Doenças dos apêndices do útero (ANEXOS UTERINOS) incluindo doenças que envolvem OVÁRIO, TUBAS UTERINAS e ligamentos do útero (LIGAMENTO LARGO, LIGAMENTO REDONDO).
Apêndices do ÚTERO, entre eles as TUBAS UTERINAS, os OVÁRIOS e os ligamentos que sustentam o útero (LIGAMENTO LARGO, LIGAMENTO REDONDO).
Termo geral para CISTOS e doenças císticas do ovário.
Torção ou rotação anormal de uma parte ou membro do corpo em seus eixos.
Tumores ou câncer do OLHO.
Neoplasias das glândulas sudoríparas referem-se a um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e autonomo de células em qualquer parte da glândula sudorípara, resultando em tumores benignos ou malignos.
Tumor ou câncer no trato reprodutivo feminino (GENITÁLIA FEMININA).
Antígeno glicosídico observado com mais frequência nos tumores de ovário, ocasionalmente nos tumores de mamas, rins e trato gastrointestinal, e também no tecido normal. O CA 125 está claramente associado aos tumores, mas não é específico dos tumores.
Ultrassonografia por aplicação do efeito Doppler, com a sobreposição do fluxo de informação em cores, numa escala de cinza em uma imagem de tempo real. Este tipo de ultrassonografia é bem adequado para identificar a localização de fluxo de alta velocidade (como em uma estenose) ou mapear a extensão do fluxo em determinada região.
Tumores ou câncer de OVÁRIO. Estas neoplasias podem ser benignas ou malignas. São classificadas de acordo com o tecido de origem, como EPITÉLIO superficial, células endócrinas do estroma e CÉLULAS GERMINATIVAS totipotentes.
Processos patológicos do OVÁRIO.
Neoplasias da órbita óssea e conteúdos com exceção do globo ocular.
Tumor que consiste em estruturas ectodérmicas deslocadas ao longo de linhas de fusão embrionária, sendo a parede formada de tecido conjuntivo revestido de epitélio, anexos cutâneos e contendo ceratina, sebo e pelos. (Stedman, 25a ed)
Tumores ou câncer da TÚNICA CONJUNTIVA.
Neoplasia benigna derivada de células epiteliais de glândulas sudoríparas.
Doenças do aparelho lacrimal.
Tumores ou câncer das PÁLPEBRAS.
Neoplasia histologicamente benigna, derivada do epitélio glandular, no qual se formam acúmulos císticos de secreções retidas. Em alguns casos, consideráveis porções da neoplasia, ou até mesmo toda a massa, podem ser císticas. (Stedman, 25a ed)
Neoplasias das glândulas sebáceas referem-se a crescimentos anormais e excessivos das glândulas sebáceas, que podem variar de benignos a malignos, como por exemplo o adenoma sebáceo e o carcinoma basocelular sebáceo.
Tumor benigno das glândulas sudoríparas que é normalmente múltiplo e resulta da malformação dos ductos de suor. É raro, porém mais comum em mulheres do que em homens. Aparece mais facilmente na adolescência e lesões subsequentes podem se desenvolver durante a vida adulta. Não parece ser hereditário. (Tradução livre do original: Rook et al., Textbook of Dermatology, 4th ed, pp2407-8)
Linfoma extranodal de tecido linfoide associado com mucosa em contato com antígenos exógenos. Muitos dos locais destes linfomas, como estômago, glândula salivar e tireoide, normalmente são destituídos de tecido linfoide. Adquirem tipo de tecido linfoide associado com mucosa (MALT) como um resultado de um transtorno mediado imunologicamente.
Infecção por CHLAMYDOPHILA PSITTACI (anteriormente Chlamydia psittaci), transmitida ao homem pela inalação do pó contaminado por secreções nasais ou por excreção das AVES infectadas. Essa infecção resulta numa doença febril caracterizada por pneumonite e manifestações sistêmicas.
Ultrassonografia que aplica o efeito Doppler, com reflexões do ultrassom desviadas pela frequência, produzidas por alvos móveis (geralmente hemácias) na corrente sanguínea ao longo do eixo do ultrassom, diretamente proporcionais à velocidade de movimento dos alvos, para determinar tanto a direção quanto a velocidade do fluxo sanguíneo. (Stedman, 25a ed)
Queratina tipo I encontrada na camada basal da epiderme adulta e em outro epitélio estratificado.
Gênero de CHLAMYDOPHILA que infecta primariamente aves, composto por oito sorovars conhecidas, algumas das quais infectam mais de um tipo de hospedeiro, inclusive humanos.
Tumor multilocular com epitélio secretor de mucina. É mais encontrado no ovário, mas também pode ser encontrado no pâncreas, apêndice e, raramente, no retroperitônio e bexiga urinária. Considera-se que tenha baixo grau de potencial para malignidade.
Tumor maligno composto de células que mostram diferenciação na direção do epitélio sebáceo. O tumor é solitário, firme, algo elevado, mais ou menos translucente e é coberto com uma epiderme levemente verrucosa. Ele pode ser amarelo ou laranja. A face e o couro cabeludo são os locais mais comuns. O crescimento pode ser lento ou rápido mas metástases são incomuns. Cirurgia cura a maioria dos casos.
Doenças envolvendo as TUBAS UTERINAS, inclusive neoplasias (NEOPLASIAS DAS TUBAS UTERINAS), SALPINGITE, abscesso e bloqueio tubo-ovariano.
Espectro inflamatório envolvendo o trato genital superior feminino e os tecidos de sustentação. Geralmente é devida à infecção ascendente por organismos a partir da endocérvix. A infecção pode estar limitada ao útero (ENDOMETRITE), às TUBAS UTERINAS (SALPINGITE), aos ovários (OOFORITE), aos ligamentos de sustentação (PARAMETRITE) ou afetar vários dos apêndices uterinos acima. Esta inflamação pode provocar alteração funcional e infertilidade.
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de afecções relacionadas à gestação, parto e puerpério, e enfermidades ginecológicas. Inclui também a demonstração da fisiologia genital e da gestação.
Prega larga do peritônio que se estende do lado do útero à parede da pelve.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Excision of one or both of the FALLOPIAN TUBES.
Manifestação de ROSÁCEA grave, resultando em aumento significante do nariz e ocorrendo principalmente em homens. É causada por hipertrofia das GLÂNDULAS SEBÁCEAS e TECIDO CONJUNTIVO subjacente. O nariz é avermelhado e marcado com TELANGIECTASIA.
Transtorno cutâneo principalmente de convexidades da parte central da FACE, como TESTA, BOCHECHA, NARIZ e QUEIXO. Caracteriza-se por RUBOR, ERITEMA, EDEMA, RINOFIMA, pápulas e sintomas oculares. Pode ocorrer em qualquer idade, porém sua manifestação é mais típica após os 30 anos de idade. Há vários tipos de rosáceas: eritematotelangiectásica, papulopustular, fimatosa e ocular. (Tradução livre do original: National Rosacea Society's Expert Committee on the Classification and Staging of Rosacea, J Am Acad Dermatol 2002; 46:584-7).
Atividades organizacionais anteriormente executadas internamente que são fornecidas por agentes externos.
Síndrome caracterizada pela tríade clínica de doença hepática crônica avançada, dilatação pulmonar vascular e oxigenação arterial reduzida (HIPOXEMIA) na ausência de doença cardiopulmonar intrínseca. Esta síndrome é comum em pacientes com CIRROSE HEPÁTICA ou HIPERTENSÃO PORTAL.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Compostos inorgânicos que contêm zinco como parte integral da molécula.
Órgãos formados por pequenas bolsas, localizados na DERME. Cada glândula apresenta um único ducto que emerge de um grupo de alvéolos ovais. Cada alvéolo é constituído por uma membrana basal transparente, encerrando células epiteliais. Os ductos da maior parte das glândulas sebáceas se abrem nos folículos pilosos, porém alguns se abrem na superfície da PELE. Glândulas sebáceas secretam SEBO.

As "Doenças dos Anexos" ou "Doenças Annexiais" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os anexos uterinos, que incluem as trompas de Falópio, o óvulo e o ligamento redondo. Estas doenças podem ser classificadas em congênitas ou adquiridas. As causas mais comuns das doenças anexiais adquiridas são infecções, inflamação e tumores benignos ou malignos. A endometriose é um exemplo de uma doença anexial adquirida que afeta o revestimento do útero e pode se estender para os anexos. Outras condições incluem salpingite (inflamação da trompa de Falópio), ovarianito (inflamação do ovário) e torsão ovariana (torção do ligamento que sustenta o óvulo). O tratamento das doenças anexiais depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, cirurgia ou outras terapias específicas.

Os anexos uterinos, também conhecidos como órgãos reprodutores femininos associados ao útero, incluem as ováricos e tubas uterinas (também chamadas de trompas de Falópio).

1. Ováricos: São duas glândulas pequenas localizadas nas laterais do útero, onde os óvulos (ou ovócitos) são produzidos e liberados durante o ciclo menstrual feminino. Além disso, os ovários também produzem hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona, que desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos e na regulação do ciclo menstrual.

2. Tubas uterinas (trompas de Falópio): São duas estruturas tubulares que se conectam aos ováricos e ao útero. Sua função principal é captar o óvulo liberado pelo ovárico durante a ovulação e transportá-lo em direção ao útero para possibilitar a fecundação. Após a fecundação, as trompas uterinas também desempenham um papel importante no transporte do zigoto (óvulo fertilizado) em desenvolvimento em direção ao útero, onde ele se implantará e crescerá como um embrião.

A saúde dos anexos uterinos é crucial para a reprodução feminina e algumas condições médicas, como endometriose, infecções pélvicas e câncer de ovário ou trompas uterinas, podem afetar negativamente esses órgãos.

Os cistos ovarianos são sacos cheios de líquido que se formam nos ovários, podendo ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). A maioria dos cistos ovarianos é benigna e não causa sintomas. No entanto, alguns cistos grandes podem causar dor, distensão abdominal ou alterações nos hábitos intestinais ou urinários.

Existem diferentes tipos de cistos ovarianos, incluindo:

1. Funcionais: são os mais comuns e geralmente desaparecem sozinhos após alguns ciclos menstruais. Podem ser folícululares (formam-se a partir do folículo ovárica que não liberou o óvulo) ou luteínicos (formam-se a partir da parte restante do folículo ovárico após a ovulação).
2. Não funcionais: geralmente não desaparecem sozinhos e podem ser benignos ou malignos. Podem incluir cistos dermoides (contendo tecido semelhante ao da pele, como cabelo, dentes ou gordura), cistos de endométrio (formados em mulheres com endometriose) e outros tipos raros.

O diagnóstico de cistos ovarianos geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover o cisto e determinar se é benigno ou maligno.

Em geral, os cistos ovarianos benignos não precisam de tratamento imediato e podem ser monitorados periodicamente por meio de exames imagiológicos. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário remover o cisto cirurgicamente se causar sintomas ou se houver risco de transformação maligna. O tratamento dos cistos ovarianos malignos geralmente inclui a remoção do ovário e do útero, seguida por quimioterapia.

A torção (do latim "torsio", do grego "helix") refere-se ao ato ou efeito de retorcer ou retorcer um objeto sobre o seu próprio eixo. Em anatomia, a torção refere-se à torsão ou rotação de uma estrutura anatômica naturalmente em relação a outra.

Uma "anormalidade torcional" geralmente se refere a uma condição em que alguma estrutura anatômica tem uma rotação ou torsão excessiva ou inadequada em relação à sua posição normal. Isso pode ocorrer durante o desenvolvimento fetal e resultar em diferentes padrões de malformações congênitas, dependendo da estrutura afetada.

Por exemplo, no sistema musculoesquelético, a anormalidade torcional pode causar alterações na forma e função dos ossos, músculos, ligamentos e outras estruturas envolvidas. Isso pode resultar em problemas como displasia do quadril, escoliose, dor articular e outros sintomas.

No sistema gastrointestinal, a anormalidade torcional pode causar volvulus, uma condição em que o intestino se torsiona sobre si mesmo, podendo levar a obstrução intestinal, isquemia e necrose.

Em resumo, "anormalidade torcional" é um termo médico geral usado para descrever uma condição em que alguma estrutura anatômica tem uma rotação ou torsão excessiva ou inadequada em relação à sua posição normal.

Neoplasias oculares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células dentro do olho ou seus anexos (pálpebra, conjuntiva, glândula lacrimal, etc.), resultando em massas tumorais benignas ou malignas. Esses tumores podem afetar a visão, causar distorção na estrutura ocular e, em alguns casos, disseminar-se para outras partes do corpo (metástase). Existem diversos tipos de neoplasias oculares, sendo as mais comuns as seguintes:

1. Melanoma uveal: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos melanócitos na úvea (camada intermédia do olho). É o tumor maligno intraocular primário mais comum em adultos.
2. Carcinoma de células escamosas: um tipo de câncer que geralmente se desenvolve na conjuntiva ou pálpebra e, menos frequentemente, no limbo esclerocorneal. É o tumor maligno mais comum da superfície ocular.
3. Linfoma intraocular: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos linfócitos dentro do olho, geralmente na úvea. Pode ser primário ou secundário a uma disseminação sistêmica (linfoma não Hodgkin).
4. Hemangioma: um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados que pode ocorrer em diferentes partes do olho, como a retina ou a pálpebra.
5. Neurofibroma e schwannoma: tumores benignos dos nervos que podem afetar os olhos e seus anexos.

O tratamento das neoplasias oculares depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho, velocidade de crescimento e extensão da doença. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia fotodinâmica e terapia dirigida com drogas biológicas ou inibidores de tirosina quinase. A prognose varia consideravelmente dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ocular.

Neoplasias das glândulas sudoríparas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células nas glândulas sudoríparas, que podem resultar em tumores benignos ou malignos. Existem dois tipos principais de glândulas sudoríparas no corpo humano: as glândulas eccrinas, que são mais abundantes e produzem um suor aquoso e salino; e as glândulas apócrinas, que estão presentes principalmente em áreas como as axilas e a região genital e secretam um suor oleoso e com odor.

Neoplasias das glândulas sudoríparas eccrinas geralmente são benignas e manifestam-se como tumores solitários, móveis e de crescimento lento. No entanto, em casos raros, podem evoluir para um câncer de glândula sudorípara eccrina maligno (carcinoma eccrino).

Neoplasias das glândulas sudoríparas apócrinas são menos comuns e geralmente manifestam-se como tumores sólidos, bem circunscritos e de crescimento lento. No entanto, também podem evoluir para um câncer de glândula sudorípara apócrina maligno (carcinoma hidradenocítico ou adenocarcinoma hidradenoide).

Os sintomas associados às neoplasias das glândulas sudoríparas dependem do local, tamanho e tipo de tumor. Tumores benignos geralmente não causam sintomas além da massa palpável. No entanto, tumores malignos podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para outras partes do corpo, resultando em dor, inflamação, ulceração e outros sinais de invasão local ou disseminação à distância. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia do tumor e análise histopatológica. O tratamento geralmente consiste em excisão cirúrgica do tumor, com radioterapia e quimioterapia adicionais para tumores malignos.

Neoplasias dos genitais femininos referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células em órgãos reprodutivos femininos, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. As áreas afetadas mais comuns incluem o útero (como o endométrio e mioma), ovários (como cistadenomas e teratomas), vagina, vulva e cérvix. O câncer de colo do útero é um dos tipos mais comuns de neoplasias malignas nos genitais femininos. Outros incluem câncer de ovário, câncer de vulva e câncer de vagina. Fatores de risco para essas condições podem incluir idade avançada, história familiar de neoplasias, tabagismo, obesidade e exposição a certos vírus, como o HPV (vírus do papiloma humano). O diagnóstico geralmente é alcançado através de exames físicos, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, biópsia e testes de detecção de vírus. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapias dirigidas.

O antígeno Ca-125 é uma proteína que pode ser encontrada em células do revestimento da cavidade abdominal, tubas uterinas, endométrio e ovários das mulheres. É frequentemente usado como um marcador tumoral para monitorar a progressão e recidiva de determinados tipos de câncer, especialmente o câncer de ovário.

No entanto, é importante notar que níveis elevados de Ca-125 não são específicos apenas para câncer de ovário e podem ser encontrados em outras condições, como endometriose, pancreatite, peritonite, cirrose do fígado, mioma uterino e outros tipos de câncer. Portanto, um resultado positivo para Ca-125 deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outras informações clínicas e diagnósticas.

A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.

No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.

Neoplasias ovarianas referem-se a um grupo de doenças oncológicas em que há um crescimento anormal e desregulado de células nos ovários, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias ovarianas malignas são sérias e potencialmente fatais, pois geralmente não apresentam sintomas nos estágios iniciais e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias ovarianas, incluindo:

1. **Cistadenocarcinoma**: É o tipo mais comum de neoplasia ovariana maligna e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. Pode ser classificado em subtipos, como seroso, mucinoso ou endometrióide.

2. **Carcinoma de células claras**: Esse tipo de câncer é menos comum e geralmente se desenvolve a partir das células da superfície do ovário. É mais frequentemente encontrado em mulheres jovens e costuma ter um prognóstico relativamente melhor do que outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

3. **Carcinoma seroso de baixo grau**: Essa forma menos agressiva de câncer de ovário geralmente tem um melhor prognóstico em comparação a outros tipos de neoplasias ovarianas malignas.

4. **Carcinoma de células granulosas**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios no ovário. Pode ser benigno, borderline (potencialmente maligno) ou maligno.

5. **Tumores mistos**: Esses tumores contêm diferentes tipos de células e podem ser benignos, borderline ou malignos.

6. **Carcinoma de Burkitt do ovário**: Esse tipo extremamente raro de câncer é mais comumente encontrado em crianças e adolescentes e geralmente se apresenta como uma massa abdominal dolorosa.

7. **Sarcoma**: Este tipo raro de câncer se desenvolve a partir dos tecidos moles do ovário, como músculos ou vasos sanguíneos.

8. **Teratoma**: Esse tumor contém células de diferentes tipos de tecidos, como gordura, osso ou tecido nervoso. Pode ser benigno (teratoma maduro) ou maligno (teratocarcinoma ou teratomas imaturos).

9. **Cistadenocarcinoma**: Este tumor se desenvolve a partir das células que revestem os ovários e pode ser benigno, borderline ou maligno.

10. **Granulosa-tecal**: Esse tipo raro de câncer se desenvolve a partir das células que produzem hormônios femininos nos ovários.

As doenças ovarianas se referem a um conjunto diversificado de condições que afetam os ovários, as gônadas femininas responsáveis pela produção de óvulos e hormônios sexuais femininos. Essas doenças podem incluir:

1. Tumores ovarianos benignos (não cancerosos): São crescimentos anormais nos ovários que não se espalham para outras partes do corpo e geralmente são tratáveis. Podem variar em tamanho e tipo, como quistes funcionais, teratomas e fibromas.

2. Tumores ovarianos malignos (cancerosos): Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo e são classificados em diferentes estágios e graus de agressividade, dependendo da sua extensão e velocidade de crescimento. Os tipos comuns incluem carcinoma de células claras, carcinoma seroso, carcinoma endometrioide e carcinoma mucinoso.

3. Doença inflamatória pélvica (DIP): É uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo os ovários. Pode ser causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a gonorréia e a clamídia, e pode resultar em dor pélvica, febre e complicações graves se não for tratada adequadamente.

4. Síndrome do ovário policístico (SOP): É um distúrbio hormonal que afeta as mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por níveis elevados de andrógenos (hormônios sexuais masculinos), ovulação irregular ou ausente e a presença de muitos pequenos cistos nos ovários.

5. Insuficiência ovariana prematura (IOP): É uma condição em que os ovários param de funcionar normalmente em mulheres com menos de 40 anos. Pode resultar em infertilidade, falta de menstruação e sintomas associados à menopausa, como calor noturno e seca vaginal.

6. Torsão ovariana: É uma condição rara em que o ovário gira em torno do seu próprio suprimento sanguíneo, podendo levar a necrose tecidual e perda do órgão se não for tratada rapidamente. Os sintomas incluem dor abdominal aguda, náuseas e vômitos.

7. Quist ovariano: É um saco cheio de líquido que se desenvolve no ovário. A maioria dos quistes é benigna e não causa sintomas, mas alguns podem crescer e causar dor, sangramento ou torção ovariana.

8. Câncer de ovário: É um tipo raro de câncer que afeta as mulheres. Os sintomas incluem distensão abdominal, dor pélvica ou abdominal e alterações no hábito intestinal. O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento e a sobrevivência.

Neoplasias orbitárias referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido dentro ou ao redor da órbita, que é a cavidade óssea que abriga o olho. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias orbitárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem pressionando contra o olho ou outros tecidos circundantes. Algumas neoplasias orbitárias benignas incluem hemangiomas, linfangiomas e neurofibromas.

As neoplasias orbitárias malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem crescer rapidamente. Eles geralmente causam sintomas graves, como perda de visão, proptose (olho protuberante), dor e inflamação. Algumas neoplasias orbitárias malignas comuns incluem adenocarcinoma, sarcoma e linfoma.

O tratamento para as neoplasias orbitárias depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser o curso de ação recomendado, especialmente se a lesão estiver crescendo lentamente e não estiver causando sintomas graves.

Um cisto dermóide é um tipo específico de tumor benigno (não canceroso) que geralmente se desenvolve durante a infância ou adolescência. Esses cistos são fechados e contêm material semelhante ao tecido normal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas. Eles geralmente ocorrem no rosto, pescoço, ombro, quadril ou nádegas.

Embora os cistos dermóides sejam benignos, eles podem causar problemas se ficarem grandes o suficiente para pressionar contra tecidos e órgãos adjacentes. Além disso, há um pequeno risco de que os cistos dermóides possam se infectar ou se transformarem em tumores malignos (cancerosos), especialmente se forem deixados sem tratamento por um longo período de tempo.

A causa exata dos cistos dermóides ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que eles se desenvolvam como resultado de uma falha no fechamento do tubo neural durante o desenvolvimento fetal. Isso pode fazer com que as células da pele e outros tecidos fiquem presos dentro do corpo, onde podem se desenvolver em um cisto dermóide ao longo do tempo.

O tratamento para cistos dermóides geralmente consiste em cirurgia para remover o cisto inteiro, juntamente com seu conteúdo. Isso geralmente é feito como uma cirurgia ambulatorial e requer anestesia local ou geral, dependendo do tamanho e localização do cisto. Em alguns casos, a cirurgia pode ser adiada até que o cisto dermóide atinja um tamanho suficiente para justificar a intervenção, mas é importante procurar atendimento médico se houver sinais de infecção ou outras complicações.

Neoplasias da túnica conjuntiva referem-se a um grupo de condições anormais em que as células na túnica conjunctiva, a membrana mucosa que reveste a parte interna do pálpebra e a superfície anterior do olho, crescem e se dividem de forma descontrolada, resultando no crescimento de tecido anormal. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas da túnica conjunctiva incluem pterígios e naevos conjunctivais. Pterígios são crescentes de tecido fibroso e vascular que crescem a partir da conjuntiva para o olho, geralmente afetando a região do canto nasal. Eles podem causar irritação, ardência ou problemas visuais se forem suficientemente grandes para cobrir a pupila. Naevos conjunctivais são manchas pigmentadas na túnica conjunctiva que geralmente não causam sintomas e raramente se transformam em câncer.

As neoplasias malignas da túnica conjunctiva mais comuns incluem o carcinoma de células escamosas e o melanoma. O carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que geralmente afeta pessoas idosas e pode causar sintomas como irritação, ardência, sensibilidade à luz ou sangramento da conjunctiva. O melanoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células pigmentadas na túnica conjunctiva. Ele pode causar sintomas semelhantes ao carcinoma de células escamosas, mas também pode causar alterações na aparência da mancha pigmentada.

O tratamento para as neoplasias da túnica conjunctiva depende do tipo e do grau de avanço da doença. Os tratamentos podem incluir a remoção cirúrgica, a radioterapia ou a quimioterapia. Em alguns casos, o tratamento pode ser feito com uma combinação dessas opções. É importante procurar atendimento médico imediatamente se houver sintomas suspeitos, como irritação persistente, ardência ou alterações na aparência da conjunctiva.

Adenoma de glândula sudorípara é um tipo raro de tumor benigno que se desenvolve nas glândulas sudoríparas do corpo. Existem dois tipos principais de glândulas sudoríparas no corpo: as glândulas eccrinas, que são encontradas em quase todas as partes da pele e produzem um tipo de suor aquoso e salino; e as glândulas apócrinas, que estão localizadas principalmente nas axilas, ao redor dos mamilos e na região genital e secretam um tipo de suor oleoso.

O adenoma de glândula sudorípara geralmente afeta as glândulas eccrinas e é mais comumente encontrado no rosto, especialmente na região da nariz. Este tumor costuma crescer lentamente e geralmente não causa sintomas além de uma massa palpável na pele. No entanto, em alguns casos, o adenoma de glândula sudorípara pode causar dor, sangramento ou infecção se a massa ficar grande o suficiente para comprimir os tecidos circundantes ou se infectar.

O diagnóstico de adenoma de glândula sudorípara geralmente é feito por meio de uma biópsia da lesão, na qual um pequeno pedaço de tecido é removido e examinado sob um microscópio. O tratamento geralmente consiste em uma excisão cirúrgica completa do tumor para prevenir a recorrência. Em casos raros, se o tumor estiver localizado em uma região difícil de ser operada ou houver risco de danos a estruturas importantes, outros métodos de tratamento, como radioterapia ou terapia medicamentosa, podem ser considerados.

As doenças do aparelho lacrimal referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema responsável pela produção, drenagem e distribuição das lágrimas nos olhos. O aparelho lacrimal inclui as glândulas lacrimais, os sacos lacrimais, os canais lacrimais e as puntas lagrimais.

As doenças do aparelho lacrimal podem causar sintomas como olhos secos, irritados ou doloridos, sensação de corpo estrangeiro no olho, inflamação dos pálpebras, secreções anormais e aumento da susceptibilidade a infecções oculares. Algumas das doenças comuns do aparelho lacrimal incluem:

1. Dacriocistite: inflamação do saco lacrimal, geralmente causada por uma infecção bacteriana.
2. Dacrioadenite: inflamação da glândula lacrimal.
3. Epífora: excesso de lágrimas devido à obstrução dos canais lacrimais.
4. Blefarite: inflamação das pálpebras causada por uma infecção bacteriana ou fungica.
5. Tricotilomania: compulsão em arrancar os cílios, o que pode resultar em infecções e cicatrizes dos folículos pilosos.
6. Doença de Sjögren: uma doença autoimune que afeta as glândulas lacrimais e salivares, causando olhos secos e boca seca.

O tratamento das doenças do aparelho lacrimal depende da causa subjacente e pode incluir medicações, compressas quentes ou frias, lavagem ocular, drenagem do saco lacrimal ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico especializado em oftalmologia para um diagnóstico e tratamento adequados.

Neoplasia palpebral é um termo geral que se refere ao crescimento anormal de tecido nos pálpebras, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem variar em tamanho, textura e localização. Eles podem afetar a pálpebra superior, inferior ou ambas. Alguns neoplasias palpebrais comuns incluem:

1. Nevo: é um crescimento benigno de células pigmentadas na pele. Quando localizado nos pálpebras, eles são chamados de nevos palpebrais.
2. Carcinoma basocelular: é o tipo mais comum de câncer de pele e pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras. É geralmente causado por exposição excessiva ao sol e tem alta taxa de cura quando detectado e tratado precocemente.
3. Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo mais comum de câncer de pele e também pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras. É geralmente causado por exposição excessiva ao sol e tem alta taxa de cura quando detectado e tratado precocemente.
4. Melanoma: é um tipo raro, mas agressivo de câncer de pele que se desenvolve a partir das células pigmentadas da pele (melanócitos). Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, incluindo os pálpebras.

O tratamento para neoplasias palpebrais depende do tipo e extensão do tumor. Geralmente, a excisão cirúrgica é o tratamento de escolha para remover o tumor e garantir a margem adequada de tecido saudável ao redor do tumor. Em alguns casos, a radioterapia ou quimioterapia pode ser necessária. A reconstrução palpebral também pode ser necessária após a remoção do tumor para restaurar a função e estética da pálpebra.

Cistadénoma é um tumor benigno (não canceroso) que geralmente ocorre nas glândulas ou tecidos do sistema reprodutivo feminino. Ele se desenvolve a partir das células glandulares e forma um ou vários compartimentos cheios de líquido, conhecidos como cistos.

Existem dois tipos principais de cistadénoma: o cistadénoma simples e o cistadénoma complexo. O primeiro é geralmente menor e tem apenas um compartimento com líquido claro, enquanto o segundo tipo é maior, tem vários compartimentos e pode conter líquidos espessos ou sólidos.

Embora os cistadénomas sejam benignos, eles ainda podem causar problemas, como dor, inchaço ou interferência em órgãos próximos. Em alguns casos, um cistadénoma pode se transformar em um tumor maligno (câncer), especialmente no tipo complexo. Por isso, é importante que um médico avalie o tumor e decida se é necessário realizar uma cirurgia para removê-lo completamente.

Neoplasias das glândulas sebáceas referem-se a um crescimento anormal e excesivo de células nas glândulas sebáceas, que são pequenas glândulas localizadas na pele que produzem óleo para lubrificar e proteger a pele e o couro cabeludo. Existem vários tipos de neoplasias das glândulas sebáceas, variando desde benignas (não cancerosas) a malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas das glândulas sebáceas incluem:

1. Adenoma sebáceo: é um tumor benigno que geralmente ocorre na face, pescoço ou tronco. É mais comum em pessoas entre 20 e 30 anos de idade.
2. Hiperplasia sebácea: é uma proliferação exagerada das células da glândula sebácea, geralmente associada à acne ou outras condições inflamatórias da pele.
3. Nevosebáceo: é um tumor benigno pigmentado que ocorre na pele, geralmente em indivíduos com mais de 40 anos de idade.

As neoplasias malignas das glândulas sebáceas incluem:

1. Carcinoma basocelular sebáceo: é um tipo raro de carcinoma basocelular que se origina nas células basais da glândula sebácea. É mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade e geralmente ocorre na face.
2. Carcinoma sebáceo: é um tumor maligno agressivo que se origina nas células das glândulas sebáceas. É mais comum em pessoas com mais de 60 anos de idade e geralmente ocorre na face, pescoço ou tronco.
3. Carcinoma adenoescamoso: é um tumor maligno raro que se origina nas células das glândulas sebáceas. É mais comum em pessoas com mais de 50 anos de idade e geralmente ocorre na face, pescoço ou tronco.

O diagnóstico dessas neoplasias é feito por meio de biópsia e análise histopatológica. O tratamento depende do tipo e extensão da lesão e pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.

Um siringoma é um tipo raro de tumor benigno que geralmente ocorre na pele, especialmente no rosto em torno dos olhos. Ele se desenvolve a partir dos dutos sudoríparos e tem a aparência de pequenas bolinhas brancas ou amarelas sob a pele. Embora normalmente benignos, os siringomas podem causar estética indesejável e, em alguns casos, pode haver complicações como infecção ou ruptura. O tratamento geralmente é cirúrgico, mas não é necessário em todos os casos. A causa exata dos siringomas ainda não está completamente esclarecida.

Linfoma de Zona Marginal Tipo Células B, também conhecido como linfoma de MALT (do inglês Mucosa-Associated Lymphoid Tissue), é um tipo raro de câncer de sistema imunológico que afeta os tecidos linfóides associados à mucose. Geralmente se desenvolve em órgãos que entram em contato com o ambiente externo, como o trato respiratório superior (nariz, garganta e pulmões), tracto gastrointestinal (estômago e intestinos) e olho.

Este tipo de linfoma é classificado como um linfoma de baixo grau ou indolente, o que significa que cresce e se propaga relativamente lentamente. A doença geralmente afeta pessoas com idades entre 50 e 60 anos e é mais comum em mulheres do que em homens.

A causa exata do linfoma de Zona Marginal Tipo Células B ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que fatores ambientais, como infecções crônicas e exposição a certos agentes químicos, possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. Algumas pessoas com doenças autoimunes ou imunodeficiências também podem ter um risco aumentado de desenvolver esta forma de linfoma.

O tratamento geralmente depende da extensão e localização da doença, bem como da idade e condição geral do paciente. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, o monitoramento clínico pode ser recomendado se a doença estiver limitada e não estiver causando sintomas graves.

É importante consultar um especialista em oncologia hematológica para discutir as opções de tratamento mais adequadas para cada indivíduo, levando em consideração os fatores específicos do paciente e da doença.

Psittacose, também conhecida como ornitose ou doença dos papagaios, é uma zoonose causada pela bactéria Chlamydophila psittaci. Essa infecção é geralmente associada ao contato com aves exóticas infectadas, como papagaios e periquitos, mas também pode ser transmitida por outras aves, como pombos e patos.

Os sintomas da psitacose costumam aparecer de 5 a 14 dias após o contato com a fonte infecciosa e podem incluir febre, dor de garganta, tosse seca, dores corporais, falta de ar e dificuldade para respirar. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, causando pneumonia, miocardite (inflamação do músculo cardíaco) ou hepatite (inflamação do fígado).

A psitacose é geralmente diagnosticada por meio de exames laboratoriais, como testes sorológicos e culturas. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a azitromicina ou a doxiciclina, durante um período de 10 a 21 dias. Em casos graves, o tratamento pode ser prolongado e requerer hospitalização.

A prevenção da psitacose inclui medidas de higiene adequadas ao manusear aves e evitar o contato com aves doentes ou suspeitas de estar infectadas. Além disso, é importante desinfetar adequadamente as gaiolas e outros equipamentos que entram em contato com as aves.

A ultrassonografia Doppler é um tipo de exame de ultrassom que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, válvulas cardíacas e outras estruturas do corpo. O efeito Doppler é uma mudança na frequência de um som ou onda quando houver movimento relativo entre a fonte do som e o observador. Neste caso, as ondas sonoras são emitidas pelo transdutor do ultrassom e refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos em movimento no sangue. A mudança na frequência da onda sonora refletida é então calculada e traduzida em termos de velocidade e direção do fluxo sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler pode ser usada para avaliar uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda, aneurismas, estenoses e insuficiências valvares. É um exame não invasivo, indolor e seguro que pode ser realizado em uma variedade de ambientes clínicos, desde hospitais a consultórios médicos.

A queratina-15 é um tipo específico de proteína estrutural da família das queratinas. Ela pertence ao grupo das queratinas de tipos I e é expressa predominantemente em células epiteliais suprabásais do folículo piloso e glândulas anexas na pele humana. A queratina-15 desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural das células e protege-as contra danos mecânicos, químicos e térmicos.

Além disso, a queratina-15 também está envolvida em processos celulares regulatórios, como o ciclo celular, apoptose e diferenciação celular. Mutações no gene da queratina-15 têm sido associadas a doenças genéticas raras, como a síndrome de Ectodermal Dysplasia-Epidermolysis Bullosa (ED-EB), que é caracterizada por anormalidades na formação de dentes, unhas e pelos, além de fragilidade cutânea e bolhas na pele.

'Chlamydophila psittaci' é uma bactéria gram-negativa que causa a doença respiratória conhecida como Psitacose, geralmente encontrada em aves exóticas e de cativeiro. A bactéria pode ser transmitida ao homem através do contato com partículas infecciosas presentes no ar, secretos orais ou feciais das aves infectadas. Os sintomas da Psitacose em humanos podem incluir febre alta, tosse seca persistente, dor de garganta e falta de ar, entre outros. É importante buscar atendimento médico imediatamente caso suspeite de ter sido infectado, pois a doença pode ser tratada com antibióticos específicos.

Cistadênomas mucinosos são tumores benignos (não cancerosos) do sistema reprodutor feminino, geralmente ocorrendo nos ovários. Eles são compostos por tecido glandular anormal que produz muco. Esses tumores podem ser pequenos e causar poucos sintomas ou podem crescer e causar sintomas como distensão abdominal, dor abdominal e alterações menstruais. Em alguns casos, eles podem se transformar em um tipo de câncer chamado cistadenocarcinoma mucinoso. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor.

Adenocarcinoma sebáceo é um tipo raro e agressivo de câncer que se origina nas glândulas sebáceas, que são pequenos órgãos localizados na pele que produzem óleo para lubrificar e proteger a pele e os cabelos. Este tipo de câncer geralmente ocorre no rosto e no couro cabeludo, mas também pode se desenvolver em outras partes do corpo.

O adenocarcinoma sebáceo é caracterizado por células anormais que crescem e se multiplicam descontroladamente, formando uma massa cancerosa. As células cancerosas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para outras partes do corpo, o que pode ser fatal.

Os sinais e sintomas do adenocarcinoma sebáceo podem incluir:

* Uma massa ou nódulo doloroso na pele
* Inchaço ou rigidez facial
* Desfiguração facial
* Dor ou sensibilidade em torno da massa
* Perda de apetite e perda de peso involuntária

O tratamento do adenocarcinoma sebáceo geralmente inclui cirurgia para remover a tumora, juntamente com radioterapia ou quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A prognose para o adenocarcinoma sebáceo depende do estágio e localização da doença no momento do diagnóstico, bem como da resposta ao tratamento. Em geral, este tipo de câncer tem uma taxa de sobrevivência relativamente baixa em comparação com outros tipos de câncer de pele.

As doenças das tubas uterinas, também conhecidas como doenças dos túbulos uterinos ou salpingopatias, referem-se a um conjunto de condições que afetam as trompas de Falópio (tubas uterinas), os órgãos femininos responsáveis pelo transporte do óvulo dos ovários para o útero durante a ovulação e para o encontro com o esperma durante a fertilização. Essas doenças podem causar problemas de infertilidade e aumentar o risco de gravidez ectópica (gravidez fora do útero, geralmente nas trompas). Algumas das condições mais comuns que afetam as trompas uterinas incluem:

1. Infecção ou inflamação: A salpingite é a infecção e inflamação das trompas uterinas, geralmente causada por bactérias transmitidas durante relações sexuais não protegidas ou procedimentos invasivos no sistema reprodutor feminino. A doença inflamatória pélvica (PID) é uma infecção mais generalizada que pode afetar as trompas uterinas, ovários, útero e outras estruturas pélvicas.

2. Hidrosalpinx: É a dilatação e distensão da trompa uterina devido à acumulação de líquido dentro dela, geralmente como resultado de uma infecção ou inflamação passada. O hidrosalpinx pode impedir a passagem dos óvulos e espermatozoides, dificultando a concepção natural.

3. Hematosalpinx: É a acumulação de sangue nas trompas uterinas, geralmente como resultado de um trauma, infecção ou tumor benigno ou maligno. O hematosalpinx pode ser sintomático ou assintomático e pode exigir tratamento cirúrgico.

4. Endometriose: É uma condição em que o tecido do revestimento uterino (endométrio) cresce fora do útero, geralmente nas trompas uterinas, ovários e outras estruturas pélvicas. A endometriose pode causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

5. Tumores benignos ou malignos: As trompas uterinas podem desenvolver tumores benignos (como fibromas) ou malignos (como carcinoma da trompa de Falópio). Esses tumores podem causar sintomas como dor, sangramento anormal e infertilidade.

6. Lesões ou traumas: As lesões ou traumas nas trompas uterinas podem ocorrer durante procedimentos cirúrgicos, acidentes ou outros eventos que causem danos ao sistema reprodutor feminino. Essas lesões podem causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

7. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a clamídia ou a gonorréia, podem infectar as trompas uterinas e causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

8. Outras condições: Outras condições, como o síndrome do ovário policístico (SOP) ou a displasia cervical, podem afetar as trompas uterinas e causar sintomas semelhantes.

Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma complicação infeciosa que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o útero, trompas de Falópio, ovários e região pélvica. A DIP geralmente é causada por uma infecção bacteriana, sendo as bactérias sexualmente transmissíveis como a *Chlamydia trachomatis* e a *Neisseria gonorrhoeae* as mais comuns.

A doença se manifesta clinicamente com sintomas como dor pélvica, sangramento vaginal anormal, secreção vaginal fétida ou anormal, dispareunia (dor durante o ato sexual), febre e, em casos graves, salpingite (inflamação das trompas de Falópio). A DIP pode levar a complicações graves, como infertilidade, gravidez ectópica e aumento do risco de desenvolver doença inflamatória abdominal.

O diagnóstico da DIP geralmente é feito por meio de exames clínicos, incluindo exame pélvico, análises de sangue e de secreções vaginais, além de imagens médicas como ultrassom ou ressonância magnética. O tratamento da DIP consiste em antibioticoterapia para eliminar a infecção bacteriana e, em alguns casos, pode ser necessário tratamento cirúrgico. A prevenção inclui práticas sexuais seguras, como o uso de preservativos, e o rastreamento e tratamento adequado das infecções sexualmente transmissíveis.

Uma gravidez ectópica, também conhecida como gravidez extrauterina, é um tipo de gravidez em que o óvulo fecundado se fixa e começa a crescer fora da cavidade uterina normal. O local mais comum é no oviduto (tuba uterina), mas também pode ocorrer em outros locais, como o ovário, o colo do útero ou a cavidade abdominal.

Esta condição é grave porque as estruturas corporais fora da cavidade uterina não são capazes de suportar o crescimento embrionário e fetal. Além disso, à medida que o embrião se desenvolve, ele pode causar danos aos tecidos circundantes, resultando em hemorragias internas e outras complicações potencialmente letais.

Os sintomas mais comuns de uma gravidez ectópica incluem dor abdominal ou no ombro, sangramento vaginal anormal e desmaios ou tonturas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e o tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover o tecido gestacional anormal ou o uso de medicamentos para interromper a gravidez. É importante buscar atendimento médico imediatamente se acredita-se estar grávida e apresentar sintomas de gravidez ectópica, pois esta condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada rapidamente.

As técnicas de diagnóstico obstétrico e ginecológico referem-se a um conjunto de procedimentos clínicos e instrumentais utilizados para a avaliação, investigação e monitorização do sistema reprodutor feminino, bem como do processo gestacional. Estas técnicas têm como objetivo principal identificar condições fisiológicas normais e patológicas na mulher, no feto e no período de gravidez, a fim de instaurar medidas terapêuticas adequadas e assegurar um desfecho favorável para ambos.

Algumas das técnicas diagnósticas comuns nesta área incluem:

1. Exame Obstétrico: É o exame físico realizado pela obstetra ou médica especialista em ginecologia, que avalia os órgãos pélvicos e o útero, verificando a posição, tamanho, forma e consistência do útero e dos anexos. Além disso, é possível detectar alterações na região pélvica, como fibromas, quistes ou outras massas anormais.

2. Exame Ginecológico: Consiste em um exame físico minucioso da região genital feminina, incluindo mamas, vulva, vagina e útero. O objetivo é detectar alterações benignas ou malignas, como inflamação, infeções, neoplasias ou outras condições anormais.

3. Ultrassonografia Obstétrica e Ginecológica: É um método de diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens dos órgãos internos. Na obstetrícia, é usado para avaliar o crescimento fetal, posição, bem-estar e desenvolvimento; enquanto em ginecologia, serve para diagnosticar condições como fibromas, quistes ovarianos, endometriose ou outras anormalidades.

4. Colposcopia: É um exame que utiliza um instrumento ótico alongado e iluminado (colposcópio) para examinar a vulva, vagina e colo do útero em detalhes. A colposcopia é usada principalmente no diagnóstico e monitoramento de lesões precancerosas ou cancerígenas do colo do útero.

5. Histeroscopia: É um procedimento minimamente invasivo que permite ao médico visualizar o interior do útero através de um escopo flexível e iluminado, chamado histeroscópio. A histeroscopia é usada para diagnosticar e tratar condições como pólipos, miomas submucosos, síndrome adesiva ou outras anormalidades intrauterinas.

6. Amniocentese: É um procedimento invasivo que consiste em retirar uma pequena quantidade de líquido amniótico do saco amniótico para realizar exames genéticos e diagnósticos pré-natais. A amniocentese pode ser usada para detectar anomalias cromossômicas, como síndrome de Down, ou outras condições genéticas.

7. Biopsia do colo do útero: É um procedimento minimamente invasivo que consiste em retirar uma pequena amostra de tecido do colo do útero para ser examinada sob microscópio. A biopsia do colo do útero é usada principalmente no diagnóstico e monitoramento de lesões precancerosas ou cancerígenas do colo do útero.

8. Citologia vaginal (Pap-test): É um exame simples e indolor que consiste em coletar células da superfície do colo do útero para serem examinadas sob microscópio. O Pap-test é usado principalmente no diagnóstico e monitoramento de lesões precancerosas ou cancerígenas do colo do útero.

9. Exame pélvico: É um exame físico que consiste em examinar os órgãos reprodutivos femininos, como o útero, as trompas de Falópio e os ovários, para detectar qualquer sinal de doença ou anomalia. O exame pélvico pode ser realizado por um ginecologista ou outro médico especializado em saúde feminina.

10. Ultrassom pélvico: É um exame não invasivo que utiliza ondas sonoras para produzir imagens dos órgãos reprodutivos femininos, como o útero, as trompas de Falópio e os ovários. O ultrassom pélvico pode ser usado para diagnosticar condições como fibromas uterinos, endometriose ou cistos ovarianos.

11. Histeroscopia: É um exame minimamente invasivo que utiliza um escopo (um tubo fino e alongado com uma lente na extremidade) para examinar o interior do útero. A histeroscopia pode ser usada para diagnosticar condições como pólipos uterinos, miomas submucosos ou síndrome de Asherman.

12. Colposcopia: É um exame que utiliza um colposcópio (um instrumento com lentes e uma fonte de luz) para examinar o colo do útero e a vagina em detalhes. A colposcopia pode ser usada para diagnosticar condições como displasia cervical ou câncer de colo do útero.

13. Teste de Papanicolaou (Pap): É um exame que consiste em coletar células do colo do útero e analisá-las em busca de células anormais que possam indicar displasia cervical ou câncer de colo do útero. O teste de Pap é recomendado para mulheres com idade superior a 21 anos e deve ser realizado regularmente, conforme orientação médica.

14. Exame de mama: É um exame que pode incluir uma inspeção visual da mama, palpação da mama e axilas, e outros métodos de diagnóstico por imagem, como a mammografia ou ultrassonografia. O exame de mama é recomendado para mulheres com idade superior a 40 anos e deve ser realizado regularmente, conforme orientação médica.

15. Exame ginecológico: É um exame que inclui uma inspeção visual do exterior dos órgãos genitais femininos, palpação da mama e pelve, e outros métodos de diagnóstico, como o teste de Pap ou a colposcopia. O exame ginecológico é recomendado para mulheres com idade superior a 21 anos e deve ser realizado regularmente, conforme orientação médica.

É importante que as mulheres mantenham uma relação saudável com seu corpo e prestem atenção aos sinais e sintomas que possam indicar algum problema de saúde. Além disso, é recomendável que as mulheres busquem orientação médica regularmente e mantenham um histórico clínico completo, incluindo exames de rotina e outros métodos diagnósticos, quando necessário.

O ligamento largo, também conhecido como ligamento latissimus dorsi, é um músculo e ligamento grande e achatado no corpo humano. Ele se origina na parte inferior da espinha torácica e lumbar, alongando-se até o canto posterior da omoplativa (omoplata) e inserindo-se no troquite, uma proeminência óssea do úmero (osso do braço).

Embora seja chamado de "ligamento largo", ele funciona como um músculo, auxiliando em movimentos como estender, adduzir e rotacionar internamente o braço. Além disso, ele também desempenha um papel importante na respiração profunda, pois sua contração ajudar a expandir a cavidade torácica durante a inspiração.

Em resumo, o ligamento largo é um músculo e ligamento que auxilia em movimentos do braço e contribui para a respiração profunda.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Salpingectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica das trompas de Falópio. Essas são os dois tubos finos que conectam o útero (matriz) aos ovários em mulheres. A salpingectomia pode ser realizada por várias razões, incluindo tratamento de infecções pélvicas graves, como a doença inflamatória pélvica (DFP), ou como uma forma de prevenção contra o câncer de ovário em mulheres com alto risco. Também pode ser realizada como parte de um procedimento de esterilização permanente em mulheres que não desejam mais engravidar. A salpingectomia geralmente é realizada por meio de uma cirurgia laparoscópica, na qual pequenas incisões são feitas no abdômen e uma câmera miniaturizada é inserida para ajudar o cirurgião a visualizar os órgãos reprodutivos. Depois que as trompas de Falópio são localizadas, elas são cauterizadas (queimadas) ou cortadas e removidas. Em alguns casos, uma salpingectomia parcial pode ser realizada, na qual apenas uma parte da trompa de Falópio é removida.

Rinofima é um termo médico que se refere a um agrandamento benigno e progressivo da parte inferior da pirâmide nasal, ou seja, a região situada entre as narinas. Essa condição é causada por uma inflamação crônica do tecido conjuntivo subcutâneo, o que leva à hipertrofia dos tecidos e à formação de nódulos e placas fibrosas.

Geralmente, o rinofima está associado à rosácea, uma doença inflamatória crônica da pele que afeta predominantemente a região central do rosto, incluindo nariz, queixo, fronte e bochechas. Embora a causa exata da rosácea ainda seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos e ambientais, como exposição ao sol, estresse emocional, consumo de alimentos picantes ou bebidas alcoólicas possam contribuir para seu desenvolvimento.

O rinofima geralmente afeta mais os homens do que as mulheres e costuma se manifestar após os 40 anos de idade. A condição é caracterizada por um nariz inchado, alongado e com uma superfície áspera e desigual, devido à presença dos nódulos fibrosos. Além disso, o rinofima pode causar obstrução nasal, sangramento e problemas estéticos.

O tratamento do rinofima geralmente inclui a administração de antibióticos orais ou tópicos para controlar a inflamação associada à rosácea. Em casos graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia para remover o tecido excessivo e reconstruir a forma do nariz. A laserterapia também pode ser uma opção terapêutica efetiva em alguns casos. Prevenir a exposição ao sol, manter a pele limpa e hidratada, e evitar os fatores desencadeantes da rosácea podem ajudar a prevenir o desenvolvimento ou a progressão do rinofima.

A rosácea é uma condição crônica e inflamatória da pele que principalmente afeta o rosto. Ela se manifesta por vermelhidão persistente, pústulas, pequenas veias alongadas visíveis (telangiectasias) e, em alguns casos, pode causar uma pele inchada e endurecida, especialmente ao redor do nariz. A rosácea geralmente afeta pessoas entre os 30 e 60 anos de idade, com maior prevalência em indivíduos de pele clara. Embora não haja cura definitiva para a rosácea, os sintomas podem ser controlados e manageados efetivamente com tratamentos adequados, como cremes, pomadas, antibióticos orais e, em casos graves, procedimentos cirúrgicos.

Os Serviços Terceirizados, em termos médicos ou de saúde, referem-se a serviços fornecidos por um terceiro, geralmente uma organização externa ou especializada, para serem integrados nos cuidados de saúde de um paciente. Estes serviços podem incluir uma variedade de funções e procedimentos, tais como:

1. Serviços diagnósticos: análises laboratoriais, imagiologia médica, patologia, etc.
2. Tratamentos especializados: radioterapia, quimioterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, etc.
3. Serviços de apoio: transporte adaptado, alimentação, higiene pessoal, etc.
4. Conselhos e aconselhamento: psicologia, assistência social, planejamento familiar, etc.
5. Gerenciamento de registros médicos eletrônicos e sistemas de informação em saúde.

A terceirização pode ocorrer por diferentes razões, como a necessidade de especialização, a falta de recursos ou infraestrutura, a otimização de custos ou a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Contudo, é fundamental assegurar que os prestadores de serviços terceirizados mantenham padrões elevados de qualidade e confidencialidade, alinhados com as políticas e práticas do estabelecimento de saúde e dos cuidados centrados no paciente.

Hepatopulmonary syndrome (HPS) é uma complicação rara, mas séria, associada a doenças hepáticas graves, particularmente cirrose. É caracterizada por hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) devido à presença de vasodilatação e baixa resistência vascular pulmonar. Isso resulta em um shunt direto de sangue desoxigenado dos vasos sanguíneos pulmonares para a circulação sistêmica.

Os critérios diagnósticos para HPS incluem:

1. Doença hepática crônica (como cirrose)
2. Hipoxemia (pressão parcial de oxigênio no sangue arterial < 70 mmHg ou saturação de oxigênio < 96% em repouso, em um ambiente à pressão barométrica do local)
3. Dilatação intrapulmonar anormal dos vasos sanguíneos (demonstrada por imagens de bolhas ou escaneamento de ventilação/perfusão)

Os sinais e sintomas clínicos podem incluir cianose, especialmente na parte inferior do corpo, fadiga, dificuldade em respirar (dispneia), tosse e batimento cardíaco acelerado (taquicardia). O tratamento geralmente se concentra na melhoria da função hepática e pode incluir oxigênio suplementar, transplante de fígado e, em alguns casos, terapia à base de simprosimina.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Os compostos de zinco são substâncias químicas que contêm o elemento químico zinco na sua composição. O zinco é um metal pesado, essencial para a vida, que desempenha funções importantes em diversas reações enzimáticas e no sistema imunológico dos organismos vivos.

Existem muitos compostos de zinco diferentes, com propriedades e aplicações variadas. Alguns exemplos incluem o óxido de zinco (ZnO), que é usado como filtro solar e em pastas dentais; o sulfato de zinco (ZnSO4), que tem propriedades astringentes e é usado em medicamentos tópicos; e o acetato de zinco (Zn(CH3COO)2), que é usado como suplemento dietético.

Os compostos de zinco são frequentemente utilizados em aplicações industriais, como catalisadores, pigmentos, tintas e revestimentos. Também são importantes na produção de baterias, pilhas e outros dispositivos eletrônicos.

No entanto, é importante ressaltar que alguns compostos de zinco podem ser tóxicos em altas concentrações ou em contato prolongado com a pele ou mucosas. Portanto, é necessário manuseá-los com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

As glândulas sebáceas são glândulas pequenas, tubulares e avoidas que ocorrem na derme (camada profunda da pele) e secretam uma substância oleosa chamada sébo, que é composta principalmente de lipídios (gorduras). Estas glândulas estão geralmente associadas aos folículos pilosos, exceto na região das palmas das mãos e plantas dos pés, onde os folículos pilosos estão ausentes.

A função principal das glândulas sebáceas é manter a pele e o cabelo hidratados e protegidos, lubrificando-os com o sébo. O sébo também tem propriedades antimicrobianas, auxiliando na defesa contra infecções da pele. No entanto, um excesso de produção de sébo pode levar ao desenvolvimento de condições como acne e outros problemas de pele.

No FAQ disponível com os "doenças dos anexos"

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