Inserção cirúrgica de um dispositivo auditivo eletrônico (IMPLANTES COCLEARES) com os eletrodos no NERVO COCLEAR da orelha interna para criar uma sensação sonora em pacientes com fibras nervosas residuais.
Dispositivos auditivos eletrônicos tipicamente usados em pacientes cuja função das orelhas externa e média é normal, mas a da orelha interna está comprometida. Na CÓCLEA, as células ciliadas (CÉLULAS CILIADAS VESTIBULARES) podem estar ausentes ou danificadas, porém há fibras nervosas residuais. O dispositivo estimula eletricamente o NERVO COCLEAR para criar sensação sonora.
Termo geral para perda completa da habilidade em ouvir por ambas as orelhas.
A perda auditiva parcial nas duas orelhas.
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Janela da cóclea, uma abertura na parede basal, entre a ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA, levando à cóclea. É fechada por uma membrana timpânica secundária.
O processo pelo qual uma fala é decodificada em uma representação em termos de unidades linguísticas (sequencias de segmentos fonéticos que se combinam formando morfemas léxicos e gramaticais)
Medida da audição baseada no uso de estímulos auditivos de tons puros, de intensidade e frequência variadas.
Parte de um exame da orelha, que mede a capacidade do som em chegar ao cérebro.
Câmara inferior da CÓCLEA, que se estende da janela redonda ao helicotrema (a abertura no ápice que conecta os espaços da RAMPA DO TÍMPANO e RAMPA DO VESTÍBULO preenchidos por PERILINFA).
Processos patológicos do NERVO VESTIBULOCOCLEAR, inclusive os ramos do NERVO COCLEAR e NERVO VESTIBULAR. Os exemplos comuns são: NEURONITE VESTIBULAR, neurite coclear, e NEUROMA ACÚSTICO. Entre os sinais clínicos estão os graus variados de PERDA AUDITIVA, VERTIGEM e ZUMBIDO.
A expansão gradual, em complexidade e significado, dos símbolos e sons conforme percebidos e interpretados pelo indivíduo através do processo de maturação e aprendizagem. Os estágios de desenvolvimento incluem o balbucio, o arrulho, a imitação de palavras com cognição e o uso de sentenças curtas.
Cada um de um par de ossos compostos formando as superfícies laterais (esquerda e direita) e a base do crânio, contendo os órgãos da audição. É um osso grande formado pela fusão das partes escamosa (parte anterossuperior achatada), timpânica (parte anteroinferior curva), mastoide (porção posterior irregular) e petrosa (a parte na base do crânio).
Procedimentos para corrigir TRANSTORNOS DA AUDIÇÃO.
Pessoas com qualquer grau de perda de audição que tem um impacto em suas atividades de vida diárias ou que requerem ajuda especial ou intervenção.
Perda auditiva devido às doenças das VIAS AUDITIVAS (no SISTEMA NERVOSO CENTRAL) que se originam no NÚCLEO COCLEAR da PONTE e então, ascendem bilateralmente para alcançar o MESENCÉFALO, TÁLAMO e finalmente o CÓRTEX AUDITIVO no LOBO TEMPORAL. As lesões bilaterais das vias auditivas, normalmente são requeridas para causar perda auditiva central. A surdez cortical refere-se à perda auditiva devido a lesões bilaterais do córtex auditivo. As lesões unilaterais do TRONCO ENCEFÁLICO envolvendo o núcleo coclear, podem levar à perda auditiva unilateral.
Doença rara caracterizada por COLOBOMA, ATRESIA DAS CÓANAS e CANAIS SEMICIRCULARES anormais. Mutações na proteína CHD7 que resulta em desenvolvimento defeituoso da crista neural estão associadas com a Síndrome CHARGE.
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Perda auditiva parcial ou completa em um ouvido.
O limite de audibilidade para discriminar a intensidade e o tom de um ruído.
Forma de audiometria eletrofisiológica na qual um computador analógico é incluído no circuito para medir a atividade das ondas cerebrais contínuas ou espontâneas. Um padrão característico de resposta a um estímulo sonoro pode então se tornar evidente. A audiometria de resposta evocada é também conhecida como audiometria de resposta elétrica.
Teste de acuidade auditiva para determinar os limiares dos níveis de intensidade mais baixos que um indivíduo pode ouvir em um grupo de sons. As frequências entre 125 e 8000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via aérea e as frequências entre 250 e 4000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via óssea.
Comunicação através de um sistema convencional de símbolos vocais.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Parte coclear do VIII par de nervos cranianos (NERVO VESTIBULOCOCLEAR). As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL e se projetam perifericamente para as células ciliadas cocleares e centralmente para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO. Elas mediam o sentido da audição.
Cirurgia realizada em que parte do ESTRIBO, um osso no ouvido médio, é removido e uma prótese é colocada para ajudar a transmitir o som entre o ouvido médio e ouvido interno.
Dispositivos utilizáveis para amplificar o som que se deseja para compensar a audição comprometida. Esses dispositivos genéricos incluem auxiliares para a condução aérea e auxiliares para a condução óssea (UMDNS, 1999).
Habilidade ou ação da sensação e da transmissão da ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Ensino ou treinamento de indivíduos com dificuldade de audição ou deficiência auditiva.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL por ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ou estimulação das VIAS AUDITIVAS.
Capacidade de produzir sons reconhecíveis através da fala.
Gânglio sensorial do NERVO COCLEAR. As células do gânglio espiral enviam fibras perifericamente às células ciliadas da cóclea e centralmente aos núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO.
Princípios fundamentais e leis adotadas por uma organização para a regulação e administração de seus negócios. (Fonte: MeSH) Constituição: Lei fundamental de um ESTADO, em que estão estabelecidos os princípios embasadores de sua organização política, bem como os direitos e deveres de governantes e governados. Estatuto: Conjunto de princípios institucionais ou orgânicos de uma coletividade ou corporação, pública ou privada. Também utilizado para designar NORMAS JURÍDICAS que ordenam algum tema específico.
Hipnótico e sedativo utilizado no tratamento da INSÔNIA.
Processos patológicos do VESTÍBULO DO LABIRINTO que contém parte do aparelho do equilíbrio. Os pacientes com doenças vestibulares apresentam instabilidade e correm o risco de frequentes quedas.
Cirurgia feita na orelha externa, média ou interna.
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Perda de audição neurossensorial que se desenvolve rapidamente por um período de horas ou alguns dias. A gravidade varia da surdez leve a total. A surdez repentina pode ser devido a um trauma craniano, doenças vasculares, infecções ou podem aparecer sem causa aparente ou aviso.
Testes projetados para avaliar o comportamento e as capacidades verbais. Incluem testes de vocabulário, compreensão, gramática e utilização prática da linguagem, como por exemplo, Development Sentence Scoring, Receptive-Expressive Emergent Language Scale, Parsons Language Sample, Utah Test of Language Development, Michigan Language Inventory and Verbal Language Development Scale, Illinois Test of Psycholinguistic Abilities, Northwestern Syntax Screening Test, Peabody Picture Vocabulary Test, Ammons Full-Range Picture Vocabulary Test, e Assessment of Children's Language Comprehension.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Formação de osso esponjoso na cápsula do labirinto podendo progredir em direção ao ESTRIBO (fixação do estribo) ou em direção à CÓCLEA levando à PERDA AUDITIVA condutiva, neurossensorial ou mista. Vários genes estão associados com otosclerose familiar com variados sinais clínicos.
A linguagem e os sons utilizados pela criança em um determinado estágio de maturação.
Testes da habilidade de ouvir e entender a fala, determinada pela contagem do número de palavras em uma lista de palavras repetidas corretamente.
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Região do córtex cerebral que recebe a radiação auditiva do corpo geniculado medial (ver CORPOS GENICULADOS).
A capacidade de determinar a localização específica de uma fonte sonora.
Retardo na fixação e implantação do BLASTOCISTO no ENDOMÉTRIO uterino. O blastocisto permanece sem fixação, além do período normal, retardando o desenvolvimento embrionário.
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
Infecção purulenta aguda das meninges e do espaço subaracnoide causada por Streptococcus pneumoniae, mais prevalente em crianças e em adultos acima de 60 anos. Essa doença pode estar associada com OTITE MÉDIA, MASTOIDITE, SINUSITE, INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO, doenças de células falciformes (ANEMIA FALCIFORME), fraturas cranianas e outros transtornos. Manifestações clínicas incluem FEBRE, CEFALEIA, rigidez de nuca, sonolência seguida de CONVULSÕES, déficits neurológicos focais (notadamente SURDEZ) e COMA. (Tradução livre do original de: Miller et al., Merritt's Textbook of Neurology, 9th ed, p111)
Ondas elétricas [detectadas] no CÓRTEX CEREBRAL geradas por estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO em resposta a estímulos auditivos. Consideradas anormais em muitos pacientes com lesões do ÂNGULO CERBELOPONTINO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, ou outras DOENÇAS DESMIELINIZANTES.
A soma ou a ação de palavras usadas por uma linguagem, um grupo ou um indivíduo.
Processo por meio do qual os estímulos auditivos são selecionados, organizados e interpretados por um organismo.
Células sensoriais no órgão de Corti, caracterizadas por estereocílios apicais (projeções semelhantes a pelos). As células ciliadas internas e externas, definidas pela proximidade ao centro do osso esponjoso (modíolo), mudam sua morfologia ao longo da CÓCLEA. Em direção ao ápice coclear, o comprimento dos corpos celulares ciliados e os ESTEREOCÍLIOS apicais aumentam, permitindo respostas diferenciais a várias frequências de sons.
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Parte essencial do órgão auditivo que consiste em dois compartimentos labirínticos: labirinto ósseo e membrana labiríntica. O labirinto ósseo é um complexo de três cavidades ou espaços que interligam com o (CÓCLEA, VESTÍBULO DO LABIRINTO e CANAIS SEMICIRCULARES) OSSO TEMPORAL. Dentro do labirinto ósseo fica o labirinto membranoso, um complexo de sacos e túbulos (DUCTO COCLEAR, SÁCULO E UTRÍCULO e DUCTOS SEMICIRCULARES), que formam um espaço contínuo, fechado por EPITÉLIO e tecido conjuntivo. Estes espaços são preenchidos com LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS de várias composições.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Meio, verbal ou não verbal, de comunicar ideias ou sentimentos.
Resistência ao fluxo da corrente elétrica (alternada ou direta).
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Pessoas que atuam como pais naturais, adotivos, ou substitutos. O descritor inclui o conceito de paternidade/maternidade, bem como o da preparação para a paternidade.
Dispositivo desenhado para estimular, por impulsos elétricos, a contração dos músculos cardíacos. Pode ser temporário (externo) ou permanente (interno ou interno-externo).
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Critérios e padrões usados para se determinar a conveniência de incluir pacientes com doenças específicas em propostas de planos de tratamento e os critérios usados para a inclusão dos indivíduos em vários ensaios clínicos e outros protocolos de pesquisa.

Um implante coclear é um dispositivo médico avançado que pode ajudar pessoas com perda auditiva profunda ou quase completa, também conhecida como surdez. Ele funciona porcionando uma via alternativa para a estimulação elétrica dos nervos responsáveis pela audição, o nervo auditivo (nervo vestibulocochleár), quando a estrutura natural da cóclea está danificada e não pode ser corrigida com um aparelho de audição convencional.

O implante coclear consiste em dois componentes principais: o processador de sinais e o estimulador. O processador de sinais capta os sons do ambiente, transforma-os em sinais elétricos e envia-os para o estimulador. O estimulador, por sua vez, contém um conjunto de eletrodos que são inseridos no interior da cóclea e transmitem esses sinais elétricos diretamente aos nervos auditivos. Esses impulsos elétricos são então interpretados pelo cérebro como sons.

É importante ressaltar que um implante coclear não restaura a audição normal, mas proporciona uma percepção auditiva funcional, permitindo que as pessoas com deficiência auditiva grave ou total possam compreender a fala e outros sons do ambiente. A indicação para a colocação de um implante coclear é individual e baseada em uma avaliação multiprofissional da necessidade, expectativa e benefício potencial do paciente.

Os implantes cocleares são dispositivos médicos avançados que são colocados cirurgicamente no ouvido interno para fornecer a capacidade de ouvir às pessoas com deficiência auditiva profunda ou séria. Eles funcionam contornando danos ou falhas nos componentes naturais do ouvido, como as células ciliadas da cóclea, que são essenciais para processar os sons.

Um implante coclear típico consiste em duas partes principais: um microfone externo e um receptor/estimulador interno. O microfone capta os sons do ambiente e os converte em sinais elétricos. Estes sinais são então transmitidos ao receptor/estimulador, que está localizado sob a pele e é conectado a um conjunto de eletrodos colocados na cóclea. O receptor/estimulador decodifica os sinais elétricos e envia impulsos elétricos precisos para as diferentes regiões da cóclea, estimulando assim as fibras nervosas auditivas restantes. Esses impulsos são então transmitidos ao cérebro, onde são interpretados como sons.

Os implantes cocleares não restauram a audição normal, mas eles podem fornecer às pessoas com deficiência auditiva uma percepção substancial do som e uma melhora significativa na capacidade de compreender o linguagem falada em ambientes calmos e moderadamente ruidosos. Além disso, os implantes cocleares podem ajudar as pessoas a se tornarem mais independentes, melhorando sua comunicação, interação social e qualidade de vida geral.

Surdez é um termo usado para descrever a perda auditiva, total ou parcial, que pode variar em grau de leve a profundo. Pode ser presente desde o nascimento (surdez congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doença, trauma ou envelhecimento. A surdez pode afetar uma ou as duas orelhas e pode impactar negativamente na capacidade de uma pessoa em compreender falas e outros sons, dependendo do grau de perda auditiva. Existem diferentes graus e tipos de surdez, incluindo surdez total (quando não há audição em nenhuma das frequências), surdez profunda (quando a pessoa pode ouvir apenas sons muito fortes) e surdez moderada a severa (quando a pessoa tem dificuldade em ouvir falas e outros sons, especialmente em ambientes ruidosos). A surdez também pode ser classificada como pré-lingual (quando ocorre antes do desenvolvimento do linguagem) ou pós-lingual (quando ocorre depois do desenvolvimento do linguagem).

Perda auditiva bilateral refere-se à perda da audição em ambos os ouvidos. Essa condição pode variar em grau, desde uma leve perda até a completa surdez. A causa também pode variar e pode incluir problemas genéticos, infecções, exposição ao ruído excessivo, idade avançada ou certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva bilateral pode ser tratada com dispositivos de amplificação sonora, como aparelhos de audição, ou em casos graves, por meio de implantes cocleares.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

Perda auditiva, também conhecida como perda de audição ou surdez, é um termo geral usado para descrever a diminuição da capacidade auditiva. Pode variar em grau, desde uma leve dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos até a completa incapacidade de processar quaisquer sons. A perda auditiva pode afetar uma ou as duas orelhas e pode ser classificada como conduta (problemas no ouvido externo ou médio), sensorioneural (problemas no ouvido interno ou nervo auditivo) ou mistura de ambos. As causas podem incluir exposição a ruídos altos, idade, doenças genéticas, infecções, trauma craniano e certos medicamentos ototóxicos. A perda auditiva pode ser tratada com aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva.

A janela da cóclea, também conhecida como Janela Oval e Janela Redonda, refere-se a uma abertura na cóclea (um osso do ouvido médio) que se conecta ao interior da cóclea. É através desta janela que as ondas sonoras são transmitidas da orelha média para a orelha interna, onde são convertidas em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. A janela da cóclea é composta por duas partes: a Janela Oval (formada pela base do estribo) e a Janela Redonda (uma pequena abertura entre o vestíbulo e a rampa timpânica). Ambas as janelas trabalham em conjunto para transmitir os sons da orelha média para a orelha interna.

A percepção da fala refere-se à capacidade humana de interpretar e compreender os sons do discurso falado, o que é fundamental para a comunicação oral. Ela envolve a habilidade de identificar e distinguir diferentes fonemas (unidades sonoras básicas da língua) e combinações deles em palavras e frases significativas. A percepção da fala é um processo complexo que requer a interação de diversos sistemas sensoriais, cognitivos e neurais, incluindo o sistema auditivo, a memória de curto prazo, a atenção e as habilidades linguísticas. Deficiências na percepção da fala podem resultar em dificuldades de comunicação e aprendizagem, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento do idioma falado.

Audiometria de tons puros é um exame audiológico que tem como objetivo avaliar a capacidade auditiva do indivíduo, detectando a intensidade mínima de um som puro que uma pessoa consegue ouvir em diferentes frequências. Neste teste, tons puros com diferentes frequências e níveis de intensidade são apresentados ao paciente através de fones de ouvido ou em campo livre, enquanto o indivíduo é instruído a sinalizar quando ele consegue perceber o som. A medição da intensidade mais baixa que o paciente consegue detectar para cada frequência fornece informações sobre sua capacidade auditiva e permite identificar possíveis perdas auditivas, bem como seu tipo e grau.

O exame é conduzido em um ambiente silencioso e climatizado, com redução de ruídos externos para garantir a precisão dos resultados. O audiologista apresenta uma série de tons puros em diferentes frequências (de 125 Hz a 8000 Hz) e intensidades, solicitando que o paciente pressione um botão sempre que detectar o som. A partir dessas respostas, é possível traçar uma curva de audiometria, também conhecida como "curva auditiva", que ilustra a sensibilidade auditiva do indivíduo em diferentes frequências.

Audiometria de tons puros pode ser realizada por via aérea (através de fones de ouvido) e óssea (através de um vibrador colocado no osso mastóide). A comparação dos resultados obtidos em ambas as vias fornece informações adicionais sobre o tipo e a extensão da perda auditiva.

Este exame é essencial para o diagnóstico, classificação e monitoramento de perdas auditivas, além de ser útil na orientação do tratamento adequado, como a indicação de aparelhos auditivos ou terapias específicas.

Os Testes Auditivos, também conhecidos como Avaliação Auditiva, são um conjunto de procedimentos realizados por especialistas em audiologia para avaliar a capacidade auditiva de uma pessoa. Esses testes têm como objetivo medir a habilidade do indivíduo em detectar e identificar diferentes sons, frequências e volumes, bem como sua capacidade de compreender o discurso falado em diferentes ambientes sonoros.

Existem vários tipos de testes auditivos, incluindo:

1. Teste de limiar de audição: mede a intensidade mais baixa em que um indivíduo pode detectar um som puro em diferentes frequências.
2. Teste de reconhecimento de fala: avalia a capacidade do indivíduo em compreender o discurso falado em diferentes volumes e taxas de fala.
3. Teste de emissões otoacústicas: mede as respostas mecânicas das células ciliadas no ouvido interno em resposta a diferentes frequências sonoras.
4. Teste de potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE): mede a atividade elétrica do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros.
5. Teste de campo auditivo: avalia a capacidade do indivíduo em localizar a fonte de um som no ambiente.

Os resultados dos testes auditivos são geralmente apresentados em um gráfico chamado audiograma, que mostra a sensibilidade auditiva em diferentes frequências e volumes. Esses testes são essenciais para o diagnóstico e tratamento de problemas auditivos, como perda auditiva, acúfenos (zumbido no ouvido) e transtornos do processamento auditivo.

A "Rampa do Tímpano" é um termo usado em anatomia para se referir à parte da cóclea (uma das estruturas do ouvido interno) que se assemelha a uma rampa. Ela é chamada de Rampa Timpânica porque sua forma lembra a do tímpano, a membrana que separa o meato externo do ouvido médio.

A Rampa Timpânica é a região da cóclea onde os sons de baixa frequência são processados e convertidos em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo. A rampa está localizada na parte externa da cóclea, adjacente à Rampa Estribarial, onde os sons de alta frequência são processados.

Em resumo, a Rampa Timpânica é uma estrutura importante do ouvido interno responsável por processar e codificar sinais auditivos de baixa frequência para que possam ser enviados ao cérebro e interpretados como som.

As doenças do nervo vestibulococlear, também conhecidas como doenças do ouvido interno ou do órgão de equilíbrio, são um grupo de condições que afetam o nervo vestibulococlear, que é responsável pela audição e equilíbrio. Essas doenças podem causar sintomas como perda auditiva, zumbido nos ouvidos, vertigem, desequilíbrio e tontura. Algumas das doenças que afetam esse nervo incluem a doença de Ménière, neurite vestibular, labirintite, acúfenos e tumores do nervo vestibulococlear, como o schwannoma vestibular. O tratamento dessas condições depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação vestibular, cirurgia ou combinações destes.

Desenvolvimento da linguagem se refere ao processo contínuo e complexo de adquirir habilidades para compreender e comunicar ideias, informações e emoções por meio do uso de palavras faladas, assinadas ou escritas. É um aspecto fundamental do desenvolvimento humano que ocorre ao longo da vida, mas é especialmente evidente na infância.

O desenvolvimento da linguagem inclui a aquisição de vários componentes, como vocabulário, gramática, sintaxe, pragmática e semântica. Através do desenvolvimento da linguagem, as pessoas aprendem a produzir e compreender frases e orações, a seguir regras de conversação, a usar linguagem para fins específicos e a atribuir significados a palavras e expressões.

O desenvolvimento da linguagem é influenciado por fatores biológicos, cognitivos, sociais e ambientais. A exposição à linguagem, interação social, saúde mental e física, idade e habilidades cognitivas são alguns dos fatores que podem impactar o ritmo e a qualidade do desenvolvimento da linguagem.

Transtornos do desenvolvimento da linguagem, como retardo de linguagem, dislalia e transtorno específico do linguagem, podem ocorrer quando as crianças têm dificuldades em adquirir habilidades linguísticas esperadas para sua idade cronológica. Em alguns casos, esses transtornos podem ser sinais de outros problemas de desenvolvimento ou condições médicas subjacentes.

O osso temporal é um dos ossos que formam a bacia craniana e parte do esqueleto facial. Ele está localizado na lateral e inferior da cabeça, abaixo do crânio propriamente dito. O osso temporal é composto por três partes: a parte escamosa (anterior), a parte timpânica (média) e a parte mastoide (posterior).

A parte escamosa do osso temporal é articulada com o crânio e forma parte da fossa temporais, que abriga o músculo temporal. Além disso, a parte escamosa contém o orifício auditivo externo, através do qual passa o som para o ouvido médio.

A parte timpânica do osso temporal forma a parede lateral e inferior do meato acústico externo e contém a cavidade timpânica (ou orelha média), que é preenchida com ar e contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo. Estes ossículos transmitem as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, localizada na parte petrosa do osso temporal.

A parte mastoide do osso temporal é uma projeção óssea irregular e rugosa que se articula com o occipital e o parietal. A parte mastoide contém um processo mastóideo, que pode ser palpado na região posterior e inferior da cabeça, atrás do ouvido.

Em resumo, o osso temporal é um importante órgão de suporte e proteção para a orelha e outras estruturas da cabeça, além de ser fundamental para a audição.

A correção de deficiência auditiva refere-se a diferentes métodos e procedimentos utilizados para melhorar a audição ou compensar a perda auditiva em indivíduos com problemas auditivos. O objetivo principal da correção de deficiência auditiva é permitir que as pessoas afetadas pela perda auditiva se comuniquem e participem mais plenamente do ambiente ao seu redor.

Existem vários métodos para corrigir deficiências auditivas, incluindo:

1. **Aparelhos de amplificação sonora (ou aparelhos de audição):** São dispositivos eletrônicos pequenos que se ajustam ao ouvido e amplificam os sons para as pessoas com perda auditiva leve a moderada. Eles possuem um microfone, processador de sinal, amplificador e alto-falante.

2. **Implantes cocleares:** São dispositivos cirúrgicos que contornam ou substituem as partes danificadas da orelha interna (cóclea) em pessoas com perda auditiva profunda a severa, quando os aparelhos de audição não são mais eficazes. Um implante coclear possui um microfone externo, processador de sinal, transmissor e eletrônicos internos que estimulam diretamente as fibras nervosas auditivas na cóclea.

3. **Dispositivos de assistência auditiva (ou auxiliares de comunicação):** São sistemas eletrônicos que ajudam as pessoas com deficiência auditiva a ouvir melhor em situações específicas, como no telefone, na televisão ou em ambientes ruidosos. Podem incluir fones de ouvido, indução de laço e sistemas FM.

4. **Terapia auditiva:** É um programa de treinamento que ensina as pessoas com deficiência auditiva a desenvolver e melhorar suas habilidades de escuta e comunicação. Pode ser realizada por fonoaudiólogos, terapeutas da fala ou outros profissionais de saúde.

5. **Cirurgia reconstrutiva:** É uma opção para pessoas com perda auditiva causada por problemas estruturais na orelha externa ou média, como oresplânctone, colesteatoma ou outras condições que possam ser corrigidas cirurgicamente.

A escolha do tratamento depende da causa e do grau de perda auditiva, bem como das necessidades individuais e preferências do paciente. É importante consultar um especialista em saúde auditiva para avaliar as opções disponíveis e tomar uma decisão informada sobre o tratamento mais adequado.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), "Pessoas com Deficiência Auditiva" são definidas como aquelas que possuem "uma perda auditiva permanente ou irreversível de 35 dB ou superior em relação ao melhor ouvo, nas frequências mais importantes para a compreensão da fala." Isso inclui pessoas com diferentes graus e tipos de deficiência auditiva, tais como perda auditiva condutiva, sensorioneural ou mista. Além disso, a OMS também destaca que a deficiência auditiva pode variar em severidade, desde leve (perda auditiva de 25 a 39 dB) a moderada (perda auditiva de 40 a 69 dB), severa (perda auditiva de 70 a 89 dB) ou profunda (perda auditiva de 90 dB ou superior).

A perda auditiva central refere-se a um tipo de deficiência auditiva causada por problemas no processamento do som no cérebro, em oposição a problemas no ouvido externo ou médio. Isso significa que embora as orelhas possam estar funcionando normalmente e transmitir os sons corretamente ao cérebro, o cérebro pode ter dificuldade em interpretar esses sons de forma adequada.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta a capacidade da pessoa de compreender falas em ambientes ruidosos ou de distinguir entre diferentes sons e frequências sonoras. Além disso, as pessoas com perda auditiva central podem ter dificuldade em localizar a fonte de um som ou em processar informações auditivas complexas, como música ou linguagens tonais.

A perda auditiva central pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a ruído intenso, idade avançada e certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva central pode ser tratada com terapia de reabilitação auditiva, treinamento de processamento auditivo ou outras formas de terapia. No entanto, em muitos casos, a perda auditiva central é permanente e requer adaptações e acomodações para a vida diária.

A síndrome CHARGE é uma doença genética rara que afeta vários sistemas corporais. A sigla "CHARGE" é derivada dos principais problemas de saúde associados à síndrome: coloboma (defeito ocular), coração anormalmente desenvolvido, retenção de crescimento e desenvolvimento, genitourinário anormal e defeitos auditivos.

A síndrome CHARGE é causada por mutações no gene CHD7, que fornece instruções para a produção de uma proteína chave envolvida na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário. Essas mutações podem levar a um desenvolvimento anormal dos órgãos afetados.

Além dos problemas listados na sigla, as pessoas com síndrome CHARGE também podem apresentar outros sinais e sintomas, como:

* Defeitos faciais, incluindo paladar fissurado (fenda no palato), narinas estreitas ou alongadas, baixa seta dos olhos e ponte do nariz achatada.
* Problemas respiratórios, como obstrução das vias aéreas superiores ou dificuldade em engolir.
* Problemas de desenvolvimento, incluindo atraso no desenvolvimento motor e cognitivo.
* Problemas de equilíbrio e coordenação.
* Problemas de visão além do coloboma.
* Problemas auditivos além da perda auditiva, como orelhas malformadas ou ausentes.
* Problemas cardiovasculares além dos defeitos congênitos do coração.
* Problemas renais e urinários, incluindo baixa produção de urina ou problemas na formação dos órgãos genitourinários.

O tratamento da síndrome CHARGE geralmente requer a intervenção de vários especialistas, como cirurgiões, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores especiais. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da gravidade dos defeitos e das complicações associadas. Alguns pacientes podem precisar de cuidados de longo prazo ou acompanhamento médico contínuo.

A cóclea é uma estrutura em forma de espiral localizada no interior do labirinto auditivo, parte do sistema auditivo responsável pela percepção sonora. É o órgão sensorial da audição nos mamíferos e se encontra no osso temporal do crânio.

A cóclea contém células ciliadas, que são estimuladas mecanicamente quando as ondas sonoras chegam a elas através da membrana timpânica, ossículos e fluido endóctono. Essa estimulação é convertida em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo, permitindo assim a percepção do som.

A cóclea é composta por três partes principais: o ducto coclear (também conhecido como conduto endolinfático), o ducto vestibular e a membrana basilar. O ducto coclear está cheio de um fluido chamado endolinfa, enquanto o ducto vestibular contém outro fluido denominado perilinfa. A membrana basilar divide esses dois dutos e é onde as células ciliadas estão localizadas.

A forma espiral da cóclea permite que diferentes frequências de som sejam processadas em diferentes partes ao longo da membrana basilar, com frequências mais altas sendo processadas nas regiões mais externas e frequências mais baixas nas regiões internas. Isso é conhecido como o princípio de place coding e é crucial para a nossa capacidade de compreender a fala e outros sons complexos.

Perda auditiva unilateral (PAU) é um tipo de deficiência auditiva em que a pessoa sofre de audição reduzida ou inexistente apenas em um dos ouvidos. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, como doenças, lesões ou danos causados ao sistema auditivo. As pessoas com PAU podem enfrentar dificuldades em localizar fontes de som, ouvir conversas em ambientes ruidosos e sentir desconforto ou dor no ouvido afetado. Embora a perda auditiva unilateral não seja tão debilitante quanto a perda auditiva bilateral, ela ainda pode impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa e sua capacidade de se comunicar efetivamente.

O limiar auditivo é o nível mínimo de intensidade sonora ou amplitude de um som que uma pessoa pode detectar ou ouvir com frequência específica, geralmente expresso em unidades de decibel (dB). É a medida mais baixa de pressão sonora capaz de estimular o sistema auditivo e ser percebido como um som por indivíduos com audição normal. O limiar auditivo é frequentemente determinado por meio de testes audiométricos em um ambiente controlado e silencioso.

Audiometria de Resposta Evocada (ARE) é um exame audiológico que registra as respostas do sistema nervoso auditivo a estímulos sonoros, geralmente cliques ou tons puros. Essa técnica é utilizada para avaliar a integridade do trato auditivo de estimulação ao nível do tronco encefálico e dos nervos cranianos que enviam informações para o cérebro. A resposta evocada é obtida por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo ou em outras partes do corpo, captando a atividade elétrica gerada pelo sistema nervoso central em resposta ao estímulo sonoro.

Existem diferentes tipos de Audiometria de Resposta Evocada, como:

1. Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE): mede as respostas do tronco encefálico a estímulos sonoros e é usado principalmente em lactentes e crianças pequenas, pois não requer a sua cooperação.
2. Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL): mede as respostas do córtex auditivo a estímulos sonoros e é usado principalmente em crianças maiores e adultos, pois requer a sua cooperação e atenção.
3. Potenciais Evocados Auditivos de Média Latência (PEAML): mede as respostas do córtex auditivo e dos tratos nervosos que o conectam ao tronco encefálico, sendo útil em diagnósticos diferenciais de distúrbios auditivos periféricos e centrais.

A Audiometria de Resposta Evocada é um método objetivo e confiável para avaliar o sistema auditivo, especialmente quando os pacientes têm dificuldade em responder a testes tradicionais de audição, como as avaliações comportamentais. Além disso, pode ser usado para monitorar o progresso do tratamento e ajudar no planejamento da reabilitação auditiva.

Audiometria é um exame audiológico que avalia a capacidade auditiva de uma pessoa. Ele mede o nível de intensidade sonora e a frequência necessárias para que determinados sons sejam ouvidos, a fim de identificar tipos e graus de perda auditiva. Existem dois tipos principais de audiometria:

1. Audiometria de limiar de ar (ou audiometria tonal liminar): Este tipo de teste avalia a capacidade da pessoa ouvir sons transmitidos pelo ar, geralmente através de fones de ouvido. O indivíduo é instruído a assinalar quando um tom puro é ouvido em diferentes frequências e níveis de intensidade. A medição dos limiares auditivos em diferentes frequências permite a identificação de padrões de perda auditiva, como perda condutiva, sensorioneural ou mista.

2. Audiometria de limiar ósseo: Neste teste, os sons são transmitidos através do osso temporal, normalmente usando um vibrador colocado na cabeça, próximo ao osso. Isso avalia a capacidade da orelha interna em detectar vibrações ósseas e pode ajudar a diferenciar entre perdas auditivas condutivas e sensorioneurais.

A audiometria é um exame fundamental para diagnosticar problemas auditivos, monitorar alterações na capacidade auditiva ao longo do tempo e avaliar a eficácia de tratamentos, como próteses auditivas ou cirurgias.

De acordo com a Medicina Interna de Harrison, a fala é o processo de produção de sons articulados que servem para a comunicação humana. Ela resulta da coordenação de vários sistemas do corpo, incluindo os músculos respiratórios, laringeais, articulares e velofaríngeos, bem como os nervos cranianos que inervam esses músculos. A fala envolve a conversão da energia respiratória em energia acústica para produzir sons fonéticos que são organizados em padrões linguísticos para transmitir significado. Qualquer disfunção neste processo complexo pode resultar em problemas de comunicação, como os encontrados em transtornos da fala e voz.

Em resumo, a fala é o ato de produzir sons articulados para fins de comunicação humana, envolvendo vários sistemas corporais e nervos cranianos.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

O nervo coclear, também conhecido como o oitavo nervo craniano ou nervo vestibulocochleár, é um importante nervo sensorial que transmite informações auditivas do ouvido interno (coclea) para o cérebro. Ele consiste em duas partes principais: a parte vestibular e a parte espiral ou cochlear. A parte vestibular é responsável por fornecer informações sobre a posição e movimento da cabeça, enquanto a parte espiral está envolvida na percepção das frequências sonoras e no processamento do som. Esses sinais são então transmitidos ao cérebro, onde são interpretados como diferentes sons e formam a base da audição humana. Lesões ou danos no nervo coclear podem resultar em perda auditiva parcial ou total, tontura ou outros problemas de equilíbrio.

A cirurgia do estribo, também conhecida como stapedectomia ou stapedotomia, é um tipo de procedimento cirúrgico realizado no ouvido médio com o objetivo de corrigir a perda auditiva condutiva causada pela fixação ou rigidez do estribo (um dos ossículos do ouvido médio).

Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma pequena incisão no tímpano para acessar o ouvido médio. Em seguida, ele remove parcial ou totalmente o estribo afetado e substitui-o por um implante artificial, geralmente feito de plástico ou metal, que permite que as vibrações sonoras sejam transmitidas normalmente do tímpano ao interior do ouvido interno.

Existem duas abordagens principais para a cirurgia do estribo: a stapedectomia e a stapedotomia. Na stapedectomia, o corpo do estribo é completamente removido e substituído pelo implante artificial. Já na stapedotomia, apenas uma pequena parte do pé do estribo é removida e um furo é feito no restante do osso, onde o implante artificial é inserido.

A cirurgia do estribo geralmente é realizada em ambulatório e requer anestesia local ou geral leve. Os resultados da cirurgia podem variar, mas a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa na audição após o procedimento. No entanto, como qualquer cirurgia, existem riscos associados à cirurgia do estribo, incluindo infecção, perda permanente da audição, vertigem e zumbido no ouvido operado.

Os Auxiliares de Audição, também conhecidos como Técnicos em Audiologia ou Assistentes de Audiologia, são profissionais da saúde que trabalham em equipes interprofissionais com audiologistas e outros especialistas para fornecer cuidados auditivos a indivíduos de todas as idades. Eles desempenham um papel importante na prevenção, avaliação e tratamento de problemas auditivos e do equilíbrio.

As principais responsabilidades dos Auxiliares de Audição incluem:

1. Realizar testes audiológicos: Os Auxiliares de Audição podem realizar vários tipos de testes para avaliar a capacidade auditiva de um indivíduo, como testes de limiares auditivos, testes de reconhecimento de fala e testes de otoacústica.
2. Selecionar e ajustar aparelhos auditivos: Eles podem ajudar a selecionar os melhores aparelhos auditivos para indivíduos com perda auditiva, bem como realizar ajustes e fazer manutenção em dispositivos existentes.
3. Fornecer orientação e treinamento: Os Auxiliares de Audição podem fornecer orientação sobre o uso e manuseio adequado de aparelhos auditivos, proteção auditiva e outras tecnologias assistivas para a comunicação. Eles também podem oferecer conselhos sobre como se adaptar à vida com perda auditiva e como desenvolver estratégias de comunicação eficazes.
4. Coletar e registrar dados: Eles podem coletar e registrar informações clínicas, como resultados de testes audiológicos e históricos médicos, para ajudar os audiologistas a diagnosticar e tratar problemas auditivos.
5. Trabalhar em equipe: Os Auxiliares de Audição frequentemente trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde, como fonoaudiólogos, médicos especialistas e terapeutas do linguajem, para fornecer cuidados integrados a pacientes com necessidades auditivas complexas.

Em resumo, os Auxiliares de Audição desempenham um papel crucial em ajudar pessoas com perda auditiva a se adaptarem à vida com dispositivos auditivos e outras tecnologias assistivas, bem como fornecer orientação e treinamento para desenvolver estratégias de comunicação eficazes. Além disso, eles trabalham em equipe com outros profissionais de saúde para garantir que os pacientes recebam cuidados integrados e personalizados de acordo com suas necessidades únicas.

Audição é o processo de percepção e interpretação dos sons pelo sistema auditivo. Em termos médicos, a audição refere-se à capacidade do ouvido e do cérebro de detectar e processar diferentes frequências e volumes sonoros. O sistema auditivo inclui o ouvido externo, o meato acústico, o tímpano, os ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo), a cóclea no ouvido interno e as vias nervosas que transmitem os sinais auditivos para o cérebro. A perda de audição ou deficiência auditiva pode ser resultado de vários fatores, como idade, exposição ao ruído, doenças infecciosas e certos medicamentos.

A Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva (DPDA) pode ser definida como um processo de ensino e aprendizagem especificamente adaptado para atender às necessidades dos indivíduos com deficiência auditiva, ou seja, aqueles que apresentam perdas parciais ou totais da audição. O objetivo principal é proporcionar aos alunos uma educação inclusiva e de qualidade, garantindo o acesso às mesmas oportunidades de aprendizagem dos seus colegas sem deficiência.

A DPDA pode envolver diferentes abordagens metodológicas, recursos tecnológicos e estratégias de comunicação, dependendo do nível de perda auditiva e das preferências individuais de cada aluno. Algumas dessas abordagens incluem:

1. Língua de Sinais: É uma língua visual-manual que utiliza sinais, expressões faciais e linguagem corporal para comunicar ideias e informações. Muitos países têm sua própria variante da Língua de Sinais, adaptada às suas respectivas línguas faladas.
2. Educação Oral: Esta abordagem foca no desenvolvimento das habilidades auditivas e de fala do aluno, com o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares e terapias de reabilitação auditiva. A comunicação é baseada na língua falada, geralmente acompanhada de amplificação sonora e outros recursos tecnológicos.
3. Bilinguismo/Biculturalismo: Nesta abordagem, o aluno aprende tanto a Língua de Sinais quanto a língua falada do país, valorizando sua identidade cultural e promovendo um senso de pertencimento à comunidade de pessoas surdas.
4. Inclusão Escolar: O aluno com deficiência auditiva é integrado em uma sala de aula regular, recebendo suporte adicional através de recursos tecnológicos, acessibilidade comunicativa e outras acomodações necessárias.

A escolha da abordagem depende das preferências individuais, necessidades educacionais e contexto cultural do aluno. Em muitos casos, uma combinação de diferentes abordagens pode ser benéfica para o desenvolvimento integral do indivíduo.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos" (PEA) referem-se a respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são geralmente registados usando técnicas de eletroencefalografia (EEG) ou métodos relacionados, como a magnetoencefalografia (MEG).

Existem diferentes tipos de PEA, dependendo da localização do estímulo sonoro e da resposta elétrica registada. Por exemplo, os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) são gerados no tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a sordera.

Os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEAL) são gerados em diferentes áreas do cérebro e ocorrem com mais atraso em relação ao estímulo sonoro. Os PEAL podem fornecer informações sobre a integridade da via auditiva central e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a esquizofrenia ou os transtornos do espectro autista.

Em resumo, os Potenciais Evocados Auditivos são respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros, que podem fornecer informações importantes sobre a integridade da via auditiva e ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas.

Inteligibilidade da fala é um termo usado na área da fonoaudiologia e medicina para descrever a capacidade de compreender o que uma pessoa está dizendo ao se comunicar falando. É a habilidade de reconhecer e interpretar correctamente as palavras e frases pronunciadas por um indivíduo, baseada na percepção da fala, compreensão linguística e conhecimento previo. A inteligibilidade da fala é frequentemente expressa como um percentual, com 100% indicando que todas as palavras e frases foram compreendidas corretamente. Fatores que podem influenciar a inteligibilidade da fala incluem a clareza da fala, o ritmo, o volume, a articulação, a presença de perturbações na voz ou ressonância e o contexto em que a comunicação está a acontecer.

O gânglio espiral da cóclea, também conhecido como gânglio de Corti, é um aglomerado de corpos celulares dos neurônios sensoriais bipolares no interior do labirinto auditivo. Ele está localizado no meato coclear, uma estrutura em forma de tubo na cóclea do ouvido interno dos mamíferos.

Esses neurônios possuem dendritos que se conectam aos cílios pilosos das células ciliadas internas e externas da cóclea, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Quando as vibrações sonoras atingem os cílios pilosos, eles desencadeiam um sinal nervoso que é transmitido pelos neurônios do gânglio espiral da cóclea ao nervo vestibulocochlear (VIII par craniano) e, em seguida, ao cérebro, onde esse sinal é interpretado como som.

Portanto, o gânglio espiral da cóclea desempenha um papel fundamental no processo de audição, pois é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais nervosos que podem ser processados e interpretados pelo cérebro.

Desculpe por qualquer confusão, mas "constituição" e "estatutos" geralmente se referem a documentos ou princípios organizacionais, especialmente em contextos legais ou corporativos, em vez de termos médicos específicos.

No entanto, às vezes o termo "constituição" é usado em um sentido mais amplo para se referir à estrutura geral e funções do corpo humano. Neste contexto, a constituição de uma pessoa pode se referir ao seu tipo geral de corpo, saúde geral ou resistência a doenças.

Se deseja saber sobre um termo médico específico relacionado à saúde ou doença, por favor, forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta mais precisa.

O hidrato de cloral, também conhecido como cloraletanol ou 2-cloro-1,1-etanodiol, é um composto químico com a fórmula C2H5ClO2. É um líquido incolor e oleoso com um cheiro adocicado e etéreo. Em contato com o ar, ele forma um sólido branco opaco.

Na medicina, o hidrato de cloral foi historicamente usado como sedativo e hipnótico, mas seu uso clínico é raro hoje em dia devido aos seus efeitos colaterais adversos e potencial de toxicidade. Ele pode ser administrado por via oral ou intravenosa para induzir o sono antes de procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

No entanto, é importante ressaltar que o uso do hidrato de cloral em medicina é restrito a ambientes hospitalares e deve ser administrado por profissionais de saúde treinados, devido aos seus riscos associados. Além disso, seu uso recreativo ou fora da supervisão médica pode ser extremamente perigoso e até mesmo fatal.

As doenças vestibulares referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema vestibular, um componente importante do sistema nervoso responsável por controlar o equilíbrio, a coordenação e a percepção da posição espacial do corpo. O sistema vestibular inclui os órgãos do equilíbrio no ouvido interno e as vias nervosas associadas que enviam informações ao cérebro.

As doenças vestibulares podem causar sintomas como:

* Vertigem (sensação de que o ambiente está girando em torno da pessoa)
* Desequilíbrio ou instabilidade
* Náuseas e vômitos
* Visão turva ou dificuldade em focar a visão
* Tontura ou sensação de desmaio
* Dificuldade em manter a postura ou fazer movimentos precisos

Existem várias causas possíveis de doenças vestibulares, incluindo:

* Doença de Ménière (uma condição que afeta o equilíbrio e a audição)
* Neuronitis vestibular (inflamação do nervo vestibular)
* Labirintite (inflamação do labirinto, a parte do ouvido interno responsável pelo equilíbrio)
* Lesões na cabeça ou no pescoço
* Doenças degenerativas do sistema nervoso, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
* Infeções virais ou bacterianas que afetam o ouvido interno
* Uso de certos medicamentos que danificam o sistema vestibular

O diagnóstico e tratamento das doenças vestibulares geralmente exigem a avaliação de um especialista em problemas de equilíbrio, como um otolaryngologista (ouvido, nariz e garganta) ou neurologista. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que são realizados no ouvido, com o objetivo de diagnosticar, monitorar ou tratar uma variedade de condições e doenças otológicas. Esses procedimentos podem envolver a orelha externa, o meato acústico externo, o tímpano, as ossículas da orelha média, a cóclea e outras estruturas da orelha interna.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Otológicos incluem:

1. Miringoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reparar o tímpano (membrana timpânica) quando ele está perfurado ou danificado. O objetivo é restaurar a função da orelha média e melhorar a audição.

2. Colesteatoma: é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado para remover um colesteatoma, uma crescente anormal de pele e cerume no ouvido médio que pode causar danos à ossícula e à cóclea.

3. Estapedotomia/Estapedeotomia: são procedimentos cirúrgicos que visam corrigir a perda auditiva causada por uma doença chamada otosclerose, na qual o estribo (um dos ossículas da orelha média) fica fixado e impede a transmissão de vibrações sonoras ao ouvido interno.

4. Implante coclear: é um tipo de procedimento cirúrgico em que um dispositivo eletrônico, chamado implante coclear, é colocado no interior da cóclea para estimular as células nervosas e restaurar a audição em pessoas com surdez profunda ou severa.

5. Timpanoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir o tímpano (membrana timpânica) e/ou os ossículos da orelha média, geralmente após uma infecção crônica ou trauma.

6. Mastoidectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover o tecido ósseo do mastoide (uma parte do osso temporal) para tratar infecções crônicas ou colesteatomas.

7. Ossiculoplastia: é um procedimento cirúrgico que visa reconstruir os ossículos da orelha média, geralmente após sua remoção parcial ou total durante outros procedimentos cirúrgicos.

8. Tubos de ventilação timpânica: são pequenos tubos colocados no tímpano para tratar infecções recorrentes do ouvido médio em crianças, geralmente durante uma procedimento cirúrgico chamado timpanostomia.

9. Neurectomia vestibular: é um procedimento cirúrgico que visa reduzir os sintomas do vértigo benigno posicional paroxístico (VPPB) ao interromper o nervo vestibular.

10. Labirintectomia: é um procedimento cirúrgico que visa remover a parte interna do labirinto, geralmente para tratar infecções recorrentes ou crônicas do ouvido interno.

Em termos médicos, a estimulação acústica refere-se ao uso de estímulos sonoros específicos para provocar uma resposta em sistemas biológicos, particularmente no sistema nervoso. Esses estímulos sonoros podem variar em termos de frequência, intensidade e duração, dependendo do objetivo da estimulação.

A estimulação acústica é utilizada em vários campos da medicina, como na terapia de reabilitação auditiva, no tratamento de alguns distúrbios neurológicos e psiquiátricos, bem como em pesquisas científicas relacionadas à percepção sonora e ao processamento auditivo.

Em algumas situações clínicas, a estimulação acústica pode ser empregada para ajudar a reorganizar o processamento auditivo em indivíduos com deficiência auditiva ou danos cerebrais relacionados à audição. Nesses casos, os estímulos sonoros são apresentados de forma controlada e precisa, visando promover a plasticidade neural e, assim, melhorar a capacidade de percepção e interpretação dos sons.

Em resumo, a estimulação acústica é um método médico que utiliza estímulos sonoros para provocar uma resposta em sistemas biológicos, visando objetivos terapêuticos ou de pesquisa específicos.

Perda Auditiva Súbita (PAS) é definida pela American Academy of Otolaryngology-Head and Neck Surgery como uma perda de audição de 30 dB ou mais em três frequências adjacentes, ocorrendo dentro de um período de 72 horas. Geralmente, isso é notado pelo indivíduo em um ou ambos os ouvidos e pode ser acompanhada por zumbido, sensação de plenitude no ouvido afetado e desequilíbrio. A causa exata da PAS é muitas vezes desconhecida, mas acredita-se que possa resultar de infecções virais, circulação sanguínea comprometida, lesões no ouvido interno ou exposição a ruídos altos. É importante procurar atendimento médico imediato caso se suspecte PAS, pois o tratamento precoce pode aumentar as chances de recuperação parcial ou total da audição.

Os Testes de Linguagem são avaliações padronizadas usadas para determinar as habilidades de comunicação expressiva e receptiva de um indivíduo, incluindo compreensão, estrutura da frase, vocabulário, fluência, gramática e pragmática. Esses testes podem ajudar a identificar distúrbios do linguagem, atrasos no desenvolvimento da linguagem ou outras condições que possam afetar a comunicação, como transtornos do espectro autista ou demência. Eles são geralmente administrados por fonoaudiólogos, patologistas do linguagem ou outros profissionais de saúde treinados para avaliar as habilidades linguísticas. Os resultados desses testes podem ser usados para desenvolver um plano de tratamento individualizado e acompanhar o progresso ao longo do tempo.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A otosclerose é uma condição médica do ouvido médio em que o osso estape (stapes), um dos três ossículos envolvidos na condução do som para dentro do ouvido interno, desenvolve anormalidades ósseas e endurece. Normalmente, o estape é livre para se mover e transmitir as vibrações sonoras do tímpano para a cóclea (uma estrutura em forma de espiral no ouvido interno). No entanto, quando alguém tem otosclerose, o osso estape pode endurecer e engrossar, o que impede seu movimento normal e afeta a capacidade auditiva.

A otosclerose geralmente é uma condição hereditária, embora possa ocorrer em indivíduos sem antecedentes familiares da doença. A causa exata da otosclerose não seja totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais, como a exposição à infecção por rubéola durante o desenvolvimento fetal ou infância.

Os sintomas da otosclerose geralmente incluem perda auditiva progressiva, zumbido nos ouvidos (tinnitus) e, em alguns casos, vertigem. O tratamento para a otosclerose pode incluir o uso de aparelhos acústicos, implantes cocleares ou cirurgia para substituir ou bypassar o osso estape afetado (estapedotomia ou stapedectomia). A escolha do tratamento depende da gravidade dos sintomas e das preferências individuais do paciente.

A linguagem infantil refere-se ao desenvolvimento e uso do idioma em crianças desde o nascimento até a adolescência. A aquisição da linguagem é um processo complexo que envolve diferentes aspectos, como a capacidade de ouvir, falar, ler e escrever. O desenvolvimento da linguagem infantil ocorre em etapas distintas e sequenciais, começando com a produção de sons (grunhidos, vagidos) nos primeiros meses de vida, seguido pelo uso de palavras simples (mamãe, papa) entre os 12 eos 18 meses de idade.

Ao longo do tempo, as crianças vão adquirindo mais vocabulário, formando frases e construindo orações cada vez mais complexas. Além disso, elas também desenvolvem habilidades pragmáticas, como a capacidade de usar a linguagem em diferentes contextos sociais e com diferentes propósitos (por exemplo, pedir, negar, expressar emoções).

O desenvolvimento da linguagem infantil pode ser afetado por diversos fatores, como a exposição à linguagem falada em casa, o nível de estímulo e interação com os cuidadores, as habilidades cognitivas e perceptivas, entre outros. Algumas crianças podem apresentar atrasos ou distúrbios no desenvolvimento da linguagem, o que pode requerer avaliação e tratamento especializados por um fonoaudiólogo ou outro profissional da saúde.

Os Testes de Discriminação da Fala são procedimentos diagnósticos utilizados na Audiologia para avaliar a capacidade de um indivíduo em identificar e discriminar diferenças entre diferentes sons do discurso. Esses testes geralmente envolvem a apresentação de palavras ou frases com pequenas variações na pronúncia, e o paciente é solicitado a identificar as diferenças.

Os resultados desses testes podem ajudar os especialistas a avaliar a integridade do sistema auditivo central, particularmente no processamento da fala, e a diagnosticar possíveis problemas de audição ou disfunções cognitivas que possam estar afetando a capacidade de compreender o discurso. Além disso, os testes de discriminação da fala podem ser úteis na avaliação da eficácia de dispositivos de amplificação sonora ou terapias de reabilitação auditiva.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

O córtex auditivo é a região do cérebro responsável por processar os estímulos sonoros. Ele faz parte da corteza cerebral e está localizado nas porções superior, posterior e lateral de cada lóbulo temporal, cobrindo as extremidades dos lobos temporais e formando a parte maior do sulco lateral (também conhecido como sulco de Sylvius).

O córtex auditivo é dividido em três áreas principais: o campo auditivo primário (Área de Heschl), o campo auditivo secundário e o campo auditivo terciário. O campo auditivo primário recebe as informações diretamente do tronco encefálico, onde os sinais sonoros são convertidos em impulsos elétricos. Esses impulsos são então processados e analisados nas áreas secundária e terciária do córtex auditivo, permitindo que o cérebro reconheça padrões, timbres, frequências e outras características dos sons.

Além disso, o córtex auditivo desempenha um papel importante na compreensão da fala, no processamento de linguagem e na memória auditiva. Lesões ou danos nessa região do cérebro podem causar problemas como perda auditiva, dificuldade em compreender a fala e outros déficits cognitivos relacionados à audição.

La localização de som, em termos médicos, refere-se à capacidade do sistema auditivo de identificar e determinar a localização exata de onde um som está originando no ambiente circundante. Isto é possível graças à diferença de tempo e intensidade dos sinais sonoros que atingem cada orelha. Ao processar essas informações, o cérebro é capaz de calcular a direção e distância do som, fornecendo assim uma importante habilidade sensorial para nossa interação com o mundo exterior. Problemas na localização de som podem estar relacionados a disfunções no sistema auditivo periférico ou central, levando potencialmente a dificuldades na comunicação e no processamento da informação ambiental.

A implantação tardia do embrião é um termo usado em medicina reprodutiva para descrever a nidação do embrião além do período normal de 8 a 10 dias após a transferência do embrião durante um procedimento de fertilização in vitro (FIV). Nesta técnica, os óvulos são coletados da mulher e fértilizados em laboratório com o esperma do parceiro ou do doador. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da mulher em um momento específico, na esperança de que eles se implantem no revestimento uterino e se desenvolvam em um feto saudável.

Em circunstâncias normais, a implantação do embrião ocorre entre os 6 e 10 dias após a transferência do embrião. No entanto, em alguns casos, a implantação pode ser adiada para mais de 10 dias. Isso geralmente é considerado uma forma ineficiente de implantação, pois os embriões que se implantam tarde têm menores taxas de sucesso de gravidez e maior risco de aborto espontâneo do que aqueles que se implantam no prazo.

A causa exata da implantação tardia do embrião ainda não é totalmente compreendida, mas alguns fatores podem contribuir para isso, como a qualidade do embrião, a idade avançada da mulher e condições uterinas anormais. Alguns médicos acreditam que a transferência de um maior número de embriões pode aumentar as chances de implantação tardia, mas isso também aumenta o risco de gravidez múltipla, que por si só pode trazer complicações para a mãe e o bebê.

Em resumo, a implantação tardia do embrião é uma condição em que a implantação do embrião no útero é adiada para mais de 10 dias após a transferência do embrião. Isso geralmente é considerado um fator de risco para o sucesso da gravidez e pode ser causado por vários fatores, incluindo a qualidade do embrião, a idade avançada da mulher e condições uterinas anormais.

Zumbido é um termo usado na medicina para descrever o som ou ruído que as pessoas ouvem em suas orelhas ou no interior de suas cabeças, sem haver uma fonte externa clara de áudio. Esse zumbido geralmente é descrito como um som agudo, semelhante a um miado ou brumindo, mas pode também apresentar-se como um sibilo, frigir, assobiar, batimento ou outros sons. A intensidade do zumbido pode variar de leve a severa e pode ocorrer continuamente ou em intervalos aleatórios.

Este distúrbio auditivo é frequentemente associado a problemas no sistema auditivo, como danos no ouvido interno, perda auditiva relacionada à idade, exposição excessiva ao ruído, doenças vasculares, lesões na cabeça ou pescoço, e certos medicamentos ototóxicos. Além disso, o zumbido também pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como problemas no sistema circulatório, ansiedade, depressão ou distúrbios do sistema nervoso central.

Em alguns casos, a causa exata do zumbido não é clara e pode ser classificada como idiopática, o que significa que não há uma condição médica subjacente identificável. Nesses casos, o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de técnicas de relaxamento, terapia sonora ou outras formas de suporte.

A meningite pneumocócica é uma infecção bacteriana do revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal, chamadas de meninges. A bactéria responsável por essa infecção é o Streptococcus pneumoniae, também conhecido como pneumococo.

Essa doença pode causar sintomas graves, tais como rigidez no pescoço, febre alta, náuseas, vômitos, confusão mental e sensibilidade à luz. Em casos mais graves, a meningite pneumocócica pode levar a complicações, incluindo surdez, deficiência intelectual, convulsões ou morte.

A meningite pneumocócica é uma doença grave e potencialmente fatal que requer tratamento imediato com antibióticos. A vacinação contra o pneumococo pode ajudar a prevenir essa infecção. Geralmente, a vacina é recomendada para crianças pequenas, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados, que correm maior risco de desenvolver meningite pneumocócica.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico" (PEATE ou ABR, do inglês "Brainstem Auditory Evoked Response") referem-se a respostas elétricas geradas em diferentes níveis do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são obtidos por meio de técnicas de registro de pequenas respostas eletrofisiológicas, geralmente através de eletródeos colocados na cabeça do indivíduo.

Os PEATE são compostos por uma série de ondas (designadas por I a VII) que correspondem a diferentes estruturas anatômicas no tronco encefálico. A onda I é gerada pelo nervo auditivo, a onda III reflete a atividade do colículo inferior e a onda V está relacionada com o complexo superior do pedúnculo cerebeloso.

Este exame é amplamente utilizado em neonatologia para avaliar a integridade do sistema auditivo e identificar possíveis disfunções, como surdez congênita ou outras condições neurológicas que afetem o tronco encefálico. Além disso, os PEATE também podem ser úteis em adultos para avaliar distúrbios auditivos e neurológicos, como tumores cerebrais ou doenças desmielinizantes, como a esclerose múltipla.

Em um contexto médico, "vocabulário" geralmente se refere ao conjunto de termos e expressões usadas na comunicação da medicina e saúde. Esses termos constituem o vocabulário específico da profissão médica e são frequentemente desconhecidos ou não plenamente compreendidos pelo público em geral.

Por isso, é essencial que os profissionais de saúde se comuniquem com os pacientes usando um vocabulário acessível e claro, evitando termos técnicos ou abreviaturas médicas que possam causar confusão ou mal-entendidos. A falta de compreensão dos termos pode levar a problemas na adesão ao tratamento, má interpretação dos conselhos de saúde e outras consequências adversas para a assistência médica.

Portanto, é fundamental que os profissionais da saúde promovam uma comunicação eficaz com seus pacientes, esclarecendo quaisquer dúvidas e garantindo que as informações sejam transmitidas de forma clara e compreensível, utilizando um vocabulário apropriado para cada situação e indivíduo.

A percepção auditiva é o processo pelo qual o sistema nervoso interpreta as informações sonoras captadas pelo sistema auditivo. É a habilidade de ouvir, processar e entender os sons do ambiente, incluindo a fala e a música. A percepção auditiva envolve a capacidade de identificar as fontes sonoras, localizá-las no espaço, compreender as mensagens verbais e extrair outras informações relevantes dos estímulos sonoros.

Este processo é mediado por uma complexa rede neural que inclui o sistema auditivo periférico (orelha externa, meia e interna), os nervos auditivos e as áreas cerebrais responsáveis pelo processamento auditivo, como o córtex auditivo primário e as áreas associativas. A percepção auditiva é fundamental para a comunicação humana, a aprendizagem e a interação social.

Algumas condições médicas, como a perda auditiva, os distúrbios do processamento auditivo e as lesões cerebrais, podem afetar a capacidade de percepção auditiva, causando dificuldades na compreensão da fala ou no reconhecimento de sons complexos. Nesses casos, é possível recorrer a intervenções terapêuticas e tecnológicas, como próteses auditivas, implantes cocleares e terapias de reabilitação auditiva, para ajudar a compensar essas deficiências e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

As células ciliadas auditivas são recetores sensoriais especializados no ouvido interno dos vertebrados que convertem o som em sinais elétricos transmitidos ao cérebro. Existem duas principais categorias de células ciliadas auditivas: as externas e as internas.

As células ciliadas externas, também conhecidas como células ciliadas de Haisha, são mais largas e possuem cerca de 100 a 150 estereocílios (pequenos pelos) em sua superfície apical. Eles estão localizados no órgão de Corti na cóclea e são responsáveis pela detecção de movimentos rápidos e de alta frequência associados a sons de alta frequência.

As células ciliadas internas, por outro lado, são mais pequenas e têm apenas 30 a 50 estereocílios. Eles estão localizados no centro do órgão de Corti e detectam movimentos mais lentos e de baixa frequência associados a sons de baixa frequência.

Ao todo, as células ciliadas auditivas são essenciais para nossa capacidade de ouvir e compreender o mundo ao nosso redor. A perda dessas células pode resultar em deficiências auditivas permanentes.

Um implante de lente intraocular (IOL) é um dispositivo médico cirúrgico utilizado durante a cirurgia de catarata ou em procedimentos de refracção focal para substituir o cristalino natural do olho que foi removido. A IOL é geralmente feita de materiais biocompatíveis, como acrílico ou silicone, e vem em diferentes potências para corrigir a visão do paciente para distâncias próximas, intermediárias ou longas. Existem vários tipos de IOLs disponíveis, incluindo as monofocais, multifocais, toricas e de foco adaptativo, cada uma com seus próprios benefícios e riscos potenciais. A escolha do tipo adequado de IOL para um paciente específico geralmente depende da avaliação pré-operatória do olho e dos objetivos visuais do paciente.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

A orelha interna, também conhecida como labirinto auditivo ou cóclea, é a parte mais interna e profunda do sistema auditivo humano. Ela está localizada dentro do osso temporal e é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo.

A orelha interna é composta por duas estruturas principais: a cóclea e os canais semicirculares. A cóclea é uma espiral em forma de concha que contém um líquido e cerca de 25.000 células ciliadas, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Os canais semicirculares, por outro lado, são três anéis em forma de meia-lua que estão localizados perto da cóclea e desempenham um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial.

Além disso, a orelha interna também contém uma região chamada de utrículo e sáculo, que são responsáveis por detectar a posição da cabeça em relação à gravidade. Todas essas estruturas trabalham juntas para nos permitir ouvir e manter o equilíbrio.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a linguagem pode ser definida como um sistema de comunicação verbal ou simbólica que consiste em sons, signos ou símbolos usados para expressar pensamentos, ideias, emoções e outras informações. A linguagem é uma habilidade humana única que envolve a capacidade de produzir e compreender palavras e frases, bem como a gramática e a sintaxe que as governam.

A linguagem pode ser expressa através da fala, da escrita, da sinalização ou de outros meios de comunicação simbólica. Ela é um componente fundamental do desenvolvimento social e cognitivo humano e é essencial para a interação social, o aprendizado e a cognição superior.

A linguagem pode ser afetada por uma variedade de condições médicas, incluindo lesões cerebrais, transtornos do espectro autista, transtornos de linguagem adquiridos e outras condições neurológicas e desenvolvimentais. A avaliação e o tratamento da linguagem geralmente são realizados por fonoaudiólogos, patologistas do línguagem ou outros profissionais de saúde relacionados.

Impedância Elétrica é um conceito em eletricidade e eletrônica que descreve a oposição ao fluxo de corrente elétrica em um circuito ou sistema. É geralmente expressa como a razão entre a tensão elétrica aplicada e a corrente resultante, medida em ohms (Ω). A impedância pode ser composta por resistência (oposição à corrente contínua) e reatância (oposição ao fluxo de correntes alternadas), que podem ser combinadas para formar um número complexo. A impedância é uma importante consideração em muitas aplicações, como o design de circuitos eletrônicos, sistemas de comunicação e equipamentos médicos.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Em termos médicos, os pais geralmente se referem aos indivíduos biológicos que estão envolvidos na criação de um novo ser humano através do processo reprodutivo. A mãe é a mulher que concebe e dá à luz o bebê, enquanto o pai é o homem cujo material genético (espermatozoides) contribui para a formação do óvulo fertilizado. No entanto, é importante notar que a definição de pais pode ser mais ampla e inclusiva do que isso, especialmente à luz dos avanços na tecnologia reprodutiva e das mudanças nas normas sociais e familiares. Por exemplo, os pais podem incluir indivíduos que desempenham um papel significativo na criação e cuidado de um filho, independentemente da sua relação biológica com ele ou ela. Em suma, a definição de pais pode variar dependendo do contexto e das perspectivas culturais, sociais e individuais.

Uma marca-passo artificial, também conhecida como prótese de membro inferior ou perna protética, é um dispositivo ortopédico projetado para substituir uma perna ausente ou danificada. Ela funciona através da simulação do movimento natural da perna durante a marcha, permitindo que o usuário se locomova com segurança e independência.

A marca-passo artificial é composta por várias partes, incluindo um socket, que se encaixa na parte superior da coxa do usuário; uma junta mecânica ou de alta tecnologia, como uma prótese de joelho microprocessada, que fornece flexão e extensão durante a marcha; um pé protético, que absorve o impacto ao andar e proporciona estabilidade; e uma haste ou coluna, que conecta o socket ao pé.

A tecnologia utilizada em marcas-passos artificiais tem evoluído significativamente nos últimos anos, com a introdução de materiais leves e duráveis, além de joelhos protéticos mais sofisticados que podem adaptar-se automaticamente à velocidade do passo e à inclinação do terreno. Isso permite uma marcha mais natural e confortável para o usuário, reduzindo a fadiga e o risco de lesões.

A indicação médica para o uso de marcas-passos artificiais pode incluir amputações traumáticas ou cirúrgicas devido a doenças vasculares periféricas, como diabetes ou insuficiência arterial, tumores ósseos ou neurológicos, e outras condições que afetam a integridade estrutural da perna. A prescrição de uma marca-passo artificial é geralmente feita por um médico especialista em reabilitação, como um fisiatra ou ortopedista, após uma avaliação cuidadosa dos objetivos funcionais e necessidades do paciente.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

O útero, também conhecido como matriz, é um órgão muscular hifertil do sistema reprodutor feminino com forma aproximada de pêra invertida. Ele se localiza no centro da pelve, entre a bexiga e o reto. O útero tem duas funções principais: fornecer um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto durante a gravidez e servir como órgão reprodutor feminino, no qual o óvulo fecundado se implanta e se desenvolve até o nascimento.

O útero é composto por três camadas: a camada mais externa, chamada de adventícia; a camada intermediária, chamada de muscular ou miométrio; e a camada mais interna, chamada de mucosa ou endométrio. O endométrio é uma membrana que reveste o interior do útero e se renova periodicamente durante o ciclo menstrual.

Durante a gravidez, o endométrio fornece nutrientes ao embrião em desenvolvimento e, posteriormente, ao feto em crescimento. Além disso, o útero é capaz de se alongar e expandir-se significativamente durante a gestação para acomodar o crescimento do feto. Após o parto, o útero retorna ao seu tamanho normal através de um processo chamado involução uterina.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

O endométrio é a camada interna do útero em mamíferos. É composto por tecido glandular e conjuntivo, e sua principal função é fornecer um ambiente nutritivo para o óvulo fertilizado (zigaote) em caso de gravidez. Durante cada ciclo menstrual, sob a influência dos hormônios, o endométrio sofre alterações para se preparar para uma possível implantação do zigaote. Se a fertilização não ocorrer, o endométrio é descartado durante a menstruação. A superfície do endométrio é regenerada continuamente através da proliferação celular.

Patient Selection, em medicina e pesquisa clínica, refere-se ao processo de decisão sobre quais indivíduos serão incluídos ou excluídos de um tratamento específico, programa de assistência à saúde ou estudo clínico. A seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a validade e a generalizabilidade dos resultados da pesquisa e para maximizar os benefícios do tratamento enquanto se minimizam os riscos e os custos.

Os critérios de seleção de pacientes geralmente são baseados em vários fatores, incluindo:

1. Doença ou condição alvo: Os indivíduos devem ter a doença ou condição que está sendo estudada ou tratada. Além disso, os critérios de inclusão e exclusão específicos da doença podem ser definidos com base em características clínicas, laboratoriais ou de imagem.
2. Idade e sexo: A idade e o sexo dos pacientes podem influenciar a resposta ao tratamento ou à intervenção. Portanto, esses fatores podem ser considerados durante a seleção de pacientes.
3. Comorbidades: As condições médicas concomitantes (comorbidades) podem afetar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com certas comorbidades podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
4. História de tratamento: A história prévia de tratamento pode influenciar a resposta ao tratamento atual. Portanto, os pacientes com histórico de tratamentos específicos podem ser incluídos ou excluídos.
5. Função orgânica: A função dos órgãos vitais (por exemplo, função renal, hepática e cardiovascular) pode influenciar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com função orgânica prejudicada podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
6. Capacidade de consentimento informado: Os pacientes devem ter a capacidade de dar consentimento informado para participar do estudo ou tratamento. Portanto, os pacientes que não possuam essa capacidade podem ser excluídos.

Em resumo, a seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos e estudos clínicos. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente definidos e justificados com base em evidências sólidas. Além disso, é importante considerar os princípios éticos e garantir que a seleção de pacientes seja justa e transparente.

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O implante coclear (IC) permitiu que pessoas com deficiência auditiva de grau severo e/ou profundo conseguissem ter acesso ao ... Em falta ou vazio ,título= (ajuda) Bandeira da Deficiência Deficiência auditiva unilateral Surdo-mudo Implante Coclear Escuta ... o implante coclear (IC) ou outros dispositivos que atendam à necessidade do usuário . Após a adaptação dos dispositivos deve-se ...
Nos casos em que a doença causa perda auditiva, esta pode ser corrigida com um implante coclear ou implante de tronco cerebral ...
Estima-se que o ganho seja maior em pacientes com maior reserva coclear, com limiar ósseo inferior a 45 dB e discriminação ... O Implante BAHA (em inglês, Bone anchored hearing aid) é uma prótese auditiva implantável no Osso temporal comercializada pela ... Em 1977, apenas 3 pessoas tinham o implante, hoje esse número é estimado em 75.000. Estudos indicam que o BAHA em adultos é um ... O BAHA transcutâneo utiliza força de tração magnética, para fixar o processador sobre o implante. Não há defeito permanente à ...
Se a perda auditiva vai de severa a profunda em ambos os ouvidos, a criança pode ser candidata a um implante coclear (além do ... o posicionamento do implante auditivo de condução óssea é fundamental. Pode ser preciso posicionar o implante mais atrás do que ... Se a reconstrução final for bem-sucedida, é fácil de remover o pilar percutâneo do implante ósseo. Se a cirurgia é bem sucedida ... Reconstruir a orelha usando um implante plástico de polietileno (também chamado de Medpor): Esta é uma cirurgia de 1 a 2 fases ...
O dispositivo neuroprostético mais utilizado é o implante coclear, que, em dezembro de 2012, já havia sido implantado em ...
... transmissor de aparelho auditivo/implante coclear ou áudio automotivo; alternadamente de um laptop/desktop para um fone de ...
... para os aparelhos auditivos e implante coclear. Em países que já utilizam esse equipamento ele tem também uma função bastante ... é transmitido diretamente para o aparelho auditivo ou implante coclear dos surdos na plateia. Um surdo oralizado pode se ...
... usuários de implante coclear e/ou usuários de aparelhos auditivos), desde populações pediátricas até idosos e, podendo realizar ...
Implante coclear Diatermia Circuito LC DX Onda Onda curta Onda tropical (radiodifusão) Rádio Rádio AM Rádio FM Radiofrequência ...
  • Durante a cirurgia de implante coclear, nosso exclusivo sistema AIM™* pode usar o HiRes Ultra 3D para monitorar a função de sua cóclea e fornecer ao cirurgião respostas inestimáveis. (advancedbionics.com)
  • O primeiro paciente que passará pela cirurgia de implante coclear no Hospital Delphina Aziz é uma criança de três anos e 11 meses. (estadodoamazonas.com)
  • Atualmente, a cirurgia de implante coclear é o único tratamento eficaz em casos de surdez profunda bilateral em crianças e adultos. (bvs.br)
  • Após os 3 anos e meio de idade inicia-se um período chamado crítico, que vai até aos 7 anos, onde a plasticidade do sistema auditivo já não é mais a mesma e, por tanto, o sucesso do implante coclear pode variar de criança para criança. (wikipedia.org)
  • Resumidamente, o implante coclear assume a função das células ciliadas internas, ativando o nervo auditivo diretamente. (wikipedia.org)
  • Nesta seção pretende-se descrever brevemente o funcionamento de um implante coclear, visando dois pontos específico: a estimulação elétrica do nervo auditivo e o processamento do sinal acústico. (wikipedia.org)
  • Conheça as diferenças entre um aparelho auditivo e um implante coclear. (minisom.pt)
  • Assim, o implante coclear funciona convertendo os sons em sinais elétricos que são diretamente estimulados no nervo auditivo, permitindo, assim, que o cérebro perceba os sons de maneira mais clara. (hospitaliguacu.com.br)
  • Através da sua capacidade de converter sinais sonoros em estímulos elétricos diretamente no nervo auditivo, o implante coclear tem se mostrado uma solução eficaz para melhorar a audição e proporcionar uma vida mais rica e completa. (hospitaliguacu.com.br)
  • Diferentemente do aparelho auditivo que amplifica o som, o implante coclear restaura a capacidade do indivíduo de captar e reproduzir os sons estimulando diretamente o nervo auditivo através da cóclea. (otorrinofloripa.com.br)
  • O desumidificador é a cama do seu aparelho auditivo e do seu implante coclear! (cronicasdasurdez.com)
  • O DrySpace UV é o melhor, maior e mais moderno desumidificador elétrico para aparelho auditivo e implante coclear que existe no mercado. (cronicasdasurdez.com)
  • Reabilitação é o processo de aprendizagem de como lidar com implante auditivo. (hear-it.org)
  • Um implante coclear , ou outro implante auditivo , permite à criança a possibilidade de ouvir. (hear-it.org)
  • A mente tem que ser treinada para compreender sinais do implante auditivo e de como usar esses sinais para a leitura, fala e comunicação. (hear-it.org)
  • A bobina de metal recebe e transmite impulsos eléctricos capazes de estimular o nervo auditivo, à semelhança de um implante coclear. (nationalgeographic.pt)
  • O implante exerce sua fun o atrav s da estimula o el trica (pequenos impulsos el tricos) direta das fibras do nervo auditivo por eletrodos. (sinuscentro.com.br)
  • O Implante Coclear (IC) é um dispositivo eletrônico, parcialmente implantado, que visa proporcionar aos seus usuários sensação auditiva próxima ao fisiológico. (wikipedia.org)
  • Ao contrário do Aparelho de Amplificação Sonora (AASI), que é indicado na reabilitação da deficiência auditiva de indivíduos de diversos graus, inclusive severo e que ainda possuem audição residual, o implante coclear é recomendado para aqueles com alterações auditivas importantes e que essa audição residual está comprometida. (wikipedia.org)
  • Por isso, é importante enxergar o implante coclear não como uma cura da surdez, mas como um processo de reabilitação auditiva gradual que permite uma melhor qualidade de vida. (portalotorrinolaringologia.com.br)
  • Um implante coclear é um dispositivo médico eletrónico implantado através de uma cirurgia que tem como objetivo ajudar na reabilitação de pessoas com perda auditiva severa ou profunda, para quem os aparelhos auditivos já não são uma solução. (minisom.pt)
  • Dessa forma, neste artigo, contaremos em detalhes o que é um implante coclear e como ele pode melhorar a audição, garantindo uma vida mais plena para aqueles que sofrem de perda auditiva. (hospitaliguacu.com.br)
  • O implante coclear é uma tecnologia inovadora que oferece esperança e uma segunda chance para pessoas que sofrem de perda auditiva grave a profunda. (hospitaliguacu.com.br)
  • O implante coclear é uma solução de altíssima tecnologia para a recuperação auditiva que devolve a audição social para pessoas que não apresentam ganhos funcionais com os aparelhos auditivos convencionais. (otorrinofloripa.com.br)
  • O IMPLANTE COCLEAR um aparelho computadorizado que oferece informa o sonora a indiv duos com perda auditiva profunda dos dois lados e que poder ajudar na sua comunica o. (sinuscentro.com.br)
  • Entretanto sempre a consulta m dica com profissional qualificado de fundamental import ncia para que o paciente (ou familiares) possam tirar todas as suas d vidas, com a cirurgia, o implante, a ativa o do implante (que realizada um tempo depois da cirurgia), poss veis complica es, benef cios e malef cios desta tecnologia que vem a melhorar o tratamento das pessoas com defici ncia auditiva. (sinuscentro.com.br)
  • Como neurocientista concentrado no estudo da audição e, há décadas, coinventor do implante coclear - que restabeleceu a audição de literalmente centenas de milhares de pessoas com graus avançados de surdez - e como alguém que tem uma profunda preocupação com os efeitos negativos da perda auditiva adquirida na qualidade de vida e na saúde cerebral das pessoas mais velhas, eu gostaria que você me escutasse. (medscape.com)
  • De modo geral, o implante está indicado para pacientes que tem surdez sensorial bilateral, que não obtiveram resposta satisfatória com o uso de próteses auditivas convencionais. (portalotorrinolaringologia.com.br)
  • O Grupo de Implante Coclear acaba de comemorar a cirurgia número 500, em evento que abriu a Semana Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. (implantecoclear.org.br)
  • O representante da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Arlindo Nobre, que possui surdez bilateral e faz uso do implante coclear na orelha esquerda, afirmou que não é defensor das escolas especiais da forma como são conduzidas atualmente e que cada indivíduo deve ser livre para decidir a forma em que prefere ser alfabetizado. (leg.br)
  • Todos os casos de surdez são avaliados através de exames audiológicos e de avaliação fonoaudiológica, para se decidir sobre a indicação do implante. (med.br)
  • 9. Qual a diferença entre o implante coclear e os aparelhos auditivos convencionais? (portalotorrinolaringologia.com.br)
  • Para que os seus aparelhos auditivos e seu implante coclear durem vários anos, é preciso ter uma rotina de cuidados! (cronicasdasurdez.com)
  • Não perca essa promoção para proteger os seus aparelhos auditivos e o seu implante coclear! (cronicasdasurdez.com)
  • Potenciais auditivos de longa latência evocados por estímulos de fala em usuários de implante coclear. (usp.br)
  • o segundo compreende aplicações ao ensino, com o objetivs de desenvolver procedimentos para o ensino de leitura, escrita e matemática a populações que apresentam dificuldades ou que não tiveram acesso a condições necessárias para a aquisição desses repertórios: crianças com dificuldades de aprendizagem, indivíduos com deficiência mental, adultos analfabetos, surdos usuários de implante coclear, entre outros. (fapesp.br)
  • Hoje, a fila de espera dos adultos para o implante chega a quatro anos, já que a instituição realiza 24 cirurgias desse tipo por ano. (simers.org.br)
  • Nosso sistema de implante coclear (IC) oferece mais soluções auditivas do que qualquer outro IC. (advancedbionics.com)
  • Entretanto, quando as perdas auditivas são mais graves é possível que o médico otorrinolaringologista indique um implante coclear, que muitas vezes é chamado de ouvido biônico. (otorrinofloripa.com.br)
  • 2- Avaliação do potencial de um Ambulatório Virtual de Reabilitação Audiológica, via rede, para realizar avaliações e ensinar habilidades auditivas a usuários de implante coclear. (fapesp.br)
  • Entre os novos procedimentos que o consumidor vai passar a contar estão: cirurgias por vídeo, implante coclear, tratamento ocular quimioterápico, entre outros. (bvs.br)
  • Afinal, o implante coclear oferece não apenas a recuperação da audição, mas também a esperança de uma vida mais plena e conectada. (hospitaliguacu.com.br)
  • O processador de som Naída™ CI é um dispositivo externo pequeno e leve que se conecta à antena do implante. (advancedbionics.com)
  • São dois sistemas que formam o implante coclear: o externo e o interno. (otorrinofloripa.com.br)
  • Por baixo da pele, na regi o em que posto um dos componentes internos do implante coclear, existe um im para fixar o componente externo acima dele. (sinuscentro.com.br)
  • O implante coclear é um dispositivo médico eletrônico implantado cirurgicamente que substitui a função do ouvido interno danificado. (hospitaliguacu.com.br)
  • O implante coclear interno é cirurgicamente implantado sob a pele. (hospitaliguacu.com.br)
  • Diferentemente dos aparelhos comuns, o implante coclear não amplifica o som, mas capta e converte os barulhos ambientes em impulsos elétricos estimulando diretamente a parte do ouvido que não funciona corretamente, fazendo o papel do ouvido interno. (portalotorrinolaringologia.com.br)
  • Sofisticado, porém incrivelmente forte, o premiado implante coclear HiRes™ Ultra 3D proporciona os benefícios comprovados de fala mais clara 3 e um alcance de som mais amplo 4 . (advancedbionics.com)
  • O implante é composto de vários componentes: o feixe de eletrodos, o conjunto eletrônico, a bobina do receptor e o ímã. (advancedbionics.com)
  • No Rio Grande do Sul, apenas o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) realiza o serviço de implante coclear via Sistema Único de Saúde (SUS). (simers.org.br)
  • A Advanced Bionics é líder e pioneira no campo da tecnologia para audição e implante coclear, possuindo mais de 400 patentes. (advancedbionics.com)
  • O estudo " Exposição de linguagem de sinais precoce e Benefícios de implantação coclear" utilizou dados de uma base de dados nacional americana para documentar habilidades verbais em crianças com implantes cocleares que diferiram na quantidade e duração da exposição precoce em linguagem de sinais em suas casas ou em programas de intervenção. (institutopensi.org.br)
  • Alguns desses pacientes, sem história psiquiátrica anterior, chegam ao Polo apresentando uma descompensação psicótica que intervém após a implantação de uma prótese coclear, o que suscita a questão da relação entre o implante e o desencadeamento da psicose. (bvsalud.org)
  • Algunos de estos pacientes, sin antecedentes psiquiátricos, llegan al Polo presentando una descompensación psicótica que interviene después de la implantación de una prótesis coclear, lo que plantea la cuestión de la relación entre el implante y el desencadenamiento de la psicosis. (bvsalud.org)
  • Atualmente h grande debate sobre a idade m nima do implante coclear e j h centros realizando o procedimento em pacientes com idade inferior a 1 ano. (sinuscentro.com.br)
  • A mesa sobre equilíbrio e implante coclear - composta pelos professores Celso Becker e Patrícia Cotta Mancini com a otorrinolaringologista Mariana Denaro e membros da equipe de Implante Coclear do Hospital das Clínicas da UFMG, com moderação da professora Stela Maris Aguiar Lemos -, trará novidades clínicas e científicas sobre o tema. (ufmg.br)
  • O Implante Coclear possui uma parte externa e outra interna. (wikipedia.org)
  • O João recebeu indicação para Implante Coclear e a 1ª cirurgia foi realizada quando faltava uma semana pra ele completar 1 aninho em 2008. (cronicasdasurdez.com)
  • Normalmente os exames solicitados são: avaliação audiológica (audiometria e/ou BERA), tomografia computadorizada de ossos temporais (com cortes de 1mm, axial e coronal, com janela para osso), ressonância magnética de ossos temporais (para avaliação de orelha interna e feixe-vestíbulo coclear, com expansão volumétrica da cóclea e medida de permeabilidade coclear, tipo FIESTA). (portalotorrinolaringologia.com.br)
  • Na parte externa está o processador sonoro, que fica atrás da orelha e está ligado magneticamente à pele com a parte interna do implante. (otorrinofloripa.com.br)
  • nosso conjunto multi-ímã inovador permite que os ímãs girem no lugar para que não haja movimento dentro dos componentes do implante e para garantir a ausência de dor ou desconforto durante a RM. (advancedbionics.com)
  • O tempo que o paciente permaneceu sem ouvir é um fator importante para a recuperação do implante coclear. (otorrinofloripa.com.br)
  • Desde 2016 uso o DrySpace UV , um desumidificador elétrico vendido no Brasil pela MED-EL (fabricante de implante coclear austríaca). (cronicasdasurdez.com)
  • O menor e mais leve processador de som para implante coclear extrauricular 6 do mundo, Kanso 2 foi projetado para ser tão discreto e confortável que você nem perceberá que está usando. (cochlear.com)
  • Para saber se o indiv duo se beneficiar ou n o de um implante necess ria a avalia o por v rios profissionais. (sinuscentro.com.br)
  • Os sistemas de implante da Advanced Bionics apresentam o circuito de processamento de som mais avançado do mundo, com uma flexibilidade de programação que fornece maneiras quase ilimitadas de entrega do som. (advancedbionics.com)
  • 5. Quais exames devo realizar para avaliação do implante coclear? (portalotorrinolaringologia.com.br)
  • A cirurgia do implante coclear é bastante delicada e para chegar no local onde é colocado o conjunto de eletrodos, é necessário realizar uma abertura cirúrgica, que fica próxima ao nervo facial. (portalotorrinolaringologia.com.br)