Antitoxina produzida contra a toxina da CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE utilizada para o tratamento da DIFTERIA.
Infecção localizada nas mucosas ou na pele causada por cepas toxigênicas do CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE. É caracterizada pela presença de uma pseudomembrana no sítio de infecção. A TOXINA DIFTÉRICA, produzida pelo C. diphtheriae, pode causar miocardite, polineurite e outros efeitos tóxicos sistêmicos.
Antitoxina utilizada para o tratamento de TÉTANO.
Toxina de Corynebacterium diphtheriae inativada por formaldeído. Geralmente é usado em misturas com TOXOIDE TETÂNICO e VACINA CONTRA COQUELUCHE (DPT), ou com toxoide tetânico unicamente (DT para uso pediátrico e Td, que contém 5 a 10 vezes menos toxoide diftérico, para outro uso). O toxoide diftérico é usado para prevenir a difteria. A ANTITOXINA DIFTÉRICA é usada para tratamento.
Polipeptídeo que ribolisa o ADP produzido por CORYNEBACTERIUM DIPHTHERIAE, causadora de sinais e sintomas de DIFTERIA. A toxina pode ser quebrada em dois domínios desiguais: o menor, o domínio catalítico A é o fragmento letal que contém a MONO(ADP RIBOSE) TRANSFERASE que transfere a ADP RIBOSE ao FATOR 2 DE ELONGAÇÃO DE PEPTÍDEOS, inibindo, deste modo, a síntese proteica; e o domínio B maior, que é necessário para entrar nas células.
Antissoro de animais imunizados, purificado e usado como agente imunizante passivo contra TOXINAS BACTERIANAS específicas.
Espécie de bactéria Gram-positiva e asporogênica em que três tipos de cultura são reconhecidos. Estes tipos (grave, intermediário e ameno) foram originalmente denominados de acordo com a severidade clínica dos casos dos quais se isolaram as diferentes linhagens mais frequentemente. Esta espécie é o agente causador da DIFTERIA.
Vacina combinada usada para prevenir infecção com difteria e toxoide tetânico. Usa-se esta em lugar da vacina DTP (VACINA CONTRA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE) quando VACINA CONTRA COQUELUCHE é contra-indicada.
Doença causada pela tetanospasmina, uma toxina proteica potente produzida por CLOSTRIDIUM TETANI. O tétano ocorre frequentemente após um ferimento agudo, tal como uma ferida por perfuração ou por laceração. O tétano generalizado, a forma mais comum, é caracterizado por contrações musculares tetânicas e hiper-reflexia. O tétano localizado apresenta-se como uma afecção atenuada com manifestações restritas dos músculos próximos ao ferimento. Pode progredir para a forma generalizada.
Antissoro administrado terapeuticamente no BOTULISMO.
Vacinas que consistem em TOXOIDE DIFTÉRICO, TOXOIDE TETÂNICO e conjunto celular de VACINA DE COQUELUCHE. A vacina protege contra difteria, tétano e coqueluche.
Toxoide tetânico é a forma inativada e purificada do exotoxina tetânica produzida pela bactéria Clostridium tetani, usado como vacina para induzir imunidade ativa contra o tétano.
Preparações de organismos patogênicos ou seus derivados, tornados não tóxicos para uso em profilaxia imunológica ativa. Estas preparações contêm toxinas desativadas. Anatoxinas toxoides são diferentes das anatoxinas TROPANOS encontradas em CYANOBACTERIA.

A antitoxina diftéria é um tipo de imunoglobulina (proteína) que é utilizada no tratamento da difteria, uma infecção bacteriana aguda causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. A toxina produzida por esta bactéria pode causar graves complicações, como inflamação do coração e danos nos nervos, levando a paralisia.

A antitoxina diftéria é derivada de plasma sanguíneo de animais que foram imunizados com toxóide diftérico, uma forma inativada da toxina diftéria. Quando administrada a um indivíduo infectado, a antitoxina diftéria se une à toxina livre no corpo, neutralizando-a e impedindo que causem danos adicionais aos tecidos.

A administração da antitoxina diftéria deve ser feita o mais rapidamente possível após o diagnóstico da infecção, preferencialmente dentro dos primeiros dias de sintomas, para obter os melhores resultados terapêuticos. Além disso, é importante lembrar que a antitoxina diftéria não é um substituto para a vacinação contra a difteria e outras medidas profiláticas recomendadas.

A difteria é uma doença infecciosa aguda causada pelo germe Corynebacterium diphtheriae. A bactéria produz uma toxina que pode afetar vários órgãos e sistemas, especialmente as membranas mucosas da garganta e nariz, onde forma uma pseudomembrana aderente e inflamatória que pode obstruir as vias respiratórias. Os sintomas podem incluir febre, dor de garganta, dificuldade em engolir e falta de ar. A complicação mais grave é o comprometimento cardíaco e neurológico. O diagnóstico geralmente é confirmado por cultura ou PCR da garganta ou nasofaringe. O tratamento geralmente consiste em antibióticos e soro antiléptico para neutralizar a toxina. A vacinação é eficaz na prevenção da doença.

A antitoxina tetânica é um tipo de imunoglobulina (proteína) utilizada no tratamento da tétano, uma doença grave causada pela bactéria Clostridium tetani. Essa toxina produzida pela bactéria pode causar espasmos musculares graves e rigidez, especialmente nos músculos da face, garganta e pescoço.

A antitoxina tetânica é obtida a partir de soro sanguíneo de animais imunizados com a toxina tetânica inativada. Ela contém anticorpos específicos contra a toxina tetânica, que se ligam à toxina e neutralizam seu efeito tóxico no organismo humano.

A administração da antitoxina tetânica é geralmente realizada por via intravenosa e deve ser feita o mais rapidamente possível após a exposição à toxina, preferencialmente antes do início dos sintomas. A antitoxina tetânica fornece proteção imediata contra os efeitos da toxina, enquanto o sistema imunológico do paciente produz sua própria resposta imune à infecção.

É importante ressaltar que a antitoxina tetânica não é eficaz contra a bactéria Clostridium tetani em si, mas apenas contra a toxina que ela produz. Portanto, o tratamento da doença geralmente inclui também antibióticos para combater a infecção bacteriana e cuidados de suporte para manejar os sintomas graves da doença.

Toxoide diftérico é uma versão inativada e atenuada do tóxico produzido pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que causa a doença da difteria. O toxoide é obtido através de um processo de tratamento especial que preserva a estrutura molecular do tóxico, mas remove sua capacidade de causar doenças.

O toxoide diftérico é usado em vacinas para prevenir a difteria. Quando administrada, a vacina estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos contra o tóxico. Esses anticorpos permanecem no corpo e fornecem proteção contra a infecção futura pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

A vacina com toxoide diftérico é frequentemente combinada com outras vacinas, como o tetanico e pertussis (DTaP ou DTP), para fornecer proteção contra várias doenças em um único injeção. A administração da vacina geralmente é recomendada em crianças pequenas, começando com a idade de 2 meses, e pode ser seguida por reforços adicionais ao longo do tempo para manter a proteção contra a difteria.

A toxina diftéria é uma exotoxina produzida por determinadas cepas do Corinebacterium diphtheriae, a bactéria responsável pela infecção chamada difteria. Essa toxina pode causar graves danos às células humanas, particularmente nas vias respiratórias superiores e no coração. A infecção por C. diphtheriae geralmente ocorre através de gotículas de secreções respiratórias infectadas ou contato direto com pessoas doentes ou portadoras assintomáticas.

A toxina diftéria é composta por duas subunidades: a subunidade A, responsável pela atividade enzimática tóxica, e a subunidade B, que se liga às células hospedeiras e facilita a entrada da toxina. Após internalização pelas células, a subunidade A é transportada para o retículo endoplasmático rugoso, onde é clivada em duas partes: a fragmento A1, uma ADP-ribosiltransferase que inativa a proteína GEF e impede a síntese de proteínas; e o fragmento A2, responsável pela translocação da toxina para o citoplasma celular.

A atividade enzimática da toxina diftéria leva à inativação do fator de elongação de proteínas (EF), levando ao bloqueio da síntese de proteínas e, consequentemente, à morte celular. Isso pode resultar em lesões necróticas nas membranas mucosas das vias respiratórias superiores, formando uma pseudomembrana que pode obstruir as vias aéreas e causar complicações graves, como miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e neuropatia periférica.

A vacinação contra a difteria é crucial para prevenir essas complicações, pois gera imunidade protetora contra a toxina diftéria e previne a infecção por Corynebacterium diphtheriae, o agente etiológico da doença.

Antitoxinas são anticorpos proteicos produzidos pelo sistema imune em resposta à exposição a uma toxina. Elas se ligam especificamente à toxina, neutralizando-a e impedindo que causem danos às células do corpo. As antitoxinas podem ser naturalmente produzidas pelo próprio organismo ou podem ser administradas como medida terapêutica em casos de envenenamento por toxinas, geralmente obtidas a partir de animais imunizados com a toxina específica. Também são conhecidas como antisérums ou soro antitóxico. A administração de antitoxinas pode ser uma medida importante para prevenir complicações e salvar vidas em casos graves de envenenamento por toxinas.

"Corynebacterium diphtheriae" é um bacilo gram-positivo, anaeróbio facultativo, que causa a doença infecciosa conhecida como difteria. Este patógeno possui a capacidade de produzir uma potente exotoxina, a toxina diftéria, que é responsável pelos sintomas graves associados à infecção, incluindo inflamação do nariz e garganta, formação de pseudomembranas nas vias respiratórias superiores e complicações cardiovasculares e neurológicas em casos graves. A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas de secreções respiratórias ou contato direto com indivíduos infectados. A vacinação é uma estratégia eficaz para prevenir a infecção por Corynebacterium diphtheriae e as consequências graves da doença.

A vacina contra difteria e tétano, também conhecida como DPT ou DTaP, é uma vacina combinada que fornece proteção contra três doenças bacterianas: difteria, tétano e coqueluche (pertussis).

* A difteria causa uma infecção do nariz e da garganta que pode levar à obstrução das vias respiratórias e à insuficiência cardíaca. Também pode causar paralisia e morte em alguns casos.
* O tétano é uma infecção bacteriana que entra no corpo através de feridas abertas na pele. Pode causar rigidez muscular grave, espasmos e dificuldade para respirar, podendo ser fatal em alguns casos.
* A coqueluche é uma infecção altamente contagiosa do trato respiratório que causa tosse persistente e severa, vômitos e dificuldade para respirar. Também pode causar pneumonia e convulsões.

A vacina DPT/DTaP é geralmente administrada em uma série de três ou quatro doses durante a infância, com reforços adicionais recomendados ao longo da vida. A vacina contém antígenos inativados das bactérias causadoras dessas doenças, o que estimula o sistema imunológico a produzir defesas contra elas. A vacina é eficaz em prevenir essas doenças graves e potencialmente fatais.

É importante notar que existem algumas reações adversas possíveis à vacina, como febre leve, irritabilidade, dor e vermelhidão no local da injeção. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, por isso é importante que a vacina seja administrada em um ambiente médico supervisionado. Além disso, algumas pessoas podem experimentar reações mais graves, como convulsões ou problemas neurológicos, mas esses casos são extremamente raros e a maioria das pessoas tolera bem a vacina.

Tétano é uma doença infecciosa aguda causada pela toxina produzida pelo bacilo Clostridium tetani. Essas bactérias geralmente estão presentes no solo e em fezes de animais e podem infectar humanos através de feridas contaminadas, especialmente aquelas que são necrosadas ou penetrantes. A toxina do tétano, conhecida como tetanospasmine, causa espasmos musculares graves e rigidez, particularmente nos músculos da face, pescoço e tronco. Os sintomas clássicos do tétano incluem a "sardônica risível", uma expressão facial rígida que lembra um sorriso. O tétano pode ser fatal, especialmente se as contrações musculares afetarem a respiração. A imunização preventiva é eficaz para prevenir a doença, geralmente administrada como parte de um programa de vacinação regular contra difteria e tétano (DTP). O tratamento do tétano geralmente inclui antibióticos, soro anti-tetânico e cuidados intensivos para manejar os espasmos musculares e garantir a respiração adequada.

Antitoxina botulínica é um tipo de antitoxina usada para tratar envenenamento por toxina botulínica, que pode ocorrer após a ingestão de alimentos contaminados ou por exposição a uma fonte de toxina botulínica. A antitoxina botulínica é um soro derivado do sangue de animais imunizados com a toxina botulínica, o que confere a eles a capacidade de produzir anticorpos contra a toxina.

Quando administrada a um indivíduo intoxicado, a antitoxina botulínica se une à toxina circulante no sangue, neutralizando assim sua atividade tóxica e impedindo que ela se ligue aos receptores neuronais, o que previne a progressão dos sintomas da intoxicação.

A antitoxina botulínica é geralmente administrada por via intravenosa e seu uso deve ser acompanhado de cuidados médicos intensivos, pois pode causar reações alérgicas e outros efeitos adversos. Além disso, sua administração deve ser feita o mais rapidamente possível após a exposição à toxina, pois quanto antes for administrada, maior será a probabilidade de prevenir danos irreversíveis aos tecidos.

A vacina contra difteria, tétano e coqueluche, também conhecida como DTaP, é uma vacina combinada que protege contra três doenças infecciosas graves: difteria, tétano e coqueluche (pertússio).

* A difteria causa uma infecção das membranas mucosas do nariz e da garganta, podendo levar a dificuldade de respirar, inflamação do coração e danos ao sistema nervoso.
* O tétano é causado pela bactéria que entra no corpo através de feridas ou cortes sujos, resultando em rigidez muscular e espasmos, especialmente nos músculos da face e do pescoço.
* A coqueluche é uma infecção altamente contagiosa do trato respiratório causada pela bactéria Bordetella pertussis, que pode causar tosse persistente e severa, dificuldade para respirar e, em alguns casos, convulsões e danos cerebrais.

A vacina DTaP é composta por cinco componentes: difteria toxoide (protege contra a difteria), tétano toxoide (protege contra o tétano), anatoxina da coqueluche acelular (protege contra a coqueluche), pertactina (uma proteína da bactéria Bordetella pertussis que ajuda na resposta imune) e um adjuvante (substância usada para melhorar a resposta do sistema imunológico à vacina).

A vacina é administrada por injeção, geralmente em cinco doses durante a infância, com reforços adicionais recomendados na adolescência e na idade adulta. A vacina DTaP é segura e eficaz em prevenir essas doenças graves e suas complicações potencialmente fatais.

Toxoide tetânico é uma forma inativada e purificada do exotoxina tetânica produzido pela bactéria Clostridium tetani. É usado como vacina para prevenir a doença do tétano. Após a administração da vacina, o sistema imunológico do corpo desenvolve uma resposta de anticorpos contra o exotoxina tetânica, fornecendo imunidade ativa contra a infecção por C. tetani. A forma inativada é obtida através de processos de tratamento, como a exposição ao calor ou à formaldeído, o que torna o toxoide incapaz de causar doenças, mas ainda capaz de induzir uma resposta imune protetora.

Toxoide é um termo usado em medicina para descrever uma toxina bacteriana que foi modificada quimicamente para perder sua toxicidade, mas ainda mantém a capacidade de induzir uma resposta imune. Os toxoides são frequentemente usados como vacinas para prevenir doenças infecciosas causadas por bactérias que produzem toxinas.

Ao serem injetados no corpo, os toxoides estimulam o sistema imune a produzir anticorpos contra a toxina original, o que confere proteção ao indivíduo caso ele venha a ser exposto à bactéria real. Algumas vacinas comuns que contêm toxoides incluem a vacina contra o tétano e a difteria.

Antitoxina diftérica A antitoxina diftérica deve ser administrada cedo, mesmo sem esperar a confirmação por cultura, pois a ... ATENÇÃO: a antitoxina diftérica é derivada de cavalos; portanto, um teste cutâneo (ou de conjuntiva) para excluir ... Tratar com antitoxina diftérica e penicilina ou eritromicina; documentar a cura por cultura. ... Toxina diftérica Cepas de difteria infectadas por um betafago, que transporta o gene codificador da toxina, produzem uma toxina ...
Ele demonstrou com sucesso o uso desta antitoxina com Auguste Chaillou em um estudo com 300 crianças doentes no Hôpital des ... que cria anticorpos contra a toxina diftérica poderia ser produzido em animais. ...
antag permitido mas veja também ANTITOXINA DIFTÉRICA. Qualificadores permitidos:. AD administração & dosagem. AE efeitos ... Toxina Diftérica - Conceito preferido Identificador do conceito. M0006522. Nota de escopo. Polipeptídeo que ribolisa o ADP ...
Este receberá doses de um soro antitoxina diftérica para que as toxinas da bactéria sejam neutralizadas. Antibióticos também ...
A entrega direcionada do domínio enzimático da TcdB, através da fusão com uma toxina12 diftérica desintoxicada, em neurônios15 ... capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas. ... que expressam o receptor exógeno da toxina12 diftérica (uma ... capaz de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas. ...
  • Ele estudou sua toxina e suas propriedades e começou em 1891 a desenvolver um soro eficaz para tratar a doença, seguindo a demonstração de Emil Adolf von Behring (1854-1917) e Kitasato Shibasaburō (1852-1931) que cria anticorpos contra a toxina diftérica poderia ser produzido em animais. (wikipedia.org)
  • Com a baixa cobertura nacional de vacinação e a escassez mundial de antitoxina diftérica, indispensável para o tratamento, a situação pode se agravar. (msf.org.br)
  • O tratamento é feito com antitoxina e penicilina ou eritromicina. (msdmanuals.com)
  • Ele estudou sua toxina e suas propriedades e começou em 1891 a desenvolver um soro eficaz para tratar a doença, seguindo a demonstração de Emil Adolf von Behring (1854-1917) e Kitasato Shibasaburō (1852-1931) que cria anticorpos contra a toxina diftérica poderia ser produzido em animais. (wikipedia.org)
  • Este receberá doses de um soro antitoxina diftérica para que as toxinas da bactéria sejam neutralizadas. (saudeeconhecimento.com)