Grupo de tumores linfoides heterogêneos que geralmente expressam um ou mais antígenos de célula B ou que representam transformações malignas de linfócitos B.
Linfoma maligno composto de grandes células B linfoides, cujo tamanho nuclear pode exceder núcleos de macrófagos normais, ou mais que duas vezes o tamanho de um linfócito normal. O padrão é predominantemente difuso. A maioria destes linfomas representa a parte maligna de linfócitos B no estágio intermediário do processo de diferenciação.
Leucemia crônica caracterizada por linfócitos B anormais, frequentemente generalizada como linfadenopatia. Em pacientes que apresentam envolvimento predominante de sangue e medula óssea é denominada leucemia linfocítica crônica (CLL); naqueles com predomínio de linfonodos aumentados é chamado linfoma linfocítico pequeno. Estes termos representam manifestações da mesma doença.
Doença maligna dos LINFÓCITOS B na medula óssea e/ou sangue.
IMUNOGLOBULINAS na superfície de LINFÓCITOS B. Seu RNA MENSAGEIRO contém um EXON com uma sequência extensora de membrana, produzindo imunoglobulinas sob a forma de proteínas transmembranais do tipo I, em oposição às imunoglobulinas secretadas (ANTICORPOS), que não possuem o segmento extensor de membrana.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Membro da superfamília do fator de necrose tumoral que desempenha um papel na regulação da sobrevivência do LINFÓCITO B. Ocorre como uma proteína ligada à membrana que é clivada para liberar uma forma solúvel biologicamente ativa com especificidade para a PROTEÍNA ATIVADORA TRANSMEMBRANA E INTERATORA DO CAML, RECEPTOR DO FATOR ATIVADOR DE CÉLULAS B e ANTÍGENO DE MATURAÇÃO DE CÉLULAS B.
Linfoma extranodal de tecido linfoide associado com mucosa em contato com antígenos exógenos. Muitos dos locais destes linfomas, como estômago, glândula salivar e tireoide, normalmente são destituídos de tecido linfoide. Adquirem tipo de tecido linfoide associado com mucosa (MALT) como um resultado de um transtorno mediado imunologicamente.
Anticorpos obtidos de um único clone de células desenvolvidas em camundongos ou ratos.
Leucemia/linfoma encontrado predominantemente em crianças e adolescentes, caracterizado por um número alto de linfoblastos e de lesões tumorais sólidas. Os locais frequentes envolvidos são os LINFONODOS, a pele, e os ossos. Apresenta-se mais corriqueiramente como leucemia.
Antígenos de diferenciação expressos em linfócitos B e nos precursores das células B. Estão envolvidos na regulação da proliferação das células B.
Centro ativado de um folículo linfoide (em tecido linfoide secundário), onde os LINFÓCITOS B são estimulados por antígenos e células T auxiliares (LINFÓCITOS T AUXILIAR-INDUTOR) são estimuladas a gerarem células de memória.
Determinantes antigênicos reconhecidos e ligados pelo receptor da célula B. Os epitopos reconhecidos pelo receptor da célula B estão localizados na superfície do antígeno.
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Maiores cadeias polipeptídicas compostas por imunoglobulinas. Contêm 450 a 600 resíduos de aminoácidos por cadeia e peso molecular de 51 a 72 kDa.
Qualquer linfoma de um grupo de tumores malignos do tecido linfoide que se diferem da DOENÇA DE HODGKIN, sendo mais heterogêneos com respeito à linhagem de células malignas, evolução clínica, prognóstico e terapia. A única característica em comum desses tumores é a ausência das CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes, uma característica da doença de Hodgkin.
Termo genérico para várias doenças neoplásicas do tecido linfoide.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Membro da superfamília de receptor do fator de necrose tumoral que se liga especificamente ao FATOR ATIVADOR DE CÉLULAS B. Encontra-se nos LINFÓCITOS B e desempenha um papel na maturação e sobrevivência das células B. A sinalização pelo receptor ativado ocorre através da sua associação com os fatores associados a receptores de TNF.
Glicoproteínas expressas em todas as células T e timócitos maduros, e também por um subconjunto (subset) de células B maduras. Anticorpos específicos para CD5 podem estimular a ativação da célula T mediada por seu receptor. A molécula de CD72 específica da célula B é um ligante natural para CD5.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Linfoma maligno em que as células linfomatosas estão aglutinadas em nódulos identificáveis dentro dos LINFONODOS. Os nódulos assemelham-se até certo ponto a CENTROS GERMINATIVOS de folículos de linfonodos, e muito provavelmente representam proliferação neoplásica de LINFÓCITOS B centro-foliculares derivados de linfonodos.
Proteína de ligação a DNA que reprime a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de genes alvo por recrutamento de HISTONA DESACETILASES. A expressão aberrante Blc-6 está associada com certos tipos de LINFOMA DE CÉLULAS B de humanos.
Alcaloide antitumoral isolado de Vinca rosea. (ver CATHARANTHUS). (Tradução livre do original: Merck, 11th ed.)
Células progenitoras de linfócitos cujo potencial de diferenciação é restrito à linhagem de linfócitos B. O estágio celular pró-B do desenvolvimento dos linfócitos B antecede o estágio pré-B.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Lectina e molécula de adesão celular encontradas nos LINFÓCITOS B. Interage com os ÁCIDOS SIÁLICOS e medeia a sinalização dos RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B.
Componente do receptor de antígeno na célula B envolvido no transporte da cadeia pesada do receptor de antígeno da célula B para a MEMBRANA PLASMÁTICA. É expressado quase que exclusivamente nos LINFÓCITOS B e atua como marcador de NEOPLASIAS de células B.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Antígenos de membrana associados aos estágios de maturação dos linfócitos B, frequentemente expressos em tumores provenientes das células B.
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Genes codificadores das subunidades diferentes das IMUNOGLOBULINAS, por exemplo, GENES DE CADEIA LEVE DE IMUNOGLUBULINAS e GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINAS. Os genes de cadeias leve e pesada de imunoglobulinas estão presentes como segmentos gênicos nas células germinativas. Os genes completos são formados quando os segmentos estão combinados e unidos (REARRANJO GÊNICO DO LINFÓCITO B) durante a maturação do LINFÓCITO B. Os segmentos gênicos germinativos humanos das cadeias leve e pesada são simbolizados por V (variável), J (juncional) e C (constante). Os genes germinativos da cadeia pesada apresentam um segmento D (diversidade) adicional.
Classificação de linfócitos B baseada nas populações de células estrutural ou funcionalmente diferentes.
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Glicocorticoide anti-inflamatório sintético, derivado da CORTISONA. É biologicamente inerte e no fígado se converte em PREDNISOLONA .
Tipo de aberração caracterizada pela QUEBRA CROMOSSÔMICA, com transferência do fragmento para outro local, frequentemente a um cromossomo diferente.
Par específico de cromossomos do grupo D na classificação dos cromossomos humanos.
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a primeira fase da diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Membro da superfamília de receptor do fator de necrose tumoral encontrado nos LINFÓCITOS B maduros. É específico para o FATOR ATIVADOR DE LINFÓCITOS B e o MEMBRO 13 DA SUPERFAMÍLIA DE LIGANTES DE FATORES DE NECROSE TUMORAL. A sinalização do receptor ocorre através de sua associação com os fatores associados a receptores de TNF.
Massa redonda-ovalada de tecido linfoide, inserida na parede lateral da FARINGE. Há uma em cada lado da orofaringe nas fauces, entre os pilares anterior e posterior do PALATO MOLE.
Reorganização ordenada de regiões gênicas por recombinação de DNA, como as que ocorrem normalmente durante o desenvolvimento.
Produção de ANTICORPOS por LINFÓCITOS B diferenciados em proliferação após estímulo por ANTÍGENOS.
Forma de linfoma não Hodgkin, normalmente contendo um padrão difuso tanto com linfócitos pequenos e médios como de células pequenas clivadas. Compreende cerca de 5 por cento dos linfomas não Hodgkin de adultos nos Estados Unidos e Europa. A maioria dos linfomas de célula do manto está associada com uma t(11;14) translocação resultando na expressão exagerada do gene da CICLINA D1 (GENE BCL-1).
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Principal enzima constituinte das membranas de borda em escova do rim, e também está presente em menor grau no encéfalo e outros tecidos. Catalisa preferencialmente a clivagem no grupo amino de resíduos hidrofóbicos da cadeia B da insulina, bem como peptídeos opioides e outros peptídeos biologicamente ativos. A enzima é inibida principalmente por EDTA, fosforamidon, tiorfano, e reativada por zinco. A neprilisina é idêntica ao antígeno comum da leucemia linfoblástica aguda (antígeno CALLA), um marcador importante no diagnóstico da leucemia linfocítica aguda humana. Não há nenhuma afinidade com o gênero CALLA (PLANTA).
Grupo heterogêneo de tumores linfoides representando transformações malignas de linfócitos T.
Transtornos caracterizados pela proliferação de tecido linfoide, geral ou inespecífico.
Precursor de uma mostarda nitrogenada alquilante antineoplásica (e agente imunossupressor) que deve ser ativado no FÍGADO para formar a aldofosfamida ativa. Usada no tratamento de LINFOMA e LEUCEMIA. Seu efeito colateral, ALOPECIA, tem sido usado na tosquia de ovelhas. Também pode causar esterilidade, defeitos congênitos, mutações e câncer.
Excesso de linfócitos normais no sangue ou em qualquer derrame.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Formas especializadas de LINFÓCITOS B produtores de anticorpos. Sintetizam e secretam imunoglobulina. São encontrados somente em órgãos linfoides e em regiões de respostas imunes e normalmente não circulam no sangue ou linfa.
Antibiótico antineoplásico obtido de Streptomyces peucetis. É um derivado hidroxilado da DAUNORRUBICINA.
Proteínas de membrana codificadas por GENES BCL-2 e que atuam como potentes inibidores da morte celular por APOPTOSE. As proteínas são encontradas na mitocôndria, microssomos e MEMBRANA NUCLEAR de vários tipos celulares. A superexpressão das proteínas bcl-2, devido à translocação do gene, está associada com o linfoma folicular.
Tumores ou câncer do BAÇO.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Região da molécula de imunoglobulina que varia na sua sequência e composição de aminoácidos e que contém o sítio de ligação para um antígeno específico. Está localizada no terminal N do fragmento Fab da imunoglobulina. Inclui regiões hipervariáveis (REGIÕES DETERMINANTES DE COMPLEMENTARIDADE) e regiões de estrutura.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Genes e segmentos de genes que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS. Os segmentos de genes são denominados pelos símbolos V (variável), D (diversidade), J (união) e C (constante).
Doença neoplásica das células linforreticulares que é considerada como sendo um tipo raro de leucemia crônica, caracterizada por um início insidioso, esplenomegalia, anemia, granulocitopenia, trombocitopenia, pouca ou nenhuma linfadenopatia e a presença de células "pilosas" ou "flageladas" no sangue e medula óssea.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Formação de LINFÓCITOS e CÉLULAS PLASMÁTICAS provenientes das células-tronco linfoides que se desenvolvem a partir das CÉLULAS- TRONCO HEMATOPOÉTICAS pluripotentes na MEDULA ÓSSEA. Estas células-tronco linfoides se diferenciam em LINFÓCITOS-T, LINFÓCITOS-B, CÉLULAS PLASMÁTICAS, ou células NK (CÉLULAS MATADORAS NATURAIS) dependendo dos órgãos ou tecidos (TECIDO LINFOIDE) para os quais elas migram.
Doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide. Na variante clássica, estão presentes células de Hodgkin e CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes e usualmente multinucleadas; na variante predominante linfocítica nodular são observadas células linfocíticas e histiocíticas.
Membro da superfamília do fator de necrose tumoral encontrado nos MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e LINFÓCITOS T. Ocorre como uma proteína transmembrana que pode ser clivada para liberar uma forma secretada que se liga especificamente a PROTEÍNA ATIVADORA TRANSMEMBRANA E INTERATORA DO CAML, RECEPTOR DE ATIVAÇÃO DA CÉLULA B e ao antígeno de maturação da célula B.
Tumores ou câncer do MEDIASTINO.
Par específico de cromossomos do grupo E na classificação dos cromossomos humanos.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Infecção com o HERPESVIRUS 4 HUMANO que pode facilitar o desenvolvimento de vários transtornos linfoproliferativos. Esses incluem o LINFOMA DE BURKITT (tipo africano), a MONONUCLEOSE INFECCIOSA e a LEUCOPLASIA bucal PILOSA .
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Anticorpos que reagem com os determinantes estruturais individuais (idiotopos) na região variável de outros anticorpos.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Família de fatores de transcrição que compartilham um motivo N-terminal de SEQUÊNCIAS HÉLICE-VOLTA-HÉLICE e se ligam aos promotores induzíveis por INTERFERON para controlar a expressão de GENES. As proteínas dos fatores reguladores de interferon (IRF) se ligam a sequências específicas de DNA, como os elementos de resposta estimulada por interferon, os elementos regulatórios do interferon e a sequência consenso do interferon.
Imunoglobulina que representa menos de 1 por cento das imunoglobulinas do plasma. É encontrada na membrana de muitos LINFÓCITOS B circulantes.
Dois ou mais compostos químicos quando usados simultaneamente ou sequencialmente no tratamento farmacológico da neoplasia. As drogas não precisam estar na mesma dosagem.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Grupo de distúrbios que tem uma evolução benigna, mas que exibe características clínicas e histológicas sugestivas de linfoma maligno. Infiltração benigna de células linfoides e histiócitos que microscopicamente se assemelham a um linfoma maligno. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Reordenamento gênico dos linfócitos B, resultando em substituição no tipo de região constante da cadeia pesada que é expressa. Isso permite que a resposta efetora se modifique, enquanto a especificidade da ligação do antígeno (região variável) permanece a mesma. A maioria das trocas de classe ocorre por um evento de recombinação do DNA, mas também pode ocorrer em nível de processamento do RNA.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Produtos moleculares metabolizados e secretados por tecidos neoplásicos e [que podem ser] caracterizados bioquimicamente nos líquidos celulares e corporais. Eles são [usados como] indicadores de estágio e grau tumoral, podendo também ser úteis para monitorar respostas ao tratamento e prever recidivas. Muitos grupos químicos estão representados [nesta categoria] inclusive hormônios, antígenos, aminoácidos e ácidos nucleicos, enzimas, poliaminas, além de proteínas e lipídeos de membrana celular específicos.
Aumento da resposta das células B contra antígenos dependentes do timo devido a ação das células T.
Neoplasia prolinfocítica que afeta o sangue, medula óssea e baço. É caracterizada por prolinfócitos que excedem 55 por cento das células linfoides no sangue e esplenomegalia profunda.
Leucemia associada com HIPERPLASIA de tecidos linfoides e aumento nos números de LINFÓCITOS e linfoblastos malignos circulantes.
Um dos tipos de cadeias leves das imunoglobulinas com um peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Estado de deficiência imunológica caracterizado por um nível extremamente baixo de todas as classes, em geral, de gamaglobulinas no sangue.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral específico para o LIGANTE A CD40. É encontrado em LINFÓCITOS B maduros, em algumas CÉLULAS EPITELIAIS e CÉLULAS DENDRÍTICAS linfoides. As evidências sugerem que a ativação dependente de CD40 das células B é importante para a geração de células B de memória em centros germinativos. As mutações do gene para o antígeno CD40 resultam na SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA HIPER-IGM TIPO 3. A sinalização do receptor ativado ocorre por meio de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTOR TNF.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA M. Possuem peso molecular de aproximadamente 72 kDa e contêm aproximadamente 57 resíduos de aminoácidos dispostos em cinco domínios e têm mais ramificações oligossacarídeas e maior conteúdo de carboidrato do que as cadeias pesadas de IMUNOGLOBULINA G.
Estado alterado da responsividade imunológica, resultante do contato inicial com o antígeno, que habilita o indivíduo a produzir mais anticorpos e mais rapidamente, em resposta a um estímulo antigênico secundário.
Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
Tumores linfoides de células B que ocorrem em associação com a AIDS. Os pacientes frequentemente apresentam-se com um estágio avançado da doença e com subtipos altamente malignos incluindo o LINFOMA DE BURKITT, LINFOMA IMUNOBLÁSTICO DE CÉLULAS GRANDES, LINFOMA DE EFUSÃO PRIMÁRIA, e LINFOMA DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B. Os tumores frequentemente estão disseminados em locais extranodais não comuns, e frequentemente estão presentes anormalidades cromossômicas. É possível que a linfoproliferação de células B policlonais na AIDS seja um resultado complexo da infecção por EBV, estimulação antigênica do HIV e ativação do HIV dependente de célula T.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Cadeias polipeptídicas, consistindo em 211 a 217 resíduos de aminoácidos e peso molecular de aproximadamente 22 kDa. Há dois tipos principais de cadeias leves, kappa e lambda. Duas cadeias leves e duas pesadas de Ig (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS) formam uma molécula de imunoglobulina.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica no tecido neoplásico.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Genes de leucemia/linfoma-2 de células B, responsáveis pelo bloqueio da apoptose em células normais, e associado com o linfoma folicular quando superexpressado. A superexpressão resulta da translocação do [gene] t(14;18). O gene c-bcl-2 humano está localizado no [locus] 18q24, no longo braço do cromossomo 18.
DNA presente em tecidos neoplásicos.
Camundongos homozigotos para o gene autossômico recessivo mutante "scid", que é localizado na extremidade centromérica do cromossomo 16. Estes camundongos não possuem linfócitos maduros e funcionais e são por isso altamente susceptíveis a infecções oportunistas letais se não forem cronicamente tratados com antibióticos. A ausência de imunidade das células B e T assemelha-se à síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID) em crianças humanas. Camundongos SCID são úteis como modelos animais já que são receptivos à implantação de sistema imune humano produzindo camundongos hematoquiméricos com SCID-humana (SCID-hu).
Família de sequências de DNA (myc) associadas a retrovirus, originalmente isoladas a partir de um vírus da mielocitomatose de aves. O proto-oncogene myc (c-myc) codifica uma proteína nuclear que está envolvida no metabolismo de ácidos nucleicos e na mediação da resposta celular a fatores de crescimento. O truncamento do primeiro éxon, que parece regular a expressão do c-myc, é crucial para a tumorigenicidade. O gene c-myc humano está localizado na região 8q24, no braço longo do cromossomo 8.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Processo de mutação programado pelo qual mudanças são introduzidas na sequência nucleotídica do DNA do gene da imunoglobulina durante o desenvolvimento.
Produtos dos proto-oncogenes. Normalmente eles não possuem propriedade oncogênicas ou transformadoras, mas estão envolvidas na regulação ou diferenciação do crescimento celular. Geralmente possuem atividade de proteína quinase.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Neoplasia caracterizada por anormalidades dos precursores linfoides que levam a um excesso de linfoblastos na medula e em outros órgãos. É o tipo mais comum de câncer em crianças e é o responsável pela grande maioria de todas as leucemias infantis.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Membro da superfamília de receptores de fatores de necrose tumoral encontrado na maioria dos LINFÓCITOS T. A ativação do receptor pelo ANTÍGENO CD70 aumenta a proliferação de LINFÓCITOS T CD4 POSITIVOS e de LINFÓCITOS T CD8 POSITIVOS. A sinalização do receptor ativado ocorre através de sua associação com os FATORES ASSOCIADOS A RECEPTORES TNF.
Células da série linfoide que podem reagir com o antígeno para produzir produtos celulares específicos chamados anticorpos. Várias subpopulações celulares, incluindo linfócitos B, podem ser definidos de acordo com as diferentes classes das imunoglobulinas que sintetizam.
Determinantes exclusivos controlados geneticamente e presentes nos ANTICORPOS cuja especificidade é limitada a um só grupo de proteínas (p.ex., uma outra molécula de anticorpo ou uma proteína específica de mieloma). O idiotipo parece representar a antigenicidade do sítio de ligação do anticorpo com os antígenos e ser geneticamente codeterminado com ela. Os determinantes idiotípicos foram localizados precisamente na REGIÃO VARIÁVEL DE IMUNOGLOBULINA de ambas as cadeias polipeptídicas da imunoglobulina.
Método para identificar e quantificar células que estiverem sintetizando ANTICORPOS contra ANTÍGENOS ou HAPTENOS conjugados a ERITRÓCITOS de carneiro. Os eritrócitos de carneiro que envolvem as células secretoras de anticorpos são lisados por proteínas do sistema COMPLEMENTO adicionados em determinada diluição, produzindo uma zona clara de HEMÓLISE. (Tradução livre do original: Illustrated Dictionary of Immunology, 3rd ed)
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Substâncias que estimulam a mitose e a transformação de linfócitos. Inclui não só as substâncias associadas às LECTINAS, mas também substâncias dos estreptococos (associadas com estreptolisina S) e das linhagens de estafilococos produtores da toxina alfa. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Fator solúvel produzido por LINFÓCITOS T ativados, que induz a expressão dos GENES CLASSE II do COMPLEXO II HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) e os RECEPTORES FC nos LINFÓCITOS B e causa sua proliferação e diferenciação. Age também nos linfócitos T, MASTÓCITOS, e em várias outras células da linhagem hematopoiética.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Métodos utilizados para estudo das interações de anticorpos com regiões específicas de antígenos de proteínas. Importantes aplicações de mapeamento de epitopos são encontradas na área de imunoquímica.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Reordenamento ordenado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA kappa ou lambda, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a segunda fase da diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Antígenos de superfície celular, inclusive de células infecciosas ou estranhas ou, ainda, nos vírus. Estes antígenos geralmente são grupos contendo proteínas das membranas ou paredes celulares e que podem ser isolados.
Linfoma maligno caracterizado pela presença de imunoblastos com núcleos uniformemente redondos a ovais, um ou mais nucléolos proeminentes e citoplasma abundante. Essa classe pode ser subdividida nos tipos plasmocitoide e de células claras de acordo com as características citoplasmáticas. Uma terceira categoria, pleomórfica, pode ser análoga a alguns linfomas periféricos de células T (LINFOMA PERIFÉRICO DE CÉLULA T) registrados tanto nos Estados Unidos como no Japão.
A separação celular é um processo fundamental na divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes são formadas após a citocinese, quando as membranas plasmáticas se alongam e invaginam, seguidas pela formação do septo e sua posterior abertura ou degradação.
História do desenvolvimento de tipos de células diferenciadas específicas, rastreando as CÉLULAS-TRONCO originais no embrião.
Contagem do número de LINFÓCITOS por unidade de volume de SANGUE.
Afecção caracterizada pela presença de quantidades anormais de CRIOGLOBULINAS no sangue. Quando expostas ao frio, estas proteínas anormais precipitam-se na microvasculatura, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo nas áreas expostas.
Quimiocina CXC quimiotática para LINFÓCITOS B. Possui especificidade para os RECEPTORES CXCR5.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Um dos tipos de subunidades de cadeia leve das imunoglobulinas com peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Síndromes nas quais há deficiência ou defeito nos mecanismos de imunidade, tanto celular como humoral.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Leucemia crônica caracterizada por um grande número de pró-linfócitos circulantes. Pode surgir espontaneamente ou como uma consequência de transformação da LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA.
Polímero da sacarose de alto peso molecular.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Células progenitoras das quais todas as células sanguíneas são derivadas.
Conjugados semissintéticos de várias moléculas tóxicas, incluindo ISÓTOPOS RADIOATIVOS e toxinas de bactérias ou de plantas, com substâncias imunitárias específicas como IMUNOGLOBULINAS, ANTICORPOS MONOCLONAIS e ANTÍGENOS. O agente imunitário antitumoral ou antiviral transporta a toxina para o tumor ou para a célula infectada onde a toxina exerce seu efeito tóxico.
Um par específico dos cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.
Fator de transcrição de octâmero, expresso principalmente em LINFÓCITOS B e no desenvolvimento do SISTEMA NERVOSO CENTRAL que regula a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de GENES DE IMUNOGLOBULINAS.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Receptores CXCR inicialmente isolados de células do LINFOMA DE BURKITT. Os receptores CXCR5 são expressados na maturidade, recirculando LINFÓCITOS B e são específicos para QUIMIOCINA CXCL13.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Glicoproteína de membrana e antígeno de diferenciação expresso na superfície de células T que se liga a ANTÍGENOS CD40 em LINFÓCITOS B, induzindo sua proliferação. Mutação no gene que codifica o ligante de CD40 causa a SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA COM HIPER-IGM TIPO 1.
Citocina produzida por células estromais da medula óssea que promove o crescimento dos precursores do LINFÓCITO-B, e é co-mitogênica com a INTERLEUCINA-2 para a ativação do LINFÓCITO-T maduro.
Radioterapia onde radionuclídeos citotóxicos são ligados a anticorpos para distribuir as toxinas diretamente nos alvos do tumor. A terapia de radiação ao alvo, ao contrário daquelas cujo alvo das toxinas são os anticorpos (IMUNOTOXINAS) tem a vantagem de que as células tumorais adjacentes, que necessitam de determinantes antigênicos apropriados, podem ser destruídas por radiação de fogo-cruzado. A radioimunoterapia é algumas vezes chamada de radioterapia ao alvo, mas este último termo pode também se referir a radionuclídeos ligados a moléculas não imunes (ver RADIOTERAPIA).
Resposta imune mediada por anticorpos. A imunidade humoral advém da FORMAÇÃO DE ANTICORPOS que resulta da ativação de LINFÓCITOS B por CÉLULAS TH2, seguida pela ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Período após êxito do tratamento, em que não existem sintomas ou efeitos da doença.
Processo pelo qual os segmentos V (variável), D (diversidade) e J (junção) dos GENES DE IMUNOGLOBULINAS ou GENES CODIFICADORES DOS RECEPTORES DE LINFÓCITOS T são arranjados durante o desenvolvimento de LINFÓCITOS por meio do processo de REPARO DAS JUNÇÕES DE EXTREMIDADES DO DNA.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Proteínas quinases que catalisam a FOSFORILAÇÃO dos resíduos da TIROSINA nas proteínas com ATP ou outros nucleotídeos, como os doadores de fosfato.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.
Enzima bifuncional que catalisa a síntese e HIDRÓLISE da ADP-RIBOSE CÍCLICA (cADPR) a partir da NAD+ para ADP-ribose. É uma molécula da superfície celular que está predominantemente expressa nas células linfoides e CÉLULAS MIELOIDES.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Procedimento ou processo terapêutico que inicia uma resposta a um nível de remissão completa ou parcial.
Frações proteicas, glicoproteicas ou lipoproteicas das superfícies de células tumorais que são geralmente identificadas por anticorpos monoclonais. Muitos destes antígenos são de origem embrionária ou viral.
Sindecana que interage com as PROTEÍNAS DA MATRIZ EXTRACELULAR e desempenha um papel na PROLIFERAÇÃO CELULAR e MIGRAÇÃO CELULAR.
Grupo de transtornos congênitos raros caracterizados por deficiência nas imunidades humoral e celular, leucopenia, e níveis baixos ou ausentes de anticorpos. É herdado como um defeito autossômico recessivo ou ligado ao cromossomo X. Mutações que ocorrem em muitos genes diferentes causam a imunodeficiência combinada severa (SCID) em humanos.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou envolvem secundariamente o cérebro, a medula espinhal ou as meninges.
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Alterações celulares manifestadas pela evasão aos mecanismos de controle, aumento do potencial de crescimento populacional (proliferação), alterações na superfície celular, anormalidades cariotípicas, desvios bioquímicos e morfológicos da norma e outros atributos que conferem a habilidade de invadir, metastatizar e matar.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Classes de imunoglobulinas encontradas em muitas espécies de animais. No homem há nove classes de imunoglobulinas que, na eletroforese, migram em cinco grupos diferentes; cada uma delas consiste em duas cadeias proteicas leves e duas pesadas, e cada grupo de imunoglobulinas apresenta propriedades estruturais e funcionais que as distinguem entre si.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Transformação celular herdável, manifestada através de mudanças na divisão e no crescimento celular, e alterações nas propriedades da superfície celular. É induzida pela infecção por um vírus em transformação (transforming).
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Proteína tirosina quinase exigida para o desenvolvimento de CÉLULA T e funciona como receptor do antígeno da célula T.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
São macrófagos encontrados nos TECIDOS, diferentes daqueles encontrados no sangue (MONÓCITOS) ou em cavidades serosas (MEMBRANA SEROSA).
Sítios moleculares específicos da superfície de linfócitos B e T os quais combinam-se com moléculas de IgE. Existem duas subclasses: os receptores de baixa afinidade (Fc épsilon RII) e os de alta afinidade (Fc épsilon RI).
Par específico de cromossomos do grupo D na classificação dos cromossomos humanos.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Subpopulação de linfócitos CD4+ que cooperam com outros linfócitos (T ou B) na inicialização de uma variedade de funções imunes. Por exemplo, na cooperação entre células T auxiliadoras-indutoras e células B para a produção de anticorpos contra antígenos timo-dependentes, e com outras subpopulações de células T na inicialização de várias funções imunes mediadas por células.
Insuficiência específica de um indivíduo normalmente responsivo para produzir uma resposta imune a um antígeno conhecido. Resulta de um contato prévio com o antígeno por um indivíduo imunologicamente imaturo (feto ou neonato) ou por um adulto exposto a uma dose de antígeno extremamente elevada ou baixa, ou ainda por exposição à radiação, antimetabólitos, soro antilinfocítico, etc.
Qualquer massa discreta, presumivelmente solitária, de PLASMÓCITOS neoplásicos na medula óssea ou em vários locais extramedulares.
Antígenos que podem estimular os linfócitos B diretamente sem a cooperação dos linfócitos T.
Imunossupressão por redução de linfócitos circulantes ou por depleção de células T da medula óssea. O primeiro pode ser feito, in vivo, por ductos de drenagem torácica ou pela administração de soro antilinfócito. O último é feito ex vivo, na medula óssea, antes do seu transplante.
Agente mostarda alquilante nitrogenado utilizado como antineoplásico na leucemia linfocitária crônica, no mal de Hodgkin, entre outras. Apesar de ser menos tóxica que outras mostardas nitrogenadas, foi listado como um conhecido carcinógeno no Quarto Relatório Anual em Carcinógenos (NTP 85-002, 1985). (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
Método (primeiro desenvolvido por E.M. Southern) para detecção de DNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Células-tronco das quais derivam LINFÓCITOS B, LINFÓCITOS T, CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e algumas CÉLULAS DENDRÍTICAS.

O linfoma de células B é um tipo de câncer que afeta os linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico e ajuda a combater infecções. Neste tipo de câncer, as células B se tornam malignas e se multiplicam de forma descontrolada, acumulando-se principalmente nos gânglios linfáticos, mas podem também afetar outros órgãos, como o baço, fígado, medula óssea e sistema nervoso central.

Existem vários subtipos de linfoma de células B, sendo os mais comuns o linfoma difuso de grandes B-células e o linfoma folicular. Os sintomas podem incluir ganglios linfáticos inchados, febre, suor noturno, perda de peso involuntária, fadiga e inchaço abdominal. O tratamento depende do tipo e estágio da doença, e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, imunoterapia ou transplante de medula óssea.

O Linfoma Difuso de Grandes Células B (DLBCL) é um tipo agressivo e invasivo de câncer nos linfonós ou tecido linfático. Ele ocorre quando as células B, que são um tipo de glóbulos brancos responsáveis por combater infecções, se tornam malignas e se multiplicam rapidamente, formando tumores em diferentes partes do corpo.

No DLBCL, as células B crescem descontroladamente e se acumulam em nódulos linfáticos, médula óssea, baço e outros órgãos, prejudicando sua função normal. O termo "difuso" refere-se à falta de uma estrutura distinta ou padrão nos tumores, o que os torna difíceis de serem diagnosticados e tratados.

Existem dois subtipos principais de DLBCL: o tipo "celular centroblástica" e o tipo "imunoblástica", sendo este último mais agressivo e com pior prognóstico. Além disso, o DLBCL pode ser classificado em função da expressão de marcadores moleculares específicos, como a proteína MYC e o gene Bcl-2, que podem influenciar no tratamento e na evolução da doença.

O tratamento do DLBCL geralmente consiste em quimioterapia associada à radioterapia ou imunoterapia, dependendo do estágio e extensão da doença, idade e condição geral do paciente. A taxa de cura varia entre 40% a 60%, sendo maior em pacientes com doença limitada e menor em pacientes com doença disseminada ou recidivante.

A Leucemia Linfocítica Crônica de Células B (LLC-B) é um tipo de câncer na medula óssea e no sangue. Nesta doença, as células brancas do sangue, chamadas linfócitos B, se desenvolvem e se multiplicam de forma anormalmente rápida e incontrolada. Estes linfócitos malignos acumulam-se nos tecidos do corpo, particularmente no baço, nos gânglios linfáticos e no fígado, onde podem causar problemas graves.

A LLC-B geralmente evolui lentamente e pode levar meses ou anos para causar sintomas graves. Os primeiros sinais e sintomas da doença podem incluir fadiga, suores noturnos, perda de peso involuntária, frequentes infecções, inchaço dos gânglios linfáticos, dor abdominal e aumento do baço.

Embora a LLC-B seja incurável, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e a prolongar a vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui quimioterapia, terapia dirigida com medicamentos que atacam as células cancerosas especificamente, e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. A pesquisa continua a avançar no desenvolvimento de novos tratamentos para a LLC-B, incluindo terapias imunológicas e terapia celular com células T CAR.

Leucemia de células B é um tipo de câncer de sangue que afeta as células B, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico e ajuda a combater infecções. Nesta doença, as células B malignas se multiplicam de forma descontrolada no sangue, na medula óssea e/ou nos nódulos linfáticos.

Existem vários tipos de leucemia de células B, incluindo a leucemia linfocítica crônica (LLC) e a leucemia linfóide aguda (LLA). A LLC é um tipo de câncer de sangue que geralmente ocorre em adultos mais velhos e progressa lentamente. Já a LLA é um tipo de leucemia agressiva que afeta principalmente crianças, embora possa também ocorrer em adultos.

Os sintomas da leucemia de células B podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, febre, perda de peso involuntária, infeções frequentes, sangramentos e moretones fáceis. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos e outros testes, como biópsia da medula óssea. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida a células cancerígenas específicas ou um transplante de medula óssea.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos B (RALB) são proteínas transmembranares expressas na superfície de linfócitos B que desempenham um papel fundamental no sistema imune adaptativo. Eles são responsáveis por reconhecer e se ligar a antígenos específicos, desencadear sinalizações intracelulares e iniciar respostas imunes adaptativas.

Os RALB são compostos por duas cadeias pesadas (IgH) e duas cadeias leves (IgL) de imunoglobulinas, que se unem para formar um complexo heterotetramérico. A região variável das cadeias pesadas e leves dos RALB é responsável pelo reconhecimento específico do antígeno. Quando o RALB se liga a um antígeno, isto desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que resultam em ativação dos linfócitos B, proliferação e diferenciação em células plasmáticas capazes de produzir anticorpos específicos contra o antígeno.

A diversidade dos RALB é gerada através do processo de recombinação V(D)J das cadeias pesadas e leves, que gera uma enorme variedade de combinações possíveis de sequências variáveis, permitindo o reconhecimento de um vasto repertório de antígenos.

Em resumo, os RALB são proteínas expressas na superfície dos linfócitos B que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos específicos, iniciando assim as respostas imunes adaptativas.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

O Fator Ativador de Células B (BCAF, do inglés B Cell Activating Factor) é uma proteína solúvel que desempenha um papel crucial na ativação e sobrevivência das células B. Ele pertence à família de fatores de necrose tumoral (TNF, do inglês Tumor Necrosis Factor) e é também conhecido como TNFSF13B ou TALL-1.

O BCAF se liga a um receptor específico chamado BAFF-R (BCAF Receptor) nas células B, o que resulta em sinais intracelulares que promovem a sobrevivência e proliferação das células B. Além disso, o BCAF também pode se ligar a outros receptores, como TACI (Transmembrane Activator and CAML Interactor) e BCMA (B Cell Maturation Antigen), que desempenham um papel na diferenciação e ativação das células B.

O BCAF é produzido por uma variedade de células, incluindo macrófagos, monócitos e células dendríticas. Ele está envolvido no desenvolvimento e manutenção do sistema imune adaptativo, especialmente na zona marginal da medula óssea e nos folículos das glândulas linfáticas. No entanto, o BCAF também pode desempenhar um papel patológico em certas condições, como doenças autoimunes e neoplasias hematológicas.

Linfoma de Zona Marginal Tipo Células B, também conhecido como linfoma de MALT (do inglês Mucosa-Associated Lymphoid Tissue), é um tipo raro de câncer de sistema imunológico que afeta os tecidos linfóides associados à mucose. Geralmente se desenvolve em órgãos que entram em contato com o ambiente externo, como o trato respiratório superior (nariz, garganta e pulmões), tracto gastrointestinal (estômago e intestinos) e olho.

Este tipo de linfoma é classificado como um linfoma de baixo grau ou indolente, o que significa que cresce e se propaga relativamente lentamente. A doença geralmente afeta pessoas com idades entre 50 e 60 anos e é mais comum em mulheres do que em homens.

A causa exata do linfoma de Zona Marginal Tipo Células B ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que fatores ambientais, como infecções crônicas e exposição a certos agentes químicos, possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Algumas pessoas com doenças autoimunes ou imunodeficiências também podem ter um risco aumentado de desenvolver esta forma de linfoma.

O tratamento geralmente depende da extensão e localização da doença, bem como da idade e condição geral do paciente. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, o monitoramento clínico pode ser recomendado se a doença estiver limitada e não estiver causando sintomas graves.

É importante consultar um especialista em oncologia hematológica para discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada indivíduo, levando em consideração os fatores específicos do paciente e da doença.

Anticorpos monoclonais murinos são anticorpos produzidos por células B (linhagem de linfócitos B) de um único clone geneticamente idêntico, derivados de camundongos (murinos) geneticamente modificados. Eles são criados em laboratório e projetados para se ligarem a uma proteína ou antígeno específico no corpo humano.

Os anticorpos monoclonais murinos são produzidos por técnicas de engenharia genética, na qual o gene que codifica a região variável da cadeia leve e pesada do anticorpo é inserido em um vetor (por exemplo, plasmídeo ou fagos) e introduzido em células de camundongo. As células geneticamente modificadas são então cultivadas em massa em laboratório para produzir grandes quantidades de anticorpos monoclonais idênticos com especificidade para um único antígeno alvo.

Esses anticorpos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico laboratorial e também como terapia imunológica para tratar doenças como câncer e doenças autoimunes. No entanto, devido à possibilidade de reações imunológicas adversas em humanos, os anticorpos monoclonais murinos geralmente são modificados geneticamente para torná-los menos imunogênicos ou são usados em combinação com outros tratamentos.

A Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras B, também conhecida como LLL-B ou B-ALL em inglês, é um tipo agressivo e rápido de câncer que afeta os glóbulos brancos (leucócitos) do corpo. Ele se desenvolve a partir de linfoblastos imaturos, células precursoras de linfócitos B, que são um tipo de glóbulo branco importante para o sistema imunológico.

Nesta doença, as células cancerosas se multiplicam e se acumulam predominantemente no sangue, medula óssea e, em alguns casos, no baço, fígado e outros órgãos. Isso leva a uma diminuição dos glóbulos vermelhos, plaquetas e outros glóbulos brancos saudáveis, o que pode resultar em anemia, facilidade para hemorragias e suscetibilidade a infecções.

Os sintomas comuns da LLL-B incluem fadiga, falta de ar, moretones ou sangramentos excessivos, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, infeções frequentes e dores ósseas. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e análises citopatológicas. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. A prognose depende da idade do paciente, extensão da doença e presença de fatores genéticos específicos.

CD19 é uma proteína que se encontra na superfície de células B maduras, um tipo de glóbulo branco importante para o sistema imune adaptativo. Os antígenos são substâncias estranhas ao corpo que desencadeiam uma resposta do sistema imune quando introduzidas no organismo. No entanto, CD19 em si não é um antígeno estrangeiro, mas sim uma molécula identificada e utilizada como alvo em terapias imunológicas, especialmente no tratamento de doenças hematológicas malignas, como leucemia linfocítica crônica e linfoma não Hodgkin.

Portanto, a definição médica de "antígenos CD19" pode ser um pouco enganosa, uma vez que CD19 não é propriamente um antígeno estrangeiro. Em vez disso, refere-se a um marcador de superfície celular que pode ser usado como alvo para a terapia imunológica, particularmente para encapsulação e entrega de drogas ou para o desenvolvimento de terapias CAR-T ( células T com receptor de antígeno quimérico ).

O centro germinativo é uma estrutura em embriones e tecidos em desenvolvimento que contém células madre capazes de se dividir e diferenciar em diferentes tipos celulares, desempenhando um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos organismos. No contexto da dermatologia, o centro germinativo refere-se especificamente à região na base do folículo piloso onde as células madre se dividem e diferenciam em células que formam o cabelo. Lesões ou distúrbios no centro germinativo podem levar a anormalidades no crescimento dos cabelos, como calvície ou excesso de cabelo.

Epitopes de linfócitos B referem-se a regiões específicas e antigénicas localizadas na superfície de um antígeno, que são reconhecidas e se ligam aos receptores de superfície das células B, desencadeando assim uma resposta imunitária adaptativa. Esses epitopes podem ser formados por aminoácidos linearmente sequenciados (epitopes lineares) ou conformacionais (quaternários), sendo este último o caso em que a estrutura tridimensional do antígeno é crucial para a interação com os receptores de células B. A identificação e caracterização dos epitopes de linfócitos B são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, imunoterapias e diagnósticos clínicos.

A imunofenotipagem é um método de análise laboratorial utilizado em medicina, especialmente no campo da hematologia e oncologia. Consiste na avaliação detalhada do fenótipo das células imunes, isto é, o conjunto de marcadores proteicos presentes na superfície das células, que permitem identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células.

Este método utiliza técnicas de citometria de fluxo, associadas a anticorpos monoclonais fluorescentes específicos para cada marcador proteico. Desta forma, é possível identificar e quantificar diferentes subpopulações de células imunes, tais como linfócitos B, linfócitos T, células NK, entre outras, bem como avaliar o estado de ativação ou diferenciação destas células.

A imunofenotipagem é uma ferramenta importante no diagnóstico e monitorização de doenças hematológicas e onco-hematológicas, como leucemias e linfomas, permitindo a identificação de padrões anormais de expressão dos marcadores proteicos que podem estar associados à presença de uma doença maligna. Além disso, também é utilizada no seguimento da resposta terapêutica e na detecção precoce de recidivas.

As cadeias pesadas de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias γ (gamma), delta (delta), ε (épsilon) e μ (mú), são proteínas que compõem a parte variável dos anticorpos, especificamente as regiões Fab. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar os parátopos dos anticorpos, responsáveis pela ligação específica aos antígenos.

Existem cinco tipos de cadeias pesadas: α, γ, δ, ε e μ. Cada tipo corresponde a uma classe diferente de imunoglobulinas (IgA, IgG, IgD, IgE e IgM, respectivamente). A diferença entre essas cadeias pesadas é dada pela diversidade na região variável (Fv), que determina a especificidade da ligação com diferentes antígenos. Além disso, as cadeias pesadas também contribuem para a formação da estrutura dos fragmentos de cristalização (Fc) dos anticorpos, que interagem com outras proteínas do sistema imune e determinam as funções biológicas específicas de cada classe de imunoglobulina.

As cadeias pesadas são codificadas por genes localizados no cromossomo 14 (região q32.1) no genoma humano, e sua expressão é regulada durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em diferentes combinações com as cadeias leves e gerando a diversidade de resposta imune.

O Linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte do sistema imunológico do corpo. Ele ocorre quando as células B ou T imunitárias (linfócitos), localizadas nos gânglios limfáticos e outros tecidos e órgãos do sistema imunológico, se tornam cancerosas e se multiplicam de forma descontrolada.

Existem mais de 60 subtipos de LNH, classificados com base em características específicas das células cancerosas. Alguns dos subtipos crescem e se espalham rapidamente, enquanto outros crescem muito lentamente. A doença pode afetar diferentes partes do corpo, como gânglios limfáticos, baço, fígado, medula óssea ou tecidos moles (como os pulmões).

Os sintomas mais comuns do LNH incluem:

- Inchaço indolor nos gânglios limfáticos do pescoço, axilas ou inguinal
- Febre inexplicável
- Sudorese noturna
- Perda de peso involuntária
- Fadiga crônica
- Perda de apetite
- Tosse seca e persistente ou dificuldade para respirar (em casos avançados)

O tratamento do LNH depende do tipo e estágio da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, imunoterapia ou um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a observação atenta (monitoramento clínico) pode ser recomendada, especialmente para subtipos de crescimento lento.

Linfoma é um termo geral que se refere a um grupo de cânceres que afetam o sistema imunológico, especificamente os linfócitos, um tipo de glóbulos brancos. Esses cânceres começam na medula óssea ou nos tecidos linfáticos, como gânglios linfáticos, baço, tonsilas e tecido limfoide associado ao intestino. Existem muitos tipos diferentes de linfomas, mas os dois principais são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Os sintomas podem incluir ganglios inchados, febre, suor noturno, fadiga e perda de peso involuntária. O tratamento depende do tipo e estágio do linfoma e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida ou transplante de células tronco.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

O Receptor do Fator Ativador de Células B (BCR, do inglês B Cell Receptor) é um complexo proteico encontrado na membrana das células B maduras, que desempenha um papel fundamental no sistema imune adaptativo. Ele é composto por uma região extracelular, formada por uma par de cadeias pesadas e leves de imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos de membrana), e uma região intracelular, que inclui um domínio transmembranar e um domínio citoplasmático. A região extracelular do BCR é responsável por reconhecer e se ligar a antígenos específicos, enquanto a região intracelular transmite sinais que desencadeiam a ativação e diferenciação das células B. A interação entre o BCR e um antígeno adequado leva à ativação da célula B, seu proliferação e diferenciação em plasmócitos, que produzem grandes quantidades de anticorpos específicos para esse antígeno, desempenhando assim um papel crucial na resposta imune adaptativa.

Os antígenos CD5 são marcadores proteicos encontrados na superfície de células imunes, especialmente linfócitos T e algumas subpopulações de linfócitos B. Eles desempenham um papel importante no desenvolvimento e função dos linfócitos e estão envolvidos em sinalizações celulares e ativação imune.

A proteína CD5 é codificada pelo gene CD5 e faz parte da família de receptores de morte celular (DRs). A sua presença em células T e B pode ajudar a distinguir diferentes subpopulações dessas células e desempenhar um papel na regulação da resposta imune.

Alterações nos níveis ou no padrão de expressão dos antígenos CD5 podem estar associadas a várias condições clínicas, incluindo certos tipos de leucemias e linfomas. Portanto, o exame da expressão de CD5 pode ser útil em diagnóstico e monitoramento dessas doenças.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Linfoma Folicular é um tipo específico e comum de linfoma não Hodgkin, um câncer que afeta o sistema imunológico. Ele se desenvolve a partir das células B imaturas localizadas nos folículos dos gânglios limfáticos, que são tecidos especializados no corpo responsáveis por combater infecções.

Este tipo de linfoma é caracterizado por um padrão de crescimento lento e recidivas frequentes. Os sintomas podem incluir:

- Gonfamento dos gânglios limfáticos, especialmente no pescoço, axilas ou inguinal
- Fadiga
- Perda de peso involuntária
- Suor noturno excessivo
- Prurido (coceira) generalizado

O diagnóstico geralmente é feito por meio de uma biópsia do gânglio limfático inchado, seguida de exames laboratoriais e imagens adicionais para avaliar a extensão da doença. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida ou transplante de células-tronco hematopoéticas, dependendo do estágio e da agressividade da doença, bem como da idade e condição geral do paciente.

A proteína proto-oncogênica c-BCL-6 é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica e na manutenção da integridade do genoma. Faz parte da família das proteínas de ligação a DNA BTB/POZ e atua como um fator de transcrição repressor, o que significa que ela se liga a determinadas sequências de DNA e inibe a expressão dos genes nessas regiões.

Embora a proteína c-BCL-6 tenha funções importantes no desenvolvimento e manutenção normal das células, mutações ou alterações na sua expressão podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo vários tipos de câncer. Em particular, a proteína c-BCL-6 pode atuar como um oncogênico quando está sobreexpressa ou mutada, levando à proliferação celular desregulada e resistência à apoptose (morte celular programada).

A proteína proto-oncogênica c-BCL-6 tem sido associada a vários tipos de linfoma, especialmente o linfoma difuso de células B grandes (DLBCL), onde é frequentemente encontrada sobreexpressa ou translocada para regiões do genoma que aumentam sua atividade. Ao inibir a expressão de genes supressores de tumor e promover a proliferação celular, a proteína c-BCL-6 desempenha um papel crucial no desenvolvimento e progressão dessas neoplasias malignas.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-BCL-6 são proteínas que normalmente desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica e manutenção do genoma, mas quando mutadas ou sobreexpressas podem contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de linfomas, especialmente o DLBCL.

La vincristina es un agente quimioterapéutico alcaloide derivado de la planta Vinca rosea L, también conocida como rosa de Madagascar o periwinkle. Se utiliza en el tratamiento de varios tipos de cáncer, incluidas las leucemias agudas linfoblásticas, los linfomas no Hodgkin y algunos tumores sólidos como el sarcoma de Ewing y los neuroblastomas.

La vincristina se une a la tubulina, una proteína estructural importante en la formación de los microtúbulos durante la división celular. Al unirse a la tubulina, evita que ésta se polimerice y estabilice los microtúbulos, lo que resulta en la inhibición de la mitosis y la inducción de la apoptosis (muerte celular programada) en las células en crecimiento y división rápida.

Los efectos secundarios comunes de la vincristina incluyen neurotoxicidad, que puede manifestarse como neuropatía periférica (entumecimiento, hormigueo o debilidad en los brazos y las piernas), náuseas, vómitos, alopecia (pérdida del cabello) y estreñimiento. La neurotoxicidad es un efecto secundario potencialmente grave que requiere un seguimiento cuidadoso y una dosificación ajustada según la respuesta individual del paciente.

As células precursoras de linfócitos B, também conhecidas como células pro-B ou pré-B, são um tipo de célula presente no sistema imunológico dos vertebrados que é responsável pela produção e maturação dos linfócitos B. Essas células são originadas a partir de células-tronco hematopoéticas na medula óssea e passam por diversas etapas de diferenciação antes de se tornarem linfócitos B maduros capazes de produzir anticorpos.

Durante a diferenciação, as células precursoras de linfócitos B sofrem rearranjos genéticos complexos nos genes que codificam as regiões variáveis das imunoglobulinas (antígenos de superfície das células B), processo conhecido como recombinação V(D)J. Isso gera uma grande diversidade de anticorpos capazes de reconhecer e se ligar a uma ampla variedade de antígenos estrangeiros.

Após o rearranjo dos genes de imunoglobulinas, as células precursoras de linfócitos B expressam um receptor de superfície incompleto, chamado de receptor de pré-B (pre-BCR). Esse receptor é composto por uma cadeia leve e uma cadeia pesada de imunoglobulina associadas a proteínas de sinalização intracelular. A expressão do pre-BCR desencadeia um programa de proliferação celular e diferenciação que leva à formação de células imaturas de linfócitos B.

As células imaturas de linfócitos B migram então para o baço, onde continuam a madurar e se especializar em diferentes subconjuntos de linfócitos B, como as células B de memória e as plasmablastos, que produzem anticorpos específicos para proteger o organismo contra infecções.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

A lectina 2 semelhante a Ig de ligação ao ácido siálico, frequentemente abreviada como Siglec-2, é uma proteína que pertence à família das lectinas de tipo C, também conhecidas como lectinas de imunoglobulina (Ig). Essas proteínas são caracterizadas pela presença de um domínio de ligação a carboidratos (Carbohydrate Recognition Domain ou CRD) que se une especificamente a certos tipos de açúcares presentes na superfície das células.

No caso da Siglec-2, ela apresenta alta afinidade por ácido siálico, um açúcar terminalmente localizado em diversas glicoproteínas e glicolipídios da membrana celular. A Siglec-2 é predominantemente expressa nas células do sistema imune, especialmente nos linfócitos B maduros e em macrófagos.

A função principal da Siglec-2 consiste em regular a ativação e proliferação dos linfócitos B, além de desempenhar um papel importante na modulação das respostas imunes inatas e adaptativas. Além disso, a interação entre a Siglec-2 e o ácido siálico pode contribuir para processos como a adesão celular, a fagocitose e a apoptose.

Em resumo, a lectina 2 semelhante a Ig de ligação ao ácido siálico (Siglec-2) é uma proteína que se une especificamente ao ácido siálico presente na superfície das células e participa da regulação das respostas imunes, além de desempenhar outras funções importantes no organismo.

Os antígenos CD79 são marcadores proteicos encontrados na superfície da membrana das células B maduras e imaturas. Eles desempenham um papel importante no desenvolvimento e ativação das células B do sistema imunológico.

Existem duas subunidades principais dos antígenos CD79, conhecidas como CD79a e CD79b. Estas proteínas associam-se a um complexo com outras moléculas de superfície celular, incluindo os receptores de células B (BCRs), para formar o complexo BCR.

Quando um antígeno se liga ao BCR, isto desencadeia uma cascata de sinais que leva à ativação da célula B e sua diferenciação em células efectoras, como plasmablastos ou células B de memória.

Assim, os antígenos CD79 são importantes marcadores para a identificação e caracterização das células B e desempenham um papel crucial no funcionamento do sistema imunológico adaptativo.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

Os antígenos de diferenciação de linfócitos B (BLDA, do inglês B-cell differentiation antigens) são marcadores proteicos encontrados na superfície das células B em diferentes estágios de desenvolvimento e diferenciação. Eles desempenham um papel importante no diagnóstico e classificação de doenças hematológicas, especialmente os linfomas.

Existem vários antígenos BLDA que são amplamente utilizados em pesquisas e clínica:

1. CD19: É um marcador presente nas células B imaturas até as células plasmáticas maduras. É frequentemente usado como um marcador para identificar células B na maioria dos estágios de desenvolvimento.
2. CD20: É expresso em células B imaturas e maduras, mas não em células plasmáticas. CD20 é um alvo terapêutico importante em alguns tipos de linfoma não Hodgkin.
3. CD22: É encontrado nas células B imaturas e maduras, com exceção das células plasmáticas. CD22 desempenha um papel na regulação da ativação e proliferação de células B.
4. CD10 (CALLA): É expresso em células B imaturas e é frequentemente usado como um marcador para distinguir leucemias linfoblásticas agudas de células B de outros tipos de leucemia.
5. CD23: É encontrado nas células B maduras e plasmáticas e desempenha um papel na regulação da ativação das células B.
6. CD38: É expresso em células B imaturas, mas é altamente expresso em células plasmáticas maduras. CD38 também é encontrado em outros tipos de células além das células B.
7. CD40: É um marcador para células B maduras e desempenha um papel na regulação da ativação e diferenciação das células B.

A expressão desses marcadores pode ajudar no diagnóstico, classificação e prognóstico de vários tipos de doenças hematológicas, incluindo leucemias e linfomas.

O Herpesvirus Humano 4, também conhecido como Epstein-Barr Virus (EBV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa a infecção do humano. É mais conhecido por ser o agente etiológico do "bexigo", uma doença infecciosa comumente observada em crianças e adolescentes, caracterizada por febre, inflamação dos gânglios linfáticos, eritema na garganta e cansaço.

Após a infecção inicial, o EBV permanece latente no organismo durante toda a vida, podendo se reactivar em determinadas situações e causar doenças como mononucleose infecciosa (doença do bexigo) em adolescentes e jovens adultos. Além disso, está associado a diversos cânceres humanos, incluindo o linfoma de Burkitt, carcinomas nasofaríngeos e alguns tipos de linfomas.

A transmissão do EBV geralmente ocorre por contato com saliva ou fluidos corporais infectados, como durante a intimidade íntima ou compartilhamento de utensílios pessoais. O vírus é capaz de infectar diferentes tipos de células, incluindo células do sistema imune e células epiteliais, o que contribui para sua capacidade de persistir no organismo por longos períodos de tempo.

Os genes de imunoglobulinas, também conhecidos como genes de anticorpos ou genes do sistema imune adaptativo, são um conjunto de genes que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Eles estão localizados no locus IG em humanos e estão envolvidos na produção de proteínas de imunoglobulina (também chamadas de anticorpos), que são moleculas importantes para a resposta imune adaptativa.

A estrutura dos genes de imunoglobulinas é única, pois eles sofrem um processo de recombinação somática durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em uma grande diversidade de sequências de anticorpos. Essa diversidade permite que os sistemas imunológicos reconheçam e neutralizem uma ampla gama de patógenos estrangeiros, como bactérias, vírus e parasitas.

Os genes de imunoglobulinas são divididos em três principais regiões: variável (V), diversa (D) e junção (J). A região V é a mais variável e codifica a região antigen-binding do anticorpo. As regiões D e J são menos variáveis, mas também contribuem para a diversidade da região antigen-binding. Durante o desenvolvimento dos linfócitos B, as células sofrem um processo de recombinação somática em que segmentos individuais das regiões V, D e J são selecionados e unidos para formar um único gene de imunoglobulina funcional.

Além disso, os genes de imunoglobulinas também podem sofrer mutações somáticas adicionais durante a resposta imune adaptativa, o que aumenta ainda mais a diversidade dos anticorpos produzidos. Essas mutações podem resultar em anticorpos com maior afinidade pelo antígeno, o que pode melhorar a eficácia da resposta imune.

Em resumo, os genes de imunoglobulinas são uma parte essencial do sistema imune adaptativo e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos estrangeiros. A diversidade dos anticorpos produzidos por esses genes é fundamental para a capacidade do sistema imune de reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Subpopulações de linfócitos B referem-se a diferentes tipos e estágios funcionais de células B que desempenham papéis específicos no sistema imunológico. Essas subpopulações incluem:

1. Células B virgens ou inexperientes (B naive): São células B imaturas recém-saídas do medulholho ósseo, que ainda não entraram em contato com um antígeno específico. Elas expressam receptores de superfície de membrana (BCRs) altamente diversos e são responsáveis pela resposta primária à imunização.

2. Células B de memória: São células B que sobreviveram a uma resposta imune anterior a um antígeno específico e agora estão prontas para responder rapidamente se o mesmo antígeno for encontrado novamente. Elas têm uma maior capacidade de diferenciação e secreção de anticorpos do que as células B virgens.

3. Plasmablastos: São células B em um estágio tardio de diferenciação que secretam grandes quantidades de anticorpos específicos para um antígeno particular. Eles têm uma vida útil curta e podem ser encontrados em tecidos periféricos, como nos nódulos linfáticos e baço, durante uma resposta imune adaptativa.

4. Plasmócitos: São células B totalmente diferenciadas que secretam anticorpos constantemente. Eles têm uma longa vida útil e podem ser encontrados em tecidos periféricos ou no osso, especialmente na medula óssea.

5. Células B reguladoras (Bregs): São células B que desempenham um papel importante na modulação da resposta imune, suprimindo a ativação excessiva de células T e mantendo o equilíbrio do sistema imunológico.

As células B desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo, auxiliando na defesa contra patógenos invasores e na manutenção da homeostase imune. A compreensão das diferentes subpopulações de células B e suas funções é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para doenças associadas a disfunções no sistema imunológico adaptativo.

O Rearranjo Gênico do Linfócito B (também conhecido como rearranjo V(D)J das imunoglobulinas) refere-se a um processo complexo e fundamental na maturação dos linfócitos B, que ocorre durante a diferenciação dessas células no sistema imune adaptativo.

Este processo envolve a recombinação das sequências de DNA presentes nos genes que codificam as regiões variáveis dos anticorpos (também chamados de imunoglobulinas) produzidos pelos linfócitos B. As regiões variáveis desses anticorpos são responsáveis por reconhecer e se ligar a uma grande variedade de antígenos estrangeiros, o que confere ao sistema imune a capacidade de neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Durante o rearranjo gênico do linfócito B, as células sofrem uma série de cortes e junções dos segmentos de DNA que codificam as regiões variáveis das cadeias pesadas (µ, γ, α, δ) e leves (κ, λ) dos anticorpos. Essas recombinações resultam em uma diversidade genética enorme, permitindo que cada linfócito B produza um tipo específico de anticorpo com uma região variável única, capaz de reconhecer e se ligar a um antígeno específico.

Este mecanismo é essencial para o desenvolvimento do sistema imune adaptativo e para a geração de respostas imunes específicas contra patógenos invasores. No entanto, erros ou anomalias neste processo podem levar ao desenvolvimento de neoplasias hematológicas, como leucemias e linfomas de linfócitos B.

La Prednisona é un corticosteroide sintético utilizzato per il trattamento di una varietà di condizioni mediche. Agisce sopprimendo l'infiammazione e modificando la risposta del sistema immunitario. Viene comunemente usato per trattare malattie autoimmuni, infiammatorie e allergiche come l'artrite reumatoide, il lupus eritematoso sistemico, l'asma bronchiale e le dermatiti. La prednisona può essere somministrata per via orale, intravenosa o topica (creme o unguenti). Gli effetti collaterali possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore, acne, rallentamento della crescita nei bambini e indebolimento del sistema immunitario.

Em genética, uma translocação ocorre quando há um intercâmbio de fragmentos entre diferentes cromossomos, geralmente resultando em alterações na estrutura e no número total de cromossomos. Existem dois tipos principais de translocações: recíproca e Robertsoniana.

1. Translocação Recíproca: Neste caso, segmentos de dois cromossomos diferentes são trocados entre si. Isso geralmente não altera o número total de cromossomos, mas pode levar a problemas genéticos se os genes afetados tiverem funções importantes. Algumas pessoas com translocações recíprocas podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem ter problemas de desenvolvimento, anomalias congênitas ou predisposição a certos tipos de câncer.

2. Translocação Robertsoniana: Este tipo de translocação é caracterizado pela fusão de dois cromossomos acrocêntricos (que possuem os centrômeros localizados perto de um dos extremos) em seu ponto mais próximo, resultando na formação de um único cromossomo metacêntrico (com o centrômero localizado aproximadamente no meio). A maioria das translocações Robertsonianas envolve os cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22. Embora as pessoas com essa alteração geralmente tenham um número normal de cromossomos (46), elas possuem três cópias de um ou dois dos cromossomos envolvidos na translocação, em vez das duas cópias normais. Translocações Robertsonianas frequentemente não causam problemas genéticos, exceto quando ocorrem entre os cromossomos 21 e um outro acrocêntrico, o que pode resultar no síndrome de Down.

As translocações recíprocas são aquelas em que duas regiões de dois cromossomos diferentes são trocadas entre si. Essas translocações geralmente não causam problemas genéticos, a menos que uma das regiões trocadas contenha genes importantes para o desenvolvimento ou seja localizada próxima ao centrômero do cromossomo. Nesse caso, pode haver um risco aumentado de aborto espontâneo ou de nascimento de um filho com defeitos congênitos.

As translocações Robertsonianas e recíprocas podem ser detectadas por meio do cariótipo, que é o exame dos cromossomos de uma célula humana. O cariótipo pode ser solicitado em casais com histórico de abortos espontâneos ou quando há suspeita de anormalidades genéticas em um filho.

Os cromossomos humanos do par 14, também conhecidos como cromossomos 14, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de cada pai, resultando em 23 pares em total, incluindo os dois cromossomos 14.

Cada cromossomo é uma estrutura alongada e threadlike composta por DNA enrolado em torno de proteínas histonas, chamadas de nucleossomos. O DNA contido nos cromossomos 14 carrega aproximadamente 100-150 milhões de pares de bases e contém cerca de 1.000 genes que fornecem as instruções para produzir proteínas importantes para o funcionamento normal do corpo humano.

Os cromossomos 14 são um dos cinco pares de autossomos acrocêntricos, o que significa que eles têm um braço curto (p) e um braço longo (q). O braço curto do cromossomo 14 contém genes importantes para a síntese de ribossomos, enquanto o braço longo contém genes relacionados à função imune, metabolismo e desenvolvimento embrionário.

Algumas condições genéticas estão associadas a alterações nos cromossomos 14, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção no braço curto do cromossomo 14, e a síndrome de cri du chat, causada por uma microdeleção no braço longo do cromossomo 5. No entanto, essas condições são relativamente raras e afetam apenas uma pequena fração da população.

O Rearranjo Gênico da Cadeia Pesada de Linfócitos B (também conhecido como Recombinação V(D)J das Cadeias Pesadas de Imunoglobulinas) refere-se a um processo complexo e específico de rearranjo de genes que ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos B, um tipo importante de célula do sistema imune adaptativo em vertebrados.

Este processo gênico envolve a seleção e união de segmentos de genes variáveis (V), diversos (D) e joining (J) que codificam as regiões variáveis da cadeia pesada das imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos). Essas regiões variáveis são responsáveis pela especificidade antigênica dos anticorpos, ou seja, determinam quais moléculas estrangeiras (antígenos) eles serão capazes de reconhecer e se ligar.

O rearranjo gênico da cadeia pesada das imunoglobulinas ocorre em duas etapas principais:

1. Recombinação V-D-J: Nesta etapa, os segmentos de genes V, D e J são trazidos próximos um ao outro por meio de uma série de eventos de recombinação site-specifica (recombinação dependente de sítios), catalisada por enzimas específicas conhecidas como recombinases (RAG1 e RAG2). Em seguida, os segmentos D e J são unidos, e posteriormente o segmento V é unido a este complexo DJ. Isso gera um gene único e funcional que codifica a região variável da cadeia pesada da imunoglobulina.
2. Junção Circular: Após a recombinação V-D-J, restam extremidades não correspondentes (conhecidas como "gaps" e "overhangs") no DNA. Estas extremidades são processadas por enzimas de reparo do DNA, que removem os nucleotídeos não correspondentes e unem as extremidades para formar uma junção circular. Este processo pode resultar em adição ou exclusão aleatória de nucleotídeos na junção, o que aumenta a diversidade da região variável da cadeia pesada da imunoglobulina.

Após a formação do gene da cadeia pesada das imunoglobulinas, ele é transcrito e traduzido em uma proteína inicialmente não funcional (conhecida como pré-B). A pré-B sofre um processo de maturação adicional, no qual a região variável da cadeia pesada se liga à região constante da cadeia leve das imunoglobulinas, gerando uma molécula funcional de anticorpo.

O processo de recombinação V(D)J é um mecanismo fundamental para a geração de diversidade no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Através deste processo, o organismo pode gerar uma grande variedade de anticorpos e células T com diferentes especificidades antigênicas, permitindo-lhe responder a uma ampla gama de patógenos.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

O Antígeno de Maturação de Linfócitos B, geralmente referido como antígeno B-linfócito ou BA, é um marcador proteico encontrado na superfície de linfócitos B imaturos e células B em desenvolvimento. Este antígeno desempenha um papel crucial no processo de maturação dos linfócitos B e atua como um alvo para a seleção negativa durante o desenvolvimento destas células no timo.

A proteína BA é expressa em diferentes formas, conhecidas como isoformas, dependendo do estágio de desenvolvimento dos linfócitos B. A forma inicial, chamada de BA-200, está presente nos linfócitos B imaturos e é responsável pela seleção negativa, na qual as células com autoanticorpos são eliminadas para evitar a resposta autoimune. Após essa etapa, as células que expressam BA-200 sofrem um processo de recombinação somática das imunoglobulinas e migram para a medula óssea, onde se tornam linfócitos B maduros e passam a expressar a isoforma BA-100.

Em resumo, o Antígeno de Maturação de Linfócitos B é um marcador proteico importante no desenvolvimento dos linfócitos B, auxiliando na seleção negativa e garantindo a produção de anticorpos específicos para agentes estranhos, ao mesmo tempo em que previne a resposta autoimune.

As tonsilras palatinas são aglomerados de tecido linfóide localizados na parede lateral da orofaringe, especificamente na região das fossas tonsilares, que são dois recessos alongados na parte posterior da garganta, lateral aonde a língua se une ao piso da boca. Elas fazem parte do sistema imunológico e desempenham um papel importante na defesa contra infecções, especialmente aquelas que são transmitidas por via aerógena, como resfriados comuns e outras doenças dos upper airways.

As tonsilras palatinas podem ficar inflamadas em resposta a infecções, uma condição conhecida como tonsilite ou amigdalite. Em alguns casos, as tonsilras palatinas podem causar problemas, como dificuldade para engolir, respiração obstruída durante o sono (apneia obstrutiva do sono) e infecções recorrentes que não respondem ao tratamento. Quando isso acontece, a tonsilectomia, ou remoção cirúrgica das tonsilras palatinas, pode ser recomendada.

Em genética, um rearranjo gênico refere-se a um tipo de mutação estrutural que ocorre quando há uma alteração na ordem, número ou orientação dos genes ou segmentos de DNA em um cromossomo. Esses rearranjos podem resultar em ganho, perda ou alteração da expressão gênica, levando potencialmente a fenótipos anormais ou doenças genéticas. Existem diferentes tipos de rearranjos gênicos, incluindo inversões, translocações, deleções e duplicações. A ocorrência desses eventos é frequentemente associada a processos naturais como a recombinação meiótica ou à exposição a agentes genotóxicos que induzem danos ao DNA.

A formação de anticorpos, também conhecida como resposta humoral ou imunidade humoral, refere-se ao processo no qual o sistema imune produz proteínas específicas chamadas anticorpos para neutralizar, marcar ou ajudar a eliminar antígenos, que são substâncias estranhas como bactérias, vírus, toxinas ou outras partículas estrangeiras. Esses anticorpos se ligam aos antígenos, formando complexos imunes que podem ser destruídos por células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, ou neutralizados por outros mecanismos. A formação de anticorpos é um componente crucial da resposta adaptativa do sistema imune, pois fornece proteção duradoura contra patógenos específicos que o corpo já enfrentou anteriormente.

Linfoma de Célula do Manto (LCM) é um tipo raro de câncer de sangue que afeta as células B maduras, especificamente as células do manto que circundam os folículos dos gânglios linfáticos. É classificado como um linfoma não Hodgkin de células B de baixa grau ou indolente, o que significa que cresce e se propaga relativamente devagar. No entanto, o linfoma de célula do manto pode ser difícil de tratar eficazmente, pois tem a tendência de se infiltrar em tecidos profundos e disseminar-se (espalhar) por todo o corpo, incluindo órgãos vitais como o baço, fígado e medula óssea.

Os sintomas do linfoma de célula do manto podem variar consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente incluem:

- Aumento involuntário de peso
- Febre persistente
- Sudorese noturna excessiva
- Fadiga crônica e falta de ar
- Inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou virilha
- Dores abdominais e perda de apetite

A causa exata do linfoma de célula do manto ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente consiste em quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado para pacientes que respondem mal ao tratamento inicial ou apresentam recidiva (ressurgimento) da doença.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

Neprilisina é uma enzima importante encontrada principalmente nas membranas celulares dos rins, coração e cérebro. Ela desempenha um papel crucial na regulação de vários sistemas hormonais e do sistema nervoso. A neprilisina é capaz de quebrar down diversos péptidos (pequenas moléculas proteicas) ativos, incluindo a angiotensina II, bradicinina, encefalinas e outros. Essa atividade enzimática ajuda a regular a pressão arterial, a função renal, a inflamação e a dor. Alterações na atividade da neprilisina têm sido associadas a várias condições clínicas, como hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.

Linfoma de células T, também conhecido como linfoma de células T periféricas, é um tipo raro de câncer que afeta os linfócitos T, um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico.

Este tipo de linfoma geralmente ocorre fora da medula óssea, nos tecidos linfáticos periféricos, como os nódulos linfáticos, baço, fígado e pele. O câncer se desenvolve quando as células T sofrem uma mutação genética que faz com que elas se multipliquem e se acumulem de forma descontrolada, levando à formação de tumores malignos.

Os sintomas do linfoma de células T podem incluir:

* Inchaço dos gânglios linfáticos (na axila, pescoço ou inguinal)
* Fadiga crônica
* Perda de peso involuntária
* Sudorese noturna
* Febre
* Dores articulares e musculares
* Tosse seca persistente ou dificuldade para respirar
* Inchaço abdominal
* Prurido (coceira) na pele

O tratamento do linfoma de células T depende do estágio e da localização do câncer, bem como da idade e do estado geral de saúde do paciente. Os tratamentos podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, transplante de células-tronco ou uma combinação destes. Em alguns casos, o tratamento pode ser paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Os Transtornos Linfoproliferativos (TLP) são um grupo heterogêneo de doenças que afetam o sistema imunológico e resultam em uma proliferação excessiva e desregulada de linfócitos. Esses transtornos podem ser classificados em dois grandes grupos: TLP de células B e TLP de células T/NK (natural killer).

Os TLP de células B incluem uma variedade de condições, como leucemias agudas e crônicas, linfomas Hodgkin e não-Hodgkin. Essas doenças geralmente apresentam sintomas como aumento dos gânglios limfáticos, fadiga, febre, suor noturno e perda de peso involuntária.

Já os TLP de células T/NK incluem doenças como leucemias agudas e crônicas de células T, linfomas de células T e outras neoplasias relacionadas aos linfócitos T e NK. Esses transtornos geralmente apresentam sintomas semelhantes aos dos TLP de células B, mas podem também causar erupções cutâneas, diarreia e outros sintomas dependendo do local da proliferação das células anormais.

A causa exata dos TLP ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento dessas doenças geralmente inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou terapias dirigidas a alvos específicos, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Ciclofosfamida é um fármaco alquilante utilizado no tratamento de câncer e doenças autoimunes. É um agente citotóxico que interfere no DNA das células, impedindo a sua replicação e transcrição, o que leva ao seu crescimento e multiplicação.

A ciclofosfamida é frequentemente usada no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo linfomas, leucemias, sarcomas e carcinomas. Também é utilizado em doenças autoimunes como a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e nefropatia membranosa.

No entanto, o uso da ciclofosamida pode estar associado a efeitos colaterais graves, como supressão do sistema imunológico, náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias, infecções e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por um médico qualificado.

Linfocitose é um termo utilizado em medicina e hematologia para descrever um aumento no número de linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) encontrados em um volume específico de sangue periférico. Normalmente, os valores de referência para a contagem de linfócitos variam entre 1.000 e 4.800 células por milímetro cúbico (mm³) de sangue em adultos saudáveis. Contudo, esses valores podem variar levemente dependendo do laboratório e da faixa etária do indivíduo.

Uma linfocitose moderada pode ser observada em situações fisiológicas normais, como em resposta a infecções virais agudas ou crônicas, onde o organismo necessita aumentar a produção de linfócitos para combater a infecção. Além disso, certos tipos de vacinação também podem induzir temporariamente um aumento no número de linfócitos.

No entanto, uma linfocitose persistente ou marcada pode ser indicativa de algumas condições patológicas, como:

1. Leucemia linfocítica crônica (LLC): é um tipo de câncer nos glóbulos brancos em que os linfócitos malignos se multiplicam e acumulam-se no sangue, medula óssea, baço e outros órgãos.
2. Doença de Hodgkin: é um tipo de câncer do sistema imunológico que afeta os linfonódulos (órgãos do sistema linfático). A presença de células de Reed-Sternberg caracteriza essa doença, levando a uma reação inflamatória e proliferação de linfócitos.
3. Mononucleose infecciosa (doença do beijo): é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr que geralmente afeta os jovens adultos e adolescentes. A mononucleose infecciosa pode causar linfocitose, além de outros sintomas como febre, fadiga, inflamação dos gânglios linfáticos e faringite.
4. Infeções virais crônicas: algumas infecções virais persistentes, como a hepatite C, podem resultar em um aumento no número de linfócitos no sangue.
5. Doenças autoimunes: algumas doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico (LES) e a artrite reumatoide, podem estar associadas a um aumento no número de linfócitos.

Em resumo, uma linfocitose pode ser indicativa de várias condições, desde benignas até malignas. É importante que sejam realizados exames complementares para determinar a causa subjacente e estabelecer um tratamento adequado.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Plasmócitos são células blancas do sangue que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles se originam a partir de linfócitos B ativados e suas principais funções incluem a produção e secreção de anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Após a exposição a um antígeno estrangeiro, os linfócitos B sofrem uma mudança clonal e se diferenciam em plasmócitos. Esses plasmócitos secretam grandes quantidades de anticorpos específicos para o antígeno que desencadeou a resposta imune.

Os plasmócitos são caracterizados por um citoplasma abundante e basofílico, com um núcleo redondo e eccêntrico, sem nucléolo aparente. Eles podem ser encontrados em tecidos linfoides, como medula óssea, baço e nódulos linfáticos, bem como em outros tecidos periféricos, dependendo da resposta imune em andamento.

Em resumo, plasmócitos são células do sistema imune que desempenham um papel crucial na produção e secreção de anticorpos, auxiliando no reconhecimento e destruição de patógenos estrangeiros.

Doxorrubicina é um fármaco citotóxico, pertencente a uma classe de medicamentos chamados antibióticos antineoplásicos. É derivado do Streptomyces peucetius var. caesius e é um agente de quimioterapia amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas. A doxorrubicina funciona intercalando o DNA e inibindo a topoisomerase II, resultando em danos ao DNA e morte celular. No entanto, devido a seus efeitos adversos potencialmente graves, especialmente na função cardiovascular, seu uso é frequentemente limitado por doses cumulativas.

As proteínas proto-oncogénicas c-BCL-2 (também conhecidas simplesmente como BCL-2) são uma classe de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da apoptose, ou morte celular programada. A proteína BCL-2 é codificada pelo gene c-bcl-2 e é expressa normalmente em células saudáveis, ajudando a manter o equilíbrio entre a proliferação celular e a morte celular. No entanto, em certas situações, como em resposta à exposição a agentes carcinogénicos ou devido a mutações genéticas, o gene c-bcl-2 pode ser sobreexpresso ou mutado, levando à produção excessiva de proteínas BCL-2.

A proteína BCL-2 tem um efeito antiapoptótico, o que significa que ela ajuda a prevenir a morte celular programada. Quando overexpressa ou mutada, a proteína BCL-2 pode contribuir para a transformação cancerosa ao permitir que as células com danos genéticos graves evitem a apoptose e continuem a se dividir e crescer incontrolavelmente.

Em resumo, as proteínas proto-oncogénicas c-BCL-2 são proteínas que normalmente desempenham um papel importante na regulação da apoptose, mas quando overexpressas ou mutadas podem contribuir para a transformação cancerosa ao impedir a morte celular programada e permitir que as células com danos genéticos graves continuem a se dividir e crescer incontrolavelmente.

Neoplasias esplénicas referem-se a um grupo de condições em que neoplasias (crescimentos anormais de tecido) ocorrem no baço (órgão localizado no canto superior esquerdo do abdômen). Esses crescimentos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

Há três tipos principais de neoplasias esplénicas:

1. Hemangioma esplênico: É o tumor benigno mais comum do baço, composto por vasos sanguíneos anormais. Geralmente é assintomático e é descoberto acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde.

2. Linfoma esplênico: É um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico, mais especificamente os linfócitos B. Pode ser primário (quando se inicia no baço) ou secundário (quando se espalha para o baço a partir de outras partes do corpo). Os sintomas podem incluir fadiga, perda de peso, suor noturno e aumento do tamanho do baço.

3. Carcinoma esplênico: É um tipo raro de câncer que se origina no tecido epitelial do baço. Pode ser primário ou metastático (quando se espalha para o baço a partir de outras partes do corpo). Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso e aumento do tamanho do baço.

O tratamento das neoplasias esplénicas depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, além da saúde geral do paciente. Pode incluir monitoramento clínico, cirurgia para remover o baço (esplenectomia), quimioterapia ou radioterapia.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

A Região Variável de Imunoglobulina (RVI), também conhecida como região variável das imunoglobulinas, se refere à região em proteínas do sistema imune conhecidas como anticorpos que é responsável pela ligação específica a diferentes antígenos. Essa região varia de um anticorpo para outro e determina a especificidade da ligação com o antígeno.

Os anticorpos são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas, duas pesadas (H) e duas leves (L), unidas por pontes dissulfeto. Cada par de cadeias H e L forma dois domínios idênticos, chamados domínios variáveis (V) e domínios constantes (C). A região variável é formada pelos primeiros 94-110 aminoácidos da cadeia leve e os primeiros 107-116 aminoácidos da cadeia pesada.

A diversidade genética das regiões variáveis é gerada por uma combinação de diferentes genes que codificam as regiões variáveis, processos de recombinação somática e mutação somática. Isso permite que o sistema imune produza anticorpos com especificidades muito diversas para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

As células clonais são um grupo de células que possuem a mesma genética e se originaram a partir de uma única célula original, chamada de célula-mãe. Essa capacidade de se dividirem e se multiplicar de forma idêntica é denominada clonagem. Em medicina, o termo "células clonais" geralmente se refere a um grupo homogêneo de células que possuem um comportamento ou função semelhante, como as células cancerosas que se multiplicam e se disseminam incontrolavelmente em todo o organismo. Também pode ser utilizado no contexto de terapia celular, quando células saudáveis são cultivadas e clonadas em laboratório para posterior transplante em pacientes com determinadas doenças, como diabetes ou deficiências no sistema imunológico.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Medula óssea é a parte interior espongiosa e vascular dos ossos longos, planos e acessórios, que contém tecido hematopoético (geração de células sanguíneas) e tecido adiposo (gordura). Ela é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A medula óssea é encontrada principalmente no interior dos ossos alongados do corpo humano, tais como fêmur, úmero e vértebras. Além disso, ela também pode ser encontrada em outros ossos, incluindo os crânio, esterno, costelas e pelvéis. A medula óssea desempenha um papel crucial na imunidade, coagulação sanguínea e transporte de gases.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Os genes de cadeia pesada de imunoglobulinas (também conhecidos como genes IgH) são um conjunto de genes localizados no cromossomo 14 que desempenham um papel crucial na produção de imunoglobulinas (anticorpos) na imunidade adaptativa.

As imunoglobulinas são proteínas complexas compostas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias leves e duas cadeias pesadas. Existem cinco tipos de cadeias pesadas (α, δ, ε, γ e μ) que se combinam com diferentes tipos de cadeias leves para formar diferentes classes de imunoglobulinas (IgA, IgD, IgE, IgG e IgM).

Os genes IgH contêm vários segmentos de DNA que codificam as diferentes regiões variáveis e constantes das cadeias pesadas de imunoglobulinas. Durante o processo de recombinação genética, os segmentos V (variável), D (diversidade) e J (junção) dos genes IgH são selecionados e unidos aleatoriamente para formar um único gene híbrido que codifica a região variável da cadeia pesada. Em seguida, este gene híbrido é ligado ao segmento C (constante) do gene IgH, que determina o tipo de cadeia pesada produzida.

Essa recombinação genética complexa permite que o sistema imune produza uma grande diversidade de anticorpos para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos estranhos.

A leucemia de células pilosas, também conhecida como leucemia promielocítica aguda (LPA), é um tipo específico e raro de leucemia aguda, uma doença cancerosa do sangue e da medula óssea. Nesta condição, as células sanguíneas imaturas chamadas promielócitos não amadurecem corretamente e se acumulam em excesso na medula óssea e no sangue periférico.

A leucemia de células pilosas geralmente ocorre em pessoas jovens, com a maioria dos casos diagnosticados em indivíduos menores de 40 anos, especialmente entre adolescentes e adultos jovens. A doença é caracterizada por sinais e sintomas como fadiga, falta de ar, aumento da suscetibilidade a infecções, moretonos e sangramentos fáceis, febre e perda de peso involuntária.

Embora seja uma forma agressiva de leucemia, a leucemia de células pilosas tem um prognóstico relativamente favorável em comparação com outros tipos de leucemia aguda, especialmente quando tratada adequadamente. O tratamento geralmente consiste em quimioterapia, transplante de medula óssea e, às vezes, terapia dirigida, como a administração de ácido todo-trans retinoico (ATRA), um derivado da vitamina A que é eficaz no tratamento da LPA.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Linfopoese é um termo médico que se refere à capacidade do sistema imunológico de se regenerar e produzir novos linfócitos, células responsáveis pela resposta imune do corpo. Esses linfócitos incluem os linfócitos T e B, que desempenham papéis importantes na defesa do organismo contra patógenos como vírus, bactérias e outros agentes estranhos.

A linfopoese é um processo complexo envolvendo a proliferação, diferenciação e maturação de células-tronco hematopoéticas em linfócitos maduros no tecido linfoide, como o baço, os nódulos linfáticos e o timo. A produção dessas células é regulada por uma variedade de fatores, incluindo citocinas, hormônios e outras moléculas de sinalização.

A linfopoese pode ser estimulada em resposta a infecções ou outros estressores imunológicos, como vacinação ou terapia imunossupressiva. No entanto, um desequilíbrio na linfopoese pode resultar em distúrbios do sistema imunológico, como deficiências imunes ou doenças autoimunes.

A Doença de Hodgkin é um tipo específico de câncer no sistema imunológico que afeta os gânglios linfáticos, órgãos importantes para combater infecções. Ela ocorre quando se formam células anormais chamadas células de Reed-Sternberg dentro dos gânglios linfáticos. Essas células crescem e se dividem de forma descontrolada, levando ao crescimento de nódulos ou tumores nos gânglios linfáticos. A doença pode disseminar-se para outras partes do corpo através da circulação sanguínea.

Embora a causa exata da Doença de Hodgkin seja desconhecida, fatores como idade, sexo, tabagismo e antecedentes familiares podem aumentar o risco de desenvolvê-la. Os sintomas mais comuns incluem:

1. Inchaço indolor nos gânglios linfáticos do pescoço, axilas ou inguinal;
2. Febre;
3. Sudores noturnos;
4. Perda de peso involuntária;
5. Cansaço e fraqueza.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia dos gânglios linfáticos afetados, seguida de exames adicionais para avaliar a extensão da doença. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de medula óssea ou terapia dirigida. A Doença de Hodgkin tem alta taxa de cura quando diagnosticada e tratada adequadamente.

A "Membro 13 da Superfamília de Ligantes de Fatores de Necrose Tumoral" (TL13, do inglês "TNF Superfamily Member 13") é uma proteína que pertence à superfamília dos ligantes de fatores de necrose tumoral (TNF), a qual desempenha um papel importante na regulação da resposta imune e inflamação no corpo humano.

A TL13, também conhecida como APRIL (do inglês "A Proliferation-Inducing Ligand"), é uma proteína solúvel que se liga a dois receptores específicos na superfície das células: BCMA (do inglês "B-Cell Maturation Antigen") e TACI (do inglês "Transmembrane Activator and Calcium Modulator and Cyclophilin Ligand Interactor"). Essa ligação desencadeia uma série de eventos intracelulares que podem levar à ativação de vias de sinalização, tais como a via NF-kB (do inglês "Nuclear Factor kappa B"), resultando em diversas respostas celulares, incluindo proliferação, sobrevivência e diferenciação das células B.

A TL13 é produzida principalmente por células do sistema imune, como macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser expressa por outras células, como células endoteliais e fibroblastos. A desregulação da sinalização mediada pela TL13 tem sido associada a diversas doenças autoimunes e inflamatórias, tais como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e esclerose múltipla. Portanto, a TL13 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias para tratar essas condições.

As neoplasias do mediastino referem-se a um grupo de condições em que um tumor ou crescimento anormal ocorre no mediastino, a região localizada entre os pulmões no tórax. O mediastino contém vários órgãos e tecidos, incluindo coração, tráqueia, esôfago, timo, glândulas endócrinas e vasos sanguíneos e linfáticos.

Existem dois tipos principais de neoplasias do mediastino: benignas (não cancerosas) e malignas (cancerosas). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Em contraste, as neoplasias malignas podem crescer rapidamente e se espalhar (metástase) para outros órgãos e tecidos.

As neoplasias do mediastino podem ser classificadas de acordo com a localização anatômica em que ocorrem:

1. Neoplasias do mediastino anterior: Geralmente são tumores timóticos, como timomas e linfomas Hodgkin e não Hodgkin. Outras neoplasias benignas, como lipomas e mixomas, também podem ocorrer nesta região.
2. Neoplasias do mediastino médio: Incluem tumores neurogênicos, como neurilemomas e schwannomas, e teratomas, que são tumores derivados de tecidos de diferentes origens embrionárias.
3. Neoplasias do mediastino posterior: Podem incluir tumores neurogênicos, quistes bronquiolares e metástases de outros cânceres, como sarcomas e carcinomas.

Os sintomas das neoplasias do mediastino podem variar dependendo do tipo e localização do tumor. Alguns sintomas comuns incluem tosse seca, dificuldade para respirar, dor no peito, perda de peso involuntária e febre. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e biópsia do tumor. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Os cromossomos humanos do par 18, ou cromossomos 18, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Normalmente, os indivíduos possuem dois cromossomos 18, herdando um de cada pai. Cada cromossomo 18 é uma longa molécula de DNA altamente emaranhada que contém milhares de genes responsáveis por codificar proteínas e RNA necessários para o desenvolvimento, funcionamento e manutenção do corpo humano.

O cromossomo 18 é um dos menores cromossomos humanos, com aproximadamente 76 milhões de pares de bases de DNA. Ele desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o desenvolvimento do sistema nervoso central e a regulação do metabolismo. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no cromossomo 18, como a síndrome de Edwards (trissomia do par 18), que ocorre quando há uma cópia extra desse cromossomo, resultando em graves anomalias congênitas e comprometimento do desenvolvimento.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

As infecções por vírus Epstein-Barr (VEB) são causadas pelo vírus de Epstein-Barr (VEB), também conhecido como citomegalovirus humano 4 (HCMV-4). Este é um tipo de herpesvírus que se transmite predominantemente por meio do contato com saliva infectada. Após a infecção inicial, o vírus permanece dormente na maioria das pessoas e geralmente não causa sintomas ou apenas sintomas leves, como febre e ganglios inchados. No entanto, em alguns casos, particularmente em crianças pequenas, a infecção pode ocorrer sem sintomas notáveis.

No entanto, em adolescentes e adultos jovens, a infecção por VEB geralmente causa uma doença conhecida como mononucleose infecciosa (MI), comumente chamada de "doença do beijo". Os sintomas da MI geralmente incluem febre alta, garganta inchada e dolorosa, ganglios linfáticos inchados, fadiga extrema e, em alguns casos, erupções cutâneas. A infecção por VEB também está associada a um risco aumentado de desenvolver certos cânceres, como o linfoma de Burkitt e o carcinoma do nasofaringe, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

Embora a maioria das pessoas se recupere completamente da infecção por VEB, o vírus permanece dormente no corpo e pode reativar-se posteriormente, particularmente em indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos. Nesses casos, a reinfeção geralmente é assintomática ou causa sintomas leves. No entanto, em pessoas com sistema imunológico muito fraco, como aquelas com HIV/AIDS, a reinfeção pode causar grave doença e complicações.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Anticorpos anti-idiotipicos são um tipo específico de anticorpos que se ligam aos paratopos (regiões variáveis) dos anticorpos produzidos em resposta a um antígeno estrangeiro. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a essas regiões variáveis porque suas próprias regiões variáveis têm uma semelhança estrutural com os paratopos do anticorpo original.

A produção desses anticorpos anti-idiotipicos é parte da resposta imune adaptativa e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune. Eles podem both neutralizar a atividade de anticorpos anteriores ou, ao contrário, estimular a produção de mais anticorpos do tipo original, dependendo da sua estrutura e função.

Em alguns casos, os anticorpos anti-idiotipicos podem ser usados em terapêutica, como imunoglobulinas específicas para tratar doenças autoimunes ou alérgicas. No entanto, o uso desses anticorpos ainda é um campo de pesquisa ativo e há muito a ser aprendido sobre sua eficácia e segurança em diferentes contextos clínicos.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Os Fatores Reguladores de Interferon (IRFs, do inglês Interferon Regulatory Factors) são uma família de fatores de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Eles estão envolvidos no processo de controle da expressão gênica em resposta a estímulos, como vírus e bactérias, e também desempenham um papel importante na diferenciação e ativação das células do sistema imune.

Existem nove membros conhecidos de IRFs (IRF1-9) em humanos, cada um com funções específicas e padrões de expressão. No entanto, os mais bem estudados são o IRF3 e o IRF7, que desempenham um papel fundamental na resposta ao vírus. Eles são ativados por sinalização intracelular em resposta a infecções virais e induzem a expressão de genes relacionados à interferon (IFN), como o IFN-α e o IFN-β, que desencadeiam uma cascata de eventos para combater a infecção.

Além disso, os IRFs também estão envolvidos em outras funções imunes, como a regulação da apoptose, proliferação celular e diferenciação de células T. Dessa forma, os Fatores Reguladores de Interferon desempenham um papel fundamental na resposta imune inata e adaptativa, sendo alvo de estudo para o desenvolvimento de novas terapias imunológicas e antivirais.

Imunoglobulina D (IgD) é um tipo de anticorpo que se encontras na classe de imunoglobulinas. É produzida pelos linfócitos B e tem um papel importante no sistema imunitário. A IgD está presente em pequenas quantidades no sangue humano e é principalmente encontrada na superfície das células B como um receptor de antígeno.

A função da IgD ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que ela desempenhe um papel em ativar as células B e iniciar uma resposta imune adaptativa quando ocorre a ligação com um antígeno específico. Além disso, a IgD pode também estar envolvida na regulação da ativação dos mastócitos e das respostas alérgicas.

A deficiência de IgD não é considerada uma condição clínica importante, pois os níveis normais de IgD variam amplamente e a sua função específica ainda não está totalmente elucidada. No entanto, alterações nos níveis de IgD podem ser um marcador para outras condições imunológicas subjacentes.

Los protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica se refieren a los regímenes de tratamiento específicos que involucran la administración de dos o más fármacos citotóxicos (quimioterapéuticos) para el tratamiento del cáncer. La combinación de diferentes agentes quimioterapéuticos se utiliza con el fin de aumentar la eficacia terapéutica, aprovechando los mecanismos de acción únicos y complementarios de cada fármaco, lo que puede conducir a una mayor tasa de respuesta tumoral, un control del crecimiento tumoral más prolongado y, en última instancia, una mejoría en los resultados clínicos.

La quimioterapia combinada se basa en la teoría de que diferentes fármacos atacarán al tumor en diferentes puntos débiles, aumentando así las posibilidades de éxito del tratamiento. Además, la administración conjunta de dos o más drogas puede ayudar a reducir la probabilidad de que el cáncer desarrolle resistencia a los medicamentos, un fenómeno común en el tratamiento con quimioterapia única.

Existen diversos protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica aprobados por la FDA y ampliamente utilizados en la práctica clínica, dependiendo del tipo de cáncer, el estadio de la enfermedad y las características individuales del paciente. Algunos ejemplos de fármacos quimioterapéuticos comúnmente utilizados en combinaciones incluyen:

1. Doxorrubicina (Adriamicina)
2. Cisplatino
3. Carboplatino
4. Paclitaxel (Taxol)
5. Docetaxel (Taxotere)
6. Fluorouracilo (5-FU)
7. Metotrexato
8. Vincristina
9. Etoposido
10. Ifosfamida

Es importante tener en cuenta que la quimioterapia combinada conlleva un mayor riesgo de efectos secundarios en comparación con la quimioterapia única, ya que los medicamentos interactúan entre sí y pueden aumentar la toxicidad general. Los efectos secundarios comunes incluyen náuseas, vómitos, diarrea, pérdida del cabello, fatiga, infecciones y daño a los tejidos sanos, como la médula ósea y las células del sistema nervioso periférico. Los profesionales de la salud deben monitorizar de cerca a los pacientes que reciben quimioterapia combinada para minimizar los riesgos y garantizar una atención adecuada durante el tratamiento.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

'Pseudolinfoma' é um termo usado em medicina para descrever um aglomerado ou massa de células que se assemelham clinicamente e histologicamente a um linfoma, mas na realidade não é canceroso ou maligno. Pseudolinfomas geralmente ocorrem em resposta a algum tipo de estimulo ou irritação, como uma infecção, uma picada de inseto, uma reação medicamentosa ou outras condições inflamatórias. Eles são compostos por um grande número de células imunes, especialmente linfócitos, que se acumulam em um determinado local do corpo.

Embora pseudolinfomas possam apresentar sinais e sintomas semelhantes aos de um linfoma verdadeiro, eles geralmente têm um curso clínico benigno e podem resolver espontaneamente ou com o tratamento da causa subjacente. No entanto, em alguns casos, é possível que seja necessário realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico e diferenciá-lo de um linfoma maligno verdadeiro.

Switching de Imunoglobulina, também conhecido como mudança isotípica ou classe de anticorpos, refere-se ao processo biológico no qual as células B (linfócitos B) ativadas e diferenciadas produzem diferentes tipos de imunoglobulinas (também chamadas de anticorpos) durante uma resposta imune adaptativa.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas na resposta imune, como a proteção contra infecções, alergias e doenças autoimunes.

O switch de classes ocorre quando uma célula B ativada altera a região constante (Fc) de seu anticorpo, mantendo a região variável (Fab) inalterada. Isso permite que a célula B continue reconhecendo e se ligando ao mesmo antígeno, mas agora com uma função diferente, dependendo da classe de imunoglobulina produzida.

A mudança de classe é mediada por elementos regulatórios chamados de "switches de classe" (CSR, do inglês Class Switch Recombination) no DNA das células B. Esses switches de classe são ativados por citocinas e outras moléculas de sinalização durante a resposta imune adaptativa. A recombinação da região constante resulta em uma nova configuração genética, permitindo que a célula B produza um anticorpo de classe diferente.

Em resumo, o switching de imunoglobulina é um processo crucial no sistema imune adaptativo, pois permite que as células B ativadas alterem a classe de anticorpos produzidos em resposta a diferentes tipos de ameaças, garantindo uma resposta imune mais eficaz e específica.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Marcadores biológicos de tumor, também conhecidos como marcadores tumorais, são substâncias ou genes que podem ser usados ​​para ajudar no diagnóstico, na determinação da extensão de disseminação (estadiamento), no planejamento do tratamento, na monitorização da resposta ao tratamento e no rastreio do retorno do câncer. Eles podem ser produzidos pelo próprio tumor ou por outras células em resposta ao tumor.

Existem diferentes tipos de marcadores biológicos de tumor, dependendo do tipo específico de câncer. Alguns exemplos incluem:

* Antígeno prostático específico (PSA) para o câncer de próstata
* CA-125 para o câncer de ovário
* Alfafetoproteína (AFP) para o câncer de fígado
* CEA (antígeno carcinoembrionário) para o câncer colorretal
* HER2/neu (receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano) para o câncer de mama

É importante notar que os marcadores biológicos de tumor não são específicos apenas para o câncer e podem ser encontrados em pessoas saudáveis ​​ou em outras condições médicas. Portanto, eles geralmente não são usados ​​sozinhos para diagnosticar câncer, mas sim como parte de um conjunto mais amplo de exames e avaliações clínicas. Além disso, os níveis de marcadores biológicos de tumor podem ser afetados por outros fatores, como tabagismo, infecção, gravidez ou doenças hepáticas, o que pode levar a resultados falsos positivos ou negativos.

A "cooperação linfocítica" é um processo importante no sistema imunológico, que se refere à interação e comunicação entre diferentes tipos de células imunes, especialmente linfócitos (como células T e células B), para gerar respostas imunes efetivas contra patógenos ou células tumorais.

Existem dois principais ramos de linfócitos: as células T e as células B. As células T auxiliares (CD4+) desempenham um papel crucial na coordenação da resposta imune adaptativa, secretando citocinas que ativam outras células imunes e orientam sua diferenciação e função. As células T citotóxicas (CD8+) são especializadas em destruir células infectadas ou tumorais diretamente.

A cooperação linfocítica ocorre quando as células T auxiliares se activam em resposta a um antígeno apresentado por uma célula apresentadora de antígenos (APC), como uma célula dendrítica. A ativação das células T auxiliares leva à sua proliferação e diferenciação em células efectoras ou memória, que secretam citocinas para recrutar outras células imunes e coordenar a resposta imune.

As células B também desempenham um papel importante na cooperação linfocítica. As células T auxiliares podem ativar as células B por meio da interacção com o complexo MHC de classe II e o receptor de célula T (TCR) das células T auxiliares, levando à proliferação e diferenciação das células B em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos do antígeno.

Em resumo, a cooperação linfocítica é um processo fundamental no sistema imunológico adaptativo, envolvendo a interacção e comunicação entre diferentes tipos de células imunes para coordenar uma resposta eficaz contra patógenos ou células tumorais.

La leucemia prolinfocítica tipo células B, también conocida como leucemia linfocítica crónica con transformación prolinfocítica (PLL en inglés), es un tipo raro y agresivo de leucemia, una forma de cáncer de la sangre. Se caracteriza por la acumulación anormal y el crecimiento excesivo de linfocitos B maduros en la médula ósea, el torrente sanguíneo y otros órganos, como el bazo y los ganglios linfáticos.

En la leucemia prolinfocítica tipo células B, los linfocitos B tienen un aspecto distintivo en las pruebas de laboratorio, con núcleos grandes y redondeados que ocupan la mayor parte de la célula y citoplasma escaso. Estas células se denominan prolinfocitos.

Esta forma de leucemia suele afectar a personas mayores de 60 años, y los síntomas pueden incluir fatiga, pérdida de peso, sudoración nocturna, infecciones frecuentes, moretones y sangrado fáciles, y aumento del tamaño del bazo. El diagnóstico se realiza mediante análisis de sangre, médula ósea y biopsia de ganglios linfáticos, y el tratamiento puede incluir quimioterapia, terapia dirigida y trasplante de células madre en casos más graves.

La leucemia prolinfocítica tipo células B tiene un pronóstico relativamente peor que la leucemia linfocítica crónica (LLC) de bajo grado, con una supervivencia media de aproximadamente 3 a 5 años desde el diagnóstico. Sin embargo, el pronóstico y el tratamiento pueden variar según las características individuales de la enfermedad y la respuesta al tratamiento.

A leucemia linfoide é um tipo de câncer nos glóbulos brancos (leucócitos) do sangue, mais especificamente dos linfócitos. Os linfócitos são um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante no sistema imunológico, ajudando a combater infecções e doenças.

Nesta doença, as células cancerosas proliferam rapidamente e sem controle, invadindo e danificando outros tecidos e órgãos saudáveis. A leucemia linfoide pode ser aguda ou crônica, dependendo da velocidade em que a doença se desenvolve e dos sintomas que apresenta.

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer rápido e agressivo, no qual os glóbulos brancos cancerosos se acumulam rapidamente no sangue, medula óssea e outros órgãos. A LLA afeta principalmente crianças e jovens adultos, mas pode ocorrer em pessoas de todas as idades.

A leucemia linfoide crônica (LLC) é um tipo de câncer mais lento e progressivo, no qual os glóbulos brancos cancerosos se acumulam gradualmente no sangue, medula óssea e outros órgãos. A LLC afeta principalmente adultos mais velhos, embora possa ocorrer em pessoas de todas as idades.

Os sintomas da leucemia linfoide podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, febre, perda de peso involuntária, infeções frequentes, sangramentos e moretones fáceis. O tratamento pode envolver quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou outras terapias especializadas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

As cadeias Kappa de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves Kappa) são tipos específicos de proteínas encontradas nas extremidades dos anticorpos, também chamados de imunoglobulinas. As cadeias Kappa são uma das duas principais classes de cadeias leves encontradas nos anticorpos humanos, sendo a outra a cadeia Lambda.

As cadeias Kappa são sintetizadas pelos linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. Cada molécula de anticorpo é composta por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, que se unem para formar uma estrutura em forma de Y. As cadeias Kappa são produzidas a partir do gene Kappa na região dos genes da imunoglobulina no DNA.

As cadeias Kappa desempenham um papel importante na especificidade e diversidade dos anticorpos, pois contribuem para a formação do sítio de ligação do antígeno, que é a região do anticorpo que se liga ao antígeno alvo. A proporção relativa de cadeias Kappa e Lambda nas imunoglobulinas varia em diferentes espécies e em diferentes indivíduos da mesma espécie. Em humanos, cerca de 60% a 65% dos anticorpos contêm cadeias Kappa.

A análise das cadeias Kappa pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças envolvendo a produção anormal ou excessiva de imunoglobulinas, como o mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos linfócitos B. Nessas doenças, as células cancerosas podem produzir grandes quantidades de imunoglobulinas anormais ou excessivas, que podem ser detectadas e caracterizadas por meio da análise das cadeias Kappa.

A agamaglobulinemia é uma rara condição genética em que o sistema imunológico está deficiente devido à falta de produção de certos anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas. Isso acontece porque as pessoas com agamaglobulinemia têm um número reduzido ou ausente de células B maduras, que são responsáveis pela produção desses anticorpos.

Existem vários tipos de agamaglobulinemia, mas a forma mais comum é a agamaglobulinemia ligada ao X (XLA), também conhecida como hipogammaglobulinemia do tipo Bruton. Esta condição é herdada de forma recessiva e afeta predominantemente homens, pois o gene defeituoso está localizado no cromossomo X.

As pessoas com agamaglobulinemia são mais susceptíveis a infecções bacterianas recorrentes, especialmente das vias respiratórias superiores e do trato gastrointestinal. Além disso, elas podem desenvolver complicações autoimunes e reações adversas a medicamentos.

O tratamento para a agamaglobulinemia geralmente consiste em administração regular de imunoglobulinas por via intravenosa ou subcutânea, para substituir os anticorpos faltantes e prevenir infecções. Também pode ser necessário tratamento antibiótico profilático para prevenir infecções recorrentes.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Los antígenos CD40, también conocidos como proteínas CD40, son moléculas que se expresan en la superficie celular y desempeñan un papel importante en la respuesta inmunitaria del cuerpo. La CD40 se encuentra principalmente en las células presentadoras de antígenos, como los macrófagos y las células dendríticas, así como en otras células inmunitarias, como los linfocitos B y los linfocitos T.

La CD40 se une a su ligando, el CD154 (también conocido como CD40L), que se expresa en la superficie de los linfocitos T activados. La interacción entre la CD40 y el CD154 desencadena una serie de eventos que conducen a la activación de las células presentadoras de antígenos y la estimulación de la respuesta inmunitaria adaptativa.

La activación de la CD40 también puede desempeñar un papel en la regulación de la inflamación y la patogénesis de diversas enfermedades autoinmunitarias, como el lupus eritematoso sistémico y la artritis reumatoide. Por lo tanto, los antígenos CD40 son un objetivo terapéutico potencial para el tratamiento de estas enfermedades.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

As cadeias mu (µ) de imunoglobulinas, também conhecidas como IgM, são uma classe de anticorpos que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles são a primeira linha de defesa do corpo contra infecções e estão presentes na forma de pentâmeros ou hexâmeros (cinco ou seis unidades moleculares ligadas) em plasma sanguíneo.

As IgM são as primeiras imunoglobulinas produzidas em resposta a uma infecção e são altamente eficazes na aglutinação e lise de microrganismos invasores. Além disso, elas também ativam o sistema do complemento, o que ajuda a destruir patógenos adicionais.

As cadeias mu de imunoglobulinas são produzidas por células B virgens e plasmablastos recém-ativados no início de uma resposta imune adaptativa. Embora as IgM não sejam tão abundantes quanto outras classes de anticorpos, elas desempenham um papel crucial na proteção do corpo contra infecções e doenças.

Em termos médicos, a memória imunológica refere-se à capacidade do sistema imune de lembrar e responder mais rapidamente e fortemente a patógenos específicos que o organismo já enfrentou anteriormente. Isto é possível graças a um subconjunto de células do sistema imune, chamadas linfócitos B e T de memória, que são gerados durante a resposta imune primária e persistem no organismo após a infecção ter sido controlada.

Quando um indivíduo é reexposto ao mesmo patógeno, essas células de memória se activam mais rapidamente, proliferam em números maiores e desencadeiam uma resposta imune secundária mais eficaz. Isto resulta em sintomas mais leves ou ausentes, e geralmente numa protecção duradoura contra a doença, o que é à base da vacinação.

Em resumo, a memória imunológica é um mecanismo crucial do sistema imune adaptativo que permite ao organismo aprender, recordar e rapidamente responder a patógenos específicos, proporcionando protecção duradoura contra doenças.

Tecido linfoide é um tipo específico de tecido conjuntivo que contém células do sistema imune, chamadas linfócitos. Este tecido é encontrado em todo o corpo, especialmente concentrado em órgãos como baço, médula óssea, gânglios linfáticos, timo e tonsilas. Sua função principal é fornecer um ambiente para a maturação, proliferação e ativação dos linfócitos B e T, que desempenham papéis centrais na resposta imune adaptativa. Além disso, o tecido linfoide também filtra fluidos corporais, como a linfa, ajudando a remover patógenos e outros antígenos indesejáveis.

O linfoma relacionado ao HIV/AIDS é um tipo específico de câncer do sistema imunológico que ocorre predominantemente em pessoas com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ou AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). É causado pela proliferação descontrolada de células B ou T anormais, que são tipos de glóbulos brancos importantes para a resposta imune do corpo.

Este tipo de linfoma geralmente se desenvolve em estágios avançados da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está gravemente comprometido e não consegue mais combater as infecções e outras doenças de maneira adequada. O linfoma relacionado ao HIV/AIDS pode afetar diferentes partes do corpo, como gânglios linfáticos, baço, fígado, órgãos digestivos e sistema nervoso central.

Os sintomas podem incluir:

* Inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço, axilas ou inguinal
* Febre
* Sudorese noturna
* Fadiga crônica
* Perda de peso involuntária
* Tosse se houver envolvimento do sistema respiratório
* Dor abdominal e diarreia se houver envolvimento dos órgãos digestivos
* Problemas neurológicos, como confusão, dificuldade para falar, alterações na visão ou paralisia, se houver envolvimento do sistema nervoso central.

O tratamento geralmente consiste em quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, terapia dirigida ou transplante de células-tronco hematopoéticas. Além disso, o controle da infecção pelo HIV com a terapia antirretroviral altamente ativa (TARV) é fundamental para garantir uma melhor resposta ao tratamento e reduzir o risco de recidivas.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

As Cadeias Leves de Imunoglobulina (CLI) são pequenas proteínas formadas por duas cadeias polipeptídicas leves, chamadas de cadeia kappa (κ) e lambda (λ). Elas se combinam com as Cadeias Pesadas de Imunoglobulina (CPI) para formar os anticorpos completos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com suas próprias funções específicas no sistema imune. As CLI podem ser encontradas em todas essas classes de imunoglobulinas, exceto na IgD.

As CLI são sintetizadas por células B imaturas no médula óssea e passam por um processo de recombinação somática para gerar uma diversidade antigênica. Isso permite que os anticorpos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos, como bactérias, vírus e toxinas.

Apesar do nome "leve", as CLI desempenham um papel crucial no sistema imune e são frequentemente usadas em diagnósticos clínicos para avaliar diferentes condições de saúde, como distúrbios hematológicos e neoplásicos.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Os genes BCL-2 (B-cell lymphoma 2) são um grupo de genes que codificam proteínas envolvidas na regulação da morte celular programada, ou apoptose. A proteína Bcl-2 é uma proteína anti-apoptótica que desempenha um papel importante na manutenção da viabilidade das células ao inibir a ativação de enzimas chamadas caspases, que são responsáveis pela degradação dos componentes celulares durante o processo de apoptose.

O gene BCL-2 pode ser sobreexpresso em vários tipos de câncer, incluindo linfomas e leucemias, o que resulta em uma resistência à apoptose e promoção da sobrevivência celular. Isso pode contribuir para a progressão do câncer e tornar as células tumorais resistentes ao tratamento com radiação e quimioterapia.

A descoberta do gene BCL-2 foi importante no desenvolvimento de terapias dirigidas contra o câncer, como a terapia CAR-T, que visa eliminar as células tumorais por meio da indução de apoptose.

Na medicina, o termo "DNA de neoplasias" refere-se a alterações no DNA que ocorrem em células cancerosas ou precancerosas. Essas alterações podem incluir mutações, rearranjos cromossômicos e outras anormalidades genéticas que causam a transformação maligna das células e levam ao desenvolvimento de um neoplasma, ou seja, um crescimento celular descontrolado e anormal.

As mutações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores ambientais, como exposição a radiação, tabagismo, agentes químicos cancerígenos e outros fatores desencadeantes. Essas mutações podem afetar genes que controlam a divisão celular, a morte celular programada (apoptose), a reparação do DNA e outras funções celulares importantes.

A análise do DNA de neoplasias pode fornecer informações valiosas sobre o tipo e a origem do câncer, o risco de recidiva, a resposta ao tratamento e a prognose da doença. Além disso, o estudo das alterações genéticas em neoplasias tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra as células cancerosas, como a terapia dirigida por alvos moleculares e a imunoterapia.

SCID (Severe Combined Immunodeficiency) é uma doença genética rara em camundongos, assim como em humanos. Camundongos SCID são animais que nascem sem um sistema imunológico funcional, o que os deixa extremamente vulneráveis a infecções e outras complicações de saúde.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para o desenvolvimento e função dos linfócitos T e B, as principais células do sistema imunológico adaptativo. Como resultado, os camundongos SCID não conseguem produzir anticorpos suficientes para combater infecções e também são incapazes de desenvolver respostas imunes celulares efetivas.

Camundongos SCID geralmente não sobrevivem por mais de algumas semanas após o nascimento, a menos que sejam tratados com terapia de reconstituição do sistema imunológico, como transplantes de medula óssea ou terapia genética. Estes camundongos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos da doença e desenvolver novas estratégias de tratamento para SCID em humanos e outros animais.

Gene Myc, ou genes da família Myc, se referem a um grupo de genes que codificam as proteínas transcripcionais relacionadas à proliferação celular, diferenciação e apoptose (morte celular programada). O membro mais conhecido e estudado desta família é o gene c-Myc, que desempenha um papel crucial no controle do ciclo celular e na expressão gênica.

A proteína codificada pelo gene c-Myc forma complexos com outras proteínas para se ligar a sequências específicas de DNA, regulando assim a transcrição de genes alvo relacionados ao crescimento e divisão celular. A disregulação da atividade do gene c-Myc tem sido associada a vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer colorretal, câncer de pulmão e linfoma de Burkitt, entre outros.

Além disso, existem outros genes Myc relacionados, como N-Myc e L-Myc, que desempenham funções semelhantes, mas podem ser expressos em tecidos e contextos específicos. A família de genes Myc é um importante alvo de pesquisa no campo da oncologia, pois a compreensão de suas funções e regulação pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento de câncer.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

A hipermutação somática de imunoglobulinas é um processo biológico que ocorre naturalmente no sistema imune dos vertebrados, mais especificamente nos linfócitos B. Ele consiste em uma alta taxa de mutações pontuais (substituição de uma base por outra) em genes que codificam as regiões variáveis das imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos).

Esse processo ocorre nas células B activadas, durante a resposta imune adaptativa, e permite que sejam geradas variações nas sequências de aminoácidos dos anticorpos, aumentando assim a diversidade antigênica que esses podem reconhecer. Dessa forma, é possível uma resposta imune mais efetiva contra patógenos, como bactérias e vírus.

A hipermutação somática de imunoglobulinas é catalisada por enzimas conhecidas como "activation-induced cytidine deaminase" (AID), que desamina citosinas em timinas, levando a mutações C->T e G->A. Essas mutações são posteriormente processadas pelo mecanismo de reparo de erros de replicação, resultando em uma alta taxa de mutações nas regiões variáveis dos genes de imunoglobulinas.

Embora essa hipermutação seja um processo normal e importante no sistema imune, ela também pode estar associada a alguns tipos de câncer, como linfomas de células B, quando ocorre em locais e momentos inadequados.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

A Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras (LLCP) é um tipo agressivo e rápido de câncer que afeta os glóbulos brancos imaturos, chamados de células precursoras linfoides ou linfoblastos. Essa doença pode ocorrer tanto na infância como em adultos, embora seja mais comum em crianças e jovens adultos.

Nesta condição, as células precursoras linfoides não se desenvolvem corretamente e se multiplicam de forma descontrolada nos tecidos hematopoéticos, como a medula óssea e o baço. Isso leva a uma acumulação excessiva dessas células anormais, que invadem e danificam outros órgãos e sistemas do corpo, particularmente o sistema imunológico.

Os sintomas da LLCP podem incluir: fadiga, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, infecções frequentes, pálidez, dificuldade para respirar, sangramentos e moretones fáceis, inchaço dos gânglios linfáticos, aumento do baço e fígado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e outros procedimentos de imagem. O tratamento para a LLCP inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco e terapias dirigidas, dependendo do estágio e extensão da doença, idade do paciente e outros fatores.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

Os antígenos CD27 são marcadores proteicos encontrados na superfície de células T e B maduras. A proteína CD27 pertence à família de proteínas TNF-R (Fator de Necrose Tumoral), que estão envolvidas em sinalizações celulares importantes para a resposta imune adaptativa.

A proteína CD27 desempenha um papel crucial na ativação e diferenciação das células T e B, bem como na sobrevivência e proliferação dessas células. A presença de CD27 em células T e B indica que essas células são memórias de uma resposta imune anterior e estão prontas para se tornar ativas novamente quando expostas a um antígeno específico.

Em resumo, os antígenos CD27 são proteínas importantes na regulação da resposta imune adaptativa e desempenham um papel crucial no processo de memória imune.

As células produtoras de anticorpos, também conhecidas como células plasmáticas, são um tipo especializado de célula branca do sangue, ou leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Elas são derivadas dos linfócitos B e são responsáveis por produzir e secretar grandes quantidades de anticorpos, também chamados de imunoglobulinas, em resposta a um antígeno específico.

Os anticorpos são proteínas complexas que se ligam a antígenos estranhos, tais como vírus, bactérias e toxinas, marcando-os para destruição pelas outras células do sistema imunológico. As células produtoras de anticorpos desempenham um papel fundamental na proteção do corpo contra infecções e doenças, auxiliando a neutralizar ou eliminar os agentes patogênicos que invadem o organismo.

Idiotipos de imunoglobulinas referem-se a epítopos únicos encontrados nas regiões variáveis dos anticorpos (imunoglobulinas) que são específicos para cada clone de célula B e sua linhagem. Eles estão localizados na região hipervariável das cadeias leves e pesadas de imunoglobulinas, que são responsáveis pelo reconhecimento e ligação a antígenos específicos.

Os idiotipos são determinantes antigênicos individuais que podem ser usados para identificar e caracterizar clones de células B e sua resposta imune adaptativa contra patógenos específicos. Além disso, os idiotipos também desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, pois podem ser reconhecidos por linfócitos T reguladores e outras células do sistema imune, o que pode influenciar a ativação, proliferação e diferenciação das células B.

A análise de idiotipos é útil em várias áreas da imunologia, como na pesquisa de vacinas, no diagnóstico e monitoramento de doenças autoimunes e neoplasias hematológicas, e no desenvolvimento de terapias imunológicas específicas.

A Técnica de Placa Hemolítica, também conhecida como Teste de Compatibilidade Hemolítica ou Teste de Crossmatch, é um exame laboratorial utilizado em transfusões sanguíneas para confirmar a compatibilidade entre o sangue do doador e do receptor. Essa técnica visa identificar se existe uma resposta hemolítica imune, ou seja, se haverá destruição dos glóbulos vermelhos do paciente quando entrarem em contato com o plasma do doador.

O processo consiste em misturar uma pequena quantidade de sangue do potencial doador com o soro (plasma) do receptor em uma placa de micro-titulação. Em seguida, a amostra é incubada e centrifugada, permitindo a observação de qualquer reação hemolítica que tenha ocorrido. A presença de hemólise indicaria incompatibilidade entre os dois componentes sanguíneos, enquanto a ausência dela sugeriria compatibilidade.

É importante ressaltar que esse teste é fundamental para minimizar os riscos associados à transfusão sanguínea, como reações adversas e a doença hemolítica do recém-nascido, quando ocorre incompatibilidade entre o sangue da mãe e do feto durante a gestação.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Mitógenos são substâncias químicas ou fatores que estimulam a proliferação e divisão celular ao ativar o caminho de sinalização que leva à expressão dos genes imediatamente precoces (IEGs) e à progressão do ciclo celular. Eles são especificamente capazes de induzir a entrada das células em fase G0 para fase G1 do ciclo celular, o que é um pré-requisito importante para a divisão celular. Mitógenos incluem vários fatores de crescimento, citocinas e hormônios que se ligam a seus receptores específicos na membrana celular e transmitem sinais através de cascatas de sinalização intracelulares para ativar os fatores de transcrição relevantes no núcleo celular. Mitógenos desempenham papéis importantes em vários processos fisiológicos, como a regeneração e cicatrização de tecidos, bem como na patologia de doenças, como o câncer. No entanto, um excesso de exposição à mitogênese pode levar ao desenvolvimento de neoplasias devido ao aumento da taxa de divisão celular e à acumulação de mutações genéticas.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

La interleucina-4 (IL-4) es una citocina que desempeña un papel importante en la regulación y modulación de las respuestas inmunitarias. Se produce principalmente por células CD4+ Th2, mast cells, eosinophils y basophils.

IL-4 tiene una variedad de funciones importantes en el sistema inmunológico, incluyendo:

1. Promover la diferenciación y proliferación de células Th2 a partir de células naivas CD4+ T.
2. Inducir la producción de anticuerpos de clase IgE por células B, lo que desempeña un papel importante en las respuestas inmunitarias mediadas por hipersensibilidad.
3. Inhibir la activación y diferenciación de células Th1, lo que ayuda a regular el equilibrio entre las respuestas Th1 y Th2.
4. Promover la activación y supervivencia de eosinófilos y basófilos, células importantes en la defensa contra parásitos y en las reacciones alérgicas.
5. Estimular la producción de factores de crecimiento que promueven el crecimiento y diferenciación de células epiteliales y fibroblastos, lo que puede desempeñar un papel en la cicatrización de heridas y la reparación tisular.

En resumen, IL-4 es una citocina importante que regula y modula las respuestas inmunitarias, promoviendo la diferenciación y activación de células Th2, la producción de anticuerpos IgE, la inhibición de las respuestas Th1 y la activación de eosinófilos y basófilos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

O mapeamento de epítopos é um processo de identificação dos locais específicos (chamados epítopos) na superfície de um antígeno que são reconhecidos e se ligam a anticorpos ou receptores de células T. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e imunoterapias.

O mapeamento de epítopos pode ser realizado por meio de diferentes métodos experimentais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) para amplificar genes que codificam antígenos específicos, seguida pela expressão e purificação dos antígenos recombinantes. Em seguida, os antígenos são submetidos a diferentes técnicas de análise, como oscilação química ou digestão enzimática para fragmentar os antígenos em pequenas sequências de aminoácidos.

Em seguida, esses fragmentos são testados em interações com anticorpos ou células T específicas para identificar quais fragmentos contêm epítopos reconhecidos pelos sistemas imunológicos. Essas informações podem ser usadas para desenvolver vacinas mais eficazes, diagnósticos mais precisos ou terapias imunológicas específicas para doenças.

Em resumo, o mapeamento de epítopos é uma técnica importante na pesquisa biomédica que permite identificar e caracterizar os locais específicos de antígenos que são reconhecidos pelo sistema imunológico, fornecendo informações valiosas para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias.

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

O Rearranjo Gênico da Cadeia Leve de Linfócitos B (LCR, na sigla em inglês) é um processo normal e essencial para o desenvolvimento e maturação dos linfócitos B, que são um tipo importante de células do sistema imune adaptativo.

Durante o desenvolvimento dos linfócitos B no medula óssea, os genes que codificam as regiões variáveis das cadeias leves das imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) sofrem rearranjos genéticos específicos. Esses rearranjos resultam na formação de um gene funcional que codifica a região variável da cadeia leve do anticorpo, o qual é responsável pelo reconhecimento e ligação a um antígeno específico.

O processo de rearranjo gênico envolve três etapas principais: recombinação V-D-J das cadeias pesadas (H), seguida pela recombinação V-J das cadeias leves kappa (κ) e, em seguida, pela recombinação V-J das cadeias leves lambda (λ). Cada etapa consiste no corte e junção de segmentos de genes variáveis (V), diversos (D) e joining (J) para formar um gene único e funcional.

É importante ressaltar que, devido à natureza aleatória dos rearranjos genéticos, cada linfócito B produzirá anticorpos com especificidade única para um antígeno particular. Além disso, o mecanismo de rearranjo gênico garante a diversidade das respostas imunes, uma vez que permite a formação de um vasto repertório de anticorpos diferentes capazes de reconhecer e neutralizar uma ampla variedade de patógenos.

No entanto, o processo de rearranjo gênico também pode resultar em erros, como a formação de genes com estruturas anormais ou a produção de anticorpos autoreativos que podem atacar células e tecidos do próprio organismo. Esses eventos desregulados podem contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e outras condições patológicas.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

O Linfoma Imunoblástico de Células Grandes (LICG) é um tipo raro e agressivo de linfoma, um câncer que afeta o sistema imunológico. Ele se desenvolve a partir de linfócitos B imaturos ou imunoblastos, células grandes e bem diferenciadas do sistema imune.

Os sintomas comuns incluem:

* Inchaço dos gânglios linfáticos (colocações de tecido limfoide em todo o corpo)
* Fadiga
* Perda de peso involuntária
* Sudorese noturna
* Febre

O LICG pode afetar qualquer parte do corpo, mas geralmente se manifesta nos nódulos linfáticos, baço, fígado e medula óssea. O diagnóstico geralmente é feito por meio de uma biópsia de um nódulo limfoide afetado e análise do tecido para identificar a presença de células cancerosas.

O tratamento geralmente inclui quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida, dependendo do estágio e da extensão da doença. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado. A taxa de sobrevida a cinco anos para o LICG é geralmente baixa, variando de aproximadamente 30% a 50%, dependendo do estágio da doença no momento do diagnóstico e outros fatores prognósticos.

Na biologia celular, a separação celular refere-se ao processo final da divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes de uma única célula original são fisicamente separadas. Isto é alcançado por um processo complexo envolvendo a modificação do citoesqueleto e a formação de uma estrutura chamada fuso mitótico, que garante que os cromossomos sejam igualmente distribuídos entre as células filhas. A separação celular é controlada por uma série de proteínas e enzimas que coordenam a divisão do citoplasma e a formação da membrana celular. Desregulações neste processo podem levar a diversas condições médicas, incluindo câncer e anormalidades congénitas.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

A contagem de linfócitos é um teste laboratorial que mede a quantidade de linfócitos, um tipo específico de glóbulos brancos, presentes no sangue periférico. Os linfócitos desempenham um papel crucial no sistema imune, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e doenças. Eles incluem subtipos como linfócitos T, linfócitos B e linfócitos NK (natural killers).

Uma contagem normal de linfócitos geralmente varia entre 1.000 e 4.800 células por microlitro (µL) de sangue em adultos. No entanto, esses valores podem variar levemente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem baixa de linfócitos (linfopenia) pode indicar diversas condições, como infecções virais, doenças autoimunes, imunodeficiência primária ou adquirida (como HIV/AIDS), radioterapia ou quimioterapia. Por outro lado, uma contagem alta de linfócitos (linfocitose) pode ser observada em infecções bacterianas agudas, leucemias linfoides, mononucleose infecciosa e outras condições.

Em resumo, a contagem de linfócitos é um indicador importante da saúde do sistema imune e pode fornecer informações valiosas sobre o estado geral de saúde de um indivíduo ou a presença de determinadas condições médicas.

Crioglobulinemia é uma condição médica rara em que certaines proteínas (conhecidas como crioglobulinas) presentes no sangue se precipitam e formam complexos imunes quando a temperatura corporal desce. Este fenómeno pode resultar em diversos sintomas, incluindo inflamação de vasos sanguíneos (vasculite), erupções cutâneas, neuropatia periférica, glomérulonefrite e outras complicações sistémicas.

Existem três tipos de crioglobulinemia, classificados com base na natureza das proteínas envolvidas nos complexos imunes:

1. Tipo I: É composta por um único tipo de proteína monoclonal (normalmente um anticorpo) e geralmente está associada a doenças malignas como o mieloma múltiplo ou macroglobulinemia de Waldenström.
2. Tipo II: É composta por uma mistura de proteínas monoclonais (normalmente um anticorpo) e proteínas policlonais (outros anticorpos). Este tipo está frequentemente associado a doenças infecciosas, especialmente a hepatite C.
3. Tipo III: É composta exclusivamente por proteínas policlonais (normalmente vários tipos de anticorpos) e geralmente está associada a doenças autoimunes ou infecções crónicas.

O diagnóstico de crioglobulinemia requer a deteção e quantificação das crioglobulinas no sangue, bem como a avaliação dos sintomas clínicos associados. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, terapias de plasmaferese ou tratamento específico da causa subjacente (como a hepatite C).

CXCL13, também conhecida como B linfócito chemoattractante ligando a quimiocina 13 ou BCA-1, é uma proteína de quimiocina que pertence à família das citokinas CXC. É produzida principalmente por células do sistema imune, como células dendríticas e folículares e células T auxiliares foliculares.

A função principal da CXCL13 é atuar como um potente quimioatratante para células B, especialmente aquelas envolvidas na resposta imune adaptativa. Ela ajuda a recrutar células B para os folículos germinativos dos gânglios linfáticos e da medula óssea, onde podem se diferenciar em células plasmáticas e produzir anticorpos específicos.

A CXCL13 também desempenha um papel importante na patogênese de várias doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e esclerose múltipla, devido à sua capacidade de atrair células B para os locais inflamados.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

As cadeias lambda de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves lambda) são tipos específicos de proteínas presentes nas imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos. As imunoglobulinas são moléculas importantes do sistema imune que ajudam a identificar e neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

Existem duas principais classes de cadeias leves em imunoglobulinas: lambda (λ) e kappa (κ). As cadeias lambda são codificadas por genes localizados no cromossomo 22, enquanto as cadeias kappa são codificadas por genes localizados no cromossomo 2. Cada imunoglobulina geralmente contém apenas um tipo de cadeia leve, seja lambda ou kappa, mas raramente pode conter ambas.

As cadeias lambda desempenham um papel importante na especificidade da ligação do anticorpo ao seu antígeno correspondente. Elas são compostas por uma região variável (V) e uma região constante (C), que são unidas por uma região juncional (J). A região variável é responsável pela ligação específica do anticorpo ao antígeno, enquanto a região constante é responsável pela ativação da resposta imune.

A anormalidade na produção ou no número de cadeias lambda pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças autoimunes, distúrbios linfoproliferativos e neoplasias malignas, como o mieloma múltiplo. Portanto, a avaliação das cadeias lambda pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

As síndromes de immunodeficiência referen-se a um grupo de condições médicas em que o sistema imunitário está comprometido e incapaz de funcionar adequadamente, tornando o indivíduo susceptível a infeções frequentes e persistentes. Estas síndromes podem ser presentes desde o nascimento (primárias) ou adquiridas posteriormente na vida (secundárias), como resultado de outras condições médicas ou tratamentos, tais como infecção pelo HIV ou uso de medicamentos imunossupressores.

Existem vários tipos de síndromes de immunodeficiência primárias, cada uma delas afetando diferentes partes do sistema imunitário. Algumas das mais conhecidas incluem:

1. Deficiência de Complemento: Ocorre quando o componente proteico do sangue, chamado complemento, está ausente ou não funciona corretamente, resultando em susceptibilidade a infecções bacterianas.
2. Imunodeficiência Combinada Severa (SCID): É uma forma grave de immunodeficiência que afeta os linfócitos T e B, tornando o indivíduo extremamente vulnerável às infecções. A maioria dos casos de SCID é hereditária e pode ser fatal se não for tratada precocemente com um transplante de medula óssea.
3. Neutropenia Congênita: É uma condição em que o número de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco importante para combater as infecções bacterianas e fúngicas, está reduzido. Isto resulta em frequentes infecções bacterianas e fúngicas graves.
4. Agammaglobulinemia: É uma condição rara em que o indivíduo é incapaz de produzir anticorpos suficientes, tornando-o susceptível a infecções bacterianas recorrentes, particularmente das vias respiratórias superiores.
5. Deficiência de X-Linked (XLA): É uma forma hereditária de agammaglobulinemia que afeta predominantemente os homens. A deficiência de enzima Bruton's tyrosine kinase resulta em falta de produção de anticorpos e susceptibilidade a infecções bacterianas recorrentes.

Estas são apenas algumas das formas conhecidas de immunodeficiência primária. Existem muitas outras condições raras que podem afetar o sistema imunitário e causar susceptibilidade a infecções recorrentes ou graves. É importante consultar um especialista em doenças do sistema imunitário para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

A leucemia prolinfocítica é um tipo raro e agressivo de leucemia, um câncer dos glóbulos brancos que se originam no sistema imune. É classificada como uma forma de leucemia de células B grandes/linfócitos B. Nesta doença, as células cancerígenas são linfócitos B imaturos ou prolinfócitos, que se multiplicam e se acumulam predominantemente no sangue periférico e medula óssea. A leucemia prolinfocítica geralmente apresenta sintomas como fadiga, falta de ar, suores noturnos, perda de peso involuntária, frequentes infecções e hemorragias. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e análises citogenéticas e moleculares específicas. O tratamento geralmente consiste em quimioterapia intensiva, seguida de um transplante de células-tronco hematopoéticas, quando indicado.

Ficoll é um polímero sintético solúvel em água, amplamente utilizado em procedimentos laboratoriais, especialmente na separação e purificação de células sanguíneas. É composto por moléculas de poli(fenil metilen oxido) e moléculas de sacarose unidas a cada extremidade do polímero. A estrutura leve e flotante da Ficoll permite que ela crie uma camada densa na qual as células sanguíneas podem ser separadas por centrifugação em gradiente de densidade.

Em suma, a Ficoll é um agente auxiliar usado em técnicas laboratoriais para isolar e purificar diferentes tipos de células sanguíneas, aproveitando sua densidade específica e propriedades flutuantes.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

Hematopoietic stem cells (HSCs) are a type of adult stem cell found in the bone marrow, bloodstream, and umbilical cord blood. They have the ability to differentiate into all types of blood cells, including red blood cells, white blood cells, and platelets. HSCs are responsible for maintaining and replenishing the body's blood cell supply throughout a person's lifetime.

These stem cells are characterized by their capacity for self-renewal, which means they can divide and create more hematopoietic stem cells, as well as differentiate into specialized blood cells. HSCs are essential for the regeneration of the hematopoietic system after injury, disease, or medical treatments such as chemotherapy or radiation therapy that can damage or destroy the bone marrow.

Hematopoietic stem cell transplantation is a medical procedure that involves transferring these cells from a healthy donor to a patient in need, with the goal of reestablishing a functional hematopoietic system. This procedure has been used to treat various diseases and disorders, including leukemia, lymphoma, sickle cell anemia, and immune deficiencies.

Imunotoxinas são moléculas híbridas produzidas pela combinação de um fragmento de anticorpo (que pode ser monoclonal ou policlonal) com uma toxina. O fragmento do anticorpo é projetado para reconhecer e se ligar a uma célula-alvo específica, enquanto a toxina é responsável por intoxicar e destruir essa célula-alvo após internalização.

O processo de geração de imunotoxinas envolve a modificação da região variável do anticorpo, que é responsável pela ligação específica à superfície das células-alvo, com uma toxina bacteriana ou vegetal altamente tóxica. A maioria das imunotoxinas são derivadas de toxinas diptericas (por exemplo, da mosca do vinagre) ou de plantas (por exemplo, ricina).

As imunotoxinas têm sido estudadas como possíveis terapias para o tratamento de vários tipos de câncer e outras doenças, uma vez que podem ser projetadas para se ligar a células-alvo específicas com alta afinidade. No entanto, o uso clínico de imunotoxinas ainda é limitado devido às preocupações com a toxicidade sistêmica e a resistência à terapia.

Os cromossomos humanos do par 11 (par 11, ou pares 11, em português) são um conjunto de dois cromossomos homólogos que contêm genes e DNA altamente significativos para o funcionamento normal do corpo humano. Esses cromossomos são parte dos 23 pares de cromossomos presentes em cada célula humana, exceto as células sexuais (óvulos e espermatozoides), que possuem apenas metade do número total de cromossomos.

O par 11 é um dos 22 pares autossômicos, o que significa que esses cromossomos não estão relacionados ao sexo e são encontrados em ambos os gêneros (masculino e feminino). O par 11 é relativamente curto, com cada cromossomo medindo aproximadamente 4,5 micrômetros de comprimento.

Alguns genes importantes localizados no par 11 incluem:

* BDNF (Fator de Crescimento Nervoso Derivado do Cérebro): essa proteína desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos neurônios, assim como na plasticidade sináptica. O déficit nesse gene tem sido associado a vários transtornos neurológicos, incluindo depressão, esquizofrenia e doença de Alzheimer.
* MET (Receptor do Fator de Crescimento Hematopoético): este gene codifica uma proteína que atua como receptor para o fator de crescimento hematopoético, um importante regulador da proliferação e diferenciação celular. Mutações nesse gene têm sido associadas a vários cânceres, incluindo câncer de pulmão, câncer de mama e câncer colorretal.
* PMS2 (Proteína 2 do Síndrome de Mismatch Repair): esse gene é parte do sistema de reparo de erros durante a replicação do DNA. Mutações nesse gene podem levar ao aumento da susceptibilidade à formação de tumores, especialmente no trato gastrointestinal.

A compreensão dos genes e proteínas envolvidos no par 11 pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a várias doenças e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

O Fator 2 de Transcrição de Octâmero (Oct-2, em inglês) é um membro da família de proteínas de fatores de transcrição POU (Pit-Oct-Unc). A proteína Oct-2 é codificada pelo gene Pou2f2 no genoma humano.

A proteína Oct-2 se une a sequências específicas de DNA, conhecidas como elementos de resposta de octâmero (Oct), que contêm uma seqüência consenso de 8 pares de bases (5'-ATGCAAAT-3'). A ligação do Oct-2 às sequências de octâmero regula a transcrição gênica de genes alvo, influenciando assim a expressão gênica.

O Oct-2 desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo o desenvolvimento embrionário, a diferenciação celular e a resposta imune. Alterações no gene Pou2f2 ou na expressão da proteína Oct-2 têm sido associadas a diversas doenças, como cânceres e transtornos neurológicos.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

CXCR5 é um tipo de receptor de quimiocina que se expressa predominantemente em células B maduras e linfócitos T foliculares auxiliares. Também é conhecido como receptor de B-lymphocyte chemoattractant (BLC) ou receptor de CXC chemokine ligand 13 (CXCL13).

A proteína CXCR5 é codificada pelo gene CXCR5 e pertence à família dos receptores acoplados à proteína G. Ele desempenha um papel crucial na migração e organização das células imunes, especialmente no microambiente das folículos germinativos dos gânglios linfáticos e da medula óssea.

A ligação do ligante CXCL13 ao receptor CXCR5 induz a ativação de diversas vias de sinalização, incluindo as vias das proteínas G, MAPK e PI3K, levando à quimiotaxia das células imunes. Dessa forma, o sistema CXCL13/CXCR5 é importante para a organização da arquitetura dos órgãos linfoides secundários e para a resposta imune adaptativa.

Além disso, o receptor CXCR5 tem sido associado à patogênese de várias doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e esclerose múltipla, bem como em certos tipos de câncer, como o linfoma de células B.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

CD40 é um receptor que se encontra na membrana celular e desempenha um papel importante no sistema imunológico. Os ligantes de CD40 são moléculas que se ligam ao receptor CD40 e ativam sua função. O ligante de CD40 mais conhecido é o CD154, também chamado de CD40L, que está presente na superfície das células T ativadas. A ligação do CD154 ao CD40 estimula a resposta imune, promovendo a ativação e diferenciação dos macrófagos, a produção de citocinas e a proliferação de células B. Além disso, o ligante de CD40 também desempenha um papel na regulação da resposta inflamatória e no desenvolvimento de doenças autoimunes.

A Interleucina-7 (IL-7) é uma citocina que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imunológico. A IL-7 é produzida principalmente por células estromais presentes em tecidos hematopoéticos, como o baço e o timo.

Ela age através da ligação a seu receptor específico, o receptor de interleucina-7 (IL-7R), que está presente na superfície de células progenitoras hematopoéticas e linfócitos imaturos. A sinalização mediada pela IL-7 promove a sobrevivência, proliferação e diferenciação dessas células, contribuindo assim para o desenvolvimento adequado do sistema imunológico adaptativo.

Além disso, a IL-7 também desempenha um papel na manutenção da homeostase dos linfócitos T na vida adulta, auxiliando em sua sobrevivência e função normal. Em condições patológicas, como infecções ou câncer, os níveis de IL-7 podem ser alterados, o que pode contribuir para a resposta imune desregulada observada nestas situações.

Em resumo, a Interleucina-7 é uma citocina fundamental no desenvolvimento e manutenção dos linfócitos T, desempenhando um papel crucial no funcionamento saudável do sistema imunológico adaptativo.

A radioimunoterapia é um tipo de tratamento oncológico combinado que envolve a utilização de radioterapia e terapia imunológica. Nesta abordagem, um anticorpo monoclonal é marcado com um isótopo radioativo, o que permite que ele seja direcionado especificamente para as células tumorais. Dessa forma, a radiação emitida pelo isótopo radioativo causa danos às células cancerígenas, auxiliando no controle da doença e reduzindo os riscos de danos colaterais a tecidos saudáveis.

Este tratamento é particularmente útil em casos de câncer hematológico, como linfomas não-Hodgkin e mieloma múltiplo, mas também pode ser empregado em outros tipos de câncer. A radioimunoterapia aproveita a capacidade dos anticorpos monoclonais de se ligar a antígenos específicos nas células tumorais, o que aumenta a precisão e eficácia do tratamento com radiação.

A imunidade humoral refere-se a um tipo de resposta imune do corpo que é mediada por anticorpos produzidos pelas células B, um tipo de glóbulo branco. Esses anticorpos são secretados para o sangue e outros fluidos corporais, onde podem neutralizar patógenos como vírus e bactérias, ou marcá-los para destruição por outras células do sistema imune. A imunidade humoral fornece proteção contra infecções que ocorrem em todo o corpo e é uma parte importante da resposta imune adaptativa. Também é chamada de imunidade adquirida ou imunidade específica de humor.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Proteínas Tirosina Quinases (PTKs) são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de transdução de sinal em células vivas. Elas são capazes de adicionar um grupo fosfato a uma proteína, mais especificamente a um resíduo de tirosina na cadeia polipeptídica da proteína, alterando assim sua atividade e função.

Este processo de adição de grupos fosfato é chamado de fosforilação e é uma forma importante de regulação das atividades celulares. As PTKs podem ser ativadas em resposta a diversos estímulos, como hormônios, fatores de crescimento e ligação de ligantes a receptores da membrana celular.

As PTKs são divididas em dois grupos principais: as receptoras tirosina quinases (RTKs) e as não-receptoras tirosina quinases (NRTKs). As RTKs possuem um domínio de ligação a ligante extracelular, um domínio transmembrana e um domínio intracelular tirosina quinase. Quando o ligante se liga à RTK, isto provoca uma mudança conformacional que ativa a quinase intracelular e inicia a cascata de sinalização.

As NRTKs, por outro lado, não possuem um domínio extracelular e estão presentes no citoplasma. Elas são ativadas por meio de diversos mecanismos, incluindo a ligação direta a outras proteínas ou a fosforilação por outras PTKs.

As PTKs desempenham um papel fundamental em uma variedade de processos celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose (morte celular programada). No entanto, alterações no funcionamento das PTKs podem levar a diversas doenças, incluindo câncer e doenças autoimunes. Assim, as PTKs são alvo de importantes estratégias terapêuticas em medicina.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Imunoglobulina A (IgA) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel importante no sistema imune. Ela é encontrada principalmente na membrana mucosa que reveste as superfícies internas do corpo, como nos intestinos, pulmões e olhos. A IgA pode existir em duas formas: monomérica (uma única unidade) ou policlonal (várias unidades ligadas).

Existem dois subtipos principais de IgA: IgA1 e IgA2, sendo a primeira mais comum. A IgA desempenha um papel crucial na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, impedindo que os patógenos se adiram às mucosas e inibindo sua capacidade de invadir o organismo. Além disso, a IgA também pode neutralizar toxinas e enzimas produzidas por microrganismos.

Quando o sistema imunológico é ativado em resposta a uma infecção ou outro estressor, as células B produzem e secretam IgA no sangue e nas secreções corporais, como saliva, suor, lágrimas, leite materno e fluidos respiratórios. A IgA é o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano, sendo superada apenas pela imunoglobulina G (IgG).

Em resumo, a Imunoglobulina A é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na proteção das membranas mucosas contra infecções e outros estressores.

Cariotipagem é um exame laboratorial que consiste em analisar o cariótipo, ou seja, a composição cromossômica de uma pessoa. Isso é feito por meio de técnicas de cultura celular e coloração especial dos cromossomos, permitindo identificar sua forma, tamanho e número. Dessa forma, é possível diagnosticar alterações genéticas estruturais e numéricas, como síndromes, aneuploidias (como a Síndrome de Down) e outras anomalias cromossômicas que podem estar relacionadas a determinados problemas de saúde ou predisposição a doenças. É uma ferramenta importante em genética clínica para o diagnóstico, counseling e planejamento terapêutico em diversas situações, como na aconselhamento pré-natal, investigação de esterilidade, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa científica.

Os antígenos CD38 são moléculas expressas na superfície de células imunes, especialmente em linfócitos B e T ativados. A proteína CD38 desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo a regulação do cálcio intracelular, sinalização celular e metabolismo do nucleotídeo.

A expressão de CD38 é frequentemente usada como um marcador para identificar células imunes ativadas ou diferenciadas, especialmente em contextos clínicos, como no diagnóstico e monitoramento de doenças hematológicas malignas.

Além disso, o CD38 também é um alvo terapêutico importante em alguns tipos de câncer, como o mieloma múltiplo, onde a inibição da atividade do CD38 pode ajudar a reduzir a proliferação das células tumorais e melhorar a resposta ao tratamento.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

'Indução de remissão' é um termo usado em medicina e particularmente em psiquiatria e neurologia para descrever o processo de iniciar um tratamento medicamentoso ou terapêutico com o objetivo de alcançar a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente graves ou persistentes. Neste contexto, a 'remissão' refere-se ao estado em que os sintomas da doença desaparecem ou diminuem significativamente, permitindo que o indivíduo recupere as funções diárias e sociais normais.

A indução de remissão geralmente é seguida por um período de manutenção do tratamento, com doses menores ou outras formas de terapia, a fim de prevenir recaídas ou recorrências dos sintomas. É especialmente relevante no tratamento de transtornos mentais graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão resistente ao tratamento, onde o objetivo é alcançar a remissão dos sintomas o mais rapidamente e eficazmente possível.

Em resumo, 'indução de remissão' é um processo terapêutico que visa iniciar um tratamento para atingir a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente com o uso de medicamentos ou outras formas de intervenção, seguido por um período de manutenção para prevenir recaídas.

Antígenos de neoplasias são substâncias, geralmente proteínas ou carboidratos, que estão presentes em células tumorais (neoplásicas) e desencadem um tipo de resposta imune específica. Esses antígenos podem ser produzidos por genes mutados ou sobre-expressos nas células cancerosas, ou ainda resultar da expressão de genes virais presentes no genoma das células tumorais.

Existem diferentes tipos de antígenos de neoplasias, como os antígenos tumorais específicos (TAA - Tumor-Associated Antigens) e os antígenos tumorais definidos por mutação (TUM - Tumor Mutation-derived Antigens).

Os antígenos tumorais específicos são expressos em células normais, mas estão presentes em níveis mais altos nas células cancerosas. Exemplos incluem o antígeno de câncer de mama MUC1 e o antígeno de câncer de próstata PSA (Prostate-Specific Antigen).

Já os antígenos tumorais definidos por mutação são únicos para cada tumor, sendo resultado de mutações somáticas que ocorrem durante a progressão do câncer. Esses antígenos podem ser específicos de um tipo de câncer ou até mesmo específicos de uma lesão tumoral em particular.

A detecção e caracterização desses antígenos são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, como a imunoterapia do câncer, que visa aproveitar as respostas imunes específicas contra os tumores.

Syndecan-1 é um tipo de proteoglicano transmembranar que está presente na superfície das células endoteliais e outros tipos de células. Os proteoglicanos são moléculas compostas por um núcleo de proteínas ao qual estão unidas longas cadeias de carboidratos chamadas glicosaminoglicanas (GAGs).

Syndecan-1 é especificamente composto por uma única cadeia de GAG, heparana sulfato. Ele desempenha um papel importante na interação entre as células e o meio extracelular, participando em processos como a adesão celular, a sinalização celular e a regulação do crescimento e proliferação celular.

Syndecan-1 também pode ser encontrado no sangue circulante, onde sua presença pode indicar dano ao revestimento endotelial dos vasos sanguíneos, o que é observado em várias condições patológicas, como a sepse, a doença inflamatória intestinal e o câncer.

Imunodeficiência Combinada Severa (SCID, do inglês Severe Combined Immunodeficiency) é um grupo de transtornos graves e raros do sistema imune que ocorrem devido a deficiências congênitas em células T e células B. Isso resulta em uma imunidade muito fraca, tornando os indivíduos afetados extremamente vulneráveis à infecções recorrentes e graves, que geralmente começam na primeira infância. Além disso, o desenvolvimento normal do sistema imune é impedido, o que aumenta a susceptibilidade a doenças autoimunes e câncer. SCID pode ser herdado de forma autossômica recessiva ou ligada ao cromossomo X, dependendo da mutação genética subjacente. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo, geralmente por meio de um transplante de medula óssea, são fundamentais para a sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes com SCID.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Neoplasias do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a um grupo de condições em que o crescimento celular desregulado resulta na formação de tumores dentro do cérebro ou da medula espinhal. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias do SNC podem originar-se a partir dos próprios tecidos do sistema nervoso central (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos). Os tumores primários do SNC podem ser classificados de acordo com o tipo e localização celular de origem. Alguns exemplos comuns incluem gliomas, meningiomas, neurinomas e meduloblastomas.

Os sintomas das neoplasias do SNC variam amplamente dependendo da localização e tamanho do tumor. Podem incluir: dores de cabeça recorrentes, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, alterações na personalidade ou no comportamento, problemas de memória, dificuldade para andar, falta de coordenação, tontura, náuseas e vômitos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), seguidos por biópsia ou ressecção cirúrgica do tumor para análise laboratorial e determinação da natureza benigna ou maligna do mesmo. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do tipo e localização do tumor, sua velocidade de crescimento e da saúde geral do paciente.

As proteínas da matriz viral são um tipo de proteína estrutural encontrada em muitos vírus. Elas compõem a camada mais externa da capssida viral, que está imediatamente abaixo da membrana viral lipídica ou envelope. A proteína da matriz desempenha um papel importante na adsorção do vírus à célula hospedeira, no processamento de entrada e no budding (ou brotamento) do novo vírus fora da célula infectada durante a replicação viral. A proteína da matriz pode interagir com outras proteínas estruturais do vírus, bem como com o revestimento lipídico e os componentes da membrana celular. Além disso, algumas proteínas da matriz podem ter atividades enzimáticas, como a protease ou a neuraminidase, que desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Isótipos de imunoglobulinas, também conhecidos como classes de anticorpos, referem-se a diferentes variantes estruturais e funcionais dos anticorpos (imunoglobulinas) presentes no organismo. Existem cinco isótipos principais em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada um desempenha funções específicas na resposta imune adaptativa.

1. IgA (Imunoglobulina A): É o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano e é encontrado principalmente nas superfícies mucosas, como nos olhos, nariz, trato respiratório e gastrointestinal. Existem dois subtipos de IgA: monomérica (IgA1) e dimérica (IgA2). A IgA protege as superfícies mucosas contra infecções bacterianas e vírus, além de neutralizar toxinas e enzimas.

2. IgD (Imunoglobulina D): É um anticorpo presente em pequenas quantidades na circulação sanguínea e nas membranas basais dos linfócitos B. Sua função principal é atuar como receptor de superfície celular, auxiliando na ativação e diferenciação dos linfócitos B.

3. IgE (Imunoglobulina E): É um anticorpo presente em pequenas quantidades no sangue humano e desempenha um papel crucial na resposta alérgica e na defesa contra parasitas. A ligação de IgE aos receptores de mastócitos e basófilos leva à liberação de mediadores químicos que desencadeiam reações inflamatórias e imunes.

4. IgG (Imunoglobulina G): É o anticorpo mais abundante no sangue humano e é produzido em resposta a infecções bacterianas e vírus. A IgG neutraliza patógenos, auxilia na fagocitose e atua como o único anticorpo capaz de atravessar a placenta para proteger o feto. Existem quatro subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) com diferentes funções e propriedades.

5. IgM (Imunoglobulina M): É um anticorpo presente na circulação sanguínea e no líquido linfático, geralmente encontrado como pentâmero (cinco unidades de IgM ligadas). A IgM é a primeira resposta do sistema imune a infecções bacterianas e vírus, além de atuar na aglutinação e neutralização de patógenos. Também participa da ativação do complemento, auxiliando no processo de lise celular.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A transformação celular viral é um processo em que um vírus infecta células hospedeiras e altera seu comportamento ou fenótipo, geralmente levando ao crescimento desregulado e à divisão celular, o que pode resultar no desenvolvimento de tumores ou câncer. Isso é frequentemente observado em vírus oncogénicos, que possuem genes capazes de alterar a expressão gênica da célula hospedeira e desregulá-la. Esses genes virais podem ativar ou inibir certos sinais celulares, levando à proliferação celular incontrolada, inibição da apoptose (morte celular programada), evasão do sistema imune e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos). Exemplos de vírus capazes de induzir transformação celular incluem o vírus do papiloma humano (VPH) e o vírus da hepatite B (VHB).

Em termos médicos, "fatores imunológicos" referem-se a diversos componentes e processos do sistema imune que ajudam a proteger o organismo contra infecções, doenças e substâncias estranhas. Esses fatores incluem:

1. Células imunes: Leucócitos (glóbulos brancos), como neutrófilos, linfócitos B e T, monócitos e macrófagos, desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes infecciosos.

2. Anticorpos: Proteínas produzidas pelos linfócitos B em resposta a antígenos (substâncias estranhas que provocam uma resposta imune). Eles se ligam a antígenos específicos, marcando-os para destruição por outras células imunes.

3. Citocinas: Proteínas secretadas por células do sistema imune que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, inflamação e cicatrização de feridas.

4. Complemento: Um grupo de proteínas presentes no sangue que auxiliam as células imunes a eliminar patógenos, através do processo de lise (destruição) das membranas celulares estrangeiras ou marcação para destruição por outras células imunes.

5. Sistema HLA (Human Leukocyte Antigen): Complexo de moléculas presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e apresentação de antígenos aos linfócitos T, auxiliando assim no combate a infecções e tumores.

6. Barreras anatômicas: Pele, mucosas, ácidos gástricos e fluido nasal são exemplos de barreiras físicas que impedem a entrada de patógenos no organismo.

7. Resposta imune inata: Resposta imediata do corpo à presença de um patógeno, envolvendo células como macrófagos, neutrófilos e células NK (natural killer), além de moléculas como interferon.

8. Resposta imune adaptativa: Resposta específica do organismo a um patógeno, envolvendo linfócitos B e T, que leva à produção de anticorpos e memória imunológica, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz em exposições subsequentes ao mesmo patógeno.

9. Tolerância imune: Capacidade do sistema imune de reconhecer e não atacar células e tecidos próprios, evitando assim a resposta autoimune.

10. Imunodeficiência: Condição em que o sistema imune está comprometido ou ausente, aumentando a susceptibilidade à infecções e outras doenças.

ZAP-70 (ζ-associated protein of 70 kD) é uma proteína tirosina quinase que desempenha um papel crucial no processo de transdução de sinal em células imunes. Ela se associa à proteína CD3 no complexo TCR (receptor de célula T), e quando o TCR se liga a seu antígeno correspondente, a tirosina quinase ZAP-70 é ativada e fosforila outras proteínas, desencadeando uma cascata de sinalizações que levam à ativação das células T. Essa ativação é essencial para a resposta imune adaptativa contra patógenos e neoplasias. Defeitos na atividade da ZAP-70 podem resultar em disfunções imunes, como déficits na imunidade celular adaptativa.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

Histiocytos são células do sistema imune inato que desempenham um papel importante na resposta imune a agentes estranhos, como bactérias e vírus. Eles também estão envolvidos no processo de manutenção da homeostase tecidual e remodelação tecidual fisiológica. Histiocitos incluem macrófagos, células dendríticas e células de Langerhans. Essas células são encontradas em todo o corpo, especialmente nos tecidos conjuntivos, sistema reticuloendotelial e na medula óssea. Eles têm funções importantes, como a fagocitose de agentes estranhos, apresentação de antígenos a linfócitos T e secreção de citocinas e quimiocinas que regulam a resposta imune. Alterações no número ou função dos histiócitos podem resultar em várias doenças, conhecidas como histiocitoses.

Os Receptores de IgE (receptores de imunoglobulina E) são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, especialmente mastócitos e basófilos. Eles desempenham um papel crucial no mecanismo de defesa do corpo contra parasitas, como vermes e outros organismos multicelulares.

A IgE (imunoglobulina E) é um anticorpo que se liga a esses receptores. Quando um antígeno (substância estranha) entra no corpo e se liga à IgE, isto causa a ativação dos mastócitos e basófilos, levando ao lançamento de mediadores químicos inflamatórios, como histamina. Esses mediadores causam os sintomas associados a reações alérgicas, como coceira, vermelhidão, inchaço e outros sintomas sistêmicos ou locais, dependendo do local da exposição ao antígeno.

Em resumo, os Receptores de IgE são proteínas que se encontram na superfície de células do sistema imune e desempenham um papel importante nas reações alérgicas e na defesa contra parasitas.

Os cromossomos humanos do par 13, ou cromossomos 13 em pares, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 23 pares em total, incluindo os cromossomos 13.

O par 13 é composto por dois cromossomos idênticos em tamanho e forma, cada um contendo milhares de genes que carregam informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento, função e manutenção dos traços físicos e funcionais do corpo humano. O cromossomo 13 é mediano em tamanho e contém cerca de 114 milhões de pares de bases, representando aproximadamente 3,5-4% do DNA total do genoma humano.

Algumas condições genéticas estão associadas ao cromossomo 13, incluindo a Síndrome de Wilson, uma doença autossômica recessiva que afeta o metabolismo do cobre, e a Síndrome de Pallister-Killian, uma síndrome genética rara causada por um mosaicismo de células com um cromossomo 12 parcialmente ou totalmente ausente e um cromossomo 13 extra.

Em geral, os cromossomos humanos do par 13 desempenham um papel importante no desenvolvimento e funcionamento saudáveis do corpo humano, e qualquer alteração em seu número ou estrutura pode resultar em condições genéticas e problemas de saúde.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Os linfócitos T auxiliares-indutores, também conhecidos como células Th0 ou células T auxiliares não polarizadas, são um subconjunto de células T CD4+ que ainda não se diferenciaram completamente em um dos dois fenotipos principais de células Th1 ou Th2. Eles ainda mantêm a capacidade de se diferenciar em either Th1 ou Th2, dependendo das condições do microambiente e das citoquinas presentes.

As células Th0 expressam receptores de superfície para várias citoquinas, incluindo IL-12, IFN-γ, IL-4, e IL-6, o que as torna suscetíveis à diferenciação em Th1 ou Th2 em resposta a essas citoquinas. Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, pois secretam uma variedade de citoquinas que auxiliam outras células do sistema imune, como macrófagos e linfócitos B, a realizar suas funções.

No entanto, as células Th0 raramente são encontradas em condições fisiológicas, pois geralmente se diferenciam em Th1 ou Th2 logo após o seu ativo. Assim, a maioria dos linfócitos T CD4+ são classificados como Th1 ou Th2, dependendo de suas características fenotípicas e funcionais.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

Plasmocitoma é um tumor maligno que se origina a partir de células plasmáticas, geralmente afetando os ossos. É considerado a forma localizada e inicial da doença de múltipla micelância (MM), um tipo de câncer de sangue que afeta as células plasmáticas. Quando o plasmocitoma se propaga para além dos tecidos locais, torna-se uma doença sistêmica e é então classificado como múltipla micelância.

Os sinais e sintomas do plasmocitoma podem variar dependendo da localização do tumor. No entanto, alguns sintomas comuns incluem dor óssea, fraturas espontâneas, fraqueza, fadiga e recorrência frequente de infecções. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia do tumor e análises laboratoriais, como a dos níveis de proteínas no sangue e urina. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia ou quimioterapia, dependendo da extensão da doença e da saúde geral do paciente.

Antígenos T-independentes são antígenos que são capazes de induzir uma resposta imune por parte dos linfócitos B sem a necessidade da ajuda dos linfócitos T. Esses antígenos geralmente possuem estruturas químicas simples, como polissacarídeos repetitivos ou haptênios, que podem se ligar diretamente aos receptores de superfície dos linfócitos B, estimulando sua ativação e proliferação.

Existem dois tipos principais de antígenos T-independentes: Tipo 1 e Tipo 2. Os antígenos Tipo 1 são fortes estimuladores da resposta imune, compostos por moléculas com repetições de epítopos que podem se ligar a múltiplos receptores de linfócitos B simultaneamente. Já os antígenos Tipo 2 são fracos estimuladores da resposta imune, compostos por moléculas com apenas um ou poucos epítopos, o que requer a ativação de um grande número de linfócitos B para induzir uma resposta imune efetiva.

Apesar de poderem induzir uma resposta imune sem a ajuda dos linfócitos T, as respostas imunes geradas por antígenos T-independentes geralmente são menos robustas e duradouras do que as geradas por antígenos T-dependentes. Além disso, essas respostas imunes tendem a ser mais limitadas em termos de especificidade e memória imune.

A 'Depleção Linfocítica' é um termo usado em medicina para descrever a diminuição significativa do número de linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) no sangue. Os linfócitos desempenham um papel crucial no sistema imunológico, auxiliando a combater infecções e doenças. Portanto, uma redução excessiva deles pode tornar o indivíduo susceptível às infecções e outras condições de saúde.

Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, terapia imunossupressiva, quimioterapia, radioterapia, infecções virais (como o HIV), e outras condições médicas graves. Em alguns casos, a depleção linfocítica pode ser tratada com medicamentos que estimulam a produção de glóbulos brancos ou através do tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, especialmente aqueles associados a doenças graves e progressivas, a recuperação pode ser parcial ou incompleta.

Clorambucil é um fármaco que pertence à classe dos agentes alquilantes, usado principalmente no tratamento de doenças hematológicas malignas (cânceres do sangue). Ele atua interferindo no DNA das células cancerosas, o que impede a sua reprodução e causa a morte celular.

A clorambucil é frequentemente utilizada no tratamento de leucemias, linfomas e mielomas, especialmente em pacientes idosos ou com doenças avançadas. Ela pode ser administrada por via oral em forma de comprimidos.

Como qualquer medicamento, a clorambucil pode causar efeitos colaterais, que podem incluir: náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite, cansaço, aumento do risco de infecções e hemorrágias, alterações no número de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, entre outros. Além disso, a longo prazo, o uso de clorambucil pode estar associado a um aumento do risco de desenvolver outros cânceres secundários.

A prescrição e administração deste medicamento deve ser feita por um médico especialista em hemato-oncologia, que irá avaliar os benefícios e riscos do tratamento para cada paciente individualmente.

Los camundongos endogámicos CBA son una cepa inbred de ratones de laboratorio que han sido criados selectivamente durante varias generaciones para producir descendencia uniforme y predecible. El acrónimo "CBA" se refiere al origen del linaje, que fue desarrollado por la Medical Research Council (MRC) en el Reino Unido a principios del siglo XX.

La endogamia es un proceso de cruzamiento entre parientes cercanos durante varias generaciones para lograr una uniformidad genética casi completa dentro de una cepa. Esto significa que los camundongos CBA comparten la misma combinación de genes y, por lo tanto, tienen rasgos y comportamientos similares.

Los camundongos CBA son comúnmente utilizados en estudios de investigación debido a su uniformidad genética y predecible respuesta a diferentes tratamientos e intervenciones experimentales. Además, esta cepa es particularmente útil en el estudio de la inmunología y la patogénesis de diversas enfermedades, ya que los camundongos CBA son genéticamente susceptibles a varios tipos de infecciones y enfermedades autoinmunes.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que el uso de cepas inbred como los camundongos CBA también tiene limitaciones, ya que la uniformidad genética puede no reflejar la diversidad genética presente en las poblaciones naturales y, por lo tanto, pueden no ser representativos de la respuesta humana a diferentes tratamientos o intervenciones.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

Southern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar ácidos nucleicos específicos (DNA ou RNA) em amostras complexas. Essa técnica foi desenvolvida por Edward M. Southern em 1975 e é frequentemente usada em pesquisas genéticas e diagnóstico molecular.

O processo de Southern blotting envolve quatro etapas principais:

1. Digestão enzimática: A amostra de DNA ou RNA é digestada com enzimas de restrição específicas, que cortam a molécula em fragmentos de tamanhos diferentes.
2. Separação por eletroforese: Os fragmentos resultantes são separados por tamanho através da eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida, onde as moléculas menores migram mais rapidamente do que as maiores.
3. Transferência à membrana: Após a eletroforese, os fragmentos de ácido nucleico são transferidos capilarmente ou por pressão à uma membrana de nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada), onde ficam fixados covalentemente.
4. Detecção do alvo: A membrana é posteriormente submetida a hibridização com sondas marcadas radioativamente ou com fluorescência, que se ligam especificamente aos fragmentos de ácido nucleico alvo. Após a detecção e exposição à película fotográfica ou à tela sensível à luz, é possível visualizar as bandas correspondentes aos fragmentos desejados.

Southern blotting é uma ferramenta essencial para identificar mutações, polimorfismos de restrição de DNA (RFLPs), e para mapear genes ou sequências regulatórias em genomas complexos. Além disso, também pode ser usada em estudos de expressão gênica, recombinação genética, e na análise de clonagem de DNA.

As células progenitoras linfóides são um tipo específico de células-tronco hematopoéticas encontradas no sistema imune dos vertebrados. Elas se originam a partir de células progenitoras comuns (CPC) na medula óssea e possuem o potencial de se diferenciar em linfócitos, que são um tipo importante de glóbulos brancos envolvidos no sistema imune adaptativo.

Existem dois principais tipos de linfócitos: linfócitos T e linfócitos B. As células progenitoras linfoides podem se diferenciar em ambos esses tipos de linfócitos, bem como em outras células especializadas do sistema imune, como as células NK (natural killer).

As células progenitoras linfoides são responsáveis pela produção de anticorpos e citocinas, que ajudam a combater infecções e doenças. Além disso, elas desempenham um papel importante na resposta imune adaptativa, que é a capacidade do sistema imune de se adaptar e se lembrar de patógenos específicos para fornecer uma resposta imune mais rápida e eficaz em infecções futuras.

Defeitos nas células progenitoras linfoides podem resultar em várias doenças, incluindo deficiências imunológicas primárias, leucemias e linfomas. Portanto, o estudo das células progenitoras linfoides é importante para a compreensão da patogênese dessas doenças e para o desenvolvimento de novas terapias imunológicas e oncológicas.

La leucemia es un tipo de cáncer que afecta a la sangre y al sistema inmunológico. Se produce cuando hay una acumulación anormal de glóbulos blancos inmaduros o anormales en la médula ósea, el tejido blando dentro de los huesos donde se producen las células sanguíneas. Debido a esta sobreproducción de glóbulos blancos anormales, no hay suficiente espacio en la médula ósea para que se produzcan glóbulos rojos y plaquetas sanos. Además, los glóbulos blancos inmaduros o anormales no funcionan correctamente, lo que hace que el sistema inmunológico sea vulnerable a las infecciones.

Existen varios tipos de leucemia, clasificados según la rapidez con que progresa la enfermedad y el tipo de glóbulo blanco afectado (linfocitos o mieloides). Algunos tipos de leucemia se desarrollan y empeoran rápidamente (leucemias agudas), mientras que otros lo hacen más lentamente (leucemias crónicas). Los síntomas más comunes de la leucemia incluyen fatiga, fiebre, infecciones recurrentes, moretones y sangrados fáciles, pérdida de peso y sudoración nocturna. El tratamiento puede incluir quimioterapia, radioterapia, trasplante de células madre y terapias dirigidas específicas para cada tipo de leucemia.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

A Bolsa de Fabricius é uma estrutura em aves que faz parte do sistema excretor. Ela se localiza na região cloacal e está presente nos pássaros machos e fêmeas, mas tem um papel importante no processo reprodutivo dos machos. A Bolsa de Fabricius é responsável pela produção e armazenamento dos espermatozoides antes da cópula. Além disso, ela também participa do processo de filtração de resíduos líquidos provenientes do sangue, secretando um fluido mucoso que ajuda na formação das fezes aviárias.

A Bolsa de Fabricius é composta por tecido linfoide especializado e é considerada um órgão linfático accessório, pois desempenha funções imunológicas importantes, como a produção de anticorpos e a defesa contra patógenos. Devido à sua importância no sistema reprodutivo e imunológico dos pássaros, a Bolsa de Fabricius é um órgão frequentemente estudado em pesquisas ornitológicas e veterinárias.

Em resumo, a Bolsa de Fabricius é uma estrutura em aves que faz parte do sistema excretor e reprodutivo, sendo responsável pela produção e armazenamento de espermatozoides nos machos, além de desempenhar funções imunológicas importantes.

Imunoterapia é um tipo de tratamento médico que aproveita o sistema imune natural do corpo para combater as doenças, especialmente o câncer. Nesta forma de terapia, substâncias chamadas agentes de imunoterapia são usadas para estimular o sistema imune a encontrar e destruir células cancerosas. Isso pode ser feito por meio de várias estratégias, como ajudando as células do sistema imune a reconhecer e atacar as células cancerosas, aumentando a capacidade do sistema imune de combater o câncer ou fornecendo elementos do sistema imune artificialmente para lutar contra o câncer. A imunoterapia tem se mostrado promissora no tratamento de vários tipos de câncer e está se tornando uma opção cada vez mais popular na medicina oncológica. No entanto, como qualquer tratamento médico, a imunoterapia pode causar efeitos colaterais e seu uso deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde qualificado.

Los antígenos CD45, también conocidos como leucocitario común antígeno (LCA), son una clase de proteínas transmembrana encontradas en la superficie de todas las células hematopoyéticas (células sanguíneas) excepto los eritrocitos maduros. La proteína CD45 desempeña un papel importante en la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B.

La proteína CD45 está involucrada en la transducción de señales intracelulares que ocurren después del reconocimiento de un antígeno por un receptor de célula T o B. Ayuda a activar las vías de señalización que conducen a la activación y proliferación de las células inmunes, así como a su diferenciación en subconjuntos específicos.

Existen varias isoformas de CD45, cada una con diferentes longitudes de cadena y grados de glicosilación. La longitud y la modificación de la cadena de CD45 pueden influir en su función y especificidad de unión a otros receptores y ligandos.

En resumen, los antígenos CD45 son proteínas transmembrana importantes para la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B. Su presencia en todas las células hematopoyéticas, excepto en los eritrocitos maduros, hace que sean útiles como marcadores de diagnóstico y seguimiento de diversas afecciones médicas, como enfermedades autoinmunes, infecciones y cánceres.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

O estadiamento de neoplasias é um processo de avaliação e classificação da extensão de crescimento e disseminação de um tumor maligno (câncer) em um indivíduo. Ele é geralmente baseado em sistemas de estadiamento amplamente aceitos, como o sistema TNM (Tumor, Nódulo, Metástase) da União Internacional Contra a Cancro (UICC) e da American Joint Committee on Cancer (AJCC).

No sistema TNM, as letras T, N e M representam o tamanho e a extensão do tumor principal, a existência de envolvimento dos gânglios linfáticos (nódulos) e a presença de metástases a distância, respectivamente. Cada letra é seguida por um número que indica o grau de envolvimento ou a extensão da doença.

Por exemplo:

* T1: O tumor primário mede até 2 cm de diâmetro e está limitado a seu local original.
* N0: Não há envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.
* M0: Não há metástases a distância.

Os estágios do câncer são então atribuídos com base nos valores T, N e M combinados, geralmente variando de I a IV, onde um estágio I indica uma doença menos avançada e um estágio IV indica uma doença mais avançada ou disseminada.

O estadiamento é importante porque fornece informações prognósticas e ajuda a guiar as decisões de tratamento. Ele é geralmente determinado após a remoção cirúrgica do tumor ou por meio de exames de imagem e outros testes diagnósticos.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Trinitrobenzenos são compostos orgânicos aromáticos altamente explosivos que contêm três grupos nitro (-NO2) unidos a um anel benzênico. O mais conhecido deles é a trinitrobenzeno (TNB), também chamada de 1,3,5-trinitrobenzeno. Estes compostos são sintetizados através da nitração do benzeno com uma mistura de ácidos sulfúrico e nítrico concentrados. Além do TNB, existem outros trinitrobenzenos, como o 1,2,4-trinitrobenzeno e o 1,2,3-trinitrobenzeno, que também são explosivos potentes. Devido à sua alta reatividade e capacidade energética, os trinitrobenzenos encontram aplicação em propelentes sólidos para fins militares e industriais, mas devido ao seu caráter perigoso, seu manuseio e armazenamento devem ser feitos com extrema cautela.

Antígenos de diferença, em medicina e imunologia, referem-se a marcadores específicos presentes na superfície de células ou organismos que permitem distinguir entre diferentes tipos, estágios de desenvolvimento ou linhagens de células ou microorganismos. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta imune a patógenos, permitindo que o sistema imunológico distingua entre as próprias células do hospedeiro e células estrangeiras ou infectadas.

Um exemplo clássico de antígenos de diferença são os antígenos leucocitários humanos (HLA) presentes na superfície das células de mamíferos. Existem três principais classes de HLA, cada uma associada a diferentes funções imunológicas:

1. HLA classe I (A, B, C): expressa em quase todas as células nucleadas do corpo e apresenta peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas.
2. HLA classe II (DR, DQ, DM, DO): expressa principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B e apresenta peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.
3. HLA classe III: contém genes relacionados a componentes do sistema complemento e citocinas pró-inflamatórias.

As variações nos genes que codificam esses antígenos de diferença resultam em um alto polimorfismo, o que permite que o sistema imunológico reconheça e distingua entre diferentes indivíduos e células do próprio corpo. No entanto, esse alto grau de variação também pode levar a reações autoimunes e transplante rejeição em certas situações.

Outro exemplo importante de antígenos de diferença são os complexos principais de histocompatibilidade (MHC) de classe I e II em mamíferos, que desempenham um papel crucial na apresentação de antígenos a células T. Os MHC de classe I são expressos em quase todas as células nucleadas do corpo e apresentam peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas, enquanto os MHC de classe II são expressos principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) e apresentam peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.

Em resumo, os antígenos de diferença são moléculas que diferem entre indivíduos ou células e desempenham um papel importante no reconhecimento do self e não-self pelo sistema imunológico. Eles podem ser encontrados em vários tecidos e órgãos, incluindo a pele, os olhos, as membranas mucosas e o sangue. O reconhecimento desses antígenos pode levar à resposta imune adaptativa, que inclui a produção de anticorpos e a ativação de células T citotóxicas.

O Linfoma de Células T Periférico (LCPT) é um tipo raro de câncer que afeta os linfócitos T, um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico. A palavra "periférico" refere-se ao fato de que as células cancerosas geralmente são encontradas fora do baço, nos tecidos periféricos do corpo, como a pele, os pulmões e o sistema digestivo.

O LCPT é dividido em vários subtipos, sendo o mais comum o Linfoma de Células T Cutâneas Pregressivas (LCTCP). O LCTCP geralmente se manifesta como lesões cutâneas ou nódulos que podem ser pruriginosos e doloridos. Outros subtipos de LCPT incluem o Linfoma de Células T do Anel de Sêchorre (LCTAS), o Linfoma de Células T Associado a Enteropatia (LCAAE) e o Linfoma de Células T Angioimunoblástico (LCTA).

Os sintomas do LCPT podem variar dependendo do local e da extensão da doença. Em geral, os sintomas mais comuns incluem febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, fadiga e inchaço dos gânglios linfáticos. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de uma biópsia de um nódulo ou lesão suspeita, seguida de exames laboratoriais e imagiológicos para avaliar a extensão da doença.

O tratamento do LCPT depende do subtipo da doença, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco hematopoéticas. A prognóstica varia amplamente dependendo da subtipo da doença e do estágio da doença no momento do diagnóstico. Em geral, o LCTAS e o LCAAE têm um melhor prognóstico em comparação com o LCTA e o LCTAS.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

Hibridomas são células híbridas formadas pela fusão de linfócitos B maduros (obtidos a partir de tecido linfático de um animal imunizado) com uma linhagem contínua de células tumorais de mamíferos. Essas células híbridas combinam as características dos dois tipos celulares parentais: a capacidade dos linfócitos B de produzirem anticorpos específicos e a capacidade das células tumorais de se dividirem indefinidamente em cultura.

Como resultado, os hibridomas podem secretar grandes quantidades de anticorpos monoclonais idênticos, que são específicos para um antígeno determinado. Isso torna os hibridomas uma ferramenta poderosa na produção de anticorpos monoclonais, que têm aplicações em diversas áreas da biologia e medicina, como no diagnóstico e tratamento de doenças, pesquisa básica e desenvolvimento de vacinas.

A tecnologia de hibridomas foi desenvolvida por Georges Köhler e César Milstein em 1975, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1984.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

A "Serial Tissue Sampling and Analysis" em termos médicos refere-se a um método de coleta e análise sistemática e contínua de amostras de tecidos de um paciente ou organismo ao longo do tempo. Isso pode ser usado para monitorar alterações no estado fisiológico ou patológico do tecido, bem como a resposta a tratamentos ou intervenções terapêuticas.

A análise serial de tecidos pode envolver diferentes técnicas analíticas, dependendo do tipo de tecido e da pergunta que se está tentando responder. Algumas das técnicas comuns incluem histologia (análise microscópica de tecidos), imunofenotipagem (identificação de subpopulações de células usando marcadores imunológicos) e biologia molecular (análise de genes ou proteínas).

Este método é especialmente útil em pesquisas clínicas e experimentais, onde a análise serial pode fornecer informações dinâmicas sobre processos fisiológicos complexos e doenças. No entanto, também há desafios éticos e práticos associados à coleta serial de amostras de tecidos em seres humanos, especialmente se isso envolver procedimentos invasivos ou repetitivos.

Hipergamaglobulinemia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente elevado de gama-globulinas (um tipo específico de proteínas) no sangue. As gama-globulinas são produzidas pelos sistemas imunológicos do corpo em resposta a substâncias estranhas, como vírus, bactérias ou toxinas. Portanto, um aumento nos níveis de gama-globulinas pode indicar que o sistema imune está ativamente lutando contra uma infecção ou outra forma de doença.

Existem várias causas possíveis para a hipergamaglobulinemia, incluindo:

1. Infecções crônicas: A presença contínua de um patógeno no corpo pode levar a uma produção prolongada de gama-globulinas.
2. Doenças autoimunes: Em doenças como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, o sistema imune ataca acidentalmente as células saudáveis do corpo, levando a um aumento nos níveis de gama-globulinas.
3. Transtornos linfoproliferativos: Condições como leucemia e linfoma podem resultar em uma produção excessiva de gama-globulinas.
4. Deficiências no sistema imune: Algumas deficiências congénitas do sistema imunitário podem causar hipergamaglobulinemia.
5. Outras causas: A hipergamaglobulinemia também pode ser observada em certos transtornos genéticos, como síndrome de cri du chat e síndrome de Down.

O diagnóstico da hipergamaglobulinemia geralmente é estabelecido por meio de exames de sangue que medem os níveis de proteínas no soro. Dependendo dos resultados, outros exames podem ser solicitados para determinar a causa subjacente da condição. O tratamento da hipergamaglobulinemia geralmente se concentra na causa subjacente e pode incluir medicamentos imunossupressores, quimioterapia ou outros procedimentos específicos do transtorno em questão.

Anticorpos antineoplásicos são um tipo de terapia biológica que utiliza anticorpos produzidos em laboratório para identificar e neutralizar células tumorais. Eles são projetados para se ligarem especificamente a proteínas ou antígenos presentes na superfície das células cancerígenas, o que permite a detecção e destruição dessas células por parte do sistema imunológico.

Alguns anticorpos antineoplásicos são capazes de se ligar a receptores específicos na superfície das células cancerígenas, inibindo assim sua capacidade de crescer e se dividir. Outros podem atuar como transportadores de drogas, levando fármacos citotóxicos diretamente para as células tumorais e minimizando a exposição dos tecidos saudáveis às drogas.

Essa forma de terapia tem sido cada vez mais utilizada no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de mama, câncer de ovário, linfoma e mieloma múltiplo, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que os anticorpos antineoplásicos podem ter efeitos colaterais significativos e seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

A autoimunidade é um estado em que o sistema imune do corpo humano ataca e destrói acidentalmente tecidos saudáveis ou células do próprio corpo, em vez de proteger contra patógenos estrangeiros como bactérias e vírus. Isto acontece quando o sistema imune identifica erroneamente as proteínas presentes nos tecidos saudáveis como estranhas e forma anticorpos para combater essas proteínas, levando a inflamação e danos teciduais progressivos. Algumas doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico e diabetes tipo 1.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem celular transformada" refere-se a um tipo de célula que sofreu alterações significativas em seu fenotipo e genotipo, o que geralmente resulta em um crescimento aumentado e desregulado, capacidade de invasão e metástase, e resistência à apoptose (morte celular programada). Essas células transformadas podem ser o resultado de mutações genéticas espontâneas ou induzidas por agentes cancerígenos, radiação, vírus oncogênicos ou outros fatores.

A transformação celular é um processo fundamental no desenvolvimento do câncer e pode ser caracterizada por uma série de alterações moleculares que ocorrem nas células. Essas alterações incluem a ativação de oncogenes, inativação de genes supressores de tumor, instabilidade genômica, alterações na expressão gênica e na regulação epigenética, entre outras.

As linhagens celulares transformadas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelos para estudar os mecanismos moleculares do câncer e testar novas terapias anticancerígenas. No entanto, é importante lembrar que essas células podem não se comportar exatamente como as células cancerosas em humanos, uma vez que elas foram isoladas de seu microambiente original e cultivadas em condições artificialmente controladas no laboratório.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

Neoplasias orbitárias referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido dentro ou ao redor da órbita, que é a cavidade óssea que abriga o olho. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias orbitárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem pressionando contra o olho ou outros tecidos circundantes. Algumas neoplasias orbitárias benignas incluem hemangiomas, linfangiomas e neurofibromas.

As neoplasias orbitárias malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem crescer rapidamente. Eles geralmente causam sintomas graves, como perda de visão, proptose (olho protuberante), dor e inflamação. Algumas neoplasias orbitárias malignas comuns incluem adenocarcinoma, sarcoma e linfoma.

O tratamento para as neoplasias orbitárias depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser o curso de ação recomendado, especialmente se a lesão estiver crescendo lentamente e não estiver causando sintomas graves.

Os antígenos CD30 são marcadores proteicos encontrados na superfície de células imunes, especificamente em linfócitos T e B ativados. A proteína CD30 pertence à família de receptores do fator de necroose tumoral (TNF), que desempenham um papel importante no sistema imune adaptativo.

A expressão de CD30 está frequentemente associada a certos tipos de linfomas, como o linfoma de Hodgkin e alguns linfomas não Hodgkin. A detecção de antígenios CD30 pode ser útil no diagnóstico, prognóstico e escolha do tratamento para esses tipos de câncer.

Além disso, a estimulação do receptor CD30 também desencadeia uma série de respostas celulares que podem contribuir para a regulação da resposta imune e inflamação. No entanto, a ativação excessiva ou inadequada dos receptores CD30 pode levar ao desenvolvimento de doenças autoimunes e neoplásicas.

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

As "Regiões Determinantes de Complementaridade" (RDCs, na sigla em inglês) referem-se a áreas específicas e complementares na superfície de moléculas, geralmente proteínas, que se ligam especificamente umas às outras. Essas regiões são compostas por resíduos de aminoácidos que interagem entre si através de forças intermoleculares, como ligações de hidrogênio, interações iônicas e forças de Van der Waals. A formação dessas ligações é guiada por complementariedades geométricas e químicas entre as moléculas, o que permite a reconhecimento molecular específico e a interação entre elas. As RDCs desempenham um papel fundamental em diversos processos biológicos, como a formação de complexos proteicos, a ativação enzimática e a interação entre ligantes e receptores.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

O Fator de Transcrição Ikaros (também conhecido como IKZF1) é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, especialmente durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no sistema imunológico.

A proteína Ikaros é codificada pelo gene IKZF1, que pertence à família de fatores de transcrição zinc finger. Esses fatores de transcrição possuem domínios de ligação a DNA que se ligam a sequências específicas de DNA, regulando assim a expressão dos genes circundantes.

A proteína Ikaros é particularmente importante para o desenvolvimento e a função dos linfócitos T e B, células do sistema imunológico que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. A proteína Ikaros ajuda a controlar a expressão gênica durante as etapas iniciais do desenvolvimento dessas células, incluindo a recombinação V(D)J dos genes de anticorpos e receptores de linfócitos T.

Defeitos no gene IKZF1 ou na proteína Ikaros podem resultar em distúrbios imunológicos graves, como a leucemia linfoblástica aguda (LLA) e o déficit imunológico combinado severo (DICS). Além disso, variações genéticas no gene IKZF1 podem estar associadas a um risco aumentado de desenvolver esquizofrenia.

O Timo é uma glândula do sistema imunológico que se localiza na região anterior do mediastino, parte central do tórax. É parte integrante do sistema linfático e desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos que são essenciais para a resposta imune adaptativa do corpo.

Durante o desenvolvimento fetal, o timo é responsável pela produção de linfócitos T imaturos, que amadurecem e diferenciam em células com funções específicas no timo. Após a maturação, as células T migram para outras partes do corpo, onde desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e neoplasias.

Embora o timo seja mais ativo durante a infância e adolescência, ele continua a funcionar em graus variados ao longo da vida adulta. Algumas doenças e condições podem afetar o tamanho e a função do timo, como a timosegrasteia (uma inflamação do timo) ou certos tipos de câncer, como o linfoma de Hodgkin. Além disso, algumas pessoas com doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, podem apresentar um timo atrofiado ou reduzido em tamanho.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

Os mitógenos da erva-dos-cancros, também conhecidos como fatores de crescimento mitogênicos da erva-dos-cancros (MCGFs), são proteínas que estimulam o crescimento e a proliferação celular. Eles são derivados da planta Digitalis purpurea, comumente conhecida como erva-dos-cancros. A erva-dos-cancros contém glicoproteínas cardioativas, incluindo digoxina e digitonina, que têm propriedades farmacológicas importantes no tratamento de doenças cardiovasculares.

Os mitógenos da erva-dos-cancros foram descobertos quando pesquisadores observaram a capacidade dos extratos da planta em induzir a proliferação de células sanguíneas em culturas celulares. Desde então, eles têm sido objeto de estudo como possíveis agentes terapêuticos no tratamento de várias doenças, incluindo câncer e distúrbios do sistema imunológico.

Os mitógenos da erva-dos-cancros atuam por meio da ativação de receptores de tirosina quinase na superfície celular, o que desencadeia uma cascata de sinalização intracelular que leva à proliferação e sobrevivência celular. No entanto, o uso clínico desses mitógenos ainda não foi aprovado devido a preocupações com sua toxicidade e a possibilidade de estimular o crescimento de células cancerosas.

Neoplasias vasculares são tumores benignos ou malignos que se desenvolvem a partir do tecido vascular, como as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos e linfáticos. Existem vários tipos de neoplasias vasculares, incluindo hemangiomas, angiosarcomas e linfangiomas.

Hemangiomas são tumores benignos compostos por vasos sanguíneos ou linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele e nas mucosas. A maioria dos hemangiomas é congênita ou aparece nos primeiros meses de vida, e eles tendem a crescer rapidamente antes de se alongarem e involutionar espontaneamente ao longo do tempo. No entanto, alguns hemangiomas podem persistir e causar problemas estéticos ou funcionais.

Angiosarcomas são tumores malignos que se desenvolvem a partir das células endoteliais dos vasos sanguíneos. Eles tendem a crescer rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo. Os angiosarcomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele, nos tecidos moles subcutâneos e no fígado. Eles geralmente afetam pessoas idosas e têm uma alta taxa de recidiva e metástase.

Linfangiomas são tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no pescoço, axilas e inguais. A maioria dos linfangiomas é congênita ou aparece na infância, e eles tendem a crescer lentamente ao longo do tempo. Embora sejam benignos, os linfangiomas podem causar problemas estéticos ou funcionais.

O tratamento dos tumores vasculares depende do tipo de tumor, da sua localização e do seu tamanho. Os tumores benignos geralmente podem ser removidos cirurgicamente, enquanto os tumores malignos podem requerer radioterapia ou quimioterapia adicional. Em alguns casos, a terapia dirigida pode ser uma opção de tratamento para angiosarcomas avançados.

Haptenos são moléculas pequenas e de baixo peso molecular que, por si só, não podem induzir uma resposta imune específica do hospedeiro. No entanto, eles podem se ligar a proteínas portadoras e formar conjugados que são capazes de serem reconhecidos pelo sistema imune como antígenos estrangeiros, desencadeando assim uma resposta imune adaptativa.

Em outras palavras, haptenos não são imunogênicos por si mesmos, mas podem se combinar com macromoléculas (como proteínas) para formar um complexo que pode ser reconhecido pelo sistema imune como estranho e induzir uma resposta imune específica.

Os haptenos desempenham um papel importante em várias situações, incluindo reações alérgicas e testes de diagnóstico imunológico. Por exemplo, alguns medicamentos e produtos químicos podem atuar como haptenos e induzir reações alérgicas em indivíduos sensíveis. Além disso, os cientistas podem usar haptenos para criar imunoglobulinas marcadas com rádio ou fluorescência, que podem ser usadas em pesquisas biomédicas e diagnóstico clínico.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

As "Cadeias J de Imunoglobulina" (também conhecidas como "Regiões J das Imunoglobulinas") referem-se a uma região constante encontrada nas cadeias pesadas (H) e leves (L) dos anticorpos, ou seja, as proteínas do sistema imune responsáveis pela resposta específica contra agentes estranhos.

As imunoglobulinas são formadas por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, unidas por pontes dissulfite. Cada cadeia é composta por diferentes domínios: um domínio variável (V) e três domínios constantes (C1, C2 e C3). A região J faz parte do domínio variável da cadeia pesada e da cadeia leve.

A região J é responsável pela diversidade das imunoglobulinas, uma vez que nesta região ocorre a recombinação somática dos genes que codificam as cadeias leves e pesadas dos anticorpos. Essa recombinação gera uma grande variedade de sequências de aminoácidos, permitindo que os anticorpos reconheçam e se ligem a um vasto número de diferentes antígenos.

Em resumo, as Cadeias J de Imunoglobulina são uma região constante dos anticorpos que desempenham um papel fundamental na diversidade e especificidade da resposta imune.

As interleucinas (ILs) são um grupo diversificado de citocinas que desempenham papéis importantes na modulação e coordenação das respostas imunes e inflamatórias do corpo. Elas são produzidas principalmente por leucócitos (glóbulos brancos), como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B, mas também podem ser sintetizadas por outras células, como células endoteliais e fibroblastos.

Existem mais de 40 tipos diferentes de interleucinas identificados até agora, e cada um deles tem funções específicas no sistema imune. Algumas das principais funções das interleucinas incluem:

1. Ativação e proliferação de células T: As interleucinas, como a IL-2, desempenham um papel crucial na ativação e proliferação de células T auxiliares e citotóxicas, que são essenciais para a resposta imune adaptativa.
2. Regulação da resposta inflamatória: As interleucinas, como a IL-1, IL-6 e TNF-α, desempenham um papel importante na regulação da resposta inflamatória inicial, através da ativação de células endoteliais e outras células do sistema imune.
3. Modulação da resposta imune: As interleucinas podem both enhancer e suprimir a resposta imune, dependendo do contexto e do tipo de interleucina envolvida. Por exemplo, a IL-10 é conhecida por sua capacidade de suprimir a resposta imune, enquanto a IL-12 estimula a resposta imune contra patógenos intracelulares.
4. Ativação e diferenciação de células B: As interleucinas, como a IL-4 e a IL-5, desempenham um papel importante na ativação e diferenciação de células B em células plasmáticas, que produzem anticorpos.

Em resumo, as interleucinas são uma classe importante de citocinas que desempenham um papel fundamental no sistema imune, através da regulação da resposta inflamatória, modulação da resposta imune e ativação e diferenciação de células do sistema imune. No entanto, o desequilíbrio na produção e ação das interleucinas podem levar a diversas doenças autoimunes e inflamatórias.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

RNA neoplásico, ou RNA anormalmente expresso em neoplasias, refere-se a alterações no perfil de expressão de RNAs (incluindo RNA mensageiro, RNA ribossomal e RNA não codificante) que ocorrem em células cancerosas ou tumorais. Essas alterações podem resultar na sobre-expressão, sub-expressão ou produção de formas anormais de RNA, levando ao desregulamento dos processos celulares normais e contribuindo para a patogênese do câncer. A análise do RNA neoplásico pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer e pode ser útil no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para doenças cancerígenas.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

A imunossupressão é um estado em que o sistema imune está suprimido ou inibido, tornando-se menos ativo ou incapaz de funcionar normalmente. Essa condição geralmente é intencionalmente induzida por meio de medicamentos imunossupressores para prevenir o rejeito de um transplante de órgão ou tratamento de doenças autoimunes, mas também pode ser resultado de certas doenças ou tratamentos médicos.

A imunossupressão afeta a capacidade do sistema imune em combater infecções, doenças e neoplasias, aumentando o risco de desenvolver complicações infecciosas e outras condições relacionadas à imunodeficiência. Portanto, é essencial que as pessoas com imunossupressão tomem cuidados especiais para evitar infecções e outros riscos à saúde, além de manterem controle regular com seus profissionais de saúde para acompanhamento da terapêutica e dos efeitos colaterais.

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Na medicina, "nódulos linfáticos agregados" referem-se a um ou mais nódulos linfáticos que se encontram concentrados ou clusterizados em determinada região do corpo. Os nódulos linfáticos são pequenas estruturas glandulares que fazem parte do sistema imunológico e estão espalhadas por todo o corpo, especialmente nos tecidos linfáticos como amígdalas, baço e intestinos. Eles desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções e doenças, pois produzem glóbulos brancos e filtram antígenos e agentes patogênicos.

Quando os nódulos linfáticos se encontram agregados em determinada área, isso pode ser um sinal de uma resposta imune local ou sistêmica a algum estímulo, como infecções, inflamação ou neoplasias (tumores). Por exemplo, nódulos linfáticos agregados podem ser observados em casos de infecções virais, bacterianas ou fúngicas, reações alérgicas, doenças autoimunes e processos tumorais malignos.

A presença de nódulos linfáticos agregados geralmente é avaliada por meio de exames clínicos, imagiológicos (como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e, em alguns casos, por biópsia dos nódulos para análise laboratorial. O tratamento dependerá da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, terapias específicas ou intervenções cirúrgicas, se necessário.

A Imunodeficiência de Variável Comum (IVC), também conhecida como Déficit Imunitário Comum Variável (DICV), é uma condição médica na qual o sistema imune está comprometido e incapaz de manter uma resposta imune adequada. Isso deixa o indivíduo susceptível a infecções recorrentes, autoimunidade e neoplasias.

A IVC é caracterizada por uma variedade de sintomas clínicos e alterações laboratoriais que variam em gravidade e combinação entre os indivíduos afetados. A definição da doença inclui a presença de um déficit na função imune, com níveis normais ou reduzidos de anticorpos séricos (imunoglobulinas), e uma história de infecções recorrentes, especialmente aquelas causadas por patógenos que normalmente não causam doenças em indivíduos imunocompetentes.

A IVC é geralmente diagnosticada em crianças com menos de cinco anos de idade e pode ser identificada em adultos jovens e idosos. A causa exata da IVC ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

O tratamento da IVC geralmente inclui a administração de imunoglobulinas intravenosas ou subcutâneas para substituir os anticorpos deficientes, além de antibióticos profiláticos e vacinações específicas para prevenir infecções recorrentes. Em alguns casos, o tratamento pode incluir a administração de imunossupressores ou outros medicamentos para controlar as manifestações autoimunes ou neoplásicas da doença.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

Uma análise citogenética é um exame laboratorial que avalia as características cromossômicas de células em divisão, com o objetivo de identificar alterações estruturais e numéricas dos cromossomos. Essa técnica utiliza amostras de tecido, geralmente obtidas por punção ou biopsia, que são tratadas com substâncias químicas para estimular a divisão celular e, em seguida, coloridas para permitir a observação dos cromossomos. A análise citogenética permite diagnosticar diversas condições genéticas, como síndromes hereditárias, tumores sólidos e leucemias, além de acompanhar a evolução e resposta ao tratamento de doenças hematológicas. O resultado da análise é expresso na forma de uma cariótipo, que descreve o número, tamanho e forma dos cromossomos, bem como as eventuais anomalias presentes.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

Proto-oncogenes são genes normais que estão presentes em todas as células saudáveis e desempenham um papel importante no controle do crescimento celular, diferenciação e morte celular programada (apoptose). Eles codificam proteínas que envolvem vários processos celulares, como transdução de sinal, expressão gênica, reparo de DNA e divisão celular.

No entanto, quando um proto-oncogene sofre uma mutação ou é alterado de alguma forma, ele pode se transformar em um oncogene, que é capaz de causar câncer. As mutações podem ocorrer devido a fatores genéticos herdados ou por exposição a agentes ambientais como radiação, tabagismo e certos produtos químicos.

As mutações em proto-oncogenes podem resultar em uma sobreexpressão do gene, produzindo níveis excessivos de proteínas ou produzindo proteínas com funções alteradas que podem levar ao crescimento celular desregulado e, eventualmente, à formação de tumores malignos. Portanto, é importante entender o papel dos proto-oncogenes no controle do crescimento celular normal e como as mutações nesses genes podem levar ao desenvolvimento de câncer.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

O termo "capeamento imunológico" refere-se a um mecanismo de defesa do sistema imune inato, que é a primeira linha de defesa do organismo contra patógenos estrangeiros, como bactérias e vírus. Esse mecanismo consiste na formação de uma barreira protetiva à base de moléculas chamadas "proteínas do complemento" e outras proteínas presentes na superfície das células do corpo, as quais se ligam aos patógenos, marcando-os para destruição pelos componentes do sistema imune.

A formação desse "capeamento" sobre a superfície dos patógenos impede que eles se adhiram e infectem as células do corpo, promovendo assim sua eliminação e prevenindo a disseminação da infecção. Além disso, o capeamento imunológico também desempenha um papel importante na ativação do sistema imune adaptativo, auxiliando na geração de respostas imunes específicas contra patógenos particulares.

Em resumo, o capeamento imunológico é uma estratégia eficaz do sistema imune inato para neutralizar e eliminar patógenos invasores, protegendo assim o organismo de infecções e doenças.

Los antígenos de histocompatibilidad de clase II son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, como las células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman complejos con péptidos derivados de proteínas extrañas al organismo, como bacterias o virus, y presentan estos fragmentos a los linfocitos T helper para que desencadenen una respuesta inmunitaria adaptativa.

Estos antígenos se codifican por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 en humanos. Existen diferentes alelos de estos genes que determinan la variabilidad individual en los antígenos de histocompatibilidad de clase II y pueden influir en la susceptibilidad o resistencia a ciertas enfermedades infecciosas o autoinmunes.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad de clase II radica en su papel fundamental en el reconocimiento y presentación de antígenos extraños al sistema inmune, lo que desencadena la activación de linfocitos T específicos y la eliminación de células infectadas o tumorales.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Linfonina é um tipo de molécula de sinalização, especificamente uma citocina, que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune. Elas são produzidas principalmente por células do sistema imune, como linfócitos T e linfócitos B, em resposta a estímulos inflamatórios ou patogênicos.

Existem diferentes tipos de linfocinas, incluindo interleucinas (IL), quimiocinas, fator de necrose tumoral (TNF) e interferons (IFN). Cada tipo de linfocina tem funções específicas, mas geralmente elas desempenham um papel na atração e ativação de células do sistema imune para o local da infecção ou inflamação.

Algumas das funções importantes das linfocinas incluem:

* Atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, para o local da infecção ou inflamação.
* Regulação da proliferação e diferenciação de células do sistema imune.
* Modulação da resposta imune, incluindo a ativação e desativação de células do sistema imune.
* Atuação como mediadores na comunicação entre as células do sistema imune.

A disregulação da produção de linfocinas pode levar a uma resposta imune excessiva ou deficiente, o que pode resultar em doenças autoimunes, infecções crônicas e câncer.

Interleucina-2 (IL-2) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação do sistema imune. Ela é produzida principalmente por células T ativadas, um tipo de glóbulo branco que ajuda a coordenar a resposta imune do corpo.

A IL-2 estimula o crescimento, proliferação e diferenciação de células T e outras células do sistema imune, como células B e monócitos/macrófagos. Além disso, ela também promove a produção de outras citocinas e aumenta a citotoxicidade das células T citotóxicas, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra vírus e células tumorais.

A IL-2 tem sido utilizada clinicamente no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente de células T e B, por sua capacidade de estimular o sistema imune a atacar as células cancerígenas. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais graves, como febre, náusea, diarréia, vômitos e danos aos rins e coração.

La formação de roseta é um termo usado em histopatologia, a ciência que estuda tecidos corporais com o auxílio do microscópio. Ele se refere à disposição circular ou em formato de flor de várias células, geralmente glóbulos vermelhos, no interior de vasos sanguíneos. Essa formação é característica de algumas doenças, como a malária, e pode ser um indicativo importante para o diagnóstico médico.

Em termos técnicos, a formação de roseta ocorre quando hemácias parasitadas por plasmódios (o estágio infectante da malária) se aglomeram em torno de células não infectadas no centro do vaso sanguíneo. Isso é causado por proteínicas aderentes à superfície dos glóbulos vermelhos infectados, que interagem com receptores presentes nas células sadias.

A observação da formação de roseta pode ser útil no diagnóstico e monitoramento do tratamento da malária, uma vez que sua presença é indicativa de infecção ativa pelo parasita. Contudo, é importante lembrar que esse fenômeno pode também ser observado em outras condições patológicas, como certos tipos de anemia e doenças vasculares, por isso sempre deve ser avaliado em conjunto com outros fatores clínicos e laboratoriais.

Um transplante de medula óssea é um procedimento em que células madre sanguíneas, geralmente encontradas no midollo ósseo, são transferidas de um doador para um receptor. O objetivo desse tipo de transplante é restaurar a capacidade do sistema imunológico do paciente de combater infecções e doenças, especialmente aquelas relacionadas à medula óssea ou ao sangue.

Existem três tipos principais de transplantes de medula óssea: autólogo, alogênico e sifego.

1. Autólogo (auto): O doador e o receptor são a mesma pessoa. As células-tronco sanguíneas são coletadas do paciente antes de iniciar o tratamento, congeladas e, em seguida, retornam ao paciente após o tratamento.
2. Alogênico (alogénico): O doador e o receptor são pessoas diferentes. As células-tronco sanguíneas do doador devem ser compatíveis com as do receptor para minimizar os riscos de complicações, como o rejeito da transplante ou a doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD).
3. Sifego: O doador e o receptor são geneticamente idênticos, geralmente irmãos. Neste caso, as chances de compatibilidade são maiores do que em um transplante alogênico entre pessoas não relacionadas.

Os transplantes de medula óssea são frequentemente usados para tratar vários tipos de câncer, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, bem como outras doenças que afetam a medula óssea e o sistema imunológico. No entanto, esses procedimentos têm riscos significativos, incluindo infecções, sangramentos, rejeição da transplante e GvHD. Além disso, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais a longo prazo, como deficiências imunológicas e problemas de fertilidade.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Os Receptores Fc são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, como neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles se ligam à região Fc (fragmento cristalizável) de anticorpos específicos, que são ativados em resposta a patógenos ou outras substâncias estranhas no corpo. A ligação dos receptores Fc aos anticorpos ativa uma série de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos e liberação de moléculas pro-inflamatórias. Existem diferentes tipos de receptores Fc que se ligam a diferentes classes de anticorpos (IgA, IgE, IgG e IgM), e cada um desencadeia respostas imunes específicas.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Trissomia é um tipo de aneuploidia, que é uma condição genética causada pela presença de um número anormal de cromossomos em células. No caso da trissomia, há a presença de três instâncias de um cromossomo em vez dos dois normais.

Este tipo de anomalia genética geralmente ocorre durante a divisão celular do óvulo ou espermatozóide, resultando em um número errado de cromossomos. Isso pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do cromossomo envolvido e da quantidade de material genético adicional presente nas células.

Existem diferentes tipos de trissomias, sendo as mais comuns a síndrome de Down (trissomia 21), a síndrome de Edwards (trissomia 18) e a síndrome de Patau (trissomia 13). Cada uma dessas condições está associada a um conjunto específico de sintomas e características físicas, que podem incluir atraso no desenvolvimento, anomalias congênitas, problemas de saúde e deficiências intelectuais.

A trissomia pode ser detectada antes do nascimento através de exames pré-natais, como amniocentese ou biopsia de vilo corial. Após o nascimento, a condição geralmente é diagnosticada com base em sinais e sintomas físicos, além de exames genéticos e citogenéticos que podem confirmar a presença da anormalidade cromossômica.

Na genética humana, os cromossomos par 3 se referem especificamente a um par de cromossomos homólogos que recebemos de nossos pais durante a concepção. O par 3 inclui os cromossomos 3 de ambos os pais. Cada indivíduo normalmente tem dois cromossomos 3 em suas células, um herdado da mãe e outro do pai.

Cada cromossomo é uma longa molécula de DNA enrolada em proteínas chamadas histonas, formando estruturas alongadas que contêm centenas a milhares de genes, que são sequências específicas de DNA que fornecem as instruções para produzir proteínas. Os cromossomos 3, assim como os outros cromossomos humanos, têm aproximadamente 200 milhões de pares de bases de DNA e representam cerca de 6% do DNA total em nossas células.

Os genes localizados nos cromossomos par 3, assim como em outros cromossomos, desempenham papéis importantes no funcionamento normal do corpo humano. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no número ou na estrutura dos cromossomos par 3, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto (p) do cromossomo 4, geralmente associada a retardo mental, convulsões e outras características físicas distintivas.

Vidarabina, também conhecida como Ara-A ouadenosina arabinósido, é um fármaco antiviral usado no tratamento de certas infecções virais, especialmente do vírus herpes simplex (HSV) e do citomegalovírus (CMV). É um análogo sintético da desoxiadenosina, que é incorporada nos ácidos nucléicos dos vírus, impedindo assim a replicação viral. A vidarabina foi o primeiro medicamento antiviral aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) para o tratamento de infecções por HSV em pacientes imunocomprometidos. No entanto, devido aos efeitos adversos potenciais e à disponibilidade de outras opções terapêuticas mais seguras e eficazes, a vidarabina não é amplamente utilizada atualmente.

As cadeias delta de imunoglobulinas, também conhecidas como IgD, são tipos específicos de proteínas presentes na superfície de células B maduras, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. As imunoglobulinas delta são glicoproteínas transmembranares compostas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas delta e duas cadeias leves (kappa ou lambda).

As cadeias pesadas delta são codificadas por genes localizados no locus IGHD no cromossomo 14, juntamente com os genes que codificam as outras três classes de cadeias pesadas de imunoglobulinas (alfa, gama e mu). Durante o desenvolvimento das células B, um processo chamado recombinação V(D)J resulta na formação de uma única região variável nas cadeias pesadas delta, que é responsável pela ligação específica do antígeno.

As imunoglobulinas delta são expressas principalmente na superfície das células B virgens e desempenham um papel importante no processo de ativação dessas células em resposta a estímulos antigênicos específicos. Após a ativação, as células B podem sofrer diferenciação em células plasmáticas que secretam outros tipos de imunoglobulinas, como IgM ou IgG, para participar da resposta imune adaptativa.

Embora a função exata das imunoglobulinas delta ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que elas desempenhem um papel na regulação da ativação e diferenciação das células B, bem como no reconhecimento de autoantígenos e no desenvolvimento de tolerância imune.

Em termos médicos, "latência viral" refere-se ao período em que um vírus infecta um indivíduo, integra-se no genoma do hospedeiro e fica inativo ou pouco ativo, sem causar sintomas visíveis de doença. Durante este tempo, o vírus permanece latente e não se replica ativamente, mas pode se tornar ativo mais tarde, sob certas condições, como um sistema imunológico enfraquecido. Um exemplo comum é o vírus da varicela-zoster, que causa varicela (catapora) em crianças e pode permanecer latente no sistema nervoso por décadas, reativando-se mais tarde na vida como herpes zóster (culebrada).

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Neoplasias oculares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células dentro do olho ou seus anexos (pálpebra, conjuntiva, glândula lacrimal, etc.), resultando em massas tumorais benignas ou malignas. Esses tumores podem afetar a visão, causar distorção na estrutura ocular e, em alguns casos, disseminar-se para outras partes do corpo (metástase). Existem diversos tipos de neoplasias oculares, sendo as mais comuns as seguintes:

1. Melanoma uveal: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos melanócitos na úvea (camada intermédia do olho). É o tumor maligno intraocular primário mais comum em adultos.
2. Carcinoma de células escamosas: um tipo de câncer que geralmente se desenvolve na conjuntiva ou pálpebra e, menos frequentemente, no limbo esclerocorneal. É o tumor maligno mais comum da superfície ocular.
3. Linfoma intraocular: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos linfócitos dentro do olho, geralmente na úvea. Pode ser primário ou secundário a uma disseminação sistêmica (linfoma não Hodgkin).
4. Hemangioma: um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados que pode ocorrer em diferentes partes do olho, como a retina ou a pálpebra.
5. Neurofibroma e schwannoma: tumores benignos dos nervos que podem afetar os olhos e seus anexos.

O tratamento das neoplasias oculares depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho, velocidade de crescimento e extensão da doença. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia fotodinâmica e terapia dirigida com drogas biológicas ou inibidores de tirosina quinase. A prognose varia consideravelmente dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ocular.

A "Região de Junção de Imunoglobulinas" (IgJ ou J-region em inglês) refere-se a uma região altamente conservada e flexível localizada na extremidade do domínio variável de uma proteína de imunoglobulina (anticorpo). Essa região é formada durante o processo de recombinação V(D)J, no qual as regiões variáveis dos genes que codificam as cadeias pesadas e leves dos anticorpos são unidas, gerando uma diversidade genética que permite a reconhecimento de um vasto número de diferentes antígenos. A região de junção é composta por sequências de nucleotídeos adicionadas aleatoriamente durante o processo de recombinação, resultando em uma grande variedade de combinações possíveis e, consequentemente, aumentando a diversidade antigênica dos anticorpos.

Modelos imunológicos são representações simplificadas e idealizadas de sistemas ou processos imunológicos, projetados para ajudar a compreender, prever e explicar fenômenos do sistema imune. Eles podem ser teóricos, computacionais ou baseados em experimentos, e geralmente envolvem a abstração de componentes-chave e interações complexas em sistemas vivos. Esses modelos permitem que os cientistas testem hipóteses, identifiquem mecanismos subjacentes e predizam resultados em condições controladas, o que pode ser difícil ou impraticável em estudos empíricos. Alguns exemplos de modelos imunológicos incluem representações matemáticas da resposta imune a patógenos, simulações computacionais de infecções virais e interações entre células do sistema imune, e sistemas de cultura de tecidos para estudar a ativação de linfócitos. Esses modelos desempenham um papel crucial no avanço da pesquisa imunológica e na compreensão dos mecanismos que sustentam nossa resposta à doença e à vacinação.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Receptores de antígenos são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, especialmente os linfócitos B e linfócitos T, que são responsáveis por reconhecer e se ligar a moléculas específicas estrangeiras ou antígenos. Essa interação desencadeia uma resposta imune adaptativa para neutralizar ou destruir a ameaça. O receptor de antígeno dos linfócitos B é chamado de receptor de célula B (BCR), enquanto o receptor de antígeno dos linfócitos T é chamado de complexo de receptor de célula T (TCR). A diversidade dos receptores de antígenos permite que o sistema imune reconheça e responda a uma ampla gama de patógenos.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

Radioisótopos de Itácio (ou Ytriu) se referem a variações isotópicas do elemento químico Itácio, que possuem propriedades radioativas. O itácio é um elemento com número atômico 39, presente em pequenas quantidades na crosta terrestre. Ele não ocorre naturalmente em seu estado elementar, mas sim como parte de minerais complexos.

Existem vários radioisótopos de itácio, incluindo:

* Itácio-88 (Y-88): com um tempo de half-life (meia-vida) de 106,6 dias, é produzido artificialmente e usado em aplicações médicas, como no tratamento de câncer.
* Itácio-90 (Y-90): com um tempo de half-life de 64 horas, também é produzido artificialmente e utilizado em terapias radiofarmacêuticas para tratar doenças como o câncer.

É importante ressaltar que o manuseio e uso desses materiais radioativos devem ser realizados por profissionais qualificados, seguindo protocolos rigorosos de segurança e proteção contra radiações, devido aos seus potenciais riscos para a saúde humana.

Lecítinas são proteínas naturais encontradas em vários tipos de vegetais, incluindo plantas, fungos e bactérias. Eles têm a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou aos grupos cetona dos lípidos, o que os torna capazes de agir em processos biológicos importantes, como a defesa da planta contra patógenos e a interação simbiótica com microrganismos benéficos.

No entanto, é importante notar que as lecítinas às quais se refere a pergunta são, na verdade, um tipo específico de fosfolipídio presente nas membranas celulares de todos os organismos vivos. Essas lecítinas são compostas por glicerol, dois ácidos graxos, um grupo fosfato e uma molécula de colina. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e no transporte de lípidos entre as células.

Em resumo, embora o termo "lecítina" possa ser usado para se referir a ambas as proteínas com afinidade por carboidratos ou lipídios e um tipo específico de fosfolipídio, na medicina e biologia, geralmente se refere ao último.

Em medicina, um transplante autólogo é um procedimento em que o tecido ou órgão doado para a transplantação é retirado do próprio paciente. Isso significa que o receptor e o doador são a mesma pessoa. Esses tipos de transplantes geralmente são realizados quando um paciente precisa de uma terapia de substituição de tecido ou órgão, mas pode haver problemas de compatibilidade se o tecido ou órgão for retirado de um doador externo.

Exemplos comuns de transplantes autólogos incluem:

1. Transplante de medula óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoiéticas são extraídas do paciente, armazenadas e, em seguida, reintroduzidas no corpo após a quimioterapia ou radioterapia intensiva.
2. Transplante de pele: Em que pedaços de pele saudável são retirados do paciente e transplantados em áreas com queimaduras graves ou feridas extensas para ajudar na regeneração da pele.
3. Transplante de córnea: Neste procedimento, a córnea do próprio paciente é removida, reparada e reimplantada no olho do paciente.
4. Transplante de tendões ou nervos: Em que os tecidos danificados são substituídos por tecidos saudáveis retirados do mesmo paciente.

Como o sistema imunológico do paciente não rejeita o tecido ou órgão transplantado, pois é seu próprio material, os transplantes autólogos geralmente têm menores taxas de complicações e falhas em comparação a outros tipos de transplantes. No entanto, esses procedimentos ainda apresentam riscos associados, como infecções e rejeição cruzada, especialmente se o material for coletado e armazenado por um longo período antes do transplante.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Citarabina é um fármaco antineoplásico e citotóxico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, tais como leucemia aguda, linfoma não-Hodgkin e alguns tumores sólidos. Sua ação se dá por inibição da síntese de DNA e RNA, interferindo no processo de replicação celular e promovendo a morte das células cancerosas. A citarabina pode ser administrada por via intravenosa ou subcutânea, dependendo do plano de tratamento individualizado para cada paciente.

Em termos médicos, a citarabina é classificada como um análogo de nucleosídeo, mais especificamente, um análogo de citidina. Após ser internalizada pelas células cancerosas, a droga é fosforilada e incorporada ao DNA e RNA em desenvolvimento, levando à interrupção da replicação e transcrição do material genético e, consequentemente, à morte celular.

Como qualquer tratamento oncológico, o uso de citarabina pode estar associado a diversos efeitos adversos, que variam em intensidade e frequência de acordo com a dose, tipo de câncer e características do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

* Náuseas e vômitos;
* Diarreia;
* Perda de apetite;
* Calafrios e febre;
* Confusão mental ou desorientação (em dose altas);
* Lesões na boca e mucosa do trato digestivo;
* Alteração nos exames laboratoriais, como contagem de glóbulos brancos e plaquetas abaixo do normal.

Em casos graves ou persistentes, esses efeitos adversos podem exigir a interrupção temporária ou definitiva do tratamento com citarabina, bem como o uso de medicações suplementares para controlar os sintomas.

A Proteína de Sequência 1 de Leucemia de Células Mieloides (MLL1) é uma proteína codificada pelo gene MLL localizado no braço longo do cromossomo 11 (11q23). A MLL1 desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica, especialmente durante o desenvolvimento hematopoiético. Ela está envolvida no processo de metilação de histonas e ativa a transcrição de genes que estão relacionados com a diferenciação e proliferação das células mieloides.

Mutações no gene MLL1 podem resultar em uma forma agressiva de leucemia, conhecida como Leucemia Aguda Linfoblástica Aguda (LAL) ou Leucemia Mieloide Aguda (LMA), especialmente em crianças. Estas mutações podem resultar em translocações cromossômicas, onde o gene MLL1 se funde com outros genes, levando à produção de uma proteína híbrida anormal que altera a expressão gênica e promove a leucemogênese.

A proteína MLL1 também é conhecida como H3K4 methyltransferase complex subunit 2 (MLL2), histone-lysine N-methyltransferase 2A (KMT2A) ou ALL-1 (HRX). A análise de suas mutações e translocações pode ser útil no diagnóstico, prognóstico e terapêutica de leucemias associadas a MLL1.

Subpopulações de linfócitos referem-se a diferentes tipos e subtipos de células do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta adaptativa às infecções e outras ameaças ao organismo. As principais subpopulações de linfócitos incluem linfócitos T (linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+), linfócitos B e células NK (natural killer).

1. Linfócitos T: São um tipo importante de glóbulos brancos que ajudam no reconhecimento e na eliminação de células infectadas por vírus, bactérias intracelulares e outras ameaças. Existem dois principais subtipos de linfócitos T:

a. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos desempenham um papel crucial na ativação e regulação das respostas imunes, auxiliando outras células do sistema imune a realizar suas funções. Eles também podem diretamente destruir células infectadas por vírus.

b. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Esses linfócitos são especializados em identificar e destruir células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outras ameaças. Eles fazem isso através da secreção de substâncias tóxicas que induzem a apoptose (morte celular programada) nas células alvo.

2. Linfócitos B: São um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune humoral, produzindo anticorpos para neutralizar e eliminar patógenos extra-celulares como bactérias e vírus. Quando estimulados por antígenos, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos para o antígeno.

3. Células NK (natural killers): São um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune inata, especialmente contra células infectadas por vírus ou transformadas em células cancerosas. As células NK podem identificar e destruir essas células sem a necessidade de antígenos específicos, através da detecção de padrões moleculares anormais na superfície celular.

4. Células dendríticas: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na ligação entre a resposta imune inata e adaptativa. As células dendríticas são especializadas em processar e apresentar antígenos aos linfócitos T, ativando-os para realizar suas funções específicas.

5. Macrófagos: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na fagocitose e processamento de antígenos. Os macrófagos podem se originar a partir de monócitos no sangue ou células pré-existentes em tecidos, como os macrófagos alveolares nos pulmões ou os macrófagos histiolíticos na pele.

6. Linfócitos B: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, especialmente contra infecções bacterianas e virais. Os linfócitos B podem se diferenciar em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos para o antígeno, neutralizando-o ou marcando-o para a destruição por outras células do sistema imune.

7. Linfócitos T: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, especialmente contra infecções virais e tumorais. Os linfócitos T podem se diferenciar em células citotóxicas que destroem as células infectadas ou neoplásicas ou em células auxiliares que coordenam a resposta imune, produzindo citocinas e ativando outras células do sistema imune.

8. Células NK: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na defesa imune inata contra infecções virais e tumorais. As células NK podem reconhecer e destruir as células infectadas ou neoplásicas sem a necessidade de antígenos específicos.

9. Células dendríticas: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na ligação entre a resposta imune inata e adaptativa. As células dendríticas podem processar e apresentar antígenos aos linfócitos T, ativando-os e coordenando a resposta imune específica.

10. Quimioquinas: São peptídeos solúveis que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune. As quimioquinas podem atrair e ativar as células do sistema imune, modulando a sua migração, proliferação e diferenciação.

11. Citocinas: São proteínas solúveis que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune. As citocinas podem atuar como sinalizadores intercelulares, modulando a ativação, proliferação e diferenciação das células do sistema imune.

12. Anticorpos: São proteínas solúveis que desempenham um papel crucial na defesa imune adaptativa contra infecções bacterianas e virais. Os anticorpos podem reconhecer e neutralizar os patógenos, promovendo a sua eliminação pelas células do sistema imune.

13. Complemento: É um sistema enzimático complexo que desempenha um papel crucial na defesa imune contra infecções bacterianas e virais. O complemento pode ser ativado por anticorpos ou diretamente pelos patógenos, promovendo a sua lise e eliminação pelas células do sistema imune.

14. Memória imunitária: É a capacidade do sistema imune de se lembrar de infecções anteriores e responder mais rapidamente e eficazmente a reinfecções subsequentes pelo mesmo patógeno. A memória imunitária é mediada pelas células T e B de memória, que persistem no organismo após a resolução da infecção inicial.

15. Tolerância imune: É a capacidade do sistema imune de distinguir entre as próprias moléculas do corpo (autoantígenos) e as moléculas estrangeiras (antígenos). A tolerância imune é essencial para evitar respostas autoimunes desreguladas, que podem causar doenças autoimunes.

Etoposide é um fármaco citotóxico, um tipo de quimioterapêutico, que pertence à classe dos epipodofilotóxicos. Ele funciona inibindo a topoisomerase II, uma enzima essencial para o processo de replicação do DNA nas células. A inibição desta enzima leva ao rompimento das fibras de DNA e à eventual morte da célula tumoral.

Etoposide é frequentemente usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o linfoma de Hodgkin, o linfoma não Hodgkin, o câncer testicular, o câncer de pulmão de células pequenas e outros tumores sólidos. O fármaco pode ser administrado por via intravenosa ou oralmente, dependendo do tipo de câncer e da preferência do médico tratante.

Como a maioria dos medicamentos citotóxicos, o etoposide também pode causar efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea (resultando em anemia, trombocitopenia e neutropenia), náuseas, vômitos, diarréia, alopecia (perda de cabelo) e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial que o etoposide seja administrado sob a supervisão de um especialista em oncologia, que irá monitorar os efeitos colaterais e ajustar a dose conforme necessário.

A Relação Dose-Resposta Imunológica é um conceito na imunologia que descreve a magnitude ou a intensidade da resposta do sistema imune em relação à dose de um antígeno (substância estranha que induz uma resposta imune) injetada ou exposta. Em geral, quanto maior a dose de antígeno, maior é a resposta imune esperada. No entanto, em alguns casos, altas doses de antígeno podem induzir tolerância imunológica em vez de estimular uma resposta imune forte. A relação entre a dose do antígeno e a resposta imune é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a natureza do antígeno, a rota de exposição, a frequência da exposição e as características do hospedeiro imunológico. A compreensão da relação dose-resposta imunológica é importante na vacinação, no tratamento de doenças alérgicas e na prevenção de doenças transmitidas por agentes infecciosos.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

Citidina desaminase é uma enzima (um tipo de proteína que acelera reações químicas no corpo) que catalisa a remoção de um grupo amino (NH2) da citidina, convertendo-a em uridina.

A reação catalisada pela citidina desaminase é a seguinte:

citidina + H2O -> uridina + NH3

Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo de nucleotídeos e na regulação da composição de bases em DNA e RNA. A deficiência ou disfunção da citidina desaminase pode resultar em várias condições médicas, incluindo anemia megaloblástica e defeitos no desenvolvimento do sistema nervoso central. Além disso, a inibição da atividade da citidina desaminase é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de certos tipos de câncer.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

Um exame de medula óssea é um procedimento diagnóstico que envolve a remoção e análise de um pequeno fragmento de tecido medular, geralmente obtido por punção aspirativa ou biópsia da crista ilíaca (os ossos do quadril). O exame é usado para avaliar uma variedade de condições médicas, incluindo anemias, leucemias, linfomas e outras doenças malignas e benignas que afetam a medula óssea.

Durante o procedimento, o médico utiliza uma agulha especial para coletar uma amostra de tecido medular. A amostra é então enviada a um laboratório para análise microscópica e outros testes, como citogenética e imunofenotipagem, que podem ajudar a identificar diferentes tipos de células e detectar alterações cromossômicas ou genéticas associadas à doença.

O exame de medula óssea pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral da medula óssea, o estado do sistema imunológico e a presença de células cancerosas ou outras anomalias. Os resultados desse exame podem ajudar os médicos a diagnosticar e monitorar condições médicas, a avaliar a resposta ao tratamento e a planejar estratégias terapêuticas adequadas.

Cladribina é um fármaco antineoplásico e imunossupressor que pertence à classe dos análogos de nucleósidos. É usado no tratamento de certos tipos de câncer, como leucemia de células capazes de se diferenciar (células promielocíticas) e mieloma múltiplo. Além disso, também tem sido aprovado para o tratamento da esclerose múltipla em placas recidivante-remissiva.

A cladribina atua inibindo a divisão celular e a função do sistema imunológico, particularmente dos linfócitos T e B. Isso é alcançado através da incorporação do fármaco na cadeia de DNA das células, levando à interrupção da replicação e transcrição do DNA, resultando em citotoxicidade e apoptose (morte celular programada).

Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de cladribina incluem: neutropenia (diminuição do número de neutrófilos), anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas), náuseas, vômitos, diarreia, fadiga e infecções. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados durante o tratamento com cladribina para detectar e gerenciar quaisquer efeitos adversos que possam ocorrer.

Hemocianina é uma proteína transportadora de oxigênio presente em alguns grupos de animais invertebrados, como moluscos e artrópodes. Ao contrário dos humanos e outros mamíferos, que utilizam a hemoglobina para transportar oxigênio nos glóbulos vermelhos, esses animais têm hemocianina dissolvida em seu fluido corporal (hemolinfa).

A hemocianina contém grupos de cobre em vez de ferro, encontrados na hemoglobina. Quando o oxigênio se liga a esses centros de cobre, causa um ligeiro branco-azulado no sangue ou fluido corporal do animal, o que pode ser observado em alguns moluscos e crustáceos. A hemocianina é capaz de reverter esse processo e libertar o oxigênio em tecidos e órgãos que necessitam dele para sobreviver e realizar suas funções vitais.

Em resumo, a hemocianina é uma proteína importante para os animais invertebrados, pois desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio em seu organismo.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

Receptor Toll-like 9 (TLR9) é um tipo de receptor de reconhecimento de padrões, pertencente à família de receptores Toll-like (TLRs). TLRs desempenham um papel crucial na ativação da resposta imune inata, reconhecendo diversos padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes em bactérias, vírus, fungos e parasitas.

TLR9 especificamente reconhece ácidos nucleicos desprovidos de modificações, como DNA bacteriano rico em dinucleotídeos CpG não metilados e DNA viral. Quando ativado, TLR9 induz a produção de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-6, IL-12 e IFN-α/β, além de estimular a maturação e diferenciação dos células imunes envolvidas na resposta adaptativa, tais como linfócitos B e dendríticos.

TLR9 é expresso principalmente em células do sistema imune inato, como macrófagos, monócitos e células dendríticas, bem como em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos B. A ativação de TLR9 desempenha um papel fundamental na defesa contra infecções microbianas e no desenvolvimento de respostas adaptativas imunes. No entanto, a estimulação excessiva ou inadequada de TLR9 também pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamação crônica.

As proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas reguladoras importantes em vias de transdução de sinais celulares. Elas não possuem atividade enzimática intrínseca, mas desempenham um papel crucial na organização e coordenação das cascatas de sinalização ao conectar receptores de sinal às proteínas efetoras.

As proteínas adaptadoras geralmente contêm domínios estruturais modulares, como domínios SH2 (Src homology 2), SH3 (Src homology 3) ou PH ( Pleckstrin homology), que permitem sua interação específica com outras proteínas e lipídios. Essas interações facilitam a formação de complexos multiproteicos transitorios, que são necessários para a amplificação, diversificação e integração dos sinais recebidos pelas células.

Algumas proteínas adaptadoras também podem participar na recrutamento de cinases e fosfatases, enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, respectivamente. Essas modificações químicas desencadeiam alterações conformacionais nas proteínas alvo, levando à sua ativação ou inativação e, consequentemente, ao controle da atividade de vias de sinalização específicas.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas cruciais na organização e regulação das cascatas de sinalização celular, permitindo que as células detectem, processem e respondam adequadamente a estímulos externos e internos.

Em genética, pontos de quebra dos cromossomos referem-se a locais específicos e pré-determinados ao longo da molécula de DNA dum cromossomo onde ocorrem a separação e a recombinação dos mesmos durante o processo de crossing-over, que é uma etapa crucial na meiose (divisão celular que resulta em células gametas haploides).

Esses pontos de quebra são identificados por sequências especiais de DNA chamadas seqüências de reconhecimento, as quais servem como sinalizadores para as enzimas responsáveis pela quebra e reunião dos cromossomos. O processo de crossing-over promove a diversidade genética, permitindo a combinação de diferentes alelos (formas alternativas de um gene) e contribuindo assim para a variabilidade genética na população.

No entanto, é importante ressaltar que pontos de quebra anormais ou inesperados podem levar a alterações estruturais dos cromossomos, como deleções, duplicações, inversões ou translocações, as quais podem estar associadas a diversas condições genéticas e síndromes.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crónica e sistémica, o que significa que afecta diversos órgãos e tecidos em diferentes partes do corpo. É caracterizada por uma overactiva e inapropriada resposta do sistema imunitário, que resulta em danos aos próprios tecidos e órgãos do indivíduo.

No LES, o sistema imunológico produz autoanticorpos que atacam as células e proteínas saudáveis no corpo, levando à inflamação crónica e danos teciduais em diversas partes do corpo, incluindo a pele, articulações, rins, pulmões, coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.

Os sintomas do LES podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra, dependendo dos órgãos e tecidos afectados. Alguns dos sintomas comuns incluem erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), fotossensibilidade, febre, fatiga, anemia, glomérulonefrite (inflamação renal), pleurisia (inflamação da membrana que recobre os pulmões) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração).

O diagnóstico de LES geralmente requer a avaliação clínica, análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias de tecidos. O tratamento depende da gravidade e extensão da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e terapia biológica. Embora o LES seja uma doença crónica sem cura conhecida, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Os cromossomos humanos do par 12 (chromosomes humanos do par 12, em inglês) são um conjunto de duas estruturas alongadas e filamentosas encontradas no núcleo das células humanas. Eles são parte dos 23 pares de cromossomos humanos e são presentes em todas as células do corpo, exceto nas células sexuais (óvulos e espermatozoides), que contêm apenas metade do número total de cromossomos.

Cada cromossomo 12 é formado por uma única molécula de DNA altamente enrolada em torno de proteínas histonas, criando uma estrutura compacta e organizada chamada cromatina. O DNA contido nos cromossomos 12 contém aproximadamente 133 milhões de pares de bases e cerca de 1.500 genes, que fornecem as instruções genéticas para a produção de proteínas e outros produtos genéticos importantes para o desenvolvimento, manutenção e função do corpo humano.

Os cromossomos 12 são um dos pares acrocêntricos, o que significa que um dos braços é muito curto (p) e o outro é alongado (q). O braço q do cromossomo 12 contém uma região especialmente rica em genes chamada q13.11, que inclui o gene PMP22, relacionado à doença neuropática hereditária conhecida como síndrome de Charcot-Marie-Tooth tipo 1A.

Além disso, os cromossomos 12 também estão associados a outras condições genéticas e geneticamente determinadas, incluindo alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas. A pesquisa contínua sobre os cromossomos 12 e seus genes pode fornecer informações valiosas para o diagnóstico, tratamento e prevenção dessas condições.

As infecções por Herpesviridae referem-se a um grupo de doenças causadas por vírus da família Herpesviridae, que inclui o herpes simplex tipo 1 (HSV-1), herpes simplex tipo 2 (HSV-2), citomegalovírus (CMV), virus varicela-zoster (VZV), Epstein-Barr vírus (EBV) e citomegalovírus humano (HHV-6, HHV-7 e HHV-8). Estes vírus têm a capacidade de permanecer inativos no hospedeiro durante um longo período de tempo e podem se reactivar posteriormente, causando recorrências da doença.

A infecção por HSV-1 geralmente causa lesões na boca (herpes labial) ou nos olhos (queratite herpética), enquanto a infecção por HSV-2 é mais comumente associada às lesões genitais. O CMV pode causar uma variedade de sintomas, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como mononucleose infecciosa no caso do EBV. O VZV é responsável pela varicela (catapora) na infância e o herpes zóster (culebrilla) em adultos.

A transmissão dos vírus Herpesviridae geralmente ocorre por contato direto com lesões infectadas ou fluidos corporais, como saliva ou secreções genitais. Alguns deles também podem ser transmitidos por via sanguínea ou de mãe para filho durante a gravidez e parto. A prevenção inclui medidas básicas de higiene, proteção contra contato sexual desprotegido e evitar o compartilhamento de objetos pessoais que possam estar infectados, como talheres ou cosméticos.

Los antígenos HLA-DR (Human Leukocyte Antigens-Drag) pertenecen a un grupo de moléculas proteicas conocidas como antígenos leucocitarios humanos (HLA) que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Estas moléculas desempeñan un papel importante en el sistema inmunológico, ya que ayudan a distinguir entre las propias células del cuerpo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-DR son parte de la clase II del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) y se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los linfocitos B y las células dendríticas. Su función principal es presentar fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper, lo que desencadena una respuesta inmunitaria adaptativa.

Los antígenos HLA-DR están codificados por genes ubicados en el sexto cromosoma humano y existen diferentes alelos (variantes genéticas) de estos genes, lo que da lugar a una gran diversidad de antígenos HLA-DR entre los individuos. Esta diversidad es importante para la capacidad del sistema inmunológico de reconocer y combatir una amplia gama de patógenos.

La determinación de los antígenos HLA-DR puede ser útil en el trasplante de órganos y tejidos, ya que ayuda a identificar la compatibilidad entre el donante y el receptor. Además, ciertas enfermedades autoinmunes y otras patologías están asociadas con determinados alelos de HLA-DR, lo que puede tener implicaciones diagnósticas y terapéuticas.

Os antígenos CD3 são uma classe de moléculas proteicas que se encontram na membrana celular de linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo em mamíferos. Eles desempenham um papel fundamental no processo de ativação e regulação da resposta imune dos linfócitos T.

A designação "CD" refere-se a "cluster de diferenciação", o que significa que estas moléculas são marcadores de superfície celular que ajudam a identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células imunes. O complexo CD3 é composto por quatro proteínas distintas, designadas CD3γ, CD3δ, CD3ε e CD3ζ, que se associam para formar o complexo CD3.

Quando um antígeno específico se liga a um receptor de linfócitos T (TCR), isto provoca uma cascata de sinais que envolvem o complexo CD3. Isto resulta em ativação dos linfócitos T, permitindo-lhes realizar as suas funções imunes, tais como a produção de citocinas e a destruição de células infectadas ou tumorais.

Apesar da sua importância na regulação da resposta imune, os antígenos CD3 também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças autoimunes e outras condições patológicas, especialmente quando ocorrem alterações na sua expressão ou função.

Ciclina D1 é uma proteína que se associa a e ativa a quinase dependente de ciclinas (CDK), especificamente a CDK4 ou CDK6. A activação desta kinase desencadeia a fase G1 do ciclo celular, permitindo a progressão da célula para a fase S, onde ocorre a replicação do DNA.

A expressão da Ciclina D1 é regulada por diversos sinais de proliferação celular e diferenciação, incluindo os factores de crescimento e as vias de transdução de sinalização. A sua sobre-expressão ou amplificação genética tem sido associada a vários tipos de cancro, incluindo o cancro da mama, do fígado e do cólon, devido ao desregulamento do ciclo celular e à promoção da proliferação celular incontrolada.

Por isso, a Ciclina D1 é um alvo importante para o desenvolvimento de terapias contra o cancro que visem a interromper a progressão do ciclo celular e a proliferação das células tumorais.

Hematopoiese é um termo médico que se refere ao processo de produção e desenvolvimento de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) nas medula óssea. É um processo contínuo e vital na manutenção da homeostase do corpo, pois as células sanguíneas têm uma vida útil limitada e precisam ser constantemente substituídas.

A hematopoiese ocorre em diferentes fases, começando com a formação de células-tronco hematopoiéticas (HSCs) multipotentes, que podem se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas. As HSCs podem dar origem a células progenitoras comum e comitantes, que por sua vez se diferenciam em precursores específicos de cada linhagem celular (linhagens mieloides e linfoides).

As células mieloides incluem glóbulos vermelhos, monócitos/macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos e plaquetas, enquanto as células linfoides incluem linfócitos T, linfócitos B e linfócitos NK.

A hematopoiese é regulada por uma complexa rede de fatores de crescimento, citocinas e hormônios que desempenham um papel crucial na diferenciação, proliferação e sobrevivência das células sanguíneas em desenvolvimento. Além disso, a hematopoiese é altamente regulada por mecanismos de controle que garantem a produção adequada de células sanguíneas maduras e funcionais.

Em condições patológicas, como doenças hematológicas malignas (leucemias, linfomas e mielomas), a regulação da hematopoiese pode ser alterada, levando à produção anormal de células sanguíneas imaturas ou anormais. Nesses casos, o tratamento geralmente inclui terapias dirigidas às células cancerosas, bem como a suporte da hematopoiese normal.

Proteínas de fusão oncogénicas resultam da fusão anormal de dois ou mais genes, geralmente ocorrendo entre um gene normal e um gene oncogene. Essa fusão gera uma proteína híbrida com funções alteradas, que desregulam processos celulares normais e contribuem para a transformação maligna das células, levando ao desenvolvimento de câncer. A formação dessas proteínas de fusão pode ser resultado de translocações cromossômicas recíprocas, inversões, deleções ou outros eventos genéticos anormais. Um exemplo clássico é a proteína de fusão BCR-ABL, encontrada em leucemias mieloides crônicas.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Ricina é uma toxina proteica naturalmente presente no extrato do bagaço da semente da planta Ricinus communis, também conhecida como mamona ou rícino. Existem dois tipos principais de ricina: a ricina toxina A (RTA), que é uma lectina com atividade enzimática que inibe a síntese proteica; e a ricina toxina B (RTB), que funciona como um receptor ligante específico para células. Quando as duas partes se combinam, a ricina pode entrar nas células e causar danos significativos, levando potencialmente à morte celular.

A ricina é uma das toxinas mais tóxicas conhecidas e pode ser letal em quantidades muito pequenas. É resistentemente resistente ao calor e a proteases, o que facilita sua disseminação e permite que sobreviva por longos períodos no ambiente. Além disso, a ricina é capaz de induzir uma variedade de respostas imunológicas adversas, incluindo inflamação, choque séptico e falha orgânica em humanos e animais.

Embora a ricina tenha sido estudada como um possível agente de guerra biológica ou terrorismo, não há evidências conclusivas de que ela tenha sido usada nesses contextos. No entanto, o uso acidental ou intencional de ricina pode ser extremamente perigoso e requer cuidadosos protocolos de manipulação e tratamento.

As Cadeias Leves Substitutas da Imunoglobulina, também conhecidas como CLSIs ou cadeias leves kappa e lambda, são pequenas proteínas presentes nas imunoglobulinas (anticorpos) produzidas pelos linfócitos B em nosso sistema imune. Elas se ligam à região constante das imunoglobulinas, formando a extremidade variável do anticorpo, responsável pelo reconhecimento e ligação a diferentes antígenos (substâncias estranhas que provocam uma resposta do sistema imune).

Existem duas tipos principais de cadeias leves: kappa (κ) e lambda (λ). Cada anticorpo possui apenas um tipo de cadeia leve, ou seja, pode ser formado por uma cadeia leve kappa e uma cadeia pesada (tipo IgG, IgA, IgM, IgD ou IgE), ou por uma cadeia leve lambda e uma cadeia pesada. A proporção entre as cadeias leves kappa e lambda em indivíduos saudáveis é de aproximadamente 2:1.

A avaliação das CLSIs pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de certas doenças, como mielomas múltiplos e outros distúrbios linfoproliferativos, pois essas condições podem estar associadas a desequilíbrios na proporção entre as cadeias leves kappa e lambda ou a produção excessiva de uma única classe de cadeia leve.

Os Receptores de Interleucina-7 (IL-7R) são um tipo de receptor celular que se ligam à citocina Interleucina-7 (IL-7), desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. A IL-7 é uma citocina fundamental para a sobrevivência, proliferação e diferenciação das células T iniciais durante o processo de desenvolvimento no timo.

O receptor IL-7R é composto por duas subunidades: a subunidade alfa (IL-7Rα ou CD127) e a subunidade beta comum gama (CD132). A subunidade alfa é específica da citocina, enquanto a subunidade beta comum é compartilhada com outros receptores de citocinas da família das interleucinas. A ligação da IL-7 ao seu receptor IL-7R ativa diversas vias de sinalização intracelular, incluindo a via JAK-STAT (Janus quinase/senyal transducer and activator of transcription), que desencadeia uma cascata de eventos que resultam em efeitos biológicos importantes para o desenvolvimento e manutenção dos linfócitos T.

Diversas disfunções nos receptores IL-7R ou na própria citocina IL-7 podem contribuir para distúrbios do sistema imune, como a deficiência combinada de células T severa (SCID), uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento e função dos linfócitos T. Além disso, a análise das vias de sinalização do receptor IL-7R pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas no tratamento de doenças do sistema imune e câncer.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Esplenomegalia é o termo médico que descreve o aumento do tamanho da rate. Normalmente, a rate tem aproximadamente o tamanho de um punho fechado de uma pessoa adulta. No entanto, quando a rate se torna anormalmente grande, podemos dizer que existe esplenomegalia.

A rate é um órgão importante do sistema imunológico e filtra o sangue, removendo células velhas e patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, armazena glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos. Quando a rate se torna inchada, pode indicar a presença de várias condições médicas, como infecções, anemia, doenças do fígado, doenças malignas (como leucemia ou linfoma) e outras condições.

O diagnóstico de esplenomegalia geralmente é feito por meio de exames físicos e imagens, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O tratamento depende da causa subjacente da doença. Em alguns casos, a esplenomegalia pode ser assintomática e não requer tratamento específico, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, quimioterapia ou até mesmo a remoção da rate.

Os Antígenos de Diferenciação de Linfócitos T (também conhecidos como CD ou Cluster de Differentiação) são moléculas proteicas presentes na superfície das células T, que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune. Eles servem como marcadores para identificar e distinguir diferentes subconjuntos de linfócitos T com base em sua função e estágio de desenvolvimento.

Existem vários antígenos de diferenciação de linfócitos T, cada um deles associado a uma função específica ou estágio de desenvolvimento da célula T. Alguns exemplos incluem:

* CD4: é expresso por células T auxiliares e ajuda na ativação e regulação das respostas imunes adaptativas.
* CD8: é expresso por células T citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas ou tumorais.
* CD3: é um complexo de proteínas que transmite sinais da superfície celular para o interior da célula, desencadeando a ativação das células T.
* CD28: é uma molécula coestimulatória que auxilia na ativação e sobrevivência das células T.
* CD45: é uma fosfatase tirosina que regula a atividade de sinalização das proteínas da via de sinalização do receptor de células T.

A análise dos antígenos de diferenciação de linfócitos T pode fornecer informações importantes sobre o estado imune de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças imunológicas, como infecções, câncer e doenças autoimunes.

Os cromossomos humanos do par 8, também conhecidos como cromossomos 8, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de seu pai e outro de sua mãe, resultando em 46 cromossomos totais (23 pares) na maioria das células do corpo humano.

O par 8 é composto por dois cromossomos idênticos ou altamente semelhantes em termos de sua estrutura e função genética. Cada cromossomo 8 contém milhares de genes que carregam informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento, funcionamento e manutenção dos traços hereditários e características do indivíduo.

Os cromossomos 8 são um dos autossomos acrocêntricos, o que significa que possuem um braço curto (p) e um braço longo (q). O braço curto é muito pequeno em comparação com o braço longo. Algumas condições genéticas estão associadas a alterações no número ou estrutura dos cromossomos 8, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto do cromossomo 4, e a síndrome de Turner, causada pela falta completa de um cromossomo X em mulheres, às vezes associada a uma cópia parcial ou total do cromossomo 8.

Em medicina, a afinidade dos anticorpos refere-se à força e especificidade com que um anticorpo se une a um antígeno específico. É uma medida da capacidade do anticorpo de se ligar firmemente ao seu alvo, o que é crucial para a neutralização ou eliminação do patógeno ou substância estranha. A afinidade dos anticorpos pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a estrutura química e conformacional do antígeno e do anticorpo, bem como as condições ambientais, como o pH e a temperatura. Geralmente, quanto maior a afinidade de um anticorpo por um antígeno, mais específico e eficaz será no reconhecimento e resposta imune ao patógeno ou substância estranha.

Neoplasia residual é um termo usado em patologia e medicina para se referir à presença de células tumorais malignas restantes após o tratamento oncológico, como cirurgia ou radioterapia. Refere-se ao tecido neoplásico que permanece após o procedimento ter sido realizado, e não foi completamente removido ou destruído. A presença de neoplasia residual pode indicar um risco maior de recidiva do câncer ou metástase, dependendo do tipo de câncer e da extensão da doença. É importante monitorar a evolução clínica do paciente para detectar possíveis recidivas ou progressões da doença.

Os fragmentos Fc (cadeia cristalizável) das imunoglobulinas referem-se à região constante das moléculas de anticorpos que interage com sistemas biológicos e outras proteínas para desencadear uma resposta immune específica. Esses fragmentos são reconhecidos e se ligam a receptores Fc (FcRs) em células do sistema imune, como macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, células dendríticas, linfócitos B, e mastócitos. A ligação dos fragmentos Fc a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por anticorpos, e liberação de mediadores químicos inflamatórios. Além disso, os fragmentos Fc também podem se ligar a proteínas do complemento, ativando a via clássica do sistema do complemento e resultando em respostas imunes adicionais.

"Células-tronco neoplásicas" se refere a células-tronco cancerosas que têm a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diversos tipos de células tumorais. Essas células anormais podem ser responsáveis pelo crescimento contínuo e disseminação de um câncer, pois elas são capazes de se aut renovar e formar novos tumores. As células-tronco neoplásicas também podem ser resistentes a tratamentos oncológicos, o que pode levar a recidivas do câncer após o tratamento inicial.

'Infiltração leucêmica' é um termo médico usado para descrever a infiltração e infiltração de tecidos corporais saudáveis por células leucêmicas malignas. Leucemia é um tipo de câncer que afeta o sistema sanguíneo, resultando em uma produção excessiva e desregulada de glóbulos brancos anormais.

Quando as células leucêmicas se espalham para outros órgãos e tecidos além da medula óssea, onde geralmente se originam, isso é chamado de infiltração leucêmica. Essas células invasoras podem afetar a função normal dos tecidos e órgãos, levando a uma variedade de sintomas e complicações clínicas.

A infiltração leucêmica pode ocorrer em vários órgãos, incluindo o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro e medula espinhal, pulmões, rins, pele e outros tecidos. A presença de células leucêmicas em tecidos extra-ósseos pode ser detectada por meio de exames de imagem, biópsia ou aspiração de líquido corporal, como no caso de pleura ou peritoneu.

O tratamento da infiltração leucêmica geralmente inclui quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. O prognóstico depende do tipo e estágio da leucemia, da idade do paciente e da resposta ao tratamento.

Linfatic diseases refer to a group of conditions that affect the lymphatic system, which is an important part of the immune system. The lymphatic system consists of a network of vessels, tissues, and organs that help to fight infection and disease. It is responsible for producing and transporting white blood cells throughout the body, as well as for removing excess fluids and waste products from tissues.

There are several types of lymphatic diseases, including:

1. Lymphedema: This is a condition that occurs when there is a blockage in the lymphatic system, causing fluid to build up in the tissues and leading to swelling. Lymphedema can affect any part of the body, but it most commonly occurs in the arms or legs.
2. Infections: The lymphatic system plays an important role in fighting infection, but it can also become infected itself. Infections of the lymphatic system can be caused by bacteria, viruses, fungi, or parasites.
3. Cancers: Lymphoma and leukemia are two types of cancer that affect the lymphatic system. Lymphoma is a cancer of the lymph nodes and other lymphatic tissues, while leukemia is a cancer of the blood-forming cells in the bone marrow.
4. Autoimmune disorders: Certain autoimmune disorders, such as rheumatoid arthritis and lupus, can affect the lymphatic system and cause inflammation and damage to tissues.
5. Other conditions: There are several other conditions that can affect the lymphatic system, including congenital abnormalities, trauma, and radiation therapy.

Symptoms of lymphatic diseases can vary depending on the specific condition and its severity. They may include swelling, pain, redness, warmth, or weakness in the affected area; fever; fatigue; and difficulty breathing or swallowing. Treatment for lymphatic diseases depends on the underlying cause and may include medication, surgery, physical therapy, or a combination of these approaches.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

As células estromais são células presentes nos tecidos conjuntivos que fornecem suporte estrutural e nutricional a outras células da região. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, modulação da resposta imune e regeneração tecidual. As células estromais podem ser encontradas em diversos órgãos, como ossos, gorduras, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Em alguns tecidos, elas também são chamadas de fibroblastos ou miofibroblastos, dependendo de suas características morfológicas e funcionais específicas. As células estromais desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

Os Receptores de IgG (também conhecidos como FcγRs) são proteínas transmembranares encontradas principalmente em células hematopoéticas, incluindo neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, pois se ligam especificamente ao fragmento Fc das imunoglobulinas G (IgG), que são anticorpos presentes no sangue e outros fluidos corporais.

Existem diferentes tipos de receptores de IgG, cada um com sua própria função e expressão em diferentes tipos de células imunes. Alguns dos principais tipos incluem:

1. FcγRI (CD64): é o único receptor de IgG que possui alta afinidade por todos os subtipos de IgG, sendo expresso principalmente em macrófagos e células dendríticas. Sua ativação leva a processos como fagocitose, liberação de citocinas pró-inflamatórias e ativação da resposta imune adaptativa.
2. FcγRII (CD32): é um receptor de baixa afinidade por IgG, expresso em vários tipos de células imunes, incluindo monócitos, macrófagos, neutrófilos e linfócitos B. Sua ativação pode resultar em fagocitose, modulação da resposta imune adaptativa e liberação de citocinas.
3. FcγRIII (CD16): é um receptor de baixa afinidade por IgG, expresso principalmente em células NK (natural killers), monócitos, macrófagos e neutrófilos. Sua ativação induz a liberação de citocinas pró-inflamatórias, desgranulação e citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC).

A interação entre os receptores FcγR e IgG é crucial para o funcionamento adequado do sistema imune. A ativação desses receptores pode desencadear uma variedade de respostas imunes, como fagocitose, liberação de citocinas e citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC). No entanto, a disfunção ou alterações nos receptores FcγR podem contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamatórias.

CD43, também conhecido como sialoproteína leucocitária (Leu-M5), é uma glicoproteína transmembranar expressa na superfície de vários tipos de células hematopoéticas, incluindo linfócitos T, linfócitos B, monócitos e neutrófilos. Ele desempenha um papel importante em processos celulares como adesão, migração e sinalização.

Como antígeno, CD43 é clinicamente relevante na diferenciação de células hematopoéticas e pode ser usado como marcador para identificar subpopulações específicas de células imunes. Alterações na expressão de CD43 têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo leucemias e linfomas. No entanto, é importante notar que a definição médica geralmente se concentra em sua função como uma proteína e não apenas em seu papel como antígeno.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

A ADP-ribosil ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da nicotinamida adenina dinucleótide (NAD+) em ciclo-dinucleotídeo ADP-ribócio (cADPR). A reação ocorre pela remoção de um grupo adenosina monofosfato (AMP) da NAD+, resultando no cADPR.

A cADPR é um importante mensageiro secundário em células, especialmente em relação à regulação do Ca2+ intracelular. A ligação de cADPR a receptores específicos na membrana do retículo endoplasmático causa a liberação de Ca2+ armazenado neste orgânulo, o que por sua vez desencadeia diversas respostas celulares, como contração muscular, secreção e transcrição genética.

A atividade da ADP-ribosil ciclase foi identificada em vários tecidos e organismos, incluindo mamíferos, insetos, plantas e bactérias. Em humanos, existem duas isoformas principais de ADP-ribosil ciclase: a CD38 e a CD157. A CD38 é a forma mais abundante e bem estudada, sendo expressa em diversos tecidos, como os músculos esqueléticos, o coração, o cérebro e as células imunes.

A regulação da atividade da ADP-ribosil ciclase é complexa e envolve a modulação de sua expressão gênica, a disponibilidade de substratos e a interação com outras proteínas. A desregulação da atividade da ADP-ribosil ciclase tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e infecções bacterianas.

Substâncias de crescimento são hormônios peptídicos que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e desenvolvimento dos organismos. Eles são sintetizados e secretados principalmente pelas glândulas endócrinas, como a glándula pituitária anterior em humanos. Existem vários tipos de substâncias de crescimento, sendo as mais conhecidas o fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1) e o hormônio do crescimento (GH).

O hormônio do crescimento estimula a produção de IGF-1 no fígado, que por sua vez atua em células alvo específicas para promover o crescimento e divisão celular. Além disso, as substâncias de crescimento desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, diferenciação celular, homeostase da glicose e outras funções fisiológicas importantes.

A desregulação da produção e secreção dessas substâncias de crescimento pode levar a diversas condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia quando a produção é excessiva, e o nanismo quando a produção é inadequada. Portanto, um equilíbrio adequado dessas substâncias é essencial para um crescimento e desenvolvimento normais.

MicroRNAs (miRNAs) são pequenos fragmentos de RNA não codificantes, com comprimento de aproximadamente 21-25 nucleotídeos, que desempenham um papel crucial na regulação pós-transcricional da expressão gênica. Eles se ligam a regiões específicas dos mRNAs (ácido ribonucleico mensageiro) alvo, levando à degradação do mRNA ou à supressão de sua tradução em proteínas.

MicroRNAs desempenham um papel importante no controle da expressão gênica em diversos processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, proliferação e apoptose (morte celular programada). Alterações no perfil de expressão dos microRNAs têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais.

A descoberta e o estudo dos microRNAs tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular e médica, fornecendo novos alvos terapêuticos e abrindo caminho para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico e tratamento de doenças.

A Reação de Imunoaderência (RIA) é um método de laboratório utilizado para detectar e quantificar substâncias específicas, como anticorpos ou hormônios, em amostras biológicas. Neste teste, a substância que se deseja medir, chamada de analito, é marcada com uma etiqueta radioativa ou outro rastreador detectável. A amostra contendo o analito é então misturada com uma grande quantidade de anticorpos específicos para esse analito, que são préviamente fixados em um suporte sólido, como um tubo de teste ou um microplacas.

Após a incubação e lavagem cuidadosa para remover as substâncias não ligadas, o rastreador ligado às moléculas de anticorpo é detectado e quantificado, fornecendo uma medida da concentração do analito na amostra. A RIA é um método sensível e específico, mas requer a manipulação de materiais radioativos e precisa de cuidados especiais para garantir a segurança e a precisão dos resultados. Atualmente, este método tem sido amplamente substituído por técnicas imunológicas não radioativas, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay).

Em medicina e biologia, as moléculas de adesão celular são proteínas que permitem a ligação entre as células e entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial na comunicação celular, no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, bem como no processo de inflamação e imunidade.

Existem diferentes tipos de moléculas de adesão celular, incluindo as integrinas, cadherinas, selectinas e immunoglobulinas. Cada tipo tem um papel específico na adesão celular e interage com outras proteínas para regular uma variedade de processos biológicos importantes.

As integrinas são heterodímeros transmembranares que se ligam aos componentes da matriz extracelular, como colágeno, laminina e fibrinógeno. Eles também interagem com o citoesqueleto para regular a formação de adesões focais e a transdução de sinal celular.

As cadherinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão homofílica entre células adjacentes, ou seja, células do mesmo tipo. Elas desempenham um papel importante na formação e manutenção de tecidos epiteliais e na morfogênese dos órgãos.

As selectinas são proteínas transmembranares que medeiam a adesão heterofílica entre células, especialmente nas interações entre células endoteliais e leucócitos durante o processo inflamatório. Elas também desempenham um papel importante na imunidade adaptativa.

As immunoglobulinas são proteínas transmembranares que se ligam a antígenos específicos e desempenham um papel importante no sistema imune adaptativo. Elas também podem mediar a adesão celular em algumas situações.

Em resumo, as proteínas de adesão celular são essenciais para a formação e manutenção de tecidos e órgãos, bem como para a regulação da transdução de sinal celular e do processo inflamatório. As diferentes classes de proteínas de adesão celular desempenham papéis específicos em diferentes contextos biológicos, o que permite uma grande variedade de interações entre células e tecidos.

A imunidade celular refere-se à resposta imune mediada por células, que é uma parte importante do sistema imune adaptativo. Ela é desencadeada quando as células apresentadoras de antígenos (APCs) apresentam peptídeos antigênicos às células T CD4+ helper e CD8+ citotóxicas no sistema linfático secundário. As células T CD4+ helper desempenham um papel crucial na ativação das células B e outras células T, enquanto as células T CD8+ citotóxicas são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais. A imunidade celular é essencial para a proteção contra infecções virais, bactérias intracelulares e neoplasias malignas.

Em medicina, um transplante homólogo refere-se a um tipo específico de transplante em que o tecido ou órgão doador é geneticamente idêntico ao receptor. Isto geralmente ocorre em casos de gemelos idênticos, onde um deles necessita de um transplante e o outro pode doar o tecido ou órgão necessário.

Devido à falta de disparidade genética entre os dois indivíduos, as chances de rejeição do transplante são drasticamente reduzidas em comparação a outros tipos de transplantes. Além disso, o sistema imunológico dos gêmeos idênticos normalmente não irá atacar o tecido ou órgão transplantado, uma vez que ele é reconhecido como proprio.

No entanto, é importante notar que ainda existem riscos associados a qualquer tipo de cirurgia e transplante, incluindo a possibilidade de complicações durante e após o procedimento. Portanto, mesmo em casos de transplantes homólogos, os pacientes ainda precisam ser cuidadosamente avaliados e monitorados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A citotoxicidade imunológica, também conhecida como citotoxicidade mediada por células dependente de antígeno (ADCC), é um mecanismo de defesa do sistema imune que ocorre quando células imunes específicas, como linfócitos T citotóxicos e células naturais killer (NK), identificam e destroem células infectadas por patógenos ou células tumorais.

Esse processo é iniciado quando as células imunes reconhecem antígenos específicos na superfície das células alvo, o que desencadeia a liberação de substâncias citotóxicas, como perforinas e granzimes, que formam poros na membrana celular das células alvo, levando à sua lise (ou seja, ruptura). Além disso, as células imunes também podem liberar citocinas pro-inflamatórias, como o TNF-α e o IFN-γ, que contribuem para a morte das células alvo.

A citotoxicidade imunológica desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções virais, bacterianas e parasitárias, bem como no reconhecimento e destruição de células tumorais. No entanto, esse mecanismo também pode contribuir para a patogênese de doenças autoimunes e transplante de órgãos, quando as células imunes atacam células saudáveis do próprio corpo.

O Herpesvirus Humano 8 (HHV-8), também conhecido como Virus do Carcinoma Associado a Sarcoma de Kaposi (KSHV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae. Foi descoberto em 1994 por equipe de cientistas liderados por Yuan Chang e Patrick Moore.

HHV-8 está associado ao desenvolvimento do Sarcoma de Kaposi, uma forma rara de câncer que afeta os vasos sanguíneos, especialmente na pele. Além disso, o HHV-8 também tem sido associado a outras condições, incluindo linfomas primários em imunossuprimidos e doenças multicêntricas de células plasmáticas.

A infecção por HHV-8 geralmente ocorre através do contato com fluidos corporais infectados, como saliva, sangue ou sêmen. No entanto, a maioria das pessoas infectadas com o vírus nunca desenvolve sintomas e permanecem assintomáticas ao longo de suas vidas. O risco de doença associada ao HHV-8 aumenta em indivíduos imunossuprimidos, como pessoas com HIV/AIDS ou aquelas que recebem transplantes de órgãos.

Como outros herpesvirus, o HHV-8 pode permanecer inativo no corpo por longos períodos e reativar-se em certas condições, como estresse ou imunossupressão. Atualmente, não existe cura para a infecção pelo HHV-8, mas os sintomas podem ser tratados e manageados com terapias antivirais e outros cuidados de suporte.

Na medicina, "anticorpos biespecíficos" não é um termo comumente usado. No entanto, o termo "biespecífico" geralmente se refere à capacidade de se ligar a dois epítopos (regiões reconhecidas por anticorpos) diferentes, simultaneamente. Neste contexto, os anticorpos biespecíficos seriam aqueles que possuem duas regiões de ligação distintas, cada uma capaz de se ligar a um epítopo específico.

Esses anticorpos biespecíficos são frequentemente utilizados em pesquisas e terapêuticas, especialmente no campo da imunologia e do tratamento de doenças. Por exemplo, os anticorpos biespecíficos podem ser projetados para se ligar a uma proteína tumoral e um receptor na superfície de células imunes, aumentando assim a capacidade dos sistemas imunológicos em combater o câncer.

No entanto, é importante notar que a terminologia pode variar dependendo do contexto e da especialidade médica ou científica. É sempre recomendável consultar fontes confiáveis e específicas para obter informações mais precisas sobre conceitos médicos e científicos.

Oncogenes são genes que, quando mutados ou sobre-expressos, podem levar ao desenvolvimento de câncer. Eles desempenham um papel fundamental no controle da proliferação e diferenciação celular. Normalmente, os oncogenes estão inativos ou são expressos em níveis baixos em células saudáveis. No entanto, certas mutações ou alterações na regulação dos oncogenes podem resultar em sua ativação constitutiva ou sobre-expressão, levando ao crescimento celular descontrolado e, eventualmente, à formação de tumores malignos.

Os oncogenes podem ser originados a partir de genes normais (proto-oncogenes) que sofrem mutações ou rearranjos cromossômicos, ou por meio da integração de vírus oncogênicos no genoma celular. Alguns exemplos de oncogenes incluem HER2/neu, src, ras, myc e epidermal growth factor receptor (EGFR). A descoberta e o estudo dos oncogenes têm sido fundamentais para a compreensão da patogênese do câncer e para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra o câncer.

Dinitrobenzenos referem-se a um grupo de compostos químicos orgânicos que contêm dois grupos nitro (-NO2) unidos a um anel benzênico. Existem três isômeros de dinitrobenzeno, dependendo da posição dos grupos nitro no anel: 1,2-dinitrobenzeno (orto-isômero), 1,3-dinitrobenzeno (meta-isômero) e 1,4-dinitrobenzeno (para-isômero).

Esses compostos são utilizados em várias aplicações industriais, como explosivos de baixa potência, solventes, e intermediários na síntese de outros produtos químicos. No entanto, eles também podem ser perigosos e tóxicos, especialmente se ingeridos, inalados ou entrarem em contato com a pele. A exposição a dinitrobenzenos pode causar danos ao fígado, rins, sangue e sistema nervoso, além de irritação na pele, olhos e trato respiratório.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Sítios de ligação de anticorpos, também conhecidos como paratopos, se referem às regiões específicas em uma molécula de anticorpo que são responsáveis por se ligar a um antígeno. Os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes estranhos, como vírus e bactérias. Eles reconhecem e se ligam a moléculas específicas chamadas antígenos, marcando-as para destruição pelas células imunes.

Os sítios de ligação de anticorpos são formados por loops flexíveis de aminoácidos que podem se reorganizar e alterar sua conformação tridimensional para se adaptar a diferentes estruturas de antígenos. Essas interações específicas entre os sítios de ligação de anticorpos e os antígenos são mediadas por forças não covalentes, como ligações de hidrogênio, interações iônicas e forças de Van der Waals.

A capacidade dos anticorpos de se ligarem a uma variedade de antígenos é devido à diversidade dos sítios de ligação, que podem variar em sua sequência de aminoácidos e estrutura tridimensional. Essa diversidade é gerada por processos genéticos complexos que ocorrem durante a diferenciação das células B, as quais produzem anticorpos.

Em resumo, os sítios de ligação de anticorpos são regiões específicas em moléculas de anticorpo que se ligam a antígenos e desempenham um papel fundamental no reconhecimento e destruição de agentes estranhos pelo sistema imune.

As proteínas proto-oncogênicas c-Rel pertencem à família de fatores de transcrição NF-kB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica relacionada ao desenvolvimento, resposta imune e homeostase celular. No entanto, quando desreguladas ou sobreativas, essas proteínas podem contribuir para a transformação cancerosa e são classificadas como proto-oncogenes.

A proteína c-Rel é codificada pelo gene rel humano e tem estrutura e função semelhantes às outras proteínas NF-kB, como p65 (RELA), p50 (NFKB1) e p52 (NFKB2). Normalmente, a proteína c-Rel se une a outras subunidades NF-kB para formar heterodímeros que se ligam a elementos de resposta no DNA, regulando assim a transcrição de genes alvo.

A ativação da via NF-kB é frequentemente desregulada em vários tipos de câncer, resultando em uma maior expressão e atividade das proteínas NF-kB, incluindo a proteína c-Rel. A sobreexpressão ou mutação constitutiva da proteína c-Rel pode levar à proliferação celular desregulada, resistência à apoptose e inflamação crônica, aumentando o risco de desenvolver câncer.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-Rel são fatores de transcrição que, quando desregulados ou sobreativos, podem contribuir para a transformação cancerosa por meio da regulação anormal da expressão gênica relacionada ao desenvolvimento, resposta imune e homeostase celular.

'Viral activation' é um termo usado em medicina para descrever o processo em que um vírus infeccioso, que estava previamente inativo ou latente no corpo, se torna ativo e começa a se multiplicar. Isso pode resultar em sintomas de doença associados à infecção viral.

Em alguns casos, certos fatores desencadeiam a ativação viral, como o sistema imunológico enfraquecido devido ao estresse, doenças ou tratamentos imunossupressores. Além disso, em indivíduos infectados por vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a ativação viral frequentemente ocorre quando há uma diminuição dos níveis de medicamentos antirretrovirais, que normalmente ajudam a suprimir a replicação do vírus.

A ativação viral pode ter consequências graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles infectados pelo HIV ou aqueles submetidos a transplantes de órgãos. Portanto, é crucial monitorar e controlar a ativação viral para prevenir complicações e manter a saúde dos indivíduos afetados.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

A fosfolipase C gama (PLCγ) é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de transdução de sinais em células vivas. Ela participa de vários caminhos de sinalização celular, incluindo os receptores de fatores de crescimento e as vias de sinalização associadas às proteínas G.

A PLCγ catalisa a hidrólise do fosfatidilinositol 4,5-bisfosfato (PIP2) em diacilglicerol (DAG) e inositol trifosfato (IP3). Estes dois segundos mensageiros desencadeiam uma série de eventos que levam à ativação de proteínas kinases, alterações no fluxo de cálcio intracelular e modulação da expressão gênica.

A ativação da PLCγ é frequentemente regulada por receptores de tirosina quinase (RTKs) e outras proteínas adaptadoras que contêm módulos Src homólogos (SH2) e SH3, os quais se ligam a domínios de reconhecimento específicos na PLCγ. Essa interação permite que a enzima seja recrutada para o complexo de sinalização e ativada por fosforilação em resíduos de tirosina, geralmente mediada por RTKs ou proteínas cinases associadas a receptores (RAPs).

A PLCγ desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como proliferação celular, diferenciação, apoptose, inflamação e neoplasia. Portanto, a compreensão dos mecanismos moleculares que regulam sua ativação e função pode fornecer insights valiosos para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como oncologia, imunologia e doenças cardiovasculares.

A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos, é um exame laboratorial que mede a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos) presentes no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por combater infecções e inflamações no corpo.

A contagem normal de leucócitos em adultos geralmente varia entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem de leucócitos fora do range normal pode indicar a presença de diversas condições clínicas, como infecções, inflamação, anemia, doenças autoimunes, distúrbios malignos hematológicos (como leucemias) e outras patologias. É importante notar que um resultado isolado de contagem de leucócitos fora do range normal não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros exames complementares e a história clínica do paciente.

As cadeias gama de imunoglobulinas, também conhecidas como IgG, são o tipo mais comum de anticorpos encontrados no corpo humano. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo e fornecem proteção a longo prazo contra infecções. As cadeias gama são formadas por quatro polipeptídeos, dois pesados e dois leves, unidos por ligações dissulfeto. Elas são produzidas principalmente pelos linfócitos B em resposta a infecções e podem ser encontradas no sangue e na maioria dos fluidos corporais. As IgG desempenham um papel importante na neutralização de toxinas, ativação do complemento, opsonização e lise de células infectadas.

O linfoma anaplásico de células grandes (LAGC) é um tipo agressivo e raro de câncer no sistema linfático, que é parte do sistema imunológico do corpo. Ele ocorre quando as células B, um tipo de glóbulo branco, se tornam malignas e começam a se multiplicar e se espalhar rapidamente, afetando os gânglios linfáticos, baço, fígado, medula óssea e outros tecidos.

As células do LAGC são grandes e irregulares, com núcleos multi-lobulados e citoplasma abundante. O câncer geralmente se apresenta em adultos mais velhos, com uma média de idade na diagnose de cerca de 60 anos. Os sintomas podem incluir febre, suor noturno, perda de peso involuntária, fadiga e inchaço dos gânglios linfáticos.

O tratamento do LAGC geralmente inclui quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. A taxa de sobrevivência a cinco anos para o LAGC é geralmente baixa, variando de cerca de 25% a 30%, dependendo do estágio da doença e outros fatores. No entanto, com os avanços no tratamento, as taxas de sobrevivência estão melhorando gradualmente.

Em medicina, o termo "soros imunes" refere-se a indivíduos que desenvolveram imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente após ter sofrido de uma infecção prévia ou por meio de vacinação. Nestes indivíduos, o sistema imune é capaz de reconhecer e destruir agentes infecciosos específicos, fornecendo proteção contra a doença subsequente causada pelo mesmo patógeno.

A palavra "soros" deriva do grego antigo "sýros", que significa "pomo de fermentação" ou "líquido amarelo". Neste contexto, o termo "soros imunes" é um pouco enganoso, uma vez que não se refere a um líquido amarelo específico relacionado à imunidade. Em vez disso, o termo tem sido historicamente utilizado para descrever populações de pessoas que tiveram exposição significativa a determinada doença e desenvolveram imunidade como resultado.

Um exemplo clássico de soros imunes é a população adulta em países onde a varicela (catapora) é endémica. A maioria dos adultos nessas regiões teve exposição à varicela durante a infância e desenvolveu imunidade natural contra a doença. Assim, esses indivíduos são considerados soros imunes à varicela e geralmente não desenvolverão a forma grave da doença se expostos ao vírus novamente.

Em resumo, "soros imunes" é um termo médico que descreve pessoas com imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente devido à exposição prévia ou vacinação.

Metotrexato é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados antimetabólitos. Ele funciona inibindo a ação de uma determinada enzima necessária para a divisão celular e o crescimento das células.

Em termos médicos, o metotrexato é um agente antagonista do ácido fólico que compete com a folatidrazina (forma reduzida da vitamina B9) pelo sítio de ligação à dihidrofolato redutase, impedindo assim a formação de tetraidrofolatos e, consequentemente, a síntese de timidilato e purinas. Isso resulta em inibição da replicação do DNA e da mitose celular, o que leva ao acúmulo de metabolitos citotóxicos intracelulares e à morte das células.

O metotrexato é usado no tratamento de diversas condições clínicas, como:

* Doenças reumáticas inflamatórias, como artrite reumatoide, artrite psoriática e espondilite anquilosante;
* Câncer, especialmente leucemia, linfoma e certos tipos de cânceres sólidos (como o carcinoma metastático da mama);
* Psoríase moderada a grave;
* Transplantes de órgãos, para prevenir o rejeição do transplante.

Como qualquer medicamento, o metotrexato pode ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que seja utilizado sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

O antígeno Ki-67 é uma proteína nuclear que está presente em células que estão se dividindo ativamente. É frequentemente usado como um marcador para avaliar a proliferação celular em vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama, câncer de próstata e linfomas. A expressão do antígeno Ki-67 geralmente correlaciona-se com o grau de malignidade e a agressividade do tumor, sendo um marcador prognóstico importante em alguns cânceres.

A avaliação da expressão de Ki-67 é feita através de uma técnica imunohistoquímica, na qual se utiliza um anticorpo específico para detectar a proteína em amostras de tecido tumoral. O resultado é geralmente expresso como porcentagem de células tumorais positivas para Ki-67 em relação ao total de células contadas no campo de visão do microscópio.

Em resumo, o antígeno Ki-67 é um marcador importante na avaliação da proliferação celular e agressividade de vários tipos de tumores, sendo útil tanto no diagnóstico quanto no prognóstico e escolha do tratamento adequado.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

Os Receptores de Células Precursoras de Linfócitos B (BCR, do inglês B Cell Precursor Receptors) se referem a um complexo de proteínas encontradas na superfície de células precursoras de linfócitos B imaturas. Estes receptores desempenham um papel crucial no processo de desenvolvimento e maturação dos linfócitos B, que são um tipo importante de glóbulos brancos do sistema imune responsáveis por produzir anticorpos e ajudar a combater infecções.

Os BCRs são compostos por uma região extracelular, formada por uma única cadeia pesada de imunoglobulina (IgH) e duas cadeias leves de imunoglobulina (IgL), associadas a um complexo de moléculas intracelulares conhecido como CD79a/CD79b. A região extracelular dos BCRs é responsável por reconhecer e se ligar a antígenos específicos, enquanto as moléculas CD79a/CD79b transmitem sinais intracelulares após a ativação do receptor.

Durante o desenvolvimento dos linfócitos B no médula óssea, os BCRs são responsáveis por selecionar células com especificidade de antígenos funcional e não autoreativos, permitindo que apenas as células imunes eficazes se desenvolvam e entrem no pool de linfócitos B maduros. Após a maturação, os linfócitos B expressam diferentes tipos de anticorpos em suas superfícies como BCRs, o que permite que reconheçam e neutralizem uma ampla gama de patógenos invasores.

Boronic acids are a class of organic compounds that contain the functional group B(OH)₂. These acids are widely used in organic synthesis, medicinal chemistry, and materials science due to their ability to form stable complexes with various organic and inorganic compounds. In medicine, boronic acids have been explored for their potential as enzyme inhibitors, antiviral agents, and anti-cancer drugs.

The general structure of a boronic acid is R-B(OH)₂, where R represents an organic group such as an alkyl or aryl group. Boronic acids can be prepared by various methods, including the reaction of organolithium or Grignard reagents with boron trifluoride, followed by hydrolysis.

Boronic acids are weak acids, with a pKa value around 9, and they exist in equilibrium between their conjugate base, the boronate ion (R-B(OH)⁻), and water. The boronate ion can form stable complexes with diols, such as sugars, through a process known as boronic ester formation. This property has been exploited in the development of boronic acid-based sensors for glucose detection.

In summary, boronic acids are organic compounds that contain the functional group B(OH)₂ and can form stable complexes with various organic and inorganic compounds. They have potential applications in medicinal chemistry, materials science, and sensor technology.

As infecções tumorais por vírus ocorrem quando um vírus infecta células do corpo e altera seu DNA ou RNA, levando ao crescimento descontrolado das células e formação de tumores. Esses vírus tumoriais podem causar diferentes tipos de câncer, dependendo do tipo de tecido em que se estabelecem. Alguns exemplos de vírus tumorais incluem o papilomavírus humano (HPV), que pode causar câncer de colo do útero e outros tipos de câncer genital, e o virus da hepatite B (HBV) e o virus da hepatite C (HCV), que estão associados ao câncer de fígado. O vírus da imunodeficiência humana (HIV) também é considerado um vírus tumoral, pois aumenta o risco de desenvolver outros tipos de câncer, como o linfoma de Burkitt e o carcinoma do colo do útero. O controle das infecções por esses vírus é crucial para a prevenção do câncer relacionado a eles.

Um transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é um procedimento em que as células-tronco hematopoéticas, tipos especiais de células capazes de formar outros tipos de células sanguíneas, são transplantadas em um indivíduo. Essas células-tronco geralmente são coletadas a partir do sangue periférico ou da medula óssea de um doador saudável. Em seguida, elas são infundidas no receptor do transplante, onde elas se movem para o midollo ósseo e começam a produzir novos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

O TCTH geralmente é realizado em pacientes com doenças hematológicas (doenças dos tecidos sanguíneos e órgãos hematopoéticos) ou distúrbios congênitos graves, como anemia falciforme ou imunodeficiência combinada grave. O objetivo do transplante é substituir as células-tronco danificadas ou defeituosas do paciente por células-tronco saudáveis, restaurando assim a produção normal de células sanguíneas e fortalecendo o sistema imunológico.

Existem três tipos principais de TCTH: autólogo (doador é o próprio paciente), aliogênico (doador é um indivíduo geneticamente diferente) e syngeneic (doador é um gêmeo idêntico). Cada tipo tem seus riscos e benefícios associados, e a escolha do tipo de transplante depende da condição clínica do paciente, do tipo de doença e outros fatores.

Embora o TCTH seja uma opção de tratamento promissora para muitos pacientes com distúrbios hematológicos graves, ele também apresenta riscos significativos, como infecções graves, rejeição do transplante e complicações associadas à terapia imunossupressiva. Portanto, o processo de avaliação e seleção dos pacientes para o transplante é rigoroso e envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas em hematologia, oncologia, transplante de células-tronco, cuidados intensivos e outras áreas.

As proteínas reguladoras de apoptose são moléculas que desempenham um papel fundamental na regulação do processo de apoptose, também conhecido como morte celular programada. A apoptose é um mecanismo biológico controlado que desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual e a resposta ao dano celular ou à infecção.

Existem várias classes de proteínas reguladoras de apoptose, incluindo:

1. Inibidores de apoptose: Essas proteínas desempenham um papel crucial na prevenção da ativação acidental ou excessiva do processo de apoptose. Exemplos notáveis de inibidores de apoptose incluem a família dos inhibidores de caspases (IX, XI e XII) e a proteína anti-apoptótica Bcl-2.

2. Ativadores de apoptose: Essas moléculas promovem a ativação do processo de apoptose em resposta a estímulos internos ou externos adequados. Algumas das proteínas reguladoras de apoptose que atuam como ativadores incluem a família de proteínas Bcl-2 associadas à morte (Bax, Bak e Bok), as proteínas de ligação ao receptor da morte (FADD e TRADD) e as enzimas iniciadoras de caspases (caspase-8 e -9).

3. Reguladores de apoptose: Essas moléculas podem atuar tanto como inibidores quanto como ativadores, dependendo das condições celulares específicas. Um exemplo dessa classe é a proteína p53, que pode induzir a apoptose em resposta ao dano no DNA ou às mutações genéticas, mas também pode desempenhar um papel na manutenção da integridade do genoma e na reparação do DNA.

As proteínas reguladoras de apopoto se encontram envolvidas em diversos processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune, a neurodegeneração, o câncer e as doenças cardiovasculares. O equilíbrio entre os diferentes tipos de proteínas reguladoras de apopto é crucial para garantir a homeostase celular e a integridade dos tecidos. Distúrbios nesse equilíbrio podem levar ao desenvolvimento de diversas doenças, incluindo o câncer e as doenças neurodegenerativas.

Os Ensaios Antitumorais Modelo de Xenoenxerto (do inglês, Xenograft Anti-tumor Models) são um tipo de pesquisa pré-clínica oncológica que envolve o transplante de tecido tumoral humano em animais imunodeficientes, geralmente ratos ou camundongos. Essa técnica permite que os cientistas estudem como um tumor específico se comporta e responde a diferentes tratamentos in vivo, fornecendo resultados mais previsíveis do que os testes em culturas celulares isoladas.

Os xenografts podem ser classificados em duas categorias principais: subcutâneo e ortotópico. No primeiro caso, o tumor é injetado abaixo da pele do animal, geralmente no flanco. Já no segundo, o tumor é transplantado na mesma localização anatômica em que cresce no corpo humano, como no cérebro, pulmão ou fígado, por exemplo. Isso proporciona um ambiente mais próximo do original e pode levar a resultados mais relevantes.

Após o transplante, os animais são tratados com diferentes drogas ou combinações delas, a fim de avaliar sua eficácia contra o crescimento tumoral. A taxa de crescimento do tumor, a sobrevida dos animais e outros parâmetros são então avaliados para determinar a resposta ao tratamento.

Embora esses ensaios sejam amplamente utilizados na pesquisa oncológica, é importante lembrar que os resultados obtidos em animais não sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos, devido às diferenças biológicas entre as espécies. Portanto, esses estudos precisam ser seguidos por ensaios clínicos em humanos antes que qualquer conclusão definitiva possa ser alcançada sobre a eficácia e segurança de um tratamento.

Na medicina, "Células Matadoras Naturais" (em inglês, "Natural Killer Cells" ou simplesmente "NK cells") referem-se a um tipo específico de células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e tumores malignos.

As células matadoras naturais são linfócitos grandes, granulares e com receptores de superfície distintivos, incluindo os receptores de ligação a Fcy (FcyR) e os receptores de ativadores e inibidores de superfície. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células tumorais, sem necessitar de serem previamente sensibilizados ou apresentados a antígenos específicos, o que os distingue das células T citotóxicas adaptativas.

Após se ligarem às células alvo, as células matadoras naturais podem liberar substâncias tóxicas (perforinas e granzimas) para induzir a apoptose (morte celular programada) nas células infectadas ou tumorais. Além disso, eles também secretam citocinas pró-inflamatórias, como o interferon-gamma (IFN-γ), que auxiliam no recrutamento e ativação de outras células do sistema imune.

As células matadoras naturais desempenham um papel importante na vigilância imune e na proteção contra infecções e câncer, e sua disfunção ou deficiência pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças.

Em medicina, imunoconjugados referem-se a moléculas formadas pela ligação de um agente terapêutico, geralmente um fármaco citotóxico ou uma radionuclídeo, a um anticorpo monoclonal ou outra proteína de reconhecimento de alvo específico. Essas moléculas são projetadas para se ligarem a células tumorais ou outras células alvo específicas no corpo e entregar o agente terapêutico de forma seletiva, reduzindo assim os efeitos colaterais em células saudáveis.

O processo de ligação do agente terapêutico ao anticorpo ou proteína é chamado de conjugação e pode ser realizado por meio de diferentes técnicas, como a utilização de enzimas ou reações químicas específicas. A escolha do método de conjugação depende da natureza do agente terapêutico e do anticorpo ou proteína utilizados.

Imunoconjugados têm sido estudados como uma estratégia promissora no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemias, linfomas e cânceres sólidos, como o câncer de mama e o câncer de ovário. No entanto, ainda há desafios a serem superados em termos de segurança e eficácia clínica.

Nitrophenols são compostos orgânicos que consistem em um anel benênico com um ou dois grupos nitro (-NO2) substituídos. Existem três isômeros de nitrophenol: orto-nitrophenol (2-nitrophenol), meta-nitrophenol (3-nitrophenol), e para-nitrophenol (4-nitrophenol).

Esses compostos são frequentemente usados em síntese orgânica como intermediários na produção de outros produtos químicos. Eles também têm propriedades antibacterianas e fungicidas, e por isso são às vezes usados em aplicações agrícolas.

No entanto, nitrophenols podem ser tóxicos e perigosos para o ambiente se não forem manuseados adequadamente. Eles podem irritar a pele, os olhos e as vias respiratórias, e podem ser absorvidos pela pele. Além disso, alguns isômeros de nitrophenol são conhecidos por serem cancerígenos.

Em suma, nitrophenols são compostos orgânicos com um ou dois grupos nitro substituídos em um anel benênico, que têm propriedades antibacterianas e fungicidas, mas podem ser tóxicos e perigosos para o ambiente se não forem manuseados adequadamente.

Em medicina, "adjuvantes imunológicos" são substâncias que são adicionadas a uma vacina para aumentar ou modular a resposta imune do corpo à antígeno presente na vacina. Eles não contêm o agente infeccioso em si, mas trabalham para melhorar a eficácia da vacina estimulando o sistema imunológico a produzir uma resposta mais forte contra o antígeno.

Existem diferentes tipos de adjuvantes imunológicos, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns deles atuam aumentando a permanência do antígeno na região de injeção, enquanto outros estimulam a liberação de citocinas ou promovem a maturação dos células dendríticas, que desempenham um papel importante no sistema imunológico.

Alguns exemplos comuns de adjuvantes imunológicos incluem o hidróxido de alumínio, óleo de parafina e squaleno. A escolha do adjuvante a ser usado em uma vacina depende do tipo de resposta imune desejada e da população alvo da vacina.

Em suma, os adjuvantes imunológicos são componentes importantes das vacinas modernas, pois eles ajudam a fortalecer a resposta imune do corpo contra patógenos específicos, aumentando assim a eficácia da vacina e protegendo as pessoas contra doenças infecciosas.

A definição médica de "Vírus da Leucemia Bovina" (VLB) é a seguinte: o vírus da leucemia bovina é um retrovírus que infecta células do sistema imunológico de bovinos, causando leucemia e outras doenças debilitantes. Pertence ao gênero Deltaretrovírus e está relacionado com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da leucemia humana de células T (HTLV). O VLB é transmitido principalmente por meio do contato entre animais infectados e saudáveis, geralmente através de fluidos corporais como sangue e leite. A infecção crônica pode levar ao desenvolvimento de linfossarcoma, uma forma de câncer que afeta os tecidos linfáticos. Não há cura conhecida para a doença, mas existem medidas preventivas, como vacinação e testes sorológicos, que podem ajudar a controlar a propagação da infecção.

Bandeamento cromossômico é um método utilizado em citogenética para a identificação e estudo dos cromossomos. Consiste em uma técnica de coloração que permite distinguir as diferentes regiões dos cromossomos, revelando padrões característicos de bandas claras e escuras ao longo deles. Essa coloração é obtida através do uso de enzimas ou corantes específicos, como a tripsina e o Giemsa, que se ligam preferencialmente a determinadas sequências de DNA ricas em adenina e timina (AT).

Esse processo permite não só a identificação dos cromossomos individuais, mas também a detecção de alterações estruturais, como deleções, duplicações, inversões e translocações. Além disso, o bandeamento cromossômico é uma ferramenta essencial no diagnóstico e pesquisa de doenças genéticas, anormalidades cromossômicas associadas a vários distúrbios congênitos, câncer e outras condições clínicas.

O padrão de bandeamento é reprodutível e consistente para cada par de cromossomos, o que facilita a comparação entre indivíduos e a identificação de possíveis alterações. A técnica mais comumente utilizada é o chamado "Bandeamento G" (do inglês, G-banding), que geralmente produz bandas claras nas regiões ricas em guanina e citosina (GC) e bandas escuras nas regiões ricas em adenina e timina (AT). Existem outras técnicas de bandeamento, como o "Bandeamento Q" (Q-banding), que produz um padrão invertido, com as bandas ricas em GC sendo coloridas de forma escura.

Em resumo, a técnica de bandeamento cromossômico é uma ferramenta essencial para o estudo e diagnóstico de anormalidades genéticas e contribui significativamente para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos em várias doenças.

Na medicina, "neoplasias hematológicas" se referem a um grupo de condições em que ocorre um crescimento anormal e desregulado de células sanguíneas ou do sistema imunológico. Esses tumores podem ser benignos ou malignos, mas geralmente se referem a formas cancerosas.

Existem três principais tipos de neoplasias hematológicas: leucemias, linfomas e mielomas.

1. Leucemias: São cancros dos glóbulos brancos (leucócitos) que se desenvolvem no sangue ou no sistema linfático. Podem ser agudas ou crônicas, dependendo da velocidade de progressão e do tipo de célula afetada.
2. Linfomas: São cancros dos linfócitos, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico. Podem ser classificados em Hodgkin e não-Hodgkin, dependendo da presença ou ausência de células de Reed-Sternberg.
3. Mielomas: São cancros das células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco que produz anticorpos. O crescimento descontrolado dessas células leva à produção excessiva de uma proteína anormal, chamada paraproteína ou mieloma, o que pode causar diversos sintomas e complicações.

O tratamento para neoplasias hematológicas depende do tipo específico, da extensão da doença e da saúde geral do paciente. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, transplante de células-tronco ou combinações desses tratamentos.

As neoplasias de plasmócitos, também conhecidas como mieloma múltiplo e outros transtornos relacionados, são doenças cancerosas que se originam a partir dos plasmócitos, um tipo de glóbulo branco que é parte do sistema imunológico. Normalmente, os plasmócitos produzem anticorpos para ajudar a combater infecções. No entanto, em indivíduos com neoplasias de plasmócitos, as células cancerosas se multiplicam descontroladamente e acumulam-se no osso, especialmente na medula óssea, levando a danos estruturais e função. Isso pode resultar em sintomas como dor óssea, fraturas, anemia, susceptibilidade a infecções e problemas renais. Existem diferentes tipos de neoplasias de plasmócitos, incluindo mieloma múltiplo, plasmocitoma solitário e gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS). O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

Concanavalin A é um tipo de lectina, uma proteína encontrada em várias plantas, incluindo a fava-de-jacó (Canavalia ensiformis). É frequentemente utilizado em estudos laboratoriais e de pesquisa como um marcador para carboidratos complexos nas membranas celulares. Concanavalin A se liga especificamente a certas moléculas de açúcar, como a manose e a glucose, que estão presentes em glicoproteínas e glicolipídeos na superfície das células.

Esta proteína tem propriedades hemaglutinantes, o que significa que ela pode causar a aglutinação de eritrócitos (glóbulos vermelhos) em testes de laboratório. Além disso, concanavalin A também é capaz de estimular a resposta imune, atuando como mitogênico para células do sistema imunológico, o que significa que ela pode induzir a proliferação e ativação dessas células.

Em um contexto médico, concanavalin A pode ser usada em diagnósticos laboratoriais para detectar alterações na superfície das células, como ocorre em algumas doenças, ou em pesquisas sobre a resposta imune e a interação entre carboidratos e proteínas. No entanto, não é utilizado clinicamente como um tratamento para qualquer condição médica.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Esplenectomia é um procedimento cirúrgico em que o baço é removido. O baço é um órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás do pâncreas. Ele desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções, especialmente aquelas causadas por bactérias encapsuladas. Além disso, o baço ajuda no processamento da sangue velho e das células sanguíneas anormais.

Existem várias razões pelas quais alguém pode precisar de uma esplenectomia, incluindo:

1. Doenças hematológicas: Em alguns transtornos sanguíneos, como a talassemia e a anemia falciforme, o baço pode ficar inchado (esplenomegalia) e destruir excessivamente as células vermelhas do sangue saudáveis. Nesses casos, a remoção do baço pode ajudar a controlar os sintomas.

2. Trauma: Se o baço for severamente ferido ou rompido devido a um traumatismo abdominal, uma esplenectomia pode ser necessária para parar a hemorragia interna e salvar a vida do paciente.

3. Infecções: Algumas infecções graves, como a neutropenia febril grave ou a infecção por bactérias encapsuladas (como o pneumococo, meningococo e haemophilus), podem exigir a remoção do baço para prevenir futuras infecções graves.

4. Tumores: Tumores benignos ou malignos no baço também podem ser indicativos de uma esplenectomia.

Após a esplenectomia, o corpo pode ficar mais susceptível às infecções por bactérias encapsuladas. Portanto, é recomendável que os pacientes sejam vacinados contra essas bactérias antes da cirurgia ou imediatamente após a cirurgia, se possível. Além disso, é importante que os pacientes procurem atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas de infecção, como febre, calafrios e fraqueza.

As reações antígeno-anticorpo são um tipo específico de resposta do sistema imune, na qual os anticorpos produzidos pelos linfócitos B se ligam a moléculas estrangeiras chamadas antígenos. Esse processo é crucial para a defesa do organismo contra infecções e outras formas de invasão estrangeira.

Quando um antígeno entra no corpo, ele pode ser reconhecido pelos linfócitos B como algo estranho e perigoso. Os linfócitos B então se diferenciam em células plasmáticas e começam a produzir anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos são proteínas complexas que podem se ligar ao antígeno de forma altamente específica, reconhecendo determinadas estruturas moleculares chamadas epítopos no antígeno.

A ligação do anticorpo ao antígeno pode desencadear uma variedade de efeitos imunológicos, dependendo do tipo de anticorpo e antígeno envolvidos. Por exemplo, a formação de complexos antígeno-anticorpo pode ativar o sistema complemento, levando à lise (destruição) do antígeno ou marcá-lo para ser removido por células fagocíticas. Além disso, os anticorpos podem neutralizar toxinas ou bloquear a capacidade de um patógeno de infectar células do hospedeiro.

Em resumo, as reações antígeno-anticorpo descrevem o processo pelo qual os anticorpos se ligam a antígenos específicos e desencadeiam uma resposta imune para neutralizar ou remover esses antígenos do corpo.

O Sistema Imunológico é um complexo e sofisticado mecanismo de defesa do organismo, composto por uma rede de células, tecidos e órgãos que trabalham em conjunto para detectar, identificar e destruir agentes estranhos e patógenos, tais como vírus, bactérias, fungos e parasitas. Ele é capaz de distinguir entre as células e substâncias do próprio corpo (autoantes) e aqueles que são estrangeiros (não-autoantes), protegendo o organismo contra infecções, doenças e distúrbios imunológicos.

O sistema imunológico pode ser dividido em duas principais partes: o sistema imunológico inato e o sistema imunológico adaptativo. O sistema imunológico inato é a primeira linha de defesa do corpo, constituída por barreiras físicas, químicas e celulares que impedem a entrada de patógenos no organismo. Já o sistema imunológico adaptativo é uma resposta imune específica e adquirida, capaz de se adaptar e lembrar de patógenos específicos, proporcionando proteção duradoura contra infecções futuras com o mesmo agente.

Além disso, o sistema imunológico também desempenha um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento das células, na remoção de células danificadas ou anormais, e no controle de processos inflamatórios e alérgicos. Desta forma, o sistema imunológico é essencial para a manutenção da homeostase do organismo e para a proteção contra doenças e infecções.

Sim, posso fornecer uma definição médica para pirazinas. As pirazinas são compostos heterocíclicos aromáticos que contêm um anel de seis membros formado por dois átomos de nitrogênio e quatro átomos de carbono. Eles têm fórmula molecular C4H4N2.

Embora as pirazinas não tenham um papel direto na medicina ou fisiologia humana, elas são importantes no campo da química médica e farmacêutica, pois muitos fármacos e compostos biologicamente ativos contêm anéis de pirazina. Além disso, as pirazinas podem ser encontradas em alguns alimentos e fragrâncias naturais.

Em suma, as pirazinas são um tipo específico de composto químico com uma estrutura de anel definida, que pode ocorrer naturalmente ou ser sintetizada em laboratório, e podem desempenhar um papel na formulação de medicamentos e outros produtos relacionados à saúde humana.

Ciclina D2 é uma proteína que se associa a e ativa a kinase dependente de ciclina (CDK) 4 ou CDK6, desempenhando um papel importante no controle do ciclo celular. É codificada pelo gene CCND2 no genoma humano.

No ciclo celular, a formação do complexo Ciclina D2-CDK4/6 promove a fase G1 para entrar na fase S, durante a qual o DNA é replicado. A ativação da Ciclina D2 está relacionada às vias de sinalização que envolvem os fatores de crescimento e as mitógenos, como a via do receptor tirosina quinase (RTK) / Ras / MAPK.

As alterações no gene CCND2 ou na expressão da proteína Ciclina D2 têm sido associadas a vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer colorretal e linfoma de Hodgkin.

Proteínas Inibidoras de Diferenciação (em inglês, Differentiation Inhibiting Proteins - DIPs) são um grupo diversificado de moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da diferenciação celular. A diferenciação celular é o processo em que as células se especializam e adquirem características únicas, tornando-se parte de diferentes tecidos e órgãos no corpo.

As proteínas inibidoras de diferenciação interferem neste processo, mantendo as células em um estado imaturo ou indiferenciado por mais tempo do que o esperado. Elas fazem isso por meio de vários mecanismos, incluindo a inibição da expressão gênica de genes associados à diferenciação e a interação com outras proteínas reguladoras.

Apesar de inibirem o processo de diferenciação, as DIPs também desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário normal, na manutenção da homeostase tecidual e na regeneração tecidual. No entanto, a disregulação do equilíbrio entre as proteínas inibidoras de diferenciação e os fatores estimuladores da diferenciação pode levar ao desenvolvimento de várias condições patológicas, como câncer e doenças degenerativas.

Em resumo, as Proteínas Inibidoras de Diferenciação são moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da diferenciação celular, mantendo as células em um estado imaturo ou indiferenciado por mais tempo do que o esperado. No entanto, a disregulação do equilíbrio entre as proteínas inibidoras de diferenciação e os fatores estimuladores da diferenciação pode levar ao desenvolvimento de várias condições patológicas.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

A "Terapia de Salvação" não é um termo reconhecido ou geralmente aceito na medicina ou psicologia clínica. Parece ser mais comum no contexto da terapia espiritual ou religiosa, onde pode se referir a um processo de cura espiritual ou mental que envolve a salvação ou redenção através de práticas religiosas ou espirituais. No entanto, é importante notar que esses tipos de abordagens não são baseados em evidências científicas e podem não ser eficazes ou seguros para todos os indivíduos.

Em um contexto clínico, se um profissional de saúde mental estiver usando uma abordagem que envolve a "salvação" como parte de um plano de tratamento, é importante obter mais informações sobre o tipo específico de terapia em questão e sua base teórica. Além disso, é crucial avaliar se essa abordagem é evidenciada por pesquisas científicas sólidas e se é adequada e segura para o indivíduo específico.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Bcl-X (B-cell lymphoma-extra large) é uma proteína que pertence à família reguladora da apoptose Bcl-2. A proteína Bcl-X tem um papel crucial na regulação do processo de morte celular programada, ou apoptose. Existem duas isoformas principais desta proteína, chamadas Bcl-xL e Bcl-xS, que têm efeitos opostos no controle da apoptose.

A isoforma Bcl-xL é conhecida por possuir atividade antiapoptótica, promovendo a sobrevivência celular ao inibir a liberação de citocromo c dos mitocôndrias e impedindo a ativação da cascata de caspases. Por outro lado, a isoforma Bcl-xS é proapoptótica, favorecendo a liberação de citocromo c e a ativação da cascata de caspases, levando à morte celular programada.

O desequilíbrio entre as isoformas Bcl-xL e Bcl-xS ou sua interação com outras proteínas reguladoras da apoptose pode contribuir para o desenvolvimento de doenças, como câncer e neurodegenerativas. Alterar a expressão desta proteína tem sido alvo de pesquisas como estratégia terapêutica em doenças relacionadas à regulação da apoptose.

Em termos médicos, a "comunicação celular" refere-se ao processo de troca e transmissão de informações e sinais entre as células de um organismo vivo. Isto é fundamental para a coordenação e regulamentação de diversas funções celulares e teciduais, incluindo a resposta às mudanças ambientais e à manutenção da homeostase. A comunicação celular pode ocorrer por meio de vários mecanismos, tais como a libertação e detecção de moléculas mensageiras (como hormonas, neurotransmissores e citocinas), contato direto entre células (através de juncções comunicantes ou receptores de superfície celular) e interações mediadas por campo elétrico ou mecânicas. A compreensão da comunicação celular é crucial para a nossa compreensão do funcionamento normal dos organismos, assim como para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para uma variedade de condições médicas.

Ciclina D3 é uma proteína que se une a e ativa a kinase dependente de ciclinas (CDKs), especificamente CDK4 e CDK6, desempenhando um papel importante no ciclo celular. A Ciclina D3 regula a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular, auxiliando na fosforilação e inativação do retentor de transcrição supressora tumoral (Rb).

A expressão da Ciclina D3 é frequentemente elevada em vários tipos de câncer, o que pode resultar em uma proliferação celular desregulada e contribui para a patogênese do câncer. Inibidores de CDKs, como palbociclib, abemaciclib e ribociclib, têm sido desenvolvidos e aprovados pela FDA para o tratamento de certos tipos de câncer de mama avançado ou metastático com receptor de estrógeno positivo (ER+) e HER2 negativo (HER2-). Esses inibidores interrompem a atividade da CDK4/6, impedindo a progressão do ciclo celular e reduzindo o crescimento tumoral.

Retroviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes infecciosos importantes em humanos e animais, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS. Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam uma enzima chamada transcriptase reversa para transcrever seu RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma do hospedeiro. Isso os distingue dos outros vírus, que geralmente usam o DNA como material genético e não possuem a enzima transcriptase reversa.

Os retrovírus têm um ciclo de vida complexo, envolvendo a entrada no hospedeiro, a replicação do genoma, a síntese de proteínas estruturais e a montagem dos novos virions. Eles podem causar uma variedade de doenças, desde cânceres e doenças autoimunes até imunodeficiências graves, como a AIDS.

A família Retroviridae é dividida em dois subgrupos: Orthoretrovirinae e Spumaretrovirinae. O HIV pertence à subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Os retrovírus são classificados com base em suas características genômicas, estruturais e biológicas.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T (TCRs, do inglês T Cell Receptor) são proteínas complexas encontradas na membrana plasmática dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel fundamental no reconhecimento e na resposta a antígenos específicos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs).

Os TCRs são compostos por duas cadeias polipeptídicas, chamadas de cadeia alfa (α) e cadeia beta (β), ou em alguns casos, cadeia gama (γ) e delta (δ). Essas cadeias são formadas por recombinação somática de genes que codificam as regiões variáveis dos TCRs, o que permite a geração de uma diversidade enorme de sequências e, consequentemente, a capacidade de reconhecer um vasto repertório de antígenos.

A ligação do TCR a um complexo peptídeo-MHC (complexe majeur d'histocompatibilité, no francês; Major Histocompatibility Complex, em inglês) desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar na ativação do linfócito T e na indução de respostas imunes específicas. A interação entre o TCR e o complexo peptídeo-MHC é altamente seletiva e depende da complementariedade espacial e química entre as moléculas, garantindo assim a discriminação dos antígenos amigáveis (autólogos) dos inimigos (não-autólogos).

Em resumo, os Receptores de Antígenos de Linfócitos T são proteínas especializadas que permitem a detecção e resposta a antígenos específicos, desempenhando um papel crucial no funcionamento do sistema imune adaptativo.

A citotoxicidade celular anticorpo-dependente (CDC) é um mecanismo de defesa do sistema imune que ocorre quando um anticorpo se liga a uma célula alvo, marcando-a para destruição por células efectoras, como os neutrófilos e macrófagos. Esse processo é desencadeado quando as regiões Fc dos anticórdios se ligam a receptores Fcγ na superfície das células efectoras, ativando-as para liberarem espécies reativas de oxigênio e enzimas líticas que destroem a célula alvo. A citotoxicidade celular anticorpo-dependente desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções e no reconhecimento e destruição de células tumorais.

Neoplasias gástricas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no revestimento do estômago, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. O termo "neoplasia" refere-se a um novo crescimento de tecido. Existem vários tipos de neoplasias gástricas, sendo os mais comuns:

1. Adenocarcinoma gástrico: É o tipo mais comum de câncer no estômago e origina-se nas células glandulares do revestimento mucoso do estômago. O adenocarcinoma gástrico é frequentemente dividido em dois subtipos: diferenciado (menos agressivo) e indiferenciado (mais agressivo).

2. Tumores neuroendócrinos gástricos: Originam-se nas células do sistema nervoso autônomo no estômago. Podem ser classificados como tumores benignos (carcinoides) ou malignos (carcinomas neuroendócrinos).

3. Linfomas gástricos: Desenvolvem-se a partir de células do sistema imunológico, localizadas no tecido linfático do estômago. Embora menos comuns que os adenocarcinomas, os linfomas gástricos ainda representam uma porcentagem significativa dos cânceres gástricos.

4. Tumores stromais gastrointestinais: São neoplasias raras que se originam nas células do tecido conjuntivo (stroma) no estômago. Podem ser benignos ou malignos e incluem gastrointestinais estromais tumores sarcomatosos, como leiomiomas e gastrointestinais estromais tumores indiferenciados.

5. Outros tipos de neoplasias gástricas: Existem outros raros tipos de câncer que podem ocorrer no estômago, como teratomas, mixomas e lipomas.

A síndrome de Sjögren é uma doença sistêmica autoimune, o que significa que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente tecidos saudáveis. A síndrome de Sjögren geralmente afeta as glândulas que produzem líquidos nos olhos e boca causando boca seca e olhos secos. Em alguns casos, pode também afetar outras partes do corpo, incluindo articulações, pulmões, fígado, pâncreas, rins e sistema nervoso.

Os sintomas mais comuns são:

* Boca seca (xerostomia) que pode causar dificuldade em mastigar, falar, engolir e saborear os alimentos;
* Olhos secos (queratoconjuntivite seca) que podem causar sensação de areia nos olhos, coceira, vermelhidão e sensibilidade à luz;
* Articulações doloridas e inchadas;
* Fadiga crônica.

Em alguns casos, a síndrome de Sjögren pode também causar problemas nos órgãos internos, como pneumonia, hepatite, nefrite intersticial ou neuropatia periférica. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam uma resposta autoimune anormal em alguns indivíduos.

O diagnóstico geralmente é baseado em sintomas, exames de sangue e outros testes específicos, como a medição da produção de saliva e lágrimas. Embora não exista cura para a síndrome de Sjögren, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para aumentar a produção de saliva e lágrimas, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para o controle da dor articular, hidratação adequada e repouso suficiente. Em casos graves, pode ser necessário o uso de imunossupressores ou terapia biológica.

Rhadinovirus é um tipo de herpesvirus que infecta mamíferos e répteis. É um grande DNA vírus com uma complexa organização genômica. Alguns rhadinovírus são conhecidos por causar doenças em humanos, como o sarcoma de Kaposi e outras neoplasias associadas à imunodeficiência adquirida (AIDS). O gênero Rhadinovirus pertence à família Herpesviridae e subfamília Gammaherpesvirinae.

Gammaherpesvirinae é uma subfamília de vírus da família Herpesviridae, que inclui vários tipos de herpesvírus que infectam mamíferos e aves. Dois gêneros importantes nesta subfamília são Lymphocryptovirus e Rhadinovirus.

Os vírus do gênero Lymphocryptovirus incluem o Epstein-Barr virus (EBV), que é associado a mononucleose infecciosa e alguns tipos de câncer, como carcinoma nasofaríngeo e linfomas.

Os vírus do gênero Rhadinovirus incluem o herpesvírus associado ao sarcoma de Kaposi (KSHV), que é associado a sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer de tecido conjuntivo, e outras doenças, como linfomas primários em imunodeprimidos.

Os vírus da subfamília Gammaherpesvirinae têm uma pré-predileção por infectar células do sistema imune, especialmente linfócitos B e T, e podem estabelecer infecções latentes de longo prazo em seus hospedeiros. Algumas infecções por gammaherpesvírus podem ser assintomáticas ou causar sintomas leves, mas outras podem resultar em doenças graves e potencialmente fatais, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

As proteínas inativadoras de ribossomos tipo 1, também conhecidas como proteínas iniciadoras de ARNt (tiRNA), são proteínas específicas que se ligam aos ribossomos e inibem a sua atividade na tradução de ARNm em proteínas. Essas proteínas desempenham um papel importante na regulação negativa da síntese de proteínas, especialmente durante o estresse celular ou no desenvolvimento embrionário.

A ligação das proteínas inativadoras de ribossomos tipo 1 ao ribossomo impede a associação do ARNm e do ARNt de entrada, o que impede a formação do complexo de iniciação da tradução. Além disso, essas proteínas também podem promover a agregação dos ribossomos em estruturas conhecidas como polissomas inativos, o que leva à interrupção adicional da síntese de proteínas.

As proteínas inativadoras de ribossomos tipo 1 são altamente conservadas em diferentes espécies e desempenham funções semelhantes em diferentes contextos fisiológicos e patológicos. No entanto, a regulação da sua expressão e atividade pode variar entre diferentes tecidos e organismos.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "galinhas" não é um termo médico. É um termo comum usado para se referir a aves domésticas da espécie Gallus gallus domesticus, que são criadas principalmente para a produção de ovos e carne. Se você estava procurando por algum termo médico específico ou uma condição relacionada a aves ou animais, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

Os Camundongos Endogâmicos NOD (NOD Mouse) são uma linhagem intra-egressiva de camundongos que foi desenvolvida para estudos de doenças autoimunes e transplante. A característica mais distintiva dos camundongos NOD é sua susceptibilidade genética a doenças como diabetes tipo 1, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

A endogamia refere-se ao processo de cruzamento entre indivíduos da mesma linhagem geneticamente próximos, o que resulta em uma população com um conjunto fixo de genes e alelos. Isso é útil para a pesquisa porque permite a reprodução consistente de fenótipos específicos e a eliminação de variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

Os camundongos NOD são particularmente propensos ao desenvolvimento de diabetes tipo 1, uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói as células beta dos ilhéus pancreáticos, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. A susceptibilidade genética a essa doença é herdada e está associada a vários genes, incluindo o gene Idd5.

Além disso, os camundongos NOD também são propensos a outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla. Essas características tornam os camundongos NOD uma ferramenta preciosa para estudar as causas subjacentes das doenças autoimunes e testar novas terapias e tratamentos.

Anticorpos antinucleares (ANA) são um tipo de autoanticorpo, ou seja, um anticorpo produzido pelo sistema imune que tem como alvo as células e tecidos do próprio organismo. No caso dos ANA, eles são dirigidos contra os componentes do núcleo das células. A presença de ANA em sangue pode ser um indicador de algumas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatoide e outras doenças do tecido conjuntivo. No entanto, a detecção de ANA não é específica para qualquer doença em particular e pode ser observada em pessoas saudáveis, especialmente com o avançar da idade. Portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração outros sinais e sintomas clínicos do paciente.

Los antígenos de histocompatibilidad son moléculas proteicas presentes en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Desempeñan un papel crucial en el sistema inmune, ya que participan en la capacidad del organismo para distinguir entre células propias y extrañas. Existen dos tipos principales de antígenos de histocompatibilidad: los antígenos de clase I y los antígenos de clase II.

Los antígenos de clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, como por ejemplo en las células epiteliales, endoteliales y las células sanguíneas. Están codificados por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase I, que se encuentran en el cromosoma 6 humano. Los antígenos de clase I están formados por tres componentes: una cadena pesada (α), una cadena ligera (β2-microglobulina) y un dominio extracelular que presenta péptidos a los linfocitos T citotóxicos.

Por otro lado, los antígenos de clase II se expresan principalmente en células del sistema inmune, como las células presentadoras de antígenos (CPA), como los macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Están codificados por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 humano. Los antígenos de clase II están formados por dos cadenas alfa y beta que presentan péptidos a los linfocitos T colaboradores.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad radica en su papel en el rechazo de trasplantes. Cuando se transplanta un órgano o tejido de una persona a otra, las células inmunitarias del receptor reconocen los antígenos de histocompatibilidad del donante como extraños y desencadenan una respuesta inmunitaria que puede llevar al rechazo del trasplante. Por esta razón, se utilizan medicamentos inmunosupresores para disminuir la respuesta inmunitaria y aumentar las posibilidades de éxito del trasplante.

Desculpe por o mal-entendido, "sindecanas" não é um termo médico geralmente reconhecido. No entanto, "selectins" e "decysin" são termos relacionados à medicina e à biologia.

Selectins são proteínas encontradas na superfície de certas células do corpo humano, especialmente as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel importante na adesão e migração das células brancas do sangue (leucócitos) para locais de inflamação no corpo. Há três tipos principais de selectinas: E-selectina, P-selectina e L-selectina.

Decysin, por outro lado, é uma proteína que está envolvida na resposta imune do corpo. Foi descoberto recentemente e ainda está sendo estudado para entender melhor suas funções e possíveis aplicações clínicas.

Se "sindecanas" era suposto ser um termo médico diferente, por favor forneça mais informações ou contexto para que possamos fornecer uma resposta mais precisa.

Neoplasias do Timo, também conhecidas como tumores do timo, se referem a um grupo de crescimentos anormais que ocorrem no tecido do timo, um órgão localizado na parte superior do peito, por trás do esterno. O timo é uma glândula importante do sistema imunológico, especialmente durante a infância e adolescência, quando desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos linfócitos T (um tipo de glóbulos brancos).

Existem dois principais tipos de neoplasias do timo:

1. Tumores de células T do timo (TCMT): Esses tumores surgem das células T maduras ou em desenvolvimento no timo. A maioria dos TCMT são malignos, o que significa que eles podem se espalhar para outras partes do corpo. Existem duas categorias principais de TCMT: linfomas de células T do timo (LCT) e carcinomas de células T do timo (CCT). Os LCT são mais comuns e geralmente afetam pessoas entre 40 e 60 anos de idade. Os CCT são raros e tendem a ocorrer em pessoas acima dos 60 anos.

2. Tumores de células epiteliais do timo (TCET): Esses tumores surgem das células epiteliais que revestem os túbulos do timo. A maioria dos TCET é benigna, o que significa que eles geralmente não se espalham para outras partes do corpo. No entanto, alguns casos raros de tumores malignos podem ocorrer. Os TCET são mais comuns em mulheres e geralmente afetam pessoas entre 40 e 60 anos de idade.

Os sintomas das neoplasias do timo podem incluir dor no peito, tosse seca, falta de ar, fadiga, perda de peso involuntária e suores noturnos. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e biópsia do tumor. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida.

As proteínas proto-oncogênicas c-Myb pertencem a uma família de fatores de transcrição que desempenham papéis importantes na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento e diferenciação celular. A proteína c-Myb é codificada pelo gene c-myb, que é conservado em vertebrados e está presente em humanos.

A proteína c-Myb contém um domínio de ligação ao DNA altamente conservado, responsável pela ligação específica a sequências de DNA em promotores e enhancers de genes alvo. Além disso, possui dois domínios de transactivação, que atuam cooperativamente para regular a expressão gênica.

As proteínas proto-oncogênicas c-Myb estão envolvidas no controle da proliferação e diferenciação celular, especialmente em células hematopoéticas. No entanto, mutações ou alterações na expressão desse gene podem levar ao desenvolvimento de neoplasias malignas, como leucemia e linfoma.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-Myb são fatores de transcrição que desempenham papéis importantes no desenvolvimento e diferenciação celular, mas mutações neste gene podem resultar em neoplasias malignas.

As tetraspanins são uma família de proteínas transmembranares integrais que se caracterizam por possuírem quatro domínios hidrofóbicos transmembranares e dois domínios extracelulares pequenos. Eles estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo adesão celular, proliferação, diferenciação e fusão de células, além de desempenhar um papel importante na organização da membrana plasmática e no tráfego de proteínas.

As tetraspaninas interagem com outras proteínas transmembranares e formam complexos com elas, chamados de "tetraspanin webs" ou "tetraspanin-enriched microdomains" (TEMs). Esses complexos desempenham um papel importante na organização da membrana plasmática e no tráfego de proteínas, além de estar envolvidos em sinalizações celulares e processos de adesão e fusão celular.

Algumas tetraspaninas também estão associadas a doenças humanas, incluindo câncer, infecções virais e doenças autoimunes. Por exemplo, algumas tetraspaninas podem estar envolvidas no processo de metástase de tumores, enquanto outras podem desempenhar um papel na entrada de vírus em células hospedeiras.

Em resumo, as tetraspanins são uma família importante de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares e estão associadas a diversas doenças humanas.

As proteínas adaptadoras de sinalização CARD (CAS, do inglês: Caspase Activation and Recruitment Domains) são uma classe de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da apoptose (morte celular programada) e na resposta inflamatória. Elas contêm domínios de ligação proteína-proteína conhecidos como domínios CARD, que podem se associar a outras proteínas com domínios similares, permitindo assim a formação de complexos multiproteicos envolvidos na sinalização celular.

As proteínas adaptadoras de sinalização CARD são frequentemente encontradas em caminhos de sinalização que envolvem enzimas proteolíticas conhecidas como caspases, que desempenham um papel central na apoptose. A associação de proteínas adaptadoras de sinalização CARD com outras proteínas ativa as caspases e inicia a cascata enzimática que leva à morte celular programada.

Exemplos bem conhecidos de proteínas adaptadoras de sinalização CARD incluem a proteína APAF-1 (Apoptotic Protease Activating Factor 1), que é essencial para a ativação da caspase-9 durante a apoptose, e a proteína NOD1 (Nucleotide-binding Oligomerization Domain Containing 1), que desempenha um papel na resposta inflamatória em resposta à detecção de peptidoglicanos bacterianos.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de sinalização CARD são proteínas importantes envolvidas na regulação da apoptose e na resposta inflamatória, que atuam como intermediários na formação de complexos multiproteicos envolvidos em caminhos de sinalização específicos.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

... é muito comum em células. A grande maioria da glicose que entra numa célula irá ser convertida a frutose-1,6-bisfosfato em ... É um ativador alostérico da piruvato quinase. Ver artigo principal: Frutose Frutose-1,6-fosfato tem somente um isômero ... Frutose 2,6-bisfosfato Bonafe, C. F. S.; Bispo, J. A. C.; de Jesus, M. B. (2018). The Polygonal Model: A Simple Representation ... of Biomolecules as a Tool for Teaching Metabolism. Biochemistry and Molecular Biology Education. 46: 66-75. DOI - 10.1002/bmb. ...
Series B: Biological Sciences. 271: 1713-1722. ISSN 0962-8452. PMC 1691788. PMID 15306292. doi:10.1098/rspb.2004.2772 Lander, ... doi:10.1016/0160-9327(95)90520-5 Kondo, S.; Miura, T. (23 de setembro de 2010). «Reaction-Diffusion Model as a Framework for ... Nesses casos, uma população uniforme de células pode formar agregados regularmente padronizados que dependem das propriedades ... uma vez que incluem casos em que os termos do ativador e do inibidor são mediados por '' reatores'' celulares em vez de simples ...
Inflamação A hiperalgesia pode ser induzida pelo fator ativador de plaquetas (PAF) produzido em uma resposta inflamatória ou ... Christoph T, Kögel B, Strassburger W, Schug SA (2007). "Tramadol has a better potency ratio relative to morphine in neuropathic ... Parece ocorrer através de células imunes interagindo com o sistema nervoso periférico e liberando substâncias químicas que ... De Kock MF, Lavand'homme PM (March 2007). "The clinical role of NMDA receptor antagonists for the treatment of postoperative ...
... semelhante aos anticorpos da célula B, mas membranar). Todos os fagócitos e ainda algumas outras células como as células ... ele lisará a célula alvo através de porinas, caso ele encontre o ativador e o inibidor, se desligará da célula alvo sem lhe ... IL-2: Estimula a multiplicação dos linfócitos T e B. Antes chamada de Fator de proliferação de Linfocitos IL-3: Estimula o ... As células NK são leucócitos que atacam e destroem células tumorais ou células infectadas por vírus. Para que células do ...
... que entram na célula por difusão e se ligam diretamente ao fator de transcrição para alterar a transcrição génica . A bactéria ... B., & Bassler, B. L. (2001). Quorum sensing in bacteria. Annual Reviews in Microbiology, 55(1), 165-199 Nealson, K. H., Platt, ... é regulada pelo ativador LuxR. LuxR funciona apenas quando AHLs se liga ao LuxR. O patógeno oportunista Pseudomonas aeruginosa ... as células não apresentam luminescência. No entanto, quando a população atinge o limiar no fotóforo (cerca de 1011 células / ml ...
... fator B (fB), formando o complexo C3(H2O)B. O fB então é clivado por uma enzima denominada fator D (fD). Esta clivagem origina ... Água entra na célula por osmose e a célula sofre lise. A multiplicidade e a potência das atividades biológicas geradas quando o ... Esta cliva C3 resultando na ligação de C3b à superfície do ativador e na ligação posterior de C3b à subunidade C4b2b, formando ... Não existe nenhum indivíduo com déficit de fator B e só se conhece um com déficit parcial de fator D (FARRERAS). O déficit de ...
... funciona tanto como um fator de inibição como de estímulo. TGF-b é um inibidor de crescimento para a maioria das células ... 1. Citocinas IL-8: poderoso quimioativador e ativador de neutrófilos, com atividade limitada sobre monócitos e eosinófilos. ... Os componentes da Via Alternativa são: properdina, fator B e fator D. Os componentes principais do Sistema Complemento que ... TGF-b também estimula a quimiotaxia e a produção de colágeno e fibronectina pelas células, enquanto inibe a degradação de ...
... que por sua vez ativa o fator de transcrição NFAT, regulando a diferenciação das células na região ventral do embrião. ... Na primeira via, ocorre a ligação de Daam1 (dishevelled-associated activator of morphogenesis 1) a Dsh, complexo ativador de ... pela inibição da complexo B-catenina-Tcf/Let.. Tal fenômeno é mediado pela proteína NLK (Nem-like kinase, do inglês) que é ... Algo que nos ajudar a compreender as diversas respostas que a ativação da via da Wnt tem em diferentes células e tecidos é sua ...
Com isso, as células de defesa do organismo são incapazes de se aderirem às células beta-pancreáticas, e então a produção e ... Cópia arquivada em 26 de agosto de 2013 Chiang, J. L.; Kirkman, M. S.; Laffel, L. M. B.; Peters, A. L. (16 de junho de 2014). « ... O diabetes tipo 1 é induzido por um ou mais dos seguintes fatores: susceptibilidade genética, um ativador diabetogênico e/ou ... doi:10.1016/S0140-6736(06)68341-4 «Alternative Devices for Taking Insulin». NIDDK. Julho de 2016. Consultado em 31 de julho de ...
A remoção do miR-150 levou a um aumento nos níveis de células B do tipo B1, que estão diretamente envolvidas na defesa natural ... Por exemplo, miR-UL112 de citomegalovírus humano (HCMV) diminui a expressão de um ligante ativador de células NK presente no ... O TargomiRs consiste em três componentes similares ao miRNA-16, uma nanopartícula de entrega da droga e um anticorpo fator de ... é essencial na diferenciação de células T regulatórias, sendo assim incompatível com a vida . Nos linfócitos B, aparentemente, ...
A proteína viral do HIV gp120 induz a apoptose das células neuronais pela inibição dos níveis de furina e ativador do ... Bibcode:1992PNAS...89.9339B. PMC 50122. PMID 1384050. doi:10.1073/pnas.89.19.9339 Zhou T, Xu L, Dey B, Hessell AJ, Van Ryk D, ... doi:10.1016/j.virol.2008.01.029 Pantophlet R, Burton DR (2006). «GP120: target for neutralizing HIV-1 antibodies». Annu. Rev. ... à apoptose de células neuronais, gp120 induz estresse oxidativo nas células neuronais, e também é conhecido por ativar STAT1 e ...
As células nos ninhos de papel de vespas sociais e as células de cera em favos de mel construídas por abelhas são exemplos bem ... Mas se for distribuído de forma desigual, podem ocorrer manchas ou listras. Turing sugeriu que poderia haver feedback no ... ISBN 0-12-597140-0 Mandelbrot, Benoît B. (1983). The fractal geometry of nature. [S.l.]: Macmillan Forbes, Peter. All that ... resultando em um esquema ativador-inibidor. A reação de Belousov-Zhabotinsky é um exemplo não biológico desse tipo de esquema, ...
Henter JI, Aricò M, Egeler RM, Elinder G, Favara B, Filipovich A, et al. HLH-94: a treatment protocol for hemophagocytic ... responsável por mediar a indução da apoptose nas células alvo, e sua ausência ou redução dificulta a eliminação das células ... causadas pela supersecreção de ferritina e ativador de plasminogênio pelos macrófagos; a hipertrigliceridemia, devido às ... Já no segundo mecanismo, ocorre uma falha na remissão da resposta imune, seja devido à não eliminação de células CD4 ativadas, ...
... permitindo o recrutamento do inibidor da subunidade beta do fator nuclear kappa-B quinase (IKKβ) para JAK1 no complexo JAK1 - ... Por esta causa, sua investigação pode levar a um melhor entendimento das funções SNX8 em células humanas. SNX8 é considerada ... A proteína SNX8 regula os níveis de colesterol como um ativador das SREBPs (Sterol Regulatory Element Binding Proteins), que é ... A ativação cooperativa de IRF3 com fator de transcrição NF-κB por meio de fosforilação leva à indução da transcrição do ...
A APC possui efeitos anti-inflamatórios sobre as células endoteliais e os leucócitos. A APC afecta as células endoteliais ao ... doi:10.1016/j.ajpath.2011.11.037 Abraham E, Laterre PF, Garg R, Levy H, Talwar D, Trzaskoma BL, François B, Guy JS, Brückmann M ... A possible function for bovine protein S». The Journal of Biological Chemistry. 255 (12): 5521-4. PMID 6892911 Griffin JH, ... o ativador do plasminogénio tecidual (tPA), para proteger o cérebro dos efeitos colaterais muito nocivos do tPA, para além de ...
Uma vez que as células do tipo selvagem produzem muito pouca β-galactosidase, elas não podem crescer em fenil-Gal como fonte de ... Esse tipo de regulação é definida como indução negativa, o que quer dizer que o gene é desligado pelo fator regulatório ( ... doi:10.1006/jmbi.1999.3161 Görke B, Stülke J (agosto de 2008). «Carbon catabolite repression in bacteria: many ways to make the ... em que o sucesso da ligação de um ativador transcricional a uma sequência promotora específica deve ser determinada. Em placas ...
... esses fatores foram chamados respectivamente de fator de Ds (dissociador) e de fator Ac (ativador). Mc Clintock, ao suspeitar ... MCCLINTOCK, B. The Significance of Responses of the Genome to Challenge. Science, v. 226, p. 192-800, novembro. 1984. FEDOROFF ... células somáticas e germinativas. As respostas ao estresse tanto a partir de organismos patogênicos, extremos ambientais, ou ... IVICS, Z; IZSVAK, Z. Transposons for Gene Therapy. v. 6, n. 5, p. 593-607, 2013. Portal da ciência Portal da biologia Portal da ...
O sistema reticular ativador, situado dorsalmente, é responsável pela vigília e não é afetado por estas lesões ventrais. Os ... Se as três avaliações forem negativas, a suspeita de LIS é elevada. Além disso, numa situação tão complexa como a LIS, deve ter ... doi:10.1016/s0003-9993(03)00008-x. Consultado em 20 de agosto de 2023 Richard, I; Péreon, Y; Guiheneu, P; Nogues, B; Perrouin- ... O astrocitoma fibrilar, o sarcoma das células do retículo pontino, as metástases de um adenocarcinoma do pulmão e as metástases ...
A introdução in vitro de p53 em células deficientes em p53 tem mostrado causar morte rápida de células cancerígenas ou ... O p53 é um ativador da transcrição, regulando a expressão de Mdm2 (para sua própria regulação) e os genes envolvidos na parada ... Definition of the p53 Functional Domains Necessary for Inducing Apoptosis». Journal of Biological Chemistry (em inglês). 275 ( ... 18, Cancer Genetics Vogelstein B, Lane D, Levine AJ. (2000). Surfing the p53 network. Nature, 408:307-310 http://www. ...
Drees, B.M. (2002). «Medical problems and treatment considerations for the red imported fire ant» (PDF). Texas Imported Fire ... O transporte de oxigênio às células (e dióxido de carbono para fora das células) ocorre por meio da difusão de gases entre as ... O neuropeptídeo ativador da biossíntese do feromônio do neurohormônio é encontrado na formiga que ativa a biossíntese dos ... Centre for Biodiversity and Biosecurity (Relatório). Ministry for Primary Industries: Biosecurity New Zealand. p. 2. Consultado ...
... o B é ligado e transportado na forma de complexos poliol-B (BROWN e SHELP, 1997). As diferenças em mobilidade do B no floema ... Este é o principal fator que causa a redução da produção de matéria seca em plantas que sofrem deficiência de Cobre durante o ... O transporte de Si a longa distância se dá no xilema em alta proporção do elemento e deposita nas células das paredes desses ... Também é ativador de aproximadamente 35 enzimas, comandando desde a biossíntese de aminoácidos aromáticos até a de produtos ...
Tem sido estudados tratamentos com Inibidores do fator ativador de plaquetas (PAF), pentoxifilina, antioxidantes, n- ... ISBN 978-92-4-150403-4 Guy B, Barrere B, Malinowski C,; et al. (setembro de 2011). «From research to phase III: preclinical, ... A primeira alteração detectável em exames laboratoriais é uma baixa contagem de células brancas do sangue, o que pode ser ... doi:10.1586/eri.10.53 «New CDC test for dengue approved». Centers for Disease Control and Prevention. 20 de junho de 2012 WHO ( ...
doi:10.2147/IJN.S16867 Nowack B, Krug HF, Height M (fevereiro de 2011). «120 years of nanosilver history: implications for ... íons de prata tóxicos livres nas células por meio de um "mecanismo do tipo cavalo de Troia", onde a partícula entra nas células ... Para resolver isso, partículas nanocristalinas de prata de 8 nm foram modificadas pela adição do ativador transcricional de ... Dentro da célula, a integração da prata cria uma região de baixo peso molecular onde o DNA se condensa. Ter o DNA em um estado ...
... é o sinal ativador que determina o tamanho da mancha. Finalmente, as células recebendo o sinal determinam a cor que elas terão ... Se a injeção for feita 10 dias após a pupação, são produzidas as formas da primavera. Em quase toda a área do Hemisfério Norte ... B i o l o g i a v e g e t a l . 6 . e d .Rio d e J a n e i r o :Guanabara koogan,2001 Ghalambor, C. «Adaptative versus non- ... Outro fator que contribiu para a maior abundância de plasticidade fenotípica em plantas do que em animais é o fato delas não se ...
Esse acúmulo na célula leva a uma ativação sustentada da PPAR α (fator de transcrição), que, por sua vez, induz a expressão de ... Dixit E, Boulant S, Zhang Y, Lee AS, Odendall C, Shum B, et al. (May 2010). "Peroxisomes are signaling platforms for antiviral ... Esse co-ativador contribui para uma variedade de outros recetores nucleares diferentes do PPAR, como por exemplo, NRFs (nuclear ... Em células animais, os ácidos gordos de cadeia longa através da beta-oxidação. Em células animais, os ácidos gordos de cadeia ...
Journal of Toxicology and Environmental Health B Critical Reviews 2008; 11: 69-146. «Screening Assessment for The Challenge ( ... verificou-se que o composto afeta a esteroidogênese de celulas de Leydig, incluindo a expressão de 17α-hidroxilase/17,20 liase ... se comporta como um ativador constitutivo da transcrição. BPA parece se ligar fortemente a ERR-γ (constante de dissociação = 5, ... A case for establishing standards for reporting "low-dose" effects of chemicals». Food and Chemical Toxicology (em inglês): 935 ...
As células expressam apenas parte do seu genoma, alterando o seu perfil transcricional e proteico ao longo da sua "vida" em ... As RNA polimerases dependentes de RNA e DNA possuem três motivos conservados em comum, determinados A, B e C. A e C ligam íons ... O complexo proteico formado pela RNA pol e o fator σ é chamado de holoenzima RNA polimerase. Quando esta se liga ao DNA, ... em sítios específicos de interação que irão diferir de um ativador para outro. Algumas moléculas conhecidas como repressoras ...
... but is likely to have implications for patients with so-called gluten sensitivity and possibly for patients with irritable ... Eles foram identificados como o possível ativador do sistema imunológico inato na doença celíaca e NCGS. Os ATIs são parte da ... doi:10.1007/s12311-015-0664-x Catassi, C; Elli, L; Bonaz, B; Bouma, G; Carroccio, A; Castillejo, G; Cellier, C; Cristofori, F; ... Além de sua capacidade de induzir respostas anormais do sistema imunológico, estudos in vitro em culturas de células mostraram ...
Nos dias seguintes à fecundação, a única célula se divide em várias. Ao mesmo tempo, esse pequeno aglomerado de células em ... além de secretar um fator quimiotático, também controle o momento da liberação, garantindo que este fator só seja liberado ... S.l.]: Swathmore College and the University of Helsinki Larabell, C. A., Torres, M., Rowning, B. A., Yost, C., Miller, J. R., ... Resact também age como ativador do espermatozoide. O aumento de cGMP e Ca2+ também ativa o aparato gerador de ATP nas ...
Se o ímã for ativado, um macho vendado trata-a como macho e não acasala. No entanto, se o ímã for ativado apenas após o macho ... As células ciliadas externas estão em contato com a membrana tectória e estas células possuem a capacidade de se "contrair", ... S.l.]: McGraw-Hill do Brasil Martini, Frederic H.; Timmons, Michael J.; Tallitsch, Robert B. (2009). Anatomia humana 6ª ed. Rio ... Muitas fibras colaterais dos tratos auditivos penetram diretamente no sistema reticular ativador do tronco encefálico, que se ...
... é muito comum em células. A grande maioria da glicose que entra numa célula irá ser convertida a frutose-1,6-bisfosfato em ... É um ativador alostérico da piruvato quinase. Ver artigo principal: Frutose Frutose-1,6-fosfato tem somente um isômero ... Frutose 2,6-bisfosfato Bonafe, C. F. S.; Bispo, J. A. C.; de Jesus, M. B. (2018). The Polygonal Model: A Simple Representation ... of Biomolecules as a Tool for Teaching Metabolism. Biochemistry and Molecular Biology Education. 46: 66-75. DOI - 10.1002/bmb. ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
Receptor do Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Fator de Célula-Tronco. Fator de Células-Tronco. Fator Estimulador de Colônias de Granulócito Recombinante. Fator Estimulador ... Fator Ativador de Células B. Fator Ativador de Linfócitos B. ... Células BALB 3T3. Células Precursoras de Linfócitos T. Células ... Leucemia Crônica de Células B. Leucemia Linfocítica Crônica de Células B. Leucemia Crônica de Células T. Leucemia ...
PAI-1: fator ativador de plasminogênio 1.. Células Progenitoras de Endotélio (CPEs). As CPEs são células mononucleares que ... 11 Lopez B, Gonzalez A, Lindner D, et al. Osteopontin-mediated myocardial fibrosis in heart failure: a role for lysyl oxidase? ... Além de inibirem a proliferação das células musculares lisas, impedem o recrutamento, a adesão e a diferenciação de células ... A HAS, ou o aumento da PA, é reconhecida como um importante fator de risco para a morbidade e mortalidade cardiovascular15,16, ...
Além disso, é um fator de diferenciação de linfócitos B in vivo e in vitro e um fator ativador de células T. Devido aos seus ...
... concentrações elevadas no plasma de fator ativador de céluas B (BAFF), fator reumatoide (FR), anticorpo antinuclear Ro e La, ... porém não diminuiu os níveis da auto-imunoglobulina produzida pelas células B que após o uso do medicamento tenderam a ter seus ... mas parece atuar bem no controle da regulação do CD22 que se mostra super expresso nas células B periféricas. ... b) Sialometria: Utilizada para medir a quantidade de saliva produzida em um determinado tempo. A saliva, não estimulada, é ...
... ligante do receptor do ativador do fator nuclear kappa B (RANKL) para o tratamento do tumor ósseo benigno de células gigantes ... Tumores ósseos benignos são tumores benignos de células gigantes do osso Tumor ósseo benigno de células gigantes Tumores ósseos ... Tumor ósseo benigno de células gigantes Tumores ósseos benignos de células gigantes, que mais comumente afetam pessoas na faixa ... ósseo benigno de células gigantes Tumores ósseos benignos são tumores benignos de células gigantes do osso, condroblastomas, ...
Aligação de C3b permite a ligação ao Fator B, que, em seguida, é clivado nos fragmentos Ba e Bb pelo Fator D. O complexo C3bBb ... As principais células efetoras da imunidade inata são: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer - ... fator ativador de plaquetas). As prostaglandinas têm funções inflamatórias como febre, hiperalgesia e vasodilatação, ... células T, células NK e células dendríticas mais tardiamente.4 Na Figura 7, estão esquematizadas algumas moléculas de adesão e ...
Tanto o interferon 1 como o interferon y aumentam a expressão do fator ativador de células B (BAFF), outro regulador crucial de ... Proliferação clonal de células B.. Linfomas MALT , linfomas foliculares de células B , linfomas difusos de células B grandes; ... As células B também são importantes na fisiopatologia da SS primária. As proporções de subgrupos de células B sanguíneas ... assim como o fator ativador de células B.23 Essas informações mostram porque a SS primária foi denominada "epitelite autoimune ...
Receptor de Fator de Ativação de Célula B use Receptor do Fator Ativador de Células B ... Receptor do Fator de Ativação de Célula B use Receptor do Fator Ativador de Células B ... Receptor do Fator de Ativação de Células B use Receptor do Fator Ativador de Células B ... Receptor do Fator Ativador de Linfócitos B use Receptor do Fator Ativador de Células B ...
... ele regula os processos de permeabilidade das células e tecidos; também tem função de ativador enzimático. O cálcio forma ... Apesar de bem menos frequente que a deficiência de B, pode ocorrer a morte das gemas apicais, podendo, em estádios mais ... Didnt find what you were looking for? Click here to contact us or see all products. ...
... estes componentes inibiram o crescimento de células do melanoma B-16, ou seja reduziu o crescimento de células mamárias humanas ... fator ativador de plaquetas) (presente em alergias como a asma); isquemia (prevenir cerebral ou periférica); labirintite; ... Contém: vitaminas A,B,C,D,E,F; ácido pfáfico; fasfosídeos; estigmasterol, sitosterol, alantoína; sais minerais (P, Ca e K); ... O fruto é rico em glucídios, provitamina A e vitaminas B e C, e em diversos ácidos orgânicos e sais minerais. Contém uma enzima ...
A concentração do fator de necrose tumoral alfa (TNF-?) e da interleucina-1? (IL-1?) em células do sistema imunológico foi ... 5. A Linhaça bloqueia o fator ativador das plaquetas (FAP). O FAP participa significativamente nas reações inflamatórias e ... 3. A apolipoproteína B (apo B) diminuiu 6% em um estudo realizado com 29 mulheres e homens hiperlipidêmicos que introduziram ... Tanto o fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) como a interleucina-1b (IL-1b) são a resposta básicas do organismo para os ...
A necrose tubular aguda é a lesão renal causada pelo dano às células tubulares do rim (células renais que reabsorvem o líquido ... Se os medicamentos forem necessários, a função renal é monitorada de perto. Nas pessoas com diabetes, os níveis de açúcar no ... de distúrbio quando o exame de sangue apresenta sinais de lesão renal nas pessoas que foram expostas a um possível ativador, ... anfotericina B (um medicamento usado para tratar infecções fúngicas generalizadas graves), colistimetato (um antibiótico usado ...
b) O tecido que formará o estroma da gônada: tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e as células intersticiais com atividade ... O SFI foi identificado como um ativador de genes envolvidos na biossíntese de esteroides em diferentes células. O SFI está ... As células somáticas na gônada em desenvolvimento incluem também as células de suporte. Sabe-se que é nestas células que o sry ... As células do estroma que rodeiam os cordões testiculares diferenciam-se para formar vários tipos de células: células mioides, ...
A niacinamida é um inibidor da poli (ADP-ribose) polimerase-1 (PARP-1) que controla a transcrição mediada por NF-?B, e portanto ... Os raios UV induzem a síntese do ativador do plasminogênio e aumentam a atividade da plasmina nos queratinócitos, estimulando a ... O ácido tranexâmico reduz a expressão do fator de crescimento endotelial vascular e endotelina-1, que também atua para ... É relatado ainda, que muitas células de melanoma expressam moléculas de MHC-II. Journal of Immunology, 2008. doi: 10.4049/ ...
Gallexier Fórmula Herbal de Salus é indicado como suporte para digestão, ativador da função desintoxicante do fígado e como ... Gallexier Fórmula Herbal de Salus produz um efeito estimulante no fígado e melhora as condições funcionais das células do ... Descrever os benefícios incríveis de Gallexier Fórmula Herbal de Salus seria interminável, por isso garantimos que ele for ... Osunasport S.L · CIF: B-18835694. Reg. Sanitario: 26.0012261/GR. All contents © MASmusculo™ · 2006 - 2023 ...
... por sua capacidade de se ligar e antagonizar os receptores do fator ativador de plaquetas, envolvidos na inflamacão e estudos ... b) período de 4 semanas nos quais os pacientes receberam placebo ou Brometo de Otilônio (substância ativa); (c) período final, ... sua longa cadeia alifática favorece a ligação da droga com as membranas das células alvos, resultando em efeitos farmacológicos ... 1980; Vol.36;p427-29 ; Maggi CA, Meli A. Assessment of potential selectivity of antispasmodics for the various sectionsof the ...
Essa pressão danifica células e tecidos do cérebro.. Dois tipos de acidente vascular cerebral hemorrágico são intracerebral e ... Se esta operação for realizada 6 a 24 horas após o início do AVC, a chance de sucesso é alta. ... Ativador de plasminogênio tecidual (tPA). Este medicamento de emergência pode ser usado durante o AVC para eliminar o coágulo ... Se isso puder ser feito com um cateter ou se o coágulo for grande, seu médico consultará o método cirúrgico para aliviar a ...
Shampoo diário Woodys for Men. A quarta linha da classificação é obtida por um produto de um fabricante americano. Disponível ... O primeiro lugar é o xampu para o cuidado diário com extrato de raiz de nenúfar, queratina e vitaminas B. A fabricante promete ... Em terceiro lugar está um selo-ativador da Loreal. O crescimento, o fortalecimento e a nutrição são fornecidos pelo complexo ... estimula a regeneração das células da pele;. *alivia a coceira e descamação; ...
  • A inflamação crônica de baixo grau é um fator significativo para todos, levando os pesquisadores a sugerir que "a depressão pode ser uma manifestação neuropsiquiátrica de uma síndrome inflamatória crônica" e que a principal causa de inflamação pode ser uma disfunção no eixo intestino-cérebro. (querotudonatural.com.br)
  • A reposição deste fator pode ser feita sob demanda (tratamento do episódio hemorrágico) ou de forma profilática (manutenção dos níveis de FVIII suficientemente elevados para prevenir os episódios hemorrágicos). (bvsalud.org)
  • O fruto é rico em glucídios, provitamina A e vitaminas B e C, e em diversos ácidos orgânicos e sais minerais. (xamanismo.com.br)
  • Um número crescente de estudos clínicos confirmou que o tratamento da inflamação gastrointestinal com probióticos, ômega-3 e vitaminas B e D pode melhorar os sintomas de depressão ao atenuar estímulos pró-inflamatórios ao seu cérebro que se originam no intestino. (querotudonatural.com.br)
  • As amêndoas estão repletas de vitaminas E e do complexo B, além de minerais como potássio, fósforo, magnésio e ferro. (drrondo.com)
  • produção de uma miríade de mediadores com efeitos locais e sistêmicos no âmbito da ativação e proliferação celulares, síntese de novos produtos envolvidos na quimioatração e migração de células especializadas na destruição e remoção do agente agressor, e finalmente a recuperação tecidual com o restabelecimento funcional do tecido ou órgão. (scielo.br)
  • Em estudos de laboratório de células cardíacas retiradas de ratos, foi descoberto que os ácidos graxos poliinsaturados ALA, EPA e DHA têm efeitos benéficos semelhantes na prevenção de arritmias. (gastrocardio.com.br)
  • A sepse também pode lesionar diretamente as células renais, o que piora os efeitos da pressão arterial baixa causada por sepse. (msdmanuals.com)
  • A Coenzima Q10 também é considerada um potente antioxidante intracelular protegendo a estrutura das células da destruição da própria parede celular causada pelos radicais livres produzidos diariamente pelo metabolismo energético. (cmqv.org)
  • 2 Os fatores patológicos incluem espessamento da parede dos vasos, com edema da célula endotelial (endoteliose) e destacamento da membrana basal, acúmulo de debris no espaço subendotelial, aumento da expressão do Fator de Von Willebrand (FVW) que atrai plaquetas e leva à formação de microtrombos, que ocluem parcial ou completamente a luz dos vasos na microvasculatura. (sanarmed.com)
  • Até 90% do total do Ca da planta está localizado na parede celular, sendo o "cimento" que une as células, constituindo uma barreira física contra o ataque de patógenos. (hortaeflores.com)
  • Em indivíduos com hepatite B, com alterações nas enzimas TGO e TPG, além de bilirrubinas o uso de 6 gramas de Reishi por 3 meses normalizaram esses valores. (drrondo.com)
  • Um problema de saúde mundial, a obesidade mórbida não gera somente problemas estéticos, mas é um fator de risco para diversas doenças crônicas como diabetes, hipertensão, problemas vasculares, gorduras acumuladas em órgãos como o fígado e coração, alguns tipos de cânceres, problemas psicológicos e sociais. (blogspot.com)
  • Os achados mais importantes a esse respeito mostram que PGC-1beta é responsável, através da ligação ao fator de transcrição STAT6, pela polarização de macrófagos para uma resposta mais reparadora (Th2), com uso de ácidos graxos como substrato energético e maior produção de colágeno e citocinas anti-inflamatórias. (fapesp.br)
  • A patologia HAS constitui um fator de risco relacionado à alta morbidade e mortalidade por contribuir para o agravamento de outras DCVs e doenças renais 8 . (sanarmed.com)
  • A necrose tubular aguda é a lesão renal causada pelo dano às células tubulares do rim (células renais que reabsorvem o líquido e os minerais da urina quando ela se forma). (msdmanuals.com)
  • É relatado ainda, que muitas células de melanoma expressam moléculas de MHC-II. (maceladourada.com.br)
  • Em um artigo de revisão, Shao-Cong Sun e colegas do MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas, em Houston, EUA, discutem como a família de fatores de transcrição que compõem a via do fator nuclear κB (NF-κB) medeia a expressão de muitos genes implicados em diferentes processos das respostas imunes e inflamatórias do corpo. (cmqv.org)
  • ADAMTS13: Metaloprotease responsável pela clivagem do Fator de von Willebrand. (sanarmed.com)
  • Gallexier Fórmula Herbal de Salus produz um efeito estimulante no fígado e melhora as condições funcionais das células do fígado, reforçando a função desintoxicante do fígado, também melhora a função do estômago e favorece a atividade da vesícula biliar, aumentando significativamente o fluxo da bile e impedindo o espessamento, Também facilita a digestão das refeições, fortalecendo o sistema gastrointestinal, evitando a sensação de peso após refeições abundantes e ricas em gordura. (masmusculo.com)
  • Nesse contexto, buscou-se relatos de ADMA no plasma como um novo biomarcador de risco cardiovascular putativo, como na hipertensão, assim como de contribuições da incorporação de outros modelos de biomarcadores, como células progenitoras de endotélio, troponina T, vitamina D e ácido úrico. (sanarmed.com)
  • Os raios UV induzem a síntese do ativador do plasminogênio e aumentam a atividade da plasmina nos queratinócitos, estimulando a liberação de ácido araquidônico, que promove a melanogênese através da prostaglandina E2. (maceladourada.com.br)
  • Gallexier Fórmula Herbal de Salus é indicado como suporte para digestão, ativador da função desintoxicante do fígado e como reforço da atividade funcional normal do estômago e do sistema hepatobiliar. (masmusculo.com)
  • otilde;es básicas do WordPress. (wikidot.com)
  • atilde;o e cores, ele bem como traz ferramentas básicas pra corte e redimensionamento. (wikidot.com)
  • A niacinamida é um inibidor da poli (ADP-ribose) polimerase-1 (PARP-1) que controla a transcrição mediada por NF-?B, e portanto, é muito importante para a expressão de moléculas de adesão e mediadores pró-inflamatórios, que se correlacionam no caso de hiperpigmentação pós-inflamatória. (maceladourada.com.br)
  • Os pesquisadores acreditam que ter níveis de vitamina D otimizados pode aumentar a quantidade de produtos químicos importantes no seu cérebro e proteger as células cerebrais, aumentando a eficácia das células gliais em cuidar de neurônios danificados até eles voltarem a ser saudáveis. (querotudonatural.com.br)
  • Miembro de la superfamília de receptores del factor de necrosis tumoral que se une específicamente al FACTOR ACTIVADOR DE CÉLULAS B. Se encuentra en los LINFOCITOS B, e interviene en la maduración y supervivencia de las células B. La señal del receptor activado se produce merced a su asociación con FACTORES ASOCIADOS AL RECEPTOR DE TNF. (bvsalud.org)
  • Membro da superfamília de receptor do fator de necrose tumoral que se liga especificamente ao FATOR ATIVADOR DE CÉLULAS B. Encontra-se nos LINFÓCITOS B e desempenha um papel na maturação e sobrevivência das células B. A sinalização pelo receptor ativado ocorre através da sua associação com os fatores associados a receptores de TNF. (bvsalud.org)
  • Várias outras mutações associadas à doença de Paget foram identificadas, muitas afetando a via de sinalização RANK (ativador de receptor de fator nuclear kappa-B) que é fundamental para a geração e atividade dos osteoclastos. (msdmanuals.com)
  • Stelara inibe a bioatividade da IL-12 e da IL-23 humanas impedindo que a p40 se ligue ao receptor proteico IL-12Rbeta1 expresso na superfície das células do sistema imunológico. (fastmedicamentos.com.br)
  • Além disso, há evidência pré-clínica implicando a IL-23 e vias descendentes na erosão óssea e destruição óssea através do aumento do ligante do receptor ativador do fator nuclear-kappa B (RANKL), a qual ativa os osteoclastos. (fastmedicamentos.com.br)
  • Na arteriosclerose senil há alterações das fibras elásticas, atrofia das células musculares e substituição por tecido fibroso. (document.onl)
  • amorfo, proteoglicanos, fibras colágenas e células musculares lisas. (document.onl)
  • Extraídas da medula óssea dos animais, as células-tronco mesenquimais - que originam tecidos - estavam em um suporte feito de um material que não só permitiu a sobrevivência e a multiplicação delas como impediu que migrassem para outras regiões do cérebro, como é comum ocorrer quando implantadas diretamente na lesão. (planetauniversitario.com)
  • Quando esse material contendo as células-tronco mesenquimais foi implantado em um cérebro lesionado, a lesão ficou com um terço do tamanho que ficaria se não houvesse intervenção", disse Marimélia Porcionatto, professora da EPM-Unifesp e coordenadora do estudo. (planetauniversitario.com)
  • O que fez a diferença desta vez foi o uso de um material que, além de ser biocompatível (não tóxico), aumenta a sobrevivência das células-tronco e faz com que elas permaneçam na área da lesão, diminuindo a inflamação. (planetauniversitario.com)
  • Medicamentos que comumente lesionam os rins incluem antibióticos aminoglicosídeos (como gentamicina e tobramicina), anfotericina B (um medicamento usado para tratar infecções fúngicas generalizadas graves), colistimetato (um antibiótico usado para tratar infecções que se desenvolvem em pessoas hospitalizadas por outra causa), vancomicina (um antibiótico usado para tratar infecções resistentes a outros antibióticos) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). (msdmanuals.com)
  • Um deles é a terapia de recanalização intravascular (trombólise), em que é aplicado um medicamento ativador de plasminogênio (rtPA) que desfaz o trombo. (planetauniversitario.com)
  • Esses substratos se acumulam ao longo do tempo em células e tecidos, levando ao comprometimento do funcionamento de múltiplos órgãos. (bvsalud.org)
  • A sepse também pode lesionar diretamente as células renais, o que piora os efeitos da pressão arterial baixa causada por sepse. (msdmanuals.com)
  • Doenças como o míldio (causado pelo oomiceto Plasmoparaviticola ), a podridão cinzenta do cacho (pelo fungo Botrytiscinerea ) e da uva madura (pelo fungo Colletotrichumgloeosporioides ) provocam grandes perdas na produção e, frequentemente, tornam-se fatores limitantes ao estabelecimento de um cultivo comercialmente competitivo, se medidas adequadas de controle não forem adotadas. (revistacampoenegocios.com.br)
  • Isso é importante, pois não podemos usar como suporte um material que altere muito as características da célula", disse Porcionatto. (planetauniversitario.com)
  • Ainda não sabemos o que nesse material causa isso, mas é muito interessante ver como um material não biológico interfere no comportamento da célula", disse Porcionatto. (planetauniversitario.com)