Células positivas para c-Kit, relacionadas com MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO, que estão intercaladas entre os nervos autônomos e as células musculares lisas efetoras do TRATO GASTROINTESTINAL. Diferentes classes fenotípicas desempenham papéis como marca-passos, mediadores dos 'inputs' neuronais e mecanossensores.
Domínio subnuclear distinto, rico em snRNPs "spliceossômicas" (RIBONUCLEOPROTEÍNAS NUCLEARES PEQUENAS) e coilina-p80.
Grupo diverso de doenças pulmonares que afetam o parênquima pulmonar. São caracterizadas por uma inflamação inicial dos ALVÉOLOS PULMONARES que se estende ao interstício e além dele, levando a uma FIBROSE PULMONAR. Doenças do interstício pulmonar são classificadas por sua etiologia (causas conhecidas ou desconhecidas), e características radiopatológicas.
Receptor de proteína-tirosina quinase é específico para o FATOR DE CÉLULA-TRONCO. Esta interação é crucial para o desenvolvimento das células-tronco hematopoiéticas, gonadais e pigmentares. Mutações genéticas que bloqueiam a expressão das PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT estão associadas com PIEBALDISMO, enquanto que a superexpressão ou ativação constitutiva da proteína-tirosina quinase c-kit está associada com tumorogênese.
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO. O plexo mientérico (de Auerbach) está localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Seus neurônios projetam para o músculo circular, para outros gânglios mientéricos, para os gânglios da submucosa ou diretamente para o epitélio, e desempenham um importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal.
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Dois plexos ganglionares neurais localizados na parede do intestino que formam uma das três principais divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico inerva o trato gastrointestinal, o pâncreas e a vesícula biliar. Contém neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Desta forma a circuitaria pode autonomicamente perceber a tensão e o ambiente químico no intestino e regular o tônus dos vasos sanguíneos, a motilidade, secreção e transporte de fluidos. O sistema é controlado pelo sistema nervoso central e recebe tanto inervação simpática como parassimpática.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Mecanismos fisiológicos que regem a ocorrência rítmica de certos fenômenos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais.
Gênero de pólipos (família Hydradae, ordem Hidroida, classe dos HIDROZOÁRIOS) de água doce, particularmente interessantes devido a sua organização complexa e porque sua organização adulta corresponde grosseiramente à gástrula dos animais superiores.
Retardo crônico do esvaziamento gástrico. A gastroparesia pode ser causada por disfunção motora ou paralisia dos músculos do ESTÔMAGO ou pode estar associada com outras doenças sistêmicas como DIABETES MELLITUS.
Afecção com desconforto recorrente ou dor na BEXIGA URINÁRIA e ao redor da região pélvica sem uma doença identificável. A gravidade da dor na cistite intersticial varia amplamente e é frequentemente acompanhada por aumento da frequência e urgência para urinar.
Células produtoras de esteroides no tecido intersticial do TESTÍCULO. São reguladas pelos HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS, pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE ou pelo hormônio estimulante das células intersticiais. Entre os ANDROGÊNIOS produzidos [por estas células], o principal hormônio é a TESTOSTERONA.
Parte interna do rim. Consiste de estruturas cônicas estriadas - pirâmides de Malpighi, cujas bases são adjacentes ao córtex e os ápices formam papilas salientes que se projetam para dentro do lúmen dos cálices menores.
Região entre a curvatura acentuada no terço inferior do ESTÔMAGO (incisão angular) e a junção do PILORO com o DUODENO. As glândulas do antro pilórico contêm células que secretam muco e células endócrinas secretoras de gastrina (CÉLULAS G).
Grupo de células compreendendo FIBROBLASTOS, ADIPÓCITOS, células cartilaginosas, musculares lisas e ósseas.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Porção do TRATO GASTRINTESTINAL entre o PILORO (do ESTÔMAGO) e a VALVA ILEOCECAL (do INTESTINO GROSSO). É dividido em três porções: DUODENO, JEJUNO e ÍLEO.
Geralmente refere-se às estruturas digestórias que se estendem da BOCA ao ÂNUS, sem incluir os órgãos glandulares acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS)
Padrão de contração do músculo gastrointestinal e atividade mioelétrica despolarizante que se desloca do estômago até a VÁLVULA ILEOCECAL, com frequência regular, durante o período interdigestório. O complexo e o acompanhamento da atividade motora limpam periodicamente o intestino da secreção e dos restos interdigestórios, preparando-o para a próxima refeição.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Bloqueio em qualquer parte do URETER causando obstrução do fluxo urinário do rim para a BEXIGA URINÁRIA. A obstrução pode ser congênita, adquirida, unilateral, bilateral, completa, parcial, aguda ou crônica. Dependendo do grau e duração da obstrução, as características clínicas variam vastamente, como a HIDRONEFROSE e a nefropatia obstrutiva.
Abas de tecido que impedem o refluxo de SANGUE dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS para os ÁTRIOS DO CORAÇÃO, ou das artérias pulmonares (ou AORTA) para os ventrículos.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Líquido do corpo que está fora das CÉLULAS. É o ambiente externo para as células.
Porção superior do corpo do estômago acima do nível da região cárdica.
Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Analgésico e anti-inflamatório utilizado no tratamento de artrite reumática.
Subtipo de receptor de serotonina encontrado no ENCÉFALO, CORAÇÃO, PULMÃO, PLACENTA e órgãos do SISTEMA DIGESTÓRIO. Várias funções têm sido atribuídas à ação do receptor 5-HT2B, incluindo o desenvolvimento de MIÓCITOS CARDÍACOS e a contração de MÚSCULO LISO.
Derivado do ácido antranílico com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas. É utilizado em transtornos mioesqueléticos e articulares, podendo ser administrado oral e topicamente.
Túbulos longos e contorcidos nos néfrons. Coletam o filtrado do sangue através dos GLOMÉRULOS RENAIS e processando-o para formar a URINA. Cada túbulo renal é formado por CÁPSULA GLOMERULAR, TÚBULO RENAL PROXIMAL, ALÇA NEFRÔNICA, TÚBULO RENAL DISTAL e DUCTO COLETOR RENAL que leva a uma cavidade central do rim (PÉLVIS RENAL) que se conecta ao URETER.
Células achatadas do estroma que forma uma bainha ou teca fora da lâmina basal que reveste o FOLÍCULO OVARIANO maduro. As células intersticiais tecais ou células do estroma são esteroidogênicas e produzem primariamente ANDRÓGENOS que servem como precursores de ESTRÓGENOS nas CÉLULAS GRANULOSAS.
Processo no qual os tecidos pulmonares normais são progressivamente substituídos por FIBROBLASTOS e COLÁGENO causando uma perda irreversível da habilidade em transferir oxigênio para a corrente sanguínea via ALVÉOLOS PULMONARES. Os pacientes apresentam DISPNEIA progressiva que acaba por resultar em morte.
Espaço intersticial entre células, preenchido pelo líquido intersticial, bem como, por substâncias amorfas e fibrosas. Para os organismos com uma PAREDE CELULAR, o espaço extracelular, abrange tudo externo à MEMBRANA CELULAR incluindo o PERIPLASMA e a parede celular.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Grupo de órgãos que se estende desde a BOCA até o ÂNUS, atuando na degradação de alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. Em humanos, o sistema digestório abrange o TRATO GASTRINTESTINAL e as glândulas acessórias (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS).
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Propriedades e processos do SISTEMA DIGESTÓRIO como um todo, ou de qualquer de suas partes.
Neoplasia gonadal intersticial ou das células estromais composta unicamente por CÉLULAS INTERSTICIAIS DO TESTÍCULO. Estes tumores podem produzir um ou mais hormônios esteroidais como ANDROGÊNIOS, ESTROGÊNIOS e hormônios do córtex suprarrenal. Entre os sintomas clínicos estão edema testicular, GINECOMASTIA, precocidade sexual em crianças ou virilização (VIRILISMO) em fêmeas.
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Porção intermediária do INTESTINO DELGADO, entre o DUODENO e o ÍLEO. Representa cerca de 2/5 da porção restante do intestino delgado após o duodeno.
Todos os tumores no TRATO GASTROINTESTINAL que surgem de células mesenquimais (MESODERMA) exceto os das células de músculo liso (LEIOMIOMA) ou das células de Schwann (SCHWANNOMA).
Grupo de doenças intersticiais do pulmão sem etiologia conhecida. Há várias entidades com padrões variáveis de inflamação e fibrose. São classificadas por suas diferentes características clínico-radiológico-patológicas e prognóstico. Incluem FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA, PNEUMONIA EM ORGANIZAÇÃO CRIPTOGÊNICA e outras.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMOIDE.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Células fusiformes, alongadas e não estriadas encontradas no revestimento do trato digestivo, útero e vasos sanguíneos. São provenientes de mioblastos especializados (MIOBLASTOS DE MÚSCULO LISO).
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Complexos nucleares de proteína e RNA altamente conservados que atuam no processamento do RNA no núcleo, incluindo o processamento de pré-RNAm, o terminal 3'pré-RNAm no nucleoplasma e o processamento de pré-RNAr no nucléolo (v. RIBONUCLEOPROTEÍNAS NUCLEOLARES PEQUENAS).
Gênero de plantas da família APIACEAE. Seus membros contêm TAPSIGARGINA e outros guaianolídeos (SESQUITERPENOS DE GUAIANO).
Tubo que transporta a URINA da BEXIGA URINÁRIA para fora do corpo em ambos os sexos. Também tem uma função reprodutora no macho promovendo a passagem do ESPERMATOZOIDE.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Complexo de proteínas que compõem as PROTEÍNAS CENTRAIS DE SNRNP em uma estrutura central que circunda a sequência altamente conservada de RNA encontrada no RNA NUCLEAR PEQUENO. São encontrados localizados nos CORPOS ENOVELADOS GÊMEOS e no CITOPLASMA. O complexo SMN é assim chamado devido à proteína 1 de sobrevivência do neurônio motor, que é um componente crítico do complexo.
Afecções que envolvem quaisquer das várias VALVAS CARDÍACAS e as estruturas associadas (MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS).
Túbulos contorcidos (no TESTÍCULO), onde os espermatozoides são produzidos (ESPERMATOGÊNESE) e por onde são conduzidos até a REDE DO TESTÍCULO. Estes túbulos (espermatogênicos) são compostos de células germinativas em desenvolvimento e das CÉLULAS DE SERTOLI (de sustentação).
Proteína do filamento intermediário encontrada em muitas células em diferenciação, em células em crescimento em cultura e certas células completamente diferenciadas. Sua insolubilidade sugere que ela possui função estrutural no citoplasma. Peso molecular de 52.000 Da.
Evacuação do alimento [contido] no estômago para o duodeno.
Glicoproteínas básicas membros da superfamília das SERPINAS que atuam como CHAPERONAS MOLECULARES específicas para o COLÁGENO no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO.
Glicoproteínas de membrana celular que formam canais para a passagem seletiva de íons cloro. Entre os bloqueadores não seletivos estão FENAMATOS, ÁCIDO ETACRÍNICO, e TAMOXIFENO.
Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
Células fusiformes com PROTEÍNAS CONTRÁTEIS características e estruturas que contribuem para o processo de CICATRIZAÇÃO. Ocorrem no TECIDO DE GRANULAÇÃO e também em processos patológicos tais como FIBROSE.
Tetralina com substituição de benzimidazoil, que se liga seletivamente a CANAIS DE CÁLCIO TIPO T inibindo-os.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o sistema nervoso entérico. O plexo submucoso (de Meissner) está localizado no tecido conjuntivo da submucosa. Seus neurônios inervam o epitélio, os vasos sanguíneos, as células endócrinas, outros gânglios submucosos e gânglios mientéricos, e desempenham um importante papel na regulação do transporte de íons e água.
Tipo de ILEUS, uma obstrução funcional e não mecânica dos INTESTINOS. É causada por um grande número de transtornos envolvendo os MÚSCULOS LISOS ou o SISTEMA NERVOSO.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Afecção caracterizada pela presença de vários divertículos no COLO (DIVERTÍCULO DO COLO). Sua patogênese é multifatorial, incluindo envelhecimento do colo, disfunção motora, aumento da pressão intraluminal e carência de fibras na dieta.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Catalisam a oxidação de 3-hidroxiesteroides a 3-cetosteroides.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Receptor de PDGF que se liga especificamente tanto às cadeias de PDGF-A como de PDGF-B. Contém uma atividade de proteína-tirosina quinase que está envolvida na TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Células de sustentação que se projetam interiormente a partir da membrana basal dos TÚBULOS SEMINÍFEROS. Estas células envolvem e nutrem as células germinativas masculinas em desenvolvimento e secretam a PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A ANDROGÊNIOS e hormônios como o HORMÔNIO ANTIMÜLLERIANO. As JUNÇÕES OCLUSIVAS das células de Sertoli com ESPERMATOGÔNIAS e ESPERMATÓCITOS constituem uma BARREIRA HEMATOTESTICULAR.
Saco musculomembranoso ao longo do TRATO URINÁRIO. A URINA flui dos rins para dentro da bexiga via ureteres (URETER) e permanece lá até a MICÇÃO.
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Componentes proteicos que constituem o cerne comum das partículas de ribonucleoproteínas nucleares pequenas. Estas proteínas são comumente chamadas de antígenos nucleares Sm, devido à sua natureza antigênica.
Inflamação do tecido intersticial do rim. Este termo geralmente é usado para a inflamação primária dos TÚBULOS RENAIS e/ou do interstício circunvizinho. Para a inflamação primária do interstício glomerular, ver GLOMERULONEFRITE. A infiltração de células inflamatórias no compartimento intersticial resulta em EDEMA, aumento do espaço entre os túbulos e disfunção renal tubular.
Tumores ou câncer do TRATO GASTROINTESTINAL, desde a BOCA até o CANAL ANAL.
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Fenômeno natural em que células terminalmente diferenciadas se desdiferenciam ao ponto em que podem mudar de LINHAGEM CELULAR. As células podem, então, se diferenciar em outros tipos celulares.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Gênero da família Muridae que possui três espécies. As linhagens atualmente domesticadas foram desenvolvidas a partir de indivíduos trazidos da Síria. São amplamente utilizados em pesquisa biomédica.
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Subtipo de fator transformador de crescimento beta sintetizado por uma ampla variedade de células. É sintetizado como uma molécula precursora que é clivada para formar o TGF-beta 1 maduro e o peptídeo associado à latência TGF-beta1. A associação dos produtos da clivagem resulta na formação de uma proteína latente que deve ser ativada para se ligar ao seu receptor. Defeitos no gene que codifica a TGF-beta1 são a causa da SÍNDROME DE CAMURATI-ENGELMANN.
Região distinta localizada no interior da maior parte dos NÚCLEOS CELULARES eucarióticos, não delimitada por uma membrana, na qual algumas espécies de RNAr (RNA RIBOSSÔMICO) são sintetizados e reunidos em subunidades de ribonucleoproteínas ribossômicas. No nucléolo, o RNAr é transcrito a partir de um organizador nucleolar, isto é, um grupo de genes cromossômicos repetidos que decodificam o RNAr e que são transcritos pela RNA polimerase I.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Passagem de alimento (algumas vezes na forma de um alimento teste) através do trato gastrointestinal medida em minutos ou horas. A velocidade de passagem pelo intestino é um indicador de função intestinal reduzida.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Tioéster hidrolase que atua sobre ésteres formados entre os tióis (como DITIOTREITOL ou GLUTATIONA) e o resíduo de glicina C-terminal da UBIQUITINA.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Complicações de nefropatias caracterizadas por morte da célula envolvendo a PAPILA RENAL na MEDULA RENAL. Os danos para esta área podem impedir o rim de concentrar urina resultando em POLIÚRIA. A esfoliação do tecido necrótico pode bloquear a PELVE RENAL ou o URETER. A necrose ou múltiplas papilas renais podem levar à FALÊNCIA RENAL.
Danos ao EMBRIÃO DE MAMÍFEROS ou FETO antes do NASCIMENTO. Os danos podem ser causados por quaisquer fatores, inclusive biológico, químico ou físico.
Técnica para medida das concentrações extracelulares de substâncias em tecidos, geralmente in vivo, por meio de uma pequena sonda equipada com uma membrana semipermeável. As substâncias também são introduzidas no espaço extracelular através da membrana.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Guanidina que abre CANAIS DE POTÁSSIO, produzindo vasodilatação periférica direta das ARTERÍOLAS. Reduz a PRESSÃO ARTERIAL e a resistência periférica, além de produzir retenção de líquido (Tradução livre do original: Martindale The Extra Pharmacopoeia, 31st ed).
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Expansão achatada, em forma de funil, conectando o URETER aos CÁLICES RENAIS.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Pequenas bolsas poliédricas localizadas ao longo das paredes dos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos terminais. A troca gasosa entre o ar alveolar e o sangue capilar pulmonar ocorre através das suas paredes.
Oligoelemento com símbolo atômico Ni, número atômico 28 e massa atômica 58,69. É um cofator da enzima UREASE.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
RNAs nucleares pequenos que encontram-se envolvidos no processamento de RNA ribossômico no nucléolo. Box C/D contendo RNAnop (U14, U15, U16, U20, U21e U24-U63) direcionam a metilação sítio-específica de várias moléculas de ribose. Box H/ACA contendo RNAnop (E2, E3, U19, U23 e U64-U72) orientam a conversão de uridinas específicas em pseudouridina. Clivagens sítio-específicas resultando nos RNAs ribossômicos maduros são orientadas pelos RNAnop U3, U8, U14, U22 e pelos componentes RNAnop da RNase MRP e da RNase P.
Células nervosas onde as transmissões são mediadas pelo ÓXIDO NÍTRICO.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Zona mais externa do RIM (abaixo da cápsula), constituída pelos GLOMÉRULOS RENAIS, TÚBULOS RENAIS DISTAIS e TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Grupo de transtornos caracterizados por degeneração progressiva dos neurônios motores da medula espinhal resultando em fraqueza e atrofia muscular, normalmente sem evidência de lesão aos tratos corticospinais. Entre as doenças desta categoria estão a doença de Werdnig-Hoffman e ATROFIAS MUSCULARES ESPINAIS DA INFÂNCIA de início tardio, sendo a maioria destas, hereditárias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1089)
Enzima microssomal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 17-alfa-hidroxilação da progesterona ou pregnenolona e subsequente clivagem de dois carbonos residuais na posição C17 na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP17, gera precursores para a síntese de glicocorticoides, androgênios e estrogênios. Defeitos no gene CYP17 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA e uma diferenciação sexual anormal.
Um (do par) dos tubos (de paredes espessas), que transporta urina da PELVE RENAL à BEXIGA URINÁRIA.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Álcool poli-hídrico com aproximadamente metade da doçura da sacarose. Sorbitol pode ser encontrado na natureza, além de ser produzido sinteticamente a partir da glucose. Foi primeiramente utilizado como antidiurético e pode ainda ser utilizado como laxativo e em soluções para irrigamento durante alguns procedimentos cirúrgicos. É também utilizado em muitos processos industriais, como auxiliar farmacêutico e em muitas outras aplicações de pesquisa.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Forma de óxido nítrico sintase, dependente de CÁLCIO e expressa constitutivamente, encontrada principalmente no TECIDO NERVOSO.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
Fator de crescimento hematopoiético e ligante da proteína de superfície celular c-kit (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT). Este fator é expresso durante a embriogênese e é um fator de crescimento para vários tipos de células, incluindo os MASTÓCITOS e MELANÓCITOS, além das CÉLULAS- TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Qualquer prejuízo (parada ou reversão) no fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL no sentido do CANAL ANAL.
Inibidor da condutância aniônica, incluindo o transporte de ânions mediados pela faixa 3.
Gênero de planta da família PINACEAE, ordem Pinales, classe Pinopsida, divisão Coniferophyta.
Mecanismos de transdução de sinal pelos quais a mobilização de cálcio (externo à célula ou de reservatórios intracelulares) ao citoplasma é disparada por estímulos externos. Os sinais de cálcio frequentemente se propagam como ondas, oscilações, picos, faíscas ou sopros. O cálcio age como um mensageiro intracelular ativando as proteinas responsivas ao cálcio.
EPITÉLIO com células secretoras de MUCO, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. A mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de CÉLULAS MUSCULARES LISAS que separam a mucosa da submucosa.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm boro como parte integral da molécula.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Barreira fisiológica ou funcional contra o REFLUXO GASTROESOFÁGICO, na junção esofagogástrica. Os músculos esfincterianos permanecem tonicamente contraídos durante o repouso e formam a zona de alta pressão, que separa os lumens do ESÔFAGO e do ESTÔMAGO. (Tradução livre do original: Haubrich et al, Bockus Gastroenterology, 5th ed., pp 399, 415).
Evacuação difícil ou pouco frequente das FEZES. Estes sintomas estão associados com várias causas, como baixa ingestão de FIBRA ALIMENTAR , distúrbios emocionais ou nervosos, transtornos sistêmicos e estruturais, agravo induzido por drogas e infecções.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Porção do mesencéfalo situada abaixo do TETO DO MESENCÉFALO dorsal. As duas massas cilíndricas ventrolaterais ou pedúnculos são grandes feixes de fibras nervosas que formam uma área de passagem entre o PROSENCÉFALO e o ROMBENCÉFALO. O MESENCÉFALO ventral também contém três estruturas que se diferenciam por cores: a SUBSTÂNCIA CINZENTA (SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL), SUBSTÂNCIA NEGRA e o NÚCLEO RUBRO.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Doenças em qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL desde o ESÔFAGO ao RETO.
Doença pulmonar intersticial de etiologia desconhecida que ocorre geralmente entre 50 e 70 anos de idade. Clinicamente é caracterizada por um início insidioso caracterizado por respiração com esforço e tosse não produtiva que leva a uma DISPNEIA progressiva. As características patológicas são inflamação intersticial deficiente, fibrose difusa, focos proeminentes de proliferação de fibroblastos e alteração microscópica em favo de mel.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Estudo da distribuição intracelular de substâncias químicas, sítios de reação, enzimas etc., por meio de reações coradas, captação de isótopo radioativo, distribuição seletiva de metais em microscopia eletrônica ou outros métodos.
Glicoproteínas que inibem a secreção do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE da hipófise. As inibinas são secretadas pelas células de Sertoli dos testículos, células granulosas dos folículos ovarianos, placenta e outros tecidos. As inibinas e ATIVINAS são moduladores das secreções do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e ambas pertencem à superfamília TGF-beta, como o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA. As inibinas consistem em um heterodímero ligado a um dissulfeto com uma única subunidade alfa ligada tanto a uma subunidade beta A ou uma beta B para formar a inibina A ou unibina B, respectivamente.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Classe geral de proteínas integrais de membrana que transportam íons através da membrana contra um gradiente eletroquímico.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o COLO TRANSVERSO. Possui trajeto ascendente desde o ceco à superfície caudal do lóbulo direito do FÍGADO onde se dobra pronunciadamente à esquerda, formando a flexura cólica direita.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Forma de colágeno fibrilar mais comum. É o principal constituinte do osso (OSSO E OSSOS) e PELE consistindo em um heterotrímero de duas cadeias alfa1 (I) e uma cadeia alfa2 (I).
Complexos nucleolares de proteína e RNA que atuam no processamento de RNA pré-ribossômico.
Enzima mitocondrial dependente do citocromo P-450 que catalisa a clivagem da cadeia lateral do colesterol C27 transformando-o em pregnonalona C21 na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP11A1, catalisa a quebra entre o C20 e C22 que é o passo inicial e limitante na biossíntese de vários hormônios esteroidais gonadais e suprarrenais.
Remoção cirúrgica ou destruição da hipófise ou glândula pituitária. (Dorland, 28a ed)
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Conjunto de três nucleotídeos em uma sequência de codificação de proteína que especifica aminoácidos individuais ou um sinal de terminação (CÓDON DE TERMINAÇÃO). A maioria dos códons é universal, mas alguns organismos não produzem RNAs de transferência (RNA DE TRANSFERÊNCIA) complementares a todos os códons. Estes códons são referidos como códons não designados (CÓDON SEM SENTIDO).
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Defeito embrionário, em que um ou ambos os TESTÍCULOS não conseguem descer do ABDOME superior para o ESCROTO. A descida do testículo é essencial para a ESPERMATOGÊNESE normal que requer temperatura mais baixa que a TEMPERATURA CORPORAL. O criptorquidismo pode ser subclassificado pela localização dos testículos que não desceram suficientemente.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Macromoléculas hidrofílicas rígidas, com malha tridimensional contendo ligações intercruzadas, inchada (swollen) com 20-95 por cento de água. Usados em pinturas, tintas para impressão, alimentos, fármacos e cosméticos.
Subtipo de prostaglandina-endoperóxido sintase expressa por indução. Desempenha importante papel em muitos processos celulares e na INFLAMAÇÃO. É alvo para os inibidores da COX2.
Realização da capacidade sexual plena em animais e humanos.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Processo de desenvolvimento das células germinativas masculinas a partir das células germinativas primordiais, através de ESPERMATOGÔNIAS, ESPERMATÓCITOS e ESPERMÁTIDES até ESPERMATOZOIDES haploides maduros.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Processo patológico constituído por engrossamento ou fibrose de uma estrutura anatômica, geralmente vaso ou nervo.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Um de um par de órgãos excretores (mesonefros) que cresce na direção posterior em relação ao primeiro par (PRONEFRO) durante o desenvolvimento. Os mesonefros são os rins permanentes em anfíbios e peixes adultos. Em vertebrados superiores, os pronefros e a maioria dos mesonefros degeneram com o aparecimento dos metanefros. Os ductos remanescentes tornam-se DUCTOS MESONÉFRICOS.
Amidas do ÁCIDO BENZOICO.
Tumores ou câncer do TESTÍCULO. Tumores de células germinativas (GERMINOMA) do testículo constituem 95 por cento de todas as neoplasias testiculares.
Vasodilatador potente com ação antagonista de cálcio. É útil como agente antiangina que também abaixa a pressão sanguinea.
Álcool oxidorredutase que catalisa a oxidação de L-iditol a L-sorbose na presença de NAD. Também age sobre o D-glucitol, para formar D-frutose. Age também em outros álcoois de açúcar intimamente relacionados, para formar o açúcar correspondente. EC 1.1.1.14.
Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, [a idade gestacional] do filhote por nascer vai [é definida como sendo] do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
Minusculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Marcação de material biológico com um corante ou outro reagente com o propósito de identificar e quantificar componentes de tecidos, células ou seus extratos.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Pressão devida ao peso do fluido.
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Forma hidrolixada do aminoácido prolina. Uma deficiência em ÁCIDO ASCÓRBICO pode resultar em deficiência na formação da hidroxiprolina.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.

As "Células Intersticiais de Cajal" (CICs) são células responsáveis por regular a atividade contrátil dos músculos lisos, especialmente nos órgãos digestivos. Elas agem como pacemakers, gerando impulsos elétricos que desencadeiam a contração muscular, e também como moduladoras da resposta às neurotransmissores envolvidas no controle da motilidade gastrointestinal.

As CICs são células alongadas com um núcleo alongado e possuem extensões citoplasmáticas ramificadas, que lhes permitem estabelecer contato com as fibras musculares lisas do tecido em que estão inseridas. Sua identificação é feita através de marcadores específicos, como a proteína Ki-67, a proteína de citoesqueleto vimentina e o marcador de células intersticiais CD117 (c-kit).

Devido à sua importância na regulação da motilidade gastrointestinal, as disfunções nas CICs têm sido associadas a diversas patologias, como síndrome do intestino irritável, obstipação crônica e câncer colorretal.

Os "corpos enovelados" são estruturas citoplasmáticas encontradas em células que estão passando por apoptose, um tipo programado de morte celular. Essas estruturas resultam da condensação e fragmentação do DNA durante o processo de apoptose. Eles são geralmente visualizados como massas densas e retorcidas quando observadas ao microscópio óptico ou eletrônico. Os corpos enovelados desempenham um papel importante na identificação da apoptose, pois são uma das características morfológicas distintivas desse processo. Além disso, eles também estão envolvidos no processo de remoção eficiente e segura das células apoptóticas pelo sistema imunológico, o que é crucial para manter a homeostase tecidual e prevenir a inflamação desregulada.

Doenças Pulmonares Intersticiais (DPI) são um grupo heterogêneo de mais de 200 doenças pulmonares diferentes que afetam o tecido conjuntivo (interstício) dos pulmões. Essas doenças estão geralmente relacionadas à inflamação e/ou cicatrização (fibrose) dos pulmões, o que pode levar a dificuldade em respirar e outros sintomas pulmonares.

As DPI podem ser classificadas em quatro grupos principais:

1. Doenças Pulmonares Intersticiais Idiopáticas (DPII): São doenças em que a causa é desconhecida, como a fibrose pulmonar idiopática e a pneumonia intersticial usual.
2. Doenças Pulmonares Intersticiais Relacionadas à Exposição Ambiental ou Profissional: São doenças causadas por exposições ambientais ou profissionais, como a asbestose e a sílica.
3. Doenças Pulmonares Intersticiais Relacionadas a Condições Sistêmicas: São doenças que afetam outros órgãos além dos pulmões, como a sarcoidose e o lúpus eritematoso sistêmico.
4. Doenças Pulmonares Intersticiais Relacionadas a Medicamentos ou Radiação: São doenças causadas por medicamentos ou radiação, como a neumonite radiation-induced e a pneumonia intersticial drug-induced.

Os sintomas mais comuns das DPI incluem tosse seca e crônica, falta de ar ao realizar atividades físicas leves ou ao descansar, barulho crepitante na respiração e perda de peso involuntária. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica completa, incluindo exames de imagem, testes de função pulmonar e biópsia pulmonar. O tratamento depende da causa subjacente das DPI e pode incluir medicamentos imunossupressores, oxigênio suplementar e terapia de reabilitação pulmonar.

As proteínas proto-oncogênicas c-kit, também conhecidas simplesmente como proteína c-kit ou receptor do fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGFR), são uma classe de proteínas que desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. A proteína c-kit é codificada pelo gene c-kit, localizado no braço longo do cromossomo 4 (4q12) em humanos.

A proteína c-kit é uma tirosina quinase de membrana que se liga e é ativada por um ligante específico, o fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGF). A ativação da proteína c-kit desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que levam à ativação de diversos genes e a regulação de vários processos celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, sobrevivência, motilidade e angiogênese.

As mutações no gene c-kit podem resultar na produção de uma proteína anormalmente ativa ou sobreexpressa, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças neoplásicas, como certos tipos de câncer. Em particular, mutações activadoras no gene c-kit têm sido identificadas em vários tumores malignos, incluindo carcinomas gastrointestinais, mastocitose sistémica e leucemia aguda mieloide.

Por isso, as proteínas proto-oncogénicas c-kit são frequentemente consideradas alvos terapêuticos promissores para o tratamento de vários tipos de câncer.

O plexo mientérico, também conhecido como plexo de Auerbach, é um plexo nervoso localizado no tecido muscular liso do trato gastrointestinal. Ele se estende desde o esôfago até o reto e desempenha um papel importante na regulação da motilidade intestinal.

O plexo mientérico é composto por neurônios ganglionares que estão dispostos em grupos entre as camadas longitudinais e circulares do músculo liso do trato gastrointestinal. Esses neurônios são responsáveis pela inervação dos músculos lisos e desempenham um papel crucial na regulação da atividade motora do trato gastrointestinal, incluindo a contração e relaxamento dos músculos.

Além disso, o plexo mientérico também contém neurônios sensoriais que detectam estímulos mecânicos e químicos no lumen do trato gastrointestinal. Esses neurônios enviam informações ao sistema nervoso central, permitindo que o corpo responda a alterações no ambiente interno.

Em resumo, o plexo mientérico é um importante componente do sistema nervoso entérico e desempenha um papel fundamental na regulação da motilidade intestinal e na detecção de estímulos mecânicos e químicos no trato gastrointestinal.

Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.

A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.

Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.

O Sistema Nervoso Entérico (SNE) é a subdivisão do sistema nervoso autonomo que controla a atividade involuntaria dos órgãos do trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado, cólon e reto. O SNE é composto por um vasto número de neurônios (estimados em milhões) organizados em plexos nervosos localizados nos muros dos órgãos digestivos.

Ele regula funções como a motilidade intestinal, secreção de fluidos e enzimas, absorção de nutrientes e circulação sanguínea na parede do trato gastrointestinal. Além disso, o SNE desempenha um papel importante na modulação da resposta imune e no controle da inflamação no trato gastrointestinal.

O SNE pode funcionar independentemente do sistema nervoso central, embora exista uma comunicação bidirecional entre eles por meio de neurotransmissores e hormônios. Isso permite que o cérebro receba informações sobre o estado do trato gastrointestinal e regule sua atividade em resposta a essas informações.

Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.

Biological clocks refer to internal timing devices in organisms that regulate the daily (circadian) rhythms of various biological processes, such as sleep-wake cycles, hormone release, and metabolism. These clocks are composed of groups of interacting molecules that form autoregulatory feedback loops, which allow the clock to keep time even in the absence of external cues. The molecular mechanisms underlying biological clocks have been studied extensively in model organisms such as fruit flies and mice, and have been found to involve a set of conserved genes and proteins that form interlocking transcriptional-translational feedback loops. Disruptions to these clock systems have been linked to various health problems, including sleep disorders, mood disorders, and cancer.

Na biologia, uma hidra é um pequeno animal aquático comum que pertence ao filo Cnidaria e à classe Hydrozoa. Elas são conhecidas por sua habilidade de regenerar tecido e partes do corpo perdidos. Uma hidra normalmente tem um formato cilíndrico alongado, medindo cerca de 1 a 15 milímetros de comprimento, com uma extremidade anterior ou "boca" que contém tentáculos usados para capturar e paralisar presas pequenas, como crustáceos e plâncton. A hidra tem simetria radial e um corpo transparente que permite ver seu sistema digestivo interno. Ela se move por contracções musculares espontâneas ou induzidas pelo ambiente. Além disso, a hidra pode reproduzir-se tanto sexualmente quanto assexualmente, dependendo das condições ambientais e do ciclo de vida.

Gastroparesis é uma condição em que o músculo da parede do estômago (o músculo gástrico) não se contrai com força suficiente para movimentar o conteúdo alimentar do estômago para o intestino delgado de forma eficaz. Isso resulta em vazamento lento ou atrasado do conteúdo do estômago no intestino delgado. Em alguns casos, os músculos do estômago podem começar a se contrair antes mesmo de terminar de esvaziar o estômago, o que também pode contribuir para os sintomas da gastroparesia.

A causa mais comum de gastroparesia é uma neuropatia diabética, ou danos aos nervos que controlam as contrações musculares do estômago. Outras possíveis causas incluem cirurgias abdominais, certos medicamentos (como opioides e antidepressivos tricíclicos), doenças do sistema nervoso central (como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla), infecções virais, problemas na glândula tiróide, radioterapia abdominal ou pélvica, e transtornos autoimunes. Em alguns casos, a causa da gastroparesia pode ser desconhecida, o que é chamado de idiopática.

Os sintomas mais comuns da gastroparesia incluem náuseas, vômitos (especialmente após as refeições), sensação de plenitude ou saciedade precoce, distensão abdominal, eructação, acidez estomacal e perda de peso. Em casos graves, a gastroparesia pode levar a desidratação, desequilíbrio eletrólito, malnutrição e desnutrição devido à dificuldade em manter uma ingestão adequada de alimentos e líquidos.

O diagnóstico da gastroparesia geralmente é baseado nos sintomas do paciente, na história clínica e em exames complementares, como a gastrorrafia (uma técnica de endoscopia que permite a visualização do esôfago, estômago e duodeno) e o teste da taxa de vidraceamento gástrico (um método para avaliar a velocidade de esvaziamento gástrico).

O tratamento da gastroparesia geralmente é sintomático e pode incluir medidas dietéticas, como comer refeições pequenas e frequentes, evitar alimentos difíceis de digerir e beber líquidos durante as refeições; medicamentos para controlar os sintomas, como antiéméticos (para controlar as náuseas e vômitos) e procinéticos (para acelerar o esvaziamento gástrico); e terapias complementares, como a estimulação elétrica do estômago (um procedimento cirúrgico que envolve a implantação de um dispositivo que estimula eletricamente o músculo do estômago para ajudar no esvaziamento gástrico). Em casos graves, pode ser necessário considerar a realização de uma gastrectomia (uma cirurgia para remover parte ou todo o estômago) como último recurso.

A cistite intersticial (CI) é uma condição dolorosa do sistema urinário que afeta predominantemente mulheres, mas também pode ocorrer em homens. É caracterizada por sintomas urinários crônicos e persistentes, como dor ou desconforto na bexiga, necessidade frequente de urinar (polaciúria) e urgência miccional, acompanhados ou não de micção dolorosa. A CI geralmente é associada a uma lesão da bexiga de causa desconhecida, que resulta em aumento da permeabilidade da membrana urotelial (revestimento interno da bexiga), causando inflamação e dor.

Apesar dos sintomas semelhantes, a CI difere da cistite bacteriana aguda, pois não é causada por infecções bacterianas e costuma ser resistente aos tratamentos antibióticos convencionais. O diagnóstico geralmente é clínico e baseia-se em exclusão de outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes, como infecções do trato urinário, endometriose ou câncer de bexiga. O tratamento da CI pode ser desafiador e geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com medidas comportamentais, terapia farmacológica, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia.

As células intersticiais dos testículos, também conhecidas como células de Leydig, são células localizadas no tecido conjuntivo entre os túbulos seminíferos no interior dos testículos. Elas desempenham um papel importante na produção de hormônios androgénicos, especialmente a testosterona, que é essencial para o desenvolvimento e manutenção das características sexuais secundárias masculinas. Além disso, as células intersticiais também secretam outros hormônios, como o estrógeno e a pregnenolona. A produção de testosterona pelas células de Leydig é regulada pelo hormônio luteinizante (LH) produzido pela glândula pituitária anterior.

As células intersticiais são originadas a partir de células-tronco peritubulares e possuem uma forma alongada e irregular. Elas contêm abundantes mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso e vesículas lipídicas que armazenam colesterol e esteróides. O colesterol é usado como matéria-prima para a síntese de testosterona e outros hormônios androgénicos.

Além de sua função endócrina, as células intersticiais também desempenham um papel no sistema imune dos testículos, produzindo fatores quimiotáticos que atraem células do sistema imune e atuando como uma barreira para proteger os túbulos seminíferos de possíveis infecções.

Medula renal é a parte interior do órgão renal, localizada imediatamente acima do cálice renal. Ela é composta por cones ou pirâmides renais, que são formados por nefróns, os quais desempenham um papel fundamental no processo de formação da urina. A medula renal é altamente vascularizada e responsável pela filtração do sangue, reabsorção de água e eletrólitos, além da secreção de substâncias presentes na urina final. É uma região muito importante no equilíbrio hidroeletrolítico e no controle da pressão arterial.

O "antro pilórico" é uma parte do estômago humano. Ele se refere à região dilatada do estômago que se conecta ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado. O antro pilórico é responsável por armazenar e misturar os alimentos parcialmente digeridos com os sucos gástricos antes de serem empurrados para o duodeno para a etapa final da digestão.

A palavra "antro" refere-se a uma cavidade ou espaço alongado e irregular, enquanto "pilórico" se refere à musculatura do esfíncter que controla o fluxo de conteúdo do estômago para o duodeno. O antro pilórico é um componente importante do sistema digestivo, pois ajuda a garantir que os alimentos sejam devidamente misturados com os ácidos e enzimas gástricas antes de passarem para a próxima etapa da digestão.

As células do tecido conjuntivo, também conhecidas como células de tecido conectivo, são um tipo importante e versátil de célula presente em todos os tecidos conjunctivos do corpo. Existem diferentes tipos de células do tecido conjunctivo, incluindo fibroblastos, miofibroblastos, adipócitos, macrófagos e células imunes.

1. Fibroblastos: São as células mais abundantes no tecido conjuntivo e produzem a matriz extracelular rica em fibras colágenas e elásticas que fornece suporte estrutural aos tecidos e órgãos.
2. Miofibroblastos: São células híbridas que possuem características de fibroblastos e músculo liso. Eles desempenham um papel importante na contratilidade e reorganização da matriz extracelular em resposta a lesões ou doenças.
3. Adipócitos: São células especializadas no armazenamento de lipídios e fornecem energia ao corpo. Eles também desempenham um papel importante na regulação do metabolismo e da homeostase hormonal.
4. Macrófagos: São células do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e no processo de reparo tecidual. Eles fagocitam e digerem detritos celulares, microorganismos e partículas estranhas.
5. Células imunes: O tecido conjuntivo é infiltrado por vários tipos de células imunes, como linfócitos T e B, células natural killer (NK) e células dendríticas. Estas células desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa e na vigilância imune inata.

Em resumo, o tecido conjuntivo é composto por uma variedade de células especializadas que trabalham em conjunto para fornecer suporte estrutural, regular a homeostase do corpo e desempenhar funções específicas, como armazenamento de energia e defesa imune.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

O intestino delgado é a porção do sistema gastrointestinal que se estende do píloro, a parte inferior do estômago, até à flexura esplênica, onde então se torna no intestino grosso. Possui aproximadamente 6 metros de comprimento nos humanos e é responsável por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida parcialmente digerida que passa através dele.

O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de digestão e absorção dos nutrientes. No duodeno, a comida é misturada com sucos pancreáticos e biliosos para continuar a sua decomposição. O jejuno e o íleo são as porções onde os nutrientes são absorvidos para serem transportados pelo fluxo sanguíneo até às células do corpo.

A superfície interna do intestino delgado é revestida por vilosidades, pequenas projeções que aumentam a área de superfície disponível para a absorção dos nutrientes. Além disso, as células presentes no revestimento do intestino delgado possuem microvilosidades, estruturas ainda mais pequenas que também contribuem para aumentar a superfície de absorção.

Em resumo, o intestino delgado é uma parte fundamental do sistema gastrointestinal responsável por completar o processo de digestão e por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida, desempenhando um papel crucial no fornecimento de energia e matérias-primas necessárias ao bom funcionamento do organismo.

O trato gastrointestinal (TGI) refere-se ao sistema de órgãos do corpo que estão envolvidos na digestão dos alimentos, no processamento e no transporte dos nutrientes para as células do corpo, assim como na eliminação dos resíduos sólidos. O TGI inclui o seguinte:

1. Boca (incluindo os dentes, língua e glândulas salivares)
2. Esôfago
3. Estômago
4. Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
5. Intestino grosso (céon, colón e reto)
6. Fígado e vesícula biliar
7. Pâncreas

Cada um destes órgãos desempenha uma função específica no processamento dos alimentos e na absorção dos nutrientes. Por exemplo, a boca começa o processo de digestão mecânica e química através da mastigação e secreção de enzimas salivares. O esôfago transporta os alimentos para o estômago, onde mais enzimas são libertadas para continuar a digestão. No intestino delgado, as vitaminas, minerais e nutrientes são absorvidos pelos poros da parede do intestino e passam para a corrente sanguínea. O que resta dos alimentos é transportado para o intestino grosso, onde a água e os sais minerais são reabsorvidos, antes de serem eliminados através do reto como fezes.

O fígado e o pâncreas desempenham um papel importante no processo digestivo, produzindo enzimas digestivas e secreções que ajudam na absorção dos nutrientes. A vesícula biliar armazena a bile, uma substância amarela e espessa produzida pelo fígado, que é libertada no duodeno para ajudar a digerir as gorduras.

Em resumo, o sistema digestivo é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para converter os alimentos que comemos em nutrientes que o nosso corpo pode utilizar. É fundamental para a nossa saúde geral e bem-estar, e qualquer problema no sistema digestivo pode causar sintomas desagradáveis, como dor abdominal, diarréia, constipação, flatulência e náuseas.

O Complexo Mioelétrico Migratório (CMM) é um fenômeno neurofisiológico observado no músculo liso do trato gastrointestinal. Ele se refere a uma série de potenciais elétricos que se propagam ao longo do intestino, desencadeando ondas de contrações musculares involuntárias que auxiliam na movimentação dos conteúdos intestinais.

Essas ondas de atividade elétrica são chamadas de "migratórias" porque se movem ao longo do trato gastrointestinal, originando-se no estômago e propagando-se até o cólon. O CMM desempenha um papel crucial na regulação da motilidade intestinal, promovendo a mistura e o transporte dos conteúdos do trato gastrointestinal.

A disfunção no CMM pode contribuir para diversos distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, constipação e diarreia. Além disso, o estudo do CMM é importante na compreensão de patologias mais graves, como a síndrome do intestino irritável e outras disfunções motoras gastrointestinais.

Testículo: É um órgão par, alongado e ovoide localizado no escroto nos homens e nos mamíferos machos. Cada testículo mede aproximadamente 4-5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 3 cm de espessura. Eles descem do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal.

Os testículos têm duas funções principais:

1. Produzirem espermatozoides, os quais são células reprodutivas masculinas necessárias para a fertilização do óvulo feminino.
2. Secretarem hormônios sexuais masculinos, como a testosterona e outros andrógenos, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular.

Os testículos são revestidos por uma membrana fibrosa chamada túnica albugínea e contêm lobulos separados por septos conectivos. Cada lobulo contém de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos através do processo de espermatogênese. Entre os túbulos seminíferos há tecido intersticial que contém células de Leydig, as quais secretam hormônios androgénicos.

Além disso, os testículos são sensíveis à temperatura e funcionam idealmente a aproximadamente 2-4 graus Celsius abaixo da temperatura corporal central. Para manter essa temperatura ideal, o escroto fornece um ambiente termorregulado através do músculo cremaster e da dartos, que ajudam a manter os testículos em contato com o ar fresco ou para retraí-los mais perto do corpo quando estiver frio.

Peristalsis é uma contração ondulante e involuntária dos músculos lisos que linham o tubo digestivo, incluindo o esôfago, estômago e intestinos. Esses movimentos musculares ajudam a mover o conteúdo alimentar e outros materiais através do sistema digestivo, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos e os resíduos sejam eliminados do corpo.

A peristalsis é controlada pelo sistema nervoso entérico, um ramo do sistema nervoso autônomo que regula as funções involuntárias dos órgãos internos. A peristalsis geralmente ocorre em resposta a estímulos como a distensão da parede do tubo digestivo ou a presença de alimentos no lumen.

A falta de peristalsis pode levar a problemas como obstipação intestinal, enquanto excessiva peristalsis pode causar diarréia. Além disso, anomalias na peristalsis podem estar associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.

Obstrução ureteral é um termo médico que se refere ao bloqueio parcial ou total do ureter, o tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga. A obstrução pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, cicatrizes ou espasmos musculares no ureter.

Este bloqueio pode levar à dilatação do sistema urinário acima da obstrução, o que pode resultar em infeções do trato urinário, dor na parte inferior das costas ou no abdômen, náuseas, vômitos e, em casos graves, insuficiência renal. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir medicações para aliviar os espasmos musculares, procedimentos para remover cálculos renais ou cirurgia para remover tumores ou corrigir outras causas.

As válvulas cardíacas são estruturas localizadas nas aberturas entre as cavidades do coração, responsáveis por controlar o fluxo sanguíneo dentro do coração. Existem quatro válvulas cardíacas: a tricúspide e a mitral (ou bicúspide), localizadas entre os átrios e ventrículos direito e esquerdo, respectivamente; e as semilunares, aorta e pulmonar, situadas entre o ventrículo esquerdo e a aorta, e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, respectivamente.

As válvulas cardíacas são formadas por tecido conjuntivo resistente e folhetos (cúspides) que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo em determinadas direções. A abertura e fechamento das válvulas é controlado pelo gradiente de pressão entre as cavidades do coração, garantindo assim a direção correta do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.

Algumas condições médicas podem afetar o funcionamento normal das válvulas cardíacas, como estenose (estreitamento da abertura) ou insuficiência (incapacidade de fechar completamente), resultando em sintomas e possivelmente requerendo tratamento médico ou cirúrgico.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

O líquido extracelular (LE) refere-se ao fluido que preenche os espaços entre as células em tecidos e órgãos. Ele compreende cerca de 20% do peso corporal total em indivíduos saudáveis e desempenha um papel crucial em processos fisiológicos, como a manutenção da homeostase, o fornecimento de nutrientes às células e o transporte de substâncias metabólicas e resíduos.

O líquido extracelular pode ser classificado em dois compartimentos principais: o líquido intersticial (LI) e o plasma sanguíneo. O LI é o fluido que preenche os espaços entre as células dos tecidos, enquanto o plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue, que circula através dos vasos sanguíneos.

O equilíbrio iônico e o pH do LE são mantidos por mecanismos regulatórios complexos, como a atividade de bombas iónicas nas membranas celulares e a excreção renal. Alterações no volume ou composição do líquido extracelular podem resultar em desequilíbrios iônicos e acidose/alcalose, o que pode ter consequências graves para a saúde.

Algumas condições clínicas, como insuficiência cardíaca, doenças renais e desidratação, podem afetar o volume e a composição do líquido extracelular, levando a sintomas como edema (inchaço), hipotensão arterial e alterações no nível de consciência. Portanto, uma boa compreensão dos princípios fisiológicos que regem o líquido extracelular é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados dessas condições.

O fundo gástrico é a região do estômago localizada na sua parte superior e posterior, próxima ao diafragma. Essa área é especializada em produzir muco, um fluido que protege as paredes do estômago contra os ácidos presentes no ambiente gastrintestinal. Além disso, o fundo gástrico age como reservatório para o conteúdo gastrintestinal e contribui para a mistura e o movimento dos alimentos ingeridos durante a digestão.

O estômago é um órgão muscular localizado na parte superior do abdômen, entre o esôfago e o intestino delgado. Ele desempenha um papel fundamental no processamento dos alimentos. Após deixar a garganta e passar pelo esôfago, o alimento entra no estômago através do músculo esfíncter inferior do esôfago.

No estômago, os alimentos são misturados com sucos gastricos, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina, para desdobrar as proteínas. O revestimento do estômago é protegido da acidez pelo mucus produzido pelas células do epitélio.

O estômago age como um reservatório temporário para o alimento, permitindo que o corpo libere nutrientes gradualmente no intestino delgado durante a digestão. A musculatura lisa do estômago se contrai em movimentos ondulatórios chamados peristaltismos, misturando e esvaziando o conteúdo gastrico no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através do píloro, outro músculo esfíncter.

Em resumo, o estômago é um órgão importante para a digestão e preparação dos alimentos para a absorção de nutrientes no intestino delgado.

A valva aórtica é a válvula cardíaca posicionada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, que é a maior artéria do corpo. Ela tem três ou quatro folhetos semilunares flexíveis (também chamados de cuspes) que se abrem e se fecham para regular o fluxo sanguíneo entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Quando o ventrículo esquerdo se contrai durante a sístole, as folhetos da válvula aórtica se abrem, permitindo que o sangue flua para a aorta e é distribuído para todo o corpo. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo se relaxa, a pressão sanguínea na aorta fecha as folhetos da válvula aórtica, impedindo que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo. Qualquer anormalidade na estrutura ou função da válvula aórtica pode resultar em doenças valva aórticas, como estenose (quando as folhetos endurecem e se tornam rígidas, impedindo que elas se abram completamente) ou insuficiência (quando as folhetos não fecham completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo).

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

O ácido niflúmico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) derivado do ácido arilcarboxílico. Possui propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias, sendo utilizado no tratamento de diversas condições dolorosas e inflamatórias, como artrose, artrite reumatoide e tendinite. Além disso, o ácido niflúmico também exerce um efeito antitussígeno (supressor da tosse) e é por isso que costuma ser encontrado em alguns medicamentos combinados para tratamento de tosse seca.

Como outros AINEs, o ácido niflúmico atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), responsável pela formação de prostaglandinas, mediadores do processo inflamatório. No entanto, seu uso prolongado ou em doses altas pode estar associado a efeitos adversos como gastrite, úlceras gastrointestinais, sangramentos gástricos e danos renais.

Antes de utilizar qualquer medicamento contendo ácido niflúmico, é importante consultar um profissional de saúde para avaliar os riscos e benefícios do tratamento, especialmente em indivíduos com histórico de problemas gastrointestinais, cardiovasculares ou renais.

O Receptor 5-HT2B de Serotonina é um tipo de receptor de serotonina que se conecta a moléculas específicas no corpo, chamadas ligantes, como a serotonina (um neurotransmissor). Ele pertence à família dos receptores 5-HT2 e é ativado preferencialmente pela serotonina.

Este receptor é amplamente distribuído no corpo humano, sendo encontrado em vários tecidos, incluindo o sistema cardiovascular (vários tipos de células do coração e das artérias), sistema gastrointestinal, fígado, rins, pulmões, glândula pituitária e no cérebro.

A ativação do receptor 5-HT2B desencadeia uma série de respostas celulares e moleculares que podem influenciar diversos processos fisiológicos e patológicos, como a regulação da pressão arterial, função cardiovascular, proliferação e diferenciação celular, secreção de hormônios e citocinas, resposta inflamatória, comportamento e neuroplasticidade.

Além disso, o receptor 5-HT2B tem sido associado a diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, fibrose valvar cardíaca, hipertensão arterial pulmonar, transtornos gastrointestinais, obesidade, diabetes, transtornos neuropsiquiátricos e câncer.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos e patológicos, o receptor 5-HT2B é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias doenças, incluindo as mencionadas acima. No entanto, também pode estar relacionado a efeitos adversos de alguns fármacos, como a fibrose valvar cardíaca induzida por drogas, que levou ao retiro de algumas classes de antipsicóticos do mercado. Portanto, um melhor entendimento dos mecanismos de ação e regulação do receptor 5-HT2B é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas seguras e eficazes.

O Ácido Flufenâmico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de dores leves a moderadas, febres e inflamações. Ele atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que resulta na redução da produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo de inflamação e dor.

Além disso, o Ácido Flufenâmico também possui propriedades analgésicas, antipiréticas e antiplaquetárias. No entanto, seu uso prolongado ou em doses altas pode estar associado a efeitos adversos como úlceras gastrointestinais, sangramentos, perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, constipação, tontura, zumbido nos ouvidos, erupções cutâneas e reações alérgicas.

Como qualquer medicamento, o Ácido Flufenâmico deve ser utilizado apenas sob orientação médica, e sua prescrição deve levar em consideração os benefícios esperados e os riscos potenciais para cada paciente individual.

Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.

Existem três partes principais dos túbulos renais:

1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.

2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.

3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.

Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.

As células T são um tipo importante de glóbulos brancos, ou leucócitos, que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo dos vertebrados. Elas são produzidas no timo, de onde derivam o seu nome, e são classificadas em dois grandes grupos: células T helper (Th) e células T citotóxicas (Tc).

As células Th auxiliam outras células imunes a combater infecções por meio da produção de citocinas, que ativam outros componentes do sistema imunológico. Existem diferentes subconjuntos de células Th, cada um com uma função específica, como as células Th1, que desencadeiam a resposta inflamatória, e as células Th2, que estimulam a produção de anticorpos.

As células Tc, por outro lado, são especializadas em destruir células infectadas por vírus ou tumores malignos. Elas reconhecem e se ligam às proteínas virais ou cancerígenas presentes na superfície das células alvo, secretando enzimas que causam a lise (ou seja, a destruição) dessas células.

Em resumo, as células T são um tipo crucial de glóbulos brancos que desempenham um papel fundamental na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde.

Fibrose pulmonar é um tipo de doença pulmonar intersticial que resulta em cicatrização (fibrose) e endurecimento dos tecidos pulmonares. A fibrose pulmonar causa a diminuição da capacidade dos pulmões de se expandirem e desempenhar sua função normal, que é fornecer oxigênio para o corpo. Isso pode levar a dificuldade em respirar, tosse crônica e eventualmente insuficiência respiratória. A causa exata da fibrose pulmonar é desconhecida na maioria dos casos (idiopática), mas também pode ser resultado de exposição a certas substâncias nocivas, doenças autoimunes ou outras condições médicas. O tratamento geralmente inclui medicação para diminuir a progressão da fibrose e oxigênio suplementar para ajudar na respiração. Em casos graves, um transplante de pulmão pode ser considerado.

O Espaço Extracelular (EE) refere-se à região física localizada fora das células, onde os componentes extracelulares são encontrados. Estes componentes incluem uma matriz extracelular fluida rica em íons e moléculas dissolvidas, como glicoproteínas, proteoglicanos e fibrilas colágenas. Além disso, o EE abriga também sistemas de sinalização intercelular, como neurotransmissores, hormônios e fatores de crescimento. O EE desempenha um papel fundamental na homeostase dos tecidos, suporte estrutural, comunicação celular e processos de reparo e cura. A composição do EE pode variar dependendo do tipo e localização do tecido em questão.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

O Sistema Digestório é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para processar e extrair nutrientes dos alimentos consumidos, além de eliminar os resíduos sólidos do corpo. A digestão é o processo mecânico e químico que transforma os alimentos ingeridos em moléculas pequenas e solúveis, permitindo assim a absorção e utilização dos nutrientes pelas células do organismo.

Os principais órgãos do Sistema Digestório incluem:

1. Boca (cavidade oral): É o local inicial da digestão mecânica, onde os dentes trituram e misturam os alimentos com a saliva, que contém enzimas digestivas como a amilase, responsável pela quebra dos carboidratos complexos em moléculas simples de açúcar.

2. Esôfago: É um tubo muscular que conecta a boca ao estômago e utiliza contrações musculares peristálticas para transportar o bolo alimentar ingerido até o estômago.

3. Estômago: É um reservatório alongado e dilatável, onde os alimentos são misturados com ácido clorídrico e enzimas digestivas adicionais, como a pepsina, que desdobra proteínas em péptidos mais curtos. O estômago também secreta muco para proteger sua própria mucosa do ácido.

4. Intestino Delgado: É um longo tubo alongado onde a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre. O intestino delgado é dividido em duodeno, jejuno e íleo. No duodeno, as enzimas pancreáticas e biliosas são secretadas para continuar a digestão dos carboidratos, proteínas e lipídios. As enzimas intestinais adicionais também estão presentes no intestino delgado para completar a digestão. Os nutrientes absorvidos passam para a corrente sanguínea ou circulação linfática e são transportados para outras partes do corpo.

5. Intestino Grosso: É um tubo curto e largo que consiste em ceco, colôn e reto. O ceco é a primeira parte do intestino grosso e contém o apêndice vermiforme. A maior parte da absorção de água e eletrólitos ocorre no intestino grosso. As bactérias intestinais também desempenham um papel importante na síntese de vitaminas, especialmente as vitaminas K e B.

6. Fígado: É o maior órgão do corpo humano e tem muitas funções importantes, incluindo a detoxificação de substâncias tóxicas, síntese de proteínas, armazenamento de glicogênio e produção de bilis. A bile é secretada pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. É liberada no duodeno para ajudar na digestão dos lípidos.

7. Pâncreas: É um órgão alongado que se encontra por trás do estômago. Produz enzimas digestivas e hormônios, como insulina e glucagon, que regulam o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas.

8. Estômago: É um órgão muscular alongado que se localiza entre o esôfago e o duodeno. Produz suco gástrico, que contém enzimas digestivas e ácido clorídrico. O suco gástrico ajuda a desdobrar as proteínas em péptidos menores e matar bactérias que entram no estômago com a comida.

9. Esôfago: É um tubo muscular que se estende do orofaringe ao estômago. Transporta a comida ingerida para o estômago por meio de contrações musculares peristálticas.

10. Intestino Delgado: É um longo tubo alongado que se encontra entre o duodeno e o ceco. Possui três partes: duodeno, jejuno e ileo. Absorve nutrientes, vitaminas e minerais dos alimentos digeridos.

11. Intestino Grosso: É um tubo alongado que se encontra entre o íleo e o ânus. Possui três partes: ceco, colo e reto. Absorve água e eleminina os resíduos não digeridos do intestino delgado sob a forma de fezes.

12. Fígado: É o maior órgão interno do corpo humano. Tem diversas funções importantes, como metabolizar nutrientes, sintetizar proteínas e eliminar toxinas do sangue.

13. Pâncreas: É um órgão alongado que se encontra na região abdominal, por trás do estômago e do fígado. Produz enzimas digestivas e insulina, uma hormona importante para o metabolismo de açúcares no corpo.

14. Baço: É um órgão alongado que se encontra na região abdominal, à esquerda do estômago. Filtra o sangue e armazena células sanguíneas.

15. Glândula Suprarrenal: São duas glândulas endócrinas pequenas que se encontram em cima dos rins. Produzem hormônios importantes para a regulação do metabolismo, resposta ao estresse e funções imunológicas.

16. Rim: São um par de órgãos alongados que se encontram na região abdominal, por trás dos intestinos. Filtram o sangue e produzem urina, que é armazenada na bexiga antes de ser eliminada do corpo.

17. Cérebro: É o órgão central do sistema nervoso, responsável por controlar as funções corporais, processar informações sensoriais e coordenar as respostas motoras. Está dividido em duas partes principais: o cérebro cerebral e o cérebro médulo.

18. Medula Espinal: É uma estrutura alongada que se encontra no interior da coluna vertebral. Transmite mensagens entre o cérebro e o resto do corpo, controla as funções involuntárias do corpo, como a respiração e a digestão, e coordena as respostas motoras.

19. Coração: É um órgão muscular que se encontra no peito, à esquerda do tórax. Pompa o sangue pelo corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos.

20. Pulmões: São um par de órgãos que se encontram no tórax, à direita e à esquerda do coração. Fornecem oxigênio ao sangue e eliminam o dióxido de carbono do corpo através da respiração.

21. Fígado: É um órgão grande que se encontra no tórax, à direita do estômago. Filtra o sangue, produz bilis para ajudar na digestão dos alimentos e armazena glicogênio e vitaminas.

22. Baço: É um órgão que se encontra no tórax, à esquerda do estômago. Filtra o sangue, remove as células velhas e os detritos do corpo e armazena glóbulos vermelhos.

23. Pâncreas: É um órgão que se encontra no tórax, atrás do estômago. Produz insulina para regular o nível de açúcar no sangue e enzimas digestivas para ajudar na digestão dos alimentos.

24. Intestino delgado: É um tubo longo que se encontra no

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

Os fenômenos fisiológicos do sistema digestório referem-se às funções normais e reguladas do órgão responsável pela digestão e absorção de nutrientes. Isso inclui:

1. Ingestão: o ato de ingerir ou engolir alimentos, normalmente por meio da boca.
2. Digestão: o processo de quebra mecânica e química dos alimentos em partículas menores para que possam ser absorvidas. Isso inclui a mastigação na boca, o movimento peristáltico no estômago e intestino delgado, e as ações enzimáticas do suco pancreático, da bile e dos sucos intestinais.
3. Absorção: o processo de passagem dos nutrientes digeridos pelas membranas das vênulas do intestino delgado para a circulação sistêmica.
4. Motilidade: os movimentos involuntários do trato gastrointestinal que ajudam a mover o conteúdo através do sistema digestório.
5. Secreção: a produção e liberação de fluidos, como sucos digestivos, no trato gastrointestinal para facilitar a digestão e absorção.
6. Excreção: a remoção dos resíduos não digeridos do corpo, normalmente por meio da defecação.
7. Regulação hormonal e neural: o controle dos processos digestivos por meio de hormônios liberados no sistema digestório e impulsos nervosos do sistema nervoso entérico e simpático-parassimpático.

Um tumor de células de Leydig é um tipo raro de tumor que ocorre no tecido do testículo chamado tecido intersticial, onde normalmente as células de Leydig produzem a hormona androgênica testosterona. Este tumor geralmente se manifesta como um nódulo indolor no testículo e é mais comum em homens entre 20 e 60 anos de idade. Embora a maioria dos tumores de células de Leydig seja benigna (não cancerosa), alguns podem ser malignos (cancerosos) e crescer e se espalhar para outras partes do corpo. Os sintomas associados a esse tipo de tumor podem incluir ginecomastia (aumento do tecido mamário no homem), diminuição da libido, impotência e diminuição do crescimento de pelos faciais e corporais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e confirmação histopatológica após a realização de uma biopsia ou cirurgia para remover o tumor. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do testículo afetado, seguida de monitoramento clínico e, se necessário, terapia adicional, como quimioterapia ou radioterapia, dependendo da natureza maligna do tumor.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

Em termos médicos, "jejuno" refere-se especificamente à parte do intestino delgado que se encontra entre o duodeno (a primeira parte do intestino delgado) e o íleo (a última parte do intestino delgado). O jejuno é responsável por grande parte da absorção de nutrientes dos alimentos, especialmente carboidratos e proteínas. A palavra "jejuno" vem do latim "ieiunus", que significa "fome" ou "sem alimento", o que reflete a função desse segmento do intestino em digerir e absorver nutrientes dos alimentos.

Em alguns contextos clínicos, a palavra "jejuno" pode ser usada para se referir a uma condição ou procedimento relacionado ao jejuno. Por exemplo, um "jejunostomia" é um procedimento em que um cirurgião cria uma abertura na parede do jejuno para permitir a passagem de alimentos ou líquidos diretamente no intestino delgado, geralmente como parte do tratamento de problemas digestivos graves. Além disso, "jejunite" refere-se à inflamação do jejuno, que pode ser causada por várias condições, incluindo infecções, obstruções intestinais ou transtornos autoimunes.

Gastrointestinal Stromal Tumors (GISTs) are defined as rare tumors that originate in the stromal cells, which are the connective tissue cells found within the wall of the gastrointestinal (GI) tract. These tumors can develop anywhere along the GI tract but are most commonly found in the stomach and small intestine.

GISTs are typically composed of spindle-shaped cells, although some may contain epithelioid or mixed cell types. They are usually associated with activating mutations in the KIT or PDGFRA genes, which encode for receptor tyrosine kinases that play a crucial role in cell growth and division.

GISTs can vary in size and may be asymptomatic or cause symptoms such as abdominal pain, bleeding, or obstruction, depending on their location and size. While some GISTs are slow-growing and relatively benign, others can be aggressive and life-threatening. The prognosis for patients with GISTs depends on several factors, including the tumor's size, location, and mitotic count (the number of dividing cells per high-power microscopic field).

Surgical resection is the primary treatment for localized GISTs, while targeted therapy with tyrosine kinase inhibitors such as imatinib (Gleevec) may be used to manage metastatic or unresectable tumors. Regular follow-up and surveillance are essential to monitor for recurrence or progression of the disease.

As pneumonias intersticiais idiopáticas (PII) são um grupo heterogêneo de doenças pulmonares intersticiais difusas, caracterizadas por inflamação e fibrose envolvendo o tecido conjuntivo peribronquial e perivascular, além do espaco alveolar. A palavra "idiopática" refere-se ao fato de que a causa exata dessas doenças é desconhecida.

Existem vários subtipos de PII, incluindo:

1. Pneumonia intersticial usual (UIP): É o tipo mais comum de PII e geralmente afeta indivíduos acima de 60 anos. A UIP é caracterizada por fibrose irregular e distorção arquitetural da ponteira pulmonar, além de áreas de tecido cicatricial e pulmão em "melhor forma".
2. Pneumonia intersticial não específica (NSIP): É um subtipo menos comum de PII que pode ser dividido em duas categorias: fibrosante e inflamatória. A NSIP fibrosante é caracterizada por fibrose uniforme e inflamação leve, enquanto a NSIP inflamatória é caracterizada por inflamação moderada sem fibrose significativa.
3. Pneumonia intersticial descritiva (DIP): É um subtipo raro de PII que afeta predominantemente fumantes e ex-fumantes. A DIP é caracterizada por infiltrados inflamatórios em forma de gota nos espaços alveolares, sem fibrose significativa.
4. Pneumonia intersticial limitada (LIP): É um subtipo raro de PII que é caracterizado por proliferação linfoide e infiltrados inflamatórios em pequenos vasos sanguíneos e linfáticos.
5. Pneumonia intersticial associada a colágenose (CAP): É um subtipo de PII que ocorre em indivíduos com doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico ou esclerodermia.

A classificação da pneumonia intersticial é importante porque cada subtipo tem um prognóstico diferente e requer tratamento específico. O diagnóstico de PII geralmente requer uma combinação de exames imagiológicos, análises laboratoriais e biópsias pulmonares.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Em termos anatômicos, o "coló" refere-se especificamente à porção superior e mais interna do reto, um dos principais órgãos do sistema digestivo. O colo tem aproximadamente 3 a 5 centímetros de comprimento e conecta o intestino grosso (récto) ao intestino delgado (cécum).

O revestimento interno do colo, assim como o restante do trato digestivo, é composto por epitélio simples columnar com glândulas. O colo possui uma musculatura distinta que ajuda no processo de defecação. Além disso, o colo é a parte do reto onde a maioria das pessoas pode sentir a necessidade de defecar e é também a região onde os médicos costumam realizar exames como o tacto retal ou a sigmoidoscopia.

Em suma, o coló é uma parte importante do sistema digestivo que atua como uma conexão entre o intestino delgado e o intestino grosso, e desempenha um papel crucial no processo de defecação.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

Miócitos de músculo liso são células musculares involuntárias que compõem a maior parte do tecido muscular não-rayado, encontradas principalmente nos sistemas cardiovascular, respiratório e gastrointestinal. Eles possuem uma forma alongada e cilíndrica, com um único núcleo central e pouco citoplasma. Os miócitos de músculo liso são capazes de se contrair e relaxar em resposta a estímulos hormonais, nervosos ou químicos, o que permite que esses órgãos realem funções como a regulação do fluxo sanguíneo, a movimentação dos alimentos pelo trato digestivo e a dilatação e contração das vias respiratórias. Ao contrário dos músculos esqueléticos, o músculo liso não é controlado voluntariamente e sua atividade é regulada principalmente por meio de processos autônomos e hormonais.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

La periodicidade, in medicina e farmacologia, si riferisce alla proprietà di un farmaco o di una sostanza di avere effetti che si ripetono ad intervalli regolari nel tempo dopo l'assunzione. Questo termine è spesso usato per descrivere il pattern con cui un farmaco viene assorbito, distribuito, metabolizzato e eliminato dall'organismo.

Ad esempio, la periodicità di un farmaco può essere descritta dalla sua emivita, che è il tempo necessario per che la concentrazione del farmaco nel sangue si dimezzi dopo l'assunzione. Altri fattori che possono influenzare la periodicità di un farmaco includono la frequenza e la via di somministrazione, la clearance renale e epatica, e le interazioni con altri farmaci o cibi.

La comprensione della periodicità di un farmaco è importante per prevederne l'efficacia e la sicurezza, nonché per determinare la frequenza ottimale di somministrazione al fine di mantenere concentrazioni terapeutiche costanti nel tempo.

As ribonucleoproteínas nucleares pequenas, ou small nuclear ribonucleoproteins (snRNPs) em inglês, são complexos proteicos que contêm ácido ribonucleico (ARN) e participam de processos importantes no núcleo das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial no processamento do ARN pré-mensageiro (pre-mRNA), especialmente na remoção dos intrões e na formação dos exões, que são as partes do RNA mensageiro (mRNA) que contêm a informação genética para a síntese de proteínas.

Os componentes principais das snRNPs são as chamadas partículas U1, U2, U4, U5 e U6, cada uma delas contendo um ARN pequeno nuclear (snRNA) específico associado a várias proteínas. Estas partículas se unem aos intrões do pre-mRNA durante o processamento, guiando a remoção dos intrões e a junção dos exões para formar o mRNA maduro.

Além disso, as snRNPs também estão envolvidas em outros processos celulares, como a reparação do DNA e a regulação da expressão gênica. Diversas doenças humanas, incluindo algumas formas de câncer e distúrbios neurológicos, têm sido associadas a alterações no funcionamento das snRNPs.

De acordo com a literatura médica, Thapsia é um gênero de plantas da família Apiaceae (também conhecida como Umbelliferae), que inclui cerca de 20 espécies originárias do Mediterrâneo e da África. Algumas espécies de Thapsia são conhecidas por suas propriedades tóxicas, especialmente a Thapsia garganica, que contém o composto tóxico chamado voacangina. Essa substância pode causar sintomas graves, como vômitos, diarréia, convulsões e até mesmo coma, se ingerida ou absorvida pela pele. No entanto, é importante ressaltar que essas plantas não são frequentemente encontradas em uso médico atual.

Uretra é a estrutura anatômica que serve como conduto para o esvaziamento da bexiga urinária. Em homens, a uretra se estende do interior da bexiga, passando através da próstata e do pênis, antes de desembocar no meato urinário na ponta do glande. Em mulheres, a uretra é muito mais curta, estendendo-se do interior da bexiga até o meato urinário, localizado na abertura externa da uretra na vulva. A uretra tem a função de transportar a urina fora do corpo. Além disso, em homens, a uretra também serve como conduto para o sêmen durante a ejaculação.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

As proteínas do complexo SMN (Survival of Motor Neuron) são um grupo de proteínas essenciais para a maturação e função dos ribonucleoproteínas (RNPs) envolvidas no processamento e transporte de RNA. O complexo SMN desempenha um papel crucial na biogênese de RNPs contendo a proteína Sm, que são componentes essenciais das pequenas subunidades ribossomais e dos snRNPs do spliceossomo, uma máquina molecular responsável pelo processamento do RNA pré-mensageiro.

O complexo SMN é formado por várias subunidades proteicas, sendo as principais a proteína SMN (proteína de sobrevivência dos neurônios motores) e as proteínas Gemins 2-8. A proteína SMN atua como um centro organizador para a montagem do complexo e é essencial para o recrutamento e ação das outras subunidades. As proteínas Gemins auxiliam no processo de montagem dos RNPs e desempenham funções regulatórias adicionais.

As mutações nos genes que codificam as proteínas do complexo SMN podem resultar em doenças neuromusculares graves, como a atrofia muscular espinal (AME), uma doença genética degenerativa que afeta os neurônios motores da medula espinhal e causa fraqueza muscular progressiva. A forma mais severa da AME é causada por mutações no gene SMN1, o que leva a níveis reduzidos do complexo SMN e consequentemente à disfunção dos RNPs contendo a proteína Sm.

As doenças de valva cardíaca envolvem a disfunção ou danos nas válvulas cardíacas, que são estruturas flexíveis que se abrem e fecham para regular o fluxo de sangue em diferentes câmaras do coração e para fora do coração. Existem quatro válvulas no coração: a mitral, a aórtica, a tricúspide e a pulmonar. Cada válvula tem uma função específica para garantir que o sangue flua na direção certa durante o bombeamento do coração.

As doenças de valva cardíaca podem ser presentes desde o nascimento (doenças congênitas) ou adquiridas mais tarde na vida devido a vários fatores, como doenças cardiovasculares, infecções, idade avançada ou traumatismos. Algumas das condições mais comuns de doença de válvula cardíaca incluem:

1. Estenose da válvula: A estenose ocorre quando a abertura da válvula se torna rígida, restrita ou entupidida, o que dificulta o fluxo sanguíneo normal e aumenta a pressão no lado do coração. Isso pode acontecer em qualquer válvula cardíaca.
2. Insuficiência da válvula: A insuficiência ocorre quando a válvula não consegue fechar completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para trás na direção oposta. Isso também pode acontecer em qualquer válvula cardíaca e é às vezes chamado de "regurgitação" ou "vazamento".
3. Prolapso da válvula: O prolapso ocorre quando as folhas da válvula se alongam ou se projetam para trás no ventrículo durante a sístole, o que pode levar ao vazamento de sangue e à insuficiência valvar. O prolapso da válvula mitral é uma condição comum.
4. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção que ocorre no revestimento do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. Pode causar danos às válvulas, levando a estenose ou insuficiência.

As pessoas com doença de válvula cardíaca podem experimentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, dor no peito e inchaço dos pés e pernas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados, como válvulas cardíacas artificiais. Em alguns casos, a doença de válvula cardíaca pode ser prevenida com cuidados preventivos, como antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentais e cirúrgicos em pessoas com alto risco de endocardite infecciosa.

Os túbulos seminíferos são estruturas tubulares localizadas no interior dos testículos, responsáveis pela produção e maturação dos espermatozoides, os quais são as células reprodutivas masculinas. Esses túbulos são revestidos por células de Sertoli, que fornecem nutrientes e proteção aos espermátides em desenvolvimento. Além disso, os túbulos seminíferos contêm células intersticiais (ou células de Leydig), que produzem e secretam hormônios sexuais masculinos, como a testosterona. A maturação dos espermatozoides ocorre através de uma série de etapas, incluindo mitose, meiose e diferenciação morfológica, processo que leva aproximadamente 74 dias para ser completado. Os espermatozoides maduros são então transportados pelos túbulos seminíferos até o epidídimo, onde são armazenados e amadurecem ainda mais antes da ejaculação.

Vimentina é um tipo de proteína fibrosa que forma parte do citoesqueleto de células, especialmente em células do tecido conjuntivo, como fibroblastos e células musculares lisas. Ela é uma importante componente da rede intermédia dos filamentos, juntamente com a desmina, glial fibrillary acidic protein (GFAP) e outras proteínas.

A vimentina é codificada pelo gene VIM no cromossomo 10 e tem um peso molecular de aproximadamente 57 kDa. Ela é expressa em células embrionárias e também em células adultas, especialmente aquelas que são capazes de mudar de forma ou se movimentar, como as células do sistema imunológico.

A vimentina desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural das células e também pode estar envolvida em processos como a divisão celular, o transporte intracelular e a resposta às lesões tisulares.

Em patologia, a vimentina é frequentemente usada como um marcador imunológico para identificar células de origem mesenquimal, como fibroblastos, miócitos lisos e células endoteliais. A expressão anormal ou aumentada de vimentina pode estar associada a várias doenças, incluindo câncer, desmielinização e doenças neurodegenerativas.

O esvaziamento gástrico é um termo médico que se refere à evacuação do conteúdo do estômago, geralmente referindo-se ao processo em que o estômago se esvazia no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) após a ingestão de alimentos. Em um contexto clínico, especialmente em estudos de imagem ou durante procedimentos como uma gastroscopia, o termo "esvaziamento gástrico" pode se referir ao tempo que leva para que o conteúdo do estômago seja completamente esvaziado após a administração de um líquido ou comida. A taxa de esvaziamento gástrico pode ser afetada por vários fatores, incluindo a composição da refeição, a velocidade à qual a refeição é consumida e condições médicas subjacentes, como disfunção motora gástrica ou diabetes.

HSP47, ou proteína de choque térmico 47, é uma proteína de choque térmico específica que se localiza no retículo endoplasmático rugoso (RER). Ela desempenha um papel crucial na maturação e processamento adequados das procolagenos, as principais proteínas estruturais do tecido conjuntivo.

A HSP47 se liga especificamente a procolagenos em sua forma tríplice e facilita o seu enovelamento correto e transporte para o Golgi, onde ocorre a modificação posterior e o empacotamento em vesículas secretoras. A proteína HSP47 é altamente expressa em tecidos que contêm grandes quantidades de colágeno, como ossos, pele, tendões e coração.

A expressão da HSP47 pode ser induzida por estressores ambientais, como calor, radiação, hipóxia e citocinas pró-inflamatórias, que desencadeiam a resposta de proteínas de choque térmico. A regulação da HSP47 é importante para garantir a integridade estrutural dos tecidos conjuntivos e pode estar associada à progressão de doenças fibrosantes e cânceres.

Os canais de cloreto são proteínas integrales de membrana que formam poros ou canais na membrana celular, permitindo a passagem de íons de cloreto (Cl-) através dela. Eles desempenham um papel importante em várias funções celulares, incluindo a regulação do volume e da acidez intracelular, a transmissão de impulsos nervosos e a secreção de hormônios e outras substâncias. Existem diferentes tipos de canais de cloreto, cada um com sua própria estrutura e função específicas. Algumas condições médicas, como a fibrose cística, podem estar associadas a mutações nos genes que codificam esses canais, levando a desequilíbrios iônicos e outras complicações de saúde.

O tecido conjuntivo é um tipo importante de tecido que fornece estrutura e suporte a diversos órgãos e tecidos do corpo. Ele é abundante e difuso, encontrado em quase todas as partes do corpo, envolvendo outros tecidos e orgãos e mantendo-os unidos. O tecido conjuntivo é formado por células especializadas, fibras colágenas e elásticas, e uma matriz extracelular composta por substâncias amorfas e gelatinosas.

Existem diferentes tipos de tecidos conjuntivos, incluindo o tecido conjunctivo propriamente dito, tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, e tecidos fibrosos densos e laxos. Cada um desses tecidos tem suas próprias características estruturais e funções específicas, mas todos eles compartilham a mesma composição básica de células, fibras e matriz extracelular.

As células do tecido conjuntivo incluem fibroblastos, macrófagos, mastócitos, adipócitos e outros tipos celulares especializados. As fibras colágenas e elásticas fornecem resistência à tração e flexibilidade ao tecido, enquanto a matriz extracelular é responsável por transportar nutrientes e sinais químicos entre as células.

O tecido conjunctivo desempenha várias funções importantes no corpo humano, como fornecer suporte estrutural aos órgãos, conectar diferentes tecidos uns aos outros, proteger órgãos e tecidos vitais, armazenar energia em forma de gordura, produzir hormônios e outras substâncias químicas importantes, e participar do sistema imune.

Miofibroblastos são células do tecido conjuntivo que possuem características intermediárias entre as fibroblastos e as miócitos lisos. Eles desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, contratilidade e remodelação tecidual.

As miofibroblastos são caracterizadas por possuir filamentos de actina e miosina, que lhes permitem exercer forças de tração e contrair-se como as células musculares lisas. Além disso, eles também produzem colágeno e outras matriz extracelular, contribuindo para a reorganização tecidual durante o processo de cicatrização.

No entanto, um excesso de miofibroblastos ou uma persistência deles pode levar ao desenvolvimento de fibrose e rigidez tecidual, o que pode resultar em disfunções estruturais e funcionais dos órgãos afetados. Por isso, a regulação adequada da diferenciação e atividade das miofibroblastos é crucial para manter a homeostase tecidual saudável.

Mibefradil é um fármaco antiarrítmico que pertence à classe das fenilalquilaminas. Foi originalmente desenvolvido para o tratamento de hipertensão arterial e angina de peito, mas foi retirado do mercado em muitos países devido a interações medicamentosas graves com outros fármacos.

Mibefradil atua como um bloqueador dos canais de cálcio de tipo L, especificamente os canais de cálcio lentos (tipo I). Ele tem uma ação seletiva sobre os canais de cálcio do músculo liso vascular, levando à relaxação dos vasos sanguíneos e redução da pressão arterial.

No entanto, devido a sua interação com vários outros medicamentos metabolizados pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4), incluindo alguns antiarrítmicos, antidepressivos, antifúngicos e inibidores da protease do HIV, o uso de mibefradil foi associado a vários casos graves de arritmias e outros eventos adversos cardiovasculares. Em consequência, o fármaco foi retirado do mercado em muitos países.

Em resumo, Mibefradil é um agente antiarrítmico que atua como um bloqueador dos canais de cálcio lentos, mas foi retirado do mercado devido a graves interações medicamentosas com outros fármacos metabolizados pelo citocromo P450 3A4.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

O plexo submucoso, também conhecido como plexo de Meissner, é um complexo intrincado de nervos autônomos localizados na submucosa dos órgãos tubulares do corpo humano, incluindo o trato gastrointestinal, uretra e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial no controle das funções viscerais, como a motilidade intestinal, secreção de fluidos e absorção.

O plexo submucoso é composto por ganglios nervosos alongados e finos, interconectados por fascículos nervosos. Ele contém tanto neurônios pré-ganglionares como pós-ganglionares, bem como células gliais de suporte. A inervação simpática e parasimpática se encontram neste plexo, permitindo a modulação fina dos reflexos viscerais.

A estimulação do plexo submucoso pode levar a respostas como contrações musculares lisas, secreção de glândulas e vasodilatação ou vasoconstrição, dependendo do órgão afetado e da natureza da estimulação. Lesões ou disfunções no plexo submucoso podem resultar em diversos distúrbios gastrointestinais, como constipação, diarréia e dor abdominal.

A pseudo-obstrução intestinal é um distúrbio funcional do trato gastrointestinal em que ocorrem sinais e sintomas de obstrução intestinal, mas sem a presença de uma lesão anatomicamente identificável que esteja bloqueando o lumen intestinal. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de distensão abdominal, náuseas, vômitos e/ou constipação severa, podendo levar a desidratação, desequilíbrio eletrólitico e malabsorção. A pseudo-obstrução intestinal pode ser classificada em aguda ou crónica, dependendo da duração dos sintomas. A causa exata desse distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a disfunções no sistema nervoso autônomo, alterações na motilidade intestinal e/ou hipersensibilidade visceral. O tratamento geralmente inclui medidas conservadoras, como reposição de fluidos e eletrólitos, alongado a terapia farmacológica e, em casos graves ou refratários ao tratamento médico, pode ser considerada a cirurgia.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Diverticulose cólica é uma condição médica que afeta o intestino grosso, especificamente no cólon. É caracterizada pela formação de pequenas bolsinhas ou sacos anormais nas paredes do intestino. Essas bolsinhas, chamadas divertículos, se formam nos pontos fracos da parede do intestino, onde os vasos sanguíneos passam através da parede muscular.

A diverticulose cólica é geralmente assintomática e muitas pessoas com a condição não apresentam sintomas. No entanto, em alguns casos, os divertículos podem se inflamar ou infectar, causando sintomas como dor abdominal inferior esquerda, náuseas, vômitos, febre e alterações no hábito intestinal, como constipação ou diarréia. Essa complicação é chamada de diverticulite.

A causa exata da diveritculose cólica ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores, incluindo a dieta, a idade avançada e o estilo de vida sedentário. A condição é comum em países ocidentais e sua prevalência aumenta com a idade. Embora a maioria das pessoas com divericulose cólica não desenvolva sintomas ou complicações, o tratamento geralmente inclui mudanças na dieta, exercícios regulares e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

3-Hidroxiesteroide Desidrogenases (3-HSD) são um grupo de enzimas que desempenham um papel crucial no metabolismo dos esteroides no corpo humano. Eles estão envolvidos na conversão de 3-beta-hidroxiesteróides em 3-ceto esteróides, uma etapa importante na síntese de hormônios esteroides como cortisol, aldosterona, e andrógenos.

Existem dois tipos principais de 3-HSD: o tipo I, que é expresso principalmente no fígado, rim, e tecido adiposo, e o tipo II, que é expresso predominantemente em tecidos reprodutivos como ovários e testículos.

A deficiência dessas enzimas pode resultar em várias condições clínicas, incluindo a síndrome adrenogenital congênita, uma doença genética rara que afeta a produção de hormônios esteroides na glândula suprarrenal.

Em resumo, as 3-Hidroxiesteroide Desidrogenases são um grupo importante de enzimas envolvidas no metabolismo dos esteroides e na síntese de hormônios esteroides no corpo humano.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

O Receptor Alfa do Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGFR-α) é um tipo de receptor tirosina quinase que se liga e é ativado por vários fatores de crescimento, incluindo o PDGF (Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas). Ele desempenha um papel importante na sinalização celular e regula uma variedade de processos biológicos, como a proliferação e sobrevivência celular, motilidade e diferenciação.

O PDGFR-α é expresso em vários tipos de células, incluindo fibroblastos, osteoblastos, miócitos lisos vasculares e células gliais da medula espinhal. A ativação do receptor por seu ligante resulta na ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a via MAPK/ERK, PI3K/AKT e JAK/STAT, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento embrionário, homeostase tecidual e processos patológicos, como a progressão do câncer.

Mutações em genes que codificam o PDGFR-α ou seus ligantes estão associadas a várias condições clínicas, incluindo tumores stromais gastrointestinais (GISTs), fibrose pulmonar idiopática e certos transtornos hematológicos.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

As células de Sertoli, também conhecidas como células nupeais ou células sustentaculares de Sertoli, são um tipo especializado de células presentes nos túbulos seminíferos dos testículos de mamíferos. Elas desempenham um papel crucial na formação e manutenção do ambiente pró-spermatogênico no interior dos testículos, fornecendo suporte físico e nutricional aos espermatogônios (células germinativas masculinas) durante o processo de espermatogênese (a formação de espermatozoides).

Algumas das funções importantes das células de Sertoli incluem:

1. Formar a barreira hemato-testicular: As células de Sertoli formam uma barreira semipermeável entre o sangue e os túbulos seminíferos, impedindo que antígenos do sistema imune entrem em contato com as células germinativas e causem danos a elas.
2. Fornecer suporte físico e nutricional: As células de Sertoli envolvem e sustentam os espermatogônios, fornecendo-lhes nutrientes essenciais e ajudando na sua proteção contra estressores ambientais.
3. Secreção de hormônios e fatores de crescimento: As células de Sertoli secretam diversos hormônios e fatores de crescimento, como a inhibina, a activina e o androgênio-bindente, que desempenham papéis importantes no controle da espermatogênese, da diferenciação sexual e do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.
4. Fagocitose de células mortas: As células de Sertoli também são responsáveis pela fagocitose de células germinativas mortas ou danificadas durante o processo de espermatogênese, ajudando a manter um ambiente saudável no testículo.
5. Participação no processo de meiose: As células de Sertula desempenham um papel importante na regulação do processo de meiose dos espermatogônios, garantindo a formação correta dos gametas masculinos.

A vejiga urinária é um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina produzida pelos rins antes de ser eliminada do corpo. Ela se encontra na parte inferior do abdômen, atrás da sínfise púbica e à frente do reto, no caso dos homens, ou do útero e vagina, no caso das mulheres.

A vejiga tem forma aproximadamente esférica e sua capacidade varia de 300 a 500 mililitros em adultos saudáveis. A parede da bexiga é formada por músculos lisos que se relaxam para permitir o armazenamento de urina e se contraem durante a micção, expulsando a urina para fora do corpo pelo uretra.

A bexiga urinária é revestida por uma membrana mucosa que a protege do conteúdo ácido da urina. Além disso, ela contém receptores sensoriais que enviam sinais ao cérebro quando a bexiga está cheia, indicando que é hora de urinar. Esses sinais podem ser suprimidos por meio de técnicas de controle da micção, como o treinamento vazante e a reeducação da bexiga.

Doenças que afetam a vejiga urinária incluem cistite (inflamação da bexiga), infecções do trato urinário, câncer de bexiga, incontinência urinária e outros transtornos. O tratamento dessas condições pode envolver medicação, terapia comportamental, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Íleo é um termo médico que se refere a um bloqueio ou obstrução completa no lumen (lumina) do íleo, que é a parte final do intestino delgado. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como tumores, aderências, trombose da artéria mesentérica superior ou dois fecais.

Quando ocorre esse bloqueio, a matéria fecal, os sucos digestivos e gases não podem seguir sua passagem normal pelo intestino delgado, o que pode levar a sintomas como náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e diminuição do apetite. Em casos graves, o ileo pode causar isquemia intestinal (redução do fluxo sanguíneo para o intestino) ou perforação intestinal, o que pode resultar em sepse e outras complicações potencialmente fatais.

O tratamento do ileo geralmente requer hospitalização e podem incluir medidas conservadoras, como reidratação intravenosa, decompressão intestinal com sonda nasogástrica e antibioticoterapia profilática. Em casos graves ou em que a obstrução não se resolva com tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia para remover o bloqueio e corrigir a causa subjacente.

As proteínas centrais de snRNP (pequenos ribonucleoproteínicos nucleares) se referem a um grupo específico de proteínas que desempenham um papel fundamental no processamento do RNA pré-mensageiro (pre-mRNA) no núcleo das células eucarióticas. snRNPs são componentes importantes da maquinaria da spliceossoma, a estrutura ribonucleoproteica que catalisa o processo de splicing do RNA.

A sigla "snRNP" significa "pequeno núcleo de RNA e proteína," e esses complexos consistem em um pequeno RNA não codificante ( chamado snRNA ou U-RNA) associado a várias proteínas especializadas. As proteínas centrais de snRNP são as proteínas que interagem diretamente com o snRNA e desempenham um papel crucial na formação da estrutura tridimensional correta do complexo snRNP, bem como no reconhecimento dos sítios de splicing no pre-mRNA.

Existem diferentes tipos de proteínas centrais de snRNP que são específicas para cada tipo de snRNA e, portanto, desempenham funções distintas no processamento do RNA. Algumas dessas proteínas possuem atividades enzimáticas, como a helicase ou a metaloprotease, que são necessárias para as etapas de splicing propriamente ditas. Outras proteínas centrais de snRNP desempenham funções estruturais e regulatórias, como o recrutamento da spliceossoma ao local correto no pre-mRNA ou a modulação da atividade enzimática dos componentes da spliceossoma.

Em resumo, as proteínas centrais de snRNP são um conjunto essencial de proteínas que desempenham funções cruciais no processamento do RNA, particularmente no splicing do pre-mRNA. Sua presença e atuação adequadas são necessárias para garantir a precisão e eficiência dos processos de maturação do RNA e, consequentemente, para assegurar a integridade da expressão gênica e a função celular normal.

A nefrite intersticial é um tipo de lesão renal que afeta o tecido intersticial (área entre os túbulos renais) e os glomérulos. É geralmente causada por infecções, exposição a drogas tóxicas ou certas condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes. A nefrite intersticial pode causar inflamação, dano renal e insuficiência renal em casos graves. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue na urina e alterações no volume ou frequência da micção. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e proteger os rins do dano adicional. Em casos graves, pode ser necessária terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante renal.

Neoplasias gastrointestinais referem-se a um grupo de condições médicas caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na parede do trato gastrointestinal. Esse crescimento celular descontrolado pode resultar em tumores benignos ou malignos (câncer).

As neoplasias gastrointestinais podem ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, que inclui a boca, esôfago, estômago, intestino delgado, cólon, retal, pâncreas e fígado. As neoplasias gastrointestinais mais comuns incluem adenocarcinomas, carcinoides, linfomas e sarcomas.

Os sintomas das neoplasias gastrointestinais podem variar dependendo da localização e tipo de tumor. No entanto, alguns sintomas comuns incluem:

* Dor abdominal
* Perda de peso involuntária
* Fadiga
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite
* Sangramento gastrointestinal (hematemese, melena ou sangue nas fezes)
* Alterações nos hábitos intestinais (diarreia ou constipação)

O diagnóstico das neoplasias gastrointestinais geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, endoscopia e biópsia dos tecidos afetados. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

Gonadotropina coriônica (hCG) é uma hormona glicoproteica produzida durante a gravidez. Ela é produzida após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é responsável por manter a produção de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para a manutenção da gravidez nas primeiras semanas.

A gonadotropina coriônica é composta por duas subunidades: a subunidade alfa (α-hCG), que é idêntica à subunidade alfa de outras gonadotropinas, como a FSH e a LH, e a subunidade beta (β-hCG), que é única para a hCG. A medição da concentração de β-hCG no sangue ou urina é usada como um marcador para o diagnóstico de gravidez e monitoramento do progresso da gravidez.

Além disso, a gonadotropina coriônica também pode ser produzida em condições não-grávidas, como nos tumores malignos do sistema reprodutivo, como o câncer de tireoide e outros tipos de câncer. Portanto, altos níveis de hCG podem ser um indicativo de algum tipo de condição patológica e requerem investigação adicional.

Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.

A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.

A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.

Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.

Transdifferenciação celular é um processo complexo e relativamente raro na biologia em que uma célula adulta totalmente diferenciada se transforma em outro tipo de célula totalmente diferente, alterando assim sua função e identidade original. Este processo envolve mudanças drásticas no padrão de expressão gênica da célula, levando à reorganização dos cromossomos e remodelação da arquitetura nuclear. A transdiferenciação é distinta da diferenciação celular regular, na qual as células imaturas se desenvolvem em tipos celulares mais especializados ao longo do desenvolvimento embrionário ou pós-natal. Embora a transdiferenciação ocorra naturalmente em certos contextos fisiológicos, como na renovação de tecidos e no desenvolvimento, também pode ser induzida experimentalmente por meio de manipulações genéticas ou fatores de crescimento específicos. A transdiferenciação tem implicações importantes em regeneração de tecidos, terapia celular e doenças humanas, como o câncer.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

"Mesocricetus" é um género de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. O género Mesocricetus é nativo da Europa Oriental e da Ásia Central. A espécie mais comum e amplamente estudada neste género é o hamster-dourado (Mesocricetus auratus), que é originário do nordeste da Síria, Turquia e Iraque. Estes hamsters são animais de tamanho médio, com comprimento corporal de aproximadamente 15 cm e um peso entre 80-120 gramas. São conhecidos pela sua pelagem curta e densa, que pode ser dourada, cinzenta ou castanha, dependendo da espécie. O hamster-dourado é frequentemente usado em pesquisas biomédicas devido à sua fácil manutenção em laboratório e capacidade de se reproduzir rapidamente.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

O Fator de Crescimento Transformador beta 1 (TGF-β1) é uma proteína que pertence à família de citocinas TGF-β. Ele desempenha um papel crucial na regulação do crescimento, diferenciação e morte celular. O TGF-β1 age como um fator inibitório de proliferação em células epiteliais e hematopoéticas, mas também pode promover a transformação maligna e a progressão tumoral em determinadas circunstâncias. Além disso, o TGF-β1 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, cicatrização de feridas, fibrose e homeostase tecidual. A sinalização do TGF-β1 é mediada por receptores de serina/treonina na superfície celular, que desencadeiam uma cascata de eventos intracelulares que levam à modulação da expressão gênica e à ativação de diversos processos celulares.

O nucléolo é uma estrutura densa e bem definida no núcleo das células eucarióticas. Não possui membrana limitante e está associado à região organizadora dos raios-X (NOR), onde ocorre a transcrição do DNA ribossomal para formar os pré-RNA ribossômicos 47/45S e 35S (em células de mamíferos e plantas, respectivamente).

O nucléolo desempenha um papel fundamental na biogênese dos ribossomos, sendo o local de montagem e modificação dos ribossomos. Além disso, também participa em processos celulares como a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse e envelhecimento celular.

A estrutura do nucléolo é dinâmica e pode se alterar em resposta a diferentes condições celulares. Ele geralmente apresenta uma organização trilobada, composta por um centro fibrilar denso (FC) rodeado por duas regiões periféricas: a região granular (GR) e a região de transição fibrilar-granular (FTR). O FC é o local da transcrição do DNA ribossomal, enquanto as regiões GR e FTR são responsáveis pela maturação dos pré-RNA ribossômicos e montagem dos ribossomos.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Transito gastrointestinal (TGI) refere-se ao tempo total que leva para o alimento viajar através do trato gastrointestinal, desde a ingestão até à excreção das fezes. Isto inclui o tempo de passagem pelo estômago, intestino delgado e intestino grosso. O TGI normal varia entre pessoas e depende de vários fatores como a dieta, idade, nível de atividade física e outras condições de saúde. Em geral, um TGI saudável é considerado entre 24 a 72 horas. Um TGI prolongado pode ser um sinal de constipação ou outros problemas gastrointestinais, enquanto que um TGI acelerado pode indicar diarreia ou malabsorção.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Ubiquitina tiolesterase é um tipo de enzima que desempenha um papel importante no processo de degradação de proteínas em células. Ela catalisa a reação que remove a ubiquitina ligada a uma proteína alvo, o que marca essa proteína para ser degradada por um complexo proteolítico, geralmente o proteossoma.

A ubiquitina é uma pequena proteína que pode ser adicionada a outras proteínas como um sinal para sua degradação. A ubiquitina tiolesterase catalisa a reação que remove a ubiquitina da proteína alvo, restaurando assim o estado normal da proteína ou marcando-a para outros processos celulares.

Existem vários tipos de ubiquitina tiolesterases, cada uma com diferentes funções e substratos específicos. Algumas dessas enzimas estão envolvidas em processos regulatórios importantes, como a resposta ao stress celular, a regulação do ciclo celular e a resposta imune.

A disfunção das ubiquitina tiolesterases pode estar relacionada a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e doenças inflamatórias. Portanto, o entendimento dos mecanismos regulatórios envolvidos nessas enzimas é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas doenças.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

A necrose papilar renal é um tipo específico de lesão renal que ocorre quando as papilas renais, que são estruturas localizadas no interior dos rins responsáveis pelo processamento de resíduos metabólicos e pela produção de urina, sofrem necrose, ou seja, morte celular em massa. Essa condição geralmente é associada a fatores como hipovolemia grave (diminuição do volume sanguíneo), insuficiência renal aguda e uso prolongado de alguns medicamentos nefrotóxicos (tóxicos para os rins).

A necrose papilar renal pode ser classificada em duas categorias principais: necrose isquêmica e necrose tubular. A necrose isquêmica é causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para as papilas renais, o que leva à falta de oxigênio e nutrientes necessários para a sobrevivência das células. Já a necrose tubular é geralmente resultado de dano direto aos túbulos renais devido ao uso de medicamentos nefrotóxicos ou outras substâncias tóxicas.

Os sintomas associados à necrose papilar renal podem incluir:

1. Dor abdominal ou lombar (no local dos rins)
2. Náuseas e vômitos
3. Febre alta
4. Confusão mental ou alterações no nível de consciência
5. Diminuição da produção de urina ou ausência completa de micção
6. Sangue na urina (hematúria)
7. Desidratação e sinais de insuficiência renal aguda, como edema (inchaço) em pernas, pés e mãos, aumento da pressão arterial e falta de apetite.

O diagnóstico dessa condição geralmente requer exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada (TC), além de análises laboratoriais de urina e sangue para avaliar o funcionamento dos rins e detectar quaisquer sinais de dano renal. O tratamento depende da causa subjacente do dano renal e pode incluir medidas de suporte, como fluidoterapia intravenosa, controle da pressão arterial, dieta especial e, em casos graves, diálise ou transplante renal.

As "Lesões Pré-Natais" referem-se a condições anormais ou malformações presentes no feto antes do nascimento. Essas anomalias podem ocorrer devido a uma variedade de fatores, como genes defeituosos, infecções durante a gravidez, exposição a drogas ou radiação, ou problemas com o suprimento de nutrientes ou oxigênio ao feto.

As lesões pré-natais podem afetar qualquer parte do corpo ou sistema corporal e podem variar em gravidade, desde anomalias menores que não causam problemas significativos, até condições graves que podem ser incapacitantes ou mesmo fatais. Algumas lesões pré-natais comuns incluem defeitos do tubo neural, como a espinha bífida; anomalias cardíacas congênitas; problemas renais e urinários; e anomalias do sistema nervoso central, como o autismo e a paralisia cerebral.

O tratamento para lesões pré-natais depende da condição específica e pode incluir cirurgia, terapia, medicamentos ou outros cuidados de apoio. Em alguns casos, as lesões pré-natais podem ser detectadas antes do nascimento através de exames pré-natais, como ultrassom e amniocentese, o que pode ajudar a preparar os pais e os profissionais de saúde para o cuidado do bebê após o nascimento.

Microdialysis é uma técnica de amostragem e monitoramento contínuo que permite a medição direta de neurotransmissores, metabólitos e drogas no líquido intersticial em tempo real. É frequentemente usada em estudos experimentais para investigar a fisiologia e patofisiologia do cérebro.

A técnica consiste em inserir um cateter flexível com uma membrana permeável em um tecido específico, geralmente no cérebro, mas também pode ser usado em outros órgãos. O cateter contém uma solução perfusante que flui através da membrana e estabelece um gradiente de concentração entre o interior e o exterior do cateter. Ao mesmo tempo, moléculas pequenas presentes no líquido intersticial podem se difundir através da membrana para a solução perfusante.

A solução perfusante é coletada em intervalos regulares e analisada por meio de técnicas cromatográficas ou espectroscópicas, permitindo a medição quantitativa das concentrações de neurotransmissores, metabólitos e drogas no líquido intersticial.

A microdialise é uma ferramenta valiosa em pesquisas pré-clínicas e clínicas, fornecendo informações únicas sobre a dinâmica dos neurotransmissores e metabólitos em resposta a diferentes estímulos ou tratamentos. No entanto, é importante notar que a técnica tem algumas limitações, como a possibilidade de causar lesões teciduais e a necessidade de calibração cuidadosa para garantir a precisão e a exactidão das medições.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Pinacidil é um fármaco sulfonilurea não clássico que atua como um agonista do receptor ATP-sensível da calmodulina (CAMKK2), levando à ativação da AMP-activated protein kinase (AMPK) e à estimulação da síntese de óxido nítrico. Isso resulta em vasodilatação e redução da resistência vascular periférica, o que pode ser benéfico no tratamento da hipertensão arterial. Além disso, o pinacidil também pode melhorar a tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2. No entanto, devido aos seus efeitos hipotensivos significativos, o pinacidil é geralmente considerado como um tratamento de segunda ou terceira linha para a hipertensão arterial e raramente é usado como uma opção de primeira linha.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

A pelve renal, também conhecida como a bacia renal, é a parte superior e ampla da uréter, localizada no rim. É a estrutura onde os cálices menores e maiores se unem para formar o úreter. A pelve renal desempenha um papel importante na coleta e transporte de urina do rim para o trato urinário inferior. Qualquer anomalia ou doença na pelve renal pode resultar em problemas renais, como pedras nos rins ou hidronefrose (dilatação da pelve renal devido à obstrução ou deficiência na drenagem de urina).

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em medicina, "alvéolos pulmonares" se referem a pequenas sacoletas em forma de bolsa localizadas na extremidade dos bronquíolos, os mais finos ramos dos brônquios, no pulmão. Os alvéolos pulmonares são estruturas microscópicas revestidas por células simples e achatadas, chamadas de pneumócitos, que possuem numerosos vasos sanguíneos em seu interior.

A principal função dos alvéolos pulmonares é a realização do processo de hematose, ou seja, o intercâmbio gasoso entre o ar inspirado e o sangue circulante. Através da membrana alveolar-capilar, o oxigênio (O2) presente no ar inspirado difunde-se para o sangue, enquanto o dióxido de carbono (CO2), um produto do metabolismo celular, é expelido para o ar exalado.

Os alvéolos pulmonares são revestidos por uma fina camada de líquido surfactante, produzida pelas células alveolares tipo II, que reduz a tensão superficial e facilita a expansão e contração dos alvéolos durante a respiração. Essa fina membrana permite que ocorra uma difusão eficaz dos gases entre o ar e o sangue, garantindo assim a oxigenação adequada dos tecidos e órgãos do corpo.

O níquel é um metal pesado, de cor branca e moderadamente resistente à corrosão. Ele é encontrado naturalmente na terra e em alguns alimentos. Em termos médicos, o contato com níquel pode causar reações alérgicas em algumas pessoas, especialmente aquelas que sofrem de dermatite de contato. A exposição ao níquel também pode ser prejudicial se ingerido ou inalado em grandes quantidades, podendo levar a problemas respiratórios, danos hepáticos e renais. No entanto, a exposição diária típica à maioria das pessoas é considerada segura.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

O RNA nucleolar pequeno, ou snRNA (pequeno nuclear RNA), é um tipo de molécula de RNA que desempenha um papel importante no processamento do RNA pré-messager (pre-mRNA) no núcleo das células. No entanto, o termo "RNA nucleolar pequeno" geralmente se refere especificamente a um grupo particular de snRNAs que estão envolvidas na biogênese dos ribossomos no nucléolo.

Durante a biogênese dos ribossomos, os rRNAs (ribossomais RNA) e as proteínas ribossômicas devem ser montadas em uma estrutura tridimensional complexa para formar um ribossomo funcional. As moléculas de snRNA desempenham um papel crucial neste processo, servindo como guias e facilitando a modificação e o processamento dos rRNAs, bem como a montagem das subunidades ribossômicas.

Existem diferentes classes de snRNAs, cada um com uma função específica no processamento do RNA. Os snRNAs envolvidos na biogênese dos ribossomos são geralmente chamados de snRNAs nucleolares pequenos (U3, U8, U13, U14 e U24 em humanos) e estão presentes no nucléolo, uma região do núcleo celular onde ocorre a biogênese dos ribossomos.

Em resumo, os RNA nucleolares pequenos são um tipo específico de snRNAs que desempenham um papel fundamental no processamento e montagem dos rRNAs durante a biogênese dos ribossomos no nucléolo.

Os neurónios nitrérgicos, também conhecidos como neurónios NO-sintetizadores ou neurónios de óxido nítrico (NO), são um tipo específico de neurónios que produzem e libertam o gás óxido nítrico (NO) como neurotransmissor. O óxido nítrico desempenha um papel importante em diversas funções fisiológicas, incluindo a regulação do fluxo sanguíneo, a modulação da neurotransmissão e a plasticidade sináptica, entre outras.

Estes neurónios estão amplamente distribuídos no sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP), sendo particularmente abundantes no tronco cerebral, hipocampo, e gânglios da parte autônoma do sistema nervoso. Além disso, os neurónios nitrérgicos estão envolvidos em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a resposta inflamatória, o aprendizado e memória, a dor, e a doença de Parkinson, entre outros.

A ativação dos neurónios nitrérgicos leva à produção de óxido nítrico, que por sua vez atua como um neurotransmissor gaseoso com propriedades únicas. O NO pode difundir-se através das membranas celulares e atuar em células alvo adjacentes, modulando a actividade de outros neurónios, células gliais, e vasos sanguíneos. Ao longo dos anos, o estudo dos neurónios nitrérgicos e do óxido nítrico tem contribuído significativamente para a nossa compreensão da fisiologia e patologia do sistema nervoso.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

O córtex renal refere-se à camada externa do rim, que é responsável pela filtração inicial de sangue e secreção de urina. É a parte mais exterior dos rins e contém glomérulos alongados e tubos contorcidos, que trabalham juntos para reabsorver água, eletrólitos e nutrientes no sangue, enquanto eliminam resíduos e toxinas como urina. O córtex renal é rico em vasculatura e nefronas, que são as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Lesões ou doenças no córtex renal podem afetar a capacidade dos rins de filtrar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

A Atrofia Muscular Espinal (AME) é uma doença genética hereditária que afeta a motricidade voluntária. A causa da doença é uma mutação no gene SMN1 (Survival Motor Neuron 1), localizado no braço longo do cromossomo 5, o qual é responsável pela produção de uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores inferiores na medula espinal. Esses neurônios controlam os movimentos voluntários dos músculos esqueléticos.

Quando o gene SMN1 está mutado ou ausente, a produção da proteína SMN é insuficiente, levando ao degenerescência e morte dos neurônios motores inferiores. Isso resulta em fraqueza muscular progressiva, atrofia (perda de massa e tamanho) dos músculos e paralisia. A doença pode apresentar diferentes graus de gravidade, dependendo da quantidade de proteína SMN produzida a partir de um gene duplicado, chamado SMN2.

Existem quatro tipos principais de Atrofia Muscular Espinal, classificados com base na idade de início dos sintomas e gravidade da doença:

1. Tipo I (grave): também conhecida como Werdnig-Hoffmann, geralmente manifesta-se nos primeiros seis meses de vida. Os bebês afetados apresentam hipotonia (flacidez muscular), dificuldade em engolir e debilidade que afeta os músculos respiratórios, o que pode levar a problemas pulmonares graves e morte prematura.
2. Tipo II (intermediária): geralmente manifesta-se entre os 6 e 18 meses de idade. Os bebês e crianças afetadas apresentam debilidade muscular progressiva, dificuldade em engolir, problemas respiratórios e restringem a mobilidade, mas podem viver até a adolescência ou além com cuidados especializados.
3. Tipo III (juvenil): geralmente manifesta-se após os 18 meses de idade. As crianças e adolescentes afetados apresentam debilidade muscular progressiva, que pode afetar a mobilidade, mas geralmente não causa problemas respiratórios graves ou comprometimento da vida.
4. Tipo IV (adulta): geralmente manifesta-se na idade adulta. Os indivíduos afetados apresentam debilidade muscular lentamente progressiva, que pode afetar a mobilidade e causar problemas respiratórios leves.

Atualmente, não existe cura para a Atrofia Muscular Espinal, mas existem tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O nusinersen (Spinraza), um medicamento antisense, foi aprovado pela FDA em 2016 para o tratamento da Atrofia Muscular Espinal em bebês, crianças e adultos. Outros tratamentos promissores estão em desenvolvimento, incluindo terapias genéticas e celulares.

A 17-alfa-hidroxilase é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de síntese de corticosteroides e andrógenos no corpo humano. Ela catalisa a conversão da pregnenolona e progesterona em suas respectivas formas 17-hidroxiladas, que são precursores importantes para a produção de hormonas esteroides como o cortisol, aldosterona e andrógenos.

A deficiência congênita desta enzima pode resultar em um distúrbio endócrino raro chamado de deficiência de 17-alfa-hidroxilase, que é caracterizado por níveis baixos de cortisol e andrógenos, bem como níveis elevados de pregnenolona e progesterona. Este distúrbio afeta predominantemente os indivíduos do sexo masculino e pode resultar em genitais feminizados ao nascer e falta de desenvolvimento secundário masculino na puberdade.

Por outro lado, um aumento excessivo da atividade da 17-alfa-hidroxilase pode levar a um distúrbio endócrino chamado de hiperplasia suprarrenal congênita do tipo não clássico (NCAH), que é caracterizada por níveis elevados de andrógenos e, em alguns casos, níveis aumentados de cortisol. Este distúrbio pode causar sintomas como acne, hirsutismo, irregularidades menstruais e infertilidade em mulheres, enquanto os homens podem apresentar sintomas como ginecomastia e problemas de fertilidade.

Um ureter é um delgado tubo muscular que conduz a urina dos rins para a bexiga. A urina se forma nos rins como resultado do processamento dos resíduos líquidos do corpo. Os ureters são parte do sistema urinário e cada pessoa tem dois ureters, um associado a cada rim. Eles têm cerca de 25-30 centímetros de comprimento e 3-4 milímetros de diâmetro. A parede muscular dos ureters se contrai em ondas para empurrar a urina do rim para a bexiga, um processo chamado peristalse. Os ureters entram na bexiga através de pequenas estruturas chamadas méats ureterais, onde a urina é armazenada até ser liberada pelo ato da micção.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Sorbitol, também conhecido como glicitol de frutose ou D-glitopiranose, é um polialcoóle de açúcar que é encontrado naturalmente em algumas frutas e vegetais. É um tipo de edulcorante artificial à base de carboidrato, aproximadamente 60% tanto do poder doce do açúcar de mesa (sacarose), mas com apenas cerca de metade das calorias.

Na medicina, sorbitol é frequentemente usado como um laxante osmótico para tratar a constipação e como um agente saborizante em vários medicamentos líquidos. Também é utilizado como um diurético e no tratamento de intoxicação por etanol (bebidas alcoólicas).

No entanto, o consumo excessivo de sorbitol pode causar problemas gastrointestinais, como diarréia, flatulência e cólicas abdominais, especialmente em pessoas sensíveis ou que consomem grandes quantidades.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Óxido nítrico sintase tipo I, também conhecida como NOS (do inglês, nitric oxide synthase) ou eNOS (endothelial NOS), é uma enzima homodimérica que produz o gás diatomico óxido nítrico (NO) a partir de L-arginina, um aminoácido. É expressa principalmente em células endoteliais do sistema cardiovascular e desempenha um papel crucial na regulação da vasodilatação, inflamação e neurotransmissão.

A ativação da eNOS é mediada por diversos sinais intracelulares, incluindo a cascata de fosforilação envolvendo a proteína quinase A (PKA), proteína quinase B (AKT) e a calcium/calmodulina dependente protein kinase II (CAMKII). A produção de NO por esta enzima é importante para manter a integridade vascular, regular a pressão arterial e modular a resposta imune.

Alterações na atividade da eNOS têm sido associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão, diabetes, disfunção endotelial e doenças cardiovasculares. Portanto, o entendimento dos mecanismos regulatórios da eNOS é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas no tratamento dessas condições.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

O canal anal, também conhecido como canal do reto ou canal anal retal, é o canal muscular que se estende do reto (o último segmento do intestino grosso) ao ânus (o orifício externo do sistema digestivo). O canal anal tem aproximadamente 3-4 centímetros de comprimento e é formado por músculos lisos e estriados, que trabalham em conjunto para controlar a passagem de fezes.

A parede do canal anal é composta por várias camadas, incluindo a membrana mucosa interna, a submucosa, a muscularis externa e a adventícia. A muscularis externa é formada por músculos estriados, que são responsáveis pelo controle voluntário da defecação. Esses músculos se contraem para fechar o ânus e impedir a passagem de fezes, e se relaxam para permitir a evacuação.

O canal anal é um local importante do sistema digestivo, pois é onde as fezes são armazenadas antes da defecação. Além disso, é também uma região que pode ser afetada por várias condições médicas, como hemorróidas, fissuras anais, abscessos e câncer de reto ou canal anal.

Em medicina, um "Fator de Células-Tronco" refere-se a uma proteína ou molécula de sinalização que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e diferenciação das células-tronco. Esses fatores podem influenciar o comportamento das células-tronco, promovendo sua proliferação, sobrevivência, migração ou diferenciação em tipos celulares específicos. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção e regeneração de tecidos e órgãos ao longo da vida. Alguns exemplos de fatores de células-tronco incluem as citocinas, como o fator de crescimento fibroblástico (FGF) e o fator de necrose tumoral (TNF), bem como as proteínas morfogênicas do osso (BMPs) e a proteína Wnt. A terapia com fatores de células-tronco tem sido investigada em vários campos da medicina, incluindo a reparação de tecidos danificados e o tratamento de doenças degenerativas e do câncer. No entanto, esses tratamentos ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia clínicas.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

Atropina é um fármaco anticolinérgico, alcalóide natural que é derivado da planta belladonna (atropa belladonna), também conhecida como "hera venenosa". A atropina bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, localizados em tecidos excitáveis como o músculo liso, coração e glândulas.

A atropina tem vários usos clínicos, incluindo:

1. Tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
2. Prevenção e tratamento de vômitos e diarreia
3. Dilatação da pupila para exames oftalmológicos
4. Tratamento de intoxicação por pesticidas organofosforados ou carbamatos
5. Controle de secreções em pacientes com lesões do sistema nervoso central ou durante a anestesia.

No entanto, o uso da atropina também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como:

1. Secamento da boca, garganta e pele
2. Visão embaçada ou corrida
3. Aumento da pressão intraocular
4. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
5. Confusão mental, agitação ou excitação
6. Náuseas e vômitos
7. Retenção urinária
8. Constipação.

A atropina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, crianças e indivíduos com doenças cardiovasculares ou glaucoma de ângulo fechado, pois esses grupos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos da droga.

Obstrução intestinal é um distúrbio na qual o conteúdo do intestino não consegue passar normalmente pelo intestino delgado ou grosso, geralmente devido à obstrução parcial ou completa dos lumens intestinais (o interior do tubo digestivo). Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo tumores, adesões (tecidos cicatriciais anormais), úlceras, volvulus (torção do intestino sobre si mesmo), invaginação (dobra do intestino para dentro de si mesmo), hernia ou fezes impactadas.

Os sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e inapetência. Em casos graves, a obstrução intestinal pode levar a complicações como isquemia (redução do fluxo sanguíneo) ou infecção no intestino, o que pode ser potencialmente perigoso se não for tratado rapidamente. O tratamento geralmente inclui intervenção médica ou cirúrgica para remover a obstrução e permitir que o conteúdo intestinal volte a passar normalmente.

O ácido 4,4'-Di-Isotiocianoestilbeno-2,2'-Dissulfônico é um composto orgânico que contém um par de anéis benzenos unidos por um grupo de ponte dissulfeto (-S-S-) e dois grupos funcionais isotiocianato (-N=C=S) nos extremos opostos.

A definição médica detalhada deste composto é a seguinte:

É um agente de alquilação que exibe propriedades antimicrobianas e antiinflamatórias. É usado em pesquisas biomédicas como um inibidor da enzima tioredoxina redutase, o que pode ser útil no tratamento de doenças associadas a estresse oxidativo, como câncer e diabetes. Além disso, tem sido estudado como um possível agente quimioterápico contra vários tipos de câncer.

No entanto, é importante ressaltar que o uso deste composto em seres humanos ainda está em fase experimental e requer mais pesquisas antes de ser considerado seguro e eficaz no tratamento de doenças.

"Larix" é o nome genérico de um gênero de árvores coníferas pertencentes à família Pinaceae, comumente conhecidas como **laríceos** ou **abetos-lariços**. Existem cerca de 10 a 15 espécies diferentes desta árvore, que são nativas principalmente das regiões temperadas frias do Hemisfério Norte.

As espécies de Larix são conhecidas por sua madeira durável e resistente à putrefação, além de apresentarem agulhas decíduas (que caem sazonalmente) em oposição a outras coníferas com agulhas perenes. Algumas espécies populares incluem o Larix decidua (abetal-europeu), Larix kaempferi (larice-do-japão) e Larix laricina (larice-americano).

A madeira de Larix é amplamente utilizada em aplicações como construção, pisos, mobiliário e revestimentos. Além disso, os laríceos também são plantados com fins ornamentais e para restauração ambiental, pois possuem uma taxa de crescimento rápido e toleram condições adversas de solo e clima.

Em termos médicos, a "sinalização do cálcio" refere-se ao processo de regulação e comunicação celular envolvendo variações nos níveis de cálcio intracelular. O cálcio é um íon essencial que desempenha um papel crucial como mensageiro secundário em diversas vias de sinalização dentro da célula.

Em condições basais, a concentração de cálcio no citoplasma celular é mantida em níveis baixos, geralmente abaixo de 100 nanomolares (nM). Contudo, quando ocorrem estímulos específicos, como hormonas ou neurotransmissores, as células podem aumentar rapidamente os níveis de cálcio intracelular para milhares de nM. Essas variações nos níveis de cálcio ativam diversas proteínas e enzimas, desencadeando uma cascata de eventos que resultam em respostas celulares específicas, tais como a contração muscular, secreção de hormônios ou neurotransmissores, diferenciação celular, proliferação e apoptose.

Existem dois principais mecanismos responsáveis pelo aumento rápido dos níveis de cálcio intracelular: o primeiro é a entrada de cálcio através de canais iónicos dependentes de voltagem localizados nas membranas plasmáticas e do retículo sarcoplásmico (RS); o segundo mecanismo consiste na liberação de cálcio armazenado no RS por meio de canais de receptores associados a IP3 (IP3R) ou ryanodina (RyR). Quando os níveis de cálcio intracelular retornam ao estado basal, as células utilizam bombas de transporte ativas de cálcio, como a bomba de sódio-cálcio e a bomba de cálcio do RS, para extrudir o cálcio em excesso e manter o equilíbrio iónico.

Devido à sua importância na regulação de diversos processos celulares, o sistema de sinalização de cálcio é um alvo terapêutico importante para o tratamento de várias doenças, incluindo hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Membrana mucosa é a membrana mucosa, revestimento delicado e úmido que recobre as superfícies internas de vários órgãos e sistemas do corpo, incluindo o trato respiratório, gastrointestinal e urogenital. Essa membrana é composta por epitélio escamoso simples ou pseudostratificado e tecido conjuntivo laxo subjacente. Sua função principal é fornecer uma barreira de proteção contra patógenos, irritantes e danos mecânicos, além de manter a umidade e facilitar o movimento de substâncias sobre suas superfícies. Além disso, a membrana mucosa contém glândulas que secretam muco, uma substância viscosa que lubrifica e protege as superfícies.

Na química, "compostos de boro" se referem a qualquer um dos vários compostos que contêm boro (simbolizado por "B" na tabela periódica) em suas moléculas. O boro é um elemento químico leve, ligeiramente menos denso do que o magnésio, que se encontra no grupo 13 do período 2 da tabela periódica. Ele geralmente apresenta um número de oxidação de +3 em compostos inorgânicos.

Existem muitos compostos de boro diferentes, com propriedades e estruturas variadas. Alguns exemplos comuns incluem ácido bórico (H3BO3), borax (Na2B4O7·10H2O) e boraftaleno (C5H5B). Muitos compostos de boro têm atraído interesse devido às suas propriedades únicas, como sua alta dureza, baixa densidade e boa condutividade térmica. Além disso, alguns compostos de boro também exibem propriedades eletrônicas e ópticas interessantes, o que os torna úteis em uma variedade de aplicações industriais e tecnológicas.

Embora muitos compostos de boro sejam estáveis e seguros em condições normais, alguns deles podem ser reativos ou tóxicos, especialmente em altas temperaturas ou concentrações. Portanto, é importante manipular esses compostos com cuidado e seguir as precauções adequadas para garantir a segurança.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

O esfíncter esofágico inferior (EEI), também conhecido como esfíncter lower esophageal (LES), é um anel muscular circular que se localiza na junção entre o esôfago e o estômago. Ele desempenha um papel crucial no processo de deglutição, permitindo o fluxo unidirecional do conteúdo alimentar do esôfago para o estômago enquanto previne o refluxo do ácido gástrico do estômago para o esôfago. O EEI é composto por músculos lisos e está inervado pelo sistema nervoso autônomo, sendo controlado tanto por mecanismos involuntários quanto voluntários. Desregulações no funcionamento do EEI podem levar a condições como refluxo gastroesofágico e disfagia.

Constipação intestinal, também conhecida como constipação, refere-se à dificuldade em evacuar o intestino, resultando em fezes duras e infrequentes. A defecação pode ser dolorosa e acontecer apenas algumas vezes por semana. Além disso, a constipação intestinal pode estar associada a outros sintomas, como flatulência, inchaço abdominal e sensação de evacuação incompleta. A constipação crônica pode levar a complicações, como hemorróidas e fissuras anais.

A constipação intestinal pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta pobre em fibra, falta de exercícios físicos, desidratação, uso frequente de laxantes, uso de certos medicamentos, como opioides e antidepressivos, e doenças que afectam o sistema gastrointestinal, como doença de Hirschsprung, síndrome do cólon irritável e hipotireoidismo.

O tratamento da constipação intestinal geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como aumentar a ingestão de fibra, beber mais água, fazer exercícios físicos regularmente e treinar o intestino para defecar em horários regulares. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário o uso de laxantes ou outros medicamentos prescritos por um médico. É importante consultar um profissional de saúde se os sintomas persistirem ou piorarem, pois a constipação intestinal pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

Neurônios motores são um tipo específico de neurônios encontrados no sistema nervoso central (SNC) que desempenham um papel fundamental na transmissão dos sinais elétricos para as células musculares e glandulares, permitindo assim a movimentação do corpo e outras respostas fisiológicas.

Eles possuem duas principais partes: o corpo celular (ou pericário) e os axônios. O corpo celular contém o núcleo da célula, enquanto o axônio é a extensão alongada que transmite os impulsos nervosos para as células alvo.

Existem dois tipos principais de neurônios motores: os upper motor neurons (UMNs) e os lower motor neurons (LMNs). Os UMNs têm seus corpos celulares localizados no cérebro, principalmente na área motora da cortex cerebral e no tronco encefálico. Eles enviam suas axônios através dos tratos descendentes para se conectar aos LMNs no SNC.

LMNs, por outro lado, têm seus corpos celulares localizados nas regiões do SNC como a medula espinal e os gânglios da base. Eles enviam suas axônios através dos nervos periféricos para se conectar diretamente às células musculares esqueléticas, permitindo assim a contração muscular e o movimento voluntário.

Lesões ou doenças que afetam os neurônios motores podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, espasticidade, fasciculações e atrofia muscular. Exemplos de condições que envolvem a degeneração dos neurônios motores incluem a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Atrofia Muscular Espinal (AME).

O tegumento mesencefálico é uma região do tronco encefálico que se localiza no mesencéfalo. Ele consiste em camadas de substância cinzenta contendo núcleos e feixes de fibras nervosas. O tegumento mesencefálico desempenha um papel importante na modulação dos sinais sensoriais e motores, além de abrigar importantes estruturas como o colículo superior (relacionado à visão) e o colículo inferior (relacionado ao sistema auditivo). Além disso, ele também contém a substância negra, uma região importante no controle do movimento e na modulação da atenção e recompensa. Lesões ou distúrbios no tegumento mesencefálico podem resultar em diversos déficits neurológicos, como problemas de movimento, visão e audição.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Gastroenteropathies referem-se a um grupo de condições que afetam o revestimento mucoso do trato gastrointestinal, incluindo o estômago e intestinos. Essas condições podem causar inflamação, dor abdominal, diarreia, desconforto abdominal, vômitos e outros sintomas relacionados ao trato gastrointestinal. Algumas gastroenteropatias comuns incluem doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), síndrome do intestino irritável, enteropatia selvagem, enteropatia proteínica, e gastroenteropatia diabética. O tratamento para essas condições varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicamentos, dieta alterada, e em alguns casos, cirurgia.

Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma doença pulmonar progressiva e irreversível de causa desconhecida, caracterizada por cicatrizes nos pulmões (fibrose) que resultam em rigidez e incapacidade dos pulmões de se expandirem adequadamente. Idiopática significa que a causa da doença é desconhecida. A fibrose pulmonar ocorre quando o tecido conjuntivo dos pulmões, responsável por dar suporte e flexibilidade aos pulmões, se torna cicatrizado e inchado. Isso leva à perda da capacidade dos pulmões de se expandirem e contrair normalmente, resultando em dificuldade para respirar.

Os sintomas mais comuns da FPI incluem tosse crônica seca e falta de ar, especialmente ao realizar atividades físicas. Outros sintomas podem incluir:

* Tosse persistente
* Falta de ar ao exercitar-se
* Sensação de peso ou opressão no peito
* Respiração ruidosa (sibilâncias)
* Perda de apetite e perda de peso involuntária
* Cansaço e fadiga

A FPI geralmente ocorre em pessoas acima de 50 anos de idade, sendo mais comum em homens do que em mulheres. Embora a causa da doença seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Não existe cura conhecida para a FPI, mas há tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. O tratamento geralmente inclui medicamentos para reduzir a inflamação e a fibrose, oxigênio suplementar para ajudar na respiração e terapia de reabilitação pulmonar para ajudar a manter a força e a resistência física. Em casos graves, uma transplante de pulmão pode ser considerado.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Estenose da valva aórtica é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, se torna estreita devido ao endurecimento e/ou calcificação das folhetos valvares. Isso resulta em uma redução do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta durante a sístole cardíaca, aumentando assim o trabalho do músculo cardíaco e podendo levar a sintomas como falta de ar, dor no peito, tontura e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardiovasculares graves. O tratamento geralmente inclui monitoramento cuidadoso, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia de substituição da válvula aórtica.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

As inibinas são um tipo de glicoproteína que desempenham um papel importante na regulação da função do sistema imunológico e também estão envolvidas no processo de reprodução. No sistema imunológico, as inibinas ajudam a regular a atividade dos linfócitos T, que são um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel central na resposta imune do corpo. As inibinas podem suprimir a ativação e proliferação dos linfócitos T, o que pode ajudar a impedir uma resposta imune excessiva ou autoinflamatória.

No contexto da reprodução, as inibinas são produzidas pelas células da granulosa dos folículos ovarianos e desempenham um papel importante na regulação do ciclo menstrual feminino. As inibinas podem suprimir a secreção de hormônio folículo-estimulante (FSH) pela glândula pituitária, o que pode ajudar a controlar o desenvolvimento e maturação dos óvulos nos ovários.

Em resumo, as inibinas são um tipo de glicoproteína com funções importantes na regulação da resposta imune e do ciclo menstrual feminino.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Em termos médicos, "íon" refere-se a um átomo ou molécula que tem uma carga elétrica devido ao ganho ou perda de um ou mais elétrons. Uma "bomba de íon" é um dispositivo que gera e/ou move íons para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Existem diferentes tipos de bombas de íons utilizadas em contextos médicos, mas uma das aplicações mais comuns está no campo da terapia oncológica, onde as bombas de íons são usadas para acelerar partículas carregadas (como prótons ou carbono) e direcioná-las a tumores malignos. Isso permite entregar doses precisas de radiação ao tecido cancerígeno, minimizando o dano aos tecidos saudáveis circundantes.

Outra área em que as bombas de íons são utilizadas é no tratamento da depressão resistente a tratamentos convencionais. A terapia de estimulação cerebral profunda (TESCP) utiliza uma forma especializada de bomba de íons para implantar eletrodos no cérebro, permitindo a passagem controlada de correntes elétricas que afetam as regiões cerebrais específicas associadas ao humor e à emoção.

Em resumo, as bombas de íons são dispositivos médicos usados para gerar e/ou mover íons com propósitos terapêuticos ou diagnósticos, especialmente no tratamento do câncer e em algumas formas de depressão resistente a outros tratamentos.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

'Colo ascendente' é um termo anatômico que se refere à porção vertical do cólon, ou intestino grosso, que conecta o cólon transverso (parte horizontal) ao ceco (início do intestino grosso). O colo ascendente é localizado na região direita do abdômen e é fixado à parede abdominal posterior. Também é conhecido como 'intestino cego direito'. Qualquer condição médica que afeta o colo ascendente, tais como inflamação ou tumores, pode resultar em sintomas como dor abdominal, alterações do hábito intestinal e perda de peso.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

O colágeno tipo I é a forma mais abundante de colágeno no corpo humano e pode ser encontrado em tecidos conjuntivos como o cabelo, a pele, as unhas, os ossos, os tendões e os ligamentos. Ele é um componente essencial da matriz extracelular e desempenha um papel fundamental na fornecer resistência e suporte estrutural a esses tecidos. O colágeno tipo I é um dímero formado por duas cadeias alfa-1(I) ou uma cadeia alfa-1(I) e uma cadeia alpha-2(I). Essas cadeias são codificadas por genes específicos e são sintetizadas, processadas e secretadas por fibroblastos e outras células especializadas. A sua estrutura é composta por três hélices polipeptídicas em forma de fita, que se entrelaçam para formar uma haste rígida e resistente. Devido às suas propriedades mecânicas únicas, o colágeno tipo I é frequentemente utilizado em aplicações clínicas e biomédicas, como enxertos dérmicos e substitutos ósseos.

As ribonucleoproteínas nucleolares pequenas (small nuclear ribonucleoproteins - snRNPs) são complexos formados por proteínas e moléculas de RNA de pequeno tamanho, denominadas RNAs nucleares pequenos (small nuclear RNAs - snRNAs). Esses complexos desempenham um papel fundamental no processamento do RNA pré-mensageiro (pre-mRNA) e na montagem dos ribossomos no núcleo das células eucarióticas.

Os principais locais de síntese e montagem dos snRNPs são as nucleolas, estruturas presentes no núcleo celular. O processo de formação dos snRNPs envolve a transcrição do RNA pré-curso (pre-snRNA) pelo enzima ARN polimerase II, o corte e a maturação do pre-snRNA, a adição de proteínas específicas e a modificação dos extremos do RNA.

Existem diferentes tipos de snRNPs, cada um com uma função distinta no processamento do RNA. Alguns deles estão envolvidos na splicing (remoção dos intrões) do pre-mRNA, enquanto outros desempenham um papel na modificação da extremidade 5' do RNA mensageiro (mRNA) e no processamento de pequenos RNAs nucleares (snRNAs) e RNAs ribossomais.

A disfunção dos snRNPs pode resultar em diversas patologias, incluindo distúrbios genéticos e neoplasias malignas. Portanto, o entendimento da estrutura e função desses complexos é crucial para a compreensão de vários processos celulares e do desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A enzima de clivagem da cadeia lateral do colesterol, também conhecida como colesterol 24-hidroxilase ou CYP46A1, é uma enzima responsável pela conversão do colesterol em 24-hidroxicolesterol. Essa reação ocorre principalmente no cérebro e desempenha um papel importante na regulação dos níveis de colesterol no cérebro e no sistema nervoso central. A formação de 24-hidroxicolesterol permite a transferência do colesterol do cérebro para o fígado, onde é metabolizado e excretado do organismo. Dessa forma, a enzima de clivagem da cadeia lateral do colesterol desempenha um papel crucial no controle dos níveis de colesterol no cérebro e na prevenção do acúmulo excessivo de colesterol nesse órgão.

Hipofisectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula pituitária, também conhecida como hipófise, é parcial ou totalmente removida. A glândula pituitária está localizada na base do cérebro e é responsável por produzir e regular várias hormonas importantes para o funcionamento normal do corpo.

Este procedimento geralmente é realizado como um tratamento para condições graves que afetam a glândula pituitária, como tumores hipofisários ou hiperplasia da glândula pituitária. A hipofisectomia pode ajudar a aliviar os sintomas associados à pressão exercida sobre outras estruturas cerebrais pelos tumores hipofisários, bem como a controlar a produção excessiva de hormônios pela glândula pituitária.

No entanto, devido aos riscos inerentes à cirurgia cerebral e às possíveis complicações associadas à remoção da glândula pituitária, a hipofisectomia geralmente é considerada apenas quando outros tratamentos menos invasivos tiveram falha ou não forem viáveis. Além disso, a remoção completa da glândula pituitária pode resultar em deficiências hormonais graves e permanentes, o que exigirá terapia de reposição hormonal de longo prazo.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

O RNA nuclear pequeno, ou snRNA (do inglês small nuclear RNA), é um tipo de molécula de RNA que se encontra no núcleo das células eucarióticas. Elas desempenham um papel crucial em vários processos celulares, especialmente na maturação do RNA mensageiro (mRNA) durante a transcrição.

Os snRNAs são componentes dos complexos de processamento de RNA chamados espliceossomos, que removem os intrões (sequências não-codificantes) e unem os exões (sequências codificantes) do mRNA durante a maturação. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a defesa contra vírus.

Existem diferentes tipos de snRNAs, cada um com uma função específica no núcleo da célula. Eles são sintetizados no núcleo e posteriormente processados antes de serem transportados para o citoplasma, onde desempenham suas funções. A importância dos snRNAs na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA tornou-os um importante alvo de estudo em biologia molecular e genética.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Criptorquidismo é um termo médico que se refere à condição em que um ou ambos os testículos de um menino não descem do abdômen para o escroto de forma natural durante o desenvolvimento fetal ou nos primeiros meses de vida. Normalmente, os testículos descem do abdômen para o saco escrotal antes do nascimento ou durante os primeiros três a doze meses de vida. No criptorquidismo, os testículos podem ficar no abdômen, no canal inguinal ou na região superior do escroto.

Esta condição afeta aproximadamente 3-5% dos meninos recém-nascidos e é considerada clinicamente relevante se os testículos não descerem até a idade de seis meses. O criptorquidismo pode ser associado a complicações como infertilidade, aumento do risco de desenvolver câncer testicular e problemas de saúde mental relacionados à baixa autoestima e dificuldades na interação social.

Existem várias causas possíveis de criptorquidismo, incluindo fatores genéticos, hormonais e ambientais. Além disso, certas condições médicas, como hydrocele, hernia inguinal e problemas no desenvolvimento dos órgãos reprodutores, podem também contribuir para o criptorquidismo. O tratamento geralmente consiste em uma cirurgia corretaiva, chamada orquidopexia, na qual o testículo é fixado no escroto para permitir que funcione normalmente e reduza o risco de complicações.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Hidrogels são materiais poliméricos tridimensionais formados por redes de polímeros capazes de reter grandes quantidades de água ou fluidos biológicos, mantendo ao mesmo tempo sua estrutura. Essas propriedades únicas de hidrogels são devidas à presença de grupos funcionais hydrophilicos nos polímeros, como -OH, -CONH-, e -SO3H, que formam ligações de hidrogênio com moléculas d'água.

Em medicina e biologia, hidrogels são amplamente utilizados em diversas aplicações, tais como: liberação controlada de drogas, terapia celular, engenharia de tecidos, dispositivos médicos implantáveis, e sistemas de entrega de genes. A biocompatibilidade, baixa toxicidade, e propriedades mecânicas ajustáveis dos hidrogels os tornam materiais ideais para esses fins.

Além disso, hidrogels podem ser fabricados com diferentes graus de permeabilidade, permitindo a difusão seletiva de moléculas e íons, o que é particularmente útil em aplicações como membranas artificiales para diálise ou sistemas de liberação controlada de fármacos. Em suma, hidrogels são materiais versáteis com grande potencial para aplicação em diversos campos da medicina e biologia.

Ciclo-oxigenase-2, ou COX-2, é uma enzima que desempenha um papel importante no processo inflamatório no corpo. Ela está envolvida na síntese de prostaglandinas, que são substâncias químicas que causam inflamação, dor e febre. A COX-2 é produzida em resposta a estímulos inflamatórios, como lesões ou infecções, e sua ativação leva à produção de prostaglandinas que promovem a ruborização, calor, inchaço e dor na área afetada.

A COX-2 é diferente da outra enzima relacionada, a COX-1, que é produzida constantemente em pequenas quantidades e desempenha um papel importante na proteção do estômago e nos rins. A COX-2, por outro lado, é produzida apenas em resposta a estímulos inflamatórios e sua inibição geralmente não tem efeitos adversos sobre o estômago ou os rins.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno inibem a atividade da COX-2, reduzindo assim a produção de prostaglandinas e aliviando a dor e a inflamação. No entanto, alguns AINEs também podem inibir a atividade da COX-1, o que pode levar a efeitos adversos como úlceras estomacais e sangramentos. Por isso, os medicamentos selectivos de COX-2 (coxibs) foram desenvolvidos para inibir especificamente a atividade da COX-2 sem afetar a COX-1. No entanto, o uso prolongado de coxibs também pode estar associado a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

A maturidade sexual é um termo usado para descrever o desenvolvimento emocional, cognitivo e social que permite a uma pessoa participar de atividades sexuais em uma base saudável, responsável e satisfatória. Isso inclui o entendimento dos aspectos físicos e emocionais do relacionamento sexual, o reconhecimento da responsabilidade pessoal e social associada à atividade sexual, a capacidade de tomar decisões informadas e assertivas sobre a atividade sexual e o respeito pelos sentimentos, limites e direitos dos parceiros sexuais. A maturidade sexual é um processo contínuo que se desenvolve ao longo do tempo e pode variar de pessoa para pessoa. É importante notar que a idade legal da consentimento varia em diferentes jurisdições e é uma consideração importante na avaliação da maturidade sexual.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

Espermatogénese é um processo complexo e fundamental na reprodução humana que ocorre nos tubuli séminiferos dos testículos. Ele refere-se à formação e maturação de espermatozoides, as células reprodutivas masculinas ou os gametas haplóides.

Este processo começa com as espermatogônias, que são células indiferenciadas alongadas presentes na camada basal do tubulo seminífero. Essas células sofrem mitose e se dividem em duas categorias: as espermatogônias A, que continuam a se dividir e formam um reservatório de células-tronco, e as espermatogônias B, que iniciam o processo de espermatogénese propriamente dito.

As espermatogônias B sofrem uma divisão meiótica em dois estágios: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II). Durante a meiose I, ocorre um processo chamado crossing-over, no qual os cromossomos homólogos trocam material genético, resultando em recombinação genética. Isso gera variação genética entre os espermatozoides e aumenta a diversidade genética da espécie. Após a meiose I, cada célula resultante, chamada de espermatócito I, contém metade do número original de cromossomos (23 no total).

Na segunda divisão meiótica (meiose II), os espermatócitos I sofrem outra divisão celular, gerando quatro células haplóides chamadas de espermatídeos. Cada espermatídeo contém apenas 23 cromossomos e é geneticamente único devido à recombinação genética ocorrida durante a meiose I.

Os espermatídeos sofrem uma série de modificações citoplasmáticas, incluindo a formação do flagelo, que é essencial para a mobilidade dos espermatozoides. Essas células modificadas são chamadas de espermatozoides e são as células reprodutivas masculinas maduras. Eles são transportados pelos ductos do sistema reprodutivo masculino até o local da fecundação, onde podem se unir a um óvulo para formar um zigoto e iniciar o desenvolvimento embrionário.

Em resumo, a espermatogênese é o processo complexo de produção dos espermatozoides, envolvendo mitose, meiose e modificações citoplasmáticas. A meiose desempenha um papel fundamental nesse processo, pois gera células geneticamente únicas com metade do número normal de cromossomos, aumentando a diversidade genética da espécie.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Esclerose é um termo médico geral que se refere ao endurecimento e engrossamento dos tecidos conjuntivos, particularmente nos órgãos internos. A esclerose pode ser causada por várias condições médicas, incluindo doenças autoimunes, infecções, lesões e idade avançada. Em alguns casos, a causa da esclerose é desconhecida.

A esclerose pode afetar diferentes partes do corpo e causar sintomas variados dependendo da localização e extensão da doença. Por exemplo, na esclerose múltipla, a doença causa lesões no sistema nervoso central, resultando em sintomas como fraqueza muscular, problemas de coordenação, tontura e problemas de visão.

No geral, a esclerose é uma condição que pode causar complicações graves e reduzir a qualidade de vida das pessoas afetadas. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicamentos, fisioterapia e outras terapias de suporte.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Mesonefros é um termo em anatomia e embriologia que se refere a um ramo transitorio do sistema excretor embrionário, presente em vertebrados. Ele desenvolve-se a partir da mesoderme intermediária durante a terceira semana de gestação humana e é precursor dos rins definitivos nos estágios posteriores do desenvolvimento.

O mesonefros consiste em um par de dutos, chamados de dutos mesonéfricos ou de Wolff, que se alongam cranialmente a partir da região urogenital indiferenciada e desembocam na cloaca. Esses dutos são acompanhados por uma massa celular alongada, o plexo mesonéfrico, que contém células epiteliais e glomerulares em desenvolvimento.

Embora o mesonefros seja funcional em alguns animais, como répteis e aves, nos mamíferos, ele serve principalmente como um estágio de desenvolvimento intermediário entre o pronefros (o primeiro ramo do sistema excretor embrionário) e o metanefros (o ramo definitivo dos rins em mamíferos). Após a formação do metanefros, os dutos mesonéfricos desaparecem gradualmente, exceto na região genital, onde persistem como os canais de Müller e de Wollf, que desempenham um papel importante no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e femininos, respectivamente.

Benzamidas são compostos orgânicos que consistem em um anel benzeno unido a um grupo amida. A estrutura básica da benzamida é representada pela fórmula geral C6H5CONH2. Benzamidas ocorrem naturalmente e também podem ser sintetizadas em laboratório. Elas são usadas em uma variedade de aplicações, incluindo como intermediários em síntese orgânica e como drogas farmacêuticas. Algumas benzamidas têm atividade biológica e são usadas como anti-inflamatórios, analgésicos e antipiréticos. Outras benzamidas são usadas como inibidores de enzimas em pesquisas bioquímicas.

Neoplasia testicular refere-se a um crescimento anormal de células em um ou ambos os testículos, resultando em tumores. Existem dois tipos principais de neoplasias testiculares: seminomas e não-seminomas. Os seminomas geralmente crescem mais lentamente e são mais sensíveis ao tratamento com radiação, enquanto os não-seminomas tendem a crescer mais rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas de neoplasias testiculares podem incluir um nódulo ou inchaço indolor no testículo, dor ou desconforto na virilha ou na parte inferior do abdômen, acumulação de fluidos no escroto e sensação geral de cansaço ou doença. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia.

A causa exata das neoplasias testiculares ainda é desconhecida, mas alguns fatores de risco podem incluir história familiar de neoplasias testiculares, ter um testículo indesejado (criptorquidia), exposição a certos produtos químicos e ter antecedentes de outras neoplasias, como câncer de mama ou linfoma.

Embora a neoplasia testicular seja uma condição séria, ela geralmente responde bem ao tratamento se for detectada e tratada cedo. É importante que os homens consultem um médico imediatamente se notarem qualquer sinal ou sintoma suspeito de neoplasias testiculares.

Nifedipino é um fármaco do grupo dos bloqueadores dos canais de cálcio, usado no tratamento de várias condições médicas relacionadas ao sistema cardiovascular. Ele age relaxando e dilatando os vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial e melhora o fluxo sanguíneo.

O nifedipino é frequentemente prescrito para tratar hipertensão arterial (pressão alta), angina de peito (dor no peito causada por um fluxo sanguíneo insuficiente para o coração) e determinados tipos de arritmias (batimentos cardíacos irregulares).

Como qualquer medicamento, o nifedipino pode ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que seja utilizado apenas sob orientação médica e com prescrição facultativa.

L-iditol 2-desidrogenase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de idoises (um tipo de açúcar). Esta enzima catalisa a reação química que oxida o L-iditol a L-sorbose, usando NAD+ como aceitador de elétrons. A reação é expressa pela seguinte equação:

L-iditol + NAD+ ↔ L-sorbose + NADH + H+

Esta enzima desempenha um papel crucial no metabolismo de idoises em vários organismos, incluindo bactérias e fungos. A deficiência ou falta dessa enzima pode resultar em distúrbios metabólicos e doenças. No entanto, a sua importância clínica é geralmente considerada menor do que outras enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

Capilares são os vasos sanguíneos finos e delicados que formam a rede final do sistema circulatório, responsável pelo intercâmbio de gases, nutrientes e outras substâncias entre o sangue e os tecidos corporais. Eles se localizam entre as arteríolas (ramificações das artérias) e as venúlas (ramificações das veias), formando uma rede capilar em praticamente todos os tecidos do corpo, com exceção do tecido cartilaginoso e da maioria dos tendões.

Existem três tipos de capilares: contínuos, fenestrados e sinusoides. Os capilares contínuos são os mais comuns e apresentam paredes uniformes sem aberturas ou poros significativos, o que permite a passagem seletiva de moléculas e íons. Já os capilares fenestrados possuem pequenas aberturas ou poros em suas paredes, facilitando a passagem de água, solutos e pequenas proteínas. Por fim, os capilares sinusoides são os mais largos e irregulares, com grandes espaços intercelulares, permitindo a passagem de células e macromoléculas de grande tamanho.

A troca de gases, nutrientes e outras substâncias ocorre por difusão facilitada ou difusão simples através das paredes capilares. A pressão hidrostática e a pressão oncótica são as principais forças que regulam este processo de difusão, garantindo um equilíbrio adequado entre os níveis de substâncias no sangue e nos tecidos circundantes.

Em resumo, capilares são vasos sanguíneos delicados e finos que desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal, permitindo a passagem seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circundantes.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Staining and Labeling em termos de patologia e bioquímica refere-se a técnicas utilizadas para identificar e diferenciar entre diferentes células, tecidos ou estruturas moleculares. Essas técnicas envolvem o uso de colorações (tinturas) ou marcadores fluorescentes que se ligam especificamente a determinados componentes celulares ou moleculares, permitindo assim sua visualização e análise microscópica.

A coloração pode ser usada para diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, bem como para identificar diferentes tipos de células ou estruturas dentro de um tecido. Existem vários métodos de coloração, cada um com sua própria aplicação específica. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) é uma técnica amplamente utilizada para examinar a estrutura geral dos tecidos, enquanto a coloração de Gram é usada para classificar bactérias em diferentes grupos com base na sua parede celular.

Já o rótulo (labeling) refere-se ao uso de marcadores fluorescentes ou outras etiquetas que permitem a detecção e quantificação de moléculas específicas dentro de uma célula ou tecido. Isso pode ser feito através da ligação direta do marcador à molécula alvo ou através da utilização de anticorpos que se ligam a moléculas específicas e, em seguida, são detectados por um marcador fluorescente. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a expressão gênica, a localização de proteínas e outros processos celulares e moleculares.

Em resumo, a coloração e o rótulo são técnicas importantes na patologia e bioquímica que permitem a visualização e análise de estruturas e moléculas específicas em células e tecidos.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Em fisiologia e medicina, a pressão hidrostática refere-se à pressão que o fluido corporal, como líquidos ou sangue, exercita sobre as paredes das estruturas circundantes. É a força por unidade de área exercida pelo peso do fluido acima dessa área. Em outras palavras, é a pressão que resulta da presença de fluidos em diferentes níveis de altitude no corpo.

A medição mais comum de pressão hidrostática é a pressão arterial, que é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e é uma importante indicação da saúde cardiovascular. A pressão hidrostática também desempenha um papel importante na distribuição do fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo, no equilíbrio de fluidos corporais e na manutenção da homeostase.

Alterações na pressão hidrostática podem resultar em diversas condições clínicas, como edema (inchaço), hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, o monitoramento regular da pressão hidrostática é uma importante ferramenta diagnóstica e terapêutica em medicina.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são uma classe de fármacos que atuam bloqueando os canais de cálcio dependentes de voltagem em células musculares lisas e cardíacas, bem como em células do sistema nervoso. Esses canais permitem que o cálcio entre nas células quando são excitadas elétricamente, desencadeando uma série de eventos que levam à contração muscular ou à liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes gerações e tipos de bloqueadores dos canais de cálcio, cada um com propriedades farmacológicas distintas. Em geral, eles são classificados como di-hidropiridínicos, fenilalquilaminas, benzotiazepinas e difenilpiperazinas. Cada subgrupo tem diferentes efeitos sobre os canais de cálcio em diferentes tecidos, o que resulta em propriedades farmacológicas únicas e indicações clínicas específicas.

Alguns exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio incluem a nifedipina, amlodipina, verapamilo e diltiazem. Esses fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, angina de peito e arritmias cardíacas. Além disso, eles também podem ser usados no tratamento de outras condições, como espasmos vasculares cerebrais, glaucoma de ângulo fechado e doença de Parkinson.

Como qualquer medicamento, os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que sejam usados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Hidroxiprolina é um aminoácido secundário formado durante o processamento pós-traducional de colágeno e outras proteínas. É formado quando um grupo hidroxila (-OH) se combina com a prolina, um dos 20 aminoácidos que entram na composição das proteínas.

A hidroxiprolina é importante para a estabilidade da estrutura terciária e quaternária de proteínas como o colágeno, uma proteína fibrosa abundante em tecidos conjuntivos, ossos, cartilagens e dentes. A presença de hidroxiprolina confere resistência e rigidez a esses tecidos, permitindo que eles desempenhem suas funções estruturais adequadamente.

A determinação da quantidade de hidroxiprolina em amostras biológicas pode fornecer informações úteis sobre a síntese e degradação do colágeno, o que é relevante em várias situações clínicas e de pesquisa, como no estudo da progressão de doenças associadas à deterioração dos tecidos conjuntivos, como a osteoporose e a artrite reumatoide.

A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.

Dermatomyosite é uma doença inflamatória autoimune que afeta os músculos e a pele. É classificada como uma conectividade tecidual generalizada (CTG), ou colagenose, e é um tipo de miopatia inflamatória. A dermatomyosite se manifesta clinicamente por debilidade muscular proximal dolorosa e erupção cutânea característica.

A doença ocorre em duas formas principais: a forma clássica, que é associada à atividade física e tem uma apresentação cutânea distinta; e a forma amyotrófica, que se manifesta predominantamente por debilidade muscular e geralmente ocorre em pacientes idosos.

A dermatomyosite pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 40 e 60 anos de idade. A causa exata da doença ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune desregulada contra os tecidos afetados. O tratamento geralmente consiste em medicamentos imunossupressores e terapia física para ajudar a manter a força muscular e a função.

Cilazapril é um fármaco do grupo dos inhibidores de enzima de conversão da angiotensina (IECA), utilizado no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca congestiva. Ele atua inibindo a enzima de conversão da angiotensina, o que resulta em uma diminuição dos níveis de angiotensina II e, consequentemente, em uma redução da resistência vascular periférica e do volume sanguíneo. Isso leva à diminuição da pressão arterial e ao alívio dos sintomas da insuficiência cardíaca congestiva.

Os efeitos colaterais comuns de Cilazapril incluem tosse seca, cefaleia, tontura, fadiga, náusea e diarréia. Alguns pacientes podem experimentar reações alérgicas à medicação, que podem causar sintomas como erupções cutâneas, prurido, dificuldade para respirar e edema de face, garganta ou língua. Em casos raros, Cilazapril pode causar insuficiência renal aguda, especialmente em pacientes com doença renal prévia ou hipovolemia.

Como outros IECA, o uso de Cilazapril durante a gravidez é contraindicado, pois pode causar danos ao feto. Os pacientes que estão tomando este medicamento devem informar a seu médico sobre quaisquer sintomas ou efeitos adversos que eles possam experimentar durante o tratamento.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Em termos médicos, estresse mecânico refere-se às forças aplicadas a um tecido, órgão ou estrutura do corpo que resultam em uma deformação ou alteração na sua forma, tamanho ou integridade. Pode ser causado por diferentes fatores, como pressão, tração, compressão, torção ou cisalhamento. O estresse mecânico pode levar a lesões ou doenças, dependendo da intensidade, duração e localização do estressor.

Existem diferentes tipos de estresse mecânico, tais como:

1. Estresse de tração: é o resultado da força aplicada que alonga ou estica o tecido.
2. Estresse de compressão: ocorre quando uma força é aplicada para comprimir ou reduzir o volume do tecido.
3. Estresse de cisalhamento: resulta da força aplicada paralelamente à superfície do tecido, fazendo com que ele se mova em direções opostas.
4. Estresse de torção: é o resultado da força aplicada para girar ou retorcer o tecido.

O estresse mecânico desempenha um papel importante no campo da biomecânica, que estuda as interações entre os sistemas mecânicos e vivos. A compreensão dos efeitos do estresse mecânico em diferentes tecidos e órgãos pode ajudar no desenvolvimento de terapias e tratamentos médicos, como próteses, implantes e outros dispositivos médicos.

"Sus scrofa" é a designação científica da espécie que inclui o javali selvagem e o porco doméstico. O javali selvagem, também conhecido como porco selvagem, é um mamífero onívoro da família dos suídeos (Suidae) que habita grande parte do Velho Mundo, incluindo a Europa, Ásia e norte da África. O porco doméstico, por outro lado, é uma subespécie domesticada do javali selvagem, criado há milhares de anos para fins alimentares e agrícolas.

Ambos os animais são caracterizados por um corpo robusto, pernas curtas, focinho alongado e adaptável, e uma pele grossa e dura coberta por pelos ásperos ou cerdas. Eles variam em tamanho, com javalis selvagens adultos geralmente pesando entre 50-200 kg e porcos domésticos podendo pesar de 100 a 350 kg, dependendo da raça e do uso.

Sus scrofa é conhecido por sua inteligência e adaptabilidade, o que lhes permite prosperar em uma variedade de habitats, desde florestas densas até pastagens abertas e ambientes urbanos. Eles são onívoros, comendo uma dieta diversificada que inclui raízes, frutas, insetos, pequenos vertebrados e carniça.

Em termos médicos, Sus scrofa pode ser hospedeiro de vários parasitas e doenças zoonóticas, como a triquinose, cisticercose e leptospirose, que podem se transmitir para humanos através do consumo de carne mal cozida ou contato com fezes ou urina de animais infectados.

As técnicas de cultura de órgãos, também conhecidas como enxertos teciduais ou cultivos teciduais, são procedimentos laboratoriais em que se removem pequenas amostras de tecido de um órgão ou tecido específico de um indivíduo e cultiva-se em um meio adequado no laboratório para permitir o crescimento e a replicação das células. Essas técnicas são frequentemente usadas em pesquisas biológicas e médicas para estudar as propriedades e funções dos tecidos, bem como para testar a toxicidade e a eficácia de diferentes drogas e tratamentos.

Em um contexto clínico, as técnicas de cultura de órgãos podem ser usadas para criar modelos de doenças em laboratório, permitindo que os cientistas estudem a progressão da doença e testem a eficácia de diferentes tratamentos antes de aplicá-los a pacientes. Além disso, as técnicas de cultura de órgãos também podem ser usadas para cultivar tecidos ou órgãos para transplante, oferecendo uma alternativa à doação de órgãos e possibilitando que os pacientes recebam tecidos compatíveis geneticamente.

No entanto, é importante notar que as técnicas de cultura de órgãos ainda estão em desenvolvimento e enfrentam desafios significativos, como a falta de vascularização e inervação adequadas nos tecidos cultivados. Além disso, o processo de cultivo pode levar semanas ou meses, dependendo do tipo de tecido ou órgão sendo cultivado, o que pode limitar sua aplicabilidade em situações clínicas urgentes.

Os Receptores da Neurocinina-1 (NK-1R) são um tipo de receptor acoplado à proteína G que se ligam especificamente à neurocinina-1 (substância P), um neuropeptídeo envolvido em diversas funções fisiológicas e patológicas no sistema nervoso central e periférico.

Esses receptores estão distribuídos amplamente no sistema nervoso central, especialmente nos núcleos do rafe magnus e no tronco encefálico, onde desempenham um papel importante na modulação da dor, vômito, ansiedade, depressão e outros comportamentos emocionais.

No sistema nervoso periférico, os NK-1R estão presentes em neurônios sensoriais, células endoteliais e imunes, onde estão envolvidos na regulação da inflamação e do sistema imune.

A ativação dos receptores NK-1R por neurocinina-1 leva a uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação de canais iônicos, a produção de segundos mensageiros e a expressão gênica.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos e patológicos, os NK-1R têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos para doenças como a dor crônica, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, depressão e transtornos de ansiedade.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

La proteína morfogénética ósea 2, también conocida como BMP-2 (del inglés Bone Morphogenetic Protein-2), es una proteína que pertenece a la familia de las proteínas morfogénicas óseas. Estas proteínas desempeñan un papel importante en el desarrollo y crecimiento del tejido óseo y cartilaginoso.

La BMP-2 está involucrada en la diferenciación de células mesenquimales no especializadas en células osteogénicas, es decir, células que producen hueso. También promueve la formación y el crecimiento de los vasos sanguíneos en el tejido óseo en desarrollo.

La BMP-2 se utiliza en algunos procedimientos médicos, como por ejemplo en cirugía ortopédica para estimular la formación de hueso nuevo en determinadas situaciones clínicas, como fracturas difíciles de curar o fusiones espinales. Sin embargo, su uso está asociado a algunos riesgos y efectos secundarios, por lo que se utiliza con precaución y bajo estricta supervisión médica.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

Em termos de anatomia e fisiologia, as "junções gap" referem-se a um tipo específico de junção intercelular que se encontram principalmente nos tecidos do sistema nervoso periférico. Estas junções permitem a comunicação rápida e eficiente entre células adjacentes, especialmente entre neurônios e células musculares lisas.

As junções gap são constituídas por complexos proteicos que unem as membranas plasmáticas de duas células adjacentes, criando um pequeno espaço (ou "gap") entre elas. Este espaço é geralmente menor do que 3,5 nanómetros de largura.

Existem três tipos principais de junções gap:

1. Junções comunicantes ou nexos: Estas junções permitem a passagem direta de íons e moléculas pequenas entre as células, criando assim um sincício elétrico entre elas. São essenciais para a coordenação de atividades em tecidos como o coração e o cérebro.

2. Junções hemi-desmais: Estas junções são compostas por proteínas cadherinas que se ligam à actina dos filamentos do citoesqueleto, fornecendo assim estabilidade mecânica entre as células. São frequentes em tecidos epiteliais e nos músculos esqueléticos.

3. Junções fasciculantes: Estas junções são semelhantes às hemi-desmais, mas envolvem a ligação de microtúbulos entre as células em vez de actina. São menos comuns e geralmente encontradas em tecidos como o sistema nervoso central.

Em resumo, as junções gap são estruturas cruciais para a comunicação e interação entre células em diversos tecidos do corpo humano, especialmente no sistema nervoso periférico.

Os Receptores de Hormônio Luteinizante (LH) são proteínas integrais de membrana encontradas principalmente nas células da teca e das células granulosas do ovário e dos túbulos seminíferos no testículo. Eles pertencem à superfamília de receptores acoplados à proteína G e são ativados por hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), dependendo do tecido em que estão presentes.

A ligação do LH ao receptor desencadeia uma cascata de sinais que resultam em uma variedade de respostas celulares, incluindo a produção de esteroides e a maturação dos óvulos no ovário e a produção de esperma nos testículos. Alterações nos receptores de LH podem levar a disfunções reprodutivas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e a infertilidade masculina.

Atrofia é o termo usado na medicina para descrever a diminuição do tamanho ou volume de um órgão ou tecido devido à perda de células ou à redução do tamanho das células. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como a idade, doenças, desnutrição, falta de uso ou exposição a toxinas. A atrofia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade da atrofia. Alguns exemplos comuns de atrofia incluem a perda de massa muscular relacionada à idade (sarcopenia) e a perda de tecido gorduroso subcutâneo que ocorre com a idade avançada.

O corpo celular é fusiforme, com pouco citoplasma e um grande núcleo ovalados As células intersticiais de Cajal são células das ... A célula intersticial de Cajal (ou simplesmente célula de Cajal) é um tipo de célula encontrada no trato gastrointestinal. ... As células intersticiais de Cajal recebem o nome em homenagem a Santiago Ramón y Cajal, um patologista espanhol que recebeu o ... Estas células são caracterizadas por terem um aparelho contrátil não muito desenvolvido, mas muitas mitocôndrias. ...
... células justaglomerulares, células intersticiais de Cajal, muitos tipos de células epiteliais, células gliais (por exemplo, ... As células excitáveis ​​incluem neurônios, células musculares e algumas células secretoras nas glândulas. Mesmo em outros tipos ... astrócitos), células mecanorreceptoras, células quimiorreceptoras, algumas células vegetais e possivelmente leucócitos. Os ... Nas células neuronais, um potencial de ação começa com um fluxo de íons sódio para dentro da célula através dos canais de sódio ...
O corpo celular é fusiforme, com pouco citoplasma e um grande núcleo ovalados As células intersticiais de Cajal são células das ... A célula intersticial de Cajal (ou simplesmente célula de Cajal) é um tipo de célula encontrada no trato gastrointestinal. ... As células intersticiais de Cajal recebem o nome em homenagem a Santiago Ramón y Cajal, um patologista espanhol que recebeu o ... Estas células são caracterizadas por terem um aparelho contrátil não muito desenvolvido, mas muitas mitocôndrias. ...
Já os tumores estromais gastrointestinais (GIST) têm origem nas células intersticiais de Cajal presentes na parede do intestino ... Os linfomas afetam as células linfáticas e podem se desenvolver no cólon, no reto ou em outros órgãos, além dos linfonodos. ... Os tumores carcinóides surgem das células intestinais que produzem hormônios específicos;. * ... sofre alterações progressivas em suas células, degenerando-se em tecido neoplásico. ...
... que começam nas células intersticiais de Cajal, na parede do intestino), linfomas (que surgem nas células linfáticas) e ... São drogas ou outras substâncias usadas para identificar e atacar células cancerosas sem danificar as sadias que se encontram ... Outros tipos de câncer no intestino: tumores carcinoides (que começam nas células do intestino que produzem hormônios), tumores ... Tratamento considerado promissor para alguns tipos de câncer, ajuda a fazer o sistema imunológico reconhecer as células ...
Tumores estromais gastrointestinais são tumores do trato gastrintestinal originados de células precursoras mesenquimais da ... 1 Referência sobre o tratamento Tumores estromais gastrointestinais são tumores do trato gastrintestinal originados de células ...
Células intersticiais gliais, os astrócitos também são visualizados entre os pinealócitos ... Medula Espinhal (Método Cajal): Lâmina 32 A técnica utilizada para corar este preparado foi o Método ... Cajal, que permite identificar as regiões e estruturas abaixo citadas. Primeiramente, deve-se identificar a substâ ...
Células Intersticiais de Cajal - Conceito preferido Identificador do conceito. M0529725. Nota de escopo. Células positivas para ... células intersticiales de Cajal. Nota de escopo:. Células positivas para c-Kit, relacionadas con las CÉLULAS DEL MÚSCULO LISO, ... Células Intersticiales de Cajal Espanhol da Espanha Descritor. ... Células Intersticiais de Cajal Descritor em inglês: ... Células positivas para c-Kit, relacionadas com MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO, que estão intercaladas entre os nervos autônomos e as ...
... células intersticiais de Cajal foram avaliados por meio de microscopia de luz em 10 campos consecutivos de vista, em cada caso ...
Tumores estromais gastrointestinais são tumores do trato gastrintestinal originados de células precursoras mesenquimais da ... 1 Referência sobre o tratamento Tumores estromais gastrointestinais são tumores do trato gastrintestinal originados de células ...

No FAQ disponível com os "células intersticiais de cajal"

No imagens disponível com os "células intersticiais de cajal"