Qualquer sequência de DNA capaz de replicação independente, ou uma molécula que possui uma ORIGEM DE REPLICAÇÃO, e que portanto é potencialmente capaz da ser reproduzida em uma célula conveniente.
Gênero de TOGAVIRIDAE, também conhecido como arbovirus grupo A, que são sorologicamente relacionados um ao outro, mas não a outros Togaviridae. Os vírus são transmitidos por mosquitos. A espécie típica é o VÍRUS SINDBIS.
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
Espécie de ALPHAVIRUS, agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos. É encontrada com maior frequência em regiões das Américas do Sul e Central.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Única sequência de DNA de um replicon, em que a REPLICAÇÃO DO DNA é iniciada e segue bidirecionalmente ou unidirecionalmente. Contém os sítios onde ocorre a primeira separação das fitas complementares, sintetiza-se um primeiro RNA, e ocorre a troca do primeiro RNA à síntese de DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed).
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Subgrupo do gênero FLAVIVIRUS que compreende diversas espécies virais que são agentes etiológicos da encefalite humana em muitas regiões geográficas diferentes. Estes incluem o VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE), o VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS, o VÍRUS DA ENCEFALITE DO VALE DE MURRAY, e o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Enzima que catalisa a extensão dirigida por RNA molde, de um terminal 3' de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez, e pode iniciar uma cadeia de novo.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Processo parassexual que ocorre em BACTÉRIAS, ALGAS, FUNGOS e EUCARIOTOS ciliados, em que ocorre troca de material cromossômico durante a fusão de duas células. Em bactérias, esta transferência de material genético é unidirecional; em eucariotos ciliados a troca é bidirecional. Em algas e fungos é uma forma de reprodução sexuada, com a união dos gametas masculino e feminino.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Plasmídeos que codificam exotoxinas bacterianas (BACTERIOCINAS).
Óxidos P-Cíclicos referem-se a compostos orgânicos aromáticos com um ou mais grupos funcionais oxigênio (-O-) unidos a um anel benzeno ou seus derivados.
Capacidade dos vírus para resistir ou tornar tolerante os agentes quimioterápicos ou agentes antivirais. Esta resistência é adquirida através de mutação gênica.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.

Em virologia molecular, um replicon é uma entidade genética ou molécula de RNA ou DNA que contém os elementos necessários para a replicação de um vírus. Ele pode conter genes estruturais e não-estruturais do vírus, além dos sinais regulatórios necessários para a transcrição e tradução das proteínas virais e replicação do genoma.

Replicons podem ser usados em estudos laboratoriais para investigar os mecanismos de replicação de vírus e para testar potenciais agentes antivirais. Eles também podem ser usados em engenharia genética para a produção de vetores de expressão de genes ou vacinas.

Em resumo, um replicon é uma molécula de RNA ou DNA que contém as informações genéticas necessárias para a replicação de um vírus, podendo ser usada em estudos laboratoriais e engenharia genética.

Alphavírus é um gênero de vírus ARN simples, envoltos, que pertence à família Togaviridae. Esses vírus têm um genoma de aproximadamente 11-12 quilobases e codificam duas proteínas estruturais principais (capside e E1/E2 glicoproteína de envelope) e quatro não estruturais (nsP1 a nsP4) proteínas envolvidas na replicação do vírus. Os alphavírus são transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, e podem causar doenças em humanos e animais. Exemplos de doenças causadas por alphavírus incluem febre de Chikungunya, febre de O'nyong-nyong, encefalite equina do leste e oeste, e síndrome do golfo da Venezuela. Esses vírus têm um amplo espectro de hospedeiros e podem ser encontrados em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.

Hepacivirus é um género de vírus da família Flaviviridae que inclui o Hepatitis C Virus (HCV) humano. O HCV é a causa mais comum de hepatite viral crónica e cirrose no mundo, e também está associado ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.

Os vírus do género Hepacivirus têm um genoma de ARN monocatenário positivo e infectam principalmente fígados de mamíferos. Além do HCV, outros membros deste género incluem o Hepacivirus A (HAV), que causa hepatite A em humanos, e vários vírus relacionados com o HCV que infectam outros animais, como o Hepacivirus C (HCVc) do cavalo, o Hepacivirus equino-2 (HEV-2) e o Hepacivirus canino (HCVn) do cão.

Apesar da sua designação, os vírus do género Hepacivirus não estão relacionados com os vírus da hepatite A, B ou D, que pertencem a outros géneros e famílias de vírus.

A Venezuela Equine Encephalitis Virus (VEEV) é um tipo de alfavírus que pode causar encefalite em humanos e animais, especialmente equinos. O vírus é transmitido por mosquitos infectados, geralmente do gênero Culex. Existem diferentes subtipos do vírus, alguns dos quais podem causar doenças graves em humanos, com sintomas que variam de febre e dor de cabeça a convulsões, coma e morte em casos graves. A VEEV é endêmica na América Central e do Sul, particularmente no México, Colômbia e Venezuela. É considerada um agente de bioterrorismo devido à sua capacidade de causar doenças graves e disseminação rápida em populações não imunes.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

Em genética e biologia molecular, a Origem de Replicação é um locus específico no DNA onde a replicação do mesmo é iniciada. É um ponto de partida para a formação da bifurcação da molécula de DNA em duas metades que são posteriormente replicadas em sentidos opostos até se encontrarem no final da molécula, processo conhecido como "replicação semi-conservativa". A origem de replicação contém uma sequência de nucleotídeos específica e reconhecida por enzimas chamadas helicases que são responsáveis pela abertura da dupla hélice do DNA, permitindo a síntese de novas cadeias. O estudo das origens de replicação é fundamental para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na replicação e manutenção do genoma.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

RNA replicase é um tipo de enzima que é responsável pela síntese de uma molécula de RNA usando outra molécula de RNA como modelo. Essa enzima desempenha um papel fundamental em alguns vírus, como o caso dos bacteriófagos Qβ e MS2, que possuem genomas de RNA e dependem da replicase viral para produzir cópias de seu material genético.

A atividade da RNA replicase geralmente requer a presença de outras moléculas, como proteínas auxiliares ou fatores de transcrição, para que ocorra a síntese do novo RNA. Além disso, a RNA replicase pode ser capaz de realizar diferentes funções, dependendo do tipo de vírus em questão. Em alguns casos, essa enzima é responsável pela replicação do genoma viral, enquanto em outros ela também participa da tradução dos mRNA virais para a produção de proteínas.

A RNA replicase desempenha um papel crucial no ciclo de vida dos vírus de RNA e é um alvo importante para o desenvolvimento de antivirais, pois sua inibição pode interromper a replicação do genoma viral e, consequentemente, impedir a propagação da infecção.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Na genética, a conjugação é um processo biológico em que duas células bacterianas se unem para transferir material genético de uma bactéria (a doadora) para outra (a receptora). A maioria das vezes, isso ocorre entre duas bactérias do mesmo gênero ou espécie. A conjugação geralmente envolve a transferência de um pequeno círculo de DNA chamado plasmídeo, que contém genes que podem fornecer resistência a antibióticos ou outras vantagens à bactéria receptora. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer a transferência de parte do cromossomo bacteriano principal (chamado de DNA "fí" ou F-factor) que também pode resultar na transferência de genes específicos.

A conjugação genética é um mecanismo importante para a disseminação da resistência a antibióticos entre bactérias e desempenha um papel crucial no processo de evolução bacteriana. Além disso, os cientistas também podem utilizar a conjugação genética como uma ferramenta em laboratório para introduzir deliberadamente genes específicos em bactérias alvo, o que pode ser útil em pesquisas biológicas e na engenharia genética.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

O vírus da Floresta de Semliki é um tipo de vírus que pertence à família dos Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Ele é originário da África Central e é nomeado após a Floresta de Semliki, localizada na fronteira entre a Uganda e o Zaire (agora República Democrática do Congo).

Este vírus é transmitido principalmente por mosquitos infectados e pode causar doenças em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção pode resultar em sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas. Em casos graves, pode causar encefalite (inflamação do cérebro).

No entanto, é importante ressaltar que o vírus da Floresta de Semliki é mais conhecido por infectar animais, especialmente roedores e primatas, causando doenças graves em alguns deles. Em humanos, as infecções geralmente são leves e autolimitadas, o que significa que elas costumam se resolver sozinhas em alguns dias ou semanas, sem necessitar de tratamento específico.

A prevenção da infecção pelo vírus da Floresta de Semliki geralmente consiste em medidas para evitar picadas de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas longas e redes de proteção contra insectos, especialmente durante as horas do dia em que os mosquitos estão mais ativos. Além disso, a redução dos locais de reprodução de mosquitos, como água parada em recipientes ao ar livre, pode ajudar a controlar a propagação do vírus.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Plasmídeos de bacteriocinas referem-se a plasmídeos, ou pequenos círculos de DNA extra-cromossomal, que carregam genes responsáveis pela produção e imunidade a bacteriocinas. As bacteriocinas são péptidos ou proteínas antimicrobiais produzidas por bactérias que inibem o crescimento de outras bactérias competidoras, geralmente da mesma espécie ou estreitamente relacionadas.

Os plasmídeos de bacteriocinas são frequentemente encontrados em bactérias do gênero Lactococcus e Streptococcus, que são usadas na indústria alimentícia como culturas fermentativas para a produção de queijos e outros produtos fermentados. Esses plasmídeos podem ser transferidos entre bactérias por conjugação, um processo de transferência de DNA mediado por contato direto entre as células bacterianas.

A presença de plasmídeos de bacteriocinas pode conferir vantagens competitivas às bactérias que os carregam, como a capacidade de inibir o crescimento de outras bactérias concorrentes e proteger seu nicho ecológico. Além disso, esses plasmídeos também podem ser usados em biotecnologia para a produção de bacteriocinas recombinantes com atividade antimicrobiana contra patógenos humanos e animais.

Óxidos P-cíclicos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um ou mais anéis aromáticos com um átomo de oxigênio ligado diretamente ao anel. Eles são derivados da fenol e possuem a fórmula geral C6H5-m-O-n, em que m e n representam o número de substituintes em diferentes posições do anel aromático. Exemplos comuns de óxidos P-cíclicos incluem o óxido de fenil (C6H5-O-) e o dioxina policíclica (PCDD). Esses compostos são de interesse na pesquisa médica devido à sua possível associação com vários efeitos adversos para a saúde, incluindo o câncer. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre os efeitos toxicológicos desses compostos foi conduzida em animais de laboratório e ainda há pouca evidência conclusiva sobre seus efeitos na saúde humana.

Viral pharmacoresistance é a redução da susceptibilidade de um vírus a um medicamento antiviral devido à evolução genética do vírus. Isso ocorre quando mutações no genoma viral resultam em alterações nas proteínas alvo dos medicamentos antivirais, impedindo que os medicamentos se liguem eficazmente às suas dianas e exerçam seu efeito inibitório. A farmacorresistência viral pode resultar em uma diminuição da eficácia do tratamento antiviral e, consequentemente, em uma piora do prognóstico clínico do paciente. É comummente observada em infecções por vírus que se replicam rapidamente e têm altas taxas de mutação, como o HIV, o vírus da gripe e o vírus da hepatite C.

A "montagem de vírus" refere-se ao processo no ciclo de vida dos vírus em que os componentes virais individuais são montados ou unidos para formar um novo vírus infeccioso. Após a entrada do material genético viral (DNA ou RNA) na célula hospedeira, ele é transcrito e traduzido em proteínas estruturais e não estruturais. Essas proteínas se combinam com o material genético recém-sintetizado para formar novos virions completos. O processo de montagem geralmente ocorre dentro da célula hospedeira infectada, mas em alguns casos, os componentes do vírus podem ser transportados para a membrana celular e se reunirem lá antes da liberação do novo vírus.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é um flavivírus que pode ser transmitido a humanos por picadas de mosquitos infectados. O nome "Nilo Ocidental" refere-se ao local onde o vírus foi descoberto pela primeira vez, no distrito de Nilo Ocidental em Uganda, em 1937.

O VNO é mantido em ciclos naturais envolvendo aves selvagens como hospedeiros principais e mosquitos como vetores. Os humanos, equinos e outros mamíferos podem ser infectados por mosquitos, mas geralmente não desempenham um papel importante na transmissão do vírus.

A maioria das pessoas infectadas pelo VNO não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. No entanto, em casos graves, o VNO pode causar encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal), especialmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Os sintomas de encefalite ou meningite podem incluir rigidez do pescoço, confusão, tremores, convulsões, fraqueza e paralisia. Em alguns casos, a infecção pode ser fatal, especialmente em idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes graves.

Até o momento, não existe tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a infecção pelo VNO em humanos. A prevenção geralmente se concentra em medidas para reduzir a exposição a mosquitos infectados, como usar repelente de insectos, vestir roupas que cobram a pele e manter portas e janelas trancadas durante as horas de atividade dos mosquitos.

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