Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Neoplasia maligna constituída de células epiteliais que tendem a infiltrar os tecidos circunvizinhos e originar metástases. Sob o ponto de vista histológico, é um tipo de neoplasia, mas o termo é frequentemente empregado de forma errônea como sinônimo de câncer.
Carcinoma derivado de células epiteliais escamosas (ver CÉLULAS EPITELIAIS). Também pode ocorrer em áreas em que o epitélio glandular ou colunar estejam normalmente presentes. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Primeiras alfa-globulinas a aparecerem no soro de mamíferos durante o DESENVOLVIMENTO FETAL e as proteínas séricas predominantes na vida embrionária precoce.
Lesão com características citológicas associadas com carcinoma invasivo, mas as células tumorais estão confinadas ao epitélio original, sem invasão da membrana basal.
Administração de agentes antineoplásicos juntamente com um veículo embolizante. Isto permite a liberação lenta do agente bem como a obstrução do suprimento de sangue para o tumor.
Neoplasia maligna caracterizada por formação de numerosas projeções irregulares digitiformes e estroma fibroso coberto com uma camada superficial de células epiteliais neoplásicas. (Stedman, 25a ed)
Tumor epitelial benigno do FÍGADO.
A doença hepática na qual a microcirculação normal, a anatomia vascular no geral, e a arquitetura hepática têm sido destruídas e alteradas de modo variado por septos fibrosos ao redor de nódulos parenquimatosos regenerados ou em regeneração.
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Produtos moleculares metabolizados e secretados por tecidos neoplásicos e [que podem ser] caracterizados bioquimicamente nos líquidos celulares e corporais. Eles são [usados como] indicadores de estágio e grau tumoral, podendo também ser úteis para monitorar respostas ao tratamento e prever recidivas. Muitos grupos químicos estão representados [nesta categoria] inclusive hormônios, antígenos, aminoácidos e ácidos nucleicos, enzimas, poliaminas, além de proteínas e lipídeos de membrana celular específicos.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
CARCINOMA invasivo (infiltrante) do sistema ductal mamário (GLÂNDULAS MAMÁRIAS) da MAMA humana.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica no tecido neoplásico.
Neoplasia maligna de pele que raramente metastatiza, mas tem capacidade de invasão e destruição local. É clinicamente dividido nos tipos: nodular, esclerodermiforme, tipo morfeia e tipo superficial (pagetoide). Desenvolvem-se em pele pilosa, mais comumente em áreas expostas ao sol. Aproximadamente 85 por cento são encontrados na área da cabeça e do pescoço e os 15 por cento remanescentes, no tronco e membros. (De DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1471)
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Linhagem de células tumorais hepáticas humanas usadas para estudar uma variedade de funções metabólicas específicas do fígado.
A habilidade de neoplasias de infiltrarem e destruir ativamente tecidos ao seu redor.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Neoplasia maligna derivada de células do epitélio de transição (ver CÉLULAS EPITELIAIS), que ocorre principalmente na BEXIGA ou PELVE RENAL.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Preparação de óleo que contém IODO ligado covalentemente. É comumente usado como um contraste radioativo (ver MEIOS DE CONTRASTE), como um meio de suspensão para agentes quimioterapêuticos.
Neoplasia maligna que surge do epitélio dos BRÔNQUIOS. Representa um grande grupo de doenças epiteliais pulmonares malignas que pode ser dividido em dois grupos clínicos: CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS DO PULMÃO e CARCINOMA PULMONAR DE CÉLULAS NÃO PEQUENAS.
Carcinoma não invasivo (não infiltrante) da mama caracterizado pela proliferação de células epiteliais malignas confinadas aos ductos ou lóbulos mamários, sem evidência de invasão através da membrana basal, por microscopia óptica, para dentro do estroma circunjacente.
Tumor epitelial maligno com organização glandular.
Carcinoma caracterizado por faixas ou cilindros de estroma hialinizado ou mucinoso separando ou rodeadas por ninhos de cordões de pequenas células epiteliais. Ele aparece em um ou mais de três padrões: cribriforme, sólido e tubular; a localização usual é nas glândulas salivares, mas tumores histologicamente semelhantes aparecem em outras localizações. Maligno e invasivo, mas de crescimento lento, ele se alastra infiltrando a corrente sanguínea e espaços perineurais. (Dorland, 28a ed)
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Compostos que incluem a estrutura amino-N-fenilamida.
Importante composto que atua como componente da coenzima NAD. Sua importância principal está na prevenção e/ou cura da língua preta e da PELAGRA. A maioria dos animais não consegue fabricar este composto em quantidades suficientes para impedir a deficiência nutricional e, por isso, deve ser suplementado através da alimentação.
Carcinoma anaplásico altamente maligno e geralmente broncogênico formado por pequenas células ovoides com pouquíssima neoplasia. É caracterizado por um núcleo dominante profundamente basófilo e com nucléolos ausentes ou indistintos. (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1286-7)
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Carcinoma composto principalmente de elementos epiteliais com pouco ou nenhum estroma. Os carcinomas medulares da mama constituem de 5 a 7 por cento de todos os carcinomas medulares; os carcinomas medulares da tireoide compreendem de 3 a 10 por cento de todas as doenças malignas da tireoide. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1141; Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por um membro do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, o VIRUS DA HEPATITE B. É principalmente transmitida por exposição parenteral, como transfusão do sangue contaminado como de produtos sanguíneos, mas também pode ser transmitida por via sexual ou contato íntimo pessoal.
Câncer de mama infiltrativo (invasivo), relativamente incomum, responsável por apenas 5 a 10 por cento dos tumores de mama na maioria das séries. Ele é frequentemente uma área mal definida de espessamento do seio, em contraste com caroços característicos do carcinoma ductal. É tipicamente composto por células pequenas em um arranjo linear com tendência a crescer ao redor dos ductos e lóbulos. Há chance de acometimento do gânglio axilar com metástases para as superfícies meníngeas e serosas. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1205)
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Tumores ou câncer do PULMÃO.
Sais orgânicos e ésteres do ácido benzenossulfônico.
Transferência de uma neoplasia de um órgão ou parte do corpo para outro distante do local primário.
Grupo de carcinomas que compartilham uma morfologia característica, frequentemente compostos de aglomerados e lâminas trabeculares e "células azuis" redondas, cromatina granular e um aro atenuado de citoplasma parcamente demarcado. Os tumores neuroendócrinos incluem carcinoides, carcinomas de células pequenas (carcinoma avenocelular do pulmão), carcinoma medular da tireoide, tumor de célula de Merkel, carcinoma neuroendócrino cutâneo, tumores de células de ilhotas pancreáticas e feocromocitoma. Os grânulos secretórios são encontrados dentro das células tumorais.
Representante do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, causador da hepatite B em humanos, sendo, aparentemente, causador também do CARCINOMA HEPATOCELULAR humano. A partícula de Dane é um virion de hepatite intacto, assim denominado por seu descobridor. Partículas tubulares e esféricas não infecciosas também são observadas no soro.
Tumores ou câncer da GLÂNDULA TIREOIDE.
Tumores ou câncer da NASOFARINGE.
Tumores ou câncer da MAMA humana.
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Família de proteoglicanas de heparan sulfato da superfície celular que ancoram o GLICOSILFOSFADITILINOSITOL que podem desempenhar um papel nos PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR e DIFERENCIAÇÃO CELULAR modulando as interações entre o ligante e o receptor.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Nitrosamina derivada com propriedades alquilantes, carcinogênicas e mutagênicas.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
DNA presente em tecidos neoplásicos.
Processos patológicos do FÍGADO.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada pelo VIRUS DA HEPATITE B durando seis meses ou mais. É principalmente transmitida por exposição parenteral, como transfusão de sangue contaminado ou produtos sanguíneos , mas pode também ser transmitida por via sexual ou contato íntimo pessoal.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Relativo a um processo patológico que tende a tornar-se maligno. (Dorland, 28a ed)
Transplante experimental de neoplasias em animais de laboratório para fins de investigação.
Tumor de alto ou baixo grau de malignidade. Os de baixo grau crescem lentamente, aparecem em qualquer grupo etário e são curados prontamente por excisão. Os de alto grau comportam-se agressivamente, infiltrando extensamente a glândula salivar e produzindo metástases em gânglios linfáticos e à distância. Carcinomas mucoepidermoides são responsáveis por 21 por cento dos tumores malignos da glândula parótida e 10 por cento da glândula sublingual. São os tumores malignos mais comuns da parótida. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p575; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1240)
Adenocarcinoma misto e carcinoma epidermoide ou de célula escamosa.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Éster etil de ácido graxo iodado de semente de papoula. Contém 37 por cento de iodeto organicamente ligado e tem sido utilizado como meio diagnóstico (meio radiopaco) e como agente antineoplásico quando parte do iodeto é 131-I.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
A transferência de uma neoplasia do seu local primário para os gânglios linfáticos ou para partes distantes do corpo por meio do sistema linfático.
Adenocarcinoma caracterizado pela presença de células semelhantes às células glandulares do ENDOMÉTRIO. É um tipo histológico comum de CARCINOMA ovariano e carcinoma endometrial. Há alta frequência de coocorrência desta forma de adenocarcinoma em ambos os tecidos.
Tumores de tecido mole ou câncer que surge nas superfícies da mucosa dos LÁBIOS, cavidade oral, FARINGE, LARINGE e esôfago cervical. Podem surgir em outros lugares como NARIZ e SEIOS PARANASAIS, GLÂNDULAS SALIVARES, GLÂNDULA TIREOIDE, GLÂNDULAS PARATIREOIDES, e como MELANOMA e cânceres da pele que não são melanomas da cabeça e pescoço. (Tradução livre do original: Holland et al., Cancer Medicine, 4th ed, p1651)
Tumores ou câncer do ESÔFAGO.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Dois ou mais crescimentos anormais de tecido que ocorrem simultaneamente e de origens supostamente separadas. As neoplasias podem ser histologicamente as mesmas ou diferentes e podem ser encontradas no mesmo local ou em locais diferentes.
Tumor altamente maligno de células germinativas que é uma forma primitiva de carcinoma, provavelmente de origem teratomatosa ou derivado de células germinativas. Pode ser encontrado em forma pura ou como parte de um tumor misto de células germinativas e tem um aspecto histológico semelhante ao de um tumor de saco vitelino. Em mulheres há uma idade média de 15 anos; em homens a maioria dos pacientes são adolescentes ou mais velhos. (Dorland, 28a ed)
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Tumores ou câncer do COLO.
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.
Tumores ou câncer da BOCA.
Carcinoma que se origina nas CÉLULAS DE MERKEL localizado na camada basal da epiderme e ocorrendo mais frequentemente como um carcinoma neuroendócrino primário da pele. As células de Merkel são células do tato de origem neuroectodérmica e histologicamente apresentam grânulos neurossecretórios. A pele da cabeça e da nuca são locais comuns do carcinoma de célula de Merkel, ocorrendo geralmente em pacientes idosos.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VIRUS DA HEPATITE C, um virus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é principalmente transmitida por sangue contaminado por via parenteral e está, com frequência, associada com transfusões e abuso de drogas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da hepatite C é desconhecida.
Neoplasias malignas que envolvem o sistema ductal de órgãos como as GLÂNDULAS MAMÁRIAS HUMANAS, PÂNCREAS, PRÓSTATA ou GLÂNDULA LACRIMAL.
Tumores ou câncer de OVÁRIO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. São classificadas de acordo com o tecido de origem, como EPITÉLIO superficial, células endócrinas do estroma e CÉLULAS GERMINATIVAS totipotentes.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Período após êxito do tratamento, em que não existem sintomas ou efeitos da doença.
Tumores ou câncer do ESTÔMAGO.
Quantidade total (número de células, peso, tamanho ou volume) de células ou tecidos tumorais no corpo.
Tumor hepático, benigno, vascular, único ou múltiplo, frequentemente ocorre em mulheres de 20-50 anos de idade. O nódulo, fracamente encapsulado, consiste de uma mancha central, fibrosa, radiada e elementos hepáticos normais, como HEPATÓCITOS, pequenos DUCTOS BILIARES e CÉLULAS DE KUPFFER entre os septos fibrosos interpostos. A coloração pálida da mancha central representa um grande vaso sanguíneo com uma camada fibromuscular hiperplásica e lúmen estreito.
Neoplasia maligna do CÓRTEX SUPRARRENAL. Os carcinomas adrenocorticais são massas anaplásicas (ANAPLASIA) não encapsuladas, às vezes, excedendo 20 cm ou 200 g. É mais provável que sejam funcionais que não funcionais e produzem CORTICOSTEROIDES que podem resultar em hipercortisolismo (SÍNDROME DE CUSHING), HIPERALDOSTERONISMO e/ou VIRILISMO.
Variedade do carcinoma epidermoide bem diferenciado que é mais comum na cavidade oral, mas que ocorre também na laringe, cavidade nasal, esôfago, pênis, região anorretal, vulva, vagina, cérvix uterino e pele, especialmente a sola do pé. A maioria dos casos intraorais ocorre em idosos do gênero masculino que abusam de tabaco sem fumaça (mascado ou sob a forma de rapé). O tratamento é a ressecção cirúrgica. Radioterapia não é indicada, uma vez que 30 por cento dos tumores tratados com radioterapia tornam-se altamente agressivos em seis meses.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO que leva a um dano hepatocelular por 6 meses ou mais, caracterizada por NECROSE dos HEPATÓCITOS e infiltração de células inflamatórias (LEUCÓCITOS). A hepatite crônica pode ser causada por vírus, medicamentos, doenças autoimunes e outros fatores desconhecidos.
Tumor maligno que surge no epitélio dos DUCTOS BILIARES.
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Adenocarcinoma fracamente diferenciado, cujo núcleo é pressionado para um dos lados por uma gotícula de muco citoplasmático. Normalmente surge no sistema gastrointestinal.
Tumores ou câncer da BEXIGA URINÁRIA.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Tumor benigno dos ductos biliares intra-hepáticos.
Tumores ou câncer da PELE.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Os antígenos da hepatite B encontrados na superfície da partícula de Dane e nas partículas esféricas e tubulares de 20 nm. Várias subespecificidades do antígeno de superfície já são conhecidas. Estes antígenos foram anteriormente denominados antígenos Austrália.
Potente micotoxina hepatotóxica e hepatocarcinogênica produzida pelo grupo de fungos Aspergillus flavus. Essa toxina também é mutagênica e teratogênica, causando imunossupressão em animais. É encontrada como contaminante em amendoim, semente de algodão, milho, e em outros grãos. Para ser ativada a micotoxina exige epoxidação para a forma 2,3-óxido da aflatoxina B1. As mono-oxigenases microssomais biotransformam a toxina nos metabólitos aflatoxina M1 e Q1 que são menos tóxicos.
Genes supressores de tumores localizados no braço curto do cromossomo humano 17, e codificadores da fosfoproteína p53.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
RNA presente em tecidos neoplásicos.
Análise simultânea de várias amostras de TECIDOS ou CÉLULAS de BIÓPSIA ou cultura in vitro, organizadas em série sobre lâminas (para microscopia) ou microchips.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior.
Tumor broncogênico de células indiferenciadas (anaplásicas) de grande tamanho. Pode ser uma variedade de carcinoma de células escamosas do pulmão que sofreu ainda mais desdiferenciação. (Dorland, 28a ed)
Processo patológico constituído por proliferação de vasos sanguíneos em tecidos ou posições anormais.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Substâncias que aumentam (em seres humanos e animais) o risco para [apresentar] NEOPLASIAS. Entre elas estão tanto as substâncias químicas genotóxicas (que afetam diretamente o DNA) como as substâncias químicas não genotóxicas (que induzem as neoplasias por outro mecanismo).
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Métodos in vivo de seleção de medicamentos anticâncer, modificadores da resposta biológica ou radioterapias. Tecido ou células de tumor humano são transplantados em camundongos ou ratos seguidos por esquemas de tratamento de tumor. Vários resultados são monitorados para avaliar a eficácia antitumoral.
Câncer ou tumores da LARINGE ou de qualquer de suas partes: GLOTE, EPIGLOTE, CARTILAGENS LARÍNGEAS, MÚSCULOS LARÍNGEOS e CORDAS VOCAIS.
Transplante entre animais de espécies diferentes.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Tumores ou câncer do COLO DO ÚTERO.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Remoção de tecido com corrente elétrica alimentada via eletrodos posicionados na terminação distal do cateter. As fontes de energia são geralmente corrente contínua (choque DC) ou corrente alternada a radiofrequências (geralmente 750 kHz). A técnica é utilizada mais frequentemente para remover a junção atrioventricular e/ou as vias acessórias para interromper a condução atrioventricular e produzir um bloqueio atrioventricular no tratamento de várias taquiarritmias.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO.
INFLAMAÇÃO de FÍGADO em humanos, causada por Vírus da Hepatite C durando seis meses ou mais. A hepatite crônica C pode levar à CIRROSE HEPÁTICA.
Tumores ou câncer da vesícula biliar.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Complexo de platina inorgânico e hidrossolúvel. Após sofrer hidrólise, reage com o DNA para produzir ligações covalentes cruzadas tanto dentro de uma fita como entre fitas de DNA. Essas ligações cruzadas parecem impedir a replicação e a transcrição do DNA. A citotoxicidade do cisplatino relaciona-se com a suspensão da fase G2 do ciclo celular.
Tipo de carcinoma da glândula tireoide com muitos folículos embora possa ter áreas sem folículos. É mais comum em mulheres e é mais maligno do que carcinoma papilar. (Dorland, 28a ed)
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Adenocarcinoma que produz mucina em quantidades significativas. (Dorland, 28a ed)
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Perda de um alelo em um locus específico, causada por mutação de deleção, ou perda de um cromossomo a partir de um par cromossômico, resultando em um HEMIZIGOTO anormal. É detectada quando marcadores heterozigóticos para um locus parecem monomórficos porque um dos ALELOS foi deletado.
Tumores ou câncer do cólon, ou do RETO ou ambos. Entre os fatores de risco para o câncer colorretal estão colite ulcerativa crônica, polipose familiar do cólon, exposição a ASBESTO e irradiação do COLO DO ÚTERO.
F344, ou Ratos Endogâmicos de Inbred Strain F344, refere-se a uma linhagem genética homozigótica de rato albinos desenvolvida pela Universidade de Frieburg, amplamente utilizada em pesquisas biomédicas devido à sua consanguinidade e estabilidade genética.
Marcador do CICLO CELULAR e de crescimento de tumor que pode ser facilmente detectado através de métodos imunocitoquímicos. O Ki-67 é um antígeno nuclear presente somente no núcleo de células em divisão.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Células-tronco malignas de TERATOCARCINOMAS, semelhantes a células-tronco pluripotentes da MASSA CELULAR INTERNA DO BLASTOCISTO. As células de carcinoma embrionário podem crescer in vitro e ser induzidas experimentalmente a se diferenciarem. São usadas como sistema modelo para estudar diferenciação celular embrionária precoce.
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
Genes que inibem a expressão do fenótipo tumorogênico. Estão normalmente envolvidos em manter adequado o crescimento celular. Quando os genes de supressão tumoral são inativados ou perdidos, é removida uma barreira contra a proliferação normal tornando possível o crescimento desregulado.
Crescimento anormal de TECIDOS em animais, induzidos experimentalmente para estabelecer um modelo de estudo das neoplasias humanas.
Neoplasia maligna que ocorre em crianças jovens, primariamente no fígado, composta de tecido semelhante ao epitélio hepático embrionário ou fetal ou tecidos mesenquimatosos mistos. (Stedman, 25a ed)
Uma neoplasia da tireoide com arranjo misto papilar e folicular. Seu comportamento biológico e prognóstico é o mesmo do adenocarcinoma papilar da tireoide.
Catenina multifuncional que participa da ADESÃO CELULAR e sinalização nuclear. A beta catenina se liga às CADERINAS e auxilia na ligação de suas caudas citoplasmáticas com a ACTINA do CITOESQUELETO via ALFA CATENINA. Também serve como co-ativador transcricional e componente das vias de TRANSDUÇÃO DE SINAL mediadas pela PROTEÍNA WNT.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Passagem dentro do fígado que tem como função o transporte de bile. Inclui os ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem exteriormente ao fígado para formar o ducto hepático comum.
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Agregado heterogêneo de pelo menos três tipos histológicos distintos de câncer pulmonar, incluindo CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, ADENOCARCINOMA e CARCINOMA DE CÉLULAS GRANDES. São considerados coletivamente em virtude de suas estratégias de tratamento compartilhadas.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Queratina tipo II encontrada associada com a QUERATINA-19 em epitélios ductal e gastrointestinal.
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Tumores ou câncer do ENDOMÉTRIO, mucosa que reveste o ÚTERO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. Sua classificação e grau dependem dos diferentes tipos de células e da percentagem de células indiferenciadas.
Processo patológico que ocorre em células que estão morrendo por causa de traumas irreparáveis profundos. É causado pela ação descontrolada e progressiva de ENZIMAS degradativas que produzem DILATAÇÃO MITOCONDRIAL, floculação nuclear e lise celular. Distingue-se de APOPTOSE, que é um processo celular normal, regulado.
Furano-furano-benzopirenos produzidos pelo ASPERGILLUS da ESTERIGMATOCISTINA. Estão estreitamente relacionados com as CUMARINAS; são facilmente oxidados a uma forma de epóxido, tornando-se AGENTES ALQUILANTES. Entre os membros do grupo estão AFLATOXINA B1, aflatoxina B2, aflatoxina G1, aflatoxina G2, AFLATOXINA M1 e aflatoxina M2.
Testes sanguíneos usados para avaliar o quão bem o fígado de um paciente está trabalhando e também para ajudar a diagnosticar doenças hepáticas.
Adenocarcinoma caracterizado pela presença de várias combinações de células tumorais claras e em forma de prego. Há três padrões predominantes descritos como tubulocístico, sólido e papilar. Esses tumores, normalmente localizados nos órgãos reprodutivos femininos, têm sido vistos mais frequentemente em mulheres jovens desde 1970 como o resultado da associação da exposição intrauterina a dietilbestrol.
Infusão regional de medicamentos via um cateter arterial. Em geral é usada uma bomba para empurrar o medicamento até o fim do cateter. Usado na terapia do câncer, hemorragia gastrointestinal superior, infecção e doença vascular periférica.
Análogo da pirimidina que é um antimetabólito antineoplásico. Interfere com a síntese de DNA bloqueando a conversão pela timidilato sintetase do ácido desoxiuridílico para ácido timidílico.
País que se estende da Ásia central ao Oceano Pacífico.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Enzima que catalisa a conversão de L-alanina e 2-oxoglutarato a piruvato e L-glutamato. EC 2.6.1.2.
Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Tumores ou câncer da LÍNGUA.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Dois ou mais compostos químicos quando usados simultaneamente ou sequencialmente no tratamento farmacológico da neoplasia. As drogas não precisam estar na mesma dosagem.
Compostos com anel aromático de 6 membros contendo NITROGÊNIO. A versão saturada são as PIPERIDINAS.
FIBROSE do parênquima hepático devido ao excesso crônico de CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Testes para medir experimentalmente a produção de tumor/câncer e o poder de produção celular de um agente pela administração do agente (por exemplo, benzantracenos) e observação da quantidade de tumores ou a transformação celular desenvolvida em um determinado período de tempo. O valor de carcinogenicidade é usualmente medido como miligramas do agente administrado por tumor desenvolvido. Ainda que este teste difira da substituição de DNA e TESTES DE MUTAGENICIDADE de microssomas bacterianos, pesquisadores tentam com frequência, correlacionar os achados de valores de carcinogenicidade e valores de mutagenicidade.
Neoplasia maligna cística ou semicística. Ocorre frequentemente no ovário e geralmente é bilateral. A superfície externa é normalmente coberta com excrescências papilares. Microscopicamente, os padrões papilares são predominantemente de crescimentos epiteliais exagerados com células do cistadenocarcinoma seroso papilar indiferenciadas ou diferenciadas. Corpos de psammoma podem estar presentes. O tumor geralmente adere a estruturas vizinhas e produz ascite.
Carcinoma descoberto por Dr. Margaret R. Lewis do Instituto Wistar em 1951. Este tumor origina-se espontaneamente como um carcinoma do pulmão de um camundongo C57BL. O tumor não parece ser grosseiramente hemorrágico e a maior parte do tecido tumoral é uma massa homogênea semifirme (tradução livre do original: Cancer Chemother Rep 2 1972 Nov;(3)1:325). Também é conhecido por 3LL e LLC e é usado como um tumor transplantável.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Variação de doenças hepáticas clínicas que vão desde anormalidades bioquímicas brandas até FALÊNCIA HEPÁTICA AGUDA, causada por medicamentos (ou drogas), metabólitos de medicamentos (ou drogas) e compostos químicos do ambiente.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica, com 21-25 nucleotídeos de extensão, gerados a partir transcritos do gene de microRNA de cadeia única pela mesma RIBONUCLEASE III, Dicer, que produz RNAs interferentes pequenos (RNA INTERFERENTE PEQUENO). Eles tornam-se parte do COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA e reprimem a tradução (TRADUÇÃO GENÉTICA) de RNA alvo por ligação a região 3'UTR homóloga como um par imperfeito. Os RNAs temporários pequenos (stRNAs), let-7 e lin-4, de C. elegans, são os primeiros 2 miRNAs encontrados, e são de uma classe de miRNAs envolvidos no controle do tempo de desenvolvimento.
Injeções introduzidas diretamente no local da lesão.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação tumoral. Difere de HIPERTROFIA, que é aumento no volume, porém sem aumento no número de células.
Tumores ou câncer dos BRÔNQUIOS.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Métodos que têm o intuito de expressar em termos replicáveis o nível de DIFERENCIAÇÃO CELULAR em tumores, de forma que ANAPLASIA crescente se correlaciona diretamente com a agressividade do tumor.
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SALIVARES.
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Antígeno nuclear com a função de síntese de DNA, reparo de DNA, e progressão de ciclo celular. O PCNA é necessário para a síntese coordenada tanto na condução quanto revestimento das fitas na forquilha de replicação durante a replicação do DNA. A expressão do PCNA correlaciona-se com a atividade proliferativa em diversos tipos de células malignas e não malignas.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.

Carcinoma hepatocelular (HCC) é o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. É um tumor maligno que se origina das células hepáticas, também conhecidas como hepatócitos. A maioria dos casos de HCC está associada à doença hepática subjacente, especialmente a cirrose, que pode ser causada por infecção pelo vírus da hepatite B ou C, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes.

Os sintomas iniciais do HCC podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso involuntária, náuseas e vômitos. À medida que o tumor cresce, os sintomas podem piorar e incluir dor abdominal superior direita, inchaço abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e sangramento.

O diagnóstico de HCC geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue para marcadores tumorais, como a alfa-fetoproteína (AFP). A biópsia do fígado pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do HCC depende do estágio e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia para remover o tumor, transplante de fígado, terapia ablativa (como radiofrequência ou etanol), quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia e as terapias dirigidas também estão se tornando opções de tratamento cada vez mais comuns para o HCC avançado.

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Carcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos epiteliais, que são os tecidos que revestem as superfícies internas e externas do corpo. Esses tecidos formam estruturas como a pele, as membranas mucosas que revestem as passagens respiratórias, digestivas e urinárias, além dos órgãos glandulares.

Existem vários subtipos de carcinomas, dependendo do tipo de célula epitelial em que se originam. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Adenocarcinoma: origina-se a partir das células glandulares dos tecidos epiteliais. Pode ser encontrado em diversos órgãos, como os pulmões, mama, próstata e cólon.
2. Carcinoma de células escamosas (ou epidermóide): desenvolve-se a partir das células escamosas, que são células achatadas encontradas na superfície da pele e em outros tecidos epiteliais. Pode ocorrer em diversas partes do corpo, como pulmões, cabeça, pescoço, garganta e genitais.
3. Carcinoma de células basais: é um tipo raro de carcinoma que se origina nas células basais da pele, localizadas na camada mais profunda do epiderme.

O câncer começa quando as células epiteliais sofrem mutações genéticas que levam ao crescimento celular descontrolado e à formação de tumores malignos. Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase, o que pode tornar o tratamento mais desafiador e reduzir a probabilidade de cura.

Tratamentos para carcinomas incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias dirigidas, dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da saúde geral do paciente.

Carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas, que são células planas e achatadas encontradas na superfície da pele e em revestimentos mucosos de órgãos internos. Este tipo de câncer geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a pele, boca, garganta, nariz, pulmões e genitais.

No caso do carcinoma de células escamosas da pele, ele geralmente se apresenta como uma lesão ou mancha na pele que pode ser verrucosa, ulcerada ou crostosa. Pode causar prurido, dor ou sangramento e seu tamanho pode variar de alguns milímetros a centímetros. O câncer costuma se desenvolver lentamente ao longo de vários anos e sua detecção precoce é fundamental para um tratamento efetivo.

O carcinoma de células escamosas geralmente é causado por exposição prolongada aos raios ultravioleta do sol, tabagismo, infecções persistentes, dieta deficiente em frutas e verduras, exposição a certos produtos químicos e antecedentes familiares de câncer. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia fotodinâmica, dependendo do estágio e localização do câncer.

Alpha-fetoproteína (AFP) é uma proteína produzida na maioria das vezes pelo fígado de um feto em desenvolvimento. Durante a gravidez, os níveis de AFP no sangue da mãe aumentam devido à passagem da proteína do feto para o sangue materno. Após o nascimento, os níveis de AFP diminuem rapidamente.

Em adultos, níveis elevados de AFP podem indicar a presença de certos tipos de tumores, como carcinoma hepatocelular (um tipo de câncer de fígado) ou tumores do sistema reprodutor feminino. Também pode ser um marcador para doenças hepáticas crônicas e outras condições. No entanto, é importante notar que níveis elevados de AFP não são específicos para qualquer uma dessas condições e podem ocorrer em outras situações, como infecções ou lesões hepáticas.

Portanto, a medição dos níveis de AFP geralmente é usada em conjunto com outros exames diagnósticos para ajudar a confirmar um diagnóstico e a monitorar o tratamento e a evolução da doença.

Carcinoma in situ é um termo usado em patologia para descrever uma lesão precancerosa em que as células cancerosas estão presentes, mas ainda não se espalharam para outras partes do corpo. Ele geralmente se refere a um câncer de pele chamado carcinoma basocelular in situ ou carcinoma de células escamosas in situ. Nesses casos, as células cancerosas estão confinadas à camada mais externa da pele e não têm invadido os tecidos subjacentes.

No entanto, o termo "carcinoma in situ" também pode ser usado em outros órgãos do corpo, como o seio ou o útero. Nesses casos, as células cancerosas ainda não têm invadido os vasos sanguíneos ou linfáticos e geralmente podem ser removidas com sucesso através de cirurgia ou outros tratamentos. No entanto, o risco de recorrência ou progressão para um câncer invasivo ainda existe, portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente após o tratamento.

Chimioembolização terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas radiológicos, geralmente como tratamento para cânceres avançados ou tumores benignos que recebem suprimento sanguíneo abundante. Neste procedimento, agentes quimioterápicos são administrados diretamente nos vasos sanguíneos que irrigam o tumor, seguidos pela administração de partículas para bloquear o fluxo sanguíneo nesses vasos (embolização). Isso resulta em uma concentração mais alta do medicamento no local do tumor, minimizando os efeitos colaterais sistêmicos dos agentes quimioterápicos. A quimioembolização pode ser usada como tratamento único ou em combinação com outras terapias, dependendo do tipo e estágio do câncer.

Carcinoma papilar é um tipo específico e relativamente comum de câncer de tireoide. Ele se origina das células do revestimento dos folículos da glândula tireoide, conhecidas como células foliculares. O carcinoma papilar geralmente cresce lentamente e é menos invasivo em comparação com outros tipos de câncer de tireoide.

Este tipo de câncer tem a tendência de se espalhar para os tecidos próximos, mas raramente se propaga para órgãos distantes como pulmões e osso. O carcinoma papilar geralmente afeta pessoas mais jovens do que outros tipos de câncer de tireoide e é mais comum em mulheres do que em homens.

Os sintomas do carcinoma papilar podem incluir um nódulo ou bócio na glândula tireoide, dificuldade para engolir, respiração difícil e dolorosa, ou voz rouca. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a glândula tireoide (tiroidectomia) e, às vezes, outros tecidos circundantes. Radioterapia e terapia hormonal também podem ser recomendadas como parte do tratamento. O prognóstico geral para o carcinoma papilar é bom, com altas taxas de cura, especialmente se for detectado e tratado precocemente.

Adenoma hepático é um tumor benigno do fígado composto por células hepaticas. Geralmente afeta mulheres jovens, especialmente aquelas que usam contraceptivos orais. O crescimento deste tumor pode levar a complicações como sangramento e ruptura do fígado, portanto, o tratamento geralmente é recomendado. A remoção cirúrgica do adenoma hepático é o tratamento mais comum e eficaz. O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, mas a confirmação só é possível através de uma biópsia do tumor.

A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.

Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.

Neoplasias hepáticas experimentais referem-se a tumores do fígado que são induzidos em estudos laboratoriais controlados, geralmente em modelos animais, com o objetivo de investigar os mecanismos subjacentes à carcinogênese hepática e testar potenciais terapias. Isso pode ser alcançado através do uso de vários agentes carcinogênicos, como substâncias químicas, vírus ou geneticamente modificados organismos. Os dados coletados a partir dessas pesquisas contribuem significativamente para o entendimento da patogênese do câncer de fígado e podem levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e preventivas para essa doença. No entanto, é importante notar que os resultados desses estudos em animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao câncer humano.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Marcadores biológicos de tumor, também conhecidos como marcadores tumorais, são substâncias ou genes que podem ser usados ​​para ajudar no diagnóstico, na determinação da extensão de disseminação (estadiamento), no planejamento do tratamento, na monitorização da resposta ao tratamento e no rastreio do retorno do câncer. Eles podem ser produzidos pelo próprio tumor ou por outras células em resposta ao tumor.

Existem diferentes tipos de marcadores biológicos de tumor, dependendo do tipo específico de câncer. Alguns exemplos incluem:

* Antígeno prostático específico (PSA) para o câncer de próstata
* CA-125 para o câncer de ovário
* Alfafetoproteína (AFP) para o câncer de fígado
* CEA (antígeno carcinoembrionário) para o câncer colorretal
* HER2/neu (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) para o câncer de mama

É importante notar que os marcadores biológicos de tumor não são específicos apenas para o câncer e podem ser encontrados em pessoas saudáveis ​​ou em outras condições médicas. Portanto, eles geralmente não são usados ​​sozinhos para diagnosticar câncer, mas sim como parte de um conjunto mais amplo de exames e avaliações clínicas. Além disso, os níveis de marcadores biológicos de tumor podem ser afetados por outros fatores, como tabagismo, infecção, gravidez ou doenças hepáticas, o que pode levar a resultados falsos positivos ou negativos.

Hepatectomy é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou todo o fígado. Essa procedura é geralmente realizada para tratar doenças hepáticas benignas e malignas, como carcinoma hepatocelular (HCC), colangiocarcinoma, hemangioma hepático, metástases hepáticas e outros tumores primários do fígado.

Existem diferentes tipos de hepatectomia, dependendo da extensão da remoção:

1. Hepatectomia parcial ou segmentar: envolve a remoção de uma parte ou segmento específico do fígado.
2. Hepatectomia lobar: consiste na remoção de um lobo inteiro do fígado, sendo classificada em hepatectomia à direita (remoção do lobo direito) ou esquerda (remoção do lobo esquerdo).
3. Hepatectomia total ou extirpação hepática: é a remoção completa do fígado, geralmente seguida de um transplante hepático para substituir o órgão removido.

A hepatectomia requer habilidade cirúrgica avançada e cuidados intensivos pós-operatórios, devido à importância vital do fígado no metabolismo e na função corporal geral. Além disso, o planejamento pré-operatório preciso e a avaliação da função hepática remanescente são essenciais para garantir uma recuperação segura e eficaz do paciente.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Carcinoma ductal de mama é um tipo específico de câncer de mama que se desenvolve nas células que revestem os dutos (pequenos tubos) que transportam leite dos lobulos (glândulas produtoras de leite) até o mamilo. Neste tipo de câncer, as células cancerosas se multiplicam e se aglomeram para formar um tumor maligno no duto.

Esse é o tipo mais comum de câncer de mama, responsável por cerca de 80% dos casos diagnosticados. O carcinoma ductal in situ (DCIS) refere-se a uma forma precoce e não invasiva desse câncer, na qual as células cancerosas se encontram restritas ao duto e ainda não se espalharam para outras partes da mama ou do corpo. O carcinoma ductal invasivo (IDC), por outro lado, é uma forma mais avançada em que as células cancerosas invadem os tecidos circundantes e podem se propagar a outros órgãos.

Tratamento para o carcinoma ductal de mama pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e da extensão do câncer, bem como dos fatores relacionados à saúde geral do paciente.

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

Carcinoma basocelular é um tipo específico de câncer de pele que se origina nas células basais, que são as células mais profundas da camada externa da pele, conhecida como epiderme. Este tipo de câncer geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo. No entanto, é importante tratá-lo o mais precocemente possível, pois pode causar danos significativos e desfiguramento local se for permitido continuar a crescer.

Os fatores de risco para o carcinoma basocelular incluem exposição excessiva ao sol, pele clara, história familiar de câncer de pele, idade avançada e imunossupressão. Os sinais e sintomas mais comuns do carcinoma basocelular são uma pequena bochecha elevada, um sinal vermelho ou branco na pele, uma úlcera que não se cura, uma lesão ou mancha rosada ou translúcida, especialmente no rosto, pescoço, ombro, braços e mãos.

O tratamento do carcinoma basocelular depende da localização, tamanho e extensão da lesão. Os métodos de tratamento podem incluir cirurgia micrográfica de Mohs, excisão cirúrgica, radioterapia, terapia fotodinâmica ou medicamentos tópicos ou sistêmicos. Em geral, o prognóstico para o carcinoma basocelular é bom, especialmente se for detectado e tratado precocemente. No entanto, é importante que as pessoas com fatores de risco tomem medidas preventivas, como usar protetor solar, evitar a exposição excessiva ao sol e realizarem exames regulares da pele para detectar quaisquer sinais anormais o mais cedo possível.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Hep G2 é uma linha celular humana derivada de um hepatócito, ou seja, uma célula do fígado. Essa linha celular foi isolada pela primeira vez em 1975 a partir de um tumor hepático de um paciente com hepatocarcinoma. Desde então, as células Hep G2 têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas como modelo in vitro para estudar diversos aspectos da fisiologia e patofisiologia do fígado.

As células Hep G2 exibem algumas características dos hepatócitos normais, como a capacidade de secretar proteínas específicas do fígado, como a alfa-1 antitripsina e a albumina. Além disso, elas também são capazes de metabolizar certos fármacos e toxinas, o que as torna úteis no estudo da farmacologia e toxicologia hepática.

No entanto, é importante notar que as células Hep G2 não são idênticas aos hepatócitos normais e apresentam algumas limitações como modelo in vitro. Por exemplo, elas têm um fenótipo tumoral e podem exibir propriedades metabólicas diferentes das células hepáticas normais. Portanto, é importante interpretar os resultados obtidos com essa linha celular com cautela e considerar as suas limitações.

Na medicina, a expressão "invasividade neoplásica" refere-se à capacidade de um câncer ou tumor de se espalhar e invadir tecidos saudáveis vizinhos, órgãos e sistemas corporais distantes. Quanto maior a invasividade neoplásica, mais agressivo é o crescimento do tumor e maior é o risco de metástase, ou seja, a disseminação do câncer para outras partes do corpo.

A invasividade neoplásica é um fator importante na avaliação do prognóstico e planejamento do tratamento do câncer. Os médicos avaliam a invasividade neoplásica com base em vários fatores, incluindo o tipo e localização do tumor, o grau de diferenciação celular (ou seja, quanto as células cancerosas se assemelham às células saudáveis), a taxa de divisão celular e a presença ou ausência de fatores angiogênicos, que promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes ao tumor em crescimento.

Em geral, tumores com alta invasividade neoplásica requerem tratamentos mais agressivos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a fim de reduzir o risco de metástase e melhorar as chances de cura. No entanto, é importante lembrar que cada caso de câncer é único, e o tratamento deve ser personalizado com base nas necessidades individuais do paciente.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

Carcinoma de células de transição é um tipo específico de câncer que geralmente afeta as membranas mucosas que revestem órgãos húmidos, como a bexiga, uretra, útero e rins. Este tipo de câncer é assim chamado porque as células cancerosas têm uma aparência semelhante às células de transição, que são células especializadas que podem se alongar e contraer em resposta ao estiramento ou mudanças de volume.

O carcinoma de células de transição geralmente é dividido em diferentes estágios, dependendo do tamanho e extensão da lesão cancerosa. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas com radiação e quimioterapia para matar as células cancerosas com medicamentos.

Os fatores de risco para o carcinoma de células de transição incluem tabagismo, exposição a certas substâncias químicas no ambiente de trabalho e infecções do trato urinário recorrentes. Além disso, indivíduos com histórico familiar de câncer também podem estar em risco mais elevado de desenvolver este tipo de câncer.

É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver sinais ou sintomas sugerindo carcinoma de células de transição, como sangue na urina, dor ao urinar ou micção frequente. Um diagnóstico precoce pode ajudar a garantir um tratamento mais eficaz e aumentar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Recidiva local de neoplasia refere-se ao retorno de um câncer (neoplasia maligna) na mesma localização em que o tumor original foi previamente tratado e removido. Isto significa que as células cancerosas sobreviventes não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, permitindo que elas se multipliquem e formem um novo tumor na mesma região. A recidiva local de neoplasia pode acontecer meses ou até anos após o tratamento inicial e geralmente requer outros procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia para ser tratada.

Oleo Iodado, na medicina, refere-se a um tipo específico de solução alcoólica que contém iodo. Tradicionalmente, o iodado de éter (etileno iodido) dissolvido em alcohol desnaturado era usado como um antisséptico tópico e para tratar a tireoidite subaguda. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais adversos, como a possibilidade de causar danos à glândula tiróide com uso prolongado, o iodado de éter foi substituído por outros antissépticos mais seguros e eficazes. Hoje em dia, o termo "oleo iodado" raramente é usado na prática médica moderna.

Carcinoma broncogênico é um tipo específico de câncer de pulmão que se origina nas células das vias aéreas dos pulmões, mais precisamente nos bronquios. Existem dois tipos principais de carcinoma broncogênico: o carcinoma de células pequenas e o carcinoma de células não-pequenas. O último é dividido em outros três subtipos: adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma grande celular.

O adenocarcinoma é o tipo mais comum de câncer de pulmão nos Estados Unidos e geralmente se desenvolve na parte externa dos pulmões. O carcinoma de células escamosas, também conhecido como epidermoides, costuma aparecer nas principais vias aéreas (bronquios) e é frequentemente associado ao tabagismo. O carcinoma grande celular é um tipo menos comum de câncer de pulmão e geralmente cresce e se propaga rapidamente.

Os sintomas do carcinoma broncogênico podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, sibilos, respiração ruidosa, perda de peso involuntária, cansaço e hemoptise (tossir sangue). O tratamento depende do tipo e estágio do câncer e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos.

É importante ressaltar que o tabagismo é o fator de risco mais significativo para o desenvolvimento do carcinoma broncogênico. A exposição a outros agentes cancerígenos, como o radão e certas substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho, também pode aumentar o risco de desenvolver esse tipo de câncer de pulmão.

Carcinoma Intraductal não Infiltrante, também conhecido como Carcinoma In Situ do Conducto Mamário, é um tipo específico de câncer de mama que se desenvolve nas células que revestem os conductos mamários e não se espalhou para além deles. Não há envolvimento dos tecidos circundantes ou fora do ducto.

Este tipo de câncer é geralmente classificado em dois subtipos: não-comédonal (ou usual) e comédonal. O carcinoma intraductal não-comédonal apresenta células cancerosas que se assemelham às células normais da mama, enquanto o carcinoma intraductal comédonal tem células cancerosas de forma anormal e é frequentemente associado a calcificações características no tecido mamário.

Embora o Carcinoma Intraductal não Infiltrante não seja considerado invasivo, ele pode aumentar o risco da pessoa desenvolver câncer de mama invasivo em estágios posteriores. Portanto, é geralmente recomendada a sua remoção cirúrgica para reduzir o risco de progressão e complicações adicionais.

Adenocarcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares. Essas células glandulares são encontradas em diversos tecidos e órgãos do corpo humano, como os pulmões, o trato digestivo, os rins, a próstata e as mamas. O adenocarcinoma ocorre quando essas células glandulares sofrem alterações genéticas anormais, levando ao crescimento descontrolado e formação de tumores malignos.

Esses tumores podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar, ou seja, propagar-se para outras partes do corpo através do sistema circulatório ou linfático. Os sinais e sintomas associados ao adenocarcinoma variam de acordo com a localização do tumor e podem incluir dor, sangramento, falta de ar, perda de peso involuntária e outros sintomas dependendo da região afetada. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e análise laboratorial dos tecidos removidos. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias dirigidas, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Carcinoma adenoide cístico é um tipo raro de câncer que geralmente se desenvolve em glândulas salivares, mas pode também ocorrer em outros órgãos, como pulmões, ovários e pâncreas. Este tipo de câncer é notável por sua capacidade de infiltrar-se profundamente nos tecidos circundantes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo.

O carcinoma adenoide cístico geralmente apresenta-se como uma massa ou tumor sólido, mas pode também conter áreas de fluido ou cavidades. As células cancerosas têm um aspecto distintivo, com múltiplos núcleos e citoplasma claro.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. O pronóstico depende do tamanho e localização do tumor, bem como se houver metástase. Embora o carcinoma adenoide cístico seja considerado um tipo agressivo de câncer, o tratamento precoce pode resultar em uma taxa de sobrevivência relativamente alta.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Los compuestos de fenilurea son una clase importante de compuestos orgánicos que contienen un grupo funcional fenilurea (-NH-CO-NH-C6H5). La fenilurea se compone de un enlace carbono-nitrógeno (conocido como enlace ureico) conectado a un anillo aromático fenilo.

Estos compuestos han despertado un gran interés en el campo de la química médica y farmacéutica, ya que algunos derivados de fenilurea exhiben actividades biológicas prometedoras, como propiedades anticancerígenas, antiinflamatorias, antibacterianas y antivirales. Por ejemplo, la fenilbutazona, un fármaco antiinflamatorio no esteroideo (AINE), es un compuesto de fenilurea bien conocido que se ha utilizado clínicamente durante décadas para tratar el dolor y la inflamación asociados con enfermedades articulares como la artritis reumatoide.

Sin embargo, algunos compuestos de fenilurea también pueden tener efectos adversos y toxicidad significativos, lo que limita su uso clínico. Por ejemplo, la fenacetina, un antipirético y analgésico que alguna vez fue popular, se retiró del mercado debido a sus asociaciones con nefropatía y carcinoma urotelial.

En resumen, los compuestos de fenilurea son una clase importante y diversa de compuestos orgánicos que tienen el potencial de actividades biológicas prometedoras, pero también pueden presentar riesgos para la salud. Como resultado, se siguen investigando activamente los derivados de fenilurea en busca de nuevos fármacos y aplicaciones terapéuticas potenciales.

Niacinamide, também conhecida como nicotinamida, é a forma amida da vitamina B3 (niacina). É uma forma não irritante e water-soluble de vitamina B3 que é frequentemente usada em cosméticos e suplementos dietéticos.

Na medicina, a niacinamida tem vários usos terapêuticos. Pode ajudar a tratar e prevenir deficiências de vitamina B3, que podem causar problemas de pele, desequilíbrios mentais e do sistema nervoso.

Na dermatologia, a niacinamida é usada para tratar diversas condições da pele, como acne, hiper pigmentação, inflamação, rugosidade e envelhecimento prematuro da pele. Também pode ajudar a reforçar a barreira cutânea, aumentar a produção de colágeno e reduzir a irritação causada por produtos para a pele.

Em suma, a niacinamida é uma forma importante de vitamina B3 que tem diversas aplicações terapêuticas e cosméticas devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e reguladoras do metabolismo celular.

Carcinoma de Células Pequenas (CCP) é um tipo agressivo e menos comum de câncer de pulmão que se origina das células de neuroendocrinas do pulmão. Essas células têm características semelhantes às células nervosas e podem produzir hormônios e outros produtos químicos. O CCP costuma crescer e se espalhar rapidamente para outras partes do corpo, incluindo os órgãos distantes como o fígado, os ossos e o cérebro.

Os sintomas do Carcinoma de Células Pequenas podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária e fadiga. Além disso, devido à produção hormonal das células cancerosas, alguns indivíduos podem experimentar sintomas paraneoplásicos, como pressão alta, diabetes e alterações mentais.

O diagnóstico do Carcinoma de Células Pequenas geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e biópsia para análise laboratorial das células cancerosas. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do estágio e da extensão da doença. Devido à sua natureza agressiva e propensão a se espalhar rapidamente, o prognóstico geral para o Carcinoma de Células Pequenas é menos favorável do que outros tipos de câncer de pulmão. No entanto, o tratamento precoce e individualizado pode melhorar as perspectivas de sobrevida dos pacientes.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

Carcinoma medular é um tipo raro de câncer de tireoide que se origina das células C-por vezes chamadas de células claras ou células da glândula parafolicular. Essas células são responsáveis pela produção de calcitonina, uma hormona que desempenha um papel importante na regulação dos níveis de cálcio no sangue.

O carcinoma medular de tireoide pode ser hereditário ou esporádico. A forma hereditária está associada a síndromes genéticas, como o MEN 2 (doença de células C múltiplas endócrinas tipo 2), que aumentam o risco de desenvolver vários tipos de câncer. A forma esporádica não está associada a essas síndromes genéticas e geralmente afeta indivíduos sem antecedentes familiares de doença.

Os sintomas do carcinoma medular podem incluir um nódulo palpável na tireoide, enrijecimento ou dor no pescoço, dificuldade para engolir e fadiga. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia com agulha fina ou de uma ressonância magnética (RM) seguida de análises laboratoriais para medir os níveis de calcitonina no sangue.

O tratamento do carcinoma medular geralmente inclui a cirurgia para remover a tireoide e outros tecidos afetados, como os gânglios linfáticos do pescoço. Em alguns casos, pode ser recomendado o uso de terapia dirigida ou quimioterapia após a cirurgia para destruir quaisquer células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recorrência. A prognose do carcinoma medular depende do estágio da doença no momento do diagnóstico, mas geralmente é considerada favorável em comparação com outros tipos de câncer de tireoide.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

A hepatite B é uma infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite B (VHB). Pode variar desde uma infecção aguda passageira a uma infecção crónica que pode levar a complicações graves, como cirrose e carcinoma hepatocelular.

A transmissão do VHB ocorre geralmente por contato com sangue ou outros fluidos corporais infectados, através de atividades como compartilhamento de agulhas, relações sexuais desprotegidas e durante o parto, de mãe para filho.

Os sintomas da hepatite B aguda podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor amarela dos olhos e pele). No entanto, muitas pessoas infectadas com a hepatite B aguda não apresentam sintomas.

O diagnóstico da hepatite B geralmente é confirmado por meio de exames de sangue que detectam anticorpos e/ou material genético do VHB. O tratamento pode incluir repouso, dieta equilibrada, hidratação adequada e, em alguns casos, medicamentos antivirais.

A prevenção da hepatite B inclui a vacinação, que é segura e eficaz, bem como práticas de redução do risco, como evitar o compartilhamento de agulhas e outros objetos perfurantes, usar preservativos durante as relações sexuais e ser cauteloso com tatuagens, piercings e acupuntura em ambientes não regulamentados.

Carcinoma lobular é um tipo específico de câncer de mama que se origina nas células dos lóbulos, que são as glândulas responsáveis pela produção de leite materno. Este tipo de câncer geralmente cresce mais lentamente do que outros tipos e é menos propenso a formar tumores palpáveis. No entanto, o carcinoma lobular pode se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se difícil de tratar.

Existem dois principais subtipos de carcinoma lobular: o carcinoma lobular in situ (CLIS) e o carcinoma lobular invasivo (CLI). O CLIS é uma lesão pré-maligna que se limita aos lóbulos da glândula mamária, enquanto o CLI se propaga para além dos lóbulos e invade tecidos adjacentes.

Os sinais e sintomas do carcinoma lobular podem incluir alterações na textura ou aparência da pele da mama, inchaço ou engrossamento da mama, mudanças no formato ou tamanho da mama, secreção anormal do mamilo e bolhas ou úlceras na pele. No entanto, é possível que o câncer não cause sintomas nos estágios iniciais, tornando importante a realização de exames regulares de detecção de câncer de mama.

O tratamento do carcinoma lobular geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal, dependendo do estágio e da extensão do câncer. A taxa de sobrevida ao carcinoma lobular varia consideravelmente, dependendo do estágio em que o câncer é detectado e tratado.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Um transplante de fígado é um procedimento cirúrgico em que um fígado ou parte de um fígado sadio de um doador é transferido para um paciente cujo fígado está gravemente doente ou danificado, geralmente devido a doenças como cirrose, hepatite, câncer de fígado ou falha hepática fulminante. Existem três tipos principais de transplantes de fígado:

1. Transplante de fígado de cadáver: É o tipo mais comum de transplante de fígado, no qual o órgão é doado por alguém que foi declarado cerebralmente morto.
2. Transplante de fígado vivo: Neste procedimento, um parente ou um indivíduo compatível doa parte de seu fígado sadio ao paciente. O fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.
3. Transplante de fígado parcial living-donor: Neste caso, partes do fígado de dois doadores vivos são transplantadas no receptor. Cada parte do fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.

Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicações imunossupressoras regularmente para evitar o rejeito do novo órgão e manter sua função hepática saudável.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Neoplasias pulmonares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células nos tecidos do pulmão, resultando em massas tumorais ou cânceres. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias pulmonares malignas são geralmente classificadas como carcinomas de células pequenas ou carcinomas de células não pequenas, sendo o último o tipo mais comum. Fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias pulmonares incluem tabagismo, exposição a produtos químicos nocivos e antecedentes familiares de câncer de pulmão. O tratamento depende do tipo e estadiado da neoplasia, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo específicas para certos genes mutados.

Benzenossulfonatos são compostos orgânicos que consistem em um anel benzênico com um grupo funcional sulfonato (-SO3H) ligado a ele. A fórmula química geral é C6H5SO3X, onde X pode ser um átomo de hidrogênio ou um grupo substituinte.

Eles são frequentemente usados como detergentes e desinfetantes devido à sua capacidade de dissolver óleos e gorduras. No entanto, os benzenossulfonatos podem ser tóxicos para organismos aquáticos e podem ser persistentes no meio ambiente, o que pode causar problemas de poluição.

Em um contexto médico, a exposição a altas concentrações de benzenossulfonatos pode causar irritação da pele, olhos e sistema respiratório. Além disso, alguns estudos sugerem que a exposição prolongada a esses compostos pode estar associada a um risco aumentado de desenvolver câncer, especialmente no fígado e rins. No entanto, é importante notar que a maioria dos detergentes modernos não contém benzenossulfonatos devido às preocupações ambientais e de saúde pública.

La metástasis neoplásica es el proceso por el cual las células cancerosas (malignas) de un tumor primario se diseminan a través del torrente sanguíneo o sistema linfático y establecen nuevos tumores (metástasis) en tejidos y órganos distantes del cuerpo. Este proceso implica una serie de pasos, incluyendo la invasión del tejido circundante por las células cancerosas, su entrada en el sistema circulatorio o linfático, su supervivencia en la circulación, su salida del torrente sanguíneo o linfático en un sitio distante, su establecimiento allí y su crecimiento y diseminación adicionales. Las metástasis son una característica avanzada de muchos cánceres y pueden provocar graves complicaciones y reducir las posibilidades de éxito del tratamiento.

Carcinoma neuroendócrino é um tipo de câncer que se origina em células neuroendócrinas, que são células disseminadas por todo o corpo e que produzem hormônios e outros substâncias químicas. Esses tumores podem ocorrer em diversas partes do corpo, incluindo pulmões, trato gastrointestinal, glândula tireoide, glândulas suprarrenais e outros órgãos.

Existem diferentes tipos de carcinomas neuroendócrinos, dependendo da localização do tumor e do tipo de célula em que se origina. Alguns deles incluem:

* Carcinoma neuroendócrino de pulmão (Câncer de Pulmão de Células Pequenas)
* Carcinoma neuroendócrino de intestino delgado (Tumor Carcinoide do Intestino Delgado)
* Carcinoma neuroendócrino de pâncreas (Câncer de Pâncreas de Células Neuroendócrinas)
* Feocromocitoma e Paraganglioma (tumores das glândulas suprarrenais)
* Meduloblastoma (tumor cerebral em crianças)

Os sintomas do carcinoma neuroendócrino podem variar dependendo da localização do tumor e da extensão da doença. Alguns sintomas comuns incluem diarreia, vermelhidão na face e nas mãos, pressão alta, taquicardia, sudorese e perda de peso inexplicável.

O tratamento do carcinoma neuroendócrino depende da localização do tumor, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e imunoterapia. O prognóstico também varia dependendo da localização do tumor e do estágio da doença. Em geral, o carcinoma neuroendócrino tem um prognóstico menos favorável do que outros tipos de câncer, especialmente se for diagnosticado em estágios avançados.

A hepatite B é uma infecção causada pelo vírus da hepatite B (HBV). É uma doença do fígado que pode ser aguda ou crônica. A infecção aguda geralmente é autolimitada e dura menos de seis meses. No entanto, em alguns indivíduos, a infecção pode se tornar crônica, o que significa que o vírus permanece no corpo e pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

O vírus da hepatite B é transmitido por contato com sangue ou outros fluidos corporais infectados, geralmente por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante o parto de uma mãe infectada para seu bebê.

Os sintomas da hepatite B podem variar consideravelmente, desde sintomas leves até graves. Alguns indivíduos infectados podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem experimentar sintomas como fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor da pele e olhos amarelos).

A hepatite B é uma doença grave que pode causar complicações graves, como insuficiência hepática, câncer de fígado e morte. Existem vacinas disponíveis para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B. Além disso, há tratamentos disponíveis para aqueles que desenvolveram a forma crônica da doença.

Neoplasias da glândula tireoide referem-se a um crescimento anormal de células na glândula tireoide, que pode resultar em tumores benignos ou malignos. A glândula tireoide é uma pequena glândula endócrina localizada na base do pescoço, responsável pela produção de hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias da glândula tireoide, incluindo:

1. Nódulos tireoidianos: São crescimentos anormais de tecido tireoidiano que podem ser benignos ou malignos. A maioria dos nódulos é benigna e não causa sintomas graves. No entanto, em alguns casos, os nódulos podem ser cancerosos e requerer tratamento.
2. Carcinoma papilar: É o tipo mais comum de câncer de tireoide e geralmente cresce lentamente. Geralmente afeta as células que revestem a superfície da glândula tireoide. O carcinoma papilar tem boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente se detectado e tratado precocemente.
3. Carcinoma folicular: É o segundo tipo mais comum de câncer de tireoide e geralmente afeta as células que produzem hormônios tireoidianos. O carcinoma folicular tem boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente se detectado e tratado precocemente.
4. Carcinoma medular: É um tipo menos comum de câncer de tireoide que afeta as células C do tecido tireoidiano. O carcinoma medular pode ser hereditário ou esporádico e, em alguns casos, pode estar associado a outras condições médicas.
5. Carcinoma anaplásico: É um tipo raro e agressivo de câncer de tireoide que geralmente afeta pessoas mais velhas. O carcinoma anaplásico tem perspectivas de tratamento e cura menos favoráveis do que outros tipos de câncer de tireoide.
6. Linfoma de tireoide: É um tipo raro de câncer de tireoide que afeta o sistema imunológico. O linfoma de tireoide pode ser primário, ou seja, originado na glândula tireoide, ou secundário, ou seja, metastático de outras partes do corpo.

O tratamento para o câncer de tireoide depende do tipo e estágio do câncer, bem como da idade e saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia dirigida ou uma combinação desses métodos.

Na medicina, "neoplasia nasofaríngea" refere-se a um crescimento anormal e descontrolado de células na nasofaringe, que é a parte posterior da garganta, atrás do nariz e próximo à base do crânio. A neoplasia nasofaríngea pode ser benigna ou maligna (câncer), mas a maioria delas são malignas.

As neoplasias nasofaríngeas geralmente estão associadas ao vírus do papiloma humano (VPH) e ao tabagismo. Além disso, há uma maior incidência desses cânceres em certos grupos populacionais, como indivíduos de ascendência asiática do sul e sudeste da Ásia.

Os sintomas mais comuns das neoplasias nasofaríngeas incluem dificuldade para engolir, obstrução nasal unilateral, sangramento nasal, ouvido tapado, zumbido no ouvido, dor de garganta persistente e, em estágios mais avançados, podem causar problemas visuais e neurológicos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido removido. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estágio da neoplasia.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Desculpe por qualquer confusão, mas "glipicanas" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. É possível que haja algum mal-entendido ou erro na grafia. Se pudesse fornecer mais informação ou contexto sobre o termo, estaria feliz em ajudar a esclarecê-lo. No entanto, sem mais detalhes, não é possível fornecer uma definição médica para "glipicanas".

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

La dietilnitrosamina (DEN, dietilnitrosamină em romeni) este o substanță chimică organică care se utilizează în cercetarea științifică și care poate fi, de asemenea, produsă accidental atunci când anumite alimente sunt expuse la nitriți în prezența unor amine secundare. Este clasată ca o substanță cancerigenă pentru om prin căi de expunere cutanate, respiratorii și orale.

DIN este utilizată în cercetarea științifică datorită proprietăților sale carcinogene, care permit studierea mecanismelor de dezvoltare a cancerului la animale de laborator. Cu toate acestea, expunerea umană la DIN este considerată periculoasă, deoarece poate crește riscul de apariție a unor forme de cancer, în special cancerul hepatic și pulmonar.

Expunerea la DIN poate proveni din surse industriale sau din alimente, precum peștele conservat cu nitriți, care pot conține urme de DIN datorită proceselor chimice care au loc atunci când aceste alimente sunt expuse la nitriți. Cu toate acestea, riscul de expunere la nivele periculoase de DIN din surse alimentare este considerat a fi scăzut.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Na medicina, o termo "DNA de neoplasias" refere-se a alterações no DNA que ocorrem em células cancerosas ou precancerosas. Essas alterações podem incluir mutações, rearranjos cromossômicos e outras anormalidades genéticas que causam a transformação maligna das células e levam ao desenvolvimento de um neoplasma, ou seja, um crescimento celular descontrolado e anormal.

As mutações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores ambientais, como exposição a radiação, tabagismo, agentes químicos cancerígenos e outros fatores desencadeantes. Essas mutações podem afetar genes que controlam a divisão celular, a morte celular programada (apoptose), a reparação do DNA e outras funções celulares importantes.

A análise do DNA de neoplasias pode fornecer informações valiosas sobre o tipo e a origem do câncer, o risco de recidiva, a resposta ao tratamento e a prognose da doença. Além disso, o estudo das alterações genéticas em neoplasias tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra as células cancerosas, como a terapia dirigida por alvos moleculares e a imunoterapia.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

A hepatite B crônica é uma condição em que o vírus da hepatite B (VHB) persiste no organismo por mais de seis meses, causando inflamação contínua e danos ao fígado. Isso pode levar a cicatrizes no fígado ao longo do tempo (cirrose), insuficiência hepática ou câncer de fígado. A hepatite B crônica geralmente não apresenta sintomas notáveis na fase inicial, mas à medida que a doença progressa, os sintomas podem incluir fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal e icterícia (cor da pele e olhos amarelos). O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue que detectam anticorpos e antígenos do VHB. O tratamento pode incluir medicamentos antivirais para ajudar a controlar a replicação do vírus e prevenir complicações. A vacinação contra a hepatite B é uma forma eficaz de prevenir a infecção aguda e crônica causada pelo VHB.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Lesões pré-cancerosas, também conhecidas como displasia ou neoplasia intraepitelial, se referem a alterações anormais e precancerosas que ocorrem no revestimento epitelial de um órgão. Essas lesões possuem um potencial aumentado de se transformarem em câncer, mas ainda não apresentam todos os sinais e características de uma neoplasia maligna completamente desenvolvida.

Existem diferentes tipos de lesões pré-cancerosas, dependendo da localização no corpo. Alguns exemplos incluem:

1. Lesão pré-maligna do colo do útero (colpocitose displásica ou neoplasia intraepitelial cervical): Essas alterações ocorrem no revestimento do colo do útero e são frequentemente associadas à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Elas são classificadas em graus variados de displasia leve, moderada ou severa, dependendo da extensão e gravidade das alterações celulares.
2. Lesões pré-malignas da boca (leucoplasia ou eritroplasia): Essas lesões geralmente aparecem como manchas brancas ou vermelhas no revestimento da boca e podem se transformar em câncer de boca.
3. Lesões pré-malignas da pele (queratose actínica): Essas lesões são causadas por exposição prolongada ao sol e geralmente aparecem como manchas escamosas ou crostosas na pele, especialmente no rosto, braços e mãos. Elas têm um potencial de se transformarem em carcinoma de células escamosas da pele.
4. Lesões pré-malignas do esôfago (displasia esofágica): Essas alterações ocorrem no revestimento do esôfago e podem ser causadas por infecção pelo vírus do papiloma humano ou exposição a substâncias químicas irritantes. Elas têm um potencial de se transformarem em carcinoma de células escamosas do esôfago.

É importante ressaltar que nem todas as lesões pré-malignas inevitavelmente se transformam em câncer, mas é recomendável monitorar e tratar essas lesões para minimizar o risco de desenvolver câncer. Se você notar qualquer sinal ou sintoma suspeito, como manchas incomuns na pele ou no revestimento da boca, consulte um médico imediatamente.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

Carcinoma mucoepidermoide é um tipo raro de câncer que geralmente se desenvolve nos órgãos que produzem e secretam fluidos, como glândulas salivares, pulmões, pâncreas e glândulas sudoríparas. Este tipo de câncer é caracterizado por apresentar três tipos diferentes de células: células mucosas, células epidermoides e células intermediárias.

As células mucosas produzem um muco semelhante ao que reveste o interior dos órgãos do corpo; as células epidermoides são semelhantes às células da pele, e as células intermediárias exibem características de ambos os tipos. O carcinoma mucoepidermoide pode se desenvolver em diferentes partes do corpo, mas é mais comumente encontrado nas glândulas salivares dos adultos, especialmente aqueles acima dos 60 anos de idade.

Os sintomas do carcinoma mucoepidermoide dependem da localização do câncer no corpo. Quando afeta as glândulas salivares, os sintomas podem incluir um nódulo ou tumor doloroso na boca, garganta ou face; dificuldade para engolir, falta de ar e alterações na voz. Em outros locais do corpo, o câncer pode causar sintomas como tosse persistente, hemoptise (expectoração de sangue), dor no peito ou no abdômen, perda de peso involuntária e fadiga.

O tratamento do carcinoma mucoepidermoide geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia e quimioterapia, dependendo da extensão do câncer e do envolvimento dos tecidos circundantes. A prognose varia de acordo com a localização do câncer, sua extensão e o tratamento recebido. Em geral, os pacientes com tumores pequenos e limitados têm um melhor prognóstico do que aqueles com tumores maiores ou mais avançados.

Carcinoma adenoescamoso é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células do revestimento epitelial da glândula mamária. Este tipo de câncer é também conhecido como carcinoma ductal in situ (DCIS) e é uma forma precancerosa, o que significa que as células cancerosas ainda não se espalharam para além do revestimento da glândula mamária. No entanto, sem tratamento, este tipo de câncer pode progredir e se tornar invasivo, podendo se espalhar para outras partes do corpo.

O carcinoma adenoescamoso é geralmente detectado através de exames de imagem, como uma mamografia ou uma ultrassonografia, e pode ser confirmado por meio de uma biópsia. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a lesão cancerosa, seguida de radioterapia ou terapia hormonal, dependendo do tipo e extensão da doença.

É importante que qualquer mulher com sinais ou sintomas suspeitos de câncer de mama, como um nódulo palpável ou alterações na pele ou no mamilo, procure atendimento médico imediatamente para um diagnóstico e tratamento precoces.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas parece que houve um erro no termo inserido. Não existe o termo "Óleo Etiodado" na medicina. Talvez você queira se referir a "Ácido Eritórico" ou "Éter Dietílico", que são termos médicos/químicos relacionados ao campo da saúde.

1. Ácido Eritórico: É um composto orgânico natural, um ácido dicarboxílico, encontrado em várias plantas e animais. Ele é um intermediário no metabolismo dos ácidos graxos e tem papel importante na biossintese de esteroides.

2. Éter Dietílico: É um composto orgânico volátil, altamente inflamável e com o cheiro característico do éter. Ele é usado em laboratórios como solvente e na indústria farmacêutica para a produção de certos medicamentos.

Por favor, verifique se este é o termo que desejava consultar ou forneça a grafia correta para que possamos oferecer uma resposta adequada.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

A metástase linfática é o processo em que células cancerosas se espalham dos tecidos originários primários para os gânglios limfáticos ou outros tecidos e órgãos por meio do sistema circulatório linfático. Isso pode ocorrer quando as células malignas invadem os vasos linfáticos próximos ao tumor primário, se multiplicam e formam novos tumores (chamados de metástases) em outras partes do corpo. A disseminação linfática dos cânceres é um fator prognóstico importante, pois pode indicar a extensão da doença e influenciar no planejamento do tratamento. Além disso, as metástases linfáticas também podem causar sintomas clínicos, como inchaço dos gânglios limfáticos e comprometimento da função dos órgãos afetados.

Carcinoma endometrioide é um tipo específico de câncer que se desenvolve no revestimento do útero (endométrio), que é a camada interna do útero. Este tipo de câncer representa cerca de 75 a 80% dos casos de câncer de útero. O carcinoma endometrioide geralmente ocorre em mulheres posmenopausadas, com uma idade média de diagnóstico de aproximadamente 60 anos.

Este tipo de câncer tende a crescer e se espalhar mais lentamente do que outros tipos de câncer de útero. No entanto, o carcinoma endometrioide pode apresentar sintomas iniciais, como sangramento vaginal anormal, especialmente em mulheres posmenopausadas. Outros sinais e sintomas podem incluir dor pélvica ou na parte inferior do abdômen, dor durante a relação sexual, e vazamento incomum de líquido ou muco da vagina.

O tratamento para o carcinoma endometrioide geralmente inclui cirurgia para remover o útero, as trompas de Falópio e os ovários (histerectomia total com salpingo-ooforectomia). Em alguns casos, também pode ser necessário remover tecidos circundantes e gânglios linfáticos. Dependendo do estágio e da extensão do câncer, a radioterapia e/ou quimioterapia podem ser recomendadas como tratamentos adicionais.

Como outros tipos de câncer, o carcinoma endometrioide também pode apresentar fatores de risco, como obesidade, diabetes, história familiar de câncer de útero ou intestino, teratoma de ovário, exposição a radiação e uso de tamoxifeno (um medicamento usado no tratamento do câncer de mama). Além disso, as mulheres que entraram em menopausa após os 55 anos ou nunca tiveram filhos também podem ter um risco aumentado de desenvolver esse tipo de câncer.

Neoplasias de Cabeça e Pescoço referem-se a um grupo de cânceres que se desenvolvem nas áreas da cabeça e pescoço, incluindo boca, nariz, garganta, laringe, faringe, glândulas salivares e ouvido médio. Elas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas de cabeça e pescoço são geralmente divididas em dois tipos principais: carcinomas de células escamosas e carcinomas de adenocarcinoma. O primeiro é o tipo mais comum e se origina nos tecidos que revestem as superfícies internas e externas da boca, nariz, garganta e laringe. O segundo tipo se desenvolve a partir das glândulas salivares.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias de cabeça e pescoço incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição a radiação ionizante, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), dieta deficiente em frutas e verduras, e antecedentes familiares de câncer. Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, fala rouca, dor de garganta persistente, bolhas ou úlceras na boca que não se curam, inchaço do pescoço ou face, perda de audição ou zumbido no ouvido. O tratamento depende do tipo e estágio do câncer e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida.

Neoplasias esofágicas referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido no esôfago, que podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). O esôfago é o tubo muscular que conecta a garganta à estômago.

As neoplasias benignas do esôfago incluem leiomiomas, lipomas, fibromas e hemangiomas. Esses tumores geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, às vezes eles podem causar problemas, como dificuldade em engolir ou dor no peito, devido ao seu tamanho ou localização.

As neoplasias malignas do esôfago são geralmente classificadas como carcinomas de células escamosas ou adenocarcinomas. O carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas que revestem o interior do esôfago. O adenocarcinoma, por outro lado, se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do esôfago, especialmente no caso de uma condição chamada displasia de Barrett.

Os fatores de risco para as neoplasias malignas do esôfago incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade, dieta pobre em frutas e verduras, refluxo gastroesofágico crônico e histórico de displasia de Barrett. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, bem como da saúde geral do paciente. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

Na medicina, "neoplasias primárias múltiplas" refere-se a uma condição em que um indivíduo desenvolve simultaneamente ou sequencialmente dois ou mais tumores malignos independentes e distintos em diferentes localizações do corpo, sem relação com a disseminação (metástase) de um único tumor original. Cada neoplasia primária múltipla tem sua própria origem celular e evolui independentemente das outras.

Este fenômeno pode ser observado em diversos tipos de câncer, como carcinomas, sarcomas e outros. Algumas vezes, a ocorrência de neoplasias primárias múltiplas pode estar associada a determinados fatores genéticos ou ambientais, aumentando o risco em indivíduos com predisposição hereditária. No entanto, em muitos casos, a causa exata é desconhecida.

O diagnóstico e tratamento das neoplasias primárias múltiplas podem ser desafiadores, visto que cada tumor deve ser avaliado e gerenciado individualmente, considerando-se sua localização, histologia, estágio e outros fatores prognósticos relevantes. A equipe multidisciplinar de especialistas em oncologia desempenha um papel fundamental no manejo adequado desses pacientes, garantindo a melhor abordagem terapêutica possível e aprimorando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Carcinoma embrionário é um tipo raro e agressivo de câncer que geralmente se desenvolve no ovário, embora possa também ser encontrado em outras partes do corpo. Ele se origina a partir de células germinativas, que são células reprodutivas imaturas. O termo "embrionário" refere-se ao fato de que as células cancerosas se parecem e se comportam como as células embrionárias iniciais.

Este tipo de câncer é mais comumente diagnosticado em mulheres jovens, geralmente abaixo dos 30 anos de idade. Os sintomas podem incluir dor abdominal, distensão abdominal, falta de ar, tosse e dificuldade para engolir. Além disso, muitas mulheres com carcinoma embrionário relatam ter tido sinais de puberdade precoce ou menstruação irregular antes do diagnóstico.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por quimioterapia e radioterapia. No entanto, devido à sua natureza agressiva, o carcinoma embrionário pode ser difícil de tratar e a taxa de sobrevivência a longo prazo é geralmente baixa. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver quaisquer sinais ou sintomas suspeitos, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar as chances de uma melhor prognose.

Antígenos de neoplasias são substâncias, geralmente proteínas ou carboidratos, que estão presentes em células tumorais (neoplásicas) e desencadem um tipo de resposta imune específica. Esses antígenos podem ser produzidos por genes mutados ou sobre-expressos nas células cancerosas, ou ainda resultar da expressão de genes virais presentes no genoma das células tumorais.

Existem diferentes tipos de antígenos de neoplasias, como os antígenos tumorais específicos (TAA - Tumor-Associated Antigens) e os antígenos tumorais definidos por mutação (TUM - Tumor Mutation-derived Antigens).

Os antígenos tumorais específicos são expressos em células normais, mas estão presentes em níveis mais altos nas células cancerosas. Exemplos incluem o antígeno de câncer de mama MUC1 e o antígeno de câncer de próstata PSA (Prostate-Specific Antigen).

Já os antígenos tumorais definidos por mutação são únicos para cada tumor, sendo resultado de mutações somáticas que ocorrem durante a progressão do câncer. Esses antígenos podem ser específicos de um tipo de câncer ou até mesmo específicos de uma lesão tumoral em particular.

A detecção e caracterização desses antígenos são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, como a imunoterapia do câncer, que visa aproveitar as respostas imunes específicas contra os tumores.

Neoplasias do colo, também conhecidas como câncer de colo ou câncer colorretal, referem-se a um tipo de crescimento anormal e desregulado das células que revestem o interior do reto, do cólon ou do ceco. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas podem se espalhar para outras partes do corpo, causando danos e comprometendo a função de órgãos saudáveis.

Existem dois principais tipos de câncer colorretal: adenocarcinoma e carcinoma de células escamosas. O adenocarcinoma é o tipo mais comum, responsável por cerca de 95% dos casos de câncer colorretal. Ele se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do intestino grosso. O carcinoma de células escamosas é menos comum e se origina nas células escamosas, que revestem a superfície interna do reto e do canal anal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias colorretais incluem idade avançada (maioridade), história familiar de câncer colorretal, doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, tabagismo, obesidade e dieta rica em carnes vermelhas processadas e baixa em frutas e verduras.

A detecção precoce e o tratamento oportuno dos cânceres colorretais podem melhorar significativamente as chances de cura e sobrevivência do paciente. Os métodos de detecção incluem exames de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e tomografia computadorizada do abdômen e pelve. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo da extensão e localização do câncer.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

Neoplasias bucais referem-se a crescimentos anormais e desregulados de tecido na boca, que podem ser benignos ou malignos (cânceres). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias malignas, como o carcinoma de células escamosas da boca, podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para outros órgãos.

A causa das neoplasias bucais pode ser atribuída a fatores genéticos, vírus (como o papilomavírus humano), tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, má higiene oral e exposição a certos produtos químicos. Sintomas comuns incluem úlceras ou manchas brancas ou vermelhas na boca que persistem por mais de duas semanas, dificuldade em mastigar ou engolir, dor de gengiva e alterações no sabor ou odor da boca. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e a terapia depende do tipo e estadiamento da neoplasia. A prevenção inclui práticas saudáveis de higiene oral, evitar tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, e realizar exames regulares com um dentista ou médico para detectar quaisquer sinais anormais na boca.

Carcinoma de Célula de Merkel (CCM) é um tipo raro e agressivo de câncer de pele. Ele se origina nas células de Merkel, que são células responsáveis pelo senso do toque fino na pele. O CCM geralmente se apresenta como uma lesão ou mancha na pele, que pode ser rosada, roxa ou azulada e pode causar dor, coceira ou sangramento.

O câncer costuma aparecer em áreas de pele expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos, mas também pode se desenvolver em outras partes do corpo. O CCM tende a crescer rapidamente e pode se espalhar para outros órgãos do corpo, como os gânglios linfáticos e o fígado.

O tratamento do Carcinoma de Célula de Merkel depende do estágio e da localização do câncer. Geralmente, inclui cirurgia para remover a lesão, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, também pode ser usado imunoterapia, que estimula o sistema imune a combater as células cancerígenas.

Embora o Carcinoma de Célula de Merkel seja um tipo raro de câncer, ele tem uma taxa de mortalidade relativamente alta em comparação com outros tipos de câncer de pele. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver qualquer sinal ou sintoma suspeito, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem melhorar as chances de cura.

Hepatite C é uma infecção causada pelo vírus da hepatite C (VCV), que afeta o fígado e pode levar a inflamação, cicatrização e danos ao fígado ao longo do tempo. A hepatite C aguda refere-se à infecção inicial que dura até as primeiras seis meses após a exposição ao vírus. Muitas pessoas com hepatite C aguda não apresentam sintomas, mas alguns podem experimentar fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal.

A hepatite C crónica é uma infecção contínua que dura mais de seis meses. A maioria das pessoas com hepatite C (70%-85%) desenvolve hepatite crónica. Cerca de 60% a 70% das pessoas com hepatite C crónica desenvolvem uma doença hepática ligeira a moderada, mas aproximadamente 10% a 20% desenvolvem cirrose ou cancro do fígado.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, por exemplo, compartilhando agulhas ou outros equipamentos de injeção de drogas, recebendo transfusões sanguíneas ou produtos sanguíneos contaminados antes de 1992 (quando os testes de triagem do vírus da hepatite C começaram), ou sendo tratada com equipamento médico contaminado antes de 1987. Também pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, especialmente entre pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais ou outras infecções sexualmente transmissíveis.

O diagnóstico de hepatite C geralmente é confirmado por um teste de sangue que detecta anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-VHC) e/ou material genético do vírus (ARN do VHC). Não existe tratamento específico para a infecção aguda, mas os casos graves podem exigir hospitalização. O tratamento da hepatite C crónica geralmente consiste em combinações de medicamentos antivirais, como interferon e ribavirina, que podem ajudar a controlar a infecção e prevenir complicações graves. A vacinação contra a hepatite A e B também é recomendada para pessoas com hepatite C crónica.

Carcinoma ductal é um tipo específico de câncer que se desenvolve nas células que revestem os dutos (pequenos tubos) que transportam leite dos mamilos para o exterior no seio ou mama. Este tipo de câncer é o mais comum de cancro de mama e pode ser classificado em diferentes estágios, dependendo do tamanho da massa cancerosa e se o câncer se espalhou para outras partes do corpo. O tratamento geralmente inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e extensão do câncer. Também pode haver a necessidade de imunoterapia ou hormonoterapia, dependendo dos resultados do exame do tumor.

Neoplasias ovarianas referem-se a um grupo de doenças oncológicas em que há um crescimento anormal e desregulado de células nos ovários, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias ovarianas malignas são sérias e potencialmente fatais, pois geralmente não apresentam sintomas nos estágios iniciais e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias ovarianas, incluindo:

1. **Cistadenocarcinoma**: É o tipo mais comum de neoplasia ovariana maligna e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. Pode ser classificado em subtipos, como seroso, mucinoso ou endometrióide.

2. **Carcinoma de células claras**: Esse tipo de câncer é menos comum e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. É mais frequentemente encontrado em mulheres jovens e costuma ter um prognóstico relativamente melhor do que outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

3. **Carcinoma seroso de baixo grau**: Essa forma menos agressiva de câncer de ovário geralmente tem um melhor prognóstico em comparação a outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

4. **Carcinoma de células granulosas**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios no ovário. Pode ser benigno, borderline (potencialmente maligno) ou maligno.

5. **Tumores mistos**: Esses tumores contêm diferentes tipos de células e podem ser benignos, borderline ou malignos.

6. **Carcinoma de Burkitt do ovário**: Esse tipo extremamente raro de câncer é mais comumente encontrado em crianças e adolescentes e geralmente se apresenta como uma massa abdominal dolorosa.

7. **Sarcoma**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir dos tecidos moles do ovário, como músculos ou vasos sanguíneos.

8. **Teratoma**: Esse tumor contém células de diferentes tipos de tecidos, como gordura, osso ou tecido nervoso. Pode ser benigno (teratoma maduro) ou maligno (teratocarcinoma ou teratomas imaturos).

9. **Cistadenocarcinoma**: Este tumor se desenvolve a partir das células que revestem os ovários e pode ser benigno, borderline ou maligno.

10. **Granulosa-tecal**: Esse tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios femininos nos ovários.

A veia porta é uma grande veia intra-abdominal que recebe sangue desoxigenado rico em nutrientes das veias do trato gastrointestinal, baço e fígado. Ela transporta este sangue para o fígado, onde é processado antes de ser enviado ao coração. A veia porta é formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica superior e se divide em ramos menores que entram no fígado. É um componente importante do sistema portal, que permite que o fígado processe e filtre substâncias antes que elas sejam distribuídas para o resto do corpo.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

Neoplasias gástricas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do estômago, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. O termo "neoplasia" refere-se a um novo crescimento de tecido. Existem vários tipos de neoplasias gástricas, sendo os mais comuns:

1. Adenocarcinoma gástrico: É o tipo mais comum de câncer no estômago e origina-se nas células glandulares do revestimento mucoso do estômago. O adenocarcinoma gástrico é frequentemente dividido em dois subtipos: diferenciado (menos agressivo) e indiferenciado (mais agressivo).

2. Tumores neuroendócrinos gástricos: Originam-se nas células do sistema nervoso autônomo no estômago. Podem ser classificados como tumores benignos (carcinoides) ou malignos (carcinomas neuroendócrinos).

3. Linfomas gástricos: Desenvolvem-se a partir de células do sistema imunológico, localizadas no tecido linfático do estômago. Embora menos comuns que os adenocarcinomas, os linfomas gástricos ainda representam uma porcentagem significativa dos cânceres gástricos.

4. Tumores stromais gastrointestinais: São neoplasias raras que se originam nas células do tecido conjuntivo (stroma) no estômago. Podem ser benignos ou malignos e incluem gastrointestinais estromais tumores sarcomatosos, como leiomiomas e gastrointestinais estromais tumores indiferenciados.

5. Outros tipos de neoplasias gástricas: Existem outros raros tipos de câncer que podem ocorrer no estômago, como teratomas, mixomas e lipomas.

A carga tumoral é um termo usado na medicina e na pesquisa oncológica para descrever o tamanho ou a extensão de uma lesão tumoral em um paciente. Pode ser expressa em termos quantitativos, como o número de células tumorais ou o volume do tumor, ou em termos qualitativos, como a classificação do estadiamento do câncer.

Em geral, uma maior carga tumoral está associada a um prognóstico mais desfavorável, pois isso pode indicar que o câncer é maior, mais agressivo ou mais disseminado no corpo do paciente. No entanto, a carga tumoral sozinha não é suficiente para prever o resultado clínico de um paciente com câncer, e outros fatores, como a localização do tumor, a histologia da lesão e a resposta do paciente ao tratamento, também desempenham um papel importante.

A medição da carga tumoral pode ser útil em vários contextos clínicos e de pesquisa. Por exemplo, é frequentemente usada em ensaios clínicos para avaliar a eficácia de novas terapias contra o câncer. Além disso, a monitorização da carga tumoral ao longo do tempo pode ajudar a acompanhar a progressão da doença e a resposta ao tratamento em pacientes individuais.

A hiperplasia nodular focal do fígado é um tipo raro de lesão benigna do fígado, caracterizada por um crescimento anormal e proliferação das células hepáticas (hepatócitos) em nódulos ou massas cirróticas no tecido hepático. Esses nódulos geralmente são assintomáticos e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, realizados para outros fins. A lesão é mais comum em homens do que em mulheres e geralmente ocorre entre os 40 e 60 anos de idade.

A hiperplasia nodular focal do fígado é geralmente considerada uma reação benigna a lesões hepáticas prévias, como infecções virais, exposição a toxinas ou cirurgia hepática. A lesão pode se assemelhar a outras condições hepáticas graves, como carcinoma hepatocelular, por isso, é importante que seja diagnosticada e monitorada adequadamente para evitar tratamentos desnecessários ou invasivos.

O diagnóstico da hiperplasia nodular focal do fígado geralmente requer uma combinação de exames de imagem e biópsia do fígado. O tratamento é geralmente conservador, com monitoramento regular para acompanhar o crescimento ou mudanças na lesão. Em casos raros em que a lesão causa sintomas significativos ou se torna grande o suficiente para comprimir outros órgãos, pode ser considerada a reseção cirúrgica do nódulo afetado.

Carcinoma adrenocortical é um tipo raro de câncer que se desenvolve na camada externa da glândula suprarrenal (cortex adrenalis), uma pequena glândula localizada acima de cada rim. A função principal das glândulas suprarenais é produzir hormônios importantes, como cortisol e aldosterona, que ajudam a regular o equilíbrio de líquidos e sais no corpo, além de outras funções metabólicas.

O carcinoma adrenocortical geralmente cresce rapidamente e pode se espalhar para outros órgãos, como os ossos, pulmões, fígado e cérebro. Alguns sintomas associados a essa doença incluem dor abdominal, aumento de peso, pressão arterial alta, excesso de crescimento de pelos faciais em mulheres, falta de menstruação em mulheres e diminuição do desejo sexual em homens.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a glândula afetada, seguida por quimioterapia ou radioterapia para destruir qualquer célula cancerosa restante. A prognose depende do estágio e extensão da doença no momento do diagnóstico, mas em geral, o carcinoma adrenocortical tem um prognóstico desfavorável, com altas taxas de recidiva e baixa sobrevida a longo prazo.

Carcinoma Verrucoso é um tipo raro de câncer de pele que geralmente se desenvolve em áreas de pele com lesões pré-existentes, como verrugas ou outras lesões benignas. É classificado como um carcinoma de células escamosas, o que significa que se origina nas células escamosas da epiderme, a camada superficial da pele.

O Carcinoma Verrucoso geralmente se apresenta como uma lesão áspera e corrugada que cresce lentamente ao longo do tempo. Pode sangrar facilmente e causar dor ou coceira. Embora este tipo de câncer de pele possa ocorrer em qualquer parte do corpo, é mais comumente encontrado nas mãos, braços, pés e face.

O Carcinoma Verrucoso geralmente afeta pessoas acima dos 50 anos de idade e é mais comum em homens do que em mulheres. O risco de desenvolver este tipo de câncer de pele aumenta com a exposição prolongada ao sol, especialmente em indivíduos com histórico de lesões pré-existentes na pele.

O diagnóstico do Carcinoma Verrucoso geralmente é feito por meio de uma biópsia da lesão suspeita. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estágio e localização do câncer. A remoção precoce do Carcinoma Verrucoso geralmente resulta em uma boa taxa de cura, mas o câncer pode se espalhar para outras partes do corpo se não for tratado a tempo.

Hepatite crônica é uma inflamação do fígado que dura por seis meses ou mais, geralmente causada por vírus da hepatite (como HCV ou HBV), alcoolismo, obesidade, exposição a substâncias tóxicas ou disfunção autoimune. Pode resultar em cicatrização do fígado (cirrose), insuficiência hepática, câncer de fígado e outras complicações graves. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos antivirais, imunossupressores ou medidas para melhorar a saúde geral do fígado.

Colangiocarcinoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve nos ductos biliares, os pequenos tubos que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. A bile é uma substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.

Existem três tipos principais de colangiocarcinoma, classificados com base na localização do câncer nos ductos biliares:

1. Colangite biliar intra-hepática (CBIH): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos pequenos ductos biliares dentro do fígado.
2. Colangite biliar perihilar (CBP): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que se encontram na junção do fígado e do duto biliar comum, também conhecido como hile hepático.
3. Colangite biliar distal (CBD): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que estão mais próximos do intestino delgado.

Os sintomas do colangiocarcinoma podem incluir: icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, perda de peso involuntária, falta de apetite, urina escura e fezes claras. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para análise do tecido canceroso.

O tratamento do colangiocarcinoma depende do tipo e estadiado do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser consideradas. No entanto, o colangiocarcinoma geralmente tem um prognóstico desfavorável, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Neoplasias dos ductos biliares se referem a um crescimento anormal e desregulado de células que formam tumores dentro dos ductos biliares. Esses ductos são responsáveis pelo transporte da bile, um líquido produzido no fígado, para o intestino delgado, ajudando na digestão dos lipídios.

Existem dois tipos principais de neoplasias dos ductos biliares: tumores benignos e malignos (câncer). Os tumores benignos geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ser tratados por meio da remoção cirúrgica ou, em alguns casos, podem permanecer sem causar sintomas ou problemas de saúde graves.

Por outro lado, os tumores malignos, também conhecidos como câncer de ductos biliares, são mais agressivos e podem se espalhar para outros órgãos e tecidos. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias dos ductos biliares incluem: idade avançada, infecção por parasitas como a *Opisthorchis viverrini* e a *Clonorchis sinensis*, doenças hepáticas crônicas, exposição a certos compostos químicos e antecedentes familiares de câncer de ductos biliares.

Devido à sua localização anatômica e às dificuldades em detectá-los nas etapas iniciais, as neoplasias dos ductos biliares geralmente apresentam um prognóstico desfavorável quando comparadas a outros tipos de câncer. Por isso, é essencial que os indivíduos em grupos de risco sejam monitorados regularmente e que os sintomas sejam investigados rapidamente para aumentar as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Carcinoma de Células em Anel de Sinete é um tipo raro e agressivo de câncer que geralmente se desenvolve no revestimento do útero (endométrio) ou nos ovários. Este tipo de carcinoma é chamado de "em anel de sinete" porque as células cancerosas às vezes formam padrões em forma de anel de sinete quando examinadas ao microscópio.

As células do Carcinoma de Células em Anel de Sinete são geralmente morfologicamente distintas, com um citoplasma abundante e clarificado, núcleos grandes e irregulares, e áreas claras (vacuolizadas) no citoplasma. Este tipo de câncer tem uma tendência a se espalhar para outros órgãos do corpo, como o fígado, pulmões e cérebro, tornando-o frequentemente difícil de tratar.

O Carcinoma de Células em Anel de Sinete geralmente ocorre em mulheres pós-menopáusicas e é associado a fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2 e terapia hormonal substitutiva prolongada. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor abdominal ou na pelve, perda de peso involuntária e falta de ar. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia ou histeroscopia e o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Neoplasias da bexiga urinária referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células que formam massas tumorais dentro da bexiga, a estrutura do corpo responsável para armazenar a urina. Existem diferentes tipos de neoplasias que podem afetar a bexiga urinária, sendo as mais comuns as carcinomas de células transicionais (CTCs).

Os CTCs são divididos em níveis de gravidade, conforme sua extensão e capacidade de se espalhar para outras partes do corpo. O estadiamento varia de Tis (carcinoma in situ) a T4 (invasão da parede muscular da bexiga ou estruturas adjacentes). Além disso, os CTCs são classificados em graus, que vão de 1 a 3, com base na aparência e comportamento das células tumorais. Um grau mais alto indica células anormais mais agressivas e propensas a se disseminarem.

Outros tipos de neoplasias da bexiga urinária incluem carcinomas escamosos, adenocarcinomas, sarcomas e tumores neuroendócrinos. Cada tipo tem suas próprias características, tratamentos e prognósticos associados.

O desenvolvimento de neoplasias da bexiga urinária pode ser influenciado por vários fatores, como tabagismo, exposição a certas substâncias químicas no ambiente de trabalho, infecções recorrentes do trato urinário e idade avançada. O diagnóstico geralmente é estabelecido através de exames como citologia de urina, citoscopia, biopsia e imagemology, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende do tipo, estadiamento e grau da neoplasia, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Adenoma de Ducto Biliar é um tipo raro e benigno (não canceroso) de tumor que se desenvolve nos ductos biliares, que são pequenos tubos responsáveis pelo transporte da bile do fígado para o intestino delgado. A bile é um líquido produzido no fígado que ajuda na digestão dos alimentos.

Este tipo de tumor geralmente ocorre em pessoas acima de 50 anos e é mais comum em mulheres do que em homens. Embora benigno, um adenoma de ducto biliar pode crescer e bloquear o fluxo da bile, causando inflamação, dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), prurido (coceira) e alterações nos exames laboratoriais de função hepática.

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e confirmado por biópsia (amostragem e análise do tecido). O tratamento padrão para adenoma de ducto biliar geralmente é a cirurgia para remover o tumor e prevenir complicações. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover parte do fígado (hepatectomia) ou até mesmo todo o fígado (transplante hepático), especialmente se o tumor estiver invadindo outros órgãos.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Os antígenos de superfície da hepatite B (HBsAg) são proteínas virais presentes na superfície do vírus da hepatite B (VHB). Eles desempenham um papel crucial no ciclo de vida do VHB e são frequentemente usados como marcadores para diagnosticar infecções pelo VHB. A presença contínua de HBsAg por mais de seis meses é geralmente considerada uma indicação de infecção crônica pelo VHB. Além disso, a detecção de HBsAg também pode ser usada para avaliar o risco de transmissão do vírus e monitorar a resposta ao tratamento.

Aflatoxina B1 é uma toxina produzida por fungos do gênero Aspergillus, especialmente A. flavus e A. parasiticus. É a mais tóxica e cancerígena das aflatoxinas e pode ser encontrada em alimentos e feeds contaminados, particularmente grãos armazenados em condições de umidade e calor elevados.

A aflatoxina B1 é classificada como um carcinógeno hepatocelular humano, o que significa que pode causar câncer no fígado em humanos. A exposição à aflatoxina B1 pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados ou por inalação de poeira contendo a toxina.

Os efeitos tóxicos da aflatoxina B1 incluem danos ao fígado, supressão do sistema imunológico e possivelmente morte em casos graves de intoxicação. A detecção precoce e o controle da contaminação por aflatoxinas são importantes para proteger a saúde pública e garantir a segurança alimentar.

p53 é um gene supresor tumoral que codifica a proteína p53, também conhecida como "guardião da genoma". A proteína p53 desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e na apoptose (morte celular programada) em resposta a danos no DNA. Ela age como um fator de transcrição que se liga a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes envolvidos na reparação do DNA, suspensão do ciclo celular e apoptose.

Mutações no gene p53 podem resultar em uma proteína p53 funcionalmente defeituosa ou ausente, levando ao acúmulo de células com danos no DNA e aumentando o risco de desenvolver câncer. De fato, mutações no gene p53 são as mais comuns entre todos os genes associados a cânceres humanos, sendo encontradas em aproximadamente 50% dos cânceres sólidos e em até 90% de alguns tipos específicos de câncer.

A proteína p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma, prevenindo a proliferação de células com danos no DNA e promovendo a reparação ou apoptose das células danificadas. Portanto, o gene p53 é essencial para a prevenção do câncer e desempenha um papel fundamental na homeostase celular e no controle da integridade genômica.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

RNA neoplásico, ou RNA anormalmente expresso em neoplasias, refere-se a alterações no perfil de expressão de RNAs (incluindo RNA mensageiro, RNA ribossomal e RNA não codificante) que ocorrem em células cancerosas ou tumorais. Essas alterações podem resultar na sobre-expressão, sub-expressão ou produção de formas anormais de RNA, levando ao desregulamento dos processos celulares normais e contribuindo para a patogênese do câncer. A análise do RNA neoplásico pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer e pode ser útil no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para doenças cancerígenas.

A "Serial Tissue Sampling and Analysis" em termos médicos refere-se a um método de coleta e análise sistemática e contínua de amostras de tecidos de um paciente ou organismo ao longo do tempo. Isso pode ser usado para monitorar alterações no estado fisiológico ou patológico do tecido, bem como a resposta a tratamentos ou intervenções terapêuticas.

A análise serial de tecidos pode envolver diferentes técnicas analíticas, dependendo do tipo de tecido e da pergunta que se está tentando responder. Algumas das técnicas comuns incluem histologia (análise microscópica de tecidos), imunofenotipagem (identificação de subpopulações de células usando marcadores imunológicos) e biologia molecular (análise de genes ou proteínas).

Este método é especialmente útil em pesquisas clínicas e experimentais, onde a análise serial pode fornecer informações dinâmicas sobre processos fisiológicos complexos e doenças. No entanto, também há desafios éticos e práticos associados à coleta serial de amostras de tecidos em seres humanos, especialmente se isso envolver procedimentos invasivos ou repetitivos.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A artéria hepática é a principal artéria que fornece fluxo sanguíneo para o fígado. Ela se origina a partir da divisão da artéria celíaca, que é uma das principais artérias que nasce diretamente da aorta abdominal. A artéria hepática entra no fígado através do ligamento hepático falciforme e se divide em duas artérias, a artéria hepática direita e esquerda, que fornecem sangue para os lobos respectivos do fígado. Além disso, a artéria hepática também dá origem à artéria cística, que é a artéria que irriga a vesícula biliar.

Carcinoma de Células Grandes é um tipo agressivo e raro de câncer que se origina nas células do tecido epitelial. Ele é chamado de "de células grandes" porque as células cancerosas têm um tamanho e aparência maiores do que as células normais. Este tipo de carcinoma geralmente cresce e se espalha rapidamente para outras partes do corpo.

As causas do Carcinoma de Células Grandes ainda não são completamente conhecidas, mas fatores de risco incluem exposição a radiação, tabagismo, histórico familiar de câncer e certos distúrbios genéticos. Os sintomas variam dependendo da localização do câncer, mas podem incluir bolhas ou úlceras na pele, dor, sangramento ou dificuldade para engolir, dependendo de onde o câncer se desenvolveu.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia e análise do tecido removido. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e da localização do câncer. A taxa de sobrevivência varia consideravelmente, mas geralmente é baixa para casos avançados ou metastáticos.

A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Carcinogens são agentes que podem causar câncer. Eles podem ser substâncias químicas, radiações ou mesmo determinados vírus e bactérias. A exposição a carcinogens em longo prazo pode levar ao desenvolvimento de células cancerosas no corpo humano. É importante ressaltar que a dose, a duração e o momento da exposição a esses agentes podem influenciar no risco de desenvolver câncer. Algumas fontes comuns de carcinogens incluem tabagismo, radiações ionizantes, solventes orgânicos, alguns compostos metálicos e certos tipos de radicação solar.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Os Ensaios Antitumorais Modelo de Xenoenxerto (do inglês, Xenograft Anti-tumor Models) são um tipo de pesquisa pré-clínica oncológica que envolve o transplante de tecido tumoral humano em animais imunodeficientes, geralmente ratos ou camundongos. Essa técnica permite que os cientistas estudem como um tumor específico se comporta e responde a diferentes tratamentos in vivo, fornecendo resultados mais previsíveis do que os testes em culturas celulares isoladas.

Os xenografts podem ser classificados em duas categorias principais: subcutâneo e ortotópico. No primeiro caso, o tumor é injetado abaixo da pele do animal, geralmente no flanco. Já no segundo, o tumor é transplantado na mesma localização anatômica em que cresce no corpo humano, como no cérebro, pulmão ou fígado, por exemplo. Isso proporciona um ambiente mais próximo do original e pode levar a resultados mais relevantes.

Após o transplante, os animais são tratados com diferentes drogas ou combinações delas, a fim de avaliar sua eficácia contra o crescimento tumoral. A taxa de crescimento do tumor, a sobrevida dos animais e outros parâmetros são então avaliados para determinar a resposta ao tratamento.

Embora esses ensaios sejam amplamente utilizados na pesquisa oncológica, é importante lembrar que os resultados obtidos em animais não sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos, devido às diferenças biológicas entre as espécies. Portanto, esses estudos precisam ser seguidos por ensaios clínicos em humanos antes que qualquer conclusão definitiva possa ser alcançada sobre a eficácia e segurança de um tratamento.

Neoplasias laríngeas referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na laringe, a parte da garganta que contém as cordas vocais. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias laríngeas mais comuns são:

1. Carcinoma epidermoide: é o tipo de câncer laríngeo mais comum, originando-se nas células escamosas que revestem a laringe.
2. Carcinoma adenoides cístico: é um tumor raro, geralmente benigno, mas pode se tornar maligno em alguns casos. Originam-se das glândulas salivares da laringe.
3. Sarcomas: são tumores malignos que se desenvolvem a partir de tecido conjuntivo, muscular ou vascular na laringe. São relativamente raros.
4. Condromas e condroblastomas: são tumores benignos que se originam a partir do tecido cartilaginoso da laringe. Embora geralmente não sejam cancerosos, eles podem causar problemas respiratórios ou deglutição se crescerem o suficiente.
5. Hemangiomas e linfangiomas: são tumores benignos que se desenvolvem a partir dos vasos sanguíneos ou linfáticos na laringe. Embora geralmente não sejam cancerosos, eles podem causar problemas respiratórios ou deglutição se crescerem o suficiente.

O tratamento das neoplasias laríngeas depende do tipo e estadiamento do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia podem ser opções de tratamento adicionais.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Neoplasias do colo do útero, também conhecidas como câncer de colo do útero ou câncer cervical, se referem a um crescimento anormal e desregulado de células no colo do útero. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas podem se espalhar para outras partes do corpo, o que é chamado de metástase.

Existem vários tipos de neoplasias do colo do útero, sendo o mais comum o carcinoma de células escamosas, que se origina nas células escamosas que revestem a parte externa do colo do útero. Outro tipo comum é o adenocarcinoma, que se desenvolve a partir das glândulas do revestimento interno do colo do útero.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias do colo do útero incluem infecção persistente por papilomavírus humano (HPV), tabagismo, uso de contraceptivos hormonais de longo prazo, ter uma história de infeções sexualmente transmissíveis e ter um sistema imunológico debilitado.

A detecção precoce e o tratamento oportuno das neoplasias do colo do útero podem melhorar significativamente as perspectivas de cura e reduzir a morbidade e mortalidade associadas ao câncer. O exame regular do colo do útero, através do teste de Papanicolaou (Pap test), é uma importante estratégia de detecção precoce recomendada para as mulheres.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

A ablação por cateter é um procedimento em que se utiliza um cateter com uma extremidade especialmente projetada para destruir tecido cardíaco anormal causador de arritmias, através do aquecimento ou congelamento. Esse tipo de procedimento geralmente é realizado em pessoas com problemas cardiovasculares, como fibrilação atrial, flutter atrial ou outras arritmias supraventriculares.

Durante o procedimento, o cateter é inserido no corpo através de uma veia, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração usando imagens de fluoroscopia em tempo real. A extremidade do cateter então é posicionada no tecido cardíaco anormal e a energia térmica ou congelamento é aplicada para destruir as células desse tecido, interrompendo assim o circuito elétrico anormal que causa as arritmias.

A ablação por cateter pode ser uma opção de tratamento eficaz para pessoas com arritmias cardíacas que não respondem a outros tratamentos, como medicamentos ou estimulação elétrica do coração. No entanto, como qualquer procedimento médico, a ablação por cateter também apresenta riscos e complicações potenciais, como dano ao tecido cardíaco normal, coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou danos aos vasos sanguíneos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um especialista qualificado e experiente em centros médicos equipados com as tecnologias adequadas.

Hepatite é um termo geral que se refere à inflamação do fígado, geralmente causada por uma infeção viral. Existem diferentes tipos de hepatite, sendo os mais comuns a hepatite A, B, C, D e E. Cada tipo é causado por um vírus diferente e tem seus próprios meios de transmissão e sintomas.

A hepatite A é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

A hepatite B é geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como durante relações sexuais desprotegidas ou por compartilhamento de agulhas contaminadas. Alguns casos podem se tornar crônicos e causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, especialmente através do compartilhamento de agulhas contaminadas. Muitas pessoas infectadas desenvolvem uma infecção crônica que pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite D é uma infecção rara que ocorre apenas em pessoas already infected with the hepatitis B virus. É geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados.

A hepatite E é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

Além dos vírus, a hepatite também pode ser causada por outros fatores, como álcool, drogas, doenças autoimunes e exposição a certos produtos químicos. O tratamento da hepatite depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia de reposição hormonal ou transplante de fígado.

A hepatite C crônica é uma infecção do fígado causada pelo vírus da hepatite C (VHC) que persiste por mais de 6 meses. É geralmente assintomática na fase inicial, o que significa que a pessoa infectada pode não apresentar sintomas ou se sentir doente. No entanto, com o passar do tempo, a infecção crônica pode levar ao desenvolvimento de fibrose (cicatrizamento) no fígado, cirrose e, em alguns casos, carcinoma hepatocelular (câncer de fígado).

O VHC é transmitido principalmente por contato com sangue infectado, por exemplo, compartilhando agulhas ou outros materiais de injecção intravenosa, recebendo transfusões sanguíneas ou hemoderivados contaminados (antes da implementação de testes de triagem mais rigorosos), ou por meio de procedimentos médicos inseguros. Também é possível a transmissão sexual, embora seja menos comum.

O diagnóstico da hepatite C crônica geralmente é feito por meio de exames de sangue que detectam anticorpos contra o VHC e/ou o próprio material genético do vírus (ARN do VHC). O tratamento geralmente consiste em medicamentos antivirais, como interferonofármacos pegilados e inhibidores de protease diretos, que visam a eliminar o vírus do organismo e prevenir danos adicionais ao fígado. A taxa de sucesso do tratamento depende da gravidade da infecção, do genótipo do VHC e outros fatores.

Neoplasias da vesícula biliar se referem a crescimentos anormais e não controlados de tecido na parede da vesícula biliar, um pequeno órgão em forma de pera localizado abaixo do fígado que armazena a bile produzida no fígado. Existem dois tipos principais de neoplasias da vesícula biliar: tumores benignos e malignos (câncer).

Tumores benignos da vesícula biliar incluem adenomas, que são crescimentos não cancerosos do revestimento interno da vesícula biliar. Embora esses tumores geralmente sejam inofensivos e raramente causem sintomas, eles podem, em alguns casos, se transformar em câncer.

Câncer de vesícula biliar é o tipo mais comum de neoplasia maligna da vesícula biliar. Geralmente, os cânceres da vesícula biliar começam no revestimento interno da vesícula biliar e podem se espalhar para outras partes do corpo ao longo do tempo. Os fatores de risco para o câncer de vesícula biliar incluem idade avançada, infecção por bilharzia (um parasita que afeta as pessoas em áreas com água contaminada), doença da colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar), história familiar de câncer de vesícula biliar e outros fatores.

Os sintomas do câncer de vesícula biliar podem incluir dor abdominal superior persistente, icterícia (cor amarela da pele e olhos), febre, náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso inexplicável. O tratamento do câncer de vesícula biliar geralmente inclui cirurgia para remover a vesícula biliar e quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas restantes. A taxa de sobrevivência ao câncer de vesícula biliar é geralmente baixa, especialmente se o câncer for diagnosticado em estágios avançados.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O cisplatino é um fármaco antineoplásico, ou seja, é utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer. Ele pertence à classe dos agentes alquilantes e atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e transcrição, o que leva ao seu posterior apoptose (morte celular).

O cisplatino é indicado no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de testículo, ovário, cabeça e pescoço, pulmão de células pequenas, sarcoma de Kaposi e câncer de blrma. No entanto, seu uso pode estar associado a diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, alterações na audição e no sistema nervoso, além de aumento do risco de infecção e anemia.

Como qualquer tratamento médico, o uso de cisplatino deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados à sua administração e orientará o paciente a respeito dos cuidados necessários durante o tratamento.

Adenocarcinoma Folicular é um tipo raro de câncer que afeta as glândulas tiroides. Este tipo de câncer desenvolve-se a partir das células foliculares, que são responsáveis pela produção da hormona tireoidiana tiroxina.

Adenocarcinoma Folicular geralmente cresce e se espalha mais lentamente do que outros tipos de câncer de tireoide. No entanto, é possível que ele se propague para outras partes do corpo, especialmente os pulmões e os ossos.

Este tipo de câncer geralmente não causa sintomas nos estágios iniciais, mas à medida que cresce, pode causar um nódulo palpável na glândula tiroide, dificuldade para engolir, tosse seca e fadiga.

O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a glândula tireoide e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A taxa de sucesso do tratamento depende do estágio em que o câncer é detectado e da idade e saúde geral do paciente.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Adenocarcinoma mucinoso é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do corpo. O termo "mucinoso" refere-se à presença de muco, uma substância espessa e gelatinosa produzida pelas células glandulares, no tumor.

Neste tipo de câncer, as células cancerosas produzem grande quantidade de mucina, o que faz com que o tumor se torne muito volumoso e com aspecto gelatinoso. O adenocarcinoma mucinoso pode ocorrer em diversas partes do corpo, como os pulmões, o pâncreas, o estômago, o intestino grosso e a glândula tireóide.

Os sintomas variam de acordo com a localização do tumor, mas podem incluir dor abdominal, sangramento, anemia, perda de peso involuntária e obstrução intestinal. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo e a extensão do câncer.

O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia para destruir as células cancerosas restantes. O prognóstico depende da localização do tumor, do estágio em que foi diagnosticado e da resposta ao tratamento. Em geral, o adenocarcinoma mucinoso tem um prognóstico menos favorável do que outros tipos de câncer, especialmente se for diagnosticado em estágios avançados.

Neoplasia pancreática é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no pâncreas, levando à formação de tumores benignos ou malignos. Esses tumores podem ser classificados em dois grandes grupos: neoplasias exócrinas e endócrinas.

As neoplasias exócrinas são as mais comuns e incluem o adenocarcinoma ductal pancreático, que é o tipo de câncer de pâncreas mais frequentemente diagnosticado e altamente agressivo. Outros tipos de neoplasias exócrinas incluem citosarmas, adenomas serosos, adenocarcinomas mucinosos e tumores sólidos pseudopapilares.

As neoplasias endócrinas, também conhecidas como tumores neuroendócrinos do pâncreas (PanNETs), são menos comuns e geralmente crescem mais lentamente do que as neoplasias exócrinas. Eles podem ser funcionais, produzindo hormônios como gastrina, insulina ou glucagon, ou não funcionais, sem produção hormonal aparente.

O tratamento para as neoplasias pancreáticas depende do tipo e estadiamento da doença, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos. A prevenção e o diagnóstio precoces são fundamentais para um melhor prognóstico e tratamento.

A perda de heterozigosidade (LOH, do inglês Loss of Heterozygosity) é um fenômeno genético que ocorre quando há a perda de um alelo funcional num locus genético heterozigoto, resultando em um indivíduo homozigoto para esse determinado local do DNA. Em outras palavras, as duas cópias do gene presentes em um indivíduo possuem a mesma sequência, ao invés de terem alelos diferentes herdados de cada pai.

Este evento geralmente é associado a alterações cromossômicas, como deleção ou mutação em um dos alelos, levando à perda da diversidade genética no local afetado. A LOH pode desempenhar um papel importante em processos tumorais e neoplasias, visto que a perda de heterozigosidade em genes supressores de tumor pode contribuir para o desenvolvimento e progressão do câncer. Além disso, a LOH também tem sido relacionada a outras condições genéticas e patologias, incluindo doenças neurodegenerativas e distúrbios do desenvolvimento.

Neoplasia colorretal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do intestino grosso, também conhecido como cólon ou reto. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas do cólon e reto são chamadas de pólipos, que geralmente crescem lentamente e podem se desenvolver em diferentes tipos e formas. Embora a maioria dos pólipos seja benigna, alguns deles pode se transformar em neoplasias malignas ou câncer colorretal, especialmente os adenomas tubulares e vilosos.

O câncer colorretal é uma doença na qual as células cancerosas se multiplicam descontroladamente no revestimento do intestino grosso, formando uma massa tumoral. Essas células cancerosas podem invadir os tecidos circundantes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo, como o fígado ou pulmões, através do sistema circulatório ou linfático.

Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de neoplasias colorretais, incluindo idade avançada, história familiar de câncer colorretal, dieta rica em gorduras e pobre em fibras, tabagismo, obesidade e falta de exercício físico. Além disso, determinadas condições médicas, como a doença inflamatória intestinal e síndromes genéticas, também podem aumentar o risco de desenvolver neoplasias colorretais.

A detecção precoce e o tratamento adequado das neoplasias colorretais são fundamentais para aumentar as chances de cura e reduzir a morbidade e mortalidade associadas ao câncer colorretal. Os métodos de detecção incluem exames de sangue oculto nas fezes, colonoscopia, sigmoidoscopia e tomografia computadorizada do abdômen e pelve. O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

A expressão "Ratos Endogâmicos F344" refere-se a uma linhagem específica de ratos usados frequentemente em pesquisas biomédicas. A letra "F" no nome indica que esta é uma linhagem feminina, enquanto o número "344" identifica a origem da cepa, que foi desenvolvida no National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Ratos endogâmicos são animais geneticamente uniformes, pois resultam de um processo de reprodução controlada entre parentes próximos ao longo de várias gerações. Isso leva a uma redução da diversidade genética e aumenta a probabilidade de que os indivíduos desta linhagem compartilhem os mesmos alelos (variantes genéticas) em seus cromossomos.

Os Ratos Endogâmicos F344 são conhecidos por sua longa expectativa de vida, baixa incidência de tumores espontâneos e estabilidade genética, o que os torna uma escolha popular para estudos biomédicos. Além disso, a uniformidade genética desta linhagem facilita a interpretação dos resultados experimentais, reduzindo a variabilidade entre indivíduos e permitindo assim um melhor entendimento dos efeitos de fatores ambientais ou tratamentos em estudo.

No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo de linhagens endogâmicas pode limitar a generalização dos resultados para populações mais diversificadas geneticamente. Portanto, é recomendável que os estudos também considerem outras linhagens ou espécies animais para validar e expandir os achados obtidos com Ratos Endogâmicos F344.

O antígeno Ki-67 é uma proteína nuclear que está presente em células que estão se dividindo ativamente. É frequentemente usado como um marcador para avaliar a proliferação celular em vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama, câncer de próstata e linfomas. A expressão do antígeno Ki-67 geralmente correlaciona-se com o grau de malignidade e a agressividade do tumor, sendo um marcador prognóstico importante em alguns cânceres.

A avaliação da expressão de Ki-67 é feita através de uma técnica imunohistoquímica, na qual se utiliza um anticorpo específico para detectar a proteína em amostras de tecido tumoral. O resultado é geralmente expresso como porcentagem de células tumorais positivas para Ki-67 em relação ao total de células contadas no campo de visão do microscópio.

Em resumo, o antígeno Ki-67 é um marcador importante na avaliação da proliferação celular e agressividade de vários tipos de tumores, sendo útil tanto no diagnóstico quanto no prognóstico e escolha do tratamento adequado.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Em medicina, "células-tronco de carcinoma embrionário" (CTCEs) referem-se a um tipo específico e raro de célula cancerosa que tem características tanto de células-tronco como de células de carcinoma embrionário.

As células-tronco são células imaturas e indiferenciadas com a capacidade de se dividir indefinidamente e diferenciar-se em vários tipos celulares especializados. Já as células de carcinoma embrionário são um tipo agressivo de célula cancerosa que pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo.

CTCEs são capazes de se dividir e diferenciar em vários tipos celulares, o que lhes confere a capacidade de formar diferentes tecidos tumorais. Além disso, elas também expressam marcadores de células-tronco e de carcinoma embrionário, tornando-as uma entidade única e clinicamente importante.

CTCEs estão associadas a um prognóstico geralmente ruim, pois podem levar ao desenvolvimento de tumores agressivos e resistentes a tratamento. No entanto, a pesquisa está em andamento para melhor entender as características dessas células e desenvolver novos tratamentos mais eficazes contra eles.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

Genes supressores de tumor são genes que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo celular, reparar o DNA danificado e induzir a apoptose (morte celular programada) em células com danos genéticos graves ou anormais de proliferação. Eles servem como um mecanismo de defesa natural do corpo contra a transformação maligna das células. Quando os genes supressores de tumor estão mutados ou inativados, as células podem continuar a se dividir e acumular danos adicionais, levando ao crescimento canceroso descontrolado e formação de tumores. Exemplos bem-conhecidos de genes supressores de tumor incluem TP53, BRCA1, BRCA2 e APC.

Na medicina e pesquisa oncológica, "neoplasias experimentais" referem-se a modelos de crescimento celular anormal ou tumores criados em laboratório, geralmente em animais de experimentação ou em culturas de células em placa. Esses modelos são usados para estudar os processos biológicos e moleculares subjacentes ao desenvolvimento, progressão e disseminação de doenças cancerígenas, assim como para testar novas estratégias terapêuticas e identificar fatores de risco.

Existem diferentes tipos de neoplasias experimentais, dependendo do tipo de tecido ou célula utilizada no modelo:

1. Carcinogênese induzida em animais: Consiste em administrar agentes químicos carcinogênicos a animais (como ratos ou camundongos) para induzir o crescimento de tumores em diferentes órgãos. Essa abordagem permite estudar os efeitos dos carcinógenos no desenvolvimento do câncer e testar possíveis intervenções terapêuticas.
2. Transplante de células tumorais: Neste método, células cancerosas são transplantadas em animais imunodeficientes (como ratos nu ou SCID) para observar o crescimento e a disseminação dos tumores. Isso é útil para estudar a biologia do câncer e testar novas terapias anticancerígenas em condições controladas.
3. Linhagens celulares cancerosas: As células cancerosas são isoladas de tumores humanos ou animais e cultivadas em placa para formar linhagens celulares. Essas células podem ser manipuladas geneticamente e utilizadas em estudos in vitro para investigar os mecanismos moleculares do câncer e testar drogas anticancerígenas.
4. Xenoinjetação: Neste método, células cancerosas ou tecidos tumorais são injetados em animais imunodeficientes (geralmente ratos) para formarem tumores híbridos humanos-animais. Isso permite estudar a interação entre as células tumorais e o microambiente tumoral, bem como testar novas terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.
5. Modelos de gêneses: Através da manipulação genética em animais (geralmente ratos), é possível criar modelos de câncer que imitam as alterações genéticas observadas no câncer humano. Esses modelos permitem estudar a progressão do câncer e testar terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.

Os diferentes modelos de câncer têm vantagens e desvantagens e são selecionados com base no objetivo da pesquisa. A combinação de diferentes modelos pode fornecer informações complementares sobre a biologia do câncer e o desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas.

Hepatoblastoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos do fígado em crianças, geralmente antes dos 3 anos de idade. É o tipo mais comum de tumor maligno primário do fígado em crianças.

Os sintomas iniciais podem incluir: falta de apetite, perda de peso, náuseas, vômitos e dor abdominal. À medida que o tumor cresce, pode causar uma sensação de plenitude abdominal ou aumento do tamanho abdominal. Em alguns casos, também é possível detectar um bulto no abdômen.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar a presença e o tamanho do tumor no fígado. A confirmação do diagnóstico geralmente requer uma biópsia do tumor.

O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. O prognóstico depende do tamanho e localização do tumor, da disseminação do câncer e da idade e saúde geral da criança. Em geral, o pronóstico é melhor quando o tumor é detectado e tratado precocemente.

Carcinoma papilar variante folicular é um tipo raro de câncer de tiroide que tem características tanto do carcinoma papilar quanto do carcinoma folicular. A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica este tipo de câncer como uma variante do carcinoma folicular.

Este tipo de câncer geralmente ocorre em pessoas com idade entre 40 e 60 anos, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

As células cancerosas geralmente se desenvolvem na glândula tiroide, uma pequena glândula situada na base do pescoço, abaixo da laringe e à frente da traqueia. O câncer pode se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos, os pulmões ou os ossos.

Os sintomas do carcinoma papilar variante folicular podem incluir um nódulo no pescoço, dificuldade em engolir, tosse seca persistente e perda de peso inexplicável. No entanto, muitas pessoas com este tipo de câncer não apresentam sintomas iniciais e o câncer é descoberto durante exames de rotina ou por acidente.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover a glândula tiroide e quaisquer gânglios linfáticos afetados. Em alguns casos, pode ser necessário radioterapia ou quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A taxa de sobrevivência a cinco anos para este tipo de câncer é geralmente boa, variando de 80% a 95%, dependendo do estágio do câncer no momento do diagnóstico e da idade do paciente.

Beta-catenina é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da transcrição genética e também no processo de adesão celular. Ela faz parte do complexo de adesão juncional, localizado nas membranas das células adjacentes, onde ajuda a manter a integridade estrutural das camadas de células.

No entanto, beta-catenina também pode atuar como um fator de transcrição quando dissociada do complexo de adesão juncional. Nesta forma, ela se move para o núcleo da célula e se liga a outras proteínas, regulando a expressão gênica de certos genes relacionados ao crescimento celular, diferenciação e sobrevivência celular.

A regulação da atividade de beta-catenina é controlada por um processo chamado de via de sinalização Wnt. Quando o sinal Wnt está presente, a beta-catenina é impedida de ser marcada para degradação e acumula no núcleo, ativando a expressão gênica. Em contrapartida, quando o sinal Wnt está ausente, a beta-catenina é marcada para degradação e sua concentração no núcleo é reduzida, inibindo a expressão gênica.

Desregulações no processo de sinalização de beta-catenina estão associadas a diversas doenças, incluindo cânceres como o câncer colorretal e o câncer de mama.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Os ductos biliares intra-hepáticos se referem a um sistema delicado de dutos que conduzem a bile produzida no fígado. Eles estão localizados dentro do fígado e desempenham um papel crucial na drenagem da bile, um líquido digestivo amarelo-verde produzido pelas células hepáticas (hepatócitos). A bile contém ácidos biliares, colesterol, fósforo, sódio, cloro e outras substâncias que ajudam na digestão e absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.

Os ductos biliares intra-hepáticos se unem para formar os ductos hepáticos esquerdo e direito, que por sua vez se juntam para formar o duto colédoco, um duto maior que sai do fígado e entra no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através da papila duodenal principal. A bile é armazenada e concentrada na vesícula biliar, uma pequena bolsa alongada conectada ao duto colédoco, antes de ser liberada no intestino delgado durante a digestão.

Algumas condições clínicas podem afetar os ductos biliares intra-hepáticos, como a doença hepática alcoólica, esteatose hepática não alcoólica, hepatite viral, colestase intra-hepática e outras condições que podem levar à formação de cálculos biliares ou inflamação dos dutos biliares (colangite). O tratamento dessas condições pode incluir medicação, modificações no estilo de vida ou cirurgia, dependendo da gravidade e do tipo de aflição.

Hepacivirus é um género de vírus da família Flaviviridae que inclui o Hepatitis C Virus (HCV) humano. O HCV é a causa mais comum de hepatite viral crónica e cirrose no mundo, e também está associado ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.

Os vírus do género Hepacivirus têm um genoma de ARN monocatenário positivo e infectam principalmente fígados de mamíferos. Além do HCV, outros membros deste género incluem o Hepacivirus A (HAV), que causa hepatite A em humanos, e vários vírus relacionados com o HCV que infectam outros animais, como o Hepacivirus C (HCVc) do cavalo, o Hepacivirus equino-2 (HEV-2) e o Hepacivirus canino (HCVn) do cão.

Apesar da sua designação, os vírus do género Hepacivirus não estão relacionados com os vírus da hepatite A, B ou D, que pertencem a outros géneros e famílias de vírus.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Carcinoma Pulmonar de Células não Pequenas (CPCNP) é um tipo de câncer de pulmão que se origina das células epiteliais que revestem os brônquios, bronquíolos e alvéolos dos pulmões. Essas células são chamadas de "não pequenas" porque elas são maiores do que as células que formam o outro tipo principal de câncer de pulmão, o carcinoma pulmonar de células pequenas.

Existem três subtipos principais de CPCNP:

1. Carcinoma Pulmonar de Células Escamosas (CPCE): representa cerca de 25-30% dos casos de CPCNP e geralmente se desenvolve lentamente. O CPCE tende a crescer e se espalhar mais localmente antes de se disseminar para outras partes do corpo.

2. Carcinoma Pulmonar de Células Grandes (CPCG): representa cerca de 10-15% dos casos de CPCNP e é um câncer agressivo que cresce e se espalha rapidamente. O CPCG geralmente se propaga a outras partes do corpo antes de causar sintomas locais.

3. Carcinoma Pulmonar de Células Indiferenciadas ou Adenocarcinoma: representa cerca de 40-50% dos casos de CPCNP e pode se desenvolver em qualquer parte do pulmão. O adenocarcinoma é mais comumente encontrado em não fumantes e geralmente se propaga a outras partes do corpo antes de causar sintomas locais.

Os sintomas do CPCNP podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito, cansaço, perda de peso involuntária e hemoptise (tossir sangue). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo de câncer. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e do tipo de câncer.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

A queratina-7 é um tipo de proteína fibrosa que pertence à família das queratinas, especificamente as queratinas do tipo II. Ela é expressa predominantemente em epitélios simples estratificados, como os que revestem a mucosa do trato respiratório e gastrointestinal, além de ser encontrada em glândulas sudoríparas e sebáceas.

A queratina-7 desempenha um papel importante na proteção e manutenção da integridade estrutural desses tecidos, especialmente nas áreas expostas a condições adversas, como pH baixo, tensões mecânicas e enzimas digestivas. Além disso, também participa em processos celulares regulatórios, como o controle do ciclo celular e a apoptose programada.

Diversas patologias podem estar relacionadas às alterações na expressão da queratina-7, incluindo doenças autoimunes, neoplasias e infecções virais. Portanto, o estudo dessa proteína pode fornecer informações relevantes sobre a fisiopatologia de várias condições clínicas e contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Desculpe, acredito que tenha havido um pequeno erro no seu pedido. A palavra "caderinas" não parece ser um termo médico reconhecido em inglês ou em português. Se pudesse fornecer mais detalhes ou esclarecer o que deseja saber, eu estareria feliz em ajudar. No entanto, se você estiver à procura de informações sobre "cadernas," entendo que possam ser referidas à estruturas anatômicas do corpo humano relacionadas aos quadris ou às articularções. Se isso for o caso, posso fornecer uma definição médica relacionada.

Cadernas (anatomia): As cadernas são um par de ossos alongados e curvos localizados na região pélvica do corpo humano. Cada cadeira é composta por três partes: o ilíaco, o ísquio e o púbis. As duas caderas se unem à coluna vertebral na articulação sacroilíaca e se conectam às pernas pelas articulações coxofemorais. As caderas desempenham um papel crucial no suporte do peso corporal, na locomoção e na estabilidade pélvica.

As neoplasias do endométrio referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do útero (endométrio). Elas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas, como pólipos endometriais e mixomas, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, as neoplasias malignas, como o carcinoma de endométrio, podem se espalhar para outros órgãos e tecidos, tornando-se uma condição potencialmente grave e perigosa para a vida.

Os fatores de risco para as neoplasias do endométrio incluem menopausa tardia, obesidade, terapia hormonal substitutiva com estrógeno sem progesterona, história familiar de câncer, exposição a radiação e certas condições médicas, como síndrome de Lynch e osteogênese imperfeita. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica ou na parte inferior do abdômen, perda de peso involuntária e dificuldade em urinar.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como biópsia endometrial, histeroscopia, ultrassonografia transvaginal ou ressonância magnética. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir histerectomia (remoção do útero), ovariectomia (remoção dos ovários), radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal. A prevenção inclui manter um peso saudável, exercício regular e acompanhamento médico regular para detectar qualquer sinal de neoplasias anormais.

Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.

Aflatoxinas são micotoxinas produzidas por fungos do gênero Aspergillus, especialmente A. flavus e A. parasiticus. Estes compostos químicos podem ser encontrados em alimentos como cereais, nozes, frutas secas e produtos animalores, especialmente em climas quentes e úmidos. Existem vários tipos de aflatoxinas, sendo as mais comuns a Aflatoxina B1, B2, G1 e G2.

A exposição a aflatoxinas pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados ou inalação de poeira contendo essas micotoxinas. A intoxicação por aflatoxinas pode causar diversos efeitos adversos à saúde, incluindo danos ao fígado, imunossupressão, câncer de fígado e morte em casos graves.

A aflatoxina B1 é considerada a mais tóxica e cancerígena das aflatoxinas, sendo classificada como um carcinogênico humano confirmado (Grupo 1) pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). A exposição à aflatoxina B1 aumenta o risco de desenvolver câncer de fígado, especialmente em indivíduos com infecção crônica pelo vírus da hepatite B.

Para minimizar os riscos associados à exposição à aflatoxinas, é importante garantir a qualidade e segurança dos alimentos, especialmente aqueles susceptíveis à contaminação por fungos produtores de aflatoxinas. Isso inclui o armazenamento adequado de alimentos, inspeções regulares para detectar sinais de infestação por fungos e testes laboratoriais para detectar a presença de aflatoxinas em alimentos.

Os Testes de Função Hepática (TFL) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o estado geral da saúde do fígado e das vias biliares. Eles medem diferentes enzimas, proteínas e pigmentos presentes no sangue que são produzidos e/ou eliminados pelo fígado. Alguns dos parâmetros mais comumente avaliados nesses testes incluem:

1. **Transaminases (ALT e AST)**: Essas enzimas estão presentes no citoplasma das células hepáticas e são liberadas no sangue em caso de lesão ou morte celular. Altos níveis de ALT (Alanina Aminotransferase) e/ou AST (Aspartato Aminotransferase) podem indicar danos ao fígado.

2. **Alcalina Fosfatase (AF)** : É uma enzima encontrada principalmente nos tecidos ósseos e no fígado. Altos níveis de AF podem sugerir disfunção hepática ou problemas nos dutos biliares.

3. **Gama-glutamil transferase (GGT)** : É uma enzima que se localiza principalmente nas membranas dos hepatócitos (células do fígado) e dos ductos biliares. Aumentos de GGT são frequentemente observados em casos de disfunção hepática ou consumo excessivo de álcool.

4. **Bilirrubina total e direta** : A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado formado pela decomposição da hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. Ela passa por duas fases no fígado antes de ser excretada na bile: a fase direta (conjugada) e a fase indireta (não conjugada). Altos níveis de bilirrubina total podem indicar problemas no fígado ou nos dutos biliares.

5. **Alanina aminotransferase (ALT)** e **Aspartato aminotransferase (AST)** : São enzimas presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o fígado. Elevações desses marcadores podem ser indicativos de dano hepático.

6. **Proteínas totais e albumina** : A albumina é uma proteína produzida pelo fígado. Baixos níveis de albumina podem sugerir problemas no fígado ou desnutrição.

7. **Coagulação sanguínea (TP, INR)** : O fígado é responsável pela produção dos fatores de coagulação sanguínea. Anormalidades nesses testes podem indicar disfunção hepática grave.

A interpretação desses exames requer o conhecimento clínico do médico, pois a alteração isolada de um parâmetro pode não ser suficiente para diagnosticar uma doença hepática. Além disso, é importante considerar que algumas condições sistêmicas podem afetar os resultados desses exames, como desidratação, insuficiência renal e outras situações clínicas.

Adenocarcinoma de células claras é um tipo raro de câncer que pode ocorrer em diversos órgãos, incluindo pulmão, rim, tireoide e intestino. Neste tipo de câncer, as células cancerosas têm aspecto claro ou limpo quando examinadas ao microscópio, devido ao fato de terem grande quantidade de glicogênio e lipídios em seu citoplasma.

A causa exata do adenocarcinoma de células claras ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais. Alguns casos estão associados a doenças pré-existentes, como neoplasias benignas ou outros tipos de câncer.

Os sintomas do adenocarcinoma de células claras variam dependendo da localização do tumor e podem incluir dor abdominal, sangramento, perda de peso involuntária, falta de ar e outros sinais relacionados à função do órgão afetado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos e biópsia, seguida de análises laboratoriais para confirmar o tipo e extensão da doença.

O tratamento do adenocarcinoma de células claras depende do estágio e localização do câncer e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo, isoladamente ou em combinação. A prognose varia consideravelmente, mas geralmente é pior do que outros tipos de câncer, especialmente se o diagnóstico for feito em estágios avançados da doença.

Uma infusão intra-arterial é um procedimento em que um medicamento ou fluido é deliberadamente introduzido e direcionado para ser liberado dentro de uma artéria. Isso geralmente é realizado por meio de um cateter, que é inserido em uma veia periférica e guiado até a artéria desejada usando imagens de fluoroscopia ou ultrassom.

Este tipo de administração pode ser útil em diversas situações clínicas, como no tratamento de certos tipos de câncer, derrames cerebrais e outras condições que requerem a entrega precisa e localizada de medicamentos ou fluidos terapêuticos. A infusão intra-arterial pode fornecer níveis mais altos e concentrados do fármaco no tecido alvo, aumentando assim sua eficácia e minimizando os efeitos adversos sistêmicos.

No entanto, é importante ressaltar que as infusões intra-arteriais são procedimentos invasivos e podem estar associados a complicações, como hemorragias, tromboses, isquemias e danos vasculares. Portanto, devem ser realizadas por profissionais treinados e em ambientes adequadamente equipados para lidar com possíveis eventos adversos.

Fluorouracil, frequentemente abreviado como 5-FU, é um fármaco citotóxico utilizado no tratamento de diversos cânceres, incluindo câncer colorrectal, câncer de mama, câncer de pulmão e outros. Ele atua interferindo no metabolismo do DNA e RNA das células cancerosas, inibindo assim seu crescimento e proliferação. A Fluorouracila é normalmente administrada por via intravenosa ou em forma de comprimidos, dependendo do tipo de tratamento prescrito. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, inflamação da boca e úlceras, além de danos à medula óssea e sistema imunológico em doses altas ou tratamentos prolongados.

A palavra "China" em si não tem uma definição médica, pois é um termo geopolítico usado para se referir a um país localizado na Ásia Oriental. No entanto, podemos discutir algumas condições de saúde e doenças que são frequentemente associadas à China ou à população chinesa devido a diferentes fatores, como estilo de vida, dieta, exposição ambiental e genética. Algumas delas incluem:

1. Doença de Hepatite B: A hepatite B é um vírus que infecta o fígado e pode causar inflamação aguda e crônica. A China tem uma alta prevalência da infecção por hepatite B, com cerca de 93 milhões de pessoas infectadas. Isso se deve em parte à transmissão perinatal e horizontal durante a infância.

2. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): A DPOC, incluindo bronquite crónica e enfisema, é uma doença pulmonar progressiva que dificulta a respiração. O tabagismo é um fator de risco significativo para a DPOC, e como a China tem a maior população de fumantes do mundo, a prevalência da DPOC também é alta no país.

3. Câncer: A China tem altas taxas de câncer, especialmente câncer de pulmão, estômago e fígado, que são atribuídos a fatores como tabagismo, dieta, infecções crónicas e exposição ambiental.

4. Doença Cardiovascular: A doença cardiovascular é uma causa importante de morte na China, com doenças cerebrovasculares e doenças coronárias sendo as principais causas. Fatores de risco como tabagismo, hipertensão, diabetes e dislipidemia contribuem para a alta taxa de doença cardiovascular no país.

5. Hepatite B: A hepatite B é uma infecção viral que afeta o fígado e é prevalente na China. A infecção crónica pode levar a complicações como cirrose e câncer de fígado.

6. Doença Mental: A doença mental, incluindo depressão e ansiedade, é uma preocupação crescente na China devido ao rápido crescimento económico, mudanças sociais e estressores ambientais.

7. Doenças Infecciosas: A China tem um grande número de doenças infecciosas, incluindo tuberculose, hepatite B e C, HIV/SIDA e doenças transmitidas por alimentos e água. O país também é suscetível a surtos e pandemias, como o surgimento da síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 2003.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

A Alanina Transaminase (ALT), também conhecida como Alanino Aminotransferase, é uma enzima presente principalmente no fígado, mas também em outros órgãos como coração, rins e músculos. Sua função principal é catalisar a transferência de um grupo amino do alanina para o ácido pirúvico, resultando na formação de pirrolidona-cinco-carboxilato e alfa-cetoglutarato.

No entanto, quando o fígado sofre algum tipo de lesão ou danos, como na hepatite ou cirrose, as células hepáticas liberam ALT para a corrente sanguínea. Portanto, níveis elevados de ALT no sangue podem ser um indicador de problemas hepáticos. É comum que os médicos solicitem exames de sangue para medir os níveis de ALT como forma de avaliar a saúde do fígado.

Em resumo, a Alanina Transaminase é uma enzima importante para o metabolismo dos aminoácidos e seu nível no sangue pode ser usado como um marcador para detectar possíveis problemas hepáticos.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

Neoplasias da língua referem-se a um crescimento anormal e desregulado de tecido na língua, que pode ser benigno ou maligno (câncer). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e podem não causar sintomas graves, enquanto as neoplasias malignas, conhecidas como carcinomas da língua, podem se espalhar para outras partes do corpo e causar danos significativos à saúde.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias da língua incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH), má higiene oral e dieta deficiente em frutas e verduras. Os sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto na língua, úlceras ou manchas brancas ou vermelhas na língua que não desaparecem, dificuldade em engolir ou falar, e inchaço ou rigidez da língua.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia, seguida de exames imagiológicos para avaliar a extensão da doença. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida por alvos moleculares. A prevenção inclui a redução dos fatores de risco, como parar de fumar e beber álcool em excesso, manter uma boa higiene oral e fazer exames regulares com um médico ou dentista.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Los protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica se refieren a los regímenes de tratamiento específicos que involucran la administración de dos o más fármacos citotóxicos (quimioterapéuticos) para el tratamiento del cáncer. La combinación de diferentes agentes quimioterapéuticos se utiliza con el fin de aumentar la eficacia terapéutica, aprovechando los mecanismos de acción únicos y complementarios de cada fármaco, lo que puede conducir a una mayor tasa de respuesta tumoral, un control del crecimiento tumoral más prolongado y, en última instancia, una mejoría en los resultados clínicos.

La quimioterapia combinada se basa en la teoría de que diferentes fármacos atacarán al tumor en diferentes puntos débiles, aumentando así las posibilidades de éxito del tratamiento. Además, la administración conjunta de dos o más drogas puede ayudar a reducir la probabilidad de que el cáncer desarrolle resistencia a los medicamentos, un fenómeno común en el tratamiento con quimioterapia única.

Existen diversos protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica aprobados por la FDA y ampliamente utilizados en la práctica clínica, dependiendo del tipo de cáncer, el estadio de la enfermedad y las características individuales del paciente. Algunos ejemplos de fármacos quimioterapéuticos comúnmente utilizados en combinaciones incluyen:

1. Doxorrubicina (Adriamicina)
2. Cisplatino
3. Carboplatino
4. Paclitaxel (Taxol)
5. Docetaxel (Taxotere)
6. Fluorouracilo (5-FU)
7. Metotrexato
8. Vincristina
9. Etoposido
10. Ifosfamida

Es importante tener en cuenta que la quimioterapia combinada conlleva un mayor riesgo de efectos secundarios en comparación con la quimioterapia única, ya que los medicamentos interactúan entre sí y pueden aumentar la toxicidad general. Los efectos secundarios comunes incluyen náuseas, vómitos, diarrea, pérdida del cabello, fatiga, infecciones y daño a los tejidos sanos, como la médula ósea y las células del sistema nervioso periférico. Los profesionales de la salud deben monitorizar de cerca a los pacientes que reciben quimioterapia combinada para minimizar los riesgos y garantizar una atención adecuada durante el tratamiento.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Piridinas" não é um termo médico ou fisiológico geralmente reconhecido. No entanto, "piridina" é um termo químico que se refere a um anel aromático heterocíclico com um átomo de nitrogênio e cinco átomos de carbono. É encontrado em alguns compostos naturais e é usado em síntese orgânica.

Se deseja informações sobre a saúde ou condições médicas relacionadas à química ou bioquímica, por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta melhor adaptada.

A cirrose hepática alcoólica é uma doença do fígado progressiva e irreversível causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. Nesta condição, o tecido hepático saudável é gradualmente substituído por tecido cicatricial, o que prejudica a capacidade do fígado de funcionar adequadamente.

A cirrose hepática alcoólica geralmente ocorre após um período de 10 a 20 anos de consumo excessivo de álcool, com uma taxa de consumo mínima recomendada de 80 gramas por dia para homens e 40 gramas por dia para mulheres. No entanto, é importante ressaltar que o risco e a gravidade da doença podem variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo de fatores genéticos, ambientais e outras condições de saúde subjacentes.

Os sintomas iniciais da cirrose hepática alcoólica podem incluir:

1. Fadiga e fraqueza
2. Perda de apetite e perda de peso
3. Náuseas e vômitos
4. Dor abdominal superior direita (dor no quadrante superior direito)
5. Icterícia (olhos e pele amarelados)
6. Desenvolvimento de varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), que podem sangrar
7. Ascite (acúmulo de líquido no abdômen)
8. Confusão mental e alterações na função cognitiva (encéfalo-patia alcoólica)

O diagnóstico da cirrose hepática alcoólica geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagiologia médica e, às vezes, biópsia do fígado. O tratamento envolve abordagens para gerenciar os sintomas e complicações, bem como a cessação do consumo de álcool e outras medidas para proteger o fígado e prevenir mais danos. Em casos graves ou avançados, um transplante de fígado pode ser considerado.

A prevenção da cirrose hepática alcoólica geralmente consiste em limitar o consumo de álcool a níveis seguros e manter estilos de vida saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada e exercícios regulares. Além disso, é importante abordar quaisquer outras condições de saúde subjacentes que possam contribuir para o risco de desenvolver cirrose hepática alcoólica.

Los tests de carcinogenicidad son estudios experimentales a largo plazo que se utilizan para determinar si una sustancia, agente o producto es cancerígeno para los seres humanos. Estos ensayos generalmente se llevan a cabo en animales de laboratorio, como ratones o ratas, y exponen al animal al agente de prueba durante la mayor parte de su vida útil. La dosis de administración y la ruta de exposición (por ejemplo, inhalación, ingestión o aplicación tópica) se seleccionan para imitar las vías previstas de exposición humana lo más closely possible.

Durante el estudio, los animales se observan cuidadosamente para detectar signos de tumores o crecimientos anormales en varios órganos y tejidos. Al final del estudio, los animales son sacrificados y sus tejidos se examinan en busca de signos de cáncer. La incidencia y el tipo de tumores observados en el grupo de animales expuestos se comparan con los del grupo de control (animales no expuestos) para determinar si existe una asociación entre la exposición al agente y el desarrollo de cáncer.

Es importante tener en cuenta que, aunque estos estudios proporcionan información valiosa sobre el potencial carcinogénico de un agente, los resultados no pueden ser directamente extrapolados a los seres humanos. Diferencias en la genética, la fisiología y los patrones de comportamiento entre especies pueden influir en la susceptibilidad al cáncer y en la forma en que se desarrollan y progresan los tumores. Por lo tanto, los resultados de los estudios en animales deben interpretarse con cautela y en el contexto de otras pruebas y evidencias disponibles.

Cistadenocarcinoma seroso é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir das células que revestem os ovários ou outras estruturas reprodutivas femininas, como as trompas de Falópio ou o revestimento da cavidade abdominal (peritoneo).

Este tipo de câncer é chamado de "seroso" porque as células cancerosas produzem um líquido semelhante ao soro. O cistadenocarcinoma seroso geralmente se apresenta em estágios avançados e tem uma alta taxa de recidiva, o que significa que é provável que o câncer volte após o tratamento.

Os sintomas do cistadenocarcinoma seroso podem incluir:

* Dor abdominal ou pelviana
* Inchaço abdominal
* Perda de peso inexplicável
* Náuseas ou vômitos
* Falta de ar
* Fadiga

O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o câncer, seguida por quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia. A prognose para o cistadenocarcinoma seroso depende do estágio do câncer no momento do diagnóstico e da resposta ao tratamento. Em geral, a taxa de sobrevida a cinco anos é baixa para este tipo de câncer, especialmente se for diagnosticado em estágios avançados.

Na literatura médica, não há uma definição específica ou diagnóstico conhecido como "carcinoma pulmonar de Lewis". O termo pode estar se referindo a um subtipo ou variante de carcinoma pulmonar que foi descrito por um pesquisador ou patologista com o sobrenome "Lewis", mas não há informações suficientes para estabelecer uma definição precisa desse termo.

Carcinoma pulmonar é um termo geral que se refere a um tipo de câncer que começa nos tecidos do pulmão. Existem dois principais tipos de carcinoma pulmonar: o carcinoma de células pequenas e o carcinoma de células não-pequenas. O carcinoma de células não-pequenas é dividido em outros subtipos, incluindo adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma grande celular. Cada um desses subtipos tem características distintas que podem afetar o tratamento e o prognóstico.

Se você ou alguém que conhece está enfrentando uma possível condição médica chamada "carcinoma pulmonar de Lewis", é importante consultar um profissional médico qualificado para obter informações precisas e confiáveis sobre a natureza da doença e as opções de tratamento disponíveis.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

A Doença Hepática Induzida por Drogas (DHID) é um tipo de lesão hepática que ocorre como resultado do uso de determinados medicamentos ou substâncias químicas. Essa condição pode variar em gravidade, desde uma forma leve e reversível até a insuficiência hepática grave e potencialmente fatal.

Existem três tipos principais de DHID: lesão hepática causada por citotoxicidade direta, lesão hepática idiosincrática e lesão hepática induzida por inflamação imune.

A lesão hepática causada por citotoxicidade direta ocorre quando um medicamento ou substância química causa danos diretos às células do fígado. Isso geralmente acontece em doses altas ou com exposição prolongada ao agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem paracetamol (acetaminofeno), isoniazida, and fenitoína.

A lesão hepática idiosincrática é uma reação adversa inesperada e imprevisível a um medicamento ou substância química, que geralmente ocorre em doses terapêuticas e em indivíduos geneticamente predispostos. Essa forma de DHID pode ser difícil de prever e diagnosticar, pois não há sinais evidentes de toxicidade hepática durante a fase inicial do tratamento com o agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem amoxicilina-clavulanato, atorvastatina e ticlopidina.

A lesão hepática induzida por inflamação imune ocorre quando o sistema imunológico do indivíduo reage contra as células hepáticas danificadas pelo medicamento ou substância química, causando mais dano e inflamação. Essa forma de DHID geralmente ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais e outras condições médicas. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem nitrofurantoína, infliximabe e sulfonamidas.

Em geral, a prevenção da DHID consiste em monitorar regularmente os níveis de enzimas hepáticas durante o tratamento com medicamentos potencialmente hepatotóxicos, especialmente em indivíduos com fatores de risco conhecidos. Além disso, é importante evitar a combinação de medicamentos que possam interagir e aumentar o risco de DHID. Em casos graves de DHID, pode ser necessário interromper o tratamento com o agente lesivo e considerar opções terapêuticas alternativas.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

MicroRNAs (miRNAs) são pequenos fragmentos de RNA não codificantes, com comprimento de aproximadamente 21-25 nucleotídeos, que desempenham um papel crucial na regulação pós-transcricional da expressão gênica. Eles se ligam a regiões específicas dos mRNAs (ácido ribonucleico mensageiro) alvo, levando à degradação do mRNA ou à supressão de sua tradução em proteínas.

MicroRNAs desempenham um papel importante no controle da expressão gênica em diversos processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, proliferação e apoptose (morte celular programada). Alterações no perfil de expressão dos microRNAs têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais.

A descoberta e o estudo dos microRNAs tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular e médica, fornecendo novos alvos terapêuticos e abrindo caminho para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico e tratamento de doenças.

As injeções intralesionais são um tipo específico de injeção em que o medicamento é introduzido diretamente no tecido lesado ou tumor (conhecido como "lesão"). Isso significa que a injeção é administrada diretamente na área afetada, ao contrário de outros tipos de injeções, como as intramusculares ou subcutâneas, em que o medicamento é introduzido em tecidos genéricos.

Este método de administração pode ser particularmente eficaz porque permite que o fármaco seja entregue diretamente ao local da doença ou lesão, maximizando assim a concentração do medicamento no local desejado e minimizando a exposição sistêmica a outras partes do corpo. Além disso, as injeções intralesionais podem reduzir os riscos de efeitos adversos sistêmicos associados à administração de doses mais altas em outros locais.

As injeções intralesionais são usadas em uma variedade de contextos clínicos, incluindo a terapia do câncer, o tratamento de lesões desportivas e a dermatologia. No entanto, é importante notar que este tipo de procedimento deve ser realizado por um profissional de saúde devidamente treinado, uma vez que existem riscos associados à injeção de qualquer substância no corpo humano.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Hiperplasia é um termo médico que se refere ao aumento do tamanho e número de células em um tecido ou órgão devido ao crescimento excessivo das células existentes. Isso geralmente ocorre em resposta a estímulos hormonais, lesões ou inflamação, mas também pode ser causado por fatores genéticos. A hiperplasia não é considerada cancerosa, no entanto, em alguns casos, ela pode aumentar o risco de desenvolver câncer se a proliferação celular for descontrolada ou anormal. Existem diferentes tipos de hiperplasia que afetam diferentes órgãos e tecidos, como a próstata, os mamilos, as glândulas sudoríparas e o endométrio, entre outros. O tratamento da hiperplasia depende do tipo e da gravidade da condição, podendo incluir medicamentos, cirurgia ou monitoramento clínico.

Neoplasias brônquicas referem-se a um grupo de crescimentos anormais e descontrolados de células que ocorrem nas vias aéreas dos pulmões, conhecidas como brônquios. Esses crescimentos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias malignas dos brônquios são geralmente classificadas em dois tipos principais: carcinoma de células pequenas e carcinoma de células não pequenas. O carcinoma de células pequenas representa cerca de 15% a 20% de todos os cânceres de pulmão e cresce e se propaga rapidamente. Já o carcinoma de células não pequenas é o tipo mais comum de câncer de pulmão, responsável por cerca de 80% a 85% dos casos, e cresce e se propaga mais lentamente do que o carcinoma de células pequenas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias brônquicas incluem o tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos no ambiente de trabalho, histórico familiar de câncer de pulmão e infecção por vírus do papiloma humano (VPH). O tratamento das neoplasias brônquicas depende do tipo e estágio da doença, e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

A "gradação de tumores" é um sistema usado por patologistas para avaliar como parecem os tumores sob o microscópio em comparação com tecido normal. Isso pode ajudar a prever quanto agressivo o câncer é, ou seja, quanto rápido ele cresce e se espalha. A gradação geralmente considera três aspectos do tumor: o tamanho e forma das células cancerosas (em comparação com células normais), a velocidade de divisão celular (mitose) e o padrão de crescimento do tumor. Existem vários sistemas de graduação, mas um sistema comumente usado é o sistema de três níveis da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica os tumores em graus 1 a 3:

1. Grau 1 (baixo grau): as células cancerosas se parecem muito com as células normais, crescem e se dividem lentamente.
2. Grau 2 (grau intermediário): as células cancerosas são um pouco diferentes das células normais, crescem e se dividem a uma taxa moderada.
3. Grau 3 (alto grau): as células cancerosas se parecem muito com as células normais, crescem e se dividem rapidamente, e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Em geral, quanto maior o grau do tumor, mais agressivo ele é e pior é o prognóstico. No entanto, a gradação do tumor é apenas um fator que os médicos consideram ao fazer um diagnóstico e planejar o tratamento; outros fatores importantes incluem o tipo e localização do câncer, a idade e saúde geral do paciente e se o câncer se espalhou para outras partes do corpo.

Neoplasias das glândulas salivares referem-se a um crescimento anormal de tecido nos órgãos que produzem saliva, mais especificamente as glândulas salivares. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

Os diferentes tipos de neoplasias das glândulas salivares incluem:

1. Adenoma: É um tumor benigno que se desenvolve a partir das células das glândulas salivares. Pode ocorrer em qualquer uma das glândulas salivares, mas é mais comum nas glândulas parótidas (localizadas na região da face e pescoço).

2. Adenocarcinoma: É um tumor maligno que se origina a partir das células glandulares das glândulas salivares. Pode se espalhar para outras partes do corpo.

3. Carcinoma de células acinares: É um tipo raro de câncer que afeta as glândulas salivares e é originário das células que formam o componente principal dos órgãos exócrinos, como as glândulas salivares.

4. Carcinoma de células basais: É um tumor maligno que se origina nas células basais, que são as células mais profundas da glândula salival.

5. Mucoepidermoidocarcinoma: É o tipo mais comum de câncer de glândula salival e pode afetar qualquer uma das glândulas salivares. Pode ser classificado como de baixo, médio ou alto grau, dependendo do seu potencial de disseminação.

6. Sarcoma: É um tumor maligno que se origina a partir dos tecidos conjuntivos das glândulas salivares, como os músculos, vasos sanguíneos e tecido fibroso.

7. Linfoma: É um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico e pode se originar nas glândulas salivares.

O tratamento para os cânceres de glândula salival depende do tipo, localização, tamanho e extensão da lesão, bem como da idade e estado geral de saúde do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos.

Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.

Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.

A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.

Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.

O Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é um marcador de proliferação celular, usado na patologia para avaliar a proliferação de células em diversos tecidos e neoplasias. É uma proteína nuclear presente em todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0 (quiescência) e é frequentemente usada como um indicador da atividade mitótica de células tumorais.

A expressão de ANCP é geralmente correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer, sendo mais alta em tumores de alto grau e associada a um prognóstico desfavorável. Além disso, a expressão de ANCP pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento, pois os níveis de ANCP costumam diminuir em tumores que respondem bem à terapêutica.

Em resumo, o Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é uma proteína nuclear presente durante todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0, e é frequentemente usada como um marcador da proliferação celular em diversos tecidos e neoplasias. A expressão de ANCP geralmente está correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer e pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Uma esponja de gelatina absorvível, também conhecida como esponja de hemostasia absorvível ou gelfoam, é um produto médico feito de gelatina purificada e dessecada. Ela tem a propriedade de se dissolver e ser absorvida pelo corpo ao longo do tempo, geralmente em alguns meses.

A esponja de gelatina absorvível é frequentemente utilizada em cirurgias para ajudar a controlar o sangramento e promover a coagulação. Ela pode ser cortada e moldada de acordo com as necessidades do procedimento cirúrgico e é tipicamente colocada diretamente sobre a área que está sangrando. A esponja age como um tapão, ajudando a parar o fluxo de sangue, enquanto também estimula a formação de coágulos sanguíneos.

Devido à sua natureza absorvível, a esponja de gelatina não precisa ser removida cirurgicamente após o procedimento, o que reduz o risco de complicações e diminui o tempo de recuperação do paciente. No entanto, é importante notar que a esponja pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, sua utilização deve ser cuidadosamente avaliada antes do procedimento cirúrgico.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

Real-time Polymerase Chain Reaction (real-time PCR), também conhecida como qPCR (quantitative PCR), é uma técnica de laboratório sensível e específica usada para amplificar e detectar ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em tempo real durante o processo de reação. Ela permite a quantificação exata e a detecção qualitativa de alvos nucleicos, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas, como diagnóstico molecular, monitoramento de doenças infecciosas, genética médica, biologia molecular e pesquisa biomédica.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método enzimático que permite copiar repetidamente uma sequência específica de DNA, gerando milhões de cópias a partir de uma pequena quantidade de material original. No caso do real-time PCR, a detecção dos produtos de amplificação ocorre durante a progressão da reação, geralmente por meio de sondas fluorescentes que se ligam especificamente ao alvo amplificado. A medição contínua da fluorescência permite a quantificação em tempo real dos produtos de PCR, fornecendo informações sobre a concentração inicial do alvo e a taxa de reação.

Existem diferentes quimipes (química de detecção) utilizados no real-time PCR, como SYBR Green e sondas hidrocloradas TaqMan, cada um com suas vantagens e desvantagens. O SYBR Green é um corante que se liga às duplas hélices de DNA amplificado, emitindo fluorescência proporcional à quantidade de DNA presente. Já as sondas TaqMan são moléculas marcadas com fluoróforos e quencheres que, quando ligadas ao alvo, são escindidas pela enzima Taq polimerase durante a extensão do produto de PCR, resultando em um sinal de fluorescência.

O real-time PCR é amplamente utilizado em diversas áreas, como diagnóstico molecular, pesquisa biomédica e biotecnologia, devido à sua sensibilidade, especificidade e capacidade de quantificação precisa. Algumas aplicações incluem a detecção e quantificação de patógenos, genes ou RNA mensageiros (mRNA) em amostras biológicas, monitoramento da expressão gênica e análise de variação genética. No entanto, é importante ressaltar que o real-time PCR requer cuidadosa validação e otimização dos protocolos experimentais para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

A regeneração hepática é o processo pelo qual o fígado é capaz de se renovar e reparar a si mesmo em resposta a danos ou lesões. Isso ocorre porque o fígado contém células chamadas hepatócitos, que são capazes de se dividir e substituir as células danificadas ou perdidas. Além disso, existem células progenitoras no fígado, denominadas células esteladas, que podem se diferenciar em hepatócitos e também desempenhar um papel importante na regeneração hepática.

Esse processo de regeneração é extremamente eficiente e pode ocorrer em resposta a uma variedade de lesões, incluindo cirurgia, intoxicação, infecções e outras formas de danos ao fígado. No entanto, em casos graves de dano hepático, como insuficiência hepática aguda ou cirrose avançada, a capacidade regenerativa do fígado pode ser insuficiente para reparar completamente o órgão. Nesses casos, o tratamento geralmente envolve medidas de suporte e, em alguns casos, um transplante de fígado.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

O antígeno carcinoembrionário (ACE) é uma proteína que pode ser encontrada em alguns tipos de células cancerosas. Normalmente, o ACE é produzido durante o desenvolvimento embrionário e desaparece antes do nascimento. No entanto, em algumas pessoas, a produção dessa proteína pode ser reativada em certos tipos de células cancerosas, especialmente no câncer de pulmão de células pequenas e no câncer colorretal.

O nível de ACE no sangue pode ser medido por meio de um exame sanguíneo e pode ser usado como um marcador tumoral, ou seja, uma substância produzida pelo tumor que pode ser detectada em sangue, urina ou outros fluidos corporais. No entanto, é importante notar que o ACE não é específico de nenhum tipo de câncer e seu nível pode ser elevado em outras condições, como doenças hepáticas e tabagismo. Portanto, o exame de ACE deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outros exames diagnósticos.

Desculpe por o mal-entendido, mas "portografia" não é um termo médico geralmente reconhecido. É possível que você esteja se referindo a "colonoscopia", que é um exame médico usado para visualizar o revestimento do intestino grosso e do reto. Se isso não estiver correto, por favor forneça mais contexto ou detalhes sobre o termo em questão para que possamos ajudá-lo melhor.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Antibióticos antineoplásicos são um tipo específico de antibióticos que têm a capacidade de inhibir ou inibir o crescimento e a reprodução de células cancerosas. Embora o termo "antibiótico" geralmente se refira a agentes capazes de combater infecções bacterianas, antibióticos antineoplásicos são frequentemente referidos como antibióticos devido à sua capacidade de inibir o crescimento de células.

Esses antibióticos atuam interrompendo a síntese do DNA e RNA das células cancerosas, o que impede sua divisão e multiplicação. No entanto, é importante notar que esses antibióticos também podem afetar células saudáveis, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células do revestimento do sistema digestivo.

Alguns exemplos de antibióticos antineoplásicos incluem a doxorrubicina, mitomicina C e bleomicina. Esses antibióticos são frequentemente usados em combinação com outros tratamentos contra o câncer, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar sua eficácia no tratamento de vários tipos de câncer.

No entanto, é importante notar que o uso de antibióticos antineoplásicos pode estar associado a efeitos colaterais graves, como danos ao coração, supresão do sistema imunológico e toxicidade pulmonar, entre outros. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um médico especialista em oncologia.

'Fígado Gorduroso' é um termo usado para descrever a condição de acúmulo excessivo de gordura no fígado. É mais propriamente chamada de esteatose hepática não alcoólica (NAFLD, do inglés Non-Alcoholic Fatty Liver Disease). Essa condição ocorre quando mais de 5% do tecido do fígado é infiltrado por gordura. A NAFLD pode variar desde uma forma leve e assintomática, conhecida como esteatose hepática simples, até formas mais graves, como a esteatohepatite não alcoólica (NASH, do inglês Non-Alcoholic Steatohepatitis), que podem evoluir para cicatrizes no fígado (cirrose) e insuficiência hepática.

A causa exata da NAFLD ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à resistência à insulina, obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue). Além disso, fatores genéticos e ambientais também podem desempenhar um papel nessa doença.

O tratamento da NAFLD geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta equilibrada e perda de peso, se aplicável. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos ou cirurgia. É importante que as pessoas com suspeita de NAFLD procurem atendimento médico para um diagnóstico e tratamento adequados.

De acordo com a medicina veterinária, Marmota refere-se a um gênero de roedores da família Sciuridae conhecidos popularmente como marmotas. Esses animais são tipicamente encontrados em habitats montanhosos e rochosos na América do Norte e Ásia. Eles são bem adaptados à vida em áreas de alta altitude e possuem um corpo robusto, pernas curtas e uma cauda curta. As marmotas variam em tamanho, mas geralmente medem entre 40 a 70 cm de comprimento e pesam entre 2 a 8 kg.

As marmotas são animais diurnos e passam a maior parte do dia procurando alimentos, como gramíneas, folhas e flores. Elas são conhecidas por suas longas hibernações, que podem durar até oito meses no inverno. Durante esse tempo, as marmotas reduzem sua taxa metabólica em cerca de 95% e sobrevivem graças às reservas de gordura acumuladas durante o verão.

As marmotas são animais sociais que vivem em colônias com hierarquias claras. Eles utilizam uma variedade de chamados e sinais visuais para se comunicar entre si e alertar os outros sobre possíveis predadores. As marmotas são predadas por vários animais, incluindo ursos, raposas, coiotes e aves de rapina.

Em termos médicos, as marmotas podem ser suscetíveis a uma variedade de doenças infecciosas, como a peste bubônica, que pode ser transmitida por pulgas infectadas. Além disso, elas também podem sofrer de problemas relacionados à sua dieta e habitat, como deficiências nutricionais e lesões causadas por quedas ou encontros com predadores.

A amplificação genética é um processo em que ocorre uma multiplicação anormal dos números de cópias de um ou mais trechos do DNA, geralmente envolvendo genes específicos. Essa alteração genética pode resultar na sobre-expressão dos genes afetados, levando a um aumento na produção de proteínas associadas a esses genes. A amplificação genética tem sido relacionada a diversos cenários biológicos, como a resistência a drogas em células tumorais e a evolução de bactérias patogênicas. No entanto, é importante notar que essa definição médica refere-se especificamente ao contexto genético e molecular, e não deve ser confundida com outros usos do termo "amplificação" em outras áreas do conhecimento.

Adenocarcinoma papilar é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do tecido do corpo. Este tipo de câncer é mais comumente encontrado no tecido da glândula tiroide e é chamado de adenocarcinoma papilar da tiróide.

Neste caso, as células cancerosas se agrupam em forma de dedo ou em "papilas", o que dá origem ao nome "papilar". O câncer geralmente cresce lentamente e pode se espalhar para outras partes do corpo, especialmente os linfonodos na região do pescoço.

Os sintomas comuns do adenocarcinoma papilar da tiróide incluem um nódulo ou bola no pescoço, dificuldade em engolir, respiração difícil e uma mudança na voz. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a glândula tiroide e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes.

É importante ressaltar que o adenocarcinoma papilar pode também se desenvolver em outros órgãos, como os pulmões, o trato digestivo e as ovários, mas é menos comum do que no caso da glândula tiroide. O tratamento e a prognóstico dependerão do local e do estágio do câncer quando diagnosticado.

Desculpe por qualquer confusão, mas a frase "Polimorfismo Conformacional de Fita Simples" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma definição estabelecida na literatura médica ou científica. No entanto, podemos desconstruir esta expressão e discutir os conceitos relacionados a ela.

O "polimorfismo" geralmente se refere à existência de diferentes formas (ou fenótipos) duma mesma molécula ou estrutura biológica. Em genética, o polimorfismo pode referir-se a variações no DNA em uma população.

"Conformacional" refere-se à existência de diferentes configurações ou formas que uma molécula pode adotar devido a mudanças na sua estrutura tridimensional, geralmente em resposta a estímulos externos ou interações moleculares.

"Fita simples" é um termo usado para descrever uma única cadeia de nucleotídeos em oposição a uma "fita dupla", que consiste em duas cadeias de nucleotídeos ligadas por pontes de hidrogénio.

Assim, se quiséssemos formular uma definição médica ou científica relacionada com esses termos, poderíamos dizer:

Polimorfismo Conformacional de Fita Simples pode referir-se à capacidade adaptativa de uma única cadeia de nucleotídeos (fita simples) em adotar diferentes conformações estruturais em resposta a variáveis ambientais ou interações moleculares. No entanto, é importante notar que isto pode não ser um termo amplamente reconhecido ou utilizado na literatura médica ou científica.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Desculpa por qualquer confusão, mas "Taiwan" não é um termo médico. É o nome de um país localizado no Leste Asiático, composto principalmente pela ilha de Taiwan (anteriormente conhecida como Formosa) e outras pequenas ilhas. A capital é Taipei.

No entanto, em termos médicos, "síndrome de Taipé" ou "doença de Taipé" às vezes pode ser encontrada na literatura mais antiga, mas este termo raramente é usado atualmente. Refere-se a uma infecção transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, causada pela flavivírus do dengue ou da febre amarela. O nome "Taipé" foi derivado do fato de que o primeiro caso desta síndrome fora relatado em Taipé, Taiwan, em 1964. Atualmente, este tipo de infecção é geralmente referido como dengue ou febre amarela, e não como "síndrome de Taipé" ou "doença de Taipé".

A inativação genética, também conhecida como silenciamento genético ou desativação génica, refere-se a um processo biológico no qual a expressão gênica é reduzida ou completamente suprimida. Isto pode ocorrer através de vários mecanismos, incluindo metilação do DNA, modificações das histonas, e a interferência de RNA não-codificante. A inativação genética desempenha um papel importante em processos como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a supressão de elementos transponíveis, mas também pode contribuir para doenças genéticas e o envelhecimento.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Adenocarcinoma escirróto é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do revestimento do órgão. A palavra "esquirrosa" refere-se à sua aparência característica, com células tumorais densamente compactadas e disposição em padrões de crescimento anormais, semelhantes aos tecidos cicatriciais.

Este tipo de câncer geralmente ocorre no trato gastrointestinal, especialmente no estômago e no intestino grosso, mas também pode ser encontrado em outras partes do corpo, como os pulmões, o pâncreas e a próstata.

O adenocarcinoma escirróto tende a crescer lentamente, mas é propenso a invadir tecidos adjacentes e metastizar para outras partes do corpo. Devido à sua natureza agressiva e resistência aos tratamentos convencionais, o prognóstico geralmente não é favorável. No entanto, o tratamento precoce e a abordagem multidisciplinar podem melhorar as perspectivas de sobrevida dos pacientes.

O diagnóstico definitivo do adenocarcinoma escirróto geralmente requer uma biópsia e um exame histopatológico detalhado, que permitem a identificação das características distintivas da doença. Tratamentos como cirurgia, quimioterapia e radioterapia podem ser usados individual ou combinadamente, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Em termos médicos, o Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico (EGFR, do inglês: Epidermal Growth Factor Receptor) é uma proteína transmembrana localizada na superfície celular que desempenha um papel fundamental na regulação da proliferação e sobrevivência das células. Ele pertence à família das tirosina quinases receptorais (RTKs).

Quando o fator de crescimento epidérmico (EGF) ou outros ligantes relacionados se ligam ao domínio extracelular do EGFR, isto provoca a dimerização do receptor e a ativação da sua atividade tirosina quinase. Isto leva à fosforilação de diversas proteínas intracelulares, desencadeando uma cascata de sinalizações que resultam em diversos efeitos biológicos, tais como a proliferação celular, sobrevivência, diferenciação, angiogênese, mobilidade e invasão celular.

No entanto, mutações no gene EGFR ou alterações na sua expressão podem levar ao desenvolvimento de diversos cânceres, como o câncer de pulmão de células não pequenas, câncer colorretal e câncer de cabeça e pescoço. Estas mutações podem resultar em uma ativação constitutiva do receptor, levando a um crescimento celular desregulado e contribuindo para a patogênese do câncer. Por isso, o EGFR tem sido alvo de diversos fármacos terapêuticos desenvolvidos para o tratamento de vários tipos de câncer.

A Hepatite Viral Humana refere-se a uma infecção do fígado causada por vários tipos de vírus do grupo hepatite (A, B, C, D e E). Esses vírus provocam inflamação no fígado, podendo levar a lesões hepáticas graves, como a cirrose ou o câncer de fígado. Alguns indivíduos infectados com os vírus da hepatite B e C podem desenvolver uma infecção crónica, que pode permanecer assintomática durante anos ou décadas antes do aparecimento dos sinais e sintomas clínicos. A transmissão ocorre geralmente através do contato com sangue ou fluidos corporais infectados, por via sexual, compartilhamento de agulhas ou materiais de perfuração cutânea, durante o parto ou por ingestão de alimentos ou água contaminados. A prevenção inclui a vacinação contra os vírus da hepatite A e B, medidas de higiene adequadas, práticas sexuais seguras e evitar o compartilhamento de agulhas ou materiais de perfuração cutânea.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Neoplasias mamárias experimentais referem-se a crescimos anormais e descontrolados de tecido que ocorrem em modelos animais, geralmente camundongos, para fins de pesquisa sobre câncer de mama. Esses tumores mamários são induzidos experimentalmente através de diversas técnicas, como a inserção de genes oncogênicos ou a exposição a carcinógenos químicos.

Esses modelos animais permitem que os cientistas estudem os mecanismos biológicos do câncer de mama, testem diferentes estratégias terapêuticas e desenvolvam novas drogas para tratar a doença em humanos. No entanto, é importante notar que, apesar da utilidade dos modelos animais no avanço do conhecimento sobre o câncer de mama, eles não podem replicar completamente a complexidade e diversidade das neoplasias mamárias humanas.

Antineoplasic fitogenic agents refer to substances derived from natural plant sources that have the ability to inhibit or prevent the growth and proliferation of cancer cells. These compounds have been studied for their potential use in cancer treatment and prevention, as they often have less toxic side effects compared to traditional chemotherapy and radiation treatments.

Examples of antineoplasic fitogenic agents include:

1. Curcumin: A compound found in turmeric that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast, colon, and prostate cancer.
2. Epigallocatechin gallate (EGCG): A polyphenol found in green tea that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis (programmed cell death) in cancer cells.
3. Genistein: A isoflavone found in soy products that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast and prostate cancer.
4. Resveratrol: A polyphenol found in grapes, berries, and peanuts that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis (the formation of new blood vessels that feed tumors).
5. Lycopene: A carotenoid found in tomatoes, watermelon, and pink grapefruit that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis.

It is important to note that while these plant-derived compounds have shown promise in laboratory studies, more research is needed to determine their safety and efficacy in humans. Additionally, it is recommended to consult with a healthcare professional before using any natural supplements for cancer prevention or treatment.

ASAT (Aspartato Aminotransferase) é uma enzima que pode ser encontrada principalmente no fígado, coração, músculos e rins. Também é conhecida como Aspartato Transaminase (AST). É responsável por catalisar a transferência de grupos amino entre o aspartato e o alpha-cetoglutarato durante o metabolismo dos aminoácidos.

Elevados níveis de ASAT no sangue podem ser um indicador de danos ou doenças nos tecidos onde a enzima está presente, especialmente no fígado. Lesões hepáticas causadas por doenças como hepatite e cirrose, bem como danos ao músculo cardíaco (miocardiopatia) ou esquelético, podem resultar em níveis elevados de ASAT no sangue.

No entanto, é importante notar que a medição dos níveis de ASAT sozinhos não é suficiente para diagnosticar uma doença específica e deve ser interpretada junto com outros exames laboratoriais e informações clínicas.

A queratina-19 é um tipo específico de proteína da queratina que pertence ao grupo das queratinas tipo I. Ela é expressa principalmente em células epiteliais estratificadas, especialmente nos tecidos do trato respiratório e gastrointestinal. A queratina-19 desempenha um papel importante na proteção das células contra danos mecânicos e químicos, bem como no manutenimento da integridade estrutural das células.

Em contexto clínico, a presença ou ausência de queratina-19 pode ser útil em diagnósticos diferenciais de várias doenças, incluindo algumas neoplasias malignas. No entanto, é importante notar que a expressão de queratinas pode variar dependendo do tipo e estágio da doença, por isso os resultados dos testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Medical Definition of 'Anticancer Drug Selection Trials'

Anticancer drug selection trials are clinical studies used to determine the most effective cancer treatment regimen among multiple available options. These trials often involve a process called biomarker-driven or personalized medicine, where patients’ tumor samples are analyzed for specific genetic mutations or molecular changes that can be targeted with specific drugs. Patients are then assigned to receive one of several treatment options based on the unique characteristics of their tumors.

The primary objective of anticancer drug selection trials is to identify which treatment option provides the best outcome in terms of response rate, progression-free survival, overall survival, or other relevant clinical endpoints. These trials can help clinicians make more informed decisions about the most appropriate treatment for individual patients and contribute to a better understanding of cancer biology and therapeutic responses.

Examples of anticancer drug selection trials include:

1. Basket trials: These studies involve multiple tumor types that share a common genetic mutation or molecular alteration, allowing researchers to evaluate the efficacy of a single targeted therapy across various cancer indications.
2. Umbrella trials: In these studies, patients with a specific type of cancer are enrolled and undergo genomic profiling to identify potential targetable alterations. Patients are then assigned to receive treatment from one of several arms within the trial based on their individual tumor characteristics.
3. Adaptive platform trials: These trials allow for the seamless addition, removal, or modification of experimental treatment arms during the study period, enabling researchers to efficiently evaluate multiple therapies and compare them against a shared control group.

Overall, anticancer drug selection trials play an essential role in advancing cancer care by facilitating the identification of optimal treatment strategies for individual patients and informing the development of new therapeutic approaches.

O 2-acetilaminofluoreno é um composto químico aromático heterocíclico que consiste em um anel de fluorina fundido com um anel benzênico, no qual um dos carbonos do anel benzênico está substituído por um grupo acetamida (-NH-C(=O)CH3).

Em termos médicos, o 2-acetilaminofluoreno é frequentemente utilizado em pesquisas laboratoriais como um agente promotor de tumores. Estudos demonstraram que a exposição ao 2-acetilaminofluoreno pode levar ao desenvolvimento de câncer, especialmente no fígado e no intestino delgado, em modelos animais. No entanto, não há evidências suficientes para demonstrar que o composto tenha um papel causal no desenvolvimento de câncer em humanos.

Além disso, o 2-acetilaminofluoreno pode ser utilizado como uma ferramenta experimental em estudos sobre a carcinogênese e a toxicidade dos compostos aromáticos policíclicos (CAPs). A análise da atividade do 2-acetilaminofluoreno pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento de câncer e podem ajudar no desenvolvimento de estratégias para prevenir e tratar doenças cancerígenas.

Carcinogênese é o processo pelo qual células normais se transformam em cancerosas devido à exposição a agentes cancerígenos, que podem ser químicos, radiações ou vírus. Esse processo geralmente ocorre em etapas, começando com a iniciação, na qual o DNA das células sofre danos, seguida por promoção, na qual as células com DNA danificado se dividem e crescem descontroladamente. A progressão é a última etapa, na qual as células cancerosas se espalham para outras partes do corpo (metástase). É importante ressaltar que a carcinogênese geralmente leva anos ou décadas para se desenvolver completamente.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

Os Processos de Crescimento Celular referem-se a um conjunto complexo e regulado de eventos biológicos que ocorrem em uma célula durante seu ciclo de vida, levando à sua divisão e multiplicação. Estes processos incluem:

1. **Crescimento Celular**: É o aumento no tamanho da célula, resultante do acúmulo de macromoléculas, como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos. O crescimento é controlado por fatores intracelulares, como genes e proteínas reguladoras, bem como por fatores externos, como nutrientes e sinais de outras células.

2. **Replicação do DNA**: Antes da divisão celular, a célula duplica seu DNA para garantir que cada célula filha receba uma cópia completa e idêntica do genoma. Esse processo é altamente conservado e preciso, envolvendo uma série de enzimas e proteínas que garantem a fidelidade da replicação.

3. **Divisão Celular**: Após o crescimento e replicação do DNA, a célula se divide em duas células filhas idênticas. Esse processo é mediado por um complexo de proteínas conhecido como sistema de controlo do ciclo celular, que garante que as células dividam-se apenas quando as condições forem adequadas e o DNA esteja intacto e sem danos.

4. **Diferenciação Celular**: Em alguns casos, as células filhas podem sofrer alterações adicionais para se diferenciar em tipos celulares especializados com funções específicas. Esse processo é controlado por uma cascata de sinais e mudanças epigenéticas que resultam na expressão diferencial dos genes e, consequentemente, no desenvolvimento de fenótipos distintos.

5. **Apoptose**: Em contrapartida, em certas condições, as células podem sofrer apoptose ou morte celular programada. Este processo é essencial para a remoção de células danificadas, desnecessárias ou perigosas e ajuda a manter o equilíbrio homeostático do organismo.

Estes processos estão altamente regulados e interdependentes, garantindo que as células cresçam, se dividam e diferenciem de forma controlada e coordenada. Desregulações nesses processos podem levar a diversas doenças, como câncer, doenças neurodegenerativas e outras condições patológicas.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Carcinoma basocelular (BCC) é um tipo comum e frequentemente tratável de câncer de pele. Ele geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. O câncer se desenvolve lentamente ao longo de anos e raramente se espalha para outras partes do corpo. No entanto, se não for tratado, pode causar danos significativos e desfiguração na área afetada.

O carcinoma basocelular geralmente começa como um pequeno nódulo ou pápula elevada, com bordas bem definidas e superfície perlada ou cêrea. Em alguns casos, pode apresentar-se como uma úlcera que sangra facilmente, não se cura e tem bordas irregulares.

A causa exata do carcinoma basocelular ainda é desconhecida, mas os fatores de risco incluem exposição excessiva ao sol, radiação ionizante, pele clara, idade avançada, antecedentes familiares de câncer de pele e imunossupressão.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia, na qual um pequeno pedaço de tecido é removido para análise microscópica. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, terapia fotodinâmica ou terapia medicamentosa tópica ou sistêmica, dependendo do tipo e extensão da lesão. A prevenção inclui a proteção contra a exposição excessiva ao sol, o uso regular de protetor solar e a realização de exames regulares de pele com um médico.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

ErbB-2, também conhecido como HER2/neu ou ERBB2, é um gene que fornece instruções para a produção de uma proteína envolvida na regulação do crescimento e divisão celular. Esta proteína pertence à família de receptores ErbB de tirosina quinase, que são receptores de sinalização localizados na superfície das células.

Quando ocorre a ligação de um ligante específico (geralmente outra proteína chamada neuregulina) ao domínio extracelular do receptor ErbB-2, isto desencadeia uma cascata de eventos que levam à ativação de diversas vias de sinalização dentro da célula. Essas vias promovem o crescimento e a sobrevivência celular, além de outras funções importantes para o desenvolvimento e manutenção teciduais normais.

No entanto, em alguns casos de câncer de mama, o gene ErbB-2 pode sofrer amplificação ou sobreexpressão, resultando na produção excessiva da proteína correspondente. Isto leva ao aumento da atividade do receptor e, consequentemente, à estimulação desregulada do crescimento celular, contribuindo para a progressão e agressividade da doença. O câncer de mama com sobreexpressão de ErbB-2 é tratado com terapias específicas, como o trastuzumab (Herceptin), um anticorpo monoclonal que se liga ao receptor e inibe sua atividade.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Repetições de microssatélites, também conhecidas como marcas genéticas ou marcadores de DNA, referem-se a sequências repetitivas curtas de DNA que ocorrem em loci específicos do genoma. Elas consistem em unidades de repetição de 1 a 6 pares de bases e são classificadas com base no número de repetições como monômeros (uma cópia), dimômeros (duas cópias), trimômeros (três cópias) etc.

As repetições de microssatélites são herdadas de forma Mendeliana e mostram alta variabilidade entre indivíduos, o que as torna úteis como marcadores genéticos em estudos de genética populacional, forense e clínica. A variação no número de repetições pode resultar em diferentes tamanhos de fragmentos de DNA, os quais podem ser detectados por técnicas de electroforese em gel.

As repetições de microssatélites estão frequentemente localizadas em regiões não-codificantes do genoma e sua função biológica ainda é pouco clara, embora se acredite que possam desempenhar um papel na regulação da expressão gênica.

Patient Selection, em medicina e pesquisa clínica, refere-se ao processo de decisão sobre quais indivíduos serão incluídos ou excluídos de um tratamento específico, programa de assistência à saúde ou estudo clínico. A seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a validade e a generalizabilidade dos resultados da pesquisa e para maximizar os benefícios do tratamento enquanto se minimizam os riscos e os custos.

Os critérios de seleção de pacientes geralmente são baseados em vários fatores, incluindo:

1. Doença ou condição alvo: Os indivíduos devem ter a doença ou condição que está sendo estudada ou tratada. Além disso, os critérios de inclusão e exclusão específicos da doença podem ser definidos com base em características clínicas, laboratoriais ou de imagem.
2. Idade e sexo: A idade e o sexo dos pacientes podem influenciar a resposta ao tratamento ou à intervenção. Portanto, esses fatores podem ser considerados durante a seleção de pacientes.
3. Comorbidades: As condições médicas concomitantes (comorbidades) podem afetar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com certas comorbidades podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
4. História de tratamento: A história prévia de tratamento pode influenciar a resposta ao tratamento atual. Portanto, os pacientes com histórico de tratamentos específicos podem ser incluídos ou excluídos.
5. Função orgânica: A função dos órgãos vitais (por exemplo, função renal, hepática e cardiovascular) pode influenciar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com função orgânica prejudicada podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
6. Capacidade de consentimento informado: Os pacientes devem ter a capacidade de dar consentimento informado para participar do estudo ou tratamento. Portanto, os pacientes que não possuam essa capacidade podem ser excluídos.

Em resumo, a seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos e estudos clínicos. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente definidos e justificados com base em evidências sólidas. Além disso, é importante considerar os princípios éticos e garantir que a seleção de pacientes seja justa e transparente.

A gama-glutamiltransferase (GGT) é um tipo de enzima que se encontra principalmente nas membranas das células do fígado, pâncreas e vias biliares. Também está presente em menores quantidades em outros tecidos, como rins, coração, cérebro e pulmões.

A função principal da GGT é catalisar a transferência de grupos gama-glutamil de aminoácidos e peptídeos para outras moléculas, como outros aminoácidos ou ácido glutâmico. Essa reação é importante na síntese e degradação de glutationa, um antioxidante endógeno que protege as células contra o dano oxidativo.

No entanto, a atividade da GGT também está associada ao metabolismo de drogas e xenobióticos, pois é capaz de hidrolisar glutationa conjugados, liberando grupos gama-glutamil que podem ser utilizados na formação de novas conjugações com outras moléculas.

A medição da atividade da GGT no sangue pode ser útil como um marcador bioquímico para avaliar a função hepática e detectar possíveis lesões hepáticas ou do trato biliar. A atividade da GGT costuma estar elevada em casos de doenças hepáticas alcoólicas, cirrose biliar, hepatite e câncer de fígado, entre outras condições. Além disso, a GGT também pode ser aumentada em indivíduos que consomem álcool em excesso, mesmo sem lesão hepática evidente.

As técnicas de silenciamento de genes são métodos usados em biologia molecular e genômica para reduzir ou inibir a expressão de um gene específico. Isso é frequentemente alcançado por meios que interferem na transcrição do gene ou na tradução do seu ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Existem várias abordagens para silenciar genes, incluindo:

1. Interferência de ARN (RNAi): Este método utiliza pequenos fragmentos de RNA dupla cadeia (dsRNA) que são complementares a uma sequência específica do mRNA alvo. Quando este dsRNA é processado em células, resulta na formação de pequenas moléculas de interferência de ARN (siRNA), que se ligam ao mRNA alvo e o direcionam para a sua degradação, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

2. Edição do genoma por meio de sistemas como CRISPR-Cas9: Embora esse método seja mais conhecido por seu uso na edição de genes, também pode ser usado para silenciar genes. A ferramenta CRISPR-Cas9 consiste em uma endonuclease (Cas9) e um ARN guia que direciona a Cas9 para cortar o DNA em um local específico. Quando uma mutação é introduzida no gene da endonuclease, ela pode ser desativada, mas continua se ligando ao DNA alvo. Isso impede a transcrição do gene e, consequentemente, a produção de proteínas.

3. Métodos antisenso: Esses métodos envolvem o uso de RNA antisenso, que é complementar à sequência de mRNA de um gene alvo específico. Quando o RNA antisenso se liga ao mRNA, isso impede a tradução da proteína correspondente.

4. Métodos de interferência de ARN: Esses métodos envolvem o uso de pequenos fragmentos de ARN duplos (dsRNA) ou pequenos ARNs interferentes (siRNA) para silenciar genes. Quando essas moléculas de RNA são introduzidas em uma célula, elas são processadas por enzimas específicas que as convertem em siRNAs. Esses siRNAs se ligam a um complexo proteico conhecido como RISC (Complexo de Silenciamento do ARN Interferente), que os utiliza para reconhecer e destruir mRNA correspondentes, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

5. Métodos de promotores inibidores: Esses métodos envolvem o uso de sequências de DNA que podem se ligar a um promotor específico e impedir sua ativação, o que leva ao silenciamento do gene correspondente.

6. Métodos de edição genética: Esses métodos envolvem a alteração direta da sequência de DNA de um gene para modificar ou desativar sua função. Isso pode ser feito usando técnicas como CRISPR-Cas9, que permitem cortar e colar segmentos de DNA em locais específicos do genoma.

7. Métodos de expressão condicional: Esses métodos envolvem a utilização de sistemas regulatórios especiais que permitem controlar a expressão de um gene em resposta a certos estímulos ou condições ambientais. Isso pode ser feito usando promotores inducíveis, que só são ativados em resposta a determinadas moléculas ou condições, ou sistemas de expressão dependentes de ligantes, que requerem a ligação de uma molécula específica para ativar a expressão do gene.

8. Métodos de repressão transcripcional: Esses métodos envolvem a utilização de proteínas repressoras ou interferentes de ARN (RNAi) para inibir a transcrição ou tradução de um gene específico. Isso pode ser feito usando sistemas de silenciamento genético, que permitem suprimir a expressão de genes individuais ou grupos de genes relacionados.

9. Métodos de modificação epigenética: Esses métodos envolvem a alteração da estrutura e função dos cromossomos e histonas, que controlam o acesso e expressão dos genes no genoma. Isso pode ser feito usando técnicas como metilação do DNA ou modificações das histonas, que afetam a maneira como os genes são lidos e interpretados pelas células.

10. Métodos de engenharia genética: Esses métodos envolvem a introdução de novos genes ou sequências de DNA em organismos vivos, geralmente usando técnicas de transgêneses ou edição de genes. Isso pode ser feito para adicionar novas funções ou características a um organismo, ou para corrigir defeitos genéticos ou doenças hereditárias.

Tireoidectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula tireoide é total ou parcialmente removida. Pode ser realizada por várias razões, como o tratamento de nódulos tiroides grandes ou cancerosos, hipertireoidismo (glândula tireoide sobreativa), e bócio (aumento do tamanho da glândula tireoide). Existem diferentes tipos de tireoidectomia, incluindo a tireoidectomia total (remoção completa da glândula) e a tireoidectomia parcial (remoção parcial da glândula). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de cuidados especiais, como terapia de reposição hormonal, para manter os níveis hormonais normais no corpo.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Radiation therapy dosing, também conhecida como radioterapia ou terapia de radiação, refere-se ao processo de determinação e delineamento da quantidade adequada de radiação a ser aplicada em um determinado tratamento para tratar doenças, geralmente câncer. A dosagem é expressa em unidades chamadas de gray (Gy), que medem a absorção de energia por massa. O objetivo da radioterapia é destruir as células tumorais ou impedir sua proliferação, enquanto se tenta minimizar os danos aos tecidos saudáveis circundantes. A dosagem e o planejamento do tratamento são altamente individualizados e dependem de vários fatores, incluindo o tipo e o estágio do câncer, a localização do tumor, a sensibilidade da célula tumoral à radiação, a saúde geral do paciente e outros tratamentos em andamento. A precisão e a segurança da radioterapia dependem de uma variedade de fatores técnicos, incluindo a tecnologia de imagem avançada, o planejamento de tratamento assistido por computador e a entrega precisa da radiação.

A colestase é um distúrbio dos sistemas biliar e hepático caracterizado pela interrupção do fluxo de bilis do fígado para o intestino delgado. Isso pode resultar em uma acumulação de bilirrubina e outos componentes da bile no sangue, levando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas), prurido (coceira intensa), fezes de cor clara e urina escura. A colestase pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hepáticas, obstruções no trato biliar ou efeitos secundários de medicamentos. Pode ser uma condição aguda ou crónica e, se não for tratada, pode levar a complicações graves, como cirrose hepática ou insuficiência hepática.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

O inibidor p16 de quinase ciclina-dependente, também conhecido como p16INK4a ou CDKN2A, é uma proteína supressora de tumores que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular. Ele inibe a atividade da quinase ciclina-dependente 4/6 (CDK4/6), que é necessária para a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular.

A proteína p16INK4a é codificada pelo gene CDKN2A, localizado no braço curto do cromossomo 9 (9p21). A expressão desse gene é frequentemente perdida ou reduzida em vários tipos de câncer, o que leva ao aumento da atividade das quinases ciclina-dependentes e à proliferação celular incontrolada.

A acumulação de danos no DNA, a infecção viral e outros estressores celulares podem induzir a expressão do gene p16INK4a, o que leva ao aumento da ativação dos complexos CDK4/6-RB (retinoblastoma), resultando em um bloqueio na progressão do ciclo celular e na inibição do crescimento celular.

Portanto, a proteína p16INK4a é considerada uma importante barreira contra o desenvolvimento de câncer e sua expressão é frequentemente usada como um marcador para o envelhecimento celular e a neoplasia.

Em termos médicos, "mama" refere-se a glândula mamária feminina, que é parte do sistema reprodutor feminino. A mama tem a função principal de produzir e secretar leite materno para alimentação do bebê durante a amamentação.

A mama é composta por tecido glandular, tecido adiposo (gorduroso), tecido conjuntivo, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. A glândula mamária é formada por 15 a 20 lobos menores, cada um contendo vários lobulillos, que são unidades de produção de leite. Os lobulillos se unem para formar os dutos lactíferos, que desembocam nos mamilos, permitindo a saída do leite materno.

Além da função de lactação, as mamas também têm um papel importante no aparecimento secundário das características sexuais femininas e na sexualidade humana, sendo frequentemente associadas às expressões de atração e desejo sexual.

Radioisótopos de iodo referem-se a diferentes tipos de iodo que possuem propriedades radioativas. O iodo natural é composto por sete isótopos, sendo que apenas um deles, o iodo-127, é estável. Os outros seis isótopos são instáveis e radiotoxicos, com meias-vidas variando de alguns minutos a alguns dias.

No entanto, o radioisótopo de iodo mais relevante em termos médicos é o iodo-131, que tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. O iodo-131 é frequentemente utilizado no tratamento de doenças da tireoide, como o hipertiroidismo e o câncer de tireoide. Quando administrado em doses terapêuticas, o iodo-131 é absorvido pela glândula tireoide e destrói as células anormais, reduzindo a sua atividade metabólica ou eliminando as células cancerosas.

Outro radioisótopo de iodo relevante é o iodo-123, que tem uma meia-vida de aproximadamente 13 horas. O iodo-123 é frequentemente utilizado em procedimentos de diagnóstico por imagem, como a gammagrafia da tireoide, porque emite radiação gama de alta energia que pode ser detectada por equipamentos de imagem especializados. Isso permite aos médicos avaliar a função e a estrutura da glândula tireoide, bem como detectar possíveis anomalias ou doenças.

Em resumo, os radioisótopos de iodo são isótopos instáveis do elemento iodo que emitem radiação e podem ser utilizados em diagnóstico e tratamento médicos, especialmente em relação à glândula tireoide.

A Transição Epitelial-Mesenquimal (TEM) é um processo complexo e fundamental na biologia do desenvolvimento, cicatrização e progressão tumoral. É definida como a diferenciação de células epiteliais em células com fenótipo mesenquimal. Neste processo, as células epiteliais desdiferenciam-se, perdendo suas características epiteliais (como a forma polarizada e as junções estreitas) e adquirindo características mesenquimais (como a capacidade de migração e invasão). Essa transição é mediada por uma cascata de sinais que desencadeiam alterações genéticas, moleculares e citológicas nas células epiteliais. A TEM desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas, a fibrose e a progressão tumoral. Em particular, é uma característica marcante da epitélio canceroso em carcinomas invasivos, sendo associada a um pior prognóstico e resistência à terapia.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Papillomaviridae é uma família de vírus que infectam vertebrados e causam verrugas benignas e neoplasias malignas. Eles possuem um genoma de DNA dupla-fita circular e não envelopado, com aproximadamente 8 kb de tamanho. A replicação dos papilomavírus ocorre no núcleo das células hospedeiras e está fortemente associada ao ciclo celular.

Os papilomavírus são classificados em mais de 200 tipos, cada um com uma especificidade de tecido e patogênese distintas. Alguns tipos estão associados a cânceres humanos, como o vírus do papiloma humano (VPH), que é responsável por cerca de 5% de todos os cânceres humanos, incluindo câncer de colo do útero, da cabeça e pescoço, do pénis e outros.

A infecção por papilomavírus geralmente ocorre através do contato direto da pele ou das mucosas com a superfície viral, como durante relações sexuais ou contato social próximo. A maioria das infecções é assintomática e autolimitada, mas em alguns casos, pode resultar em lesões benignas ou malignas. A prevenção da infecção por papilomavírus inclui a vacinação e práticas sexuais seguras.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Japão" não é um termo médico. É o nome de um país localizado no leste da Ásia, composto por quatro ilhas principais (Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku) e outras ilhas menores. A capital do Japão é Tóquio.

Se está procurando informações sobre uma condição médica ou um termo relacionado à medicina, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar melhor.

Neoplasia retal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no reto, que pode resultar em tumores benignos ou malignos. O reto é a parte final do intestino grueso que se estende desde o sigma (a porção inferior do cólon) até à abertura anal.

As neoplasias retais podem ser classificadas como benignas ou malignas, dependendo do seu potencial de invasão e metástase. As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Exemplos de neoplasias benignas retais incluem pólipos adenomatosos e mixomas.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes. O tipo mais comum de neoplasia maligna retal é o carcinoma de células escamosas, que se origina nas células escamosas do revestimento do reto. Outro tipo comum é o adenocarcinoma, que se desenvolve a partir das glândulas presentes no revestimento do reto.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias retais incluem idade avançada, tabagismo, dietas ricas em gorduras vermelhas e processadas, histórico de doenças inflamatórias intestinais, como colite ulcerosa ou doença de Crohn, e antecedentes familiares de neoplasias colorretais.

O diagnóstico de neoplasias retais geralmente é estabelecido por meio de exames como rectoscopia, sigmoidoscópia ou colonoscopia, que permitem a visualização direta do revestimento interno do reto e a obtenção de amostras de tecidos para análise. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Adenocarcinoma Bronquiolo-Alveolar é um tipo específico e relativamente incomum de câncer de pulmão. Ele se origina nas células do revestimento dos bronquíolos, que são pequenas vias aéreas nos pulmões, e das alvéolas, os sacos aéreos onde ocorre a troca de gases.

Este tipo de câncer costuma crescer e se espalhar de forma diferente dos outros tipos de câncer de pulmão. Em vez de formar um tumor sólido, as células cancerosas se agrupam em nódulos ou massas alongadas de tecido semelhantes a bolhas chamados "lepidic growth". Esses nódulos geralmente crescem ao longo das paredes dos sacos aéreos, mas raramente invadem o tecido pulmonar adjacente.

O adenocarcinoma bronquiolo-alveolar é frequentemente associado ao tabagismo, embora possa também ocorrer em não fumantes. Os sintomas podem incluir tosse persistente, falta de ar, dor no peito e produção de muco ou sangue com a tosse. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de biópsia ou ressonância magnética, e o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

Glutationa transferase (GST) é uma classe de enzimas que catalisa a transferência de grupos de moléculas de glutationa a outras moléculas, geralmente compostos tóxicos ou produtos metabólicos. Essa reação de detoxificação desintoxica os compostos nocivos e ajuda a manter o equilíbrio redox celular.

Existem vários tipos de GSTs presentes em diferentes tecidos corporais, cada um com diferentes especificidades para substratos. Elas desempenham papéis importantes na proteção contra o estresse oxidativo e a toxicidade química, incluindo a detoxificação de fármacos, produtos químicos industriais e metabólitos tóxicos produzidos pelo próprio organismo.

Alterações no nível ou atividade dessas enzimas podem estar associadas a várias condições de saúde, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da glutationa transferase é importante para entender os mecanismos de toxicidade e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

A inoculação de neoplasia é um processo de transferência deliberada de células tumorais ou agentes cancerígenos de um indivíduo para outro, com o objetivo de estudar a doença em modelos experimentais. Essa técnica é frequentemente utilizada em pesquisas oncológicas para entender melhor a progressão e patogênese dos cânceres, além de testar novas estratégias terapêuticas.

Em geral, a inoculação de neoplasia é realizada por meio da injecção subcutânea, intradérmica, intravenosa ou intraperitoneal de células tumorais suscetíveis de se multiplicarem e formarem um tumor no organismo receptor. O material inoculado pode ser obtido a partir de linhagens celulares cultivadas em laboratório ou diretamente retirado de tumores humanos ou animais.

É importante ressaltar que essa técnica é realizada em ambientes controlados e sob rigoroso monitoramento ético e científico, visando minimizar os riscos associados à sua execução e maximizar o conhecimento gerado sobre a doença.

Ciclina D1 é uma proteína que se associa a e ativa a quinase dependente de ciclinas (CDK), especificamente a CDK4 ou CDK6. A activação desta kinase desencadeia a fase G1 do ciclo celular, permitindo a progressão da célula para a fase S, onde ocorre a replicação do DNA.

A expressão da Ciclina D1 é regulada por diversos sinais de proliferação celular e diferenciação, incluindo os factores de crescimento e as vias de transdução de sinalização. A sua sobre-expressão ou amplificação genética tem sido associada a vários tipos de cancro, incluindo o cancro da mama, do fígado e do cólon, devido ao desregulamento do ciclo celular e à promoção da proliferação celular incontrolada.

Por isso, a Ciclina D1 é um alvo importante para o desenvolvimento de terapias contra o cancro que visem a interromper a progressão do ciclo celular e a proliferação das células tumorais.

Interferon-alfa (IFN-α) é um tipo de proteína chamada citocina que o corpo produz em resposta a estimulação viral e outros estímulos. Pertence ao grupo de interferons de tipo I, que são importantes na resposta imune inata do corpo à infecção.

IFN-α é produzido principalmente por células brancas do sangue chamadas células dendríticas e macrófagos em resposta a vírus, bactérias e outros patógenos. Ele tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação das células imunes, o aumento da apresentação de antígenos às células T e a inibição da replicação viral.

Além disso, IFN-α tem propriedades antiproliferativas e é usado no tratamento de vários cânceres, como leucemia mielóide aguda, melanoma e carcinomas de células squamosa. Ele também é usado no tratamento de certas doenças autoimunes, como hepatite crônica ativa e artrite reumatoide.

Os efeitos colaterais comuns da terapia com IFN-α incluem febre, fadiga, mialgia, cefaleia e depressão. Em casos graves, a terapia com IFN-α pode causar neutropenia, trombocitopenia e disfunção hepática.

Receptores de estrógeno (ERs) se referem a proteínas específicas encontradas em células humanas e animais que se ligam ao hormônio sexual feminino estradiol, um tipo de estrógeno. Existem dois tipos principais de receptores de estrógeno: ERα (receptor alfa de estrogênio) e ERβ (receptor beta de estrogênio). Essas proteínas pertencem à superfamília dos receptores nucleares e atuam como fatores de transcrição, o que significa que eles se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica em resposta à presença de estrógeno.

A ligação do estradiol aos receptores de estrogênio desencadeia uma série de eventos celulares que podem levar a diversas respostas fisiológicas, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos reprodutivos femininos, proteção cardiovascular, neuroproteção e outras funções homeostáticas. Além disso, os receptores de estrogênio desempenham um papel crucial no desenvolvimento e progressão de vários tipos de câncer, especialmente o câncer de mama e câncer endometrial.

A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização de estrogênio por meio dos receptores de estrogênio é fundamental para o desenvolvimento de terapias hormonais e outros tratamentos para doenças relacionadas a desregulações nos níveis ou no funcionamento desses receptores.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

SCID (Severe Combined Immunodeficiency) é uma doença genética rara em camundongos, assim como em humanos. Camundongos SCID são animais que nascem sem um sistema imunológico funcional, o que os deixa extremamente vulneráveis a infecções e outras complicações de saúde.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para o desenvolvimento e função dos linfócitos T e B, as principais células do sistema imunológico adaptativo. Como resultado, os camundongos SCID não conseguem produzir anticorpos suficientes para combater infecções e também são incapazes de desenvolver respostas imunes celulares efetivas.

Camundongos SCID geralmente não sobrevivem por mais de algumas semanas após o nascimento, a menos que sejam tratados com terapia de reconstituição do sistema imunológico, como transplantes de medula óssea ou terapia genética. Estes camundongos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos da doença e desenvolver novas estratégias de tratamento para SCID em humanos e outros animais.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Células Neoplásicas Circulantes (CNCs) são definidas como células tumorais malignas que se desprendem do local primário do câncer e circulam no sangue ou outros fluidos corporais, como o líquido pleural ou ascítico. Elas podem ser encontradas em pacientes com diferentes tipos de câncer, inclusive em estágios iniciais da doença.

As CNCs são consideradas um marcador prognóstico e preditivo para a progressão da doença e sobrevivência dos pacientes com câncer. Além disso, o número de CNCs pode ser usado como uma medida de eficácia da terapia oncológica, pois a redução no número de tais células durante o tratamento pode indicar uma resposta favorável ao tratamento.

A detecção e quantificação das CNCs podem ser realizadas por meio de diferentes métodos laboratoriais, como a citometria de fluxo, a imunofenotipagem e a reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real. No entanto, é importante notar que ainda há desafios na padronização dos métodos de detecção e interpretação dos resultados das CNCs, o que pode limitar sua utilidade clínica em alguns casos.

Carcinoma ductal pancreático é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir dos ductos que transportam as enzimas digestivas do pâncreas para o intestino delgado. Este tipo de câncer representa aproximadamente 85% dos casos de câncer de pâncreas e geralmente tem um prognóstico ruim, pois é muitas vezes diagnosticado em estágios avançados. Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de apetite, perda de peso involuntária e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e extensão da doença.

Neoplasias do córtex suprarrenal referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem no córtex (camada externa) das glândulas supra-renais. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Existem vários tipos de neoplasias do córtex suprarrenal, incluindo:

1. Feocromocitoma: é um tumor que se desenvolve a partir das células cromafetóides do córtex suprarrenal e secreta excessivamente catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), o que pode levar a hipertensão arterial, taquicardia, sudorese e outros sintomas. Embora a maioria dos feocromocitomas sejam benignos, aproximadamente 10% deles podem ser malignos.

2. Adenoma: é um tumor benigno que se desenvolve a partir das células glândulares do córtex suprarrenal. Geralmente, os adenomas não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, em alguns casos, os adenomas podem produzir excessivamente hormônios suprarrenais, como cortisol ou aldosterona, o que pode levar a sintomas como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e outros.

3. Carcinoma: é um tumor maligno do córtex suprarrenal. Pode se espalhar para outras partes do corpo (metástases) e causar sintomas graves, como dor abdominal, perda de peso, fraqueza e outros. O carcinoma suprarrenal é uma neoplasia rara e geralmente tem um prognóstico ruim.

4. Neuroblastoma: é um tumor maligno que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos do sistema nervoso simpático. Embora o neuroblastoma possa se originar em qualquer parte do corpo, ele geralmente afeta os gânglios nervosos localizados no abdômen, tórax ou pescoço. O neuroblastoma é uma neoplasia rara e geralmente afeta crianças menores de 5 anos de idade.

5. Feocromocitoma: é um tumor benigno ou maligno que se desenvolve a partir das células cromafins do sistema nervoso simpático, localizadas no córtex suprarrenal ou em outras partes do corpo. O feocromocitoma pode produzir excessivamente catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, o que pode levar a sintomas graves, como hipertensão arterial, taquicardia, sudorese e outros.

Em resumo, as neoplasias do sistema endócrino podem ser benignas ou malignas e afetar diferentes glândulas endócrinas, causando sintomas variados dependendo da glândula afetada e do tipo de tumor. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para garantir uma melhor prognóstico e qualidade de vida dos pacientes.

Urotélios são epitélios stratificados (múltiplas camadas de células) que revestem a maioria dos órgãos do sistema urinário, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra. O urotélio é especializado e adaptado para suportar as condições únicas encontradas nesses órgãos, como a exposição à urina e outros estressores.

As células urotelianas têm uma alta taxa de renovação e são capazes de se reparar rapidamente em resposta a lesões ou danos. Além disso, elas apresentam propriedades barreira para proteger os tecidos subjacentes dos efeitos nocivos da urina.

O urotélio é composto por diferentes tipos de células, incluindo células basais, intermediárias e superficiais. As células basais estão localizadas na camada mais profunda do epitélio e servem como reserva para as células que se diferenciam e se movem para a superfície. As células intermediárias são transicionais e podem mudar de forma em resposta à dilatação ou contração dos órgãos urinários. As células superficiais, por sua vez, estão na camada mais externa do urotélio e estão expostas à urina.

Em resumo, o urotélio é um tipo especializado de epitélio que reveste os órgãos do sistema urinário e tem funções importantes na proteção dos tecidos subjacentes, no reparo rápido em resposta a lesões e no controle da permeabilidade à urina.

Neoplasias vulvares se referem a crescimentos anormais e desregulados de tecido na região vulvar, que podem ser benignos ou malignos. As neoplasias vulvares malignas são geralmente classificadas como carcinomas vulvares e podem se originar em diferentes tipos de tecidos vulvares, mais comumente na mucosa do revestimento epitelial da vulva. O tipo histológico mais comum é o carcinoma de células escamosas, que representa cerca de 90% dos casos. Outros tipos menos comuns incluem carcinomas adenoides císticos, carcinomas de células basais, melanomas e sarcomas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias vulvares malignas incluem infecção pelo papilomavírus humano (HPV), tabagismo, idade avançada, imunossupressão e antecedentes de lesões pré-malignas, como displasia vulvar. Os sinais e sintomas clínicos podem incluir coceira, dor, sangramento, secreção ou massa palpável na região vulvar. O diagnóstico geralmente requer uma biópsia do tecido suspeito para análise histopatológica. O tratamento depende do estadiamento e extensão da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A prevenção primária geralmente inclui a vacinação contra o HPV e práticas sexuais seguras.

A Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) é um gráfico usado na avaliação de desempenho de um teste diagnóstico ou modelo preditivo. A curva mostra a relação entre a sensibilidade (taxa de verdadeiros positivos) e a especificidade (taxa de verdadeiros negativos) do teste em diferentes pontos de corte.

A abscissa da curva representa o valor de probabilidade de um resultado positivo (1 - especificidade), enquanto que a ordenada representa a sensibilidade. A área sob a curva ROC (AUC) é usada como um resumo do desempenho global do teste, com valores mais próximos de 1 indicando melhor desempenho.

Em resumo, a Curva ROC fornece uma representação visual da capacidade do teste em distinguir entre os resultados positivos e negativos, tornando-se útil na comparação de diferentes métodos diagnósticos ou preditivos.

Micro-ondas, em termos médicos, geralmente se referem à terapia de micro-ondas, que é um tipo de tratamento térmico usado em fisioterapia. Neste processo, as ondas de energia de micro-ondas são usadas para produzir calor no tecido do corpo. Isso pode ajudar a aliviar o dolor e aumentar o fluxo sanguíneo na área tratada. A terapia de micro-ondas é frequentemente utilizada para tratar condições como tendinite, bursite, artrite reumatoide e outras inflamações e dores musculoesqueléticas. No entanto, é importante notar que a exposição excessiva às micro-ondas pode ser prejudicial ao corpo, assim como acontece com os fornos de micro-ondas usados em cozinha, portanto, o tratamento deve ser administrado por um profissional qualificado para garantir a segurança do paciente.

Cocarcinogênese é um termo usado em medicina e biologia que se refere ao processo em que duas ou mais substâncias ou fatores atuam juntos para aumentar o risco de desenvolver câncer. Neste caso, nenhuma das substâncias ou fatores sozinhos seria suficiente para causar câncer, mas quando combinados, eles podem levar ao desenvolvimento de células cancerosas.

A cocarcinogênese pode ocorrer em diferentes situações, como exposição simultânea a radiação ionizante e substâncias químicas tóxicas, ou quando uma infecção viral ou bacteriana aumenta a suscetibilidade à formação de tumores induzidos por outros fatores.

Em geral, a cocarcinogênese é um fenômeno complexo que envolve múltiplos mecanismos biológicos e ambientais, e sua compreensão pode ser importante para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento do câncer.

Em termos médicos, "listas de espera" referem-se ao conjunto de pacientes que aguardam por procedimentos, cirurgias ou consultas específicas em estabelecimentos de saúde. Esses pacientes são priorizados com base em fatores como a gravidade da sua condição, a urgência do tratamento e as diretrizes clínicas aplicáveis. A duração da espera pode variar consideravelmente dependendo da disponibilidade de recursos, capacidade dos prestadores de cuidados de saúde e demanda por determinados serviços. Gerenciar listas de espera e reduzir os tempos de espera são importantes desafios em sistemas de saúde, especialmente nos que enfrentam restrições orçamentárias ou alta demanda por cuidados especializados.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Etanol, comumente conhecido como álcool etílico ou simplesmente álcool, é um tipo de álcool que é amplamente utilizado em bebidas alcoólicas, perfumes, cosméticos e como desinfetante. É um líquido incolor e volátil com um odor característico e um sabor adocicado.

Na medicina, o etanol pode ser usado como um sedativo ou hipnótico leve, mas seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos intoxicantes e potencial de dependência. Além disso, o abuso de bebidas alcoólicas contendo etanol pode levar a diversos problemas de saúde, como cirrose hepática, pancreatite, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Em termos químicos, o etanol é um composto orgânico com a fórmula CH3CH2OH, sendo formado por uma cadeia hidrocarbonada de dois carbonos com um grupo hidroxila (-OH) ligado a um dos carbonos. É produzido naturalmente pela fermentação alcoólica de açúcares e amidos por leveduras e outros microorganismos, processo que é amplamente utilizado na indústria alimentícia e nas bebidas alcoólicas.

As neoplasias orofaríngeas referem-se a um grupo de cânceres que se desenvolvem na região da boca (ora) e da garganta (faringe). A orofaringe inclui a parte posterior da boca, os tonsilas, as amígdalas palatinas e a base da língua.

As neoplasias orofaríngeas podem ser benignas ou malignas, mas a maioria delas é maligna, o que significa que elas têm potencial de se espalhar para outras partes do corpo. Esses cânceres geralmente começam como um crescimento anormal ou lesão na mucosa que reveste a boca e a garganta.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias orofaríngeas incluem: tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH), exposição a certos produtos químicos e fumaça do tabaco, dieta deficiente em frutas e verduras, histórico familiar de câncer e idade avançada.

Os sintomas mais comuns das neoplasias orofaríngeas incluem: dificuldade para engolir, dor de garganta persistente, falta de ar, ronquidos fortes, úlceras ou manchas brancas ou vermelhas na boca ou garganta, dor de ouvido, dentes soltos e mudanças na voz.

O tratamento das neoplasias orofaríngeas depende do tipo e estágio do câncer, bem como da localização e saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. A prevenção inclui a redução dos fatores de risco, como parar de fumar, evitar a exposição a produtos químicos e fumaça do tabaco, manter uma dieta saudável e praticar sexo seguro para reduzir o risco de infecção pelo VPH.

Adenoviridae é uma família de vírus que inclui vários genótipos que podem causar doenças em humanos e animais. Os adenovírus humanos geralmente causam infecções respiratórias, conjuntivite, gastroenterite e outras doenças. Eles são transmitidos por via respiratória ou fecal-oral e podem ser responsáveis por surtos em instituições como creches, escolas e lares de idosos.

Os adenovírus são vírus nucléocapsídeos, com capsídeos icosaédricos que medem entre 70 e 100 nanómetros de diâmetro. Eles possuem um genoma de DNA dupla hélice linear e podem ser classificados em sete espécies (A a G) e mais de 50 serotipos, com base nas diferenças antigênicas e genéticas.

Alguns adenovírus humanos são oncígenos, o que significa que podem causar câncer em animais de laboratório, mas não há evidências claras de que eles causem câncer em humanos. No entanto, os adenovírus podem causar doenças graves e potencialmente fatais em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como pacientes com HIV/AIDS ou aqueles que estão sob imunossupressores após um transplante de órgão.

Os adenovírus são resistentes a vários desinfetantes e podem sobreviver em superfícies e objetos inanimados por longos períodos, o que pode facilitar sua disseminação. A prevenção e o controle de infecções por adenovírus geralmente envolvem medidas básicas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem as comidas e evitar o contato próximo com pessoas doentes.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

Os Inibidores da Angiogênese são um tipo de medicamento que impede o crescimento de novos vasos sanguíneos, um processo conhecido como angiogênese. Eles são usados no tratamento de diversas condições médicas, especialmente em câncer, onde o crescimento dos tumores é dependente do suprimento de sangue. Esses medicamentos atuam interrompendo a formação de novos vasos sanguíneos, privando assim o tumor de nutrientes e oxigênio, o que impede seu crescimento e propagação. Além do uso em câncer, os inibidores da angiogênese também são empregados no tratamento de outras condições, como degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e retinopatia diabética.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

A circulação hepática refere-se ao fluxo sanguíneo específico que o fígado recebe e fornece a um organismo. O fígado é um órgão vital que desempenha um papel fundamental no metabolismo, síntese e armazenamento de nutrientes, além de participar da resposta imune e na detoxificação do organismo. A circulação hepática é essencial para as funções hepáticas, pois permite que o sangue venoso rico em nutrientes e produtos metabólicos provenientes do trato gastrointestinal seja processado pelo fígado antes de retornar ao sistema circulatório geral.

Existem duas vias principais na circulação hepática: a veia porta hepática e a veia cavále. A veia porta hepática é responsável por transportar aproximadamente 75% do sangue que chega ao fígado, constituído principalmente pelo sangue proveniente do trato gastrointestinal, baço e pâncreas. Esses órgãos absorvem nutrientes durante a digestão, e o sangue deles é rico em açúcares, aminoácidos, lipídios, vitaminas, minerais e outros produtos metabólicos. A veia porta hepática dirige esse sangue para as sinusoides hepáticas, pequenos vasos sanguíneos localizados no interior do fígado, onde os nutrientes e outras substâncias podem ser filtradas, metabolizadas ou armazenadas pelas células hepáticas (hepatócitos).

A veia cavále é a segunda via importante na circulação hepática, sendo responsável por transportar aproximadamente 25% do sangue que chega ao fígado. Essa veia recebe o sangue desoxigenado das extremidades superiores e inferiores, tórax, cabeça e pescoço. O sangue da veia cavále é misturado com o sangue proveniente da veia porta hepática nas sinusoides hepáticas, onde ambos são filtrados e metabolizados pelas células hepáticas antes de serem drenados para a veia cava inferior e, posteriormente, para o coração.

A circulação hepática desempenha um papel fundamental no processamento e distribuição dos nutrientes absorvidos durante a digestão, além de filtrar e remover toxinas, drogas e outras substâncias nocivas do sangue. O fígado também armazena glicogênio, lipídios e vitaminas, liberando-os no sangue conforme necessário para manter a homeostase corporal. Além disso, o fígado produz proteínas importantes, como as albuminas, que desempenham um papel crucial na manutenção da pressão oncótica e no transporte de substâncias no sangue. Devido à sua importância vital, qualquer disfunção hepática pode ter graves consequências para a saúde geral do organismo.

Em medicina, o termo "sinergismo farmacológico" refere-se à interação entre duas ou mais drogas quando a resposta total é maior do que a soma das respostas individuais de cada droga administrada separadamente. Isto significa que as drogas trabalham juntas para produzir um efeito combinado maior do que o esperado se as drogas fossem usadas sozinhas.

Este fenômeno pode ser benéfico em alguns casos, como quando a dose eficaz de cada medicamento individual é reduzida, diminuindo assim os efeitos adversos totais. No entanto, o sinergismo farmacológico também pode levar a efeitos adversos graves ou até mesmo resultar em overdose se não for cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Em geral, o sinergismo farmacológico é resultado de mecanismos complexos que envolvem a interação entre as drogas no local de ação ou no sistema corporal como um todo. Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno e o considerem ao prescribir e administrar medicamentos aos seus pacientes.

Radioisótopos de Itácio (ou Ytriu) se referem a variações isotópicas do elemento químico Itácio, que possuem propriedades radioativas. O itácio é um elemento com número atômico 39, presente em pequenas quantidades na crosta terrestre. Ele não ocorre naturalmente em seu estado elementar, mas sim como parte de minerais complexos.

Existem vários radioisótopos de itácio, incluindo:

* Itácio-88 (Y-88): com um tempo de half-life (meia-vida) de 106,6 dias, é produzido artificialmente e usado em aplicações médicas, como no tratamento de câncer.
* Itácio-90 (Y-90): com um tempo de half-life de 64 horas, também é produzido artificialmente e utilizado em terapias radiofarmacêuticas para tratar doenças como o câncer.

É importante ressaltar que o manuseio e uso desses materiais radioativos devem ser realizados por profissionais qualificados, seguindo protocolos rigorosos de segurança e proteção contra radiações, devido aos seus potenciais riscos para a saúde humana.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

Inibidores de proteínas quinases (IPQs) são um grupo diversificado de fármacos que interrompem a atividade das proteínas quinases, enzimas que desempenham papéis fundamentais em muitos processos celulares, incluindo proliferação e sobrevivência celular, diferenciação, motilidade e apoptose. As proteínas quinases transferem grupos fosfato a outras proteínas, modulando assim sua atividade. A ativação ou inibição dessas proteínas quinases pode levar ao desenvolvimento e progressão de doenças, como câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Os IPQs podem ser classificados em tipos específicos, dependendo da proteína quinase alvo que inibem. Alguns exemplos incluem inibidores de tirosina quinase (ITKs), inibidores de MAP quinase (MAPKs) e inibidores de proteínas quinases dependentes de ciclina (CDKs). Esses fármacos podem agir por meio de diferentes mecanismos, como a ligação competitiva ao sítio ativo da enzima ou a interferência na formação do complexo enzima-substrato.

Os IPQs têm sido amplamente estudados e desenvolvidos para o tratamento de vários tipos de câncer, uma vez que as proteínas quinases desempenham papéis importantes no ciclo celular e na proliferação celular. Alguns exemplos bem-sucedidos de IPQs aprovados para uso clínico incluem imatinib (Gleevec) para o tratamento da leucemia mieloide crônica, trastuzumab (Herceptin) para o câncer de mama HER2-positivo e sorafenib (Nexavar) para o carcinoma renal avançado. No entanto, os IPQs também podem apresentar efeitos adversos significativos, como a supressão da medula óssea e a toxicidade gastrointestinal, que devem ser cuidadosamente monitorados e gerenciados durante o tratamento.

"Células-tronco neoplásicas" se refere a células-tronco cancerosas que têm a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diversos tipos de células tumorais. Essas células anormais podem ser responsáveis pelo crescimento contínuo e disseminação de um câncer, pois elas são capazes de se aut renovar e formar novos tumores. As células-tronco neoplásicas também podem ser resistentes a tratamentos oncológicos, o que pode levar a recidivas do câncer após o tratamento inicial.

Antimetabólitos antineoplásicos são medicamentos utilizados no tratamento de doenças neoplásicas, ou seja, cânceres. Eles agem como inibidores da síntese de DNA e RNA, interferindo no metabolismo dos tumores e impedindo a sua proliferação.

Os antimetabólitos são análogos de substratos essenciais às células em divisão, tais como aminoácidos, nucleotídeos e vitaminas. Esses análogos são incorporados nas moléculas de DNA e RNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas ou com estruturas alteradas, o que impede a divisão celular e promove a morte das células tumorais.

Alguns exemplos de antimetabólitos utilizados no tratamento do câncer incluem:

* Metotrexato: é um análogo da ácido fólico, uma vitamina essencial à síntese de DNA e RNA. O metotrexato inibe a enzima diidrofolato redutase, responsável pela conversão do ácido fólico em sua forma ativa, o tetraidrofólico. Isso impede a síntese de timidina, um nucleótido essencial à replicação do DNA, levando à morte das células tumorais.
* Fluorouracila: é um análogo da uracila, um nucleótido presente no RNA. A fluorouracila é incorporada nas moléculas de RNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais.
* Citarabina: é um análogo do citidina, um nucleótido presente no DNA e no RNA. A citarabina é incorporada nas moléculas de DNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais.
* Gemcitabina: é um análogo da citidina, um nucleótido presente no DNA e no RNA. A gemcitabina é incorporada nas moléculas de DNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais. Além disso, a gemcitabina inibe a enzima ribonucleotídeo redutase, responsável pela conversão dos nucleótidos em suas formas desoxigenadas, necessárias à replicação do DNA. Isso leva à redução da disponibilidade de nucleótidos desoxigenados e à morte das células tumorais.

A utilização desses medicamentos pode causar efeitos colaterais graves, como náuseas, vômitos, diarreia, neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) e neuropatia periférica (dano aos nervos periféricos). Além disso, esses medicamentos podem interagir com outros medicamentos e afetar a função hepática e renal. É importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico especialista em oncologia durante o tratamento com esses medicamentos.

Proteínas Inibidoras de Apoptose se referem a um grupo de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da apoptose, ou morte celular programada. A apoptose é um processo normal e importante em organismos pluricelulares, pois ajuda a manter o equilíbrio entre a formação de novas células e a remoção das células danificadas ou anormais.

As proteínas inibidoras de apoptose desempenham um papel crucial na regulação negativa da apoptose, impedindo que as células entrem em processo de morte celular prematuramente ou em resposta a estímulos inadequados. Elas fazem isso por meios de vários mecanismos, incluindo a inibição da ativação de enzimas chaves envolvidas no processo de apoptose, como as caspases, e a promoção da sobrevivência celular através da regulação de vias de sinalização intracelulares.

No entanto, um desequilíbrio na expressão ou atividade dessas proteínas inibidoras de apoptose pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças, como câncer, doenças neurodegenerativas e outras condições patológicas. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação da apoptose pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas doenças.

Carcinoma de Células Gigantes (CCG) é um tipo raro e agressivo de câncer de pele que origina-se dos queratinócitos, as células que formam a camada externa da pele. O termo "gigante" refere-se ao tamanho e à aparência das células cancerosas, que são consideravelmente maiores do que as células normais.

O CCG geralmente se apresenta como uma úlcera ou lesão aberta na pele, com bordas irregulares e escamosas. Pode ser doloroso ou pruriginoso e às vezes sangra ou supura líquido. Embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo, é mais comumente encontrado no rosto, pescoço, mãos e antebraços.

Este tipo de câncer costuma se desenvolver rapidamente e tem alta tendência a metastatizar, ou seja, a se espalhar para outros órgãos e tecidos do corpo, como os gânglios linfáticos, pulmões, fígado e osso. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia e quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes e reduzir o risco de recidiva. A taxa de sobrevivência a longo prazo para o CCG é geralmente baixa, especialmente se o câncer tiver se espalhado para outras partes do corpo.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

Ultrasonografia, também conhecida como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo. Durante o exame, um transdutor (também chamado de sonda) é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. Estas ondas viajam através do corpo e refletem de diferentes tecidos com diferentes graus, dependendo da densidade dos tecidos. A máquina ultrassonográfica calcula o tempo que as ondas levam para retornar e a intensidade do sinal de retorno, e então gera uma imagem em tempo real baseada nessas informações.

A ultrasonografia é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outros. É considerada segura, sem qualquer exposição à radiação, e fornece informações valiosas sobre a anatomia e função dos órgãos internos. Além disso, é um método de imagem relativamente barato e amplamente disponível.

Neoplasia urológica é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células em órgãos do sistema urinário. Isso inclui os rins, ureteres, bexiga e uretra. Existem dois tipos principais de neoplasias urológicas: benignas (não cancerosas) e malignas (cancerosas).

As neoplasias urológicas benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, elas ainda podem causar problemas, especialmente se estiverem bloqueando o fluxo de urina. Exemplos de neoplasias urológicas benignas incluem pólipos na bexiga e adenomas no rim.

As neoplasias urológicas malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem ser muito graves. O câncer de bexiga, câncer de rins e câncer de próstata são exemplos comuns de neoplasias urológicas malignas.

O tratamento para as neoplasias urológicas depende do tipo, localização, tamanho e estágio da neoplasia, além da saúde geral do paciente. Tratamentos podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida, entre outros.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Ciclo-oxigenase-2, ou COX-2, é uma enzima que desempenha um papel importante no processo inflamatório no corpo. Ela está envolvida na síntese de prostaglandinas, que são substâncias químicas que causam inflamação, dor e febre. A COX-2 é produzida em resposta a estímulos inflamatórios, como lesões ou infecções, e sua ativação leva à produção de prostaglandinas que promovem a ruborização, calor, inchaço e dor na área afetada.

A COX-2 é diferente da outra enzima relacionada, a COX-1, que é produzida constantemente em pequenas quantidades e desempenha um papel importante na proteção do estômago e nos rins. A COX-2, por outro lado, é produzida apenas em resposta a estímulos inflamatórios e sua inibição geralmente não tem efeitos adversos sobre o estômago ou os rins.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno inibem a atividade da COX-2, reduzindo assim a produção de prostaglandinas e aliviando a dor e a inflamação. No entanto, alguns AINEs também podem inibir a atividade da COX-1, o que pode levar a efeitos adversos como úlceras estomacais e sangramentos. Por isso, os medicamentos selectivos de COX-2 (coxibs) foram desenvolvidos para inibir especificamente a atividade da COX-2 sem afetar a COX-1. No entanto, o uso prolongado de coxibs também pode estar associado a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Mucin-1, também conhecido como MUC1, é uma proteína que está presente na superfície das células epiteliais e secretada em fluidos corporais como saliva, suor e muco. É composta por um domínio extracelular altamente glicosilado, um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático.

A função principal da Mucin-1 é proteger as superfícies epiteliais dos danos físicos e químicos, além de participar na modulação da resposta imune e no controle da proliferação celular. No entanto, em alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de ovário, a expressão anormal da Mucin-1 pode desempenhar um papel na progressão tumoral e metástase.

Devido à sua sobreexpressão em vários tipos de câncer, a Mucin-1 tem sido estudada como um possível alvo terapêutico e marcador tumoral. No entanto, é importante notar que ainda são necessárias mais pesquisas para confirmar sua utilidade clínica.

As proteínas proto-oncogénicas c-met são responsáveis por regular a proliferação, sobrevivência e motilidade das células. Elas estão envolvidas em sinais intracelulares que desencadeiam respostas fisiológicas importantes para o desenvolvimento e manutenção dos tecidos.

A proteína c-Met é codificada pelo gene c-MET, localizado no braço longo do cromossomo 7 (7q21-31). A proteína c-Met atua como receptor tirosina quinase para a proteína de matriz extracelular HGF (hepatocyte growth factor), também conhecida como scatter factor. Quando a HGF se liga à proteína c-Met, isto resulta em uma cascata de sinais que desencadeiam diversas respostas celulares, incluindo proliferação, sobrevivência, motilidade e angiogênese.

No entanto, quando as proteínas proto-oncogénicas c-met são mutadas ou expressas em níveis elevados, elas podem contribuir para o desenvolvimento de doenças, incluindo câncer. Tais mutações podem resultar em uma ativação constitutiva da proteína c-Met, levando a um aumento na proliferação e sobrevivência celular, além de promover a disseminação do câncer (metástase).

Portanto, as proteínas proto-oncogénicas c-met desempenham um papel crucial no desenvolvimento e progressão do câncer, e são alvo de pesquisas clínicas para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

Em termos médicos, um papiloma refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) da pele ou das mucosas (membranas que revestem as superfícies internas do corpo). Esses crescimentos geralmente se apresentam como pequenas protrusões em forma de dedo-de-glove.

Os papilomas são causados pelo human papillomavirus (HPV), um tipo comum de vírus que infecta a pele e as membranas mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, e alguns deles estão associados a um risco maior de desenvolver certos cânceres, especialmente no colo do útero, na boca e na garganta. No entanto, a maioria dos papilomas é benigna e não se transforma em câncer.

Os papilomas podem aparecer em diferentes partes do corpo, dependendo do tipo de HPV que causou a infecção. Alguns tipos comuns de papilomas incluem:

1. Verrugas: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nas mãos, braços e pés. As verrugas genitais são outro tipo de papiloma que pode ocorrer no pênis, na vulva, no reto ou no ânus.
2. Condilomas acuminados: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nos genitais e na região anal. Também são conhecidos como "verrugas genitais".
3. Papilomas laríngeos: São crescimentos benignos que ocorrem no laringe (a parte da garganta que contém as cordas vocais). Podem causar sintomas, como tosse, respiração difícil e mudanças na voz.
4. Papilomas conjuntivais: São crescimentos benignos que ocorrem na conjuntiva (a membrana mucosa que recobre a parte interna do pálpebra e a parte anterior do olho). Podem causar sintomas, como irritação, ardor e lágrimas excessivas.

Em geral, os papilomas são benignos e não causam problemas de saúde graves. No entanto, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dificuldade para respirar ou engolir, dependendo da localização do crescimento. Além disso, algumas pessoas podem se sentir constrangidas ou envergonhadas devido à aparência dos papilomas, especialmente quando eles ocorrem em áreas visíveis do corpo.

Existem vários tratamentos disponíveis para os papilomas, dependendo da localização e do tamanho do crescimento. Alguns tratamentos comuns incluem:

1. Cryoterapia: Consiste em congelar o crescimento com nitrogênio líquido, o que causa a formação de bolhas e a queda do tecido morto.
2. Excisão cirúrgica: Consiste em remover o crescimento cirurgicamente, geralmente usando anestesia local.
3. Laserterapia: Consiste em vaporizar o crescimento usando um laser, o que causa a evaporação do tecido morto.
4. Medicamentos tópicos: Podem ser usados para tratar papilomas pequenos e planos, como cremes ou soluções à base de ácido salicílico ou à base de podofilina.
5. Imunoterapia: Pode ser usada em casos graves ou recorrentes de papilomas, geralmente por meio de vacinas ou imunomoduladores.

Em geral, os papilomas têm boas perspectivas de tratamento e raramente causam problemas de saúde graves. No entanto, é importante procurar atendimento médico se você notar sinais ou sintomas incomuns, como sangramento, dor ou mudanças na aparência do crescimento. Além disso, é recomendável praticar a prevenção, como evitar o contato com objetos ou pessoas que possam transmitir o vírus do papiloma humano e manter uma boa higiene pessoal.

Na genética humana, os cromossomos par 3 se referem especificamente a um par de cromossomos homólogos que recebemos de nossos pais durante a concepção. O par 3 inclui os cromossomos 3 de ambos os pais. Cada indivíduo normalmente tem dois cromossomos 3 em suas células, um herdado da mãe e outro do pai.

Cada cromossomo é uma longa molécula de DNA enrolada em proteínas chamadas histonas, formando estruturas alongadas que contêm centenas a milhares de genes, que são sequências específicas de DNA que fornecem as instruções para produzir proteínas. Os cromossomos 3, assim como os outros cromossomos humanos, têm aproximadamente 200 milhões de pares de bases de DNA e representam cerca de 6% do DNA total em nossas células.

Os genes localizados nos cromossomos par 3, assim como em outros cromossomos, desempenham papéis importantes no funcionamento normal do corpo humano. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no número ou na estrutura dos cromossomos par 3, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto (p) do cromossomo 4, geralmente associada a retardo mental, convulsões e outras características físicas distintivas.

As neoplasias peritoneais referem-se a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de células no revestimento seroso (peritoneal) do abdômen. Esse revestimento cobre as superfícies internas dos órgãos abdominais e forma o saco peritoneal. Neoplasias peritoneais podem ser benignas ou malignas (cânceres).

Existem vários tipos de neoplasias peritoneais, incluindo:

1. Carcinomatose Peritoneal Primária: é um câncer raro que se origina no revestimento peritoneal. Pode ser difícil de diagnosticar e tratarmos, pois os sintomas geralmente não aparecem até as estágios avançados da doença.

2. Carcinomatose Secundária ou Metastática: é o crescimento de células cancerosas em outros órgãos que se espalharam (metástases) para o revestimento peritoneal a partir de um tumor primário em outra parte do corpo, como o câncer de ovário, cólon, estômago ou pâncreas.

3. Mesotelioma Peritoneal: é um tipo raro e agressivo de câncer que afeta o revestimento seroso do abdômen, geralmente associado à exposição ao amianto.

4. Tumores Quísticos Peritoneais: são tumores benignos que contêm líquido ou material semissólido. Podem crescer e causar sintomas, como distensão abdominal e dor. Em alguns casos, esses tumores podem se transformar em malignos.

5. Outros tumores raros: existem outros tipos de neoplasias peritoneais menos comuns, como lipomas, leiomiomas, fibromas e neurofibromas.

Os sintomas das neoplasias peritoneais podem variar dependendo do tipo e extensão da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Distensão abdominal ou aumento do tamanho do abdômen
- Dor abdominal
- Náuseas e vômitos
- Perda de apetite e perda de peso involuntária
- Falta de ar, tosse ou dificuldade para engolir (no caso de mesotelioma peritoneal)
- Febre ou suores noturnos

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A confirmação do diagnóstico pode exigir uma biópsia do tumor para análise microscópica. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia peritoneal e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, o transplante de células-tronco também pode ser uma opção de tratamento.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

"Cuidados pré-operatórios" referem-se às ações e procedimentos realizados antes de uma cirurgia, com o objetivo de preparar o paciente física e mentalmente para a intervenção e minimizar os riscos associados à anestesia e à própria cirurgia. Esses cuidados podem incluir:

1. Avaliação pré-anestésica: É realizada por um anestesiologista para avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar quaisquer condições médicas subjacentes que possam afetar a segurança da anestesia e planejar a melhor estratégia anestésica.

2. Testes diagnósticos: Podem ser solicitados para avaliar o estado de saúde do paciente e garantir que ele está apto para a cirurgia, como exames de sangue, urina, ECG ou radiografias.

3. Consentimento informado: O paciente deve ser informado sobre os riscos e benefícios da cirurgia, além dos cuidados pós-operatórios necessários. Ele deve assinar um formulário de consentimento informado para demonstrar que entende e concorda com o procedimento.

4. Preparação da pele: A área a ser operada deve ser limpa e desinfectada para reduzir a possibilidade de infecção. Em alguns casos, é necessário raspar os pelos na região do local cirúrgico.

5. Jejum: O paciente deve jejuar (abster-se de comer e beber) por um período específico antes da cirurgia para minimizar o risco de aspiração pulmonar durante a anestesia.

6. Medicação: O médico pode prescrever medicamentos preventivos, como antibióticos, para reduzir o risco de infecção ou analgésicos para aliviar a dor pós-operatória.

7. Ajuste dos dispositivos médicos: Se o paciente usa dispositivos médicos, como marcapasso ou óculos, eles podem precisar ser ajustados antes da cirurgia.

8. Transporte e alojamento: O paciente deve arrumar transporte para e do hospital e fazer planos para ficar em casa durante o período de recuperação pós-operatória.

p21, também conhecido como CDKN1A ou Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina 1, é uma proteína que regula o ciclo celular inibindo as quinasas dependentes de ciclina (CDKs). As CDKs são enzimas que desempenham um papel crucial no ciclo celular, promovendo a progressão da célula para a fase seguinte do ciclo. A proteína p21 se liga e inibe as CDKs, o que resulta em uma interrupção ou redução da atividade das CDKs e, consequentemente, na inibição da progressão do ciclo celular.

A proteína p21 é um inibidor específico de várias CDKs, incluindo a CDK2, que é essencial para a transição da fase G1 para a fase S do ciclo celular. A expressão da proteína p21 é regulada por diversos sinais intracelulares e extracelulares, incluindo o caminho de sinalização do fator de transcrição p53, que é ativado em resposta ao dano no DNA. A ativação do caminho p53 leva à expressão da proteína p21, o que resulta na inibição das CDKs e na interrupção do ciclo celular, permitindo que a célula repare o dano no DNA antes de continuar a se dividir.

Em resumo, um 'Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p21' refere-se especificamente à proteína p21 e sua função como inibidor das quinasas dependentes de ciclina (CDKs), particularmente da CDK2, desempenhando um papel crucial na regulação do ciclo celular e na resposta ao dano no DNA.

Radiofarmacêutico é um termo que se refere a compostos químicos que contêm radionuclídeos (isótopos instáveis que emitem radiação) e são utilizados em procedimentos de medicina nuclear para diagnóstico e tratamento de doenças. Esses compostos são projetados para serem capazes de se concentrar em determinados tecidos ou órgãos do corpo, permitindo assim a detecção e visualização de processos fisiológicos ou patológicos, ou então para destruir células cancerígenas no caso do tratamento.

A escolha do radionuclídeo e da forma como ele é incorporado ao composto radiofarmacêutico depende do tipo de procedimento a ser realizado. Alguns exemplos de radiofarmacêuticos incluem o flúor-18, utilizado no PET scan para detectar células cancerígenas, e o iodo-131, usado no tratamento do câncer da tiróide.

A preparação e manipulação de compostos radiofarmacêuticos requerem conhecimentos especializados em química, física e farmácia, e são geralmente realizadas por profissionais treinados nessas áreas, como radioquímicos e farmacêuticos especializados em medicina nuclear.

Neoplasias Primárias Desconhecidas (NPD) referem-se a um grupo heterogêneo de tumores malignos em que, após uma investigação clínica e patológica adequada, não é possível identificar o local de origem do câncer primário. Em outras palavras, o local de onde o câncer começou a se desenvolver originalmente permanece desconhecido.

As NPDs podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo dos critérios adotados e da disponibilidade de exames diagnósticos avançados. A Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, classifica as NPDs em quatro grupos:

1. NPDs com local bem definido, mas sem evidência de doença no local após investigação adequada;
2. NPDs com local suspeito, mas sem confirmação diagnóstica definitiva;
3. NPDs de origem desconhecida em órgãos ou tecidos específicos; e
4. NPDs de origem desconhecida em locais não especificados.

As neoplasias primárias desconhecidas podem ser descobertas como massas ou nódulos palpáveis, lesões detectadas em exames de imagem ou sintomas sistêmicos, como perda de peso, anemia ou outros sinais de disseminação metastática. O tratamento e o prognóstico das NPDs dependem do tipo histológico do tumor, da extensão da doença e dos fatores clínicos associados. A investigação adequada para identificar a origem do câncer primário é crucial, pois o tratamento específico para o local de origem pode melhorar os resultados clínicos e a sobrevida do paciente. No entanto, em alguns casos, mesmo após uma investigação completa, a origem do câncer primário permanece desconhecida, e o tratamento é baseado no tipo histológico e na extensão da doença.

'ACI' em 'Ratos Endogâmicos ACI' refere-se ao Instituto de Ciências Agrárias (Agricultural Research Institute) no Egito. Portanto, 'Ratos Endogâmicos ACI' se referem a ratos que foram inbreeded ou fechados em um sistema endógamo por gerações no Instituto de Ciências Agrárias do Egito.

Em termos simples, esses ratos são o resultado de um programa de reprodução controlada em que os animais da mesma linhagem sanguínea estão intimamente relacionados devido ao acasalamento entre parentes próximos por várias gerações. Isso é feito para fixar certos traços genéticos ou características desejadas em uma população de ratos de laboratório. No entanto, o processo também pode levar a um aumento na frequência de genes recessivos indesejados, o que pode resultar em defeitos genéticos e vulnerabilidade a certas doenças.

Em suma, 'Ratos Endogâmicos ACI' são ratos que foram geneticamente uniformizados através da reprodução controlada e do acasalamento entre parentes próximos no Instituto de Ciências Agrárias do Egito, o que pode ter implicações tanto benéficas quanto adversas em termos de suas características genéticas.

Neoplasia ureteral se refere a um crescimento anormal e desregulado de células que formam um tumor dentro do ureter, o tubo que conduz a urina dos rins para a bexiga. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias ureterais malignas são geralmente do tipo carcinoma de células transicionais, que é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células que revestem o interior dos órgãos do sistema urinário.

Os sintomas mais comuns de neoplasias ureterais incluem sangue nas urinas (hematúria), dor lateral abdominal ou na região lumbar, obstrução urinária e infecções do trato urinário recorrentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou urografia excretora, além de biópsia e análise do tecido removido.

O tratamento das neoplasias ureterais depende do tipo e estadiamento do tumor, mas geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia imunológica também pode ser usada como tratamento complementar. A prognose varia consideravelmente, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ureteral, mas geralmente é melhor quando o diagnóstico e o tratamento são feitos precocemente.

"Ratos Endogâmicos BUF" é um termo usado em genética para se referir a uma linhagem específica de ratos que foram inbreds, ou criados por meio de reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas. "BUF" é um acrônimo para a Universidade de Boston, onde essa linhagem de ratos foi desenvolvida originalmente.

A endogamia refere-se ao cruzamento repetido entre indivíduos relacionados, o que leva à redução da variabilidade genética dentro de uma população. Isso pode ser útil em pesquisas científicas, pois permite a criação de linhagens geneticamente uniformes, o que facilita a análise e comparação dos efeitos de genes específicos.

No entanto, é importante notar que a endogamia também pode levar a uma série de problemas genéticos, como a expressão de alelos recessivos deletérios, redução da fertilidade e aumento da susceptibilidade a doenças. Portanto, o uso de ratos endogâmicos BUF e outras linhagens endogâmicas requer cuidado e consideração cuidadosa dos potenciais efeitos adversos.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Chimioterapia adjuvante é um tratamento oncológico que consiste no uso de medicamentos citotóxicos para destruir células cancerígenas remanescentes após a cirurgia. O objetivo principal da quimioterapia adjuvante é reduzir o risco de recorrência do câncer e aumentar as chances de cura.

Este tratamento geralmente é administrado em pacientes com diagnóstico de vários tipos de câncer, como câncer de mama, cólon, reto, pulmão ou ovário, entre outros. A quimioterapia adjuvante pode ser usada em combinação com outras terapias, como radioterapia ou imunoterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer.

A quimioterapia adjuvante é geralmente administrada por via intravenosa ou oralmente, em ciclos de tratamento que duram vários dias ou semanas, com intervalos livres de tratamento para permitir que o paciente se recupere. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômitos, perda de cabelo, fadiga, neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos) e neuropatia periférica (dor, formigueiro ou entumecimento nas mãos e pés).

Embora a quimioterapia adjuvante possa ter efeitos colaterais significativos, os benefícios potenciais em termos de redução do risco de recorrência do câncer e aumento da sobrevida geral podem superar esses riscos. É importante que os pacientes discutam os potenciais benefícios e riscos com seu oncologista antes de decidirem se submeterão a este tratamento.

Biópsia por Agulha Fina (BAA) é um procedimento diagnóstico minimamente invasivo que consiste em retirar uma amostra de tecido ou células de uma lesão ou tumor suspeito, geralmente localizado no seio, fígado, rim ou outros órgãos internos.

Este tipo de biópsia é realizada com a ajuda de uma agulha fina, o que permite obter uma amostra do tecido sem causar lesões significativas no local. A agulha é geralmente guiada por ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, o que garante a precisão e segurança do procedimento.

A amostra obtida na biópsia por agulha fina é então analisada em laboratório por um patologista, que examinará as células e tecidos sob microscópio para determinar a presença de células cancerosas ou outras doenças.

A biópsia por agulha fina é uma técnica simples, rápida e segura que pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde de um paciente e ajudar no planejamento do tratamento adequado.

Metildimetilaminoazobenzeno (MMAB) é um composto químico orgânico que foi historicamente utilizado em pesquisas biomédicas como um agente cancerígeno e mutagênico em modelos animais. Ele pertence à classe dos corantes azoicos e consiste em duas moléculas de anilina unidas por dois grupos azo (-N=N-). Além disso, o MMAB contém dois grupos metildimetilamino (-N(CH3)2), um deles ligado ao grupo azo e outro ligado a um dos dois anéis de benzeno.

Apesar de ter sido amplamente utilizado em estudos científicos, o Metildimetilaminoazobenzeno não tem aplicações clínicas ou terapêuticas conhecidas atualmente. Seu uso em pesquisas foi descontinuado devido ao seu potente efeito carcinogénico e mutagénico, o que o torna inadequado para uso em modelos animais ou humanos.

Em resumo, Metildimetilaminoazobenzeno é um composto químico orgânico que foi usado em pesquisas biomédicas como um agente cancerígeno e mutagênico, mas atualmente não tem aplicações clínicas ou terapêuticas devido ao seu potencial perigoso.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

A Caspase-3 é uma enzima pertencente à classe das cisteínas proteases, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A activação da Caspase-3 ocorre por cleavagem proteolítica de seu precursor procaspase-3, levando à formação do seu fragmento ativo, que por sua vez irá desencadear a cascata enzimática responsável pela degradação controlada dos componentes celulares durante o processo de apoptose.

A Caspase-3 é capaz de clivar diversas proteínas intracelulares, incluindo outras caspases, lamininas e proteínas envolvidas na reparação do DNA, levando assim à fragmentação do núcleo celular e à formação de vesículas membranosas que contêm os restos da célula em apoptose.

A ativação da Caspase-3 pode ser desencadeada por diversos estímulos, como radiação UV, quimioterápicos, citocinas e falta de fatores de crescimento, entre outros. Desta forma, a Caspase-3 é uma importante proteína envolvida na regulação do ciclo celular e no controle da proliferação celular descontrolada, sendo por isso alvo de estudos para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Em medicina, "ruptura espontânea" geralmente se refere à ocorrência inesperada e involuntária de uma ruptura ou rompimento em um órgão, tecido ou estrutura corporal. Isso pode acontecer devido a vários fatores, como degeneração, doença, trauma ou esforço físico intenso.

Um exemplo comum de ruptura espontânea é a rotura de um aneurisma cerebral, que ocorre quando as paredes frágeis de um aneurisma (uma dilatação anormal na artéria cerebral) se rompem, causando hemorragia intracraniana. Outro exemplo é a ruptura espontânea do tendão, que pode ocorrer em indivíduos com doenças degenerativas ou deficiência de colágeno, após um esforço físico relativamente leve.

A ruptura espontânea é geralmente uma condição grave e potencialmente perigosa que requer avaliação e tratamento médicos imediatos para prevenir complicações graves, como hemorragia interna, dano tecidual ou outras consequências adversas à saúde.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:

1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).

A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.

A telomerase é uma enzima reverse transcriptase que adiciona sequências repetitivas de DNA às extremidades dos cromossomos, conhecidas como telômeros. Os telômeros são estruturas especializadas no final dos cromossomos que protegem contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. Durante cada divisão celular, as células normais sofrem uma curtação natural dos telômeros, o que eventualmente leva ao encurtamento excessivo deles e à senescência ou morte celular programada, um processo chamado envelhecimento celular.

A telomerase é expressa em células com alta atividade proliferativa, como células-tronco e células cancerosas, o que permite que essas células mantenham a integridade de seus telômeros e continuem a se dividir indefinidamente. No entanto, em células saudáveis e diferenciadas, a expressão da telomerase é geralmente suprimida, o que leva ao encurtamento dos telômeros e à eventual senescência ou morte celular.

A atividade da telomerase tem sido associada a vários processos biológicos, incluindo o envelhecimento, o câncer e as doenças relacionadas ao envelhecimento. Portanto, a modulação da atividade da telomerase é um alvo potencial para o tratamento de doenças associadas ao envelhecimento e ao câncer.

Anticorpos antineoplásicos são um tipo de terapia biológica que utiliza anticorpos produzidos em laboratório para identificar e neutralizar células tumorais. Eles são projetados para se ligarem especificamente a proteínas ou antígenos presentes na superfície das células cancerígenas, o que permite a detecção e destruição dessas células por parte do sistema imunológico.

Alguns anticorpos antineoplásicos são capazes de se ligar a receptores específicos na superfície das células cancerígenas, inibindo assim sua capacidade de crescer e se dividir. Outros podem atuar como transportadores de drogas, levando fármacos citotóxicos diretamente para as células tumorais e minimizando a exposição dos tecidos saudáveis às drogas.

Essa forma de terapia tem sido cada vez mais utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de mama, câncer de ovário, linfoma e mieloma múltiplo, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que os anticorpos antineoplásicos podem ter efeitos colaterais significativos e seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

As neoplasias do sistema biliar referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na parede dos conductos biliares, que podem ser benignas ou malignas. Existem três tipos principais de neoplasias do sistema biliar:

1. Carcinoma de vias biliares (CBV): É o tipo mais comum de câncer no sistema biliar e pode afetar qualquer parte dos conductos biliares, desde a região próxima ao fígado até à papila do duodeno. O CBV é frequentemente associado a infecções recorrentes, inflamação crónica e anomalias congénitas da via biliar.

2. Colangiocarcinoma: É um tipo raro de câncer que afeta as células que revestem os conductos biliares internos. Pode ser classificado como intra-hepático (localizado no fígado), perihiliar (perto da junção dos conductos hepáticos) ou distal (nas porções inferiores do sistema biliar). O colangiocarcinoma intra-hepático é o segundo tipo mais comum de câncer primário do fígado.

3. Adenoma de vias biliares: É um tumor benigno que se desenvolve a partir das células glandulares dos conductos biliares. Embora raramente se transformem em câncer, podem causar sintomas como obstrução do fluxo biliar, inflamação e dor abdominal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias do sistema biliar incluem idade avançada, infecções recorrentes por bactérias ou parasitas (como a clamídia ou a fasciola hepática), doenças hepáticas crónicas, exposição a substâncias químicas tóxicas e antecedentes familiares de câncer. O diagnóstico geralmente é baseado em exames imagiológicos, análises laboratoriais e biópsias. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos.

A falência hepática, também conhecida como insuficiência hepática, é uma condição grave em que o fígado não é capaz de realizar suas funções metabólicas, sintéticas e excretoras normais de forma adequada. Isso pode levar a uma acumulação de toxinas no corpo, desequilíbrio de fluidos e coagulopatia (transtornos da coagulação sanguínea). A falência hepática aguda ocorre repentinamente em indivíduos sem doença hepática pré-existente, enquanto a falência hepática fulminante se refere à falência hepática que ocorre dentro de 7 a 8 dias após o início dos sintomas. A causa mais comum é a hepatite viral, embora outras condições, como overdose de drogas, intoxicação por fungos e doenças metabólicas, possam também levar à falência hepática. Os sinais e sintomas podem incluir icterícia (cor da pele e olhos amarelos), edema (inchaço), ascites (acúmulo de líquido no abdômen), confusão mental, coma e sangramento. O tratamento geralmente consiste em apoiar as funções corporais vitais, prevenir a progressão da doença e fornecer cuidados de suporte até que a função hepática se recupere ou um transplante de fígado possa ser realizado.

As proteínas proto-oncogênicas c-AKT, também conhecidas como proteína quinase A, B e C (PKBα, PKBβ e PKBγ), são membros da família de serina/treonina proteína quinases que desempenham um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, incluindo metabolismo de glicose, sinalização de sobrevivência celular e proliferação. Elas são ativadas por meio da ligação do fator de crescimento à sua respectiva tirosina quinase receptora (RTK) na membrana celular, o que resulta em uma cascata de sinalização que leva à fosforilação e ativação da proteína c-AKT.

No entanto, quando a ativação dessas proteínas é desregulada ou excessiva, elas podem se transformar em oncogenes, levando ao desenvolvimento de câncer. Mutação genética, amplificação do gene e sobreexpressão da proteína c-AKT têm sido associadas a diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, ovário, próstata, pâncreas e pulmão.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-AKT são proteínas quinases importantes para a regulação de processos celulares normais, mas quando desreguladas, podem contribuir para o desenvolvimento e progressão do câncer.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Adenoma oxífilo é um tipo específico de tumor benigno que se desenvolve na glândula tireoide. A tireoide está localizada na frente do pescoço e produz hormônios importantes para regular o metabolismo no corpo.

O termo "oxífilo" refere-se à aparência microscópica dos óvulos (células) que compõem este tipo de adenoma, que são grandes e possuem um núcleo alongado com extremidades pontiagudas.

Embora benignos, os adenomas oxífilos podem causar sintomas clínicos devido ao seu tamanho crescente, o que pode comprimir estruturas adjacentes no pescoço e afetar a produção hormonal da tireoide. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

* Inchaço ou sensibilidade no pescoço
* Dificuldade para engolir
\* Tosse persistente ou respiração difícil
* Fadiga, fraqueza e aumento de peso inexplicável
* Mudanças no padrão do batimento cardíaco (taquicardia)

Em alguns casos, os adenomas oxífilos podem se transformar em um tipo raro de câncer de tireoide chamado carcinoma oxífilo. No entanto, isso é relativamente incomum e a maioria dos adenomas oxífilos pode ser tratada com sucesso através da cirurgia para remover a glândula tireoide afetada (tiroidectomia). Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de terapia de reposição hormonal para manter níveis normais de hormônios no corpo.

Carcinosarcoma é um tipo raro e agressivo de câncer que contém dois tipos distintos de células tumorais: células epiteliais (que se assemelham a células cancerosas de carcinoma) e células de tecido conjuntivo (que se assemelham a células cancerosas de sarcoma).

Este tipo de câncer pode ocorrer em vários locais do corpo, mas é mais comumente encontrado no revestimento da pelve feminina (carcinosarcoma uterino), pulmões, tracto gastrointestinal e tecido mamário.

Os sinais e sintomas do carcinossarcoma podem variar dependendo de sua localização no corpo, mas geralmente incluem dor, sangramento, perda de peso involuntária, falta de ar e outros sintomas relacionados à compressão ou invasão dos órgãos circundantes.

O tratamento do carcinossarcoma geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, seguida de quimioterapia e/ou radioterapia para ajudar a destruir quaisquer células tumorais restantes. No entanto, devido à sua natureza agressiva, o prognóstico geral para o carcinossarcoma é relativamente ruim, com altas taxas de recidiva e baixas taxas de sobrevida a longo prazo.

O Fator de Crescimento Transformador alfa (TGF-α, do inglês Transforming Growth Factor-alpha) é um membro da família de fatores de crescimento que desempenham papéis importantes na regulação do crescimento, diferenciação e morfogênese das células. O TGF-α é produzido por diversos tipos celulares e atua como um potente estimulador do crescimento de células epiteliais. Ele se liga à receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR, do inglês Epidermal Growth Factor Receptor) na superfície celular e inicia uma cascata de sinais que resultam em proliferação celular. O TGF-α também desempenha um papel importante no processo de cicatrização de feridas, mas é também overexpresso em diversos tipos de câncer, contribuindo para a progressão da doença e resistência à terapia.

Os ductos biliares são sistemas de tubos que conduzem a bile, um líquido digestivo produzido no fígado, para o intestino delgado. Existem dois tipos principais de ductos biliares: os ductos intra-hepáticos e os ductos extra-hepáticos.

Os ductos intra-hepáticos estão localizados dentro do fígado e são responsáveis por transportar a bile produzida pelas células hepáticas para o duto biliar comum. O duto biliar comum é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que drenam a bile dos lobos direito e esquerdo do fígado, respectivamente, e do ducto cístico, que drena a vesícula biliar.

Os ductos extra-hepáticos estão localizados fora do fígado e incluem o duto colédoco, que é uma extensão do duto biliar comum, e os ductos accessórios biliares, que drenam a bile de outras glândulas hepáticas menores. O duto colédoco passa através do pâncreas antes de se juntar ao ducto pancreático principal e desembocar no duodeno, parte inicial do intestino delgado.

A bile é importante para a digestão dos lípidos na dieta, pois ela contém ácidos biliares que ajudam a emulsionar as gorduras em pequenas partículas, facilitando assim sua absorção no intestino delgado. Além disso, a bile também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos metabólicos, como o colesterol e as bilirrubinas, que são derivadas da decomposição dos glóbulos vermelhos velhos.

Os cromossomos humanos do par 17, ou cromossomo 17, são uma das 23 pares de cromossomos found in humans. Cada persona recebe um conjunto de 23 cromossomos de seu pai e outro conjunto de 23 cromossomos de sua mãe durante a fecundação, resultando em um total de 46 cromossomos em cada célula do corpo humano. O par 17 é um dos 22 pares de autossomos, que são os cromossomos que não estão envolvidos no processo de determinação do sexo.

O cromossomo 17 é um bastonete alongado e curvo com uma região centromérica na sua metade. Possui cerca de 81 milhões de pares de bases e contém aproximadamente 1.500 genes, que fornecem as instruções para a produção de proteínas e outros produtos genéticos necessários ao funcionamento do corpo humano.

Algumas das condições médicas associadas a alterações no cromossomo 17 incluem o câncer de mama hereditário, a síndrome de Williams-Beuren e a neurofibromatose tipo 1. A análise do cromossomo 17 pode ser realizada por meio de técnicas de citogenética, como a coloração de bandagem de G, ou por meio de técnicas moleculares, como a PCR e o sequenciamento de nova geração.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

Tomografia Computadorizada Espiral, também conhecida como TC helicoidal ou escâner espiral, é um tipo de exame de diagnóstico por imagem que utiliza um equipamento de tomografia computadorizada (TC) para obter imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo. Neste tipo de exame, o paciente é passado continuamente através do equipamento enquanto a máquina gira em torno dele, capturando uma série de imagens em camadas finas que são então unidas por um software para formar uma imagem tridimensional detalhada.

A designação "espiral" ou "helicoidal" refere-se ao padrão de movimento do equipamento enquanto o paciente é passado através dele. Em vez de se mover em pulsos discretos, como no método tradicional de tomografia computadorizada, a máquina move-se continuamente em uma espiral ou linha ondulada, permitindo que as imagens sejam capturadas mais rapidamente e com maior precisão.

Este tipo de exame é particularmente útil para estudar órgãos em movimento, como o coração e os pulmões, e pode ajudar a diagnosticar uma variedade de condições, desde tumores e coágulos sanguíneos até lesões e doenças vasculares. Além disso, a tomografia computadorizada espiral geralmente é realizada com menor exposição à radiação em comparação a outros métodos de imagem, tornando-a uma opção segura e eficaz para muitos pacientes.

Os antígenos da hepatite B são proteínas ou moléculas presentes na superfície do vírus da hepatite B (HBV) que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do corpo. Existem três principais antígenos associados ao HBV:

1. Antígeno de superfície do HBV (HBsAg): É a proteína presente na capa externa do vírus e é frequentemente usada como marcador para detectar infecções agudas ou crônicas pelo HBV. A presença contínua de HBsAg por mais de seis meses indica uma infecção crônica.

2. Antígeno core do HBV (HBcAg): É a proteína presente no interior da partícula viral, responsável pela formação do capsídeo ou núcleo do vírus. A detecção de anticorpos contra o HBcAg (anti-HBc) geralmente indica exposição prévia ao HBV, mas não necessariamente uma infecção ativa.

3. Antígeno e (HBeAg): É uma proteína produzida durante a replicação do vírus e sua presença é frequentemente associada à alta infectividade e capacidade de transmissão do HBV. A detecção de anticorpos contra o HBeAg (anti-HBe) geralmente indica que o vírus está se replicando a um nível mais baixo e que a infecção pode estar se resolvendo.

A presença ou ausência desses antígenos e anticorpos pode ser usada para avaliar o estado de infecção, o prognóstico e o risco de transmissão da hepatite B.

Oncogenes são genes que, quando mutados ou sobre-expressos, podem levar ao desenvolvimento de câncer. Eles desempenham um papel fundamental no controle da proliferação e diferenciação celular. Normalmente, os oncogenes estão inativos ou são expressos em níveis baixos em células saudáveis. No entanto, certas mutações ou alterações na regulação dos oncogenes podem resultar em sua ativação constitutiva ou sobre-expressão, levando ao crescimento celular descontrolado e, eventualmente, à formação de tumores malignos.

Os oncogenes podem ser originados a partir de genes normais (proto-oncogenes) que sofrem mutações ou rearranjos cromossômicos, ou por meio da integração de vírus oncogênicos no genoma celular. Alguns exemplos de oncogenes incluem HER2/neu, src, ras, myc e epidermal growth factor receptor (EGFR). A descoberta e o estudo dos oncogenes têm sido fundamentais para a compreensão da patogênese do câncer e para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra o câncer.

Índice Mitótico é um termo usado em histopatologia e refere-se à contagem de células que estão em divisão celular ou mitose, num determinado período e em uma dada área de tecido. É frequentemente expresso como o número de mitoses por unidade de área ou campo de visão microscópica. O Índice Mitótico é um parâmetro importante na avaliação do grau de malignidade de um tumor, pois neoplasias com alto índice mitótico tendem a crescer mais rapidamente e podem apresentar pior prognóstico.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

Ploidia é um termo usado em genética para descrever o número de conjuntos completos de cromossomos presentes em uma célula. A ploidia normalmente refere-se ao número básico de conjuntos de cromossomos, chamado de n.

* Diploidia (2n) é o estado normal dos cromossomos em células somáticas de organismos superiores, onde existem dois conjuntos completos de cromossomos, um proveniente de cada pai. Em humanos, as células somáticas diploides têm 46 cromossomos (23 pares).
* Haploidia (n) refere-se a apenas um conjunto completo de cromossomos, que é geralmente encontrado em óvulos e espermatozóides em organismos superiores. Em humanos, os gametas haploides têm 23 cromossomos (1 conjunto).
* Poliploidia (>2n) refere-se a um estado em que existem mais de dois conjuntos completos de cromossomos. Isso pode ocorrer naturalmente em algumas espécies vegetais e em alguns animais, como a rã-arborícola-da-floresta-tropical (Hyla faber), que é tetraploide (4n). A poliploidia também pode ser induzida experimentalmente em laboratório.

A anormalidade na ploidia pode resultar em alterações genéticas e fenotípicas, às vezes levando a doenças ou infertilidade.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Matrix Metalloproteinase-9 (MMP-9) é uma enzima proteolítica, também conhecida como Gelatinase B, que desempenha um papel importante na degradação da matriz extracelular. A MMP-9 é produzida por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e neutrófilos, como uma forma inativa zimogênica que pode ser ativada em resposta a diversos estímulos.

A MMP-9 é capaz de degradar vários componentes da matriz extracelular, tais como colágeno tipo IV, V e IX, proteoglicanos, elastina e gelatina. Além disso, a MMP-9 também pode processar e ativar outras moléculas, incluindo fatores de crescimento e citocinas, o que sugere um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual.

A sobreexpressão ou a inibição anormal da MMP-9 tem sido associadas a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e doenças neurológicas, como o Alzheimer e a esclerose múltipla. Portanto, a MMP-9 é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias condições patológicas.

Os Pontos de Checagem do Ciclo Celular são pontos específicos no ciclo celular em que as células se atrasam ou pausam sua progressão para verificar e garantir a integridade dos processos críticos de divisão celular. Existem três principais pontos de checagem:

1. Point Checkpoint G1/S: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G1, antes do início da replicação do DNA na fase S. Nesta etapa, as células verificam se as condições ambientais e internas são apropriadas para a entrada na fase S e se o DNA está intacto e pronto para ser replicado. Se houver danos no DNA ou condições desfavoráveis, a célula pode ser impedida de entrar na fase S e entrar em apoptose (morte celular programada) ou entrar em um estado de repouso conhecido como G0.

2. Point Checkpoint G2/M: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G2, antes da entrada na mitose (fase M). Nesta etapa, as células verificam se o DNA foi replicado com precisão e se os microtúbulos estão intactos e prontos para a divisão celular. Se houver danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, a célula pode ser impedida de entrar na mitose e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

3. Point Checkpoint Mitose/Anafase: Este ponto de checagem ocorre durante a anafase da mitose, quando os cromossomos são divididos e separados. Nesta etapa, as células verificam se todos os cromossomos foram devidamente alinhados no equador da célula e se os microtúbulos estão intactos. Se houver defeitos nesses processos, a célula pode ser impedida de entrar na telofase e na citocinese (divisão celular) e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

Em resumo, os pontos de checagem são mecanismos importantes que garantem a integridade do genoma ao verificar se as células estão prontas para prosseguir com o ciclo celular. Esses mecanismos desempenham um papel crucial na prevenção da propagação de células com danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como o câncer.

Neoplasia palpebral é um termo geral que se refere ao crescimento anormal de tecido nos pálpebras, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem variar em tamanho, textura e localização. Eles podem afetar a pálpebra superior, inferior ou ambas. Alguns neoplasias palpebrais comuns incluem:

1. Nevo: é um crescimento benigno de células pigmentadas na pele. Quando localizado nos pálpebras, eles são chamados de nevos palpebrais.
2. Carcinoma basocelular: é o tipo mais comum de câncer de pele e pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras. É geralmente causado por exposição excessiva ao sol e tem alta taxa de cura quando detectado e tratado precocemente.
3. Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo mais comum de câncer de pele e também pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras. É geralmente causado por exposição excessiva ao sol e tem alta taxa de cura quando detectado e tratado precocemente.
4. Melanoma: é um tipo raro, mas agressivo de câncer de pele que se desenvolve a partir das células pigmentadas da pele (melanócitos). Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras.

O tratamento para neoplasias palpebrais depende do tipo e extensão do tumor. Geralmente, a excisão cirúrgica é o tratamento de escolha para remover o tumor e garantir a margem adequada de tecido saudável ao redor do tumor. Em alguns casos, a radioterapia ou quimioterapia pode ser necessária. A reconstrução palpebral também pode ser necessária após a remoção do tumor para restaurar a função e estética da pálpebra.

As infecções por Papillomavirus (HPV, na sigla em inglês) referem-se a infecções causadas pelo vírus do papiloma humano. Este é um tipo comum de vírus que pode infectar as camadas superficiais da pele e das membranas mucosas.

Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 deles podem infectar os genitais. Alguns tipos de HPV podem causar verrugas genitais e outras alterações na pele, enquanto outros tipos estão associados a cânceres, como o câncer de colo do útero, da boca e da garganta.

A infecção por HPV é transmitida principalmente por contato sexual direto com a pele ou as membranas mucosas infectadas. A grande maioria das pessoas sexuamente ativas terá pelo menos uma infecção por HPV em algum momento de suas vidas, mas muitas vezes não apresentam sintomas e a infecção desaparece sozinha.

No entanto, em alguns casos, as infecções persistentes por HPV podem levar ao desenvolvimento de câncer, especialmente se não forem detectadas e tratadas a tempo. A vacinação contra o HPV é recomendada para prevenir a infecção por alguns dos tipos mais comuns do vírus associados ao câncer.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

Antígenos Glicosídicos Associados a Tumores (TACAs) são moléculas glicosiladas que estão presentes em células tumorais, mas geralmente não são encontradas em células saudáveis. Eles desempenham um papel importante no câncer porque podem contribuir para a patogênese do câncer e também podem ser alvos terapêuticos promissores.

Os TACAs são glicoconjugados que consistem em uma proteína ou lipídio de base com um ou mais resíduos de carboidratos anexados. Eles são classificados como antígenos tumorais porque estão presentes em células tumorais, mas não em células saudáveis normais. No entanto, alguns TACAs também podem ser encontrados em pequenas quantidades em células saudáveis, especialmente durante o desenvolvimento embrionário e a infância.

Os carboidratos que estão presentes nos TACAs são frequentemente diferentes dos carboidratos encontrados nas células saudáveis normais. Eles podem ser mais longos, mais ramificados ou ter diferentes configurações de ligação. Essas diferenças na estrutura do carboidrato podem levar à exposição de epítopos ocultos que são reconhecidos pelo sistema imunológico como estranhos, o que pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais.

Existem vários tipos diferentes de TACAs, incluindo fucosilados, sialilados e polilactosaminoglicanos. Cada tipo de TACA tem suas próprias características únicas e pode estar presente em diferentes tipos de câncer. Por exemplo, o antígeno glicosídico associado ao tumor sialilado Lewis (a) está frequentemente presente em carcinomas epiteliais, enquanto o antígeno glicosídico associado ao tumor fucosilado Le (a) está frequentemente presente em adenocarcinomas.

Os TACAs têm sido estudados como possíveis alvos para a imunoterapia do câncer. A exposição de epítopos ocultos nos carboidratos dos TACAs pode desencadear uma resposta imune contra as células tumorais, o que pode ser explorado para desenvolver novas estratégias terapêuticas. Alguns estudos têm demonstrado que a vacinação com antígenos glicosilados pode induzir uma resposta imune contra as células tumorais e retardar o crescimento do tumor em modelos animais. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre os mecanismos envolvidos na resposta imune aos TACAs e como podemos aproveitar essas descobertas para desenvolver novas estratégias terapêuticas contra o câncer.

O carcinoma de Ehrlich é um tipo raro e agressivo de câncer que se origina nos tecidos do sistema imunológico, especificamente nos linfócitos B. Foi originalmente descrito em 1906 pelo patologista alemão Paul Ehrlich como uma forma experimental de tumor induzido por inoculação de certos corpos estranhos no sistema imunológico de camundongos.

Embora o carcinoma de Ehrlich seja geralmente considerado um tipo de câncer que afeta animais, existem casos raros relatados em humanos. Nesse contexto, é conhecido como carcinoma de Ehrlich-Heroszeg e pode ser uma complicação de um transplante de órgão ou associado a outras doenças imunossupressoras.

O câncer geralmente se manifesta como um tumor sólido que cresce rapidamente, podendo se espalhar para outros órgãos e tecidos (metástase). Os sintomas variam conforme a localização do tumor e sua extensão, mas podem incluir febre, perda de peso, fadiga, suores noturnos e inchaço dos gânglios linfáticos.

O tratamento do carcinoma de Ehrlich em humanos é desafiador devido à sua raridade e agressividade. A terapia pode incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia para destruir as células cancerígenas. O prognóstico geralmente é pobre, com altas taxas de recidiva e baixa sobrevida em longo prazo.

Teratoma é um tipo raro de tumor que contém tecido de diferentes tipos derivados dos três embriões germinativos primitivos: ectodérmico, endodérmico e mesodérmico. Esses tecidos podem se desenvolver em órgãos ou estruturas complexas, como cabelo, dentes, glândulas sudoríparas, olho, tecido nervoso, tecido muscular e tecido ósseo.

Os teratomas geralmente ocorrem no ovário ou testículo, mas também podem se desenvolver em outras partes do corpo, como a região sacrococcígea (parte inferior da coluna vertebral) e mediastino (região central do tórax). Eles podem ser benignos ou malignos, dependendo da presença de células cancerosas.

Os teratomas benignos geralmente não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. Já os teratomas malignos podem crescer rapidamente, invadir tecidos adjacentes e disseminar-se para outras partes do corpo (metástase).

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor. No caso de teratomas malignos, a quimioterapia e radioterapia podem ser necessárias para destruir células cancerosas remanescentes.

Schemes of medication, also known as medication regimens or therapy plans, refer to the scheduled and organized pattern in which medications are prescribed and taken by a patient. These schemes are designed to optimize therapeutic outcomes, minimize side effects, and improve medication adherence. They typically include details such as:

1. The specific medications to be used, including their generic and brand names, dosages, forms (e.g., tablets, capsules, liquids), and routes of administration (e.g., oral, topical, inhalation).
2. Frequency and timing of medication intake, such as taking a particular medication three times a day or using an inhaler every 4-6 hours as needed for symptom relief.
3. Duration of treatment, which can range from short-term (e.g., a few days to a couple of weeks) to long-term (months to years), depending on the medical condition and its response to therapy.
4. Monitoring instructions, including laboratory or clinical assessments to evaluate the effectiveness and safety of medications, as well as potential interactions with other drugs, foods, or supplements.
5. Lifestyle modifications, such as avoiding alcohol or specific foods, that may be necessary for optimal medication efficacy and safety.
6. Follow-up appointments and communication with healthcare providers to review the medication scheme's effectiveness, make adjustments if needed, and reinforce adherence.

Esquema de Medicação is a critical aspect of patient care, ensuring that medications are used appropriately and safely to achieve desired health outcomes.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Cistadénocarcinoma papilar é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do revestimento de glândulas ou órgãos ocos, como o útero, ovários e pâncreas. Este tipo de câncer é chamado "papilar" porque as células cancerosas se organizam em forma de dedos pequenos, parecidos com os dedos de uma mão, que lembram a superfície de um glóbulo papilar.

O cistadénocarcinoma papilar é geralmente classificado como um tumor maligno de baixo grau, o que significa que ele cresce e se propaga relativamente lentamente em comparação com outros tipos de câncer. No entanto, ainda pode ser invasivo localmente e metastatizar para outras partes do corpo.

Os sintomas do cistadénocarcinoma papilar dependem do local onde o câncer se desenvolveu. Por exemplo, se ele estiver no útero, os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor abdominal e perda de peso inexplicável. Se ele estiver nos ovários, os sintomas podem incluir dor abdominal ou nas costas, sensação de plenitude no abdômen e alterações no padrão menstrual.

O tratamento do cistadénocarcinoma papilar geralmente inclui cirurgia para remover o tumor e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A prognose depende do local do câncer, do tamanho do tumor, da extensão da disseminação e da idade e saúde geral do paciente. Em geral, o cistadénocarcinoma papilar tem um prognóstico melhor do que outros tipos de câncer de órgãos reprodutivos.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Matrix Metalloproteinase-2 (MMP-2), também conhecida como Gelatinase A, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis cruciais na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos envolvidos em diversos eventos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, crescimento tumoral, metástase e doenças cardiovasculares.

A MMP-2 é secretada como uma pró-enzima inativa (proMMP-2) e ativada extracelularmente por outras proteases ou mecanismos de oxirredução. Seu principal substrato é a gelatina, um componente da matriz extracelular, mas também pode degradar outros componentes, como colágeno tipo IV, fibronectina e laminina.

A regulação da atividade da MMP-2 ocorre principalmente ao nível de sua expressão gênica, secreção e ativação, mas também pode ser controlada por inibidores específicos de MMPs (TIMPs - Tissue Inhibitors of Matrix Metalloproteinases).

Dysregulation da atividade da MMP-2 tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e Doença de Alzheimer. Portanto, a MMP-2 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias para essas condições.

Na anatomia de alguns invertebrados, especialmente crustáceos decápodes como camarões e lagostas, a glândula hepatopancreática, também conhecida como ampola hepatopancreática, é uma importante estrutura digestiva e metabólica. Ela desempenha um papel fundamental no processamento e armazenamento de nutrientes, além de secretar enzimas digestivas.

A glândula hepatopancreática é composta por células tubulares alongadas, dispostas em vários ramos que se estendem a partir de um lobo central. Essas células são classificadas em diferentes tipos, como células F (responsáveis pela síntese e secreção de enzimas digestivas), células B (que envolvem o armazenamento de nutrientes) e células R (que desempenham funções relacionadas à resposta imune).

A ampola hepatopancreática é responsável por realizar diversas funções metabólicas, como a digestão dos alimentos, o armazenamento de carboidratos (geralmente em forma de glicogênio), lípidos e proteínas, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, ela também participa do sistema imune invertebrado, auxiliando na defesa contra patógenos e agentes estranhos.

Em resumo, a ampola hepatopancreática é uma glândula multifuncional que desempenha um papel crucial no processamento e armazenamento de nutrientes, além de contribuir para o sistema imune em crustáceos decápodes.

Os linfócitos do interstício tumoral (LIT) se referem a um agregado de linfócitos que estão presentes no estroma circundante de um tumor sólido. Eles são encontrados dentro da matriz extracelular, geralmente perto das células tumorais invasivas e são distintos dos linfócitos que se encontram dentro dos vasos sanguíneos ou nos tecidos limfáticos.

Os LIT desempenham um papel importante na resposta imune do hospedeiro ao tumor, pois estão envolvidos no reconhecimento e na destruição de células tumorais. No entanto, em alguns casos, os LIT podem também ajudar a promover o crescimento e a disseminação do tumor, especialmente se forem predominantemente linfócitos T reguladores (Tregs) supressores ou células T CD4+ de fenótipo Th2.

A análise dos LIT pode fornecer informações importantes sobre o estado da resposta imune do hospedeiro ao tumor e pode ser útil na avaliação da eficácia da imunoterapia, uma forma de tratamento que estimula as defesas do próprio corpo contra o câncer.

Radioterapia é um tratamento oncológico que utiliza radiações ionizantes para destruir células tumorais, impedindo ou reduzindo seu crescimento e propagação. O objetivo principal da radioterapia é matar as células cancerígenas, mantendo o menor dano possível aos tecidos saudáveis vizinhos. Essa terapia pode ser administrada antes (preenquemente) ou depois (pós-operatória) da cirurgia, como parte de um tratamento combinado, ou como o único tratamento para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Existem dois tipos principais de radioterapia: a radioterapia externa e a braquiterapia (radioterapia interna). Na radioterapia externa, as radiações são emitidas por um acelerador lineal que gera feixes de radiação direcionados ao local do tumor. Já na braquiterapia, a fonte de radiação é colocada diretamente no tecido tumoral ou em sua proximidade imediata, podendo ser temporária ou permanente.

A escolha da abordagem e dos parâmetros do tratamento dependem do tipo e localização do câncer, do estágio da doença, da idade e condição geral do paciente, e de outros fatores clínicos relevantes. A radioterapia pode ser planejada com base em imagens diagnósticas detalhadas, como tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM), para garantir a precisão e a eficácia do tratamento.

Os efeitos colaterais da radioterapia variam de acordo com a localização do tumor, a dose total e fraçãoção da radiação, e outros fatores individuais. Eles podem incluir: fatiga, irritação cutânea, perda de cabelo, náuseas, vômitos, diarreia, alterações na pele, dor, inflamação, infeções secundárias e complicações tardias. Muitos desses efeitos colaterais podem ser controlados ou aliviados com medidas de suporte adequadas e tratamentos complementares.

O Fator de Crescimento de Hepatócitos (HGF, do inglês Hepatocyte Growth Factor) é um importante citoquina que desempenha um papel crucial na regeneração e crescimento dos hepatócitos, as principais células do fígado. Ele é produzido por diversos tipos celulares, incluindo fibroblastos e células endoteliais, e age através da interação com seu receptor específico, a proteína tirosina quinase c-Met.

A ligação do HGF ao receptor c-Met estimula uma série de eventos intracelulares que levam à ativação de diversas vias de sinalização, incluindo as vias MAPK, PI3K/AKT e STAT, o que resulta em diversos efeitos biológicos, tais como:

1. Proliferação celular: O HGF estimula a proliferação dos hepatócitos, promovendo assim a regeneração do fígado após lesões ou cirurgias.
2. Motilidade e migração celular: Ele induz a motilidade e migração das células, o que é essencial para a reorganização dos tecidos durante a regeneração.
3. Proteção contra apoptose: O HGF tem um efeito protetor contra a morte celular programada (apoptose), promovendo a sobrevivência das células hepáticas.
4. Diferenciação celular: Além disso, o Fator de Crescimento de Hepatócitos também pode induzir a diferenciação de células progenitoras do fígado em hepatócitos maduros.

Devido à sua capacidade de promover o crescimento e regeneração dos tecidos, o HGF tem sido estudado como um possível tratamento para diversas condições clínicas, incluindo lesões hepáticas, cirrose, insuficiência hepática aguda e crônica, e câncer de fígado.

As neoplasias de células escamosas, também conhecidas como carcinomas de células escamosas, são um tipo comum de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas, que revestem as superfícies internas e externas do corpo. Essas células normalmente parecem escamas e são encontradas na pele, no revestimento dos órgãos internos, como pulmões, garganta, esôfago, bexiga e outros.

Quando as células escamosas sofrem mutações genéticas, podem crescer descontroladamente e formar tumores malignos. Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase. Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias de células escamosas incluem exposição ao sol sem proteção, tabagismo, infecções persistentes, dieta deficiente em frutas e verduras, e histórico familiar de câncer.

Os sinais e sintomas da doença podem variar dependendo da localização do tumor. No entanto, alguns sinais comuns incluem a presença de uma úlcera que não se cura, manchas vermelhas ou brancas na pele ou mucosa, dificuldade em engolir ou falar, tosse persistente e sangramento. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia e exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Carcinoma de apêndice cutâneo é um tipo muito raro de câncer que se desenvolve no tecido glandular do apêndice cutâneo (também conhecido como glândula sudorípara eccrina), que está localizado na pele. Este tipo de câncer normalmente ocorre em áreas como as axilas, região anal e genitais, onde há maior concentração dessas glândulas.

O carcinoma de apêndice cutâneo é geralmente classificado como um câncer de pele raro e agressivo, com alta tendência a se espalhar para outros órgãos (metástase). A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de uma recuperação bem-sucedida. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia, dependendo do estadiamento e da extensão da doença.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Tomografia por Emissão de Pósitrons (TEP) é um tipo de exame de imagem avançado que permite a avaliação funcional e metabólica de tecidos e órgãos do corpo humano. A TEP utiliza uma pequena quantidade de um rádiofármaco, geralmente produzido por um gerador de positrons, que é injetado no paciente. Esse rádiofármaco contém um isótopo radioativo com curta meia-vida, o qual se desintegra espontaneamente, emitindo positrons (partículas subatômicas com carga positiva).

Ao decair, os positrons viajam brevemente e então colidem com elétrons presentes nos tecidos circundantes, gerando dois fótons de energia gama que se movem em direções opostas. Esses fótons são detectados simultaneamente por um sistema de detecção formado por cristais scintiladores dispostos em anéis ao redor do paciente. A localização exata da colisão é calculada por triangulação, a partir dos pontos de detecção dos fótons.

O resultado final é a construção de imagens tridimensionais e cruzadas que fornecem informações sobre a distribuição do rádiofármaco no corpo. Como o rádiofármaco acumula-se preferencialmente em tecidos com alta atividade metabólica, como tumores, lesões inflamatórias ou infartos miocárdicos, a TEP permite identificar e quantificar essas alterações funcionais e metabólicas.

A TEP é amplamente utilizada em oncologia para a detecção, estadiamento e acompanhamento do tratamento de diversos tipos de câncer, além de ser útil em neurologia, cardiologia e outras especialidades médicas.

Radioterapia adjuvante é um tratamento oncológico que consiste em administrar radiação após a cirurgia com o objetivo de destruir quaisquer células cancerígenas remanescentes e reduzir o risco de recidiva (ressurgimento do câncer). É frequentemente usado em conjunto com outros tratamentos, como quimioterapia ou terapia dirigida. A radioterapia adjuvante é comumente utilizada em diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de próstata, câncer de pulmão e câncer colorretal, entre outros. O planejamento e a execução do tratamento são altamente especializados e exigem a colaboração interdisciplinar de um time de profissionais de saúde, como radio-oncologistas, radioterapeutas, físicos médicos e enfermeiros.

STAT3 (Signal Transducer and Activator of Transcription 3) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na transdução de sinais celulares e na regulação da expressão gênica. Ele é ativado por diversos receptores de citocinas e fatores de crescimento, como o receptor do fator de necrose tumoral (TNF), receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR) e receptor do fator de crescimento hematopoético (HGF). A ativação desses receptores resulta na fosforilação da tyrosina de STAT3, o que permite sua dimerização e translocação para o núcleo celular. No núcleo, os dimers STAT3 se ligam a elementos de resposta específicos no DNA, regulando assim a expressão gênica de genes alvo envolvidos em diversos processos biológicos, como proliferação celular, diferenciação, sobrevivência e angiogênese. Alterações na ativação e regulação do STAT3 têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças inflamatórias.

Na medicina, "neoplasia" refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido em um determinado local do corpo, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Já o "ducto colédoco" é o canal que transporta a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado.

Portanto, as "neoplasias do ducto colédoco" referem-se a um crescimento anormal de tecido no ducto colédoco, que pode ser benigno ou maligno. As neoplasias benignas geralmente não se espalham para outras partes do corpo e podem ser tratadas com sucesso em muitos casos. No entanto, as neoplasias malignas, também conhecidas como adenocarcinomas do ducto colédoco, podem crescer e se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se uma condição grave que requer tratamento agressivo.

Os sintomas das neoplasias do ducto colédoco podem incluir icterícia (cor da pele e olhos amarela), dor abdominal superior direita, perda de apetite, náuseas, vômitos e fezes claras ou acinzentadas. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue e biópsia do tecido afetado. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo da extensão e localização da neoplasia.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

Neoplasias mamárias animais se referem a um crescimento celular anormal e desregulado que ocorre nas glândulas mamárias de animais. Essas neoplasias podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo e grau de transformação celular.

As neoplasias mamárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Já as neoplasias mamárias malignas, também conhecidas como carcinomas mamários, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar, ou seja, se espalhar para outros órgãos e sistemas do corpo.

Os sinais clínicos associados às neoplasias mamárias animais podem incluir massas palpáveis, alterações na pele ou na coloração da mama, secreção anormal dos mamilos e sinais sistêmicos, como perda de apetite e letargia, em casos avançados.

A ocorrência de neoplasias mamárias é mais comum em cães do que em gatos e outros animais de estimação. Algumas raças caninas, como o Pastor Alemão e o Boxer, têm um risco aumentado de desenvolver essa condição.

O diagnóstico definitivo de neoplasias mamárias em animais geralmente requer a realização de uma biópsia ou resseção cirúrgica do tumor, seguida de análise histopatológica para determinar o tipo e grau de transformação celular. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do tumor, podendo ser necessário realizar a extirpação da glândula mamária afetada ou mesmo das glândulas mamárias adjacentes, dependendo do grau de extensão da lesão. Em alguns casos, a quimioterapia e radioterapia podem ser indicadas como tratamento complementar.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Los cuidados paliativos son una forma de atención médica centrada en aliviar los síntomas y el dolor de una enfermedad grave, crónica o potencialmente mortal. Su objetivo es mejorar la calidad de vida de los pacientes y sus familias mediante el control del dolor y otros síntomas, como la falta de aliento, las náuseas, los vómitos, el insomnio y la fatiga. Los cuidados paliativos también abordan los aspectos emocionales, sociales y espirituales del cuidado de los pacientes.

A diferencia de los cuidados de hospicio, que generalmente se ofrecen cuando el tratamiento curativo ya no es una opción, los cuidados paliativos pueden comenzar en cualquier momento durante la enfermedad, incluso al mismo tiempo que se está recibiendo tratamiento activo para la enfermedad subyacente. Los cuidados paliativos suelen ser proporcionados por un equipo interdisciplinario de profesionales de la salud, como médicos, enfermeras, trabajadores sociales y capellanes, que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

La atención paliativa se centra en brindar alivio sintomático y estrés para mejorar la calidad de vida de los pacientes con enfermedades graves o potencialmente mortales. La atención paliativa puede ser proporcionada junto con el tratamiento curativo y comenzar tan pronto como se diagnostique una afección grave. Los servicios de atención paliativa pueden incluir el manejo del dolor, la falta de aliento, la fatiga, las náuseas, los vómitos, los problemas del sueño y la ansiedad, así como asistencia social y espiritual. La atención paliativa puede ser proporcionada por médicos, enfermeras, trabajadores sociales y otros profesionales de la salud que trabajan juntos para brindar apoyo integral al paciente y a su familia.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

Segunda neoplasia primária (SNP) é um termo usado em oncologia para se referir ao desenvolvimento de um novo câncer em um indivíduo que já teve um tipo diferente de câncer anteriormente. Em outras palavras, a SNP é um câncer adicional que ocorre em um local diferente do corpo do que o primeiro câncer.

A ocorrência de uma segunda neoplasia primária pode ser consequência de fatores genéticos, ambientais ou terapêuticos. Alguns tratamentos oncológicos, como a radioterapia e quimioterapia, podem aumentar o risco de desenvolvimento de um novo câncer em pacientes sobreviventes de câncer.

A detecção precoce e o tratamento adequado das SNPs são importantes para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, é recomendável que os sobreviventes de câncer mantenham consultas regulares com seus médicos e sigam as orientações relacionadas à prevenção e detecção precoce de novos cânceres.

As proteínas do citoesqueleto são um tipo de proteína que desempenham um papel estrutural e funcional crucial no interior das células. Eles formam uma rede dinâmica de filamentos que dão forma, suporte e movimento às células. Existem três tipos principais de proteínas do citoesqueleto: actina, tubulina e intermediate filaments (filamentos intermediários).

A actina é um tipo de proteína que forma filamentos delgados e flexíveis, desempenhando um papel importante em processos como a divisão celular, o movimento citoplasmático e a motilidade das células. A tubulina, por outro lado, forma microtúbulos rígidos e longos que desempenham um papel crucial no transporte intracelular, na divisão celular e na manutenção da forma celular.

Finalmente, os filamentos intermediários são compostos por diferentes tipos de proteínas e formam uma rede resistente que dá suporte à célula e a protege contra tensões mecânicas. Além de seu papel estrutural, as proteínas do citoesqueleto também desempenham funções regulatórias importantes, como o controle da forma celular, da mobilidade e da divisão celular.

Na genética, uma deleção cromossômica é um tipo de mutação genética em que uma parte de um cromossomo é perdida ou deletada. Isso resulta na perda de genes que estavam localizados nessa região do cromossomo, o que pode causar alterações no fenótipo (características físicas e funcionais) da pessoa. A gravidade dos efeitos depende do tamanho da região deletada e da função dos genes que foram perdidos. Algumas deleções cromossômicas podem causar problemas de desenvolvimento, deficiências intelectuais, anomalias congénitas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a deleção pode ser tão pequena que não cause quaisquer efeitos visíveis na pessoa afetada. A deleção cromossômica pode ser herdada dos pais ou pode ocorrer espontaneamente durante a formação dos óvulos ou espermatozoides ou no início do desenvolvimento embrionário.

Neoplasias faríngeas referem-se a um grupo de crescimentos anormais e não controlados de células que ocorrem no revestimento da faringe (garganta). A faringe é um tubo muscular que se estende desde a parte de trás do nariz até a garganta e serve como passagem para o ar, líquidos e alimentos.

As neoplasias faríngeas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas são mais comuns e geralmente se originam nos tecidos epiteliais que revestem a faringe. Eles têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo, o que pode ser perigoso e potencialmente fatal.

Existem três principais tipos de câncer faríngeo: carcinoma epidermoide, sarcoma e linfoma. O carcinoma epidermoide é o tipo mais comum e afeta predominantemente os adultos do sexo masculino entre 40 e 60 anos de idade. Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias faríngeas incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH) e exposição a certos produtos químicos.

Os sintomas das neoplasias faríngeas podem incluir dificuldade em engolir, dor de garganta persistente, ronquidos, tosse, perda de peso involuntária e um nódulo ou úlcera no revestimento da faringe. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames físicos, biópsia e imagens médicas, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e da extensão da neoplasia.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

A "Regressão Neoplásica Espontânea" é um fenômeno raro em oncologia onde um câncer ou neoplasia parece reduzir seu tamanho ou desaparecer por conta própria, sem qualquer tratamento específico. Embora a regressão completa possa ser observada em algumas circunstâncias, é mais comum que o tumor simplesmente pare e continue presente, mas não cresça ou se propague.

Este fenômeno é considerado "espontâneo", pois não é resultado de um tratamento específico como quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. No entanto, é importante notar que em alguns casos, fatores imunológicos ou hormonais podem desempenhar um papel neste processo.

A regressão neoplásica espontânea é geralmente observada e documentada em estudos de caso clínico, uma vez que é um evento raro e pouco compreendido. Devido à sua natureza imprevisível e incomum, não há atualmente nenhuma estratégia comprovada para induzir ou prever a regressão neoplásica espontânea em pacientes com câncer.

Na medicina e em outras ciências, as estatísticas não paramétricas são métodos de análise estatística que não fazem suposições sobre a distribuição subjacente dos dados. Isso contrasta com as estatísticas paramétricas, que fazem suposições específicas sobre a forma da distribuição, como a normalidade.

As estatísticas não paramétricas são frequentemente usadas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas não são satisfeitos, como quando os dados mostram uma distribuição não normal ou quando o tamanho da amostra é pequeno. Algumas estatísticas não paramétricas comuns incluem o teste de Mann-Whitney para comparar duas amostras independentes, o teste de Wilcoxon para comparar duas amostras pareadas e o teste de Kruskal-Wallis para comparar três ou mais amostras independentes.

Embora as estatísticas não paramétricas sejam úteis em muitas situações, elas geralmente são menos potentes do que as estatísticas paramétricas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas são satisfeitos. Portanto, é importante considerar cuidadosamente os pressupostos subjacentes a qualquer método estatístico antes de selecioná-lo para analisar um conjunto de dados.

Neoplasias hipofaríngeas referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem na região hipofaríngea, que é a parte inferior da parte de trás da garganta, imediatamente acima do esôfago e da traqueia. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias hipofaríngeas mais comuns são carcinomas de células escamosas, que se originam nas células que revestem a superfície da região hipofaríngea. Outros tipos de tumores hipofaríngeos incluem sarcomas, linfomas e glândulas salivares neoplasias.

Os sintomas das neoplasias hipofaríngeas podem incluir dificuldade para engolir, fala rouca, dores de garganta persistentes, ouvido tapado ou dor no ouvido, tosse persistente e respiração difícil. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e uma biópsia para confirmar o tipo de tumor.

O tratamento das neoplasias hipofaríngeas depende do tipo e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser opções de tratamento. A prognose varia consideravelmente, dependendo do tipo e estágio do tumor, mas, em geral, as neoplasias hipofaríngeas malignas têm um prognóstico relativamente pior em comparação a outros tipos de câncer de cabeça e pescoço.

Imunoterapia é um tipo de tratamento médico que aproveita o sistema imune natural do corpo para combater as doenças, especialmente o câncer. Nesta forma de terapia, substâncias chamadas agentes de imunoterapia são usadas para estimular o sistema imune a encontrar e destruir células cancerosas. Isso pode ser feito por meio de várias estratégias, como ajudando as células do sistema imune a reconhecer e atacar as células cancerosas, aumentando a capacidade do sistema imune de combater o câncer ou fornecendo elementos do sistema imune artificialmente para lutar contra o câncer. A imunoterapia tem se mostrado promissora no tratamento de vários tipos de câncer e está se tornando uma opção cada vez mais popular na medicina oncológica. No entanto, como qualquer tratamento médico, a imunoterapia pode causar efeitos colaterais e seu uso deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde qualificado.

Fenobarbital é um fármaco do grupo dos barbitúricos, utilizado principalmente como anticonvulsivante em diversos tipos de crises epilépticas. Também possui propriedades sedativas e hipnóticas, podendo ser empregado no tratamento da ansiedade e insônia em doses menores.

A ação do fenobarbital é mediada por sua ligação aos receptores GABAérgicos no sistema nervoso central, aumentando a atividade do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), o que resulta em efeitos sedativos, anticonvulsivantes e ansiolíticos.

Além disso, o fenobarbital também induz a síntese de enzimas microssomais hepáticas, como o citocromo P450, o que pode afetar o metabolismo de outros fármacos quando administrado concomitantemente.

Os efeitos adversos do fenobarbital podem incluir sonolência, vertigens, ataxia, náuseas e vômitos. Em doses elevadas ou em casos de overdose, podem ocorrer depressão respiratória, hipotensão arterial e coma. O uso prolongado do fenobarbital pode levar ao desenvolvimento de tolerância e dependência física, sendo necessário um cuidadoso acompanhamento médico durante o tratamento.

As hidrolases anidrido ácido são um tipo específico de enzimas hydrolases que catalisam a reação de hidrólise, onde a molécula de água é usada para quebrar uma ligação química entre duas moléculas. No caso das hidrolases anidrido ácido, elas utilizam um ácido anidro como o seu substrato, ou seja, uma molécula formada por dois grupos funcionais carboxílicos unidos por um átomo de oxigênio.

A hidrolase anidrido ácido mais comum é a anidrase carbônica (também conhecida como carbonato desidratase), que catalisa a reação reversível da formação ou decomposição do dióxido de carbono e água em bicarbonato. Essa enzima desempenha um papel fundamental no equilíbrio ácido-base dos líquidos corporais, na regulação da respiração e no metabolismo de gorduras.

A anidrase carbônica é expressa em diferentes formas em diferentes tecidos do corpo humano, como a forma cítoplasmática (localizada no citoplasma das células) e a forma membranar (associada às membranas celulares). A anidrase carbônica é também uma importante enzima na fotossíntese de plantas.

Isoenzimas, também conhecidas como isoformas enzimáticas, referem-se a um grupo de enzimas com origens genéticas distintas que catalisam a mesma reação química em organismos vivos. Embora possuam funções bioquímicas idênticas ou muito semelhantes, elas diferem na sua estrutura primária e podem apresentar variações em suas propriedades cinéticas, termodinâmicas e regulatórias.

A presença de isoenzimas pode ser resultado de:

1. Duplicações genéticas: ocorre quando um gene se duplica, gerando dois genes com sequências semelhantes que podem evoluir independentemente e acumular mutações, levando à formação de isoenzimas.
2. Diferenças no processamento pós-transcricional: variações na modificação da cadeia polipeptídica após a tradução podem resultar em proteínas com estruturas ligeiramente diferentes, mas que mantêm a mesma função catalítica.

A identificação e análise de isoenzimas são úteis em diversos campos da medicina, como no diagnóstico e monitoramento de doenças, pois diferentes tecidos podem apresentar padrões distintos de isoenzimas. Além disso, alterações nos níveis ou propriedades das isoenzimas podem indicar desequilíbrios metabólicos ou danos a órgãos e tecidos.

'Doenças do Cão' não é um termo médico específico. No entanto, os cães, assim como os seres humanos, podem desenvolver uma variedade de condições e doenças ao longo de suas vidas. Algumas das doenças comuns em cães incluem:

1. Doença Periodontal: É uma infecção dos tecidos que sustentam os dentes, incluindo as gengivas, o ligamento periodontal e o osso alveolar. A acumulação de placa e cálculo pode levar à inflamação e, finalmente, à perda dos dentes se não for tratada.

2. Artrite: A artrose é uma forma comum de artrite em cães, especialmente em cães idosos. Afeta as articulações e pode causar dor, rigidez e diminuição da mobilidade.

3. Doença Cardíaca: Os cães podem desenvolver vários tipos de doenças cardíacas, incluindo doenças valvares, doenças miocárdicas e doenças congênitas. Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, tosse e diminuição da energia.

4. Câncer: Os cães podem desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pele e linfoma. O câncer é uma das principais causas de morte em cães mais velhos.

5. Diabetes: Os cães podem desenvolver diabetes do tipo 1 ou diabetes do tipo 2. A diabetes pode causar sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e perda de peso.

6. Doença Renal: A doença renal crônica é comum em cães mais velhos e pode levar a sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e vômitos.

7. Doenças Infecciosas: Os cães podem adquirir várias doenças infecciosas, incluindo parvovirose, moquillo e pneumonia. Essas condições podem causar sintomas graves, como vômitos, diarreia e febre.

8. Doença Hepática: Os cães podem desenvolver vários tipos de doenças hepáticas, incluindo hepatite e doença hepática crônica. Essas condições podem causar sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e icterícia.

9. Disfunção Tiroideana: Os cães podem desenvolver hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Essas condições podem causar sintomas como aumento ou perda de peso, intolerância ao frio ou calor e letargia.

10. Doenças Oculares: Os cães podem desenvolver várias doenças oculares, incluindo glaucoma, catarata e distiquíase. Essas condições podem causar sintomas como dor ocular, fotofobia e visão reduzida.

c-Myc é um gene que codifica para a proteína proto-oncogene c-Myc, a qual desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no controle do ciclo celular. A proteína c-Myc forma complexos com outras proteínas, incluindo Max, para se ligar a sequências específicas de DNA chamadas E-boxes, regulando assim a transcrição de genes alvo relacionados à proliferação celular, diferenciação, apoptose, metabolismo e angiogênese.

Em condições normais, a expressão e atividade da proteína c-Myc são finamente controladas e mantidas em níveis baixos. No entanto, em algumas células cancerosas, mutações ou alterações na regulação desse gene podem levar à sua overexpressão ou hiperatividade, resultando em desregulação do ciclo celular, inibição da apoptose e promoção da proliferação celular descontrolada. Essas características contribuem para a transformação das células normais em células tumorais, levando ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer quando ocorrem em combinação com outras mutações ou alterações genéticas.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-myc estão intimamente relacionadas ao desenvolvimento e progressão de diversos tipos de câncer, sendo um alvo importante para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

Neoplasias gastrointestinais referem-se a um grupo de condições médicas caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na parede do trato gastrointestinal. Esse crescimento celular descontrolado pode resultar em tumores benignos ou malignos (câncer).

As neoplasias gastrointestinais podem ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, que inclui a boca, esôfago, estômago, intestino delgado, cólon, retal, pâncreas e fígado. As neoplasias gastrointestinais mais comuns incluem adenocarcinomas, carcinoides, linfomas e sarcomas.

Os sintomas das neoplasias gastrointestinais podem variar dependendo da localização e tipo de tumor. No entanto, alguns sintomas comuns incluem:

* Dor abdominal
* Perda de peso involuntária
* Fadiga
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite
* Sangramento gastrointestinal (hematemese, melena ou sangue nas fezes)
* Alterações nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação)

O diagnóstico das neoplasias gastrointestinais geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, endoscopia e biópsia dos tecidos afetados. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos.

Em medicina e biologia, as moléculas de adesão celular são proteínas que permitem a ligação entre as células e entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial na comunicação celular, no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, bem como no processo de inflamação e imunidade.

Existem diferentes tipos de moléculas de adesão celular, incluindo as integrinas, cadherinas, selectinas e immunoglobulinas. Cada tipo tem um papel específico na adesão celular e interage com outras proteínas para regular uma variedade de processos biológicos importantes.

As integrinas são heterodímeros transmembranares que se ligam aos componentes da matriz extracelular, como colágeno, laminina e fibrinógeno. Eles também interagem com o citoesqueleto para regular a formação de adesões focais e a transdução de sinal celular.

As cadherinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão homofílica entre células adjacentes, ou seja, células do mesmo tipo. Elas desempenham um papel importante na formação e manutenção de tecidos epiteliais e na morfogênese dos órgãos.

As selectinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão heterofílica entre células, especialmente nas interações entre células endoteliais e leucócitos durante o processo inflamatório. Elas também desempenham um papel importante na imunidade adaptativa.

As immunoglobulinas são proteínas transmembranares que se ligam a antígenos específicos e desempenham um papel importante no sistema imune adaptativo. Elas também podem mediar a adesão celular em algumas situações.

Em resumo, as proteínas de adesão celular são essenciais para a formação e manutenção de tecidos e órgãos, bem como para a regulação da transdução de sinal celular e do processo inflamatório. As diferentes classes de proteínas de adesão celular desempenham papéis específicos em diferentes contextos biológicos, o que permite uma grande variedade de interações entre células e tecidos.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

A Metaloproteinase 7 da Matriz, também conhecida como Matrilisina ou Matrix Metalloproteinase-7 (MMP-7), é uma enzima que pertence à família das metaloproteínases de matriz (MMPs). Essas enzimas são capazes de degradar diferentes componentes da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como a remodelação tecidual, cicatrização de feridas, inflamação e câncer.

A MMP-7 é produzida principalmente por células epiteliais e está envolvida na degradação de proteínas da matriz extracelular, como a fibronectina, laminina, colágeno tipo IV e proteoglicanos. Além disso, a MMP-7 também é capaz de processar outras moléculas, como fatores de crescimento e receptores de células, modulando assim diversos processos celulares.

A sobreexpressão da MMP-7 tem sido associada a várias doenças, particularmente no contexto do câncer. Ela desempenha um papel importante na progressão tumoral, metástase e resistência à terapia, sendo considerada um alvo terapêutico promissor para o tratamento de diversos tipos de câncer, como o de mama, pulmão, pâncreas e colorectal.

Excisão de Linfonode, também conhecida como linfadenectomia, refere-se a um procedimento cirúrgico no qual um ou mais linfonodos (gânglios linfáticos) são removidos com o objetivo de examinar tais tecidos para determinar a extensão da propagação do câncer ou como tratamento para algumas condições médicas. A excisão completa do gânglio linfático é realizada, incluindo todo o capsule e tecido adjacente. Essa procedura é comumente usada no manejo de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pele, mama, cabeça e pescoço, ginecológico e urológico. Além disso, também pode ser realizado para tratar outras condições, como doenças inflamatórias crônicas ou infecções recorrentes.

Doxorrubicina é um fármaco citotóxico, pertencente a uma classe de medicamentos chamados antibióticos antineoplásicos. É derivado do Streptomyces peucetius var. caesius e é um agente de quimioterapia amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas. A doxorrubicina funciona intercalando o DNA e inibindo a topoisomerase II, resultando em danos ao DNA e morte celular. No entanto, devido a seus efeitos adversos potencialmente graves, especialmente na função cardiovascular, seu uso é frequentemente limitado por doses cumulativas.

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Raramente há progressão para carcinoma hepatocelular. Nos casos em que não há resposta ao tratamento clínico ou com prurido ...
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... última revisão o apontaram como uma possível causa de carcinoma hepatocelular - vulgo câncer de fígado. ...
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Carcinoma hepatocelular: terapias de hoje e de amanhã. O carcinoma hepatocelular apresenta opções terapêuticas muito limitadas ...
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