Corpo ovoide localizado sobre a placa cribriforme do osso etmoide, onde termina o NERVO OLFATÓRIO. O bulbo olfatório contém vários tipos de células nervosas que incluem as células mitrais em cujos DENDRITOS o nervo olfatório faz as sinapses, formando o glomérulo olfatório. O bulbo olfatório acessório, que recebe a projeção do ÓRGÃO VOMERONASAL através do nervo vomeronasal, também se inclui aqui.
O primeiro nervo craniano. O nervo olfatório transporta a sensação olfatória. É formado pelos axônios dos NEURÔNIOS RECEPTORES OLFATÓRIOS que projetam do epitélio olfatório (no epitélio nasal) para o BULBO OLFATÓRIO.
Neurônios localizados no epitélio olfatório contendo proteínas (RECEPTORES ODORANTES) que se ligam às substâncias odoríferas detectando então os odores. Esses neurônios enviam seus DENTRITOS para a superfície do epitélio com seus neurônios receptores olfatórios localizados nos cílios apicais imóveis. Seus AXÔNIOS não mielinizados fazem sinapse no BULBO OLFATÓRIO no CÉREBRO.
A habilidade de detectar aromas ou odores, como a função dos NEURÔNIOS RECEPTORES OLFATÓRIOS.
Parte volátil das substâncias perceptível pelo sentido do olfato.
Conjunto de fibras nervosas que conduzem impulsos desde os receptores olfatórios até o córtex cerebral. Inclui o NERVO OLFATÓRIO, o BULBO OLFATÓRIO, o trato olfatório, o TUBÉRCULO OLFATÓRIO, a substância perfurada anterior e o CÓRTEX OLFATÓRIO.
Proteína citoplasmática ubíqua encontrada em NEURÔNIOS RECEPTORES OLFATÓRIOS maduros de todos os VERTEBRADOS. É um modulador das VIAS DE TRANSDUÇÃO DE SINAL olfatória.
Proteínas, que geralmente emergem a partir dos cílios do neurônio receptor olfatório, que ligam especificamente moléculas odoríferas e desencadeiam respostas nos neurônios. O grande número de diferentes receptores odoríferos parece ter origem principalmente em diversas famílias ou subfamílias de gene do que em rearranjos do DNA.
Perda ou deficiência da habilidade de cheirar. Pode ser causada por DOENÇAS DO NERVO OLFATÓRIO, DOENÇAS DO SEIO PARANASAL, INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, CIGARRO e outras afecções.
Lesões traumáticas no NERVO OLFATÓRIO. Podem resultar em várias disfunções olfatórias, incluindo perda completa do olfato.
Porção da mucosa nasal (com as terminações nervosas sensitivas do OLFATO), localizada na cúpula de cada CAVIDADE NASAL. O epitélio olfatório (castanho amarelado) é constituído por NEURÔNIOS RECEPTORES OLFATÓRIOS, células em escova (brush cells), CÉLULAS-TRONCO e glândulas olfatórias associadas.
Órgão acessório quimiorreceptor separado da MUCOSA OLFATÓRIA principal. Está situada na base do septo nasal, próximo ao VÔMER e dos OSSOS NASAIS. Transmite sinais químicos (como FEROMÔNIOS) ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL, influenciando, assim, o comportamento reprodutivo e social. Em humanos, a maior parte de suas estruturas regride após o nascimento, com exceção do ducto vomeronasal.
Processo pelo qual a natureza e o significado dos estímulos olfatórios, como odores, são reconhecidos e interpretados pelo cérebro.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Cavidade localizada em cada um dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) derivada da cavidade do TUBO NEURAL embrionário. São separadas pelo SEPTO PELÚCIDO, e cada um se comunica com o TERCEIRO VENTRÍCULO pelo forame de Monro através do qual também os plexos coroides (PLEXO CORIÓIDEO) dos ventrículos laterais continua-se com o plexo do terceiro ventrículo.
Geralmente quaisquer NEURÔNIOS não motores ou sensitivos. Interneurônios podem também se referir aos neurônios cujos AXÔNIOS permanecem em uma região particular do cérebro em contraste aos neurônios de projeção que apresentam axônios que projetam para outras regiões cerebrais.
Formação de NEURÔNIOS que envolve a divisão e a diferenciação de CÉLULAS-TRONCO em que uma ou ambas as células filhas se transformam em neurônios.
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Subdivisão anterior do prosencéfalo embrionário, ou parte correspondente ao prosencéfalo adulto, incluindo o cérebro e estruturas associadas.
Porção proximal das passagens respiratórias em cada lado do SEPTO NASAL. As cavidades nasais, estendendo-se das narinas até a NASOFARINGE, são revestidas por uma MUCOSA NASAL ciliada.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Substâncias químicas excretadas por um organismo no ambiente e que induzem respostas fisiológicas ou comportamentais em outros organismos da mesma espécie. A percepção destes sinais químicos pode ser olfatória ou por contato.
Formas isômeras e derivados do pentanol (C5H11OH).
Densa e intrincada rede de fibras nervosas amielínicas composta de processos gliais, fibrilas, terminais sinápticos, axônios e dendritos dispersos entre as células nervosas da substância cinzenta no sistema nervoso central.
A anterior das três vesículas cerebrais primitivas do encéfalo embrionário que surge do TUBO NEURAL. Subdivide-se formando o DIENCÉFALO e o TELENCÉFALO (Tradução livre do original: Stedmans Medical Dictionary, 27th ed).
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Composto administrado no tratamento das afecções associadas à deficiência de zinco, tais como acrodermatite enteropática. Externamente, o sulfato de zinco é utilizado como adstringente em loções e colírios.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
A divisão que separa as duas CAVIDADES NASAIS no plano medial. É formada pela CARTILAGEM DO SEPTO NASAL, de partes dos ossos do crânio (OSSO ETMOIDE e VÔMER) e partes membranosas.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Nucleosídeo que substitui a timidina no DNA e dessa forma atua como um antimetabólito. Causa rupturas nos cromossomas e tem sido proposto com um agente antiviral e antineoplásico. Tem-se lhe atribuído o status de fármaco órfão para a utilização no tratamento de tumores encefálicos primários.
Neuroblastoma olfatório maligno originando-se do epitélio olfatório da cavidade nasal superior e placa crivada. Ele é incomum (3 por cento dos tumores nasais) e está associado raramente com a produção excessiva de hormônios (SIADH, Síndrome de Cushing). Tem uma propensão alta de recorrências locais múltiplas e metástases ósseas.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Transtorno geneticamente heterogêneo causado por deficiência hipotalâmica do GNRH e defeitos no NERVO OLFATÓRIO. Caracteriza-se por HIPOGONADISMO HIPOGONADOTRÓPICO congênito e ANOSMIA, possivelmente com defeitos adicionais. Pode ser transmitida como uma herança ligada ao cromossomo X (DOENÇAS GENÉTICAS LIGADAS AO CROMOSSOMO X) ou autossômica dominante, ou ainda, autossômica recessiva.
Aumento em algum parâmetro mensurável de um PROCESSO FISIOLÓGICO, inclusive celular, microbiano, e vegetal, e os processos imunológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodutivos, urinários, digestivos, nervosos, musculoesqueléticos, oculares e dermatológicos, ou PROCESSOS METABÓLICOS, inclusive os processos enzimáticos ou outros processos farmacológicos, por um medicamento ou outro composto químico.
Respostas diferenciadas para diferentes estímulos.
Par de órgãos sensoriais conectados aos segmentos anteriores dos ARTRÓPODES que os ajudam na navegação pelo ambiente.
Células auto-regenerativas que originam os principais fenótipos do sistema nervoso no embrião e no adulto. As células-tronco neurais são precursoras tanto dos NEURÔNIOS quanto da NEUROGLIA.
Células relativamente indiferenciadas que conservam a habilidade de dividir-se e proliferar durante toda a vida pós-natal, a fim de fornecer células progenitoras que possam diferenciar-se em células especializadas.
Desaparecimento de correspondência para uma estimulação repetida. Não inclui hábitos a drogas.
Quatro cavidades preenchidas com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO dentro dos hemisférios cerebrais (VENTRÍCULOS LATERAIS) na linha mediana (TERCEIRO VENTRÍCULO) e dentro da PONTE e o BULBO (QUARTO VENTRÍCULO).
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
A ausência ou restrição dos estímulos sensoriais externos usuais aos quais o indivíduo responde.
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Aprendizagem que se manifesta pela capacidade de responder diferencialmente a estímulos variados.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Proteína calbindina que é expressa diferencialmente em diferentes populações de NEURÔNIOS ao longo do SISTEMA NERVOSO dos vertebrados e invertebrados e modula a excitabilidade neuronal intrínsica e influencia a POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO. Também é encontrada nos PULMÕES, TESTÍCULOS, no OVÁRIO, RIM e MAMA, e é expresso em muitos tipos de tumores encontrados nestes tecidos. É frequentemente usado como um marcador imuno-histoquímico para MESOTELIOMA.
Revestimento mucoso da CAVIDADE NASAL, inclusive das narinas (vestíbulo) e da MUCOSA OLFATÓRIA. Constituída por células ciliadas, CÉLULAS CALICIFORMES, células em escova, granulares pequenas, CÉLULAS-TRONCO e por glândulas que contêm células mucosas e serosas.
A quantidade mínima necessária de energia do estímulo para que ele elicie uma resposta sensorial.
Subtipo de canais de potássio shaker, de retificação tardia, predominante em canais de potássio de permeabilidade iônica dependente da tensão da membrana de LINFÓCITOS T.
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios, bloqueando assim a ação de agonistas sem ativar aqueles receptores.
Enzima que catalisa a conversão de L-tirosina, tetraidrobiopterina e oxigênio a 3,4-di-hidroxi-L-fenilalanina, di-hidrobiopterina e água. EC 1.14.16.2.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Composto constituído por 10 carbonos geralmente formado pela via do mevalonato a partir da combinação do 3,3-dimetilalil pirofosfato e isopentenil pirofosfato. Sofrem ciclização e oxidação em diversas vias. Devido ao baixo peso molecular muitos deles existem na forma de óleos essenciais (ÓLEOS VOLÁTEIS).
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos neurológicos; inclui o uso de equações matemáticas, computadores, e outros equipamentos eletrônicos.
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Família de bagres norte-americanos de água doce, composta por quatro gêneros (Ameiurus, Ictalurus, Noturus, Pylodictis) e várias espécies, duas das quais não possuem olhos.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Órgãos especializados adaptados para a recepção de estímulos pelo SISTEMA NERVOSO.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Atividades sexuais dos animais.
Linhagem exogâmica de ratos desenvolvida em 1915 pelo cruzamento de diversas fêmeas brancas do Wistar Institute com machos cinzentos selvagens. Linhagens endogâmicas foram derivadas desta linhagem originalmente exogâmica, incluindo os ratos Long-Evans cor-de-canela (RATOS ENDONGÂMICOS LEC) e ratos Otsuka-Long-Evans-Tokushima gordos (RATOS ENDOGÂMICOS OLETF), que são respectivamente modelos para a doença de Wilson e para diabetes mellitus não insulina dependente.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Fármacos que se ligam aos receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações endógenas do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e de agonistas dos receptores de GABA.
Capacidade do SISTEMA NERVOSO em modificar sua reatividade como resultado de ativações sucessivas.
Enantiômero D é um potente e específico antagonista dos receptores NMDA de glutamato (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). A forma L é inativa nos receptores NMDA, mas pode afetar os receptores do aminoácido excitatório AP4 (2-amino-4-fosfonobutirato).
Neuropilos lobulados (lobed) proeminentes, encontrados em ANELÍDEOS e em todos os ARTRÓPODES (exceto nos crustáceos). Acredita-se estarem envolvidos no aprendizado e memória olfatórios.
Células derivadas de adultos, com elevada capacidade proliferativa e de auto-renovação.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Administração de medicamentos pela mucosa nasal.
Compostos orgânicos contendo o grupo carbonil sob a forma -CHO.
Parte componente do trato respiratório superior. Contém o órgão do OLFATO. O termo inclui o nariz externo, a cavidade nasal, e os SEIOS PARANASAIS.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Maior família de serpentes, compreendendo cinco subfamílias: Colubrinae, Natricinae, Homalopsinae, Lycodontinae e Xenodontinae. Elas apresentam grande diversidade de hábitos alimentares, algumas se alimentando de praticamente qualquer coisa, outras com dieta especializada. Podem ser ovíparas, ovovivíparas ou vivíparas. A maioria das serpentes norte-americanas são colubrinas. Entre os colubrídeos há serpentes "king" (rei), moccasins d'água, cobras d'água e "gartersnakes". Alguns gêneros são venenosos.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Médica e odontológica, a "tartaruga" refere-se à calcificação ou petrificação do cálculo dental (placa bacteriana mineralizada) nos dentes e gingivas, frequentemente resultando em inflamação e doença periodontal quando não tratada.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.

O bulbo olfatório é uma estrutura anatômica do sistema nervoso periférico que desempenha um papel fundamental no sentido do olfato. Ele está localizado na parte superior e posterior da cavidade nasal e é responsável por receber os estímulos odorantes presentes no ar inspirado.

As células receptoras olfativas, que contêm cílios especializados em detectar moléculas odorantes, são localizadas na mucosa do bulbo olfatório. Quando essas moléculas se ligam aos receptores nas células olfativas, um sinal elétrico é gerado e transmitido ao sistema nervoso central através dos neurônios bipolares e das fibras do nervo olfatório.

Esses sinais são processados no cérebro, mais especificamente no lobo temporal medial, onde são interpretados como diferentes odores. Portanto, o bulbo olfatório é a primeira parada dos estímulos odorantes no nosso corpo antes de serem processados e reconhecidos como cheiros concretos.

O nervo olfatório, também conhecido como o primeiro par de nervos cranianos (I), é único entre os nervos cranianos porque é parte do sistema olfativo central. Ele transmite informações sobre cheiros e fragrâncias da cavidade nasal para o cérebro.

Os neurônios olfatórios, que detectam odorantes, estão localizados na mucosa da cavidade nasal. Seus axônios formam feixes que se projetam e passam através de perfurações no osso etmoide para alcançar o bulbo olfatório no cérebro. O bulbo olfatório contém mitras e granulosas células gliais, bem como neurônios secundários que enviam suas axônios ao longo dos tratos olfativos para alcançar o córtex olfativo no lobo temporal.

Lesões ou danos ao nervo olfatório podem causar perda de olfato (anosmia) ou diminuição da capacidade de detectar cheiros (hiposmia). Além disso, alterações na função do nervo olfativo têm sido associadas a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson e esquizofrenia.

Os Neurônios Receptores Olfatórios são tipos específicos de neurónios que se encontram no epitélio olfativo, localizado na mucosa da nasofaringe, em humanos e outros animais. Eles desempenham um papel fundamental no sentido do olfacto, ou seja, a capacidade de detectar e identificar diferentes cheiros ou odorantes.

Cada neurônio receptor olfatório expressa apenas um tipo específico de receptor acoplado à proteína G, que é capaz de se ligar a um número limitado de moléculas odorantes. Quando uma molécula odorante se liga ao receptor, isto leva a uma cascata de eventos intracelulares que resultam em uma resposta elétrica no neurônio.

Esses neurónios possuem dendritos curtos cobertos por cílios que aumentam a superfície para a detecção dos odorantes. As suas axônios formam os fascículos do nervo olfactório, que passam através da lâmina cribrosa da órbita e sinapse com as células mitrais no bulbo olfatório.

A activação dos neurónios receptores olfatórios pode levar a diferentes respostas comportamentais, dependendo do odorante detectado. Por exemplo, alguns podem desencadear uma resposta de fuga ou atração, enquanto outros podem ser associados com memórias específicas ou emoções.

Olfato é o sentido que permite a percepção e discriminação de odores, processado pelo sistema nervoso central. Ele é mediado por receptores olfatórios localizados na mucosa da cavidade nasal, que detectam e respondem a diferentes moléculas orgânicas presentes no ar inspirado. A informação sensorial é então transmitida ao cérebro, onde é processada e interpretada como diferentes cheiros ou aromas. A perda do olfato pode ser um sintoma de várias condições médicas, incluindo resfriados, alergias, sinusites, lesões nasais ou neurológicas, e doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Em termos médicos, "olores" se referem à percepção dos humanos e outros animais de substâncias químicas voláteis presentes no ar ambiente. Essas moléculas odorantes são detectadas pelo sistema olfativo, que inclui as células receptoras olfativas localizadas na mucosa do nariz.

Os odores podem ser descritos de diferentes maneiras, dependendo das suas características e fontes. Podem ser agradáveis ou desagradáveis, naturais ou sintéticos, fortes ou fracos. Alguns exemplos comuns de odores incluem o aroma de flores, o cheiro de alimentos cozinhando, o odor de gás ou fumaça, e o cheiro característico de substâncias químicas específicas, como a gasolina ou o cloro.

Em alguns casos, odes podem ser sinais de doenças ou condições médicas subjacentes. Por exemplo, um odor corporal incomum pode indicar uma infecção, problemas hepáticos ou renais, diabetes descontrolada ou outras condições de saúde. Assim, a avaliação cuidadosa dos odores pode ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças.

Os conductos olfatórios referem-se a um par de finas passagens nasais que se estendem desde a superfície superior da mucosa nasal até a cavidade craniana. Eles desempenham um papel crucial no sentido do cheiro, permitindo que as moléculas odorantes viajem do nariz até o bulbo olfatório no cérebro, onde são processadas e identificadas como diferentes cheiros.

A mucosa nasal contém receptores olfativos especializados que detectam diferentes moléculas odorantes presentes no ar inalado. Quando uma pessoa respira profundamente ou inspira fortemente, como ao cheirar algo, as moléculas odorantes são transportadas através dos conductos olfatórios até o bulbo olfativo.

Os conductos olfatórios estão localizados na parte superior da cavidade nasal e são revestidos por uma fina camada de tecido epitelial contendo receptores olfativos. Cada conduíto é composto por cerca de 5 a 20 mil fibras nervosas que se projetam do bulbo olfatório até o cérebro, formando um feixe chamado trato olfativo.

É importante notar que os conductos olfatórios também podem servir como uma via de entrada para patógenos, como bactérias e vírus, diretamente ao sistema nervoso central. Isso pode resultar em infecções graves, como a meningite bacteriana ou a doença de Creutzfeldt-Jakob, uma forma rara e fatal de demência associada à exposição a príons anormais.

A Proteína de Marcador Olfatório, também conhecida como Olfactory Marker Protein (OMP), é uma proteína expressa principalmente em células receptoras olfativas nas mucosas do epitélio nasal. Ela desempenha um papel importante na detecção e transdução de estímulos odorantes, auxiliando no processo de reconhecimento e discriminação de diferentes odores. A proteína é única porque é encontrada especificamente nessas células receptoras olfativas e não em outros tipos de células do corpo humano. No entanto, a função exata da OMP ainda é objeto de investigação e debate na comunidade científica.

Receptores odorantes referem-se a um tipo específico de proteínas receptoras encontradas na membrana das células sensoriais olfativas localizadas nas fossas nasais humanas. Esses receptores desempenham um papel crucial no processo do sentido do olfato, onde moleculas odorantes (como as que se encontram em perfumes, comida ou outras fontes) são convertidas em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro.

Existem centenas de tipos diferentes de receptores odorantes no nariz humano, cada um dos quais é capaz de se ligar a um determinado tipo ou gama de moléculas odorantes. Quando uma molécula odorante entra em contato com um receptor odorante adequado, isto desencadeia uma cascata de eventos que levam à ativação da célula sensorial olfativa e, finalmente, ao sinal elétrico enviado para o cérebro.

A pesquisa sobre receptores odorantes tem sido fundamental para a nossa compreensão do sentido do olfato e continua a ser um campo ativo de estudo na neurobiologia e na química dos odores.

Os Transtornos do Olfato se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade de uma pessoa em perceber e identificar os odores. Esses transtornos podem ser classificados em:

1. Anosmia: Perda total do sentido do olfato.
2. Hiperosmia: Aumento anormal da sensibilidade ao cheiro, em que o indivíduo pode experimentar cheiros desagradáveis ou nauseantes com intensidades muito menores do que a normal.
3. Parosmia: Alterações na percepção dos odores, no qual os cheiros normais são interpretados como desagradáveis, fétidos ou diferentes do que realmente são.
4. Fantosmia: Percepção de odores inexistentes, também conhecida como halucinações olfativas.
5. Disosmia: Termo geral usado para descrever qualquer alteração na percepção do olfato, incluindo parosmia, fantosmia e outras distorções.

Esses transtornos podem ser causados por vários fatores, como infecções virais, lesões cerebrais ou nasais, exposição a substâncias químicas tóxicas, doenças neurodegenerativas (como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer), entre outros. Em alguns casos, os transtornos do olfato podem ser sinais precoces de algumas condições médicas graves, por isso é importante procurar atendimento médico se experimentar qualquer alteração no sentido do olfato.

Os traumatismos do nervo olfatório, também conhecidos como ansiedade de olfato ou perda de olfato traumática, referem-se a lesões ou danos no nervo olfativo (craniano I) que podem resultar em alterações ou perda do sentido do olfato. Essas lesões geralmente são causadas por trauma físico na região da cabeça, como contusões, fraturas de crânio ou lesões faciais, especialmente nas proximidades da cavidade nasal e do osso etmoide, onde o nervo olfativo é particularmente vulnerável.

O nervo olfatório é responsável por detectar e transmitir impulsos elétricos relacionados a cheiros ou aromas para o cérebro. Quando o nervo é danificado, os indivíduos podem experimentar perda total ou parcial do sentido do olfato (anosmia ou hiposmia), alterações na capacidade de detectar e distinguir cheiros (disosmia) ou mesmo a presença de cheiros fantasma (parosmia). Em alguns casos, os sintomas podem ser temporários e se resolverem ao longo do tempo à medida que o nervo se regenera, enquanto em outros casos, as alterações no olfato podem ser permanentes.

Além dos traumatismos físicos, outras causas de danos ao nervo olfativo incluem infecções, doenças neurodegenerativas, exposição a produtos químicos tóxicos e cirurgias na região da cabeça e pescoço. É importante consultar um médico ou especialista em otorrinolaringologia (ORL) se experimentar alterações no olfato após um trauma ou outras possíveis causas, a fim de obter um diagnóstico preciso e orientação sobre tratamento adequado.

A mucosa olfatória é a membrana mucosa que reveste a cavidade nasal e está especializada na detecção de odorantes. Ela contém receptores olfativos, neurónios bipolares com cilios sensoriais recobertos por uma fina camada de muco, que captam as moléculas odorantes presentes no ar inspirado. Essas informações são então transmitidas ao sistema nervoso central, onde são processadas e interpretadas como diferentes odores e perfumes. A mucosa olfatória é uma parte importante do sistema olfativo humano, responsável por nos permitir experimentar e interagir com nossos aromas e fragrâncias diárias.

O órgão vomeronasal, também conhecido como órgão de Jacobson, é um órgão sensorial especializado encontrado em alguns animais e em humanos, embora sua função exata na espécie humana ainda seja objeto de debate. Em animais, este órgão desempenha um papel importante na percepção de feromônios, moléculas químicas que transmitem informações sobre outros indivíduos da mesma espécie, auxiliando no comportamento reprodutivo, hierárquico e de alerta.

A estrutura do órgão vomeronasal é composta por duas cavidades alongadas, as fossas vomeronasais, localizadas na parte inferior da parede nasal e conectadas ao interior da boca através do ducto nasopalatino. Nos animais que possuem este órgão funcional, os feromônios são capturados por meio de secreções nasais ou salivares e dirigidos até as fossas vomeronasais, onde interagem com receptores específicos, enviando sinais elétricos ao cérebro que processa e interpreta essas informações.

Em humanos, o órgão vomeronasal é presente durante o desenvolvimento fetal, mas sua função é menos clara e geralmente considerada vestigial. Alguns estudos sugerem que ele pode desempenhar um papel na detecção de substâncias químicas, como feromônios, mas essa afirmação ainda é objeto de debate e pesquisa adicional é necessária para confirmar e entender plenamente sua função em nossa espécie.

A percepção olfatória, também conhecida como olfato ou sentido do cheiro, refere-se à capacidade de identificar e discriminar diferentes odores ou cheiros presentes no ambiente. Este processo envolve a detecção e interpretação das moléculas aromáticas ou voláteis que são transportadas pelo ar e entram em contato com as células receptoras olfativas localizadas na mucosa do epitélio nasal.

Quando você cheira algo, as moléculas odorantes se ligam aos receptores olfativos no topo das células ciliadas presentes no epitélio olfativo. Essa ligação estimula uma resposta nervosa que é transmitida pelos neurônios bipolares e, em seguida, por fibras nervosas através do nervo olfatório até o bulbo olfatório no cérebro. No bulbo olfatório, as informações são processadas e enviadas ao sistema límbico, que inclui a amígdala e o hipocampo, regiões cerebrais associadas à memória e emoção. Isso explica por que certos cheiros podem evocar fortes recordações ou sentimentos.

A percepção olfatória desempenha um papel importante na nossa vida diária, desde a identificação de alimentos apetitosos ou perigosos até o reconhecimento de outros indivíduos e ambientes através dos seus respectivos cheiros. Além disso, estudos recentes sugerem que o sistema olfativo pode estar relacionado à detecção de sinais sociais e emoções, demonstrando ainda mais a complexidade e importância desse sentido para nossa interação com o mundo ao nosso redor.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Os ventrículos laterais são as câmaras finales do coração, localizados no lado direito e esquerdo do coração. Eles recebem sangue dos átrios (câmaras superiores do coração) e impulsionam o sangue para a artéria aorta e pulmonar, respectivamente.

No lado direito, o ventrículo lateral, também chamado de ventrículo direito, recebe sangue desoxigenado do átrio direito e o impulsiona para a artéria pulmonar, que leva o sangue para os pulmões para ser oxigenado.

No lado esquerdo, o ventrículo lateral, também chamado de ventrículo esquerdo, recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo e o impulsiona para a artéria aorta, que leva o sangue oxigenado para todo o corpo.

A parede do ventrículo lateral esquerdo é mais espessa e forte do que a do ventrículo direito, pois tem que gerar uma pressão maior para impulsionar o sangue para todo o corpo.

Interneurônios são neurónios que se encontram no sistema nervoso central e estabelecem conexões sinápicas principalmente com outros neurónios locais, mas não diretamente com as células sensoriais ou musculares. Eles estão envolvidos em processar, integrar e modular informações dentro de uma rede neural local, desempenhando um papel fundamental no controle da excitação e inibição das redes neuronais. Podem ser encontrados em diversas regiões do cérebro, incluindo a medula espinal, cerebelo, e córtex cerebral, e são caracterizados por sua morfologia, função e conectividade sináptica específica.

Neurogénese é um processo biológico em que os novos neurônios (células cerebrais) são criados e integrados a circuitos nervosos funcionais no sistema nervoso central. Embora tradicionalmente se acreditasse que a neurogénese não ocorresse nos cérebros maduros de mamíferos, estudos recentes demonstraram que novos neurônios podem ser gerados em áreas específicas do cérebro adulto, como o hipocampo e o bulbo olfativo. Essa descoberta tem implicações importantes para a compreensão da plasticidade cerebral, aprendizagem, memória e possíveis estratégias terapêuticas para tratar doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais.

Dendritos são prolongamentos citoplasmáticos ramificados e alongados que se originam a partir do corpo celular de neurônios (células nervosas). Eles são estruturas morfologicamente diversas e complexas, especializadas em receber sinais elétricos (potenciais de ação) das outras células nervosas ou de outros tipos de células excitáveis, como as células musculares.

Os dendritos possuem uma grande quantidade de receptores químicos e canais iônicos que lhes permitem detectar variações nas concentrações de neurotransmissores liberados pelas células vizinhas, processando assim a informação recebida. A comunicação entre neurônios ocorre através da sinapse, uma junção especializada onde os terminais dos axônios (outra extensão do neurônio) se unem aos dendritos ou diretamente ao corpo celular da célula pós-sináptica.

A complexidade e a ramificação dos dendritos são fundamentais para o processamento e integração de sinais no sistema nervoso, pois aumentam significativamente a superfície disponível para as interações sinápticas com outros neurônios. Alterações na estrutura e função dos dendritos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia, transtornos de ansiedade e depressão.

As células receptoras sensoriais são um tipo especializado de células que detectam e respondem a estímulos internos ou externos, convertendo-os em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao sistema nervoso central. Eles podem detectar uma variedade de diferentes tipos de estímulos, tais como luz, som, temperatura, dor e substâncias químicas. Essas células geralmente contêm receptores especializados ou canais iônicos que são sensíveis a um determinado tipo de estímulo. Quando o estímulo é aplicado, esses receptores ou canais se abrem, levando a fluxo de íons e alterações no potencial elétrico da célula. Isso gera um sinal elétrico que é transmitido ao longo do axônio da célula receptora sensorial até o sistema nervoso central, onde é processado e interpretado como uma experiência consciente, como ver uma cor ou sentir dor. As células receptoras sensoriais estão presentes em todo o corpo e desempenham um papel fundamental na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Telencefalo é a parte anterior e maior do cérebro dos vertebrados, incluindo humanos. Ele desempenha um papel fundamental no controle das funções cognitivas superiores, tais como o pensamento, a linguagem, a memória, a percepção e a consciência.

O telencefalo é dividido em dois hemisférios cerebrais, que estão cobertos por uma camada de matéria cinzenta chamada córtex cerebral. Dentro dos hemisférios cerebrais, existem estruturas importantes, como o hipocampo, o amígdala e o cérebro basal, que desempenham um papel crucial no processamento de memórias, emoções e comportamentos instintivos.

Além disso, o telencefalo contém os núcleos da base, que são responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários e involuntários do corpo. O telencefalo também é conectado a outras partes do cérebro, como o tronco encefálico e o cerebelo, por meio de feixes de fibras nervosas que transmitem informações entre as diferentes áreas do cérebro.

Em resumo, o telencefalo é uma estrutura complexa e fundamental do cérebro que desempenha um papel crucial no controle das funções cognitivas superiores, emoções, comportamentos instintivos e movimentos voluntários e involuntários.

A cavidade nasal é a região do sistema respiratório que se estende desde a abertura externa dos nariz até às fossas nasais, localizadas no crânio. Consiste em duas cavidades divididas por um septo ósseo e cartilaginoso, cada uma delimitada lateralmente pela concha nasal inferior, media e superior.

Essa região é responsável por filtrar, aquecer e humidificar o ar inspirado antes que ele chegue aos pulmões. Além disso, também é um importante local de passagem para o sistema olfativo, uma vez que as células sensoriais olfativas estão localizadas na mucosa da cavidade nasal e são responsáveis pela percepção dos odores.

Do ponto de vista médico, a cavidade nasal pode ser afetada por diversas condições, como resfriados, alergias, sinusites, poliposes e tumores, entre outras. O tratamento dessas condições dependerá da causa subjacente e pode incluir medidas simples, como o uso de descongestionantes nasais ou lavagens nasais, até a cirurgia em casos mais graves.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Feromônios são substâncias químicas específicas que são produzidas, liberadas e percebidas por certos animais, incluindo insetos, para desencadear uma resposta comportamental específica em outros indivíduos da mesma espécie. Eles desempenham um papel crucial na comunicação química entre esses animais e podem estar envolvidos em diversas atividades, como atração sexual, alerta de perigo, marcação do território e reconhecimento de parentesco. A resposta a feromônios geralmente é mediada por órgãos sensoriais especializados, como as antenas em insetos. Em um contexto médico, o estudo dos feromônios pode ser relevante para o desenvolvimento de métodos de controle de pragas e na compreensão da comunicação animal em geral.

Em química orgânica, pentanóis referem-se a um grupo de compostos que contêm um grupo funcional cetona e cinco átomos de carbono. A fórmula geral para pentanóis é C5H10O. Existem vários isômeros de pentanóis, dependendo da posição do grupo carbonila (-C=O) no esqueleto de carbono. Eles são derivados do pentano, adicionando um grupo funcional cetona. Pentanóis podem ser encontrados em algumas fontes naturais, como óleos essenciais e fermentações, mas eles também podem ser sintetizados em laboratórios ou indústrias.

Neuroplila é um termo usado em histologia e neurociência para se referir à substância gelatinosa que preenche os espaços entre as células nervosas (neurônios) no sistema nervoso central. Consiste principalmente de proteoglicanos e outras moléculas extracelulares, e fornece suporte estrutural aos neurônios enquanto também permite que os axônios se estendam e se comuniquem com outros neurônios. Além disso, o neuroplila pode desempenhar um papel na proteção dos neurônios contra lesões e doenças, bem como no desenvolvimento e plasticidade sináptica.

O prosencéfalo é a parte anterior e superior do sistema nervoso central em vertebrados e consiste no telencefálico (cerebro) e diencefálio. O telencefálo inclui o cérebro cerebral, incluindo as hemisférias cerebrais, e o diencéfalo contém estruturas como o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. O prosencéfalo é derivado do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário e desempenha um papel fundamental no controle de funções importantes, como a percepção sensorial, o movimento voluntário, as emoções, o comportamento e a homeostase.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

O sulfato de zinco é um composto inorgânico com a fórmula química ZnSO4. É um sólido branco, inodoro e higroscópico, frequentemente encontrado na forma de di-hidrato, ZnSO4·2H2O. É amplamente utilizado em medicina como suplemento dietético ou para tratar e prevenir deficiências de zinco. Também é usado em pomadas e cremes para tratar feridas e queimaduras, pois o zinco tem propriedades anti-inflamatórias e promove a cicatrização. Além disso, o sulfato de zinco é utilizado em diversas aplicações industriais, como descolorante de papel, adstringente na fabricação de couro, retardante de chamas e como eletrólito em baterias.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

A 'inibição neural' é um processo fisiológico no sistema nervoso em que a atividade de certas neurônios (células nervosas) é reduzida ou interrompida pela ativação de outras neurônios. Isto ocorre quando as células nervosas inibitórias secretam neurotransmissores, como a glicina ou o ácido γ-aminobutírico (GABA), nos sítios receptores pós-sinápticos das células nervosas alvo. Esses neurotransmissores inibidores ligam-se aos receptores específicos nas membranas pós-sinápticas, levando à hiperpolarização da membrana e à redução da probabilidade de geração de potenciais de ação (impulsos nervosos).

A inibição neural desempenha um papel crucial no controle da excitação neuronal e na modulação das respostas sinápticas, permitindo assim a regulação fina dos circuitos neuronais e do processamento de informação no cérebro. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade e transtornos do humor, podem estar relacionadas com disfunções na inibição neural.

O septo nasal, também conhecido como septo nasal ósseo-cartilaginoso, é a parede que divide as duas fossas nasais no nariz. É composto por ossos e cartilagens e sua função principal é fornecer suporte estrutural ao nariz e separar as duas vias respatórias nasais. Em alguns indivíduos, o septo nasal pode estar desviado ou torcido, uma condição conhecida como "septo deviado", que pode causar dificuldades respiratórias e necessitar de tratamento médico ou cirúrgico.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).

A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.

Bromodesoxyuridina (BrdU) é um análogo sintético da timidina, um nucleótido que ocorre naturalmente e é incorporado no DNA durante a replicação. BrdU é frequentemente usado em pesquisas biomédicas como marcador de células que estão se dividindo ativamente ou sintetizando DNA.

Quando as células são expostas ao BrdU e então incorporam esse análogo no seu DNA, ele pode ser detectado usando técnicas imunológicas específicas, como imunofluorescência ou imunoistoquímica. Isso permite que os cientistas visualizem e quantifiquem a proliferação celular em diferentes tecidos ou culturas de células.

Além disso, o BrdU também pode ser usado em estudos de citometria de fluxo para avaliar a fase do ciclo celular e a taxa de apoptose (morte celular programada) em amostras de células suspensas. No entanto, é importante notar que o uso de BrdU requer cuidados especiais, pois ele pode ser mutagênico e ter efeitos citotóxicos em altas concentrações ou com exposição prolongada.

O Estesioneuroblastoma Olfatório é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos na região da cavidade nasal. Ele afeta predominantemente crianças e jovens adultos, com uma média de idade de diagnóstico em torno de 10 a 20 anos.

Este tipo de câncer se origina nos gânglios neuroblásticos da região olfatória, que são responsáveis pelo sentido do olfato. O estesioneuroblastoma é caracterizado por células pequenas e redondas, chamadas de neuroblastos, que se multiplicam rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas mais comuns incluem obstrução nasal, sangramento nasal, dificuldade para respirar pelo nariz, perda de olfato, dor de cabeça, visão dupla e desequilíbrio. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), e uma biópsia para confirmar o tipo de câncer.

O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia para destruir as células cancerosas restantes. O prognóstico depende do tamanho e localização do tumor, da idade do paciente e do envolvimento de outros órgãos. Em geral, o estesioneuroblastoma tem uma taxa de sobrevida de longo prazo de aproximadamente 70% a 80%, mas isso pode variar dependendo dos fatores mencionados acima.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

A síndrome de Kallmann é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento do sistema reprodutor e do olfato. É caracterizada por hipogonadotrófico hipogonadismo, que é uma condição em que as gônadas (ovários ou testículos) não amadurecem ou funcionam corretamente devido à falta de hormônios liberadores de gonadotropinas (GnRH) suficientes. Isso resulta em atraso ou falha do desenvolvimento sexual e infertilidade.

A síndrome de Kallmann também é associada a uma diminuição ou perda completa do sentido do olfato, conhecida como anosmia ou hiposmia. Outros sinais e sintomas podem incluir déficits de coordenação muscular (ataxia), alterações na estrutura ou posição dos olhos (anomalias oculares), paladar alongado (paladar ogival) e problemas de audição.

A síndrome de Kallmann é geralmente herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa precisa receber duas cópias dos genes afetados (uma de cada pai) para desenvolver a condição. No entanto, em alguns casos, pode ser herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é necessária para causar a síndrome.

O tratamento da síndrome de Kallmann geralmente inclui terapia de reposição hormonal para substituir as deficiências hormonais e promover o desenvolvimento sexual e a função reprodutiva. Em alguns casos, a fertilidade pode ser alcançada por meio de técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro (FIV).

Em termos médicos, estimulação química refere-se ao processo de utilizar substâncias químicas ou medicamentos específicos para influenciar ou alterar a atividade elétrica e a função dos tecidos nervosos, especialmente no cérebro. Isto é frequentemente alcançado através da administração de fármacos que afetam os neurotransmissores, as moléculas que transmitem sinais químicos entre as células nervosas.

A estimulação química pode ser usada terapeuticamente no tratamento de várias condições médicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a dor crónica, a depressão resistente ao tratamento e outras perturbações de humor. Nesses casos, os medicamentos são administrados com o objetivo de modular ou corrigir as anormalidades químicas no cérebro que contribuem para essas condições.

No entanto, é importante notar que a estimulação química também pode ter efeitos adversos e indesejáveis, especialmente quando os medicamentos são administrados em doses inadequadas ou para períodos de tempo prolongados. Por isso, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorizado e ajustado por profissionais de saúde treinados, levando em consideração os benefícios terapêuticos potenciais e os riscos associados.

As antenas de artrópodes são apêndices sensoriais localizados na cabeça de insetos, crustáceos e outros artrópodes. Elas desempenham um papel crucial no sentido do tacto, gosto, cheiro e equilíbrio dos animais. As antenas são compostas por uma série de segmentos alongados, chamados artículos, que contêm receptores sensoriais especializados, como sensilla, que podem detectar estímulos químicos, mecânicos ou outros fatores ambientais. A forma, tamanho e complexidade das antenas variam consideravelmente entre diferentes espécies de artrópodes, refletindo sua adaptação a diferentes nichos e estilos de vida.

Na medicina, "células-tronco neurais" referem-se a células-tronco específicas que são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células do sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP). Elas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, bem como na regeneração e reparo de tecidos nervosos danificados ou lesados em indivíduos adultos.

As células-tronco neurais têm a capacidade de se dividirem e produzirem descendentes que podem seguir diferentes caminhos de desenvolvimento, dando origem a neurônios (células nervosas), glia (células de suporte do sistema nervoso) ou outros tipos celulares especializados.

Devido à sua capacidade de regeneração e diferenciação em vários tipos de células, as células-tronco neurais têm sido alvo de intenso estudo na pesquisa biomédica, com o objetivo de desenvolver novas terapias para tratar doenças neurodegenerativas, lesões da medula espinhal e outras condições que afetam o sistema nervoso.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

A habituação psicofisiológica refere-se a uma diminuição progressiva da resposta fisiológica e/ou subjetiva a um estímulo repetido ou contínuo, que ocorre como resultado de adaptações centrais e periféricas do sistema nervoso. Essa redução na resposta é específica ao estímulo apresentado e geralmente não se generaliza a outros estímulos.

Em outras palavras, à medida que um indivíduo é exposto repetidamente a um estímulo particular, as suas reações iniciais tendem a diminuir em amplitude ou magnitude ao longo do tempo. Isto ocorre porque o sistema nervoso humano tem a capacidade de se adaptar e ajustar às mudanças constantes no ambiente, permitindo que o indivíduo consiga diferenciar entre estímulos importantes e não relevantes.

A habituação psicofisiológica pode ser observada em diversos sistemas corporais, incluindo o sistema cardiovascular, respiratório, endócrino e nervoso. Além disso, ela desempenha um papel crucial no processo de aprendizagem e memória, auxiliando o cérebro a filtrar informações irrelevantes e se concentrar em aquelas que são mais relevantes ou significativas.

Os ventrículos cerebrais são cavidades em forma de cistenas localizadas no interior do cérebro, contendo líquido cerebrospinal (LCS). Existem quatro ventrículos cerebrais: dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.

Os dois ventrículos laterais estão localizados em cada hemisfério cerebral e são as maiores cavidades dos ventrículos cerebrais. Eles estão conectados ao terceiro ventrículo por dois pequenos canais chamados de forâmen interventricular (também conhecido como forame de Monro).

O terceiro ventrículo está localizado na região central do cérebro e é conectado ao quarto ventrículo pelo aqueduto de Sylvius, que passa através do mesencéfalo. O quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico e se abre no canal central da medula espinhal por meio dos forâmenes de Luschka e Magendie.

O líquido cerebrospinal é produzido principalmente pelos plexos coroides localizados nos ventrículos laterais e flui através dos ventrículos, antes de ser absorvido no sistema venoso da cabeça. O LCS atua como um amortecedor para o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra traumas e choques. Além disso, o LCS também desempenha um papel importante na remoção de resíduos metabólicos do cérebro.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Em medicina e neurologia, "potenciais evocados" referem-se a respostas elétricas enregistradas em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC), geralmente no cérebro ou medula espinhal, em resposta a estímulos específicos aplicados a outros sentidos ou órgãos. Estes potenciais evocados são usados clinicamente como ferramentas diagnósticas para avaliar o funcionamento dos nervos e do cérebro, especialmente no que diz respeito à velocidade de condução nervosa e integridade das vias nervosas.

Existem diferentes tipos de potenciais evocados, dependendo do tipo de estímulo utilizado:

1. Potenciais Evocados Somes térmicos ou elétricos (PES): são obtidos após a aplicação de um estímulo doloroso ou não doloroso em um nervo periférico, geralmente no membro superior ou inferior. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do trato sensitivo e da velocidade de condução nervosa dos nervos periféricos e da medula espinhal.
2. Potenciais Evocados Visuais (PEV): são obtidos após a exposição a um estímulo luminoso, geralmente uma luz intermitente ou um padrão visual específico. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema visual e da via óptica, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais visuais.
3. Potenciais Evocados Auditivos (PEA): são obtidos após a exposição a um estímulo sonoro, geralmente um clique ou uma série de cliques. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema auditivo e da via auditiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais sonoros.
4. Potenciais Evocados Somatossensoriais (PESS): são obtidos após a exposição a um estímulo táctil, geralmente uma vibração ou um choque eléctrico leve. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema somatossensorial e da via sensitiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais tácteis.

Os potenciais evocados são técnicas diagnósticas úteis no estudo das vias sensoriais e da integridade do sistema nervoso periférico e central. Podem ser utilizados na avaliação de lesões neurológicas, incluindo neuropatias periféricas, compressões nervosas, lesões da medula espinal e do tronco encefálico, e no estudo dos processos desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Também podem ser utilizados na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

A "rede nervosa" é um conceito usado em neurologia e neurociência para descrever um conjunto interconectado de neurônios (células nervosas) e suas sinapses (conexões elétricas e químicas) que trabalham juntos para processar e transmitir informações. Essas redes podem envolver diferentes áreas do sistema nervoso central, como o cérebro e a medula espinhal, ou sistemas periféricos, como os nervos cranianos e espinais.

As redes nervosas são fundamentais para muitas funções cerebrais complexas, como a percepção sensorial, o processamento cognitivo, a memória, a emoção, a motricidade e a tomada de decisões. Elas podem ser organizadas em diferentes hierarquias, com diferentes níveis de processamento e integração da informação. Além disso, as redes nervosas podem ser modificadas ao longo do tempo por meio de processos de aprendizagem e plasticidade sináptica, o que permite a adaptação às mudanças ambientais e experienciais.

A análise das redes nervosas é um campo ativo de pesquisa em neurociência, que utiliza técnicas avançadas de imagem cerebral, registro de atividade neural e análise computacional para mapear e caracterizar as conexões entre diferentes áreas do cérebro. Essas informações podem ser úteis para entender como o cérebro processa a informação e como as disfunções das redes nervosas estão relacionadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a epilepsia, a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Privação Sensorial é um termo usado para descrever a redução ou exclusão intencional dos estímulos sensoriais, como visuais, auditivos, táteis, olfativos e kinestésicos, que as pessoas normalmente experimentam em seu ambiente diário. Essa privação pode ser total ou parcial e sua duração varia de acordo com a situação e o objetivo desejado.

A privação sensorial tem sido usada em contextos terapêuticos, como no tratamento de doenças mentais, para ajudar as pessoas a se concentrarem, reduzirem a ansiedade e melhorem a auto-reflexão. No entanto, períodos prolongados de privação sensorial podem levar a alucinações, desorientação, confusão, agressividade e outros distúrbios psicológicos e cognitivos.

Em contrapartida, a privação sensorial também pode ocorrer involuntariamente em situações clínicas, como em pacientes com lesões cerebrais graves ou com doenças neurodegenerativas, que podem experimentar alterações na percepção e processamento dos estímulos sensoriais. Nesses casos, a privação sensorial pode contribuir para a deterioração cognitiva e funcional da pessoa.

Gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor importante no sistema nervoso central de mamíferos e outros animais. É classificado como um inibidor do neurotransmissão, o que significa que ele reduz a atividade neuronal. A GABA desempenha um papel crucial em processos como o controle da excitação nervosa, a regulação do humor e a modulação da resposta ao estresse.

O ácido gama-aminobutírico é sintetizado no cérebro a partir do aminoácido glutamato, que por sua vez é obtido através da dieta ou da degradação de outros aminoácidos. A produção de GABA é catalisada pela enzima glutamato descarboxilase (GAD), e a inativação do neurotransmissor é mediada pela enzima GABA transaminase (GABA-T).

Devido à sua importância no controle da excitação nervosa, o sistema GABAérgico tem sido alvo de pesquisas e desenvolvimento farmacológico para o tratamento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como epilepsia, ansiedade e insônia. Alguns medicamentos comuns que atuam no sistema GABAérgico incluem benzodiazepínicos, barbitúricos e anticonvulsivantes.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

Aprendizagem por discriminação é um tipo de aprendizagem em que um indivíduo aprende a diferenciar entre estímulos ou situações diferentes e a responder a eles de maneiras distintas. Em outras palavras, é o processo de aprender a discriminar as diferenças entre estímulos e atuar de acordo com essas diferenças.

Neste tipo de aprendizagem, um indivíduo recebe reforços positivos ou negativos dependendo da resposta dada a um determinado estímulo. Ao longo do tempo, o indivíduo começa a associar a resposta certa com o estímulo correto e a fornecer uma resposta adequada quando exposto ao mesmo estímulo no futuro.

A aprendizagem por discriminação é um conceito importante na psicologia e no comportamentalismo, pois desempenha um papel fundamental no processo de aprendizagem e nos comportamentos adaptativos dos animais e humanos. É amplamente utilizado em treinamento de animais, ensino de crianças com deficiência mental e outras áreas relacionadas à saúde mental e ao desenvolvimento.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

A calbindina 2 é uma proteína que se liga ao cálcio e está envolvida no metabolismo desse mineral. Também é conhecida como calbindina-D28k, devido ao seu peso molecular de aproximadamente 28 kDa (quilodaltons).

Esta proteína pertence à família das calbindinas, que são proteínas de ligação a cálcio expressas em diferentes tecidos e organismos. A calbindina-D28k é especificamente expressa no cérebro de mamíferos, onde desempenha um papel importante na regulação do cálcio intracelular em neurônios.

A calbindina 2 pode proteger as células nervosas contra a excitotoxicidade, que é uma forma de dano celular causada por altos níveis de glutamato, um neurotransmissor excitatório. Além disso, a calbindina 2 também está envolvida no processamento de informações visuais e auditivas no cérebro.

A deficiência ou excesso de calbindina 2 pode estar relacionado a várias condições neurológicas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia e transtornos psiquiátricos. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para compreender melhor o papel da calbindina 2 no cérebro e suas implicações clínicas.

Mucosa nasal refere-se à membrana mucosa que reveste a cavidade nasal e os seios paranasais. É composta por epitélio pseudoestratificado ciliado contido em lâminas próprias, juntamente com glândulas e vasos sanguíneos. A função principal da mucosa nasal é aquecer, humidificar e filtrar o ar inspirado, além de servir como uma barreira de defesa imunológica contra patógenos inalados.

O limiar sensorial é o nível mínimo de estimulação que é necessário para detectar um estímulo ou alteração em nosso ambiente. Em outras palavras, é a quantidade mínima de energia que precisa ser aplicada a um órgão dos sentidos (como olho, ouvido, língua, pele ou nariz) para que uma pessoa seja capaz de percebê-lo.

Existem diferentes tipos de limiares sensoriais, dependendo do tipo de estímulo e da modalidade sensorial envolvida. Alguns exemplos incluem:

* Limiar absoluto: é o nível mínimo de intensidade de um estímulo que uma pessoa pode detectar em condições ideais, quando não há outros estímulos presentes para distrair.
* Limiar diferencial: é a diferença mínima de intensidade entre dois estímulos que uma pessoa pode distinguir.
* Limiar de recorrência: é o número mínimo de vezes que um estímulo precisa ser apresentado para que uma pessoa seja capaz de reconhecê-lo como familiar ou significativo.

A medição dos limiares sensoriais pode ser útil em várias áreas da medicina, como no diagnóstico e avaliação de doenças que afetam os órgãos dos sentidos, na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

O canal de potássio Kv1.3 é um tipo específico de canal de potássio que pertence à família de canais de potássio voltage-dependente. Ele é codificado pelo gene KCNA3 e é expresso em vários tipos de células, incluindo células do sistema nervoso central, células imunes e células endoteliais.

O canal Kv1.3 é um tetramero formado por quatro subunidades idênticas ou semelhantes que se unem para formar uma estrutura de condução iônica altamente selectiva para íons potássio (K+). Ele desempenha um papel importante na regulação do potencial de repouso e da excitabilidade celular, especialmente em células com alta atividade elétrica, como as células nervosas.

Além disso, o canal Kv1.3 também desempenha um papel crucial no funcionamento do sistema imune, particularmente nas células T activadas. A ativação do canal Kv1.3 em células T reguladoras pode inibir a resposta imune e promover a tolerância imunológica, enquanto a ativação do canal em células T efectoras pode aumentar a sua capacidade de migrar e destruir células alvo.

Devido à sua importância funcional, o canal Kv1.3 tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novos fármacos que possam modular a sua atividade em diferentes contextos patológicos, como na doença autoimune e no câncer.

Neuroglia, também conhecida como glia ou células gliais, refere-se a um tipo específico de células que preenchem o sistema nervoso central (SNC) e fornece suporte estrutural e nutricional aos neurônios. Embora não sejam responsáveis pela transmissão de sinais elétricos, como os neurônios, as células neurogliais desempenham um papel crucial em várias funções importantes do SNC, incluindo isolamento e proteção dos neurônios, regulando a composição do líquido extracelular, apoio à manutenção da homeostase iônica e neurotrófica, eliminação de resíduos metabólicos e participação ativa em processos inflamatórios e reparo de lesões.

Existem diferentes tipos de células neurogliais, cada uma com suas próprias funções distintivas:

1. Astrocitos: São as células gliais mais abundantes no SNC e desempenham um papel importante na manutenção da homeostase iônica e neurotrófica em volta dos neurônios. Eles também participam na formação de barreiras hematoencefálicas, que ajudam a proteger o cérebro contra substâncias nocivas no sangue.

2. Oligodendrócitos: Essas células produzem e envolvem mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNC, formando os feixes de mielina que isolam e protegem os axônios, permitindo assim a condução rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo deles.

3. Microglia: São as células responsáveis pela resposta imune no SNC. Eles desempenham um papel crucial na detecção, fagocitose e eliminação de patógenos, substâncias estranhas e detritos celulares, além de ajudar a remodelar a sinapse neuronal.

4. Células de Ependima: Linham os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal, secretando líquido cefalorraquidiano (LCR) e ajudando a manter um ambiente homeostático no SNC.

5. Células de Schwan: São células gliais encontradas no sistema nervoso periférico (SNP), produzindo e envolvendo mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNP, fornecendo isolamento e proteção aos axônios.

Em resumo, as células gliais são componentes vitais do sistema nervoso central e periférico, desempenhando diversas funções importantes que vão desde o suporte metabólico e nutricional aos neurônios até a proteção e manutenção da homeostase iônica no ambiente neural. Além disso, elas também desempenham papéis cruciais em processos como a remielinização, regeneração e reparo dos axônios após lesões ou doenças neurodegenerativas.

Os antagonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou drogas que bloqueiam a atividade dos aminoácidos excitatórios, como o glutamato e o aspartato, nos receptores neuronais. Esses aminoácidos desempenham um papel importante na transmissão sináptica e no controle da excitabilidade celular no sistema nervoso central.

Existem diferentes tipos de antagonistas de aminoácidos excitatórios, dependendo do tipo de receptor que eles bloqueiam. Por exemplo, o ácido kainico e o ácido domoico são antagonistas dos receptores AMPA/kainato, enquanto o dizocilpina (MK-801) e a memantina são antagonistas do receptor NMDA.

Essas drogas têm sido estudadas como possíveis tratamentos para uma variedade de condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, dor crônica, lesão cerebral traumática, doença de Alzheimer e dependência de drogas. No entanto, o uso clínico dessas drogas ainda é limitado devido aos seus efeitos adversos potenciais, como confusão, sonolência, descoordenação motora e aumento da pressão intracraniana.

La tirrosina 3-mono-oxigenase è un enzima appartenente alla classe delle ossidoreduttasi, che utilizza come cofattore il NADPH e il OSSIGENO per catalizzare la reazione di idrossilazione della tirosina (un aminoacido) in 3,4-diidrossifenilalanina (DOPA). Questo enzima svolge un ruolo importante nel metabolismo degli aminoacidi e nella biosintesi dei neurotrasmettitori catecolammine, come la dopamina e la noradrenalina. La sua attività è regolata da diversi fattori, tra cui ormoni e sostanze chimiche presenti nell'organismo, e può essere influenzata da patologie o condizioni che alterano il suo normale funzionamento.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

Monoterpenos são compostos orgânicos naturalmente encontrados em óleos essenciais e resinas de plantas. Eles constituem a classe majoritária de terpenos e estão presentes em grande variedade de vegetais, como cítricos, menta, eucalipto e pinheiros.

Monoterpenos são hidrocarbonetos formados por duas unidades de isopreno (C5H8) e possuem a fórmula molecular geral C10H16. Eles podem ser classificados em monocíclicos, bicíclicos e tricíclicos, dependendo da estrutura do carbono.

Em termos médicos, monoterpenos têm importância como componentes de aromaterapia, sendo usados para promover a relaxação, aliviar o estresse e tratar diversas condições de saúde, como infecções respiratórias, dor muscular e problemas digestivos. Além disso, alguns monoterpenos têm propriedades anti-inflamatória, antioxidante, antibacteriana e antifúngica, o que os torna interessantes para pesquisas farmacológicas e cosméticas.

No entanto, é importante ressaltar que monoterpenos podem ser tóxicos em altas concentrações ou com exposição prolongada, especialmente por inalação. Portanto, seu uso deve ser feito com cautela e sob orientação médica ou profissional qualificada.

Na medicina e na neurociência, "modelos neurológicos" referem-se a representações simplificadas ou abstrações dos sistemas nervosos e suas funções. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos ou computacionais e são usados para compreender melhor os processos complexos do sistema nervoso central e periférico. Eles ajudam nos estudos de aprendizagem, memória, linguagem, visão, audição, movimento e outras funções cerebrais. Além disso, os modelos neurológicos são úteis no desenvolvimento e teste de terapias e tratamentos para doenças e distúrbios neurológicos, como dano cerebral, epilepsia, doença de Parkinson e outras condições. Esses modelos podem ser construídos com base em dados experimentais ou clínicos, e sua validade é avaliada pela comparação com os dados reais e por sua capacidade de predizer resultados e fenômenos neurológicos.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Ictaluridae é uma família de peixes teleósteos da ordem Siluriformes, também conhecida como bagres-de-lama ou catfishs-do-norte. Essa família inclui cerca de 68 espécies distribuídas em gêneros como Ictalurus, Ameiurus e Noturus.

Os membros da Ictaluridae são peixes de água doce, encontrados principalmente em riachos, rios e lagos da América do Norte. Eles possuem corpo alongado e cilíndrico, com barbilhos sensoriais ao redor da boca, que utilizam para detectar alimentos no fundo dos corpos d'água.

Algumas espécies de Ictaluridae são comercialmente importantes como fonte de alimento e pesca desportiva, enquanto outras têm importância ecológica como predadores naturais em ecossistemas aquáticos. Além disso, alguns gêneros desta família, como o Ictalurus punctatus (bagre-pintado), são utilizados em pesquisas científicas devido à sua fácil manutenção em laboratório e rápido crescimento.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

Os órgãos dos sentidos são estruturas especiaizadas em nosso corpo que recebem diferentes tipos de estimulações do ambiente externo e as convertem em sinais eletricos, que são então processados pelo sistema nervoso central para gerar percepções conscientes. Existem cinco órgãos dos sentidos principais em humanos:

1. Olho (visão): É responsável por detectar a luz e converter em sinais elétricos que são enviados ao cérebro, onde são interpretados como imagens visuais. O olho é composto por diferentes partes, incluindo a córnea, iris, cristalino e retina.

2. Ouvido (audição): É responsável por detectar as ondas sonoras e converter em sinais elétricos que são enviados ao cérebro, onde são interpretados como som. O ouvido é composto por três partes: o ouvido externo, médio e interno.

3. Nariz (olfato): É responsável por detectar diferentes cheiros no ar e convertê-los em sinais elétricos que são enviados ao cérebro, onde são interpretados como perfumes ou odores desagradáveis. O olfato é realizado pela mucosa olfatória localizada na cavidade nasal.

4. Língua (gosto): É responsável por detectar diferentes sabores dos alimentos e bebidas e convertê-los em sinais elétricos que são enviados ao cérebro, onde são interpretados como gostos agradáveis ou desagradáveis. A língua é coberta por papilas gustativas que contêm receptores de sabor.

5. Pele (tato): É responsável por detectar diferentes tipos de toque, pressão, temperatura e dor na pele e convertê-los em sinais elétricos que são enviados ao cérebro, onde são interpretados como sensações agradáveis ou desagradáveis. A pele é coberta por receptores sensoriais especializados.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

O comportamento sexual animal refere-se às ações e interações que animais, incluindo humanos, realizam em relação à reprodução e atividades sexuais. Este comportamento é influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais e varia consideravelmente entre diferentes espécies. Em alguns casos, o comportamento sexual animal pode incluir a cópula com fins reprodutivos, mas também pode envolver outras formas de atividade sexual que não resultam em reprodução, como o sexo por prazer ou vínculos sociais. Além disso, alguns animais exibem comportamentos homossexuais ou não reprodutivos que desempenham um papel importante em suas interações sociais e dinâmicas de grupo. É importante notar que o estudo do comportamento sexual animal é um campo multidisciplinar que envolve a biologia, psicologia, antropologia e outras ciências para fornecer uma compreensão abrangente desse complexo fenômeno.

Laura, peço desculpas, mas "Ratos Long-Evans" não é um termo médico. É uma linhagem específica de camundongos usados em pesquisas laboratoriais. Aqui está uma definição mais geral:

Os Ratos Long-Evans são uma cepa de rato desenvolvida pela primeira vez na Universidade de Ottawa no Canadá, por William Evans e sua equipe nos anos 1940 e 1950. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua relativa resistência a doenças e à sua facilidade de manuseio. Long-Evans rats are outbred, meaning that they are genetically diverse and do not have the uniform genetic background found in inbred strains.

Esses ratos têm uma aparência distinta, com pelagem marrom avermelhada e branca no focinho, abdômen e patas. Eles são conhecidos por sua habilidade de aprendizado e memória, o que os torna úteis em estudos relacionados à neurobiologia e comportamento. Além disso, eles têm um ciclo estral regular e uma expectativa de vida média de 2-3 anos.

Em resumo, "Ratos Long-Evans" são uma linhagem específica de ratos usados em pesquisas laboratoriais devido à sua relativa resistência a doenças, fácil manuseio e genética diversa.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Os antagonistas GABAérgicos são drogas ou substâncias que bloqueiam a atividade dos receptores GABAergic no sistema nervoso central. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o principal neurotransmissor inhibitório no cérebro e desempenha um papel importante na regulação da excitação neuronal. Os receptores GABAergic são responsáveis pela resposta aos sinais de GABA e podem ser classificados em dois tipos principais: GABA-A e GABA-B.

Os antagonistas GABA-A atuam bloqueando os canais iônicos ligados ao receptor, o que impede a entrada de ions cloreto no neurônio e aumenta a excitabilidade do neurônio. Exemplos de antagonistas GABA-A incluem as benzodiazepinas inversas (por exemplo, flumazenil) e alguns anestésicos inalatórios (por exemplo, halotano e isoflurano).

Os antagonistas GABA-B atuam bloqueando os receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G, o que impede a ativação de vias secundárias envolvidas na modulação da excitabilidade neuronal. Exemplos de antagonistas GABA-B incluem as fenilpiperidinas (por exemplo, CGP 35348) e alguns anti-convulsivantes (por exemplo, fenciclidina).

Os antagonistas GABAergic podem ser usados em terapêutica para tratar certas condições médicas, como por exemplo no tratamento de overdose de benzodiazepínicos, mas também podem ter efeitos adversos indesejáveis, como aumento da ansiedade, agitação, convulsões e outros sintomas neurológicos.

A plasticidade neuronal refere-se à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e mudar ao longo do tempo em resposta a diferentes experiências, fatores ambientais e lesões. Essas alterações ocorrem principalmente nos circuitos neuronais, que são modificados por mecanismos como a formação e eliminação de sinapses, alongamento e encurtamento de axônios, e mudanças na força sináptica.

A plasticidade é um processo dinâmico e contínuo que ocorre em diferentes escalas temporais, desde os milissegundos (plasticidade a curto prazo) até os meses ou anos (plasticidade a longo prazo). Ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do cérebro, na aprendizagem e memória, e na adaptação às lesões ou doenças.

Existem diferentes tipos de plasticidade neuronal, como a plasticidade hebbiana, que é baseada no princípio "as células que despertam juntas, desencadeiam juntas", e a plasticidade homeostática, que permite que o cérebro mantenha sua atividade em um equilíbrio adequado.

A plasticidade neuronal é um campo de estudo em constante crescimento e investigação, com implicações importantes para a compreensão dos mecanismos da mente e do cérebro, e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar diferentes condições neurológicas e psiquiátricas.

O "2-Amino-5-fosfonovalerato" é um composto químico que pertence à classe dos ácidos fosfónicos. Não há uma definição médica específica para este composto, mas ele tem sido estudado em contextos biológicos e medicinais devido às suas propriedades estruturais semelhantes aos fosfatos naturais do corpo humano.

Este composto é um inibidor da enzima fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK), o que pode interferir no metabolismo de glicose e gorduras no organismo. Além disso, tem sido investigado como um possível agente terapêutico em doenças ósseas, uma vez que os fosfatos são essenciais para a manutenção da saúde óssea. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar seus efeitos e segurança em humanos antes de serem utilizados em aplicações clínicas.

Em anatomia patológica, "corpos pedunculados" se referem a tumores benignos (não cancerosos) que se desenvolvem a partir do revestimento da terceira ventrículo no cérebro. Eles são chamados de "pedunculados" porque eles se projetam ou pendem para baixo a partir da parte inferior do cérebro, ligado por um pequeno pedúnculo ou "stalk". Esses tumores são compostos principalmente por glândulas produtoras de hormônios chamadas pineálomas, derivados da glândula pineal. Embora geralmente benignos, os corpos pedunculados podem ainda causar sintomas graves, especialmente se estiverem crescendo e pressionando outras partes do cérebro. Esses sintomas podem incluir dor de cabeça, náuseas, vômitos, alterações na visão e desequilíbrio. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor.

"Células-tronco adultas" são células com a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diferentes tipos de células especializadas do corpo. Elas são encontradas em diversos tecidos e órgãos, como medula óssea, cérebro, pele e rins, entre outros. Ao contrário das células-tronco embrionárias, as células-tronco adultas geralmente têm capacidade de diferenciação limitada a tipos celulares similares àquele em que se originaram.

As células-tronco adultas desempenham um papel importante na manutenção e reparo dos tecidos ao longo da vida, substituindo as células danificadas ou mortas por doença ou lesão. Elas também têm grande interesse na pesquisa médica e biomédica devido à sua capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos celulares, o que as torna promissoras no tratamento de diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

A administração intrnasal, ou via intranasal, é uma rota de administração de medicamentos ou vacinas que consiste em se introduzir a substância terapêutica diretamente na mucosa do nariz. Essa via oferece algumas vantagens, como permitir a aplicação de doses menores do fármaco, além de promover uma rápida absorção e efeito terapêutico, visto que a mucosa nasal é altamente vascularizada. Além disso, essa rota é considerada menos invasiva em comparação às injeções e geralmente apresenta menor incidência de efeitos adversos sistêmicos.

Existem diversos medicamentos disponíveis para administração intranasal, como descongestionantes, antihistamínicos, analgésicos e vacinas contra a gripe sazonal. Contudo, é importante seguir as orientações e doses recomendadas pelo médico ou farmacêutico para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Aldeído é um grupo funcional na química orgânica, designado pela fórmula -CHO. Ele consiste em um átomo de carbono, que está ligado a um hidrogénio e a um grupo oxidrilo (-OH). Aldeídos são compostos voláteis com um cheiro característico e podem ser encontrados naturalmente em vários alimentos e óleos essenciais.

Em termos médicos, aldeídos podem estar envolvidos em processos patológicos, como a formação de produtos finais de glicação avançada (PGA), que são subprodutos da reação entre açúcares e proteínas ou lipídeos no corpo. A formação excessiva de PGA pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, doença cardiovascular e doenças neurológicas.

Além disso, alguns aldeídos tóxicos podem ser produzidos em processos industriais e ambientais, como a poluição do ar, e podem ter efeitos adversos na saúde humana, causando irritação nos olhos, nariz e garganta, problemas respiratórios e outros sintomas.

De acordo com a medicina, o nariz é uma estrutura anatômica localizada na parte anterior da face, abaixo do entrechoque das órbitas oculares. Ele desempenha um papel crucial no sistema respiratório, pois é responsável por filtrar, aquecer e humidificar o ar que inspiramos antes que ele chegue aos pulmões.

O nariz é composto por ossos, cartilagens e tecidos moles. A parte externa do nariz é coberta por pele e possui pelos minúsculos (vellos) que ajudam a impedir a entrada de partículas estranhas no corpo.

Além disso, o nariz também contém células responsáveis pelo sentido do olfato, que nos permitem detectar e identificar diferentes cheiros e aromas ao redor de nós. Essas células sensoriais estão localizadas na mucosa olfatória, uma membrana especializada que reveste a parte superior interna das fossas nasais.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Colubridae é uma grande família de cobras com distribuição mundial, exceto na Austrália e Antártida. A maioria das espécies não é venenosa, mas alguns gêneros, como a *Boiga* e *Naja*, contêm espécies venenosas. Algumas espécies de Colubridae são conhecidas por sua habilidade de subjugar presas maiores usando restrição e constrictor.

A família Colubridae é altamente diversificada, com mais de 190 géneros e cerca de 1700 espécies descritas. As características distintivas da família incluem uma cauda longa, escamas dorsais em fileiras regulares, divisão do hemipênis (órgano reprodutivo masculino) e ausência de órgãos venenos especializados em algumas espécies.

A dieta das cobras Colubridae é variada, incluindo lagartos, outras cobras, peixes, anfíbios, aves e mamíferos. Algumas espécies têm adaptações especializadas para capturar e consumir presas específicas.

A família Colubridae inclui várias espécies de interesse popular, como a cobra real (*Lampropeltis getula*), que é frequentemente mantida em cativeiro, e a cobra-de-coral-real (*Micrurus fulvius*), uma espécie venenosa com padrões coloridos distintivos.

A classificação taxonômica de Colubridae tem sido revisada ao longo dos anos, e alguns gêneros anteriormente incluídos nesta família foram transferidos para outras famílias, como Elapidae e Viperidae.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Na medicina, "tartarugas" é um termo informal e não médico que às vezes é usado para descrever a pele endurecida ou escamosa, especialmente no rosto. No entanto, este termo geralmente se refere ao acúmulo de placa na boca, particularmente nos dentes, que é chamada de cálculo dental em um contexto médico. A placa é uma substância pegajosa e incolora que se forma naturalmente na boca e contém bactérias. Quando a placa não é regularmente removida por meio do brushings de dentes e uso de fio dental, ela pode endurecer-se e mineralizar-se, formando cálculos ou "tartarugas". Esses depósitos podem amarelar os dentes, causar mau hálito e aumentar o risco de doenças periodontais. Portanto, é importante manter boas práticas de higiene bucal para prevenir a formação de tartarugas.

O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.

Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:

1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.

2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.

3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.

4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.

O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.

O bulbo olfatório é a área olfatória primária do cérebro. Ao captar um cheiro, as células receptoras enviam sinais elétricos ... O bulbo olfatório é a sede central de elaboração das impressões olfativas transmitidas pelo nervo correspondente. A lâmina ... que se localizam no bulbo olfatório. Um cheiro bom é capaz de despertar emoções fortes em uma pessoa, isto pode ser explicado ... crivosa possui diversas aberturas pelas quais passam os diversos feixes nervosos que constituem o nervo olfatório, um dos 12 ...
Além disso são encontradas em glândulas exócrinas, no bulbo olfatório, nas amígdalas e no córtex piriforme. Está relacionado ...
Bulbo Olfatório e Ilhas de Calleja. D4: transcrito pelo gene Receptor de Dopamina (DRD4). Tem o menor nível de expressão no ...
As duas áreas para as quais o fato é pacífico são o bulbo olfatório e o giro dentado do hipocampo, onde há evidências de que ... o bulbo olfatório - para o córtex. Ver artigo principal: Sistema motor Sistemas motores são áreas do cérebro que estão mais ou ... O bulbo olfativo é uma estrutura especial que processa os sinais sensórios olfativos e envia seus resultados para a parte ... Sinais sensórios podem estimular respostas imediatas, como quando o sistema olfatório de um veado detecta o odor de um lobo; ...
Os axônios das células receptoras que expressam um mesmo OR convergem para os mesmos glomérulos no bulbo olfatório. A principal ... luz da cavidade nasal e um axônio que atravessa a placa cribriforme e segue ao longo do nervo olfatório para o bulbo olfatório ... como as células mitrais do bulbo olfatório. O reconhecimento dessas moléculas acontece através dos receptores olfatórios, ... Um neurônio receptor olfatório (do inglês ORN ou OSN), é uma célula de transdução de sinal do sistema olfativo presente no ...
... ativa o bulbo olfatório e dele segue para o sistema olfatório via trato olfatório. Coloca-se algo com odor próximo a uma das ... atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e chegam no bulbo olfatório. Após este, o trato olfatório se divide em fibras ... O nervo olfatório (português brasileiro) ou olfactivo (português europeu) constitui, com o homólogo contralateral, o primeiro ( ... laterais e mediais, e delimitam o trígono olfatório. É o menor dos nervos cranianos. Juntamente com o nervo óptico não tem ...
Algumas destas progenitoras ampliam o trânsito neural, migrando através da corrente migratória rostral do bulbo olfatório e se ...
... não confundir com o bulbo olfatório). (!Artigos que carecem de fontes desde julho de 2020, !Artigos que carecem de fontes sem ... Também são revestidas por neurilema as fibras do n. olfatório , craniano não típico, no trajeto perfurando a lâmina crivosa do ...
O bulbo olfatório é uma porção proeminente do encéfalo em muitos mamíferos, mas os primatas apresentam um bulbo pequeno e pouco ...
Os mecanismos centrais incluem a convergência de axônios do nervo olfatório em glomérulos no bulbo olfativo, onde o sinal é ... Ali a informação é transformada, para ser conduzida, através do nervo olfatório, até o cérebro, onde será decodificada. O tato ... Da mesma forma que o córtex olfatório, a via gustativa opera através de mecanismos periféricos e centrais. Os receptores de ... O bulbo final de Krause, ou corpúsculo bulboidal, detecta temperaturas acima da temperatura corporal. O órgão final de Ruffini ...
... único glomérulo dedicado do bulbo olfatório. Buck recebeu o Prêmio Takasago de Pesquisa em Olfaction (1992), Prêmio Unilever de ...
No córtex piriforme ocorre a migração dos axônios das células mitrais e tufosas do bulbo olfatório, que deixam o trato ... olfatório lateral para estabelecer sinapses glutamatérgicas excitatórias juntamente com os neurônios piramidais. O córtex ...
... até o bulbo olfatório. SADLER, Thomas W; LANGMAN, Jan (2006). Langman's medical embryology. Estados Unidos: Philadelphia : ... pelo menos no sistema olfatório) detectam-se migrações à longíssimas distâncias (de 3 a 5 mm no cérebro de um camundongo adulto ...
Como com o sistema visual, nas células mitrais/em tufo no bulbo olfatório dos ratos, a latência do primeiro pulso relativo ao ...
As duas áreas para as quais o fato é pacífico são o bulbo olfatório e o giro dentado do hipocampo, onde há evidências de que ... Ele está localizado na parte superior imediata da medula espinhal e é composto de três estruturas: o bulbo raquidiano, a ponte ... O tronco cerebral inclui o mesencéfalo, a ponte e o bulbo raquidiano. Atrás do tronco cerebral está o cerebelo (latim para ... Ponte Mielencéfalo Bulbo raquidiano: (tronco cerebral) controle de funções básicas, como circulação sanguínea através do ...
O rinencéfalo é constituído pelo bulbo olfatório, trato olfatório, pirâmide olfatória, tubérculo olfatório pré-piriforme, ... No homem, inclui o bulbo olfativo, o trato olfativo e outras partes..Denomina-se rinencéfalo as porções de cada hemisfério ... giro para-terminal olfatório e núcleo habenular. Estas formações são relativamente atrofiadas no homem. Nos animais inferiores ... eram classificadas como pertencentes ao encéfalo olfatório. "Rinencéfalo" no glossário de Médicos de Portugal, no site sapo.pt ...
... é conectado com o bulbo olfatório, onde cheiros e aromas são analisados. Este fato sugere que o nervo é vestigial ou pode estar ... Embora muito próximo do nervo olfatório (NC1), às vezes confundido como sendo parte de tal nervo, o nervo zero não ...
... particularmente no bulbo olfativo e no hipocampo, estrutura com papel chave na função da memória. Em 2018, pesquisadores ... podendo passar pelas barreiras celulares por fagocitose ou através do bolbo olfatório, deslocando-se pelo corpo através do ...
... bulbo, bulbo do pênis, bulbo do vestíbulo, bulbo ocular, bulbo raquidiano); Caput (ceps, cipital)ː cabeça (bíceps, occipital, ... olfatório); Perfundereː passar através de (perfusão); Pingereː pintar (pigmento); Secare: cortar, dividir (dissecar); ... ao passo que o epíteto específico se refere ao fato de que tal bactéria gera a putrefação do bulbo de cebolas. Cocoː grão; ... bulbo , Palavras , Origem Da Palavra». origemdapalavra.com.br. Consultado em 9 de julho de 2021 «carbono , Palavras , Origem Da ...
... à pesquisa apoiados pela FAPESP com o assunto Bulbo olfatório. ... Bulbo olfatório Esta página da Biblioteca Virtual da FAPESP ... Em "Refinar por" é possível filtrar o total das pesquisas com o assunto Bulbo olfatório, conforme os seguintes parâmetros: por ... Organização e neuroanatomia química do bulbo olfatório principal da paca (Cuniculus paca), AP.R ... com o assunto Bulbo olfatório. No centro da página, podem-se ver algumas informações desses projetos apoiados, no Brasil e no ...
O bulbo olfatório é a área olfatória primária do cérebro. Ao captar um cheiro, as células receptoras enviam sinais elétricos ... O bulbo olfatório é a sede central de elaboração das impressões olfativas transmitidas pelo nervo correspondente. A lâmina ... que se localizam no bulbo olfatório. Um cheiro bom é capaz de despertar emoções fortes em uma pessoa, isto pode ser explicado ... crivosa possui diversas aberturas pelas quais passam os diversos feixes nervosos que constituem o nervo olfatório, um dos 12 ...
... e na outra extremidade estão localizadas conexões específicas que transmitem para as células nervosas do bulbo olfatório. ... bulbo olfativo) onde é decodificado como "um odor " . O bulbo olfativo é responsável por processar os sinais que recebe dos ... O epitélio olfatório tem uma baixa viscosidade que ajuda a transportar e concentrar os odores nas células receptoras sensoriais ... A recomendação do treinamento olfatório tem três premissas principais, primeiro que seja implementado sob a supervisão de ...
... o bulbo olfatório dos gatos é estimulado e envia sinais nervosos para várias partes do cérebro responsáveis pela alegria ... Quando submetido a erva, o bulbo olfatório dos gatos é estimulado e envia sinais nervosos para várias partes do cérebro ... Ao entrar pelo nariz dos peludos, a neptalactone ativa o bulbo olfatório e manda sinais nervosos para várias partes do cérebro ...
... o bulbo olfatório e o trato.; 2. Tronco cerebral: Em sua face dorsal são mostrados o tálamo, os corpos pulvinares quadrigêmeos ... Em suas superfícies mediana e basal são mostrados o corpo caloso, as fissuras parieto-occipital e calcarina, o bulbo olfatório ...
... óleos essenciais por 30 minutos durante três meses induziu a neurogênese no bulbo olfatório e no hipocampo. ... "O sistema olfatório é o único sentido com uma supervia direta [desde os receptores de estímulos olfativos] até as áreas ... A função do sistema olfatório foi avaliada por meio de um teste padronizado de avaliação do olfato (também conhecido como " ... No entanto, existe "um interesse atual muito forte nos aspectos olfativos e não olfativos do treinamento olfatório, e a ...
... que se comunicam com o bulbo olfatório. Os axônios se agrupam de 10-100 e penetram no osso etmoide para chegar ao bulbo ... Os axônios do tracto olfatório ramificam-se e entram em muitas regiões do prosencéfalo, incluindo o córtex olfatório. O ... Figura: Localização e estrutura do epitélio olfatório. O epitélio olfatório consiste em uma camada de células receptoras ... para o bulbo do tronco encefálico (medula oblonga); (B) Axônios gustativos atingem o pequeno núcleo gustativo dentro do bulbo. ...
... bulbo olfatório, gânglios simpáticos, plexos mioentéricos do trato gastrintestinal. Os corpos de Lewy surgem em sequência ...
... ao bulbo olfatório acessório e para o hipotálamo. Para facilitar a entrada de feromônios no órgão vomeronasal, os ruminantes ... Os feromônios sexuais são excretados através da urina, fezes e fluidos corporais; eles são percebidos pelo epitélio olfatório e ...
... óleos essenciais por 30 minutos durante três meses induziu a neurogênese no bulbo olfatório e no hipocampo. ... "O sistema olfatório é o único sentido com uma supervia direta [desde os receptores de estímulos olfativos] até as áreas ... A função do sistema olfatório foi avaliada por meio de um teste padronizado de avaliação do olfato (também conhecido como " ... No entanto, existe "um interesse atual muito forte nos aspectos olfativos e não olfativos do treinamento olfatório, e a ...
... ao bulbo olfatório acessório e para o hipotálamo. Para facilitar a entrada de feromônios no órgão vomeronasal, os ruminantes ...
O bulbo e os tratos olfatórios podem ser encontrados correndo ao longo do sulco olfatório, que separa o giro reto do córtex ... O segundo, por outro lado, inclui a amígdala, o bulbo olfatório, o núcleo septal, o hipotálamo e os núcleos anterior e ... Bulbo olfatório - recebe informações olfatórias sobre os odores detectados na cavidade nasal. Hipotálamo - saída das ... É um receptor direto da estimulação aferente do bulbo olfatório. O córtex entorrinal é histologicamente dividido em seis ...
Anatomia animal Anatomia Baço Bexiga urinária Bulbo olfatório Ciências Agrárias Ciências Biológicas Clínica e Cirurgia Animal ...
... originalmente na expressão membrana conjunctiva para designar a membrana contínua entre a pálpebra e o bulbo do olho. No século ... Olfatório do latim Olfactorius, farejador e Olfactare, cheirar, farejar.. Olho do latim Oculus, olho.. ...
"Uma vez no bulbo olfatório, o vírus se espalha para outras estruturas nervosas, nas quais induz uma grande resposta ... "Uma vez no bulbo olfatório, o vírus se espalha para outras estruturas nervosas, nas quais induz uma grande resposta ... Experimentos com hamsters revelaram ainda que o vírus invade o bulbo olfatório, o primeiro centro de processamento de ... Experimentos com hamsters revelaram ainda que o vírus invade o bulbo olfatório, o primeiro centro de processamento de ...
Bulbo Olfativo. Bulbo Olfatório Acessório. Glomérulo Olfatório. Trato Olfatório. Código(s) hierárquico(s):. A08.186.211.200. ... Glomérulo Olfatório Bulbo Olfatório Acessório - Relacionado, mas não mais amplo ou mais específico Identificador do conceito. ... bulbo olfatorio accesorio tracto olfatorio Nota de escopo:. Cuerpo ovoide que descansa sobre la LAMINA CRIBOSA del hueso ... O bulbo olfatório contém vários tipos de células nervosas que incluem as células mitrais em cujos DENDRITOS o nervo olfatório ...
Composto por: Narina Fossa nasal Bulbo olfatório Seio frontal Epitélio olfatório Faringe Palato duro Palato mole ... Composto por: Narina Fossa nasal Bulbo olfatório Seio frontal Epitélio olfatório Faringe Palato duro Palato mole Parte da ...
Ela explica que o novo coronavírus causa uma inflamação importante no bulbo olfatório (a área olfatória primária do cérebro), ...
O Bulbo Olfatório transmite essa mensagem ao sistema límbico (localizado no cérebro), que é a sede das memórias emocionais, ... suas moléculas são captadas pelos receptores olfativos que levam sua informação até o Bulbo Olfatório.. ...
O bulbo olfatório se situa internamente, na região superior das fossas nasais. É considerado um pedaço do cérebro fora do ... O que se altera é sua conformação e atuação, mesmo que haja renovação constante de neurônios no bulbo olfatório e no hipocampo ...
Viria através do nervo vago, e, portanto, do intestino? Ou do bulbo olfatório, já que hiposmia é um sintoma inicial em muitos ...
Quando isso acontece, as células receptoras enviam uma mensagem ao bulbo olfatório na base do cérebro, e o processo de ...
Quando a erva é inalada, o seu perfume causa euforia no felino, estimulando o bulbo olfatório, o hipotálamo e a amígdala, ...
... óleos essenciais por 30 minutos durante três meses induziu a neurogênese no bulbo olfatório e no hipocampo. ... "O sistema olfatório é o único sentido com uma supervia direta [desde os receptores de estímulos olfativos] até as áreas ... A função do sistema olfatório foi avaliada por meio de um teste padronizado de avaliação do olfato (também conhecido como " ... No entanto, existe "um interesse atual muito forte nos aspectos olfativos e não olfativos do treinamento olfatório, e a ...
Bulbo 13, 14, Bulbo olfatório 4, Calcar avis 15, 16, Canal ou conduto auditivo interno 12, Cápsula interna 7, 11, Centro branco ... Sulco bulbo-pontino 13, Sulco central ou de Rolando 12, 13, Sulco do cíngulo 14, Sulco frontal inferior 8, Sulco frontal ...
Bulbo. Bulbo, ou medulla oblongata, é a região li-mítrofe entre o encéfalo e a medula espi-nal (limitada pelo forame magno). ... As vias aferentes constituídas pelos pares de nervos cranianos olfatório (I) e óptico (II) apresentam a estrutura do SNC, ... Além dos núcleos presentes no bulbo, na ponte e no mesencéfalo, encontramos estruturas como a formação reticular, que se ... 1.12B): IX (glossofaríngeo), X (vago), XI (acessório) e XII (hipoglosso). No bulbo, encontram-se, ainda, estruturas como as ...
  • Ao captar um cheiro, as células receptoras enviam sinais elétricos para os glomérulos, que se localizam no bulbo olfatório. (wikipedia.org)
  • Em suas superfícies mediana e basal são mostrados o corpo caloso, as fissuras parieto-occipital e calcarina, o bulbo olfatório e o trato. (orionprodutoscientificos.com.br)
  • A lâmina crivosa possui diversas aberturas pelas quais passam os diversos feixes nervosos que constituem o nervo olfatório, um dos 12 pares de nervos cranianos. (wikipedia.org)
  • A integração desses estímulos seria feita numa região localizada em áreas laterais do córtex cerebral , que constituem o centro olfatório . (anatomiaefisiologiahumana.com.br)
  • O bulbo olfatório é a sede central de elaboração das impressões olfativas transmitidas pelo nervo correspondente. (wikipedia.org)
  • Ao entrar pelo nariz dos peludos, a neptalactone ativa o bulbo olfatório e manda sinais nervosos para várias partes do cérebro, incluindo a amígdala e o hipotálamo (responsáveis pelas emoções dos pets). (ig.com.br)
  • O Bulbo Olfatório transmite essa mensagem ao sistema límbico (localizado no cérebro), que é a sede das memórias emocionais, além de controlar o humor, as identidades registradas no decorrer de nossa vida e está ainda conectado a outras partes de nosso cérebro que controlam nossa pressão arterial, respiração, memórias e hormônios, entre outras. (revistanovaversao.com)
  • Quando isso acontece, as células receptoras enviam uma mensagem ao bulbo olfatório na base do cérebro, e o processo de reconhecimento e reação começa. (medscape.com)
  • Entretanto, a sinucleína pode se acumular em várias outras partes do sistema nervoso, incluindo o núcleo motor dorsal do nervo vago, núcleo basilar, hipotálamo, neocórtex, bulbo olfatório, gânglios simpáticos, plexos mioentéricos do trato gastrintestinal. (msdmanuals.com)
  • A lâmina crivosa possui diversas aberturas pelas quais passam os diversos feixes nervosos que constituem o nervo olfatório, um dos 12 pares de nervos cranianos. (wikipedia.org)
  • El bulbo olfatorio contiene diversos tipos de células nerviosas, como las células mitrales, sobre cuyas DENDRITAS las sinapsis del nervio olfatorio conforman el glomérulo olfatorio. (bvsalud.org)
  • Eles analisaram amostras do epitélio olfatório (tecido responsável pela percepção de odores que reveste o fundo do nariz) de sete pessoas com anosmia associada à infecção pelo novo coronavírus e constataram que o Sars-CoV-2 infecta os neurônios que detectam moléculas de odor, as células que os auxiliam e ainda células de defesa. (fapesp.br)
  • Observamos que o Sars-CoV-2 infecta não apenas os neurônios sensoriais, mas também o nervo olfatório e os centros nervosos olfatórios do cérebro", contou Pierre-Marie Lledo, coautor do estudo e pesquisador do Pasteur e do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França, em um comunicado à imprensa. (fapesp.br)
  • Uma vez no bulbo olfatório, o vírus se espalha para outras estruturas nervosas, nas quais induz uma grande resposta inflamatória", explicou Hervé Bourhy, também do Pasteur. (fapesp.br)
  • O bulbo olfatório contém vários tipos de células nervosas que incluem as células mitrais em cujos DENDRITOS o nervo olfatório faz as sinapses, formando o glomérulo olfatório. (bvsalud.org)
  • O bulbo olfatório é a sede central de elaboração das impressões olfativas transmitidas pelo nervo correspondente. (wikipedia.org)
  • Quando a erva é inalada, o seu perfume causa euforia no felino, estimulando o bulbo olfatório, o hipotálamo e a amígdala, órgãos que correspondem à emoção e reação do animal. (clinicaamigobicho.com)