Tipo de via respiratória orofaríngea que dá uma alternativa à intubação endotraqueal e anestesia padrão com máscara em certos pacientes. É introduzida na hipofaringe formando um selo em volta da laringe, permitindo então ventilação por pressão espontânea ou positiva sem penetração da laringe ou esôfago. É utilizada no lugar de máscara facial em anestesia de rotina. A vantagem sobre máscaras de anestesia padrão é melhor controle das vias respiratórias, mínimo vazamento de gás anestésico, via respiratória segura durante transporte do paciente à área de recuperação e mínimos problemas pós-operatórios.
Dispositivos que cobrem o nariz e a boca para manter as condições assépticas ou para a administração de anestésicos ou outros gases inaláveis. (Tradução livre do original: UMDNS, 1999)
Procedimento que envolve a colocação de um tubo na traqueia através da boca ou do nariz a fim de proporcionar oxigénio e anestesia ao paciente.
Tecnologia da transmissão da luz por longas distâncias através de fios de vidro ou outro material transparente.
Força por unidade de área exercida pelo ar sobre qualquer superfície em contato com ele. Principalmente usado para artigos que tratem da pressão do ar em ambientes fechados.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do interior da laringe, feito com um endoscópio especialmente projetado.
Procedimento em que os pacientes são induzidos a um estado de inconsciência por meio do uso de vários medicamentos, a fim de que não sintam dor durante a cirurgia.
Aparelhos, dispositivos ou suprimentos planejados para serem usados uma vez ou para uso temporário.
inflamação da garganta (FARINGE).
Cartilagem pequena e espessa que forma as partes inferior e posterior da parede da laringe.
Distúrbio em que os músculos adutores das PREGAS VOCAIS apresentam atividade aumentada, o que leva a espasmo laringeo. O laringismo causa o fechamento das PREGAS VOCAIS e a obstrução do ar durante a inspiração.
Anestesia causada pela respiração de gases ou vapores anestésicos pela insuflação de gases ou vapores anestésicos no trato respiratório.
Órgão tubular da produção da VOZ. É localizado no pescoço anterior, superior à TRAQUEIA e inferior à LÍNGUA e ao OSSO HIOIDE.
Cartilagem delgada em forma de folha, recoberta pela MUCOSA LARÍNGEA e situada atrás da raiz da língua e do OSSO HIOIDE. Durante a deglutição, a epiglote se dobra para trás sobre o ádito da laringe, prevenindo assim a entrada de alimentos na via respiratória.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Interrupção intencional da transmissão na JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, (por agentes externos) geralmente por agentes de bloqueio neuromuscular. Difere do BLOQUEIO NERVOSO, no qual a CONDUÇÃO NERVOSA é interrompida, ao invés da transmissão neuromuscular. O bloqueio neuromuscular é geralmente usado para produzir RELAXAMENTO MUSCULAR como um adjuvante da anestesia durante cirurgia e outros procedimentos médicos. Frequentemente também é usado em manipulador experimental em pesquisa básica. Não é um anestésico estritamente falando, mas está agrupado aqui com as técnicas anestésicas. A deficiência da transmissão neuromuscular como resultado de processos patológicos não é incluída aqui.
Qualquer método de respiração artificial que emprega meios mecânicos ou não mecânicos para forçar a entrada e saída de ar dos pulmões. A respiração ou ventilação artificial é usada em indivíduos que sofreram parada respiratória ou têm INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA para aumentar sua captação de oxigênio (O2) e a liberação de dióxido de carbono (CO2).
Avaliação, planejamento e uso de uma gama de procedimentos e dispositivos para a manutenção e restauração da ventilação de um paciente.
Estado caracterizado pela perda dos sentidos ou sensações. Esta depressão da função nervosa geralmente é resultante de ação farmacológica e é induzida para permitir a execução de cirurgias ou outros procedimentos dolorosos.
Simuladores anatômicos usados para treinar habilidades clínicas, geralmente representando um corpo humano ou partes dele, às vezes dotados de mecanismos que simulam respostas fisiológicas e patofisiológicas.
Porção média da faringe que fica atrás da boca, inferior ao PALATO MOLE, e superior à base da língua e da EPIGLOTE. Possui uma função no processo da digestão, à medida que a comida passa da boca para a orofaringe antes de entrar no ESÔFAGO.
Qualquer impedimento na passagem de ar para dentro ou para fora dos pulmões.
Método de ventilação mecânica no qual é mantida uma pressão para aumentar o volume de gás que permanece nos pulmões até o final da expiração, reduzindo assim o desvio de sangue através dos pulmões e melhorando a troca gasosa.
Anestésico intravenoso que possui a vantagem de ter um início muito rápido após infusão ou injeção de bolus, além de um período de recuperação muito curto (alguns minutos). (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1992, 1st ed, p206). O propofol tem sido utilizado como ANTICONVULSIVANTE e ANTIEMÉTICO.
São usados para induzir ação ultracurta. A perda de consciência é rápida e a indução é agradável, mas não há relaxamento muscular e, além disso, os reflexos frequentemente não são reduzidos adequadamente. A administração repetida resulta em acúmulo, prolongando o tempo necessário para recuperação. Como estes agentes apresentam pouca (quando apresentam) atividade analgésica, é raro serem usados isoladamente, exceto em rápidos procedimentos menores.
Tipo de inflamação pulmonar resultante da aspiração de comida, líquido ou conteúdos gástricos para dentro do TRATO RESPIRATÓRIO superior.
Registro contínuo do dióxido de carbono contido no ar expirado.
Aparato vocal da laringe situado na seção média da laringe. A glote consiste das CORDAS VOCAIS e de uma abertura (rima da glote) entre as pregas.
Restrição do MOVIMENTO do corpo ou partes do corpo por meios físicos (RESTRIÇÃO FÍSICA), ou quimicamente por ANALGESIA ou uso de TRANQUILIZANTES ou AGENTES NÃO DESPOLARIZANTES NEUROMUSCULARES. Inclui protocolos experimentais usados para avaliar os efeitos fisiológicos de imobilidade.
Inserção de um tubo no estômago, intestinos ou outra porção do trato gastrointestinal para permitir a passagem de produtos alimentares, etc.
Grupo de compostos que contêm a fórmula geral R-OCH3.
Potente analgésico narcótico que leva ao hábito ou vício. É principalmente um agonista do receptor opioide mu. A fentanila é também usada como adjunto na anestesia geral e como anestésico para indução e manutenção. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p1078)
Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e aos PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, estendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICOIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
Introdução de um tubo em um órgão para restaurar ou manter a permeabilidade se obstruído. É diferenciada de CATETERIZAÇÃO onde a inserção de um cateter é usualmente feita pela introdução ou retirada de fluidos do corpo.
Administração de um anestésico por meio de injeção direta na corrente sanguínea.
Formação cirúrgica de um orifício na traqueia através do pescoço, ou do orifício criado.
Revestimento mucoso da LARINGE, formado por vários tipos de células epiteliais, desde o EPITÉLIO escamoso estratificado (na porção superior da laringe) ao epitélio colunar ciliado (no restante da laringe), células mucosas caliciformes (CÉLULAS CALICIFORMES) e glândulas contendo células mucosas e serosas.
Volume de ar extra que pode ser expirado com o máximo de esforço além do nível alcançado ao final de uma expiração normal, tranquila. A abreviação comum é VRE (ERV).
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Estudos comparando dois ou mais tratamentos ou intervenções nos quais os sujeitos ou pacientes, após terminado o curso de um tratamento, são ligados a outro. No caso de dois tratamentos, A e B, metade dos sujeitos são randomicamente alocados para recebê-los pelo método A, B e metade para recebê-los pelo método B, A. Uma crítica deste desenho experimental é que os efeitos do primeiro tratamento podem ser transportados para o período quando o segundo é executado. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Volume de ar inspirado ou expirado durante cada ciclo respiratório normal, tranquilo. As abreviações comuns são VVP (TV) ou V com VP (T) subscrito.
Lesões traumáticas no NERVO HIPOGLOSSO.
Cirurgia feita em paciente externo. Pode ser feita num hospital, consultório ou centro cirúrgico.
Dificuldade e/ou dor durante a FONAÇÃO ou a fala.
Especialidade voltada para o estudo dos anestésicos e da anestesia.
São gases ou líquidos voláteis que, em diferentes graus, induzem anestesia, potência, [diferentes] graus de depressão (circulatória, respiratória, ou neuromuscular), além dos efeitos analgésicos. Os anestésicos inalatórios apresentam vantagens sobre os endovenosos, pois o grau de anestesia pode ser modificado rapidamente alterando-se a concentração do anestésico inalado. Devido a sua rápida eliminação, qualquer depressão respiratória pós-operatória tem duração relativamente curta.
Ato de insuflar pó, vapor ou gás em alguma cavidade do corpo para propósitos experimentais, diagnósticos ou terapêuticos.
Ramos do nervo vago (X par craniano). Os nervos laringeos recorrentes se originam mais caudalmente que os nervos laringeos superiores e seguem diferentes vias nos lados direito e esquerdo. Transportam fibras eferentes para todos os músculos da laringe, exceto o cricotireóideo e transportam fibras autônomas e sensitivas para as regiões laringea, faríngea, traqueal e cardíaca.
Resina polivinílica utilizada extensivamente na fabricação de plásticos, incluindo dispositivos médicos, tubagem e outros acondicionamentos. É também utilizado como um substituto da borracha.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia dos brônquios.
Pessoal paramédico treinado para prover cuidados básicos de socorro e manutenção da vida sob a supervisão de médicos e/ou enfermeiras. Estes cuidados podem ser prestados no local da ocorrência, na ambulância ou em uma instituição de saúde.
Parte de um corpo humano ou animal que une a CABEÇA com o resto do corpo.
Fármacos que interrompem a transmissão [do impulso nervoso] na junção neuromuscular esquelética determinando uma despolarização contínua da placa motora terminal. São basicamente usados como adjuvantes na anestesia cirúrgica para causar relaxamento de músculos esqueléticos.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Endoscópios para a visualização do interior dos brônquios.
Óxido de nitrogênio (N2O). Gás incolor e inodoro utilizado como anestésico e analgésico. Altas concentrações causam efeitos narcóticos e podem deslocar o oxigênio, levando a óbito por asfixia. É também utilizado como aerossol alimentar na preparação do creme "chantilly".
Dois ou mais compostos químicos usados simultânea ou sequencialmente para induzir anestesia. Essas drogas não precisam estar na mesma forma de dosagem.
Aplicação de pressão positiva à fase inspiratória quando o paciente tem uma via aérea artificial e está conectado a um respirador.
Respiradores para proteção individual evitando a respiração de ar contaminado com poeiras prejudiciais, gases, fumaças, "sprays" ou vapores.
Relaxante da musculatura esquelética quaternário geralmente utilizado na forma de brometos, cloretos e iodetos. É um relaxante despolarizante, atuando em aproximadamente 30 segundos e com uma duração de seus efeitos de 3 a minutos. Succinilcolina é utilizada em procedimentos cirúrgicos, anestésicos, entre outros, onde um curto período de relaxamento muscular se faz necessário.
Operações cirúrgicas no nariz e na cavidade nasal.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.

Laryngeal masks, também conhecidas como máscaras laríngeas, são dispositivos utilizados em anestesia e cuidados intensivos para manter as vias aéreas de um paciente. Elas são compostas por uma máscara flexível com um tubo conectado que é inserido na parte posterior da garganta, cobrindo a abertura da laringe (a glote) sem passar pela vocal cordas. Isso permite que o ar passe livremente para os pulmões enquanto se evita a entrada de secreções ou material indesejado na traqueia.

Existem diferentes tipos e tamanhos de máscaras laríngeas, projetadas para adultos, crianças e bebês. A escolha do tipo adequado depende da avaliação clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. Algumas das vantagens em relação à intubação endotraqueal incluem menor trauma na garganta, facilidade de inserção e remoção, e menor necessidade de monitoramento e habilidade técnica especializada para sua colocação. No entanto, elas ainda apresentam riscos potenciais, como o deslocamento do dispositivo ou a falha em garantir uma ventilação adequada. Portanto, é fundamental que sejam utilizadas por profissionais treinados e de acordo com as diretrizes clínicas recomendadas.

Em um contexto médico, "máscara" geralmente se refere a um dispositivo usado para cobrir a boca e nariz com o objetivo de proteger o usuário ou prevenir a propagação de agentes infecciosos. Existem diferentes tipos de máscaras médicas, cada uma delas projetada para um propósito específico. Alguns exemplos incluem:

1. Máscara cirúrgica: É feita de material leve e descartável, geralmente papel ou plástico, com várias camadas para filtrar secreções respiratórias e líquidos corporais. Ela é projetada principalmente para proteger o paciente durante procedimentos cirúrgicos e médicos de possíveis contaminações por microorganismos presentes na boca e nariz do profissional de saúde. Também pode ser usada como barreira para reduzir a transmissão de partículas respiratórias em ambientes clínicos.

2. Máscara de proteção respiratória: É projetada para proteger o usuário contra a inalação de partículas perigosas presentes no ar, como poeira, névoa, fumaça e líquidos em aerossol. Elas são classificadas de acordo com seu nível de proteção, conforme definido pelos padrões nacionais e internacionais, como N95, N99, N100, FFP1, FFP2 e FFP3. A máscara N95, por exemplo, é projetada para filtrar pelo menos 95% das partículas de tamanho igual ou superior a 0,3 micrômetros.

3. Máscara facial: É um dispositivo médico usado em situações que requerem ventilação mecânica ou oxigênio suplementar. Ela pode ser feita de diferentes materiais e designada para diferentes propósitos, como máscaras faciais de alta fluxo, máscaras faciais de pressão positiva contínua (CPAP) e máscaras faciais de ventilação mecânica invasiva.

4. Máscara cirúrgica: É um dispositivo médico usado durante procedimentos cirúrgicos para proteger o paciente contra a contaminação por micróbios presentes na boca e nariz do profissional de saúde. Elas são feitas de materiais que permitem a passagem de ar, mas bloqueiam as partículas líquidas e sólidas maiores.

5. Máscara de proteção contra agentes biológicos: É um dispositivo projetado para proteger o usuário contra a exposição a agentes biológicos perigosos, como vírus, bactérias e fungos. Elas são feitas de materiais que impedem a passagem de partículas líquidas e sólidas maiores e podem ser equipadas com um filtro especializado para proteger contra agentes biológicos menores.

Em resumo, as máscaras são dispositivos utilizados para proteger o usuário contra a exposição a vários tipos de riscos, como partículas, gases, líquidos e agentes biológicos perigosos. Existem diferentes tipos de máscaras disponíveis no mercado, cada uma com suas próprias características e benefícios, dependendo do tipo de risco ao qual o usuário está exposto. É importante selecionar a máscara adequada para a tarefa em questão e garantir que ela seja usada corretamente para maximizar sua proteção.

Intubação intratraqueal é um procedimento em que um tubo flexível e alongado, chamado tubo endotraqueal (TET), é inserido através da boca ou nariz, passando pela glote e através da abertura na parte superior do trato respiratório (traquéia) para estabelecer e manter uma via aérea artificial. Essa via aérea garante a passagem de ar para os pulmões e permite a remoção de secreções, além de fornecer uma rota para a administração de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica, se necessário. É comumente usado em situações clínicas que requerem controle da via aérea, como durante cirurgias, emergências respiratórias agudas ou outras condições médicas graves que afetam a capacidade de proteger e manter as vias respiratórias do paciente.

A tecnologia de fibra ótica é um método avançado e digital de transmissão de dados, voz e vídeo usando fibras ópticas finas e flexíveis. Essas fibras são geralmente feitas de vidro ou plástico e são capazes de transmitir luz ao longo de grandes distâncias com pouca perda de sinal.

A fibra ótica oferece várias vantagens em comparação com outros métodos tradicionais de transmissão, como o cabo de cobre. Ela tem uma capacidade de largura de banda muito maior, permitindo a transferência de grandes volumes de dados em alta velocidade. Além disso, a fibra ótica é imune à interferência eletromagnética e à radiação, o que a torna uma opção ideal para ambientes sensíveis, como hospitais e centros de dados.

Além disso, a fibra óptica é mais leve, menor e mais durável do que o cabo de cobre, o que facilita a instalação e reduz os custos totais de infraestrutura. Em resumo, a tecnologia de fibra ótica é uma forma altamente eficaz e confiável de transmitir dados, voz e vídeo em longas distâncias com alta velocidade e baixa perda de sinal.

'Pressão do Ar' é um termo médico que se refere à força exercida pelo ar circundante sobre qualquer superfície. Em medicina, a pressão do ar é geralmente discutida em relação à fisiologia respiratória. A pressão atmosférica normal ao nível do mar é de cerca de 760 milímetros de mercúrio (mmHg), ou aproximadamente 101,3 kilopascal (kPa).

Ao inspirar, os músculos respiratórios trabalham para expandir os pulmões, reduzindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, permitindo que o ar seja aspirado neles. Ao expirar, os músculos respiratórios relaxam, fazendo com que os pulmões recuem para seu tamanho normal e a pressão interna aumente acima da pressão atmosférica, forçando o ar a ser exalado.

Alterações na pressão do ar também podem afetar a fisiologia respiratória. Por exemplo, em altitudes mais elevadas, a pressão atmosférica é menor, o que pode levar a hipoxia (baixa concentração de oxigênio no sangue) se os indivíduos não adaptarem adequadamente às mudanças na pressão parcial de oxigênio. Em contraste, mergulhadores que descem a grandes profundidades podem experimentar aumento da pressão do ar ao redor deles, o que pode levar a barotrauma (lesões causadas por variações na pressão) se não forem equilibradas adequadamente.

A laringoscopia é um procedimento diagnóstico e às vezes terapêutico que envolve a inspeção direta da laringe, a região da garganta que contém as cordas vocais. É geralmente realizada por médicos especialistas em doenças da garganta, nariz e ouvido (outorrinolaringologistas), anestesiologistas ou outros profissionais de saúde treinados para esse fim.

Existem dois tipos principais de laringoscopia: a laringoscopia direta e a laringoscopia indireta.

1. Laringoscopia Direta (LD): Neste procedimento, um laringoscopio rígido é inserido na boca e através da região posterior da garganta para permitir uma visualização clara das cordas vocais e outras estruturas da laringe. A LD geralmente requer sedação profunda ou anestesia geral, pois pode ser incômodo ou doloroso. É frequentemente usada durante cirurgias para manter as vias aéreas abertas e seguras.

2. Laringoscopia Indireta (LI): Neste método, um laringoscopio flexível com uma pequena câmera no final é inserido na garganta através da narina ou boca. A LI pode ser realizada em consultório médico e geralmente requer apenas anestesia local (spray anestésico na garganta). É frequentemente usada para avaliar problemas de voz, tosse persistente, dificuldade em engolir ou suspeita de câncer de garganta.

A laringoscopia fornece informações valiosas sobre o estado da glote (área das cordas vocais), reflexo faríngeo e outras estruturas da via aérea superior. Além disso, pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como retirar pólipos ou tumores benignos das cordas vocais.

A anestesia geral é um tipo de anestesia em que o paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido intencionalmente, para que ele não tenha percepção do procedimento cirúrgico ou outro tratamento médico invasivo. Isso é alcançado através da administração de vários medicamentos, geralmente por via intravenosa e inalação, que suprimem a atividade cerebral e o controle motor, reduzindo ou eliminando a dor, a memória e as respostas fisiológicas ao procedimento.

A anestesia geral geralmente consiste em três fases: indução, manutenção e recuperação. A indução é o processo de administrar os medicamentos para iniciar e mantenir a inconsciência. A manutenção é o período em que o paciente está anestesiado durante o procedimento cirúrgico, o que geralmente requer a administração contínua de medicamentos anestésicos. A recuperação refere-se ao processo de reverter os efeitos dos medicamentos anestésicos após o procedimento, permitindo que o paciente retorne gradualmente à consciência e à capacidade de respirar e manter a própria estabilidade hemodinâmica.

A anestesia geral é administrada por um anestesiologista, um médico especialmente treinado em anestesiologia, que monitora continuamente os sinais vitais do paciente durante o procedimento e ajusta a dose de medicamentos conforme necessário para garantir a segurança e o conforto do paciente. Embora a anestesia geral seja considerada uma técnica segura, ela pode acarretar riscos e complicações, como reações alérgicas aos medicamentos, problemas respiratórios, danos nos dentes ou outros tecidos, e alterações na pressão arterial e ritmo cardíaco. Por isso, é importante que o paciente discuta abertamente com o anestesiologista quaisquer preocupações ou problemas de saúde relevantes antes do procedimento.

Equipamentos descartáveis, em termos médicos, referem-se a instrumentos ou materiais de uso único que são despididos após uma única utilização em um procedimento médico ou cirúrgico. Estes equipamentos são projetados para serem desprezíveis devido às suas funções, natureza do material ou preocupações com a higiene e contaminação cruzada. Alguns exemplos comuns de equipamentos descartáveis incluem agulhas hipodérmicas, luvas cirúrgicas, compressas, gaze, materiais de curativo, sondas, cateteres e outros dispositivos médicos invasivos. O objetivo dos equipamentos descartáveis é promover a segurança do paciente, reduzir o risco de infecção e simplificar os processos de higiene e desinfeção.

Faringite é o termo médico usado para descrever a inflamação da faringe, que é a garganta superior. A faringe é um tubo muscular que se estende desde o fundo da nasocegada (a passagem de ar entre a nariz e a garganta) até à laringe (a parte superior do trato respiratório).

A faringite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais ou bacterianas, irritantes ambientais, tabagismo e refluxo gastroesofágico. Os sintomas comuns da faringite incluem dor de garganta, coceira, dificuldade em engolir, tosse seca e, em alguns casos, febre e ganglios linfáticos inchados no pescoço.

O tratamento da faringite depende da causa subjacente. Em geral, os casos leves de faringite causados por infecções virais costumam melhorar sozinhos em alguns dias. No entanto, se a faringite for causada por uma infecção bacteriana, como a amigdalite streptocócica, geralmente é necessário antibiótico para tratar a infeção. Além disso, os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados para aliviar os sintomas associados à faringite, como dor de garganta e coceira.

A cartilagem cricoide é uma das cartilagens que constituem o esqueleto da laringe, a região do corpo responsável pela proteção das vias respiratórias e pela produção dos sons vocais. A cartilagem cricoide tem forma de anel e localiza-se imediatamente abaixo da epiglote, outra cartilagem laríngea.

Ela desempenha um papel fundamental na mobilidade da glote, a região que separa as vias respiratórias das digestivas durante a deglutição. A cartilagem cricoide serve como ponto de inserção para os músculos cricotireóideos e cricoaritenóideos, que permitem o movimento da glote durante a fala, tosse, deglutição e outras atividades.

Além disso, a cartilagem cricoide também é um local importante para a avaliação médica, especialmente em casos de trauma na região do pescoço ou suspeita de doenças que possam afetar a laringe, como o câncer. A sua posição e estrutura únicas a tornam um marco anatômico facilmente identificável em exames imagiológicos, como radiografias e tomografias computadorizadas.

Laringite é um termo médico que se refere à inflamação da laringe, a parte da garganta que contém as cordas vocais. A laringe é uma estrutura cruciais para falar, respirar e deglutição. Quando está inflamada, pode causar sintomas como coceira na garganta, dificuldade em engolir, tosse seca persistente, falta de ar e mudanças na voz, como rouquidão ou perda total da voz.

Existem três tipos principais de laringite: aguda, crónica e subglotal. A laringite aguda geralmente é causada por uma infeção viral e costuma durar menos de duas semanas. Já a laringite crónica pode ser resultado de fumar, refluxo gastroesofágico ou exposição contínua a poluentes, irritantes químicos ou voz excessiva, podendo persistir por mais de três semanas. A laringite subglotal é uma forma menos comum e grave que afeta principalmente as crianças, causando estridor e dificuldade em respirar.

Em geral, o tratamento da laringite depende do tipo e causa subjacente. Para a laringite aguda, os médicos recomendam repouso vocal, hidratação adequada, humidificação da atmosfera e analgésicos de venda livre para aliviar os sintomas. Em casos mais graves ou em laringites crônicas, podem ser necessários medicamentos específicos, fisioterapia vocal ou mesmo cirurgia.

Anestesia por inalação é um tipo de anestesia geral que consiste em administrar um agente anestésico por meio dos pulmões, através do uso de um equipamento especializado que entrega o gás anestésico a uma concentração desejada. O paciente inspira o gás anestésico e, em seguida, é distribuído pelos pulmões para o sangue, onde é transportado para o cérebro e outros órgãos, causando perda de consciência e insensibilidade à dor.

Este método é comumente usado em cirurgias que requerem a relocação dos tecidos da boca ou garganta, pois permite que o paciente continue respirando normalmente durante a anestesia. Além disso, a anestesia por inalação oferece um controle rápido e preciso sobre o nível de sedação, permitindo que o médico ajuste a dose com facilidade, se necessário.

Os gases anestésicos mais comuns usados em anestesia por inalação incluem sévoflurano, desflurano e isoflurano. Estes gases são considerados seguros e eficazes quando utilizados adequadamente, mas podem causar efeitos adversos se administrados incorretamente ou em doses excessivas. Por esta razão, a anestesia por inalação deve ser administrada por um profissional de saúde treinado e experiente, geralmente um anestesiologista.

A laringe é um órgão em forma de caixa situado na parte superior da via aérea e do trato digestivo, entre a base da língua e o topo do osso hioide no pescoço. Possui aproximadamente 4-5 cm de comprimento em adultos e sua função primordial é proteger as vias respiratórias inferiores, produzir som através da vibração das cordas vocais e participar na deglutição, auxiliando a fechar a passagem do ar durante a ingestão de alimentos sólidos.

A laringe é composta por cartílagens, músculos, tecido conjuntivo e membranas mucosas. As principais partes da laringe incluem:

1. Cartilagens: A laringe contém três cartilagens singulares (epiglote, tiroide e cricóide) e duas pares de cartilagens (aritenoides e cuneiformes). Estas estruturas ósseas ajudam a manter a forma e a integridade da laringe.

2. Cordas vocais: São duas pregas musculares localizadas dentro da laringe, que vibram ao passar do ar expiratório, gerando sons que permitem a fala humana.

3. Ventrículos ou sachos laríngeos: Espaços localizados acima das cordas vocais, preenchidos com tecido areolar e muco, que servem como amortecedores durante a fonação.

4. Músculos intrínsecos e extrínsecos: Os músculos intrínsecos auxiliam na abertura e fechamento das cordas vocais, enquanto os músculos extrínsecos ajudam a movimentar e posicionar a laringe durante a deglutição, respiração e fala.

5. Nervos: O nervo laríngeo recorrente e o nervo laríngeo superior inervam os músculos da laringe e permitem a sensibilidade e controle da fonação e deglutição.

A laringe desempenha um papel fundamental na proteção das vias respiratórias inferiores, pois durante a deglutição fecha sua abertura (glote) para impedir que os alimentos ou líquidos entrem em contato com as vias aéreas. Além disso, é responsável pela produção da voz humana e participa do processo respiratório.

De acordo com a maioria das fontes médicas confiáveis, incluindo o MeSH (Medical Subject Headings) do NCBI (National Center for Biotechnology Information), a epiglote é definida como:

"A lâmina em forma de folha de cartilagem elástica que forma o limite superior e posterior da entrada da laringe e se projetam para trás na base da língua. Sua ação principal é impedir que os alimentos entrem nos pulmões durante a deglutição, direcionando-os em vez disso para o esôfago."

Em resumo, a epiglote é uma pequena estrutura em forma de folha localizada na parte posterior da garganta, que desempenha um papel crucial na proteção das vias respiratórias durante a ingestão de alimentos e líquidos.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Bloqueio neuromuscular é um termo usado para descrever a interrupção da transmissão do sinal nervoso dos nervos para os músculos, o que impede a contração muscular. Isso geralmente é alcançado por meios farmacológicos, como a administração de agentes bloqueadores neuromusculares durante anestesia geral ou em terapêutica para tratar condições como espasticidade muscular excessiva ou distonia.

Existem diferentes tipos de bloqueio neuromuscular, incluindo a bloqueio de curta duração, intermédio e longa duração. Cada um desses tipos tem diferentes graus de paralisia muscular e duração de efeito.

O processo de bloqueio neuromuscular envolve a ligação do agente bloqueador à junção neuromuscular, onde o nervo se conecta ao músculo. Isso impede a liberação do neurotransmissor acetilcolina, que é necessário para a transmissão do sinal nervoso e a contração muscular subsequente.

Embora o bloqueio neuromuscular seja uma técnica útil em anestesia e terapêutica, também pode apresentar riscos, especialmente se não for monitorado e gerenciado adequadamente. Alguns dos riscos associados ao bloqueio neuromuscular incluem a depressão respiratória, a hipotensão arterial e a fraqueza muscular prolongada.

Respiração Artificial é um procedimento de emergência que fornece oxigênio aos pulmões de uma pessoa quando ela parou de respirar por si mesma. Existem duas técnicas principais para realizar a respiração artificial: a ventilação com boca a boca e a ventilação com um dispositivo de barreira de proteção ou um ventilador manual (ambu-bag). O objetivo é fornecer uma ventilação adequada para manter a oxigenação dos tecidos e vitalidade dos órgãos vitais, até que a pessoa possa respirar por conta própria ou seja possível a utilização de outros métodos de suporte à vida. A respiração artificial é geralmente usada em conjunto com compressões torácicas (RCP) durante uma parada cardiorrespiratória.

A manuseio das vias aéreas, também conhecido como gerenciamento das vias aéreas, refere-se às técnicas e procedimentos utilizados para assegurar a abertura e proteção das vias respiratórias de um indivíduo, garantindo assim a passagem adequada do ar entre os pulmões e o ambiente externo. Isso é essencial durante situações clínicas que possam comprometer a capacidade da pessoa em manter as vias aéreas permeáveis, como por exemplo durante a administração de cuidados pré-hospitalares ou em unidades de terapia intensiva.

As etapas básicas do manuseio das vias aéreas incluem:

1. Avaliação da permeabilidade das vias aéreas: Isso inclui a observação da respiração natural, verificando se há obstruções mecânicas ou outros problemas que possam impedir o fluxo de ar adequado.

2. Posicionamento: Colocar a pessoa em uma posição adequada para maximizar a permeabilidade das vias aéreas, geralmente com a cabeça alongada e elevada, em posição neutra ou ligeiramente flexionada para a frente.

3. Remoção de secreções ou objetos obstruindo as vias aéreas: Se houver secreções excessivas ou corpos estranhos visíveis nas vias aéreas, eles devem ser removidos com cuidado para garantir a passagem adequada do ar.

4. Utilização de dispositivos de manuseio das vias aéreas: Em alguns casos, pode ser necessário utilizar dispositivos adicionais para manter as vias aéreas permeáveis, como tubos endotraqueais (intubação), máscaras faciais com reservatório de ar ou dispositivos supraglóticos.

5. Monitoramento e manutenção: Após o estabelecimento das vias aéreas permeáveis, é essencial monitorar continuamente a pessoa e realizar a manutenção dos dispositivos utilizados, se necessário.

Anestesia é um processo em medicina que utiliza medicamentos para bloquear a transmissão de sinais dolorosos no sistema nervoso, resultando em insensibilidade temporária ao dolor durante cirurgias ou procedimentos médicos invasivos. Há diferentes tipos de anestesia, incluindo:

1. Anestesia Geral: O paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido por medicamentos, impedindo que ele sinta dor ou se lembre do procedimento.
2. Anestesia Regional: A anestesia é aplicada localmente em uma área específica do corpo para bloquear os nervos responsáveis pela transmissão de sinais dolorosos, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento.
3. Anestesia Local: A anestesia é aplicada diretamente no local do procedimento para bloquear temporariamente os nervos responsáveis pela transmissão de sinais dolorosos, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento.

A escolha do tipo de anestesia dependerá da natureza e da extensão do procedimento cirúrgico ou médico a ser realizado, bem como das condições gerais de saúde do paciente.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, "manequins" geralmente se referem a modelos anatômicos usados ​​para fins educacionais ou de treinamento, especialmente em áreas como medicina, enfermagem e primeiros socorros. Eles podem representar diferentes partes do corpo humano ou o corpo inteiro e são frequentemente feitos de materiais como plástico, borracha ou tecido.

Manequins humanos completos geralmente são usados ​​para treinar profissionais de saúde em habilidades como reanimação cardiopulmonar (RCP), exame físico e procedimentos clínicos. Eles podem ser simples ou sofisticados, com alguns capazes de simular sinais vitais, respostas a tratamentos e outras características avançadas.

Manequins que representam partes do corpo, como cabeças, braços ou pernas, são frequentemente usados ​​para treinar profissionais de saúde em procedimentos específicos, como injeções, colocação de cateter e outros cuidados.

Em resumo, manequins são modelos anatômicos usados ​​para fins educacionais ou de treinamento em áreas relacionadas à saúde humana.

A orofaringe é a parte superior da faringe, que se estende desde o paladar mole na parte posterior da boca até à epiglote, a estrutura que separa a faringe do trato respiratório. A orofaringe desempenha um papel importante no processo de deglutição, pois é por onde passam os alimentos e líquidos da boca para o esófago durante a ingestão. Além disso, também está envolvida na respiração, especialmente durante o sono, quando as vias respiratórias podem relaxar e colapsar parcialmente, levando à russidade e, em alguns casos, à apneia do sono.

Obstrução das vias respiratórias é um evento médico que ocorre quando a passagem de ar para e dos pulmões é bloqueada ou severamente restrita. Isso pode ser causado por vários fatores, como inflamação, edema (inchaço), tumores, corpos estranhos ou espasmos musculares nas vias respiratórias. A obstrução pode ocorrer em qualquer parte do trato respiratório, desde a garganta (faringe) até os brônquios mais pequenos nos pulmões.

Em casos graves, a obstrução das vias respiratórias pode impedir completamente a passagem de ar, o que é uma situação de emergência que requer atendimento médico imediato. Os sinais e sintomas podem incluir falta de ar, respiração ruidosa ou labiríntica, ansiedade, pele azulada (cianose), tosses graves ou repetidas e incapacidade de falar ou engolir.

Tratamento geralmente inclui medidas para remover a obstrução, se possível, além de suporte respiratório e outros tratamentos de acordo com a causa subjacente da obstrução.

'Respiração com Pressão Positiva' é um termo usado em medicina para descrever um tipo de ventilação mecânica em que a pressão do ar fornecido ao paciente é mantida acima da pressão atmosférica, mesmo durante a expiração. Isso é geralmente alcançado por meio de um ventilador ou máquina de respiração que empurra o ar para os pulmões do paciente por meio de uma máscara facial ou tubo endotraqueal.

Existem vários tipos de respiração com pressão positiva, incluindo a ventilação mecânica invasiva (IMV), em que um tubo é inserido na traqueia do paciente, e a ventilação não invasiva (NIV), em que uma máscara facial ou nasal é usada. A pressão positiva pode ajudar a expandir os pulmões e facilitar a respiração, especialmente em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica. No entanto, o uso prolongado de ventilação com pressão positiva também pode ter riscos, como danos nos tecidos dos pulmões e infecções.

Propofol é um fármaco usado principalmente em situações clínicas para iniciar e manter a anestesia geral durante procedimentos cirúrgicos. Também é empregado no tratamento de sedação em unidades de terapia intensiva. É um agente hipnótico de curta duração, o que significa que provoca sonolência e induz o sono.

A molécula do propofol pertence à classe dos alcoóis propilénicos e atua no sistema nervoso central, aumentando a atividade do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em uma depressão da atividade cerebral e indução à anestesia.

Além disso, o propofol possui propriedades antieméticas, ou seja, ajuda a prevenir as náuseas e vômitos associados à anestesia. É administrado por via intravenosa, geralmente dissolvido em uma solução lipídica, e sua dose é ajustada de acordo com o peso do paciente, idade, condições clínicas e outros fatores relevantes.

Como qualquer medicamento, o propofol pode ter efeitos adversos, como diminuição da pressão arterial, bradicardia (batimento cardíaco lento), dor ou irritação no local da injeção, e alucinações, entre outros. Seu uso deve ser monitorado por profissionais de saúde treinados e certificados em anestesiologia ou cuidados intensivos.

Anestésicos Intravenosos (AIV) são medicamentos usados em anestesiologia para produzir sedação, analgesia e, em algumas situações, paralisia muscular durante procedimentos cirúrgicos ou outros procedimentos médicos invasivos. Eles atuam no sistema nervoso central, diminuindo a excitabilidade das células nervosas e inibindo a transmissão de impulsos nervosos.

Existem diferentes gerações de anestésicos intravenosos, cada uma com suas próprias características farmacológicas e usos clínicos específicos. Alguns dos AIV mais comumente utilizados incluem:

1. Propofol: É um agente de ação rápida, geralmente usado para induzir e manter a anestesia geral ou sedação procedimental em pacientes adultos e pediátricos. Tem um curto tempo de recuperação e é conhecido por sua relativa segurança e eficácia.

2. Etomidato: É outro agente de ação rápida, frequentemente usado para induzir anestesia geral em pacientes com instabilidade hemodinâmica ou em situações em que se deseja minimizar as mudanças hemodinâmicas. Tem um efeito mínimo sobre a pressão arterial e a frequência cardíaca, mas pode causar supressão adrenal transitória.

3. Ketamina: É um anestésico disociativo que provoca analgesia profunda e amnésia, além de alterações na percepção consciente. É frequentemente usado em procedimentos dolorosos ou em pacientes com dor crônica. Pode causar aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, assim como emergências dissociativas em alguns indivíduos.

4. Midazolam: É um benzodiazepínico de ação curta que provoca sedação, ansiolise e amnésia. É frequentemente usado para pré-anestesia ou como adjuvante em procedimentos dolorosos. Pode causar depressão respiratória e hemodinâmica, especialmente quando administrado em doses altas ou em combinação com outros depressores do sistema nervoso central.

5. Dexmedetomidina: É um agonista alfa-2 adrenérgico que provoca sedação e analgesia sem comprometer a ventilação ou a consciência. É frequentemente usado em procedimentos cirúrgicos e de cuidados intensivos, mas pode causar bradicardia e hipotensão.

6. Fentanil: É um potente opioide sintético com rápida ação que provoca analgesia profunda e sedação. É frequentemente usado em procedimentos dolorosos ou como adjuvante em anestesia geral. Pode causar depressão respiratória grave, especialmente quando administrado em doses altas ou em combinação com outros depressores do sistema nervoso central.

Esses medicamentos podem ser usados sozinhos ou em combinação para atingir os objetivos desejados de sedação, analgesia e amnésia durante procedimentos cirúrgicos ou de cuidados intensivos. A escolha do medicamento depende da gravidade da dor, da necessidade de sedação e dos riscos associados a cada medicamento. É importante que os profissionais de saúde estejam familiarizados com as propriedades farmacológicas, os efeitos adversos e as interações medicamentosas desses medicamentos para garantir sua utilização segura e eficaz.

A Pneumonia Aspiração é uma forma de pneumonia que ocorre quando um indivíduo inspira (aspira) secreções orais ou gástricas infectadas, permitindo que os agentes patogênicos penetrarem nas vias aéreas inferiores e causem infecção no pulmão. Essa condição é mais comum em pessoas com disfagia, problemas de deglutição, alterações mentais ou consciência reduzida, doenças neurológicas, alcoolismo crônico e outras condições que aumentam o risco de aspiração. Os sinais e sintomas podem incluir tosse, falta de ar, febre, produção de muco ou expectoração purulenta, dor no peito e, em casos graves, insuficiência respiratória. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e medidas de suporte para manter as vias aéreas permeáveis e a oxigenação do paciente.

Capnografia é um método de monitorização em tempo real do dióxido de carbono (CO2) exalado durante a ventilação pulmonar. É geralmente apresentada como uma curva ou waveform gráfico que mostra a concentração parciais de CO2 ao longo do tempo, geralmente expressa em milímetros de mercúrio (mmHg). A capnografia fornece informações valiosas sobre a função respiratória, circulatória e metabólica, e é frequentemente usada durante a anestesia, cuidados intensivos, emergências médicas e outras situações em que a monitorização contínua da ventilação e da hemodinâmica é importante. A capnografia pode ajudar a detectar problemas como hipoventilação, hiperventilação, obstrução das vias respiratórias, disfunção cardiovascular e outras condições que possam ameaçar a vida do paciente.

A glote, também conhecida como a região glótica, refere-se à abertura triangular formada pelas pregas vocais e processos vocais das cordas vocais na laringe. É a parte mais estreita da via aérea inferior e é responsável pela proteção do trato respiratório, bem como pela produção de voz durante a fala. A abertura e fechamento da glote são controlados pelos músculos intrínsecos da laringe e desempenham um papel importante na regulação do fluxo de ar durante a respiração, tosse, vômito e fala.

Em termos médicos, imobilização refere-se ao processo de fixar uma parte do corpo ou extremidade em uma posição específica, geralmente com o objetivo de proteger uma lesão, reduzir a dor, promover a cura, prevenir complicações ou facilitar o transporte. Isto é frequentemente alcançado através do uso de dispositivos como gesso, órteses, colchonetas de vacuumo, talares e outros equipamentos de imobilização. A imobilização pode também ser realizada cirurgicamente, através da fixação de ossos quebrados com placas e parafusos. É uma medida comum em traumatismos, cirurgias ortopédicas, neurologia e cuidados intensivos.

Intubação gastrointestinal é um procedimento em que um tubo flexível e alongado, chamado sonda intestinal ou sonda nasogástrica, é inserido através da narina, passando pela garganta e esôfago, até alcançar o estômago ou outra parte do trato gastrointestinal. Esse tipo de intubação pode ser usado para diversos fins, como alimentação, hidratação, administração de medicamentos ou para retirada de conteúdo gástrico. A intubação gastrointestinal deve ser realizada com cuidado e sob orientação médica, a fim de evitar complicações, como lesões na mucosa ou perfuração dos tecidos.

Ethers metílicos, também conhecidos como éter dietílico, é um composto orgânico com a fórmula química (CH3)2O. É o eter mais simples e mais simplesmente descrito como metila unida a outra por um átomo de oxigênio. Este líquido incolor, altamente volátil, não polar, inflamável com um odor suave é usado principalmente como solvente em laboratórios e indústrias. Historicamente, o éter metílico foi usado como anestésico geral. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais adversos, particularmente na recuperação, seu uso clínico foi substituído por outros compostos mais seguros.

La fentanila è un oppioide sintetico altamente potente utilizzato principalmente per il sollievo dal dolore intenso e post-operatorio. È noto per essere fino a 100 volte più forte del morfina e viene spesso utilizzato in forma di cerotto transdermico, spray nasale o come parte di un'iniezione epidurale.

La fentanila agisce legandosi ai recettori oppioidi nel cervello, riducendo il senso di dolore e aumentando la soglia del dolore. Tuttavia, l'uso della fentanila può comportare effetti collaterali significativi, come sedazione, sonnolenza, nausea, costipazione, prurito e depressione respiratoria. Quest'ultimo può essere particolarmente pericoloso in dosi elevate o quando la fentanila viene utilizzata in combinazione con altri farmaci che sopprimono la respirazione.

A causa della sua potente azione oppioide, la fentanila è soggetta a un rischio significativo di abuso e dipendenza. Pertanto, il suo uso deve essere strettamente monitorato da professionisti sanitari qualificati e i pazienti devono essere informati dei potenziali rischi associati al farmaco.

A faringe é um órgão em forma de tubo que se estende desde o fundo da nasocavidade (cavidade nasal) e da cavidade bucal até à laringe e ao esôfago. Ela tem aproximadamente 12 cm de comprimento e desempenha um papel importante no processo de ingestão de alimentos e na respiração.

A faringe é dividida em três regiões: a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe está localizada acima do paladar mole e é onde o nariz se conecta à garganta; a orofaringe fica abaixo do paladar mole e inclui a parte posterior da boca e a base da língua; e a laringofaringe está localizada abaixo da epiglote e se conecta à laringe.

Além de servir como uma passagem para alimentos e ar, a faringe também contém um tecido linfático chamado tonsilas que desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

Intubação é um procedimento em que um tubo flexível e alongado, chamado tubo endotraqueal (ETT), é inserido através da boca ou nariz e à través da garganta (traqueia) para criar uma via aérea artificial e garantir a passagem de ar aos pulmões. Esse procedimento é frequentemente realizado em situações em que a pessoa não consegue respirar por si mesma ou necessita de assistência ventilatória mecânica, como durante cirurgias ou em casos graves de doenças respiratórias ou outros problemas de saúde. A intubação permite que os profissionais de saúde controlem a ventilação e a oxigenação do paciente, mantendo assim as funções vitais enquanto o indivíduo está inconsciente ou incapaz de respirar adequadamente por conta própria.

Anestesia Intravenosa (AI) é uma técnica anestésica em que medicamentos anestésicos são administrados por injeção direta na veia. Essa forma de anestesia permite que o paciente seja inconsciente e insensível à dor durante um procedimento cirúrgico ou outro tipo de intervenção médica invasiva.

Existem diferentes tipos de medicamentos utilizados em Anestesia Intravenosa, como hipnóticos, analgésicos e relaxantes musculares. O tipo específico de medicamento usado depende do procedimento a ser realizado, da duração prevista da anestesia e das condições médicas do paciente.

A Anestesia Intravenosa pode ser usada em combinação com outras formas de anestesia, como a anestesia regional ou geral, para fornecer uma melhor analgesia e relaxamento muscular durante o procedimento. Além disso, a AI pode ser usada para induzir a anestesia geral antes da intubação endotraqueal e conexão a um ventilador mecânico.

Embora a Anestesia Intravenosa seja considerada uma técnica segura quando realizada por profissionais treinados, pode haver riscos associados à sua utilização, como reações alérgicas aos medicamentos anestésicos, baixa pressão arterial e ritmo cardíaco irregular. Portanto, é importante que o paciente seja avaliado cuidadosamente antes da administração da AI e que sejam monitorados durante e após o procedimento para detectar quaisquer complicações potenciais.

Traqueostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (stoma) é criada na traquéia, a via aérea principal que conduz o ar inspirado para os pulmões. A abertura é geralmente feita no pescoço, através da qual um tubo de traqueostomia pode ser inserido para facilitar a respiração ou fornecer acesso à via aérea inferior para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Este procedimento é comumente realizado em pacientes que sofrem de obstruções das vias aéreas superiores, insuficiência respiratória aguda ou crônica, ou outras condições que possam requerer uma ventilação mecânica de longo prazo. Além disso, traqueostomias temporárias podem ser realizadas em cirurgias do pescoço e cabeça para proteger as vias aéreas durante o procedimento.

A manutenção adequada da traqueostomia é crucial para prevenir complicações, como infecções, hemorragias e obstruções do tubo de traqueostomia. Pacientes com traqueostomias geralmente requerem cuidados especiais, incluindo a limpeza regular do local da incisão e troca do tubo de traqueostomia, conforme indicado.

A mucosa laríngea refere-se à membrana mucosa que reveste a região da laringe, uma parte do sistema respiratório que inclui as pregas vocais e serve como passagem para o fluxo de ar entre os pulmões e a atmosfera. Essa mucosa é composta por epitélio escamoso estratificado e tecido conjuntivo subjacente, e sua função principal é manter a umidade e lubrificar a laringe, além de proteger essa região dos agentes externos e possíveis infecções. Alterações na mucosa laríngea podem resultar em sintomas como coceira, dor ou inflamação, o que pode indicar condições como laringite ou refluxo gastroesofágico.

Em termos médicos, o Volume de Reserva Expiratória (FEV, do inglês Forced Expiratory Volume) refere-se à quantidade de ar que uma pessoa é capaz de exalar rapidamente após uma inspiração máxima. É frequentemente usado como um parâmetro para avaliar a função pulmonar e o grau de obstrução das vias aéreas em doenças respiratórias, como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).

O FEV é geralmente medido durante um teste de função pulmonar, no qual o paciente inspira profundamente e, em seguida, expira tão rápida e forte quanto possível. A quantidade de ar exalado é então medida e registrada ao longo de diferentes períodos de tempo, como um segundo (FEV1), dois segundos (FEV2) ou até o final da expiração (FEVmax).

O Volume de Reserva Expiratória é uma medida importante porque fornece informações sobre a capacidade dos pulmões para exalar ar rapidamente e completamente. Em doenças que causam obstrução das vias aéreas, como asma e DPOC, o FEV pode estar reduzido, indicando uma diminuição na capacidade de movimentar ar pelos pulmões. Além disso, o rácio entre o FEV1 e a Capacidade Vital Forçada (FVC, do inglês Forced Vital Capacity) é um parâmetro comumente usado para avaliar a gravidade da obstrução das vias aéreas.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Em estudos clínicos, um design de "estudo cruzado" (ou "cross-over design") é um tipo de estudo em que cada participante recebe todos os tratamentos ou intervenções experimentais em questão, geralmente em uma sequência predeterminada. O principal benefício deste design é que cada participante serve como seu próprio controle, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo.

Neste tipo de estudo, os participantes são geralmente randomizados para começar com um dos tratamentos em estudo. Após um período de lavagem (washout), durante o qual o efeito do primeiro tratamento é removido ou minimizado, eles recebem o segundo tratamento. Em alguns casos, os participantes podem passar por mais de duas fases de tratamento, dependendo do objetivo do estudo.

Os estudos cruzados são particularmente úteis quando os efeitos dos tratamentos em questão têm uma duração relativamente curta ou podem ser reversíveis. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados de estudos cruzados, pois a ordem em que os tratamentos são administrados pode influenciar os resultados (por exemplo, um efeito carryover do primeiro tratamento ao segundo). Para abordar essa preocupação, às vezes é usado um design "paralelo cruzado", no qual os participantes são randomizados para receber diferentes sequências de tratamentos.

Em resumo, um estudo cruzado é um tipo de estudo clínico em que cada participante recebe todos os tratamentos em questão em uma sequência predeterminada, geralmente com o objetivo de reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados desses estudos devido à possibilidade de efeitos carryover ou outros fatores que podem influenciar os resultados.

Em termos médicos, o "Volume de Ventilação Pulmonar" (VVP) refere-se ao volume total de ar que é inalado e exhalado a partir dos pulmões durante um ciclo completo de respiração normal. Isto inclui tanto o ar que preenche os espaços aéreos nos pulmões (volume corrente) como o ar residual que permanece nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Em adultos saudáveis, o VVP normalmente varia entre 400 a 700 mililitros de ar, dependendo do tamanho corporal e da idade. A medição do VVP pode ser útil em várias situações clínicas, como no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares ou durante procedimentos médicos que exijam a ventilação mecânica dos pulmões.

Os traumatismos do nervo hipoglosso, também conhecidos como nervo craniano XII, podem ocorrer devido a lesões na região da cabeça ou pescoço que danificam o próprio nervo ou sua via. O nervo hipoglosso é responsável pela inervação dos músculos da língua, desempenhando um papel importante no movimento e controle da língua durante a deglutição, fala e movimentos laterais da língua.

Os traumatismos do nervo hipoglosso podem resultar em diversos sintomas, incluindo:

1. Dificuldade em movimentar a língua para os lados (movimento de alongamento lateral);
2. Desvio da língua para o lado lesionado quando tenta protrair (empurrar) a língua;
3. Fala distorcida ou dificuldade em articular palavras corretamente;
4. Dificuldade em engolir alimentos e líquidos, particularmente líquidos;
5. Possíveis alterações na expressão facial devido à proximidade do nervo com os músculos faciais.

A gravidade dos sintomas dependerá da extensão da lesão no nervo hipoglosso e pode variar de leve a grave, podendo ser temporário ou permanente. O tratamento desses traumatismos geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e promover a reabilitação funcional, quando possível. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada para tratar lesões mais graves ou complicadas.

Cirurgia ambulatorial, também conhecida como cirurgia diária ou cirurgia em regime ambulatório, refere-se a um tipo de procedimento cirúrgico que não requer hospitalização noturna. Isso significa que o paciente chega no hospital ou clínica no dia do procedimento, passa por levar a cabo o procedimento e é então liberado para voltar para casa no mesmo dia, geralmente dentro de algumas horas após a cirurgia.

A cirurgia ambulatorial pode ser realizada em vários tipos de instalações, incluindo hospitais, clínicas especializadas e centros cirúrgicos freestanding. É geralmente reservado para procedimentos menores e menos complexos que não exigem cuidados pós-operatórios intensivos ou longo prazo.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais incluem:

* Cirurgias de catarata
* Extração de dentes e outros procedimentos dentários
* Colonoscopias
* Histeroscopias
* Cirurgias de redução do seio
* Artroscopias (cirurgia ortopédica mínimamente invasiva)
* Cirurgias laparoscópicas (cirurgia abdominal mínimamente invasiva)

A cirurgia ambulatorial tem vários benefícios, como redução de custos, menor risco de infecção hospitalar e melhor satisfação do paciente. No entanto, é importante notar que nem todos os pacientes são bons candidatos para a cirurgia ambulatorial, dependendo da sua idade, saúde geral e outros fatores de risco. O médico avaliará cada caso individualmente para determinar se o procedimento pode ser realizado em regime ambulatório.

Disfonia é um termo médico que se refere a dificuldade ou alteração na voz, resultando em uma qualidade, altura, volume ou tonalidade anormal da fala. Pode ser caracterizada por uma voz rouca, grossa, baixa, intermitente ou quebrada. A disfonia pode ser causada por vários fatores, como infecções respiratórias, alergias, refluxo gastroesofágico, uso excessivo ou inadequado da voz, tabagismo, exposição a poluentes atmosféricos ou substâncias químicas irritantes, lesões nas cordas vocais ou condições neurológicas subjacentes. Em alguns casos, a disfonia pode ser um sintoma de uma doença mais séria, como câncer de laringe, portanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem.

Anestesiologia é uma especialidade médica que se concentra no cuidado dos pacientes durante os procedimentos cirúrgicos, parto e outros procedimentos que podem causar dor ou estresse significativo. Isso inclui a administração de anestésicos para bloquear a percepção do doloroso ou desconfortável estimulo, bem como a manutenção da estabilidade hemodinâmica e respiratória durante esses procedimentos. Além disso, os anestesiologistas desempenham um papel importante na gerência da dor aguda e crônica pós-operatória, bem como em outras situações clínicas que requerem intervenção analgésica especializada. Eles também podem fornecer cuidados intensivos para pacientes gravemente doentes em unidades de terapia intensiva.

Os anestésicos inalatórios são gases ou vapores utilizados durante a anestesia para produzir insensibilidade à dor, bem como causar amnésia, analgesia e relaxamento muscular. Eles agem no sistema nervoso central, suprimindo a atividade neuronal e a transmissão de impulsos dolorosos. Alguns exemplos comuns de anestésicos inalatórios incluem sevoflurano, desflurano, isoflurano e halotano. A escolha do agente anestésico é baseada no perfil farmacológico, na segurança relativa e nas preferências clínicas. Os anestésicos inalatórios são administrados por meio de equipamentos especializados que permitem a titulação precisa da concentração alvo do gás ou vapor no ambiente circundante do paciente, garantindo assim um controle adequado da profundidade e dos efeitos da anestesia.

Insuflação é um termo médico que se refere à introdução ou inalação de gases, líquidos ou partículas finas em uma cavidade ou tecido corporal, geralmente por meio de um dispositivo médico, como um tubo ou sonda. É comumente usado em procedimentos médicos e cirúrgicos para introduzir anestésicos gasosos, fornecer oxigênio suplementar, inflar tecidos ou administrar medicamentos. Também pode ser usado durante exames diagnósticos, como a fiberoptic broncoscopia, na qual o ar é insuflado para alongar as vias aéreas e fornecer uma melhor visualização.

O nervo laríngeo recorrente é um importante nervo craniano que desempenha um papel fundamental no funcionamento do sistema respiratório e da fala. Ele é responsável por inervar os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo nervo laríngeo superior.

O nervo laríngeo recorrente origina-se no bulbo raquidiano e desce através do pescoço na fossa retroesofágica, passando posteriormente à artéria carótida interna e à veia jugular interna. Em seguida, ele cruza o espaco prévertebral e entra no mediastino posterior, onde se divide em ramos terminais que inervam os músculos laríngeos.

A lesão do nervo laríngeo recorrente pode resultar em disfonia (alteração na voz), dificuldade para deglutição e respiração, especialmente durante a inspiração. Essas complicações podem ocorrer como resultado de várias condições, incluindo cirurgias no pescoço e no tórax, tumores, infecções e traumatismos.

Cloreto de polivinila (PVDC) é um polímero sintético feito pela polimerização de vinilcloreto. É frequentemente usado como um material de revestimento para filmes e folhas plásticas devido à sua resistência à água, óleos, graxas e solventes orgânicos comuns. Também é conhecido por suas propriedades barreiras excepcionais a gases, como oxigênio e vapor d'água, o que o torna útil em embalagens para produtos sensíveis à oxidação ou à umidade.

No entanto, é importante notar que o cloreto de polivinila não é frequentemente usado na medicina como um material biocompatível, devido a preocupações com a migração de cloro e outros produtos químicos do PVDC em contato com alimentos ou tecidos vivos. Portanto, embora seja uma substância amplamente utilizada na indústria, sua aplicação em contextos médicos é limitada.

Broncoscopia é um exame diagnóstico que permite a visualização do interior dos brônquios (as vias aéreas inferiores) e da traqueia (a via aérea superior). É geralmente realizado por um médico especialista em doenças dos pulmões, chamado pneumologista.

Durante o exame, um tubo flexível e iluminado, chamado broncoscopio, é inserido através da garganta ou nariz e direcionado até os brônquios. O broncoscopio possui uma câmera minúscula na sua extremidade, que transmite imagens do interior dos brônquios para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos tecidos e das vias aéreas.

A broncoscopia pode ser usada para diagnosticar diversas condições, como inflamação, infecção, câncer ou outras doenças pulmonares. Além disso, o procedimento também permite que o médico recolha amostras de tecido (biópsia) ou fluido para análises laboratoriais mais detalhadas. Essas amostras podem ajudar a confirmar um diagnóstico e orientar o tratamento adequado.

Embora seja um exame invasivo, os riscos associados à broncoscopia são geralmente mínimos. Eles podem incluir reações alérgicas a anestésicos ou medicamentos, sangramento leve na região where o broncoscopio foi inserido, e infecção. No entanto, esses riscos são raros e geralmente tratáveis. Antes do exame, o médico discutirá com o paciente os benefícios e os riscos associados à broncoscopia, a fim de tomar uma decisão informada sobre o procedimento.

Em termos médicos, "Auxiliares de Emergência" se referem a profissionais treinados para fornecer cuidados de emergência imediata a pessoas doentes, feridas ou em perigo. Esses auxiliares geralmente trabalham em equipes de resposta a emergências, como ambulâncias, serviços de bombeiros e outras unidades de resgate.

Seus deveres podem incluir a avaliação da gravidade das lesões ou do estado de saúde de uma pessoa, a prestação de cuidados básicos de primeiros socorros, como controle de hemorragias, imobilização de fraturas e respiração artificial, além de auxiliar no transporte seguro dos pacientes para hospitais ou centros médicos.

Alguns exemplos de auxiliares de emergência incluem técnicos em emergências médicas (EMTs), paramédicos e socorristas aquáticos. Esses profissionais geralmente precisam completar treinamentos e cursos formais para obter certificações e licenças para exercer suas funções.

De acordo com a definição médica, o pescoço é a região anatômica do corpo humano que conecta a cabeça ao tronco. Ele consiste em vários ossos, músculos, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas importantes.

O pescoço é formado pelas sete vértebras cervicais (C1 a C7), que protegem a medula espinhal e permitem o movimento da cabeça. Além disso, ele contém os músculos do pescoço, que auxiliam no suporte e movimentação da cabeça, além de proteger as artérias carótidas e jugulares, que fornecem sangue para o cérebro e removem resíduos.

O pescoço também abriga glândulas importantes, como a glândula tireoide, que produz hormônios que regulam o metabolismo, e a glândula timo, que é importante para o sistema imunológico. Além disso, os órgãos sensoriais do ouvido interno e da glândula vestibular estão localizados na base do crânio, no interior do pescoço.

Em resumo, o pescoço é uma região anatômica complexa e importante que desempenha um papel fundamental na suporte e movimentação da cabeça, proteção de estruturas vitais e funções corporais importantes.

Os fármacos neuromusculares despolarizantes são agentes medicamentosos que atuam nos receptores da placa motora na junção neuromuscular, causando a contração dos músculos esqueléticos. Eles funcionam imitando a ação do neurotransmissor acetilcolina, levando à despolarização inicial da membrana muscular e, consequentemente, à ativação de canais de sódio dependentes de voltagem. Isso resulta em uma contração muscular involuntária e geralmente transitória.

O suxametónio é um exemplo bem conhecido desses fármacos. Ele é frequentemente utilizado durante a anestesia geral para produzir paralisia temporária dos músculos esqueléticos, facilitando a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica. No entanto, o uso prolongado desse tipo de fármaco pode levar a uma série de efeitos adversos, incluindo mioglobinúria, hipercalemia e insuficiência renal. Portanto, é essencial que os profissionais da saúde monitorem cuidadosamente os pacientes tratados com fármacos neuromusculares despolarizantes.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Broncoscopia é um exame diagnóstico e procedimento terapêutico que permite a visualização direta dos brônquios, as vias aéreas inferiores do pulmão. É realizado por meio de um broncoscópio, um tubo flexível e alongado com uma câmera e luz à sua extremidade. O broncoscópio é introduzido através da garganta ou nariz, passando pelas vias respiratórias até os brônquios.

Este procedimento pode ser usado para diagnosticar uma variedade de condições pulmonares e respiratórias, como bronquite, asma, câncer de pulmão, pneumonia, fibrose cística, tuberculose e outras infecções. Além disso, o broncoscópio pode ser usado para coletar amostras de tecido ou secreção para exames laboratoriais adicionais, como biópsias ou culturas.

Em alguns casos, o broncoscopio também pode ser usado terapeuticamente, por exemplo, para remover corpos estranhos inalados, dilatar estenoses (estreitamentos) das vias aéreas ou realizar procedimentos como a ablação de tecido tumoral ou o tratamento de hemorragias.

A broncoscopia geralmente é realizada em um ambiente hospitalar ou clínica especializada, sob sedação ou anestesia leve, para garantir a comodidade e a segurança do paciente durante o procedimento. Após a broncoscopia, o paciente pode experimentar algum desconforto leve, como garganta irritada ou tosse, que normalmente desaparece em alguns dias.

Óxido Nitroso, também conhecido como gás hilariante ou gás de riso, é um gás incolor e não inflamável com a fórmula química N2O. É utilizado em medicina como anestésico e analgésico, especialmente em odontologia, devido à sua capacidade de induzir sedação e reduzir a ansiedade dos pacientes durante procedimentos dentários desagradáveis. Além disso, o óxido nitroso também é usado como propulsor em spray aerosol e como oxidante em motores de foguetes híbridos. É considerado relativamente seguro quando administrado por profissionais de saúde treinados, mas pode causar efeitos adversos se utilizado incorretamente ou em excesso, tais como náuseas, vômitos, desmaios e, em casos raros, lesões cerebrais.

Anestésicos combinados é um termo usado na medicina que se refere ao uso de dois ou mais agentes anestésicos diferentes, trabalhando em conjunto para produzir anestesia geral ou regional. A combinação desses agentes pode ocorrer em diferentes níveis, como a administração de um agente intravenoso e outro por inalação, ou mesmo misturando-se dois ou mais compostos num único cartucho para injeção.

A anestesia geral combinada geralmente inclui a utilização de um agente inalatório (como sevoflurano, desflurano ou isoflurano) em conjunto com um agente intravenoso (como propofol ou etomidato) para induzir inconsciência e relaxamento muscular. Essa abordagem permite que os anestésicos se complementem, resultando em condições de anestesia desejáveis com doses menores do que seriam necessárias se cada um fosse administrado separadamente. Isso pode levar a uma redução nos efeitos colaterais associados à alta dose de qualquer agente individual.

A anestesia regional combinada envolve o uso de um anestésico local (como lidocaína ou bupivacaína) em conjunto com um vasoconstritor (como epinefrina) para prolongar e intensificar a anestesia regional. Isso é frequentemente usado em procedimentos cirúrgicos menores, como cirurgias dentárias ou cirurgias na extremidade.

Em ambos os casos, o objetivo dos anestésicos combinados é fornecer uma anestesia efetiva com menor risco de efeitos colaterais do que a administração de doses altas de um único agente anestésico.

Ventilação com Pressão Positiva Intermitente (IPPV) é um tipo de ventilação mecânica que entrega pressão positiva aos pulmões do paciente em intervalos regulares, fornecendo assim oxigênio e ajuda na expulsão de dióxido de carbono. Neste processo, o ar ou gás medicinal é forçado para os pulmões quando a pressão interna excede a pressão externa, o que resulta em uma inflação dos pulmões. Após um período pré-determinado, a pressão é liberada e os pulmões desinflam-se naturalmente, permitindo que o dióxido de carbono seja expirado.

A IPPV pode ser usada em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica, como aqueles com lesão cerebral traumática, overdose de drogas, pneumonia ou síndrome de déficit de ventilação alveolar. Também é frequentemente utilizado durante e após cirurgias para garantir uma ventilação adequada e manter a oxigenação do paciente.

Existem diferentes modos de entrega da IPPV, incluindo volume controlado, pressão controlada e pressão limitada por volume. Cada modo tem seus próprios benefícios e riscos e é selecionado com base nas necessidades específicas do paciente. A IPPV deve ser aplicada com cuidado, pois um uso inadequado pode resultar em barotrauma, sobre-distensão alveolar ou lesões nos tecidos pulmonares.

De acordo com a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) dos EUA, Dispositivos de Proteção Respiratória (Respiratory Protection Devices - RPDs) são equipamentos que protegem o usuário de inalar contaminantes do ar, como partículas, gases ou vapores nocivos. Eles podem ser classificados em dois grandes grupos: dispositivos filtrantes e dispositivos isolantes.

Os dispositivos filtrantes removem os contaminantes do ar inspirado através de um mecanismo de filtração, enquanto os dispositivos isolantes fornecem ar limpo de uma fonte externa, geralmente por meio de um compressor ou cilindro de ar comprimido.

Exemplos comuns de RPDs incluem máscaras cirúrgicas, respiradores descartáveis, respiradores de metade máscara e máscara facial completa, além de equipamentos mais complexos como autorespiradores e escafandras.

A escolha do tipo adequado de RPD depende da avaliação dos riscos à saúde no local de trabalho, da natureza e concentração dos contaminantes presentes no ar, da duração da exposição e das condições ambientais. É fundamental que os dispositivos sejam selecionados, usados, mantidos e ajustados corretamente para garantir sua eficácia e proteger a saúde dos trabalhadores.

A succinilcolina é um agente curare sintético, um bloqueador neuromuscular não despolarizante de curta duração. É usado clinicamente como um relaxante muscular para facilitar a intubação endotraqueal e a cirurgia. A succinilcolina age no receptor nicotínico da junção neuromuscular, causando uma rápida paralisia dos músculos esqueléticos após a administração intravenosa.

A duração do efeito da succinilcolina é geralmente de 5 a 10 minutos, o que a torna útil em situações em que um rápido retorno da função muscular é necessário, como na reanimação cardiopulmonar ou na cirurgia de curta duração. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais potenciais, incluindo hiperpotassemia e mioglobinúria, a succinilcolina é geralmente reservada para uso em situações de vida ou morte ou quando outros relaxantes musculares não podem ser usados com segurança.

A succinilcolina foi introduzida na prática clínica na década de 1950 e continua a ser um dos relaxantes musculares mais amplamente utilizados hoje em dia, apesar dos avanços nas técnicas anestésicas e nos agentes farmacológicos disponíveis.

Procedimentos cirúrgicos nasais referem-se a uma variedade de procedimentos que são realizados na região nasal para corrigir problemas funcionais ou estéticos. Esses procedimentos podem variar de pequenas cirurgias ambulatoriais a cirurgias mais complexas que requerem hospitalização.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos nasais incluem:

1. Septoplastia: É um procedimento para corrigir um septo deviado, que é o tecido que divide as duas narinas. Isso pode ajudar a aliviar os problemas respiratórios associados à obstrução nasal.

2. Rinoseptoplastia: É uma combinação de septoplastia e rinoplastia, onde é feita a correção do septo devido e também são realizadas alterações estéticas na forma da nariz.

3. Turbinoplastia: É um procedimento para reduzir o tamanho dos cornetes, que são estruturas localizadas dentro da narina que ajudam a aquecer, humidificar e filtrar o ar que inspiramos. Alguns indivíduos podem ter cornetes inchados ou alongados, o que pode levar a congestão nasal e dificuldade para respirar pelo nariz.

4. Polipectomia: É um procedimento para remover pólipos nasais, que são crescimentos benignos do revestimento interno da nariz. Pólipos nasais podem causar congestão nasal, perda de olfato e outros sintomas desagradáveis.

5. Sinusectomia: É um procedimento para remover parte ou todo o revestimento sinusal, geralmente devido a infecções recorrentes ou crônicas dos seios.

6. DCR (Dacriocistorrinostomia): É um procedimento para criar uma nova via de drenagem para os seios lacrimais, geralmente devido a obstrução do duto lacrimal. Isso pode ajudar a prevenir a acumulação de líquido nos olhos e a inflamação da pálpebra.

Esses são apenas alguns exemplos dos procedimentos que podem ser realizados para tratar problemas nasais e sinusais. Se você está experimentando sintomas desagradáveis ou preocupantes, é importante procurar atendimento médico especializado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Equipamentos médicos móveis, dos quais consta uma mala de vias respiratórias, com máscaras laríngeas e cânulas endotraqueais de ... Equipamentos de protecção da tripulação (Figura 16), como, óculos, máscaras, luvas e aventais. Outros equipamentos e materiais ... máscara para ressuscitador adulto/infantil, lidocaína gélica e spray, cadarços para fixação de cânula, laringoscópio infantil/ ... tais como, colete imobilizador, cilindro de oxigénio portátil com válvula, manómetro e fluxómetro com máscara e chicote para ...
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... tubos traqueais e máscaras laríngeas. Os oxidantes são o oxigênio e o óxido nitroso. As fontes de combustão são os lasers ESU e ... Muitos incêndios durante a anestesia MAC ocorrem quando o médico conecta uma cânula nasal ou máscara facial à saída de oxigênio ... os incêndios são causados pelo uso da administração aberta de oxigênio pela cânula nasal ou máscara facial, aliado ao uso de um ...
Máscaras Laríngeas (1) * Gestão da Segurança (1) * Epitopos de Linfócito T (1) ...
Como inserir uma via respiratória do tipo máscara laríngea - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e ... As máscaras laríngeas não protegem as vias respiratórias contra aspiração. Contudo, alguns tipos de máscara laríngea têm ... As máscaras laríngeas, como as outras vias supraglóticas [p. ex., tubo laríngeo de King e tubo de duplo lúmen esofágico- ... Pode-se inserir máscaras laríngeas de contornos anatômicos sem qualquer manipulação do pescoço nem necessidade de inserção de ...
Mascaras Laringeas. *Esp culo Nasal Descart vel. *Algod o. *Aventais descart veis ...
Máscaras laríngeas * Naso-faríngeo * Nebulização * Outro mat. médico-cirúrgico * Oxigenoterapia * Soro * Sutura ...
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Máscaras Laríngeas - Conceito preferido Identificador do conceito. M0026124. Nota de escopo. Tipo de via respiratória ... Se utiliza en lugar de la máscara facial en la anestesia de rutina. Las ventajas sobre la máscara estándar son el mejor control ... É utilizada no lugar de máscara facial em anestesia de rotina. A vantagem sobre máscaras de anestesia padrão é melhor controle ... É utilizada no lugar de máscara facial em anestesia de rotina. A vantagem sobre máscaras de anestesia padrão é melhor controle ...
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Máscaras Laríngeas Cuidados de Enfermagem Enfermagem de Cuidados Críticos Treinamento por Simulação ...
Mais comumente são complicações laríngeas locais e quanto maior o tempo de intubação maior será o risco de elas existirem. Pode ... uma máscara facial e um reservatório de gás, e é adequado para ventilação10 manual do paciente. ... haver também complicações extra-laríngeas, como intubação esofágica; intubação seletiva, atingindo apenas um dos brônquios23; ...
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As sequelas laríngeas caracterizam-se por disfonia, às custas de rouquidão e alteração do fluxo aéreo decorrentes do mau ... com máquinas de cabine bem vedadas ou máscaras protetoras tipo N95 (nem sempre disponíveis), possa proteger contra a infecção ...
Incidência de ataque vocal brusco em três grupos de alterações vocais laríngeas: disfonia por tensão muscular, lesão de massa ... A técnica da máscara no desvelamento dos sentimentos associados à vertigem.. Dissertação (Mestrado em Medicina ( ... Paralisias laríngeas unilaterais em diferentes faixas etárias e suas correlações com a etiologia e configuração laríngea. Tese ... Reconstruções laríngeas em laringectomias parciais por carcinoma da região glótica - estudo da função fonatória.. Dissertação ( ...
  • 3 Infelizmente, as circunstâncias desses casos não mudaram: geralmente, os incêndios são causados pelo uso da administração aberta de oxigênio pela cânula nasal ou máscara facial, aliado ao uso de um dispositivo cirúrgico elétrico monopolar na área da cabeça e do pescoço. (apsf.org)
  • Muitos incêndios durante a anestesia MAC ocorrem quando o médico conecta uma cânula nasal ou máscara facial à saída de oxigênio auxiliar. (apsf.org)
  • MLs evitam as dificuldades de alcançar e manter uma vedação adequada da máscara facial. (msdmanuals.com)
  • Tipo de vía respiratoria orofaríngea que aporta, en ciertos pacientes, una alternativa a la intubación endotraqueal y a la máscara estándar de anestesia. (bvsalud.org)
  • Tipo de via respiratória orofaríngea que dá uma alternativa à intubação endotraqueal e anestesia padrão com máscara em certos pacientes. (bvsalud.org)
  • A vantagem sobre máscaras de anestesia padrão é melhor controle das vias respiratórias, mínimo vazamento de gás anestésico, via respiratória segura durante transporte do paciente à área de recuperação e mínimos problemas pós-operatórios. (bvsalud.org)
  • A respiração com máscara laríngea é uma via respiratória supraglótica comumente utilizada. (msdmanuals.com)
  • Alguns tipos disponíveis de máscaras laríngeas permitem a passagem de uma sonda endotraqueal (MLs de entubação) ou de uma sonda de descompressão gástrica. (msdmanuals.com)
  • A máscara laríngea é um tubo supraglótico das vias respiratórias introduzido por via oral que contém uma máscara com manguito em uma das extremidades que forma vedação de baixa pressão ao redor da entrada da laringe. (msdmanuals.com)