Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Forma de colágeno fibrilar mais comum. É o principal constituinte do osso (OSSO E OSSOS) e PELE consistindo em um heterotrímero de duas cadeias alfa1 (I) e uma cadeia alfa2 (I).
Família de colágenos estruturalmente relacionados que forma a característica dos feixes de colágenos fibrilares vistos no TECIDO CONJUNTIVO.
Colágeno não fibrilar encontrado na estrutura da MEMBRANA BASAL. As moléculas de colágeno tipo IV se agrupam para formar uma malha semelhante a uma lâmina para manter a integridade estrutural das membranas basais. A forma predominante da proteína é composta por duas subunidades alfa1 (IV) e uma subunidade alfa2 (IV), porém pelo menos seis diferentes subunidades alfa podem ser incorporadas no heterotrímero.
Colágeno fibrilar consistindo em três cadeias alfa1 (III) idênticas, amplamente distribuído em muitos tecidos contendo COLÁGENO TIPO I. É particularmente abundante nos VASOS SANGUÍNEOS e pode desempenhar um papel em tecidos com características elásticas.
Receptores de colágeno são receptores de superfície celular que modulam a transdução de sinal entre células e MATRIZ EXTRACELULAR. São encontrados em vários tipos de células e estão envolvidos na manutenção e regulação do comportamento e formato celular, incluindo ativação e agregação plaquetária (ATIVAÇÃO PLAQUETÁRIA) através de muitas vias diferentes de sinalização em suas afinidades para as isoformas de colágeno. Entre os receptores de colágeno estão os receptores com domínio de discoidina, INTEGRINAS e glicoproteína VI.
Colágeno fibrilar encontrado predominantemente em CARTILAGEM e humor vítreo. Consiste de três cadeias idênticas alfa1 (II).
Colágeno não fibrilar que forma uma rede de MICROFIBRILAS na MATRIZ EXTRACELULAR do TECIDO CONJUNTIVO. As subunidades alfa do colágeno tipo IV se agrupam formando dímeros na configuração antiparalela que se superpõem e que em seguida se alinham para formar tetrâmeros.
Colágeno fibrilar amplamente distribuído como um componente menor em tecidos que contêm COLÁGENO TIPO I e COLÁGENO TIPO III. É uma molécula heterotrimérica composta por subunidades alfa1 (V), alfa2 (V) e alfa3 (V). Há várias formas de colágeno tipo V que dependem da composição das subunidades que formam o trímero.
Historicamente, grupo heterogêneo de doenças crônicas e agudas, incluindo artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva, dermatomiosite, etc. Esta classificação era baseada na noção que "colágeno" era equivalente a "tecido conjuntivo", mas com o atual reconhecimento dos diferentes tipos de colágeno e seus agregados derivados como entidades distintas, o termo "doenças do colágeno" atualmente pertence exclusivamente àquelas afecções hereditárias nas quais o defeito primário está no nível genético e afeta a biossíntese de colágeno, sua modificação pós-traducional, ou seu processamento extracelular diretamente.
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Precursor biossintético do colágeno contendo sequências adicionais de aminoácidos nas extremidades amina e carboxila das cadeias polipeptídicas.
Colágeno não fribrilar encontrado na MEMBRANA BASAL. A extremidade C-terminal da cadeia alfa1do colágeno tipo XVIII contém o peptídeo ENDOSTATINA, que pode ser liberado por clivagem proteolítica.
Forma hidrolixada do aminoácido prolina. Uma deficiência em ÁCIDO ASCÓRBICO pode resultar em deficiência na formação da hidroxiprolina.
Colágeno fibrilar encontrado principalmente na CARTILAGEM intersticial. O colágeno tipo XI é um heterotrímero contendo subunidades alfa1 (XI), alfa2 (XI) e alfa3 (XI).
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Derivado hidroxilado do aminoácido LISINA presente em certos colágenos.
Forma não vascularizada de tecido conjuntivo composta de CONDRÓCITOS inseridos numa matriz de COLÁGENO tipo II e SULFATOS DE CONDROITINA. É dividida em três tipos: CARTILAGEM HIALINA, FIBROCARTILAGEM e CARTILAGEM ELÁSTICA.
Coloides com uma fase sólida contínua e líquido como a fase dispersa. Os géis podem ser instáveis quando a fase sólida se liquefaz devido à temperatura ou outra causa. O coloide resultante é chamado um sol.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Família de colágenos não fibrilares que interagem com os COLÁGENOS FIBRILARES. Possuem domínios curtos em tripla hélice interrompidos por curtos domínios não helicoidais e não se transformam em fibrilas de colágeno.
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC), semelhante a um tapete (mat-like), de coloração escura, que separa camadas celulares (como EPITÉLIO) do ENDOTÉLIO ou de uma camada de TECIDO CONJUNTIVO. A camada de MEC (que sustenta o revestimento do EPITÉLIO ou do ENDOTÉLIO) é denominada lâmina basal (MB). Esta pode ser formada pela fusão de outras duas lâminas basais adjacentes ou por uma lâmina basal com uma lâmina reticular adjacente do tecido conjuntivo. A MB, composta principalmente por COLÁGENO TIPO IV, LAMININA (glicoproteína) e PROTEOGLICANAS, permite a formação de barreiras e canais entre camadas celulares interativas.
Colágeno não fibrilar encontrado principalmente nos CONDRÓCITOS hipertróficos diferenciados terminais. É um homotrímero composto por três subunidades alfa1 (X) idênticas.
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Feixes fibrosos ou cordas de TECIDO CONJUNTIVO nas terminações das FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS, que servem para ligar os MÚSCULOS a ossos e outras estruturas.
Colágeno associado com fibrilas encontrado em vários tecidos que suportam grandes tensões, como os TENDÕES e LIGAMENTOS. É um heterotrímero composto por três cadeias alfa1 (XII) idênticas.
Metaloproteinase que degrada regiões helicoidais do colágeno nativo em fragmentos pequenos. A quebra preferencial é -Gli na sequência -Pro-Xaa-Gli-Pro-, onde Xaa pode ser qualquer aminoácido. Seis formas (ou 2 classes) foram isoladas de Clostridium histolyticum que apresentam reação cruzada imunológica, mas possuem sequências e especificidades diferentes. Outras variantes foram isoladas de Bacillus cereus, Empedobacter collagenolyticum, Pseudomonas marinoglutinosa e espécies de Vibrio e Streptomyces. EC 3.4.24.3.
Colágeno não fibrilar que ancora a MEMBRANA BASAL epidérmica ao tecido subjacente. É um homotrímero composto por domínios C-terminal e N-terminal globulares conectados entre si por uma região central em tripla hélice.
Glicoproteínas encontradas na superfície de células, particularmente em estruturas fibrilares. As proteínas são perdidas ou reduzidas quando essas células sofrem transformação viral ou química. São altamente susceptíveis à proteólise e são substratos para o fator VIII ativado da coagulação sanguínea. As formas presentes no plasma são chamadas globulinas insolúveis a frio.
Formada do pepsinogênio de porco por clivagem de uma ligação peptídica. A enzima é uma cadeia polipeptídica única e é inibida por 2-diaazoacetamidohexanoato. Cliva peptídeos preferencialmente nas ligações carbonila da fenilalanina ou leucina e age como a principal enzima digestória do suco gástrico.
Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
Glicoproteínas que possuem alto conteúdo polissacarídico.
Enzimas que catalisam a degradação do colágeno agindo nas ligações peptídicas.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Camada protectora de cartilagem firme e flexível por cima das extremidades das articulações dos ossos. Provê uma superfície lisa que permite o movimento articular e protege as extremidades dos ossos longos contra o desgaste nos pontos de contato.
Família de colágenos de cadeia curta relacionados estruturalmente, que não formam grandes feixes de fibrilas.
Colágeno não fibrilar originalmente encontrado na LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR DA CÓRNEA. É expresso nas camadas das células endoteliais e nos tecidos que realizam remodelagem ativa. É um heterotrímero composto por cadeias alfa1 (VIII) e alfa2 (VIII).
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Glicoproteína grande, não colagenosa com propriedades antigênicas. Localiza-se na lamina lucida da membrana basal e atua como ligadora de células epiteliais à membrana basal. Evidências sugerem que a proteína desempenha um papel na invasão tumoral.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Elastina é uma proteína fibrosa insolúvel que fornece elasticidade e resiliência às estruturas conjuntivas, permitindo-lhes se alongarem e retornar à sua forma original.
DOENÇAS DO COLÁGENO caracterizadas por ossos quebradiços, osteoporóticos e que se quebram com facilidade. Também podem se apresentar com esclera azulada, articulações soltas e formação imperfeita de dentina. A maioria é autossômica dominante e associada com mutações no COLÁGENO TIPO I.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Oxigenase de função mista que catalisa a hidroxilação de peptidil-lisina, geralmente no protocolágeno, a peptidil-hidroxilisina. A enzima utiliza oxigênio molecular com descarboxilação oxidativa concomitante do cossubstrato 2-oxoglutarato a succinato. EC 1.14.11.4.
Aminoácido não essencial sintetizado a partir do ÁCIDO GLUTÂMICO. É um componente essencial do COLÁGENO e importante para o funcionamento adequado das articulações e tendões.
Reagente utilizado como intermediário na fabricação da beta-alanina e do ácido pantotênico.
Pequeno proteoglicano rico em leucina que interage com COLÁGENOS FIBRILARES e modifica a estrutura da MATRIZ EXTRACELULAR de TECIDO CONJUNTIVO. Também se demonstrou que a decorina desempenha papéis acessórios na regulação de respostas celulares a FATORES DE CRESCIMENTO. A proteína contém uma única cadeia de glicosaminoglicano e é estruturalmente semelhante ao BIGLICANO.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
Colágeno não fibrilar encontrado como proteína associada com a membrana ubiquamente expressa. O colágeno tipo XIII possui domínios colagenosos e não colagenosos além de um domínio transmembrana na sua região N-terminal.
Integrina alfa1beta1 atua como receptor de LAMININA e COLÁGENO. É amplamente expressa durante o desenvolvimento, mas nos adultos é o principal receptor de laminina (RECEPTORES DE LAMININA) nas CÉLULAS MUSCULARES LISAS maduras, nas quais é importante para a manutenção do fenótipo diferenciado destas células. A integrina alfa1beta1 também é encontrada em LINFÓCITOS e nas células endoteliais microvasculares e pode desempenhar um papel na angiogênese. Nas CÉLULAS DE SCHWANN e nas células da crista neural está envolvida na migração celular. A integrina alfa1beta1 também é conhecida como VLA-1 e CD49a-CD29.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Células polimórficas que formam a cartilagem.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Microscopia que utiliza luz polarizada na qual os fenômenos devidos à orientação preferencial das propriedades óticas com respeito ao plano de vibração da luz polarizada são tornados visíveis e os parâmetros correlacionados são tornados mensuráveis.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Membro da família de enzimas das metaloproteinases, que é principalmente responsável pela clivagem do COLÁGENO FIBRILAR. Pode degradar os colágenos intersticiais dos tipos I, II e III.
Família de glicoproteínas transmembranosas (GLICOPROTEÍNAS DE MEMBRANA) consistindo em heterodímeros não covalentes. Elas interagem com uma ampla variedade de ligantes, abrangendo as PROTEÍNAS EXTRACELULARES DE MATRIZ, COMPLEMENTO e outras células, enquanto seus domínios intracelulares interagem com o CITOESQUELETO. As integrinas consistem em pelo menos três famílias identificadas: RECEPTORES DE CITOADESINA, RECEPTORES DE ADESÃO DE LEUCÓCITOS e RECEPTORES DE ANTÍGENOS muito tardios. Cada família contém uma subunidade beta comum (CADEIAS BETA DE INTEGRINAS) combinada com uma ou mais subunidades alfa distintas. Estes receptores participam da adesão célula-célula e célula-matriz em muitos processos fisiologicamente importantes, incluindo o desenvolvimento embrionário, HEMOSTASIA, TROMBOSE, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, mecanismos de defesa imunológica e não imunológica e transformação oncogênica.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Produto formado da pele, tecido conjuntivo branco, ou COLÁGENO dos ossos. É utilizado como alimento proteico adjuvante, substituto do plasma, agente hemostático, agente para suspensão nas fórmulas de manipulação e na fabricação de cápsulas e supositórios.
Subtipo de fator transformador de crescimento beta sintetizado por uma ampla variedade de células. É sintetizado como uma molécula precursora que é clivada para formar o TGF-beta 1 maduro e o peptídeo associado à latência TGF-beta1. A associação dos produtos da clivagem resulta na formação de uma proteína latente que deve ser ativada para se ligar ao seu receptor. Defeitos no gene que codifica a TGF-beta1 são a causa da SÍNDROME DE CAMURATI-ENGELMANN.
Glicoproteínas básicas membros da superfamília das SERPINAS que atuam como CHAPERONAS MOLECULARES específicas para o COLÁGENO no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO.
Oxigenase de função mista que catalisa a hidroxilação de um peptídeo que contém prolil-glicil, geralmente no PROTOCOLÁGENO, em um peptídeo que contém hidroxiprolilglicil. A enzima utiliza OXIGÊNIO molecular com uma concomitante descarboxilação oxidativa de 2-oxoglutarato em SUCCINATO. A enzima ocorre sob a forma de um tetrâmero constituído de duas subunidades alfa e duas beta. A subunidade beta da dioxigenase pró-colágeno-prolina é idêntica às enzimas ISOMERASES DE DISSULFETOS DE PROTEÍNAS.
Tensão máxima de estiramento que um material pode suportar sem se romper (tear).
Heteropolissacarídeos que contêm uma hexosamina N-acetilada numa característica repetitiva unidade dissacarídica. A estrutura repetitiva de cada dissacarídeo envolve ligações alternadas do tipo 1,4- e 1,3 consistindo tanto em N-acetilglucosamina ou N-acetilgalactosamina.
Enzima que oxida peptidil-lisil-peptídeo na presença de água e oxigênio molecular para dar peptidil-al-lisil-peptídeo mais amônia e peróxido de hidrogênio. EC 1.4.3.13.
Geração de tecido in vitro para aplicações clínicas, como substituição de tecidos feridos ou órgãos lesados. O uso de TECIDO DE SUSTENTAÇÃO permite gerar tecidos e estruturas de tecidos complexos e de multicamadas.
Tecido conjuntivo, organizado em lamelas, que constitui a camada mais espessa da córnea localizada entre a LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR e a LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR (membranas de Bowman e de Descemet, respectivamente).
Subunidade alfa de integrinas que se combina principalmente com a INTEGRINA BETA1 para formar o heterodímero INTEGRINA ALFA2BETA1. Contém um domínio que tem homologia com os domínios de ligação ao colágeno encontrados no fator von Willebrand.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Processo por meio do qual as PLAQUETAS se aderem a alguma coisa que não sejam outras plaquetas, p.ex., COLÁGENO, MEMBRANA BASAL, MICROFIBRILAS, ou outras superfícies "estranhas".
Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da EPIDERME. A superfície da derme contém papilas inervadas. Na derme (ou abaixo dela) encontram-se GLÂNDULAS SUDORÍPARAS, folículos pilosos (FOLÍCULO PILOSO) e GLÂNDULAS SEBÁCEAS.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Células em formato de discos e que não apresentam núcleo. São formadas no megacariócito e são encontradas no sangue de todos os mamíferos. Encontram-se envolvidas principalmente na coagulação sanguínea.
Brometo de cianogênio (CNBr). Composto utilizado em biologia molecular para digerir algumas proteínas e como reagente de acoplamento de ligações internucleotídicas de fosforoamidato e pirofosfato em dúplices de DNA.
Condição puramente física que existe em qualquer material devido à distensão ou deformação por forças externas ou por expansão térmica não uniforme. É expresso quantitativamente em termos de força por área unitária.
União das PLAQUETAS umas às outras. Esta agregação pode ser induzida por vários agentes (p.ex., TROMBINA, COLÁGENO) sendo parte do mecanismo que leva à formação de um TROMBO.
Estruturas de apoio para crescimento celular compostas de MATERIAIS BIOCOMPATÍVEIS. São matrizes de suporte sólido especialmente projetadas para fixação celular em ENGENHARIA TISSULAR e REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA.
Família de metaloendopeptidases dependentes de zinco envolvida na degradação de componentes da MATRIZ EXTRACELULAR.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Endopeptidase homóloga secretada com a COLAGENASE INTERSTICIAL, mas que possui um domínio adicional semelhante à fibronectina.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Subunidade da integrina alfa que liga COLÁGENO e LAMININA através de seu domínio I. Combina com a INTEGRINA BETA1 para formar a INTEGRINA ALFA1BETA1 heterodimérica.
Camada da córnea. É a lâmina basal do ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (a partir da qual é secretada) separando-a do ESTROMA CORNEAL. Estrutura homogênea composta por finos filamentos de colágeno, que lentamente se espessa com a idade.
Processo no qual os tecidos pulmonares normais são progressivamente substituídos por FIBROBLASTOS e COLÁGENO causando uma perda irreversível da habilidade em transferir oxigênio para a corrente sanguínea via ALVÉOLOS PULMONARES. Os pacientes apresentam DISPNEIA progressiva que acaba por resultar em morte.
Cicatriz agudamente elevada, de formato irregular, que se amplia progressivamente, resultante da formação de quantidades excessivas de colágeno na derme durante o reparo do tecido conjuntivo. É diferente de uma CICATRIZ HIPERTRÓFICA, que não se alastra para tecidos subjacentes.
Moléculas glicoproteicas da superfície de linfócitos T e B, que reagem com moléculas antilinfócito do soro, lectinas, e outros agentes que induzem a transformação abrupta de linfócitos.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Área entre a epífise e a diáfise onde ocorre o crescimento ósseo.
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
ENDOPEPTIDASES que utilizam metal como o ZINCO no mecanismo catalítico.
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Proteoglicanos contendo hialuronatos grandes encontrados na CARTILAGEM ARTICULAR. Formam agregados que fornecem tecidos com a capacidade de resistir a forças de alta compressão e tensão.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Membro da família de INIBIDORES TISSULARES DE METALOPROTEINASES. É uma proteína N-glicosilada, peso molecular de 28 kD, produzida por uma vasta gama de tipos celulares, encontrada numa variedade de tecidos e fluidos celulares. Foi demonstrado que suprime a metástase e inibe a invasão tumoral in vitro.
Tecido conjuntivo constituído principalmente por fibras elásticas. Estas têm dois componentes: ELASTINA e MICROFIBRILAS.
Unidade molecular das fibrilas de colágeno que consiste de unidades polipeptídicas de três fitas repetidas arranjadas em feixes paralelos com orientação de cauda com cabeça. É uma tripla hélice para a direita composta por duas cadeias polipeptídicas. É rica em glicina, prolina, hidroxiprolina e hidroxilisina.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
ARTRITE induzida experimentalmente em animais. Os métodos imunológicos e os agentes infecciosos podem ser utilizados para desenvolver modelos experimentais de artrite. Estes métodos incluem injeções de estimulantes da resposta imune, como um adjuvante (ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS) ou COLÁGENO.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Reagentes com dois grupos reativos, geralmente em extremidades opostas da molécula, que são capazes de reagir e assim formar pontes entre as cadeias laterais de aminoácidos nas proteínas; os sítios naturalmente reativos nas proteínas podem assim ser identificados; podem ser usados também com outras macromoléculas, como as glicoproteínas, ácidos nucleicos ou outros.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Grupo de enfermidades herdadas, caracterizado inicialmente por HEMATÚRIA e evolução lenta para INSUFICIÊNCIA RENAL. A forma mais comum é a síndrome de Alport (nefrite hereditária com PERDA AUDITIVA), causada por mutação nos genes do COLÁGENO TIPO IV e defeito na MEMBRANA BASAL GLOMERULAR.
Materiais sintéticos ou naturais (exceto as drogas), usados para substituir ou reparar qualquer tecido ou função do corpo.
Cadeias de integrina beta1 expressas como heterodímeros associados não covalentemente com cadeias alfa específicas da família CD49 (CD49a-f). O CD29 é expresso em leucócitos ativados e em repouso, e é um marcador de todos os antígenos celulares de ativação muito tardia. (Tradução livre do original: from: Barclay et al., The Leukocyte Antigen FactsBook, 1993, p164)
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Membro das METALOPROTEINASES DA MATRIZ que cliva o COLÁGENO de tripla hélice tipos I, II e III.
Glicoproteínas de superfície de plaquetas que possuem um papel chave na hemostasia e trombose tais como adesão e agregação plaquetária. Muitas delas são receptores.
Classe de enzimas que catalisa a degradação da gelatina agindo nas ligações peptídicas. EC 3.4.24.-.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Glicoproteína ligante de cálcio não colagenosa do osso em desenvolvimento. Liga o colágeno ao mineral da matriz óssea. O termo glicoproteína PSARC (SPARC em inglês), significa 'proteína secretada, acídica e rica em cisteína.
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Rompimento das ligações não covalentes e/ou dissulfídicas responsáveis pela manutenção da forma tridimensional e da atividade da proteína nativa.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Família de proteases inibitórias secretadas que regulam a atividade de METALOPROTEINASES DA MATRIZ SECRETADAS. Desempenham papel importante na modulação da proteólise da MATRIZ EXTRACELULAR, principalmente durante o remodelamento tecidual e os processos inflamatórios.
Componentes da matriz extracelular consistindo primariamente de fibrilina. São essenciais para a integridade das fibras elásticas.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Processo de envelhecimento devido a alterações na estrutura e na elasticidade da pele ao longo do tempo. Pode ser parte do envelhecimento fisiológico ou ser devido aos efeitos da radiação ultravioleta, geralmente por exposição à luz solar.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Série de eventos progressivos sobrepostos, disparados por exposição das PLAQUETAS ao tecido subendotelial. Estes eventos incluem mudança de forma, adesividade, agregação e reações de liberação. Ao fim desse processo, estes eventos levam à formação de um tampão hemostático estável.
O processo da formação óssea. Histogênese do osso, incluindo a ossificação.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Doença articular degenerativa e progressiva que é a forma mais comum de artrite, especialmente em pessoas idosas. Acredita-se que a doença não resulta do processo de envelhecimento, mas de mudanças bioquímicas e estresses biomecânicos que afetam a cartilagem articular. Na literatura estrangeira, é frequentemente chamada de osteoartrose deformante.
A artrite é uma inflamação das articulações que geralmente causa dor, rigidez e inchaço.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
A túnica, fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera [anteriormente chamado de canal de Schlemm]. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Endopeptidase estruturalmente semelhante a METALOPROTEINASE 2 DA MATRIZ. Degrada a GELATINA tipos I e V, COLÁGENO TIPO IV e COLÁGENO TIPO V.
Fitas brilhantes e flexíveis de tecido fibroso conectando as extremidades articulares dos ossos. São maleáveis, resistentes e inextensíveis.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Pequeno proteoglicano rico em leucina encontrado em uma variedade de tecidos incluindo ENDOTÉLIO VASCULAR, MÚSCULO ESQUELÉTICO, CARTILAGEM, OSSOS e TENDÕES. A proteína contém duas cadeias de glicosaminoglicanos e é estruturalmente semelhante à DECORINA.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Transtorno crônico multissistêmico do TECIDO CONJUNTIVO. É caracterizado por ESCLEROSE na PELE, PULMÕES, CORAÇÃO, TRATO GASTROINTESTINAL, RINS, e SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO. Outras características importantes incluem VASOS SANGUÍNEOS e AUTOANTICORPOS anormais. O transtorno recebe este nome por sua característica mais proeminente (pele dura), e se classifica em subgrupos pela extensão do engrossamento da pele: ESCLERODERMIA LIMITADA e ESCLERODERMIA DIFUSA.
Resistência e recuperação da distorção de uma forma.
Formação de cartilagem. Este processo é dirigido pelos CONDRÓCITOS que se dividem e produzem (lay down) matriz continuamente durante o desenvolvimento. Às vezes é um precursor para a OSTEOGÊNESE.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Grupo de células compreendendo FIBROBLASTOS, ADIPÓCITOS, células cartilaginosas, musculares lisas e ósseas.
Tecido fibroso que substitui o tecido normal durante o processo de CICATRIZAÇÃO de feridas.
Proteínas angiostáticas formadas por divisões proteolíticas do COLÁGENO TIPE XVIII.
Mucopolissacarídeo natural de alta viscosidade com ligações alternantes beta (1-3) glucuronídeo e beta (1-4) glucosaminídicas. Encontrado no CORDÃO UMBILICAL, CORPO VÍTREO e no LÍQUIDO SINOVIAL. Níveis elevados na urina são encontrados na PROGERIA.
Expressão numérica que indica a medida de rigidez de um material. É definida como a razão de estresse de uma substância em uma unidade de área em relação à deformação resultante (distensão). Isto permite calcular o comportamento de um material sob carga (como o osso).
Proteoglicanas que consistem de proteínas ligadas a uma ou mais cadeias de oligossacarídeos contendo SULFATOS DE CONDROITINA.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Proteína plasmática de alto peso molecular, produzida por células endoteliais e megacariócitos que é parte do complexo fator VIII/fator von Willebrand. O fator de von Willebrand possui receptores para colágeno, plaquetas, e atividade ristocetina, bem como determinantes antigênicos imunologicamente distintos. Funciona na adesão de plaquetas ao colágeno e formação do tampão hemostático. O tempo prolongado de sangramento nas DOENÇAS DE VON WILLEBRAND é devido à deficiência deste fator.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Habilidade de uma substância ser dissolvida, isto é, de formar uma solução com outra substância. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Cordão fibroso que conecta os músculos na parte posterior da batata da perna até o CALCÂNEO.
Forma de epidermólise bolhosa caracterizada por atrofia de áreas bolhosas, cicatrizes graves e trocas de unha. É mais frequente no nascimento ou na primeira infância e ocorre tanto nas formas autossômicas dominante como na recessiva. Todas as formas de epidermólise bolhosa distrófica resultam de mutações sobre o COLÁGENO TIPO VII, um dos principais componentes de fibrilas da MEMBRANA BASAL e EPIDERME.
Tecido conjuntivo vascular formado na superfície de um ferimento, úlcera ou tecido inflamado em cicatrização. Constituído por capilares novos e um infiltrado (com células linfoides, macrófagos e células plasmáticas).
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Transtornos crônicos induzidos experimentalmente nas células parenquimáticas do fígado para encontrar um modelo para CIRROSE HEPÁTICA.
DBA (Downright Beige Anemic) mice are an inbred strain of mouse with a genetic mutation causing macrocytic anemia, azure-blue skin color, and deafness.
Compostos e complexos moleculares que consistem de grandes quantidades de átomos e possuem geralmente tamanho superior a 500 kDa. Em sistemas biológicos, substâncias macromoleculares geralmente podem ser visualizadas através de MICROSCOPIA ELETRÔNICA e são diferenciadas de ORGANELAS pela ausência de uma estrutura de membrana.
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Células fusiformes com PROTEÍNAS CONTRÁTEIS características e estruturas que contribuem para o processo de CICATRIZAÇÃO. Ocorrem no TECIDO DE GRANULAÇÃO e também em processos patológicos tais como FIBROSE.
Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
Células perisinusoidais do fígado localizadas no espaço de Disse, entre os HEPATÓCITOS e as células endoteliais sinusoidais.
Membro da família de proteínas CCN que regula uma variedade de funções extracelulares incluindo ADESÃO CELULAR, MIGRAÇAO CELULAR e a síntese de MATRIZ EXTRACELULAR. É encontrado em CONDRÓCITOS hipertróficos, onde pode ter um papel na CONDROGÊNESE e na ossificação endocondral.
Endopeptidase extracelular que quebra um bloco de peptídeos na região amino terminal, não helicoidal, da molécula de pró-colágeno, com a formação de colágeno. Ausência ou deficiência da enzima provoca o acúmulo de pró-colágeno, que resulta em um transtorno hereditário do tecido conjuntivo, a dermatosparaxia. EC 3.4.24.14.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Metaloproteinase de matriz que contém um domínio transmembrânico. É sintetizada como um zimógeno inativo que é ativado pela ação das PRÓ-PROTEÍNAS CONVERTASES, como a FURINA. A matriz metaloproteinase 14 desempenha um papel direto na clivagem de proteínas no ambiente pericelular. Adicionalmente pode atuar indiretamente pela ativação enzimática da forma pró-proteína da MATRIZ METALOPROTEINASE 15.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
A porção rígida do dente que está ao redor da polpa, revestida por esmalte na coroa e cemento na raiz, a qual é mais rígida e densa que osso, mas menos rígida que o esmalte, sendo desta forma facilmente desgastada quando deixada desprotegida.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Proteínas associadas a PROTEOGLICANOS que compõem a MATRIZ EXTRACELULAR de vários tecidos, incluindo CARTILAGEM e estruturas do DISCO INTERVERTEBRAL. Elas unem fibras de COLÁGENO e contêm domínios que permitem a formação do oligômero e a interação com outras proteínas de matriz extracelular como PROTEÍNA DE MATRIX OLIGOMÉRICA DE CARTILAGEM.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Colocação de um grupo de hidroxila em um composto na posição onde não se encontrava antes. (Stedman, 25a ed)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Membro da família do INIBIDOR TISSULAR DE METALOPROTEINASES. É uma proteína não glicosilada de 21 kD, encontrada no fluido tissular e secretada como um complexo com a pró-gelatinase A pelos fibroblastos humanos, e não complexada pelos macrófagos alveolares. Foi mostrado que uma superexpressão de TIMP-2 inibe a atividade invasiva e metastática de células tumorais, e diminui o crescimento tumoral in vivo.
Complexo de antibióticos glicopeptídicos relacionados isolado de Streptomyces verticillus, constituído de bleomicina A2 e B2. Inibe o metabolismo do DNA e é utilizada como antineoplásico, especialmente em tumores sólidos.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

O colágeno tipo I é a forma mais abundante de colágeno no corpo humano e pode ser encontrado em tecidos conjuntivos como o cabelo, a pele, as unhas, os ossos, os tendões e os ligamentos. Ele é um componente essencial da matriz extracelular e desempenha um papel fundamental na fornecer resistência e suporte estrutural a esses tecidos. O colágeno tipo I é um dímero formado por duas cadeias alfa-1(I) ou uma cadeia alfa-1(I) e uma cadeia alpha-2(I). Essas cadeias são codificadas por genes específicos e são sintetizadas, processadas e secretadas por fibroblastos e outras células especializadas. A sua estrutura é composta por três hélices polipeptídicas em forma de fita, que se entrelaçam para formar uma haste rígida e resistente. Devido às suas propriedades mecânicas únicas, o colágeno tipo I é frequentemente utilizado em aplicações clínicas e biomédicas, como enxertos dérmicos e substitutos ósseos.

Os colágenos fibrilares são as principais proteínas estruturais encontradas nos tecidos conjuntivos e constituiem a maior parte do tecido conjuntivo propriamente dito. Eles são caracterizados por sua estrutura de triple-hélice, formada pela repetição de uma sequência de aminoácidos específica (Gly-X-Y) onde X geralmente é prolina ou hidroxiprolina e Y é glicina.

Existem vários tipos de colágenos fibrilares, sendo os mais comuns o colágeno do tipo I, II e III. O colágeno do tipo I é o mais abundante no corpo humano e é encontrado em tendões, ligamentos, cápsulas articulares, pele, osso e dentes. O colágeno do tipo II é encontrado principalmente no cartilagem articular e nos discos intervertebrais, enquanto o colágeno do tipo III é encontrado em vasos sanguíneos, músculos lisos e tecido conjuntivo laxo.

As fibrilas de colágeno são formadas pela agregação de moléculas de colágeno, que se organizam em uma estrutura altamente ordenada e resistente à tração. A formação das fibrilas é regulada por proteínas específicas, como a fibrilina e a decorina, que controlam o alongamento e o diâmetro das fibrilas.

As fibrilas de colágeno desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos tecidos conjuntivos e no suporte mecânico dos órgãos e sistemas do corpo humano. Lesões ou alterações na estrutura ou composição dos colágenos fibrilares podem resultar em diversas condições patológicas, como oenfermidades degenerativas das articulações, a osteoartrite e a esclerose sistêmica.

Colágeno do tipo IV é um tipo específico de colágeno que está presente na membrana basal, uma estrutura delicada e complexa encontrada em tecidos como a pele, os rins e o olho. A membrana basal age como uma camada de suporte e filtro para as células que se encontram acima dela.

O colágeno do tipo IV é único entre os tipos de colágeno, pois tem uma estrutura tridimensional distinta que lhe permite formar redes complexas. Essas redes desempenham um papel importante na formação e manutenção da membrana basal, bem como no suporte às células que a povoam.

Além disso, o colágeno do tipo IV também participa em processos biológicos importantes, como a adesão celular, a migração celular e a sinalização celular. Devido à sua localização na membrana basal e ao seu papel fundamental em vários processos biológicos, alterações no colágeno do tipo IV podem estar associadas a diversas condições clínicas, como doenças renais e distúrbios da pele.

Colágeno tipo III é um tipo de colágeno que se encontra em grande quantidade no tecido conjuntivo do corpo humano. Ele é particularmente abundante nos vasos sanguíneos, intestinos, pulmões e pele. O colágeno tipo III é um colágeno fibrilar, o que significa que forma longas fibrilas flexíveis que fornecem resistência e elasticidade aos tecidos em que está presente.

Este tipo de colágeno é produzido por células especiais chamadas fibroblastos. No caso da pele, o colágeno tipo III é produzido junto com o colágeno tipo I e forma uma rede complexa que dá suporte à estrutura da pele.

Algumas condições de saúde, como a doença de Ehlers-Danlos e a síndrome de Loeys-Dietz, são causadas por mutações genéticas que afetam a produção ou a estrutura do colágeno tipo III. Isso pode resultar em tecidos mais frágeis e susceptíveis a rupturas e outras complicações de saúde.

Os Receptores de Colágeno são proteínas transmembranares que se ligam especificamente a fibrillas de colágeno no tecido extracelular e transmitem esses sinais para a célula, desempenhando um papel crucial na adesão celular, sobrevivência celular, proliferação, diferenciação e movimento. Eles pertencem à superfamília das integrinas e são expressos em quase todos os tipos de células. A ligação dos receptores de colágeno a fibrillas de colágeno pode ativar diversas vias de sinalização intracelular, incluindo as vias de sinalização do fator de crescimento epidérmico (EGF), das MAP quinases e da fosfoinositol-3-quinase (PI3K), que desempenham um papel importante na regulação dos processos celulares. Além disso, os receptores de colágeno também podem interagir com outras moléculas do tecido extracelular, como proteoglicanos e fibronectina, para modular a adesão celular e a sinalização.

Colágeno tipo II é a forma predominante de colágeno encontrada no tecido cartilaginoso, que cobre e protege os extremos dos ossos nas articulações. Ele desempenha um papel importante na absorção de impactos e fornecimento de flexibilidade às articulações. O colágeno tipo II é produzido por células chamadas condroblastos e está presente em altas concentrações no líquido sinovial, membrana sinovial e cartilagem articular. Além disso, o colágeno do tipo II é um componente importante da matriz extracelular da cartilagem e desempenha um papel crucial na manutenção de sua estrutura e função. A deterioração do colágeno tipo II está associada a várias condições ósseas e articulares, incluindo oenrose degenerativa da articular (osteoartrite). Suplementos contendo extrato de cartilagem bovina, que é rica em colágeno do tipo II, são frequentemente usados como um tratamento complementar para a osteoartrite.

O colágeno do tipo VI é um tipo menos comum de proteína de tecido conjuntivo que forma redes tridimensionais em associação com outros componentes da matriz extracelular. Ele desempenha papéis importantes na organização e estabilidade da matriz extracelular, bem como no controle da proliferação e migração celulares. O colágeno do tipo VI difere dos outros tipos de colágeno porque é formado por três cadeias polipeptídicas alfa distintas (α1(VI), α2(VI) e α3(VI)) em vez das cadeias idênticas ou semelhantes encontradas nos outros tipos de colágeno. Essas cadeias se associam para formar uma estrutura molecular única chamada de hexâmero, que é composta por três associações de heterotrímeros. O colágeno do tipo VI está amplamente distribuído em tecidos conjuntivos e é particularmente abundante em órgãos como o cérebro, pulmão, fígado e rins. Alterações no gene que codifica a cadeia α3(VI) de colágeno do tipo VI têm sido associadas à miopatia congênita distal e à neuropatia combinada sensorial e motora.

O colágeno tipo V é um tipo de proteína fibrosa que faz parte da família do colágeno. Ele está presente em vários tecidos do corpo humano, incluindo a pele, o cabelo, as unhas, os órgãos e os vasos sanguíneos. O colágeno tipo V é particularmente importante na formação de fibras colagenosas finas e está presente em grande quantidade no tecido conjuntivo que envolve as artérias e nos tecidos do olho, como a córnea. Ele também desempenha um papel importante na síntese do colágeno tipo I, que é o tipo mais abundante de colágeno no corpo humano. Deficiências no colágeno tipo V podem estar relacionadas a diversas condições clínicas, como a síndrome de Ehlers-Danlos e a osteogénese imperfeita. No entanto, é importante notar que a maioria das pesquisas sobre o colágeno tipo V está em estágios iniciais e é necessário realizar mais estudos para compreender melhor suas funções e implicações clínicas.

As "Doenças do Colágeno" referem-se a um grupo heterogêneo de mais de 300 condições clínicas distintas que afetam o tecido conjuntivo, que é composto principalmente por proteína de colágeno. Essas doenças são causadas por alterações genéticas ou adquiridas que resultam em anormalidades na síntese, estrutura ou deposição do colágeno e outras proteínas importantes para a manutenção da integridade e função dos tecidos conjuntivos.

A classificação das Doenças do Colágeno pode ser feita em diferentes categorias, dependendo da natureza da anormalidade subjacente:

1. Doenças hereditárias de sobreprodução de colágeno: Nestas condições, ocorre uma produção excessiva de colágeno, resultando em tecidos espessos e rígidos. Exemplos incluem a Osteogênese Imperfeita (doença dos ossos frágeis) e a Esclerose Sistêmica Progressiva.

2. Doenças hereditárias de deficiência de colágeno: Nestas condições, há uma produção insuficiente ou defeituosa de colágeno, levando à fragilidade e ruptura dos tecidos conjuntivos. Exemplos incluem a Epidermólise Bolhosa e o Síndrome de Ehlers-Danlos.

3. Doenças adquiridas do colágeno: Estas condições são menos comuns e geralmente associadas a processos autoimunes ou inflamatórios que resultam em danos ao colágeno e outras proteínas do tecido conjuntivo. Exemplos incluem a Cirrose Biliar Primária e o Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Os sintomas das Doenças do Colágeno podem variar amplamente, dependendo da localização e extensão dos danos teciduais. Alguns sinais e sintomas comuns incluem fragilidade óssea, pele fina e frouxa, articulações instáveis e propensas a lesões, anormalidades cardiovasculares e pulmonares, e problemas gastrointestinais. O tratamento das Doenças do Colágeno geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações, e pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar a dor e a inflamação, e, em alguns casos, cirurgias.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

O pró-colágeno é um precursor intra-celular da síntese do colágeno. É uma molécula composta por três cadeias polipeptídicas, geralmente dois α1(I) e uma α2(I), arranjadas em uma estrutura helicoidal. Essas cadeias são produzidas a partir de genes específicos (COL1A1 e COL1A2) e sofrem modificações pós-traducionais, como a adição de resíduos de hidroxiprolina e hidroxilisina, antes de se unirem para formar o pró-colágeno.

Após sua formação, o pró-colágeno é transportado para o retículo endoplasmático rugoso, onde sofre outras modificações e, em seguida, é secretado para fora da célula. No ambiente extracelular, as extremidades do pró-colágeno são clivadas por enzimas específicas, resultando na formação de fibrilas de colágeno, que se organizam em feixes e formam a matriz extracelular.

O colágeno é uma proteína estrutural importante para a manutenção da integridade e resistência de tecidos como a pele, os tendões, os ligamentos, o osso e o cartilagem. A sua produção e organização são essenciais para processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e a remodelação óssea, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual ao longo da vida.

O colágeno do tipo XVIII é um membro da família de proteínas do colágeno, que são importantes componentes estruturais dos tecidos conjuntivos e do extracelular em animais. O colágeno do tipo XVIII é um colágeno fibrilar anexado à membrana basal, uma fina camada de material extracelular que separa os epitélios dos tecidos conjuntivos subjacentes.

Este tipo de colágeno é expresso principalmente em vasos sanguíneos e outras estruturas do tecido conectivo, como a córnea e a placenta. É composto por três cadeias polipeptídicas α que se organizam em uma estrutura helicoidal e são ancoradas à membrana basal por um domínio hidrofílico C-terminal.

O colágeno do tipo XVIII desempenha funções importantes na adesão celular, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e no desenvolvimento embrionário. Alterações nos genes que codificam as cadeias polipeptídicas do colágeno do tipo XVIII podem estar associadas a várias condições médicas, incluindo distrofia muscular congênita e retinopatia diabética.

Hidroxiprolina é um aminoácido secundário formado durante o processamento pós-traducional de colágeno e outras proteínas. É formado quando um grupo hidroxila (-OH) se combina com a prolina, um dos 20 aminoácidos que entram na composição das proteínas.

A hidroxiprolina é importante para a estabilidade da estrutura terciária e quaternária de proteínas como o colágeno, uma proteína fibrosa abundante em tecidos conjuntivos, ossos, cartilagens e dentes. A presença de hidroxiprolina confere resistência e rigidez a esses tecidos, permitindo que eles desempenhem suas funções estruturais adequadamente.

A determinação da quantidade de hidroxiprolina em amostras biológicas pode fornecer informações úteis sobre a síntese e degradação do colágeno, o que é relevante em várias situações clínicas e de pesquisa, como no estudo da progressão de doenças associadas à deterioração dos tecidos conjuntivos, como a osteoporose e a artrite reumatoide.

O colágeno do tipo XI é um membro da família de colágenos fibrilares, mais especificamente dos colágenos de fibrilas curtas. Ele desempenha um papel importante na formação e organização das fibras colagenas, particularmente nos tecidos como cartilagem e ocular.

O colágeno do tipo XI é composto por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias alfa-1(XI) e uma cadeia alfa-2(XI). Essas cadeias se associam para formar um heterotrímero, que então forma fibrilas curtas. O colágeno do tipo XI é encontrado em menores quantidades nas fibrilas colagenas do que outros tipos de colágeno, como o tipo II e o tipo IX.

A deficiência ou mutação no gene que codifica as cadeias alfa-1(XI) ou alfa-2(XI) pode resultar em várias condições genéticas, incluindo a displasia espondiloepifisária do tipo Strudwick e a coreopedia. No entanto, essas condições são extremamente raras.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Hidroxilisina é um aminoácido modificado que contém um grupo hidroxilo (-OH) adicionado a um dos carbonos laterais do sidechain de lisina. É encontrada em proteínas como colagénio e elastina, desempenhando um papel importante na estabilidade e integridade estrutural dessas proteínas. A formação de hidroxilisina é catalisada por enzimas conhecidas como lisil hidroxilases, que requerem vitamina C como cofator. Deficiência em vitamina C pode resultar em níveis reduzidos de hidroxilisina e, consequentemente, noenfermidades do tecido conjuntivo, como escorbuto.

A cartilagem é um tecido conjuntivo firme e flexível que preenche as articulações entre os ossos, permitindo o movimento suave e a absorção de impacto. Ela também forma parte de estruturas corporais como o nariz, orelhas e anéis traqueais. A cartilagem é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e é nutrida por difusão a partir do líquido sinovial nas articulações ou por vasos sanguíneos próximos em outras localizações. Existem três tipos principais de cartilagem:

1. Cartilagem hialina: É o tipo mais comum e é encontrado nas articulações, nos extremos dos ossos alongados e em estruturas como a tráqueia e os brônquios. Possui uma matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno do tipo II, proporcionando resistência e flexibilidade.
2. Cartilagem elástica: É menos comum e é encontrada principalmente nas orelhas e no epiglote. Possui fibras elásticas adicionais na matriz extracelular, além do colágeno do tipo II, permitindo que essas estruturas mantenham sua forma e se movam facilmente.
3. Cartilagem fibrosa: É menos flexível e resistente do que os outros tipos e é encontrada em ligamentos e tendões. Possui uma matriz extracelular rica em colágeno do tipo I, proporcionando suporte e resistência a tração.

A cartilagem desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento esquelético, particularmente durante a infância e adolescência, quando os centros de ossificação nas extremidades dos ossos longos ainda não estão completamente formados. Nessas áreas, a cartilagem hialina é gradualmente substituída pelo tecido ósseo, um processo chamado endocondral ossificação.

'Gel' não é especificamente uma definição médica, mas em um contexto geral, um gel é uma substância que se comporta como um líquido quando está sendo deformada por força, mas mantém sua forma solidária quando a força é removida. Existem diferentes tipos de géis utilizados na medicina e em procedimentos cirúrgicos, tais como géis de aquecimento, géis refrigerantes e géis de contraste. Estes géis são frequentemente usados para proteger tecidos circundantes durante a terapia ou cirurgia, ajudar a manter uma posição desejada de um órgão ou tecido, fornecer um contraste radiológico ou fornecer calor ou resfriamento terapêutico.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Os colágenos associados à fibrilas são proteínas fibrosas que desempenham um papel estrutural importante em tecidos conjuntivos, como o córion, a derme, o tendão, o ligamento e o osso. Eles se associam intimamente às fibrilas de elastina, outra proteína fibrosa, para formar feixes organizados que fornecem resistência e flexibilidade aos tecidos.

Existem vários tipos de colágenos associados à fibrilas, incluindo o colágeno tipo I, II, III, V e XI. O colágeno tipo I é o mais abundante e é encontrado em tecidos como a pele, tendões, ligamentos e osso. O colágeno tipo II é encontrado principalmente no cartilagem articular, enquanto o colágeno tipo III é encontrado em vasos sanguíneos, pulmões e músculos lisos.

As fibrilas de colágeno são formadas por três cadeias polipeptídicas que se enrolam em hélices alongadas e se sobrepõem para formar uma estrutura tridimensional estável. Essas fibrilas podem se organizar em feixes maiores, fornecendo suporte e resistência às tensões mecânicas aplicadas aos tecidos conjuntivos.

As alterações nos colágenos associados à fibrilas podem resultar em doenças como osteoartrose, esclerose sistêmica e doenças genéticas raras que afetam a pele e os tecidos conjuntivos.

Membrana basal é uma fina camada de tecido especializado que fornece suporte e separação entre diferentes tipos de tecidos do corpo, como epitélio e conectivo. Ela é composta principalmente por três componentes: a lâmina reticular (composta por colágeno tipo III), a lâmina densa (composta por colágeno tipo IV e laminina) e a lâmina lacunal (que contém proteoglicanos e fibrilas de colágeno). A membrana basal desempenha um papel importante na regulação da interação entre as células e o meio extra celular, bem como no controle do crescimento e diferenciação celular. Além disso, ela atua como uma barreira de filtração para a passagem de moléculas e células entre os compartimentos teciduais. Lesões ou alterações na membrana basal estão associadas a várias doenças, incluindo diabetes, nefropatias, dermatopatias e câncer.

O colágeno tipo X é uma proteína estrutural que ocorre naturalmente no corpo humano, especificamente nos tecidos conjuntivos. Ele faz parte da família de colágenos de fibrilas curtas e é encontrado principalmente em quantidades significativas nas cartilagens hialinas do tipo growth plate ou placa de crescimento, que é uma região localizada no extremidade dos ossos longos onde o crescimento ósseo ocorre.

A função principal do colágeno tipo X é ajudar na formação e manutenção da matriz extracelular nas cartilagens growth plate, promovendo a mineralização adequada e o controle do crescimento ósseo. Estudos sugerem que deficiências no colágeno tipo X podem estar relacionadas à doenças ósseas e articulares, como a displasia espondiloepifisária congénita e o acondroplasia, uma forma hereditária de nanismo.

Em resumo, o colágeno tipo X é uma proteína essencial para a manutenção da saúde óssea e articular, desempenhando um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos ossos longos.

As proteínas da matriz extracelular (PME) desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação das células e tecidos. A matriz extracelular é o ambiente físico em que as células vivem e está composta por uma variedade de biomoléculas, incluindo PME. Essas proteínas auxiliam no suporte mecânico, manutenção da homeostase tecidual, regulação da proliferação e diferenciação celular, migração celular, adesão celular, sinalização celular e outras funções importantes.

As PME podem ser classificadas em quatro categorias principais:

1. Colágenos: São as proteínas estruturais mais abundantes na matriz extracelular. Os colágenos formam fibrilas que fornecem resistência e suporte mecânico aos tecidos conjuntivos, como tendões, ligamentos, cartilagens e ossos.

2. Proteoglicanos: São proteínas grandes, glicosiladas e sulfatadas que se associam a glicosaminoglicanos (GAGs) para formar complexos macromoleculares. Os proteoglicanos desempenham um papel importante na manutenção da hidratação tecidual, lubrificação de superfícies articulares e fornecimento de resistência à compressão em tecidos como cartilagem e córnea.

3. Elastinas: São proteínas elásticas que conferem propriedades elásticas aos tecidos, permitindo que eles se estirem e retornem à sua forma original após a liberação da tensão. As elastinas são abundantes em tecidos como pulmões, artérias e pele.

4. Proteínas de adesão celular: São proteínas que mediam a interação entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, bem como no desenvolvimento embrionário e reparo tecidual. Exemplos de proteínas de adesão celular incluem fibronectina, laminina e colágeno tipo IV.

Além dessas quatro categorias principais, existem outras proteínas importantes na matriz extracelular, como enzimas, fatores de crescimento e inibidores de proteases, que desempenham papéis importantes em processos biológicos como remodelação tecidual, inflamação e câncer.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Em termos médicos, tendões são robustas bandas de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos. Eles desempenham um papel crucial na transmissão da força gerada pelos músculos aos osso, permitindo assim o movimento e a locomoção. Os tendões são compostos principalmente de tecido colágeno, que lhes confere resistência e flexibilidade necessárias para suportar as tensões mecânicas a que estão submetidos durante os movimentos corporais. Algumas das lesões e condições mais comuns que afetam os tendões incluem tendinite, bursite, tendinoses e rupturas tendíneas.

O colágeno tipo XII é um membro da família de proteínas do colágeno, que desempenha um papel importante na biologia dos tecidos conjuntivos e ósseos. Ele é um colágeno fibrilar de deposição heterotípica, o que significa que ele se associa com outros tipos de colágeno para formar fibrilas.

O colágeno tipo XII é expresso principalmente em tecidos conjuntivos e ósseos, onde ele se localiza na superfície externa das fibrilas de colágeno tipo I. Ele desempenha um papel importante na organização e estabilidade da matriz extracelular, bem como no controle do crescimento e remodelação dos tecidos conjuntivos e ósseos.

O colágeno tipo XII é composto por três cadeias polipeptídicas, que se organizam em uma estrutura helicoidal. Ele apresenta um domínio N-terminal globular, seguido por uma região central altamente glicosilada e uma região C-terminal com repetições de tripeptídeo Gly-X-Y, que é característica dos colágenos fibrilares.

As mutações no gene do colágeno tipo XII estão associadas a várias condições clínicas, incluindo osteoartrite e displasia espondiloepifisária. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre as funções específicas deste colágeno e sua contribuição para a patologia dos tecidos conjuntivos e ósseos.

A colagenase microbiana é uma enzima produzida por alguns tipos de bactérias que tem a capacidade de degradar o colágeno, uma proteína estrutural importante nos tecidos conjuntivos do corpo humano. A bactéria responsável pela produção desta enzima é frequentemente encontrada em feridas e úlceras, especialmente aquelas que apresentam sinais de infecção.

A colagenase microbiana age dissolvendo as fibras de colágeno, o que pode resultar em danos aos tecidos circundantes e prejudicar o processo de cura natural da ferida. Além disso, essa enzima também pode facilitar a disseminação das bactérias no corpo, aumentando o risco de complicações sistêmicas.

É importante ressaltar que a colagenase microbiana é diferente da colagenase produzida pelo organismo humano, que desempenha funções importantes em processos fisiológicos como a renovação tecidual e a cicatrização de feridas.

O colágeno tipo VII é um tipo específico de proteína que faz parte da estrutura do tecido conjuntivo no corpo humano. Ele é fundamental na formação das ancoragens cutâneas, que são estruturas responsáveis por fixar a epiderme ao derme, as camadas superiores e profundas da pele, respectivamente.

As ancoragens cutâneas são compostas por filamentos de colágeno tipo VII que se entrelacam na membrana basal, uma fina camada de tecido que separa a epiderme da derme. Esses filamentos estendem-se para baixo na derme, onde se ligam a outras fibras colagenosas.

As ancoragens cutâneas desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural da pele e no seu processo de renovação constante. Alterações no colágeno tipo VII podem levar a condições como a doença genética conhecida como epidermólise bulosa, que é caracterizada por bolhas e feridas na pele devido à fragilidade dos tecidos conjuntivos.

Fibronectinas são proteínas estruturais da matriz extracelular que desempenham um papel importante na adesão, proliferação e migração das células. Elas se ligam a diversos componentes da matriz extracelular, como colágeno e fibrilina, bem como às membranas celulares por meio de integrinas. As fibronectinas também interagem com vários fatores de crescimento e citocinas, regulando assim a sinalização celular. São encontradas em tecidos conectivos, revestimentos epiteliais e fluidos corporais, como sangue e líquido sinovial. Variantes de fibronectina podem ser sintetizadas por diferentes tipos de células e desempenhar funções específicas em diferentes tecidos. A disfunção ou alteração na expressão das fibronectinas tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, fibrose e doenças cardiovasculares.

Pepsin A é uma enzima proteolítica (que quebra proteínas em peptídeos menores) encontrada no suco gástrico humano. É responsável por iniciar a digestão das proteínas na parte superior do trato gastrointestinal. A ativação da pepsinogênia (seu precursor inativo) para formar Pepsina A ocorre em condições de baixo pH, geralmente abaixo de 2,0, que são encontradas no estômago após a ingestão de alimentos.

Apesar do nome similar, é importante notar que a Pepsina A não está relacionada à enzima Pepsinasa (tripsina) encontrada em alguns sucos de frutas e verduras, como abacaxi e pepino.

O tecido conjuntivo é um tipo importante de tecido que fornece estrutura e suporte a diversos órgãos e tecidos do corpo. Ele é abundante e difuso, encontrado em quase todas as partes do corpo, envolvendo outros tecidos e orgãos e mantendo-os unidos. O tecido conjuntivo é formado por células especializadas, fibras colágenas e elásticas, e uma matriz extracelular composta por substâncias amorfas e gelatinosas.

Existem diferentes tipos de tecidos conjuntivos, incluindo o tecido conjunctivo propriamente dito, tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, e tecidos fibrosos densos e laxos. Cada um desses tecidos tem suas próprias características estruturais e funções específicas, mas todos eles compartilham a mesma composição básica de células, fibras e matriz extracelular.

As células do tecido conjuntivo incluem fibroblastos, macrófagos, mastócitos, adipócitos e outros tipos celulares especializados. As fibras colágenas e elásticas fornecem resistência à tração e flexibilidade ao tecido, enquanto a matriz extracelular é responsável por transportar nutrientes e sinais químicos entre as células.

O tecido conjunctivo desempenha várias funções importantes no corpo humano, como fornecer suporte estrutural aos órgãos, conectar diferentes tecidos uns aos outros, proteger órgãos e tecidos vitais, armazenar energia em forma de gordura, produzir hormônios e outras substâncias químicas importantes, e participar do sistema imune.

Proteoglicanos são macromoléculas complexas compostas por glicosaminoglicanos (GAGs) ligados covalentemente a um núcleo de proteínas. Eles estão presentes em grande quantidade nos tecidos conjuntivos, especialmente no cartilagem articular, onde desempenham um papel importante na manutenção da integridade e função da matriz extracelular.

Os glicosaminoglicanos são longas cadeias de carboidratos sulfatados que incluem condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato e keratan sulfato. Eles se ligam a um núcleo de proteínas central para formar o proteoglicano.

As propriedades únicas dos proteoglicanos, como sua capacidade de reter água e sua carga negativa, contribuem para as propriedades mecânicas da cartilagem articular, fornecendo resistência à compressão e permitindo que a articulação se mova suavemente. Além disso, os proteoglicanos desempenham um papel importante na regulação de processos biológicos, como a proliferação celular, diferenciação e apoptose, bem como no controle da atividade de fatores de crescimento e citocinas.

Apesar de sua importância na manutenção da saúde articular, os proteoglicanos podem ser afetados por doenças articulares degenerativas, como a osteoartrose, onde a perda de proteoglicanos pode contribuir para a deterioração da cartilagem e à dor articular.

Colagenases são enzimas que quebram a ligação entre as moléculas de colágeno, uma proteína fibrosa abundante nos tecidos conjuntivos do corpo. Através da decomposição dos bonds triplos helicoidais do colágeno, as colagenases desempenham um papel importante em processos fisiológicos naturais, como a remodelação tecidual e a cicatrização de feridas. No entanto, essas enzimas também podem ser produzidas por alguns patógenos, como bactérias e parasitas, contribuindo assim para a patogênese de doenças infecciosas. Por exemplo, a *Clostridium histolyticum* secreta colagenases que desempenham um papel central na destruição tecidual e necrose associada à mionecrose bacteriana. Além disso, as colagenases também têm sido estudadas no contexto do envelhecimento e da doença degenerativa relacionada à idade, como a osteoartrite, uma vez que a degradação excessiva do colágeno pode contribuir para a deterioração dos tecidos conjuntivos.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

A definição médica de "cartilagem articular" refere-se à um tipo específico de tecido conjuntivo presente nas articulações entre os osso. A cartilagem articular é responsável por proporcionar uma superfície lisa e deslizante para o movimento dos ossos, atenuando os choques e permitindo um movimento suave e flexível. Ela é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e sua nutrição é feita por difusão a partir do líquido sinovial presente na articulação. Além disso, a cartilagem articular tem uma baixa taxa de renovação celular, o que a torna susceptível à lesões e à degeneração ao longo do tempo, como no caso da osteoartrite.

Colágenos não fibrilares se referem a um tipo específico de proteínas colagénicas que não se organizam em estruturas fibrilares regulares, diferentemente dos colágenos fibrilares mais conhecidos. Eles desempenham funções importantes na formação e manutenção da matriz extracelular em tecidos como a pele, os órgãos e os vasos sanguíneos.

Existem vários tipos de colágenos não fibrilares, incluindo o colágeno tipo IV, que é um componente importante da membrana basal, e o colágeno tipo VI, que se localiza na matriz extracelular associada a células. Além disso, os colágenos não fibrilares desempenham papéis importantes em processos biológicos como a adesão celular, a migração celular e a diferenciação celular.

Devido à sua importância na manutenção da estrutura e função dos tecidos, alterações nos níveis ou nas propriedades dos colágenos não fibrilares podem estar associadas a diversas doenças, como a doença de Alzheimer, a diabetes e o câncer.

O colágeno do tipo VIII é um tipo raro de colágeno que está presente em pequenas quantidades em tecidos humanos. Ele é principalmente encontrado nos vasos sanguíneos, especialmente nas membranas basais dos capilares e na parte interna da parede dos vasos sanguíneos (endotélio). O colágeno do tipo VIII desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural e função dos vasos sanguíneos, particularmente nos capilares. Ele também pode estar presente em outros tecidos, como o coração e a retina. No entanto, seu papel exato e as consequências de sua falta ou disfunção ainda são objeto de investigação ativa na pesquisa médica.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Laminina é uma proteína estrutural que se encontra no extracelular (matriz extracelular) e desempenha um papel importante na adesão, sobrevivência e diferenciação celular. Ela faz parte da família de proteínas da matriz basal e é composta por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias de alfa e uma cadeia de beta. A laminina é uma glicoproteína complexa que forma rede bidimensional de fibrilas, fornecendo assim a estrutura e suporte às células que interagem com ela.

A laminina está presente em diversos tecidos do corpo humano, incluindo a membrana basal dos músculos, nervos, glândulas e vasos sanguíneos. Ela também é encontrada na placenta, pulmões, rins, fígado e outros órgãos. A laminina desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação de tecidos e órgãos, bem como na manutenção da integridade estrutural dos tecidos maduros.

Além disso, a laminina interage com outras proteínas da matriz extracelular, como a colágeno e a fibronectina, para formar uma rede complexa que fornece suporte mecânico às células e regula sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. A laminina também interage com os receptores de integrinas nas membranas celulares, desempenhando um papel importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em resumo, a laminina é uma proteína estrutural fundamental da matriz extracelular que desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, manutenção da integridade estrutural dos tecidos e regulação da função celular.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), elastina é uma proteína fibrosa insolúvel que forma fibras elásticas nos tecidos conjuntivos. As fibras elásticas são responsáveis pela propriedade de extensibilidade e recuo dos tecidos, permitindo que eles retornem à sua forma original após a deformação mecânica. A estrutura da elastina é composta por domínios hidrofóbicos altamente cruzados que lhe conferem resistência à degradação e estabilidade a longo prazo. A síntese e organização das fibras de elastina são controladas por uma série de enzimas e fatores de crescimento, e sua disfunção pode resultar em doenças genéticas e adquiridas que afetam a integridade estrutural e funcional dos tecidos.

La osteogénesis imperfecta (OI) es una enfermedad genética que afecta la formación y mantenimiento del tejido conectivo, especialmente el hueso. También se conoce como "huesos de cristal" porque las personas con OI a menudo tienen huesos que se rompen fácilmente. La enfermedad se debe a mutaciones en los genes que producen colágeno, una proteína importante para la salud de los huesos y otros tejidos conectivos.

Hay varios tipos de OI, que varían en gravedad desde formas leves con fracturas ocasionales hasta formas graves que pueden causar discapacidad severa o incluso ser letales antes del nacimiento o durante la infancia. Los síntomas comunes incluyen huesos frágiles y propensos a las fracturas, baja estatura, escoliosis (curvatura de la columna vertebral), dientes frágiles (dientes hipoplásicos) y problemas auditivos.

El tratamiento de la OI generalmente se centra en el manejo de las fracturas y la prevención de nuevas fracturas, así como en el tratamiento de los síntomas asociados, como la escoliosis y los problemas auditivos. La fisioterapia y la terapia ocupacional también pueden ser útiles para ayudar a las personas con OI a mantener su fuerza y movilidad. En algunos casos, se puede considerar el uso de medicamentos que ayuden a fortalecer los huesos, como los bisfosfonatos.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

A Prolina-2,3-dioxidase também conhecida como PROCOLAGENA-LISINA 2-OXOGLOUTARATO 5-DIOXIGENASE (PLOD) é uma enzima que desempenha um papel importante na formação e manutenção da estrutura do tecido conjuntivo. A PLOD catalisa a reação de oxidação de resíduos específicos de lisina no procolágeno, uma proteína pré-cursor do colágeno, usando 2-oxoglutarato como cofactor.

Esta reação é um passo essencial na formação dos cruzamentos entre as cadeias de colágeno, que são necessários para a estabilidade e resistência mecânica da proteína. A deficiência ou disfunção desta enzima pode resultar em várias doenças conhecidas como síndromes de distrofia esquelética, que se caracterizam por anormalidades no tecido conjuntivo e órgãos internos.

Em resumo, a Prolina-2,3-dioxidase/PROCOLAGENA-LISINA 2-OXOGLOUTARATO 5-DIOXIGENASE é uma enzima importante na formação e manutenção do colágeno, catalisando a oxidação de resíduos específicos de lisina no procolágeno.

Prolina é um α-aminoácido que é classificado como não polar e neutro, com a fórmula química C5H9NO2. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que entram na composição das proteínas e é codificada pelos três códons CC, CCT, e CCU no código genético.

A prolina tem um grupo lateral ciclopentano incomum, o que a torna uma estrutura rígida e restritiva quando incorporada em proteínas. Isso pode influenciar a forma tridimensional da proteína e sua função. A prolina também atua como um aminoácido não polarizador, o que significa que ela não tem uma carga líquida positiva ou negativa em condições fisiológicas normais.

Além disso, a prolina pode desempenhar um papel importante na regulação da atividade de certas enzimas e no sinalização celular. Em alguns casos, ela pode ser modificada por processos pós-traducionais, como a hidroxilação, que podem influenciar sua função e as propriedades da proteína em que está presente.

Aminopropionitrilo é um composto químico com a fórmula CH3CH2CH2CN. É classificado como um cianeto e um amida, sendo o mais simples dos aminonitrílios. É um líquido incolor com um odor característico semelhante ao de piperidina.

Em termos médicos, o aminopropionitrilo pode ser tóxico e perigoso para a saúde humana. A exposição a esse composto pode causar sintomas como irritação nos olhos, pele e sistema respiratório, além de possíveis danos ao sistema nervoso central.

Em casos graves, a intoxicação por aminopropionitrilo pode levar a convulsões, perda de consciência, parada cardiorrespiratória e morte. O tratamento para a exposição a esse composto geralmente inclui medidas de suporte, como oxigênio suplementar, fluidoterapia e monitoramento dos sinais vitais. Em alguns casos, o uso de antídotos específicos pode ser necessário.

Devido aos seus potenciais efeitos adversos na saúde humana, o manuseio e armazenamento adequados do aminopropionitrilo são essenciais para minimizar os riscos de exposição acidental ou intencional. É recomendável que as pessoas usem equipamentos de proteção individual, como luvas, óculos e respiradores, quando trabalham com esse composto. Além disso, é importante seguir as orientações do fabricante em relação às condições de armazenamento e manipulação seguros.

La decorina é uma proteína de matriz extracelular (MCP) que se presenta em tecidos conectivos e pertence à família das proteínas chamadas small leucine-rich repeat proteoglycans (SLRPs). A decorina inibe especificamente a proliferação celular e a migração, além de regular a adesão celular. Ela também pode desempenhar um papel na modulação da resposta inflamatória e no processo de cicatrização de feridas. Além disso, a decorina tem atividade antagonista em relação ao fator de crescimento transformador beta (TGF-β), o que sugere um possível papel na regulação da fibrose e do câncer. A deficiência ou mutações nesta proteína têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo a síndrome de Ehlers-Danlos e o câncer.

Em resumo, a decorina é uma proteína importante na regulação da proliferação celular, migração, adesão e inflamação em tecidos conectivos, além de desempenhar um papel no processo de cicatrização de feridas e possivelmente na regulação da fibrose e do câncer.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

O colágeno tipo XIII é um tipo raro de proteína colágena que está presente em pequenas quantidades na matriz extracelular de tecidos conjuntivos e epiteliais. Ele pertence à família de colágenos FACIT (Fibril-Associated Collagens with Interrupted Triple Helices), que se caracterizam por ter uma estrutura de hélice dupla interrompida e se associarem a fibrilas de colágeno.

O colágeno tipo XIII é composto por três cadeias polipeptídicas, chamadas de α1(XIII), α2(XIII) e α3(XIII). A cadeia α1(XIII) é encontrada em todos os membros da família FACIT, enquanto as cadeias α2(XIII) e α3(XIII) são específicas do colágeno tipo XIII.

Este tipo de colágeno desempenha um papel importante na adesão celular e interação com a matriz extracelular, bem como no desenvolvimento e manutenção da integridade dos tecidos conjuntivos e epiteliais. Alterações em sua estrutura ou expressão podem estar associadas a várias doenças, incluindo distúrbios genéticos e neoplasias. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre as funções específicas e o papel fisiológico do colágeno tipo XIII no organismo humano.

La integrina alfa1beta1, também conhecida como Very Late Antigen-1 (VLA-1) ou Integrina de Adesão à Colágeno I (CIA), é um tipo de integrina heterodimérica encontrada em células do sistema imunológico e outros tipos celulares. Ela está composta por duas subunidades, α1 e β1, que se unem para formar um complexo proteico que desempenha um papel crucial na adesão celular, migração e diferenciação.

A integrina alfa1beta1 liga-se especificamente a vários tipos de colágeno, incluindo o colágeno tipo I, III, IV e V, bem como à laminina e outras proteínas da matriz extracelular. A sua ligação a esses componentes da matriz extracelular permite que as células se adiram e se movam através dos tecidos, o que é particularmente importante durante processos como a embriogénese, a cicatrização de feridas e a resposta imune.

Além disso, a integrina alfa1beta1 também participa em sinalizações celulares, regulando a ativação e proliferação das células. A sua expressão pode ser modulada por vários fatores, como citocinas e factores de crescimento, o que permite uma regulação fina da adesão e migração celular em diferentes contextos fisiológicos e patológicos.

Em resumo, a integrina alfa1beta1 é uma proteína importante na adesão e migração celular, bem como na sinalização celular, desempenhando um papel crucial em vários processos biológicos importantes.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Condrócitos são células especializadas que estão presentes em tecidos conjuntivos chamados cartilagens. Eles produzem e mantêm a matriz extracelular rica em fibras de colágeno e proteoglicanos, que dão à cartilagem sua resistência e flexibilidade características. A matriz é depositada no exterior das células, formando uma estrutura alongada e fluidos chamados condrócitos.

Os condrócitos são avasculares, o que significa que não têm vasos sanguíneos próprios, e obtém nutrientes e oxigênio por difusão a partir dos líquidos sinoviais vizinhos. Eles desempenham um papel importante no crescimento e desenvolvimento do esqueleto, especialmente durante a infância e adolescência, quando ocorre a maior parte do crescimento ósseo.

As condropatias são condições que afetam os tecidos cartilaginosos e podem resultar em dor, rigidez e perda de função articular. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo traumas, doenças sistêmicas e desgaste relacionado à idade.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Microscopy of Polarization, também conhecida como microscopia de polarização ou microscopia de luz polarizada, é um tipo específico de microscopia que utiliza a polarização da luz para estudar amostras em diferentes planos. Neste método, dois filtros de polarização são usados: o primeiro, chamado de analisador, é colocado na frente do observador e o segundo, conhecido como polarizador, está localizado abaixo da fonte de luz.

A amostra é iluminada com a luz polarizada, que passa através do polarizador e incide sobre a amostra. A luz então interage com a estrutura da amostra e pode ser despolarizada ou alterada em sua orientação. Quando a luz despolarizada ou alterada passa pelo analisador, ela é absorvida ou difratada, resultando em imagens de contraste elevado que permitem a visualização detalhada da estrutura e composição da amostra.

Este método é particularmente útil para o exame de materiais anisotrópicos, como fibras, cristais líquidos e minerais, bem como para a identificação de estruturas biológicas, como fibrilas colágenas em tecidos conectivos. Além disso, a microscopia de polarização pode ser combinada com outras técnicas de microscopia, como fluorescência e microscopia de contraste de fase, para fornecer informações adicionais sobre as amostras.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

Matrix Metalloproteinase-1 (MMP-1), também conhecida como Colagenase 1, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Ela desempenha um papel crucial na remodelação e degradação da matriz extracelular, especialmente do colágeno tipo I, II e III.

A MMP-1 é sintetizada como proenzima inativa (pro-MMP-1) e ativada por outras proteases ou por meio de auto-ativação em resposta a estimulação celular. Sua expressão está relacionada com diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, remodelação óssea, angiogênese e progressão tumoral.

A regulação da atividade da MMP-1 é controlada ao nível de transcrição gênica, secreção, ativação e inibição por TIMPs (Inibidores de Metaloproteinases da Matriz). A desregulação da expressão ou atividade da MMP-1 tem sido associada a diversas doenças, como artrites, câncer, fibrose pulmonar e doenças cardiovasculares.

Integrinas são um tipo de proteína transmembrana fundamental na adesão celular e sinalização. Eles servem como pontes moleculares entre a membrana plasmática da célula e a matriz extracelular, ligando directamente aos filamentos de actina no citoesqueleto da célula. As integrinas desempenham um papel crucial em processos biológicos importantes, tais como a hemostase, a homeostase tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular.

Existem diversos tipos de integrinas, cada um com diferentes especificidades de ligação para variados ligantes extracelulares, como a fibronectina, a colágena, a laminina e o fibrinogénio. A ligação à matriz extracelular pode desencadear uma variedade de respostas intracelulares, incluindo a ativação de vias de sinalização que regulam a organização do citoesqueleto, a expressão gênica e o comportamento celular.

As integrinas podem também desempenhar um papel importante em doenças, como o cancro, as doenças cardiovasculares e as doenças autoimunes. Por exemplo, alterações na expressão ou função das integrinas podem contribuir para a progressão do cancro, através da promoção da adesão, migração e proliferação das células cancerosas. Da mesma forma, disfunções nas integrinas podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, e de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

A córnea é a parte transparente e dura da superfície do olho que protege o interior do olho e ajuda a focalizar a luz que entra no olho. Ela é composta principalmente de tecido conjuntivo e é avascular, o que significa que não possui vasos sanguíneos. A córnea recebe oxigênio e nutrientes da lacrima e do humor aquoso, a fim de manter sua integridade estrutural e funcional. Qualquer alteração na transparência ou integridade da córnea pode resultar em distúrbios visuais ou cegueira.

Na medicina, a gelatina é um ingrediente farmacêutico inativo que é derivado do colágeno dos tecidos conjuntivos de animais. É usado como um agente de suspensão, emulsificante ou estabilizador em uma variedade de formas farmacêuticas, incluindo líquidos, cremes, pomadas e pílulas. A gelatina é também o ingrediente principal em gelatinas comuns usadas em alimentos, como doces e sobremesas. É um polímero hidrossolúvel que forma uma massa viscosa quando dissolvido em água quente e se solidifica quando esfriado. Em medicina, a gelatina é frequentemente usada para produzir comprimidos e capsulas duras, bem como para criar filmes finos que servem como revestimentos para tablets ou outros medicamentos.

O Fator de Crescimento Transformador beta 1 (TGF-β1) é uma proteína que pertence à família de citocinas TGF-β. Ele desempenha um papel crucial na regulação do crescimento, diferenciação e morte celular. O TGF-β1 age como um fator inibitório de proliferação em células epiteliais e hematopoéticas, mas também pode promover a transformação maligna e a progressão tumoral em determinadas circunstâncias. Além disso, o TGF-β1 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, cicatrização de feridas, fibrose e homeostase tecidual. A sinalização do TGF-β1 é mediada por receptores de serina/treonina na superfície celular, que desencadeiam uma cascata de eventos intracelulares que levam à modulação da expressão gênica e à ativação de diversos processos celulares.

HSP47, ou proteína de choque térmico 47, é uma proteína de choque térmico específica que se localiza no retículo endoplasmático rugoso (RER). Ela desempenha um papel crucial na maturação e processamento adequados das procolagenos, as principais proteínas estruturais do tecido conjuntivo.

A HSP47 se liga especificamente a procolagenos em sua forma tríplice e facilita o seu enovelamento correto e transporte para o Golgi, onde ocorre a modificação posterior e o empacotamento em vesículas secretoras. A proteína HSP47 é altamente expressa em tecidos que contêm grandes quantidades de colágeno, como ossos, pele, tendões e coração.

A expressão da HSP47 pode ser induzida por estressores ambientais, como calor, radiação, hipóxia e citocinas pró-inflamatórias, que desencadeiam a resposta de proteínas de choque térmico. A regulação da HSP47 é importante para garantir a integridade estrutural dos tecidos conjuntivos e pode estar associada à progressão de doenças fibrosantes e cânceres.

Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase, frequentemente abreviada como PPO ou PROD, é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de formação do colágeno no corpo humano. A enzima catalisa a reação química que adiciona grupos oxidativos a duas resíduos de prolina em uma molécula de pró-colágeno, um precursor do colágeno.

Essa oxidação leva à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de pró-colágeno, o que é essencial para a estabilidade e integridade da estrutura do colágeno. O colágeno é uma proteína importante que fornece suporte estrutural a vários tecidos e órgãos no corpo humano, incluindo a pele, os ossos, os músculos e os vasos sanguíneos.

A deficiência ou disfunção da enzima Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase pode resultar em várias condições médicas, como a síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença genética que afeta a produção e a estrutura do colágeno.

Em medicina e cirurgia, a resistência à tracção é um termo utilizado para descrever a capacidade de um tecido (como tendões, ligamentos ou cicatrizes) de suportar uma força de tração ou alongamento antes de se romper. Essa propriedade mecânica é importante na avaliação da integridade e saúde dos tecidos, especialmente após lesões ou cirurgias. A medição da resistência à tracção pode ser realizada por meio de diferentes técnicas laboratoriais ou clínicas, fornecendo informações valiosas sobre a capacidade do tecido em suportar cargas e forças durante o movimento e atividade física.

Glicosaminoglicanos (GAGs) são longas cadeias polissacarídeas compostas por repetições de disacáridos, que consistem em um hexoseamina e um urônico ou hexurônico ácido. Eles são frequentemente encontrados na matriz extracelular e ligados à proteínas formando proteoglicanos.

Existem diferentes tipos de GAGs, incluindo condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato, heparina e queratân sulfato. Cada tipo tem uma composição específica de disacáridos e é encontrado em tecidos diferentes do corpo.

As funções dos GAGs incluem fornecer estrutura mecânica aos tecidos, regulando a atividade de fatores de crescimento e citocinas, e participando na interação entre células e matriz extracelular. Alterações nos níveis ou estruturas dos GAGs têm sido associadas a diversas doenças, incluindo oenartrose, distúrbios da hemorragia e câncer.

Proteína-lisina 6-oxidase, também conhecida como Lysine-6-oxidase (LOX) ou proteína-cinabrina, é uma enzima que catalisa a oxidação do side chain epsilon-amino de resíduos de lisina em proteínas específicas. A reação catalisada pela LOX resulta na formação de um aldeído e emissão de peróxido de hidrogênio como subproduto.

A equação química para a reação catalisada pela LOX é a seguinte:
Proteína-Lysina + O2 + H2O → Proteína-Aldehído + H2O2

Esta enzima desempenha um papel importante em processos biológicos, como a modificação pós-traducional de proteínas e a resposta ao estresse oxidativo. A LOX está presente em vários organismos, incluindo fungos, plantas e animais. No entanto, a especificidade da LOX para determinados substratos proteicos varia entre diferentes espécies.

Em humanos, a deficiência ou disfunção da LOX pode estar relacionada a várias doenças, como a doença de Alzheimer e outras formas de neurodegeneração. Além disso, a LOX desempenha um papel na resposta imune e na inflamação, sendo capaz de modificar proteínas que estão envolvidas nesses processos.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

Em medicina, a expressão "substância própria" refere-se a um tipo específico de reação inflamatória que ocorre em resposta a um tecido ou órgão danificado ou lesionado. Neste contexto, a substância própria é qualquer material tecidual ou celular que é originário do próprio corpo e é liberado durante o processo de lesão ou doença.

Quando ocorre uma lesão tecidual, as células danificadas ou mortas liberam vários componentes, como proteínas e fragmentos de DNA, que são reconhecidos pelo sistema imune como sinais de dano. Esses sinais desencadeiam uma resposta inflamatória, na qual os vasos sanguíneos se dilatam e aumenta a permeabilidade, permitindo que as células do sistema imune migrem para o local da lesão.

As células do sistema imune, como neutrófilos e macrófagos, reconhecem e fagocitam os componentes da substância própria, desencadeando uma cascata de reações inflamatórias que visam conter o dano e promover a reparação tecidual. No entanto, em alguns casos, a resposta inflamatória excessiva ou inadequada à substância própria pode contribuir para a patogênese de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico.

Em resumo, a substância própria é um termo médico que se refere aos componentes teciduais ou celulares liberados durante a lesão ou doença, desencadeando uma resposta inflamatória que visa conter o dano e promover a reparação tecidual.

Integrina alfa-2, também conhecida como integrina CD49b ou ITGA2, é um tipo de proteína transmembranar que se une a outras proteínas chamadas arginina-glicina-áspartato (RGD) contidas em fibrilas de colágeno no tecido conjuntivo. A integrina alfa-2 forma heterodímeros com a integrina beta-1 (CD29 ou ITGB1) para formar o complexo receptor de colágeno, que desempenha um papel importante na adesão celular, migração e sobrevivência celular. Essa proteína também está envolvida em vários processos biológicos, incluindo a hemostase, resposta imune e desenvolvimento embrionário.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

A adesividade plaquetária refere-se à capacidade das plaquetas sanguíneas de se agregarem e se aderirem às lesões do endotélio vascular, processo essencial na hemostasia primária e na trombose. A adesividade plaquetária é mediada por interações entre receptores de superfície das plaquetas e ligantes presentes no local da lesão. Esses ligantes incluem colágeno, fibrinogênio e von Willebrand factor. A avaliação da adesividade plaquetária pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças hemorrágicas e trombóticas.

Na dermatologia, a derme é referida como a camada inferior e mais espessa da pele, localizada entre a epiderme (camada superior) e a hipoderme (camada profunda). A derme é composta por tecido conjuntivo, rico em colágeno e elastina, que fornece suporte estrutural à pele e permite que ela se estire e volte à sua forma original.

Além disso, a derme contém vasos sanguíneos, nervos, glândulas sudoríparas e órgãos pilosos, responsáveis por manter a temperatura corporal, sensibilidade tátil e crescimento do cabelo. A derme é essencial para a saúde e função adequadas da pele, fornecendo nutrientes a células epidérmicas e removendo resíduos metabólicos.

Lesões na derme podem resultar em cicatrizes, dependendo da gravidade do dano e da capacidade de regeneração dos tecidos. Doenças como a psoríase, o eczema e a dermatite também afetam a derme, causando inflamação, irritação e desconforto na pele. Portanto, é importante manter a saúde da derme através de cuidados adequados, como proteção solar, hidratação regular e evitar produtos químicos agressivos que possam danificar essa camada vital da pele.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Na medicina, as plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são pequenos fragmentos celulares sem núcleo que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea. Eles são produzidos no tecido ósseo por células chamadas megacariócitos e têm uma vida útil curta de aproximadamente 7 a 10 dias.

A função principal das plaquetas é ajudar a controlar o sangramento em caso de lesão vascular. Quando um vaso sanguíneo é danificado, as plaquetas se agregam no local do dano e formam um coágulo sanguíneo para impedir a perda excessiva de sangue. Além disso, as plaquetas também desempenham um papel na reparação dos tecidos vasculares danificados e na liberação de vários mediadores bioquímicos que participam da resposta inflamatória e do processo de cura.

Uma contagem baixa de plaquetas no sangue, conhecida como trombocitopenia, pode aumentar o risco de hemorragias e sangramentos excessivos. Por outro lado, um número elevado de plaquetas, chamado trombocitose, pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, levando a condições como trombose e embolia. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado no número de plaquetas no sangue para garantir uma coagulação normal e prevenir complicações relacionadas à saúde.

Brometo de cianogênio é um composto químico formado pela reação do bromo com o cianeto. Sua fórmula química é BrCN. É um líquido volátil e altamente tóxico, que pode causar sérios danos à saúde humana, mesmo em pequenas quantidades.

Na medicina, brometo de cianogênio não tem nenhum uso terapêutico conhecido. Em contraste, é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais e em aplicações industriais, como um agente químico para produzir outros compostos.

Devido à sua alta toxicidade, o contato com brometo de cianogênio deve ser evitado a todo custo. Em caso de exposição, procure assistência médica imediatamente e siga as orientações do profissional de saúde para garantir seu bem-estar e prevenir complicações graves.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

Agregação plaquetária é o processo em que as plaquetas sanguíneas se unem entre si, formando agregados. Esses agregados podem ajudar a formar coágulos sanguíneos e a parar hemorragias quando houver danos nos vasos sanguíneos.

A agregação plaquetária é desencadeada por diversos estímulos, incluindo substâncias presentes no interior dos vasos sanguíneos expostas após um dano vascular, tais como colágeno e fator de von Willebrand. Além disso, as plaquetas também podem ser ativadas por substâncias presentes no sangue, como trombina, ADP (difosfato de adenosina) e tromboxano A2.

A agregação plaquetária é um processo complexo envolvendo uma série de eventos bioquímicos e estruturais que ocorrem nas membranas das plaquetas. Esses eventos incluem a liberação de grânulos plaquetares, a exposição de fosfolipídios procoagulantes na membrana plaquetária e a formação de filamentos de actina que permitem a extensão de pseudópodos e a interação com outras plaquetas.

A agregação plaquetária desregulada pode contribuir para doenças trombóticas, como aterosclerose e trombose venosa profunda, bem como para hemorragias anormais em indivíduos com transtornos hemostáticos. Portanto, o equilíbrio adequado da agregação plaquetária é crucial para manter a integridade vascular e prevenir tanto trombose como hemorragia excessivas.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

As metaloproteinases da matriz (MMPs, do inglês Matrix Metalloproteinases) são um grupo de enzimas endopeptidase que desempenham papéis importantes na remodelação e degradação dos componentes da matriz extracelular. Eles são capazes de degradar quase todos os constituintes da matriz extracelular, incluindo colagénio, elastina, proteoglicanos e outras proteínas da matriz.

As MMPs são produzidas como proenzimas inativas (pro-MMPs) e requerem a ativação por outras proteases ou mecanismos de regulação pós-traducional antes de poderem exercer sua atividade enzimática. A atividade das MMPs é finamente regulada em vários níveis, incluindo a expressão gênica, secreção, ativação e inibição.

As MMPs desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como o desenvolvimento embrionário, a remodelação tecidual durante a cicatrização de feridas e a reprodução. No entanto, também estão envolvidos em diversos processos patológicos, tais como inflamação crônica, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Existem vários tipos de MMPs, classificados com base em sua estrutura e especificidade de substrato. Alguns dos principais grupos incluem as colagenases (MMP-1, MMP-8 e MMP-13), gelatinases (MMP-2 e MMP-9), estromelysinas (MMP-3, MMP-10 e MMP-11) e membranotipas (MMP-14, MMP-15 e MMP-16). Cada tipo de MMP tem diferentes substratos preferenciais e papéis específicos em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Matrix Metalloproteinase-2 (MMP-2), também conhecida como Gelatinase A, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis cruciais na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos envolvidos em diversos eventos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, crescimento tumoral, metástase e doenças cardiovasculares.

A MMP-2 é secretada como uma pró-enzima inativa (proMMP-2) e ativada extracelularmente por outras proteases ou mecanismos de oxirredução. Seu principal substrato é a gelatina, um componente da matriz extracelular, mas também pode degradar outros componentes, como colágeno tipo IV, fibronectina e laminina.

A regulação da atividade da MMP-2 ocorre principalmente ao nível de sua expressão gênica, secreção e ativação, mas também pode ser controlada por inibidores específicos de MMPs (TIMPs - Tissue Inhibitors of Matrix Metalloproteinases).

Dysregulation da atividade da MMP-2 tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e Doença de Alzheimer. Portanto, a MMP-2 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias para essas condições.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

De acordo com a maioria dos recursos médicos e de biologia, a integrina alfa-1 (α1) é um tipo de integrina heterodímera que se liga especificamente à colagena e à laminina. É também conhecida como integrina alpha1beta1 ou VLA-1 (Very Late Antigen-1). A subunidade alfa-1 combina-se com a subunidade beta-1 para formar o complexo funcional da integrina.

A integrina alfa-1 desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo a adesão e a migração celular, a hemostase, a angiogénese e a homeostase tecidual. Está presente em diversos tipos de células, como fibroblastos, células endoteliais, leucócitos e células tumorais.

Alterações na expressão ou no funcionamento da integrina alfa-1 têm sido associadas a várias condições patológicas, como doenças cardiovasculares, câncer e fibrose tecidual.

Em anatomia, a lâmina limitante posterior é a membrana que forma a parede posterior do space subaracnóide, a qual contém o líquor cerebrospinal. Ela é formada pela prolongação da piamatere (camada mais interna da meninge) e se estende entre as superfícies das hemisférios cerebrais e da tendinha de Lancisi (parte do véu palatino). A lâmina limitante posterior também é conhecida como a "leptomeninge posterior" ou a "piamatere extendida".

Fibrose pulmonar é um tipo de doença pulmonar intersticial que resulta em cicatrização (fibrose) e endurecimento dos tecidos pulmonares. A fibrose pulmonar causa a diminuição da capacidade dos pulmões de se expandirem e desempenhar sua função normal, que é fornecer oxigênio para o corpo. Isso pode levar a dificuldade em respirar, tosse crônica e eventualmente insuficiência respiratória. A causa exata da fibrose pulmonar é desconhecida na maioria dos casos (idiopática), mas também pode ser resultado de exposição a certas substâncias nocivas, doenças autoimunes ou outras condições médicas. O tratamento geralmente inclui medicação para diminuir a progressão da fibrose e oxigênio suplementar para ajudar na respiração. Em casos graves, um transplante de pulmão pode ser considerado.

Um queloide é uma forma benigna (não cancerosa) de cicatrização excessiva na pele que ocorre quando o tecido cicatricial se desenvolve além dos limites da lesão original. Ao invés de se achatar e se alongar ao longo do tempo, como muitas outras cicatrizes, um queloide é elevado e pode se tornar grande o suficiente para limitar os movimentos ou causar distorções no contorno corporal.

Queloides geralmente são de cor rosada ou avermelhada quando recém-formados, mas podem ficar mais pálidos ao longo do tempo. Eles podem ser capazes de crescer e mudar de forma por meses ou anos. Queloides podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns em áreas onde a pele foi ferida ou submetida a uma tensão mecânica excessiva durante o processo de cura, como lesões causadas por acne grave, piercings, tatuagens, queimaduras, cortes profundos, vacinações e cirurgias.

Embora os queloides não sejam cancerosos, eles podem ser desfigurantes e causar incomodidade física ou emocional. Existem vários tratamentos disponíveis para reduzir a aparência e o tamanho dos queloides, incluindo corticosteroides injetáveis, terapia com luz laser, crioterapia (congelamento), compressão, cirurgia e radioterapia. No entanto, os tratamentos para queloides podem ser difíceis e nem sempre são bem-sucedidos, pois a recidiva é comum. Prevenção, através do cuidado adequado da pele e evitando lesões desnecessárias na pele, pode ser uma estratégia mais eficaz para reduzir o risco de desenvolver queloides.

Receptores mitogênicos são um tipo específico de receptores de membrana encontrados em células, especialmente em células do sistema imunológico. Eles desempenham um papel crucial na resposta celular a estímulos externos, como citocinas e fatores de crescimento.

A ligação de ligantes mitogênicos, tais como citocinas ou fatores de crescimento, a esses receptores induz uma cascata de sinais que podem resultar em diversas respostas celulares, incluindo proliferação celular (mitose), diferenciação celular e sobrevivência celular.

A ativação dos receptores mitogênicos geralmente envolve a fosforilação de proteínas intracelulares, o que leva à ativação de diversas vias de sinalização, como as vias JAK-STAT e MAPK. Essas vias desencadeiam uma série de eventos que culminam na expressão gênica alterada e, consequentemente, na resposta celular apropriada.

A disfunção dos receptores mitogênicos pode estar relacionada a diversas doenças, incluindo câncer e distúrbios autoimunes. Portanto, o entendimento de como esses receptores funcionam é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes nessas condições.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Em anatomia e medicina, a lâmina de crescimento é uma estrutura localizada nas extremidades dos ossos em desenvolvimento nos indivíduos em crescimento. Trata-se de uma camada de tecido cartilaginoso especializado que permite o alongamento contínuo do osso ao longo do processo de crescimento.

A lâmina de crescimento é composta por células chamadas condroblastos, que produzem e depositam matriz orgânica rica em colágeno e proteoglicanos. Essa matriz é calcificada gradualmente, transformando a cartilagem em osso, processo denominado endocondral ou enchimento ósseo.

A taxa de crescimento da lâmina de crescimento pode ser afetada por diversos fatores, como hormônios, nutrição e doenças, podendo levar a alterações no ritmo de crescimento e desenvolvimento esquelético. A observação e medição da lâmina de crescimento são úteis na avaliação do crescimento e maturação óssea em crianças e adolescentes, especialmente em indivíduos com risco aumentado de problemas de crescimento ou doenças ósseas.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

Em medicina, a calcificação fisiológica é um processo natural em que depósitos benignos de cálcio se formam em tecidos moles do corpo. Esses depósitos geralmente ocorrem em tecido conjuntivo ou conectivo e são compostos por cristais de fosfato de cálcio. A calcificação fisiológica é diferente da patológica, que é um sinal de doença e pode indicar condições como aterosclerose ou artrite.

A calcificação fisiológica geralmente ocorre em órgãos como o coração, pulmões, rins e glândulas da tireoide. Em alguns casos, ela pode ser observada em tecidos musculares e nos tendões. Embora a causa exata desse processo não seja totalmente compreendida, acredita-se que ele esteja relacionado à idade, fatores genéticos e certas condições de saúde subjacentes.

Em geral, a calcificação fisiológica é assintomática e não requer tratamento. No entanto, em alguns casos, ela pode causar complicações, especialmente se os depósitos de cálcio forem grandes o suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou interferir no funcionamento normal dos órgãos. Nesses casos, a intervenção médica ou cirúrgica pode ser necessária para remover os depósitos de cálcio e aliviar os sintomas.

Metaloendopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas que pertencem à classe das proteases. Eles são capazes de cortar e quebrar outras proteínas em pedaços menores, desempenhando assim um papel crucial na digestão dos alimentos. O prefixo "metalo-" refere-se ao fato de que essas enzimas requerem um íon metálico, geralmente zinco ou cobalto, para serem ativadas e realizar sua função catalítica.

A palavra "endopeptidases" indica que essas enzimas são capazes de cortar as ligações peptídicas internas das proteínas, em oposição às exopeptidases, que removem resíduos individuais de aminoácidos dos extremos das cadeias polipeptídicas.

As metaloendopeptidases estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos além da digestão, incluindo a regulação de hormônios e neurotransmissores, a remodelação da matriz extracelular e a resposta imune. Devido à sua importância em muitas funções celulares essenciais, as metaloendopeptidases têm sido alvo de pesquisas farmacológicas para o desenvolvimento de novos fármacos capazes de modular a atividade dessas enzimas em doenças como câncer, hipertensão e doenças neurodegenerativas.

Aminoácidos são compostos orgânicos que desempenham um papel fundamental na biologia como os blocos de construção das proteínas. Existem 20 aminoácidos padrão que são usados para sintetizar proteínas em todos os organismos vivos. Eles são chamados de "padrão" porque cada um deles é codificado por um conjunto específico de três nucleotídeos, chamados de códons, no ARN mensageiro (ARNm).

Os aminoácidos padrão podem ser classificados em dois grupos principais: aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos através da dieta, enquanto os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de outras moléculas no corpo.

Cada aminoácido é composto por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH) unidos a um carbono central, chamado de carbono alpha. Além disso, cada aminoácido tem uma cadeia lateral única, também chamada de radical ou side chain, que pode ser polar ou não polar, neutra ou carregada eletricamente. A natureza da cadeia lateral determina as propriedades químicas e a função biológica de cada aminoácido.

Além dos 20 aminoácidos padrão, existem outros aminoácidos não proteicos que desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a neurotransmissão e a síntese de pigmentos.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Agrecan é uma proteoglicana importante encontrada nos tecidos conjuntivos, especialmente no núcleo pulposo do disco intervertebral e no cartilagem articular. É responsável por dar suporte estrutural a esses tecidos, atrair e reter água, e permitir que os tecidos resistam à compressão e à flexão. A agrecana é um componente chave da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na manutenção da integridade e função dos tecidos conjuntivos.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

O Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-1, frequentemente abreviado como TIMP-1, é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), enzimas que são capazes de degradar componentes da matriz extracelular. A TIMP-1 se liga especificamente à MMP-1 e à MMP-3, inibindo sua atividade.

A regulação da atividade das MMPs é crucial para processos fisiológicos como a remodelação tecidual e a cicatrização de feridas, bem como em processos patológicos como o câncer e a doença inflamatória. Altos níveis de TIMP-1 estão associados à supressão da atividade das MMPs e, consequentemente, à diminuição da degradação da matriz extracelular. No entanto, altos níveis de TIMP-1 também podem estar associados a um aumento do crescimento tumoral e à progressão do câncer, uma vez que as MMPs desempenham um papel na inibição da angiogênese e no metástase.

Em resumo, o Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-1 é uma proteína que regula a atividade das metaloproteinases de matriz, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos relacionados à remodelação tecidual e à progressão do câncer.

Tecido Elástico, em anatomia e fisiologia, refere-se a um tipo de tecido conjuntivo que possui propriedades de extensibilidade e elasticidade naturais. Ele é composto por fibras de elastina e colágeno, que lhe conferem a capacidade de ser esticado e, em seguida, retornar à sua forma original após a remoção da força de alongamento. O tecido elástico pode ser encontrado em diversas partes do corpo humano, incluindo a pele, pulmões, vasos sanguíneos, ligamentos e tendões. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da flexibilidade e integridade estrutural dos órgãos e tecidos em que está presente.

Tropocolágénio é a forma pré-curso da molécula de colágeno. É formado pela tripla hélice de cadeias polipeptídicas alinhadas em uma estrutura helicoidal, que são mantidas unidas por ligações cruzadas de pontes de hidrogênio e ligações covalentes. Os tropocolágenos são convertidos em colágeno maduro através do processamento enzimático e reorganização das fibras, o que resulta na formação de fibrilas de colágeno insolúveis e resistente à tração. Essas fibrilas são componentes importantes da matriz extracelular e desempenham um papel crucial em fornecer suporte estrutural aos tecidos conjuntivos, órgãos e sistemas do corpo humano.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

A definição médica para "arthritis experimental" não é amplamente utilizada ou reconhecida na comunidade médica. No entanto, é possível que se refira a modelos animais de artrite usados em pesquisas científicas. Neste contexto, "experimental" refere-se ao uso intencional de substâncias ou procedimentos para induzir uma condição articular inflamatória semelhante à artrite em animais, a fim de estudar sua patogênese e testar possíveis tratamentos.

Existem diferentes modelos animais de artrite experimental, dependendo do tipo de artrite que está sendo investigado. Alguns exemplos incluem:

1. Artrite reumatoide: Geralmente induzida por imunização ativa com antígenos como proteínas de citoplasma ou colágeno, ou por meio da transferência passiva de células T sensibilizadas a esses antígenos.
2. Artrite séptica: Pode ser induzida por injeção intrarticular de bactérias patogénicas, como estreptococos ou estafilococos.
3. Espondilite anquilosante: Modelada em camundongos transgênicos que expressam proteínas HLA-B27 e outros fatores genéticos associados à doença.
4. Osteoartrite: Pode ser induzida por procedimentos cirúrgicos, como a secção do ligamento cruzado anterior em coelhos ou ratos.

Em resumo, "arthritis experimental" refere-se a modelos animais de artrite criados intencionalmente para fins de investigação científica. A definição específica dependerá do tipo de artrite em estudo e dos métodos utilizados para induzir a condição.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras de sangue ou outros fluidos corporais. Neste tipo de teste, o reagente contém um antígeno conhecido que, se presente no espécime, irá se ligar a um anticorpo específico e produzir uma resposta detectável, geralmente em forma de aglutinação ou fluorescência.

Esses reagentes são amplamente utilizados em diagnóstico clínico para identificar várias doenças e condições, como alergias, infecções e doenças autoimunes. Alguns exemplos de reagentes para ligações cruzadas incluem o soro de conhaque, utilizado no teste de Waaler-Rose para detecção da artrite reumatoide, e o extracto de glóbulos vermelhos humanos usados em testes de Coombs para identificar anticorpos dirigidos contra os glóbulos vermelhos.

Em resumo, 'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras clínicas, auxiliando no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

A nefrite hereditária refere-se a um grupo de doenças renais geneticamente determinadas que afetam os glomérulos, as estruturas microscópicas dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Estas condições são caracterizadas por lesões recorrentes e progressivas no tecido renal, levando a uma redução da função renal e potencialmente à insuficiência renal crónica.

Existem vários tipos de nefrite hereditária, incluindo:

1. Síndrome de Alport: é uma doença genética que afeta o colágeno dos glomérulos renais e outras partes do corpo. A síndrome de Alport pode causar sangramento na urina, proteínas na urina, perda auditiva e alterações oculares.

2. Nefropatia hereditária com hiperuricemia e proteinúria: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina) e hiperuricemia (níveis elevados de ácido úrico no sangue).

3. Doença de Fabry: é uma doença genética que afeta a capacidade do corpo de metabolizar um tipo específico de gordura chamada glícolipídio. A acumulação de glícolipídios no corpo pode causar diversos sintomas, incluindo dor abdominal, diarreia, erupções cutâneas e problemas renais.

4. Nefrite hereditária com proteinúria familiar benigna: é uma doença genética que causa proteinúria leve a moderada em indivíduos saudáveis, sem outros sintomas associados à doença renal.

5. Doença de Nail-Patella: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina) e anormalidades nos dedos, unhas, joelhos e quadris.

6. Síndrome de Alport: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina), hematúria (sangue na urina) e perda auditiva progressiva.

7. Doença de Berger: é uma doença genética que afeta os glomérulos renais e causa proteinúria (proteínas na urina) e hematúria (sangue na urina).

8. Nefropatia familiar com proteinúria moderada: é uma doença genética que causa proteinúria moderada em indivíduos saudáveis, sem outros sintomas associados à doença renal.

9. Doença de Bartter: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de reabsorver sal e água, causando desidratação, baixa pressão arterial e alcalose metabólica.

10. Síndrome de Gitelman: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de reabsorver sal e potássio, causando hipocalemia (baixos níveis de potássio no sangue) e alcalose metabólica.

11. Doença policística renal: é uma doença genética que causa a formação de múltiplos cistos nos rins, levando à insuficiência renal crônica.

12. Nefropatia familiar com proteinúria leve: é uma doença genética que causa proteinúria leve em indivíduos saudáveis, sem outros sintomas associados à doença renal.

13. Doença de Fabry: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hipertensão arterial e insuficiência renal crônica.

14. Doença de Alport: é uma doença genética que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

15. Doença de Goodpasture: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

16. Doença de Berger: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

17. Doença de IgA: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

18. Doença de Henoch-Schönlein: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

19. Doença de Wegener: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

20. Doença de Takayasu: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

21. Doença de Churg-Strauss: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

22. Doença de Behçet: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

23. Doença de Goodpasture: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal aguda.

24. Doença de Wegener: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

25. Doença de Takayasu: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

26. Doença de Kawasaki: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hematúria (sangue no urina) e insuficiência renal crônica.

27. Doença de Henoch-Schönlein: é uma doença autoimune que afeta a capacidade dos rins de filtrar o sangue, causando proteinúria (proteínas no urina), hemat

Biomaterials compatíveis são substâncias que podem ser introduzidas no corpo humano sem causar reações adversas ou toxicidade. Eles são desenhados para imitar a estrutura e função dos tecidos vivos, permitindo assim uma integração segura e eficaz com o ambiente biológico. A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção de materiais para uso em dispositivos médicos, implantes e outras aplicações clínicas, pois os materiais incompatíveis podem desencadear respostas imunológicas indesejadas, infecções ou mesmo falha do próprio implante.

Os materiais biocompatíveis são tipicamente classificados em três categorias:

1. Bioinertes: não provocam reação alguma com os tecidos circundantes, como o titânio e o vidro.
2. Bioativos: formam uma camada de tecido sobre a superfície do material, como o hidróxido de cálcio e o bioverre.
3. Resorbíveis: são gradualmente degradados e substituídos pelo tecido vivo, como os polímeros poliglicólico e polilático.

A biocompatibilidade é determinada por meio de uma variedade de testes laboratoriais e clínicos, incluindo avaliações citotóxicas, hemocompatibilidade, sensibilização e irritação cutânea, além de estudos em animais e ensaios clínicos em humanos. A seleção adequada de materiais biocompatíveis pode contribuir significativamente para o sucesso de procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

CD29, também conhecido como integrina beta-1 (β1), é uma proteína que se une a outras proteínas para formar complexos de integrinas na membrana celular. Esses complexos desempenham um papel importante na adesão e sinalização celulares, especialmente em relação à interação entre células e matriz extracelular.

Os antígenos CD29 são essencialmente marcadores que identificam a presença dessa proteína em células imunes, como leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel crucial no processo de inflamação e imunidade, auxiliando nas respostas imunes adaptativas e na migração de células imunes para locais de infecção ou lesão tecidual.

Apesar do termo "antígenos" ser frequentemente associado a substâncias estrangeiras que induzem uma resposta imune, neste contexto, o termo refere-se ao marcador identificável (CD29) em células imunes. CD29 não é tipicamente considerado um antígeno no sentido de desencadear uma resposta imune específica.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

A Metaloproteinase 8 da Matriz (MMP-8), também conhecida como Colagenase 2, é uma enzima do tipo protease que pertence à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são capazes de degradar diferentes componentes da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como a remodelação tecidual, cicatrização de feridas, inflamação e câncer.

A MMP-8 é secretada principalmente por neutrófilos e monócitos e tem especificidade em degradar os tipos I, II e III de colagénio, que são as principais proteínas da matriz extracelular. Além disso, a MMP-8 também pode desempenhar um papel na ativação e inativação de outras MMPs, regulando assim a atividade dessas enzimas.

A expressão e atividade da MMP-8 estão frequentemente alteradas em diversas doenças, como artrite reumatoide, periodontite, psoríase, câncer de mama e câncer de pulmão. Portanto, a análise da expressão e atividade da MMP-8 pode ser útil no diagnóstico e prognóstico dessas doenças, além de servir como um possível alvo terapêutico.

As glicoproteínas da membrana de plaquetas são um tipo específico de proteínas encontradas na membrana das plaquetas sanguíneas, que desempenham um papel crucial em processos hemostáticos e trombóticos. Elas estão envolvidas em diversas funções importantes, como a adesão e agregação das plaquetas no local de lesões vasculares, assim como na ativação e regulação da cascata de coagulação sanguínea.

Existem vários tipos diferentes de glicoproteínas de membrana de plaquetas, mas algumas das mais bem estudadas incluem:

1. GP Ib-IX-V complexo: Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga ao fator de von Willebrand (vWF) e à colágeno no local da lesão vascular, o que inicia a adesão das plaquetas ao subendotélio.
2. GP IIb-IIIa (integrina αIIbβ3): Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga a fibrinogênio, fator von Willebrand e vários outros ligantes, o que promove a agregação das plaquetas e formação do trombo.
3. GP VI: Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga ao colágeno, o que também contribui para a adesão e ativação das plaquetas.

As glicoproteínas da membrana de plaquetas são alvo de importantes fármacos antiplaquetários, como o abciximab (ReoPro), um anticorpo monoclonal que se liga e inibe a GP IIb-IIIa, e o tirofiban (Aggrastat), um peptídeo sintético que também inibe a GP IIb-IIIa. Estes fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como a síndrome coronariana aguda e o infarto do miocárdio.

Gelatinases são uma subclasse de enzimas matrix metalloproteinases (MMPs) que desempenham um papel importante na degradação da matriz extracelular. Existem dois tipos principais de gelatinases: MMP-2 (gelatinase A) e MMP-9 (gelatinase B).

Estas enzimas são capazes de degradar gelatina, colágeno tipo IV e outros componentes da matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como a remodelação tecidual e a angiogênese, bem como em doenças patológicas, como o câncer, a doença cardiovascular e a artrite reumatoide.

A ativação das gelatinases é regulada por mecanismos complexos que envolvem a transcrição gênica, a secreção e a ativação proteolítica. A atividade dessas enzimas também está sujeita a regulação por inibidores endógenos, como os tecido inibidores de matrix metalloproteinases (TIMPs).

A desregulação da atividade das gelatinases pode levar ao desenvolvimento e progressão de várias doenças, incluindo câncer, doença cardiovascular, artrite reumatoide e outras condições inflamatórias. Portanto, o entendimento da regulação e função das gelatinases tem implicações importantes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para essas doenças.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

O termo "osteonectina" refere-se a uma proteína específica que está presente em tecidos conjuntivo e ósseo. Também é conhecida como "proteína de ligação à matriz espessa secreta por osteoblastos" (SPARC, do inglês "secreted protein acidic and rich in cysteine").

A osteonectina desempenha um papel importante na formação e manutenção da matriz extracelular dos tecidos ósseos e conjuntivos. Ela auxilia no processo de mineralização do osso, ligando-se a cálcio e outros minerais para formar a estrutura mineralizada do osso. Além disso, a osteonectina também está envolvida em vários processos celulares, incluindo a adesão celular, proliferação e diferenciação de células.

A deficiência ou excesso de osteonectina pode estar relacionado a diversas condições ósseas, como osteoporose e outras doenças ósseas degenerativas. No entanto, é importante notar que a pesquisa nessa área ainda está em andamento e há muito a ser descoberto sobre as funções exatas e os mecanismos de ação da osteonectina no corpo humano.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

Desnaturação proteica é um processo que altera a estrutura tridimensional de uma proteína, desorganizando suas ligações dissulfureto e interações hidrofóbicas, o que leva a perda de sua função nativa. Isso pode ser causado por fatores ambientais, como variações de pH, temperatura ou concentração salina, ou por processos metabólicos, como a oxidação e a redução das proteínas. A desnaturação proteica é frequentemente irreversível e pode levar à agregação e precipitação das proteínas, o que pode ser prejudicial para as células e desempenhar um papel em doenças como as doenças neurodegenerativas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Inibidores Teciduais de Metaloproteinases (TIMPs, do inglés Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) são moléculas naturais presentes em nosso organismo que regulam a atividade das metaloproteinases teciduais (MMPs), uma classe de enzimas responsáveis pela degradação do tecido conjuntivo e da matriz extracelular.

As MMPs desempenham um papel importante em processos fisiológicos, como a remodelação tecidual e o desenvolvimento embrionário, bem como em processos patológicos, como a progressão de doenças inflamatórias, tumorais e degenerativas.

Os TIMPs se ligam especificamente às MMPs, inibindo sua atividade catalítica e, assim, mantendo o equilíbrio entre a síntese e a degradação dos componentes da matriz extracelular. Dessa forma, os TIMPs desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e funacional dos tecidos.

A disregulação da expressão ou atividade dos TIMPs pode levar a uma série de condições patológicas, como câncer, artrite reumatoide, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, os TIMPs têm sido alvo de pesquisas terapêuticas para o tratamento de diversas doenças.

Microfibrilas são estruturas filamentosas microscópicas encontradas em vários tecidos e órgãos do corpo humano. Elas fazem parte da matriz extracelular e são particularmente abundantes em tecido conjuntivo, como cápsulas articulares, válvulas cardíacas, músculos lisos e pulmões.

As microfibrilas são formadas por proteínas fibrosas, principalmente a fibrilina-1 e a fibrilina-2, que se organizam em uma estrutura helicoidal alongada com cerca de 10-12 nanómetros de diâmetro. Além disso, as microfibrilas contêm outras proteínas como a elastina, que lhes confere propriedades elásticas e resistentes à tração.

As microfibrilas desempenham um papel importante na organização e estabilidade da matriz extracelular, bem como no armazenamento e libertação de fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização. Além disso, as microfibrilas desempenham um papel crucial na regulação do desenvolvimento vascular e na manutenção da integridade dos tecidos elásticos.

Doenças associadas às microfibrilas incluem síndromes genéticas raras, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Williams, que podem afetar o crescimento e desenvolvimento dos tecidos conjuntivos e cardiovasculares.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

A "idade cutânea" ou "envelhecimento da pele" é um processo natural e progressivo que ocorre ao longo do tempo, caracterizado por alterações na estrutura e função da pele. Essas modificações incluem:

1. Atrofia dérmica: Redução no número e espessura dos fibroblastos e colágeno, resultando em uma perda de elasticidade e firmeza da pele.
2. Perda de hidratação: A diminuição na produção de sebo e ácido hialurônico leva a uma pele seca e escamosa.
3. Alteração na pigmentação: A distribuição irregular dos melanócitos e a redução em sua atividade podem causar manchas solares e decoloração da pele.
4. Fragilidade vascular: Os vasos sanguíneos tornam-se mais frágeis, levando ao aparecimento de "couperose" (vasos sanguíneos dilatados) e hematomas faciais.
5. Perda de gordura facial: A redução na gordura facial leva a um enfraquecimento da estrutura de suporte, resultando em rugas e flacidez.
6. Dano solar acumulado: A exposição excessiva e prolongada ao sol causa danos às fibras elásticas e colágeno, levando a rugas profundas, pigmentação irregular e risco aumentado de câncer de pele.
7. Alterações na regeneração celular: A taxa de renovação celular diminui, resultando em uma pele mais fina e menos resistente a lesões.

O envelhecimento da pele é influenciado por fatores genéticos e ambientais, como tabagismo, poluição, dieta inadequada e estresse. A prevenção e o tratamento do envelhecimento cutâneo envolvem a proteção solar adequada, hábitos de vida saudáveis e procedimentos cosméticos e dermatológicos minimamente invasivos.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

A ativação plaquetária é um processo complexo envolvendo a alteração das plaquetas (também conhecidas como trombócitos) de seu estado inato e inativo para um estado ativo e aderente. Essas células sanguíneas pequenas desempenham um papel crucial na hemostasia, ou seja, a parada do sangramento, através da formação de coágulos sanguíneos.

Quando o endotélio (a camada interna dos vasos sanguíneos) é lesado, fatores de coagulação e substâncias químicas são expostos, levando à ativação das plaquetas. Esse processo inclui a exposição de receptores de superfície nas plaquetas que permitem a sua agregação e formação de um coágulo sanguíneo. Além disso, as plaquetas ativadas secretam substâncias como serotonina, ADP (adenosina difosfato) e tromboxano A2, que por sua vez promovem ainda mais a ativação e agregação de outras plaquetas.

A ativação plaquetária desempenha um papel importante em doenças como trombose, tromboembolismo e aterosclerose. Medir a ativação plaquetária pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

A osteogênese é um processo biológico complexo e contínuo que resulta na formação e remodelação óssea. Consiste no crescimento e desenvolvimento dos tecidos ósseos, envolvendo a proliferação e diferenciação de células progenitoras mesenquimais em osteoblastos, as células responsáveis pela síntese e secreção da matriz óssea. A matriz mineraliza gradualmente ao longo do tempo, resultando no depósito de cristais de hidroxiapatita, que conferem às estruturas ósseas sua rigidez e resistência mecânica características.

A osteogênese pode ser dividida em três fases principais: a formação da condróstoa (tecido cartilaginoso), a substituição da condróstoa pelo osso primário ou tecido ósseo esponjoso, e a remodelação do osso primário em osso secundário ou laminar.

A osteogênese desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos, bem como na manutenção da integridade estrutural e função dos órgãos ósseos ao longo da vida. Distúrbios neste processo podem resultar em diversas patologias ósseas, como osteoporose, osteogênese imperfeita, e outras doenças metabólicas e genéticas que afetam a estrutura e função dos tecidos ósseos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "galinhas" não é um termo médico. É um termo comum usado para se referir a aves domésticas da espécie Gallus gallus domesticus, que são criadas principalmente para a produção de ovos e carne. Se você estava procurando por algum termo médico específico ou uma condição relacionada a aves ou animais, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite, caracterizada por mudanças degenerativas progressivas nos tecidos da articulação. Essas alterações incluem:

1. Perda de cartilagem articular: A cartilagem, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente para os extremos dos ossos nas articulações, se degenera e fica fina, causando atrito ósseo direto e dor.
2. Remodelação óssea: O osso subcondral (órgão responsável pela manutenção da integridade estrutural da articulação) reage à perda de cartilagem aumentando a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, levando ao espessamento ósseo marginal e à formação de osteofitos (espinhas ósseas).
3. Dor e rigidez articular: A perda de cartilagem e a remodelação óssea resultam em dor, inchaço e rigidez articulares, particularmente após períodos de inatividade ou repouso prolongado.
4. Inflamação sinovial: Embora a OA seja historicamente considerada uma doença não inflamatória, estudos recentes demonstraram que a sinovite (inflamação da membrana sinovial) pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.

A OA geralmente afeta articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral, mas também pode afetar outras articulações, como mãos, pulseiras e tornozelos. A doença é frequentemente associada à idade, obesidade, lesões articulares prévias e fatores genéticos.

O tratamento da OA geralmente se concentra em aliviar os sintomas e preservar a função articular. As opções de tratamento podem incluir exercícios terapêuticos, fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular.

A artrite é uma doença que afeta as articulações, causando inflamação. A inflamação resulta em dor, rigidez, inchaço e rubor nas articulações afetadas. Existem muitos tipos diferentes de artrite, incluindo a osteoartrite, que é a forma mais comum e geralmente está relacionada à idade ou à utilização excessiva das articulações, e a artrite reumatoide, uma doença autoimune que pode causar danos graves a articulações e outros tecidos do corpo. Outros tipos de artrite incluem a gota, a espondilite anquilosante e a artrite psoriática. O tratamento da artrite depende do tipo específico e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Em anatomia e medicina, a matriz óssea refere-se à substância fundamental e componentes orgânicos que preenchem o espaço entre as células formadoras de osso (osteoblastos) e fornece um meio de fixação para as fibras colágenas. A matriz óssea é secretada pelos osteoblastos e consiste principalmente em uma substância inorgânica, composta principalmente de cristais de hidroxiapatita de cálcio, e uma substância orgânica, que compreende fibras colágenas (predominantemente colágeno tipo I), glicoproteínas e proteoglicanos. A matriz óssea fornece suporte estrutural aos tecidos moles circundantes e serve como um reservatório de minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser liberados na necessidade do corpo.

Esclera é a designação dada à parte branca e resistente do olho, composta principalmente por fibras colágenas. Ela forma a parede externa do globo ocular e fornece proteção e forma ao olho. A esclera está continuamente húmida graças à umidade da córnea e às lágrimas, e é inervada por fibras nervosas simpáticas e parasimpáticas que controlam a dilatação e constrição da pupila. Além disso, a esclera também ajuda a manter a pressão intraocular dentro de níveis normais.

Matrix Metalloproteinase-9 (MMP-9) é uma enzima proteolítica, também conhecida como Gelatinase B, que desempenha um papel importante na degradação da matriz extracelular. A MMP-9 é produzida por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e neutrófilos, como uma forma inativa zimogênica que pode ser ativada em resposta a diversos estímulos.

A MMP-9 é capaz de degradar vários componentes da matriz extracelular, tais como colágeno tipo IV, V e IX, proteoglicanos, elastina e gelatina. Além disso, a MMP-9 também pode processar e ativar outras moléculas, incluindo fatores de crescimento e citocinas, o que sugere um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual.

A sobreexpressão ou a inibição anormal da MMP-9 tem sido associadas a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e doenças neurológicas, como o Alzheimer e a esclerose múltipla. Portanto, a MMP-9 é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias condições patológicas.

Em termos médicos, ligamentos são tecidos fibrosos resistentes e flexíveis que conectam os ossos em nossos joelhos, tornozelos, dedos, coluna vertebral e outras articulações em todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na fornecer suporte e estabilidade às nossas articulações, limitando o movimento excessivo e ajudando a proteger as articulações contra lesões.

Os ligamentos são compostos por feixes de colágeno altamente organizados que lhes conferem força e integridade estrutural. Eles geralmente estão presentes em pares, com um ligamento conectando o osso a outro em ambos os lados da articulação. Alguns ligamentos são intra-articulares, o que significa que se encontram dentro da cavidade articular e conectam diretamente os ossos entre si.

Exemplos de ligamentos bem conhecidos incluem o ligamento cruzado anterior (LCA) e o ligamento cruzado posterior (LCP) no joelho, que desempenham um papel crucial na estabilização do joelho durante os movimentos diários e atividades esportivas. Lesões nos ligamentos podem variar de distensões leves a rupturas completas e podem causar dor, instabilidade articular e limitação funcional.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Na medicina, "biglicano" não é um termo ou conceito amplamente reconhecido ou utilizado. Parece que você pode estar se referindo a "biglicanos", que são proteoglicanos encontrados no tecido conjuntivo e na matriz extracelular de vários órgãos, incluindo o cérebro. Proteoglicanos são grandes moléculas compostas por um núcleo de proteínas alongadas ligadas a longas cadeias de carboidratos chamados glicosaminoglicanos.

No entanto, é possível que você tenha ouvido falar em "biglicano" em um contexto diferente ou em uma língua diferente da minha especialidade (inglês). Se puder fornecer mais informações ou contexto sobre a sua pergunta, posso tentar fornecer uma resposta mais precisa.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e mineralização do osso. Eles sintetizam e secretam matriz orgânica do osso, que é uma substância semelhante a um gel formada por colágeno e proteoglicanos. Posteriormente, essa matriz é mineralizada pela deposição de cristais de fosfato de cálcio, processo no qual os osteoblastos também desempenham um papel importante.

Após a formação do tecido ósseo, alguns osteoblastos se tornam osteócitos, que são células mantenedoras do osso e responsáveis por sua manutenção e remodelação contínua. Outros osteoblastos podem sofrer apoptose (morte celular programada) ou se transformar em células chamadas osteoclastos, que são as células responsáveis pela resorção óssea.

Em resumo, os osteoblastos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo saudável.

O escleroderma sistêmico é uma doença autoimune crônica e rara que afeta o sistema conjuntivo. A palavra "escleroderma" vem do grego e significa "pele dura", o que reflete um dos sinais mais comuns da doença, a endurecimento e alongamento excessivo da pele. No entanto, o escleroderma sistêmico é uma condição sistêmica, o que significa que pode afetar vários órgãos e tecidos além da pele, incluindo os pulmões, coração, rins e sistema gastrointestinal.

A doença é caracterizada por um processo de cicatrizamento excessivo (fibrose) que leva à formação de tecido cicatricial denso e rígido em várias partes do corpo. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo dos órgãos e tecidos afetados. Alguns dos sintomas mais comuns do escleroderma sistêmico incluem:

* Endurecimento e alongamento excessivo da pele, especialmente nas mãos e rosto
* Dores articulares e rigidez
* Fadiga e fraqueza muscular
* Dificuldade em engolir e problemas gastrointestinais, como refluxo ácido e diarreia
* Tosse seca e dificuldade em respirar devido à fibrose pulmonar
* Hipertensão arterial pulmonar (HTAP)
* Insuficiência cardíaca e renalfailure em casos graves

A causa exata do escleroderma sistêmico ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma resposta autoimune anormal em que o sistema imunológico ataca e danifica os tecidos saudáveis. A doença afeta predominantemente mulheres na faixa etária de 30 a 50 anos, mas pode ocorrer em pessoas de qualquer idade e sexo.

O diagnóstico do escleroderma sistêmico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e resultados de biópsias de pele ou outros tecidos afetados. Não existe cura para a doença, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações graves. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a resposta imune e reduzir a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade articular e exercícios respiratórios para fortalecer os músculos da respiração. Em casos graves, uma transplante de pulmão ou coração pode ser necessário.

Embora o prognóstico geral do escleroderma sistêmico seja variável, a maioria das pessoas com a doença tem uma expectativa de vida normal com tratamento adequado. No entanto, algumas pessoas podem desenvolver complicações graves, como insuficiência respiratória ou cardíaca, que podem ser fatais. É importante que as pessoas com escleroderma sistêmico sejam acompanhadas regularmente por um médico especialista em doenças reumatológicas para garantir o melhor tratamento e prevenir complicações graves.

Em fisiologia, a elasticidade é a capacidade de um tecido ou órgão de estender-se e, em seguida, retornar à sua forma original quando a força que causou a extensão é removida. Essa propriedade é importante em várias partes do corpo humano, como nos pulmões, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.

No contexto respiratório, a elasticidade dos pulmões permite que eles se expandam durante a inalação e se contraiam durante a expiração. A perda de elasticidade nos pulmões pode levar a problemas respiratórios, como a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

No sistema cardiovascular, a elasticidade dos vasos sanguíneos permite que eles se dilatem e contraem para regular o fluxo sanguíneo. A perda de elasticidade nos vasos sanguíneos pode levar a hipertensão arterial e outros problemas cardiovasculares.

Em geral, a elasticidade é uma propriedade importante dos tecidos do corpo humano, pois permite que eles se adaptem a diferentes forças e estímulos enquanto mantêm sua forma e função.

A condrogênese é um processo de desenvolvimento embrionário durante o qual as células indiferenciadas, chamadas de condroblastos, se diferenciam e se transformam em tecido cartilaginoso. Esse processo é fundamental para a formação dos componentes do esqueleto axial, incluindo o crânio, coluna vertebral e costelas, bem como dos membros.

Durante a condrogênese, os condroblastos secretam matriz extracelular rica em proteoglicanos e colágeno, formando uma estrutura chamada de modelo de condrocítos. À medida que o processo continua, as células se alongam e se agrupam, formando os condrocitos maduros, que são responsáveis pela manutenção da integridade estrutural do tecido cartilaginoso.

A condrogênese é um processo complexo regulado por uma variedade de fatores de crescimento e sinalização celular, e a sua interrupção pode resultar em anormalidades congênitas do esqueleto.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

As células do tecido conjuntivo, também conhecidas como células de tecido conectivo, são um tipo importante e versátil de célula presente em todos os tecidos conjunctivos do corpo. Existem diferentes tipos de células do tecido conjunctivo, incluindo fibroblastos, miofibroblastos, adipócitos, macrófagos e células imunes.

1. Fibroblastos: São as células mais abundantes no tecido conjuntivo e produzem a matriz extracelular rica em fibras colágenas e elásticas que fornece suporte estrutural aos tecidos e órgãos.
2. Miofibroblastos: São células híbridas que possuem características de fibroblastos e músculo liso. Eles desempenham um papel importante na contratilidade e reorganização da matriz extracelular em resposta a lesões ou doenças.
3. Adipócitos: São células especializadas no armazenamento de lipídios e fornecem energia ao corpo. Eles também desempenham um papel importante na regulação do metabolismo e da homeostase hormonal.
4. Macrófagos: São células do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e no processo de reparo tecidual. Eles fagocitam e digerem detritos celulares, microorganismos e partículas estranhas.
5. Células imunes: O tecido conjuntivo é infiltrado por vários tipos de células imunes, como linfócitos T e B, células natural killer (NK) e células dendríticas. Estas células desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa e na vigilância imune inata.

Em resumo, o tecido conjuntivo é composto por uma variedade de células especializadas que trabalham em conjunto para fornecer suporte estrutural, regular a homeostase do corpo e desempenhar funções específicas, como armazenamento de energia e defesa imune.

Uma cicatriz é definida como uma área de tecido cicatricial que se forma após a lesão ou ferida na pele ou outros tecidos do corpo. A cicatriz é formada durante o processo de cura natural do corpo, no qual as células danificadas são substituídas por novos tecidos.

O processo de cicatrização envolve a formação de um coágulo sanguíneo na lesão, seguido pela proliferação de fibroblastos, que produzem colágeno e outras proteínas para formar o novo tecido. A cicatriz geralmente tem uma aparência diferente do tecido original, com variações na textura, cor e elasticidade.

A forma e a aparência da cicatriz podem variar dependendo de vários fatores, como a localização e a gravidade da lesão, a idade e o estado de saúde geral do indivíduo, e as características genéticas. Em alguns casos, as cicatrizes podem causar problemas funcionais, como restrição de movimento ou dor, especialmente se estiverem localizadas em áreas de alta tensão ou movimento.

Em geral, a cicatrização é um processo natural e benéfico que ajuda a restaurar a integridade estrutural do corpo após uma lesão. No entanto, em alguns casos, as cicatrizes podem ser desfigurantes ou causar problemas de saúde, o que pode exigir tratamento adicional, como terapia física, medicamentos ou cirurgia.

Endostatina é uma forma fragmentada de colágeno tipo XVIII que atua como um inibidor natural de angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos. A proteína colágeno tipo XVIII está presente na membrana basal dos vasos sanguíneos e é clivada para formar a endostatina. A endostatina inibe a angiogênese suprimindo a proliferação e migração das células endoteliais, que são responsáveis pela formação de novos vasos sanguíneos.

A endostatina desempenha um papel importante na regulação do crescimento dos vasos sanguíneos e tem sido estudada como uma possível terapia para doenças caracterizadas por um crescimento excessivo de vasos sanguíneos, tais como câncer, retinopatia diabética e doença arterial periférica. No entanto, os resultados dos estudos clínicos com endostatina até agora têm sido mistos e mais pesquisas são necessárias para determinar seu papel como um tratamento eficaz para essas condições.

O Ácido Hialurônico (AH) é um glicosaminoglicano, um tipo de carboidrato complexo, que ocorre naturalmente no corpo humano. Ele está presente em altas concentrações nos tecidos conjuntivos, humor vitreo do olho, cartilagens e fluidos sinoviais das articulações. O Ácido Hialurônico é um componente importante da matriz extracelular, fornecendo suporte estrutural, lubrificação e hidratação a esses tecidos.

A principal função do Ácido Hialurônico no corpo humano é manter a integridade e elasticidade dos tecidos conjuntivos, promovendo a absorção de choque, reduzindo a fricção entre as superfícies articulares e mantendo a hidratação da pele. Além disso, o Ácido Hialurônico desempenha um papel crucial na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e modulação do sistema imune.

Com o passar do tempo, a produção natural de Ácido Hialurônico no corpo humano diminui, levando ao envelhecimento da pele, articulações menos lubrificadas e mais propensas à dor e inflamação. Por essa razão, o Ácido Hialurônico é frequentemente usado em medicina estética e reparadora, como um ingrediente em cremes hidratantes, injeções para preenchimento de rugas e artrose (doença degenerativa das articulações).

O Módulo de Elasticidade, também conhecido como Young's Modulus, é um parâmetro adimensional usado em física e engenharia para medir a rigidez ou resistência à deformação elástica de um material. É definido como o quociente da tensão aplicada sobre a deformação unitária correspondente que ocorre nesse material. Em outras palavras, é a razão entre o stress (força por unidade de área) e o strain (deformação elástica por unidade de comprimento). A unidade de medida no Sistema Internacional de Unidades (SI) é newtons por metro quadrado (N/m² ou Pa).

A fórmula para calcular o Módulo de Elasticidade é:

E = σ/ε

onde E é o Módulo de Elasticidade, σ é a tensão aplicada e ε é a deformação elástica.

Em termos práticos, quanto maior for o Módulo de Elasticidade de um material, maior será sua resistência à deformação elástica, ou seja, ele será mais rígido e menos flexível. Isso é particularmente importante em engenharia, onde a escolha de materiais com propriedades elásticas adequadas pode influenciar diretamente no desempenho, durabilidade e segurança de estruturas e componentes.

Proteoglicanos de sulfato de condroitina são glicosaminoglicanos (GAGs) encontrados no tecido conjuntivo e cartilaginoso do corpo humano. Eles são um tipo complexo de carboidratos que estão fortemente envolvidos na estrutura e função da matriz extracelular, especialmente nos tecidos comummente submetidos a pressões mecânicas, como as articulações.

Os proteoglicanos são macromoléculas compostas por um núcleo de proteínas ao qual se ligam longas cadeias de GAGs, que incluem condroitina sulfato, dermatana sulfato, heparina e heparan sulfato. O condroitina sulfato é o mais abundante dos GAGs nos tecidos conjuntivos e cartilaginosos.

A cadeia de condroitina sulfato consiste em repetições de disacarídeos, compostos por duas unidades de açúcar: D-glucuronato e N-acetil-D-galactosamina. Essas unidades podem ser modificadas com grupos sulfato adicionais em diferentes posições, o que confere à molécula uma carga negativa elevada.

Os proteoglicanos de sulfato de condroitina desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e resistência da matriz extracelular, fornecendo rigidez e resistindo aos esforços mecânicos nas articulações. Além disso, eles também estão envolvidos em processos biológicos importantes, como a interação entre células e matriz, sinalização celular, adesão celular e controle da proliferação e diferenciação celular.

A condroitina sulfato é um componente importante da terapêutica nutracêutica, sendo frequentemente utilizada como suplemento dietético para o tratamento de doenças ósseas e articulares, como a osteoartrite. A suplementação com condroitina sulfato pode ajudar a reduzir o desgaste articular, aliviar a dor e melhorar a mobilidade em pessoas com essas condições.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

O fator de von Willebrand é uma proteína multimérica presente no plasma sanguíneo e em células endoteliais que desempenha um papel crucial na hemostasia, o processo fisiológico responsável pela parada do sangramento. Ele foi descoberto por Erik Adolf von Willebrand, um médico finlandês, em 1926.

A proteína é composta de vários domínios funcionais que atuam independentemente ou cooperativamente para promover a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular, bem como na estabilização e transporte do fator VIII, um componente essencial da cascata de coagulação.

O déficit ou disfunção do fator de von Willebrand pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária denominada doença de von Willebrand, que se manifesta clinicamente por sangramentos anormais, variando desde hematomas e episódios epistaxis leves até hemorragias mais graves, como sangramento gastrointestinal ou menstrual abundante. A doença de von Willebrand é classificada em diferentes tipos e subtipos, dependendo da gravidade dos sinais clínicos e das alterações laboratoriais relacionadas à proteína.

Em resumo, o fator de von Willebrand é uma proteína multifuncional do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na hemostasia, promovendo a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular e contribuindo para a estabilização do fator VIII. Sua deficiência ou disfunção pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária conhecida como doença de von Willebrand.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Solubility is a fundamental concept in the field of medicine and pharmacology, which refers to the maximum amount of a substance (solute) that can be dissolved in a given quantity of solvent (usually water) at a specific temperature to form a stable solution. Solvents are often liquids, but they can also be gases or supercritical fluids.

The process of solubilization occurs when the solute particles disperse and mix uniformly with the solvent molecules, forming a homogeneous mixture. The solubility of a substance depends on various factors, including its chemical nature, molecular structure, particle size, temperature, and pressure.

In medical contexts, understanding solubility is crucial for designing drug delivery systems, formulating medications, and predicting the absorption, distribution, metabolism, and excretion (ADME) properties of drugs within the human body. For instance, a drug with high aqueous solubility will dissolve easily in water-based bodily fluids, facilitating its absorption and bioavailability. Conversely, low solubility can hinder drug absorption and lead to poor therapeutic outcomes or require the use of specialized formulations like nanoparticles, liposomes, or solid dispersions to enhance solubilization and improve drug efficacy.

In summary, solubility is a critical parameter in medical and pharmaceutical sciences that influences various aspects of drug development, administration, and therapeutic outcomes.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

O tendão de Aquiles, também conhecido como o tendão calcaneo, é o tendão robusto e alongado que se estende da parte inferior da musculatura dos músculos gastrocnemius e soleus (os músculos do calcanhar) até o calcanhar (o osso do pé). Ele permite a extensão do pé e a flexão plantar do tornozelo, desempenhando um papel crucial na locomoção humana ao permitir que as pessoas se posicionem sobre a ponta dos pés e empurrem durante a caminhada, corrida ou saltos. Lesões no tendão de Aquiles são relativamente comuns em atletas e indivíduos fisicamente ativos, podendo variar desde inflamações leves até rupturas completas do tendão.

A Epidermólise Bolhosa Distrófica (EBD) é uma doença genética rara que afeta o tecido conjuntivo da pele e outros órgãos. Essa condição é caracterizada por uma fragilidade cutânea que leva à formação de bolhas e lesões na pele, especialmente em áreas de fricção ou trauma, como cotovelos, joelhos, calcanhares e mãos.

Existem vários tipos de EBD, classificados com base nas características clínicas, genética e histopatológicas. Geralmente, são divididos em três grandes grupos: epidermólise bolhosa simples, juncional e compleja. Cada grupo pode ser subdividido em diferentes tipos, dependendo dos sinais e sintomas específicos.

A EBD é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para a estabilidade da membrana basal, uma estrutura que separa a epiderme (camada superior da pele) do derme (camada inferior). Essas proteínas desempenham um papel crucial na adesão entre as camadas da pele e no seu reparo após lesões. Quando esses genes estão mutados, a membrana basal torna-se frágil e propensa a romper-se, levando à formação de bolhas.

Os sintomas da EBD podem variar consideravelmente entre os indivíduos, dependendo do tipo e da gravidade da mutação genética. Alguns dos sinais e sintomas comuns incluem:

1. Formação de bolhas e lesões na pele, especialmente em áreas de fricção ou trauma;
2. Ampolas ou úlceras dolorosas nos dedos dos pés e mãos;
3. Hiperkeratose (espessamento da pele) em palmas das mãos e plantas dos pés;
4. Unhas frágeis e propensas a descolar-se;
5. Dificuldade em engolir devido à formação de bolhas na boca e no esôfago;
6. Perda auditiva progressiva causada por bolhas no ouvido médio;
7. Problemas respiratórios quando as bolhas se formam nas vias aéreas superiores.

O tratamento da EBD geralmente é sintomático e visa aliviar os sinais e sintomas associados à doença. Pode incluir:

1. Medicação para controlar a dor e a inflamação, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou opioides;
2. Cuidados de feridas para manter as bolhas limpas e evitar infecções;
3. Terapia ocupacional e fisioterápica para ajudar a desenvolver estratégias de adaptação à doença;
4. Cirurgia para corrigir problemas estruturais, como o descolamento da unha ou a formação de bolhas no esôfago;
5. Terapia de reabilitação para melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida.

Embora não exista cura para a EB, pesquisas em andamento estão investigando possíveis terapias genéticas e celulares que poderiam eventualmente levar ao desenvolvimento de tratamentos capazes de modificar o curso da doença.

Tecido de granulação é um tipo específico de tecido conjuntivo que se forma durante o processo de cura de feridas. Ele é composto por fibroblastos, vasos sanguíneos e matriz extracelular rica em colágeno. O tecido de granulação é caracterizado por sua aparência granular, devido à presença de numerosos capilares e fibroblastos que ajudam a reparar tecidos danificados. Ele se forma durante as fases intermediárias do processo de cura de feridas, entre a fase inflamatória inicial e a maturação final do tecido cicatricial. O tecido de granulação é essencial para a reepitelização e a neovascularização das feridas, o que contribui para a formação de uma cicatriz forte e funcional. No entanto, em alguns casos, a sobreprodução de tecido de granulação pode levar à formação de exuberantes cicatrizes hipertróficas ou quistes.

A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.

A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.

Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:

1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.

Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

A cirrose hepática experimental é uma condição artificialmente induzida em animais de laboratório, geralmente ratos ou camundongos, com o objetivo de estudar os efeitos e mecanismos da doença hepática avançada, particularmente a cirrose. A cirrose é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por fibrose e reorganização do tecido hepático, que leva à insuficiência hepática e aumenta o risco de câncer de fígado.

Existem diferentes métodos para induzir a cirrose hepática experimental em animais de laboratório, sendo os mais comuns:

1. Dieta rica em gordura e carboidratos (metabólica): Os animais recebem uma dieta especialmente formulada, rica em gordura e carboidratos, durante um período prolongado, o que leva ao desenvolvimento de esteatose hepática (infiltração graxosa do fígado) e, posteriormente, à cirrose.
2. Administração de toxinas hepáticas: O agente tóxico mais comumente usado é a tetracloride de carbono (CCl4), que causa lesões no fígado ao ser metabolizado por enzimas hepáticas. A administração repetida de CCl4 leva à fibrose e, finalmente, à cirrose.
3. Obstrução biliar: O bloqueio do fluxo biliar pode ser realizado cirurgicamente ou induzido por meio de ligadura da condutagem biliar comum (comunhão hepática-colédoca). Isso leva ao aumento da pressão na vesícula biliar e no colédoco, resultando em inflamação crônica do fígado e cirrose.

A cirrose hepática experimental é uma importante ferramenta de pesquisa para entender os mecanismos subjacentes à progressão da doença hepática e desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar a fibrose e cirrose.

DBA (Dilute Brown Agouti) é um gene que ocorre naturalmente em camundongos e afeta a cor do pêlo deles. Camundongos endogâmicos DBA são linhagens de ratos inbred que carregam uma cópia do gene DBA em seus cromossomos.

A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que essas linhagens de camundongos são geneticamente isoladas e se reproduzem entre si há gerações, resultando em uma população altamente consanguínea com um conjunto fixo de genes e alelos.

Camundongos endogâmicos DBA apresentam pelagem acinzentada a marrom-acastanhada, olhos rosados e, ocasionalmente, problemas auditivos congênitos. Além disso, esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas científicas, especialmente em estudos genéticos e imunológicos, devido à sua genética bem caracterizada e uniforme.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

O Teste de Materiais é um processo sistemático e controlado de avaliar as propriedades físicas, químicas e/ou mecânicas de materiais, bem como sua resistência, durabilidade, confiabilidade e segurança. Esses testes são realizados com o objetivo de determinar se um material é adequado para uma aplicação específica, atendendo aos requisitos e padrões estabelecidos. Podem ser aplicados em diferentes estágios do ciclo de vida do material, desde sua concepção e desenvolvimento, até a fase de produção em massa e manutenção. Alguns exemplos de propriedades materiais comumente avaliadas nesse tipo de teste incluem: dureza, resistência à tração, compressão, flexão, alongamento, condutividade térmica e elétrica, resistência à corrosão, entre outras. Os resultados dos testes de materiais são essenciais para garantir a qualidade, desempenho e segurança dos produtos e sistemas em diversos setores industriais, como engenharia civil, automotiva, aeroespacial, eletrônica e saúde, entre outros.

Miofibroblastos são células do tecido conjuntivo que possuem características intermediárias entre as fibroblastos e as miócitos lisos. Eles desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, contratilidade e remodelação tecidual.

As miofibroblastos são caracterizadas por possuir filamentos de actina e miosina, que lhes permitem exercer forças de tração e contrair-se como as células musculares lisas. Além disso, eles também produzem colágeno e outras matriz extracelular, contribuindo para a reorganização tecidual durante o processo de cicatrização.

No entanto, um excesso de miofibroblastos ou uma persistência deles pode levar ao desenvolvimento de fibrose e rigidez tecidual, o que pode resultar em disfunções estruturais e funcionais dos órgãos afetados. Por isso, a regulação adequada da diferenciação e atividade das miofibroblastos é crucial para manter a homeostase tecidual saudável.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

As "células estreladas do fígado" (também conhecidas como células de Kupffer) são macrófagos residentes no fígado que desempenham um papel importante na imunidade inata e adaptativa. Eles são encontrados no interior dos sinusoides hepáticos, onde estão envolvidos no processamento e apresentação de antígenos, fagocitose de patógenos e detritos celulares, secreção de mediadores inflamatórios e manutenção da homeostase tecidual. As células estreladas do fígado também desempenham um papel na regulação da resposta imune hepática e na proteção contra infecções virais e bacterianas.

O Fator de Crescimento do Tecido Conjuntivo (CTGF, do inglês Connective Tissue Growth Factor) é uma proteína que está envolvida na regulação da proliferação e diferenciação das células do tecido conjuntivo. Ele desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, na manutenção da integridade dos tecidos e no desenvolvimento embrionário. O CTGF é produzido por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, condrócitos e células endoteliais.

A proteína CTGF se liga a receptores específicos na membrana celular, o que desencadeia uma cascata de sinais que podem levar ao crescimento e divisão das células, à produção de matriz extracelular e à angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos). O CTGF também pode regular a atividade de outros fatores de crescimento, como o Fator de Crescimento Transformador-β (TGF-β), o que aumenta sua importância na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos conjuntivos.

Um desequilíbrio no controle da expressão do CTGF pode resultar em diversas condições patológicas, como fibrose (excessiva deposição de matriz extracelular), câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o CTGF é um alvo terapêutico potencial para o tratamento dessas condições.

A Pro-Colágeno N-Endopeptidase, também conhecida como Protease Convertase 5/6 ou PC5/6, é uma enzima que pertence à família das proteases convertases. Ela desempenha um papel crucial no processamento e ativação de precursores de proteínas, incluindo o colágeno.

A Pro-Colágeno N-Endopeptidase é responsável por clivar especificamente os resíduos de aminoácidos na extremidade N-terminal dos pro-colágenos, resultando em ajudar a formar as moléculas de colágeno maduras. Essas moléculas de colágeno maduras então se agrupam para formar os fibrilos de colágeno, que são uma componente essencial da matriz extracelular e desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural dos tecidos conjuntivos.

Debilidades ou mutações nessa enzima podem levar a distúrbios congênitos do tecido conjuntivo, como a síndrome de Ehlers-Danlos e a osteogénese imperfeita.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Matrix Metalloproteinase 14 (MMP-14), também conhecida como Membrane Type 1 Matrix Metalloproteinase (MT1-MMP), é uma enzima que pertence à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Ela desempenha um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos essenciais para diversos fenômenos fisiológicos e patológicos.

A MMP-14 é uma protease membranar, o que significa que está ancorada à membrana plasmática das células. Isso permite que ela atue localmente, próxima à superfície celular, desempenhando funções como a ativação de outras MMPs e a degradação direta de componentes da matriz extracelular, tais como colágeno tipo I, II e III, proteoglicanos, e outros substratos.

Além disso, a MMP-14 também participa em processos de migração celular, angiogênese, diferenciação celular, apoptose e sinalização celular, tornando-se uma enzima multifuncional com um papel crucial no microambiente tecidual.

A desregulação da atividade da MMP-14 tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e neurodegenerativas, entre outras. Portanto, o controle de sua expressão e atividade é um alvo terapêutico potencial para tratar essas condições.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Dentina é um tecido calcificado, poroso e avascular que constitui a maior parte do volume de dentes permanentes e deciduos (dentes de leite). É um tecido mineralizado derivado do mesênquima e forma a camada subjacente ao esmalte na coroa do dente e à cemento na raiz.

A dentina é produzida pelo odontoblasto, um tipo especializado de célula que reside em uma única camada na periferia da pulpa dental. Os odontoblastos sintetizam e secretam a matriz extracelular da dentina, que consiste principalmente em colágeno e hidroxiapatita. A mineralização da matriz extracelular forma o tecido duro da dentina.

A dentina é menos dura do que o esmalte, mas mais dura do que a cemento. Possui propriedades mecânicas anisotrópicas, ou seja, sua resistência à flexão e à compressão varia dependendo da direção em que são aplicadas as forças.

A dentina contém tubulos de odontoblasto, microscópicos canais que se estendem do odontoblasto para o esmalte ou cemento. Esses tubulos contêm processos citoplasmáticos dos odontoblastos e são responsáveis por transmitir estímulos sensoriais da superfície do dente à pulpa dental.

A dentina pode ser afetada por várias condições clínicas, como caries, atrito excessivo, processos inflamatórios e reações de hipersensibilidade dentinária. O tratamento dessas condições geralmente envolve a remoção da lesão ou do irritante causal, seguida pela restauração estrutural e funcional do dente.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

Matricellular proteins, also known as matrilines, are a group of extracellular matrix (ECM) proteins that play important roles in regulating cell behavior and tissue homeostasis. They differ from traditional ECM components like collagens and fibronectin because they don't contribute to the structural framework of tissues. Instead, matricellular proteins modulate cell-matrix interactions and cell-cell communication, influencing processes such as cell adhesion, migration, proliferation, differentiation, and apoptosis.

Matricellular proteins are typically expressed at low levels in healthy adult tissues but can be upregulated during tissue repair, remodeling, or disease conditions like fibrosis, cancer, and inflammation. Some well-known matricellular proteins include thrombospondin (TSP) family members, osteopontin (OPN), tenascins, and secreted protein acidic and rich in cysteine (SPARC).

These proteins often interact with other ECM components, growth factors, cytokines, and cell surface receptors to fine-tune the signaling pathways that control tissue development, maintenance, and repair. Dysregulation of matricellular protein expression or function has been implicated in various pathological conditions, making them potential targets for therapeutic interventions.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Hidroxilação é um termo usado em química e bioquímica que se refere à adição de um grupo hidroxilo (-OH) a uma molécula. Em contextos bioquímicos, hidroxilação geralmente se refere à adição de um grupo hidroxilo a um composto orgânico, como um aminoácido ou lipídio, por meio de uma reação enzimática.

Por exemplo, na hidroxilação de próstaglandinas, uma enzima chamada prostaglandina H2 sintase adiciona um grupo hidroxilo a um carbono particular da molécula de próstaglandina H2, resultando em outros compostos com diferentes propriedades biológicas.

A hidroxilação desempenha um papel importante em muitas reações bioquímicas e é catalisada por uma variedade de enzimas especializadas, como monooxigenases e dioxigenases. A hidroxilação também pode ocorrer em processos abióticos, como a oxidação fotocatalítica e a biodegradação ambiental de compostos orgânicos.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

O Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-2 (TIMP-2, do inglés Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-2) é uma proteína natural que regula a atividade das metaloproteinases teciduais, uma classe de enzimas responsáveis pela degradação da matriz extracelular. A TIMP-2 é especificamente responsável por inibir a atividade da Metaloproteinase-2 (MMP-2), que desempenha um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como o crescimento tumoral, metástase e remodelação tecidual. A TIMP-2 se une à MMP-2 em uma proporção de 1:1, impedindo assim a sua atividade de degradação da matriz extracelular. Dessa forma, a TIMP-2 age como um fator regulatório crucial na manutenção do equilíbrio homeostático dos tecidos e na modulação de diversos processos biológicos.

Bleomycin é um fármaco antineoplásico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, tais como carcinoma de células escamosas, linfomas, germ cell tumors e outros. Ele funciona por meio da interação com o DNA celular, levando à formação de lesões que podem resultar em apoptose (morte celular programada).

A bleomicina é um glicopeptídeo antibiótico produzido por Streptomyces verticillus. Ele pode ser administrado por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, dependendo do tipo de câncer e da dose prescrita.

Além de seu uso como agente antineoplásico, a bleomicina também tem sido usada em pequenas doses no tratamento de hemangiomas infantis. No entanto, o uso deste medicamento pode estar associado a diversos efeitos adversos, incluindo febre, náusea, vômito, dor nos locais de injeção, e alterações na pele e mucosa. Além disso, em doses mais altas, a bleomicina pode causar toxicidade pulmonar, resultando em fibrose pulmonar e insuficiência respiratória.

Como qualquer medicamento, o uso de bleomicina deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional de saúde qualificado, a fim de minimizar os riscos associados ao seu uso e maximizar seus benefícios terapêuticos.

Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.

Matrix Metalloproteinase 3 (MMP-3), também conhecida como Estromelisina-1, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis importantes na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos cruciais em diversos fenômenos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, embriogênese, câncer e doenças inflamatórias.

A MMP-3 é produzida principalmente por fibroblastos e células inflamatórias e possui um amplo espectro de substratos, entre eles fibrilares de colágeno (Colagénio tipo II, III, IV, V e IX), proteoglicanos, laminina, fibronectina, e outras MMPs. Além disso, a MMP-3 também pode ativar outras MMPs, como a MMP-1, MMP-7, MMP-9 e MMP-13, aumentando sua capacidade de degradação da matriz extracelular.

A regulação da expressão gênica e atividade da MMP-3 é controlada por diversos fatores, incluindo citocinas pró-inflamatórias (como o TNF-α e IL-1β), hormônios esteroides, óxido nítrico e proteínas inhibidoras de MMPs (TIMPs). A disfunção ou desregulação da atividade da MMP-3 tem sido associada a diversas doenças, como artrite reumatoide, osteoartrite, periodontite, câncer e doenças cardiovasculares.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

A microscopia de contraste de fase é um tipo de microscopia opticamente modificada que permite a observação e o estudo de amostras transparentes ou translúcidas, como células vivas, aumentando o contraste da imagem formada. A técnica consiste em alterar a fase da luz que passa através da amostra antes de atingir o sistema óptico do microscópio. Isso é conseguido através do uso de um filtro de contraste de fase, que divide a luz incidente em dois feixes: um não desviado e outro desviado, que passam por diferentes comprimentos ópticos antes de serem recombinados.

A diferença de caminho óptico entre os dois feixes resulta em uma interferência da luz, gerando um padrão de contraste na imagem observada. As áreas com maior índice de refração (como as estruturas celulares) causam um desvio adicional da luz, aumentando ainda mais o contraste e facilitando a visualização desses detalhes.

Essa técnica é particularmente útil em estudos biológicos, pois permite observar células vivas em seu estado natural, sem a necessidade de colorir ou fixar as amostras, o que pode alterar suas propriedades e funcionamento. Além disso, a microscopia de contraste de fase é uma técnica não invasiva, simples e econômica, tornando-a uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia e medicina.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

Os venenos de crotalídeos referem-se aos venenos inoculados por serpentes da família Viperidae, subfamília Crotalinae, comumente conhecidas como serpentes de cascavel ou pitões. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de enzimas, proteínas e outros componentes bioativos que desempenham um papel crucial na digestão das presas e defesa contra predadores.

Os principais constituintes dos venenos de crotalídeos incluem:

1. Enzimas: Hialuronidase, fosfolipases A2, e outras proteases contribuem para a disseminação do veneno no tecido alvo, danificando membranas celulares e desencadeando reações inflamatórias severas.

2. Hemotoxinas: Destroem glóbulos vermelhos, interrompem a coagulação sanguínea e causam dano vascular e tecidual generalizado. A ativação do sistema complemento também é observada com alguns venenos de crotalídeos.

3. Neurotoxinas: Algumas espécies de serpentes de cascavel possuem neurotoxinas que afetam o sistema nervoso, levando a paralisia muscular e, em alguns casos, insuficiência respiratória.

4. Cardiotoxinas: Podem causar alterações no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial e, em casos graves, choque ou parada cardiorrespiratória.

5. Outros componentes: Alguns venenos de crotalídeos contêm miotoxinas, que causam danos aos músculos esqueléticos, e citotoxinas, que induzem necrose tecidual local.

A gravidade da picada de serpente de cascavel depende de vários fatores, incluindo a espécie da serpente, a quantidade de veneno inoculada, o local da mordida e a sensibilidade individual do indivíduo afetado. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, antiveneno específico e, em alguns casos, intervenção cirúrgica para remover tecido necrosado. A prevenção é crucial para reduzir o risco de picadas de serpentes de cascavel, incluindo a utilização de calçados adequados, evitar áreas onde as serpentes são comumente encontradas e manter um ambiente limpo e livre de lixo e detritos.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

A doença antimembrana basal glomerular (DABG) é um tipo raro de glomerulonefrite, uma doença renal inflamatória que afeta os glomérulos, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. A DABG é caracterizada por depósitos alongados e finos de imunocomplexos na membrana basal glomerular, a barreira entre o glomérulo e o túbulo renal.

Esses depósitos são formados por anticorpos do paciente que se combinam com antígenos presentes na membrana basal glomerular. A formação desses imunocomplexos desencadeia uma resposta inflamatória e lesão dos glomérulos, levando a sintomas renais, como proteinúria (perda de proteínas nas urinas), hematúria (sangue nas urinas) e edema (inchaço devido à retenção de líquidos).

A DABG pode ser primária ou secundária a outras condições, como doenças autoimunes, infecções ou neoplasias. O diagnóstico geralmente é estabelecido por biópsia renal, que permite a análise microscópica dos tecidos renais e a identificação dos depósitos de imunocomplexos. O tratamento da DABG depende da gravidade da doença e pode incluir terapias imunossupressoras, como corticosteroides e outros medicamentos imunomoduladores, bem como medidas de suporte para controlar os sintomas renais.

Em anatomia, "cauda" é um termo que se refere à parte inferior e alongada de algumas estruturas do corpo, especialmente quando comparadas a uma forma alongada e flexível, como a cauda de um animal. No contexto médico, o termo "cauda" geralmente é usado para se referir à cauda espinhal, que é a parte inferior da medula espinal.

A cauda espinhal é uma extensão do sistema nervoso central e contém nervos raquidianos que transmitem sinais entre o cérebro e as extremidades inferiores do corpo. Lesões na cauda espinhal podem resultar em perda de sensação, fraqueza ou paralisia nas pernas e no tronco inferior. Além disso, a cauda também pode se referir a outras estruturas anatômicas que se assemelham a uma cauda, como a cauda equina, que é um conjunto de nervos raquidianos localizados na parte inferior da coluna vertebral.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Em termos médicos, a "remodelação ventricular" refere-se a um processo complexo e geralmente progressivo de mudanças estruturais e funcionais nos ventrículos do coração, particularmente o ventrículo esquerdo. Essas alterações podem ocorrer em resposta a diferentes condições cardiovasculares, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, miocardiopatias e insuficiência cardíaca.

A remodelação ventricular pode envolver alterações na geometria, tamanho, espessura da parede e função de contração do ventrículo. Essas modificações podem ser adaptativas inicialmente, ajudando o coração a manter um débito cardíaco adequado; no entanto, com o tempo, essas alterações geralmente se tornam desadaptativas e contribuem para a deterioração da função ventricular e piora da insuficiência cardíaca.

Existem dois tipos principais de remodelagem ventricular:

1. Remodelação concêntrica: Neste tipo, há um aumento na espessura da parede do ventrículo sem um correspondente aumento no tamanho do ventrículo. Isso resulta em uma câmara cardíaca menor e mais esférica, o que aumenta a pressão de enchimento e reduz a função diastólica (enchimento do ventrículo durante a diástole).
2. Remodelação excêntrica: Neste tipo, há um alongamento e dilatação dos ventrículos, resultando em uma espessura da parede reduzida e aumento do volume da câmara cardíaca. Isso leva a uma redução na função sistólica (capacidade de contração do ventrículo) e, consequentemente, à insuficiência cardíaca.

O tratamento precoce e acompanhamento regular dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da remodelação ventricular e melhorar o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

O mesângio glomerular é uma parte integral do néfron, o filtro fundamental do rim. Ele consiste em tecido conjuntivo especializado que preenche o espaço entre as capilares glomerulares e a parede da cápsula de Bowman. O mesângio contém células mesangiais e matriz extracelular, e desempenha um papel importante na manutenção da estrutura e função do glomérulo.

As células mesangiais são responsáveis por processos de fagocitose e secreção, auxiliando na eliminação de resíduos e no controle da hemodinâmica local. Além disso, elas sintetizam e secretam a matriz mesangial, que preenche o espaço entre as capilares e fornece suporte estrutural.

A doença glomerular é frequentemente associada a alterações no mesângio, como espessamento da matriz e proliferação celular, o que pode levar à disfunção renal e eventualmente ao insuficiência renal. Portanto, uma avaliação cuidadosa do mesângio glomerular é crucial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições renais.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

O disco intervertebral é uma estrutura fibro-elástica que se localiza entre as vértebras (osso presente na coluna vertebral) em nosso corpo. Ele atua como um amortecedor, absorvendo choques e permitindo movimentos flexíveis da coluna.

Anatomicamente, o disco intervertebral é composto por duas partes: o núcleo pulposo (parte central, gelatinosa e hidratada) e o anel fibroso (camada externa, resistente e rica em fibras colágenas).

A degeneração ou danos a estes discos podem levar a condições dolorosas e debilitantes, como a hernia de disco, que ocorre quando parte do material do núcleo pulposo se protrude para fora do anel fibroso, pressionando nervos raquidianos e causando dor, entumecimento ou fraqueza em diferentes partes do corpo.

Glicina é o menor dos aminoácidos não essenciais, com um grupo funcional de amina na sua extremidade e um grupo carboxílico no outro. Sua fórmula química é NH2-CH2-COOH. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que servem como blocos de construção para as proteínas.

A glicina desempenha um papel importante em diversas funções no corpo humano, incluindo a síntese de proteínas e colágeno, o neurotransmissor inhibitório mais simples do sistema nervoso central, e é envolvida na detoxificação de certos produtos químicos no fígado.

A glicina pode ser encontrada em várias fontes alimentares, como carne, peixe, laticínios, ovos, soja e leguminosas. É também produzida naturalmente pelo corpo humano a partir do aminoácido serina.

Biomimetic materials, also known as biomimeticism or biomimetics, refer to materials that are engineered or designed to mimic the natural characteristics and functions of living organisms, their biological processes, or ecosystems. These materials aim to reproduce the complex structures, behaviors, and systems found in nature to develop advanced and sustainable solutions for various applications in medicine, engineering, architecture, and materials science.

In the context of medical devices and tissue engineering, biomimetic materials often seek to replicate the extracellular matrix (ECM) microenvironment, which provides structural support and biochemical cues for cell adhesion, proliferation, differentiation, and organization. By mimicking the natural properties of ECM components like collagen, elastin, glycosaminoglycans, and proteoglycans, these materials can help promote tissue regeneration, repair, and healing in various clinical scenarios, such as wound healing, drug delivery, and implantable devices.

Examples of biomimetic materials include:

1. Hydrogels: Synthetic or natural polymer networks that mimic the soft and hydrated nature of many biological tissues, providing a favorable environment for cell growth and differentiation.
2. Self-assembling peptides: Short peptide sequences that can spontaneously form well-defined nanostructures, such as nanofibers or hydrogels, which mimic the ECM architecture and biochemical cues.
3. Nanopatterned surfaces: Artificially engineered surfaces with nanoscale features that resemble the topography of natural tissues, influencing cell behavior, adhesion, migration, and differentiation.
4. Bioceramics: Inorganic materials that mimic the structure and properties of mineralized biological tissues like bone and teeth, often used in orthopedic and dental applications.
5. Biosensors: Devices that use biomimetic materials to detect specific biomolecules or biological processes, enabling early disease diagnosis, monitoring, and therapeutic intervention.

Overall, the development of biomimetic materials offers significant potential for improving healthcare outcomes, sustainability, and technological innovation across various fields.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Na medicina e biologia, a "forma celular" refere-se à aparência geral e estrutura de uma célula, incluindo sua forma geométrica, tamanho, composição e organização dos componentes subcelulares, como o núcleo, mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomas, entre outros. A forma celular é determinada por vários fatores, incluindo a interação entre a célula e seu ambiente, a função da célula e as forças mecânicas que atuam sobre ela. Alterações na forma celular podem estar associadas a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas.

La proteína morfogénética ósea 1 (BMP-1), també coneguda com a proteína morfogénica similar a la proteasa 1 (TLD-1), és una proteïna que en humans està codificada pel gen BMP1. Aquesta proteïna pertany a la família de les proteïnes morfogenètiques òssies/proteïnes de diferenciació dels teixits (BMP/TGF-β), que són membres de la superfamília del factor de creixement transformador beta (TGF-β).

Les BMPs són factors de creixement multifuncionals que estan implicats en la regulació de diversos processos biològics, com ara la proliferació cel·lular, l'apoptosi i la diferenciació cel·lular. La BMP-1 és una proteasa que pot processar precursors d'altres membres de la família BMP per alliberar els seus dominis actius i promoure la seva activitat biològica.

La BMP-1 s'ha trobat que està implicada en el desenvolupament esquelètic normal, inclosa la formació de condrocits i osteoblasts, que són cèl·lules responsables de la producció de cartílag i os, respectivament. Les mutacions en el gen BMP1 s'han associat amb trastorns esquelètics congènits, com ara la displàsia espondyloepifisària congenita i l'acondroplàsia.

As técnicas de cultura de tecidos são métodos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer células, tecidos ou órgãos em um meio de cultura adequado fora do corpo humano ou animal. Esses métodos permitem que os cientistas estudem a biologia celular, testem drogas, desenvolvam terapias regenerativas e investiguem a patogênese de doenças, entre outras aplicações.

O processo geralmente envolve a obtenção de uma amostra de tecido, que é posteriormente dissociada em células individuais. Essas células são então colocadas em um meio de cultura especialmente formulado, que contém nutrientes essenciais, como aminoácidos, açúcares e vitaminas, além de fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular. O meio de cultura também inclui gás e substâncias tampão para manter um ambiente adequado para o crescimento das células.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de tecidos, incluindo a cultura em monocamada (quando as células são cultivadas em uma única camada) e a cultura em multicamada (quando as células se organizam em estruturas tridimensionais semelhantes aos tecidos originais). Além disso, as células podem ser cultivadas em superfícies planas ou em substratos tridimensionais, como matrizes extracelulares sintéticas ou biológicas.

As técnicas de cultura de tecidos são essenciais para a pesquisa biomédica e possuem diversas aplicações clínicas, como no desenvolvimento de vacinas, testes de toxicidade e eficácia de medicamentos, engenharia de tecidos e terapia celular. No entanto, é importante ressaltar que as células cultivadas em laboratório podem se comportar de maneira diferente das células presentes no organismo vivo, o que pode levar a resultados imprecisos ou enganosos em alguns estudos. Portanto, é fundamental validar os resultados obtidos em culturas celulares com outros modelos experimentais e, quando possível, com dados clínicos.

O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, é um composto hidrossolúvel que atua como um potente antioxidante no corpo humano. É essencial para a síntese de colágeno, neurotransmissores e outras proteínas importantes. Além disso, ajuda na absorção de ferro, manutenção da integridade das paredes vasculares e fortalecimento do sistema imunológico.

A deficiência de ácido ascórbico pode levar a vários problemas de saúde, incluindo escorbuto, uma doença caracterizada por fadiga, dor articular, sangramento das gengivas e feridas abertas. Por outro lado, um consumo excessivo de suplementos de vitamina C pode causar diarréia, náusea e cólicas abdominais em alguns indivíduos.

É encontrado naturalmente em diversos alimentos, como frutas cítricas (laranjas, limões, tangerinas), morangos, kiwi, abacaxi, goiaba, pimentão vermelho, brócolis, espinafre e repolho. Além disso, o ácido ascórbico é frequentemente adicionado a alimentos processados como conservante, para evitar a oxidação e prolongar sua validade.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Norleucina é um aminoácido não proteico que é derivado da metionina pela substituição do grupo sulfídrico (-SH) por um grupo metileno (-CH2-). A sua fórmula química é C6H13NO2.

A Norleucina é frequentemente usada em estudos bioquímicos e de proteínas como um analógodo da metionina, uma vez que tem propriedades semelhantes às da metionina mas não contém um grupo sulfídrico reativo. Isto pode ser útil em estudos onde o grupo sulfídrico da metionina pode interferir ou reagir com outras moléculas no sistema.

Em resumo, a Norleucina é um aminoácido não proteico usado em pesquisas bioquímicas como um analógodo da metionina, mas com propriedades ligeiramente diferentes devido à ausência do grupo sulfídrico.

Osteocalcin é uma proteína produzida por células osteoblásticas, que são responsáveis pela formação do tecido ósseo. Ela contém um alto teor de aminoácido glutamato e está fortemente ligada ao mineral calcifood, tornando-a uma importante proteína reguladora no processo de mineralização dos ossos.

Osteocalcin desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo mineral ósseo, sendo também considerada um marcador bioquímico da atividade osteoblástica. É produzida no interior dos ossos e é posteriormente liberada para o sangue durante o processo de mineralização.

Além disso, estudos recentes demonstraram que a osteocalcin também pode estar relacionada ao metabolismo de gorduras, à sensibilidade à insulina e ao controle da glicemia, além de ter um possível papel na função cognitiva e no sistema nervoso.

No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para confirmar e compreender plenamente as diversas funções desta proteína no organismo humano.

Em termos médicos, articulações referem-se aos pontos em que dois ou mais ossos se encontram e se movem uns em relação aos outros em nosso corpo. Elas permitem uma variedade de movimentos, desde pequenos movimentos de rotação até grandes movimentos de extensão e flexão.

Existem diferentes tipos de articulações no corpo humano, dependendo da estrutura e função delas. Alguns dos principais tipos incluem:

1. Articulações sinoviais: também conhecidas como diartroses, são as mais flexíveis e permitem um amplo range de movimento. Elas possuem uma cavidade sinovial preenchida com fluido sinovial, que actingua como lubrificante para facilitar o movimento dos ossos. Exemplos incluem as articulações do ombro, quadril e joelho.
2. Articulações cartilaginosas: neste tipo de articulação, os ossos estão unidos por uma camada de tecido cartilaginoso em vez de um líquido sinovial. Elas permitem movimentos limitados e são encontradas em áreas do corpo como as costelas e vértebras.
3. Articulações fibrosas: neste caso, os ossos estão unidos por tecido conjuntivo firme e resistente, o que limita significativamente o movimento entre eles. Exemplos incluem as articulações do crânio e da sínfise púbica no quadril.

A integridade das articulações é mantida por vários componentes, como ligamentos, tendões, cápsulas articulares e músculos, que fornecem suporte e estabilidade, além de ajudar a controlar o movimento. Algumas condições médicas, como artrite e lesões, podem afetar negativamente as articulações, causando dor, rigidez e limitação do movimento.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água ou fluidos biológicos, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Essas propriedades únicas de hidrogels são devidas à presença de grupos funcionais hydrophilicos nos polímeros, como -OH, -CONH-, e -SO3H, que formam ligações de hidrogênio com moléculas d'água.

Em medicina e biologia, hidrogels são amplamente utilizados em diversas aplicações, tais como: liberação controlada de drogas, terapia celular, engenharia de tecidos, dispositivos médicos implantáveis, e sistemas de entrega de genes. A biocompatibilidade, baixa toxicidade, e propriedades mecânicas ajustáveis dos hidrogels os tornam materiais ideais para esses fins.

Além disso, hidrogels podem ser fabricados com diferentes graus de permeabilidade, permitindo a difusão seletiva de moléculas e íons, o que é particularmente útil em aplicações como membranas artificiales para diálise ou sistemas de liberação controlada de fármacos. Em suma, hidrogels são materiais versáteis com grande potencial para aplicação em diversos campos da medicina e biologia.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Em anatomia, a fáscia é uma membrana fibrosa densa que envolve, suporta e protege músculos, órgãos e outras estruturas internas do corpo. Ela forma um sistema complexo de planos e camadas que dividem o corpo em compartimentos, fornecendo uma organização à sua arquitetura e funcionando como um sistema de suporte mecânico. A fáscia é composta principalmente de tecido conjuntivo, contendo fibras colágenas, elásticas e tecido areolar, além de vasos sanguíneos, nervos e células imunes. Existem diferentes tipos de fáscia no corpo humano, incluindo a fáscia superficial, a fáscia profunda e as fáscias viscerais, que envolvem órgãos internos. A fáscia desempenha um papel importante na mobilidade articular, estabilidade estrutural, transmissão de força e homeostase dos tecidos.

A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.

Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.

As técnicas de cultura de órgãos, também conhecidas como enxertos teciduais ou cultivos teciduais, são procedimentos laboratoriais em que se removem pequenas amostras de tecido de um órgão ou tecido específico de um indivíduo e cultiva-se em um meio adequado no laboratório para permitir o crescimento e a replicação das células. Essas técnicas são frequentemente usadas em pesquisas biológicas e médicas para estudar as propriedades e funções dos tecidos, bem como para testar a toxicidade e a eficácia de diferentes drogas e tratamentos.

Em um contexto clínico, as técnicas de cultura de órgãos podem ser usadas para criar modelos de doenças em laboratório, permitindo que os cientistas estudem a progressão da doença e testem a eficácia de diferentes tratamentos antes de aplicá-los a pacientes. Além disso, as técnicas de cultura de órgãos também podem ser usadas para cultivar tecidos ou órgãos para transplante, oferecendo uma alternativa à doação de órgãos e possibilitando que os pacientes recebam tecidos compatíveis geneticamente.

No entanto, é importante notar que as técnicas de cultura de órgãos ainda estão em desenvolvimento e enfrentam desafios significativos, como a falta de vascularização e inervação adequadas nos tecidos cultivados. Além disso, o processo de cultivo pode levar semanas ou meses, dependendo do tipo de tecido ou órgão sendo cultivado, o que pode limitar sua aplicabilidade em situações clínicas urgentes.

Os fenômenos mecânicos referem-se a eventos ou observações que ocorrem em resposta às forças físicas aplicadas a um corpo ou sistema. Eles descrevem como os objetos se movem, mudam de forma, e interagem um com o outro quando são submetidos a diferentes tipos de forças, tais como compressão, tração, torção, flexão e cisalhamento. A mecânica é uma das principais disciplinas da física que estuda esses fenômenos e seus princípiios subjacentes, incluindo a lei de Newton, a teoria do elasticidade e a dinâmica dos fluidos.

Em um contexto médico, o entendimento dos fenômenos mecânicos é essencial para compreender vários processos fisiológicos e patológicos que envolvem a interação entre as forças físicas e os tecidos vivos. Por exemplo, a mecânica dos fluidos desempenha um papel importante no fluxo sanguíneo e na circulação cardiovascular, enquanto a biomecânica é crucial para entender como as forças externas e internas afetam os órgãos e tecidos do corpo humano. Além disso, o estudo dos fenômenos mecânicos também tem implicações clínicas importantes na área da medicina, como no desenvolvimento de próteses e dispositivos médicos, bem como no tratamento de lesões e doenças relacionadas à biomecânica.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Em termos médicos, força compressiva refere-se à pressão ou força aplicada que tende a reduzir o volume de um objeto ou tecido, geralmente por meio do processo de esmagar ou comprimir. Essa força pode ser exerciada por órgãos internos, como os músculos, ou por fatores externos, como equipamentos ou outros objetos.

Em um contexto clínico, a medição da força compressiva pode ser importante em diversas situações, como avaliar a integridade de estruturas ósseas e teciduais, determinar a adequação do uso de dispositivos de imobilização ou ajustar o tratamento para condições que envolvam edema ou inflamação.

No entanto, é importante ressaltar que forças compressivas excessivas ou prolongadas podem resultar em danos teciduais, como isquemia, necrose ou lesões nervosas. Portanto, é fundamental assegurar que a força compressiva aplicada esteja dentro dos limites seguros e recomendados, especialmente durante procedimentos clínicos e tratamentos terapêuticos.

Tenascina é uma proteína de matriz extracelular que desempenha um papel importante na interação entre as células e a matriz extracelular. É produzida por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, osteoblastos e células gliais. Tenascina pode modular a adesão celular, a proliferação e a diferenciação, além de estar envolvida no processo de cicatrização e na resposta imune.

Existem vários tipos de tenascinas, sendo as mais conhecidas a tenascina-C, a tenascina-X e a tenascina-W. A tenascina-C é expressa em tecidos em desenvolvimento e em situações patológicas, como cicatrização, inflamação e neoplasia. Já a tenascina-X está relacionada com o tecido conjuntivo e desempenha um papel importante na manutenção da integridade mecânica dos tecidos. Por fim, a tenascina-W é expressa em tecidos nervosos e pode estar envolvida no processo de inervação e regeneração nervosa.

Em resumo, a tenascina é uma proteína de matriz extracelular que desempenha um papel importante na interação entre as células e a matriz extracelular, sendo expressa em diferentes tecidos e situações fisiológicas e patológicas.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

Desculpe, "boroidreto" não é um termo médico ou fisiológico reconhecido. Pode ser que você esteja se referindo a "boratos", que estão relacionados com compostos de boro. Os boratos são usados em algumas aplicações médicas e odontológicas, como pasta de dente e soluções antissépticas. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde ou realizar uma pesquisa mais específica sobre o uso desses compostos em contextos clínicos.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Staining and Labeling em termos de patologia e bioquímica refere-se a técnicas utilizadas para identificar e diferenciar entre diferentes células, tecidos ou estruturas moleculares. Essas técnicas envolvem o uso de colorações (tinturas) ou marcadores fluorescentes que se ligam especificamente a determinados componentes celulares ou moleculares, permitindo assim sua visualização e análise microscópica.

A coloração pode ser usada para diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, bem como para identificar diferentes tipos de células ou estruturas dentro de um tecido. Existem vários métodos de coloração, cada um com sua própria aplicação específica. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) é uma técnica amplamente utilizada para examinar a estrutura geral dos tecidos, enquanto a coloração de Gram é usada para classificar bactérias em diferentes grupos com base na sua parede celular.

Já o rótulo (labeling) refere-se ao uso de marcadores fluorescentes ou outras etiquetas que permitem a detecção e quantificação de moléculas específicas dentro de uma célula ou tecido. Isso pode ser feito através da ligação direta do marcador à molécula alvo ou através da utilização de anticorpos que se ligam a moléculas específicas e, em seguida, são detectados por um marcador fluorescente. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a expressão gênica, a localização de proteínas e outros processos celulares e moleculares.

Em resumo, a coloração e o rótulo são técnicas importantes na patologia e bioquímica que permitem a visualização e análise de estruturas e moléculas específicas em células e tecidos.

A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.

Fibrina é uma proteína solúvel do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. É formada a partir da proteína fibrinogênio durante o processo de coagulação, quando a enzima trombina cliva o fibrinogênio em dois fragmentos, resultando no libertação de fibrina monomérica. Esses monómeros se polimerizam espontaneamente para formar um retículo tridimensional insolúvel, conhecido como trombo ou coágulo sanguíneo.

A formação de fibrina é essencial para a hemostase (cessação do sangramento) e também desempenha um papel na cicatrização de feridas, fornecendo uma matriz estrutural para o recrutamento e proliferação de células envolvidas no processo de cura. No entanto, a formação excessiva ou persistente de fibrina pode contribuir para doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Hipertrofia é um termo da língua latina que significa "crescimento excessivo". Em medicina e fisiologia, hipertrofia refere-se ao aumento do tamanho das células devido ao crescimento do citoplasma e/ou núcleos celulares sem um correspondente aumento no número de células. Isso contrasta com a hiperplasia, que é o aumento do número de células.

A hipertrofia geralmente ocorre em resposta a estímulos como hormônios ou fatores de crescimento, e pode ser adaptativa ou patológica. Por exemplo, a hipertrofia cardíaca é uma adaptação normal à pressão aumentada no interior do coração, enquanto a hipertrofia ventricular esquerda (LVH) pode ser um sinal de doença cardiovascular subjacente.

Em geral, a hipertrofia é um processo complexo envolvendo alterações na expressão gênica, no metabolismo celular e na remodelação estrutural dos tecidos afetados. O mecanismo exato por trás da hipertrofia pode variar dependendo do tipo e localização do tecido afetado. No entanto, o resultado final é geralmente um aumento no tamanho e função do órgão ou tecido.

Em termos médicos, "processos mecânicos" geralmente se referem a procedimentos ou técnicas que envolvem a aplicação de forças físicas para alterar a estrutura ou função de tecidos, órgãos ou sistemas corporais. Esses processos podem ser usados ​​como formas de tratamento terapêutico ou como métodos diagnósticos.

Alguns exemplos de processos mecânicos usados ​​em medicina incluem:

1. Aspiração: é o processo de remover fluidos ou gases de uma cavidade corporal usando pressão negativa. Isso pode ser feito por meio de agulhas finas ou cateteres conectados a sifões ou bombas de vácuo.

2. Massagem: é o método de aplicar pressão e movimento sobre os tecidos moles do corpo para aliviar tensão, promover relaxamento e aumentar a circulação sanguínea. Existem diferentes tipos de massagens, como massagem desportiva, massagem sueca e massagem de tecido profundo, entre outras.

3. Tração: é o processo de alongar ou esticar deliberadamente um órgão ou tecido para fins terapêuticos ou diagnósticos. Por exemplo, a tração da medula espinhal pode ser usada durante exames radiológicos para obter melhores imagens da coluna vertebral e dos tecidos circundantes.

4. Cirurgia: é um procedimento invasivo que envolve a incisão de tecidos corporais para corrigir, remover ou examinar órgãos ou tecidos danificados ou anormais. A cirurgia pode ser realizada usando diferentes abordagens, como cirurgia aberta, cirurgia laparoscópica e cirurgia robótica.

5. Fisioterapia: é uma forma de tratamento que utiliza exercícios físicos, massagem, calor, gelo, eletricidade e outras modalidades terapêuticas para ajudar a restaurar o movimento e a função normal do corpo. A fisioterapia pode ser usada para tratar uma variedade de condições, como lesões desportivas, doenças degenerativas e problemas neurológicos.

Em resumo, os métodos mecânicos de tratamento são técnicas que envolvem a aplicação de força física ou manipulação para aliviar sintomas, promover cura e melhorar a função do corpo. Esses métodos podem ser usados em conjunto com outros tratamentos, como medicamentos e terapias comportamentais, para fornecer um plano de tratamento abrangente e personalizado para cada indivíduo.

O ligamento patelar, também conhecido como ligamento femoropatelar, é um feixe fibroso e achatado de tecido conjuntivo que conecta a patela (osso da perna) à parte anterior do fêmur (ossos da coxa). Ele desempenha um papel importante na estabilização do joelho, especialmente durante o movimento de extensão. O ligamento patelar serve como um ponto de inserção para os músculos da frente da coxa e ajuda a manter a patela alinhada corretamente no seu sulco na articulação do joelho. Lesões ou danos neste ligamento podem resultar em dor, instabilidade e outros problemas no joelho.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Smad3 é uma proteína que pertence à família de proteínas Smad, as quais desempenham um papel crucial na transdução de sinais no caminho de sinalização do fator de crescimento transformador beta (TGF-β). A proteína Smad3 é fosforilada e ativada em resposta à ligação do TGF-β ao seu receptor na membrana celular. Após a ativação, ela forma complexos com outras proteínas Smad e transloca para o núcleo celular, onde regula a expressão gênica de genes alvo envolvidos em diversos processos biológicos, como proliferação celular, diferenciação celular, apoptose e desenvolvimento embrionário. Alterações na atividade da proteína Smad3 têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose e doenças inflamatórias.

Em resumo, Smad3 é uma proteína que desempenha um papel importante na transdução de sinais envolvidos em processos biológicos regulados pelo TGF-β, e sua atividade está associada a várias doenças.

Em medicina, o termo "plástico" geralmente se refere a um tipo específico de cirurgia conhecida como cirurgia plástica. A cirurgia plástica é uma especialidade médica que se concentra na reconstrução e melhoria do aspecto externo do corpo humano. Essa cirurgia pode ser realizada para restaurar a função normal, corrigir defeitos congênitos ou traumáticos, ou melhorar a aparência cosmética.

Existem diferentes tipos de procedimentos de cirurgia plástica, incluindo:

1. Cirurgia reconstrutiva: Essa é uma forma de cirurgia plástica que tem como objetivo restaurar a função normal e a aparência de uma parte do corpo que foi danificada por um trauma, doença ou defeito congênito.
2. Cirurgia cosmética: Essa é uma forma de cirurgia plástica que tem como objetivo melhorar o aspecto estético de uma pessoa. Os procedimentos podem incluir lifting facial, aumento mamário, redução mamária, rinoplastia e liposução.
3. Cirurgia de mão: Essa é uma especialidade dentro da cirurgia plástica que se concentra no tratamento de doenças e lesões da mão.
4. Cirurgia pediátrica: Essa é uma forma de cirurgia plástica que se concentra no tratamento de crianças com defeitos congênitos ou lesões traumáticas.

Em resumo, "plástico" em medicina refere-se a um tipo específico de cirurgia que tem como objetivo restaurar a função normal e/ou melhorar o aspecto estético do corpo humano.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

As células mesenquimais estromais (MSCs, do inglês Mesenchymal Stromal Cells) são um tipo específico de célula encontrada no tecido conjuntivo e outros tecidos do corpo humano. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, regeneração e reparo de tecidos danificados ou lesionados.

MSCs são definidas por uma série de características fenotípicas e funcionais:

1. Adesão à cultura: MSCs aderem facilmente a superfícies duras quando cultivadas em meio de cultura, o que as distingue de outras células suspensas no sangue ou na medula óssea.
2. Morfologia: As MSCs apresentam um fenótipo fibroblástico alongado e estreito quando cultivadas in vitro.
3. Marcadores de superfície: MSCs expressam determinados marcadores de superfície, como CD73, CD90 e CD105, e não expressam outros marcadores, como CD14, CD34, CD45 e CD11b.
4. Potencial diferenciador: MSCs têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares especializados, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células cartilaginosas) e adipócitos (células graxas).
5. Imunomodulador: MSCs têm propriedades imunossupressoras e imunomoduladoras, o que as torna atrativas para a terapia celular em doenças inflamatórias e autoimunes.

MSCs podem ser isoladas de diferentes fontes teciduais, como medula óssea, tecido adiposo, sangue da placenta, cordão umbilical e membrana amniótica. A fonte tecidual pode influenciar as propriedades das MSCs, incluindo sua capacidade de diferenciação e imunomodulação.

Compostos Azo são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional com a estrutura R-N=N-R', onde R e R' podem ser átomos de hidrogênio ou grupos orgânicos. Eles são amplamente utilizados na indústria como corantes e tinturas, devido à sua capacidade de produzir cores vibrantes. Além disso, alguns compostos azo também são usados em farmacologia como medicamentos, especialmente como anti-microbianos. No entanto, é importante notar que algumas pesquisas sugerem que certos compostos azo podem ter efeitos tóxicos ou cancerígenos, portanto seu uso em alguns aplicativos tem sido limitado ou regulamentado.

A microscopia de fluorescência por excitação multifotônica (MFEM) é uma técnica avançada de microscopia de fluorescência que utiliza pulsos ultracurtos de luz laser para excitar fluoróforos em tecidos ou amostras biológicas. Nesta técnica, a amostra é irradiada com dois ou mais fótons de luz laser simultaneamente, o que resulta na emissão de fluorescência.

A vantagem da MFEM em relação à microscopia de fluorescência convencional é a sua capacidade de penetrar profundidades maiores nos tecidos, reduzir a fotodanoção (danos causados pela luz) e permitir uma resolução espacial maior. Isto é possível porque os fótons são absorvidos em proximidade um do outro, o que resulta em uma excitação mais precisa e localizada dos fluoróforos.

A MFEM tem aplicação em diversas áreas da biologia, como na neurobiologia, oncologia e imunologia, permitindo a observação de processos celulares e moleculares em tempo real e com alta resolução. No entanto, é uma técnica complexa e exigente que requer equipamentos especializados e conhecimentos avançados em óptica e biologia celular.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

SOX9 (SRY-box transcription factor 9) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação celular, especialmente nos tecidos reprodutivos masculinos. Ele pertence à família de fatores de transcrição SOX, que contém um domínio de ligação à DNA conhecido como domínio de ligação à DNA do tipo HMG-box (High Mobility Group).

No desenvolvimento testicular, o fator de transcrição SOX9 é expresso no sexto dia após a fecundação e desempenha um papel fundamental na diferenciação celular para formar os tecidos reprodutivos masculinos. Ele atua como um regulador chave da diferenciação dos condrócitos, células que produzem matriz extracelular e são responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, o fator de transcrição SOX9 também está envolvido no desenvolvimento de outros tecidos, como o cérebro e a pele.

Mutações no gene SOX9 podem resultar em várias condições genéticas, incluindo síndrome de Campomelic Dysplasia, uma doença rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e geralmente é fatal na infância. Também está associado à diferenciação sexual defeituosa e à intersexualidade.

Lisina é um aminoácido essencial, o que significa que ele deve ser obtido através da dieta porque o corpo não é capaz de produzi-lo por si só. É um dos blocos de construção das proteínas e desempenha um papel importante em diversas funções corporais, incluindo a síntese de colágeno e elastina (proteínas estruturais importantes para a saúde da pele, cabelo, unhas e tendões), produção de hormônios, absorção de cálcio e produção de anticorpos.

A lisina é essencial para o crescimento e desenvolvimento, especialmente em crianças. Além disso, estudos têm sugerido que a suplementação com lisina pode ajudar a prevenir ou tratar certas condições de saúde, como a herpes, a fadiga crônica e o déficit de vitamina C. No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer suplemento, especialmente se estiver grávida, amamentando ou tomando medicamentos prescritos.

Polímeros são grandes moléculas ou macromoléculas formadas pela união de muitas subunidades menores, chamadas monômeros, por meio de reações químicas de polimerização. Eles podem ser naturais ou sintéticos e desempenham um papel importante em muitos aspectos da nossa vida diária.

Existem dois tipos principais de polímeros: polímeros naturais e polímeros sintéticos. Polímeros naturais são encontrados na natureza, como proteínas, DNA, celulose e borracha natural. Por outro lado, polímeros sintéticos são produzidos por humanos através de processos químicos, como o polietileno, policloreto de vinila (PVC) e nylon.

Os polímeros podem ser classificados em outras categorias com base em suas propriedades físicas e químicas, tais como:

* Termoplásticos: Polímeros que podem ser derretidos e moldeados repetidamente. Eles incluem polietileno, policloreto de vinila (PVC) e polipropileno.
* Termorrígidos: Polímeros que se solidificam após a polimerização e não podem ser derretidos novamente. Eles incluem borracha natural e fenólicos.
* Elastômeros: Polímeros com propriedades elásticas, como borracha sintética e silicone.
* Conjugados: Polímeros que contêm ligações químicas conjugadas, o que confere propriedades condutoras de eletricidade, como poliacetileno e policianoato de p-fenileno vinileno (PPV).

As aplicações dos polímeros são vastas e variam desde materiais de embalagem, roupas, equipamentos esportivos, dispositivos médicos, até componentes eletrônicos.

A Microscopia de Força Atômica (MFA) é um tipo de microscopia de varredura de sonda (SPM) que fornece imagens de superfície e dados topográficos de amostras com resolução molecular e atômica. Ela funciona por meio da interação de uma ponta aguda afilada, geralmente feita de diamante ou silício, chamada de "cantilever" com a superfície da amostra. Ao aproximar a ponta do cantilever em contato com a amostra, forças intermoleculares, como atração e repulsão, são estabelecidas entre as moléculas na ponta e nas proximidades da superfície da amostra.

Estas forças provocam uma deflexão no cantilever, que é detectada por um laser refletido em uma fotodetetor. A varredura do cantilever sobre a superfície da amostra gera um mapa topográfico da superfície baseado nas deflexões do cantilever, permitindo a visualização de detalhes atômicos e moleculares da amostra. Além disso, a MFA pode ser usada para medir propriedades físicas e químicas locais, como rigidez, adesão, condução elétrica e reatividade química.

Os sulfatos de condroitina são um tipo de suplemento dietético derivado de tecidos animais, como cartilagens. Eles estão entre os constituintes mais comuns dos tecidos conjuntivos e contêm importantes propriedades estruturais e funcionais. A condroitina é um glicosaminoglicano, uma longa cadeia de carboidratos que atrai e retém água, proporcionando resistência à compressão e flexibilidade aos tecidos conjuntivos, especialmente nos cartilagens articulares.

Ao ser processada para obtenção dos sulfatos de condroitina, a condroitina sofre diversas modificações químicas, como a adição de grupos sulfato, o que confere propriedades anti-inflamatórias e potencialmente capacidade de estimular a regeneração do tecido cartilaginoso.

Embora os suplementos de sulfatos de condroitina sejam frequentemente utilizados para tratar problemas articulares, como osteoartrite, sua eficácia é objeto de debate na comunidade científica. Alguns estudos demonstraram benefícios significativos no alívio da dor e melhora da função articular, enquanto outros não conseguiram detectar diferenças relevantes em comparação ao placebo.

Como com qualquer suplemento, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar o uso de sulfatos de condroitina para tratar problemas articulares ou outras condições médicas.

As células mesangiais são células localizadas no mesângeo, uma região do glomérulo (a unidade funcional da nefrona, responsável pela filtração do sangue) nos rins. Elas fazem parte da estrutura de suporte do glomérulo e desempenham um papel importante na manutenção de sua integridade estrutural e função.

As células mesangiais são responsáveis por produzir a matriz mesangial, uma substância extracelular que preenche os espaços entre as células mesangiais e fornece suporte estrutural às camadas de capilares glomerulares. Além disso, elas também desempenham um papel ativo no sistema imunológico, participando da resposta inflamatória e do processo de cicatrização tecidual.

Em condições saudáveis, as células mesangiais mantêm um equilíbrio entre a produção e a degradação da matriz mesangial. No entanto, em algumas doenças renais, como a nefrite glomerular e a doença diabética do rim, esse equilíbrio pode ser interrompido, levando ao crescimento excessivo das células mesangiais e à acumulação de matriz mesangial, o que pode resultar em disfunção glomerular e eventualmente em insuficiência renal.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Catepsina K é uma enzima proteolítica, o que significa que ela pode descompor outras proteínas. Ela pertence à classe das enzimas conhecidas como catepsinas, que são proteases de cobre presentes em lisossomos e granulócitos.

A catepsina K é especificamente uma metaloprotease, o que significa que possui um átomo de metal (geralmente zinco) em seu sítio ativo, o qual catalisa a reação de quebra dos laços peptídicos das proteínas.

Esta enzima desempenha um papel importante na remodelação óssea e na homeostase mineral óssea, pois ela pode decompor colágeno tipo I, a proteína estrutural mais abundante no tecido ósseo. A catepsina K também é capaz de desgranular matriz extracelular, o que contribui para a resorção óssea durante processos fisiológicos normais, como o crescimento e manutenção do esqueleto, assim como em condições patológicas, como a osteoporose.

Além disso, a catepsina K também pode desempenhar um papel no processamento de proteínas não colágenas na matriz extracelular e pode estar envolvida em doenças associadas às vias inflamatórias e imunes.

O amnion é uma membrana fetal fina e transparente que envolve o líquido amniótico no útero durante a gravidez. Ele é parte do saco amniótico, juntamente com a membrana externa chamada de córion. O amnion é formado a partir do tecido embrionário e sua função principal é fornecer proteção e suporte ao feto em desenvolvimento, além de manter o ambiente líquido aquoso que permite os movimentos fetais e protege contra lesões mecânicas. Além disso, o amnion também desempenha um papel importante na regulação do ambiente interno do feto, incluindo a manutenção da temperatura constante e a homeostase hídrica e iônica.

Desenvolvimento ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre desde a vida pré-natal até à idade adulta, envolvendo a formação, crescimento e remodelação das estruturas ósseas. Durante o desenvolvimento pré-natal, as células indiferenciadas, chamadas de mesênquima, se diferenciam em células formadoras de osso, ou osteoblastos. Estes osteoblastos secretam matriz orgânica rica em colágeno, que posteriormente mineraliza, formando o osso primitivo, chamado de osso cartilaginoso.

Após o nascimento, o osso cartilaginoso é substituído pelo osso alongado, um processo denominado endocondral. Neste processo, as células cartilaginosas, chamadas de condroblastos, sofrem apoptose e são substituídas por osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada. Concomitantemente, outras células formadoras de osso, os osteoclastos, estão envolvidas na resorção do osso primitivo, promovendo o alongamento e modelagem dos ossos.

Além disso, o desenvolvimento ósseo inclui a formação de ossos planos, como as costelas e o crânio, através de um processo chamado intramembranoso. Neste processo, as células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada sem a formação prévia de tecido cartilaginoso.

O desenvolvimento ósseo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A maturação óssea é regulada por hormônios sistêmicos, como a paratormona, o calcitriol e o estrogênio, além de fatores locais, como as citocinas e os fatores de crescimento. As alterações neste processo podem resultar em doenças ósseas, como a osteoporose e o raquitismo.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

Miócitos de músculo liso são células musculares involuntárias que compõem a maior parte do tecido muscular não-rayado, encontradas principalmente nos sistemas cardiovascular, respiratório e gastrointestinal. Eles possuem uma forma alongada e cilíndrica, com um único núcleo central e pouco citoplasma. Os miócitos de músculo liso são capazes de se contrair e relaxar em resposta a estímulos hormonais, nervosos ou químicos, o que permite que esses órgãos realem funções como a regulação do fluxo sanguíneo, a movimentação dos alimentos pelo trato digestivo e a dilatação e contração das vias respiratórias. Ao contrário dos músculos esqueléticos, o músculo liso não é controlado voluntariamente e sua atividade é regulada principalmente por meio de processos autônomos e hormonais.

O ligamento periodontal, também conhecido como ligamento periodontal ou membrana periodontal, é um tecido mole altamente especializado que serve como uma estrutura de amortecimento e conexão entre o dente e o osso alveolar da mandíbula ou maxila. Ele desempenha um papel crucial na absorção de forças durante a mastigação e no suporte estrutural dos dentes.

O ligamento periodontal é composto por fibras colágenas, fibroblastos, vasos sanguíneos e nervos. As fibras colágenas se conectam ao cemento do dente e ao osso alveolar, permitindo que o dente se mova levemente durante a função normal. Esse movimento é importante para manter a saúde do ligamento periodontal e prevenir doenças periodontais, como a doença de gengiva ou a doença periodontal.

Além disso, o ligamento periodontal também age como uma barreira defensiva contra infecções, auxiliando na proteção dos tecidos circundantes e promovendo a homeostase do osso alveolar. A saúde geral do ligamento periodontal é essencial para manter a integridade estrutural e funcional dos dentes e das estruturas circundantes na boca.

A Epidermólise Bolhosa Adquirida (EBA) é um tipo raro de doença autoimune que afeta a pele e mucosas. Ela é caracterizada por bolhas e vesículas (pequenas bolhas cheias de líquido) que se formam na epiderme (camada superior da pele) em resposta a traumas ou fricção leves.

A EBA ocorre quando o sistema imunológico do corpo produz anticorpos contra a proteína de adesão dérmica-epidérmica, chamada colágeno XVII/BP180, que é responsável por manter a integridade da junção entre a derme e a epiderme. Esses anticopos causam a separação das camadas da pele, resultando em bolhas e úlceras.

A EBA adquirida difere da forma hereditária da doença (Epidermólise Bolhosa Herditaria) porque é causada por fatores ambientais desencadeantes, como infecções, medicamentos ou outras doenças autoimunes, em vez de mutações genéticas hereditárias.

Os sintomas da EBA adquirida geralmente começam na idade adulta e podem incluir bolhas e úlceras dolorosas na pele, especialmente nas áreas de pressão ou fricção, como mãos, pés, joelhos e cotovelos. A doença também pode afetar as mucosas, causando bolhas e ulcerações na boca, nariz, garganta e genitais.

O diagnóstico da EBA adquirida geralmente é feito por meio de testes sorológicos e imunológicos, que detectam a presença de anticorpos contra o colágeno XVII/BP180 na sangue do paciente. O tratamento geralmente inclui medicações imunossupressoras para controlar a resposta autoimune e prevenir a formação de novas bolhas, além de cuidados de feridas e manutenção da higiene da pele para prevenir infecções secundárias.

O septo nasal, também conhecido como septo nasal ósseo-cartilaginoso, é a parede que divide as duas fossas nasais no nariz. É composto por ossos e cartilagens e sua função principal é fornecer suporte estrutural ao nariz e separar as duas vias respatórias nasais. Em alguns indivíduos, o septo nasal pode estar desviado ou torcido, uma condição conhecida como "septo deviado", que pode causar dificuldades respiratórias e necessitar de tratamento médico ou cirúrgico.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Metaloproteases são um tipo específico de enzimas que podem deteriorar ou descompor proteínas. Elas são capazes de cortar ligações peptídicas em proteínas, o que permite a regulagem de diversos processos fisiológicos no corpo humano.

A atividade dessas enzimas é dependente de metais, geralmente zinco (Zn) ou cálcio (Ca), localizados em seu sítio ativo. Existem diversas famílias e subfamílias de metaloproteases, sendo as mais conhecidas as metaloproteases de matriz (MMPs), que desempenham um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular.

A disfunção ou excessiva atividade das metaloproteases tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e diabetes. Portanto, o controle e modulação da atividade dessas enzimas têm sido alvo de pesquisas e desenvolvimento de novos fármacos terapêuticos.

A esclerodermia localizada é um tipo raro de doença autoimune que afeta a pele e, em alguns casos, o tecido conjuntivo mais profundo. A palavra "esclerodermia" vem do grego "skleros", que significa duro, e "derma", que significa pele. Portanto, esclerodermia significa literalmente pele dura.

A forma localizada da doença é caracterizada por lesões cutâneas induradas e fibrose, geralmente limitadas a áreas específicas do corpo, como mãos, braços, face ou pés. Não há envolvimento visceral (dano a órgãos internos) na esclerodermia localizada, diferentemente da forma sistêmica da doença.

Existem três principais subtipos de esclerodermia localizada: morfea, linear e calcifilaxis. Cada um desses subtipos tem características clínicas distintas e diferentes graus de gravidade. A causa exata da esclerodermia localizada ainda é desconhecida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam a resposta autoimune anormal.

Tratamento: O tratamento da esclerodermia localizada geralmente é sintomático e depende do subtipo e da extensão da doença. Os objetivos do tratamento incluem prevenir a progressão da fibrose, manter a função e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem incluir terapias tópicas, fototerapia, terapia física, terapia ocupacional e medicamentos sistêmicos como corticosteroides, metotrexato ou D-penicilamina. Em alguns casos graves de calcifilaxis, a cirurgia pode ser necessária para remover as lesões necróticas e prevenir complicações.

Biomimeticse referem-se a um ramo da ciência e engenharia que se inspira na natureza e seus processos, estruturas e modelos para desenvolver novas ideias e soluções tecnológicas. A biomimética procura imitar sistemas naturais existentes em organismos vivos e ecossistemas para criar produtos, processos e sistemas inovadores que sejam economicamente viáveis, sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente.

Em outras palavras, a biomimética é o processo de aprender com a natureza para criar soluções tecnológicas inteligentes que imitam os sistemas vivos e ecossistemas naturais. Isso pode incluir desde a criação de materiais inspirados em estruturas naturais, como a formação de nanoestruturas semelhantes às da casca de ostra, até o desenho de sistemas energéticos que imitam os processos fotossintéticos das plantas.

A biomimética tem uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como a medicina, a engenharia, a arquitetura e o design industrial. Por exemplo, os pesquisadores podem estudar a forma e a função dos pássaros para criar aviões mais eficientes e silenciosos, ou observar a estrutura da pele de um tubarão para desenvolver superfícies antibacterianas.

Em suma, a biomimética é uma abordagem interdisciplinar que combina conhecimentos de diferentes áreas da ciência e engenharia para criar soluções inovadoras e sustentáveis inspiradas na natureza.

Keratoconus é uma doença degenerativa da córnea, que é a membrana transparente na frente do olho. Nesta condição, a córnea, que normalmente tem uma forma arredondada, começa a se tornar alongada e com forma de cone. Isso faz com que a visão se torne distorcida ou borrada.

A causa exata do keratoconus ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A condição geralmente começa a se manifestar na adolescência ou nos primeiros anos da idade adulta e pode piorar ao longo do tempo.

Os sintomas iniciais do keratoconus podem incluir visão turva, sensibilidade à luz, halos em torno de fontes de luz e dificuldade em distinguir cores. À medida que a condição piora, as pessoas podem experimentar mais distorções visuais e necessitar de óculos ou lentes de contato especiais para corrigir a visão. Em casos graves, uma cirurgia chamada transplante de córnea pode ser necessária.

Embora o keratoconus não possa ser prevenido, é importante procurar atendimento médico assim que os sintomas começarem a aparecer para garantir um tratamento adequado e precoce.

Reologia é um ramo da física que estuda o fluxo e a deformação de materiais, especialmente materiais complexos e não newtonianos. Em outras palavras, reologia examina as propriedades mecânicas e de fluxo de substâncias que se comportam de forma diferente da água ou do ar, como massas espessas, gelatinas, xixois, fluidos corporais, dentre outros.

A reologia fornece uma compreensão detalhada dos parâmetros de fluxo, tais como a viscosidade, elasticidade e plasticidade, que são essenciais em diversas indústrias, incluindo a produção de alimentos, cosméticos, farmacêuticos, petróleo, polímeros e materiais de construção. Além disso, a reologia também é relevante no campo médico, particularmente na análise do comportamento mecânico dos tecidos biológicos e fluidos corporais, como o sangue e o muco.

Em resumo, a reologia pode ser definida como a ciência que estuda as propriedades de fluxo e deformação de materiais complexos, fornecendo informações valiosas para diversas indústrias e áreas de pesquisa.

Inibidores de proteases são um tipo de medicamento utilizado no tratamento de diversas doenças, incluindo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HCV (Hepatite C Viral) e algumas condições associadas a enzimas overactivated. Eles funcionam através da inibição das proteases, enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e maturação de proteínas virais e celulares.

No caso do HIV, os inibidores de proteases impedem a maturação dos vírus, o que leva à produção de partículas virais imaturas e não infecciosas. Já no tratamento da hepatite C, esses medicamentos interferem no processamento das proteínas do vírus, inibindo sua replicação e reduzindo a carga viral.

Existem diferentes classes de inibidores de proteases, cada uma delas projetada para inibir especificamente determinadas enzimas. Alguns exemplos incluem os inibidores da protease do HIV, como o saquinavir, ritonavir e atazanavir, e os inibidores da protease da HCV, como o telaprevir e boceprevir.

Embora esses medicamentos sejam eficazes no tratamento de várias doenças, eles também podem causar efeitos colaterais, como diarréia, náusea, erupções cutâneas e alterações nos níveis de gordura corporal. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento com inibidores de proteases.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

As lectinas do tipo C são proteínas capazes de se ligar a carboidratos específicos, encontradas principalmente em plantas e alguns animais. Elas fazem parte da classe das lectinas verdadeiras, também conhecidas como hemaglutininas, que possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar glóbulos vermelhos em certas condições.

As lectinas do tipo C apresentam especificidade de ligação a carboidratos contendo fucose, um monossacarídeo com seis átomos de carbono (hexose). Em particular, elas se ligam preferencialmente à fucose alfa(1,3) ou alfa(1,6) ligada a N-acetilglucosamina, um açúcar presente em glicoproteínas e glicolipídeos.

Essas lectinas desempenham diversas funções biológicas importantes, como defesa contra patógenos, reconhecimento celular durante processos imunológicos e participação no desenvolvimento e diferenciação celular. No entanto, também podem estar envolvidas em reações adversas, como respostas alérgicas e danos a tecidos, quando ingeridas ou administradas indevidamente.

Em suma, as lectinas do tipo C são proteínas que se ligam especificamente a carboidratos contendo fucose, desempenhando funções biológicas relevantes em plantas e animais, mas também podendo estar relacionadas a reações adversas em determinadas situações.

O epitélio posterior, também conhecido como epitélio do revestimento da cavidade abdominal ou epitélio peritoneal, é um tipo específico de tecido epitelial que recobre as superfícies internas da cavidade abdominal e pelve. Ele está em contato direto com o líquido peritoneal e desempenha um papel importante na proteção dos órgãos abdominais, além de participar de processos como a absorção e secreção de fluidos e substâncias.

Este epitélio é geralmente formado por células simples ou cuboidais, dispostas em uma única camada. Sua estrutura e função podem variar dependendo da localização exata no corpo, mas normalmente ele age como uma barreira física contra infecções, patógenos e outras ameaças externas, além de ajudar a manter a homeostase do ambiente interno.

Em resumo, o epitélio posterior é um tecido epitelial especializado que reveste as superfícies internas da cavidade abdominal e pelve, desempenhando funções importantes como proteção, absorção e secreção de fluidos.

Trombina é um termo médico que se refere a uma enzima proteolítica activa, também conhecida como fator IIa, que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A trombina é formada a partir do seu precursor inactivo, a protrombina, através da activação por outras enzimas da cascata de coagulação.

A função principal da trombina é converter o fibrinogénio em fibrina, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A fibrina forma uma rede tridimensional que ajuda a reforçar e estabilizar o coágulo, impedindo assim a perda excessiva de sangue. Além disso, a trombina também atua como um potente estimulador da proliferação e migração das células endoteliais, contribuindo para a reparação e regeneração dos tecidos lesados.

No entanto, uma activação excessiva ou inadequada da trombina pode levar ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, que podem ser graves e potencialmente fatais. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade da trombina é essencial para manter a homeostase hemostática e prevenir as complicações tromboembólicas.

Em medicina, a viscosidade geralmente se refere às propriedades físicas de um fluido, como o sangue ou a linfa, que oferece resistência ao fluxo. A viscosidade é determinada pela quantidade e tamanho das partículas em suspensão no fluido e pela força das ligações intermoleculares entre as moléculas do fluido.

No caso específico do sangue, a viscosidade é influenciada principalmente pelo número de glóbulos vermelhos (hematócrito), proteínas plasmáticas e outros componentes sanguíneos, como lipoproteínas. O aumento da viscosidade sanguínea pode dificultar o fluxo sanguíneo e afetar a circulação, especialmente em pequenos vasos sanguíneos, o que pode levar a complicações cardiovasculares e outras condições de saúde.

Portanto, manter a viscosidade sanguínea dentro de limites normais é essencial para garantir uma boa circulação e um bom suprimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo.

Queratinócitos são células presentes na epiderme da pele e em outras mucosas. Eles são responsáveis por produzir queratina, uma proteína resistente que fornece suporte estrutural às superfícies epiteliais. Os queratinócitos desempenham um papel importante na formação de barreira física e imunológica protetora contra agentes infecciosos e outras substâncias nocivas do ambiente externo.

Ao longo do processo de diferenciação, os queratinócitos migram da camada basal para a superfície da pele, onde se tornam células mortas chamadas corneócitos. Essas células mortas são empilhadas em camadas e eventualmente desprendem-se da superfície da pele como escamas ou casquetes.

Além disso, os queratinócitos também estão envolvidos no processo de resposta imune, pois podem atuar como células apresentadoras de antígenos, auxiliando a estimular a resposta imune do corpo contra patógenos invasores.

A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.

Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.

A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.

Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:

* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.

A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.

Glutaral é um termo que geralmente se refere ao ácido glutárico ou seus derivados. O ácido glutárico é um composto orgânico com a fórmula CH₂(CH₂)₂COOH. É um ácido dicarboxílico, ocorrendo naturalmente em alguns alimentos e sendo produzido no corpo humano como parte do metabolismo de certos aminoácidos.

Em um contexto médico, o termo Glutaral pode referir-se especificamente ao ácido glutárico usado como um agente de conservação em soluções injetáveis ou à glutaraldeído, um composto relacionado usado como desinfetante e antisséptico. A glutaraldeído é frequentemente usada na esterilização de equipamentos médicos e em soluções para conservação de tecidos e órgãos.

No entanto, é importante notar que o termo Glutaral não tem um significado claro e preciso em medicina sem uma especificação adicional do composto ou contexto desejado.

O Fator de Crescimento Transformador beta2 (TGF-β2) é um membro da família de citocinas TGF-β, que desempenham papéis importantes na regulação do crescimento, diferenciação e morte celular. O TGF-β2 atua por meio de receptores de superfície celular e intracelular, o que resulta em uma cascata de sinalização que influencia a transcrição gênica e expressão gênica.

Este fator é produzido por vários tipos de células, incluindo células inflamatórias, fibroblastos e neurônios. É envolvido em uma variedade de processos biológicos, como a resposta imune, cicatrização de feridas, diferenciação celular e desenvolvimento embrionário. Além disso, o TGF-β2 desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase tecidual e no controle do crescimento celular, inibindo a proliferação de células epiteliais e estimulando a diferenciação celular.

No entanto, o TGF-β2 também pode desempenhar um papel na patogênese de várias doenças, incluindo fibrose, câncer e doenças inflamatórias crônicas. Desta forma, a modulação da atividade do TGF-β2 é uma possível estratégia terapêutica para o tratamento de várias condições clínicas.

Heparina é um anticoagulante natural com propriedades medicinais que é encontrado principalmente nas membranas das células do tecido conjuntivo. É uma glicosaminoglicana sulfatada de alto peso molecular, composta por cadeias longas e ramificadas de açúcares repetidos, predominantemente ácido glucurônico e ácido N-acetilglucosamina.

A heparina exerce sua atividade anticoagulante ao se ligar à proteína C activada (APC) e ao fator anti-trombina, acelerando a inativação do fator Xa e da trombina, respectivamente. Isso impede a formação de trombos e previne a propagação da trombose em todo o corpo.

A heparina é frequentemente usada na prática clínica para prevenir e tratar coagulações sanguíneas anormais, como tromboses venosas profundas (TVP) e embolias pulmonares (EP). Também pode ser usado durante a hemodiálise e no tratamento de certas doenças cardiovasculares.

Existem diferentes formas de heparina disponíveis, incluindo heparina não fracionada (HNF) e heparinas de baixo peso molecular (LMWH). A HNF é derivada da mucosa intestinal de porcos ou dos pulmões de bovinos, enquanto as LMWH são obtidas a partir do processamento enzimático da HNF. As LMWH têm um peso molecular mais baixo e uma atividade anticoagulante mais previsível do que a HNF, o que pode resultar em menores taxas de sangramento e maior comodidade de uso.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Reticulina é um tipo de fibrila proteica encontrada no tecido conjuntivo. Ela faz parte da matriz extracelular e contribui para a estabilidade e suporte estrutural dos tecidos em que está presente. A reticulina é produzida por células especializadas, como fibroblastos e células endoteliais.

A proteína reticulina forma uma rede de fibrilas finas que se interligam entre si e com outras proteínas da matriz extracelular, como colágeno e elastina. Essa rede fornece suporte mecânico aos tecidos e ajuda a manter sua integridade estrutural.

A reticulina também desempenha um papel importante em processos biológicos, como a migração de células e o crescimento de vasos sanguíneos. Além disso, ela está envolvida no processo de apoptose (morte celular programada) e na formação de estruturas especiais, como os corpos de Ting-Ko-Sulcovitch encontrados em células musculares lisas.

Em resumo, a reticulina é uma proteína importante do tecido conjuntivo que desempenha um papel crucial na estabilidade estrutural e funcional dos tecidos em que está presente.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Fibrocartilage is a type of connective tissue that possesses properties of both fiber-rich dense connective tissue and cartilaginous tissue. It contains fibroblasts (cells responsible for producing collagen) and chondrocytes (cells responsible for producing proteoglycans and maintaining the extracellular matrix). The extracellular matrix is abundant in type I and II collagen, as well as proteoglycans.

Fibrocartilage has a higher proportion of type I collagen compared to hyaline cartilage, which contributes to its greater tensile strength and resistance to deformation. This unique composition makes fibrocartilage particularly suitable for areas in the body that undergo significant mechanical stress and strain, such as intervertebral discs, menisci (knee and ankle), glenoid labrum (shoulder), and the symphysis pubis.

In summary, fibrocartilage is a specialized connective tissue with a unique composition of cells and extracellular matrix components that allows it to withstand high mechanical forces while maintaining its structural integrity.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Eles são frequentemente utilizados em aplicações biomédicas e farmacêuticas devido à sua similaridade com tecidos vivos e propriedades mecânicas suaves. A capacidade de hidratar-se torna os hidrogels permeáveis a moléculas pequenas, como gases e nutrientes, o que permite que eles sejam usados em dispositivos médicos imergiáveis, como lentes de contato, sistemas de liberação controlada de drogas e enxertos teciduais. Além disso, a composição química dos hidrogels pode ser facilmente modificada para atender às necessidades específicas de diferentes aplicações.

Tripsina é uma enzima proteolítica importante, que é secretada pelo pâncreas como um proenzima inactivo chamado tripsinogênio. É ativada no duodeno do intestino delgado pela enzima enteropeptidase, convertendo-a em tripsina ativa.

A tripsina desempenha um papel crucial na digestão dos alimentos, especialmente das proteínas. Ela quebra as ligações peptídicas entre os aminoácidos específicos, levando à formação de peptídeos menores e, finalmente, à libertação de aminoácidos individuais. Estes aminoácidos podem então ser absorvidos pelo intestino para serem utilizados na síntese de proteínas e outras moléculas importantes no organismo.

Além disso, a tripsina também atua como uma enzima activadora para outros proenzimas pancreáticos, incluindo a quimotripsinogênio (que se torna quimotripsina) e a procarboxipeptidases (que se tornam carboxipeptidases A e B). Essa cascata de ativação permite que o sistema digestivo funcione eficientemente para desdobrar as macromoléculas complexas dos alimentos em nutrientes mais simples, facilitando a absorção e utilização no nosso corpo.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

A Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpos (IFA, do inglês Indirect Fluorescent Antibody technique) é um método amplamente utilizado em laboratórios de patologia clínica e imunologia para a detecção qualitativa e quantitativa de anticorpos específicos presentes no soro sanguíneo ou outros fluidos biológicos. Essa técnica é baseada na capacidade dos anticorpos de se ligarem a determinantes antigênicos localizados em células ou partículas, como bactérias ou vírus, seguida da detecção dessa ligação por meio do uso de um marcador fluorescente.

O processo geralmente consiste nos seguintes passos:

1. Preparação dos antígenos: As células ou partículas que contêm os antígenos específicos são fixadas e permeadas em lâminas de microscopia, geralmente por meio de técnicas como a imersão em metanol ou o uso de detergentes suaves.
2. Incubação com o soro do paciente: O soro sanguíneo ou outro fluido biológico do paciente é diluído e colocado sobre as lâminas contendo os antígenos fixados, permitindo que os anticorpos presentes no soro se ligem aos antígenos correspondentes.
3. Adição de um conjugado secundário: Após a incubação e lavagem para remover anticorpos não ligados, uma solução contendo um anticorpo secundário marcado com um fluoróforo (como o FITC - Fluoresceína Isotiocianatada) é adicionada. Esse anticorpo secundário se liga aos anticorpos primários (do paciente) que estão ligados aos antígenos, atuando como um marcador para detectar a presença dos anticorpos específicos.
4. Leitura e análise: As lâminas são examinadas sob um microscópio de fluorescência, permitindo a visualização das áreas em que os anticorpos primários se ligaram aos antígenos, demonstrando assim a presença ou ausência dos anticorpos específicos.

A imunofluorescência indireta é uma técnica sensível e específica que pode ser usada para detectar anticorpos contra uma variedade de patógenos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. Além disso, essa técnica também pode ser aplicada em estudos de imunopatologia, como na detecção de autoanticorpos em doenças autoimunes ou no diagnóstico de neoplasias.

O endotélio é a camada de células que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de outras estruturas cavitárias do corpo. Essas células desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a manutenção da permeabilidade vascular, controle do tônus vascular e modulação da resposta inflamatória. Além disso, o endotélio também está envolvido no processo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos. A disfunção do endotélio tem sido associada a diversas condições patológicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Em termos de anatomia comparada, o "joelho de quadrúpedes" refere-se ao joelho dos animais que se movem em quatro patas, também chamados de quadrúpedes. Mais especificamente, este termo é usado para descrever a articulação entre o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna), que corresponde aproximadamente à nossa joelha humana.

No entanto, é importante notar que a anatomia e a biomecânica desse "joelho" em diferentes espécies de quadrúpedes podem apresentar diferenças significativas em relação ao joelho humano. Por exemplo, nos artiodátilos (um grupo que inclui animais como vacas, camelos e veados), a articulação entre o fêmur e a tíbia é suportada por dois ossos adicionais chamados patela e osso sesamoide, o que lhes confere uma maior flexibilidade e capacidade de absorver choques durante o movimento.

Portanto, embora o "joelho de quadrúpedes" seja um termo útil para fins comparativos, é importante lembrar que a sua estrutura e função podem variar significativamente entre diferentes espécies de animais.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Dermatan sulfato, também conhecido como condroitin sulfato B, é um glicosaminoglicano (GAG) presente na matriz extracelular e em alguns tipos de células. Ele está presente em grande quantidade nos tecidos conjuntivos, incluindo a pele, ossos, cartilagens e vasos sanguíneos.

Dermatan sulfato é um polissacarídeo linear composto por repetições de disacáridos, formados por uma unidade de N-acetilgalactosamina e uma unidade de glucuronato ou iduronato. A estrutura do dermatan sulfato é altamente sulfatada, com sulfatos presentes em diferentes posições da cadeia polissacarídea.

Este glicosaminoglicano desempenha um papel importante na regulação de diversos processos biológicos, como a interação entre células e matriz extracelular, a adesão celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, o dermatan sulfato também está envolvido em processos de desenvolvimento embrionário e é um componente importante da membrana basal.

Anormalidades na síntese ou metabolismo do dermatan sulfato podem resultar em diversas condições clínicas, como a displasia de Hunter, uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento normal dos tecidos conjuntivos e das vias respiratórias.

Em medicina, a vesícula é geralmente referida como a vesícula biliar, um órgão em forma de amêndoa localizado na parte inferior direita do fígado. Sua função primária é armazenar e concentrar a bile, um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. Após as refeições, a vesícula biliar libera a bile no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) para facilitar a digestão.

Em outros contextos anatômicos e fisiológicos, uma vesícula pode se referir a qualquer pequena bolsa ou saco cheio de líquido em diferentes partes do corpo humano. Por exemplo, as vesículas sinápticas são estruturas microscópicas presentes nas terminações nervosas que armazenam neurotransmissores antes da liberação neles.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

Quinazolinonas são compostos heterocíclicos que contêm um anel quinazolina fusionado com um anel lactam. A estrutura básica da quinazolina consiste em dois anéis benzénicos fundidos com um anel pirimidina. Quando um dos grupos nitrogênio na posição 1 e 3 do anel pirimidina é substituído por um grupo oxigênio, forma-se o anel lactam e resulta na estrutura da quinazolina.

Essas moléculas têm recebido grande atenção em pesquisas farmacológicas devido à sua ampla gama de atividades biológicas, incluindo propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, antivirais, antitumorais e outras. Algumas quinazolinonas são usadas clinicamente como medicamentos, por exemplo, a gefitinib e a erlotinib são inibidores da tirosina quinase usados no tratamento de câncer de pulmão não pequeno célula.

Em termos anatômicos, "externo" geralmente se refere à superfície ou parte de um órgão ou corpo que está em contato ou proximidade com a atmosfera ou o ambiente externo. Por exemplo, a pele é considerada a superfície externa do corpo humano.

No contexto da coluna vertebral e parede torácica, a caixa torácica é frequentemente descrita como tendo uma região anterior (frontal) e posterior (traseira), com a região anterior referida como a superfície externa ou anterior do tórax.

No entanto, é importante notar que a definição precisa de "externo" pode variar dependendo do contexto médico específico em que está sendo usado.

A neovascularização fisiológica é um processo natural e benéfico em que novos vasos sanguíneos se desenvolvem em resposta ao crescimento tecidual ou à reparação de feridas. É um processo essencial para a manutenção da homeostase tecidual e da função normal dos órgãos. A neovascularização fisiológica é regulada por uma complexa interação de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que trabalham em conjunto para estimular a formação de vasos sanguíneos novos e funcionais. Exemplos de neovascularização fisiológica ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, no crescimento do tecido muscular esquelético e na revascularização isquêmica em resposta à hipóxia.

Osteopontina (OPN) é uma proteína fosforylada e glicosilada que está presente em vários tecidos, incluindo osso, dente, cerebro, vasos sanguíneos, rim e pulmão. É produzida por diversos tipos de células, como osteoblastos, fibroblastos, macrófagos e células endoteliais.

Na medica, a osteopontina desempenha um papel importante na remodelação óssea, mineralização e reparo de tecidos. Ela age como um ligante para integrinas e CD44, que são receptores presentes em células como os osteoclastos, permitindo a sua adesão e ativação. Além disso, a OPN também está envolvida na regulação da resposta inflamatória e imune, sendo produzida por macrófagos e outras células do sistema imune em resposta a estímulos inflamatórios.

Alterações no nível de expressão da osteopontina têm sido associadas a diversas condições patológicas, como osteoporose, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas. Por exemplo, níveis elevados de OPN no sangue e nas lesões ósseas têm sido relacionados a um risco aumentado de fracturas em pacientes com osteoporose. Além disso, a OPN também pode promover a progressão tumoral e metástase em diversos tipos de câncer, incluindo cancro da mama, próstata e pulmão.

Em resumo, a osteopontina é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante na remodelação óssea, mineralização e reparo de tecidos, além de estar envolvida na regulação da resposta inflamatória e imune. Alterações no nível de expressão da OPN têm sido associadas a diversas condições patológicas, como osteoporose, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas.

As válvulas cardíacas são estruturas localizadas nas aberturas entre as cavidades do coração, responsáveis por controlar o fluxo sanguíneo dentro do coração. Existem quatro válvulas cardíacas: a tricúspide e a mitral (ou bicúspide), localizadas entre os átrios e ventrículos direito e esquerdo, respectivamente; e as semilunares, aorta e pulmonar, situadas entre o ventrículo esquerdo e a aorta, e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, respectivamente.

As válvulas cardíacas são formadas por tecido conjuntivo resistente e folhetos (cúspides) que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo em determinadas direções. A abertura e fechamento das válvulas é controlado pelo gradiente de pressão entre as cavidades do coração, garantindo assim a direção correta do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.

Algumas condições médicas podem afetar o funcionamento normal das válvulas cardíacas, como estenose (estreitamento da abertura) ou insuficiência (incapacidade de fechar completamente), resultando em sintomas e possivelmente requerendo tratamento médico ou cirúrgico.

O Processamento de Proteína Pós-Traducional (PPP) refere-se a uma série complexa de modificações que ocorrem em proteínas após a tradução do mRNA em polipeptídeos. A tradução é o primeiro passo na síntese de proteínas, no qual os ribossomas leem e traduzem a sequência de nucleotídeos em um mRNA em uma sequência específica de aminoácidos que formam um polipeptídeo. No entanto, o polipeptídeo recém-sintetizado ainda não é funcional e necessita de modificações adicionais para atingir sua estrutura e função nativas.

O PPP inclui uma variedade de modificações químicas e enzimáticas que ocorrem em diferentes compartimentos celulares, como o retículo endoplasmático rugoso (RER), o aparelho de Golgi, as mitocôndrias, os peroxissomas e o citoplasma. Algumas das modificações mais comuns incluem:

1. Corte e união: Os polipeptídeos recém-sintetizados podem ser clivados em fragmentos menores por enzimas específicas, que reconhecem sinais de corte em suas sequências de aminoácidos. Esses fragmentos podem então ser unidos por ligações covalentes para formar a proteína madura.
2. Modificações químicas: Os resíduos de aminoácidos podem sofrer modificações químicas, como a adição de grupos fosfato, glicano, ubiquitina ou acetilação, que podem afetar a estrutura e a função da proteína.
3. Dobramento e montagem: Os polipeptídeos recém-sintetizados devem ser dobrados em sua conformação tridimensional correta para exercer sua função. Algumas proteínas precisam se associar a outras proteínas ou ligantes para formar complexos multiméricos.
4. Transporte e localização: As proteínas podem ser transportadas para diferentes compartimentos celulares, como o núcleo, as mitocôndrias, os peroxissomas ou a membrana plasmática, dependendo de sua função.
5. Degradação: As proteínas desgastadas ou danificadas podem ser marcadas para degradação por enzimas proteolíticas específicas, como as proteases do proteossoma.

As modificações pós-traducionais são processos dinâmicos e regulados que desempenham um papel crucial na regulação da atividade das proteínas e no controle dos processos celulares. Diversas doenças, como as doenças neurodegenerativas, o câncer e as infecções virais, estão associadas a alterações nas modificações pós-traducionais das proteínas. Assim, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam esses processos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

O tetracloreto de carbono, com a fórmula química CCl4, é um composto inorgânico madeireiro, incolor e extremamente volátil. É usado em diversas áreas, como solvente em processos industriais e laboratoriais, agente refrigerante em equipamentos de ar condicionado e como um agente extintor de incêndio.

No entanto, é importante ressaltar que o tetracloreto de carbono pode ser nocivo para a saúde humana se inalado ou ingerido em grandes quantidades. Pode causar danos ao fígado e rins, além de poder levar a problemas neurológicos e até mesmo a morte em casos extremos. Por isso, é essencial manuseá-lo com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas ao trabalhar com esse composto.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

As cartilagens nasais referem-se aos tecidos cartilaginosos presentes no nariz humano. Existem diferentes tipos e localizações de cartilagens nasais, mas as principais incluem:

1. Cartilagem septal: É a maior e mais proeminente das cartilagens nasais, localizada no centro do nariz. Ela forma o septo nasal, que divide os dois orifícios nasais e fornece suporte estrutural à parede média da cavidade nasal.

2. Cartilagens laterais superiores: São duas pequenas placas de cartilagem triangulares localizadas nas paredes laterais do nariz, acima dos óstios (aberturas) das fossas nasais inferiores. Elas ajudam a dar forma e suporte às paredes laterais do nariz.

3. Cartilagens alares: São as cartilagens que formam os lóbulos ou "asa" dos narizes externos. Eles são flexíveis e contribuem para a forma e função da abertura nasal exterior.

4. Cartilagem sesamoide: São pequenas cartilagens presentes em pares, localizadas nas extremidades inferiores das cartilagens alares, próximas à ponta do nariz. Eles ajudam na movimentação e flexão da região da ponta do nariz.

A lesão ou danos nestas cartilagens nasais podem resultar em problemas estruturais no nariz, como desvios septais, deformidades nasais e outras complicações que podem exigir tratamento cirúrgico, como a septoplastia ou rinoplastia.

Em bioquímica e biologia molecular, a "estructura secundária de proteína" refere-se ao arranjo espacial dos átomos que resulta directamente das interaccións locais entre os átomos da cadea polipeptídica. A estrutura secundária é formada por enrolamentos e/ou dobramentos regulares de unha ou dous segmentos da cadea polipeptídica, mantidos por interaccións intramoleculares débes como pontes de hidróxeno entre grupos carboxilo (-COOH) e amino (-NH2) dos resíduos de aminoácidos.

Existen tres tipos principais de estructura secundária: hélice alfa (α-hélice), folha beta (β-folha) e formas desorganizadas ou coil (sem estructura). A hélice alfa é unha espiral regular em que a cadea polipeptídica gira ao redor dun eixo central, mantendo unha relación específica entre os átomos de carbono α dos resíduos de aminoácidos. A folha beta consiste en un arrollamento plano da cadea polipeptídica, com resíduos de aminoácidos alternados dispostos aproximadamente no mesmo plano e conectados por pontes de hidróxeno entre grupos laterais compatíbeis. As formas desorganizadas ou coil non presentan un enrolamento regular e están formadas por segmentos da cadea polipeptídica que adoptan conformacións flexibles e cambiantes.

A combinación e a organización destes elementos de estructura secundária forman a estructura terciaria das proteínas, que determina as propiedades funcionais da molécula.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

Os fenômenos fisiológicos da pele se referem aos processos naturais e funcionamentos do maior órgão do corpo humano, a pele. A pele é responsável por uma variedade de funções vitais, incluindo proteção contra patógenos, regulação da temperatura corporal, manutenção da homeostase hídrica e sensação tátil, entre outras.

Alguns dos principais fenômenos fisiológicos da pele incluem:

1. Barreira de Proteção: A camada exterior da pele, a epiderme, é composta por células mortas chamadas queratinócitos, que formam uma barreira protetora contra microrganismos, irritantes e radiação ultravioleta.

2. Regulação da Temperatura: A pele contém glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos dilatáveis (capilares), que ajudam a regular a temperatura corporal através da suadação e redistribuição do fluxo sanguíneo.

3. Homeostase Hídrica: A pele regula a perda de água através da evaporação, processo conhecido como transpiração. As glândulas sudoríparas produzem um líquido aquoso que, além de ajudar na termorregulação, mantém a pele hidratada e ajuda a manter o equilíbrio hídrico do corpo.

4. Sensação Tátil: A pele contém receptores sensoriais especializados, como os corpúsculos de Pacini e Meissner, que detectam diferentes tipos de toque, vibração, pressão e dor. Essas informações são enviadas ao cérebro através do sistema nervoso periférico, permitindo a nossa capacidade de interagir com nosso ambiente.

5. Imunidade: A pele é uma barreira física importante que nos protege contra infecções e patógenos invasores. Ela contém células imunes especializadas, como os macrófagos e linfócitos T, que auxiliam no reconhecimento e destruição de agentes estranhos.

6. Vitamina D: A pele é capaz de sintetizar a vitamina D quando exposta à luz solar (UVB). Essa vitamina desempenha um papel crucial na absorção do cálcio e no metabolismo ósseo, bem como em outras funções importantes, como o sistema imunológico e a regulação da expressão gênica.

7. Excreção: A pele também desempenha um papel na excreção de resíduos metabólicos e toxinas através do processo de descamação celular e suadação.

A elastase pancreática é uma enzima produzida e secretada pelos órgãos do sistema digestivo, principalmente o pâncreas. Ela desempenha um papel importante na digestão dos alimentos, especialmente as proteínas presentes neles.

A elastase pancreática é uma das principais enzimas proteolíticas (que quebram as proteínas) secretadas pelo pâncreas. Ela age especificamente sobre a elastina, uma proteína fibrosa e resistente encontrada em tecidos conjuntivos, como os vasos sanguíneos e pulmões. A elastase é capaz de desdobrar as ligações cruzadas da elastina, contribuindo para a sua decomposição e reciclagem no organismo.

A atividade da elastase pancreática pode ser medida em amostras biológicas, como fezes ou sangue, e é frequentemente usada como um marcador da função exócrina do pâncreas. Baixos níveis de atividade da elastase pancreática podem indicar disfunção pancreática, como na fibrose cística ou pancreatite crônica.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

La proteína morfogénética ósea 2, también conocida como BMP-2 (del inglés Bone Morphogenetic Protein-2), es una proteína que pertenece a la familia de las proteínas morfogénicas óseas. Estas proteínas desempeñan un papel importante en el desarrollo y crecimiento del tejido óseo y cartilaginoso.

La BMP-2 está involucrada en la diferenciación de células mesenquimales no especializadas en células osteogénicas, es decir, células que producen hueso. También promueve la formación y el crecimiento de los vasos sanguíneos en el tejido óseo en desarrollo.

La BMP-2 se utiliza en algunos procedimientos médicos, como por ejemplo en cirugía ortopédica para estimular la formación de hueso nuevo en determinadas situaciones clínicas, como fracturas difíciles de curar o fusiones espinales. Sin embargo, su uso está asociado a algunos riesgos y efectos secundarios, por lo que se utiliza con precaución y bajo estricta supervisión médica.

A Membrana Basal Glomerular (MBG) é uma estrutura fina e delicada localizada na nefrona do rim. Ela faz parte da barreira entre o sangue e o fluido que será filtrado e se tornará urina. A MBG é composta por três camadas: a lâmina externa, a lâmina densa e a lâmina interna.

A lâmina externa é formada por uma camada de colágeno e outras proteínas, enquanto a lâmina densa é composta por uma rede complexa de fibrilas de colágeno. A lâmina interna, por sua vez, é formada por uma camada fina de proteoglicanos e outras proteínas.

A MBG desempenha um papel crucial na filtração do sangue, permitindo a passagem de pequenas moléculas, como a água e os sais, enquanto impede a passagem de proteínas maiores, como as albuminas. Alterações na estrutura ou função da MBG podem levar a diversas doenças renais, como a proteinúria (presença de proteínas nas urinas) e o glomerulonefrite (inflamação dos glomérulos renais).

O Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (Platelet-Derived Growth Factor, ou PDGF) é um fator de crescimento mitogénico que desempenha um papel importante na regulação da proliferação e migração das células, bem como no processo de healing e reparo tecidual. Ele é produzido principalmente por plaquetas (trombócitos) durante a coagulação sanguínea, mas também é secretado por outros tipos de células, como fibroblastos e células endoteliais.

O PDGF consiste em duas subunidades polipeptídicas, chamadas PDGF-AA, PDGF-BB, PDGF-AB ou PDGF-CC, que se ligam a receptores de superfície celular específicos, estimulando assim uma série de respostas celulares, incluindo a ativação de sinais intracelulares que desencadeiam a proliferação e migração das células.

Em condições fisiológicas, o PDGF desempenha um papel crucial no processo de healing e reparo tecidual, por exemplo, na formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e na migração e proliferação de células que participam da reparação de feridas, como fibroblastos e miofibroblastos. No entanto, em condições patológicas, como câncer e doenças cardiovasculares, o PDGF pode contribuir para a progressão da doença, por exemplo, promovendo a proliferação celular desregulada e a angiogênese excessiva.

'Verde de Metila' é um termo que refere-se a um pigmento verde, também conhecido como Verde de Paris ou Verde de Chicago. Quimicamente, é uma mistura de sulfato de cobre e acetato de cobre (II) na proporção de 2:1.

No entanto, é importante notar que o Verde de Metila não é mais utilizado em aplicações médicas ou farmacêuticas devido à sua toxicidade. Anteriormente, era usado como antisséptico e em alguns casos como laxante, mas seu uso foi descontinuado quando se tornou evidente que o composto poderia causar danos ao fígado e outros órgãos.

Em resumo, Verde de Metila é um pigmento verde que historicamente teve algumas aplicações médicas, mas devido à sua toxicidade, não é mais utilizado em contextos clínicos ou farmacêuticos.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre diferentes células em organismos vivos. Elas transmitem sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos, como crescimento celular, diferenciação, morte celular programada (apoptose), inflamação e resposta ao estresse.

Peptídeos de sinalização são pequenas moléculas formadas por menos de 50 aminoácidos, enquanto proteínas de sinalização geralmente contêm mais de 50 aminoácidos. Essas moléculas são sintetizadas dentro da célula e secretadas para o meio extracelular, onde podem se ligar a receptores específicos em outras células. A ligação do peptídeo ou proteína de sinalização ao receptor gera uma resposta celular específica, como a ativação de um caminho de sinalização intracelular que leva à alteração da expressão gênica e/ou ativação de enzimas.

Exemplos bem conhecidos de peptídeos e proteínas de sinalização intercelular incluem as citocinas, quimiocinas, hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. Essas moléculas desempenham papéis importantes em processos como a resposta imune, o metabolismo, a reprodução e o desenvolvimento.

Em resumo, peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre células, transmitindo sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

A membrana sinovial é a membrana interna que reveste as cavidades das articulações, tendões, músculos e bolsas serosas em todo o corpo humano. Ela produz um fluido lubrificante chamado líquido sinovial, que reduz a fricção entre as superfícies articulares durante os movimentos, proporcionando assim um deslizamento suave e protegendo as articulações de danos e desgaste excessivos.

A membrana sinovial é composta por duas camadas: a camada interna, formada por células sinoviais especializadas que secretam o líquido sinovial, e a camada externa, constituída por tecido conjuntivo denso e rico em vasos sanguíneos. A membrana sinovial também contém fibras elásticas que lhe permitem se alongar e acompanhar os movimentos das articulações.

Em condições saudáveis, a membrana sinovial desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e do bom funcionamento das articulações. No entanto, em algumas situações patológicas, como inflamações crônicas ou degeneração articular, a membrana sinovial pode se tornar hipertrófica (com crescimento excessivo) e produzir uma grande quantidade de líquido sinovial, levando ao desenvolvimento de condições como sinovite e artrite.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Reabsorção óssea é um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos quebram down e reabsorvem a matriz mineralizada do osso. Isso ocorre continuamente ao longo da vida de um indivíduo como parte do processo de remodelação óssea contínua, no qual as velhas estruturas ósseas são substituídas por novos tecidos ósseos. No entanto, em certas condições patológicas, como na osteoporose, a reabsorção óssea pode ocorrer a um ritmo mais rápido do que a formação de novo osso, levando a uma perda óssea generalizada e aumento do risco de fraturas.

Proteoglicanos de Heparan Sulfato (HSPGs, do inglês Heparan Sulfate Proteoglycans) são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais glicosaminoglicanos (GAGs) de heparan sulfato. Os GAGs são longas cadeias de disacarídeos repetitivos, sendo um dos açúcares sempre uma urônica acidificada (ácido glucurónico ou iduronic) e o outro um hexâmero neutro (geralmente galactose ou glucose).

Os HSPGs estão amplamente distribuídos em tecidos animais, sendo encontrados na matriz extracelular, membrana plasmática e dentro de vesículas intracelulares. Eles desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos, como adesão celular, proliferação, diferenciação, migração, angiogênese, hemostasia e homeostase tecidual. Além disso, os HSPGs interagem com uma variedade de fatores de crescimento, citocinas, morfogenéticos e outras proteínas envolvidas em sinalização celular, modulando suas atividades.

As propriedades únicas dos GAGs de heparan sulfato, como a capacidade de se dobrar e alongar, além da presença de grupos sulfato altamente negativos, permitem que esses proteoglicanos sejam capazes de interagir com uma grande variedade de proteínas e participarem de diversos processos celulares e moleculares.

Devido à sua importância em vários aspectos da biologia celular, os HSPGs têm sido alvo de pesquisas envolvendo doenças como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, infecções e transtornos neurológicos.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Fibrose Endomiocárdica é uma condição médica rara que afeta o endocárdio, a membrana fina e delicada que reveste o interior do coração. Nesta condição, ocorre a formação excessiva de tecido cicatricial fibroso no endocárdio, particularmente nos ventrículos, as câmaras inferiores do coração responsáveis pela bomba de sangue para o corpo.

A fibrose endomiocárdica pode resultar em engrossamento e endurecimento do endocárdio, o que pode levar a complicações como rigidez do músculo cardíaco, problemas de bombeamento do coração e insuficiência cardíaca. Além disso, também pode ocorrer obstrução dos vasos sanguíneos do coração, levando a sintomas como falta de ar, dor no peito e fadiga.

A causa exata da fibrose endomiocárdica é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta excessiva do sistema imunológico ou a lesões no coração. Em alguns casos, pode ser associada a outras condições médicas, como doenças autoimunes, infecções virais e uso de drogas ilícitas.

O diagnóstico da fibrose endomiocárdica geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas, além de análises laboratoriais e biópsias do tecido cardíaco. O tratamento pode incluir medicamentos para controlar os sintomas e melhorar a função cardíaca, bem como intervenções cirúrgicas em casos graves.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a química é definida como o ramo da ciência natural que se ocupa do estudo da estrutura, propriedades, composição e reações de substâncias materiais. A química desempenha um papel fundamental em muitas áreas da medicina e da saúde humana, incluindo farmacologia (o estudo dos medicamentos e suas ações na química do corpo), bioquímica (o estudo das substâncias químicas e reações que ocorrem no corpo vivo), toxicologia (o estudo da natureza, dos efeitos adversos e do tratamento das substâncias tóxicas) e patologia (o estudo das causas e progressão de doenças).

Em um nível mais básico, a química é o estudo da forma como as diferentes substâncias se combinam ou reagem uma com a outra. Isso pode incluir desde a formação de novos compostos até a liberação ou absorção de energia. A química é uma ciência fundamental que nos ajuda a entender o mundo à nossa volta e como as coisas funcionam ao nível molecular.

Apatito é um termo geral que se refere a um grupo de minerais fosfatos relacionados, sendo o mais comum deles o hidroxilapatita, carbonato-flúor apatita e clorapatita. Esses minerais são extremamente importantes na geologia e biologia, pois eles são os principais constituintes do tecido ósseo e dos dentes em humanos e outros animais.

Em um contexto médico, o termo "apatitas" geralmente se refere a hidroxiapatita, que é a forma predominante de apatita encontrada nos tecidos humanos. A hidroxiapatita é um fosfato de cálcio cristalino com a fórmula química Ca₅(PO₄)₃(OH), e ela desempenha um papel crucial na mineralização dos tecidos ósseos e dentários.

As apatitas desempenham um papel importante em várias áreas da medicina, incluindo a odontologia, ortopedia e ciências forenses. Por exemplo, os implantes ósseos podem ser feitos de materiais à base de hidroxiapatita para promover a formação de novo tecido ósseo em volta do implante. Além disso, as apatitas são frequentemente encontradas em depósitos minerais no corpo humano, como nos cálculos renais e nas artrose, o que pode fornecer informações importantes sobre a saúde e a história clínica de um indivíduo.

Vitronectina é uma proteína multifuncional presente no plasma sanguíneo e nos tecidos conectivos. Ela desempenha um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a coagulação sanguínea, a reparação de tecidos e a resposta imune.

A vitronectina pode se ligar a diversas moléculas, como a matriz extracelular, fatores de coagulação, proteases e células. Essas interações permitem que a vitronectina atue em diferentes vias bioquímicas, tais como a regulação da atividade de enzimas proteolíticas, a prevenção da formação de agregados fibrinosos e a modulação da adesão e proliferação celular.

Além disso, a vitronectina também tem sido associada à progressão de doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e infecções bacterianas. Seus níveis plasmáticos podem ser alterados em indivíduos com essas condições, o que a torna um possível biomarcador para essas patologias.

Os Meios de Cultura Condicionados (em inglês, Conditioned Media) referem-se a um tipo específico de meio de cultura celular que contém uma variedade de fatores solúveis secretados por células cultivadas em condições específicas. Esses fatores solúveis podem incluir citoquinas, quimiocinas, fatores de crescimento, hormônios e outras moléculas que as células utilizam para se comunicar entre si e influenciar o comportamento celular.

Quando células são cultivadas em meio de cultura condicionado, elas internalizam os fatores solúveis presentes no meio e secretam novos fatores que refletem seu estado fenotípico e genotípico atual. Esse meio condicionado pode então ser coletado e armazenado para uso em experimentos futuros, permitindo que os cientistas estudem os efeitos dos fatores solúveis secretados por células cultivadas em diferentes condições.

Meios de cultura condicionados são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas para estudar a comunicação celular, a inflamação, a angiogênese, a imunidade e outros processos fisiológicos e patológicos. Além disso, eles também podem ser usados em terapias regenerativas e na pesquisa de doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Glicosilação é um processo bioquímico no qual carboidratos, ou glicanos, são adicionados a proteínas e lipídios para formar glicoconjugados. Essa modificação pós-traducional é fundamental para uma variedade de funções celulares, incluindo a estabilização da estrutura das proteínas, o direcionamento de proteínas para localizações específicas na célula e a regulação da atividade enzimática. A glicosilação é um processo complexo e altamente controlado que envolve uma série de enzimas especializadas e moléculas donantes de carboidratos.

Existem dois tipos principais de glicosilação: N-glicosilação e O-glicosilação. A N-glicosilação ocorre quando um carboidrato é adicionado a um resíduo de asparagina na cadeia lateral de uma proteína, enquanto a O-glicosilação ocorre quando um carboidrato é adicionado a um resíduo de serina ou treonina. A glicosilação anômala, ou seja, a adição de carboidratos em locais inadequados nas proteínas, pode resultar em doenças e desordens celulares, como as doenças neurodegenerativas e o câncer.

As trombospondinas são um tipo de proteína multifuncional que estão envolvidas em diversos processos biológicos, incluindo a adesão e proliferação celular, angiogênese, apoptose e remodelação da matriz extracelular. Existem cinco membros na família das trombospondinas (TSP-1 a TSP-5), cada um com diferentes domínios estruturais e funções específicas.

As trombospondinas são glicoproteínas secretadas que contêm vários domínios de ligação, como os domínios de ligação ao cobre, à heparina, à trombospondina e à integrina. Algumas das funções biológicas mais importantes das trombospondinas incluem:

1. Modulação da adesão celular: As trombospondinas podem se ligar a vários receptores de superfície celular, como as integrinas e os CD36, regulando assim a adesão e a interação entre células e matriz extracelular.
2. Regulação da angiogênese: As trombospondinas desempenham um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento de novos vasos sanguíneos, especialmente a TSP-1 e a TSP-2, que inibem a formação de novos vasos sanguíneos.
3. Regulação da apoptose: As trombospondinas podem induzir a apoptose em células endoteliais e outros tipos celulares, especialmente a TSP-1 e a TSP-2.
4. Remodelação da matriz extracelular: As trombospondinas podem se ligar a vários componentes da matriz extracelular, como o colágeno e a fibronectina, regulando assim a remodelação e a degradação da matriz.
5. Modulação da resposta imune: As trombospondinas podem modular a resposta imune, especialmente a TSP-1, que inibe a ativação dos macrófagos e a produção de citocinas pró-inflamatórias.

As trombospondinas desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como o câncer, as doenças cardiovasculares, a diabetes e a neurodegeneração. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das trombospondinas pode fornecer novas estratégias terapêuticas para o tratamento de diversas doenças.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Los Productos Finales de Glicosilación Avanzada (PFGA), también conocidos como Advanced Glycation Endproducts (AGEs), son moléculas resultantes de la reacción no enzimática entre los azúcares y proteínas, lípidos o ácido nucleico. Esta reacción, llamada glicosilación no enzimática, ocurre cuando un azúcar reactivo (como glucosa) se combina con aminoácidos libres en las proteínas, formando una molécula inestable llamada producto de Amadori. Con el tiempo, esta molécula puede experimentar reacciones adicionales y formar finalmente los PFGA.

Los PFGA pueden alterar la estructura y función de las proteínas y otros componentes celulares, lo que contribuye al envejecimiento y a diversas enfermedades crónicas, como la diabetes, enfermedad renal crónica, enfermedad cardiovascular y algunos tipos de cáncer. También se ha demostrado que los PFGA promueven la inflamación y el estrés oxidativo, lo que puede conducir a un mayor daño celular y patologías asociadas.

La formación de PFGA se ve acelerada por factores como el tabaquismo, una dieta alta en azúcares refinados y grasas saturadas, y la exposición a contaminantes ambientales. Además, los PFGA pueden acumularse en tejidos y órganos con el tiempo, lo que hace que sean difíciles de eliminar una vez formados. Por lo tanto, limitar la exposición a factores que promueven su formación y mantener un estilo de vida saludable son cruciales para prevenir las complicaciones relacionadas con los PFGA.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Dicroismo circular é um fenômeno óptico observado em amostras que apresentam birrefringência circular, o que significa que a luz polarizada tem velocidades diferentes ao passar através da amostra em diferentes planos de polarização. Isso resulta na rotação do plano de polarização da luz e também no alongamento ou encurtamento da onda de luz, levando à separação dos raios de luz com diferentes orientações de campo elétrico em diferentes comprimentos de onda.

Em termos médicos, o dicroismo circular pode ser útil na análise e caracterização de amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais, especialmente no contexto da espectroscopia vibracional. Por exemplo, o dicroismo circular pode fornecer informações sobre a estrutura secundária das proteínas e a conformação de DNA em amostras biológicas, o que pode ser útil no diagnóstico e pesquisa de doenças. Além disso, o dicroismo circular também tem sido usado na investigação da estrutura e função dos biofilmes, que desempenham um papel importante em várias doenças infecciosas.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Em termos médicos, a remodelação óssea refere-se ao processo contínuo e natural de renovação e reparação do tecido ósseo que ocorre ao longo da vida de um indivíduo. Este processo é mediado por duas populações celulares chaves: os osteoclastos, responsáveis pela resorção ou quebra do tecido ósseo velho ou danificado; e os osteoblastos, que são responsáveis pela formação de novo tecido ósseo.

A remodelação óssea desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, permitindo que o corpo se adapte a diferentes demandas mecânicas e metabólicas ao longo do tempo. No entanto, com a idade ou em condições patológicas, como a osteoporose, este processo pode ficar desequilibrado, resultando em uma perda excessiva de tecido ósseo e aumento do risco de fraturas.

Em resumo, a remodelação óssea é um mecanismo complexo e fundamental para a saúde óssea, envolvendo o equilíbrio entre a resorção e formação ósseas contínuas.

Regeneração Tecidual Guiada, ou Guided Tissue Regeneration (GTR) em inglês, é um procedimento terapêutico utilizado em odontologia e outras áreas da medicina que objetiva a regeneração de tecidos perdidos ou danificados, como osso alveolar e gengiva. A técnica consiste na colocação de uma barreira entre o tecido conjuntivo e o osso alveolar, com o objetivo de impedir a proliferação de células epiteliais e fibroblásticas da gengiva sobre a superfície do osso enquanto permite a migração e proliferação de células ósseas e células responsáveis pela formação de novos tecidos conjuntivos. Isso é frequentemente alcançado através do uso de membranas resorbíveis ou não resorbíveis, que são posicionadas no local da lesão durante o procedimento cirúrgico. A regeneração tecidual guiada tem aplicação em diversos cenários clínicos, como na reparação de defeitos periodontais e peri-implantares, aumento ósseo alveolar antes da colocação de implantes dentários, e outras situações onde haja necessidade de regenerar tecidos perdidos ou danificados.

Em medicina, o termo "minerais" refere-se aos elementos químicos inorgânicos que o corpo humano necessita em pequenas quantidades para manter sua função normal. Esses minerais são essenciais para diversas funções corporais, incluindo a formação de osso e dente, a regulação do ritmo cardíaco, a transmissão de impulsos nervosos e o equilíbrio hídrico.

Alguns exemplos de minerais importantes para a saúde humana incluem o cálcio, o fósforo, o potássio, o sódio, o cloro, o magnésio, o ferro, o zinco, o cobre e o manganês. Esses minerais estão presentes em diversos alimentos e podem ser obtidos através de uma dieta equilibrada e saudável. Em alguns casos, a suplementação pode ser recomendada por um profissional de saúde para prevenir ou corrigir deficiências nutricionais.

No entanto, é importante ressaltar que uma excessiva ingestão de minerais também pode ser prejudicial à saúde, podendo levar a intoxicação e outros distúrbios de saúde. Portanto, é sempre recomendável procurar orientação profissional antes de começar a tomar qualquer suplemento mineral.

Catepsinas são enzimas proteolíticas, o que significa que elas podem decompor outras proteínas em peptídeos e aminoácidos. Essas enzimas pertencem à classe das proteases e estão presentes em diversos organismos, incluindo humanos. Em nosso corpo, as catepsinas desempenham um papel importante no processo de digestão e também na regulação de vários processos fisiológicos, como a resposta imune e a remodelação tecidual.

Existem diversos tipos de catepsinas, sendo as principais: catepsina B, C, D, E, e K. Cada uma delas tem um papel específico no organismo e pode ser encontrada em diferentes locais, como nos lisossomas ou no espaço extracelular. Algumas dessas enzimas são ativadas apenas em condições especiais, como em ambientes de baixo pH ou em presença de certos íons metálicos.

As catepsinas têm sido alvo de estudos devido à sua possível relação com diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas. Em alguns casos, o aumento da atividade dessas enzimas pode contribuir para a progressão da doença, enquanto que em outros, a sua inibição pode ser benéfica. Por isso, o entendimento dos mecanismos de regulação das catepsinas e seu papel em diferentes contextos patológicos é uma área ativa de pesquisa na medicina moderna.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

Os fenômenos químicos referem-se a alterações na composição ou estrutura molecular das substâncias que ocorrem quando elas interagem entre si. Essas mudanças resultam na formação de novas substâncias ou produtos, com propriedades e características distintas em relação às substâncias de origem.

Existem quatro tipos principais de fenômenos químicos: combustão, oxidação, síntese e análise. A combustão é um processo rápido que envolve uma reação entre um combustível e um oxidante, geralmente o oxigênio do ar, resultando na formação de calor, luz e produtos de combustão, como dióxido de carbono e água. A oxidação é um processo em que uma substância cede elétrons a outra, podendo ou não envolver o oxigênio como oxidante. A síntese é a formação de novas substâncias a partir da combinação de duas ou mais substâncias, enquanto a análise é o processo inverso, no qual uma substância é desconstruída em suas partes constituintes.

Os fenômenos químicos são governados por leis e princípios da química, como a lei de conservação da massa, a lei das proporções definidas e a teoria atômica. Eles desempenham um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, incluindo a biologia, a física, a medicina, a engenharia e a indústria, entre outras.

O corpo vítreo, também conhecido como humor vítreo, é a substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. É composto principalmente de água, colagénio e proteoglicanos, e ocupa aproximadamente 80% do volume total do olho. O corpo vítreo desempenha um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, além de ajudar a fixar o cristalino em sua posição. Durante o processo de envelhecimento, o corpo vítreo pode sofrer alterações físicas e químicas que podem levar ao seu descolamento parcial ou total, o que pode resultar em sintomas visuais como moscas voadoras, manchas ou flashes de luz.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas de interação proteica sintéticas, frequentemente usadas em cromatografia de afinidade. Elas são derivadas de matrizes polímeras sintéticas e modificadas com grupos químicos que permitem a ligação específica de biomoléculas, como proteínas, por meio de interações não-covalentes.

A palavra "Sefarose" é uma marca registrada da empresa GE Healthcare e refere-se especificamente aos seus produtos de resinas de interação proteica sintéticas. No entanto, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

As resinas Sefarose são frequentemente usadas em bioquímica e biologia molecular para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas, como lisados celulares ou fluidos corporais. Elas podem ser modificadas com diferentes grupos químicos para permitir a ligação seletiva de proteínas específicas, como anticorpos, ligandos ou enzimas. Uma vez que as proteínas de interesse são capturadas pela resina, elas podem ser purificadas por meio de etapas adicionais de lavagem e eluição, resultando em uma fração pura da proteína desejada.

Em resumo, Sefarose é um termo genérico para uma variedade de resinas sintéticas usadas em cromatografia de afinidade para purificar proteínas específicas a partir de misturas complexas. Embora seja originalmente uma marca registrada da GE Healthcare, o termo geralmente é usado em um sentido mais amplo para descrever qualquer resina sintética semelhante, independentemente da marca ou fabricante.

Mesoderma é um termo embrionário que se refere à uma das três camadas germinativas primárias na gastrulação dos animais triploblásticos. A mesoderma dá origem a vários tecidos e órgãos do corpo, incluindo o esqueleto axial (coluna vertebral e crânio), músculos, sistema circulatório (coração, vasos sanguíneos e sangue), sistema urinário (rinfrão, ureteres, bexiga e rins), sistema reprodutivo (ovários e testículos) e tecido conjuntivo. Além disso, a mesoderma também forma partes do sistema respiratório e gastrointestinal. Em resumo, a mesoderma é uma camada embrionária crucial no desenvolvimento de vários sistemas e estruturas corporais importantes em animais triploblásticos.

Precursores enzimáticos, também conhecidos como zimógenos ou proenzimas, referem-se a formas inativas de enzimas que precisam de ativação antes de poder exercer sua função catalítica. Eles são sintetizados e secretados por células em suas formas inativas para garantir que as reações enzimáticas ocorram no momento e local apropriados, evitando assim danos às células devido a atividades enzimáticas desreguladas. A ativação dos precursores enzimáticos geralmente é desencadeada por eventos específicos, como alterações na estrutura proteica, exposição a condições ambientais adequadas ou ação de outras enzimas. Um exemplo bem conhecido de precursor enzimático é a tripsina, que é secretada em sua forma inativa, a tripsinogênio, e posteriormente ativada no trato gastrointestinal.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em gel é um método de separação e análise de macromoléculas, como proteínas, DNA ou ARN, com base em suas diferenças de tamanho, forma e carga. Este método utiliza uma matriz de gel como fase estacionária, enquanto a amostra é transportada através do gel por um solvente, chamado de fase móvel.

A matriz de gel pode ser feita de diferentes materiais, como agarose ou poliacrilamida, e sua estrutura permite que as moléculas sejam separadas com base em suas propriedades biofísicas. Por exemplo, as moléculas maiores se movem mais lentamente através do gel do que as moléculas menores, o que resulta em uma separação baseada no tamanho das moléculas. Além disso, a carga e a forma das moléculas também podem influenciar a sua mobilidade no gel, contribuindo para a separação.

Existem diferentes tipos de cromatografia em gel, como a electroforese em gel (GE), que é amplamente utilizada na análise e purificação de DNA, ARN e proteínas. A técnica de GE envolve a aplicação de um campo elétrico para movimentar as moléculas através do gel. Outro tipo de cromatografia em gel é a cromatografia de exclusão por tamanho (SEC), que separa as moléculas com base no seu tamanho e forma, sem o uso de um campo elétrico.

Em resumo, a cromatografia em gel é uma técnica analítica e preparativa importante para a separação e análise de macromoléculas biológicas, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades físicas e químicas das moléculas.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Cerátocitos da córnea são células especializadas que estão presentes na membrana de Bowman, uma camada fina e densa localizada na frente da córnea, a parte transparente do olho. Essas células desempenham um papel importante no mantimento da transparência e integridade estrutural da córnea.

Os cerátocitos são originados a partir de fibroblastos que sofrem diferenciação em resposta a sinais químicos e mecânicos durante o desenvolvimento embrionário. Eles apresentam um formato alongado e possuem prolongamentos citoplasmáticos chamados de processos, que se interligam entre si e com outras estruturas da córnea, como as fibras colágenas da membrana de Bowman.

As principais funções dos cerátocitos incluem:

1. Manutenção da transparência corneana: Os cerátocitos secretam matriz extracelular rica em proteoglicanos, que ajudam a manter a organização regular das fibras colágenas e, consequentemente, a transparência da córnea.
2. Regulação do metabolismo da córnea: Os cerátocitos são responsáveis pela síntese e degradação de várias moléculas importantes para o metabolismo corneano, como colágeno, elastina e proteoglicanos.
3. Resposta imune local: Os cerátocitos desempenham um papel crucial na resposta imune da córnea, sendo capazes de reconhecer e responder a patógenos invasores por meio da produção de citocinas e quimiocinas.
4. Cicatrização: Após uma lesão corneana, os cerátocitos participam ativamente do processo de cicatrização, secretando fatores de crescimento que promovem a proliferação e migração das células envolvidas na reparação tecidual.

Em resumo, os ceratócitos são células importantes para o mantimento da integridade estrutural e funcional da córnea, além de desempenharem um papel crucial no reconhecimento e resposta a patógenos invasores.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Em biologia e medicina, o termo "tamanho celular" refere-se ao tamanho físico geral de uma célula, geralmente medido em micrômetros (µm) ou nanômetros (nm). O tamanho das células varia significativamente entre diferentes espécies e tipos celulares.

Em geral, as células eucarióticas (como as células humanas) tendem a ser maiores do que as procarióticas (como as bactérias), com tamanhos típicos em torno de 10-100 µm de diâmetro para células eucarióticas, enquanto as células procarióticas geralmente são menores que 5 µm.

O tamanho celular é determinado por uma variedade de fatores genéticos e ambientais, incluindo a disponibilidade de nutrientes, a taxa de crescimento e divisão celular, e as demandas energéticas da célula. Alterações no tamanho celular podem estar associadas a várias condições médicas, como distúrbios do crescimento e desenvolvimento, doenças genéticas e neoplásicas (como o câncer).

Smad2 é uma proteína que pertence à família de proteínas Smad, as quais desempenham um papel crucial na transdução de sinais no caminho de sinalização do fator de crescimento transformador beta (TGF-β). A proteína Smad2 é fosforilada e ativada em resposta à ligação do TGF-β ao seu receptor na membrana celular. Após a sua ativação, ela forma complexos com outras proteínas Smad e transloca para o núcleo celular, onde regula a expressão gênica de genes alvo envolvidos em diversos processos biológicos, como proliferação celular, diferenciação celular, apoptose e desenvolvimento embrionário. A proteína Smad2 é essencial para a regulação adequada dos processos acima mencionados e sua disfunção pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo câncer e fibrose.

Um implante experimental é um dispositivo médico que ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e não foi aprovado pela maioria das autoridades regulatórias de saúde, como a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, para uso geral na população. Esses implantes são frequentemente usados em estudos clínicos ou ensaios clínicos para avaliar sua segurança, eficácia e qualidade antes de serem aprovados para uso mais amplo.

Os implantes experimentais podem incluir uma variedade de dispositivos médicos, como próteses articulares, lentes intraoculares, stents coronarianos, marcapassos cardíacos e outros dispositivos que são colocados no corpo para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Embora os implantes experimentais possam oferecer benefícios potenciais para pacientes com condições médicas graves ou sem opções de tratamento, eles também podem apresentar riscos adicionais em comparação a dispositivos já aprovados. Por isso, é importante que os pacientes sejam plenamente informados dos riscos e benefícios potenciais antes de participarem de estudos clínicos envolvendo implantes experimentais.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

As "adesinas bacterianas" são moléculas produzidas por bactérias que permitem a sua adesão e fixação em superfícies, incluindo tecidos vivos. Estas moléculas adesivas podem ser proteínas, polissacarídeos ou outros compostos orgânicos presentes na superfície da bactéria. A sua função principal é promover a colonização e formação de biofilmes, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções bacterianas. Algumas adesinas bacterianas também podem interagir com receptores presentes nas células do hospedeiro, desencadeando respostas imunológicas e inflamatórias que podem contribuir para a patogênese de determinadas infecções.

As doenças da cartilagem referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a cartilagem, um tecido resistente e flexível que cobre os extremos dos ossos e permite que eles se movimentem suavemente um contra o outro em nossas articulações. A cartilagem atua como um amortecedor, absorvendo choques e permitindo movimento sem fricção. No entanto, quando a cartilagem é danificada ou desgastada, isso pode resultar em dor, rigidez e outros sintomas associados às doenças da cartilagem.

Existem vários tipos de doenças da cartilagem, incluindo:

1. Artrose: A artrose é a forma mais comum de doença da cartilagem e afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É uma doença degenerativa que ocorre quando a cartilagem que cobre as extremidades dos ossos se desgasta ao longo do tempo, resultando em osso-a-osso contato e inflamação da articulação.
2. Artrite reumatóide: A artrite reumatóide é uma doença autoimune que afeta as articulações, incluindo a cartilagem. O sistema imunológico ataca erroneamente o revestimento sinovial das articulações, causando inflamação e danos à cartilagem.
3. Condromalácia: A condromalácia é uma doença da cartilagem que afeta a superfície articular do joelho. É caracterizada por um amolecimento ou deterioração da cartilagem, resultando em dor e rigidez na articulação.
4. Osteocondrite dissecante: A osteocondrite dissecante é uma condição que afeta a cartilagem e o osso subjacente, geralmente nas articulações dos joelhos, quadris ou tornozelos. É causada por uma interrupção no suprimento de sangue à cartilagem e ao osso, resultando em fragmentação e morte da cartilagem.
5. Espondilose: A espondilose é uma doença degenerativa das vértebras que afeta a coluna vertebral. É caracterizada por um desgaste da cartilagem entre as vértebras, resultando em osteofitos (espinhas ósseas) e rigidez na coluna.
6. Síndrome de Osgood-Schlatter: A síndrome de Osgood-Schlatter é uma doença da cartilagem que afeta os joelhos em adolescentes ativos. É causada por tensões repetidas no tendão patelar, resultando em inflamação e dor na tíbia.
7. Síndrome de Tietze: A síndrome de Tietze é uma doença da cartilagem que afeta as costelas e o esterno. É caracterizada por inflamação e dor nas articulações costocondrais, resultando em dificuldade para respirar e tosse.
8. Síndrome de Scheuermann: A síndrome de Scheuermann é uma doença da cartilagem que afeta a coluna vertebral em adolescentes. É caracterizada por um desgaste anormal da cartilagem entre as vértebras, resultando em curvatura anormal e dor na coluna.
9. Síndrome de Kienböck: A síndrome de Kienböck é uma doença da cartilagem que afeta o osso semilunar no punho. É causada por uma interrupção no suprimento de sangue ao osso, resultando em fragmentação e morte da cartilagem.
10. Síndrome de Freiberg: A síndrome de Freiberg é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do segundo metatarso no pé. É causada por uma interrupção no suprimento de sangue à cartilagem, resultando em fragmentação e morte da cartilagem.
11. Síndrome de Charcot: A síndrome de Charcot é uma doença da cartilagem que afeta as articulações dos pés e das mãos em pessoas com diabetes ou neuropatia periférica. É causada por uma lesão na cartilagem, resultando em fragilidade óssea e deformidades nas articulações.
12. Síndrome de Osgood-Schlatter: A síndrome de Osgood-Schlatter é uma doença da cartilagem que afeta o tendão da panturrilha na frente do joelho em adolescentes ativos. É causada por um crescimento acelerado da cartilagem, resultando em dor e inflamação no joelho.
13. Síndrome de Sever: A síndrome de Sever é uma doença da cartilagem que afeta o calcanhar na frente do tornozelo em adolescentes ativos. É causada por um crescimento acelerado da cartilagem, resultando em dor e inflamação no tornozelo.
14. Síndrome de Scheuermann: A síndrome de Scheuermann é uma doença da cartilagem que afeta a coluna vertebral em adolescentes em crescimento. É causada por um crescimento desigual das vértebras, resultando em curvatura anormal e dor na coluna.
15. Síndrome de Perthes: A síndrome de Perthes é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do fêmur no quadril em crianças entre 4 e 8 anos de idade. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, resultando em necrose avascular e deformidade da cabeça do fêmur.
16. Síndrome de Kienböck: A síndrome de Kienböck é uma doença da cartilagem que afeta o osso lunato no punho em adultos jovens. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo ao osso lunato, resultando em necrose avascular e dor no punho.
17. Síndrome de Freiberg: A síndrome de Freiberg é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do segundo metatarso no pé em adolescentes e jovens adultos. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo à cabeça do segundo metatarso, resultando em necrose avascular e dor no pé.
18. Síndrome de Köhler: A síndrome de Köhler é uma doença da cartilagem que afeta o osso navicular no pé em crianças entre 5 e 9 anos de idade. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo ao osso navicular, resultando em necrose avascular e dor no pé.
19. Síndrome de Legg-Calvé-Perthes: A síndrome de Legg-Calvé-Perthes é uma doença da cartilagem que afeta a cabeça do fêmur no quadril em crianças entre 4 e 8 anos de idade. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, resultando em necrose avascular e dor no quadril.
20. Síndrome de Müller-Weiss: A síndrome de Müller-Weiss é uma doença da cartilagem que afeta o tarso do pé em adultos. É causada por uma interrupção do suprimento sanguíneo ao tarso, resultando em necrose avascular e dor no pé.
21. Síndrome de Osgood-Schlatter: A síndrome de Osgood-Schlatter é uma doença da cartilagem que afeta o tendão patelar na frente da tíbia em adolescentes. É causada por sobrecarga repetitiva e dor na frente da tíbia.
22. Síndrome de Scheuermann: A síndrome de Scheuermann é uma doença da cartilagem que afeta a coluna vertebral em adolescentes. É causada por anormalidades

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

O líquido sinovial é um fluido claro e viscoso, produzido pelas membranas sinoviais que revestem as articulações dos mamíferos. Ele age como lubrificante e amortecedor nas articulações, reduzindo a fricção entre os ossos e permitindo um movimento suave e desimpedido. Além disso, o líquido sinovial fornece nutrientes à cartilagem articular e ajuda a remover detritos e substâncias de rejeição do ambiente articular. A produção e a composição do líquido sinovial são controladas cuidadosamente pelo organismo para manter as articulações saudáveis e funcionais.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Birrefringência é um fenômeno óptico que ocorre em materiais anisotrópicos, ou seja, materiais cujas propriedades ópticas variam com a direção da luz que os atravessa. Em geral, quando uma onda de luz passa por um material birrefringente, ela é dividida em duas ondas polarizadas linearmente e deslocadas uma em relação à outra, chamadas de raios ordinário e extraordinário.

A diferença de velocidade entre esses dois raios resulta em uma mudança na fase da luz ao emergir do material, o que pode ser observado como um padrão de interferência quando a luz é analisada com um polarizador. A birrefringência pode ser positiva ou negativa, dependendo da relação entre os índices de refração dos raios ordinário e extraordinário.

Este fenômeno é particularmente importante em óptica e na caracterização de materiais, como em microscopia de polarização e em aplicações como a cristalografia de raios X. Alguns exemplos de materiais birrefringentes são o quartzo, o calcita e o nitrato de celulose.

Traumatismo de tendão é um termo geral que se refere a lesões nos tendões, que são cordas fibrosas densas que conectam os músculos aos ossos. Essas lesões podem resultar de traumas agudos ou repetitivos e podem variar em gravidade, desde pequenas distensões até rupturas completas do tendão.

As causas comuns de traumatismos de tendão incluem esforços físicos bruscos ou repetitivos, queda ou colisão que cause uma tensão súbita no tendão, e lesões desportivas. Alguns fatores de risco para essas lesões incluem a idade (eles são mais comuns em pessoas acima dos 40 anos), falta de aquecimento ou alongamento adequado antes da atividade física, e certas condições médicas, como diabetes e doenças reumáticas.

Os sintomas de um traumatismo de tendão podem incluir dor, rigidez, inchaço, vermelhidão e sensibilidade na região afetada. Em casos graves, pode haver perda de função ou incapacidade de mover o membro lesionado. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir repouso, gelo, compressa e elevação (RICE), fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos graves, cirurgia. A recuperação completa pode demorar semanas ou mesmo meses, dependendo da gravidade da lesão e do local afetado.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

A difração de raios X é um método analítico utilizado em Física e Química, que consiste no fenômeno da dispersão e interferência de feixes de raios X quando eles incidem sobre materiais com estrutura atômica periódica. A análise dos padrões de difração gerados permite a determinação da distribuição espacial dos átomos no material, fornecendo informações estruturais detalhadas sobre cristais e outros sólidos organizados em ordem periódica. É uma técnica amplamente empregada na área da cristalografia para estudar a estrutura de materiais inorgânicos, orgânicos e biológicos, contribuindo significativamente no avanço das ciências como ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo química, física, biologia estrutural, farmacologia e nanotecnologia.

De acordo com a terminologia médica, tropoelastina é a forma solúvel e inativa da proteína elastina, que desempenha um papel crucial na fornecer elasticidade e resistência às estruturas do corpo humano. A elastina é uma proteína fibrosa que pode ser encontrada em tecidos como a pele, pulmões, vasos sanguíneos e paredes da aorta.

A tropoelastina é sintetizada no retículo endoplasmático rugoso das células, onde é processada e posteriormente secretada para o meio extracelular. Em seguida, as moléculas de tropoelastina se associam a outras proteínas, como a fibrilina e a fibulina, formando complexos que são depositados em locais específicos do tecido conjuntivo.

Através de reações químicas subsequentes, as moléculas de tropoelastina são convertidas em fibrilas elásticas insolúveis e inertes, que conferem aos tecidos a capacidade de se alongarem e recobrarem sua forma original após a liberação da tensão mecânica.

Em resumo, tropoelastina é uma proteína essencial para a manutenção da elasticidade e integridade estrutural dos tecidos do corpo humano.

Epidermólise bolhosa é uma doença genética rara e hereditária que afeta a pele e, em alguns casos, outros órgãos. A doença é caracterizada por uma fragilidade na pele que resulta em bolhas e lesões, geralmente em resposta ao atrito ou trauma leve. Há vários tipos de epidermólise bolhosa, variando em gravidade e sintomas específicos. No entanto, a condição geralmente causa ampollas na pele desde o nascimento ou durante a infância precoce.

A doença é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante na estrutura e função das células da pele. Essas mutações levam a uma produção defeituosa de proteínas importantes, o que resulta em uma pele frágil e suscetível à formação de bolhas.

Os sintomas específicos da epidermólise bolhosa podem variar consideravelmente, dependendo do tipo de doença e da gravidade da mutação genética. No entanto, os sintomas comuns incluem:

* Bolhas e lesões na pele, especialmente em áreas de atrito ou pressão, como mãos, pés, joelhos e cotovelos
* Ampolas que podem se infectar e causar cicatrizes, perda de tecido e problemas de crescimento nos órgãos afetados
* Unhas frágeis e susceptíveis a infeções e descolamento
* Dentes frágeis e propensos à formação de cavidades
* Problemas oculares, como inflamação da conjuntiva ou úlceras na córnea

O tratamento da epidermólise bolhosa geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medidas para proteger a pele, como evitar roupas ásperas ou irritantes, manter a pele limpa e hidratada e usar protetores de bolhas ou curativos para prevenir infecções. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para corrigir problemas estruturais ou remover tecido danificado.

Embora a epidermólise bolhosa seja uma condição geneticamente determinada e geralmente não possa ser prevenida, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a minimizar os sintomas e as complicações associadas à doença. Se você tiver um histórico familiar de epidermólise bolhosa ou outras condições genéticas, é importante consultar um especialista em genética para obter orientação sobre o risco de transmissão da doença aos seus filhos e as opções de tratamento disponíveis.

Os fosfatos de cálcio são compostos químicos que consistem em cálcio e fósforo, os dois minerais mais importantes nos nossos ossos. Eles desempenham um papel crucial na formação e manutenção dos ossos e dentes saudáveis. Além disso, os fosfatos de cálcio também estão envolvidos em outras funções corporais importantes, como a transmissão de sinais nervosos e a regulação do equilíbrio ácido-base no corpo.

Em condições normais, o nível de fosfatos de cálcio no sangue é mantido em um equilíbrio cuidadosamente regulado. No entanto, quando os níveis de fosfato ou cálcio no sangue ficam desequilibrados, isso pode levar a diversas condições de saúde, como osteoporose, deficiência de vitamina D e hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfatos no sangue).

Além disso, os fosfatos de cálcio também podem se depositar em tecidos moles do corpo, como nos rins, coração e vasos sanguíneos, o que pode levar a complicações graves de saúde, especialmente em pessoas com doenças renais avançadas. Em geral, é importante manter níveis adequados de fosfatos de cálcio no corpo para manter a saúde óssea e evitar complicações de saúde desnecessárias.

O Tempo de Sangramento (TS) é um parâmetro laboratorial que avalia a função hemostática, ou seja, a capacidade do sangue em coagular e interromper o fluxo sanguíneo após uma lesão vascular. Ele é definido como o tempo necessário para a formação de um tampão sobre a superfície de uma pequena ferida, o que resulta na interrupção do sangramento.

O TS é geralmente medido em segundos e obtido por meio de um teste de coagulação simples, chamado Teste de Tempo de Sangramento, no qual se utiliza um dispositivo normalizado (como o aparato de Duke) para fazer uma pequena incisão na pele do paciente, usualmente no antebraço. A medição é iniciada assim que a incisão é feita e interrompida quando o sangramento cessa completamente.

Valores normais de Tempo de Sangramento variam entre 2 a 7 minutos, dependendo da técnica utilizada e da população estudada. Valores além desse intervalo podem indicar disfunções na hemostasia, como em pacientes com coagulopatias (transtornos da coagulação sanguínea), deficiências plaquetárias ou uso de medicamentos anticoagulantes. Contudo, é importante ressaltar que o TS não é um teste específico e pode não refletir a causa exata da anormalidade hemostática, sendo necessário complementar com outros exames laboratoriais para confirmar os diagnósticos.

Os implantes absorvíveis são dispositivos médicos feitos de materiais que podem ser gradualmente dissolvidos e absorvidos pelo corpo humano. Eles geralmente são utilizados em procedimentos cirúrgicos, como no reparo de fraturas ou na reconstrução tecidual, uma vez que fornecem suporte temporário enquanto o tecido do paciente se regenera e se restaura a sua estrutura e função normais.

A maioria dos implantes absorvíveis é fabricada com polímeros biodegradáveis, como ácido polilático (PLA), poliglicólico (PGA) ou copolímeros deles, que são capazes de se degradar em moléculas simples e inofensivas, como dióxido de carbono e água. A taxa de degradação destes materiais pode ser controlada, ajustando-se a composição química e a estrutura do polímero, o que permite que os implantes sejam adaptados às necessidades específicas de cada paciente e procedimento cirúrgico.

Além dos benefícios relacionados à biocompatibilidade e à ausência de material residual no corpo do paciente, os implantes absorvíveis apresentam outras vantagens em comparação aos dispositivos tradicionais, como os implantes metálicos. Por exemplo, eles não necessitam de uma segunda cirurgia para serem removidos, o que reduz o risco de complicações e diminui o tempo de recuperação do paciente. Além disso, a natureza adaptativa dos implantes absorvíveis permite que sejam utilizados em aplicações onde a rigidez estrutural é necessária apenas temporariamente, como no tratamento de fraturas ósseas ou na reparação de tecidos moles.

Entretanto, os implantes absorvíveis também apresentam algumas limitações e desafios a serem superados. A principal delas é a perda progressiva da integridade estrutural do material ao longo do tempo, o que pode resultar em uma redução na capacidade de suporte ou contenção dos tecidos circundantes. Além disso, a taxa de degradação do polímero deve ser controlada e ajustada adequadamente para evitar reações inflamatórias excessivas ou a liberação precoce de substâncias tóxicas no local do implante.

A pesquisa e o desenvolvimento em materiais biodegradáveis e dispositivos médicos absorvíveis continuam em expansão, com o objetivo de superar essas limitações e expandir as aplicações clínicas dos implantes absorvíveis. Novos polímeros e combinações de materiais estão sendo investigados para aprimorar as propriedades mecânicas, a taxa de degradação e a biocompatibilidade dos dispositivos. Além disso, o uso de técnicas de fabricação avançadas, como a impressão 3D, permite a criação de estruturas complexas e personalizadas que podem ser adaptadas às necessidades específicas do paciente.

Em resumo, os implantes absorvíveis representam uma classe promissora de dispositivos médicos que oferecem vantagens significativas em termos de redução da invasividade cirúrgica, minimização dos riscos associados à remoção do implante e promoção da regeneração tecidual. No entanto, ainda existem desafios a serem superados no desenvolvimento de materiais e técnicas adequadas para garantir a segurança, a eficácia e a durabilidade dos implantes absorvíveis em diferentes aplicações clínicas. A pesquisa contínua neste campo é essencial para o avanço do conhecimento e o aprimoramento das soluções terapêuticas baseadas em implantes absorvíveis.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

La contractura de Dupuytren é uma afección na mão que causa una anomalie na posición das articulaciones proximales de los dedos. É nomeada después del cirujano francés Guillaume Dupuytren, quién primeiro descreveu a afección en 1831.

La contractura de Dupuytren se produce cuando el tejido conjuntivo debajo de la piel de los dedos (palma de la mano) se engrosa y acorta, lo que provoca una curvatura anormal de las articulaciones afectadas. La enfermedad generalmente comienza con pequeños nódulos firmes y dolorosos en la palma de la mano, cerca de la base de los dedos. A medida que la enfermedad progresa, estos nódulos pueden volverse más grandes y desarrollar cicatrices o bandas de tejido engrosado y rígido que tiran de las articulaciones de los dedos hacia el interior.

La contractura de Dupuytren es una afección progresiva, lo que significa que empeora con el tiempo. Sin embargo, la velocidad de progresión varía de una persona a otra. En algunas personas, la enfermedad puede avanzar rápidamente y causar contracturas graves en pocos años, mientras que en otras puede tardar décadas en desarrollarse.

La causa exacta de la contractura de Dupuytren no se conoce por completo, pero se sabe que está relacionada con factores genéticos y ambientales. La afección es más común en hombres mayores de 50 años y en personas de ascendencia escandinava o celta. También se asocia con el tabaquismo, el consumo excesivo de alcohol y las lesiones repetitivas en la mano.

El tratamiento de la contractura de Dupuytren puede incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos y cirugía. El objetivo del tratamiento es aliviar los síntomas y prevenir la progresión de la enfermedad. En casos graves, la cirugía puede ser necesaria para liberar las contracturas y corregir la posición de los dedos. Sin embargo, la cirugía no siempre es una opción viable, especialmente en personas mayores o con problemas de salud subyacentes. En estos casos, se pueden considerar otras opciones de tratamiento, como la terapia con láser o las inyecciones de colágeno.

Cromatografia é um método analítico ou preparativo amplamente utilizado em química e bioquímica para separar, identificar e purificar compostos ou misturas de compostos. O princípio básico da cromatografia envolve a partição ou adsorção diferencial dos componentes da mistura entre duas fases: uma fase móvel (também chamada de eluente) e uma fase estacionária (suporte cromatográfico).

Existem vários tipos de cromatografia, incluindo cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia em coluna, cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e outras técnicas avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos e químicos para realizar a separação, como por exemplo: adsorção, partição, ion-exchange, affinity e size-exclusion.

A cromatografia é uma ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo pesquisa acadêmica, indústria farmacêutica, biofarmacêutica, química analítica, criminalística e outras. Ela permite a análise complexa de misturas e a obtenção de informações quantitativas e qualitativas sobre os constituintes presentes nelas.

Chromatography by Ionic Exchange é um método de cromatografia que separa compostos com base em suas propriedades iônicas. É frequentemente usado para a purificação e separação de proteínas, DNA e outras biomoléculas carregadas.

Neste processo, as amostras são aplicadas a uma coluna preenchida com um meio de cromatografia que contém grupos funcionais capazes de se ligar iônicamente a moléculas com cargas opostas. Esses grupos funcionais são chamados de grupos de troca iônica e podem ser positivamente carregados (cátions) ou negativamente carregados (ânions).

Quando uma amostra é aplicada à coluna, as moléculas com cargas opostas aos grupos de troca iônica se ligam ao meio de cromatografia. A força da ligação depende da força iônica da solução do eluente, geralmente uma solução salina, que flui através da coluna. À medida que a força iônica da solução do eluente é reduzida, as moléculas se desligam do meio de cromatografia e são eluídas (separadas) da coluna em diferentes momentos, dependendo de suas propriedades iônicas.

Este método permite a separação de misturas complexas em fracionamentos individuais que podem ser coletados e analisados adicionalmente. Além disso, o meio de cromatografia pode ser regenerado e reutilizado, tornando-o um método eficaz e economicamente viável para a purificação e separação de biomoléculas.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

Menisci tibiais, também conhecidos como meniscos da articulação do joelho, são semilunares discos fibrocartilaginosos localizados entre a tíbia e o fêmur na articulação do joelho. Existem dois menisci no joelho: o menisco lateral e o menisco medial. Eles servem para amortecer os impactos, estabilizar a articulação e distribuir uniformemente o peso corporal sobre a superfície articular da tíbia durante os movimentos de flexão e extensão do joelho. Além disso, eles também desempenham um papel importante na lubrificação e nutrição do cartilagem articular. Lesões nos meniscos tibiais são bastante comuns em atletas e podem causar dor, inchaço e rigidez no joelho.

Hyaline cartilage é um tipo de tecido cartilaginoso que é abundante no corpo humano. Essa cartilagem é transparente, flexível e resistente à compressão. Ela é encontrada em áreas como osteocondras (pequenas protuberâncias ósseas presentes nas articulações), cartilagens costais, cartilagem nasal, cartilagem auditiva e no disco articular das articulações sinoviais.

A cartilagem hialina é composta por células chamadas condroblastos, que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e proteoglicanos. A matriz contém também água e é responsável pela propriedade elástica da cartilagem hialina.

A cartilagem hialina desempenha um papel importante na formação do esqueleto embrionário, servindo como modelo para o crescimento ósseo endocondral. Além disso, a cartilagem hialina é encontrada nas superfícies articulares e serve como uma camada de proteção entre os ossos, reduzindo a fricção e permitindo um movimento suave das articulações.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Hyaluronidase, especificamente a enzima hialuronoglucosaminidase, pertence à classe das glicosidases e desempenha um papel importante no metabolismo dos glicosaminoglicanos. Ela catalisa a hidrólise de hialuronano (ácido hialurônico), uma substância fundamental na matriz extracelular, em fragmentos menores, o que aumenta sua solubilidade e difusão através dos tecidos.

A hialuronidase é encontrada em diversos organismos, incluindo humanos, e tem várias aplicações clínicas, como auxiliar na disseminação de fármacos no corpo, facilitar a cirurgia plástica e reparadora, e promover a cicatrização de feridas. No entanto, seu uso excessivo ou indevido pode resultar em efeitos adversos, como inflamação, dor e danos teciduais.

Em medicina, o termo "suporte de carga" refere-se à capacidade de um tecido ou órgão em suportar a pressão ou força mecânica que é aplicada a ele. É frequentemente usado em relação ao coração e às artérias, onde o suporte de carga se refere à habilidade do músculo cardíaco em bombear sangue com eficácia contra a resistência vascular (pressão arterial).

No contexto da insuficiência cardíaca, o suporte de carga pode ser reduzido, o que significa que o coração não consegue mais bombear sangue efetivamente para satisfazer as necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, o suporte de carga pode ser melhorado com tratamentos médicos ou cirúrgicos, tais como medicamentos para reduzir a pressão arterial ou dispositivos mecânicos que ajudam o coração a bombear sangue.

O escorbuto é uma doença causada pela deficiência prolongada de vitamina C (ácido ascórbico), que ocorre quando a ingestão diária desse nutriente é inferior a 10 miligramas por dia em adultos. A vitamina C é vital para a síntese de colágeno, uma proteína importante na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos, ossos, cartilagens e tecidos conjuntivos.

A deficiência de vitamina C leva ao mau funcionamento do sistema imunológico, cicatrização lenta de feridas, sangramentos, dentes soltos e anemia. Além disso, os indivíduos com escorbuto podem apresentar fadiga, fraqueza, dor articular, inchaço dos membros, coceira na pele e sinais de desidratação. Nos estágios avançados da doença, ocorrem sangramentos internos, especialmente nos tecidos moles ao redor dos olhos, articulações e intestinos, que podem ser fatais se não forem tratados adequadamente.

O escorbuto era comum em tempos antigos, particularmente entre marinheiros em longas viagens marítimas, antes do reconhecimento da importância da vitamina C na dieta. Hoje em dia, o escorbuto é raro no mundo desenvolvido, mas ainda pode ser encontrado em indivíduos com dietas deficientes em frutas e vegetais frescos, como pessoas sem-teto, alcoólatras crônicos, idosos e pessoas com transtornos alimentares.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

A Proteína de Matriz Oligomérica de Cartilagem, frequentemente abreviada como COMP por suas siglas em inglês (Cartilage Oligomeric Matrix Protein), é uma proteína importante na matriz extracelular de tecidos conjuntivos, especialmente nos tecidos cartilaginosos. Ela desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e função dos tecidos em que está presente.

A COMP é uma proteína não colagênosa, o que significa que ela não faz parte da família das proteínas colágenas, as quais são os principais componentes estruturais da matriz extracelular. A COMP é composta por cinco cadeias polipeptídicas idênticas, unidas em forma de anel, e pode se associar a outras moléculas na matriz extracelular para formar complexos maiores.

Esta proteína tem sido identificada como um marcador bioquímico de danos à cartilagem e é frequentemente encontrada em altas concentrações no líquido sinovial de pacientes com doenças articulares, como a artrose (osteoartrite). Além disso, a COMP desempenha um papel na regulação da proliferação e diferenciação das células cartilaginosas (condroblastos e condrocitos) e pode estar envolvida no processo de cicatrização da cartilagem.

Em resumo, a Proteína de Matriz Oligomérica de Cartilagem é uma proteína importante na manutenção da estrutura e função dos tecidos cartilaginosos, atuando como marcador bioquímico de danos à cartilagem e participando em processos de regulação celular e cicatrização.

Sialoglicoproteínas são um tipo específico de glicoproteínas que contém altos níveis de ácido siálico, um açúcar derivado da neuraminic acid, ligado à cadeia polissacarídea. Eles estão presentes em grande quantidade na superfície das células e desempenham um papel importante em uma variedade de processos biológicos, incluindo a interação celular, reconhecimento antigênico e regulação da atividade enzimática. Algumas sialoglicoproteínas também servem como marcadores para certas doenças, como o câncer. Eles são particularmente abundantes na membrana plasmática de células nervosas e estão envolvidos em processos neuronais importantes, como a sinapse e a plasticidade sináptica.

A policondrite recidivante é uma doença rara e sistêmica, caracterizada por inflamação recorrente dos cartilagens, especialmente nas orelhas, nariz e traqueia. Também pode afetar outros tecidos conjuntivos, como o coração, olhos, pulmões e rins. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca acidentalmente os próprios tecidos saudáveis.

Os sintomas podem incluir:

* Inchaço e vermelhidão nas orelhas, nariz e outras áreas afetadas pela inflamação
* Dor articular e rigidez
* Tosse seca e dificuldade para respirar
* Visão borrosa ou dor ocular
* Fadiga e febre

O tratamento geralmente consiste em medicações anti-inflamatórias, como corticosteroides, e imunossupressores, que ajudam a controlar a resposta do sistema imunológico. Em casos graves, pode ser necessário o uso de terapias biológicas específicas para suprimir a atividade do sistema imunológico. A prognose varia consideravelmente, dependendo da gravidade da doença e da extensão dos danos teciduais. Alguns pacientes podem experimentar remissões prolongadas, enquanto outros podem ter sintomas persistentes ou recorrentes ao longo do tempo.

As propriedades de superfície referem-se aos fenômenos físicos e químicos que ocorrem na interface entre duas fases, geralmente uma fase sólida e outra líquida ou gasosa. Essas propriedades emergem devido às diferenças nas forças intermoleculares e à estrutura atômica ou molecular dos materiais nos dois lados da interface. Algumas das principais propriedades de superfície incluem:

1. Energia Superficial: A energia superficial é a quantidade de energia armazenada na superfície de um material. É geralmente maior do que a energia interna do material, pois as ligações entre as moléculas na superfície estão incompletas. A medida da mudança na energia superficial durante a adsorção ou reação de uma substância em uma superfície é chamada de calor de adsorção ou calor de reação de superfície.
2. Tensão Superficial: A tensão superficial é a força de atracção entre as moléculas na superfície líquida, que tenta minimizar a área da superfície em contato com o ar ou outro fluido. Isso resulta em uma "tensão" na superfície do líquido, fazendo-o se comportar como um elástico fino. A tensão superficial é medida em newtons por metro (N/m) ou dynes por centímetro (dyne/cm).
3. Adsorção: A adsorção é o processo de acumulação de átomos, íons ou moléculas na superfície de um sólido ou líquido. Existem dois tipos principais de adsorção: física (por forças intermoleculares) e química (por ligações químicas). A adsorção é importante em processos como catálise, purificação de gases e líquidos, e fabricação de materiais compósitos.
4. Catalise: A catalise é o aceleração de uma reação química por um material chamado catalisador, que permanece inalterado no final da reação. Os catalisadores funcionam alterando a energia de ativação necessária para que as moléculas reajaem, geralmente reduzindo-a e aumentando a velocidade da reação. A catálise é importante em processos industriais como produção de polímeros, refino de petróleo e síntese de medicamentos.
5. Fricção e Lubrificação: As superfícies sólidas em contato podem experimentar atrito ou fricção, que pode resultar no desgaste e aquecimento dos materiais. A lubrificação é o processo de reduzir a fricção entre as superfícies em contato por meio da aplicação de um fluido lubrificante, como óleo ou graxa. O estudo das propriedades de atrito e lubrificação é importante no desenvolvimento de materiais e sistemas tribológicos, como engrenagens, rolamentos e juntas.
6. Colagem: A colagem é o processo de unir duas ou mais superfícies por meio da aplicação de um adesivo ou cola. Os adesivos podem ser baseados em polímeros, proteínas ou outros materiais e podem variar em propriedades como resistência à temperatura, resistência à água e resistência ao desgaste. A colagem é importante em aplicações como fabricação de dispositivos eletrônicos, construção civil e reparo de equipamentos.
7. Corrosão: A corrosão é o processo de deterioração de um material devido à exposição ao meio ambiente ou a outras condições adversas. A corrosão pode ser causada por fatores químicos, eletricamente ou mecânicos e pode resultar em falhas estruturais, perda de função ou segurança. O estudo da corrosão é importante no desenvolvimento de materiais resistentes à corrosão e na previsão de vida útil dos sistemas e componentes.
8. Biocompatibilidade: A biocompatibilidade refere-se à capacidade de um material ou dispositivo médico interagir com o corpo humano sem causar danos ou reações adversas. O estudo da biocompatibilidade é importante no desenvolvimento de materiais e dispositivos médicos seguros e eficazes, como próteses, implantes e cateteres.
9. Nanotecnologia: A nanotecnologia refere-se ao uso de técnicas de engenharia para manipular materiais e sistemas em escala nanométrica (1 a 100 nm). A nanotecnologia pode ser usada para criar materiais com propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, resistência mecânica ou capacidade de autolimpeza. O estudo da nanotecnologia é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas.
10. Polímeros: Os polímeros são materiais formados por longas cadeias moleculares compostas por unidades repetitivas chamadas monômeros. Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos e apresentam propriedades variadas, como alta resistência mecânica, flexibilidade, transparência ou biocompatibilidade. O estudo dos polímeros é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas em diversas áreas, como engenharia, medicina, eletrônica e meio ambiente.

O Fator de Crescimento Transformador beta 3 (TGF-β3) é um membro da família de citocinas TGF-β, que desempenham papéis importantes na regulação do crescimento, diferenciação e homeostase tecidual em múltiplos sistemas biológicos.

TGF-β3 é produzido por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e células endoteliais. Ele se liga e assim activa os seus receptores específicos na superfície celular, o que leva à activação de diversas vias de sinalização intracelular, incluindo a via Smad e vias não-Smad.

TGF-β3 desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, especialmente na formação e remodelação dos tecidos conjuntivos e do sistema esquelético. Além disso, tem sido implicado em processos fisiológicos e patológicos como a cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

Em particular, TGF-β3 é conhecido por sua capacidade de inibir a proliferação celular e promover a diferenciação celular, o que pode ser benéfico no tratamento de doenças fibrosas e na regeneração tecidual. No entanto, também tem sido associado a processos tumorais, especialmente no contexto da progressão do câncer e metástase.

Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.

Regeneração óssea é um processo natural no qual o tecido ósseo danificado ou ferido se repara e se restaura ao seu estado original e funcional. Isso ocorre através da ativação de células especiais, chamadas osteblastos, que sintetizam e secretam a matriz óssea e promovem a formação de novo tecido ósseo. Além disso, outras células, como os fibroblastos e os vasos sanguíneos, também desempenham um papel importante neste processo ao ajudar a formar um novo suprimento de sangue e tecidos conjuntivos no local da lesão. A regeneração óssea é um processo complexo e bem regulado que envolve uma série de eventos moleculares e celulares, incluindo a inflamação, a formação de matriz e a mineralização do novo tecido ósseo. É um processo crucial para a cura de fraturas ósseas e outras lesões ósseas, e tem implicações importantes na prática clínica da odontologia, ortopedia e outras especialidades médicas.

Obstrução ureteral é um termo médico que se refere ao bloqueio parcial ou total do ureter, o tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga. A obstrução pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, cicatrizes ou espasmos musculares no ureter.

Este bloqueio pode levar à dilatação do sistema urinário acima da obstrução, o que pode resultar em infeções do trato urinário, dor na parte inferior das costas ou no abdômen, náuseas, vômitos e, em casos graves, insuficiência renal. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir medicações para aliviar os espasmos musculares, procedimentos para remover cálculos renais ou cirurgia para remover tumores ou corrigir outras causas.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Anisotropia é um termo médico que se refere à propriedade de materiais ou tecidos em que suas propriedades físicas, químicas ou biológicas variam dependendo da direção em que são avaliadas ou medidas. Em outras palavras, o material ou tecido tem diferentes propriedades quando é examinado ou testado em diferentes direções.

Este fenômeno é comum em vários campos da medicina, incluindo neurologia, radiologia e patologia. Por exemplo, na neurologia, a anisotropia fracional (FA) é uma medida usada para avaliar a integridade dos feixes de fibras nervosas no cérebro usando técnicas de imagem avançadas como a ressonância magnética de difusão (DTI). A anisotropia fracional é maior em feixes de fibras nervosas bem organizados e uniformes, enquanto que valores mais baixos sugerem uma microestrutura mais desorganizada ou danificada.

Na radiologia, a anisotropia também pode ser observada em tecidos como o músculo cardíaco, onde as fibras musculares estão dispostas em um padrão específico que afeta a maneira como as ondas de ultrassom se propagam através do tecido. Isso pode ser usado para avaliar a função e a integridade do músculo cardíaco.

Em resumo, a anisotropia é uma propriedade importante de vários materiais e tecidos no corpo humano, e sua avaliação pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura, função e saúde dos tecidos.

Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

A gengiva é a parte mucosa e fibrosa do tecido que envolve o osso alveolar e encapsula os dentes. Ela forma uma espécie de colar em torno dos dentes, protegendo-os e sustentando-os firmemente na sua posição. A gengiva desempenha um papel importante na saúde oral, pois ajuda a proteger os dentes contra doenças e a preservar a estrutura óssea maxilar. Além disso, a gengiva também contribui para a estética da boca, pois sua cor varia do rosa pálido ao rosa mais escuro, dependendo da pessoa. É importante manter uma boa higiene bucal e realizar consultas regulares com o dentista para garantir a saúde adequada das gengivas e prevenir problemas como a doença periodontal (gengivite ou pior, periodontite).

A remodelação das vias aéreas é um processo em que ocorrem alterações na estrutura e função dos brônquios e bronquíolos, as vias aéreas que conduzem o ar para os pulmões. Essas alterações são geralmente resultado de uma resposta inflamatória crônica, como é observado em doenças respiratórias crônicas, como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).

No processo de remodelação, podem ocorrer vários tipos de alterações, incluindo:

1. Espessamento da parede das vias aéreas: isso pode ser resultado do crescimento excessivo de células musculares lisas e tecido conjuntivo na parede das vias aéreas.
2. Hipertrofia e hiperplasia das glândulas submucosas: as glândulas submucosas podem aumentar de tamanho (hipertrofia) e número (hiperplasia), o que pode resultar em excesso de produção de muco.
3. Proliferação de células inflamatórias: as vias aéreas podem apresentar um aumento no número de células inflamatórias, como eosinófilos, neutrófilos e linfócitos, o que pode contribuir para a perpetuação da resposta inflamatória.
4. Neovascularização: o crescimento de novos vasos sanguíneos nas vias aéreas pode ser observado durante o processo de remodelação.
5. Deposição de matriz extracelular: a deposição anormal de matriz extracelular, como colágeno e elastina, pode levar ao aumento da rigidez das vias aéreas.

Essas alterações estruturais podem resultar em uma diminuição do diâmetro das vias aéreas, aumento da resistência às vias aéreas e redução do fluxo de ar, o que pode contribuir para os sintomas clínicos observados em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas, como asma e DPOC.

Em medicina e patologia, corantes são substâncias químicas utilizadas para dar coloração a tecidos, células ou microorganismos, com o objetivo de realçar estruturas ou detalhes específicos durante exames microscópicos. Existem diferentes tipos de corantes, como os ácido-base, que se unem a determinados grupos químicos presentes nos tecidos, e os corantes selectivos, que têm afinidade por certos componentes celulares ou bacterianos. Alguns exemplos de corantes comuns são o hematoxilina, eosina, azul de metileno e verde de bromofenol. A escolha adequada do corante e a técnica apropriada de coloração são fundamentais para obter resultados confiáveis e precisos nos exames laboratoriais.

Em termos médicos, a "comunicação celular" refere-se ao processo de troca e transmissão de informações e sinais entre as células de um organismo vivo. Isto é fundamental para a coordenação e regulamentação de diversas funções celulares e teciduais, incluindo a resposta às mudanças ambientais e à manutenção da homeostase. A comunicação celular pode ocorrer por meio de vários mecanismos, tais como a libertação e detecção de moléculas mensageiras (como hormonas, neurotransmissores e citocinas), contato direto entre células (através de juncções comunicantes ou receptores de superfície celular) e interações mediadas por campo elétrico ou mecânicas. A compreensão da comunicação celular é crucial para a nossa compreensão do funcionamento normal dos organismos, assim como para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para uma variedade de condições médicas.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Morfogênese é um termo da biologia do desenvolvimento que se refere ao processo pelo qual tecidos adquirem suas formas e estruturas específicas durante o crescimento e desenvolvimento de um organismo. É o resultado da interação complexa entre genes, células e meio ambiente. A morfogênese envolve uma série de eventos, como a proliferação celular, morte celular programada (apoptose), migração celular, diferenciação celular e reorganização tecidual. Esses processos são controlados por moléculas chamadas morfógenos, que atuam como sinais para induzir a formação de padrões específicos em um organismo em desenvolvimento. A morfogênese é crucial para a formação de órgãos e tecidos, e sua interrupção pode levar a defeitos congênitos ou doenças.

Uma Reação a Corpo Estranho (RCE) é uma resposta inflamatória e/ou imune que ocorre quando um material estrangeo, chamado corpo estranho, é introduzido no tecido corporal. Isso pode incluir objetos como splinters de madeira, fragmentos metálicos, ou materiais biológicos como tatuagens e substâncias implantadas intencionalmente, como dispositivos médicos. A reação é desencadeada quando o sistema imune do corpo identifica o corpo estranho como algo não-natural ou potencialmente perigoso.

A RCE pode manifestar-se de várias formas, dependendo da localização do corpo estranho, do tipo de material e da resposta individual do sistema imune. Os sintomas podem incluir: vermelhidão, inchaço, dor, calor e perda de função na área afetada. Em alguns casos, a reação pode ser grave o suficiente para causar danos teciduais significativos ou mesmo levar a complicações sistêmicas graves, especialmente se o corpo estranho não for removido.

A RCE é uma resposta complexa que envolve tanto a resposta inflamatória como a imune. A resposta inflamatória é desencadeada quando as células do sistema imune, como neutrófilos e macrófagos, são recrutados para o local do corpo estranho. Eles liberam mediadores químicos que promovem a dilatação dos vasos sanguíneos e a infiltração de mais células imunes no local, resultando em vermelhidão, inchaço e dor.

A resposta imune específica também pode ser desencadeada quando o corpo estranho é identificado como um antígeno (substância que provoca uma resposta imune). As células do sistema imune, como linfócitos T e B, são recrutadas para o local e produzem anticorpos específicos contra o antígeno. Isso pode resultar em formação de tecido cicatricial no local do corpo estranho, o que pode levar a danos teciduais permanentes se o corpo estranho não for removido.

Em resumo, a RCE é uma resposta complexa envolvendo tanto a resposta inflamatória como a imune, desencadeada quando um corpo estranho é introduzido no organismo. Embora em muitos casos seja benigna e se resolva por si mesma, em outros casos pode causar danos teciduais significativos ou complicações sistêmicas graves. Portanto, é importante buscar atendimento médico imediato quando se suspeita de uma RCE.

As Proteínas Morfogenéticas Ósseas (Bone Morphogenetic Proteins - BMPs) são fatores de crescimento multifuncionais que pertencem à superfamília do fator de transformação de crescimento beta (TGF-β). Elas desempenham um papel crucial na regulação da morfogênese, diferenciação celular e crescimento ósseo.

As BMPs são produzidas por vários tipos de células, incluindo osteoblastos, condroblastos e células endoteliais. Elas exercem suas ações através da ligação a receptores específicos na superfície celular, resultando em uma cascata de sinais que desencadeiam a expressão gênica e a diferenciação celular.

No contexto ósseo, as BMPs são importantes para o desenvolvimento e manutenção da estrutura óssea. Elas estimulam a formação de novos osteoblastos e promovem a maturação e diferenciação dos mesmos, levando à formação de tecido ósseo novo. Além disso, as BMPs também desempenham um papel na cicatrização de feridas e na regeneração de tecidos.

Devido à sua capacidade de induzir a formação de tecido ósseo, as BMPs têm sido amplamente estudadas como potenciais terapêuticas no tratamento de fraturas difíceis de curar, deficiências ósseas e doenças degenerativas da coluna vertebral. No entanto, o uso clínico das BMPs ainda é limitado devido à sua alta potência e possibilidade de causar efeitos adversos, como formação de tecido cicatricial e inflamação excessiva.

A condroitina é um tipo de proteoglicano, que é um grande complexo formado por uma proteína central e diversas cadeias de carboidratos. Ele está presente em grande quantidade no tecido conjuntivo, especialmente nos cartilagens dos animais. A condroitina desempenha um papel importante na manutenção da estrutura e função da cartilagem, pois ajuda a atrair e reter água neste tecido, proporcionando resistência e flexibilidade.

Além disso, a condroitina pode inibir as enzimas que desempenham um papel no processo de degeneração da cartilagem, o que torna este composto um ingrediente comum em suplementos dietéticos usados para tratar doenças ósseas e articolares, como a osteoartrose. No entanto, é importante ressaltar que os benefícios clínicos da suplementação com condroitina ainda são objeto de debate e pesquisa na comunidade científica.

A prega vocal, também conhecida como plica vocalis ou cordas vocais, é uma estrutura flexível e delicada localizada na laringe, que desempenha um papel fundamental no processo da fala. Ela consiste em duas pregas mucosas alongadas que se abrem e fecham para permitir o fluxo de ar dos pulmões até a garganta, produzindo sons vocês. A vibração dessas pregas vocais é controlada por musculaturas adjacentes e é modulada de acordo com as características desejadas da fala, como altura, volume e timbre. Lesões ou danos nas pregas vocais podem resultar em alterações na voz, como rouquidão, afonia ou disfonia.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Substâncias de crescimento são hormônios peptídicos que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e desenvolvimento dos organismos. Eles são sintetizados e secretados principalmente pelas glândulas endócrinas, como a glándula pituitária anterior em humanos. Existem vários tipos de substâncias de crescimento, sendo as mais conhecidas o fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1) e o hormônio do crescimento (GH).

O hormônio do crescimento estimula a produção de IGF-1 no fígado, que por sua vez atua em células alvo específicas para promover o crescimento e divisão celular. Além disso, as substâncias de crescimento desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, diferenciação celular, homeostase da glicose e outras funções fisiológicas importantes.

A desregulação da produção e secreção dessas substâncias de crescimento pode levar a diversas condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia quando a produção é excessiva, e o nanismo quando a produção é inadequada. Portanto, um equilíbrio adequado dessas substâncias é essencial para um crescimento e desenvolvimento normais.

Protein isoforms are variants of a protein that are encoded by different but related genes or by alternatively spliced mRNA transcripts of the same gene. These variations can result in changes in the amino acid sequence, structure, and function of the resulting proteins. Isoforms of proteins can be produced through various mechanisms, including gene duplication, genetic mutation, and alternative splicing of pre-mRNA.

Protein isoforms are common in nature and can be found in all organisms, from bacteria to humans. They play important roles in many biological processes, such as development, differentiation, and adaptation to changing environmental conditions. In some cases, protein isoforms may have overlapping or redundant functions, while in other cases they may have distinct and even opposing functions.

Understanding the structure and function of protein isoforms is important for basic research in biology and for the development of new therapies and diagnostics in medicine. For example, changes in the expression levels or activities of specific protein isoforms have been implicated in various diseases, including cancer, neurodegenerative disorders, and cardiovascular disease. Therefore, targeting specific protein isoforms with drugs or other therapeutic interventions may offer new approaches for treating these conditions.

As proteínas Smad são um tipo de proteína que desempenham um papel importante na transdução de sinal do fator de crescimento transformador beta (TGF-β). Elas são nomeadas em homenagem à madeira-da-guatemala (Sma) e a proteínas mothers against decapentaplegic (Mad) de Drosophila melanogaster, pois compartilham domínios estruturais semelhantes com esses genes.

Existem três classes principais de proteínas Smad: Smad1, Smad2 e Smad3 são classificadas como receptor-reguladas; Smad4 é classificada como uma proteína Smad comum; e Smad5, Smad6 e Smad7 são classificadas como inibidoras.

As proteínas Smad receptor-reguladas se ligam aos receptores de TGF-β e são fosforiladas em resposta à ativação do receptor. Em seguida, elas formam complexos com a proteína Smad4 e migram para o núcleo celular, onde podem regular a transcrição gênica de genes alvo. As proteínas Smad inibidoras, por outro lado, impedem a formação dos complexos Smad-receptor ou desfazem os complexos Smad já formados, inibindo assim a sinalização de TGF-β.

As proteínas Smad estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual e a resposta imune. Dисfunções nas vias de sinalização Smad têm sido associadas a diversas doenças, como câncer, fibrose e doenças autoimunes.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Na química orgânica e bioquímica, dissulfetos referem-se a compostos que contêm o grupo funcional R-S-S-R', onde R e R' representam grupos orgânicos ou outros átomos. Este tipo de ligação é também conhecido como "ponte dissulfeto" ou "ligação dissulfeto".

Em um contexto bioquímico, as pontes dissulfeto são particularmente importantes para a estabilidade e função das proteínas. Nos seres vivos, duas cisteínas (um aminoácido com um grupo tiol) podem formar uma ponte dissulfeto entre si, criando uma ligação covalente entre as duas moléculas de cisteína. Essa ligação pode ajudar a estabilizar a estrutura terciária ou quaternária da proteína e desempenhar um papel importante em sua função biológica.

No entanto, é importante notar que dissulfetos não são limitados apenas às ligações entre cisteínas em proteínas. Podem ocorrer em outros compostos orgânicos e inorgânicos que contenham grupos tiol.

Em medicina, a "combinação de medicamentos" refere-se ao uso simultâneo de dois ou mais fármacos diferentes em um plano de tratamento específico. A combinação desses medicamentos pode ser usada por vários motivos, incluindo:

1. Aumentar a eficácia terapêutica: Quando duas ou mais drogas são administradas juntas, elas podem ter um efeito terapêutico maior do que quando cada uma delas é usada isoladamente. Isso pode ocorrer porque os fármacos atuam em diferentes alvos ou porções do mecanismo de doença, resultando em uma melhor resposta clínica.

2. Reduzir a resistência a drogas: Em certas condições, como infecções bacterianas e vírus, os patógenos podem desenvolver resistência a um único fármaco ao longo do tempo. A combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação pode ajudar a retardar ou prevenir o desenvolvimento dessa resistência, garantindo assim uma melhor eficácia do tratamento.

3. Melhorar a segurança: Algumas combinações de medicamentos podem reduzir os efeitos adversos associados ao uso de doses altas de um único fármaco, permitindo que o paciente receba uma terapêutica eficaz com menor risco de eventos adversos.

4. Tratar condições complexas: Em algumas doenças crônicas ou graves, como câncer e HIV/AIDS, a combinação de medicamentos é frequentemente usada para abordar a complexidade da doença e atingir diferentes alvos moleculares.

5. Reduzir custos: Em alguns casos, o uso de uma combinação de medicamentos genéricos pode ser mais econômico do que o uso de um único fármaco de alto custo.

No entanto, é importante ressaltar que a terapêutica combinada também pode apresentar riscos, como interações medicamentosas e aumento da toxicidade. Portanto, a prescrição e o monitoramento dessas combinações devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, que estejam cientes dos potenciais benefícios e riscos associados ao uso desses medicamentos em conjunto.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Em termos médicos, a ressonância de plasmônio de superfície (SPR, do inglês Surface Plasmon Resonance) é uma técnica analítica utilizada para estudar interações bioquímicas em tempo real e em fase líquida. A SPR baseia-se no princípio da excitação de plasmônres de superfície, que são oscilações coerentes de elétrons livres localizados na interface entre um metal (geralmente ouro ou prata) e um meio dielétrico, como um líquido.

Quando a luz incide sobre esse revestimento metálico com um ângulo de incidência específico, os fótons podem transferir energia para os plasmônres de superfície, resultando em uma absorção característica da luz incidente. Esse fenômeno é acompanhado por uma mudança na reflexão da luz, o que permite detectar e quantificar as interações bioquímicas ocorridas na superfície do metal.

A SPR é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para investigar a ligação de moléculas, como anticorpos ou drogas, com seus alvos moleculares, tais como proteínas ou células. A vantagem da técnica reside no fato de fornecer informações quantitativas sobre a cinética das interações, incluindo a taxa de associação e dissociação, bem como a constante de ligação KD (constante de dissociação). Além disso, a SPR pode ser usada para a detecção de biomoléculas em soluções, o que a torna útil em diagnósticos clínicos e no desenvolvimento de novos fármacos.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

De acordo com a medicina, o crânio refere-se à estrutura óssea complexa e resistente que encerra e protege o cérebro, os olhos, os ouvidos internos e outros órgãos sensoriais do sistema nervoso central. Ele é composto por oito ossos cranianos (frontal, parietais, temporais, occipital, esfenoide e etmoide) e quatorze ossos faciais. O crânio fornece um local de inserção para músculos envolvidos na mastigação e no movimento da cabeça, além de proteger as estruturas vitais do cérebro contra traumas físicos e patógenos.

Cardiomegaly é um termo médico que se refere ao aumento de tamanho do coração. Pode ser causada por diversas condições, como doenças cardíacas, hipertensão arterial, anormalidades no ritmo cardíaco (arritmias) ou doenças pulmonares que levam a um aumento da pressão no coração. Em alguns casos, a cardiomegalia pode ser assintomática e detectada apenas em exames de imagem, como radiografias de tórax ou ecocardiogramas. No entanto, em outras situações, os sintomas podem incluir falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço e inchaço nas pernas. O tratamento da cardiomegalia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou outros tipos de intervenções terapêuticas.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Sínfise pubiana é a articulação cartilaginosa entre os dois ossos púbicos, que se encontram na parte anterior do quadril. Essa articulação é coberta por um disco fibro-cartilaginoso chamado de disco sinfisial, e é mantida unida por ligamentos fortes. A sínfise pubiana permite algum grau de movimento entre as duas metades do osso púbico, especialmente durante a gravidez e o parto, quando há uma maior laxidade dessa articulação para facilitar a passagem do bebê. Lesões ou distúrbios na sínfise pubiana podem causar dor e limitação do movimento no quadril.

Dura Mater é a membrana mais externa dos méninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A duramatra é resistente e inelástica, fornecendo proteção mecânica às estruturas encefálicas.

A Durapatita, por outro lado, não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, às vezes é usado para se referir a uma substância ou material usado em procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a dura mater danificada ou ferida.

Em alguns casos, a durapatita pode se referir a um tipo específico de implante sintético feito de hidroxiapatita, um material biocompatível que imita as propriedades da dura mater natural. Esses implantes são às vezes usados em cirurgias do cérebro ou medula espinhal para ajudar a reparar defeitos ou lesões na membrana. No entanto, é importante notar que o uso e a definição precisos de "durapatita" podem variar dependendo do contexto médico ou cirúrgico específico.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

O difosfato de adenosina, também conhecido como ATP (do inglês, Adenosine Triphosphate), é um nucleótido fundamental para a transferência de energia nas células vivas. Ele consiste em uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato.

Na sua forma completa, o ATP contém três grupos fosfato ligados um ao outro por ligações aniônicas altamente energéticas. Quando uma dessas ligações é quebrada, libera-se energia que pode ser aproveitada pelas células para realizar trabalho, como a contração muscular ou o transporte ativo de moléculas através de membranas celulares.

O ATP é constantemente sintetizado e desfosforilado em reações metabólicas que ocorrem nas células, permitindo assim a transferência e armazenamento de energia de forma eficiente. Além disso, o ATP também atua como um importante regulador da atividade enzimática e das vias de sinalização celular.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos 2, ou FGF-2, é um tipo de proteína que pertence à família dos fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga a receptores específicos na superfície das células e age como um potente mitógeno, estimulando a proliferação celular e a diferenciação em diversos tipos de tecidos.

O FGF-2 desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Ele também tem sido associado à patologia de diversas doenças, incluindo câncer, desordens neurológicas e doenças cardiovasculares.

A proteína FGF-2 é sintetizada e secretada por vários tipos celulares, como fibroblastos, células endoteliais e neuronais. Ela pode ser encontrada tanto no meio extracelular quanto no interior das células, sendo que sua localização intracelular está relacionada à sua função biológica específica.

A placenta é um órgão temporário, em forma de disco, formado durante a gravidez que se desenvolve na parede uterina da mãe e está conectada ao feto por meio do cordão umbilical. Ela fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos, como dióxido de carbono. Além disso, a placenta produz hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), progesterona e estrogênio. A placenta serve como uma barreira protetora, impedindo que agentes infecciosos da mãe alcancem o feto, mas também pode permitir a transferência de certos antígenos maternos para o feto, o que pode influenciar o sistema imunológico do bebê. Após o nascimento, a placenta é expelida do útero, marcando o final da gravidez.

Em termos médicos, a espectroscopia infravermelha transformada de Fourier (FTIR) é frequentemente usada em análises químicas e materiais, incluindo no campo da patologia. FTIR é um método de espectroscopia que utiliza a transformada de Fourier para processar rapidamente os dados infravermelhos, resultando em um espectro que fornece informações sobre as vibrações moleculares e, assim, a composição química da amostra. Isso pode ser usado, por exemplo, para identificar e quantificar diferentes tipos de tecido ou substâncias químicas em uma amostra biológica. Além disso, o FTIR também é usado na pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos e materiais, bem como no controle de qualidade e na garantia da conformidade.

Chamada de "cromatografia de afinidade", esta é uma técnica de separação cromatográfica que consiste na utilização de interações específicas entre um analito e um ligante unido a uma fase estacionária. Neste processo, o analito (a substância a ser analisada ou separada) se liga ao ligante com base em princípios de reconhecimento molecular, como anticorpos, enzimas, receptores ou outras moléculas com alta especificidade e afinidade.

A fase móvel, geralmente um líquido ou um gás, flui através da coluna contendo a fase estacionária e o ligante, permitindo que os analitos sejam separados com base em suas afinidades relativas pelos ligantes. Aqueles com maior afinidade permanecem mais tempo unidos à fase estacionária, enquanto aqueles com menor afinidade são eluídos (desligados) mais rapidamente.

Essa técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, como bioquímica, farmacologia e biotecnologia, para a purificação e análise de proteínas, peptídeos, DNA, RNA, anticorpos, entre outros biomoléculas. Além disso, é também empregada no desenvolvimento de métodos analíticos altamente específicos e sensíveis para a detecção e quantificação de compostos em diferentes matrizes.

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

Os Inibidores da Agregação de Plaquetas são um tipo de medicamento usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos indesejados no corpo. Eles funcionam impedindo que as plaquetas sanguíneas se agrupem e formem coágulos, o que pode ser benéfico em situações como a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou ataques cardíacos.

Existem diferentes tipos de inibidores da agregação de plaquetas, incluindo:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Alguns AINEs, como a aspirina, podem impedir as plaquetas de formar coágulos ao bloquear a enzima ciclooxigenase (COX-1), que é necessária para a produção de tromboxano A2, um potente agregador de plaquetas.

2. Inibidores da P2Y12: Esses medicamentos impedem a ativação e agregação de plaquetas ao bloquear o receptor P2Y12 na superfície das plaquetas. Exemplos incluem clopidogrel (Plavix), prasugrel (Effient) e ticagrelor (Brilinta).

3. Inibidores da glicoproteina IIb/IIIa: Esses medicamentos bloqueiam a ligação entre as plaquetas, impedindo que elas se agrupem e formem coágulos. Eles são frequentemente usados em situações de emergência, como durante angioplastias coronárias ou em indivíduos com síndrome coronariana aguda.

4. Dextranos: O dextrano é um polissacarídeo que pode ser usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao impedir que as plaquetas se adiram às superfícies das próteses vasculares ou outros dispositivos médicos.

5. Heparina: Embora não seja um inibidor específico de plaquetas, a heparina é frequentemente usada em conjunto com outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao inibir a ativação da trombina.

É importante notar que os inibidores de plaquetas podem aumentar o risco de sangramento e, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e balanceado com os benefícios esperados em termos de prevenção de eventos trombóticos.

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

A osteoartrite do joelho, também conhecida como artrose do joelho, é a forma mais comum de artrite que afeta essa articulação. Trata-se de uma doença degenerativa e progressiva que ocorre quando o cartilagem protetora que cobre as extremidades dos ossos no joelho se desgasta ao longo do tempo, resultando em osso-a-osso contato, inflamação e dor. À medida que a doença avança, novos ossos (osteófitos ou esporões) podem se formar nos lados da articulação, causando rigidez e limitação no movimento. Outros sintomas comuns incluem inchaço, rigidez matinal e crepitação (um som crocante ou raspar que ocorre ao movimentar o joelho). A osteoartrite do joelho pode ser causada por vários fatores, como idade avançada, obesidade, lesões articulares anteriores e antecedentes familiares de artrite. Embora não exista cura para a osteoartrite do joelho, há diversas opções de tratamento disponíveis para ajudar a aliviar os sintomas e manter a funcionalidade articular, como exercícios, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, terapias à base de calor ou gelo, injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular total do joelho.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

O colágeno líquido pode ser obtido através da exclusão da etapa de secagem do colágeno hidrolisado ou da diluição do colágeno ... O colágeno cujas moléculas se associam para formar uma rede é o colágeno do tipo IV . O tipo IV é um dos principais componentes ... As fibrilas de colágeno são formadas pela agregação de moléculas de colágeno do tipo I, II, III, V e XI, que se agregam para ... O colágeno hidrolisado pode ser encontrado na forma líquida, em cápsula ou pó. O colágeno em pó é o mais difundido entre as ...
Depósitos de colágeno; Danifica lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos; Induz respostas inflamatórias nos alvéolos e; Derrame ...
Consultado em 20 de agosto de 2021 «Colágeno , Dicionário de Etimologia Médico». DiciMédico. Consultado em 5 de julho de 2021 « ... colágeno); Kolon (colo, coli)ː intestino (colo, Escherichia coli); Konos (cono)ː cone (ceratocone, processo conoide); Krykos ( ... colágeno, estrógeno, genocídio, glicogênio, hidrogênio, iatrogenia, nitrogênio, oxigênio, Streptococus pyogenes); Geo (geo, geu ...
É usado para colorir colágeno. Se azul é preferível ao verde, azul de metila, azul água ou azul anilina podem ser substitutos. ... Muitas da formulações produzem cor verde na queratina e fibras musculares, azul ou verde em colágeno e tecido ósseo, vermelho ...
Linha Seda Camadas Destacadas, com Colágeno. Linha Seda Crescimento Fortificado, com Cálcio. 2009 Reformulação da linha Seda: ...
... como tubulina ou colágeno; Proteínas reguladoras, como fatores de transcrição ou ciclinas que regulam o ciclo celular; ...
O colágeno no tecido conjuntivo ajuda a resistir à deformação dos tecidos. O colágeno é um importante contribuinte para a força ... resultando na diminuição da resistência da molécula de colágeno na síndrome. Uma conhecida vítima é Gary Turner, presente no ... causada por um defeito na síntese de colágeno (tipo I, III ou V). ... física da pele, articulações, músculos, ligamentos, vasos sanguíneos e órgãos viscerais; colágeno anormal torna estas ...
É formada de queratina, colágeno e elastina. Pérolas contem aproximadamente 6% de conchiolina na sua estrutura. Quando a ...
É rico em ácido glutâmico e colágeno. Tonkotsu (osso de porco): é um caldo muito rico em colágeno, extraído cozinhando-se por ...
Confere elasticidade e é composta de colágeno. Possui outros nomes como: membrana de Demours. Sabe-se que a sua formação ...
Proteínas - Caseína, colágeno, e algumas vezes albumina. Óleo de rícino modificado - muito semelhante à celulose, o óleo de ... As proteínas utilizadas como espessantes de alimentos incluem colágeno, clara de ovos, furcellaran (ágar da Dinamarca) e ... produzido por hidrólise parcial de colágeno animal]]) As geleias comerciais usadas na culinária da Ásia incluem o glucomanan, ...
São ricos em vitaminas e em colágeno. «Chegam às gôndolas os produtos aliméticos». Consumidormoderno.uol.com.br. Consultado em ...
Reticulares Ver artigo principal: fibra reticular As fibras reticulares também são formadas por colágeno. Ligam o tecido ... Quimicamente , as fibras colágenas consistem na proteína colágeno. As fibras colágenas são encontradas em ossos , cartilagens ...
Colágeno em grande quantidade e poucas fibras elásticas. Na cartilagem hialina, colágeno tipo II corresponde a 40% de seu peso ... Cartilagem elástica: pequena quantidade de colágeno e grande quantidade de fibras elásticas, garantindo a maior mobilidade. É ... tendo assim um importante papel na secreção de colágeno tipo II. São as células comummente encontradas na cartilagem. ...
É responsável pela biossíntese de colágeno do tipo 1. Produz substância intercelular e origina células de outros tecidos ... Os fibroblastos sintetizam as proteínas colágeno e elastina, além das glicosaminoglicanas e glicoproteínas multiadesivas que ...
... é um desordenamento das fibras de colágeno; queloide é uma produção exagerada de fibras de colágeno. A quelóide, como já foi ... é um excesso de produção de colágeno pelos Fibroblastos. Comumente algumas pessoas mais leigas denominam um processo de ...
Cicatrização hipertrófica é um desordenamento das fibras de colágeno; queloide é uma produção exagerada de fibras de colágeno. ... O colágeno, que é usado no tratamento de feridas, tende a deixar a área da cicatriz muito maior. Embora comumente estejam em ...
... é conhecido como um dos componentes do colágeno . Ele é biossintetizado a partir da lisina por oxidação, pela enzima lisil- ...
Colágeno, um componente essencial da matriz extracelular de animais, é feito através de clivagem de pro-colágeno por colagenase ... A clivagem do colágeno ocorre na sequencia Xaa+Gly das bactérias Vibrio e Yaa+Gly nas colagenases de Clostridium. Gerard J. ... A colagenase é usada durante um ataque bacteriano para degradar a barreira de colágeno do hospedeiro durante a invasão. As ... Colagenases são enzimas que quebram as ligações peptídicas do colágeno. Elas ajudam a destruir estruturas extracelulares na ...
Tem também função vital na produção de colágeno na derme.[carece de fontes?] Outros micronutrientes, tais como alguns ácidos ...
Ocorre devido a hiperativação de fibroblastos, células que liberam colágeno. Este estado patológico ocorre na presença de ...
... na formação de colágeno tipo 1. Esse colágeno é um importante componente da estrutura dos ossos. Muitas crianças com ... Uma biópsia de pele pode ser realizada para determinar a estrutura e quantidade de colágeno tipo I. Um teste de DNA pode ... Tipo IV: Com grande variabilidade clínica, quantidade de colágeno é suficiente, porém não é de qualidade suficiente. Há ... Esses genes regulam as enzimas que produzem colágeno tipo 1 ou ações osteoblástica que são componentes necessários para a ...
As fibrilas de colágeno não podem ser visualizadas em preparados comuns, pois , além de possuírem reduzidas dimensões, seu ... A zona ao redor das lacunas, como já foi dito, é rica em proteoglicanas e pobre em colágenos, corando-se mais intensamente pela ... Em torno dos condrócitos, a matriz torna-se pobre em colágeno. Estas zonas, ricas em proteoglicanas, são metacromáticas, ... A matriz da cartilagem hialina contém fibrilas de colágeno tipo II imersas em substância fundamental amorfa. ...
Para viver o personagem, precisou passar o dia inteiro com colágeno. A atriz atuou também na TV Bandeirantes, na novela O ...
A membrana basal compõe-se de fibrilas de colágeno arranjadas irregularmente. A porção viva da parede do corpo é muito fina e ...
O colágeno encontrado nas carnes e gelatina se transforma em oxalatos. Evitar o consumo de sal e manter a ingestão de ...
Poderá ser desencadeado pela síntese anormal de colágeno durante a gestação. Esta condição afecta o sexo masculino em ...
Ceratoplastia condutiva usa ondas de radiofrequência para contrair o colágeno corneano. É usado para tratar hipermetropia leve ...
Ao contrário de qualquer outra espécie de peixe, as camadas de colágeno nas escamas do pirarucu são tão grossas quanto um grão ... Em peixes, as escalas são limitadas pelo colágeno no nível atômico; eles desenvolvem juntos, tecendo em uma única peça sólida. ...
O tendão é composto principalmente por colágenos tipos I e III, o tipo I tem como característica a força do tecido, ou seja, a ... Também se pode notar um aumento do colágeno tipo III (reparador). Outra característica da tendinose é a proliferação de vasos ... Quando as quantidades desses colágenos estão modificadas, por exemplo, tipo I diminuído e tipo III aumentado resultará em em ... Algumas fi bras de colágeno parecem desorientadas, dando a impressão de perda da orientação paralela, há uma diminuição no ...
O colágeno líquido pode ser obtido através da exclusão da etapa de secagem do colágeno hidrolisado ou da diluição do colágeno ... O colágeno cujas moléculas se associam para formar uma rede é o colágeno do tipo IV . O tipo IV é um dos principais componentes ... As fibrilas de colágeno são formadas pela agregação de moléculas de colágeno do tipo I, II, III, V e XI, que se agregam para ... O colágeno hidrolisado pode ser encontrado na forma líquida, em cápsula ou pó. O colágeno em pó é o mais difundido entre as ...
Imecap Rejuvenescedor Colágeno + Ácido Hialurônico em Sachê é indicado para os cuidados com a pele, especialmente do rosto, ... Colágeno hidrolisado Verisol. O único colágeno desenvolvido especialmente para a pele. Atua na redução de rugas e no aumento da ... O que é e para que serve o Imecap Face Colágeno?. Imecap Face Colágeno age de dentro para fora, estimulando a produção de ... Qual a função do colágeno no organismo?. O colágeno é uma proteína importante do nosso organismo, que compõe a estrutura de ...
Compre Colágeno Skin Original 300g - Sanavita Online. A Mundo Verde é a maior rede de franquias de produtos saudáveis do Brasil ... O Colágeno skin sabor Original, da Sanavita, é um suplemento alimentar que fornece 9g de peptídeos ativos de colágeno combinada ... Peptídeos de colágeno: é o colágeno reduzido em pequenas partículas, tornando a absorção pelo organismo mais fácil. Os ... Vitamina C: auxilia na formação do colágeno.. • Vitamina A e zinco: a vitamina A contribui para a manutenção da pele, e o zinco ...
Cada porção fornece 8 gramas de colágeno. Composição: Colágeno hidrolisado, citrato de sódio, premix de vitaminas e minerais ( ... COLÁGENO HIDROLISADO - GELAMIN LARANJA 30 SACHÊS 10G Seja o primeiro a avaliar este produto Seja o primeiro a avaliar este ... Gelamin é um suplemento à base de colágeno hidrolisado, fornece polipeptídio de alta biodisponibilidade. Possui também em sua ...
Bons resultados em pouco tempo; pró-colágeno tipo I e III..  Estímulo da produção de colágeno;.  Melhora da absorção de ... micro lesões estimula a produção de colágeno e potencializa a permeação de 2.1.2 Indução Percutânea de Colágeno. ativos como a ... de colágeno (IPC), é um procedimento no qual se utilizam microagulhas com a. finalidade de provocar micropunturas na pele e ... Com a produção de colageno a técnica age de forma a tratar o couro. cabeludo e prevenindo a queda dos fios Peptídeos de Cobre ...
Colágeno - Episódio 6. No sexto episódio da série sobre o colágeno, será abordado um breve histórico do colágeno no decorrer ao ... Colágeno - Episódio 5. No quinto episódio da série sobre o colágeno, os estudantes abordaram o tema "Colágeno e os esportes", ... Colágeno - Episódio 3. O terceiro episódio "Colágeno e estética" faz parte de uma série de podcasts sobre o COLÁGENO. Os ... Colágeno - Episódio 1. No primeiro episódio sobre o tema Colágeno serão destacados seus aspectos morfofuncionais. O colágeno é ...
O Carrefour tem tudo o que você precisa! As melhores promoções em eletrodomésticos, TVs, smartphones, móveis, supermercado e mais sem sair de casa.
Quer reforçar seu colágeno? Vá de chá de hibisco e vitamina C. Depois dos 25 anos, nossa produção natural dessa proteína decai ... Talvez você não ligue o nome à "pessoa", mas sente na pele o efeito do colágeno. Ele é a estrutura responsável por reforçar ... Leia mais: Colágeno: emagrece, deixa a pele firme e protege os ossos ... "Há anos se indica colágeno hidrolisado para esse fim", diz a nutricionista Sheila Mustafa, de São Paulo. ...
Para que serve e como tomar o Colágeno Hidrolisado? Para que serve e como tomar Colágeno Hidrolisado. Benefícios do Colágeno ... Como incluir o colágeno hidrolisado na sua rotina de saúde e bem-estar. O colágeno hidrolisado é uma forma de suplemento que ... Como tomar o colágeno hidrolisado. O colágeno hidrolisado é um suplemento alimentar que pode ser encontrado na forma de pó, ... Tipo de colágeno: Existem diferentes tipos de colágeno, como tipo 1, 2 e 3. É importante escolher o tipo que seja mais adequado ...
Reforça a fibra capilar deixando-a nutrida e flexível, shampoo sem sal com biotina e colágeno natural. • Graças à sua ... O shampoo hidratante para cabelos coloridos com colágeno 100 % natural. • ... graças a uma poderosa fórmula com Colágeno 100% natural; Pro-Vitamina B5 e Biotina que protege o cabelo dos danos associados às ... os produtos Pantene Pro-V Miracles Colágeno Hidrata & Resgata te ajudarão com a nutrição capilar da raiz até as pontas, ...
Creme Facial Antirrugas com Colágeno: Melhora a elasticidade da pele e confere sustentação e firmeza. ... COLÁGENO HIDROLISADO:. Proteína de suporte do tecido conjuntivo responsável pelas propriedades firmadoras características da ... Creme Facial Antirrugas com Colágeno: Melhora a elasticidade da pele e confere sustentação e firmeza. ... Creme Facial Antirrugas com Colágeno: Melhora a elasticidade da pele e confere sustentação e firmeza. ...
... possui papel importante na saúde da pele, pois promove a sustentação e elasticidade, ... COLÁGENO HIDROLISADO + VITAMINA C - MAXINUTRI. O colágeno hidrolisado possui papel importante na saúde da pele, pois promove a ... AlbuminaBarras de ProteínaBeef ProteinBlend ProteinCaseínaColágeno. Colágeno Tipo iiProteínas VeganasWhey ProteinWhey Protein ... Colágeno hidrolisado;. ✓ Vitamina C;. ✓ Promove elasticidade da pele;. ✓ Pele mais saudável;. ✓ Auxilia na saúde óssea;. ✓ ...
Avenida Paulista, 491 - conj. 63/64 - Bela Vista - Tel: (11) 3253-6576 - São Paulo 01311-000 - SP - Brasil. ...
Sobre a loja A ATLETIC SUPLEMENTOS é uma empresa que comercializa suplementos e vitaminas para todo Brasil. Temos como objetivo oferecer produtos de qualidade para que nossos clientes obtenham os resultados almejados, por isso trabalhamos com as melhores marcas nacionais e importadas. Nosso propósito é agilizar a entrega do produto, por isso contamos com diversas formas de envio. Dependendo da região, garantimos a entrega em até 24 horas após a confirmação do pagamento. ...
No caso do colágeno não é diferente: muita gente quer saber se funciona, não faz mal à saúde, quanto e a partir de quando tomar ... Colágeno tipos 1, 2 e 3. Aos 50 anos, quando o corpo passa a produzir apenas 35% de colágeno, em média, Sheila considera a ... colágeno COLÁGENO: FUNCIONA? Especialista afirma que sim e sugere versão para vegetarianos e veganos. Eliane Contreras , Sep 02 ... O que é bom ter na fórmula, além de colágeno. A presença de vitamina C é importante porque facilita a formação e absorção de ...
Com o passar dos anos ocorre a perda natural da produção de colágeno. O bioestimulador de colágeno estimula novamente essa ...
Cupom de Desconto Colágeno EvoCare - 75% OFF. Como conseguir o cupom de desconto no Colágeno EvoCare? Esta oferta é uma ... parceria exclusiva entre a Monetizze e a Ok Coupons ,… Continue a ler »Cupom de Desconto Colágeno EvoCare - 75% OFF ...
O colágeno é uma proteína de extrema importância para o organismo como um todo, ele é responsável pela formação de muitos ... O colágeno é uma proteína de extrema importância para o organismo como um todo, ele é responsável pela formação de muitos ... Nosso colágeno hidrolisado é produzido a partir da cartilagem e ossos bovinos. Possui rápida absorção, proporcionando um melhor ... Vale destacar que todos os benefícios do colágeno são obtidos com melhor eficácia quando se tem uma alimentação saudável. ...
A vitamina C é ideal para manter a pele mais saudável, firme e bonita. Ela é excelente para combater os radicais livre amenizando o processo de envelhecimento da pele.. ...
O Colágeno Skin da Sanavita combina 9g de peptídeos ativos de colágeno de alta absorção a um complexo antioxidante que atende ... O Colágeno Skin da Sanavita combina 9g de peptídeos ativos de colágeno de alta absorção a um complexo antioxidante que atende ... O Colágeno Skin da Sanavita combina 9g de peptídeos ativos de colágeno de alta absorção a um complexo antioxidante que atende ... 9g de peptídeos de colágeno (pequenas estruturas que são mais efetivas que o colágeno in natura no estímulo à produção de ...
Colageno Youthful Sabor Cereja 80 gummies LIFE Extension vencimento 02/21 R$80,28 12x de R$8,06 ... Colageno UC II 60 Veg Capsules NOW Foods R$129,94 12x de R$13,05 ... Colágeno Peptides 20 sachês SPORTS Research R$123,13 12x de R$ ... Colageno UCII 40mg 120veggie caps HEALTHY Origins R$223,23 12x de R$22,41 ... Super Colageno + Vitamin C 6000 mg 250 Tablets NEOCELL venc: 03/22 De: R$236,24 ...
Colágeno Pele (Beauty Skin Complex) possui 10g de Colágeno Hidrolisado por porção e possui 12 nutrientes. É fonte das vitaminas ... Colágeno hidrolisado (peptídeos de colágeno); Mix de Vitaminas e Minerais (Maltodextrina, acetato de retinol, DL-alfa-tocoferol ... Fisiologicamente, o colágeno é uma proteína estrutural que participa da coesão, elasticidade e regeneração de tecidos ... As células usam aminoácidos e peptídeos como alicerces para produzir a hélice de colágeno, que é depois organizada em fibras ...
Encontre uma empresa que ofereça tratamento bioestimulador de colágeno. Conte com a Worldfit Estética de Corpo e Alma e tenha a ... O conteúdo do texto "tratamento bioestimulador de colágeno" é de direito reservado. Sua reprodução, parcial ou total, mesmo ... Se você está pesquisando por tratamento bioestimulador de colágeno, atente-se sempre se a empresa oferece soluções que contam ... clinica que faz bioestimulador de colágeno para o rosto São Caetano do sul. ...
O Verisol® é o único colágeno específico para a pele, com comprovação científica de resultados e qu ... O Colágeno é uma proteína responsável por dar firmeza à pele. Durante o processo de envelhecimento o nosso organismo reduz sua ... Diminuir a quantidade de Colágeno Verisol - Sache Aumentar a quantidade de Colágeno Verisol - Sache ... Ele é composto por Peptídeos Bioativos de Colágeno, que estimulam o metabolismo do colágeno contribuído para manutenção da ...
Colágeno Hidrolisado com Vitamina C 60 Doses Colágeno hidrolisado ajuda a ter pele e cabelos bonitos e ainda auxilia na perda ... O QUE É O COLÁGENO HIDROLISADO?. Um organismo saudável necessita de colágeno para a manutenção do tônus muscular e de uma pele ... Essa peculiaridade do colágeno hidrolisado o torna mais fácil de ser consumido, já que é solúvel a frio e poder ser misturado a ... O colágeno é a principal proteína do corpo que garante a coesão, elasticidade e regeneração da pele, cartilagem e ossos. O ...
O Colágeno Verão Sanavita sabor Frutas Amarelas é um delicioso repositório de C ... COLÁGENO VERÃO SANAVITA. O Colágeno Verão Sanavita com sabor de Frutas Amarelas é um suplemento desenvolvido especialmente para ... O Colágeno Verão Sanavita sabor Frutas Amarelas é um delicioso repositório de Colágeno combinado com antioxidantes para ... O colágeno a proteína responsável pela elasticidade, firmeza da pele e saúde dos cabelos unhas e articulações, mas com o passar ...
Início Produtos marcados com a tag "colágeno puro" colágeno puro Voltar a página anterior ...
Técnicas de Hidroxiapatita de cálcio (Radiesse e Diamond) para bioestimulação de colágeno atuando na flacidez dérmica e na ... Diagnóstico e controle das principais disfunções faciais (flacidez, perda de colágeno, perda esquelética); - Técnicas do ... em todos os terços da face e pescoço para bioestimulação de colágeno e volumização. O Curso Arquitetura Facial leva até você os ...
  • O colágeno hidrolisado é o colágeno que passou por processo de hidrólise (hidros=água + lise=quebra) ou seja a grande cadeia proteica se quebra em um ponto, agregando uma molécula de água em sua estrutura. (wikipedia.org)
  • Gelamin é um suplemento à base de colágeno hidrolisado, fornece polipeptídio de alta biodisponibilidade. (ultrafarma.com.br)
  • Há anos se indica colágeno hidrolisado para esse fim", diz a nutricionista Sheila Mustafa, de São Paulo. (abril.com.br)
  • O colágeno hidrolisado é uma forma de colágeno que foi quebrado em pequenas partículas para facilitar a absorção pelo organismo. (hpg.com.br)
  • O colágeno hidrolisado é geralmente feito a partir de fontes animais, como ossos, cartilagens e pele de animais. (hpg.com.br)
  • O colágeno hidrolisado é utilizado como suplemento alimentar para melhorar a saúde da pele, dos ossos, das articulações, dos cabelos e das unhas. (hpg.com.br)
  • Alguns estudos também sugerem que o colágeno hidrolisado pode ajudar a melhorar a saúde do coração e a saúde do sistema imunológico. (hpg.com.br)
  • O colágeno hidrolisado é um suplemento alimentar que pode ser encontrado na forma de pó, cápsulas ou líquido. (hpg.com.br)
  • Melhora da pele, cabelo e unhas: o colágeno hidrolisado pode ajudar a melhorar a aparência da pele, fortalecer os cabelos e unhas e reduzir a aparência de linhas de expressão e rugas. (hpg.com.br)
  • Alívio das dores articulares: o colágeno hidrolisado pode ajudar a aliviar a dor articular e a inflamação, especialmente em pessoas com artrite. (hpg.com.br)
  • Saúde dos ossos: o colágeno hidrolisado pode ajudar a aumentar a densidade óssea e prevenir a osteoporose. (hpg.com.br)
  • Melhora da digestão: o colágeno hidrolisado pode ajudar a melhorar a digestão e a prevenir problemas como a síndrome do intestino irritável. (hpg.com.br)
  • Aumento da massa muscular: o colágeno hidrolisado pode ajudar a aumentar a massa muscular, especialmente em combinação com o exercício físico. (hpg.com.br)
  • Saúde cardíaca: o colágeno hidrolisado pode ajudar a melhorar a saúde cardiovascular, ajudando a manter a pressão arterial saudável e a prevenir doenças cardíacas. (hpg.com.br)
  • Melhora do sono: o colágeno hidrolisado pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e aumentar a sensação de bem-estar geral. (hpg.com.br)
  • O colágeno hidrolisado é geralmente bem tolerado e raramente causa efeitos colaterais graves. (hpg.com.br)
  • Dores de estômago: Algumas pessoas relatam dor abdominal ou indigestão após tomar colágeno hidrolisado. (hpg.com.br)
  • Reações alérgicas: Algumas pessoas podem ser alérgicas aos ingredientes do colágeno hidrolisado, o que pode causar sintomas como coceira, inchaço ou dificuldade para respirar. (hpg.com.br)
  • Problemas de tireóide: Alguns estudos sugerem que o colágeno hidrolisado pode afetar a tireoide e interferir na produção de hormônios. (hpg.com.br)
  • Aumento de peso: Algumas pessoas relataram ganho de peso após o uso de colágeno hidrolisado. (hpg.com.br)
  • Problemas de pele: Algumas pessoas relatam problemas de pele, como acne ou erupções cutâneas, após o uso de colágeno hidrolisado. (hpg.com.br)
  • Em geral, é importante conversar com um médico antes de tomar colágeno hidrolisado, especialmente se você estiver grávida, amamentando ou tiver alguma condição médica preexistente. (hpg.com.br)
  • Forma de consumo: O colágeno hidrolisado pode ser encontrado em forma de pó, cápsulas ou líquido. (hpg.com.br)
  • Preço: O colágeno hidrolisado pode variar bastante de preço. (hpg.com.br)
  • O colágeno hidrolisado possui papel importante na saúde da pele, pois promove a sustentação e elasticidade, prevenindo o surgimento de estrias. (nutricertta.com.br)
  • Colágeno hidrolisado em pó, Vitamina C, Antiumectante: Silicato de magnésio (INS 553i), Cápsula: Gelatina (INS 428) e Água purificada (USP). (nutricertta.com.br)
  • Porém, para que possa ser absorvido pelo organismo, o colágeno presente nos suplementos deve ser hidrolisado - ou seja, passar pelo processo de hidrólise enzimática (quebra pela água das moléculas de proteína). (vegmag.com.br)
  • Apesar de hidrolisado, o colágeno tipo 3 tem partículas um pouco maiores que o 1. (vegmag.com.br)
  • O mobility é uma substância ( suplemento Alimentar - Nutraceutico) disponível no mercado Brasileira com colágeno hidrolisado em pó. (marcosbritto.com)
  • Porém, seu custo ainda é elevado e há outros produtos no mercado com valor mais acessível (como o Gelamin 30 sachês 10 g), também compostos por colágeno hidrolisado e vitamina C. (marcosbritto.com)
  • Nosso colágeno hidrolisado é produzido a partir da cartilagem e ossos bovinos. (ingredientesonline.com.br)
  • Colágeno Hidrolisado (Peptídeos de Colágeno), Amido de Milho Modificado, Cacau em Pó, Café Solúvel e Canela em Pó, Ascorbato de Sódio (Vitamina C), DL Alfa Acetato de Tocoferol (Vitamina E), Sulfato de Zinco Monohidratado (Zinco), Palmitato de Retinol (Vitamina A), Regulador de Acidez Bicarbonato de Sódio, Aroma Natural d Edulcorante Natural Glicosídeos de Steviol (Stévia). (maceladourada.com.br)
  • Os pesquisadores concluem que o colágeno hidrolisado é uma arma inteligente na luta cotidiana contra os indesejáveis ​​e visíveis sinais de envelhecimento. (mundofeliz.org)
  • QNT Care Collagen 90 caps Colageno Hidrolisado + Vitamina C QNT Care Collagen 90 caps in. (corposflex.com)
  • Estes peptídeos de colágeno hidrolisado ajudam a manter saudáveis os tecidos conjuntivos, melhoram a mobilidade e estrutura do corpo, incluindo pele, ossos, tendões e ligamentos. (corposflex.com)
  • Além disso, este puro colágeno hidrolisado, a vitamina-C e o magnésio juntos possuem elevada biodisponibilidade e compatibilidade. (corposflex.com)
  • Possui em sua fórmula Colágeno Hidrolisado, auxiliando no tratamento da elasticidade e da cicatrização. (minutodabeleza.com)
  • Como o Colágeno Hidrolisado com Minerais funciona? (drconsulta.com)
  • A máscara hidratante de colágeno, contém Colágeno hidrolisado e outros ingredientes nutritivos para tornar sua pele luminosa e saúdavel. (pimentadeacucar.com)
  • Esses dois últimos são derivados respectivamente da prolina e da lisina através de processos enzimáticos que são dependentes da vitamina C. Por esse motivo, a deficiência dessa vitamina leva ao escorbuto, uma doença relacionada a problemas na síntese do colágeno, causando hemorragia (vasos sanguíneos e pele possuem colágeno na sua constituição). (wikipedia.org)
  • Imecap Face Colágeno age de dentro para fora, estimulando a produção de colágeno no organismo e consequentemente, promovendo uma pele mais firme e radiante. (drogasil.com.br)
  • O único colágeno desenvolvido especialmente para a pele. (drogasil.com.br)
  • A técnica de microagulhamento, também conhecida como indução percutânea de colágeno (IPC), é um procedimento no qual se utilizam microagulhas com a finalidade de provocar micropunturas na pele e estimular um processo inflamatório com consequente produção de colágeno sem danificar totalmente a epiderme como em outras técnicas ablativas. (scribd.com)
  • Os aminoácidos presentes no colágeno compõem a estrutura de tecidos, tais como o da pele, ossos, cartilagens e ligamentos. (mundoverde.com.br)
  • Talvez você não ligue o nome à "pessoa", mas sente na pele o efeito do colágeno . (abril.com.br)
  • Creme Facial Antirrugas com Colágeno: Melhora a elasticidade da pele e confere sustentação e firmeza. (abelharainha.com.br)
  • A vantagem do colágeno está no fato de ser produzido pelo nosso organismo em quantidade suficiente para dar sustentação à pele e proteger as cartilagens (tecidos que amortecem as articulações). (vegmag.com.br)
  • Esse processo é ainda mais intenso no colágeno tipo 1, específico para a pele. (vegmag.com.br)
  • Se você preferir as cápsulas, cuidado com as versões coloridas - são ricas em corantes, substâncias que têm efeito na pele contrário ao do colágeno. (vegmag.com.br)
  • O colágeno é uma proteína de extrema importância para o organismo como um todo, ele é responsável pela formação de muitos tecidos como pele, cartilagens, ossos e tendões, por manter as células firmes e unidas. (ingredientesonline.com.br)
  • O consumo frequente do colágeno pode oferecer diversos benefícios, como a prevenção do envelhecimento precoce da pele, proporcionando mais firmeza e um aspecto de pele saudável. (ingredientesonline.com.br)
  • Sua fórmula precursora de colágeno é uma grande aliada da saúde e beleza da pele, nutrindo e mantendo-a protegida dos danos causados pela ação dos radicais livres. (maceladourada.com.br)
  • Hoje em dia, muito se fala de colágeno para o tratamento do envelhecimento da pele . (drajuliaribar.com)
  • O colágeno nada mais é do que uma proteína presente em grande quantidade no corpo.Na pele, ele tem a função de sustentação. (drajuliaribar.com)
  • Os Bioestimuladores de Colágeno são substâncias injetadas pelo médico dermatologista em regiões nas quais queremos esse aumento da produção de colágeno, buscando firmeza da pele, como: face, pescoço, colo, parte interna de braços e coxas, dorso das mãos e nádegas. (drajuliaribar.com)
  • Os Lasers acabam gerando o estímulo de colágeno por meio de uma inflamação gerada na pele. (drajuliaribar.com)
  • O Laser de CO2 é um dos que tem maior poder de estimular colágeno, além de gerar outros benefícios como melhora da qualidade da pele, manchas, rugas finas, etc. (drajuliaribar.com)
  • Colágeno é responsável pela desintoxicação profunda que sua pele vai ter. (efacilshop.com)
  • O Ácido Hialurônico estimula a produção natural de colágeno, mantendo a pele lisa, elástica e bem hidratada. (efacilshop.com)
  • O Complexo Matrixyl 3000+ penetra profundamente na pele danificada e estimula o novo colágeno - uma proteína que faz a pele parecer mais firme e volumosa. (efacilshop.com)
  • Isso leva à síntese de colágeno nos tecidos das articulações, ossos, derme da pele e muitos outros sistemas corporais essenciais. (mundofeliz.org)
  • Uma vez que não tendemos a comer as partes do peixe que contenham colágeno (principalmente pele e escamas). (mundofeliz.org)
  • Estes péptidos de hidroxiprolina estimulam células na pele, articulações e ossos e conduzem à síntese de colágeno através da ativação e crescimento celular. (mundofeliz.org)
  • Uma vez que o colágeno de peixe é um colágeno tipo I, de que nossa pele é composta, não é surpreendente que possa beneficiar a pele. (mundofeliz.org)
  • Possíveis benefícios para a pele de consumir esse colágeno incluem melhora da suavidade, melhor retenção de umidade, maior flexibilidade e prevenção da formação de rugas profundas. (mundofeliz.org)
  • Pesquisas publicadas em 2015 no Open Nutraceuticals Journal indicam quão numerosos ensaios clínicos já foram realizados mostrando a eficácia e os benefícios dos péptidos de colágeno nas propriedades da pele, incluindo hidratação, elasticidade e redução de rugas. (mundofeliz.org)
  • No passado, estudos demonstraram que os péptidos de colágeno da pele de peixe podem ter um efeito positivo na saúde óssea ao aumentar a densidade mineral óssea e exercer atividade antiinflamatória na osteoartrite. (mundofeliz.org)
  • Os comprimidos de colágeno são suplementos especificamente destinados a melhorar a elasticidade natural da pele e reduzir os sinais de envelhecimento. (spiegato.com)
  • O colágeno é um tipo especial de proteína que diminui com o processo de envelhecimento, geralmente levando a menos flexibilidade das articulações, pior saúde dos vasos sanguíneos, rugas visíveis na pele e diminuição da massa magra. (spiegato.com)
  • O colágeno de ocorrência natural compõe cerca de 30% da proteína no adulto médio e pode ser encontrado em toda a pele, tendões e ligamentos. (spiegato.com)
  • Muitos especialistas em cuidados com a pele relatam que os suplementos de colágeno podem ser tomados diariamente, embora a maioria das pessoas precise tomá-los regularmente por pelo menos algumas semanas antes que os efeitos positivos se tornem visíveis. (spiegato.com)
  • O uso de comprimidos de colágeno ao longo do tempo geralmente pode suavizar a aparência das rugas da pele e, assim, manter uma aparência mais jovem por mais tempo. (spiegato.com)
  • Os bioestimuladores são produtos que quando aplicados na pele, estimulam o fibroblasto a produzir colágeno, criando assim um banco de colágeno na pele com uma duração media de ate dois anos. (dellavi.com)
  • Os bioestimuladores de colágeno são considerados tratamentos com indicação a partir dos 30 anos de idade, quando paramos de produzir naturalmente o colágeno responsavem pela firmeza e aspecto jovial da pele. (dellavi.com)
  • Dream Colágeno Solúvel é um suplemento alimentar 100% natural que contém ingredientes potentes capazes de regenerar a firmeza natural da pele, reduzir rugas e marcas de expressão. (ok-coupons.com)
  • Verisol + Vitamina C - O Dream Colágeno é feito de colágeno tipo 1 e Verisol, atuando na renovação das células da pele. (ok-coupons.com)
  • Com o avanço da idade, o corpo humano vai diminuindo cada vez mais a produção de uma das principais proteínas, que é o colágeno, e com isso, a pele vai perdendo sua rigidez e se tornando flácida, e as rugas começam a aparecer. (r7.com)
  • A bioestimulação é um procedimento estético em que são utilizadas substâncias biocompatíveis aplicadas na pele para estimular a produção de colágeno e elastina, renovando os tecidos danificados pelo processo de envelhecimento e melhorando a qualidade da pele. (r7.com)
  • Mesmo presente em nosso corpo, a falta de colágeno pode resultar em problemas relacionados à pele e muitos outros. (mastersense.com)
  • Frente a outras proteínas, o consumo do colágeno é vantajoso ao trazer benefícios em relação a pele, cabelo, unhas, saúde das articulações e envelhecimento saudável de acordo com as dosagens recomendadas e as necessidades de cada indivíduo. (mastersense.com)
  • Estudos realizados com colágeno Peptan ® mostram que sua suplementação pode apoiar na hidratação da pele, na recuperação muscular após exercícios pesados e ajudar a manter a saúde dos ossos e a flexibilidade das juntas. (mastersense.com)
  • O colágeno é o principal componente dos ossos e da pele, representando mais. (drconsulta.com)
  • O colágeno é o principal componente dos ossos e da pele, representando mais de 30% das proteínas presentes no organismo. (drconsulta.com)
  • Os pesquisadores documentaram as mesmas características histológicas nas amostras iniciais do ducto biliar - espaços preenchidos de líquido entre feixes de colágeno revestidos de células achatadas - que foram subsequentemente identificadas em vários outros tecidos, como na derme em amostras ressecadas de pele, na submucosa de todo o trato digestivo, na bexiga, no tecido peribronquial, na fáscia e no estroma de artérias e veias de todos os calibres. (medscape.com)
  • Verifique a pureza do produto: Procure por colágenos hidrolisados que sejam 100% puros e não tenham adições de açúcares, corantes ou conservantes. (hpg.com.br)
  • O mercado de colágeno é bem amplo e existem variações desta modalidade de produto. (mastersense.com)
  • Vplab Collagen Peptides garante triplos poderosos efeitos, uma vez que todos os ingredientes desta fórmula de colágeno funcionam em sinergia. (corposflex.com)
  • Escolhi de colágeno só por curiosidade e achei a embalagem roxinha bonitinha, coisa de gente doida rsrs, gosto de ingredientes diferentes, de testar o diferente, por isso escolhi essa a outra é de fruta, em breve trago a resenha. (pimentadeacucar.com)
  • Já o Ultrassom Microfocado é uma tecnologia nova que estimula a produção de colágeno por meio de ondas que atingem camadas profundas inclusive músculo, gerando uma contração na região e promovendo melhora da flacidez. (drajuliaribar.com)
  • O magnésio promove a síntese do colágeno, melhora as funções musculares, do sistema nervoso e ajuda a reduzir a fadiga. (corposflex.com)
  • Peptídeos de colágeno são obtidos da hidrólise parcial do colágeno, principal proteína componente de peles, ossos e tecidos conectivos de seres humanos e animais. (mastersense.com)
  • O colágeno ou gelatina, como conhecemos, é a classe mais abundante de proteínas do organismo humano e representa mais de 30% de sua proteína total, sendo obtidos industrialmente principalmente através dos bovinos. (wikipedia.org)
  • A deficiência de colágeno no organismo denomina-se colagenoses, acarretando alguns problemas como má formação óssea, rigidez muscular, problemas com o crescimento, inflamação nas juntas musculares, doenças cutâneas, entre outros. (wikipedia.org)
  • Já a síntese de colágeno pelo corpo depende de fatores como a disponibilidade de vitaminas e minerais específicos de cada colágeno, além da necessidade do organismo em sintetizar aquele tipo de colágeno. (wikipedia.org)
  • Qual a função do colágeno no organismo? (drogasil.com.br)
  • O colágeno é uma proteína importante do nosso organismo, que compõe a estrutura de suporte do corpo. (drogasil.com.br)
  • Peptídeos de colágeno: é o colágeno reduzido em pequenas partículas, tornando a absorção pelo organismo mais fácil. (mundoverde.com.br)
  • Com o passar do tempo nosso organismo diminui a produção de colágeno, sendo necessária a reposição desta proteína por meio da alimentação e suplementação. (nutricertta.com.br)
  • O colágeno de peixe é absorvido até 1,5 vezes mais eficientemente no organismo e possui biodisponibilidade superior em relação aos colágenos bovinos ou porcinos. (mundofeliz.org)
  • Uma alimentação equilibrada, sono adequado, atividade física e controle do estresse são essenciais para o organismo produzir colágeno. (r7.com)
  • Com o passar dos anos ocorre a perda natural da produção de colágeno. (implantecapilarceric.com.br)
  • O colágeno de peixe mostrou recentemente sua capacidade de aumentar a produção de colágeno natural do corpo. (mundofeliz.org)
  • A suplementação de Colágeno tipo II é indicado para tratamento de artrose, por ajudar a recompor a cartilagem das articulações. (wikipedia.org)
  • Os estudos recentes mostram ainda que o colágeno ajuda no tratamento de melasma (manchas escuras no rosto e no corpo) e reduz os efeitos nocivos dos raios solares. (vegmag.com.br)
  • O favoritismo deve-se a características, como tratamento de flacidez facial e Bioestimuladores de colágeno. (dellavi.com)
  • A empresa Clinica Dellavi executa cada trabalho com excelência e é conhecida principalmente por tratamento de flacidez facial e Bioestimuladores de colágeno, saiba mais entrando em contato agora mesmo! (dellavi.com)
  • Os comprimidos de colágeno costumam ter os benefícios adicionais de melhorar a elasticidade dos vasos sanguíneos e torná-los mais capazes de transportar nutrientes para os órgãos vitais. (spiegato.com)
  • Como conseguir o cupom de desconto no Colágeno EvoCare? (ok-coupons.com)
  • Conseguimos apenas 100 cotas do cupom de desconto Dream Colágeno com validade até 31 de dezembro de 2022, mas se ao clicar no cupom aparecer a mensagem "Cupom Inválido" significa que acabaram as cotas promocionais. (cupomhotm.art)
  • Atualmente temos apenas 1 cupom de desconto de 78% para o Dream Colágeno. (cupomhotm.art)
  • Esta oferta é uma parceria exclusiva entre a Monetizze e a Ok Coupons , onde você ganha um cupom de desconto de 80% no Dream Colágeno Solúvel. (ok-coupons.com)
  • Para ganhar seu cupom de desconto Dream Colágeno Solúvel basta escolher o cupom abaixo e clicar em ACESSAR OFERTA para ser redirecionada para a página da oferta exclusiva. (ok-coupons.com)
  • Sim, o cupom de desconto do Dream Colágeno Solúvel expira em 30 de dezembro de 2022, ou enquanto durarem as cotas disponíveis no nosso lote promocional. (ok-coupons.com)
  • Basta escolher um cupom listado em nosso site e clicar em "Pegar Cupom", assim você será redirecionado para o site oficial do Dream Colágeno onde o cupom será aplicado automaticamente ao carrinho de compras. (cupomhotm.art)
  • A pedido de muitos assinantes a Cupom Hot traz para você um cupom exclusivo de 78% de desconto para o Dream Colágeno. (cupomhotm.art)
  • Qual o melhor desconto para o Dream Colágeno Solúvel? (ok-coupons.com)
  • A Ok Coupons sempre busca os melhores descontos para seus assinantes, logo você tem a garantia de estar adquirindo o Dream Colágeno Solúvel com o melhor desconto possível. (ok-coupons.com)
  • No setor alimentício, ele é usado na fabricação de iogurtes, embutidos (salsichas, presunto, rosbife) e para sobremesas de fácil preparação (sobremesas de gelatinas, pudins, maria-mole, baianu´s e Pint), sendo também muito utilizado na área de cosméticos e produtos fármacos (cápsulas moles e duras são de gelatina obtida do processo de hidrólise parcial do colágeno, por exemplo). (wikipedia.org)
  • Produtos como o ácido polilático, hidroxiapatita de cálcio e policaprolactona, são os mais usados na bioestimulação, estimulando uma maior produção de colágeno. (r7.com)
  • Aplique o creme em movimentos ascendentes suaves e movimentos circulares usando os dedos até que a linha do colágeno seja absorvida. (efacilshop.com)
  • A capacidade de colágeno de peixe de ser mais facilmente absorvida por nossos corpos é graças ao seu menor peso molecular e tamanho, o que permite que o colágeno seja absorvido em um nível mais alto através da barreira intestinal na corrente sanguínea e transportado por todo o corpo. (mundofeliz.org)
  • O Colágeno skin sabor Original, da Sanavita, é um suplemento alimentar que fornece 9g de peptídeos ativos de colágeno combinada a vitaminas e minerais. (mundoverde.com.br)
  • Por fim, uma revisão sistemática publicada no "Journal of the American College of Nutrition" (2019) analisou vários estudos sobre colágeno tipo 2 e concluiu que seu uso pode ajudar a reduzir a dor e melhorar a mobilidade em pessoas com osteoartrite e lesões articulares. (z2foods.com)
  • Após os 30 anos, o corpo passa a produzir menos colágeno, com uma queda acentuada a partir dos 50. (drogasil.com.br)
  • Aos 50 anos, quando o corpo passa a produzir apenas 35% de colágeno, em média, Sheila considera a suplementação do colágeno tipo 1 essencial para amenizar o aparecimento de rugas. (vegmag.com.br)
  • A maioria dos alimentos não contém quantidades significativas de colágeno, portanto, os suplementos são frequentemente considerados a opção mais razoável para substituir esse importante componente proteico. (spiegato.com)
  • Uma vantagem de tomar suplementos de colágeno por via oral é que eles podem ser comprados sem receita geralmente a preços razoáveis. (spiegato.com)
  • O Colágeno Skin da Sanavita combina 9g de peptídeos ativos de colágeno de alta absorção a um complexo antioxidante que atende 100% das necessidades diárias de vitaminas A, C, E e o mineral zinco, todos com ação antioxidante. (maceladourada.com.br)
  • Além disso, a recuperação esportiva vem tomando espaço entre atletas amadores e profissionais, conquistando o público mainstream, os quais se mesclam com os amantes do skin care e buscam o colágeno como um dos principais ativos da suplementação de acordo com as tendências e necessidades do consumidor atual. (mastersense.com)
  • Colágeno Tipo V Está presente na maioria dos tecidos localizados no interior, especialmente na cobertura de vários elementos funcionais do corpo, tais como órgãos. (wikipedia.org)
  • Sua obtenção é feita através de tecidos animais e resulta numa combinação específica de aminoácidos, portanto, não é possível encontrar colágeno vegetal com as características de um colágeno de fato. (mastersense.com)
  • Com diversas funcionalidades que apoiam os tecidos conectivos e o sistema musculoesquelético, com o colágeno é possível atingir diversos públicos que buscam um dia-a-dia ativo entre os mais jovens aos mais seniores, independente de serem aficcionados por beleza ou por esportes, por exemplo. (mastersense.com)
  • Como a maioria de sua estrutura é composta dos 3 tipos de aminoácidos já citados, o colágeno é uma boa "fonte de proteínas", apesar de não oferecer todos os aminoácidos essenciais necessários à boa alimentação. (wikipedia.org)
  • Tipo de colágeno: Existem diferentes tipos de colágeno, como tipo 1, 2 e 3. (hpg.com.br)
  • Desde que tenham peptídeos de colágeno na formulação (confira o rótulo), no caso dos tipos 1 e 3, as duas opções funcionam, mas a versão em pó tem a vantagem de proporcionar saciedade. (vegmag.com.br)
  • Existem vários tipos diferentes de colágeno, cada um com funções específicas e localizações no corpo e o tipo 2 é encontrado principalmente na cartilagem das articulações. (z2foods.com)
  • estéticas quando o propósito é o estímulo da produção de novas fibras de colágeno e elastina, tais como rugas e linhas de expressão, cicatrizes de acne e queimaduras, melasmas, estrias, flacidez cutânea, alguns casos de alopécia e rejuvenescimento. (scribd.com)
  • Já aos 50 anos, acredita-se que o corpo apresente taxas muito baixas de colágeno, gerando rugas, sulcos, flacidez e alteração da textura da face. (drajuliaribar.com)
  • Já outro estudo, publicado no "Journal of the International Society of Sports Nutrition" (2013), investigou o efeito do colágeno tipo 2 em atletas que apresentavam dor nas articulações. (z2foods.com)
  • As conclusões do estudo mostram que o colágeno de peixe tem um efeito positivo na síntese de colágeno e na qualidade do colágeno. (mundofeliz.org)
  • Perguntando sobre as principais fontes de colágeno? (mundofeliz.org)
  • As pessoas com restrição à dieta de origem animal e que buscam reposição do colágeno, podem encontrar fontes vegetais que contenham os principais aminoácidos encontrados no colágeno. (mastersense.com)
  • A partir dos 30 anos é iniciada a atividade de uma enzima que degrada as fibras de colágeno e a elastina, começando o processo de envelhecimento. (drajuliaribar.com)
  • Os fatores que mais causam a diminuição da produção colágeno e elastina no corpo são: estilo de vida, idade, doenças metabólicas, desnutrição e estresse. (r7.com)
  • Como tomar o Imecap Face Colágeno? (drogasil.com.br)
  • No caso do colágeno não é diferente: muita gente quer saber se funciona, não faz mal à saúde, quanto e a partir de quando tomar. (vegmag.com.br)
  • Vitamina C: auxilia na formação do colágeno. (mundoverde.com.br)
  • A vitamina C auxilia na formação do colágeno e juntamente com a vitamina E e o zinco são importantes antioxidantes. (maceladourada.com.br)
  • Essas quantidades de colágeno começam a se esgotar gradualmente após os 25 anos de idade na maioria das pessoas. (spiegato.com)
  • Muitas pessoas têm menos da metade de sua concentração original de colágeno aos 40 anos de idade. (spiegato.com)
  • Esses dados comprovam o grande potencial de mercado por trás do colágeno, composto que entra em declínio de produção pelo corpo humano por volta dos 30 anos de idade e, então, passa a ser necessária sua suplementação para um estilo de vida voltado ao bem-estar. (mastersense.com)
  • Os comprimidos orais de colágeno podem ajudar a combater esses problemas quando são tomados de forma consistente, e geralmente são considerados uma alternativa mais fácil às injeções que às vezes podem ser dolorosas e caras ao longo do tempo. (spiegato.com)
  • Vale destacar que todos os benefícios do colágeno são obtidos com melhor eficácia quando se tem uma alimentação saudável. (ingredientesonline.com.br)
  • Conversando com seu médico dermatologista vocês poderão fazer um planejamento para manter sua produção de colágeno com qualquer idade. (drajuliaribar.com)
  • Nesta copa testei o uso do filme de colágeno , que é um invólucro versátil e prático, que pode ser aplicado em carnes de qualquer espessura. (charcutaria.org)
  • O colágeno é sintetizado intracelularmente em pequenas porções e exportado para fora da célula, onde, através da atuação de enzimas polimerizantes, é definido com a estrutura própria de colágeno, em hélice-tripla. (wikipedia.org)
  • 9g de peptídeos de colágeno (pequenas estruturas que são mais efetivas que o colágeno in natura no estímulo à produção de colágeno) por porção. (maceladourada.com.br)
  • O objetivo de um estudo de 2013 foi determinar os efeitos de peptídeos de colágeno de peixe sobre síntese de colágeno, qualidade e mineralização. (mundofeliz.org)
  • O segundo passo são os tratamentos que visam estimular nossa produção de colágeno, como os Bioestimuladores de Colágeno, Lasers e Ultrassom Microfocado. (drajuliaribar.com)
  • Quando o colágeno de peixe é ingerido, os péptidos de hidroxiprolina não são completamente digeridos em aminoácidos livres e podem ser detectados no sangue. (mundofeliz.org)
  • E como podemos retardar essa perda de colágeno ou inclusive repor ele? (drajuliaribar.com)
  • O colágeno é uma proteína em forma de tripla hélice de cadeias alfa de aminoácidos, as quais constroem as fortes fibras usadas para dar estrutura ao corpo. (mastersense.com)
  • Anti-envelhecimento, aumenta o colágeno do corpo, cura e regeneração óssea, cura de feridas, aumento de injeção de proteinas, habilidades anti-bacterianas. (mundofeliz.org)