Peptídeos cíclicos extraídos do carpóforo (talo) de várias espécies de cogumelos. São potentes inibidores de RNA polimerases na maioria das espécies eucarióticas (bloqueando a produção de RNAm e a síntese proteica), sendo importantes no estudo da transcrição. A alfa-amanitina (venenosa se ingerida por humanos ou animais) é a principal toxina das espécies de Amanitia phalloides.

Amanitinas são um tipo de toxina encontrada em algumas espécies de cogumelos do gênero Amanita, incluindo o cogumelo verde branco-death cap (Amanita phalloides) e o cogumelo destruidor (Amanita virosa). Essas toxinas são extremamente venenosas e podem causar graves danos ao fígado e rins, levando potencialmente a insuficiência orgânica e morte.

Existem quatro amanitinas principais: alfa-amanitina, beta-amanitina, gama-amanitina e épsilon-amanitina. A alfa-amanitina é considerada a mais tóxica das quatro. Essas toxinas funcionam inibindo a RNA polimerase II, uma enzima essencial para a transcrição do DNA em RNA mensageiro, o que leva à interrupção da síntese de proteínas e à morte celular.

Os sintomas da intoxicação por amanitinas geralmente começam lentamente, com náuseas, vômitos e diarreia, ocorrendo de 6 a 48 horas após a ingestão. No entanto, os sintomas podem piorar gradualmente ao longo de alguns dias, levando a insuficiência hepática e renal, convulsões, coma e morte em até 10% dos casos, mesmo com tratamento médico agressivo. Não há antídoto específico para a intoxicação por amanitinas, e o tratamento geralmente consiste em suporte à função orgânica, incluindo fluidoterapia, medicação para controlar os sintomas e, em alguns casos, transplante de fígado.

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