Proteína dimérica encontrada nos peroxissomos do fígado que desempenha papel importante no metabolismo de ÁCIDOS GRAXOS e de esteroides. O dímero é formado por clivagem de um único precursor da proteína e contém um domínio enoil-CoA hidratase-2 e um segundo domínio que apresenta atividades de (S)-3-hidroxiacil-CoA desidrogenase e de 17-beta-estradiol desidrogenase. A enzima é estereoespecífica com relação ao arranjo das duplas ligações presentes no substrato e à posição do grupo 3-hidroxílico do intermediário da reação intermediária. É complementada pela ENZIMA BIFUNCIOMAL DO PEROXISSOMO, que possui a reação de estereoespecificidade oposta.
Enzima que catalisa reversivelmente a hidratação de acil-CoA de ácido graxo insaturado, para dar beta-hidroxil-CoA. Exerce um papel na oxidação de ácidos graxos e na síntese mitocondrial de ácidos graxos, tem ampla especificidade e é mais ativa com crotonil-CoA. EC 4.2.1.17.
Enzimas que catalisam reversivelmente a oxidação de 3-hidroxiacil-CoA a 3-cetoacil-CoA, na presença de NAD. São enzimas cruciais na oxidação de ácidos graxos e na síntese mitocondrial de ácidos graxos.
Proteína monomérica encontrada em peroxissomos do fígado que contém dois domínios enzimaticamente ativos, um domínio isomerase enoil-CoA hidratase/3,2-trans-enoil-CoA e um domínio desidrogenase (S)-3-hidroxiacil-CoA. A enzima é estereoespecífica em relação a como as duplas ligações cis e trans são metabolizadas. É complementada pela PROTEÍNA MULTIFUNCIONAL 2 DO PEROXISSOMO, que tem a estereoespecificidade oposta.
Microcorpos encontrados em células animais e vegetais e em certos fungos e protozoários. Contêm peroxidase, catalase e enzimas associadas.
Isomerase com dupla ligação carbono-carbono que catalisa a movimentação da dupla ligação do C3 ao C2 de um acil-CoA insaturado. A enzima desempenha um papel crucial ao permitir que substratos acil-CoA entrem novamente na via de beta-oxidação.
Sistemas de enzimas que funcionam sequencialmente catalisando reações consecutivas ligadas por intermediários metabólicos comuns. Podem envolver simplesmente uma transferência de átomos de hidrogênio ou moléculas de água e podem estar associados com grandes estruturas supramoleculares, como as MITOCÔNDRIAS ou os RIBOSSOMOS.

A Proteína Multifuncional do Peroxissoma-2, frequentemente abreviada como PMP2, é uma proteína integral da membrana localizada nos peroxissomas, organelos subcelulares envolvidos em diversas funções metabólicas, incluindo a beta-oxidação de ácidos graxos e a eliminação de H2O2 (peróxido de hidrogênio).

PMP2 é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante no processo de transporte de lipídios e metabólitos através da membrana dos peroxissomas. Ela possui atividades enzimáticas, como a aciltransferase e a acil-CoA sintetase, que estão envolvidas em diferentes etapas do metabolismo lipídico. Além disso, PMP2 também participa na biogênese dos peroxissomas, auxiliando no processo de montagem e direcionamento de proteínas para a membrana destes organelos.

Mutações no gene que codifica a PMP2 podem resultar em doenças genéticas graves, como a doença de Zellweger, um transtorno peroxissomal caracterizado por uma série de sintomas neurológicos, hepáticos e renais. Portanto, o correcto funcionamento da PMP2 é essencial para a manutenção da homeostase celular e a saúde geral do organismo.

Enoil-CoA Hidratase, também conhecida como crotonases, é uma enzima que catalisa a reação de hidratação do double bond no carbono 2 e 3 de um átomo de carbono de cadeia longa de acil-CoA intermediários no metabolismo de ácidos graxos. Essa reação resulta na formação de 3-hidroxiacil-CoA, que é um intermediário importante no processo de beta-oxidação de ácidos graxos. A Enoil-CoA Hidratase desempenha um papel crucial na oxidação de ácidos graxos e gera energia na forma de ATP para a célula.

"3-Hidroxiacil-CoA Desidrogenases" (ou 3-HADs) são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel crucial no metabolismo dos ácidos graxos. Sua função principal é catalisar a reação de oxidação da forma 3-hidroxi de um acil-CoA, gerando uma forma 3-ceto e FADH2 no processo.

A definição médica completa das 3-Hidroxiacil-CoA Desidrogenases é a seguinte:

"As 3-Hidroxiacil-CoA Desidrogenases (3-HADs) são uma família de enzimas que catalisam a reação de oxidação da forma 3-hidroxi de um acil-CoA, utilizando FAD como cofator. Existem três tipos principais de 3-HADs: tipo I, tipo II e tipo III, cada um dos quais é específico para diferentes comprimentos de cadeia de ácidos graxos. O tipo I está envolvido na oxidação de ácidos graxos de cadeia longa, o tipo II na oxidação de ácidos graxos de cadeia média e o tipo III na oxidação do isovaleril-CoA, um intermediário no metabolismo dos aminoácidos ramificados. As 3-HADs são essenciais para a geração de energia através da beta-oxidação dos ácidos graxos e estão envolvidas em vários processos fisiológicos, incluindo o metabolismo de lipoproteínas e a biossíntese de colesterol."

As 3-HADs são essenciais para a saúde humana e sua deficiência pode levar a diversas condições clínicas, como a doença de Refsum, uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos ácidos graxos.

A enzima bifuncional do peroxissoma, também conhecida como D-bifuncional alderase/D-amase da peroxissoma ou proteína PEX5L, é uma enzima que se localiza no peroxissoma e possui atividade both D-isocitrato liase e 2-hidroxiacil-CoA liase. Essa enzima desempenha um papel importante na beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia muito longa e no metabolismo do mevalonato no peroxissoma. A deficiência dessa enzima pode resultar em diversas condições clínicas, incluindo a doença de Refsum e a aciduria D-bifuncional.

Peroxissomas são organelos membranosos encontrados em células eucariontes, incluindo animais, plantas e fungos. Eles desempenham um papel importante no metabolismo de lipídeos e na proteção celular contra espécies reativas de oxigênio.

Os peroxissomas contêm vários tipos de enzimas, incluindo a catalase, que ajuda a decompor o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. Além disso, eles também são responsáveis pela beta-oxidação de ácidos graxos de cadeia média, processo que gera energia na forma de ATP.

Em plantas, os peroxissomas desempenham um papel importante no ciclo do glioxilato, um caminho metabólico que permite a conversão de ácidos graxos em carboidratos. Em humanos, os peroxissomas estão envolvidos na síntese de colesterol e plasmalogens, lipídeos importantes para a membrana celular.

Além disso, os peroxissomas desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos, ou substâncias estranhas à célula. Eles também estão envolvidos na resposta celular ao estresse oxidativo e desempenham um papel na doença de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.

Dodecenoil-CoA isomerase é uma enzima (EC 5.3.3.10) envolvida no metabolismo de ácidos graxos. Ela catalisa a reação que isomeraiza o dodecenoil-CoA, um ácido graxo com um duplo bondo em posição C12, para formar a forma cis-9-dodecenoil-CoA ou trans-3-dodecenoil-CoA. Essa reação é importante no metabolismo de certos ácidos graxos insaturados e desempenha um papel na regulação da expressão gênica de enzimas envolvidas no metabolismo lipídico. A deficiência dessa enzima pode resultar em perturbações no metabolismo lipídico e possíveis distúrbios metabólicos.

Complexos multienzimáticos são agregados macromoleculares estáveis de duas ou mais enzimas que catalisam uma série de reações em sequência, geralmente com substratos e produtos passando diretamente de uma enzima para outra no complexo. Eles estão frequentemente associados a membranas ou organizados em compartimentos celulares específicos, o que permite um controle espacial e temporal da atividade enzimática. A associação dessas enzimas em complexos pode aumentar a eficiência e velocidade das reações catalisadas, além de regular a atividade metabólica geral da célula. Exemplos bem conhecidos de complexos multienzimáticos incluem o complexo piruvato desidrogenase, que desempenha um papel central na oxidação do piruvato durante a respiração celular, e o complexo ribossomal, responsável pela tradução do ARNm em proteínas.

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