Artérias Ciliares
Artéria Oftálmica
Artéria Retiniana
Corpo Ciliar
Ultrassonografia Doppler em Cores
Oximetazolina
Miografia
Molde por Corrosão
Veia Retiniana
Corioide
Olho
Artéria Pulmonar
Papaverina
Nervo Óptico
Artérias Carótidas
Músculo Liso Vascular
Ácido 15-Hidroxi-11 alfa,9 alfa-(epoximetano)prosta-5,13-dienoico
Velocidade do Fluxo Sanguíneo
Contração Isométrica
Artérias Mesentéricas
Vasodilatação
Artéria Basilar
Relaxamento Muscular
Suínos
Artéria Ilíaca
Artéria Vertebral
Ponte de Artéria Coronária
Angiofluoresceinografia
Endotélio Vascular
Artéria Radial
Artéria Torácica Interna
Óxido Nítrico
Artéria Carótida Interna
Artéria Subclávia
As artérias ciliares são ramos da artéria oftálmica que fornecem sangue aos músculos ciliares e à íris do olho. Elas desempenham um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo ocular e no processo de acomodação, que permite que o olho se enfoque em objetos próximos ou distantes. Lesões ou problemas nas artérias ciliares podem resultar em vários distúrbios oftalmológicos, como glaucoma e anomalias na regulação da pressão intraocular.
A artéria oftálmica é a primeira e maior colaterial da artéria carótida interna. Ela fornece fluxo sanguíneo para a órbita ocular e áreas circundantes do olho, incluindo o tecido conjuntivo, músculos extraoculares, glândula lacrimal e parte da face. A artéria oftálmica é responsável por entregar oxigênio e nutrientes essenciais para manter a saúde dos tecidos oculares e permite a visão normal. Qualquer disfunção ou doença que afete a artéria oftálmica pode resultar em problemas de visão ou outras complicações oftalmológicas.
A artéria retiniana é a única artéria que fornece fluxo sanguíneo à retina, uma membrana sensorial interna do olho responsável pela visão. Ela se origina como um ramo da artéria carótida interna e entra no globo ocular através do disco óptico. A artéria retiniana é geralmente dividida em três segmentos: a artéria central da retina, que se estende do ponto de entrada até cerca de 1,5 discos de diâmetro; a artéria intermédia da retina, que se estende desde o final da artéria central até aproximadamente 3 discos de distância do disco óptico; e a artéria ciliar posterior, que é a continuação da artéria intermédia e se divide em ramos menores para irrigar as partes externas da retina. A oclusão da artéria retiniana pode resultar em perda permanente da visão.
O corpo ciliar é uma estrutura complexa localizada no interior do olho, na parte anterior do cristalino. Ele desempenha um papel crucial na formação da acomodação, que é o processo de alterar o foco visual para ver objetos claros em diferentes distâncias.
O corpo ciliar consiste em músculos ciliares, procésos ciliares e a zona petaloides. Os músculos ciliares são fibrocessos miogênicos que se originam da face posterior do iris e se inserem no bordo anterior do cristalino. Quando esses músculos se contraem, eles relaxam a tensão sobre o suspensório zonular, permitindo que o cristalino assume uma forma mais convexa e, assim, aumente seu poder de refração para focar objetos próximos.
Além disso, os procésos ciliares contêm células pigmentadas e não pigmentadas que secretam humor aquoso, o fluido transparente presente no interior do olho. A zona petaloides é uma camada de tecido modificado que conecta os processos ciliares ao iris e fornece suporte estrutural ao corpo ciliar.
Em resumo, o corpo ciliar é uma estrutura muscular complexa no interior do olho responsável pela acomodação e produção de humor aquoso.
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.
A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.
Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.
A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.
No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.
Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.
Levobunolol é um betabloqueador não seletivo usado no tratamento da pressão arterial alta e glaucoma. Ele funciona reduzindo a atividade do coração e a largura dos vasos sanguíneos, o que diminui a pressão arterial e o fluxo de fluido no olho, respectivamente. A levotromadora é a forma ótica da droga, enquanto o levobunolol é a forma ativa que tem efeitos terapêuticos. Os efeitos colaterais podem incluir fadiga, bradicardia, dor de cabeça, náusea e problemas respiratórios. É importante notar que este medicamento deve ser usado com cuidado em pessoas com doenças cardíacas, pulmonares ou diabetes, bem como durante a gravidez e amamentação. Sempre consulte um médico antes de tomar qualquer medicamento.
Oximetazolina é um agonista adrenérgico alfa que se utiliza como descongestionante nasal em gotas oftálmicas e nasalícias. Está disponível sob a forma de cloreto, tartrato ou hidrocloridrato.
A oximetazolina age por contração das mucosas sanguinadas do nariz, reduzindo assim a congestão nasal. As gotas oftálmicas são usadas para aliviar a inflamação e vermelhidão dos olhos causadas por alergias ou irritantes.
Embora seja eficaz no alívio de sintomas, o uso prolongado de oximetazolina pode resultar em rebote da congestão nasal, levando a um ciclo contínuo de dependência do medicamento. Por isso, é recomendável limitar o seu uso para períodos curtos de tempo e consultar um médico antes de usar este medicamento regularmente ou em crianças pequenas.
Miografia é um exame de diagnóstico por imagem que envolve a visualização direta e a gravação do movimento dos músculos esqueléticos em repouso e durante a contração. Isso é alcançado através da inserção de uma agulha fina com um filamento iluminado (agulha miográfica) no músculo. A luz emitida pela agulha é então captada por um especial de câmera conectada a um microscópio, produzindo imagens em tempo real dos músculos em funcionamento.
A miografia fornece detalhes sobre a atividade elétrica e contrátil dos músculos, o que pode ajudar no diagnóstico de várias condições musculares, como doenças neuromusculares, lesões traumáticas, distúrbios metabólicos e outras condições que afetam a função muscular. No entanto, é um exame invasivo e geralmente é considerado como uma opção de diagnóstico quando outros métodos de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, não fornecem informações suficientes.
'Molde por Corrosão' é um termo utilizado em medicina e patologia para descrever uma alteração anormal no tecido pulmonar, geralmente associada à exposição prolongada a vapores ou poeiras contendo produtos químicos corrosivos. Essa condição ocorre quando esses agentes causam danos progressivos e crônicos nos brônquios e no tecido pulmonar, levando ao desenvolvimento de lesões fibrosas e cicatriciais.
A corrosão dos tecidos pulmonares pode resultar em sintomas como tosse seca, falta de ar, dor no peito e fadiga. Em casos graves, a molde por corrosão pode levar à insuficiência respiratória e outras complicações graves da saúde.
Essa condição é mais comumente observada em trabalhadores expostos a produtos químicos agressivos, como ácidos e bases fortes, em indústrias como a metalurgia, a produção de baterias, a fabricação de papel e a limpeza industrial. No entanto, também pode ocorrer em indivíduos que foram expostos a esses agentes corrosivos em outras situações, como acidentes industriais ou domésticos.
Para diagnosticar a molde por corrosão, os médicos geralmente recorrem a exames imagiológicos, como radiografias e tomografias computadorizadas, além de análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias pulmonares. O tratamento dessa condição pode incluir medidas para reduzir a exposição aos agentes corrosivos, terapia de suporte e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas e ajudar a prevenir mais danos aos tecidos pulmonares.
A veia retiniana é um vaso sanguíneo na retina do olho que é responsável por drenar o sangue da retina. Existem duas veias retinianas principais, uma veia retiniana superior e outra inferior, que se unem para formar a veia central da retina. A veia central da retina então se une à vena oftálmica, que é um tributário da veia jugular interna.
A veia retiniana transporta o sangue desoxigenado da retina para o coração. Qualquer obstrução ou danos à veia retiniana podem resultar em edema retinal (inchaço na retina), hemorragias e isquemia, o que pode levar a complicações visuais graves, como a doença de veia central da retina.
A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.
De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.
Agonistas adrenérgicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos, que são responsáveis pela resposta do corpo ao neurotransmissor noradrenalina (também conhecido como norepinefrina) e à hormona adrenalina (epinefrina). Existem três tipos principais de receptores adrenérgicos: alfa-1, alfa-2 e beta.
Os agonistas adrenérgicos podem ser classificados em função do tipo de receptor que estimulam:
* Agonistas alfa-1: estimulam os receptores alfa-1, levando a vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos) e aumento da pressão arterial. Exemplos incluem fenilefrina e metoxamina.
* Agonistas alfa-2: estimulam os receptores alfa-2, levando a vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos) e redução da pressão arterial. Exemplos incluem clonidina e guanfacina.
* Agonistas beta: estimulam os receptores beta, levando a aumento do ritmo cardíaco, broncodilatação (dilatação dos brônquios) e metabolismo aumentado. Exemplos incluem albuterol e salmeterol para os receptores beta-2.
Alguns agonistas adrenérgicos podem atuar em mais de um tipo de receptor, dependendo da estrutura química da substância e do local de ação no corpo. Os agonistas adrenérgicos têm diversas aplicações clínicas, incluindo o tratamento de hipotensão, asma, glaucoma, insuficiência cardíaca congestiva e outras condições médicas. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como taquicardia, hipertensão, ansiedade e tremores, dependendo do tipo de agonista e da dose utilizada.
A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.
Papaverina é um alcaloide fenil etilamina encontrado no ópio e em outras plantas do gênero Papaver, incluindo a papoula-comum (Papaver rhoeas) e a papoula-do-oriente (Papaver somniferum). É um bloqueador dos canais de cálcio não seletivo, o que significa que pode afetar a contratilidade muscular lisa em diferentes tecidos do corpo.
Em termos médicos, a papaverina é usada como um relaxante muscular e vasodilatador, particularmente para tratar problemas de disfunção erétil e espasmos dos músculos lisos, incluindo o tratamento de doenças como a úlcera péptica. Também é usada em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e procedimentos oftalmológicos.
Como qualquer medicamento, a papaverina pode ter efeitos adversos, incluindo hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e rubor (vermelhidão da pele). Em casos graves, pode causar depressão respiratória e parada cardíaca. É importante que a papaverina seja usada apenas sob orientação médica e com prescrição médica.
O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.
Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.
Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.
As artérias carótidas são importantes vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio para o cérebro. Existem duas artérias carótidas, a artéria carótida direita e a artéia carótida esquerda, que se originam a partir da bifurcação da aorta, no nível do pescoço.
A artéria carótida interna e a artéria carótida externa são as duas principais divisões das artérias carótidas. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue para o cérebro, enquanto a artéria carótida externa fornece sangue para a face, pescoço e cabeça.
A artéria carótida direita se origina da bifurcação da aorta e sobe através do pescoço, passando por trás da cartilagem tireoide e do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões. A artéria carótida esquerda, por outro lado, se origina a partir da subclávia esquerda e sobe pelo pescoço, passando por trás do músculo esternocleidomastóideo antes de se dividir em suas duas divisões.
A artéria carótida é um vaso sanguíneo vital, e qualquer dano ou obstrução pode resultar em sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Portanto, é importante manter a saúde cardiovascular geral para garantir o fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.
Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.
Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.
Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.
Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.
As artérias cerebrais são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. Existem duas principais artérias cerebrais, a artéria carótida interna e a artéria vertebral, que se unem para formar os cirúrgicos cerebrais anteriores, médios e posteriores. A artéria carótida interna se divide em duas artérias cerebrais internas que fornecem sangue para a maior parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral e os lóbulos frontais, temporais e parietais. A artéria vertebral se une com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar, que então se divide em duas artérias cerebrais posteriores que fornecem sangue para o cérebro inferior, incluindo o córtex occipital e o tronco encefálico. Essas artérias são fundamentais para a saúde do cérebro e qualquer problema nelas, como obstrução ou hemorragia, pode resultar em sérios problemas neurológicos, como derrames cerebrais ou AVCs.
Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.
A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.
A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.
Em fisiologia, uma contração isométrica ocorre quando um músculo se contrai enquanto sua comprimento permanece inalterado. Neste tipo de contração, as origens e inserções do músculo não se movem, mas a força gerada pelo músculo pode ser suficiente para movimentar uma carga ou resistir à força externa. A tensão muscular aumenta durante a contração isométrica, mas o comprimento e o volume do músculo não mudam. Essas contrações são frequentemente usadas em exercícios de fortalecimento e treinamento, como plancos ou mantendo posturas estáticas contra resistência.
Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.
As artérias mesentéricas são três artérias localizadas no abdômen que desempenham um papel importante no suprimento sanguíneo do intestino delgado e outros órgãos abdominais. Existem três artérias mesentéricas: a artéria mesentérica superior, a artéria mesentérica inferior e a artéria mesentérica reta.
1. Artéria Mesentérica Superior (AMS): É a maior das três artérias mesentéricas e é uma das principais artérias que suprem o intestino delgado. Origina-se diretamente da aorta abdominal, imediatamente abaixo do nível da artéria renal esquerda, e desce pela curvatura da coluna vertebral antes de se bifurcar em duas ramificações: a artéria cólica direita e a artéria jejunal. A artéria cólica direita suprimenta o ceco e o apêndice, enquanto a artéria jejunal fornece sangue ao jejuno e parte do íleo.
2. Artéria Mesentérica Inferior (AMI): É a segunda maior das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da porção distal do intestino delgado (parte inferior do íleo) e todo o intestino grosso, exceto o ceco e a parte proximal do colôn direito. A AMI origina-se da aorta abdominal, aproximadamente 2,5 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até se dividir em três ramos: a artéria cólica esquerda, as artérias sigmoideais e as artérias rectais superiores.
3. Artéria Mesentérica Reta (AMR): É a menor das três artérias mesentéricas e é responsável pelo suprimento sanguíneo da parte terminal do intestino grosso, ou seja, o reto e o canal anal. A AMR origina-se diretamente da aorta abdominal, aproximadamente 1 cm acima da bifurcação aórtica, e desce pela parede posterior do corpo até alcançar o intestino grosso, onde se divide em duas artérias: a artéria reto-suprafundíca e a artéria reto-sigmoideal.
Ao conjunto das três artérias mesentéricas é dado o nome de Tríplice Artéria, que é um termo utilizado para descrever as principais fontes de sangue arterial do sistema digestivo. A importância clínica da Triple Artery reside no fato de que a sua obstrução pode resultar em isquemia intestinal aguda, infecção e necrose, o que pode levar à sepse e morte se não for tratado adequadamente.
Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.
A artéria basilar é uma artéria importante no sistema circulatório do cérebro. Ela é formada pela fusão das duas artérias vertebrais anteriores na base do crânio e é responsável por fornecer sangue a grande parte do tronco encefálico e cerebelo, que são regiões críticas do cérebro responsáveis pelo controle de funções vitais, como a respiração e a frequência cardíaca, além da coordenação dos movimentos. A artéria basilar também fornece sangue a partes do cérebro que controlam as funções sensoriais e cognitivas superiores. Doenças ou lesões na artéria basilar podem causar sérios problemas de saúde, como acidente vascular cerebral (AVC).
Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.
Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.
"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.
Pressão intraocular (PIO ou IOP) refere-se à pressão do fluido dentro do olho. O olho contém um fluido chamado humor aquoso, que é produzido no interior do olho e drena para fora do olho através de uma pequena estrutura chamada trabeculagem. A pressão intraocular é mantida em níveis saudáveis quando a quantidade de humor aquoso produzido é equilibrada com a quantidade drenada. Se houver um desequilíbrio, isso pode resultar em aumento da pressão intraocular, uma condição conhecida como glaucoma. O glaucoma pode danificar o nervo óptico e causar perda de visão se não for tratado. Portanto, é importante que a pressão intraocular seja mantida em níveis normais para preservar a saúde dos olhos e manter uma boa visão.
Em medicina, a artéria ilíaca se refere a um par de grandes artérias que originam-se a partir da aorta abdominal e descem para o quadril, onde cada uma delas se divide em duas artérias: a artéria femoral, que continua para a perna, e a artéria glútea superior, que irriga os músculos do glúteo. Existem duas artérias ilíacas: a artéria ilíaca primitiva esquerda e a artéria ilíaca primitiva direita. A artéria ilíaca primitiva esquerda é geralmente mais longa do que a artéria ilíaca primitiva direita, pois ela deve cruzar o corpo do pâncreas e o intestino delgado para alcançar a mesma posição na linha média do corpo.
A artéria ilíaca primitiva esquerda se divide em duas artérias: a artéria ilíaca externa, que fornece sangue para os músculos da parte anterior e lateral da coxa, e a artéria ilíaca interna, que irriga a pelve e os órgãos pélvicos, incluindo o reto, o útero e as ováricas. A artéria ilíaca primitiva direita não se divide; em vez disso, ela continua como a artéria ilíaca comum, que posteriormente se divide nas artérias ilíacas externa e interna.
As artérias ilíacas são responsáveis por fornecer sangue oxigenado para as extremidades inferiores do corpo humano, tornando-se essenciais para a sua saúde e funcionamento adequados. Qualquer problema ou obstrução nessas artérias pode resultar em sintomas graves, como dor, fraqueza muscular e até mesmo gangrena nos membros inferiores.
A artéria vertebral é uma artéria pairal, que se origina a partir da artéria subclávia e entra no crânio através do forame magno. Ela é responsável por fornecer sangue para a medula espinhal, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, a artéria vertebral se une com a artéria carótida interna do mesmo lado para formar a artéria basilar, que fornece sangue adicional ao cérebro. A artéria vertebral é essencial para o suprimento de sangue ao cérebro e qualquer problema ou obstrução nessa artéria pode resultar em sérios problemas neurológicos.
Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).
Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.
Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.
A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.
A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.
Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.
A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.
O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.
A artéria radial é uma das principais artérias do membro superior, que fornece fluxo sanguíneo para a mão e os braços. Ela se origina da artéria axilar e desce ao longo do braço, passando pelo cotovelo e alongando-se na parte palmar da mão. A artéria radial é frequentemente usada em procedimentos clínicos, como a medição da pressão arterial e o acesso à artéria para angioplastia e outros procedimentos cardiovasculares. Lesões ou doenças na artéria radial podem resultar em sintomas como dor, pálidez, frieza ou fraqueza no membro superior afetado.
A artéria torácica interna é uma importante artéria que abastece o tórax e a parte superior do abdômen. Ela se origina da aorta, a maior artéria do corpo, no tórax. A artéria torácica interna desce através do mediastino, a região central do tórax que contém o coração e os grandes vasos sanguíneos, antes de se dividir em ramos que fornecem sangue para os tecidos circundantes.
Esses ramos incluem artérias intercostais anteriores, que abastecem a parede torácica, e artérias musculofasciais, que suprem os músculos da parede abdominal. Além disso, a artéria torácica interna também dá origem à artéria mamária interna, que fornece sangue para o seio e a região circundante.
A artéria torácica interna é suscetível a lesões devido à sua localização central no tórax. Lesões nessa artéria podem resultar em hemorragia grave e requerem atenção médica imediata.
Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.
No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.
No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.
Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.
A artéria carótida interna é uma das principais artérias que fornece fluxo sanguíneo para o cérebro. Ela se origina a partir da bifurcação da artéria carótida comum, no pescoço, e entra no crânio através do canal do carótide. A artéria carótida interna é responsável por fornecer sangue rico em oxigênio e nutrientes aos tecidos cerebrais, incluindo o cérebro, os olhos e a glândula pituitária.
A artéria carótida interna pode ser dividida em quatro segmentos: o cervical, o petroso, o cavernoso e o cerebral. Cada segmento tem suas próprias características anatômicas e ramificações específicas.
O primeiro segmento, o cervical, é a porção mais longa da artéria carótida interna e se estende do nível da bifurcação da artéria carótida comum até o forame jugular. Neste segmento, a artéria dá origem a ramos que suprem o pescoço, como as artérias faríngea ascendente e lingual.
O segundo segmento, o petroso, se estende do forame jugular até o forame lacerum. Neste segmento, a artéria emite ramos que irrigam a glândula tireóide, os músculos da face e a glândula parótida.
O terceiro segmento, o cavernoso, se estende do forame lacerum até a cavidade do seio cavernoso. Neste segmento, a artéria emite ramos que suprem os músculos extraoculares, a glândula lacrimal e a glândula pituitária.
O quarto e último segmento, o cerebral, se estende da cavidade do seio cavernoso até a bifurcação da artéria cerebral média. Neste segmento, a artéria emite ramos que irrigam as regiões anterior, média e posterior do cérebro.
A artéria carótida interna é uma importante via de abastecimento sanguíneo para o encéfalo e os tecidos circundantes. Devido à sua localização anatômica e à importância funcional dos órgãos que supre, a lesão da artéria carótida interna pode resultar em complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia cerebral. Por isso, é fundamental o conhecimento detalhado de sua anatomia e das estruturas que acompanham para uma avaliação adequada e um tratamento seguro e eficaz em caso de doença vascular cerebral.
A artéria subclávia é uma importante artéria do corpo humano que irriga a parte superior do tórax e o membro superior. Ela é uma das duas artérias que se originam a partir da artéria axilar, sendo a outra a artéria torácica interna. A artéria subclávia é responsável por fornecer sangue oxigenado aos músculos, ossos e tecidos da parte superior do corpo, incluindo os membros superiores.
A artéria subclávia começa na borda lateral da primeira costela, imediatamente após a origem da artéria axilar. Ela passa lateralmente ao músculo escaleno anterior e entra no triângulo subclávio, onde é chamada de artéria axilar. Durante seu curso, a artéria subclávia dá origem a vários ramos importantes, incluindo as artérias vertebral, tirocervical trunk e costocervical trunk.
A artéria subclávia é um local comum de intervenção cirúrgica, especialmente em pacientes com doença arterial periférica ou lesões traumáticas. A endarterectomia da artéria subclávia e o bypass da artéria subclávia são procedimentos cirúrgicos comuns usados para tratar a obstrução da artéria subclávia. Além disso, a artéria subclávia é frequentemente usada como um local de acesso para cateterismo cardíaco e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
As doenças nas artérias carótidas referem-se a condições médicas que afetam as artérias carótidas, as principais fontes de sangue para o cérebro. Essas artérias podem ser afetadas por vários problemas, incluindo aterosclerose (acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias no interior das artérias), estenose (estreitamento das artérias devido à acumulação de placa), dissecação (lesão nas paredes das artérias) ou trombose (formação de coágulos sanguíneos).
A doença nas artérias carótidas pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça, vertigens, fraqueza facial, problemas de visão e acidente vascular cerebral (AVC), que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido. O tratamento pode incluir medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para abrir ou substituir as artérias carótidas bloqueadas.
É importante observar que a detecção precoce e o tratamento adequado das doenças nas artérias carótidas podem ajudar a prevenir AVCs e outras complicações graves. Portanto, é recomendável que as pessoas com fatores de risco para doenças cardiovasculares, como tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou história familiar de doença cardiovascular, procurem atendimento médico regular e sigam recomendações para manter uma boa saúde vascular.
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Corpo ciliar2
- A porção anterior é a íris e o corpo ciliar. (lecturio.com)
- Corpo ciliar Localizado atrás da íris, o corpo ciliar é responsável pelo desenvolvimento do humor aquoso e também pela acomodação de férias, ou seja, a mobilidade do cristalino. (figo2018.org)
Humor aquoso2
- Os processos ciliares secretam humor aquoso. (lecturio.com)
- A razão pela qual ocorre aumento da PIO é uma dificuldade de drenagem do humor aquoso (que é constantemente produzido pelos processo ciliares) do interior do olho. (saudevidaonline.com.br)
Cristalino1
- Massa do músculo ciliar Alterar a forma do cristalino. (figo2018.org)
Nervo1
- O estreitamento aterosclerótico das artérias ciliares posteriores pode predispor a infarto do nervo óptico não arterítico, particularmente após episódio hipotensivo. (msdmanuals.com)