Proteínas virais encontradas tanto no NUCLEOCAPSÍDEO ou núcleo viral (PROTEÍNAS NUCLEARES VIRAIS).
Complexo de proteína e ácido nucleico que forma parte ou a totalidade de um virion. Consiste de uma CÁPSIDE contendo ácido nucleico. Dependendo do vírus, o nucleocapsídeo pode corresponder ao núcleo "nu", ou ser cercado por envelope membranoso.
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Proteínas codificadas pelo GENE GAG do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Gênero de vírus (família BUNYAVIRIDAE) causador de INFECÇÕES POR HANTAVIRUS, inicialmente identificados durante a guerra da Coreia. A infecção é encontrada principalmente em roedores e humanos. A transmissão não parece envolver artrópodes. O VÍRUS HANTAAN é o representante da espécie.
Espécie típica do gênero HANTAVIRUS que infecta o roedor Apodemus agrarius e humanos que entram em contato com o roedor. Causa síndromes de febre hemorrágica associada a patologias vascular e, especialmente, renal.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Infecções com vírus do gênero HANTAVIRUS. Estas infecções estão associadas com pelo menos quatro síndromes clínicas: FEBRE HEMORRÁGICA COM SÍNDROME RENAL causada por vírus do grupo Hantaan; uma forma mais leve de FHSR (HFRS) causada por VÍRUS SEUL; nefropatia epidêmica causada por VÍRUS PUUMALA e a SÍNDROME PULMONAR POR HANTAVIRUS causada por VIRUS SIN NOMBRE.
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Espécie de CORONAVIRUS causador da doença respiratória atípica (SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE) em humanos. Acredita-se que o organismo tenha surgido primeiramente na Província de Guangdong, China (em 2002). O hospedeiro natural são os Morcegos-de-Ferradura Mouricos chineses, RHINOLOPHUS sinicus.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Motivos em proteínas de ligação a DNA e RNA, cujos aminoácidos estão dobrados em uma única unidade estrutural em torno de um átomo de zinco. No dedo de zinco clássico, um átomo de zinco está ligado a duas cisteínas e duas histidinas. Entre as cisteínas e histidinas estão 12 resíduos que formam uma ponta de dedo que se liga ao DNA. Através de variações na composição das sequências na ponta do dedo e no número e espaçamento das repetições tandem dos motivos, os dedos de zinco podem formar um grande número de diferentes sítios de ligação específicos para sequências.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Espécie de vírus (gênero ORTHOBUNYAVIRUS, família BUNYAVIRIDAE) com grande número de sorotipos ou linhagens em muitas partes do mundo. São transmitidos por mosquitos e infectam humanos em algumas áreas.
Espécie de vírus (gênero CORONAVIRUS) causador de hepatite em camundongos. Quatro linhagens foram identificadas como MHV 1, MHV 2, MHV 3 e MHV 4 (também conhecida como MHV-JHM, que é neurotrópica e causa encefalomielite disseminada com desmielinização e necrose hepática focal).
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Doença febril aguda que ocorre predominantemente na Ásia. Caracteriza-se por febre, prostração, vômitos, fenômenos hemorrágicos, choque e falência renal. É causada por qualquer uma das várias espécies intimamente relacionadas do gênero Hantavirus. A forma mais grave é causada por VÍRUS HANTAAN, cujo hospedeiro natural é o roedor "Apodemus agrarius". Uma forma mais leve é causada por VIRUS SEUL e é transmitida pelos roedores" Rattus rattus" e "R. norvegicus", e o VIRUS PUUMALA com transmissão por "Clethriomomys galreolus".
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Biossíntese de DNA realizada em um molde de RNA.
Espécie de vírus (gênero CORONAVÍRUS) causadores do resfriado comum e possivelmente de infecção no sistema nervoso em humanos. Apresenta a hemaglutinina-esterase.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Transtorno viral caracterizado por FEBRE alta, TOSSE seca, falta de ar (DISPNEIA) ou dificuldades para respirar e PNEUMONIA atípica. Um vírus do gênero CORONAVIRUS é o agente suspeito.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Espécie de CORONAVIRUS que causa infecções em galinhas e, possivelmente, faisões. Filhotes até 4 semanas de idade são os mais severamente afetados.
RNA transportador que é específico para carrear lisina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Gênero da família ARTERIVIRIDAE, da ordem NIDOVIRALES. A espécie típica é o VÍRUS DA ARTERITE EQUINA.
Família de vírus, principalmente arbovírus, constituídos por uma única fita de RNA. Os virions são partículas encapsuladas com diâmetro de 90 a 120 nm. A família completa contém mais de 300 membros distribuídos em cinco gêneros: ORTHOBUNYAVIRUS, HANTAVIRUS, NAIROVIRUS, PHLEBOVIRUS e TOSPOVIRUS.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Espécie de MORBILLIVIRUS que causa peste bovina, doença com alta mortalidade. Carneiros, cabras, porcos e outros animais da ordem Artiodactyla também podem ser infectados.
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
Espécie de ARTERIVIRUS que causa doenças reprodutivas e respiratórias em porcos. A linhagem europeia é chamada de vírus Lelystad. A transmissão pelo ar é comum.
Espécie de HANTAVÍRUS causador de nefropatia epidêmica, forma moderada da FEBRE HEMORRÁGICA COM SÍNDROME RENAL. É encontrada na maior parte da Europa, especialmente na Finlândia, associada ao seu portador, o roedor 'bank vole' (Clethrionomys glareolus).
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Proteínas conjugadas com ácidos nucleicos.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Gênero de vírus (família BUNYAVIRIDAE) de plantas, cujo representante é o Vírus do Vira-Cabeça do Tomateiro. A transmissão ocorre por pelo menos nove espécies de tisanópteros.
Doenças virais causadas pelo gênero CORONAVIRUS. Algumas das condições incluem a enterite transmissível dos perus (ENTERITE TRANSMISSÍVEL DOS PERUS, PERITONITE INFECCIOSA FELINA e a GASTROENTERITE SUÍNA TRANSMISSÍVEL).
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Gênero (família BUNYAVIRIDAE) que contém mais de 150 vírus, a maioria deles são transmitidos por moscas ou mosquitos. Os vírus são arranjados em grupos definidos por critérios sorológicos que atualmente são denominados de acordo com as espécies originais (previamente denominados sorogrupos). Muitas espécies apresentam linhagens ou sorotipos múltiplos.
Gênero da família BUNYAVIRIDAE constituído por vários vírus cuja maioria é transmitida pelas moscas Phlebotomus, causando FEBRE POR FLEBÓTOMOS. O representante da espécie é o VÍRUS DA FEBRE DO VALE DO RIFT.
Família de vírus em forma de bala (ordem MONONEGAVIRALES), que infectam vertebrados, artrópodes, protozoários e plantas. Seus gêneros incluem VESICULOVIRUS, LYSSAVIRUS, EPHEMEROVIRUS, NOVIRHABDOVIRUS, Cytorhabdovirus e Nucleorhabdovirus.
Gênero (família FILOVIRIDAE) que consiste em uma espécie (Marburgvirus do Lago Vitória) com várias linhagens. O gênero não mostra reatividade antigênica cruzada com o EBOLAVIRUS.
RNA transportador que é específico para carrear prolina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Vírus RNA (ordem NIDOVIRALES) esféricos, que infectam grande variedade de animais, inclusive humanos. A transmissão ocorre pelas vias fecal-oral e respiratória, sendo que a transmissão mecânica também é comum. Há dois gêneros: CORONAVIRUS e TOROVIRUS.
Família de vírus RNA que infectam naturalmente a roedores e constituída por um gênero (ARENAVIRUS) com dois grupos: ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO e ARENAVÍRUS DO NOVO MUNDO. A infecção em roedores é persistente e silenciosa. A transmissão vertical ocorre através do leite, saliva e urina. A transmissão horizontal para humanos, macacos e outros animais é significativa.
Espécie de CORONAVIRUS que infecta bezerros recém-nascidos, resultando em diarreia aguda, frequentemente levando à morte.
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que os virions da maioria dos membros possuem atividade de hemaglutinina, mas não de neuraminidase. Todos os membros produzem corpos de inclusão tanto citoplasmáticos quanto intranucleares. O VÍRUS DO SARAMPO é o representante da espécie.
Família de vírus esféricos, da ordem MONONEGAVIRALES, um pouco maiores que os orthomyxovirus e que contêm RNA em fita simples. Suas subfamílias incluem PARAMYXOVIRINAE e PNEUMOVIRINAE.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
As doenças virais causadas pelo BUNYAVIRIDAE.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Espécie de vírus (gênero CORONAVÍRUS) causadores do resfriado comum e possivelmente de infecções no sistema nervoso em humanos. Não apresenta a hemaglutinina-esterase.
Espécie de HANTAVÍRUS que emergiu da região 'Four Corners' dos Estados Unidos, em 1993. Causador de uma doença pulmonar grave, frequentemente fatal (SÍNDROME PULMONAR DO HANTAVÍRUS) em humanos. A transmissão ocorre por inalação de aerossóis da secreção de roedores contendo partículas virais carregadas especialmente pelo rato-veadeiro (PEROMYSCUS maniculatus) e 'pinyon' (P. truei).
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que todos os virions têm atividade de HEMAGLUTININA e de NEURAMINIDASE, e codificam uma proteína C não estrutural. O representante da espécie é o VÍRUS SENDAI.
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Gênero da família CORONAVIRIDAE que causa doença respiratória ou gastrointestinal numa variedade de vertebrados.
Doença viral de ungulados causada por MORBILLIVIRUS. Pode ser aguda, subaguda ou crônica com as lesões principais caracterizadas por inflamação e ulceração de todo o trato digestório. A doença foi declarada como erradicada com sucesso no mundo todo em 2010.
Métodos utilizados para estudo das interações de anticorpos com regiões específicas de antígenos de proteínas. Importantes aplicações de mapeamento de epitopos são encontradas na área de imunoquímica.
Subfamília (da família Muridae) composta por 69 gêneros. Camundongos e ratos do Novo Mundo estão incluídos nesta subfamília.
Gênero da família BACULOVIRIDAE, subfamília Eubaculovirinae, caracterizado pela formação de cristalinos corpos de oclusão poliédricos no núcleo da célula hospedeira. A espécie típica é o nucleopoliedrovirus Autographa californica.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para proteínas associadas ao núcleo (core) viral nos retrovirus; gag é a sigla correspondente a group-specific antigen: antígeno específico para o grupo.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Encefalite rara e de progressão lenta causada por infecção crônica com o VÍRUS DO SARAMPO. O quadro ocorre principalmente em crianças e adultos jovens, aproximadamente 2 a 8 anos após o início da infecção. Um declínio gradual nas habilidades intelectuais e alterações comportamentais são seguidas por MIOCLONIA progressiva, ESPASTICIDADE MUSCULAR, CONVULSÕES, DEMÊNCIA, disfunções autônomas e ATAXIA. A MORTE geralmente ocorre entre 1 e 3 anos após o início da doença. As características patológicas incluem espessamento perivascular, inclusões citoplásmicas eosinofílicas, neurofagia e gliose fibrosa. É causada por vírus SSPE que é uma variante defeituosa do VÍRUS DO SARAMPO. (Tradução livre do original de: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp767-8)
Gênero da família RHABDOVIRIDAE que infecta uma ampla variedade de vertebrados e invertebrados. A espécie-tipo é o VÍRUS DA ESTOMATITE VESICULAR INDIANA.
Espécie de vírus (gênero BUNYAVIRUS, família BUNYAVIRIDAE) cujos sorotipos são encontrados em regiões temperadas e árticas, e cada um está estreitamente associado com uma espécie única de mosquito vetor. Geralmente, os hospedeiros vertebrados são mamíferos pequenos, mas vários sorotipos infectam humanos.
Família de vírus (ordem NIDOVIRALES) que contém virions esféricos. Diferentemente das CORONAVIRIDAE, é evidente a ausência de espículas salientes na superfície.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Polímeros de alto peso molecular contendo uma mistura de nucleotídeos purínicos e pirimidínicos encadeados por ligações ribose ou desoxirribose.
Espécie de vírus (gênero PHLEBOVIRUS) transmitidos por mosquito, encontrados no leste, centro e sul da África, produzindo hepatite maciça, aborto e morte em ovinos, cabras, bovinos e outros animais. Também já causou doença em humanos.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Transcriptase reversa codificada pelo GENE POL do HIV. Consiste em um heterodímero formado por uma subunidade de 66 kDa e outra de 51 kDa originadas de uma proteína precursora comum. O heterodímero também possui uma atividade de RNAse H (RIBONUCLEASE H DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA) que desempenha papel essencial no processo de replicação viral.
Espécie de CORONAVIRUS que causa doença fatal em porcos com menos de 3 semanas de idade.
Um dos dois grupos do gênero ARENAVIRUS, considerado parte do complexo do Novo Mundo. Inclui VÍRUS JUNIN, VÍRUS PICHINDE, vírus Amapari e vírus Machupo, entre outros. São a causa de febres hemorrágicas humanas, principalmente nas Américas Central e do Sul.
Sorotipo da espécie de VÍRUS DA ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA (gênero ORTHOBUNYAVIRUS) causador da MENINGOENCEFALITE humana. Este agente é o maior responsável pela ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA, doença de maior prevalência (transmitida por mosquito) conhecida nos Estados Unidos.
Espécie de BETARETROVIRUS isolada de carcinoma mamário de macacos rhesus. Parece ter evoluído de uma recombinação entre oncovirus B murino e oncovirus C primata relacionado com o vírus endógeno do babuíno. Há várias linhagens sorológicas distintas. O MPMV induz a AIDS DOS SÍMIOS.
Processo pelo qual duas moléculas da mesma composição química formam um produto de condensação ou polímero.
Doenças causadas por Vírus da Febre Hemorrágica Americana (ARENAVIRUS DO NOVO MUNDO).
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
A doença respiratória aguda em humanos causada pelo vírus Muerto Canyon cujo principal reservatório roedor é o camundongo Peromyscus maniculatus. Primeiramente identificada no sudoeste dos Estados Unidos, esta síndrome é caracterizada mais frequentemente por febre, mialgias, cefaleia, tosse e insuficiência respiratória rápida.
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Único gênero da família ARENAVIRIDAE contendo dois grupos (ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO e ARENAVÍRUS DO NOVO MUNDO), os quais são distinguidos pelas relações antigênicas e distribuição geográfica.
Gênero de mariposas corujas da família Noctuidae. Estes insetos são utilizados em estudos de biologia molecular durante todas as fases de seu ciclo de vida.
Espécie de ARENAVIRUS, parte dos ARENAVÍRUS DO NOVO MUNDO, causadores da febre hemorrágica da Argentina. A doença é caracterizada por congestão, edema, linfadenopatia generalizada e necrose hemorrágica, ocasionalmente fatal.
Espécie de HENIPAVIRUS, intimamente relacionado com o VÍRUS HENDRA, que surgiu na Península da Malásia (1998). Causa uma grave ENCEFALITE VIRAL febril em humanos, e nos suínos também causa encefalite e INFECÇÕES NO TRATO RESPIRATÓRIO. Os morcegos frugívoros (PTEROPUS) são seus hospedeiros naturais.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Espécie de DNA vírus (gênero WHISPOVIRUS) que infecta camarões peneídeos.
Espécie de PNEUMOVIRUS que causa importante infecção respiratória no gado. Os sintomas incluem febre, conjuntivite e desconforto respiratório.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Família de proteínas celulares que medeiam a correta montagem ou desmontagem de polipeptídeos e seus ligantes associados. Apesar de fazerem parte do processo de montagem, as chaperonas moleculares não são componentes das estruturas finais.
Proteína de fusão viral que forma espículas características ou peplômeros encontrados na superfície viral que medeia a ligação, a fusão e a entrada na célula hospedeira. Durante a maturação viral, é clivada em duas subunidades: S1, que se liga a receptores na célula hospedeira, e S2, que medeia a fusão da membrana.
Espécie de MORBILLIVIRUS, causador de cinomose em cães, lobos, raposas, guaxinins e furões. Também são conhecidos por pinnipedia que contraíram o vírus da cinomose canina devido ao contato com cães domésticos.
Espécie de MORBILLIVIRUS, causadora de enterite e pneumonia grave (frequentemente fatais) em ovinos e cabras (PESTE DOS PEQUENOS RUMINANTES).
Antígeno da hepatite B dentro do core da partícula de Dane, o virion da hepatite infecciosa.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Elemento metálico com número atômico 30 e peso atômico 65,38. Este elemento é necessário na dieta, formando uma porção essencial de muitas enzimas e exercendo um importante papel na síntese de proteína e divisão celular. A deficiência de zinco está associada com ANEMIA, estatura baixa, HIPOGONADISMO, prejudica a CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS e geofagia. É conhecido pelo símbolo Zn.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Doenças dos roedores da ordem RODENTIA. Este termo inclui doenças dos Sciuridae (esquilos), Geomyidae (geômis), Heteromyidae (camundongos papados), Castoridae (castores), Cricetidae (ratos e camundongos), Muridae (ratos e camundongos do Velho Mundo), Erethizontidae (porcos-espinhos) e Caviidae (cobaias).
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Síndrome caracterizada por surtos de abortos tardios, vários natimortos e leitões recém-nascidos mumificados ou fracos e doença respiratória nos porcos jovens, antes e depois do desmame. É causada por VÍRUS DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA E REPRODUTIVA SUÍNA. (Tradução livre do original: Radostits et al., Veterinary Medicine, 8th ed, p1048)
Área que mostra coloração alterada no núcleo ou citoplasma de uma célula infectada por vírus. Alguns corpos de inclusão representam "fábricas de vírus" onde o ácido nucleico ou proteína viral estão sendo sintetizadas; outros são meramente artefatos provenientes da fixação e coloração. Como exemplo, os corpos de Negri, são encontrados no citoplasma e processos de células nervosas de animais que morreram de hidrofobia.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Gênero (família FILOVIRIDAE) que consiste em várias espécies distintas do Ebolavirus, cada uma contendo linhagens separadas. Estes vírus causam surtos de uma doença hemorrágica e contagiosa (FEBRE HEMORRÁGICA DO EBOLA) em humanos, geralmente com alta mortalidade.
Representante do gênero ARTERIVIRUS e agente etiológico de uma doença respiratória equina importante, causadora de aborto, pneumonia ou outras infecções.
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Deleção das sequências dos ácidos nucleicos a partir do material genético de um indivíduo.
Espécie de RESPIROVIRUS frequentemente isolado em crianças pequenas com faringite, bronquite e pneumonia.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Paramyxovirus aviário (o mais conhecido do gênero AVULAVIRUS) causador da pneumoencefalite altamente infecciosa, em aves. Também é relatado por causar CONJUNTIVITE em humanos. A transmissão ocorre por inalação de gotículas ou ingestão de água ou alimento contaminados.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Espécie de NAIROVIRUS (família BUNYAVIRIDAE), primariamente transmitida por carrapatos e causadora de uma doença grave e frequentemente fatal em humanos.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Família de VÍRUS DOS INSETOS constituída por duas subfamílias: Eubaculovirinae (baculovírus ocluídos) e Nudibaculovirinae (baculovírus não ocluídos). Os Eubaculovirinae apresentam corpos de inclusão poliédricos e se dividem em dois gêneros: NUCLEOPOLYHEDROVIRUS e GRANULOVIRUS. Vetores de baculovírus são utilizados para expressar genes estranhos em insetos.
Sequências reguladoras importantes para replicação viral localizadas em cada terminação do genoma do HIV. A LTR (long terminal repeat) inclui o AMPLIADOR HIV, o promotor e outras sequências. As regiões específicas na LTR incluem o elemento regulador negativo (NRE: negative regulatory element), sítios de ligação NF-kappa B e Sp1, TATA BOX e elemento responsivo transatuante (TAR: trans-acting responsive element). A ligação das proteínas celular e viral a estas regiões regula a transcrição do HIV.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Fosfoproteínas são proteínas que contêm grupos fosfato adicionados, geralmente por meio de reações enzimáticas, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização e regulação.
Subfamília de MURIDAE encontrada praticamente em todo o mundo e que compreende 20 gêneros. Ratazanas, lemingues e ratos almiscarados são membros desta subfamília.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Espécie de ARENAVIRUS, parte dos ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO, agente etiológico da FEBRE LASSA. O vírus Lassa é um agente infeccioso comum em humanos na África Ocidental. Seu hospedeiro natural é o camundongo multimamário 'Mastomys natalensis'.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Doença infecciosa altamente contagiosa, causada por MORBILLIVIRUS, comum entre crianças, mas também observada nos não imunes em qualquer idade, em que o vírus entra no trato respiratório através de núcleos em gotículas, multiplica-se nas células epiteliais disseminando-se por todo o SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR.
Família de CRUSTÁCEOS (ordem DECAPODA) composta por camarões peneídeos. As espécies, do gênero Penaeus, são os camarões comercialmente, mais importantes do mundo.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Proteínas que se ligam a moléculas de RNA. Aqui estão incluídas as RIBONUCLEOPROTEÍNAS e outras proteínas, cuja função é ligar-se especificamente ao RNA.
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Enzima que sintetiza DNA num molde de RNA. É codificada pelo gene pol de retrovírus e por certos elementos semelhantes ao retrovírus. EC 2.7.7.49.
Enzima que catalisa a extensão dirigida por RNA molde, de um terminal 3' de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez, e pode iniciar uma cadeia de novo.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Moldes macromoleculares para a síntese de macromoléculas complementares, como REPLICAÇÃO DO DNA, TRANSCRIÇÃO GENÉTICA do DNA para RNA e na TRADUÇÃO GENÉTICA do RNA nos POLIPEPTÍDEOS.
Primeiras técnicas de blindagem desenvolvidas em leveduras para identificar genes que codificam proteínas de interação. As variações são usadas para avaliar interações entre proteínas e outras moléculas. Técnicas de dois híbridos referem-se à análise de interações de proteína-proteína, e as de um e três híbridos, referem-se à análise de interações DNA-proteína e RNA-proteína (ou interações baseadas em ligantes), respectivamente. Técnicas reversas de n híbridos referem-se à análise de mutações ou outras moléculas pequenas que dissociam interações conhecidas.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Purina isômera da ADENINA (6-aminopurina).
A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990).
Desorganização da estrutura secundária dos ácidos nucleicos por calor, pH ou tratamento químico. A dupla fita de DNA é desnaturada por quebra das ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas. O DNA desnaturado parece ser uma estrutura flexível de fita simples. Os efeitos da desnaturação sobre o RNA são semelhantes, entretanto menos pronunciado e facilmente reversível.
Espécie típica de PNEUMOVIRUS e causa importante de doença respiratória inferior em crianças. Frequentemente apresenta-se com bronquite e broncopneumonia e é ainda caracterizada por febre, tosse, dispneia, palidez e respiração dificultada, com chiado.
Doença marcada por episódios repetidos de reabsorção óssea aumentada seguidos de tentativas excessivas de reparo, resultando em ossos enfraquecidos, deformados e de massa aumentada. A arquitetura resultante do osso assume um padrão em mosaico em que as fibras se dispõem de forma aleatória ao invés da simetria paralela normal.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Proteínas complexas ligando RNA com ácidos ribonucleicos (RNA).
Doença grave em humanos, muitas vezes fatal, causada pelo VÍRUS DA FEBRE HEMORRÁGICA DA CRIMEIA-CONGO.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Grupo de ALFARETROVIRUS, causador de sarcoma e outros tumores em galinhas e outras aves comestíveis, e também em pombos, patos e RATOS.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Enzima do vírus da imunodeficiência humana que é requerido para a clivagem pós-tradução das polipoproteínas precursoras gag e gag-pol nos produtos funcionais necessários para a montagem viral. A protease de HIV é uma protease aspártica codificada pelo terminal amino do gene pol.
Liberação de partículas virais da célula hospedeira após a MONTAGEM DE VÍRUS e a maturação. O egresso viral pode ocorrer por lise da célula hospedeira, EXOCITOSE ou brotamento por meio da fusão com a membrana plasmática da célula hospedeira.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Aminoácido essencial necessário para a produção de HISTAMINA.
Cadeia única de desoxirribonucleotídeos que se encontra em algumas bactérias e vírus. Geralmente existe como um círculo fechado covalentemente.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Cloreto de magnésio. Um composto inorgânico constituído por um íon magnésio e dois íons cloreto. Composto utilizado na medicina como fonte de íons de magnésio, essenciais para muitas atividades celulares. Foi também utilizado como purgativo e em ligas metálicas.
Vírus cujo material genético é RNA.
Espécie de ALPHARETROVIRUS que causa anemia em aves.
Glicoproteína dos vírus Sendai, para-influenza, doença Newcastle e outros que participam na ligação do vírus aos receptores de superfície celular. As proteínas HN possuem tanto atividade hemaglutinina quanto neuromidase.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Linhagens de células derivadas da linhagem CV-1 por transformação com um VÍRUS SV40 mutante de replicação incompleta que codifica vários antígenos T grandes (ANTÍGENOS TRANSFORMADORES DE POLIOMAVÍRUS) para o tipo selvagem. São usadas para transfecção e clonagem. (A linhagem CV-1 foi derivada do rim de um macaco verde africado macho adulto (CERCOPITHECUS AETHIOPS)).
Ribonuclease que cliva especificamente o resíduo de RNA dos híbridos RNA:DNA. Tem sido isolada de vários organismos procariotos e eucariotos bem como RETROVÍRUS.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Procedimentos diagnósticos envolvendo reações de imunoglobulina.
A sequência da extremidade 5' do RNA mensageiro que não codifica produto. Essa sequência contém o sítio de ligação ribossômica e outras sequências reguladoras da transcrição e da tradução.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).

As proteínas do nucleocapsídeo (NC) desempenham um papel fundamental na formação da nucleocapside, uma estrutura helicoidal que encapsula o material genético de alguns vírus. A nucleocapside é composta pelo ácido nucléico viral e por proteínas NC, geralmente associadas a RNA em vírus com genoma de RNA ou à DNA em vírus com genoma de DNA.

As proteínas do NC são frequentemente as primeiras proteínas produzidas após a infecção viral e desempenham um papel crucial no processamento, empacotamento e proteção do material genético viral durante o ciclo de replicação. Além disso, elas também estão envolvidas em eventos regulatórios importantes, como a regulação da transcrição gênica e tradução, além de interagirem com outras proteínas virais e hospedeiras durante a montagem do vírus.

As proteínas do NC são frequentemente utilizadas em estudos diagnósticos e de pesquisa devido à sua abundância e especificidade para cada tipo de vírus, o que as torna um alvo ideal para técnicas como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o teste imunológico.

Em virologia, o nucleocapsídeo é a estrutura formada pela combinação do ácido nucléico (ARN ou DNA) do vírus e as suas proteínas específicas de embalagem, chamadas proteínas de nucleocapsídeo ou nucleoproteínas. Essas proteínas envolvem e protegem o material genético do vírus, desempenhando um papel importante na replicação e montagem dos novos vírus. O nucleocapsídeo, por vezes, é capaz de se autorganizar em uma estrutura helicoidal simétrica quando não está associado ao envelope viral. A análise da estrutura do nucleocapsídeo pode fornecer informações importantes sobre a classificação taxonômica e a evolução dos vírus.

As proteínas do core viral referem-se a um conjunto de proteínas estruturais encontradas no interior dos virions, o invólucro que encapsula o material genético de um vírus. No caso de muitos vírus, as proteínas do core desempenham papéis importantes na proteção e estabilização do genoma viral, bem como no processo de replicação do vírus.

No contexto do vírus da hepatite C (VHC), as proteínas do core são compostas por duas subunidades principais: Core p23 e Core p19. A proteína Core p23 é a forma madura da proteína, enquanto a Core p19 é uma forma truncada que resulta de um processamento impreciso do RNA viral. Essas proteínas são codificadas pelo gene core do genoma do VHC e desempenham funções importantes na montagem e embalagem dos novos virions, bem como no modulação da resposta imune do hospedeiro.

Em geral, as proteínas do core são alvo de estudos científicos devido à sua importância na replicação viral e à sua potencialidade como alvos terapêuticos para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento de infecções virais.

Em virologia, o capsídeo é a estrutura proteica que encapsula e protege o genoma viral. Ele é geralmente formado por repetições de uma ou poucas proteínas estruturais, que se organizam em um padrão específico para cada tipo de vírus. O capsídeo pode ter forma icosaédrica (com 20 faces e 12 vértices) ou helicoidal (com uma hélice alongada), dependendo do tipo de vírus. Além disso, alguns vírus possuem envelope lipídico adicional à parte externa do capsídeo, o que lhes confere a capacidade de infectar células hospedeiras. O capsídeo desempenha um papel fundamental na infecção celular, na proteção do genoma viral e no processo de montagem dos novos vírus durante a replicação viral.

Los productos del gen gag del VIH (Virus de Inmunodeficiencia Humana) se refieren a las proteínas estructurales principales del virus. El gen gag es el gen más grande y transcrito más temprano durante el ciclo de vida del virus. La traducción de este gen produce una poliproteína grande que posteriormente se procesa en varias proteínas estructurales maduras, incluyendo:

1. p17: también conocida como la proteína matriz (MA), es responsable de formar la capa interna del virión y jugar un papel importante en el proceso de presupuesto y liberación del virus.
2. p24: es la proteína del núcleo (CA) más abundante, forma la cápside del virión y está involucrada en el proceso de empaquetamiento del ARN viral durante la producción de nuevos viriones.
3. p7: también conocida como la proteína de la nucleocápside (NC), es responsable de unirse al ARN viral y promover su empaquetamiento en el interior de los viriones.

Estas proteínas desempeñan funciones cruciales durante el ciclo de vida del virus, como la entrada, desempaquetado, replicación y ensamblaje del VIH. El estudio de los productos del gen gag es fundamental para comprender la biología del VIH y desarrollar nuevas estrategias terapéuticas y vacunales contra la infección por el virus.

Hantavírus é um género de vírus da família Bunyaviridae que pode causar doenças graves em humanos, como a febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR) e a síndrome pulmonar por hantavírus (SPH). Estes vírus são geralmente transmitidos para os seres humanos através do contacto com urina, fezes ou saliva de roedores infectados. Os sintomas da infecção por hantavírus podem incluir febre alta, dor de cabeça, dores musculares e náuseas, que podem evoluir para problemas respiratórios graves ou insuficiência renal. O tratamento precoce e adequado é essencial para a recuperação completa dos pacientes infectados. Prevenir o contacto com roedores infectados e manter um ambiente limpo e livre de ratos ou camundongos são medidas importantes para prevenir a infecção por hantavírus.

O vírus Hantaan, também conhecido como Hantavirus do Oriente, é um tipo específico de hantavirus que causa a febre hemorrágica with nephropathy (HFRS), uma doença grave com sintomas que incluem febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal e fraqueza geral. Em casos graves, a HFRS pode causar insuficiência renal aguda e baixa pressão arterial. O vírus Hantaan é transmitido ao ser humano através do contato com urina, fezes ou saliva de ratos infectados, especialmente o rato-do-campo-asiático (Apodemus agrarius). A infecção geralmente ocorre por inalação de partículas virais suspensas no ar após exposição a material contaminado com urina ou fezes de roedores. É mais comum em áreas rurais e áreas de floresta na Ásia, especialmente na Coreia do Norte e do Sul, China, Rússia e Japão.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

As infecções por Hantavirus referem-se a um grupo de doenças infecciosas causadas por diferentes tipos de vírus hantai. Estes vírus são geralmente transmitidos para os seres humanos através do contacto com urina, fezes ou saliva de ratos infectados. A infecção pode também ocorrer ao inalar partículas em suspensão contaminadas com o vírus, especialmente durante atividades como a limpeza de áreas onde os ratos têm estado presentes.

Existem diferentes tipos de hantavirus que podem causar doenças graves nos seres humanos. Alguns dos sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dores musculares. Em casos graves, a infecção pode levar ao desenvolvimento da síndrome pulmonar por hantavirus (SPH), uma doença que afeta os pulmões e pode ser fatal.

A SPH é caracterizada por uma rápida acumulação de líquido nos pulmões, resultando em falta de ar e insuficiência respiratória aguda. Outros sintomas da SPH podem incluir tosse grave, pressão arterial baixa e ritmo cardíaco acelerado.

O tratamento para as infecções por hantavirus geralmente consiste em apoio de suporte médico, como oxigênio suplementar e fluidos intravenosos, para manter a pressão arterial e o equilíbrio líquido. Não existe atualmente nenhum antiviral específico ou vacina disponível para tratar ou prevenir as infecções por hantavirus.

A prevenção é essencial na redução do risco de infecção por hantavírus, incluindo a eliminação de ratos e outros roedores dos ambientes domésticos e trabalhistas, o uso de equipamento de proteção individual (EPI) ao limpar áreas contaminadas com fezes ou urina de roedores, e a manutenção de boas práticas de higiene pessoal.

Em virologia, os produtos do gene gag (ou "grupo agNómero de proteínas") referem-se a um conjunto de proteínas estruturais virais produzidas a partir do gene gag em retrovírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). O gene gag codifica as proteínas que constituem o capside (ou "cápsula") viral, a estrutura protetora que envolve o material genético do vírus.

Os principais produtos do gene gag são:

1. p55 (Pr55gag): A proteína precursora gag completa, que é processada por uma protease viral para gerar as proteínas maduras MA (matrix), CA (capsid) e NC (nucleocapsid).
2. MA (matrix): Uma proteína localizada na membrana do vírus, responsável pela ligação da partícula viral à membrana celular durante a budação.
3. CA (capsid): A proteína principal que forma o esqueleto do capside viral e define sua estrutura e rigidez.
4. NC (nucleocapsid): Uma proteína associada ao RNA viral, responsável pela proteção e embalagem do material genético durante a infecção e replicação virais.
5. SP1 e SP2 (spacer peptides): Dois pequenos péptidos localizados entre as principais proteínas MA, CA e NC, que desempenham um papel no processamento e montagem do capside.

A tradução do gene gag resulta em uma única poliproteína, que é subsequentemente processada por uma protease viral para gerar as proteínas maduras. O processamento dessa poliproteína é crucial para a formação e maturação adequadas dos novos vírus durante a infecção.

A definição médica do "Vírus da SARS" refere-se ao SARS-CoV (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus), um tipo de vírus da família Coronaviridae que causa uma síndrome respiratória aguda grave na espécie humana. O SARS-CoV é um vírus envolto com genoma de ARN simples e positivo, dotado de espículas em superfície que lhe conferem um aspecto corona (coroa ou couraça em latim), daí o nome "coronavírus".

O SARS-CoV foi identificado pela primeira vez durante o surto global de SARS em 2002-2003, que afetou mais de 8.000 pessoas em 26 países e causou cerca de 800 mortes. O vírus é transmitido predominantemente por gotículas respiratórias e contato próximo com secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. A doença geralmente se manifesta com sintomas como febre alta, tosse seca, dificuldade em respirar e pneumonia em ambos os pulmões. Em alguns casos graves, pode levar a insuficiência respiratória aguda e morte.

Desde o surto de SARS em 2003, não há evidências de transmissão contínua do vírus na população humana. No entanto, o SARS-CoV permanece um patógeno importante para a saúde pública e é objeto de pesquisas contínuas devido ao potencial de causar outros surtos ou pandemias no futuro.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

"Dedos de Zinco" é um termo informal e não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada em literatura médica. No entanto, às vezes as pessoas usam isso para descrever a coloração amarela ou amarelenta das unhas devido ao uso de suplementos de zinco em doses excessivas. O zinco pode acumular-se sob as unhas, causando alterações na cor e textura. Este é um sinal incomum e geralmente reversível após a interrupção do suplemento de zinco em excesso.

As proteínas do capsídeo se referem a proteínas específicas que formam o capsídeo, ou a camada protetora externa, de um vírus. O capsídeo é geralmente feito de subunidades repetitivas de proteínas que se organizam em uma estrutura simétrica altamente ordenada. A função principal das proteínas do capsídeo é proteger o material genético do vírus, geralmente ARN ou DNA, durante a infecção e disseminação do hospedeiro. Além disso, as proteínas do capsídeo desempenham um papel importante na ligação do vírus ao seu receptor na célula hospedeira, permitindo assim que o material genético do vírus seja injetado na célula alvo.

A "montagem de vírus" refere-se ao processo no ciclo de vida dos vírus em que os componentes virais individuais são montados ou unidos para formar um novo vírus infeccioso. Após a entrada do material genético viral (DNA ou RNA) na célula hospedeira, ele é transcrito e traduzido em proteínas estruturais e não estruturais. Essas proteínas se combinam com o material genético recém-sintetizado para formar novos virions completos. O processo de montagem geralmente ocorre dentro da célula hospedeira infectada, mas em alguns casos, os componentes do vírus podem ser transportados para a membrana celular e se reunirem lá antes da liberação do novo vírus.

Bunyamwera vírus (BUNV) é um membro do género Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. É o protótipo e o vírus tipo do complexo de sérologia Bunyamwera, que inclui vários outros vírus transmitidos por artrópodes relacionados.

O BUNV é um vírus com envelope com um genoma tripartido de ARN de cadeia simples negativa. Os três segmentos do genoma são designados por L (grande), M (mediano) e S (pequeno). O segmento L codifica a RNA-polimerase dependente de RNA, o segmento M codifica as glicoproteínas de envelope Gn e Gc e uma proteína não estrutural NSm, enquanto o segmento S codifica a nucleocapsídeo proteína N e uma proteína não estrutural NSs.

O BUNV é transmitido por moscas Stegomyia (anteriormente Aedes) spp., incluindo as espécies Ae. aegypti e Ae. vexans, e infecta principalmente mamíferos selvagens e domésticos, bem como humanos. A infecção em humanos geralmente resulta em uma doença leve ou assintomática, mas casos graves com sintomas neurológicos também foram relatados.

O BUNV foi originalmente isolado em 1943 na aldeia de Bunyamwera, Uganda, e desde então tem sido detectado em muitas partes do mundo, incluindo a África, as Américas, a Ásia e a Europa. É considerado um importante patógeno emergente devido à sua capacidade de infectar diferentes espécies hospedeiras e à sua disseminação global.

A "Hepatitis Murine Virus" (HMV) é um tipo de vírus que causa hepatite em camundongos. Existem dois principais tipos de HMV, conhecidos como HMV-1 e HMV-2, e cada um deles é capaz de causar infecções persistentes no fígado dos camundongos. Esses vírus pertencem à família Flaviviridae e estão relacionados a outros vírus que podem infectar humanos, como o vírus da hepatite C. No entanto, é importante notar que os vírus da hepatite murina não são capazes de infectar humanos ou outros animais além dos camundongos.

A infecção por HMV geralmente ocorre em camundongos jovens e pode causar sintomas como fadiga, perda de apetite, icterícia (coloração amarela da pele e olhos) e aumento dos níveis de enzimas hepáticas no sangue. Em alguns casos, a infecção por HMV pode levar ao desenvolvimento de doenças hepáticas crônicas, como a cirrose.

Embora os vírus da hepatite murina não sejam uma ameaça à saúde humana, eles são importantes modelos experimentais para o estudo da infecção por flavivírus e do desenvolvimento de doenças hepáticas. Os cientistas podem usar camundongos infectados com HMV para testar novos antivirais e outras terapias que possam ser úteis no tratamento de infecções por flavivírus em humanos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR) é uma doença grave e potencialmente fatal, caracterizada por sintomas como febre alta, hemorragias internas e externas, e insuficiência renal. Essa doença pode ser causada por vários vírus, sendo os mais comuns o Hantavirus e o arenavirus.

Os sintomas da FHSR geralmente começam abruptamente, com febre alta, cefaleia intensa, dor muscular e dores abdominais. Após alguns dias, podem ocorrer hemorragias, especialmente nos olhos, ouvidos, nariz e rins. A insuficiência renal é uma complicação comum da FHSR, podendo variar de leve a grave.

A transmissão do vírus que causa a FHSR geralmente ocorre através do contato com urina, fezes ou saliva de animais infectados, como ratos e morcegos. A doença não é transmitida diretamente entre humanos, exceto em casos raros de transmissão por contato próximo com fluidos corporais de uma pessoa infectada.

O tratamento da FHSR geralmente consiste em suporte médico intensivo, incluindo fluidoterapia e hemodiálise, além de medicação para controlar a febre e as hemorragias. Não existe atualmente um tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a FHSR causada pelo Hantavirus ou arenavirus. A melhor maneira de prevenir a doença é evitar o contato com animais infectados e seus fluidos corporais, mantendo um ambiente limpo e seco em áreas de risco.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

A transcrição reversa, também conhecida como reverse transcriptase PCR (RT-PCR) ou transcriptase dependente da DNA polimerase (TdDP), é um processo laboratorial que permite a síntese de DNA a partir de RNA mensageiro (mRNA). Isto é útil em diversas áreas da biologia molecular, como no estudo da expressão gênica, no diagnóstico de doenças infecciosas e na pesquisa de terapias genéticas.

O processo envolve duas etapas principais: a primeira é a transcrição reversa propriamente dita, na qual um retrotranscriptase (uma enzima que pode sintetizar DNA a partir de RNA) utiliza o mRNA como molde para sintetizar uma cópia de DNA complementar (cDNA). A segunda etapa é a amplificação do cDNA utilizando a reação em cadeia da polimerase (PCR), que permite a produção de milhões de cópias do fragmento de interesse.

A transcrição reversa é uma ferramenta poderosa na pesquisa biomédica, mas também pode ser um método importante para detectar e quantificar RNA viral em pacientes com infecções virais agudas ou crônicas.

O coronavírus humano OC43 (HCoV-OC43) é um tipo de vírus que pertence à família Coronaviridae e gênero Betacoronavirus. É um dos vários coronavírus que podem infectar humanos, sendo responsável por causar resfriados comuns e, em alguns casos, doenças respiratórias mais graves.

O HCoV-OC43 é um vírus de RNA envolto, o que significa que seu genoma é constituído por material genético de RNA em vez de DNA. Ele tem uma estrutura complexa com espículas na superfície, que lhe dão um aspecto semelhante a uma coroa (daí o nome "coronavírus").

Este vírus é endêmico em humanos e geralmente causa sintomas leves, como congestão nasal, tosse e febre. No entanto, em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em idosos, pode causar pneumonia e outras doenças respiratórias graves.

O HCoV-OC43 é um dos coronavírus menos conhecidos que infectam humanos, mas acredita-se que tenha sido responsável por surtos de doenças respiratórias graves no passado, como a pandemia de gripe de 1889-1890, também conhecida como "gripe russa". No entanto, isso ainda é objeto de debate e pesquisa atual.

A definição médica de 'Vírus do Sarampo' é um tipo de vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, que causa a doença conhecida como sarampo. O vírus do sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do ar, infectando as membranas mucosas do nariz, garganta e olhos. Após um período de incubação de aproximadamente duas semanas, os sintomas clínicos geralmente começam com febre alta, coriza, tosse e conjuntivite. Posteriormente, desenvolve-se uma erupção cutânea característica que se propaga do rosto para o resto do corpo. A infecção pelo vírus do sarampo geralmente confere imunidade de vida longa contra a doença.

Além disso, é importante ressaltar que o sarampo pode causar complicações graves e potencialmente fatais, especialmente em crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. As complicações mais comuns incluem otite média, pneumonia e encefalite. Além disso, o sarampo também está associado a um risco aumentado de morte por infecção bacteriana secundária.

A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação, com a administração de uma dose de vacina contra o sarampo contendo o componente do vírus vivo atenuado. A vacinação é recomendada para crianças em idade pré-escolar e adolescentes que não tenham recebido a vacina ou não tenham história de infecção natural confirmada pelo sarampo. Além disso, é importante manter altos índices de cobertura vacinal na comunidade para prevenir a propagação do vírus e proteger as pessoas que não podem ser vacinadas ou cujos sistemas imunológicos estão comprometidos.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

O HIV-1 (Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1) é um retrovírus que causa a maioria dos casos de infecção pelo HIV e AIDS em humanos em todo o mundo. É responsável por aproximadamente 95% dos diagnósticos de HIV em todo o mundo. O HIV-1 infecta as células do sistema imunológico, particularmente os linfócitos T CD4+, o que resulta em um declínio progressivo na função imune e aumento da suscetibilidade a infecções oportunistas e cânceres. A transmissão do HIV-1 geralmente ocorre por meio de contato sexual não protegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante a gravidez, parto ou amamentação. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HIV-1, mas os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença em indivíduos infectados.

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma doença infecciosa grave que ataca os pulmões e pode causar insuficiência respiratória aguda. É geralmente causada por um vírus, sendo o mais comum o Síndrome Respiratório Agudo Grave de Coronavírus (SARS-CoV). A doença é caracterizada por febre alta, tosse seca e dificuldade em respirar. Em casos graves, os pacientes podem desenvolver pneumonia e insuficiência respiratória, o que pode levar a morte. O SARS foi identificado pela primeira vez em 2002 em Hong Kong e desde então houve outras epidemias em diferentes países. É importante ressaltar que a SRAG é uma doença rara e sua transmissão ocorre principalmente por contato próximo com pessoas infectadas.

Um vírion é a forma infecciosa extracelular de um vírus. É o virião que infecta as células hospedeiras, iniciando assim o ciclo de replicação do vírus. O virião consiste em material genético (DNA ou RNA) coberto por uma camada proteica chamada capsídeo. Alguns vírus também têm uma membrana lipídica externa adicional, derivada da membrana celular da célula hospedeira infectada, que é chamada de envelope. A estrutura e a composição do virião são específicas de cada tipo de vírus e desempenham um papel importante na patogênese do vírus e na resposta imune do hospedeiro.

A definição médica para o "Vírus da Bronquite Infecciosa" (IBV) refere-se a um tipo específico de vírus do gênero *Gammacoronavirus* e da família *Coronaviridae*, que é conhecido por causar doenças respiratórias em aves, particularmente em frangos domésticos. A infecção por este vírus pode resultar em sintomas como tosse, espirros, secreção nasal, diminuição do apetite e redução da produção de ovos. Em casos graves, a bronquite infecciosa pode causar pneumonia e morte, especialmente em filhotes ou aves debilitadas.

O vírus é altamente contagioso e se propaga rapidamente entre as aves por meio do contato direto ou indirecto com fezes ou secreções respiratórias infectadas. Além disso, o IBV pode sobreviver por longos períodos no ambiente, aumentando ainda mais seu potencial de transmissão.

Embora haja várias cepas e genótipos do vírus da bronquite infecciosa, a maioria dos programas de vacinação em avicultura está baseada em proteger as aves contra os sintomas clínicos mais graves associados à infecção. No entanto, a imunidade induzida pela vacinação pode não ser completamente protetora contra a infecção e a transmissão do vírus. Portanto, é importante combinar medidas de biossegurança rigorosas com programas de vacinação adequados para controlar a disseminação da doença em ambientes avícolas.

RNA de transferência de lisina, ou tRNA-Lys, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta aminoácido lisina a partir do pool citoplasmático de aminoácidos até o ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas.

Os tRNAs são adaptadores moleculares fundamentais no processo de tradução, uma vez que unem especificamente um anticódon (uma sequência de três nucleotídeos) a um códon (também uma sequência de três nucleotídeos) no mRNA. Dessa forma, o tRNA-Lys conecta o código genético com a síntese proteica, ligando a informação genética codificada no mRNA às unidades estruturais das proteínas (aminoácidos).

A lisina é um aminoácido essencial, o que significa que o organismo não pode sintetizá-lo e precisa obtê-lo através da dieta. O tRNA-Lys desempenha, assim, um papel crucial na manutenção da homeostase das proteínas e no processo de tradução geral.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Arterivírus é um gênero de vírus ARN simples, com cápside envolvida por uma membrana lipídica. Esses vírus infectam animais, incluindo suínos, cavalos e primatas. O gênero Arterivirus pertence à família Arteriviridae e ao ordem Nidovirales.

Os arterivírus são responsáveis por uma variedade de doenças em animais, incluindo pneumonia viral em suínos (causada pelo vírus da peste suína africana) e encefalomiocardite equina em cavalos. Alguns arterivírus também infectam células humanas in vitro, mas não há evidências claras de doenças associadas a esses vírus em humanos.

Os arterivírus têm um genoma ARN monocatenário de sentido positivo com aproximadamente 12 a 16 kb de comprimento. O genoma contém sete genes principais que codificam quatro proteínas estruturais, três proteínas não estruturais e várias proteínas acessórias.

A replicação dos arterivírus ocorre no citoplasma da célula hospedeira e envolve a formação de complexos de replicação viral associados ao retículo endoplasmático rugoso. A transcrição do genoma é mediada por uma RNA-polimerase dependente de ARN que gera um conjunto hierarquizado de subgenômicos para a tradução das proteínas virais.

Os arterivírus são transmitidos por contato direto ou indireto com secreções ou excreções infectadas, como saliva, fezes e urina. A prevenção e o controle de doenças causadas por arterivírus geralmente envolvem medidas de biossegurança, vacinação e controle da transmissão.

Bunyaviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui um grande número de espécies capazes de infectar humanos, animais e plantas. O genoma dos vírus Bunyaviridae é dividido em três segmentos de tamanhos variáveis chamados de grandes (L), médios (M) e pequenos (S) segmentos.

Os vírus desta família são transmitidos principalmente por artrópodes, como moscas e carrapatos, e podem causar doenças graves em humanos, como febre hemorrágica, encefalite e meningite. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus da família Bunyaviridae incluem a febre da Crimeia-Congo, febre do Vale do Rift, hantaviroses e febre do Nilo Ocidental.

A estrutura dos vírus Bunyaviridae é geralmente envolvida por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira, com duas proteínas de envelope (E1 e E2) inseridas nela. A nucleocapside do vírus está presente no interior da partícula viral e é composta pelo ARN genômico associado à proteína N.

A replicação dos vírus Bunyaviridae ocorre no citoplasma das células hospedeiras, onde os segmentos de ARN são transcritos e traduzidos em proteínas estruturais e não estruturais necessárias para a formação de novas partículas virais. A transmissão dos vírus Bunyaviridae ocorre geralmente por meio da contaminação do ambiente com fezes ou saliva de artrópodes infectados, mas também pode ser transmitida por contato direto com animais infectados ou por inalação de aerossóis contaminados.

A prevenção e o controle das doenças causadas por vírus da família Bunyaviridae geralmente envolvem medidas de higiene pessoal, como o uso de repelentes de insetos e a proteção contra picadas de artrópodes. Também podem ser usados vacinas para prevenir algumas doenças causadas por vírus da família Bunyaviridae, mas ainda há muito a ser estudado sobre sua eficácia e segurança em diferentes populações.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

A Peste Bovina é uma doença infecciosa e contagiosa causada pelo vírus da peste bovina (RPV), pertencente à família *Familia Flaviviridae*, gênero *Pestivirus*. A doença afeta principalmente bovinos, mas também pode infectar outros animais domésticos e selvagens, como ovinos, caprinos e suínos.

O vírus da peste bovina é transmitido por contato direto entre animais infectados, através de fluidos corporais como saliva, sangue, leite e secreções nasais, além de contato com material contaminado, como roupas, equipamentos e veículos. A doença é caracterizada por febre alta, erupção cutânea, diarreia, pneumonia e queda na produção de leite em bovinos. Em casos graves, pode ocorrer morte dos animais infectados.

A Peste Bovina é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e sua erradicação mundial foi declarada em 2011. No entanto, é importante manter as medidas de biossegurança e vacinação para prevenir a reintrodução do vírus em populações animais livres da doença.

A definição médica para o "Vírus da Estomatite Vesicular Indiana" (Indiana Vesicular Stomatitis Virus, IVSV) refere-se a um tipo específico de vírus da família Rhabdoviridae que causa uma doença infecciosa em animais, particularmente equinos e bovinos. Embora seja raro em humanos, o IVSV também pode causar uma condição leve e autolimitada conhecida como estomatite vesicular em indivíduos expostos ao vírus, geralmente através do contato com animais infectados.

A estomatite vesicular é caracterizada pela formação de vesículas e úlceras dolorosas na mucosa oral, língua, lábios e, em alguns casos, nos dedos das mãos. A doença geralmente resolve-se espontaneamente em 1-2 semanas sem causar complicações graves ou permanentes.

Embora o IVSV não seja considerado uma importante causa de doenças humanas, sua presença em animais pode ter consequências econômicas significativas devido ao impacto na produção de leite e carne, bem como às restrições nas atividades de comércio e transporte de animais. Além disso, a doença pode ser confundida clinicamente com outras doenças virais mais graves, como a febre aftosa, o que pode levar a medidas de controle desnecessárias e à interrupção das atividades comerciais.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

A "Parainfluenza Virus Type 1 Human" é um tipo específico de vírus da parainfluenza que infecta humanos. Ele pertence à família Paramyxoviridae e ao gênero Respirovirus. Este vírus é um dos principais causadores de infecções do trato respiratório superior e inferior em crianças pequenas, sendo responsável por doenças como a laringotraqueobrônquite (croup) e a bronquiolite. Os sintomas mais comuns incluem tosse, coriza, febre e dificuldade para respirar. A transmissão ocorre principalmente por gotículas de secreções respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar. Embora a maioria das pessoas se recupere sem complicações, o vírus pode causar doenças graves em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido e lactentes. Atualmente, não há tratamento específico para infecções por Parainfluenza Virus Type 1 Humana, sendo recomendado o manejo de sintomas e a prevenção através de medidas higiênicas básicas, como lavagem de mãos frequente e cobertura da boca ao tossir ou espirrar.

A "Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína" (PRRS, do inglês Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome) é uma doença infecciosa em suínos causada pelo vírus da PRRS (PRRSV, do inglês Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome Virus). O PRRSV é um membro do gênero Arterivirus, família Arteriviridae e ordem Nidovirales.

Este vírus causa uma variedade de sintomas clínicos que podem incluir:

1. Na reprodução: abortos em porcas grávidas, mortalidade fetal, aumento da mortalidade nas crias recém-nascidas e redução na taxa de crescimento dos leitões sobreviventes.
2. No sistema respiratório: pneumonia em suínos jovens, com sinais clínicos como febre, tosse, dificuldade respiratória e diminuição do ganho de peso.

O PRRSV é um vírus que se replica predominantemente em células do sistema imunológico, o que leva a uma resposta imune complexa e ineficiente. Isto resulta em animais infectados que podem permanecer persistentemente infectados por meses ou até anos, servindo como fonte contínua de infecção para outros animais na mesma unidade produtiva.

A transmissão do vírus ocorre principalmente através do contato direto com secreções nasais e fecais infectadas, bem como por meio da transferência de leite materno e contaminação ambiental. O controle e manejo da PRRS geralmente envolvem medidas de biossegurança rigorosas, vacinação e manejo reprodutivo adequado.

O vírus Puumala é um tipo de hantavírus que causa a febre hemorrágica por hantavírus (HFRS) na Europa. O reservatório natural do vírus Puumala são os ratos-do-campo (Myodes glareolus). A infecção em humanos geralmente ocorre através da inalação de partículas virais presentes no urina, fezes ou saliva dos ratos infectados. Os sintomas da doença podem variar de leves a graves e incluem febre alta, dor de cabeça, náusea, vômito, dor abdominal, sangramento e insuficiência renal aguda. O tratamento geralmente é de suporte e inclui medidas para manter a pressão arterial e a taxa urinária, além de diálise renal em casos graves. A prevenção envolve o controle do reservatório animal e a redução da exposição humana ao vírus por meios como a melhoria da higiene ambiental e a utilização de equipamentos de proteção individual durante atividades ao ar livre em regiões endêmicas.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

Na medicina e biologia molecular, nucleoproteínas referem-se a complexos formados pela associação de proteínas com ácidos nucléicos (DNA ou RNA). Nestes complexos, as proteínas se ligam às moléculas de ácido nucléico por meio de interações não covalentes, como ligações de hidrogênio e interações electrostáticas, moldando sua estrutura tridimensional e desempenhando funções importantes na organização, proteção, replicação, transcrição e tradução do DNA ou RNA. Algumas nucleoproteínas bem conhecidas incluem histonas (que se associam ao DNA no nucléosoma), ribossomos (que contêm RNA ribossômico e proteínas) e vários fatores de transcrição e enzimas que interagem com o DNA ou RNA durante a expressão gênica.

As proteínas estruturais virais se referem a proteínas que compõem a estrutura externa ou capside dos vírus. Elas desempenham um papel fundamental na estabilidade, forma e integridade do vírus, fornecendo uma camada de proteção para o genoma viral. Algumas proteínas estruturais virais também podem estar envolvidas em processos como a ligação e a entrada do vírus nas células hospedeiras. A organização e a composição das proteínas estruturais variam entre diferentes tipos de vírus, o que reflete a diversidade e complexidade dos agentes infecciosos virais.

Tospovirus é um gênero de vírus que pertence à família Bunyaviridae. Esses vírus têm um genoma segmentado de RNA de cadeia simples e são transmitidos principalmente por ácaros do gênero Thrips. Os tospovírus causam doenças graves em várias plantas, incluindo vegetais importantes como tomate, pimentão, tabaco e legumes. A infecção por tospovírus pode resultar em sintomas como manchas necróticas nas folhas, amarelamento, enrolamento das folhas e redução do crescimento da planta, o que pode levar a perdas significativas de rendimento. Alguns exemplos de tospovírus importantes incluem o vírus do mosaico do tomate (TSWV), o vírus do mosaico da batata amarela indiana (INSV) e o vírus do mosaico da batata amarela (WSMV).

As infecções por coronavírus referem-se a um tipo específico de doenças causadas pela infecção com vírus da família Coronaviridae. Existem vários tipos diferentes de coronavírus que podem infectar humanos, e esses vírus geralmente causam doenças respiratórias leves a moderadas, como resfriados comuns.

No entanto, há três coronavírus que têm sido associados a doenças mais graves em humanos: o SARS-CoV (coronavírus responsável pelo Síndrome Respiratória Aguda Grave), o MERS-CoV (coronavírus responsável pelo Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e o SARS-CoV-2 (o vírus que causa a COVID-19).

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que foi identificado pela primeira vez em Wuhan, China, em dezembro de 2019. Desde então, a COVID-19 se espalhou rapidamente por todo o mundo, tornando-se uma pandemia global.

Os sintomas da COVID-19 podem variar de leves a graves e incluir febre, tosse seca, falta de ar, fadiga, dor de garganta, congestão nasal, dores corporais e diarréia. Em casos mais graves, a COVID-19 pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SARS) e morte. A gravidade da doença é frequentemente maior em pessoas com idade avançada ou que têm condições de saúde subjacentes, como diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas.

A prevenção da infecção por coronavírus inclui a higiene das mãos regular, o uso de máscaras faciais em ambientes públicos, a manutenção da distância física e a vacinação contra a COVID-19.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Orthobunyavirus é um género de vírus da família Peribunyaviridae que inclui várias espécies virais que podem infectar humanos e animais. Estes vírus têm um genoma segmentado de ARN monocatenário de sentido negativo e são transmitidos principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. Alguns exemplos de doenças causadas por Orthobunyaviruses incluem a febre do Nilo Ocidental, a febre da La Crosse e a doença de Oropouche. Os sintomas variam dependendo da espécie viral específica, mas geralmente incluem febre, erupções cutâneas, dores de cabeça e musculares, e fadiga. Em casos graves, estes vírus podem causar encefalite ou meningite.

Phlebovirus é um género de vírus da família Phenuiviridae, ordem Bunyavirales. Estes vírus têm um genoma triplo segmentado de ARN de sentido negativo e são transmitidos principalmente por artrópodes, como carrapatos e moscas. Alguns exemplos de doenças causadas por Phlebovírus incluem febre do vale do Rift, febre da Crimeia-Congo e síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS). Os sintomas variam dependendo do tipo de Phlebovírus específico, mas geralmente incluem febre, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza. Em casos graves, estas infecções podem levar a complicações como insuficiência orgânica e morte.

Rhabdoviridae é uma família de vírus com ácido nucléico de RNA a qual inclui diversos agentes infecciosos que podem infectar animais, plantas e invertebrados. O nome "Rhabdoviridae" vem do grego "rhabdos", que significa "vara" ou "bastão", descrevendo a forma alongada e retangular dos vírus nesta família.

Os membros de Rhabdoviridae possuem um genoma simples de RNA de sentido negativo, rodeado por uma nucleocapside helicoidal e uma membrana lipídica derivada da hospedeira. Eles expressam seus genes usando a transcrição mediada pela polimerase dependente de RNA (RdRp), que é codificada no genoma do vírus.

Alguns exemplos bem conhecidos de vírus pertencentes à família Rhabdoviridae incluem o vírus da raiva, que infecta mamíferos e causa uma doença grave e frequentemente fatal; o vírus do mosaico do tabaco, um patógeno de plantas que causa sérios danos às culturas de tabaco; e o vírus da luz pálida das abelhas, que infecta colmeias de abelhas e pode causar a morte em massa de colônias inteiras.

Apesar de sua diversidade de hospedeiros, os vírus de Rhabdoviridae compartilham uma morfologia distinta e um ciclo de replicação semelhante, o que os torna um interessante objeto de estudo em virologia. No entanto, é importante notar que esses vírus também podem representar uma séria ameaça à saúde humana, animal e vegetal, e portanto, sua pesquisa e monitoramento continuam sendo uma prioridade em vários campos da ciência.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), Marburgvirus é um vírus da família Filoviridae, que causa uma febre hemorrágica grave e fatal em humanos e primatas não humanos. O vírus foi descoberto pela primeira vez no ano de 1967, após um surto ocorrido na Alemanha e na antiga Iugoslávia, sendo nomeado em referência à cidade alemã de Marburg.

O Marburgvirus é transmitido ao ser humano através do contato direto com sangue, secreções, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como morcegos e primatas não humanos. A transmissão entre pessoas pode ocorrer por meio do contato próximo com um indivíduo infectado, seja por exposição a gotículas expelidas durante a tosse ou espirro, ou por contato direto com fluidos corporais ou superfícies contaminadas.

Os sintomas da doença geralmente começam entre 5 e 10 dias após a exposição ao vírus e incluem febre alta, dor de cabeça intenso, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos e diarreia. Em estágios mais graves, podem ocorrer sinais de hemorragias internas e externas, insuficiência hepática e renal, e choque. A taxa de letalidade da doença varia entre 24% e 88%, dependendo do surto e do tratamento disponível.

Atualmente, não existe um tratamento específico ou vacina disponível para a infecção pelo Marburgvirus. O tratamento é principalmente de suporte, com medidas como reidratação, manejo da pressão arterial e controle da hemorragia. A prevenção é essencial e inclui a vacinação contra outras doenças que possam apresentar sintomas semelhantes, o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) em situações de risco, e a adoção de medidas de higiene adequadas.

RNA de transferência de prolina, ou tRNAPro, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido prolina do pool de aminoácidos para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante a tradução do ARNm. Os tRNAs são adaptadores moleculares que convertem o código genético baseado em ARN em uma sequência específica de aminoácidos em proteínas. Cada tRNA tem um anticódon específico que se liga a uma sequência complementar de três nucleotídeos no ARNm, chamada de código genético. O tRNAProlina tem o anticódon UGG que se liga ao código genético CCC no ARNm, trazendo a prolina para o local de síntese de proteínas e inserindo-a na cadeia polipeptídica em crescimento.

Coronaviridae é uma família de vírus que possuem um genoma de RNA simples e não segmentado, com uma capa envolvendo a partícula viral. O nome "coronavírus" provém da aparência distinta do envelope viral sob microscopia eletrônica, o qual é decorado por pequenas projeções que se assemelham a uma coroa (daí a palavra latina "corona", significando coroa ou haltere).

Os coronavírus infectam animais e humanos, causando doenças que variam desde resfriados comuns até doenças respiratórias graves. Alguns exemplos de coronavírus conhecidos incluem o SARS-CoV (Síndrome Respiratória Aguda Grave), MERS-CoV (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e o recente SARS-CoV-2, que é responsável pela pandemia de COVID-19.

A família Coronaviridae está dividida em duas subfamílias: Orthocoronavirinae e Letovirinae. A subfamília Orthocoronavirinae, a mais relevante clínica e epidemiologicamente, é composta por quatro gêneros: Alphacoronavirus, Betacoronavirus, Gammacoronavirus e Deltacoronavirus. Cada gênero inclui vários coronavírus específicos de diferentes espécies animais e humanos.

Os coronavírus apresentam um alto grau de diversidade genética e podem sofrer mutações e recombinações, o que pode resultar em novos vírus com potencial pandêmico, como foi o caso do SARS-CoV-2. O estudo contínuo dos coronavírus é crucial para entender sua biologia, epidemiologia e patogenicidade, a fim de desenvolver medidas profiláticas e terapêuticas adequadas para combater as doenças associadas a esses vírus.

Arenaviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes patogênicos para humanos e animais. Eles possuem genomas de RNA de fita simples, divididos em dois segmentos (L e S), e são revestidos por um envelope viral. A superfície dos vírus da família Arenaviridae apresenta peplomeras e inclui glicoproteínas (GP) que desempenham um papel importante na infecção celular.

Os arenavirus têm uma distribuição geográfica restrita, com cada espécie geralmente associada a um reservatório animal específico, como roedores. Alguns exemplos de doenças causadas por esses vírus incluem febre hemorrágica argentina, febre hemorrágica venezuelana e síndrome pulmonar por hantavírus.

A infecção humana geralmente ocorre através da exposição aos excrementos de animais infectados ou por contato direto com animais reservatórios. O tratamento dessas doenças é geralmente de suporte, mas algumas antivirais, como a ribavirina, podem ser eficazes em alguns casos. A prevenção inclui medidas para reduzir o contato com animais reservatórios e a exposição a seus excrementos.

O Coronavírus Bovino (BCoV) é um tipo de vírus da família Coronaviridae que causa doenças respiratórias e gastrointestinais em bovinos, como gado e bisontes. O BCoV também pode infectar outros animais, incluindo humanos, embora isso seja relativamente incomum.

Em bovinos, a infecção por BCoV pode causar sintomas respiratórios, como tosse e dificuldade em respirar, assim como diarreia e outros sintomas gastrointestinais. A infecção também pode levar à perda de peso e reduzida produção de leite em vacas lactantes.

Em humanos, a infecção por BCoV é geralmente leve e autolimitada, causando sintomas respiratórios semelhantes àqueles observados em bovinos, como coriza, tosse e febre. No entanto, em casos raros, a infecção por BCoV pode ser mais grave em indivíduos imunocomprometidos ou em contato com grandes quantidades de animais infectados.

A transmissão do BCoV ocorre principalmente através do contato direto com animais infectados ou suas fezes, bem como por meio de gotículas respiratórias expelidas durante a tosse ou espirro de animais infectados. A prevenção da infecção por BCoV inclui medidas de biossegurança, como o isolamento de animais infectados e o uso de equipamentos de proteção individual, bem como a vacinação de bovinos em áreas de alto risco.

Morbillivirus é um gênero de vírus da família Paramyxoviridae que inclui vários patógenos importantes para os seres humanos e animais. O vírus mais conhecido neste gênero é o vírus da catapora ou sarampo (MeV), que causa a doença conhecida como sarampo em humanos. Outros morbillivírus importantes incluem o vírus da pneumonia canina (CPV) e o vírus da doença de Carré (CDV), que causam doenças graves em cães; o vírus da doença de Aujeszky (PDV), que afeta suínos; e o vírus da doença dos golfinhos-comum (DMV), que é responsável por mortes em massa de golfinhos-comuns no leste do Pacífico Norte.

Os morbillivírus têm um genoma de RNA de sentido único e são revestidos por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira. Eles infectam as células do sistema imunológico, como os linfócitos T e B, e podem causar sintomas graves, como febre alta, erupções cutâneas e complicações respiratórias e neurológicas. A infecção por morbillivírus geralmente é transmitida pelo contato direto com secreções respiratórias infectadas ou por gotículas suspensas no ar.

A vacinação é uma estratégia importante para prevenir a infecção por morbillivírus em humanos e animais. A vacina contra o sarampo, por exemplo, é altamente eficaz em prevenir a doença e está inclusa no calendário de vacinação rotineiro em muitos países.

Paramyxoviridae é uma família de vírus com envelope que inclui diversos patógenos humanos e animais importantes. Esses vírus têm genomas de RNA de sentido negativo, não segmentado e monocatenário, com aproximadamente 15 a 19 kilobases de comprimento. A estrutura do genoma é linear e tem um extremidade 3' não poliadenilada e uma extremidade 5' metilada.

Os membros da família Paramyxoviridae são classificados em dois subfamílias: Pneumovirinae e Paramyxovirinae. A subfamília Pneumovirinae inclui os gêneros Metapneumovirus e Pneumovirus, que contém espécies como o vírus sincicial respiratório humano (HRSV) e o metapneumovírus humano (HMPV). A subfamília Paramyxovirinae inclui os gêneros Henipavirus, Morbillivirus, Respirovirus, Rubulavirus e Aquaparamyxovirus.

Os vírus da família Paramyxoviridae causam uma variedade de doenças em humanos e animais, incluindo a parainfluenza, sarampo, catarro nasal bovino, pneumonia equina, meningite, encefalite e outras infecções respiratórias e sistêmicas graves. Alguns membros da família Paramyxoviridae também têm potencial para serem usados como agentes de bioterrorismo.

A replicação dos vírus da família Paramyxoviridae ocorre no citoplasma das células hospedeiras e envolve a transcrição do genoma em moléculas de RNA mensageiro (mRNAs) que são traduzidas em proteínas estruturais e não estruturais. A entrada dos vírus na célula hospedeira é mediada pela interação entre as glicoproteínas de envelope do vírus e os receptores da superfície celular, seguida pela fusão do envelope viral com a membrana celular e liberação do genoma viral no citoplasma.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

Bunyaviridae é uma família de vírus que inclui um grande número de agentes causadores de doenças em humanos e animais. As infecções por Bunyaviridae podem apresentar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do gênero específico de vírus envolvido. Alguns dos sintomas comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga, tosse e erupções cutâneas. Em casos graves, essas infecções podem resultar em complicações potencialmente fatais, como pneumonia, encefalite ou insuficiência renal.

Existem quatro gêneros principais de Bunyaviridae que são conhecidos por causarem doenças em humanos: Orthobunyavirus, Hantavirus, Nairovirus e Phlebovirus. Cada gênero é associado a diferentes tipos de doenças e transmissores.

Orthobunyavirus inclui vírus como o California encephalitis virus e o La Crosse encephalitis virus, que são transmitidos por mosquitos e podem causar meningite ou encefalite em humanos.

Hantavirus é conhecido por causar a febre hemorrágica viral e a síndrome pulmonar por hantavírus (SPH), que são transmitidas por roedores e podem ser graves ou fatais em alguns casos.

Nairovirus inclui o vírus da Crimeia-Congo, que é transmitido por carrapatos e pode causar febre hemorrágica grave em humanos.

Phlebovirus inclui o vírus da febre do vale do Rift (FVR) e o vírus da síndrome gripal do Mediterrâneo oriental (MEGS), que são transmitidos por mosquitos e podem causar sintomas semelhantes à gripe em humanos.

A prevenção das infecções por esses vírus geralmente inclui a proteção contra picadas de mosquitos e carrapatos, o controle de roedores e a vacinação, quando disponível.

As proteínas do envelope viral referem-se a um ou mais tipos de proteínas que estão presentes na membrana lipídica externa de muitos vírus. Eles desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus, incluindo a ligação e a fusão com as células hospedeiras. A proteína do envelope interage com os receptores da célula hospedeira, permitindo que o vírus infecte a célula. Algumas proteínas de envelope também estão envolvidas na evasão da resposta imune do hospedeiro. A composição e a estrutura das proteínas do envelope variam entre diferentes tipos de vírus, mas elas são frequentemente um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas antivirais.

O Coronavírus Humano 229E é um tipo específico de coronavírus que infecta humanos. Ele pertence ao gênero Alphacoronavirus e é um dos vários coronavírus que podem causar doenças respiratórias leves a moderadas em humanos.

Este vírus foi descoberto em 1966 e é responsável por causar resfriados comuns e, em casos mais raros, pneumonia e bronquiolite. Embora a infecção geralmente seja leve, pode ser mais grave em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunológicos enfraquecidos.

O Coronavírus Humano 229E é um vírus de RNA envolto, o que significa que seu genoma é constituído por RNA em vez de DNA. Ele se propaga principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas, geralmente por meio de gotículas expelidas durante espirros, tosse ou conversação. Além disso, o vírus pode sobreviver por um período limitado no ambiente e transmitido ao entrar em contato com superfícies contaminadas.

Embora o Coronavírus Humano 229E não seja tão conhecido quanto outros coronavírus, como o SARS-CoV-2 (que causa a COVID-19), ele desempenha um papel importante na saúde respiratória humana e pode contribuir para a carga de doenças respiratórias em determinadas épocas do ano.

'Vírus Sin Nombre' (do inglês: "Hantavirus") é um género de vírus da família *Bunyaviridae* que inclui várias doenças humanas graves transmitidas por roedores. O nome "Sin Nombre" foi dado ao vírus quando foi descoberto pela primeira vez em 1993, numa investigação de um surto de pneumonia grave e com alta taxa de mortalidade em uma região do Novo México, nos Estados Unidos.

Os sintomas da infecção por Hantavirus podem incluir febre, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, vômitos e tosse seca inicialmente, que pode progressar para uma forma grave de pneumonia. A doença é geralmente transmitida pelo contato com urina, fezes ou saliva de roedores infectados, através da inalação de partículas contaminadas em ar suspenso.

Existem diferentes tipos de Hantavirus presentes em diferentes regiões do mundo, e cada um pode causar sintomas ligeiramente diferentes. Alguns dos tipos mais comuns incluem o Hantavirus Sin Nombre, o Hantavirus Seul e o Hantavirus Puumala. A prevenção da infecção por Hantavirus inclui a eliminação de contacto com roedores e seus excrementos, a manutenção de áreas limpas e livres de lixo e a utilização de equipamento de protecção individual quando se está em contacto com ambientes de risco.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Respirovirus é um gênero de vírus da família Paramyxoviridae, que inclui os vírus responsáveis por doenças respiratórias humanas como o vírus sincicial respiratório (VSR) e os três serotipos do vírus da parainfluenza humana (HPIV). Esses vírus têm uma estrutura envoltória e um genoma de RNA de sentido negativo. Eles infectam as células epiteliais respiratórias, causando sintomas que variam de resfriado comum a bronquiolite, pneumonia e laringotraqueobrónquite (croup). A transmissão ocorre geralmente por contato direto ou por inalação de gotículas contendo o vírus. Os respirovírus têm distribuição global e podem infectar pessoas de todas as idades, mas os sintomas tendem a ser mais graves em lactentes e idosos. A prevenção inclui medidas de higiene básicas, como o lavado regular das mãos e evitar o contato próximo com pessoas doentes. Atualmente, não há vacinas disponíveis para a maioria dos respirovírus, mas estão em desenvolvimento.

As proteínas da matriz viral são um tipo de proteína estrutural encontrada em muitos vírus. Elas compõem a camada mais externa da capssida viral, que está imediatamente abaixo da membrana viral lipídica ou envelope. A proteína da matriz desempenha um papel importante na adsorção do vírus à célula hospedeira, no processamento de entrada e no budding (ou brotamento) do novo vírus fora da célula infectada durante a replicação viral. A proteína da matriz pode interagir com outras proteínas estruturais do vírus, bem como com o revestimento lipídico e os componentes da membrana celular. Além disso, algumas proteínas da matriz podem ter atividades enzimáticas, como a protease ou a neuraminidase, que desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

Os coronavírus pertencem a uma família de vírus que podem causar doenças em mamíferos e aves. Em humanos, esses vírus geralmente causam infecções respiratórias leves a moderadas. No entanto, três coronavírus recentemente identificados têm sido associados a doenças graves: SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus 2019).

Os coronavírus são chamados assim devido à sua aparência em micrografias eletrônicas, que se assemelha a uma coroa ou coroa com picos. Eles são geralmente circulares e têm um diâmetro de aproximadamente 125 nanômetros (nm).

Os coronavírus contêm um único fita de RNA como material genético, rodeado por uma cápside proteica. Eles são capazes de infectar e multiplicar-se em células do sistema respiratório, gastrointestinal e central nervoso de mamíferos e aves.

Em humanos, os coronavírus são transmitidos principalmente por gotículas respiratórias expelidas quando uma pessoa infectada tossi ou espirra. Também é possível que o contato próximo com uma pessoa infectada, como abraçar ou beijar, facilite a transmissão do vírus. Além disso, o contato com superfícies contaminadas com o vírus e depois tocar os olhos, nariz ou boca também pode resultar em infecção.

A prevenção da infecção por coronavírus inclui a prática de higiene pessoal adequada, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, evitar tocar os olhos, nariz ou boca com as mãos sujas, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e manter uma distância segura de pessoas doentes. Além disso, é importante evitar o contato próximo com pessoas que apresentam sintomas respiratórios e não viajar para áreas onde haja surtos de coronavírus conhecidos.

A Peste Bovina, também conhecida como doença de Rinderpest, é uma doença viral altamente contagiosa e grave que afeta principalmente bovinos, incluindo vacas, bois, bisontes e bufalos. Em casos raros, pode também infectar outros animais como antílopes, girafas e camelos. O vírus responsável pela doença pertence à família Paramyxoviridae e gênero Morbillivirus, o mesmo do vírus da catapora humana (sarampo).

A peste bovina é caracterizada por sintomas graves, como febre alta, secreção nasal e ocular, tosse, diarreia e erupções cutâneas. A doença pode causar morte em até 90% dos animais infectados dentro de uma semana após a exposição ao vírus. Além disso, a peste bovina tem um grande impacto socioeconômico nas regiões afetadas, pois pode levar ao colapso da produção de leite e carne, bem como à perda de animais de tração e fonte de renda para os agricultores.

A transmissão da peste bovina ocorre principalmente por meio do contato direto entre animais infectados e suscetíveis, mas também pode ser transmitida por meio de alimentos contaminados, como leite ou carne de animais infectados, e por contato com objetos contaminados, como roupas ou equipamentos.

A doença foi erradicada globalmente em 2011 graças a esforços internacionais de vacinação e monitoramento, tornando-se a primeira doença animal a ser erradicada da face da Terra. No entanto, é importante manter medidas de biossegurança e monitoramento para prevenir a reintrodução do vírus em áreas onde a doença foi previamente endêmica.

O mapeamento de epítopos é um processo de identificação dos locais específicos (chamados epítopos) na superfície de um antígeno que são reconhecidos e se ligam a anticorpos ou receptores de células T. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e imunoterapias.

O mapeamento de epítopos pode ser realizado por meio de diferentes métodos experimentais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) para amplificar genes que codificam antígenos específicos, seguida pela expressão e purificação dos antígenos recombinantes. Em seguida, os antígenos são submetidos a diferentes técnicas de análise, como oscilação química ou digestão enzimática para fragmentar os antígenos em pequenas sequências de aminoácidos.

Em seguida, esses fragmentos são testados em interações com anticorpos ou células T específicas para identificar quais fragmentos contêm epítopos reconhecidos pelos sistemas imunológicos. Essas informações podem ser usadas para desenvolver vacinas mais eficazes, diagnósticos mais precisos ou terapias imunológicas específicas para doenças.

Em resumo, o mapeamento de epítopos é uma técnica importante na pesquisa biomédica que permite identificar e caracterizar os locais específicos de antígenos que são reconhecidos pelo sistema imunológico, fornecendo informações valiosas para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias.

Sigmodontinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui mais de 400 espécies distribuídas principalmente na América do Sul e Central. Esses roedores são conhecidos popularmente como "ratos sigmodontinos" ou simplesmente "sigmodontinos". A subfamília é dividida em vários grupos taxonômicos, incluindo tribos e gêneros, que agrupam espécies com características morfológicas e comportamentais semelhantes.

Algumas das espécies mais conhecidas de Sigmodontinae são os ratos do mato, ratos topo, ratos arbóreos, ratos aquáticos e outros roedores de pequeno porte. Esses animais apresentam uma grande diversidade de hábitats, alimentação e comportamento, mas geralmente têm um ciclo de vida curto, reprodução rápida e alta taxa de mortalidade.

Apesar da sua grande diversidade, os sigmodontinos enfrentam ameaças significativas à sua sobrevivência devido à perda de habitat, fragmentação de populações, caça predatória e introdução de espécies exóticas invasoras. Alguns dos esforços de conservação em andamento incluem estudos e monitoramento da biodiversidade, proteção de habitats críticos e gerenciamento sustentável das atividades humanas que impactam esses roedores e seus ecossistemas.

Nucleopolyhedrovirus é um tipo de vírus que pertence à família *Baculoviridae* e causa infecções em insetos. Esses vírus possuem um genoma de DNA dupla hélice e são caracterizados por seus envelopes virais complexos, que contêm muitas partículas viricas embutidas. Eles infectam as células do hospedeiro causando lise celular e formando corpos de inclusão nuclear poliédricos (NICs), que são grandes corpos proteicos contendo múltiplas cópias do vírus.

Os nucleopolyhedrovirus têm importância em biocontrole de pragas, pois podem infectar e matar insetos nocivos para a agricultura e à saúde humana, como lagartas de lepidópteros. Alguns exemplos bem conhecidos de nucleopolyhedrovirus incluem o baculovírus do gênero *Autographa californica* (AcMNPV) e o baculovírus do gênero *Bombyx mori* (BmNPV).

"Gene gag" é um tipo de gene encontrado no genoma do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS em humanos. O nome "gag" é derivado de "group-specific antigen" (antígeno específico do grupo) e foi originalmente designado devido à produção de um antígeno comum a todos os vírus da família retroviridae, a qual o HIV pertence.

O gene gag codifica as proteínas estruturais internas do virião do HIV, que formam a matriz e o capsídeo (a camada protetora) do vírus. As principais proteínas codificadas pelo gene gag são a p24, p17, p7 e a nucleocapsídeo (NC). A p24 é a proteína mais abundante no virião do HIV e pode ser detectada em fluidos corporais como um marcador de infecção pelo vírus.

A tradução do gene gag resulta em uma única poliproteína, que é subsequentemente processada por enzimas proteolíticas para gerar as proteínas maduras. O processamento dessa poliproteína é um passo crucial na formação de novos viriões infectantes e no ciclo de replicação do HIV.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

A Panencefalite Esclerosante Subaguda (PES) é uma doença extremamente rara e grave do sistema nervoso central de natureza viral. Ela ocorre principalmente em crianças e jovens adultos com história prévia de infecção por rubéola (doença dos catarros). Embora a maioria das pessoas infectadas por rubéola se recuperem completamente, algumas desenvolvem uma infecção persistente do sistema nervoso central que pode levar ao desenvolvimento da PES.

A PES é caracterizada por um longo período de incubação (de alguns meses a anos) e se manifesta clinicamente por sintomas progressivos, como demência, convulsões, movimentos involuntários, alterações de personalidade e comportamento, perda de habilidades motoras e linguísticas, entre outros. A doença é causada pelo vírus da rubéola, que persiste no cérebro e leva ao acúmulo progressivo de células infectadas e inflamação crônica do tecido cerebral.

A PES não tem cura conhecida e geralmente resulta em morte dentro de alguns anos após o início dos sintomas. O diagnóstico é baseado em exames laboratoriais, como análises de sangue e líquido cefalorraquidiano, além de estudos de imagem cerebral e biópsia do tecido cerebral. O tratamento é sintomático e visando a prevenir complicações, como convulsões e infecções secundárias. A vacinação contra a rubéola é uma medida eficaz de prevenção da PES.

Vesiculovírus é um gênero de vírus da família Rhabdoviridae, que inclui várias espécies capazes de infectar humanos e animais. Esses vírus têm uma estrutura alongada e baciliforme, com um genoma de ARN monocatenário de sentido negativo.

Os vesiculovírus mais conhecidos que afetam humanos são o vírus da vesícula simples (VSV), o vírus Cocal e o vírus Indiana. Esses vírus geralmente causam doenças em animais, mas podem se transmitir para humanos e provocar sintomas leves a moderados, como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas.

O VSV é um dos vesiculovírus mais estudados devido à sua capacidade de infectar uma ampla gama de hospedeiros e causar doenças graves em animais domésticos, como porcos e bovinos. Além disso, o VSV é considerado um possível agente de bioterrorismo devido à sua alta patogenicidade e facilidade de disseminação.

Em resumo, os vesiculovírus são vírus que podem causar doenças em humanos e animais, com sintomas leves a moderados em humanos e mais graves em animais. O VSV é o representante mais conhecido desse gênero de vírus.

A "California Encephalitis Virus" (CEV) é um tipo de vírus da família Bunyaviridae que pode causar uma doença chamada encefalite. O CEV é geralmente transmitido aos humanos por picadas de mosquitos infectados, especialmente as espécies Ochlerotatus trivittatus e Culiseta inornata. A maioria das infecções pelo CEV é assintomática ou causa sintomas leves, como febre e dores de cabeça. No entanto, em alguns casos raros, o vírus pode causar encefalite, uma inflamação do cérebro que pode resultar em sintomas graves, como confusão, convulsões e coma. A California Encephalitis Virus é endêmica em partes dos Estados Unidos e do Canadá, especialmente nas regiões centrais e orientais. Também é conhecido como vírus La Crosse devido à sua alta incidência na região de La Crosse, no Wisconsin.

Arteriviridae é uma família de vírus ARN simplesmente enrolado que inclui agentes causadores de doenças em animais, como a peste suína clássica e a equinete. Esses vírus possuem um genoma não segmentado e geralmente infectam macrófagos e células endoteliais. A replicação ocorre no citoplasma das células hospedeiras, e eles formam complexos de replicação característicos chamados de esferas de replicação. Alguns arterivírus também infectam humanos, mas geralmente causam doenças leves ou assintomáticas.

As vacinas virais são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir doenças infecciosas causadas por vírus. Elas contêm versões fracas, mortas ou componentes do vírus que estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra esse patógeno, mas sem causar a doença em si.

Existem diferentes tipos de vacinas virais, incluindo:

1. Vacinas vivas atenuadas: Essas vacinas contêm uma versão fraca ou atenuada do vírus original. Embora o vírus seja capaz de se multiplicar no corpo, ele não causa a doença completa. Exemplos incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (VRV).

2. Vacinas inativadas: Essas vacinas contêm vírus mortos que não podem se multiplicar no corpo. No entanto, eles ainda são capazes de desencadear uma resposta imune suficiente para proteger contra a infecção. Exemplos incluem as vacinas contra influenza (gripe) e hepatite A.

3. Vacinas subunitárias: Essas vacinas contêm apenas parte do vírus, geralmente uma proteína de superfície específica que desencadeia uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra hepatite B e papilomavírus humano (HPV).

4. Vacinas de DNA recombinante: Essas vacinas contêm genes do vírus inseridos em um vetor viral diferente, geralmente um adenovírus. O vetor é capaz de infectar células humanas e expressar as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson/Janssen.

5. Vacinas de ARN mensageiro (ARNm): Essas vacinas contêm ARNm que codifica as proteínas do vírus. Quando administradas, as células humanas produzem as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e Moderna.

As vacinas são um dos principais meios de prevenção e controle de doenças infecciosas, salvando milhões de vidas a cada ano. A pesquisa continua em andamento para desenvolver novas vacinas contra doenças emergentes e reemergentes, bem como para melhorar as vacinas existentes.

Ácidos nucleicos são biomoléculas presentes em todas as células vivas, bem como em alguns vírus, que armazenam e transmitem informações genéticas. Existem dois tipos principais de ácidos nucleicos: o DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico).

O DNA é um polímero composto por quatro tipos de nucleotídeos, adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G), organizados em duas longas cadeias antiparalelas que formam uma estrutura em dupla hélice. A sequência específica de nucleotídeos no DNA codifica as instruções genéticas para o desenvolvimento e a função das células vivas.

O RNA, por outro lado, é um polímero similar ao DNA, mas com uma estrutura mais flexível e composto por quatro tipos de nucleotídeos: adenina (A), uracila (U) em vez de timina, citosina (C) e guanina (G). O RNA pode existir em formas de simples ou dupla hélice e desempenha várias funções importantes na síntese de proteínas e no metabolismo celular.

Em resumo, os ácidos nucleicos são moléculas essenciais para a vida, responsáveis por armazenar e transmitir informações genéticas que determinam as características e funções das células vivas.

A definição médica para o 'Vírus da Febre do Vale do Rift' (VFR) é a seguinte: O vírus da febre do Vale do Rift é um agente infeccioso pertencente à família Bunyaviridae, gênero Phlebovirus. É o causador da febre do Vale do Rift, uma doença que afeta principalmente os ruminantes domésticos (como ovelhas, cabras e gado) e é transmitida por mosquitos infectados. A doença também pode se espalhar para humanos através do contato direto com animais infectados ou seus fluidos corporais. Em humanos, a febre do Vale do Rift geralmente causa sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, mas em alguns casos graves pode causar complicações oculares, encefalite ou morte. O vírus é endêmico em partes da África, Ásia e Oriente Médio, sendo mais frequentes os surtos durante as estações chuvosas. A prevenção inclui medidas de controle de mosquitos, vacinação de animais e proteção contra a exposição a fluidos corporais de animais infectados.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

A Transcriptase Reversa do HIV (HIV-RT) é uma enzima viral crucial para a replicação do vírus da imunodeficiência humana (HIV). Ela permite que o HIV, um retrovírus, transcreva seu RNA em DNA, um processo incomum na maioria dos organismos vivos. Essa capacidade de "reverter" a transcrição normal, de DNA para RNA, é a origem do nome "transcriptase reversa".

A HIV-RT é um alvo primário para muitos medicamentos antirretrovirais, pois sua inibição impede que o vírus se replique. Existem duas principais classes de inibidores da transcriptase reversa: os análogos de nucleosídeos e os não-nucleosídeos. Esses medicamentos funcionam interrompendo o processo de síntese do DNA, o que impede a formação de novas cópias do vírus HIV.

A gastroenterite transmissível, também conhecida como gastroenterite viral, é uma inflamação do estômago e dos intestinos causada por vários tipos de vírus. Os vírus mais comuns que causam esta condição são o norovírus e rotavírus. Esses vírus se espalham principalmente através da ingestão de alimentos ou água contaminados, contato próximo com pessoas infectadas ou por meio de objetos contaminados.

Os sintomas geralmente incluem diarreia aquosa, vômitos, crampes abdominais, náuseas e, em alguns casos, febre leve e dores de cabeça. A infecção costuma ser autolimitada, o que significa que geralmente resolve por si só após alguns dias. No entanto, é possível que cause desidratação devido à perda excessiva de líquidos corporais, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. Tratamento geralmente consiste em repor os líquidos perdidos e manter a hidratação, enquanto os antibióticos geralmente não são eficazes contra vírus.

Para prevenir a infecção por vírus da gastroenterite transmissível, é importante praticar uma boa higiene de mãos, especialmente após usar o banheiro e antes de preparar ou consumir alimentos. Além disso, é recomendável evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter a limpeza adequada dos utensílios de cozinha e superfícies de preparação de alimentos.

Arenavírus do Novo Mundo é um grupo de arenavírus que inclui várias espécies que causam doenças em humanos e animais. Esses vírus são endêmicos na América do Sul e Central e são transmitidos principalmente por roedores. Algumas das doenças causadas por esses vírus incluem febre hemorrágica, meningite e encefalite. Exemplos de arenavírus do Novo Mundo incluem o vírus Junín, que causa a febre hemorrágica argentina, e o vírus Machupo, que causa a febre hemorrágica boliviana. Esses vírus são geralmente transmitidos ao homem através de contato com urina, fezes ou saliva de roedores infectados. Também podem ser transmitidos por contato direto com sangue ou tecidos de pessoas infectadas.

La Crosse Virus (LACV) é um tipo de alfavírus transmitido por mosquitos que pode causar uma doença chamada encefalite de La Crosse. A maioria das pessoas infectadas com o vírus LACV não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre e dor de cabeça. No entanto, em alguns casos, especialmente em crianças, a infecção pode causar inflamação do cérebro (encefalite), resultando em sintomas graves, como convulsões, rigidez no pescoço, paralisia e, em casos raros, morte. O vírus LACV é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Aedes, particularmente o Aedes triseriatus (também conhecido como mosquito do carvalho). Esses mosquitos são encontrados em áreas florestais e úmidas, especialmente no leste dos Estados Unidos. A prevenção da infecção pelo vírus LACV inclui o uso de repelente de insectos, roupas protetoras e medidas para controlar a população de mosquitos.

O vírus dos macacos de Mason-Pfizer (MPMV), também conhecido como vírus da imunodeficiência simiana do tipo 2 (SIV2), é um retrovírus que afeta primatas, incluindo macacos. Ele está relacionado ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) e causa uma doença similar à AIDS em macacos. O MPMV foi originalmente isolado de macacos rhesus infectados em 1968.

O MPMV é um retrovírus que possui um genoma composto por RNA, o qual é transcrito para DNA como parte do ciclo de replicação viral. O vírus entra nas células hospedeiras através da ligação a receptores CD4 e CCR5 na superfície das células, seguido pela fusão da membrana viral com a membrana celular e liberação do genoma viral no citoplasma. O RNA viral é então transcrito em DNA por uma enzima viral chamada transcriptase reversa, que é posteriormente integrado ao genoma do hospedeiro pela integrase viral.

A infecção pelo MPMV pode resultar em imunodeficiência adquirida em macacos, com sintomas semelhantes aos observados na AIDS humana, incluindo linfadenopatia, diarréia, febre e neoplasias. Além disso, o MPMV também pode causar doenças neurológicas em macacos infectados.

Embora o MPMV não seja uma ameaça para a saúde humana, ele é um importante modelo experimental para estudar a infecção por retrovírus e a imunodeficiência adquirida. A pesquisa com o MPMV tem contribuído significativamente para nossa compreensão da patogênese do HIV e do desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais contra a AIDS.

Em bioquímica e medicina, a dimerização refere-se ao processo em que duas moléculas individuais, geralmente proteínas ou ésteres de fosfato, se combinam para formar um complexo estável chamado dimero. Essa interação ocorre através de ligações não-covalentes ou covalentes entre as duas moléculas. A formação de dimeros desempenha funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização celular, regulação enzimática e resposta imune. No entanto, a dimerização anormal também pode estar associada a doenças, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.

Em um contexto clínico, o termo "dimer" geralmente se refere a um fragmento de fibrina (um componente da coagulação sanguínea) que é formado quando a fibrinogênio se degrada em resposta à ativação da cascata de coagulação. Esses dimers são frequentemente medidos em análises laboratoriais para ajudar no diagnóstico e monitoramento de doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

A Febre Hemorrágica Americana (FHA) é uma zoonose viral aguda grave, causada por diferentes serotipos do vírus Arenavirus, incluindo o vírus Junín (Argentina), Machupo (Bolívia), Guanarito (Venezuela), e Sabia (Brasil). Esses vírus são mantidos em reservatórios naturais de roedores e podem ser transmitidos ao homem através do contato direto com urina, fezes ou sangue dos animais infectados ou por meio de ingestão de alimentos ou água contaminada. A transmissão entre humanos também pode ocorrer por contato direto com fluidos corporais ou secreções de pessoas infectadas.

Os sintomas da FHA geralmente começam dentro de 1 a 2 semanas após a exposição e incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, vômitos, diarreia e hemorragias internas e externas. O quadro clínico pode variar em gravidade, desde formas leves até graves, com choque hipovolêmico e insuficiência orgânica múltipla, podendo ser fatal em aproximadamente 15 a 30% dos casos sem tratamento.

O diagnóstico da FHA é confirmado por detecção do vírus ou de seu genoma por técnicas moleculares, como PCR em tempo real, e/ou por sorologia (detecção de anticorpos específicos). O tratamento específico para a FHA consiste na administração de plasma convalescente ou imunoglobulina hiperimune, que pode reduzir a mortalidade se for administrada nas primeiras 8 dias após o início dos sintomas. O manejo de suporte é também fundamental no tratamento da FHA, incluindo reposição de fluidos e eletrólitos, controle da hemorragia e suporte das funções orgânicas afetadas.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

A Síndrome Pulmonar por Hantavirus (SPH) é uma doença grave e potencialmente fatal causada pelo vírus hantavirus. A transmissão ocorre através do contato com urina, fezes ou saliva de roedores infectados, especialmente ratos da espécie Peromyscus. A síndrome é caracterizada por sintomas iniciais de febre alta, dor de cabeça, dores musculares e náuseas, seguidos de dispneia (falta de ar) grave e insuficiência respiratória em estágios posteriores da doença. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais que detectam a presença do vírus ou anticorpos contra ele no sangue do paciente. O tratamento geralmente consiste em suporte à função respiratória e cuidados intensivos, pois atualmente não existe um tratamento específico para o vírus hantavirus. A prevenção inclui a redução do contato com roedores infectados e a manutenção de ambientes limpos e sem lixo acumulado.

A "Vírus da Leucemia Murina de Moloney" (MLV, do inglés Moloney Murine Leukemia Virus) é um tipo de retrovírus que causa leucemia em camundongos. Foi descoberto e nomeado em homenagem ao pesquisador John Moloney, que, juntamente com o colega Robert Huebner, isolou o vírus em 1960. O MLV é um agente infeccioso que se insere no DNA dos linfócitos T e B de camundongos, podendo levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma.

Embora o vírus da leucemia murina de Moloney não seja clinicamente relevante para humanos, sua importância em pesquisas sobre câncer e virologia é fundamental. O estudo do MLV tem contribuído significativamente no entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na transformação cancerosa das células e no desenvolvimento de terapias gene e célula-baseadas. Além disso, o vírus é frequentemente usado em laboratórios como um modelo para estudar a infecção por retrovírus e a resposta imune associada.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Arenaviruses são um grupo de vírus que causam doenças em humanos e animais. Eles recebem esse nome porque suas partículas virais contém grânulos distintos que lembram areia quando vistos sob um microscópio eletrônico. Os arenavírus são transmitidos principalmente por roedores e podem causar uma variedade de sintomas em humanos, dependendo do tipo específico de arenavirus. Algumas doenças causadas por esses vírus incluem febre hemorrágica viral, encefalite e miocardite. Os arenavírus são geralmente transmitidos para humanos através do contato com saliva, urina ou fezes de roedores infectados ou por meio da exposição a pó que contenha os vírus. Não há atualmente nenhum tratamento específico ou vacina disponível para doenças causadas por arenavírus, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e apoiar a função dos órgãos vitais.

"Spodoptera" é um gênero de mariposas noturnas conhecidas popularmente como "traças-do-algodoeiro" ou "lagartas-do-algodoeiro". Elas pertencem à família Noctuidae e são consideradas pragas agrícolas significativas em diversas partes do mundo. A espécie mais conhecida é a Spodoptera frugiperda, que causa danos extensos a culturas de algodão, milho, soja e outras plantações. As larvas se alimentam vorazmente das folhas, flores e frutos das plantas, podendo causar grande prejuízo à produção agrícola. O controle dessas pragas envolve métodos como a rotação de culturas, o uso de inseticidas e a introdução de predadores naturais.

O vírus Junín é o agente etiológico da febre hemorrágica argentina (FHA), uma doença grave e potencialmente fatal transmitida ao ser humano através do contato com urina ou fezes de roedores infectados, especialmente da espécie Calomys musculinus. A transmissão também pode ocorrer por meio de ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas ou por inalação de partículas virais presentes no ar. O vírus Junín pertence à família Arenaviridae e é um arenavirus, com genoma formado por dois segmentos de RNA de cadeia simples. A FHA causada pelo vírus Junín pode apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores musculares, vômitos, diarreia e hemorragias internas. O tratamento específico para a infecção por vírus Junín consiste na administração de imunoglobulina hiperimune e antivirais, mas o melhor método de prevenção é a vacinação.

O vírus Nipah (NiV) é um zoonose, ou seja, um agente infeccioso que pode ser transmitido entre animais e humanos, causando doenças graves. O NiV foi identificado pela primeira vez em 1998 durante uma epidemia de encéfalite em Malásia e é nomeado após o vilarejo de Sungai Nipah, onde a primeira epidemia ocorreu.

O vírus é transmitido principalmente através do contato com animais infectados, como morcegos e porcos, mas também pode ser transmitido entre humanos por meio de secreções corporais, especialmente saliva, tosses e excreções fecais. A transmissão também pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados com secreções do morcego infectado, como frutas mordidas ou sucos de palmeira datilheira fermentada.

A infecção pelo vírus Nipah pode causar uma variedade de sintomas graves, incluindo febre alta, cefaleia, dores musculares, tonturas e confusão mental. Em alguns casos, a infecção pode evoluir para encefalite grave, com convulsões, coma e morte em até 75% dos casos não tratados. Não há atualmente nenhum tratamento específico ou vacina disponível contra o vírus Nipah.

O controle da disseminação do vírus depende principalmente de medidas de prevenção, como a redução do contato entre humanos e animais infectados, a melhoria da higiene pessoal e alimentar, e a vacinação de animais suscetíveis. Em casos humanos, o tratamento geralmente consiste em cuidados de suporte, como hidratação e manejo de sintomas, até que a infecção se resolva naturalmente.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

A "Vírus 1 da Síndrome da Mancha Branca" ainda não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. A Síndrome da Mancha Branca, também conhecida como Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP), geralmente é associada ao vírus JC, que pertence à família *Polyomaviridae*. No entanto, outros patógenos também podem estar envolvidos em determinados casos de LMP. Portanto, seria necessário mais informações e contexto para fornecer uma definição médica precisa e apropriada. Consulte sempre um profissional médico ou fontes confiáveis para obter informações atualizadas e precisas sobre questões de saúde.

O Vírus Sincicial Respiratório Bovino (VSRB), também conhecido como Bovine Respiratory Syncytial Virus (BRSV) em inglês, é um agente infeccioso da família Paramyxoviridae que causa doenças respiratórias em bovinos. A infecção por VSRB pode resultar em sintomas clínicos variados, desde doença respiratória leve até pneumonia grave, especialmente em animais jovens e imunossuprimidos.

Os sinais clínicos mais comuns da infecção por VSRB incluem tosse, nariz que ranha, aumento da frequência respiratória, febre, diminuição do apetite e produção de leite reduzida em vacas lactantes. Em casos graves, a pneumonia pode causar dificuldade respiratória severa e até mesmo a morte do animal.

Além disso, o VSRB também pode se associar a outros patógenos respiratórios bovinos, como Mycoplasma spp., Pasteurella multocida e Mannheimia haemolytica, para causar uma síndrome respiratória complexa em bovinos.

A transmissão do VSRB ocorre principalmente por contato direto entre animais infectados e saudáveis, através de gotículas de secreções respiratórias expelidas durante a tosse ou espirro. O vírus também pode ser transmitido por meio de fomites, como equipamentos e roupas contaminadas.

A prevenção e o controle da infecção por VSRB geralmente envolvem medidas gerenciais, como a manutenção de ambientes limpos e bem-ventilados, a implementação de programas de vacinação e a redução do estresse em animais. Além disso, o isolamento de animais infectados e a quarentena de novos animais antes da introdução no rebanho também podem ajudar a prevenir a disseminação do vírus.

A regulação viral da expressão gênica refere-se ao mecanismo pelo qual vírus controlam a expressão de genes de seu hospedeiro ou dos próprios genes víricos durante o ciclo de infecção. Os vírus dependem do maquinário de transcrição e tradução da célula hospedeira para produzir proteínas virais, e por isso, eles desenvolveram estratégias sofisticadas para regular a expressão gênica em seu benefício. Essas estratégias incluem mecanismos como modulação da transcrição, modificação epigenética, controle da tradução e manipulação do processamento de RNA. Algumas vezes, os vírus também podem induzir a apoptose ou morte celular programada para facilitar a disseminação do vírus. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação viral da expressão gênica é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais contra infecções virais.

Molecular chaperones are proteins that assist in the proper folding and assembly of other proteins in a cell. They help prevent protein misfolding and aggregation, which can lead to the formation of toxic protein aggregates and contribute to the development of various diseases, such as neurodegenerative disorders and cancer. Molecular chaperones play a crucial role in maintaining protein homeostasis, or proteostasis, within the cell by helping proteins achieve their native conformations and ensuring their proper function. They can also help transport proteins across membranes and degrade misfolded proteins to prevent their accumulation. Overall, molecular chaperones are essential for the maintenance of cellular health and survival.

A glicoproteína da espícula do coronavírus, também conhecida como proteína S (spike), é uma importante proteína estrutural encontrada na superfície dos coronavírus. Ela desempenha um papel crucial na infecção das células hospedeiras, sendo responsável pela ligação do vírus à membrana celular e por facilitar a fusão da membrana viral com a membrana celular, permitindo assim que o material genético do vírus invada a célula hospedeira.

A proteína S é composta por duas subunidades, S1 e S2. A subunidade S1 contém o domínio de ligação ao receptor (RBD), que se liga especificamente a um receptor na membrana celular hospedeira, geralmente uma enzima chamada ACE2 (enzima de conversão da angiotensina 2). Após a ligação do RBD à ACE2, ocorre uma mudança conformacional que permite que a subunidade S2 se inserta na membrana celular e promova a fusão das membranas.

A glicoproteína da espícula é um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas contra as infecções por coronavírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19.

A "Canine Distemper Virus" (CDV) é um vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, que causa a cinomose canina, uma doença contagiosa e grave em cães e outros animais carnívoros. O vírus ataca diversos tecidos do corpo, incluindo sistema nervoso central, pulmões, glândulas suprarrenais e sistema digestivo, podendo levar à morte dos animais infectados.

A transmissão ocorre por contato direto com secreções respiratórias, saliva, urina ou fezes de animais infectados. A doença não é transmitida ao ser humano, mas pode afetar outros animais como os furetes e primatas.

Os sintomas da cinomose canina podem variar, mas geralmente incluem febre, apatia, falta de apetite, vômitos, diarreia, conjuntivite, pneumonia e sinais neurológicos como descoordenação motora, convulsões e paralisia. Não existe tratamento específico para a infecção pelo CDV, sendo que o manejo da doença se dá principalmente com suporte às funções vitais do animal infectado.

A prevenção é feita por meio de vacinação, sendo recomendada a inclusão da vacina contra a cinomose canina nos programas regulares de vacinação em cães.

A "Peste dos Pequenos Ruminantes" (PPR) é uma doença viral altamente contagiosa e geralmente fatal que afeta principalmente ovinos e caprinos, causada por um vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, o mesmo gênero do vírus da raiva. O agente etiológico é o Vírus da Peste dos Pequenos Ruminantes (VPPR).

O VPPR é um vírus com envelope, pleomórfico e fragil, contendo um genoma de RNA simples e não segmentado. A transmissão da doença geralmente ocorre por contato direto entre animais infectados, através do contato com secreções nasal, ocular ou respiratórias, leite materno ou material contaminado, como alimentos e água.

A Peste dos Pequenos Ruminantes é endêmica em grande parte da África, Oriente Médio e Ásia Meridional e Ocidental, causando sérios impactos na saúde e no bem-estar dos animais, além de prejuízos econômicos significativos para os pequenos produtores e a indústria pecuária em geral.

Os sintomas clínicos da doença incluem febre alta, tosse, diarreia, vômitos, conjuntivite, pneumonia e lesões na pele e mucosas. Em estágios avançados, a doença pode causar debilidade severa, desidratação e morte em até 90% dos casos não tratados. Não há tratamento específico para a Peste dos Pequenos Ruminantes, mas os sintomas podem ser aliviados com suporte clínico e medidas de manejo adequadas. A prevenção e o controle da doença geralmente envolvem vacinação, monitoramento e rastreamento de animais, quarentena e biosegurança em operações pecuárias.

Os antígenos do núcleo do vírus da hepatite B (HBVcAg) são proteínas produzidas pelo vírus da hepatite B durante o processo de replicação. Eles estão presentes no interior dos virions (partículas virais completas) e também em formas incompletas na forma de core particles ou "core antigens" (HBcAg).

A detecção de HBVcAg pode ser usada como um marcador para a infecção atual pelo vírus da hepatite B. No entanto, o HBVcAg geralmente não é detectável na circulação sanguínea em indivíduos infectados cronicamente com o vírus, pois os anticorpos produzidos contra ele normalmente o neutralizam e removem do sangue.

A detecção de HBVcAg pode ser útil no diagnóstico de infecções agudas ou recentes pelo vírus da hepatite B, bem como na avaliação da resposta ao tratamento em indivíduos infectados cronicamente com o vírus. No entanto, é importante notar que a presença de HBVcAg não necessariamente indica doença ativa ou transmissibilidade do vírus.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

O zinco é um oligoelemento essencial que desempenha um papel importante em diversas funções biológicas no corpo humano. Ele está envolvido em processos metabólicos, atua como catalisador em reações enzimáticas e é necessário para a síntese de proteínas e DNA. O zinco também é importante para o sistema imunológico, a cicatrização de feridas, o sentido do olfato e o desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos, incluindo o cérebro, os pulmões e o pâncreas.

O zinco é encontrado em grande quantidade nos músculos esqueléticos e no fígado, e está presente em quase todas as células do corpo. Ele é absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pela urina. A deficiência de zinco pode causar diversos sintomas, como retardo no crescimento, alterações na pele e feridas abertas, problemas no sistema imunológico, dificuldades de aprendizagem e problemas de visão noturna.

Alimentos ricos em zinco incluem carne vermelha, aves, mariscos, grãos integrais, legumes secos, nozes e sementes. O consumo adequado de alimentos ricos em zinco pode ajudar a prevenir a deficiência desse mineral. No entanto, em alguns casos, é necessário recorrer a suplementos para garantir níveis adequados de zinco no organismo.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

As "Doenças dos Roedores" referem-se a um conjunto de doenças que podem ser transmitidas para humanos e outros animais por meio do contato com roedores infectados ou seus excrementos. Estes incluem:

1. Leptospirose: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Leptospira, que pode ser encontrada no urina de ratos e outros animais. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos e dor muscular. Em casos graves, pode causar insuficiência renal ou pulmonar.

2. Salmonelose: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Salmonella, que pode ser encontrada no trato intestinal de roedores e outros animais. Os sintomas geralmente incluem diarréia, febre e dor abdominal.

3. Hantavirose: uma infecção viral causada pelo vírus Hanta, que pode ser transmitida por meio do contato com urina, fezes ou saliva de roedores infectados. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dificuldade em respirar. Em casos graves, pode causar insuficiência renal ou pulmonar.

4. Tularemia: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Francisella tularensis, que pode ser transmitida por meio do contato com roedores infectados ou suas picadas. Os sintomas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dor muscular e ganglios linfáticos inchados.

5. Peste: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Yersinia pestis, que pode ser transmitida por meio da picada de pulgas infectadas que se alimentam de roedores. Os sintomas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dor muscular e inflamação dos gânglios linfáticos.

É importante tomar medidas preventivas para reduzir o risco de exposição a essas doenças, como evitar o contato com roedores selvagens, manter a higiene adequada e usar equipamentos de proteção ao trabalhar em áreas onde os roedores são comuns. Além disso, é recomendável procurar atendimento médico imediato se apresentarem sintomas suspeitos de qualquer uma dessas doenças.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

A Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína (PRRS, do inglés Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome) é uma doença infecciosa de origem viral que afeta suínos em todo o mundo. A doença foi descrita pela primeira vez na década de 1980 e desde então tem se espalhado rapidamente, tornando-se endémica em muitos países.

A PRRS é causada por um virus ARN da família Arteriviridae e pode afetar suínos de todas as idades, mas geralmente causa mais danos a animais jovens e gestantes. A síndrome tem dois aspectos clínicos principais: reprodutivo e respiratório.

No aspecto reprodutivo, a PRRS pode causar abortos espontâneos, mortalidade fetal, partos prematuros e múmias momificadas em porcas grávidas. Além disso, os leitões recém-nascidos podem apresentar baixo peso ao nascer, aumento da mortalidade e problemas respiratórios.

No aspecto respiratório, a PRRS pode causar pneumonia em suínos de todas as idades, mas especialmente em leitões mais jovens. Os sintomas clínicos podem incluir febre, tosse, dificuldade respiratória e diminuição do apetite, resultando em perda de peso e desempenho reduzido.

A PRRS é uma doença altamente contagiosa e pode ser transmitida por contato direto ou indireto com animais infectados, leite materno, secreções respiratórias, fezes e material contaminado, como roupas, equipamentos e veículos. O diagnóstico da PRRS geralmente é baseado em exames laboratoriais que detectam o vírus ou anticorpos contra ele em amostras de sangue, secreções respiratórias ou tecidos.

Atualmente, não há tratamento específico para a PRRS, mas os sintomas podem ser aliviados com suporte nutricional e terapêutico, como antibióticos para tratar infecções secundárias. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da doença e pode incluir medidas de biossegurança, vacinação e manejo adequado dos animais.

Los cuerpos de inclusión viral son estructuras intracelulares anormales que contienen material genético y proteínas víricas. Se forman durante el ciclo de replicación de algunos virus dentro de las células huésped infectadas. Estos cuerpos pueden ser observados mediante técnicas de microscopía óptica y electrónica y su presencia en una célula puede ser indicativa de una infección viral en curso.

Existen diferentes tipos de cuerpos de inclusión viral, cada uno asociado con un tipo específico de virus. Algunos ejemplos incluyen los cuerpos de Negri, asociados con la rabia; los cuerpos de inclusion de citomegalovirus, asociados con el citomegalovirus; y los cuerpos de inclusión de parotiditis, asociados con el virus de la parotiditis o paperas.

Los cuerpos de inclusión viral pueden variar en tamaño, forma y localización dentro de la célula huésped. Pueden ser de naturaleza both intranuclear (dentro del núcleo celular) or intracitoplasmática (dentro del citoplasma celular). La apariencia de los cuerpos de inclusión viral puede ser variable, desde estructuras homogéneas y uniformes hasta formaciones más complejas y heterogéneas.

La presencia de cuerpos de inclusión viral en una célula no solo es útil para el diagnóstico de infecciones virales específicas, sino que también puede proporcionar información sobre el ciclo de replicación del virus y su interacción con la célula huésped.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), Ebolavirus é um gênero de vírus da família Filoviridae, causador do surto de febre hemorrágica viral em humanos e primatas não humanos. Existem seis espécies identificadas de Ebolavirus: Zaire, Sudão, Bundibugyo, Taï Forest, Reston e Bombali. As espécies Zaire e Sudão são as mais frequentes e severas, com taxas de mortalidade relatadas em humanos entre 25% a 90%. O vírus se transmite por meio do contato direto com sangue, secreções, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados ou pessoas, bem como por meio do contato com superfícies e materiais contaminados. Os sinais e sintomas da infecção geralmente começam entre 2 a 21 dias após a exposição e podem incluir febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e garganta, erupções cutâneas, vômitos, diarreia e sangramentos internos ou externos. O tratamento é principalmente de suporte, com vacinas e terapias antivirais experimentais ainda em desenvolvimento e testes clínicos.

A "Arterite Equina Viral" (AEV) é uma doença infecciosa sistêmica causada por um vírus RNA appartenente à família Arteriviridae. A doença afeta principalmente cavalos idosos e a sua transmissão ocorre geralmente através de contato direto com secreções nasais ou fecais infectadas.

Os sintomas clínicos da AEV podem incluir febre alta, letargia, perda de apetite, rigidez muscular e dor abdominal. Em alguns casos, a doença pode também causar complicações graves, como aneurismas e tromboses nas artérias, levando potencialmente a morte.

A AEV é diagnosticada através de exames laboratoriais, como a detecção de anticorpos específicos no sangue do animal ou a isolação do próprio vírus. Não existe atualmente um tratamento específico para a doença, sendo recomendado o manejo de suporte e o controle dos sintomas clínicos. A prevenção da transmissão da AEV pode ser alcançada através de medidas de higiene rigorosas e do isolamento de animais infectados.

O vírus da Floresta de Semliki é um tipo de vírus que pertence à família dos Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Ele é originário da África Central e é nomeado após a Floresta de Semliki, localizada na fronteira entre a Uganda e o Zaire (agora República Democrática do Congo).

Este vírus é transmitido principalmente por mosquitos infectados e pode causar doenças em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção pode resultar em sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas. Em casos graves, pode causar encefalite (inflamação do cérebro).

No entanto, é importante ressaltar que o vírus da Floresta de Semliki é mais conhecido por infectar animais, especialmente roedores e primatas, causando doenças graves em alguns deles. Em humanos, as infecções geralmente são leves e autolimitadas, o que significa que elas costumam se resolver sozinhas em alguns dias ou semanas, sem necessitar de tratamento específico.

A prevenção da infecção pelo vírus da Floresta de Semliki geralmente consiste em medidas para evitar picadas de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas longas e redes de proteção contra insectos, especialmente durante as horas do dia em que os mosquitos estão mais ativos. Além disso, a redução dos locais de reprodução de mosquitos, como água parada em recipientes ao ar livre, pode ajudar a controlar a propagação do vírus.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

A human parainfluenza virus 3 (HPIV3) é um tipo específico de vírus da família Paramyxoviridae que causa infecções respiratórias em humanos. Esses vírus têm uma estrutura complexa, composta por um envelope viral lipídico e uma nucleocapside helicoidal que contém o genoma do vírus, formado por RNA de cadeia simples e não segmentada.

O HPIV3 é um dos quatro serotipos principais de vírus da parainfluenza humana (HPIV), sendo os outros HPIV1, HPIV2 e HPIV4. O HPIV3 é responsável por aproximadamente 5-10% dos casos de bronquiolite em lactentes menores de 6 meses de idade e pode também causar laringotraqueobronquite (croup), pneumonia, bronquite e outras infecções respiratórias em indivíduos de todas as idades.

Os sinais e sintomas associados à infecção por HPIV3 podem variar consideravelmente, dependendo da idade do paciente e da extensão da infecção. Em crianças pequenas, os sintomas mais comuns incluem tosse, respiração ruidosa, febre, irritabilidade e dificuldades para se alimentarem ou dormirem. Em adultos, a infecção por HPIV3 geralmente causa sintomas mais leves, como resfriado comum ou uma tosse persistente.

O diagnóstico de infecções por HPIV3 geralmente é baseado em exames laboratoriais, como a detecção do genoma viral no fluido obtido por lavagem nasofaríngea ou na identificação dos antígenos virais em amostras clínicas. O tratamento dessas infecções geralmente é de suporte, com medidas para aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Em casos graves, especialmente em pessoas imunocomprometidas, pode ser necessário o uso de antivirais específicos ou outras terapias avançadas.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

A doença de Newcastle é uma doença infecciosa altamente contagiosa que afeta aves, especialmente frangos e outras aves domésticas. O vírus responsável pela doença de Newcastle é um paramyxovírus aviário (APMV-1), da família Paramyxoviridae e gênero Avulavirus.

Existem diferentes estirpes desse vírus, com diferentes graus de patogenicidade. Algumas cepas causam sintomas leves ou são asintomáticas em aves adultas imunes, enquanto outras cepas mais virulentas podem causar doença grave e alta mortalidade em aves de todas as idades.

A via de transmissão primária é fecal-oral, embora o vírus também possa ser transmitido por inalação de aerossóis contaminados ou por contato direto com secreções nasais, orais ou fecais infectadas. O período de incubação varia de 2 a 15 dias, dependendo da cepa do vírus e da susceptibilidade da espécie hospedeira.

Os sintomas clínicos podem variar amplamente, desde formas leves e subclínicas até formas graves e letais. Em aves infectadas com cepas virulentas, os sintomas geralmente incluem:

1. Depressão e letargia
2. Diminuição do apetite
3. Diarreia verde-escura e líquida
4. Tosse e espirros
5. Dor abdominal
6. Inchaço dos tecidos submandibulares (sinusite)
7. Diminuição da produção de ovos
8. Baixa taxa de postura e baixa qualidade do ovo
9. Mortalidade aguda em alguns casos

A doença de Newcastle é uma zoonose, o que significa que pode ser transmitida a humanos. No entanto, os casos de infecção humana são raros e geralmente associados à exposição ocupacional a aves infectadas ou à ingestão de alimentos contaminados com o vírus. Os sintomas em humanos geralmente incluem conjuntivite, febre leve e sintomas respiratórios leves.

O diagnóstico da doença de Newcastle pode ser baseado em vários fatores, como história clínica, anamnese, sinais clínicos e resultados laboratoriais. O isolamento do vírus por meio de técnicas de cultura celular ou RT-PCR é o método mais preciso para confirmar a infecção. Também podem ser realizadas outras técnicas diagnósticas, como sorologia e histopatologia.

O tratamento da doença de Newcastle geralmente não é necessário, pois a maioria das aves infectadas se recupera naturalmente. No entanto, pode ser recomendado o uso de medidas de suporte, como administração de fluidos e nutrição adequada. Também podem ser usados antivirais e vacinas para prevenir a disseminação da infecção.

A prevenção da doença de Newcastle é essencial para proteger as aves domésticas e selvagens contra a infecção. As medidas preventivas incluem a vacinação regular das aves, o isolamento de aves infectadas, a limpeza e desinfecção adequadas dos ambientes avícolas e a restrição do movimento de aves e produtos avícolas em áreas infectadas. Além disso, é importante manter uma boa higiene pessoal e evitar o contato com aves selvagens ou domésticas infectadas.

A definição médica do "Vírus da Raiva" é a seguinte: o vírus da raiva é um agente infeccioso da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, que causa uma infecção viral grave em humanos e animais warmblooded. O vírus possui um genoma de ARN monocatenário de sentido negativo e é transmitido através do contato com saliva infectada, geralmente por mordida ou arranhão de um animal selvagem ou doméstico infectado. Após a infecção, o vírus se move ao longo dos nervos periféricos para o sistema nervoso central, onde causa encefalite e, em seguida, neurossimptomas, como hidrofobia, aerofobia, espasmos, convulsões e paralisia. A raiva é quase sempre fatal se não for tratada antes do início dos sintomas, mas a vacinação pré-exposição e pós-exposição pode prevenir a infecção e é altamente eficaz em prevenir a doença se administrada a tempo.

A definição médica para o "Vírus da Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo" (FHCC) é a seguinte:

O Vírus da Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) é um membro do género Nairovirus, da família Bunyaviridae. É o agente etiológico da febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC), uma doença grave e frequentemente fatal em humanos. O vírus é transmitido principalmente por carrapatos das espécies Hyalomma spp., que servem como vetor e reservatório natural do agente infeccioso. A FHCC é endémica em partes da África, Europa Oriental, Oriente Médio e Ásia Central.

A infecção por FHCC geralmente ocorre através de mordidas de carrapatos infectados ou exposição a sangue ou tecidos de animais infectados durante atividades laboratoriais, de caça ou abate. A doença é caracterizada por uma fase inicial de febre alta, cefaleia intensa, dor muscular e mal-estar geral, seguida por sintomas graves que podem incluir hemorragias internas e externas, insuficiência orgânica e choque. O tratamento é principalmente de suporte, com cuidados intensivos para manter as funções vitais. Não existe vacina ou medicamento específico para a FHCC, mas os antivirais ribavirina e favipiravir podem ser úteis em casos selecionados quando administrados precocemente. A prevenção é essencial e inclui medidas de proteção contra carrapatos, como o uso de repelentes e roupas protetoras, e a vacinação de animais domésticos contra carrapatos.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Baculoviridae é uma família de vírus que infectam artrópodes, especialmente insetos. Eles possuem um genoma de DNA dupla hélice e são caracterizados por seu complexo virion, que inclui uma haste ou báculo em sua extremidade. Existem dois gêneros principais nesta família: Nucleopolyhedrovirus (NPV) e Granulovirus (GV). Os vírus da família Baculoviridae são importantes agentes de controle biológico de pragas em sistemas agrícolas e florestais.

A "Repetições Terminais Longas (RTL)" no contexto do vírus da imunodeficiência humana (HIV) se referem a sequências repetidas de nucleotídeos localizadas nas extremidades dos genes do HIV. Essas repetições geralmente contêm entre 10 e 30 nucleotídeos e podem ser encontradas tanto na extremidade 5' como na 3' da cadeia simples de DNA do vírus.

As RTLs desempenham um papel importante no processo de replicação do HIV, pois servem como marcadores para a enzima reverse transcriptase durante a síntese de DNA complementar à cadeia simples de RNA do genoma viral. No entanto, as RTLs também são propensas a erros de replicação, o que pode resultar em variações na sequência genética do vírus e, consequentemente, na sua capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro.

A "Repetição Terminal Longa (RTL) terminal" refere-se especificamente à repetição que ocorre no final da cadeia simples de DNA do HIV, e pode ser usada para distinguir das outras RTLs localizadas em diferentes partes do genoma viral.

A variação na sequência de RTLs pode ser útil em estudos epidemiológicos e evolutivos do HIV, pois permite a rastreabilidade de diferentes cepas do vírus e a análise da sua disseminação geográfica e temporal. Além disso, a compreensão das RTLs pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes contra o HIV, uma vez que as variações na sequência genética do vírus podem influenciar sua susceptibilidade a diferentes tipos de tratamento.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

Fosfoproteínas são proteínas que contêm um ou mais grupos fosfato (um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio) unidos covalentemente a resíduos de aminoácidos específicos, geralmente serina, treonina e tirosina. Essas modificações postraducionais desempenham um papel crucial na regulação da atividade enzimática, estabilidade estrutural e interações proteína-proteína. A adição e remoção dos grupos fosfato é catalisada por enzimas chamadas quinasas e fosfatases, respectivamente, e está frequentemente envolvida em sinalizações celulares e processos de controle do ciclo celular.

Arvicolinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui campanholas, lemingues e outros tipos de rato-da-floresta. Esses animais são caracterizados por terem um corpo compacto, orelhas curtas e uma cauda curta. Eles são adaptados a diferentes habitats, incluindo ambientes aquáticos, florestais e tundras. Alguns dos gêneros mais conhecidos nessa subfamília incluem Microtus (lemingues), Clethrionomys (rato-da-floresta) e Arvicola (campanholas). Esses roedores são conhecidos por sua alta taxa de reprodução e podem ser importantes como presas para outros animais ou, em alguns casos, como pragas que causam danos às culturas. A classificação taxonômica exata de Arvicolinae é objeto de debate entre os cientistas, com algumas fontes considerando-a uma família separada (Arvicolidae) em vez de uma subfamília.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Lassa Virus é um tipo de vírus da família Arenaviridae que causa a doença conhecida como Febre de Lassa. Essa doença é comumente encontrada na África Ocidental, particularmente em países como Nigéria, Libéria, Guiné e Serra Leoa.

O vírus é geralmente transmitido ao ser humano através do contato com urina ou fezes de ratos infectados, especialmente o rato multimamado (Mastomys natalensis). A transmissão entre humanos geralmente ocorre por meio de contato próximo com secreções orofaziais ou fluidos corporais de pessoas infectadas, particularmente em ambientes hospitalares inadequados.

A infecção pode variar de assintomática a grave, dependendo da susceptibilidade individual e do estado de saúde geral da pessoa infectada. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares, tosse, irritação da garganta, náuseas, vômitos e diarreia. Em casos graves, a infecção pode causar hemorragias internas e externas, insuficiência renal, edema pulmonar e, em alguns casos, morte.

Embora não exista uma vacina específica para prevenir a infecção pelo vírus Lassa, medidas preventivas como o controle de populações de ratos e a higiene adequada podem ajudar a reduzir o risco de infecção. Além disso, o tratamento precoce com antivirais, como a ribavirina, pode ser eficaz em reduzir a gravidade da doença e prevenir complicações graves.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa causada pelo vírus da rubéola. É geralmente caracterizado por um início insidioso com sintomas sistêmicos, como febre alta, coriza (congestão nasal), tosse e conjuntivite (inflamação dos olhos). Após alguns dias, aparecem manchas avermelhadas na pele (exantema) que se iniciam na face e espalham-se para o tronco e membros. O exantema geralmente dura de 3 a 5 dias. Outros sinais e sintomas podem incluir:

* Dores musculares e articulares
* Mal-estar geral (prostração)
* Inchaço dos gânglios linfáticos, especialmente na região da face e pescoço
* Perda de apetite
* Sensibilidade à luz (fotofobia)

O sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do contato próximo com secreções respiratórias infectadas, como espirros ou tosse. A infecção geralmente ocorre em pessoas que não estão imunizadas, geralmente crianças que ainda não receberam a vacina contra o sarampo ou aquelas que não tiveram a doença anteriormente.

A complicação mais grave do sarampo é a encefalite, uma inflamação do cérebro que pode causar danos cerebrais graves e, em alguns casos, ser fatal. Outras complicações podem incluir infecções bacterianas secundárias, como pneumonia e otite média, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação. A vacina contra o sarampo é frequentemente administrada em combinação com outras vacinas, como a vacina contra rubéola e varicela (vacina MMRV). A vacinação é recomendada para crianças em idade escolar e adultos que não tenham sido imunizados ou não tiveram o sarampo anteriormente.

Penaeidae é uma família de camarões marinhos que inclui espécies economicamente importantes para a pesca e a aquacultura. Eles são comumente conhecidos como camarões-de-banana, camarões-brancos ou camarões-do-género. Esses camarões são caracterizados por um corpo alongado, antenas longas e delicadas, e pleópodes (apêndices abdominais) unirramos. Eles ocorrem em habitats costeiros e oceânicos em todo o mundo, especialmente em águas tropicais e subtropicais. Algumas espécies de Penaeidae são conhecidas por causar alergias alimentares em humanos.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

"Vírus Defeituosos" ou "Vírus Deficientes" se referem a vírus que carecem de algum componente genético necessário para realizar sua replicação em células hospedeiras. Esses vírus dependem da infecção concomitante por um vírus helper, que fornece as proteínas e/ou genes faltantes para que o vírus defeituoso possa ser replicado.

Existem dois tipos principais de vírus defeituosos:

1. Vírus com genoma incompleto: Estes vírus carecem de genes essenciais para a replicação e dependem da infecção por um vírus helper que forneça as proteínas necessárias. Um exemplo é o vírus da hepatite D, que requer a co-infecção com o vírus da hepatite B como vírus helper.

2. Vírus com genoma completo, mas defeituoso: Estes vírus possuem um genoma completo, mas contém mutações que inativam genes essenciais para a replicação. Eles também dependem de um vírus helper para fornecer as proteínas faltantes. Um exemplo é o vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) com defeitos em seu genoma, que pode ser replicado em células infectadas por outro vírus HIV-1 funcionalmente ativo.

Os vírus defeituosos desempenham um papel importante no estudo da virologia e da imunologia, pois eles podem ser usados como veículos para a expressão de genes terapêuticos ou vacinais em células hospedeiras. Além disso, o estudo dos vírus defeituosos pode fornecer informações valiosas sobre a interação entre os vírus e as células hospedeiras, bem como sobre a resposta imune do hospedeiro à infecção viral.

As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.

As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.

A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.

A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Os vírus sincicials respiratórios (VSR) são um tipo de vírus que causa infecções respiratórias agudas em pessoas de todas as idades, sendo mais comum e grave em bebês e crianças pequenas. O VSR é o principal causador de bronquiolite e pneumonia em lactentes e crianças com menos de 2 anos de idade.

Este vírus se transmite através do contato direto com secreções respiratórias infectadas, como tosse ou espirro, ou por contato com objetos contaminados. Os sintomas da infecção por VSR podem variar de uma resfriado comum a uma infecção mais grave do trato respiratório inferior, como bronquiolite ou pneumonia.

Os sintomas iniciais geralmente incluem congestão nasal, tosse e corrimento nasal, que podem progressar para falta de ar, febre, fadiga e dificuldade para se alimentar em casos mais graves, especialmente em lactentes e crianças pequenas.

Atualmente, não existe uma vacina disponível para prevenir a infecção por VSR, sendo a prevenção baseada em medidas de higiene, como lavagem frequente das mãos, evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter ambientes limpos e ventilados.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

A DNA polimerase dirigida por RNA, ou RdDP (do inglés, RNA-dependent DNA polymerase), é um tipo de enzima que utiliza um molde de RNA para sintetizar uma cópia de DNA complementar. Isto contrasta com a maioria das DNA polimerases, que utilizam um molde de DNA para sintetizar outra cadeia de DNA.

A atividade da DNA polimerase dirigida por RNA foi primeiramente descoberta em retrovírus, como o HIV, onde é responsável pela transcrição reversa do genoma viral de RNA para DNA. Desde então, outras enzimas com atividade RdDP têm sido identificadas em diversos organismos, incluindo bactérias, archaea e eucariotas.

A DNA polimerase dirigida por RNA desempenha um papel importante em vários processos biológicos, como a recombinação genética, a defesa contra vírus e o controle da transcrição gênica. No entanto, também é uma fonte de mutações genéticas, pois pode introduzir erros durante a síntese de DNA.

RNA replicase é um tipo de enzima que é responsável pela síntese de uma molécula de RNA usando outra molécula de RNA como modelo. Essa enzima desempenha um papel fundamental em alguns vírus, como o caso dos bacteriófagos Qβ e MS2, que possuem genomas de RNA e dependem da replicase viral para produzir cópias de seu material genético.

A atividade da RNA replicase geralmente requer a presença de outras moléculas, como proteínas auxiliares ou fatores de transcrição, para que ocorra a síntese do novo RNA. Além disso, a RNA replicase pode ser capaz de realizar diferentes funções, dependendo do tipo de vírus em questão. Em alguns casos, essa enzima é responsável pela replicação do genoma viral, enquanto em outros ela também participa da tradução dos mRNA virais para a produção de proteínas.

A RNA replicase desempenha um papel crucial no ciclo de vida dos vírus de RNA e é um alvo importante para o desenvolvimento de antivirais, pois sua inibição pode interromper a replicação do genoma viral e, consequentemente, impedir a propagação da infecção.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

A centrifugação com gradiente de concentração é um método de separação de partículas ou células em suspensão, baseado na diferença de densidade entre as partículas e os componentes do líquido em que estão suspedidas. Neste processo, um gradiente de concentração é criado dentro de um tubo de centrifugação por meio da adição de soluções de diferentes densidades, com a solução de menor densidade no topo e a de maior densidade em bottom. A amostra contendo as partículas ou células é então delicadamente colocada sobre o gradiente pré-formado.

Quando a amostra é centrifugada, as forças centrífugas agem sobre as partículas, fazendo com que elas migrem através do gradiente em direção à região do tubo que corresponde à sua própria densidade. As partículas mais leves se movem para a parte superior do gradiente, enquanto as partículas mais densas deslocam-se para a parte inferior. Dessa forma, os componentes da amostra são separados com base em suas diferenças de densidade, resultando em bandas claras e distintas ao longo do gradiente.

Este método é amplamente utilizado em laboratórios para a purificação e isolamento de diversos tipos de células, organelas, vírus, e outras partículas biológicas, bem como no estudo da caracterização de proteínas e DNA. Algumas aplicações comuns incluem a separação de linhagens leucocitárias, fraçãoção de ribossomas, isolamento de exosomas, e purificação de ARN mensageiro (mRNA) e DNA.

Na medicina, uma cultura de vírus é um método de diagnóstico laboratorial que envolve o crescimento e multiplicação de vírus em células ou tecidos suscetíveis em condições controladas, geralmente em um meio de cultura celular ou embriões de ovos de galinha. O objetivo é isolar, identificar e, às vezes, quantificar o vírus específico causando uma infecção em um paciente.

O processo geralmente começa com a coleta de amostras clínicas, como sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, escarro ou tecido, do paciente. Essas amostras são então tratadas em um ambiente controlado para inativar quaisquer bactérias presentes, mas permitir que os vírus permaneçam ativos. Em seguida, as amostras são introduzidas em células suscetíveis ou embriões de ovos de galinha, onde os vírus podem infectar e se multiplicar.

Após um período de incubação, as células ou tecidos infectados são examinados em busca de sinais de infecção por vírus, como citopatia (mudanças na forma ou função das células), hemaglutinação (aglomeração de glóbulos vermelhos) ou outros efeitos específicos do vírus. Em alguns casos, os vírus isolados podem ser identificados adicionalmente por técnicas de imunologia ou biologia molecular, como testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunoensaio enzymático ligado a anticorpos (ELISA).

A cultura de vírus é um método sensível e específico para diagnosticar infecções virais, especialmente quando outros métodos de diagnóstico, como testes rápidos ou sorológicos, podem ser inconclusivos. No entanto, a cultura de vírus pode levar mais tempo do que outras técnicas e requer equipamentos especializados e habilidades técnicas. Além disso, alguns vírus podem não crescer em cultura ou exigir condições especiais para a sua criação, o que limita a utilidade da cultura de vírus em alguns contextos clínicos.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

Os moldes genéticos, também conhecidos como haplótipos, referem-se a um conjunto específico de variações de DNA que são herdadas juntas em um trecho contínuo do cromossomo. Eles geralmente ocorrem em grupos de genes que estão localizados próximos um ao outro em um cromossomo e, portanto, tendem a ser herdados como uma unidade.

Os moldes genéticos podem fornecer informações importantes sobre a origem étnica, a história familiar e até mesmo as características físicas de um indivíduo. Além disso, eles também podem ser úteis no campo da medicina forense para ajudar a identificar indivíduos ou parentes em casos criminais ou desaparecimentos.

É importante notar que os moldes genéticos não determinam necessariamente as características de um indivíduo, mas sim aumentam a probabilidade de que certas características estejam presentes. Além disso, os moldes genéticos podem variar significativamente entre diferentes populações, o que pode ser útil em estudos populacionais e genealógicos.

Desculpe, "técnicas do sistema de duplo-híbrido" não é uma definição médica estabelecida. O termo "sistema de duplo-híbrido" geralmente se refere a um método molecular biológico para estudar interações proteica e regulatórias genéticas.

Neste sistema, duas moléculas de DNA, cada uma contendo um gene de interesse, são combinadas em um único vetor de clonagem, geralmente um plasmídeo ou vírus, resultando em uma molécula híbrida de DNA que expressa ambos os genes. Essas moléculas híbridas podem então ser introduzidas em células hospedeiras, como bactérias ou células eucarióticas, para estudar a interação e regulação dos genes de interesse em um ambiente celular.

As técnicas do sistema de duplo-híbrido podem incluir:

1. Análise da expressão gênica: Medição da atividade transcripcional dos genes de interesse em resposta à interação entre os produtos dos genes.
2. Teste de ligação proteica: Verificar se as proteínas codificadas por cada gene interagem fisicamente umas com as outras.
3. Análise da regulação genética: Estudo da maneira como a interação entre os genes afeta a expressão de outros genes no genoma hospedeiro.

Em resumo, o sistema de duplo-híbrido é uma poderosa ferramenta para estudar as interações e regulação genéticas em um ambiente celular controlado. As técnicas associadas a esse sistema permitem aos pesquisadores investigar os mecanismos moleculares subjacentes a diversos processos biológicos, incluindo o desenvolvimento, diferenciação celular e doenças.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

La 2-aminopurina è una purina azotata che contiene un gruppo funzionale di ammina primaria (-NH2) legato al secondo atomo di carbonio della purina. Non si trova naturalmente negli organismi viventi, ma può essere sintetizzata in laboratorio e utilizzata in studi biochimici e molecolari.

La 2-aminopurina è stata utilizzata come analogo della base azotata nella ricerca biologica per studiare la replicazione del DNA e l'attività enzimatica delle polimerasi del DNA, poiché può formare legami idrogeno con le basi azotate di timina e citosina. Tuttavia, a differenza della adenina, che forma due legami idrogeno con la timina durante la formazione di una coppia di basi, la 2-aminopurina può formare tre legami idrogeno con la timina, il che può influenzare la stabilità e l'accuratezza della replicazione del DNA.

In medicina, non esiste un utilizzo diretto della 2-aminopurina come farmaco o terapia. Tuttavia, i suoi derivati sintetici possono avere applicazioni terapeutiche in alcune condizioni mediche, come l'artrite reumatoide e il cancro.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

Desnaturação de Ácido Nucleico refere-se a um processo que ocorre quando a estrutura tridimensional do ácido nucleico (DNA ou RNA) é alterada devido à ruptura de ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas, resultando em uma perda de sua capacidade de replicação e transcrição funcionais. Isto normalmente ocorre quando os ácidos nucleicos são expostos a altas temperaturas, agentes desnaturantes químicos ou variações no pH. A desnaturação é frequentemente usada em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o Western blot, para separar as duplas hélices de DNA ou RNA em cadeias simples, facilitando sua análise e manipulação.

O Virus Sincicial Respiratório Humano (VSRH) é um tipo de vírus responsável por causar infecções respiratórias, especialmente em lactentes e crianças pequenas. Esses vírus se replicam dentro das células do revestimento das vias aéreas superiores e inferiores, podendo causar uma variedade de sintomas que variam de leves a graves.

A infecção por VSRH geralmente começa como um resfriado com congestão nasal, tosse e febre leve. Em casos mais graves, especialmente em lactentes menores de 6 meses de idade, o vírus pode causar uma infecção do baixo trato respiratório, como a bronquiolite ou a pneumonia, que podem ser associadas a sintomas mais graves, como dificuldade para respirar e falta de ar.

O VSRH é altamente contagioso e se propaga facilmente por meio de gotículas de saliva expelidas ao tossir ou espirrar, contato direto com secreções nasais infectadas ou através de superfícies contaminadas. A infecção por VSRH é mais comum durante o inverno e o início da primavera.

Embora a maioria das pessoas se recupere completamente da infecção por VSRH em 7-10 dias, em alguns casos, especialmente em lactentes e crianças pequenas com sistemas imunológicos ainda em desenvolvimento, a infecção pode ser mais grave e potencialmente perigosa. Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a infecção por VSRH, sendo recomendado o manejo de sintomas e medidas de prevenção, como o isolamento da pessoa infectada e a higiene das mãos.

A osteítedeformante, também conhecida como doença de Paget, é uma condição caracterizada por um crescimento excessivo e desorganizado das células ósseas (osteoclastos e osteoblastos), levando a alterações na estrutura e densidade dos ossos afetados. Essa doença geralmente afeta os ossos longos, como fêmur, tíbia e ulna, mas pode também afetar outros ossos do corpo.

A osteítedeformante é progressiva e, em alguns casos, pode resultar em complicações graves, como fraturas ósseas, dor óssea, deformidades e problemas neurológicos, quando os nervos próximos aos ossos afetados são comprimidos. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam estar envolvidos no seu desenvolvimento.

Embora não exista cura para a osteítedeformante, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações. Os medicamentos, como bisfosfonatos, podem ser usados para reduzir a atividade dos osteoclastos e diminuir a resorção óssea. Em casos graves, cirurgia pode ser necessária para corrigir deformidades ou reparar fraturas ósseas.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Ribonucleoproteínas (RNPs) são complexos formados por proteínas e ácido ribonucleico (ARN). Existem diferentes tipos de RNPs, cada um com funções específicas no organismo. Alguns deles estão envolvidos no processamento do ARN, como a splicing e a modificação dos extremos do ARN; outros desempenham funções regulatórias, como a tradução de genes em proteínas; e há ainda aqueles que desempenham um papel importante na defesa contra vírus, como os ribonucleoproteínas presentes nos complexos dos RNA interferentes (RNAi). Em geral, as ribonucleoproteínas são essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos.

A Febre Hemorrágica da Crimeia é uma doença infecciosa aguda grave causada pela bactéria chamada *Crimean-Congo hemorrhagic fever orthonairovirus* (CCHFV), que pertence ao gênero Orthonairovirus da família Nairoviridae. A doença é transmitida principalmente através de picadas de carrapatos do gênero *Hyalomma*, embora também possa ser transmitida por contato direto com sangue ou fluidos corporais de animais infectados, como ovelhas e gado, ou por meio de contato interpessoal, especialmente em ambientes hospitalares.

Os sintomas da doença geralmente começam dentro dos 5 a 10 dias após a exposição e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulares, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e hemorragias em diversos órgãos e mucosas. Em casos graves, a doença pode causar choque, insuficiência orgânica e morte. Não há tratamento específico para a Febre Hemorrágica da Crimeia, mas o suporte intensivo e o manejo de sintomas podem ajudar a melhorar as chances de sobrevivência do paciente. A prevenção é essencial e inclui medidas como o controle de carrapatos, o uso de roupas protetivas e repelentes contra carrapatos, a vacinação de animais domésticos e a higiene adequada ao manipular animais ou seus produtos.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

O vírus do sarcoma aviário (ASFV, do inglês Avian Sarcoma Leukosis Virus) é um retrovírus que causa diversas neoplasias, incluindo sarcomas e leucose, em aves. A infecção por ASFV pode ser horizontal ou vertical, sendo a primeira mais comum em aves adultas e a segunda em filhotes recém-nascidos.

A doença é geralmente caracterizada por anemia, queda de peso, debilidade, diarreia e tumores malignos em diversos órgãos, como fígado, baço, rim e coração. A infecção por ASFV pode levar à morte em poucas semanas após a exposição ao vírus.

É importante ressaltar que o vírus do sarcoma aviário não é relacionado ao vírus da febre da manchinha suína (ASFV, do inglês African Swine Fever Virus), que causa uma doença grave em suínos e é de distribuição restrita à África e à Europa Oriental.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

A protease do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma enzima vital para a replicação do vírus. Ela desempenha um papel fundamental no processamento das poliproteínas virais, dividindo as longas cadeias de proteínas em pequenas unidades funcionais que são necessárias para a montagem dos novos virions. A protease do HIV é um alvo importante para o desenvolvimento de medicamentos antirretrovirais, pois sua inibição impede a formação de partículas virais infecciosas. Muitos dos fármacos utilizados em terapias combinadas para o tratamento da infecção pelo HIV são protease inhibidores.

Na medicina, a liberação de vírus, também conhecida como libertação viral ou liberação de partículas virais, refere-se ao processo em que um vírus infectado se replica dentro de uma célula hospedeira e, em seguida, é libertado da célula para infectar outras células saudáveis. Esse processo é crucial para a propagação de infecções virais em indivíduos infectados.

Existem basicamente dois mecanismos principais de liberação de vírus:

1. Liberação lítica (ou explosiva): Neste processo, o ciclo de replicação do vírus resulta na morte da célula hospedeira. O vírus se multiplica rapidamente dentro da célula, causando sua ruptura e liberando centenas ou milhares de novas partículas virais para infectarem outras células. Essa forma de liberação é mais comum em bactérias infectadas por bacteriófagos, mas também ocorre em infecções virais em animais e humanos, como no caso da gripe ou varíola.

2. Liberação não lítica (ou gradual): Neste processo, o vírus se replica dentro da célula hospedeira sem causar sua morte imediata. Em vez disso, as partículas virais são liberadas gradualmente enquanto a célula continua a sobreviver e realizar suas funções normais. Isso é possível graças à formação de vesículas ou por gemação do envelope viral diretamente da membrana celular. Essa forma de liberação é mais comum em infecções virais em animais e humanos, como no caso do HIV ou herpesvírus.

A liberação de vírus é um processo complexo e crucial na biologia dos vírus. O entendimento desse processo pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais para combater infecções virais.

A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Histidina é um tipo específico de aminoácido essencial, o que significa que o corpo humano não é capaz de sintetizá-lo e precisa obter através da dieta. É um dos 20 aminoácidos que servem como blocos de construção para as proteínas.

A histidina tem uma estrutura química única, pois contém um grupo lateral imidazólico, o que a torna importante em diversas funções biológicas. Ela age como um buffer, ajudando a manter o pH corporal equilibrado, e também está envolvida no transporte de oxigênio e na produção de hemoglobina.

Além disso, a histidina é um precursor da histamina, uma substância química do corpo que desempenha um papel importante nas reações alérgicas e inflamatórias. A conversão de histidina em histamina é catalisada pela enzima histidina descarboxilase.

Em resumo, a histidina é um aminoácido essencial que desempenha funções vitais no organismo humano, como o equilíbrio do pH, o transporte de oxigênio e a produção de hemoglobina, além de estar relacionada à resposta inflamatória e alérgica.

A DNA de cadeia simples, também conhecida como DNA monocatenário, refere-se a um tipo de DNA que contém apenas uma única fita ou cadeia de nucleotídeos. Isso é diferente do DNA de cadeia dupla, que possui duas fitas de nucleotídeos que são complementares e se ligam entre si para formar uma estrutura em dupla hélice.

Embora o DNA de cadeia simples não ocorra naturalmente em células vivas, ele pode ser produzido em laboratório por meios enzimáticos ou químicos. O DNA de cadeia simples é frequentemente usado em pesquisas científicas e aplicações tecnológicas, como sequenciamento de DNA e engenharia genética, porque ele pode ser facilmente manipulado e amplificado em grande escala.

Embora o DNA de cadeia simples não seja encontrado naturalmente nas células vivas, alguns vírus, conhecidos como vírus de DNA de cadeia simples, possuem genomas de DNA de cadeia simples. Estes vírus usam a maquinaria enzimática da célula hospedeira para replicar e expressar seus genomas de DNA de cadeia simples.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Cloreto de magnésio é um composto iónico formado por cátions de magnésio (Mg²+) e ânions de cloro (Cl-), com a fórmula química MgCl2. É utilizado em medicina como suplemento dietético para prevenir ou corrigir déficits de magnésio no organismo, além de ser empregado no tratamento de diversas condições clínicas, como crampos musculares, taquicardias e baixos níveis de potássio no sangue (hipopotassemia), entre outras. Também é usado em diversas aplicações industriais, como desgelo de gelo e agentes de secagem. O cloreto de magnésio está disponível em diferentes formas, como comprimidos, pó e líquido, para administração oral ou via intravenosa, dependendo da indicação terapêutica.

Os vírus de RNA (RNA, do inglês, Ribonucleic Acid) são um tipo de vírus que possuem genoma constituído por ácido ribonucleico. Esses vírus diferem dos vírus de DNA (Deoxyribonucleic Acid) em relação à sua replicação e transcrição, visto que os vírus de RNA geralmente utilizam o mecanismo de tradução direta do genoma para a síntese de proteínas.

Existem diferentes tipos de vírus de RNA, classificados conforme sua estrutura e ciclo de replicação. Alguns deles são:

1. Vírus de RNA de fita simples (ssRNA): Esses vírus possuem um único fio de RNA como genoma, que pode ser de sentido positivo (+) ou negativo (-). Os vírus de RNA de sentido positivo podem ser traduzidos diretamente em proteínas após a infecção da célula hospedeira, enquanto os de sentido negativo requerem a produção de uma molécula complementar antes da tradução.
2. Vírus de RNA de fita dupla (dsRNA): Esses vírus possuem dois filamentos de RNA como genoma, geralmente em configuração de "anel" ou "haste". A replicação desse tipo de vírus envolve a produção de moléculas de RNA de sentido simples intermediárias.
3. Retrovírus: Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam a enzima transcriptase reversa para converter seu próprio RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma da célula hospedeira.

Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de RNA incluem: gripe (influenza), coronavírus (SARS-CoV-2, MERS-CoV e SARS-CoV), hepatite C, poliomielite, dengue, zika, ebola e raiva.

A défina médica do 'Vírus da Mieloblastose Aviária' (também conhecido como AMV, do inglés Avian Myeloblastosis Virus) é a seguinte:

O Vírus da Mieloblastose Aviária é um retrovírus que afeta aves, principalmente frangos e outras aves domésticas. Ele pertence ao gênero Alpharetrovirus e à família Retroviridae. O AMV é o agente causador da mieloblastose, uma doença neoplásica que afeta a medula óssea e leva ao crescimento desregulado de células mieloides imaturas (mieloblastos), resultando em anemia, infiltração de órgãos internos e, frequentemente, morte do animal infectado.

O vírus possui um genoma diplóide de RNA linear de aproximadamente 7,5 kb, composto por três genes gag, pol e env, flanqueados por sequências longas repetidas terminales (LTRs) em ambos os extremos. O gene gag codifica as proteínas capsídicas, o gene pol codifica as enzimas reverse transcriptase, integrase e protease, e o gene env codifica a glicoproteína de envelope. Após a infecção, o RNA do vírus é reversamente transcrito em DNA dupla-hélice, que se integra ao genoma do hospedeiro, levando à formação de provírus.

O AMV é transmitido horizontalmente por contato direto entre aves infectadas e sadias, principalmente através da secreção de fluidos corporais, como saliva, sangue e fezes. Além disso, o vírus pode ser transmitido verticalmente de aves infectadas para seus descendentes através dos ovos. A doença geralmente afeta aves jovens, com sinais clínicos que incluem anorexia, letargia, diarreia e disfunção respiratória. O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de anticorpos específicos contra o vírus ou por isolamento do próprio agente etiológico.

Embora a infecção por AMV seja frequentemente fatal em aves domésticas e selvagens, não há evidências claras de transmissão zoonótica para humanos ou outros animais. No entanto, o manejo adequado das aves infectadas e a implementação de medidas profiláticas, como a vacinação, são essenciais para controlar a disseminação da doença em populações de aves.

A proteína HN (ou hemaglutinina-neuraminidase) é uma proteína presente na superfície do vírus da gripe. Ela possui atividade enzimática e desempenha um papel importante na infecção do hospedeiro pelo vírus, pois ajuda no processo de ligação e fusão das partículas virais com as células do hospedeiro. A proteína HN também é responsável pela liberação dos novos vírus da célula infectada, permitindo que o ciclo infeccioso continue. É um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas contra a gripe.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

COS são as siglas em inglês para "Cultured Oviductal Epithelial Cells" (em português, "Células Epiteliais do Oviduto Cultivadas"). Essas células são derivadas do oviduto (tubas uterinas) de mamíferos e são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais, especialmente no campo da biologia reprodutiva. Elas têm propriedades semelhantes às células epiteliais que revestem o interior do oviduto e desempenham um papel importante na fertilização e no início do desenvolvimento embrionário.

As células COS são facilmente cultivadas em laboratório e podem ser geneticamente modificadas, tornando-as uma ferramenta útil para estudar a expressão gênica e a interação de proteínas em um ambiente controlado. Além disso, elas também são utilizadas no processo de produção de alguns tipos de vacinas e medicamentos, especialmente aqueles relacionados à reprodução e fertilidade.

Ribonuclease H, ou RNase H, é uma enzima que catalisa a clivagem da ligação fosfodiester entre o ribose do RNA e o desoxirribose do DNA em um duplex de DNA-RNA híbrido. Existem dois tipos principais de RNase H: RNase H1, que é encontrada em todos os domínios da vida, e RNase H2, que é encontrada em archaea e eucariotos. A RNase H desempenha um papel importante na replicação do DNA e no processamento de RNA em células vivas, especialmente durante a recombinação e reparo de DNA. Inibidores de RNase H têm sido estudados como potenciais agentes antivirais, particularmente contra o HIV.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

Os testes sorológicos são exames laboratoriais que detectam a presença de anticorpos específicos em um indivíduo, os quais são produzidos em resposta a uma infecção prévia por um agente infeccioso, como vírus ou bactérias. Esses testes são frequentemente usados para diagnosticar doenças infecciosas, especialmente aquelas causadas por agentes que podem permanecer no organismo por um longo período de tempo, como o HIV, hepatite B e C, e toxoplasmose.

Os testes sorológicos geralmente envolvem a detecção de anticorpos IgG e/ou IgM, que são produzidos em diferentes fases da infecção. Os anticorpos IgM são geralmente detectados nas primeiras semanas após a infecção e desaparecem ao longo do tempo, enquanto os anticorpos IgG podem persistir no sangue por meses ou anos, indicando uma infecção passada.

É importante notar que alguns testes sorológicos podem apresentar resultados falso-positivos em indivíduos não infectados, especialmente em situações em que houver exposição a antígenos semelhantes presentes em vacinas ou outras infecções. Por isso, é essencial que os resultados dos testes sorológicos sejam interpretados com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Regiões 5" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. O termo pode ser usado em algum contexto específico, como em pesquisas ou publicações médicas, mas sem mais informações, é difícil fornecer uma definição precisa.

Em geral, o número "5" em um contexto médico pode se referir a diversos assuntos, tais como os cinco pares de nervos cranianos ou as cinco classes de doenças infecciosas, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, sem uma descrição adicional ou contexto, é impossível fornecer uma definição médica precisa de "Regiões 5" não traduzidas.

Se puder fornecer mais informações ou contexto sobre o termo, eu estará feliz em ajudar com uma resposta mais precisa.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Retroviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes infecciosos importantes em humanos e animais, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS. Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam uma enzima chamada transcriptase reversa para transcrever seu RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma do hospedeiro. Isso os distingue dos outros vírus, que geralmente usam o DNA como material genético e não possuem a enzima transcriptase reversa.

Os retrovírus têm um ciclo de vida complexo, envolvendo a entrada no hospedeiro, a replicação do genoma, a síntese de proteínas estruturais e a montagem dos novos virions. Eles podem causar uma variedade de doenças, desde cânceres e doenças autoimunes até imunodeficiências graves, como a AIDS.

A família Retroviridae é dividida em dois subgrupos: Orthoretrovirinae e Spumaretrovirinae. O HIV pertence à subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Os retrovírus são classificados com base em suas características genômicas, estruturais e biológicas.

Há uma casca interna em torno do DNA ou RNA chamado de nucleocapsídeo, o qual é formado por proteínas. Alguns vírus são ... Proteínas são essenciais à vida. As células produzem novas moléculas de proteínas a partir dos aminoácidos, que são seus blocos ... Capsídeo A casca de proteína circundando os genes do vírus; esta casca é feita de muitas proteínas menores que são idênticas e ... Estes genes codificam proteínas estruturais que formam a partícula viral, ou proteínas não-estruturais, que são apenas ...
Em essência, um vírus é um ácido nucleico cercado por proteínas que o protegem (o capsídeo). O conjunto capsídeo + ac. nucleico ... nucleocapsídeo. Outras estruturas compõem o vírus, como as espículas - estruturas glicoproteicas que ajudam na fixação do vírus ... Pela economia genética que os vírus têm (pouco material genético), poucas proteínas realmente entrarão no arranjo dessa ... a célula hospedeira - e o tegumento - proteínas da matriz (celular?), ficam no espaço entre o capsídeo e o envelope e ajudam a ...
... ácido nucléico são encontradas proteínas (capsômeros) codificadas pelo genoma viral, sendo o conjunto destas proteínas ... O capsídeo em associação com o material genético viral compõe o nucleocapsídeo. Uma membrana lipídica, denominada envelope ... Ela é composta basicamente por ácido nucléico e proteínas, mas adicionalmente podem conter lipídios e carboidratos. O material ... Ancoradas ao envelope são encontradas proteínas (peplômeros) que desempenham a função de mediar a interação vírus-célula. No ...
As proteínas virais VP40 e VP24 estão localizadas entre o envelope e o nucleocapsídeo (veja a seguir), no espaço da matriz. No ... Há dois candidatos a proteínas de entrada na célula hospedeira. A primeira é uma proteína transportadora de colesterol, a C1 de ... Esse genoma viral codifica sete proteínas estruturais e uma proteína não estrutural. A ordem dos genes é 3′ - leader - NP - ... é traduzido em proteínas virais individuais. Essas proteínas virais são processadas: um precursor de glicoproteína (GP0) é ...
... estas podem servir como mRNAs para a síntese de proteínas. Assim que o nucleocapsídeo adentra a célula hospedeira, é comum o ... Para traduzir seus genomas em proteínas, os vírus utilizam diversas estratégias, muitas das quais são adotadas em conjunto ... Este mRNA, denominado mRNA monocistrônico, é traduzido em uma poliproteína, que contém as proteínas virais concatenadas, que ...
... nucleocapsídeo). A proteína N contém o genoma ARN e em conjunto as proteínas S, E e M criam o envelope viral. A proteína S é a ... As primeiras experiências de modelação de proteínas na proteína S do vírus sugeriram que o SARS-CoV-2 tinha suficiente ... Tal como outros coronavírus, o SARS-CoV-2 tem quatro proteínas estruturais, conhecidas como proteínas S (spike), E (envelope), ... Para a penetração do SARS-CoV-2 também é fundamental o priming inicial da proteína S através de TMPRSS2. O SARS-CoV-2 produz ...
... uma proteína celular que devide os híbridos de ADN:ARN e/ou interfere com a proteína Pol). A proteína Vpr (p14) pára a divisão ... capsídeo e nucleocapsídeo. Esta divisão é mediada pela protease viral e pode ser inibida por fármacos antirretrovirais da ... No envelope viral estão incorporadas proteínas da célula anfitriã e cerca de 70 cópias de uma proteína complexa do VIH que é ... codificando 19 proteínas. Três destes genes, gag, pol e env, contêm a informação necessária para produzir as proteínas ...
... um nucleocapsídeo contendo como material genético um RNA de fita simples sentido positivo e contém proteína de nucleocapsídeo ... VACINAS DE PROTEÍNA RECOMBINANTE - Relacionadas principalmente às proteínas spike recombinante, RBD recombinante e partículas ... proteínas transmembranares e do envelope, e a proteína hemaglutinina-esterase. O SARS-CoV-2 diferencia-se por uma otimização do ... Uma vez adentrando a célula através da ligação da proteína Spike com o receptor ACE2 do hospedeiro, que é fagocitada, o vírus ...
Cada vírion ODV contém apenas um nucleocapsídeo por envelope. Não foi demonstrada a existência do fenótipo Budded Virus (BV) ... dos gammabaculovírus se encontram envolvidos em matriz protéica composta pela proteína poliedra, a qual possui de 25 a 33 KDa. ...
Esta estrutura contém vários vírions envelopados, no entanto, cada envelope envolve apenas um único nucleocapsídeo (single). Os ... OB deste gênero são formados por uma única proteína viral, um tipo de poliedrina que não possui homologia com a poliedrina ...
... há produção das proteínas do nucleocapsídeo e construção das novas unidades virais, após o qual a célula é destruída pela ... produzem-se as proteínas envolvidas na replicação do seu genoma e essa replicação ocorre; na segunda, há produção de proteínas ... produzindo cerca de 90 proteínas víricas em grandes quantidades. Têm nucleocapsídeo de simetria icosaédrica e envelope ... A produção de proteínas víricas pelas células tomadas pelo vírus têm três fases: na primeira, ...
O DNA viral encontra-se associado a uma estrutura protéica e a este conjunto dá-se o nome de nucleocapsídeo. O nucleocapsídeo ... para expressão de proteínas, que possibilita a obtenção de proteínas biologicamente ativas; Possui uma variedade de linhagens ... O sistema baculovírus de expressão de proteínas heterólogas apresenta uma série de vantagens, entre as quais se podem destacar ... Por meio de técnicas de engenharia genética, os baculovírus também são utilizados como vetores de expressão de proteínas ...
... à proteína nucleocapsídeo (proteína N) do novo coronavírus, foi gerado e testado com sucesso em apenas 19 dias. Se o kit de ...
... é clivada em três proteínas estruturais e sete proteínas não estruturais.. Dentre as arboviroses, aquelas transmitidas por ... Os Flavivírus partilham um tamanho comum (40-60 nanômetros), com envoltura simétrica, nucleocapsídeo icosaédrico e uma única ...
Essas proteínas tornam-se novos virions dentro da célula, proteínas auxiliares, que ajudam na montagem de novos virions, ou ... Vírus que obtém envelope a partir da membrana plasmática saem da célula por meio de brotamento direto do nucleocapsídeo em ... Algumas das proteínas sintetizadas em ribossomos livres são transportadas para o núcleo. Proteínas produzidas em ribossomos ... Isso ocorre porque os vírus são formados por proteínas diferentes das do organismo parasitado. Estas proteínas são reconhecidas ...
O nucleocapsídeo está agora no espaço perinuclear no retículo endoplasmático, daqui o nucleocapsídeo brota da membrana nuclear ... A entrada na célula hospedeira é conseguida pela ligação das proteínas virais gB, gC, gD e gH aos receptores do hospedeiro, que ... O genoma do vírus se replica e é empacotado dentro do núcleo, este novo nucleocapsídeo então brota da membrana nuclear interna ... externa e por um mecanismo desconhecido perde seu envelope primário deixando o nucleocapsídeo nu no citoplasma. Os ...
Ao penetrar o núcleo da célula, o DNA viral se mistura com o DNA celular e começa a produzir RNA viral, produzindo proteínas ... utilizando como primer um RNA transportador presente no nucleocapsídeo, associado ao genoma. Após a síntese do duplex RNA/DNA, ...
Há uma casca interna em torno do DNA ou RNA chamado de nucleocapsídeo, o qual é formado por proteínas. Alguns vírus são ... Proteínas são essenciais à vida. As células produzem novas moléculas de proteínas a partir dos aminoácidos, que são seus blocos ... Capsídeo A casca de proteína circundando os genes do vírus; esta casca é feita de muitas proteínas menores que são idênticas e ... Estes genes codificam proteínas estruturais que formam a partícula viral, ou proteínas não-estruturais, que são apenas ...
... à proteína do nucleocapsídeo (vermelho) e à proteína spike (verde). Núcleos foram marcados em azul e o citoesqueleto, em rosa. ... à proteína do nucleocapsídeo (vermelho) e à proteína spike (verde). Núcleos foram marcados em azul e o citoesqueleto, em rosa. ...
Nucleocapsídeo - Conceito preferido Identificador do conceito. M0028665. Nota de escopo. Complexo de proteína e ácido nucleico ... um complexo proteína-ácido nucleico de um virion. Qualificadores permitidos:. AD administração & dosagem. AE efeitos adversos. ... Complejo de proteína y ácido nucleico que constituye parte o la totalidad de los viriones. Consta de una CÁPSIDA que alberga un ... Complexo de proteína e ácido nucleico que forma parte ou a totalidade de um virion. Consiste de uma CÁPSIDE contendo ácido ...
A) As poucas proteínas que compõem o nucleocapsídeo são diluídas em contato com sabão e água, na qual existe pouca tensão ... D) As organelas, constituídas por lipídios, carboidratos e proteínas, em contato com sabão e água, são clivadas e perdem a ... E) não depende dos processos celulares de transcrição do RNA e tradução de proteínas. ... é constituída por poucas proteínas, uma fita de RNA e um envelope derivado de estruturas celulares, como membrana plasmática e ...
Proteínas da Nucleocápside. Proteínas do Nucleocapsídeo. Proteí-nas e Peptí-deos de Choque Frio. Proteínas e Peptídeos de ... Proteína de Invólucro Viral. Proteínas do Envelope Viral. Proteínas Cardiotóxicas de Naja. Proteínas Cardiotóxicas de Elapídeos ... Proteínas Ligadas a Tireoxina. Proteínas Ligantes de Tiroxina. Proteínas Neurotóxicas de Naja. Proteínas Neurotóxicas de ... Proteínas Cardiotóxicas de Naja. Proteínas Cardiotóxicas de Elapídeos. Proteínas Neurotóxicas de Naja. Proteínas Neurotóxicas ...
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Existem testes para anticorpos que têm como alvo o antígeno de nucleocapsídeo SARS-CoV-2, o antígeno da proteína spike e o ... Vacinas com adjuvantes de proteínas contêm uma proteína spike recombinante de SaRS-COV-2, juntamente com um adjuvante que ... Uma vacina com vetor de adenovírus contém um pedaço do DNA, ou material genético, que é usado para produzir a proteína "spike" ... Nirmatrelvir é um inibidor de protease que cliva uma proteína do SARS-CoV-2 e, portanto, inibe a replicação do vírus. O ...
Avaliaremos a detecção de IgG de soro de pacientes contra os antígenos do nucleocapsídeo N, a fração antigênica da proteína ... Diante disso a BIOLINKER, uma empresa especializada em síntese rápida de proteínas com sistema in vitro de transcrição e ...
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O teste de antígeno para Covid-19 é rápido e capaz de detectar a proteína do nucleocapsídeo viral do SARS-CoV-2. ...
O conjunto capsídeo junto com seu ácido nucleico, é chamado de nucleocapsídeo. Essa concha é composta de proteínas organizadas ... O genoma viral é composto, como em qualquer ser vivo, de ácido nucleico, DNA ou RNA (mas não ambos), e uma camada de proteína, ... 3) fornece proteínas que permitem que o virion penetre na membrana celular do hospedeiro e, em alguns casos, injetar o ácido ... Capsídeo viral, capsômero e nucleocapsídeo O capsídeo viral é a concha proteica que envolve o ácido nucleico. ...
"Observamos que a TRIB3 apresenta alta probabilidade de interagir com a proteína do nucleocapsídeo do SARS-CoV. E, quando se ... Esse Human-virus interactome atlas mapeia possíveis redes de interação entre proteínas humanas e proteínas de diversos vírus, ... "Embora esse atlas não tenha a rede de interação entre as proteínas humanas e as do novo coronavírus, há dados referentes ao ... Segundo Carvalho, dados da literatura científica sugerem que a menor produção dessa proteína pode favorecer a infecção e a ...
Não houve diferença em relação aos anticorpos anti-NP (nucleocapsídeo, a proteína que envolve o material genético do vírus). ... A taxa de anticorpos anti-spike (proteína S ou espícula do vírus, usada para entrar nas células) no sangue dos convalescentes ...
... nucleocapsídeo). A proteína S é a responsável pela ligação do vírus à célula hospedeira, através dos receptores ACE-2, ... Entre estas proteínas, duas são mais imunogênicas: a S e a N.3 Portanto, estas podem levar à formação de anticorpos anti-S e ... O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA envelopado que possui quatro proteínas estruturais: S (spike), E (envelope), M (membrana) e N ( ...
PENETRAÇÃO Fusão: O nucleocapsídeo Internalização do penetra vírus mediante um canal formado a partir. da fusão das proteínas ... e DNA e proteínas acessórias) b) subverter funções celulares em seu benefício c) empacotar o genoma (proteínas do capsídeo e ... Clatrina e Caveolina: proteínas. Adsorção. Penetração. Egresso. Maturação. Desnudamento. Expressão Gênica. 77. CLATRINA. ... O RNAm é o responsável por levar a informação do DNA do núcleo até o citoplasma, onde a proteína será produzida.. 67. Grupo I: ...
Avaliar os efeitos da injeção de uma solução contendo proteínas N recombinantes, do nucleocapsídeo, de SARS-CoV-2 sobre o ... A sequência nucleotídica que codifica uma porção da proteína nucleocapsídeo de SARS-CoV-2 será amplificado através da técnica ... As proteínas recombinantes serão obtidas de parceria já existente com o ICB-USP e os miRNAs extraídos dos testículos dos ... Inoculação de proteína recombinante. Será realizada 1 inoculação intracelomática por animal de uma solução contendo 1 μg de ...
... é suportado pela identificação de epítopos imunogênicos de células-T CD8+ nas proteínas S (Spike), N (Nucleocapsídeo), M ( ... Evidência recente sugere um papel fundamental dos genes responsáveis pela expressão da proteína interferon - proteína produzida ... A proteína MHC-I é altamente polimórfica, com substituições de aminoácidos dentro da cavidade peptídica de ligação ... As macromoléculas de MHC-I se ligam e apresentam peptídeos derivados de proteínas endógenas virais processadas no interior ...
Por isso, é importante a detecção de mais de um alvo, como sequências dos genes N (proteína do nucleocapsídeo) e E (proteína de ... não mudam o aminoácido e nem interferem na produção ou na expressão de uma proteína essencial presente no vírus. Foi isso que ... apresenta também a mutação na sequência do gene da proteína Spike, a qual está associada ao reconhecimento pelo receptor da ...
Noutros casos, o vírus é formado pelo nucleocapsídeo e uma camada envolvente composta por lipídios, proteínas e glicoproteínas ... A associação do capsídeo com o ácido nucleico forma o nucleocapsídeo. Este nucleocapsídeo é a estrutura que corresponde a um ...
... à proteína do nucleocapsídeo viral. Para controle de qualidade dos ácidos nucléicos extraídos a partir da saliva é utilizado o ...
... nucleocapsídeo (anti-N) para SARS-Cov-2. Este estudo foi realizado de forma transversal, descritivo e analítico. A coleta de ... autoaplicável e teste de imunocromatografia de fluxo lateral para avaliação de anticorpo IgM e IgG específico para proteína N ...
Início Antígenos Virais Proteínas SARS-CoV-2 SARS-CoV-2 Spike Protein S1 Receptor-Binding Domain (S1-RBD) NUCLEOCAPSIDEO SARS- ... NUCLEOCAPSIDEO SARS-COV-2. R$ 1.650,00. - R$ 9.900,00. A partir de 3x de R$ 550,00. s/ juros ... Somos uma Startup que trabalha com a produção de biologia sintética, fornecemos kits de síntese de proteínas recombinante ... sendo as regiões funcionais da proteína Spike, podendo ser utilizada especialmente em estudos da interação viral com seus ...
  • O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios. (wikipedia.org)
  • São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar. (wikipedia.org)
  • Eles não podem sintetizar proteínas, porque não possuem ribossomos e devem usar os ribossomos de suas células hospedeiras para traduzir o RNA mensageiro viral em proteínas virais. (planetabiologia.com)
  • Nesse sentido, o uso do modelo zebrafish pode exercer papel chave na elucidação dos efeitos de proteínas virais no organismo, visto que este é amplamente empregado em estudos translacionais (VARGAS, 2018). (edu.br)
  • Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. (wikipedia.org)
  • Dependendo do vírus, o nucleocapsídeo pode corresponder ao núcleo "nu", ou ser cercado por envelope membranoso. (bvsalud.org)
  • 01) (Unicamp/2021 - Área de Biológicas) A partícula viral do novo coronavírus (SARS-CoV-2), conhecida como vírion, é constituída por poucas proteínas, uma fita de RNA e um envelope derivado de estruturas celulares, como membrana plasmática e organelas. (vestibulandoweb.com.br)
  • O genoma viral é protegido pelo capsídeo e alguns casos podem também ser delimitados por um envelope de moléculas de gordura e proteína. (planetabiologia.com)
  • O SARS-CoV-2 é um vírus de RNA envelopado que possui quatro proteínas estruturais: S ( spike ), E (envelope), M (membrana) e N (nucleocapsídeo). (labtest.com.br)
  • Por isso, é importante a detecção de mais de um alvo, como sequências dos genes N (proteína do nucleocapsídeo) e E (proteína de envelope)", complementa. (destaqueon.com)
  • Alguns vírus, além dessa cápsula de proteína e do material genético, também podem ter um envoltório (envelope), que é um pedaço da membrana plasmática da célula hospedeira da qual ele saiu anteriormente. (cursoenemgratuito.com.br)
  • imagens inferiores) e marcadas com anticorpos monoclonais direcionados à proteína do nucleocapsídeo (vermelho) e à proteína spike (verde). (fapesp.br)
  • A taxa de anticorpos anti-spike (proteína S ou espícula do vírus, usada para entrar nas células) no sangue dos convalescentes era de 1,5 a 2 vezes maior do que a encontrada nas amostras dos vacinados. (portaltanacidade.com)
  • Já a nova variante, além de outras mutações silenciosas, apresenta também a mutação na sequência do gene da proteína Spike , a qual está associada ao reconhecimento pelo receptor da enzima conversora da angiotensina", explica Nelson. (destaqueon.com)
  • O antígeno SARS-CoV-2 Spike Protein S1 Receptor-Binding Domain (S1-RBD) é ideal para pesquisa do COVID-19, sendo as regiões funcionais da proteína Spike, podendo ser utilizada especialmente em estudos da interação viral com seus receptores alvo. (biolinker.tech)
  • Em ambos os casos, é importante detectar a quantidade de anticorpos IgG direcionados ao domínio S1 da proteína Spike do vírus, onde está localizada a região RBD. (abramed.org.br)
  • Não houve diferença em relação aos anticorpos anti-NP (nucleocapsídeo, a proteína que envolve o material genético do vírus). (portaltanacidade.com)
  • Entre estas proteínas, duas são mais imunogênicas: a S e a N. 3 Portanto, estas podem levar à formação de anticorpos anti-S e anti-N. Na resposta imunológica, após a infecção pelo novo coronavírus, há primeiro a replicação do vírus, que é caracterizada pela alta carga viral (período de viremia) e, em seguida, ocorre o aparecimento dos anticorpos. (labtest.com.br)
  • O objetivo deste estudo foi descrever as características clínicas e laboratoriais dos trabalhadores de saúde que mantiveram o resultado positivo na avaliação sorológica de anticorpos Imunoglobulina (Ig) G anti- nucleocapsídeo (anti-N) para SARS-Cov-2. (fiocruz.br)
  • O teste consiste na detecção do vírus por transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT/PCR) quantitativo (em tempo real) utilizando dois marcadores direcionados à proteína do nucleocapsídeo viral. (edu.br)
  • Por outro lado, com os testes direcionados ao nucleocapsídeo, esse percentual foi de apenas 74% (McAndrews et al, 2020). (abramed.org.br)
  • O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. (wikipedia.org)
  • Complejo de proteína y ácido nucleico que constituye parte o la totalidad de los viriones. (bvsalud.org)
  • Complexo de proteína e ácido nucleico que forma parte ou a totalidade de um virion. (bvsalud.org)
  • O genoma viral é composto, como em qualquer ser vivo, de ácido nucleico , DNA ou RNA (mas não ambos), e uma camada de proteína, que envolve o ácido nucleico. (planetabiologia.com)
  • Os viróides (significando "semelhantes a vírus") são organismos causadores de doenças que contêm apenas ácido nucleico e não possuem proteínas estruturais. (planetabiologia.com)
  • Outras partículas semelhantes a vírus chamadas príons são compostas principalmente por uma proteína fortemente integrada a uma pequena molécula de ácido nucleico. (planetabiologia.com)
  • Assim como nas células, o ácido nucleico de cada vírus codifica a informação genética para a síntese de todas as proteínas. (planetabiologia.com)
  • O conjunto capsídeo junto com seu ácido nucleico, é chamado de nucleocapsídeo . (planetabiologia.com)
  • A associação do capsídeo com o ácido nucleico forma o nucleocapsídeo. (proquimia.com)
  • Cada virion contém pelo menos uma proteína única sintetizada por genes específicos presentes em seu genoma viral. (planetabiologia.com)
  • Evidência recente sugere um papel fundamental dos genes responsáveis pela expressão da proteína interferon - proteína produzida pelos leucócitos e fibroblastos para interferir na replicação de fungos, vírus, bactérias e células de tumores e estimular a atividade de defesa de outras células - na modulação da imunidade contra o SARS-CoV-2. (saberatualizadonews.com)
  • A) As poucas proteínas que compõem o nucleocapsídeo são diluídas em contato com sabão e água, na qual existe pouca tensão superficial, e, portanto, a partícula viral não é capaz de infectar a célula humana. (vestibulandoweb.com.br)
  • D) As organelas, constituídas por lipídios, carboidratos e proteínas, em contato com sabão e água, são clivadas e perdem a capacidade de produzir moléculas essenciais ao metabolismo viral. (vestibulandoweb.com.br)
  • O teste de antígeno para Covid-19 é rápido e capaz de detectar a proteína do nucleocapsídeo viral do SARS-CoV-2. (sc.gov.br)
  • Na maioria dos casos, o RNA genômico é denominado fita positiva porque atua como RNA mensageiro para síntese direta (tradução) de proteína viral. (planetabiologia.com)
  • A proteína S é a responsável pela ligação do vírus à célula hospedeira, através dos receptores ACE-2, permitindo a incorporação do material genético viral, viabilizando o processo de replicação do vírus. (labtest.com.br)
  • Em artigo publicado na plataforma bioRixv, em versão pré-print (ainda sem revisão por pares), o grupo coordenado pelo professor do Instituto de Biociências (IBB) Robson Carvalho apresenta dados de estudos anteriores que indicam o potencial da proteína TRIB3, codificada pelo gene de mesmo nome, de inibir a infecção e a replicação de vírus semelhantes ao SARS-CoV-2. (fapesp.br)
  • No segundo estudo, publicado no periódico Cell Reports Medicine ( 2 ), pesquisadores identificaram uma associação entre variantes do gene responsável pela expressão da proteína MHC-1 - um crítico componente proteico do sistema imune humano adaptativo - e a suscetibilidade dos infectados pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) progredirem para quadros mais severos da COVID-19. (saberatualizadonews.com)
  • Ele explicou que as células T fazem isso reconhecendo fragmentos de proteínas formados por cadeias curtas de aminoácidos, também conhecidas como peptídeos. (anad.org.br)
  • Os vírus são formados basicamente por uma cápsula de proteínas que guarda dentro dela o material genético do vírus. (cursoenemgratuito.com.br)
  • Noutros casos, o vírus é formado pelo nucleocapsídeo e uma camada envolvente composta por lipídios, proteínas e glicoproteínas, estrutura que corresponde a um vírus com cobertura. (proquimia.com)
  • Embora esse atlas não tenha a rede de interação entre as proteínas humanas e as do novo coronavírus, há dados referentes ao SARS-CoV, patógeno da mesma família que causou o surto de síndrome respiratória aguda grave em 2002. (fapesp.br)
  • Observamos que a TRIB3 apresenta alta probabilidade de interagir com a proteína do nucleocapsídeo do SARS-CoV. (fapesp.br)
  • E, quando se compara o SARS-CoV e o SARS-CoV-2, observa-se 94% de similaridade entre as sequências dessas proteínas", revela o cientista. (fapesp.br)
  • 2019). Em análises preliminares da expressão de miRNAs dos testículos de zebrafish injetados com proteínas N de SARS-CoV-2, nosso grupo de pesquisa encontrou miRNAs relacionados à motilidade espermática diferencialmente expressos em relação ao grupo controle (dados ainda não publicados). (edu.br)
  • Em vista do exposto, o objetivo desta proposta é avaliar os efeitos da injeção de uma solução contendo proteínas N recombinantes de SARS-CoV-2 sobre os miRNAs dos espermatozoides de zebrafish. (edu.br)
  • Avaliar os efeitos da injeção de uma solução contendo proteínas N recombinantes, do nucleocapsídeo, de SARS-CoV-2 sobre o conjunto total de miRNAs espermáticos de zebrafish a fim de identificar um conjunto de biomarcadores epigenéticos que apontem a segurança reprodutiva de imunizações baseadas na utilização desse tipo de proteína. (edu.br)
  • A coleta de dados foi efetuada através de questionário autoaplicável e teste de imunocromatografia de fluxo lateral para avaliação de anticorpo IgM e IgG específico para proteína N do SARS-COV 2. (fiocruz.br)
  • DEFINIÇÕES Os vírus não possuem a maquinaria necessária para a produção de energia metabólica e para a síntese de proteínas e, por isso, necessitam das funções e do metabolismo celular para se multiplicar. (docero.tips)
  • Sabe-se ainda que a molécula integra duas vias de sinalização celular - uma chamada UPR (sigla em inglês para resposta a proteínas não enoveladas) e outra conhecida como via de autofagia - que são importantes para o ciclo biológico de vários coronavírus. (fapesp.br)
  • As proteínas que compõe o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. (wikipedia.org)
  • Proteínas virais encontradas tanto no NUCLEOCAPSÍDEO ou núcleo viral ( PROTEÍNAS NUCLEARES VIRAIS ). (bvsalud.org)
  • Atualmente aprovado pela Anvisa, o teste de Anticorpos Neutralizantes foi desenvolvido para qualificar a resposta imune, analisando a capacidade dos anticorpos bloquearem a ligação da proteína da espícula viral, conhecida como Spike (S) ao receptor nas células humanas, a proteína ACE2. (centerlab.com)
  • Em sua apresentação no evento, o médico lembrou alguns recentes casos de sucesso da SBPC/ML. Aliada à AMB, a outras sociedades médicas e a algumas empresas, a entidade conseguiu que o teste rápido que detecta a proteína do nucleocapsídeo viral do SARS-CoV-2 (antígeno) fosse incorporado ao rol da ANS. (medscape.com)
  • O teste de antígeno para Covid-19 é rápido e capaz de detectar a proteína do nucleocapsídeo viral do SARS-CoV-2. (sc.gov.br)
  • O teste consiste na detecção do vírus por transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT/PCR) quantitativo (em tempo real) utilizando dois marcadores direcionados à proteína do nucleocapsídeo viral. (edu.br)
  • Estruturalmente, encontramos no seu núcleo a proteína p24, ela é importante para diagnosticar a infecção pelo HIV em alguns testes Os principais componentes virais com utilidade diagnóstica incluem as proteínas do envelope viral (gp160, gp120 e gp41), as proteínas codificadas pelo gene gag (p55, p24 e p17) e as proteínas codificadas pelo gene pol (p66, p51, p31). (passeidireto.com)
  • Para desenvolver a formulação vacinal, o grupo coordenado por Gazzinelli fundiu duas diferentes proteínas do SARS-CoV-2: a N (do nucleocapsídeo, estrutura que abriga o material genético do vírus) e uma porção da S (espícula ou Spike ) usada pelo patógeno para se ligar e invadir a célula humana. (fapesp.br)
  • Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. (wikipedia.org)
  • HIV/AIDS e SEPSE HIV O HIV é uma partícula esférica medindo de 100 a 120nm de diâmetro, pertencente ao gênero Lentivirus e à família Retroviridae, que apresenta em seu núcleo duas cópias de RNA de cadeia simples, encapsuladas por uma camada proteica ou nucleocapsídeo, um capsídeo e um envelope externo composto por uma bicamada fosfolipídica. (passeidireto.com)
  • O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. (wikipedia.org)
  • Os marcadores avaliados foram a proteína do nucleocapsídeo do HIV-1 (p24), linfócitos CD4, o receptor CC-quimiocina 5 (CCR5) e moléculas de adesão intercelular-2 (ICAM-2). (medscape.com)
  • Em uma primeira etapa, a eficácia vacinal foi testada em camundongos geneticamente modificados para expressar a proteína humana ACE2, à qual o vírus se conecta (via proteína S) para infectar a célula hospedeira. (fapesp.br)
  • esta casca é feita de muitas proteínas menores que são idênticas e são chamadas de capsômeros. (wikipedia.org)