Inflamação dos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Quatro cavidades preenchidas com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO dentro dos hemisférios cerebrais (VENTRÍCULOS LATERAIS) na linha mediana (TERCEIRO VENTRÍCULO) e dentro da PONTE e o BULBO (QUARTO VENTRÍCULO).
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, o que pode estar associado com dilatação dos ventrículos cerebrais, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, CEFALEIA, letargia, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e ATAXIA.
Criação cirúrgica de um orifício no ventrículo cerebral.
Ordem de nematoides da subclasse SECERNENTEA. Suas características incluem papilas ventrais ou caudoventrais e esôfago dividido em partes anterior muscular e posterior glandular.
Inserção de tubos para criar uma comunicação entre um ventrículo cerebral e a veia jugular interna. Sua colocação permite a drenagem do líquido cefalorraquidiano para alívio de hidrocefalia ou outra situação que leve ao acúmulo de líquido nos ventrículos.
Radiografia do sistema ventricular do cérebro, após injeção de ar ou outro meio de contraste diretamente nos ventrículos cerebrais. Também é utilizada para tomografia computadorizada dos ventrículos cerebrais por raio X.
O procedimento de desvio mais comum para o alívio de hidrocefalia, consistindo na criação de um canal entre um ventrículo cerebral e o peritônio por meio de uma tubulação de plástico. (Dorland, 28a ed)
Inflamação das membranas de recobrimento do encéfalo e/ou medula espinal constituída por PIA MATER, ARACNOIDE e DURA MATER. Infecções virais, bacterianas e fúngicas são as causas mais comuns desta afecção, porém HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA, irritação química (meningite química), afecções granulomatosas, afecções neoplásicas (MENINGITE CARCINOMATOSA) e outras afecções inflamatórias podem produzir esta síndrome. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch24, p6)
Meningite causada por agentes fúngicos que podem ocorrer como INFECÇÕES OPORTUNISTAS ou surgir em hospedeiros imunocompetentes.
Coleção circunscrita de exudato purulento no cérebro, devido à infecção bacteriana (ou outra). A maioria é causada por disseminação de material infectado a partir de um foco de supuração em algum lugar do corpo, especialmente SEIOS PARANASAIS, ORELHA MÉDIA, CORAÇÃO (ver também ENDOCARDITE BACTERIANA) e PULMÃO. TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante e PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS também podem estar associados com este estado. Entre as manifestações clínicas estão CEFALEIA, CONVULSÕES, déficit neurológico focal e alterações de consciência.
Infecções bacterianas das leptomeninges e do espaço subaracnoide, frequentemente acometendo o córtex cerebral, nervos cranianos, vasos sanguíneos cerebrais, medula espinhal e raizes nervosas.
Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Vasos sanguíneos arteriais que suprem o CÉREBRO.
Forma de meningite bacteriana causada por MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS ou raramente por MYCOBACTERIUM BOVIS. O organismo se implanta nas meninges e forma microtuberculomas que posteriormente se rompem. O curso clínico tende a ser subagudo progredindo ao longo de um período de vários dias ou mais demoradamente. Cefaleia e irritação meníngea podem ser seguidas de CONVULSÕES, neuropatias cranianas, déficits neurológicos focais, sonolência e finalmente COMA. A doença pode ocorrer em indivíduos imunocompetentes ou como INFECÇÃO OPORTUNISTA na SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outras síndromes de imunodeficiência. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp717-9)

Ventriculite cerebral é um procedimento em que um medicamento antimicrobiano é introduzido diretamente no sistema ventricular do cérebro, que consiste em quatro cavidades chamadas ventrículos. Este procedimento geralmente é realizado por meio de um cateter colocado estrategicamente no líquor cerebrospinal (LCS) dentro dos ventrículos cerebrais.

A ventriculite cerebral geralmente é indicada em casos graves de meningite bacteriana, especialmente quando a infecção não responde ao tratamento convencional ou quando o agente infeccioso é resistente a antibióticos administrados por via sistêmica. O objetivo do procedimento é aumentar a concentração do medicamento antimicrobiano no local da infecção, alcançando níveis terapêuticos mais altos e mais rapidamente do que com a administração sistêmica.

Este procedimento deve ser realizado em unidades especializadas com equipe treinada, pois está associado a complicações potenciais, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral. Além disso, o tratamento deve ser individualizado, levando em consideração os fatores do paciente, como idade, gravidade da doença, sensibilidade do agente infeccioso aos antibióticos e outros fatores relevantes.

Os ventrículos cerebrais são cavidades em forma de cistenas localizadas no interior do cérebro, contendo líquido cerebrospinal (LCS). Existem quatro ventrículos cerebrais: dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.

Os dois ventrículos laterais estão localizados em cada hemisfério cerebral e são as maiores cavidades dos ventrículos cerebrais. Eles estão conectados ao terceiro ventrículo por dois pequenos canais chamados de forâmen interventricular (também conhecido como forame de Monro).

O terceiro ventrículo está localizado na região central do cérebro e é conectado ao quarto ventrículo pelo aqueduto de Sylvius, que passa através do mesencéfalo. O quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico e se abre no canal central da medula espinhal por meio dos forâmenes de Luschka e Magendie.

O líquido cerebrospinal é produzido principalmente pelos plexos coroides localizados nos ventrículos laterais e flui através dos ventrículos, antes de ser absorvido no sistema venoso da cabeça. O LCS atua como um amortecedor para o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra traumas e choques. Além disso, o LCS também desempenha um papel importante na remoção de resíduos metabólicos do cérebro.

Encefalite é uma inflamação do cérebro que geralmente é causada por uma infeção viral. Pode também resultar de outras condições, como imunização ou doenças autoimunes. A infecção leva a um aumento na produção de glóbulos brancos e líquido no cérebro, o que causa inflamação e danos ao tecido cerebral.

Os sintomas podem incluir febre, mal-estar geral, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, alucinações, convulsões, perda de memória, falta de coordenação muscular, fraqueza e problemas de visão ou audição. Em casos graves, a encefalite pode causar coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue, líquor cefalorraquidiano (LCR) e imagens cerebrais, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides para reduzir a inflamação, cuidados de suporte e, em casos graves, ventilação mecânica. A prognose depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou sequelas.

A hidrocefalia é uma condição médica em que o líquor cerebrospinal (LCS) se acumula dentro do cérebro. O LCS é um fluido claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amortecendo os impactos na cabeça. Quando há um excesso de LCS, a pressão aumenta dentro do crânio, o que pode comprimir o tecido cerebral e danificar as estruturas do cérebro.

Existem três tipos principais de hidrocefalia:

1. Congênita: Ocorre antes do nascimento, geralmente devido a defeitos ou malformações no sistema nervoso central durante o desenvolvimento fetal. Pode ser causada por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais.

2. Aquired: Desenvolve-se após o nascimento como resultado de lesões cerebrais, tumores, infecções ou outras condições que obstruam o fluxo normal de LCS ou afetem a capacidade do cérebro para absorvê-lo.

3. Normal pressure: É uma forma menos comum de hidrocefalia em adultos, caracterizada por sintomas como demência, dificuldade de caminhar e incontinência urinária. Ocorre quando o excesso de LCS acumula-se lentamente no cérebro ao longo do tempo.

Os sinais e sintomas da hidrocefalia podem variar dependendo da idade, gravidade e velocidade em que a condição se desenvolve. Em bebês e crianças pequenas, os sinais podem incluir fontanelas abertas e abultadas (a membrana macia na parte superior da cabeça), vômitos, irritabilidade, falta de apetite, alterações no desenvolvimento, problemas visuais e convulsões. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio, confusão mental, problemas de memória, alterações na personalidade e incontinência urinária.

O tratamento da hidrocefalia geralmente envolve cirurgia para implantar um shunt, um dispositivo médico que ajuda a desviar o excesso de LCS para outras partes do corpo, como o abdômen ou o coração. Em alguns casos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para remover obstruções no fluxo de LCS ou criar novas vias para seu fluxo normal. O prognóstico da hidrocefalia depende do tipo, gravidade e causa subjacente da condição, assim como da idade e saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Ventriculostomia é um procedimento cirúrgico em que se faz uma abertura (stoma) no ventrículo cerebral, que são cavidades em forma de câmara dentro do cérebro cheias de líquido cerebrospinal (LCS). Essa abertura permite a drenagem do LCS acumulado, geralmente como resultado de um aumento da pressão intracraniana devido a edema cerebral ou hidrocefalia. A ventriculostomia é frequentemente realizada em situações de emergência neurocirúrgica e pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição do paciente. Também é conhecida como derivação externa de LCS (DELCS) quando o dreno é mantido para fora do corpo, geralmente por alguns dias até que a pressão cerebral seja controlada e a hidrocefalia resolva.

Espirutridos (ou Ascarididae) são uma família de nemátodes parasitas, mais comumente conhecidos por infectarem humanos e outros animais causando ascariose. O gênero mais relevante para a saúde humana é o *Ascaris*, que inclui as espécies *A. lumbricoides* (que infecta humanos) e *A. suum* (que infecta porcos).

As infestações por esses parasitas geralmente ocorrem através da ingestão de ovos presentes em alimentos ou água contaminados, especialmente em regiões com saneamento inadequado. Após a ingestão, os ovos eclodem no trato digestivo, libertando larvas que migram para os pulmões através do sangue. Lá, as larvas se desenvolvem e são posteriormente expelidas pelas vias respiratórias, seguindo deglutição e migração até o intestino delgado, onde se fixam e completam seu ciclo de vida.

A infestação por esses parasitas pode causar sintomas como:

* Dor abdominal
* Náuseas e vômitos
* Diarreia ou constipação
* Perda de apetite e desnutrição, especialmente em crianças
* Tosse e falta de ar (durante a fase pulmonar da infestação)

Em casos graves, as infestações intensas podem resultar em obstrução intestinal ou complicações no sistema biliar. A infestação por esses parasitas pode ser detectada e diagnosticada através de exames de fezes para identificação de ovos ou larvas. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos anthelminthícos, como mebendazol ou albendazol, que matam os parasitas sem causar danos ao hospedeiro.

As derivações do líquido cefalorraquidiano (LCR) referem-se a procedimentos em que o líquido cerebrospinal (LCS) é desviado de seu local normal dentro do sistema nervoso central para outro local do corpo, geralmente por meio de um shunt. Essas derivações são usadas principalmente no tratamento de condições que causam aumento da pressão intracraniana, como hidrocefalia ou hipertensão endocraniana. O objetivo é aliviar a pressão excessiva no cérebro e prevenir danos ao tecido cerebral. Existem diferentes tipos de derivações do LCR, dependendo da condição clínica e da localização anatômica do shunt. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Derivação ventrículoperitoneal (VP): Neste procedimento, um cateter é inserido no ventrículo cerebral para drenar o LCR para a cavidade peritoneal, geralmente no abdômen. É uma das derivações mais comuns e eficazes para tratar hidrocefalias congênitas ou aquisidas.

2. Derivação ventriculoatrial (VA): Neste caso, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a veia cava superior, geralmente na cavidade atrial direita do coração. Essa derivação é menos comum devido ao risco aumentado de infecção e outras complicações.

3. Derivação lumboperitoneal (LP): Neste procedimento, o LCR é drenado da coluna lombar para a cavidade peritoneal. A derivação LP geralmente é usada em hidrocefalias normotensivas ou crônicas e em pacientes com risco elevado de infecção.

4. Derivação Torkildsen: Neste tipo de derivação, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a subaracnóide, geralmente no cervical ou torácico. A derivação Torkildsen é usada principalmente em hidrocefalias normotensivas e crônicas.

5. Derivação cisternomagno: Neste procedimento, o LCR é drenado da cisterna magna para a cavidade peritoneal. A derivação cisternomagno é uma opção em hidrocefalias normotensivas e crônicas, especialmente em pacientes com história de infecções ou complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Em resumo, as derivações são procedimentos cirúrgicos que desviam o LCR para outras partes do corpo, geralmente para a cavidade peritoneal ou veias. As diferentes técnicas de derivação são usadas dependendo da causa e gravidade da hidrocefalia, história clínica do paciente e complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Ventriculografia cerebral é um procedimento diagnóstico em que um contraste radiológico é introduzido nas cavidades ventriculares do cérebro para permitir a visualização deles e das estruturas circundantes em radiografias ou imagens de tomografia computadorizada (TC). As ventriculas são espaços preenchidos com líquor (fluido cerebrospinal) no interior do cérebro.

Existem dois métodos principais para realizar a ventriculografia cerebral: a ventriculografia por injeção direta e a ventriculografia por infusão.

1. Ventriculografia por injeção direta: Neste método, o contraste é introduzido diretamente nas ventriculas através de um buraco no crânio, geralmente na frente ou no topo da cabeça. Este procedimento é chamado de "ventriculografia por injeção frontal" ou "ventriculografia por injeção occipital", dependendo do local onde o contraste é injetado.
2. Ventriculografia por infusão: Neste método, um catéter flexível é introduzido no líquor no espaço subaracnóideo (entre as membranas que recobrem o cérebro) e é gradualmente movido até alcançar as ventriculas. O contraste é então infundido lentamente nas ventriculas enquanto as imagens de TC são obtidas para acompanhar a progressão do contraste.

A ventriculografia cerebral pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como hidrocefalia (dilatação excessiva das ventriculas), tumores cerebrais, hemorragias intraventriculares e outras anomalias estruturais do cérebro. No entanto, este procedimento é invasivo e comporta riscos, como infecções, sangramentos e reações adversas ao contraste. Em geral, a ventriculografia cerebral tem sido substituída por outros métodos de imagem menos invasivos, como a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC), que podem fornecer informações sem a necessidade de inserir um catéter ou injetar contraste no líquor.

A derivação ventriculoperitoneal (DPV) é um procedimento neurocirúrgico em que um catéter é colocado no ventrículo cerebral para drenar o líquor cerebrospinal (LCS) excessivo acumulado no cérebro para a cavidade peritoneal, dentro do abdômen. Essa derivação ajuda a aliviar a pressão intracraniana e prevenir danos ao tecido cerebral. A DPV é frequentemente usada no tratamento de hidrocefalia, uma condição em que o excesso de LCS causa aumento da pressão dentro do crânio. O procedimento envolve a colocação de um catéter na cavidade ventricular cerebral, geralmente no ventrículo lateral, seguido pela passagem subcutânea do catéter até o abdômen, onde o LCS é absorvido e drenado. A DPV pode ser realizada como um procedimento abertos ou endoscópico, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de cuidados especiais para garantir a limpeza adequada do local da incisão e monitorar a função do catéter.

Meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A causa mais comum da meningite é uma infecção bacteriana ou viral. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez no pescoço, forte dor de cabeça, febre alta, confusão, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos graves, a meningite pode causar convulsões, sinais de disfunção neurológica, choque e morte, especialmente se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para as formas bacterianas e antivirais para as formas viricas, além de medidas de suporte para manter a pressão intracraniana, hidratação e equilíbrio eletrólito. A vacinação é uma forma eficaz de prevenção para muitos tipos de meningite bacteriana.

A meningite fúngica é uma inflamação do revestimento das membranas (meninges) que protegem o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada por infecções fúngicas disseminadas. O tipo mais comum de fungo que causa meningite em humanos é o Criptococcus neoformans, mas outros fungos como Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis e Blastomyces dermatitidis também podem ser responsáveis. Essa forma de meningite é menos comum do que a causada por bactérias ou vírus, mas geralmente ocorre em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas com HIV/AIDS, câncer, diabetes ou transplantes de órgãos. Os sintomas podem incluir febre, rigidez no pescoço, dores de cabeça, confusão, alterações na visão e sensibilidade à luz (fotofobia). O tratamento geralmente consiste em administração prolongada de antifúngicos específicos, como anfotericina B e flucanozol. A meningite fúngica pode ser grave e potencialmente fatal se não for diagnosticada e tratada adequadamente.

"Abscesso Encefálico" é uma definição médica que se refere a um acúmulo de pus no cérebro, geralmente formado em resposta a uma infecção bacteriana ou fúngica. Este processo infeccioso provoca uma reação inflamatória localizada, resultando na formação de um tecido granuloso rodeado por uma membrana fibrosa. O abscesso encefálico pode ser causado por diversos fatores, como a propagação de infecções oriundas de outras partes do corpo (por exemplo, via sangue), traumatismos cranianos ou cirurgias cerebrais.

Os sintomas associados ao abscesso encefálico podem incluir: dor de cabeça, náuseas, vômitos, convulsões, alterações na visão, fala e coordenação motora, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, confusão mental, sonolência e, em casos graves, coma. O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), além de análises laboratoriais de líquor cerebrospinal obtido por punção lombar. O tratamento geralmente consiste em antibióticos e/ou antifúngicos, dependendo da causa subjacente, associados a procedimentos cirúrgicos para drenar o pus acumulado no local do abscesso.

Meningite bacteriana é uma infecção grave e potencialmente fatal das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A forma bacteriana da doença é causada pela invasão e multiplicação de bactérias nesta área.

Existem vários tipos de bactérias que podem causar meningite bacteriana, sendo os mais comuns: *Neisseria meningitidis* (meningococo), *Streptococcus pneumoniae* (pneumococo) e *Haemophilus influenzae* (haemophilus). A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em lactentes, crianças em idade escolar e adolescentes.

Os sintomas da meningite bacteriana geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez do pescoço, febre alta, cefaleia intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz (fotofobia), erupção cutânea característica (em casos de meningite meningocócica) e, em alguns casos, convulsões.

O tratamento precoce com antibióticos é crucial para reduzir as complicações e a taxa de mortalidade associadas à doença. A vacinação preventiva também está disponível para algumas das bactérias causadoras da meningite bacteriana, como *Haemophilus influenzae* tipo b (Hib) e *Streptococcus pneumoniae*.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

As artérias cerebrais são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. Existem duas principais artérias cerebrais, a artéria carótida interna e a artéria vertebral, que se unem para formar os cirúrgicos cerebrais anteriores, médios e posteriores. A artéria carótida interna se divide em duas artérias cerebrais internas que fornecem sangue para a maior parte do cérebro, incluindo o córtex cerebral e os lóbulos frontais, temporais e parietais. A artéria vertebral se une com a outra artéria vertebral para formar a artéria basilar, que então se divide em duas artérias cerebrais posteriores que fornecem sangue para o cérebro inferior, incluindo o córtex occipital e o tronco encefálico. Essas artérias são fundamentais para a saúde do cérebro e qualquer problema nelas, como obstrução ou hemorragia, pode resultar em sérios problemas neurológicos, como derrames cerebrais ou AVCs.

Tuberculose Meníngea é uma forma grave de tuberculose, uma infecção bacteriana causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Nesta forma, a membrana protectora que recobre o cérebro e a medula espinal (meninges) fica infectada e inflamada. Isto pode resultar em sintomas como rigidez no pescoço, sensibilidade à luz, febre alta, confusão mental, convulsões e, em casos graves, coma. A tuberculose meníngea é geralmente tratada com uma combinação de medicamentos antimicrobianos durante um longo período de tempo, geralmente por seis a nove meses. Em alguns casos, cirurgia também pode ser necessária para aliviar a pressão no cérebro. A tuberculose meníngea é uma doença rara nos países desenvolvidos, mas é comum em regiões onde a tuberculose é endémica, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Os doentes com meningite podem estar letárgicos ou distraídos com dores de cabeça, mas a função cerebral permanece normalmente ... A presença de realce sugere ventriculite, que pode ocorrer na encefalite por CMV. Foram registadas lesões maciças devidas ao ... As manifestações neurológicas da infecção por CMV incluem encefalite, ventriculite, mielite, retinite, radiculoganglionite e ...

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