Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmen coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
Glicoproteína, que é uma serina proteinase semelhante à calicreína e uma esterase, produzida pelas células epiteliais do tecido prostático, tanto normal como maligno. É um marcador importante para o diagnóstico do câncer de próstata.
Tumores ou câncer de PRÓSTATA.
Aumento nas células constituintes da PRÓSTATA levando ao aumento do órgão (hipertrofia) e impacto adverso na função do trato urinário inferior. Pode ser causado por aumento na taxa de proliferação celular, taxa reduzida de morte celular ou ambos.
Compostos que interagem com RECEPTORES ANDROGÊNICOS nos tecidos alvos para haver efeitos similares àqueles da TESTOSTERONA. Dependendo dos tecidos alvos, os efeitos androgênicos podem ser na DIFERENCIAÇÃO SEXUAL, órgãos reprodutivos masculinos, ESPERMATOGÊNESE, CARACTERES SEXUAIS masculinos secundários, LIBIDO, desenvolvimento de massa muscular, força e potência.
Proteínas, geralmente encontradas no CITOPLASMA, que se ligam especificamente a ANDRÓGENOS e medeiam suas ações celulares. O complexo formado pelo andrógeno e o receptor migra para o NÚCLEO CELULAR, onde induz a transcrição de segmentos específicos de DNA.
Remoção cirúrgica parcial ou completa da próstata. Três acessos primários são geralmente empregados: suprapúbico - remoção através de uma incisão acima do púbis e através da bexiga urinária; retropúbica - como para o suprapúbico, mas sem entrar na bexiga urinária; e transuretral (RESSECÇÃO TRANSURETRAL DA PRÓSTATA).
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou as ações dos androgênios.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Remoção total ou parcial da PRÓSTATA, frequentemente utilizando um cistoscópio e/ou ressectoscópio introduzido através da URETRA.
Remoção cirúrgica de um ou ambos os testículos.
Mudança pré-maligna que se origina do epitélio prostático, considerado como o mais importante e mais provável precursor do adenocarcinoma prostático. A neoplasia assume a forma de uma proliferação de células secretórias intra-acinares ou ductais com anaplasia nuclear inequívoca, que corresponde ao grau nuclear 2 e 3 de câncer prostático invasivo.
Tumor epitelial maligno com organização glandular.
Certos tumores que 1) originam-se em órgãos geralmente dependentes de hormônios específicos e 2) são estimulados ou causados para regredir por manipulação do ambiente endócrino.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica no tecido neoplásico.
Processos patológicos envolvendo a PRÓSTATA ou seus tecidos componentes.
Metabólito androgênico potente da TESTOSTERONA. É produzida pela ação da enzima 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE.
Produtos moleculares metabolizados e secretados por tecidos neoplásicos e [que podem ser] caracterizados bioquimicamente nos líquidos celulares e corporais. Eles são [usados como] indicadores de estágio e grau tumoral, podendo também ser úteis para monitorar respostas ao tratamento e prever recidivas. Muitos grupos químicos estão representados [nesta categoria] inclusive hormônios, antígenos, aminoácidos e ácidos nucleicos, enzimas, poliaminas, além de proteínas e lipídeos de membrana celular específicos.
Compostos de tosil referem-se a sais ou ésteres derivados do ácido p-toluenossulfônico, caracterizados por apresentarem o grupo funcional tosilato (-O-SO2-C6H4-CH3).
Exame físico no qual um profissional da saúde qualificado insere um dedo de uma das mãos calçada com luvas lubrificadas no RETO e pode usar a outra mão para pressionar o ABDOME inferior ou a área pélvica, para apalpar anormalidades do reto inferior e tecidos ou órgãos próximos. O método é geralmente usado para avaliar o reto inferior, a PRÓSTATA em homens e o ÚTERO e OVÁRIOS nas mulheres.
Inibidor oralmente ativo 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE. É usado como uma alternativa à cirurgia para o tratamento da HIPERPLASIA PROSTÁTICA.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Métodos que têm o intuito de expressar em termos replicáveis o nível de DIFERENCIAÇÃO CELULAR em tumores, de forma que ANAPLASIA crescente se correlaciona diretamente com a agressividade do tumor.
Compostos que se ligam a RECEPTORES ANDROGÊNICOS e inibem sua ativação.
Infiltração de células inflamatórias no parênquima da PRÓSTATA. Os subtipos são classificados por suas análises laboratoriais variadas, apresentação clínica e resposta ao tratamento.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Termo coletivo utilizado para radioterapia intersticial, intracavitária e de superfície. Utiliza pequenas fontes seladas ou semisseladas que podem ser localizadas na superfície do corpo ou nas proximidades, ou em uma cavidade natural do corpo, ou ainda implantado diretamente nos tecidos.
Transferência de uma neoplasia de um órgão ou parte do corpo para outro distante do local primário.
Drogas que inibem a 3-OXO-5-ALFA-ESTEROIDE 4-DESIDROGENASE. São comumente usadas para reduzir a produção de DIIDROTESTOSTERONA.
Divertículos glandulares em forma de bolsa encontrados em cada ducto deferente em machos vertebrados. Une-se com o ducto ejaculatório e serve como depósito temporário de sêmen.
Anilidas are organic compounds that contain an amine group (-NH2, -NHR, or -NR2) bonded to a benzene ring, often used in pharmaceuticals, dyes, and agricultural chemicals, with some being highly toxic or carcinogenic.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Remoção cirúrgica ou destruição artificial das gônadas.
Abordagem do gerenciamento clínico em que terapia imediata não é proporcionada, mas há um período de observação durante o qual os testes periódicos monitoram o paciente e a progressão da doença. (Tradução livre do original: Driffield T, Smith PC Med Decis Making. 2007 Mar-Apr;27(2):178-88)
Antiandrogênio com aproximadamente a mesma potência que a ciproterona em espécies caninas e roedoras.
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
São os antineoplásicos usados para tratar tumores sensíveis a hormônios. Os tumores sensíveis a hormônios podem ser dependentes de hormônios, responsivos a hormônios, ou ambos. Um tumor dependente de hormônio regride com a remoção do estímulo hormonal, seja por cirurgia ou através do bloqueio farmacológico. Já os tumores responsivos a hormônios podem regredir quando são administradas quantidades farmacológicas de hormônios, mesmo que sinais anteriores de sensibilidade aos hormônios não tenham sido observados. Os principais cânceres responsivos a hormônios incluem carcinomas de mama, próstata, e de endométrio; de linfoma; e certas leucemias. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual 1994, p2079)
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Esteroide anabólico e andrógeno sintético não aromatizável. Liga-se fortemente ao receptor de andrógeno e, por isso, a metribolona também tem sido usada como um marcador de afinidade para este receptor na próstata e nos tumores prostáticos.
Remoção e avaliação de tecido obtido por uma agulha transdérmica inserida numa região específica, órgão ou tecido sendo analisado.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Compostos esteroides nos quais um ou mais átomos de carbono no sistema de anel esteroide foram substituídos por átomos de nitrogênio.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Metalocarboxipeptidase que se expressa predominantemente como uma enzima ligada a membrana. Cataliza a hidrólise de um resíduo glutamil C-terminal não substituído, tipicamente a partir dos ÁCIDOS PTEROILPOLIGLUTÂMICOS. Foi classificada anteriormente como EC 3.4.19.8.
Transplante experimental de neoplasias em animais de laboratório para fins de investigação.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
A habilidade de neoplasias de infiltrarem e destruir ativamente tecidos ao seu redor.
Transplante entre animais de espécies diferentes.
Métodos in vivo de seleção de medicamentos anticâncer, modificadores da resposta biológica ou radioterapias. Tecido ou células de tumor humano são transplantados em camundongos ou ratos seguidos por esquemas de tratamento de tumor. Vários resultados são monitorados para avaliar a eficácia antitumoral.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Enzima que catalisa a redução de TESTOSTERONA a 5-ALFA DI-HIDROTESTOSTERONA.
Tumores ou neoplasias da PRÓSTATA que pode crescer na presença de pequena quantidade ou quantidade residual de hormônios como TESTOSTERONA.
Oxirredutase que catalisa a conversão de esteroides 3-oxo-delta4 em suas formas correspondentes 5-alfa. Desempenha um importante papel na conversão da TESTOSTERONA em DIIDROTESTOSTERONA e da PROGESTERONA em DI-HIDROPROGESTERONA.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Compostos esteroidais relacionados com a TESTOSTERONA, o principal hormônio sexual masculino dos mamíferos. Entre os congêneres da testosterona estão importantes precursores da testosterona na via biossintética, metabólitos, derivados e esteroides sintéticos com atividades androgênicas.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Fosfatase lipídica que atua sobre o fosfatidilinositol-3,4,5-trifosfato para regular várias VIAS DE TRANSDUÇÃO DE SINAL. Modula os PROCESSOS DE CRESCIMENTO, migração celular e APOPTOSE. As mutações no PTEN estão associadas com doença de Cowden e a SÍNDROME DE PROTEUS, bem como a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA.
Proteínas carregadoras produzidas pelas células de Sertoli dos testículos, secretadas nos túbulos seminíferos e transportadas ao epidídimo através dos dutos eferentes. Participam do transporte de androgênios. A proteína ligante de androgênio tem sequência de aminoácidos idêntica à da GLOBULINA DE LIGAÇÃO A HORMÔNIO SEXUAL. Diferem pelos sítios de síntese e de modificação pós-traducional de oligossacarídeos.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Radioterapia onde há uma correção na homogeneidade da dose no tumor e uma dosagem reduzida para as estruturas não envolvidas. A conformação precisa da dose de distribuição é executada com o uso de um computador controlado por um colimador multilaminar.
Neoplasia maligna constituída de células epiteliais que tendem a infiltrar os tecidos circunvizinhos e originar metástases. Sob o ponto de vista histológico, é um tipo de neoplasia, mas o termo é frequentemente empregado de forma errônea como sinônimo de câncer.
Processo necessário para o CRESCIMENTO CELULAR e PROLIFERAÇÃO CELULAR.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Proteínas secretadas pela próstata. Em humanos, entre as principais proteínas secretórias da próstata estão o ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO, fosfatase ácida prostática específica, antígeno de membrana prostática específico e a proteína-94 prostática específica.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Agentes que reduzem a frequência ou a taxa de manifestação de tumores espontâneos ou induzidos independentemente do mecanismo envolvido.
Termo usado nos nomes de algumas enzimas da subclasse das racemases e epimerases [EC 5.1] para denotar aquelas que catalisam a inversão da configuração em torno do átomo de carbono assimétrico em um substrato que tem mais de um centro de assimetria; assim as misturas racêmicas ou os epímeros são interconvertidos. (Dorland, 28a ed)
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Camundongos homozigotos para o gene autossômico recessivo mutante "scid", que é localizado na extremidade centromérica do cromossomo 16. Estes camundongos não possuem linfócitos maduros e funcionais e são por isso altamente susceptíveis a infecções oportunistas letais se não forem cronicamente tratados com antibióticos. A ausência de imunidade das células B e T assemelha-se à síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID) em crianças humanas. Camundongos SCID são úteis como modelos animais já que são receptivos à implantação de sistema imune humano produzindo camundongos hematoquiméricos com SCID-humana (SCID-hu).
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Cálculo matemático assistido por computador dos ângulos dos feixes, intensidade de radiação e duração da irradiação, em radioterapia.
RADIOTERAPIA CONFORMAL que combina vários feixes de radiação com intensidade modulada para melhorar a homogeneidade da dose e propiciar distribuição de doses com alta conformidade.
Mostarda nitrogenada relacionada ao estradiol, geralmente como fosfato. Utilizada no tratamento de neoplasias prostáticas. Apresenta também propriedades protetoras contra a radiação.
Androstanos insaturados que são substituídos com um ou mais grupos hidroxilas em qualquer posição no sistema de anel.
Tentativa de identificação de pessoas portadoras de uma doença ou agravo não evidente por meio de testes, exames, questionários ou outros procedimentos de aplicação rápida. O rastreamento classifica as pessoas em negativas ou positivas; estas (casos suspeitos) são encaminhadas para confirmação clínica de diagnóstico ou tratamento. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Grupo de CICLODECANOS diterpenoides denominados por taxanos que foram descobertos na árvore TAXUS. A ação nos MICROTÚBULOS tem feito de alguns deles úteis como ANTINEOPLÁSICOS.
Métodos para identificar e caracterizar o câncer em estágios iniciais da doença e predizer o comportamento do tumor.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Derivado benzênico da tio-hidantoína.
Quantidade total de radiação absorvida pelos tecidos como resultado de radioterapia.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
RECOMBINAÇÃO GENÉTICA das partes de dois ou mais GENES que resulta em um gene com regiões regulatórias diferentes ou adicionais, ou um novo produto gênico quimérico. A FUSÃO ONCOGÊNICA inclui um ONCOGENE como pelo menos um dos parceiros da fusão e tais fusões gênicas são frequentemente detectadas em células neoplásicas e são transcritas em PROTEÍNAS DE FUSÃO ONCOGÊNICA. A FUSÃO GÊNICA ARTIFICIAL é executada in vitro pela tecnologia de DNA RECOMBINANTE.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Uso de modalidades de imagem de pré-tratamento para posicionar o paciente, delinear o alvo e alinhar o feixe da radiação para conseguir acurácia e reduzir os danos causados pela radiação aos tecidos circunjacentes que não sejam alvo da radiação.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Representação gráfica de um modelo estatístico contendo escalas para calcular o peso prognóstico de um valor para cada variável individual. Os nomogramas são instrumentos que podem ser usados para prever resultados usando parâmetros clínicos específicos. Usam ALGORITMOS que incorporam diversas variáveis para calcular a probabilidade prognosticada que um paciente alcançará um ponto clínico particular.
Análise simultânea de várias amostras de TECIDOS ou CÉLULAS de BIÓPSIA ou cultura in vitro, organizadas em série sobre lâminas (para microscopia) ou microchips.
Células do tecido conjuntivo de um órgão que são encontradas no tecido conjuntivo frouxo. Estas células são mais frequentemente associadas com a mucosa uterina e o ovário, bem como com o sistema hematopoiético e outras regiões em geral.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Quantidade total (número de células, peso, tamanho ou volume) de células ou tecidos tumorais no corpo.
Condução de um procedimento de biópsia com o auxílio de uma modalidade de DIAGNÓSTICO POR IMAGEM.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Um par específico de cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Agonista sintético potente de longa duração do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA que regula a síntese e a liberação de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE.
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Compostos orgânicos que contêm o radical -CN. O conceito pode ser distinguido dos CIANETOS, que denota os sais inorgânicos do CIANETO DE HIDROGÊNIO.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Agonista sintético de ação prolongada do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA. A gosserrelina é utilizada nos tratamentos de NEOPLASIAS prostáticas malignas, fibromas uterinos e câncer mamário metastático.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Incapacidade do macho para ter uma EREÇÃO PENIANA devido à disfunção orgânica ou psicológica.
Enzimas proteolíticas da família das serina endopeptidases encontradas no sangue e urina normais. Especificamente, as calicreínas são vasodilatadores e hipotensores potentes que aumentam a permeabilidade vascular afetando a musculatura lisa. Atuam como agentes de infertilidade nos homens. São reconhecidas três formas, a CALICREÍNA PLASMÁTICA (EC 3.4.21.34), CALICREÍNAS TECIDUAIS (EC 3.4.21.35) e ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (EC 3.4.21.77)
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Glutationa transferase que catalisa a conjugação dos substratos eletrofílicos da GLUTATIONA. Esta enzima mostrou fornecer proteção celular contra danos mediados por redox por RADICAIS LIVRES.
Todos os órgãos envolvidos na reprodução, formação e excreção da URINA. Inclui os rins, ureteres, BEXIGA, URETRA e os órgãos de reprodução - ovários, ÚTERO, TUBAS UTERINAS, VAGINA, CLITÓRIS (mulheres), testículos, VESÍCULAS SEMINAIS, PRÓSTATA, ductos seminais e PÊNIS (homens).
DNA presente em tecidos neoplásicos.
Pessoas que vivem nos Estados Unidos e que têm origem em qualquer dos grupos negros da África.
Especialidade cirúrgica voltada para o estudo, diagnóstico e tratamento de doenças do trato urinário em pessoas de ambos os sexos, e do trato genital masculino. Os problemas urológicos comuns incluem a obstrução urinária, INCONTINÊNCIA URINÁRIA, infecções e NEOPLASIAS UROGENITAIS.
Proteína-serina-treonina quinase ativada por FOSFORILAÇÃO em resposta aos FATORES DE CRESCIMENTO ou INSULINA. Desempenha um importante papel no metabolismo celular, crescimento e sobrevivência como componente central da TRANSDUÇÃO DE SINAL. Foram descritas três isoformas em células de mamíferos.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Indivíduos cujas origens ancestrais estão no continente europeu.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Uso de RADIAÇÃO IONIZANTE para tratar NEOPLASIAS malignas e alguns estados benignos.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Adição de grupos metilas ao DNA. O DNA metiltransferases (metilases de DNA) desempenham esta reação usando S-ADENOSILMETIONINA como doador do grupo metila.
Anormalidades no processo de liberação de URINA, incluindo o controle da bexiga, frequência de MICÇÃO, bem como o volume e a composição da URINA.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Resistência ou resposta diminuída de uma neoplasia a um agente antineoplásico [observada] em humanos, animais, ou culturas de células/tecidos.
Forma não especificada do esteroide, normalmente um metabólito maior de TESTOSTERONA com atividade androgênica. Está envolvido como um regulador na secreção de gonadotrofina.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Incapacidade para esvaziar a BEXIGA URINÁRIA com esvaziamento (MICÇÃO).
RNA presente em tecidos neoplásicos.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Genes que inibem a expressão do fenótipo tumorogênico. Estão normalmente envolvidos em manter adequado o crescimento celular. Quando os genes de supressão tumoral são inativados ou perdidos, é removida uma barreira contra a proliferação normal tornando possível o crescimento desregulado.
Glicoproteína heterodimérica altamente conservada, diferencialmente expressa durante vários estados dos distúrbios fisiológicos graves, como um CÂNCER, APOPTOSE e vários TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS. A clusterina é ubiquamente expressa e aparece para funcionar como uma CHAPERONA MOLECULAR secretada.
Interrupção ou supressão da expressão de um gene nos níveis transcricionais ou traducionais.
Substâncias obtidas de plantas superiores, e que apresentam atividades citostática ou antineoplásica demonstráveis.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Sistemas ou programas computadorizados utilizados para cálculos exatos no fornecimento da dosagem exata de radiação aos pacientes.
Processo patológico constituído por proliferação de vasos sanguíneos em tecidos ou posições anormais.
Órgãos reprodutores masculinos. São divididos em órgãos externos (PÊNIS, ESCROTO e URETRA) e órgãos internos (TESTÍCULO, EPIDÍDIMO, VASO DEFERENTE, VESÍCULAS SEMINAIS, DUCTOS EJACULATÓRIOS, PRÓSTATA e GLÂNDULAS BULBOURETRAIS).
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
Registro do câncer, autorizado pela Lei Nacional de Câncer de 1971 para operar e manter um sistema de relatório baseado na população com câncer, relatando periodicamente a estimativa da incidência e mortalidade de câncer nos Estados Unidos. O Programa de Vigilância Epidemiológica e Resultados Finais (VERF/SEER) é um projeto contínuo do Instituto Nacional do Câncer do Instituto Nacional de Saúde. Entre seus objetivos, além de avaliar e relatar estatísticas de câncer, estão a monitoração anual da tendência de incidência de câncer e a promoção de estudos destinados a identificar fatores responsáveis pelas intervenções de controle ao câncer. (Tradução livre do original: National Cancer Institute, NIH Publication No. 91-3074, October 1990)
Produtos da tradução genética (ver BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS) da fusão entre um oncogene (veja ONCOGENES) e um outro gene. O último pode ser de origem viral ou celular.
Enzima microssomal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 17-alfa-hidroxilação da progesterona ou pregnenolona e subsequente clivagem de dois carbonos residuais na posição C17 na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP17, gera precursores para a síntese de glicocorticoides, androgênios e estrogênios. Defeitos no gene CYP17 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA e uma diferenciação sexual anormal.
Uma das seis proteínas solúveis homólogas que ligam fatores de crescimento similares à insulina (SOMATOMEDINAS) e modulam suas atividades mitogênica e metabólica ao nível celular.
Procedimentos minimamente invasivos guiados com o auxílio da imagem por ressonância magnética para visualizar estruturas dos tecidos.
Materiais usados como pontos de referência para estudos que envolvem imagens.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Tumores ou câncer da MAMA humana.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.
Subtipo de receptor do fator de necrose tumoral específico para o MEMBRO 15 DA SUPERFAMÍLIA DE LIGANTES DE FATORES DE NECROSE TUMORAL. É encontrado nos tecidos que possuem LINFÓCITOS e podem desempenhar um papel na regulação da homeostasia dos linfócitos e na APOPTOSE. O receptor ativado sinaliza pelo domínio de morte conservado que se liga com fatores associados com receptores de TNF no CITOPLASMA.
Período após êxito do tratamento, em que não existem sintomas ou efeitos da doença.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Agente com propriedades antiandrogênicas e progestacionais. Apresenta ligação competitiva com a di-hidrotestosterona nos sítios do receptor de andrógeno.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Nome genérico para um grupo de pigmentos lipossolúveis encontrados em vegetais verdes, amarelos e folhosos, e em frutas amarelas. São carboidratos alifáticos formados por um eixo de poliisopreno.
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
A transferência de uma neoplasia do seu local primário para os gânglios linfáticos ou para partes distantes do corpo por meio do sistema linfático.
Uso de agulhas geralmente maiores que 14 gauge para remover as amostras de tecido grandes o suficiente para reter a arquitetura celular para exame patológico.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Métodos de investigação da eficácia de drogas citotóxicas anticâncer e inibidores biológicos. Incluem modelos de morte celular in vitro e testes de exclusão de corantes citostáticos assim como medidas in vivo dos parâmetros de crescimento tumoral em animais de laboratório.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
RECOMBINAÇÃO GENÉTICA das partes de dois ou mais GENES, incluindo um ONCOGENE com pelo menos um dos genes da fusão. Tais fusões gênicas são frequentemente detectadas em células neoplásicas e são transcritas em proteínas de fusão oncogênicas.
Células-tronco autorrenováveis altamente prolíferas e formadoras de colônias que originam NEOPLASIAS.
Gráfico que se propõe a estimar a capacidade de um teste seletivo de discriminar entre pessoas saudáveis e doentes.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Elemento com símbolo atômico Se, número atômico 34 e peso atômico 78,96. É um micronutriente essencial para mamíferos e outros animais, mas é tóxico em grandes quantidades. O selênio protege estruturas intracelulares contra dano oxidativo. É um componente essencial da GLUTATIONA PEROXIDASE.
Tratamentos com drogas que interagem ou bloqueiam a síntese de componentes celulares específicos que sejam característicos da doença do indivíduo, a fim de interromper o distúrbio bioquímico específico envolvido na progressão da doença.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.

A próstata é uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino. Ela está localizada abaixo da bexiga e à volta do uretra, o canal que conduz a urina para fora do corpo. A próstata tem aproximadamente o tamanho de uma noz e seu principal papel é produzir um fluido alcalino leitoso que, em conjunto com espermatozoides provenientes dos testículos e outros líquidos secretados por glândulas accessórias, forma o semen.

Este líquido nutre e protege os espermatozoides, facilitando sua sobrevivência e mobilidade fora do corpo durante a ejaculação. Além disso, a próstata age como um esfincter na uretra, podendo se contrair e relaxar para controlar o fluxo de urina ou semen.

Devido à sua localização e funções, problemas na próstata podem resultar em sintomas urinários ou sexuales desagradáveis ou anormais, como dificuldade em urinar, fluxo urinário fraco, necessidade frequente de urinar, sangue na urina ou no esperma, dor ou desconforto pélvico, disfunção erétil e outros. Algumas condições comuns que afetam a próstata incluem hiperplasia benigna da próstata (HBP), prostatite (inflamação da próstata) e câncer de próstata.

O Antígeno Prostático Específico (APE) é uma proteína produzida exclusivamente pelas células da glândula prostática. É usado como um marcador tumoral no sangue para ajudar na detecção e monitorização do câncer de próstata. Existem três tipos principais de APE: APE total, APE livre e APE associado às vesículas específicas da próstata (VSEP). O APE total inclui tanto o APE livre quanto o APE associado às VSEP. O APE livre é a forma que normalmente é medida no sangue e pode ser um indicador mais preciso do câncer de próstata do que o APE total, especialmente em estágios iniciais da doença. No entanto, níveis elevados de APE podem também ser encontrados em outras condições, como inflamação ou infecção da próstata, portanto, os resultados dos exames devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outros fatores clínicos.

Neoplasia da próstata refere-se ao crescimento anormal e desregulado de tecido na glândula prostática, que pode ser benigno (non-canceroso) ou maligno (canceroso). Existem vários tipos de neoplasias da próstata, sendo as mais comuns:

1. Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): É um crescimento benigno das células prostáticas, geralmente observado em homens acima dos 50 anos. A glândula prostática aumenta de tamanho e pode comprimir a uretra, causando sintomas urinários obstrucionistas.

2. Carcinoma Prostático: É o câncer da próstata, um tipo de neoplasia maligna que se origina das células glandulares prostáticas. Pode ser asintomático nas primeiras etapas e frequentemente é detectado através do exame de Antígeno Prostático Específico (APE) e biopsia da próstata. O carcinoma prostático é uma das principais causas de morte por câncer em homens, especialmente em idosos.

Existem outros tipos raros de neoplasias da próstata, como sarcomas e tumores neuroendócrinos, que representam menos de 1% dos casos. O tratamento e o prognóstico variam dependendo do tipo e estadiode neoplasia, assim como da idade e condição geral do paciente.

Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é um crescimento não canceroso das células na glândula prostática, que geralmente ocorre em homens com a idade de 50 anos ou mais. A próstata cresce e se torna mais volumosa, podendo comprimir a uretra e causar sintomas urinários, como dificuldade para iniciar o fluxo de urina, fluxo fraco ou intermitente, vontade frequente de urinar, especialmente à noite (nictúria) e sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga. Em casos graves, pode levar a complicações como infecção do trato urinário ou insuficiência renal. A HPB é diferente do câncer de próstata e geralmente responde bem ao tratamento com medicamentos ou cirurgia.

Androgênio é um termo usado em medicina e biologia para se referir a hormônios esteroides sexuais que estimulam ou controlam o desenvolvimento e manutenção das características masculinas. O mais conhecido e importante androgênio é a testosterona, que é produzida principalmente nos testículos de homens, mas também em menores quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais de mulheres.

Os androgênios desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos durante a embriogênese e na puberdade, incluindo o crescimento do pênis, escroto e testículos, bem como a mudança da voz, crescimento de pelos faciais e corporais, e aumento da massa muscular. Além disso, os androgênios também desempenham um papel importante na libido, função sexual e saúde óssea em homens e mulheres.

Em certas condições médicas, como o câncer de próstata avançado ou a hiperplasia prostática benigna, os androgênios podem ser bloqueados ou reduzidos para aliviar os sintomas e controlar a doença. No entanto, é importante notar que um nível adequado de androgênios é necessário para manter a saúde e o bem-estar em ambos os sexos.

Receptores androgénicos referem-se a proteínas específicas localizadas na membrana celular ou no citoplasma das células que se ligam a hormônios androgénicos, tais como a testosterona e di-hidrotestosterona (DHT). Essa ligação desencadeia uma cascata de eventos que resultam em alterações na expressão gênica e no metabolismo celular. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, como a barba, o crescimento do bigode, a voz profunda e a musculatura esquelética aumentada. Além disso, os receptores androgénicos estão envolvidos no processo de diferenciação sexual durante o desenvolvimento fetal. Distúrbios na atividade desses receptores podem levar a diversas condições clínicas, como a hiperplasia prostática benigna e o câncer de próstata no homem adulto.

Prostatectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade da glândula prostática é removida. Existem duas principais razões pelas quais uma prostatectomia pode ser realizada: câncer de próstata e hiperplasia benigna da próstata (HBP), também conhecida como aumento do tamanho da próstata.

Existem diferentes abordagens para realizar uma prostatectomia, incluindo a cirurgia aberta, laparoscópica e robótica. A escolha do método depende de vários fatores, como a saúde geral do paciente, o estágio da doença e as preferências do cirurgião.

Na prostatectomia radical, que é o tratamento cirúrgico primário para o câncer de próstata localizado, todo o tecido prostático é removido, juntamente com as vesículas seminais e os gânglios linfáticos regionais. Este procedimento pode ser realizado por meio de uma incisão abdominal (prostatectomia radical aberta), várias pequenas incisões no abdômen (prostatectomia laparoscópica) ou através de pequenas incisões com o auxílio de um robô cirúrgico (prostatectomia robótica).

Na prostatectomia simples, que é usada principalmente para tratar a HBP, apenas parte da próstata é removida. Essa cirurgia pode ser realizada por meio de uma incisão no períneo (entre o escroto e o ânus) ou através de pequenas incisões no abdômen (prostatectomia simples laparoscópica).

Como qualquer procedimento cirúrgico, a prostatectomia apresenta riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade para urinar, disfunção erétil e incontinência urinária. É importante discutir esses riscos com o médico antes de decidir se submeter-se à cirurgia.

Antagonistas de androgênios são compostos químicos que bloqueiam a ação dos androgênios, hormônios sexuais masculinos, como a testosterona e o dihidrotestosterona (DHT). Eles fazem isso por meio da inibição da ligação dos andrógenos às suas respectivas proteínas alvo, como os receptores de androgênios.

Existem dois tipos principais de antagonistas de androgênios: competitivos e não competitivos. Os antagonistas competitivos se ligam ao receptor de andrógenios no lugar da testosterona ou DHT, impedindo assim a ativação do receptor e a expressão dos genes alvo. Já os antagonistas não competitivos se ligam a outros locais do receptor, causando alterações conformacionais que também impedem a ativação do receptor.

Os antagonistas de androgênios são usados clinicamente no tratamento de diversas condições, como o câncer de próstata avançado e a hiperplasia benigna da próstata. Eles também podem ser usados no tratamento de acne grave e hirsutismo feminino, uma vez que a excessiva atividade androgênica pode contribuir para essas condições.

Alguns exemplos de antagonistas de androgênios incluem o flutamide, o bicalutamida e o nilutamide, que são usados no tratamento do câncer de próstata; e o acitretina e o spironolactona, que são usados no tratamento da acne e do hirsutismo feminino.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Ressecção Transuretral da Próstata (TURP) é um procedimento cirúrgico comum usado no tratamento de hiperplasia benigna da próstata (HBP), uma condição em que a próstata aumenta de tamanho, causando problemas urinários.

Neste procedimento, um instrumento chamado ressecador elétrico é inserido na uretra através de um cistoscópio. A parte central da próstata que está bloqueando a uretra é cortada em pedaços e removida. O tecido removido é enviado para análise patológica. Após a ressecção, a área tratada é cauterizada para minimizar o risco de sangramento.

A TURP geralmente alivia os sintomas da HBP em um prazo curto de tempo e pode fornecer alívio duradouro em muitos casos. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a TURP também tem riscos e complicações potenciais, incluindo sangramento, retenção urinária, disfunção sexual e infecção. Portanto, a decisão de realizar uma TURP ou outro tratamento para HBP geralmente é baseada em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios do procedimento, considerando os fatores de saúde individuais do paciente.

Orquiectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de um ou ambos os testículos. Pode ser realizada por várias razões, incluindo o tratamento de câncer de testículo, terapia hormonal para o câncer de próstata avançado, tratamento da disforia de gênero em pessoas transgêneros, ou como parte de uma cirurgia de redesignação sexual. Existem diferentes tipos de orquiectomia, dependendo do número de testículos a serem removidos e do método cirúrgico utilizado. A orquiectomia simples envolve a remoção de um ou ambos os testículos através de uma pequena incisão no escroto. Já na orquiectomia radical, além da remoção do testículo, também é retirada a glandula epididymis e parte do cordão espermático. Após a cirurgia, o paciente pode precisar de terapia de reposição hormonal para manter os níveis normais de testosterona no corpo.

Neoplasia Prostática Intraepitelial (NPI) é uma condição pré-maligna da glândula prostática em homens. NPI é caracterizado por alterações anormais e não cancerosas no revestimento epitelial da glândula prostática. Existem três graus de NPI, chamados de NPI de baixo grau (NPI1), NPI de grau intermédio (NPI2) e NPI de alto grau (NPI3).

O NPI1 é geralmente considerado uma lesão benigna, enquanto que o NPI3 é considerado um precursor direto do câncer de próstata. O NPI2 está em uma zona cinzenta e pode ser classificado como um precursor de câncer ou uma lesão benigna com alto potencial de progressão.

A detecção de NPI geralmente ocorre durante a realização de biópsias prostáticas devido à elevação dos níveis do antigênio prostático específico (PSA) ou por causa de sintomas urinários baixos. Embora o NPI não seja um câncer, sua presença pode indicar um risco aumentado de desenvolver câncer de próstata no futuro. Portanto, é importante que os homens com NPI sejam acompanhados regularmente por um médico especialista em doenças urinárias e genitais masculinas (urologista).

Adenocarcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares. Essas células glandulares são encontradas em diversos tecidos e órgãos do corpo humano, como os pulmões, o trato digestivo, os rins, a próstata e as mamas. O adenocarcinoma ocorre quando essas células glandulares sofrem alterações genéticas anormais, levando ao crescimento descontrolado e formação de tumores malignos.

Esses tumores podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar, ou seja, propagar-se para outras partes do corpo através do sistema circulatório ou linfático. Os sinais e sintomas associados ao adenocarcinoma variam de acordo com a localização do tumor e podem incluir dor, sangramento, falta de ar, perda de peso involuntária e outros sintomas dependendo da região afetada. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e análise laboratorial dos tecidos removidos. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias dirigidas, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Neoplasias hormônio-dependentes referem-se a um tipo específico de câncer que é influenciado e depende do estímulo de hormônios para crescer ou se multiplicar. Essas neoplasias ocorrem principalmente em glândulas endócrinas, como ovários, testículos, glândula tireoide, glândula suprarrenal e pâncreas.

Um exemplo comum de neoplasia hormônio-dependente é o câncer de mama em mulheres pré-menopáusicas, que geralmente é estimulado pelo estrógeno. Outro exemplo é o feocromocitoma, um tumor na glândula suprarrenal que secreta excessivamente hormônios catécolaminas, levando a hipertensão e outros sintomas associados.

O tratamento para esses tipos de neoplasias geralmente inclui terapia hormonal, além da cirurgia e radioterapia, com o objetivo de reduzir os níveis de hormônios no corpo ou bloquear seus efeitos sobre as células cancerosas.

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

As doenças prostáticas referem-se a um conjunto de condições que afetam a glândula prostática, um órgão exclusivamente masculino localizado abaixo da bexiga e rodeando a uretra, o canal que conduz a urina para fora do corpo. A próstata tem aproximadamente o tamanho de uma noz e sua função principal é produzir um fluido alcalino que, em conjunto com outros líquidos e espermatozoides dos testículos, forma o semen.

Existem três condições prostáticas mais comuns:

1. Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP): É um crescimento não canceroso da próstata que ocorre predominantemente em homens acima de 50 anos. A glândula inchada pode pressionar a uretra e causar sintomas urinários, como dificuldade para iniciar a micção, fluxo urinário fraco, vontade frequente de urinar, especialmente à noite (nictúria) e sensação de não ter evacuado completamente a bexiga.

2. Prostatite: É a inflamação da próstata que pode ser causada por infecções bacterianas ou não bacterianas. A prostatite bacteriana aguda geralmente causa sintomas como dor e inchaço na área genital, sangue nas urinas ou no esperma, febre, brividos e dificuldade para urinar. A prostatite crônica bacteriana e a prostatite abacteriana/inflamatória crônica podem causar sintomas persistentes como dor ou desconforto na área genital, pelviana ou reta, dificuldade com a micção e disfunção sexual.

3. Câncer de Próstata: É o crescimento maligno de células na próstata que, se não for tratado, pode se espalhar para outras partes do corpo (metástase). O câncer de próstata geralmente cresce lentamente e pode não causar sintomas por anos. No entanto, em alguns casos, o crescimento pode ser mais agressivo e causar sintomas como dificuldade para urinar, sangue nas urinas ou no esperma, dor óssea e perda de peso involuntária.

Embora existam tratamentos disponíveis para essas condições, é importante buscar atendimento médico especializado para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. Além disso, a adoção de estilos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitar o tabagismo, pode ajudar a prevenir ou reduzir o risco de desenvolver problemas de próstata.

Dihidrotestosterona (DHT) é uma androgeno hormonal que é produzido a partir de testosterona pela ação da enzima 5-alfa-redutase. Embora a DHT seja sexualmente inativa, ela desempenha um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos.

A DHT é particularmente importante durante o desenvolvimento fetal, onde ela desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos. Em adultos, a DHT é responsável pelo crescimento e manutenção da barba e do cabelo corporal, além de contribuir para o desenvolvimento da massa muscular e da densidade óssea.

No entanto, um excesso de DHT pode levar a problemas de saúde, como a calvície masculina e a hiperplasia prostática benigna (HPB). A DHT também tem sido associada ao câncer de próstata, embora sua relação exata com a doença ainda não seja completamente compreendida.

Em resumo, a dihidrotestosterona é um androgeno importante que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, mas um excesso de DHT pode levar a problemas de saúde.

Marcadores biológicos de tumor, também conhecidos como marcadores tumorais, são substâncias ou genes que podem ser usados ​​para ajudar no diagnóstico, na determinação da extensão de disseminação (estadiamento), no planejamento do tratamento, na monitorização da resposta ao tratamento e no rastreio do retorno do câncer. Eles podem ser produzidos pelo próprio tumor ou por outras células em resposta ao tumor.

Existem diferentes tipos de marcadores biológicos de tumor, dependendo do tipo específico de câncer. Alguns exemplos incluem:

* Antígeno prostático específico (PSA) para o câncer de próstata
* CA-125 para o câncer de ovário
* Alfafetoproteína (AFP) para o câncer de fígado
* CEA (antígeno carcinoembrionário) para o câncer colorretal
* HER2/neu (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) para o câncer de mama

É importante notar que os marcadores biológicos de tumor não são específicos apenas para o câncer e podem ser encontrados em pessoas saudáveis ​​ou em outras condições médicas. Portanto, eles geralmente não são usados ​​sozinhos para diagnosticar câncer, mas sim como parte de um conjunto mais amplo de exames e avaliações clínicas. Além disso, os níveis de marcadores biológicos de tumor podem ser afetados por outros fatores, como tabagismo, infecção, gravidez ou doenças hepáticas, o que pode levar a resultados falsos positivos ou negativos.

Los compuestos de tosil son sales o ésteres del ácido p-toluenosulfónico, también conocido como ácido toluenosulfónico. El grupo funcional tosilo (-SO2C6H4CH3) se deriva del ácido toluenosulfónico y se utiliza a menudo en química orgánica como un grupo saliente, lo que significa que es un grupo que puede ser reemplazado relativamente fácilmente por otro grupo en una reacción química. Los compuestos de tosil son útiles en la síntesis orgánica porque el grupo tosilo es estable y se puede insertar en moléculas orgánicas mediante reacciones relativamente simples. Después, este grupo tosilo se puede quitar o reemplazar con otro grupo, lo que permite una amplia gama de transformaciones químicas útiles.

Um exame retal digital é um tipo de exame físico realizado por um médico ou outro profissional de saúde qualificado para avaliar o reto e o baixo trato intestinal. Neste exame, o profissional de saúde insere delicadamente um dedo lubrificado e gloveado na região retal do paciente para sentir quaisquer anomalias ou irregularidades, como nódulos, tumores ou outras massas. O exame geralmente é realizado em posição lateral esquerda com as pernas flexionadas (posição de Sims) e pode ser recomendado para avaliar sintomas como dor abdominal, sangramento retal ou alterações do hábito intestinal. É importante mencionar que o profissional de saúde sempre deve obter o consentimento informado do paciente antes de realizar qualquer exame.

Finasteride é um medicamento prescrito que pertence à classe de drogas chamadas inhibidores da 5-alfa redutase. Ele funciona inibindo a enzima 5-alfa redutase, o que impede a conversão da testosterona em diidrotestosterona (DHT). A DHT é uma hormônio androgênico que desempenha um papel importante no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos. No entanto, altos níveis de DHT também estão associados a determinadas condições médicas, como a calvície em homens e a hiperplasia prostática benigna (HPB).

Finasteride está disponível em duas doses: 1 mg e 5 mg. A dose de 1 mg é usada no tratamento da calvície em homens, enquanto a dose de 5 mg é indicada para o tratamento da HPB. Finasteride tem sido demonstrado em estudos clínicos que reduz os níveis de DHT em cerca de 70% e ajuda a desacelerar ou até mesmo parar a perda de cabelo em homens com alopécia androgética. Além disso, finasteride também tem sido eficaz no tratamento da HPB, reduzindo o tamanho da próstata e melhorando os sintomas urinários associados à condição.

Embora finasteride seja geralmente bem tolerada, ela pode causar alguns efeitos colaterais, como diminuição do desejo sexual, dificuldade em manter uma ereção, ejaculação anormal e aumento do volume de sêmen. Em casos raros, finasteride também pode causar reações alérgicas graves e alterações no sangue. Antes de tomar finasteride, é importante discutir os riscos e benefícios com um médico e informá-lo sobre quaisquer condições médicas preexistentes ou medicamentos que estejam sendo tomados.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

A "gradação de tumores" é um sistema usado por patologistas para avaliar como parecem os tumores sob o microscópio em comparação com tecido normal. Isso pode ajudar a prever quanto agressivo o câncer é, ou seja, quanto rápido ele cresce e se espalha. A gradação geralmente considera três aspectos do tumor: o tamanho e forma das células cancerosas (em comparação com células normais), a velocidade de divisão celular (mitose) e o padrão de crescimento do tumor. Existem vários sistemas de graduação, mas um sistema comumente usado é o sistema de três níveis da Organização Mundial de Saúde (OMS), que classifica os tumores em graus 1 a 3:

1. Grau 1 (baixo grau): as células cancerosas se parecem muito com as células normais, crescem e se dividem lentamente.
2. Grau 2 (grau intermediário): as células cancerosas são um pouco diferentes das células normais, crescem e se dividem a uma taxa moderada.
3. Grau 3 (alto grau): as células cancerosas se parecem muito com as células normais, crescem e se dividem rapidamente, e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Em geral, quanto maior o grau do tumor, mais agressivo ele é e pior é o prognóstico. No entanto, a gradação do tumor é apenas um fator que os médicos consideram ao fazer um diagnóstico e planejar o tratamento; outros fatores importantes incluem o tipo e localização do câncer, a idade e saúde geral do paciente e se o câncer se espalhou para outras partes do corpo.

Los antagonistas de receptores de andrógenos (AR) son medicamentos que bloquean la acción de la hormona andrógeno (como la testosterona) en el cuerpo. Se unen a los receptores de andrógenos y evitan que los andrógenos se unan a ellos, impidiendo así la activación de los genes controlados por estos receptores.

Este tipo de medicamento se utiliza principalmente en el tratamiento del cáncer de próstata avanzado, ya que el crecimiento y diseminación de este tipo de cáncer dependen de la acción de los andrógenos. Al bloquear la acción de estas hormonas, se puede ralentizar o incluso detener el crecimiento del cáncer.

Algunos ejemplos comunes de antagonistas de receptores de andrógenos incluyen la flutamida, la bicalutamida y la nilutamida. Estos medicamentos se administran por vía oral y suelen utilizarse en combinación con otros tratamientos, como la terapia de privación de andrógenos o la cirugía.

Es importante tener en cuenta que los antagonistas de receptores de andrógenos pueden causar efectos secundarios, como disminución de la libido, impotencia, aumento de peso y cansancio. Por lo tanto, es importante que los pacientes estén bajo la supervisión cuidadosa de un médico durante el tratamiento con estos medicamentos.

Prostatite é um termo geral utilizado para descrever a inflamação da próstata, uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino. A próstata está localizada abaixo da bexiga e rodeia a uretra, o tubo que drena a urina da bexiga. Ela produz um fluido importante que, junto com os espermatozoides dos testículos, forma o semen.

A prostatite pode ser classificada em quatro categorias principais:

1. Prostatite aguda bacteriana: É causada por uma infecção bacteriana aguda da próstata e geralmente apresenta sintomas intensos, como dor na região inferior do abdômen ou na virilha, sangue na urina ou no esperma, dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária e urgência urinária. Esses sintomas surgem repentinamente e podem ser acompanhados por febre, náuseas e vômitos.

2. Prostatite crônica bacteriana: É uma infecção bacteriana persistente na próstata que pode causar sintomas recorrentes ou persistentes, como dor ou desconforto na região inferior do abdômen, no baixo das costas ou nos genitais; dificuldade em urinar; aumento da frequência urinária e urgência urinária; e sangue na urina ou no esperma. Essa forma de prostatite é menos comum do que as outras categorias.

3. Prostatite/síndrome dolorosa pélvica crônica (SDPC): É um distúrbio caracterizado por sintomas inflamatórios e dor, sem evidência de infecção bacteriana. A causa exata desse tipo de prostatite é desconhecida, mas pode estar relacionada a problemas do sistema imunológico, nervoso ou hormonal. Os sintomas podem incluir dor ou desconforto na região inferior do abdômen, no baixo das costas ou nos genitais; dificuldade em urinar; aumento da frequência urinária e urgência urinária; e disfunção sexual.

4. Prostatite de origem não bacteriana (PONB): É um distúrbio semelhante à SDPC, mas os sintomas duram menos de três meses. A causa exata desse tipo de prostatite também é desconhecida, e os sintomas podem incluir dor ou desconforto na região inferior do abdômen, no baixo das costas ou nos genitais; dificuldade em urinar; aumento da frequência urinária e urgência urinária; e disfunção sexual.

O tratamento para a prostatite depende da causa subjacente do distúrbio. Os antibióticos geralmente são usados ​​para tratar as formas bacterianas de prostatite, enquanto os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e outros medicamentos podem ser usados ​​para aliviar os sintomas da SDPC e PONB. Em alguns casos, a terapia física ou a cirurgia podem ser necessárias para tratar a prostatite. Se você tiver sintomas de prostatite, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Braquiterapia é um tipo de radioterapia oncológica que envolve a inserção de fontes de radiação em ou perto das células tumorais, geralmente dentro ou ao redor do local do tumor. O objetivo é fornecer doses altas de radiação direcionadas a um tecido específico com o mínimo de exposição à radiação para os tecidos saudáveis circundantes.

Existem dois principais tipos de braquiterapia: a braquiterapia de baixa dose rate (LDR) e a braquiterapia de alta dose rate (HDR). A LDR é caracterizada por fontes radioativas que permanecem no local por períodos mais longos, geralmente dias ou semanas. Já a HDR utiliza fontes radioativas que são inseridas e removidas em um curto período de tempo, geralmente minutos, com múltiplos tratamentos administrados ao longo de várias sessões.

A braquiterapia é usada no tratamento de diversos cânceres, incluindo câncer de próstata, câncer de colo do útero, câncer de mama, câncer de cabeça e pescoço, câncer de pulmão e melanoma. A escolha da modalidade de braquiterapia dependerá do tipo e localização do tumor, além dos fatores relacionados à saúde geral do paciente.

La metástasis neoplásica es el proceso por el cual las células cancerosas (malignas) de un tumor primario se diseminan a través del torrente sanguíneo o sistema linfático y establecen nuevos tumores (metástasis) en tejidos y órganos distantes del cuerpo. Este proceso implica una serie de pasos, incluyendo la invasión del tejido circundante por las células cancerosas, su entrada en el sistema circulatorio o linfático, su supervivencia en la circulación, su salida del torrente sanguíneo o linfático en un sitio distante, su establecimiento allí y su crecimiento y diseminación adicionales. Las metástasis son una característica avanzada de muchos cánceres y pueden provocar graves complicaciones y reducir las posibilidades de éxito del tratamiento.

Inibidores de 5-alfa redutase são uma classe de medicamentos que impedem a conversão da testosterona em diidrotestosterona (DHT) no corpo. Eles fazem isso inibindo a enzima 5-alfa redutase, que é responsável pela conversão da testosterona em DHT.

Os inibidores de 5-alfa redutase são frequentemente usados no tratamento de doenças como a hiperplasia prostática benigna (HPB) e a calvície androgenética, pois o DHT desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento da glândula prostática e no ciclo de crescimento do cabelo.

Existem três tipos principais de inibidores de 5-alfa redutase: finasterida, dutasterida e outros. A finasterida é um inibidor seletivo da isoforma tipo II da enzima 5-alfa redutase, enquanto a dutasterida é um inibidor não seletivo que inibe tanto a isoforma tipo I quanto a isoforma tipo II.

Embora os inibidores de 5-alfa redutase sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar efeitos colaterais como disfunção erétil, diminuição do desejo sexual e ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens). Além disso, os inibidores de 5-alfa redutase não estão recomendados para uso durante a gravidez, pois podem causar má formação dos órgãos genitais masculinos no feto.

Na anatomia humana, as glândulas seminais, também conhecidas como glândulas genitais masculinas accessórias, referem-se a duas glândulas pequenas localizadas abaixo da bexiga e à frente do reto, chamadas de glândula de Vermeer e glândula de Prostata. Elas desempenham um papel importante na produção do líquido seminal, que é um componente essencial do sêmen.

A glândula de Vermeer, também conhecida como glândula bulbouretral ou glândula de Cowper, é um par de pequenas glândulas que produzem um fluido lubrificante e alcalino que é liberado durante a excitação sexual. Esse fluido neutraliza a acidez da uretra e do meio ambiente vaginal, facilitando a sobrevivência e mobilidade dos espermatozoides.

A glândula de Prostata, por outro lado, é uma glândula maior que envolve parte da uretra. Ela produz um fluido leitoso e rico em zinco que é misturado com o esperma durante a ejaculação. O fluido da próstata protege e nutre os espermatozoides, ajudando-os a sobreviver no ambiente hostil da vagina e aumentando suas chances de encontrar um óvulo para fertilizar.

Em resumo, as glândulas seminais desempenham um papel crucial na reprodução humana ao produzirem os fluidos que protegem e nutrem os espermatozoides durante a ejaculação.

Em medicina, "anilidas" se referem a um grupo de compostos orgânicos que contêm o grupo funcional anilida (-NH-C6H5). Eles são derivados do ácido benzóico ou de fenilamina por substituição do grupo hidroxila (-OH) ou amino (-NH2) com um grupo amidante, respectivamente.

Algumas anilidas têm propriedades medicinais e são usadas como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), analgésicos e antipiréticos. Por exemplo, a acetaminofena (também conhecida como paracetamol ou APAP) é uma anilida amplamente usada para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre. Outras anilidas, como a fenacetina, foram retiradas do mercado devido a preocupações com seus efeitos adversos, particularmente o risco de danos renais e aumento do risco de câncer.

Como qualquer medicamento, as anilidas devem ser usadas sob orientação médica e com cuidado, pois podem causar efeitos colaterais indesejáveis se não forem utilizadas corretamente.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

Na medicina, a castração é um procedimento cirúrgico que consiste na remoção dos testículos em machos, seja humanos ou animais. Essa técnica tem sido utilizada historicamente por diversos motivos, como o controle populacional de animais, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e modificação de comportamento em prisioneiros. No entanto, atualmente, a castração é mais comumente associada ao tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) e do câncer testicular em humanos. Em animais, a castração continua sendo uma opção para o controle reprodutivo e comportamental.

Em suma, a castração é um procedimento médico que envolve a remoção dos testículos, tendo diferentes indicações e finalidades dependendo do contexto clínico e ético em questão.

Conforme a medicina, "conduta expectante" refere-se a uma abordagem terapêutica em que o profissional de saúde opta por monitorar a evolução de uma doença ou condição médica, sem imediatamente recorrer a tratamentos ou intervenções ativas. Neste método, o corpo é dado tempo para tentar se curar por si só, enquanto o paciente é cuidadosamente observado e acondicionado para detectar quaisquer complicações ou mudanças no estado de saúde.

A conduta expectante pode ser adotada em diversas situações clínicas, desde casos leves de infecções até à vigilância de doenças crônicas e progressivas. O objetivo é minimizar os riscos associados a tratamentos invasivos desnecessários, bem como manter a qualidade de vida do paciente enquanto se aguarda uma possível melhora natural ou estabilização da condição.

Entretanto, é crucial que o profissional de saúde mantenha um acompanhamento regular e rigoroso do paciente, a fim de garantir que a conduta expectante seja verdadeiramente benéfica e não resulte em danos ou complicações adicionais. Além disso, o paciente deve ser devidamente informado sobre os riscos e benefícios associados à abordagem, para que possa tomar uma decisão informada sobre seu próprio tratamento.

Flutamide é um fármaco antiandrógeno, geralmente usado no tratamento do câncer de próstata avançado. Ele funciona impedindo a ligação da testosterona e outros andrógenos a seus receptores celulares, inibindo assim os efeitos dos andrógenos sobre o crescimento e a proliferação das células cancerosas da próstata. Flutamide geralmente é usado em combinação com outros medicamentos, como a agonista de LHRH (hormônio liberador de hormona luteinizante), no tratamento do câncer de próstata avançado e metastático.

Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de flutamide incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, erupções cutâneas, diminuição da libido e disfunção erétil. Além disso, o tratamento com flutamida pode causar aumento do risco de desenvolver problemas hepáticos, portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer sinais de dano hepático.

Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.

A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.

A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.

Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.

Antineoplasic hormones, also known as hormonal therapies or endocrine therapies, are a type of cancer treatment that works by altering the body's hormonal signals to slow or stop the growth and spread of certain types of cancer cells. These therapies are primarily used to treat cancers that are sensitive to hormones, such as breast and prostate cancer.

Hormonal therapies work by targeting specific hormone receptors found on cancer cells. By blocking or interfering with the action of these hormones, the growth and multiplication of cancer cells is slowed down or stopped. Some common examples of antineoplastic hormones include:

* Aromatase inhibitors (such as letrozole, anastrozole, and exemestane) used to treat breast cancer in postmenopausal women by blocking the production of estrogen.
* Selective estrogen receptor modulators (such as tamoxifen and raloxifene) used to treat breast cancer in both pre- and postmenopausal women by binding to estrogen receptors and preventing estrogen from attaching to them.
* Luteinizing hormone-releasing hormone agonists (such as leuprolide, goserelin, and triptorelin) used to treat prostate cancer by reducing the production of testosterone, a hormone that promotes the growth of prostate cancer cells.
* Antiandrogens (such as bicalutamide, flutamide, and enzalutamide) used to treat prostate cancer by blocking the action of androgens, such as testosterone, on cancer cells.

It's important to note that not all cancers are sensitive to hormonal therapies, and these treatments may not be effective for everyone. Additionally, hormonal therapies can have side effects, including hot flashes, mood changes, and bone density loss, among others. Patients should discuss the potential benefits and risks of antineoplastic hormones with their healthcare provider before starting treatment.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Metribolona é um esteroide anabólico sintético que é clinicamente usado em alguns países como tratamento para o câncer de mama avançado e outras condições hormonais. Sua estrutura química é derivada do dihidrotestosterona (DHT) e tem propriedades androgênicas e anabólicas fortes. No entanto, devido aos seus efeitos secundários graves e alto potencial de abuso como agente dopante no esporte, o uso de Metribolona é restrito ou proibido em muitos países, incluindo os Estados Unidos.

Os efeitos colaterais do uso de Metribolona podem incluir: virilização em mulheres (como hirsutismo, deepening of voice, and clitoromegaly), atrofia testicular, ginecomastia, aumento do risco de doenças cardiovasculares, e danos ao fígado. Além disso, o abuso de Metribolona pode levar a dependência e síndrome de abstinência. Portanto, seu uso deve ser supervisionado por um profissional médico qualificado e é contraindicado em indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares, hepáticas ou renais, hipertensão, diabetes, ou câncer de próstata.

Uma biópsia por agulha é um procedimento médico em que uma amostra de tecido é obtida usando uma agulha fina. Essa técnica é frequentemente utilizada para ajudar no diagnóstico de doenças, especialmente câncer. Existem dois tipos principais de biópsia por agulha:

1. Biópsia por Agulha Fina (FNA - Fine Needle Aspiration): Neste procedimento, uma agulha fina é inserida no tecido alvo para extrair células ou líquido. Não é necessário fazer uma incisão na pele. É um procedimento relativamente indolor e de baixo risco que pode ser realizado em um consultório médico.

2. Biópsia por Agulha Core (CNB - Core Needle Biopsy): Neste caso, uma agulha maior é usada para obter um pequeno pedaço de tecido. Essa técnica fornece uma amostra maior e geralmente é mais precisa do que a FNA, mas também pode ser um pouco mais desconfortável e exigir anestesia local.

As amostras coletadas durante essas biópsias são então examinadas por um patologista sob um microscópio para determinar se existem células cancerosas ou outras alterações patológicas.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Azasteroids são compostos sintéticos que são derivados de esteróides e contêm átomos de azoto em seu núcleo. Eles são frequentemente usados em pesquisas biológicas como inibidores de enzimas ou moduladores de receptores, especialmente em estudos relacionados à biologia do câncer e do sistema nervoso central. Azasteroids também podem ser encontrados em alguns medicamentos, como o finasterida, que é usado no tratamento da hiperplasia prostática benigna e calvície masculina.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

A Glutamato Carboxipeptidase II, também conhecida como Prolil Endopeptidase ou Protease Serina 715 (Serine Protease 715), é uma enzima que desempenha um papel importante no processamento e ativação de peptídeos e proteínas no corpo humano. Ela pertence à família das proteases de serina, as quais são conhecidas por catalisar a clivagem de ligações peptídicas específicas em proteínas e peptídeos.

A Glutamato Carboxipeptidase II é particularmente importante no cérebro, onde ela participa do processamento de neurotransmissores e outros peptídeos neuronais. Ela cliva especificamente resíduos de glutamato ou aspartato na posição penúltima de uma cadeia polipeptídica, liberando assim o aminoácido terminal seguinte.

Esta enzima tem sido associada a vários processos fisiológicos e patológicos no cérebro, incluindo a neurotransmissão, a apoptose (morte celular programada), a inflamação e a doença de Alzheimer. Devido à sua importância em diversas funções cerebrais, a Glutamato Carboxipeptidase II tem sido alvo de pesquisas como um potencial alvo terapêutico para o tratamento de várias condições neurológicas e neurodegenerativas.

Em resumo, a Glutamato Carboxipeptidase II é uma enzima importante no processamento de peptídeos e proteínas, especialmente no cérebro, onde ela participa do processamento de neurotransmissores e outros peptídeos neuronais. Sua atividade está associada a vários processos fisiológicos e patológicos no cérebro, o que a torna um alvo promissor para o desenvolvimento de novas terapias para condições neurológicas e neurodegenerativas.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Na medicina, a expressão "invasividade neoplásica" refere-se à capacidade de um câncer ou tumor de se espalhar e invadir tecidos saudáveis vizinhos, órgãos e sistemas corporais distantes. Quanto maior a invasividade neoplásica, mais agressivo é o crescimento do tumor e maior é o risco de metástase, ou seja, a disseminação do câncer para outras partes do corpo.

A invasividade neoplásica é um fator importante na avaliação do prognóstico e planejamento do tratamento do câncer. Os médicos avaliam a invasividade neoplásica com base em vários fatores, incluindo o tipo e localização do tumor, o grau de diferenciação celular (ou seja, quanto as células cancerosas se assemelham às células saudáveis), a taxa de divisão celular e a presença ou ausência de fatores angiogênicos, que promovem o crescimento de novos vasos sanguíneos para fornecer nutrientes ao tumor em crescimento.

Em geral, tumores com alta invasividade neoplásica requerem tratamentos mais agressivos, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a fim de reduzir o risco de metástase e melhorar as chances de cura. No entanto, é importante lembrar que cada caso de câncer é único, e o tratamento deve ser personalizado com base nas necessidades individuais do paciente.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

Os Ensaios Antitumorais Modelo de Xenoenxerto (do inglês, Xenograft Anti-tumor Models) são um tipo de pesquisa pré-clínica oncológica que envolve o transplante de tecido tumoral humano em animais imunodeficientes, geralmente ratos ou camundongos. Essa técnica permite que os cientistas estudem como um tumor específico se comporta e responde a diferentes tratamentos in vivo, fornecendo resultados mais previsíveis do que os testes em culturas celulares isoladas.

Os xenografts podem ser classificados em duas categorias principais: subcutâneo e ortotópico. No primeiro caso, o tumor é injetado abaixo da pele do animal, geralmente no flanco. Já no segundo, o tumor é transplantado na mesma localização anatômica em que cresce no corpo humano, como no cérebro, pulmão ou fígado, por exemplo. Isso proporciona um ambiente mais próximo do original e pode levar a resultados mais relevantes.

Após o transplante, os animais são tratados com diferentes drogas ou combinações delas, a fim de avaliar sua eficácia contra o crescimento tumoral. A taxa de crescimento do tumor, a sobrevida dos animais e outros parâmetros são então avaliados para determinar a resposta ao tratamento.

Embora esses ensaios sejam amplamente utilizados na pesquisa oncológica, é importante lembrar que os resultados obtidos em animais não sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos, devido às diferenças biológicas entre as espécies. Portanto, esses estudos precisam ser seguidos por ensaios clínicos em humanos antes que qualquer conclusão definitiva possa ser alcançada sobre a eficácia e segurança de um tratamento.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

A 3-Oxo-5-alfa-esteroide 4-desidrogenase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de esteroides no corpo humano. Ela catalisa a reação de oxidação da posição 3-ceto e redução da posição 4-beta em 5-alfa-reduzidos esteroides 3-oxo.

A reação catalisada por essa enzima é a seguinte:

um 5-alfa-reduzido 3-oxo esteroide + NAD+ -> um 3-oxo 4,5-desidrogenado esteroide + NADH + H+

Essa reação é uma etapa importante no metabolismo de esteroides como o progesterona, cortisol e aldosterona. A deficiência dessa enzima pode resultar em várias condições clínicas, incluindo a doença adrenogenital congênita e a hiperplasia suprarrenal congênita.

Neoplasias de Próstata Resistentes à Castração (CRPC) são cancros de próstata que continuam a crescer e se espalhar pelo corpo, apesar do nível de testosterona no sangue estar baixo devido ao tratamento com terapia de privação de andrógenos (TPA). A TPA é um tipo de tratamento para cancro de próstata avançado que reduz a produção de testosterona, uma hormona masculina que estimula o crescimento das células cancerosas da próstata. No entanto, em alguns homens com cancro de próstata avançado, as células cancerosas podem evoluir e encontrar outras formas de se desenvolver e crescer, mesmo com níveis baixos de testosterona no sangue. Neste ponto, o cancro é classificado como CRPC.

Existem dois tipos principais de CRPC:

1. CRPC sensível às citocinas: As células cancerosas ainda respondem à terapia hormonal, mas não são mais controladas pela TPA.
2. CRPC resistente às citocinas: As células cancerosas não respondem mais à terapia hormonal e continuam a crescer e se espalhar pelo corpo.

O tratamento para CRPC geralmente inclui medicamentos que visam interromper o crescimento das células cancerosas, como quimioterapia, imunoterapia ou terapias dirigidas. Também podem ser recomendadas opções de cuidados paliativos para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A 5α-colesterol 7-alfa-hidroxilase, também conhecida como 5α-reductase tipo 3, é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo do colesterol. Ela catalisa a conversão do colesterol em 7α-hidroxicolesterol, o primeiro passo na síntese da ácido biliar. A inibição dessa enzima tem sido estudada como um possível alvo terapêutico para doenças hepáticas e cardiovasculares. No entanto, a definição médica exata de "Colestenona 5 alfa-Redutase" não é clara sem mais contexto, pois "colestenona" geralmente se refere a um medicamento usado para tratar altos níveis de colesterol no sangue.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Os congêneres da testosterona são um grupo de hormônios esteroides relacionados à testosterona, que é o principal hormônio sexual masculino. Eles são chamados de congêneres porque têm uma estrutura química semelhante à testosterona e podem se comportar de maneira similar no corpo humano.

Alguns exemplos comuns de congêneres da testosterona incluem a diidrotestosterona (DHT), androstenediona, androstenediol e a dehidroepiandrosterona (DHEA). Esses hormônios desempenham papéis importantes no desenvolvimento sexual e na manutenção da função reprodutiva em homens e mulheres.

A DHT é um metabólito ativo da testosterona que é particularmente importante para o desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos e do crescimento do cabelo facial durante a puberdade. A androstenediona e a androstenediol são precursores hormonais que podem ser convertidos em testosterona ou estrogênios, outro grupo de hormônios sexuais femininos. A DHEA é um pré-cursor hormonal produzido pelo córtex adrenal que pode ser convertido em andrógenos e estrogênios.

Embora os congêneres da testosterona sejam importantes para a saúde humana, níveis excessivos podem estar associados a certos riscos para a saúde, como o câncer de próstata em homens e hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais) em mulheres. Portanto, é importante manter os níveis hormonais dentro de um intervalo normal e equilibrado.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

A PTEN (Phosphatase and Tensin Homolog) fosfo-hidrolase é uma enzima que desfosforila e inativa os sinais de sobrevivência celular, regulando assim o crescimento e a proliferação celular. A PTEN desfosforila especificamente o lipídio PIP3 (Fosfoatidil-3,4,5-trisfosfato), que é um importante segundo mensageiro na via de sinalização da PI3K/AKT, responsável por promover a sobrevivência celular e a proliferação. A inativação da PTEN resulta em um aumento dos níveis de PIP3 e, consequentemente, em uma ativação excessiva da via de sinalização PI3K/AKT, o que pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

A proteína de ligação a androgênios, frequentemente abreviada como ABP (do inglês Androgen Binding Protein), refere-se a uma proteína que se liga especificamente aos androgênios, tais como a testosterona e o di-hidrotestosterona. Estas hormonas sexuais masculinas desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos. A proteína de ligação a androgênios é secretada principalmente pelos túbulos seminíferos no testículo e tem como função transportar e modular a atividade dos androgênios no organismo.

A ligação da testosterona e do di-hidrotestosterona à proteína de ligação a androgênios impede que essas hormonas sejam rapidamente metabolizadas e eliminadas, prolongando assim seu tempo de ação no corpo. Além disso, a forma ligada dos androgênios pode ser transportada para outras partes do corpo, onde é liberada e exerce seus efeitos biológicos.

A pesquisa sobre as proteínas de ligação a androgênios continua a ser um campo ativo de estudo, com potencial para contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos hormonais envolvidos no desenvolvimento e na progressão de várias condições clínicas, incluindo o câncer de próstata.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

A radioterapia conformal é um tipo de tratamento de radiação oncológico que utiliza tecnologia avançada para dar forma ao feixe de radiação, a fim de se adaptar à forma e tamanho da lesão ou tumor. Dessa maneira, o volume de tecido sadio exposto à radiação é minimizado, reduzindo os possíveis efeitos colaterais do tratamento.

Este tipo de radioterapia permite que a dose de radiação seja concentrada com precisão no alvo pretendido, o que resulta em uma melhor taxa de controle local da doença e menor toxicidade para os tecidos saudáveis circundantes. A radioterapia conformal pode ser administrada por diferentes técnicas, como a terapia de feixe externo tridimensional (3D-CRT) ou a radioterapia de intensidade modulada (IMRT).

A radioterapia conformal é frequentemente empregada no tratamento de diversos tipos de câncer, como os doenças da cabeça e pescoço, pulmão, mama, próstata, entre outros. A escolha da técnica adequada dependerá das características do tumor, localização, estágio da doença, bem como as condições clínicas individuais do paciente.

Carcinoma é um tipo específico de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos epiteliais, que são os tecidos que revestem as superfícies internas e externas do corpo. Esses tecidos formam estruturas como a pele, as membranas mucosas que revestem as passagens respiratórias, digestivas e urinárias, além dos órgãos glandulares.

Existem vários subtipos de carcinomas, dependendo do tipo de célula epitelial em que se originam. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Adenocarcinoma: origina-se a partir das células glandulares dos tecidos epiteliais. Pode ser encontrado em diversos órgãos, como os pulmões, mama, próstata e cólon.
2. Carcinoma de células escamosas (ou epidermóide): desenvolve-se a partir das células escamosas, que são células achatadas encontradas na superfície da pele e em outros tecidos epiteliais. Pode ocorrer em diversas partes do corpo, como pulmões, cabeça, pescoço, garganta e genitais.
3. Carcinoma de células basais: é um tipo raro de carcinoma que se origina nas células basais da pele, localizadas na camada mais profunda do epiderme.

O câncer começa quando as células epiteliais sofrem mutações genéticas que levam ao crescimento celular descontrolado e à formação de tumores malignos. Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase, o que pode tornar o tratamento mais desafiador e reduzir a probabilidade de cura.

Tratamentos para carcinomas incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias dirigidas, dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da saúde geral do paciente.

Os Processos de Crescimento Celular referem-se a um conjunto complexo e regulado de eventos biológicos que ocorrem em uma célula durante seu ciclo de vida, levando à sua divisão e multiplicação. Estes processos incluem:

1. **Crescimento Celular**: É o aumento no tamanho da célula, resultante do acúmulo de macromoléculas, como proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos. O crescimento é controlado por fatores intracelulares, como genes e proteínas reguladoras, bem como por fatores externos, como nutrientes e sinais de outras células.

2. **Replicação do DNA**: Antes da divisão celular, a célula duplica seu DNA para garantir que cada célula filha receba uma cópia completa e idêntica do genoma. Esse processo é altamente conservado e preciso, envolvendo uma série de enzimas e proteínas que garantem a fidelidade da replicação.

3. **Divisão Celular**: Após o crescimento e replicação do DNA, a célula se divide em duas células filhas idênticas. Esse processo é mediado por um complexo de proteínas conhecido como sistema de controlo do ciclo celular, que garante que as células dividam-se apenas quando as condições forem adequadas e o DNA esteja intacto e sem danos.

4. **Diferenciação Celular**: Em alguns casos, as células filhas podem sofrer alterações adicionais para se diferenciar em tipos celulares especializados com funções específicas. Esse processo é controlado por uma cascata de sinais e mudanças epigenéticas que resultam na expressão diferencial dos genes e, consequentemente, no desenvolvimento de fenótipos distintos.

5. **Apoptose**: Em contrapartida, em certas condições, as células podem sofrer apoptose ou morte celular programada. Este processo é essencial para a remoção de células danificadas, desnecessárias ou perigosas e ajuda a manter o equilíbrio homeostático do organismo.

Estes processos estão altamente regulados e interdependentes, garantindo que as células cresçam, se dividam e diferenciem de forma controlada e coordenada. Desregulações nesses processos podem levar a diversas doenças, como câncer, doenças neurodegenerativas e outras condições patológicas.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

As proteínas secretadas pela próstata, também conhecidas como PSA (do inglês Prostate-Specific Antigen), são um tipo de proteína produzida em maior quantidade pela glândula prostática. Embora a próstata produza outras proteínas, o PSA é a mais bem estudada e conhecida.

O PSA desempenha um papel importante na liquefação do semen, facilitando assim o transporte dos espermatozoides durante a reprodução. No entanto, quando a próstata está inflamada ou cancerosa, os níveis de PSA no sangue podem aumentar, tornando-se um marcador útil para detectar e monitorizar doenças da próstata, como a hiperplasia benigna da próstata (HBP) e o câncer de próstata.

Em homens saudáveis, os níveis normais de PSA geralmente estão abaixo de 4 nanogramos por mililitro (ng/mL) de sangue. Níveis mais altos podem indicar a presença de um problema na próstata e requerem uma avaliação adicional por um médico especialista em urologia.

Em resumo, as proteínas secretadas pela próstata, particularmente o PSA, são importantes marcadores biológicos usados na detecção e monitoramento de doenças da próstata em homens.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Anticarcinógenos são substâncias que ajudam a prevenir ou reduzir o risco de desenvolvimento de câncer. Eles agem por meios como:

1. Inibindo a formação de carcinógenos (substâncias que causam câncer);
2. Ajuda a reparar o DNA danificado;
3. Reduzir a divisão celular anormal e promover a morte das células cancerígenas.

Alguns anticarcinógenos naturais podem ser encontrados em alimentos como frutas, verduras, nozes e chá verde. Além disso, existem também anticarcinógenos sintéticos que são usados em medicamentos ou suplementos dietéticos. No entanto, é importante notar que o consumo excessivo de alguns suplementos pode ser prejudicial à saúde, portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento dietético.

Racemases e epimerases são tipos específicos de enzimas que catalisam reações químicas envolvendo moléculas de açúcares (glicose, frutose, etc.) ou aminoácidos. Sua função principal é promover a interconversão estereoquímica dos substratos, alterando sua configuração espacial em torno do carbono assimétrico central.

1. Racemases: Essas enzimas catalisam a conversão de um estereoisômero em seu isômero óptico oposto, processo conhecido como racemização. Em outras palavras, transformam um enantiómero (com configuração D ou L) em seu correspondente enantiómero com configuração espacial invertida (L ou D). Isso é possível graças à formação de intermediários cíclicos instáveis, como os énolos, que permitem a inversão da configuração do carbono assimétrico.

2. Epimerases: Essas enzimas catalisam a conversão de um estereoisômero em outro isômero óptico diferente, mas não necessariamente o oposto, processo chamado epimerização. A epimerização envolve a modificação da configuração espacial de apenas um carbono assimétrico específico no substrato, mantendo a configuração dos outros carbonos inalterados.

Ambas as enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos metabólicos e bioquímicos, como na síntese de polissacarídeos complexos (como a celulose) ou no metabolismo dos aminoácidos. Sua atividade é essencial para garantir a diversidade estrutural e funcional das moléculas biológicas, bem como para regular o equilíbrio entre diferentes formas estereoquímicas desses compostos.

Em termos médicos, um "reto" refere-se ao último segmento do intestino grossoso que se estende desde o ceco (a junção entre o intestino delgado e o intestino grosso) até à abertura anal externa. O reto tem aproximadamente 15 cm de comprimento e sua função principal é armazenar as fezes antes da defecação. Além disso, o reto também participa na absorção de água e eletrólitos do conteúdo intestinal, bem como no processo de defecação através da contração muscular e relaxamento do esfíncter anal.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

SCID (Severe Combined Immunodeficiency) é uma doença genética rara em camundongos, assim como em humanos. Camundongos SCID são animais que nascem sem um sistema imunológico funcional, o que os deixa extremamente vulneráveis a infecções e outras complicações de saúde.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para o desenvolvimento e função dos linfócitos T e B, as principais células do sistema imunológico adaptativo. Como resultado, os camundongos SCID não conseguem produzir anticorpos suficientes para combater infecções e também são incapazes de desenvolver respostas imunes celulares efetivas.

Camundongos SCID geralmente não sobrevivem por mais de algumas semanas após o nascimento, a menos que sejam tratados com terapia de reconstituição do sistema imunológico, como transplantes de medula óssea ou terapia genética. Estes camundongos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos da doença e desenvolver novas estratégias de tratamento para SCID em humanos e outros animais.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Computerized Treatment Planning (CPT) em Radiotherapy, também conhecido como Planejamento da Radioterapia Assistido por Computador, é um processo de design e otimização do tratamento de radioterapia usando software avançado e técnicas de computação. O objetivo principal é entregar a dose máxima possível ao alvo terapêutico (tumor) enquanto se minimiza a exposição da dose aos tecidos saudáveis circundantes, o que pode ajudar a reduzir os efeitos colaterais do tratamento.

O processo de CPT geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Imagem médica: O primeiro passo no planejamento da radioterapia assistida por computador é a aquisição de imagens médicas, como tomografias computadorizadas (TC), ressonâncias magnéticas (RM) ou PET/CT, para definir o volume do alvo terapêutico e dos órgãos à risco.
2. Contornagem: Os especialistas em radioterapia contorneiam os volumes de interesse nas imagens médicas adquiridas. Isso inclui a definição do alvo terapêutico (tumor) e dos órgãos à risco circundantes que precisam ser protegidos durante o tratamento.
3. Planejamento de dose: O planejador de tratamento usa um software especializado para calcular a distribuição ideal da dose de radiação no alvo terapêutico, levando em consideração os contornos dos órgãos à risco e as restrições de dose especificadas. O planejador de tratamento pode usar diferentes técnicas, como a radioterapia de feixe fixo ou a radioterapia de modulação de intensidade (IMRT), para otimizar a distribuição da dose.
4. Verificação e aprovação: Os especialistas em radioterapia revisam e verificam o plano de tratamento, garantindo que atenda aos critérios de qualidade e segurança estabelecidos. Se necessário, o plano pode ser ajustado e reavaliado até que seja aprovado para o tratamento do paciente.
5. Tratamento: Após a aprovação do plano de tratamento, o paciente recebe as sessões de radioterapia conforme planejadas, geralmente em um cronograma diário (cinco dias por semana) durante várias semanas. O especialista em radioterapia monitora a resposta do paciente ao tratamento e pode ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

Em resumo, o processo de planejamento da radioterapia envolve uma série de etapas cuidadosamente coordenadas para garantir que o tratamento seja seguro, preciso e eficaz no controle do câncer.

A radioterapia de intensidade modulada (IMRT) é um tipo de tratamento de radiação avançado e preciso que utiliza feixes de raios X de alta energia para destruir células cancerígenas. Nesta técnica, a intensidade da radiação é ajustada em diferentes áreas do tumor, permitindo que o médico administre doses mais altas de radiação ao tumor enquanto minimiza a exposição e os danos aos tecidos saudáveis circundantes. Isso é alcançado através da modulação (ajuste) da intensidade do feixe de radiação, que pode ser alterada continuamente durante o tratamento.

A IMRT geralmente utiliza a tecnologia de computador para controlar e varias os feixes de radiação, permitindo que o médico direcione a radiação com grande precisão a diferentes partes do tumor. Essa abordagem permite que as doses de radiação sejam personalizadas de acordo com as necessidades individuais de cada paciente, resultando em um tratamento mais eficaz e com menos efeitos colaterais do que outros métodos de radioterapia convencionais.

A IMRT é usada para tratar uma variedade de cânceres, incluindo câncer de cabeça e pescoço, próstata, pulmão, mama, cólon e régua, entre outros. O tratamento geralmente é administrado em sessões diárias, chamadas de frações, durante um período de várias semanas. A IMRT pode ser usada sozinha ou em combinação com outras terapias, como quimioterapia e cirurgia.

Estramustina é um agente antineoplásico alquilante que combina o componente alquilante de Mecloretamina com o esteroide estrogénio Estriol. É usado no tratamento do câncer de próstata e outros tipos de câncer. O mecanismo de ação da estramustina envolve a interferência na mitose das células cancerígenas, o que leva à morte celular e inibição do crescimento tumoral. Os efeitos colaterais comuns incluem náusea, vômito, diarreia, boca seca, dor de cabeça, fadiga e alterações no sistema nervoso. Também pode causar mudanças na contagem de glóbulos brancos e vermelhos, aumentando o risco de infecção e anemia. A estramustina é geralmente administrada por via oral em forma de cápsula.

Androstenone é uma feromona esteroidal encontrada em suor e saliva humanos. É classificado como um composto orgânico do grupo dos andrógenos, que são hormônios sexuais masculinos. Embora a maioria das feromonas não tenha sido estudada em detalhes, acredita-se que androstenone desempenhe um papel no comportamento humano relacionado à atração sexual e interação social. No entanto, as respostas individuais a esse composto variam muito e alguns indivíduos podem não ser capazes de detectá-lo ou reagir a ele em absoluto.

A percepção do cheiro de androstenone pode variar de agradável a desagradável, dependendo da pessoa e do contexto. Alguns estudos sugerem que as mulheres em diferentes fases do ciclo menstrual podem ter diferentes reações ao cheiro de androstenone. Além disso, a exposição repetida ao composto pode alterar a forma como as pessoas o percebem, tornando-o mais agradável com o tempo.

Embora a pesquisa sobre feromonas humanas ainda esteja em andamento, acredita-se que androstenone desempenhe um papel na comunicação não verbal e possa fornecer informações sobre a idade, saúde e status reprodutivo de uma pessoa. No entanto, é importante lembrar que as respostas individuais a esses compostos podem variar muito e que outros fatores, como cultura, personalidade e experiência, também desempenham um papel importante no comportamento humano e na interação social.

Os programas de rastreamento são iniciativas de saúde pública que visam identificar indivíduos em risco ou com doenças em estágios iniciais, a fim de oferecer tratamento o mais precoce possível e melhorar os resultados clínicos. Esses programas geralmente envolvem exames regulares ou testes para determinadas doenças em pessoas assintomáticas, mas que podem estar em risco devido a fatores como idade, histórico familiar ou estilo de vida. Alguns exemplos de programas de rastreamento incluem o rastreamento do câncer de mama (mamografia), câncer de colo do útero (Pap teste), câncer de próstata (antígeno prostático específico) e diabetes (exame de glicose em sangue). O objetivo geral desses programas é reduzir a morbidade e mortalidade associadas às doenças, além de serem fundamentais para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Taxoids são uma classe de compostos naturais que são encontrados em alguns taxanes, um tipo de alcalóide diterpeno. Eles são derivados do teixo do Pacífico (*Taxus brevifolia*) e outras espécies de teixo. A estrutura química dos taxoids é caracterizada por um anel de biciclo [2.2.1] heptano com um grupo funcional hidroxila em uma posição específica.

Taxoids são bem conhecidos por sua atividade anticancerígena, especialmente contra células tumorais que se dividem rapidamente. Eles interrompem o processo de divisão celular ao se ligar à tubulina, uma proteína estrutural dos microtúbulos do esqueleto celular, e impedir a sua polimerização em fibras. Isso leva à morte das células tumorais por apoptose (morte celular programada).

O paclitaxel (Taxol®) e o docetaxel (Taxotere®) são dois taxoids que estão entre os medicamentos quimioterápicos mais amplamente usados no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, ovário, pulmão e cabeça e pescoço.

A detecção precoce do câncer refere-se ao processo de identificação e diagnóstico de um câncer em sua fase inicial, antes que ele cause sintomas ou se espalhe para outras partes do corpo. Isto geralmente é alcançado através de exames clínicos regulares, testes de rastreamento e avaliações de saúde, dependendo do tipo de câncer e dos fatores de risco individuais. A detecção precoce pode levar a um tratamento mais eficaz, aumentando as taxas de sobrevida e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, é importante notar que os benefícios e riscos da detecção precoce do câncer variam dependendo do tipo de câncer e da situação individual.

Recidiva local de neoplasia refere-se ao retorno de um câncer (neoplasia maligna) na mesma localização em que o tumor original foi previamente tratado e removido. Isto significa que as células cancerosas sobreviventes não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, permitindo que elas se multipliquem e formem um novo tumor na mesma região. A recidiva local de neoplasia pode acontecer meses ou até anos após o tratamento inicial e geralmente requer outros procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia para ser tratada.

Phenytoin é um fármaco anti-convulsivante, frequentemente usado no tratamento da epilepsia. Atua como um modulador dos canais de sódio voltage-dependentes, estabilizando a membrana neuronal e reduzindo a hiperexcitação neural que pode levar a convulsões.

A feniltioidantoína age principalmente bloqueando os canais de sódio dependentes de voltagem em níveis subconvulsivos, o que previne a propagação dos impulsos nervosos que desencadeiam as crises convulsivas. Além disso, também pode ter efeitos no sistema GABAérgico, aumentando a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro.

Os efeitos adversos da feniltioidantoína podem incluir: tontura, sonolência, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, ataxia (dificuldade em coordenar movimentos musculares), e tremores. Em casos mais graves, pode causar problemas hematológicos, cardiovasculares e hepáticos. A feniltioidantoína também é conhecida por interagir com vários outros medicamentos, o que pode levar a reações adversas ou alterações no nível plasmático do fármaco.

Como qualquer medicamento, a feniltioidantoína deve ser usada sob orientação médica e com cuidado, especialmente em pacientes com histórico de problemas hepáticos, renais ou cardiovasculares, e em mulheres grávidas ou lactantes.

Radiation therapy dosing, também conhecida como radioterapia ou terapia de radiação, refere-se ao processo de determinação e delineamento da quantidade adequada de radiação a ser aplicada em um determinado tratamento para tratar doenças, geralmente câncer. A dosagem é expressa em unidades chamadas de gray (Gy), que medem a absorção de energia por massa. O objetivo da radioterapia é destruir as células tumorais ou impedir sua proliferação, enquanto se tenta minimizar os danos aos tecidos saudáveis circundantes. A dosagem e o planejamento do tratamento são altamente individualizados e dependem de vários fatores, incluindo o tipo e o estágio do câncer, a localização do tumor, a sensibilidade da célula tumoral à radiação, a saúde geral do paciente e outros tratamentos em andamento. A precisão e a segurança da radioterapia dependem de uma variedade de fatores técnicos, incluindo a tecnologia de imagem avançada, o planejamento de tratamento assistido por computador e a entrega precisa da radiação.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Em genética, a fusão gênica ocorre quando dois genes ou duas partes diferentes de um cromossomo se unem e formam um novo gene com funções únicas. Essa fusão pode resultar em um gene híbrido que combina as funções dos dois genes originais, criando assim uma proteína híbrida com propriedades diferentes ou mesmo a capacidade de realizar novas funções.

A fusão gênica é um evento relativamente raro e pode ocorrer naturalmente em processos evolutivos ou ser induzida artificialmente, por exemplo, através de técnicas de engenharia genética. Em alguns casos, a fusão gênica pode estar relacionada a doenças genéticas, como o câncer, quando genes supressores de tumor e oncogenes se fundem, resultando em um gene híbrido que promove o crescimento celular desregulado.

Em resumo, a fusão gênica é um evento genético na qual dois genes ou partes diferentes de um cromossomo se unem e formam um novo gene com funções únicas, podendo ser um processo natural ou induzido artificialmente.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

A radioterapia guiada por imagem (Image-Guided Radiation Therapy - IGRT) é um tipo avançado de tratamento de radioterapia que utiliza imagens para ajudar a alinhar o corpo do paciente e garantir que os raios de radiação sejam direcionados com precisão à área do tumor antes e durante o tratamento. IGRT permite que as equipes médicas ajustem a posição do paciente e dos feixes de radiação com base em imagens obtidas imediatamente antes da sessão de tratamento, garantindo assim que os raios sejam direcionados exclusivamente à região tumoral, mesmo que haja alguma variação na posição anatômica do paciente ao longo do tratamento. Isto é particularmente útil em tumores móveis ou localizações anatomicamente complexas, onde a precisão da radioterapia é crucial para maximizar os efeitos terapêuticos e minimizar os danos aos tecidos saudáveis circundantes.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Em medicina, um nomograma é um diagrama ou gráfico que permite o cálculo rápido e fácil de algum parâmetro desconhecido a partir de outros conhecidos. É frequentemente usado em diversas áreas da medicina, como por exemplo na oncologia, urologia, anestesiologia, entre outras, para prever o prognóstico de doenças ou determinar a dose adequada de tratamento, tais como radioterapia ou quimioterapia.

Os nomogramas são geralmente compostos por duas ou mais escalas graduadas que se cruzam em algum ponto, permitindo a interpolação visual dos valores desconhecidos. A construção de um nomograma requer uma análise estatística cuidadosa dos dados relevantes e sua validade deve ser testada antes do seu uso clínico.

Em resumo, os nomogramas são ferramentas gráficas úteis para ajudar os profissionais médicos a tomar decisões clínicas rapidamente e com precisão, baseadas em dados objetivos e validados estatisticamente.

A "Serial Tissue Sampling and Analysis" em termos médicos refere-se a um método de coleta e análise sistemática e contínua de amostras de tecidos de um paciente ou organismo ao longo do tempo. Isso pode ser usado para monitorar alterações no estado fisiológico ou patológico do tecido, bem como a resposta a tratamentos ou intervenções terapêuticas.

A análise serial de tecidos pode envolver diferentes técnicas analíticas, dependendo do tipo de tecido e da pergunta que se está tentando responder. Algumas das técnicas comuns incluem histologia (análise microscópica de tecidos), imunofenotipagem (identificação de subpopulações de células usando marcadores imunológicos) e biologia molecular (análise de genes ou proteínas).

Este método é especialmente útil em pesquisas clínicas e experimentais, onde a análise serial pode fornecer informações dinâmicas sobre processos fisiológicos complexos e doenças. No entanto, também há desafios éticos e práticos associados à coleta serial de amostras de tecidos em seres humanos, especialmente se isso envolver procedimentos invasivos ou repetitivos.

As células estromais são células presentes nos tecidos conjuntivos que fornecem suporte estrutural e nutricional a outras células da região. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, modulação da resposta imune e regeneração tecidual. As células estromais podem ser encontradas em diversos órgãos, como ossos, gorduras, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Em alguns tecidos, elas também são chamadas de fibroblastos ou miofibroblastos, dependendo de suas características morfológicas e funcionais específicas. As células estromais desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

A carga tumoral é um termo usado na medicina e na pesquisa oncológica para descrever o tamanho ou a extensão de uma lesão tumoral em um paciente. Pode ser expressa em termos quantitativos, como o número de células tumorais ou o volume do tumor, ou em termos qualitativos, como a classificação do estadiamento do câncer.

Em geral, uma maior carga tumoral está associada a um prognóstico mais desfavorável, pois isso pode indicar que o câncer é maior, mais agressivo ou mais disseminado no corpo do paciente. No entanto, a carga tumoral sozinha não é suficiente para prever o resultado clínico de um paciente com câncer, e outros fatores, como a localização do tumor, a histologia da lesão e a resposta do paciente ao tratamento, também desempenham um papel importante.

A medição da carga tumoral pode ser útil em vários contextos clínicos e de pesquisa. Por exemplo, é frequentemente usada em ensaios clínicos para avaliar a eficácia de novas terapias contra o câncer. Além disso, a monitorização da carga tumoral ao longo do tempo pode ajudar a acompanhar a progressão da doença e a resposta ao tratamento em pacientes individuais.

Em termos médicos, uma biópsia guiada por imagem é um procedimento em que tecidos do corpo são extraídos para exame microscópico, com a orientação e visualização de equipamentos de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). A biópsia guiada por imagem permite que os médicos coletem amostras de tecidos específicos com precisão, mesmo em regiões profundas do corpo ou áreas difíceis de alcançar.

Este tipo de biópsia é particularmente útil quando há suspeita de lesões ou anormalidades que não podem ser facilmente palpadas (sentidas) durante um exame físico, como tumores ou nódulos no seio, fígado, rim ou outros órgãos. Além disso, a biópsia guiada por imagem pode ajudar a diagnosticar doenças inflamatórias, infecções e outras condições que causem alterações nos tecidos.

Existem diferentes tipos de biópsias guiadas por imagem, dependendo do equipamento utilizado:

1. Biópsia ecoguiada (ultrassom): O ultrassom utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens dos órgãos internos e tecidos. Durante a biópsia, o médico inserirá uma agulha no local da lesão sob orientação do ultrassom, coletando amostras de tecido para análise.
2. Biópsia tomográfica (TC): A TC utiliza raios-X para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos e tecidos. Neste procedimento, o paciente será posicionado em uma máquina de TC, e a biópsia será realizada com a orientação das imagens fornecidas pela máquina.
3. Biópsia fluoroscópica: A fluoroscopia utiliza raios-X para produzir imagens em tempo real dos órgãos internos e tecidos. Durante o procedimento, um contraste será administrado ao paciente para ajudar no posicionamento da agulha de biópsia.
4. Biópsia por ressonância magnética (RM): A RM utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos órgãos internos e tecidos. Durante a biópsia, o paciente será posicionado em um dispositivo de RM, e a biópsia será realizada com a orientação das imagens fornecidas pela máquina.

Após a biópsia, as amostras de tecido serão enviadas para análise ao patologista, que determinará o diagnóstico da doença ou condição.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Os cromossomos humanos do par 8, também conhecidos como cromossomos 8, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 46 cromossomos totais (23 pares) na maioria das células do corpo humano.

O par 8 é composto por dois cromossomos idênticos ou altamente semelhantes em termos de sua estrutura e função genética. Cada cromossomo 8 contém milhares de genes que carregam informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento, funcionamento e manutenção dos traços hereditários e características do indivíduo.

Os cromossomos 8 são um dos autossomos acrocêntricos, o que significa que possuem um braço curto (p) e um braço longo (q). O braço curto é muito pequeno em comparação com o braço longo. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no número ou estrutura dos cromossomos 8, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto do cromossomo 4, e a síndrome de Turner, causada pela falta completa de um cromossomo X em mulheres, às vezes associada a uma cópia parcial ou total do cromossomo 8.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

La Leuprolide é um medicamento hormonal sintético usado no tratamento de vários tipos de câncer e outras condições médicas. É um análogo sintético da gonadotrofina coriónica humana (hCG) e atua como um agonista do recetor de hormona liberadora de gonadotropina (GnRH).

Quando administrado, a leuprolida inicialmente estimula a liberação de folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) hormônios hipofisários, mas com o tempo desencadeia um feed-back negativo que suprime a produção desses hormônios. Isso resulta em uma redução dos níveis de estrogênio e testosterona no corpo.

A leuprolida é frequentemente usada no tratamento do câncer de próstata avançado, endometriose, fibromas uterinos e outras condições que podem ser exacerbadas por altos níveis de hormônios sexuais. É geralmente administrado por injeção em dose única mensal ou trimestral.

Como qualquer medicamento, a leuprolida pode causar efeitos colaterais, incluindo reações alérgicas, sangramento vaginal anormal, dor de cabeça, náuseas, fadiga, alterações no humor e diminuição da densidade óssea. É importante que os pacientes discutam quaisquer preocupações com seu médico antes de começar a tomar leuprolida ou qualquer outro medicamento.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Nitrilos, também conhecidos como cianetos orgânicos, são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional -C≡N. Eles são derivados estruturalmente do ciano (CN-), com o carbono ligado a um ou mais grupos orgânicos.

Existem diferentes tipos de nitrilos, dependendo do número de átomos de carbono presentes na molécula. Por exemplo, o acetonitrila (CH3CN) é um nitrilo simples com apenas um átomo de carbono, enquanto a propionitrila (C2H5CN) tem dois átomos de carbono.

Nitrilos são amplamente utilizados em síntese orgânica como intermediários e solventes. Eles podem ser facilmente convertidos em outros grupos funcionais, como aminas, ácidos carboxílicos e seus derivados, tornando-os úteis na preparação de uma variedade de compostos orgânicos.

No entanto, é importante observar que nitrilos podem ser tóxicos e devem ser manipulados com cuidado, pois a exposição excessiva pode causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Gonadotropina-releaseing hormone (GnRH) é um hormônio peptídico que regula a liberação das gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) a partir da glândula pituitária anterior. A GnRH é produzida e libertada em pulsações pelo hipotálamo. É uma importante hormona na regulação do sistema reprodutivo, pois controla as funções dos ovários e testículos.

A GnRH também é conhecida como hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), hormônio hipotalâmico de liberação de gonadotrofinas (GHRH) ou hormônio de liberação de LH-RH.

A disfunção da GnRH pode resultar em problemas reprodutivos, como atraso na puberdade, infertilidade e transtornos menstruais. A GnRH sintética é às vezes usada no tratamento de certos tipos de câncer e doenças hormonais.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Antígenos de neoplasias são substâncias, geralmente proteínas ou carboidratos, que estão presentes em células tumorais (neoplásicas) e desencadem um tipo de resposta imune específica. Esses antígenos podem ser produzidos por genes mutados ou sobre-expressos nas células cancerosas, ou ainda resultar da expressão de genes virais presentes no genoma das células tumorais.

Existem diferentes tipos de antígenos de neoplasias, como os antígenos tumorais específicos (TAA - Tumor-Associated Antigens) e os antígenos tumorais definidos por mutação (TUM - Tumor Mutation-derived Antigens).

Os antígenos tumorais específicos são expressos em células normais, mas estão presentes em níveis mais altos nas células cancerosas. Exemplos incluem o antígeno de câncer de mama MUC1 e o antígeno de câncer de próstata PSA (Prostate-Specific Antigen).

Já os antígenos tumorais definidos por mutação são únicos para cada tumor, sendo resultado de mutações somáticas que ocorrem durante a progressão do câncer. Esses antígenos podem ser específicos de um tipo de câncer ou até mesmo específicos de uma lesão tumoral em particular.

A detecção e caracterização desses antígenos são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, como a imunoterapia do câncer, que visa aproveitar as respostas imunes específicas contra os tumores.

Disfunção Erétil (DE) é definida pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual como "a incapacidade persistente de conseguir e manter uma ereção suficiente para atingir satisfatoriamente a atividade sexual." Essa definição enfatiza que a disfunção erétil é um problema relacionado à capacidade de realizar atividades sexuais satisfatórias, não apenas a capacidade de ter uma ereção.

A DE pode ser classificada em quatro categorias:
1) Psicogênica: causada por fatores mentais ou emocionais, como estresse, ansiedade ou depressão.
2) Orgânica: causada por problemas de saúde física, como diabetes, doenças cardiovasculares, lesões na medula espinhal ou efeitos colaterais de medicamentos.
3) Mixta: uma combinação de fatores psicogênicos e orgânicos.
4) Inespecífica: quando a causa não pode ser claramente identificada.

A DE é um problema comum que afeta homens de todas as idades, mas se torna mais comum à medida que os homens envelhecem. De acordo com a Sociedade Americana de Urologia, cerca de 30 milhões de homens nos EUA sofrem de DE.

As calicreínas são enzimas proteolíticas que desempenham um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), um mecanismo hormonal regulador da pressão arterial e do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo. Existem duas principais classes de calicreínas: a calicreína plasmática e a calicreína tissular.

A calicreína plasmática, também conhecida como enzima conversora de angiotensinogênio (ECA), é uma enzima sérica que converte a angiotensinogênio em angiotensina I, que por sua vez é convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA2) ou por outras proteases. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e promove a retenção de sódio e água pelos rins, aumentando assim a pressão arterial. Além disso, a ECA também inativa a bradicinina, um peptídeo vasodilatador e natriurético.

A calicreína tissular, por outro lado, é uma enzima que está presente em vários tecidos, incluindo rins, pulmões, coração e cérebro. Ela atua na via alternativa do sistema RAAS, desempenhando um papel importante no equilíbrio entre a formação de angiotensina II e a dectivação da bradicinina. A calicreína tissular também pode gerar outros peptídeos vasoativos, como as kininas e as catestatinas, que desempenham funções regulatórias em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a inflamação, a coagulação sanguínea e o câncer.

As calicreínas têm sido alvo de pesquisas clínicas devido à sua importância no controle da pressão arterial e na regulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, um importante sistema regulador da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico. Além disso, a desregulação das calicreínas tem sido associada a diversas patologias, como hipertensão arterial, diabetes, insuficiência renal crônica, doenças cardiovasculares e câncer.

Em medicina, "risco" é geralmente definido como a probabilidade ou chance de que um evento adverso ocorra. Pode referir-se ao risco de desenvolver doenças, lesões ou outros resultados negativos relacionados à saúde. O risco pode ser expresso em termos quantitativos, como a taxa de incidência de uma doença em uma população específica, ou em termos qualitativos, como baixo, moderado ou alto risco. A avaliação de riscos é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa em saúde pública, pois ajuda a identificar os fatores que contribuem para os resultados adversos e a desenvolver estratégias para preveni-los ou minimizá-los.

A Glutationa S-Transferase pi, frequentemente abreviada como GSTpi, é uma enzima pertencente à família das glutationa S-transferases (GSTs). As GSTs são enzimas que desempenham um papel importante na detoxificação de compostos xenobióticos e endógenos através da conjugação deles com a glutationa, um tripeptídeo formado por resíduos de cisteína, glicina e glutamato.

A GSTpi é especificamente expressa no fígado e no intestino delgado e desempenha um papel crucial na detoxificação de substâncias tóxicas, como produtos finais do metabolismo de drogas e compostos cancerígenos. Além disso, a GSTpi também está envolvida em processos fisiológicos, como a proteção das células contra o estresse oxidativo e a regulação da resposta inflamatória.

A GSTpi é uma enzima dimérica, composta por duas subunidades idênticas com cerca de 25 kDa cada. Cada subunidade contém um sítio ativo catalítico que catalisa a transferência do grupo tiol da glutationa para o substrato xenobiótico ou endógeno, o que resulta na formação de uma conjugação glutationilada. Essas conjugações são subsequentemente transportadas para fora das células e excretadas pelos rins, o que ajuda a manter a homeostase celular e proteger as células contra os efeitos tóxicos dos compostos xenobióticos e endógenos.

A GSTpi é uma enzima polimórfica, o que significa que existem diferentes variantes alélicas da enzima presentes na população humana. Algumas dessas variações genéticas podem afetar a atividade catalítica da enzima e estão associadas a um risco aumentado de desenvolver doenças relacionadas ao estresse oxidativo, como as doenças cardiovasculares e o câncer.

O Sistema Urogenital é um termo usado para descrever a parte do corpo humano que está envolvida em processos relacionados à excreção de resíduos e à reprodução. Ele consiste em dois sistemas principais: o sistema urinário e o sistema reprodutivo.

O sistema urinário é responsável pela produção, armazenamento e eliminação da urina. Ele inclui os rins (que filtram o sangue e produzem a urina), ureteres (tubos que conduzem a urina dos rins até a bexiga), bexiga (órgão muscular que armazena a urina) e uretra (canal que conduz a urina para fora do corpo).

O sistema reprodutivo, por outro lado, é responsável pela produção de gametas (óvulos e espermatozoides), acontecimento da fecundação e desenvolvimento do feto. No caso do sistema reprodutivo feminino, ele inclui os ovários (que produzem os óvulos), trompas de Falópio (onde ocorre a fecundação), útero (onde se desenvolve o feto) e vagina (canal que conduz o esperma para dentro do corpo e, posteriormente, serve como via de saída para o feto no momento do parto). No caso do sistema reprodutivo masculino, ele inclui os testículos (que produzem os espermatozoides), epidídimo (onde os espermatozoides são armazenados e amadurecem), vesícula seminal (órgão que produz um fluido alcalino para neutralizar a urina ácida no momento do ejaculação) e pênis (órgão que conduz o esperma para fora do corpo durante o ato sexual).

Portanto, o sistema urogenital é uma importante região do corpo humano que desempenha funções vitais relacionadas à reprodução e eliminação de resíduos.

Na medicina, o termo "DNA de neoplasias" refere-se a alterações no DNA que ocorrem em células cancerosas ou precancerosas. Essas alterações podem incluir mutações, rearranjos cromossômicos e outras anormalidades genéticas que causam a transformação maligna das células e levam ao desenvolvimento de um neoplasma, ou seja, um crescimento celular descontrolado e anormal.

As mutações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores ambientais, como exposição a radiação, tabagismo, agentes químicos cancerígenos e outros fatores desencadeantes. Essas mutações podem afetar genes que controlam a divisão celular, a morte celular programada (apoptose), a reparação do DNA e outras funções celulares importantes.

A análise do DNA de neoplasias pode fornecer informações valiosas sobre o tipo e a origem do câncer, o risco de recidiva, a resposta ao tratamento e a prognose da doença. Além disso, o estudo das alterações genéticas em neoplasias tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra as células cancerosas, como a terapia dirigida por alvos moleculares e a imunoterapia.

A definição médica de "Afro-Americanos" não é comumente usada, pois a medicina geralmente se concentra em aspectos clínicos e científicos da saúde humana, independentemente da raça ou etnia. No entanto, nos censos e pesquisas sociais, "Afro-Americano" ou "Negro Americano" é usado para se referir a pessoas nos Estados Unidos que se identificam como descendentes de Africanos ou Africanos-Caribenhos, geralmente com ascendência dos escravos africanos nos EUA.

Em contextos clínicos, os profissionais de saúde podem considerar fatores relacionados à raça e etnia na prestação de cuidados de saúde, pois algumas condições médicas podem ocorrer com maior frequência ou apresentar diferentes padrões em certos grupos populacionais. Nesse sentido, é importante notar que as pessoas identificadas como afro-americanas ou negras nos EUA podem ter diferentes origens étnicas e ancestrais genéticos, o que pode influenciar sua saúde e resposta a determinados tratamentos. Portanto, é crucial que os profissionais de saúde considerem cada indivíduo como um todo único, levando em conta seus fatores sociais, ambientais, comportamentais e genéticos ao fornecer cuidados de saúde.

Urologia é a especialidade médica que lida com o diagnóstico, tratamento e manejo das doenças do sistema urinário em ambos os sexos, e dos órgãos reprodutores masculinos. O uréter, bexiga urinária, uretra, rins e glândulas suprarrenais estão incluídos no sistema urinário. A próstata, pênis, escroto e testículos são os órgãos reprodutores masculinos que são abordados na urologia.

Os urologistas tratam uma ampla gama de condições, incluindo câncer de rim, câncer de bexiga, cálculos renais, doenças inflamatórias dos rins e baixo trato urinário, disfunção sexual masculina, incontinência urinária e outras condições. Eles podem usar uma variedade de técnicas cirúrgicas abertas, minimamente invasivas e endoscópicas para tratar esses problemas. Além disso, os urologistas também trabalham em estreita colaboração com outros especialistas, como oncologistas, nefrologistas, radiólogos e ginecologistas, para fornecer o melhor cuidado possível aos seus pacientes.

As proteínas proto-oncogênicas c-AKT, também conhecidas como proteína quinase A, B e C (PKBα, PKBβ e PKBγ), são membros da família de serina/treonina proteína quinases que desempenham um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, incluindo metabolismo de glicose, sinalização de sobrevivência celular e proliferação. Elas são ativadas por meio da ligação do fator de crescimento à sua respectiva tirosina quinase receptora (RTK) na membrana celular, o que resulta em uma cascata de sinalização que leva à fosforilação e ativação da proteína c-AKT.

No entanto, quando a ativação dessas proteínas é desregulada ou excessiva, elas podem se transformar em oncogenes, levando ao desenvolvimento de câncer. Mutação genética, amplificação do gene e sobreexpressão da proteína c-AKT têm sido associadas a diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, ovário, próstata, pâncreas e pulmão.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-AKT são proteínas quinases importantes para a regulação de processos celulares normais, mas quando desreguladas, podem contribuir para o desenvolvimento e progressão do câncer.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

A definição médica de "Grupo com Ancestrais do Continente Europeu" geralmente se refere a indivíduos que possuem ascendência ou ancestralidade originária do continente europeu. Este termo é por vezes utilizado em estudos clínicos, pesquisas genéticas e registros médicos para classificar a origem étnica ou racial de um indivíduo. No entanto, é importante ressaltar que a definição de grupos étnicos e raciais pode variar conforme as diferentes culturas, sociedades e contextos científicos. Além disso, a ancestralidade é um conceito complexo e fluido, podendo haver sobreposição e intercâmbio genético entre diferentes populações ao longo do tempo. Portanto, as categorizações étnicas e raciais devem ser utilizadas com cautela, visando promover a compreensão e inclusão, em vez de estigmatizar ou marginalizar indivíduos ou grupos.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Radioterapia é um tratamento oncológico que utiliza radiações ionizantes para destruir células tumorais, impedindo ou reduzindo seu crescimento e propagação. O objetivo principal da radioterapia é matar as células cancerígenas, mantendo o menor dano possível aos tecidos saudáveis vizinhos. Essa terapia pode ser administrada antes (preenquemente) ou depois (pós-operatória) da cirurgia, como parte de um tratamento combinado, ou como o único tratamento para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Existem dois tipos principais de radioterapia: a radioterapia externa e a braquiterapia (radioterapia interna). Na radioterapia externa, as radiações são emitidas por um acelerador lineal que gera feixes de radiação direcionados ao local do tumor. Já na braquiterapia, a fonte de radiação é colocada diretamente no tecido tumoral ou em sua proximidade imediata, podendo ser temporária ou permanente.

A escolha da abordagem e dos parâmetros do tratamento dependem do tipo e localização do câncer, do estágio da doença, da idade e condição geral do paciente, e de outros fatores clínicos relevantes. A radioterapia pode ser planejada com base em imagens diagnósticas detalhadas, como tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM), para garantir a precisão e a eficácia do tratamento.

Os efeitos colaterais da radioterapia variam de acordo com a localização do tumor, a dose total e fraçãoção da radiação, e outros fatores individuais. Eles podem incluir: fatiga, irritação cutânea, perda de cabelo, náuseas, vômitos, diarreia, alterações na pele, dor, inflamação, infeções secundárias e complicações tardias. Muitos desses efeitos colaterais podem ser controlados ou aliviados com medidas de suporte adequadas e tratamentos complementares.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

De acordo com a American Academy of Family Physicians, transtornos urinários são condições que afetam o sistema urinário e podem causar sintomas como dor ao urinar, micção frequente ou urgente, urina turbida ou com sangue, entre outros. Esses transtornos podem ser classificados em dois grandes grupos: aqueles que afetam o processo de armazenagem e evacuação da urina (como a incontinência e a obstrução), e aqueles que afetam a produção de urina (como insuficiência renal e diabetes inspiridia). O tratamento varia conforme a causa subjacente.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

Androstano-3,17-diol, também conhecido como 5α-androstane-3α,17β-diol ou 3α,17α-di hydroxy-5α-androstan, é um esteroide neuroatividade steroide endógeno que atua como um neuroesteroide e um metabólito do hormônio sexual testosterona. Ele se refere a um composto com uma estrutura de androstano, que tem dois grupos hidroxila (–OH) em suas posições 3α e 17β.

Este composto é sintetizado no cérebro a partir da testosterona e também pode ser convertido de volta em testosterona sob certas condições. Além disso, o androstano-3,17-diol demonstrou ter propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias no cérebro, o que sugere que ele pode desempenhar um papel na proteção dos neurônios contra danos e na modulação da resposta inflamatória no sistema nervoso central. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para confirmar esses efeitos e determinar seu potencial terapêutico.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Retenção urinária é um termo médico que se refere à incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, resultando em acúmulo de urina na bexiga. Existem dois tipos principais de retenção urinária: aguda e crônica.

A retenção urinária aguda é geralmente dolorosa e ocorre repentinamente, podendo ser causada por vários fatores, como obstrução da uretra (por exemplo, devido a um cálculo renal ou tumor), espasmo do músculo detrusor da bexiga, problemas neurológicos que afetam o controle da micção ou uso de medicamentos que interfiram no funcionamento do trato urinário.

Já a retenção urinária crônica geralmente é indolor e desenvolve-se lentamente ao longo do tempo, podendo ser causada por obstruções menores ou mais progressivas no trato urinário, problemas neurológicos que afetam o controle da micção ou um aumento do tecido cicatricial na bexiga devido a infecções ou outras condições. Em alguns casos, a retenção urinária crônica pode ser assintomática e passar despercebida até que seja descoberta em exames de rotina ou por outros problemas de saúde relacionados.

A retenção urinária pode levar a complicações, como infecções do trato urinário, insuficiência renal e danos à bexiga. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para relaxar os músculos da bexiga ou aliviar a obstrução, cateterização para esvaziar a bexiga ou cirurgia para corrigir a obstrução. Em casos graves ou persistentes de retenção urinária, pode ser necessário um tratamento contínuo com cateteres ou uma derivação urinária artificial.

RNA neoplásico, ou RNA anormalmente expresso em neoplasias, refere-se a alterações no perfil de expressão de RNAs (incluindo RNA mensageiro, RNA ribossomal e RNA não codificante) que ocorrem em células cancerosas ou tumorais. Essas alterações podem resultar na sobre-expressão, sub-expressão ou produção de formas anormais de RNA, levando ao desregulamento dos processos celulares normais e contribuindo para a patogênese do câncer. A análise do RNA neoplásico pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer e pode ser útil no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para doenças cancerígenas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

Genes supressores de tumor são genes que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo celular, reparar o DNA danificado e induzir a apoptose (morte celular programada) em células com danos genéticos graves ou anormais de proliferação. Eles servem como um mecanismo de defesa natural do corpo contra a transformação maligna das células. Quando os genes supressores de tumor estão mutados ou inativados, as células podem continuar a se dividir e acumular danos adicionais, levando ao crescimento canceroso descontrolado e formação de tumores. Exemplos bem-conhecidos de genes supressores de tumor incluem TP53, BRCA1, BRCA2 e APC.

Clustering is a protein often associated with the brain and nervous system. Its gene is known as CLU, and it encodes for a glycoprotein called clusterin. This protein has various functions in the body, including cellular protection, waste disposal, and regulation of programmed cell death or apoptosis. It is also found in various bodily fluids such as plasma, milk, tears, and semen.

In the brain, clusterin plays a role in neuroprotection, synaptic plasticity, and clearance of misfolded proteins that can accumulate and cause damage to neurons. Abnormal levels of clusterin have been linked to several neurological conditions such as Alzheimer's disease, Parkinson's disease, and brain injury.

It is worth noting that while clusterin has been studied extensively in the context of neuroscience and neurological disorders, it also has implications in other areas of medicine, including cancer research and cardiovascular health.

A inativação genética, também conhecida como silenciamento genético ou desativação génica, refere-se a um processo biológico no qual a expressão gênica é reduzida ou completamente suprimida. Isto pode ocorrer através de vários mecanismos, incluindo metilação do DNA, modificações das histonas, e a interferência de RNA não-codificante. A inativação genética desempenha um papel importante em processos como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a supressão de elementos transponíveis, mas também pode contribuir para doenças genéticas e o envelhecimento.

Antineoplasic fitogenic agents refer to substances derived from natural plant sources that have the ability to inhibit or prevent the growth and proliferation of cancer cells. These compounds have been studied for their potential use in cancer treatment and prevention, as they often have less toxic side effects compared to traditional chemotherapy and radiation treatments.

Examples of antineoplasic fitogenic agents include:

1. Curcumin: A compound found in turmeric that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast, colon, and prostate cancer.
2. Epigallocatechin gallate (EGCG): A polyphenol found in green tea that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis (programmed cell death) in cancer cells.
3. Genistein: A isoflavone found in soy products that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast and prostate cancer.
4. Resveratrol: A polyphenol found in grapes, berries, and peanuts that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis (the formation of new blood vessels that feed tumors).
5. Lycopene: A carotenoid found in tomatoes, watermelon, and pink grapefruit that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis.

It is important to note that while these plant-derived compounds have shown promise in laboratory studies, more research is needed to determine their safety and efficacy in humans. Additionally, it is recommended to consult with a healthcare professional before using any natural supplements for cancer prevention or treatment.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

A radioterapia assistida por computador, também conhecida como radioterapia guiada por imagem ou IGRT (Image-Guided Radiation Therapy), refere-se a um tipo de tratamento de radioterapia que utiliza imagens adquiridas em tempo real ou próximo ao tempo do tratamento para posicionar e orientar o alvo terapêutico com precisão. Essa abordagem permite que as doses de radiação sejam mais precisamente entregues aos tumores, reduzindo a exposição das áreas saudáveis circundantes.

O processo geralmente começa com a obtenção de uma imagem diagnóstica, como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para planificar o tratamento. Durante as sessões de radioterapia, novas imagens são adquiridas e comparadas às imagens de planejamento para garantir que a posição do alvo e dos órgãos circundantes esteja inalterada. Se houver qualquer desvio, as correções podem ser feitas antes do início da radioterapia.

Este tipo de tecnologia é particularmente útil em casos em que o alvo terapêutico se move ou muda de forma significativa ao longo do tratamento, como no caso de tumores localizados perto dos órgãos móveis, como pulmões e intestinos. A radioterapia assistida por computador pode ajudar a garantir que as doses de radiação sejam entregues com precisão, aumentando a probabilidade de destruição do tumor enquanto minimiza os danos aos tecidos saudáveis.

A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.

Em termos médicos, a genitália masculina refere-se ao conjunto de órgãos reprodutivos e sexuais que constituem o sistema reprodutivo masculino. A genitália masculina inclui:

1. Pênis: É o órgão externo responsável pela micção (excreção de urina) e atua como um conduto para a ejaculação do sêmen durante o ato sexual. O pênis é composto por tecidos eréteis que se enchem de sangue, permitindo que ele aumente de tamanho e endureça durante a excitação sexual.

2. Escroto: É a bolsa de pele localizada abaixo do pênis, que abriga os testículos (órgãos responsáveis pela produção de esperma e hormônios sexuais masculinos). O escroto regula a temperatura dos testículos, mantendo-os ligeiramente aquecidos em relação à temperatura corporal interna.

3. Testículos: São os órgãos responsáveis pela produção de esperma e hormônios sexuais masculinos, como a testosterona. Cada testículo contém centenas de túbulos seminíferos, onde ocorre a formação dos espermatozoides.

4. Glândulas Accessórias: Incluem as glândulas bulbouretrais (glândulas de Cowper), próstata e vesículas seminais. Essas glândulas produzem líquidos que, juntamente com o esperma dos testículos, formam o sêmen. A glândula prostática é particularmente importante, pois produz um fluido alcalino que neutraliza a acidez da uretra e do meio ambiente vaginal, protegendo assim os espermatozoides durante a ejaculação.

5. Conceito de Genitália Masculina Interna: Além dos órgãos genitais externos mencionados acima, existem também órgãos genitais internos que desempenham um papel importante no sistema reprodutivo masculino. Esses órgãos incluem os epidídimos, dutos deferentes e vesículas seminais. O epidídimo é um longo tubo enrolado onde os espermatozoides são armazenados e amadurecem após sua produção nos túbulos seminíferos dos testículos. Os dutos deferentes conectam o epidídimo à uretra, transportando os espermatozoides durante a ejaculação. As vesículas seminais são glândulas que se localizam acima e atrás da bexiga urinária e secretam um líquido alcalino rico em proteínas que é misturado com o esperma para formar o sêmen.

Em resumo, a genitália masculina inclui os órgãos externos (pênis, escroto e testículos) e internos (epidídimos, dutos deferentes e vesículas seminais) que desempenham um papel fundamental no sistema reprodutivo masculino. Esses órgãos trabalham em conjunto para produzirem, armazenarem e transportarem os espermatozoides até a fêmea durante o ato sexual, além de secretar fluidos que compõem o sêmen necessário à reprodução.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

O Programa de Vigilância, Epidemiologia e Resultados do Registro de Câncer (SEER) é um programa dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos que coleta, analisa e publica dados sobre a incidência, prevalência e mortalidade de câncer em populações específicas. O objetivo do programa é fornecer informações precisas e atualizadas sobre o câncer para apoiar a pesquisa, a formulação de políticas de saúde pública e a tomada de decisões clínicas.

O SEER coleta dados detalhados sobre os casos de câncer diagnosticados em mais de 34% da população dos EUA, incluindo informações demográficas, história clínica, tratamento e resultados do paciente. Esses dados são usados para calcular taxas de incidência e mortalidade de câncer, identificar tendências e desigualdades na ocorrência de câncer e avaliar os efeitos das intervenções de saúde pública.

Além disso, o programa SEER também fornece recursos para a pesquisa sobre o câncer, incluindo bancos de dados e ferramentas de análise, que são disponibilizados gratuitamente para pesquisadores, profissionais de saúde e outros usuários interessados. Esses recursos permitem que os usuários analisem os dados do SEER para responder a perguntas de pesquisa específicas e para monitorar as tendências e desfechos do câncer ao longo do tempo.

Proteínas de fusão oncogénicas resultam da fusão anormal de dois ou mais genes, geralmente ocorrendo entre um gene normal e um gene oncogene. Essa fusão gera uma proteína híbrida com funções alteradas, que desregulam processos celulares normais e contribuem para a transformação maligna das células, levando ao desenvolvimento de câncer. A formação dessas proteínas de fusão pode ser resultado de translocações cromossômicas recíprocas, inversões, deleções ou outros eventos genéticos anormais. Um exemplo clássico é a proteína de fusão BCR-ABL, encontrada em leucemias mieloides crônicas.

A 17-alfa-hidroxilase é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de síntese de corticosteroides e andrógenos no corpo humano. Ela catalisa a conversão da pregnenolona e progesterona em suas respectivas formas 17-hidroxiladas, que são precursores importantes para a produção de hormonas esteroides como o cortisol, aldosterona e andrógenos.

A deficiência congênita desta enzima pode resultar em um distúrbio endócrino raro chamado de deficiência de 17-alfa-hidroxilase, que é caracterizado por níveis baixos de cortisol e andrógenos, bem como níveis elevados de pregnenolona e progesterona. Este distúrbio afeta predominantemente os indivíduos do sexo masculino e pode resultar em genitais feminizados ao nascer e falta de desenvolvimento secundário masculino na puberdade.

Por outro lado, um aumento excessivo da atividade da 17-alfa-hidroxilase pode levar a um distúrbio endócrino chamado de hiperplasia suprarrenal congênita do tipo não clássico (NCAH), que é caracterizada por níveis elevados de andrógenos e, em alguns casos, níveis aumentados de cortisol. Este distúrbio pode causar sintomas como acne, hirsutismo, irregularidades menstruais e infertilidade em mulheres, enquanto os homens podem apresentar sintomas como ginecomastia e problemas de fertilidade.

A Proteína 3 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina, frequentemente abreviada como IGFBP-3 (do inglês Insulin-like Growth Factor Binding Protein 3), é uma proteína que se liga e regula a atividade dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) no corpo. Os IGFs desempenham um papel importante na regulação do crescimento celular, diferenciação e sobrevivência. A IGFBP-3 é a proteína de ligação a IGF mais abundante no sangue e tem um papel crucial na modulação da atividade dos fatores de crescimento semelhantes à insulina.

A IGFBP-3 pode both potenciar e inibir os efeitos dos IGFs, dependendo das condições específicas. Em geral, a ligação dos IGFs à IGFBP-3 serve para prolongar sua meia-vida no sangue, mantê-los em circulação e controlar seu acesso às células alvo. Além disso, a IGFBP-3 pode também interagir com outros receptores celulares e influenciar outras vias de sinalização, o que contribui para sua complexa função regulatória no organismo.

A variação dos níveis de IGFBP-3 no sangue pode estar associada a diversas condições clínicas, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e desordens ósseas, entre outras. Assim, o estudo da Proteína 3 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina é relevante para a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a essas patologias e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A Imagem por Ressonância Magnética Intervencionista (IRMi) é um tipo de procedimento diagnóstico e terapêutico que combina a alta resolução da imagem por ressonância magnética com técnicas minimamente invasivas. Neste procedimento, uma agulha ou outro instrumento é guidado até o local específico do corpo humano usando a imagem em tempo real fornecida pela IRM. Isso permite que os médicos obtenham amostras de tecido para análise laboratorial (biópsia), realizem procedimentos terapêuticos, como a injeção de medicamentos ou substâncias no local afetado, ou até mesmo realizem tratamentos termoablativos, em que o tecido é destruído por calor ou frio controlados.

A vantagem da IRMi em relação a outros métodos de imagem é sua capacidade de fornecer imagens detalhadas em diferentes planos, além de não utilizar radiação ionizante. Além disso, a IRMi pode ser usada para monitorar o progresso do tratamento ao longo do tempo e ajustá-lo conforme necessário. No entanto, é importante ressaltar que a IRMi requer equipamentos especializados e treinamento específico para os profissionais de saúde que irão realizar o procedimento.

Marcadores fiduciais, em termos médicos, referem-se a marcadores artificiais ou naturais usados como pontos de referência fixos e reconhecíveis em procedimentos de imagiologia. Eles são frequentemente utilizados durante o planejamento e monitoramento de radioterapia, cirurgia guiada por imagem, e outros tratamentos médicos que requerem a precisa localização anatômica.

Os marcadores fiduciais podem ser pequenas bolas metálicas ou materiais radio-opacos implantados cirurgicamente no tecido próximo ao alvo terapêutico, como tumores. Também podem ser marcadores naturais, como os contornos ósseos ou outras estruturas anatômicas distintas e estáveis.

Através da identificação precisa desses marcadores fiduciais em imagens médicas, como radiografias, TCs, RMs ou ultrassom, é possível avaliar a posição, tamanho, forma e movimento dos órgãos alvo e dos tecidos circundantes. Essas informações são essenciais para garantir a precisão e a segurança dos tratamentos médicos, especialmente quando se trata de procedimentos minimamente invasivos ou guiados por imagem.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

Receptor de fator de necrose tumoral (TNFR) 25 é um tipo de receptor de superfície celular que se liga a vários ligandos, incluindo o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), fator de necrose tumoral beta (TNF-β), e outros membros da família TNFR. A sua activação desencadeia uma cascata de sinalização que leva à inflamação, imunidade celular adaptativa, diferenciação celular, apoptose e sobrevivência celular dependente do contexto em que se insere.

O TNFR25, também conhecido como Death Receptor 3 (DR3) ou WSL-1/Apo-3/TRAMP, é um membro da família de receptores de morte (DR) e tem três domínios citoplasmáticos: o domínio de morte (DD), o domínio de morte death domain (DD) e o domínio de morte induzido por TNF (TID). A ligação do ligante ao receptor leva à formação de complexos de sinalização que activam as vias de sinalização NF-kB, MAPK e caspase, levando a diferenciação celular ou apoptose.

A sua expressão está associada a várias doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistémico e esclerose múltipla, bem como à progressão de certos cânceres. Por isso, o TNFR25 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias imunomoduladoras e anticancerígenas.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

O acetato de ciproterona é um éster sintético do progestágeno ciproterona, que possui propriedades antiandrogénicas e antigonadotrópicas. É frequentemente usado no tratamento de condições dermatológicas androgenéticas, como acne e hirsutismo, além de ser empregado no tratamento da hiperplasia benigna da próstata e do carcinoma de próstata. Além disso, o acetato de ciproterona também é utilizado em combinação com a etinilestradiol no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP) e como terapia hormonal na transição de gênero feminino.

Os efeitos antiandrogénicos do acetato de ciproterona resultam da inibição da ligação do diidrotestosterona (um metabólito ativo do testosterona) aos receptores androgénicos, o que reduz a atividade androgênica em tecidos sensíveis a essas hormonas. Isso, por sua vez, leva à diminuição da produção de sebo e redução do crescimento dos folículos pilosos, além de outros efeitos benéficos sobre os sintomas associados às condições mencionadas acima.

Embora o acetato de ciproterona seja geralmente bem tolerado, podem ocorrer efeitos adversos associados ao tratamento, como fadiga, alterações menstruais, aumento de peso, diminuição do desejo sexual e, em homens, ginecomastia (aumento do tecido mamário). É importante que o uso desse medicamento seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado para monitorar os possíveis efeitos adversos e ajustar a terapêutica, se necessário.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Carotenoids are a class of pigments that are naturally occurring in various plants and fruits. They are responsible for the bright red, yellow, and orange colors found in many foods. Carotenoids have important roles in biological systems, including serving as antioxidants and precursors to vitamin A.

There are more than 600 known carotenoids, but only a few are commonly consumed in the human diet. Some of the most well-known carotenoids include:

* Beta-carotene: This is the most common type of carotenoid and is found in foods such as carrots, sweet potatoes, and spinach. The body can convert beta-carotene into vitamin A, which is important for maintaining healthy vision, immune function, and cell growth.
* Alpha-carotene: This carotenoid is similar to beta-carotene and is found in foods such as carrots, pumpkins, and tomatoes. Like beta-carotene, it can be converted into vitamin A in the body.
* Lycopene: This carotenoid is responsible for the red color of foods such as tomatoes, watermelon, and pink grapefruit. It has been studied for its potential role in reducing the risk of certain types of cancer, including prostate cancer.
* Lutein and zeaxanthin: These carotenoids are found in dark green leafy vegetables such as spinach and kale. They are important for maintaining healthy vision and may help to reduce the risk of age-related macular degeneration (AMD), a leading cause of blindness in older adults.

Carotenoids have been shown to have a number of health benefits, including reducing the risk of certain types of cancer, improving immune function, and protecting against age-related eye diseases. They are fat-soluble, which means that they are best absorbed when consumed with healthy fats. It is recommended to consume a variety of carotenoid-rich foods as part of a balanced diet in order to reap the greatest health benefits.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A metástase linfática é o processo em que células cancerosas se espalham dos tecidos originários primários para os gânglios limfáticos ou outros tecidos e órgãos por meio do sistema circulatório linfático. Isso pode ocorrer quando as células malignas invadem os vasos linfáticos próximos ao tumor primário, se multiplicam e formam novos tumores (chamados de metástases) em outras partes do corpo. A disseminação linfática dos cânceres é um fator prognóstico importante, pois pode indicar a extensão da doença e influenciar no planejamento do tratamento. Além disso, as metástases linfáticas também podem causar sintomas clínicos, como inchaço dos gânglios limfáticos e comprometimento da função dos órgãos afetados.

Uma biópsia com agulha de grande calibre, também conhecida como "core needle biopsy", é um procedimento em que se remove uma amostra de tecido do corpo usando uma agulha grossa. Essa técnica geralmente é utilizada para avaliar massas ou lesões sólidas em órgãos como os pulmões, o fígado, os rins e o seio.

Durante o procedimento, o médico utiliza um ultrassom, uma tomografia computadorizada (TC) ou outra imagem para guiar a agulha até a lesão alvo. Em seguida, é inserida a agulha e retirada uma amostra de tecido do interior dela. A amostra é então enviada para um laboratório de patologia para análise microscópica e determinação do tipo de célula e possível presença de doenças, como câncer.

A biópsia com agulha de grande calibre é considerada uma técnica minimamente invasiva e geralmente causa menos dor e desconforto do que outros tipos de biópsias, como a cirúrgica. Além disso, o risco de complicações é relativamente baixo, embora possa haver sangramento leve ou inflamação no local da biópsia.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Gonadotropin-Releasing Hormone (GnRH) é um hormônio peptídico formado por 10 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo. Ele desempenha um papel fundamental na regulação do sistema reprodutivo em mamíferos, através da regulação da secreção de outros dois hormônios chamados FSH (Folículo-Estimulante) e LH (Luteinizante) pela glândula pituitária anterior.

O GnRH age no hipotálamo, onde estimula as células da glândula pituitária a secretar FSH e LH. O FSH é responsável por promover o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a espermatogênese nos homens, enquanto o LH é responsável pela maturação final do folículo e liberação do óvulo na ovulação feminina e por estimular a produção de testosterona no homem.

A regulação da secreção de GnRH é complexa e envolve muitos fatores, incluindo outros hormônios, neurotransmissores e fatores ambientais. A disfunção do sistema GnRH pode resultar em problemas reprodutivos, como atraso na puberdade, esterilidade ou disfunções menstruais.

Medical Definition of 'Anticancer Drug Selection Trials'

Anticancer drug selection trials are clinical studies used to determine the most effective cancer treatment regimen among multiple available options. These trials often involve a process called biomarker-driven or personalized medicine, where patients’ tumor samples are analyzed for specific genetic mutations or molecular changes that can be targeted with specific drugs. Patients are then assigned to receive one of several treatment options based on the unique characteristics of their tumors.

The primary objective of anticancer drug selection trials is to identify which treatment option provides the best outcome in terms of response rate, progression-free survival, overall survival, or other relevant clinical endpoints. These trials can help clinicians make more informed decisions about the most appropriate treatment for individual patients and contribute to a better understanding of cancer biology and therapeutic responses.

Examples of anticancer drug selection trials include:

1. Basket trials: These studies involve multiple tumor types that share a common genetic mutation or molecular alteration, allowing researchers to evaluate the efficacy of a single targeted therapy across various cancer indications.
2. Umbrella trials: In these studies, patients with a specific type of cancer are enrolled and undergo genomic profiling to identify potential targetable alterations. Patients are then assigned to receive treatment from one of several arms within the trial based on their individual tumor characteristics.
3. Adaptive platform trials: These trials allow for the seamless addition, removal, or modification of experimental treatment arms during the study period, enabling researchers to efficiently evaluate multiple therapies and compare them against a shared control group.

Overall, anticancer drug selection trials play an essential role in advancing cancer care by facilitating the identification of optimal treatment strategies for individual patients and informing the development of new therapeutic approaches.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Em oncologia, a fusão oncogénica ocorre quando dois genes normais e separados se unem de forma anormal, resultando em um novo gene híbrido com propriedades alteradas. Essa fusão geralmente é resultado de uma translocação cromossômica ou inversão, onde partes dos cromossomos queimam e se recombinam de forma anormal. O gene híbrido resultante pode codificar para a produção de uma proteína com atividade aumentada, alongada ou aberrante, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer quando essa proteína desregulada interfere no controle normal do crescimento e divisão celular.

As fusões oncogênicas são frequentemente específicas de certos tipos de câncer e podem ser úteis como biomarcadores para o diagnóstico, prognóstico ou escolha de tratamento. Por exemplo, a fusão BCR-ABL é uma característica definidora da leucemia mieloide aguda e do mieloma múltiplo, enquanto a fusão ALK é comumente encontrada em alguns tipos de câncer de pulmão de células pequenas. O reconhecimento e o estudo das fusões oncogênicas têm desempenhado um papel importante no avanço do conhecimento sobre a patogênese do câncer e no desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra eles.

"Células-tronco neoplásicas" se refere a células-tronco cancerosas que têm a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diversos tipos de células tumorais. Essas células anormais podem ser responsáveis pelo crescimento contínuo e disseminação de um câncer, pois elas são capazes de se aut renovar e formar novos tumores. As células-tronco neoplásicas também podem ser resistentes a tratamentos oncológicos, o que pode levar a recidivas do câncer após o tratamento inicial.

A Curva ROC (Receiver Operating Characteristic) é um gráfico usado na avaliação de desempenho de um teste diagnóstico ou modelo preditivo. A curva mostra a relação entre a sensibilidade (taxa de verdadeiros positivos) e a especificidade (taxa de verdadeiros negativos) do teste em diferentes pontos de corte.

A abscissa da curva representa o valor de probabilidade de um resultado positivo (1 - especificidade), enquanto que a ordenada representa a sensibilidade. A área sob a curva ROC (AUC) é usada como um resumo do desempenho global do teste, com valores mais próximos de 1 indicando melhor desempenho.

Em resumo, a Curva ROC fornece uma representação visual da capacidade do teste em distinguir entre os resultados positivos e negativos, tornando-se útil na comparação de diferentes métodos diagnósticos ou preditivos.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Selenium é um elemento essencial encontrado em traços em humanos e outros seres vivos. É um micronutriente importante que desempenha um papel crucial como um componente de várias enzimas importantes, conhecidas como selenoproteínas. Essas enzimas estão envolvidas em diversas funções biológicas, incluindo a proteção das células contra os danos causados por radicais livres e a regulação da função imune. O selênio também pode desempenhar um papel na prevenção de certos tipos de câncer e doenças cardiovasculares, embora mais estudos sejam necessários para confirmar esses possíveis benefícios à saúde.

A deficiência de selênio é rara em humanos, mas pode ocorrer em indivíduos que consumem dietas pobres em fontes dessa substância, como nozes, cereais integrais, mariscos e carnes magras. Os sintomas da deficiência de selênio podem incluir debilidade muscular, problemas cardiovasculares e aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer.

Embora o selênio seja importante para a saúde humana, é importante notar que um excesso de selênio também pode ser prejudicial. A ingestão excessiva de selênio pode causar sintomas tóxicos, como problemas gastrointestinais, perda de cabelo e unhas frágeis. Portanto, é importante consumir quantidades adequadas de selênio como parte de uma dieta equilibrada e saudável.

A Terapia de Alvo Molecular (TAM) é um tipo específico de tratamento contra o câncer que se baseia no entendimento dos processos moleculares e genéticos que impulsionam o crescimento e a propagação das células cancerosas. Ela visa neutralizar ou modificar esses alvos específicos, com o objetivo de inibir o crescimento do tumor, reduzir a disseminação da doença e, consequentemente, proporcionar benefícios clínicos aos pacientes.

As terapias de alvo molecular geralmente envolvem o uso de fármacos ou moléculas terapêuticas direcionadas a proteínas anormais ou vias de sinalização que estão presentes e/ou overexpressas nas células cancerosas. Essas proteínas e vias desempenham funções cruciais no desenvolvimento, progressão e disseminação do câncer, tornando-se alvos atraentes para o tratamento.

Existem diferentes classes de medicamentos utilizados em TAM, incluindo:

1. Inibidores de tirosina quinase (ITQ): Esses fármacos inibem as enzimas tirosina quinases, que desempenham um papel fundamental na regulação da proliferação celular, sobrevivência e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos).

2. Inibidores de point mutation kinase (IPMK): Esses fármacos inibem as enzimas point mutation quinases, que estão frequentemente mutadas e ativas em diversos tipos de câncer, levando ao crescimento e disseminação do tumor.

3. Anticorpos monoclonais (AM): Esses anticorpos são projetados para se ligar a proteínas específicas nas células cancerosas, bloqueando sua atividade ou marcando-as para serem destruídas pelo sistema imunológico.

4. Inibidores de histona deacetilase (IHA): Esses fármacos inibem as enzimas histona deacetilases, que desempenham um papel na regulação da expressão gênica e podem contribuir para o desenvolvimento do câncer.

5. Inibidores de proteínas reguladoras de sinalização: Esses fármacos inibem as proteínas que desempenham um papel na regulação da sinalização celular, podendo interferir no crescimento e disseminação do tumor.

A TAM tem demonstrado ser uma abordagem promissora para o tratamento de diversos tipos de câncer, especialmente aqueles com mutações específicas ou sobreexpressão de proteínas-alvo. No entanto, a resistência a esses medicamentos pode desenvolver-se ao longo do tempo, tornando necessário o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e combinações de tratamento para superar essa resistência e melhorar os resultados clínicos.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Os extratos de tecidos são substâncias químicas derivadas de tecidos biológicos, como plantas ou animais, através de processos de extração que envolvem o uso de solventes, calor, pressão ou outros métodos físicos. Esses extratos contêm uma variedade de compostos bioativos, como vitaminas, minerais, antioxidantes, flavonoides, alcalóides e outras substâncias químicas que podem ter propriedades benéficas para a saúde humana.

No contexto médico, os extratos de tecidos vegetais são frequentemente usados em pesquisas científicas para investigar seus potenciais efeitos terapêuticos e farmacológicos. Alguns extratos de tecidos vegetais têm sido usados na medicina tradicional há séculos, enquanto outros estão sendo estudados ativamente como fontes de novas drogas e terapias.

É importante notar que os extratos de tecidos podem conter uma mistura complexa de compostos químicos, alguns dos quais podem ser benéficos para a saúde, enquanto outros podem ser tóxicos ou causar reações adversas. Portanto, é essencial que os extratos de tecidos sejam testados em estudos clínicos rigorosos antes de serem usados como medicamentos ou suplementos dietéticos.

Isotiocianatos são compostos orgânicos contendo um grupo funcional com a fórmula -N=C=S, que consiste em um nitrogênio duplamente ligado a um carbono e um enxofre. Eles ocorrem naturalmente em algumas plantas e podem ser formados durante a decomposição de glucosinolatos, uma classe de compostos encontrados em vegetais como brócolis, couve-flor e mostarda.

Alguns isotiocianatos têm propriedades antibacterianas, antifúngicas e anticancerígenas e são usados em medicina e agricultura. No entanto, eles também podem ser irritantes para a pele e as mucosas e, em altas concentrações, tóxicos. A exposição a isotiocianatos pode ocorrer através da inalação, ingestão ou contato com a pele.

Em resumo, os isotiocianatos são compostos orgânicos com propriedades antibacterianas e anticancerígenas que podem ser encontrados naturalmente em vegetais e formados durante a decomposição de glucosinolatos. No entanto, eles também podem ser irritantes e tóxicos em altas concentrações.

As proteínas proto-oncogénicas c-BCL-2 (também conhecidas simplesmente como BCL-2) são uma classe de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da apoptose, ou morte celular programada. A proteína BCL-2 é codificada pelo gene c-bcl-2 e é expressa normalmente em células saudáveis, ajudando a manter o equilíbrio entre a proliferação celular e a morte celular. No entanto, em certas situações, como em resposta à exposição a agentes carcinogénicos ou devido a mutações genéticas, o gene c-bcl-2 pode ser sobreexpresso ou mutado, levando à produção excessiva de proteínas BCL-2.

A proteína BCL-2 tem um efeito antiapoptótico, o que significa que ela ajuda a prevenir a morte celular programada. Quando overexpressa ou mutada, a proteína BCL-2 pode contribuir para a transformação cancerosa ao permitir que as células com danos genéticos graves evitem a apoptose e continuem a se dividir e crescer incontrolavelmente.

Em resumo, as proteínas proto-oncogénicas c-BCL-2 são proteínas que normalmente desempenham um papel importante na regulação da apoptose, mas quando overexpressas ou mutadas podem contribuir para a transformação cancerosa ao impedir a morte celular programada e permitir que as células com danos genéticos graves continuem a se dividir e crescer incontrolavelmente.

As técnicas de silenciamento de genes são métodos usados em biologia molecular e genômica para reduzir ou inibir a expressão de um gene específico. Isso é frequentemente alcançado por meios que interferem na transcrição do gene ou na tradução do seu ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Existem várias abordagens para silenciar genes, incluindo:

1. Interferência de ARN (RNAi): Este método utiliza pequenos fragmentos de RNA dupla cadeia (dsRNA) que são complementares a uma sequência específica do mRNA alvo. Quando este dsRNA é processado em células, resulta na formação de pequenas moléculas de interferência de ARN (siRNA), que se ligam ao mRNA alvo e o direcionam para a sua degradação, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

2. Edição do genoma por meio de sistemas como CRISPR-Cas9: Embora esse método seja mais conhecido por seu uso na edição de genes, também pode ser usado para silenciar genes. A ferramenta CRISPR-Cas9 consiste em uma endonuclease (Cas9) e um ARN guia que direciona a Cas9 para cortar o DNA em um local específico. Quando uma mutação é introduzida no gene da endonuclease, ela pode ser desativada, mas continua se ligando ao DNA alvo. Isso impede a transcrição do gene e, consequentemente, a produção de proteínas.

3. Métodos antisenso: Esses métodos envolvem o uso de RNA antisenso, que é complementar à sequência de mRNA de um gene alvo específico. Quando o RNA antisenso se liga ao mRNA, isso impede a tradução da proteína correspondente.

4. Métodos de interferência de ARN: Esses métodos envolvem o uso de pequenos fragmentos de ARN duplos (dsRNA) ou pequenos ARNs interferentes (siRNA) para silenciar genes. Quando essas moléculas de RNA são introduzidas em uma célula, elas são processadas por enzimas específicas que as convertem em siRNAs. Esses siRNAs se ligam a um complexo proteico conhecido como RISC (Complexo de Silenciamento do ARN Interferente), que os utiliza para reconhecer e destruir mRNA correspondentes, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

5. Métodos de promotores inibidores: Esses métodos envolvem o uso de sequências de DNA que podem se ligar a um promotor específico e impedir sua ativação, o que leva ao silenciamento do gene correspondente.

6. Métodos de edição genética: Esses métodos envolvem a alteração direta da sequência de DNA de um gene para modificar ou desativar sua função. Isso pode ser feito usando técnicas como CRISPR-Cas9, que permitem cortar e colar segmentos de DNA em locais específicos do genoma.

7. Métodos de expressão condicional: Esses métodos envolvem a utilização de sistemas regulatórios especiais que permitem controlar a expressão de um gene em resposta a certos estímulos ou condições ambientais. Isso pode ser feito usando promotores inducíveis, que só são ativados em resposta a determinadas moléculas ou condições, ou sistemas de expressão dependentes de ligantes, que requerem a ligação de uma molécula específica para ativar a expressão do gene.

8. Métodos de repressão transcripcional: Esses métodos envolvem a utilização de proteínas repressoras ou interferentes de ARN (RNAi) para inibir a transcrição ou tradução de um gene específico. Isso pode ser feito usando sistemas de silenciamento genético, que permitem suprimir a expressão de genes individuais ou grupos de genes relacionados.

9. Métodos de modificação epigenética: Esses métodos envolvem a alteração da estrutura e função dos cromossomos e histonas, que controlam o acesso e expressão dos genes no genoma. Isso pode ser feito usando técnicas como metilação do DNA ou modificações das histonas, que afetam a maneira como os genes são lidos e interpretados pelas células.

10. Métodos de engenharia genética: Esses métodos envolvem a introdução de novos genes ou sequências de DNA em organismos vivos, geralmente usando técnicas de transgêneses ou edição de genes. Isso pode ser feito para adicionar novas funções ou características a um organismo, ou para corrigir defeitos genéticos ou doenças hereditárias.

Radiometria é uma ciência e técnica que se concentra na medição de radiação eletromagnética, incluindo luz visível, fora do espectro do olho humano. É frequentemente usada em aplicações como astronomia, física, engenharia e imagem remota. Em um contexto médico, a radiometria pode ser usada para medir a radiação ionizante em procedimentos de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada e medicina nuclear. Também é usado para monitorar e controlar a exposição à radiação em terapias de radiação oncológica.

Em resumo, radiometria é uma ciência que lida com a medição da radiação eletromagnética, incluindo a radiação ionizante usada em procedimentos médicos.

Doxazosina é um fármaco antihipertensivo, pertencente a uma classe de medicamentos chamados alfa-bloqueadores. Ele funciona relaxando os músculos das paredes dos vasos sanguíneos, o que resulta em acomodação do fluxo sanguíneo e, consequentemente, redução da pressão arterial. Além disso, a doxazosina também é utilizada no tratamento de sintomas da hiperplasia benigna da próstata (HBP), uma condição na qual a próstata aumenta de tamanho, o que pode levar a dificuldades em urinar. O fármaco age relaxando os músculos da próstata e da uretra, facilitando assim o fluxo de urina.

A doxazosina está disponível em comprimidos para administração oral e a dose usual varia entre 1 a 16 mg por dia, geralmente dividida em duas doses. Os efeitos secundários mais comuns associados ao uso de doxazosina incluem tontura, fadiga, vertigem, boca seca, dor de cabeça, constipação e dificuldades na ejaculação. Em casos raros, a doxazosina pode causar reações alérgicas graves e outros efeitos adversos potencialmente sérios, como hipotensão ortostática (pressão arterial muito baixa ao levantar-se), insuficiência cardíaca congestiva e ritmos cardíacos anormais.

Antes de iniciar o tratamento com doxazosina, é importante que o paciente informe ao médico sobre quaisquer outras condições médicas pré-existentes, como problemas cardiovasculares, hepáticos ou renais, e sobre todos os medicamentos em uso, pois a doxazosina pode interagir com outros fármacos e afetar sua eficácia ou aumentar o risco de efeitos adversos. Além disso, as mulheres grávidas ou que amamentam devem consultar um médico antes de usar a doxazosina, pois seu uso durante a gravidez e a amamentação pode afetar o desenvolvimento fetal ou causar efeitos adversos no bebê.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

'Prostatismo' é um termo genérico e não tão preciso usado para descrever vários sintomas ou condições que afetam a próstata, um órgão exclusivamente masculino que faz parte do sistema reprodutor. No entanto, o termo 'prostatismo' é às vezes usado de forma imprecisa como sinônimo de hiperplasia benigna da próstata (HBP), que é uma condição comum em homens idosos em que a próstata aumenta de tamanho devido ao crescimento do tecido glandular. A HBP pode causir sintomas urinários bothersome, como dificuldade para iniciar o fluxo de urina, fluxo fraco ou intermitente, vazamento pos-miccional e necessidade frequente de urinar, especialmente à noite (nictúria).

Embora a HBP seja benigna e não relacionada ao câncer de próstata, os sintomas podem ser semelhantes e causar confusão. Portanto, é importante consultar um profissional de saúde para uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso se houver qualquer preocupação ou sintoma relacionado à próstata.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

O Fator de Crescimento Insulin-Like 1 (IGF-1, do inglês Insulin-like Growth Factor 1) é um hormônio peptídico que desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos organismos. Ele é semelhante em estrutura e função ao hormônio insulina e, portanto, é chamado de fator de crescimento insulin-like. O IGF-1 é produzido principalmente no fígado em resposta à estimulação do hormônio somatotropo (GH ou hormônio do crescimento) secretado pela glândula pituitária anterior.

A função principal do IGF-1 é promover o crescimento e a proliferação celular, além de desempenhar um papel na diferenciação e sobrevivência celular. Ele se liga aos receptores de IGF-1 nas membranas celulares, ativando diversas vias de sinalização que levam às respostas citológicas. O IGF-1 também tem um efeito anabólico, aumentando a síntese de proteínas e promovendo o crescimento dos tecidos, especialmente no crescimento ósseo e muscular.

Além disso, o IGF-1 desempenha um papel na regulação do metabolismo, particularmente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Ele age para reduzir a glicemia ao estimular a captura de glicose pelos tecidos periféricos e inibir a gluconeogênese no fígado. O IGF-1 também pode influenciar a função cognitiva, a neuroproteção e o envelhecimento.

Desequilíbrios no nível de IGF-1 podem contribuir para diversas condições clínicas, como deficiência do crescimento em crianças, aceleração do crescimento em puberdade precoce e síndromes genéticas relacionadas ao crescimento. Além disso, níveis elevados de IGF-1 têm sido associados a um maior risco de desenvolver câncer, especialmente no trato gastrointestinal e próstata, devido à sua capacidade de promover a proliferação celular e inibir a apoptose.

La definição médica usual de "Qualità di Vita" (QdV) si riferisce alla percezione individuale del proprio benessere fisico, emotivo e sociale. La World Health Organization (WHO) la descrive come "l'influenza di un handicap sulla capacità di una persona di realizzare nel modo più completo possibile i ruoli che considera importanti nella vita".

La QdV è influenzata da diversi fattori, tra cui la salute fisica e mentale, il livello di indipendenza, le relazioni sociali e interpersonali, l'ambiente in cui si vive, i propri valori e convinzioni personali.

Misurare la QdV può essere complesso, poiché dipende dalle preferenze individuali e dalle circostanze di vita. Tuttavia, sono stati sviluppati diversi strumenti di misura standardizzati per valutare la QdV in diverse popolazioni e contesti.

In generale, un'alta qualità della vita è associata a una migliore salute fisica e mentale, a maggiori livelli di soddisfazione personale e a una maggiore capacità di svolgere attività quotidiane senza difficoltà.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

'Dose Fractionation' é um termo usado em medicina e radioterapia especificamente. Se referi a prática de dividir a dose total de radiação ou quimioterapia em várias doses menores administradas ao longo de um período de tempo, em oposição a administrar a dose total de uma só vez.

A fracionação da dose permite que as células normais tenham tempo para se recuperarem entre as sessões de tratamento, enquanto as células tumorais podem ser menos propensas a se recuperar devido à sua taxa de divisão celular mais rápida. Isso pode resultar em uma maior eficácia do tratamento com menores danos colaterais aos tecidos saudáveis.

Em resumo, a fracionação da dose é uma abordagem estratégica no tratamento de câncer que envolve a administração de doses menores e mais frequentes de radiação ou quimioterapia, com o objetivo de aumentar a eficácia do tratamento e reduzir os efeitos adversos.

A vejiga urinária é um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina produzida pelos rins antes de ser eliminada do corpo. Ela se encontra na parte inferior do abdômen, atrás da sínfise púbica e à frente do reto, no caso dos homens, ou do útero e vagina, no caso das mulheres.

A vejiga tem forma aproximadamente esférica e sua capacidade varia de 300 a 500 mililitros em adultos saudáveis. A parede da bexiga é formada por músculos lisos que se relaxam para permitir o armazenamento de urina e se contraem durante a micção, expulsando a urina para fora do corpo pelo uretra.

A bexiga urinária é revestida por uma membrana mucosa que a protege do conteúdo ácido da urina. Além disso, ela contém receptores sensoriais que enviam sinais ao cérebro quando a bexiga está cheia, indicando que é hora de urinar. Esses sinais podem ser suprimidos por meio de técnicas de controle da micção, como o treinamento vazante e a reeducação da bexiga.

Doenças que afetam a vejiga urinária incluem cistite (inflamação da bexiga), infecções do trato urinário, câncer de bexiga, incontinência urinária e outros transtornos. O tratamento dessas condições pode envolver medicação, terapia comportamental, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

MicroRNAs (miRNAs) são pequenos fragmentos de RNA não codificantes, com comprimento de aproximadamente 21-25 nucleotídeos, que desempenham um papel crucial na regulação pós-transcricional da expressão gênica. Eles se ligam a regiões específicas dos mRNAs (ácido ribonucleico mensageiro) alvo, levando à degradação do mRNA ou à supressão de sua tradução em proteínas.

MicroRNAs desempenham um papel importante no controle da expressão gênica em diversos processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, proliferação e apoptose (morte celular programada). Alterações no perfil de expressão dos microRNAs têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais.

A descoberta e o estudo dos microRNAs tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular e médica, fornecendo novos alvos terapêuticos e abrindo caminho para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico e tratamento de doenças.

A definição médica de "Grupo com Ancestrais do Continente Africano" refere-se a indivíduos que podem traçar sua ancestralidade de forma contínua para o continente africano. Este termo geralmente é usado em estudos genéticos e epidemiológicos para se referir a um grupo populacional com origens continentais africanas específicas, como os grupos de ancestralidade da África Ocidental ou da África Oriental.

É importante notar que este termo é usado em um contexto científico e não deve ser confundido com categorizações sociais ou raciais, uma vez que a ancestralidade genética e a identidade racial ou étnica são conceitos distintos. Além disso, a diversidade genética dentro do continente africano é enorme, e este termo geral não captura a complexidade da história demográfica e genética dos povos africanos.

Em estatística, um intervalo de confiança (IC) é uma estimativa numérica da probabilidade de que um parâmetro populacional específico caia dentro de determinados limites em torno de uma estimativa pontual desse parâmetro. É frequentemente usado em pesquisas e análises estatísticas para expressar a incerteza associada às estimativas de parâmetros populacionais baseadas em amostras finitas.

O intervalo de confiança é geralmente representado por um intervalo entre dois valores, chamados limites de confiança superior e inferior. A amplitude do intervalo depende do nível de confiança desejado, que normalmente é expresso como uma porcentagem, como 95% ou 99%. Por exemplo, um intervalo de confiança de 95% para a média populacional de uma variável contínua indica que há 95% de probabilidade de que a verdadeira média populacional seja encontrada dentro dos limites superior e inferior do intervalo.

Em resumo, os intervalos de confiança fornecem um método estatístico para quantificar a incerteza associada às estimativas de parâmetros populacionais baseadas em amostras finitas, permitindo que os pesquisadores e analistas saibam até que ponto as suas estimativas podem ser consideradas confiáveis.

La genisteína es un fitoestrógeno, un tipo de compuesto vegetal que puede imitar selectivamente los efectos de las hormonas femeninas en el cuerpo. Se encuentra naturalmente en una variedad de plantas, pero especialmente en la soja y los productos de soja.

La genisteína es un tipo de isoflavona, que es una clase de flavonoides con propiedades antioxidantes. Los científicos han investigado los posibles beneficios para la salud de la genisteína, y algunos estudios sugieren que puede tener efectos protectores contra enfermedades cardiovasculares, cánceres hormonales sensibles como el cáncer de mama y la osteoporosis.

Sin embargo, los resultados de los estudios sobre los posibles beneficios para la salud de la genisteína son mixtos y aún no están claros. Además, se han planteado preocupaciones sobre los posibles efectos adversos del consumo excesivo de genisteína, especialmente durante el desarrollo fetal y en la infancia. Por lo tanto, es importante hablar con un profesional médico antes de tomar suplementos que contengan genisteína o aumentar significativamente el consumo de alimentos ricos en genisteína.

A "Transcriptional Activation" é um processo no qual as células ativam a transcrição de genes específicos em resposta a estímulos internos ou externos. Isso ocorre quando os fatores de transcrição, que são proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA, são ativados e recrutados para regiões reguladoras do gene, chamadas de promotor e enhancer. Esses fatores de transcrição auxiliam na iniciação e na elongação da transcrição do gene em ARN mensageiro (mRNA), que é então traduzido em proteínas.

A activação transcricional pode ser desencadeada por diversos sinais, tais como hormonas, factores de crescimento e fatores de transcrição. A activação transcricional desempenha um papel fundamental no controle da expressão gênica e na regulação dos processos celulares, incluindo o desenvolvimento, a diferenciação celular, a proliferação e a apoptose.

Em resumo, a "Transcriptional Activation" refere-se ao processo de ativação da transcrição gênica em resposta a estímulos específicos, o que permite que as células regulem a sua expressão gênica e respondam adequadamente a alterações no ambiente celular ou corporal.

As células neuroendócrinas são um tipo específico de célula que possui características tanto de células nervosas (neurônios) como de células endócrinas (que produzem e secretam hormônios). Essas células são capazes de receber sinais do sistema nervoso periférico e, em resposta a esses sinais, secretar hormônios diretamente no sangue.

As células neuroendócrinas estão presentes em diversos órgãos e tecidos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso central, glândula pineal, tracto gastrointestinal, pulmões, pâncreas e glândulas suprarrenais. No sistema digestivo, por exemplo, as células neuroendócrinas desempenham um papel importante na regulação do apetite, motilidade intestinal, secreção de enzimas digestivas e equilíbrio hidroeletrolítico.

As hormonálrias secretadas por essas células podem atuar localmente ou ser transportadas para outras partes do corpo, onde exercerão seus efeitos. Algumas das hormonas mais conhecidas produzidas por células neuroendócrinas incluem a serotonina, gastrina, colecistocinina, somatostatina e peptídeo intestinal vasoativo.

Devido à sua capacidade de secretar hormônios em resposta a estímulos nervosos, as células neuroendócrinas desempenham um papel fundamental na comunicação entre o sistema nervoso e os sistemas endócrino e imune. Distúrbios no funcionamento das células neuroendócrinas podem levar a diversas condições clínicas, como tumores neuroendócrinos (como o feocromocitoma e o tumor carcinoide) e síndrome de Zollinger-Ellison.

Em termos médicos, extratos vegetais referem-se a substâncias ativas ou compostos químicos extraídos de plantas. Esses extratos são obtidos através de processos que envolvem a utilização de solventes, temperatura, pressão e outros métodos físicos para separar os compostos desejados das matrizes vegetais.

Existem diferentes tipos de extratos vegetais, dependendo do método de extração e do tipo de solvente utilizado. Alguns exemplos incluem:

1. Extrato aquoso: é obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em água quente ou fria, podendo ser filtrada para retirar as partículas sólidas remanescentes.
2. Extrato alcoólico: é um extrato obtido através do uso de álcool como solvente, geralmente em diferentes concentrações, como 70%, 90% ou 95%.
3. Extrato etéreo: é um extrato obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em solventes orgânicos, como éter etílico, hexano ou clorofórmio.
4. Extrato gorduroso: é um extrato obtido com solventes apolares, como óleo ou hexano, que extraem os lipossolúveis presentes nas plantas, como óleos essenciais e ceras.

Os extratos vegetais podem conter diferentes classes de compostos químicos, tais como flavonoides, taninos, alcalóides, fenóis, terpenos e esteroides, entre outros. Esses compostos possuem propriedades farmacológicas interessantes, como atividade antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana, antiviral e anticancerígena, o que justifica o uso de extratos vegetais em diferentes áreas da saúde e cosmética.

Criocirurgia é um procedimento médico em que os tecidos são congelados e destruídos para destruir anormalidades ou tumores. Este método utiliza gases extremamente frios, como nitrogênio líquido (-196°C) ou dióxido de carbono sólido (-78°C), para congelar e destruir tecidos afetados. A criocirurgia pode ser realizada em uma variedade de especialidades clínicas, incluindo dermatologia, ginecologia e oncologia. É frequentemente usada para tratar lesões cutâneas benignas e malignas, como verrugas, queratinócitos escamosos carcinomas e outros tipos de câncer de pele. Também pode ser usado para controlar o sangramento em alguns casos. A criocirurgia é geralmente um procedimento ambulatorial, com poucos efeitos secundários graves, mas os resultados finais podem variar dependendo do tipo e localização do tumor tratado.

As proteínas ligadas por GPI (GLP, do inglês Glycosylphosphatidylinositol-anchored proteins) são um grupo de proteínas que estão unidas à membrana plasmática de células eucarióticas por meio de uma molécula de glicosfingolipídeo chamada GPI (Glycosylphosphatidylinositol). A ligação entre a proteína e o GPI é estabelecida durante a tradução da proteína no retículo endoplasmático rugoso, onde uma enzima adiciona o GPI à extremidade carboxi-terminal da proteína.

As GLP desempenham diversas funções importantes em processos celulares, como a sinalização celular, a adesão celular e a atividade enzimática. Algumas das proteínas ligadas por GPI estão envolvidas no sistema imune, na resposta inflamatória e no desenvolvimento embrionário.

Devido à sua ligação com o GPI, as GLP podem ser liberadas da membrana celular em resposta a certos sinais ou estímulos, como a ativação de enzimas específicas que clivam o GPI. Isso permite que as proteínas sejam internalizadas e processadas dentro da célula, o que pode ser importante para a regulação de suas funções.

Em resumo, as proteínas ligadas por GPI são um grupo de proteínas importantes que estão unidas à membrana plasmática de células eucarióticas por meio de uma molécula de glicosfingolipídeo chamada GPI. Elas desempenham diversas funções importantes em processos celulares e podem ser liberadas da membrana celular em resposta a certos sinais ou estímulos.

La ciproterona é um fármaco sintético que se utiliza no tratamento de diversas condições clínicas, especialmente em dermatologia e ginecologia. É um antiandrógeno, o que significa que bloqueia a ação dos andrógenos (hormonas sexuais masculinas) no organismo.

Em termos médicos, a ciproterona pode ser definida como: "um derivado de 17α-hidroxiprogesterona com propriedades antiandrogénicas e antiglucocorticoides. É usado no tratamento de hiperplasia benigna da próstata, alopecia androgenética, acne grave e outras condições associadas a excesso de andrógenos."

Em resumo, a ciproterona é um fármaco que bloqueia os efeitos dos andrógenos no corpo, sendo usado principalmente no tratamento de condições como hiperplasia benigna da próstata, alopecia androgenética e acne grave.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Lesão por radiação é um termo geral que se refere a danos teciduais ou distúrbios fisiológicos causados por exposição à radiação ionizante. A gravidade da lesão depende do tipo e energia da radiação, dos tecidos afetados, da dose total e da taxa de dose absorvida.

Existem três tipos principais de lesões por radiação: lesões agudas, subagudas e crônicas. As lesões agudas geralmente ocorrem em exposições altas e únicas à radiação, enquanto as lesões subagudas e crônicas são mais comuns em exposições baixas e prolongadas ao longo do tempo.

As lesões agudas podem causar sintomas como náusea, vômitos, diarréia, fadiga, perda de apetite e queda de glóbulos brancos e vermelhos no sangue. Lesões graves podem resultar em danos ao sistema nervoso central, hemorragias internas e morte.

As lesões subagudas geralmente afetam os tecidos e órgãos que se regeneram rapidamente, como a medula óssea, o trato gastrointestinal e a pele. Eles podem causar sintomas como anemia, infeções, feridas que não cicatrizam e diarréia crônica.

As lesões crônicas podem levar a complicações graves, como câncer, cataratas, problemas cardiovasculares e danos ao sistema nervoso central. A gravidade e o tipo de lesão dependerão do nível e da duração da exposição à radiação.

Em geral, a prevenção das lesões por radiação inclui a minimização da exposição à radiação ionizante, o uso adequado de equipamentos de proteção individual e a implementação de procedimentos de segurança adequados em ambientes que utilizam fontes de radiação.

Os receptores beta de estrogênio (ERβ ou ER-beta) são proteínas intracelulares que servem como receptores para o hormônio estrogênio no corpo humano. Eles pertencem à superfamília dos receptores nucleares e desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, especialmente no sistema reprodutor feminino.

A ativação do ERβ ocorre quando o estrogênio se liga a ele, induzindo uma cascata de eventos que resultam na regulação da expressão gênica e, consequentemente, no controle de diversas funções celulares. O ERβ é encontrado em diversos tecidos além do sistema reprodutor feminino, incluindo o cérebro, os ossos, o coração e alguns tipos de células cancerosas.

Embora o ERβ seja frequentemente associado aos efeitos benéficos dos estrogênios, como a manutenção da densidade óssea e da função cognitiva, ele também pode desempenhar um papel no desenvolvimento e progressão de certos cânceres, especialmente do câncer de mama. Algumas pesquisas sugerem que a ativação do ERβ pode inibir o crescimento de células cancerosas, enquanto outras estudos indicam que sua ativação pode promover o crescimento e a disseminação das células tumorais. Portanto, o papel exato do ERβ no desenvolvimento de doenças ainda é objeto de investigação e debate na comunidade científica.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Os difosfonatos são um tipo específico de fármacos do grupo dos bisfosfonatos, que são amplamente utilizados no tratamento de doenças ósseas relacionadas com a perda de massa óssea e a formação excessiva de tecido mineralizado. Especificamente, os difosfonatos agem inibindo a resorção óssea, um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos queram e dissolvem o tecido ósseo existente para permitir a formação de novo osso saudável.

A estrutura química dos difosfonatos consiste em um anel de heterociclo contendo carbono e nitrogênio, com dois grupos fosfato ligados a ele. Essa estrutura permite que os difosfonatos sejam altamente afins ao cálcio, o que os leva a se concentrarem nas áreas de maior atividade resorptiva no osso. Lá, eles são internalizados pelos osteoclastos e interferem com os processos metabólicos que sustentam sua função, levando à morte celular programada (apoptose) dessas células.

Alguns exemplos de difosfonatos incluem etidronato, clodronato, pamidronato e alendronato, entre outros. Eles são usados no tratamento da osteoporose pós-menopausa, hipercalcemia associada a câncer, doença de Paget, metástases ósseas e outras condições em que a resorção óssea excessiva é um fator importante. Embora geralmente seguros e bem tolerados, os difosfonatos podem causar efeitos adversos como dores abdominais, diarréia, erupções cutâneas e, em casos raros, danos ao tecido ósseo do maxilar.

Lóbulos da próstata Zonas da próstata A próstata recebe sangue através das artérias vesical inferior, pudenda interna e retal ... A próstata aumenta com o tempo, até a quarta década de vida. A próstata secreta fluido que se torna parte do sêmen. Sêmen é o ... A próstata é coberta por uma superfície chamada cápsula prostática ou fáscia prostática. A estrutura interna da próstata foi ... HPB refere-se a um aumento da próstata devido a um aumento no número de células que constituem a próstata (hiperplasia) de uma ...
No entanto, pode ser bastante estimulante, devido à proximidade da próstata e às inúmeras terminações nervosas. A próstata é ... Fio terra ou massagem da próstata é uma prática sexual que consiste na introdução de um ou mais dedos, ou algum outro ...
... (português brasileiro) ou cancro da próstata (português europeu), também denominado de carcinoma da próstata ... No câncer de próstata, estas células sofrem mutações e se transformam em células cancerosas. As glândulas da próstata ... A decisão de tratar ou não um câncer de próstata localizado (um tumor que está contido no interior da próstata) com intenção de ... Uma suspeita de câncer de próstata é tipicamente confirmada ao se remover uma amostra da próstata (biópsia) e examinando-a sob ...
Saúde da Próstata - Como prevenir a HPB?». Saúde da Próstata. Consultado em 21 de abril de 2019. Arquivado do original em 11 de ... A hiperplasia benigna da próstata (HBP) é uma doença benigna caracterizada pelo aumento de volume da próstata e consequente ... Fonte: EAU Guidelines of Male LUTS/BPO Próstata Câncer de próstata Antígeno prostático específico Prostatectomia Retenção ... a condição em si não aumenta o risco de cancro da próstata. Os sintomas da hiperplasia benigna da próstata são classificados ...
... (também conhecido como RTUP ou RTU de próstata) é um procedimento cirúrgico urológico usado ... O visor é passado através da uretra para a próstata, aonde o tecido ao redor da próstata pode ser removido. Um aparelho ... Com uma cirurgia de próstata à laser, um cabo de fibra ótica é conduzido através da uretra para transmitir lasers como o ... uma RTUP pode ser considerada na sequência de uma examinação cuidadosa da próstata e bexiga através de um cistoscópio. Caso um ...
... hiperplasia benigna da próstata). A incisão transuretral da próstata - um ou dois pequenos cortes na próstata - pode melhorar o ... A incisão transuretral da próstata é um procedimento cirúrgico para o tratamento do aumento da próstata ( ... Comparado com outros procedimentos cirúrgicos para o aumento da próstata, este é o mais simples e geralmente apresenta menos ... No entanto, só pode ser usado quando a próstata estiver relativamente pequena. Christopher R. Chapple; John D. McConnell; ...
Deve ser feito com acompanhamento médico, e nem sempre é feito, pois aumento de testosterona pode causar câncer de próstata. ... Acne; Calvície; Puberdade precoce; Agressividade; Câncer de próstata; Menor crescimento; Ginecomastia; Infertilidade; Menor ...
Diminuição do tamanho da próstata; Alterações de voz. Terapia de reposição hormonal Transexualidade Incongruência de gênero ...
Faleceu de câncer de próstata. Pediu para ser cremado e que suas cinzas fossem depositadas em um cemitério público, onde ...
O estudo bibliográfico demonstra princípios ativos que exercem atividade biológica para o câncer de próstata. Mas a principal ... Consultado em 4 de dezembro de 2022 «Uso para tratamento de candidíase oral.» «Tratamento para câncer de próstata.» (!Páginas ...
... é utilizada para o tratamento de hiperplasia benigna da próstata. Comumente conhecida como aumento da próstata. Os ... Em 2010, uma revisão da Cochrane constatou redução de 25-26% do risco de desenvolvimento de câncer de próstata a partir da ... A maior preocupação é para os pacientes que podem desenvolver câncer de próstata durante o uso de Dutasterida para tratamento ... Foi aprovada pela FDA para o tratamento de próstata aumentada em novembro de 2001 e foi introduzida ao mercado Norte-americano ...
Faleceu vítima de câncer de próstata. «Morre o ex-prefeito Adolpho Schüler Netto». 29 de novembro de 2011. Consultado em 11 de ...
É formado por diversos órgãos, os testículos, os epidêmios, os ducto deferentes, as glândulas seminais, a próstata, o ducto ... A próxima glândula é chamada próstata. A sua secreção, viscosa e alcalina, incorpora a composição do sêmen, conferindo ... As glândulas bulbouretrais ou glândulas de Cowper localizam-se sob a próstata, ligadas à uretra. Durante a estimulação sexual ...
próstata: quase todos cânceres de próstata; rim; vagina; vesícula. Fauquier, D.A., Gulland, F.M.D.,(Marine Mammal Center), ...
Em 1921 foi operado de próstata. Sempre negou a existência da "Geração de 98" por considerar que careciam os seus pretendidos ...
... é a inflamação da próstata. Pode ter origem bacteriana ou não-bacteriana e serem sintomáticas ou assintomáticas. ... e secreção prostática diário miccional fluxometria determinação do resíduo pós-miccional ressonância magnética da próstata ...
Descobriu um câncer de próstata em 2015. Após seis meses de radioterapia, sem sucesso, fez uma cirurgia para salvar sua vida, e ... Conheça homens famosos que superaram o câncer de próstata». Minha Saúde Hapvida. 13 de novembro de 2018. Consultado em 18 de ... então precisou retirar a próstata, curando-se. De 1977 a 1990 Jayme foi casado com a empresária Fernanda Lauer, com quem teve ...
Mais raramente infecta próstata ou medula óssea. Peniciliose: Causada por Penicillium marneffei endêmico somente no extremo ...
Faleceu devido a um câncer da próstata. José Poy chegou ao São Paulo em 1948, vindo do Rosario Central, da Argentina, mas só ...
... ele lutava contra um câncer na próstata». Consultado em 3 de agosto de 2010. Arquivado do original em 16 de julho de 2010 ...
Morreu em 2000 de câncer na próstata. Omar Fontana, que morreu em São Paulo aos 73 anos, foi o fundador, em 1955, da Sadia S/A ... No ano de 1998 Omar se afasta do comando da empresa para se tratar de um câncer na próstata, mas permanece como presidente do ...
Morreu aos 84 anos, de câncer de próstata. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. É pai do ...
Presente em grande variedade de tumores; Racemase: marcador de células neoplásicas no carcinoma de próstata; TTF-1: marcador de ... Antígeno prostático específico (PSA): para câncer de próstata; Receptores de estrogênio e progesterona: marcadores prognósticos ...
Outros tumores secundários geralmente se originam em: Próstata; Pulmão; Pele (melanoma) ou; Rim. Geralmente são genéticos ou ...
DCB n° 7 Tudo Sobre Câncer de Próstata. pag.125 Portal da farmácia (!Páginas que usam predefinições obsoletas, Antagonistas do ... É utilizado principalmente na oncologia para reduzir a quantidade de testosterona dos pacientes com câncer de próstata avançado ...
A testosterona não parece aumentar o risco de desenvolver câncer de próstata. Em pessoas que sofreram terapia de privação de ... Há também desenvolvimento da próstata e vesículas seminais. Durante o segundo trimestre, o nível de andrógenos está associado à ... como testículos e próstata, bem como a promoção de características sexuais secundárias, como o aumento da massa muscular, ... testosterona, aumenta a testosterona além do nível de castração para aumentar a taxa de disseminação de um câncer de próstata ...
Em 1936 Desgrange fez uma operação de próstata. Na época, foram necessárias duas operações, o Tour de France estava marcado ...
Morreu em 1985, vítima de câncer de próstata. Abril, Editora (6 de setembro de 1985). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril « ...
A maioria das minhocas lumbricídeas não possui próstata. Apesar de serem organizados no mesmo plano que os ductos espermáticos ... As glândulas proximais recebem o nome de próstata; não se formam espermatóforos. Nas sanguessugas, a espermatogênese ocorre ...
Este escândalo é conhecido em Honduras como "Bananagate". Faleceu aos 88 anos de câncer de próstata. Lista de presidentes de ...

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