Esteróis com um grupo hidroxila no carbono 3, e a maior parte do esqueleto do colestano. Átomos de carbono adicionais podem estar presentes na cadeia lateral.
Enzima P450 dependente de NADPH que desempenha papel essencial na via de biossíntese de esteroides por meio da catalização da desmetilação de esterol 14-metilas tais como o lanosterol. A enzima age por hidroxilação repetitiva do grupo 14-metil, o que resulta em uma conversão gradual em álcool, aldeído e, finalmente, carboxilato, que é removido como ácido fórmico. A esterol 14-desmetilase é uma enzima citocromo P450 incomum por ser encontrada em uma ampla variedade de organismos, incluindo ANIMAIS, PLANTAS, FUNGOS e protozoários.
Classe de compostos orgânicos conhecidos como ESTEROIDES ou ESTERÓIS derivados de plantas.
Proteína de ligação a elemento regulador de esterol que regula a expressão dos GENES envolvidos no metabolismo dos ÁCIDOS GRAXOS e na LIPOGÊNESE. As duas principais isoformas de proteínas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO.
Esteroide de interesse, tanto porque sua biossíntese (em FUNGOS) é um alvo de ANTIMICÓTICOS (principalmente os AZÓIS) e porque (quando presente na PELE de animais) os RAIOS ULTRAVIOLETA quebram uma de suas ligações, resultando no ERGOCALCIFEROL.
Proteína de ligação a elemento regulador de esterol 2 que regula GENES envolvidos na síntese e captação de COLESTEROL.
Esterol de origem vegetal que se encontra na soja e fava-de-Calabar (Physostigma venenosum). É relacionado química e biologicamente com a progesterona. (Tradução livre do original: Diccionario terminológico de ciencias médicas, Masson, 13a ed.)
Derivados do colestadieno contendo um grupo hidroxila em qualquer lugar da molécula.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Triterpeno que deriva do dobramento cadeira-barco-cadeira-barco do 2,3-oxidoesqualeno. É metabolizado por COLESTEROL e CUCURBITACINAS.
Intermediário na síntese de colesterol.
Esteroides com grupos metil em C-10 e C-13 e uma cadeia ramificada de oito carbonos em C-17. Os membros incluem compostos com qualquer grau de insaturação. Entretanto, os COLESTADIENOS são derivados contendo duas duplas ligações.
Proteínas de ligação a elemento regulador de esterol são fatores de transcrição de zipper de leucina e hélice-alça-hélix básicos que se ligam ao elemento regulador de esterol TCACNCCAC. São sintetizadas como precursores enovelados nas MEMBRANAS do RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO.
Derivados do colesterol que têm uma dupla ligação adicional em qualquer posição. O 24-desidrocolesterol é o DESMOSTEROL. O outro desidrocolesterol mais prevalente é o isômero-7. Este composto é um precursor do colesterol e da vitamina D3.
Esqualeno é um triterpeno biosintetizado a partir do lanosterol, encontrado naturalmente no tecido humano e nas plantas, frequentemente usado em cosméticos como um hidratante e antioxidante.
Derivados do esteroide colestano saturado, com grupos metil em C-18 e C-19, e uma cadeia lateral de iso-octil em C-17.
Enzima do citocromo P450 dependente de NADH que catalisa a oxidação da cadeia lateral do intermediário de esterol, como a hidroxilação do C27 do 5-beta-colestano-3-alfa,7-alfa, 12-alfa-triol.
Enzimas que catalisam a redução reversível do grupo alfa-carboxila de 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A originando ÁCIDO MEVALÔNICO.
Colesterol substituído por um grupo hidroxila em qualquer posição.
Enzima que catalisa a formação de ésteres de colesterol pela transferência direta de um grupo de ácido graxo de um derivado de ácido graxo com CoA. Esta enzima foi encontrada nas adrenais, gônadas, fígado, mucosa intestinal e aorta de muitas espécies de mamíferos. EC 2.3.1.26.
Àcido mevalónico é um intermediário metabólico essencial no processo de biossíntese do colesterol e outos isoprenoides, produzido a partir do acetato via o metabolismo da HMG-CoA.
Classe de proteínas que foram originariamente identificadas por sua habilidade em ligar-se à sequência de CCAAT do DNA. A proteína intensificadora de ligação a CCAAT típica forma dímeros e consiste de um domínio de ativação, uma região básica de ligação a DNA, e um domínio de dimerização rico em leucina (ZÍPER DE LEUCINA). FATOR DE LIGAÇÃO A CCAAT é estruturalmente um tipo distinto de proteína intensificadora de ligação a CCAAT que consiste de um trímero de três diferentes subunidades.
Enzimas que catalisam a transposição de dupla(s) ligação(ões) de uma molécula de esteroide. EC 5.3.3.
Transtorno autossômico recessivo de armazenamento de lipídeos devido a mutação no gene CYP27A1 que codifica uma COLESTANOTRIOL 26-MONO-OXIGENASE. É caracterizado por grandes depósitos de COLESTEROL e COLESTANOL em vários tecidos que resultam em inchaço xantomatoso dos tendões, CATARATA precoce e sintomas neurológicos progressivos.
Transtorno autossômico recessivo do metabolismo de COLESTEROL. É causado por uma deficiência da 7-desidrocolesterol redutase, a enzima que converte o 7-desidrocolesterol em colesterol levando a níveis anormalmente baixos de colesterol plasmático. Esta síndrome é caracterizada por múltiplas ANORMALIDADES CONGÊNITAS, deficiência no crescimento e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.
Antilipêmico com alta toxicidade oftálmica. De acordo com o Index Merck, décima primeira edição, o composto foi retirado do mercado em 1962 devido à sua associação com a formação de cataratas irreversíveis.
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Fracionamento de uma amostra vaporizada como uma consequência da partição entre uma fase móvel gasosa e uma fase estacionária presa em uma coluna. São de dois tipos, cromatografia gas-sólido, em que a fase estacionária é um sólido e gás-líquido, em que a fase estacionária é um líquido não volátil apoiado em uma matriz sólida inerte.
Anticolesterêmico inibidor da biossíntese de esteróis em animais.
Ésteres são compostos orgânicos resultantes da reação entre um ácido carboxílico e um álcool, com eliminação de uma molécula de água.
COLESTENOS com uma ou mais duplas ligações e substituídos por qualquer número de cetogrupos.
Afecção caracterizada pelo desenvolvimento de xantomas disseminado, estruturas amarelas semelhantes a tumores preenchidas com depósitos de gordura. Os xantomas podem ser encontrados em vários tecidos, incluindo a PELE, TENDÕES, articulações dos JOELHOS e COTOVELOS. A xantomatose está relacionada com o METABOLISMO DE LIPÍDEOS e a formação de CÉLULAS ESPUMOSAS.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Anéis com cinco membros contendo um átomo de NITROGÊNIO.
Monooxigenases do citocromo P-450 (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA) que são importantes na biossíntese e metabolismo de esteroides.
Primeira enzima comprometida na via de biossíntese que leva à produção de ESTERÓIS. Catalisa a síntese do ESQUALENO a partir do farnesil pirofosfato através do intermediário pré-esqualeno pirofosfato. Esta enzima também é um ponto de ramificação crítico na biossíntese dos ISOPRENOIDES que é considerado um regulador do fluxo de intermediários de ISOPRENOS através da via do esterol.
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Metabólito fúngico isolado de culturas de Aspergillus terreus. O composto é um agente anticolesterêmico potente. Inibe a 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES), que é a enzima limitante da velocidade da reação na biossíntese de colesterol. Também estimula a produção de receptores de lipoproteína de baixa densidade no fígado.
Cromatografia em camadas delgadas de adsorventes e não em colunas. O adsorvente pode ser alumina, sílica gel, silicatos, carvão vegetal ou celulose.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que atuam sobre as ligações carbono-carbono. Este grupo enzimático inclui todas as enzimas que introduzem ligações duplas nos substratos por desidrogenação direta das ligações simples carbono-carbono.
Enzima que catalisa a síntese de hidroximetilglutaril-CoA (a partir de acetil-CoA e acetoacetil-CoA). Enzima chave na biossíntese de esteroides. Anteriormente classificada como EC 4.1.3.5.
Resina de troca aniônica fortemente básica, cujo componente principal é o poliestireno trimetilbenzilamônio como ânion Cl(-).
Processo de converter um ácido em derivado de alquila ou de arila. Frequentemente o processo consiste na reação de um ácido com um álcool na presença de traços de ácido mineral como catalisador da reação do cloreto de acila com um álcool. A esterificação também pode ser realizada por processos enzimáticos.
Complexo de antibióticos polienos obtidos de Streptomyces filipinensis. A filipina III altera a função da membrana por interferir com os esteróis da membrana, inibe a respiração mitocondrial e é indicada como antifúngico. As filipinas I, II e IV são menos importantes.
Processos fisiológicos na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de LIPÍDEOS.
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Substâncias utilizadas para reduzir os níveis de COLESTEROL plasmático.
Erros no metabolismo de LIPÍDEOS que resulta de MUTAÇÕES genéticas inatas hereditárias.
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Colesterol presente nos alimentos, especialmente em produtos animais.
Técnica microanalítica que combina espectrometria de massas e cromatografia gasosa para determinação qualitativa e quantitativa de compostos.
Colestanos substituídos em qualquer posição com um ou mais grupos hidroxila. São encontrados nas fezes e na bile. Ao contrário dos ácidos e sais biliares, não são reabsorvidos.
Complexos lipoproteicos envolvidos no transporte e metabolismo dos lipídeos no corpo. São partículas esféricas compostas por um centro hidrofóbico de TRIGLICERÍDEOS e ÉSTERES DE COLESTEROL rodeado por uma camada hidrofílica sem COLESTEROL, com FOSFOLIPÍDEOS e APOLIPOPROTEÍNAS. As lipoproteínas são classificadas de acordo com seus vários tamanhos e densidades flutuantes.
Derivados do ÁCIDO ACÉTICO. Sob este descritor estão incluídos uma grande variedade de formas ácidas, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura carboximetano.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Compostos que inibem especificamente a ESTEROL 14-DESMETILASE. Grande variedade dos ANTIMICÓTICOS age por meio deste mecanismo.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Agentes químicos que matam ou inibem o crescimento de fungos em aplicações na agricultura, na madeira, plásticos ou outros materiais, em piscinas, etc.
Colesterol substituído em qualquer posição por um cetogrupo. O isômero 7-ceto inibe a atividade da 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA redutase, e inibe a captação do colesterol nas artérias coronárias e na aorta in vitro.
Enzima que catalisa a hidrólise de ÉSTERES DE COLESTEROL e alguns outros ésteres de esterol, liberando colesterol mais um ânion de ácido graxo.
Lipídeos, predominantemente fosfolipídeos, colesterol e pequenas quantidades de glicolipídeos encontrados em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Esses lipídeos podem estar dispostos em duplas camadas nas membranas com proteínas integrais entre as camadas e proteínas periféricas ligadas ao lado externo. Lipídeos de membrana são necessários para o transporte ativo, diversas atividades enzimáticas e formação de membranas.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Captação de substâncias através do revestimento interno dos INTESTINOS.
Grupo de compostos policíclicos bastante relacionados bioquimicamente com os TERPENOS. Incluem o colesterol, numerosos hormônios, precursores de certas vitaminas, ácidos biliares, álcoois (ESTERÓIS), e certas drogas e venenos naturais. Os esteroides têm um núcleo comum, um sistema fundido reduzido de anel com 17 átomos de carbono, o ciclopentanoperidrofenantreno. A maioria dos esteroides também tem dois grupos metilas e uma cadeia lateral alifática ligada ao núcleo.
Receptores da membrana plasmática de células não hepáticas que ligam especificamente LDL. Os receptores estão localizados em regiões especializadas chamadas túnicas perfuradas. A hipercolesteremia é causada por um defeito genético alélico de três tipos: 1) receptores que não se ligam a LDL, 2) redução da ligação de LDL e 3) ligação normal a LDL, mas não ocorre a sua internalização. Como consequência, a entrada de ésteres de colesterol na célula é dificultada e não existe a retroalimentação intracelular do colesterol sobre a 3-hidroxi-3-metilglutaril CoA redutase.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Substâncias que destroem fungos ao suprimir sua capacidade para crescer ou se reproduzir. Diferem dos FUNGICIDAS INDUSTRIAIS porque são defensores contra os fungos presentes em tecidos humanos ou de outros animais.
Complexo de antibiótico antifúngico macrolídeo produzido por Streptomyces noursei, S. aureus e outras espécies de Streptomyces. Os compostos biologicamente ativos do complexo são nistatina A1, A2 e A3.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Enzima que catalisa a formação de acetoacetil-CoA a partir de duas moléculas de Acetil-CoA. Algumas enzimas denominadas tiolase ou tiolase-I possuem esta atividade ou a atividade da ACETIL-COA C-ACILTRANSFERASE.
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Enzima microssomal hepática dependente do citocromo P-450 que catalisa a 12-alfa-hidroxilação de um amplo espectro de esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP8B1, converte o 7-alfa-hidroxi-4-colesteno-3-ona em 7-alfa-12-alfa-di-hidroxi-4-colesteno-3-ona e é necessária para a síntese de ácidos biliares a partir do colesterol.

Esteróis são um tipo específico de lipídios (gorduras) que desempenham funções importantes na membrana celular e como hormonas esteroides no corpo humano. Eles são derivados do alcohol secundário chamado glicerol, que tem três grupos hidroxila (-OH). Quando os grupos hidroxila do glicerol se ligam a ácidos graxos, formam ésteres, e o composto resultante é chamado de éster de glicerol ou gliceride. Quando dois dos três grupos hidroxila no glicerol se ligam a um único ácido graxo, o composto resultante é chamado de diéster de glicerol.

Os esteróis são essencialmente diésteres de glicerol em que um dos grupos hidroxila no glicerol está ligado a uma estrutura de anel de carbono insaturada chamada ciclopentanoperhidrofenantreno. O colesterol é o esterol mais conhecido e abundante no corpo humano, mas outros exemplos incluem lanosterol, ergosterol e fitosteróis encontrados em plantas.

As funções dos esteróis incluem a manutenção da fluidez e integridade das membranas celulares, além de servirem como precursores para a síntese de hormonas esteroides, como corticosteroides, hormônios sexuais e vitamina D.

Esterol 14-desmetilase é um tipo de enzima que desempenha um papel importante no metabolismo do colesterol. Esta enzima está envolvida na etapa final da síntese do colesterol, onde remove um grupo metila específico do esterol, o 14-metilo, através de um processo conhecido como desmetilação.

A reação catalisada pela esterol 14-desmetilase é crucial para garantir que a síntese do colesterol proceda corretamente e sem interrupções. A inibição ou deficiência dessa enzima pode resultar em um acúmulo de esterois intermediários anormais, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como a hipercolesterolemia familiar e outras condições relacionadas à dislipidemia.

Em resumo, a esterol 14-desmetilase é uma enzima essencial para o metabolismo do colesterol, desempenhando um papel fundamental na regulação dos níveis de colesterol no organismo e mantendo a homeostase lipídica saudável.

Fitoesteróis são compostos químicos vegetais que se assemelham estruturalmente a colesterol, um tipo de lipídeo encontrado em animais. Eles ocorrem naturalmente em plantas e podem ser encontrados em uma variedade de alimentos vegetais, como frutas, legumes, nozes e sementes.

Embora os fitoesteróis não sejam essenciais para a saúde humana, eles têm sido estudados por seus potenciais benefícios para a saúde cardiovascular. Eles podem ajudar a reduzir o colesterol LDL (mau colesterol) no sangue ao inibir a absorção do colesterol alimentar no intestino delgado.

É importante notar que, enquanto os fitoesteróis podem oferecer alguns benefícios para a saúde, eles também podem interagir com certos medicamentos e suplementos, então é sempre uma boa ideia consultar um profissional de saúde antes de aumentar a ingestão de fitoesteróis na dieta.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 1, também conhecida como SREBP-1, é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica relacionada ao metabolismo dos lipídios. Ela se liga a um elemento regulador de esterol específico no DNA e atua como fator de transcrição, estimulando a transcrição de genes que codificam enzimas envolvidas na síntese de colesterol e ácidos graxos.

A proteína SREBP-1 é produzida como um pré-cursor inativo que está localizado na membrana do retículo endoplasmático. Quando os níveis de colesterol no corpo são baixos, a proteína é ativada por uma série de reações bioquímicas que resultam em sua transformação em uma forma madura e ativa. Essa forma ativa se move para o núcleo celular, onde se liga ao DNA e estimula a transcrição dos genes alvo.

A regulação da expressão gênica por SREBP-1 é crucial para manter a homeostase do colesterol no corpo. No entanto, alterações na atividade dessa proteína podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas, como aterosclerose e diabetes.

Ergosterol é um esterol steroide encontrado em fungos e outros organismos unicelulares. É um componente importante da membrana plasmática dos fungos, desempenhando um papel semelhante ao colesterol nos mamíferos. Além disso, o ergosterol é o alvo da ação de muitos medicamentos antifúngicos, como o fluconazol e o itraconazol, que funcionam inibindo sua biosíntese.

Em resumo, a definição médica de Ergosterol é: um esterol steroide presente na membrana plasmática de fungos, que desempenha um papel importante em sua estrutura e funcionamento, sendo o alvo de muitos medicamentos antifúngicos.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 2, também conhecida como SREBP-2 (do inglês, Sterol Regulatory Element Binding Protein 2), é uma proteína nuclear que regula a expressão gênica envolvida no metabolismo do colesterol.

Ela se liga a um elemento regulador de esterol específico (SRE) no DNA, que está presente nos promotores de genes que codificam enzimas responsáveis pela síntese e absorção de colesterol. Quando os níveis de colesterol são baixos, a SREBP-2 é ativada e se liga ao SRE, induzindo a transcrição dos genes alvo e aumentando assim a produção de colesterol no corpo.

Em condições em que os níveis de colesterol estão normais ou altos, a SREBP-2 é inibida e não consegue se ligar ao SRE, resultando em uma redução da expressão gênica dos genes envolvidos no metabolismo do colesterol.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 2 desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio de colesterol no corpo e sua disfunção tem sido associada a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

Estigmasterol é um tipo de esterol vegetal encontrado em várias plantas. Ele é um tipo de lipídio (gordura) que está presente nas membranas celulares das plantas e desempenha um papel importante em sua estrutura e função.

Embora o estigmasterol não seja produzido pelo corpo humano, ele pode ser consumido através da dieta, especialmente em alimentos de origem vegetal como grãos integrais, legumes, nozes e óleos vegetais (como óleo de canola e soja).

Embora não seja considerado essencial para a saúde humana, o estigmasterol pode ter alguns efeitos benéficos sobre o corpo humano. Alguns estudos sugerem que ele pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL (mau colesterol) no sangue, o que pode ajudar a proteger contra doenças cardiovasculares. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses efeitos e determinar as doses seguras e eficazes de estigmasterol para uso humano.

Colestadienóis referem-se a um tipo específico de compostos biliares que são encontrados no fígado e no intestino. Eles desempenham um papel importante na digestão e absorção dos lipídios (gorduras) na dieta.

Os colestadienóis são derivados do colesterol, um tipo de lípido que é essencial para a estrutura das membranas celulares e também serve como o precursor de diversas hormonas no corpo. Durante o processo de digestão, o fígado converte o colesterol em ácidos biliares, que são então conjugados com aminoácidos para formar os colestadienóis.

Existem três principais tipos de colestadienóis: glicocolestadienóis, taurocolestadienóis e sulfatos de colestadienóis. Estes compostos são secretados no intestino como parte da bile, onde eles ajudam a emulsionar os lipídios na comida, permitindo que eles sejam absorvidos pelo organismo. Além disso, os colestadienóis também têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, o que pode ajudar a proteger as células do intestino contra danos.

Em resumo, os colestadienóis são compostos biliares importantes para a digestão e absorção de lipídios na dieta, bem como para a proteção das células do intestino contra danos.

O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.

Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.

É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.

Lanosterol é um tipo de esterol que é encontrado naturalmente em alguns animais, plantas e fungos. É um precursor na biossíntese de colesterol em animais e ergosterol em fungos. Em humanos, lanosterol é produzido no fígado a partir de squaleno e subsequentemente convertido em colesterol. Lanosterol desempenha um papel importante na manutenção da integridade das membranas celulares e também atua como um antioxidante natural. No entanto, níveis elevados de lanosterol no sangue podem estar associados a certas condições genéticas raras, como a doença de Zellweger.

Desmosterol é um tipo de esterol que ocorre naturalmente no corpo humano. É intermediário na síntese de colesterol, um componente essencial das membranas celulares e precursor de diversas hormonas importantes. A concentração normal de desmosterol no sangue é relativamente baixa, mas níveis elevados podem estar associados a determinadas condições genéticas raras, como a doença de desmosterolose, que pode causar anormalidades congênitas e problemas de desenvolvimento. No entanto, é importante notar que a desregulação no metabolismo do desmosterol também tem sido associada a alguns distúrbios neurológicos e cardiovasculares adquiridos em indivíduos saudáveis.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas "colestenos" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em literatura clínica ou científica. É possível que haja uma confusão com o termo "colesterol", que refere-se a uma substância cerosa natural presente nos tecidos corporais e no sangue, desempenhando funções importantes na membrana celular e como precursor de várias hormonas. Se "colestenos" for um termo usado em um contexto específico ou em algum estudo ou pesquisa particular, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar-lhe melhor.

As proteínas de ligação a elementos reguladores de esterol (STERBPs, do inglês Steroid Receptor Element Binding Proteins) são uma classe de fatores de transcrição que se ligam a elementos reguladores de esterol (SREs, do inglês Steroid Receptor Elements) em DNA. Os SREs são sequências de DNA específicas que servem como locais de ligação para os receptores de esteróides, tais como receptores de estrogênio, andrógeno, glucocorticoides e mineralocorticoides.

As STERBPs desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica mediada por esteróides, uma vez que podem atuar como ativadores ou inibidores da transcrição. Algumas STERBPs se ligam aos receptores de esteróides e aumentam sua capacidade de se ligar aos SREs e ativar a transcrição, enquanto outras podem se ligar aos mesmos locais de ligação e inibir a transcrição.

As proteínas de ligação a elementos reguladores de esterol são frequentemente sobre-expressas em vários tipos de câncer, incluindo cancro da mama, próstata e ovário, e estão associadas à resistência a terapias hormonais. Portanto, elas representam um alvo promissor para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer.

Desidrocolesteróis é um termo que se refere a esterois derivados do colesterol que estão desprovidos de seu grupo hidroxila. Em outras palavras, são compostos químicos que são formados quando o grupo hidroxilo (-OH) presente no colesterol é removido.

Embora a palavra "desidrocolesteróis" possa soar como uma condição médica, na verdade se refere a um tipo específico de composto químico que pode ser encontrado em alguns alimentos e também pode ser produzido no corpo humano. Não há evidência científica suficiente para sugerir que os desidrocolesteróis tenham algum efeito significativo na saúde humana, positivo ou negativo. Portanto, não há uma definição médica específica associada a esse termo.

Esqualeno é um hidrocarboneto terpenoide que ocorre naturalmente no corpo humano e em algumas plantas. No corpo humano, é produzido pelo fígado e encontrado em pequenas quantidades na pele, olhos e óleos de glandulas sebáceas. É um componente importante do mecanismo natural de reparo da pele e tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Também é usado em cosméticos e suplementos dietéticos como um agente hidratante e para promover a saúde da pele. Em plantas, o esqualeno é encontrado no óleo de plantas como a oliveira e a ameixa-da-índia e tem sido estudado por seus possíveis benefícios para a saúde, incluindo a redução do colesterol e a proteção contra danos causados por radicais livres.

Colestanos são esteróis vegetais encontrados principalmente em alimentos de origem vegetal, como grãos integrais, legumes e frutas. Eles são conhecidos por sua capacidade de inibir a absorção de colesterol no intestino, o que pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol sérico e, portanto, podem ter um efeito benéfico na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares.

A palavra "colestanos" refere-se especificamente a uma classe de compostos químicos que têm uma estrutura molecular semelhante à do colesterol, um tipo de lípido encontrado em animais. No entanto, ao contrário do colesterol, os colestanos não contêm grupos funcionais hidroxila, o que lhes confere propriedades diferentes em termos de solubilidade e atividade biológica.

Embora a definição médica de "colestanos" seja mais restrita à sua estrutura química e propriedades físicas, o termo é frequentemente usado de forma mais geral para se referir a uma classe mais ampla de compostos vegetais que têm propriedades semelhantes em termos de redução do colesterol sérico. Estes incluem outros tipos de esteróis vegetais, como os sitosteróis e estigmasteróis, bem como fitoesteróis e stanols.

Em resumo, "colestanos" são esteróis vegetais que têm uma estrutura molecular semelhante ao colesterol e podem ajudar a reduzir os níveis de colesterol sérico, o que pode ser benéfico na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. No entanto, é importante notar que o termo "colestanos" pode ser usado de forma mais geral para se referir a uma classe mais ampla de compostos vegetais com propriedades semelhantes.

Colestanotriol 26-Mono-Oxigenase é um termo médico e bioquímico que se refere a uma enzima específica envolvida no metabolismo do colesterol. A sua função principal é catalisar a oxidação de colestanotriol em 26-hidroxicolestanotriol, um intermediário importante na biossíntese da bile ácida.

Esta enzima pertence à família das oxidorreductases e mais especificamente à classe dos monooxigenases. Ela requer o cofator citocromo P450 para realizar a sua função, o que significa que é uma enzima dependente de citocromo P450.

A deficiência ou disfunção desta enzima pode resultar em doenças metabólicas, como a doença da bile ácida intraepática e outras condições relacionadas ao metabolismo do colesterol. No entanto, é importante notar que a maioria das pesquisas sobre esta enzima são de natureza bioquímica e genética, e não há muitas informações disponíveis sobre sua relevância clínica direta para os médicos.

Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) redutase é uma enzima importante envolvida no processo de síntese do colesterol no corpo. Ela catalisa a redução da HMG-CoA em mevalonato, que é um precursor metabólico crucial na biossíntese do colesterol e outros compostos isoprenoides.

Existem duas formas principais de HMG-CoA redutase encontradas em humanos: HMG-CoA reductase 1 (HMGCR1) e HMG-CoA reductase 2 (HMGCR2). A HMGCR1 é a isoforma majoritária e é expressa principalmente no fígado, enquanto a HMGCR2 é expressa em tecidos periféricos, como o cérebro.

A atividade da HMG-CoA redutase é fortemente regulada por mecanismos de feedback negativo, o que significa que quando os níveis de colesterol no corpo estiverem altos, a produção de HMG-CoA redutase será reduzida para manter um equilíbrio homeostático. Inibidores da HMG-CoA redutase, como a estatina, são frequentemente usados em terapêutica clínica para reduzir os níveis de colesterol sérico e prevenir doenças cardiovasculares.

Os hidroxicolesteróis são um tipo específico de colesteróis que contêm grupos hidroxila (-OH) adicionados à sua estrutura química. Eles são derivados naturalmente em nosso corpo e desempenham um papel importante na regulação do metabolismo lipídico e no equilíbrio hormonal.

Existem três principais tipos de hidroxicolesteróis:

1. 7α-Hidroxicolesterol: É produzido na pele em resposta à exposição solar e desempenha um papel na síntese da vitamina D.
2. 24S-Hidroxicolesterol: É um metabólito importante do colesterol no fígado, participando no controle do nível de colesterol no sangue e na formação de ácidos biliares.
3. 25-Hidroxicolesterol e 27-Hidroxicolesterol: São derivados do colesterol encontrados em tecidos periféricos, como o cérebro e os rins, e desempenham um papel na regulação da função celular e no metabolismo lipídico.

Em geral, os hidroxicolesteróis são importantes para a manutenção da homeostase corporal e podem estar envolvidos em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Esterol O-Aciltransferase (SOAT), também conhecido como acil-CoA:colesterol aciltransferase (ACAT), é uma enzima que desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo do colesterol nos mamíferos. Existem duas isoformas desta enzima, SOAT1 e SOAT2, localizadas em diferentes compartimentos celulares.

SOAT1 está presente no retículo endoplasmático rugoso (RER) e é responsável pela síntese de ésteres de colesterol a partir do colesterol livre e acil-CoA. Essa reação é importante para o armazenamento e transporte do colesterol no corpo, uma vez que os ésteres de colesterol são menos solúveis em água e, portanto, podem ser mais facilmente armazenados dentro das células. Além disso, a formação de ésteres de colesterol também desempenha um papel na regulação da homeostase do colesterol, pois reduz a concentração de colesterol livre no RER e, assim, inibe a atividade da enzima HMG-CoA redutase, que é responsável pela síntese do colesterol.

SOAT2, por outro lado, está presente nos glóbulos lipídicos dos enterócitos no intestino delgado e nos hepatócitos no fígado. É responsável pela esterificação do colesterol absorvido na dieta ou sintetizado no fígado, o que é essencial para a formação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e Very Low Density Lipoproteins (VLDL).

A atividade excessiva da SOAT pode levar ao acúmulo de ésteres de colesterol nas células, o que está associado a várias condições patológicas, como aterosclerose e doenças cardiovasculares. Além disso, mutações no gene da SOAT estão associadas à doença de Niemann-Pick tipo C, uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos lipídeos.

O ácido mevalónico é um composto orgânico que desempenha um papel importante no metabolismo do organismo. Ele é intermediário na biossíntese do colesterol e outros terpenos, sendo produzido a partir do acetato sob a ação da enzima HMG-CoA redutase. A deficiência congênita nesta enzima pode levar à doença genética known como hipercolesterolemia familiar, que se caracteriza por níveis elevados de colesterol no sangue e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o ácido mevalónico também está envolvido em outros processos celulares, como a sinalização intracelular e a modulação da atividade de proteínas.

As proteínas estimuladoras de ligação a CCAAT (sigla em inglês, CCAAT-binding factor ou CBF) são um grupo de fatores de transcrição que se ligam ao elemento de resposta CCAAT, um sítio de ligação de DNA comum encontrado nos promotores de muitos genes eucarióticos. A ligação destas proteínas à sequência CCAAT regula a transcrição gênica, atuando como ativadores ou repressores da expressão gênica dependendo do contexto genético e das interações com outros fatores de transcrição.

Os fatores de ligação a CCAAT são frequentemente organizados em complexos heteroméricos, compostos por subunidades que se combinam para reconhecer e se ligar à sequência CCAAT. Existem três famílias principais de proteínas estimuladoras de ligação a CCAAT: NF-Y (nuclear factor Y), CPB/CBF (CCAAT-binding protein/CCAAT-binding factor) e CEBP (CCAAT/enhancer-binding protein).

A subunidade NF-YA, juntamente com as subunidades NF-YB e NF-YC, forma o complexo NF-Y, que é altamente conservado em diferentes espécies e desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e em resposta a estressores ambientais.

Os complexos CPB/CBF são compostos por subunidades que se ligam à sequência CCAAT com alta afinidade e podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo do contexto genético e das interações com outros fatores de transcrição.

Os membros da família CEBP são importantes reguladores da diferenciação celular e do metabolismo energético e desempenham um papel crucial na resposta à inflamação e ao estresse oxidativo. Ao se ligarem a sequências CCAAT em elementos enhancer e promotor, essas proteínas podem modular a expressão gênica de genes alvo relevantes para diversos processos fisiológicos e patológicos.

Steroid isomerases are a class of enzymes that catalyze the interconversion of steroids by rearranging various chemical bonds within their structures, leading to the formation of isomers. These enzymes play crucial roles in steroid biosynthesis, metabolism, and homeostasis. They facilitate reactions such as oxidation-reduction, hydroxylation, and isomerization, which contribute to the diversification of steroid structures and their functions. Examples of steroid isomerases include 3-beta-hydroxysteroid dehydrogenase/isomerase (3β-HSD) and 17-beta-hydroxysteroid dehydrogenase (17β-HSD), which are involved in the biosynthesis of sex hormones.

A Xantomatose Cerebrotendinosa é uma doença genética extremamente rara, de herança autossômica recessiva, causada por mutações no gene CYP27A1 que codifica a enzima mitocondrial responsável pela conversão do colesterol em ácidos biliares. Essa deficiência enzimática leva à acumulação de colesterol e seus derivados, como o colestanol e a crisestaerol, em diversos tecidos do organismo, especialmente no sistema nervoso central e nos tendões.

Os sintomas clínicos da xantomatose cerebrotendinosa geralmente começam na infância ou adolescência e podem incluir:

1. Atraso no desenvolvimento psicomotor e declínio cognitivo progressivo;
2. Convulsões;
3. Ataxia cerebelar;
4. Cataratas;5. Xantomas tendinosos (depósitos de gordura amarela nos tendões, especialmente no tendão de Aquiles e na região do cotovelo);
6. Distúrbios auditivos e visuais;
7. Doença hepática e diarreia crônica;
8. Osteoporose e fragilidade óssea, com aumento do risco de fraturas.

O diagnóstico da xantomatose cerebrotendinosa geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais que detectam os níveis elevados de colestanol e crisestaerol no sangue e/ou a ausência ou redução da atividade da enzima CYP27A1. O tratamento geralmente consiste na administração de ácido hidróxido de colesterol, que ajuda a normalizar os níveis de colesterol no organismo e prevenir a progressão dos sintomas. A detecção precoce e o início do tratamento podem ajudar a prevenir as complicações graves associadas à doença.

A Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (SLOS) é uma doença genética autossômica recessiva rara causada por mutações no gene DHCR7, que codifica a 7-deidrocolesterol redutase, uma enzima importante no metabolismo do colesterol. A deficiência dessa enzima leva à acumulação de 7-deidrocolesterol e redução dos níveis de colesterol sérico.

Os sinais e sintomas da SLOS podem variar consideravelmente em gravidade, mas geralmente incluem:

1. Anomalias craniofaciais, como fissura palpebral anormal, ponte do nariz achatada, maxilas altos e estreitos, e baixa estatura.
2. Defeitos cardíacos congênitos, especialmente defeitos do septo atrial e ventricular.
3. Anomalias dos membros, como polidactilia pré-axial (dedos extras) ou síndactilia (dedos fusos).
4. Rins anormalmente pequenos (hipoplasia renal).
5. Genitais anormais em homens, como criptorquidia (testículos não descendidos) ou hipospadias (abertura uretral na face inferior do pênis).
6. Atraso no desenvolvimento e deficiência intelectual leve a moderada.
7. Problemas de comportamento, como autismo ou transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
8. Baixos níveis de colesterol sérico, que podem causar problemas na absorção de nutrientes e no desenvolvimento cerebral.

O diagnóstico da SLOS geralmente é confirmado por análise de sangue para medir os níveis de 7-dehidrocolesterol e outros biomarcadores. O tratamento geralmente inclui suplementação de colesterol, dieta adequada e terapia de comportamento e educacional para atraso do desenvolvimento e problemas de comportamento.

Triparanol, também conhecido como Metholic, é um fármaco que foi usado na década de 1950 e 1960 para o tratamento de hipercolesterolemia (níveis elevados de colesterol no sangue). Ele atua inibindo a enzima SCUD (3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA redutase), que desempenha um papel importante na síntese do colesterol no corpo. No entanto, o uso de triparanol foi descontinuado devido aos seus efeitos adversos graves, incluindo cataratas, problemas hepáticos e eritema polimorfo (uma forma de reação alérgica cutânea). Além disso, o fármaco pode causar acúmulo de esqualeno na cornea, levando à opacidade e possível perda da visão. Atualmente, há outros medicamentos disponíveis para tratar a hipercolesterolemia que são considerados mais seguros e eficazes do que o triparanol.

Ácidos biliares: São compostos orgânicos que se formam na vesícula biliar a partir da conjugação do ácido colânico com glicina ou taurina. Eles desempenham um papel importante na emulsificação de lipídios durante a digestão, facilitando assim a absorção intestinal dos ácidos graxos e das vitaminas solúveis em lipídeos. Além disso, os ácidos biliares também têm propriedades antimicrobianas e podem ajudar a controlar o crescimento bacteriano no intestino delgado.

Sais biliares: São sais derivados dos ácidos biliares que se formam quando os ácidos biliares reagem com íons metálicos, como sódio ou potássio. Esses sais são mais solúveis em água do que os ácidos biliares e, portanto, são mais facilmente excretados pelos rins. Eles também desempenham um papel importante na digestão e absorção de lipídios no intestino delgado.

Em resumo, tanto os ácidos biliares como os sais biliares são compostos importantes para a digestão e absorção de lipídios no organismo. Eles se formam no fígado e são armazenados na vesícula biliar antes de serem liberados no intestino delgado durante a digestão.

Gas Chromatography (GC) é um método de separação e análise dos componentes de uma mistura volátil ou termicamente estável. Neste processo, as amostras são vaporizadas e transportadas através de uma coluna cromatográfica por um fluxo constante de gás portador (geralmente hélio, nitrogênio ou argônio).

A coluna contém uma fase estacionária, que interage com os componentes da amostra de diferentes maneiras, resultando em diferenças na velocidade de migração e, consequentemente, na separação dos componentes. A detecção e quantificação dos componentes separados são então realizadas por um detector, como um detector de fotoíonização (PID) ou um espectrómetro de massa (MS).

GC é amplamente utilizado em várias áreas, incluindo química analítica, bioquímica, engenharia de processos e criminalística, para a análise de uma variedade de amostras, como gases, líquidos e sólidos. É particularmente útil na identificação e quantificação de compostos orgânicos voláteis ou termicamente estáveis, como drogas, solventes, hidrocarbonetos e compostos aromáticos policíclicos (CAPs).

Ésteres são compostos orgânicos formados pela reação de um ácido carboxílico com um álcool, resultando na perda de uma molécula de água (condensação). A estrutura geral de um éster é R-CO-O-R', em que R e R' representam grupos orgânicos.

Esses compostos são amplamente encontrados na natureza, incluindo frutas, óleos vegetais e animais, e desempenham um papel importante em diversas áreas, como a indústria farmacêutica, perfumaria, e alimentícia. Alguns exemplos de ésteres comuns são o acetato de vinila (utilizado na fabricação de materiais plásticos), o éter dietílico (usado como solvente), e o metil salicilato (presente no óleo de gengibre e responsável por seu aroma característico).

Colesterolone (também conhecido como colestenona) é um metabólito do colesterol encontrado no sangue e nas fezes. É um tipo de esteroide que é produzido quando o corpo quebra down o colesterol. Não se sabe muito sobre a função específica da colestenona no corpo humano, mas é às vezes usada em pesquisas médicas como um biomarcador para medir a taxa de produção e degradação do colesterol.

Em termos médicos, a palavra "colestenonas" geralmente se refere a um grupo de compostos que contêm o núcleo de colestenona. Alguns desses compostos têm sido estudados por causa de suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, mas nenhum deles está atualmente aprovado para uso médico na maioria das jurisdições regulatórias.

Xantomatose é um termo médico que se refere a uma condição caracterizada pela acumulação de lipoproteínas anormais na pele e outros tecidos do corpo, levando à formação de depósitos amarelos ou xanthomas. Esses depósitos são compostos principalmente por lípidos e colesterol e podem ser sintomas de várias doenças subjacentes, como hiperlipidemias primárias (tais como disbetalipoproteinemia e hiperlipoproteinemia tipos IIb e III) ou secundárias (diabetes mellitus descontrolado, hipotiroidismo, nefrose renal crônica, entre outras). A xantomatose é clinicamente importante porque pode indicar a presença de doenças metabólicas subjacentes e aumentar o risco cardiovascular. O tratamento geralmente inclui medidas dietéticas, exercícios físicos regulares e, quando necessário, medicamentos hipolipemiantes para controlar os níveis de lipoproteínas no sangue.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

'Azôis' é um termo médico que se refere a uma condição em que as artérias arteria ilíaca comum ou artéria femoral estão ausentes ou subdesenvolvidas. Essa condição pode afetar o fluxo sanguíneo para as pernas e pés, podendo causar sintomas como dor, fraqueza ou frieza nas extremidades inferiores. A causa exata desse defeito congênito ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a problemas no desenvolvimento fetal. O tratamento geralmente inclui procedimentos cirúrgicos para restaurar o fluxo sanguíneo adequado, como por exemplo, a bypass ou a angioplastia.

As esteroides hidroxilases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo dos esteróides, que são hormônios lipossolúveis sintetizados a partir do colesterol. Essas enzimas catalisam a adição de um grupo hidroxila (-OH) em diferentes posições dos anéis de carbono dos esteróides, o que pode alterar a atividade biológica desses hormônios.

Existem vários tipos de esteroides hidroxilases, incluindo a aromatase, a 17α-hidroxilase/17,20-liase e a 21-hidroxilase, entre outras. A aromatase é responsável pela conversão de andrógenos em estrogênios, enquanto que a 17α-hidroxilase/17,20-liase participa na síntese dos glucocorticoides e mineralocorticoides. A 21-hidroxilase é uma enzima crucial no metabolismo dos corticoesteroides, sendo responsável pela adição de um grupo hidroxila no carbono 21 do colesterol ou de outros precursores esteroidais.

As disfunções nas esteroides hidroxilases podem resultar em diversas condições clínicas, como o déficit de cortisol congênito e a hiperplasia suprarrenal congênita (HSC), que é uma doença genética causada por mutações nos genes que codificam essas enzimas. A HSC pode resultar em níveis elevados de andrógenos e, consequentemente, em virilização precoce em meninas e puberdade precoce em meninos. Além disso, a deficiência de 21-hidroxilase é a forma mais comum de HSC, afetando aproximadamente uma em cada 15 mil pessoas.

Farnesyl-difosfato farnesiltransferase, às vezes chamada simplesmente de farnesiltransferase, é uma enzima que desempenha um papel importante no processamento e modificação de proteínas em células vivas. A enzima adiciona um grupo lipofílico, conhecido como farnesilo, a certos tipos de proteínas, o que é essencial para sua localização correta e função dentro da célula.

A farnesiltransferase catalisa a transferência do grupo farnesilo de farnesil-difosfato (FPP) para um resíduo de cisteína específico na extremidade C-terminal de proteínas diana, um processo conhecido como farnesilação. A farnesilação é uma forma de modificação pós-traducional que ocorre em proteínas que contêm um motivo de reconhecimento chamado "sequência de consensus CaaX", onde "C" representa a cisteína que será farnesilada, "a" pode ser qualquer aminoácido alifático e "X" é determinado pela especificidade da enzima.

A farnesiltransferase desempenha um papel crucial em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, a diferenciação celular e o controle da apoptose (morte celular programada). Além disso, a farnesiltransferase tem sido alvo de pesquisas como uma possível estratégia terapêutica para doenças relacionadas à proliferação celular desregulada, como o câncer. Inibidores da farnesiltransferase têm demonstrado potencial em reduzir a proliferação e induzir a apoptose de células cancerosas in vitro e em modelos animais, embora os resultados clínicos tenham sido mistos até agora.

Os lipídios são um grupo diversificado de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no organismo, incluindo a reserva e o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a atuação como hormônios e mensageiros intracelulares.

Existem diferentes tipos de lipídios, entre os quais se destacam:

1. Ácidos graxos: é o principal componente dos lipídios, podendo ser saturados (sem ligações duplas) ou insaturados (com uma ou mais ligações duplas).
2. Triglicérides: são ésteres formados pela reação de um glicerol com três moléculas de ácidos graxos, sendo a forma principal de armazenamento de energia no corpo humano.
3. Fosfolipídios: possuem uma estrutura formada por um glicerol unido a dois ácidos graxos e a um grupo fosfato, que por sua vez é ligado a outra molécula, como a colina ou a serina. São os principais componentes das membranas celulares.
4. Esteroides: são lipídios com uma estrutura formada por quatro anéis carbocíclicos, entre os quais se encontram o colesterol, as hormonas sexuais e as vitaminas D.
5. Ceride: é um lipídio simples formado por um ácido graxo unido a uma molécula de esfingosina, sendo um componente importante das membranas celulares.

Os lipídios desempenham um papel fundamental na nutrição humana, sendo necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável, além de estar relacionados ao equilíbrio hormonal e à manutenção da integridade das membranas celulares.

Lovastatina é um fármaco hipolipemiante, ou seja, é utilizado no tratamento médico para reduzir os níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados estatinas, que atuam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, responsável pela produção de colesterol no fígado. A lovastatina é um inhibidor competitivo, reversível e selectivo desta enzima, o que leva à redução da síntese hepática de colesterol e, consequentemente, à diminuição dos níveis séricos do mesmo.

Além disso, a lovastatina promove a internalização e degradação dos receptores de LDL (Low-Density Lipoprotein), aumentando assim a captura e o catabolismo da lipoproteína de baixa densidade no fígado. Isso resulta em uma redução adicional dos níveis séricos de colesterol LDL ("colesterol ruim").

A lovastatina está indicada no tratamento de pacientes com hipercolesterolemia primária ou dislipidemias mistas, quando a dieta e outras medidas não farmacológicas se mostrarem insuficientes. Ela também pode ser usada em conjunto com outros fármacos hipolipemiantes, como resinas de intercâmbio iônico ou fibratos, para alcançar melhores resultados terapêuticos.

É importante ressaltar que a lovastatina, assim como as outras estatinas, deve ser utilizada sob orientação médica e com prescrição facultativa, visto que seu uso pode estar associado a efeitos adversos e interações medicamentosas. Além disso, o paciente deve manter um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, para obter os melhores resultados no controle dos níveis lipídicos séricos.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em camada delgada (CCD) é um método analítico e preparativo para separar, identificar e purificar diferentes componentes de uma mistura. Neste processo, a amostra mixta é aplicada sobre uma fina camada (camada delgada) de adsorvente, geralmente um material à base de sílica ou alumina, que está fixado em uma placa de suporte rígida.

Após a aplicação da amostra, ocorre a migração dos componentes da mistura através da camada delgada devido ao desenvolvimento (elução) com um solvente ou uma mistura de solventes, chamados de fase móvel. A interação diferencial entre os componentes da amostra e o adsorvente resulta em diferenças nas velocidades de migração, levando assim à separação dos componentes.

A CCD é amplamente utilizada em laboratórios clínicos, farmacêuticos, químicos e de pesquisa para a análise de drogas, metabolitos, toxinas, pigmentos, proteínas, lipídeos e outros compostos. Além disso, é um método simples, rápido e econômico para fins analíticos e preparativos em pesquisas científicas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

De acordo com a nomenclatura recomendada pela International Union of Biochemistry and Molecular Biology (IUBMB), oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH são enzimas que catalisam reações de redução/oxidação em compostos orgânicos contendo um grupo funcional CH-CH. Essas enzimas desempenham um papel importante na metabolismo de diversas substâncias, incluindo carboidratos, lipídeos e aminoácidos.

A classificação sistemática das oxirredutases é feita com base no tipo de reação catalisada e nos cofatores envolvidos na catálise enzimática. No caso específico das oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH, elas são classificadas como EC 1.3.1.x, onde "EC" refere-se à classe das oxirredutases e o número "1.3.1" indica a subclasse específica que inclui as enzimas que atuam sobre doadores de grupo CH-CH com a participação de um NAD(P)+ como aceitador. O "x" no final refere-se ao número específico da enzima dentro dessa subclasse.

Exemplos de oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH incluem a alcohol desidrogenase (EC 1.1.1.1), que catalisa a reação de oxidação de álcoois primários e secundários a aldeídos e cetonas, respectivamente, e a acetaldeído desidrogenase (EC 1.2.1.10), que catalisa a reação de oxidação do acetaldeído a ácido acético. Ambas essas enzimas utilizam o NAD+ como aceitador de elétrons na catálise enzimática.

Hidroximetilglutaril-CoA sintase (HMG-CoA sintase) é uma enzima importante envolvida no processo de síntese do colesterol no corpo humano. Ela catalisa a reação que une acetoacetato de coenzima A e acetil-CoA para formar Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA). Essa reação é o primeiro passo no processo conhecido como via do mevalonato, que produz colesterol e outros compostos relacionados.

Existem duas formas de HMG-CoA sintase no corpo humano: a forma citosólica (HMG-CoA sintase 1) e a forma mitocondrial (HMG-CoA sintase 2). A forma citosólica é predominantemente expressa em tecidos periféricos, como fígado, intestino e rins, enquanto a forma mitocondrial é expressa principalmente no cérebro e nos testículos.

A HMG-CoA sintase desempenha um papel crucial na regulação da síntese de colesterol no corpo humano. A atividade da enzima pode ser regulada por vários fatores, incluindo a disponibilidade dos substratos e a concentração intracelular de colesterol. Quando os níveis de colesterol são altos, a atividade da HMG-CoA sintase é suprimida, o que reduz a produção de novo colesterol no corpo.

Além disso, a HMG-CoA sintase é um alvo importante para a terapia hipolipidêmica, pois os inibidores da enzima, como as estatinas, são amplamente utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares relacionadas à hipercolesterolemia. Esses medicamentos reduzem a produção de colesterol no fígado, o que pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e outras complicações relacionadas ao colesterol alto.

Colestiramina é um tipo de medicamento chamado resina de intercambio iônico, que se utiliza principalmente no tratamento de níveis altos de colesterol no sangue (hipercolesterolemia). A resina de colestiramina funciona ligando-se à ácido biliar nos intestinos e impedindo assim a reabsorção dela no organismo. O fígado responde produzindo mais ácido biliar, o que resulta na redução da quantidade de colesterol no sangue.

A resina de colestiramina está disponível em forma de grânulos para misturar com líquidos ou alimentos, e geralmente é tomada de 1 a 2 vezes por dia. Os efeitos secundários mais comuns incluem constipação, flatulência, náuseas e distúrbios estomacais. Em alguns casos, pode também ocorrer redução da absorção de outras drogas tomadas ao mesmo tempo, pelo que é importante seguir as instruções do médico sobre a administração dela.

Além do seu uso no tratamento da hipercolesterolemia, a resina de colestiramina também pode ser utilizada no tratamento de intoxicação por determinadas substâncias tóxicas, como a talidomida e o lítio, uma vez que ajuda a eliminar essas toxinas do organismo.

Esterificação é um processo químico na qual um ácido carboxílico reage com um alcool, resultando em um éster e água. É uma forma de reação de substituição nucleofila, no qual o grupo hidroxilo (-OH) do álcool é substituído pelo grupo funcional do ácido carboxílico. A equação geral para a esterificação é:

Ácido Carboxílico + Álcool = Éster + Água

Este processo é uma reação reversível e, em condições adequadas de temperatura e concentração, pode alcançar um equilíbrio. A forma de deslocar o equilíbrio para a formação do éster é remover a água formada durante a reação, geralmente por meio da adição de um agente desidratante, como sulfato de cálcio ou ácido sulfúrico.

A esterificação tem importância em diversas áreas da química, incluindo a síntese de polímeros, perfumes e fármacos. No entanto, é importante ressaltar que a definição acima é uma descrição simplificada do processo e que existem outras formas mais complexas de esterificação, como a reação de ácidos sulfônicos com álcoois ou fenóis.

Desculpe, há alguma confusão na sua pergunta. "Filipina" geralmente se refere a uma pessoa do sexo feminino que nasceu ou tem ascendência das Filipinas. No entanto, não há uma definição médica específica para "Filipina". Se estiver procurando informações sobre sintomas, condições ou tratamentos médicos relacionados a indivíduos de ascendência filipina, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

O metabolismo de lipídios refere-se ao conjunto complexo de reações bioquímicas que ocorrem no corpo humano envolvendo a gordura. Isso inclui a digestão, absorção, síntese, armazenamento e oxidação de lipídios, particularmente triglicérides, colesterol e foslipídios.

* Digestão e Absorção: Os lipídios presentes na dieta são digeridos no intestino delgado por enzimas como lipase, liberadas pelo pâncreas. Isto resulta em glicerol e ácidos graxos de cadeia longa, que são absorvidos pelas células do intestino delgado (enterócitos) e re-esterificados para formar triglicérides.
* Síntese e Armazenamento: O fígado e o tecido adiposo desempenham um papel importante na síntese de lipídios. Ocorre a conversão do glicose em ácidos graxos no fígado, que são então transportados para o tecido adiposo e convertidos em triglicérides. Estes triglicérides são armazenados nos adipócitos sob forma de gotículas lipídicas.
* Oxidação: Quando o corpo necessita de energia, os ácidos graxos armazenados no tecido adiposo são mobilizados e libertados na circulação sanguínea sob a forma de glicerol e ácidos graxos livres. Estes ácidos graxos livres podem ser oxidados em diversos tecidos, particularmente no músculo esquelético e cardíaco, para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato).
* Colesterol: O colesterol é um lipídio importante que desempenha um papel crucial na estrutura das membranas celulares e também serve como precursor de diversas hormonas esteroides. O colesterol pode ser sintetizado no fígado ou obtido através da dieta. Existem dois tipos principais de lipoproteínas que transportam o colesterol: as LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (lipoproteínas de alta densidade). As LDL são frequentemente referidas como "colesterol ruim", enquanto as HDL são consideradas "colesterol bom". Um excesso de colesterol LDL pode levar à formação de placas ateroscleróticas nas artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Em resumo, os lipídios são uma classe importante de biomoléculas que desempenham diversas funções no organismo humano. São essenciais para a estrutura das membranas celulares, servem como fonte de energia e também atuam como precursores de hormonas esteroides. O colesterol é um lipídio particularmente importante, mas um excesso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

Anticolesterolémicos são uma classe de medicamentos usados para tratar e previnir doenças cardiovasculares, particularmente aquelas associadas a níveis altos de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural produzida pelo fígado e também encontrada em alguns alimentos. Existem diferentes tipos de colesterol, incluindo o colesterol LDL (low-density lipoprotein), frequentemente referido como "colesterol ruim", e o colesterol HDL (high-density lipoprotein), conhecido como "colesterol bom".

Os anticolesterolémicos atuam reduzindo os níveis de colesterol LDL no sangue, o que pode ajudar a prevenir a acumulação de placa nas artérias (aterosclerose), uma condição que pode levar a doenças cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Existem vários tipos diferentes de anticolesterolémicos, incluindo:

1. Estatinas: São os medicamentos mais comumente usados para tratar níveis altos de colesterol. Eles funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, que é responsável pela produção de colesterol no fígado.
2. Sequestrantes de ácidos biliares: Esses medicamentos se ligam aos ácidos biliares no intestino, impedindo sua reabsorção e aumentando sua excreção na fezes. Isso faz com que o fígado tenha que usar mais colesterol para produzir novos ácidos biliares, o que resulta em uma redução dos níveis de colesterol no sangue.
3. Inibidores da PCSK9: A proteína PCSK9 regula a quantidade de receptores de LDL no fígado. Quando a PCSK9 é inibida, mais receptores de LDL estão disponíveis para remover o colesterol do sangue, resultando em níveis reduzidos de colesterol LDL.
4. Ezetimiba: Este medicamento funciona inibindo a absorção de colesterol no intestino delgado.
5. Fibratos e Niacina: Esses medicamentos são menos usados, mas podem ser úteis em alguns casos, especialmente quando outros tratamentos não forem eficazes. Eles funcionam aumentando a eliminação de colesterol do corpo ou reduzindo a produção de colesterol no fígado.

É importante lembrar que o uso de anticolesterolémicos deve ser individualizado e baseado em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, considerando os fatores de risco individuais do paciente, como idade, história familiar, pressão arterial alta, diabetes e tabagismo. Além disso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e cessação do tabagismo, para obter os melhores resultados possíveis.

Erros inatos do metabolismo lipídico referem-se a um grupo de doenças genéticas hereditárias causadas por anormalidades em enzimas ou proteínas envolvidas no metabolismo dos lípidos (gorduras) no corpo. Estes erros podem resultar em acúmulo tóxico de certos lípidos ou seus derivados, o que pode levar a sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico e da gravidade da doença.

Existem muitos tipos diferentes de erros inatos do metabolismo lipídico, incluindo:

1. Doenças de armazenamento lipídico: Estas doenças são causadas por defeitos em enzimas que descomponem gorduras grandes (lipoproteínas) nos lisossomos das células. O acúmulo de lípidos nos lisossomos pode levar à morte das células e danos aos tecidos, especialmente no fígado, rim, coração e sistema nervoso central.
2. Doenças peroxissomiais: Estas doenças são causadas por defeitos em enzimas ou proteínas que ocorrem nos perossissomas, organelos celulares especializados na decomposição de certos ácidos graxos e outros lípidos. O acúmulo de lípidos tóxicos pode causar sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico.
3. Doenças de transporte lipídico: Estas doenças são causadas por defeitos em proteínas que transportam lípidos através das membranas celulares ou entre os diferentes compartimentos celulares. O acúmulo de lípidos tóxicos pode levar a sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico.

Os sintomas e a gravidade das doenças lipídicas variam amplamente, dependendo do tipo específico de defeito metabólico e da extensão dos danos teciduais. Alguns pacientes podem apresentar sintomas leves ou moderados, enquanto outros podem ter sintomas graves que afetam gravemente a qualidade de vida e podem ser fatais. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a minimizar os danos teciduais e melhorar a prognóstica dos pacientes com doenças lipídicas.

O Sistema Enzimático do Citocromo P-450 é um complexo enzimático encontrado em grande parte no retículo endoplasmático rugoso de células, especialmente nos hepatócitos (células do fígado). Ele desempenha um papel crucial na biotransformação e detoxificação de uma variedade de substâncias exógenas e endógenas.

Este sistema é composto por várias enzimas, com o citocromo P450 sendo a principal. A designação "P-450" refere-se à sua absorção característica da luz à comprimento de onda de 450 nm quando se encontra na forma reduzida e ligado a monóxido de carbono.

As enzimas do citocromo P450 catalisam reações de oxidação, principalmente hidroxilação, de uma ampla gama de substratos, incluindo drogas, toxinas, esteroides e outros compostos endógenos. Este processo é essencial para a conversão de muitas drogas em formas que possam ser facilmente excretadas pelos rins ou pelo fígado.

No entanto, este sistema também pode ativar certas drogas e toxinas, tornando-as mais tóxicas do que sua forma original. Além disso, variações genéticas no sistema P450 podem levar a diferenças individuais na resposta a determinados medicamentos, o que pode resultar em efeitos adversos ou falta de eficácia terapêutica.

Em termos médicos, "colesterol na dieta" refere-se à quantidade e tipo de colesterol presente em diferentes alimentos que, quando consumidos, podem afetar os níveis totais de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância cera-like encontrada nas membranas celulares de todos os animais e nos fluidos corporais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal como carnes vermelhas, ovos, laticínios integrais e mariscos.

Existem dois tipos principais de colesterol na dieta: o colesterol dietético (CD) e os esteróis vegetais (SV). O CD é encontrado exclusivamente em alimentos de origem animal, enquanto os SV são encontrados principalmente em alimentos de origem vegetal. Embora ambos possam aumentar ligeiramente o nível de colesterol no sangue, os SV geralmente têm um efeito menor do que o CD.

Um alto nível de colesterol no sangue pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente quando associado a outros fatores de risco como tabagismo, pressão arterial alta e obesidade. Portanto, é recomendável limitar a ingestão de alimentos ricos em CD, particularmente para aqueles com níveis elevados de colesterol sanguíneo ou histórico familiar de doenças cardiovasculares.

A Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas (CG-EM) é um método analítico combinado que consiste em dois processos separados, mas interconectados: cromatografia gasosa (CG) e espectrometria de massas (EM).

A CG é usada para separar diferentes componentes de uma mistura. Neste processo, as amostras são vaporizadas e passam por uma coluna cromatográfica cheia de um material inerte, como sílica ou óxido de silício. As moléculas interagem com a superfície da coluna em diferentes graus, dependendo de suas propriedades físicas e químicas, o que resulta em sua separação espacial.

Os componentes separados são então introduzidos no espectômetro de massas, onde são ionizados e fragmentados em iões de diferentes cargas e massas. A análise dos padrões de massa desses iões permite a identificação e quantificação dos componentes da mistura original.

A CG-EM é amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no rastreamento de drogas e metabólitos, na análise de compostos orgânicos voláteis (COVs), no estudo de poluentes ambientais, na investigação forense e na pesquisa farmacêutica.

Colestanol é um sterol que ocorre naturalmente no corpo humano e é derivado do colesterol. É insolúvel em água e é encontrado principalmente nas membranas celulares. Colestanol é também o principal componente de alguns medicamentos usados para tratar a hipercolesterolemia (níveis altos de colesterol no sangue).

Os colestanóis são fármacos utilizados na terapêutica hipolipemiante, ou seja, visam reduzir os níveis de colesterol no sangue. Eles funcionam através da inibição da absorção intestinal do colesterol e dos esteróis vegetais presentes em algumas dietas, o que leva a uma diminuição na concentração de colesterol no organismo.

A administração destes medicamentos geralmente é feita por via oral, sob forma de comprimidos ou capsulas, e sua eficácia terapêutica tem sido demonstrada em diversos estudos clínicos. No entanto, o uso prolongado de colestanóis pode estar associado a alguns efeitos adversos, como diarreia, flatulência, discomfort abdominal e, em casos mais raros, danos hepáticos e renais.

Em resumo, os colestanóis são fármacos utilizados no tratamento da hipercolesterolemia, que atuam inibindo a absorção intestinal do colesterol e dos esteróis vegetais, levando assim à redução dos níveis de colesterol no sangue. No entanto, seu uso pode estar associado a alguns efeitos adversos e sua prescrição deve ser feita por um médico especialista em clínica médica ou cardiologia.

Lipoproteínas são complexos macromoleculares que transportam lipídios, tais como colesterol e triglicérides, no sangue. Eles estão compostos por uma camada externa de fosfolipídios, proteínas (conhecidas como apoproteínas) e carboidratos, e uma camada interna de lipídios. Existem diferentes tipos de lipoproteínas, incluindo:

1. Lipoproteína de baixa densidade (LDL), também conhecida como "colesterol ruim", que transporta colesterol dos tecidos periféricos para o fígado;
2. Lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecida como "colesterol bom", que transporta colesterol do fígado para os tecidos periféricos;
3. Lipoproteínas de very low density (VLDL), que transportam triglicérides dos tecidos adiposos para o músculo e outros tecidos;
4. Lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), que são precursoras de LDL e HDL.

Os níveis anormais de lipoproteínas no sangue estão relacionados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.

Na medicina, "acetatos" geralmente se refere a sais ou ésteres do ácido acético. Eles são amplamente utilizados em diferentes contextos médicos e farmacológicos. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Acetato de cálcio: É um antiácido que pode ser usado para neutralizar o excesso de acididade no estômago. Também é usado como suplemento de cálcio em alguns casos.

2. Acetato de lantânio: É às vezes usado como um agente anti-diarréico, especialmente quando a diarreia é causada por bactérias que produzem toxinas.

3. Acetato de aluminício: Também é usado como um antiácido e para tratar a elevação dos níveis de ácido úrico no sangue, uma condição chamada hiperuricemia.

4. Espironolactona acetato: É um diurético utilizado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e edema. Também é usado para tratar a pressão alta.

5. Acetato de hidrocortisona: É um esteroide usado em cremes, unguentos e soluções para tratar inflamação, coceira e outros sintomas da dermatite e outras condições da pele.

6. Ácido acético (que é tecnicamente um acetato de hidrogênio): É um desinfetante comum usado em soluções como o vinagre. Também é usado em alguns líquidos para lentes de contato para ajudar a esterilizá-los antes do uso.

Esses são apenas alguns exemplos. Existem muitos outros acetatos com diferentes usos na medicina e farmacologia.

Los ácidos grasos son moléculas orgánicas compuestas por carbono, hidrógeno y oxígeno. Se caracterizan por tener una cadena de átomos de carbono de longitud variable, que pueden ser saturados (sin dobles enlaces) o insaturados (con uno o más dobles enlaces). Los ácidos grasos son componentes importantes de las grasas y aceites, y desempeñan un papel fundamental en la nutrición y el metabolismo.

En la terminología médica, los ácidos grasos se clasifican según su longitud de cadena en:

* Ácidos grasos de cadena corta (AGCC): tienen menos de 6 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena media (AGCM): tienen entre 6 y 12 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena larga (AGCL): tienen más de 12 átomos de carbono.

Además, se pueden clasificar en:

* Ácidos grasos saturados: no tienen dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar sólidos a temperatura ambiente.
* Ácidos grasos insaturados: tienen uno o más dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar líquidos a temperatura ambiente. Los ácidos grasos insaturados se clasifican además en monoinsaturados (un solo doble enlace) e poliinsaturados (dos o más dobles enlaces).

Los ácidos grasos desempeñan un papel importante en la estructura y función de las membranas celulares, en la producción de energía y en la regulación hormonal. Una dieta equilibrada debe contener una mezcla adecuada de diferentes tipos de ácidos grasos para mantener una buena salud.

Os Inibidores de 14-alfa Desmetilase são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de diversas doenças, especialmente fungoses invasivas e infecções por leveduras. Eles funcionam através da inibição do enzima citocromo P450 14-alfa desmetilase, o qual é responsável pela desintoxicação de diversos fármacos no fígado.

A inibição deste enzima leva a um aumento na concentração sanguínea e tecidual dos medicamentos antifúngicos, resultando em uma maior eficácia terapêutica. Alguns exemplos de inibidores de 14-alfa desmetilase incluem o fluconazol, itraconazol, voriconazol e posaconazol.

No entanto, é importante ressaltar que esses medicamentos podem interagir com outros fármacos metabolizados pelo mesmo enzima, levando a um risco aumentado de efeitos adversos. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde estejam cientes dessas interações medicamentosas antes de prescreverem esses fármacos.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Fungicidas industriais são substâncias químicas ou agentes biológicos utilizados para destruir, impedir o crescimento e controlar fungos nocivos em ambientes industriais. Esses fungicidas podem ser empregados em diversos setores, como a agricultura, silvicultura, produção de alimentos processados, indústrias farmacêuticas e cosméticas, entre outros.

Os fungos industriais podem causar problemas significativos, como a deterioração dos materiais, danos às estruturas, perda de produtividade nas culturas agrícolas e contaminação de alimentos e medicamentos. Assim, os fungicidas industriais desempenham um papel crucial na prevenção e manejo desses problemas.

Alguns exemplos de fungicidas industriais incluem o clorotalonil, tiabendazol, propiconazol, e captan. É importante ressaltar que esses produtos devem ser utilizados com cautela, seguindo as orientações do fabricante e as normas regulamentares locais, para minimizar os riscos à saúde humana, animais e meio ambiente.

Cetocolesteróis referem-se a um tipo específico de colesterol que se encontra na forma sólida a temperaturas corporais normais. Colesterol é uma substância cerosa natural produzida pelo fígado e também encontrada em alguns alimentos, especialmente aqueles de origem animal.

Os cetocolesteróis são um componente importante das membranas celulares e também servem como matéria-prima para a produção de hormônios sexuais, vitamina D e ácidos biliares. No entanto, altos níveis de cetocolesteróis no sangue podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente quando combinados com altos níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim".

É importante notar que os cetocolesteróis podem ser medidos através de exames laboratoriais, geralmente por meio de um simples teste de sangue. Se seus níveis estiverem altos, seu médico pode recomendar mudanças no estilo de vida, como uma dieta saudável e exercícios regulares, ou mesmo a utilização de medicamentos, como estatinas, para ajudar a controlar seus níveis.

Esterol esterase é um tipo de enzima que catalisa a hidrólise dos ésteres do colesterol, produzindo colesterol livre e ácidos graxos. Essa reação desempenha um papel importante na regulação dos níveis de colesterol no corpo, bem como no metabolismo lipídico em geral. A atividade dessa enzima pode ser medida em diferentes tecidos e fluidos corporais, como o soro sanguíneo, e é frequentemente usada como um biomarcador clínico para avaliar o risco de doenças cardiovasculares.

Los lipídidos de membrana se refieren a las grasas y aceites que forman parte estructural de las membranas celulares. Estos lipídos incluyen fosfolípidos, glicolípidos y colesterol, los cuales juntos crean una bicapa lipídica en la membrana celular. Los fosfolípidos tienen un extremo hidrófilo (que se disuelve en agua) y un extremo hidrófobo (que no se disuelve en agua), lo que les permite formar una estructura de doble capa en la membrana. Los glicolípidos son similares a los fosfolípidos, pero tienen un carbohidrato unido al extremo hidrófilo. El colesterol se mezcla con los fosfolípidos y ayuda a mantener la fluidez y estabilidad de la membrana. Juntos, estos lipídos de membrana desempeñan un papel crucial en el mantenimiento de la integridad celular, el control del tráfico de proteínas y lípidos a través de la membrana, y la comunicación celular.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

A absorção intestinal é o processo fisiológico no qual as moléculas dissolvidas e os nutrientes presentes nas partículas sólidas da comida ingerida são transferidos do lumen intestinal para a corrente sanguínea ou linfática, permitindo que essas substâncias sejam distribuídas e utilizadas pelas células de todo o organismo. Esse processo ocorre principalmente no intestino delgado, onde as paredes internas são revestidas por vilosidades e microvilosidades, aumentando a superfície de contato entre os nutrientes e as células absorventes (enterócitos). A absorção intestinal pode ocorrer por difusão passiva, transporte ativo ou facilitado, e envolve diversas moléculas, tais como açúcares, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.

Los esteroides son un tipo de sustancia química natural o sintética que contienen una estructura molecular específica, conocida como esqueleto esteroide. Los esteroides desempeñan varios papeles importantes en el cuerpo humano normal. Existen diferentes tipos de esteroides, incluyendo:

1. Corticosteroides: Estas son sustancias químicas que se producen naturalmente en el cuerpo humano en las glándulas suprarrenales. Ayudan a controlar una variedad de funciones importantes, como el metabolismo, el equilibrio salino, la respuesta al estrés y la inmunidad. Los corticosteroides sintéticos se utilizan comúnmente en el tratamiento de enfermedades inflamatorias, alergias y trastornos autoinmunitarios.

2. Anabólicos esteroides: Estas son versiones sintéticas de la hormona sexual masculina testosterona. Se utilizan para promover el crecimiento muscular y aumentar la fuerza, y a menudo se abusan en el deporte y el fitness para mejorar el rendimiento. El uso indebido de anabólicos esteroides puede tener graves efectos secundarios, como daño hepático, trastornos cardiovasculares, cambios de humor y disfunción sexual.

3. Esteroides sexuales: Estas son hormonas sexuales que desempeñan un papel importante en el desarrollo y la función reproductiva. La testosterona es el principal esteroide sexual masculino, mientras que el estradiol y el estriol son los principales esteroides sexuales femeninos.

4. Esteroides vitamínicos: Algunas vitaminas, como la vitamina D, se clasifican como esteroides porque contienen un núcleo esteroide en su estructura molecular. La vitamina D desempeña un papel importante en la salud ósea y el metabolismo.

En resumen, los esteroides son una clase diversa de compuestos que desempeñan varias funciones importantes en el cuerpo humano. El abuso de algunos tipos de esteroides, como los anabólicos esteroides y los esteroides sexuales, puede tener graves efectos secundarios y consecuencias legales.

Os Receptores de Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL), ou simplesmente Receptores de LDL, são proteínas integrais de membrana encontradas na superfície de células que desempenham um papel crucial na regulação do colesterol no organismo. Eles são responsáveis por se ligarem e internalizarem as partículas de LDL, também conhecidas como "colesterol ruim", para que o colesterol possa ser transportado até as células e utilizado em diversos processos metabólicos.

A deficiência ou disfunção dos receptores de LDL pode levar a um acúmulo excessivo de colesterol no sangue, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e doença coronariana. A mutação em genes que codificam os receptores de LDL pode causar hipercolesterolemia familiar, uma condição genética caracterizada por níveis altos de colesterol sérico e um risco elevado de doenças cardiovasculares.

Medicamentos como as estatinas atuam, em parte, aumentando a expressão dos receptores de LDL na superfície das células hepáticas, o que resulta em uma redução nos níveis séricos de colesterol LDL e, consequentemente, um menor risco de doenças cardiovasculares.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Antifúngicos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por fungos, leveduras ou mofos. Eles funcionam inibindo o crescimento e a reprodução dos agentes patogênicos, ou mesmo matando-os em alguns casos. Existem diferentes classes de antifúngicos, incluindo azóis, alilaminas, polienos, éteres de pirofosfato e triazóis, entre outros. Cada classe atua em diferentes alvos no fungo, o que pode ser útil dependendo do tipo de infecção e da susceptibilidade do patógeno ao medicamento. Alguns exemplos de antifúngicos incluem fluconazol, itraconazol, voriconazol, caspofungina e anfotericina B. É importante lembrar que o uso adequado desses medicamentos requer prescrição médica e orientação profissional, pois eles podem ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.

A nistatina é um fármaco antifúngico, derivado do ativo metabólito produzido pelo fungo Streptomyces noursei. É amplamente utilizado no tratamento de superfícies mucosas e da pele contra infecções causadas por fungos sensíveis à droga, como a Candida spp. A nistatina se liga especificamente à ergosterol presente na membrana celular fúngica, formando poros que levam à permeabilização da membrana e à morte do fungo. É importante ressaltar que a nistatina não é absorvida sistemicamente em quantidades clinicamente relevantes quando administrada por rotas tópicas ou orais, o que limita seu espectro de atividade a infecções superficiais. A droga geralmente é bem tolerada, mas podem ocorrer reações locais, como irritação e queimação na área de aplicação.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Acetyl-CoA C-acetyltransferase, também conhecida como acetoacetil-CoA tiolase ou simplesmente tiolase, é uma enzima que catalisa a reação de condensação entre dois moléculas de Acetil-CoA para formar acetoacetil-CoA. Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo dos ácidos graxos e na biossíntese de colesterol em células vivas.

A reação catalisada pela Acetyl-CoA C-acetyltransferase pode ser representada da seguinte forma:

Acetil-CoA + Acetil-CoA Acetoacetil-CoA + CoA-SH

Nesta reação, duas moléculas de Acetil-CoA são unidas para formar acetoacetil-CoA e CoA-SH (coenzima A desoxiadenosina trifosfato). A formação de acetoacetil-CoA é um passo importante no processo de degradação dos ácidos graxos, que fornece energia às células. Além disso, a enzima também participa da biossíntese de colesterol, desempenhando um papel na formação de mevalonato, um precursor importante no caminho biosintético do colesterol.

A Acetyl-CoA C-acetyltransferase é encontrada em vários tecidos e organismos, incluindo humanos, e é essencial para a manutenção da homeostase metabólica normal.

Fosfolipídios são um tipo de lipídio complexo e essenciais para a estrutura e função das membranas celulares. Eles são formados por uma cabeça polar, que contém um grupo fosfato, e duas caudas apolares, compostas por ácidos graxos. Essa estrutura amfifílica permite que os fosfolipídios se organizem em duas camadas na membrana celular, com as cabeças polarizadas para o meio aquoso e as caudas apolares para o interior da bicapa lipídica. Além disso, os fosfolipídios desempenham um papel importante na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas.

De acordo com a Clínica Mayo, fezes (também conhecidas como "excrementos" ou "borracha") se referem a resíduos sólidos do sistema digestivo que são eliminados através da defecação. Elas consistem em água, fibras dietéticas não digeridas, bactérias intestinais e substâncias inorgânicas, como sais. A aparência, consistência e frequência das fezes podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo. Por exemplo, fezes duras e secas podem indicar constipação, enquanto fezes muito moles ou aquosas podem ser um sinal de diarreia. Alterações no odor, cor ou aparência das fezes também podem ser indicativas de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliadas por um profissional médico.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

A 12-alfa-hidroxilaase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo dos esteroides. Ela catalisa a adição de um grupo hidroxilo (-OH) no carbono 12 da estrutura do esteroide, o que resulta na formação de um novo tipo de esteroide chamado 12-alfa-hidroxi-esteroide.

Esta enzima é particularmente relevante no metabolismo dos corticosteroides, uma classe de hormônios esteroides produzidos pela glândula suprarrenal. A formação do 12-alfa-hidroxi-corticosteroide é um passo importante na biossíntese do hormônio aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no organismo.

Portanto, a definição médica de "esteroide 12-alfa-hidroxilaase" refere-se à enzima que catalisa a adição de um grupo hidroxilo no carbono 12 dos esteroides, desempenhando um papel crucial no metabolismo dos corticosteroides e na regulação da pressão arterial e do equilíbrio hídrico-eletrólito.

... a inexistência de esteróis; quando presente, flagelo tipicamente bacteriano; o diâmetro pequeno da hifa e a sensibilidade a ...
Esteróis são álcoois secundários livres de nitrogênio com alto peso molecular que contêm sistemas alicílicos ou anéis de ... Por seus estudos sobre a constituição dos esteróis e suas relações com a vitamina D recebeu o Nobel de Química de 1928. Em 1931 ... Nas plantas, os esteróis são conhecidos como fitoesteróis. Windaus descobriu que os fitoesteróis mais comuns são os sitosteróis ... Ele pesquisou esteróis em insetos, equinodermas e esponjas, chamados zoosteróis. Muitos desses zoosteróis têm a mesma fórmula ...
... contém uma mistura de esteróis. O esterol predominante é o ergosterol (56,6% do total de esteróis), com ...
Os esteróis são uma subclasse dos esteroides. Sua estrutura difere apenas no carbono 3, que apresenta um grupo funcional cetona ... Os esteróis fecais são ótimos marcadores geoquímicos devido a sua especificidade de origem e resistência à degradação ... Os principais esteróis indicadores de plantas superiores são campesterol, estigmasterol e sitosterol. Além de marcadores ... Grupos de compostos como hidrocarbonetos, esteróis e ácidos graxos constituem alguns exemplos de marcadores geoquímicos. Eles ...
Estereoisómeros são moléculas cujos átomos tem a mesma forma estrutural, mas diferem na forma como esses mesmos átomos estão orientados no espaço. Apresentam atividade óptica e suas moléculas não sobrepoem sua imagem especular. http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071213171846AApmWe5 Isômeros (Estereoquímica ...
Páginas que usam predefinições obsoletas, Antibióticos, Esteróis, Acetatos). ...
As membranas animais possuem ainda o colesterol, e as células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da ... A uma dada temperatura, quanto maior a concentração de esteróis, menos fluida será a membrana. As células procariontes, salvo ... algumas exceções, não possuem esteróis. As proteínas são as principais fontes de energia e os principais componentes funcionais ...
Este lipídio pertence a uma classe de moléculas chamadas esteróis. O esteróis tem quatro anéis fundidos e um grupo hidroxilo. O ...
Nos esteróis, há uma cadeia lateral adicional de oito ou mais átomos de carbono, ligada ao carbono-17, e um grupo álcool ou ... Os esteróis se caracterizam por ter o álcool como função orgânica oxigenada . O esterol mais comum nos animais é o colesterol, ... Os esterois são esteroides com 27 a 29 átomos de carbono. Sua estrutura química deriva do ciclopentanoperidrofenantreno ou ... Fungos e leveduras contêm esteróis do tipo ergosterol, que são precursores da vitamina D. Organismos marinhos, como as estrelas ...
A presença de copro-esteróis torna-o pouco atractivo para ingestão por outros animais. Tal explica a longa permanência no mar. ...
Aqueles contendo um ou mais grupos ─OH e nenhum grupo C═O são chamados esteróis. O esterol mais comum é o colesterol, o qual é ... Os esteroides são amplamente distribuídos nos organismos vivos e incluem os hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis, tais ...
Os agentes poliênicos ligam-se a esteróis na membrana celular de fungos, principalmente ao ergosterol. Isso muda a temperatura ...
Os esteróis encontrados em algas pardas são marcadores da classe, sendo os mais abundantes o fucosterol e o isofucosterol, ... Como outros produtos químicos advindos das algas pardas podemos destacar polifenóis, carotenoides, terpenos e esteróis. Ao ... distintos dos esteróis principais de outras classes de algas. Os terpenos constituem os produtos naturais mais estudados no ...
A lanolina é uma cera obtida a partir da lã, que consiste em ésteres de esteróis. Plantas secretam ceras para dentro e na ...
Os esteróis detectados nas folhas e caules de Tamus communis, assim como em outro representantes do género, são principalmente ... esteróis, histaminas e fenantrenos dotados de atividade citotóxica. A batatasina I, um derivado de fenantreno, é um inibidor do ...
Um estudo de 2001, identificou mais nove esteróis, três dos quais eram desconhecidos para a ciência. Segundo os pesquisadores, ... Os corpos frutíferos foram analisados quimicamente e constatou-se que contem vários esteróis relacionadas com o ergosterol, ... esses tipos de compostos altamente oxigenados - semelhantes aos esteróis encontrados em corais moles e esponjas marinhas - são ...
Há algumas evidências a respeito do benefício de produtos naturais contendo esteróis e ácidos graxos ômega-3. As alterações na ...
A restante percentagem é composta por substâncias "inertes" tais como esteróis vegetais e e estrutruras descarboxiladas dos ...
Diterpenos são responsáveis pela toxicidade nas folhas de Rhododendron Esteróis e esteróides vegetais também são produzidos a ...
A interação do fármaco com os esteróis presentes na membrana plasmática resulta na formação de um poro, causando a morte dos ...
O interesse desses estudos está na aplicação biotecnológica de enzimas transformadoras de esteróis para a síntese industrial de ...
Liga-se aos esteróis da membrana celular do fungo, o que altera sua permeabilidade e a célula perde potássio, cálcio e ... Como quase todos os antifúngicos, atua ligando-se e alterando específicamente os esterois da membrana celular das células do ...
973 páginas Portal da farmácia (!Páginas que usam hiperligações mágicas ISBN, Andrógenos, Esteróis, Estrogénios, Moduladores ...
Mecanismos do segundo processo incluem a estimulação de transporte de aminoácidos e da biossíntese de esteróis, assim como ...
... que metabolizam esteróis e xenobióticos. O corpo humano transporta cerca de 390 trilhões de microrganismos nos seus intestinos ...
Porque são facilmente solúveis em lípidos, os esteróides e esteróis podem difundir livremente do sangue até à membrana celular ...
... membranas que contêm esterois, e ribossomas do tipo 80S. Têm um conjunto caraterístico de carboidratos e compostos armazenados ...
A análise de esteróis é vista como desafiadora devido à complexidade das matrizes de interesse e a baixa concentração com que ... Uma vez que o limite de detecção para os esteróis endógenos analisados ​​é 1ng mL-1 ou menos, este método está de acordo com o ... GC × GC acoplado ao detector TOFMS é promissor para a triagem, quantificação e confirmação de esteróis em matrizes complexas ... Os resultados deste estudo mostraram que a GCxGC pode ser aplicada com sucesso na análise de esteróis em amostras complexas, ...
O Comitê do Nobel considerou isso importante porque a compreensão do metabolismo dos esteróis e dos ácidos graxos pode revelar ...
Esteróis, Cetonas, Antagonistas nicotínicos). ...
... a inexistência de esteróis; quando presente, flagelo tipicamente bacteriano; o diâmetro pequeno da hifa e a sensibilidade a ...
viii) Verificar presença de atividade biológica dos esteróis e ácidos graxos obtidos. das algas, em colaboração com o Programa ... ii) Caracterizar e quantificar os esterois por Cromatografia Gasosa Acoplada a um. Espectrômetro de Massas (CG/MS);. (iii) ... MACROALGAS ANTÁRTICAS: APLICAÇÃO DA CROMATOGRAFIA GASOSA (CG-MS) NO ESTUDO COMPARATIVO DA COMPOSIÇÃO DE ESTERÓIS E LIPÍDEOS ... ácidos graxos e esterois por Cromatografia Gasosa permitirá formar um banco de dados ainda inexistente e assim, buscar novos ...
Estudos mostram que o campesterol, de forma semelhante a outros esteróis vegetais, pode ajudar a reduzir os níveis de ...
Os esteróis detectados nas folhas e caules de Tamus communis, assim como em outro representantes do género, são principalmente ... Esta planta possui glicosídeos de furostano e espirostano, esteróis, histaminas e fenantrenos dotados de atividade citotóxica.[ ...
O óleo de massagem Jojoba MARNYS® foi formulado com óleos emolientes de jojoba, crambe, esteróis vegetais e karité. É o óleo de ...
Esteroides anabolizantes sintéticos incluem os esteróis - são álcoois de animais ou plantas (exemplo, o colesterol). No caso ... Esteroides anabolizantes sintéticos incluem os esteróis - são álcoois de animais ou plantas (exemplo, o colesterol). No caso ...
Esteróis vegetais contra o colesterol. 1 de Julho, 2022. ...
Para reduzir o colesterol de maneira natural há que recorrer à actividade física e consumir esteróis vegetais. Estes são ...
Esteróis vegetais para apoiar o crescimento muscular. Potencializador natural de testosterona.. O efeito biológico da ...
Mas consumir apenas esteróis não fará o colesterol baixar. O que se deve evitar quando as taxas de colesterol estiverem altas e ... ou esteróis vegetais (também encontrados em frutas e legumes, mas não o suficiente). Para que se obtenha um bom resultado o ... produto deve conter 1,6 gramas de esteróis vegetais, o consumo deve ser constante e a dieta deverá ser seguida de exercícios ...
urtiga verde (esteróis 0. 8%) 100 mg (0. 8 mg). N-acetilcisteína 32 mg. ...
LIPOPHYTOL® MICROCAPSULES (esteróis vegetais micoencapsulados (87-94% esteróis vegetais)), agentes de volume (E341, E504), ... Esteróis vegetais - 800 mg;. Arroz fermentado pela Levedura Vermelha (Monascus purpureus) - 83 mg;. Monacolina K - 2,5 mg;. ... Não deve ser ultrapassado um consumo diário máximo de 3 mg de monacolinas de arroz vermelho fermentado ou 3 g de esteróis ... A combinação de ingredientes amplamente estudados na redução do colesterol, como os esteróis vegetais, o arroz vermelho e o ...
O produto é um substituto ao óleo de cozinha, que é rico em ácidos graxos e esteróis. Colabora na redução dos níveis de ...
As nozes contêm fitoesteróis ou esteróis vegetais. Os fitoesteróis são benéficos para o organismo, porque limitam a absorção de ...
Berinjela: contém vitamina A, B, C e E; minerais como cálcio, fósforo, ferro, magnésio, potássio e zinco; antocianina, esterois ...
o metabolismo dos ácidos biliares e dos esteróis;. *a síntese de determinadas vitaminas do complexo B e da vitamina K, etc. ...
Lipogênese Nova (dnl) e também biossíntese de esteróis. Nas criaturas, comentarios os corpos cetônicos são criados ...
Esteróis vegetais: Os esteróis vegetais, ou fitoesteróis, são substâncias estruturalmente semelhantes ao colesterol, mas que ao ... O impacto dos esteróis vegetais na redução dos níveis de LDL e de colesterol total está relacionado com a diminuição da ... Disponibiliza 90 mg de esteróis vegetais por dose, de acordo com as recomendações internacionais e nutrição de alta qualidade ... Uma vez que são estruturalmente semelhantes ao colesterol, os esteróis vegetais ligam-se aos transportadores de colesterol, ...
Fito esteróis vegetais - 30 mg. Aveia, extracto seco 4:1 - 30 mg. Inositol - 20 mg. Coezima Q10 - 10 mg. Picolinato de crómio ...
As plantas que contêm esteróis compostos são estruturalmente semelhantes ao colesterol humano. Estes esteróis vegetais, ... Cholesterol Balance fornece Beta-sitosterol e outros fitoesteróis (esteróis vegetais) que ajudam a manter os níveis de ... Cholesterol Balance fornece Beta-sitosterol e outros fitoesteróis (esteróis vegetais) muito eficazes e que ajudam a manter os ...
Esteróis vegetais (fitoesteróis) 1 600 mg/dia • Levedura de arroz vermelho 2400mg/dia • Grupo placebo, que tomou um comprimido ...
Os esteróis encontrados em algas pardas são marcadores da classe, sendo os mais abundantes o fucosterol e o isofucosterol, ... Como outros produtos químicos advindos das algas pardas podemos destacar polifenóis, carotenoides, terpenos e esteróis. Ao ... distintos dos esteróis principais de outras classes de algas. [29]. Os terpenos constituem os produtos naturais mais estudados ...
A autenticidade dos óleos foi avaliada usando perfis de ácidos graxos, esteróis, e triacigliceróis (TAG). ...
Os benefícios dos esteróis não param por aí. Esteróis específicos encontrados no Complexo Natural de Esteróis podem realmente ... Historicamente, esses esteróides anabolizantes eram sintetizados a partir de esteróis vegetais naturais (os esteróis vegetais ... você obtém uma mistura abrangente de esteróis, incluindo fucosterol, estigmasterol, ß-sitosterol, campesterol e outros esteróis ... Descubra por que o Natural Sterol é a principal fórmula de esteróis há tantos anos.. instruções. Tome 6 comprimidos por dia, 2 ...
Produção de esteróis (fitosterol), utilizados na nutrição animal (aquacultura);. *. Produção de aminoácidos e proteínas ( ...
... carotenoides e esteróis; transporte de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K). Uma vez que nenhum óleo refinado tem uma ...
Simultaneamente à redução do teor de ergosterol ocorre um acúmulo de esteróis incomuns, de estrutura não plana. A amorolfina ...
Outras propriedades benéficas do extracto de toranja possui: vitamina C, esteróis, tocoferóis, o ácido cítrico e outros ...
A raiz é um alimento nutritivo, repleto de vitaminas, esteróis de plantas, minerais essenciais, aminoácidos e gorduras ...

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