Cateteres desenvolvidos para serem deixados dentro de um órgão ou orifício por um extenso período de tempo.
Dispositivo flexível e tubular usado para transportar líquidos para dentro ou para fora de um vaso sanguíneo, órgão oco ou cavidade corpórea.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Colocação de um CATETER intravenoso na veia subclávia, jugular ou outra veia central.
Cateteres inseridos em uma veia central grande como a VEIA SUBCLÁVIA ou a VEIA FEMORAL.
Cateteres inseridos em várias localizações do coração para fins terapêuticos ou diagnósticos.
Inserção de um cateter numa artéria periférica, veia ou vias aéreas, com fins diagnósticos ou terapêuticos.
Passagem de um CATETER na BEXIGA URINÁRIA ou rim.
Cateteres inseridos na BEXIGA URINÁRIA ou no rim com propósitos terapêuticos ou de diagnóstico.
Falha do equipamento em desempenhar o padronizado. A falha pode ser devida a defeitos ou uso indevido.
Infecções resultantes do uso de cateteres. Técnicas de assepsia apropriadas, localização do cateter, composição do material e virulência do organismo são todos fatores que podem influenciar a possível infecção.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Migração de um corpo estranho de sua localização original para alguma outra localização no corpo.
Colocação de um cateter com balão na artéria pulmonar através das veias antecubital, subclávia e, algumas vezes, a femoral. É utilizado para medir a pressão da artéria pulmonar e a pressão propulsora da artéria pulmonar que reflete a pressão atrial esquerda e a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo. O cateter é introduzido no átrio direito, o balão é inflado e o cateter segue o fluxo sanguíneo através da válvula tricúspide no ventrículo direito saindo para a artéria pulmonar.
Procedimento em que se colocam CATETERES CARDÍACOS para a realização de procedimentos terapêuticos ou diagnósticos.
Veias do pescoço que drenam o cérebro, a face e o pescoço para as veias braquiocefálica ou subclávia.
Continuação da veia axilar. Segue a artéria subclávia e se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Polímeros de silicone obtidos por ligações cruzadas [entre moléculas de monômeros] e tratamento com sílica amorfa para aumentar sua resistência (strength). Suas propriedades são semelhantes às da borracha natural vulcanizada, no sentido de que eles esticam sob tensão, retraem rapidamente depois de liberada [a tensão], recuperando completamente suas dimensões originais. São usados no encapsulamento de membranas e implantes cirúrgicos.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Veias que retornam sangue oxigenado dos pulmões para o átrio esquerdo do coração.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Líquido de diálise introduzido e removido da cavidade peritoneal como procedimento contínuo ou intermitente.
Dispositivos inseridos em veias ou artérias com o propósito de carregar líquidos para dentro ou a partir de uma localidade vascular periférica ou central. Podem incluir partes como cateteres, portas, reservatórios e valvas. Podem ser deixados no local por um período temporário para fins terapêuticos ou diagnósticos.
INFLAMAÇÃO do PERITÔNIO, que reveste a CAVIDADE ABDOMINAL, em consequência de processos infecciosos, autoimunes ou químicos. A peritonite primária é decorrente da infecção na CAVIDADE PERITONEAL através da disseminação sanguínea ou linfática sem uma origem intra-abdominal. A peritonite secundária se origina na própria CAVIDADE ABDOMINAL através de RUPTURAS ou ABSCESSO de órgãos intra-abdominais.
Grande família de polímeros organossiloxanos sintéticos que contêm uma estrutura repetida de silício-oxigênio com grupos laterais orgânicos anexados através de ligações carbono-silício. Dependendo de suas estruturas, são classificados como líquidos, géis e elastômeros.
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
Diálise peritoneal portátil com a presença contínua (24 horas por dia, 7 dias por semana) de uma solução de diálise na cavidade peritoneal, exceto por períodos de drenagem e instilação de solução fresca.
Contrações atriais irregulares e rápidas causadas por bloqueio na condução do impulso elétrico no átrio direito e uma nova frente de onda que sobe pelo septo interatrial e desce pela parede livre do átrio direito, ou vice-versa. Diferentemente da FIBRILAÇÃO ATRIAL causada por geração anormal do impulso, o flutter atrial típico é causado por condução anormal do impulso. Como na fibrilação atrial, os pacientes com flutter atrial não conseguem bombear sangue de modo eficaz nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO).
Registro de informação eletrofisiológica regional pela análise do potencial de superfície para dar uma visão geral dos efeitos da corrente cardíaca sobre a superfície corporal. Tem sido aplicado no diagnóstico tardio de infarto do miocárdio inferior, na localização do desvio da via na síndrome de Wolff-Parkinson-White, no reconhecimento de hipertrofia ventricular, na estimativa do tamanho de um infarto do miocárdio e nos efeitos de diferentes intervenções feitas para reduzir o tamanho do infarto. O fator limitante neste momento é a complexidade de registro e análise, que requer 100 ou mais eletrodos, equipamentos sofisticados e pessoal dedicado.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Procedimentos minimamente invasivos guiados com o auxílio da imagem por ressonância magnética para visualizar estruturas dos tecidos.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
Procedimentos diagnósticos e terapêuticos que são invasivos ou cirúrgicos, e requerem um radiologista especialmente treinado. Em geral, são mais invasivos do que uma imagem diagnóstica, mas menos invasivos do que a maioria das cirurgias. Geralmente envolvem cateterização, fluoroscopia ou tomografia computadorizada. Alguns exemplos incluem colangiografia percutânea trans-hepática, biópsia percutânea transtorácica, angioplastia de balão e embolização arterial.
Substâncias, usadas nos seres humanos e em outros animais, que destroem microrganismos prejudiciais ou inibem sua atividade. São diferentes dos DESINFETANTES que são usados em objetos inanimados.
Antibacteriano utilizado topicamente em tratamentos de queimaduras.
Espécie de STAPHYLOCOCCUS que é esférico, Gram-positivo, anaeróbio facultativo, quimiorganotrófico e sem motilidade. Principalmente encontrado na pele e mucosa de animais homeotérmicos, pode ser um patógeno primário ou invasor secundário.
Remoção de secreções, gases ou líquidos de um órgão vazado ou tubular ou de cavidades, por meio de um tubo e um dispositivo que atua sob pressão negativa.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Tronco venoso que retorna sangue da cabeça, pescoço, extremidades superiores e peito.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Resina polivinílica utilizada extensivamente na fabricação de plásticos, incluindo dispositivos médicos, tubagem e outros acondicionamentos. É também utilizado como um substituto da borracha.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Sistema que conduz impulso composto por músculo cardíaco modificado apresentando poder de ritmicidade espontânea e uma condução mais altamente desenvolvida que o resto do coração.
O procedimento de desvio mais comum para o alívio de hidrocefalia, consistindo na criação de um canal entre um ventrículo cerebral e o peritônio por meio de uma tubulação de plástico. (Dorland, 28a ed)
Alívio da dor sem perda da consciência através da introdução de um agente analgésico no espaço epidural do canal vertebral. É diferente de ANESTESIA EPIDURAL que se refere ao estado de insensibilidade à sensação.
Infecções por bactérias, gerais ou inespecíficas.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por reentrada do impulso atrial nas duas (rápido e lento) vias do NÓ ATRIOVENTRICULAR. O tipo comum envolve um bloqueio do impulso atrial na via lenta que reentra a via rápida em direção retrógrada e simultaneamente transmite aos átrios e ventrículos elevando rapidamente a FREQUÊNCIA CARDÍACA a 150-250 batidas por minuto.
Forma de pré-excitação ventricular caracterizada por um intervalo PR curto e um intervalo QRS longo, com uma onda delta. Nesta síndrome, os impulsos atriais são anormalmente conduzidos para os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO por meio de um FEIXE ACESSÓRIO ATRIOVENTRICULAR localizado entre a parede do átrio direito ou esquerdo e os ventrículos, também conhecido como FEIXE DE KENT. A forma hereditária pode ser causada por mutação do gene PRKAG2 que codifica uma subunidade reguladora gama-2 da proteína quinase ativada por AMP.
Utilização da ultrassonografia para guiar procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos como BIÓPSIA POR PUNÇÃO, DRENAGEM, etc. Sua aplicação mais vasta é em ultrassom intravascular com imagem, mas é útil também em urologia e para detecção de afecções intra-abdominais.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Procedimentos cirúrgicos conduzidos com o auxílio de computadores. Isto é mais frequente em cirurgias ortopédica e laparoscópica para colocação de implantes e orientação dos instrumentos. A cirugia dirigida por imagem interativamente combina com a tomografia computadorizada prévia ou imagens por ressonância magnética (MRI) com vídeo de tempo real.
Desinfetante e anti-infeccioso tópico também utilizado como antisséptico bucal para prevenir a placa dentária.
Espaço entre a dura-máter e as paredes do canal vertebral.
Incrustações, formadas por micróbios (bactérias, algas, fungos, plâncton ou protozoários) mergulhados em polímeros extracelulares, que aderem a superfícies como dentes (DEPÓSITOS DENTÁRIOS), PRÓTESES E IMPLANTES e cateteres. Os biofilmes são impedidos de se formarem pelo tratamento das superfícies com DENTIFRÍCIOS, DESINFETANTES, ANTI-INFECCIOSOSOS e agentes anti-incrustantes.
Veia que acompanha a artéria femoral dividindo a mesma bainha. É continuação da veia poplítea e continua-se como veia ilíaca externa.
Objetos inanimados que ficam encerrados no corpo.
Ritmo ventricular anormalmente rápido, normalmente acima de 150 batidas por minuto. É gerado dentro do ventrículo, abaixo do FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR, ou como formação de impulso autônomo ou condução de impulso reentrante. Dependendo da etiologia, o início da taquicardia ventricular pode ser paroxísmica (repentino) ou não paroxísmica, seus complexos de QRS amplos podem ser uniformes ou polimórficos, e o batimento ventricular pode ser independente do batimento atrial (dissociação AV).
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos originando um ou mais focos automáticos (marca-passos não sinusais) nos ÁTRIOS DO CORAÇÃO, mas fora do NÓ SINOATRIAL. Diferentemente do mecanismo de reentrada, a taquicardia automática acelera e gradualmente diminui a velocidade. O episódio é caracterizado por uma FREQUÊNCIA CARDÍACA entre 135 e menos que 200 batidas por minuto e durando 30 segundos ou mais.
Lavagem de uma cavidade ou superfície do corpo por meio do fluxo de água ou solução para terapia ou diagnóstico.
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.
Respostas inflamatórias do epitélio do SISTEMA URINÁRIO a invasões microbianas. Frequentemente são infecções bacterianas associadas com BACTERIÚRIA e PIÚRIA.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Pequena massa nodular formada por fibras musculares especializadas que estão localizadas no septo interatrial próximo ao óstio do seio coronário. Dá origem ao feixe atriventricular do sistema de condução do coração.
Orifício criado cirurgicamente (estoma) na BEXIGA URINÁRIA para sua drenagem.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Utilização adicional ou repetida de equipamentos, instrumentos, dispositivos ou materiais. Abrange o uso adicional, independente da intenção original do fabricante como disponibilidade ou durabilidade. Não inclui o uso repetido de fluidos ou soluções.
Formação e desenvolvimento de um trombo ou coágulo no vaso sanguíneo.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Inserção de tubos para criar uma comunicação entre um ventrículo cerebral e a veia jugular interna. Sua colocação permite a drenagem do líquido cefalorraquidiano para alívio de hidrocefalia ou outra situação que leve ao acúmulo de líquido nos ventrículos.
Queimaduras produzidas pelo contato com corrente elétrica ou de uma descarga súbita de eletricidade.
Remoção cirúrgica de um coágulo obstrutivo ou material estranho de um vaso sanguíneo no ponto de sua formação. A remoção de um coágulo que chega de um sítio distante é chamada EMBOLECTOMIA.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Grupo de polímeros termoplásticos ou termofixos contendo poli-isocianato. São utilizados como ELASTÔMEROS, revestimentos, fibras e como espumas.
Condutores elétricos pelos quais correntes elétricas entram ou saem de um meio, seja ele uma solução eletrolítica, um sólido, massa fundida, gás ou vácuo.
Liberdade de riscos reais ou potenciais do equipamento.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Derivação cirúrgica que permite a passagem direta de sangue de uma artéria a uma veia. (Dorland, 28a ed)
Regulação da frequência de contração dos músculos cardíacos por um marca-passo artificial.
Administração de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos por alguma outra via que o canal alimentar, usualmente por minutos ou horas, por gravidade do fluxo ou por bombeamento de infusão.
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Vazamento de materiais diagnósticos e terapêuticos do vaso onde foram introduzidos, para o tecido ou cavidade do corpo subjacente.
Transdutores que são ativados por mudanças de pressão, por exemplo, pressão sanguínea.
Bloqueio de um vaso sanguíneo por bolhas de ar que entram no sistema circulatório, normalmente após TRAUMA, procedimentos cirúrgicos, ou mudanças na pressão atmosférica.
Instrumentos afiados usados para puncionar ou suturar.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Uso do congelamento como uma técnica cirúrgica especial para destruir ou cortar tecidos.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Inflamação de uma veia, frequentemente uma veia da perna. A flebite associada com coágulo de sangue é chamada TROMBOFLEBITE.
Entraves à passagem de líquido por um CATETER.
Introdução de agentes terapêuticos na região espinal usando agulha e seringa.
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Medida contínua dos processos fisiológicos, pressão sanguínea, batimento cardíaco, débito renal, reflexos, respiração, etc., em pacientes ou animais experimentais; inclui monitorização farmacológica, dosagem de drogas administradas ou seus metabólitos no sangue, tecidos ou urina.
Avaliação de incidentes envolvendo a perda de função de um equipamento. Estas avaliações são usadas para uma variedade de propósitos para determinar as taxas de insucessos, as causas de falhas, os custos das falhas e a confiança e durabilidade dos dispositivos.
Continuação direta da artéria braquial, que se origina na bifurcação da artéria braquial em posição oposta ao colo do rádio. Suas ramificações podem ser divididas em três grupos correspondentes às regiões nas quais os vasos estão localizados: antebraço, punho e mão.
A destruição de todas as formas de vida, principalmente microrganismos, por calor, produto químico ou outros meios.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Agentes que impedem a coagulação.
Administração de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente que não pode manter uma nutrição adequada somente pela alimentação enteral. Os nutrientes são administrados por uma via diferente daquela do canal alimentar (por exemplo, por via endovenosa, subcutânea).
Camada mais interna do coração. É formada de células endoteliais.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Uso de um cateter de balão para dilatação de uma artéria ocluída. É utilizado no tratamento de doenças arteriais oclusivas, incluindo estenose da artéria renal e oclusões arteriais na perna. Para a técnica específica de DILATAÇÃO COM BALÃO em artérias coronárias está disponível ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM BALÃO.
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Distribuição de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente cuja única fonte de nutrientes é através de soluções administradas por via intravenosa, subcutânea, ou por alguma outra via não alimentar. Os componentes básicos das soluções de NPT são hidrolisados de proteína ou misturas de aminoácidos livres, monossacarídeos e eletrólitos. Os componentes são selecionados por suas habilidades em reverter o catabolismo, promover anabolismo e construir estruturas de proteínas.
Procedimentos que utilizam fio ou bisturi aquecido eletricamente para tratar hemorragias (por exemplo, sangramento de úlceras) e remover tumores, lesões de mucosas e arritmias refratárias. É diferente de ELETROCIRURGIA, que é usada mais para cortar tecido do que para destruí-lo e em que o paciente faz parte do circuito elétrico.
Compressão do coração por acúmulo de líquido (DERRAME PERICÁRDICO) ou sangue (HEMOPERICÁRDIO) no PERICÁRDIO envolvendo o coração. As funções cardíacas afetadas e o DÉBITO CARDÍACO podem variar desde o mínimo até o colapso hemodinâmico total.
A presença de fungos em circulação no sangue. A septicemia oportunística por fungos é mais frequentemente vista em pacientes imunossuprimidos com neutropenia grave. Ela também é frequentemente vista em pacientes com cateteres intravenosos no pós-operatório, normalmente após terapia antibiótica prolongada.
Tubo que transporta a URINA da BEXIGA URINÁRIA para fora do corpo em ambos os sexos. Também tem uma função reprodutora no macho promovendo a passagem do ESPERMATOZOIDE.
Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar a fim de fornecer inervação motora para os extensores da coxa e inervação sensitiva para partes da coxa, região inferior da perna, pé e junturas do quadril e do joelho.
Invasão e multiplicação de microrganismos no organismo hospedeiro que podem causar doenças ou afecções.
Programas de vigilância de doenças, geralmente dentro de instalações de saúde, projetados para investigar, prevenir e controlar a disseminação das infecções e seus micro-organismos causadores.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos, geralmente com FREQUÊNCIA CARDÍACA acima de 100 batimentos por minuto para adultos. A taquicardia acompanhada por distúrbio na despolarização cardíaca (arritmia cardíaca) é chamada taquiarritmia.
Uso de um CATETER de balão para bloquear o fluxo do sangue ao longo de uma artéria ou veia.
Dor durante o período após a cirurgia.
Infusão regional de medicamentos via um cateter arterial. Em geral é usada uma bomba para empurrar o medicamento até o fim do cateter. Usado na terapia do câncer, hemorragia gastrointestinal superior, infecção e doença vascular periférica.
As doenças de pele causadas por bactérias, fungos, parasitas e vírus.
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Pedras na BEXIGA URINÁRIA, também denominados como cálculos vesicais, cálculos na bexiga ou cistolite.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Sistemas de propulsão de líquidos implantados com fonte de força autocontida para propiciar uma taxa controlada de distribuição a longo prazo de medicamentos, como agentes quimioterápicos ou analgésicos. A taxa de distribuição pode ser controlada externamente ou osmoticamente ou controlado peristalticamente com o auxílio de monitores transcutâneos.
Pressão arterial nas grandes VEIAS centrais do corpo. Diferencia-se da pressão venosa periférica que ocorre em uma extremidade.
A principal artéria da coxa. Continuação da artéria ilíaca externa.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Pequeno feixe de fibras especializadas do MÚSCULO CARDÍACO que se origina no NÓ ATRIOVENTRICULAR e penetra na parte membranosa do septo interventricular. O fascículo atrioventricular consiste nos ramos dos feixes esquerdo e direito e transmite os impulsos elétricos aos VENTRÍCULOS CARDÍACOS gerando a CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA.
Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, o que pode estar associado com dilatação dos ventrículos cerebrais, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, CEFALEIA, letargia, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e ATAXIA.
Tipo de arritmia cardíaca com contrações prematuras dos VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO. É caracterizado pelo complexo QRS prematuro no ECG, que é de forma anormal e de grande duração (geralmente maior que 129 milissegundos (ms)). É a forma mais comum de todas as arritmias cardíacas. Os complexos ventriculares prematuros não têm nenhum significado clínico, exceto em colaboração com cardiopatias.
Sistemas de propulsão de fluidos conduzidos mecanicamente, eletricamente ou osmoticamente que são usados para injetar (ou infundir) substâncias ao longo do tempo em um paciente ou animal experimental; usado rotineiramente em hospitais para manter uma linha intravenosa evidente, administrar substâncias neoplásicas e outros medicamentos em tromboembolismo, doença cardíaca, diabetes mellitus (SISTEMAS DE INFUSÃO DE INSULINA também estão disponíveis) e outros distúrbios.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Eliminação da DOR, sem perda de CONSCIÊNCIA durante o TRABALHO DE PARTO, parto obstétrico ou PERÍODO PÓS-PARTO, geralmente através da administração de ANALGÉSICOS.
Visualização radiográfica ou por registro, de uma veia após a injeção de um meio de contraste.
Incapacidade para esvaziar a BEXIGA URINÁRIA com esvaziamento (MICÇÃO).
Veias calibrosas localizadas em cada lado da base do pescoço. São formadas pela junção das veias jugular interna e subclávia. Drenam sangue proveniente da cabeça e extremidades superiores. Unem-se para formar a veia cava superior.
Medida do fluxo sanguíneo baseada na indução a um ponto da circulação de uma alteração conhecida no conteúdo de aquecimento intravascular do sangue que está fluindo e na detecção da alteração resultante na temperatura a um ponto descendente.
Qualquer dispositivo ou elemento que converte um sinal de entrada em um sinal de saída de uma forma diferente. Ente os exemplos estão o microfone, reprodutor fonográfico, autofalante, barômetro, célula fotoelétrica, buzina de automóvel, campainha de porta e transdutor de som subaquático. (Tradução livre do original: McGraw Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Incisão de tecidos para injeção de medicamentos ou para outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. Punções da pele, por exemplo, podem ser utilizadas para drenagem diagnóstica; de vasos sanguíneos, para procedimentos diagnósticos por imagem.
Polímero polivinílico iodado utilizado como antisséptico tópico em cirurgias e em infecções de pele, mucosas e também como aerosol. O iodo pode ser radiomarcado para propósitos de pesquisas.
Acúmulo de líquido dentro do PERICÁRDIO. Os derrames serosos estão associados com doenças pericárdicas. O hemopericárdio está associado com trauma. O derrame contendo lipídeos (quilopericárdio) resulta de vazamento no DUCTO TORÁCICO. Casos graves podem levar a TAMPONAMENTO CARDÍACO.
Veia pequena que coleta sangue venoso (cerca de dois terços) do MIOCÁRDIO e o drena para o ÁTRIO DIREITO. O seio coronário, normalmente localizado entre o ÁTRIO ESQUERDO e o VENTRÍCULO ESQUERDO na superfície posterior do coração, pode servir como referência anatômica para procedimentos cardíacos.
Material utilizado para envolver ou atar qualquer parte do corpo.
Estudo dos FENÔMENOS MAGNÉTICOS.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos com início e cessação súbitos.
Análogo da TETRACICLINA tendo 7-dimetilamino, sem os grupos 5 metil e hidroxila, que o torna eficaz contra infecções por STAPHYLOCOCCUS resistentes à tetraciclina.
Prata. Um elemento com o símbolo atômico Ag, número atômico 47 e peso atômico 107,87. É um metal macio utilizado medicamente em instrumentos cirúrgicos, próteses dentárias e ligas metálicas. Utilização dos sais de prata por um longo período pode levar a uma forma de envenenamento conhecida por ARGIRIA.
Processo patológico resultante da obstrução fibrosa das VEIAS PULMONARES de tamanho médio e pequeno e HIPERTENSÃO PULMONAR. A oclusão venosa pode surgir da proliferação fibrosa da ÍNTIMA VASCULAR e MÉDIA VASCULAR, TROMBOSE ou uma combinação de ambas.
Destruição dos germes causando doença.
Aplicação de sistemas computadorizados de controle eletrônico a dispositivos mecânicos projetados para realizar funções humanas. Anteriormente estava restrita à indústria, mas hoje em dia aplica-se a órgãos artificiais controlados por dispositivos biônicos (bioeletrônicos), como bombas de insulina automatizadas e outras próteses.
Quaisquer distúrbios da pulsação rítmica normal do coração ou CONTRAÇÃO MIOCÁRDICA. As arritmias cardíacas podem ser classificadas pelas anormalidades da FREQUÊNCIA CARDÍACA, transtornos de geração de impulsos elétricos, ou condução de impulso.
A maior rede de fibras nervosas que inervam a extremidade superior. O plexo braquial estende-se do pescoço até a axila. Em humanos, os nervos deste plexo usualmente se originam dos segmentos inferior cervical e primeiro torácico da medula espinhal (C5-C8 e T1), porém variações não são incomuns.
Volume de SANGUE que atravessa o CORAÇÃO por unidade de tempo. Geralmente é expresso em litros (volume) por minuto. Não deve ser confundido com VOLUME SISTÓLICO (volume por batimento).
Espaço entre a membrana aracnóide e a PIA MATER, preenchido por LÍQUIDO CEFALORRAQUÍDEO. Contém vasos sanguíneos grandes que irrigam o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL.
Ausência de exposição a perigo e proteção contra a ocorrência ou risco de lesão ou perda. Sugere precauções ideais no ambiente de trabalho, na rua, no lar, etc., e inclui segurança pessoal assim como a segurança de propriedade.
Veias e artérias do CORAÇÃO.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Tronco venoso que recebe sangue das extremidades inferiores dos órgãos abdominais e pélvicos.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos causados por circuito de reentrada no (ou em torno do) NÓ SINOATRIAL. Caracteriza-se por episódios súbitos de início e término da taquicardia com FREQUÊNCIA CARDÍACA de 100-150 batimentos por minuto. A onda P é idêntica à onda P do seio, mas com um intervalo PR mais longo.
Acúmulo de ar ou gás na CAVIDADE PLEURAL, que pode ocorrer espontaneamente ou como resultado de trauma ou processo patológico. O gás pode ser introduzido deliberadamente durante a PNEUMOTÓRAX ARTIFICIAL.
Unidades hospitalares que proveem assistência intensiva e contínua a pacientes em estado grave.
Ondas eletromagnéticas com frequências que variam entre 3 quilohertz (frequências muito baixas - VLF) e 300.000 mega-hertz (frequências extremamente altas - EHF). São usadas em difusão de televisão e rádio, sistemas de comunicação terrestres e via satélite, radionavegação, radiolocalização e DIATERMIA. As mais altas frequências de ondas de rádio são as MICRO-ONDAS.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Saco fibrosseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raizes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos: o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso interno. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa de frente para o pericárdio fibroso, e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), e uma cavidade pericárdica entre estas duas camadas.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Subespecialidade da radiologia que combina radiografia de sistemas de órgãos, técnicas de cateterização e imagens transversais.
Radiografia do sistema vascular do músculo cardíaco, após injeção de um meio de contraste.
Infecção por um fungo do gênero CANDIDA, especialmente C. albicans. Usualmente é uma infecção superficial das áreas cutâneas úmidas do corpo, embora se torne mais grave em pacientes imunocomprometidos. Mais comumente compromete a pele (candidíase cutânea), mucosas orais (sapinho), esôfago (esofagite), trato respiratório (candidíase pulmonar) e vagina (candidíase vaginal, uma forma de vaginite). Raramente há uma infecção sistêmica ou endocardite. (Dorland, 28a ed)
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Disfunção da BEXIGA URINÁRIA devido a doenças das vias do sistema nervoso central ou periférico envolvidas no controle da MICÇÃO. Geralmente está associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL mas também pode ser causada por DOENÇAS ENCEFÁLICAS ou DOENÇAS DOS NERVOS PERIFÉRICOS.
Propriedade físico-química de bactérias fimbriadas (FÍMBRIAS BACTERIANAS) e não fimbriadas de se ligar a células, tecidos e superfícies não biológicas. É um fator em colonização e patogenicidade bacteriana.
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Criação cirúrgica de um orifício no ventrículo cerebral.
Trombose de Veias Profundas de uma veia da extremidade superior (ex.: VEIA AXILAR, VEIA SUBCLÁVIA e VEIAS JUGULARES). Está associada com fatores mecânicos (trombose venosa profunda primária de membros superiores) secundários a outros fatores anatômicos (trombose venosa profunda secundária de membros superiores). Os sintomas podem incluir estabelecimento repentino de dor, calor, pele avermelhada ou azulada, e inchaço no braço.
Anestésico local utilizado amplamente.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Bloqueio de um vaso sanguíneo por um êmbolo que pode ser um coágulo de sangue ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Dobra formada por duas camadas do peritônio que une o ESTÔMAGO a outros órgãos na CAVIDADE ABDOMINAL.
Passagem anormal na BEXIGA URINÁRIA ou entre a bexiga e qualquer órgão circunvizinho.
Administração por um longo prazo (minutos ou horas) de um líquido na veia por venopunção, deixando o líquido fluir pela ação da gravidade ou bombeando-o.
Cirurgias feitas no coração.
Tira plana e flexível de material usado para cobrir ou fixar tecido lesionado.
Veia que nasce da veia lombar ascendente direita ou da veia cava, penetra no tórax através do orifício aórtico do diafragma e termina na veia cava superior.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Camada de CÉLULAS EPITELIAIS escamosas (células mesoteliais), cobertas pelas MICROVILOSIDADES apicais, que permitem a rápida absorção de líquidos e partículas da CAVIDADE PERITONEAL. O peritônio é dividido nos componentes parietal e visceral. O peritônio parietal reveste o interior da PAREDE ABDOMINAL e o visceral reveste os órgãos intraperitoneais. O peritônio em dupla camada forma o MESENTÉRIO, que suspende estes órgãos da parede abdominal.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
Procedimento cirúrgico que envolve a criação de uma abertura (estoma) na cavidade peitoral para drenagem. Usado no tratamento da DERRAME PLEURAL, PNEUMOTÓRAX, HEMOTÓRAX e EMPIEMA.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Dilatação de uma artéria coronal obstruída (ou artérias) por meio de um cateter de balão para restaurar o suprimento sanguíneo miocárdico.
Equipamentos consumíveis e não consumíveis, suprimentos, aparelhos e instrumentos que são utilizados em procedimentos diagnósticos, cirúrgicos, terapêuticos, científicos e experimentais.
Gênero de fungos mitospóricos, [da ordem] Saccharomycetales, semelhantes a leveduras, que se caracterizam por produzirem células levedurais, micélios, pseudomicélios e blastóforos. Normalmente faz parte da flora normal da pele, boca, trato intestinal e vagina, mas pode causar uma variedade de infecções, incluindo CANDIDÍASE, ONICOMICOSE, CANDIDÍASE VULVOVAGINAL e sapinho (veja CANDIDÍASE BUCAL).
Prevenção do acesso de organismos infectantes ao ponto de uma infecção potencial.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Tecido extra condutor de impulso no coração que cria conexões para condução do impulso entre os ÁTRIOS DO CORAÇÃO e os VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO.

Os cateteres de demora, também conhecidos como cateteres de longa permanência ou cateteres venosos centrais tunelizados, são dispositivos médicos usados para fornecer acesso vascular de longo prazo aos pacientes. Eles são tipicamente inseridos em uma veia jugular interna ou subclávia e passam por um túnel subcutâneo antes de serem fixados na pele, reduzindo o risco de infecção e outras complicações associadas à cateterização de curto prazo.

Os cateteres de demora são feitos de materiais biocompatíveis, como silicone ou poliuretano, e têm um revestimento anti-trombogênico para reduzir a formação de coágulos sanguíneos. Eles geralmente possuem uma ou duas lumens (canais), permitindo a administração de medicamentos, nutrição parenteral total e outros procedimentos terapêuticos, bem como a monitorização contínua da pressão venosa central.

A manutenção adequada dos cateteres de demora é crucial para prevenir complicações, como infecções do sangue, trombose e lesões teciduais. Isso inclui a realização regular de procedimentos de limpeza e mudança do local de entrada, além da observação cuidadosa dos sinais e sintomas de complicações.

Em medicina, um cateter é um tubo flexível e alongado, geralmente feito de silicone ou látex, usado para drenar líquidos ou fornecer fluídos, medicamentos ou gás a uma parte do corpo. Existem diferentes tipos de cateteres, dependendo da sua localização e função específica. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Cateter urinário (ou sonda vesical): é inserido na bexiga para drenar a urina, geralmente utilizado em pacientes que não podem urinar por si próprios devido a problemas como paralisia, anestesia ou cirurgia.
2. Cateter venoso central (CVC): é inserido em uma veia central, geralmente no pescoço ou no tórax, para administrar medicamentos, nutrição ou fluidoterapia, especialmente em pacientes graves ou em cuidados intensivos.
3. Cateter cardíaco: é um tipo específico de CVC que monitora a pressão cardíaca e ajuda a diagnosticar problemas cardiovasculares.
4. Cateter arterial: é inserido em uma artéria para medir a pressão arterial contínua, geralmente utilizado em pacientes com doenças cardiovasculares graves ou durante cirurgias complexas.
5. Cateter epidural ou intratecal: é inserido no espaço epidural ou intratecal da coluna vertebral para administrar anestésicos ou analgésicos, geralmente utilizado em procedimentos cirúrgicos ou durante o parto.

A inserção e manutenção adequadas dos cateteres são cruciales para prevenir complicações, como infecções, trombose e lesões teciduais. A higiene, a esterilidade e as técnicas adequadas de manipulação dos cateteres devem ser seguidas rigorosamente pelos profissionais de saúde para garantir a segurança do paciente.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Cateterismo Venoso Central (CVC) é um procedimento em que um catéter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna, subclávia ou femoral. O CVC é usado para administrar medicamentos e fluidos, monitorar pressão venosa central e realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

A inserção do catéter é realizada por um profissional de saúde qualificado, geralmente um médico ou enfermeiro treinado em procedimentos invasivos, sob condições estéris e com o uso de técnicas especiais para minimizar o risco de complicações.

Existem diferentes tipos de cateteres venosos centrais, como cateteres venosos centrais convencionais, cateteres venosos centrais implantáveis e cateteres venosos centrais picc line (catéteres periféricos de longa duração). O tipo de cateter utilizado depende da indicação clínica, localização anatômica e preferência do médico tratante.

O CVC pode ser usado em uma variedade de situações clínicas, como no tratamento de pacientes gravemente enfermos ou críticos, na administração de medicamentos citotóxicos ou antibióticos de alto risco, no manejo de desidratação severa ou choque, e em procedimentos diagnósticos invasivos como angiografia e biopsia.

Embora o CVC seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos associados à sua inserção e manutenção, incluindo infecções do sítio de inserção, trombose venosa, necrose tecidual, pneumotórax e lesão arterial. Portanto, é importante que o CVC seja inserido e mantido por profissionais treinados e que as precauções adequadas de higiene e manejo sejam seguidas para minimizar os riscos associados ao procedimento.

Cateteres venosos centrais (CVC) são dispositivos médicos invasivos inseridos em uma veia central, geralmente na veia jugular interna, subclávia ou femoral. Eles são utilizados para fornecer acesso vascular ao sistema circulatório central, permitindo a administração de medicamentos, fluidos e nutrição por via intravenosa, além de monitorar pressões venosas centrais.

Existem diferentes tipos de cateteres venosos centrais, como os cateteres venosos centrais convencionais (também conhecidos como "cateteres de longa duração"), os cateteres venosos centrais implantáveis (como os port-a-cath e mediports) e os cateteres venosos centrais pulmonares (Swan-Ganz).

A inserção dos CVC requer técnicas assepticas e é geralmente realizada por profissionais de saúde treinados, como médicos e enfermeiros especializados em cuidados intensivos ou procedimentos invasivos. A manutenção adequada do cateter e a prevenção de complicações, como infecções relacionadas à assistência à saúde e trombose venosa, são fundamentais para garantir a segurança e o sucesso do tratamento.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de cateteres cardíacos.

Um cateter cardíaco é um tubo flexível e alongado, geralmente feito de material biocompatível como silicone ou poliuretano, que é inserido em uma veia ou artéria periférica e avançado até o coração. Esse procedimento é chamado de cateterismo cardíaco e é geralmente realizado por um especialista em doenças cardiovasculares, como um cardiologista intervencionista.

Existem diferentes tipos de cateteres cardíacos, dependendo do propósito do procedimento. Alguns cateteres são usados para diagnosticar doenças cardiovasculares, enquanto outros podem ser usados para tratar condições como bloqueios coronarianos ou insuficiência cardíaca.

Durante o procedimento de cateterismo cardíaco, o médico inserirá o cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha, braço ou pescoço. O cateter é então guiado até o coração usando imagens de raio-X e/ou ecografia. Ao alcançar a localização desejada no coração, o médico pode realizar uma variedade de procedimentos, como medir a pressão sanguínea, obter amostras de tecido cardíaco ou dilatar artérias estreitas usando balões ou stents.

Cateteres cardíacos são geralmente seguros e eficazes quando realizados por profissionais qualificados. No entanto, como qualquer procedimento médico, existem riscos associados, incluindo reações alérgicas a contraste, hemorragia, infecção e danos ao coração ou vasos sanguíneos.

Cateterismo Periférico é um procedimento em que um cateter (um tubo flexível e alongado) é inserido em uma veia periférica, geralmente no braço ou mão, com o objetivo de administrar fluidos, medicamentos ou realizar outros procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. O cateterismo periférico é um procedimento relativamente simples e seguro, que pode ser realizado em um ambiente hospitalar ou clínico, geralmente por enfermeiros treinados ou médicos.

Existem diferentes tipos de cateterismos periféricos, dependendo do local da inserção e do objetivo do procedimento. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Cateter venoso periférico (CVP): é o tipo mais comum de cateterismo periférico, no qual o cateter é inserido em uma veia superficial, geralmente no braço ou mão. O CVP é usado para administrar fluidos e medicamentos, além de monitorar a pressão venosa central.
* Cateter arterial periférico (CAP): é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente no braço ou punho. O CAP é usado para monitorar a pressão arterial e medir outros parâmetros hemodinâmicos.
* Cateter central: é um tipo de cateterismo em que o cateter é inserido em uma veia central, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O cateter central é usado para administrar medicamentos de alto volume ou alta concentração, como quimioterapia ou nutrição parenteral total.

O procedimento de cateterismo periférico geralmente começa com a escolha do local de inserção e a preparação da pele com antissépticos. Em seguida, o médico ou enfermeiro insere uma agulha na veia ou artéria e passa um guia para dentro dela. O cateter é então colocado sobre o guia e empurrado até a posição desejada. Por fim, o guia é retirado e o cateter é fixado à pele com suturas ou adesivos.

Cateterismo urinário é um procedimento médico em que um catéter (um tubo flexível e esterilizado) é inserido na uretra e direcionado até à bexiga para drenar a urina. Esse método é frequentemente utilizado em pacientes hospitalizados, especialmente aqueles que estão inconscientes, incapazes de urinar por si próprios ou necessitam de monitoramento contínuo da produção urinária. Existem dois tipos principais de cateterismo urinário: intermitente e indwelling (de longa duração). O cateterismo intermitente é geralmente realizado a cada 4-6 horas, enquanto o cateterismo indwelling utiliza um catéter com uma bolaooneta na extremidade, permitindo que ele fique no local por períodos mais longos.

É importante mencionar que o cateterismo urinário não é um procedimento sem risco e pode levar a complicações, como infecções do trato urinário (ITUs), dor, sangramento e lesões na uretra. Portanto, deve ser realizado apenas quando necessário e com cuidados adequados para minimizar os riscos associados.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de cateteres urinários.

Um cateter urinário é um tubo flexível e estéril inserido através da uretra até à bexiga para drenar a urina. Existem diferentes tipos de cateteres urinários, mas os dois mais comuns são o cateter Foley e o cateter intermitente.

O cateter Foley é um tipo de cateter retido que possui uma bola inflável na sua extremidade, que é gonfada após a inserção para manter o cateter na posição correta. A urina drena continuamente para uma bolsa coletora. O cateter Foley é normalmente utilizado em pacientes que não podem urinar por si próprios, como resultado de doenças ou cirurgias.

O cateter intermitente, por outro lado, é inserido apenas quando necessário para drenar a urina e é posteriormente retirado. Este tipo de cateter é geralmente utilizado em pacientes que podem urinar por si próprios, mas precisam de ajuda ocasional para drenar a bexiga.

A inserção de um cateter urinário pode ser desconfortável e leve a complicações, como infecções do trato urinário, por isso é importante que seja realizada por profissionais de saúde treinados e com cuidado adequado.

Equipment failure, em termos médicos ou de cuidados de saúde, refere-se a uma condição em que um dispositivo médico ou equipamento de assistência à saúde deixa de funcionar ou falha durante o uso clínico. Isso pode resultar em incapacidade de fornecer cuidados adequados aos pacientes, exposição a riscos adicionais e possíveis danos à saúde do paciente. A falha do equipamento pode ser causada por vários fatores, incluindo defeitos de fabricação, manuseio inadequado, falta de manutenção ou limitações de design. É crucial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos potenciais associados ao uso de equipamentos e sigam os protocolos recomendados para a inspeção, teste e manuseio adequado deles para minimizar o risco de falha do equipamento e garantir a segurança do paciente.

As infecções relacionadas a cateter, também conhecidas como infecções do trato urinário associadas à assistência hospitalar (HA-UTI) em caso de cateterização urinária, são infecções nos sítios inseridos de cateteres ou resultantes da própria presença do dispositivo. Estas infecções ocorrem com maior frequência em indivíduos que necessitam de cuidados de saúde a longo prazo ou estão hospitalizados.

O agente infeccioso mais comum neste tipo de infecção é a bactéria *Escherichia coli*, mas outras bactérias e fungos podem também ser responsáveis. Os sintomas variam conforme a localização da infecção, mas geralmente incluem:

1. Sinais inflamatórios no local de inserção do cateter (vermelhidão, calor, inchaço ou dor).
2. Secreção purulenta ou escura nos cateteres.
3. Febre e outros sintomas sistêmicos, como confusão mental ou queda na contagem de glóbulos brancos, em casos graves.

A prevenção destas infecções inclui a adoção de medidas rigorosas de higiene durante a inserção e manutenção do cateter, a retirada o mais rápido possível dos cateteres quando não forem mais necessários e a realização de exames regulares para detectar a presença de infecções. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos, mas pode também envolver a retirada do cateter.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Na medicina, "migração de corpo estranho" refere-se ao movimento espontâneo ou induzido de um objeto ou dispositivo implantado que se desloca para uma região anatômica diferente da sua localização original. Isso pode ocorrer em vários contextos clínicos, como na cirurgia, trauma ou mesmo em situações em que objetos são ingeridos ou inalados acidentalmente. A migração de corpos estranhos pode provocar complicações clínicas significativas, dependendo da sua localização e dos tecidos envolvidos. Por exemplo, a migração de um corpo estranho através de uma artéria pode levar a isquemia ou infarto em órgãos alvo, enquanto a migração para o pulmão pode resultar em pneumonia ou abscesso. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos associados à migração de corpos estranhos e tomem as devidas precauções para minimizar essas complicações.

Cateterismo de Swan-Ganz, também conhecido como cateterização cardíaca direita, é um procedimento médico minimamente invasivo que envolve a inserção de um cateter flexível e alongado com um balão na ponta em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O cateter é então guiado até à artéria pulmonar direita ou à veia cava inferior para a medição contínua da pressão cardiovascular e do fluxo sanguíneo.

Este procedimento fornece informações precisas sobre a função cardiovascular, incluindo a pressão arterial pulmonar, a pressão capilar pulmonar, o débito cardíaco, a resistência vascular pulmonar e a saturação de oxigênio venosa. Esses dados são essenciais para a avaliação e o tratamento de várias condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca congestiva, choque cardiogênico, pneumonia grave com insuficiência respiratória, doença valvar cardíaca grave e avaliação pré-operatória em cirurgias de revascularização miocárdica.

O cateter Swan-Ganz é nomeado em homenagem aos Drs. Jeremy Swan e William Ganz, que desenvolveram o dispositivo na década de 1970.

Cateterismo cardíaco é um procedimento diagnóstico e terapêutico que consiste em inserir um cateter flexível, alongado e tubular (sonda) dentro do coração, geralmente por meio de uma veia ou artéria periférica. O objetivo principal desse exame é avaliar a função cardiovascular, investigar problemas cardíacos e, em alguns casos, realizar intervenções minimamente invasivas para tratar determinadas condições.

Existem dois tipos principais de cateterismo cardíaco: o cateterismo venoso e o cateterismo arterial. No primeiro, o cateter é inserido em uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até as câmaras do coração. Já no cateterismo arterial, a inserção ocorre em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, e o cateter é direcionado para as artérias coronárias.

Durante o procedimento, o médico utiliza imagens de raio-X e/ou ecografia para monitorar a passagem do cateter e posicioná-lo corretamente. Além disso, são coletadas amostras de sangue e realizados testes como a angiografia coronariana, que consiste em injetar um meio de contraste no cateter para obter imagens detalhadas das artérias coronárias e identificar possíveis obstruções ou outros problemas.

Além do diagnóstico, o cateterismo cardíaco pode ser usado terapeuticamente para realizar procedimentos como a dilatação de vasos restritos (angioplastia) e a inserção de stents para manter a permeabilidade dos vasos sanguíneos. Também é empregado no tratamento de arritmias cardíacas, fechamento de comunicações anormais entre as câmaras do coração e outras intervenções minimamente invasivas.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, o cateterismo cardíaco apresenta riscos potenciais, como reações alérgicas ao meio de contraste, hemorragias, infecções e complicações relacionadas à anestesia. Portanto, é importante que os pacientes estejam bem informados sobre os benefícios e riscos associados ao procedimento antes de decidirem se submeterão a ele.

As veias jugulares são três pares de veias (externa, interna e anterior) que drenam o sangue do sistema venoso superficial e profundo da cabeça e pescoço. A veia jugular interna é a maior e a mais importante das três, pois recebe o sangue das veias faciais, lingual e faríngea. Ela também recebe o líquido cerebral esvaziado do sistema venoso da dura-máter através da veia sigmóide. A veia jugular externa é formada pela união da veia retromandibular com a veia facial e drena a região lateral do pescoço. A veia jugular anterior, a menor das três, drena o músculo esternocleidomastóideo e a glândula tireoide. Todas as veias jugulares se unem com a subclávia para formar a veia braquiocefálica no lado direito e a veia tóraco-subclávia no lado esquerdo, que mais tarde se unem para formar a veia cava superior.

A veia subclávia é um grande vaso sanguíneo que transporta sangue venoso desoxigenado do membro superior, tórax e cabeça de volta ao coração. Ela é formada quando a veia axilar se une com a primeira costela e passa para dentro do tórax, onde ela se junta com a veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica. A veia subclávia é protegida por um osso (a clavícula) e um músculo (o músculo subclávio), o que a torna acessível apenas através de procedimentos invasivos, como a colocação de cateteres centrais.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Os elastômeros de silicone são polímeros sintéticos que contêm átomos de silício e oxigênio na sua cadeia principal, geralmente ligados a grupos metil e fenil. Eles são conhecidos por suas propriedades únicas, como alta elasticidade, resistência a temperaturas extremas, baixa toxicidade e inerência química.

A estrutura molecular dos elastômeros de silicone é formada por cadeias polidimetilsiloxano (PDMS) unidas por pontes de oxigênio. A adição de grupos laterais, tais como metil e fenil, pode influenciar as propriedades físicas e mecânicas do material.

Esses materiais são amplamente utilizados em aplicações médicas, como cateteres, tubos de drenagem, válvulas cardíacas artificiais, lentes de contato e produtos para a pele, devido à sua biocompatibilidade e resistência a compressão. Além disso, elastômeros de silicone também são usados em outras indústrias, como a automotiva, aeroespacial e eletrônica, graças à sua estabilidade dimensional e resistência a agentes químicos e ambientais.

Fibrilação Atrial é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um distúrbio do ritmo cardíaco. Normalmente, o coração se contrai e se relaxa em um padrão rítmico regular, coordenado por impulsos elétricos que viajam através do músculo cardíaco. Em pacientes com fibrilação atrial, esses impulsos elétricos são desorganizados e resultam em contrações rápidas e irregulares dos músculos das câmaras superiores do coração (átrios).

Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo um batimento cardíaco acelerado, insuficiência cardíaca, dificuldade em bombear sangue suficiente para o corpo e aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem viajar pelos vasos sanguíneos e bloquear os vasos no cérebro, levando a um acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é frequentemente associada a outras condições médicas, como doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e doenças das válvulas cardíacas. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, stress emocional ou fisico, infecções e cirurgias cardíacas.

O tratamento da fibrilação atrial geralmente inclui medicação para controlar o ritmo cardíaco e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, como anticoagulantes ou antiplaquetários. Em alguns casos, procedimentos como ablação por cateter ou cirurgia a coração aberto podem ser recomendados para destruir os tecidos do coração que estão gerando as irregularidades elétricas.

As veias pulmonares são os vasos sanguíneos que transportam o sangue desoxigenado, rico em dióxido de carbono, das pulmões para o coração. Existem quatro veias pulmonares no total, duas veias pulmonares maiores e duas veias pulmonares acessórias. As veias pulmonares maiores drenam os seis lobos pulmonares (três em cada lado), enquanto as veias pulmonares acessórias drenam as áreas periféricas dos pulmões. Todas as quatro veias pulmonares desembocam no átrio esquerdo do coração.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A diálise peritoneal é um tipo de tratamento renal que utiliza o próprio corpo do paciente para filtrar os resíduos e líquidos indesejados da sangue. É indicada principalmente para pessoas com insuficiência renal crônica em estágio avançado, quando a função dos rins já está severamente comprometida e não é mais capaz de realizar suas funções vitais de forma adequada.

Durante o procedimento de diálise peritoneal, um líquido especial, chamado soro dialítico, é introduzido no abdômen do paciente através de um cateter colocado no seu abdômen. O soro contém uma solução salina e glicose que ajuda a atrair os resíduos e líquidos indesejados dos vasos sanguíneos para o interior do abdômen, onde há uma membrana chamada peritônio.

A membrana peritoneal é revestida por pequenos vasos sanguíneos que permitem a difusão de resíduos e líquidos através dela. Dessa forma, os resíduos e o excesso de líquido do sangue passam para o soro dialítico, sendo posteriormente removidos do abdômen.

Existem dois principais tipos de diálise peritoneal: a diálise peritoneal contínua ambulatorial (DPCA) e a diálise peritoneal automatizada (DPA). Na DPCA, o paciente realiza trocas de soro manualmente, geralmente quatro vezes por dia. Já na DPA, um máquina chamada ciclador é responsável por realizar as trocas de soro automaticamente durante a noite, enquanto o paciente dorme.

A diálise peritoneal oferece algumas vantagens em relação à hemodiálise, como maior flexibilidade na hora de realizar os tratamentos e menor necessidade de restrições alimentares. Além disso, a diálise peritoneal pode ser uma opção interessante para pacientes com problemas vasculares graves ou doenças cardiovasculares instáveis, pois é um método menos invasivo e mais suave em relação à hemodiálise.

No entanto, a diálise peritoneal também apresenta algumas desvantagens, como o risco de infecções no local da cateterização e a possibilidade de desenvolver resistência bacteriana aos antibióticos mais comuns. Além disso, o paciente pode precisar de um período de adaptação para aprender a realizar as trocas de soro corretamente e manter a higiene necessária para prevenir infecções.

Em suma, a diálise peritoneal é uma opção terapêutica válida para pacientes com insuficiência renal crônica em estágio terminal, oferecendo algumas vantagens em relação à hemodiálise, mas também apresentando desafios e riscos específicos. A escolha do método de tratamento deve ser feita com base nas necessidades individuais do paciente, considerando os fatores clínicos, sociais e pessoais que possam influenciar a sua qualidade de vida e expectativa de vida.

Dispositivos de acesso vascular são dispositivos médicos usados para estabelecer uma conexão entre o sistema circulatório periférico e um cateter ou outro equipamento médico. Eles são frequentemente usados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como hemodiálise, quimioterapia e angiografia.

Existem diferentes tipos de dispositivos de acesso vascular, incluindo cateteres venosos centrais, cateteres arteriais, shunts arteriovenosos e portas de acesso implantáveis. Cada tipo tem suas próprias indicações, contraindicações, benefícios e riscos associados.

A seleção do dispositivo adequado depende de vários fatores, tais como a duração prevista do tratamento, a localização anatômica do procedimento, as condições clínicas do paciente e as preferências do operador. A colocação e manutenção adequadas dos dispositivos de acesso vascular são fundamentais para minimizar complicações e maximizar os benefícios terapêuticos.

Algumas das complicações associadas aos dispositivos de acesso vascular incluem trombose, infecção, hemorragia, lesão do tecido circundante e disfunção do dispositivo. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde tenham conhecimento sobre as melhores práticas para a inserção, cuidado e retirada desses dispositivos, bem como para monitorar e gerenciar quaisquer complicações que possam ocorrer.

Peritonite é uma inflamação aguda ou crónica do peritónio, a membrana serosa que reveste a parede abdominal e recobre os órgãos abdominopélvicos. Pode ocorrer como resultado de várias condições médicas, incluindo infecções bacterianas ou fúngicas, trauma abdominal, pancreatite aguda, diverticulite, isquemia intestinal e complicações relacionadas com cirurgias abdominais.

Os sintomas clássicos da peritonite aguda incluem dor abdominal intensa e generalizada, rigidez abdominal, náuseas, vômitos e febre alta. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia de amplo espectro para combater a infecção e cirurgia para remover a fonte da infecção. A peritonite crónica pode ser causada por doenças como tuberculose ou doença inflamatória intestinal e pode apresentar sintomas menos graves, mas ainda assim requer tratamento agressivo para prevenir complicações graves.

Los silicones son compuestos sintéticos que contienen cadenas de átomos de silicio y oxígeno, a menudo con grupos laterales orgánicos. Aunque los silicones técnicamente no son polímeros de silicio-oxígeno, a menudo se les denomina "polisiloxanos" o simplemente "siliconas". Los silicones se utilizan en una amplia variedad de aplicaciones médicas y quirúrgicas, como lubricantes, adhesivos, selladores y revestimientos. También se utilizan en la fabricación de prótesis mamarias y otros implantes corporales. Los silicones son inertes, no tóxicos y resistentes a las temperaturas extremas, lo que los hace útiles en una variedad de aplicaciones industriales y médicas. Sin embargo, algunos estudios han sugerido que los compuestos de silicona pueden desencadenar reacciones alérgicas o inflamatorias en algunas personas, especialmente si se implantan debajo de la piel.

Bacteriemia é a presença de bactérias circulantes no sangue, o que pode levar a sinais e sintomas clínicos de infecção. Essa condição geralmente ocorre quando há uma invasão bacteriana em um órgão ou tecido do corpo, permitindo que as bactérias entrem na circulação sanguínea. A bacteriemia pode ser classificada como contaminante (quando as bactérias estão presentes em pequenas quantidades e não causam doença) ou confirmada (quando há sinais clínicos de infecção sistêmica e isolamento de bactérias do sangue). A bacteriemia pode ser causada por vários fatores, incluindo procedimentos médicos invasivos, infecções nos tecidos moles ou órgãos internos, e a disseminação de bactérias a partir de fontes externas. É importante diagnosticar e tratar a bacteriemia o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico.

A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC) é um tipo de terapia de reposição renal que realiza a filtração dos resíduos e excesso de líquidos do organismo através do uso do revestimento interno do abdômen, conhecido como membrana peritoneal. Neste método, uma solução dialítica é introduzida no interior do abdômen por meio de um cateter, geralmente colocado cirurgicamente no abdômen. A solução fica em repouso dentro do abdômen por um período determinado, permitindo que os resíduos e o excesso de líquidos sejam transferidos para a solução. Após esse tempo, a solução é drenada e descartada, sendo substituída por uma nova solução.

O processo de troca de soluções pode ser realizado várias vezes ao dia, geralmente entre 4 a 6 vezes, com cada ciclo demorando aproximadamente 30 minutos a 1 hora. Isso permite que a diálise seja feita em um cronograma contínuo durante o dia, enquanto o paciente está acordado e se movimentando, diferentemente da diálise peritoneal convencional, que geralmente é realizada à noite. A DPAC pode ser uma opção adequada para pessoas com insuficiência renal crônica em estágios avançados, especialmente aquelas que desejam manter um estilo de vida mais ativo e independente, pois não requerem conexão a máquinas especiais durante o tratamento.

A "flutter atrial" é um transtorno do ritmo cardíaco (arritmia) supraventricular, no qual o músculo da aurícula atrial se contrai em um padrão rápido e regular, geralmente entre 250 a 350 batimentos por minuto. Isso é causado por uma excitabilidade anormal do tecido de condução elétrica no átrio direito, criando uma rota alternativa para a propagação dos impulsos elétricos que estimulam as contrações cardíacas.

O flutter atrial pode causar sintomas como palpitações, falta de ar, tontura ou desmaio, mas em alguns casos pode ser assintomático. É importante distinguir o flutter atrial da fibrilação atrial, outro transtorno do ritmo cardíaco comum, pois o tratamento e a prognóstica podem ser diferentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um ECG (eletriccardiograma) ou monitoramento Holter.

O tratamento do flutter atrial pode incluir medicação, ablação por cateter ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e das condições médicas subjacentes do paciente. É importante que as pessoas com flutter atrial sejam acompanhadas por um especialista em arritmias cardíacas para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

'Mapeamento Potencial de Superfície Corporal' é um termo usado em medicina e pesquisa clínica para descrever a estimativa da área total de pele que pode ser potencialmente afetada por uma condição ou lesão específica. É frequentemente usado em dermatologia e cuidados de queimados para avaliar a gravidade das queimaduras e planejar o tratamento.

O mapeamento é geralmente realizado usando uma fórmula matemática que leva em consideração a localização e a extensão da lesão na superfície do corpo. A escala de Lund e Browder é um método comumente utilizado para o mapeamento de queimaduras, que divide o corpo em diferentes regiões e atribui um valor percentual à área de cada região. Esses valores são então somados para obter a área total afetada.

Além disso, o mapeamento potencial de superfície corporal também pode ser usado em outras áreas da medicina, como no estudo de doenças que afetam a pele, como a psoríase e a dermatite atópica, para avaliar a extensão da doença e monitorar a resposta ao tratamento.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Os átrios do coração são as duas câmaras superiores do coração, localizadas acima das ventrículos. O atrio direito recebe o sangue desoxigenado das veias cavas e o impulsiona para o ventrículo direito, que posteriormente o envia para os pulmões para ser oxigenado. Já o atrio esquerdo recebe o sangue oxigenado das veias pulmonares e o empurra para o ventrículo esquerdo, que então o distribui pelo corpo através da artéria aorta. Ambos os átrios trabalham em conjunto com as válvulas cardíacas para garantir o fluxo unidirecional do sangue pelos circuitos pulmonar e sistêmico.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A Imagem por Ressonância Magnética Intervencionista (IRMi) é um tipo de procedimento diagnóstico e terapêutico que combina a alta resolução da imagem por ressonância magnética com técnicas minimamente invasivas. Neste procedimento, uma agulha ou outro instrumento é guidado até o local específico do corpo humano usando a imagem em tempo real fornecida pela IRM. Isso permite que os médicos obtenham amostras de tecido para análise laboratorial (biópsia), realizem procedimentos terapêuticos, como a injeção de medicamentos ou substâncias no local afetado, ou até mesmo realizem tratamentos termoablativos, em que o tecido é destruído por calor ou frio controlados.

A vantagem da IRMi em relação a outros métodos de imagem é sua capacidade de fornecer imagens detalhadas em diferentes planos, além de não utilizar radiação ionizante. Além disso, a IRMi pode ser usada para monitorar o progresso do tratamento ao longo do tempo e ajustá-lo conforme necessário. No entanto, é importante ressaltar que a IRMi requer equipamentos especializados e treinamento específico para os profissionais de saúde que irão realizar o procedimento.

Renal dialysis, também conhecido como terapia de reemplazo renal, é um procedimento médico que é usado para filtrar resíduos e líquidos desnecessários do sangue quando os rins falham em realizar essa função natural. Há três tipos principais de diálise renal: hemodiálise, diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).

1. Hemodiálise: É o tipo mais comum de diálise renal. Neste procedimento, o sangue é bombeado para fora do corpo através de um acesso vascular criado em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O sangue passa por um filtro especial chamado dialisador ou hemodiálise, que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. O sangue filtrado é então devolvido ao corpo. A hemodiálise geralmente é realizada três vezes por semana em um centro de diálise ou em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

2. Diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD): Neste tipo de diálise, uma solução especial chamada dialisado é introduzida no abdômen através de um cateter colocado cirurgicamente no abdômen. A membrana do revestimento do abdômen, chamada peritoneu, atua como o filtro natural que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. Após alguns intervalos de tempo, a solução é drenada do abdômen e descartada, e um novo lote de solução é introduzido. Este processo é repetido várias vezes ao longo do dia e à noite. A CAPD geralmente é realizada diariamente em casa ou no trabalho.

3. Diálise peritoneal automática (APD): É um tipo de diálise peritoneal que utiliza uma máquina especial chamada ciclador para realizar automaticamente o processo de diálise durante a noite enquanto o paciente dorme. A máquina drena e preenche automaticamente a solução no abdômen em intervalos regulares, eliminando resíduos e excesso de líquido do sangue. O paciente pode realizar atividades diurnas normais enquanto o ciclador está funcionando durante a noite. A APD geralmente é realizada todas as noites em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

A escolha do tipo de diálise depende da preferência do paciente, das condições médicas e dos recursos disponíveis. Todos os tipos de diálise têm vantagens e desvantagens, e o profissional de saúde ajudará o paciente a escolher o melhor tratamento para sua situação individual.

Radiografia Intervencionista é um ramo da medicina que combina a imagiologia médica, geralmente radiografias, com procedimentos mínimamente invasivos para diagnóstico e tratamento de diversas condições. Neste processo, um radiólogo intervencionista utiliza equipamentos de imagem avançados, como fluoroscopia, ultrassom, TC ou RMN, para guidar cateteres e outros instrumentos finos até a localização específica do problema no corpo do paciente.

Esses procedimentos podem incluir:

- Angioplastias e stents coronarianos para tratar doenças das artérias coronárias;
- Embolização de aneurismas cerebrais ou outros vasos sanguíneos afetados;
- Colocação de cateteres venosos centrais e acessos vasculares duradouros;
- Biopsias por imagem guiada para avaliar tumores ou outras lesões;
- Drenagem de abscessos ou coleções fluidas;
- Tratamento de doenças do fígado, pâncreas e vias biliares, como o bloqueio dos dutos biliares causados por cálculos ou tumores.

Radiografia Intervencionista geralmente é realizada em um ambiente hospitalar ou clínica especializada e pode ser usada tanto no diagnóstico quanto no tratamento de doenças, reduzindo a necessidade de cirurgias mais invasivas e acelerando o processo de recuperação.

A definição médica de "anti-infecciosos locais" refere-se a medicamentos ou substâncias que são aplicados diretamente sobre uma área do corpo para combater infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus. Eles funcionam impedindo o crescimento e a multiplicação dos agentes infecciosos, além de ajudar na cicatrização de feridas e no alívio da dor e inflamação local.

Existem diferentes tipos de anti-infecciosos locais, como antibióticos, antifúngicos e antivirais, cada um deles com mecanismos específicos para combater os respectivos agentes infecciosos. Alguns exemplos comuns incluem pomadas, cremes, soluções e pós contendo substâncias ativas como clindamicina, neomicina, mupirocina, nistatina e ácido acético.

Anti-infecciosos locais são frequentemente utilizados para tratar infecções superficiais da pele, olhos, orelhas, boca e genitais. A aplicação local pode reduzir os riscos de efeitos adversos sistêmicos associados ao uso de medicamentos anti-infecciosos tomados por via oral ou injeção. No entanto, é importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a duração do tratamento e os cuidados adequados para a área afetada, a fim de garantir a eficácia do tratamento e prevenir a resistência aos medicamentos.

Sulfadiazina de prata é um antimicrobiano tópico utilizado no tratamento e prevenção de queimaduras infectadas. Trabalha através da liberação contínua de prata, o que impede a multiplicação bacteriana nos tecidos lesados. Também é conhecido por possuir propriedades anti-inflamatórias e promover a cicatrização de feridas. É frequentemente aplicado sob forma de creme ou pó sobre a área afetada, geralmente uma a três vezes ao dia. A sulfadiazina de prata pode ser administrada por via oral ou intravenosa em casos graves e extensivos de queimaduras.

É importante ressaltar que o uso prolongado ou indevido deste medicamento pode resultar em efeitos colaterais, como a sensibilização da pele à luz solar, dermatite e alterações na contagem de células sanguíneas. Além disso, é necessário tomar cuidado com o manuseio do medicamento, pois pode manchar permanentemente tecidos e superfícies.

Staphylococcus epidermidis é um tipo comum de bactéria que normalmente habita a pele e as membranas mucosas de humanos e outros animais warmblooded. É classificado como um coco Gram-positivo, o que significa que as suas células são esféricas e têm uma parede celular resistente à cor com um método de coloração específico chamado gram.

Embora geralmente considerado parte da flora normal da pele, S. epidermidis pode causar infecções quando introduzido em tecidos estériles ou dispositivos médicos invasivos, como cateteres venosos centrais e próteses articulares. É particularmente conhecido por ser uma causa frequente de infecções hospitalares relacionadas a dispositivos, devido à sua capacidade de aderir e formar biofilmes em superfícies artificiales.

As infecções causadas por S. epidermidis geralmente são menos graves do que as causadas por outras espécies de Staphylococcus, como S. aureus, mas podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a remoção do dispositivo médico infectado, se possível, juntamente com antibioticoterapia adequada.

Em termos médicos, sucção refere-se ao ato ou processo de extrair fluidos, gases ou partículas de um local para outro usando a força do vácuo ou pressão negativa. Em muitos contextos clínicos, sucção é usada para remover secreções, sangue ou detritos das vias respiratórias, feridas, cavidades corporais ou órgãos. Isso geralmente é realizado com equipamentos especiaizados, como bombas de sucção, cateteres de sucção ou tubos de aspiração, que criam um gradiente de pressão para mover líquidos ou gases de um local para outro.

Em pediatria e odontologia, a sucção também pode se referir ao ato de sugar alimentos ou líquidos com uma piscada da boca, especialmente em bebês e crianças pequenas que ainda estão aprendendo a engolir. Neste contexto, sucção é um mecanismo importante para a ingestão de alimentos e bebidas e o desenvolvimento normal do trato gastrointestinal.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

A veia cava superior é a maior veia do corpo que drena o sangue desoxigenado das cabeças, pescoço, membros superiores e tórax. Ela é formada pela união da veia braquiocefálica direita com a veia jugular interna direita na região superior do tórax. A veia cava superior transporta o sangue para o átrio direito do coração, onde é então pumpado para os pulmões pela artéria pulmonar para ser oxigenado.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Cloreto de polivinila (PVDC) é um polímero sintético feito pela polimerização de vinilcloreto. É frequentemente usado como um material de revestimento para filmes e folhas plásticas devido à sua resistência à água, óleos, graxas e solventes orgânicos comuns. Também é conhecido por suas propriedades barreiras excepcionais a gases, como oxigênio e vapor d'água, o que o torna útil em embalagens para produtos sensíveis à oxidação ou à umidade.

No entanto, é importante notar que o cloreto de polivinila não é frequentemente usado na medicina como um material biocompatível, devido a preocupações com a migração de cloro e outros produtos químicos do PVDC em contato com alimentos ou tecidos vivos. Portanto, embora seja uma substância amplamente utilizada na indústria, sua aplicação em contextos médicos é limitada.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

O Sistema de Condução Cardíaco é um conjunto complexo e altamente organizado de tecidos especializados no coração que gerencia a coordenação dos batimentos cardíacos. Ele é responsável por iniciar, conduzir e coordenar os impulsos elétricos necessários para a contração sincronizada das câmaras do coração (câmara superior direita - átrio direito, câmara superior esquerda - átrio esquerdo, câmara inferior direita - ventrículo direito e câmara inferior esquerda - ventrículo esquerdo).

O sistema de condução cardíaca é composto por:

1. Nó Sinoatrial (NSA ou nódulo sinusal): localizado no átrio direito, próximo à junção com a veia cava superior, é o principal pacemaker do coração, gerando impulsos elétricos espontaneamente e regularmente.

2. Nó Atrioventricular (NAV ou nódulo auriculoventricular): localizado na parede interatrial, entre os átrios direito e esquerdo, próximo à junção com os ventrículos, é o relé dos impulsos elétricos que chegam do NSA. Ele possui uma taxa de despolarização mais lenta em comparação ao NSA, o que permite que os átrios se contraiam antes dos ventrículos.

3. Fascículo His: é um feixe de células especializadas que transmitem os impulsos elétricos do NAV aos ventrículos. Ele divide-se em dois ramos principais, o direito e esquerdo, que se subdividem em fibras de Purkinje.

4. Fibras de Purkinje: extensas redes de células alongadas e especializadas que conduzem rapidamente os impulsos elétricos a todas as partes dos ventrículos, permitindo sua contração simultânea e eficiente.

A coordenação entre o NSA e o NAV garante que haja um intervalo de tempo entre a despolarização atrial (contracção dos átrios) e a despolarização ventricular (contracção dos ventrículos). Isso permite que os átrios se contraiam e empurrem o sangue para os ventrículos, que, por sua vez, se contraem e impulsionam o sangue para o sistema circulatório. A disfunção do sistema de condução cardíaco pode resultar em arritmias e outras condições cardiovasculares graves.

A derivação ventriculoperitoneal (DPV) é um procedimento neurocirúrgico em que um catéter é colocado no ventrículo cerebral para drenar o líquor cerebrospinal (LCS) excessivo acumulado no cérebro para a cavidade peritoneal, dentro do abdômen. Essa derivação ajuda a aliviar a pressão intracraniana e prevenir danos ao tecido cerebral. A DPV é frequentemente usada no tratamento de hidrocefalia, uma condição em que o excesso de LCS causa aumento da pressão dentro do crânio. O procedimento envolve a colocação de um catéter na cavidade ventricular cerebral, geralmente no ventrículo lateral, seguido pela passagem subcutânea do catéter até o abdômen, onde o LCS é absorvido e drenado. A DPV pode ser realizada como um procedimento abertos ou endoscópico, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de cuidados especiais para garantir a limpeza adequada do local da incisão e monitorar a função do catéter.

Analgesia epidural é um tipo de anestesia regional que é frequentemente usada durante o trabalho de parto, cesariana e outras cirurgias na região abdominal e pélvica. Neste procedimento, um anestésico local ou analgésico é administrado em space epidural, que é um espaço na coluna vertebral rodeada por membranas (dura-mater, aracnoide e piamater) que protegem a medula espinal.

A injeção é geralmente dada no nível torácico ou lombar da coluna vertebral, dependendo do tipo de procedimento cirúrgico ou do grau de analgesia desejado. O medicamento injetado bloqueia as vias nervosas que transmitem os sinais de dor para o cérebro, resultando em uma perda parcial ou completa da sensação à área afetada, enquanto a consciência e a capacidade respiratória do paciente permanecem intactas.

A anestesia epidural pode ser usada tanto para o controle da dor aguda quanto para o tratamento de dor crônica em certas condições, como o câncer ou a dor pós-operatória. Embora seja geralmente seguro, existem riscos associados à anestesia epidural, incluindo reações alérgicas aos medicamentos, hemorragias, infecções e danos à medula espinal ou nervos raquidianos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um profissional de saúde qualificado e experiente em anestesia regional.

Infecções bacterianas se referem a doenças ou condições causadas pela invasão e multiplicação de bactérias patogênicas em um hospedeiro vivo, o que geralmente resulta em danos teciduais e desencadeia uma resposta inflamatória. As bactérias são organismos unicelulares que podem existir livremente no meio ambiente ou como parte da flora normal do corpo humano. No entanto, algumas espécies bacterianas são capazes de causar infecções quando penetram em tecidos esterilizados, superam as defesas imunológicas do hospedeiro e se multiplicam rapidamente.

As infecções bacterianas podem afetar diferentes órgãos e sistemas corporais, como a pele, as vias respiratórias, o trato gastrointestinal, os rins, o sistema nervoso central e o sangue (septicemia). Os sinais e sintomas das infecções bacterianas variam de acordo com a localização e a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:

* Dor e vermelhidão no local da infecção
* Calor
* Inchaço
* Secreção ou pus
* Febre e fadiga
* Náuseas, vômitos e diarreia (em casos de infecções gastrointestinais)
* Tosse e dificuldade para respirar (em casos de infecções respiratórias)

O tratamento das infecções bacterianas geralmente consiste no uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção. A escolha do antibiótico adequado é baseada no tipo e na sensibilidade da bactéria causadora, geralmente determinadas por meio de culturas e testes de susceptibilidade. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar ou remover o foco da infecção.

A prevenção das infecções bacterianas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com pessoas doentes. A vacinação também pode oferecer proteção contra determinadas infecções bacterianas, como a pneumonia e o tétano.

Taquicardia por Reentrada no Nó Atrioventricular (TRNA) é um tipo específico de arritmia cardíaca, ou seja, uma condição em que ocorre uma batida cardíaca rápida e anormal. A TRNA ocorre quando há uma via elétrica adicional no nó atrioventricular (NVA), que é a estrutura do coração responsável por regular a condução dos sinais elétricos entre as câmaras superiores (átrios) e inferiores (ventrículos) do coração.

Em condições normais, os sinais elétricos seguem um caminho único através do NVA, o que garante uma condução controlada e eficiente dos impulsos elétricos. No entanto, em algumas pessoas, pode haver uma via elétrica adicional no NVA, criando a possibilidade de um circuito de reentrada. Isso significa que os sinais elétricos podem circular repetidamente entre as duas vias, resultando em uma frequência cardíaca rápida e anormal.

A TRNA geralmente se manifesta como episódios de palpitações, tonturas, falta de ar ou desmaios leves. Em alguns casos, pode ser associada a sintomas mais graves, como dor no peito ou perda de consciência. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um exame chamado holter, que registra a atividade elétrica do coração ao longo de 24 horas ou mais. O tratamento pode incluir medicamentos, ablação por cateter e, em casos graves, implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável (DCI).

A Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW) é um distúrbio cardiovascular caracterizado por uma via accessória elétrica anormal no coração (chamada de feixe accessório), que permite que os sinais elétricos circulem além do nó AV normalmente presente no coração. Isto pode resultar em ritmos cardíacos anormais, incluindo a taquicardia supraventricular (TSV) e a fibrilação atrial (FA).

A via accessória atua como um "curto-circuito" no coração, permitindo que os sinais elétricos saltem o nó AV e cheguem diretamente às câmaras inferiores do coração (ventrículos), resultando em um padrão de ECG característico conhecido como "onda delta". Essa onda delta é responsável pela ampliação do intervalo QRS no ECG, que é uma das principais características da síndrome.

A WPW pode ser assintomática ou causar sintomas como palpitações cardíacas, tontura, falta de ar e desmaios. Em alguns casos, a síndrome pode aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial e outros ritmos cardíacos anormais, especialmente durante exercícios físicos intensos ou emocionalmente estressantes.

O diagnóstico da WPW geralmente é feito com base no ECG, que mostra o padrão característico de onda delta e ampliação do intervalo QRS. O tratamento pode incluir medicações para controlar os ritmos cardíacos anormais ou procedimentos cirúrgicos como a ablação por cateter, que destrói a via accessória elétrica anormal e restaura o padrão normal de condução no coração.

La ultrasonografía de intervención, también conocida como ecografía guiada por ultrasonidos, es un procedimiento diagnóstico y terapéutico que utiliza la ecografía para guiar la colocación de agujas o catéteres en el cuerpo. Durante el procedimiento, un transductor de ultrasonido se coloca sobre la piel del paciente para producir imágenes en tiempo real del área objetivo. Esto permite al médico visualizar en detalle los órganos y tejidos blandos, identificar vasos sanguíneos y otros puntos de referencia anatómicos, y guiar la aguja o catéter con precisión hacia el objetivo deseado.

La ultrasonografía de intervención se utiliza a menudo para realizar biopsias (por ejemplo, biopsia de mama, biopsia de pulmón, biopsia renal), drenajes (por ejemplo, drenaje de abscesos, drenaje quístico) y procedimientos terapéuticos (por ejemplo, inyección de fármacos en articulaciones o tejidos blandos).

Este método ofrece varias ventajas sobre otros enfoques de intervención, como la guía por fluoroscopia o TC. En particular, la ultrasonografía es no invasiva, sin radiación y relativamente económica. Además, permite una visualización dinámica y en tiempo real del objetivo y los tejidos circundantes, lo que puede aumentar la precisión y seguridad del procedimiento.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Computer-assisted surgery (CAS) é um termo genérico que se refere ao uso de tecnologia computacional para ajudar no processo de realizar cirurgias. Existem vários tipos e aplicações de CAS, incluindo sistemas de navegação, planificação pré-operatória, robótica e imagens avançadas.

Em geral, a cirurgia assistida por computador pode ser definida como o uso de tecnologia computacional para aumentar a precisão, segurança e eficácia das cirurgias. Isso é alcançado através do processamento de dados em tempo real, fornecendo informações detalhadas e visualizações avançadas ao cirurgião durante a procedura.

Alguns dos benefícios da cirurgia assistida por computador incluem:

* Melhor precisão e redução de erros humanos
* Maior segurança para o paciente
* Menor invasividade das proceduras
* Recuperação mais rápida do paciente
* Possibilidade de realizar cirurgias mais complexas e delicadas

Existem diferentes abordagens e tecnologias utilizadas em CAS, dependendo do tipo de cirurgia a ser realizada. Alguns exemplos incluem:

* Sistemas de navegação: fornecem informações de localização precisas durante a cirurgia, auxiliando o cirurgião a navegar no corpo do paciente. Esses sistemas geralmente utilizam imagens pré-operatórias, como TC ou RM, para criar um modelo 3D do local de operação e rastrear instrumentos cirúrgicos em tempo real.
* Planificação pré-operatória: utiliza software especializado para ajudar o cirurgião a planejar a abordagem e as etapas da cirurgia antes do procedimento. Isso pode incluir a simulação de diferentes técnicas e resultados possíveis, a fim de escolher a melhor opção para o paciente.
* Robótica: permite que o cirurgião controle instrumentos cirúrgicos remotamente, fornecendo precisão e estabilidade adicionais durante a cirurgia. Esses sistemas geralmente são utilizados em cirurgias minimamente invasivas, como a colocação de implantes ortopédicos ou a remoção de tumores.
* Impressão 3D: é usada para criar modelos personalizados do corpo do paciente, auxiliando o cirurgião a planejar e praticar a cirurgia antes do procedimento. Isso pode ser particularmente útil em cirurgias complexas ou quando se trata de pacientes com anatomia incomum.

A clorexidina é um antisséptico e desinfetante de amplo espectro, com atividade tanto bacteriana como fúngica. É frequentemente utilizado na medicina humana e veterinária para a prevenção e tratamento de infecções, bem como no controle de doenças bucais e da pele.

A clorexidina age inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que leva à lise celular e morte dos microorganismos. Ela é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos e vírus, incluindo alguns resistentes a outros antissépticos.

A clorexidina está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como soluções, sprays, gel e creme, com concentrações variando de 0,12% a 4%. A forma e a concentração adequadas dependem do uso previsto e da sensibilidade dos microorganismos alvo.

Embora a clorexidina seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar algumas reações adversas, como manchas amarelas ou marrons na boca e dentes, alteração do paladar, irritação da pele e mucosas, e sensibilização à substância. Em casos raros, a clorexidina pode também causar reações alérgicas graves.

O Espaço Epidural é a região localizada entre a dura-máter, a membrana externa que envolve o sistema nervoso central, e a parede interna da coluna vertebral. Essa é uma área potentialmente grande, especialmente no pescoço e na região lombar, que contém gordura, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. É clinicamente importante porque é o local onde são administradas injeções ou bolsas de cateter para anestesia raquidiana ou analgesia durante e após procedimentos cirúrgicos, parto, e tratamento do dolor de origem espinhal. Também pode ser usado no tratamento de algumas condições neurológicas como mielopatias compressivas.

Biofilmes são agregados multicelulares complexos de microorganismos, como bactérias, fungos e algas, que aderem a superfícies e estão encapsulados em uma matriz polissacarídica auto-produzida. Esses organismos geralmente se associam a uma superfície por meio de interações físicas e químicas, formando estruturas tridimensionais organizadas que podem variar em espessura desde alguns micrômetros a centímetros.

Os biofilmes oferecem proteção e benefícios metabólicos aos microorganismos, como resistência à clearance imunitário, resistência a antibióticos e outros agentes antimicrobianos, e acesso compartilhado a nutrientes. Eles podem ser encontrados em uma variedade de ambientes, incluindo superfícies naturais, dispositivos médicos e tecidos vivos, e estão associados a diversas infecções crônicas e indesejáveis no corpo humano.

A formação de biofilmes é um processo dinâmico que inclui quatro etapas principais: aderência reversível à superfície, aderência irreversível, maturação do biofilme e desprendimento ou dispersão das células. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na formação de biofilmes é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento de infecções relacionadas a biofilmes.

A veia femoral é um grande vaso sanguíneo na região superior da coxa, especificamente no quadrante medial. Ela é responsável por conduzir a maior parte do sangue desoxigenado das pernas de volta para o coração. A veia femoral é continuada abaixo do ligamento inguinal como a veia poplítea e, acima do ligamento inguinal, é conhecida como veia femoral comum. Algumas complicações associadas à veia femoral incluem trombose venosa profunda (TVP) e flebites. É importante ressaltar que a precisão da informação médica pode exigir contextualização adicional e é sempre recomendável consultar fontes confiáveis ou um profissional de saúde para obter respostas personalizadas e atualizadas.

Em medicina, um corpo estranho é definido como qualquer objeto ou substância que se introduz no corpo e não é normalmente encontrado lá. Esses objetos podem variar em tamanho, forma e composição, desde partículas pequenas de areia ou poeira até objetos maiores como agulhas, pedaços de vidro ou outros instrumentos. A presença de corpos estranhos pode causar uma variedade de sintomas e complicações, dependendo da localização, tamanho e natureza do objeto. Alguns corpos estranhos podem ser expulsos naturalmente pelo próprio organismo, enquanto outros podem necessitar de intervenção médica ou cirúrgica para serem removidos.

Taquicardia Ventricular é um tipo de arritmia cardíaca (distúrbio do ritmo cardíaco), na qual ocorrem batimentos cardíacos muito rápidos e anormais, originados a partir dos ventrículos, as câmaras inferiores do coração responsáveis pela contração forte que impulsiona o sangue para fora do coração. Geralmente, isso ocorre acima de 100 batimentos por minuto.

Este tipo de taquicardia pode ser desencadeada por diversas condições, como doenças cardiovasculares (como cardiopatias isquêmicas, miocardite, ou insuficiência cardíaca), uso de drogas e estimulantes, desequilíbrios eletrólíticos, entre outros fatores. Em alguns casos, a taquicardia ventricular pode ser uma complicação de um infarto agudo do miocárdio (ATQMI).

A Taquicardia Ventricular pode ser classificada em:
- Monomórfica: os batimentos cardíacos apresentam a mesma morfologia elétrica, indicando que estão originados de um único foco.
- Polimórfica: os batimentos cardíacos têm diferentes morfologias elétricas, sugerindo que estão sendo gerados por múltiplos focos ou que estes estão se propagando irregularmente através do tecido ventricular.

A Taquicardia Ventricular pode ser perigosa e potencialmente fatal, especialmente quando prolongada no tempo ou associada a sintomas graves, como falta de ar, dor no peito, desmaios ou choque. Em casos graves, o tratamento geralmente inclui medicação antiarrítmica, cardioversão elétrica (aplicação de choques elétricos no peito para restaurar o ritmo cardíaco normal) e, em alguns casos, a implantação de um desfibrilador automático implantável (DAI).

Taquicardia Atrial Ectópica é um tipo de arritmia cardíaca, que se caracteriza por batimentos cardíacos prematuros e anormais, originados a partir dos focos ectópicos (localização anormal) no átrio (câmara superior do coração). Esses batimentos cardíacos prematuros interrompem o ritmo cardíaco normal, resultando em uma frequência cardíaca acelerada, geralmente acima de 100 batimentos por minuto.

A Taquicardia Atrial Ectópica pode ser desencadeada por vários fatores, como estresse emocional, consumo de cafeína, álcool ou tabaco, doenças cardiovasculares subjacentes, uso de certos medicamentos e outras condições médicas. Em alguns casos, a taquicardia atrial ectópica pode ser assintomática, mas em outros casos, os sintomas podem incluir palpitações cardíacas, falta de ar, tontura, desmaios ou dor no peito.

O tratamento da Taquicardia Atrial Ectópica depende da gravidade dos sintomas e da causa subjacente. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medidas simples, como evitar os fatores desencadeantes ou reduzir a ingestão de cafeína, álcool ou tabaco. Em outros casos, o tratamento pode envolver a administração de medicamentos para controlar a frequência cardíaca ou a ablação por cateter, uma técnica minimamente invasiva que destrói os focos ectópicos no átrio. Em todos os casos, é importante procurar atendimento médico especializado para avaliar e tratar adequadamente a Taquicardia Atrial Ectópica.

Em termos médicos, "irrigação terapêutica" refere-se a um procedimento no qual uma solução estéril ou outro líquido é introduzida e fluída através de uma cavidade corporal ou canal natural, com o objetivo de promover a limpeza, aliviar a irritação ou estimular a cura de uma lesão ou infecção. A solução utilizada pode conter medicamentos, como antibióticos ou anestésicos, para proporcionar um efeito terapêutico adicional.

Existem diferentes tipos de irrigação terapêutica, dependendo da região do corpo em que é realizada. Por exemplo:

1. Irrigação nasal: Consiste em lavar as fossas nasais com uma solução salina isotônica para aliviar os sintomas de congestão nasal, alérgias ou infecções respiratórias superiores.
2. Irrigação ocular: É um procedimento no qual uma solução estéril é aplicada no olho para limpar e desinfetar a conjuntiva, geralmente indicado em casos de conjunctivitis ou outras infecções oculares.
3. Irrigação vesical: Consiste em introduzir uma solução estéril na bexiga através dum cateter para promover a limpeza e reduzir a possibilidade de infecção, especialmente após cirurgias urológicas ou quando há sintomas de infecções do trato urinário recorrentes.
4. Irrigação intestinal: Também conhecida como enteroclismas, é um procedimento no qual uma solução isotônica ou hipotônica é introduzida no reto através dum tubo flexível para promover a limpeza do intestino e facilitar o diagnóstico de doenças gastrointestinais.
5. Irrigação articular: É um procedimento no qual uma solução estéril é injetada em uma articulação inflamada para reduzir a dor, promover a mobilidade e ajudar no processo de cura.

Em geral, as irrigations são indicadas quando há necessidade de limpar ou desinfetar uma região específica do corpo, especialmente em casos de infecções ou inflamações. É importante seguir as orientações médicas antes e após a realização das irrigations para garantir sua eficácia e segurança.

Em termos médicos, um "bloqueio nervoso" refere-se a uma técnica em que um médico deliberadamente injeta um anestésico local ou outra substância num nervo específico ou no seu plexo nervoso para bloquear a transmissão de impulsos nervosos. Isso leva ao alívio temporário da dor ou paralisia do músculo associado ao nervo afetado. Existem vários tipos de bloqueios nervosos, incluindo os bloqueios simples, como o bloqueio do nervo facial, e os mais complexos, como o bloqueio do plexo braquial ou o bloqueio da cadeia simpática. Estes procedimentos são frequentemente utilizados em cirurgias e em terapias de controle da dor, tais como a gestão do doloroso sintomas de cancro.

Uma infecção urinária (IU) é uma infecção do trato urinário (UT), que pode ocorrer em qualquer parte deste sistema, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra. As infecções urinárias são mais comuns em mulheres devido à sua anatomia, no entanto, também podem ocorrer em homens, principalmente aqueles com problemas de próstata ou outras condições subjacentes.

As infecções urinárias geralmente são causadas por bactérias, como a Escherichia coli (E. coli), que entram no trato urinário por meio da uretra. Outros tipos de organismos, como fungos e vírus, também podem raramente causar infecções urinárias.

Os sintomas comuns de infecção urinária incluem:

1. Dor ou ardor ao urinar
2. Necessidade frequente de urinar
3. Urinar em pequenas quantidades
4. Dor abdominal ou na parte inferior da barriga
5. Urina com cheiro forte, nuvem ou sangue
6. Febre e escalofrios (em casos graves)

O tratamento para infecções urinárias geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção bacteriana. Em alguns casos, quando os sintomas são leves ou ocorrem em mulheres saudáveis, podem ser monitorizados sem tratamento imediato. No entanto, é importante procurar atendimento médico se houver sinais de infecção grave ou complicações, como dor de costas, náuseas, vômitos ou confusão mental.

Prevenção de infecções urinárias inclui boas práticas higiênicas, como limpar-se de frente para trás após defecar, beber muita água e orinar frequentemente para manter a bexiga vazia. Também é recomendado evitar o uso de roupas apertadas ou tecidos sintéticos que possam atrapalhar a ventilação e manter a área genital limpa e seca.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

O nó atrioventricular (NAV) é a estrutura responsável pela condução elétrica do sinal cardíaco, localizado no septo interatrial entre as aurículas direita e esquerda, próximo à junção com o ventrículo direito. Ele funciona como um pacemaker secundário, ou seja, quando o nó sinusal falha em sua função de geração do impulso elétrico, o NAV assume essa função.

O NAV recebe os impulsos elétricos das aurículas através dos feixes internodais e, após um breve atraso para permitir que as aurículas se contraiam completamente, transmite o impulso aos ventrículos através do feixe de His e do sistema de Purkinje. Isso permite que os ventrículos se contraiam em coordenação, produzindo uma batida cardíaca eficiente.

A disfunção do nó atrioventricular pode resultar em vários distúrbios da condução cardíaca, como o bloqueio AV, que pode variar de leve a grave e requer tratamento médico adequado.

Cistostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada na bexiga para permitir a drenagem ou a irrigação da bexiga. Isso pode ser feito de forma temporária ou permanente, dependendo das necessidades do paciente. A cistostomia geralmente é realizada quando alguém tem problemas para urinar devido a obstruções, inflamação ou outras condições que afetam a função da bexiga ou uretra.

Existem dois tipos principais de cistostomias: a cistostomia suprapúbica e a cistostomia transuretral. A cistostomia suprapúbica é realizada através de uma incisão abdominal, enquanto a cistostomia transuretral é realizada inserindo um cateter através da uretra. Ambos os procedimentos são geralmente realizados sob anestesia e podem ser feitos em um ambiente hospitalar ou cirúrgico.

A cistostomia pode ser usada para tratar várias condições médicas, incluindo:

* Hipertrofia prostática benigna (HPB)
* Câncer de bexiga ou uretra
* Incontinência urinária grave
* Infecções recorrentes da bexiga
* Trauma pélvico
* Obstrução da uretra

Embora a cistostomia possa ser uma solução eficaz para essas condições, ela também pode estar associada a riscos e complicações, como infecções, sangramento, dor e danos à bexiga ou uretra. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um cirurgião qualificado e que o paciente receba cuidados adequados antes e depois da cirurgia para minimizar esses riscos.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

A reutilização de equipamento em um contexto médico refere-se à prática de usar um único dispositivo médico em diferentes pacientes, ao invés de usar um dispositivo descartável ou desechável para cada procedimento. A reutilização pode envolver a esterilização e a limpeza adequadas do equipamento entre os usos, dependendo do tipo de equipamento e dos procedimentos em que é utilizado.

No entanto, é importante notar que a reutilização de equipamentos médicos tem sido objeto de preocupações em termos de segurança, pois existe o risco potencial de transmissão de infecções entre pacientes se o equipamento não for devidamente processado e desinfectado. Algumas directrizes reguladoras recomendam que alguns tipos de equipamentos médicos descartáveis ou de único uso sejam usados apenas uma vez para cada paciente, a fim de minimizar os riscos associados à reutilização.

Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.

Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).

O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

As derivações do líquido cefalorraquidiano (LCR) referem-se a procedimentos em que o líquido cerebrospinal (LCS) é desviado de seu local normal dentro do sistema nervoso central para outro local do corpo, geralmente por meio de um shunt. Essas derivações são usadas principalmente no tratamento de condições que causam aumento da pressão intracraniana, como hidrocefalia ou hipertensão endocraniana. O objetivo é aliviar a pressão excessiva no cérebro e prevenir danos ao tecido cerebral. Existem diferentes tipos de derivações do LCR, dependendo da condição clínica e da localização anatômica do shunt. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Derivação ventrículoperitoneal (VP): Neste procedimento, um cateter é inserido no ventrículo cerebral para drenar o LCR para a cavidade peritoneal, geralmente no abdômen. É uma das derivações mais comuns e eficazes para tratar hidrocefalias congênitas ou aquisidas.

2. Derivação ventriculoatrial (VA): Neste caso, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a veia cava superior, geralmente na cavidade atrial direita do coração. Essa derivação é menos comum devido ao risco aumentado de infecção e outras complicações.

3. Derivação lumboperitoneal (LP): Neste procedimento, o LCR é drenado da coluna lombar para a cavidade peritoneal. A derivação LP geralmente é usada em hidrocefalias normotensivas ou crônicas e em pacientes com risco elevado de infecção.

4. Derivação Torkildsen: Neste tipo de derivação, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a subaracnóide, geralmente no cervical ou torácico. A derivação Torkildsen é usada principalmente em hidrocefalias normotensivas e crônicas.

5. Derivação cisternomagno: Neste procedimento, o LCR é drenado da cisterna magna para a cavidade peritoneal. A derivação cisternomagno é uma opção em hidrocefalias normotensivas e crônicas, especialmente em pacientes com história de infecções ou complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Em resumo, as derivações são procedimentos cirúrgicos que desviam o LCR para outras partes do corpo, geralmente para a cavidade peritoneal ou veias. As diferentes técnicas de derivação são usadas dependendo da causa e gravidade da hidrocefalia, história clínica do paciente e complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

As queimaduras por corrente elétrica são lesões teciduais causadas pela passagem de corrente elétrica através do corpo. A gravidade da queimadura depende da voltagem, amperagem e da duração do contato com a corrente. Elas podem causar danos diretos às células devido ao calor gerado pela passagem da corrente, bem como danos indiretos por espasmos musculares forçados ou parada cardíaca.

Os sintomas variam de acordo com a gravidade da queimadura e podem incluir dor, vermelhidão, inchaço, bolhas na pele, convulsões, arritmia cardíaca ou parada cardíaca. Em casos graves, podem ocorrer necrose tecidual e danos nos órgãos internos.

O tratamento das queimaduras por corrente elétrica geralmente inclui medidas de suporte vital, como oxigenoterapia e reanimação cardiorrespiratória, além do manejo da dor e prevenção de infecções. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover tecidos necróticos e realizar transplantes de pele. A prevenção é fundamental para evitar essas lesões, incluindo medidas como o isolamento adequado dos circuitos elétricos e o uso de protetores contra choques elétricos.

Trombectomia é um procedimento cirúrgico em que um trombo (coágulo sanguíneo) é removido de um vaso sanguíneo. Isso geralmente é realizado por meio de uma cateterização, na qual um cateter tubular fino é inserido em um vaso sanguíneo, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o local do coágulo. Uma espécie de "pegador" ou "grapadora" no final do cateter é então usado para remover o coágulo. A trombectomia pode ser necessária em situações em que um coágulo sanguíneo grande bloqueia uma artéria importante, como a artéria pulmonar ou mesmo as artérias cerebrais, e coloca a vida do paciente em risco.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

Os poliuretanos (PURs) são um tipo de polímero sintético produzido por reações de polimerização entre di-isocianatos e poliéteres ou poliésteres. Eles podem ser formulados para apresentar uma variedade de propriedades físicas e químicas, o que os torna versáteis em diversas aplicações clínicas e industriais.

Em medicina, os poliuretanos são utilizados na fabricação de dispositivos médicos, como cateteres, válvulas cardíacas, próteses ósseas e teciduais, e em materiais para a reconstrução e regeneração de tecidos. Suas propriedades únicas, tais como alta resistência mecânica, durabilidade, flexibilidade, biocompatibilidade e baixa permeabilidade à água e microorganismos, tornam-nos materiais ideais para esses fins.

Além disso, os poliuretanos podem ser formulados com propriedades elásticas ou rígidas, dependendo da aplicação desejada. Eles também podem ser modificados com agentes antimicrobianos, anti-inflamatórios e outros fármacos para aprimorar suas propriedades terapêuticas.

No entanto, é importante ressaltar que a exposição prolongada a alguns tipos de poliuretanos pode resultar em reações adversas no organismo, como inflamação e formação de tecido cicatricial. Portanto, é fundamental que os dispositivos médicos feitos com esse material sejam testados rigorosamente para garantir sua segurança e eficácia clínica.

Em medicina e fisiologia, um eletrodo é um dispositivo que serve como ponto de contato para a transferência de elétrons (correntes iônicas) ou sinal elétrico entre um objeto ou sistema biológico (como a pele humana ou tecido interno) e um instrumento externo, geralmente um equipamento de aquisição de sinais eletromédicos.

Existem diferentes tipos de eletrodos projetados para fins específicos, como:

1. Eletrodos de superfície: São colocados na superfície da pele e são usados em registros de eletrocardiogramas (ECG), eletroencefalogramas (EEG) e eletromiogramas (EMG) de superfície.

2. Eletrodos invasivos: São introduzidos no corpo, geralmente através de uma agulha ou sonda, para registrar sinais elétricos internos, como nos casos de eletrocardiogramas intracardíacos (ICD) e eletroencefalogramas invasivos.

3. Eletrodos de monitoramento contínuo: São utilizados em dispositivos médicos implantáveis, como marcapassos cardíacos e desfibriladores automáticos implantáveis (DAI), para detectar ritmos anormais do coração e entregar terapia elétrica quando necessário.

4. Eletrodos de estimulação: São usados em dispositivos de neuroestimulação, como os utilizados no tratamento da dor crônica ou distúrbios do movimento, para enviar impulsos elétricos aos nervos periféricos ou diretamente ao cérebro.

5. Eletrodos de microbiologia: São usados em pesquisas laboratoriais e clínicas para estudar o comportamento de células, tecidos e microrganismos sob estimulação elétrica.

Em resumo, os eletrodos são componentes essenciais dos dispositivos médicos que detectam, monitoram e controlam sinais elétricos no corpo humano. A escolha do tipo de eletrodo a ser utilizado depende da aplicação clínica específica e das necessidades do paciente.

Equipment safety, em termos médicos ou de saúde ocupacional, refere-se às medidas e práticas destinadas a garantir que equipamentos médicos e outros equipamentos utilizados em ambientes clínicos ou laboratoriais sejam seguros e não causem danos aos profissionais de saúde, pacientes ou outras pessoas em contato com eles. Isto inclui:

1. Avaliação de risco: Avaliar os potenciais riscos associados ao equipamento antes de sua utilização, incluindo exposição a radiação, produtos químicos perigosos, tensão eléctrica ou outros perigos físicos.
2. Desenho e construção segura: O equipamento deve ser desenhados e construídos de forma a minimizar os riscos, tais como isolamento adequado dos circuitos eléctricos, utilização de materiais resistentes e suportes estáveis.
3. Manutenção regular: Realizar a manutenção preventiva regularmente para garantir que o equipamento continue a funcionar corretamente e seguramente. Isto inclui inspeções periódicas, testes e calibração, conforme necessário.
4. Utilização adequada: Garantir que os utilizadores estejam correctamente treinados no uso do equipamento, incluindo procedimentos de arranque e paragem, limites de exposição e procedimentos de emergência.
5. Protecção contra exposições perigosas: Implementar medidas de protecção adequadas, tais como escudos de radiação, equipamento de protecção individual (EPI) ou sistemas de ventilação, para proteger os utilizadores e outras pessoas em risco.
6. Monitorização e registo: Monitorizar o uso do equipamento e manter registos dos resultados dos testes, calibrações e manutenção realizada, a fim de demonstrar o cumprimento dos requisitos regulamentares e garantir a segurança contínua.
7. Formação e consciencialização: Proporcionar formação e consciencialização regulares aos utilizadores sobre os riscos associados ao equipamento e as medidas de controlo a serem adoptadas.

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

Em termos médicos, uma derivação arteriovenosa cirúrgica (DAV) é um procedimento em que um cirurgião cria uma conexão artificial entre uma artéria e uma veia, geralmente por meio de um implante sintético ou de um vaso natural do próprio paciente. Essa conexão permite que o sangue flua diretamente de uma artéria para uma veia, contornando assim as partes naturais do sistema circulatório.

A derivação arteriovenosa cirúrgica é frequentemente usada em situações em que é necessário aumentar o fluxo sanguíneo para um órgão ou tecido específico, como no tratamento de insuficiência renal crônica avançada, na hemodiálise e em alguns procedimentos de revascularização. No entanto, essa técnica também pode estar associada a certos riscos, como a formação de coágulos sanguíneos, a estenose (estreitamento) da artéria ou veia afetadas e a insuficiência cardiovascular.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a derivação arteriovenosa cirúrgica deve ser realizada por um profissional habilitado e devidamente treinado, e o paciente deve estar ciente dos riscos e benefícios associados à intervenção.

Estimulação cardíaca artificial (ECA) é um procedimento terapêutico que utiliza um dispositivo médico eletrônico, chamado marcapasso, para gerar impulsos eléctricos e regular a função de contração do músculo cardíaco. O marcapasso consiste em um gerador de impulsos e leads elétricos que são implantados no corpo do paciente, geralmente sob a clavícula, com o objetivo de estimular eletricamente o miocárdio.

Existem basicamente dois tipos de ECA: a estimulação cardíaca definitiva e a temporária. A estimulação cardíaca definitiva é indicada para pacientes que apresentam bradicardia sintomática (ritmo cardíaco lento), bloqueio cardíaco avançado ou disfunção sinusal, condições em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente devido a uma falha no sistema de condução elétrica do miocárdio. Já a estimulação cardíaca temporária é utilizada em situações de emergência, como parada sinusal ou bloqueio auriculoventricular completo, para manter a função cardiovascular enquanto são realizadas outras intervenções terapêuticas.

O marcapasso pode ser programado para atuar apenas quando necessário, através de um modo de estimulação dito "a demanda", no qual o dispositivo monitora continuamente a atividade elétrica do coração e dispara somente se detectar uma frequência cardíaca inferior ao limite pré-definido. Além disso, os marcapassos podem ser configurados para desencadear a estimulação em diferentes segmentos do ciclo cardíaco, dependendo da necessidade clínica do paciente.

Em resumo, a estimulação cardíaca artificial é um tratamento médico que utiliza um dispositivo eletrônico implantável para regular e normalizar a atividade elétrica do coração, melhorando assim a função cardiovascular e a qualidade de vida dos pacientes.

Uma infusão parenteral é um método de administração de líquidos e medicamentos diretamente no sistema circulatório de um indivíduo, por meio de injeção ou inserção de um catéter. Isso é diferente da administração oral ou enteral, na qual os medicamentos são ingeridos e passam pelo trato digestivo.

Existem vários tipos de infusões parenterais, incluindo:

1. Injeções intravenosas (IV): administradas diretamente no sangue através de uma veia.
2. Injeções intramusculares (IM): administradas no músculo.
3. Injeções subcutâneas (SC): administradas justo abaixo da pele.

As infusões parenterais são usadas em uma variedade de situações clínicas, como para fornecer fluidos e eletrólitos a pacientes desidratados, administrar medicamentos que não podem ser tomados por via oral, ou fornecer nutrição por via intravenosa a pacientes que não podem comer ou beber.

É importante que as infusões parenterais sejam administradas de forma adequada e segura, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, para minimizar os riscos associados à administração parenteral, como infecções, tromboflebites e reações adversas a medicamentos.

Anestésicos locais são drogas que bloqueiam a condução de impulsos nervosos, causando perda de sensação em uma área do corpo sem causar inconsciência. Eles funcionam ao inibir o canal de sódio dependente de voltagem nas membranas dos neurônios, o que impede a geração e propagação de potenciais de ação.

Existem diferentes tipos de anestésicos locais, incluindo amidas e ésteres. Alguns exemplos comuns de anestésicos locais são a lidocaína, prilocaína, bupivacaína e procaina. Essas drogas podem ser administradas por injeção direta no local a ser anestesiado ou em forma de creme ou spray para uso tópico.

Os anestésicos locais são usados em uma variedade de procedimentos médicos e odontológicos, como cirurgias menores, suturas, extrações dentárias e infiltrações. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos para aumentar seu efeito anestésico e prolongar sua duração de ação.

Embora os anestésicos locais sejam geralmente seguros quando usados corretamente, eles podem causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente se administrados em excesso ou por via errada. Os efeitos adversos mais comuns incluem dor no local de injeção, formigueiro, entumecimento e rubor. Em casos raros, a overdose pode levar a convulsões, parada cardíaca ou respiratória.

Extravasamento de materiais terapêuticos e diagnósticos refere-se à saída acidental ou anormal dos agentes utilizados em procedimentos médicos, como drogas, quimioterápicos, radcontraste ou outros fluidos, para fora do vaso sanguíneo ou da cavidade corporal pretendida durante a administração. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, tais como infiltração durante a injeção intravenosa, ruptura de um vaso sanguíneo ou lesão em órgãos ou tecidos circundantes. O extravasamento pode resultar em vários efeitos adversos, dependendo do tipo e quantidade do material liberado, variando desde reações locais leves, como dor ou inflamação, até danos graves e irreversíveis, como necrose tecidual ou falha de órgãos. A prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para minimizar as complicações associadas ao extravasamento desses materiais.

Transdutores de pressão são dispositivos que convertem a energia mecânica da pressão aplicada em sinal elétrico proporcional à magnitude da pressão. Eles são amplamente utilizados em equipamentos médicos e de engenharia para medir a pressão em diferentes sistemas e ambientes. Existem vários tipos de transdutores de pressão, como células de carga, manômetros, pirêmetros, transdutores de varredura de pressão, entre outros. Esses dispositivos geralmente contêm um elemento sensível à pressão, como um pistão, diafragma ou bobina, que sofre deformação quando submetido a uma força de pressão. A deformação é então convertida em um sinal elétrico, geralmente uma variação de tensão ou corrente, que pode ser processado e exibido por um sistema de aquisição de dados ou outro dispositivo eletrônico. Transdutores de pressão podem ser calibrados para medir uma ampla gama de pressões, desde pressões muito baixas (micronewtons por centímetro quadrado) até pressões muito altas (milhares de libras por polegada quadrada).

Embolia Aérea é uma condição médica grave na qual um ou mais bolhas de ar ou gases entram e bloqueiam os vasos sanguíneos no corpo. Isso pode acontecer quando o ar ou outros gases escapam da superfície dos vasos sanguíneos e entram no fluxo sanguíneo. A embolia aérea geralmente afeta os pulmões, mas também pode prejudicar outras partes do corpo, como o cérebro, o coração ou os rins, dependendo de onde as bolhas de ar viajam no sistema circulatório.

A embolia aérea é uma emergência médica que requer tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves, como falha cardíaca, derrame cerebral ou morte. A causa mais comum de embolia aérea é a barotrauma, que ocorre quando as mudanças de pressão afetam os gases nos pulmões durante atividades como mergulho ou voo em altitudes elevadas sem descompressão adequada. Outras causas incluem procedimentos médicos invasivos, como a colocação de cateteres venosos centrais ou cirurgias abdominais e torácicas.

Os sintomas da embolia aérea podem variar dependendo da gravidade e da localização da obstrução dos vasos sanguíneos. Alguns sintomas comuns incluem tosse seca, falta de ar, dor no peito, desmaios, confusão, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza e paralisia em um lado do corpo. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, medicamentos para dilatar os vasos sanguíneos e antibióticos para prevenir infecções. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover as bolhas de ar dos vasos sanguíneos.

A palavra "agulhas" em si não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo relacionado "agulha hipodérmica" é frequentemente usado no contexto médico. Uma agulha hipodérmica refere-se a um tipo de agulha fina e curta que é usada para injetar medicamentos ou extrair fluidos corporais. Elas são feitas de aço inoxidável ou material descartável desse tipo e vem em diferentes tamanhos e formas, dependendo do seu uso previsto.

Algumas outras expressões relacionadas com agulhas que podem ser encontradas no contexto médico incluem:

* Agulha de acupuntura: uma agulha fina usada em acupuncture, uma prática tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor e promover a cura.
* Agulha espinal: um tipo de agulha longa e fina usada em procedimentos médicos como punções lombares ou epidurais, que envolvem a inserção da agulha no canal espinhal para obter amostras de líquido cefalorraquidiano ou administrar anestésicos.
* Agulha cirúrgica: um tipo especializado de agulha usada em procedimentos cirúrgicos, geralmente feita de aço inoxidável e disponível em diferentes tamanhos e formas, dependendo do tipo de sutura necessário.

Em resumo, embora "agulhas" não tenha uma definição médica específica, o termo está intimamente relacionado a vários conceitos e dispositivos usados em medicina.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

Criocirurgia é um procedimento médico em que os tecidos são congelados e destruídos para destruir anormalidades ou tumores. Este método utiliza gases extremamente frios, como nitrogênio líquido (-196°C) ou dióxido de carbono sólido (-78°C), para congelar e destruir tecidos afetados. A criocirurgia pode ser realizada em uma variedade de especialidades clínicas, incluindo dermatologia, ginecologia e oncologia. É frequentemente usada para tratar lesões cutâneas benignas e malignas, como verrugas, queratinócitos escamosos carcinomas e outros tipos de câncer de pele. Também pode ser usado para controlar o sangramento em alguns casos. A criocirurgia é geralmente um procedimento ambulatorial, com poucos efeitos secundários graves, mas os resultados finais podem variar dependendo do tipo e localização do tumor tratado.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Flebite é um termo médico que se refere à inflamação dos vasos sanguíneos superficiais, geralmente as veias, caracterizada por rubor (vermelhidão), calor, dor e inchaço na região afetada. A flebite pode ser classificada em superficial ou profunda, dependendo da localização da inflamação.

A forma mais comum de flebite ocorre após um procedimento médico invasivo, como a colocação de um catéter venoso periférico ou uma punção venosa. Outras causas incluem lesões traumáticas nas veias, infecções bacterianas ou fungistas que se espalham para as veias e doenças que afetam a coagulação sanguínea, como a trombose venosa profunda (TVP).

Os sintomas da flebite podem incluir:

* Inchaço, vermelhidão e dor na veia afetada
* Sensação de calor na região inflamada
* Secreção de pus ou coágulos sanguíneos em casos graves

O tratamento da flebite geralmente inclui o uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e a inflamação, elevação da extremidade afetada e compressão elástica para reduzir o inchaço. Em casos graves ou em pacientes com risco de complicações, como tromboembolismo, podem ser indicados antibióticos ou anticoagulantes.

A prevenção da flebite pode ser alcançada através do cuidado adequado das veias durante procedimentos invasivos, como a colocação de catéter venoso periférico, e por meio da mobilização regular dos pacientes em repouso prolongado. Além disso, o uso de medidas de compressão elástica também pode ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Obstrução do cateter, em termos médicos, refere-se à presença de um obstáculo ou bloqueio no interior de um cateter, que é um tubo flexível e alongado usado em procedimentos médicos para introduzir fluidos, medicações ou outros instrumentos no corpo, ou para drainar líquidos ou gases.

Esta obstrução pode ser causada por diversos fatores, tais como a formação de coágulos sanguíneos, acúmulo de detritos ou pus, reações inflamatórias, tumores ou até mesmo por um mal-posicionamento do cateter.

A obstrução do cateter pode levar a complicações clínicas significativas, como dor, infecções, danos teciduais ou mesmo falha no tratamento planejado. Portanto, é essencial monitorar e manter o patrimônio do cateter livre de obstruções, através da administração de soluções salinas, heparina ou outros medicamentos, conforme indicado clinicamente. Além disso, a posição do cateter deve ser verificada regularmente para garantir seu correto posicionamento e evitar complicações.

As injeções espinhais, também conhecidas como punções ou bloqueios nervosos raquidianos, são procedimentos invasivos em que um anestésico local ou outros medicamentos são introduzidos diretamente no espaço ao redor dos nervos da coluna vertebral. Esses procedimentos geralmente visam aliviar a dor crônica, particularmente no caso de dores na parte inferior da espinha (dor sacroilíaca ou lombar) e nos membros inferiores (ciática).

Existem três principais tipos de injeções espinhais:

1. Injeção epidural: Neste procedimento, o medicamento é injetado no espaço epidural, que é o local entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinal) e o osso da coluna vertebral. A anestesia regional ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor.
2. Injeção intratecal: Nesta técnica, o medicamento é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano que envolve a medula espinal. A dose necessária para obter efeitos desejados é menor do que em outros tipos de injeções espinhais, reduzindo assim o risco de efeitos colaterais sistêmicos.
3. Infiltração neural: Neste procedimento, o medicamento é administrado diretamente no nervo ou nos nervos afetados. A anestesia local ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor neuropática (dor causada por danos aos nervos).

Embora as injeções espinhais sejam geralmente seguras, elas podem estar associadas a certos riscos e complicações, como infecção, sangramento, dano à medula espinal ou nervos periféricos, aumento da pressão intracraniana e reação alérgica ao medicamento. É importante que as injeções sejam administradas por profissionais de saúde treinados e experientes para minimizar esses riscos.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

Em termos médicos, a monitorização fisiológica refere-se ao processo contínuo ou intermitente de acompanhar e medir as funções vitais e outros parâmetros fisiológicos de um indivíduo, geralmente em situações clínicas em que a saúde do paciente possa estar em risco. Isto pode incluir a monitorização de sinais vitais como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e saturação de oxigénio no sangue, bem como outros parâmetros como temperatura corporal, nível de oxigénio no sangue e função renal. A monitorização fisiológica é essencial em ambientes hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTI), durante e após procedimentos cirúrgicos e em situações de emergência, ajudando a detectar quaisquer alterações anormais na condição do paciente o mais rapidamente possível, permitindo assim uma intervenção médica rápida e eficaz. Além disso, a monitorização fisiológica também pode ser usada em contextos não clínicos, como em estudos de desempenho esportivo ou pesquisas científicas, para avaliar as respostas fisiológicas do corpo a diferentes estímulos e condições.

A "Análise de Falha de Equipamento" (Equipment Failure Analysis, em inglês) é um processo sistemático e investigativo utilizado na engenharia e medicina para identificar e compreender as causas raízes de falhas em equipamentos ou sistemas. Ela envolve uma análise minuciosa dos componentes, materiais, design, manuseio, operação e histórico de manutenção do equipamento, a fim de determinar os fatores que contribuíram para a falha. A análise de falha de equipamento é essencial para a prevenção de falhas futuras, a melhoria da confiabilidade e segurança dos sistemas, e o desenvolvimento de soluções de engenharia eficazes.

Em um contexto médico, a análise de falha de equipamento pode ser usada para investigar incidentes relacionados à saúde, como falhas em dispositivos médicos ou equipamentos hospitalares, que possam ter resultado em lesões ou danos aos pacientes. O processo geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Coleta e documentação de dados: Isso pode incluir registros de manutenção, especificações do fabricante, relatos de testemunhas e outras informações relevantes sobre o equipamento e a falha.
2. Inspeção visual e análise dos componentes: Os componentes do equipamento podem ser examinados para identificar sinais de desgaste, corrosão, fadiga ou outros danos que possam ter contribuído para a falha.
3. Análise do histórico de falhas e manutenção: Os registros de falhas anteriores e a história de manutenção do equipamento podem fornecer informações valiosas sobre tendências ou padrões que possam estar relacionados à falha atual.
4. Análise do design e operação: Os engenheiros especializados analisarão o projeto e a operação do equipamento para identificar quaisquer deficiências de design ou falhas no processo que possam ter contribuído para a falha.
5. Determinação da causa raiz: A equipe de análise determinará a causa mais provável da falha, levando em consideração as evidências coletadas e a análise do design, operação e histórico de manutenção.
6. Recomendações para a correção de problemas: A equipe de análise fará recomendações sobre como corrigir o problema e prevenir falhas semelhantes no futuro, incluindo possíveis modificações de design, procedimentos de manutenção aprimorados ou outras ações corretivas.

A análise rigorosa da causa raiz é essencial para garantir a segurança dos pacientes e minimizar o risco de falhas futuras em dispositivos médicos e equipamentos hospitalares.

A artéria radial é uma das principais artérias do membro superior, que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os braços. Ela se origina da artéria axilar e desce ao longo do braço, passando pelo cotovelo e alongando-se na parte palmar da mão. A artéria radial é frequentemente usada em procedimentos clínicos, como a medição da pressão arterial e o acesso à artéria para angioplastia e outros procedimentos cardiovasculares. Lesões ou doenças na artéria radial podem resultar em sintomas como dor, pálidez, frieza ou fraqueza no membro superior afetado.

Esterilização é um processo em que se remove todo o potencial reprodutivo de um indivíduo, através de métodos cirúrgicos ou outros tratamentos. No caso de seres humanos, geralmente isso é alcançado por meio de procedimentos cirúrgicos como a vasectomia (em homens) ou ligadura de trompas (em mulheres). Esses procedimentos destroem ou bloqueiam permanentemente os canais que transportam os espermatozoides ou óvulos, impedindo assim a concepção. A esterilização é geralmente considerada um método de contracepção permanente e não reversível, embora em alguns casos possa ser revertida por meio de cirurgia reconstrutiva complexa.

Em termos médicos, a esterilização é quase sempre irreversível e deve ser considerada cuidadosamente antes de se tomar uma decisão final. Embora raramente, existem casos em que os procedimentos de esterilização falham ou são revertidos por meios cirúrgicos, mas esses casos são relativamente incomuns e geralmente não estão garantidos. Além disso, é importante notar que a esterilização não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), portanto, outros métodos de proteção, como preservativos, ainda devem ser usados se houver risco de exposição à DSTs.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

A nutrição parenteral (NP) é um tipo de suporte nutricional que envolve a administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, por meio de infusão intravenosa. Isso é diferente da alimentação enteral, na qual os nutrientes são fornecidos através de uma sonda nasogástrica ou gastrostomia e passam pelo trato digestivo.

A NP pode ser usada quando o paciente não consegue consumir alimentos por via oral ou quando o sistema digestivo está incapacitado de absorver nutrientes adequadamente, como em casos de:

1. Doenças intestinais inflamatórias graves (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa grave)
2. Insuficiência intestinal severa
3. Síndrome de intestino curto
4. Pós-operatória de cirurgias complexas do trato gastrointestinal
5. Desnutrição grave e prolongada
6. Pacientes em coma ou com disfunções neurológicas graves que impossibilitam a ingestão oral
7. Quimioterapia oncológica que cause náuseas, vômitos ou diarreia severa

Os nutrientes fornecidos na NP incluem carboidratos (como glicose), proteínas (em forma de aminoácidos), lípidos (óleos e gorduras), vitaminas, minerais e água. A composição da solução parenteral é individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do paciente, considerando fatores como idade, peso, estado clínico e presença de outras condições médicas.

A NP pode ser administrada por via central, através de um cateter venoso central (CVC) inserido em uma veia grande do tórax ou da virilha, ou por via periférica, utilizando-se uma linha periférica colocada em uma veia superficial. A via central é preferida quando a administração deve ser mantida por um longo período ou quando as soluções contêm concentrações altas de nutrientes, enquanto a via periférica pode ser usada para administrações mais curtas e com menores concentrações.

A NP requer cuidados especiais, incluindo monitoramento rigoroso dos sinais vitais, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, glicemia e nutrição. O acompanhamento clínico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, dietistas e farmacêuticos, visando minimizar os riscos associados à terapia parenteral e garantir sua eficácia e segurança.

O endocárdio é a membrana delicada e fina que reveste o interior dos cavidades cardíacas, ou seja, o átrio e o ventrículo. Ele é composto por epitélio planocelular simples e tecido conjuntivo lânguidamente disposto. O endocárdio desempenha um papel importante na função cardiovascular, pois ajuda a facilitar o fluxo sanguíneo suave dentro do coração e também participa da formação de válvulas cardíacas. Lesões ou inflamações no endocárdio podem levar a condições médicas graves, como a doença de reumático e a endocardite infecciosa.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

Angioplastia com balão é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas. No procedimento, um cateter flexível com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria, geralmente no braço ou na coxa, e é guiado até à artéria obstruída.

Uma vez que o cateter está posicionado corretamente, o balão é inflado, apertando a placa contra a parede da artéria e abrindo o vaso sanguíneo para permitir um fluxo sanguíneo melhor. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a artéria ampliada e com fluxo sanguíneo restaurado.

A angioplastia com balão pode ser usada para tratar diversas condições, incluindo doença arterial coronária (DAC), doença arterial periférica (DAP) e estenose de artérias renais. Em alguns casos, um stent (uma pequena grade metálica) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia com balão para manter o vaso sanguíneo aberto e prevenir a reestenose.

Embora a angioplastia com balão seja um procedimento seguro em geral, existem riscos potenciais associados, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções e danos à artéria. Portanto, é importante discutir os benefícios e riscos com um médico antes de decidir se a angioplastia com balão é a opção de tratamento adequada.

Heparina é um anticoagulante natural com propriedades medicinais que é encontrado principalmente nas membranas das células do tecido conjuntivo. É uma glicosaminoglicana sulfatada de alto peso molecular, composta por cadeias longas e ramificadas de açúcares repetidos, predominantemente ácido glucurônico e ácido N-acetilglucosamina.

A heparina exerce sua atividade anticoagulante ao se ligar à proteína C activada (APC) e ao fator anti-trombina, acelerando a inativação do fator Xa e da trombina, respectivamente. Isso impede a formação de trombos e previne a propagação da trombose em todo o corpo.

A heparina é frequentemente usada na prática clínica para prevenir e tratar coagulações sanguíneas anormais, como tromboses venosas profundas (TVP) e embolias pulmonares (EP). Também pode ser usado durante a hemodiálise e no tratamento de certas doenças cardiovasculares.

Existem diferentes formas de heparina disponíveis, incluindo heparina não fracionada (HNF) e heparinas de baixo peso molecular (LMWH). A HNF é derivada da mucosa intestinal de porcos ou dos pulmões de bovinos, enquanto as LMWH são obtidas a partir do processamento enzimático da HNF. As LMWH têm um peso molecular mais baixo e uma atividade anticoagulante mais previsível do que a HNF, o que pode resultar em menores taxas de sangramento e maior comodidade de uso.

Nutrição Parenteral Total (NPT) é um tipo de nutrição clínica em que todos os nutrientes necessários, tais como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e água, são fornecidos por meio de infusão intravenosa. A NPT é geralmente usada quando o paciente não consegue consumir alimentos suficientes ou quando o sistema digestivo está incapacitado de processar nutrientes adequadamente.

Este método de alimentação é indicado em situações clínicas específicas, como no tratamento de doenças intestinais graves, como a síndrome do intestino curto, obstrução intestinal, insuficiência intestinal aguda ou crônica, e outras condições que impeçam a alimentação oral ou enteral.

A NPT é administrada por meio de um cateter venoso central (CVC), que é inserido em uma veia central grande, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O CVC permite a administração de soluções nutricionais hiperosmolares e a infusão contínua de nutrientes durante um longo período de tempo.

A composição da solução nutricional parenteral é individualizada, levando em consideração as necessidades nutricionais do paciente, sua idade, peso, estado clínico e outros fatores relevantes. A NPT requer cuidados intensivos e monitoramento rigoroso, incluindo avaliação da tolerância gastrointestinal, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, e controle dos níveis de glicose no sangue.

Embora a NPT seja uma opção eficaz para fornecer nutrição em pacientes graves, ela está associada a complicações potenciais, como infecções do trato urinário, trombose venosa, pneumonia associada à ventilação mecânica, e disfunção hepática. Portanto, é importante que a NPT seja utilizada de forma adequada e com o devido cuidado, sob a orientação de profissionais qualificados em terapia nutricional.

Eletrocoagulação é um procedimento médico que utiliza a energia elétrica para coagular tecido mole ou promover hemostase (parar o sangramento). Durante o processo, uma corrente elétrica de alta frequência é passada através de um elektrodo colocado em contato com o tecido a ser tratado. Isso resulta em calor e produção de gás, que causam a coagulação do tecido e a formação de um tampão sólido, o que auxilia no controle do sangramento. A eletrocoagulação é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos, como a remoção de lesões benignas ou malignas na pele e mucosa, controle de hemorragias em pacientes com problemas de coagulação sanguínea ou para reduzir o fluxo sanguíneo em cirurgias vasculares.

Tamponamento cardíaco é uma condição médica potencialmente fatal na qual ocorre uma acumulação anormal de líquido no saco pericárdico (a membrana fibrosa que envolve e protege o coração). Esse acúmulo de líquido aumenta a pressão no pericárdio, reduzindo assim a capacidade do coração de se expandir normalmente e preencher-se com sangue.

Isso pode levar a uma diminuição na capacidade do coração de bombear sangue efetivamente para o resto do corpo, resultando em choque cardiogênico e insuficiência cardíaca aguda. O tamponamento cardíaco geralmente é causado por trauma torácico, infecções, complicações cirúrgicas, tumores ou doenças reumatológicas.

Os sinais e sintomas clínicos do tamponamento cardíaco podem incluir dificuldade para respirar (dispneia), falta de ar com esforço físico, dor no peito, batimentos cardíacos irregulares ou rápidos (taquicardia), baixa pressão arterial, aumento da frequência respiratória (taquipneia) e fraqueza geral. O tratamento geralmente envolve a drenagem do líquido acumulado no pericárdio, geralmente por meio de uma procedimento cirúrgico conhecido como pericardiocentese. Em casos graves, uma cirurgia aberta pode ser necessária para corrigir o problema subjacente e prevenir recorrências.

Fungemia é a presença de fungos no sangue. Pode ocorrer como resultado da disseminação de uma infecção fúngica em outras partes do corpo ou por meio de uma infusão venosa, também conhecida como candidíase associada à infusão. A fungemia causada por alguns tipos de fungos, especialmente o *Candida*, pode ser uma condição grave e potencialmente fatal, particularmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou com outras doenças subjacentes. O tratamento geralmente inclui a administração de antifúngicos específicos, dependendo do tipo de fungo identificado.

Uretra é a estrutura anatômica que serve como conduto para o esvaziamento da bexiga urinária. Em homens, a uretra se estende do interior da bexiga, passando através da próstata e do pênis, antes de desembocar no meato urinário na ponta do glande. Em mulheres, a uretra é muito mais curta, estendendo-se do interior da bexiga até o meato urinário, localizado na abertura externa da uretra na vulva. A uretra tem a função de transportar a urina fora do corpo. Além disso, em homens, a uretra também serve como conduto para o sêmen durante a ejaculação.

O nervo femoral é um dos principais nervos do membro inferior, localizado na região anterior e medial da coxa. Ele é o maior ramo do plexo lombo-sacral e é responsável por inervar os músculos flexores da coxa e da perna, além de fornecer sensibilidade à pele na região anterior da coxa e da parte inferior da perna. O nervo femoral também desempenha um papel importante na circulação sanguínea, pois contribui para a inervação simpática dos vasos sanguíneos da região. Lesões ou danos no nervo femoral podem causar fraqueza ou paralisia nos músculos inervados por ele, além de alterações na sensibilidade e circulação sanguínea da região.

Em termos médicos, uma infecção é o processo em que um organismo vivo, como bactéria, vírus, fungo ou parasita, invade o corpo e se multiplica. Esses agentes infecciosos podem causar danos a tecidos saudáveis, levando a uma variedade de sintomas e possíveis complicações de saúde. A infecção pode ocorrer em diferentes partes do corpo e sua gravidade varia consideravelmente, desde infecções leves e localizadas até infecções generalizadas graves que podem ameaçar a vida. O tratamento adequado geralmente depende do tipo de agente infeccioso identificado e pode incluir antibióticos, antivirais, antifúngicos ou medicamentos antiparasitários, juntamente com medidas de suporte adicionais.

Controle de infecções, também conhecido como prevenção e controle de infecções, refere-se a um conjunto de práticas e procedimentos implementados para impedir ou minimizar a transmissão de infecções em ambientes hospitalares e outras instituições de saúde, bem como em comunidades. Essas medidas são fundamentais para garantir a segurança dos pacientes, profissionais de saúde e visitantes, e incluem:

1. Lavagem de mãos e higiene pessoal rigorosa;
2. Uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas e toucas;
3. Limpeza e desinfecção ambiental regular;
4. Isolamento de pacientes com infecções transmissíveis;
5. Imunização do pessoal de saúde e indivíduos em risco;
6. Monitoramento ativo dos casos de infecção e rastreamento de contatos;
7. Educação e treinamento contínuo sobre práticas de controle de infecções para profissionais de saúde e outros stakeholders.

O objetivo do controle de infecções é interromper a transmissão de microrganismos patogênicos, reduzindo assim a incidência de infecções nos indivíduos suscetíveis e preservando a saúde pública em geral.

Taquicardia é um termo médico que se refere a uma frequência cardíaca anormalmente rápida, geralmente acima de 100 batimentos por minuto em repouso. Pode ocorrer em pessoas saudáveis em situações de excitação ou exercício físico intenso, mas também pode ser um sintoma de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares, problemas na tireoide, anemia, desidratação, uso de drogas estimulantes ou outras drogas, entre outros.

Existem diferentes tipos de taquicardia, dependendo da causa e do local no coração onde se origina o batimento cardíaco rápido. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Taquicardia sinusal: é a forma mais comum de taquicardia e geralmente não é motivo de preocupação. Ocorre quando o nódulo sinoatrial, a região do coração que normalmente inicia os batimentos cardíacos, dispara sinais elétricos demasiadamente rápidos.
* Taquicardia supraventricular: é uma forma de taquicardia que se origina em cima das cavidades superiores do coração (átrios). Pode ser causada por problemas no tecido de condução elétrica do coração ou por outras condições médicas.
* Taquicardia ventricular: é uma forma grave de taquicardia que se origina nas cavidades inferiores do coração (ventrículos). Pode ser desencadeada por doenças cardiovasculares graves e pode ser potencialmente fatal se não for tratada imediatamente.

Os sintomas da taquicardia podem incluir palpitações, falta de ar, tontura, vertigem, suor excessivo, cansaço, dor no peito ou desmaios. Se você experimentar esses sintomas, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

'Oclusão com balão' é um procedimento em intervencionismo vasculares, geralmente relacionado a tratamentos no sistema coronariano. Neste procedimento, um cateter com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria restrita ou bloqueada e posicionado no local da oclusão. O balão é então inflado para abrir a artéria e restaurar o fluxo sanguíneo, às vezes em conjunto com a colocação de stents para manter a artéria aberta. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo.

Este procedimento pode ser usado como tratamento para doenças cardiovasculares, como angina de peito e infarto agudo do miocárdio (ATQMI). No entanto, como qualquer procedimento médico, também apresenta riscos potenciais, como lesão vascular, reação adversa a contraste ou anestésicos, e formação de coágulos sanguíneos.

A dor pós-operatória, também conhecida como dor postoperatoria ou dor posoperatória, refere-se ao sofrimento ou desconforto experimentado por um indivíduo após uma cirurgia. Essa dor pode variar de leve a severa e pode ser causada por diferentes fatores, como:

1. Danos teciduais: Durante a cirurgia, os tecidos (como pele, músculos, tendões, ligamentos, órgãos) sofrem danos intencionais para realizar o procedimento. Esses danos podem causar inflamação e dor após a cirurgia.

2. Inflamação: A resposta inflamatória natural do corpo à lesão tecidual pode resultar em dor, rubor, calor e inchaço na área operada.

3. Dor referida: Em alguns casos, a dor pós-operatória pode ser experimentada em áreas distantes da cirurgia devido à estimulação dos nervios sensoriais.

4. Neuropática: Às vezes, danos ou lesões nos nervios podem ocorrer durante a cirurgia, levando a dor neuropática pós-operatória. Essa forma de dor pode ser descrita como ardorosa, pulsátil, cortante ou elétrica.

5. Fatores psicológicos: O estresse, a ansiedade e a depressão podem exacerbar a percepção da dor pós-operatória. Além disso, o medo de dor e complicações pós-operatórias também pode contribuir para a experiência da dor.

A dor pós-operatória geralmente é tratada com uma combinação de medicamentos analgésicos, terapia física e técnicas de manejo do dolor, como relaxamento, meditação e técnicas de respiração. O controle adequado da dor pós-operatória é essencial para promover a cura, reduzir as complicações e melhorar o bem-estar geral dos pacientes.

Uma infusão intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou fluido é deliberadamente introduzido e direcionado para ser liberado dentro de uma artéria. Isso geralmente é realizado por meio de um cateter, que é inserido em uma veia periférica e guiado até a artéria desejada usando imagens de fluoroscopia ou ultrassom.

Este tipo de administração pode ser útil em diversas situações clínicas, como no tratamento de certos tipos de câncer, derrames cerebrais e outras condições que requerem a entrega precisa e localizada de medicamentos ou fluidos terapêuticos. A infusão intra-arterial pode fornecer níveis mais altos e concentrados do fármaco no tecido alvo, aumentando assim sua eficácia e minimizando os efeitos adversos sistêmicos.

No entanto, é importante ressaltar que as infusões intra-arteriais são procedimentos invasivos e podem estar associados a complicações, como hemorragias, tromboses, isquemias e danos vasculares. Portanto, devem ser realizadas por profissionais treinados e em ambientes adequadamente equipados para lidar com possíveis eventos adversos.

Dermatopatias infecciosas referem-se a um grupo de doenças da pele causadas por infecções por fungos, bactérias, vírus e parasitas. Essas infecções podem afetar a superfície da pele ou penetrar profundamente nos tecidos dérmicos, resultando em sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, bolhas, pústulas, úlceras e outras lesões cutâneas. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais específicos, como culturas ou testes imunológicos, e o tratamento depende do agente infeccioso identificado, podendo incluir antibióticos, antifúngicos, antivirais ou outros medicamentos específicos. É importante procurar atendimento médico especializado em dermatologia para um diagnóstico e tratamento adequados.

A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Na medicina, cálculos na bexiga urinária, também conhecidos como cálculos vesicais, se referem a depósitos sólidos e duros que se formam dentro da bexiga urinária. Esses cálculos geralmente são compostos de sais minerais e outras substâncias presentes na urina. Eles podem variar em tamanho, desde pequenos grãos até pedras maiores.

A formação de cálculos na bexiga pode ser causada por vários fatores, incluindo:

* Infecções do trato urinário recorrentes
* Desidratação crônica
* Doenças renais ou da próstata
* Uso prolongado de cateteres urinários
* Baixo volume de urina diário
* Alta concentração de minerais na urina

Os sintomas mais comuns de cálculos na bexiga incluem:

* Dor ou desconforto abdominal ou na virilha (no caso de homens)
* Necessidade frequente e urgente de urinar
* Dor ao urinar
* Sangue nas urinas (hematúria)
* Incapacidade de urinar completamente ou totalmente

O tratamento para cálculos na bexiga depende do tamanho, localização e causa subjacente dos cálculos. Em alguns casos, pequenos cálculos podem ser passados naturalmente através da urina. No entanto, cálculos maiores geralmente requerem tratamento médico, que pode incluir a utilização de medicamentos para dissolver os cálculos ou cirurgia para removê-los. É importante procurar atendimento médico se acredita estar sofrendo de cálculos na bexiga, pois eles podem causar complicações graves, como infecções do trato urinário e insuficiência renal, se forem deixados sem tratamento.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Uma bomba de infusão implantável é um dispositivo médico eletrônico que pode ser implantado cirurgicamente em pacientes que requerem doses precisas e contínuas de medicamentos específicos, geralmente para o tratamento de doenças crônicas ou condições dolorosas. Essas bombas são frequentemente usadas para administrar opioides, baclofeno ou outros fármacos para o controle da dor, bem como medicamentos como a insulina para pacientes com diabetes.

A bomba de infusão implantável consiste em um reservatório pequeno e compacto que armazena o medicamento e um mecanismo de bombeamento controlado por microprocessador, que permite a administração contínua e programável do fármaco. O dispositivo pode ser preenchido com o medicamento através de uma abertura no topo da bomba, geralmente durante um procedimento cirúrgico.

A bomba é implantada sob a pele, normalmente no abdômen ou na região glútea, e conectada a um catéter flexível que é guiado através de um pequeno túnel subcutâneo até o local de infusão desejado. O catéter pode ser posicionado em uma veia central, no líquido cefalorraquidiano ou diretamente no tecido alvo, dependendo do medicamento e da condição a ser tratada.

A bomba de infusão implantável pode ser programada para fornecer doses precisas e frequências específicas do medicamento, o que permite um controle mais refinado sobre a terapêutica e uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Além disso, esses dispositivos geralmente possuem mecanismos de segurança, como alarme em caso de falha do sistema ou quando o nível de bateria está baixo.

Em resumo, a bomba de infusão implantável é um dispositivo médico avançado que pode fornecer terapias contínuas e precisas para uma variedade de condições clínicas. Ao oferecer um controle refinado sobre a administração do medicamento, esses dispositivos podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir as complicações associadas à terapêutica convencional.

Pressão Venosa Central (PVC) é um indicador médico da pressão do sangue nas veias cavas, que são as principais veias que conduzem o sangue desoxigenado do corpo para o coração. A PVC é geralmente medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e fornece informações importantes sobre a função cardiovascular e circulatória.

A medição da Pressão Venosa Central envolve a inserção de um cateter especial (também chamado de cateter de Swan-Ganz) em uma veia central, geralmente na veia jugular interna do pescoço ou na veia subclávia do tórax. O cateter é ainda avançado até à veia cava inferior, próximo do átrio direito do coração. A Pressão Venosa Central pode então ser medida e monitorizada continuamente para ajudar a avaliar o estado hemodinâmico do paciente.

Valores normais de Pressão Venosa Central geralmente variam entre -3 mmHg e +8 mmHg, dependendo da posição do corpo do paciente (por exemplo, em pé ou deitado). Valores acima deste intervalo podem indicar um aumento da resistência vascular periférica, uma diminuição da função cardíaca ou outras condições clínicas graves. A Pressão Venosa Central é frequentemente monitorada em pacientes gravemente enfermos, particularmente aqueles com doenças cardiovasculares agudas, choque séptico ou durante e após cirurgias complexas.

A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

O Fascículo Atrioventricular (FAV) é um feixe de fibras musculares cardíacas que conduz os impulsos elétricos do nódulo auriculoventricular (localizado na parede das cavidades superiores do coração, as aurículas) para as cavidades inferiores do coração, os ventrículos. Essa é uma estrutura crucial no processo de condução elétrica cardíaca e permite a coordenação dos batimentos cardíacos entre as aurículas e os ventrículos. A disfunção ou danos nessa região podem levar a arritmias cardíacas graves, como a doença do node do feixe (doença de Lenegre ou doença de Lev) ou bloqueio cardíaco.

A hidrocefalia é uma condição médica em que o líquor cerebrospinal (LCS) se acumula dentro do cérebro. O LCS é um fluido claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amortecendo os impactos na cabeça. Quando há um excesso de LCS, a pressão aumenta dentro do crânio, o que pode comprimir o tecido cerebral e danificar as estruturas do cérebro.

Existem três tipos principais de hidrocefalia:

1. Congênita: Ocorre antes do nascimento, geralmente devido a defeitos ou malformações no sistema nervoso central durante o desenvolvimento fetal. Pode ser causada por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais.

2. Aquired: Desenvolve-se após o nascimento como resultado de lesões cerebrais, tumores, infecções ou outras condições que obstruam o fluxo normal de LCS ou afetem a capacidade do cérebro para absorvê-lo.

3. Normal pressure: É uma forma menos comum de hidrocefalia em adultos, caracterizada por sintomas como demência, dificuldade de caminhar e incontinência urinária. Ocorre quando o excesso de LCS acumula-se lentamente no cérebro ao longo do tempo.

Os sinais e sintomas da hidrocefalia podem variar dependendo da idade, gravidade e velocidade em que a condição se desenvolve. Em bebês e crianças pequenas, os sinais podem incluir fontanelas abertas e abultadas (a membrana macia na parte superior da cabeça), vômitos, irritabilidade, falta de apetite, alterações no desenvolvimento, problemas visuais e convulsões. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio, confusão mental, problemas de memória, alterações na personalidade e incontinência urinária.

O tratamento da hidrocefalia geralmente envolve cirurgia para implantar um shunt, um dispositivo médico que ajuda a desviar o excesso de LCS para outras partes do corpo, como o abdômen ou o coração. Em alguns casos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para remover obstruções no fluxo de LCS ou criar novas vias para seu fluxo normal. O prognóstico da hidrocefalia depende do tipo, gravidade e causa subjacente da condição, assim como da idade e saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Complexos Ventriculares Prematuros (CVPs) referem-se a batimentos cardíacos extra que originam no ventrículo do coração antes do normal nodo sairal (nodo sinoatrial) disparar um batimento. Eles são anormais porque os ventrículos se contraiem antes de receberem o sinal elétrico dos átrios, resultando em uma descoordenação na atividade elétrica do coração. CVPs podem ser causados por doenças cardíacas subjacentes ou podem ocorrer em pessoas saudáveis sem nenhuma condição subjacente. Eles podem ser sintomáticos, causando palpitações, desmaios ou outros sintomas, ou assintomáticos. A frequência e a complexidade dos CVPs podem variar de uma pessoa para outra. Em geral, quanto mais frequentes e complexos forem os CVPs, maior será o risco de complicações, como insuficiência cardíaca ou morte súbita. Uma avaliação médica completa é necessária para determinar a causa subjacente dos CVPs e desenvolver um plano de tratamento adequado.

Uma bomba de infusão é um dispositivo médico usado para administrar líquidos, medicamentos ou nutrientes por meio de uma veia (infusão intravenosa) em pacientes hospitalizados ou fora do hospital. Essas bombas controlam a taxa de fluxo e o volume dos fluidos infundidos, permitindo que os profissionais de saúde programem a velocidade exata da infusão, desde uma gota por minuto até vários cem mililitros por hora. Existem diferentes tipos de bombas de infusão, incluindo bombas volumétricas, bombas sírfan e bombas de perfusão contínua, cada uma com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo e dos requisitos do tratamento. As bombas de infusão são essenciais para garantir a segurança e a eficácia da terapia intravenosa, minimizando o risco de complicações relacionadas à taxa de infusão inadequada, como overdoses ou underdoses de medicamentos.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Analgesia Obstétrica é um termo médico que se refere ao uso de medicamentos ou técnicas para reduzir ou eliminar a dor associada ao parto e à delivery do bebê. O objetivo principal da analgesia obstétrica é fornecer alívio da dor à mulher em trabalho de parto, mantendo a capacidade dela para empurrar e parir com segurança.

Existem diferentes métodos e técnicas utilizados na analgesia obstétrica, incluindo:

1. Analgésicos sistêmicos: Medicamentos como opioides (por exemplo, fentanil, morfina) podem ser administrados por via intravenosa ou intramuscular para fornecer alívio da dor. No entanto, esses medicamentos podem atravessar a barreira placentária e afetar o bebê, portanto, são geralmente usados com cautela e em doses baixas.
2. Anestésicos regionais: A anestesia regional é uma opção popular para a analgesia obstétrica, pois fornece alívio da dor em uma área específica do corpo, mantendo a consciência e a capacidade de empurrar. Existem dois tipos principais de anestesia regional utilizados durante o parto:
* Anestesia epidural: É um tipo de anestesia local que é administrada na parte inferior da coluna vertebral, geralmente entre a terceira e quarta vértebra lombar. Um anestésico local é injetado em um espaço ao redor da medula espinhal para bloquear as sensações de dor na área abdominal inferior e nas pernas. A anestesia epidural pode ser usada durante o trabalho de parto e a delivery do bebê, e também pode ser usada para realizar cesarianas.
* Anestesia raquidiana: É um tipo de anestesia local que é administrada na coluna vertebral inferior, geralmente entre a terceira e quarta vértebra lombar. Um anestésico local é injetado diretamente na medula espinhal para bloquear as sensações de dor em todo o corpo abaixo do nível da injeção. A anestesia raquidiana geralmente é usada apenas para a realização de cesarianas e não é recomendada durante o trabalho de parto, pois pode causar pressão arterial baixa e outros problemas.
3. Analgésicos: Os analgésicos são medicamentos que aliviam a dor sem causar perda de consciência ou paralisia. Eles podem ser administrados por via oral, intravenosa ou intramuscular durante o trabalho de parto para ajudar a controlar a dor. Alguns exemplos comuns de analgésicos usados durante o parto incluem a morfina e o fentanil.

A escolha do método de analgesia depende de vários fatores, como a preferência da mulher, a duração e a intensidade do trabalho de parto, as condições médicas da mulher e do bebê, e a disponibilidade dos recursos na unidade de parto. É importante que a mulher discuta abertamente suas opções com o seu provedor de cuidados de saúde e tome uma decisão informada sobre o método de analgesia que melhor atenda às suas necessidades e desejos.

Flebografia é um procedimento de diagnóstico por imagem em que um contraste radiológico é injetado em uma veia para permitir que as estruturas venosas sejam visualizadas em um raio-x. Essa técnica é usada para avaliar o sistema venoso, identificar possíveis anomalias ou doenças, como trombose venosa profunda (TVP), insuficiência venosa crônica ou varizes. A flebografia fornece detalhes sobre a anatomia e a função dos vasos sanguíneos, auxiliando no planejamento de tratamentos e intervenções cirúrgicas. No entanto, com a disponibilidade de técnicas de imagem menos invasivas e mais seguras, como ultrassom doppler, a flebografia é cada vez menos utilizada em consultórios médicos.

Retenção urinária é um termo médico que se refere à incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, resultando em acúmulo de urina na bexiga. Existem dois tipos principais de retenção urinária: aguda e crônica.

A retenção urinária aguda é geralmente dolorosa e ocorre repentinamente, podendo ser causada por vários fatores, como obstrução da uretra (por exemplo, devido a um cálculo renal ou tumor), espasmo do músculo detrusor da bexiga, problemas neurológicos que afetam o controle da micção ou uso de medicamentos que interfiram no funcionamento do trato urinário.

Já a retenção urinária crônica geralmente é indolor e desenvolve-se lentamente ao longo do tempo, podendo ser causada por obstruções menores ou mais progressivas no trato urinário, problemas neurológicos que afetam o controle da micção ou um aumento do tecido cicatricial na bexiga devido a infecções ou outras condições. Em alguns casos, a retenção urinária crônica pode ser assintomática e passar despercebida até que seja descoberta em exames de rotina ou por outros problemas de saúde relacionados.

A retenção urinária pode levar a complicações, como infecções do trato urinário, insuficiência renal e danos à bexiga. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para relaxar os músculos da bexiga ou aliviar a obstrução, cateterização para esvaziar a bexiga ou cirurgia para corrigir a obstrução. Em casos graves ou persistentes de retenção urinária, pode ser necessário um tratamento contínuo com cateteres ou uma derivação urinária artificial.

Na anatomia humana, as veias braquiocefálicas são grandes veias que conduzem o sangue desoxigenado do membro superior, cabeça e pescoço de volta ao coração. Cada veia braquiocefálica é formada pela junção da veia subclávia e veia jugular interna, geralmente no nível da cartilagem cricoides na região do pescoço.

A veia direita braquiocefálica é mais curta e larga do que a veia esquerda, pois ela recebe o sangue de ambos os membros superiores, enquanto a veia esquerda braquiocefálica recebe apenas do membro superior esquerdo. Logo após sua formação, as duas veias braquiocefálicas se unem para formar a veia cava superior, que então transporta o sangue desoxigenado para o átrio direito do coração.

A integridade e funcionamento adequados das veias braquiocefálicas são importantes para manter a circulação normal e evitar complicações como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar.

Termodiluição é um método sensível e preciso de medição de temperatura que consiste em introduzir deliberadamente uma pequena variação de temperatura em um sistema e, em seguida, medir as mudanças resultantes na propriedade termodinâmica do sistema. O princípio fundamental por trás da termodiluição é o Teorema de Planck, que relaciona a entropia de um sistema com a variação de energia e temperatura.

Na maioria dos casos, a termodiluição envolve a inserção de uma sonda de temperatura extremamente fina em um fluido ou material, geralmente contendo dois termistores (dispositivos que alteram sua resistência elétrica com a variação da temperatura). A sonda é então conectada a um circuito elétrico especializado e controlado por computador, que permite aplicar uma pequena corrente elétrica ao par de termistores.

Ao passar a corrente elétrica, os dois termistores geram calor, aumentando sua temperatura em aproximadamente 0,1 mK acima da temperatura ambiente. A sonda é então rapidamente movida para dentro do sistema, onde o primeiro termistor (agora mais quente) libera calor no meio ambiente circundante, enquanto o segundo termistor absorve calor do meio ambiente.

A taxa de transferência de calor entre os termistores e o meio ambiente é controlada pela variação da temperatura entre eles, que é medida com precisão pelo circuito elétrico. A medição dessas variações permite calcular a temperatura do sistema com alta precisão, geralmente com uma incerteza de menos de 0,1 mK.

A termodiluição é amplamente utilizada em vários campos da física e química, especialmente na medição de temperaturas muito baixas, como no estudo das propriedades dos materiais às temperaturas do ponto zero absoluto. Além disso, a termodiluição também é usada em estudos de supercondutividade e física da matéria condensada, bem como em pesquisas sobre processos bioquímicos e biológicos que ocorrem em escalas muito pequenas.

Em medicina e fisiologia, transdutores são dispositivos que convertem um tipo de energia em outro, geralmente converte um sinal físico ou químico em um sinal elétrico que pode ser amplificado, analisado e gravado. Transdutores são frequentemente usados em equipamentos médicos para medir uma variedade de parâmetros fisiológicos, tais como pressão arterial, fluxo sanguíneo, temperatura corporal e atividade elétrica do coração e cérebro. Exemplos comuns de transdutores incluem termopares (para medir temperatura), piezoeletros (para medir pressão) e eletrodos (para medir atividade elétrica).

Em medicina, uma punção é um procedimento em que se insere uma agulha oca fina através da pele para retirar um líquido ou gás de um órgão ou espaço corporal fechado. É comumente usado para coletar amostras de sangue, líquido sinovial, líquido pleural, líquido ascítico ou líquido cefalorraquidiano para análises laboratoriais e diagnósticos.

Também pode ser usado para remover massas anormais, como quistes ou abscessos, ou para administrar medicamentos, como anestésicos ou quimioterapêuticos, em um espaço específico do corpo. A punção geralmente é realizada com a ajuda de uma agulha hipodérmica e é guiada por ultrassom, fluoroscopia ou tomografia computadorizada para garantir a precisão e minimizar o risco de complicações.

Embora a punção seja um procedimento relativamente simples e seguro, pode haver algum desconforto ou dor associada à inserção da agulha. Portanto, é comumente realizado com anestésico local para reduzir a dor. Além disso, existem riscos potenciais associados à punção, como hemorragia, infecção e danos a estruturas adjacentes, mas esses riscos são geralmente baixos quando o procedimento é realizado por um profissional de saúde treinado.

Povidona-Iodo é um antisséptico comum usado na medicina. É uma combinação de iodeto de potássio e povidona, um polímero solúvel em água que serve como um agente liberador de iodo. A povidona-iode tem propriedades antimicrobianas amplas contra bactérias, fungos e vírus, incluindo alguns organismos resistentes a outros antissépticos.

Quando aplicado na pele ou mucosa, o iodo é liberado lentamente da matriz de povidona, fornecendo atividade antimicrobiana por um longo período. Isso torna a povidona-iode útil em uma variedade de aplicações clínicas, como a preparação da pele antes de cirurgias e procedimentos invasivos, o tratamento de feridas e queimaduras, e a prevenção da infecção em cateteres venosos centrais.

Embora a povidona-iode seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar irritação na pele e mucosa em alguns indivíduos, especialmente quando utilizada em concentrações mais altas ou por períodos prolongados. Além disso, é importante notar que a povidona-iode pode interagir com outras substâncias, como o amido de milho e a proteína do leite, reduzindo sua atividade antimicrobiana. Portanto, é importante seguir as instruções de uso cuidadosamente para garantir a eficácia e a segurança desse antisséptico.

Derrame pericárdico é a acumulação anormal de líquido no saco pericárdico, a membrana que envolve e protege o coração. Normalmente, esse saco contém uma pequena quantidade de fluido lubrificante para permitir que as camadas do pericárdio se movam livremente um em relação ao outro durante os ciclos cardíacos. No entanto, quando há uma excessiva produção de líquido ou diminuição da reabsorção, ocorre um derrame pericárdico.

Este acúmulo de líquido pode ser classificado como agudo ou crônico, dependendo do tempo em que se desenvolve e da quantidade de fluido presente. Os derrames pericárdicos agudos geralmente se desenvolvem rapidamente e podem ser causados por vários fatores, como infecções, trauma torácico, complicações pós-operatórias ou doenças sistêmicas como câncer e insuficiência renal. Já os derrames pericárdicos crônicos desenvolvem-se lentamente ao longo de semanas ou meses e podem ser associados a condições como doença cardíaca avançada, tuberculose e hipotireoidismo.

Os sintomas do derrame pericárdico variam conforme a sua gravidade e velocidade de progressão. Em alguns casos, pode ser assintomático e detectado apenas em exames de imagem cardíaca rotineiros. No entanto, quando ocorre um acúmulo rápido e significativo de líquido, isso pode comprimir o coração e levar a sintomas como dor torácica, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (arritmias) e, em casos graves, choque cardiogênico, uma condição potencialmente letal em que o coração é incapaz de fornecer sangue suficiente para os órgãos vitais.

O diagnóstico do derrame pericárdico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiograma, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para reduzir a inflamação e drenar o excesso de líquido do saco pericárdico, se necessário. Em casos graves ou recorrentes, pode ser considerada a colocação de um cateter no saco pericárdico (pericardiocentese) para permitir a drenagem contínua do líquido.

O seio coronário é a maior veia do sistema venoso cardiovascular. É um vaso sanguíneo de curto comprimento que recebe sangue dos ventrículos e átrios do coração, além de drenar as veias cardíacas menores. O seio coronário é localizado na superfície posterior do coração e desemboca na câmara superior da veia cavas superior, chamada de aurícula direita. A função primária do seio coronário é a de drenar o sangue desoxigenado do miocárdio (músculo cardíaco) e transportá-lo de volta para os pulmões, onde pode ser reoxigenado.

Em termos médicos, "bandagens" referem-se a um método de imobilização e suporte de uma parte do corpo lesionada ou inflamada. Elas são geralmente feitas de tecido flexível, como gaze ou pano, coberto com uma camada de material adesivo para manter o enfaixamento na posição desejada. As bandagens podem ser aplicadas em diferentes formas e tamanhos, dependendo da área do corpo que necessita de suporte ou proteção. Além disso, elas também podem ser usadas para aplicar compressão em feridas ou hematomas, ajudando a controlar o sangramento e promover a cura. Em resumo, as bandagens são uma ferramenta importante na prática médica e de enfermagem, auxiliando no processo de cura e fornecendo suporte e proteção às estruturas corporais afetadas.

Em termos médicos, "magnetismo" geralmente se refere à aplicação terapêutica do campo magnético gerado por imãs ou dispositivos elétricos para fins terapêuticos. Essa prática é conhecida como magnetoterapia. No entanto, é importante ressaltar que o uso de campos magnéticos em medicina ainda não tem comprovação científica conclusiva sobre sua eficácia para além do alívio do dolor. Portanto, é considerado uma forma de terapia alternativa ou complementar.

A magnetoterapia pode envolver o uso de imãs colocados diretamente sobre a pele ou dispositivos que geram campos magnéticos fracos posicionados perto do corpo. A teoria por trás dessa terapia é que os campos magnéticos podem influenciar negativamente as células do corpo, promovendo a cura e o alívio do dolor. No entanto, como mencionado anteriormente, essas afirmações ainda não são amplamente aceitas ou comprovadas pela comunidade científica e médica.

Em resumo, 'magnetismo' na medicina refere-se à prática da magnetoterapia, que utiliza campos magnéticos para fins terapêuticos, embora a sua eficácia ainda não tenha sido plenamente demonstrada ou amplamente aceita.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

Taquicardia Paroxística é um tipo de arritmia cardíaca (perturbação do ritmo cardíaco) que se caracteriza por episódios súbitos e geralmente de curta duração de batimentos cardíacos acelerados, com frequências superiores a 100 batimentos por minuto. Esses episódios podem começar e terminar abruptamente e podem ser desencadeados por estresse emocional, exercício físico ou outros fatores desencadeantes. A taquicardia paroxística pode originar-se em diferentes partes do coração, levando a diferentes tipos de arritmias, como a Taquicardia Paroxística Supraventricular (TPS) e a Taquicardia Ventricular Paroxística (TVP). A TPS é uma arritmia que começa no átrio ou no nó AV do coração, enquanto a TVP se origina nos ventrículos. Embora muitas vezes benigna, a taquicardia paroxística pode causar sintomas desagradáveis, como palpitações cardíacas, tontura, falta de ar e desmaios, e em alguns casos pode ser um sinal de problemas cardiovasculares subjacentes mais graves. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos ablativos ou o uso de um marcapasso.

Minocycline é um antibiótico da classe dos tetraciclinas, que é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Ele funciona inibindo a síntese proteica bacteriana. Além disso, o fármaco tem propriedades anti-inflamatórias e neuroprotectoras, sendo estudado no tratamento de doenças como acne, artrite reumatoide e esclerose múltipla. A minociclina está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar efeitos colaterais como diarréia, vômitos, dor de cabeça, alterações na coloração da pele e sensibilidade ao sol. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e disfunção renal. A minociclina é contraindicada durante a gravidez e no desenvolvimento dental e ósseo em crianças e adolescentes devido ao risco de alterações na coloração dos dentes e dossos, além de outros possíveis efeitos adversos.

Na medicina, a prata é às vezes utilizada em alguns dispositivos médicos e equipamentos devido à sua condutividade elétrica e térmica, além de suas propriedades antimicrobianas. A prata ionizada ou as partículas de prata coloidais têm sido promovidas como agentes antibacterianos em alguns produtos de consumo, como revestimentos de superfície e utensílios domésticos. No entanto, a eficácia e a segurança destes produtos não são universalmente aceitas pela comunidade científica e médica. Além disso, a prata é às vezes usada em medicamentos tópicos para tratar queimaduras e feridas, geralmente na forma de óxido de prata (silver oxide) ou nitrato de prata (silver nitrate). A exposição prolongada à prata em doses elevadas pode causar argiria, uma condição caracterizada pela pigmentação azul-prateada da pele.

A pneumopatia veno-oclusiva é uma doença rara, mas grave, que afeta o sistema respiratório. Ela é caracterizada pela obstrução das veias pulmonares, o que leva a um aumento na pressão nas veias e dificuldade em transportar o sangue desoxigenado para fora dos pulmões.

Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hematológicas, exposição a substâncias químicas tóxicas, radiação e certos medicamentos. Além disso, ela pode também ocorrer como uma complicação de um transplante de pulmão ou de outros procedimentos médicos invasivos no pulmão.

Os sintomas da pneumopatia veno-oclusiva podem incluir falta de ar, tosse seca, dor no peito e desmaios. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada, e por análises de sangue e tecido pulmonar.

O tratamento da pneumopatia veno-oclusiva pode ser complexo e requer cuidados especializados em um centro médico especializado em doenças respiratórias. Os tratamentos podem incluir medicamentos para dilatar as veias pulmonares, anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos sanguíneos e oxigênio suplementar para ajudar na respiração. Em casos graves, uma transplante de pulmão pode ser considerado.

Antissépsia é o processo de reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus, em superfícies, equipamentos médicos ou tecidos vivos. Isso é frequentemente alcançado através do uso de agentes antimicrobianos, como desinfetantes e esterilizantes. A antissépsia é uma prática importante na prevenção da infecção em procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como no controle da propagação de doenças infecciosas em ambientes hospitalares e comunitários.

Existem diferentes níveis de antissépsia, dependendo do local e do tipo de microrganismo alvo. Por exemplo, a esterilização é o nível mais alto de antissépsia, que destrói todos os microrganismos, enquanto a desinfecção reduz significativamente a contagem de microrganismos, mas pode não matar todos eles. A higiene das mãos é uma forma simples, mas eficaz, de antissépsia que pode ajudar a prevenir a propagação de doenças infecciosas em diferentes ambientes.

Em resumo, a antissépsia é o processo de reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos e é uma prática importante na prevenção da infecção e no controle da propagação de doenças.

Robótica é um campo multidisciplinar da engenharia e ciência que se dedica ao projeto, desenvolvimento, operação, e uso de robôs e sistemas robóticos. A robótica combina conhecimentos em áreas como a engenharia mecânica, elétrica e eletrônica, ciência da computação, inteligência artificial, matemática e outras ciências naturais para criar máquinas capazes de realizar tarefas que exijam algum nível de autonomia, percepção do ambiente, deslocamento físico, manipulação de objetos e interação com humanos ou outros sistemas.

Os robôs podem ser projetados para realizar tarefas em diferentes contextos, como a indústria, medicina, exploração espacial, defesa, entretenimento, e assistência pessoal. Alguns exemplos de robôs incluem os robôs industriais usados em linhas de produção para executar tarefas repetitivas e precisas, os robôs cirúrgicos utilizados em procedimentos médicos minimamente invasivos, e os robôs sociais projetados para interagir com humanos em ambientes domésticos ou educacionais.

A robótica tem o potencial de impactar positivamente a sociedade ao automatizar tarefas perigosas, monótonas ou exigentes fisicamente, além de oferecer soluções inovadoras para problemas complexos em diferentes setores. No entanto, é também importante considerar os desafios e questões éticas associadas ao desenvolvimento e implementação de sistemas robóticos, como a privacidade, segurança e responsabilidade.

ARRITMIAS CARDÍACAS:

As arritmias cardíacas são perturbações no ritmo normal dos batimentos do coração. Normalmente, o coração se contrai e relaxa seguindo um padrão regular de estimulação elétrica que origina na parte superior direita do coração, no nódulo sinoatrial (NA). Esse sinal elétrico viaja através do sistema de condução elétrica do coração, passando pelo nódulo atrioventricular (AV) e pelos feixes de His, antes de alcançar as fibrilhas musculares das câmaras inferiores, ou ventrículos. Quando esse processo é interrompido ou desregulado, resultam em arritmias cardíacas.

Existem vários tipos de arritmias cardíacas, incluindo:

1. Bradicardia: ritmo cardíaco lento, geralmente abaixo de 60 batimentos por minuto em adultos saudáveis.
2. Taquicardia: ritmo cardíaco acelerado, acima de 100 batimentos por minuto. Pode ser supraventricular (origina nas câmaras superiores, ou aurículas) ou ventricular (origina nos ventrículos).
3. Fibrilação atrial: ritmo cardíaco irregular e rápido das aurículas, resultando em batimentos descoordenados e ineficazes dos ventrículos. Pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos e acidente vascular cerebral.
4. Fibrilação ventricular: ritmo cardíaco rápido, irregular e descoordenado nos ventrículos, geralmente associado a baixa taxa de sobrevida se não for tratada imediatamente.
5. Flutter atrial: ritmo cardíaco rápido e regular das aurículas, com aproximadamente 240-360 batimentos por minuto. Pode desencadear fibrilação atrial ou converter-se em ritmo sinusal normal com tratamento.

As causas mais comuns de arritmias incluem doenças cardiovasculares, como doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar e cardiomiopatia; uso de drogas estimulantes, tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse emocional e falta de sono. Além disso, certos distúrbios genéticos e doenças sistêmicas podem também predispor a arritmias. O diagnóstico geralmente é feito por meio de história clínica detalhada, exame físico, eletrocardiograma (ECG) e, em alguns casos, monitoramento Holter ou testes de exercício. O tratamento depende do tipo e gravidade da arritmia e pode incluir medidas não farmacológicas, como modificação do estilo de vida, e medicamentos, dispositivos implantáveis (como marcapasso e desfibrilador cardioversor implantável) ou procedimentos invasivos, como ablação por cateter.

O Plexo Braquial é a rede complexa de nervos que originam a partir dos troncos superior, médio e inferior dos nervos espinhais cervicais (C5-T1) na região do pescoço. Esses nervos se entrecruzam e formam cordões nervosos que irrigam diferentes áreas anatômicas. O Plexo Braquial é responsável por fornecer inervação aos músculos da parte superior do braço, antebraço, ombro, escápula e peitoral, além de fornecer sensibilidade à pele destas regiões. Lesões no Plexo Braquial podem resultar em déficits neurológicos, como paralisia ou perda de sensibilidade nos membros superiores.

Em medicina, o débito cardíaco é a medida do volume de sangue que o coração é capaz de pumpar por unidade de tempo. É normalmente expresso em litros por minuto (L/min) e calculado como o produto da taxa cardíaca (batimentos por minuto, bpm) e do volume sistólico (o volume de sangue ejectado a cada batimento).

Débito cardíaco = Taxa cardíaca x Volume sistólico

O débito cardíaco pode ser avaliado clinicamente usando várias técnicas, incluindo a medição da velocidade do fluxo sanguíneo, a estimativa do consumo de oxigênio e a utilização de métodos de imagem como ecocardiografia e ressonância magnética. A medição do débito cardíaco pode ser útil no diagnóstico e na gestão de várias condições clínicas, como insuficiência cardíaca, valvopatias e doenças vasculares periféricas.

O Espaço Subaracnóideo é um termo médico que se refere a um espaço anatômico localizado dentro do sistema nervoso central (SNC). Ele está situado entre as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, especificamente entre a pia mater e a aracnóide.

A pia mater é a membrana mais interna que está diretamente aderida ao cérebro e à medula espinhal, enquanto a aracnóide é a membrana intermédia que se alonga em septos (partições) formando um saco duro que contém o líquor cerebrospinal (LCS). O espaço entre essas duas membranas é preenchido com o LCS, que age como um amortecedor e fornece proteção mecânica ao cérebro e à medula espinhal.

Além disso, o Espaço Subaracnóideo também contém vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e a medula espinhal, além de nervos que transmitem informações entre diferentes partes do sistema nervoso. Lesões ou distúrbios neste espaço podem resultar em sérios problemas de saúde, como hemorragias, infecções ou inflamação, o que pode levar a complicações neurológicas graves.

Em termos médicos, "segurança" geralmente se refere à ausência de perigo ou risco para a saúde e o bem-estar de um indivíduo ou grupo. Pode referir-se especificamente à prevenção de lesões, doenças ou complicações relacionadas à saúde, geralmente por meio de medidas protetivas, cuidados adequados ou condições seguras.

A segurança em saúde é um aspecto crucial da prestação de cuidados de saúde e pode incluir a implementação de protocolos e procedimentos para garantir a segurança do paciente, como a prática de higiene adequada, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e a prevenção de quedas e outros acidentes.

Em um sentido mais amplo, a segurança pode também se referir à ausência de riscos ou ameaças para a saúde pública, como a poluição do ar ou da água, a exposição a substâncias tóxicas ou a práticas perigosas no local de trabalho.

Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

La veina cava inferior é un grande vaso sanguíneo (veia) que transporta sangue desoxigenado do abdómen e pelvis de volta ao coração. É formada pela confluência da veia renal direita e veia iliaca externa direita na parte inferior da cavidade abdominal e continua até a união com o atrio direito do coração. A veia cava inferior é responsável por cerca de 20% do retorno venoso total ao coração em repouso. Qualquer condição ou doença que interfira no fluxo sanguíneo nesta veia, como trombose (coagulação sanguínea), tumores ou compressão externa, pode resultar em graves complicações, incluindo insuficiência cardíaca.

Taquicardia por Reentrada no Nó Sinoatrial (TRNA) é um tipo raro de arritmia supraventricular, ou seja, uma condição que causa ritmos cardíacos anormais que originam-se acima das cavidades inferiores do coração.

A TRNA ocorre quando há uma via adicional de condução elétrica no nó sinoatrial (o marcapasso natural do coração), resultando em um circuito de reentrada. Isso permite que os impulsos elétricos sejam transmitidos repetidamente no nó sinoatrial, levando a uma frequência cardíaca acelerada e anormal.

Os sintomas da TRNA podem incluir palpitações, tontura, falta de ar, dor no peito ou desmaios leves. Em alguns casos, a TRNA pode ser assintomática. Geralmente, os episódios duram apenas alguns minutos, mas em indivíduos com formas mais graves da condição, podem ocorrer múltiplos episódios diários ou persistir por horas.

O diagnóstico de TRNA geralmente é estabelecido por meio de um holter (gravação contínua do ECG durante 24 horas) ou monitoramento ambulatorial do ECG, que podem capturar os episódios de taquicardia. O tratamento pode incluir medicações para controlar a frequência cardíaca, ablação por cateter (uma procedimento minimamente invasivo que destrói as células responsáveis pela reentrada) ou implantação de um marcapasso.

Pneumothorax é um termo médico que se refere à presença de ar na cavidade pleural, a membrana que envolve os pulmões. Normalmente, o espaço entre o pulmão e a parede do tórax é preenchido com líquido, chamado de fluido pleural, que permite que o pulmão se expanda e se contrai normalmente durante a respiração.

No entanto, quando ar entra neste espaço, ele impede que o pulmão se expanda corretamente, causando uma colapso parcial ou total do pulmão. Isso pode resultar em dificuldade para respirar, dolor de peito e outros sintomas.

Existem dois tipos principais de pneumotórax: espontâneo e traumático. O pneumotórax espontâneo ocorre sem causa aparente, geralmente em indivíduos com antecedentes de doenças pulmonares subjacentes, como a emfisema ou a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Já o pneumotórax traumático é causado por uma lesão física, como um ferimento de arma de fogo ou um acidente de carro.

O tratamento do pneumotórax depende da gravidade dos sintomas e da causa subjacente. Em casos leves, o tratamento pode consistir em observação cuidadosa e oxigênio suplementar. No entanto, em casos graves, é necessário remover o ar acumulado no tórax por meio de uma procedimento chamado de toracocentese ou por colocação de um tubo de drenagem no tórax. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia para prevenir recorrências.

unidade de terapia intensiva (UTI) é uma unidade hospitalar especialmente equipada e dimensionada para fornecer cuidados intensivos a pacientes gravemente doentes, feridos ou em condições instáveis que necessitam de monitoramento contínuo e acesso imediato a equipamentos e técnicas avançadas de suporte à vida.

As UTIs geralmente são equipadas com uma variedade de equipamentos médicos especializados, incluindo ventiladores mecânicos, monitores cardíacos e respiratórios contínuos, bombas de infusão contínua e outros dispositivos de suporte à vida. Os pacientes em UTIs são geralmente monitorizados por enfermeiros especialmente treinados e frequentemente por médicos especialistas em cuidados intensivos.

As UTIs podem ser dedicadas a diferentes especialidades médicas, como terapia intensiva cardiovascular (UTIC), terapia intensiva respiratória (UTIR) ou terapia intensiva neurocirúrgica (UTIN). Além disso, algumas UTIs podem estar equipadas para fornecer cuidados especiais a pacientes com doenças infecciosas graves, como unidades de terapia intensiva coronariana (UTICN) para pacientes com COVID-19 grave.

O objetivo principal das UTIs é fornecer um ambiente controlado e altamente monitorizado em que os pacientes possam receber tratamento agressivo e individualizado para suas condições, ajudando-os a se recuperar o mais rapidamente e completamente possível.

Em termos médicos, "ondas de rádio" geralmente se referem a radiação eletromagnética com frequências entre 30 kHz e 300 GHz, que é usada em uma variedade de aplicações diagnósticas e terapêuticas.

Em termos de imagiologia médica, as ondas de rádio são usadas na radiografia e na tomografia computadorizada (TC) para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos e tecidos do corpo humano. A radiação ionizante é emitida em pulsos curtos, que passam através do corpo e são absorvidos em diferentes graus dependendo da densidade dos tecidos. As diferenças de absorção resultam em variações de intensidade na imagem, permitindo a visualização de estruturas internas.

Além disso, as ondas de rádio também são usadas em terapias como a radioterapia, que é um tratamento para o câncer que utiliza radiação ionizante para destruir células cancerosas e reduzir tumores. A radiação é direcionada aos tecidos afetados por meio de fontes externas ou internas, como sementes radioativas colocadas cirurgicamente no local do tumor.

Em resumo, as ondas de rádio são uma forma importante de radiação eletromagnética usada em várias aplicações médicas, desde a geração de imagens diagnósticas até o tratamento de doenças, especialmente câncer.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Pericárdio é a membrana delgada e fibrosa que reveste o coração e os grandes vasos adjacentes. Consiste em duas camadas: a camada visceral, que está inseparavelmente ligada à superfície do miocárdio (tecido muscular do coração), e a camada parietal, que forma o revestimento interno da cavidade do saco pericárdico. Existe um pequeno espaço entre essas duas camadas, chamado de cavidade pericárdica, que contém um líquido lubrificante para reduzir a fricção e permitir o movimento suave do coração durante os ciclos cardíacos. O pericárdio fornece proteção mecânica ao coração, mantendo-o em sua posição normal no tórax e reduzindo a fricção durante os batimentos cardíacos. Além disso, desempenha um papel na regulação da hemodinâmica e na resposta inflamatória do coração.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

A Radiologia Intervencionista é uma subespecialidade da radiologia que utiliza técnicas de imagem, como fluoroscopia, ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), para guidar procedimentos minimamente invasivos. Nestes procedimentos, o radiólogo intervencionista insere instrumentos, como agulhas, cateteres ou espirais, através de pequenas incisões na pele, com o objetivo de diagnosticar e tratar diversas condições médicas.

Alguns exemplos de procedimentos radiológicos intervencionistas incluem:

1. Angioplastia e stenting: utilizam-se para abrir e manter a permeabilidade de artérias obstruídas ou estenose, geralmente no contexto de doença arterial periférica ou doença coronariana.
2. Biopsias imagiológicas: permitem a obtenção de amostras teciduais para diagnóstico, geralmente guiadas por ultrassom, TC ou RM.
3. Drainagem percutânea: consiste em drenar fluidos ou pus acumulados em órgãos ou cavidades corporais, como abscessos ou derrames pleurais.
4. Embolização: insere-se um material para obstruir o fluxo sanguíneo em vasos anormais ou lesões, como no tratamento de hemorragias, tumores ou aneurismas.
5. Radiofrequência e crioablación: utilizam-se para destruir tecido anormal, geralmente no contexto do tratamento de tumores benignos ou malignos.

A Radiologia Intervencionista é uma área em constante evolução, oferecendo opções terapêuticas minimamente invasivas e com menor morbidade quando comparadas às cirurgias tradicionais.

Angiografia coronariana é um procedimento diagnóstico utilizado para avaliar o estado dos vasos sanguíneos do coração (artérias coronárias). É geralmente realizada por meio de uma pequena incisão no braço ou na perna, através da qual é inserida uma cateter flexível até as artérias coronárias. Um meio de contraste é então injetado nesses vasos sanguíneos, permitindo que os médicos obtenham imagens fluoroscópicas detalhadas do sistema arterial coronário. Essas imagens ajudam a identificar quaisquer obstruções, estreitamentos ou outros problemas nos vasos sanguíneos, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões sobre o tratamento, como a indicação de intervenções terapêuticas, como angioplastia e colocação de stents, ou cirurgias cardiovasculares, como o bypass coronariano.

Candidíase é uma infeção fúngica causada pelo gênero de fungo Candida, com a espécie Candida albicans sendo a mais comum. Esses fungos são normalmente encontrados na pele, mucosa oral, tracto digestivo e genitourinário de seres humanos saudáveis, mas podem causar infecções quando o equilíbrio da flora microbiana é interrompido ou quando a imunidade do hospedeiro está comprometida.

A candidíase pode afetar diferentes partes do corpo, resultando em sintomas variados. A infecção oral, também conhecida como muguet, é comum em bebês e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. Os sintomas incluem manchas brancas e cremosas na língua, interior dos maxilares, paladar ou gengivas. A candidíase genital é uma causa comum de vaginite e balanite (inflamação do glande do pênis). Nesses casos, os sintomas podem incluir coceira, vermelhidão, inchaço e descarga anormal.

Em indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como aqueles com HIV/AIDS, diabetes mellitus ou aqueles que estão sendo tratados com antibióticos de largo espectro, a candidíase pode disseminar-se e tornar-se uma infecção sistêmica potencialmente fatal, conhecida como candidemia. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre, calafrios, hipotensão arterial e outros sinais de sepse.

O tratamento da candidíase geralmente consiste em medicamentos antifúngicos, como fluconazol, itraconazol ou anfotericina B, dependendo da gravidade da infecção e da saúde geral do paciente. Em casos leves, as loções de clotrimazol podem ser usadas para tratar a vaginite por candidíase. É importante manter uma boa higiene pessoal e evitar o uso excessivo de antibióticos para prevenir a infecção por Candida.

Os cuidados pós-operatórios referem-se a um conjunto de procedimentos, cuidados e acompanhamentos médicos prestados a um paciente imediatamente após uma cirurgia. O objetivo principal é promover a recuperação adequada, prevenir complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo. Esses cuidados podem ser fornecidos em diferentes ambientes, como hospitais, clínicas ou no domicílio do paciente, dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico e das condições de saúde do indivíduo.

Alguns exemplos de cuidados pós-operatórios incluem:

1. Monitoramento dos sinais vitais: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e taxa respiratória são frequentemente acompanhadas para garantir que o paciente esteja se recuperando corretamente e para detectar quaisquer complicações potenciais.
2. Controle da dor: a equipe médica trabalhará com o paciente para gerenciar a dor pós-operatória, geralmente usando uma combinação de medicamentos e técnicas não farmacológicas, como terapia de calor ou frio, massagem e relaxamento.
3. Gerenciamento dos fluidos: manter um equilíbrio adequado de líquidos é crucial para a recuperação pós-operatória. Isto pode envolver a administração de fluídos intravenosos, monitorar a ingestão de alimentos e bebidas e avaliar a produção de urina.
4. Cuidados da ferida: a equipe médica ajudará o paciente a cuidar da ferida cirúrgica, incluindo mudar os curativos, limpar a área e verificar para sinais de infecção ou outras complicações.
5. Fisioterapia e reabilitação: dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, o paciente pode precisar de fisioterapia ou outros serviços de reabilitação para ajudá-lo a recuperar a força, amplitude de movimento e função.
6. Planejamento de alta: antes do paciente ser liberado para voltar para casa, a equipe médica trabalhará com ele para garantir que tenha um plano de cuidados em casa, incluindo como lidar com a dor, mudar os curativos e quando procurar atendimento adicional se necessário.
7. Acompanhamento: o paciente provavelmente terá vários compromissos de acompanhamento após a cirurgia para garantir que esteja se recuperando corretamente e para abordar quaisquer questões ou preocupações que possam surgir.

É importante que os pacientes sigam as instruções do seu médico cuidadosamente durante a recuperação pós-operatória e não hesitem em procurar atendimento adicional se necessário.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Bexiga urinária neurogênica é um termo usado para descrever uma bexiga urinária que perde a sua capacidade normal de se contrair e relaxar devido a lesões ou doenças no sistema nervoso. Isso pode resultar em dificuldades para armazenar e esvaziar a urina, levando a sintomas como incontinência, urgência urinária, e dificuldade para urinar. Em alguns casos, isso também pode levar a infecções do trato urinário e outras complicações. A bexiga urinária neurogênica pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo lesões na medula espinal, doenças neurológicas como a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson, e outras condições que danificam o sistema nervoso. Tratamento para bexiga urinária neurogênica pode incluir medicamentos, terapia comportamental, dispositivos médicos, e em alguns casos, cirurgia.

A aderência bacteriana é o processo biológico no qual as bactérias se ligam à superfície de células hospedeiras ou à matriz extracelular por meios físicos e químicos. Essa interação permite que as bactérias estabeleçam uma infecção, resistam ao fluxo de fluidos e às defesas do hospedeiro, e se multipliquem na superfície. A aderência bacteriana é um fator importante no desenvolvimento de doenças infecciosas e pode ser mediada por diversos mecanismos, como a produção de fimbrias (pilos) e adesinas, a formação de biofilmes, e a interação com receptores específicos na superfície das células hospedeiras. O estudo da aderência bacteriana é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e profilaxia de infecções bacterianas.

Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.

Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.

A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.

Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.

Ventriculostomia é um procedimento cirúrgico em que se faz uma abertura (stoma) no ventrículo cerebral, que são cavidades em forma de câmara dentro do cérebro cheias de líquido cerebrospinal (LCS). Essa abertura permite a drenagem do LCS acumulado, geralmente como resultado de um aumento da pressão intracraniana devido a edema cerebral ou hidrocefalia. A ventriculostomia é frequentemente realizada em situações de emergência neurocirúrgica e pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição do paciente. Também é conhecida como derivação externa de LCS (DELCS) quando o dreno é mantido para fora do corpo, geralmente por alguns dias até que a pressão cerebral seja controlada e a hidrocefalia resolva.

Trombose Venosa Profunda de Membros Superiores (TVPMS) é uma condição médica em que um trombo (coágulo sanguíneo) se forma em uma veia profunda dos membros superiores, geralmente na axila ou no braço. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões, cirurgias, uso de cateter venoso central, ter um tipo de câncer ou outras condições que favoreçam a formação de coágulos sanguíneos.

Os sintomas mais comuns da TVPMS incluem:

* Dor e inchaço no braço afetado
* Claudicação venosa (dor e cansaço ao levantar o braço)
* Hiperpigmentação (manchas azuladas na pele)
* Edema (inchaço) dos tecidos moles do membro superior
* Sensação de calor na região afetada
* Superfície cutânea varicosa ou cambiante

Em casos graves, a TVPMS pode levar à tromboembolia pulmonar (TEP), uma condição potencialmente letal em que o coágulo se desprende e viaja para os pulmões, bloqueando parcial ou totalmente a circulação sanguínea nessa região.

O diagnóstico da TVPMS geralmente é confirmado por exames de imagem, como ultrassom doppler, flebografia ou ressonância magnética. O tratamento geralmente consiste em anticoagulantes, que ajudam a prevenir a formação e o crescimento de coágulos sanguíneos, além de medidas de compressão, como coberturas elásticas ou meias de compressão graduada. Em alguns casos, é necessário o uso de dispositivos mecânicos de trombólise ou a realização de cirurgia para remover o coágulo. A prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para reduzir as complicações associadas à TVPMS.

Bupivacaína é um anestésico local sintético, frequentemente utilizado em procedimentos clínicos que requerem bloqueio nervoso, como cirurgias e parto normal. É um agente potente, com duração prolongada da anestesia, o que significa que sua ação analgésica pode durar por várias horas.

A bupivacaína pertence à classe dos amidas de anestésicos locais e é geralmente administrada por injeção percutânea ou através de cateteres para o bloqueio nervoso regional. É importante ressaltar que, como qualquer medicamento, a bupivacaína pode apresentar efeitos adversos, especialmente se não for utilizada corretamente ou em doses excessivas.

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns da bupivacaína incluem dor no local de injeção, formigueiro, dormência e fraqueza muscular leve. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas, bradicardia, hipotensão arterial ou convulsões. É fundamental que a bupivacaína seja administrada por profissionais de saúde qualificados e devidamente treinados para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

Embolia é um termo médico que se refere à obstrução de um vaso sanguíneo por um embolo, o que pode ser qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que viaja através do fluxo sanguíneo e acaba por bloquear parcial ou totalmente um vaso sanguíneo.

Os embolos geralmente se originam em outras partes do corpo, como um coágulo de sangue formado em uma veia profunda (trombose), gordura liberada durante a fragmentação de um osso longo ou até mesmo ar injetado acidentalmente durante uma operação cirúrgica. Quando este embolo viaja através do sistema circulatório e alcança um vaso sanguíneo muito pequeno, pode causar a obstrução do fluxo sanguíneo nessa região, levando a isquemia (falta de oxigênio) e possivelmente a necrose (morte) dos tecidos afetados.

Os sintomas e consequências da embolia dependerão da localização do vaso sanguíneo bloqueado e do tamanho do embolo. Alguns exemplos de embolias incluem a embolia pulmonar (quando o embolo viaja para os pulmões), a embolia cerebral (quando o embolo alcança o cérebro) e a embolia septica (quando o embolo é composto por bactérias ou fungos). O tratamento da embolia geralmente inclui a administração de anticoagulantes, trombólise ou cirurgia para remover o embolo e prevenir danos adicionais aos tecidos.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

O omento, também conhecido como epiplônio, refere-se a duas pregas de tecido adiposo localizadas no abdômen dos mamíferos. Existem dois tipos principais de omento: o omento maior (ou grande omento) e o omento menor (ou pequeno omento).

1. Omento Maior: Também chamado de cúpula de omento, é a maior das duas pregas adiposas. Ele se origina na curvatura maior do estômago e se alonga até a região inferior do abdômen, onde se divide em duas porções: o lobo esquerdo e o lobo direito. O omento maior é altamente vascularizado e inervado, e desempenha um papel importante na resposta inflamatória e no metabolismo lipídico.

2. Omento Menor: É uma pequena prega adiposa que se estende da curvatura menor do estômago até a face posterior do fígado. Também é altamente vascularizado e inervado, e ajuda na proteção dos órgãos abdominais circundantes.

Em resumo, o omento é um tecido adiposo localizado no abdômen, que desempenha funções importantes em processos como a resposta inflamatória e o metabolismo lipídico, além de proteger órgãos abdominais.

Uma fistula da bexiga urinária é uma abertura anormal e anômala entre a bexiga urinária e outa estrutura corporal adjacente, geralmente o intestino delgado ou a vagina. Essa condição rara geralmente é consequência de complicações cirúrgicas, radiação, infecção ou trauma pélvico.

A fistula permite que a urina seja drenada continuamente para a outra estrutura corporal, o que pode causar infecções recorrentes e outras complicações graves de saúde, como desidratação e insuficiência renal. Os sintomas comuns incluem incontinência urinária, dor abdominal, infecções do trato urinário frequentes e fétida secreção vaginal em mulheres.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como cistografia, uretrografia retrograda ou tomografia computadorizada. O tratamento geralmente requer cirurgia para reparar a fistula e restaurar a função normal da bexiga urinária. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de técnicas avançadas, como colostomia ou cateterização intermitente, dependendo da gravidade da lesão e das condições do paciente.

Uma infusão intravenosa é um método de administração de líquidos ou medicamentos diretamente na corrente sanguínea através de um cateter colocado em uma veia. É frequentemente usada em ambientes hospitalares para fornecer fluídos e eletrólitos para reidratar pacientes desidratados, suportar a pressão arterial ou administrar medicamentos que não podem ser tomados por via oral.

Existem diferentes tipos de infusões intravenosas, incluindo:

1. Drip: É o método mais comum, no qual uma solução é drenada lentamente em um recipiente suspenso acima do nível do paciente e flui para dentro da veia por gravidade.
2. Infusão contínua: Utiliza uma bomba de infusão para controlar a taxa de fluxo constante de líquidos ou medicamentos.
3. Infusão rápida: É usada em situações de emergência, quando é necessário administrar um medicamento rapidamente.

As infusões intravenosas requerem cuidados especiais, pois existe o risco de infecção, infiltração (quando a solução sai da veia e se acumula sob a pele) ou flebites (inflamação da veia). É importante que as infusões intravenosas sejam administradas por profissionais de saúde treinados e que os procedimentos adequados de higiene sejam seguidos.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Surgical tape, also known as surgical adhesive tape or medical adhesive tape, is a type of tape used in medical settings for various purposes such as securing bandages, dressings, catheters, and tubes to the skin. It is designed to adhere securely to the skin while still being gentle enough to avoid causing damage when removed. Surgical tapes are usually made from a thin, porous material like cotton or a synthetic fabric, and they may be coated with an adhesive that is hypoallergenic and safe for use on skin. They come in various widths, lengths, and levels of adhesiveness to meet different clinical needs. It's important to choose the right type of surgical tape for each application to ensure proper adhesion, patient comfort, and avoidance of complications such as skin irritation or tearing.

A veia ázigos é uma veia importante no corpo humano que drena sangue desoxigenado do abdômen e da parte inferior da parede torácica. Ela não tem pares e drena diretamente na cavidade direita do coração, por meio do sinus coronário.

A veia ázigos é única porque ela normalmente recebe sangue de um sistema venoso independente que não está conectado à rede venosa sistêmica principal. Isso significa que o sangue flui para a veia ázigos sem passar por órgãos como o fígado, onde geralmente ocorre a filtração e a remoção de toxinas.

A veia ázigos é clinicamente importante porque ela pode servir como uma via alternativa para a circulação venosa em caso de obstrução da veia cava inferior ou outras veias importantes. Além disso, a veia ázigos também pode ser usada como um local para a colocação de cateteres e outros dispositivos médicos.

Bacterias são organismos unicelulares, procariontes, que geralmente possuem forma irregular e variam em tamanho, desde 0,1 a 10 micrômetros de diâmetro. Elas estão presentes em quase todos os ambientes do mundo, incluindo água, solo, ar e corpos de animais e plantas. Existem milhões de diferentes espécies de bactérias, algumas das quais são benéficas para outros organismos, enquanto outras podem ser prejudiciais à saúde humana.

As bactérias possuem várias estruturas importantes, incluindo um único cromossomo circular contendo o DNA bacteriano, plasmídeos (pequenos anéis de DNA extra-cromossômico), ribossomos e uma parede celular rígida. Algumas bactérias também possuem flagelos para movimento ativo e fimbrias para aderência a superfícies.

As bactérias podem reproduzir-se rapidamente por fissão binária, em que uma célula bacteriana se divide em duas células idênticas. Algumas espécies de bactérias também podem reproduzir-se por conjugação, transferindo DNA entre células bacterianas através de um ponte de DNA.

As bactérias desempenham papéis importantes em muitos processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo. Algumas bactérias também são benéficas para os seres humanos, auxiliando na digestão e produzindo antibióticos naturais. No entanto, algumas espécies de bactérias podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Em resumo, as bactérias são organismos unicelulares que desempenham papéis importantes em muitos processos naturais e podem ser benéficas ou prejudiciais para os seres humanos. Eles se reproduzem rapidamente por fissão binária ou conjugação e podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Peritónio é a membrana serosa que reveste a parede abdominal e os órgãos pélvicos e abdominais. Ele possui duas camadas: a parietal (que está em contato com a parede abdominal) e a visceral (que envolve os órgãos). O peritónio secreta um fluido lubrificante que permite o deslizamento dos órgãos abdominais entre si e protege esses órgãos de lesões mecânicas. Além disso, ele desempenha um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

Toracostomy é um procedimento cirúrgico em que é praticada uma incisão na parede torácica para criar uma abertura (stoma) e permitir a drenagem do conteúdo pleural ou para fornecer acesso ao tórax durante outros procedimentos cirúrgicos. Pode ser realizada como um procedimento de emergência, por exemplo, em casos de pneumotórax traumático ou espontâneo grave, para aliviar a pressão no tórax e permitir que o pulmão se reexpanda. Também pode ser realizada como parte de um procedimento cirúrgico planejado, por exemplo, durante uma toracotomia, para permitir a exposição do pulmão ou outros órgãos torácicos. Existem diferentes tipos de toracostomias, incluindo a toracostomia tubular e a toracostomia percutânea, que são realizadas com agulhas e cateteres especiais.

Em termos médicos, a Contagem de Colônia (CC) é um método utilizado para quantificar microorganismos em amostras de diferentes matrizes, como alimentos, água, superfícies, ou amostras clínicas. Esse método consiste na diluição seriada da amostra, seguida da inoculação da suspensão diluída em meios de cultura específicos para o crescimento dos microorganismos alvo. Após a incubação sob condições controladas de tempo, temperatura e oxigênio, os indivíduos viáveis formam colônias visíveis a olho nu ou com auxílio de equipamentos como lupas ou microscópios.

Cada colônia representa um único organismo ou grupo de organismos que cresceram e se multiplicaram a partir do mesmo indivíduo original presente na amostra inicialmente diluída. A contagem é realizada manualmente ou por meio de equipamentos automatizados, considerando o número total de colônias formadas em uma determinada placa de Petri ou outro tipo de suporte de cultura.

A CC microbiana fornece informações quantitativas sobre a carga microbiana presente na amostra e é amplamente utilizada para fins de controle de qualidade, monitoramento de higiene, diagnóstico de infecções e pesquisas laboratoriais. É importante ressaltar que a CC pode subestimar ou superestimar a população microbiana real, dependendo da viabilidade dos microrganismos presentes na amostra, do grau de diluição, da eficiência da transferência da suspensão diluída para o meio de cultura e da capacidade dos microrganismos formarem colônias visíveis.

Angioplastia coronariana com balão é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para abrir artérias coronárias obstruídas ou estreitas. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A doença arterial coronariana (DAC) pode causar a formação de depósitos gordurosos conhecidos como placas, que podem estreitar ou bloquear as artérias coronárias e privar o coração de oxigênio suficiente.

Durante a angioplastia coronariana com balão, um cirurgião inserirá um cateter flexível e alongado em uma artéria na virilha ou no braço do paciente. O cateter é então guiado até à artéria coronária afetada usando imagens de raios-X e um contraste especial. No final do cateter, há um pequeno balão inflável. Quando o balão está na posição correta, ele é inflado para apertar a placa contra a parede da artéria, abrindo assim o vaso sanguíneo e restaurando o fluxo sanguíneo normal.

Em alguns casos, um stent (uma pequena grade de metal) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia para manter a artéria aberta e prevenir a restenose (reestreitamento da artéria). O stent pode ser coberto com uma substância medicamentosa para ajudar a prevenir a formação de novas placas.

A angioplastia coronariana com balão é geralmente um procedimento seguro, mas há riscos potenciais associados, como hemorragias, reações alérgicas ao contraste, danos à artéria ou batimentos cardíacos irregulares. Em alguns casos, a cirurgia de revascularização miocárdica (como um bypass coronário) pode ser necessária se a angioplastia não for eficaz ou se houver complicações graves.

'Equipamentos e Provisões' pode ser definido em termos médicos como os recursos materiais, incluindo dispositivos, instrumentos, máquinas e outros itens físicos, projetados para ajudar na prevenção, diagnóstico, monitoramento ou tratamento de condições ou doenças médicas. Além disso, 'provisões' também podem se referir a materiais consumíveis, como medicamentos, suprimentos hospitalares e outros itens necessários para o cuidado adequado dos pacientes. Estes equipamentos e provisões são essenciais para o bom funcionamento de um ambiente clínico e desempenham um papel crucial na prestação de cuidados de saúde seguros e eficazes aos pacientes.

Na medicina, "Candida" se refere a um gênero de fungos levaduriformes que podem ser encontrados normalmente na pele, mucosas e tracto gastrointestinal de humanos e outros animais. Em condições normais, esses fungos estão presentes em baixos níveis e não causam problemas de saúde.

No entanto, em certas circunstâncias, como um sistema imunológico enfraquecido ou desequilíbrio na flora microbiana normal, Candida pode crescer excessivamente e causar infeções conhecidas como candidíases. As candidíases podem ocorrer em diferentes partes do corpo, incluindo a pele, boca, garganta, genitais e outros órgãos internos.

A espécie mais comum de Candida que causa infecções em humanos é a Candida albicans, mas outras espécies, como a Candida glabrata, Candida tropicalis, Candida parapsilosis e Candida krusei, também podem ser responsáveis por candidíases.

Os sintomas das infecções por Candida variam de acordo com a localização da infecção. Em geral, as infecções na pele causam vermelhidão, inchaço, coceira e descamação, enquanto as infecções nos órgãos internos podem causar sintomas como diarréia, dor abdominal, náuseas, vômitos e febre.

O tratamento de candidíases geralmente consiste em medicamentos antifúngicos, como fluconazol, itraconazol ou anfotericina B, dependendo da gravidade da infecção e da espécie de Candida envolvida. Em casos graves, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, a infecção pode ser resistente ao tratamento e causar complicações sérias ou até mesmo fatal.

Assepsia é um termo médico que se refere à ausência ou falta de microrganismos vivos, especialmente bactérias, em um determinado ambiente ou objeto. É o estado de ser estéril ou livre de germes. É frequentemente alcançada através do uso de agentes antimicrobianos, como desinfetantes e esterilizadores, durante procedimentos cirúrgicos e outros cuidados de saúde para minimizar a possibilidade de infecção.

Em outras palavras, assepsia é um processo que visa eliminar ou inibir o crescimento de microrganismos em materiais, equipamentos e ambientes, com o objetivo de prevenir a contaminação e a propagação de infecções. É uma prática importante na medicina e na higiene pessoal para promover a saúde e reduzir o risco de doenças infecciosas.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

Em termos médicos, um feixe acessório atrioventricular (FAAV) refere-se a uma conexão elétrica adicional entre as câmaras superiores e inferiores do coração (os átrios e os ventrículos, respectivamente). Normalmente, o sinal elétrico que causa a contração cardíaca viaja de forma organizada a partir dos átrios através do feixe de His e das fibras de Purkinje até os ventrículos. No entanto, em algumas pessoas, existem conexões adicionais chamadas feixes acessórios que podem conduzir o sinal elétrico do átrio ao ventrículo de forma desorganizada e muito rápida.

Essas conexões acessórias podem resultar em um tipo de arritmia cardíaca chamada síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), que é caracterizada por um padrão elétrico anormal no ECG (eletricardiógrafo). Algumas pessoas com FAAV podem não apresentar sintomas e nem desenvolver arritmias, enquanto outras podem experimentar palpitações, tontura, falta de ar ou desmaios. Em casos graves, as arritmias associadas a FAAV podem ser perigosas para a vida, especialmente se forem rápidas e prolongadas. O tratamento pode incluir medicamentos para controlar a arritmia ou procedimentos como ablação por cateter, que destrói o feixe acessório elétrico anormal.

Em medicina, a artéria ilíaca se refere a um par de grandes artérias que originam-se a partir da aorta abdominal e descem para o quadril, onde cada uma delas se divide em duas artérias: a artéria femoral, que continua para a perna, e a artéria glútea superior, que irriga os músculos do glúteo. Existem duas artérias ilíacas: a artéria ilíaca primitiva esquerda e a artéria ilíaca primitiva direita. A artéria ilíaca primitiva esquerda é geralmente mais longa do que a artéria ilíaca primitiva direita, pois ela deve cruzar o corpo do pâncreas e o intestino delgado para alcançar a mesma posição na linha média do corpo.

A artéria ilíaca primitiva esquerda se divide em duas artérias: a artéria ilíaca externa, que fornece sangue para os músculos da parte anterior e lateral da coxa, e a artéria ilíaca interna, que irriga a pelve e os órgãos pélvicos, incluindo o reto, o útero e as ováricas. A artéria ilíaca primitiva direita não se divide; em vez disso, ela continua como a artéria ilíaca comum, que posteriormente se divide nas artérias ilíacas externa e interna.

As artérias ilíacas são responsáveis por fornecer sangue oxigenado para as extremidades inferiores do corpo humano, tornando-se essenciais para a sua saúde e funcionamento adequados. Qualquer problema ou obstrução nessas artérias pode resultar em sintomas graves, como dor, fraqueza muscular e até mesmo gangrena nos membros inferiores.

O mapeamento epicárdico é um procedimento diagnóstico utilizado em cardiologia para localizar e caracterizar arritmias cardíacas, como a fibrilação atrial (FA) e a taquicardia ventricular (TV). Consiste em gravar e mapear a atividade elétrica do coração através de cateteres colocados no epicárdio, a membrana externa do coração.

Durante o procedimento, um eletrófisiologista inserirá um cateter especial no coração através da veia femoral ou jugular. Esse cateter possui eletrodos que podem detectar e mapear a atividade elétrica do coração. O mapeamento permite identificar as regiões do coração onde as arritmias estão sendo geradas, o que pode ajudar no planejamento de tratamentos, como ablação por cateter ou cirurgia para corrigir ou interromper a arritmia.

É importante ressaltar que o mapeamento epicárdico geralmente é realizado em casos mais complexos, quando as técnicas de mapeamento endocárdico (do interior do coração) não fornecem informações suficientes para o tratamento das arritmias.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Biocompatível revestido de materiais referem-se a materiais sintéticos ou naturais que são projetados para interagir com sistemas biológicos, sem causar danos, desencadear uma resposta imune exagerada ou rejeição, e permitem a cicatrização adequada. O revestimento é aplicado à superfície do material subjacente para melhorar suas propriedades biológicas e médicas, tais como a biocompatibilidade, resistência à biofouling, e a capacidade de suportar a crescida das células.

Estes materiais são usados em uma variedade de aplicações médicas, incluindo implantes ortopédicos, dispositivos cardiovasculares, e superfícies de próteses. O revestimento pode ser composto de polímeros, cerâmicas, ou materiais compostos, e pode ser aplicado por diferentes métodos, tais como pulverização, deposição de camada molecular, ou impressão 3D.

A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção dos materiais revestidos, pois o material deve ser capaz de coexistir com os tecidos vivos sem causar danos ou desencadear uma resposta imune exagerada. Além disso, o revestimento deve ser capaz de resistir à biofouling, que é a acumulação de proteínas e células na superfície do material, o que pode levar à infecção ou falha do dispositivo.

Em resumo, os materiais revestidos biocompatíveis são materiais sintéticos ou naturais projetados para interagir com sistemas biológicos sem causar danos, desencadear uma resposta imune exagerada ou rejeição, e permitem a cicatrização adequada. Eles são usados em uma variedade de aplicações médicas e devem ser selecionados com cuidado para garantir a biocompatibilidade e resistência à biofouling.

Trombose Venosa é o coágulo de sangue (trombo) que ocorre em uma veia. Geralmente, os coágulos se formam em veias profundas, como as pernas, mas podem acontecer em qualquer lugar do corpo. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesão vascular, cirurgia, imobilidade prolongada, uso de contraceptivos hormonais, gravidez, obesidade e outras condições médicas subjacentes.

A trombose venosa profunda (TVP) é uma forma específica de trombose venosa que ocorre em veias profundas, geralmente nas pernas. Se um pedaço do coágulo se desprender e viajar para os pulmões, isso pode resultar em embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal.

Os sintomas da trombose venosa podem incluir dor, inchaço, vermelhidão ou calor na área afetada, alongado com veias superficiais dilatadas e inchadas (varizes). Em casos graves, pode haver falta de ar, ritmo cardíaco acelerado, desmaios ou perda de consciência.

O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação adicional de coágulos e dissolver os existentes. Em casos graves, pode ser necessária a extração cirúrgica do coágulo (trombectomia). A prevenção é importante e inclui exercícios regulares, especialmente após períodos prolongados de imobilidade, manter um peso saudável e parar o tabagismo.

Mepivacaína é um anestésico local amplamente utilizado em procedimentos odontológicos e cirúrgicos menores. É um agente amino-amida com propriedades semelhantes às da lidocaína, outro anestésico local popular. A mepivacaína é usada para produzir bloqueios nervosos periféricos e infiltrações locais, aliviando a dor em um determinado local do corpo ao interromper os sinais nervosos que transmitem a sensação dolorosa ao cérebro.

A mepivacaína apresenta uma rápida velocidade de início e duração intermediária da anestesia, tornando-a adequada para procedimentos cirúrgicos que requerem um alívio rápido da dor, mas não necessariamente por um longo período. A mepivacaína está disponível em várias concentrações e formas, incluindo soluções injetáveis e cremes tópicos.

Como qualquer medicamento, a mepivacaína pode causar efeitos adversos, como reações alérgicas, irritação no local de injeção, dormência na língua ou boca, dificuldade para falar, visão turva, tontura, náuseas e batimentos cardíacos irregulares. Em casos raros, a mepivacaína pode causar convulsões, parada cardíaca ou choque anafilático. É importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos potenciais riscos e monitorem cuidadosamente os pacientes durante e após o uso da mepivacaína.

Doença iatrogênica refere-se a condições médicas adversas ou doenças que surgem como resultado direto de tratamentos, procedimentos diagnosticos ou medicamentos prescritos por profissionais de saúde. Iatrogênico é derivado dos termos gregos "iatros" (médico) e "genos" (origem), o que literalmente significa "originário do médico".

Essas complicações podem incluir reações adversas a medicamentos, infecções hospitalares, lesões induzidas por procedimentos ou erros de diagnóstico e tratamento. Algumas vezes, essas condições podem ser graves o suficiente para exigirem tratamento adicional ou mesmo resultarem em incapacidade ou morte.

A prevenção da doença iatrogênica envolve um cuidado adequado na prescrição de medicamentos, a escolha de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, a comunicação clara entre os profissionais de saúde e os pacientes, e a promoção da segurança do paciente em todos os aspectos do cuidado de saúde.

As infecções por bactérias gram-negativas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que não retêm o cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, o que resulta em uma coloração rosa ou vermelha. Essas bactérias possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva e prejudicial no hospedeiro. Algumas bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções clínicas importantes incluem *Escherichia coli*, *Klebsiella pneumoniae*, *Pseudomonas aeruginosa*, *Acinetobacter baumannii* e *Enterobacter spp.* Essas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como no sangue (bacteremia), trato respiratório, sistema urinário e tecidos moles. O tratamento dessas infecções pode ser desafiador devido à resistência a antibióticos emergente nesses microrganismos.

Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.

Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.

Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Pleurodesis é um procedimento médico em que a membrana serosa que reveste a parede torácica e os pulmões (a pleura) é intencionalmente inflamada ou irritada para causar a formação de tecido cicatricial. Isso resulta na fixação do pulmão à parede do tórax, prevenindo assim o acúmulo de líquido na cavidade pleural e o colapso recorrente do pulmão, uma condição conhecida como neumotórax ou derrame pleural.

Este procedimento geralmente é realizado em indivíduos com doenças pulmonares recorrentes, como neoplasias malignas (câncer), infecções ou doenças inflamatórias que causam derrame pleural recorrente ou pneumotórax. O objetivo da pleurodese é fornecer alívio dos sintomas e prevenir a necessidade de repetidas punções torácicas ou drenagem do líquido pleural.

Existem diferentes métodos para realizar a pleurodese, incluindo a inserção cirúrgica de talcos ou outros agentes irritantes na cavidade pleural, a instilação de medicamentos químicos como a doxiciclina ou o bleomicina, e a ablação com laser ou video-assistida. A escolha do método depende da causa subjacente do derrame pleural ou pneumotórax, da condição geral de saúde do paciente e dos recursos disponíveis no centro médico.

Embora a pleurodese seja geralmente bem-sucedida em prevenir recidivas de derrame pleural ou pneumotórax, ela pode estar associada a complicações, como dor torácica, febre e dificuldade respiratória temporárias. Além disso, o procedimento geralmente é irreversível e, portanto, deve ser considerado com cuidado antes de ser realizado.

Os septos cardíacos se referem às paredes que dividem as diferentes câmaras do coração em compartimentos separados. Existem quatro câmaras no coração: duas aurículas na parte superior e dois ventrículos na parte inferior. Há dois septos no coração humano:

1. Septo Atrial: É a parede que divide a aurícula direita da aurícula esquerda. Normalmente, é uma membrana fina e delicada.
2. Septo Ventricular: É a parede muscular grossa que separa o ventrículo direito do ventrículo esquerdo.

Em indivíduos saudáveis, esses septos funcionam para manter a circulação de sangue separada, permitindo que a oxigenação adequada ocorra em todo o corpo. Algumas condições médicas, como defeitos do septo atrial ou ventricular, podem resultar em comunicação anormal entre as câmaras, levando a sintomas e complicações cardiovasculares.

Raquianestesia é um tipo de anestesia em que a medula espinhal é infiltrada com anestésico local, levando à perda de sensação e movimento abaixo do nível da injeção. É frequentemente usado durante cirurgias na parte inferior do corpo, como no quadril, joelho ou tornozelo. A raquianestesia pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tipos de anestésicos, dependendo da natureza e extensão da cirurgia a ser realizada. Os efeitos da raquianestesia geralmente desaparecem gradualmente ao longo de algumas horas após a cirurgia.

Um bloqueio cardíaco ocorre quando a condução elétrica do coração é interrompida ou atrasada, resultando em uma frequência cardíaca anormalmente lenta ou ausente. Existem dois tipos principais de bloqueio cardíaco: o bloqueio auriculoventricular (BAV) e o bloqueio de ramo.

No BAV, a comunicação elétrica entre as câmaras superior (átrios) e inferior (ventrículos) do coração é interrompida ou atrasada. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca lenta (bradicardia) ou ausente (asistolia). O BAV pode ser classificado como de primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo da gravidade do bloqueio.

No bloqueio de ramo, a condução elétrica é interrompida em um dos dois ramos que conduzem os sinais elétricos dos nódulos auriculoventriculares aos ventrículos. Isso pode resultar em uma frequência cardíaca ligeiramente desacelerada ou anormal, mas geralmente não é tão grave quanto o BAV de segundo ou terceiro grau.

Os sinais e sintomas de um bloqueio cardíaco podem incluir tontura, falta de ar, fadiga, desmaios ou batimentos cardíacos irregulares. Em casos graves, o bloqueio cardíaco pode ser uma emergência médica que requer tratamento imediato, como a colocação de um marcapasso temporário ou permanente para regularizar a frequência cardíaca.

Em termos médicos, a função do átrio direito do coração é primariamente receber sangue venoso das veias cavas superior e inferior, e então pumpar esse sangue para o ventrículo direito durante a sístole atrial. Isso faz parte do ciclo de contrações cardíacas que move o sangue pelo corpo. O átrio direito é uma das quatro câmaras do coração, localizada na parte superior e à direita do mesmo. Sua função é crucial para a circulação pulmonar, pois o sangue pumpado para o ventrículo direito é então enviado para os pulmões através da artéria pulmonar, onde é oxigenado e depois retornado ao coração. Portanto, a função do átrio direito é fundamental para manter a homeostase do organismo, garantindo o fornecimento adequado de oxigênio aos tecidos e órgãos.

Politetrafluoretileno (PTFE) é um tipo de polímero sintético, também conhecido como Teflon. É composto por unidades de monômeros de fluoreto de vinilidênio (-CF2-CF2-). Em termos médicos, o PTFE é frequentemente usado na fabricação de dispositivos médicos e equipamentos devido à sua resistência a temperaturas extremas, química inerte e propriedades antiaderentes. No entanto, alguns estudos sugeriram que o PTFE pode desgaseificar partículas e gases quando exposto a altas temperaturas, o que pode ter implicações para a saúde humana. Além disso, algumas preocupações têm sido levantadas sobre a possibilidade de partículas de PTFE causarem inflamação e danos teciduais em alguns indivíduos. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre os efeitos do PTFE na saúde humana são limitados e mais pesquisas são necessárias para chegar a conclusões definitivas.

Antiarrítmicos são medicamentos usados para tratar e prevenir ritmos cardíacos irregulares ou anormais, também conhecidos como arritmias. Eles funcionam modificando a atividade elétrica do coração, restaurando um ritmo cardíaco normal e regularizando a condução elétrica entre as células do músculo cardíaco.

Existem diferentes classes de antiarrítmicos, cada uma com mecanismos de ação específicos. Algumas classes incluem:

1. Classe I: Esses medicamentos bloqueiam os canais de sódio no coração, o que diminui a velocidade de propagação dos impulsos elétricos e prolonga o período refratário (o tempo em que as células cardíacas não respondem a estímulos adicionais). A classe I é dividida em três subclasses (IA, IB e IC), dependendo da duração do bloqueio dos canais de sódio.
2. Classe II: Esses medicamentos são betabloqueadores, que bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos no coração. Eles reduzem a frequência cardíaca e a excitabilidade do músculo cardíaco, o que pode ajudar a prevenir arritmias.
3. Classe III: Esses medicamentos prolongam o período refratário das células cardíacas, impedindo que elas sejam estimuladas excessivamente e desenvolvam arritmias. Eles fazem isso por meio de vários mecanismos, incluindo o bloqueio dos canais de potássio no coração.
4. Classe IV: Esses medicamentos são bloqueadores dos canais de cálcio, que reduzem a entrada de cálcio nas células do músculo cardíaco. Isso diminui a excitabilidade e a contração do músculo cardíaco, o que pode ajudar a prevenir arritmias.

Cada classe de antiarrítmicos tem seus próprios benefícios e riscos, e os médicos escolherão o tratamento adequado com base nas necessidades individuais do paciente. Além disso, é importante notar que alguns antiarrítmicos podem interagir com outros medicamentos ou ter efeitos adversos graves, especialmente em doses altas ou em pessoas com certas condições de saúde subjacentes. Portanto, é essencial que os pacientes consultem um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento para tratar arritmias.

A sonicação, também conhecida como ultrassom, é um processo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir energia mecânica. Nos campos da medicina e biologia, a sonicação geralmente se refere ao uso de equipamentos de ultrassom para finais diagnósticos ou terapêuticos.

No contexto médico, a sonicação é muitas vezes usada como uma técnica de diagnóstico por imagiologia, permitindo que os profissionais de saúde visualizem diferentes estruturas internas do corpo humano, como órgãos, tecidos e vasos sanguíneos. Além disso, a sonicação também pode ser usada terapeuticamente, por exemplo, no tratamento de doenças dolorosas das articulações (como a artrose) ou para acelerar o processo de cura em feridas e hematomas.

Em laboratórios científicos, a sonicação é uma técnica comum para homogeneizar amostras e facilitar a quebra de células ou tecidos, bem como a liberação de componentes intracelulares, o que é particularmente útil em áreas como bioquímica, biologia molecular e genética.

Em resumo, a sonicação é um método versátil e amplamente utilizado para geração e aplicação de energia mecânica através de ondas sonoras de alta frequência, com diversas aplicações em diferentes campos da medicina e ciências relacionadas.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

Oclusão coronariana refere-se ao bloqueio total ou quase total de um vaso sanguíneo no coração, chamado artéria coronariana. Este bloqueio é geralmente causado por um coágulo de sangue que se forma sobre uma placa aterosclerótica, uma acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no revestimento interno da artéria. A oclusão coronariana pode levar a doença cardíaca isquémica, incluindo angina (dor no peito) ou ataque cardíaco, dependendo da gravidade e da duração do bloqueio. Tratamento precoce é crucial para minimizar os danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Trocar regulamente as sondas e cateteres. Isolamento de pacientes imunocomprometidos e queimados. A profilaxia com probiótico ...
Geralmente transmitido por fluídos ou cateteres contaminados. É um bacilo G-, flagelado, aeróbico, oxidase e catalase positivos ...
Cateteres urinários ou cirurgia geralmente não são recomendados. Um registro diário para acompanhar a doença pode ajudar a ...
Os cateteres guiados por fio são úteis em vias vasculares altamente tortuosas, no entanto têm um tempo de deflação maior e ... Os cateteres de balão utilizados na angioplastia são de design over-the-wire (guiados por fio) ou rapid exchange (troca rápida ... Catéter de Swan-Ganz». Universidade Estadual e Campinas Pappas P, Stravodimos KG; et al. (5 de março de 2008). « ...
Disponível em: http://www.meiga.info/guias/cateteres.asp. American Medical Association [sede Site]. Chicago: The Association; ... Guia para a prevenção de complicações infecciosas relacionadas com catéteres intravenosos. ...
O uso de cateteres intra-uterino também são indicados. A compressão do colo do útero com cateter com balão (sonda foley) ...
Cateteres venosos centrais são cateteres cuja ponta se localiza numa veia de grosso calibre. A inserção do cateter pode ser por ... Alguns cateteres semi-implantáveis ou implantáveis tipo portocath ou permcath podem ter seu tempo de permanência muito longo ( ... Os cateteres venosos e arteriais são indicados em pacientes que necessitem da: Administração de medicamentos e soluções; ... Também podem ser puncionada por uma veia braquial, e instalado um "cateter central de inserção periférica". Estes cateteres ...
O pus pode ser drenado com um catéter. Se a cateterização não resolver, se indica a drenagem através de uma incisão cirúrgica, ...
Suas causas mais comuns são contaminação de cateteres, sondas vesicais e pneumonias. Existe importante relação entre sepse e ...
Duas vezes por dia, durante um número determinado de dias, os cateteres ou o balão serão ligados a uma máquina de braquiterapia ... No final do ciclo de tratamento o cateter ou cateteres são removidos. Ainda está em estudo a eficácia deste tratamento em ... A utilização de múltiplos cateteres permite aos médicos formar a dose de radiação com base no tamanho, forma e localização da ... Esta BE implica a colocação de tubos de raios-x de baixa energia, em miniatura, num aplicador pré-posicionado (catéter) no ...
Pode ser operado por incisão no tórax, ou por cateteres (técnica endovascular). Aneurisma da aorta TC Scans - CT Cases.net (! ...
Há ainda a carência de instrumentos cirúrgicos como bisturis, seringas, agulhas hipodérmicas, hidrogel e cateteres. O custo ... Anti-histamínico Antinflamatorios Catéter Laxante Gaze Hidrogel Implantes mamários Seringas Levotiroxina Bisturís Paracetamol ...
Estas últimas agulhas são mini-catéteres, muito úteis nos serviços de urgência. Mesmo sem necessidade de injectar de imediato ...
Esse procedimento envolve bloquear o fluxo sanguíneo nas varizes usando embolização direcionada por catéter. Geralmente é ...
Outras podem ser tratadas de forma eficaz com procedimentos com catéteres ou cirurgia cardiovascular. Em alguns casos podem ser ...
... cateteres intravenosos e sistema urinário. As infecções SARM são normalmente assintomáticas em indivíduos saudáveis e em que ...
Na unidade os cateteres e os transdutores eram trocados rotineiramente ou na presença de sinais indicativos de sepse. Para ... Revisando as técnicas empregadas, eles observaram que os cateteres e transdutores eram descartáveis, a infusão do fluíido ...
O pioneiro na técnica da introdução de cateteres percutaneamente em canais vasculares foi o radiologista sueco Sven Ivar ... Dotter descobriu que havia uma estenose segmentar na artéria femoral, e testou pela primeira vez seus cateteres percutâneos " ... Por este fio, outros cateteres são introduzidos para cada procedimento e dispositivo específico, como na implantação de stents ... Em 1974, começou a desenvolver e experimentar cateteres de menor diâmetro que permitiriam seu uso em artérias coronárias. ...
Deste local, cateteres, balões, stents ou outros dispositivos são levados ao local a ser tratado sobre os fios guias. Todo este ... Através deste pequeno furo na pele, se posicionam cateteres (tubos ocos de material plástico), fios guias (fios de metal ou ... outros materiais que funcionam como trilhos para os cateteres), balões para dilatação, stents (dispositivos metálicos que são ...
Utilizando-se técnicas de imagem, os instrumentos cirúrgicos são manipulados ou direcionados por meio de cateteres pelo ...
AgCl possui também ação antimicrobiana por isso é utilizado em materiais cirurgicos (cateteres) e materiais para tratamento de ...
Em caso de necessidade, é possível colocar Cateteres intravenosos através da pele queimada ou recorrer a transfusões intra- ...
Operações médicas sofisticadas (instalação de catéter, manipulação robótica) não seriam mais realizadas, inclusive algumas ...
A agulha é retirada e o catéter é colocado, então, sobre o cabo no vaso sanguíneo. A ponta do cateter é guiada até o vaso a ser ...
Algumas das infecções causadas por E. aerogenes resultam de tratamentos antibióticos específicos, inserções de cateteres ...
Ainda, é possível utilizá-lo no revestimento de materiais cirúrgicos, tais como cateteres, "by-passes", cânulas, membranas de ...
É introduzido um catéter urinário para drenar a bexiga e o abdómen é limpo com um antisséptico. Geralmente é feita uma incisão ...
As soluções com elevadas concentrações de potássio (>40 mmol/L) são geralmente administradas via catéter venoso central. Em ...
Em casos graves de enfisema subcutâneo, catéteres podem ser colocados no tecido subcutâneo para liberar o ar. Pequenos cortes, ...
O contraste deve ser injetado constantemente através de um catéter, o que configura o procedimento como invasivo. O pioneiro da ...
... em Escala Francesa de Cateteres (FG ou Ch) (Calibre de agulhas médicas e cateter). Wire and Needle Gauges Converter. ... A Escala Francesa de Cateteres (French Catheter Scale), também conhecida como Calibre Francês (French Gauge) foi criada pelo ... Escala Americana de Bitolas de Fios (AWG) (Bitola de fios) em Escala Francesa de Cateteres (FG ou Ch) (Calibre de agulhas ... Converter Escala Americana de Bitolas de Fios (AWG) (Bitola de fios) em Escala Francesa de Cateteres (FG ou Ch) (Calibre de ...
... para passar o catéter pela artéria femoral e pela aorta distal. ... Técnica de Seldinger (catéter sobre o fio-guia) * Monitoramento ...
Cateteres para CPRE. Utilização única (SU) / Reutilizável (RU);. Cateter "Pré-Curvado" com efeito de memória para um ...
Cateteres Urinários. Qual é a periodicidade da troca de sonda vesical de demora na atenção básica?. Não há recomendação para a ...
... - Caderno ilustrado contendo os principais cateteres e sondas utilizados pela equipe de ... CATETERES E SONDAS ENFERMAGEM ILUSTRADA -. Caderno ilustrado contendo os principais cateteres e sondas utilizados pela equipe ...
A limpeza e a esterilização dos cateteres não foi eficiente, tendo sido identificada a presença de debris e microrganismos ao ... Vale ressaltar a importância dessas informações para a tomada de decisão em relação ao reprocessamento e reuso de cateteres de ... Autores: Silma Maria Cunha Pinheiro RIBEIRO, Kazuko Uchikawa GRAZIANO, Michelle M. ALFA, Vania Regina GOVEIA Os cateteres de ... é identificar as evidências científicas em relação aos efeitos do reprocessamento dos cateteres, do ponto de vista mecânico, ...
... Escrito por Enfermagem em 14 Setembro 2018. . ... Com o passar dos dias, aumenta o número de manipulações do hub e, especialmente no caso dos cateteres de longa permanência, a ... Realizar a higienização das mãos antes e após a inserção dos cateteres e para qualquer tipo de manipulação do dispositivo. ... Essas são alguma recomendações básicas para evitar as infecções decorrentes do uso de cateteres. É importante lembrar que a ...
... Catéter Guia para Angioplastia Coronária A informação que está a tentar aceder está ...
Os Cateteres Venosos Centrais de longa permanência são amplamente utilizados em pacientes com necessidade de acesso venoso.... ... Esses cateteres têm os maiores índices de infecção. Os cateteres totalmente implantáveis (port-o-cath), utilizados para ... Que cuidados devemos ter com os Cateteres?. Os cuidados para a prevenção da infecção dos cateteres venosos de longa permanência ... Os cateteres semi-implantáveis de longa permanência possuem um trajeto subcutâneo associado a um cuff de dácron capaz de criar ...
Tecnovigilância ANVISA: suspensão de catéter de drenagem. * 17 de setembro de 2016 ...
Existem diferentes tipos de cateteres venosos dentrais. Os dois tipos mais comuns s o o port-a-cath e o cateter venoso central ... Alguns tipos de cateteres podem permanecer no local semanas, meses ou at anos.. Antes de decidir pela coloca o de um cateter, ... Alguns tipos de cateteres podem se mover ou serem puxados para fora se n o estiverem bem presos na pele. Se o cateter for ... Alguns cateteres precisam ser fixados quando n o est o em uso e as tampas devem ser apertadas firmemente para evitar que entre ...
O Catéter de Transferência Difícil Soft com Estilete possui um guia projetado para a transferência difícil de embriões. Possui ... Catéter de Transferência Difícil Soft com Estilete , Linha Sure-Pro Ultra Catéter de transferência difícil (soft), ecogênico, ... Conjunto com 3 peças (catéter de transferência de 16G, estilete e guia); • Catéter ecogênico; • Comprimento total 23cm; • ... Catéter de Transferência Difícil Soft com Estilete , Linha Sure-Pro Ultra Categoria. Diagnóstico P&D. Divisão Industrial. ...
Sacos de urina- Cateteres e Kits- Algálias e sondas- Contentores- Bisturis- Agulhas e seringas ...
Trocar regulamente as sondas e cateteres. Isolamento de pacientes imunocomprometidos e queimados. A profilaxia com probiótico ...
Os cateteres urinários LoFric são uma solução para o esvaziamento completo da bexiga. ... Tipos de cateteres. Os cateteres podem ser divididos em 2 categorias:*Cateteres permanentes, que permanecem localizados na ... Alguns cateteres também fornecem uma bolsa integrada para coletar a urina. Os cateteres podem ser usados ​​por muitas razões ... Os cateteres urinários são uma ajuda para esvaziar a bexiga. O cateter ou sonda vesical consiste num pequeno tubo fino e ...
... ... Simulador de Inserção de Catéter Central e Periférico PICC Line - SDORF SCIENTIFIC. ...
Curativo com esponja impregnada com clorexidina para cateteres: salva vidas e dinheiro? ...
Produtos Cateteres: Diagnósticos BLAZER™ DX-20 BLAZER™ DX-20. Cateter Diagnóstico Duodecapolar Bidirecional ... O posicionamento alternativo do CS RA deixa a área do ITC desobstruída, reduz o número de cateteres diagnósticos necessários ... Cateter Diagnóstico Duodecapolar Bidirecional na Plataforma de Cateteres BLAZER. *Orientação bidirecional para facilitar o ...
A Escala Francesa de Cateteres (French Catheter Scale), também conhecida como Calibre Francês (French Gauge) foi criada pelo ... Calibre de Agulhas de Seringa em Escala Francesa de Cateteres (FG ou Ch). ...
Do total de cateteres inseridos, 151 (85,8%) eram de calibre 1,9 Fr, 21 (11,9%) cateteres de calibre 2,8 Fr e quatro (2,35%) ... Do número total de 84 cateteres analisados, a maioria foi inserida em posição central. Nos cateteres não centrais (n=76), as ... Prevalencia y motivos de retirada no electiva del catéter de inserción periférica en recién nacidos ... A maioria dos cateteres, 80 (95,2%) foi inserida em neonatos pré-termo. Do total, 58 (69%) recém-nascidos tinham afecções ...
Dependendo da quantidade de ciclos que serão feitos durante o tratamento, a utilização de cateteres pode ser indicada pelo ... Dentre os tipos de cateteres disponíveis estão: PICC, Shilley ®, Arrow®, Port a Cath®, Hickman® e Perm Cath®. ... a seguir falaremos sobre cuidados de enfermagem com cateteres. ... CUIDADOS COM O CATÉTER. CUIDADOS IMPORTANTES COM O CATETER. ...
Cateteres arteriais umbilical. Tubulação usado em procedimentos doenças cardiopulmonares(cardiopulmonary bypass procedures/CPB) ...
Exemplos de aplicação dos critérios específicos para as famílias de cateteres:. 13.5.1. Família de cateteres intravenosos ... 13.5.2. Família de cateteres venosos centrais de inserção periférica, de poliuretano, com fio guia de aço inoxidável, sem látex ... Podem permanecer em uma mesma família cateteres com ou sem introdutores de uso exclusivo ... Podem permanecer em uma mesma família cateteres com ou sem dispositivo anti-reuso ...
Cuidados no manejo de sondas, drenos, cateteres e ostomias *Pós-operatório de tratamento cirúrgico na gravidade ...
Cateteres IV (intravenosos) ou uso de drogas intravenosas. Cirurgia. Estar hospitalizado ou acamado por um longo período de ... Danos a uma veia podem ocorrer como consequência de cateteres internos, trauma, infecção, doença de Buerger ou injeção de ...
Agora que voc j acompanhou a semana 2 do curso de pr -natal , veja o quanto aprendeu.
Análise do reprocessamento de cateteres de hemodinâmica em uma capital brasileira. Rev. Bras. Cardiol. 2013; 26(1):33-9.-3838 ... Análise do reprocessamento de cateteres de hemodinâmica em uma capital brasileira. Rev. Bras. Cardiol. 2013; 26(1):33-9.-3838 ... No Oriente Médio, estudos indicam que o reuso desses produtos é comum nos países árabes (particularmente, cateteres cardíacos ... Análise do reprocessamento de cateteres de hemodinâmica em uma capital brasileira. Rev. Bras. Cardiol. 2013; 26(1):33-9. ...
  • As infecções de corrente sanguínea relacionadas a cateteres centrais (ICSRC) tem mortalidade entre 10 até 40%, além de prolongar o tempo de internação e poder gerar um custo adicional de até 90 mil dólares. (unicamp.br)
  • Os Cateteres Venosos Centrais de longa permanência são amplamente utilizados em pacientes com necessidade de acesso venoso por período prolongado. (enfermagemilustrada.com)
  • Os cateteres venosos centrais (CVC) tamb m denominados dispositivos de acesso venoso central s o usados para a administra o de medicamentos, nutrientes ou l quidos diretamente na corrente sangu nea. (oncoguia.org.br)
  • Estudo transversal, realizado com 67 recém-nascidos internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital privado de São Paulo, entre julho e dezembro de 2010, submetidos a 84 inserções de Cateteres Centrais de Inserção Periférica (CCIP). (scielo.br)
  • Caderno ilustrado contendo os principais cateteres e sondas utilizados pela equipe de saúde, descrevendo suas principais características, vias de inserção, e os seus principais cuidados de enfermagem. (enfermagemilustradashop.com.br)
  • A equipe de enfermagem é especializada para a manipulação de cateteres e sondas. (accamargo.org.br)
  • O tratamento das infecções relacionadas a cateteres depende do tipo de microrganismo presente, do tipo de cateter, dos sintomas sistêmicos e do tipo de infecção. (enfermagemilustrada.com)
  • Estávamos acostumados a encarar o uso dos dispositivos intravenosos isoladamente, sem dar muita importância ao planejamento do tratamento do paciente através do uso dos cateteres. (unicamp.br)
  • Potencializar a capacidade clínica do profissional na escolha da melhor terapêutica para feridas agudas, crônicas e complexas, bem como estomias, e pacientes incontinentes (urinário e anal), com fístulas, catéteres e drenos. (newtonpaiva.br)
  • Encontre informações sobre o programa de serviços me+, nossa linha inovadora de cateteres urinários intermitentes e peça suas amostras grátis. (convatec.com)
  • Catéter de transferência difícil (soft), ecogênico, com estilete, guia e haste metalica, diâmetro interno de 16G e 23cm de comprimento total. (spectrun.com.br)
  • Catéter soft com guia projetado para a transferência difícil de embriões. (spectrun.com.br)
  • Com o passar dos dias, aumenta o número de manipulações do hub e, especialmente no caso dos cateteres de longa permanência, a fonte primordial de infecção é a colonização intraluminal. (unicamp.br)
  • A infecção em cateteres de longa permanência constitui complicação de grande morbimortalidade, com riscos e agravos adicionais em pacientes muitas vezes debilitados ou imunossuprimidos, como aqueles submetidos à quimioterapia. (enfermagemilustrada.com)
  • Os cateteres semi-implantáveis de longa permanência possuem um trajeto subcutâneo associado a um cuff de dácron capaz de criar fibrose peri cateter reduzindo a chance de infecção em relação aos cateteres de curta permanência, como o duplo lúmen. (enfermagemilustrada.com)
  • A bacteremia relacionada ao cateter ocorreu em 4,34% dos cateteres totalmente implantáveis. (enfermagemilustrada.com)
  • Nestes dias, os cientistas inseriram cateteres nos braços dos adultos para coletar sangue a cada hora e testá-lo para níveis de interleucina-6 (um marcador de inflamação) e cortisol (um hormônio secretado durante o estresse). (hypescience.com)
  • Os cateteres totalmente implantáveis (port-o-cath), utilizados para quimioterapia, por não terem nenhuma parte exposta, apresentam índices de infecção menores. (enfermagemilustrada.com)
  • A média do tempo de permanência dos cateteres foi de dez dias em ambos os grupos (p=0,79). (ufpr.br)
  • A infecção á a complicação mais grave associada aos cateteres. (enfermagemilustrada.com)
  • Paciente Grave: Curativo com esponja impregnada com clorexidina para cateteres: salva vidas e dinheiro? (pacientegrave.com)
  • Estudio transversal con 67 recién nacidos ingresados en una Unidad Neonatal de Cuidados Intensivos de un hospital privado de São Paulo, en el período de julio hasta diciembre de 2010, sometidos a 84 instalaciones del Catéter Central de Inserción Periférica (PICC). (scielo.br)
  • Os materiais mais comumente utilizados são o politetrafluoretileno (PTFE), poliuretano, silicone, poliamida e poliéster, sendo que os cateteres mais flexíveis e resistentes à dobras são os menos associados à eventos infecciosos. (unicamp.br)
  • Entre as inúmeras práticas diárias de equipe de enfermagem encontramos a inserção, utilização e manutenção de cateteres. (unicamp.br)
  • É importante lembrar que a mudança de comportamento é o maior desafio educacional e ela é primordial para o sucesso no uso de cateteres no nosso hospital! (unicamp.br)
  • Apesar dos sensacionais avanços em sistemas de mapeamento 3D, cateteres irrigados, cateteres com sensores de contato e pressão e sim, até mesmo ecocardiografia intracardíaca, o índice de sucesso da ablação da fibrilação atrial mal se moveu. (medscape.com)
  • O UDI-DI básico é usado para um grupo de dispositivos médicos semelhantes, como cateteres, e é um código alfanumérico. (cognex.com)
  • Cateteres permanentes, que permanecem localizados na bexiga por muito tempo. (lofric.pt)
  • Cateteres para Cateterismo Intermitente , usados ​​apenas pelo tempo estritamente necessário para esvaziar a bexiga. (lofric.pt)
  • A infecção ocorre em 43% dos cateteres semi-implantáveis contra 8% dos totalmente implantáveis em pacientes com câncer. (enfermagemilustrada.com)
  • As sondas e cateteres são canos de plástico, borracha ou silicone, que tem a função de gerar um caminho seguro para entrada ou saída de substâncias. (vitaesaude.com.br)
  • Existentes em diferentes tamanhos, formatos, tipos de flexibilização e materiais, catéteres e sondas são essenciais em UTI, uma vez que é por meio deles que os pacientes recebem medicamentos, alimentos, além do monitoramento da saúde da pessoa. (rtsrio.com.br)
  • Os cateteres intravenosos periféricos e os artigos para fístula arteriovenosa (canais entre artérias e veias abertos para o tratamento de algumas doenças) deixarão de pagar o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). (csm.com.br)
  • Esses cateteres são essenciais para o tratamento e. (bvsalud.org)
  • Pacientes com catéter vesical de demora estão predispostos a bacteriúria e infecções do trato urinário. (msdmanuals.com)
  • Vale ressaltar ainda que os cateteres com sensores eletromagnéticos produzem imagens dinâmicas, que mudam conforme a movimentação do instrumento no corpo - o que garante um tratamento mais rápido e eficiente aos pacientes. (crtrsp.org.br)
  • Alguns cateteres podem ser retirados após algumas horas, enquanto outros podem permanecer por semanas ou meses. (webcitizen.com.br)
  • Assim, espera-se que os profissionais envolvidos com a terapia dialítica sejam adequadamente preparados para o correto manuseio de fistulas arteriovenosas e cateteres de hemodiálise. (ufpi.br)
  • Sob a égide da Fundação Calouste Gulbenkian [FCG] e com a colaboração PPCIRA, houve um programa em 2015-2018 dirigido a quatro tipos de infeção hospitalar: pneumonia de cuidados intensivos, as infeções associadas a cateteres, infeções urinárias associadas a algálias e as infeções associadas a cirurgias. (dnoticias.pt)
  • Objetivo: analizar la literatura científica acerca de las tecnologías y cuidados para posicionamiento y reposicionamiento del catéter central de inserción periférica (PICC) en neonatos. (bvsalud.org)
  • Aquisição de materiais de Órtese e Prótese para Hemodinâmica e Catéteres para os Hospitais Universitários - HU's vinculados a Instituições Federais de Ensino Superior - IFES, coordenados pela Secretaria de Educação Superior - SESU/MEC, por meio da Diretoria de Hospitais Universitários Federais e Residências de Saúde/Coordenação Geral de Hospitais Universitários Federais - CGHU. (fnde.gov.br)
  • Entretanto, neste grupo observou-se o uso de cateteres de menor calibre. (medicosecuador.com)
  • Objetivo: evaluar las flebitis notificadas en un hospital brasileño y la posible asociación entre su clasificación, el uso de medicamentos infundidos y el calibre del catéter empleado. (enfermeria21.com)
  • se utilizó la prueba exacta de Fisher para asociar la clasificación de flebitis y el calibre del catéter. (enfermeria21.com)
  • de los 436 catéteres puncionados, se asoció la ocurrencia de estos eventos en individuos con diabetes (26%) y en 243 fue posible asociar su calibre con el grado de la flebitis, siendo la mayor asociación (28,4%) la del catéter 22 Gauge con la flebitis Grado 2. (enfermeria21.com)
  • Para os homens com perda de urina (incontinência masculina), os cateteres externos masculinos são uma solução eficaz e confortável. (coloplast.pt)
  • A Curan trabalha em conjunto com especialistas médicos para criar cateteres de alta qualidade. (curan.eu)