Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
As doenças virais causadas por membros do gênero ALPHAVIRUS da família TOGAVIRIDAE.
Gênero de TOGAVIRIDAE, também conhecido como arbovirus grupo A, que são sorologicamente relacionados um ao outro, mas não a outros Togaviridae. Os vírus são transmitidos por mosquitos. A espécie típica é o VÍRUS SINDBIS.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
As doenças virais causadas pelo TOGAVIRIDAE.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Vírus cujo material genético é RNA.
Fenômeno em que a infecção por um primeiro vírus resulta na resistência de células ou tecidos a infecção por um segundo vírus não aparentado [com o primeiro].
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) frequentemente encontrados em regiões tropicais e subtropicais. A FEBRE AMARELA e a DENGUE são duas das doenças que podem ser transmitidas por espécies deste gênero.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Espécie de bactéria Gram-positiva (em forma de bastão) utilizada em PROBIÓTICOS.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Infecções causadas por vírus transmitidos por artrópodes, gerais ou não especificadas.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Aglutinação de ERITRÓCITOS por um vírus.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Espécie de ALPHAVIRUS que é o agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos nos Estados Unidos, sul do Canadá e partes da América do Sul.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Métodos de manutenção ou de crescimento de materiais biológicos em condições controladas de laboratório. Entre elas estão culturas de CÉLULAS, TECIDOS, órgãos ou embrião in vitro. Tanto os tecidos animais como os vegetais podem ser cultivados por vários métodos. As culturas podem ser provenientes de tecidos normais ou anormais e consistem de populações de um único tipo de célula ou de mistura de populações de tipos celulares diferentes.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Qualquer sequência de DNA capaz de replicação independente, ou uma molécula que possui uma ORIGEM DE REPLICAÇÃO, e que portanto é potencialmente capaz da ser reproduzida em uma célula conveniente.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 1. O subtipo H1N1 foi responsável pela pandemia de gripe espanhola em 1918.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 5 e neuraminidase 1. O subtipo H5N1 refere-se frequentemente ao vírus da gripe aviária que é endêmico em aves selvagens e muito contagioso entre AVES DOMÉSTICAS e selvagens. Frequentemente não infecta humanos, porém alguns casos já foram descritos.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Termo geral indicando inflamação do CÉREBRO e MEDULA ESPINAL, com frequência usado para indicar um processo infeccioso, mas também aplicável a uma variedade de afecções autoimunes e tóxico-metabólicas. Há uma considerável sobreposição do emprego deste termo e do termo ENCEFALITE na literatura.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 3 e neuraminidase 2. O subtipo H3N2 foi responsável pela pandêmica gripe de Hong Kong (em 1968).
Representante do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, causador da hepatite B em humanos, sendo, aparentemente, causador também do CARCINOMA HEPATOCELULAR humano. A partícula de Dane é um virion de hepatite intacto, assim denominado por seu descobridor. Partículas tubulares e esféricas não infecciosas também são observadas no soro.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Espécie de ALPHAVIRUS que causa uma febre aguda semelhante a dengue.
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Uridina é uma nucleosídeo pentose encontrado no ácido ribonucleico (ARN) e desempenha um papel importante na síntese de proteínas como parte do ARN de transferência (ARNt).
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Interações entre um hospedeiro e um patógeno, geralmente resultando em doença.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Glicoproteínas de membrana dos vírus influenza que estão envolvidas na hemaglutinação, ligação de vírus e fusão de envelope. Catorze subtipos distintos de glicoproteínas HA e nove de glicoproteínas NA têm sido identificadas no VÍRUS DA INFLUENZA A. Não foram identificados subtipos para os vírus da Influenza B e C.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Complexo de proteína e ácido nucleico que forma parte ou a totalidade de um virion. Consiste de uma CÁPSIDE contendo ácido nucleico. Dependendo do vírus, o nucleocapsídeo pode corresponder ao núcleo "nu", ou ser cercado por envelope membranoso.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual por qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO DO CRISTALINO.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Subtipos específicos de hemaglutinina codificados por VÍRUS.
Subgrupo do gênero FLAVIVIRUS que compreende diversas espécies virais que são agentes etiológicos da encefalite humana em muitas regiões geográficas diferentes. Estes incluem o VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE), o VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS, o VÍRUS DA ENCEFALITE DO VALE DE MURRAY, e o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL.
Espécie típica de RUBULAVIRUS que causa doença infecciosa aguda em humanos, afetando principalmente crianças. A transmissão ocorre por gotículas de infecção.
Vírus que produzem aparência manchada nas folhas de plantas.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Espécie do gênero HEPATOVIRUS que apresenta um sorotipo e duas linhagens: o VIRUS DA HEPATITE A HUMANA e o vírus simiesco da hepatite A, causadores de hepatite em humanos (HEPATITE A) e primatas, respectivemente.
"Acrilatos referem-se aos ésteres do ácido acrílico, que são frequentemente utilizados na fabricação de plásticos, fibras sintéticas e produtos cosméticos, porém podem causar irritação dérmica e sensibilização em indivíduos sensíveis."
Espécie de ALPHAVIRUS que causa encefalomielite em equinos e humanos. O vírus está distribuído pela costa do Atlântico dos Estados Unidos e Canadá até o Caribe, México e partes das Américas Central e do Sul. As infecções em cavalos apresentam mortalidade de até 90 por cento, e em humanos, de até 80 por cento em epidemias.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Grupo de ALFARETROVIRUS, causador de sarcoma e outros tumores em galinhas e outras aves comestíveis, e também em pombos, patos e RATOS.
Centrifugação utilizando uma câmara rotatória de grande capacidade na qual se separam organelas celulares por centrifugação de densidade do gradiente.
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Ligação de partículas virais a receptores na superfície celular do hospedeiro. No caso dos vírus com envelope, o ligante do virion é geralmente uma glicoproteína de superfície, assim como o receptor celular. Para os vírus sem envelope, o CAPSÍDEO viral serve como ligante.
Espécie de POLYOMAVIRUS que aparentemente infecta mais de 90 por cento das crianças, embora não seja claramente associada com nenhuma doença clínica da infância. O vírus permanece latente no corpo ao longo da vida, e pode ser reativado sob certas circunstâncias.
Enzima que catalisa a extensão dirigida por RNA molde, de um terminal 3' de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez, e pode iniciar uma cadeia de novo.
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Vírus cujas relações taxonômicas não foram estabelecidas.
Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.
Processos, propriedades e atividades dos VIRUS.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Espécie-tipo de ALPHARETROVIRUS, que produz leucose linfoide latente ou manifesta em aves.
Fusão de células somáticas in vitro ou in vivo, que resulta em hibridização celular somática.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Proteínas que são sintetizadas como um polímero único e então clivada em várias proteínas diferentes.
Família de vírus de RNA causadores de influenza e outras doenças. Há cinco gêneros reconhecidos: INFLUENZAVIRUS A, INFLUENZAVIRUS B, INFLUENZAVIRUS C, ISAVIRUS e THOGOTOVIRUS.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Espécie-tipo de ORBIVIRUS que causa uma séria doença em carneiros, especialmente cordeiros. Pode também afetar ruminantes selvagens e outros animais domésticos.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Doenças virais causadas por ORTHOMYXOVIRIDAE.
Representante da espécie RESPIROVIRUS (subfamília PARAMYXOVIRINAE), sendo a versão murina do VÍRUS 1 DA PARAINFLUENZA HUMANA, distinto pela especificidade do hospedeiro.
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Glucosamine is a natural compound found in the body, often used as a dietary supplement for treating osteoarthritis by helping to repair and regenerate cartilage tissue.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

Alphaviruses são um género de vírus ARN simples, envolvidos em várias doenças em humanos e animais. As infecções por Alphavirus podem resultar em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de alphavirus e da susceptibilidade do hospedeiro infectado.

Dois exemplos bem conhecidos de doenças humanas causadas por alphavírus incluem a febre chikungunya e a encefalite equina oriental (EEE). A febre chikungunya é geralmente caracterizada por uma fase aguda de febre alta, dor articular e erupções cutâneas. Embora a maioria das pessoas se recupere completamente, alguns podem desenvolver sintomas persistentes de dor articular. A EEE é uma infecção do sistema nervoso central que pode causar inflamação cerebral e resultar em sintomas neurológicos graves, como convulsões, coma e morte em alguns casos.

As infecções por alphavirus geralmente ocorrem através da picada de mosquitos infectados. Não existe tratamento específico para as infecções por alphavirus, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte às funções vitais. A prevenção é crucial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos e reduzir a exposição a picadas de mosquitos, especialmente em áreas onde as doenças são endêmicas.

Alphavírus é um gênero de vírus ARN simples, envoltos, que pertence à família Togaviridae. Esses vírus têm um genoma de aproximadamente 11-12 quilobases e codificam duas proteínas estruturais principais (capside e E1/E2 glicoproteína de envelope) e quatro não estruturais (nsP1 a nsP4) proteínas envolvidas na replicação do vírus. Os alphavírus são transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, e podem causar doenças em humanos e animais. Exemplos de doenças causadas por alphavírus incluem febre de Chikungunya, febre de O'nyong-nyong, encefalite equina do leste e oeste, e síndrome do golfo da Venezuela. Esses vírus têm um amplo espectro de hospedeiros e podem ser encontrados em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

Togaviridae é uma família de vírus que inclui dois gêneros importantes para a saúde humana: Alphavirus e Rubivirus. Os alfavírus são responsáveis por causar diversas doenças transmitidas por artrópodes, como febre de Chikungunya, febre de Mayaro, febre do Nilo Ocidental, entre outras. Já o gênero Rubivirus é monotípico, ou seja, contém apenas um único membro: o vírus da rubéola (VR), que causa a rubéola em humanos.

As infecções por Togaviridae podem variar em termos de sintomas e gravidade. Algumas infecções por alfavírus podem ser assintomáticas ou causar sintomas leves, como febre, erupção cutânea e dores musculares. No entanto, algumas espécies de alfavírus, como o vírus da febre de Chikungunya, podem causar sintomas mais graves, como artralgia (dor nas articulações) severa e persistente.

A infecção por Rubivirus, ou rubéola, geralmente causa sintomas leves em crianças, incluindo febre, erupção cutânea e linfadenopatia (inflamação dos gânglios linfáticos). No entanto, a infecção durante a gravidez pode resultar em sérios problemas de saúde para o feto, incluindo defeitos congênitos, como microcefalia e deficiência auditiva.

O tratamento das infecções por Togaviridae geralmente se concentra no alívio dos sintomas, pois não existem medicamentos específicos para tratar essas infecções. A prevenção é crucial e inclui medidas como a vacinação e o controle de vetores, especialmente no caso das infecções transmitidas por mosquitos.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

Arbovírus é um termo usado em medicina e virologia para se referir a vírus transmitidos por artrópodes, geralmente mosquitos ou carrapatos. A palavra "arbovírus" é uma abreviação de "artrópode-borne virus". Esses vírus precisam de um hospedeiro intermediário, como um humano, animal ou ave, para completarem seu ciclo de vida e se multiplicarem. Alguns exemplos de doenças causadas por arbovírus incluem dengue, febre amarela, chikungunya, zika e encefalite equina.

O vírus da Floresta de Semliki é um tipo de vírus que pertence à família dos Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Ele é originário da África Central e é nomeado após a Floresta de Semliki, localizada na fronteira entre a Uganda e o Zaire (agora República Democrática do Congo).

Este vírus é transmitido principalmente por mosquitos infectados e pode causar doenças em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção pode resultar em sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas. Em casos graves, pode causar encefalite (inflamação do cérebro).

No entanto, é importante ressaltar que o vírus da Floresta de Semliki é mais conhecido por infectar animais, especialmente roedores e primatas, causando doenças graves em alguns deles. Em humanos, as infecções geralmente são leves e autolimitadas, o que significa que elas costumam se resolver sozinhas em alguns dias ou semanas, sem necessitar de tratamento específico.

A prevenção da infecção pelo vírus da Floresta de Semliki geralmente consiste em medidas para evitar picadas de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas longas e redes de proteção contra insectos, especialmente durante as horas do dia em que os mosquitos estão mais ativos. Além disso, a redução dos locais de reprodução de mosquitos, como água parada em recipientes ao ar livre, pode ajudar a controlar a propagação do vírus.

Os vírus de RNA (RNA, do inglês, Ribonucleic Acid) são um tipo de vírus que possuem genoma constituído por ácido ribonucleico. Esses vírus diferem dos vírus de DNA (Deoxyribonucleic Acid) em relação à sua replicação e transcrição, visto que os vírus de RNA geralmente utilizam o mecanismo de tradução direta do genoma para a síntese de proteínas.

Existem diferentes tipos de vírus de RNA, classificados conforme sua estrutura e ciclo de replicação. Alguns deles são:

1. Vírus de RNA de fita simples (ssRNA): Esses vírus possuem um único fio de RNA como genoma, que pode ser de sentido positivo (+) ou negativo (-). Os vírus de RNA de sentido positivo podem ser traduzidos diretamente em proteínas após a infecção da célula hospedeira, enquanto os de sentido negativo requerem a produção de uma molécula complementar antes da tradução.
2. Vírus de RNA de fita dupla (dsRNA): Esses vírus possuem dois filamentos de RNA como genoma, geralmente em configuração de "anel" ou "haste". A replicação desse tipo de vírus envolve a produção de moléculas de RNA de sentido simples intermediárias.
3. Retrovírus: Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam a enzima transcriptase reversa para converter seu próprio RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma da célula hospedeira.

Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de RNA incluem: gripe (influenza), coronavírus (SARS-CoV-2, MERS-CoV e SARS-CoV), hepatite C, poliomielite, dengue, zika, ebola e raiva.

Em termos médicos, a "interferência viral" refere-se a um mecanismo de defesa imune em que as células infectadas por um vírus produzem interferon (um tipo de proteína) em resposta à infecção. O interferon então ajuda a impedir a propagação adicional do vírus para outras células saudáveis, interferindo assim no ciclo de replicação viral.

Existem três tipos principais de interferons: tipo I (como o IFN-α e o IFN-β), tipo II (IFN-γ) e tipo III (IFN-λ). Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células vizinhas, desencadeando uma cascata de sinais que leva à expressão de genes antivirais e à síntese de proteínas que inibem a replicação do vírus.

Além disso, o interferon também pode regular a resposta imune adaptativa, atrair células imunes para o local da infecção e induzir a apoptose (morte celular programada) de células infectadas. Portanto, a interferência viral desempenha um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e outras doenças infecciosas.

'Aedes' é um género de mosquitos da família Culicidae, que inclui várias espécies importantes da saúde pública. Duas espécies em particular, Aedes aegypti e Aedes albopictus, são conhecidas por transmitirem doenças graves como dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito-da-dengue ou mosquito-chicote, é originário da África tropical, mas agora está amplamente distribuído em muitas partes do mundo, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais. Ele prefere pôr seus ovos em água parada em recipientes fechados, como latas, tigelas, pneus usados ou floriculturas.

Aedes albopictus, também conhecido como mosquito-tigre-asiático, é nativo da Ásia, mas tem se espalhado para outras partes do mundo, incluindo a América do Norte e Europa. Ele prefere pôr seus ovos em água parada em árvores ocas ou buracos no solo, além de recipientes fechados como Aedes aegypti.

Ambas as espécies se alimentam principalmente de humanos e são ativas durante o dia. Eles podem transmitir doenças quando pica uma pessoa infectada e depois pica outra pessoa saudável. Prevenção é crucial para controlar a propagação dessas doenças, incluindo a eliminação de água parada em recipientes ao redor das casas e a utilização de repelentes e mosquiteiros impregnados com insecticidas.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

Na medicina, uma cultura de vírus é um método de diagnóstico laboratorial que envolve o crescimento e multiplicação de vírus em células ou tecidos suscetíveis em condições controladas, geralmente em um meio de cultura celular ou embriões de ovos de galinha. O objetivo é isolar, identificar e, às vezes, quantificar o vírus específico causando uma infecção em um paciente.

O processo geralmente começa com a coleta de amostras clínicas, como sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, escarro ou tecido, do paciente. Essas amostras são então tratadas em um ambiente controlado para inativar quaisquer bactérias presentes, mas permitir que os vírus permaneçam ativos. Em seguida, as amostras são introduzidas em células suscetíveis ou embriões de ovos de galinha, onde os vírus podem infectar e se multiplicar.

Após um período de incubação, as células ou tecidos infectados são examinados em busca de sinais de infecção por vírus, como citopatia (mudanças na forma ou função das células), hemaglutinação (aglomeração de glóbulos vermelhos) ou outros efeitos específicos do vírus. Em alguns casos, os vírus isolados podem ser identificados adicionalmente por técnicas de imunologia ou biologia molecular, como testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunoensaio enzymático ligado a anticorpos (ELISA).

A cultura de vírus é um método sensível e específico para diagnosticar infecções virais, especialmente quando outros métodos de diagnóstico, como testes rápidos ou sorológicos, podem ser inconclusivos. No entanto, a cultura de vírus pode levar mais tempo do que outras técnicas e requer equipamentos especializados e habilidades técnicas. Além disso, alguns vírus podem não crescer em cultura ou exigir condições especiais para a sua criação, o que limita a utilidade da cultura de vírus em alguns contextos clínicos.

"Vírus Defeituosos" ou "Vírus Deficientes" se referem a vírus que carecem de algum componente genético necessário para realizar sua replicação em células hospedeiras. Esses vírus dependem da infecção concomitante por um vírus helper, que fornece as proteínas e/ou genes faltantes para que o vírus defeituoso possa ser replicado.

Existem dois tipos principais de vírus defeituosos:

1. Vírus com genoma incompleto: Estes vírus carecem de genes essenciais para a replicação e dependem da infecção por um vírus helper que forneça as proteínas necessárias. Um exemplo é o vírus da hepatite D, que requer a co-infecção com o vírus da hepatite B como vírus helper.

2. Vírus com genoma completo, mas defeituoso: Estes vírus possuem um genoma completo, mas contém mutações que inativam genes essenciais para a replicação. Eles também dependem de um vírus helper para fornecer as proteínas faltantes. Um exemplo é o vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) com defeitos em seu genoma, que pode ser replicado em células infectadas por outro vírus HIV-1 funcionalmente ativo.

Os vírus defeituosos desempenham um papel importante no estudo da virologia e da imunologia, pois eles podem ser usados como veículos para a expressão de genes terapêuticos ou vacinais em células hospedeiras. Além disso, o estudo dos vírus defeituosos pode fornecer informações valiosas sobre a interação entre os vírus e as células hospedeiras, bem como sobre a resposta imune do hospedeiro à infecção viral.

A Vaccinia Virus é um grande, complexo e robusto vírus ADN do gênero Orthopoxvirus, que está relacionado ao Variola virus (que causa a varíola) e o Vaccina virus é frequentemente usado como um modelo para estudar a replicação do vírus e a patogênese da varíola. Historicamente, a infecção por Vaccinia Virus, conhecida como variolação, foi usada como uma forma de vacinação contra a varíola, com o objetivo de fornecer imunidade à doença.

A vacinação com o Vírus Vaccinia geralmente é realizada por meio da inoculação da pele com um fluido contendo o vírus vivo atenuado. A infecção resultante leva à formação de uma lesão na pele, conhecida como "papula", que se desenvolve em uma bolha e, finalmente, em uma costra. Após a queda da costra, geralmente em cerca de duas semanas após a vacinação, o indivíduo desenvolve imunidade adquirida contra a varíola.

Embora a vacinação com Vírus Vaccinia seja considerada eficaz para prevenir a varíola, ela pode causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente aqueles com sistemas imunológicos enfraquecidos. Além disso, o Vírus Vaccinia pode se espalhar para outras partes do corpo e causar complicações, como inflamação dos olhos (queratite) ou infecção do cérebro (encefalite). Portanto, a vacinação com Vírus Vaccinia é geralmente reservada para pessoas em grupos de alto risco, como trabalhadores de laboratório que trabalham com vírus da varíola e militares que podem ser enviados para áreas onde a varíola é endêmica.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

A "montagem de vírus" refere-se ao processo no ciclo de vida dos vírus em que os componentes virais individuais são montados ou unidos para formar um novo vírus infeccioso. Após a entrada do material genético viral (DNA ou RNA) na célula hospedeira, ele é transcrito e traduzido em proteínas estruturais e não estruturais. Essas proteínas se combinam com o material genético recém-sintetizado para formar novos virions completos. O processo de montagem geralmente ocorre dentro da célula hospedeira infectada, mas em alguns casos, os componentes do vírus podem ser transportados para a membrana celular e se reunirem lá antes da liberação do novo vírus.

O vírus do Rio Ross, também conhecido como vírus Junín, é um tipo de hantavírus que causa a febre hemorrágica argentina (FHA), uma doença grave e potencialmente fatal. Essa doença afeta predominantemente os trabalhadores agrícolas que entram em contato com ratos da espécie Calomys musculinus, o reservatório natural do vírus. A infecção é geralmente transmitida pelo contato com urina, fezes ou saliva de ratos infectados, especialmente através de inalação de partículas contaminadas em ambientes fechados.

A FHA se manifesta clinicamente com sintomas iniciais como febre alta, dor de cabeça, dores musculares e náuseas. Em estágios mais avançados, a doença pode causar problemas renais graves, hemorragias internas e choque, o que pode levar à morte se não for tratada adequadamente. O tratamento específico para a FHA consiste em um antiviral, a ribavirina, administrado nas primeiras etapas da doença, juntamente com cuidados de suporte intensivo. A prevenção é essencial e inclui medidas como o controle de roedores e a educação sobre os riscos associados à exposição ao vírus do Rio Ross.

Receptores virais são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que servem como pontos de entrada para vírus durante a infecção. Esses receptores se ligam especificamente a determinadas partes do envelope viral ou à cápside, permitindo que o vírus entre na célula hospedeira e inicie o processo de replicação. A interação entre os receptores virais e as moléculas virais é altamente específica e desempenha um papel crucial no tropismo do vírus, ou seja, a capacidade de um vírus infectar determinados tipos de células. Algumas células podem ter múltiplos receptores virais, o que permite que elas sejam suscetíveis a infecção por diferentes vírus. O estudo dos receptores virais é importante para entender a patogênese de doenças infecciosas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

A definição médica para o "Vírus da Estomatite Vesicular Indiana" (Indiana Vesicular Stomatitis Virus, IVSV) refere-se a um tipo específico de vírus da família Rhabdoviridae que causa uma doença infecciosa em animais, particularmente equinos e bovinos. Embora seja raro em humanos, o IVSV também pode causar uma condição leve e autolimitada conhecida como estomatite vesicular em indivíduos expostos ao vírus, geralmente através do contato com animais infectados.

A estomatite vesicular é caracterizada pela formação de vesículas e úlceras dolorosas na mucosa oral, língua, lábios e, em alguns casos, nos dedos das mãos. A doença geralmente resolve-se espontaneamente em 1-2 semanas sem causar complicações graves ou permanentes.

Embora o IVSV não seja considerado uma importante causa de doenças humanas, sua presença em animais pode ter consequências econômicas significativas devido ao impacto na produção de leite e carne, bem como às restrições nas atividades de comércio e transporte de animais. Além disso, a doença pode ser confundida clinicamente com outras doenças virais mais graves, como a febre aftosa, o que pode levar a medidas de controle desnecessárias e à interrupção das atividades comerciais.

As proteínas do envelope viral referem-se a um ou mais tipos de proteínas que estão presentes na membrana lipídica externa de muitos vírus. Eles desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus, incluindo a ligação e a fusão com as células hospedeiras. A proteína do envelope interage com os receptores da célula hospedeira, permitindo que o vírus infecte a célula. Algumas proteínas de envelope também estão envolvidas na evasão da resposta imune do hospedeiro. A composição e a estrutura das proteínas do envelope variam entre diferentes tipos de vírus, mas elas são frequentemente um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas antivirais.

Em virologia, o capsídeo é a estrutura proteica que encapsula e protege o genoma viral. Ele é geralmente formado por repetições de uma ou poucas proteínas estruturais, que se organizam em um padrão específico para cada tipo de vírus. O capsídeo pode ter forma icosaédrica (com 20 faces e 12 vértices) ou helicoidal (com uma hélice alongada), dependendo do tipo de vírus. Além disso, alguns vírus possuem envelope lipídico adicional à parte externa do capsídeo, o que lhes confere a capacidade de infectar células hospedeiras. O capsídeo desempenha um papel fundamental na infecção celular, na proteção do genoma viral e no processo de montagem dos novos vírus durante a replicação viral.

A "eliminação de partículas virais" refere-se ao processo de remover ou destruir partículas víricas, como vírus infecciosos, presentes em um ambiente ou em um organismo vivo. Isto pode ser alcançado através de diferentes métodos, incluindo a filtração, a desativação química ou a exposição a radiação.

No contexto de um organismo vivo, o sistema imune desempenha um papel crucial na eliminação de partículas virais. O sistema imune pode reconhecer e destruir vírus através da ativação de respostas imunes específicas e não específicas. As respostas imunes específicas envolvem a produção de anticorpos que se ligam a partículas virais e as neutralizam, enquanto as respostas imunes não específicas incluem a fagocitose, na qual células imunitárias engoliram e destruiram partículas virais.

Além disso, alguns medicamentos antivirais podem ajudar no processo de eliminação de partículas virais ao inibir a replicação do vírus ou ao interromper o ciclo de vida do vírus. No entanto, é importante notar que a eficácia da eliminação de partículas virais pode variar dependendo do tipo de vírus e da gravidade da infecção.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O efeito citopatogénico viral refere-se à capacidade de alguns vírus de causar alterações visíveis na aparência ou estrutura das células que infectam. Isto pode incluir a formação de inclusiones citoplasmáticas ou nucleares, o rompimento da membrana celular, o desprendimento dos filopódios e outras alterações morfológicas. O efeito citopatogénico varia dependendo do tipo de vírus e pode ser usado como um indicador da infecção viral em culturas celulares durante os testes laboratoriais. Alguns vírus, como o vírus sincicial respiratório e o vírus herpes simplex, são conhecidos por terem um efeito citopatogénico alto, enquanto outros, como o HIV, não apresentam um efeito citopatogénico tão evidente.

A virose é uma infecção causada por um vírus, que são agentes infecciosos submicroscópicos, compostos por material genético (RNA ou DNA) coberto por uma capa proteica. Os vírus se replicam dentro das células hospedeiras, frequentemente causando danos às mesmas e podendo levar a doenças em humanos, animais, plantas e outros organismos.

Existem diferentes tipos de viroses que afetam diferentes partes do corpo e sistemas, como gripe (influenza), resfriado comum, hepatite viral, HIV/AIDS, herpes, sarampo, rubéola, varicela (catapora) e COVID-19 (causada pelo SARS-CoV-2). Cada tipo de virose pode apresentar sintomas específicos e requer tratamentos diferenciados. Alguns vírus podem ser prevenidos por vacinas, enquanto outros ainda não possuem uma opção de imunização disponível.

A definição médica de "Vírus da Encefalite" refere-se a diferentes tipos de vírus que causam encefalite, uma inflamação do cérebro. A encefalite é uma condição grave que pode causar sintomas como febre, dores de cabeça, confusão, convulsões e problemas de coordenação muscular. Alguns dos vírus que podem causar encefalite incluem o vírus do Nilo Ocidental, o vírus da raiva, o herpesvírus humano 6 e o enterovírus. O tratamento depende do tipo de vírus e geralmente inclui cuidados de suporte, antivirais e, em alguns casos, vacinação.

Um vírion é a forma infecciosa extracelular de um vírus. É o virião que infecta as células hospedeiras, iniciando assim o ciclo de replicação do vírus. O virião consiste em material genético (DNA ou RNA) coberto por uma camada proteica chamada capsídeo. Alguns vírus também têm uma membrana lipídica externa adicional, derivada da membrana celular da célula hospedeira infectada, que é chamada de envelope. A estrutura e a composição do virião são específicas de cada tipo de vírus e desempenham um papel importante na patogênese do vírus e na resposta imune do hospedeiro.

As infecções por arbovírus referem-se a doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue), especialmente mosquitos e carrapatos. A palavra "arbovirus" é uma abreviatura de "artrópode-borne virus", o que significa que esses vírus são transmitidos por artrópodes, um grupo que inclui insetos e carrapatos.

Existem centenas de diferentes espécies de arbovírus, e elas podem causar uma variedade de sintomas em humanos. Alguns dos arbovírus mais comuns e conhecidos incluem os vírus da dengue, chikungunya, zika, yellow fever (febre amarela), West Nile, e o vírus do Nilo Ocidental.

A transmissão de arbovírus geralmente ocorre quando um mosquito ou carrapato infectado pica um hospedeiro humano, injetando o vírus no sangue. Em seguida, o vírus pode se multiplicar nos tecidos do hospedeiro e causar sintomas clínicos. Os sintomas variam dependendo do tipo de arbovírus, mas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e fadiga. Em casos graves, essas infecções podem causar complicações neurológicas, hemorrágicas e outros problemas de saúde graves.

A prevenção das infecções por arbovírus geralmente envolve medidas para controlar a população de mosquitos e carrapatos, bem como proteger-se contra picadas de insetos, especialmente em áreas onde esses vírus são comuns. Isso pode incluir o uso de repelentes de insetos, roupas protetoras, toldos de malha fina e outras medidas preventivas. Além disso, as vacinas estão disponíveis para algumas infecções por arbovírus, como a febre amarela e o vírus do Nilo Ocidental.

Simian Virus 40 (SV40) é um tipo de vírus do DNA que pertence à família Polyomaviridae. Embora seja normalmente inofensivo em macacos, SV40 pode causar doenças em outros primatas, incluindo humanos, em certas condições.

Originalmente, o vírus foi descoberto em células renais de macacos (daí o nome "simian" ou "de macaco") e foi denominado "vírus 40" porque era o 40º vírus que foi isolado a partir dessas células. SV40 é um vírus oncogênico, o que significa que tem a capacidade de causar câncer em animais laboratoriais sob certas condições.

No passado, SV40 estava presente em alguns lotes de vacinas contra poliomielite produzidas entre as décadas de 1950 e 1960, o que levantou preocupações sobre se a exposição acidental ao vírus durante a vacinação pudesse levar ao desenvolvimento de câncer em humanos. No entanto, estudos epidemiológicos não conseguiram estabelecer uma associação clara entre a vacinação contra poliomielite e o risco aumentado de câncer em humanos.

Atualmente, SV40 é um vírus de interesse em pesquisas sobre a carcinogênese humana, mas sua relação com o desenvolvimento de câncer em humanos ainda não está totalmente esclarecida e é um assunto de debate.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

Vírus de plantas se referem a agentes infecciosos submicroscópicos que infectam as células vegetais e causam doenças em plantas. Eles consistem em um genoma de ácido nucléico (DNA ou RNA) coberto por uma camada de proteína chamada capside. Alguns vírus de plantas também possuem uma membrana lipídica adicional, chamada envelope.

Os vírus de plantas são transmitidos entre as plantas através de vários meios, incluindo contato direto entre as plantas, insetos vetores (como afídeos e pulgões), sementes infectadas, solo contaminado e equipamentos agrícolas contaminados.

Uma vez dentro da célula vegetal, o vírus usa a maquinaria celular para se replicar e produz novos virions (partículas virais). Isso geralmente resulta em danos às células hospedeiras e pode causar sintomas visíveis de doença nas plantas, como manchas foliares, decaimento, amarelamento, necrose e morte celular.

Existem centenas de diferentes tipos de vírus de plantas que podem infectar uma variedade de hospedeiros vegetais, desde árvores a culturas agrícolas importantes. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de plantas incluem a mosaico do tabaco, a mancha anular da batata e o amarelecimento letal dos cítricos. O controle das doenças causadas por vírus de plantas geralmente envolve a prevenção da infecção através de práticas agrícolas cuidadosas, como a seleção de sementes livres de vírus, o uso de barreiras físicas para impedir a propagação do vírus e o controle de vetores insetos.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

Os vírus de DNA são um tipo de vírus que incorporam DNA (ácido desoxirribonucleico) em sua composição molecular. O genoma dos vírus de DNA pode ser de dupla ou simples fita, e o método de replicação depende do tipo de genoma e da estrutura do vírus. Eles infectam diversos hospedeiros, desde bactérias a humanos, causando uma variedade de doenças. Alguns exemplos de vírus de DNA incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus. Como todos os vírus, os vírus de DNA requerem a maquinaria celular do hospedeiro para se replicarem e produzirem novas partículas virais.

Hemaglutinação por vírus é um processo em que um vírus se une a glóbulos vermelhos (eritrócitos) e causa a aglutinação deles, ou seja, a formação de clusters ou grupos de eritrócitos. Isso ocorre porque as hemaglutininas presentes na superfície do vírus podem se ligar especificamente aos receptores presentes nos glóbulos vermelhos, levando à sua agregação.

Este fenômeno é frequentemente utilizado em laboratórios para identificar e caracterizar diferentes tipos e cepas de vírus, especialmente no caso de influenza e outros vírus respiratórios. A hemaglutinação por vírus pode ser detectada e medida através de técnicas sorológicas, como a hemaglutinação inhibição (HAI), que é usada para detectar anticorpos contra vírus em amostras de sangue. A HAI é uma das principais técnicas utilizadas para diagnóstico e monitoramento de infecções por vírus respiratórios, como a gripe sazonal e a gripe pandêmica.

A Encefalite viral é uma inflamação do cérebro causada por um vírus. Pode ocorrer como resultado de uma infecção primária pelo vírus no sistema nervoso central ou como complicação de uma infecção sistêmica disseminada. Os sintomas geralmente incluem febre, mal-estar, alterações mentais (como confusão, letargia, alucinações ou convulsões), movimentos involuntários e rigidez do pescoço. Alguns tipos específicos de encefalite viral podem estar associados a sintomas adicionais ou complicações. Os diferentes vírus que podem causar encefalite incluem o herpes simplex, vírus da gripe, enterovírus, vírus do Nilo Ocidental e muitos outros. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como análises de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, cuidados de suporte e, em alguns casos, terapia intensiva. A prognose depende do tipo de vírus causador e da gravidade da doença, variando de recuperação completa a complicações graves ou morte.

As proteínas estruturais virais se referem a proteínas que compõem a estrutura externa ou capside dos vírus. Elas desempenham um papel fundamental na estabilidade, forma e integridade do vírus, fornecendo uma camada de proteção para o genoma viral. Algumas proteínas estruturais virais também podem estar envolvidas em processos como a ligação e a entrada do vírus nas células hospedeiras. A organização e a composição das proteínas estruturais variam entre diferentes tipos de vírus, o que reflete a diversidade e complexidade dos agentes infecciosos virais.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é um flavivírus que pode ser transmitido a humanos por picadas de mosquitos infectados. O nome "Nilo Ocidental" refere-se ao local onde o vírus foi descoberto pela primeira vez, no distrito de Nilo Ocidental em Uganda, em 1937.

O VNO é mantido em ciclos naturais envolvendo aves selvagens como hospedeiros principais e mosquitos como vetores. Os humanos, equinos e outros mamíferos podem ser infectados por mosquitos, mas geralmente não desempenham um papel importante na transmissão do vírus.

A maioria das pessoas infectadas pelo VNO não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. No entanto, em casos graves, o VNO pode causar encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal), especialmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Os sintomas de encefalite ou meningite podem incluir rigidez do pescoço, confusão, tremores, convulsões, fraqueza e paralisia. Em alguns casos, a infecção pode ser fatal, especialmente em idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes graves.

Até o momento, não existe tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a infecção pelo VNO em humanos. A prevenção geralmente se concentra em medidas para reduzir a exposição a mosquitos infectados, como usar repelente de insectos, vestir roupas que cobram a pele e manter portas e janelas trancadas durante as horas de atividade dos mosquitos.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Oeste" (WEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso do gênero Alphavirus, família Togaviridae. Ele é a causa da encefalite equina do oeste, uma doença que afeta principalmente cavalos, muares e outros équidos, mas que pode se espalhar para humanos e outros animais através de picadas de mosquitos infectados.

O WEEV é transmitido naturalmente em ciclos selvagens envolvendo aves aquáticas como hospedeiros principais e mosquitos do gênero Culex como vetores. A infecção humana é considerada uma zoonose ocasional, com sintomas que variam de leves a graves, incluindo febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, desequilíbrio, confusão e, em casos raros, encefalite e morte.

A prevenção da infecção por WEEV inclui medidas para controlar a população de mosquitos, evitar picadas de mosquitos e vacinar équidos contra a doença. Atualmente, não há vacina disponível para humanos contra o WEEV.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

A definição médica de 'Vírus do Sarampo' é um tipo de vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, que causa a doença conhecida como sarampo. O vírus do sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do ar, infectando as membranas mucosas do nariz, garganta e olhos. Após um período de incubação de aproximadamente duas semanas, os sintomas clínicos geralmente começam com febre alta, coriza, tosse e conjuntivite. Posteriormente, desenvolve-se uma erupção cutânea característica que se propaga do rosto para o resto do corpo. A infecção pelo vírus do sarampo geralmente confere imunidade de vida longa contra a doença.

Além disso, é importante ressaltar que o sarampo pode causar complicações graves e potencialmente fatais, especialmente em crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. As complicações mais comuns incluem otite média, pneumonia e encefalite. Além disso, o sarampo também está associado a um risco aumentado de morte por infecção bacteriana secundária.

A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação, com a administração de uma dose de vacina contra o sarampo contendo o componente do vírus vivo atenuado. A vacinação é recomendada para crianças em idade pré-escolar e adolescentes que não tenham recebido a vacina ou não tenham história de infecção natural confirmada pelo sarampo. Além disso, é importante manter altos índices de cobertura vacinal na comunidade para prevenir a propagação do vírus e proteger as pessoas que não podem ser vacinadas ou cujos sistemas imunológicos estão comprometidos.

Em virologia molecular, um replicon é uma entidade genética ou molécula de RNA ou DNA que contém os elementos necessários para a replicação de um vírus. Ele pode conter genes estruturais e não-estruturais do vírus, além dos sinais regulatórios necessários para a transcrição e tradução das proteínas virais e replicação do genoma.

Replicons podem ser usados em estudos laboratoriais para investigar os mecanismos de replicação de vírus e para testar potenciais agentes antivirais. Eles também podem ser usados em engenharia genética para a produção de vetores de expressão de genes ou vacinas.

Em resumo, um replicon é uma molécula de RNA ou DNA que contém as informações genéticas necessárias para a replicação de um vírus, podendo ser usada em estudos laboratoriais e engenharia genética.

O vírus da influenza A subtipo H1N1 é um tipo específico de vírus da gripe que pertence ao género Influenzavirus A e à família Orthomyxoviridae. Este vírus é capaz de causar uma infecção do trato respiratório em humanos e outros animais, como por exemplo os suínos (por isso também conhecido como "gripe suína").

A designação H1N1 refere-se a duas proteínas presentes na superfície do vírus: hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). No caso do subtipo H1N1, a hemaglutinina é da variante H1 e a neuraminidase é da variante N1. Estas proteínas desempenham um papel importante na infecção, pois permitem que o vírus se ligue a células do hospedeiro e as infecte.

O vírus da influenza A subtipo H1N1 pode causar uma variedade de sintomas respiratórios, como por exemplo febre, tosse, congestão nasal, dor de garganta e fadiga. Em casos graves, a infeção pode levar a complicações, como por exemplo a pneumonia, que podem ser potencialmente perigosas para a vida, especialmente em indivíduos com sistemas imunitários debilitados, idosos e crianças pequenas.

O vírus da influenza A subtipo H1N1 é um patógeno contagioso que se propaga facilmente de pessoa para pessoa através do contacto próximo ou por via aérea, quando uma pessoa infectada tossi ou espirra. Também pode ser transmitido por contacto com superfícies contaminadas com o vírus e depois tocar os olhos, nariz ou boca.

Existem vacinas disponíveis que protegem contra o vírus da influenza A subtipo H1N1 e outras cepas do vírus da gripe. As autoridades de saúde recomendam que as pessoas sejam vacinadas anualmente contra a gripe, especialmente aquelas que correm um risco maior de desenvolver complicações relacionadas com a gripe. Além disso, é importante manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente e cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para ajudar a prevenir a propagação do vírus da influenza A subtipo H1N1 e outras doenças infecciosas.

Em medicina e biologia, a virulência é o grau de danos ou doenças causados por um microrganismo ou toxina. É uma medida da patogenicidade de um microorganismo, como bactéria, fungo ou vírus, ou sua capacidade de causar doença e danos a um hospedeiro vivo.

A virulência é determinada por vários fatores, incluindo a capacidade do microrganismo de se multiplicar em grande número no hospedeiro, produzir toxinas que danificam as células do hospedeiro e evitar o sistema imunológico do hospedeiro.

Alguns microrganismos são naturalmente mais virulentos do que outros, mas a virulência também pode ser afetada por fatores ambientais, como a saúde geral do hospedeiro e as condições ambientais em que o microrganismo está vivendo.

Em geral, quanto maior for a virulência de um microrganismo, mais grave será a doença que ele causará no hospedeiro. No entanto, é importante lembrar que a gravidade da doença também depende de outros fatores, como a saúde geral do hospedeiro e a resposta do sistema imunológico ao microrganismo.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

A definição médica do "Vírus da Raiva" é a seguinte: o vírus da raiva é um agente infeccioso da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, que causa uma infecção viral grave em humanos e animais warmblooded. O vírus possui um genoma de ARN monocatenário de sentido negativo e é transmitido através do contato com saliva infectada, geralmente por mordida ou arranhão de um animal selvagem ou doméstico infectado. Após a infecção, o vírus se move ao longo dos nervos periféricos para o sistema nervoso central, onde causa encefalite e, em seguida, neurossimptomas, como hidrofobia, aerofobia, espasmos, convulsões e paralisia. A raiva é quase sempre fatal se não for tratada antes do início dos sintomas, mas a vacinação pré-exposição e pós-exposição pode prevenir a infecção e é altamente eficaz em prevenir a doença se administrada a tempo.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

O vírus da influenza A subtipo H5N1 é um tipo específico de vírus da gripe aviária que pertence ao gênero Al orthomyxovirus. Este vírus é capaz de infectar aves, mamíferos e humanos, embora seja mais comumente encontrado em pássaros selvagens e domésticos. O H5N1 é altamente patogênico para aves, o que significa que pode causar doença grave ou morte em aves infectadas.

Em humanos, o vírus da influenza A subtipo H5N1 geralmente causa sintomas graves de gripe, como febre alta, tosse seca, dificuldade para respirar e doença muscular grave. Em alguns casos, a infecção pode levar a complicações graves, como pneumonia bacteriana secundária e insuficiência orgânica múltipla, que podem ser fatais.

A transmissão do vírus H5N1 de aves para humanos geralmente ocorre através do contato próximo com aves infectadas ou suas fezes. No entanto, a transmissão entre humanos é rara e geralmente ocorre em pessoas que tiveram contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada.

Até hoje, existem poucos casos confirmados de infecção humana pelo vírus H5N1 em todo o mundo, mas a preocupação é que ele possa mutar e se tornar mais facilmente transmitível entre humanos, o que poderia levar a uma pandemia global. Por isso, as autoridades de saúde pública monitoram ativamente os surtos de gripe aviária H5N1 em aves e trabalham para prevenir a propagação do vírus entre animais e humanos.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Encefalomiélite é um termo médico que se refere à inflamação do cérebro (encefalo) e da medula espinhal (mielite). Pode ser causada por vários fatores, como infecções virais ou bacterianas, problemas autoimunes (condições em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os tecidos saudáveis do corpo), reações a vacinas ou outras substâncias estranhas.

Existem diferentes tipos de encefalomielite, dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Encefalomiélite aguda disseminada (ADEM): é uma forma rara de encefalomielite que geralmente ocorre após uma infecção viral ou, em alguns casos, após a imunização. Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza muscular, alterações na visão e problemas de coordenação.

2. Esclerose múltipla (EM): é uma doença autoimune crónica que afeta o sistema nervoso central. Embora a causa exacta seja desconhecida, acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal do corpo contra as bainhas protetoras (mielina) das fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. A inflamação resultante causa lesões nos nervos, levando a sintomas como fraqueza muscular, problemas de coordenação, rigidez, tremores, dores, alterações visuais e problemas cognitivos.

3. Neuromielite óptica (NMO) ou esclerose múltipla do tipo Devic: é uma doença autoimune que afeta a medula espinhal e os nervos ópticos. A inflamação causa lesões nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle da visão e dos movimentos corporais, levando a sintomas como perda de visão, fraqueza muscular, problemas de coordenação e espasticidade.

4. Outras causas: outras condições menos comuns podem também causar inflamação do sistema nervoso central, incluindo infecções, tumores e lesões traumáticas.

O tratamento para a inflamação do sistema nervoso central depende da causa subjacente. Em geral, o objetivo é controlar a inflamação, prevenir danos adicionais aos tecidos e gerir os sintomas. Os medicamentos utilizados podem incluir corticosteroides, imunossupressores e terapias específicas para doenças autoimunes como a esclerose múltipla ou a neuromielite óptica. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e cuidados de suporte adicionais, como oxigénio suplementar ou ventilação mecânica.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

O vírus da influenza A subtipo H3N2 é um tipo específico de vírus da gripe A, que pertence à família Orthomyxoviridae. Este vírus é responsável por causar sintomas gripais em humanos e outros animais, como aves. O H3N2 é um dos vários subtipos do vírus da influenza A que possuem diferentes combinações de hemaglutininas (H) e neuraminidases (N).

As proteínas de superfície H e N desempenham um papel importante na infecção do hospedeiro, com a hemaglutinina facilitando a ligação e a entrada do vírus nas células alvo, enquanto a neuraminidase ajuda no processamento e liberação dos novos vírus da célula infectada. O subtipo H3N2 é um dos quatro principais subtipos de vírus da influenza A que circulam entre os humanos (juntamente com H1N1, H1N2 e os vírus da gripe aviária H5, H7 e H9).

O vírus da influenza A subtipo H3N2 é notório por causar surtos frequentes de gripe sazonal em humanos e também por ser responsável por pandemias anteriores, como a "gripe asiática" em 1957 e a "gripe de Hong Kong" em 1968. Além disso, o H3N2 é um dos subtipos que podem se transmitir de aves a humanos, o que pode resultar em infecções zoonóticas e potencialmente pandêmicas.

Como outros vírus da influenza, o H3N2 é capaz de sofrer mutações antigênicas (deriva antigênica) e reassortimento genético (troca de genes), o que pode levar à emergência de novas cepas do vírus com diferentes propriedades antigênicas. Isso torna desafiador a proteção contra esses vírus usando vacinas, pois as vacinas precisam ser atualizadas regularmente para se adaptar às mudanças nos vírus em circulação.

A hepatite B é uma infecção causada pelo vírus da hepatite B (HBV). É uma doença do fígado que pode ser aguda ou crônica. A infecção aguda geralmente é autolimitada e dura menos de seis meses. No entanto, em alguns indivíduos, a infecção pode se tornar crônica, o que significa que o vírus permanece no corpo e pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

O vírus da hepatite B é transmitido por contato com sangue ou outros fluidos corporais infectados, geralmente por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante o parto de uma mãe infectada para seu bebê.

Os sintomas da hepatite B podem variar consideravelmente, desde sintomas leves até graves. Alguns indivíduos infectados podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem experimentar sintomas como fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos, dor abdominal, urina escura, fezes claras e icterícia (cor da pele e olhos amarelos).

A hepatite B é uma doença grave que pode causar complicações graves, como insuficiência hepática, câncer de fígado e morte. Existem vacinas disponíveis para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B. Além disso, há tratamentos disponíveis para aqueles que desenvolveram a forma crônica da doença.

A regulação viral da expressão gênica refere-se ao mecanismo pelo qual vírus controlam a expressão de genes de seu hospedeiro ou dos próprios genes víricos durante o ciclo de infecção. Os vírus dependem do maquinário de transcrição e tradução da célula hospedeira para produzir proteínas virais, e por isso, eles desenvolveram estratégias sofisticadas para regular a expressão gênica em seu benefício. Essas estratégias incluem mecanismos como modulação da transcrição, modificação epigenética, controle da tradução e manipulação do processamento de RNA. Algumas vezes, os vírus também podem induzir a apoptose ou morte celular programada para facilitar a disseminação do vírus. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação viral da expressão gênica é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais contra infecções virais.

Chikungunya vírus (CHIKV) é um agente infeccioso transmitido por artrópodes que pertence à família Togaviridae e gênero Alphavirus. A palavra "chikungunya" vem do Makonde, uma língua falada na Tanzânia e Moçambique, significando "caminhar torto", referindo-se ao aspecto dos pacientes com artralgia incapacitante aguda.

O vírus é transmitido principalmente pelas mosquitos do gênero Aedes, especialmente A. aegypti e A. albopictus, que também transmitem o vírus do dengue. Esses mosquitos são ativos durante o dia e podem picar em ambientes fechados ou abertos.

A infecção por CHIKV geralmente causa uma doença aguda caracterizada por febre súbita, erupções cutâneas, mialgia e artralgia intensa, particularmente nos membros inferiores e articulações das mãos. Em alguns casos, os sintomas podem ser graves o suficiente para exigir hospitalização, mas a taxa de mortalidade geral é baixa. No entanto, as articulações afetadas podem permanecer doloridas e inchadas por meses ou até anos após a infecção aguda, causando incapacidade significativa em alguns indivíduos.

Atualmente, não há tratamento específico para a infecção pelo vírus Chikungunya além do alívio dos sintomas. A prevenção depende da proteção contra picadas de mosquitos, especialmente durante os surtos e em áreas endêmicas. Vacinas preventivas estão em desenvolvimento, mas ainda não foram aprovadas para uso clínico geral.

As proteínas do core viral referem-se a um conjunto de proteínas estruturais encontradas no interior dos virions, o invólucro que encapsula o material genético de um vírus. No caso de muitos vírus, as proteínas do core desempenham papéis importantes na proteção e estabilização do genoma viral, bem como no processo de replicação do vírus.

No contexto do vírus da hepatite C (VHC), as proteínas do core são compostas por duas subunidades principais: Core p23 e Core p19. A proteína Core p23 é a forma madura da proteína, enquanto a Core p19 é uma forma truncada que resulta de um processamento impreciso do RNA viral. Essas proteínas são codificadas pelo gene core do genoma do VHC e desempenham funções importantes na montagem e embalagem dos novos virions, bem como no modulação da resposta imune do hospedeiro.

Em geral, as proteínas do core são alvo de estudos científicos devido à sua importância na replicação viral e à sua potencialidade como alvos terapêuticos para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento de infecções virais.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

Uridina é um nucleosídeo que se forma quando a base azotada uracil se combina com o açúcar ribose. É um componente fundamental dos ácidos nucléicos, como o RNA, onde desempenha um papel importante na transferência de energia e síntese de proteínas. A uridina também está envolvida em outros processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica e a modificação dos ácidos nucléicos. É importante notar que a uridina é frequentemente encontrada na forma de monofosfato de uridina (UMP), diphosfato de uridina (UDP) ou trifosfato de uridina (UTP) em células vivas.

Os vírus sincicials respiratórios (VSR) são um tipo de vírus que causa infecções respiratórias agudas em pessoas de todas as idades, sendo mais comum e grave em bebês e crianças pequenas. O VSR é o principal causador de bronquiolite e pneumonia em lactentes e crianças com menos de 2 anos de idade.

Este vírus se transmite através do contato direto com secreções respiratórias infectadas, como tosse ou espirro, ou por contato com objetos contaminados. Os sintomas da infecção por VSR podem variar de uma resfriado comum a uma infecção mais grave do trato respiratório inferior, como bronquiolite ou pneumonia.

Os sintomas iniciais geralmente incluem congestão nasal, tosse e corrimento nasal, que podem progressar para falta de ar, febre, fadiga e dificuldade para se alimentar em casos mais graves, especialmente em lactentes e crianças pequenas.

Atualmente, não existe uma vacina disponível para prevenir a infecção por VSR, sendo a prevenção baseada em medidas de higiene, como lavagem frequente das mãos, evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter ambientes limpos e ventilados.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

Trítio, também conhecido como hidrogênio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio. Sua núcleo contém um próton e dois nêutrons, diferentemente do hidrogênio normal, que possui apenas um próton em seu núcleo.

O trítio é instável e decai com uma meia-vida de cerca de 12,3 anos, emitindo partículas beta de baixa energia durante o processo. É encontrado em pequenas quantidades na natureza, mas a maior parte do trítio usado hoje é produzido artificialmente, geralmente como um subproduto da produção de energia nuclear ou em reações nucleares específicas.

Devido à sua radioatividade e facilidade de incorporação em moléculas de água, o trítio pode apresentar riscos para a saúde se concentrado em níveis elevados. No entanto, é frequentemente usado em aplicações científicas e tecnológicas, como marcadores radioativos e fontes de luz em relógios de radioluminescência.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

'Viral activation' é um termo usado em medicina para descrever o processo em que um vírus infeccioso, que estava previamente inativo ou latente no corpo, se torna ativo e começa a se multiplicar. Isso pode resultar em sintomas de doença associados à infecção viral.

Em alguns casos, certos fatores desencadeiam a ativação viral, como o sistema imunológico enfraquecido devido ao estresse, doenças ou tratamentos imunossupressores. Além disso, em indivíduos infectados por vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a ativação viral frequentemente ocorre quando há uma diminuição dos níveis de medicamentos antirretrovirais, que normalmente ajudam a suprimir a replicação do vírus.

A ativação viral pode ter consequências graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles infectados pelo HIV ou aqueles submetidos a transplantes de órgãos. Portanto, é crucial monitorar e controlar a ativação viral para prevenir complicações e manter a saúde dos indivíduos afetados.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

As proteínas do capsídeo se referem a proteínas específicas que formam o capsídeo, ou a camada protetora externa, de um vírus. O capsídeo é geralmente feito de subunidades repetitivas de proteínas que se organizam em uma estrutura simétrica altamente ordenada. A função principal das proteínas do capsídeo é proteger o material genético do vírus, geralmente ARN ou DNA, durante a infecção e disseminação do hospedeiro. Além disso, as proteínas do capsídeo desempenham um papel importante na ligação do vírus ao seu receptor na célula hospedeira, permitindo assim que o material genético do vírus seja injetado na célula alvo.

Em medicina e biologia, as interações hospedeiro-patógeno referem-se à complexa relação entre um agente infeccioso (como bactéria, vírus, fungo ou parasita) e o organismo vivo que ele infecta e coloniza (o hospedeiro). Essas interações desempenham um papel crucial no desenvolvimento de doenças infecciosas. A compreensão dos mecanismos envolvidos em tais interações é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento das infecções.

As interações hospedeiro-patógeno podem ser classificadas como:

1. Interações benéficas: Em alguns casos, os patógenos podem estabelecer uma relação simbiótica com o hospedeiro, na qual ambos se beneficiam da interação. Neste caso, o patógeno não causa doença e é considerado parte do microbioma normal do hospedeiro.

2. Interações neutras: Algumas vezes, os patógenos podem colonizar o hospedeiro sem causar qualquer dano ou benefício aparente. Neste caso, a infecção pode passar despercebida e não resultar em doença.

3. Interações prejudiciais: A maioria das interações hospedeiro-patógeno são deste tipo, no qual o patógeno causa danos ao hospedeiro, levando a doenças e possivelmente à morte do hospedeiro.

As interações prejudiciais podem ser ainda divididas em duas categorias:

a) Interações diretas: Ocorrem quando o patógeno produz fatores de virulência (toxinas, enzimas, etc.) que danificam diretamente as células e tecidos do hospedeiro.

b) Interações indiretas: Acontecem quando o patógeno induz respostas imunológicas excessivas ou desreguladas no hospedeiro, levando a danos colaterais aos tecidos e órgãos.

A compreensão das interações hospedeiro-patógeno é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, controle e tratamento de doenças infecciosas.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

Em termos médicos, "latência viral" refere-se ao período em que um vírus infecta um indivíduo, integra-se no genoma do hospedeiro e fica inativo ou pouco ativo, sem causar sintomas visíveis de doença. Durante este tempo, o vírus permanece latente e não se replica ativamente, mas pode se tornar ativo mais tarde, sob certas condições, como um sistema imunológico enfraquecido. Um exemplo comum é o vírus da varicela-zoster, que causa varicela (catapora) em crianças e pode permanecer latente no sistema nervoso por décadas, reativando-se mais tarde na vida como herpes zóster (culebrada).

Culicidae é a família taxonômica que engloba os mosquitos, insectos holometábolos da ordem Diptera. A maioria das espécies de Culicidae são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue de vertebrados de sangue quente (endotermos), incluindo mamíferos e aves. Algumas espécies também podem se alimentar de outros hospedeiros, como répteis, anfíbios ou insetos.

Os mosquitos são conhecidos por sua importância em transmitir várias doenças infecciosas humanas e animais, incluindo malária, dengue, febre amarela, chikungunya, zika e filariose. A transmissão dessas doenças ocorre quando um mosquito infectado pica um hospedeiro saudável durante a alimentação de sangue.

As fêmeas de Culicidae requerem proteínas e aminoácidos presentes no sangue para a maturação dos ovos, enquanto os machos se alimentam exclusivamente de néctar e outras fontes de açúcar. Além disso, as fêmeas possuem um órgão bucal especializado, o probóscide, que é usado para perfurar a pele do hospedeiro e se alimentar de seu sangue.

Existem mais de 3.500 espécies descritas em Culicidae, distribuídas por todo o mundo, exceto nas regiões polares. A maioria das espécies prefere habitats úmidos e aquáticos, onde os mosquitos completam seu ciclo de vida, que inclui estágios larvais e pupais em água antes da emergência dos adultos.

As glicoproteínas de hemaglutinação de vírus da influenza, frequentemente referidas simplesmente como hemaglutininas (HAs), são importantes antígenos dos vírus da gripe. Elas estão localizadas na superfície do envelope viral e desempenham um papel crucial no processo de infecção do hospedeiro.

A hemaglutinina é uma proteína glicosilada que se liga especificamente aos receptores ácido sialico presentes na superfície das células do trato respiratório humano, permitindo assim a fissuração (fusão) da membrana viral com a membrana celular e, consequentemente, a entrada do material genético viral na célula hospedeira.

Existem diferentes subtipos de hemaglutininas (H1-H18), classificados com base em suas diferenças antigênicas e estruturais, o que contribui para a variabilidade genética e antigênica dos vírus da gripe. A capacidade dos vírus da influenza de mudarem continuamente sua composição antigênica, particularmente nas proteínas hemaglutinina e neuraminidase, dificulta o controle da infecção por meio de vacinas e torna a gripe uma doença infecciosa difícil de controlar.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

Em virologia, o nucleocapsídeo é a estrutura formada pela combinação do ácido nucléico (ARN ou DNA) do vírus e as suas proteínas específicas de embalagem, chamadas proteínas de nucleocapsídeo ou nucleoproteínas. Essas proteínas envolvem e protegem o material genético do vírus, desempenhando um papel importante na replicação e montagem dos novos vírus. O nucleocapsídeo, por vezes, é capaz de se autorganizar em uma estrutura helicoidal simétrica quando não está associado ao envelope viral. A análise da estrutura do nucleocapsídeo pode fornecer informações importantes sobre a classificação taxonômica e a evolução dos vírus.

A "Parainfluenza Virus Type 1 Human" é um tipo específico de vírus da parainfluenza que infecta humanos. Ele pertence à família Paramyxoviridae e ao gênero Respirovirus. Este vírus é um dos principais causadores de infecções do trato respiratório superior e inferior em crianças pequenas, sendo responsável por doenças como a laringotraqueobrônquite (croup) e a bronquiolite. Os sintomas mais comuns incluem tosse, coriza, febre e dificuldade para respirar. A transmissão ocorre principalmente por gotículas de secreções respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar. Embora a maioria das pessoas se recupere sem complicações, o vírus pode causar doenças graves em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido e lactentes. Atualmente, não há tratamento específico para infecções por Parainfluenza Virus Type 1 Humana, sendo recomendado o manejo de sintomas e a prevenção através de medidas higiênicas básicas, como lavagem de mãos frequente e cobertura da boca ao tossir ou espirrar.

Os vírus oncogénicos, também conhecidos como vírus oncogenéticos ou vírus cancerígenos, são tipos de vírus que têm a capacidade de causar câncer em seres humanos e outros animais. Esses vírus infectam as células do hospedeiro e introduzem seus próprios genes (oncogenes ou genomas) nelas, alterando o comportamento celular e levando ao desenvolvimento de tumores malignos.

Existem diferentes tipos de vírus oncogénicos, incluindo:

1. DNA vírus: Esses vírus contêm DNA como material genético e podem integrar seu DNA no genoma do hospedeiro. Exemplos incluem o vírus do papiloma humano (VPH), que é responsável por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o vírus da hepatite B (VHB), que pode causar câncer de fígado.

2. RNA vírus: Esses vírus contêm RNA como material genético e geralmente não se integram no genoma do hospedeiro. Em vez disso, eles usam enzimas para converter seu RNA em DNA (transcrição inversa), que é então integrado no genoma do hospedeiro. Exemplos incluem o vírus da imunodeficiência humana (VIH) e o vírus linfotrópico T humano de células T (HTLV-1), que podem causar leucemia e linfoma.

Os vírus oncogénicos podem causar câncer por meios diferentes, incluindo:

* Inserção aleatória do DNA viral no genoma do hospedeiro, o que pode interromper genes importantes ou ativar genes pró-oncogênicos.
* Expressão de proteínas virais que inibem a resposta imune do hospedeiro ou promovem a proliferação celular desregulada.
* Inativação de genes supressores de tumor por meio de mutação ou exclusão.

Embora os vírus sejam uma causa importante de câncer, eles não são o único fator envolvido no desenvolvimento da doença. Outros fatores, como a genética, estilo de vida e exposição ambiental, também desempenham um papel importante no risco de câncer.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

A expressão "Vírus da Imunodeficiência Símia" (VIS) refere-se a um tipo de vírus que afeta os primatas, incluindo macacos e chimpanzés. Existem diferentes subtipos do VIS, sendo os mais comuns o VIS tipo 2 (VIS-2) e o VIS tipo 4 (VIS-4). O VIS é semelhante ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a AIDS em humanos. No entanto, o VIS não é capaz de infectar seres humanos, uma vez que os seus receptores celulares são diferentes dos dos humanos.

O VIS causa um declínio progressivo do sistema imunológico nos primatas infectados, tornando-os susceptíveis a infecções oportunistas e outras doenças graves. A transmissão do VIS ocorre principalmente através do contato sexual ou por via vertical, de mãe para filhote durante a gravidez, parto ou amamentação.

Embora o VIS não seja uma ameaça direta para os humanos, ele é amplamente utilizado em pesquisas científicas como um modelo animal para estudar o HIV e desenvolver novas estratégias de tratamento e vacinas contra a AIDS.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Hemaglutininas virais são proteínas presentes na superfície de alguns vírus, incluindo o vírus da gripe (Influenzavirus). Elas desempenham um papel importante na infecção do organismo hospedeiro, pois permitem que o vírus se ligue a receptores específicos presentes nas células do sistema respiratório.

A hemaglutinina é composta por duas subunidades: a HA1 e a HA2. A subunidade HA1 é responsável pela ligação do vírus às células hospedeiras, enquanto a subunidade HA2 facilita a fusão da membrana viral com a membrana celular, permitindo que o material genético do vírus seja injetado na célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de hemaglutininas, classificadas como H1 a H18, e cada uma delas tem especificidade por diferentes receptores celulares. A composição antigênica da hemaglutinina pode variar entre diferentes cepas do vírus da gripe, o que pode influenciar a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e neutralizar o vírus.

A vacina contra a gripe anual é desenvolvida para proteger contra as cepas do vírus da gripe que são previstas como mais prevalentes na próxima temporada, levando em consideração as variações antigênicas da hemaglutinina e outras proteínas virais.

A "Coxsackie Virus" pertence a um grupo de enterovírus chamados vírus coxsackie A e B. Esses vírus causam uma variedade de doenças, geralmente leves, mas em alguns casos podem ser graves. Eles são transmitidos por via fecal-oral ou respiratória e infectam principalmente os seres humanos.

Os sintomas mais comuns da infecção pelo vírus coxsackie incluem febre, dor de garganta, mal-estar, erupções cutâneas, dores musculares e inflamação dos nódulos linfáticos. Algumas pessoas podem desenvolver complicações mais graves, como miocardite (inflamação do músculo cardíaco), meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) ou pleurodinia (dor no tórax causada pela inflamação da membrana que reveste os pulmões).

O nome "coxsackie" vem de uma cidade na região upstate de Nova York, onde um surto do vírus foi relatado em 1948. Desde então, vários subtipos de vírus coxsackie A e B foram identificados e estudados para entender melhor suas propriedades e a maneira como eles causam doenças.

O vírus do mosaico é um tipo de vírus que afeta principalmente as plantas, causando manchas e distorções das folhas que lembram um mosaico. Existem muitos tipos diferentes de vírus do mosaico que podem infectar diferentes espécies de plantas. Eles se replicam dentro das células da planta hospedeira e são transmitidos por insetos, como afídeos, ou por contato direto entre as plantas. Os vírus do mosaico geralmente reduzem o crescimento e a produtividade das plantas infectadas, e em casos graves podem causar a morte da planta. Não existem tratamentos específicos para as infecções por vírus do mosaico, portanto, a prevenção é essencial para controlá-los. Isso inclui o uso de sementes e mudas livres de doenças, a prática da rotação de culturas e o controle de pragas que podem transmitir os vírus.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A centrifugação com gradiente de concentração é um método de separação de partículas ou células em suspensão, baseado na diferença de densidade entre as partículas e os componentes do líquido em que estão suspedidas. Neste processo, um gradiente de concentração é criado dentro de um tubo de centrifugação por meio da adição de soluções de diferentes densidades, com a solução de menor densidade no topo e a de maior densidade em bottom. A amostra contendo as partículas ou células é então delicadamente colocada sobre o gradiente pré-formado.

Quando a amostra é centrifugada, as forças centrífugas agem sobre as partículas, fazendo com que elas migrem através do gradiente em direção à região do tubo que corresponde à sua própria densidade. As partículas mais leves se movem para a parte superior do gradiente, enquanto as partículas mais densas deslocam-se para a parte inferior. Dessa forma, os componentes da amostra são separados com base em suas diferenças de densidade, resultando em bandas claras e distintas ao longo do gradiente.

Este método é amplamente utilizado em laboratórios para a purificação e isolamento de diversos tipos de células, organelas, vírus, e outras partículas biológicas, bem como no estudo da caracterização de proteínas e DNA. Algumas aplicações comuns incluem a separação de linhagens leucocitárias, fraçãoção de ribossomas, isolamento de exosomas, e purificação de ARN mensageiro (mRNA) e DNA.

Encefalite é uma inflamação do cérebro que geralmente é causada por uma infeção viral. Pode também resultar de outras condições, como imunização ou doenças autoimunes. A infecção leva a um aumento na produção de glóbulos brancos e líquido no cérebro, o que causa inflamação e danos ao tecido cerebral.

Os sintomas podem incluir febre, mal-estar geral, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, alucinações, convulsões, perda de memória, falta de coordenação muscular, fraqueza e problemas de visão ou audição. Em casos graves, a encefalite pode causar coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue, líquor cefalorraquidiano (LCR) e imagens cerebrais, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides para reduzir a inflamação, cuidados de suporte e, em casos graves, ventilação mecânica. A prognose depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou sequelas.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

O vírus da hepatite A, também conhecido como HAV (do inglês Hepatitis A Virus), é um agente infeccioso do tipo picornavírus que causa a hepatite viral aguda. Ele se transmite principalmente por meio de fezes contaminadas e está associado a condições de saneamento precárias, ingestão de alimentos ou água contaminados, relação sexual anal-oral e uso de drogas injetáveis. A hepatite A geralmente é uma doença auto-limitada, o que significa que ela resolve por si mesma após um determinado período de tempo, geralmente depois de alguns meses. No entanto, em casos graves, pode causar insuficiência hepática aguda e até mesmo a morte, especialmente em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido ou outras doenças hepáticas pré-existentes.

A vacinação é uma forma eficaz de prevenir a infecção pelo vírus da hepatite A, e está disponível em muitos países como parte dos programas de imunização rotineira ou pode ser obtida por meio de vacinação profissional. Além disso, práticas de higiene adequadas, como lavagem regular das mãos, especialmente após o banheiro e antes de preparar ou consumir alimentos, desempenham um papel importante na prevenção da transmissão do vírus.

Os acrilatos são ésteres do ácido acrílico ou metacrílico. Eles são frequentemente usados na produção de plásticos, resinas sintéticas e fibras. Alguns compostos de acrilato também são utilizados como agentes gelificantes em produtos alimentícios e cosméticos.

No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ter alergia a certos tipos de acrilatos, o que pode causar reações adversas na pele ou nos olhos. Além disso, alguns estudos sugeriram que a exposição prolongada a certos compostos de acrilato pode estar associada a um risco aumentado de problemas de saúde, como danos ao sistema reprodutivo e às vias respiratórias. No entanto, é necessário mais pesquisa nesta área para confirmar essas associações e determinar os níveis seguros de exposição.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Leste" (EEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso da família Togaviridae, gênero Alphavirus. Este vírus é a causa da encefalite equina do leste (EEE), uma doença rara mas severa e frequentemente fatal em humanos e équidos. O EEEV é transmitido principalmente por mosquitos infectados, especialmente espécies de Culiseta e Culex. A infecção em seres humanos geralmente ocorre após a picada de um mosquito infectado e pode causar sintomas como febre, mal-estar, rigidez do pescoço e dor de cabeça, podendo progressar para encefalite, meningite e, em alguns casos, coma e morte. A prevenção é geralmente feita através de medidas para controlar a população de mosquitos e vacinação em équidos.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

O vírus do sarcoma aviário (ASFV, do inglês Avian Sarcoma Leukosis Virus) é um retrovírus que causa diversas neoplasias, incluindo sarcomas e leucose, em aves. A infecção por ASFV pode ser horizontal ou vertical, sendo a primeira mais comum em aves adultas e a segunda em filhotes recém-nascidos.

A doença é geralmente caracterizada por anemia, queda de peso, debilidade, diarreia e tumores malignos em diversos órgãos, como fígado, baço, rim e coração. A infecção por ASFV pode levar à morte em poucas semanas após a exposição ao vírus.

É importante ressaltar que o vírus do sarcoma aviário não é relacionado ao vírus da febre da manchinha suína (ASFV, do inglês African Swine Fever Virus), que causa uma doença grave em suínos e é de distribuição restrita à África e à Europa Oriental.

A centrifugação zonal é um método especializado de centrifugação utilizado em laboratórios para separar partículas ou moléculas com diferentes densidades e tamanhos em uma amostra. Neste processo, a amostra é colocada em uma solução de alta densidade, como o sucrase ou o cesio coloidal, e então é carregada em um rotor especial que gira a alta velocidade.

A força centrífuga resultante cria gradientes de densidade zonais dentro da solução, com as áreas de maior densidade mais próximas do centro do rotor e as de menor densidade mais próximas da borda. As partículas ou moléculas na amostra migram através dos gradientes de densidade em direção às zonas com densidades correspondentes, permitindo assim a separação das diferentes frações.

A centrifugação zonal é particularmente útil para a separação de partículas virais, ribossomas, membranas e outras estruturas celulares complexas, bem como para a purificação de DNA, RNA e proteínas de alto peso molecular. No entanto, este método requer equipamentos especializados e técnicas avançadas, tornando-o menos comum em laboratórios clínicos gerais do que outros métodos de centrifugação.

A definição médica para o "Vírus da Febre Amarela" é a seguinte:

O vírus da Febre Amarela é um flavivírus que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e causa a febre amarela, uma doença tropical aguda com sintomas que variam de leves a graves. A febre amarela é endêmica em regiões da África, América Central e do Sul, e partes do Caribe. O vírus se multiplica nos tecidos humanos, particularmente no fígado, onde pode causar danos graves e, em casos graves, morte. A vacinação é a melhor proteção contra a infecção pelo vírus da Febre Amarela.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Em virologia, uma "ligação viral" refere-se ao processo inicial e específico de reconhecimento e ligação entre o vírus e a célula hospedeira alvo, que é mediado por interações proteica/receptora específicas. Isto geralmente envolve a interação entre as proteínas de superfície do vírus (por exemplo, hemaglutinina em influenza) e os receptores de superfície da célula hospedeira (por exemplo, o receptor sialico acido na influenza). Essa ligação é um passo crucial no ciclo de vida do vírus, permitindo que o vírus se associe e infecte a célula hospedeira.

O vírus BK, também conhecido como Vírus do Poliomavirus Humano 1 (HPyV-1), é um tipo de poliomavirus que infecta humanos. A maioria das pessoas é infectada com o vírus BK durante a infância e geralmente não apresentam sintomas. No entanto, em indivíduos imunossuprimidos, como aqueles que receberam um transplante de órgão sólido ou estão infectados com HIV, o vírus BK pode se reactivar e causar doenças graves, especialmente no trato urinário.

A infecção pelo vírus BK pode levar ao desenvolvimento de nefropatia associada ao vírus BK (BKVAN), que é uma complicação renal grave e potencialmente perigosa para os pacientes transplantados de rim. Além disso, o vírus BK também pode causar pneumonia e outras infecções respiratórias em indivíduos imunossuprimidos.

Atualmente, não existe uma vacina ou tratamento específico para a infecção pelo vírus BK. O manejo da doença geralmente consiste em reduzir a imunossupressão e monitorar a replicação viral no sangue e na urina. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento com antivirais ou imunoglobulinas.

RNA replicase é um tipo de enzima que é responsável pela síntese de uma molécula de RNA usando outra molécula de RNA como modelo. Essa enzima desempenha um papel fundamental em alguns vírus, como o caso dos bacteriófagos Qβ e MS2, que possuem genomas de RNA e dependem da replicase viral para produzir cópias de seu material genético.

A atividade da RNA replicase geralmente requer a presença de outras moléculas, como proteínas auxiliares ou fatores de transcrição, para que ocorra a síntese do novo RNA. Além disso, a RNA replicase pode ser capaz de realizar diferentes funções, dependendo do tipo de vírus em questão. Em alguns casos, essa enzima é responsável pela replicação do genoma viral, enquanto em outros ela também participa da tradução dos mRNA virais para a produção de proteínas.

A RNA replicase desempenha um papel crucial no ciclo de vida dos vírus de RNA e é um alvo importante para o desenvolvimento de antivirais, pois sua inibição pode interromper a replicação do genoma viral e, consequentemente, impedir a propagação da infecção.

As infecções tumorais por vírus ocorrem quando um vírus infecta células do corpo e altera seu DNA ou RNA, levando ao crescimento descontrolado das células e formação de tumores. Esses vírus tumoriais podem causar diferentes tipos de câncer, dependendo do tipo de tecido em que se estabelecem. Alguns exemplos de vírus tumorais incluem o papilomavírus humano (HPV), que pode causar câncer de colo do útero e outros tipos de câncer genital, e o virus da hepatite B (HBV) e o virus da hepatite C (HCV), que estão associados ao câncer de fígado. O vírus da imunodeficiência humana (HIV) também é considerado um vírus tumoral, pois aumenta o risco de desenvolver outros tipos de câncer, como o linfoma de Burkitt e o carcinoma do colo do útero. O controle das infecções por esses vírus é crucial para a prevenção do câncer relacionado a eles.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

'Vírus Não Classificados' (VNC) se referem a vírus que não podem ser classificados em nenhum grupo ou família existente de vírus, devido à sua natureza única e distinta. Esses vírus possuem características genéticas e/ou estruturais que os diferenciam dos outros vírus conhecidos, tornando-os difíceis de ser categorizados usando os critérios atuais de classificação. Em alguns casos, esses vírus podem representar novas espécies ou até mesmo novos gêneros de vírus. A identificação e o estudo dos VNC são importantes para a compreensão da diversidade viral e da evolução dos vírus.

O vírus JC, também conhecido como poliomavírus JC, é um tipo de vírus da família Polomaviridae que pode infectar seres humanos. O nome do vírus vem das iniciais do paciente em quem foi descoberto pela primeira vez.

Este vírus é comum e geralmente fica inativo no corpo humano após a infecção inicial, que geralmente ocorre na infância. No entanto, em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas com HIV/AIDS ou aquelas que estão tomando medicamentos imunossupressores, o vírus JC pode se reativar e causar uma infecção do sistema nervoso central chamada leucoencefalopatia multifocal progressiva (PML).

A PML é uma doença rara, mas grave, que causa inflamação e danos aos miélinos que recobrem os nervos no cérebro e na medula espinhal. Isso pode levar a sintomas graves, como debilidade muscular, perda de coordenação, problemas de visão e falta de memória. Não existe cura conhecida para a PML, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico do paciente.

Os fenômenos fisiológicos virais referem-se aos efeitos que os vírus têm sobre as funções normais dos organismos vivos que infectam. Embora os vírus sejam classificados como não-vivos em termos biológicos, eles possuem a capacidade de se replicar dentro das células hospedeiras e às vezes alteram as funções celulares normais para facilitar sua própria sobrevivência e reprodução.

Quando um vírus infecta um organismo, ele pode desencadear uma variedade de respostas fisiológicas. Algumas das mais comuns incluem:

1. Ativação do sistema imunológico: O corpo reconhece a presença do vírus como uma ameaça e desencadeia uma resposta imune para combater a infecção. Isso pode envolver a produção de anticorpos, a ativação dos glóbulos brancos e a liberação de citocinas pro-inflamatórias.
2. Alterações metabólicas: Os vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer sua própria replicação. Isso pode incluir a manipulação do processamento de proteínas, a interferência no ciclo celular ou a alteração da atividade enzimática.
3. Danos às células: A replicação viral pode resultar em danos diretos às células hospedeiras, levando potencialmente ao seu rompimento e morte. Isso pode desencadear uma resposta inflamatória adicional e contribuir para os sintomas associados à infecção viral.
4. Interferência com a função normal dos órgãos: A infecção por vírus pode afetar a função de órgãos específicos, dependendo do local da infecção. Por exemplo, a infecção por vírus respiratórios pode resultar em sintomas respiratórios, enquanto a infecção por vírus gastrointestinais pode causar diarreia e vômitos.
5. Resposta imune: A resposta imune do hospedeiro ao vírus desempenha um papel crucial na determinação da gravidade e do curso da infecção. Uma resposta imune forte geralmente é associada a uma infecção mais leve, enquanto uma resposta imune fraca ou inadequada pode resultar em infecções graves ou disseminadas.

Em resumo, as infecções virais podem causar uma variedade de sintomas e complicações, dependendo do tipo de vírus e da resposta imune do hospedeiro. A compreensão dos mecanismos subjacentes à patogênese viral pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas mais eficazes contra as infecções virais.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

A Definição Médica de "Vírus da Leucose Aviária" é:

O Vírus da Leucose Aviária (ALV) refere-se a um grupo de retrovírus que infectam aves e causam diversas doenças, incluindo diversos tipos de leucose e sarcoma. Existem diferentes subtipos de ALV, classificados como A, B, C, D e E, cada um com sua própria especificidade de tropismo celular e padrão de transmissão. O ALV é transmitido horizontalmente através do contato entre aves infectadas e saudáveis, geralmente por meio da ingestão de partículas virais presentes no ambiente ou em alimentos contaminados. Algumas cepas de ALV também podem ser transmitidas verticalmente, de pai para filhote, através do ovo. A infecção por ALV geralmente resulta em uma infecção persistente e latente, mas em alguns casos pode levar ao desenvolvimento de neoplasias malignas, como linfomas e sarcomas. O controle da disseminação do ALV é essencial para manter a saúde das aves de corte e de produção de ovos, pois a infecção por esse vírus pode causar sérios problemas econômicos em indústrias avícolas.

Em termos médicos, a fusão celular refere-se ao processo biológico em que duas células se unem e fundem seus respectivos conteúdos citoplasmáticos e núcleos, resultando em uma única célula híbrida com um complemento genético único. Este fenômeno é observado naturalmente em certos estágios do desenvolvimento embrionário de alguns organismos, como durante a formação dos músculos esqueléticos e cardíacos no feto humano. Além disso, a fusão celular também desempenha um papel crucial em processos patológicos, tais como a formação de células gigantes multinucleadas observadas em doenças como a doença granulomatosa crônica e a sarcoidose. Nos campos da biologia celular e genética, a fusão celular é frequentemente induzida experimentalmente para gerar células híbridas com propósitos de pesquisa, como o mapeamento do genoma ou o estudo de interações proteicas.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Na biologia molecular, poliproteínas referem-se a proteínas que são produzidas a partir de um único transcrito de mRNA (ARN mensageiro) e contêm mais de um domínio funcional ou região distinta. Esses domínios podem sofrer modificações pós-traducionais e desdobrar-se em diferentes proteínas maduras, chamadas polipeptídeos, que executam funções específicas dentro da célula. A tradução de um único mRNA em várias poliproteínas é conhecida como processamento proteolítico ou clivagem proteolítica.

As poliproteínas são encontradas principalmente em vírus, onde desempenham um papel importante na replicação viral e na modulação da resposta imune do hospedeiro. No entanto, também são encontradas em organismos procariotas e eucariotas, incluindo humanos. Em alguns casos, a produção de poliproteínas pode ser uma estratégia regulatória para coordenar a expressão gênica e garantir a produção simultânea de diferentes proteínas relacionadas funcionalmente.

Em resumo, as poliproteínas são proteínas multifuncionais formadas por mais de um domínio ou região distinta, que podem ser processadas em diferentes polipeptídeos para executar funções específicas dentro da célula.

Orthomyxoviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui importantes patógenos humanos e animais, como o vírus da gripe A, B e C. Esses vírus causam doenças respiratórias que podem variar em gravidade, desde sintomas leves até pneumonia grave e, em alguns casos, morte.

Os vírus da Orthomyxoviridae possuem uma estrutura envoltória com glicoproteínas de superfície, hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA), que desempenham papéis importantes na patogênese do vírus. A HA é responsável pela ligação aos receptores de células hospedeiras e fusão da membrana viral, enquanto a NA facilita a liberação de novas partículas virais das células infectadas.

Além disso, os vírus da Orthomyxoviridae têm um genoma segmentado, o que permite a possibilidade de recombinação genética durante a infecção de células hospedeiras coinfectadas por diferentes tipos ou cepas do vírus. Isso pode resultar em a emergência de novas cepas com propriedades antigênicas alteradas, o que pode ser uma preocupação em termos de saúde pública.

Em resumo, Orthomyxoviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui importantes patógenos humanos e animais, como os vírus da gripe A, B e C. Eles têm uma estrutura envoltória com glicoproteínas de superfície e um genoma segmentado, o que pode resultar em a emergência de novas cepas com propriedades antigênicas alteradas.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

A definição médica de "Bluetongue Virus" refere-se a um vírus da família Reoviridae, gênero Orbivirus, que é o agente etiológico da doença conhecida como febre catral da língua azul (Bluetongue disease). Essa doença afeta principalmente os ruminantes domésticos e selvagens, especialmente ovelhas e cervídeos. O vírus é transmitido por mosquitos e blackflies durante a sua alimentação no sangue de animais infectados. A infecção pode causar sintomas graves em ovinos, como inflamação da língua e bochechas, ulcerações na boca e na região coronariana dos cascos, febre alta, dificuldade respiratória e morte em casos graves. Em bovinos, a infecção é geralmente assintomática ou causa sintomas leves. O controle da doença inclui medidas de prevenção, como o uso de vacinas e a redução do número de mosquitos e blackflies em áreas endêmicas.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

As infecções por Orthomyxoviridae referem-se a um grupo de doenças infecciosas causadas por vírus pertencentes à família Orthomyxoviridae. A família inclui vários gêneros de vírus, sendo os mais conhecidos o influenzavirus A, B e C, que são responsáveis pelas infecções do trato respiratório superior e inferior em humanos, causando a gripe sazonal e epidemias ou pandemias graves.

Os vírus da gripe têm um genoma de RNA segmentado e possuem uma envoltória lipídica com proteínas de superfície, como hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA), que desempenham papéis importantes no processo de infecção. A infecção por esses vírus ocorre principalmente durante a transmissão por gotículas respiratórias ou contato direto com secreções infectadas.

Os sintomas clínicos das infecções por Orthomyxoviridae podem variar de leves a graves, dependendo do tipo e da gravidade da infecção, bem como da susceptibilidade individual da pessoa infectada. Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse, dor de garganta, congestão nasal, dor muscular e fadiga. Em casos graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições médicas subjacentes, a infecção pode causar complicações graves, como pneumonia bacteriana secundária, insuficiência respiratória e morte.

A prevenção e o controle das infecções por Orthomyxoviridae geralmente envolvem medidas de saúde pública, como vacinação anual contra a gripe, higiene pessoal, isolamento de pacientes infectados e tratamento antiviral específico para os casos graves. A pesquisa continua em andamento para desenvolver novas estratégias de prevenção e controle dessas infecções.

O vírus Sendai, também conhecido como vírus parainfluenza do tipo 1 (hPIV-1), é um agente infeccioso responsável por causar infecções respiratórias em humanos e animais. É um membro da família Paramyxoviridae e do gênero Respirovirus.

Em humanos, o vírus Sendai é uma causa comum de doenças do trato respiratório superior, especialmente em crianças pequenas. A infecção por este vírus pode causar sintomas leves a moderados, como congestão nasal, tosse e febre. Em casos mais graves, particularmente em bebês prematuros ou imunossuprimidos, a infecção pode disseminar-se para os pulmões e causar pneumonia e bronquiolite.

O vírus Sendai é transmitido por gotículas de fluidos corporais infectados, como saliva e muco, expelidas durante espirros ou tosse. A infecção pode ser prevenida através da higiene pessoal rigorosa, como lavar as mãos regularmente e cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar.

Atualmente, não há tratamento específico para infecções por vírus Sendai, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte à respiração, se necessário. A vacinação contra o vírus ainda não está disponível para uso humano, mas é usada em animais de produção como porcos para prevenir infecções e reduzir a propagação da doença.

A "Vírus da Leucemia Murina de Moloney" (MLV, do inglés Moloney Murine Leukemia Virus) é um tipo de retrovírus que causa leucemia em camundongos. Foi descoberto e nomeado em homenagem ao pesquisador John Moloney, que, juntamente com o colega Robert Huebner, isolou o vírus em 1960. O MLV é um agente infeccioso que se insere no DNA dos linfócitos T e B de camundongos, podendo levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma.

Embora o vírus da leucemia murina de Moloney não seja clinicamente relevante para humanos, sua importância em pesquisas sobre câncer e virologia é fundamental. O estudo do MLV tem contribuído significativamente no entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na transformação cancerosa das células e no desenvolvimento de terapias gene e célula-baseadas. Além disso, o vírus é frequentemente usado em laboratórios como um modelo para estudar a infecção por retrovírus e a resposta imune associada.

'Integração viral' refere-se ao processo biológico em que o material genético de um vírus se incorpora ao genoma de um hospedeiro celular. Isto ocorre como parte do ciclo de vida de alguns tipos de vírus, particularmente retrovírus, que incluem o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).

Após a infecção inicial, o vírus utiliza um ou mais de seus genes para produzir uma enzima chamada transcriptase reversa. Esta enzima permite que o material genético do vírus, geralmente RNA, seja convertido em DNA, o qual é então integrado ao DNA do hospedeiro usando outra enzima viral, a integrase.

Uma vez integrado, o DNA viral pode agora ser replicado junto com o DNA do hospedeiro como parte do processo normal de divisão celular. Isto resulta em uma infecção persistente e potencialmente oncogénica, pois as células infectadas podem produzir continuamente novas partículas virais sem a morte da célula hospedeira.

No caso do HIV, a integração viral é um evento crucial na patogénese da infecção por HIV, uma vez que leva à persistência do vírus no organismo e dificulta os esforços para erradicar o vírus após a infecção.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Glucosamine é um composto natural encontrado em grande parte no corpo humano, especialmente nos tecidos conjuntivos como cartilagens, tendões e ligamentos. É um importante constituinte da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na formação e reparo dos tecidos conjuntivos.

A glucosamina é frequentemente utilizada em suplementos dietéticos e medicamentos para tratar doenças ortopédicas, como a osteoartrose (doença degenerativa das articulações), pois se acredita que possa ajudar a reduzir a dor articular e melhorar a mobilidade. Embora existam algumas evidências de seu efeito benéfico no alívio da dor articular, os resultados dos estudos clínicos são inconsistentes e ainda é necessário realizar mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança.

A glucosamina pode ser derivada de fontes naturais, como o exoesqueleto de crustáceos (como camarões e lagostas), ou produzida em laboratório por síntese química. A forma mais comumente utilizada nos suplementos é a glucosamina sulfato ou a glucosamina cloridrato.

Embora geralmente considerada segura quando usada em doses recomendadas, a glucosamina pode causar efeitos secundários leves, como náuseas, diarréia, constipação ou erupções cutâneas. Além disso, as pessoas com alergias a crustáceos devem evitar os suplementos derivados dessas fontes. Antes de começar a tomar qualquer suplemento contendo glucosamina, é recomendável consultar um médico ou farmacêutico para obter conselhos sobre sua segurança e eficácia.

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  • Ocidental, Zika vírus, Dengue e Febre Amarela, com o objetivo de detectar a sua circulação no Zoológico de São Paulo, local onde já foi detectada a circulação do vírus da febre amarela em primatas não humanos. (bvsalud.org)
  • o termo simplesmente indica que o vírus é transmitido por certas espécies de artrópodes- - do inglês ar thropod- bo rne virus . (msdmanuals.com)