Intervenções para prover cuidado antes, durante e imediatamente após uma cirurgia.
Períodos de tempo imediatamente antes, durante e que se segue a uma operação cirúrgica.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Complicações que afetam pacientes durante a cirurgia. Podem estar ou não associadas à doença para a qual a cirurgia é realizada ou, dentro do mesmo procedimento cirúrgico.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Cuidados dispensados no período anterior à cirurgia, quando os preparativos psicológicos e físicos são feitos, de acordo com as necessidades especiais e individuais do paciente. Este período compreende o intervalo entre a admissão ao hospital e o início da cirurgia.
Operações conduzidas para correção de deformidades e defeitos, reparos de lesões e diagnóstico e cura de certas doenças.
Período durante uma operação cirúrgica.
Procedimentos de cuidados ao paciente feitos durante a operação, que são auxiliares à cirurgia efetiva. Abrange monitorização, terapia líquida, medicação, transfusão, anestesia, radiografia e testes de laboratório.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Cuidados de enfermagem prestados ao paciente antes, durante e depois da cirurgia.
Cirurgia que poderia ser adiada ou não ser realizada sem perigo ao paciente. A cirurgia eletiva inclui procedimentos para corrigir problemas médicos que não ameaçam a vida e também para aliviar afecções causadoras de estresse psicológico ou outro risco potencial a pacientes, por exemplo, cirurgia estética ou contraceptiva.
Perda de sangue durante um procedimento cirúrgico.
Estado caracterizado pela perda dos sentidos ou sensações. Esta depressão da função nervosa geralmente é resultante de ação farmacológica e é induzida para permitir a execução de cirurgias ou outros procedimentos dolorosos.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Procedimento em que os pacientes são induzidos a um estado de inconsciência por meio do uso de vários medicamentos, a fim de que não sintam dor durante a cirurgia.
Excisão das áreas ateromatosas espessadas do revestimento mais interno de uma artéria carótida.
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Cirurgias feitas no coração.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
A introdução de sangue total ou componente de sangue diretamente dentro da corrente sanguínea. (Dorland, 28a ed)
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Tratamento cirúrgico da doença isquêmica da artéria coronária pelo enxerto de uma secção da veia safena, uma artéria torácica interna, ou outro substituto entre a aorta e a artéria coronária obstruída distante da lesão obstrutiva.
Hemorragia seguida a qualquer procedimento cirúrgico. Pode ser imediata ou tardia e não se restringe ao ferimento cirúrgico.
Injecção de um anestésico nos nervos para inibir a transmissão nervosa em determinada parte do corpo.
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA ABDOMINAL que dá origem às ramificações parietais, e terminais (ilíaca) abaixo do hiato aórtico no diafragma.
As infecções que ocorrem no local da incisão cirúrgica.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Dor durante o período após a cirurgia.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Administração preliminar de um medicamento que antecede um procedimento diagnóstico, terapêutico ou cirúrgico. Os tipos mais comuns de pré-medicação são antibióticos (PROFILAXIA DE ANTIBIÓTICOS) e agentes ansiolíticos. Não abrange MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA.
Estreitamento ou restrição em qualquer parte das ARTÉRIAS CARÓTIDAS, mais frequentemente por formação de placas ateroscleróticas. As ulcerações podem formar placas ateroscleróticas e induzir a formação de TROMBOS. Os êmbolos de colesterol ou plaquetas podem surgir de lesões carótidas estenóticas e induzir um ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO, ACIDENTE CEREBROVASCULAR, ou cegueira temporária (AMAUROSE FUGAZ). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp 822-3)
Especialidade voltada para o estudo dos anestésicos e da anestesia.
Registro ou coleta de dados referentes à mortalidade por quaisquer causas em grupos de indivíduos hospitalizados.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Dispositivo feito de material sintético ou biológico usado para reparo de vasos sanguíneos danificados ou defeituosos.
Controle do sangramento durante ou após procedimentos cirúrgicos.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Critérios e padrões usados para se determinar a conveniência de incluir pacientes com doenças específicas em propostas de planos de tratamento e os critérios usados para a inclusão dos indivíduos em vários ensaios clínicos e outros protocolos de pesquisa.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Fármacos que se ligam aos receptores beta adrenérgicos sem ativá-los, bloqueando assim as ações de agonistas adrenérgicos beta. Os antagonistas adrenérgicos beta são usados no tratamento da hipertensão, arritmias cardíacas, angina pectoris, glaucoma, enxaquecas e ansiedade.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Reconstrução ou reparo de um vaso sanguíneo que inclui o alargamento de um estreitamento patológico de uma artéria ou veia pela remoção de placa de material ateromatoso e/ou do revestimento endotelial, ou por dilatação (ANGIOPLASTIA COM BALÃO) para comprimir um ATEROMA. Com exceção da ENDARTERECTOMIA, estes procedimentos geralmente são realizados por meio de cateterização como PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES minimamente invasivos.
Afecções que envolvem o CORAÇÃO, inclusive anomalias estruturais e funcionais.
Cirurgias feitas no coração ou vasos sanguíneos.
Transferência de eritrócitos de um doador a um receptor, ou a reinfusão ao doador.
Procedimento em que um anestésico é injetado no espaço epidural.
Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos minimamente invasivos, executados dentro dos VASOS SANGUÍNEOS. Podem ser executados via ANGIOSCOPIA, IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INTERVENCIONISTA, RADIOGRAFIA INTERVENCIONISTA ou ULTRASSONOGRAFIA DE INTERVENÇÃO.
Temperatura corporal mais baixa que o normal, especialmente em animais de sangue quente.
Instalações equipadas para executar procedimentos cirúrgicos.
Período antes de uma operação cirúrgica.
Aplicação de sistemas computadorizados de controle eletrônico a dispositivos mecânicos projetados para realizar funções humanas. Anteriormente estava restrita à indústria, mas hoje em dia aplica-se a órgãos artificiais controlados por dispositivos biônicos (bioeletrônicos), como bombas de insulina automatizadas e outras próteses.
Procedimentos que evitam o uso de cirurgia aberta, invasiva, em favor de cirurgia fechada ou local. Esses geralmente envolvem o uso de dispositivos laparoscópicos e manipulação de instrumentos por controle remoto com observação direta do campo cirúrgico através de um endoscópio ou dispositivo similar.
Excisão cirúrgica, feita sobre anestesia geral, da túnica íntima ateromatosa de uma artéria. Quando a reconstrução de uma artéria é feita como um procedimento endovascular através de um cateter, ela é chamada ATERECTOMIA.
Terapia cujo objetivo básico é restaurar o volume e a composição dos líquidos corporais aos níveis normais, relacionados ao EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Os líquidos podem ser administrados por via intravenosa, oral, gavagem intermitente ou por HIPODERMÓCLISE.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Cirurgia executada na genitália feminina.
Grupo de afecções caracterizadas por perda súbita, não convulsiva, da função neurológica, devido a ISQUEMIA ENCEFÁLICA ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. O acidente cerebral vascular é classificado pelo tipo de NECROSE de tecido, como localização anatômica, vasculatura envolvida, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não hemorrágica (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp777-810).
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Qualquer alteração, subjetiva ou objetiva, na condição de bem-estar fisiológico ou psicológico. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Drogas administradas antes da anestesia para diminuir a ansiedade do paciente e controla os efeitos do próprio anestésico.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Utilização de antibióticos antes, durante ou após um procedimento diagnóstico, terapêutico ou cirúrgico para prevenir complicações infecciosas.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
Excisão de tecido do pulmão, incluindo a lobectomia pulmonar parcial ou total.
Avaliação, planejamento e uso de uma gama de procedimentos e dispositivos para a manutenção e restauração da ventilação de um paciente.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Excisão de uma parte do colo ou de todo o colo. (Dorland, 28a ed)
Substâncias que impedem a fibrinólise ou a lise de um coágulo sanguíneo ou trombo. Várias antiplasminas endógenas são conhecidas. Estes substâncias são usadas para controlar hemorragia maciça e também em outros distúrbios da coagulação.
Reinfusão de sangue ou produtos de sangue derivados da circulação do próprio paciente. (Dorland, 28a ed)
Excisão de parte (parcial) ou todo (total) do esôfago. (Dorland, 28a ed)
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Substituição da articulação do joelho.
Porção da aorta que tem início no DIAFRAGMA e termina na bifurcação em artérias ilíacas comuns direita e esquerda.
Ruptura ou explosão da parede ao longo de qualquer porção da AORTA, como torácica ou abdominal. Pode resultar da ruptura de um aneurisma ou pode ser devido a TRAUMA.
Remoção cirúrgica do pâncreas. (Dorland, 28a ed)
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Agentes capazes de induzir perda total ou parcial da sensação , especialmente das sensações tátil e dor. Eles podem induzir ANESTESIA geral, na qual se atinge um estado de inconsciência, ou agir localmente induzindo entorpecimento ou falta de sensibilidade em um local escolhido.
Antifibrinolítico hemostático utilizado em hemorragia grave.
Agentes que agem interrompendo o fluxo sanguíneo. Os hemostáticos absorvíveis interrompem o sangramento formando um coágulo artificial ou provendo uma matriz mecânica que facilita a coagulação, quando aplicados diretamente à superfície da hemorragia. Estes agentes funcionam mais em nível capilar, não sendo efetivos para estancar uma hemorragia arterial ou venosa (sob pressão intravascular significante).
Incisão cirúrgica na parede do tórax.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA TORÁCICA. Esta porção descendente proximal dá origem às ramificações visceral e parietal acima do hiato aórtico no diafragma.
Utilizado para excisão da bexiga urinária.
Alívio da dor sem perda da consciência através da introdução de um agente analgésico no espaço epidural do canal vertebral. É diferente de ANESTESIA EPIDURAL que se refere ao estado de insensibilidade à sensação.
Cirurgia feita nos órgãos torácicos, mais comumente nos pulmões e coração.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da AORTA.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Excisão da cabeça do pâncreas e da alça envolvendo o duodeno, ao qual está conectado.
Trajetória do aprendizado de um indivíduo ou um grupo. É uma medida do desempenho ao longo do tempo.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Drogas ou agentes que antagonizam ou prejudicam qualquer mecanismo que conduz à agregação plaquetária, seja durante as fases de ativação e mudança de forma, seja seguindo a reação de liberação de grânulos densos e estimulação do sistema prostaglandina-tromboxana.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Agentes que impedem a coagulação.
Especialidade ou prática da enfermagem [voltada para] o cuidado de pacientes no pós-cirúrgico e/ou pós-anestésico em sala para recuperação.
Excisão de um rim.
Medida contínua dos processos fisiológicos, pressão sanguínea, batimento cardíaco, débito renal, reflexos, respiração, etc., em pacientes ou animais experimentais; inclui monitorização farmacológica, dosagem de drogas administradas ou seus metabólitos no sangue, tecidos ou urina.
Técnicas utilizadas para descrever o padrão de mortalidade e sobrevida de populações (Last, 2001). Estes métodos também podem se aplicados a qualquer agravo à saúde, incluindo incapacidades.
Processos patológicos que resultam de obstrução parcial ou completa das ARTÉRIAS. São caracterizados por grande redução ou ausência de fluxo sanguíneo através destes vasos. Também são conhecidos como insuficiência arterial.
Transtorno da função cardíaca causado por fluxo sanguíneo insuficiente ao tecido muscular do coração. A diminuição do fluxo sanguíneo pode ser devido ao estreitamento das artérias coronárias (DOENÇA DA ARTÉRIA CORONARIANA), à obstrução por um trombo (TROMBOSE CORONARIANA), ou menos comum, ao estreitamento difuso de arteríolas e outros vasos pequenos dentro do coração. A interrupção grave do suprimento sanguíneo ao tecido miocárdico pode resultar em necrose do músculo cardíaco (INFARTO DO MIOCÁRDIO).
Uma das três cadeias polipeptídicas que formam o complexo TROPONINA. Inibe as interações F-actina-miosina.
Substituição da articulação do quadril.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Incisão lateral no abdome entre as costelas e a pelve.
Derivado de imidazol que é um agonista dos RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA-2. É estreitamente relacionado com MEDETOMIDINA, que é a forma racêmica deste composto.
Excisão da vesícula biliar através de uma incisão utilizando um laparoscópio.
Amidos modificados quimicamente de forma que uma porcentagem de grupos OH é substituída por grupos 2-hidroxietil éter.
Dilatação anormal semelhante a um balão ou saco na parede da AORTA.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Compostos com atividade semelhante as dos ALCALOIDES OPIÁCEOS, atuando como RECEPTORES OPIOIDES. Entre as propriedades estão ANALGESIA ou ESTUPOR.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
Especialidade cirúrgica voltada para o diagnóstico e tratamento das doenças do coração, dos pulmões e do esôfago. Dois tipos principais de cirurgia torácica são chamados de pulmonares e cardiovasculares.
Trabalhos sobre ensaios clínicos que envolvem pelo menos um tratamento teste e um tratamento controle, com matrícula simultânea e acompanhamento de grupos testes e de tratamento controle, e nos quais os tratamentos a serem administrados são selecionados por um processo randômico, como o uso de uma tabela de números randômicos.
Ultrassonografia aplicando o efeito Doppler combinado com uma imagem de tempo real. A imagem de tempo real é criada pelo movimento rápido do feixe de ultrassom. A grande vantagem dessa técnica é a habilidade em estimar a velocidade do fluxo de mudança de frequência do Doppler.
Homopolímero de tetrafluoretileno. Tubos ou fitas de plástico inerte, não inflamáveis, rígidos; usados para revestir recipientes, isolar, proteger e lubrificar equipamentos; também usados como membranas filtrantes, revestimento de implantes cirúrgicos, ou como material protético. Sinônimos: Fluoroflex; Fluoroplast; Ftoroplast; Halon; Polifeno; PTFE; Tetron.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Redução da viscosidade sanguínea, geralmente pela adição de soluções livres de células. Usada clinicamente 1) em estados de microcirculação prejudicada, 2) para substituição de perda sanguínea intracirúrgica sem transfusão sanguínea homóloga, 3) em ponte cardiopulmonar e hipotermia.
Cirurgia feita em paciente externo. Pode ser feita num hospital, consultório ou centro cirúrgico.
Duração de um procedimento cirúrgico em horas e minutos.
A emese e náusea ocorrendo após a anestesia.
Cuidado avançado e altamente especializado prestado a pacientes clínicos ou cirúrgicos, cujas condições ameaçam a vida e requerem amplos cuidados e constante monitorização. É geralmente administrado em unidades especialmente equipadas de instituições de cuidados de saúde.
Potente analgésico narcótico que leva ao hábito ou vício. É principalmente um agonista do receptor opioide mu. A fentanila é também usada como adjunto na anestesia geral e como anestésico para indução e manutenção. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p1078)
Afecções que envolvem as ARTÉRIAS CARÓTIDAS, inclusive as artérias carótidas comum, interna e externa. A ATEROSCLEROSE e TRAUMA são relativamente causas frequentes da doença da artéria carótida.
Obstrução de um vaso sanguíneo (embolia) por um coágulo de sangue (TROMBO) na corrente sanguínea.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Unidade hospitalar que monitoriza continuamente o paciente após a anestesia.
Excisão de todo (g. total) ou parte (g. subtotal, g. parcial, ressecção gástrica) do estômago. (Dorland, 28a ed)
Excisão do útero.
Polipeptídeo de cadeia única, derivado de tecidos bovinos, constituído por 58 resíduos de aminoácidos. É inibidor de enzimas proteolíticas, entre elas, QUIMIOTRIPSINA, CALICREÍNA, PLASMINA e TRIPSINA. É usada no tratamento de HEMORRAGIA associada com elevadas concentrações plasmáticas de plasmina. Também é usada para reduzir perda de sangue e necessidade de transfusão em pacientes com alto risco de perda importante de sangue durante e depois de cirurgia cardíaca com CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA. (Tradução livre do original: Reynolds JEF(Ed): Martindale: The Extra Pharmacopoeia (electronic version). Micromedex, Inc, Englewood, CO, 1995)
Desequilíbrio entre as necessidades funcionais miocárdicas e a capacidade dos VASOS CORONÁRIOS para fornecer suficiente fluxo sanguíneo. É uma forma de ISQUEMIA MIOCÁRDICA (fornecimento insuficiente de sangue ao músculo cardíaco), causada por uma diminuição da capacidade dos vasos coronarianos.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Coleções organizadas de registros de computador, unificadas em formato e conteúdo que são armazenadas em qualquer de uma variedade de modos legíveis por computador. Eles são grupos básicos de dados dos quais são criados arquivos legíveis por computador.
Procedimento [usado] com o objetivo de parar a contração do MIOCÁRDIO durante a CIRURGIA TORÁCICA. Geralmente obtida com o uso de substâncias químicas (SOLUÇÕES CARDIOPLÉGICAS) ou baixa temperatura (como perfusato resfriado).
Departamento hospitalar que administra todas as funções departamentais e proporciona o diagnóstico cirúrgico e serviços terapêuticos.
Desvio do fluxo sanguíneo através de um circuito localizado fora do corpo, mas contínuo com a circulação corporal.
Procedimentos utilizados para reconstruir, restaurar ou melhorar estruturas defeituosas, danificadas ou perdidas.
Remoção cirúrgica de uma tonsila ou tonsilas [palatinas]. (Dorland, 28a ed)
Aplicação de calor para corrigir hipotermia, acidental ou induzida.
Especialidade em que procedimentos manuais ou cirúrgicos são usados no tratamento de doenças, lesões, ou deformidades.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Uma das três cadeias polipeptídicas que formam o complexo TROPONINA. É uma proteína cardio-específica que se liga à TROPOMIOSINA. É liberada por células musculares cardíacas (MIÓCITOS CARDÍACOS) lesadas ou danificadas. Os defeitos no gene que codifica a troponina T resultam em CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA FAMILIAR.
A restauração do suprimento sanguíneo para o miocárdio. (Dorland, 28a ed)
Afecção causada pela falta de PERISTALTISMO ou MOTILIDADE GASTROINTESTINAL sem qualquer obstrução mecânica. Esta interferência do fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL frequentemente leva à OBSTRUÇÃO INTESTINAL. O íleus pode ser classificado no pós-operatório, inflamatório, metabólico, neurogênico e induzido por medicamentos.
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.
Sistemas de informação, geralmente computadorizados, projetados para armazenar, manipular e recuperar informação para atividades administrativas de planejamento, organização, direção e controle associadas com o fornecimento e utilização de serviços em salas e instalações cirúrgicas.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Aparelhos não consumíveis utilizados durante procedimentos cirúrgicos. Diferenciam-se de INSTRUMENTOS CIRÚRGICOS, usualmente mantidos na mão e utilizados no campo operatório imediato.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Abordagem da prática médica que tem o objetivo de melhorar e avaliar o cuidado com o paciente. Necessita de integração crítica das melhores evidências em pesquisa com os valores dos pacientes para tomar decisão sobre cuidado médico. Este método é usado para auxiliar os médicos a fazer diagnósticos apropriados, construir a melhor bateria de testes, escolher o melhor tratamento e metodologia para a prevenção de doença, bem como desenvolver orientações para grupos grandes de pacientes com a mesma doença. (Tradução livre do original: JAMA 296 (9), 2006)
Transtornos trombóticos e hemorrágicos que ocorrem como consequência de anormalidades da coagulação sanguinea, devido a uma variedade de fatores, como TRANSTORNOS DE PROTEÍNAS DE COAGULAÇÃO, TRANSTORNOS PLAQUETÁRIOS, TRANSTORNOS DAS PROTEÍNAS SANGUÍNEAS ou condições nutricionais.
PRESSÃO ARTERIAL anormalmente baixa que pode resultar em fluxo de sangue inadequado para o encéfalo e outros órgãos vitais. O sintoma comum é a VERTIGEM, mas impactos negativos maiores no corpo ocorrem quando há depravação prolongada de oxigênio e nutrientes.
Primeiros socorros ou outras intervenções imediatas para acidentes ou condições médicas que requerem cuidado imediato e tratamento antes de um tratamento médico e cirúrgico supervisionado e definitivo ser procurado.
Visualização radiográfica da aorta e suas ramificações pela injeção de um meio de contraste, utilizando punção percutânea ou procedimentos de cateterização.
Transtorno familiar autossômico dominante que apresenta-se na idade de lactentes ou na infância e que é caracterizado por episódios de fraqueza associados com hiperpotassemia. Durante os ataques, os músculos das extremidades inferiores são afetados incialmente, seguidos pela porção inferior do tronco e braços. Os episódios duram de 15 a 60 minutos e tipicamente ocorrem depois de um período de repouso seguido de exercício. Um defeito nos canais de sódio de músculo esquelético tem sido identificado como a causa dessa afecção. Paralisia periódica normopotassêmica é um transtorno intimamente relacionado que é marcado por uma ausência de alterações nos níveis de potássio durante os ataques de fraqueza. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1481)
Imobilização ou ancilose operatória de duas ou mais vértebras, por fusão dos corpos vertebrais com um curto enxerto ósseo ou muitas vezes com discectomia ou laminectomia.
Afecções nas quais os rins (RIM) apresentam atividade abaixo do nível normal em excretar resíduos, concentrar URINA e manter o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, PRESSÃO ARTERIAL e o metabolismo de CÁLCIO. A insuficiência renal pode ser classificada pelo grau de lesão ao rim (conforme medido pelo nível de PROTEINURIA) e redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Métodos de alívio da DOR que podem ser usados com/ou no lugar de ANALGÉSICOS.
Procedimento realizado com o objetivo de acelerar a capacidade de um paciente para caminhar ou se mover, diminuindo o tempo de DEAMBULAÇÃO. Caracterizado por um tempo de hospitalização (ou de permanência no leito) menor que o praticado normalmente.
Disfunção de um ou mais nervos cranianos, de causa relacionada a uma lesão traumática. TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante e não penetrante, LESÕES DO PESCOÇO e traumas à região facial são afecções associadas com traumatismos dos nervos cranianos.
Espectro de afecções com comprometimento do fluxo sanguíneo no encéfalo. Podem envolver vasos (ARTÉRIAS ou VEIAS) no CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. Entre as principais categorias estão MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, ISQUEMIA ENCEFÁLICA, HEMORRAGIA CEREBRAL e outras.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Terapia medicamentosa aplicada para aumentar ou estimular alguma outra forma de tratamento, tal como cirurgias ou terapia por radiação. A quimioterapia adjuvante é frequentemente utilizada na terapia do câncer e pode ser administrada antes ou após o tratamento primário.
Fraturas de CABEÇA DO FÊMUR, COLO DO FÊMUR (FRATURAS DO COLO FEMORAL), trocânteres ou das regiões inter ou subtrocantéricas. Estão excluídas as fraturas do acetábulo e do eixo femoral abaixo da região subtrocantérica (FRATURAS DO FÊMUR).
Cirurgias executadas no trato urinário ou seus órgãos em indivíduos do sexo masculino ou feminino. Para cirurgia da genitália masculina está disponível o termo PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS UROLÓGICOS MASCULINOS.
Orientações ou princípios apresentando regras de política atuais ou futuras para o praticante de cuidados de saúde, para assisti-lo nas decisões de cuidados ao paciente a respeito de diagnóstico, terapia ou circunstâncias clínicas relacionadas. Os guias podem ser desenvolvidos por agências governamentais em qualquer nível, instituições, sociedades profissionais, juntas governamentais ou reuniões de especialistas para discussão. Os guias formam a base para avaliação de todos os aspectos de cuidados e distribuição da saúde.
Transtorno caracterizado por CONFUSÃO, desatenção, desorientação, ILUSÕES, ALUCINAÇÕES, agitação e, em alguns casos, superatividade do sistema nervoso autônomo. Pode resultar de afecções tóxicas/metabólicas ou lesões cerebrais estruturais. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp411-2)
Qualquer operação no crânio; incisão no crânio. (Dorland, 28a ed)
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Tumores ou câncer do PERITÔNIO.
Procedimento em que um anestésico é injetado diretamente na medula espinal.
Passagem (na PAREDE ABDOMINAL anterior inferior) pela qual passam o CORDÃO ESPERMÁTICO (no homem), o LIGAMENTO REDONDO (na mulher), os nervos e os vasos. Sua extremidade interna localiza-se no anel inguinal profundo e a extremidade externa está no anel inguinal superficial.
Provedores não cadavéricos de órgãos para transplante para receptores aparentados ou não.
Excisão das adenoides. (Dorland, 28a ed)
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Coleções extensivas, supostamente completas, de fatos e dados armazenados do material de uma área de assunto especializada posto à disposição para análise e aplicação. A coleção pode ser automatizada através de vários métodos contemporâneos para recuperação. O conceito deve ser diferenciado de BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICAS que é restringida a coleções de referências bibliográficas.
Anestésico local utilizado amplamente.
Qualquer líquido usado para repor o plasma sanguíneo, geralmente uma solução salina e, frequentemente, com albuminas séricas, dextrana ou ainda outras preparações. Estas preparações não aumentam a capacidade transportadora de oxigênio do sangue, apenas substituem o volume. Também são usadas para tratar a desidratação.
Esquema de tempo para administração de um medicamento para se obter efetividade e conveniência ótimas.
Transferência dos componentes sanguíneos (como eritrócitos, leucócitos, plaquetas e plasma) de um doador para um receptor (ou de volta ao próprio doador). Difere dos procedimentos realizados na PLASMAFERESE e em alguns tipos de CITAFERESE (PLAQUETOFERESE e LEUCAFERESE), pois após a remoção do plasma ou de componentes celulares específicos, o restante é transfundido de volta ao doador.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.

A assistência perioperatória é um ramo da medicina que se concentra no cuidado pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório dos pacientes que estão passando por uma cirurgia. O objetivo principal é garantir a segurança e o conforto do paciente durante todo o processo cirúrgico.

Antes da cirurgia (pré-operatório), a equipe de assistência perioperatória avalia o estado geral de saúde do paciente, identifica quaisquer problemas de saúde subjacentes que possam afetar a cirurgia ou a recuperação, e fornece orientações sobre como se preparar para a cirurgia. Isso pode incluir instruções sobre jejuar antes da cirurgia, como tomar seus medicamentos e quaisquer outras preparações específicas relacionadas à cirurgia.

Durante a cirurgia (intra-operatório), a equipe de assistência perioperatória é responsável por monitorar os sinais vitais do paciente, administrar anestésicos e outros medicamentos, manter a higiene e esterilidade no local de cirurgia, e ajudar o cirurgião durante a procedimento. Eles também podem ser responsáveis por fornecer instrumentos cirúrgicos e outros suprimentos ao cirurgião.

Após a cirurgia (pós-operatório), a equipe de assistência perioperatória cuida do paciente durante a recuperação, monitorando os sinais vitais, administrando medicamentos para aliviar a dor e prevenir infecções, ajudando o paciente a se movimentar e cumprir as necessidades básicas de higiene pessoal. Eles também fornecem orientações ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar de si mesmos em casa após a cirurgia, incluindo quais atividades evitar e quando procurar atendimento médico se houver algum problema.

O período perioperatório refere-se ao tempo que compreende o pré-operatório, o intra-operatório e o pós-operatório imediato de uma cirurgia. Inclui as avaliações e preparações prévias à cirurgia (pré-operatório), o processo operatória em si (intra-operatório), e o período de recuperação imediata após a cirurgia, geralmente até o paciente ser desmeado e transferido para a unidade de enfermaria (pós-operatório). Este é um período crítico em que ocorrem alterações fisiológicas significativas devido às respostas metabólicas, inflamatória e stressante da cirurgia. A gestão adequada durante este período pode minimizar as complicações e promover uma recuperação mais rápida e segura do paciente.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Complicações intraoperatórias referem-se a eventos adversos ou desfechos indesejáveis que ocorrem durante a realização de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da sua natureza e gravidade. Algumas delas incluem:

1. Hemorragia: sangramento excessivo durante a cirurgia que pode levar a uma queda na pressão arterial e exigir transfusões de sangue.
2. Infecção: contaminação do sítio cirúrgico ou outras partes do corpo, podendo causar feridas infectadas, abscessos ou sepse.
3. Lesão nervosa: danos aos nervos durante a cirurgia, o que pode resultar em parésia, paralisia ou perda de sensibilidade em alguma parte do corpo.
4. Tromboembolismo: formação de coágulos sanguíneos durante ou após a cirurgia, que podem deslocar-se e bloquear vasos sanguíneos em outras partes do corpo, levando a complicações como embolia pulmonar ou infarto agudo do miocárdio.
5. Reações adversas a drogas: reações alérgicas ou outros efeitos colaterais relacionados ao uso de anestésicos ou outras drogas administradas durante a cirurgia.
6. Insuficiência orgânica: falha de órgãos vitais, como o coração, pulmões, rins ou fígado, devido à complicações intraoperatórias ou ao estresse cirúrgico geral.
7. Lesão visceral: danos a órgãos internos, como intestinos, bexiga ou vasos sanguíneos maiores, durante a cirurgia.

Essas complicações podem aumentar o risco de morbidade e mortalidade pós-operatória, além de prolongar a estadia hospitalar e aumentar os custos do tratamento. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde tomem medidas preventivas e diagnósticas precoces para minimizar o risco de complicações intraoperatórias e garantir a segurança dos pacientes durante e após a cirurgia.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

"Cuidados pré-operatórios" referem-se às ações e procedimentos realizados antes de uma cirurgia, com o objetivo de preparar o paciente física e mentalmente para a intervenção e minimizar os riscos associados à anestesia e à própria cirurgia. Esses cuidados podem incluir:

1. Avaliação pré-anestésica: É realizada por um anestesiologista para avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar quaisquer condições médicas subjacentes que possam afetar a segurança da anestesia e planejar a melhor estratégia anestésica.

2. Testes diagnósticos: Podem ser solicitados para avaliar o estado de saúde do paciente e garantir que ele está apto para a cirurgia, como exames de sangue, urina, ECG ou radiografias.

3. Consentimento informado: O paciente deve ser informado sobre os riscos e benefícios da cirurgia, além dos cuidados pós-operatórios necessários. Ele deve assinar um formulário de consentimento informado para demonstrar que entende e concorda com o procedimento.

4. Preparação da pele: A área a ser operada deve ser limpa e desinfectada para reduzir a possibilidade de infecção. Em alguns casos, é necessário raspar os pelos na região do local cirúrgico.

5. Jejum: O paciente deve jejuar (abster-se de comer e beber) por um período específico antes da cirurgia para minimizar o risco de aspiração pulmonar durante a anestesia.

6. Medicação: O médico pode prescrever medicamentos preventivos, como antibióticos, para reduzir o risco de infecção ou analgésicos para aliviar a dor pós-operatória.

7. Ajuste dos dispositivos médicos: Se o paciente usa dispositivos médicos, como marcapasso ou óculos, eles podem precisar ser ajustados antes da cirurgia.

8. Transporte e alojamento: O paciente deve arrumar transporte para e do hospital e fazer planos para ficar em casa durante o período de recuperação pós-operatória.

Os Procedimentos Cirúrgicos Operatórios referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas por cirurgiões em ambientes controlados, geralmente em um bloco operatório de um hospital. Esses procedimentos envolvem a manipulação direta dos tecidos, órgãos ou sistemas do corpo humano, com o objetivo de diagnosticar, tratar ou prevenir uma condição médica ou traumática.

Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas incisões para a extração de corpos estranhos ou realizar biopsias, até intervenções mais complexas, como cirurgias cardiovasculares, neurológicas ou ortopédicas. Além disso, os procedimentos cirúrgicos operatórios podem ser realizados utilizando diferentes abordagens, como a cirurgia aberta, cirurgia minimamente invasiva ou cirurgia robótica.

Antes de um procedimento cirúrgico operatório, o paciente é geralmente submetido a uma avaliação pré-operatória para garantir que está em condições físicas adequadas para a cirurgia e receber instruções específicas sobre a preparação para o procedimento. Após a cirurgia, o paciente é monitorado e tratado em uma unidade de terapia intensiva ou em um quarto de hospital, dependendo da complexidade do procedimento e das condições do paciente.

Em suma, os Procedimentos Cirúrgicos Operatórios são técnicas invasivas especializadas realizadas por cirurgiões para diagnosticar, tratar ou prevenir condições médicas, geralmente em um ambiente controlado e com diferentes abordagens e complexidades.

O Período Intraoperatório refere-se ao momento em que uma cirurgia está sendo realizada, ou seja, o tempo em que a incisão é feita até a sutura da ferida operatória. Inclui a exposição dos tecidos, a manipulação deles, a reseção de lesões e a reconstrução dos órgãos ou estruturas envolvidas. Durante este período, o paciente está sedado e conectado a equipamentos que monitorizam constantemente os sinais vitais para garantir sua segurança. Também é chamado de "período cirúrgico".

'Cuidados Intraoperatórios' se referem aos cuidados e procedimentos médicos prestados a um paciente durante uma cirurgia. Esses cuidados incluem a monitorização contínua dos sinais vitais do paciente, manutenção da estabilidade hemodinâmica, prevenção de complicações, administração de anestésicos e outras medicações, além do próprio procedimento cirúrgico.

Os cuidados intraoperatórios são geralmente prestados por uma equipe multidisciplinar que inclui um cirurgião, anestesiologista, enfermeiro(a) cirúrgico(a), técnico de cirurgia e outros profissionais de saúde, dependendo da complexidade do procedimento. O objetivo dos cuidados intraoperatórios é garantir a segurança do paciente durante a cirurgia, prevenir complicações e promover os melhores resultados possíveis para a saúde do paciente.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Perioperative Nursing é um tipo específico de enfermagem que se concentra no cuidado pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório dos pacientes que estão passando por procedimentos cirúrgicos. Esses profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial na equipe cirúrgica, fornecendo cuidados contínuos e coordenando os cuidados antes, durante e após a cirurgia para assegurar a segurança e o bem-estar do paciente.

A enfermagem perioperatória pode ser dividida nas seguintes categorias:

1. Pré-operatório: Nesta etapa, os enfermeiros perioperatórios avaliam o estado geral de saúde do paciente, verificam as ordens médicas e garantem que todos os exames necessários tenham sido realizados antes da cirurgia. Eles também fornecem orientação ao paciente sobre o procedimento cirúrgico e ajudam a aliviar sua ansiedade.
2. Intra-operatório: Durante a cirurgia, os enfermeiros perioperatórios trabalham em estreita colaboração com o cirurgião, anestesiologista e outros membros da equipe para garantir que o procedimento seja realizado de forma segura e eficiente. Eles ajudam a preparar o local da cirurgia, monitoram os sinais vitais do paciente durante a operação e fornecem suprimentos e equipamentos necessários ao longo do procedimento.
3. Pós-operatório: Após a cirurgia, os enfermeiros perioperatórios avaliam o estado geral de saúde do paciente e monitoram seus sinais vitais para detectar quaisquer complicações potenciais. Eles também ajudam a gerenciar o doloroso pós-operatório, fornecem cuidados de feridas e ajudam o paciente a se recuperar do procedimento.

Em resumo, os enfermeiros perioperatórios desempenham um papel fundamental no processo cirúrgico, desde a preparação do paciente antes da operação até a sua recuperação pós-operatória. Eles trabalham em estreita colaboração com outros membros da equipe para garantir que o procedimento seja realizado de forma segura e eficiente, e fornecem cuidados ao paciente durante todo o processo.

Procedimentos cirúrgicos eletivos referem-se a intervenções cirúrgicas que são agendadas previamente, geralmente para tratar uma condição médica não urgente ou para melhorar a qualidade de vida do paciente. A palavra "eletivo" em procedimentos cirúrgicos eletivos significa que o procedimento é selecionado ou escolhido, indicando que há tempo para planejar e programar a cirurgia com antecedência.

Esses procedimentos são diferentes dos procedimentos cirúrgicos de emergência, nos quais o paciente necessita de atendimento imediato devido a uma ameaça à vida ou à integridade física iminente. Procedimentos cirúrgicos eletivos podem ser realizados em um prazo que varia de dias a meses, dependendo da gravidade da condição médica e do planejamento pré-operatório necessário.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos eletivos incluem: cirurgias para remover cataratas, reparo de hernia inguinal, artroscopia de joelho, mamoplástia de aumento, histerectomia e cirurgia laparoscópica para tratamento de doenças benignas.

Perda sanguínea cirúrgica refere-se à perda de sangue que ocorre durante um procedimento cirúrgico. Pode variar em volume, desde pequenas quantidades até volumes significativos que podem levar a hipovolemia e choque hipovolêmico. A perda sanguínea cirúrgica pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões vasculares, coagulopatias, uso de anticoagulantes ou trombocitopenia. O manejo da perda sanguínea cirúrgica inclui a prevenção, a monitorização adequada do volume sanguíneo e a reposição do sangue e dos componentes sanguíneos, se necessário, para manter a estabilidade hemodinâmica e garantir uma boa oxigenação dos tecidos.

Anestesia é um processo em medicina que utiliza medicamentos para bloquear a transmissão de sinais dolorosos no sistema nervoso, resultando em insensibilidade temporária ao dolor durante cirurgias ou procedimentos médicos invasivos. Há diferentes tipos de anestesia, incluindo:

1. Anestesia Geral: O paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido por medicamentos, impedindo que ele sinta dor ou se lembre do procedimento.
2. Anestesia Regional: A anestesia é aplicada localmente em uma área específica do corpo para bloquear os nervos responsáveis pela transmissão de sinais dolorosos, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento.
3. Anestesia Local: A anestesia é aplicada diretamente no local do procedimento para bloquear temporariamente os nervos responsáveis pela transmissão de sinais dolorosos, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento.

A escolha do tipo de anestesia dependerá da natureza e da extensão do procedimento cirúrgico ou médico a ser realizado, bem como das condições gerais de saúde do paciente.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

A anestesia geral é um tipo de anestesia em que o paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido intencionalmente, para que ele não tenha percepção do procedimento cirúrgico ou outro tratamento médico invasivo. Isso é alcançado através da administração de vários medicamentos, geralmente por via intravenosa e inalação, que suprimem a atividade cerebral e o controle motor, reduzindo ou eliminando a dor, a memória e as respostas fisiológicas ao procedimento.

A anestesia geral geralmente consiste em três fases: indução, manutenção e recuperação. A indução é o processo de administrar os medicamentos para iniciar e mantenir a inconsciência. A manutenção é o período em que o paciente está anestesiado durante o procedimento cirúrgico, o que geralmente requer a administração contínua de medicamentos anestésicos. A recuperação refere-se ao processo de reverter os efeitos dos medicamentos anestésicos após o procedimento, permitindo que o paciente retorne gradualmente à consciência e à capacidade de respirar e manter a própria estabilidade hemodinâmica.

A anestesia geral é administrada por um anestesiologista, um médico especialmente treinado em anestesiologia, que monitora continuamente os sinais vitais do paciente durante o procedimento e ajusta a dose de medicamentos conforme necessário para garantir a segurança e o conforto do paciente. Embora a anestesia geral seja considerada uma técnica segura, ela pode acarretar riscos e complicações, como reações alérgicas aos medicamentos, problemas respiratórios, danos nos dentes ou outros tecidos, e alterações na pressão arterial e ritmo cardíaco. Por isso, é importante que o paciente discuta abertamente com o anestesiologista quaisquer preocupações ou problemas de saúde relevantes antes do procedimento.

A endarterectomia das carótidas é um procedimento cirúrgico em que a placa de gordura e colesterol (ateroma) que tapou ou estreitou a artéria carótida é removida. A artéria carótida é uma importante artéria que supre sangue para o cérebro. Essa cirurgia é frequentemente realizada em pessoas com doença arterial periférica (PAD) ou doença arterial coronariana (CAD), bem como em aqueles com histórico de derrame ou AVC transiente isquêmico (TIA). O objetivo da endarterectomia das carótidas é reduzir o risco de um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT) causado por aterosclerose que obstrui o fluxo sanguíneo para o cérebro. O cirurgião faz uma incisão no pescoço, expõe a artéria carótida e remove a placa depositada na parede interna da artéria. Em seguida, a artéria é costurada ou reparada com um enxerto vascular. Essa cirurgia geralmente é bem tolerada e tem baixas taxas de complicações quando realizada por cirurgiões experientes. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a endarterectomia das carótidas apresenta riscos potenciais, incluindo acidente vascular cerebral, hemorragia, infecção e reação adversa à anestesia.

Os cuidados pós-operatórios referem-se a um conjunto de procedimentos, cuidados e acompanhamentos médicos prestados a um paciente imediatamente após uma cirurgia. O objetivo principal é promover a recuperação adequada, prevenir complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo. Esses cuidados podem ser fornecidos em diferentes ambientes, como hospitais, clínicas ou no domicílio do paciente, dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico e das condições de saúde do indivíduo.

Alguns exemplos de cuidados pós-operatórios incluem:

1. Monitoramento dos sinais vitais: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e taxa respiratória são frequentemente acompanhadas para garantir que o paciente esteja se recuperando corretamente e para detectar quaisquer complicações potenciais.
2. Controle da dor: a equipe médica trabalhará com o paciente para gerenciar a dor pós-operatória, geralmente usando uma combinação de medicamentos e técnicas não farmacológicas, como terapia de calor ou frio, massagem e relaxamento.
3. Gerenciamento dos fluidos: manter um equilíbrio adequado de líquidos é crucial para a recuperação pós-operatória. Isto pode envolver a administração de fluídos intravenosos, monitorar a ingestão de alimentos e bebidas e avaliar a produção de urina.
4. Cuidados da ferida: a equipe médica ajudará o paciente a cuidar da ferida cirúrgica, incluindo mudar os curativos, limpar a área e verificar para sinais de infecção ou outras complicações.
5. Fisioterapia e reabilitação: dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, o paciente pode precisar de fisioterapia ou outros serviços de reabilitação para ajudá-lo a recuperar a força, amplitude de movimento e função.
6. Planejamento de alta: antes do paciente ser liberado para voltar para casa, a equipe médica trabalhará com ele para garantir que tenha um plano de cuidados em casa, incluindo como lidar com a dor, mudar os curativos e quando procurar atendimento adicional se necessário.
7. Acompanhamento: o paciente provavelmente terá vários compromissos de acompanhamento após a cirurgia para garantir que esteja se recuperando corretamente e para abordar quaisquer questões ou preocupações que possam surgir.

É importante que os pacientes sigam as instruções do seu médico cuidadosamente durante a recuperação pós-operatória e não hesitem em procurar atendimento adicional se necessário.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Em termos médicos, uma transfusão de sangue é um procedimento em que se infunde sangue ou algum dos seus componentes (como glóbulos vermelhos, plaquetas ou plasma) a um indivíduo por via venosa. A transfusão de sangue pode ser necessária em diversas situações clínicas, como hemorragias agudas graves, anemia severa, transtornos hematológicos, doenças oncológicas e outras condições que possam comprometer a produção ou função dos componentes sanguíneos.

Antes de realizar uma transfusão de sangue, é necessário realizar um typing (grupo sanguíneo) e crossmatch (compatibilização) do sangue do doador e do receptor para minimizar os riscos de reações adversas, como a reação transfusional aguda imediata (TRALI), a hemólise e outras complicações. Além disso, é importante monitorar o paciente durante e após a transfusão para detectar quaisquer sinais de reações adversas e tomar as medidas necessárias para tratá-las.

Embora a transfusão de sangue seja um procedimento seguro quando realizado corretamente, existem riscos associados à sua prática, como a transmissão de doenças infecciosas (como HIV, hepatite B e C), reações alérgicas e outras complicações. Por isso, é fundamental que as transfusões sejam realizadas por profissionais treinados e em instalações adequadas, seguindo rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).

Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados ​​para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.

A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.

Hemorragia pós-operatória, também conhecida como sangramento pós-operatório, refere-se a uma complicação cirúrgica em que ocorre um fluxo contínuo ou acumulação de sangue em excesso no local da operação ou no corpo após uma cirurgia. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangramento que podem ser absorvidas pelo corpo, até hemorragias significativas que podem causar choque hipovolêmico e outras complicações potencialmente perigosas para a vida.

A hemorragia pós-operatória pode resultar de vários fatores, incluindo problemas técnicos durante a cirurgia, disfunção ou lesão dos vasos sanguíneos próximos ao local operatório, coagulopatias (desordens de coagulação sanguínea), uso de medicamentos que afetam a hemostase (capacidade do sangue de coagular) ou outras condições médicas subjacentes.

O tratamento da hemorragia pós-operatória depende da sua gravidade e pode incluir medidas conservadoras, como repouso relativo, compressão no local operatório, administração de fluidos intravenosos ou transfusões sanguíneas. Em casos graves, podem ser necessários procedimentos adicionais, como reintervenções cirúrgicas, embolização de vasos sanguíneos ou terapia de reposição da hemostase.

A anestesia por condução, também conhecida como anestesia regional, é um tipo de anestesia que bloqueia a transmissão dos sinais nervosos em uma área específica do corpo, sem causar perda de consciência. Ela pode ser usada para realizar procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos em partes do corpo como braços, pernas, mãos, pés, abdômen e face, além de poder ser usada durante o trabalho de parto e parto.

Existem diferentes tipos de anestesia por condução, tais como a anestesia epidural, a anestesia raquidiana (ou subaracnóidea) e a anestesia nervosa bloqueada. A escolha do tipo depende da localização e da extensão do procedimento cirúrgico ou diagnóstico a ser realizado.

A anestesia por condução é administrada por um anestesiologista, que injeta um anestésico local em ou perto dos nervos que inervam a área a ser operada. O anestésico local bloqueia temporariamente a transmissão dos sinais nervosos, o que causa perda de sensibilidade e/ou paralisia muscular na região afetada. A duração do efeito da anestesia depende do tipo de anestésico local usado e da dose administrada.

Em geral, a anestesia por condução é considerada uma técnica segura e eficaz, com um risco baixo de complicações graves. No entanto, como qualquer procedimento médico, ela pode apresentar riscos e efeitos adversos, especialmente se não for administrada corretamente. Portanto, é importante que a anestesia por condução seja realizada por um profissional habilitado e experiente, em um ambiente adequado e com os equipamentos necessários para monitorar e tratar quaisquer complicações que possam ocorrer.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é a dilatação focal e permanente do diâmetro da aorta abdominal, em que o diâmetro é ampliado em 50% ou mais em relação ao seu tamanho normal. O diâmetro normal da aorta abdominal varia de 1,5 a 3 cm, dependendo da localização e das características individuais do paciente. Portanto, um AAA geralmente é definido como um diâmetro maior que 3 cm ou 4 cm, dependendo da fonte.

Este aneurisma pode ocorrer em qualquer segmento da aorta abdominal, mas é mais comum na porção abaixo do nível da artéria renal (aorta abdominal infrarrenal). A causa subjacente mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem displasia mixomatosa, doença de Marfan, traumas e infecções.

A maioria dos AAAs são assintomáticos e são descobertos durante exames realizados por outros motivos. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas como dor abdominal ou na parte inferior da espinha dorsal, pulsátilidade abdominal palpável ou ruídos sobre a aorta auscultados com um estetoscópio.

O risco de ruptura aumenta consideravelmente com o tamanho do aneurisma e pode ser fatal em até 90% dos casos não tratados. O tratamento geralmente é recomendado para AAAs maiores que 5,5 cm ou que crescem rapidamente (mais de 0,5 cm por ano). As opções de tratamento incluem a cirurgia aberta e o endoprotetese de aorta abdominal, uma técnica minimamente invasiva.

Infecção da Ferida Operatória (IFO) é definida como a presença de microrganismos no local da ferida cirúrgica, associada à reação inflammatória do hospedeiro clinicamente detectável. Isto inclui infecções nos tecidos profundos e superficiais da ferida, bem como infecções em dispositivos inseridos durante o procedimento cirúrgico. A infecção pode ocorrer imediatamente ou até mesmo dias ou semanas após a cirurgia. Os sinais clínicos de IFO podem incluir rubor, calor, dor, tumefação, fluxo purulento e comprometimento funcional da ferida operatória. O diagnóstico geralmente é confirmado por culturas microbiológicas do local da ferida. O tratamento pode envolver a remoção de dispositivos infectados, alongada terapia antibiótica e cuidados cirúrgicos adicionais para promover a cura da ferida.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Um implante de prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir ou bypass (desviar) vasos sanguíneos naturais que estão bloqueados, estreitos ou danificados. Esses implantes geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, como Dacron ou PTFE (politetrafluoretileno) para artérias e Gore-tex ou poliuretano para veias. Eles vêm em diferentes formas e tamanhos, dependendo da localização e do tipo de vaso sanguíneo que está sendo tratado.

A cirurgia de implante de prótese vascular é geralmente recomendada quando outros tratamentos, como medicamentos ou angioplastias, não são eficazes em restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Algumas das condições médicas que podem exigir a colocação de um implante de prótese vascular incluem doença arterial periférica (PAD), aneurisma da aorta abdominal (AAA) e insuficiência venosa crônica.

Embora os implantes de prótese vascular sejam geralmente seguros e eficazes, eles podem estar associados a certos riscos e complicações, como infecção, trombose (formação de coágulos sanguíneos), rejeição do corpo e falha do dispositivo ao longo do tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes da cirurgia e recebam orientações adequadas sobre o cuidado pós-operatório para minimizar esses riscos.

A dor pós-operatória, também conhecida como dor postoperatoria ou dor posoperatória, refere-se ao sofrimento ou desconforto experimentado por um indivíduo após uma cirurgia. Essa dor pode variar de leve a severa e pode ser causada por diferentes fatores, como:

1. Danos teciduais: Durante a cirurgia, os tecidos (como pele, músculos, tendões, ligamentos, órgãos) sofrem danos intencionais para realizar o procedimento. Esses danos podem causar inflamação e dor após a cirurgia.

2. Inflamação: A resposta inflamatória natural do corpo à lesão tecidual pode resultar em dor, rubor, calor e inchaço na área operada.

3. Dor referida: Em alguns casos, a dor pós-operatória pode ser experimentada em áreas distantes da cirurgia devido à estimulação dos nervios sensoriais.

4. Neuropática: Às vezes, danos ou lesões nos nervios podem ocorrer durante a cirurgia, levando a dor neuropática pós-operatória. Essa forma de dor pode ser descrita como ardorosa, pulsátil, cortante ou elétrica.

5. Fatores psicológicos: O estresse, a ansiedade e a depressão podem exacerbar a percepção da dor pós-operatória. Além disso, o medo de dor e complicações pós-operatórias também pode contribuir para a experiência da dor.

A dor pós-operatória geralmente é tratada com uma combinação de medicamentos analgésicos, terapia física e técnicas de manejo do dolor, como relaxamento, meditação e técnicas de respiração. O controle adequado da dor pós-operatória é essencial para promover a cura, reduzir as complicações e melhorar o bem-estar geral dos pacientes.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Na medicina, "pré-medicação" refere-se ao ato de administrar medicamentos ou terapêuticas antes de um procedimento médico, cirurgia ou tratamento específico. O objetivo da pré-medicação é preparar o paciente para o procedimento, reduzindo os riscos associados e garantindo a sua segurança e conforto.

A pré-medicação pode incluir uma variedade de medicamentos, dependendo do tipo de procedimento e das necessidades individuais do paciente. Alguns exemplos comuns de medicamentos usados em pré-medicação são:

1. Analgésicos (como analgésicos opioides) para alívio da dor;
2. Anticolinérgicos para reduzir a secreção de saliva e sucos gástricos, minimizando o risco de aspiração;
3. Ansiolíticos (como benzodiazepínicos) para reduzir a ansiedade e promover relaxamento muscular;
4. Antieméticos para prevenir náuseas e vômitos pós-operatórios;
5. Corticosteroides para diminuir inflamação e edema;
6. Antibióticos profiláticos para prevenir infecções relacionadas ao procedimento.

A pré-medicação deve ser individualizada, levando em consideração as condições médicas prévias do paciente, alergias a medicamentos, interações medicamentosas potenciais e outros fatores relevantes. É importante que seja administrada sob a orientação e supervisão de um profissional de saúde qualificado, geralmente um médico ou enfermeiro, para garantir a sua eficácia e segurança.

Estenose da carótida é um termo médico que se refere ao estreitamento ou constrição anormal do lumen (espaço interior) dos vasos sanguíneos carótidos, as principais artérias que abastecem o cérebro com sangue. Essa condição geralmente é causada por aterosclerose, um processo de deposição de gordura, colesterol e outras substâncias na parede dos vasos sanguíneos, formando placas que endurecem e estreitam as artérias.

A estenose das carótidas pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode resultar em sintomas como dificuldade de falar, fraqueza ou paralisia facial, tontura, perda de equilíbrio e outros sinais de um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT). Em casos graves, a estenose das carótidas pode levar diretamente a um AVC se uma parte da placa se desprender e bloquear um vaso sanguíneo no cérebro.

O diagnóstico de estenose da carótida geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medidas não cirúrgicas, como controle dos fatores de risco cardiovasculares (como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia), além de procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou bypassar a artéria estreitada.

Anestesiologia é uma especialidade médica que se concentra no cuidado dos pacientes durante os procedimentos cirúrgicos, parto e outros procedimentos que podem causar dor ou estresse significativo. Isso inclui a administração de anestésicos para bloquear a percepção do doloroso ou desconfortável estimulo, bem como a manutenção da estabilidade hemodinâmica e respiratória durante esses procedimentos. Além disso, os anestesiologistas desempenham um papel importante na gerência da dor aguda e crônica pós-operatória, bem como em outras situações clínicas que requerem intervenção analgésica especializada. Eles também podem fornecer cuidados intensivos para pacientes gravemente doentes em unidades de terapia intensiva.

A mortalidade hospitalar refere-se à taxa de óbitos que ocorrem em instituições hospitalares. É o número de pacientes que morrem durante a internação ou dentro de um determinado período após a alta do hospital, dividido pelo total de pacientes admitidos no mesmo período, expresso em porcentagem. Essa métrica é usada para avaliar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para identificar possíveis problemas de saúde pública. Fatores como a gravidade da doença, idade avançada, comorbidades e complexidade dos cuidados podem influenciar a mortalidade hospitalar.

Hepatectomy é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou todo o fígado. Essa procedura é geralmente realizada para tratar doenças hepáticas benignas e malignas, como carcinoma hepatocelular (HCC), colangiocarcinoma, hemangioma hepático, metástases hepáticas e outros tumores primários do fígado.

Existem diferentes tipos de hepatectomia, dependendo da extensão da remoção:

1. Hepatectomia parcial ou segmentar: envolve a remoção de uma parte ou segmento específico do fígado.
2. Hepatectomia lobar: consiste na remoção de um lobo inteiro do fígado, sendo classificada em hepatectomia à direita (remoção do lobo direito) ou esquerda (remoção do lobo esquerdo).
3. Hepatectomia total ou extirpação hepática: é a remoção completa do fígado, geralmente seguida de um transplante hepático para substituir o órgão removido.

A hepatectomia requer habilidade cirúrgica avançada e cuidados intensivos pós-operatórios, devido à importância vital do fígado no metabolismo e na função corporal geral. Além disso, o planejamento pré-operatório preciso e a avaliação da função hepática remanescente são essenciais para garantir uma recuperação segura e eficaz do paciente.

Uma prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico utilizado para substituir ou bypassar vasos sanguíneos naturais do corpo que estão obstruídos, danificados ou ausentes. Elas podem ser feitas de diversos materiais, como Dacron, polytetrafluoroetileno (PTFE) ou tecido humano ou animal tratado.

Existem diferentes tipos de próteses vasculares, dependendo da localização e do tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado. Por exemplo, as próteses de artéria coronária são usadas em cirurgias de revascularização miocárdica, enquanto as próteses de veia femoral ou ilíaca são utilizadas em bypasses vasculares para tratar doenças arteriais periféricas.

A escolha da prótese vascular a ser usada dependerá de vários fatores, como a idade e condição geral de saúde do paciente, o tamanho e localização do vaso sanguíneo a ser substituído ou bypassado, e as preferências do cirurgião.

Embora as próteses vasculares sejam geralmente seguras e eficazes, elas podem estar sujeitas à formação de coágulos sanguíneos, infecções ou outras complicações. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um médico para monitorar sua saúde e garantir que a prótese continue funcionando corretamente.

A hemostasia cirúrgica refere-se ao processo de interromper o sangramento durante ou após uma cirurgia. Isso pode ser alcançado por meios fisiológicos, como a contração dos vasos sanguíneos e a formação de coágulos sanguíneos, bem como por meios artificiais, como ligaduras, clipagem, laser, eletrrocauterização ou outros métodos de cauterização. A hemostasia cirúrgica é uma parte crucial da prática cirúrgica, pois a perda excessiva de sangue pode levar a complicações graves, como choque hipovolêmico e insuficiência orgânica múltipla. Além disso, a hemostasia inadequada pode resultar em hemorragia pós-operatória, que pode ser perigosa ou fatal. Portanto, é fundamental que os cirurgiões tenham um conhecimento profundo dos princípios e técnicas de hemostasia cirúrgica para garantir a segurança do paciente durante e após a cirurgia.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Patient Selection, em medicina e pesquisa clínica, refere-se ao processo de decisão sobre quais indivíduos serão incluídos ou excluídos de um tratamento específico, programa de assistência à saúde ou estudo clínico. A seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a validade e a generalizabilidade dos resultados da pesquisa e para maximizar os benefícios do tratamento enquanto se minimizam os riscos e os custos.

Os critérios de seleção de pacientes geralmente são baseados em vários fatores, incluindo:

1. Doença ou condição alvo: Os indivíduos devem ter a doença ou condição que está sendo estudada ou tratada. Além disso, os critérios de inclusão e exclusão específicos da doença podem ser definidos com base em características clínicas, laboratoriais ou de imagem.
2. Idade e sexo: A idade e o sexo dos pacientes podem influenciar a resposta ao tratamento ou à intervenção. Portanto, esses fatores podem ser considerados durante a seleção de pacientes.
3. Comorbidades: As condições médicas concomitantes (comorbidades) podem afetar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com certas comorbidades podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
4. História de tratamento: A história prévia de tratamento pode influenciar a resposta ao tratamento atual. Portanto, os pacientes com histórico de tratamentos específicos podem ser incluídos ou excluídos.
5. Função orgânica: A função dos órgãos vitais (por exemplo, função renal, hepática e cardiovascular) pode influenciar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com função orgânica prejudicada podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
6. Capacidade de consentimento informado: Os pacientes devem ter a capacidade de dar consentimento informado para participar do estudo ou tratamento. Portanto, os pacientes que não possuam essa capacidade podem ser excluídos.

Em resumo, a seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos e estudos clínicos. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente definidos e justificados com base em evidências sólidas. Além disso, é importante considerar os princípios éticos e garantir que a seleção de pacientes seja justa e transparente.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

Los antagonistas adrenérgicos beta son un tipo de fármaco que bloquea los receptores beta-adrenérgicos en el cuerpo. Estos receptores se encuentran en varios tejidos y órganos, como el corazón, los pulmones, los vasos sanguíneos, el hígado y los riñones.

Cuando las moléculas de adrenalina (también conocida como epinefrina) o noradrenalina (norepinefrina) se unen a estos receptores, desencadenan una serie de respuestas fisiológicas que aumentan la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la relajación del músculo liso bronquial y la vasodilatación.

Los antagonistas adrenérgicos beta se unen a estos receptores sin activarlos, impidiendo así que las moléculas de adrenalina o noradrenalina se unan y desencadenen una respuesta. Como resultado, los fármacos de esta clase reducen la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la broncoconstricción y la vasoconstricción.

Existen tres subtipos de receptores beta-adrenérgicos: beta1, beta2 y beta3. Los antagonistas adrenérgicos beta pueden ser selectivos para uno o más de estos subtipos. Por ejemplo, los betabloqueantes no selectivos bloquean tanto los receptores beta1 como beta2, mientras que los betabloqueantes selectivos solo bloquean los receptores beta1.

Estos fármacos se utilizan en el tratamiento de una variedad de condiciones médicas, como la hipertensión arterial, la angina de pecho, el glaucoma y las arritmias cardíacas. También se utilizan en el tratamiento del temblor esencial y el glaucoma de ángulo abierto.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Angioplastia é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir vasos sanguíneos ou artérias bloqueados ou estreitados (conhecidos como stenoses) em diferentes partes do corpo, geralmente as artérias coronárias que suprem o músculo cardíaco. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo adequado para prevenir danos ao tecido ou órgão que a artéria serve e aliviar os sintomas, como dor no peito (angina) ou insuficiência cardíaca congestiva.

Durante a angioplastia, um cirurgião intervencionista radiológico introduz um cateter flexível e alongado com uma pequena bolsa inflável na sua ponta em uma artéria através de uma punção no braço ou na virilha. O cateter é então guiado até à artéria afectada usando imagens de raios-X e contraste. Quando o cateter atinge a estenose, a bolsa inflável é inflada com um líquido ou gás para comprimir a placa contra as paredes da artéria, abrindo assim o lúmen (espécie de túnel) e restaurando o fluxo sanguíneo. Em muitos casos, um stent (uma pequena grade metálica expandível) é colocado na artéria durante a angioplastia para manter a abertura e prevenir a reestenose (recidiva da estenose).

A angioplastia pode ser realizada em várias partes do corpo, incluindo as artérias coronárias, renais, ilíacas, femorais e carótidas. É um procedimento comum e geralmente seguro, mas pode estar associado a complicações, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções ou danos à artéria tratada. Em alguns casos, uma cirurgia a coração aberto ou outro tipo de intervenção cirúrgica pode ser necessário se a angioplastia não for eficaz ou se o paciente apresentar complicações graves.

Cardiopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do coração. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças das válvulas cardíacas, doença coronariana (que causa angina e ataques cardíacos), miocardite (inflamação do músculo cardíaco), arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente). Algumas cardiopatias podem ser presentes desde o nascimento (cardiopatias congênitas), enquanto outras desenvolvem ao longo da vida devido a fatores como estilo de vida, idade avançada, história familiar ou doenças sistêmicas que afetam o coração. O tratamento para as cardiopatias varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, estilo de vida modificado e terapia de reabilitação cardiovascular.

Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares referem-se a um conjunto diversificado de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema circulatório, incluindo o coração e os vasos sanguíneos. Estes procedimentos podem ser classificados em abertos ou minimamente invasivos, dependendo do acesso necessário para realizar a intervenção.

Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos cardiovasculares incluem:

1. Cirurgia de revascularização miocárdica (como o bypass coronariano): este tipo de procedimento é realizado para restaurar o fluxo sanguíneo a um miocárdio isquémico (privado de oxigênio) devido à obstrução das artérias coronárias. O bypass coronariano envolve a tomada de uma veia ou artéria de outra parte do corpo e sua conexão ao sistema arterial coronário, para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.

2. Cirurgia de valva cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para reparar ou substituir uma válvula cardíaca doente ou estenótica (estreitada). As válvulas cardíacas podem ser afetadas por doenças degenerativas, infecções ou anomalias congênitas.

3. Cirurgia de ritmo cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para tratar distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias). Pode envolver a ablação de tecido cardíaco anômalo ou a implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável.

4. Cirurgia de aneurisma aórtico: este tipo de procedimento é realizado para reparar um aneurisma (dilatação excessiva) da aorta, que pode se romper e causar hemorragias graves. Pode envolver a substituição do segmento afetado da aorta por uma prótese sintética.

5. Cirurgia de revascularização miocárdica: este tipo de procedimento é realizado para tratar a doença das artérias coronárias, que suprem o músculo cardíaco com sangue oxigenado. Pode envolver a bypass coronariano, no qual se utiliza uma veia ou artéria para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma obstrução arterial.

6. Cirurgia congênita cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para corrigir defeitos cardíacos presentes desde o nascimento, como comunicações interventriculares ou defectos do septo atrial.

7. Transplante cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para substituir um coração doente por um coração sadio de um doador compatível. É geralmente considerado como último recurso terapêutico em pacientes com insuficiência cardíaca grave e irreversível.

Em suma, a cirurgia cardiovascular é uma especialidade médica que abrange diversos procedimentos cirúrgicos relacionados ao coração e grandes vasos sanguíneos. Esses procedimentos podem ser classificados em emergenciais ou eleitivos, dependendo da urgência clínica do caso. Além disso, existem diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas em cada procedimento, como a utilização de incisões abertas ou fechadas, o uso de materiais protéticos e a injetação de medicamentos. A escolha da técnica depende do tipo de procedimento, das características anatômicas do paciente e dos recursos disponíveis no centro cirúrgico.

Uma transfusão de eritrócitos é um procedimento médico em que sangue contendo glóbulos vermelhos (eritrócitos) sadios é transferido para o corpo de um indivíduo, geralmente por meio de uma veia no braço. Essa procedimento é frequentemente realizado em pacientes com anemia grave, sangramento significativo ou outras condições que causam níveis baixos de glóbulos vermelhos e hemoglobina.

Os eritrócitos são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para as células e tecidos em todo o corpo, então transfusões desse tipo podem ajudar a aliviar os sintomas associados à falta de oxigênio, como fadiga, dificuldade em respirar e fraqueza.

Antes da transfusão, o sangue do doador é cuidadosamente testado para garantir compatibilidade com o sistema imunológico do receptor. Isso é crucial para minimizar o risco de reações adversas, como a destruição dos glóbulos vermelhos transfundidos pelo sistema imunológico do paciente.

Em resumo, uma transfusão de eritrócitos é um procedimento médico que envolve a transferência de glóbulos vermelhos sadios de um indivíduo para outro, com o objetivo de tratar anemia e outras condições associadas à falta de oxigênio no corpo.

Anestesia epidural é um tipo de anestesia regional que bloqueia a dor em uma parte específica do corpo, geralmente abaixo da cintura. É administrado injetando-se um anestésico local ou um analgésico num espaço na coluna vertebral, chamado de "espaço epidural".

A agulha utilizada para a injeção é inserida entre as vértebras lombares e o líquido cefalorraquidiano que protege a medula espinal. Uma vez inserida, a medicação é injetada neste espaço, onde se espalha e bloqueia os nervos que transmitem as sensações de dor para o cérebro.

A anestesia epidural pode ser usada em uma variedade de procedimentos cirúrgicos, como cesarianas, cirurgias ortopédicas e cirurgias abdominais inferiores. Também é comumente usado durante o trabalho de parto para aliviar as dores do parto.

Embora a anestesia epidural seja geralmente segura, existem riscos associados a ela, como reações alérgicas à medicação, hematomas ou infeções no local da injeção, e danos à medula espinal em casos raros. É importante discutir os benefícios e riscos com o médico antes de decidir se a anestesia epidural é a opção adequada para você.

Os procedimentos endovasculares são técnicas minimamente invasivas de cirurgia que envolvem o uso de cateteres e outros instrumentos médicos inseridos através de vasos sanguíneos para a acessar e tratar condições em órgãos internos ou vasos sanguíneos. A palavra "endovascular" é derivada dos termos gregos "endo", que significa "dentro", e "vasculatura", que se refere ao sistema de vasos sanguíneos.

Esses procedimentos são geralmente realizados por intervencionistas vasculares, radiólogos intervenicionais ou cirurgiões vasculares especializados. Eles oferecem muitas vantagens em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, como menor trauma tecidual, menor dor pós-operatória, risco reduzido de infecção e tempo de recuperação mais rápida.

Alguns exemplos de procedimentos endovasculares incluem angioplastias (dilatação de vasos sanguíneos estreitos ou bloqueados), stents (implantação de dispositivos metálicos expansíveis para manter a abertura dos vasos sanguíneos), embolização (bloqueio de vasos sanguíneos anormais ou vazamentos) e coilings (tratamento de aneurismas cerebrais).

Ao contrário da cirurgia aberta, os procedimentos endovasculares geralmente não requerem incisões maiores ou exposição dos órgãos internos. Em vez disso, um pequeno cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o local de tratamento dentro do corpo usando imagens de fluoroscopia em tempo real. Isso permite que os médicos alcancem áreas difíceis de alcançar com a cirurgia aberta e minimizem o risco de complicações associadas à cirurgia invasiva.

Hipotermia é um termo médico que descreve uma condição em que a temperatura corporal central de uma pessoa cai abaixo de 35°C (95°F). Normalmente, a temperatura corporal humana varia entre 36,5°C e 37,5°C. A hipotermia geralmente ocorre como resultado de exposição prolongada ao frio intenso, especialmente em ambientes úmidos ou ventosos.

Existem três estágios gerais de hipotermia, classificados por gravidade e sinais e sintomas associados:

1. Leve (32-35°C): boca e mãos frias, tremores leves, sede excessiva, confusão leve, sonolência e diminuição do nível de consciência.
2. Moderada (28-32°C): tremores intensos, falta de coordenação, dificuldade em falar, lentidão mental, baixa pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado e respiração superficial.
3. Grave (

Salas cirúrgicas são instalações hospitalares especialmente projetadas e equipadas para realizar procedimentos cirúrgicos. Elas contêm equipamentos essenciais, como mesas de operação, iluminação cirúrgica intensa, equipamentos de monitoramento, dispositivos de anestesia e outros instrumentos cirúrgicos específicos. As salas cirúrgicas geralmente são mantidas em um nível rigoroso de higiene e esterilidade para minimizar o risco de infecção hospitalar. Além disso, elas podem ser equipadas com sistemas de ar-condicionado avançados que controlam a temperatura, a umidade e a pressão do ar para garantir condições ideais durante os procedimentos cirúrgicos. O pessoal médico que trabalha nas salas cirúrgicas inclui cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiros(as) cirúrgicos e técnicos de cirurgia, todos treinados para seguir protocolos estéreis e procedimentos seguros durante as cirurgias.

O período pré-operatório, também conhecido como pré-operatória ou pré-cirúrgico, refere-se ao período de tempo que antecede uma cirurgia programada. Neste período, ocorrem diversas avaliações e preparações para garantir a segurança e a eficácia do procedimento cirúrgico.

Durante o período pré-operatório, o paciente geralmente passará por exames laboratoriais, imagiológicos e/ou outros exames diagnósticos específicos para a cirurgia planejada. Esses exames têm como objetivo avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar condições médicas pré-existentes que possam interferir no procedimento cirúrgico ou nos resultados pós-operatórios e garantir que o paciente está em condições físicas adequadas para a cirurgia.

Além disso, o time cirúrgico responsável por realizar a operação irá revisar o histórico clínico do paciente, discutir os detalhes da cirurgia e planejar a anestesia adequada. O anestesiologista também irá avaliar o paciente para garantir que ele/ela está apto a receber anestésicos e identificar quaisquer condições médicas que possam exigir cuidados especiais durante a anestesia.

Em alguns casos, o período pré-operatório pode incluir orientações sobre a dieta e os medicamentos que o paciente deve tomar ou interromper antes da cirurgia. O paciente também receberá instruções sobre como se preparar para a cirurgia, incluindo diretrizes sobre a higiene pessoal, roupas e outros itens que devem ser trazidos ao hospital.

Em resumo, o período pré-operatório é um momento crucial no processo cirúrgico, onde os profissionais da saúde se preparam para realizar a operação com segurança e eficácia, garantindo que o paciente esteja bem informado e preparado para o procedimento.

Robótica é um campo multidisciplinar da engenharia e ciência que se dedica ao projeto, desenvolvimento, operação, e uso de robôs e sistemas robóticos. A robótica combina conhecimentos em áreas como a engenharia mecânica, elétrica e eletrônica, ciência da computação, inteligência artificial, matemática e outras ciências naturais para criar máquinas capazes de realizar tarefas que exijam algum nível de autonomia, percepção do ambiente, deslocamento físico, manipulação de objetos e interação com humanos ou outros sistemas.

Os robôs podem ser projetados para realizar tarefas em diferentes contextos, como a indústria, medicina, exploração espacial, defesa, entretenimento, e assistência pessoal. Alguns exemplos de robôs incluem os robôs industriais usados em linhas de produção para executar tarefas repetitivas e precisas, os robôs cirúrgicos utilizados em procedimentos médicos minimamente invasivos, e os robôs sociais projetados para interagir com humanos em ambientes domésticos ou educacionais.

A robótica tem o potencial de impactar positivamente a sociedade ao automatizar tarefas perigosas, monótonas ou exigentes fisicamente, além de oferecer soluções inovadoras para problemas complexos em diferentes setores. No entanto, é também importante considerar os desafios e questões éticas associadas ao desenvolvimento e implementação de sistemas robóticos, como a privacidade, segurança e responsabilidade.

Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas que envolvem a inserção de instrumentos especializados, geralmente através de pequenas incisões ou pontuações na pele. Esses procedimentos são projetados para minimizar o trauma e as complicações associadas às tradicionais cirurgias abertas, oferecendo assim benefícios como menos dor pós-operatória, menores taxas de infecção, redução do sangramento, diminuição da cicatrização e um tempo de recuperação mais rápido.

A cirurgia minimamente invasiva geralmente utiliza uma tecnologia avançada de imagem, como endoscopios ou laparoscopios, para permitir que o cirurgião visualize o local operatório em um monitor e realize as manipulações necessárias com precisão. Isso resulta em menos dano a tecidos saudáveis circundantes e uma recuperação geralmente mais rápida do paciente. Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos incluem:

- Laparoscopia: utilizada para diagnóstico e tratamento de condições no abdômen ou pelve, como apendicectomia, colecistectomia e histerectomia.
- Artroscopia: empregada no diagnóstico e tratamento de problemas nos ossos, cartilagens e ligamentos, especialmente nas articulações, como a artroscopia do joelho ou ombro.
- Angioplastia coronariana: um procedimento para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas no coração, geralmente por meio de uma pequena incisão na virilha ou braço.

Em suma, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas avançadas que visam reduzir o trauma aos tecidos saudáveis, promovendo uma recuperação mais rápida e menos complicações em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.

Endartectomy is a surgical procedure that aims to remove the accumulated plaque from the inner lining of an artery, which is known as the endothelium. This procedure is most commonly performed on the carotid arteries, located in the neck, to prevent stroke. The surgery involves making an incision into the artery, removing the plaque, and then repairing the artery. Endartectomy helps restore normal blood flow and reduce the risk of serious complications such as stroke or limb loss caused by narrowed or blocked arteries due to atherosclerosis.

Hidratação é um termo médico que se refere ao processo de fornecer fluidos suficientes ao corpo para manter a homeostase e garantir o bom funcionamento dos órgãos e sistemas. A água é o principal componente dos líquidos corporais e desempenha um papel fundamental em diversas funções, como a regulação da temperatura corporal, a lubrificação de articulações e órgãos, a proteção de tecidos e órgãos, a remoção de resíduos metabólicos e o transporte de nutrientes.

A hidratação adequada é essencial para manter a saúde geral do corpo e prevenir desequilíbrios líquidos que podem levar a desidratação ou sobrehidratação. A desidratação pode ocorrer quando o corpo perde mais fluidos do que são ingeridos, o que pode resultar em sintomas como boca seca, tontura, fadiga, cansaço, confusão e pressão arterial baixa. Já a sobrehidratação pode ocorrer quando o corpo recebe excesso de líquidos, o que pode levar a um desequilíbrio eletrólito e edema (inchaço).

Portanto, é importante manter uma boa hidratação bebendo água regularmente durante o dia, especialmente durante a atividade física ou em condições de calor extremo. Além disso, consumir alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, também pode ajudar a manter uma boa hidratação.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Los procedimientos quirúrgicos en ginecología se refieren a los diferentes tipos de operaciones y cirugías realizadas en el sistema reproductivo femenino y los órganos pélvicos. Esto puede incluir, entre otros:

1. Histerectomía: una cirugía para extirpar el útero total o parcialmente. Puede ser realizada por diversas razones, como fibromas uterinos grandes, sangrado menstrual abundante, endometriosis grave o cáncer.

2. Salpingooforectomía: una cirugía para extirpar las trompas de Falopio y los ovarios. Puede ser realizada como parte del tratamiento del cáncer o como un procedimiento preventivo en personas con alto riesgo de cáncer ovárico.

3. Colposcopia: un procedimiento que utiliza un instrumento especial llamado colposcopio para examinar el cuello uterino y la vagina de cerca, a menudo después de obtener resultados anormales en una prueba de Papanicolaou.

4. Laparoscopia: una cirugía mínimamente invasiva que utiliza una pequeña cámara insertada a través de una incisión en el abdomen para visualizar los órganos pélvicos y realizar procedimientos quirúrgicos, como la extirpación de fibromas o endometriosis.

5. Cirugía reconstructiva pélvica: una serie de procedimientos utilizados para reparar los daños en los músculos y tejidos pélvicos, como resultado del parto o la cirugía previa.

6. Procedimientos de esterilización femenina: cirugías permanentes que implican la interrupción o la sección de las trompas de Falopio para prevenir el embarazo, como la ligadura de trompas y la histerectomía bilateral.

7. Cirugía para tratar el cáncer ginecológico: procedimientos quirúrgicos utilizados para extirpar tumores malignos en los órganos reproductivos femeninos, como el útero, los ovarios y la vagina.

8. Histerectomía: cirugía para extirpar todo o parte del útero, que se realiza por diversas razones, como el tratamiento de fibromas uterinos, endometriosis grave, cáncer uterino o sangrado menstrual abundante.

9. Cirugía vaginal: una serie de procedimientos utilizados para reparar los daños en la vagina y los tejidos circundantes, como resultado del parto o el envejecimiento.

10. Colposcopia guiada por biopsia: un procedimiento en el que se toma una muestra de tejido del cuello uterino para su examen bajo un microscopio después de obtener resultados anormales en una prueba de Papanicolaou.

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode acontecer devido à obstrução de um vaso sanguíneo (AVC isquémico) ou à ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico).

Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes, o que pode levar ao seu dano ou morte em poucos minutos. A gravidade do AVC depende da localização e extensão dos danos no cérebro.

Os sintomas de um AVC podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face, braço ou perna
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
* Dor de cabeça severa, sem causa aparente
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos
* Dificuldade para engolir
* Perda de consciência ou desmaio

Em casos graves, o AVC pode causar coma ou morte. É importante procurar atendimento médico imediato se alguém apresentar sintomas de um AVC, pois o tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Morbidade é um termo utilizado em medicina e saúde pública para se referir à prevalência e distribuição de doenças, lesões ou outros problemas de saúde em uma população, bem como ao impacto que esses problemas têm sobre a qualidade de vida das pessoas afetadas. A morbidade pode ser medida por meio de diferentes indicadores, como a incidência (novo caso de doença em um determinado período de tempo), prevalência (casos existentes na população em um determinado momento) ou taxa de incapacidade.

Além disso, a morbidade também pode ser classificada em leve, moderada ou grave, dependendo da gravidade dos sintomas e do impacto que eles têm sobre as atividades diárias das pessoas afetadas. A análise de morbidade é importante para a identificação de grupos de população de risco, para a tomada de decisões em saúde pública e para a avaliação do desempenho dos sistemas de saúde.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Um transplante de fígado é um procedimento cirúrgico em que um fígado ou parte de um fígado sadio de um doador é transferido para um paciente cujo fígado está gravemente doente ou danificado, geralmente devido a doenças como cirrose, hepatite, câncer de fígado ou falha hepática fulminante. Existem três tipos principais de transplantes de fígado:

1. Transplante de fígado de cadáver: É o tipo mais comum de transplante de fígado, no qual o órgão é doado por alguém que foi declarado cerebralmente morto.
2. Transplante de fígado vivo: Neste procedimento, um parente ou um indivíduo compatível doa parte de seu fígado sadio ao paciente. O fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.
3. Transplante de fígado parcial living-donor: Neste caso, partes do fígado de dois doadores vivos são transplantadas no receptor. Cada parte do fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.

Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicações imunossupressoras regularmente para evitar o rejeito do novo órgão e manter sua função hepática saudável.

Medicação pré-anestésica, também conhecida como premedicação anestésica, refere-se a medicamentos administrados antes de uma anestesia para ajudar a preparar um paciente para a cirurgia. O objetivo principal da medicação pré-anestésica é reduzir o estresse e a ansiedade do paciente, aliviar a dor e secar as membranas mucosas para reduzir a aspiração durante a intubação endotraqueal.

Os medicamentos utilizados como medicação pré-anestésica podem incluir ansiolíticos, como benzodiazepínicos, para reduzir a ansiedade; anticolinérgicos, como glicopirrolato ou atropina, para secar as membranas mucosas; e analgésicos, como opioides, para aliviar a dor. A escolha do medicamento e a dose dependem de vários fatores, incluindo a idade, o estado de saúde geral, a gravidade da doença subjacente e os medicamentos em uso do paciente.

A medicação pré-anestésica é geralmente administrada por via oral ou intravenosa, dependendo da preferência do paciente e do juízo clínico do médico. É importante que a medicação seja individualizada para cada paciente, levando em consideração os fatores mencionados acima, a fim de maximizar os benefícios e minimizar os riscos associados à anestesia.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

A antibioticoprofilaxia é uma prática médica que consiste na administração preventiva de antibióticos antes de um procedimento cirúrgico ou em outras situações em que haja risco de infecção bacteriana. O objetivo é prevenir a multiplicação e disseminação de bactérias nos tecidos do paciente, reduzindo assim o risco de infecção pós-operatória ou associada à procedimento.

A escolha do antibiótico utilizado em antibioticoprofilaxia é baseada no tipo mais provável de bactéria que possa causar a infecção, e geralmente é administrado dentro de uma hora antes da cirurgia ou procedimento invasivo. A duração do tratamento também é limitada, geralmente por um curto período de tempo, como por exemplo, 24 horas após o procedimento.

A antibioticoprofilaxia é uma estratégia importante para reduzir a incidência de infecções relacionadas à assistência healthcare e melhorar os resultados clínicos dos pacientes. No entanto, seu uso indevido ou excessivo pode contribuir para o desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos, tornando-os menos eficazes no tratamento de infecções bacterianas.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Pneumonectomy é um procedimento cirúrgico em que todo o pulmão é removido. Essa cirurgia geralmente é realizada para tratar doenças avançadas ou cancerosas que afetam o pulmão inteiro e não podem ser tratadas com outros métodos menos invasivos, como a lobectomia (remoção de um lóbulo específico do pulmão).

A pneumonectomia pode ser uma cirurgia aberta ou video-assistida, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Durante o procedimento, o paciente é colocado sob anestesia geral e é conectado a um ventilador mecânico para manter a oxigenação durante a cirurgia. O tórax é então aberto, e os vasos sanguíneos, bronquíolo e nervos que levam ao pulmão são cuidadosamente ligados e cortados. Em seguida, o pulmão inteiro é removido do tórax. O tórax é então fechado com pontos ou grampos metálicos, e um dreno torácico é colocado para ajudar a remover o excesso de líquido e ar da cavidade pleural enquanto se recupera.

A pneumonectomia é uma cirurgia complexa e invasiva que pode levar a complicações graves, como infecção, hemorragia, neumotórax (ar na cavidade pleural), derrame pleural (líquido na cavidade pleural) e insuficiência cardíaca congestiva. Além disso, os pacientes podem experimentar uma diminuição permanente da capacidade pulmonar e dificuldade em realizar atividades físicas extenuantes após a cirurgia. No entanto, em muitos casos, a pneumonectomia pode ser uma opção de tratamento eficaz para prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com câncer de pulmão avançado ou outras doenças pulmonares graves.

A manuseio das vias aéreas, também conhecido como gerenciamento das vias aéreas, refere-se às técnicas e procedimentos utilizados para assegurar a abertura e proteção das vias respiratórias de um indivíduo, garantindo assim a passagem adequada do ar entre os pulmões e o ambiente externo. Isso é essencial durante situações clínicas que possam comprometer a capacidade da pessoa em manter as vias aéreas permeáveis, como por exemplo durante a administração de cuidados pré-hospitalares ou em unidades de terapia intensiva.

As etapas básicas do manuseio das vias aéreas incluem:

1. Avaliação da permeabilidade das vias aéreas: Isso inclui a observação da respiração natural, verificando se há obstruções mecânicas ou outros problemas que possam impedir o fluxo de ar adequado.

2. Posicionamento: Colocar a pessoa em uma posição adequada para maximizar a permeabilidade das vias aéreas, geralmente com a cabeça alongada e elevada, em posição neutra ou ligeiramente flexionada para a frente.

3. Remoção de secreções ou objetos obstruindo as vias aéreas: Se houver secreções excessivas ou corpos estranhos visíveis nas vias aéreas, eles devem ser removidos com cuidado para garantir a passagem adequada do ar.

4. Utilização de dispositivos de manuseio das vias aéreas: Em alguns casos, pode ser necessário utilizar dispositivos adicionais para manter as vias aéreas permeáveis, como tubos endotraqueais (intubação), máscaras faciais com reservatório de ar ou dispositivos supraglóticos.

5. Monitoramento e manutenção: Após o estabelecimento das vias aéreas permeáveis, é essencial monitorar continuamente a pessoa e realizar a manutenção dos dispositivos utilizados, se necessário.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

Colectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou da totalidade do cólon, que é a porção final do intestino grosso. Existem diferentes tipos de colectomias, dependendo da extensão da reseção:

1. Hemicolectomia: remoção de metade do cólon. Pode ser direita (removendo o ceco, cólon ascendente e parte do transverso) ou esquerda (removendo o cólon descendente e parte do sigmóide).
2. Sigmoidectomia: remoção do sigmóide, a porção final do cólon antes do reto.
3. Colectomia total: remoção de todo o cólon. Neste caso, é necessário realizar uma anastomose entre o íleo (última parte do intestino delgado) e o reto, formando um reservatório ileo-anal ou criando uma colostomia definitiva.

A colectomia pode ser indicada em diversas condições, como diverticulite complicada, câncer colorretal, doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), megacólon toxico, obstrução intestinal e outras condições menos comuns. O tipo de colectomia será determinado pelo cirurgião, baseando-se no diagnóstico, extensão da doença e condição clínica geral do paciente.

Antifibrinolíticos são medicamentos que interferem no processo de fibrinólise, impedindo a dissolução da fibrina e promovendo a formação e manutenção do coágulo sanguíneo. Eles funcionam inibindo a atividade da enzima plasmina, que é responsável pela degradação da fibrina nos coágulos sanguíneos.

Alguns exemplos comuns de antifibrinolíticos incluem o ácido tranexâmico e a aminocapróica. Estes medicamentos são frequentemente usados no tratamento de hemorragias, especialmente aquelas associadas à fibrinólise excessiva, como no caso de pacientes com deficiência congênita de inhibidores da plasmina ou após cirurgias cardiovasculares e odontológicas.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de antifibrinolíticos pode aumentar o risco de trombose e outros eventos adversos relacionados à coagulação sanguínea. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado por um profissional de saúde qualificado.

A transfusão de sangue autóloga é um procedimento em que o próprio paciente doa sangue para si mesmo, antes de uma cirurgia ou outro procedimento médico que possa requerer a transfusão de sangue. O sangue coletado é processado e armazenado até ser necessário durante ou após o procedimento. Isso reduz o risco de reações adversas relacionadas à transfusão, como reações alérgicas e doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD), uma vez que o sangue vem do próprio paciente. Além disso, diminui a exposição a infecções transmitidas pelo sangue, pois não há necessidade de receber sangue de um doador externo. No entanto, nem todos os pacientes são bons candidatos para a transfusão autóloga de sangue, e o processo pode ser dispendioso e logisticamente desafiador.

Esofagectomia é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade do esôfago é removida. Pode ser realizada para tratar diferentes condições, como o câncer de esôfago ou prevenir a progressão de doenças benignas que causem estenose (estreitamento) do esôfago. Existem basicamente três tipos de esofagectomia: transoral, abdominal e toracoscópica. A escolha do tipo depende da localização e extensão da lesão a ser tratada.

Durante a cirurgia, o cirurgião também criará uma nova via para que os alimentos possam passar do estômago ao intestino delgado. Isto pode ser feito através de um tubo formado a partir do estômago (conduíto gastrico) ou por meio de um segmento do intestino delgado (conduíto jejunal). A nova via é então conectada à faringe, permitindo que os alimentos passem do orofaringe para o novo trato digestivo.

A recuperação pós-operatória pode ser longa e exigir fisioterapia respiratória e reabilitação da deglutição. Além disso, complicações como infecções, fístulas (conexões anormais entre órgãos ou cavidades corporais), hemorragias e estenose do novo trato digestivo podem ocorrer. Por isto, é essencial que a esofagectomia seja realizada em centros especializados com equipe multidisciplinar capacitada para gerir essas complicações.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema digestório, que inclui boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Esses procedimentos podem ser classificados em cirurgias abertas ou minimamente invasivas (cirurgia laparoscópica) e podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças inflamatórias, câncer, traumatismos, defeitos congênitos e outras condições médicas.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema digestório incluem:

1. Gastrectomia - remoção parcial ou total do estômago, geralmente realizada para tratar o câncer de estômago.
2. Colectomia - remoção de parte ou todo o intestino grosso, geralmente realizada para tratar doenças inflamatórias intestinais, diverticulite, câncer colorretal ou outras condições.
3. Hepatopancreatectomia - remoção simultânea do fígado e do pâncreas, geralmente realizada para tratar o câncer de pâncreas avançado.
4. Cirurgia bariátrica - uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no estômago e intestino delgado para promover a perda de peso em pessoas obesas, como gastroplastia vertical, bypass gástrico ou sleeve gastrectomia.
5. Colocação de stents - inserção de tubos flexíveis em órgãos do sistema digestório para manter a passagem aberta e aliviar os sintomas de obstrução.
6. Cirurgia laparoscópica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e câmeras para visualizar o interior do corpo, geralmente realizada para realizar procedimentos como a remoção de apêndice ou vesícula biliar.
7. Cirurgia robótica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza um braço robótico controlado por um cirurgião para realizar procedimentos complexos com precisão e controle aprimorados.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Artroplastia do Joelho, também conhecida como cirurgia de reconstrução ou substituição do joelho, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é parcial ou totalmente substituído por uma prótese artificial. A artrose avançada, artrite reumatoide e outras formas de doença articular degenerativa são as principais indicações para essa cirurgia.

Durante a artroplastia do joelho, o cirurgião remove o revestimento danificado dos ossos do fêmur (coxa) e da tíbia (perna), que formam a articulação do joelho. Em seguida, os componentes protéticos são colocados na superfície dos ossos. O componente femoral é geralmente feito de metal, enquanto o componente tibial pode ser metálico ou uma combinação de metal e plástico. Um componente adicional de plástico é inserido entre os componentes femoral e tibial para permitir um movimento suave do joelho. Em alguns casos, o cirurgião também substituirá o reverso do pêssego (a superfície traseira do joelho) com um componente de plástico.

A artroplastia do joelho tem como objetivo aliviar a dor e restaurar a função do joelho, permitindo que o paciente volte a realizar atividades diárias normais, como andar, sentar e subir escadas. A maioria dos pacientes relata um grande alívio da dor e uma melhora significativa na qualidade de vida após a cirurgia. No entanto, é importante notar que, assim como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados à artroplastia do joelho, incluindo infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente e rigidez articular.

A aorta abdominal é a porção terminal e maior da aorta, que é a maior artéria do corpo humano. Ela se origina no tórax, atrás do diafragma e desce pela região abdominal, onde se divide em duas artérias ilíacas comuns para irrigar as extremidades inferiores. A aorta abdominal fornece ramificações que suprem o abdômen, pelve e membros inferiores com sangue oxigenado. Algumas das principais artérias que se originam da aorta abdominal incluem as artérias renais, suprarrenais, mesentéricas superiores e inferiores, e as artérias lumbars. A aorta abdominal tem um diâmetro médio de aproximadamente 2 cm e sua parede é composta por três camadas: a intima (camada interna), a media (camada intermediária) e a adventícia (camada externa). É uma estrutura muito importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue oxigenado seja distribuído para diversos órgãos e tecidos do corpo.

Uma ruptura aórtica é uma condição grave em que ocorre a rotura ou fissura na parede da artéria aorta, a maior artéria do corpo. Isso geralmente ocorre em consequência de um aneurisma aórtico, uma dilatação excessiva e localizada da artéria que torna sua parede mais frágil e suscetível à ruptura. Quando a ruptura acontece, sangue pode se acumular no espaço ao redor do coração (derrame pericárdico) ou entre os pulmões e o revestimento do tórax (hemotórax), o que pode comprimir os órgãos vitais e levar a choque hipovolêmico, insuficiência cardíaca e, potencialmente, morte. A ruptura aórtica é uma emergência médica que requer tratamento imediato, geralmente cirúrgico, para reparar a artéria e prevenir complicações graves ou fatais.

Pancreatectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade do pâncreas é removida. Existem diferentes tipos de pancreatectomias, dependendo da extensão da remoção:

1. Pancreatectomia distal: neste procedimento, a cauda e parte do corpo do pâncreas são removidos.
2. Pancreatectomia segmentar: nesta variante, apenas uma seção específica do pâncreas é removida.
3. Pancreatectomia total (ou pancreatectomia): neste caso, todo o pâncreas é removido. Além disso, geralmente são realizadas simultâneamente a remoção do duodeno (duodenectomia), parte do estômago e da vesícula biliar (colectomia). Essa extensa cirurgia é chamada de duodeno-pancreatectomia cefálica.
4. Pancreatoduodenectomia: neste procedimento, o pâncreas, a cabeça do pâncreas, o duodeno e a vesícula biliar são removidos. Também é conhecida como cirurgia de Whipple, em homenagem ao cirurgião Allen Oldfather Whipple, que desenvolveu a técnica na década de 1930.

A pancreatectomia geralmente é realizada para tratar doenças benignas ou malignas que afetam o pâncreas, como câncer de pâncreas, pancreatite crônica e tumores benignos. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de insulina para controlar seus níveis de açúcar no sangue, pois o pâncreas produz hormônios importantes, como a insulina.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

Anestésicos são medicamentos utilizados para bloquear ou reduzir a percepção de dor e, em alguns casos, também a consciência durante procedimentos médicos e cirúrgicos. Existem diferentes tipos de anestésicos, que podem ser classificados de acordo com o seu mecanismo de ação, duração do efeito e via de administração.

Os principais grupos de anestésicos incluem:

1. Anestésicos Gerais: Estes medicamentos causam uma perda reversível da consciência e são geralmente administrados por inalação ou injeção intravenosa. Eles atuam no sistema nervoso central, inibindo a transmissão de impulsos nervosos que causam a sensação de dor.

2. Anestésicos Locais: Estes medicamentos bloqueiam a condução de impulsos nervosos em uma área específica do corpo, sem afetar a consciência do paciente. Eles podem ser administrados por injeção ou como creme/gel para uso tópico. Exemplos incluem lidocaína, prilocaína e bupivacaína.

3. Anestésicos Regionais: Estes medicamentos bloqueiam a condução nervosa em um grande grupo de nervos ou plexos nervosos, causando anestesia em uma região específica do corpo, como braços, pernas ou tronco. Eles podem ser administrados por injeção perineural (ao redor dos nervos) ou por bloqueio nervoso contínuo (usando um cateter para fornecer anestésico local continuamente).

A escolha do tipo de anestésico depende da natureza do procedimento, das preferências do paciente e do médico, e dos possíveis riscos e benefícios associados a cada opção. A administração adequada de anestésicos requer conhecimentos especializados em farmacologia, fisiologia e técnicas anestésicas, assim como monitoramento cuidadoso durante e após o procedimento para garantir a segurança do paciente.

O ácido tranexâmico é um medicamento antifibrinolítico, o que significa que ele ajuda a prevenir a dissolução dos coágulos sanguíneos. Ele funciona inibindo a atividade da plasmina, uma enzima que descompõe os coágulos sanguíneos.

Este medicamento é frequentemente usado no tratamento de sangramentos excessivos (hemorragias) em indivíduos com distúrbios hemorrágicos hereditários, como a doença de von Willebrand e a deficiência de fator XI. Além disso, o ácido tranexâmico também pode ser usado em cirurgias que têm um risco elevado de sangramento, como a cirurgia cardiovascular e ortopédica.

Embora o ácido tranexâmico seja geralmente seguro quando utilizado conforme prescrito, ele pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarréia, cefaleias e tonturas. Em casos raros, ele pode também levar a complicações mais graves, como convulsões, coagulação anormal do sangue e problemas renais.

Como qualquer medicamento, o ácido tranexâmico deve ser usado somente sob orientação médica e as doses devem ser rigorosamente seguidas para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Hemostáticos são substâncias ou medicamentos que ajudam a deter o sangramento ou a coagulação do sangue. Eles funcionam promovendo a agregação das plaquetas e estimulando a formação de um tampão para fechar a ferida. Alguns hemostáticos naturais incluem vitamina K, cálcio e proteínas do sangue. Existem também hemostáticos sintéticos disponíveis, como pastilhas, esponjas ou gel que podem ser aplicados diretamente na ferida para ajudar a parar o sangramento. É importante notar que alguns hemostáticos podem ter efeitos colaterais e devem ser usados com cuidado, especialmente em pessoas com problemas de coagulação sanguínea ou que estão tomando anticoagulantes.

Toracotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede do tórax para permitir o acesso ao tórax e às estruturas internas, como pulmões, coração, esôfago e outros órgãos torácicos. A incisão geralmente é feita entre as costelas, mas também pode ser realizada através do diafragma ou do esterno.

Este procedimento é usado para diversos fins, como a biopsia de tecidos pulmonares ou mediastinais, a reseção de tumores, a reparação de vasos sanguíneos e coração, o tratamento de hemorragias e infecções torácicas, entre outros. A toracotomia pode ser realizada com abordagem aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e do objetivo do procedimento.

Como qualquer cirurgia, a toracotomia apresenta riscos e complicações potenciais, como dor pós-operatória, infecção, sangramento, lesão dos órgãos adjacentes, problemas respiratórios e cardiovasculares. Portanto, é importante que seja realizada por um cirurgião experiente e em centros hospitalares equipados para lidar com possíveis complicações.

Aneurisma da Aorta Torácica é a dilatação focal e permanente da parede da aorta torácica, que ocorre como resultado da degeneração da sua parede. A aorta é o principal vaso sanguíneo que sai do coração e se estende pelo tórax e abdômen, fornecendo sangue oxigenado a todo o corpo. Geralmente, um diâmetro normal da aorta torácica varia de 2,5 a 3,5 cm. No entanto, quando o diâmetro da aorta aumenta para mais de 4 cm, isso é classificado como aneurisma.

Existem dois tipos principais de aneurismas da aorta torácica:

1. Aneurisma da aorta torácica ascendente: Este tipo de aneurisma ocorre na parte superior da aorta, imediatamente após sair do coração.
2. Aneurisma da aorta torácica descendente: Este tipo de aneurisma ocorre abaixo do nível do coração, no tórax.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta torácica incluem idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e história familiar de aneurisma.

A maioria dos aneurismas da aorta torácica não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados para outros motivos. No entanto, alguns sinais e sintomas podem incluir dor no peito ou na parte superior do corpo, tosse seca persistente, falta de ar, fadiga e perda de peso involuntária.

O tratamento para aneurismas da aorta torácica depende do tamanho, localização e taxa de crescimento do aneurisma. Os pacientes com aneurismas pequenos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou que estão a crescer rapidamente geralmente precisam ser tratados cirurgicamente.

Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos para tratar aneurismas da aorta torácica: reparo aberto e endovascular. No reparo aberto, o cirurgião abre a cavidade torácica e substitui o segmento do vaso sanguíneo afetado por um tubo sintético chamado prótese de aorta. Já no procedimento endovascular, o cirurgião insere um stent na artéria femoral e o guia até o aneurisma, onde é expandido para preencher e reforçar a parede do vaso sanguíneo afetado.

A recuperação após a cirurgia pode levar algum tempo, dependendo do tipo de procedimento realizado e da saúde geral do paciente. Os pacientes podem precisar de fisioterapia e reabilitação para ajudá-los a retornar às atividades diárias normais. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente após a cirurgia para minimizar o risco de complicações e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

Cistectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica da bexiga. Existem diferentes tipos de cistectomias, dependendo do alcance da cirurgia:

1. Cistectomia simples ou parcial: Neste procedimento, apenas uma parte da bexiga é removida. É frequentemente realizada para tratar tumores benignos (não cancerosos) ou câncer de bexiga em estágios iniciais.

2. Cistectomia radical: Nesta cirurgia, a bexiga inteira, juntamente com os tecidos circundantes, incluindo o revestimento interno da pelve, glandes prostáticas (nos homens), útero e trompas de Falópio (nas mulheres), glândulas vaginais e linfonodos regionais, são removidos. É realizada para tratar câncer de bexiga em estágios avançados ou invasivos.

Após a cistectomia radical, um novo método de armazenamento e eliminação de urina deve ser criado. Isto pode envolver a utilização de uma peça de intestino para formar um reservatório artificial (neobexiga) ou a redirecionar o fluxo de urina para um saco externo conectado à pele (urostomia).

Analgesia epidural é um tipo de anestesia regional que é frequentemente usada durante o trabalho de parto, cesariana e outras cirurgias na região abdominal e pélvica. Neste procedimento, um anestésico local ou analgésico é administrado em space epidural, que é um espaço na coluna vertebral rodeada por membranas (dura-mater, aracnoide e piamater) que protegem a medula espinal.

A injeção é geralmente dada no nível torácico ou lombar da coluna vertebral, dependendo do tipo de procedimento cirúrgico ou do grau de analgesia desejado. O medicamento injetado bloqueia as vias nervosas que transmitem os sinais de dor para o cérebro, resultando em uma perda parcial ou completa da sensação à área afetada, enquanto a consciência e a capacidade respiratória do paciente permanecem intactas.

A anestesia epidural pode ser usada tanto para o controle da dor aguda quanto para o tratamento de dor crônica em certas condições, como o câncer ou a dor pós-operatória. Embora seja geralmente seguro, existem riscos associados à anestesia epidural, incluindo reações alérgicas aos medicamentos, hemorragias, infecções e danos à medula espinal ou nervos raquidianos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um profissional de saúde qualificado e experiente em anestesia regional.

Los procedimientos quirúrgicos torácicos se refieren a los diversos tipos de cirugías realizadas en el tórax o cavidad torácica, que incluye los pulmones, el corazón, el esófago, la tráquea, los vasos sanguíneos y los nervios grandes del pecho. Estos procedimientos pueden ser de naturaleza diagnóstica o terapéutica y pueden variar desde procesos relativamente menores hasta cirugías complejas y extensas.

Algunos ejemplos comunes de procedimientos quirúrgicos torácicos incluyen:

1. Cirugía de tórax videoassistida (VATS, por sus siglas en inglés): una técnica mínimamente invasiva que utiliza pequeños cortes y una cámara para guiar la cirugía.
2. Lobectomía: extirpación de un lóbulo del pulmón, generalmente se realiza para tratar el cáncer de pulmón.
3. Pneumonectomía: extirpación completa de un pulmón, también se realiza comúnmente para tratar el cáncer de pulmón.
4. Cirugía de corazón abierto: cirugía en la que el tórax y el esternón se abren para operar directamente en el corazón.
5. Cirugía de bypass coronario: creación de una desviación o "bypass" alrededor de las arterias coronarias bloqueadas para mejorar el flujo sanguíneo hacia el músculo cardíaco.
6. Reparación y reemplazo de válvulas cardíacas: se realiza cuando las válvulas del corazón no funcionan correctamente.
7. Esofagectomía: extirpación parcial o total del esófago, comúnmente realizada para tratar el cáncer de esófago.
8. Cirugía de reflujo gastroesofágico (RGE): se realiza para tratar el RGE grave y consiste en reparar o fortalecer el músculo esfínter esofágico inferior para prevenir el reflujo ácido.
9. Cirugía de mediastinoscopia: cirugía mínimamente invasiva en la que un endoscopio se inserta a través de una pequeña incisión en el pecho para examinar y obtener tejido del mediastino, el espacio entre los pulmones.
10. Cirugía torácica video asistida (VATS): cirugía mínimamente invasiva que utiliza un endoscopio y pequeñas incisiones para operar en el tórax.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

As doenças da aorta referem-se a um grupo de condições que afetam a maior artéria do corpo, chamada aorta. Essas doenças podem resultar em debilitação e dilatação da parede da aorta, o que pode levar a aneurismas (dilatações perigosas), dissecações (separação das camadas da parede da aorta) ou rupturas. Algumas doenças da aorta comuns incluem:

1. Aneurisma da aorta abdominal: um aneurisma que ocorre na parte inferior da aorta, geralmente abaixo do nível do rim.
2. Aneurisma torácico: um aneurisma que se desenvolve na parte superior da aorta, no tórax.
3. Dissecção aórtica: uma separação das camadas internas e médias da parede da aorta, geralmente associada a um déficit de suprimento de sangue à camada mais externa da aorta.
4. Coarctação aórtica: um estreitamento na aorta, geralmente localizado perto do ponto em que a artéria subclávia esquerda se ramifica da aorta.
5. Trauma da aorta: lesões na aorta causadas por acidentes de carro ou outras formas de trauma físico.
6. Doença inflamatória da aorta (doença de Takayasu e doença de Giant-Cell Arterite): condições que causam inflamação na parede da aorta, levando a estenose (estreitamento) ou aneurismas.

Os sintomas das doenças da aorta variam dependendo do tipo e localização da doença. Em alguns casos, as pessoas podem não apresentar sintomas até que a condição se agrave. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares para corrigir o problema.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

Pancreaticoduodenectomy, também conhecido como a cirurgia de Whipple, é um procedimento cirúrgico complexo que envolve a remoção parcial ou total do pâncreas, além de outros órgãos abdominais adjacentes. Esses órgãos podem incluir o duodeno, parte do estômago, a vesícula biliar e os gânglios linfáticos circundantes. Em seguida, os órgãos remanescentes são reconstruídos para permitir a continuidade da função digestiva.

A pancreaticoduodenectomia é frequentemente realizada para tratar cânceres no pâncreas ou no duodeno, bem como outras condições graves, como pancreatite crônica e tumores benignos que causam complicações. No entanto, devido à complexidade do procedimento e os riscos associados, a cirurgia é reservada para pacientes selecionados e geralmente realizada em centros médicos especializados com equipes experientes em cirurgia gastrointestinal avançada.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a pancreaticoduodenectomia apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragias, infecções, problemas na cicatrização da ferida, diabetes e insuficiência pancreática. Além disso, o processo de recuperação pode ser longo e exigir cuidados intensivos e fisioterapia para ajudar o paciente a retomar suas atividades diárias.

Em medicina e educação, a "curva de aprendizado" refere-se à teoria que descreve como a taxa de aprendizagem muda ao longo do tempo enquanto uma pessoa adquire novas habilidades ou conhecimentos. A curva geralmente tem a forma de um gráfico com o eixo Y representando a capacidade de desempenho (por exemplo, velocidade ou precisão) e o eixo X representando o tempo ou número de tentativas.

No início do processo de aprendizagem, as pessoas geralmente experimentam um aumento rápido no desempenho à medida que adquirem os conceitos básicos e habilidades necessários. No entanto, à medida que a tarefa se torna mais complexa ou quando enfrentam novos desafios, o progresso pode diminuir temporariamente antes de retomar um ritmo de crescimento constante. Eventualmente, o desempenho atinge um ponto de plateau em que as melhorias adicionais são mais lentas e difíceis de serem alcançadas.

A curva de aprendizado é uma ferramenta útil para avaliar a eficácia dos programas de treinamento e educacionais, bem como para identificar áreas em que os indivíduos podem precisar de mais suporte ou instrução adicional. Além disso, é importante lembrar que diferentes pessoas podem ter curvas de aprendizado únicas e que o tempo necessário para atingir a competência pode variar significativamente entre os indivíduos.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Os Inibidores da Agregação de Plaquetas são um tipo de medicamento usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos indesejados no corpo. Eles funcionam impedindo que as plaquetas sanguíneas se agrupem e formem coágulos, o que pode ser benéfico em situações como a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou ataques cardíacos.

Existem diferentes tipos de inibidores da agregação de plaquetas, incluindo:

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Alguns AINEs, como a aspirina, podem impedir as plaquetas de formar coágulos ao bloquear a enzima ciclooxigenase (COX-1), que é necessária para a produção de tromboxano A2, um potente agregador de plaquetas.

2. Inibidores da P2Y12: Esses medicamentos impedem a ativação e agregação de plaquetas ao bloquear o receptor P2Y12 na superfície das plaquetas. Exemplos incluem clopidogrel (Plavix), prasugrel (Effient) e ticagrelor (Brilinta).

3. Inibidores da glicoproteina IIb/IIIa: Esses medicamentos bloqueiam a ligação entre as plaquetas, impedindo que elas se agrupem e formem coágulos. Eles são frequentemente usados em situações de emergência, como durante angioplastias coronárias ou em indivíduos com síndrome coronariana aguda.

4. Dextranos: O dextrano é um polissacarídeo que pode ser usado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao impedir que as plaquetas se adiram às superfícies das próteses vasculares ou outros dispositivos médicos.

5. Heparina: Embora não seja um inibidor específico de plaquetas, a heparina é frequentemente usada em conjunto com outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos sanguíneos ao inibir a ativação da trombina.

É importante notar que os inibidores de plaquetas podem aumentar o risco de sangramento e, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e balanceado com os benefícios esperados em termos de prevenção de eventos trombóticos.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

A Enfermagem em Pós-Anestésico, também conhecida como Cuidados Pós-Anestésicos, refere-se a um ramo especializado da enfermagem que presta cuidados a pacientes imediatamente após a administração de anestesia durante e após procedimentos cirúrgicos ou invasivos.

Os enfermeiros em pós-anestésico são responsáveis por monitorar e avaliar as condições do paciente, incluindo frequência cardíaca, pressão arterial, nível de oxigênio no sangue, temperatura corporal, função respiratória e nível de consciência. Eles também ajudam a gerenciar a dor pós-operatória, fornecem educação sobre os cuidados pós-operatórios e ajudam o paciente a se recuperar dos efeitos da anestesia.

Além disso, os enfermeiros em pós-anestésico trabalham em estreita colaboração com outros profissionais de saúde, como médicos anestesiologistas, cirurgiões e fisioterapeutas, para garantir a segurança e o bem-estar do paciente durante a recuperação pós-operatória. Eles desempenham um papel crucial na prevenção de complicações e no fornecimento de cuidados holísticos e centrados no paciente, visando à melhoria dos resultados clínicos e à satisfação do paciente.

Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:

1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).

A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.

Em termos médicos, a monitorização fisiológica refere-se ao processo contínuo ou intermitente de acompanhar e medir as funções vitais e outros parâmetros fisiológicos de um indivíduo, geralmente em situações clínicas em que a saúde do paciente possa estar em risco. Isto pode incluir a monitorização de sinais vitais como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e saturação de oxigénio no sangue, bem como outros parâmetros como temperatura corporal, nível de oxigénio no sangue e função renal. A monitorização fisiológica é essencial em ambientes hospitalares, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTI), durante e após procedimentos cirúrgicos e em situações de emergência, ajudando a detectar quaisquer alterações anormais na condição do paciente o mais rapidamente possível, permitindo assim uma intervenção médica rápida e eficaz. Além disso, a monitorização fisiológica também pode ser usada em contextos não clínicos, como em estudos de desempenho esportivo ou pesquisas científicas, para avaliar as respostas fisiológicas do corpo a diferentes estímulos e condições.

Em medicina, as "Tábuas de Vida" ou "Tabelas de Esperança de Vida" são ferramentas estatísticas utilizadas para prever a expectativa de vida de indivíduos ou populações em geral. Essas tabelas são baseadas em dados demográficos e epidemiológicos que levam em consideração variáveis como idade, sexo, estado de saúde e outros fatores relevantes.

As Tábuas de Vida fornecem informações sobre a probabilidade de sobrevida de um indivíduo a determinada idade, assim como a esperança de vida restante para aqueles que atingiram uma certa idade. Elas são amplamente utilizadas em áreas como planejamento de saúde pública, seguros e pesquisas demográficas.

É importante ressaltar que as tabelas podem variar conforme a população estudada e os dados coletados, sendo mais precisas quando baseadas em amostras representativas e atualizadas regularmente. Além disso, devido às mudanças constantes nos fatores que influenciam a esperança de vida, como avanços tecnológicos, melhorias no sistema de saúde e estilo de vida, as previsões podem sofrer alterações ao longo do tempo.

A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.

As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.

Isquemia miocárdica refere-se à diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação em uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), geralmente devido a uma obstrução parcial ou completa de uma artéria coronária. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de angina de peito, falta de ar, desconforto no peito ou dor no peito, que são sintomas de insuficiência de oxigênio no miocárdio. A isquemia miocárdica pode ser transitória (temporária) ou permanente e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, finalmente, em doença cardiovascular, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

La troponina I é una proteína específica do músculo cardíaco que se liberta no sangue em resposta a dano miocárdico, como ocorre durante um infarto agudo do miocárdio (IAM). É um biomarcador sensível e altamente específico para lesões miocárdicas e sua medição sérica é útil na avaliação diagnóstica e prognóstica de pacientes com suspeita de IAM. A troponina I normalmente não está presente no sangue em indivíduos saudáveis, mas pode ser detectada em pequenas quantidades em casos de doenças cardiovasculares crônicas e outras condições que causem lesão miocárdica leve.

Em resumo, a troponina I é uma proteína do músculo cardíaco que se liberta no sangue em resposta a dano miocárdico, sendo um biomarcador importante para o diagnóstico e prognóstico de infartos agudos do miocárdio.

Artroplastia de quadril, também conhecida como substituição do quadril, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é removido e substituído por uma articulação artificial. A articulação artificial, chamada de prótese, é feita geralmente de metal e plástico e é projetada para imitar a movimentação natural do joelho.

Existem diferentes tipos de artroplastia de quadril, dependendo da gravidade dos danos no joelho. Em alguns casos, apenas a superfície da articulação é substituída, enquanto em outros casos, toda a articulação do quadril é substituída. A artroplastia de quadril geralmente é recomendada para pessoas que sofrem de dor crônica no joelho e que não responderam a outros tratamentos, como fisioterapia ou medicamentos.

A cirurgia de artroplastia de quadril geralmente é realizada por um cirurgião ortopédico e pode levar de 1 a 2 horas para ser concluída. Depois da cirurgia, o paciente geralmente precisa passar algum tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) antes de ser transferido para um quarto normal. A reabilitação após a artroplastia de quadril pode levar vários meses e inclui fisioterapia, exercícios e medicação para controlar a dor e prevenir infecções.

Embora a artroplastia de quadril seja um procedimento cirúrgico seguro e bem-sucedido na maioria dos casos, há riscos associados à cirurgia, como infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente, perda de movimentação e complicações relacionadas à anestesia. É importante discutir esses riscos com o médico antes de decidir se a artroplastia de quadril é a opção certa para você.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

Laparotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede abdominal para permitir o acesso ao abdômen e às estruturas pélvicas. Essa técnica é usada em diversas situações clínicas, como no diagnóstico e tratamento de doenças abdominais e pélvicas agudas ou crônicas, como traumatismos, infecções, tumores, hemorragias e outras condições que requerem a avaliação direta e o manejo dos órgãos abdominais. A extensão da incisão pode variar conforme as necessidades do procedimento cirúrgico e pode ser feita por diferentes abordagens, dependendo da localização da lesão ou do órgão a ser tratado. Após o procedimento, a incisão é suturada, e paciente recebe cuidados pós-operatórios adequados para promover a cicatrização e prevenir complicações.

La Dexmedetomidina es un fármaco sedante y analgésico utilizado en el cuidado intensivo y durante procedimientos quirúrgicos. Es un agonista altamente selectivo de los receptores alfa-2 adrenérgicos, lo que significa que se une y activa específicamente estos receptores en el sistema nervioso central.

La dexmedetomidina produce sedación sin depresión respiratoria significativa, lo que la diferencia de otros fármacos sedantes como el propofol o las benzodiazepinas. También proporciona analgesia y reduce la ansiedad y la agitación en los pacientes. Además, la dexmedetomidina puede disminuir la necesidad de opioides para el control del dolor postoperatorio.

Los efectos adversos más comunes de la dexmedetomidina incluyen bradicardia (latido cardíaco lento), hipotensión (presión arterial baja) y sequedad de boca. La dexmedetomidina se administra generalmente por vía intravenosa y su duración de acción es de aproximadamente 10 a 30 minutos después de la interrupción de la infusión.

Colecistectomia laparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para remover a vesícula biliar. Neste método, o cirurgião insere uma pequena câmera e instrumentos cirúrgicos finos por meio de várias pequenas incisões no abdômen. A imagem interna do abdômen é exibida em um monitor, o que permite que o cirurgião visualize e opere dentro do corpo com precisão, removendo a vesícula biliar afetada sem ter que fazer uma grande incisão.

Este tipo de colecistectomia geralmente é recomendado para pacientes com colecistite aguda ou crônica (inflamação da vesícula biliar), cálculos biliares sintomáticos, polipose vesicular e outras condições que possam requerer a remoção da vesícula biliar. A colecistectomia laparoscópica geralmente resulta em uma menor dor pós-operatória, menos complicações, um tempo de recuperação mais rápido e melhor cosmético em comparação com a colecistectomia aberta tradicional. No entanto, o cirurgião pode decidir realizar uma colecistectomia aberta se encontrar dificuldades durante a cirurgia laparoscópica ou se o paciente tiver outras condições médicas que contraindiquem o procedimento laparoscópico.

Os derivados de hidroxietil amido (HES) são soluções coloidais à base de amido modificado quimicamente, utilizadas como expansores de volume sanguíneo em medicina. O processo de modificação consiste na adição de grupos hidroxietila ao amido, o que confere propriedades únicas a essa substância, como maior solubilidade em água e menor imunogenicidade.

HES é amplamente empregado no tratamento de choque hipovolêmico, devido à sua capacidade de aumentar o volume do plasma sanguíneo e melhorar a perfusão tecidual. Além disso, também pode ser utilizado na terapia de reidratação em pacientes com diarreia aguda, especialmente em crianças.

Existem diferentes tipos de derivados de HES, classificados conforme o grau de substituição (quantidade de grupos hidroxietila adicionados) e o peso molecular médio do amido modificado. A escolha do tipo específico de HES dependerá da situação clínica e dos objetivos terapêuticos desejados.

Embora os derivados de HES sejam geralmente seguros e eficazes, seu uso não está isento de riscos e complicações potenciais, como reações alérgicas, coagulopatia, insuficiência renal aguda e sobrecarga de fluidos. Portanto, é essencial que sejam administrados com cuidado e sob estrita monitoração médica.

Um aneurisma aórtico é uma dilatação focal e excessiva da parede da aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre na região abdominal ou torácica. A causa mais comum de aneurismas aórticos é a degeneração da parede arterial associada ao envelhecimento e à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem doenças vasculares hereditárias, infecções e traumatismos.

Os aneurismas aórticos podem crescer lentamente ao longo de anos sem causar sintomas, mas à medida que crescem, o risco de ruptura aumenta, o que pode levar a hemorragias graves e potencialmente fatais. Em alguns casos, os aneurismas podem comprimir outros órgãos ou tecidos, causando dor abdominal, dor no peito ou sintomas relacionados à compressão de nervos.

O diagnóstico de aneurisma aórtico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende do tamanho e local do aneurisma, bem como da saúde geral do paciente. Os aneurismas menores e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente por meio de exames de imagem, enquanto os aneurismas maiores ou sintomáticos podem requerer uma cirurgia para reparar ou substituir a parte afetada da aorta.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Os analgésicos opioides são um tipo de medicamento utilizado para aliviar a dor intensa ou aguda, bem como a dor crônica em determinadas condições. Esses fármacos atuam na modulação da percepção da dor no cérebro e na medula espinhal, por meio da ligação a receptores opióides específicos (mu, delta e kappa). Além disso, podem influenciar também outras funções como a respiração, a motilidade gastrointestinal e os centros de recompensa do cérebro.

Existem diferentes opioides disponíveis no mercado farmacêutico, tais como morfina, codeína, hidrocodona, oxicodona, fentanil e metadona, entre outros. Cada um desses opioides apresenta propriedades farmacológicas distintas, como potência, duração de ação e rotas de administração, o que pode influenciar na escolha do fármaco a ser utilizado em determinados cenários clínicos.

No entanto, é importante ressaltar que os opioides podem causar efeitos adversos significativos, especialmente quando utilizados incorretamente ou em doses excessivas. Alguns desses efeitos incluem sedação, náuseas, vômitos, constipação, depressão respiratória e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser rigorosamente monitorado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Comorbidade é o estado de ter uma ou mais condições médicas adicionais ao lado de uma doença primária principal. Essas condições adicionais, também conhecidas como condições coexistentes, podem afetar a gravidade da doença primária, influenciar o curso do tratamento e contribuir para um prognóstico geral mais desfavorável. As comorbidades podem incluir qualquer tipo de condição médica, como doenças mentais, problemas de saúde física ou deficiências. É importante que os profissionais de saúde considerem as possíveis comorbidades ao avaliar e tratar um paciente, pois isso pode ajudar a garantir uma abordagem mais holística e eficaz para o cuidado do paciente.

Na medicina, "abdome" refere-se à região anatômica do corpo que está localizada entre o tórax e a pelve. Também é conhecido como barriga ou ventre. O abdome é composto por três partes: superior (epigástria), central (mesogástrica) e inferior (hipogástrica). Existem diversos órgãos contidos no abdome, incluindo o estômago, fígado, pâncreas, baço, intestino delgado, cólon, rins e glândulas suprarrenais. Além disso, o abdome é um local importante para a realização de exames físicos e procedimentos diagnósticos, como a palpação, auscultação e percussão.

A cirurgia torácica é um ramo da medicina que se concentra no tratamento de doenças e condições que afetam os órgãos e tecidos contidos na cavidade torácica, incluindo os pulmões, o coração, o esôfago, a traqueia, a mediastina (o tecido conjuntivo que preenche o espaço entre os dois pulmões), o diafragma e o tórax. A cirurgia torácica pode ser realizada por meio de uma abordagem aberta, na qual uma grande incisão é feita no peito, ou por meio de uma abordagem minimamente invasiva, como a videotoracoscopia ou a robótica assistida. Os cirurgiões torácicos estão treinados para diagnosticar, avaliar e tratar uma variedade de condições, incluindo câncer de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), embolia pulmonar, aneurismas da aorta torácica, miastênia gravis, doenças da parede torácica e doenças da pleura. Além disso, os cirurgiões torácicos também podem ser responsáveis por realizar procedimentos cardiovasculares, como a substituição de válvulas cardíacas e o tratamento de doenças vasculares.

Um Ensaio Clínico Controlado Aleatório (ECCA) é um tipo específico de pesquisa clínica que compara novas estratégias de tratamento com as atuais práticas padrão. Neste tipo de estudo, os participantes são divididos aleatoriamente em dois ou mais grupos, sendo que um grupo recebe o tratamento experimental e o outro grupo recebe o tratamento de controle, geralmente o padrão de atendimento ou placebo.

A randomização é um processo objetivo e imprevisível que garante a distribuição equitativa dos indivíduos entre os diferentes grupos do estudo. Isso ajuda a minimizar os possíveis fatores de confusão, como idade, sexo ou gravidade da doença, que poderiam influenciar os resultados do tratamento.

Além disso, um ECCA geralmente inclui um design "duplo-cego", o que significa que nem os participantes do estudo, nem os pesquisadores sabem quais participantes estão recebendo cada tipo de tratamento. Isso ajuda a reduzir a possibilidade de viés na avaliação dos resultados do tratamento.

Os ECCAs são considerados um padrão-ouro em pesquisa clínica, pois fornecem evidências robustas e confiáveis sobre a segurança e eficácia de novos tratamentos ou intervenções antes que eles sejam amplamente disponibilizados para a população em geral.

A ultrasonografia Doppler dupla, também conhecida como doppler duplex ou ecodoppler duplex, é um exame diagnóstico por imagem que combina a ultrassonografia (ecografia) com o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos.

Neste exame, dois transdutores são utilizados: um transdutor de alta frequência que fornece a imagem anatômica dos vasos sanguíneos e outro transdutor com uma frequência mais baixa que avalia o fluxo sanguíneo através do efeito Doppler. O efeito Doppler é a mudança na frequência dos ultrassons que ocorre quando eles se refletem em objetos em movimento, como glóbulos vermelhos em um vaso sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler dupla fornece informações detalhadas sobre a velocidade, direção e volume do fluxo sanguíneo, o que é útil na avaliação de doenças vasculares, como trombose venosa profunda, estenose arterial e aneurismas. Além disso, este exame pode ser usado para avaliar a circulação sanguínea em órgãos, como o fígado e os rins, e para guiar procedimentos terapêuticos, como biopsias e angioplastias.

Politetrafluoretileno (PTFE) é um tipo de polímero sintético, também conhecido como Teflon. É composto por unidades de monômeros de fluoreto de vinilidênio (-CF2-CF2-). Em termos médicos, o PTFE é frequentemente usado na fabricação de dispositivos médicos e equipamentos devido à sua resistência a temperaturas extremas, química inerte e propriedades antiaderentes. No entanto, alguns estudos sugeriram que o PTFE pode desgaseificar partículas e gases quando exposto a altas temperaturas, o que pode ter implicações para a saúde humana. Além disso, algumas preocupações têm sido levantadas sobre a possibilidade de partículas de PTFE causarem inflamação e danos teciduais em alguns indivíduos. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre os efeitos do PTFE na saúde humana são limitados e mais pesquisas são necessárias para chegar a conclusões definitivas.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Hemodiluição é um processo na medicina que envolve a diluição do sangue, geralmente por meio da infusão de líquidos intravenosos. Isso resulta em uma diminuição da concentração de hemoglobina e outros componentes celulares do sangue, como glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. A hemodiluição é às vezes intencionalmente induzida durante cirurgias para reduzir a viscosidade do sangue e, assim, melhorar a circulação e o oxigênio para os tecidos. No entanto, também pode ocorrer como uma consequência indesejada de tratamentos médicos, como a reanimação com fluidos em pacientes com choque ou desidratação grave. É importante monitorar cuidadosamente os níveis de hemoglobina e outros parâmetros sanguíneos durante o processo de hemodiluição para garantir a manutenção da oxigenação adequada e prevenir complicações.

Cirurgia ambulatorial, também conhecida como cirurgia diária ou cirurgia em regime ambulatório, refere-se a um tipo de procedimento cirúrgico que não requer hospitalização noturna. Isso significa que o paciente chega no hospital ou clínica no dia do procedimento, passa por levar a cabo o procedimento e é então liberado para voltar para casa no mesmo dia, geralmente dentro de algumas horas após a cirurgia.

A cirurgia ambulatorial pode ser realizada em vários tipos de instalações, incluindo hospitais, clínicas especializadas e centros cirúrgicos freestanding. É geralmente reservado para procedimentos menores e menos complexos que não exigem cuidados pós-operatórios intensivos ou longo prazo.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais incluem:

* Cirurgias de catarata
* Extração de dentes e outros procedimentos dentários
* Colonoscopias
* Histeroscopias
* Cirurgias de redução do seio
* Artroscopias (cirurgia ortopédica mínimamente invasiva)
* Cirurgias laparoscópicas (cirurgia abdominal mínimamente invasiva)

A cirurgia ambulatorial tem vários benefícios, como redução de custos, menor risco de infecção hospitalar e melhor satisfação do paciente. No entanto, é importante notar que nem todos os pacientes são bons candidatos para a cirurgia ambulatorial, dependendo da sua idade, saúde geral e outros fatores de risco. O médico avaliará cada caso individualmente para determinar se o procedimento pode ser realizado em regime ambulatório.

A duração da cirurgia refere-se ao período de tempo gasto em realizar um procedimento cirúrgico, medido geralmente em minutos ou horas. A duração varia amplamente dependendo do tipo de cirurgia, complexidade do caso, habilidade do cirurgião, e outros fatores relevantes. É uma informação importante para a tomada de decisões clínicas, planejamento do uso de recursos hospitalares e comunicação com os pacientes e suas famílias sobre o que podem esperar durante o procedimento.

Na medicina, "náuseas e vômitos pós-operatórios" referem-se a um conjunto de sintomas desagradáveis que ocorrem após uma cirurgia. A náusea é definida como uma sensação desconfortável de necessidade de vomitar, enquanto o vômito é a expulsão forçada do conteúdo estomacal pela boca.

Esses sintomas são bastante comuns após procedimentos cirúrgicos e podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo:

1. Reação à anestesia geral ou regional utilizada durante a cirurgia;
2. Efeitos secundários dos medicamentos administrados antes, durante ou depois da cirurgia;
3. Distensão gástrica devido à ingestão de alimentos ou líquidos logo após a cirurgia;
4. Resposta do organismo ao stress e à dor associados à cirurgia;
5. Irritação da mucosa gástrica por ácido estomacal ou sangue presente no estômago durante a cirurgia.

Os náuseas e vômitos pós-operatórios geralmente ocorrem dentro das primeiras 24 horas após a cirurgia, mas podem persistir por vários dias em alguns casos. Em geral, esses sintomas são temporários e desaparecem à medida que o corpo se recupera da cirurgia. No entanto, em casos graves ou persistentes, é importante procurar atendimento médico, pois a desidratação e outras complicações podem ocorrer devido ao vômito contínuo.

Além disso, é importante seguir as orientações do time médico responsável pelo cuidado pós-operatório, especialmente em relação à alimentação e hidratação, para minimizar os riscos de náuseas e vômitos após a cirurgia.

A Terapia Intensiva, também conhecida como Cuidados Intensivos (UTI - Unidade de Tratamento Intensivo em português), é uma unidade hospitalar especializada no cuidado de pacientes gravemente doentes ou instáveis, que requerem monitoramento contínuo e aventura terapêutica avançada para manter ou restaurar suas funções corporais vitais.

Este ambiente é equipado com tecnologia avançada e possui um alto nível de especialização por parte da equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e outros profissionais da saúde.

Os pacientes que são admitidos em uma UTI geralmente apresentam condições clínicas graves, como insuficiência respiratória ou cardiovascular, sepse, traumas graves, overdoses ou complicações pós-operatórias. O objetivo da Terapia Intensiva é fornecer cuidados agressivos e individualizados para manter a estabilidade do paciente enquanto sua condição clínica se melhora o suficiente para que possa ser transferido para uma unidade hospitalar menos intensiva.

A Terapia Intensiva pode incluir procedimentos invasivos, como intubação e ventilação mecânica, cateterização cardiovascular, diálise renal e terapia de suporte circulatório avançado, bem como medicações intensivas para manter a pressão arterial, ritmo cardíaco e outras funções corporais vitais. Além disso, os pacientes em Terapia Intensiva recebem cuidados contínuos de enfermagem especializada, monitoramento frequente de sinais vitais e avaliação clínica regular por um time médico.

Em suma, a Terapia Intensiva é uma unidade hospitalar fundamental para o tratamento de pacientes gravemente doentes ou feridos, fornecendo cuidados agressivos e individualizados para manter a estabilidade e promover a recuperação.

La fentanila è un oppioide sintetico altamente potente utilizzato principalmente per il sollievo dal dolore intenso e post-operatorio. È noto per essere fino a 100 volte più forte del morfina e viene spesso utilizzato in forma di cerotto transdermico, spray nasale o come parte di un'iniezione epidurale.

La fentanila agisce legandosi ai recettori oppioidi nel cervello, riducendo il senso di dolore e aumentando la soglia del dolore. Tuttavia, l'uso della fentanila può comportare effetti collaterali significativi, come sedazione, sonnolenza, nausea, costipazione, prurito e depressione respiratoria. Quest'ultimo può essere particolarmente pericoloso in dosi elevate o quando la fentanila viene utilizzata in combinazione con altri farmaci che sopprimono la respirazione.

A causa della sua potente azione oppioide, la fentanila è soggetta a un rischio significativo di abuso e dipendenza. Pertanto, il suo uso deve essere strettamente monitorato da professionisti sanitari qualificati e i pazienti devono essere informati dei potenziali rischi associati al farmaco.

As doenças nas artérias carótidas referem-se a condições médicas que afetam as artérias carótidas, as principais fontes de sangue para o cérebro. Essas artérias podem ser afetadas por vários problemas, incluindo aterosclerose (acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no interior das artérias), estenose (estreitamento das artérias devido à acumulação de placa), dissecação (lesão nas paredes das artérias) ou trombose (formação de coágulos sanguíneos).

A doença nas artérias carótidas pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça, vertigens, fraqueza facial, problemas de visão e acidente vascular cerebral (AVC), que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido. O tratamento pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou substituir as artérias carótidas bloqueadas.

É importante observar que a detecção precoce e o tratamento adequado das doenças nas artérias carótidas podem ajudar a prevenir AVCs e outras complicações graves. Portanto, é recomendável que as pessoas com fatores de risco para doenças cardiovasculares, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou história familiar de doença cardiovascular, procurem atendimento médico regular e sigam recomendações para manter uma boa saúde vascular.

Tromboembolia é um termo médico que se refere a uma complicação circulatória grave resultante da formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em um vaso sanguíneo, que subsequentemente se desprende e viaja através do sistema circulatório, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo em outra parte do corpo. Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e gravidade da obstrução.

Existem dois tipos principais de tromboembolia:

1. Tromboembolia pulmonar (TEP): Ocorre quando um trombo se desprende dos vasos sanguíneos das extremidades inferiores (ou outras regiões) e viaja até à artéria pulmonar, onde acaba por bloquear o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e, em casos graves, choque ou parada cardíaca.

2. Trombose venosa profunda (TVP): É a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, geralmente na parte inferior das pernas ou pélvis. Pode causar dor, inchaço, rubor e sensação de calor na região afetada. Em alguns casos, os coágulos podem se desprender e viajar até aos pulmões, resultando em TEP.

A tromboembolia pode ser causada por vários fatores, como cirurgias, imobilidade prolongada, lesões vasculares, uso de contraceptivos hormonais, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e dissolver os existentes, bem como cuidados de suporte para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o coágulo.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Uma sala de recuperação, também conhecida como sala de observação pós-anestésica (PAC, na sigla em inglês) ou unidade de recuperação pós-anestésica (PCRU, na sigla em inglês), é uma área hospitalar ou clínica designada para a observação e cuidados dos pacientes imediatamente após um procedimento cirúrgico ou invasivo que exigiu anestesia. O objetivo principal da sala de recuperação é monitorar os pacientes até que eles estejam suficientemente estáveis para serem transferidos para outras unidades do hospital ou alta do estabelecimento médico.

A equipe de saúde responsável pela sala de recuperação inclui enfermeiros(as), anestesiologistas e, em alguns casos, médicos especialistas. Eles avaliam e monitoram continuamente os sinais vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e nível de oxigênio no sangue, além de acompanhar o nível de consciência e dor. Além disso, eles também verificam se o paciente está apto para realizar tarefas básicas, como engolir líquidos e manter a equilíbrio hemodinâmico.

A duração da estadia do paciente em uma sala de recuperação pode variar dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico, idade e condição geral de saúde do paciente. Em alguns casos, os pacientes podem ser liberados para retornar a casa no mesmo dia, enquanto outros podem precisar de admissão hospitalar adicional em uma unidade de cuidados intensivos ou outra unidade adequada à sua condição.

Em resumo, a sala de recuperação é um ambiente essencial para assegurar a segurança e o bem-estar dos pacientes após procedimentos cirúrgicos, fornecendo cuidados especializados e monitoramento contínuo até que os pacientes estejam prontos para prosseguir com outras etapas do processo de recuperação.

Gastrectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou todo o estômago é removido. Existem diferentes tipos de gastrectomias, dependendo da extensão da remoção do estômago:

1. Gastrectomia total: É a remoção completa do estômago. Após a cirurgia, o esôfago é conectado diretamente ao intestino delgado, geralmente no duodeno (parte inicial do intestino delgado). Este tipo de procedimento é comumente realizado em pacientes com câncer de estômago avançado.

2. Gastrectomia subtotal ou parcial: Neste caso, apenas uma parte do estômago é removida. A porção restante do estômago é mantida e reconnectada ao intestino delgado. Essa cirurgia pode ser realizada em pacientes com úlceras gástricas graves, tumores benignos ou câncer de estômago inicial que ainda não se espalhou para outras partes do corpo.

3. Gastrectomia em T ou Y de Roux: Essa técnica é usada após a remoção total ou parcial do estômago, quando parte do intestino delgado também precisa ser removida. O esôfago é conectado ao intestino delgado, e o fluxo dos alimentos é desviado para uma área diferente do intestino delgado, evitando a região operada.

A gastrectomia pode levar a complicações, como dificuldades na digestão de alimentos, alterações no sistema imunológico, aumento do risco de desenvolver outros cânceres e deficiências nutricionais, especialmente em relação à vitaminas B12 e ferro. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam alterar sua dieta e seguir um plano de tratamento específico para minimizar essas complicações.

Histerectomia é um procedimento cirúrgico em que o útero é removido. Existem diferentes tipos de histerectomias, dependendo da extensão do procedimento e das estruturas reprodutivas adicionais que podem ser removidas. Uma histerectomia total envolve a remoção do útero e do colo do útero, enquanto uma histerectomia parcial, ou supracervical, envolve a remoção apenas do corpo do útero, deixando o colo do útero intacto. Em alguns casos, as trompas de Falópio e/ou os ovários também podem ser removidos, o que é chamado de histerosalpingo-ooforectomia.

As histerectomias são realizadas por uma variedade de razões, incluindo câncer uterino ou cervical, fibromas uterinos, endometriose grave, prolapsos genitais e hemorragias pós-menopáusicas ou pós-parto graves. O método cirúrgico utilizado pode variar de acordo com a situação clínica individual e pode ser realizado por meio de uma incisão abdominal (histerectomia abdominal), por meio de pequenas incisões no abdômen (histerectomia laparoscópica) ou através do canal vaginal (histerectomia vaginal). Cada método tem seus próprios benefícios e riscos associados, e a decisão sobre qual método utilizar é geralmente baseada em fatores como a extensão da doença, a história clínica da paciente, as preferências da paciente e as habilidades do cirurgião.

Aprotinina é uma inibidora da protease, um tipo de medicamento que interfere na atividade de enzimas chamadas proteases. É derivado do pulmão bovino e é usado clinicamente como um agente hemostático (para ajudar a controlar o sangramento) em situações cirúrgicas de alto risco, como cirurgia cardiovascular e transplante de órgãos. Também tem sido usado no tratamento de pancreatite aguda grave. A aprotinina funciona inibindo vários tipos de proteases, incluindo tripsina, quimotripsina e plasminogênio, o que pode ajudar a reduzir a atividade de enzimas que podem contribuir para o sangramento e danos teciduais. No entanto, seu uso clínico tem sido associado a alguns riscos graves, como insuficiência renal aguda e reações alérgicas, portanto, é frequentemente considerado um tratamento de último recurso.

A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Em medicina, "Bases de Dados" geralmente se refere a sistemas computacionais organizados para armazenar, recuperar e manter atualizada uma grande quantidade de dados relacionados à saúde e à assistência médica. Essas bases de dados podem conter diferentes tipos de informações, como dados clínicos de pacientes, resultados de exames laboratoriais, imagens médicas, diretrizes terapêuticas, evidências científicas e outros.

Algumas das aplicações mais comuns das bases de dados em medicina incluem:

1. Suporte à decisão clínica: fornecer informações relevantes para ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões informadas sobre o diagnóstico, tratamento e monitoramento dos pacientes.
2. Pesquisa e desenvolvimento: armazenar e gerenciar dados para fins de pesquisa clínica e epidemiológica, bem como para o desenvolvimento e avaliação de novas terapias e tecnologias de saúde.
3. Regulamentação e fiscalização: manter registros detalhados de eventos adversos, erros de medicamento e outras questões relacionadas à segurança dos pacientes, a fim de ajudar as autoridades reguladoras a monitorar e melhorar a qualidade dos cuidados de saúde.
4. Educação e treinamento: fornecer recursos para a educação continuada e o treinamento de profissionais de saúde, bem como para a formação de estudantes de medicina e outras áreas relacionadas à saúde.
5. Gerenciamento de custos e qualidade: ajudar as organizações de saúde a gerenciar os custos e a melhorar a qualidade dos cuidados, por meio do uso eficiente de recursos e da análise de dados para identificar tendências e oportunidades de melhoria.

Existem diferentes tipos de sistemas de informação em saúde, como os sistemas de histórico clínico eletrônico (HCE), os sistemas de gerenciamento de prontuários médicos, os sistemas de registro e notificação de eventos adversos, entre outros. Esses sistemas podem ser integrados em redes nacionais ou internacionais, a fim de compartilhar informações e colaborar em projetos de pesquisa, educação e melhoria dos cuidados de saúde.

No entanto, o uso de sistemas de informação em saúde também pode apresentar desafios e riscos, como a privacidade e a segurança dos dados, a interoperabilidade entre diferentes sistemas e a capacitação dos usuários para utilizar esses recursos de forma eficaz e segura. Por isso, é importante investir em pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos que possam abordar essas questões e garantir o acesso à informação de saúde de qualidade para todos os cidadãos.

Parada cardíaca induzida é um termo médico que se refere à interrupção intencional e controlada da atividade cardíaca usando medidas terapêuticas. Isso geralmente é realizado durante procedimentos médicos, como cirurgias, em que a parada cardíaca é induzida temporariamente para permitir que o coração seja operado ou reparado de forma segura.

Durante a parada cardíaca induzida, o suprimento de oxigênio ao corpo é mantido por meio de dispositivos de suporte à vida, como um desfibrilador e uma máquina de bypass cardiopulmonar. Esses dispositivos auxiliam a circulação de sangue e oxigênio enquanto o coração estiver parado.

Após o procedimento, as funções cardíacas são restauradas e o paciente é gradualmente retirado do suporte à vida. É importante notar que a parada cardíaca induzida é um procedimento altamente especializado e deve ser realizado por profissionais médicos treinados em unidades de cuidados intensivos ou ambientes cirúrgicos.

O Centro Cirúrgico Hospitalar é uma unidade especializada em um hospital responsável por fornecer cuidados cirúrgicos aos pacientes. É equipado com tecnologia avançada e recursos necessários para realizar diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos, desde cirurgias menores até às cirurgias complexas e de alta especialidade.

Algumas das características e funções do Centro Cirúrgico Hospitalar incluem:

1. Quirófanos: São salas operatórias equipadas com tecnologia moderna, como monitores, máquinas de anestesia, e equipamentos cirúrgicos especializados, para realizar diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos.

2. Equipe multidisciplinar: O centro conta com a presença de uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, como cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiros, técnicos e outros especialistas, que trabalham em conjunto para fornecer cuidados integrados aos pacientes.

3. Áreas de suporte: O centro inclui áreas de apoio, como salas de preparação pré-operatória e recuperação pós-operatória, onde os pacientes são avaliados, preparados para a cirurgia e monitorados durante a recuperação.

4. Gerenciamento de infecções: O centro implementa medidas rigorosas de controle de infecção para minimizar o risco de infecções nos pacientes, como protocolos de higiene estritos, uso de equipamentos de proteção individual e técnicas cirúrgicas avançadas.

5. Segurança do paciente: O centro implementa medidas de segurança para garantir a integridade dos pacientes durante o procedimento cirúrgico, como verificações de identidade, controle de medicamentos e monitoramento constante dos sinais vitais.

6. Formação e pesquisa: O centro pode estar envolvido em atividades de formação e pesquisa, oferecendo treinamento a profissionais de saúde e contribuindo para o avanço do conhecimento médico.

Circulação Extracorpórea (CE) é um procedimento em que o sangue do paciente é direcionado para fora do corpo e passa por uma máquina de suporte cardiopulmonar (MSCP), que assume as funções de bombeamento cardíaco e troca gasosa pulmonar. Em seguida, o sangue oxigenado e adequadamente filtrado é devolvido ao corpo do paciente.

A CE é frequentemente usada durante cirurgias cardiovasculares complexas, como a substituição ou reparo de válvulas cardíacas, cirurgia à coração aberto e transplantes cardíacos. Também pode ser empregada em situações de parada cardiorrespiratória, quando é necessário manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir as causas subjacentes da parada.

A máquina de suporte cardiopulmonar consiste em um oxigenador, que realiza a troca gasosa entre o sangue e o gás fresco; um sistema de bombeamento, que impulsiona o sangue através do circuito extracorpóreo; e um filtro, que remove qualquer coágulo ou detritos celulares presentes no sangue. Além disso, a temperatura do sangue pode ser controlada para fins terapêuticos, como na hipotermia terapêutica durante a cirurgia cardíaca.

Embora a CE seja um procedimento seguro e bem estabelecido, existem riscos associados, incluindo coagulação sanguínea, lesões nos tecidos e órgãos, reações alérgicas a componentes da máquina e complicações relacionadas à anestesia geral. No entanto, os benefícios da CE geralmente superam esses riscos em situações clínicas adequadas.

Os Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos são técnicas cirúrgicas usadas para reconstruir estruturas do corpo que estão ausentes, danificadas ou desfiguradas devido a uma variedade de condições médicas. Esses procedimentos podem ser realizados em praticamente qualquer parte do corpo e visam restaurar função, integridade anatômica e aparência estética.

Algumas das situações que podem requerer Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos incluem:

1. Doenças cancerosas: Após a remoção de tumores malignos, é comum ser necessário reconstruir os tecidos afetados para prevenir complicações e restaurar a aparência e função normais.

2. Acidentes e queimaduras graves: Essas lesões podem causar extensas perdas de tecido, requerendo procedimentos cirúrgicos complexos para fechar feridas, minimizar cicatrizes e reconstruir estruturas danificadas.

3. Defeitos congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos de nascença, como fissuras labiais ou palatais, que podem ser corrigidos por meio de procedimentos cirúrgicos reconstruivos.

4. Doenças degenerativas e inflamatórias: Condições como a doença de Paget ou a artrite reumatoide podem causar danos aos ossos, articulações e tecidos moles, levando à necessidade de intervenção cirúrgica reconstruiva.

5. Trauma facial: Lesões no rosto podem resultar em desfigurações graves, necessitando de procedimentos cirúrgicos reconstruivos para restaurar a aparência e função normal.

6. Cirurgia plástica estética: Embora não seja uma indicação médica, algumas pessoas optam por procedimentos cirúrgicos reconstruivos para melhorar sua aparência estética.

Os procedimentos cirúrgicos reconstruivos podem envolver a transferência de tecidos de outras partes do corpo (como ossos, músculos, nervos e pele) para reparar os defeitos. Além disso, os avanços na tecnologia médica permitiram o desenvolvimento de próteses personalizadas e implantes que podem ser usados em procedimentos reconstruivos complexos.

Em resumo, a cirurgia reconstruiva é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo restaurar a forma, função e integridade estrutural de tecidos corporais danificados ou perdidos devido a doenças, traumatismos, defeitos congênitos ou outras causas. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma variedade de técnicas e procedimentos cirúrgicos avançados para atender às necessidades individuais dos pacientes e promover sua melhoria clínica, funcional e estética.

Tonsilectomia é um procedimento cirúrgico em que as amígdalas, duas massas de tecido localizadas nas paredes laterais da garganta, são removidas. Essas estruturas fazem parte do sistema imunológico e desempenham um papel na defesa contra infecções. No entanto, às vezes elas podem se inflamar ou infectar com frequência, causando problemas como dificuldade para engolir, respiração obstruída durante o sono (apneia do sono), e dor de garganta persistente. A tonsilectomia é recomendada quando os sintomas são graves ou recorrentes, e não respondem a outros tratamentos menos invasivos. O procedimento geralmente é realizado em ambulatório e requer anestesia geral. Após a cirurgia, o paciente pode sentir dor de garganta, mas geralmente se recupera em alguns dias.

Reaquecimento, em termos médicos, refere-se ao processo de restabelecer a temperatura normal do corpo (geralmente entre 36,5 e 37,5 graus Celsius ou 97,7 e 99,5 graus Fahrenheit) após uma exposição à frio ou outras condições que causem hipotermia. O reaquecimento pode ser alcançado através de diversas medidas, dependendo da gravidade do caso. Em situações menos graves, pode-se simplesmente cobrir a pessoa com cobertores quentes e fornecer calor externo, enquanto em casos mais sérios pode ser necessário o uso de equipamentos médicos especiais, como aquecedores corporais ou sistemas de circulação extracorpórea de sangue (ECCS).

Em situações de emergência, é importante não subestimar os sinais e sintomas de hipotermia e procurar atendimento médico imediatamente. O reaquecimento deve ser feito de forma cuidadosa e controlada, pois um reaquecimento demasiado rápido pode levar a complicações graves, como falta de ar ou ritmo cardíaco irregular.

A definição médica de "Cirurgia Geral" refere-se a uma especialidade cirúrgica que lida com o tratamento de uma ampla variedade de condições médicas que requerem cirurgia. Isso inclui, mas não está limitado a: doenças do trato gastrointestinal (esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, fígado, vias biliares e pâncreas), hernias, doenças da mama, doenças vasculares periféricas, traumatismos e queimaduras.

Os cirurgiões gerais estão treinados para avaliar e diagnosticar pacientes com diferentes condições médicas, realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos, e fornecer cuidados pré-operatórios, operatórios e pós-operatórios. Eles trabalham em estreita colaboração com outros especialistas médicos para fornecer um tratamento abrangente e coordenado aos seus pacientes.

Além disso, os cirurgiões gerais também desempenham um papel importante na prevenção de doenças, fornecendo cuidados de saúde preventivos e promovendo estilos de vida saudáveis aos seus pacientes. Eles podem realizar procedimentos cirúrgicos abertos, laparoscópicos e minimamente invasivos, dependendo da condição do paciente e da natureza da doença tratada.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

La troponina T è una proteína specifica del muscolo cardiaco che viene rilasciata nel sangue in seguito a danni miocardici, come quelli causati da un infarto miocardico (IM). La misurazione dei livelli di troponina T nel sangue è uno dei test più sensibili e specifici per la diagnosi di IM. In particolare, l'aumento e la persistenza dei livelli di troponina T nel sangue sono associati a un maggior rischio di complicanze cardiovascolari e morte. Pertanto, la valutazione dei livelli di troponina T è fondamentale per la gestione e il trattamento dei pazienti con sospetta patologia cardiaca.

Revascularização miocárdica é um termo médico usado para se referir a restauração do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio) geralmente por meios cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas. Isto geralmente é alcançado através de procedimentos como angioplastia coronariana, em que um stent é inserido num vaso sanguíneo bloqueado, ou por enxerto de veias ou artérias para substituir os vasos sanguíneos bloqueados (cirurgia de revascularização miocárdica, como a cirurgia de bypass coronariana). A revascularização miocárdica é geralmente indicada em pacientes com doença cardiovascular avançada, especialmente aqueles com angina refractária (dor no peito) ou insuficiência cardíaca causada por doença das artérias coronárias.

Íleus é um termo médico que se refere a um bloqueio ou paralisação dos movimentos intestinais, o que impede a progressão do conteúdo intestinal ao longo do trato digestivo. Essa condição pode levar à acumulação de gases e líquidos no intestino, causando distensão abdominal, dor, constipação e, em casos graves, vômitos e choque. O ileus pode ser causado por vários fatores, como cirurgias abdominais, infecções, traumas, tumores ou uso de certos medicamentos. Existem dois tipos principais de ileus: o mecânico, em que a obstrução mecânica impede o movimento intestinal, e o paralítico, em que os músculos intestinais perdem a capacidade de se contrair e relaxar normalmente. O tratamento do ileus geralmente inclui medidas para aliviar os sintomas, como repouso intestinal, decompressão intestinal e administração de fluidos e eletrólitos, juntamente com o tratamento da causa subjacente. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

Em termos médicos, um "bloqueio nervoso" refere-se a uma técnica em que um médico deliberadamente injeta um anestésico local ou outra substância num nervo específico ou no seu plexo nervoso para bloquear a transmissão de impulsos nervosos. Isso leva ao alívio temporário da dor ou paralisia do músculo associado ao nervo afetado. Existem vários tipos de bloqueios nervosos, incluindo os bloqueios simples, como o bloqueio do nervo facial, e os mais complexos, como o bloqueio do plexo braquial ou o bloqueio da cadeia simpática. Estes procedimentos são frequentemente utilizados em cirurgias e em terapias de controle da dor, tais como a gestão do doloroso sintomas de cancro.

Os Sistemas de Informação em Salas Cirúrgicas (SISSC) são tecnologias digitais projetadas para serem integradas aos ambientes cirúrgicos e fornecer informações precisas e atualizadas aos profissionais de saúde durante as procedimentos cirúrgicos. Esses sistemas geralmente incluem hardware e software especializados que permitem a captura, armazenamento, processamento e exibição de dados clínicos relevantes, tais como imagens diagnósticas, sinais vitais do paciente, informações sobre o procedimento cirúrgico e dados relacionados à equipe de saúde.

Além disso, os SISSC podem fornecer aos cirurgiões e à equipe médica acesso em tempo real a informações críticas, tais como doses de medicamentos, histórico clínico do paciente, monitoramento de sinais vitais e outros parâmetros fisiológicos. Alguns sistemas também podem oferecer recursos avançados, como integração com equipamentos médicos, realidade aumentada e realidade virtual, para ajudar a planejar e executar cirurgias complexas de forma mais precisa e segura.

O objetivo dos SISSC é melhorar a qualidade dos cuidados de saúde, reduzir os riscos associados às cirurgias e aumentar a eficiência dos procedimentos cirúrgicos, oferecendo suporte à tomada de decisões clínicas e facilitando o trabalho em equipe entre os profissionais de saúde.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Equipamentos cirúrgicos referem-se aos diferentes instrumentos, ferramentas e dispositivos utilizados durante procedimentos cirúrgicos para auxiliar o cirurgião em realizar incisões, exposição e manipulação de tecidos, hemostasia, retracção, alongamento, mobilização e fixação de estruturas anatômicas, além de fornecer acesso e visualização adequados do local operatório. Alguns exemplos comuns de equipamentos cirúrgicos incluem bisturis, porta-agulhas, pinças, tesouras, dissectores, curetas, agulhas de sutura, lâminas de scalpel, frações, retractores, alicate de Kocher, porta-luvas, campos cirúrgicos, luzes de iluminação, microscópios cirúrgicos, equipamentos de endoscopia e laparoscopia, e dispositivos médicos eletrônicos e mecânicos, como drill elétrico, ultrassom, laser, e equipamentos de monitoramento e anestesia. A escolha e o uso adequados dos equipamentos cirúrgicos são fundamentais para a segurança do paciente, a precisão e a eficácia da cirurgia, bem como à minimização das complicações e do tempo de recuperação pós-operatória.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

A Medicina Baseada em Evidências (MBE) é um princípio na prática clínica que consiste em fazer uso sistemático da melhor evidência científica disponível, geralmente derivada de pesquisas clínicas controladas e randomizadas, para tomar decisões sobre a prevenção, diagnóstico, tratamento e manejo dos pacientes. A MBE busca integrar as preferências individuais do paciente, os valores e a melhor evidência disponível com as habilidades e julgamentos clínicos do profissional de saúde, a fim de fornecer cuidados de alta qualidade e personalizados. A MBE é uma abordagem contínua que requer a avaliação crítica e atualização regular das evidências à medida que novos dados e pesquisas se tornam disponíveis.

Transtornos da Coagulação Sanguínea, também conhecidos como coagulopatias, se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade do sangue em coagular-se ou formar um coágulo sanguíneo. Normalmente, o sistema de coagulação sanguínea é uma resposta complexa e bem regulada do corpo para prevenir hemorragias excessivas após uma lesão vascular. No entanto, em indivíduos com transtornos da coagulação, este processo pode ser alterado, resultando em sangramentos excessivos ou trombose (formação de coágulos sanguíneos indesejados).

Existem vários tipos de transtornos da coagulação, incluindo:

1. Deficiências congênitas de fatores de coagulação: São condições hereditárias em que o corpo não produz ou produz quantidades insuficientes de um ou mais fatores de coagulação sanguínea, como o déficit de fator VIII (hemofilia A) e o déficit de fator IX (hemofilia B).
2. Transtornos adquiridos da coagulação: São condições desenvolvidas ao longo da vida devido a outras doenças, medicamentos ou fatores ambientais. Alguns exemplos incluem a deficiência de vitamina K, causada por má absorção intestinal ou uso de anticoagulantes; coagulação intravascular disseminada (CID), uma complicação grave de várias condições médicas que leva à ativação excessiva do sistema de coagulação; e trombocitopenia induzida por heparina, um tipo raro de reação adversa aos medicamentos que ocorre em alguns indivíduos tratados com heparina.
3. Transtornos da fibrinólise: São condições que afetam a capacidade do corpo de dissolver coágulos sanguíneos após a formação. Alguns exemplos incluem a deficiência congênita de alfa-1 antitripsina, uma proteína que regula a atividade da enzima plasmina, e o déficit de proteínas C e S, que são importantes inibidores da coagulação.
4. Transtornos da hemostasia: São condições que afetam a capacidade do sangue de coagular e parar o sangramento. Alguns exemplos incluem a trombocitopenia, uma diminuição no número de plaquetas; a trombocitose, um aumento no número de plaquetas; e as porvas, um grupo de doenças raras que afetam os vasos sanguíneos.

O tratamento dos transtornos da coagulação depende do tipo específico de condição e pode incluir a administração de fatores de coagulação, medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos, transfusões de sangue ou plaquetas, e cirurgia. É importante que as pessoas com transtornos da coagulação sejam acompanhadas por um médico especialista em hemostasia e trombose para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.

Hipotensão é o termo médico usado para descrever pressões sanguíneas sistólicas abaixo do limite normal. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é expressa como dois números: o número superior, ou pressão sistólica, representa a pressão quando o coração se contrai e empurra a sangue pelas artérias para o resto do corpo; o número inferior, ou pressão diastólica, reflete a pressão nos vasos sanguíneos entre os batimentos cardíacos, quando o coração está relaxando.

A hipotensão é geralmente definida como uma pressão sistólica abaixo de 90 mmHg ou uma diferença entre a pressão sistólica e diastólica menor do que 40 mmHg. No entanto, os sintomas da hipotensão podem variar muito de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem sentir tontura, fraqueza ou desmaios com pressões sistólicas abaixo de 90 mmHg, enquanto outros podem não apresentar sintomas até que as pressões sistólicas caiam para níveis muito mais baixos.

A hipotensão pode ser causada por vários fatores, incluindo desidratação, certos medicamentos (como diuréticos ou medicamentos para a hipertensão), doenças cardiovasculares, diabetes, anemia grave e choque. Em alguns casos, a hipotensão pode ser um sinal de uma condição médica subjacente grave que requer tratamento imediato. Se você tiver sintomas de hipotensão ou pressões arteriais persistentemente baixas, é importante procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

Tratamento de Emergência é o cuidado imediato e a atenção prestada a pacientes com condições médicas agudas ou traumáticas graves que ameaçam a vida, como paradas cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, ferimentos graves, reações alérgicas severas e outras situações que requerem intervenção imediata para estabilizar o paciente, aliviar os sintomas e prevenir complicações ou danos adicionais. O objetivo do tratamento de emergência é fornecer uma avaliação rápida da gravidade da situação, priorizar as necessidades de cuidado e tomar medidas decisivas para garantir a segurança do paciente e minimizar os riscos à saúde. Isso pode incluir a administração de medicamentos, procedimentos de reanimação, controle de hemorragias, imobilização de fraturas e outras técnicas de emergência, bem como o transporte do paciente para um centro médico especializado para tratamento adicional, se necessário. O tratamento de emergência é geralmente fornecido por profissionais de saúde treinados em técnicas de emergência, como paramédicos, enfermeiros e médicos, e pode ser fornecido em uma variedade de settings, incluindo ambulâncias, centros de triagem de emergência, unidades de terapia intensiva e outras unidades hospitalares especializadas.

Aortografia é um exame de imagem médica que permite a avaliação detalhada da anatomia e função da aorta, a maior artéria do corpo humano. Neste procedimento, um contraste radiológico é injectado na aorta por meio de um cateter colocado em uma artéria periférica, geralmente a artéria femoral ou braquial. Ao ser irradiada com raios-X, a passagem do contraste através da aorta e suas ramificações produz imagens fluoroscópicas que podem ser registradas em um filme ou digitalmente.

A aortografia fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural da aorta, identificando dilatações, aneurismas, dissecações, estenoses e outras anomalias vasculares. Além disso, este exame pode auxiliar no diagnóstico e planejamento terapêutico de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e outras condições relacionadas.

Embora seja um procedimento invasivo, a aortografia é considerada segura quando realizada por profissionais habilitados e em instalações adequadas. Os riscos associados ao exame incluem reações adversas ao contraste, hematomas no local de inserção do cateter, infecções e, em casos raros, danos à artéria ou a outras estruturas circundantes.

A Parálise Periódica Hiperpotassêmica (PPP) é um distúrbio muscular hereditário raro, caracterizado por episódios recorrentes de paralisia muscular flácida e fraqueza muscular, geralmente desencadeados por exercício físico, stress emocional, infecções ou exposição ao frio.

A doença é causada por mutações em genes que controlam o funcionamento dos canais de sódio e/ou cálcio nas membranas musculares. Essas mutações levam a alterações na regulação do potássio, resultando em níveis elevados de potássio no sangue (hiperpotassemia) durante os episódios de paralisia.

Os sintomas da PPP geralmente começam na infância ou adolescência e podem variar em gravidade. Durante um ataque, a pessoa afetada pode experimentar fraqueza muscular progressiva que leva à paralisia completa dos músculos esqueléticos, especialmente nos braços e pernas. Os episódios geralmente duram de algumas horas a alguns dias e podem ser precedidos por sintomas como fraqueza, cansaço, dormência ou formigamento nos músculos afetados.

A PPP pode ser associada a outras condições médicas, como distúrbios renais, tireoidianos e endócrinos, por isso é importante que seja diagnosticada e tratada por um especialista em doenças musculares. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar os níveis de potássio no sangue, como a dieta, medicamentos e terapia de reposição de líquidos e eletrólitos. Em casos graves, pode ser necessário o uso de ventilação mecânica para ajudar na respiração durante os episódios de paralisia.

Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.

Insuficiência Renal (IR) é um termo genérico que descreve a perda parcial ou total da função renal. Os rins são órgãos vitais responsáveis por filtrar resíduos e excessos de fluidos do sangue, regular os níveis de eletrólitos e produzir hormônios importantes. Quando a função renal é insuficiente, essas tarefas não são realizadas adequadamente, o que pode levar a uma acumulação perigosa de resíduos e líquidos no corpo, desequilíbrios eletróliticos e outras complicações graves.

A IR pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

1. Insuficiência Renal Aguda (IRA): É a perda súbita da função renal, geralmente ocorrendo em um prazo inferior a 48 horas. A IRA pode ser causada por vários fatores, como hipovolemia (diminuição do volume de sangue), obstrução urinária, infecções graves, intoxicação por drogas ou venenos e outras condições médicas agudas. Em muitos casos, a função renal pode ser restaurada se o tratamento for iniciado rapidamente.

2. Insuficiência Renal Crônica (IRC): É a perda progressiva e irreversível da função renal ao longo de um período superior a 3 meses. A IRC é frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite e outras condições que danificam gradualmente os rins ao longo do tempo. A progressão da IRC geralmente é silenciosa e pode levar a poucos sintomas até as etapas avançadas, quando o tratamento adequado torna-se mais desafiador.

Os sintomas comuns de insuficiência renal incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite e perda de peso
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Prurido (coceira) e pele seca
- Inchaço nas pernas, pés e mãos
- Urinar com frequência ou em pequenas quantidades
- Sangue na urina
- Hipertensão arterial
- Dor de cabeça
- Dor nos ossos

O tratamento da insuficiência renal depende da causa subjacente e do estágio da doença. Em muitos casos, a modificação do estilo de vida, a dieta adequada e os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. Em etapas avançadas, a hemodiálise ou a diálise peritoneal pode ser necessária para manter as funções vitais. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser uma opção de tratamento. É importante consultar um médico especialista em doenças renais para obter o diagnóstico e o tratamento adequados.

Analgesia é um termo médico que se refere à ausência ou redução de dor. É geralmente alcançada por meios farmacológicos, como analgésicos (medicamentos para o alívio da dor), ou por outras técnicas, como bloqueios nervosos e estimulação nervosa elétrica transcutânea. O objetivo do tratamento analgésico é controlar a dor de forma eficaz, mantendo a função física e um nível adequado de conforto, sem causar efeitos adversos significativos. A escolha da abordagem analgésica depende do tipo e gravidade da dor, bem como das condições médicas subjacentes do paciente.

'Deambulação Precoce' é um termo usado em pediatria e neurologia infantil para descrever quando uma criança começa a andar mais cedo do que o esperado. A idade média em que as crianças normalmente começam a andar é por volta dos 12 meses de idade, então qualquer coisa antes disso seria considerada precoce. No entanto, é importante notar que cada criança se desenvolve a seu próprio ritmo e existem variações normais no desenvolvimento da habilidade de andar.

Alguns fatores que podem contribuir para a deambulação precoce incluem um ambiente estimulante, força muscular superior à média, baixo nível de cautela e personalidade ativa. No entanto, se uma criança começar a andar muito cedo (por exemplo, antes dos 9 meses) e também apresentar outros sinais de desenvolvimento atípico, isso pode ser um indicador de algum tipo de condição neurológica subjacente. Nesse caso, é recomendável que a criança seja avaliada por um especialista em desenvolvimento infantil ou um neurologista pediátrico para descartar quaisquer problemas de saúde subjacentes.

Traumatismos dos nervos cranianos referem-se a lesões ou danos aos nervos que originam no cérebro. Existem 12 pares de nervos cranianos, sendo que cada par é responsável por transmitir diferentes tipos de informação entre o cérebro e diferentes partes do corpo.

Os traumatismos aos nervos cranianos podem ser causados por vários fatores, como trauma físico, compressão, infecção, tumores ou doenças vasculares. Os sintomas associados a esses traumatismos dependerão do nervo específico que foi lesionado e podem incluir:

* Perda de sensibilidade em diferentes partes do rosto ou corpo;
* Dificuldade em movimentar certas partes do rosto ou corpo;
* Visão dupla ou perda de visão parcial ou total;
* Tontura, vertigem ou desequilíbrio;
* Dor de cabeça;
* Perda de audição ou zumbido nos ouvidos;
* Problemas para engolir ou falar.

O tratamento para traumatismos dos nervos cranianos dependerá do tipo e gravidade da lesão, e pode incluir medicação, fisioterapia, cirurgia ou terapia de reabilitação. Em alguns casos, a lesão pode ser temporária e reversível com o tratamento adequado, enquanto em outros casos pode causar danos permanentes.

Transtornos cerebrovasculares (TCV) são condições médicas em que ocorre um distúrbio na circulação sanguínea do cérebro, resultando em lesões teciduais e disfunção neurológica. Esses distúrbios geralmente são causados por obstrução ou ruptura de vasos sanguíneos cerebrais, levando a uma redução no fluxo sanguíneo (isquemia) ou hemorragia no cérebro. Existem diferentes tipos de TCV, incluindo:

1. Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI): É o tipo mais comum de TCV e ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral é obstruído por um trombo ou embolismo, levando a uma interrupção do fluxo sanguíneo e lesão tecidual no cérebro.

2. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH): Acontece quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando hemorragia no cérebro. Isso pode ocorrer devido a aneurismas, malformações arteriovenosas ou hipertensão arterial descontrolada.

3. Aterosclerose Cerebral: É a formação de placas de gordura e calcificação nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou obstrução dos vasos, aumentando o risco de AVCI.

4. Isquemia Transitória Cerebral (ITC): É um curto período de sintomas semelhantes a um AVC, geralmente durando menos de 24 horas, devido a uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Angiopatia Amiloidose Cerebral: É a deposição de proteínas anormais nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou ruptura dos vasos, aumentando o risco de AVCH.

Os fatores de risco para doenças vasculares cerebrais incluem idade avançada, tabagismo, diabetes, obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial e história familiar de acidente vascular cerebral. O tratamento depende da causa subjacente do problema e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial, antiplaquetários ou anticoagulantes, cirurgia para reparar aneurismas ou malformações vasculares e terapias de reabilitação para ajudar no processo de recuperação.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Chimioterapia adjuvante é um tratamento oncológico que consiste no uso de medicamentos citotóxicos para destruir células cancerígenas remanescentes após a cirurgia. O objetivo principal da quimioterapia adjuvante é reduzir o risco de recorrência do câncer e aumentar as chances de cura.

Este tratamento geralmente é administrado em pacientes com diagnóstico de vários tipos de câncer, como câncer de mama, cólon, reto, pulmão ou ovário, entre outros. A quimioterapia adjuvante pode ser usada em combinação com outras terapias, como radioterapia ou imunoterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer.

A quimioterapia adjuvante é geralmente administrada por via intravenosa ou oralmente, em ciclos de tratamento que duram vários dias ou semanas, com intervalos livres de tratamento para permitir que o paciente se recupere. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômitos, perda de cabelo, fadiga, neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos) e neuropatia periférica (dor, formigueiro ou entumecimento nas mãos e pés).

Embora a quimioterapia adjuvante possa ter efeitos colaterais significativos, os benefícios potenciais em termos de redução do risco de recorrência do câncer e aumento da sobrevida geral podem superar esses riscos. É importante que os pacientes discutam os potenciais benefícios e riscos com seu oncologista antes de decidirem se submeterão a este tratamento.

Uma fratura do quadril, também conhecida como fratura do colo do fêmur, é uma quebra óssea que ocorre no fêmur (osso da coxa) próximo ao quadril. A fratura geralmente ocorre na região do "colo do fêmur", a parte superior e curva do osso que se conecta à articulação do quadril. Essas fraturas são mais comuns em pessoas idosas, especialmente aquelas com osteoporose, uma doença que causa osso frágil e propenso a fraturas.

As causas comuns de fraturas do quadril incluem queda acidentais, trauma de alta energia, como acidentes de carro, e baixa energia, como em pessoas com osteoporose. Os sintomas geralmente incluem dor intensa no quadril ou na coxa, inabilidade para levantar a perna, alongamento ou movimento do corpo, hematoma ou moreira na área da fratura e, em alguns casos, inchaço ou deformidade visível. O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como raios-X ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir cirurgia, fisioterapia e medicação para aliviar a dor e prevenir complicações. A recuperação completa pode levar vários meses e depende da localização e gravidade da fratura, idade e saúde geral do paciente.

Os Procedimentos Cirúrgicos Urológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que são realizados no sistema urinário e genital masculino. Eles envolvem técnicas cirúrgicas especializadas para tratar uma variedade de condições, como doenças do rins, bexiga, uretra, próstata e outros órgãos reprodutivos masculinos.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos urológicos incluem a remoção de cálculos renais (litotripsia), a remoção da próstata (prostatectomia), a reconstrução do trato urinário, a cirurgia para incontinência urinária e a cirurgia para o tratamento do câncer urológico, como o câncer de bexiga, rins ou próstata.

A cirurgia urológica pode ser realizada por diferentes métodos, incluindo cirurgia aberta, laparoscópica e robótica. A escolha do método depende da complexidade da condição a ser tratada, da localização do problema e dos fatores de saúde geral do paciente.

É importante notar que os procedimentos cirúrgicos urológicos devem ser realizados por um especialista treinado em urologia, o qual é um médico com formação especializada no tratamento médico e cirúrgico das doenças do sistema urinário e genital masculino.

Guias de Prática Clínica (GPC) são declarações sistemáticas que resumemos a evidência científica sobre eficácia e segurança de diferentes opções de diagnóstico, tratamento e manejo para pacientes com condições clínicas específicas. Elas fornecem recomendações claras e concisas baseadas em evidências para ajudar os profissionais de saúde e pacientes a tomar decisões informadas sobre o cuidado clínico.

Os GPC são desenvolvidos por organizações respeitáveis, como sociedades médicas especializadas, organismos governamentais de saúde e instituições acadêmicas, com base em uma revisão sistemática e avaliação crítica da literatura científica relevante. Eles levam em consideração a qualidade e o peso das evidências disponíveis, bem como os valores e preferências dos pacientes, para formular recomendações claras e consistentes sobre as melhores práticas clínicas.

Os GPC são importantes ferramentas de apoio à decisão clínica, pois ajudam a reduzir a variabilidade na prática clínica, promover a melhor qualidade e segurança dos cuidados de saúde, e garantir que os pacientes recebam os tratamentos e cuidados mais eficazes e eficientes disponíveis. Além disso, eles podem ser usados para fins de educação continuada, avaliação do desempenho e pesquisa em saúde.

Delírio é um distúrbio grave da pensamento e percepção caracterizado por ideias ou crenças falsas, fixas e inalteráveis, apesar da evidência em contrário. Essas ideias geralmente são grandiosas, persecutórias ou bizarras. O delírio pode ser resultado de uma variedade de condições médicas, incluindo doenças cerebrais, distúrbios mentais, intoxicação por drogas ou álcool, privação de sono ou outras causas físicas. Os indivíduos com delírio podem ter dificuldade em processar informações corretamente, resultando em interpretações distorcidas da realidade e comportamento desorganizado ou imprevisível. É importante buscar atendimento médico imediato se alguém estiver exibindo sinais de delírio, pois isso pode ser um sinal de uma condição médica grave que requer tratamento.

Craniotomia é um procedimento cirúrgico em que um osso do crânio (chamado abertura craniana ou bone flap) é removido para permitir acesso ao cérebro. Essa técnica é usada para realizar diversos tipos de cirurgias cerebrais, como a reparação de aneurismas, o tratamento de tumores cerebrais, a drenagem de hematomas subdurais ou epidurais, e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Após a cirurgia, o osso é geralmente reposicionado e fixado em seu local original.

A craniotomia pode ser classificada como aberta ou minimamente invasiva, dependendo do tamanho da abertura no crânio e dos instrumentos utilizados. A cirurgia é realizada por um neurocirurgião em um ambiente hospitalar altamente especializado, geralmente com o paciente sob anestesia geral. O risco associado à craniotomia depende da condição subjacente que está sendo tratada e pode incluir complicações como hemorragias, infecções, convulsões, deficiências neurológicas ou danos cognitivos.

Em anatomia humana, a expressão "extremidade inferior" refere-se à parte do corpo que inclui o quadril, perna, tornozelo e pé. Ela estende-se do quadril até a ponta dos dedos do pé. A extremidade inferior é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, articulações, vasos sanguíneos e nervos que trabalham em conjunto para fornecer mobilidade e suporte ao corpo. O principal osso da extremidade inferior é o fêmur, localizado no topo da coxa. A parte inferior da perna contém dois ossos: a tíbia (a mais larga e maior) e o perônio (a mais pequena e alongada). O pé é formado por 26 ossos, divididos em três grupos: tarso, metatarso e falanges.

As neoplasias peritoneais referem-se a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de células no revestimento seroso (peritoneal) do abdômen. Esse revestimento cobre as superfícies internas dos órgãos abdominais e forma o saco peritoneal. Neoplasias peritoneais podem ser benignas ou malignas (cânceres).

Existem vários tipos de neoplasias peritoneais, incluindo:

1. Carcinomatose Peritoneal Primária: é um câncer raro que se origina no revestimento peritoneal. Pode ser difícil de diagnosticar e tratarmos, pois os sintomas geralmente não aparecem até as estágios avançados da doença.

2. Carcinomatose Secundária ou Metastática: é o crescimento de células cancerosas em outros órgãos que se espalharam (metástases) para o revestimento peritoneal a partir de um tumor primário em outra parte do corpo, como o câncer de ovário, cólon, estômago ou pâncreas.

3. Mesotelioma Peritoneal: é um tipo raro e agressivo de câncer que afeta o revestimento seroso do abdômen, geralmente associado à exposição ao amianto.

4. Tumores Quísticos Peritoneais: são tumores benignos que contêm líquido ou material semissólido. Podem crescer e causar sintomas, como distensão abdominal e dor. Em alguns casos, esses tumores podem se transformar em malignos.

5. Outros tumores raros: existem outros tipos de neoplasias peritoneais menos comuns, como lipomas, leiomiomas, fibromas e neurofibromas.

Os sintomas das neoplasias peritoneais podem variar dependendo do tipo e extensão da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Distensão abdominal ou aumento do tamanho do abdômen
- Dor abdominal
- Náuseas e vômitos
- Perda de apetite e perda de peso involuntária
- Falta de ar, tosse ou dificuldade para engolir (no caso de mesotelioma peritoneal)
- Febre ou suores noturnos

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. A confirmação do diagnóstico pode exigir uma biópsia do tumor para análise microscópica. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia peritoneal e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, o transplante de células-tronco também pode ser uma opção de tratamento.

Raquianestesia é um tipo de anestesia em que a medula espinhal é infiltrada com anestésico local, levando à perda de sensação e movimento abaixo do nível da injeção. É frequentemente usado durante cirurgias na parte inferior do corpo, como no quadril, joelho ou tornozelo. A raquianestesia pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tipos de anestésicos, dependendo da natureza e extensão da cirurgia a ser realizada. Os efeitos da raquianestesia geralmente desaparecem gradualmente ao longo de algumas horas após a cirurgia.

Em termos médicos, o canal inguinal refere-se a uma abertura natural no tecido conectivo (fascia) do abdômen que permite a passagem dos vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas anatômicas relacionadas à região inguinal. Normalmente, o canal inguinal é maior e mais evidente no lado esquerdo do corpo devido ao trajeto da artéria ilíaca externa.

No caso dos homens, o canal inguinal também serve como passagem para o cordão espermático, que contém os vasos sanguíneos, nervos e conducto deferente do testículo, permitindo assim a sua descida do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal. Embora o canal inguinal se feche após o nascimento em mulheres e em homens após a descendência dos testículos, é possível que ele não se feche completamente, resultando em uma condição chamada hernia inguinal. Nesta situação, parte do intestino pode protrair-se através do canal inguinal, causando um bulge visível e doloroso na região inguinal ou no escroto.

'Doadores Vivos' são pessoas que voluntariamente doam um ou mais de seus órgãos ou tecidos enquanto ainda estão vivos, para transplante em outra pessoa. Isso geralmente ocorre durante uma cirurgia programada, quando o doador está plenamente consciente e capaz de tomar uma decisão informada. Os tipos comuns de doações de vivos incluem rim, fígado, pulmão e pâncreas. A doação viva é regulamentada e exige avaliação rigorosa da saúde e bem-estar do doador para garantir que a doação não cause danos ou riscos desnecessários à sua saúde.

Adenoidectomy é um procedimento cirúrgico no qual as adenóides, a massa de tecido linfático localizada na parte superior e central da garganta, atrás do paladar mole, são removidas. A adenoides podem se inflamar ou infectar, o que pode levar a problemas como dificuldade para respirar pela nariz, roncos, sinusite recorrente e otites médias. Portanto, a adenoidectomia é frequentemente realizada em indivíduos que apresentam repetidos episódios de infecções das vias respiratórias superiores ou dificuldades para respirar devido ao tamanho aumentado das adenóides. O procedimento geralmente é realizado por um otorrinolaringologista, um especialista em doenças e condições da cabeça e pescoço, e pode ser feito sob anestesia geral ou local, dependendo da idade e das necessidades do paciente.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

Em medicina, "Bases de Dados Factuais" (ou "knowledge bases" em inglês) geralmente se referem a sistemas computacionais que armazenam e organizam informações clínicas estruturadas e validadas, como dados sobre doenças, sinais e sintomas, exames laboratoriais, imagens médicas, tratamentos efetivos, entre outros. Essas bases de dados são frequentemente utilizadas por sistemas de apoio à decisão clínica, como sistemas expertos e sistemas de raciocínio baseado em casos, para fornecer informações relevantes e atualizadas a profissionais de saúde durante o processo de diagnóstico e tratamento de doenças.

As Bases de Dados Factuais podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da natureza das informações que armazenam. Algumas exemplos incluem:

* Bases de dados de termos médicos e ontologias, como o SNOMED CT (Sistema Nacional de Classificação de Doenças Clínicas) e o UMLS (Unified Medical Language System), que fornecem uma estrutura hierárquica para classificar e codificar termos médicos relacionados a doenças, procedimentos, anormalidades e outros conceitos relevantes à saúde humana.
* Bases de dados clínicas, como o MIMIC (Medical Information Mart for Intensive Care), que armazenam informações detalhadas sobre pacientes hospitalizados, incluindo dados fisiológicos, laboratoriais e de imagens médicas.
* Bases de dados farmacológicas, como o DrugBank, que fornece informações detalhadas sobre medicamentos, incluindo sua estrutura química, mecanismo de ação, efeitos adversos e interações com outras drogas.
* Bases de dados genéticas, como o 1000 Genomes Project, que fornece informações detalhadas sobre variações genéticas em humanos e sua relação com doenças e traços fenotípicos.

Em geral, as bases de dados médicas são uma ferramenta essencial para a pesquisa e prática clínica, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre conceitos relacionados à saúde humana. Além disso, eles também podem ser usados para desenvolver modelos de aprendizado de máquina e sistemas de inteligência artificial que ajudam a diagnosticar doenças, prever resultados clínicos e personalizar tratamentos.

Bupivacaína é um anestésico local sintético, frequentemente utilizado em procedimentos clínicos que requerem bloqueio nervoso, como cirurgias e parto normal. É um agente potente, com duração prolongada da anestesia, o que significa que sua ação analgésica pode durar por várias horas.

A bupivacaína pertence à classe dos amidas de anestésicos locais e é geralmente administrada por injeção percutânea ou através de cateteres para o bloqueio nervoso regional. É importante ressaltar que, como qualquer medicamento, a bupivacaína pode apresentar efeitos adversos, especialmente se não for utilizada corretamente ou em doses excessivas.

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns da bupivacaína incluem dor no local de injeção, formigueiro, dormência e fraqueza muscular leve. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas, bradicardia, hipotensão arterial ou convulsões. É fundamental que a bupivacaína seja administrada por profissionais de saúde qualificados e devidamente treinados para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Substitutos do plasma são soluções terapêuticas preparadas artificialmente que imitam as propriedades fisiológicas do plasma sanguíneo humano. Eles são usados para substituir temporariamente as funções do plasma em situações de deficiência ou déficits agudos ou crônicos de plasma, como em hemorragias graves, choque hipovolêmico, queimaduras graves, síndrome de dissolução intravascular do coágulo sanguíneo (DIC) e outras condições clínicas em que haja necessidade de suporte hemodinâmico e de sustituição das funções do plasma.

Existem diferentes tipos de substitutos do plasma, incluindo coloides e cristalóides. Os coloides contêm partículas grandes dissolvidas no líquido, como albumina humana, gelatina, dextranas e hidroxiétilestearato de sódio (HES). Já os cristalóides contêm moléculas menores, como soluções salinas fisiológicas, lactato de ringer e glicose.

Os substitutos do plasma são administrados por via intravenosa e seu uso deve ser acompanhado de estrita monitoração clínica, pois podem estar associados a riscos, como reações alérgicas, coagulopatias e outros efeitos adversos. A escolha do tipo de substituto do plasma a ser utilizado depende da avaliação clínica individual de cada paciente e da sua condição hemodinâmica e hematológica.

Schemes of medication, also known as medication regimens or therapy plans, refer to the scheduled and organized pattern in which medications are prescribed and taken by a patient. These schemes are designed to optimize therapeutic outcomes, minimize side effects, and improve medication adherence. They typically include details such as:

1. The specific medications to be used, including their generic and brand names, dosages, forms (e.g., tablets, capsules, liquids), and routes of administration (e.g., oral, topical, inhalation).
2. Frequency and timing of medication intake, such as taking a particular medication three times a day or using an inhaler every 4-6 hours as needed for symptom relief.
3. Duration of treatment, which can range from short-term (e.g., a few days to a couple of weeks) to long-term (months to years), depending on the medical condition and its response to therapy.
4. Monitoring instructions, including laboratory or clinical assessments to evaluate the effectiveness and safety of medications, as well as potential interactions with other drugs, foods, or supplements.
5. Lifestyle modifications, such as avoiding alcohol or specific foods, that may be necessary for optimal medication efficacy and safety.
6. Follow-up appointments and communication with healthcare providers to review the medication scheme's effectiveness, make adjustments if needed, and reinforce adherence.

Esquema de Medicação is a critical aspect of patient care, ensuring that medications are used appropriately and safely to achieve desired health outcomes.

A transfusão de componentes sanguíneos é um procedimento médico que envolve a transferência de um ou mais componentes do sangue de um indivíduo doador para outro receptor. Ao invés de transfundir todo o sangue, que consiste em glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma, os componentes sanguíneos específicos podem ser extraídos e separados antes da transfusão. Isso permite fornecer apenas os elementos necessários para o paciente, reduzindo riscos associados à transfusão de sangue total, como sobrecarga de volume e reações adversas imunológicas.

Existem quatro principais componentes sanguíneos utilizados em transfusões:

1. Hemocomponente Eritrocitário (Glóbulos Vermelhos): é responsável por transportar oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do corpo. É indicado para tratar anemia severa, hemorragias agudas ou crônicas e deficiências de oxigênio em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

2. Plasma Sanguíneo: é a parte líquida do sangue rica em proteínas, como albumina, fatores de coagulação e anticorpos. É utilizado para tratar deficiências congénitas ou adquiridas de fatores de coagulação, hemorragias graves, queimaduras extensas e síndrome de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

3. Hemocomponente Plaquetário (Trombócitos): é responsável pela coagulação do sangue e prevenção de hemorragias. É indicado em pacientes com contagem plaquetária baixa devido a quimioterapia, radioterapia, doenças hematológicas ou cirurgias complexas.

4. Cryoprecipitado: é um concentrado de fatores de coagulação (fator VIII, fibrinogênio, fator XIII e von Willebrand) obtido a partir do plasma congelado e descongelado lentamente. É indicado no tratamento da hemofilia A e doença de von Willebrand, deficiência de fibrinogênio e outras coagulopatias.

A terapia transfusional é uma ferramenta importante no manejo clínico de diversas condições patológicas. No entanto, devido aos riscos associados à transfusão sanguínea, como infecção por agentes infecciosos e reações adversas imunológicas, é necessário um cuidado adequado na prescrição e administração dos hemocomponentes. Além disso, a escolha do tipo de hemocomponente a ser transfundido dependerá da condição clínica do paciente, do diagnóstico e do objetivo terapêutico desejado.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

A "patient-controlled analgesia" (PCA), em termos médicos, refere-se a um método de administração de analgésicos opioides em que o próprio paciente controla a dose e o momento em que o medicamento é administrado, geralmente por meio de um dispositivo eletrônico programável. O objetivo é fornecer alívio rápido e eficaz da dor, enquanto se minimiza a possibilidade de efeitos adversos associados à administração excessiva do medicamento.

O dispositivo PCA geralmente está conectado a uma bomba de infusão contendo o analgésico opioide, como morfina ou fentanil. O paciente pode pressionar um botão quando sentir dor, o que resulta na administração de uma dose pré-definida do medicamento. A bomba é programada para limitar a frequência e a quantidade máxima de doses que podem ser administradas em um determinado período de tempo, a fim de prevenir overdoses acidentais.

A análise controlada pelo paciente é frequentemente usada no pós-operatório para fornecer alívio da dor após cirurgias e procedimentos invasivos. Também pode ser usado em outras situações em que o controle cuidadoso da dor é importante, como no tratamento de câncer ou doenças crônicas.

Embora a análise controlada pelo paciente seja geralmente segura e eficaz, ela requer um monitoramento cuidadoso por parte dos profissionais de saúde para garantir que o medicamento seja administrado corretamente e que o paciente esteja recebendo alívio adequado da dor. Além disso, os pacientes devem ser orientados sobre como usar o dispositivo PCA e sobre quais sinais ou sintomas podem indicar complicações ou efeitos adversos do medicamento.

Artroplastia de substituição, também conhecida como artroplastia protética ou simplesmente substituição articular, é um tipo de cirurgia ortopédica em que uma articulação danificada ou doente é parcial ou totalmente substituída por uma prótese artificial. O objetivo da artroplastia de substituição é restaurar a função e aliviar o dolor causado pela dor articular degenerativa, artrite reumatoide, osteonecrose ou outras condições que afetam as articulações.

A prótese artificial geralmente consiste em um componente de metal e/ou cerâmica para os extremos ósseos e um revestimento de plástico (polietileno) entre eles, para permitir o movimento suave da articulação. A artroplastia de substituição mais comum é a do quadril e joelho, mas também pode ser realizada em outras articulações, como o ombro, tornozelo e dedos.

A cirurgia de artroplastia de substituição geralmente é recomendada após outros tratamentos conservadores, como fisioterapia, medicamentos e injeções, terem falhado em fornecer alívio suficiente da dor e restabelecimento da função articular. A cirurgia geralmente é realizada sob anestesia geral ou raquidiana e pode levar de 1 a 3 horas, dependendo da complexidade do caso. Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia para ajudar a fortalecer os músculos ao redor da articulação e ajudá-lo a retornar às atividades diárias normais.

O Período de Recuperação da Anestesia, também conhecido como período post-anestésico, refere-se ao período imediatamente após a administração de anestésicos, durante o qual o paciente gradualmente retorna à sua condição normal de alerta e sensibilidade às estímulas. Neste período, ocorre a reversão dos efeitos da anestesia geral ou regional, sendo monitorado o paciente até que este esteja suficientemente estável para ser transferido para a unidade de internação ou alta hospitalar. A duração do período de recuperação pode variar consideravelmente dependendo dos fatores como o tipo e dose de anestésico utilizado, idade, saúde geral e história clínica do paciente.

A cirurgia torácica vídeoassistida (CTVA), também conhecida como cirurgia toracoscópica, é um tipo de procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite ao cirurgião acessar o tórax e realizar diversos tipos de intervenções, como reseção de tumores, biopsias, ou outros procedimentos relacionados às patologias torácicas.

Durante a CTVA, o cirurgião insere um tubo flexível com uma câmera e luz à sua extremidade (toracoscópio) através de pequenas incisões na parede do tórax. A imagem captada pela câmera é exibida em um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do tórax. Instrumentos cirúrgicos especiais são então introduzidos pelas incisões para realizar o procedimento desejado.

A vantagem da CTVA em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais é a menor invasividade, resultando em menos dor pós-operatória, menores cicatrizes, redução do risco de infecções e complicações, e um tempo de recuperação mais rápido. No entanto, nem todos os pacientes são bons candidatos à CTVA, e a decisão de realizar este tipo de procedimento depende da avaliação clínica do médico e das condições específicas do paciente.

Hiperglicemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. A glicose é uma fonte importante de energia para as células do corpo, e os níveis normais de glicose em jejum costumam ser de 70 a 110 miligramas por dércitola (mg/dL), enquanto que após as refeições podem chegar até 140 mg/dL.

No entanto, quando os níveis de glicose no sangue são persistentemente superiores a 125 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL após as refeições, isso é considerado hiperglicemia. A hiperglicemia crônica pode ser um sinal de diabetes mal controlada ou não diagnosticada.

Em alguns casos, a hiperglicemia aguda pode ocorrer em pessoas sem diabetes, devido a fatores como infecções graves, trauma, cirurgia ou uso de certos medicamentos. A hiperglicemia grave e prolongada pode causar sintomas como poliúria (micção frequente), polidipsia (sed demais), polifagia (fome excessiva), náuseas, vômitos, desidratação, confusão mental e, em casos graves, pode levar a coma ou mesmo à morte.

Cardiotónicos são drogas ou substâncias que afetam o músculo cardíaco, aumentando a sua força e eficiência de contração. Eles são às vezes usados ​​no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e outras condições em que o coração não está pompando sangue com eficácia suficiente.

Existem dois tipos principais de cardiotónicos: glicósidos cardíacos e glucosinolatos. Os glicósidos cardíacos, como a digoxina e o ouabaína, aumentam a força de contração do músculo cardíaco ao inibir a enzima Na+/K+-ATPase, levando a um aumento dos níveis de cálcio no sarcoplasma. Isso resulta em uma maior sensibilidade da miofibrila às concentrações de cálcio e, portanto, uma maior força de contração.

Glucosinolatos, como a strophantina, também aumentam a força de contração do músculo cardíaco, mas por meios ligeiramente diferentes. Eles atuam ao inibir a enzima Ca2+ ATPase, o que leva a um aumento dos níveis de cálcio no sarcoplasma e uma maior sensibilidade da miofibrila às concentrações de cálcio.

Além de aumentar a força de contração do músculo cardíaco, os cardiotónicos também podem desacelerar o ritmo cardíaco e reduzir a condutividade elétrica no coração. Isso pode ajudar a prevenir arritmias e outras complicações associadas à insuficiência cardíaca congestiva.

No entanto, é importante notar que os cardiotónicos podem ter efeitos adversos graves se usados ​​em excesso ou em pessoas com certas condições médicas. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

A cirurgia colorretal é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado no intestino grosso, especificamente no cólon e no reto. Existem vários motivos pelos quais uma pessoa pode precisar de uma cirurgia colorretal, incluindo:

1. Doença inflamatória intestinal (DII): A DII é uma condição que causa a inflamação do revestimento do intestino. As pessoas com DII podem precisar de uma cirurgia colorretal se outros tratamentos não forem eficazes em controlar os sintomas ou se houver complicações, como fístulas ou úlceras graves.

2. Câncer colorretal: O câncer colorretal é um tipo de câncer que afeta o revestimento do intestino grosso. A cirurgia é frequentemente usada para remover tumores cancerosos e tecidos circundantes. Em alguns casos, parte ou todo o cólon ou reto pode ser removido.

3. Diverticulite: A diverticulite é uma condição que causa a inflamação dos divertículos (pequenas bolsinhas que se formam na parede do intestino). Se os sintomas forem graves ou houver complicações, como abscessos ou fístulas, uma cirurgia colorretal pode ser necessária.

4. Prolapso retal: O prolapso retal ocorre quando o reto desce do local normal e sobe para fora do ânus. A cirurgia é frequentemente usada para corrigir esse problema.

5. Incontinência fecal: A incontinência fecal é a incapacidade de controlar os movimentos intestinais. Em alguns casos, uma cirurgia colorretal pode ser realizada para ajudar a melhorar essa condição.

Existem diferentes tipos de cirurgias colorretais, dependendo da condição e do local afetado. Algumas cirurgias podem ser feitas através de pequenas incisões (cirurgia laparoscópica), enquanto outras requerem uma grande incisão abdominal (cirurgia aberta). Em alguns casos, uma colostomia pode ser necessária, o que significa que um orifício é criado na parede abdominal para permitir que as fezes saiam do corpo.

Uma prótese valvar cardíaca é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir uma válvula cardíaca natural danificada ou defeituosa. As válvulas do coração são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo unidirecional através dos quatro compartimentos do coração (duas válvulas atrioventriculares e duas válvulas semilunares). Devido a várias condições, como doenças valvares degenerativas, endocardite infecciosa ou doença coronariana, as válvulas cardíacas podem sofrer danos, resultando em disfunção e insuficiência cardíaca. Nesses casos, a substituição valvar pode ser necessária para restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações adversas.

Existem dois tipos principais de próteses valvares cardíacas: mecânicas e biológicas (também conhecidas como próteses valvares teciduais). As válvulas mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e têm uma longa durabilidade, mas requerem anticoagulação oral de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As válvulas biológicas, por outro lado, são feitas de tecido animal (geralmente de porcos ou vacas) ou humano (de doadores falecidos), têm menor durabilidade em comparação com as válvulas mecânicas, mas geralmente não requerem anticoagulação após a cirurgia. A escolha entre as duas opções depende de vários fatores, como idade do paciente, condições médicas subjacentes e preferências pessoais.

A colocação de uma prótese valvar cardíaca geralmente é realizada durante uma cirurgia cardiovascular aberta, na qual o cirurgião remove a válvula nativa do coração e substitui-a pela prótese. Em alguns casos, as próteses valvares podem ser implantadas por meio de um procedimento minimamente invasivo, como a cateterização cardíaca transcutânea (TAVI). No entanto, essas opções estão geralmente reservadas para pacientes de alto risco ou idosos.

Após a cirurgia, os pacientes recebem antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentários e outras intervenções invasivas para prevenir a endocardite infecciosa, uma infecção grave que pode afetar as válvulas cardíacas. Além disso, os pacientes com próteses valvares mecânicas devem tomar anticoagulantes por toda a vida para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as próteses valvares são dispositivos médicos usados ​​para substituir válvulas cardíacas nativas danificadas ou defeituosas. Existem dois principais tipos de próteses valvares: biológicas e mecânicas. As próteses biológicas são feitas de tecido animal tratado, enquanto as próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos. Cada tipo tem seus prós e contras, e a escolha do tipo depende da idade, saúde geral e preferência do paciente. A cirurgia para implantar uma prótese valvar é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência consideráveis ​​por parte dos cirurgiões. Após a cirurgia, os pacientes devem seguir rigorosamente as orientações do médico para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Dipyridamole é um tipo de medicamento antiplaquetário que impede a agregação de plaquetas no sangue. Ele funciona aumentando o fluxo sanguíneo e relaxando os vasos sanguíneos. É frequentemente usado na prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVC) recorrentes em pessoas que tiveram um AVC ou ataque isquêmico transitório (AIT).

Além disso, o dipyridamole também é utilizado como um agente farmacológico para testes de stress miocárdico, nos quais é usado para dilatar os vasos sanguíneos do coração e ajudar a identificar problemas no fluxo sanguíneo coronário.

Como qualquer medicamento, o dipyridamole pode ter efeitos colaterais, incluindo mal de cabeça, diarréia, dor abdominal, tontura, erupções cutâneas e taquicardia. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves. Antes de tomar dipyridamole, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo tomados, bem como quaisquer condições de saúde pré-existentes, especialmente doenças cardíacas, doenças vasculares cerebrais ou problemas de coagulação sanguínea.

Anestesia local é um tipo de anestesia que numa área específica do corpo, bloqueando a transmissão dos sinais de dor para o cérebro, permitindo assim a realização de procedimentos médicos ou cirúrgicos descomplicados e sem dor nessa região. Isto é geralmente alcançado por meio da injeção de um anestésico local, tais como lidocaína ou prilocaína, na área circundante ao nervo que transmite a sensação dolorosa. A anestesia local pode ser usada em uma variedade de procedimentos, desde algo simples como a remoção de um dente, até cirurgias mais complexas, tais como cirurgias ortopédicas ou cirurgias oftalmológicas. Embora a pessoa possa estar consciente durante o procedimento, eles não sentirão dor na área anestesiada.

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  • Segurança do Paciente pelo Ministério da Saúde, Portaria 529 em 1 de Abril de 2013, para o controle e preucaução de erros durante a assistência à saúde em diferentes níveis de atenção, com a introdução da gestão de riscos, práticas seguras, núcleos de segurança do paciente, inclusão dos familiares nas etapas de segurança no atendimento, sistematização e conhecimentos contínuos sobre a segurança do paciente para toda equipe de saúde. (scribd.com)
  • Cabe destacar que os recursos da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) como os aplicativos e softwares são amplamente utilizados como uma ferramenta eficaz para a elaboração da assistência ao paciente durante o processo de internação na UTI. (uff.br)
  • Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico foi atualizada extensivamente para refletir novos conceitos da prática de enfermagem perioperatória, assim como o aumento da sofisticação e complexidade do procedimento cirúrgico dos anos 90. (natubrazil.com)
  • A Parte Um, - Fundamentos para a Prática -, fornece informações sobre os princípios básicos e cuidado ao paciente, requisitos essenciais para a assistência de todos os usuários da enfermagem perioperatória. (natubrazil.com)
  • Domine as atribuições da enfermagem em todas as etapas do processo de assistência ao paciente cirúrgico. (ibraenf.com)
  • Esperamos que desta forma assistência humanizada ao paciente, por meio de uma sistematização da assistência mais perfeita, pois é o meio pelo qual o enfermeiro consegue atender legitimamente as necessidades do paciente no intra-operatório. (netsaber.com.br)
  • Para Moloney e Maggs (1999) Apud Poveda (2005), a revisão sistemática na enfermagem pode identificar os efeitos benéficos de diferentes intervenções no intra-operatório visando uma prática assistencial, bem como estabelecer lacunas do conhecimento e identificar qual a extensão da complicação intra-operatória e as melhores implicações para a assistência de enfermagem prestada ao paciente. (netsaber.com.br)
  • Segundo as informações levantadas, surge o seguinte questionamento: Quais as complicações intra-operatória potenciais e as melhores implicações para a assistência de enfermagem prestada ao paciente? (netsaber.com.br)
  • A finalidade do presente estudo consiste em propor uma assistência ao paciente com complicações intra-operatórias, ressaltando a acuidade na aplicabilidade adequada das intervenções, na intenção de amenizar e reverter essas complicações. (netsaber.com.br)
  • O instrumento pode contribuir para ações preventivas de erros, monitorar sinais e sintomas e produzir indicadores para assistência segura ao paciente cirúrgico. (bvsalud.org)
  • O módulo 3 traz a como deve ser a assistência de enfermagem perioperatória com ênfase em cuidados e medidas que podem ser adotadas pela equipe de enfermagem. (ibraenf.com)
  • Participaram dez enfermeiros especialistas em assistência perioperatória. (bvsalud.org)
  • Top PDF Significado da Sistematização da Assistência de Enfermagem para enfermeiros gerentes. (1library.org)
  • Sistematização da assistência de enfermagem na perspectiva dos enfermeiros: uma abordagem metodológica na teoria fundamentada. (1library.org)
  • As considerações sobre enfermagem perioperatória continuam a ser apresentadas dentro da estrutura do processo de enfermagem. (natubrazil.com)
  • Com isso, os hospitais começaram a procurar estratégias para otimizar a assistência e diminuir o número de erros indesejáveis, promovendo o cuidado humanizado. (scribd.com)
  • Nesse capítulo a autora deixa claro que o gerenciamento eficaz de tecnologias e produtos de assistência reduz significativamente o número de erros, incluindo a preparação adequada da sala operatória, controle de infecção e conhecimento sobre o que fazer em caso de pacientes com alergia ao látex. (bvsalud.org)
  • Estimula também a investigação científica a fim de contribuir para uma assistência à saúde humanizada e de excelência - nos últimos 5 anos, foram publicados mais de 1.400 trabalhos científicos em revistas internacionais da área médica. (hospitalsiriolibanes.org.br)
  • No Capítulo 33, - Aspectos Contemporâneos -, o leitor encontrará uma discussão lúcida e relevante sobre a política de assistência à saúde e agendas de pesquisa, questões de enfermagem relacionadas com a reforma do sistema de prestação de serviços, reembolso, quantitativo de enfermeiras, ambiente e sua proteção, bem como sobre os dilemas éticos e o controle de riscos. (natubrazil.com)
  • 68 [6]: 817-822), e a pesquisa prossegue no causas da fibromialgia, o cruzamento entre as duas linhas de lesão está faltando, disse o autor principal Ryan S. D'Souza, MD, residente do Departamento de Anestesiologia e Medicina Perioperatória da Clínica Mayo em Rochester, Minn. (abrafibro.com)
  • E o livro 'Enfermagem Perioperatória e Cirurgia Segura'está dividido em dezesseis capítulos com temas que retratam a segurança em cirurgia com foco na assistência de enfermagem, com intuito de proporcionar fundamentos e ações para as medidas de prevenção de eventos adversos evitáveis. (bvsalud.org)
  • Este estudo nos permitiu identificar os diagnósticos de enfermagem com vistas a implementação da assistência e prevenção de complicações, objetivando atenção integral na referida unidade. (ufg.br)
  • A preocupação deste livro-texto é oferecer uma referência compreensiva básica que ajudará o pessoal de enfermagem perioperatória a atender às necessidades dos pacientes, durante as intervenções cirúrgicas, com segurança, relação custo-benefício e eficiência. (natubrazil.com)
  • O enfermeiro intra-operatório tem uma posição de liderança no contexto da implementação na assistência de enfermagem baseada em evidências, sendo que este atua constantemente com a equipe anestésico-cirúrgica e surge oportunidade na identificação de problemas potenciais relevantes no ato cirúrgico, uma vez que na enfermagem intra-operatória, avalia as complicações baseadas em evidências clínicas ou na opinião dos profissionais com objetivo de prestar uma melhor assistência. (netsaber.com.br)
  • Ser reconhecida como Associação que atua para melhoria dos processos que envolvam a assistência de enfermagem perioperatória brasileira. (sobecc.org.br)
  • Destacam ainda a importância dos protocolos e listas de checagem para o planejamento da assistência e recuperação anestésica, sob justificativa de que caso ocorra algum evento adverso as intervenções seriam mais rápidas e eficientes. (bvsalud.org)
  • Neste módulo o objetivo é esclarecer quais as equipes atuantes em centro cirúrgico e suas principais funções, auxiliando na comunicação assertiva e assistência de qualidade. (ibraenf.com)
  • Desta forma, o objetivo do presente estudo foi identificar as complicações intra-operatória potenciais e as melhores implicações para a assistência de enfermagem. (netsaber.com.br)
  • A ocorrência de eventos adversos devido à assistência insegura é provavelmente uma das 10 principais causas de morte e invalidez no mundo. (upflux.net)
  • e no capítulo 10- Indicadores de qualidade da assistência de Enfermagem para a sala de recuperação pós-anestésica. (bvsalud.org)
  • Missão Colaborar com o desenvolvimento técnico-científico e divulgar as boas práticas para atuação da enfermagem perioperatória. (sobecc.org.br)
  • Ser reconhecida como Associação que atua para melhoria dos processos que envolvam a assistência de enfermagem perioperatória brasileira. (sobecc.org.br)
  • Assistência de enfermagem perioperatória. (usp.br)
  • Em estudo recente e abrangente com egressos do curso, conduzida por instituição de pesquisa externa, constatamos que 82% de nossos ex-alunos atuam na Enfermagem, ocupando cargo de liderança em instituições de saúde privadas, públicas, de ensino, pesquisa e inovação, além da assistência, constatando a versatilidade que a carreira possibilita. (einstein.br)
  • Objetivo: Identificar na literatura científica as práticas assistenciais de enfermagem perioperatória que visam à segurança do paciente cirúrgico. (bvsalud.org)
  • O registro da pressão arterial (PA) é imprescindível para a comunicação contínua entre a equipe interdisciplinar, o contato com a história clínica do paciente e o acesso às informações referentes à qualidade da assistência prestada. (bvsalud.org)
  • Os residentes têm amplas oportunidades para direcionar projetos de melhoria da qualidade perioperatória pediátrica. (unm.edu)
  • Os dispositivos de assistência de ventrículo esquerdo e coração artificial fornecem suporte hemodinâmico intermediário para pacientes que aguardam transplante. (msdmanuals.com)
  • Desta forma, é fundamental que os profissionais de assistência à saúde disponham de recursos para implementação de estratégias preventivas, bem como sejam capazes de identificar sua ocorrência e implementar o tratamento de maneira assertiva, o mais precocemente possível. (hospitalsiriolibanes.org.br)
  • por meio da assistência, cursos de educação continuada e projetos de pesquisa. (1library.org)