Instrumentos que fecham uma fenda ou fissura do palato.
Hérnia pélvica através do forame obturador, uma abertura no osso do quadril, geralmente coberta por uma membrana. A hérnia do obturador pode levar a encarceração intestinal ou OBSTRUÇÃO INTESTINAL.
Estrutura que forma o teto da boca. Consiste em palato duro anterior (PALATO DURO) e de palato mole posterior (PALATO MOLE).
Tumores ou câncer do PALATO, incluindo os palatos duro e mole e ÚVULA.
Um dos três ossos que compõem o osso da coxa da cintura pélvica. Em tetrápodes, que é a parte da pélvis, que projecta para trás no lado ventral, e em primatas, que suporta o peso do animal sentado.
Procedimento de produção de uma impressão ou imagem negativa dos dentes e/ou áreas sem dentes. As impressões são feitas em material plástico que ficam endurecidos ou fixos quando em contato com o tecido. Posteriormente são preenchidas com emplastro de Paris ou pedra artificial para produzir uma radiofoto das estruturas orais presentes. As impressões podem ser feitas de um complemento integral de dentes, de áreas onde alguns dentes foram removidos ou em uma boca da qual todos os dentes foram extraídos.
A parte rígida anterior do PALATO.
Os músculos do palato são o glossopalatino, palatoglosso, levantador do véu palatino, músculo da úvula, palatofaríngico e tensor do véu palatino.
Osso que se forma na parte anterior e inferior de cada lado do osso do quadril.
Retenção de uma PRÓTESE DENTÁRIA no local por meio da concepção do projeto ou pelo uso de dispositivos adicionais ou de adesivos.
Articulação cartilaginosa levemente móvel que ocorre entre os ossos púbicos.
Dentadura completa substituindo todos os dentes maxilares naturais e estruturas maxilares associadas. É completamente suportada pelo tecido oral e osso maxilar subjacente.
Retenção de uma dentadura no local por tensão, aparelho ou adesão.
Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar até a extremidade inferior. O nervo obturador fornece inervação motora aos músculos adutores da coxa e inervação sensitiva cutânea do interior da coxa.
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
Falha do PALATO MOLE em alcançar a parede faringeana posterior para fechar a abertura entre as cavidades oral e nasal. O fechamento velofaríngeo incompleto é primariamente relacionado a cirurgias (ADENOIDECTOMIA, FISSURA PALATINA) ou a um ESFINCTER PALATOFARINGEO incompetente. É caracterizada por fala hiperanasalada.
Projeto e delineamento de próteses dentárias em geral ou uma prótese dentária específica. Não abrange PLANEJAMENTO DE DENTADURA. A estrutura geralmente consiste de metal.
Osso do par de ossos de forma irregular que constituem o maxilar superior. Fornece os processos alveolares dos dentes superiores, forma parte da ÓRBITA e contém o SEIO MAXILAR.
Dentadura substituindo um ou mais (mas não todos) dentes naturais. É suportada e retida por tecido subjacente e alguns ou todos os dentes remanescentes.
As artérias epigástricas inferior e externa nascem da artéria ilíaca externa, superficial à femoral e superiormente à torácica interna. Irrigam os músculos abdominais, diafragma, região ilíaca e virilha. A artéria epigástrica inferior é usada em construção de desvio da artéria coronária e revascularização do miocárdio.
Via de passagem anormal dentro da boca comunicando duas mais estruturas anatômicas entre si.
A fissura congênita do palato mole e/ou duro que se deve a uma fusão defeituosa.
Corpo morto, geralmente corpo humano.
Câncer ou tumores da MAXILA ou maxilar superior.

Os obturadores palatinos são dispositivos protéticos removíveis que são usados para fechar a comunicação entre o nariz e a boca, geralmente após uma cirurgia na região posterior da boca (parte de trás do paladar mole ou orofaringe). Eles são tipicamente utilizados em pacientes que sofreram de defeitos congênitos, como fissuras palatinas e vélopes uvulares, ou em casos de reseção cirúrgica da orofaringe devido a câncer ou outras condições. O obturador palatino é personalizado para cada paciente e sua função principal é restaurar a função de mastigação, deglutição e fala, além de prevenir a aspiração de alimentos e líquidos no nariz.

Hernia do Obturador é um tipo específico de hernia, que ocorre quando as vísceras abdominais, geralmente parte dos intestinos, se protraiem ou sofrem protusão através da parede abdominal fraca no local do forame obturatór, que é um orifício natural na pelve através do qual passam os músculos obturatórios e o nervo obturador.

Este tipo de hérnia é relativamente raro e geralmente afeta mulheres adultas, especialmente as que tiveram múltiplas gestações ou partos vaginais. A sintomatologia da hernia do obturador pode incluir dor na virilha, nádegas ou coxas, especialmente ao levantar objetos pesados, tossir, estornudar ou realizar outras atividades que exerçam pressão sobre o abdômen. Em alguns casos, a hérnia pode causar obstrução intestinal ou estrangulação, o que requer atendimento médico imediato. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para reparar a parede abdominal fraca e corrigir a hernia.

O palato, também conhecido como paladar, é a parte superior da boca que forma um separador entre a cavidade oral e nasal. Ele tem dois componentes principais: o palato ósseo (palato duro) na frente e o palato mole (palato mole) na parte de trás. O palato ósseo é formado por osso e contém a única estrutura óssea móvel no crânio humano, o uvula. O palato mole é composto por tecido mole e é onde se encontram as amígdalas.

O palato desempenha um papel importante na função da fala, mastigação de alimentos e deglutição. Além disso, ele protege a via respiratória durante a sucção, como quando se toma líquidos com uma canudinha. Lesões ou doenças no palato podem causar problemas na fala, dificuldade em engolir e alterações no sabor dos alimentos.

Neoplasia palatina refere-se a um crescimento anormal (tumor) no paladar, que pode ser benigno ou maligno. O paladar é a parte superior da boca que forma o teto do cavo oral e separa a boca da cavidade nasal. As neoplasias palatinas podem causar sintomas como dor de garganta, dificuldade em engolir, sangramento na boca ou no nariz, e alterações na voz. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. É importante buscar atendimento médico imediatamente se houver qualquer sinal ou sintoma de neoplasia palatina, pois o diagnóstio precoce pode melhorar as perspectivas de tratamento e cura.

O ísquio refere-se a uma bacia óssea que forma parte do esqueleto pélvico. Ele é composto por três partes: o corpo do ísquio, a ala do ísquio e o ramo do ísquio. O ísquio é um osso par, localizado na parte inferior e posterior da pelve, lateral à abertura pélvica.

O corpo do ísquio é a parte central e maior do osso, enquanto a ala do ísquio é uma extensão lateral que se conecta ao sacro e ao coxo. O ramo do ísquio é uma longa projeção inferior que termina em duas extremidades: o tubérculo do ísquio, onde se inserem músculos importantes como o músculo bíceps femoral, e a espinha do ísquio, que forma parte do canal pélvico e protege os nervos e vasos sanguíneos que passam pela região.

O ísquio desempenha um papel importante na estabilidade da pelve e na locomoção, pois fornece uma superfície de inserção para músculos importantes envolvidos no movimento das pernas, como os músculos flexores da coxa e dos quadris. Além disso, o ísquio também é um local importante de fixação para ligamentos e outras estruturas que mantêm a pelve unida e estabilizada.

A "Técnica de Moldagem Odontológica" refere-se a um processo utilizado em odontologia para criar réplicas precisas dos dentes e outras estruturas orais. Essa técnica envolve a utilização de materiais de impressão especializados, como argila de alginato ou silicone de condensação, que são colocados em torno dos dentes do paciente para formar uma moldagem ou impressão exata da boca. Essas impressões podem então ser utilizadas para produzir diversos tipos de próteses dentárias, órteses e outros dispositivos médicos que são personalizados para a anatomia específica do paciente.

A técnica de moldagem odontológica é um processo crucial na prática odontológica moderna, pois permite que os profissionais dentários criem réplicas precisas dos dentes e outras estruturas orais para fins diagnósticos, terapêuticos e de tratamento. Além disso, a técnica de moldagem também pode ser utilizada para avaliar o progresso do tratamento e para monitorar os cambiantes da anatomia oral ao longo do tempo.

Embora a técnica de moldagem odontológica seja geralmente segura e indolor, é possível que alguns pacientes experimentem algum desconforto ou irritação leve durante o processo de impressão. No entanto, esses sintomas geralmente são passageiros e podem ser aliviados com remédios simples, como analgésicos de venda livre ou compressas frias. Em geral, a técnica de moldagem odontológica é um procedimento fundamental e importante na prática odontológica moderna, que pode ajudar a garantir resultados de tratamento precisos e personalizados para os pacientes.

O palato árduo, também conhecido como paladar ósseo ou palato duro, refere-se à parte frontal e superior da boca que forma o teto da cavidade oral. Ele é composto predominantemente por osso hioide e contribui para a separação entre a cavidade oral e nasal. Além disso, desempenha um papel importante em funções como a deglutição e a fala.

Os músculos palatinos são um par de músculos em forma de ferradura localizados no palato (palato duro e palato mole) na região posterior da boca, na parte superior do trato respiratório e digestório. Eles desempenham um papel importante na função da articulação entre o crânio e a coluna vertebral, bem como no processo de fala, deglutição (comer e engolir) e respostas reflexivas à estimulação do nariz e da garganta.

Existem dois músculos palatinos: o músculo palatino lateral e o músculo palatino medial. O músculo palatino lateral é o maior dos dois, e ele se origina na face interna da maxila (osso maxilar) e do osso palatino, passando para trás e para baixo até se inserir no palato mole e nas partes adjacentes do crânio. O músculo palatino medial é menor e mais curto, originando-se na face interna do osso palatino e inserindo-se no véu palatino (tecido conjuntivo que separa as cavidades nasal e oral) e no palato mole.

A ação combinada desses músculos permite que o palato duro se mova para cima e para trás, aumentando a tensão no véu palatino e fechando a passagem entre a cavidade nasal e a boca durante a deglutição e a fala. Além disso, eles também contribuem para a proteção do trato respiratório inferior ao fechar a entrada da glote (abertura entre as pregas vocais) durante a deglutição, impedindo que o alimento ou líquido penetre nas vias aéreas inferiores.

O osso púbico é um dos ossos que formam a pelvis, localizado na parte anterior e inferior do quadril. Ele é parte da síntese do osso coxal, junto com o ilíaco e o isquiático. O osso púbico se conecta ao osso do outro lado da pelvis na sínfise púbica, formando uma articulação fibrosa que permite um pouco de movimento entre os dois ossos. Cada osso púbico tem uma superfície superior plana e lisa chamada a faceta púbica, que se articula com a faceta ileo-púbica do osso ilíaco para formar a articulação sinfise púbica. Além disso, o osso púbico contém um processo chamado processo púbico, que é uma projeção curta e alongada na parte inferior do osso, e um forame púbico, um orifício no centro do osso. O osso púbico desempenha um papel importante na proteção dos órgãos pélvicos e no suporte da coluna vertebral.

Retenção em prótese dentária refere-se ao mecanismo utilizado para a fixação e estabilização de uma prótese dental, seja total ou parcial, no maxilar do paciente. A retenção é essencial para garantir que a prótese remainde firmemente posicionada durante as funções de mastigação, fala e deglutição, evitando deslocamentos indesejáveis e possíveis ferimentos ou incomodidades.

Existem dois principais tipos de retenção em próteses dentárias: mecânica e química (ou adesiva). A retenção mecânica é obtida através da utilização de dispositivos específicos, como attachments (ganchos ou hasteiros) ou implantes, que se conectam às estruturas remanescentes dos dentes naturais ou às estruturas ósseas do maxilar. Já a retenção química é alcançada através do uso de materiais adesivos, como resinas ou cimentos, que permitem a fixação da prótese aos dentes naturais ou às estruturas residuais do maxilar.

A escolha do tipo de retenção a ser utilizada dependerá das condições clínicas e individuais de cada paciente, assim como dos fatores relacionados à própria prótese dentária. O profissional odontológico responsável por prescrever e produzir a prótese deve avaliar cuidadosamente esses fatores para garantir a melhor opção de retenção, proporcionando conforto, funcionalidade e estética adequados ao paciente.

Sínfise pubiana é a articulação cartilaginosa entre os dois ossos púbicos, que se encontram na parte anterior do quadril. Essa articulação é coberta por um disco fibro-cartilaginoso chamado de disco sinfisial, e é mantida unida por ligamentos fortes. A sínfise pubiana permite algum grau de movimento entre as duas metades do osso púbico, especialmente durante a gravidez e o parto, quando há uma maior laxidade dessa articulação para facilitar a passagem do bebê. Lesões ou distúrbios na sínfise pubiana podem causar dor e limitação do movimento no quadril.

Uma Prótese Total Superior (PTS), também conhecida como artrose total do ombro ou substituição do ombro, é um tipo de cirurgia ortopédica em que os médicos removem os finais danificados dos ossos do ombro e substituem-nos com uma superfície artificial lisa e dura. Essa superfície é feita normalmente de metal e plástico.

A PTS é geralmente recomendada para pessoas que sofreram de dores no ombro por um longo período de tempo, especialmente aquelas com dor severa e rigidez que limitam as atividades diárias, mesmo após outros tratamentos conservadores, como fisioterapia, medicamentos e injeções.

Existem dois componentes principais em uma PTS: a parte côncava (hemisférica) que se encaixa na cabeça do úmero (ossos do braço superior) e a parte convexa (com forma de tigela) que se encaixa na glenóide (superfície óssea da escápula ou o omoplata).

A cirurgia é geralmente realizada com anestesia geral, onde o paciente está adormecido durante a operação. Depois da cirurgia, os pacientes precisam de fisioterapia para ajudar a fortalecer e recuperar o movimento do ombro.

Embora a PTS seja uma cirurgia bem-sucedida na maioria dos casos, como qualquer procedimento cirúrgico, há riscos associados, incluindo infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente, mobilidade limitada e complicações relacionadas à anestesia.

Retenção de dentadura, em termos médicos e odontológicos, refere-se à manutenção da prótese dental (dentes falsos) na boca do paciente, geralmente por meio de dispositivos ou mecanismos especiais. Isso é particularmente relevante para as pessoas que usam próteses dentárias removíveis, pois elas podem às vezes se moverem ou deslocar-se involuntariamente na boca enquanto falam, mastigam ou sorriem.

Existem dois tipos principais de retenção de dentadura:

1. Retenção mecânica: É fornecida por dispositivos como gancho metálico, atachamentos ou outros mecanismos que prendem a prótese às estruturas remanescentes da boca do paciente, como dentes naturais ou implantes.

2. Retenção química: É fornecida por adesivos ou pastas especiais que criam uma ligação química entre a prótese e as estruturas remanescentes da boca do paciente, aumentando assim a estabilidade e o conforto da prótese.

A retenção adequada é crucial para garantir que a prótese dental funcione corretamente e forneça ao paciente uma aparência natural, confiança em falar e mastigar, além de prevenir possíveis complicações, como úlceras ou inflamação dos tecidos moles da boca. Portanto, é essencial que os pacientes com próteses dentárias removíveis consultem regularmente seus profissionais odontológicos para avaliar e, se necessário, ajustar a retenção de suas próteses.

O nervo obturador é um nervo que origina-se da parte anterior do tronco lombo-sacral e fornece inervação a músculos e regiões específicas no membro inferior. Ele desce na pelve, passa pelo forame obturador e se divide em ramos terminais que inervam os músculos adutores da coxa, o grácil, o sartório, o pectíneo e a pele da face medial do joelho. O nervo também contribui com fibras para o nervo cutâneo safeno interno, que fornece sensibilidade à pele na região anteromedial da perna e do pé. Lesões no nervo obturador podem causar debilidade ou paralisia dos músculos adutores, dificuldade em levantar a coxa e alterações na sensibilidade da pele na região inervada pelo nervo.

A pelve, em anatomia humana, refere-se à parte inferior e posterior do tronco, abaixo do abdômen, composta por um anel ósseo formado pela sacro ilíaca e os dois côndilos femorais. É a região que suporta o peso do corpo e conecta os membros inferiores ao tronco. Além disso, abriga e protege os órgãos genitourinários e parte do sistema digestivo inferior. Em medicina, o termo "pelve" pode ser usado para se referir especificamente à cavidade pélvica ou, de forma mais geral, ao conjunto dos ossos, músculos e outras estruturas que a compõem.

Insuficiência Velofaríngea (IVF) é um termo usado para descrever a incapacidade parcial ou total da parte posterior do véu palatino (velo) e a parede faríngea de se fechar completamente durante a deglutição (comer ou beber). Isso pode resultar em uma falha na direcionamento adequado dos alimentos sólidos e líquidos para a faringe e, em seguida, para o esôfago, aumentando o risco de que esses materiais entrem na nasofaringe e posteriormente na nariz e garganta.

A IVF pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas congênitos (presentes desde o nascimento), como a fissura palatina, ou adquiridos, como resultado de doenças neurológicas ou cirurgias na região da cabeça e pescoço.

Os sintomas comuns da IVF incluem fala nasal, regurgitação de alimentos, falta de ar durante a deglutição (disfagia), e gotejamento nasal ao engolir. O tratamento pode envolver terapias de reabilitação da fala e deglutição, cirurgias para corrigir defeitos anatômicos ou dispositivos protéticos para ajudar no fechamento do véu palatino durante a deglutição.

'Planejamento de Prótese Dentária' é um processo metódico e individualizado que determina o tratamento adequado para a reabilitação oral e funcional do paciente, por meio da utilização de próteses dentárias. Isso inclui uma avaliação completa da boca do paciente, incluindo os tecidos moles e duros, dentes remanescentes, articulações temporomandibulares e o sistema muscular. O planejamento leva em consideração os objetivos funcionais, estéticos e psicológicos do paciente, assim como as condições de saúde geral e oral. Ele pode envolver a colocação de implantes dentários, a construção de próteses parciais ou totais removíveis ou fixas, e possivelmente cirurgias pré-prostéticas para preparar a boca do paciente para o tratamento. O planejamento proporciona um guia para a equipe odontológica no processo de reabilitação do paciente, garantindo assim resultados previsíveis e de alta qualidade.

Maxilla é um termo utilizado em Anatomia para se referir a uma das duas ossos que formam a parte superior e lateral da face humana, também conhecida como osso maxilar superior ou maxilar superior. Cada maxila é um osso pareado que contribui para a formação do terço inferior da face e do esqueleto facial.

A maxila é um osso complexo com várias partes e funções importantes. Possui uma porção central chamada corpo, que contém os seios maxilares, cavidades cheias de ar que ajudam a manter a ligeireza do osso e podem estar envolvidas em processos infecciosos como sinusite.

A maxila também possui duas projeções laterais chamadas asas ou alas, que se articulam com outros ossos do crânio para formar a fossa temporal e a órbita ocular. Além disso, a maxila contém os dentes superiores, pois forma a parte superior da mandíbula e é responsável pela mordida e mastigação dos alimentos.

Em resumo, a maxila é um osso fundamental no rosto humano, envolvido em funções importantes como respiração, olhação, mastigação e fala.

Uma prótese parcial, em termos médicos, refere-se a um dispositivo artificial projetado para substituir uma parte do corpo natural que foi perdida devido a doença, trauma ou outras causas. A principal função de uma prótese parcial é restaurar a função normal do corpo, permitindo que o indivíduo realize atividades diárias com maior facilidade e independência.

No caso de dentes, por exemplo, uma prótese parcial pode ser utilizada quando há ausência de um ou alguns dentes em uma arcada dentária. Essa prótese é fixada aos dentes remanescentes por meio de ganchos, barras ou outros sistemas de retenção, preenchendo as áreas onde os dentes faltam e ajudando a manter a integridade estrutural da boca.

Além dos benefícios funcionais, próteses parciais também podem contribuir para a melhoria da aparência estética e do autoestima da pessoa que as utiliza, pois ajudam a restaurar o sorriso natural e a confiança no contato social.

As artérias epigástricas são ramos da artéria abdominal inferior que fornecem fluxo sanguíneo para a região abdominal e parte superior do quadril. Existem duas artérias epigástricas, sendo elas a artéria epigástrica superior e a artéria epigástrica inferior.

A artéria epigástrica superior é um ramo da artéria torácica interna e desce atrás do músculo reto abdominal, fornecendo ramificações para os músculos da parede abdominal anterior e a pele circundante.

Já a artéria epigástrica inferior é um ramo da artéria ilíaca externa e sobe pela parede lateral do abdômen, anastomosando-se com a artéria epigástrica superior na região umbilical. Além disso, a artéria epigástrica inferior fornece fluxo sanguíneo para os músculos oblíquos e o transverso do abdômen, além de outras estruturas da parede abdominal.

Ambas as artérias epigástricas desempenham um papel importante no suprimento sanguíneo da região anterior do abdômen e são frequentemente utilizadas em procedimentos cirúrgicos, como o enxerto de pele e a revascularização miocárdica.

Uma fístula bucal é um tipo de comunicação anormal (ou trato) que se forma entre a cavidade oral (boca) e outra estrutura adjacente, geralmente como resultado de uma infecção ou inflamação crônica. Essa condição geralmente ocorre quando um abscesso (acumulação de pus) em um dente ou no tecido circundante se rompe e forma um pequeno canal ou trilha, permitindo que o pus drene para a boca ou para fora da boca.

As fístulas bucais podem ser causadas por vários fatores, incluindo dentes cariados (podres), procedimentos dentários mal-sucedidos, traumas na boca, doenças periodontais graves e outras infecções. Em alguns casos, a causa da fístula bucal pode ser difícil de determinar e pode exigir uma avaliação clínica cuidadosa e possivelmente outros exames diagnósticos, como radiografias ou tomografias computadorizadas.

O tratamento da fístula bucal geralmente consiste em tratar a causa subjacente da infecção ou inflamação. Isso pode incluir o tratamento de um dente cariado ou infectado, a realização de um procedimento cirúrgico para remover tecido necrosado ou abscessos, ou o uso de antibióticos para tratar uma infecção sistêmica. Em alguns casos, a fístula pode fechar naturalmente após o tratamento da causa subjacente; no entanto, em outros casos, uma cirurgia adicional pode ser necessária para fechar a fístula.

É importante procurar atendimento médico ou dental imediatamente se você suspeitar de ter uma fístula bucal, pois isso pode ser um sinal de uma infecção ou inflamação subjacente grave que requer tratamento imediato. Além disso, o atraso no tratamento pode levar a complicações graves, como a propagação da infecção para outras partes do corpo ou a formação de tecido cicatricial anormal.

Uma fissura palatina é uma abertura ou rachadura no paladar, especificamente entre o paladar mole (o soft palate) e o paladar duro (o hard palate). Essa condição geralmente está presente desde o nascimento, sendo causada por uma falha no fechamento completo do paladar durante o desenvolvimento fetal. Existem três tipos principais de fissuras palatinas:

1. Fissura palatina submucosa: Neste caso, a fissura não é visível, mas há uma fina camada de tecido que a separa. Pode haver outros sinais indicativos, como um nódulo alongado na parte posterior do paladar mole (torus palatinus) ou uma linha branca no músculo do véu palatino.
2. Fissura palatina completa: Nesta situação, a fissura se estende da parte de trás da boca (orifício nasal) até o véu palatino, separando o paladar mole e o paladar duro. Pode haver interferência na função do véu palatino, resultando em problemas de fala e alimentação.
3. Fissura palatina incompleta: Neste tipo, a abertura não se estende até o véu palatino, mas pode ainda causar problemas de fala e alimentação.

O tratamento para as fissuras palatinas depende da sua extensão e dos sintomas associados. Em casos leves, podem ser necessárias apenas intervenções terapêuticas, como terapia da fala ou dispositivos de alimentação adaptados. Em casos graves, a cirurgia pode ser recomendada para fechar a fissura e corrigir quaisquer problemas associados.

Um cadáver é o corpo de um organismo vivo (geralmente um ser humano) após a morte, quando os sistemas corporais têm parado completamente. Após a morte, as células do corpo começam a se descompor e, dependendo das condições ambientais, este processo pode ocorrer relativamente rápido ou lentamente. Em medicina legal e em anatomia, cadáveres são usados ​​para fins de estudo e pesquisa, incluindo autópsias para determinar a causa da morte. É importante notar que o respeito e cuidado adequado devem ser prestados aos cadáveres, reconhecendo-os como indivíduos que uma vez foram vivos e merecedores de dignidade e respeito.

Neoplasia maxilar é um termo geral que se refere ao crescimento anormal de tecido nos ossos maxilares, podendo ser benigna ou maligna (câncer). As neoplasias benignas tendem a crescer mais lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Já as neoplasias malignas crescem rapidamente, podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar-se) para outros órgãos.

Existem vários tipos de neoplasias maxilares, incluindo ameloblastoma, mixoma, osteossarcoma, carcinoma de células escamosas e sarcoma de Ewing, entre outros. Os sintomas variam conforme o tipo e a localização da lesão, mas podem incluir dor de cabeça, sinusite recorrente, sensibilidade dentária, dificuldade para mascar, falta de ar e sangramento na boca. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de biópsia do tecido afetado para análise laboratorial. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia maxilar e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos.

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