A democracia e o sistema político foram levados ao nível de risco não apenas a partir da eleição do presidente Jair Bolsonaro, mas porque a classe política deixou de fazer política. Essa é a opinião do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em entrevista ao canal do Youtube Os Brasileiros, do jornalista Alberto Almeida.. O presidente do PSB atribui à deterioração e ao enfraquecimento do sistema político a proliferação de siglas, os maus costumes da classe política e a desvalorização da atividade parlamentar.. Favorável ao fim das coligações, o presidente do PSB defende a premência da redução do número de partidos políticos para a formação de siglas fortes e com identidades claras.. É preciso ser mais rigoroso para se ter um sistema político substantivo, capaz de responder aos anseios da população e estar mais em contato com a realidade do país. Por a isso que a reforma política é um tema que precisaria de estar na ordem do dia, defendeu durante a ...
Realizada anualmente desde 1999, a Conferência Ethos é o maior evento do gênero na América Latina e um dos maiores do mundo. Os primeiros dez anos foram marcados pela compreensão do tema da responsabilidade social e da sustentabilidade, bem como pelo papel de convocação para compromissos voluntários. Consequentemente, as conferências desse período refletiram essas preocupações, que ocorriam paralelamente ao engajamento das empresas em um movimento que promoveu profundas mudanças em seus padrões de gestão e de tomada de decisão.. O segundo momento da Conferência Ethos foi fundamental para a consolidação de propostas para uma nova economia. O reconhecimento dos limites do movimento de RSE, refletidos na dificuldade em mudar os valores de mercado, levou o Instituto Ethos, as empresas e a sociedade a uma profunda reflexão que resultou na elaboração de uma nova estratégia. Uma plataforma foi então desenhada para guiar os esforços em tornar a economia inclusiva, verde e ...
Discriminação e racismo 213 a 16 Sistema político The Political System VIDA NA IRLANDA Como a Irlanda é governada? A Irlanda é uma democracia parlamentar. O Parlamento Nacional (Oireachtas) é composto
Data: 04/11/2021. Horário: A partir das 15h. Local: Canal do Ethos no YouTube. Um ano após a primeira edição totalmente virtual, a Conferência Ethos retorna no mesmo ambiente, mapeando os prejuízos econômicos e sociais que a pandemia trouxe.. A Covid-19 abalou as estruturas socioeconômicas mundiais. No Brasil, um país com políticas públicas fragilizadas, tivemos uma explosão de mortes e baixa constante do Produto Interno Bruto (PIB), o que agravou ainda mais o desemprego.. É com esse caminho que a Conferência Ethos 2021 busca contribuir. Mobilizar as forças necessárias para mapear os danos e ajustar o foco.. Assista!. ...
RESENHA:. MORGAN, Gareth. Interesses, conflitos e poder: as organizações vistas como sistemas políticos. IN: Morgan. G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.. O capítulo 6 do livro Imagens da Organização, intitulado Interesses, Conflitos e Poder, de Gareth Morgan, tem por objetivo reconhecer as tensões entre os interesses particulares e organizacionais que incentivam os indivíduos agirem politicamente. O texto oferece uma efetiva contribuição para compreender as organizações como sistemas políticos. A metáfora política é usada para esclarecer a vida organizacional no seu dia a dia. A partir desta compreensão é possível entender os problemas e legitimidade da administração como um processo de governo e sobre a relação entre a organização e sociedade.. Ressalta-se que o autor primeiramente detalha as características e a natureza política dos interesses dos indivíduos nas organizações para somente em seguida tratar dos conceitos de conflitos. O ...
O sujeito est viajando de carro para Goi nia quando de repente o tr nsito p ra e a situa o n o muda por alguns minutos. Ent o ele desce do carro pra esticar as pernas, uma mulher aparece correndo, ofegante e ele pergunta o que est acontecendo ...
Democracia procedimental ou democracia institucional corresponde a uma corrente da teoria política, desenvolvida sobretudo na segunda metade do século XX, segundo a qual, nas democracias contemporâneas, à diferença da democracia clássica, é praticamente impossível que todos os cidadãos possam participar ativamente do jogo político. Após o término da Segunda Guerra Mundial, criou-se no Ocidente, sob a hegemonia dos Estados Unidos, uma unanimidade em torno da democracia como valor universal. Isso estimulou a reflexão sobre o conceito e os sentidos do termo democracia e suas variações (democracia direta, democracia representativa, democracia liberal ou democracia burguesa, democracia proletária, socialdemocracia). A dificuldade em definir democracia em termos de fontes de autoridade ou de propósitos de governo, levou esses autores a enfatizar uma definição institucional de democracia. Seus principais expoentes são Giovanni Sartori, Robert Alan Dahl, Samuel P. Huntington e ...
A Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político há mais de 10 anos vem promovendo debates e formulando propostas para uma Reforma que possa atender aos anseios da sociedade. Neste momento, engajada em duas grandes estratégias de intervenção construídas pela sociedade - a iniciativa popular da reforma política democrática e eleições limpas e o plebiscito da constituinte exclusiva e soberana do sistema político -, vem a público manifestar sua discordância em relação à forma de condução das discussões na Câmara Federal - que não respeita as premissas democráticas e republicanas - e com os resultados deste processo.. O Presidente da Câmara buscou aprovar um projeto que atendesse a seus interesses e posições na Comissão Especial, a exemplo do que havia feito na Comissão anterior - que trabalhou por dois anos e não conseguiu votar um relatório. Uma vez mais, Eduardo Cunha atropelou e desrespeitou outra Comissão, nomeada por ele mesmo, esvaziando-a de ...
O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, defendeu hoje um sistema político que aproxime mais eleitos de eleitores e apontou como exemplo um sistema eleitoral como o da Grécia, que dá um bónus de 50 deputados ao partido vencedor.. Numa intervenção num almoço do International Club of Portugal, em Lisboa, no qual foi o orador-convidado, Luís Montenegro defendeu que, apesar de nas legislativas em Portugal se votar para eleger deputados, escolher em eleições legislativas significa escolher um caminho, privilegiar a escolha que o povo fez num líder ou numa liderança, e assegurou não estar a olhar para trás, para as eleições de 2015, mas a apontar ideias para futuros atos eleitorais.. Por isso, desafiou os partidos de esquerda a ponderarem um sistema eleitoral como o da Grécia, em que o partido vencedor obtém um bónus de 50 deputados, permitindo mais facilmente obter maiorias absolutas.. Assim como BE, PS e PCP enalteceram o pulsar do povo grego podíamos aplicar no ...
Grão Mogol, Minas - De novo na estrada, e o intenso trabalho ao ar livre é o antídoto para a tristeza de ver não só o momento econômico, mas também a longa agonia do sistema político brasileiro. Não são animadoras as notícias que vêm de esquerda, direita e centro. Em toda parte, os parâmetros políticos são subvertidos. Lula, por exemplo, fez um pronunciamento para anunciar que era candidato. Comparou-se a Jesus Cristo e insultou numa só frase todos os funcionários públicos concursados do Brasil. ...
Como funciona o sistema político brasileiro?, política, Brasil, três poderes, câmara, senado, Executivo, Legislativo, Judiciário, processo político, política brasileira.
Lançado no fim do ano passado pensando nas premiações e tendo chegado ao Brasil em fevereiro, Miss Sloane (Armas na Mesa, no título nacional) é um filme que passou meio despercebido. Nos EUA foi um pouco boicotado por lidar sobre dois temas extremamente espinhosos por lá atualmente: sistema político e armas.. No filme, Elizabeth Sloane (Jessica Chastain) é uma lobista que está atuando para a aprovação da Lei Heiton-Harris a qual vai dificultar a venda de armas no país e pra isso precisar lidar com os empresários de armas, assim como com toda a bancada da bala americana que está muito mais interessada nos ganhos econômicos do que bem-estar da população. É interessante perceber que o argumento da liberdade das pessoas de bem tem sua utilização global, não se restringe ao nosso Brasil.. Sem adentrar muito no filme, a trama é instigante e inteligente e conta com um elenco de apoio é bastante competente. Mas a estrela é Jessica Chastain cuja única palavra que pode ...
BRASÍLIA ¿ O ex-assessor da Presidência da República Oded Grajew mais uma vez aproveitou a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para criticar o Senado e pediu um ¿minuto de silêncio¿ em solenidade à morte do sistema político nacional como um todo.
Apesar da aprovação do pacote de medidas de combate à corrupção, o sistema político continua tentando buscar blindagem contra o Judiciário.
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social estar presente na terceira edi o do F rum Social Mundial, a ser realizado em Porto Alegre/RS, entre os dias 23 e 28 de janeiro de 2003, participando da organiza o de duas oficinas.. A primeira ser realizada no dia 25 de janeiro, das 8h30 s 12 horas, na PUC/RS, e ter como tema central `Os novos fundamentos macroecon micos para o desenvolvimento social`. A palestrante convidada pelo Instituto Ethos ser Hazel Henderson, ambientalista e economista evolucion ria americana, mundialmente reconhecida pelo seu ativismo no desenvolvimento de uma economia sustent vel, autora dos livros `Transcendendo a economia`, `Construindo um mundo onde todos ganhem` e `Politics of the Solar Age: Alternatives Futures, the End of Economics`.. Hazel considerada uma das grandes l deres do pensamento alternativo e uma das poucas vozes femininas que defende a ado o de modelos de desenvolvimento baseados no est mulo s pequenas empresas. Ela uma das criadoras do ndice ...
Em entrevista na sede do Instituto Ethos, na capital paulista, Young também anunciou que deixará a presidência da instituição. Sem nunca ter exercido um cargo na vida pública, e filiado ao PV há menos de seis meses, ele disse ter se filiado à legenda por acreditar na integridade e ética de Marina Silva. Segundo Young, a decisão de se candidatar nessas eleições passa também pelo fato de a agenda do PV se encaixar nos temas que ele considerava importantes na liderança do Ethos, principalmente em relação à sustentabilidade. Ao comentar as eleições presidenciais de outubro, Young afirmou também que Marina representa uma saída para a polarização política entre PT e PSDB. Marina não fica nessa dicotomia entre os dois partidos. Ela tem uma composição própria de novas lideranças, disse. ...
O Grupo BAUMINAS, através da BAUMINAS Hidroazul, é filiada ao Instituto Ethos, reforçando o seu compromisso com a ética.. O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma Oscip cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. ...
No dia 21 de novembro de 2012, o Instituto Ethos vai realizar, em São Paulo (SP), o seminário Ações Afirmativas para a Promoção da Igualdade Racial, que pretende mostrar como a redução das desigualdades sociais, que no Brasil passa necessariamente pela questão racial, é fator fundamental para construirmos uma sociedade mais justa e sustentável.. Os objetivos do encontro são: discutir a situação atual da população negra no mercado de trabalho; estimular as empresas para a promoção da igualdade racial; subsidiar sua atuação nesse sentido; contribuir com o debate público a respeito das ações afirmativas para valorização da diversidade; e buscar superar ideias e dilemas falsos em torno do tema.. Para isso, o seminário realizará um balanço das ações afirmativas adotadas pelo governo brasileiro para a promoção da igualdade racial, sobretudo nas universidades públicas, e mostrar a realidade atual nas empresas, com dados sobre a participação de negros em seus quadros ...
Ensine o triângulo retórico do Ethos Pathos Logos com divertidos e fáceis de entender. Ethos, Pathos e Logos são habilidades vitais para falar e escrever com persuasão.
O Brasil precisa ser passado a limpo. Mas o que nos falta? Hoje os mesmos que lutaram contra a ditadura são reféns do sistema que manda. Aliás, somos todos prisioneiros desse sistema falido, que de democrático não se tem nada. Políticos corruptos mais afinados com a corrupção do que com o povo que os colocou lá. No Brasil, são duas categorias que mandam. Os que estão no poder e os que querem estar no poder. Na teoria, nossa democracia quase que era perfeita, mas devido a tanta corrupção que assola o país, ela tem se mostrado uma verdadeira ditadura de uma minoria transvestida de democracia. Quem votasse a favor do povo, contra o vergonhoso salário mínimo de R$ 545, poderia ser expulso. Isso não é uma ditadura? Estamos mantendo candidatos corruptos, metidos numa falsa democracia, onde só governam para si mesmos e não estão nem aí para o povo. Vamos acordar Brasil! ...
Sem a opção militar, os políticos carecem de atalhos e são forçados a negociar com os instrumentos que o sistema político lhes dá. Embora a ausência da opção militar não impeça crises, ela serve para gerar incentivos que ajudam a encontrar soluções negociadas. A experiência da crise argentina de 2001 é um bom exemplo de um país onde a grande insatisfação com o sistema político foi resumida na frase de um cidadão exigindo que se vayan todos, mas essa demanda não resultou na ocupação militar do vácuo político. No caso argentino, o repúdio popular à intervenção militar como resultado da última ditadura e o custo da justiça de transição para os militares foram fundamentais para explicar por que a classe política não recorre ao Exército e por que não quer interferir também. em crises políticas. Após a sucessão de golpes militares que começaram com a derrubada de Perón em 1955 e culminaram nos anos 70 com a ditadura mais violenta da história da Argentina, ...
Natalia Mori e Patrícia Rangel. Não é novidade para ninguém que o sistema político brasileiro é excludente e ancorado no patriarcado, no racismo e no elitismo, e que deixa diversos segmentos sociais de fora do jogo eleitoral e dos espaços institucionais de poder. Mulheres, negr@s, indígenas e pobres são sub-representad@s em cargos eletivos, o que aponta um déficit na nossa democracia representativa.. Também não é novidade que alterações institucionais têm o poder de provocar mudanças reais no sistema político e suplantar a marginalização desses grupos. Neste sentido, movimentos sociais e parlamentares progressistas têm se empenhado há anos em levantar propostas de reforma política com o objetivo de diminuir a exclusão política e alargar espaços públicos de debate, com vistas à radicalização da democracia, ao enfrentamento das desigualdades e à promoção da diversidade. Após anos de luta e mobilização por uma transformação estrutural no sistema político ...
Durante o julgamento da processo de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, e o relator da ação, Herman Benjamin, tiveram um momento de divergência em relação ao papel da Justiça Eleitoral.. A polêmica começou quando Mendes afirmou que que visitantes estrangeiros, quando apresentados ao número de cassações no Brasil, comentam que há mais cassações que na ditadura. Herman rebateu, dizendo que não é possível comparar a situação atual com a de ditaduras.. - As ditaduras cassavam e cassam quem defende a democracia, o TSE cassa aqueles que vão contra a democracia. Acho que há uma enorme diferença - ressaltou o relator. as informações são de O Globo.. Em resposta, Mendes disse que é preciso ser moderado nos pressupostos de cassação.. ...
Não há ditaduras boas, da mesma forma que não há doenças boas. Há democracias avançadas e vigorosas e há democracias em crise, democracias frágeis, democracias necessitadas de um novo começo. O que não há com toda a certeza é democracias que possam ser substituídas com proveito por uma qualquer ditadura. Nenhuma democracia é tão má que consiga ser pior do que a melhor ditadura. Tempos como aqueles que vivemos são susceptíveis de engendrar monstros. Contudo, também são capazes de gerar sonhos enormes e poderosos. Mais do que nunca é urgente revisitar utopias antigas e projectar novas. É urgente procurar outros caminhos. Sonhar não é loucura. Loucura, hoje, é não sonhar. Mukanda 15.04.2016 , por José Eduardo Agualusa ...
Apenas em ditaduras se vê algo de semelhante. Não é de admirar, pois que nada em Portugal nos diz que estamos numa democracia. Absolutamente nada, tudo se passa ao invés. A saúde, a justiça e o direito a ela, os sistemas solidários, as reformas, as diferenças salariais, o ensino, o comportamento de todos e o civismo em geral, o roubo contínuo e descarado dos políticos. Nem vale a pena continuar, que a lista é quase infindável se se nomear cada caso um por um. Um facto de realçar é o perfeito estado de ignorância em que o povo se encontra imaginando que numa democracia se têm todos os direitos, esquecendo completamente que uma democracia se baseia em deveres, pelo que sem se cumprirem as obrigações democráticas se eliminam todos os direitos. Convencido, também, que basta votar para se ter uma democracia, esquecendo ainda que até nalgumas ditaduras também se vota, como aconteceu durante a maioria do tempo durante o Estado Novo ...
Democracia participativa ou democracia deliberativa significa a possibilidade de intervenção direta dos cidadãos nos procedimentos de tomada de decisão e de controle do exercício do Poder. Permite-lhes terem acesso aos seus representantes em permanência e não apenas periodicamente nas eleições, como na Democracia representativa, mas usual nas Democracia directa e na Democracia semi-directa, fazendo ouvir as suas opiniões de forma institucionalizada, prévia à tomada de decisões, e deliberar sobre elas. É um regime onde se pretende que existam efetivos mecanismos de controle exercidos pela sociedade civil sobre a administração pública, não se reduzindo o papel democrático apenas ao voto, mas também estendendo a democracia para a esfera social. Em causa está o princípio democrático na sua vertente de princípio da participação. Ela pode assumir as mais variadas formas, desde as clássicas, como o referendo ou o plebiscito, até formas que propiciam intervenções mais ...
Em entrevista , o ex-presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), atual presidente da Fundação Perseu Abramo e candidato pelo PT à prefeitura de Campinas, em 2012, defende que o financiamento de campanhas é o principal desafio para a transformação do atual sistema político brasileiro.. Pochmann destacou ainda a importância do papel do Estado na ascensão econômica da classe trabalhadora, a necessidade de o Brasil apostar em empregos mais qualificados por meio de um outro modelo de crescimento que privilegie a produção com maior valor agregado e criticou a criminalização que os meios de comunicação fazem da política.. Portal da CUT - A CUT e os movimentos sociais estão em campanha por um plebiscito exclusivo e soberano para fazer a reforma do sistema político. Qual o ponto estratégico dessa reforma?. Marcio Pochmann - As eleições de 2014 talvez sejam as últimas com candidaturas populares. O nosso sistema político é praticamente uma herança do Golbery ...
PROJETO DE PESQUISA (PIBIC/FAPEAM/UFAM) REALIZADO EM 2012/2013. INTRODUÇÃO O conceito de Democracia, apesar de antigo, ainda não foi apreendido totalmente pela cidadania. De um lado nós temos a ideia de uma Democracia Direta que, em um país de dimensões continentais como o Brasil se torna inviável. Por outro lado, nós temos a Democracia Representativa, onde a sociedade escolhe, por meio do sufrágio universal, aqueles que devem representar seus interesses na esfera executiva e legislativa do poder público. O modelo atual de democracia no Brasil, que Boaventura de Sousa Santos (2002) chama de democracia liberal, representativa, não garante mais que uma democracia de baixa intensidade baseada na privatização do bem público por elites mais ou menos restritas, na distância crescente entre representantes e representados e em uma inclusão política abstrata feita de exclusão social (p. 32). Daí a necessidade de se pensar novos modelos, como a democracia participativa ou democracia ...
William Summerhill, professor de história da economia da Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA), escolheu o Brasil como fonte de pesquisas acadêmicas. A maior parte de seu trabalho é realizada no Rio de Janeiro, onde, há alguns anos, encontrou um valioso material no prédio do Ministério da Fazenda para publicar sua tese. É dele a análise sobre as ferrovias brasileiras, um clássico para entender o desenvolvimento econômico do País. No seu último livro, o brasilianista viaja à época do Império para mostrar porque a solvência do País não se transformou em desenvolvimento econômico. Inglorious Revolution - Political Institutions, Sovereign Debt, and Financial Underdevelopment in Imperial Brazil (Revolução Inglória - Instituições Políticas, Dívida Soberana e Subdesenvolvimento Financeiro no Brasil do Império, em tradução livre) foi lançado em outubro de 2015 pela editora da Universidade Yale e ainda não tem previsão de lançamento no País. Atualmente, sua ...
A Associação Brasileira de Ciência Política, que reúne cientistas políticos de diferentes posições partidárias e ideológicas, vem a público para reafirmar seu claro compromisso com a democracia. Podemos divergir nos diagnósticos dos problemas do nosso sistema político e nas análises dos defeitos e dos potenciais da democracia brasileira, mas sabemos que o único terreno em que é possível encontrar caminhos para seu aprimoramento é o da democracia. Nos regimes autoritários, a tônica é a falta de transparência e de respeito aos direitos políticos e aos direitos fundamentais das pessoas. São regimes que limitam ou impedem a crítica e o combate à corrupção, o debate aberto sobre os modelos de desenvolvimento adotados e seus efeitos e que adotam a censura, a perseguição e a tortura como instrumentos para ocultar a crítica e eliminar adversários políticos. Temos muitas informações e estudos sobre a ditadura brasileira de 1964 e sobre outras ditaduras latino-americanas ...
A Associação Brasileira de Ciência Política, que reúne cientistas políticos de diferentes posições partidárias e ideológicas, vem a público para reafirmar seu claro compromisso com a democracia. Podemos divergir nos diagnósticos dos problemas do nosso sistema político e nas análises dos defeitos e dos potenciais da democracia brasileira, mas sabemos que o único terreno em que é possível encontrar caminhos para seu aprimoramento é o da democracia. Nos regimes autoritários, a tônica é a falta de transparência e de respeito aos direitos políticos e aos direitos fundamentais das pessoas. São regimes que limitam ou impedem a crítica e o combate à corrupção, o debate aberto sobre os modelos de desenvolvimento adotados e seus efeitos e que adotam a censura, a perseguição e a tortura como instrumentos para ocultar a crítica e eliminar adversários políticos. Temos muitas informações e estudos sobre a ditadura brasileira de 1964 e sobre outras ditaduras latino-americanas ...
El-Rei Dom Carlos I sabia que a solução para a salvação de Portugal era um Poder Real forte, um Rei a governar segundo os princípios da Carta Constitucional, que sem abandonar o parlamentarismo, fosse o Monarca o chefe-executivo nominal, embora obrigado pela Constituição a actuar no conselho do Gabinete, orientasse e aconselhasse o ministério, zelando pelo cumprimento criterioso do bem da coisa comum pelo executivo. O Monarca exerceria o poder executivo de forma significativa, embora não absoluta. A Monarquia sob esse sistema de governo seria uma poderosa instituição política e social. Por outro lado, nas Monarquias cerimoniais, o monarca tinha pouco poder real ou influência política directa o que dava grande margem de manobra aos políticos para tornarem a política a fonte de todos os males.. É El-Rei a única força que no País ainda vive e opera., registou o insuspeito Eça de Queiroz, nesses fins de século XIX, sobre Sua Majestade o Rei Dom Carlos I de Portugal.. De ...
Entre os fins dos anos 1990 e o começo dos anos 2000, a democracia havia chegado ao seu auge. Pela primeira vez na história, a maioria da população mundial vivia sob regimes democráticos. Além dos lugares onde ela já fincara raízes desde o século XIX (especialmente nos EUA, nos países da Commonwealth britânica e em um que outro país da Europa, como a Suécia), as ditaduras de direita do sul da Europa (Grécia, Portugal e Espanha) e da América Latina (incluindo o Brasil) e de esquerda no Leste Europeu haviam sido substituídas por democracias mais ou menos bem-sucedidas. Segundo o Índice de Democracia da revista inglesa The Economist, 2006 foi o auge. Desde lá, porém, um fantasma ronda o mundo: ano a ano, países democráticos se tornam autoritários e mesmo aqueles com democracias consolidadas veem o sinal amarelo se acender.. Paradoxalmente, esses declínios democráticos recentes surgem do voto dos cidadãos e não de golpes militares ou revoluções. Países que eram modelos ...
Dizia ontem a filha de Marcelo Caetano, Ana Maria Caetano, em entrevista à RTP, que não acreditava na Democracia. Vindas da sua boca estas palavras, até me podiam chocar. Mas não. Para falar verdade, descobri nela uma franqueza e uma dignidade que não vejo nos que passam o tempo a bater no peito tecendo encómios à Democracia, mas que não se coibiram de a abastardar todos estes anos [41!] com esquemas, homicídios e jogos de corrupção. Quase lhe dei razão, e digo quase porque no fundo da minha boa fé, me recuso a aceitar como utópica uma Democracia edificada por cidadãos e políticos de carácter. Essa Democracia é possível, é tolerante, é legal, mas não permissiva nem idealista. Utópica, e socialmente corrosiva, é a que os políticos que tivemos e temos ainda defendem. Uma democracia protectora para eles (ditadura liberal) e tremendamente dura e ineficiente para a população ...
O Parlamento é um tema central para o Inesc, por ser essencial para sua ação em defesa de direitos e da radicalização da democracia. O Inesc atua por uma reforma política ampla, que mude a forma de fazer política e de exercer o poder no Brasil. Outro grande desafio é a busca pelo aperfeiçoamento do Parlamento, símbolo da democracia representativa, incorporando a ele os mecanismos de democracia participativa e de democracia direita.
Nossa história republicana nasce das oligarquias e é atravessada por tantos golpes que a democracia parece ser o regime de exceção
Aproxima-se o 25 de Abril e com ele uma série de homenagens emocionadas, louvas à liberdade e à democracia. Mas será que os portugueses compreendem hoje estes conceitos? Chega a parecer que não, pois basta uma palavra para se gerar um burburinho típico nas sociedades menos democráticas: conservadorismo. O preconceito em relação ao conservadorismo é hoje excessivo, e é preconceito porque resulta da ignorância e da desinformação. Dizer que uma instituição ou um cidadão é conservador é quase sempre usado em sentido perjurativo como algo que não cabe na democracia, como algo relacionado com a ditadura, como se república, democracia e progresso fossem três sinónimos. Não são. Pois só quem milita no pensamento único, na ideologia única pode acreditar nisso e isto é tudo menos espírito democrático.. Num Estado providência como aquele em que vivemos, a imposição moral de uma ideologia única seria anti-democrática. A liberdade em democracia importa a diversidade de ...
Daqui a alguns anos o mundo político estará pacificado. Seja qual for o partido no poder, ou mesmo uma ditadura, a reação será o embate com o MPF e o Judiciário, pela simples razão de que nenhum sistema político conseguirá funcionar minimamente com a margem de arbítrio conquistada pelo MPF, Tribunal de Contas e outras instituições do funcionalismo público. Em caso de ambiente democrático, não haverá o embate direto, mas o estrangulamento orçamentário gradativo e as restrições aos salários e vencimentos da categoria. Será o fim da era dos concurseiros. Em caso de ditadura, basta bater a bota para colocar os bravos para correr. ...
Nem as sinapses dum pensamento racista no tecido neuronal duma pessoa branca (mais ou menos privilegiada pelo racismo) seria possível sem o suor do trabalho do povo negro, vítima desse pensamento racista e da estrutura cujas engrenagens esse pensamento racista lubrifica. A história da constituição de todo o sistema global que temos hoje em funcionamento vem empurrada com a acumulação erguida, necessariamente, às custas do tempo de trabalho extraído forçosamente pelo regime escravista, das riquez
RESUMO: Partindo do conceito de estética a partir da prática da Grécia antiga e do seu teatro, enfatiza-se Eurípedes e a sua obra Hipólito. Alude-se a contribuição desta para a moderna reflexão psicanalítica bem como ao viés estético de Nietzsche para pensar as personagens Fedra e Hipólito. Enfatiza-se a concepção de tragédia na Poética de Aristóteles e a síntese de sua Retórica, com ênfase nos elementos: Ethos, Lógos e Pathos, do gênero deliberativo de discurso em busca de persuadir (Peithos). Conclui-se com a elucidação desses elementos em fragmentos dos discursos dos personagens Servo e Nutriz da Hipólito. Palavras-chave: Estética. Hipólito. Tragédia. ...
O Instituto Ethos anuncia, na Semana Mundial do Meio Ambiente, a realização da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, um encontro anual que reunirá organizações não governamentais, movimentos sociais, governos, comunidade científica e os setores privado e público brasileiro para três dias de diálogos e formulação de propostas para a implementação da NDC brasileira - Contribuição Nacionalmente Determinada, que determina os principais compromissos e contribuições do Brasil para o futuro acordo climático. O encontro é apartidário, de organização coletiva e tem como base a NDC Brasileira, o Acordo de Paris e a agenda 2030.. O objetivo da conferência é comprovar que a sociedade, os governos subnacionais e o setor produtivo brasileiro mantêm-se firmes no Acordo de Paris e que o protagonismo na agenda de clima, florestas, desenvolvimento sustentável e a governança climática são grandes oportunidade para o Brasil. Desta forma, serão promovidos compromissos ...
O cotidiano de um emburrado Ditador ilustra como funciona a sociedade dentro de um regime autoritário.A ditadura é assim é o segundo volume da Coleção Livros para o Amanhã, pensada para crianças entre 8 e 10 anos de idade e que discute a maneira como as pessoas se relacionam em sociedade. O propósito deste livro é mostrar o funcionamento e os perigos da ditadura partindo de exemplos simples, a fim de que as crianças compreendam o problemas existentes em um sistema político que privilegia uma única corrente de pensamento em detrimento das outras. Pode haver liberdade ou justiça em uma ditadura? Para quem? Partindo de questões como essas, o texto guia o leitor à conclusão de que falta cidadania a um Estado que não respeita a diversidade do povo que representa. Em A ditadura é assim também foram acrescentadas duas ilustrações dos ditadores brasileiros Emílio Médici e Ernesto Geisel, feitas especialmente para a edição brasileira pelo artista contemporâneo por Mikel Casal.
Hoje, 31 de abril, lembramos um período da história que queremos que jamais se repita. Nesta mesma data, em 1964, a ditadura civil-militar foi instaurada no Brasil por um golpe contra o governo de João Goulart. De acordo com relatório da Comissão Nacional da Verdade, mais de 8.300 indígenas foram assassinados durante a ditadura. Um genocídio que marcou a história recente do Brasil e que jamais deve ser esquecido. Para denunciar as violências e exaltar a resistência milenar dos povos indígenas diante de tantos massacres, compartilhamos texto da liderança Célia Xakriabá e reforçamos: Ditadura Nunca Mais!. Na invasão deste país,. Fomos vítimas nesta trama. Não sei se chamo de Brasil. Ou se chamo pindorama.. São lutas e muitas dores. Que ficaram marcadas na memória. Seja negro ou indígena. Protagonista nesta história.. A primeira intervenção militar foi em 1500. E não em 1964 na época da ditadura,. Nós indígenas resistimos a tudo isso,. Porque a final somente quem tem ...
A união de conceitos de Etologia (ciência que estuda Comportamento Animal) com a aplicação de técnicas modernas e humanizadas de treinamento de cães e outros animais, desenvolvidas em países de primeiro mundo como EUA e Canadá, permitiu o nascimento da ETHOS (PSICOLOGIA) ANIMAL, em 2004.. A prioridade da Ethos Animal vai além de simplesmente treinar animais a atender comandos. Visamos ampliar as relações entre humanos e animais de modo positivo e efetivo, aumentando a harmonia no convívio.. Com uma equipe bem treinada, qualificada e que, acima de tudo, ama o que faz, a Ethos Animal leva até o cliente e seu(s) animal(is) o caminho a ser trilhado para alcançar o equilíbrio e bem-estar no convívio.. Além de auxiliar no controle e reabilitação de problemas comportamentais, também oferecemos uma série de atividades interativas para desenvolver a inteligência e o raciocínio de seu melhor amigo e estreitar as relações entre humanos e seus amigos animais.. A Ethos Animal foi ...
Por Edson Teles. Cinquenta anos após o Golpe de Estado de 1964, comandado pelos militares e com o apoio dos empresários, latifundiários, de setores da igreja e das famílias proprietárias da grande mídia, tem sido comum ouvirmos o discurso dos movimentos sociais de que vivemos uma ditadura em plena democracia. Aparentemente, tal constatação seria resultado de uma análise superficial do atual contexto político e social do país. Afinal, ditadura é o regime político no qual se autoriza a tortura, assassinato e desaparecimento de opositores, convive-se com a ausência de direitos, a censura, as cassações e toda sorte de perseguições e violências por parte do Estado. Já a democracia, contrariamente, é o regime de respeito às diferenças, de acesso aos direitos, das políticas de inclusão social e da justiça.. Na história do Brasil, estas diferenças entre a ditadura e a democracia estariam ainda mais evidentes. Apesar de não ter ocorrido uma ruptura profunda que marcasse a ...
Eu assistia a um documentário outro dia no History Channel sobre as democracias tuteladas da america latina. Achei essa terminologia ótima para se referir a uma ditadura negociada. Se é que se pode dizer que isso exista mesmo. Tenho cá para mim que ditadura é ditadura e ponto final. Muitas se disfarçam de estados legítimos democráticos, mas se valem do poder econômico para perpetuar o poder. Um exemplo que me chama a atenção é a Venezuela ...
Imagem: Valter Campanato / Agência Brasil - Montagem: Gabriel Pedroza / Justificando. Por João Paulo Rodrigues de Castro, analista judiciário do Superior Tribunal de Justiça, mestrando em Direito pela UNB.. Perguntava Abrahan Lincoln em quatro de julho de 1861, nas primeiras semanas da Guerra de Secessão: um governo de necessidade deve ser forte demais para as liberdades de seu povo ou fraco demais para manter sua própria existência? A pergunta poderia ser reformulada, em tempos atuais, frente a um inimigo invisível, o Covid-19: uma democracia pode lutar contra uma guerra bem sucedida e ainda assim ser uma democracia quando a guerra terminar? No caso brasileiro, o trauma com a ditadura militar gera a falsa ideia de que todo estado de exceção deve ser precedido de um golpe de estado. Todavia, se atentarmos à natureza comum da lei marcial e do estado de sítio, veremos que já estamos vivendo sob uma ditadura. Como alerta Bobbio[1], a ditadura deve ser entendida como o mecanismo ...
No dia 16 de dezembro de 1976, os militares executaram uma opera o repressiva que matou tr s dirigentes comunistas e prendeu outros. Um duro golpe no PCdoB, que dirigiu a resist ncia da Guerrilha do Araguaia e se mantinha firme no combate ditadura. Mas aquele ltimo ato de trucul ncia da ditadura n o foi suficiente para destruir o PCdoB. A ditadura acabou, a democracia voltou e o Partido est vivo e atuante, jogando destacado papel na vida pol tica e nas lutas do povo brasileiro.
Sou totalmente contra a ditadura, mas como não sou politico, nem artista e nem jornalista, não tive nenhum problema de perseguição na época.Agora o triste é que ao vivermos a democracia, todos sem excessão vivemos perseguidos não pela ditadura militar e sim pela insegurança, pelo medo, pela corrupção, pela inversão de valores, pela saúde sucateada,pela falta de cidadania,pela epidemia de drogas como o crack, pela educação- um dos ultimos no ranking Piza, IDH-indice de desenvolvimento humano,ultimo em retorno de impostos, etc, etc.. coisa que na ditadura, pelo menos havia mais patriotismo,tinhamos aulas de musica, educação moral e civica, respeito aos professores, cantava-se e aprendia-se o hino nacional, aprendia-se de verdade nas escolas publicas, o carro podia ficar estacionado na frente da casa(hoje nos tiram em plena luz do dia), andava-se livremente pelas madrugadas afora,as casas ficavam abertas, e com poucas excessões muitos politicos na verdade queriam o poder não ...
Em mais um áudio gravado pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, delator premiado da Operação Lava Jato, o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) reclama do que considera uma ditadura da Justiça; no áudio, os dois reclamam que ninguém se pronuncia contra as decisões do juiz federal Sérgio Moro; Machado afirma: Não teve um jurista que se manifestasse. E a mídia tá parcial assim. Eu nunca vi uma coisa tão parcial. Gente, eu vivi a revolução [...]. Não tinha esse terror que tem hoje, não. A ditadura da toga tá f***; Sarney responde: a ditadura da Justiça tá implantada, é a pior de todas! ...
Renato Lemos (comunicação feita no colóquio internacional O colapso das ditaduras, realizado em outubro de 2012 na UFRJ). O objetivo desta comunicação é apresentar algumas reflexões sobre a maneira como o general Ernesto Geisel, quando à frente do poder Executivo brasileiro, combinou a estratégia de contrarrevolução democrática no Brasil com táticas de contrarrevolução terrorista em países da América do Sul, o Chile em particular. Situam-se as reflexões no âmbito da questão relativa à maneira como certos traços do processo de transição iluminam o regime ditatorial implantado no Brasil a partir de 1964.. De acordo com documentos confidenciais produzidos pelo Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) brasileiro - atual Ministério da Defesa - e recentemente desclassificados, o general Emílio Médici, quando presidente da República (1969-1974), fez com o general Pinochet, chefe da ditadura chilena (1973-1990), um acordo de fornecimento de armas para colaborar com a ...
No UOL. Uma das raras pessoas que ficou mais rica com a crise econômica detonada em 2008, o economista Nouriel Roubini divulgou em seu renomado site um texto assinado por um economista brasileiro que defende o retorno do Regime Militar. Para o colunista, um governo nos moldes do exercido entre 1964 e 1985 é a fórmula para o sucesso do país.. Roubini, que visitou o Brasil no ano passado, ganhou renome por prever turbulências financeiras com origem no mercado imobiliário. Em 2008, nos Estados Unidos, o banco Lehman Brothers faliu, combalido principalmente por créditos imobiliários de baixa confiabilidade de retorno, os chamados subprime.. O texto, assinado por Ricardo Amaral, foi publicado na quarta-feira (14) e leva o título: A fórmula brasileira para o sucesso - ditadura. A fórmula brasileira para o sucesso inclui períodos de ditadura e o Brasil teve três períodos em sua história quando o Brasil se beneficiou por estar sob certa forma de governo; um regime ditatorial ...
O regime militar no Brasil foi instaurado em 1 de abril de 1964 e durou até 15 de março de 1985. Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a ditadura militar durou 21 anos. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe militar que derrubou o governo do presidente democraticamente eleito, João Goulart, e terminou quando José Sarney assumiu o cargo de presidente, dando início ao período conhecido como Nova República. Mas não pense que foi graças a ele que a ditadura teve seu fim. A ditadura acabou graças a protestos de milhares de pessoas, praticamente diários e em varias formas, e também depois de muitos terem sido mortos, torturado, oprimido, entre outras coisas ruins. Que mesmo assim os golpistas não conseguiram calar a boca do povo. Até hoje, só conseguimos conquistar nossos direitos grassas aos protestos e a nos mesmo; não pelo Estado e políticos ...
Pois, informa Altamiro (eu ainda não vi o filme), que o grupo Folha colaborou com os torturadores, enviando alguns veículos para transporte de prisioneiros da Oban. O pai de Octavio Frias Filho - também colunista da revista Piauí, que certos lunáticos acreditam ser de esquerda - , Octavio Frias de Oliveira, foi propagandista explícito da ditadura, financiou a repressão, defendeu até o AI-5 e fez parte do coro dos que queriam apenas que os censores de seus veículos fossem gente do próprio jornal, não por se oporem à ação militar, mas porque o processo de enviar material para a Censura Federal, em Brasília, atrasaria os trabalhos da mídia. Mas a Folha de hoje não parece diferente da de 1964, tanto que a ditadura que ela apoiou foi considerada pelo jornal suave demais, através do termo ditabranda dado ao regime militar. Talvez a Folha quisesse um misto de nazi-fascismo com governo Pinochet para a ditadura militar ...
A representante brasileira na ONU se posicionou contra a adoção de ações militares contra o ditador libio Muamar Kadafi. Por óbvio, trata-se da posição oficial do governo brasileiro, não da representante, lógico. A alegação é de que o Brasil é contra a violência. O entendimento que se pode fazer é que o Brasil é contra a violência contra Kadafi, mas não é contra a violência de Kadafi contra os libios. Interessante, não? Paradoxal é ver que todos aqueles que, supostamente, lutaram contra a ditadura brasileira, são absolutamente favoráveis às ditaduras de outros países. A começar pelo maior f.d.p. dos ultimos tempos, Fidel Castro, o homem que condenou seu pais à miséria, depois que acabou o Império Soviético e suas migalhas. Muito idolatrado pelas esquerdas brasileiras. Não entendo o porque. Lullla da Silva era a favor de Sadam Hussein, contra a invasão do Iraque. Foi favorável até à bomba atômica para Ahmadinejad do Irã. Tambem é pró-Kadafi, pró-Chaves, ...
GP do Bahrein que já foi cancelado em 2011 pela Guerra Civil (que acontece entre o poder ditatorial do Governo e os xiitas que querem a liberdade contra esse governo). Nessa guerra muita gente essa morrendo, muita gente mesmo e isso mancha de sangue os direitos humanos, pois se trata de um governo ditatorial, Fascista, e sanguinário, que não ouve sua população, que não quer saber da democracia.. Mas isso é típico da política do Bernie Ecclestone, que se casa perfeitamente com a política do Bahrein. Vocês devem se lembrar do dia que ele deu sua opinião sobre as ditaduras, Vou colocar uma fala dele sobre esse assunto: Não acho que a democracia seja a melhor forma de se comandar algo. Em uma empresa ou em qualquer outra coisa, você vai precisar de alguém para acender e apagar luzes. Bernie apoia ditaduras como as ditaduras de Saddam Hussein (para ele, responsável pela estabilidade no Iraque) e Adolf Hitler (segundo ele, era um grande líder, por conseguir o que queria).. Aliás ...
A última ditadura argentina teve início no dia 24 de março de 1976, em um golpe de estado contra a então presidente Isabel Perón. O país já tinha vivido regimes militares antes, mas esse foi o mais agressivo deles, porque foi o período em que mais desapareceu gente.. Com a ajuda dos Estados Unidos, por meio do Plano Condor, a ditadura argentina foi implantada para combater os pensamentos de esquerda que haviam se intensificado desde 1950. Em um contexto de Guerra Fria, esse foi um golpe para que o país garantisse suas áreas de influência no continente.. Para conseguir seus objetivos de impor seus pensamentos conservadores, o regime tratou de eliminar todos os que agiam de maneira divergente. Primeiramente, eliminou os partidos políticos e o direito ao voto, acabando com a democracia. Depois, partiram para sequestrar pessoas, torturá-las e matá-las. Em toda a Argentina, foram mais de 300 centros de tortura clandestinos e planos de extermínio foram desenvolvidos. Por último, o ...
Para Fernandez, a sociedade civil organizada deve usar o resgate da memória para enfrentar os resquícios da ditadura, preocupando-se em incidir na construção de políticas públicas e acompanhá-las, fortalecendo assim a memória e o embate político a favor da democracia.. Assim concorda Anivaldo Padilha, uma das figuras centrais na resistência contra a ditadura. Para ele, a sociedade civil é elementar no processo de transição democrática do país. É importante que movimentos e organizações unifiquem suas diversas lutas para fortalecer a sociedade civil. Incidência política é fundamental, afirma.. Padilha iniciou a militância dentro do movimento estudantil, apoiando as reformas de base propostas por João Goulart e atuando com educação, alfabetização e formação de jovens e adultos nas Igrejas. Em 67 entrou para a Ação Popular (AP). Formada por jovens católicos e protestantes em 1962, a AP teve grande importância no período para o movimento estudantil, além de atuar ...
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O ex-governador de Mato Grosso e, à época, deputado federal, Dante de Oliveira (já falecido) é lembrado, atualmente, como a liderança do Estado com maior projeção nos anos em que esteve em vigor no país a ditadura. Neste 31 de março, o golpe militar completa 50 anos. Em 2 de março de 1983, o então parlamentar mato-grossense apresentou no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 5, que propunha eleição direta para a presidência da República. Até então, no Brasil, imperava o regime ditatorial marcado pela abstinência democrática. A proposição de Dante, no entanto, foi rejeitada em 26 de abril de 1984. O fato daria início a uma intensa mobilização popular e política pela restauração das eleições diretas.. Para Thelma de Oliveira, viúva de Dante, a história marcante política do companheiro, todavia, começou muito antes daquele 1983. Todo processo que ele participou começou no Rio de Janeiro, na década de 70, quando vivíamos ...
Depois de ser alvo de um pedido de desculpas do Governo brasileiro, a professora Mariluce Moura voltará ao quadro do Departamento de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Uma solenidade que será realizada nesta sexta-feira (18), às 10h, na Reitoria da instituição, marcará a reintegração da docente - presa e torturada pelos agentes da repressão durante o período da ditadura militar no Brasil. A jornalista foi absolvida, posteriormente, pela própria Justiça Militar, mas não conseguiu recuperar o seu emprego.. Fui presa em Salvador, em 1973, estava grávida. Meu marido foi preso e assassinado no mesmo ano, relata. Em 1974, Mariluce foi julgada e absolvida pela Justiça Militar, porém, mesmo sendo uma cidadã livre e tendo sido aprovada em concurso público, uma determinação do Ministério da Educação cortou seu vínculo com a universidade em 1975. A ditadura negou o meu direito de ter uma carreira acadêmica. Direito conquistado com mérito, após aprovação ...
A Justiça Federal condenou a União e os estados do Tocantins e Goiás a indenizar em R$ 500 mil a família de Ruy Carlos Vieira Berbert, militante do Movimento de Libertação Popular (Molipo), que fazia frente à ditadura militar. Ele foi encontrado morto em Natividade em 2 de janeiro de 1972, após ter sido preso pela Polícia. A decisão do dia 9 deste mês foi tornada pública por uma série de tweets do site The Intercept Brasil.. Maus tratos e tortura. Até então a causa da morte de Ruy Carlos era tida como suicídio, conforme registros da ditadura militar, o que não foi reconhecido pelo juiz Fabio Kaiut Nunes. Conforme o site The Intercept Brasil, que teve acesso à decisão, o magistrado aponta que o militante foi a óbito por asfixia mecânica por enforcamento, decorrente de maus tratos e tortura nas dependências da Cadeia Pública de Natividade. Conforme a sentença, moradores do município relataram ter ouvido barulhos no prédio e a presença de policiais de fora da cidade na ...
De 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, Ustra foi chefe do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), do II Exército, órgão utilizado pela ditadura para reprimir manifestações políticas contrárias ao regime de exceção.. Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade em 2013, o coronel afirmou que a presidente Dilma Rousseff participou de organizações terroristas para implantar o comunismo no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Segundo Ustra, se os militares não tivessem lutado, o Brasil estaria sob uma ditadura do proletariado.. ...
A Congregação do Instituto de Química (IQ), em reunião realizada em 17 de abril, aprovou, por unanimidade, a anulação da decisão do órgão, datada do dia 23 de outubro de 1975, na qual a professora Ana Rosa Kucinski, desaparecida política vítima da ditadura militar, foi demitida da Universidade sob a justificativa de abandono de emprego.. Na mesma tarde em que foi anulada a decisão, o diretor da Unidade, Luiz Henrique Catalani, recebeu o irmão de Ana, o também professor da Universidade, Bernardo Kucinski, para expressar oficialmente o pedido de desculpas do Instituto à família.. Trata-se de uma decisão histórica, que simboliza o desejo do Instituto sobre a verdade da história de uma colega, cuja vida foi ceifada. O IQ também foi vítima do poder atroz daquele tempo e não poderíamos mais ser vistos como algozes. A Congregação está consciente de que o Instituto foi vítima brutal da repressão da ditadura militar, destacou Catalani.. Também estiveram presentes à ...
O registro documental da cineasta em seu primeiro longa metragem, revela a história das três gerações de sua família, que foi atravessada pela ditadura militar que se instalou no Brasil entre 1964 e 1985. Seu avô era coronel do Exército. Seu pai, César Benjamin, foi preso ilegalmente aos 17 anos, em 1971, e permaneceu por três anos e meio em uma cela solitária, além de mais dois anos em prisão comum. Mas a prisão e tortura do filho mais novo transformou a dona de casa, Iramaya, avó da diretora, em uma militante incansável pela anistia internacional. Foram inúmeros movimentos e discursos inflamados em eventos contra a ditadura, onde o clamor pela liberdade dos presos políticos em uma anistia ampla, geral e irrestrita era constantemente levantado. Ao mergulhar em uma história pessoal e a entrelaçar com a história do país - entre passado e presente - o filme investiga a persistência do silêncio como ferramenta de apagamento da memória. Carol usa essa alegoria, que chama de ...
O ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, confirmou hoje, em Salvador, a abertura dos arquivos da ditadura conseguidos pelo governo federal para consulta via internet já no mês que vem. A ministra (da Casa Civil) Dilma Roussef vai inaugurar o serviço em fevereiro e vai aproveitar para abrir um edital chamando quem tiver documentos e arquivos daquela época para que os apresentem, com garantia de sigilo, afirmou, após participar do debate Leis de Anistia no Brasil e América Latina - A questão da Tortura e a Abertura dos Arquivos das Ditaduras, promovido durante a 6ª Bienal de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), que segue até domingo, na capital baiana.
O regime militar de 64 é a muleta moral dos intelectuais - eles o acusam de todos os crimes para melhor acobertarem os próprios.. Com quantas vidas se faz uma ditadura? Na belíssima novela de John Boyne O Menino do Pijama Listrado, essa pergunta é respondida pelo espanto de Bruno, um menino de nove anos. Sempre que ele se surpreende com o mundo do Fúria à sua volta, seus olhos se arregalam, sua boca faz o formato de um O e seus braços caem ao longo do corpo. A obra, uma elegia à inocência da vida que não sabe da morte, deveria ser lida - e meditada - pelos 3.949 intelectuais que, até agora, assinaram um manifesto contra a Folha de S.Paulo repudiando o editorial Limites a Chávez, publicado em 17 de fevereiro último, no qual a ditadura militar brasileira é indiretamente chamada de ditabranda. O Menino do Pijama Listrado (o livro, não vi o filme) demonstra, metaforicamente, a abissal diferença entre um regime autoritário (circunscrito à esfera política) e um regime ...
É um insulto dizer que vitimas estão em busca de dinheiro, criticou Fabian Salvioli, relator da ONU para o Direito à Verdade, acrescentando que a reparação pelos abusos é um direito. Nesta quarta-feira 11, ao ser denunciado pela OAB nas Nações Unidas, o governo voltou a se recusar a responder sobre os comentários elogiosos de Bolsonaro a ditadores na América do Sul e se referiu à ditadura militar brasileiro a eventos de 1964 ...
Em resolução publicada na edição do Diário Oficial da União do dia 17 de setembro, a comissão decidiu apurar os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar, restringindo as investigações aos crimes cometidos por agentes públicos ou a serviço do Estado. A resolução indica, portanto, que supostos crimes atribuídos a opositores do regime ditatorial, que vigorou no Brasil de 1964 a 1985, não serão alvo de análise. De acordo com a assessoria de imprensa da comissão, a decisão atende a regras já previstas em lei e em acordos internacionais em que o Brasil é signatário ...
Os repórteres CHICO OTAVIO e ALOY JUPIARA, do jornal O Globo, relatam em uma excelente reportagem como nos anos 1970, agentes da ditadura saíram do Exército e se integraram às organizações de jogo do bicho no Rio de Janeiro, levando para elas a brutalidade, a arapongagem e a disciplina da guerra suja contra as esquerdas. Segundo a reportagem, baseada em documentos da época e depoimentos, os bicheiros ajudaram a perseguir inimigos do regime, e a ditadura retribuiu com proteção e impunidade. ...
A campanha trata dos genocídios de ontem e de hoje, que estão relacionados, como se pode perceber nos projetos de intervenção na Amazônia (Belo Monte é um exemplo) concebidos pela ditadura militar que estão sendo implementados hoje. Por conseguinte, ela envolve também a justiça de transição, isto é, a democratização da sociedade e a punição dos perpetradores de abusos contra os direitos humanos após o fim de um regime autoritário. A falta dessa justiça no Brasil evidencia-se tanto na impunidade escandalosa dos assassinos e torturadores da ditadura militar, bem como de seus financiadores, quanto na continuidade dos abusos cometidos contra os povos indígenas, à revelia dos direitos duramente conquistados, mas que permanecem em plano formal, e com o apoio de forças semelhantes às que promoveram o golpe de 1964, mas agora com a ajuda da esquerda que chegou ao poder. Como bem sintetizou Eduardo Viveiros de Castro, foi preciso a esquerda chegar ao poder para realizar o projeto ...
Faz 53 anos do início da ditadura militar que se instalou no nosso país e perdurou por duas décadas. Dia 26 de março (domingo) observou-se grupos defendendo o que eles chamam de intervenção militar.. Anda circulando nas redes sociais uma mensagem que aborda a suposta situação de dificuldades financeiras em que ficaram ex-presidentes militares e seus familiares cuja intenção é clara em enaltecer o regime ditatorial e seus Mitos atuais.. Chegam ao cúmulo de abordar a noção distorcida de que o trabalho honesto, como supostamente teriam feito os ex-presidentes, manteria relação quase que direta com necessidade de passar privações.. Tratam-se de pontos de vista que a priori não se deveria dar atenção porquanto falece até mesmo de sentido lógico, contudo deve ser enfrentado face a enxurradas de coisas sem nexo que tem se apresentado e ganhado adeptos cotidianamente diante de nossos olhos estupefatos, como se o processo de idiotização do povo brasileiro do qual ouvi falar há ...
Em 1964 um novo golpe de estado, liderado por militares, toma o poder do Presidente João Goulart, que é deposto, e implanta-se uma ditadura com a nomeação de uma Junta Militar para governar o país; todos os direitos políticos são restringidos e os partidos comunistas são extintos, o Congresso é fechado e os direitos e garantias individuais são sumariamente abolidos. Este período conhecido mais tarde como os anos de chumbo, caracterizou-se por perseguições políticas e forte controle social impostos pela Polícia e pelo Exército. Curiosamente, a exemplo da ditadura Vargas, foi o período em que a sociedade brasileira obteve as maiores conquistas sociais da história republicana, como nos relataria Wanderley Guilherme dos Santos (Cidadania e Justiça, 1979 ...
O site sobre a ditadura inclui vídeos com depoimentos de analistas e testemunhas dos acontecimentos do período, filmes de época, infográficos interativos e um banco de dados sobre vítimas da ditadura cujas mortes foram reconhecidas oficialmente pelo governo federal como de responsabilidade do Estado. ...
Alguns pedem a volta do regime militar por causa da situação da segurança pública, porém, o que os cabeças de balde fizeram em prol da segurança? Tudo o que estamos colhendo hoje foi plantado na ditadura, na verdade já esteve MUITO PIOR, compare o período do fim da ditadura até 90 e pouquinho com hoje……
Um risco real. Ledo engano, minha nega (se for publicar, apague isto aqui senão serei acusado de racismo). O risco é real, sim, sobretudo depois que aquele general foi a uma loja maçônica pregar abertamente o golpe, num vídeo que pipocou nas redes sociais. O pior é que teve mais gente apoiando do que condenando. E olha que o sobrenome dele é Mourão, o mesmo do general vaca fardada, um dos primeiros líderes da quartelada que desaguou em mais de duas décadas de ditadura. Sabe o que isso significa? Nada.. O buraco, ou melhor, a masmorra é mais embaixo, minha moça. Outro dia eu cortava o cabelo e, ao lado, uma senhora fazia as unhas enquanto derramava elogios à ditadura que, se ainda estivesse aí, esses vagabundos não teriam arrasado com o país. Consegui ficar calado até ela assegurar que naquele tempo não tinha corrupção nem roubalheira. Aí não aguentei. Virei pro lado e lembrei a ela que um dos poucos jornais de oposição daquela época, o Movimento, teve uma de suas ...
Dando continuidade à série Os espiões da ditadura militar segue em anexo e em PDF a ficha de Gilberto de Oliveira Mello, agente do Cenimar, infiltrado na UFRJ. O serviço secreto da ditadura O SNI surgiu como um órgão da Presidência da República com a missão de coordenar, em todo o território nacional e no exterior, as atividades de informação e contrainformação e subsidiar o Conselho de Segurança Nacional - CSN. Em 1970, o SNI passou a fazer parte de uma estrutura maior, o Sistema Nacional de Informações. O SiSNI era formado por uma ampla rede de órgãos responsáveis por monitorar a administração pública e a sociedade em geral. Além do SNI, a rede contava com unidades que se dividiam em dois ramos, um civil e outro militar. O braço civil era composto pelo Sistema Setorial de Informações dos Ministérios Civis - SSIMC, ao qual estavam ligadas as Divisões de Segurança e Informações - DSI de cada ministério e as Assessorias de Segurança e Informações - ASI, ...
A exposição vai além de demonstrar a narrativa da repressão durante a. ditadura e se volta à série de ações de resistência que surgiram, neste período, em defesa da diversidade. O público terá aceso a obras literárias, cartazes de peças de teatro, músicas, filmes, fotografias e materiais que confrontavam a censura na época, além de documentos oficiais da ditadura.. Dentre os destaques estão fotografias de Vânia Toledo e um desenho inédito da cartunista Laerte Coutinho no tocante a pluralidade de gêneros. Mesmo num contexto repressivo, a mostra aborda o movimento LGBT dando os seus primeiros passos. Uma série de fotografias exemplifica como a sociabilidade de homossexuais e travestis era cada vez mais visível e crescente em alguns bares e boates da região central da cidade de São Paulo.. A exposição atesta como, dependendo do poder aquisitivo, a comunidade. LGBT se dividia. A Boca do Luxo, nas proximidades dos bairros República e Vila Buarque, era uma área frequentada ...
vamos la ANTONIO no teu modo de ver e que para combater a ( ditadura da esquerda do BRASIL. ) vamos la te da o direito de matar .consumir com pessoas. porque nao prender e julgar hamm.a ditadura militar que tu defende criou AI5 lembra em 68 que dava poder absoluto ao militares .no caso matar .torturar etc… tu nao tinha direito a pensar diferente . dai eu te mato como assim. querer implantar a ditadura da esquerda e muito vago. de concreto e a ditadura que ouve real neste pais .se o AI5 nao e TIRANIA eu paro de escreve. ANTONIO tem um documentario sobre um senhor chamado SOBRAL PINTO ASSISTE, DEPOIS NOS FALAMOS, este senhor foi o melhor. advogado de todos os tempos deste pais. condecorado.em aqui e outros paises sabes. que condecorou ele os mesmos militares que ele combatia na ditadura . sinal que ate os militares sabiam que aquilo ditadura era errado. mas tinham que fazer. porque o gov. americano mandava. tu me fala de cuba. eu te falo do estados unidos. e ai americanos que ate hoje gosta de ...
O debate em torno da ditadura tem me impressionado muito, efetivamente. Hoje, depois de tudo o que aconteceu, depois do desastre social, cultural, educacional, político e civil que representou a ditadura, me sinto absolutamente desconfortável em ter que pensar a ditadura como se ela tivesse tido algum papel, alguma legitimidade. Para mim, não é possível naturaliza a possibilidade do que aconteceu. Qualquer manifestação que tente resgatar aspectos positivos acaba se engajando no absurdo, acaba colocando a ditadura como se fosse uma outra possibilidade ao estado de direito. Assim, o que me parece inacreditável é que tenhamos que estar aqui lembrando que a ditadura não é uma possibilidade, não interessa o que eu acho da Dilma, do Fernando Cardoso ou de um general qualquer. Não interessa. Ou negamos a possibilidade da ditadura ser um possível ou vamos ter que entrar no mérito do: será que vale a pena?. O que é inacreditável é ver uma certa adesão ao discurso dos ...
Quando o assunto é julgar os crimes cometidos em regimes militares e acertar as contas com o passado, Chile, Argentina e Brasil lidam de forma diferente com as feridas causadas pela ditadura, apesar de os três países terem dificuldades. Enquanto o processo está mais avançado na Argentina e no Chile - onde alguns responsáveis foram julgados e punidos -, especialistas ouvidos pela DW dizem que o Brasil não avançou muito no processo de investigação dos responsáveis e na reparação das famílias dos mortos e torturados pela ditadura militar (1964-1985 ...
A reforma universitária. A ditadura introduziu um programa conhecido como MEC-Usaid, pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, para a América Latina toda. Ele foi bloqueado durante o início dos anos 1960 por todos os movimentos de esquerda no continente, e depois a ditadura o implantou. Essa implantação consistiu em destruir a figura do curso com multiplicidade de disciplinas, que o estudante decidia fazer no ritmo dele, do modo que ele pudesse, segundo o critério estabelecido pela sua faculdade. Os cursos se tornaram sequenciais. Foi estabelecido o prazo mínimo para completar o curso. Houve a departamentalização, mas com a criação da figura do conselho de departamento, o que significava que um pequeno grupo de professores tinha o controle sobre a totalidade do departamento e sobre as decisões. Então você tem centralização. Foi dado ao curso superior uma característica de curso secundário, que hoje chamamos de ensino médio, que é a sequência das disciplinas e essa ...
A ditadura política foi derrotada graças a guerreiros como Vito. Mas ele sabia que a ditadura econômica continuava firme. Por isso, jamais deixou de lutar e nunca abandonou o trabalho de base, a disputa de hegemonia e o respeito à voz de explorados e oprimidos ...
Tornados famosos na Argentina, os escrachos contra colaboradores da ditadura vão ganhando força no Brasil. O segundo em quinze dias, realizado ontem (7) em São Paulo, denunciou Harry Shibata, médico legista que falsificava a causa da morte em laudos de pessoas assassinadas pela repressão, como o do jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, morto em 1975.. Cá, como lá, este tipo de ato serve não apenas para mexer com os humores do passado, mas para mostrar que algumas páginas não foram viradas.II lembra Fábio Pimentel, do Coletivo Quem, um dos organizadores de uma manifestação recente que mostrou as conexões de empresários com a ditadura. Principalmente contra a população pobre, contra a população negra. Identificar os criminosos do passado e puni-los é o primeiro passo para punir os torturadores do presente. O escracho também vai aproximando do tema a população jovem, que poderia levantar a tradicional pergunta: O que eu tenho a ver com isso?. Na Argentina, as ...
Mulheres contra a ditadura 7 Mulheres que lutaram contra a ditadura Conheça a história de quem enfrentou com coragem a repressão dos anos de chumbo. Dilma Roussef A ex-presidente da República foi presa com 22 anos, quando fazia parte do Comando de Libertação Nacional, movimento contra a repressão do regime. Maria Amélia de Almeida Teles Amelinha […]
Na moral, quando ouço um boçal nascido nos anos 1980, 1990, que cresceu já na época do plano Real e acha que o mundo começou a existir só de 30 anos para cá...eu tenho que sair de perto para não sair dando bordoada. Na boa. Se já dá vontade de esganar quando escuto de quem viveu aquele tempo e acha maravilhoso porque certamente se beneficiou de alguma forma, imagina uma criatura que não era nem nascida, não viveu aquele período, não sentiu na pele o sufoco que eram os anos de chumbo e menos ainda se dá ao trabalho de ler, estudar e se informar sobre o assunto, pedindo a volta da ditadura e dizendo que isso é que era bom. Duvido que um leite com pera desses aguentasse cinco minutos se tivesse que viver numa ditadura... ...
No Movimento pela Anistia, a prisão foi paradoxalmente um dos maiores centros de resistência contra a ditadura militar. Presos políticos se organizavam nos cárceres, passavam clandestinamente denúncias para o exterior e realizavam greves de fome em defesa da vida e da dignidade.. Do lado de fora, mães, filhas, esposas dos presos começaram a se encontrar para repercutir as denúncias no Brasil e no mundo. Por isto, foram também ameaçadas e perseguidas, mas não desistiram. Foram aos poucos ampliando a rede e no final dos anos 70 já tem força suficiente para lançar o Comité Brasileiro pela Anistia.. O movimento, articulado dentro e fora dos presídios, ganha representatividade, conquistando inclusive o apoio de políticos conservadores, como o senador Teotônio Vilela. A bandeira da Anistia Ampla, Geral e Irrestrita se torna a principal palavra de ordem contra a ditadura.. Dentro das prisões, os presos políticos se unem cada vez mais, como demonstra a tocante solidariedade entre ...
O cantor Ernesto Guevara fez um desabafo emocionado sobre as declarações da secretária da Cultura, Regina Duarte, à CNN Brasil. Ernesto teve o pai e dois tios assassinados pela ditadura e a mãe, presa. Por causa da ditadura, Ernesto viveu como criança no exílio. A história de Ernersto foi parcialmente contada em uma da
Libelu - Abaixo a ditadura lembra grupo que desafiou regras esquerda e direita nos anos 70, arquitetura, ditadura, documentario, entrevistas, estudantes, faculdade, .: FolhaPA