Compostos esteroidais relacionados com o ESTRADIOL, o mais importante hormônio sexual feminino dos mamíferos. Os congêneres do estradiol compreendem importantes precursores do estradiol na via biossintética, metabólitos, derivados e os esteroides sintéticos com atividades estrogênicas.
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Produtos industriais constituídos por uma mistura de isômeros e congêneres bifenil clorado. Esses compostos são altamente lipofílicos e têm a tendência de se acumularem em armazenamentos de gordura nos animais. Muitos destes compostos são considerados tóxicos e poluentes ambientais em potencial.
proteínas citoplasmáticas que ligam estradiol, migram para o núcleo e regulam a transcrição de DNA.
Compostos que contêm dois anéis benzênicos halogenados ligados por meio de um átomo de OXIGÊNIO. Muitos difenil éteres polibromados são usados como RETARDADORES DE CHAMA.
Produtos químicos industriais que se tornaram poluentes ambientais amplamente espalhados. Cada arocloro é um mistura de bifenilas policloradas (série 1200) ou terfenilas clorados (série 5400) ou uma combinação de ambos (série 4400).
Substâncias ou energias, por exemplo, calor ou luz, que, ao serem introduzidas no ar, água ou solo, ameaçam a vida ou a saúde de indivíduos ou ECOSSISTEMAS.
ESTRADIOL alquilado semi-sintético com uma substituição 17-alfa-etinil. Possui alta potência estrogênica quando administrado oralmente e frequentemente é utilizado como componente estrogênico em ANTICONCEPCIONAIS ORAIS.
Compostos bifenílicos que estão intensamente bromados. Muitos destes compostos são tóxicos poluentes ambientais.
Remoção cirúrgica de um ou ambos os ovários.
Materiais aplicados a tecidos, roupas de cama, mobília, plásticos, etc. para retardar sua combustão; muitos podem lixiviar causando alergias ou outros problemas (harm).
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Compostos que interagem com RECEPTORES ESTROGÊNICOS em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos do ESTRADIOL. Os estrogênios estimulam os órgãos reprodutivos femininos, e o desenvolvimento das CARACTERÍSTICAS SEXUAIS femininas. Os compostos químicos estrogênicos incluem os naturais, sintéticos, esteroides, ou não esteroides.
Compostos que contêm anel benzênico fusionado com um anel furânico.
Hidrocarbonetos clorados contendo heteroátomos e presentes como contaminantes de herbicidas. As dioxinas são carcinogênicas, teratogênicas e mutagênicas. Seu uso foi proibido pela FDA.
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou a ação do estradiol.
Enzimas que catalisam a oxidação de estradiol no grupo 17-hidroxila na presença de NAD+ ou NADP+ para dar estrona e NADH ou NADPH. O grupo 17-hidroxila pode estar na configuração alfa ou beta. EC 1.1.1.62.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Esteroide C18 aromatizado com um grupo 3-hidroxila ou uma 17-cetona É o principal estrógeno dos mamíferos. A estrona é convertida diretamente da ANDROSTENEDIONA ou da TESTOSTERONA via ESTRADIOL. Em humanos, é produzida principalmente pelos ovários cíclicos, PLACENTA e TECIDO ADIPOSO de homens e mulheres pós-menopausa.
Éteres ligados a uma estrutura de anel benzênico.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Produto químico que resulta da queima ou incineração de compostos químicos clorados industriais e outros hidrocarbonetos. Este composto é considerado uma toxina ambiental e pode apresentar riscos à reprodução, bem como outros riscos para a saúde de animais e humanos.

Os congêneres do estradiol referem-se a um grupo de compostos que são estrutural e funcionalmente semelhantes ao estradiol, que é uma hormona sexual feminina importante. O estradiol pertence à classe de hormonas esteroides e desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo e urinário, além de outras funções fisiológicas importantes no corpo humano.

Os congêneres do estradiol incluem uma variedade de compostos, tanto naturais quanto sintéticos, que se ligam e ativam os receptores de estrogénio no corpo. Alguns exemplos de congêneres do estradiol incluem:

1. Estrona (E1): É um estrogénio menos potente do que o estradiol e é produzido principalmente pelos ovários e, em menor extensão, pela placenta e tecido adiposo.
2. Estradiol (E2): É o estrogénio mais potente e é produzido principalmente pelos ovários.
3. Estriol (E3): É um estrogénio menos potente do que o estradiol e é produzido principalmente pelo placenta durante a gravidez.
4. Diethylstilbestrol (DES): É um composto sintético que se liga e ativa os receptores de estrogénio, mas não é estruturalmente semelhante ao estradiol. Foi amplamente utilizado no passado para tratar vários distúrbios hormonais e síndromes, mas hoje em dia seu uso é limitado devido aos riscos associados, como o aumento do risco de câncer e anormalidades congênitas.
5. Zearalenona: É um composto produzido por fungos que se liga e ativa os receptores de estrogénio em animais e humanos. Pode ser encontrado em alimentos contaminados, como cereais e produtos à base de soja.

Em geral, os estrogénios desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos órgãos reprodutivos femininos, bem como na regulação do ciclo menstrual e da gravidez. Além disso, eles também têm efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como os ossos, o cérebro e o sistema cardiovascular.

Estradiol é a forma principal e mais potente de estrogénio, um tipo importante de hormona sexual feminina. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo, cardiovascular e esquelético, entre outros, nas mulheres. O estradiol é produzido principalmente pelos ovários, mas também pode ser sintetizado em menores quantidades por outras células do corpo, incluindo as células da glândula pituitária e adrenal, e tecidos periféricos como a gordura.

As funções fisiológicas do estradiol incluem:

1. Regulação do ciclo menstrual e estimulação do desenvolvimento dos óvulos nos ovários;
2. Promoção do crescimento e manutenção da mama durante a puberdade, gravidez e outros momentos vitais;
3. Ajuda na proteção das artérias e no manter um bom fluxo sanguíneo;
4. Mantém a densidade óssea saudável e ajuda a prevenir a osteoporose;
5. Pode influenciar a função cognitiva, humor e memória;
6. Tem papel na regulação do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

Alterações nos níveis de estradiol podem contribuir para várias condições médicas, como osteoporose, menopausa, câncer de mama e outros transtornos hormonais. A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada no tratamento de alguns desses distúrbios, mas seu uso também pode estar associado a riscos para a saúde, como o aumento do risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral. Portanto, os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente avaliados antes do seu uso.

Bisfenilos policlorados (PCBs, do inglês polychlorinated biphenyls) são compostos orgânicos sintéticos formados por um núcleo bifenila com um ou mais átomos de cloro adicionado a seus anéis benzênicos. Existem 209 congêneres diferentes de PCBs, dependendo do número e da posição dos átomos de cloro no bifenilo.

Os PCBs foram amplamente utilizados em diversas aplicações industriais, como óleos dielétricos em transformadores e capacitores, fluidos refrigerantes, lubrificantes, materiais dielétricos em condensadores, tintas, pesticidas e plastificantes, devido às suas propriedades elétricas, térmicas e químicas estáveis. No entanto, devido a sua persistência no ambiente, bioacumulação e potencial toxicidade, seu uso foi proibido em muitos países, incluindo nos Estados Unidos em 1979.

Os PCBs podem causar uma variedade de efeitos adversos à saúde humana, dependendo da dose, da duração da exposição e da susceptibilidade individual. Eles foram associados a um aumento no risco de câncer, especialmente de tecido mamário e fígado, e podem afetar o sistema imunológico, nervoso, endócrino e reprodutivo. Além disso, os PCBs podem causar danos ao fígado e à pele, e podem afetar o desenvolvimento do cérebro em fetos e crianças em desenvolvimento.

Os Receptores de Estradiol (RE) são proteínas intracelulares que se ligam à hormona estradiol e desencadeiam respostas fisiológicas em células alvo específicas. Existem dois tipos principais de REs: o Receptor de Estradiol Alfa (ER-α) e o Receptor de Estradiol Beta (ER-β). Estes receptores pertencem à superfamília dos receptores nucleares e são encontrados no núcleo das células, onde eles se ligam a sequências específicas de DNA, chamadas elementos responsivos ao estradiol (ERE), desencadeando assim uma cascata de eventos que levam à transcrição gênica e à expressão dos genes-alvo.

A ligação do estradiol aos REs pode também resultar em respostas rápidas, independentes da transcrição gênica, através da ativação de vias de sinalização intracelular envolvendo proteínas quinases. A modulação dos níveis e atividades desses receptores desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento e manutenção do sistema reprodutor feminino, a diferenciação e proliferação celular, a homeostase óssea, o metabolismo energético, e a função cognitiva. Alterações nos níveis de REs ou na sua atividade têm sido associadas a diversas condições patológicas, como câncer de mama e doendras uterinas, osteoporose, e doenças neurodegenerativas.

Os éteres difenil halogenados são compostos orgânicos que consistem em dois grupos fenil unidos por um átomo de oxigênio e um ou mais átomos de halogênio ligados a um dos anéis de benzeno. Eles são frequentemente usados como solventes em reações químicas e têm propriedades fisico-químicas únicas, como baixa polaridade e alta tensão de vapor.

Existem quatro éteres difenil halogenados comuns: éter difenílico clorado (DDC), éter difenílico bromado (DDB), éter difenílico fluorado (DDF) e éter difenílico iodado (DDI). DDC e DDB são os mais amplamente utilizados, enquanto DDF e DDI são menos comuns devido a sua menor estabilidade e reatividade.

Embora esses compostos sejam úteis em várias aplicações industriais e de laboratório, eles também podem apresentar riscos para a saúde humana e o ambiente. A exposição a esses éteres pode causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório, e alguns estudos sugeriram que eles podem ter efeitos adversos no sistema endócrino e reprodutivo. Além disso, a libertação inadequada desses compostos no ambiente pode resultar em contaminação do solo e da água, o que pode ser prejudicial à vida selvagem e ao ecossistema em geral.

Aroclor é uma marca registrada para um grupo de compostos organoclorados sintéticos, conhecidos como policlorobifenilos (PCBs). Eles foram amplamente utilizados em transformadores elétricos, condensadores e óleos dielétricos devido à sua estabilidade química e resistência ao calor. No entanto, os Aroclors/PCBs foram posteriormente proibidos em muitos países devido a preocupações com sua persistência no ambiente e seus efeitos adversos na saúde humana e animal.

Os Aroclors são misturas de diferentes congêneres de PCBs, cada um com um número específico de átomos de cloro ligados a um bifenil básico. Existem vários tipos de Aroclor, cada um com uma composição única de congêneres de PCBs e diferentes níveis de toxicidade.

A exposição aos Aroclors/PCBs pode ocorrer por ingestão de alimentos contaminados, inalação de partículas em suspensão no ar ou contato direto com a pele. Os efeitos na saúde humana podem incluir danos ao fígado, sistema imunológico e sistema nervoso central, além de aumentar o risco de desenvolver câncer.

Em resumo, Aroclor é uma marca registrada para um grupo de compostos organoclorados sintéticos, conhecidos como policlorobifenilos (PCBs), que foram amplamente utilizados em diversas aplicações industriais devido à sua estabilidade química e resistência ao calor. No entanto, devido a preocupações com sua persistência no ambiente e seus efeitos adversos na saúde humana e animal, eles foram posteriormente proibidos em muitos países. A exposição aos Aroclors/PCBs pode ocorrer por diversas vias e pode causar uma variedade de efeitos na saúde humana, incluindo danos ao fígado, sistema imunológico e sistema nervoso central, além de aumentar o risco de desenvolver câncer.

Os poluentes ambientais são substâncias ou energia nociva ou desagradável que estão presentes em nosso ar, água e solo devido à atividade humana ou processos naturais. Eles podem causar problemas de saúde, danos ao ecossistema e problemas de qualidade de vida geral. Os poluentes ambientais podem incluir, mas não estão limitados a:

1. Poluição do ar: partículas finas, dióxido de nitrogênio, ozônio, monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis (COVs).
2. Poluição da água: metais pesados, nutrientes, patógenos, substâncias químicas sintéticas e materiais radioativos.
3. Poluição do solo: metais pesados, solventes orgânicos, compostos de cloro e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs).
4. Ruído ambiente: ruídos excessivos provenientes de fontes como tráfego rodoviário, ferroviário e aéreo, indústrias e eventos sociais.
5. Poluição luminosa: luz artificial excessiva que interfere na visibilidade noturna natural e afeta os animais e ecossistemas noturnos.

Esses poluentes podem ter origens naturais ou antropogênicas (causadas pelo homem) e podem afetar a saúde humana por meio de exposições agudas ou crônicas, causando doenças respiratórias, cardiovasculares, neurológicas e câncer. Além disso, eles também podem impactar negativamente a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas.

Etinilestradiol é um tipo de estrógeno sintético, ou seja, uma forma artificial de estrogênio, que é a principal hormona sexual feminina. Ele é frequentemente usado em contraceptivos hormonais combinados, como pílulas anticoncepcionais, para impedir a gravidez inibindo a ovulação e alterando o revestimento do útero. Além disso, o etinilestradiol pode ser usado no tratamento de certos distúrbios hormonais e sintomas da menopausa. Como qualquer medicamento, o uso de etinilestradiol pode acarretar riscos e efeitos colaterais, os quais devem ser discutidos com um profissional de saúde antes do início do tratamento.

Os bifenilos polibromados (BFPs) são compostos químicos sintéticos que contêm bromo e carbono. Eles têm sido amplamente utilizados como retardantes de chamas em uma variedade de produtos, incluindo materiais eletrônicos, tecidos, plásticos e espumas de poliuretano. Existem 209 congêneres diferentes de BFPs, sendo o decabromodifenil éter (DBDE), o pentabromodifenil éter (PBDE) e o octabromodifenil éter (OBDE) os mais comumente encontrados.

Embora os BFPs tenham sido amplamente utilizados como retardantes de chamas, eles têm sido associados a uma série de preocupações de saúde humana e ambiental. Estudos epidemiológicos sugerem que a exposição a altos níveis de BFPs pode estar relacionada a alterações hormonais, desenvolvimento neurológico anormal em crianças, deficiências do sistema imunológico e aumento do risco de câncer.

Além disso, os BFPs são persistentes no ambiente e podem se acumular em tecidos animais, incluindo humanos. Eles têm sido detectados em amostras de sangue, leite materno, tecido adiposo e outros fluidos corporais humanos. A exposição a BFPs pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados, inalação de partículas contaminadas no ar ou contato com peles que entraram em contato com produtos que contêm BFPs.

Devido às preocupações com a saúde humana e ambiental, o uso de alguns BFPs foi restrito ou proibido em muitos países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia. No entanto, eles ainda podem ser encontrados em produtos importados e em produtos antigos que continham essas substâncias antes da regulamentação.

O termo "ovariectomia" refere-se a um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os ovários são removidos. Essa cirurgia é também conhecida como "ovariectomia bilateral" quando ambos os ovários são removidos e "ovariectomia unilateral" quando apenas um é removido.

A ovariectomia pode ser realizada em diferentes espécies de animais, incluindo humanos, para uma variedade de razões clínicas. Em humanos, a ovariectomia geralmente é recomendada como um tratamento para condições como câncer de ovário, endometriose grave, dor pélvica crônica ou hemorragias vaginais anormais. Além disso, a remoção dos ovários pode ser realizada em conjunto com uma histerectomia (remoção do útero) como parte de um tratamento para doenças ginecológicas benignas ou malignas.

Em outras espécies animais, a ovariectomia é frequentemente realizada como um método de controle populacional ou como uma forma de tratar problemas de saúde reprodutiva. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser usada para aliviar sintomas associados ao ciclo estral em animais de estimação.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a ovariectomia apresenta riscos potenciais, como hemorragia, infecção e reações adversas à anestesia. No entanto, quando realizada por um cirurgião qualificado e em instalações adequadas, a taxa de complicações geralmente é baixa. Após a cirurgia, as pacientes podem experimentar sintomas como dor, náuseas e alterações no ciclo menstrual ou comportamento reprodutivo.

Retardantes de chama são substâncias químicas adicionadas a materiais inflamáveis para reduzir a propagação do fogo e prolongar o tempo necessário para que um material ou estrutura se incendeça. Eles funcionam impedindo ou retardando o processo de combustão, geralmente por meio da liberação de gases inertes ou interferência na reação em cadeia da queima. Retardantes de chama são comumente usados em uma variedade de produtos, incluindo tecidos, plásticos, elétronicos e materiais de construção, para aumentar a segurança contra incêndios e prevenir ou minimizar danos em caso de incêndio. No entanto, é importante notar que alguns retardantes de chama podem apresentar riscos ambientais ou saúde, especialmente aqueles que se desprendem facilmente dos produtos e contaminam o ar, solo ou água.

A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.

Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.

Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.

Os estrogênios são um tipo de hormona sexual esteróide que é produzida principalmente pelos ovários em mulheres e, em menor extensão, pelo corpo pituitário, placenta e tecidos adiposos. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos, como seios e útero, além de regular o ciclo menstrual.

Os estrogênios também têm efeitos importantes em outras partes do corpo, incluindo os ossos, coração, cérebro e pele. Eles ajudam a manter a densidade óssea, aumentar o colesterol "bom" (HDL), proteger contra doenças cardiovasculares e melhorar a função cognitiva.

Além disso, os estrogênios desempenham um papel na regulação do metabolismo, incluindo o controle do apetite e o gasto de energia. Eles também podem influenciar a humora e o comportamento emocional.

Existem três principais tipos de estrogênios presentes no corpo humano: estradiol, estriol e estrona. O estradiol é o mais forte e abundante dos estrogênios e desempenha um papel importante no desenvolvimento sexual feminino e na regulação do ciclo menstrual. O estriol é produzido em maior quantidade durante a gravidez e tem um efeito mais fraco do que o estradiol. A estrona é produzida em pequenas quantidades nos tecidos adiposos e pode ser convertida em outros tipos de estrogênios no corpo.

Os estrogênios podem também ser usados como medicamentos, por exemplo, na terapia hormonal substitutiva para tratar os sintomas da menopausa e na prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas. No entanto, o uso de estrogênios pode estar associado a riscos, como o aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso é importante que seja usado com cuidado e sob a supervisão médica.

Benzofuranos são compostos heterocíclicos que consistem em um anel benzênico fundido a um anel furano. Eles podem ser encontrados organicamente na natureza, particularmente em óleos essenciais de algumas plantas. Alguns benzofuranos também são sintetizados e usados ​​em medicina, como o benfurodio, um relaxante muscular. No entanto, alguns benzofuranos também podem ser prejudiciais à saúde, especialmente aqueles encontrados em cigarros e produtos do tabaco, que foram associados ao câncer e outras doenças.

As dioxinas são um grupo de compostos heterocíclicos halogenados altamente tóxicos que consistem em 75 congêneres diferentes. Eles são persistentes ambientalmente e se acumulam nos tecidos adiposos dos organismos vivos. A dioxina mais conhecida e estudada é a 2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina (TCDD).

As dioxinas são produzidas acidentalmente durante a fabricação de produtos químicos clorados, bem como por incêndios florestais e erupções vulcânicas. Elas podem causar uma variedade de efeitos adversos na saúde humana, incluindo danos ao fígado, sistema imunológico e sistema reprodutivo, além de aumentar o risco de câncer.

A exposição às dioxinas pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados, especialmente carne, leite e peixe, bem como pela inalação de partículas contaminadas no ar ou pelo contato com a pele. É importante ressaltar que as fontes antropogênicas de dioxinas têm sido reduzidas significativamente nos últimos anos graças à regulamentação ambiental e à melhoria das práticas industriais.

Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.

A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.

A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.

Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.

Os antagonistas do estradiol são compostos químicos que se ligam aos receptores de estrogênio no corpo, impedindo que as hormonas naturais como o estradiol se liguem e exerçam seus efeitos. Eles são frequentemente usados em terapias hormonais para tratar doenças como câncer de mama e endometriose, onde a redução dos níveis de estrogênio pode ajudar a controlar o crescimento das células cancerosas ou diminuir a inflamação.

Existem dois tipos principais de receptores de estrogênio no corpo: os receptores alfa e beta. Os antagonistas do estradiol podem ser seletivos para um tipo específico de receptor, como o tamoxifeno, que é um antagonista seletivo do receptor de estrogênio alfa (SERM), ou podem bloquear ambos os tipos de receptores, como o fulvestrant.

Embora os antagonistas do estradiol possam ser eficazes no tratamento de certas condições, eles também podem causar efeitos colaterais, como menopausa induzida, náuseas, vômitos, coceira e alterações no humor. Além disso, o uso prolongado de antagonistas do estradiol pode aumentar o risco de osteoporose e problemas cardiovasculares. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados cuidadosamente por um médico durante o tratamento com esses medicamentos.

Estradiol desidrogenases são um grupo de enzimas que catalisam a conversão de estradiol, um estrogénio importante, em outros compostos. Existem dois tipos principais de estradiol desidrogenases: estradiol desidrogenase de tipo 1 (EDD1) e estradiol desidrogenase de tipo 2 (EDD2).

A EDD1 catalisa a conversão de estradiol em estrone, que é um metabólito menos ativo do que o estradiol. A reação catalisada por esta enzima envolve a oxidação do grupo hidroxilo no carbono 17 do estradiol usando NAD+ como cofator.

Por outro lado, a EDD2 catalisa a redução do grupo cetona no carbono 17 do androstenediona em um grupo hidroxilo, formando thus estradiol. A reação catalisada por esta enzima envolve a redução usando NADPH como cofator.

As estradiol desidrogenases desempenham papéis importantes no metabolismo dos estrogénios e na regulação da homeostase hormonal em humanos e outros mamíferos. Alterações nas atividades dessas enzimas têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo câncer de mama e ovário, síndrome do ovário policístico e menopausa.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

Em termos médicos, "estrona" refere-se a uma classe específica de hormonas sexuais femininas. A estrona é produzida no corpo humano, principalmente nas ovários, mas também em menores quantidades no tecido adiposo (gordura corporal) e outros tecidos do corpo.

Existem três principais tipos de estrogênios no corpo humano: estrona, estradiol e estriol. A estrona é geralmente considerada a forma menos ativa desses hormônios sexuais femininos, mas ela ainda desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento e manutenção dos tecidos reprodutivos femininos, como o revestimento do útero e as glândulas mamárias.

A estrona também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo, no equilíbrio de minerais e na manutenção da densidade óssea saudável. Além disso, a estrona pode afetar outros sistemas corporais, como o sistema cardiovascular e o cérebro.

Em mulheres que passaram por menopausa, a produção de estrogênios pelos ovários diminui significativamente, o que pode levar a sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal. Nesses casos, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser usada para substituir os níveis hormonais perdidos e aliviar esses sintomas. No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso sua utilização deve ser individualizada e acompanhada por um profissional de saúde qualificado.

Etheres Fenílicos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um ou mais grupos etere unidos a um anel benzênico. Eles são derivados do álcool fenílico, em que o grupo hidroxila (-OH) é substituído por um grupo etere (-O-). A estrutura básica dos éteres fenílicos é Ar-O-R, onde Ar representa o anel benzênico e R é um grupo alquila ou outro grupo orgânico. Exemplos comuns de éteres fenílicos incluem o anisol (metoxibenzeno) e o diphenyl ether (difenil éter). Esses compostos são amplamente utilizados em química orgânica como solventes e intermediários na síntese de outros compostos. No entanto, alguns éteres fenílicos podem ser tóxicos ou cancerígenos, portanto, seu uso requer precaução.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

A Tetraclorodibenzodioxina (TCDD) é um composto organoclorado altamente tóxico e persistente no ambiente. É a forma mais conhecida e uma das mais tóxicas de dioxinas. A TCDD é o resultado do processo de cloração industrial e da queima incompleta de resíduos sólidos ou líquidos contendo compostos orgânicos clorados, como os pesticidas policlorados bifenilos (PCBs).

A TCDD é classificada como um carcinógeno humano confirmado pelo Centro Internacional de Pesquisas sobre Câncer (CIRC) e pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA). A exposição à TCDD pode causar uma variedade de efeitos adversos na saúde, incluindo dermatites, alterações no sistema imunológico, hormonal e reprodutivo, e aumento do risco de câncer.

A TCDD é absorvida pelo corpo através da ingestão de alimentos contaminados, especialmente carnes gordas, leite e peixes, bem como pela inalação de partículas contaminadas no ar ou exposição direta à pele. Uma vez no corpo, a TCDD é armazenada nos tecidos adiposos e pode permanecer lá por anos, aumentando a exposição ao longo do tempo.

Embora a exposição à TCDD seja geralmente baixa em populações gerais, grupos específicos podem ter níveis mais altos de exposição, como trabalhadores em indústrias que utilizam cloro e pessoas que vivem perto de incineradores ou outras fontes de poluição do ar. É importante minimizar a exposição à TCDD e outras dioxinas para reduzir os riscos para a saúde.

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