Sarampo
Vírus do Sarampo
Vacina contra Sarampo
Vacina contra Sarampo-Caxumba-Rubéola
Panencefalite Esclerosante Subaguda
Morbillivirus
Antígenos CD46
Programas de Imunização
Caxumba
Surtos de Doenças
Vacinação
Rubéola (Sarampo Alemão)
Vacina contra Caxumba
Vacina contra Rubéola
Vírus da Caxumba
Vírus da Rubéola
Vigilância da População
Células Vero
Notificação de Doenças
Guiné-Bissau
Proteínas Virais de Fusão
Organização Pan-Americana da Saúde
Américas
Vírus da Cinomose Canina
Cercopithecus aethiops
Erradicação de Doenças
Saúde Mundial
Imunoglobulina M
Síndrome da Rubéola Congênita
O sarampo é uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa causada pelo vírus da rubéola. É geralmente caracterizado por um início insidioso com sintomas sistêmicos, como febre alta, coriza (congestão nasal), tosse e conjuntivite (inflamação dos olhos). Após alguns dias, aparecem manchas avermelhadas na pele (exantema) que se iniciam na face e espalham-se para o tronco e membros. O exantema geralmente dura de 3 a 5 dias. Outros sinais e sintomas podem incluir:
* Dores musculares e articulares
* Mal-estar geral (prostração)
* Inchaço dos gânglios linfáticos, especialmente na região da face e pescoço
* Perda de apetite
* Sensibilidade à luz (fotofobia)
O sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do contato próximo com secreções respiratórias infectadas, como espirros ou tosse. A infecção geralmente ocorre em pessoas que não estão imunizadas, geralmente crianças que ainda não receberam a vacina contra o sarampo ou aquelas que não tiveram a doença anteriormente.
A complicação mais grave do sarampo é a encefalite, uma inflamação do cérebro que pode causar danos cerebrais graves e, em alguns casos, ser fatal. Outras complicações podem incluir infecções bacterianas secundárias, como pneumonia e otite média, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.
A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação. A vacina contra o sarampo é frequentemente administrada em combinação com outras vacinas, como a vacina contra rubéola e varicela (vacina MMRV). A vacinação é recomendada para crianças em idade escolar e adultos que não tenham sido imunizados ou não tiveram o sarampo anteriormente.
A definição médica de 'Vírus do Sarampo' é um tipo de vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, que causa a doença conhecida como sarampo. O vírus do sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do ar, infectando as membranas mucosas do nariz, garganta e olhos. Após um período de incubação de aproximadamente duas semanas, os sintomas clínicos geralmente começam com febre alta, coriza, tosse e conjuntivite. Posteriormente, desenvolve-se uma erupção cutânea característica que se propaga do rosto para o resto do corpo. A infecção pelo vírus do sarampo geralmente confere imunidade de vida longa contra a doença.
Além disso, é importante ressaltar que o sarampo pode causar complicações graves e potencialmente fatais, especialmente em crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. As complicações mais comuns incluem otite média, pneumonia e encefalite. Além disso, o sarampo também está associado a um risco aumentado de morte por infecção bacteriana secundária.
A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação, com a administração de uma dose de vacina contra o sarampo contendo o componente do vírus vivo atenuado. A vacinação é recomendada para crianças em idade pré-escolar e adolescentes que não tenham recebido a vacina ou não tenham história de infecção natural confirmada pelo sarampo. Além disso, é importante manter altos índices de cobertura vacinal na comunidade para prevenir a propagação do vírus e proteger as pessoas que não podem ser vacinadas ou cujos sistemas imunológicos estão comprometidos.
Em termos médicos, a "vacina contra sarampo" refere-se a um preparado farmacológico administrado por via injecional ou oralmente, com o objetivo de induzir a produção de anticorpos e, assim, conferir imunidade adquirida contra o sarampo. A vacina é geralmente composta por vírus do sarampo atenuados, o que significa que eles foram desactivados em laboratório para não causarem a doença, mas ainda assim são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica.
Existem diferentes tipos de vacinas contra sarampo disponíveis, sendo a mais comum a vacina combinada contra sarampo, caxumba e rubéola (VCR), também conhecida como vacina MMR. Algumas vacinas contra varicela (doença causada pelo vírus da varíola) contêm também o componente do sarampo, sendo então chamadas de vacinas MMRV.
A vacinação é recomendada em crianças a partir dos 12 meses de idade, com uma dose adicional entre os 4 e 6 anos de idade. Os indivíduos que não receberam a vacina na infância ou adolescência devem completar a imunização o mais breve possível. A vacina contra sarampo é considerada segura e altamente eficaz, sendo capaz de prevenir a doença em aproximadamente 93% dos casos após uma dose única e em cerca de 97% dos casos após duas doses.
A vacinação contra sarampo é crucial para controlar e eliminar a disseminação da doença, visto que o sarampo é uma infecção altamente contagiosa causada pelo vírus paramixoviridae. Os sintomas clínicos geralmente incluem febre alta, coriza, tosse e erupção cutânea, podendo levar a complicações graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com doenças crônicas. Além disso, o sarampo pode ser fatal em cerca de 10% dos casos não tratados em países em desenvolvimento.
A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, também conhecida como vacina MMR, é um tipo de vacina viva atenuada que fornece proteção imune contra três doenças infecciosas graves causadas por vírus: sarampo, caxumba e rubéola.
A vacina MMR é geralmente administrada em duas doses, a primeira entre os 12 meses e os 15 meses de idade e a segunda entre as idades de 4 e 6 anos. A vacina é altamente eficaz em prevenir essas doenças e seus complicados.
A vacina MMR funciona estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos contra os vírus da sarampo, caxumba e rubéola. Se uma pessoo já vacinada entrar em contato com um dos vírus posteriormente, seu sistema imunológico reconhecerá o vírus e ser capaz de combatê-lo antes que ele cause a doença.
Os efeitos colaterais da vacina MMR são geralmente leves e podem incluir febre leve, erupção cutânea e dor ou inchaço no local da injeção. No entanto, é importante notar que a vacina MMR não causa autismo, como foi sugerido em estudos antigos que mais tarde foram desacreditados. A vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola é uma importante proteção de saúde pública para crianças e adultos.
A Panencefalite Esclerosante Subaguda (PES) é uma doença extremamente rara e grave do sistema nervoso central de natureza viral. Ela ocorre principalmente em crianças e jovens adultos com história prévia de infecção por rubéola (doença dos catarros). Embora a maioria das pessoas infectadas por rubéola se recuperem completamente, algumas desenvolvem uma infecção persistente do sistema nervoso central que pode levar ao desenvolvimento da PES.
A PES é caracterizada por um longo período de incubação (de alguns meses a anos) e se manifesta clinicamente por sintomas progressivos, como demência, convulsões, movimentos involuntários, alterações de personalidade e comportamento, perda de habilidades motoras e linguísticas, entre outros. A doença é causada pelo vírus da rubéola, que persiste no cérebro e leva ao acúmulo progressivo de células infectadas e inflamação crônica do tecido cerebral.
A PES não tem cura conhecida e geralmente resulta em morte dentro de alguns anos após o início dos sintomas. O diagnóstico é baseado em exames laboratoriais, como análises de sangue e líquido cefalorraquidiano, além de estudos de imagem cerebral e biópsia do tecido cerebral. O tratamento é sintomático e visando a prevenir complicações, como convulsões e infecções secundárias. A vacinação contra a rubéola é uma medida eficaz de prevenção da PES.
Morbillivirus é um gênero de vírus da família Paramyxoviridae que inclui vários patógenos importantes para os seres humanos e animais. O vírus mais conhecido neste gênero é o vírus da catapora ou sarampo (MeV), que causa a doença conhecida como sarampo em humanos. Outros morbillivírus importantes incluem o vírus da pneumonia canina (CPV) e o vírus da doença de Carré (CDV), que causam doenças graves em cães; o vírus da doença de Aujeszky (PDV), que afeta suínos; e o vírus da doença dos golfinhos-comum (DMV), que é responsável por mortes em massa de golfinhos-comuns no leste do Pacífico Norte.
Os morbillivírus têm um genoma de RNA de sentido único e são revestidos por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira. Eles infectam as células do sistema imunológico, como os linfócitos T e B, e podem causar sintomas graves, como febre alta, erupções cutâneas e complicações respiratórias e neurológicas. A infecção por morbillivírus geralmente é transmitida pelo contato direto com secreções respiratórias infectadas ou por gotículas suspensas no ar.
A vacinação é uma estratégia importante para prevenir a infecção por morbillivírus em humanos e animais. A vacina contra o sarampo, por exemplo, é altamente eficaz em prevenir a doença e está inclusa no calendário de vacinação rotineiro em muitos países.
CD46, também conhecido como Membrane Cofactor Protein (MCP), é uma proteína expressa na superfície de células do sistema imune, especialmente células da membrana basal dos glomérulos renais e células endotélia. É um regulador importante do sistema complemento, uma parte crucial do sistema imune inato que nos protege contra infecções. CD46 desregula o sistema complemento através da interação com a proteína C3b e C4b, impedindo a formação de membrana de ataque (MAC) e protegendo as células do dano causado pelo sistema complemento.
Como antígenos, os epítopos dos CD46 podem ser reconhecidos por linfócitos T e B, desencadeando uma resposta imune adaptativa. Alguns patógenos, como Streptococcus pyogenes e Neisseria gonorrhoeae, têm a capacidade de se ligar à CD46, evitando assim a ativação do sistema complemento e facilitando a infecção.
Em resumo, os antígenos CD46 são proteínas expressas na superfície celular que desempenham um papel crucial no controle da atividade do sistema complemento e podem ser reconhecidos pelo sistema imune adaptativo, desencadeando uma resposta imune específica.
Os Programas de Imunização, também conhecidos como Programas de Vacinação, referem-se a planos sistemáticos e organizados para oferecer vacinas à população geral ou a grupos específicos, com o objetivo de proteger contra doenças infecciosas. Esses programas são geralmente implementados pelos governos em colaboração com instituições de saúde e outras organizações, e visam promover a saúde pública por meio da prevenção de doenças infecciosas graves e disseminadas.
Os Programas de Imunização geralmente seguem recomendações estabelecidas por órgãos nacionais e internacionais de saúde, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos EUA ou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas recomendações são baseadas em evidências científicas sólidas e têm em conta a segurança, eficácia e custo-benefício das vacinas disponíveis.
Os Programas de Imunização geralmente visam imunizar contra uma variedade de doenças infecciosas, como sarampo, rubéola, varicela, poliomielite, hepatite B, influenza, pneumococo e outras. Além disso, esses programas podem incluir vacinas adicionais para grupos específicos, como vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) para adolescentes e jovens adultos, ou vacinas contra a gripe sazonal para idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes.
Os Programas de Imunização desempenham um papel fundamental na proteção da saúde pública, reduzindo a incidência e a gravidade de doenças infecciosas, bem como protegendo as pessoas que não podem ser imunizadas devido à idade ou a condições de saúde subjacentes. Além disso, esses programas podem ajudar a reduzir a propagação de doenças infecciosas e proteger as comunidades contra surtos e epidemias.
A "caxumba" é conhecida como parotites ou paperas em medicina. É uma infecção viral aguda que afeta predominantemente as glândulas salivares, especialmente as parótidas, localizadas na região da face, próximo às orelhas.
A doença é causada pelo vírus da caxumba (vírus parotidite), que se transmite através de gotículas de saliva expelidas ao tossir ou espirrar por pessoas infectadas. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de garganta, inflamação dolorosa das glândulas salivares e inchaço na face, especialmente em torno da região dos ouvidos.
A caxumba é uma doença vacinal prevenível e a vacinação é recomendada para crianças em idade escolar e adolescentes que não tenham sido vacinados anteriormente. A imunização contra a caxumba é frequentemente combinada com as vacinas contra sarampo e rubéola, formando o chamado "MRV" ou "triplice viral".
Embora geralmente seja uma doença leve, a caxumba pode causar complicações graves em indivíduos não vacinados, especialmente em adultos. Entre as possíveis complicações estão: inflamação dos testículos (orquite), inflamação dos ovários (oophorite), meningite asséptica e pancreatite. Portanto, a vacinação é essencial para proteger contra a infecção e prevenir as complicações associadas à doença.
Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.
A vacinação, também conhecida como imunização ativa, refere-se ao processo de introduzir um agente biológico, geralmente um vírus ou bactéria atenuados ou fragmentos deles, em um indivíduo para estimular o sistema imune a desenvolver uma resposta adaptativa contra essa ameaça específica. Isso resulta na produção de anticorpos e células T memória que fornecem proteção duradoura contra infecções subsequentes causadas pela mesma ameaça. A vacinação é um método crucial para prevenir e controlar doenças infecciosas, salvando milhões de vidas anualmente e reduzindo a prevalência e gravidade de muitas doenças infecciosas graves em todo o mundo.
Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.
Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.
A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.
Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.
A "vacina contra Caxumba" é um preparado medicinal utilizado para imunizar indivíduos contra a infecção causada pelo vírus da Caxumba, pertencente à família Paramyxoviridae. A vacina contém geralmente vírus vivos atenuados do tipo Sauzlée e é administrada por via subcutânea ou intramuscular, geralmente em dose única. Ela estimula a produção de anticorpos protetores no organismo, proporcionando imunidade ativa contra a doença. A vacina contra Caxumba é recomendada especialmente para crianças e pessoas que trabalham em instituições de saúde ou estão em contato com pacientes infectados.
Em termos médicos, a definição seria: "A vacina contra Caxumba é um preparado de vírus vivos atenuados do tipo Sauzlée, administrada por via subcutânea ou intramuscular, que induz imunidade ativa contra o vírus da Caxumba, pertencente à família Paramyxoviridae. Ela é recomendada especialmente para crianças e indivíduos em risco de exposição ao vírus, proporcionando proteção contra a infecção e reduzindo o risco de complicações associadas à doença."
Hemaglutininas virais são proteínas presentes na superfície de alguns vírus, incluindo o vírus da gripe (Influenzavirus). Elas desempenham um papel importante na infecção do organismo hospedeiro, pois permitem que o vírus se ligue a receptores específicos presentes nas células do sistema respiratório.
A hemaglutinina é composta por duas subunidades: a HA1 e a HA2. A subunidade HA1 é responsável pela ligação do vírus às células hospedeiras, enquanto a subunidade HA2 facilita a fusão da membrana viral com a membrana celular, permitindo que o material genético do vírus seja injetado na célula hospedeira.
Existem diferentes tipos de hemaglutininas, classificadas como H1 a H18, e cada uma delas tem especificidade por diferentes receptores celulares. A composição antigênica da hemaglutinina pode variar entre diferentes cepas do vírus da gripe, o que pode influenciar a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e neutralizar o vírus.
A vacina contra a gripe anual é desenvolvida para proteger contra as cepas do vírus da gripe que são previstas como mais prevalentes na próxima temporada, levando em consideração as variações antigênicas da hemaglutinina e outras proteínas virais.
Esquemas de imunização, também conhecidos como programas de vacinação ou calendários de vacinação, referem-se às diretrizes estabelecidas pelos profissionais de saúde e autoridades sanitárias sobre o tipo e o momento ideal para a administração de vacinas a indivíduos em diferentes faixas etárias. Esses esquemas têm como objetivo fornecer proteção adequada contra doenças infecciosas, prevenindo surtos e minimizando as complicações associadas às infecções.
Os esquemas de imunização geralmente incluem recomendações sobre:
1. Vacinas obrigatórias ou recomendadas para determinada idade, como vacina contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela (VCRSV) para crianças em idade pré-escolar;
2. Reforços de vacinas, que são doses adicionais administradas após um determinado período para manter a proteção imune, como ocorre com a vacina contra o tétano e a difteria;
3. Vacinas indicadas em situações especiais ou grupos de risco, como vacinas contra a gripe e hepatite B para pessoas com determinadas condições médicas ou profissões;
4. Idades adequadas para a administração das vacinas, considerando os aspectos imunológicos e de segurança associados às diferentes fases do desenvolvimento humano.
Os esquemas de imunização são baseados em dados científicos robustos e são constantemente avaliados e atualizados com o objetivo de incorporar novas evidências e garantir a melhor proteção possível contra doenças infecciosas. A adesão a esses esquemas é fundamental para promover a saúde pública e reduzir a prevalência de doenças preveníveis por vacinação.
Rubella, também conhecida como sarampo alemão, é uma doença infecciosa levemente contagiosa causada pelo vírus da rubéola. Embora a doença em si geralmente seja benigna, as infecções durante a gravidez podem resultar em anomalias congênitas graves no feto, incluindo surdez, problemas de coração e deficiência mental, um síndrome conhecido como rubéola congênita.
A vacina contra a rubéla é uma vacina viva atenuada que contém o vírus da rubéola. Ela funciona estimulando o sistema imunológico a produzir uma resposta de anticorpos contra o vírus, fornecendo imunidade adquirida à doença. A vacina é tipicamente administrada por injeção, geralmente em combinação com outras vacinas, como a vacina contra sarampo e varicela (vacina MMR).
A vacina contra a rubéola é recomendada para crianças em idade escolar e adultos, especialmente aqueles que podem estar grávidas ou planejando engravidar. A vacina é altamente eficaz em prevenir a infecção por rubéola e a transmissão do vírus. No entanto, mesmo após a vacinação, as mulheres grávidas devem evitar o contato com qualquer pessoa que tenha sintomas compatíveis com a rubéola, pois a vacina não protege totalmente contra a infecção durante a gravidez.
Em resumo, a vacina contra a rubéola é uma vacina viva atenuada que previne a infecção e a transmissão do vírus da rubéola, protegendo contra a rubéola congênita em crianças nascidas de mães infectadas durante a gravidez.
Na medicina, "vacinação em massa" ou "campanha de vacinação em larga escala" refere-se ao processo de administrar vacinas a um grande número de pessoas em uma comunidade ou população, com o objetivo de proteger contra doenças infecciosas graves e prevenir a propagação delas. Essas campanhas geralmente são realizadas em resposta a surtos ou pandemias de doenças infectadas, como a COVID-19, ou para controlar doenças endêmicas, como sarampo, poliomielite e hepatite B. A vacinação em massa pode ser crucial para atingir a imunidade de rebanho, na qual uma grande parte da população é imune a uma doença, o que torna difícil para o agente infeccioso se espalhar e protege assim os indivíduos que não podem ser vacinados. Essas campanhas geralmente envolvem parcerias entre governos, organizações de saúde e outras partes interessadas para fornecer acesso à vacina para tantas pessoas quanto possível, especialmente aquelas em grupos de risco ou que enfrentam desigualdades em saúde.
A "Coxsackie Virus" pertence a um grupo de enterovírus chamados vírus coxsackie A e B. Esses vírus causam uma variedade de doenças, geralmente leves, mas em alguns casos podem ser graves. Eles são transmitidos por via fecal-oral ou respiratória e infectam principalmente os seres humanos.
Os sintomas mais comuns da infecção pelo vírus coxsackie incluem febre, dor de garganta, mal-estar, erupções cutâneas, dores musculares e inflamação dos nódulos linfáticos. Algumas pessoas podem desenvolver complicações mais graves, como miocardite (inflamação do músculo cardíaco), meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) ou pleurodinia (dor no tórax causada pela inflamação da membrana que reveste os pulmões).
O nome "coxsackie" vem de uma cidade na região upstate de Nova York, onde um surto do vírus foi relatado em 1948. Desde então, vários subtipos de vírus coxsackie A e B foram identificados e estudados para entender melhor suas propriedades e a maneira como eles causam doenças.
A rubéola, também conhecida como "catapora" ou "sarampo alemão", é uma doença infecciosa leve causada pelo vírus da rubéola (Rubivirus), que pertence à família dos Togaviridae. É caracterizada por uma erupção cutânea roseada que começa no rosto e se propaga para o corpo, febre baixa, garganta inflamada e ganglios linfáticos inchados. A rubéola é particularmente perigosa durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre, pois pode causar sérios defeitos congênitos no feto, incluindo surdez, problemas oculares e cardiovasculares, e deficiência intelectual, uma síndrome conhecida como rubéola congénita. A imunização contra a rubéola é recomendada para todos os indivíduos suscetíveis e é frequentemente combinada com vacinas contra o sarampo e as paperas na vacina MMR (sarampo, rubéola e parotidite).
Population surveillance, em termos médicos e de saúde pública, refere-se ao processo contínuo e sistemático de coleta, análise e interpretação de dados relacionados à ocorrência e distribuição de problemas de saúde entre uma população específica. O objetivo é fornecer informações para ajudar na detecção precoce de alterações nos padrões de doenças, monitoramento de tendências, avaliação do impacto de intervenções e apoio à tomada de decisões para políticas e programas de saúde pública. Isso pode incluir o rastreamento de doenças infecciosas, doenças crônicas, lesões e fatores de risco relacionados à saúde. A vigilância da população é essencial para a promoção e proteção da saúde pública em nível populacional.
As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.
Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.
'Notification of Diseases' refere-se a um sistema de informação em saúde pública em que os profissionais de saúde, geralmente médicos e laboratórios, são obrigados a relatar determinadas doenças infectantes e não transmissíveis a autoridades sanitárias locais ou nacionais. Essa notificação é essencial para o monitoramento e controle de doenças, permitindo que as autoridades saúde pública tomem medidas adequadas para proteger a saúde da população. A lista de doenças que precisam ser notificadas varia de acordo com a região e os regulamentos nacionais, mas geralmente inclui doenças graves ou potencialmente perigosas, como varíola, peste, HIV/AIDS, tuberculose e alguns tipos de hepatite.
Desculpe por qualquer confusão, mas "Guiné-Bissau" é na realidade um país localizado na África Ocidental e não uma condição ou doença médica. A Guiné-Bissau é oficialmente conhecida como República da Guiné-Bissau e limita-se com o Senegal ao norte, a Guiné ao sul e leste, e tem costas no Oceano Atlântico a oeste. Foi uma colônia portuguesa até 1974 e tornou-se independente em 1975. A sua capital é Bissau. Se necessitar de informação sobre um assunto médico específico, por favor, me faça saber para poder ajudar-lhe melhor.
As proteínas virais de fusão são tipos especiais de proteínas presentes na superfície de alguns vírus. Elas desempenham um papel crucial no processo de infecção, permitindo que o vírus se funda com a membrana celular do hospedeiro e injecte seu material genético no interior da célula alvo. Essas proteínas geralmente estão inativas ou em um estado de baixa atividade quando o vírus está fora da célula hospedeira. No entanto, quando o vírus entra em contato com a célula hospedeira adequada, uma série de eventos é desencadeada, levando à fusão da membrana viral com a membrana celular.
Esse processo de fusão envolve mudanças conformacionais complexas nas proteínas virais de fusão. Inicialmente, essas proteínas são geralmente encontradas em um estado tridimensional "pré-fusão". Após a interação com o receptor da célula hospedeira ou outros estímulos, as proteínas sofrem uma reorganização estrutural crítica, passando para um estado "pós-fusão" e trazendo as membranas virais e celulares em contato próximo. Isso permite que o material genético do vírus seja liberado no citoplasma da célula hospedeira, onde pode seguir adiante com o ciclo replicativo do vírus.
As proteínas virais de fusão são alvo frequente de estudos científicos e desenvolvimento de estratégias terapêuticas, pois sua inativação ou bloqueio pode impedir a infecção por vírus. Exemplos bem conhecidos de vírus que possuem proteínas virais de fusão incluem o vírus da gripe (influenza), HIV (vírus da imunodeficiência humana) e vírus sincicial respiratório.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) é a organização regional da saúde para as Américas, criada em 1902 e sediada em Washington, D.C., Estados Unidos. É uma das seis organizações regionais da World Health Organization (WHO) e sua missão é promover a saúde, aumentar o bem-estar e melhorar as condições de vida dos povos do continente americano. A OPAS trabalha em estreita colaboração com os governos nacionais, organizações internacionais, não-governamentais e outras partes interessadas para abordar questões relacionadas à saúde pública, como doenças transmissíveis e não transmissíveis, saúde materno-infantil, saúde mental, segurança alimentar e meio ambiente. Além disso, a organização também desempenha um papel importante na prestação de assistência técnica e capacitação aos países membros para fortalecer seus sistemas de saúde e melhorar a equidade em acesso aos cuidados de saúde.
A definição médica de "Américas" se refere aos dois continentes da América do Norte e América do Sul, incluindo as ilhas adjacentes no Oceano Atlântico e Pacífico. Às vezes, é considerado um único supercontinente. As Américas abrangem uma grande variedade de ecossistemas, desde florestas tropicais até desertos frios, e são o lar de uma diversidade de povos e culturas.
Em termos médicos, as Américas são um importante local de estudo devido à sua diversidade geográfica, cultural e étnica. Isso permite aos pesquisadores estudar doenças e condições de saúde em diferentes contextos e populações, o que pode levar a uma melhor compreensão das causas e consequências da doença e à melhoria dos cuidados de saúde. Além disso, as Américas abrigam muitas instituições de pesquisa e cuidado de saúde de classe mundial, o que as torna um local atraente para estudantes e profissionais de saúde em todo o mundo.
Desculpe por qualquer confusão, mas "Níger" é o nome de um país localizado na África Ocidental e não há uma definição médica associada a ele. Se você estiver procurando informações sobre doenças ou problemas de saúde relacionados ao Níger, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.
Em termos médicos, "viagem" geralmente se refere ao ato ou processo de viajar ou se deslocar de um local para outro, especialmente quando longas distâncias estão envolvidas. No entanto, às vezes é usado em um contexto específico para se referir aos efeitos fisiológicos e perceptuais que podem ocorrer durante ou após viagens de longa distância, especialmente aquelas que envolvem mudanças rápidas na orientação espacial ou no fuso horário, como em voos transmeridianos.
Esses efeitos, conhecidos como "síndrome da cabine" ou "jet lag", podem incluir desregulação do sono, fadiga, confusão, alterações no apetite e outros sintomas. Eles ocorrem devido à interrupção dos ritmos circadianos do corpo, que são os processos biológicos que regulam o nosso horário de acordar, dormir, comer e outras funções diárias em um ciclo de aproximadamente 24 horas. Quando esses ritmos são interrompidos por viagens, especialmente aquelas que cruzam diferentes fusos horários, o corpo leva algum tempo para se ajustar e retornar ao seu ciclo normal.
A "Canine Distemper Virus" (CDV) é um vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, que causa a cinomose canina, uma doença contagiosa e grave em cães e outros animais carnívoros. O vírus ataca diversos tecidos do corpo, incluindo sistema nervoso central, pulmões, glândulas suprarrenais e sistema digestivo, podendo levar à morte dos animais infectados.
A transmissão ocorre por contato direto com secreções respiratórias, saliva, urina ou fezes de animais infectados. A doença não é transmitida ao ser humano, mas pode afetar outros animais como os furetes e primatas.
Os sintomas da cinomose canina podem variar, mas geralmente incluem febre, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, conjuntivite, pneumonia e sinais neurológicos como descoordenação motora, convulsões e paralisia. Não existe tratamento específico para a infecção pelo CDV, sendo que o manejo da doença se dá principalmente com suporte às funções vitais do animal infectado.
A prevenção é feita por meio de vacinação, sendo recomendada a inclusão da vacina contra a cinomose canina nos programas regulares de vacinação em cães.
"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.
As vacinas combinadas são um tipo especial de vacina que contém antígenos de duas ou mais doenças. Elas são desenvolvidas com o objetivo de imunizar uma pessoa contra múltiplas infecções, reduzindo assim a necessidade de administrar várias injeções separadas. As vacinas combinadas contêm diferentes componentes que estimulam o sistema imune a produzir respostas protectoras contra cada doença específica incluída na formulação.
Exemplos comuns de vacinas combinadas incluem:
1. Vacina DTP (diftéria, tétano e coqueluche): Esta é uma das vacinas combinadas mais antigas e amplamente usadas em todo o mundo. Ela protege contra três doenças bacterianas graves - difteria, tétano e coqueluche (pertússio).
2. Vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola): Esta vacina combinada protege contra três vírus que causam doenças contagiosas e potencialmente graves - sarampo, caxumba e rubéola.
3. Vacina DTPa-HBV-IPV/Hib (diftéria, tétano, coqueluche acelular, hepatite B, poliomielite e Haemophilus influenzae tipo b): Esta é uma vacina combinada que protege contra seis diferentes doenças.
4. Vacina VNC (varicela, paperas e sarampo): Além da vacina MMR, existem também vacinas combinadas que incluem a varicela (catapora) em sua formulação, como a vacina VNC.
5. Vacina hexavalente: Esta é uma vacina combinada que protege contra seis doenças - difteria, tétano, coqueluche acelular, hepatite B, poliomielite e Haemophilus influenzae tipo b.
As vacinas combinadas são benéficas porque reduzem o número de injeções necessárias para proteger contra várias doenças ao mesmo tempo, além de serem mais convenientes e menos dolorosas para os indivíduos. Além disso, as vacinas combinadas podem ajudar a garantir que as pessoas recebam todas as vacinações necessárias, aumentando assim a cobertura vacinal geral e protegendo melhor as comunidades contra doenças preveníveis por vacinação.
Erradicação de Doenças: Em termos médicos, a erradicação de doenças refere-se à completa e permanente eliminação de uma doença em todo o mundo. Isto é alcançado através de estratégias de saúde pública globalmente coordenadas que visam a interrupção da transmissão contínua do agente infeccioso causador da doença na população humana. A erradicação requer um esforço sostenido, financiamento sustentável e monitorização continuada para garantir que o agente infeccioso não reemerja. Até à data, apenas duas doenças têm sido oficialmente declaradas erradicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS): a varíola, em 1980, e a peste bovina, em 2011.
Na medicina e biologia molecular, nucleoproteínas referem-se a complexos formados pela associação de proteínas com ácidos nucléicos (DNA ou RNA). Nestes complexos, as proteínas se ligam às moléculas de ácido nucléico por meio de interações não covalentes, como ligações de hidrogênio e interações electrostáticas, moldando sua estrutura tridimensional e desempenhando funções importantes na organização, proteção, replicação, transcrição e tradução do DNA ou RNA. Algumas nucleoproteínas bem conhecidas incluem histonas (que se associam ao DNA no nucléosoma), ribossomos (que contêm RNA ribossômico e proteínas) e vários fatores de transcrição e enzimas que interagem com o DNA ou RNA durante a expressão gênica.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), a maior autoridade global em saúde, define saúde mundial como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade." A definição da OMS sublinha que a saúde é um direito humano fundamental e é influenciada por uma variedade de fatores sociais, econômicos e ambientais. Além disso, a saúde mundial está interligada com a ideia de justiça social e igualdade, pois as desigualdades em saúde persistem em todo o mundo e afetam desproporcionalmente os grupos marginalizados e vulneráveis. Portanto, a promoção da saúde mundial requer uma abordagem holística e abrangente que aborde as causas subjacentes das más condições de saúde e trabalhe para garantir que todos os indivíduos tenham a oportunidade de alcançar seu maior potencial de saúde.
Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.
As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.
A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.
A Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) é um conjunto de anomalias e deficiências que ocorrem em bebês nascidos de mães que adquiriram rubéola durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre. A infecção materna pela rubéola provoca uma resposta imune que afeta o desenvolvimento fetal e leva ao comprometimento de vários órgãos e sistemas.
Características clássicas da SRC incluem:
1. Anomalias cardiovasculares: Mais comumente, defeitos do septo atrial ou ventricular e estenose pulmonar.
2. Deficiências auditivas: Pode variar de perda auditiva leve a profunda.
3. Problemas oculares: Cataratas congênitas, microftalmia (olho pequeno), glaucoma e retinopatia.
4. Anomalias cerebrais: Microcefalia (cabeça pequena), calcificações intracranianas, hidrocefalia (dilatação do ventrículo cerebral) e deficiências intelectuais.
5. Desenvolvimento da pele e mucosas: Manchas de Vitiligo (perda de pigmentação), descamação cutânea e sequeira na boca (cheilosis) e nas nádegas (xerodermia).
6. Outras características: Baixa estatura, baixo peso ao nascer, hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e baço), trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) e linfadenopatia (inflamação dos gânglios linfáticos).
A prevenção da SRC é possível através da vacinação contra a rubéola, que é recomendada para todas as crianças em idade escolar e mulheres em idade fértil que não tenham sido vacinadas ou não apresentem evidência de imunidade.