Esteroides substituídos com um ou mais átomos de flúor em qualquer posição.
Esteroides substituídos com um ou mais átomos de cloro em qualquer posição.
Monooxigenases do citocromo P-450 (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA) que são importantes na biossíntese e metabolismo de esteroides.
Esteroides substituídos com um ou mais átomos de bromo em qualquer posição.
Grupo de compostos policíclicos bastante relacionados bioquimicamente com os TERPENOS. Incluem o colesterol, numerosos hormônios, precursores de certas vitaminas, ácidos biliares, álcoois (ESTERÓIS), e certas drogas e venenos naturais. Os esteroides têm um núcleo comum, um sistema fundido reduzido de anel com 17 átomos de carbono, o ciclopentanoperidrofenantreno. A maioria dos esteroides também tem dois grupos metilas e uma cadeia lateral alifática ligada ao núcleo.
Oxigenase de função mista que catalisa a hidroxilação de um peptídeo que contém prolil-glicil, geralmente no PROTOCOLÁGENO, em um peptídeo que contém hidroxiprolilglicil. A enzima utiliza OXIGÊNIO molecular com uma concomitante descarboxilação oxidativa de 2-oxoglutarato em SUCCINATO. A enzima ocorre sob a forma de um tetrâmero constituído de duas subunidades alfa e duas beta. A subunidade beta da dioxigenase pró-colágeno-prolina é idêntica às enzimas ISOMERASES DE DISSULFETOS DE PROTEÍNAS.
Enzima amplamente distribuída e que atua em reações de oxirredução nas quais um átomo da molécula de oxigênio é incorporado no substrato orgânico. O outro átomo de oxigênio é reduzido e combinado com íons hidrogênio para formar água. Também são conhecidas como monooxigenases ou hidroxilases. Para estas reações são necessários dois substratos como redutores para cada um dos dois átomos de oxigênio. Há diferentes classes de monooxigenases dependendo do tipo de co-substrato fornecedor de hidrogênio (COENZIMAS) necessários para a oxidação de função mista.
Enzimas que hidroxilam especificamente resíduos de PROLINA nas proteínas.
Enzimas do tipo dioxigenase que hidroxilam especificamente um resíduo de PROLINA na SUBUNIDADE ALFA DO FATOR 1 INDUZÍVEL POR HIPÓXIA.
Colocação de um grupo de hidroxila em um composto na posição onde não se encontrava antes. (Stedman, 25a ed)
Subunidade alfa do fator 1 induzível por hipoxia é um fator de transcrição hélice-alça-hélice alcalino regulado pela disponibilidade de OXIGÊNIO e o alvo de degradação pela PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR VON HIPPEL-LINDAU.
Família de compostos contendo um grupo oxo como a estrutura geral de ácido 1,5-pentanodioico.
P450 oxirredutase que catalisa a hidroxilação do carbono terminal de hidrocarbonetos lineares como octano e ÁCIDOS GRAXOS na posição ômega. A enzima também pode desempenhar um papel na oxidação de vários compostos que não estão relacionados estruturalmente, como XENOBIÓTICOS e ESTEROIDES.
Oxigenase de função mista que catalisa a hidroxilação de peptidil-lisina, geralmente no protocolágeno, a peptidil-hidroxilisina. A enzima utiliza oxigênio molecular com descarboxilação oxidativa concomitante do cossubstrato 2-oxoglutarato a succinato. EC 1.14.11.4.
Aldeído oxirredutase expressa predominantemente no FÍGADO, PULMÕES e RIM. Catalisa a oxidação de uma variedade de aldeídos orgânicos e compostos N-heterocíclicos para ÁCIDOS CARBOXÍLICOS e também oxida derivados de quinolina e piridina. A enzima utiliza molibdênio e FAD como cofatores.
Hormônios esteroidais produzidos pelas GÔNADAS. Estimulam os órgãos reprodutores, maturação das células germinativas e as características sexuais secundárias em machos e fêmeas. Entre os hormônios esteroidais sexuais mais importantes estão ESTRADIOL, PROGESTERONA e TESTOSTERONA.
Enzimas não heme contendo ferro e que incorporam dois átomos de OXIGÊNIO ao substrato. São importantes na biossíntese de FLAVONOIDES, GIBERELINAS e HIOSCIAMINAS e na degradação dos HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS.
Proteínas encontradas usualmente no citoplasma ou núcleo que ligam especificamente hormônios esteroides e desencadeiam alterações influenciando o comportamento celular. O complexo hormônio esteroide e receptor esteroide regula a transcrição de genes específicos.
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Enzima da classe das oxirredutases que catalisa a formação de L-TIROSINA, di-hidrobiopterina e água, a partir de L-FENILALANINA, tetra-hidrobiopterina e oxigênio. Deficiência desta enzima pode causar FENILCETONÚRIA e FENILCETONÚRIA MATERNA. EC 1.14.16.1.
Enzima do citocromo P450 dependente de NADH que catalisa a oxidação da cadeia lateral do intermediário de esterol, como a hidroxilação do C27 do 5-beta-colestano-3-alfa,7-alfa, 12-alfa-triol.
Fator de transcrição hélice-alça-hélice que desempenha um papel na APOPTOSE. É composto por duas subunidades: TRANSLOCATOR NUCLEAR RECEPTOR ARIL HIDROCARBONETO e a SUBUNIDADE ALFA DO FATOR 1 INDUZÍVEL POR HIPÓXIA.
Enzima que catalisa a hidroxilação de TRIPTOFANO a 5-HIDROXITRIPTOFANO na presença de NADPH e oxigênio molecular. É importante na biossíntese de SEROTONINA.
Enzima que catalisa a oxidação de XANTINA na presença de NAD+ para formar ÁCIDO ÚRICO e NADH. Age também sobre uma variedade de outras purinas e aldeídos.
Elemento metálico duro, branco-prateado; símbolo, Mo; número atômico, 42; peso atômico, 95,94; densidade, 10,2. É um oligoelemento essencial, sendo um componente das enzimas xantina oxidase, aldeído oxidase e nitrato redutase. (Dorland, 28a ed)
Gênero de células esféricas, Gram-negativas e aeróbias, que geralmente ocorrem em pares. O estágio dormente é considerado um cisto.
Aminoácidos dicarboxílicos são tipos específicos de aminoácidos que possuem dois grupos carboxila (-COOH) em sua cadeia lateral, incluindo ácido aspártico e ácido glutâmico.
Ubiquitina-proteína ligase que medeia a poliubiquitinação dependente de OXIGÊNIO da SUBUNIDADE ALFA DO FATOR 1 INDUZÍVEL POR HIPOXIA. Encontra-se inativada na síndrome de Von Hippel-Lindau.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Situação em que o conteúdo de oxigênio no nível celular encontra-se diminuído.
O nome genérico para o grupo de hidrocarbonetos alifáticos Cn-H2n+2. São denominados pelo sufixo -ano.
Ausência relativamente total de oxigênio em um ou mais tecidos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Produto natural que tem sido considerado como fator de crescimento para alguns insetos.
Enzima microssomal suprarrenal dependente do citocromo P-450 que catalisa a 21-hidroxilação de esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP21, converte a progesterona em precursores dos hormônios esteroides suprarrenais (CORTICOSTERONA, HIDROCORTISONA). Os defeitos no gene CYP21 causam a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA.

Los esteroides fluorados son una clase particular de glucocorticoides sintéticos que contienen uno o más átomos de flúor en su estructura molecular. Los glucocorticoides son hormonas esteroides naturales producidas por las glándulas suprarrenales, que desempeñan un papel crucial en la respuesta al estrés, el metabolismo de proteínas, carbohidratos y lípidos, y la regulación del sistema inmunológico.

La adición de átomos de flúor a los esteroides sintéticos puede mejorar su potencia y duración de acción en comparación con los esteroides naturales o no fluorados. Los esteroides fluorados más comúnmente utilizados incluyen la flumetasona, betametasona y difluocortolona.

Estos fármacos se utilizan en el tratamiento de una variedad de trastornos inflamatorios y autoinmunes, como el asma, la dermatitis atópica, el eccema, la artritis reumatoide y el lupus eritematoso sistémico. Sin embargo, también están asociados con un mayor riesgo de efectos secundarios graves en comparación con los esteroides no fluorados, especialmente con su uso a largo plazo o a dosis altas.

Los efectos secundarios comunes de los esteroides fluorados incluyen supresión del eje hipotalámico-pituitario-suprarrenal, glaucoma, cataratas, diabetes, hipertensión arterial, osteoporosis, retardo del crecimiento en niños y aumento de peso. Además, los esteroides fluorados tienen un mayor riesgo de inducir psicosis y trastornos del estado de ánimo en comparación con los esteroides no fluorados.

'Esteroides clorados' é um termo geral que se refere a esteróides sintéticos que contêm um ou mais átomos de cloro em sua estrutura química. Estes compostos são derivados do colesterol e possuem propriedades androgénicas e anabólicas, o que significa que eles podem afetar o desenvolvimento e manutenção de características sexuais masculinas e promover o crescimento muscular.

Os esteroides clorados são frequentemente usados por culturistas e atletas para aumentar a massa muscular, força e resistência. No entanto, seu uso é considerado doping e pode resultar em sanções desportivas, além de trazer riscos significativos à saúde, como danos ao fígado, problemas cardiovasculares, alterações hormonais e outros efeitos adversos graves.

Alguns exemplos comuns de esteroides clorados incluem o clostebol, o clenbuterol e o halotestino. É importante ressaltar que o uso dessas substâncias sem prescrição médica é ilegal em muitos países e pode resultar em severas consequências jurídicas e de saúde.

As esteroides hidroxilases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo dos esteróides, que são hormônios lipossolúveis sintetizados a partir do colesterol. Essas enzimas catalisam a adição de um grupo hidroxila (-OH) em diferentes posições dos anéis de carbono dos esteróides, o que pode alterar a atividade biológica desses hormônios.

Existem vários tipos de esteroides hidroxilases, incluindo a aromatase, a 17α-hidroxilase/17,20-liase e a 21-hidroxilase, entre outras. A aromatase é responsável pela conversão de andrógenos em estrogênios, enquanto que a 17α-hidroxilase/17,20-liase participa na síntese dos glucocorticoides e mineralocorticoides. A 21-hidroxilase é uma enzima crucial no metabolismo dos corticoesteroides, sendo responsável pela adição de um grupo hidroxila no carbono 21 do colesterol ou de outros precursores esteroidais.

As disfunções nas esteroides hidroxilases podem resultar em diversas condições clínicas, como o déficit de cortisol congênito e a hiperplasia suprarrenal congênita (HSC), que é uma doença genética causada por mutações nos genes que codificam essas enzimas. A HSC pode resultar em níveis elevados de andrógenos e, consequentemente, em virilização precoce em meninas e puberdade precoce em meninos. Além disso, a deficiência de 21-hidroxilase é a forma mais comum de HSC, afetando aproximadamente uma em cada 15 mil pessoas.

Esteroides bromados referem-se a um tipo específico de esteróides que contêm átomos de bromo em sua estrutura química. Esteroides são compostos orgânicos naturais ou sintéticos que possuem quatro anéis de carbono arranjados em um formato específico. Eles desempenham funções importantes no organismo, incluindo a regulação da resposta imune, do metabolismo e da reprodução.

Os esteroides bromados são geralmente usados em contextos farmacológicos e medicinais, particularmente como anti-inflamatórios potentes e para tratar determinadas condições médicas. No entanto, seu uso clínico é relativamente limitado devido a preocupações com a segurança e a possibilidade de efeitos colaterais graves.

Alguns exemplos de esteroides bromados incluem:

* Brometo de cortisol (ou Hydrocortisone 21-bromato): é um anti-inflamatório potente usado para tratar condições como dermatite, asma e artrite reumatoide.
* Brometo de fluocinolona (ou Fluocinolone acetonide 21-bromuro): é um corticosteroide sintético usado em cremes, unguentos e soluções para tratar inflamação da pele e do tecido subjacente.
* Brometo de desonida (ou Desonide 21-bromato): é um corticosteroide sintético fraco usado em cremes, loções e pomadas para tratar inflamação da pele e do tecido subjacente.

Embora os esteroides bromados possam oferecer benefícios terapêuticos em certas situações, seu uso deve ser rigorosamente monitorado e controlado devido a preocupações com efeitos colaterais graves, como supressão adrenal, aumento da pressão intraocular, retardo do crescimento em crianças e risco de infecção.

Los esteroides son un tipo de sustancia química natural o sintética que contienen una estructura molecular específica, conocida como esqueleto esteroide. Los esteroides desempeñan varios papeles importantes en el cuerpo humano normal. Existen diferentes tipos de esteroides, incluyendo:

1. Corticosteroides: Estas son sustancias químicas que se producen naturalmente en el cuerpo humano en las glándulas suprarrenales. Ayudan a controlar una variedad de funciones importantes, como el metabolismo, el equilibrio salino, la respuesta al estrés y la inmunidad. Los corticosteroides sintéticos se utilizan comúnmente en el tratamiento de enfermedades inflamatorias, alergias y trastornos autoinmunitarios.

2. Anabólicos esteroides: Estas son versiones sintéticas de la hormona sexual masculina testosterona. Se utilizan para promover el crecimiento muscular y aumentar la fuerza, y a menudo se abusan en el deporte y el fitness para mejorar el rendimiento. El uso indebido de anabólicos esteroides puede tener graves efectos secundarios, como daño hepático, trastornos cardiovasculares, cambios de humor y disfunción sexual.

3. Esteroides sexuales: Estas son hormonas sexuales que desempeñan un papel importante en el desarrollo y la función reproductiva. La testosterona es el principal esteroide sexual masculino, mientras que el estradiol y el estriol son los principales esteroides sexuales femeninos.

4. Esteroides vitamínicos: Algunas vitaminas, como la vitamina D, se clasifican como esteroides porque contienen un núcleo esteroide en su estructura molecular. La vitamina D desempeña un papel importante en la salud ósea y el metabolismo.

En resumen, los esteroides son una clase diversa de compuestos que desempeñan varias funciones importantes en el cuerpo humano. El abuso de algunos tipos de esteroides, como los anabólicos esteroides y los esteroides sexuales, puede tener graves efectos secundarios y consecuencias legales.

Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase, frequentemente abreviada como PPO ou PROD, é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de formação do colágeno no corpo humano. A enzima catalisa a reação química que adiciona grupos oxidativos a duas resíduos de prolina em uma molécula de pró-colágeno, um precursor do colágeno.

Essa oxidação leva à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de pró-colágeno, o que é essencial para a estabilidade e integridade da estrutura do colágeno. O colágeno é uma proteína importante que fornece suporte estrutural a vários tecidos e órgãos no corpo humano, incluindo a pele, os ossos, os músculos e os vasos sanguíneos.

A deficiência ou disfunção da enzima Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase pode resultar em várias condições médicas, como a síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença genética que afeta a produção e a estrutura do colágeno.

As oxigenases de função mista (MFOs, do inglês Mixed Function Oxidases) são um grupo de enzimas hemoproteínas que catalisam reações de oxidação envolvendo o oxigênio molecular. Elas são encontradas principalmente no retículo endoplasmático rugoso dos hepatócitos e desempenham um papel importante na biotransformação e detoxificação de xenobióticos, como drogas e produtos químicos ambientais.

As MFOs são capazes de oxidar uma variedade de substratos, incluindo compostos aromáticos e heterocíclicos, por meio da transferência de um átomo de oxigênio do oxigênio molecular para o substrato e a redução do outro átomo de oxigênio a água. Este processo requer a presença de NADPH e O2 como cofatores e é catalisado por um centro de ferro-hemo.

As MFOs são também conhecidas como citocromos P450, devido à sua absorção característica de luz à 450 nm quando combinadas com monóxido de carbono. A atividade das MFOs pode ser induzida por certos substratos e inibida por outros, o que pode levar a interações farmacológicas complexas e imprevisíveis.

Além de sua função na biotransformação de xenobióticos, as MFOs também desempenham um papel importante no metabolismo de esteróides endógenos, como o colesterol e os hormônios sexuais. No entanto, a ativação de substratos pro-carcinogênicos por essas enzimas também pode contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Prolil hidroxilases são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial na síntese e manutenção da estrutura do colágeno, uma proteína importante nos tecidos conjuntivos do corpo humano. Especificamente, essas enzimas catalisam a adição de um grupo hidroxila a um resíduo de prolina no colágeno, um processo chamado hidroxilação.

Existem três tipos principais de prolil hidroxilases: PHD1, PHD2 e PHD3 (também conhecidas como EGLN2, EGLN1 e EGLN3, respectivamente). Elas desempenham um papel importante na regulação da estabilidade do fator de transcrição hipóxia-inducível (HIF), que é ativado em condições de baixa oxigenação (hipóxia) e desencadeia uma resposta adaptativa em células e tecidos.

Quando a oxigenação é normal, as prolil hidroxilases hidroxilam os resíduos de prolina no HIF, o que permite sua reconhecimento e degradação por outras proteínas. Em condições de hipóxia, a atividade das prolil hidroxilases é reduzida, o que leva à acumulação do HIF e à ativação da resposta adaptativa à hipóxia.

Portanto, as prolil hidroxilases desempenham um papel fundamental na regulação da resposta ao oxigênio em células e tecidos, bem como no processo de síntese e manutenção do colágeno.

Prolina Dioxigenases do Fator Induzível por Hipóxia (IDO1 e IDO2) são enzimas que desempenham um papel importante na resposta ao estresse oxidativo e às condições de baixa oxigenação (hipóxia). Eles fazem parte do sistema de reparo e adaptação celular a esses desafios ambientais.

IDO1 e IDO2 catalisam a reação que oxida o aminoácido prolina em uma via metabólica chamada ciclagem da prolina. No entanto, sua função mais bem estabelecida é a de limitar a disponibilidade do aminoácido triptofano para as células imunes, o que leva à supressão da atividade dos linfócitos T e à promoção da tolerância imune.

IDO1 é frequentemente induzida em resposta a estímulos inflamatórios e de estresse, incluindo a presença de citocinas pró-inflamatórias como interferon-gamma (IFN-γ). Por outro lado, IDO2 parece ser menos sensível à regulação por IFN-γ e pode desempenhar um papel mais específico na modulação da imunidade.

A atividade de IDO1 e IDO2 tem sido associada a vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento do sistema nervoso central, a resposta ao estresse e à infecção, a tolerância materno-fetal e o câncer. Em particular, a indução de IDO1 em células tumorais e células imunes infiltrantes pode promover a evasão da resposta imune antitumoral e contribuir para a progressão do câncer.

Hidroxilação é um termo usado em química e bioquímica que se refere à adição de um grupo hidroxilo (-OH) a uma molécula. Em contextos bioquímicos, hidroxilação geralmente se refere à adição de um grupo hidroxilo a um composto orgânico, como um aminoácido ou lipídio, por meio de uma reação enzimática.

Por exemplo, na hidroxilação de próstaglandinas, uma enzima chamada prostaglandina H2 sintase adiciona um grupo hidroxilo a um carbono particular da molécula de próstaglandina H2, resultando em outros compostos com diferentes propriedades biológicas.

A hidroxilação desempenha um papel importante em muitas reações bioquímicas e é catalisada por uma variedade de enzimas especializadas, como monooxigenases e dioxigenases. A hidroxilação também pode ocorrer em processos abióticos, como a oxidação fotocatalítica e a biodegradação ambiental de compostos orgânicos.

A subunidade alfa do Fator 1 Induzível por Hipóxia (HIF-1α) é uma proteína que atua como fator de transcrição e desempenha um papel crucial na resposta celular à hipóxia, ou seja, a falta de oxigênio em tecidos e células. Em condições normais de oxigenação, as proteínas HIF-1α são constantemente sintetizadas e degradadas. No entanto, quando ocorre hipóxia, a degradação dessas proteínas é inibida, permitindo que elas se acumulam na célula e se ligam à subunidade beta do HIF-1 (HIF-1β) para formar o complexo ativo do fator 1 induzível por hipóxia (HIF-1).

O complexo HIF-1 regulamenta a expressão gênica de vários genes alvo, incluindo aqueles envolvidos na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metabolismo celular e sobrevivência celular. Essas respostas genéticas ajudam a célula a adaptar-se às condições de baixa oxigenação e promovem a manutenção da homeostase celular e tecidual.

Em resumo, a subunidade alfa do Fator 1 Induzível por Hipóxia (HIF-1α) é uma proteína que desempenha um papel fundamental na resposta à hipóxia, regulando a expressão gênica de genes envolvidos em processos adaptativos à falta de oxigênio.

Os ácidos cetoglutáricos são compostos orgânicos que pertencem à classe dos ácidos dicarboxílicos e estão presentes no metabolismo normal do organismo. Eles desempenham um papel importante no ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA), que é uma via central para a geração de energia nas células.

O ácido cetoglutárico é formado a partir do ácido α-cetoglutárico, um intermediário importante no ciclo de Krebs. O ácido α-cetoglutárico pode ser convertido em ácido suculínico e, posteriormente, em ácido cetoglutárico através de uma série de reações enzimáticas.

Em certas condições fisiológicas, como a cetose induzida por dieta ou o jejum prolongado, os níveis de ácidos cetoglutáricos no sangue podem aumentar significativamente. Isso pode ser resultado do aumento da quebra de gorduras e da produção de corpos cetônicos, como o acetato e o β-hidroxibutirato, que são convertidos em ácido cetoglutárico no fígado.

Em resumo, os ácidos cetoglutáricos são compostos orgânicos importantes para a geração de energia nas células e desempenham um papel crucial no metabolismo normal do organismo.

Alcanos 1-mono-oxigenase é uma enzima que catalisa a oxidação de alcanos (hidrocarbonetos saturados) em álcoois primários. Este processo envolve a adição de um grupo hidroxilo (-OH) a um carbono terminal do alcano, formando um álcool primário. A reação geralmente requer o uso de oxigênio molecular (O2) e um cofator redox, como a NADPH ou NADH.

A designação "1-mono-oxigenase" reflete o fato de que apenas um átomo de oxigênio é adicionado ao substrato alcano durante a reação catalisada pela enzima. O prefixo "1-" indica que o grupo hidroxilo é adicionado ao primeiro carbono da cadeia de hidrocarbonetos.

Esta classe de enzimas desempenha um papel importante em vários processos metabólicos, incluindo a biodegradação de compostos orgânicos e a síntese de certos lípidos e esteroides em organismos vivos.

A Prolina-2,3-dioxidase também conhecida como PROCOLAGENA-LISINA 2-OXOGLOUTARATO 5-DIOXIGENASE (PLOD) é uma enzima que desempenha um papel importante na formação e manutenção da estrutura do tecido conjuntivo. A PLOD catalisa a reação de oxidação de resíduos específicos de lisina no procolágeno, uma proteína pré-cursor do colágeno, usando 2-oxoglutarato como cofactor.

Esta reação é um passo essencial na formação dos cruzamentos entre as cadeias de colágeno, que são necessários para a estabilidade e resistência mecânica da proteína. A deficiência ou disfunção desta enzima pode resultar em várias doenças conhecidas como síndromes de distrofia esquelética, que se caracterizam por anormalidades no tecido conjuntivo e órgãos internos.

Em resumo, a Prolina-2,3-dioxidase/PROCOLAGENA-LISINA 2-OXOGLOUTARATO 5-DIOXIGENASE é uma enzima importante na formação e manutenção do colágeno, catalisando a oxidação de resíduos específicos de lisina no procolágeno.

Aldeído oxidase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de vários fármacos e xenobióticos. Esta enzima catalisa a oxidação de aldeídos e grupos amina primária em compostos orgânicos, convertendo-os em ácidos carboxílicos ou nitrilos e também em produtos de oxidação inorgânicos.

A aldeído oxidase é encontrada principalmente no fígado, rim e intestino, mas também está presente em menores quantidades em outros tecidos do corpo humano. A enzima pertence à classe das oxirredutases e requer molibdênio e flavina como cofatores para sua atividade catalítica.

A aldeído oxidase desempenha um papel importante na detoxificação de drogas e outros compostos xenobióticos, mas também pode ser responsável pela inativação de fármacos terapêuticos e a formação de metabólitos tóxicos. A atividade da aldeído oxidase pode variar significativamente entre indivíduos, o que pode levar a diferenças na resposta farmacológica e na tolerabilidade a certos fármacos.

Os hormônios esteroides gonadais são um tipo específico de hormônio esteroide produzido pelos órgãos reprodutores, ou gônadas, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e regulação dos sistemas reprodutor e endócrino. Existem dois principais tipos de hormônios esteroides gonadais: andrógenos e estrogênios.

Os andrógenos, produzidos principalmente no testículo, incluem a testosterona e a diidrotestosterona (DHT). Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular. Além disso, os andrógenos também desempenham um papel no desejo sexual, na função erétil e na espermatogênese (produção de espermatozoides).

Os estrogênios, produzidos principalmente nos ovários, incluem o estradiol, o estrona e o estriol. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos, como o crescimento das mamas, a distribuição de gordura corporal e a largura do osso pélvico. Além disso, os estrogênios também desempenham um papel no ciclo menstrual, na ovulação e na manutenção da densidade óssea.

A produção de hormônios esteroides gonadais é controlada por uma complexa interação entre o hipotálamo, a glândula pituitária anterior e os órgãos reprodutores. O hipotálamo secreta a gonadotrofina liberadora de hormônio (GnRH), que estimula a glândula pituitária anterior a secretar as gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH). A FSH e a LH atuam sobre os órgãos reprodutores, estimulando a produção de hormônios esteroides gonadais. Em resposta às mudanças nos níveis de hormônios esteroides gonadais, o hipotálamo e a glândula pituitária anterior modulam sua atividade, mantendo assim os níveis hormonais dentro de um intervalo normal.

Dioxigenases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações em que o oxigênio molecular (O2) é adicionado a um substrato orgânico, resultando na formação de dois grupos funcionais hidroxila (-OH) ou outros derivados de oxigênio. Essas enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como a síntese e degradação de compostos orgânicos, sinalização celular e resposta ao estresse oxidativo.

Existem dois tipos principais de dioxigenases: as aromáticas e as alípicas. As dioxigenases aromáticas são responsáveis pela incorporação de oxigênio em anéis aromáticos, como os que ocorrem em aminoácidos aromáticos (tirosina, fenilalanina e triptofano) e na síntese de compostos como as vitaminas K e C. Já as dioxigenases alípicas atuam em substratos com ligações carbono-carbono insaturadas, como os ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs).

A atividade das dioxigenases requer a presença de íons metais, como ferro (Fe2+) ou cobre (Cu2+), no centro ativo da enzima. Além disso, essas enzimas geralmente necessitam de cofatores, tais como a NADH ou NADPH, para transferir elétrons e promover a redução do oxigênio molecular.

Em resumo, as dioxigenases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxidação envolvendo o oxigênio molecular em diversos processos biológicos, desde a síntese e degradação de compostos orgânicos até a sinalização celular e resposta ao estresse oxidativo.

Receptores de esteroides são proteínas encontradas na membrana celular ou no núcleo das células que se ligam especificamente a esteroides, hormônios lipossolúveis que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, como crescimento, desenvolvimento, resposta imune e homeostase. Existem diferentes tipos de receptores de esteroides, cada um deles responsável por reconhecer e se ligar a um tipo específico de esteroide. Alguns exemplos incluem os receptores de glucocorticoides, receptores de mineralocorticoides, receptores de andrógenos e receptores de estrogênio. A ligação do esteroide ao seu receptor desencadeia uma cascata de eventos que pode levar à alteração da expressão gênica e, consequentemente, à modulação dos processos fisiológicos em que o esteroide está envolvido.

O Sistema Enzimático do Citocromo P-450 é um complexo enzimático encontrado em grande parte no retículo endoplasmático rugoso de células, especialmente nos hepatócitos (células do fígado). Ele desempenha um papel crucial na biotransformação e detoxificação de uma variedade de substâncias exógenas e endógenas.

Este sistema é composto por várias enzimas, com o citocromo P450 sendo a principal. A designação "P-450" refere-se à sua absorção característica da luz à comprimento de onda de 450 nm quando se encontra na forma reduzida e ligado a monóxido de carbono.

As enzimas do citocromo P450 catalisam reações de oxidação, principalmente hidroxilação, de uma ampla gama de substratos, incluindo drogas, toxinas, esteroides e outros compostos endógenos. Este processo é essencial para a conversão de muitas drogas em formas que possam ser facilmente excretadas pelos rins ou pelo fígado.

No entanto, este sistema também pode ativar certas drogas e toxinas, tornando-as mais tóxicas do que sua forma original. Além disso, variações genéticas no sistema P450 podem levar a diferenças individuais na resposta a determinados medicamentos, o que pode resultar em efeitos adversos ou falta de eficácia terapêutica.

Fenilalanina Hidroxilase é uma enzima essencial envolvida no metabolismo dos aminoácidos aromáticos. Sua função principal é catalisar a conversão da fenilalanina (Phe) em tirosina (Tyr), um processo que ocorre no fígado e outros tecidos.

A fenilalanina hidroxilase usa como cofatores o íon ferro (Fe2+) e a tetrahidrobiopterina (BH4), que atua como um agente redutor. A enzima realiza uma reação de hidroxição, adicionando um grupo hidroxila (-OH) ao anel aromático da fenilalanina, convertendo-a em tirosina.

Esta reação é crucial para manter a homeostase dos aminoácidos aromáticos e prevenir o acúmulo excessivo de fenilalanina no organismo. Em humanos, uma deficiência na atividade da fenilalanina hidroxilase pode resultar em uma condição genética rara chamada Fenilcetonúria (PKU), que é caracterizada por níveis elevados de fenilalanina no sangue e pode causar sérios problemas neurológicos se não for tratada adequadamente.

Colestanotriol 26-Mono-Oxigenase é um termo médico e bioquímico que se refere a uma enzima específica envolvida no metabolismo do colesterol. A sua função principal é catalisar a oxidação de colestanotriol em 26-hidroxicolestanotriol, um intermediário importante na biossíntese da bile ácida.

Esta enzima pertence à família das oxidorreductases e mais especificamente à classe dos monooxigenases. Ela requer o cofator citocromo P450 para realizar a sua função, o que significa que é uma enzima dependente de citocromo P450.

A deficiência ou disfunção desta enzima pode resultar em doenças metabólicas, como a doença da bile ácida intraepática e outras condições relacionadas ao metabolismo do colesterol. No entanto, é importante notar que a maioria das pesquisas sobre esta enzima são de natureza bioquímica e genética, e não há muitas informações disponíveis sobre sua relevância clínica direta para os médicos.

O Fator 1 Induzível por Hipóxia (HIF-1, do inglês Hypoxia-Inducible Factor 1) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na resposta celular à hipóxia, isto é, a falta de oxigênio em tecidos e células. O HIF-1 está composto por duas subunidades: a subunidade alfa (HIF-1α), que é induzida em condições de baixo nível de oxigênio, e a subunidade beta (HIF-1β), que é constitutivamente expressa.

Em condições normais de oxigenação, a subunidade alfa do HIF-1 é hidroxilada em resíduos específicos por enzimas dependentes de oxigênio, o que permite sua interação com a proteína ubiquitina E3 e subsequente degradação pelo proteossoma. No entanto, quando os níveis de oxigênio são reduzidos, a hidroxilação não ocorre, resultando em acúmulo da subunidade alfa no citoplasma. Essa forma estável da subunidade alfa se transloca para o núcleo celular, onde se combina com a subunidade beta constitutivamente expressa, formando assim o complexo ativo do HIF-1.

O complexo HIF-1 ativo se liga a sequências específicas de DNA conhecidas como elementos de resposta à hipóxia (HREs), induzindo a transcrição de genes alvo que desempenham um papel importante na adaptação celular e tecidual à falta de oxigênio. Esses genes estão envolvidos em vários processos, como angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metabolismo energético, sobrevivência celular, proliferação e diferenciação celular, entre outros.

A desregulação da via de sinalização do HIF-1 tem sido associada a diversas patologias, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e doenças neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que regulam essa via de sinalização é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Tryptophan Hydroxylase (TPH) é uma enzima importante envolvida na síntese do neurotransmissor serotonina no corpo. A TPH catalisa a primeira etapa da biossíntese da serotonina, convertendo o aminoácido essencial tryptofano em 5-hidroxitriptofano (5-HTP). Existem duas isoformas principais desta enzima: TPH1 e TPH2. A TPH1 é expressa principalmente no sistema gastrointestinal, enquanto a TPH2 é predominantemente encontrada no sistema nervoso central. A atividade da TPH pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a disponibilidade de seu substrato tryptofano e a presença de inibidores ou estimuladores alostéricos. Alterações na atividade da TPH têm sido associadas a diversas condições clínicas, como depressão, transtornos bipolares, e transtornos do espectro autista.

Xantina desidrogenase (XD) é uma enzima importante que atua em diversas reações redox no corpo humano. Ela participa nos processos metabólicos que desintoxicam o organismo de radicais livres e outros compostos potencialmente danosos.

A xantina desidrogenase possui dois dominós enzimáticos funcionais: a xantina oxidase e a desidrogenase de NAD+. A primeira catalisa a oxidação da hipoxantina e xantina em ácido úrico, enquanto a segunda participa na redução de diversos compostos, incluindo nicotinamida adenina dinucleótido (NAD+) e outras quinonas.

A deficiência congênita em xantina desidrogenase pode resultar em um aumento nos níveis de ácido úrico no sangue, o que pode levar ao desenvolvimento de uma doença chamada hiperuricemia. A hiperuricemia é um fator de risco para a formação de cálculos renais e para o desenvolvimento de uma forma de artrite inflamatória crônica conhecida como gota.

Em resumo, a xantina desidrogenase é uma enzima importante que participa em processos metabólicos relacionados à oxidação e redução de diversos compostos no corpo humano, e sua deficiência pode resultar em doenças como hiperuricemia e gota.

Molibdênio é um elemento químico com símbolo "Mo" e número atômico 42. É um metal de transição que pertence ao grupo 6, período 5 da tabela periódica. O molibdênio metálico é duro, lustrete, inoxidável e tem um ponto de fusão relativamente alto.

Na medicina, o composto de molibdênio mais relevante é o molibdato, que pode ser encontrado em alguns alimentos como grãos integrais, legumes secos, sementes oleaginosas e água potável. O molibdênio desempenha um papel importante no metabolismo humano como um cofator de enzimas que participam em várias reações redox.

A deficiência de molibdênio é rara, mas pode causar problemas de saúde como anemia, crescimento lento e neurossintomatologia. Por outro lado, o excesso de exposição ao molibdênio também pode ser prejudicial, especialmente em forma de compostos solúveis em água, que podem causar irritação nos pulmões, pele e olhos. No entanto, é importante notar que a exposição ao molibdênio em níveis normais não é considerada prejudicial à saúde humana.

"Methylococcus" é um gênero de bactérias gram-negativas e aeróbias obrigatórias que são encontradas no meio ambiente, particularmente em habitats aquáticos e úmidos. Elas são conhecidas por sua capacidade única de utilizar metano como sua única fonte de carbono e energia, um processo chamado metanotrofia.

As espécies de "Methylococcus" possuem uma membrana externa que contém lipídios únicos, conhecidos como lípidos eter-poliíneos, que são específicos deste gênero e ajudam na resistência às condições ambientais adversas.

Algumas espécies de "Methylococcus" também são capazes de fixar nitrogênio, o que é uma característica incomum entre as bactérias metanotróficas. Essas bactérias desempenham um papel importante no ciclo do carbono e do nitrogênio em ecossistemas naturais, especialmente em ambientes aquáticos e úmidos.

Aminoácidos dicarboxílicos são um tipo específico de aminoácidos que contêm dois grupos carboxila (-COOH) em sua estrutura química. Eles desempenham um papel importante em várias funções biológicas, incluindo a síntese de proteínas e outras moléculas importantes no corpo humano.

Existem apenas dois aminoácidos dicarboxílicos essenciais para os seres humanos: ácido aspártico (Asp) e ácido glutâmico (Glu). Eles são classificados como "essenciais" porque o corpo humano não é capaz de sintetizá-los por conta própria e, portanto, eles devem ser obtidos através da dieta.

O ácido aspártico é um aminoácido comum em muitas proteínas e é importante na produção de energia celular. O ácido glutâmico, por outro lado, é um neurotransmissor excitatório no cérebro e desempenha um papel crucial na transmissão de sinais nervosos.

Em resumo, a definição médica de "aminoácidos dicarboxílicos" refere-se especificamente a dois aminoácidos essenciais, o ácido aspártico e o ácido glutâmico, que contêm dois grupos carboxila em sua estrutura química.

A proteína supressora de tumor von Hippel-Lindau (pVHL) é um tipo de proteína que desempenha um papel crucial na regulação do crescimento e divisão celular. Ela faz isso marcando outras proteínas para serem degradadas, incluindo as que estimulam o crescimento e a proliferação celular. Quando a pVHL está funcionando corretamente, ela ajuda a manter um equilíbrio saudável entre o crescimento e a morte das células.

No entanto, quando há mutações na região do gene que codifica a proteína pVHL, isso pode levar ao desenvolvimento de um síndrome hereditária rara chamada síndrome de von Hippel-Lindau (VHL). Essas mutações podem resultar em uma forma defeituosa ou ausente da proteína pVHL, o que leva a um acúmulo de proteínas que estimulam o crescimento celular. Isso, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de tumores benignos e malignos em vários órgãos e tecidos do corpo, incluindo os rins, pâncreas, glândula pineal, nervo óptico, cérebro e ovários.

Em resumo, a proteína supressora de tumor von Hippel-Lindau é uma proteína importante que desempenha um papel crucial na regulação do crescimento e divisão celular, e mutações nessa proteína podem levar ao desenvolvimento da síndrome de von Hippel-Lindau e à formação de tumores.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Hipóxia celular é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma condição em que as células sofrem de falta de oxigênio suficiente para suportar a sua função metabólica normal. A hipóxia celular pode ocorrer devido à diminuição do fluxo sanguíneo para uma determinada região do corpo, reduzindo assim a entrega de oxigênio às células; ou devido à diminuição da capacidade das células em si de utilizar o oxigênio disponível.

A hipóxia celular pode resultar em danos às células e tecidos, levando potencialmente a disfunções orgânicas e, em casos graves, mesmo à morte celular. É um fator importante em várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, pulmonares e neurodegenerativas, bem como em condições de baixa oxigenação associadas a altitudes elevadas ou mergulho profundo.

A detecção precoce e o tratamento adequado da hipóxia celular são fundamentais para minimizar os danos às células e promover a recuperação dos tecidos afetados.

Alcanos são hidrocarbonetos saturados, compostos apenas por átomos de carbono e hidrogênio. Eles têm a fórmula molecular geral CnH2n+2, onde n representa o número de carbonos na molécula. Os alcanos são também conhecidos como parafinas ou hidrocarbonetos saturados simples.

Os alcanos são compostos que consistem em cadeias abertas ou fechadas de átomos de carbono, unidos por ligações simples. Eles podem ser lineares, ramificados ou cíclicos, dependendo da estrutura da cadeia de carbono. O primeiro membro da série alcanos é o metano (CH4), um gás incolor e inodoro que é encontrado naturalmente em gás natural e carvão mineral.

Os alcanos são derivados do petróleo e são usados como combustíveis, lubrificantes, matérias-primas para a produção de plásticos e outros produtos químicos. Eles são relativamente inertes e não reagem facilmente com outras substâncias, o que os torna úteis em muitas aplicações industriais.

Em resumo, alcanos são hidrocarbonetos saturados com a fórmula molecular geral CnH2n+2, podem ser lineares, ramificados ou cíclicos e são derivados do petróleo, usados como combustíveis, lubrificantes e matérias-primas para a produção de plásticos e outros produtos químicos.

Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.

Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:

* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.

Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Biopterin é uma molécula orgânica que atua como um cofator essencial em várias reações enzimáticas importantes no organismo. Ela desempenha um papel crucial no metabolismo de aminoácidos e na síntese de neurotransmissores, especialmente na produção de dopamina, serotonina, noradrenalina e melatonina.

Biopterin pertence à classe de compostos chamados pterinas, que são derivados do ácido fólico. É sintetizada a partir de guanosina trifosfato (GTP) em várias etapas enzimáticas e é mantida em sua forma ativa por meio da redução mediada por reductases específicas, como a diidrobiopterina reductase.

Em humanos, deficiências no metabolismo ou no transporte de biopterina podem resultar em várias condições clínicas, incluindo deficiência de tetraidrobiopterina (BH4), uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central e causa sintomas como retardo mental, convulsões e problemas motores. Além disso, a biopterina também desempenha um papel na defesa contra espécies reativas de oxigênio (EROs) e no metabolismo da fenilalanina, um aminoácido essencial.

A 21-hidroxilaase é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo de síntese dos hormônios esteroides cortisol e aldosterona na glândula adrenal. A sua função principal é catalisar a adição de um grupo hidroxilo (-OH) no carbono 21 da estrutura química dos precursores dos hormônios esteroides, o que permite a formação final desses hormônios.

A deficiência ou disfunção desta enzima pode levar a uma condição médica denominada hiperplasia suprarrenal congênita (HSC), na qual há um desequilíbrio nos níveis de hormônios esteroides no organismo. Isso pode resultar em sintomas como virilização precoce em meninas, genitais ambiguos em recém-nascidos e, em alguns casos, insuficiência adrenal. A HSC pode ser detectada através de exames laboratoriais que avaliam os níveis de hormônios esteroides no sangue e a atividade da enzima 21-hidroxilaase.

A 21-hidroxilase catalisa a hidroxilação do átomo 21 de carbono em esteroides (adicionando um "-OH"), que é necessário para a ... sendo que algumas impactam diretamente na estrutura e função das 21-hidroxilases e influenciam na severidade clínica da doença ... esteroides e outros lipídeos. Essa proteína se localiza no retículo endoplasmático e hidroxila esteróides na posição 21. Sua ...
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Permanece anos após a lesão e pode precisar de intervenção (excisão, injeção de esteroides, radioterapia, etc.) ... Défice de vitamina C (cofator para hidroxilases) → impede a reticulação do colagénio ...

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