Esforço expiratório forçado contra a GLOTE fechada.
Dilatação da parede da aorta atrás de cada cúspide da válvula aórtica.
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Doenças das divisões simpática ou parassimpática do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que têm componentes localizados no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A disfunção autônoma pode estar associada com DOENÇAS HIPOTALÂMICAS, transtornos do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. Entre as manifestações estão deficiências das funções vegetativas incluindo a manutenção da PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA, função da pupila, SUDORESE, FISIOLOGIA URINÁRIA e REPRODUTIVA e DIGESTÃO.
Anormalidades desenvolvidas em qualquer porção do SEPTO INTERATRIAL resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interatrial está baseada na localização da comunicação e tipos de fusão incompleta do septo interatrial com os COXINS ENDOCÁRDICOS no coração fetal. Entre os defeitos estão ostium primum, ostium secundum, seio venoso, e defeitos do seio coronário.
Tecido mole, formado principalmente pelo diafragma pélvico (composto pelos dois músculos levantadores do ânus e pelos dois coccígeos). Por sua vez, o diafragma pélvico fica logo abaixo da abertura (outlet) pélvica e separa a cavidade pélvica do PERÍNEO. Estende-se do OSSO PÚBICO (anteriormente) até o COCCIX (posteriormente).
Bloqueio de uma artéria devido à passagem de um coágulo (TROMBO) de uma veia sistêmica a uma artéria sistêmica, sem passar pelo pulmão, que age como um filtro para remover coágulos sanguíneos que entram na circulação arterial. A embolia paradoxal ocorre quando há defeitos que permitem um coágulo atravessar diretamente do lado direito para o esquerdo do coração, como nos casos de DEFEITOS DO SEPTO INTERATRIAL ou FORAME OVAL aberto. Uma vez na circulação arterial, um coágulo pode transitar pelo encéfalo, bloquear uma artéria, e causar um ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR.
Doença degenerativa do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO caracterizada por HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA idiopática e níveis extremamente reduzidos de CATECOLAMINAS. Nenhum outro deficit neurológico está presente.
Posição ou atitude do corpo.
Técnica não invasiva que utiliza ultrassom para medida da hemodinâmica cerebrovascular, particularmente a velocidade do fluxo sanguíneo cerebral e fluxo dos colaterais cerebrais. Com uma sonda de pulsos de alta intensidade e baixa frequência, as artérias intracranianas podem ser analisadas transtemporalmente, transorbitalmente ou abaixo do forame magno.
Queda significativa da PRESSÃO ARTERIAL após assumir a posição de pé. A hipotensão ortostática é um achado e é definida como redução de 20 mm Hg na pressão sistólica, ou de 10 mm Hg na pressão diastólica, 3 minutos depois que a pessoa deitada (de costas) ficou em pé. Entre os sintomas geralmente estão VERTIGEM, vista embaçada e SÍNCOPE.
Afecções em que o sintoma primário é a CEFALEIA e esta não pode ser atribuída a quaisquer causas conhecidas.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Posição de um indivíduo deitado com o rosto voltado para cima.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Afecção em que o FORAME OVAL no SEPTO INTERATRIAL definha para fechar-se abruptamente após o nascimento. Isto resulta em comunicações anormais entre as duas câmaras superiores do coração. Um forame oval patente isolado sem outros defeitos estruturais cardíacos geralmente é de significância não hemodinâmica.
Resposta pelos BARORRECEPTORES para aumentar a PRESSÃO ARTERIAL. Pressões elevadas dilatam os VASOS SANGUÍNEOS, ativando os barorreceptores nas paredes dos vasos. A resposta do SISTEMA NERVOSO CENTRAL é uma redução do efluxo central-simpático. Isto reduz a pressão arterial tanto pela diminuição da RESISTÊNCIA VASCULAR periférica como pela diminuição do DÉBITO CARDÍACO. Como os barorreceptores são tonicamente ativos, o barorreflexo pode compensar rapidamente tanto o aumento como a diminuição da pressão arterial.
Medida da quantidade máxima de ar que pode ser inspirado e expirado em um intervalo contínuo de 15 ou 20 segundos. As abreviações comuns são MVV e MBC.
Presença de ar ou gás dentro da cavidade intracraniana (ex. espaço epidural, espaço subdural, intracerebral, etc.), podendo ser resultado de lesões traumáticas, formação de tratos fistulosos, erosões cranianas de NEOPLASIAS ou infecções, PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS e outras situações.
Derivado de amônio quaternário da escopolamina, antimuscarínico, usado para tratar cãibras nos tratos gastrointestinal, urinário, uterino e biliar, e para facilitar a visualização radiológica do trato gastrointestinal.
Deslocamento para baixo do ÚTERO. É classificado em vários graus: no primeiro grau, a cérvix uterina está dentro do orifício vaginal; no segundo grau, o colo está fora do orifício e no terceiro grau, o útero inteiro está fora do orifício.
Registro gráfico do movimento da parede torácica devido aos impulsos cardíacos.
Volume anormalmente baixo de sangue circulante através do corpo. Pode resultar em choque hipovolêmico (ver CHOQUE).
Dilatação anormal semelhante a um balão ou saco na parede da AORTA.
Movimentação de um paciente para uma posição determinada ou POSTURA para facilitar o exame, a cirurgia ou com propósitos terapêuticos.
Afecção caracterizada por veias tortuosas e dilatadas do CORDÃO ESPERMÁTICO, com uma evidente predominância do lado esquerdo. Os efeitos colaterais sobre a fertilidade masculina ocorrem quando a varicocele leva a um aumento de temperatura escrotal (e testicular) e redução do volume do testículo.
Teste diagnóstico padrão e amplamente aceito usado para identificar pacientes que têm uma resposta vasodepressora e/ou cardioinibitória como causa de síncope. (Tradução livre do original: From Braunwald, Heart Disease, 7th ed)
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Região do corpo que existe entre a área genital e o ÂNUS na superfície do tronco e até o compartimento superficial que se aprofunda nesta área que é inferior ao DIAFRAGMA PÉLVICO. Na mulher, compreende a região entre a VULVA e o ânus e no homem, entre o ESCROTO e o ânus.
Ato de respirar com os PULMÕES, consistindo em INALAÇÃO ou captação do ar ambiente para os pulmões e na EXPIRAÇÃO ou expulsão do ar modificado, que contém mais DIÓXIDO DE CARBONO que o ar inalado. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed.). Não está incluída a respiração tissular (= CONSUMO DE OXIGÊNIO) ou RESPIRAÇÃO CELULAR.
Pressão arterial nas grandes VEIAS centrais do corpo. Diferencia-se da pressão venosa periférica que ocorre em uma extremidade.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Posição deitada com a cabeça mais baixa que o resto do corpo. A permanência por longo tempo nesta posição está associada com perturbações fisiológicas temporárias.
Controle do sangramento durante ou após procedimentos cirúrgicos.
Ferramenta científica baseada na ULTRASSONOGRAFIA e utilizada não somente para a observação de microestrutura em amostras metálicas, mas também em tecidos vivos. Na aplicação biomédica, a velocidade de propagação acústica em tecidos normais e anormais pode ser quantificada para diferenciar a elasticidade tecidual e outras propriedades.

A manobra de Valsalva é um teste e manobra médica que envolve forçar a expiração contra uma glote fechada ou resistida, geralmente por pressionando o nariz enquanto se mantém a boca fechada. Isso aumenta a pressão intratorácica e intra-abdominal. A manobra de Valsalva é frequentemente usada para fins diagnósticos em exames clínicos, como testes de audição e equilíbrio, e também pode ser usada terapeuticamente em situações como a redução de um batimento cardíaco anormalmente rápido (taquicardia supraventricular).

Em termos médicos, a manobra de Valsalva é descrita como uma mudança aguda na pressão intratorácica e intracraniana que ocorre quando um indivíduo tenta exalar contra uma glote fechada ou resistida. Essa manobra leva a variações no fluxo sanguíneo, pressão venosa central e pressão arterial que podem ser úteis em diferentes contextos clínicos.

É importante mencionar que a manobra de Valsalva deve ser realizada com cuidado, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares ou outras condições médicas pré-existentes, pois pode causar desmaios, aumento da pressão intraocular ou outros efeitos adversos.

O seio aórtico, também conhecido como sinus de Valsalva, refere-se a duas dilatações localizadas na porção proximal da aorta, imediatamente acima da válvula aórtica. Existem três seios aórticos no total, dois deles (direito e esquerdo) são pré-ductais e estão conectados às câmaras ventriculares direita e esquerda do coração, respectivamente, através da válvula pulmonar e tricúspide. O terceiro seio (seio não coronário ou sinus de Morro) está localizado entre os seios direito e esquerdo e é posterior em relação a eles. Ele dá origem às artérias coronárias esquerda e direita, que são responsáveis pelo suprimento sanguíneo do músculo cardíaco.

Em condições normais, o seio aórtico funciona como uma câmara de baixa pressão que recebe sangue do ventrículo esquerdo e o direciona para a aorta durante a sístole. No entanto, em certas situações clínicas, como em infecções ou doenças degenerativas, os seios aórticos podem sofrer alterações estruturais, levando ao desenvolvimento de aneurismas ou dissecações aórticas. Essas condições podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é um ramo do sistema nervoso responsável por controlar as funções involuntárias e parcialmente involuntárias do corpo. Ele regula processos como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, resposta de luta ou fuga, respiração, micção e defecação, entre outros.

O SNA é dividido em dois subsistemas: o sistema simpático e o parasimpático. O sistema simpático prepara o corpo para a ação, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o fluxo de glicose para fornecer energia extra aos músculos. Por outro lado, o sistema parasimpático promove a conservação de energia, desacelerando as funções corporais quando o corpo está em repouso.

O SNA funciona através do envio e recepção de sinais nervosos por meio de neurônios que utilizam neurotransmissores específicos, como a noradrenalina no sistema simpático e a acetilcolina no sistema parasimpático. Estes sinais nervosos permitem que o SNA mantenha a homeostase do corpo, garantindo que as funções corporais críticas sejam reguladas de forma constante e eficiente, mesmo sem a consciência ou controle voluntário da pessoa.

As doenças do sistema nervoso autónomo (DSNA) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o sistema nervoso autónomo, o qual controla as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, resposta ao estresse, digestão e outras funções vitais. As DSNA podem ser classificadas em dois tipos principais: síndromes hiperativas e hipoativas.

1. Síndromes hiperativas do sistema nervoso autónomo (HDSNA): Estas condições são caracterizadas por uma resposta exagerada ou inadequada do sistema nervoso autónomo a estímulos internos ou externos. Algumas das HDSNA incluem:

* Síndrome de tudo ocorrendo de repente (STOR): É uma condição potencialmente fatal que ocorre quando as pessoas experimentam um aumento súbito e inesperado na frequência cardíaca e pressão arterial, geralmente associada a ritmos cardíacos anormais.
* Hipertensão de pulso: É uma forma de hipertensão em que a diferença entre a pressão arterial sistólica e diastólica é maior do que o normal, resultando em um pulso forte e acelerado.
* Feocromocitoma: É um tumor raro das glândulas suprarrenais que produzem excesso de hormônios catécolaminas, levando a hipertensão, taquicardia e outros sintomas.

2. Síndromes hipoativas do sistema nervoso autónomo (LDSNA): Estas condições são caracterizadas por uma resposta diminuída ou inadequada do sistema nervoso autónomo a estímulos internos ou externos. Algumas das LDSNA incluem:

* Síndrome de Horner: É um distúrbio neurológico causado por lesões no sistema simpático que afetam o olho, face e pupila do lado afetado. Os sintomas podem incluir ptose (pálpebra caída), midríase (dilatação da pupila) e anidrose (diminuição da sudorese).
* Síndrome de Riley-Day: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso autónomo, resultando em sintomas como pálidez, hipotensão, taquicardia e ausência de lágrimas.
* Neuropatia autonômica: É um distúrbio do sistema nervoso autónomo que afeta a capacidade do corpo de regular automaticamente as funções corporais, como pressão arterial, frequência cardíaca e digestão.

Em resumo, os distúrbios do sistema nervoso autónomo podem ser classificados em duas categorias principais: hiperatividade (síndrome de Horner, síndrome de Riley-Day) e hipoatividade (neuropatia autonômica). Os sintomas variam dependendo da gravidade e localização da lesão no sistema nervoso autónomo. O tratamento geralmente é sintomático e pode incluir medicamentos, terapia física ou cirúrgica.

A comunicação interatrial (CIA) é um defeito cardíaco congênito em que existe um orifício (abertura anormal) no septo interatrial (parede que separa as duas aurículas, a aurícula direita e a aurícula esquerda do coração). Isso permite que o sangue flua entre as aurículas, possibilitando a mistura de oxigenado e desoxigenado. A gravidade da CIA depende do tamanho do defeito e pode variar de assintomático a sintomático, podendo causar cansaço, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares (ritmo cardíaco anormal) ou insuficiência cardíaca congestiva em casos graves e não tratados. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para fechar o defeito.

Em anatomia humana, o diafragma da pelve, também conhecido como músculo elevador do ânus ou músculo coccígeo, é um músculo em forma de losango localizado na região inferior da pelve. Ele se insere no cóccix, no sacro e nos ossos das coxas (os ossos ilíacos e o pubis) e sua função principal é ajudar na manutenção da posição correta dos órgãos pélvicos e no controle da micção e defecação. Além disso, ele também desempenha um papel importante na estabilidade e suporte da coluna vertebral.

Embolia Paradoxal, também conhecida como Embolia da Circulação Pulmonar para Sistémica (ECPS), é uma condição rara e potencialmente fatal em que um trombo ou outro material embológeno se propaga da circulação pulmonar para a circulação sistêmica através de um defeito cardíaco direito-esquerdo. Isso pode levar a embolia em órgãos periféricos, como o cérebro ou membros, causando sintomas como confusão, dificuldade para falar, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e dor ou frieira inexplicável em um membro. A Embolia Paradoxal geralmente ocorre em indivíduos com determinadas condições subjacentes, como comunicação interventricular, comunicação interauricular, ou outros defeitos cardíacos congênitos ou adquiridos que causem uma ligação anormal entre as circulações pulmonar e sistêmica. Também pode ser desencadeada por procedimentos médicos invasivos, como cateterismos cardíacos, ou por outras condições, como pneumonia, infecção do sangue, ou uso de drogas vasoativas. O tratamento geralmente inclui a correção do defeito cardíaco subjacente, além de medidas de suporte e anticoagulação para prevenir a formação de trombos adicionais.

A Insuficiência Autonômica Pura é um termo médico que se refere a uma condição em que o sistema nervoso autónomo, que controla automaticamente as funções corporais involuntárias, falha completamente. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas, como pressão arterial instável, ritmo cardíaco irregular, problemas respiratórios, sudorese anormal, problemas gastrointestinais e perda de reflexos pupilares. A insuficiência autonômica pura pode ser causada por várias condições, incluindo doenças degenerativas do sistema nervoso, lesões na medula espinhal ou no cérebro, infecções e certos medicamentos. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, o transplante de células tronco nervosas pode ser uma opção terapêutica.

Em termos médicos, a postura refere-se à posição e alinhamento do corpo enquanto está em pé, sentado ou deitado. Ela é descrita pela relação entre as diferentes partes do corpo, como cabeça, ombros, tronco e membros inferiores e superiores. Uma postura adequada envolve a distribuição uniforme do peso corporal sobre os pés, com os músculos e articulações alinhados de forma correta, minimizando esforços desnecessários e reduzindo o risco de dor ou lesões. Manter uma postura saudável é importante para a saúde geral, pois isso pode contribuir para um melhor equilíbrio, coordenação, respiração e bem-estar emocional.

A ultrasonografia Doppler transcraniana (TCD) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do cérebro. O termo "Doppler" refere-se à técnica utilizada para medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no sangue. A palavra "transcraniana" indica que o exame é realizado através da crânio, geralmente usando uma sonda posicionada sobre o couro cabeludo.

Durante um exame TCD, a sonda envia ondas sonoras que se espalham pelos vasos sanguíneos cerebrais e retornam à sonda com diferentes frequências, dependendo da velocidade e direção dos glóbulos vermelhos. Essas alterações de frequência são processadas por um computador para calcular a velocidade do fluxo sanguíneo.

O TCD é frequentemente usado para avaliar condições que possam comprometer o fluxo sanguíneo cerebral, como estenose (estreitamento) de artérias, tromboses (coágulos sanguíneos), embolias (obstruções causadas por materiais estranhos no sangue), e outras condições vasculares. Também pode ser usado para monitorar o sucesso de tratamentos ou cirurgias que visam melhorar a circulação sanguínea no cérebro.

Em resumo, a ultrasonografia Doppler transcraniana é um método não invasivo e indolor de avaliar o fluxo sanguíneo cerebral, fornecendo informações valiosas sobre a saúde dos vasos sanguíneos do cérebro e possíveis condições que os afetam.

Hipotensão Ortostática, também conhecida como pressão arterial ortostática ou baixa pressão sanguínea em pé, é um termo médico que descreve uma queda na pressão arterial quando uma pessoa muda de posição de sentada ou deitar para ficar em pé. Normalmente, a pressão arterial diminui ligeiramente ao levantar-se, mas em indivíduos com hipotensão ortostática, a queda é maior do que o normal. Isto pode resultar em sintomas como tontura, vertigem, desmaio ou fraqueza. Em casos graves, pode levar a quedas e lesões. A hipotensão ortostática pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças, medicamentos ou desidratação. É importante consultar um médico se experimentar esses sintomas, pois eles podem ser sinais de problemas de saúde subjacentes mais graves.

Os Transtornos de Cefaleia Primários são um tipo de doença headache-related (dor de cabeça) que não estão diretamente associados a outras condições médicas ou fisiológicas. Eles são classificados e diagnosticados com base em seu próprio conjunto de características clínicas, conforme definido pela International Classification of Headache Disorders (Classificação Internacional de Cefaleias).

Existem três principais tipos de Transtornos de Cefaleia Primários:

1. Doença da Cefaleia Tensional (Tension-Type Headache): É o tipo mais comum de dor de cabeça, caracterizada por uma dor de leve a moderada, pressão ou constrição em ambos os lados da cabeça. A dor geralmente dura de 30 minutos a vários dias e pode ser desencadeada por fatores estressantes ou tensos.

2. Enxaqueca (Migraine): É uma forma mais debilitante de dor de cabeça, caracterizada por episódios recorrentes de dor pulsátil ou palpitante, geralmente em um lado da cabeça. Os ataques podem ser acompanhados por náuseas, vômitos, sensibilidade à luz e som, e alterações na visão (chamadas auras).

3. Cefaleia em Ráfagas (Cluster Headache): É uma forma rara de dor de cabeça, mas é considerada uma das mais dolorosas. Caracteriza-se por episódios recorrentes de dor unilateral severa, geralmente concentrados em torno do olho ou na região temporal. Os ataques duram de 15 minutos a 3 horas e podem ocorrer várias vezes ao dia durante períodos de semanas ou meses (chamados de "períodos de ataque"), seguidos por longos intervalos livres de sintomas (chamados de "períodos de remissão").

Além dessas três formas principais, existem outras variedades menos comuns de cefaleias, como a Cefaleia Tensional Crônica e a Cefaleia Hemicrânia Contínua. O tratamento para as diferentes formas de cefaleias pode incluir medicamentos preventivos, analgésicos, terapias comportamentais e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Decúbito Dorsal é um termo médico que se refere à posição de decúbito ou acado, na qual a pessoa está deitada sobre a sua parte traseira (dorso), com a face voltada para o teto. Em outras palavras, é quando uma pessoa fica de costas e olha para cima. Essa posição é frequentemente utilizada durante exames clínicos, cirurgias e outros procedimentos médicos para garantir acesso às partes frontais do corpo.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

'Forame Oval Patente' é um termo utilizado em medicina e refere-se a uma condição anatômica em que o forame ovale, uma abertura natural entre as aurículas direita e esquerda do coração, permanece aberto ou parcialmente aberto após o nascimento. Normalmente, este orifício se fecha espontaneamente durante os primeiros meses de vida. No entanto, em aproximadamente 25% dos indivíduos, o fechamento pode não ocorrer completamente, resultando em um forame ovale patente (FOP).

Em condições normais, a presença de um FOP geralmente não causa problemas de saúde e é frequentemente considerada uma variante anatômica inócua. No entanto, em certas circunstâncias, especialmente durante situações de aumento da pressão na aurícula direita, como durante a gravidez, tosse crónica ou manobras de Valsalva, o shunt direito-esquerdo pode ocorrer. Isto permite que o sangue desoxigenado da veia cava inferior e do órgão pulmonar passe para a aurícula esquerda, circulando pelo corpo sem passar pelos pulmões para oxigenação. Em casos raros, isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, tontura e ritmos cardíacos irregulares (fibrilação atrial).

Em geral, o forame oval patente é uma condição benigna que não requer tratamento, a menos que sejam observados sintomas ou complicações associadas. Nesses casos, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar os ritmos cardíacos irregulares ou procedimentos cirúrgicos, como a colocação de um dispositivo de fechamento do forame ovale percutâneo (FOP), que é inserido por meio de um cateter no coração para bloquear o shunt direito-esquerdo.

Barorreflexo, também conhecido como reflexo de pressão arterial, é um mecanismo de regulação involuntária da pressão arterial. Ele é mediado pelo sistema nervoso autônomo e atua para manter a pressão arterial em níveis adequados às necessidades do organismo.

O barorreflexo é desencadeado quando há alterações na pressão arterial, que são detectadas por meio de receptores especializados chamados barorreceptores, localizados principalmente no arco aórtico e no seno carotídeo. Quando a pressão arterial aumenta, os barorreceptores são estimulados e enviam sinais ao sistema nervoso autônomo, que responde reduzindo a frequência cardíaca e relaxando os vasos sanguíneos, o que tem como consequência a diminuição da pressão arterial.

Em contrapartida, quando a pressão arterial diminui, os barorreceptores são desativados, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e à constrição dos vasos sanguíneos, com o consequente aumento da pressão arterial.

O barorreflexo é um mecanismo importante para a manutenção da homeostase hemodinâmica e desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial em resposta às mudanças posturais, exercício físico e outras demandas do organismo.

Ventilação Voluntária Máxima (VVM), também conhecida como Maximal Voluntary Ventilation (MVV) em inglês, é um teste pulmonar que mede a capacidade máxima de uma pessoa em movimentar o ar para fora e para dentro dos pulmões por minuto, com esforço voluntário. É frequentemente usado como uma medida da função respiratória e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares.

O teste é geralmente realizado em um spirometro, que mede o volume e a taxa de fluxo do ar inalado e exalado. Durante o teste, o paciente recebe instruções para respirar tão profundamente e rapidamente quanto possível por um minuto. A maior taxa de ventilação alcançada durante este período é registrada como o VVM.

É importante notar que a precisão do teste depende da capacidade do paciente em seguir as instruções e dar o máximo esforço possível. Além disso, o resultado do teste pode ser afetado por fatores como a idade, sexo, peso e altura do paciente. Portanto, é importante que os resultados sejam interpretados em conjunto com outras medidas da função pulmonar e considerando as características individuais do paciente.

Pneumocefalia é um termo médico que se refere à presença de ar ou gases nos space pleurais (os espaços entre os pulmões e a parede do tórax) ou no interior dos próprios pulmões. Isto pode ocorrer como resultado de uma lesão traumática, cirurgia torácica, infecção ou outras condições médicas que causem a ruptura dos tecidos pulmonares ou pleurais. Os sintomas mais comuns incluem dor no peito, tosse e falta de ar, embora em alguns casos possa ser assintomático. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, ou mesmo cirurgia em casos graves.

Desculpe, "Brometo de Butilescopolamônio" não é um termo médico ou farmacológico amplamente reconhecido. Parece ser uma combinação de três partes: brometo (um anião de bromo usado em medicamentos), butil- (um prefixo que indica a presença de quatro átomos de carbono) e escopolamina (um alcalóide anticolinérgico usado como anti-náusea e anti-vômito). No entanto, não há um composto farmacêutico ou medicinal bem estabelecido com essa nomenclatura específica. Portanto, é necessário mais contexto ou informação para fornecer uma definição médica precisa desse termo.

Um prolapso uterino ocorre quando as paredes do útero se deslocam para fora da própria vagina. Isso acontece porque os músculos e ligamentos que sustentam o útero se esticam ou se enfraquecem, geralmente devido ao envelhecimento, parto ou cirurgia pélvica anterior. Em casos graves, as paredes do útero podem sobrar da abertura vaginal.

Existem diferentes graus de prolapso uterino, dependendo da extensão da descida do útero:

1. Primeiro grau: o útero desce parcialmente na parte inferior da vagina.
2. Segundo grau: o útero sobe até a abertura vaginal quando a pessoa está em pé ou faz esforço, mas volta ao lugar quando ela está deitada.
3. Terceiro grau: o útero permanece fora da vagina mesmo em repouso.
4. Quarto grau: além do útero, outras partes do sistema reprodutor feminino, como os órgãos adjacentes (ovários, trompas de Falópio e a bexiga), também descem para fora da vagina.

Os sintomas mais comuns de prolapso uterino incluem:

- Sensação de peso ou bola na parte inferior da pelve
- Dor pélvica ou nas costas
- Dificuldade durante a micção (orinar) ou defecação (fazer fezes)
- Incontinência urinária (perda involuntária de urina)
- Sangramento vaginal leve
- Dispareunia (dor durante o ato sexual)

O tratamento para prolapso uterino pode incluir exercícios de Kegel, dispositivos inseridos na vagina para manter os órgãos em sua posição normal, terapia hormonal e cirurgia. A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas, da idade e das condições gerais de saúde da paciente. É importante consultar um médico especialista para avaliar o caso e decidir qual é o melhor plano de tratamento.

A cinetocardiografia é um exame diagnóstico que utiliza a ecocardiografia (ultrassonido do coração) para avaliar a função mecânica do coração, especialmente a movimentação dos ventrículos e das válvulas cardíacas durante o batimento cardíaco. Ao analisar as imagens obtidas por ecocardiografia, é possível identificar e quantificar anomalias na contratilidade e relaxamento dos ventrículos, além de detectar problemas nas válvulas cardíacas, como estenose ou insuficiência.

Este método fornece informações importantes sobre a capacidade do coração em bombear sangue eficientemente, o que pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, valvopatias, cardiopatias congênitas e doenças coronarianas. Além disso, a cinetocardiografia pode ser útil para monitorar a resposta ao tratamento e ajudar no planejamento de procedimentos cirúrgicos ou terapêuticos.

Em resumo, a cinetocardiografia é um exame ecocardiográfico avançado que permite avaliar a função mecânica do coração, fornecendo informações valiosas para o diagnóstico e tratamento de diversas condições cardiovasculares.

Hipovolemia é um termo médico que se refere a uma condição em que o volume de fluido no sangue circulante (plasma sanguíneo) é reduzido. Isso pode ocorrer devido a desidratação, hemorragia ou excessiva perda de líquidos corporais por outros motivos, como vômitos ou diarreia intensa.

A hipovolemia pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para órgãos vitais, resultando em hipotensão (pressão arterial baixa), tontura, confusão e, em casos graves, choque e insuficiência orgânica. É importante que a hipovolemia seja tratada rapidamente para prevenir complicações potencialmente graves ou fatais. O tratamento geralmente inclui reidratação com fluidos intravenosos e, se houver hemorragia, acesso ao cuidado cirúrgico.

Um aneurisma aórtico é uma dilatação focal e excessiva da parede da aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre na região abdominal ou torácica. A causa mais comum de aneurismas aórticos é a degeneração da parede arterial associada ao envelhecimento e à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem doenças vasculares hereditárias, infecções e traumatismos.

Os aneurismas aórticos podem crescer lentamente ao longo de anos sem causar sintomas, mas à medida que crescem, o risco de ruptura aumenta, o que pode levar a hemorragias graves e potencialmente fatais. Em alguns casos, os aneurismas podem comprimir outros órgãos ou tecidos, causando dor abdominal, dor no peito ou sintomas relacionados à compressão de nervos.

O diagnóstico de aneurisma aórtico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende do tamanho e local do aneurisma, bem como da saúde geral do paciente. Os aneurismas menores e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente por meio de exames de imagem, enquanto os aneurismas maiores ou sintomáticos podem requerer uma cirurgia para reparar ou substituir a parte afetada da aorta.

O posicionamento do paciente é uma manobra realizada por profissionais de saúde, com o objetivo de movem e acomodam os pacientes em diferentes posições, de acordo com as necessidades clínicas, terapêuticas ou de conforto. Isso pode incluir mudar a posição do paciente enquanto está deitado, sentado ou em pé, para distribuir uniformemente o peso do corpo e reduzir a pressão em determinadas áreas da pele, prevenindo assim feridas por pressão. Além disso, o posicionamento adequado pode também contribuir para uma melhor oxigenação dos tecidos, facilitar a respiração, promover a mobilização articular e muscular, e melhorar a deglutição e a comunicação. O posicionamento do paciente é especialmente importante em indivíduos imóveis ou com limitações físicas, como os que estão internados em unidades de terapia intensiva, os idosos, os pacientes com doenças neurológicas ou musculoesqueléticas graves e aqueles que estão em fase terminal.

Varicocele é um termo médico que se refere à dilatação e tortuosidade anormais das veias que drenam os testículos, localizadas no escroto. Essas veias formam um aglomerado semelhante a uma "corda" ou "borboleta" palpável ao longo do cordão espermático. A condição é mais comum no lado esquerdo do escroto, devido à anatomia da veia testicular esquerda e sua junção com a veia renal esquerda.

Embora muitas vezes assintomática, uma varicocele pode causar dor ou desconforto no escroto, especialmente após períodos prolongados de pé ou exercício físico. Além disso, a presença de varicocele em adolescentes e homens jovens pode estar associada à baixa contagem e motilidade espermática, levando potencialmente a problemas de fertilidade no futuro. No entanto, nem todos os homens com varicocele desenvolverão problemas de fertilidade.

O mecanismo exato por trás da relação entre varicocele e infertilidade não é completamente compreendido, mas acredita-se que o aumento do refluxo de sangue venoso quente possa afetar a temperatura testicular e danificar os túbulos seminíferos, resultando em disfunção espermática. O tratamento da varicocele geralmente é considerado em indivíduos com problemas de fertilidade comprovados ou sintomas persistentes, como dor e inchaço no escroto. As opções de tratamento incluem procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, como a varicocelectomia, que visam interromper o fluxo sanguíneo reversa nas veias afetadas e reduzir os sintomas associados à condição.

O Teste da Mesa Inclinada é um exame diagnóstico utilizado para avaliar a capacidade do coração em manter o suprimento de sangue e oxigênio ao organismo durante os esforços físicos ou em situações de stress. Ele consiste em inclinar progressivamente uma mesa, na qual o paciente está deitado, para aumentar a gravidade e, consequentemente, o trabalho cardíaco necessário para manter a circulação sanguínea.

Durante o exame, são monitorados diversos parâmetros, como a pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio no sangue. O objetivo é identificar quaisquer sinais de insuficiência cardíaca ou outras anormalidades na resposta do corpo ao stress.

O Teste da Mesa Inclinada pode ser útil em diversas situações clínicas, como a avaliação de pacientes com suspeita de doença cardiovascular, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial ou outras condições que possam afetar a capacidade de exercício. No entanto, é importante lembrar que o exame deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado e em um ambiente adequado, pois apresenta algum risco de complicações, especialmente em pacientes com doenças cardiovasculares graves ou outras condições médicas pré-existentes.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

O períneo é a região anatômica do corpo humano que corresponde à porção inferior do tronco, abaixo do diafragma pélvico e acima do órgão genital externo. Ele fecha a cavidade pélvica e é formado por músculos, tecido conjuntivo e fascia. O períneo tem função importante na micção, defecação, atividade sexual e suporte dos órgãos pélvicos. Pode ser afetado por doenças como incontinência urinária e fecal, prolapsos genitais e outras condições que possam comprometer a sua estrutura e função.

Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.

1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.

2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.

A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.

Pressão Venosa Central (PVC) é um indicador médico da pressão do sangue nas veias cavas, que são as principais veias que conduzem o sangue desoxigenado do corpo para o coração. A PVC é geralmente medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e fornece informações importantes sobre a função cardiovascular e circulatória.

A medição da Pressão Venosa Central envolve a inserção de um cateter especial (também chamado de cateter de Swan-Ganz) em uma veia central, geralmente na veia jugular interna do pescoço ou na veia subclávia do tórax. O cateter é ainda avançado até à veia cava inferior, próximo do átrio direito do coração. A Pressão Venosa Central pode então ser medida e monitorizada continuamente para ajudar a avaliar o estado hemodinâmico do paciente.

Valores normais de Pressão Venosa Central geralmente variam entre -3 mmHg e +8 mmHg, dependendo da posição do corpo do paciente (por exemplo, em pé ou deitado). Valores acima deste intervalo podem indicar um aumento da resistência vascular periférica, uma diminuição da função cardíaca ou outras condições clínicas graves. A Pressão Venosa Central é frequentemente monitorada em pacientes gravemente enfermos, particularmente aqueles com doenças cardiovasculares agudas, choque séptico ou durante e após cirurgias complexas.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

O tórax, também conhecido como cavidade torácica, é a região do corpo humano localizada entre o pescoço e a região abdominal. É revestida por 12 pares de costelas e é protegida por um esterno na sua parte anterior. Atrás, é formado pelas vértebras torácicas.

O tórax contém importantes órgãos do sistema respiratório e circulatório, como os pulmões, o coração, a traqueia, os bronquíolos, os brônquios e os grandes vasos sanguíneos. Além disso, também abriga o esôfago, o timo e os nervos vagos.

A parede torácica é formada por músculos intercostais, que auxiliam na respiração, e ainda possui uma membrana serosa chamada pleura, que recobre os pulmões e a cavidade torácica, permitindo o movimento livre dos pulmões durante a respiração.

'Decúbito Inclinado com Rebaixamento da Cabeça' (em inglês, "Head-of-bed Elevation") é um termo médico que se refere à prática de inclinar a parte superior do corpo de um paciente enquanto está deitado em uma cama hospitalar. Isso geralmente é alcançado elevando a cabeceira da cama, geralmente entre 30 e 45 graus. O rebaixamento da cabeça pode ser adicionado a essa configuração, abaixando a parte superior da cama para que a cabeça do paciente fique abaixada em relação ao resto do corpo.

Esta posição é frequentemente usada em cuidados intensivos e outros ambientes hospitalares para vários propósitos, incluindo:

1. Prevenir a aspiração: A elevação da cabeça pode ajudar a manter o refluxo de ácido estomacal para fora dos pulmões, reduzindo o risco de pneumonia por aspiração em pacientes com disfunção da deglutição ou do esôfago.
2. Melhorar a respiração: A posição semi-sentada pode melhorar a expansão pulmonar e facilitar a respiração em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar ou outras condições que dificultam a respiração enquanto estão deitados.
3. Melhorar a circulação: A elevação da cabeça pode ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema venoso e facilitar a circulação sanguínea em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou outras condições que afetam a circulação.
4. Aliviar a dor: A posição semi-sentada pode aliviar a pressão sobre a coluna vertebral e reduzir a dor em pacientes com dor na parte inferior da espinha ou outras condições que afetam o sistema musculoesquelético.
5. Promover o conforto: A posição semi-sentada pode ser mais confortável para muitos pacientes do que ficar completamente deitados, especialmente aqueles com problemas de mobilidade ou dor crônica.

A hemostasia cirúrgica refere-se ao processo de interromper o sangramento durante ou após uma cirurgia. Isso pode ser alcançado por meios fisiológicos, como a contração dos vasos sanguíneos e a formação de coágulos sanguíneos, bem como por meios artificiais, como ligaduras, clipagem, laser, eletrrocauterização ou outros métodos de cauterização. A hemostasia cirúrgica é uma parte crucial da prática cirúrgica, pois a perda excessiva de sangue pode levar a complicações graves, como choque hipovolêmico e insuficiência orgânica múltipla. Além disso, a hemostasia inadequada pode resultar em hemorragia pós-operatória, que pode ser perigosa ou fatal. Portanto, é fundamental que os cirurgiões tenham um conhecimento profundo dos princípios e técnicas de hemostasia cirúrgica para garantir a segurança do paciente durante e após a cirurgia.

Microscopia acústica é um tipo de técnica de imagem que utiliza ondas sonoras para visualizar e analisar amostras em vez da luz, como é feito na microscopia óptica convencional. Neste método, as ondas sonoras de alta frequência são geradas e direcionadas para a amostra. Quando essas ondas atingem a superfície do material, algumas delas são refletidas de volta e captadas por um transdutor, que transforma as vibrações sonoras em sinais elétricos. Esses sinais são processados e convertidos em imagens detalhadas da estrutura interna e superficial da amostra.

A microscopia acústica é particularmente útil para examinar materiais opacos ou altamente reflectantes, que podem ser desafiadores de avaliar com outros métodos ópticos. Além disso, essa técnica geralmente não requer amostras especiais de preparação e é considerada uma técnica de imagem não destrutiva, o que significa que a amostra não sofre danos durante o processo de análise.

Existem diferentes modalidades de microscopia acústica, como a microscopia acústica de escaneamento (SAM) e a microscopia acústica de varredura em frequência (FSAM). Cada uma dessas modalidades tem suas próprias vantagens e aplicações específicas, dependendo do tipo de amostra e da resolução desejada. A microscopia acústica é amplamente utilizada em diversos campos, como biomedicina, física, química e ciência dos materiais, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades mecânicas, estruturais e funcionais das amostras analisadas.

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