Mergulho
Doença da Descompressão
Focas Verdadeiras
Descompressão
Spheniscidae
Barotrauma
Natação
Embolia Aérea
Golfinhos
Leões-Marinhos
Otárias
Síndrome de Hipersensibilidade a Medicamentos
Narcose por Gás Inerte
Erupção por Droga
Suspensão da Respiração
Síndrome Neurológica de Alta Pressão
Protetores Bucais
Enciclopédias como Assunto
Craniectomia Descompressiva
Dióxido de Nitrogênio
Pressão
Mergulho é um termo usado na medicina e em atividades subaquáticas para se referir à imersão total ou parcial do corpo humano em líquidos, geralmente em água, com o objetivo de realizar atividades profissionais ou recreativas.
Existem diferentes tipos e modalidades de mergulho, tais como: mergulho livre (apneia), mergulho recreativo, mergulho técnico e mergulho profissional. Cada tipo de mergulho tem suas próprias características, equipamentos específicos, riscos e precauções a serem consideradas.
No contexto médico, o mergulho pode estar associado a diversos efeitos fisiológicos e patologias relacionados à pressão ambiente, exposição ao frio, desidratação, gases inertes e outros fatores. Alguns exemplos de condições médicas relacionadas ao mergulho incluem: barotrauma, narcoses de nitrogênio, síndrome de descompressão e hipotermia.
Portanto, é essencial que os mergulhadores estejam bem informados sobre as técnicas adequadas de mergulho, os limites de profundidade e tempo, os sinais de alerta e os procedimentos de segurança, a fim de minimizar os riscos associados à atividade. Além disso, é recomendável que os mergulhadores consultem um médico especializado em medicina subaquática antes de praticarem mergulho, especialmente se tiverem alguma condição pré-existente ou doença que possa ser afetada pelo mergulho.
A Doença de Descompressão (DD) é uma condição médica que ocorre quando as pessoas são submetidas a altas pressões, geralmente enquanto estão em mergulho profundo, e depois são abruptamente expostas a pressões mais baixas durante a ascensão. Isto pode causar a formação de bolhas de gás no sangue e tecido corporal, levando a sintomas variados que podem incluir dor de cabeça, tontura, visão turva, erupções cutâneas, paralisia e, em casos graves, pode levar à morte. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar e recompressão em uma câmara hiperbárica. Também é conhecida como "mal de descompressão" ou "doença da cambra de decompressão".
As "verdadeiras focas" (True Seals em inglês) são um grupo taxonômico de mamíferos marinhos que pertencem à família Phocidae, na ordem Pinnipedia. Esses animais são caracterizados por apresentarem uma morfologia corporal adaptada à vida aquática, com corpo fusiforme e robusto, membros traseiros achatados e alongados que se projetam do corpo, formando uma cauda curta, e ausência de orelhas externas.
Ao contrário das focas-de-orelha (otárias) e dos morses, as verdadeiras focas não possuem pinos ou protuberâncias externas que se assemelhem aos ouvidos, o que é uma característica distintiva do grupo. Além disso, elas apresentam um modo de locomoção diferente na água, nadando com ondulações laterais do corpo em vez de usar os membros traseiros como remos.
Existem cerca de 19 espécies de verdadeiras focas distribuídas por todo o mundo, desde as regiões polares até às águas temperadas e tropicais. Algumas espécies notáveis incluem a foca-comum, a foca-de-Groenlândia, a foca-leopardo, a foca-monge-do-mediterrâneo e a foca-anão-do-mar-de-Okhotsk.
Descompressão, em termos médicos, refere-se a um procedimento ou processo que alivia a pressão sobre um tecido do corpo, nervo, órgão ou espaço anatômico. Isso é frequentemente realizado para tratar condições que causam aumento da pressão dentro de um determinado local, como a descompressão cirúrgica do nervo ciático para aliviar a dor neuropática causada pela compressão do nervo. Além disso, o termo "descompressão" também é usado em relação ao tratamento de lesões por mergulho, como a doença decompressiva, que ocorre quando um mergulhador sobe rapidamente da profundidade e gases inalados sob pressão formam bolhas no sangue e tecidos corporais. A descompressão neste contexto envolve o uso de câmaras hiperbáricas para reduzir gradualmente a pressão externa e permitir que os gases dissolvidos sejam metabolizados ou excretados, prevenindo assim lesões adicionais.
Spheniscidae é a família taxonômica que inclui os pinguins, aves marinhas incapazes de voar. Esses mergulhões especializados estão adaptados à vida aquática com seus corpos encurtados e fusiformes, cabeças pequenas, bicos longos e afilados, nadadeiras em forma de asa e pés localizados na parte traseira do corpo. Eles são encontrados principalmente nas regiões polares e subpolares do Hemisfério Sul, mas alguns espécimes também podem ser encontrados no Hemisfério Norte.
Os pinguins apresentam um comportamento único de saltitar ou deslizar sobre seu ventre enquanto usam suas nadadeiras para dirigirem-se ao mar, uma forma eficiente de locomoção em terra conhecida como "pinguear". Sua dieta é composta principalmente de peixes, crustáceos e lulas. Além disso, os pinguins são conhecidos por sua fidelidade a parceiros e ninhos, bem como por seu comportamento social complexo.
Existem 17 espécies reconhecidas de pinguins, variando em tamanho desde o pequeno pinguim-azul (Spheniscus hodgensii) até o grande pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri). Muitas espécies de pinguins estão ameaçadas devido às mudanças climáticas, poluição e pesca excessiva.
Em termos médicos, "imersão" geralmente se refere ao ato ou processo de submergir ou colocar algo ou alguém completamente dentro de um líquido, como água. No contexto da saúde e do cuidado de saúde, a imersão é frequentemente associada à terapia de imersão, que é uma forma de terapia física que envolve o uso de água para apoiar o corpo durante exercícios ou tratamentos. Isso pode ser benéfico para pessoas com doenças ortopédicas, neurológicas ou outras condições que limitam a mobilidade ou causam dor.
No entanto, é importante notar que o termo "imersão" também pode ser usado em outros contextos da saúde e do cuidado de saúde, como na educação médica, onde se refere à exposição profunda e envolvente a um assunto específico com o objetivo de obter conhecimento e habilidades aprimoradas.
Barotrauma é um tipo de lesão causada por diferenças na pressão entre o interior e o exterior de um órgão ou cavidade corporal. É comumente associado às atividades subaquáticas, como mergulho, em que as mudanças rápidas na pressão ambiente podem causar expansão ou contração dos gases dentro do corpo, resultando em lesões.
Os locais mais comuns para barotrauma incluem o ouvido médio, os pulmões e o sistema digestivo. No ouvido médio, a diferença de pressão pode causar dor, zumbido nos ouvidos ou mesmo danos à membrana timpânica. No pulmão, a lesão é chamada de síndrome de descompressão e pode ocorrer quando um mergulhador sobe rapidamente à superfície, fazendo com que os gases nos pulmões se expandam e causem rupturas nos alvéolos. No sistema digestivo, especialmente no estômago, a ingestão de ar em grande quantidade durante o mergulho pode causar distensão e dor abdominal.
A prevenção do barotrauma inclui técnicas adequadas de equalização da pressão, especialmente durante a descida e a subida, além de evitar a ascensão rápida à superfície. É importante também não manter a respiração em bolhas de ar, como as encontradas em balões ou em bebidas carbonatadas, durante o mergulho, para evitar a expansão dos gases dentro do corpo.
De acordo com a maioria das fontes médicas confiáveis, a natação é definida como um esporte e atividade física que consiste em se movimentar na água, geralmente em uma piscina, utilizando diferentes estilos de nado (como livre, costas, borboleta e peito) para se deslocar. A natação é considerada uma atividade de baixo impacto, o que significa que ela é menos propensa a causar lesões ousando um esforço físico intenso do que outros tipos de exercícios, como correr ou saltar.
Além disso, a natação pode oferecer muitos benefícios para a saúde, incluindo o fortalecimento dos músculos e da resistência cardiovascular, a melhoria da flexibilidade e da amplitude de movimento, e o aumento do bem-estar emocional e mental. Além disso, a natação pode ser uma atividade adequada para pessoas de todas as idades e habilidades físicas, tornando-a uma forma popular de exercício recreativo e competitivo.
No entanto, é importante lembrar que, como qualquer outra atividade física, a natação também pode apresentar riscos potenciais para a saúde, especialmente se não for praticada de forma adequada ou com a orientação e supervisão adequadas. Alguns desses riscos podem incluir lesões musculoesqueléticas, doenças respiratórias e outras condições médicas pré-existentes que possam ser exacerbadas pela imersão na água ou pelo esforço físico intenso. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a praticar natação regularmente, especialmente se você tiver quaisquer preocupações ou condições médicas pré-existentes que possam afetar sua capacidade de exercício.
Embolia Aérea é uma condição médica grave na qual um ou mais bolhas de ar ou gases entram e bloqueiam os vasos sanguíneos no corpo. Isso pode acontecer quando o ar ou outros gases escapam da superfície dos vasos sanguíneos e entram no fluxo sanguíneo. A embolia aérea geralmente afeta os pulmões, mas também pode prejudicar outras partes do corpo, como o cérebro, o coração ou os rins, dependendo de onde as bolhas de ar viajam no sistema circulatório.
A embolia aérea é uma emergência médica que requer tratamento imediato, pois pode levar a complicações graves, como falha cardíaca, derrame cerebral ou morte. A causa mais comum de embolia aérea é a barotrauma, que ocorre quando as mudanças de pressão afetam os gases nos pulmões durante atividades como mergulho ou voo em altitudes elevadas sem descompressão adequada. Outras causas incluem procedimentos médicos invasivos, como a colocação de cateteres venosos centrais ou cirurgias abdominais e torácicas.
Os sintomas da embolia aérea podem variar dependendo da gravidade e da localização da obstrução dos vasos sanguíneos. Alguns sintomas comuns incluem tosse seca, falta de ar, dor no peito, desmaios, confusão, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza e paralisia em um lado do corpo. O tratamento geralmente inclui oxigênio suplementar, medicamentos para dilatar os vasos sanguíneos e antibióticos para prevenir infecções. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para remover as bolhas de ar dos vasos sanguíneos.
De acordo com a medicina veterinária e a biologia marinha, golfinhos são mamíferos aquáticos cetaceanos altamente inteligentes e sociais. Eles pertencem à família Delphinidae e existem cerca de 40 espécies diferentes de golfinhos em todo o mundo. Os golfinhos variam em tamanho, desde os 1,2 metros e 40 quilogramas do golfinho-de-commerson, até os 9,5 metros e 10 toneladas do orca ou golfinho-assassino.
Os golfinhos são conhecidos por sua agilidade e velocidade no mar, podendo alcançar velocidades de até 55 quilômetros por hora. Eles têm um corpo alongado com um focinho distinto, que se assemelha a um "nariz" humano. Os golfinhos usam este focinho para investigar objetos em seu ambiente e também para produzir uma variedade de sons complexos, incluindo cliques e assobios, que são usados para comunicação e ecolocalização.
Os golfinhos são animais altamente sociais que vivem em grupos chamados "cardumes". Eles têm uma hierarquia social complexa e se envolvem em comportamentos como jogos, acrobacias e brincadeiras. Alguns golfinhos também são conhecidos por sua interação com humanos, ocasionalmente nadando ao lado de barcos ou saltando sobre as proas das embarcações em movimento.
Embora os golfinhos sejam geralmente animais pacíficos e curiosos, eles podem se tornar agressivos quando ameaçados ou feridos. Além disso, algumas espécies de golfinhos estão ameaçadas devido à perda de habitat, poluição marinha, captura acidental em redes de pesca e caça ilegal.
As aves, também conhecidas como pássaros em português europeu, constituem uma classe de animais vertebrados do filo Chordata, subfilo Vertebrata, superclasse Tetrapoda e infraclasse Aves. Elas são caracterizadas por possuírem um esqueleto ossudo com fusão das vértebras cervicais em um único osso chamado têmpora, corpo coberto por penas, bico sem dentes, sistema respiratório altamente eficiente com pulmões funcionando como bombas e não como sacos, e hábitos terrestres ou aquáticos, mas sempre com a capacidade de voar (embora existam espécies que perderam essa habilidade).
As aves desempenham papéis importantes em ecossistemas ao longo do mundo, servindo como polinizadores, dispersores de sementes e controladores de pragas. Além disso, elas têm sido uma fonte de inspiração para o ser humano há milênios, aparecendo em mitos, lendas e obras de arte de diversas culturas.
Os leões-marinhos são mamíferos marinhos pertencentes à família Otariidae, dentro da ordem Pinnipedia. Eles são encontrados principalmente nas regiões costeiras do Pacífico Norte e do Sul, bem como no Atlântico Sul. Existem sete espécies reconhecidas de leões-marinhos: o Leão-Marinho da Califórnia (Zalophus californianus), o Leão-Marinho de Galápagos (Zalophus wollebaeki), o Leão-Marinho Steller (Eumetopias jubatus), o Leão-Marinho Australiano (Neophoca cinerea), o Leão-Marinho da Nova Zelândia (Phocarctos hookeri), o Leão-Marinho Antártico (Hydrurga leptonyx) e o Leão-Marinho Subantártico (Leptonychotes weddellii).
Os leões-marinhos são caracterizados por suas cabeças grandes, pescoços robustos e nadadeiras posteriores que podem ser dobradas para trás, permitindo que eles se movam facilmente em terra. Eles são excelentes nadadores e podem mergulhar a profundidades de até 500 metros em busca de alimento, como peixes e lulas.
Os leões-marinhos são animais sociais que vivem em grandes colônias em ilhas rochosas ou costas arenosas. Eles se reproduzem uma vez a cada dois anos, com as fêmeas dando à luz um filhote por parto. Os filhotes são desmamados após cerca de 11 meses e atingem a maturidade sexual entre os 3 e os 6 anos de idade.
Embora sejam caçados por humanos há séculos, as populações de leões-marinhos estão em geral estáveis ou em recuperação graças às medidas de conservação e proteção. No entanto, eles ainda enfrentam ameaças como a perda de habitat, a poluição marinha e o encalhe em praias.
Desculpe por qualquer confusão, mas "otárias" não é um termo médico geralmente utilizado. O termo "otário" existe no idioma português e pode significar generoso ou simples em sentido pejorativo. No entanto, se você estiver se referindo a "otite", então posso fornecer uma definição médica para isso.
Otite é um termo médico que se refere à inflamação do ouvido. Pode afetar diferentes partes do ouvido, levando a diferentes tipos de otite, como:
1. Otite externa (ouvirido): inflamação da pele do canal auditivo externo.
2. Otite média (timpanite/labirintite): inflamação da membrana timpânica e do ouvido médio.
3. Otite interna: inflamação do ouvido interno.
Os sintomas de otite podem incluir dor de ouvido, zumbidos, perda auditiva temporária ou permanente, sensação de plenitude no ouvido e, em casos graves, febre e problemas de equilíbrio. A causa mais comum da otite é uma infecção bacteriana ou vírus, mas também pode ser resultado de alergias, irritantes químicos ou trauma mecânico. O tratamento depende do tipo e gravidade da otite e geralmente inclui medicações, como antibióticos, antinflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteróides, e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
De acordo com a Medicina, o termo "vestuário" geralmente se refere às roupas ou à roupa usada por indivíduos para cobrir o corpo, protegê-lo e, em alguns casos, para fins estéticos ou simbólicos. O vestuário pode incluir itens como camisetas, calças, saias, blusas, jaquetas, casacos, roupas íntimas, meias, cuecas, calçados e outros acessórios como chapéus, lenços ou bijuterias.
Em um contexto clínico ou hospitalar, o vestuário pode se referir especificamente às roupas limpas e descontaminadas fornecidas aos pacientes para serem usadas durante o tratamento ou cirurgia, com o objetivo de minimizar a contaminação cruzada e promover a higiene do paciente. Além disso, em algumas situações, o vestuário especial pode ser necessário para proteger os profissionais de saúde contra exposições ocupacionais a fluidos corporais ou outros agentes infecciosos.
A Síndrome de Hipersensibilidade a Medicamentos (SHM) é um termo genérico utilizado para descrever uma variedade de reações adversas a medicamentos que ocorrem devido a mecanismos imunológicos ou idiosincráticos. Essas reações podem variar em gravidade, desde erupções cutâneas leves até reações anafiláticas graves e potencialmente fatais.
A SHM pode ser classificada em quatro tipos, dependendo do mecanismo imunológico envolvido:
1. Tipo I (imediato): é causado por uma reação IgE-mediada e geralmente ocorre dentro de algumas horas após a exposição ao medicamento. Os sintomas podem incluir prurido, urticária, edema, broncoespasmo e hipotensão.
2. Tipo II (citotóxico): é causado por uma reação mediada por anticorpos que resultam na lise de células. Os sintomas podem incluir anemia hemolítica, trombocitopenia e neutropenia.
3. Tipo III (imune-complexo): é causado pela formação de complexos imunes que depositam-se em tecidos e desencadeiam uma resposta inflamatória. Os sintomas podem incluir febre, artralgia, eritema e nefrite intersticial.
4. Tipo IV (celular): é causado por uma reação de hipersensibilidade mediada por células T e geralmente ocorre após vários dias ou semanas de exposição ao medicamento. Os sintomas podem incluir erupções cutâneas, febre e linfadenopatia.
Além disso, a SHM pode também ser classificada como previsível ou não previsível, dependendo da frequência com que a reação ocorre em indivíduos expostos ao medicamento. As reações previsíveis são aquelas que ocorrem em mais de 1% dos pacientes tratados com o medicamento, enquanto as reações não previsíveis ocorrem em menos de 1% dos pacientes tratados com o medicamento.
A SHM é uma complicação grave e potencialmente fatal da terapia medicamentosa. É importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos sinais e sintomas da SHM e que tomem medidas adequadas para minimizar o risco de sua ocorrência. Isso inclui a realização de uma anamnese cuidadosa antes do início da terapia medicamentosa, a monitoração regular dos pacientes durante o tratamento e a adoção de medidas preventivas, como a redução gradual da dose do medicamento ou a substituição por um medicamento alternativo.
Na medicina, "narcose por gás inerte" refere-se a um estado de sedação e anestesia geral induzido pelo uso de gases inertes, como o nitrogénio ou o xenônio. Ao contrário dos gases anestésicos comuns, que têm propriedades químicas específicas que permitem a interação com sistemas biológicos e desencadearam respostas farmacológicas, os gases inertes não possuem essas propriedades.
Em vez disso, a narcose por gás inerte é atribuída a um mecanismo físico conhecido como "efeito de solubilidade-dependente". Isso significa que quanto maior a solubilidade do gás no tecido cerebral, mais pronunciado será o seu efeito narcótico. A exposição a altas concentrações de gases inertes pode levar a um estado de sedação progressiva, seguido por anestesia geral em concentrações ainda maiores.
No entanto, é importante ressaltar que o uso clínico de gases inertes para induzir anestesia geral não é comum, devido à falta de controle preciso sobre a profundidade da anestesia e à possibilidade de efeitos adversos graves, como convulsões e danos pulmonares. Além disso, os gases inertes têm um índice terapêutico estreito, o que significa que pequenas variações na concentração podem resultar em efeitos adversos graves ou falta de eficácia. Portanto, o uso de gases inertes para anestesia geral é geralmente restrito a situações especiais e experimentais.
Uma erupção por droga, também conhecida como eritema medicamentoso ou reação cutânea medicamentosa, refere-se a uma erupção cutânea que ocorre como resultado de uma reação adversa a um medicamento específico. Essas erupções geralmente ocorrem entre dias e semanas após o início do uso da droga e podem variar em aparência. Elas podem ser simples ou generalizadas, com sintomas que variam de leves a graves.
As erupções por droga geralmente causam vermelhidão, inchaço e coceira na pele. Em alguns casos, as lesões cutâneas podem se parecer com manchas ou bolhas. As áreas afetadas geralmente começam como pequenas manchas vermelhas que se espalham e se fundem, formando grandes áreas avermelhadas e inflamadas. Em casos graves, a erupção pode envolver a mucosa da boca, nariz, olhos e genitais.
As causas mais comuns de erupções por droga incluem antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), anticonvulsivantes, alopurinol e alguns medicamentos usados no tratamento do câncer. Em alguns casos, a reação pode ser causada por uma combinação de drogas ou por um agente desconhecido.
O diagnóstico geralmente é baseado nos sintomas e na história de exposição à droga suspeita. Em alguns casos, uma biópsia da pele pode ser necessária para confirmar o diagnóstico. O tratamento geralmente consiste em interromper a administração do medicamento causador e administrar medicações para aliviar os sintomas, como antihistamínicos ou corticosteroides tópicos. Em casos graves, pode ser necessário o uso de corticosteroides sistêmicos ou outras terapias imunossupressoras.
Eosinofilia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente elevado de eosinófilos no sangue. Os eosinófilos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel importante na resposta imune do corpo, especialmente em relação à defesa contra parasitas e às reações alérgicas.
Em condições normais, os níveis de eosinófilos no sangue geralmente representam menos de 5% dos glóbulos brancos totais. No entanto, em indivíduos com eosinofilia, o número de eosinófilos pode exceder este valor, às vezes significativamente.
A eosinofilia pode ser classificada como leve, moderada ou severa, dependendo da contagem absoluta de eosinófilos no sangue. Uma contagem inferior a 500 células/μL é considerada leve, entre 500 e 1500 células/μL é moderada, e acima de 1500 células/μL é severa.
A causa da eosinofilia pode ser variada, desde infecções parasitárias, doenças alérgicas, neoplasias malignas (como leucemia e linfoma), dermatoses (doenças da pele) e outras condições inflamatórias ou imunológicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de eosinofilia idiopática.
O tratamento da eosinofilia depende da causa subjacente. Em infecções parasitárias, o tratamento antiparasitário geralmente reduz a contagem de eosinófilos. Em doenças alérgicas, o controle dos sintomas alérgicos pode ajudar a normalizar os níveis de eosinófilos. Em neoplasias malignas, o tratamento do câncer geralmente é necessário para controlar a eosinofilia. Nos casos em que a causa é desconhecida, o tratamento pode ser mais desafiador e pode exigir uma abordagem multidisciplinar.
'Apnea do sono' seria a definição mais próxima do que você procura. A apneia do sono é um transtorno do sono em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono. Essas pausas na respiração, que geralmente duram 10 segundos ou mais, podem ocorrer dezenas à centenas de vezes por noite.
Existem três tipos principais de apneia do sono:
1. Apneia obstrutiva do sono (AOS): é a forma mais comum de apneia do sono e ocorre quando as vias respiratórias são bloqueadas durante o sono, geralmente por relaxamento dos músculos da garganta.
2. Apneia central do sono (ACS): é menos comum do que a AOS e ocorre quando o cérebro não envia sinais corretos para os músculos responsáveis pela respiração.
3. Apneia complexa do sono: é uma combinação de apneia obstrutiva do sono e central do sono.
A apneia do sono pode causar vários sintomas, como roncos intensos, fadiga diurna excessiva, sonolência durante o dia, dificuldade para se concentrar, irritabilidade e problemas de memória. Além disso, a apneia do sono aumenta o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições de saúde graves. Se você suspeitar que possui sinais ou sintomas de apneia do sono, é importante procurar orientação médica para um diagnóstico e tratamento adequados.
A Síndrome Neurológica de Alta Pressão (SNAP) é um termo genérico utilizado para descrever um conjunto de sinais e sintomas neurológicos causados por elevados níveis de pressão no crânio. Embora a SNAP possa ser associada com várias condições médicas, ela é mais comumente observada em indivíduos com hidrocefalia (acúmulo excessivo de líquor cerebrospinal no cérebro) e aumento da pressão intracraniana.
Os sintomas clássicos da SNAP incluem:
1. Cefaleia (dores de cabeça): É o sintoma mais comum, geralmente descrito como uma dor opressiva, pulsante ou constante na parte frontal ou ocular do crânio. As dores de cabeça são frequentemente piores ao levantar-se deitar ou durante a noite e podem ser acompanhadas por náuseas e vômitos.
2. Vison comprometida: Pode haver visão turva, perda de campo visual (escotomas), diplopia (visão dupla) ou outros déficits visuais devido ao aumento da pressão no nervo óptico e no disco óptico (papiledema).
3. Comprometimento cognitivo: Alterações na memória, atenção, linguagem e raciocínio podem ser observadas em indivíduos com SNAP.
4. Fraqueza muscular ou paralisia: Pode haver fraqueza nos músculos dos braços e pernas, dificuldade para andar ou coordenação motora prejudicada.
5. Alterações na consciência: Em casos graves e não tratados, a SNAP pode levar a sonolência excessiva, letargia, confusão mental ou coma.
A SNAP é geralmente diagnosticada por meio de exames clínicos, neuroimagem (como ressonância magnética) e exames oftalmológicos (como fundoscopia). O tratamento da SNAP depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para reduzir a pressão intracraniana, cirurgia ou outras intervenções terapêuticas. É importante buscar atendimento médico imediato em caso de suspeita de SNAP, pois o tratamento precoce pode minimizar os riscos de complicações graves e irreversíveis.
Apneia é um termo médico que se refere à suspensão ou cessação completa da respiração durante um período de tempo. Existem três tipos principais de apneia:
1. Apneia obstrutiva do sono (AOS): É o tipo mais comum de apneia e ocorre quando a via aérea superior é obstruída durante o sono, geralmente por tecido relaxado no pescoço ou por outras causas, como tumores ou anormalidades nas vias respiratórias. Isso pode levar a episódios repetidos de pausa na respiração, com consequente redução do nível de oxigênio no sangue e aumento do dióxido de carbono.
2. Apneia central do sono (ACS): Neste tipo de apneia, ocorre uma falha na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios, resultando em pausas na respiração durante o sono. ACS pode ser causada por várias condições, como doenças cardíacas, derrames cerebrais ou problemas no tronco encefálico.
3. Apneia complexa de sono: É uma combinação de apneia obstrutiva e central do sono, onde os episódios de obstrução da via aérea superior ocorrem junto com falhas na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios.
Os sintomas mais comuns de apneia incluem roncos excessivos, pausas na respiração durante o sono, fadiga diurna, sonolência excessiva, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade e problemas de memória. A apneia pode ter sérios impactos na saúde se não for tratada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições médicas graves.
Protectores Bucais, também conhecidos como dispositivos de proteção oral ou alinhadores de boca, são equipamentos usados para proteger os dentes, as gengivas e o tecido oral de lesões causadas por atividades físicas contundentes, como esportes de contato, ou por transtornos como bruxismo (ranger de dentes). Eles são tipicamente fabricados a partir de materiais resistentes, flexíveis e duráveis, como acrílico ou laminado termoplástico. Os protetores bucais podem ser feitos sob medida para acomodar as especificidades da boca de cada indivíduo, garantindo assim um ajuste confortável e seguro. Além disso, eles desempenham um papel importante na prevenção de traumatismos dentários, lesões nos tecidos moles orais e no cérebro, como concussões, além de reduzir o desgaste dos dentes relacionado ao bruxismo.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
Craniectomy Decompressiva é um procedimento neurocirúrgico em que uma parte do crânio é removida para aliviar a pressão intracraniana causada por edema cerebral, hemorragia ou outras condições patológicas. Isso permite que o tecido cerebral se expanda sem ser comprimido, reduzindo assim o risco de danos adicionais ao cérebro. Após a resolução da causa subjacente da pressão intracraniana elevada, geralmente é realizada uma segunda cirurgia para reimplantar o osso removido (cranioplastia). Essa técnica é frequentemente usada no tratamento de condições graves, como traumatismos cranioencefálicos severos, hemorragias subdurais agudas e edema cerebral refractário devido a infarte ou encefalite.
O dióxido de nitrogênio (NO2) é um gás oxidante e tóxico de coloração marrom-avermelhada a amarelo-escura com um cheiro pungente. É produzido naturalmente na atmosfera terrestre durante os fenômenos naturais, como relâmpagos e incêndios florestais, mas também é emitido em grandes quantidades por atividades humanas, como a combustão de combustíveis fósseis em veículos motorizados, usinas termoelétricas e processos industriais.
O NO2 é um poluente do ar que pode causar sérios impactos à saúde humana, especialmente respiratórios. A exposição ao dióxido de nitrogênio pode irritar as vias respiratórias, reduzir a função pulmonar e agravar problemas respiratórios pré-existentes, como asma. Além disso, o NO2 é um precursor da formação de outros poluentes secundários do ar, como o ozono troposférico e partículas finas (PM), que também têm efeitos adversos na saúde humana.
Em resumo, o dióxido de nitrogênio é um gás tóxico e corrosivo produzido pela combustão de combustíveis fósseis, que pode causar sérios impactos à saúde respiratória e contribuir para a formação de outros poluentes do ar nocivos.
Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).
Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:
1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.
De acordo com a maioria dos dicionários médicos, vinho não é geralmente definido como tal, pois é um alimento ou bebida mais do que um termo relacionado à medicina. No entanto, em algumas circunstâncias específicas, o vinho pode ser mencionado em contextos médicos:
1. Vinho terapêutico: historicamente, o vinho tem sido usado por seus supostos efeitos terapêuticos. Alguns estudos sugerem que o consumo moderado de vinho, especialmente vinho tinto, pode estar associado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares devido à presença de resveratrol e outros antioxidantes. No entanto, os benefícios do consumo de vinho para a saúde ainda são debatidos e não é recomendável começar a beber ou aumentar o consumo de álcool exclusivamente por esses possíveis benefícios.
2. Uso tópico: em alguns casos, o vinho pode ser usado tópicamente na pele para fins cosméticos ou medicinais. Por exemplo, algumas pessoas acreditam que a aplicação de vinho tinto diluído em uma compresa possa ajudar a aliviar a irritação da pele e reduzir a inflamação. No entanto, esses usos são geralmente considerados anedóticos e não há pesquisas robustas para apoiá-los.
Em resumo, vinho é tipicamente definido como uma bebida alcoólica feita da fermentação do mosto de uvas. Seu uso em contextos médicos geralmente se limita a discussões sobre seus possíveis efeitos na saúde quando consumidos com moderação ou à sua aplicação tópica limitada.