lesões, infecções, queimaduras, câncer ou outras condições médicas. As deformidades adquiridas mais comuns afetam a parte externa da orelha, conhecida como pavilhão auricular, e podem causar distorção, torção ou aumento do tamanho da orelha. Em alguns casos, essas deformidades podem causar problemas estéticos ou funcionais, como dificuldades na audição ou no equilíbrio. Tratamento para as deformidades adquiridas da orelha pode incluir cirurgia reconstrutiva, próteses auditivas ou terapias de reabilitação.

As anormalidades musculoesqueléticas referem-se a condições ou transtornos que afetam o sistema musculoesquelético, o qual é composto por músculos, ossos, ligamentos, tendões, cartilagens e outras estruturas conjuntivas. Essas anormalidades podem ser presentes desde o nascimento (congenitais) ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores como doenças, lesões, envelhecimento ou estilo de vida.

Exemplos comuns de anormalidades musculoesqueléticas incluem:

1. Deformidades ósseas e articulares: Condições como escoliose, cifose, lordose e luxação podem causar desalinhamento e desconforto nas articulações.
2. Doenças reumáticas: Doenças como artrite reumatoide, osteoartrite e lúpus eritematoso sistêmico podem causar inflamação e dor nas articulações.
3. Distúrbios musculares: Miopatias, distrofias musculares e doenças neuromusculares podem causar fraqueza, rigidez e atrofia muscular.
4. Lesões: Traumatismos, distensões, torções e outras lesões podem resultar em dor, inchaço e incapacidade funcional.
5. Doenças degenerativas: Osteoporose, artrose e outras doenças degenerativas podem causar dor, rigidez e perda de função ao longo do tempo.
6. Deformidades congênitas: Condições como espinha bífida, síndrome da perna curta e luxação congênita do quadril podem estar presentes desde o nascimento.
7. Tumores benignos e malignos: Os tumores ósseos e dos tecidos moles podem causar dor, inchaço e outros sintomas.
8. Doenças inflamatórias: Artrite reumatoide, espondilite anquilosante e outras doenças inflamatórias podem causar dor, rigidez e incapacidade funcional.
9. Distúrbios metabólicos: Gotta, hiperparatireoidismo e outros distúrbios metabólicos podem afetar os ossos e as articulações.
10. Doenças infecciosas: Osteomielite, artrite séptica e outras doenças infecciosas podem causar dor, inchaço e outros sintomas.

Fixadores externos são dispositivos ortopédicos usados na cirurgia ortopédica para fixar e alinhar fraturas ou ossos deslocados. Eles consistem em barras e travas metálicas que são afixadas à pele ao redor da área afetada com parafusos ou ganchos. Os fixadores externos permitem que as partes móveis do esqueleto se movam livremente, enquanto mantêm a estabilidade necessária para a cura e consolidação da fratura. Eles também podem ser usados em cirurgias de reconstrução óssea complexas e no tratamento de infecções ósseas. A configuração e posicionamento dos fixadores externos são específicos para cada caso clínico e são definidos com base na localização da fratura, no tipo de alinhamento necessário e nas condições do paciente.

'Tórax em Funil' é um termo usado em radiologia e medicina para descrever uma configuração anormal do tórax, ou cavidade torácica, que se assemelha a um funil ou embudo. Essa deformidade costal pode ser causada por várias condições médicas, como a fibrose cística, a emfisema ou outras doenças pulmonares e da parede torácica.

Neste caso, o tórax assume uma forma alongada e achatada verticalmente, com as costelas inferiores mais afastadas do que as superiores, criando um aspecto de funil quando visto em perfil na radiografia ou tomografia computadorizada (TC). A capacidade vital pulmonar pode ser reduzida, o que pode levar a dificuldades respiratórias e outros sintomas relacionados à doença subjacente.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou TCs, e o tratamento depende da causa subjacente. Em alguns casos, a terapia pode incluir oxigênio suplementar, fisioterapia respiratória, medicação ou até mesmo uma cirurgia para corrigir a deformidade do tórax.

A Síndrome do Dedo do Pé em Martelo, também conhecida como Hallux Hammertoe em inglês, é uma deformidade na articulação do dedão do pé (geralmente o primeiro), onde ele se curva permanentemente para baixo em forma de garras. Isso acontece devido à hiperextensão da articulação mais próxima ao corpo do pé e flexão da articulação distal, resultando num postura anormal do dedão.

Essa condição pode ser causada por calçados apertados ou com punta estreita, que pressionam os dedos dos pés contra o solo, forçando-os a se curvarem. Outras possíveis causas incluem traumatismos repetitivos no dedão do pé, certas doenças neurológicas ou musculares, e uma pré-disposição genética.

Os sintomas mais comuns são dor, inflamação, vermelhidão e inchaço na articulação afetada. Além disso, a pessoa pode sentir desconforto ao usar calçados ou andar por longos períodos. Em casos graves, a deformidade pode levar à formação de úlceras e infecções na pele sob o dedão do pé.

O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como usar calçados com mais espaço para os dedos dos pés, alongamentos e exercícios para fortalecer os músculos do pé, e órteses que ajudam a manter o dedão do pé em sua posição normal. Em casos graves ou recorrentes, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a deformidade.

A articulação do ombro, também conhecida como artículo glenoumeral, é a junção entre a escápula (omoplata) e o úmero (osso do braço). Trata-se de uma articulação esferoidal, ou seja, a cabeça redonda do úmero encaixa-se em uma cavidade da escápula chamada glenóide. A articulação é rodeada por um capsule articular e ligamentos fortes que a mantém estável. Além disso, os músculos da região, como o manguito rotador, auxiliam na estabilização e movimentação do ombro. Essa articulação permite uma grande amplitude de movimento, incluindo flexão, extensão, rotação interna e externa, e abdução do braço.

Os Transtornos da Articulação Temporomandibular (TAAM) são um grupo de condições que afetam a articulação temporomandibular – a junção entre o osso temporal do crânio e a mandíbula – e os músculos envolvidos na mastigação. Esses transtornos podem causar dor, rigidez, ruídos (como crepitações ou pirotecnias) durante o movimento da mandíbula, limitação do movimento da mandíbula e, em alguns casos, dificuldade em abrir e fechar a boca completamente.

Os sintomas dos TAAM podem ser temporários ou persistir ao longo do tempo e podem ser causados por diversos fatores, como:

1. Desalineamento ou deslocamento da articulação temporomandibular;
2. Doenças degenerativas, como artrose;
3. Lesões ou trauma na região da cabeça e pescoço;
4. Excessivo stress ou tensão nos músculos da mastigação;
5. Bruxismo (apertar ou rechinar os dentes involuntariamente, especialmente durante o sono);
6. Alterações na estrutura facial e/ou dentição, como má occlusão (mordida incorreta).

O tratamento dos TAAM depende da causa subjacente e pode incluir terapias fisicas, exercícios de relaxamento muscular, uso de dispositivos orais para manter a mandíbula em posição adequada, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, e, em casos graves ou persistentes, intervenções cirúrgicas. Geralmente, o tratamento conservador é recomendado antes de considerar opções mais invasivas.

Genu valgum, também conhecido como "joelhos em cotovelo" ou "pernas em X", é uma condição ortopédica na qual as pernas se curvam para dentro no joelho, fazendo com que os joelhos toquem um ao outro quando as pernas estão estendidas. Isso geralmente resulta em uma largura aumentada entre os tornozelos em comparação com a distância entre os quadris. A gravidade da condição pode variar de leve a séria e pode afetar a capacidade da pessoa de andar ou realizar outras atividades diárias. Em casos graves, o genu valgum pode causar dor, desalinhamento articular e danos à cartilagem, aumentando o risco de desenvolver artrite no joelho. Geralmente, essa condição é mais comum em crianças pequenas e costuma se corrigir à medida que a criança cresce, mas em alguns casos, especialmente quando é grave ou bilateral, o tratamento pode ser necessário.

Em termos médicos, contenções referem-se ao uso de dispositivos ou técnicas para restringir o movimento de um paciente ou residente em instalações de saúde. Isto geralmente é feito com o objetivo de proteger o indivíduo de si mesmo, especialmente aqueles que podem sofrer de perturbações comportamentais, doenças mentais ou demência avançada e apresentam risco de se ferir ou machucar.

As contenções podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da parte do corpo afetada:

1. Restrições físicas: utilização de correias, pulseiras, cinto ou outros dispositivos para limitar o movimento dos braços, pernas ou corpo todo.
2. Restrições mecânicas: uso de camas ou cadeiras especiais que impedem o paciente de se levantar ou sair do local.
3. Restrições químicas: administração de medicamentos sedativos ou tranquilizantes para controlar o comportamento e reduzir a agitação.

Embora as contenções possam ser necessárias em algumas situações, elas também podem acarretar riscos significativos à saúde e bem-estar dos indivíduos, como:

* Lesões dérmicas, úlceras por pressão ou inchaço
* Diminuição da mobilidade articular e muscular
* Apatia, depressão ou ansiedade
* Confusão ou agitação aumentada
* Possível abuso ou negligência

Por isso, as contenções devem ser usadas com cautela e apenas como último recurso, quando outras estratégias de manejo do comportamento tenham sido tentadas e falhado. Além disso, é essencial que seja seguido um protocolo rigoroso para a avaliação contínua da necessidade das contenções, monitoramento dos efeitos adversos e reavaliação periódica do plano de cuidados.

A ulna é um dos dois longos ossos no antebraço, localizado na parte medial (mais próxima do corpo) do mesmo. O outro osso é a rádio. A ulna se estende desde a extremidade inferior do braço até a mão e serve como um ponto de inserção para vários músculos do antebraço e do braço.

A ulna tem duas extremidades, uma proximal (mais próxima do corpo) e outra distal (mais afastada do corpo). A extremidade proximal da ulna se articula com o cúbito no cotovelo, enquanto a extremidade distal se articula com os ossos carpais na mão.

A ulna é um osso longo e prismático, com três faces (anterior, posterior e lateral) e três bordas (anterior, posterior e interóssea). A face anterior da ulna apresenta uma depressão chamada fossa coronoide na extremidade proximal, que serve como ponto de inserção para o ligamento colateral medial do cotovelo.

A ulna é um osso importante no movimento do braço e do antebraço, pois desempenha um papel fundamental na flexão e extensão do cotovelo, além de facilitar a rotação do antebraço. Lesões ou fraturas na ulna podem causar dor, rigidez e limitação no movimento do braço e da mão.

Uma fratura mal-unida, também conhecida como pseudartrose ou fratura não consolidada, é uma complicação ortopédica que ocorre quando um osso quebrado não se recupera e une corretamente durante o processo de cura. Em vez disso, o osso forma um tecido cicatricial entre as extremidades fracturadas em vez do tecido ósseo normal, resultando em uma união incompleta ou defeituosa. Isso pode levar a dor contínua, instabilidade articular e aumento do risco de refracções. O tratamento geralmente inclui cirurgia para alinhar as extremidades fracturadas e promover a cura óssea adequada.

Uma prótese articular é um dispositivo médico utilizado para substituir total ou parcialmente uma articulação do corpo humano que foi danificada por doenças como artrose, artrite reumatoide ou traumatismos. Ela é composta normalmente por componentes de metal, cerâmica ou polímeros biocompatíveis, que são projetados para imitar a forma e função da articulação natural.

A prótese articular pode ser fixada ao osso usando cimento ósseo ou podendo ser uma prótese de superfície, que é presa à superfície óssea por meio de um processo de crescimento do osso em torno dela. O objetivo da prótese articular é restaurar a mobilidade e reduzir o dolor causado pela dor articular deteriorada, permitindo assim uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

A tuberculose da coluna vertebral, também conhecida como "tuberculose pós-partida" ou "Pott's disease", é uma forma específica de tuberculose (TB) que afeta a coluna vertebral. É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que geralmente ataca primeiro os pulmões e pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a coluna vertebral.

Nesta condição, as vértebras da coluna vertebral podem ser destruídas, resultando em fraqueza estrutural e possível desformidade da coluna. Os sinais e sintomas mais comuns incluem dor de costas persistente e rigidez, especialmente às primeiras horas da manhã; perda de peso involuntária; fraqueza e fadiga; e, em casos graves, problemas neurológicos devido à compressão da medula espinal.

O diagnóstico geralmente requer exames imagiológicos, como radiografias, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas, bem como análises de amostras de tecido ou fluido obtidas por biópsia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos para combater a infecção bacteriana (geralmente uma combinação de isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) por um período prolongado (geralmente seis meses ou mais). Em casos graves, especialmente aqueles com comprometimento neurológico ou deformidade significativa, cirurgia pode ser necessária para estabilizar a coluna vertebral e aliviar a compressão da medula espinal.

A prevenção da tuberculose da coluna vertebral envolve o tratamento eficaz da tuberculose em estágios iniciais, antes que se desenvolva uma infecção disseminada. Isso inclui a detecção precoce e o tratamento adequado de casos suspeitos ou confirmados de tuberculose, bem como a vacinação com o BCG (bacilo Calmette-Guérin), que pode oferecer alguma proteção contra as formas mais graves da doença.

Em termos médicos, dispositivos de fixação ortopédica referem-se a instrumentos cirúrgicos usados ​​para estabilizar e alinhar correta e firmemente os ossos fraturados ou articulações deslocadas durante o processo de cura e recuperação. Esses dispositivos ajudam a manter a estrutura adequada dos ossos e promovem a união óssea, garantindo assim uma melhor função e menor dor após a lesão ou cirurgia.

Existem diferentes tipos de dispositivos de fixação ortopédica, incluindo:

1. **Pinos (Fixadores Externos)**: São hastes finas de metal inseridas em ambos os lados da fratura para manter a posição adequada dos fragmentos ósseos. Eles são fixados à pele e à carne circundantes com tiras ou ganchos, permitindo que o médico realinhe facilmente os ossos conforme necessário.

2. **Placas e Parafusos**: São dispositivos metálicos que se fixam aos ossos através de pequenos furos feitos nesses últimos. As placas são geralmente afixadas no lado externo dos ossos, enquanto os parafusos são inseridos em ângulos específicos para manter a estabilidade e alinhamento correto da fratura.

3. **Tornilhos**: São dispositivos cilíndricos de metal que se fixam diretamente nos ossos por meio de pequenos furos. Eles são frequentemente usados ​​em combinação com placas ou outros dispositivos para fornecer suporte adicional à região lesionada.

4. **Vinchos (Fixadores Cirúrgicos Intramedulares)**: São hastes longas de metal inseridas no interior dos ossos, chamados de câmaras medulares. Esses dispositivos são fixados nos dois extremos da fratura por meio de parafusos ou tornilhos especiais, fornecendo estabilidade e alinhamento adequado durante a cura.

5. **Correntes Externas**: São sistemas compostos por barras metálicas e correntes que se fixam aos ossos através de pinos ou parafusos externos. Esses dispositivos são particularmente úteis em fraturas complexas ou instáveis, pois permitem que os médicos realinhem facilmente os ossos e mantenham sua posição durante a cura.

É importante ressaltar que cada tipo de dispositivo tem suas indicações específicas e é escolhido com base no tipo de fratura, local anatômico afetado, idade do paciente e outros fatores relevantes. Além disso, esses dispositivos geralmente são removidos após a cura da fratura, embora alguns possam ser mantidos permanentemente em casos especiais.

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite, caracterizada por mudanças degenerativas progressivas nos tecidos da articulação. Essas alterações incluem:

1. Perda de cartilagem articular: A cartilagem, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente para os extremos dos ossos nas articulações, se degenera e fica fina, causando atrito ósseo direto e dor.
2. Remodelação óssea: O osso subcondral (órgão responsável pela manutenção da integridade estrutural da articulação) reage à perda de cartilagem aumentando a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, levando ao espessamento ósseo marginal e à formação de osteofitos (espinhas ósseas).
3. Dor e rigidez articular: A perda de cartilagem e a remodelação óssea resultam em dor, inchaço e rigidez articulares, particularmente após períodos de inatividade ou repouso prolongado.
4. Inflamação sinovial: Embora a OA seja historicamente considerada uma doença não inflamatória, estudos recentes demonstraram que a sinovite (inflamação da membrana sinovial) pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.

A OA geralmente afeta articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral, mas também pode afetar outras articulações, como mãos, pulseiras e tornozelos. A doença é frequentemente associada à idade, obesidade, lesões articulares prévias e fatores genéticos.

O tratamento da OA geralmente se concentra em aliviar os sintomas e preservar a função articular. As opções de tratamento podem incluir exercícios terapêuticos, fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.

As articulações do pé, também conhecidas como articulações podálicas, incluem várias articulações que se conectam e permitem o movimento entre os ossos do pé. As principais articulações do pé são:

1. Articulação subtalar (articulação talocalcânea): É a articulação entre o tornozelo e o calcanhar, responsável por inversão e eversão do pé.
2. Articulações tarsossuínales: São as articulações entre os ossos do tarso (calcâneo, tálus, navicular e cuboide) e os ossos do metatarso. Elas permitem a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução do pé.
3. Articulações metatarsossuínales: São as articulações entre os ossos do metatarso e as falanges dos dedos do pé. Elas permitem a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução dos dedos do pé.
4. Articulações interfalângicas: São as articulações entre as falanges proximais e distais de cada dedo do pé, exceto o hálux (dedo grande). Elas permitem a flexão e extensão dos dedos do pé.
5. Articulação metatarsofalangea do hálux: É a articulação entre o osso metatarsal do hálux (dedo grande) e a sua falange proximal. Ela permite a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução do hálux.

Estas articulações trabalham em conjunto para fornecer suporte, estabilidade e mobilidade ao pé durante a locomoção e outras atividades físicas.

Moldes cirúrgicos são dispositivos médicos utilizados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a dar forma, posicionar ou manter em loco tecidos, órgãos ou estruturas anatômicas. Eles podem ser feitos de uma variedade de materiais, tais como metais, plásticos, cerâmicas ou compostos, e são frequentemente personalizados para o paciente com base em imagens médicas detalhadas, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Existem diferentes tipos de moldes cirúrgicos, dependendo do procedimento e da região anatômica envolvida. Alguns exemplos incluem moldes para craniotomia (para ajudar a remover parte do crânio durante cirurgias cerebrais), moldes para ossos faciais (para reconstruir a face após traumas ou tumores), e moldes para articulações (para ajudar a alinhar correta e fixar ossos durante cirurgias ortopédicas).

Moldes cirúrgicos são importantes ferramentas que podem ajudar a garantir a precisão e a segurança dos procedimentos cirúrgicos, reduzindo o risco de complicações e melhorando os resultados clínicos.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Dentofacial deformities are irregularities or abnormalities in the growth and development of the teeth, jaws, and facial bones. These can result in a variety of functional problems, such as difficulty with chewing, speaking, and breathing, as well as aesthetic concerns. Dentofacial deformities can range from mild to severe and may be caused by genetic factors, environmental influences, or a combination of both.

Examples of dentofacial deformities include overbites, underbites, crossbites, open bites, and jaw asymmetries. These conditions can affect the alignment and orientation of the teeth and jaws, leading to an improper bite and facial imbalance. In some cases, dentofacial deformities may also be associated with other medical conditions, such as cleft lip and palate or syndromic disorders.

Treatment for dentofacial deformities typically involves a combination of orthodontic treatment (such as braces or aligners) to correct tooth alignment, and surgical intervention to reposition the jaws and facial bones. The specific treatment plan will depend on the severity and nature of the deformity, as well as the individual's age, overall health, and personal goals.

O metatarsos é a parte do pé que se localiza entre as articulações dos ossos do tarso (no calcanhar) e as falanges (dedos do pé). Consiste em cinco longos e finos ossos chamados de primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto metatarsais. Esses ossos ajudam a formar a viga do pé e desempenham um papel importante na sustentação do peso corporal e no movimento da marcha. Algumas condições médicas podem afetar os metatarsos, como sésamoideítis (inflamação dos pequenos ossos sesamoides localizados sob a cabeça do primeiro metatarso), neuroma de Morton (tumor benigno que cresce em torno de um nervo no pé) e fraturas por estresse.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Genu varum, também conhecido como "pernas em forma de X" ou "coxa valga", é uma condição ortopédica em que a parte inferior da perna se curva para fora e as joelhos se encontram em excesso no meio, criando um padrão semelhante à letra "X". A distância entre os joelhos quando as pernas estão juntas é maior do que o normal. Essa condição geralmente é observada em crianças pequenas e costuma se resolver naturalmente à medida que a criança cresce. No entanto, em alguns casos, especialmente quando identificado em idades mais avançadas ou associado a outros sinais clínicos, o genu varum pode indicar uma condição subjacente, como displasia de quadril, raquitismo ou tumores ósseos. Em tais situações, um exame médico e tratamento adequados são necessários.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "braquetes".

Em ortodontia, braquetes são dispositivos pequenos e normalmente feitos de metal que são aderidos à superfície externa ou interna dos dentes. Eles são usados como parte do tratamento de ortodontia para alinhar os dentes e corrigir a má oclusão (mordida). Os braquetes são frequentemente acompanhados por um arco metálico, que exerce pressão sobre os dentes para moverem-os gradualmente em suas posições desejadas.

Existem diferentes tipos de braquetes disponíveis, incluindo:

1. Braquetes metálicos: São os mais comuns e tradicionais. Eles são feitos de aço inoxidável e são duráveis e resistentes.
2. Braquetes cerâmicos: Também conhecidos como braquetes claros, eles são feitos de cerâmica ou materiais compostos que se assemelham ao tom dos dentes. Eles são menos visíveis do que os braquetes metálicos, mas podem ser mais frágeis.
3. Braquetes auto-ligantes: Estes não requerem ligaduras para segurar o arco em seu lugar, o que pode reduzir a frequência das visitas ao ortodontista.
4. Braquetes linguais: São colocados na parte interna dos dentes, tornando-os invisíveis de fora. No entanto, podem ser mais desconfortáveis e difíceis de limpar do que os braquetes tradicionais.

O tratamento com braquetes geralmente leva de 18 a 24 meses, dependendo da gravidade do problema de alinhamento dos dentes. É importante manter uma boa higiene bucal durante o tratamento para prevenir problemas como caries e manchas nos dentes.

As vértebras lombares referem-se às cinco vértebras localizadas na parte inferior e central da coluna vertebral, abaixo da região torácica (costelas) e acima do sacro. Elas são designadas como L1 a L5, sendo L1 a vértebra lombar superior e L5 a vértebra lombar inferior.

As vértebras lombares têm formato distinto dos outros segmentos da coluna vertebral, pois são maiores, mais robustas e possuem corpos vertebrais mais largos e planos para suportar o peso do tronco e transmiti-lo até a pelve. Além disso, as vértebras lombares apresentam processos espinhosos mais longos e processos transversos mais robustos, que servem como origem e inserção para músculos e ligamentos envolvidos na estabilização e movimento da coluna.

Devido à sua localização e estrutura, as vértebras lombares podem estar sujeitas a diversas condições patológicas, como herniação de disco, espondilose, estenose espinhal e dor lombar. Portanto, é essencial manter a saúde e o bem-estar desta região através da prática de exercícios adequados, postura correta e cuidados ao levantar objetos pesados.

A osteogênese por distração é um procedimento cirúrgico em que os ossos são progressivamente separados e, em seguida, mantidos em apartamento gradual usando dispositivos especiais, permitindo que novo tecido ósseo se forme no espaço criado pela distração. Essa técnica é frequentemente utilizada em cirurgias ortopédicas e traumatológicas para alongar ou reconstruir ossos ou juntas. A osteogênese por distração pode ser usada em diferentes partes do corpo, como nas pernas, coluna vertebral ou face, dependendo da necessidade clínica. O processo de alongamento ósseo geralmente é controlado e ajustado diariamente pelo médico tratante, com o objetivo de obter um alongamento adequado e seguro do osso afetado. Após o período de distração, o novo tecido ósseo é consolidado e fortalecido ao longo do tempo, resultando em uma estrutura óssea alongada e funcional.

A "transferência tendinosa" é um procedimento cirúrgico ortopédico em que um tendão saudável é transferido e reattacado a um osso ou músculo com o objetivo de substituir a função de um tendão ou músculo danificado ou paralisado. Essa técnica é frequentemente usada em casos de lesões graves nos membros superiores e inferiores, como no tratamento da paralisia facial, do nervo ulnar ou do nervo peroneal.

Neste procedimento, o cirurgião desarticula o tendão saudável de seu local original de inserção no osso e o movimenta para o local do tendão lesionado ou paralisado. O tendão é então reattacado ao osso usando técnicas de sutura especializadas, restaurando assim a função do músculo ou tendão danificado.

A transferência tendinosa pode ser realizada como um procedimento isolado ou em conjunto com outras técnicas cirúrgicas, dependendo da gravidade e extensão das lesões. O objetivo geral é permitir que o paciente recupere a força, amplitude de movimento e função normal dos membros afetados.

É importante ressaltar que a transferência tendinosa é um procedimento complexo que requer habilidade cirúrgica especializada e um cuidado pós-operatório adequado para garantir os melhores resultados possíveis. Além disso, o paciente deve seguir rigorosamente as instruções do médico em relação à fisioterapia e outros tratamentos de reabilitação para maximizar os benefícios desse procedimento.

Artrogripose é um termo médico que se refere a uma condição em que um ou mais dos indivíduos articulações estão restritas em movimento e frequentemente apresentam rigidez articular congênita. Essa condição geralmente afeta as articulações dos membros superiores e inferiores, bem como as da coluna vertebral. A artrogripose pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo anomalias genéticas, problemas circulatórios intra-uterinos ou exposição à radiação durante o desenvolvimento fetal.

Existem diferentes tipos de artrogripose, dependendo dos sinais e sintomas específicos que acompanham a condição. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Artrogripose múltipla congênita (AMC): uma forma hereditária de artrogripose que afeta várias articulações do corpo, geralmente envolvendo os membros superiores e inferiores, bem como a coluna vertebral.
2. Síndrome distal de artrogripose (SDA): uma forma hereditária de artrogripose que afeta predominantemente as articulações dos membros inferiores, especialmente os pés e tornozelos.
3. Artrogripose recessiva ligada ao cromossomo X (XLAG): uma forma rara de artrogripose hereditária que é transmitida por meio do cromossomo X e afeta predominantemente meninos.

O tratamento para a artrogripose geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional e cirurgias ortopédicas para ajudar a melhorar a amplitude de movimento e a função das articulações afetadas. Em alguns casos, o uso de dispositivos de assistência, como cadeiras de rodas ou órteses, também pode ser necessário para ajudar os indivíduos com artrogripose a se moverem e realizar atividades diárias.

Os aparelhos ortopédicos são dispositivos mecânicos usados para suportar, alinhar, proteger e ajudar no movimento de órgãos ou membros do corpo. Eles podem ser utilizados para fins terapêuticos, preventivos ou reabilitação de condições ortopédicas, como fraturas, luxações, escoliose, artrose e outras afeções musculoesqueléticas. Alguns exemplos comuns de aparelhos ortopédicos incluem:

1. Ortoses: dispositivos que são colocados em torno do pé, tornozelo, perna ou joelho para controlar o alinhamento e fornecer suporte. Exemplos incluem talares (para o pé), articulada (para o tornozelo) e rótulas (para a joelho).

2. Corsets: dispositivos que envolvem o tronco para oferecer suporte à coluna vertebral e restringir movimentos excessivos, geralmente usados em casos de escoliose ou outras condições da coluna.

3. Ataduras elásticas: vendagens flexíveis que são usadas para manter membros imóveis, reduzir edema e fornecer suporte durante a cicatrização de lesões.

4. Colchetes: dispositivos metálicos que são fixados à pele ou tecido mole com tiras ou grampos para manter os ossos alinhados corretamente após uma fratura ou cirurgia ortopédica.

5. Próteses: substitutos artificiais de membros perdidos, como pernas, braços ou dedos, que podem ser fixados ao corpo por meio de cintas, correias ou implantes cirúrgicos.

6. Cadeiras de rodas: equipamentos usados por pessoas com deficiência motora para se locomover e realizar atividades diárias, podendo ser manual ou elétrica.

7. Muletas: dispositivos auxiliares que ajudam no equilíbrio e na mobilidade de pessoas com problemas temporários ou permanentes nos membros inferiores.

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