Peixes variados da família SALMONIDAE, geralmente menores que salmões. São majoritariamente restritas a água doce limpa e fresca. Algumas são anadrômicas. São estimadas por suas belas cores, carne rica e saborosa e como pesca esportiva. Os gêneros Salvelinus, Salmo e ONCORHYNCHUS foram introduzidos praticamente no mundo todo.
Família de peixes anádromos composta por SALMÃO, TRUTA, peixe branco comestível e os "graylings". São os mais importantes para a alimentação e a pesca. Seu habitat é o norte do Atlântico e Pacífico, tanto nos mares como em águas continentais, e nos Grandes Lagos (Tradução livre do original: Nelson: Fishes of the World, 1976, p. 97)
Doenças dos peixes de aquário, marinhos ou de água fresca. Este termo inclui doenças de ambos os peixes, teleostes (peixes verdadeiros) e elasmobranches (tubarões, raias e skates).
Gênero da família SALMONIDAE (salmões e trutas). São assim denominados por seu nariz (rhynchus) curvo (onco). São geralmente anádromos e ocasionalmente habitam água doce. Podem ser encontrados no norte do Pacífico em áreas costeiras do Japão à Califórnia e partes adjacentes do Oceano Ártico. Salmão e truta são peixes populares como pesca e alimento. Várias espécies são fortemente utilizadas em pesquisa genética, metabólica e hormonal.
Infecções causadas por organismos unicelulares membros do antigo sub-reino Protozoa. As infecções podem ser experimentais ou veterinárias.
Proteínas obtidas de espécies de peixes (PEIXES).
Cultivo dos recursos naturais da fauna aquática.
Peixes dos gêneros ONCORHYNCHUS e Salmo na família SALMONIDAE. São peixes selvagens anádromos que frequentam as águas costais do norte Atlântico e Pacífico. São conhecidos, por serem selvagens, como peixes de pesca esportiva e pela qualidade de sua carne, como alimento.
Infecções com bactérias da família FLAVOBACTERIACEAE.
Doenças virais causadas por RHABDOVIRIDAE. Infecções importantes incluem RAIVA, FEBRE EFÊMERA e estomatite vesicular.
Infecção sistêmica de vários SALMONÍDEOS e poucos peixes não salmonídeos, causada pelo Vírus da Septicemia Hemorrágica Viral (ver NOVIRHABDOVIRUS).
Família de vírus em forma de bala (ordem MONONEGAVIRALES), que infectam vertebrados, artrópodes, protozoários e plantas. Seus gêneros incluem VESICULOVIRUS, LYSSAVIRUS, EPHEMEROVIRUS, NOVIRHABDOVIRUS, Cytorhabdovirus e Nucleorhabdovirus.
Gênero de bactérias em bastonetes que são Gram-negativas e aeróbias, amplamente distribuídas no SOLO e na ÁGUA. Seus organismos também são encontrados em carnes cruas, LEITE e outros ALIMENTOS, ambientes hospitalares e amostras clínicas de humanos. Algumas espécies são patogênicas em humanos.
Micro-organismos endoparasitas aquáticos unicelulares pertencentes ao filo CNIDARIA. Possuem ciclo de vida complexo e parasitam uma grande variedade de hospedeiros, incluindo PEIXES, ANELÍDEOS e BRIOZOÁRIOS.
Infecções ou infestações por organismos parasitas. As infestações podem ser experimentais ou veterinárias.
Espécie anadrômica de SALMÃO que se distribui dos oceanos Pacífico e Ártico à Baía de Monterey na Califórnia, habitando correntes oceânicas e costeiras. É popularmente conhecido como coho ou salmão-prateado. É relativamente pequeno, mas sua carne de cor clara é saborosa.
Água contendo quantidades insignificantes de sais, como as águas dos RIOS e LAGOS.
Lugares para cultivo e colheita de peixe, particularmente em águas marítimas.
Infecção cutânea persistente marcada pela presença de furúnculos, frequentemente crônicos e recorrentes. Em humanos, o agente causador corresponde a várias espécies de STAPHYLOCOCCUS. Em peixes SALMONÍDEOS, o patógeno é AEROMONAS SALMONICIDA.
Espécie de bactéria Gram-negativa responsável pela doença da boca vermelha em trutas arco-íris (ONCORHYNCHUS MYKISS). A bactéria é um componente natural de ecossistemas de água doce nos Estados Unidos e Canadá.
Grupo de vertebrados aquáticos de sangue frio que possuem brânquias, nadadeiras, endoesqueleto ósseo ou cartilaginoso e corpos alongados cobertos com escamas.
Espécie de SALMON, comercialmente importante, (família SALMONIDAE, ordem Salmoniformes) que ocorre no Atlântico norte.
Espécie do tipo NOVIRHABDOVIRUS (família RHABDOVIRIDAE), o maior patógeno de TRUTA e SALMÃO.
Fosfolipoglicoproteína produzida no corpo graxo de animais que chocam ovos, como os VERTEBRADOS não mamíferos, ARTRÓPODES e outros. As vitelogeninas são secretadas na HEMOLINFA e captadas pelos OÓCITOS por ENDOCITOSE mediada por receptor para formar a principal proteína da gema, as VITELINAS. A produção de vitelogenina é regulada por hormônios esteroides, como ESTRADIOL e HORMÔNIOS JUVENIS em insetos.
Produção ativa e acúmulo de VITELINAS (proteínas da gema de ovo) nos OÓCITOS de não mamíferos a partir dos precursores circulantes, as VITELOGENINAS. Geralmente a vitelogênese começa após a primeira MEIOSE e é controlada por hormônios estrogênicos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Adaptação a um novo ambiente ou a uma transformação [ocorrida] na velha.
Nome vulgar atribuído a diferentes espécies de peixes (família Cyprinidae) que incluem, entre outros, carpa comum, carpa cruciana, carpa capim e a carpa prateada.

A truta é um termo geralmente aplicado a várias espécies de peixes da família Salmonidae, que também inclui salmões e outros peixes relacionados. No entanto, em um contexto médico ou farmacológico, o termo "truta" pode se referir especificamente ao fármaco chamado "risedronato de trutol", que é usado no tratamento da osteoporose pós-menopausa. O risedronato de trutol pertence a uma classe de medicamentos denominados bisfosfonatos, que ajudam a reduzir a perda óssea e aumentar a densidade mineral óssea. Portanto, é importante considerar o contexto em que o termo "truta" está sendo usado para determinar sua definição adequada.

Salmonidae é a família taxonômica que inclui os peixes teleósteos de água doce e marinha, conhecidos popularmente como salmões, trutas, charras e outros. Esses peixes são caracterizados por apresentarem corpo alongado, dentes bem desenvolvidos, barbatanas adiposas e um comportamento anadromo em algumas espécies, o que significa que elas nascem em riachos ou rios de água doce, migram para o mar para se alimentarem e crescerem, e retornam às águas doces para reprodução. A família Salmonidae pertence à ordem Salmoniformes e é dividida em três subfamílias: Salmoninae (que inclui os gêneros Salmo, Oncorhynchus e Salvelinus), Thymallinae (que inclui o gênero Thymallus) e Coregoninae (que inclui o gênero Coregonus).

'Doenças dos Peixes' é um termo geral que se refere a diversas condições médicas que podem afetar os peixes em cativeiro ou no ambiente selvagem. Essas doenças podem ser causadas por vários fatores, incluindo infecções bacterianas, virais, parasitárias e fúngicas, além de problemas nutricionais, estressantes ambientais e geneticamente determinados. Algumas das doenças de peixes mais comuns incluem a ichthyobtrose (ou 'mancha branca'), a vibriosiose, a furunculose e a infestação por vermes e outros parasitas. Os sintomas variam amplamente dependendo da doença específica, mas podem incluir mudanças de comportamento, perda de apetite, lesões na pele ou escamas, excreções anormais e dificuldades respiratórias. O tratamento geralmente envolve a identificação e eliminação da causa subjacente, juntamente com medidas de suporte para manter a saúde do peixe, como mudanças de água, melhoria da dieta e redução do estresse ambiental.

"Oncorhynchus" é um gênero de peixes teleósteos da família Salmonidae, que inclui várias espécies popularmente conhecidas como salmões e trutas. Esses peixes são originários do Oceano Pacífico Norte e sudoeste da Ásia, e apresentam uma série de adaptações interessantes em relação à sua ecologia e ciclo de vida.

Os membros do gênero Oncorhynchus são anádromos, o que significa que nascem em riachos e rios de água doce, migram para o mar quando adultos, e retornam aos rios para desovar. Alguns deles podem viajar longas distâncias no mar antes de retornarem às águas doces onde nasceram.

As espécies de Oncorhynchus são importantes para a pesca comercial e esportiva, e também desempenham um papel importante na ecologia dos rios e oceanos em que vivem. No entanto, muitas das populações desses peixes estão ameaçadas devido à sobrepesca, perda de habitat e outros fatores ambientais.

Algumas espécies notáveis do gênero Oncorhynchus incluem o salmão-do-Pacífico (Oncorhynchus nerka), a truta-arco-íris (Oncorhynchus mykiss) e o salmão-real (Oncorhynchus tshawytscha).

As infecções protozoárias em animais referem-se a doenças causadas por protozoários, que são organismos unicelulares parasitas encontrados em ambientes aquáticos e úmidos. Existem diferentes espécies de protozoários que podem infectar diversos animais, incluindo gatos, cães, bovinos, suínos e aves, entre outros. Algumas infecções protozoárias comuns em animais incluem:

1. Coccidiose: causada por espécies do gênero Eimeria, afeta principalmente ruminantes como bovinos, ovinos e caprinos, causando diarreia, desidratação e morte em casos graves.
2. Toxoplasmose: causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, infecta animais de sangue quente como gatos, cães, porcos e humanos, podendo causar abortos e malformações fetais em gestantes.
3. Babesiose: causada pelas espécies do gênero Babesia, afeta principalmente ruminantes e caninos, causando anemia hemolítica aguda e morte em casos graves.
4. Leishmaniose: causada pelas espécies do gênero Leishmania, infecta animais de sangue quente como cães, humanos e roedores, podendo causar lesões cutâneas e viscerais graves.
5. Tripanossomíase: causada pelas espécies do gênero Trypanosoma, afeta principalmente equinos, bovinos e suínos, causando anemia, febre e debilidade.

O controle e prevenção das infecções protozoárias em animais incluem a administração de medicamentos antiprotozoários, a melhoria das condições sanitárias dos ambientes de criação e a adoção de medidas profiláticas, como a vacinação e o controle de vetores.

Proteínas de peixe referem-se aos tipos de proteínas que são encontrados em diferentes espécies de peixes. Essas proteínas desempenham um papel importante na estrutura e função dos tecidos de peixes, assim como as proteínas em outros animais. Peixes são conhecidos por serem uma fonte rica em proteínas completas, o que significa que eles contêm todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano precisa para a síntese de proteínas.

As principais classes de proteínas encontradas em peixes incluem:

1. Proteínas musculares: Essas proteínas são responsáveis pela estrutura e função dos músculos esqueléticos e cardíacos do peixe. A maior parte da proteína consumida quando se come peixe vem das proteínas musculares, como actina e miosina.

2. Proteínas de órgãos: Essas proteínas são encontradas em órgãos específicos do peixe, como o fígado, rins e glândulas endócrinas. Eles desempenham funções importantes na regulação dos processos metabólicos e homeostáticos no peixe.

3. Proteínas sanguíneas: O sangue de peixe contém proteínas como a hemoglobina, que transporta oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do peixe.

4. Enzimas: Peixes contêm várias enzimas importantes para o metabolismo e digestão dos nutrientes. Exemplos incluem proteases, lipases e amilases.

5. Proteínas estruturais: Essas proteínas desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural de tecidos e órgãos do peixe, como a queratina nos escamas e o colágeno nos tecidos conjuntivos.

6. Proteínas imunológicas: Peixes possuem um sistema imune complexo que inclui proteínas como anticorpos, complementos e citocinas, que ajudam a combater infecções e doenças.

Peixes são uma fonte importante de proteínas de alta qualidade e outros nutrientes essenciais para os seres humanos. No entanto, é importante notar que a composição das proteínas de peixe pode variar dependendo da espécie, habitat, idade e dieta do peixe. Além disso, o processamento e a preparação dos peixes também podem afetar a qualidade e a disponibilidade dos nutrientes para os consumidores.

A aquicultura é uma forma específica de acuicultura que envolve a criação e manejo de organismos aquáticos em sistemas controlados, como tanques ou piscinas. A palavra "aquicultura" deriva do latim "aqua", que significa água, e "cultura", que se refere ao cultivo ou criação de plantas ou animais.

Em geral, a aquicultura inclui a criação de uma variedade de organismos aquáticos, como peixes, moluscos, crustáceos e algas. Esses organismos podem ser criados para diferentes fins, como a produção de alimentos, a produção de medicamentos ou outros produtos, a conservação de espécies ameaçadas ou a pesquisa científica.

A aquicultura pode ser praticada em diferentes ambientes, como água doce ou salgada, e pode envolver a criação de organismos em sistemas fechados ou abertos. Em sistemas fechados, os organismos são mantidos em tanques ou piscinas que são periodicamente reabastecidos com água fresca e nutrientes. Já em sistemas abertos, os organismos são colocados em lagos, rios ou outros corpos de água naturais, onde podem se alimentar e crescer livremente.

A aquicultura é uma atividade importante para a economia mundial, pois fornece uma fonte importante de proteínas para as populações em todo o mundo. Além disso, a aquicultura pode ajudar a reduzir a pressão sobre os ecossistemas naturais, pois permite a produção sustentável de organismos aquáticos sem danificar os habitats naturais.

De acordo com a medicina, "salmão" geralmente se refere a várias espécies de peixes teleósteos da família Salmonidae. No entanto, em um contexto clínico ou nutricional, "salmão" pode referir-se especificamente ao salmão Atlântico (Salmo salar) ou ao salmão do Pacífico (Oncorhynchus spp.), que são comercialmente importantes e frequentemente consumidos.

O salmão é conhecido por sua carne vermelha ou rosada e rica em óleos, e é considerado uma fonte importante de proteínas de alta qualidade, vitaminas (como a vitamina D e as vitaminas do complexo B) e minerais (como o selênio e o fósforo). Além disso, o salmão contém ácidos graxos omega-3 de longa cadeia, que têm sido associados a diversos benefícios para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares e a promoção da saúde cerebral.

No entanto, é importante notar que o salmão pode estar sujeito a contaminação por poluentes ambientais, como mercúro e PCBs (policlorobifenilos), especialmente em espécies selvagens capturadas em águas costeiras ou industriais. Portanto, é recomendável consumir salmão de fontes confiáveis e variar a dieta para minimizar os riscos associados à exposição a esses contaminantes.

As "Infecções por Flavobacteriaceae" referem-se a infecções causadas por bactérias do gênero Flavobacterium, que pertence à família Flavobacteriaceae. Essas bactérias são gram-negativas, aeróbicas e não fermentativas, ocorrendo normalmente em ambientes aquáticos.

Embora raras, as infecções por Flavobacteriaceae podem causar doenças em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições de saúde subjacentes graves. Algumas espécies de Flavobacterium associadas a infecções humanas incluem F. meningosepticum, F. multivorum e F. odoratum.

As infecções por Flavobacteriaceae podem apresentar-se clinicamente como pneumonia, meningite, bacteremia, endocardite, infecções de feridas e infecções oculares. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, com a terapêutica adequada sendo determinada com base nos resultados dos testes laboratoriais de sensibilidade aos antibióticos. A resistência a múltiplos antibióticos é uma preocupação crescente em relação às infecções por Flavobacteriaceae, especialmente entre os pacientes hospitalizados e imunocomprometidos.

Rhabdoviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes causadores de doenças em humanos, animais e plantas. O gênero mais relevante para infecções humanas é o Vesiculovirus, que inclui o vírus da estomatite vesicular (VSV), um dos rhabdovírus mais importantes para a saúde humana.

A infecção por Rhabdoviridae pode causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de vírus e da localização da infecção. O VSV geralmente causa febre, dor de garganta, mal-estar, diarreia e erupções cutâneas em humanos. Em animais, os rhabdovírus podem causar doenças graves, como a raiva em mamíferos e a doença da vesícula na boca dos porcos.

A transmissão de Rhabdoviridae pode ocorrer através do contato direto com animais infectados ou seus fluidos corporais, ingestão de alimentos contaminados ou inalação de gotículas contendo o vírus. A prevenção e o controle das infecções por Rhabdoviridae geralmente envolvem a vacinação de animais suscetíveis, medidas de higiene adequadas e a prevenção do contato com animais infectados.

É importante notar que as infecções por Rhabdoviridae são relativamente raras em humanos e geralmente ocorrem em indivíduos que trabalham em contato direto com animais infectados, como veterinários ou pesquisadores. No entanto, é possível que surjam novos tipos de Rhabdoviridae que possam causar infecções graves em humanos, portanto, a pesquisa continua a ser importante para monitorar e entender esses vírus.

A "Septicemia Hemorrágica Viral" é uma doença grave e potencialmente fatal causada por vírus que infectam os tecidos e vasos sanguíneos, resultando em hemorragias internas e externas. Embora a definição médica possa variar, geralmente refere-se a infecções graves causadas por dois tipos específicos de vírus: o vírus Ébola (EBOV) e o vírus Marburg (MARV). Ambos pertencem à família Filoviridae.

A infecção por esses vírus provoca uma resposta inflamatória desregulada, danos aos vasos sanguíneos e hemorragias graves, além de possíveis problemas em outros órgãos, como fígado, rins e sistema nervoso central. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com fluidos corporais ou tecidos de pessoas infectadas ou animais hospedeiros (por exemplo, morcegos frugívoros e primatas não humanos).

Os sintomas geralmente começam abruptamente e podem incluir febre alta, dor de cabeça intenso, dores musculares e articulares, falta de ar, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e, em estágios avançados, hemorragias internas e externas. O tratamento é geralmente de suporte, pois não existem medicamentos antivirais específicos para essas infecções. A prevenção inclui medidas de controle de infecção, vacinação experimental (para o vírus Ébola) e a avoidência do contato com animais infectados ou pessoas que possam estar infectadas.

Rhabdoviridae é uma família de vírus com ácido nucléico de RNA a qual inclui diversos agentes infecciosos que podem infectar animais, plantas e invertebrados. O nome "Rhabdoviridae" vem do grego "rhabdos", que significa "vara" ou "bastão", descrevendo a forma alongada e retangular dos vírus nesta família.

Os membros de Rhabdoviridae possuem um genoma simples de RNA de sentido negativo, rodeado por uma nucleocapside helicoidal e uma membrana lipídica derivada da hospedeira. Eles expressam seus genes usando a transcrição mediada pela polimerase dependente de RNA (RdRp), que é codificada no genoma do vírus.

Alguns exemplos bem conhecidos de vírus pertencentes à família Rhabdoviridae incluem o vírus da raiva, que infecta mamíferos e causa uma doença grave e frequentemente fatal; o vírus do mosaico do tabaco, um patógeno de plantas que causa sérios danos às culturas de tabaco; e o vírus da luz pálida das abelhas, que infecta colmeias de abelhas e pode causar a morte em massa de colônias inteiras.

Apesar de sua diversidade de hospedeiros, os vírus de Rhabdoviridae compartilham uma morfologia distinta e um ciclo de replicação semelhante, o que os torna um interessante objeto de estudo em virologia. No entanto, é importante notar que esses vírus também podem representar uma séria ameaça à saúde humana, animal e vegetal, e portanto, sua pesquisa e monitoramento continuam sendo uma prioridade em vários campos da ciência.

Flavobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e não fermentativas da família Flavobacteriaceae. Essas bactérias são comumente encontradas em ambientes aquáticos, como água do mar, água doce e solo úmido. Eles têm forma de bastonetes e podem variar em tamanho e forma.

As espécies de Flavobacterium são conhecidas por sua capacidade de produzir pigmentos amarelos, laranja ou vermelhos, o que pode ser usado para ajudar na identificação deles. Algumas espécies também podem causar infecções em humanos e animais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

As infecções por Flavobacterium geralmente ocorrem em pacientes hospitalizados e podem incluir pneumonia, infecções de feridas, meningite e sepse. O tratamento dessas infecções geralmente requer antibióticos adequados, mas a resistência a antibióticos pode ser um problema em alguns casos. É importante notar que as infecções por Flavobacterium são relativamente raras e geralmente ocorrem em indivíduos com fatores de risco específicos, como imunodeficiência ou exposição a ambientes contaminados.

Myxozoa é um filo de pequenos organismos aquáticos parasitas, a maioria dos quais infectam animais marinhos e alguns infectam animais de água doce. Eles possuem esporos com polar capes e uma camada de mucopolissacarídeos chamados de "matrix" que os reveste. Os Myxozoa têm um ciclo de vida complexo, geralmente envolvendo dois hospedeiros diferentes - um invertebrado (geralmente um pequeno cnidário) e um vertebrado. Eles são conhecidos por causar diversas doenças em peixes de interesse comercial, o que tem implicações econômicas significativas. A classificação taxonômica dos Myxozoa é controversa; alguns cientistas os consideram relacionados aos Cnidaria (que inclui medusas, corais e hidras), enquanto outros os colocam mais próximos aos Placozoa ou Bilateria.

Doenças parasitárias em animais se referem a um tipo de doença causada por organismos parasitas que vivem e se multiplicam nos tecidos, fluidos corporais ou dentro das células dos animais. Esses parasitas podem ser protozoários (como Plasmodium spp., Toxoplasma gondii), helmintos (como Ascaris suum, Taenia spp.) ou artrópodes (como carrapatos, moscas-tsé-tsé). Eles podem causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do local da infecção e do tipo de parasita. Os animais infectados podem apresentar sinais como perda de peso, diarréia, anemia, dermatite, tosse e outros sintomas não específicos. Algumas doenças parasitárias em animais também têm importância zoonótica, o que significa que podem ser transmitidas para humanos e causar doenças graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais, como microscopia, testes sorológicos ou técnicas moleculares. O tratamento pode incluir medicamentos antiparasitários específicos e medidas de manejo para prevenir a disseminação da doença.

'Oncorhynchus kisutch' é o nome científico da espécie de salmão conhecida como salmão-coho ou salmão-silvense. É um peixe anádromo, o que significa que nasce em água doce, migra para o mar e retorna à água doce para se reproduzir. O salmão-coho é nativo das águas frias do Pacífico Norte, desde o Japão até a Rússia e da América do Norte, incluindo o Alasca e o oeste do Canadá e dos Estados Unidos.

Os adultos podem atingir tamanhos de 60 a 100 cm de comprimento e pesar entre 2,3 a 7 kg. Eles são conhecidos por sua coloração distinta: os machos desenvolvem uma cor verde-azulada no dorso e rosada no ventre durante a época de desova, enquanto as fêmeas têm um tom mais bronzeado.

O salmão-coho é uma espécie importante para a pesca comercial, recreativa e subsistência em todo o seu alcance. No entanto, também enfrenta várias ameaças, como a perda de habitat, a sobrepesca, as mudanças climáticas e a introdução de espécies exóticas invasoras, o que pode impactar negativamente suas populações.

Água doce, em termos médicos, refere-se a um tipo de água que contém baixas concentrações de sais dissolvidos e outros minerais em comparação com a água salgada do mar. Geralmente, a água doce tem menos de 1.000 miligramas por litro (mg/L) de sólidos dissolvidos totais (TDS). Essa água pode ser encontrada em rios, lagos, reservatórios e aquíferos subterrâneos. É a forma predominante de água disponível para consumo humano e é geralmente tratada para remover contaminantes antes do uso potável.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas "pesqueiros" não é um termo médico. Pesqueiro refere-se a alguém que pesca ou trabalha na indústria da pesca. Talvez você esteja procurando por algum termo médico relacionado à pesca, como "icthyofagia", que se refere à prática de se alimentar predominantemente ou exclusivamente de peixes. Se tiver mais perguntas ou precisar de uma definição diferente, por favor, me avise.

Furunculose é uma infecção cutânea profunda que afeta os folículos pilosos e tecidos circundantes, geralmente causada pelo estafilococo aureus. É caracterizada por nódulos dolorosos e inchados que se desenvolvem em aproximadamente uma semana e podem evoluir para abscessos com pus. Ao contrário de foliculite simples, furunculose geralmente afeta múltiplos folículos pilosos e pode causar sintomas sistêmicos como febre e aumento da taxa de batimentos cardíacos (taquicardia). A infecção costuma ocorrer em áreas com pelos, como a face, pescoço, axilas e nádegas. O tratamento geralmente inclui antibióticos orais, compressas quentes e, em alguns casos, drenagem cirúrgica do abscesso. A prevenção envolve medidas de higiene pessoal adequadas, como lavar as mãos regularmente e evitar o compartilhamento de roupas ou toalhas pessoais.

Yersinia ruckeri é um tipo de bactéria que pertence ao gênero Yersinia, que inclui a bactéria causadora da peste bubônica. A Yersinia ruckeri é o agente etiológico da enteropneumonia do salmão, uma doença infecciosa grave em peixes de água fria, especialmente no salmão e truta. Essa bactéria pode causar hemorragia interna, dificuldade respiratória e morte em peixes infetados. Em humanos, a Yersinia ruckeri é considerada um patógeno opportunista, o que significa que geralmente causa doenças apenas em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

De acordo com a medicina e biologia, peixes são organismos aquáticos vertebrados que pertencem à classe Osteichthyes (ou Teleostei), geralmente possuem corpo coberto por escamas, barbatanas para locomoção, brânquias para respirar e vivem exclusivamente em ambientes aquáticos. Existem aproximadamente 32 mil espécies diferentes de peixes, variando em tamanho, forma, habitat e comportamento. Alguns exemplos comuns incluem a tilápia, salmão, carpa, tubarão e goldfish. Peixes desempenham um papel importante no ecossistema e também são uma fonte importante de alimento para os humanos.

Salmeterol é um medicamento broncodilatador de longa ação, pertencente à classe dos betamiméticos. É frequentemente usado no tratamento de doenças pulmonares obstrutivas, como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), para manter as vias aéreas abertas e facilitar a respiração. O salmeterol funciona relaxando os músculos das paredes dos brônquios, o que aumenta o diâmetro das vias aéreas e diminui a resistência ao fluxo de ar.

Salmeterol é frequentemente combinado com fluticasona, um corticosteroide inalatório, em um único dispositivo inalador chamado "salmeterol/fluticasona" ou "salmo salino". A fluticasona ajuda a reduzir a inflamação nas vias aéreas e o salmeterol age para manter as vias aéreas abertas. Essa combinação é comumente usada no tratamento de asma persistente moderada a grave em adultos e crianças acima de 4 anos de idade.

É importante seguir as instruções do médico sobre como usar o salmeterol/fluticasona e outros medicamentos inalatórios, pois um uso incorreto pode levar a má controlada da doença ou outros efeitos adversos. Além disso, é crucial manter consultas regulares com o médico para avaliar a resposta ao tratamento e ajustar a dose ou o tipo de medicamento, se necessário.

A Definição médica de "Vírus da Necrose Hematopoética Infecciosa" (INHV, do inglés Infectious Hematopoietic Necrosis Virus) é a seguinte:

O Vírus da Necrose Hematopoética Infecciosa é um vírus que pertence à família RNA aquabirnavírus. Acomete principalmente peixes de água doce, especialmente salmão e truta, causando uma doença hemorrágica sistêmica altamente contagiosa e fatal em juvenis e adultos. O vírus infecta células hematopoéticas, endotélio vascular e músculo esquelético, levando à necrose dos tecidos afetados. A transmissão ocorre principalmente por via horizontal, através do contato direto com peixes infectados ou água contaminada com o vírus. Não há atualmente nenhum tratamento específico ou vacina disponível para a doença causada pelo INHV em peixes comerciais.

Vitelogeninas são proteínas de alto peso molecular, sintetizadas principalmente no fígado de organismos oviparos, incluindo aves, répteis e insetos. Elas desempenham um papel crucial na produção de ovócitos, sendo incorporadas à gema durante a oogenese. As vitelogeninas são compostas por três domínios: um domínio de ligação ao lipídio no C-terminal, um domínio de ligação a carboidratos no N-terminal e um domínio central rico em prolina.

A síntese de vitelogeninas é estimulada pela presença de estrogênios, hormônios sexuais femininos. Portanto, o nível de vitelogeninas no sangue pode ser utilizado como um biomarcador do status reprodutivo e da exposição a contaminantes ambientais que interferem no sistema endócrino.

Vitelogenese é um processo bioquímico e celular que ocorre na maioria das ovóceras (células que produzem ovócitos) de animais oviparos e alguns invertebrados aquáticos. Neste processo, as ovóceras sintetizam e secretam uma proteína chamada vitelogenina, que é posteriormente transportada para os ovócitos em desenvolvimento através do sistema circulatório. A vitelogenina é então incorporada nos ovócitos, onde serve como fonte de nutrientes e energia para o desenvolvimento embrionário após a fertilização.

Em outras palavras, a vitelogenese é a formação do vitelo (substância nutritiva) nas ovóceras, que são responsáveis pela produção dos ovócitos ou óvulos. Esse processo é fundamental para a reprodução de muitos animais e invertebrados aquáticos, pois fornece os nutrientes necessários para o desenvolvimento do embrião após a fertilização.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A aclimatação, em termos médicos, refere-se ao processo adaptativo que ocorre quando um indivíduo é exposto à uma mudança nos fatores ambientais, como temperatura, umidade ou altitude, e seu organismo se adapta a essas novas condições para manter a homeostase.

Este processo envolve alterações fisiológicas e metabólicas que permitem ao corpo se adaptar às novas condições ambientais. Por exemplo, quando uma pessoa viaja de uma região de baixa altitude para uma de alta altitude, o seu corpo precisa se aclimatar à menor quantidade de oxigênio disponível no ar. Isso pode resultar em alterações na frequência cardíaca e respiratória, aumento da produção de glóbulos vermelhos e outras adaptações fisiológicas que ajudam a manter o suprimento de oxigênio ao corpo.

A aclimatação pode levar algum tempo para ser completada, dependendo do indivíduo e da magnitude da mudança ambiental. Em alguns casos, a aclimatação pode ser reversível, o que significa que as alterações fisiológicas desaparecerão quando o indivíduo retornar às condições ambientais anteriores. No entanto, em outros casos, a aclimatação pode resultar em adaptações permanentes que melhoram a capacidade do indivíduo de tolerar as novas condições ambientais.

Na medicina, "carpas" geralmente se refere a uma condição na qual há um engrossamento ou endurecimento das palmas das mãos. Este é conhecido como "doença de Dupuytren" e afeta os tecidos fibrosos que se encontram sob a pele da palma da mão, fazendo com que as articulações fiquem flexionadas e impossibilitando a extensão total das dedos.

A doença de Dupuytren é mais comum em homens idosos de ascendência escandinava ou britânica. Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais, como tabagismo, consumo excessivo de álcool e diabetes.

A condição geralmente começa com a formação de nódulos ou cordões fibrosos na palma da mão, que podem se alongar ao longo do tempo e puxar os dedos para dentro da mão, causando rigidez e dor. Embora não haja cura conhecida para a doença de Dupuytren, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir a progressão da condição.

Tratamentos comuns incluem fisioterapia, terapia ocupacional, exercícios de alongamento e cirurgia para remover as cordões fibrosos ou separá-los dos tecidos circundantes. Em alguns casos, a radioterapia também pode ser usada como um tratamento adicional para ajudar a prevenir a progressão da doença.

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