Uma das três principais famílias de peptídeos opioides endógenos. As encefalinas são pentapeptídeos que se encontram amplamente distribuídos nos sistemas nervosos central e periférico e na medula da adrenal.
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à morfina. Difere da leu-encefalina pelo aminoácido METIONINA na posição 5. Seu primeiro aminoácido da sequência de quatro é idêntico à sequência de tetrapeptídeo no N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à da morfina. Difere da ENCEFALINA METIONINA por ter uma LEUCINA na posição 5. A sequência dos seus primeiros quatro aminoácidos é idêntica à do tetrapeptídeo que ocorre na extremidade N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Análogo da encefalina que se liga seletivamente aos receptores opioides mu. É utilizada como modelo em experimentos de permeablidade às drogas.
Opioide delta seletivo (ANALGÉSICOS OPIOIDES). Pode causar depressão transitória da pressão arterial e batimentos cardíacos.
Pentapeptídeo opioide dissulfeto que se liga seletivamente ao receptor opioide delta. Possui atividade antinociceptiva.
Um dos três principais grupos de peptídeos opioides endógenos. São grandes peptídeos derivados do precursor PRÓ-OPIOMELANOCORTINA. Os membros conhecidos desse grupo são as endorfinas alfa, beta e gama. O termo endorfina também se usa, às vezes, para se referir a todos os peptídeos opioides, mas aqui se usa no sentido mais restrito; PEPTÍDEOS OPIOIDES é utilizado para um grupo mais amplo.
Proteínas de membrana celular que ligam opioides e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os ligantes endógenos para receptores opioides em mamíferos incluem três famílias de peptídeos, as encefalinas, endorfinas e dinorfinas. As classes de receptores incluem os receptores mu, delta e kapa. Os receptores sigma ligam diversas substâncias psicoativas, incluindo certos opioides, mas seus ligantes endógenos não são conhecidos.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelas suas propriedades farmacológicas. Os receptores opioides delta se ligam a endorfinas e encefalinas com afinidade aproximadamente igual e possuem menor afinidade pelas dinorfinas.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides mu se ligam, em ordem decrescente de afinidade, às endorfinas, dinorfinas, metaencefalinas e leuencefalina. Também foi demonstrado que são receptores moleculares para morfina.
Antagonista específico de ópio sem atividade agonista. É um antagonista competitivo dos receptores opioides mu, delta e kappa.
Classe de peptídeos opioides incluindo a dinorfina A, dinorfina B e pequenos fragmentos desses peptídeos. As dinorfinas preferem os receptores kapa-opioides (RECEPTORES KAPA OPIOIDES) e parecem desempenhar papel de neurotransmissor no sistema nervoso.
Agonista do receptor opioide kapa. O composto tem ação analgésica e mostra efeitos inotrópicos positivos no átrio esquerdo estimulado eletricamente. Também afeta vários tipos de comportamento em mamíferos, como locomoção, criação e asseio.
Analgésico com propriedades narcóticas misturadas de agonistas-antagonistas.
Agentes que inibem o efeito dos narcóticos sobre o sistema nervoso central.
Principal alcaloide do ópio e protótipo de opiato analgésico e narcótico. A morfina tem efeitos variados no sistema nervoso central e na musculatura lisa.
Exopeptidase contendo ZINCO encontrada principalmente nas VESÍCULAS SECRETÓRIAS das células endócrinas e neuroendócrinas. Cataliza a clivagem dos resíduos de C-terminal de ARGININA ou LISINA a partir de polipeptídeos e está ativa no processamento de precursores de HORMÔNIOS PEPTÍDICOS e outros peptídeos bioativos.
Derivados da morfina da família da metanobenzazocina, que agem como analgésicos potentes.
Derivado da noroximorfona que é o congênere N-ciclopropilmetilado da NALOXONA. É um antagonista de narcótico eficaz oralmente, dura mais e é mais potente que a naloxona, e tem sido proposto para o tratamento da dependência à heroína. O FDA aprovou a naltrexona para o tratamento da dependência ao álcool.
Análogo sintético estável da ENCEFALINA METIONINA. Suas ações são similares às da encefalina metionina. Seus efeitos podem ser revertidos por antagonistas de entorpecentes, tal como o naloxone.
Peptídeo de 31 aminoácidos que é um fragmento C-terminal da BETA- LIPOTROPINA. Atua nos RECEPTORES OPIOIDES e é um analgésico. Os quatro primeiros aminoácidos no N-terminal são idênticos à sequência tetrapeptídica da ENCEFALINA METIONINA e ENCEFALINA LEUCINA.
Compostos com atividade semelhante as dos ALCALOIDES OPIÁCEOS, atuando como RECEPTORES OPIOIDES. Entre as propriedades estão ANALGESIA ou ESTUPOR.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides kappa ligam as dinorfinas com maior afinidade que as endorfinas as quais são preferidas às encefalinas.
Peptídeos endógenos com atividade semelhante aos opiáceos. As três principais classes atualmente reconhecidas são as ENCEFALINAS, DINORFINAS e ENDORFINAS. Cada uma dessas famílias deriva de diferentes precursores, a proencefalina, prodinorfina e PRÓ-OPIOMELANOCORTINA, respectivamente. Há também pelo menos três classes de RECEPTORES OPIOIDES, mas as famílias de peptídeos não são facilmente relacionadas com os receptores.
Antagonista narcótico com ação semelhante à NALOXONA. É utilizada para remobilizar animais após neuroleptanalgesia da ETORFINA. É considerada antagonista específico da etorfina.
Agentes que induzem NARCOSE. Entorpecentes incluem agentes que causam sonolência ou induzem o sono (ESTUPOR), derivados naturais ou sintéticos do ÓPIO ou da MORFINA, ou ainda qualquer substância que possua tais efeitos. São potentes indutores de ANALGESIA e de TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE OPIOIDES.
Morfinano analgésico narcótico utilizado como sedativo na prática veterinária.
Potente inibidor de metaloendopeptidase da membrana (encefalinase). O tiorfano potencializa a ANALGESIA induzida por morfina e atenua os sintomas da retirada abrupta da naloxona.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Compostos baseados em um iminoetanofenantreno parcialmente saturado que pode ser descrito como benzo-deca-hidronaftalenos ligados a etilimino. Entre eles estão alguns dos OPIOIDES encontrados em PAPAVER usados como ANALGÉSICOS.
Derivado sulfidrílico acilado da GLICINA.
Principal enzima constituinte das membranas de borda em escova do rim, e também está presente em menor grau no encéfalo e outros tecidos. Catalisa preferencialmente a clivagem no grupo amino de resíduos hidrofóbicos da cadeia B da insulina, bem como peptídeos opioides e outros peptídeos biologicamente ativos. A enzima é inibida principalmente por EDTA, fosforamidon, tiorfano, e reativada por zinco. A neprilisina é idêntica ao antígeno comum da leucemia linfoblástica aguda (antígeno CALLA), um marcador importante no diagnóstico da leucemia linfocítica aguda humana. Não há nenhuma afinidade com o gênero CALLA (PLANTA).
Parte mais interna da glândula suprarrenal. Derivada do ECTODERMA, a medula da adrenal é composta principalmente por CÉLULAS CROMAFINS, que produzem e armazenam vários NEUROTRANSMISSORES, principalmente adrenalina (EPINEFRINA) e NOREPINEFRINA. A atividade da medula adrenal é regulada pelo SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO.
Pirrolidinas referem-se a compostos heterocíclicos simples, formados por um anel carbocíclico saturado de cinco átomos de carbono e um átomo de nitrogênio, encontrados em alguns alcalóides e drogas sintéticas com propriedades psicoativas.
Organelas em CÉLULAS CROMAFIM localizadas nas glândulas suprarrenais e em vários outros órgãos. Estes grânulos são o local de síntese, armazenamento, metabolismo e secreção de EPINEFRINA e NORAPINEFRINA.
Representação da parte filogeneticamente mais primitiva do corpo estriado denominado paleostriado. Forma a parte menor e mais medial do núcleo lentiforme.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Diminuição progressiva da susceptibilidade de humanos ou animais aos efeitos de um fármaco, em consequência de sua administração contínua. Deve ser distinguida de RESISTÊNCIA A MEDICAMENTOS, em que um organismo, doença ou tecido não conseguem responder à eficácia pretendida de uma substância química ou fármaco. Deveria também ser diferenciada da DOSE MÁXIMA TOLERAVEL e NÍVEL DE EFEITO ADVERSO NÃO OBSERVADO.
Analgésico semissintético utilizado no estudo de receptores narcóticos.
Ducto excretor dos testículos que transporta os ESPERMATOZOIDES. Sai do escroto e se junta às VESÍCULAS SEMINAIS, formando o ducto ejaculatório.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
Injeções nos ventrículos cerebrais.
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Compostos contendo o radical PhCH=.
Introdução de agentes terapêuticos na região espinal usando agulha e seringa.
Enzimas que agem na extremidade C-terminal livre de um polipeptídeo para liberar um único resíduo de aminoácido.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO. O plexo mientérico (de Auerbach) está localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Seus neurônios projetam para o músculo circular, para outros gânglios mientéricos, para os gânglios da submucosa ou diretamente para o epitélio, e desempenham um importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal.
Região azulada no ângulo superior do assoalho do QUARTO VENTRÍCULO que corresponde aos neurônios com pigmentos semelhantes à melanina localizadas lateralmente ao SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL.
Análogos ou derivados da morfina.
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Interação de dois ou mais substratos ou ligantes com o mesmo sítio de ligação. O deslocamento de um pelo outro é usado em medidas de afinidade seletivas e quantitativas.
Neoplasia comum do início da infância originando-se de células da crista neural no sistema nervoso simpático e caracterizada por vários comportamentos clínicos, variando desde a remissão espontânea à progressão metastática acelerada e morte. Esse tumor é a malignidade intra-abdominal mais comum da infância, mas também pode aparecer no tórax, pescoço ou ocorrer raramente no sistema nervoso central. Entre as características histológicas estão células redondas e uniformes com núcleos hipercromáticos, dispostos em ninhos e separados por septos fibrovasculares. Os neuroblastomas podem estar associados com Síndrome Opsoclono-Mioclônica. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp2099-2101; Curr Opin Oncol 1998 Jan;10(1):43-51)
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou ações de proteases (ENDOPEPTIDASES).
Células do organismo que são coradas por sais de cromo. Localizam-se ao longo dos nervos simpáticos, na glândula adrenal e em vários outros órgãos.
Dor contundente ou suave causada por NOCICEPTORES estimulados devido à lesão tecidual, inflamação ou doenças. Pode ser classificada como dor somática ou tecidual e DOR VISCERAL.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Dependendo da espécie é um neuropeptídeo de 29-30 aminoácidos. A galanina está extensamente distribuída ao longo do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL, e INTESTINOS. Há vários subtipos de RECEPTORES DE GALANINA que implicam papéis de galanina na regulação da INGESTÃO DE ALIMENTOS, percepção da dor, memória, e outras funções neuroendócrinas.
Material de aparência gelatinosa localizado no corno dorsal da medula espinhal, consistindo essencialmente de neurônios tipo II de Golgi e algumas células nervosas grandes.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.

As encefalinas são péptidos endógenos opioides naturais que atuam como neurotransmissor e neuropeptídeo no cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da dor, humor, recompensa e dependência de drogas. As encefalinas são derivadas do processamento da proteína precursora proenkefalina e existem em duas formas principais: encefalina-A e encefalina-B. Esses péptidos se ligam aos receptores opióides no cérebro, imitando os efeitos de drogas como a morfina, mas com menor intensidade e risco de dependência. A atividade das encefalinas também está associada à regulação do sono, apetite e funções cognitivas.

A encefalina metionina é um endógeno opioide peptídeo encontrado no cérebro de mamíferos. É formada pela união da encefalina, um pentapeptídeo derivado do precursor proteico α-NDL (alfa-neoendorfina), com a metionina. A encefalina metionina atua como neurotransmissor e exerce suas funções principalmente no sistema nervoso central, onde se liga aos receptores opióides delta, causando analgesia (diminuição da dor), sedação, euforia e mudanças na percepção do indivíduo.

A encefalina metionina é sintetizada no cérebro a partir de precursores proteicos maiores, como o proenkefalin, que são clivados em peptídeos menores por enzimas específicas. A encefalina metionina pode ser convertida em outros opioides endógenos, como a leucina-encefalina e a metionina-encefalina, que também desempenham funções importantes no controle da dor e na modulação do humor.

A encefalina metionina é um importante mediador dos processos de recompensa e gratificação no cérebro, sendo liberada em resposta a estímulos agradáveis, como comida, sexo e drogas. No entanto, o uso prolongado ou excessivo de drogas opioides pode levar ao desequilíbrio dos sistemas endógenos de opioides, resultando em tolerância, dependência e aumento da suscetibilidade às doenças relacionadas ao uso de substâncias.

A encefalina leucina é um tipo específico de peptídeo opioide endógeno, o que significa que é naturalmente produzido no corpo humano. É composto por cinco aminoácidos: tirosina (T), arginina (R), pralina (P), leucina (L) e metionina (M). Sua sequência exata de aminoácidos é Tyr-Arg-Phe-Leu-Met.

A encefalina leucina atua como um neurotransmissor no cérebro, se ligando aos receptores opióides e modulando a percepção da dor, as emoções e o prazer. Ela é sintetizada a partir da proteína precursora POMC (proopiomelanocortina) e tem um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a resposta ao estresse e a modulação do humor.

Embora a encefalina leucina tenha um efeito analgésico (doloroso) semelhante à morfina, ela tem uma vida curta no cérebro devido à sua rápida degradação por enzimas. Isso limita seu potencial terapêutico como um agente analgésico, mas ainda assim, sua pesquisa continua sendo importante para o entendimento dos mecanismos de controle da dor e do humor no cérebro humano.

La leucina encefalina-2-alanina è un piccolo peptide costituito da tre aminoacidi: leucina, encefalina e alanina. La sua sequenza completa è Leu-Enkephalin-Ala o LKEALA.

La leucina encefalina è un oppioide endogeno, che significa che si trova naturalmente nel corpo umano e ha effetti simili a quelli dell'oppio. Agisce sui recettori degli oppioidi nel cervello per alleviare il dolore e produrre effetti sedativi.

La 2-alanina è un aminoacido non essenziale, il che significa che l'organismo può sintetizzarlo da solo e non ha bisogno di assumerlo attraverso la dieta.

Non esiste una definizione medica specifica per "leucina encefalina-2-alanina", poiché si tratta di un composto relativamente poco studiato. Tuttavia, è noto che questo peptide ha proprietà analgesiche e può essere utilizzato in ricerca come strumento per studiare i meccanismi d'azione degli oppioidi endogeni.

Endorfinas são um tipo de peptídeo e hormona produzidos no sistema nervoso central e no sistema imunológico, que actuam como neurotransmissores. Eles desempenham um papel importante em regulando a resposta do corpo ao estresse, alívio da dor e modulação do humor. A palavra "endorfinas" vem de "endogeno" (produzido internamente) + "morfina" (uma poderosa droga analgésica), o que sugere seu efeito na redução da dor. Elas são libertadas durante a exercício físico intenso, emoções positivas, meditação, acupuntura e outras atividades que podem ajudar a promover o bem-estar geral e a sensação de prazer.

Receptores opioides referem-se a um grupo de receptores proteicos encontrados na membrana celular, principalmente no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico. Eles se ligam a específicas moléculas sinalizadoras, chamadas opioides, que incluem endorfinas naturais produzidas pelo corpo humano, bem como opiáceos exógenos, tais como a morfina e a heroína. Existem três principais tipos de receptores opioides: μ (mu), δ (delta) e κ (kappa). A ativação destes receptores desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, mudanças no humor e função gastrointestinal, e dependência e tolerância a drogas opioides. A compreensão dos receptores opioides e sua interação com ligantes opioides tem implicações importantes na pesquisa médica e no desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças, como dor crônica, tosses e vômitos incontrolados, e dependência de drogas.

Os receptores opioides delta (DORs, do inglês Delta Opioid Receptors) pertencem a uma classe de receptores acoplados à proteína G que são ativados por ligantes endógenos opioides como as encefalinas e dinorfinas. Eles estão amplamente distribuídos no sistema nervoso central e desempenham um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas, incluindo a modulação do dolor, recompensa, dependência de drogas, funções neuroendócrinas e neuroimunológicas. A ativação dos DORs pode levar a uma diminuição da transmissão nervosa dolorosa, o que os torna um alvo importante no desenvolvimento de novas terapias para o tratamento do dolor crônico. No entanto, a ativação excessiva ou prolongada dos DORs também pode resultar em tolerância e dependência, o que limita seu uso clínico potencial.

Os receptores opioides μ (mu) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico, que se ligam a opióides endógenos naturais do corpo (como as encefalinas e endorfinas) e opióides exógenos, como a morfina. Esses receptores desempenham um papel importante na modulação da dor, mas também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação do humor, respiração e função gastrointestinal.

A ativação dos receptores opioides μ pode levar a vários efeitos farmacológicos, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, depressão respiratória e constipação. Existem três subtipos de receptores opioides μ: μ1, μ2 e μ3, cada um com diferentes padrões de expressão e funções. O subtipo μ2 é o mais abundante e está associado a efeitos analgésicos e dependência dos opióides, enquanto o subtipo μ1 está associado a efeitos excitatórios e alucinatórios.

Devido à sua importância na modulação da dor e outras funções fisiológicas, os receptores opioides μ são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de dores crônicas e agudas, mas também podem levar a efeitos adversos significativos, como dependência e tolerância aos opióides.

Na medicina, a naloxona é um fármaco antagonista dos opioides usado para reverter os efeitos dos opioides no corpo, particularmente em overdoses. Ele funciona bloqueando os receptores opióides no cérebro, impedindo que as drogas opioides se ligam a eles e causem seus efeitos. A naloxona pode ser administrada por injeção ou spray nasal e seu efeito geralmente dura de 30 minutos a uma hora, dependendo da dose e da rota de administração. É um tratamento importante para overdoses de opioides como a heroína e os analgésicos narcóticos, pois pode salvar vidas imediatamente revivendo a respiração e revertendo a depressão cardiovascular causada pela overdose.

Dinorfinas são péptidos opioides endógenos derivados da precursor proteína prodinorfina. Existem três tipos principais de dinorfinas: Leu-enkefalina, Met-enkefalina e Dinorfina A. Elas atuam como ligantes para os receptores opióides no cérebro e na medula espinhal, desempenhando um papel importante na modulação da dor, resposta emocional e outras funções fisiológicas. Dinorfina A é particularmente conhecida por sua potente atividade analgésica e capacidade de induzir a liberação de hormônios associados ao estresse.

Etilcetociclazocina é um agonista opioide altamente potente e selectivo dos receptores μ-opioides. É usado em estudos experimentais para investigar os efeitos farmacológicos dos opioides, uma vez que sua estrutura química única permite a modificação específica dos seus grupos funcionais, o que é útil na pesquisa de novos fármacos.

Etilcetociclazocina não tem utilizações clínicas devido à sua alta potência e ao risco de efeitos adversos graves, como dependência e overdose. Além disso, a sua síntese é complexa e exige condições especiais, o que limita a sua produção e disponibilidade.

Em resumo, a etilcetociclazocina é uma substância química de interesse para a pesquisa científica, mas não tem aplicações clínicas devido ao seu perfil de risco elevado.

La ciclazocina é un agonista parziale del recettore μ-oppioide (MOR) e antagonista dei recettori κ- e δ-oppioidi. É utilizzata in ambito medico come analgesico ad azione centrale, specialmente nel trattamento del dolore cronico. La ciclazocina agisce sul sistema nervoso centrale alterando la percezione del dolore e producendo effetti sedativi e antitussivi. Tuttavia, a causa dei suoi effetti collaterali significativi, come la depressione respiratoria, l'uso clinico della ciclazocina è limitato.

Gli effetti della ciclazocina possono essere simili a quelli dell'oppioide ma con una durata d'azione più breve e un rischio inferiore di dipendenza fisica e tolleranza. Tuttavia, la ciclazocina può ancora causare assuefazione psicologica e dipendenza. Pertanto, il suo uso è strettamente regolamentato ed è disponibile solo con prescrizione medica altamente controllata.

La ciclazocina non è comunemente utilizzata come farmaco di prima linea per il trattamento del dolore a causa dei suoi effetti collaterali e del rischio di abuso. Altri farmaci, come gli oppioidi full agonisti o i farmaci antinfiammatori non steroidei (FANS), sono generalmente preferiti per il trattamento del dolore cronico.

Em termos médicos, "antagonistas de entorpecentes" referem-se a um tipo específico de fármacos que bloqueiam os efeitos dos entorpecentes no corpo. Os entorpecentes são drogas que desaceleram o sistema nervoso central, causando efeitos como sedação, analgesia (diminuição da dor), e depressão respiratória. Exemplos de entorpecentes incluem opioides, barbitúricos e benzodiazepínicos.

Os antagonistas de entorpecentes atuam competindo com os entorpecentes pelos receptores no cérebro e na medula espinhal, impedindo que os entorpecentes se ligem a esses receptores e exerçam seus efeitos. Alguns antagonistas de entorpecentes também podem deslocar os entorpecentes já ligados aos receptores, invertendo rapidamente os efeitos dos entorpecentes.

Os antagonistas de opioides são um exemplo importante de antagonistas de entorpecentes. Eles incluem naloxona e naltrexona, que são frequentemente usados no tratamento da overdose de opioides e na prevenção da recaída em pessoas com dependência de opioides. Outro exemplo é a flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos usado no tratamento da overdose de benzodiazepínicos.

É importante notar que os antagonistas de entorpecentes não têm efeitos sedativos ou analgésicos por si mesmos, e seu uso é restrito ao contexto clínico específico do tratamento da overdose ou da prevenção da recaída em dependentes de entorpecentes.

A Morfina é um alcaloide opioide derivado do ópio, encontrado naturalmente na papoula-do-ópio (Papaver somniferum). É amplamente utilizada em medicina como analgésico potente para o tratamento de dor intensa, como dor pós-operatória e dor cancerígena. A morfina atua no sistema nervoso central, se ligando aos receptores opióides e reduzindo a percepção da dor. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais, como sedação, constipação, depressão respiratória e potencial de dependência e abuso.

Carboxypeptidase H, também conhecida como carboxipeptidase E, é uma enzima que desempenha um papel importante na maturação de hormonas peptídicas e proteínas. Ela pertence à classe das metaloproteases e está localizada principalmente no retículo endoplasmático rugoso dos células secretoras de peptídeos e proteínas.

A função principal da carboxipeptidase H é remover resíduos de aminoácidos de cargas positivas, geralmente lisina ou arginina, do extremo C-terminal dos precursores de peptídeos e proteínas. Essa etapa final na maturação dos hormonas peptídicas é crucial para a sua atividade biológica e especificidade.

A deficiência ou disfunção da carboxipeptidase H pode resultar em distúrbios no processamento de hormonas peptídicas, o que pode levar a diversas condições clínicas, como diabetes e obesidade. Além disso, a atividade da enzima também é regulada em resposta a estímulos hormonais e fisiológicos, o que permite uma rápida adaptação às mudanças no ambiente interno do corpo.

Benzomorfanos são uma classe de compostos orgânicos heterocíclicos que contêm um anel benzeno fundido a um anel morfolino. Eles têm propriedades farmacológicas interessantes, incluindo atividade analgésica, anti-inflamatória e antipirética. Alguns benzomorfanos também demonstraram atividade como agonistas e antagonistas de opioides, o que significa que eles podem se ligar a receptores de opioides no cérebro e alterar a resposta do corpo aos analgésicos opioides como a morfina.

No entanto, é importante notar que os benzomorfanos também têm potencial para causar efeitos adversos, especialmente quando usados em altas doses ou por longos períodos de tempo. Alguns desses efeitos adversos podem incluir sedação, náusea, vômito, constipação, respiração superficial e dependência física.

Como com qualquer medicamento, os benzomorfanos devem ser usados apenas sob a orientação e supervisão de um profissional de saúde qualificado, e os pacientes devem seguir cuidadosamente as instruções de dosagem recomendadas.

A naltrexona é um medicamento usado no tratamento da dependência de opioides e álcool. Atua como antagonista dos receptores opióides, o que significa que se liga a esses receptores sem ativá-los, impedindo assim que outras substâncias opioides, como a heroína ou morfina, exerçam seus efeitos. Isso pode ajudar as pessoas a absterem-se de usarem drogas ilícitas ou reduzirem o consumo de bebidas alcoólicas.

A naltrexona vem em forma de comprimido oral e geralmente é prescrita após uma pessoa ter passado por um processo de desintoxicação dos opioides. Ela não provoca sinais de euforia ou dependência e não é intoxicante. Além disso, a naltrexona pode ser usada em combinação com terapias comportamentais para maximizar seus benefícios no tratamento da dependência de substâncias.

Embora a naltrexona seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar efeitos colaterais como náuseas, dores de cabeça, fadiga e letargia. Em casos raros, ela pode também levar a problemas hepáticos, então os níveis de função hepática devem ser monitorados durante o tratamento. Além disso, é importante notar que as pessoas em tratamento com naltrexona não devem parar repentinamente de usar opioides, pois isso pode levar a sintomas graves de abstinência. Em vez disso, elas devem seguir as orientações do seu médico para uma redução gradual e segura dos opioides.

A beta-endorfina é um peptídeo opioide endógeno que atua como neurotransmissor e neuropeptídio no cérebro. É sintetizada a partir da proopiomelanocortina (POMC) e tem um papel importante na modulação da dor, resposta ao estresse e regulação do humor. A beta-endorfina se liga aos receptores opióides no cérebro, induzindo analgesia e sentimentos de prazer e relaxamento. Ela também pode influenciar a ingestão de alimentos e o equilíbrio energético. Os níveis de beta-endorfina podem ser influenciados por vários fatores, como exercício físico, estresse emocional, privação do sono e consumo de substâncias como álcool e nicotina.

Os analgésicos opioides são um tipo de medicamento utilizado para aliviar a dor intensa ou aguda, bem como a dor crônica em determinadas condições. Esses fármacos atuam na modulação da percepção da dor no cérebro e na medula espinhal, por meio da ligação a receptores opióides específicos (mu, delta e kappa). Além disso, podem influenciar também outras funções como a respiração, a motilidade gastrointestinal e os centros de recompensa do cérebro.

Existem diferentes opioides disponíveis no mercado farmacêutico, tais como morfina, codeína, hidrocodona, oxicodona, fentanil e metadona, entre outros. Cada um desses opioides apresenta propriedades farmacológicas distintas, como potência, duração de ação e rotas de administração, o que pode influenciar na escolha do fármaco a ser utilizado em determinados cenários clínicos.

No entanto, é importante ressaltar que os opioides podem causar efeitos adversos significativos, especialmente quando utilizados incorretamente ou em doses excessivas. Alguns desses efeitos incluem sedação, náuseas, vômitos, constipação, depressão respiratória e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser rigorosamente monitorado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Os receptores opioides kappa (KORs, do inglês kappa-opioid receptors) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de receptores acoplados a proteínas G e desempenham um papel importante na modulação da dor, dependência de drogas, humor e funções cognitivas.

Os KORs são ativados por endogenos opioides peptidérgicos, como a dynorphina, e também podem ser ativados por opioides exógenos, como o fentanil e o butirrofentanil. A ativação dos KORs geralmente leva a uma diminuição da neurotransmissão excitatória e um aumento da neurotransmissão inibitória, resultando em analgesia, sedação, disforia e alterações na percepção do esforço.

Além disso, os KORs estão envolvidos no controle de vários outros processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, respostas à privação de água e fome, e modulação do comportamento sexual. A pesquisa atual está em andamento para explorar o potencial terapêutico dos agonistas e antagonistas KORs no tratamento da dor crônica, dependência de drogas e outras condições clínicas.

Os peptídeos opioides são um tipo de péptido, ou seja, uma cadeia pequena de aminoácidos, que se ligam a receptores opióides no cérebro e no sistema nervoso periférico. Eles desempenham um papel importante na modulação da dor, resposta ao estresse e outras funções fisiológicas. Os peptídeos opioides naturais são derivados do gene precursor de pró-opiomelanocortina (POMC) ou da proteínas produtoras de precursores de dinorfina/leucina-fosfinoma. Eles incluem as famosas endorfinas, encefalinas e dinorfinas. Além disso, existem também peptídeos opioides sintéticos e semissintéticos usados como medicamentos, como a morfina e a fentanil. A ligação desses péptidos aos receptores opióides leva à ativação de diversas vias de sinalização intracelular, resultando em uma variedade de efeitos farmacológicos, como analgesia, sedação, mudanças no humor e euforia. No entanto, o uso prolongado de peptídeos opioides pode levar ao desenvolvimento de tolerância e dependência física.

La Diprenorfina é un composto chimico utilizzato in campo medico come antagonista oppiaceo. Agisce legando i recettori degli oppioidi nel cervello e bloccandone l'attività, il che può aiutare a invertire gli effetti di agonisti oppioidi forti come la morfina o l'eroina.

La diprenorfina è stata utilizzata clinicamente in passato per trattare overdose da oppioidi e per alleviare la dipendenza da queste sostanze, sebbene non sia più comunemente usata a tale scopo. Ha anche mostrato alcune proprietà anti-infiammatorie e analgesiche, il che ha suscitato interesse per ulteriori ricerche sui suoi potenziali usi terapeutici.

Tuttavia, la diprenorfina può anche avere effetti psicoattivi quando assunta in dosi elevate, il che ne limita l'uso come farmaco di routine. Inoltre, gli studi sulla sua sicurezza ed efficacia sono limitati, quindi non è ampiamente disponibile o utilizzato nella pratica clinica moderna.

Entorpecentes são um tipo de droga que altera a função normal do sistema nervoso central, resultando em sentimentos de relaxamento, sedação e diminuição da percepção da dor. Eles incluem opioides (como morfina e heroína), barbitúricos e benzodiazepínicos. Essas drogas podem ser prescritas para fins medicinais, como o alívio da dor ou tratamento de ansiedade, mas também são frequentemente abusadas devido a seus efeitos intoxicantes. O uso prolongado ou excessivo de entorpecentes pode levar ao desenvolvimento de tolerância, dependência física e problemas de saúde mentais e físicos graves.

Etorfinato, também conhecido como etorfina, é um potente agonista opioide sintético que se liga aos receptores μ-opioides no cérebro e na medula espinhal. É aproximadamente 1.000 a 3.000 vezes mais potente do que a morfina e é usado em medicina veterinária como analgésico para animais grandes, como elefantes e rinocerontes. Também é conhecido por seu uso ilegal como droga de abuso devido à sua forte potência e efeitos intoxicantes. Devido ao seu alto potencial de dependência e risco de overdose, o uso de etorfina está fortemente regulamentado e requer uma licença especial para sua posse e distribuição.

Desculpe por o mal-entendido, "tiorfano" não é uma definição médica ou um termo médico. Pode ser que você esteja se referindo a "tiorfano", que é um fármaco utilizado como relaxante muscular e antiespasmódico. Tiorfano funciona atuando como anticolinérgico, inibindo a acetilcolina no sistema nervoso parasimpático, o que resulta em relaxamento dos músculos lisos.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de tiorfano e outros fármacos anticolinérgicos deve ser feito com cuidado e sob orientação médica, pois eles podem causar efeitos colaterais indesejados, especialmente em pessoas idosas ou com determinadas condições de saúde.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:

1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.

A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.

Protein precursors, also known as proproteins or preproproteins, are inactive forms of proteins that undergo post-translational modification to become active. They consist of a signal peptide, a propeptide, and the mature protein sequence. The signal peptide directs the nascent polypeptide chain to the appropriate cellular compartment for processing, such as the endoplasmic reticulum or the Golgi apparatus. The propeptide is cleaved off during processing, resulting in the removal of a portion of the protein and the activation of the mature protein. This process allows for the proper folding, modification, and targeting of proteins to their specific locations within the cell or for secretion from the cell.

Os morfinanos são compostos químicos que contêm um núcleo de morfinano, o qual é formado por quatro anéis benzoides fundidos em uma estrutura hexagonal. Esses compostos incluem opioides naturais, semissintéticos e sintéticos, como a morfina, a codeína, o hydromorphone e o fentanyl, entre outros. Eles atuam como agonistas dos receptores opióides no cérebro e no sistema nervoso central, produzindo efeitos analgésicos, sedativos e eufóricos. No entanto, o uso prolongado ou indevido de morfinanos pode levar ao desenvolvimento de tolerância, dependência física e psicológica, além de outros efeitos adversos graves, como depressão respiratória e overdose.

La tiopronina é un farmaco che si utilizza per trattare la malattia renale cronica e alcune condizioni associate, come l'osteodistrofia renale. Agisce come un agente riducente dell'ossidoriduttasi e aiuta a proteggere le cellule renali dai danni causati dai radicali liberi. La tiopronina può anche essere usata per trattare altre condizioni, come la fibrosi cistica e alcune malattie infiammatorie intestinali, sebbene l'uso off-label di questo farmaco in tali condizioni sia più limitato.

La tiopronina si assume per via orale, di solito sotto forma di compresse o capsule, e la dose raccomandata varia a seconda della condizione trattata e della risposta individuale al farmaco. Gli effetti collaterali più comuni della tiopronina includono nausea, vomito, diarrea, mal di stomaco e cambiamenti nel senso del gusto. In rari casi, la tiopronina può causare reazioni allergiche gravi o problemi al fegato. Prima di iniziare il trattamento con la tiopronina, è importante informare il medico di eventuali condizioni mediche preesistenti, allergie e farmaci attualmente in uso.

La tiopronina non è approvata dalla FDA per l'uso negli Stati Uniti, ma può essere ottenuta attraverso un programma di uso compassionevole o attraverso l'importazione da altri paesi dove è approvata per l'uso.

Neprilisina é uma enzima importante encontrada principalmente nas membranas celulares dos rins, coração e cérebro. Ela desempenha um papel crucial na regulação de vários sistemas hormonais e do sistema nervoso. A neprilisina é capaz de quebrar down diversos péptidos (pequenas moléculas proteicas) ativos, incluindo a angiotensina II, bradicinina, encefalinas e outros. Essa atividade enzimática ajuda a regular a pressão arterial, a função renal, a inflamação e a dor. Alterações na atividade da neprilisina têm sido associadas a várias condições clínicas, como hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.

Medula suprarrenal é o interior das glândulas suprarrenais, que são duas pequenas glândulas situadas acima dos rins. A medula suprarrenal é tecidualmente distinta da casca externa da glândula (cortical), e eles têm funções metabólicas diferentes.

A medula suprarrenal é essencialmente um tecido nervoso modificado que funciona como parte do sistema nervoso simpático, a resposta "luta ou fuga" do corpo. Ela produz as citocinas chamadas catecolaminas, especialmente epinefrina (adrenalina) e norepinefrina (noradrenalina). Estes hormônios auxiliam no controle da pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e outras funções corporais durante situações de estresse.

Alterações na medula suprarrenal podem resultar em várias condições médicas, como feocromocitoma, uma neoplasia rara que pode causar pressão arterial alta e ritmo cardíaco acelerado.

Pirrolidina é um composto orgânico básico com a fórmula (CH2)4NH. É um líquido incolor com um odor amoniacal desagradável. Pirrolidina é derivada do pirrol, que é um heterociclo de cinco membros contendo um átomo de nitrogênio. A pirrolidina difere por ter um grupo metilene (-CH2-) adicionado ao nitrogênio.

Em um contexto médico ou farmacológico, o termo "pirrolidinas" geralmente se refere a compostos que contêm o grupo funcional pirrolidina. Esses compostos têm uma variedade de usos e propriedades farmacológicas. Por exemplo, alguns agonistas dos receptores opióides são derivados da pirrolidina, assim como alguns inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA).

Como qualquer composto químico, a exposição excessiva ou inadequada à pirrolidina pode causar efeitos adversos na saúde. No entanto, a pirrolidina em si não tem um significado clínico particular como uma substância de interesse médico. Em vez disso, os compostos que contêm o grupo funcional pirrolidina podem ter propriedades farmacológicas ou tóxicas relevantes, dependendo do contexto.

Os grânulos cromafim são estruturas granulares encontradas dentro de certas células do corpo humano, especialmente as células endócrinas e nervosas. Eles contêm vários tipos de substâncias químicas, como hormônios, transmitidores neurais e enzimas. Os grânulos cromafim recebem este nome devido à sua capacidade de mudar de cor (croma) quando tratados com soluções químicas especiais.

Existem diferentes tipos de grânulos cromafim, cada um com suas próprias características e conteúdos. Por exemplo, os grânulos das células chromaffin adrenais contêm principalmente catecolaminas, como a adrenalina e noradrenalina, enquanto os grânulos das células delta do pâncreas contêm somatostatina.

A função dos grânulos cromafim é armazenar e liberar as substâncias químicas que eles contêm em resposta a estímulos específicos, como a ativação do sistema nervoso simpático ou a variação de níveis hormonais no sangue. Essas substâncias desempenham um papel importante na regulação de diversas funções corporais, como a pressão arterial, o metabolismo e a resposta ao estresse.

O Globo Pálido, também conhecido como Gládulo Timórico ou simplesmente Timo, é uma glândula linfoide primária que faz parte do sistema imunológico. Ele está localizado na região anterior e superior do mediastino, na parede posterior do esterno. O Globo Pálido desempenha um papel crucial no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, que são células importantes na resposta imune adaptativa.

A glândula é composta por duas partes: o parênquima timóco, responsável pela produção de linfócitos T, e a cápsula, que fornece suporte estrutural. O parênquima timóco contém linfócitos imaturos que se diferenciam em linfócitos T maduros à medida que migram para as regiões corticais e medulares da glândula. Esses linfócitos T maduros então são liberados no sangue e desempenham um papel crucial na resposta imune, especialmente contra infecções virais e tumorais.

Com a idade, o Globo Pálido diminui de tamanho e atrofia, resultando em uma menor produção de linfócitos T maduros. No entanto, em alguns casos, como na doença de Addison, o Globo Pálido pode aumentar de tamanho devido a um aumento na produção de hormônios esteroides. Além disso, certas condições, como timomas e outros tumores, podem afetar o Globo Pálido e causar problemas no sistema imunológico.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Somatostatina é uma hormona peptídica naturalmente produzida no organismo, que tem um efeito inhibitório sobre a libertação de outras hormonas, incluindo a insulina, glucagono, gastrina e somatotropina (hormona do crescimento). É produzida principalmente por células do sistema nervoso endócrino disseminadas em diversos órgãos, como o pâncreas, hipotálamo, glândula tiróide e intestino delgado.

A somatostatina atua como um regulador negativo de diversas funções fisiológicas, incluindo a secreção hormonal, a motilidade gastrointestinal, a absorção intestinal e a circulação sanguínea. Além disso, tem um papel importante na modulação da resposta imune e inflamatória.

Existem dois tipos principais de somatostatina: a somatostatina-14 e a somatostatina-28, que diferem na sua sequência de aminoácidos e duração de ação. A somatostatina é frequentemente usada em medicina como um medicamento sintético para tratar diversas condições clínicas, como diabetes, tumores pancreáticos e síndromes hormonais excessivas.

Íleo é um termo médico que se refere a um bloqueio ou obstrução completa no lumen (lumina) do íleo, que é a parte final do intestino delgado. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como tumores, aderências, trombose da artéria mesentérica superior ou dois fecais.

Quando ocorre esse bloqueio, a matéria fecal, os sucos digestivos e gases não podem seguir sua passagem normal pelo intestino delgado, o que pode levar a sintomas como náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e diminuição do apetite. Em casos graves, o ileo pode causar isquemia intestinal (redução do fluxo sanguíneo para o intestino) ou perforação intestinal, o que pode resultar em sepse e outras complicações potencialmente fatais.

O tratamento do ileo geralmente requer hospitalização e podem incluir medidas conservadoras, como reidratação intravenosa, decompressão intestinal com sonda nasogástrica e antibioticoterapia profilática. Em casos graves ou em que a obstrução não se resolva com tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia para remover o bloqueio e corrigir a causa subjacente.

Em termos médicos, a tolerância a medicamentos refere-se à diminuição gradual da resposta do organismo a um determinado fármaco ou dose de um fármaco ao longo do tempo. Isto significa que, com o uso contínuo do medicamento, uma pessoa pode precisar de doses maiores para obter o mesmo efeito terapêutico que antes era alcançado com doses menores. A tolerância é um fenômeno farmacológico que pode ocorrer como resultado de mecanismos como a diminuição da sensibilidade dos receptores ou o aumento do metabolismo do fármaco no organismo. É importante ressaltar que a tolerância não deve ser confundida com a dependência física ou psicológica de um medicamento, embora possa coexistir com elas em alguns casos.

La diidromorfina é un oppiaceo semisintetico forte, derivato della tebaína. È un agonista dei recettori μ-oppioidi e viene utilizzata come analgesico per il dolore moderato a grave. La diidromorfina è simile nella sua struttura chimica alla morfina ma è considerata più potente, con effetti sedativi e respiratori più pronunciati. Viene comunemente somministrata per via endovenosa o intramuscolare, sebbene possa anche essere assunta per via orale o rettale. Gli effetti collaterali possono includere nausea, vomito, costipazione, sonnolenza e depressione respiratoria. La diidromorfina ha un alto potenziale di abuso e dipendenza ed è soggetta a severe restrizioni legislative in molti paesi.

O ducto deferente é um tubo muscular que transporta espermatozoides do epidídimo (uma estrutura localizada no testículo onde os espermatozoides são armazenados e amadurecem) até a uretra, que passa através da próstata, onde se misturam com o líquido seminal vindo das vesículas seminais antes de serem ejaculados. Portanto, o ducto deferente é uma parte importante do sistema reprodutivo masculino.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Substance P é um neuropeptídeo, o que significa que é uma pequena proteína usada por neurônios (células nervosas) para se comunicar entre si. Ele foi descoberto em 1931 pelo cientista norueguês Ulf von Euler e recebeu o nome de "substância Powdery" devido à sua natureza branca e polvorosa.

Substance P é composta por onze aminoácidos e está presente em todo o sistema nervoso central e periférico. Ela atua como neurotransmissor, ou seja, participa da transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Substance P é conhecida por desempenhar um papel importante na modulação do doloroso, sendo responsável pela sensação de dor aguda e crônica. Além disso, está envolvido em diversos processos fisiológicos, como a regulação do sistema imunológico, a resposta ao estresse e a memória.

Em condições patológicas, como asma, alergias, infecções e inflamações, os níveis de Substance P podem aumentar, contribuindo para a sintomatologia associada a essas doenças. Por isso, é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de novos tratamentos para o manejo da dor e outras condições clínicas.

As injeções intraventriculares são um tipo específico de administração de medicamentos que envolve a inserção de um fármaco diretamente no ventrículo cerebral, que é uma cavidade em torno do cérebro preenchida com líquido cerebrospinal (LCS). Este método é geralmente usado quando os medicamentos precisam ser entregues diretamente ao sistema nervoso central e não podem ser administrados de forma eficaz por outros métodos, como via oral ou intravenosa.

A injeção intraventricular pode ser realizada por meio de um cateter especialmente posicionado no ventrículo cerebral, geralmente durante um procedimento cirúrgico prévio. O medicamento é então administrado periodicamente através do cateter, à medida que é necessário.

Este método de administração de medicamentos pode ser usado em uma variedade de condições, incluindo meningite bacteriana, abscessos cerebrais e certos tipos de câncer cerebral. No entanto, as injeções intraventriculares são associadas a riscos significativos, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral, portanto, são geralmente consideradas como um último recurso quando outros métodos de tratamento têm falhado.

O corpo estriado, também conhecido como striatum, é uma região importante do cérebro que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado na porção dorsal do telencéfalo e é dividido em duas principais subdivisões: o putâmen e o núcleo caudado. O globo pálido, outra estrutura cerebral, também é frequentemente incluído no corpo estriado.

O corpo estriado desempenha um papel fundamental no processamento de informações relacionadas ao controle motor, aprendizagem e memória motora, recompensa e adição. Ele recebe inputs principalmente do córtex cerebral e da substância negra, e envia projeções para o globo pálido e o tálamo.

A dopamina é um neurotransmissor importante no corpo estriado, sendo seus níveis alterados em diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a esquizofrenia. Lesões ou disfunções no corpo estriado podem resultar em sintomas motores e cognitivos significativos.

Benzylidene compostos referem-se a um tipo específico de composto orgânico que contém o grupo funcional benzylidene. O grupo benzylidene é caracterizado pela estrutura R-CH=C(Ph)-R', em que R e R' representam grupos orgânicos, geralmente alquila ou arila, e Ph representa um anel fenila.

Esses compostos são frequentemente usados como materiais de partida em síntese orgânica e podem apresentar propriedades úteis, dependendo da estrutura específica do composto. Alguns benzylidene compostos exibem atividade biológica e têm sido investigados como potenciais agentes terapêuticos ou moleculas de interesse farmacológico.

No entanto, é importante notar que a definição médica de um composto geralmente se refere ao seu papel no tratamento, prevenção ou diagnóstico de doenças, o que não se aplica aos compostos de benzilideno em geral. Portanto, a definição médica de um composto de benzilidene específico dependeria de seu efeito biológico e uso clínico previsto.

As injeções espinhais, também conhecidas como punções ou bloqueios nervosos raquidianos, são procedimentos invasivos em que um anestésico local ou outros medicamentos são introduzidos diretamente no espaço ao redor dos nervos da coluna vertebral. Esses procedimentos geralmente visam aliviar a dor crônica, particularmente no caso de dores na parte inferior da espinha (dor sacroilíaca ou lombar) e nos membros inferiores (ciática).

Existem três principais tipos de injeções espinhais:

1. Injeção epidural: Neste procedimento, o medicamento é injetado no espaço epidural, que é o local entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinal) e o osso da coluna vertebral. A anestesia regional ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor.
2. Injeção intratecal: Nesta técnica, o medicamento é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano que envolve a medula espinal. A dose necessária para obter efeitos desejados é menor do que em outros tipos de injeções espinhais, reduzindo assim o risco de efeitos colaterais sistêmicos.
3. Infiltração neural: Neste procedimento, o medicamento é administrado diretamente no nervo ou nos nervos afetados. A anestesia local ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor neuropática (dor causada por danos aos nervos).

Embora as injeções espinhais sejam geralmente seguras, elas podem estar associadas a certos riscos e complicações, como infecção, sangramento, dano à medula espinal ou nervos periféricos, aumento da pressão intracraniana e reação alérgica ao medicamento. É importante que as injeções sejam administradas por profissionais de saúde treinados e experientes para minimizar esses riscos.

Carboxypeptidases são enzimas que catalisam a remoção do último resíduo de aminoácido, que contém um grupo carboxila, de um peptídeo ou proteína. Existem dois tipos principais de carboxipeptidases: A e B. Carboxipeptidase A remove hidrofobos resíduos de aminoácidos, enquanto a carboxipeptidase B remove resíduos básicos de lisina ou arginina. Estas enzimas desempenham um papel importante na digestão e processamento de proteínas em organismos vivos. Eles são classificados como exopeptidases, uma classe de enzimas que clivam grupos peptídicos no início ou no final de uma cadeia polipeptídica. Carboxypeptidases são encontradas em diversas espécies, incluindo humanos, e podem ser sintetizados por células animais, vegetais e microbianas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

O plexo mientérico, também conhecido como plexo de Auerbach, é um plexo nervoso localizado no tecido muscular liso do trato gastrointestinal. Ele se estende desde o esôfago até o reto e desempenha um papel importante na regulação da motilidade intestinal.

O plexo mientérico é composto por neurônios ganglionares que estão dispostos em grupos entre as camadas longitudinais e circulares do músculo liso do trato gastrointestinal. Esses neurônios são responsáveis pela inervação dos músculos lisos e desempenham um papel crucial na regulação da atividade motora do trato gastrointestinal, incluindo a contração e relaxamento dos músculos.

Além disso, o plexo mientérico também contém neurônios sensoriais que detectam estímulos mecânicos e químicos no lumen do trato gastrointestinal. Esses neurônios enviam informações ao sistema nervoso central, permitindo que o corpo responda a alterações no ambiente interno.

Em resumo, o plexo mientérico é um importante componente do sistema nervoso entérico e desempenha um papel fundamental na regulação da motilidade intestinal e na detecção de estímulos mecânicos e químicos no trato gastrointestinal.

O locus cerúleo é um pequeno aglomerado de neurónios na parte posterior do tronco encefálico, que faz parte do sistema nervoso autónomo. Estes neurónios produzem a noradrenalina, um neurotransmissor importante que desempenha um papel fundamental em várias funções cerebrais, incluindo o estado de alerta, a atenção, a memória e o controlo emocional. O locus cerúleo tem também uma função importante na regulação do sono e da vigília, sendo activado durante períodos de despertar e inibido durante o sono. Lesões ou disfunções no locus cerúleo podem estar associadas a vários distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, a depressão e a ansiedade.

Os derivados da morfina são compostos químicos que são sintetizados a partir da morfina, um alcaloide opóide encontrado naturalmente na papoula do ópio. Estes compostos estão entre os analgésicos mais fortes disponíveis e são frequentemente usados para tratar dor intensa, como a dor pós-operatória ou a dor associada ao câncer avançado.

Existem vários tipos de derivados da morfina, incluindo:

1. Hidromorfona (Dilaudid): é aproximadamente 8 vezes mais potente do que a morfina e é usada para tratar dor moderada a severa.
2. Oxicodona (OxyContin, Percocet): é um opioide semi-sintético que é frequentemente misturado com acetaminofeno ou aspirina. É usado para tratar dor moderada a severa.
3. Oximorfona (Opana): é um opioide sintético que é aproximadamente 1,5 vezes mais potente do que a morfina e é usado para tratar dor moderada a severa.
4. Fentanil (Sublimaze, Actiq): é um opioide sintético muito potente, aproximadamente 100 vezes mais potente do que a morfina. É usado para tratar dor intensa e também é usado em anestesia geral.

Os derivados da morfina podem causar sérios efeitos adversos, incluindo sedação excessiva, constipação, náuseas, vômitos, confusão mental, depressão respiratória e, em doses altas, pode levar à morte por parada respiratória. O uso prolongado pode resultar em tolerância e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado para minimizar os riscos e maximizar os benefícios terapêuticos.

Neurotransmitters são substâncias químicas que transmitem sinais entre células nervosas (neurônios) em nosso sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, incluindo humor, stress, sono, apetite, memória e aprendizagem, além de controlar funções corporais importantes como frequência cardíaca, pressão arterial e resposta ao dolor.

Quando um neurônio é estimulado ele libera neurotransmissores no espaço sináptico (uma pequena fenda entre duas células nervosas), onde esses sinais químicos podem se ligar a receptores específicos na membrana da célula seguinte, influenciando assim sua atividade elétrica. Dependendo do tipo de neurotransmissor e dos receptores envolvidos, essa ligação pode resultar em excitação ou inibição da célula postsináptica.

Existem vários tipos diferentes de neurotransmissores no corpo humano, sendo os mais conhecidos: glutamato (principal neurotransmissor excitatório), GABA (inibe a atividade dos neurônios), acetilcolina (importante em processos cognitivos e memória), serotonina (regula humor, sono e apetite), noradrenalina (associada à resposta de luta ou fuga) e dopamina (relacionada ao prazer e recompensa).

Distúrbios no equilíbrio dos neurotransmissores têm sido associados a diversas condições médicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, doença de Parkinson, Alzheimer e esquizofrenia.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Em termos médicos, "ligação competitiva" refere-se a um tipo específico de relação que pode existir entre dois ou mais receptores acoplados à proteína G (GPCRs) e seus ligantes associados. Neste contexto, uma "ligação competitiva" ocorre quando duas ou mais moléculas diferentes competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, geralmente um sítio de ligação para um neurotransmissor ou hormona específica.

Quando uma dessas moléculas, conhecida como agonista, se liga ao receptor, ela induz uma resposta fisiológica alterando a conformação do receptor e ativando subsequentemente a cascata de sinalização associada. No entanto, quando outra molécula, chamada antagonista, se liga ao mesmo sítio de ligação, ela impede o agonista de se ligar e, assim, inibe ou bloqueia a ativação do receptor e a resposta fisiológica subsequente.

Em resumo, uma "ligação competitiva" é um processo no qual diferentes moléculas competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, com potenciais implicações significativas para a regulação da atividade do receptor e a modulação da resposta fisiológica.

Neuroblastoma é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos em embrião ou recém-nascido. Geralmente, afeta crianças com idade inferior a 5 anos e é relativamente incomum em adolescentes e adultos. O cancro geralmente começa no sistema nervoso simpático, que é uma parte do sistema nervoso autônomo responsável por controlar as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

Neuroblastomas geralmente se desenvolvem no tecido nervoso alongado (ganglionares simpáticos) localizados nas adrenais, glândulas endócrinas que ficam em cima dos rins. No entanto, podem também ocorrer em outras partes do corpo, como o pescoço, tórax, abdômen ou pelve.

Os sintomas de neuroblastoma variam amplamente e dependem da localização e extensão da doença. Em alguns casos, os tumores podem ser assintomáticos e serem descobertos apenas durante exames de rotina ou por acidente. Em outros casos, os sintomas podem incluir:

* Massa abdominal palpável
* Dor abdominal ou dor óssea
* Fraqueza e fadiga
* Perda de peso involuntária
* Inchaço dos olhos, pálpebras ou coxas (durante a disseminação do cancro para os órgãos próximos)
* Problemas respiratórios ou dificuldade em engolir (devido à compressão do tumor nos órgãos vitais)
* Sinais de hipertensão (pressão arterial alta)
* Sudorese excessiva, febre e rubor facial (síndrome de diarréia opioide)

O diagnóstico de neuroblastoma geralmente é confirmado por meio de uma biópsia do tumor ou por análises de sangue e urina para detectar marcadores tumorais específicos, como a proteína neuron-specific enolase (NSE) e a catecolamina metanefrina. Além disso, exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser usados para avaliar a extensão da doença e planejar o tratamento adequado.

O tratamento de neuroblastoma depende do estágio e da gravidade da doença, bem como da idade e condição geral do paciente. Em casos iniciais, a cirurgia pode ser suficiente para remover o tumor completamente. No entanto, em casos avançados, a quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida podem ser necessárias para controlar a disseminação do cancro e aliviar os sintomas.

Apesar dos progressos recentes no tratamento de neuroblastoma, ainda há muito a ser feito para melhorar as taxas de sobrevida e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos agressivos. Portanto, é importante continuar a investigar novas estratégias terapêuticas e abordagens personalizadas que possam oferecer benefícios significativos aos pacientes com neuroblastoma.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Inibidores de proteases são um tipo de medicamento utilizado no tratamento de diversas doenças, incluindo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HCV (Hepatite C Viral) e algumas condições associadas a enzimas overactivated. Eles funcionam através da inibição das proteases, enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e maturação de proteínas virais e celulares.

No caso do HIV, os inibidores de proteases impedem a maturação dos vírus, o que leva à produção de partículas virais imaturas e não infecciosas. Já no tratamento da hepatite C, esses medicamentos interferem no processamento das proteínas do vírus, inibindo sua replicação e reduzindo a carga viral.

Existem diferentes classes de inibidores de proteases, cada uma delas projetada para inibir especificamente determinadas enzimas. Alguns exemplos incluem os inibidores da protease do HIV, como o saquinavir, ritonavir e atazanavir, e os inibidores da protease da HCV, como o telaprevir e boceprevir.

Embora esses medicamentos sejam eficazes no tratamento de várias doenças, eles também podem causar efeitos colaterais, como diarréia, náusea, erupções cutâneas e alterações nos níveis de gordura corporal. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento com inibidores de proteases.

O Sistema Cromafim, também conhecido como Sistema de Classificação Melanina-Feniltalina, é um método utilizado em dermatologia para classificar a coloração e a distribuição dos cabelos e da pele humanos, baseado na quantidade e no tipo de dois pigmentos principais: eumelanina (preta ou marrom) e feomelanina (amarela ou vermelha). Foi desenvolvido por Thomas Fitzpatrick em 1975 e é amplamente utilizado na pesquisa e na prática clínica para avaliar o risco de desenvolver câncer de pele e para orientar sobre a prevenção e o tratamento da hiper ou hipopigmentação.

A classificação Fitzpatrick é composta por seis tipos principais, divididos em dois grupos: fototipos I-II (pessoas de pele clara) e fototipos III-VI (pessoas de pele morena a escura). Cada tipo tem características específicas relacionadas à reação da pele à exposição solar, como facilidade de queimadura e capacidade de bronzeamento.

1. Fototipo I: Pele muito clara, celtica, tipicamente com olhos claros e cabelos louros ou ruivos. Nunca bronza, sempre se queima.
2. Fototipo II: Pele clara, tipicamente com olhos claros e cabelos loiros ou castanhos-claros. Queima facilmente, bronza pouco.
3. Fototipo III: Pele moderadamente pigmentada, tipicamente com olhos marrons e cabelos castanhos. Pode queimar e bronzear moderadamente.
4. Fototipo IV: Pele morena, tipicamente com olhos e cabelos castanhos-escuros. Raramente se queima, bronza facilmente.
5. Fototipo V: Pele escura, tipicamente com olhos e cabelos pretos. Não se queima, bronza facilmente.
6. Fototipo VI: Pele muito escura, tipicamente com olhos e cabelos negros. Nunca se queima, bronza facilmente.

Na medicina, 'dor nociceptiva' refere-se ao tipo de dor que é causada por danos teciduais ou estimulações potencialmente prejudiciais aos tecidos do corpo. É uma resposta normal e importante mecanismo de defesa do organismo, pois alerta sobre possíveis lesões e incentiva o indivíduo a procurar tratamento médico.

A dor nociceptiva é transmitida pelo sistema nervoso através de neurônios especializados chamados nociceptores, que detectam estímulos nocivos como calor extremo, pressão intensa, produtos químicos tóxicos ou danos físicos aos tecidos. Esses sinais são então transmitidos ao cérebro, onde são processados e interpretados como dor.

Existem diferentes tipos de dor nociceptiva, incluindo a dor aguda e a dor crônica. A dor aguda é uma resposta imediata a um estímulo nocivo e geralmente desaparece quando o tecido se recupera ou a lesão é tratada. Já a dor crônica persiste por um longo período de tempo, mesmo após a lesão ter sido resolvida, e pode ser causada por alterações nos sistemas nervoso central e periférico.

Em geral, a dor nociceptiva é tratada com medicamentos analgésicos, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias integrativas, dependendo da causa subjacente e da gravidade da dor.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Galanina é um péptido neuropeptídio que foi descoberto pela primeira vez no cérebro de bovinos. É composto por 29 aminoácidos e está presente em várias espécies, incluindo humanos. A galanina está envolvida em uma variedade de funções fisiológicas, como a regulação do apetite, humor, dor, memória e aprendizagem.

Ela atua como um neurotransmissor ou neuromodulador no sistema nervoso central, se ligando a vários receptores acoplados à proteína G, incluindo os receptores galanina de alta afinidade (GALR1 e GALR2) e o receptor opioide μ (MOR). A ligação da galanina a esses receptores pode desencadear uma variedade de respostas celulares, como a modulação da atividade elétrica dos neurônios e a liberação de outros neurotransmissores.

A galanina tem sido associada a várias condições clínicas, incluindo transtornos alimentares, doenças mentais, dor crónica e doenças neurodegenerativas. No entanto, o seu papel exato nessas condições ainda não é completamente compreendido e está em estudo contínuo.

A substância gelatinosa, também conhecida como substância gelatinosa de Rolando ou subsâncula gelatinoso, é um tecido encontrado nos ganglios da raiz dorsal da medula espinhal. Ela consiste em uma massa alongada e irregular de tecido conjuntivo laxo, contendo células gliais e neuronais alongadas, além de fibras nervosas mielinizadas e não-mielinizadas.

A substância gelatinosa desempenha um papel importante na modulação do processamento da dor e outras sensações somatossensoriais, como a temperatura e o toque leve. Ela contém neurotransmissores, tais como a serotonina e a encefalina, que desempenham um papel na modulação da dor. Lesões ou distúrbios na substância gelatinosa podem resultar em alterações na percepção da dor, incluindo hiperalgesia (dor aumentada) e alodinia (dor causada por estímulos que normalmente não provocam dor).

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

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