Família de receptores que modulam a ativação de LINFÓCITOS T pelo RECEPTOR DE ANTÍGENO DE LINFÓCITOS T. Os receptores saõ responsivos a um ou mais ANTÍGENOS B7 encontrados em CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS e, dependendo da combinação específica ligante-receptor, modulam uma variedade de funções das células T como a taxa de expansão clonal, a SOBREVIVÊNCIA CELULAR e a produção de citocinas. Apesar de serem comumente designados como receptores coestimuladores, alguns dos receptores possuem efeitos inibitórios, como o da indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Moléculas de superfície de linfócitos T que reconhecem e se combinam com antígenos. Os receptores estão não covalentemente ligados com um complexo de diversos polipeptídeos coletivamente chamados de antígenos CD3 (ANTÍGENOS CD3). O reconhecimento de antígenos estranhos e complexo de histocompatibilidade principal é acompanhado por uma estrutura heterodimérica simples, composta de cadeias alfa-beta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, ALFA-BETA) ou gama-delta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, GAMA-DELTA).
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Ligante coestimulador expresso por CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS que se ligam ao ANTÍGENO CTLA-4 com alta especificidade e a ANTÍGENOS CD28 com baixa especificidade. A interação de CD80 com ANTÍGENOS CD28 fornece um sinal coestimulador para os LINFÓCITOS T, enquanto sua interação com o ANTÍGENO CTLA-4 pode desempenhar um papel na indução da TOLERÂNCIA PERIFÉRICA.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Receptores de células T compostos de cadeias polipeptídicas associadas ao CD3 e expressas primariamente em células T CD4+ ou CD8+. Diferentemente das imunoglobulinas, os receptores de célula T alfa/beta reconhecem antígenos apresentados somente em associação com moléculas de histocompatibilidade principal.
Receptores coestimuladores de LINFÓCITOS T que possuem especificidade para ANTÍGENO CD80 e ANTÍGENO CD86. A ativação deste receptor resulta em proliferação aumentada da célula T, produção de citocinas e promoção da sobrevivência da célula T.

Receptores Coestimuladores e Inibidores de Linfócitos T são moléculas que se encontram na superfície dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel crucial na regulação da ativação e função dos linfócitos T, contribuindo assim para a manutenção da resposta imune saudável e equilibrada.

1. Receptores Coestimuladores de Linfócitos T: Estes receptores são moléculas que, quando se ligam a seus respectivos ligantes, fornecem um sinal adicional para ativar completamente os linfócitos T. Isso é necessário além do sinal primário de reconhecimento do antígeno por meio do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) e receptor de linfócito T (TCR). Alguns exemplos importantes de receptores coestimuladores incluem a proteína CD28, que se liga ao CD80/CD86 nos antigen-presenting cells (APCs), e a proteína ICOS (Inducible T-cell COStimulator), que interage com o ligante ICOSL nos APCs. Esses sinais coestimulatórios promovem a proliferação, diferenciação e sobrevivência dos linfócitos T ativados, desempenhando um papel fundamental na montagem de respostas imunes eficazes contra patógenos.

2. Receptores Inibidores de Linfócitos T: Por outro lado, existem também moléculas que, quando se ligam a seus respectivos ligantes, inibem a ativação dos linfócitos T e auxiliam no controle da resposta imune. Esses receptores são frequentemente chamados de "checkpoints" imunológicos. Alguns exemplos importantes de receptores inibidores incluem a proteína CTLA-4 (Cytotoxic T-Lymphocyte Antigen 4), que compete com o CD28 pelo CD80/CD86 nos APCs, e a proteína PD-1 (Programmed Death 1), que interage com os ligantes PD-L1/PD-L2 em células apresentadoras de antígenos e outras células. Esses sinais inibitórios servem para limitar a atividade dos linfócitos T, prevenindo danos colaterais excessivos às células saudáveis e promovendo a tolerância imune. No entanto, tumores malignos podem explorar esses mecanismos para evitar a detecção e destruição pelos linfócitos T, levando ao desenvolvimento de terapias de bloqueio de checkpoints imunológicos que visam reativar as respostas antitumorais.

Em resumo, os sinais estimulatórios e inibitórios desempenham papéis cruciais na regulação da atividade dos linfócitos T, garantindo uma resposta imune equilibrada e adequada. A compreensão desses mecanismos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que visem modular a atividade dos linfócitos T em contextos fisiológicos e patológicos, como na imunoterapia do câncer.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T (TCRs, do inglês T Cell Receptor) são proteínas complexas encontradas na membrana plasmática dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel fundamental no reconhecimento e na resposta a antígenos específicos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs).

Os TCRs são compostos por duas cadeias polipeptídicas, chamadas de cadeia alfa (α) e cadeia beta (β), ou em alguns casos, cadeia gama (γ) e delta (δ). Essas cadeias são formadas por recombinação somática de genes que codificam as regiões variáveis dos TCRs, o que permite a geração de uma diversidade enorme de sequências e, consequentemente, a capacidade de reconhecer um vasto repertório de antígenos.

A ligação do TCR a um complexo peptídeo-MHC (complexe majeur d'histocompatibilité, no francês; Major Histocompatibility Complex, em inglês) desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar na ativação do linfócito T e na indução de respostas imunes específicas. A interação entre o TCR e o complexo peptídeo-MHC é altamente seletiva e depende da complementariedade espacial e química entre as moléculas, garantindo assim a discriminação dos antígenos amigáveis (autólogos) dos inimigos (não-autólogos).

Em resumo, os Receptores de Antígenos de Linfócitos T são proteínas especializadas que permitem a detecção e resposta a antígenos específicos, desempenhando um papel crucial no funcionamento do sistema imune adaptativo.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Os antígenos CD80, também conhecidos como B7-1, são proteínas transmembranares expressas principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Eles desempenham um papel crucial na ativação das respostas imunes adaptativas ao se ligarem aos receptores CD28 em linfócitos T auxiliares (CD4+) e à proteína CTLA-4 em linfócitos T citotóxicos (CD8+).

A ligação de CD80 com o receptor CD28 fornece um sinal estimulatório para a ativação dos linfócitos T, promovendo sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. Por outro lado, a ligação de CD80 com CTLA-4 gera um sinal inhibitório que ajuda a regular a resposta imune, impedindo a ativação excessiva ou autoreativa dos linfócitos T.

Além disso, os antígenos CD80 podem ser expressos em outros tipos de células sob certas condições, como infecções e câncer, onde eles desempenham um papel na modulação da resposta imune. O bloqueio ou a estimulação dos antígenos CD80 são alvos terapêuticos potenciais para o tratamento de várias doenças, incluindo câncer e doenças autoimunes.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta (TCRs alpha-beta) são complexos proteicos encontrados na superfície de células T CD4+ e CD8+ maduras, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos peptídicos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou II.

Os TCRs alpha-beta são constituídos por duas cadeias proteicas distintas, chamadas cadeia alfa e cadeia beta, que são codificadas por genes que sofrem processamento somático complexo, incluindo recombinação V(D)J aleatória. Isso permite a geração de uma diversidade enorme de sequências TCRs, permitindo que o sistema imune reconheça e responda a um vasto repertório de antígenos.

Quando os TCRs alpha-beta se ligam a um complexo peptídeo-MHC com alta afinidade, isso desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar em ativação da célula T, proliferação e diferenciação em células efetoras, como células T auxiliares ou citotóxicas. A especificidade do reconhecimento antigênico dos TCRs alpha-beta é fundamental para a discriminação entre autoantígenos e antígenos estranhos, desempenhando um papel crucial na prevenção de respostas imunes autoinatas.

CD28 é uma proteína encontrada na superfície das células T, um tipo importante de glóbulos brancos do sistema imune. Os antígenos CD28 são essencialmente os ligantes (moléculas que se ligam a eles) que se associam à proteína CD28 para ativar as células T e desencadear uma resposta imune.

Os dois principais antígenos CD28 são o CD80 (também conhecido como B7-1) e o CD86 (também chamado de B7-2). Esses ligantes estão presentes na superfície de células apresentadoras de antígenos (APCs), como macrófagos e células dendríticas, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e iniciação da resposta imune.

A ligação dos antígenos CD28 à proteína CD28 fornece um sinal estimulatório para as células T, o que resulta em sua ativação, proliferação e diferenciação em células efetoras. Além disso, os sinais de CD28 ajudam a manter a sobrevivência das células T e a promover a produção de citocinas, como o interleucina-2 (IL-2), que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa.

No entanto, uma ativação excessiva ou contínua das células T pode levar a doenças autoimunes e inflamação crônica. Portanto, o equilíbrio adequado entre os sinais estimulatórios de CD28 e outros sinais inibitórios é crucial para uma resposta imune balanceada e saudável.

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