Proteína multifuncional encontrada principalmente nas organelas ligada à membrana. No RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO se liga a oligossacarídeos ligados aos N específicos encontrados em proteínas recém-sintetizadas. Agem como CHAPERONAS MOLECULARES que podem desempenhar um papel no DOBRAMENTO DA PROTEÍNA ou na retenção e degradação de proteínas mal dobradas. Além disso, a calreticulina é a principal forma de armazenamento de CÁLCIO e atua como uma molécula sinalizadora de cálcio, que pode regular a HOMEOSTASIA do cálcio intracelular.
Lectina encontrada nas membranas do RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO que se liga a OLIGOSSACARÍDEOS ligados aos N específicos encontrados em proteínas recém-sintetizadas. Pode desempenhar um papel no DOBRAMENTO DE PROTEÍNA ou na retenção e degradação de proteínas mal dobradas no retículo endoplasmático.
Proteínas complexas ligando RNA com ácidos ribonucleicos (RNA).
Proteínas às quais os íons de cálcio estão ligados. Podem atuar como proteínas transportadoras, reguladoras ou ativadoras. Contêm tipicamente MOTIVOS EF HAND.
Sistema de cisternas no CITOPLASMA de grande quantidade de células. Em alguns locais, o retículo endoplasmático é contíguo à membrana plasmática (MEMBRANA CELULAR) ou com a membrana externa do envelope nuclear. Se as superfícies externas das membranas do retículo endoplasmático se encontrarem recobertas por ribossomos, diz-se que o retículo endoplasmático apresenta superfície rugosa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO); caso contrário, diz-se que sua superfície é lisa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO).
Família de proteínas celulares que medeiam a correta montagem ou desmontagem de polipeptídeos e seus ligantes associados. Apesar de fazerem parte do processo de montagem, as chaperonas moleculares não são componentes das estruturas finais.
Proteína acida encontrada no RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO que se liga ao cálcio em até 700-900 nmoles/mg. Desempenha o papel de sequestrar o cálcio transportado para o interior da vesícula intracelular.
Isomerases com ligações enxofre-enxofre que catalisam o rearranjo das ligações dissulfeto dentro das proteínas durante o seu arranjo espacial. As isoenzimas específicas de isomerases de dissulfetos de proteínas também ocorrem como subunidades de PROCOLÁGENO-PROLINA DIOXIGENASE.
Indolizinas are organic compounds that consist of a tricyclic structure with two fused benzene rings and a piperidine ring, often found in certain pharmaceuticals and natural alkaloids.
Classe de enzimas que catalisam alterações geométricas ou estruturais dentro de uma molécula para formar um único produto. As reações não envolvem uma legítima alteração na concentração de outros compostos que não o substrato e o produto. A classe inclui epimerases, isomerases, mutases e racemases. (Dorland, 28a ed)
Processos envolvidos na formação da ESTRUTURA TERCIÁRIA DE PROTEÍNA.
Proteínas que compartilham a característica comum de ligação aos carboidratos. Alguns ANTICORPOS e proteínas metabolizadoras de carboidratos (ENZIMAS) também se ligam aos carboidratos, entretanto não são consideradas lectinas. As LECTINAS DE PLANTAS são proteínas ligadas aos carboidratos que foram inicialmente identificados por sua atividade hemaglutinante (HEMAGLUTININAS). Entretanto, nas espécies animais há várias lectinas que atuam em um amplo espectro de funções através do reconhecimento de carboidratos específicos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteína calbindina que é expressa diferencialmente em diferentes populações de NEURÔNIOS ao longo do SISTEMA NERVOSO dos vertebrados e invertebrados e modula a excitabilidade neuronal intrínsica e influencia a POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO. Também é encontrada nos PULMÕES, TESTÍCULOS, no OVÁRIO, RIM e MAMA, e é expresso em muitos tipos de tumores encontrados nestes tecidos. É frequentemente usado como um marcador imuno-histoquímico para MESOTELIOMA.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.

Calreticulin é uma proteína intracelular que se localiza principalmente no retículo endoplasmático rugoso (RER) das células. Possui diversas funções importantes, entre elas:

1. Regulação da calcio homeostase: Calreticulin tem um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio dentro do RER, auxiliando a manter o equilíbrio adequado desse íon essencial para diversos processos celulares.

2. Qualidade e controle da proteínas: Calreticulin age como um chaperona, ajuda na dobragem correta de novas proteínas sintetizadas e participa no mecanismo de controle de qualidade das proteínas, enviando-as para a degradação se forem incorretamente dobradas ou agregadas.

3. Modulação da resposta imune: Calreticulin também pode ser exposta na superfície celular em resposta a estressores ou danos, atuando como um marcador de "comer" para células do sistema imune, como macrófagos. Isso desempenha um papel importante no reconhecimento e eliminação de células danificadas ou infectadas.

4. Apoio estrutural: Calreticulin auxilia na manutenção da estrutura do RER, interagindo com outras proteínas e lipídios para formar uma rede que sustenta essa organela.

Em resumo, calreticulin é uma proteína multifuncional que desempenha papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo a regulação da calcio homeostase, qualidade e controle de proteínas, modulação da resposta imune e manutenção estrutural do RER.

Calnexina é uma proteína do retículo endoplasmático (RE) que desempenha um papel importante na qualidade e controle da síntese de proteínas. Ela pertence à família das chaperonas, que são proteínas responsáveis por ajudar outras proteínas a dobrarem-se em sua estrutura tridimensional correta durante o processo de síntese e montagem.

A calnexina se liga especificamente a proteínas que estão sendo processadas no RE e que possuem um domínio N-glicosílico incompletamente glucosilado, o que é um sinal de que a proteína ainda não foi completamente dobrada ou madurada. A ligação da calnexina à proteína impede que ela seja transportada para outras partes da célula até que seu processamento esteja completo, o que ajuda a garantir que apenas proteínas funcionais sejam transportadas e incorporadas em membranas ou exportadas para fora da célula.

Além disso, a calnexina também desempenha um papel na resposta imune, pois é capaz de se ligar a peptídeos derivados de antígenos virais e apresentá-los às células T do sistema imunológico, auxiliando no reconhecimento e destruição de células infectadas por vírus.

Em resumo, a calnexina é uma proteína chaperona do retículo endoplasmático que desempenha um papel crucial na qualidade e controle da síntese de proteínas, além de participar da resposta imune ao se ligar a antígenos virais.

Ribonucleoproteínas (RNPs) são complexos formados por proteínas e ácido ribonucleico (ARN). Existem diferentes tipos de RNPs, cada um com funções específicas no organismo. Alguns deles estão envolvidos no processamento do ARN, como a splicing e a modificação dos extremos do ARN; outros desempenham funções regulatórias, como a tradução de genes em proteínas; e há ainda aqueles que desempenham um papel importante na defesa contra vírus, como os ribonucleoproteínas presentes nos complexos dos RNA interferentes (RNAi). Em geral, as ribonucleoproteínas são essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos.

As proteínas de ligação ao cálcio são um tipo específico de proteínas que se ligam e regulam o cálcio, um mineral importante no organismo. Estas proteínas desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a contração muscular, a transmissão nervosa, a secreção hormonal e a coagulação sanguínea.

Existem diferentes tipos de proteínas de ligação ao cálcio, cada uma com funções específicas. Algumas das principais proteínas de ligação ao cálcio incluem:

1. Calmodulina: É uma pequena proteína que se une a diversos alvos celulares e regula suas atividades em resposta às mudanças nos níveis de cálcio intracelular. A calmodulina desempenha um papel importante na regulação da contratilidade muscular, excitabilidade neuronal e outras funções celulares.

2. Proteínas de ligação ao cálcio do retículo sarcoplasmático (CSQs): Estas proteínas estão presentes no retículo sarcoplasmático, um orgânulo que armazena cálcio nas células musculares. As CSQs se ligam ao cálcio e o mantém disponível para a liberação rápida durante a contração muscular.

3. Parvalbúmina: É uma proteína de ligação ao cálcio presente em grande quantidade no músculo rápido, responsável por movimentos rápidos e fortes, como os dos olhos e das extremidades. A parvalbúmina regula a liberação de cálcio durante a contração muscular, mantendo o equilíbrio entre a quantidade de cálcio armazenada e a disponível para a contratilidade.

4. Troponina C: É uma proteína de ligação ao cálcio que desempenha um papel fundamental na regulação da contração muscular. A troponina C se liga ao cálcio liberado durante a ativação do músculo, levando à exposição dos sítios de ligação da actina e da miosina, o que permite a interação entre essas proteínas e a geração de força.

5. Calmodulina: É uma proteína de ligação ao cálcio ubiquitária, presente em diversos tipos celulares. A calmodulina regula vários processos celulares, como a transdução de sinal, metabolismo e contratilidade muscular, por meio da modulação da atividade de enzimas dependentes do cálcio.

Em resumo, as proteínas de ligação ao cálcio desempenham um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio intracelular e no controle das funções celulares que dependem da sua disponibilidade. A interação entre o cálcio e essas proteínas permite a ativação ou inibição de diversos processos, como a contração muscular, a transdução de sinal e o metabolismo energético.

O Retículo Endoplasmático (RE) é um orgânulo membranoso encontrado em células eucariontes, desempenhando um papel fundamental no metabolismo celular. Ele se divide em dois tipos: o Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) e o Retículo Endoplasmático Liso (REL).

O RER é composto por uma rede de sacos achatados com membranas onduladas, que contém ribossomas ligados à sua superfície externa. O RER está envolvido na síntese e processamento de proteínas, especialmente aquelas que serão secretadas ou inseridas nas membranas celulares.

Por outro lado, o REL é formado por tubos e vesículas com membranas lisas, sem ribossomas ligados à sua superfície. O REL desempenha funções metabólicas diversificadas, como a síntese de lipídios, metabolismo de drogas, detoxificação celular e regulação do cálcio intracelular.

Em resumo, o Retículo Endoplasmático é um importante orgânulo celular que desempenha funções essenciais no metabolismo proteico e lipídico, além de participar em processos de detoxificação e regulação do cálcio intracelular.

Molecular chaperones are proteins that assist in the proper folding and assembly of other proteins in a cell. They help prevent protein misfolding and aggregation, which can lead to the formation of toxic protein aggregates and contribute to the development of various diseases, such as neurodegenerative disorders and cancer. Molecular chaperones play a crucial role in maintaining protein homeostasis, or proteostasis, within the cell by helping proteins achieve their native conformations and ensuring their proper function. They can also help transport proteins across membranes and degrade misfolded proteins to prevent their accumulation. Overall, molecular chaperones are essential for the maintenance of cellular health and survival.

A calsequestrina é uma proteína encontrada principalmente no retículo sarcoplasmático (RS) das células musculares, especialmente do músculo cardíaco e esquelético. Ela tem um papel importante na regulação do cálcio intracelular, que é essencial para a contratilidade muscular. A calsequestrina se liga ao cálcio e o armazena no RS, liberando-o de forma controlada durante a ativação das células musculares.

A deficiência ou disfunção da calsequestrina pode estar relacionada a algumas condições musculares raras, como a miopatia do cálcio e a distrofia muscular associada à calsequestrina. Essas doenças podem causar sintomas como fraqueza muscular, rigidez, dificuldade em se movimentar e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva. No entanto, é importante ressaltar que essas condições são muito raras e ainda não há cura disponível para elas.

Protein Disulfide Isomerases (PDI) são enzimas que catalisam a formação, quebra e rearranjo dos pontes dissulfeto em proteínas. Eles desempenham um papel crucial na dobragem correta de novas proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso (RER) ao ajudar a formar e quebrar pontes dissulfeto entre resíduos de cisteína em proteínas inibidoras. Isso permite que as proteínas encontrem sua conformação nativa correta, o que é essencial para sua função adequada. Além disso, PDI também pode atuar como uma oxirredutase, transferindo electrões do glutationa ou NADPH para a formação e ruptura de pontes dissulfeto. A capacidade de PDI em catalisar o rearranjo de pontes dissulfeto é particularmente importante na maturação pós-traducional de proteínas, especialmente aquelas que são secretadas ou destinadas a membranas celulares.

Indolizinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em um anel benzênico fundido com dois anéis pirrolidínicos. Eles têm fórmula molecular C8H9N e podem ocorrer naturalmente ou serem sintetizados.

Na medicina, indolizinas têm recebido atenção como agentes terapêuticos potenciais devido à sua atividade biológica. Alguns compostos de indolizina demonstraram atividade antibiótica, antifúngica, anti-inflamatória e antitumoral. No entanto, ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e não há medicamentos aprovados pela FDA que contenham indolizinas como principio ativo.

Isomerases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações químicas envolvendo a conversão de substratos em isômeros uns dos outros. Isômeros são moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes estruturas químicas e, portanto, propriedades físicas e químicas distintas.

Existem três tipos principais de reações isomerizantes catalisadas por isomerases:

1. Reações de mutação: Nestas reações, a configuração espacial do substrato é alterada, geralmente por meio da quebra e formação de ligações químicas em diferentes posições. Um exemplo é a enzima triosefosfato isomerase, que catalisa a conversão de diidroxiacetona fosfato (DHAP) em gliceraldeído-3-fosfato (G3P), dois isômeros importantes na glicólise.
2. Reações de deslocamento: Nestas reações, um grupo funcional é movido de uma posição para outra dentro da mesma molécula, resultando em um isômero diferente. Um exemplo é a enzima glucose-6-fosfatase, que remove um grupo fosfato do carbono 6 da glicose-6-fosfato e o transfere para o carbono 1, resultando em glicose-1-fosfato.
3. Reações de rearranjo: Nestas reações, a estrutura química do substrato é alterada por meio da redistribuição de átomos ou grupos funcionais dentro da molécula. Um exemplo é a enzima xilose isomerase, que catalisa a conversão de D-xilose em D-xilulose, um isômero importante na fermentação de biocombustíveis.

Em resumo, as enzimas envolvidas em reações de isomerização são chamadas de isomerases e desempenham papéis importantes em diversos processos metabólicos, como a glicólise, o ciclo do ácido cítrico e a biossíntese de aminoácidos.

O "dobramento de proteínas" é um processo fundamental na biologia molecular que descreve a maneira como as cadeias lineares de aminoácidos se dobram e se organizam em estruturas tridimensionais específicas. Essas estruturas são essenciais para a função das proteínas, pois determinam suas propriedades químicas e interações com outras moléculas.

A forma como uma cadeia de aminoácidos se dobra é governada por sua sequência primária, que contém informações sobre as interações entre os resíduos individuais de aminoácidos. Através de processos complexos e dinâmicos envolvendo interações hidrofóbicas, ligações de hidrogênio e outras forças intermoleculares, a cadeia de aminoácidos adota uma conformação tridimensional estável.

O dobramento de proteínas é um processo altamente regulado e específico, mas pode ser afetado por mutações em genes que codificam proteínas, condições ambientais desfavoráveis ou interações com outras moléculas. Alterações no dobramento de proteínas podem levar a doenças, como as doenças neurodegenerativas e as doenças causadas por proteínas mal enoveladas. Portanto, o estudo do dobramento de proteínas é fundamental para entender a função das proteínas e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar doenças relacionadas às proteínas.

Lecítinas são proteínas naturais encontradas em vários tipos de vegetais, incluindo plantas, fungos e bactérias. Eles têm a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou aos grupos cetona dos lípidos, o que os torna capazes de agir em processos biológicos importantes, como a defesa da planta contra patógenos e a interação simbiótica com microrganismos benéficos.

No entanto, é importante notar que as lecítinas às quais se refere a pergunta são, na verdade, um tipo específico de fosfolipídio presente nas membranas celulares de todos os organismos vivos. Essas lecítinas são compostas por glicerol, dois ácidos graxos, um grupo fosfato e uma molécula de colina. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e no transporte de lípidos entre as células.

Em resumo, embora o termo "lecítina" possa ser usado para se referir a ambas as proteínas com afinidade por carboidratos ou lipídios e um tipo específico de fosfolipídio, na medicina e biologia, geralmente se refere ao último.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A calbindina 2 é uma proteína que se liga ao cálcio e está envolvida no metabolismo desse mineral. Também é conhecida como calbindina-D28k, devido ao seu peso molecular de aproximadamente 28 kDa (quilodaltons).

Esta proteína pertence à família das calbindinas, que são proteínas de ligação a cálcio expressas em diferentes tecidos e organismos. A calbindina-D28k é especificamente expressa no cérebro de mamíferos, onde desempenha um papel importante na regulação do cálcio intracelular em neurônios.

A calbindina 2 pode proteger as células nervosas contra a excitotoxicidade, que é uma forma de dano celular causada por altos níveis de glutamato, um neurotransmissor excitatório. Além disso, a calbindina 2 também está envolvida no processamento de informações visuais e auditivas no cérebro.

A deficiência ou excesso de calbindina 2 pode estar relacionado a várias condições neurológicas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia e transtornos psiquiátricos. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para compreender melhor o papel da calbindina 2 no cérebro e suas implicações clínicas.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

O complexo é constituído por TAP, tapasina, calreticulina e ERp57. Após a ligação do MHC classe I com um peptídeo com afinidade ...
Além disso, foram descobertas mutações no gene calreticulina (CALR) e em outros genes em algumas pessoas com policitemia vera. ...
Calreticulina Calretinina use Calbindina 2 Calsequestrina Calspectina use Proteínas de Ligação a Calmodulina ...
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