Excisão de uma ou ambas as glândulas suprarrenais. (Dorland, 28a ed)
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
Par de glândulas localizadas no polo cranial de cada RIM. Cada glândula adrenal é composta por dois tecidos endócrinos distintos (de origem embrionária diferente); o CÓRTEX ADRENAL produz ESTEROIDES e a MEDULA ADRENAL produz NEUROTRANSMISSORES.
Afecção causada por exposição prolongada a níveis excessivos de cortisol (HIDROCORTISONA) ou outros GLUCOCORTICOIDES de fontes endógenas ou exógenas. Caracteriza-se por OBESIDADE na parte superior do corpo, OSTEOPOROSE, HIPERTENSÃO, DIABETES MELLITUS, HIRSUTISMO, AMENORREIA e excesso de líquido corporal. A síndrome de Cushing endógena ou hipercotisolismo espontâneo é dividido em dois grupos, aqueles causados por excesso de ADRENOCORTICOTROPINA e os que são independentes do ACTH.
Neoplasia benigna do CÓRTEX SUPRARRENAL. É caracterizada por uma lesão nodular bem definida que normalmente não excede 2,5 cm. A maioria dos adenomas adrenocorticais não são funcionais. Os adenomas funcionais são amarelos e contêm LIPÍDEOS. Dependendo do tipo celular ou da zona cortical envolvida podem produzir ALDOSTERONA, HIDROCORTISONA, DESIDROEPIANDROSTERONA e/ou ANDROSTENEDIONA.
Esteroide adrenocortical que tem modesta, mas significante atividade como mineralocorticoide e glucocorticoide.
Processos patológicos das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS.
Afecção causada pela produção elevada de ALDOSTERONA. Caracteriza-se por retenção de sódio e excreção de potássio resultando em HIPERTENSÃO e HIPOCALEMIA.
Tumor vascular, normalmente benigno, bem encapsulado, lobular, do tecido cromafim da MEDULA SUPRARRENAL ou paragânglios simpáticos. O principal sintoma, que reflete o aumento da secreção de EPINEFRINA e NOREPINEFRINA, é a HIPERTENSÃO, que pode ser persistente ou intermitente. Durante ataques graves pode haver CEFALEIA, SUDORESE, palpitação, apreensão, TREMOR, PALIDEZ ou RUBOR da face, NÁUSEA, VÔMITO, dores no PEITO e ABDOME, parestesias das extremidades. A incidência de malignidade é baixa, cerca de 5 por cento, mas a distinção patológica entre feocromocitoma benigno e maligno não é clara. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1298)
Tumores ou câncer do CÓRTEX SUPRARRENAL.
Hormônio da adeno-hipófise que estimula o CÓRTEX SUPRARRENAL e sua produção de CORTICOSTEROIDES. O ACTH é um polipeptídeo de 39 aminoácidos, dos quais o segmento N-terminal, de 24 aminoácidos, é idêntico em todas as espécies e contém a atividade adrenocorticotrópica. No processamento posterior específico do tecido, o ACTH pode produzir o ALFA-MSH e o peptídeo do lobo intermediário semelhante à corticotropina (CLIP).
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Síndrome caracterizada por HIPERPIGMENTAÇÃO, massa hipofisária aumentada, defeitos visuais secundários à compressão do QUIASMA ÓPTICO e níveis séricos elevados de ACTH. Causada pela expansão de um ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE ACT subjacente, que cresce na ausência de inibição por retroalimentação (feedback) de CORTICOSTEROIDES da adrenal (geralmente após ADRENALECTOMIA).
Produção excessiva de CORTICOSTEROIDES como ALDOSTERONA, HIDROCORTISONA, DESIDROEPIANDROSTERONA e/ou ANDROSTENODIONA. Entre as síndromes hiperadrenais estão SÍNDROME DE CUSHING, HIPERALDOSTERONISMO e VIRILISMO.
Hormônio secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL que regula o equilíbrio de eletrólitos e água aumentando a retenção renal de sódio e a excreção de potássio.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Anti-inflamatório 9-fluor-glucocorticoide.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Remoção cirúrgica ou destruição da hipófise ou glândula pituitária. (Dorland, 28a ed)
Tumor epitelial benigno com organização glandular.
Inibidor da enzima ESTEROIDE 11-BETA-HIDROXILASE, utilizado no teste de retroalimentação (feedback) do mecanismo hipotalâmico-hipofisário, no diagnóstico da SINDROME DE CUSHING.
Camada mais externa da glândula adrenal. O córtex é derivado da MESODERME, é formado por três zonas (ZONA GLOMERULOSA externa, ZONA FASCICULADA média e ZONA RETICULAR interna) e cada uma delas produz vários tipos de esteroides específicos (ALDOSTERONA, HIDROCORTISONA, DESIDROEPIANDROSTERONA e ANDROSTENODIONA). A função do córtex adrenal é regulada pelo HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO hipofisário.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Radioterapia usada para tratar a HIPÓFISE.
Glucocorticoide que ocorre na natureza. Tem sido usado na terapia de reposição para a insuficiência adrenal e como agente anti-inflamatório. A própria cortisona é inativa. É convertida no fígado ao metabólito ativo HIDROCORTISONA.
Aumento na quantidade de células em um tecido ou órgão, sem formação tumoral. Difere de HIPERTROFIA, que é aumento no volume, porém sem aumento no número de células.
Raro tumor benigno da glândula suprarrenal, com vários centímetros de diâmetro, composto em proporções variáveis de tecido adiposo, linfócitos e células mieloides primitivas, provavelmente uma anormalidade do desenvolvimento. (Dorland, 28a ed)
Complexo sintomático devido à produção de ACTH por neoplasias que não são hipofisários.
Peptídeo de aproximadamente 41 aminoácidos que estimula a liberação de HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO. O CRH é sintetizado por neurônios nos núcleos paraventriculares do HIPOTÁLAMO sendo após liberado na circulação portal hipofisária. O CRH estimula a liberação de ACTH da HIPÓFISE. O CRH também pode ser sintetizado em outros tecidos, como PLACENTA, MEDULA SUPRARRENAL e TESTÍCULO.
Inibidor de aromatase usado no tratamento de NEOPLASIAS DA MAMA avançadas.
Produto da O-metilação da epinefrina. É um metabólito natural da epinefrina, inativo farmacologicamente e fisiologicamente.
Informação imprevista descoberta no decorrer de testes ou cuidados médicos. Usada em discussões de informação que podem ter consequências sociais ou psicológicas, por exemplo, quando se descobre que o pai biológico de uma criança é outro diferente de seu suposto pai, ou que uma pessoa testada para uma doença ou transtorno tem, ou está sob algum outro risco.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Corticosteroids are a class of hormones produced naturally in the adrenal gland or synthetically, that reduce inflammation and suppress the immune system.
Doença da HIPÓFISE caracterizada pelo aumento de secreção de Hormônio Adrenocorticotrópico. Isto leva à uma hipersecreção de cortisol (HIDROCORTISONA) pelas GLÂNDULAS SUPRARRENAIS resultando na SÍNDROME DE CUSHING.
Metabólito metilado da norepinefrina, excretado na urina e encontrado em alguns tecidos. É um marcador para tumores.
Afecções nas quais a produção de CORTICOSTEROIDES adrenais encontra-se abaixo das necessidades do corpo. A insuficiência suprarrenal pode ser causada por defeitos nas GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, HIPÓFISE ou HIPOTÁLAMO.
Hormônio simpatomimético ativo da MEDULA SUPRARRENAL. Estimula os sistemas alfa- e beta-adrenérgicos, causa VASOCONSTRIÇÃO sistêmica e relaxamento gastrointestinal, estimula o CORAÇÃO e dilata os BRÔNQUIOS e os vasos cerebrais. É utilizado na ASMA e na FALÊNCIA CARDÍACA e para retardar a absorção de ANESTÉSICOS locais.
Exames que avaliam e monitoram a produção de hormônios no córtex suprarrenal.
Metabólito esteroidal que é o derivado 11-desoxi da CORTICOSTERONA e o derivado 21-hidroxi da PROGESTERONA.
Concentração anormalmente baixa de potássio no sangue que pode resultar de perda excessiva de potássio pela via renal ou gastrintestinal, de ingestão diminuída ou de desvios transcelulares. Pode ser manifestada clinicamente por distúrbios neuromusculares variando de fraqueza à paralisia, por anormalidades eletrocardiográficas (depressão da onda T e elevação da onda U), por doença renal e por distúrbios gastrintestinais. (Dorland, 28a ed)
Classe geral de orto-di-hidroxifenilalquilaminas derivadas da tirosina.
Grupo de transtornos hereditários das GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, causados por defeitos enzimáticos durante a síntese de cortisol (HIDROCORTISONA) e/ou ALDOSTERONA, levando ao acúmulo dos precursores de ANDROGÊNIOS. Dependendo do desequilíbrio hormonal, a hiperplasia adrenal congênita pode ser classificada como perda de sal, hipertensiva, virilizante ou feminizante. Defeitos na ESTEROIDE 21-HIDROXILASE, ESTEROIDE 11-BETA-HIDROXILASE, ESTEROIDE 17-ALFA-HIDROXILASE, 3-beta-hidroxisteroide desidrogenase (3-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASES), 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE ou proteína regulatória esteroidogênica aguda, entre outros, são subjacentes a estas doenças.
Núcleo localizado na parte anterior do HIPOTÁLAMO.

Adrenalectomy é o termo médico para a remoção cirúrgica de uma ou ambas as glândulas suprarrenais. Essas glândulas são importantes no controle do equilíbrio hormonal e da pressão arterial no corpo. A adrenalectomia pode ser realizada para tratar diversas condições, como tumores benignos ou malignos nas glândulas suprarrenais, feocromocitoma (tumor na glândula suprarrenal que causa aumento da pressão arterial), hiperplasia suprarrenal congênita (condição em que as glândulas suprarrenais produzem níveis excessivos de hormônios) ou doença de Cushing (condição em que o corpo é exposto a níveis elevados de cortisol por um longo período de tempo). A cirurgia pode ser realizada abertamente, através de uma grande incisão no abdômen, ou laparoscopicamente, com pequenas incisões e o auxílio de uma câmera. Após a cirurgia, o paciente pode precisar de substituição hormonal para manter o equilíbrio hormonal normal no corpo.

Neoplasias das glândulas suprarrenais, ou tumores da glândula suprarrenal, referem-se a um crescimento anormal de tecido na glândula suprarrenal. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias nas glândulas suprarrenais podem produzir hormônios suprarrenais em excesso, o que pode resultar em diversos sintomas e condições clínicas. Existem vários tipos de neoplasias das glândulas suprarrenais, incluindo feocromocitoma, que é responsável pela produção de catecolaminas (como adrenalina e noradrenalina), e o tumor de células claras, que geralmente é não funcional e muitas vezes é descoberto acidentalmente durante exames de imagem para outras condições. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas geralmente inclui cirurgia para remover o tumor.

As glândulas suprarrenais, também conhecidas como glandulas adrenales, são duas pequenas glándulas endócrinas localizadas acima dos rins em humanos e outros mamíferos. Elas têm formato de feijão e desempenham um papel importante na regulação do equilíbrio hormonal no corpo.

Existem duas partes principais nas glândulas suprarrenais: a medula e a casca (ou córtex). A medula suprarrenal é responsável pela produção de catecolaminas, como adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), que desempenham um papel importante na resposta do corpo ao estresse, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o metabolismo.

A casca suprarrenal é responsável pela produção de hormônios esteroides, como cortisol, aldosterona e androgênios. O cortisol auxilia no metabolismo de glicose, proteínas e lipídios, regula a pressão arterial e tem propriedades anti-inflamatórias. A aldosterona regula os níveis de sódio e potássio no corpo, o que afeta a pressão arterial. Os androgênios são hormônios sexuais masculinos, mas também desempenham um papel na saúde e desenvolvimento das mulheres.

Desequilíbrios nas glândulas suprarrenais podem resultar em várias condições médicas, como hiperplasia suprarrenal congênita, doença de Cushing, feocromocitoma e insuficiência adrenal.

A síndrome de Cushing é um transtorno hormonal caracterizado por níveis elevados de cortisol no corpo. O cortisol é uma hormona produzida pela glândula suprarrenal que desempenha papéis importantes na resposta ao estresse, no metabolismo e no sistema imunológico.

Existem duas formas principais de síndrome de Cushing:

1. Síndrome de Cushing endógena: é causada por um problema nos órgãos do corpo que levam a níveis elevados de cortisol. Pode ser dividida em duas categorias:
- Cushing desencadeado por tumores hipofisários (síndrome de Cushing pituitária): é causada por um tumor na glândula pituitária, que produz excesso de ACTH (hormona adrenocorticotrófica), levando a um aumento na produção de cortisol pelas glândulas suprarrenais.
- Cushing causada por tumores suprarrenais: é o resultado de um tumor nas glândulas suprarrenais que produzem excesso de cortisol. Em alguns casos, pode ser causada por uma condição genética rara chamada síndrome de Carney.

2. Síndrome de Cushing exógena: é causada pela exposição prolongada a doses elevadas de glicocorticoides sintéticos, como a prednisolona ou a hidrocortisona, usados no tratamento de várias condições, como asma, artrite reumatoide e doenças autoimunes.

Os sinais e sintomas da síndrome de Cushing incluem:

- Obesidade central (gordura acumulada no tronco e face)
- Face redonda e inchada ("lua cheia")
- Acne e/ou estrias roxas na pele
- Hipertensão arterial
- Diabetes ou intolerância à glicose
- Fraqueza muscular e osteoporose
- Humor depressivo, ansiedade ou insônia
- Amenorréia (ausência das menstruações) em mulheres
- Diminuição da libido e disfunção erétil em homens

O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais que avaliam os níveis de cortisol no sangue, urina ou saliva, além de testes específicos para identificar a causa subjacente da síndrome. O tratamento depende da causa e pode incluir cirurgia, radioterapia ou modificações na terapêutica medicamentosa.

Adenoma adrenocortical é um tipo de tumor benigno que se desenvolve na glândula adrenal, especificamente na sua porção externa chamada córtex. A glândula adrenal está localizada acima dos rins e produz hormônios importantes para o organismo, como cortisol, aldosterona e hormônios sexuais.

O adenoma adrenocortical é geralmente pequeno e não causa sintomas, sendo frequentemente descoberto acidentalmente durante exames de imagem realizados para outros motivos. Em alguns casos, no entanto, o tumor pode crescer e causar a produção excessiva de hormônios, levando a sintomas como hipertensão arterial, debilidade, aumento de peso, alterações menstruais e outros.

O tratamento do adenoma adrenocortical geralmente consiste na remoção cirúrgica da glândula adrenal afetada. Após a cirurgia, o paciente pode precisar de substituição hormonal para compensar a falta de produção hormonal pela glândula adrenal ausente. O prognóstico é geralmente bom, com baixas taxas de recorrência e transformação em carcinoma adrenocortical.

A corticosterona é uma hormona esteroidal produzida principalmente na zona reticular da glândula adrenal, localizada acima dos rins. Ela pertence à classe dos glucocorticoides e desempenha um papel importante na resposta do organismo ao estresse, além de regular outras funções fisiológicas, como o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, a regulação da pressão arterial e a modulação do sistema imunológico.

A corticosterona é sintetizada a partir do colesterol e sua secreção é controlada pelo eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal (HHA). Quando o organismo está exposto a estressores, como infecções, lesões ou exercício físico intenso, o hipotálamo libera a hormona CRH (hormona liberadora de corticotrofina), que estimula a hipófise a secretar a ACTH (hormona adrenocorticotrófica). A ACTH, por sua vez, atua sobre as glândulas adrenais, promovendo a secreção de corticosteronas no sangue.

Apesar da corticosterona ser uma hormona importante na regulação do metabolismo e resposta ao estresse, níveis elevados ou persistentes podem ter efeitos adversos sobre a saúde, como o aumento do risco de diabetes, osteoporose, depressão e vulnerabilidade à infecções. Portanto, é fundamental que sua secreção seja mantida em níveis adequados e balanceados.

Em resumo, a corticosteronas é uma hormona esteroidal produzida na glândula adrenal que desempenha um papel crucial no metabolismo e na resposta ao estresse, sendo controlada pelo eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal. Níveis persistentemente elevados podem ter efeitos adversos sobre a saúde.

As doenças das glândulas suprarrenais referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam as glândulas suprarrenais, duas glândulas endócrinas localizadas acima dos rins. As glândulas suprarrenais têm dois componentes principais: a medula adrenal e a casca da glândula suprarrenal (cortical). A medula adrenal é responsável pela produção de hormônios catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, enquanto a casca da glândula suprarrenal produz uma variedade de hormônios esteroides, incluindo cortisol, aldosterona e androgênios.

Doenças das glândulas suprarrenais podem resultar em níveis anormais de produção desses hormônios, o que pode causar uma variedade de sintomas e complicações de saúde. Algumas condições comuns que afetam as glândulas suprarrenais incluem:

1. Doença de Cushing: uma condição em que os níveis de cortisol são excessivamente altos, geralmente devido ao uso prolongado de corticosteroides ou à produção excessiva de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) pela hipófise.
2. Síndrome de Conn: uma condição em que os níveis de aldosterona estão elevados, levando a hipertensão e baixos níveis de potássio no sangue.
3. Hiperplasia suprarrenal congênita: um grupo de condições genéticas em que as glândulas suprarrenais não conseguem produzir quantidades adequadas de hormônios esteroides.
4. Carcinoma de glândula suprarrenal: um tipo raro de câncer que afeta as glândulas suprarrenais.
5. Feocromocitoma: um tumor raro das glândulas suprarrenais que produz excessivamente adrenalina e noradrenalina, levando a hipertensão, sudorese e outros sintomas.

O tratamento para doenças da glândula suprarrenal depende da condição subjacente e pode incluir medicamentos, cirurgia ou radioterapia. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de problemas com as glândulas suprarrenais, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves de saúde.

Hiperaldosteronismo é um distúrbio hormonal em que a glândula supra-renal produz níveis excessivos de aldosterona, uma hormona que ajuda a regular o equilíbrio de líquidos e sais no corpo. Existem dois tipos principais de hiperaldosteronismo: primário e secundário.

No hiperaldosteronismo primário, a glândula supra-renal produz aldosterona em excesso independentemente dos níveis de potássio ou renina no sangue. Isto geralmente é causado por um tumor benigno na glândula supra-renal (adenoma de Conn) ou por uma sobreactividade das células da glândula supra-renal que produzem aldosterona (hiperplasia da zona glomerulosa).

No hiperaldosteronismo secundário, a produção excessiva de aldosterona é causada por outras condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica ou cirrose hepática. Nestas condições, o corpo tenta compensar a baixa pressão arterial ou o baixo fluxo sanguíneo aumentando a produção de aldosterona para manter o equilíbrio de líquidos e sais no corpo.

Os sintomas do hiperaldosteronismo podem incluir hipertensão arterial, fraqueza muscular, cansaço, dormência ou formigamento nas extremidades, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, e aumento da micção noturna. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue e urina, e a tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser usadas para confirmar a presença de um tumor benigno na glândula supra-renal. O tratamento depende da causa subjacente do distúrbio e pode incluir medicamentos, dieta e exercício, ou cirurgia para remover o tumor benigno.

Feocromocitoma é um tumor raro, geralmente benigno, que se desenvolve a partir das células cromafins das glândulas suprarrenais. Estas células produzem as hormonas adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), as quais desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial e outras funções corporais.

Quando um feocromocitoma está presente, ele pode produzir excessivas quantidades dessas hormonas, levando a sintomas como hipertensão (pressão alta), taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), suores excessivos, ansiedade, rubor facial, náuseas, vômitos e tremores. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar cefaleias (dores de cabeça) severas ou episódios de sudorese (suor intenso), palpitações cardíacas e ansiedade inexplicáveis, conhecidos como crises hipertensivas.

Embora a maioria dos feocromocitomas sejam benignos, alguns podem ser malignos (cancerosos) e metastatizar para outras partes do corpo. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de testes laboratoriais específicos que avaliam os níveis hormonais no sangue ou urina. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do tumor, seguida por um monitoramento cuidadoso para detectar quaisquer recorrências ou metástases.

Neoplasias do córtex suprarrenal referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem no córtex (camada externa) das glândulas supra-renais. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Existem vários tipos de neoplasias do córtex suprarrenal, incluindo:

1. Feocromocitoma: é um tumor que se desenvolve a partir das células cromafetóides do córtex suprarrenal e secreta excessivamente catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), o que pode levar a hipertensão arterial, taquicardia, sudorese e outros sintomas. Embora a maioria dos feocromocitomas sejam benignos, aproximadamente 10% deles podem ser malignos.

2. Adenoma: é um tumor benigno que se desenvolve a partir das células glândulares do córtex suprarrenal. Geralmente, os adenomas não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, em alguns casos, os adenomas podem produzir excessivamente hormônios suprarrenais, como cortisol ou aldosterona, o que pode levar a sintomas como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e outros.

3. Carcinoma: é um tumor maligno do córtex suprarrenal. Pode se espalhar para outras partes do corpo (metástases) e causar sintomas graves, como dor abdominal, perda de peso, fraqueza e outros. O carcinoma suprarrenal é uma neoplasia rara e geralmente tem um prognóstico ruim.

4. Neuroblastoma: é um tumor maligno que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos do sistema nervoso simpático. Embora o neuroblastoma possa se originar em qualquer parte do corpo, ele geralmente afeta os gânglios nervosos localizados no abdômen, tórax ou pescoço. O neuroblastoma é uma neoplasia rara e geralmente afeta crianças menores de 5 anos de idade.

5. Feocromocitoma: é um tumor benigno ou maligno que se desenvolve a partir das células cromafins do sistema nervoso simpático, localizadas no córtex suprarrenal ou em outras partes do corpo. O feocromocitoma pode produzir excessivamente catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, o que pode levar a sintomas graves, como hipertensão arterial, taquicardia, sudorese e outros.

Em resumo, as neoplasias do sistema endócrino podem ser benignas ou malignas e afetar diferentes glândulas endócrinas, causando sintomas variados dependendo da glândula afetada e do tipo de tumor. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para garantir uma melhor prognóstico e qualidade de vida dos pacientes.

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é um hormônio polipeptídico produzido e liberado pela glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a produção de cortisol, um importante hormônio esteroide com várias funções no organismo, incluindo o metabolismo de proteínas, glicose e lipídios, além da regulação da pressão arterial e do sistema imune.

O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem cortisol, que por sua vez age em diversos tecidos alvo no corpo, auxiliando na resposta ao estresse, na regulação do metabolismo e na modulação da imunidade. A produção de ACTH é controlada por um complexo sistema de feedback negativo envolvendo a hipófise, as glândulas suprarrenais e o cérebro.

Em resumo, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é uma importante molécula reguladora da fisiologia humana, desempenhando um papel crucial no controle do equilíbrio hormonal e na resposta ao estresse.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

A Síndrome de Nelson é uma complicação rara que pode ocorrer em indivíduos que tiveram a glândula pituitária (hipófise) parcial ou totalmente removida cirurgicamente, um procedimento conhecido como hipofisectomia. Após a cirurgia, algumas pessoas podem desenvolver uma hipertrofia (aumento do tamanho) e/ou neoplasia (crescimento anormal) da glândula hipotálamo-hipofisária, resultando em um aumento na produção de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico).

Esta sobreprodução de ACTH leva a um quadro clínico caracterizado por hiperpigmentação da pele e dos mucosas, devido à estimulação excessiva da produção de melanina, e sintomas associados a um tumor hipofisário, como cefaleia (dor de cabeça), deficiência visual e, em alguns casos, comprometimento do campo visual. A Síndrome de Nelson geralmente se desenvolve dentro de um ou dois anos após a hipofisectomia e requer tratamento cirúrgico adicional e, às vezes, radioterapia, para reduzir o tamanho do tumor e controlar os sintomas.

Hiperfunção adrenocortical, ou hiperactividade da glândula suprarrenal cortical, refere-se a um estado em que as glândulas suprarrenais produzem níveis excessivos de hormônios corticoesteróides. Existem dois tipos principais de hormônios corticoesteróides: glucocorticoides (tais como o cortisol) e mineralocorticoides (tais como a aldosterona).

A hiperfunção adrenocortical pode resultar em uma variedade de sintomas e condições, dependendo do tipo e da quantidade de hormônios que estão sendo sobreproduzidos. Alguns dos sinais e sintomas comuns incluem:

* Ganho de peso excessivo, particularmente em torno do tronco e face (causado por um aumento na produção de cortisol)
* Acne e pele fina (também causada por um aumento no cortisol)
* Fraqueza muscular e fadiga (devido à perda de proteínas e água dos músculos)
* Pressão arterial alta (causada por um aumento na produção de aldosterona)
* Níveis elevados de glicose no sangue (devido ao efeito do cortisol sobre o metabolismo de açúcares)
* Osteoporose (perda óssea devido à perda de cálcio)
* Menstruações irregulares ou ausência de menstruação em mulheres
* Baixa libido e disfunção erétil em homens

A hiperfunção adrenocortical pode ser causada por várias condições, incluindo tumores benignos ou malignos nas glândulas suprarrenais, doenças genéticas que afetam a produção de hormônios corticoesteróides, e o uso prolongado de medicamentos glucocorticoides (como a prednisolona). O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue e urina, imagens de glândulas suprarrenais e, em alguns casos, biópsia do tumor. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal.

A aldosterona é uma hormona steroide produzida pelas glândulas supra-renais, especificamente pela zona glomerulosa do córtex renal. Ela desempenha um papel crucial no equilíbrio hídrico e mineral do corpo, regulando a pressão arterial e o volume sanguíneo.

A produção de aldosterona é estimulada principalmente pela angiotensina II, que é ativada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no sangue. A hormona atua nos rins, aumentando a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal e no ducto coletor, o que leva ao aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. Além disso, a aldosterona também promove a excreção de potássio pelos rins, o que ajuda a manter sua concentraação normal no sangue.

Em condições normais, a produção de aldosterona é rigorosamente controlada por mecanismos hormonais e nervosos complexos para garantir um equilíbrio adequado entre os níveis de sódio, potássio e água no organismo. No entanto, em certas condições patológicas, como hiperaldosteronismo primário ou secundário, a produção excessiva de aldosterona pode levar a desequilíbrios hídricos e eletrólitos, levantando preocupações clínicas importantes.

A hidrocortisona é um glucocorticoide sintético, um tipo de corticosteroide, usado como tratamento anti-inflamatório e imunossupressor. É frequentemente empregada no alívio de sintomas associados a diversas condições, incluindo alergias, asma, artrite reumatoide, dermatites, psoríase, doenças inflamatórias intestinais e outras afecções que envolvem inflamação ou resposta imune exagerada.

A hidrocortisona atua inibindo a liberação de substâncias no corpo que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos. Além disso, suprime o sistema imunológico, prevenindo ou reduzindo reações do corpo a agentes estranhos, como vírus e bactérias.

Este medicamento pode ser administrado por via oral, injetável, inalatória ou tópica (cremes, unguentos ou loções). A escolha do método de administração depende da condição clínica a ser tratada. É importante que o uso da hidrocortisona seja feito sob orientação médica, visto que seu uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a efeitos colaterais graves, como pressão arterial alta, diabetes, osteoporose, cataratas, glaucoma e baixa resistência a infecções.

Dexamethasone é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Tem propriedades semelhantes à cortisol natural no corpo e age suprimindo a resposta do sistema imune, inibindo a síntese de prostaglandinas e outras substâncias inflamatórias.

É usado para tratar uma variedade de condições, incluindo:

* Doenças autoimunes (como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico)
* Alergias graves
* Asma grave e outras doenças pulmonares obstrutivas
* Doenças inflamatórias intestinais (como colite ulcerativa, doença de Crohn)
* Transtornos da tireóide
* Câncer (para reduzir os sintomas associados à quimioterapia ou radioterapia)
* Shock séptico e outras condições graves em que haja inflamação excessiva

Dexamethasone também é usado como medicação preventiva para edema cerebral (inchaço do cérebro) após traumatismos cranianos graves ou cirurgia cerebral. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido aos potenciais efeitos colaterais graves, como:

* Supressão do sistema imune, aumentando o risco de infecções
* Aumento da pressão intraocular (glaucoma) e cataratas
* Alterações no metabolismo dos carboidratos, lípidos e proteínas
* Risco de úlceras gástricas e sangramento
* Retardo do crescimento em crianças
* Alterações na densidade óssea e aumento do risco de osteoporose

Portanto, a dexametasona só deve ser prescrita por um médico qualificado e seu uso deve ser acompanhado cuidadosamente.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

Hipofisectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula pituitária, também conhecida como hipófise, é parcial ou totalmente removida. A glândula pituitária está localizada na base do cérebro e é responsável por produzir e regular várias hormonas importantes para o funcionamento normal do corpo.

Este procedimento geralmente é realizado como um tratamento para condições graves que afetam a glândula pituitária, como tumores hipofisários ou hiperplasia da glândula pituitária. A hipofisectomia pode ajudar a aliviar os sintomas associados à pressão exercida sobre outras estruturas cerebrais pelos tumores hipofisários, bem como a controlar a produção excessiva de hormônios pela glândula pituitária.

No entanto, devido aos riscos inerentes à cirurgia cerebral e às possíveis complicações associadas à remoção da glândula pituitária, a hipofisectomia geralmente é considerada apenas quando outros tratamentos menos invasivos tiveram falha ou não forem viáveis. Além disso, a remoção completa da glândula pituitária pode resultar em deficiências hormonais graves e permanentes, o que exigirá terapia de reposição hormonal de longo prazo.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "adenoma".

Um adenoma é um tipo de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve nas glândulas. Ele ocorre quando as células glandulares crescem e se multiplicam, formando um tumor. Adenomas podem ser encontrados em diversas partes do corpo, incluindo o trato digestivo (como no fígado, pâncreas ou intestino delgado), glândulas suprarrenais e glândulas tiroides.

Embora adenomas sejam geralmente benignos, eles ainda podem causar problemas de saúde dependendo da sua localização e tamanho. Em alguns casos, um adenoma pode crescer e comprimir tecidos adjacentes, o que pode resultar em sintomas como dor, sangramento ou obstrução. Além disso, em algumas circunstâncias raras, um adenoma pode se transformar em um tumor maligno (câncer).

Em resumo, um adenoma é um tipo de tumor benigno que se desenvolve nas glândulas e pode causar problemas de saúde dependendo da sua localização e tamanho.

Metirapona é um fármaco que inibe a enzima P450c11, reduzindo a produção de cortisol e aldosterona no corpo. É usado clinicamente em situações específicas, como na avaliação da função suprarrenal e no tratamento do síndrome de Cushing hiperadrenocortical. O medicamento atua bloqueando a conversão de 11-desoxicortisol em cortisol, o que resulta em uma diminuição dos níveis desse hormônio. Além disso, a metirapona também pode ser utilizada em pesquisas biomédicas para estudar a fisiologia da cascata de esteroidogênese suprarrenal.

Em resumo, Metirapona é um inibidor enzimático que reduz a produção de cortisol e aldosterona, tendo aplicações clínicas e de pesquisa específicas relacionadas à função suprarrenal.

O córtex suprarrenal é a camada externa e mais espessa dos glandulas suprarrenais. Ele é responsável pela produção de hormonas esteroides, incluindo cortisol, aldosterona e hormônios sexuais. O cortisol auxilia no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, regula a pressão arterial e tem um efeito anti-inflamatório. A aldosterona regula os níveis de sódio e potássio no corpo, o que por sua vez afeta o volume de fluido e a pressão arterial. Os hormônios sexuais produzidos pelo córtex suprarrenal incluem andrógenos e estrogênios, que desempenham um papel na puberdade, no desenvolvimento sexual e na função reprodutiva. Qualquer disfunção no córtex suprarrenal pode resultar em vários distúrbios hormonais e outras condições de saúde.

O Espaço Retroperitoneal refere-se a uma região anatômica localizada entre o revestimento posterior da cavidade abdominal (fascia toracolombar) e o peritônio parietal, que é a membrana serosa que reveste as paredes internas do abdômen.

Este espaço contém vários órgãos importantes, incluindo os rins, glândulas suprarrenais, ureteres, plexo renal e a parte superior do intestino grosso (cólon ascendente e descendente). Além disso, o espaço retroperitoneal é dividido em três compartimentos: o compartimento anterior, o compartimento posterior e o compartimento lateral.

Lesões ou doenças que afetam o espaço retroperitoneal podem incluir inflamação, infecções, tumores benignos ou malignos, e hemorragias. A avaliação dessa região pode ser feita por meios de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Irradiação hipofisária é um tratamento médico que envolve a aplicação de radiação em direção à glândula pituitária, uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro. A radiação pode ser administrada por meio de várias técnicas, incluindo radioterapia externa ou a implantação de fontes radioativas diretamente na glândula.

Este tratamento geralmente é utilizado para reduzir o tamanho de tumores hipofisários, como adenomas hipofisários, que podem causar diversos sintomas clínicos, dependendo da região específica do cérebro ou dos órgãos afetados. Além disso, a irradiação hipofisária pode ser usada como tratamento adjuvante em pacientes com tumores pituitários invasivos ou quando outras opções de tratamento, como cirurgia e medicamentos, não forem eficazes ou sejam contraindicados.

É importante ressaltar que a irradiação hipofisária pode ter efeitos colaterais significativos, como deficiências hormonais, alterações na visão, danos cerebrais e aumento do risco de desenvolver novos tumores. Portanto, o tratamento deve ser individualizado e acompanhado por um especialista em radioterapia e endocrinologia para minimizar os riscos associados à terapia.

A cortisona é um hormônio glucocorticoide natural produzido pela glândula suprarrenal. Ele tem propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras, o que significa que ajuda a reduzir inflamação e afeta o funcionamento do sistema imune.

A cortisona atua na regulação da resposta imune do corpo, suprimindo as reações alérgicas e inflamatórias. Além disso, ela também desempenha um papel importante na maneira como o corpo utiliza a glicose, proteínas e gorduras, e afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais.

A cortisona é frequentemente usada em medicina para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, asma, artrite reumatoide, dermatite, psoríase e outras condições inflamatórias. Ela pode ser administrada por via oral, inalatória ou injetável, dependendo da condição a ser tratada.

No entanto, o uso prolongado de cortisona pode causar efeitos colaterais graves, como aumento de peso, pressão alta, diabetes, osteoporose, glaucoma, cataratas e baixa resistência a infecções. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado conforme necessário.

Hiperplasia é um termo médico que se refere ao aumento do tamanho e número de células em um tecido ou órgão devido ao crescimento excessivo das células existentes. Isso geralmente ocorre em resposta a estímulos hormonais, lesões ou inflamação, mas também pode ser causado por fatores genéticos. A hiperplasia não é considerada cancerosa, no entanto, em alguns casos, ela pode aumentar o risco de desenvolver câncer se a proliferação celular for descontrolada ou anormal. Existem diferentes tipos de hiperplasia que afetam diferentes órgãos e tecidos, como a próstata, os mamilos, as glândulas sudoríparas e o endométrio, entre outros. O tratamento da hiperplasia depende do tipo e da gravidade da condição, podendo incluir medicamentos, cirurgia ou monitoramento clínico.

Mielolipoma é um tumor benigno (não canceroso) do tecido adiposo (gordura) que se desenvolve dentro da medula óssea. É composto por células da medula óssea maduras (miélóides) e tecido adiposo maduro. Embora geralmente sejam assintomáticos, podem causar dor ou complicações quando estão localizados em áreas confinadas, como a coluna vertebral. O tratamento geralmente não é necessário, exceto quando ocorrem sintomas ou complicações, no qual caso a opção preferida é a remoção cirúrgica.

A "Síndrome de ACTH Ectópico" é uma condição endocrina rara caracterizada pela produção excessiva e inadeada do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) por um tumor não pituitário, geralmente localizado em outros tecidos como pulmões, tiroide ou glândulas suprarrenais. O ACTH estimula a produção de cortisol pelas glândulas suprarrenais, e sua excessiva secreção leva à hipercortisolismo, também conhecido como síndrome de Cushing.

Os sintomas da síndrome de ACTH ectópico podem incluir: obesidade central, face redonda e alongada (face de lua cheia), acne, pele fina e facilmente magoada, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais em mulheres), hipertensão arterial, diabetes melito, osteoporose, fraqueza muscular, alterações do humor e cognitivas, susceptibilidade à infecções e menstruações irregulares em mulheres. O diagnóstico geralmente requer a avaliação de níveis hormonais e imagiologia para localizar o tumor causante. O tratamento depende da localização e extensão do tumor, mas geralmente inclui cirurgia para remover o tumor e, em alguns casos, terapia médica ou radioterápica adicional.

O Hormônio Liberador da Corticotropina (CRH, do inglês Corticotropin-Releasing Hormone) é um hormônio peptídico formado por 41 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do núcleo paraventricular do hipotálamo. Ele atua no cérebro desencadeando uma cascata de eventos que resultam na liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela glândula pituitária anterior, o qual, por sua vez, estimula a produção e liberação dos corticoesteroides (como o cortisol) pela glândula suprarrenal.

Este sistema hormonal desempenha um papel fundamental na regulação do equilíbrio homeostático do organismo, especialmente em situações de estresse, no qual o CRH é responsável por iniciar a resposta de "luta ou fuga". Além disso, o CRH também participa de outras funções, como o controle da ingestão alimentar, do humor e dos ciclos circadianos.

Aminoglutetimida é um medicamento sintético que tem propriedades both diuretic and anti-androgenic. É usado no tratamento de câncer de mama avançado em mulheres, especialmente aquelas com sensibilidade a hormônios. Também pode ser usado off-label para tratar outras condições, como por exemplo o síndrome de Cushing.

O mecanismo de ação da aminoglutetimida envolve a inibição da enzima aromatase, que é responsável pela conversão de andrógenos em estrogênicos. Isso resulta em uma redução nos níveis de estrogênio no corpo, o que pode ajudar a diminuir o crescimento e a propagação das células cancerosas.

Alguns dos efeitos colaterais comuns da aminoglutetimida incluem náusea, vômito, diarréia, tontura, sonolência, erupções cutâneas, perda de cabelo e alterações menstruais. Em casos mais graves, pode ocorrer insuficiência adrenal, pois a aminoglutetimida também inibe a produção de cortisol e outras hormônios esteroides produzidos pela glândula suprarrenal.

Como qualquer medicamento, a aminoglutetimida deve ser usada com cuidado e sob a supervisão de um médico qualificado. É importante seguir as instruções do médico em relação à dose e à duração do tratamento para obter os melhores resultados possíveis e minimizar os riscos de efeitos colaterais adversos.

Metanefrina é um metabólito da catecolamina normalmente produzido em pequenas quantidades pelas glândulas suprarrenais. No entanto, níveis elevados de metanefrinas no sangue ou urina podem indicar uma condição médica subjacente, geralmente relacionada a um tumor suprarrenal, como o feocromocitoma ou paraganglioma. Esses tumores são capazes de produzir e liberar grandes quantidades de catecolaminas, incluindo metanefrinas, resultando em sintomas associados à hiperatividade adrenérgica, como pressão arterial alta, taquicardia, suor excessivo, ansiedade e outros. Portanto, a medição de metanefrinas no sangue ou urina é um método sensível e específico para o diagnóstico e monitoramento desse tipo de tumores.

"Achados Incidentais" é um termo usado em medicina, particularmente em relatórios de exames de imagem, para descrever condições ou estruturas anatômicas que são identificadas acidentalmente durante o exame, mas que não estão relacionadas à questão específica ou problema de saúde do paciente que está sendo avaliado. Esses achados podem incluir variações normais da anatomia, cicatrizes, lesões antigas ou outras condições benignas. Às vezes, esses achados podem ser significativos e requererem uma avaliação adicional ou tratamento, enquanto outras vezes eles não têm importância clínica. É importante que os médicos prestem atenção a esses achados e comuniquem-os adequadamente aos pacientes e a outros cuidadores de saúde.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Os corticosteroides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pela glândula suprarrenal, localizada acima dos rins. Eles desempenham papéis importantes em diversas funções do corpo, incluindo o controle do metabolismo, a resposta imune e o equilíbrio da pressão arterial.

Os corticosteroides sintéticos são drogas farmacêuticas que imitam as ações dos corticosteroides naturais. Eles são usados para tratar uma variedade de condições, como doenças autoimunes, inflamação, alergias e transplantes de órgãos. Os corticosteroides podem ser administrados por via oral, injetável ou tópica (cremes, unguentos ou loções).

Existem dois tipos principais de corticosteroides sintéticos: glucocorticoides e mineralocorticoides. Os glucocorticoides são usados principalmente para suprimir o sistema imune e reduzir a inflamação, enquanto os mineralocorticoides são usados principalmente para regular o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

Alguns exemplos comuns de corticosteroides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona, betametasona e dexametasona. Embora os corticosteroides sejam eficazes em tratar uma variedade de condições, eles podem causar efeitos colaterais graves se usados em excesso ou por longos períodos de tempo, incluindo aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, baixa densidade óssea e vulnerabilidade a infecções.

Hipersecreção hipofisária de ACTH, também conhecida como doença de Cushing, é uma condição endócrina em que a glândula pituitária produz níveis excessivos de hormona adrenocorticotrópica (ACTH), levando a um aumento dos níveis de cortisol no sangue. A ACTH estimula a glândula suprarrenal para produzir cortisol, uma hormona importante para o metabolismo, resposta ao estresse e outras funções corporais importantes. No entanto, níveis excessivos de cortisol podem causar sintomas como obesidade do tronco, face redonda e alongada (face da lua), pele fina e fragil, acne, cabelo espesso em mulheres, pressão alta, diabetes, osteoporose, facilidade em ferir-se e recuperar-se lentamente, humor depressivo, ansiedade, diminuição da libido e memória fraca. A hipersecreção hipofisária de ACTH pode ser causada por tumores benignos (adenomas) na glândula pituitária, tumores em outras partes do corpo que produzem ACTH (como o câncer de pulmão), ou uso prolongado de medicamentos esteroides. O diagnóstico geralmente requer exames de sangue, urina e imagemologia, como ressonância magnética da glândula pituitária. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia ou medicamentos que suprimam a produção de cortisol.

La normétanephrine est une substance chimique qui est produite par le système nerveux sympathique du corps humain. Elle est un métabolite des catécholamines, telles que l'adrénaline (épinéphrine) et la noradrénaline (norépinephrine). La normétanephrine peut être trouvée en petites quantités dans l'urine et le plasma sanguin des personnes en bonne santé.

Cependant, lorsque les glandes surrénales produisent des niveaux excessifs de catécholamines, comme c'est le cas dans certaines affections médicales, les niveaux de normétanephrine peuvent également être élevés. Par conséquent, la mesure des niveaux de normétanephrine dans l'urine ou le plasma sanguin peut être utilisée comme un marqueur pour diagnostiquer certaines affections médicales, telles que les tumeurs des glandes surrénales (phéochromocytomes et paragangliomes).

Il est important de noter qu'un certain nombre de facteurs peuvent influencer les niveaux de normétanephrine, y compris l'utilisation de certains médicaments, l'alimentation et le stress. Par conséquent, il est essentiel d'interpréter les résultats des tests de normétanephrine dans le contexte du tableau clinique complet du patient.

Insuficiência Adrenal, também conhecida como Doença de Addison, é uma condição endócrina em que as glândulas adrenais não produzem suficientes hormônios esteroides (particularmente cortisol e aldosterona). Essa deficiência pode ser resultado de um problema no próprio córtex das glândulas adrenais ou devido a uma falha na estimulação hipotalâmico-hipofisária.

A insuficiência adrenal primária ocorre quando há danos diretos aos tecidos das glândulas adrenais, como em doenças autoimunes, infecções, hemorragias ou tumores. A insuficiência adrenal secundária é geralmente causada por problemas na glândula pituitária ou hipotálamo, que não conseguem sinalizar adequadamente as glândulas adrenais para produzirem mais hormônios.

Os sintomas da insuficiência adrenal podem incluir fadiga crônica, fraqueza muscular, perda de apetite, perda de peso, aumento de pigmentação na pele (especialmente em regiões expostas ao sol), desmaios, mudanças de humor e baixa pressão arterial. Em casos graves, a insuficiência adrenal pode levar a choque hipovolêmico, um tipo de choque causado por uma queda na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.

O diagnóstico geralmente é feito com exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue, especialmente cortisol e ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). O tratamento envolve a administração de hormônios esteroides sintéticos, como hidrocortisona e fludrocortisona, para substituir as deficiências hormonais e controlar os sintomas. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com insuficiência adrenal pode levar uma vida normal e saudável.

Epinephrine, também conhecida como adrenalina, é uma hormona e neurotransmissor produzida e liberada pelas glândulas suprarrenais em resposta a situações de estresse ou perigo. Ela desempenha um papel crucial no "combate ou fuga" do sistema nervoso simpático, preparando o corpo para uma resposta rápida e eficaz às ameaças.

A epinefrina tem vários efeitos fisiológicos importantes no corpo, incluindo:

1. Aumento da frequência cardíaca e força de contração do músculo cardíaco, o que resulta em um aumento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e órgãos vitais.
2. Dilatação dos brônquios, facilitando a entrada de ar nos pulmões e aumentando a disponibilidade de oxigênio para as células.
3. Vasoconstrição dos vasos sanguíneos periféricos, o que auxilia em manter a pressão arterial durante situações de estresse agudo.
4. Aumento da taxa metabólica basal, fornecendo energia adicional para as atividades físicas necessárias durante o "combate ou fuga".
5. Estimulação da glucosemia, aumentando a disponibilidade de glicose no sangue como combustível para os tecidos.
6. Aumento da vigilância e foco, ajudando a manter a consciência e a capacidade de tomar decisões rápidas durante situações perigosas.

Além disso, a epinefrina é frequentemente usada em medicina como um medicamento de resposta rápida para tratar emergências, como choque anafilático, parada cardíaca e outras condições que ameaçam a vida. Ela pode ser administrada por injeção ou inalação, dependendo da situação clínica.

Os Testes de Função do Córtex Suprarrenal são um conjunto de procedimentos diagnósticos usados para avaliar a capacidade dos córtex supra-renais em produzirem e regular as hormonas corticoesteroides, incluindo cortisol e aldosterona. Esses testes podem ser solicitados quando um indivíduo apresenta sinais ou sintomas de disfunção suprarrenal, como fadiga excessiva, perda de peso involuntária, pressão arterial instável, alterações na pigmentação da pele e do cabelo, entre outros.

Existem vários tipos de testes de função suprarrenal, incluindo:

1. Teste de Supressão com Dexametasona: Este teste avalia a capacidade do córtex supra-renal em regular a produção de cortisol em resposta à administração de doses baixas ou altas de dexametasona, um glucocorticoide sintético.
2. Teste de Estimulação com ACTH: Neste teste, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é administrado para estimular a produção de cortisol e avaliar a resposta do córtex supra-renal.
3. Teste de Sangue ou Urina para Cortisol: A medição dos níveis de cortisol no sangue ou urina em diferentes momentos do dia pode fornecer informações sobre a capacidade do córtex supra-renal em produzir e regular essa hormona.
4. Teste de Sangue ou Urina para Aldosterona: A medição dos níveis de aldosterona no sangue ou urina pode ser útil para avaliar a função do córtex supra-renal na regulação da pressão arterial e no equilíbrio de eletrólitos.
5. Teste de Imagem Funcional: A ressonância magnética ou tomografia computadorizada com contraste pode ser usada para avaliar a anatomia e função do córtex supra-renal, especialmente em casos suspeitos de tumores adrenais.

É importante notar que os resultados desses testes devem ser interpretados em conjunto com a história clínica, exame físico e outros exames complementares para obter um diagnóstico preciso e definir o tratamento adequado.

Desoxicorticosterona é um hormônio esteróide natural produzido principalmente pela glândula adrenal. É classificado como um mineralocorticoide, o que significa que desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de eletrólitos e fluidos no corpo, especialmente na reabsorção de sódio e excreção de potássio.

A desoxicorticosterona tem uma estrutura química semelhante à cortisol, mas com um grupo funcional adicional em sua molécula. Embora a desoxicorticosterona não tenha atividade glucocorticoide (que é responsável por regulagem do metabolismo e respostas inflamatórias), ela tem propriedades mineralocorticoides fortes, o que significa que ela influencia a manutenção da pressão arterial e o volume de fluido extracelular.

Embora a desoxicorticosterona seja um hormônio importante no corpo humano, é menos conhecida do que outros hormônios adrenais, como cortisol ou aldosterona. No entanto, ela pode ser usada clinicamente em formas sintéticas para tratar certas condições, como insuficiência adrenal e hipercaliemia (níveis altos de potássio no sangue).

Hipopotassemia é um termo médico que se refere a níveis séricos anormalmente baixos de potássio no sangue. O potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o equilíbrio de fluidos, a atividade muscular e nervosa, e a regulação do batimento cardíaco.

Normalmente, os níveis séricos de potássio variam entre 3,5 e 5,0 miliequivalentes por litro (mEq/L). Quando os níveis descem abaixo de 3,5 mEq/L, isso é classificado como hipopotassemia.

A hipopotassemia pode ser causada por vários fatores, incluindo vômitos ou diarreia prolongados, uso excessivo de diuréticos, doenças renais, desequilíbrio hormonal e certos medicamentos. Os sintomas da hipopotassemia podem variar desde fraqueza muscular, fadiga, constipação, batimentos cardíacos irregulares até parada cardíaca em casos graves. O tratamento geralmente inclui a substituição de potássio no sangue e o tratamento da causa subjacente da hipopotassemia.

Catecolaminas são hormônios e neurotransmissores que desempenham um papel importante na resposta do corpo a situações estressantes. Eles incluem epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina) e dopamina.

A epinefrina é produzida principalmente pelas glândulas suprarrenais e prepara o corpo para a "luta ou fuga" em resposta a um estressor, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração, além de desencadear a libertação de glicose no sangue.

A norepinefrina é produzida tanto pelas glândulas suprarrenais quanto no sistema nervoso central e atua como um neurotransmissor que transmite sinais entre as células nervosas. Também desempenha um papel na resposta "luta ou fuga", aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração, além de estimular a vigilância e a atenção.

A dopamina é um neurotransmissor importante no cérebro que desempenha um papel na regulação do movimento, do humor, da recompensa e do prazer. Também pode atuar como um hormônio que regula a pressão arterial e a secreção de outras hormonas.

Os níveis anormalmente altos ou baixos de catecolaminas podem estar associados a várias condições médicas, como hipertensão, doença de Parkinson, depressão e transtorno de estresse pós-traumático.

A Hiperplasia Suprarrenal Congênita (HSC) é um grupo de condições genéticas caracterizadas pelo crescimento excessivo das glândulas suprarrenais devido a uma produção aumentada de hormônios esteroides. Essa condição geralmente é presente desde o nascimento ou se manifesta logo após o parto.

Existem dois tipos principais de HSC: a forma clássica e a forma não-clássica. A forma clássica geralmente causa sintomas mais graves e é dividida em duas subcategorias: a HSC simpático-adrenal (SWA) e a HSC desmopressina-sensível (SWDA).

A HSC SWA é causada por uma deficiência na enzima 21-hidroxilase, o que leva a um aumento na produção de andrógenos e uma diminuição na produção de cortisol e aldosterona. Isso pode resultar em sintomas como genitais masculinizados em meninas recém-nascidas, acne, excesso de pelos faciais e corporais, atraso no crescimento e desenvolvimento sexual precoce em crianças mais velhas.

A HSC SWDA é causada por uma deficiência na enzima 11-beta-hidroxilase, o que leva a um aumento na produção de desoxicortisol e uma diminuição na produção de cortisol. Isso pode resultar em sintomas semelhantes à forma SWA, mas geralmente são menos graves.

A forma não-clássica de HSC é causada por uma deficiência mais leve nas enzimas 21-hidroxilase ou 11-beta-hidroxilase e pode manifestar-se em qualquer idade, com sintomas menos graves, como acne, excesso de pelos faciais e corporais, atraso no crescimento e infertilidade.

O tratamento para HSC geralmente inclui medicamentos hormonais para regular os níveis de hormônios e substituir as deficiências hormonais. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para corrigir os genitais masculinizados em meninas recém-nascidas. A detecção precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com HSC.

O Núcleo Hipotalâmico Paraventricular (PVN) é um importante aglomerado de neurônios localizados no hipocampo, uma região do cérebro responsável por regular diversas funções homeostáticas e comportamentais. O PVN desempenha um papel crucial na regulação da fisiologia do equilíbrio hidrossal e energético, além de participar ativamente no controle da resposta ao estresse.

Este núcleo é dividido em duas principais subregiões: magnocelular e parvocelular. A população magnocelular sintetiza e secreta hormônios neurohipofisários, tais como a oxitocina e a vasopressina, enquanto que as células parvocelulares sintetizam e secretam neuropeptídeos e neurotransmissores que desempenham papéis importantes na regulação do equilíbrio hidrossal, pressão arterial, apetite e consumo de alimentos, além da resposta ao estresse.

Além disso, o PVN também é um local importante para a integração de sinais provenientes de diferentes sistemas do corpo, como o sistema nervoso simpático e parasimpático, sistema endócrino e sistema imune, bem como de estímulos ambientais, como a privação de sono ou exercício físico. Desta forma, o Núcleo Hipotalâmico Paraventricular desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase do organismo e no controle das respostas adaptativas às mudanças ambientais e internas.

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A radioterapia é uma técnica que utiliza radiação para destruir células cancerígenas. Existem dois tipos principais: a radioterapia externa, em que a fonte de radiação é aplicada fora do corpo do paciente, e a braquiterapia, em que a fonte de radiação é colocada dentro do corpo por meio de pequenas sementes.

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