Termo genérico para doenças causadas por um processo metabólico anormal. Pode ser congênito devido à anormalidade enzimática herdada (ERROS INATOS DO METABOLISMO) ou adquirido devido à doença de um órgão endócrino ou insuficiência de um órgão metabolicamente importante tal como o fígado.
Erros nos processos metabólicos resultante de mutações genéticas congênitas que são herdadas ou adquiridas no útero.
Termo coletivo para transtornos nutricionais (resultado de absorção pobre ou desequilíbrio nutricional) e transtornos metabólicos a partir de resultantes da deficiência na biossíntese (ANABOLISMO) ou degradação (CATABOLISMO) de substâncias endógenas.
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Redução da efetividade da INSULINA em diminuir a glicemia: há a necessidade do uso de 200 unidades ou mais de insulina por dia para impedir a HIPERGLICEMIA ou a CETOSE.
Processos fisiológicos na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de LIPÍDEOS.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Transtornos que afetam o metabolismo de aminoácidos. A maioria destes transtornos é hereditário e se apresenta no período neonatal como distúrbios metabólicos (ex., ACIDOSE) e manifestações neurológicas. Apresentam-se no nascimento, embora possam ser assintomáticos até bem mais tarde na vida.
Grupo de fatores metabólicos de risco para as DOENÇAS CARDIOVASCULARES e o DIABETES MELLITUS TIPO 2. Entre os componentes principais da síndrome X metabólica estão excesso de GORDURA ABDOMINAL, DISLIPIDEMIA aterogênica, HIPERTENSÃO, HIPERGLICEMIA, RESISTÊNCIA À INSULINA, um estado pró-inflamatório e pró-trombótico (TROMBOSE). (Tradução livre do original: AHA/NHLBI/ADA Conference Proceedings, Circulation 2004; 109:551-556)
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do FETO.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Fisiologia nutricional da FÊMEA durante a GRAVIDEZ.
Erros inatos do metabolismo dos carboidratos referem-se a condições genéticas herdadas que causam distúrbios na conversão de carboidratos em energia, resultando em acúmulo tóxico de substâncias ou deficiência de energia.
Membro da família de sirtuinas encontrado primariamente no NÚCLEO CELULAR. É uma desacetilase dependente de NAD com especificidade direcionada a HISTONAS e a uma variedade de proteínas envolvidas na regulação gênica.
Grupo de transtornos apresentando em comum elevações da tirosina no sangue e urina, secundários a uma deficiência enzimática. A tirosinemia tipo I caracteriza-se por fraqueza episódica, auto-mutilação, necrose hepática, lesão tubular renal e ataques e é causada pela deficiência da enzima fumarilacetoacetase. A tirosinemia tipo II caracteriza-se por DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, úlceras corneanas dolorosas e ceratoses das superfícies da palma da mão e da planta do pé e é causada pela deficiência da enzima TIROSINA TRANSAMINASE. A tirosinemia tipo III caracteriza-se por DEFICIÊNCIA INTELECTUAL e é causada pela deficiência da enzima 4-HIDROXIFENILPIRUVATO DIOXIGENASE. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp42-3)
Método fotoelétrico de gravação por imagem de raio x em uma placa de metal coberta, utilizando feixes de fótons de baixa energia, exposição de longa duração e reveladores químicos secos.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
FATORES DE TRANSCRIÇÃO que são ativados por ligantes e se heterodimerizam com RECEPTORES X RETINOIDE. Ligam-se aos elementos de resposta proliferativa do peroxissomo nas regiões promotoras dos genes alvo.
Consumo excessivo de GORDURAS NA DIETA.
Células do corpo que geralmente armazenam GORDURAS na forma de TRIGLICERÍDEOS. Os ADIPÓCITOS BRANCOS são os tipos predominantes encontrados, na maioria das vezes, na cavidade abdominal e no tecido subcutâneo. Os ADIPÓCITOS MARRONS são células termogênicas que podem ser encontradas em recém-nascidos de algumas espécies e em mamíferos que hibernam.
Identificação de parâmetros selecionados nos recém-nascidos por vários testes, avaliações ou outros procedimentos. A triagem pode ser feita por medidas clínicas ou laboratoriais. Um teste de triagem é desenvolvido para selecionar recém-nascidos saudáveis (RECÉM-NASCIDO) daqueles que não o são, mas o teste de triagem não pretende ser um mecanismo diagnóstico e sim epidemiológico.
Estados patológicos resultantes de anabolismo ou catabolismo anormais de lipídeos no corpo.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Infiltração lipídica das células parenquimatosas hepáticas, resultando em um fígado de coloração amarelada. O acúmulo anormal de lipídeos, normalmente é sob forma de TRIGLICERÍDEOS, como uma única gota grande ou múltiplas gotículas. O fígado gorduroso é causado por um desequilíbrio no metabolismo de ÁCIDOS GRAXOS.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Tecido adiposo composto por adipócitos brancos, geralmente encontrado logo abaixo da pele (GORDURA SUBCUTÂNEA) e ao redor dos órgãos internos (GORDURA ABDOMINAL). Possui uma menor vascularização e menos coloração que a gordura marrom. A gordura branca fornece isolamento térmico, amortecimento mecânico e fonte de energia.
Descontinuidades do ciclo rítmico de funções ou atividades corpóreas.
Transtornos oculares causados por doenças ou lesões não oculares.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Subclasse de histona desacetilases que são dependentes de NAD. Vários membros da família das SIRTUÍNAS estão incluídos nesta subclasse.
Grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por HIPERGLICEMIA e INTOLERÂNCIA À GLUCOSE.
Grupo de transtornos recessivos autossômicos marcados por uma deficiência da enzima hepática FENILALANINA HIDROXILASE ou, com menor frequência, pela redução da atividade da DI-HIDROPTERIDINA REDUTASE (i. é, fenilcetonuria atípica). A fenilcetonuria clássica é causada por deficiência grave de fenilalanina hidroxilase e se apresenta na infância com atraso no desenvolvimento, CONVULSÕES, HIPOPIGMENTAÇÃO cutânea, ECZEMA e desmielinização no sistema nervoso central.
Grupo amplo de doenças caracterizadas por baixa prevalência na população. Frequentemente são associadas com problemas no diagnóstico e no tratamento.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Triglicerídeos referem-se a um tipo de gordura presente no sangue, responsável por fornecer energia ao organismo e armazenada nos tecidos adiposos quando excessiva.
Diferenciação dos pré-adipócitos nos ADIPÓCITOS maduros.
Glicose no sangue.
Fisiologia nutricional de uma mãe que afeta a saúde do FETO e LACTENTE, assim como dela própria.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Transtorno hereditário de tecido conjuntivo com degeneração e calcificação extensas do TECIDO ELÁSTICO principalmente na pele, olho e vasculatura. Pelo menos existem duas formas: autossômica recessiva e autossômica dominante. Este transtorno é causado por mutações de um dos TRANSPORTADORES DE CASSETES DE LIGAÇÃO DE ATP. Os pacientes estão predispostos a INFARTO DO MIOCÁRDIO e HEMORRAGIA GASTROINTESTINAL.
Afecções que envolvem o SISTEMA CARDIOVASCULAR, incluindo CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS ou PERICÁRDIO.
Anormalidades nos níveis séricos dos LIPÍDEOS, incluindo a superprodução ou deficiência. O perfil anormal dos lipídeos séricos pode incluir COLESTEROL total alto, TRIGLICERÍDEOS alto, COLESTEROL DE LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE baixo e níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade.
Quantidade de gordura ou depósito de lipídeos em um local ou órgão do corpo, como indicador do estado de gordura corporal.
Fator de transcrição nuclear. A heterodimerização com o RECEPTOR X RETINOIDE ALFA é importante para a regulação do metabolismo da GLUCOSE e para os PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR. É o alvo de TIAZOLIDINEDIONAS para o controle do DIABETES MELLITUS.
Doenças metabólicas congênitas ou adquiridas produzindo dano ou disfunção encefálica. Estas incluem afecções metabólicas primárias (i. é, transtornos intrínsecos ao encéfalo) e secundárias (i. é, extracranianas), que afetam adversamente a função cerebral.
A geração de calor com o fim de manter a temperatura do corpo. A oxidação não acoplada de ácidos graxos contidos dentro do tecido adiposo marrom e TREMOR POR SENSAÇÃO DE FRIO são exemplos de termogênese em MAMÍFEROS.
Linhagem celular imortalizada que é uma subcepa das CÉLULAS SWISS 3T3 desenvolvidas por meio de isolamento clonal. As células de fibroblastos de camundongo sofrem diferenciação para o tipo adiposo em estado de grande confluência em cultura e ao perderem o contato com o substrato sólido (inibição por contato).
Sais e ésteres do ácido heptanoico, ácido monocarboxílico saturado de sete carbonos.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Erros no metabolismo de LIPÍDEOS que resulta de MUTAÇÕES genéticas inatas hereditárias.
Família de enzimas reguladoras homólogas estruturalmente relacionadas à proteína reguladora do silenciamento da informação (Sir2) encontrada em Saccharomyces cerevisae. As sirtuínas contêm uma região catalítica central que se liga ao NAD. Várias das sirtuínas utilizam NAD para desacetilar proteínas como HISTONAS e são classificadas como HISTONA DESACETILASES DO GRUPO III. Vários outros membros das sirtuínas usam NAD para transferir a ADP RIBOSE para proteínas e são classificadas como MONO(ADP-RIBOSE) TRANSFERASES, enquanto um terceiro grupo de sirtuínas parece ter tanto a atividade desacetilase quanto a atividade ADP-ribose transferase.
Consequências da exposição do FETO no útero a certos fatores, como FENÔMENOS FISIOLÓGICOS DA NUTRIÇÃO, ESTRESSE FISIOLÓGICO, DROGAS, RADIAÇÃO e outros fatores físicos ou químicos. Estas consequências são observadas tardiamente na prole após o NASCIMENTO.
Camundongos mutantes que exibem marcada obesidade associada à hiperingestão, hiperglicemia, hiperinsulinemia, resistência marcada à insulina e infertilidade quando em estado de homozigose. Podem ser endogâmicos ou híbridos.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Fator de transcrição nuclear ativado por Prostaciclina.
Tecido gorduroso abaixo da pele em todo o corpo.
Compostos orgânicos que contêm 1,2-difeniletileno como um grupo funcional.
Síntese de novo de gordura corporal. Inclui os processos sintéticos dos ÁCIDOS GRAXOS e dos TRIGLICERÍDEOS subsequentes no FÍGADO e no TECIDO ADIPOSO. A lipogênese é regulada por vários fatores, entre os quais estão os elementos nutricional, hormonal e genético.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Tecido gorduroso dentro da CAVIDADE ABDOMINAL, incluindo as gorduras visceral e retroperitoneal. É a gordura metabolicamente mais ativa do corpo, facilmente acessível para LIPÓLISE. O aumento da gordura visceral está associado com as complicações metabólicas da OBESIDADE.
Fator de transcrição nuclear. A heterodimerização com a PPAR GAMA é importante na regulação do metabolismo da GLUCOSE e PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Receptores intracelulares que podem ser encontrados no citoplasma ou no núcleo. Ligam-se a moléculas de sinalização extracelular que migram ou são transportadas através da MEMBRANA CELULAR. Muitos membros desta classe de receptores ocorrem no citoplasma e são transportados para o NÚCLEO CELULAR mediante ligação com o ligante, onde sinalizam via ligação ao DNA e regulação da transcrição. Nesta categoria também estão incluídos os receptores encontrados em MEMBRANAS INTRACELULARES que agem via mecanismos semelhantes aos dos RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR.
Afecção caracterizada por uma concentração anormalmente elevada de CORPOS CETÔNICOS no sangue (acetonemia) ou na urina (acetonuria). É um sinal de COMPLICAÇÕES DO DIABETES, inanição, alcoolismo ou de um distúrbio metabólico das mitocôndrias (ex.: DOENÇA DA URINA DE XAROPE DE BORDO).
Teste para determinar a capacidade de um indivíduo em manter a HOMEOSTASE da GLICEMIA. Inclui a medida dos níveis de glicemia em jejum e em intervalos pré-estabelecidos antes e após ingestão de glucose (75 ou 100 g) ou de uma infusão intravenosa (0,5 g/Kg).
Redução da ingestão calórica sem restrição da nutrição adequada. Em experimentos com animais tem-se demonstrado que a restrição calórica estende o tempo de vida e aumenta outras variáveis fisiológicas.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Proteínas quinases de sinalização intracelular que possuem papel na regulação do metabolismo energético celular. Suas atividades dependem em grande parte da concentração celular de AMP, o qual é aumentado em condições de baixa energia ou estresse metabólico. As proteínas quinases ativadas por AMP modificam enzimas envolvidas no METABOLISMO DE LIPÍDEOS, que, por sua vez, fornecem os substratos necessários para converter o AMP em ATP.
Várias perturbações fisiológicas ou moleculares que obstruem a função do RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO. O estresse desencadeia muitas respostas, incluindo a RESPOSTA A PROTEÍNAS NÃO DOBRADAS, que pode levar à APOPTOSE e à AUTOFAGIA.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Conjuntos complexos de reações enzimáticas interconectadas através dos produtos e metabólitos dos substratos.
Polipeptídeos produzidos pelos ADIPÓCITOS. Entre eles estão LEPTINA, ADIPONECTINA, RESISTINA e muitas citocinas do sistema imunológico, como FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, INTERLEUCINA-6 e FATOR DO COMPLEMENTO D (também conhecido como ADIPSINA). Possuem funções autócrinas, parácrinas e endócrinas potentes.
Sal biliar formado no fígado pela conjugação do quenodeoxicolato com a taurina, geralmente um sal de sódio. Atua como detergente na solubilização de gorduras no intestino delgado, além de ser absorvido também. É utilizado como colagogo e colerético.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Reações químicas que ocorrem dentro das células, tecidos ou um organismo. Estes processos incluem tanto a biossíntese (ANABOLISMO) como a decomposição química (CATABOLISMO) de materiais orgânicos utilizados pelos seres vivos.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Linhagem de células tumorais hepáticas humanas usadas para estudar uma variedade de funções metabólicas específicas do fígado.
Proteína de 30 kDa relacionada com o COMPLEMENTO C1Q, o produto gênico mais abundante secretado por células adiposas do TECIDO ADIPOSO branco. A adiponectina modula diversos processos fisiológicos, como o metabolismo da GLUCOSE, dos ÁCIDOS GRAXOS e das respostas imunes. A queda dos níveis de adiponectina plasmática está associada com RESISTÊNCIA À INSULINA, Diabetes Mellitus Tipo 2, OBESIDADE e ATEROSCLEROSE.
Indicador da densidade do corpo que é determinado pela relação entre o PESO CORPORAL e a ESTATURA. IMC=peso (kg)/altura ao quadrado (m2). O IMC se correlaciona com a gordura corporal (TECIDO ADIPOSO). Sua relação varia com a idade e o gênero. Para adultos, o IMC se encontra nestas categorias: abaixo de 18.5 (subpeso), 18.5-24.9 (normal), 25.0-29.9 (sobrepeso), 30.0 ou superior (obeso). (Tradução livre do original: National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention)
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Classe de lipídeos de membrana que possuem uma cabeça polar e duas caudas não polares. São compostos por uma molécula do aminoálcool esfingosina de cadeia longa (4-esfingenina) ou um de seus derivados, uma molécula de ácido graxo de cadeia longa, uma cabeça de álcool polar e, algumas vezes, ácido fosfórico em ligações diéster na cabeça polar.
11 beta-hidroxiesteroide-desidrogenase de baixa afinidade que se encontra em vários tecidos, os mais notáveis são FÍGADO, PULMÃO, TECIDO ADIPOSO, tecido vascular, OVÁRIO e SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A enzima atua reversivelmente e pode usar NAD ou NADP como co-fatores.
Células gordurosas com coloração escura devido ao denso concentrado de MITOCÔNDRIAS. Contêm pequenas gotículas lipídicas ou vacúolos. Seus depósitos lipídicos podem ser diretamente convertidos em energia como calor pela mitocôndria.
Tipo de células pancreáticas, que representam de 50 a 80 por cento das ilhotas. As células beta secretam INSULINA.
Hormônio peptídico de 16 kDa secretado por ADIPÓCITOS BRANCOS. A leptina serve como um sinal de retroalimentação de células adiposas ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL que regula a ingestão alimentar, equilíbrio energético, e armazenamento de gordura.
Doenças causadas pela função anormal da MITOCÔNDRIA. Podem ser causadas por mutações, adquiridas ou herdadas no DNA mitocondrial ou nos genes nucleares que codificam os componentes mitocondriais. Podem também ser devidas a uma disfunção adquirida da mitocôndria decorrente de efeitos adversos de drogas, infecções ou outras causas ambientais.
Incapacidade do FETO para atingir o crescimento esperado em qualquer IDADE GESTACIONAL.
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Processo genético pelo qual o organismo adulto passa via mecanismos que conduzem à restrição dos possíveis destinos das células, eventualmente levando-as a seu estado diferenciado. Os mecanismos envolvidos causam alterações hereditárias na sequência do DNA das células, como METILAÇÃO DE DNA, modificação da HISTONA, PERÍODO DE REPLICAÇÃO DO DNA, posicionamento do NUCLEOSSOMO e heterocromatização, que resultam na expressão ou repressão gênica seletiva.
Afecção caracterizada pelo excesso de gordura no abdome. A obesidade abdominal é tipicamente definida como a circunferência na cintura de 95 cm ou mais em homens e 85 cm ou mais em mulheres. A obesidade abnominal eleva o risco de desenvolver distúrbios como diabetes, hipertensão e SÍNDROME X METABÓLICA.
Tratamentos com drogas que interagem ou bloqueiam a síntese de componentes celulares específicos que sejam característicos da doença do indivíduo, a fim de interromper o distúrbio bioquímico específico envolvido na progressão da doença.
Sais e ésteres do ácido palmíticos, ácido monocarboxílico saturado de dezesseis carbonos.
Substâncias que reduzem a glicemia.
Abster-se de todo alimento.
Forma termogênica de tecido adiposo composto por ADIPÓCITOS MARRONS. É encontrado em recém-nascidos de muitas espécies incluindo humanos, e em mamíferos que hibernam. A gordura marrom é ricamente vascularizada, inervada e densamente envolvida por MITOCÔNDRIAS que podem gerar calor diretamente dos lipídeos armazenados.
Proteínas codificadas pelo genoma mitocondrial ou proteínas codificadas pelo genoma nuclear que são importados para/e residentes na MITOCÔNDRIA.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Enzima que catalisa a fosforilação do AMP a ADP na presença de ATP ou trifosfato inorgânico. EC 2.7.4.3.
Estado patológico no qual o nível de GLICEMIA é menor que aproximadamente 140 mg/100 ml de PLASMA em jejum, e acima de 200 mg/100 ml aos 30, 60 e 90 minutos durante um TESTE DE TOLERÂNCIA A GLUCOSE. Esta afecção é encontrada frequentemente em DIABETES MELLITUS, mas também ocorre com outras doenças e DESNUTRIÇÃO.
Fármacos que aumentam o gasto energético e a perda de peso através da regulação neural e química. Os compostos beta-adrenérgicos e os serotoninérgicos têm sido usados experimentalmente em pacientes com diabetes mellitus não dependentes de insulina (non-insulin dependent diabetes mellitus, abrev.: NIDDM) para tratamento de obesidade.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Geralmente refere-se às estruturas digestórias que se estendem da BOCA ao ÂNUS, sem incluir os órgãos glandulares acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS)
Enzima, às vezes, denominada GGT com papel chave na síntese e degradação da GLUTATIONA (GSH, tripeptídeo que protege as células de várias toxinas). Catalisa a transferência de parte da gama-glutamil para um aminoácido aceptor.
Quantidades relativas de vários componentes no corpo, tais como porcentagem de gordura corporal.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Categoria ampla de proteínas semelhantes a receptores que podem ter papel na regulação transcricional no NÚCLEO CELULAR. Muitas destas proteínas são semelhantes em estrutura a RECEPTORES NUCLEARES conhecidos, mas parecem não ter um domínio de ligação funcional, enquanto que em outros casos, os ligantes específicos ainda não foram identificados.
Coleção dinâmica de metabólitos que representam a rede de respostas metabólicas de uma célula ou organismo para as condições correntes.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Fator de transcrição nuclear. A heterodimerização com o RECEPTOR X RETINOIDE GAMA é importante para o metabolismo de LIPÍDEOS. É o alvo dos FIBRATOS para controlar a HIPERLIPIDEMIA.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Processos patológicos do FÍGADO.
Aumento de PESO CORPORAL acima do existente.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Proteína de ligação a elemento regulador de esterol que regula a expressão dos GENES envolvidos no metabolismo dos ÁCIDOS GRAXOS e na LIPOGÊNESE. As duas principais isoformas de proteínas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO.
Nível anormalmente alto de GLICEMIA.
Excesso de LIPÍDEOS no sangue.
Ciência que estuda as medidas de peso, tamanho e proporções do corpo humano. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002)
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Estado de desequilíbrio nutricional, resultante de ingestão insuficiente de nutrientes para encontrar as necessidades fisiológicas normais.
Mitocôndrias localizadas no músculo esquelético e liso. Este tipo de mitocôndria não inclui a mitocôndria do miocárdio para a qual a MITOCÔNDRIAS CARDÍACAS está disponível.
Modificação da dieta e exercício físico para aumentar a habilidade de animais de executar atividades físicas.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Processos celulares na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de CARBOIDRATOS.

As doenças metabólicas referem-se a um grupo diversificado de condições clínicas que resultam de distúrbios no metabolismo, ou seja, o processo pelo qual o corpo transforma as substâncias que ingerimos em energia. Estes distúrbios podem afetar a capacidade do corpo para produzir, transportar e armazenar energia, bem como para sintetizar ou degradar certos compostos e órgãos.

Existem muitas doenças metabólicas diferentes, mas algumas das mais comuns incluem:

1. Diabetes Mellitus: Uma doença em que o corpo não produz ou não utiliza adequadamente a insulina, uma hormona necessária para regular os níveis de açúcar no sangue. Isso pode levar a níveis altos de glicose no sangue e a complicações a longo prazo, como doenças cardiovasculares, doenças renais e danos aos nervos.

2. Doença de Gaucher: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de gordura chamada glucocerebrosidase. Isso pode causar sintomas como anemia, fadiga, hepatoesplenomegalia (aumento do tamanho do fígado e baço) e fraturas ósseas.

3. Fenilcetonúria: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um aminoácido chamado fenilalanina, o que pode causar danos cerebrais e deficiência intelectual se não for tratada.

4. Doença de Fabry: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue produzir uma enzima chamada alfa-galactosidase A, o que pode causar sintomas como dor abdominal, diarreia, fadiga e problemas cardiovasculares.

5. Doença de Huntington: Uma doença genética rara em que o corpo tem um gene defeituoso que causa a produção de uma proteína tóxica que danifica as células cerebrais, levando à demência e morte prematura.

6. Doença de Tay-Sachs: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de gordura chamada hexosaminidase A, o que pode causar sintomas como paralisia, cegueira e morte prematura.

7. Doença de Pompe: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicogênio (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como fraqueza muscular, dificuldade para engolir e morte prematura.

8. Doença de Gaucher: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicolipídio (um lípido complexo), o que pode causar sintomas como anemia, trombocitopenia e dor óssea.

9. Doença de Fabry: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicoesfingolipídio (um lípido complexo), o que pode causar sintomas como dor abdominal, diarreia, fadiga e problemas cardiovasculares.

10. Doença de Niemann-Pick: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicoesfingolipídio (um lípido complexo), o que pode causar sintomas como anemia, trombocitopenia e dor óssea.

11. Doença de Hurler: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

12. Doença de Hunter: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

13. Doença de Sanfilippo: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

14. Doença de Morquio: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

15. Doença de Maroteaux-Lamy: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

16. Doença de Sly: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

17. Doença de Sanfilippo: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

18. Doença de Hunter: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

19. Doença de Hurler: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

20. Doença de Morquio: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

21. Doença de Scheie: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo), o que pode causar sintomas como anormalidades faciais, problemas cardiovasculares e neurológicos.

22. Doença de Maroteaux-Lamy: Uma doença genética rara em que o corpo não consegue processar adequadamente um tipo específico de glicosaminoglicano (um carboidrato complexo

Os Erros Inatos do Metabolismo (EIMs) referem-se a um grupo heterogêneo de doenças genéticas causadas por alterações em genes que codificam enzimas ou proteínas responsáveis por processos metabólicos específicos no organismo. Essas anormalidades resultam em acúmulo de substratos tóxicos ou deficiência de produtos finais essenciais, o que pode levar a diversos sinais e sintomas clínicos, dependendo do órgão ou tecido afetado.

Existem centenas de EIMs conhecidos, sendo classificados em diferentes categorias metabólicas, como carboidratos, lipídios, aminoácidos e outros. Alguns exemplos incluem fenilcetonúria (PCU), deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), mucopolissacaridoses (MPS) e doença de Huntington, entre outros.

A maioria dos EIMs é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo precisa receber uma cópia alterada do gene de cada pai para desenvolver a doença. No entanto, existem também formas dominantes e ligadas ao cromossomo X.

O diagnóstico dos EIMs geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais específicos, como análises de urina e plasma, testes genéticos ou estudos enzimáticos. O tratamento pode incluir restrição dietética, suplementação nutricional, terapia de reposição enzimática, medicações específicas ou transplante de células-tronco hematopoiéticas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Doenças nutricionais e metabólicas são condições médicas que ocorrem devido a desequilíbrios na ingestão, absorção, metabolismo ou excreção de nutrientes essenciais ou como resultado de alterações no metabolismo de substâncias químicas no corpo. Essas doenças podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo dietas inadequadas, estilos de vida sedentários, exposição a toxinas ambientais, fatores genéticos e outras condições médicas subjacentes.

Algumas doenças nutricionais comuns incluem:

1. Anemia ferropriva: uma deficiência de ferro que pode causar fadiga, falta de ar e palpitações cardíacas.
2. Deficiência de vitamina D: uma deficiência de vitamina D pode causar ossos frágeis e doenças ósseas como osteoporose e raquitismo.
3. Obesidade: um excesso de gordura corporal que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e outras condições de saúde.

Algumas doenças metabólicas comuns incluem:

1. Diabetes tipo 2: uma doença metabólica caracterizada por níveis altos de glicose no sangue devido à resistência à insulina ou falta de produção de insulina suficiente.
2. Doença arterial coronariana (DAC): uma doença metabólica que ocorre quando as artérias que fornecem sangue ao coração se endurecem e estreitam, aumentando o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.
3. Doenças do fígado gordo: uma doença metabólica que ocorre quando o fígado acumula excesso de gordura, aumentando o risco de cirrose e câncer de fígado.

Em resumo, as doenças metabólicas e as doenças relacionadas à obesidade são um grande problema de saúde pública em todo o mundo. É importante que as pessoas sejam informadas sobre os riscos associados a essas condições e como preveni-las através de estilos de vida saudáveis, como dieta equilibrada, exercício regular e evitar tabaco e álcool em excesso. Além disso, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos fatores de risco e das opções de tratamento para essas condições, a fim de fornecer cuidados adequados aos pacientes.

Obesidade é uma condição médica em que a pessoa tem um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. É geralmente definida usando o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso, enquanto um IMC de 30 ou mais indica obesidade.

A obesidade é uma doença crônica complexa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais. Ela aumenta o risco de várias condições de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, dor articular, alguns cânceres e problemas mentais.

A obesidade pode ser tratada por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade geralmente requer um compromisso a longo prazo com estilos de vida saudáveis e pode exigir o apoio de profissionais de saúde especializados, como nutricionistas, psicólogos e médicos.

A resistência à insulina é um estado em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que permite ao corpo utilizar o açúcar (glicose) da comida como energia. Nesta condição, o pâncreas tem de produzir níveis crescentes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue, o que pode levar a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).

A resistência à insulina é um fator de risco importante para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2, síndrome do ovário policístico e outras condições de saúde. Geralmente, a resistência à insulina começa a se desenvolver antes que as pessoas desenvolvam sintomas de diabetes, e é frequentemente associada a fatores como obesidade, falta de exercício físico, idade avançada e antecedentes familiares de diabetes.

Embora a resistência à insulina não possa ser completamente revertida, ela pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida, como perda de peso, exercícios regulares e dieta saudável. Em alguns casos, medicamentos também podem ser prescritos para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

O metabolismo de lipídios refere-se ao conjunto complexo de reações bioquímicas que ocorrem no corpo humano envolvendo a gordura. Isso inclui a digestão, absorção, síntese, armazenamento e oxidação de lipídios, particularmente triglicérides, colesterol e foslipídios.

* Digestão e Absorção: Os lipídios presentes na dieta são digeridos no intestino delgado por enzimas como lipase, liberadas pelo pâncreas. Isto resulta em glicerol e ácidos graxos de cadeia longa, que são absorvidos pelas células do intestino delgado (enterócitos) e re-esterificados para formar triglicérides.
* Síntese e Armazenamento: O fígado e o tecido adiposo desempenham um papel importante na síntese de lipídios. Ocorre a conversão do glicose em ácidos graxos no fígado, que são então transportados para o tecido adiposo e convertidos em triglicérides. Estes triglicérides são armazenados nos adipócitos sob forma de gotículas lipídicas.
* Oxidação: Quando o corpo necessita de energia, os ácidos graxos armazenados no tecido adiposo são mobilizados e libertados na circulação sanguínea sob a forma de glicerol e ácidos graxos livres. Estes ácidos graxos livres podem ser oxidados em diversos tecidos, particularmente no músculo esquelético e cardíaco, para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato).
* Colesterol: O colesterol é um lipídio importante que desempenha um papel crucial na estrutura das membranas celulares e também serve como precursor de diversas hormonas esteroides. O colesterol pode ser sintetizado no fígado ou obtido através da dieta. Existem dois tipos principais de lipoproteínas que transportam o colesterol: as LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (lipoproteínas de alta densidade). As LDL são frequentemente referidas como "colesterol ruim", enquanto as HDL são consideradas "colesterol bom". Um excesso de colesterol LDL pode levar à formação de placas ateroscleróticas nas artérias, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Em resumo, os lipídios são uma classe importante de biomoléculas que desempenham diversas funções no organismo humano. São essenciais para a estrutura das membranas celulares, servem como fonte de energia e também atuam como precursores de hormonas esteroides. O colesterol é um lipídio particularmente importante, mas um excesso pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

Em termos médicos, o metabolismo energético refere-se ao processo pelo qual o corpo humanO ou outros organismos convertem nutrientes em energia para manter as funções vitais, como respiração, circulação, digestão e atividade mental. Este processo envolve duas principais vias metabólicas: catabolismo e anabolismo.

No catabolismo, as moléculas complexas dos alimentos, como carboidratos, lipídios e proteínas, são degradadas em unidades menores, liberando energia no processo. A glicose, por exemplo, é convertida em água e dióxido de carbono através da respiração celular, resultando na produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de armazenamento de energia celular.

No anabolismo, a energia armazenada no ATP é utilizada para sintetizar moléculas complexas, como proteínas e lípidos, necessárias para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais.

O metabolismo energético pode ser influenciado por vários fatores, incluindo a dieta, atividade física, idade, genética e doenças subjacentes. Alterações no metabolismo energético podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições de saúde, como obesidade, diabetes, deficiências nutricionais e doenças neurodegenerativas.

Erros inatos do metabolismo de aminoácidos referem-se a um grupo de condições genéticas hereditárias em que o corpo é incapaz de adequadamente processar um ou mais aminoácidos, os blocos de construção das proteínas. Estes erros são causados por deficiências em enzimas específicas necessárias para a quebra down (degradação) ou síntese dos aminoácidos.

Existem vários tipos diferentes de erros inatos do metabolismo de aminoácidos, cada um afetando um aminoácido específico ou um caminho metabólico particular. Alguns exemplos comuns incluem: fenilcetonúria (PKU), deficiência de tirosina aminotransferase, deficiência de histidinemia, e hiperfenilalaninemia.

Os sintomas e a gravidade dos erros inatos do metabolismo de aminoácidos podem variar amplamente, dependendo do tipo e da severidade da deficiência enzimática. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem ser graves o suficiente para causar danos ao cérebro e órgãos internos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e, em alguns casos, morte.

O tratamento geralmente consiste em uma dieta restritiva que limita a ingestão do aminoácido afetado ou de seus precursores, além de suplementação com nutrientes essenciais que o corpo não consegue produzir devido à deficiência enzimática. Em alguns casos, medicamentos ou terapia de reposição enzimática podem ser usados para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

A Síndrome X Metabólica, também conhecida como Síndrome da Resistência à Insulina, é um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2. Embora não exista um consenso completo sobre os critérios diagnósticos, a síndrome geralmente é definida pela presença de três ou mais dos seguintes fatores:

1. Obesidade abdominal (circunferência da cintura maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres)
2. Níveis elevados de triglicérides no sangue (> 150 mg/dL)
3. Baixos níveis de HDL colesterol (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres)
4. Pressão arterial alta (> 130/85 mmHg)
5. Níveis elevados de glicose em jejum (> 100 mg/dL) ou diagnóstico prévio de diabetes do tipo 2
6. Níveis elevados de proteína C-reativa (PCR), um marcador de inflamação (> 2,0 mg/L)

Além disso, a resistência à insulina é considerada um fator central na síndrome X metabólica. Isso significa que as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que regula o nível de glicose no sangue. A resistência à insulina pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue e à eventual diabetes do tipo 2.

A síndrome X metabólica é frequentemente associada a fatores genéticos e ambientais, como dieta deficiente em nutrientes e rica em calorias, sedentarismo, obesidade e idade avançada. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e perda de peso, bem como medicação para controlar os níveis de glicose, pressão arterial e colesterol.

Desenvolvimento Fetal: É o processo contínuo e sequencial de crescimento e diferenciação estrutural, funcional e comportamental que ocorre a partir da fertilização até o nascimento. Durante este período, o embrião (até à 8ª semana) e o feto (a partir da 9ª semana) experimentam mudanças rápidas e complexas em sua morfologia, fisiologia e capacidade cognitiva. O desenvolvimento fetal é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais, e é um determinante importante da saúde e do bem-estar ao longo da vida.

diabetes mellitus tipo 2, também conhecido como diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM) ou diabetes de início na idade adulta, é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue resultantes de resistência à ação da insulina e deficiência relativa de produção de insulina.

A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que permite que as células do corpo usem a glicose (açúcar) como fonte de energia. No diabetes mellitus tipo 2, o corpo torna-se resistente à ação da insulina, o que significa que as células não respondem adequadamente à insulina. Além disso, o pâncreas pode não ser capaz de produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência.

Os sintomas clássicos do diabetes mellitus tipo 2 incluem poliúria (micção frequente), polidipsia (sed de beber muita água) e polifagia (fome excessiva). No entanto, muitas pessoas com diabetes mellitus tipo 2 podem não apresentar sintomas durante anos, e a doença pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou quando complicações já tiveram início.

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas e as complicações tendem a piorar ao longo do tempo se não forem tratados adequadamente. As complicações podem incluir doenças cardiovasculares, doenças renais, doenças oculares, neuropatia diabética e feridas que não cicatrizam.

O diabetes mellitus tipo 2 é geralmente associado a fatores de risco modificáveis, como excesso de peso, falta de exercício físico, dieta desequilibrada e tabagismo. Além disso, existem fatores de risco não modificáveis, como idade avançada, história familiar de diabetes e pertencer a certos grupos étnicos.

O tratamento do diabetes mellitus tipo 2 geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercício regular, dieta saudável e perda de peso, além de medicação para controlar os níveis de açúcar no sangue. O objetivo do tratamento é manter os níveis de açúcar no sangue o mais próximos possível dos valores normais, o que pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.

Tecido adiposo, também conhecido como gordura corporal, é um tipo específico de tecido conjuntivo que está presente em todo o corpo de mamíferos, incluindo humanos. Ele é composto por células especializadas chamadas adipócitos, que armazenam energia em forma de glicerol e ácidos graxos. Existem dois tipos principais de tecido adiposo: branco e marrom. O tecido adiposo branco é o mais comum e está associado à reserva de energia, enquanto o tecido adiposo marrom tem um papel importante no processo de termogênese, gerando calor e ajudando a regular a temperatura corporal.

Além disso, o tecido adiposo também funciona como uma barreira protetora, isolando órgãos e tecidos vitais, além de secretar hormônios e outras substâncias que desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, tais como o metabolismo, a resposta imune e a reprodução. No entanto, um excesso de tecido adiposo, especialmente no tecido adiposo branco, pode levar ao desenvolvimento de obesidade e outras condições de saúde relacionadas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição pré-natal referem-se a um conjunto complexo de alterações fisiológicas que ocorrem na mulher durante a gravidez, com o objetivo de suportar o crescimento e desenvolvimento saudável do feto. Essas alterações envolvem vários sistemas corporais, incluindo o sistema digestório, endócrino, cardiovascular, respiratório e renal.

Algumas das principais mudanças fisiológicas relacionadas à nutrição pré-natal incluem:

1. Aumento do apetite e da ingestão de alimentos: Durante a gravidez, as mulheres geralmente experimentam um aumento no apetite e na ingestão de alimentos, o que é necessário para suportar o crescimento fetal e o aumento do metabolismo materno.
2. Alterações no metabolismo: Durante a gravidez, há alterações no metabolismo dos nutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas, para garantir que haja uma quantidade suficiente de energia e nutrientes disponíveis para o feto em desenvolvimento.
3. Aumento da taxa de absorção intestinal: Durante a gravidez, há um aumento na taxa de absorção de nutrientes no intestino delgado, o que ajuda a garantir que haja uma quantidade suficiente de nutrientes disponíveis para o feto.
4. Alterações no sistema endócrino: Durante a gravidez, há um aumento na produção de hormônios como o estrogênio e a progesterona, que desempenham um papel importante no desenvolvimento fetal e na preparação do corpo da mãe para o parto.
5. Alterações no sistema cardiovascular: Durante a gravidez, há um aumento no volume sanguíneo e uma redução na resistência vascular periférica, o que ajuda a garantir que haja um fluxo sanguíneo adequado para o feto em desenvolvimento.
6. Alterações no sistema respiratório: Durante a gravidez, há um aumento na frequência respiratória e uma redução na capacidade pulmonar, o que ajuda a garantir que haja uma quantidade suficiente de oxigênio disponível para o feto.
7. Alterações no sistema renal: Durante a gravidez, há um aumento na produção de urina e uma redução na capacidade de concentração urinária, o que ajuda a garantir que haja uma eliminação adequada de resíduos metabólicos.

Em geral, as alterações fisiológicas durante a gravidez são necessárias para garantir um desenvolvimento fetal saudável e uma gestação bem-sucedida. No entanto, é importante que as mulheres em gravidez mantenham um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas. Além disso, é importante que as mulheres em gravidez procurem cuidados prenatais regulares para garantir a detecção e o tratamento precoces de quaisquer complicações que possam surgir durante a gestação.

Erros inatos do metabolismo de carboidratos referem-se a um grupo de condições genéticas que afetam a capacidade do corpo em processar carboidratos devido a deficiências enzimáticas ou regulatórias. Esses erros podem levar à acumulação de substâncias tóxicas no corpo, causando sintomas clínicos variados que podem incluir hipoglicemia, acidose, retardo do crescimento, hepatomegalia, convulsões e outras complicações. Alguns exemplos comuns de erros inatos do metabolismo de carboidratos incluem deficiência de glucose-6-fosfatase, deficiência de glicogênio sintase, intolerância à galactose e deficiência de alfa-1,6-glucosidase (doença de Pompe). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames genéticos e testes bioquímicos específicos. O tratamento pode incluir dieta restritiva em carboidratos, suplementação com enzimas ou outras medidas terapêuticas específicas da doença.

Sirtuina 1, também conhecida como SIRT1, é uma proteína que pertence à classe das sirtuínas, um grupo de enzimas que desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo o metabolismo de energia, a resposta ao estresse e o envelhecimento.

A SIRT1 é especificamente uma proteína desacetilase, o que significa que ela remove grupos acetila dos outros tipos de proteínas. Essa atividade é importante porque a acetilação pode alterar a estrutura e a função das proteínas, portanto, a remoção desses grupos pode desativar ou ativar diferentes vias metabólicas.

A SIRT1 está envolvida em uma variedade de processos fisiológicos, como o controle da glicemia, a regulação do peso corporal e a resposta ao estresse oxidativo. Além disso, estudos têm sugerido que a ativação da SIRT1 pode ter efeitos benéficos na prevenção e no tratamento de várias doenças, incluindo diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

No entanto, é importante notar que a pesquisa sobre as sirtuínas e a SIRT1 em particular está em andamento e ainda há muito a ser descoberto sobre como essas enzimas funcionam e como podem ser aproveitadas para fins terapêuticos.

Tirosinemia é um termo genérico que se refere a um grupo de condições metabólicas raras caracterizadas por um acúmulo tóxico de tirosina e seus metabólitos no corpo. Existem três tipos principais de tirosinemia, cada um deles causado por deficiências em diferentes enzimas envolvidas no metabolismo da tirosina.

1. Tirosinemia tipo I: também conhecida como tirosinemia hepatorenal, é a forma mais grave e potencialmente fatal de tirosinemia. É causada por uma deficiência na enzima falciformina sintase, que leva à acumulação de ácido succínico acetoacético e ácido maleílico no fígado, rins e outros órgãos. Isso pode resultar em danos hepáticos graves, insuficiência renal, problemas neurológicos e um aumento significativo do risco de câncer de fígado.

2. Tirosinemia tipo II: também conhecida como oculocutânea tirosinemia, é uma forma menos grave de tirosinemia causada por uma deficiência na enzima tirosina aminotransferase. Isso leva à acumulação de tirosina no plasma sanguíneo e nos tecidos corporais, particularmente nas células da córnea e da pele. Os sintomas podem incluir fotofobia, catarata, hiperqueratose palmoplantar e inteligência normal.

3. Tirosinemia tipo III: também conhecida como tirosinemia combinada, é uma forma rara de tirosinemia causada por uma deficiência na enzima 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase. Isso leva à acumulação de tirosina no plasma sanguíneo e nos tecidos corporais, bem como a um aumento dos níveis de fenilalanina no sangue. Os sintomas podem incluir retardo mental, convulsões, problemas de movimento e hiperpigmentação da pele.

O tratamento para a tirosinemia geralmente inclui uma dieta restritiva em proteínas e tirosina, bem como o uso de suplementos nutricionais específicos. Em alguns casos, medicamentos como a nitisinona podem ser usados para reduzir a produção de ácido succínico semialdeído, um metabólito tóxico da tirosina. A transplante de fígado também pode ser considerado em casos graves de tirosinemia tipo I.

Xerorradiografia é um método obsoleto de gravação de imagens radiográficas que utiliza um material eletricamente carregado, chamado de pós-eletrônico, para produzir uma imagem em vez do processo químico convencional usado no desenvolvimento de filme. O termo "xero" refere-se à natureza seca desse método, pois não requer líquidos de desenvolvimento ou fixação como a radiografia convencional.

A vantagem da xerorradiografia era a capacidade de fornecer imagens de alta qualidade com um contraste elevado, facilitando a visualização dos detalhes estruturais e das variações de densidade dos tecidos. Além disso, as imagens poderiam ser produzidas mais rapidamente do que as radiografias convencionais e podiam ser manipuladas e copiadas facilmente.

No entanto, a xerorradiografia foi amplamente substituída pela tomografia computadorizada (TC) e outras tecnologias de imagem mais avançadas, devido à sua menor resolução espacial e exposição maior ao raio-X em comparação com esses métodos modernos. Além disso, o equipamento de xerorradiografia tornou-se cada vez mais difícil de obter e manter, o que levou a sua quase extinção na prática clínica atual.

Homeostase é um termo da fisiologia que se refere à capacidade do organismo ou sistema biológico de manter a estabilidade interna e regular as condições internas, como temperatura, níveis de fluidos e eletrólitos, pH sanguíneo e glicose em sangue, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Isso é alcançado por meio de mecanismos regulatórios complexos que envolvem a detecção de desvios da condição ideal (ou "ponto de setpoint") e ativação de respostas para restaurar o equilíbrio. A homeostase é fundamental para a manutenção da saúde e funcionamento adequado dos organismos vivos.

Receptores ativados por proliferador de peroxissoma (PPARs, do inglês Peroxisome Proliferator-Activated Receptors) são um tipo de receptor nuclear que desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica e do metabolismo. Eles se ligam a ácidos graxos e às suas derivadas, bem como a outras moléculas, ativando-se e se ligando a sequências específicas de DNA chamadas elementos responsivos a PPAR (PPREs).

Existem três subtipos principais de PPARs: PPARα, PPARβ/δ e PPARγ. Cada um desses subtipos tem diferentes padrões de expressão tecidual e desempenha funções distintas no organismo. Por exemplo, PPARα é importante na regulação do metabolismo de lipoproteínas e ácidos graxos no fígado, enquanto que PPARβ/δ está envolvido no metabolismo de glicose e gorduras em vários tecidos. PPARγ, por outro lado, é importante na regulação do metabolismo de glicose e lipídios no tecido adiposo e desempenha um papel crucial no diferenciação e proliferação das células adiposas.

Além disso, os PPARs também estão envolvidos em processos fisiológicos e patológicos, como a inflamação, o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e o câncer. Por isso, eles têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento dessas condições.

Uma dieta hiperlipidémica refere-se a um padrão alimentar que contribui para níveis elevados de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou colesterol "ruim" e triglicérides no sangue. Essa dieta geralmente é rica em gorduras saturadas e trans, derivadas de fontes como carnes vermelhas gordas, laticínios integrais, óleos parcialmente hidrogenados e alimentos processados com conservantes trans. Além disso, a dieta hiperlipidêmica pode incluir excesso de calorias totais e carboidratos simples, o que também contribui para níveis elevados de lipoproteínas e triglicérides no sangue. Essa dieta aumenta o risco de doenças cardiovasculares e acumulação de placa nas artérias.

Adipócitos, também conhecidos como células adiposas, são células especializadas que armazenam lipídios (gordura) e glucose. Eles desempenham um papel importante no metabolismo energético e na regulação do equilíbrio energético do corpo. Além disso, os adipócitos secretam uma variedade de hormônios e citocinas que estão envolvidos em processos fisiológicos, como a regulação do apetite, sensibilidade à insulina e resposta imune. O tecido adiposo branco é o tipo mais comum de tecido adiposo e é composto principalmente de adipócitos grandes e alongados que armazenam lipídios em gotículas grandes. Em contraste, o tecido adiposo marrom é composto por adipócitos pequenos e redondos que contêm muitas mitocôndrias e são capazes de dissipar energia sob a forma de calor.

Triagem neonatal é um processo de testes e exames realizados em recém-nascidos durante as primeiras horas ou dias de vida para detectar condições médicas congênitas (presentes desde o nascimento) que podem ser tratadas ou gerenciadas com sucesso se diagnosticadas precocemente. Essas condições incluem, entre outras, doenças metabólicas, endocrinas e hematológicas. A triagem neonatal geralmente inclui uma combinação de exames físicos, avaliações clínicas e testes laboratoriais, como análises de sangue secos ou líquido cefalorraquidiano (LCR). O objetivo da triagem neonatal é garantir que os recém-nascidos com condições tratáveis recebam atenção médica o mais breve possível, a fim de minimizar as complicações e melhorar seus resultados de saúde a longo prazo.

Os Transtornos do Metabolismo de Lipídios (TML) são um grupo heterogêneo de condições genéticas que afetam a capacidade do corpo em processar lipídios, ou gorduras. Estes distúrbios resultam em níveis anormalmente altos ou baixos de certas gorduras ou seus derivados no sangue e tecidos corporais.

Existem vários tipos diferentes de TML, incluindo:

1. Hiperlipidemias: Condições em que os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim", estão elevados no sangue. Isso pode levar ao aumento do risco de doença cardiovascular.
2. Hipolipidemias: Condições em que os níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL), também conhecidas como "colesterol bom", estão reduzidos no sangue, o que também pode aumentar o risco de doença cardiovascular.
3. Trigliceridemias: Condições em que os níveis de triglicérides, um tipo de gordura presente no sangue, estão elevados. Isso pode ser causado por fatores genéticos ou ambientais, como obesidade e diabetes.
4. Distúrbios do metabolismo de lipídios raros: Há muitas outras condições genéticas que afetam o metabolismo de lipídios, incluindo doenças de armazenamento de gorduras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry.

Os sintomas dos TML podem variar amplamente dependendo do tipo específico de distúrbio e sua gravidade. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem experimentar sintomas como dor abdominal, diarréia, vômitos, desmaios ou problemas hepáticos. Em casos graves, os TML podem levar a complicações como pancreatite e doença cardiovascular.

O tratamento dos TML geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e perda de peso, se necessário. Alguns indivíduos podem precisar de medicamentos para controlar os níveis de lipídios no sangue. Em casos raros, pode ser necessário um transplante de fígado ou outro tratamento cirúrgico.

Em resumo, os distúrbios do metabolismo de lipídios são condições genéticas ou adquiridas que afetam a forma como o corpo processa as gorduras. Os sintomas e o tratamento podem variar amplamente dependendo do tipo específico de distúrbio. É importante buscar atendimento médico se acredita estar enfrentando um TML, pois o diagnóstico e o tratamento precoces podem ajudar a prevenir complicações graves.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

'Fígado Gorduroso' é um termo usado para descrever a condição de acúmulo excessivo de gordura no fígado. É mais propriamente chamada de esteatose hepática não alcoólica (NAFLD, do inglés Non-Alcoholic Fatty Liver Disease). Essa condição ocorre quando mais de 5% do tecido do fígado é infiltrado por gordura. A NAFLD pode variar desde uma forma leve e assintomática, conhecida como esteatose hepática simples, até formas mais graves, como a esteatohepatite não alcoólica (NASH, do inglês Non-Alcoholic Steatohepatitis), que podem evoluir para cicatrizes no fígado (cirrose) e insuficiência hepática.

A causa exata da NAFLD ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à resistência à insulina, obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue). Além disso, fatores genéticos e ambientais também podem desempenhar um papel nessa doença.

O tratamento da NAFLD geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta equilibrada e perda de peso, se aplicável. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos ou cirurgia. É importante que as pessoas com suspeita de NAFLD procurem atendimento médico para um diagnóstico e tratamento adequados.

Insulina é uma hormona peptídica produzida e secretada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas. Ela desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, promovendo a absorção e o uso de glicose por células em todo o corpo.

A insulina age ligando-se a receptores específicos nas membranas celulares, desencadeando uma cascata de eventos que resultam na entrada de glicose nas células. Isso é particularmente importante em tecidos como o fígado, músculo esquelético e tecido adiposo, onde a glicose é armazenada ou utilizada para produzir energia.

Além disso, a insulina também desempenha um papel no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, inibindo a degradação de proteínas e promovendo a síntese de novas proteínas.

Em indivíduos com diabetes, a produção ou a ação da insulina pode estar comprometida, levando a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e possíveis complicações à longo prazo, como doenças cardiovasculares, doenças renais e danos aos nervos. Nesses casos, a terapia com insulina pode ser necessária para controlar a hiperglicemia e prevenir complicações.

O tecido adiposo branco, também conhecido como tecido adiposo branco (WAT - do inglês "white adipose tissue"), é um tipo específico de tecido adiposo encontrado em mamíferos. É o tecido adiposo mais abundante no corpo humano e desempenha um papel crucial na homeostase energética, armazenando lipídios (principalmente triglicerídeos) em suas células adipócitas (conhecidas como adipócitos brancos) durante os períodos de excesso calórico e liberando ácidos graxos no sangue durante a falta de nutrientes, para serem usados ​​como fonte de energia por outros tecidos.

Além disso, o tecido adiposo branco secreta uma variedade de hormônios e citocinas, como leptina e adiponectina, que desempenham papéis importantes na regulação do metabolismo, resposta imune e funções endócrinas. O tecido adiposo branco pode ser encontrado em depósitos ao redor dos órgãos internos (como o fígado, rim e coração) e abaixo da pele (tecido subcutâneo).

No entanto, um excesso de tecido adiposo branco, especialmente quando localizado em torno dos órgãos internos, está associado a diversas condições patológicas, como obesidade, diabetes do tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Os Transtornos Cronobiológicos são um grupo de perturbações relacionadas ao desregulamento dos ritmos biológicos do corpo, que ocorrem devido a desarmonias na relação entre os processos endógenos e os estímulos ambientais, especialmente aqueles relacionados à luz-escuro e à atividade-repouso. Esses transtornos incluem:

1. Transtorno do Ritmo Circadiano de Sono-Vigília (TRCSV): é o mais comum dos transtornos cronobiológicos, caracterizado por um deslocamento ou alteração na arquitetura do sono e da vigília, resultando em sintomas como insônia, sonolência diurna excessiva e alterações no desempenho cognitivo.

2. Transtorno do Ritmo Social: é uma perturbação na sincronização dos ritmos sociais e biológicos, resultando em sintomas como depressão, ansiedade, insônia e alterações no apetite.

3. Transtorno de Fase Avançada do Sono: é um deslocamento na fase do ciclo son-vigília, onde o indivíduo adormece e acorda muito cedo em relação às horas sociais normais.

4. Transtorno de Fase Retardada do Sono: é o oposto do transtorno de fase avançada do sono, onde o indivíduo adormece e acorda muito tarde em relação às horas sociais normais.

5. Transtorno do Ritmo Circadiano Relacionado a uma Condição Médica: é um transtorno cronobiológico secundário a outras condições médicas, como doenças neurológicas ou psiquiátricas.

6. Outros Transtornos Cronobiológicos: inclui outras formas menos comuns de perturbações relacionadas ao ritmo circadiano, como o transtorno do sono irregular de fase múltipla e o transtorno do sono não 24 horas.

As manifestações oculares referem-se a sinais visíveis ou sintomas relacionados à estrutura e função do olho e do sistema visual. Estas podem incluir alterações na aparência física do olho, como vermelhidão, inflamação, secreção, pálpebra inchada ou tampa anormal, bem como problemas visuais, como visão dupla, visão turva, perda de visão parcial ou total, campo visual limitado ou alterações na sensibilidade à luz. As manifestações oculares podem ser causadas por uma variedade de condições, desde doenças infecciosas e alérgicas a problemas no sistema nervoso central. Uma avaliação completa pelo oftalmologista é necessária para determinar a causa subjacente e estabelecer um plano de tratamento adequado.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

As histonas desacetilases do grupo III (HDACs III) são um tipo específico de enzimas que desacetilam resíduos lisina em proteínas histonas, que são as principais proteínas estruturais dos nucleossomos nos cromossomos. A acetilação e desacetilação das histonas é um mecanismo epigenético importante regulador da transcrição gênica e outros processos na célula.

Existem quatro membros da família HDACs III: HDAC1, HDAC2, HDAC3 e HDAC8. Eles pertencem à classe I de desacetilases de histonas, que são zinco-dependentes e requerem o cofator NAD+ para sua atividade enzimática. A desacetilação das histonas por essas enzimas geralmente resulta em uma condensação da cromatina e repressão da transcrição gênica, embora isso possa variar dependendo do contexto genômico específico.

A HDAC3 é particularmente interessante porque pode ser recrutada para diferentes complexos proteicos e locais no genoma, o que permite uma regulação precisa da expressão gênica em resposta a estímulos celulares e ambientais. Além disso, a HDAC3 desempenha papéis importantes na manutenção da integridade do genoma, no metabolismo energético e no desenvolvimento embrionário.

Dysregulation dos níveis ou atividades das histonas desacetilases III pode contribuir para uma variedade de doenças humanas, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e doenças cardiovasculares. Portanto, essas enzimas são alvos promissores para o desenvolvimento de terapias que visam modular a expressão gênica e outros processos celulares relevantes para a doença.

Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) devido à falta ou ineficácia da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Existem dois tipos principais de diabetes mellitus:

1. Diabetes Mellitus tipo 1: é uma forma autoimune em que o corpo não consegue produzir insulina suficiente, geralmente exigindo a administração diária de insulina para sobreviver. Normalmente, esta condição se manifesta durante a infância ou adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade.

2. Diabetes Mellitus tipo 2: é uma forma na qual o corpo torna-se resistente à insulina ou não consegue produzir quantidades suficientes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue. Geralmente, esta condição se desenvolve gradualmente ao longo do tempo e é frequentemente associada a fatores como obesidade, sedentarismo, história familiar de diabetes e idade avançada.

Os sintomas comuns da diabetes mellitus incluem aumento da sede (polidipsia), fome excessiva (polifagia), micção frequente (poliúria), visão turva, cansaço e feridas que demoram para se curar. A diabetes mellitus não tratada ou mal controlada pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, dano renal (nefropatia), danos nos nervos (neuropatia) e problemas de cicatrização de feridas que podem resultar em infecções e amputações. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que medem os níveis de glicose em jejum ou após a ingestão de uma bebida endossada contendo glicose (teste oral de tolerância à glicose). O tratamento da diabetes mellitus inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios regulares, além do uso de medicamentos, como insulina ou outros agentes hipoglicemiantes, conforme necessário.

Fenilcetonúria, frequentemente abreviada como PKU, é um distúrbio metabólico hereditário em que o corpo é incapaz de processar correctamente a fenilalanina, um aminoácido presente na maioria das proteínas. Quando não tratada, esta condição pode levar ao acúmulo de fenilalanina no sangue, causando danos cerebrais e retardo mental.

A fenilcetonúria é geralmente detectada através de um exame de rotina chamado teste do pé Blood Spot (TBS), que é realizado em recém-nascidos. Se a condição for identificada, o tratamento geralmente consiste numa dieta restritiva em fenilalanina, na qual as fontes de proteínas naturais são limitadas e substituídas por formulações especiais que contêm aminoácidos essenciais, mas não fenilalanina.

É importante controlar os níveis de fenilalanina no sangue regularmente para garantir que a dieta esteja a funcionar correctamente e evitar quaisquer complicações associadas à PKU. Se tratada adequadamente, as pessoas com PKU podem levar vidas normais e saudáveis.

Doenças raras, também conhecidas como doenças pouco comuns ou orphan diseases em inglês, são condições médicas que afetam um pequeno número de indivíduos em comparação à população geral. Embora cada doença rara por si só possa afetar relativamente poucas pessoas, quando consideradas coletivamente, elas impactam a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo.

A definição de doença rara varia entre diferentes países e organizações. Nos Estados Unidos, uma doença é considerada rara se afetar menos de 200.000 pessoas no país, ou aproximadamente 1 em 1.500 pessoas. Na União Europeia, uma doença é classificada como rara se afeta menos de 1 em 2.000 cidadãos europeus.

As doenças raras geralmente apresentam sintomas e progressão clínica únicos, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento adequados. Muitas delas são geneticamente determinadas e podem ser presentes desde o nascimento ou se desenvolver durante a infância ou adolescência. No entanto, algumas doenças raras podem manifestar-se mais tarde na vida.

Devido à baixa prevalência das doenças raras, pesquisas e desenvolvimento de tratamentos específicos geralmente recebem menos atenção e financiamento em comparação com as doenças mais comuns. Isso pode resultar em um acesso limitado a opções terapêuticas eficazes, bem como desafios na gestão da doença para os pacientes e seus cuidadores. Nos últimos anos, no entanto, houve um crescente interesse e esforço colaborativo entre governos, indústria farmacêutica, academia e organizações de pacientes para abordar as necessidades dos indivíduos afetados por doenças raras.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura presente no sangue e nos tecidos corporais. Eles desempenham um papel importante na fornecida de energia ao corpo. Os triglicerídeos sanguíneos provêm principalmente da dieta, especialmente a partir de fontes de gordura saturada e trans. O excesso de calorias também é convertido em triglicerídeos no fígado e armazenado para uso posterior.

É importante manter níveis saudáveis de triglicerídeos, pois níveis altos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente em combinação com outros fatores de risco, como colesterol alto, pressão arterial alta, tabagismo e diabetes. O nível ideal de triglicerideos é inferior a 150 mg/dL, enquanto que níveis entre 150-199 mg/dL são considerados fronteira e níveis acima de 200 mg/dL são considerados altos.

Além disso, é importante notar que alguns medicamentos, condições médicas como diabetes e hipotiroidismo, e estilos de vida sedentários podem contribuir para níveis elevados de triglicerideos. Portanto, é recomendável manter um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios regulares, além de realizar exames periódicos para monitorar os níveis de triglicerideos e outros fatores de risco cardiovascular.

Na medicina e biologia celular, adipogênese refere-se ao processo de diferenciação celular em que pré-adipócitos se tornam células adiposas maduras, ou seja, células responsáveis por armazenar gordura no corpo. Essa diferenciação é controlada por uma série complexa de sinais e respostas moleculares que envolvem a expressão gênica específica e interações com o ambiente celular. A adipogênese desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo lipídico e no equilíbrio energético do organismo. Distúrbios neste processo podem contribuir para a patogênese de diversas condições clínicas, como obesidade e diabetes.

Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição materna referem-se a um conjunto complexo de alterações fisiológicas que ocorrem na mulher durante a gravidez e a amamentação, com o objetivo de fornecer os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável do feto e do lactente.

Durante a gravidez, as mudanças fisiológicas incluem:

1. Aumento do apetite e metabolismo basal: A mulher grávida experimenta um aumento no apetite e no metabolismo basal para satisfazer as demandas nutricionais adicionais do feto em crescimento.
2. Alterações gastrointestinais: Durante a gravidez, ocorrem alterações na motilidade gastrointestinal, levando à maior absorção de nutrientes e à redução do risco de refluxo gástrico.
3. Aumento da vascularização uterina: A gravidez estimula a formação de novos vasos sanguíneos no útero, garantindo um fluxo sanguíneo adequado para o suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto.
4. Alterações hormonais: Durante a gravidez, os níveis de hormônios como estrogênio, progesterona e gonadotrofina coriônica humana (hCG) aumentam dramaticamente, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento fetal e na manutenção da gravidez.

Durante a amamentação, as mudanças fisiológicas incluem:

1. Produção de leite materno: Após o parto, ocorre a produção de leite materno, que é regulada por hormônios como prolactina e oxitocina. A composição do leite materno varia ao longo do tempo, fornecendo nutrientes adequados para o crescimento e desenvolvimento do bebê.
2. Alterações no metabolismo: Durante a amamentação, as mães experimentam alterações no metabolismo para garantir que haja energia suficiente para a produção de leite materno. Isso inclui o aumento da taxa de glicosemetabolismo e lipólise.
3. Alterações na estrutura mamária: A amamentação resulta em alterações na estrutura mamária, como a formação de alvéolos e dutos lactíferos adicionais para facilitar a produção e secreção de leite materno.
4. Alterações hormonais: A amamentação é regulada por hormônios como prolactina, oxitocina e cortisol, que desempenham um papel crucial no processo de lactação e no vínculo mãe-filho.

Em resumo, as mudanças fisiológicas durante a gravidez, parto e amamentação são complexas e envolvem alterações em vários sistemas corporais. Essas alterações são necessárias para garantir o crescimento e desenvolvimento adequados do feto e do bebê, bem como para manter a saúde da mãe durante esse período crucial da vida.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Pseudoxantoma Elástico (PXE) é uma doença genética progressiva que afeta a elasticidade dos tecidos conjuntivos no corpo. A condição é caracterizada por depósitos anormais de cálcio e outros minerais nas fibras elásticas, levando à sua degeneração e fragmentação. Esses depósitos geralmente ocorrem em locais como a pele, olhos e vasos sanguíneos.

A doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência, com a formação de pequenas manchas amarelas ou marrons na pele, especialmente nas axilas, virilha e volta dos joelhos. Essas manchas podem se alongar e formar padrões em rede ao longo do tempo. Outros sinais da doença podem incluir a formação de úlceras na boca e no esôfago, hemorragias intestinais e problemas oftalmológicos, como alterações na retina e perda progressiva da visão.

A PXE é causada por mutações em dois genes chamados ABCC6 e ENPP1, que estão envolvidos no metabolismo dos minerais. A condição é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que uma pessoa precisa herdar uma cópia defeituosa de cada um desses genes de ambos os pais para desenvolver a doença.

Embora não exista cura conhecida para a PXE, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações graves. O tratamento geralmente inclui medidas dietéticas, como reduzir a ingestão de cálcio e vitamina D, além de cuidados oftalmológicos regulares e cirurgias para corrigir problemas vasculares ou oftalmológicos graves.

Doenças cardiovasculares (DCV) referem-se a um grupo de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Elas incluem doenças como doença coronariana (como angina e infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, doença cerebrovascular (como acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório) e fibrilação auricular e outras formas de arritmias. Muitas dessas condições estão relacionadas a aterosclerose, uma doença em que a placa se acumula nas paredes das artérias, o que pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro ou extremidades. Outros fatores de risco para DCV incluem tabagismo, pressão arterial alta, colesterol alto, diabetes, obesidade, dieta inadequada, falta de exercício físico regular e história familiar de doenças cardiovasculares.

Dislipidemias são transtornos do metabolismo lipídico caracterizados por níveis anormalmente altos de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ou colesterol "ruim", níveis anormalmente baixos de lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou colesterol "bom", e/ou níveis elevados de triglicérides no sangue. Essas anormalidades lipídicas aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e outras complicações vasculares.

Existem vários tipos de dislipidemias, incluindo:

1. Hipercolesterolemia familiar: é uma forma genética de dislipidemia causada por mutações em genes que controlam o metabolismo do colesterol. Essa condição geralmente resulta em níveis muito altos de LDL no sangue e aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares.
2. Hipertrigliceridemia: é um tipo de dislipidemia caracterizada por níveis elevados de triglicérides no sangue. Essa condição pode ser causada por fatores genéticos, mas também pode ser exacerbada por fatores ambientais, como obesidade, sedentarismo, dieta rica em carboidratos e álcool.
3. Dislipidemia mista: é um tipo de dislipidemia que apresenta níveis elevados de LDL e triglicérides no sangue, além de níveis baixos de HDL. Essa condição aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares.
4. Hipoalfalipoproteinemia: é um tipo de dislipidemia caracterizada por níveis muito baixos de HDL no sangue. Essa condição pode ser causada por fatores genéticos e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

O tratamento da dislipidemia geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e perda de peso, além de medicamentos específicos para controlar os níveis de lipídios no sangue. É importante que as pessoas com dislipidemia sejam acompanhadas por um médico especialista em doenças cardiovasculares, como um cardiologista ou um endocrinologista, para garantir o controle adequado dos fatores de risco e prevenir complicações.

"Adiposidade" é um termo técnico usado em medicina e biologia para se referir ao tecido adiposo, que é o tipo de tecido responsável por armazenar gordura no corpo. A adiposidade pode ser medida de diferentes maneiras, incluindo a circunferência da cintura, a relação cintura-quadril e a medição da percentagem de gordura corporal.

A acumulação excessiva de tecido adiposo em determinadas áreas do corpo pode levar ao desenvolvimento de obesidade, que é uma condição de saúde caracterizada por um excesso de gordura corporal que pode aumentar o risco de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer.

Em resumo, a adiposidade refere-se ao tecido adiposo e à sua distribuição no corpo, enquanto a obesidade é uma condição de saúde que pode resultar da acumulação excessiva de tecido adiposo.

PPAR gamma, abreviatura de "Peroxisome Proliferator-Activated Receptor gamma," é um tipo de receptor nuclear que se liga a certos ácidos graxos e fármacos e regula a expressão gênica relacionada ao metabolismo de lipídeos e glicose. Ele desempenha um papel importante na homeostase energética e é frequentemente referido como o "alvo master" da insulina, uma vez que sua ativação pode melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir a resistência à insulina.

PPAR gamma está presente em grande quantidade nos tecidos periféricos, especialmente no fígado, músculo esquelético e tecido adiposo. Ele regula a transcrição de genes relacionados ao metabolismo lipídico, como lipogênese, lipólise e beta-oxidação, bem como a glicose, incluindo a captura e armazenamento de glicose.

Além disso, PPAR gamma também desempenha um papel na regulação da inflamação e da diferenciação celular, especialmente no tecido adiposo. A ativação de PPAR gamma pode induzir a diferenciação das células precursoras adiposas em células adiposas maduras e reduzir a produção de citocinas pró-inflamatórias, o que pode ser benéfico no tratamento de doenças inflamatórias crônicas.

Devido à sua importância na regulação do metabolismo energético e da inflamação, PPAR gamma é um alvo terapêutico importante para o tratamento de várias condições clínicas, incluindo diabetes do tipo 2, dislipidemia, aterosclerose e doenças inflamatórias crônicas.

As encefalopatias metabólicas são um grupo de condições neurológicas causadas por distúrbios do metabolismo, o que significa que ocorrem devido a problemas no processamento dos nutrientes pelos quais o corpo produz energia. Esses distúrbios podem afetar o cérebro diretamente ou indirectamente, levando a sintomas como confusão, desorientação, alterações na consciência, convulsões, coma e outros problemas neurológicos.

As encefalopatias metabólicas podem ser causadas por diversas condições subjacentes, como deficiências de vitaminas ou minerais, desequilíbrios hormonais, distúrbios genéticos do metabolismo, exposição a toxinas ou outras substâncias nocivas, entre outros fatores. Algumas das causas mais comuns incluem:

* Insuficiência hepática aguda ou crônica (encefalopatia hepática)
* Insuficiência renal crônica (encefalopatia urêmica)
* Desequilíbrios eletrólitos (como hiponatremia ou hipernatremia)
* Hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue)
* Hiperglicemia (altos níveis de açúcar no sangue)
* Desequilíbrios no metabolismo de aminoácidos ou ácidos graxos
* Deficiência de tiamina (vitamina B1) ou outras vitaminas
* Intoxicação por substâncias tóxicas, como álcool ou drogas ilícitas

O tratamento das encefalopatias metabólicas geralmente consiste em identificar e tratar a causa subjacente do distúrbio metabólico. Isso pode incluir medidas como diálise renal, transplante hepático, correção de desequilíbrios eletrólitos ou tratamento de hipoglicemia ou hiperglicemia. Em alguns casos, a administração de suplementos vitamínicos ou outros nutrientes também pode ser necessária para apoiar o metabolismo e a função cerebral.

Termogênese é um processo metabólico que gera calor como resultado do aumento do consumo de oxigênio e do consequente aumento do metabolismo. A termogênese ocorre naturalmente no corpo humano como uma resposta a variações ambientais de temperatura, ingestão de alimentos e determinados fatores hormonais e neuronais.

Existem três componentes principais da termogênese em humanos:

1. Termogênese induzida por alimentos (TIA): É o aumento do metabolismo após a ingestão de alimentos, especialmente aqueles ricos em carboidratos e proteínas. A TIA é desencadeada pela digestão, absorção e armazenamento dos nutrientes e pode contribuir com cerca de 10-15% do gasto energético diário total em indivíduos saudáveis.

2. Termogênese adaptativa (TA): É o aumento do metabolismo em resposta a ambientes frios ou exercício físico intenso, com o objetivo de manter a temperatura corporal constante. A TA pode ser desencadeada por hormonas como a norepinefrina e a tiramina, que estimulam os receptores beta-adrenérgicos nos tecidos adiposos marrons, levando à ativação da termogênese.

3. Termogênese não shuntada (TNS): É o aumento do metabolismo resultante da atividade simpática do sistema nervoso, que estimula os receptores beta-adrenérgicos nos tecidos adiposos brancos e marrons. A TNS é um componente menor da termogênese em humanos, mas pode desempenhar um papel importante na regulação do peso corporal e no controle do apetite.

Em resumo, a termogênese é o processo pelo qual o corpo gera calor como resultado do aumento do metabolismo. Isso pode ser desencadeado por vários fatores, incluindo ambientes frios, exercício físico intenso e hormonas que estimulam os receptores beta-adrenérgicos nos tecidos adiposos. A termogênese é um mecanismo importante para a manutenção da temperatura corporal constante e pode desempenhar um papel na regulação do peso corporal e no controle do apetite.

3T3-L1 é uma linhagem celular de fibroblastos derivados do tecido adiposo de camundongos, que tem a capacidade de se diferenciar em adipócitos ou células de gordura in vitro. Essas células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e experimentos em laboratório para estudar a biologia das células de gordura, a formação de tecido adiposo e a regulação da diferenciação celular, além de outros processos metabólicos relacionados à obesidade e diabetes.

A diferenciação dessas células em adipócitos é induzida por uma combinação de fatores de crescimento e hormônios, como a insulina, o glucocorticoide e o indutor de diferenciação de adipócitos (ADI), levando à expressão de genes específicos associados ao fenótipo de células de gordura. Isso inclui a expressão de proteínas como a lipoproteinlipase, a fosfoenolpiruvato carboxiquinase e a citrato liase, que desempenham papéis importantes no metabolismo dos lípidos e na homeostase energética.

Em resumo, as células 3T3-L1 são um modelo celular importante para o estudo da biologia do tecido adiposo e das disfunções associadas à obesidade e diabetes, fornecendo informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a esses processos.

Heptanoatos são sais ou ésteres do ácido heptanoico. Ácido heptanoico é um ácido carboxílico com a fórmula CH3(CH2)5COOH. Quando reage com um álcool, forma-se um éster chamado heptanoato. Quando reage com uma base, forma-se um sal chamado heptanoato. Esses compostos são amplamente utilizados em indústrias como ingredientes em perfumes e sabores devido ao seu cheiro e sabor agradáveis. Também podem ser encontrados em alguns alimentos naturais, como frutas e óleos vegetais.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Erros inatos do metabolismo lipídico referem-se a um grupo de doenças genéticas hereditárias causadas por anormalidades em enzimas ou proteínas envolvidas no metabolismo dos lípidos (gorduras) no corpo. Estes erros podem resultar em acúmulo tóxico de certos lípidos ou seus derivados, o que pode levar a sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico e da gravidade da doença.

Existem muitos tipos diferentes de erros inatos do metabolismo lipídico, incluindo:

1. Doenças de armazenamento lipídico: Estas doenças são causadas por defeitos em enzimas que descomponem gorduras grandes (lipoproteínas) nos lisossomos das células. O acúmulo de lípidos nos lisossomos pode levar à morte das células e danos aos tecidos, especialmente no fígado, rim, coração e sistema nervoso central.
2. Doenças peroxissomiais: Estas doenças são causadas por defeitos em enzimas ou proteínas que ocorrem nos perossissomas, organelos celulares especializados na decomposição de certos ácidos graxos e outros lípidos. O acúmulo de lípidos tóxicos pode causar sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico.
3. Doenças de transporte lipídico: Estas doenças são causadas por defeitos em proteínas que transportam lípidos através das membranas celulares ou entre os diferentes compartimentos celulares. O acúmulo de lípidos tóxicos pode levar a sintomas clínicos variados, dependendo do tipo específico de defeito metabólico.

Os sintomas e a gravidade das doenças lipídicas variam amplamente, dependendo do tipo específico de defeito metabólico e da extensão dos danos teciduais. Alguns pacientes podem apresentar sintomas leves ou moderados, enquanto outros podem ter sintomas graves que afetam gravemente a qualidade de vida e podem ser fatais. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a minimizar os danos teciduais e melhorar a prognóstica dos pacientes com doenças lipídicas.

Sirtuínas são enzimas que desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica e dos processos metabólicos em células vivas. Eles fazem isso por meio do processo de desacetilação, que é a remoção de grupos acetil dos resíduos de lisina em proteínas. Existem vários tipos diferentes de sirtuínas no corpo humano, cada uma com suas próprias funções específicas e localizações celulares.

As sirtuínas estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo o envelhecimento, a resposta ao stress oxidativo, a regulação do metabolismo de glicose e lípidos, a inflamação e a apoptose (morte celular programada). Alterações no nível de atividade das sirtuínas têm sido associadas a diversas condições clínicas, como diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares, câncer e neurodegeneração.

Em resumo, as sirtuínas são um grupo importante de enzimas que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica e dos processos metabólicos em células vivas, e podem estar envolvidas no desenvolvimento de várias condições clínicas.

Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal (LATE, do inglês Late Adverse Effects of Pre-natal Exposure) referem-se aos efeitos adversos que ocorrem em indivíduos expostos a fatores de risco durante a vida intrauterina, após um período de latência mais longo. Esses efeitos geralmente não são evidentes ao nascer ou na infância precoce, mas podem se manifestar em estágios posteriores da vida, como na adolescência ou idade adulta.

Os fatores de risco que podem contribuir para os LATE incluem exposição a drogas, tabaco, álcool, poluentes ambientais, infecções e outras condições adversas durante a gravidez. Os mecanismos pelos quais essas exposições prenatais podem levar a efeitos tardios são complexos e multifatoriais, envolvendo alterações epigenéticas, disfunção mitocondrial, desregulação hormonal e outros processos biológicos.

Exemplos de LATE incluem aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, transtornos mentais, déficits cognitivos e comportamentais, e disfunções reprodutivas em indivíduos expostos a fatores de risco durante o desenvolvimento fetal. É importante ressaltar que os efeitos dos LATE podem variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo da dose, duração e momento da exposição, bem como de fatores genéticos e ambientais.

A pesquisa sobre os Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal é crucial para a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças crônicas e para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes.

Obese mice, also known as "obese rodents" or "mouse models of obesity," are genetically modified or specially bred mice that have a predisposition to develop obesity. These mouse models are often used in research to study the genetic and environmental factors that contribute to the development of obesity, as well as to test potential treatments for obesity and its related health conditions.

There are several different strains of obese mice, each with their own unique characteristics and susceptibilities. Some common examples include:

1. Ob/Ob (Obumesse) Mice: These mice have a mutation in the leptin gene, which results in a lack of functional leptin protein. Leptin is a hormone that helps regulate appetite and metabolism, so without it, these mice become severely obese.
2.Db/Db (Diabetes) Mice: These mice have a mutation in the leptin receptor gene, which means they can't respond to leptin signals properly. As a result, they also become obese and develop diabetes.
3. A-ZIP/F1 Mice: These mice lack a functional nuclear receptor that is important for fat metabolism. They develop severe obesity, high cholesterol, and insulin resistance.
4. KK/HlJ Mice: These mice are prone to developing obesity, diabetes, and high blood pressure when fed a high-fat diet.
5. Diet-induced Obese (DIO) Mice: These mice become obese when they are fed a high-fat diet, making them useful models for studying the effects of diet on obesity.

These mouse models have contributed significantly to our understanding of the complex factors that contribute to obesity and its related health conditions. However, it's important to note that while mice can provide valuable insights into human biology, they are not perfect models for human disease. Therefore, findings from mouse studies should be interpreted with caution and validated in human studies before being applied to clinical practice.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

PPAR delta, também conhecido como PPARβ, é um tipo de receptor nuclear activado por ligandos (PPAR) que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de lipídeos e glicose no corpo. Ele está presente em vários tecidos, incluindo o fígado, rins, cérebro, e especialmente nos músculos esqueléticos.

PPAR delta é ativado por ácidos graxos naturais e outros compostos que se ligam a ele, desencadeando uma cascata de eventos que resultam em alterações na expressão gênica relacionada ao metabolismo de lipídeos e glicose. A ativação de PPAR delta pode levar à melhora do metabolismo energético, redução da inflamação e proteção contra a perda muscular.

Além disso, estudos têm sugerido que a ativação de PPAR delta pode ter benefícios terapêuticos em várias condições, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e câncer. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar esses potenciais benefícios e determinar os riscos associados ao uso de moduladores de PPAR delta como terapia clínica.

Gordura subcutânea, também conhecida como tecido adiposo subcutâneo, refere-se ao tipo de gordura encontrado imediatamente abaixo da pele (derma) e acima dos músculos. É o depósito de gordura mais extenso no corpo humano e actua como uma reserva de energia, isolante térmico e protector mecânico. A quantidade de gordura subcutânea pode variar de pessoa para pessoa e também em diferentes partes do corpo. É possível medir o tecido adiposo subcutâneo por métodos como ultrassom, TAC ou ressonância magnética.

Estilbenos são compostos orgânicos que consistem em dois benzenos unidos por um ponte de metileno (-CH2-). Eles pertencem à classe de compostos chamados fenilpropenos. Estilbenos ocorrem naturalmente em algumas plantas e frutas, como uvas, morangos e no caule da videira da uva.

Em um contexto médico ou farmacológico, os estilbenos são mais conhecidos por sua atividade biológica, especialmente as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias de alguns de seus derivados. Um exemplo bem conhecido é o resveratrol, um fitoquímico presente em uvas e vinho tinto, que tem sido objeto de pesquisas extensivas por suas possíveis vantagens para a saúde cardiovascular e outros potenciais benefícios à saúde.

No entanto, é importante observar que embora os estudos em laboratório e em animais tenham mostrado resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para determinar se os estilbenos e seus derivados têm benefícios clínicos realmente comprovados para os seres humanos. Além disso, a maioria dos suplementos de resveratrol disponíveis comercialmente não é regulamentada pela FDA (Food and Drug Administration), o que significa que sua eficácia e segurança podem variar consideravelmente.

Lipogênese é um processo metabólico que ocorre naturalmente no corpo, no qual gorduras ou lipídios são sintetizados a partir de precursores como ácidos graxos e glicose. Essa síntese ocorre principalmente no fígado e nos tecidos adiposos, mas pode também acontecer em outros tecidos, como os musculares.

A lipogênese é regulada por diversos fatores hormonais, tais como insulina, glucagon, hormônio do crescimento e cortisol. A insulina estimula a lipogênese, enquanto o glucagon e o hormônio do crescimento a inibem. O cortisol, por outro lado, pode tanto estimular como inibir a lipogênese, dependendo da dose e da duração de sua exposição.

A lipogênese desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio energético do corpo, pois permite que o excesso de energia seja armazenado em forma de gordura para ser utilizado posteriormente quando necessário. No entanto, um desequilíbrio no processo de lipogênese pode levar ao desenvolvimento de doenças metabólicas, como a síndrome do ovário policístico, a resistência à insulina e a diabetes do tipo 2.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Gordura intra-abdominal, também conhecida como gordura visceral, refere-se ao tecido adiposo que está localizado dentro da cavidade abdominal e rodeia órgãos internos, tais como o fígado, pâncreas e intestinos. A gordura intra-abdominal difere da gordura subcutânea, que é a camada de gordura que se encontra diretamente abaixo da pele.

Elevados níveis de gordura intra-abdominal estão associados a um maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e outras condições de saúde adversas. Isto ocorre porque a gordura visceral é mais ativa metabolicamente do que a gordura subcutânea, produzindo substâncias inflamatórias que podem afetar negativamente a função dos órgãos vizinhos e prejudicar o equilíbrio hormonal no corpo.

Medir a quantidade de gordura intra-abdominal pode ser feito por meio de vários métodos, incluindo tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e densitometria óssia dual-energia (DXA). No entanto, é importante notar que a avaliação da circunferência da cintura abdominal pode ser um método simples e eficaz para estimar o risco de doenças relacionadas à obesidade. Geralmente, uma circunferência da cintura superior a 102 cm em homens e 88 cm em mulheres é considerada um fator de risco para as condições mencionadas acima.

O Receptor X Retinoide alfa (RXR-α) é um tipo de receptor nuclear que se ligando à vitamina A e seus derivados, os retinóides, desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica. Ele forma heterodímeros com outros receptores nucleares, como o Receptor de Ácido Retinoico (RAR), VDR, PPAR, FXR e LXR, entre outros, e desempenha um papel importante na modulação de diversos processos fisiológicos, incluindo a diferenciação celular, proliferação, apoptose, metabolismo lipídico e homeostase energética.

A activação do RXR-α pode ocorrer tanto por ligantes sintéticos como naturais, sendo os retinóides naturais os mais conhecidos. A sua ativação desencadeia uma cascata de eventos que levam à modulação da transcrição gênica, através do recrutamento de complexos proteicos que regulam a transcrição dos genes-alvo.

Devido ao seu papel crucial em diversos processos fisiológicos, o RXR-α tem sido alvo de investigação como possível terapêutica para o tratamento de várias doenças, incluindo câncer, diabetes, dislipidemias e doenças inflamatórias.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

Receptores citoplasmáticos e nucleares são proteínas que desempenham um papel fundamental na resposta das células a estímulos hormonais, quimiocinas, fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização. Eles se ligam a ligantes específicos, geralmente peptídeos ou esteroides, que passam através da membrana celular e desencadeiam uma cascata de eventos que resultam em alterações na expressão gênica e no metabolismo celular.

Os receptores citoplasmáticos são encontrados no citoplasma das células e incluem os receptores tirosina quinases e serina/treonina quinases. Eles se ligam a ligantes extracelulares, que passam através da membrana celular por meio de canais iônicos ou por transportadores específicos. A ligação do ligante ao receptor resulta em sua ativação e na ativação subsequente de vias de sinalização intracelulares, como a via MAPK (mitogen-activated protein kinase) e a via PI3K (phosphatidylinositol 3-kinase).

Os receptores nucleares, por outro lado, estão localizados no núcleo das células e incluem os receptores de hormônios esteroides, como os receptores de estrogênio, andrógenos e glucocorticoides. Eles se ligam a ligantes lipossolúveis que podem passar livremente através da membrana nuclear. A ligação do ligante ao receptor resulta em sua ativação e no recrutamento de coactivadores e corepressores, o que leva à modulação da transcrição gênica e à expressão alterada de genes alvo específicos.

Em resumo, os receptores citoplasmáticos e nucleares desempenham papéis cruciais na regulação da atividade celular em resposta a estímulos externos e internos, desempenhando funções importantes em processos como o crescimento e desenvolvimento celular, a diferenciação celular e a homeostase.

Cetose é um estado metabólico que ocorre quando as reservas de glicose no corpo são esgotadas e, em vez disso, a gordura corporal é usada como fonte de energia. Isso resulta na produção de corpos cetônicos, como acetona, acetoacetato e β-hidroxibutirato, que são ácidos orgânicos fracos. Eles podem ser detectados no sangue e excretos, especialmente na urina.

A cetose é normal em recém-nascidos durante os primeiros dias de vida, enquanto o corpo se adapta à transição do ambiente intra-uterino rico em glicose para a alimentação com leite materno ou artificial. No entanto, em outras situações, a cetose é frequentemente associada ao diabetes tipo 1 descontrolado, jejum prolongado, restrição extrema de carboidratos na dieta e exercício intenso.

Em alguns casos, a cetose pode ser induzida intencionalmente como uma estratégia dietética para perda de peso, conhecida como dieta cetogênica. Neste caso, a cetose é mantida em níveis baixos e monitorada regularmente para garantir a segurança do indivíduo. No entanto, se a cetose for excessiva ou persistente, ela pode levar a complicações graves, como acidose metabólica, cetoacidose diabética e outras condições de saúde graves.

O Teste de Tolerância à Glucose (TTG) é um exame laboratorial que avalia a capacidade do organismo em tolerar e processar a glicose (açúcar simples) após a ingestão de uma quantidade específica de carboidratos. É frequentemente usado para ajudar no diagnóstico de diabetes mellitus ou intolerância à glucose.

O procedimento geralmente consiste em um jejum noturno, seguido pela ingestão de uma bebida contenente uma quantidade pré-determinada de carboidratos (geralmente 75 gramas) dissolvidos em água. Depois disso, amostras de sangue são coletadas em intervalos regulares, geralmente às horas 0, 1, 2 e 3, para medir os níveis séricos de glicose.

Os resultados do TTG são interpretados com base nos valores de glicose em jejum e nos picos de glicemia observados nas amostras coletadas após a ingestão da bebida. Se os níveis de glicose forem anormalmente altos em qualquer uma dessas amostras, isso pode indicar uma intolerância à glucose ou diabetes mellitus.

É importante ressaltar que o TTG deve ser interpretado por um profissional de saúde devidamente treinado e levando em consideração os fatores de risco individuais, histórico clínico e outros exames laboratoriais relevantes. Além disso, a realização do TTG deve ser orientada e supervisionada por um profissional de saúde qualificado.

Restrição calórica é um método para controlar o peso ou promover a perda de peso que consiste em reduzir a ingestão diária de calorias abaixo do nível necessário para manter o peso corporal atual. A quantidade específica de restrição varia, mas geralmente é recomendada uma redução de 500 a 1.000 calorias por dia em relação ao seu nível de manutenção de peso. Essa abordagem pode ajudar as pessoas a criarem um déficit energético, o que pode resultar na perda de gordura corporal e, consequentemente, no descenso de peso.

Além disso, além da perda de peso, a restrição calórica também tem sido associada a outros benefícios para a saúde, como melhorias na sensibilidade à insulina, pressão arterial mais baixa e risco reduzido de doenças cardiovasculares. No entanto, é importante ressaltar que a restrição calórica excessiva ou prolongada pode acarretar efeitos negativos na saúde, como desequilíbrios nutricionais, funções metabólicas alteradas e baixo nível de energia. Por isso, é recomendável que qualquer plano de restrição calórica seja desenvolvido e monitorado por um profissional de saúde qualificado, como um nutricionista ou dietista registrado.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

As Proteínas Quinases Ativadas por AMP (AMPK em inglês) são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo celular. Elas são ativadas em resposta a níveis elevados de AMP (adenosina monofosfato) no interior da célula, o que geralmente indica que as reservas de energia da célula estão baixas.

Quando ativada, a AMPK desencadeia uma série de respostas metabólicas para restaurar o equilíbrio energético da célula. Isto inclui a inibição de processos que consomem energia, tais como a síntese de proteínas e a gordura, e a estimulação de processos que geram energia, tais como a oxidação de glicose e gorduras.

A AMPK também desempenha um papel importante na regulação da homeostase energética em todo o organismo, e está envolvida em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a regulação do apetite, o controle da glicémia e a resposta ao estresse celular.

Em resumo, as Proteínas Quinases Ativadas por AMP são um importante sensor e regulador do metabolismo energético celular, desempenhando um papel crucial na manutenção da homeostase energética em todo o organismo.

O Estresse do Retículo Endoplasmático (ER Stress em inglês) refere-se a um estado de desequilíbrio no retículo endoplasmático (RE), uma estrutura responsável pela manutenção da homeostase celular, particularmente na síntese e dobragem de proteínas. O RE é especialmente sensível às mudanças no ambiente celular, como a falta de nutrientes ou a exposição a toxinas, o que pode levar a um acúmulo de proteínas mal dobradas no seu lumen.

Quando isso ocorre, o RE envia sinais de estresse para o restante da célula, ativando o chamado "Unfolded Protein Response" (UPR), que é um mecanismo adaptativo que visa restaurar a homeostase do RE. O UPR desencadeia uma série de eventos, incluindo a redução da tradução de proteínas, aumento da capacidade de dobramento e degradação de proteínas mal dobradas, e a ativação de genes que promovem a sobrevivência celular ou induzem a apoptose (morte celular programada), dependendo da gravidade do estresse.

No entanto, se o ER Stress persistir e o UPR falhar em restaurar a homeostase, a célula pode entrar em apoptose, levando a patologias associadas ao RE, como doenças neurodegenerativas, diabetes, e câncer.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

Lipólise é o processo metabólico no qual as gorduras (triglicérides) são quebradas em moléculas menores, geralmente por meio da ação de lipases, enzimas específicas. Essas moléculas menores incluem ácidos graxos e glicerol, que podem ser utilizados como fonte de energia ou materiais para síntese de outras substâncias no organismo. A lipólise ocorre naturalmente em diversos tecidos do corpo, especialmente no tecido adiposo (gordura corporal), mas também pode ser induzida por fatores hormonais e outros estímulos.

Redes e vias metabólicas referem-se a um conjunto complexo e interconectado de reações químicas que ocorrem em células vivas, permitindo a síntese e degradação de moléculas essenciais para o crescimento, reprodução e manutenção da vida. Essas redes são compostas por diversas vias metabólicas, cada uma das quais consiste em uma sequência organizada de reações enzimáticas que convertem um substrato inicial em um produto final.

As vias metabólicas podem ser classificadas em anabólicas e catabólicas. As vias anabólicas requerem energia (geralmente na forma de ATP) e redução (geralmente na forma de NADPH) para sintetizar moléculas complexas a partir de precursores mais simples, enquanto as vias catabólicas liberam energia e produzem substratos redox ao degradar moléculas complexas em compostos menores.

As redes metabólicas permitem que as células se adapte a diferentes condições ambientais, como a disponibilidade variável de nutrientes e a presença de estressores. Além disso, as alterações nas redes metabólicas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas. Portanto, o estudo das redes e vias metabólicas é fundamental para compreender a fisiologia e patofisiologia dos organismos vivos e tem implicações importantes para a medicina e a biotecnologia.

Adipocinas são moléculas de sinalização secretadas por tecido adiposo, especialmente tecido adiposo branco. Elas desempenham um papel importante na comunicação entre o tecido adiposo e outros tecidos e órgãos, como o sistema cardiovascular, sistema imunológico e sistema nervoso central. Algumas adipocinas bem conhecidas incluem a leptina e a adiponectina, que estão envolvidas na regulação do metabolismo de energia, no controle da ingestão alimentar e no equilíbrio energético. Outras adipocinas, como a TNF-α e a IL-6, estão associadas à inflamação e podem desempenhar um papel na patogênese de doenças como a obesidade e a diabetes tipo 2.

O ácido tauroquenodesoxicólico é um ácido biliar secundário que se forma na presença de bactérias no intestino delgado. É produzido quando a bile, que contém o ácido quenodesoxicólico, é convertida por bactérias em ácido tauroquenodesoxicólico. Este ácido biliar desempenha um papel importante na absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis na dieta.

A formação do ácido tauroquenodesoxicólico começa com a conversão do ácido quenodesoxicólico em ácido desoxicólico por bactérias intestinais. Em seguida, o ácido desoxicólico é conjugado com taurocolato (um ácido biliar primário) para formar o ácido tauroquenodesoxicólico.

Embora o ácido tauroquenodesoxicólico seja um componente importante do sistema digestivo, níveis elevados desse ácido biliar secundário podem estar associados a doenças hepáticas e intestinais, como cirrose, colangite esclerosante primária e doença de Crohn. Além disso, o ácido tauroquenodesoxicólico tem sido investigado como um possível biomarcador para a detecção precoce de câncer colorretal.

Los ácidos grasos son moléculas orgánicas compuestas por carbono, hidrógeno y oxígeno. Se caracterizan por tener una cadena de átomos de carbono de longitud variable, que pueden ser saturados (sin dobles enlaces) o insaturados (con uno o más dobles enlaces). Los ácidos grasos son componentes importantes de las grasas y aceites, y desempeñan un papel fundamental en la nutrición y el metabolismo.

En la terminología médica, los ácidos grasos se clasifican según su longitud de cadena en:

* Ácidos grasos de cadena corta (AGCC): tienen menos de 6 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena media (AGCM): tienen entre 6 y 12 átomos de carbono.
* Ácidos grasos de cadena larga (AGCL): tienen más de 12 átomos de carbono.

Además, se pueden clasificar en:

* Ácidos grasos saturados: no tienen dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar sólidos a temperatura ambiente.
* Ácidos grasos insaturados: tienen uno o más dobles enlaces entre los átomos de carbono y suelen estar líquidos a temperatura ambiente. Los ácidos grasos insaturados se clasifican además en monoinsaturados (un solo doble enlace) e poliinsaturados (dos o más dobles enlaces).

Los ácidos grasos desempeñan un papel importante en la estructura y función de las membranas celulares, en la producción de energía y en la regulación hormonal. Una dieta equilibrada debe contener una mezcla adecuada de diferentes tipos de ácidos grasos para mantener una buena salud.

Metabolismo é um termo usado em medicina e biologia para se referir a todo o processo complexo de conversão de energia e síntese de moléculas que ocorrem nas células de organismos vivos. Ele consiste em duas principais categorias de reações químicas: catabolismo e anabolismo.

O catabolismo é o processo no qual as moléculas complexas são desconstruídas em moléculas menores, geralmente com a liberação de energia. Este processo inclui a quebra de carboidratos, lipídios e proteínas para obter energia e nutrientes necessários às células.

Por outro lado, o anabolismo é o processo no qual as moléculas simples são convertidas em moléculas complexas, geralmente com o consumo de energia. Este processo inclui a síntese de proteínas, carboidratos e lipídios para construir novas células e manter as estruturas existentes.

O metabolismo é controlado por uma série de enzimas que regulam a velocidade e a direção das reações químicas. A taxa de metabolismo pode ser afetada por vários fatores, como a idade, o sexo, a genética, a dieta, o exercício e as doenças. Alterações no metabolismo podem levar a diversas condições clínicas, como diabetes, obesidade, hipoglicemia e outras doenças metabólicas.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Hep G2 é uma linha celular humana derivada de um hepatócito, ou seja, uma célula do fígado. Essa linha celular foi isolada pela primeira vez em 1975 a partir de um tumor hepático de um paciente com hepatocarcinoma. Desde então, as células Hep G2 têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas como modelo in vitro para estudar diversos aspectos da fisiologia e patofisiologia do fígado.

As células Hep G2 exibem algumas características dos hepatócitos normais, como a capacidade de secretar proteínas específicas do fígado, como a alfa-1 antitripsina e a albumina. Além disso, elas também são capazes de metabolizar certos fármacos e toxinas, o que as torna úteis no estudo da farmacologia e toxicologia hepática.

No entanto, é importante notar que as células Hep G2 não são idênticas aos hepatócitos normais e apresentam algumas limitações como modelo in vitro. Por exemplo, elas têm um fenótipo tumoral e podem exibir propriedades metabólicas diferentes das células hepáticas normais. Portanto, é importante interpretar os resultados obtidos com essa linha celular com cautela e considerar as suas limitações.

A adiponectina é uma hormona proteica produzida predominantemente pelas células adiposas (tecido adiposo) no corpo humano. Ela desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de glicose e lipídios, além de ter ações anti-inflamatórias e vasoprotectoras. A adiponectina age aumentando a sensibilidade à insulina, o que significa que ajuda as células a responderem adequadamente à insulina e, assim, regular a glicose no sangue. Além disso, ela também estimula o óxido nítrico (NO) na parede vascular, promovendo a vasodilatação e reduzindo a resistência vascular sistêmica.

Baixos níveis de adiponectina têm sido associados com várias condições, incluindo obesidade, diabetes do tipo 2, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e alguns cânceres. Portanto, a adiponectina é um biomarcador potencial para essas condições e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de pacientes com essas doenças. Além disso, o estudo da adiponectina pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos fisiológicos e patológicos envolvidos na regulação do metabolismo energético e inflamação crônica em humanos.

Índice de Massa Corporal (IMC) é um método amplamente utilizado para avaliar se a pessoa está dentro do peso adequado, excesso de peso ou em situação de desnutrição. É calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). A fórmula matemática para calcular o IMC é:

IMC = peso / (altura)^2

Os resultados do IMC geralmente são categorizados da seguinte maneira:

- Menos de 18,5: baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9: peso normal ou saudável
- Entre 25 e 29,9: sobrepeso
- Entre 30 e 34,9: obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9: obesidade grau II (severa)
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida ou extrema)

É importante notar que o IMC pode não ser uma medida precisa para todos, especialmente para atletas e pessoas muito musculosas, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura. Além disso, o IMC também pode não ser tão preciso em idosos ou em pessoas de certas origens étnicas. Portanto, é recomendável que outras medidas da saúde, como circunferência da cintura e níveis de glicose em sangue, também sejam consideradas ao avaliar o estado de saúde geral de uma pessoa.

Na dieta, "gorduras" referem-se a macronutrientes presentes em diversos alimentos que desempenham um papel importante no suprimento de energia e manutenção de funções corporais importantes. Existem três tipos principais de gorduras na dieta:

1. Gorduras saturadas: São sólidas à temperatura ambiente e geralmente encontradas em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas, manteiga, queijo e laticínios integrais. Também estão presentes em alguns óleos vegetais tropicais, como óleo de palma e coco. Uma dieta com alto teor de gorduras saturadas pode aumentar o colesterol LDL ("ruim") e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

2. Gorduras trans: São gorduras insaturadas que foram modificadas industrialmente para serem sólidas à temperatura ambiente, tornando-as mais estáveis e com maior tempo de prateleira. Estão presentes em margarinas, pastelarias, confeitarias e alimentos processados, como biscoitos, tortas e batatas fritas congeladas. As gorduras trans aumentam o colesterol LDL ("ruim") e diminuem o colesterol HDL ("bom"), aumentando assim o risco de doenças cardiovasculares.

3. Gorduras insaturadas: São líquidas à temperatura ambiente e geralmente consideradas mais saudáveis que as gorduras saturadas e trans. Existem dois tipos principais de gorduras insaturadas: monoinsaturadas (como óleo de oliva, canola e avelã) e poliinsaturadas (como óleo de girassol, milho e soja). As gorduras insaturadas podem ajudar a reduzir o colesterol LDL ("ruim") e diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, é importante considerar as fontes de gordura em sua dieta. As gorduras provenientes de alimentos integrais, como nozes, sementes, peixe e aves, são preferíveis às gorduras provenientes de alimentos processados e rápidos. Também é importante lembrar que a ingestão excessiva de gordura pode contribuir para o ganho de peso e outras complicações de saúde, portanto, é recomendável equilibrar sua dieta com uma variedade de alimentos saudáveis.

Esfingolipídios são um tipo específico de lipídio (gordura) presente nas membranas celulares de organismos vivos. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, assim como no processamento e transmissão de sinais celulares.

Os esfingolipídios são compostos por uma molécula de ácido graxo unida a uma base de esfingosina, que é um álcool aminado com 18 carbonos e um grupo amino. Além disso, eles contêm um grupo alcool ou glicose ligado ao carbono número 1 da molécula de esfingosina.

Existem três principais classes de esfingolipídios: ceramidas, cerebrosidos e gangliosidos. As ceramidas são a forma mais simples de esfingolipídeo e consistem apenas na molécula de base de esfingosina unida a um ácido graxo. Os cerebrosidos são formados quando uma molécula de glicose é adicionada à ceramida, enquanto os gangliosidos são formados quando várias moléculas de açúcar são adicionadas à ceramida.

As anormalidades nos esfingolipídios têm sido associadas a uma variedade de doenças genéticas raras, incluindo algumas formas de deficiência mental, distrofia muscular e doença de Gaucher.

A 11-beta-Hidroxiesteroide Desidrogenase Tipo 1 (11β-HSD1) é uma enzima que ocorre naturalmente no corpo humano e está envolvida no metabolismo dos hormônios esteroides. Ela é encontrada principalmente nas células do fígado, rim, tecido adiposo e cérebro.

A função principal da 11β-HSD1 é converter o cortisona, um hormônio inativo, em cortisol, que é a forma ativa do hormônio. Cortisol desempenha um papel importante na regulação do metabolismo, resposta ao estresse, sistema imunológico e outras funções corporais importantes.

No entanto, um nível excessivo de atividade da 11β-HSD1 pode resultar em níveis elevados de cortisol no corpo, o que pode contribuir para a resistência à insulina, diabetes do tipo 2, obesidade e outras condições de saúde. Portanto, a regulação adequada da atividade da 11β-HSD1 é importante para manter a homeostase hormonal e a saúde geral do corpo.

Os adipócitos marrons, também conhecidos como células adiposas braunas, são um tipo especializado de tecido adiposo encontrado principalmente em mamíferos recém-nascidos e em áreas específicas do corpo em adultos, tais como no pescoço, escápula e tornozelo.

A função principal dos adipócitos marrons é a termogênese, ou seja, a geração de calor em resposta ao frio ou à estimulação simpática. Isso ocorre devido à presença de uma proteína especializada chamada UCP1 (Uncoupling Protein 1) nas membranas mitocondriais, que permite que as células dissipem energia na forma de calor em vez de produzirem ATP.

Em contraste com os adipócitos brancos, que armazenam energia sob a forma de gordura, os adipócitos marrons são capazes de queimar grande quantidade de gordura para produzir calor, o que os torna uma área ativa de pesquisa no tratamento de obesidade e diabetes tipo 2.

As células secretoras de insulina, também conhecidas como células beta, são um tipo de célula localizadas nos ilhéus de Langerhans do pâncreas. Eles são responsáveis pela produção e secreção de insulina, uma hormona crucial para a regulação da glicose no sangue. Quando o nível de glicose no sangue aumenta, especialmente após as refeições, as células beta são estimuladas a liberar insulina. A insulina então age nos tecidos do corpo, promovendo a absorção e armazenamento de glicose, o que resulta em níveis normais de glicose no sangue. No entanto, em pessoas com diabetes, as células beta podem não funcionar adequadamente, levando a níveis elevados de glicose no sangue e à possível necessidade de terapia de reposição de insulina.

A leptina é um hormônio produzido principalmente pelas células adiposas (tecido adiposo) que desempenha um papel importante na regulação do apetite e dos gastos energéticos. Ele age no hipotálamo, no cérebro, enviando sinais de saciedade para o corpo, o que resulta em uma redução da ingestão de alimentos e um aumento do gasto calórico. A leptina também está envolvida em outras funções corporais, como a regulação do sistema imunológico, a reprodução e a neuroproteção. Os níveis anormais de leptina podem contribuir para o desenvolvimento de obesidade e outros distúrbios metabólicos.

As doenças mitocondriais são um grupo heterogêneo de condições genéticas que afetam a capacidade dos mitocôndrias, as centrais energéticas das células, de produzir energia adequadamente. Essas doenças podem afetar qualquer sistema corporal, resultando em uma ampla gama de sintomas e graus de gravidade. Eles podem se manifestar em qualquer idade, desde o nascimento até a idade adulta.

As mitocôndrias são responsáveis pela produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia das células. Quando as mitocôndrias estão danificadas ou não funcionam corretamente, os níveis de ATP podem diminuir, levando à disfunção celular e à possível morte celular. Isso pode resultar em sintomas que afetam vários sistemas corporais, incluindo o sistema nervoso, muscular, cardiovascular, gastrointestinal e respiratório.

As doenças mitocondriais são geralmente herdadas de um dos pais, mas às vezes podem ser resultado de mutações espontâneas. Eles podem ser difíceis de diagnosticar porque os sintomas podem ser vagos e variados, e muitas outras condições podem apresentar sinais semelhantes. Atualmente, não existe cura para as doenças mitocondriais, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e tentar prevenir a progressão da doença.

Retardo do Crescimento Fetal (RCF) é uma condição em que o feto não atinge o seu potencial de crescimento ideal intraútero, resultando em um menor peso ao nascer do que o esperado para a idade gestacional. É geralmente definido como um peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. O RCF pode ser classificado como simétrico, quando o tamanho da cabeça e o tamanho do corpo são afetados proporcionalmente, ou assimétrico, quando o crescimento da cabeça é relativamente preservado em comparação ao crescimento do corpo. O RCF pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo problemas maternos (como diabetes, hipertensão e tabagismo), problemas placentários, infeções e anomalias cromossômicas ou genéticas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O RCF está associado a um risco aumentado de morbididade e mortalidade perinatal, bem como a problemas de saúde à longo prazo, como deficiências de crescimento e desenvolvimento, doenças cardiovasculares e metabólicas.

Os lipídios são um grupo diversificado de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no organismo, incluindo a reserva e o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a atuação como hormônios e mensageiros intracelulares.

Existem diferentes tipos de lipídios, entre os quais se destacam:

1. Ácidos graxos: é o principal componente dos lipídios, podendo ser saturados (sem ligações duplas) ou insaturados (com uma ou mais ligações duplas).
2. Triglicérides: são ésteres formados pela reação de um glicerol com três moléculas de ácidos graxos, sendo a forma principal de armazenamento de energia no corpo humano.
3. Fosfolipídios: possuem uma estrutura formada por um glicerol unido a dois ácidos graxos e a um grupo fosfato, que por sua vez é ligado a outra molécula, como a colina ou a serina. São os principais componentes das membranas celulares.
4. Esteroides: são lipídios com uma estrutura formada por quatro anéis carbocíclicos, entre os quais se encontram o colesterol, as hormonas sexuais e as vitaminas D.
5. Ceride: é um lipídio simples formado por um ácido graxo unido a uma molécula de esfingosina, sendo um componente importante das membranas celulares.

Os lipídios desempenham um papel fundamental na nutrição humana, sendo necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável, além de estar relacionados ao equilíbrio hormonal e à manutenção da integridade das membranas celulares.

A epigenética genética refere-se aos mecanismos hereditários que alteram a expressão gênica sem mudar a sequência do DNA subjacente. Ela envolve uma variedade de modificações químicas e interações com o ambiente que regulam a ativação ou desativação dos genes, levando à diferenciação celular e desenvolvimento de organismos. Essas mudanças epigenéticas podem ser influenciadas por fatores ambientais, como dieta, estresse e exposição a toxinas, e podem ser reversíveis ou transitórias ao longo do tempo. A epigenética genética tem implicações importantes na pesquisa de doenças complexas, como câncer e transtornos mentais, uma vez que as alterações epigenéticas desreguladas podem contribuir para a patogênese dessas condições.

Obesidade Abdominal é um termo usado para descrever o excesso de gordura no abdômen ou na região abdominal. Existem dois tipos principais de obesidade abdominal: a obesidade visceral, que se refere à acumulação de gordura ao redor dos órgãos internos no abdômen, e a obesidade subcutânea, que se refere à acumulação de gordura justamente abaixo da pele no abdômen.

A obesidade abdominal é frequentemente medida usando o índice de circunferência da cintura (ICC) ou a razão cintura-quadril (RCQ). O ICC é obtido medindo a circunferência da cintura na parte mais estreita do abdômen, geralmente acima do umbigo. A RCQ é calculada dividindo a circunferência da cintura pela circunferência da maior parte do quadril.

Valores elevados de ICC ou RCQ estão associados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão arterial e outras condições de saúde graves. Em geral, um ICC superior a 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, ou uma RCQ superior a 0,85 para mulheres e 0,90 para homens, é considerado um fator de risco para essas condições.

É importante notar que a obesidade abdominal pode ocorrer independentemente do peso geral do corpo, o que significa que mesmo pessoas com peso normal podem ter excesso de gordura no abdômen e estar em risco de desenvolver essas condições de saúde. Portanto, é recomendável que as pessoas sejam avaliadas para a presença de obesidade abdominal, independentemente do seu índice de massa corporal (IMC).

A Terapia de Alvo Molecular (TAM) é um tipo específico de tratamento contra o câncer que se baseia no entendimento dos processos moleculares e genéticos que impulsionam o crescimento e a propagação das células cancerosas. Ela visa neutralizar ou modificar esses alvos específicos, com o objetivo de inibir o crescimento do tumor, reduzir a disseminação da doença e, consequentemente, proporcionar benefícios clínicos aos pacientes.

As terapias de alvo molecular geralmente envolvem o uso de fármacos ou moléculas terapêuticas direcionadas a proteínas anormais ou vias de sinalização que estão presentes e/ou overexpressas nas células cancerosas. Essas proteínas e vias desempenham funções cruciais no desenvolvimento, progressão e disseminação do câncer, tornando-se alvos atraentes para o tratamento.

Existem diferentes classes de medicamentos utilizados em TAM, incluindo:

1. Inibidores de tirosina quinase (ITQ): Esses fármacos inibem as enzimas tirosina quinases, que desempenham um papel fundamental na regulação da proliferação celular, sobrevivência e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos).

2. Inibidores de point mutation kinase (IPMK): Esses fármacos inibem as enzimas point mutation quinases, que estão frequentemente mutadas e ativas em diversos tipos de câncer, levando ao crescimento e disseminação do tumor.

3. Anticorpos monoclonais (AM): Esses anticorpos são projetados para se ligar a proteínas específicas nas células cancerosas, bloqueando sua atividade ou marcando-as para serem destruídas pelo sistema imunológico.

4. Inibidores de histona deacetilase (IHA): Esses fármacos inibem as enzimas histona deacetilases, que desempenham um papel na regulação da expressão gênica e podem contribuir para o desenvolvimento do câncer.

5. Inibidores de proteínas reguladoras de sinalização: Esses fármacos inibem as proteínas que desempenham um papel na regulação da sinalização celular, podendo interferir no crescimento e disseminação do tumor.

A TAM tem demonstrado ser uma abordagem promissora para o tratamento de diversos tipos de câncer, especialmente aqueles com mutações específicas ou sobreexpressão de proteínas-alvo. No entanto, a resistência a esses medicamentos pode desenvolver-se ao longo do tempo, tornando necessário o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e combinações de tratamento para superar essa resistência e melhorar os resultados clínicos.

Palmitatos referem-se a sais ou ésteres de ácido palmítico, um ácido graxo saturado com 16 átomos de carbono. É encontrado naturalmente em óleos e gorduras de animais e plantas. Palmitato de sódio, por exemplo, é um sal de palmitato usado como espessante e emulsificante em cosméticos, cremes e produtos alimentícios. Palmitatos também podem ser usados como fonte de energia ou incorporados em lipídios corporais.

Hipoglicemiantes são medicamentos ou substâncias que diminuem a glicose (açúcar) no sangue. Eles são tipicamente usados no tratamento da diabetes mellitus para ajudar a controlar os níveis altos de açúcar no sangue (hiperglicemia). Existem diferentes classes de hipoglicemiantes, incluindo insulinas, sulfonilureias, meglitinidas, inhibidores de DPP-4, gliflozinas, tiazolidinedionas e inibidores de SGLT2. Cada classe atua em diferentes pontos do metabolismo da glicose para reduzi-la. É importante que os pacientes com diabetes monitorizem cuidadosamente seus níveis de açúcar no sangue enquanto usam hipoglicemiantes, pois um uso excessivo ou incorreto pode levar a níveis perigosamente baixos de glicose no sangue (hipoglicemia).

Jejum é um termo médico que se refere ao estado em que ocorre a ausência de ingestão de alimentos ou líquidos por um determinado período de tempo. É comumente prescrito antes de exames laboratoriais ou procedimentos diagnósticos para limpar o trato gastrointestinal e fornecer resultados mais precisos. Além disso, o jejum também é um estado fisiológico natural que ocorre durante o sono noturno. Em condições clínicas, o jejum pode ser usado terapeuticamente no tratamento de certas condições médicas, como a síndrome do intestino irritável ou a preparação para cirurgias abdominais. Contudo, é importante ressaltar que o jejum prolongado pode levar a desnutrição, desidratação e outras complicações, especialmente em indivíduos debilitados ou com doenças crônicas.

Tecido adiposo marrom, também conhecido como tecido adiposo pardo, é um tipo específico de tecido adiposo encontrado em mamíferos, incluindo humanos. Ao contrário do tecido adiposo branco, que é responsável por armazenar energia em forma de gordura, o tecido adiposo marrom tem como função primária a geração de calor e dissipa energia sob a forma de calor.

Este tecido é densamente preenchido com mitocôndrias, que contêm uma proteína única chamada termogenina ou UCP1 (proteína desacoplante 1). A activação da UCP1 permite que as mitocôndrias "desacoples" a produção de ATP (adenosina trifosfato) do processo de fosforilação oxidativa, resultando em um fluxo de prótons através da membrana mitocondrial interna e a geração de calor.

O tecido adiposo marrom é abundante em bebês e animais hibernantes, mas os adultos humanos têm quantidades muito pequenas deste tecido, principalmente localizadas na região do pescoço e entre os omóplatos. No entanto, estudos recentes sugerem que o exercício físico intenso e a exposição ao frio podem induzir a conversão de tecido adiposo branco em marrom ou um híbrido dos dois, o que pode ter implicações importantes para o tratamento da obesidade e outras condições metabólicas.

Proteínas mitocondriais se referem a proteínas que estão presentes nas mitocôndrias, organelos encontrados em células eucariontes. As mitocôndrias são responsáveis por vários processos celulares importantes, incluindo a geração de energia (através da fosforilação oxidativa) e o metabolismo de lipídios e aminoácidos.

As proteínas mitocondriais desempenham diversas funções essenciais nesses processos, como atuarem como componentes estruturais da membrana mitocondrial, participarem na cadeia de transporte de elétrons e no processo de síntese de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de energia celular. Além disso, algumas proteínas mitocondriais estão envolvidas em regulação do ciclo celular, apoptose (morte celular programada) e resposta ao estresse oxidativo.

As proteínas mitocondriais são codificadas por genes localizados tanto no DNA mitocondrial quanto no DNA nuclear. O DNA mitocondrial é herdado exclusivamente da mãe, enquanto o DNA nuclear é resultante da combinação dos genes dos pais. A tradução e a montagem de algumas dessas proteínas podem ser complexas, envolvendo etapas que ocorrem tanto no citoplasma quanto nas mitocôndrias.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, alterações nos níveis e funções das proteínas mitocondriais têm sido associadas a várias doenças humanas, como distúrbios neuromusculares, diabetes, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Adenilato quinase é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo de energia das células. Sua função principal é catalisar a reação que transfere um grupo fosfato de uma molécula de ATP (adenosina trifosfato) para uma molécula de ADP (adenosina difosfato), produzindo AMP (adenosina monofosfato) e gerando energia em forma de ATP. Essa reação é essencial para a regulação do equilíbrio de energia nas células e está envolvida em diversos processos fisiológicos, como a contração muscular e a transdução de sinais celulares. Existem várias isoformas da adenilato quinase, cada uma com diferentes padrões de expressão e atividade regulatória, o que permite que a enzima desempenhe funções específicas em diferentes tecidos e células do organismo.

Intolerância à glucose é um termo usado para descrever uma condição em que o corpo tem dificuldade em tolerar altas quantidades de carboidratos ou açúcares na dieta, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. A intolerância à glucose é diferente da diabetes, mas as pessoas com intolerância à glucose podem ter um risco maior de desenvolver diabetes do tipo 2.

Existem dois tipos principais de intolerância à glucose: a intolerância à glucose de início na infância e a intolerância à glucose de início na idade adulta. A intolerância à glucose de início na infância geralmente é hereditária e causa níveis elevados de glicose no sangue após a ingestão de carboidratos. Já a intolerância à glucose de início na idade adulta é mais comum e geralmente é causada por resistência à insulina, uma condição em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina.

Os sintomas da intolerância à glucose podem incluir:

* Níveis elevados de glicose no sangue após a ingestão de carboidratos
* Sintomas de hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), como suor, tontura e batimentos cardíacos acelerados, alguns minutos após a ingestão de carboidratos
* Sintomas de hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue), como fadiga, sede excessiva e micção frequente

O diagnóstico da intolerância à glucose geralmente é feito com base em exames de sangue que medem os níveis de glicose no sangue antes e após a ingestão de carboidratos. O tratamento geralmente inclui mudanças na dieta, exercícios regulares e, em alguns casos, medicamentos para controlar os níveis de glicose no sangue.

Os fármacos anti-obesidade, também conhecidos como medicamentos anti-obesidade ou drogas para perda de peso, são medicamentos prescritos especificamente para tratar a obesidade e o sobrepeso grave. Eles estão indicados geralmente em pacientes com índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 30, ou em pacientes com IMC igual ou superior a 27 que apresentam outras condições de saúde relacionadas à obesidade, como diabetes, dislipidemia ou hipertensão.

Existem diferentes classes e tipos de fármacos anti-obesidade, cada um com mecanismos de ação únicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina (NRIs): Estes medicamentos atuam no sistema nervoso central, aumentando a sensação de saciedade e reduzindo o apetite. Exemplos incluem: lorcaserina, phentermine e diethylpropion.

2. Inibidores da absorção de gorduras (Orlistat): Este medicamento atua no trato gastrointestinal, impedindo a absorção de aproximadamente um terço das gorduras consumidas na dieta. O orlistat está disponível sem prescrição médica em doses menores e sob o nome de Xenical em doses mais altas com prescrição.

3. Agonistas do receptor GLP-1 (liraglutida): Este medicamento é inicialmente um tratamento para a diabetes, mas também tem sido aprovado para o tratamento da obesidade. O agonista GLP-1 atua no sistema digestivo, aumentando a sensação de saciedade e reduzindo o apetite.

4. Combinações de fármacos: Em alguns casos, combinar dois ou mais medicamentos pode ser uma opção para tratar a obesidade. Um exemplo é a combinação de phentermine e topiramate (Qsymia).

É importante ressaltar que os medicamentos para tratar a obesidade geralmente são indicados apenas em casos graves ou quando outras opções, como dieta e exercício, não obtiveram sucesso. Além disso, esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e devem ser usados sob a supervisão de um médico.

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

O trato gastrointestinal (TGI) refere-se ao sistema de órgãos do corpo que estão envolvidos na digestão dos alimentos, no processamento e no transporte dos nutrientes para as células do corpo, assim como na eliminação dos resíduos sólidos. O TGI inclui o seguinte:

1. Boca (incluindo os dentes, língua e glândulas salivares)
2. Esôfago
3. Estômago
4. Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
5. Intestino grosso (céon, colón e reto)
6. Fígado e vesícula biliar
7. Pâncreas

Cada um destes órgãos desempenha uma função específica no processamento dos alimentos e na absorção dos nutrientes. Por exemplo, a boca começa o processo de digestão mecânica e química através da mastigação e secreção de enzimas salivares. O esôfago transporta os alimentos para o estômago, onde mais enzimas são libertadas para continuar a digestão. No intestino delgado, as vitaminas, minerais e nutrientes são absorvidos pelos poros da parede do intestino e passam para a corrente sanguínea. O que resta dos alimentos é transportado para o intestino grosso, onde a água e os sais minerais são reabsorvidos, antes de serem eliminados através do reto como fezes.

O fígado e o pâncreas desempenham um papel importante no processo digestivo, produzindo enzimas digestivas e secreções que ajudam na absorção dos nutrientes. A vesícula biliar armazena a bile, uma substância amarela e espessa produzida pelo fígado, que é libertada no duodeno para ajudar a digerir as gorduras.

Em resumo, o sistema digestivo é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para converter os alimentos que comemos em nutrientes que o nosso corpo pode utilizar. É fundamental para a nossa saúde geral e bem-estar, e qualquer problema no sistema digestivo pode causar sintomas desagradáveis, como dor abdominal, diarréia, constipação, flatulência e náuseas.

A gama-glutamiltransferase (GGT) é um tipo de enzima que se encontra principalmente nas membranas das células do fígado, pâncreas e vias biliares. Também está presente em menores quantidades em outros tecidos, como rins, coração, cérebro e pulmões.

A função principal da GGT é catalisar a transferência de grupos gama-glutamil de aminoácidos e peptídeos para outras moléculas, como outros aminoácidos ou ácido glutâmico. Essa reação é importante na síntese e degradação de glutationa, um antioxidante endógeno que protege as células contra o dano oxidativo.

No entanto, a atividade da GGT também está associada ao metabolismo de drogas e xenobióticos, pois é capaz de hidrolisar glutationa conjugados, liberando grupos gama-glutamil que podem ser utilizados na formação de novas conjugações com outras moléculas.

A medição da atividade da GGT no sangue pode ser útil como um marcador bioquímico para avaliar a função hepática e detectar possíveis lesões hepáticas ou do trato biliar. A atividade da GGT costuma estar elevada em casos de doenças hepáticas alcoólicas, cirrose biliar, hepatite e câncer de fígado, entre outras condições. Além disso, a GGT também pode ser aumentada em indivíduos que consomem álcool em excesso, mesmo sem lesão hepática evidente.

Em termos médicos, a composição corporal refere-se à distribuição e quantidade de diferentes componentes do corpo humano, tais como massa magra (que inclui órgãos, tecido muscular, tecido conjuntivo e fluidos corporais) e massa gorda (que inclui tecido adiposo). Também pode incluir a medição de outros parâmetros, tais como a quantidade de água no corpo e a distribuição de minerais ósseos.

A análise da composição corporal é uma ferramenta útil na prática clínica e em ambientes de pesquisa, pois fornece informações importantes sobre o estado de saúde geral de uma pessoa. Por exemplo, a avaliação da massa magra e da massa gorda pode ajudar no diagnóstico e no monitoramento de condições como desnutrição, obesidade, sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade) e osteoporose.

Existem diferentes métodos para avaliar a composição corporal, desde medidas simples, como a circunferência da cintura e do quadril, até técnicas mais sofisticadas, como absorciometria de raios X de energia dual (DXA) e bioimpedância elétrica. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do método mais adequado dependerá dos objetivos da avaliação e das características do indivíduo em questão.

O hipotálamo é uma pequena estrutura localizada na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas importantes, incluindo a homeostase, controle da temperatura corporal, liberação de hormônios e controle das emoções e comportamentos.

Ele é composto por um conjunto de núcleos que produzem e liberam neurossecretinas e neurotransmissores, que controlam a atividade da glândula pituitária, uma glândula endócrina importante que regula outras glândulas do corpo. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do apetite, sede, sonolência e excitação sexual.

Além disso, o hipotálamo está envolvido no processamento de sinais sensoriais, como a percepção do prazer e do sofrimento, e desempenha um papel importante na memória e aprendizagem. Lesões ou disfunções no hipotálamo podem resultar em diversos distúrbios, incluindo transtornos de humor, alterações na regulação da temperatura corporal e problemas na secreção hormonal.

Receptores nucleares órfãos (RNO) são proteínas que pertencem à superfamília dos receptores nucleares e possuem domínios estruturais típicos desta família, como o domínio de ligação ao DNA e o domínio de ligação ao ligante. No entanto, os RNO não possuem um ligante endógeno conhecido, diferentemente dos receptores nucleares clássicos que se ligam a hormônios ou vitaminas.

A função dos RNO ainda é objeto de estudo e debate, mas acredita-se que eles desempenhem um papel importante na regulação da expressão gênica e no controle de diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação e apoptose. Alguns RNO podem se ligar a ligantes sintéticos ou endógenos de baixa afinidade, enquanto outros podem ser ativados por interações proteína-proteína ou modificações pós-traducionais, como fosforilação ou ubiquitinação.

Devido à sua associação com diversos processos fisiológicos e patológicos, os RNO têm sido alvo de estudos como possíveis dianas terapêuticas em doenças como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e inflamação.

O metaboloma refere-se ao conjunto completo de metabólitos (pequenas moléculas resultantes do metabolismo) presentes em um organismo, tecido ou fluido biológico em um dado momento. É o inventário final dos produtos resultantes das reações químicas que ocorrem no corpo, incluindo processos como a glicose oxidação, síntese e degradação de proteínas e lipídios, e respostas às mudanças ambientais e fisiológicas. O estudo do metaboloma, conhecido como metabolômica, pode fornecer informações importantes sobre o estado fisiológico e patológico de um organismo, bem como sua interação com o ambiente.

O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.

Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.

É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.

Peroxisome Proliferator-Activated Receptor Alpha (PPAR-α) é um tipo de receptor nuclear que pertence à família dos receptores nucleares PPAR. É ativado por ácidos graxos e fibratos, e desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de lipídeos no fígado.

A activação de PPAR-α promove a transcrição de genes envolvidos no metabolismo de ácidos graxos, aumentando a oxidação de ácidos graxos e reduzindo os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e triglicérides no sangue. Além disso, PPAR-α também tem um papel na regulação da inflamação e da resposta imune.

Devido à sua capacidade em reduzir os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e triglicérides no sangue, os fármacos que ativam PPAR-α, como fibratos, são frequentemente usados no tratamento de dislipidemias e do risco cardiovascular associado.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

'Ganho de peso' é um aumento na massa total do corpo, geralmente devido ao acúmulo de tecido adiposo (gordura) ou massa muscular. É uma alteração na composição corporal que pode ocorrer em resposta a fatores como dieta, exercício físico, hormônios, doenças e medicamentos. Em geral, um ganho de peso saudável é o resultado de um aumento adequado na massa muscular por meio de exercícios de resistência e uma alimentação equilibrada. No entanto, um ganho de peso excessivo ou involuntário pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, como síndrome metabólica, hipotiroidismo ou depressão.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 1, também conhecida como SREBP-1, é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica relacionada ao metabolismo dos lipídios. Ela se liga a um elemento regulador de esterol específico no DNA e atua como fator de transcrição, estimulando a transcrição de genes que codificam enzimas envolvidas na síntese de colesterol e ácidos graxos.

A proteína SREBP-1 é produzida como um pré-cursor inativo que está localizado na membrana do retículo endoplasmático. Quando os níveis de colesterol no corpo são baixos, a proteína é ativada por uma série de reações bioquímicas que resultam em sua transformação em uma forma madura e ativa. Essa forma ativa se move para o núcleo celular, onde se liga ao DNA e estimula a transcrição dos genes alvo.

A regulação da expressão gênica por SREBP-1 é crucial para manter a homeostase do colesterol no corpo. No entanto, alterações na atividade dessa proteína podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas, como aterosclerose e diabetes.

Hiperglicemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. A glicose é uma fonte importante de energia para as células do corpo, e os níveis normais de glicose em jejum costumam ser de 70 a 110 miligramas por dércitola (mg/dL), enquanto que após as refeições podem chegar até 140 mg/dL.

No entanto, quando os níveis de glicose no sangue são persistentemente superiores a 125 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL após as refeições, isso é considerado hiperglicemia. A hiperglicemia crônica pode ser um sinal de diabetes mal controlada ou não diagnosticada.

Em alguns casos, a hiperglicemia aguda pode ocorrer em pessoas sem diabetes, devido a fatores como infecções graves, trauma, cirurgia ou uso de certos medicamentos. A hiperglicemia grave e prolongada pode causar sintomas como poliúria (micção frequente), polidipsia (sed demais), polifagia (fome excessiva), náuseas, vômitos, desidratação, confusão mental e, em casos graves, pode levar a coma ou mesmo à morte.

Hiperlipidemias são condições em que os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL) ou triglicérides no sangue estão anormalmente altos. Esses lípidos, especialmente o colesterol LDL, podem se acumular nas paredes arteriais, levando ao endurecimento e narrowing das artérias (aterosclerose), o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença vascular periférica. Hiperlipidemias podem ser hereditárias (familiars) ou adquiridas, geralmente em consequência de fatores de estilo de vida, como dieta inadequada, falta de exercício físico, tabagismo e obesidade. Também pode ocorrer em conjunto com outras condições médicas, como diabetes e hipotiroidismo. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue que medem os níveis de colesterol total, LDL, HDL e triglicérides. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares, perda de peso e abstinência do tabagismo, bem como medicamentos, como estatinas, fibratos, sequestrantes de ácidos biliares e inhibidores de PCSK9.

Antropometria é uma disciplina que se dedica à medição de diferentes dimensões e características do corpo humano, tais como a estatura, o peso, a circunferência da cintura, a composição corporal, entre outras. Essas medidas podem ser usadas em vários campos, como a saúde pública, a medicina clínica, a ergonomia, a antropologia e o design de produtos.

As medidas antropométricas podem fornecer informações importantes sobre a saúde e o bem-estar de uma população, bem como sobre as diferenças entre diferentes grupos populacionais. Além disso, essas medidas podem ser usadas para avaliar o risco de doenças crônicas, como diabetes e doenças cardiovasculares, e para monitorar os efeitos de intervenções de saúde pública, como programas de exercícios físicos ou dietas.

Existem diferentes sistemas e protocolos para a realização de medidas antropométricas, mas geralmente elas são realizadas com equipamentos especiais, tais como balanças, fitas métricas, medidores de circunferência, e outros. É importante que as medidas sejam realizadas por pessoas treinadas e certificadas em técnicas antropométricas para garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados.

Ácidos biliares: São compostos orgânicos que se formam na vesícula biliar a partir da conjugação do ácido colânico com glicina ou taurina. Eles desempenham um papel importante na emulsificação de lipídios durante a digestão, facilitando assim a absorção intestinal dos ácidos graxos e das vitaminas solúveis em lipídeos. Além disso, os ácidos biliares também têm propriedades antimicrobianas e podem ajudar a controlar o crescimento bacteriano no intestino delgado.

Sais biliares: São sais derivados dos ácidos biliares que se formam quando os ácidos biliares reagem com íons metálicos, como sódio ou potássio. Esses sais são mais solúveis em água do que os ácidos biliares e, portanto, são mais facilmente excretados pelos rins. Eles também desempenham um papel importante na digestão e absorção de lipídios no intestino delgado.

Em resumo, tanto os ácidos biliares como os sais biliares são compostos importantes para a digestão e absorção de lipídios no organismo. Eles se formam no fígado e são armazenados na vesícula biliar antes de serem liberados no intestino delgado durante a digestão.

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Desnutrição é um termo geral que se refere à falta de adequada ingestão e absorção de nutrientes necessários para manter as funções corporais normais. Pode ser causada por vários fatores, incluindo:

1. Inadequada ingestão de calorias e nutrientes devido a uma dieta insuficiente ou desequilibrada;
2. Aumento das necessidades nutricionais devido a doenças crônicas, como câncer, HIV/AIDS, tuberculose, Doença inflamatória intestinal e outras;
3. Perdas excessivas de nutrientes devido a diarreia, vômitos ou sangramentos;
4. Problemas de absorção de nutrientes no trato gastrointestinal, como na doença celíaca ou fibrose cística;
5. Aumento do metabolismo basal devido a condições como hipertireoidismo ou queimaduras graves.

A desnutrição pode manifestar-se de diferentes formas, dependendo da gravidade e da duração da deficiência nutricional. Pode causar perda de peso, fraqueza muscular, anemia, baixa imunidade, problemas de crescimento em crianças, baixa resistência a infecções e outras complicações graves de saúde.

A desnutrição grave pode ser diagnosticada por meio de exames físicos, avaliações antropométricas (como medição da circunferência do braço e pesagem) e análises laboratoriais de sangue e urina. O tratamento geralmente inclui alterações na dieta, suplementos nutricionais, tratamento de causas subjacentes e, em casos graves, hospitalização e alimentação por sonda ou via intravenosa.

Muscle mitochondria are specialized structures within muscle cells that play a crucial role in energy production. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they generate most of the cell's supply of adenosine triphosphate (ATP), which is used as a source of energy.

Muscle mitochondria are particularly important for enabling muscle cells to carry out their functions, such as contraction and relaxation. During exercise or physical activity, muscle cells require more energy to function properly, and muscle mitochondria respond by increasing their ATP production to meet the increased demand.

In addition to their role in energy production, muscle mitochondria also play a critical role in regulating cellular metabolism, calcium homeostasis, and reactive oxygen species (ROS) production. Dysfunction of muscle mitochondria has been implicated in various muscular disorders, including mitochondrial myopathies, muscular dystrophies, and age-related sarcopenia.

Overall, muscle mitochondria are essential for maintaining muscle health, function, and overall physical performance.

A definição médica de "Condicionamento Físico Animal" ainda não está estabelecida e amplamente reconhecida na literatura médica, pois geralmente se refere ao condicionamento físico em humanos. No entanto, o conceito de condicionamento físico pode ser aplicado a animais também, referindo-se à capacidade do animal de realizar exercícios aeróbicos e anaeróbicos, bem como à sua força, flexibilidade e resistência às lesões.

O condicionamento físico em animais geralmente é definido como a habilidade de um animal para executar as atividades físicas necessárias para sua sobrevivência e bem-estar, incluindo a capacidade de se mover com facilidade, resistir à fadiga e às doenças, e ter uma boa qualidade de vida.

Alguns dos componentes do condicionamento físico em animais podem incluir:

1. Capacidade cardiovascular: A capacidade do coração e dos pulmões de fornecer oxigênio suficiente para os músculos durante o exercício.
2. Força muscular: A habilidade dos músculos em produzir força e potência durante o exercício.
3. Resistência: A capacidade do corpo de manter a performance física durante um longo período de tempo.
4. Flexibilidade: A amplitude de movimento dos músculos e articulações, o que pode ajudar a prevenir lesões.
5. Equilíbrio e coordenação: A habilidade do animal em se manter em pé e se mover com facilidade e precisão.

É importante notar que o condicionamento físico em animais pode ser afetado por vários fatores, incluindo a idade, a genética, a dieta, o ambiente e o nível de exercício regular.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

O metabolismo de carboidratos refere-se ao conjunto complexo de reações bioquímicas que ocorrem no corpo humano envolvendo a conversão de carboidratos em glucose, outros monossacarídeos simples ou seus derivados. Este processo inclui a digestão, absorção, transporte, armazenamento e oxidação de carboidratos para produzir energia.

A digestão dos carboidratos começa na boca com o enzima amilase salival, que quebra os polissacarídeos complexos como amido e celulose em moléculas menores de oligossacarídeos e disaccharídeos. Ao chegar no estômago, essas moléculas são misturadas com o ácido clorídrico, inibindo a ação da amilase salival. No intestino delgado, outras enzimas digestivas, como maltase, lactase e sacarase, quebram os oligossacarídeos e disacarídeos restantes em monossacarídeos simples, geralmente glucose, fructose ou galactose.

Após a digestão, as moléculas de monossacarídeos são absorvidas pela mucosa intestinal e transportadas pelo sangue para o fígado. No fígade, a glicose é convertida em glicogênio, um polissacarídeo de armazenamento, ou processada para produzir outras substâncias, como piruvato ou ácidos graxos. A glicose e outros monossacarídeos também podem ser usados ​​imediatamente pelas células do corpo para produzir energia através da respiração celular.

O metabolismo dos carboidratos é regulado por hormônios, como insulina e glucagon, que são secretados pelo pâncreas em resposta a variações nos níveis de glicose no sangue. A insulina promove a absorção e o armazenamento de glicose, enquanto o glucagon estimula a liberação de glicose armazenada para aumentar os níveis de glicose no sangue.

Adrenoleucodistrofia Doença de Batten Doença de Canavan Doença de Fabry Doença de Gaucher Doença de Niemann-Pick Doença de Tay- ... Doenças metabólicas associadas à deficiência mental Os erros inatos do metabolismo (ou erros metabólicos hereditários) são ... As doenças associadas à deficiência mental ou oligofrenias resultam das enzimopatias ou doenças metabólicas cuja alteração ... Segue abaixo uma relação de doenças metabólicas associadas ao retardo mental e/ou neuropatia severa, por principal grupo ...
Essas doenças são decorrentes de alterações enzimáticas. Alguns erros metabólicos são assintomáticos e não acarretam doenças, ... em que um defeito enzimático especifico produz um bloqueio metabólico que pode originar uma doença. O primeiro pesquisador a ... uma doença cujos pacientes não realizam determinada etapa metabólica, Garrod fez as seguintes observações: Um individuo tem ou ... não uma doença metabólica, inexistindo formas intermediárias. Portanto, os desvios da normalidade são marcantes. Essas doenças ...
Tal hipótese propõe que o risco para desenvolver estas doenças é função não apenas da carga genética (expressa no genótipo) ou ... Sendo assim desenvolveu-se a hipótese de uma Programação Intra-Uterina para Doenças da Vida Adulta ou Hipótese de Barker a ... 3-MATTOS, Sandra S.. Programação intra-uterina para doenças da vida adulta. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 52, n. 4, p ... A Programação Fetal se relaciona a uma maior susceptibilidade do feto desenvolver doenças crônicas não transmissíveis no curso ...
Doenças metabólicas Doença de Pick; Doença de Gaucher; Síndrome de Hurler. Doenças hepáticas crônica com hipertensão portal ... Sífilis Congênita Doenças do sangue Doença mieloproliferativa; Leucemia; Linfoma; Anemia perniciosa; Anemia falciforme; ... através do contágio pela mãe por uma doença denominada toxoplasmose. Há também a presença desse sintoma em outras doenças como ... Dentre as possíveis causas estão: Infecção Hepatite viral; Doença de Chagas; Mononucleose infecciosa; Citomegalovírus; Rubéola ...
Doenças do aparelho geniturinário; Doenças do aparelho respiratório; Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; Neoplasias ... Algumas doenças infecciosas e parasitárias; Causas externas de morbidade e mortalidade Doenças do aparelho circulatório; ...
Dosagem do Ácido Vanilmandélico (VMA). Triagem para doenças metabólicas herdadas. Dosagens bioquímicas como: sódio, potássio, ... Podem estar presentes em doenças renais, diabetes etc. A glicose, também ausente na urina normal, e presente em pacientes ... O Trichomonas vaginalis é o os causador da tricomoníase; a Neisseria Gonorrhoeae, da gonorreia (ambas consideradas Doenças ... desde o diagnóstico da gravidez até o diagnóstico e acompanhamento de doenças urológicas e sistêmicas. Dentre os exames mais ...
Doenças metabólicas e calculose: Hipercalciúria; Hiperoxalúria; Cistinose. Doenças renais: Hidronefrose; Pielonefrite; Refluxo ... É um sinal de várias doenças dos rins e do trato urinário, podendo ser benigna a letal. É um dos achados mais frequentes em ... A dieta somente deve ser feita se causa da hematúria for metabólica, exemplo hipercalciúria. Os exercícios físicos somente ... Glomerulonefrites focais proliferativas associadas a doenças sistêmicas: Lupus eritematoso sistêmico; Púrpura de Henoch - ...
Distúrbios metabólicos; Doenças endócrinas; Envelhecimento natural; Componentes químicos prejudiciais entre outros. Os sintomas ...
Doenças metabólicas). ... Doença renal crônica; Síndrome metabólica; Hipertensão. É ... Complicações Diabetes mellitus tipo 2; Doenças cardiovasculares (30% desenvolvem a perigosíssima doença arterial coronariana); ... Aumenta o risco de morte por infarto do miocárdio em 30%, de doença cardiovascular em 80% e por pancreatite em 296%. É feito ... Quanto maior o nível, maior o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares. Possui muitas causas e fatores de risco: Dieta ...
Caso o problema seja doença endócrina, renal ou metabólica, além de reidratar e tratamento com alcalinos (por via oral ou ... Metabólicos e endócrinos Consumo excessivo de sal; Diabetes insípido ou coma diabético Hiperparatireoidismo; Acidose Metabólica ... Doença renal crônica; Doença pancreática grave; Anastomose ureteral colônica; Fístula no íleo; Lesão Lesão do tronco cerebral ... Doença renal e paratireoide pode levar a quedas nos níveis de diversos eletrólitos. Pessoas com diabetes tem maior risco, pois ...
... como doenças metabólicas; A criança é adotada; Quando a mãe tem uma infecção ativa, como a o vírus da imunodeficiência humana ( ... Entre os benefícios a longo prazo para a mãe estão a diminuição do risco de cancro da mama, doenças cardiovasculares e artrite ... Diminui ainda o risco de asma, alergias alimentares, doença celíaca, diabetes tipo 1 e leucemia. A amamentação pode também ... crónica relacionada com doença ou com terapia medicamentosa; Perda excessiva de calorias por vómitos ou diarreia. (Sorensen) É ...
... doença sinoatrial, bloqueio atrioventricular, insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda... Doenças metabólicas: ... Doenças cardiovasculares, Termos médicos, Palavras, frases e expressões em francês, Eletrofisiologia cardíaca). ... Doenças cardíacas: infarto agudo do miocárdio, bradicardia, ...
Doenças metabólicas (diabetes, doenças da tiróide, hiperparatiroidismo); Doenças cardíacas; Medicações. Também pode ser ... Excluindo os casos de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e os associados a AINEs. Quando não há sinais de alarme e a ... Freqüentemente é causada pela doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ou gastrite, mas em uma minoria pode ser o primeiro ... Hemograma: pode sugerir doenças orgânicas, como na presença de anemia, leucocitose, plaquetose, eosinofilia, etc. ...
Doenças metabólicas: gota, porfiria, doença de Fabry... Efeito colateral a medicamentos: Antibióticos, procainamida, isoniazida ... Doenças imunológicas: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, sarcoidose, doença de Kawasaki, doença de Still, ... Doença infecciosas: virose, infecção bacteriana, protozoonose, micose sistêmica... Doenças inflamações: artrites, sinovite, ... A febre pode ser benéfica, e é parte da resposta do corpo a uma doença; no entanto, se a febre for acima de 41,7 °C, então pode ...
Doenças inflamatórias: por exemplo, doença de Crohn, malária, enterite crônica. Metabólico: por exemplo, homocistinúria. ... inclui doença celíaca, esprú tropical, malabsorção congênita específica, ressecção jejunal, doença inflamatória intestinal e ... Doenças do sangue: inclui anemias hemolíticas, anemia falciforme, talassemia major, mielosclerose crónica). ...
das Doenças Ósseas Metabólicas BRANCO, Jaime C. (1997). Fibromialgia: modelo humano de dor, fadiga e incapacidade crónicas ( ... à Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (2000-2002), de que foi cofundador em 1988; - Presidiu à ... Consultado em 7 de setembro de 2022 CUNHA FREITAS, Andreia (21 de abril de 2017). «Mais de uma década a seguir as doenças ... Foi redator do PNCDR-Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas: 2004-2014, da DGS, de que foi membro da Comissão ...
Portal da saúde (Síndromes, Doenças metabólicas, Doenças genéticas). ... Mucopolissacaridose tipo I (MPS I), Síndrome de Hurler e Síndrome de Scheie, é uma doença metabólica rara de origem genética ( ...
Páginas que usam hiperligações mágicas PMID, Doenças metabólicas). ... doença debilitante, câncer, hipertireoidismo ou por doença hepática. Existem três causas genéticas dessa doença: A mais comum é ... Em casos secundários a outras doenças, deve-se tratar a causa e recomendar uma dieta rica em gordura animal como queijos ...
As condições fatais incluem doenças cardiovasculares, respiratórias e metabólicas. Embora a morte por suicídio na esquizofrenia ... As causas dos problemas de saúde física incluem fatores associados a doenças mentais e o seu tratamento, pobreza, moradia ... A estrutura de comissionamento para apoiar as necessidades da saúde física de pessoas com doenças mentais graves recomenda uma ... mais da metade dos quais viviam com um diagnóstico de uma doença mental grave. Quase um terço disse que os exames físicos ...
Doenças metabólicas, Fisiologia, Endocrinologia). ... respiratória que ocorre quando há um distúrbio metabólico ácido ...
... Manuais MSD (Doenças metabólicas, Transtornos de eletrólitos, Exames de sangue). ...
Dentre as doenças agravadas por ciclos circadianos irregulares estão os principais distúrbios cardiovasculares (infarto, AVC, ... aterosclerose...), endócrinos (diabetes mellitus, obesidade, síndrome metabólico...) e psiquiátricas(depressão, insônia...). ... podendo causar tanto doenças e risco de desenvolvê-las quanto potencializar tratamentos e melhorar a produtividade. ...
Jorge Sampaio); Sequenciamento exômico para diagnóstico de doenças cardiovasculares, metabólicas como diabetes e obesidade. Faz ... Eduardo L. V. Silveira); Biologia de Sistemas aplicada na análise da fisiopatologia de doenças humanas (Laboratório de Biologia ... até o desenvolvimento de protótipos de vacinas contra doenças negligenciadas. O FBC mantem colaboração com diversos grupos de ...
... presença de doença metabólica ou outra doença neurológica progressiva; doença neurológica resultante de infecção grave ou ... A doença pode se manifestar precocemente através de um atraso de desenvolvimento ou mais tarde, quando a criança começa a ... Algumas doenças neurológicas compartilham sintomas com a Síndrome de Rett e isto pode dificultar o diagnóstico clínico ... Em pessoas do sexo masculino a doença é extremamente rara, com incidência de 1 a cada 1 milhão de meninos nascidos. Os ...
Predefinição Webarchive wayback links, Doenças metabólicas, Erros inatos do metabolismo, Doenças musculares, Hepatologia). ... Glicogenose (também chamada de doença do armazenamento de glicogênio) é qualquer doença relacionada a erros inatos do ... Genética Hipoglicemia Síndrome de Fanconi Erro metabólico hereditário Doenças associadas à deficiência mental Penna, Francisco ... Existem doenças que geralmente são consideradas como glicogenoses, conforme o defeito enzimático específico e os órgãos ...
... se refere a um grupo de doenças metabólicas hereditárias caracterizadas pela acumulação anormal de ... Não confundir com mucopolissacaridoses nem com esfingolipidoses, doenças metabólicas similares, mas menos raras. Existem quatro ... Tipo II ou doença de inclusão celular (Inclusion-cell disease): Causada por deficiência de enzima N-acetil-1-fosfotransferase ( ... http://www.scielo.br/pdf/anp/v37n3/12.pdf http://espanol.ninds.nih.gov/trastornos/mucolipidoses.htm (Doenças metabólicas). ...
Doenças metabólicas, Leite). ... doença celíaca e doença inflamatória intestinal. A intolerância ... doença celíaca, doença inflamatória intestinal ou outras doenças. A intolerância à lactose do desenvolvimento pode ocorrer em ... A doença tem geralmente início no fim da infância ou no início da idade adulta. A capacidade de digerir lactose em adulto ... Doença secundária: Causada pela lesão da mucosa do intestino delgado por alguma infecção. Bastante comum em crianças no ...
Krehl contribuiu no campo da patologia cardiovascular e com pesquisas de doenças metabólicas. Foi admirador do trabalho ... e logo a seguir foi professor de patologia especial e terapia de doenças internas em Greifswald (1900-1902). De 1902 a 1904 foi ... psicanalítico de Sigmund Freud e Josef Breuer, e teve grande interesse nos aspectos psicopatológicos da doença de um ponto de ...
A doença afeta principalmente crianças. Todos os anos, afeta menos de um milhão de crianças. A síndrome de Reye levou a que a ... Os erros metabólicos hereditários são também um fator de risco. O diagnóstico é complementado por análises ao sangue, cujas ... Desconhecem-se as causas da doença. É frequente ter início após a recuperação de uma infeção viral, como a gripe ou varicela. ... administração de aspirina não fosse recomendada em crianças, estando apenas recomendada para os casos de doença de Kawasaki. « ...
Um hemograma completo e um painel metabólico completo eram normais. O tempo de protrombina (PT) estava acima de 100s, o tempo ... Ela não tinha histórico de doença hepática ou abuso de álcool ou substâncias ilícitas. O exame físico inicial foi notável ...
Adrenoleucodistrofia Doença de Batten Doença de Canavan Doença de Fabry Doença de Gaucher Doença de Niemann-Pick Doença de Tay- ... Doenças metabólicas associadas à deficiência mental Os erros inatos do metabolismo (ou erros metabólicos hereditários) são ... As doenças associadas à deficiência mental ou oligofrenias resultam das enzimopatias ou doenças metabólicas cuja alteração ... Segue abaixo uma relação de doenças metabólicas associadas ao retardo mental e/ou neuropatia severa, por principal grupo ...
... Estrutura do laboratório e linha de pesquisa trabalhada: O Laboratório, ...
"Mostramos uma associação entre a exposição precoce ao glifosato e inflamação do fígado e doença metabólica em adultos jovens", ... "Estamos vendo uma epidemia de problemas hepáticos e doenças metabólicas em crianças e adultos jovens, e precisamos entender por ... Roundup, o herbicida favorito do mundo, ligado ao fígado, doenças metabólicas em crianças. ... Adolescentes que tiveram síndrome metabólica e marcadores de doença hepática aos 18 anos apresentaram maiores concentrações ...
... ambos os pais devem carregar uma predisposição genética para a doença. Isso significa que a doença é rara. As consequências ... é um distúrbio metabólico que afeta aproximadamente um em cada 90.000 recém-nascidos; ... Nova esperança para pacientes com doença metabólica hereditária. 4 de setembro de 2023. 0 ... ambos os pais devem carregar uma predisposição genética para a doença. Isso significa que a doença é rara. As consequências ...
O criador de ovinos deve conhecer as doenças que atacam o rebanho, assim como saber como proceder diante do infortúnio ... Principais doenças metabólicas e reprodutivas em ovinos. O criador de ovinos deve conhecer as doenças que atacam o rebanho, ... Página Inicial Cursos Criação de Ovinos Artigos Principais doenças metabólicas e reprodutivas em ovinos ... Geralmente, a doença vem da contaminação na ordenha por falta de higiene e desinfecção da ordenhadeira e das instalações, além ...
11nov(nov 11)9:00 am13(nov 13)6:00 pm16º Simpósio Anual da Sociedade Portuguesa de Doenças MetabólicasTipo de Evento:OUTROS ... 16º Simpósio Anual da Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas. ...
Doenças Metabólicas. Quais são as causas e quando devemos tratar a hipertrigliceridemia?. Casos leves (entre 150 e 199 mg/dL) a ...
Objetivo: Verificar a prevalência das doenças metabólicas (dislipidemia e diabetes) entre trabalhadores da saúde em um hospital ... às doenças metabólicas possuem como características complicações relacionadas com fatores comportamentais como dietas altamente ... Esses fatores contribuem para o risco de síndromes metabólicas, pois desequilibram as funções fisiológicas do corpo, bem como ... Estudo transversal realizado a partir da revisão do relatório obesidade e doenças, no qual as informações são provenientes dos ...
T99 Doenças endócrinas / metabólicas / nutricionais / outras. Quais as orientações de enfermagem que podemos oferecer a uma mãe ... Os diabéticos são mais vulneráveis a amputação de membros inferiores, pois o Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crônica ... Galactosemia clássica e uma doença metabólica hereditária caracterizada pela deficiência de galactose-1-fosfato ... A fenilcetonúria é uma doença relacionada a uma alteração genética rara, que afeta aproximadamente 1 a cada 10.000 pessoas e ...
Doenças neuromusculares ...s doenças: eletrólitos, função renal, função hepática, glicose, funções da tireoide, níveis de ... O seu uso está indicado para o controle do quadro articular crônico, serosites leves a moderadas e febre associada à doença. Os ... A detecção de anticorpos IgM sugere infecção recente e aumento nos títulos de IgG reativação de doença latente. HIV/AIDS ... órios não-hormonais devem ser utilizados com cautela na doença, particularmente nos pacientes com envolvimento renal, pois ...
MAEHLER, Marcia et al. Doença periodontal e sua influência no controle metabólico do diabete. RSBO (Online) [online]. 2011, vol ... INTRODUÇÃO: Atualmente se aceita que a doença periodontal (DP) é mais prevalente e mais severa em pessoas portadoras de diabete ... OBJETIVO: Por meio de uma revisão da literatura, determinar a influência da DP no controle metabólico dos pacientes diabéticos ...
Esta doença é um conjunto de estados patológicos relacionados com o metabolismo do cálcio e do fósforo, por tanto a causa mais ... Portada » Doença óssea metabólica dos répteis Esta doença é um conjunto de estados patológicos relacionados com o metabolismo ... Também é produzida por causas ambientais como a falta de luz UVB, por doença renal ou hiperparatiroidismo primário. ... O diagnóstico definitivo da doença será feito pelo teu veterinário com base nos sinais anteriormente citados, que pode vir a ...
Doença de Addison - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... Sinais e sintomas da doença de Addison Fraqueza, fadiga e hipotensão ortostática são sinais e sintomas iniciais da doença de ... Em pacientes com doenças autoimunes, as adrenais estão atrofiadas; em pacientes com tuberculose ou outras doenças ... Fraqueza resultante de doença de Addison diminui com o repouso, ao contrário do que ocorre em doenças neuropsiquiátricas, nas ...
Atualmente não se conhece a causa exata desta doença. Contudo, pensa-se que alguns fatores possam contribuir. O aparecimento de ... é a doença endócrina mais frequente nos gatos e, como o nome indica, afeta a glândula Tiroide. ... doenças concomitantes podem surgir, uma vez que o hipertiroidismo pode predispor os gatos a outras patologias, como: ... O hipertiroidismo é uma doença grave. Se não tratada, é normalmente fatal devido às alterações graves que causa em múltiplos ...
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Curso de Doenças Lisossomais de Sobrecarga em Medicina Geral e Familiar*Programa ... Curso de Doenças Lisossomais de Sobrecarga em Medicina Geral e Familiar*Programa ...
Doenças Encefálicas Metabólicas; Transtornos Metabólicos do Sistema Nervoso Central; Transtornos Metabólicos do Encéfalo; ... Transtornos Encefálicos Metabólicos; Transtornos Metabólicos Encefálicos; Doenças Metabólicas do Encéfalo. Assistente em linha ... Lista detalhada de doenças possíveis dados diversos sintomas ou uma história clínica completa. Se fornece uma medida da ... Transtornos Encefálicos Metabólicos; Transtornos Metabólicos Encefálicos; Doenças Metabólicas do Encéfalo). doenças metabólicas ...
Alterações no tecido adiposo materno durante o desenvolvimento fetal podem levar a doenças metabólicas na fase adulta. ... Carência ou excesso de alimentos no início da vida pode levar a doenças metabólicas na fase adulta 11 de julho de 2023. 14 de ... podem levar a doenças metabólicas na fase adulta. Esse é o alerta de um artigo publicado na revista Nature Reviews ... desse passo a passo pode auxiliar a estabelecer estratégias futuras para a prevenção e o tratamento de doenças metabólicas, ...
Casuística da Unidade de Doenças Metabólicas do Serviço de Pediatria do Hospital de Santa Maria Authors. * Armando Fernandes ... Os autores apresentam a revisão retrospectiva de 10 casos de glicogenose hepática seguidos na Unidade de Doenças Metabólicas do ... João Gomes-Pedro, Aguinaldo Cabral, Teresa Tasso, Filomena Eusébio, Ana Gaspar, Ciências metabólicas. Progresso e sucesso (*) ... Consenso para o tratamento nutricional das Doenças do Ciclo da Ureia , Portuguese Journal of Pediatrics: Vol. 40 No. 4 (2009) ...
Doenças metabólicas como diabetes tipo II, doença de Gaucher e doença de Niemann-Pick; ... Fígado gorduroso ou fígado gordo, também conhecido como esteatose hepática ou doença hepática gordurosa, é uma condição ... Esta doença não tem um tratamento específico, sendo o foco em tratar sua causa. Assim, devem-se adotar medidas que conduzam à ... Se esta doença estiver a ser provocada por um determinado medicamento, há que substitui-lo por outro de efeito equivalente, ...
Fatores metabólicos. As causas metabólicas de pancreatite aguda incluem a hipergliceridemia e a hipercalcemia. Em geral, é ... Complicações metabólicas. Numerosas complicações metabólicas podem ocorrer na pancreatite aguda, tais como hipocalcemia, ... É difícil prever o desenvolvimento de uma doença severa antes de sua manifestação. A doença mais severa e um resultado pior são ... Pode ser mais difícil estabelecer o diagnóstico e realizar o tratamento da doença de ducto pequeno, em comparação à doença de ...
O exame de urina pode identificar diversas doenças. Saiba o que o xixi pode revelar sobre a saúde e quando ele é indicado ... Presença de proteínas: significa uma possível doença metabólica (diabetes, hipertensão) ou síndrome nefrótica ... alteração na capacidade de concentração renal e ainda pode auxiliar no diagnóstico de doenças metabólicas pelo achado de ... A presença de elementos anormais no sedimento urinário deve estar relacionada a algum tipo de doença do sistema urinário ou ...
";, "Síndromes Metabólicas";, "Doenças de Pele";, "Alterações Cognitivas na Terceira Idade: Diagnóstico e Conduta";, "Aids: ... Doenças Reumáticas, Educação Física e Treinamento, Técnicas de Exercício e de Movimento, Terapia por Exercício, Doenças ... Controle de Doenças Transmissíveis, Controle de Infecções, Doenças Transmissíveis, Cardiologia, Neurologia, Educação Sexual, ... Doenças Cardiovasculares, Cardiopatias, Doenças Vasculares, Técnicas de Diagnóstico Cardiovascular, Técnicas de Diagnóstico ...
Palavras-chave : doenças metabólicas; estresse; ansiedade; depressão; estilo de vida. · resumo em Inglês , Espanhol · texto em ... A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares relacionados a um estilo de vida não ... LUDWIG, Martha Wallig Brusius et al. Ansiedade, depressão e estresse em pacientes com síndrome metabólica. Arq. bras. psicol. [ ... apresentaram grande probabilidade de desenvolver doenças relacionadas ao estresse. ...
Indivíduos com risco metabólico também devem passar por uma "avaliação global do risco de 10 anos para doença coronariana ou ... Fatores de risco metabólicos:. As medições avaliam cinco fatores de risco metabólicos que podem elevar o risco de uma pessoa de ... As medições do fator de risco entram em uma equação que calcula o risco de sofrer um evento grave da doença em um determinado ... Um risco global de 10 anos de doença cardíaca coronariana de 10%, por exemplo, significa que há uma chance em 10 de ter um ...
Para indivíduos considerados de alto-risco de progredirem para a doença o acompanhamento é essencial, mas até ao momento não ... Deteção precoce e monitorização da progressão metabólica da diabetes tipo 2 Ouvir ... Atendendo ao domínio da Saúde, serão visadas as principais áreas de atuação: Biotecnologia e Saúde e Doenças (Diabetes), ...
Doenças endócrinas e metabólicas e transtornos imunitários. Deficiências nutricionais. IV Doenças do Sangue e dos Órgãos ... 4. As Doenças do Aparelho Respiratório, para o sexo masculino; as Anomalias Congênitas, as Causas Externas e as Doenças do ... Outras doenças infecciosas e parasitárias e efeitos tardios de doenças infecciosas e parasitárias. ... 2. As principais causas de óbito foram: Causas Externas; Doenças Infecciosas e Parasitárias; Doenças do Aparelho Circulatório; ...
Cicatriz imunológica pós-infecção intestinal aguda e desenvolvimento de desordens metabólicas: estudo das interações entre a ... Durante muitos anos, doenças metabólicas foram exclusivamente associadas a fatores genético-ambientais. Entretanto, trabalhos ... doença metabólica , Imunidade de mucosa , Infecção gastrintestinal , metabolismo de lipídeos , microbiota intestinal , Sistema ... doenças cardiovasculares e síndromes metabólicas, como o diabetes do tipo 2. Porém, as implicações funcionais da microbiota ...
Acima desse valor, as chances de desenvolver doenças metabólicas (como diabete e doenças coronarianas) são grandes, descreve a ... Além disso, a restrição de sono e o excesso de gordura corporal podem ser um gatilho para o desenvolvimento de doenças ...
  • As crianças expostas ao glifosato, outrora considerado "mais seguro do que o sal de mesa", enfrentam maior risco de doenças encontradas principalmente em adultos mais velhos que podem levar ao câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. (nossofuturoroubado.com.br)
  • A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares relacionados a um estilo de vida não saudável. (bvsalud.org)
  • Entretanto, trabalhos recentes têm evidenciado uma importante conexão entre sistema imunológico e micro-organismos presentes no intestino no desenvolvimento de obesidade, doenças cardiovasculares e síndromes metabólicas, como o diabetes do tipo 2. (fapesp.br)
  • Ela promove um aumento de doenças cardiovasculares, da insulina e da glicemia, hipertensão e síndrome metabólica. (pucrs.br)
  • e rastrear as doenças não transmissíveis, como os cancros do colo do útero e do fígado e as doenças metabólicas e cardiovasculares. (who.int)
  • O consumo em excesso de gorduras saturadas ainda é responsável pelo alto índice de casos de doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de mortes no Brasil. (apm.org.br)
  • Prevenção Secundária das Doenças Cardiovasculares - Qual é o papel do exercício? (socerj.org.br)
  • Existem inúmeras evidências científicas que apontam as vantagens do exercício físico na prevenção das doenças cardiovasculares. (socerj.org.br)
  • Na década de 70, o exercício físico era geralmente contra-indicado para os pacientes com doenças cardiovasculares e o repouso prolongado era a recomendação mais habitual após o infarto. (socerj.org.br)
  • O mapa apresenta uma visão geral das evidências sobre os efeitos das Práticas Complementares e Integrativas de Saúde (PICS) para Doenças Cardiovasculares. (bvsalud.org)
  • Mas a prevalência nacional de síndrome metabólica infantil e obesidade aumentou a um ritmo alarmante, observa a equipe em seu estudo, principalmente entre as populações de cor. (nossofuturoroubado.com.br)
  • Estudo transversal realizado a partir da revisão do relatório obesidade e doenças, no qual as informações são provenientes dos exames médicos periódicos realizados no período de 2021 e 2022. (fiu.edu)
  • Na outra ponta, filhos de mulheres com obesidade gestacional tendem a nascer com alto peso, mas também a apresentar problemas metabólicos na fase adulta", explica José Donato Júnior , professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). (benditasaude.net)
  • Apesar de ter diversas causas, frequentemente está associado ao alcoolismo , distúrbios metabólicos e a obesidade (com ou sem efeitos da resistência à insulina ). (wikipedia.org)
  • Crianças entre cinco e sete anos de idade que dormem menos de seis horas por noite têm mais chances de desenvolver problemas cognitivos, comportamentais, doenças do coração e obesidade . (uol.com.br)
  • É preciso dar atenção também à síndrome metabólica, ou seja, quando a esteatose hepática está combinada com outros quadros clínicos preocupantes, como hipertensão arterial, diabetes, níveis anormais de colesterol e outras gorduras no sangue, aumento da circunferência abdominal e sobrepeso ou obesidade. (apm.org.br)
  • Com isso, a nossa saúde andará melhor o tempo, devemos ser menos suscetíveis a entrar em obesidade e as doenças metabólicas que esta implica. (redemulher.org.br)
  • Estudos vêm demonstrando que sua falta, além de obviamente não trazer todos os benefícios listados acima, já foi associada a obesidade, diabetes tipo 2, dislipidemia e síndrome metabólica. (sanarmed.com)
  • O University Children's Hospital Zurich é um dos principais centros mundiais de diagnóstico e tratamento desta doença. (opas.org.br)
  • Quando a ovelha com mamite não recebe tratamento adequado, a doença evolui para mastite crônica . (cpt.com.br)
  • Saiba mais sobre como identificar a doença de Fabry e as opções de tratamento disponíveis. (medscape.org)
  • O tratamento das doença gengivas ajuda as pessoas com diabetes a controlar os níveis de açúcar no sangue? (cochrane.org)
  • A principal questão abordada nesta revisão é: qual é a eficácia do tratamento da doença gengival (periodontite) no controlo dos níveis de açúcar no sangue (conhecido como controlo glicémico) em pessoas com diabetes, em comparação com a ausência de um tratamento ativo ou quando se realiza um cuidado de rotina? (cochrane.org)
  • Alguma investigação clínica sugere que existe uma relação entre o tratamento da doença gengival e o controlo glicémico. (cochrane.org)
  • Esta revisão avalia o tratamento da doença gengival versus a ausência de um tratamento ativo ou da realização de um cuidado de rotina. (cochrane.org)
  • Realizámos esta revisão por ser importante descobrir se o tratamento da doença gengival melhora o controlo glicémico de forma a garantir o melhor uso dos recursos clínicos. (cochrane.org)
  • Os grupos experimentais receberam o tratamento da doença gengival chamado instrumentação subgengival, também conhecido como raspagem e alisamento radicular ou curetagem subgengival. (cochrane.org)
  • Em resumo, atualmente há evidência de certeza moderada para apoiar o tratamento da doença gengival (conhecido como instrumentação subgengival) no controlo dos níveis de açúcar no sangue em pessoas com periodontite (doença gengival) e diabetes até 12 meses após o início do tratamento periodontal. (cochrane.org)
  • Então, quando Charles Limbach, um médico em uma clínica de saúde de Salinas, viu uma explosão de doença hepática gordurosa em seus pacientes jovens e encontrou um estudo ligando a condição em adultos ao herbicida glifosato, ele contatou Eskenazi. (nossofuturoroubado.com.br)
  • órios não-hormonais devem ser utilizados com cautela na doença, particularmente nos pacientes com envolvimento renal, pois podem agravar essa disfunção ou mesmo dificultar o monitoramento dos quadros renais. (medicinanet.com.br)
  • Por meio de uma revisão da literatura, determinar a influência da DP no controle metabólico dos pacientes diabéticos. (bvsalud.org)
  • Aprenda com o Dr. Correale como os tratamentos modificadores de doença podem afetar a resposta dos pacientes às vacinas contra a Covid-19. (medscape.org)
  • Acentuada redução na função pulmonar (insuficiência) de pacientes com doenças do aparelho respiratório e outros órgãos e sistemas. (buzzero.com)
  • Fígado gorduroso ou fígado gordo , também conhecido como esteatose hepática ou doença hepática gordurosa , é uma condição reversível [ 1 ] na qual grandes quantidades de triglicéridos (um tipo comum de gordura) se acumulam anormalmente nas células do fígado ( hepatócitos ), formando grandes vesículas ( vacúolos ). (wikipedia.org)
  • A Endocrine Society (Sociedade Americana de Endocrinologia) revisou sua diretriz de prática clínica na identificação de adultos com maior risco de doença cardíaca e diabetes tipo 2. (jb.com.br)
  • A ênfase está nas medidas para identificar e diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doença cardiovascular aterosclerótica (ASCVD). (jb.com.br)
  • O ACSVD é um tipo de doença cardíaca ou arterial que se desenvolve como resultado da aterosclerose, uma condição na qual depósitos de gordura se acumulam dentro das paredes das artérias , estreitando e impedindo o fluxo sanguíneo. (jb.com.br)
  • As medições avaliam cinco fatores de risco metabólicos que podem elevar o risco de uma pessoa de diabetes tipo 2 e ASCVD. (jb.com.br)
  • Pessoas que têm três ou mais dos cinco fatores de risco estão em risco metabólico, e portanto, têm uma maior chance de desenvolver diabetes tipo 2 e ASCVD. (jb.com.br)
  • O quanto você está preparado para diferenciar epilepsias metabólicas da doença lipofuscinose ceroide neuronal tipo 2 (CLN2)? (medscape.org)
  • Quase todos os participantes tinham diabetes do tipo 2, com um controle metabólico entre bom, regular ou mau. (cochrane.org)
  • Andar em círculos, perder a visão e ranger os dentes são os principais sintomas da doença. (cpt.com.br)
  • Inicialmente os sintomas são subtis e ligeiros (comuns a muitas patologias felinas), agravando-se à medida que a doença evolui. (vidasde4patas.pt)
  • Essa doença demora a apresentar sintomas que podem passar despercebido até que surjam complicações. (wikipedia.org)
  • Em relação aos demais aspectos avaliados, 31,6% apresentaram sintomas moderados de depressão, 55,3% estavam na fase de resistência de estresse, 47,4% apresentaram sintomas mínimos de ansiedade e 86,8% apresentaram grande probabilidade de desenvolver doenças relacionadas ao estresse. (bvsalud.org)
  • Abordar os problemas, desafios e oportunidades ligados às alergias, intolerâncias e doenças metabólicas é o objetivo do evento», salientam os organizadores. (agronegocios.eu)
  • As alterações da microbiota, chamada "disbiose" causa problemas para o nosso organismo: produção incorreta de substâncias essenciais para a realização das funções fisiológicas e de metabólitos, que podem ser prejudiciais e potencialmente desencadeadores de doenças/intoxicações. (sanarmed.com)
  • O timpanismo é uma doença que impacta no metabolismo dos ovinos . (cpt.com.br)
  • Esta doença é um conjunto de estados patológicos relacionados com o metabolismo do cálcio e do fósforo, por tanto a causa mais frequente é a nutricional, dietas pobres em cálcio ou com uma má relação destes minerais. (tiendanimal.pt)
  • Várias causas podem estar na origem desta doença. (wikipedia.org)
  • As doenças infecciosas e as síndromes metabólicas mais prevalentes nas aves, que podem ter um impacto negativo no seu bem-estar e causar prejuízos econômicos aos produtores, continuam a evoluir em todo o mundo. (aviagen.com)
  • São vários os fatores que interferem na sua liberação: condições sócio-econômicas, fatores genéticos, alimentação, o meio onde a menina se desenvolve cultural e afetivamente, doenças metabólicas e infecciosas, etc. (monografias.com)
  • Indivíduos com risco metabólico também devem passar por uma "avaliação global do risco de 10 anos para doença coronariana ou doença cardiovascular aterosclerótica" para orientar decisões sobre tratamentos médicos e medicamentosos apropriados. (jb.com.br)
  • Quando estamos diante do indivíduo já com sua doença cardiovascular instalada, também temos medicina baseada em evidência mostrando os benefícios, vantagens e segurança do exercício físico na reabilitação e prevenção secundária. (socerj.org.br)
  • Alterações no tecido adiposo materno durante o desenvolvimento fetal, provocadas tanto por carência quanto por excesso de ingestão alimentar, podem levar a doenças metabólicas na fase adulta. (benditasaude.net)
  • São essas substâncias que fazem a intermediação entre a saúde da gestante e o desenvolvimento dos filhos, sobretudo em uma área de pesquisa chamada "origens desenvolvimentistas da saúde e doença" (DOHaD, na sigla em inglês). (benditasaude.net)
  • Além disso, a restrição de sono e o excesso de gordura corporal podem ser um gatilho para o desenvolvimento de doenças inflamatórias. (uol.com.br)
  • Membros para que atinjam as metas de desenvolvimento sustentável relacionadas com o controlo e/ou a eliminação destas doenças, retirando ensinamentos das falhas do passado e superando os desafios supramencionados. (who.int)
  • Há está associada também ao risco de desenvolvimento de doença aterosclerótica, com fortes evidências de que possui um papel ativo na fisiopatologia da doença, independente do indivíduo possuir alguma doença metabólica prévia. (sanarmed.com)
  • No artigo, a partir de diferentes estudos - alguns deles conduzidos por seu grupo de pesquisa -, o pesquisador junta as peças para esclarecer a intrincada relação entre os adipócitos e a reprogramação metabólica. (benditasaude.net)
  • Essas condições podem ser precursoras de doenças mais graves, incluindo câncer de fígado e doenças cardiometabólicas como derrame e diabetes, disse ela. (nossofuturoroubado.com.br)
  • Membro do Conselho Científico do Mestrado em Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar da Faculdade de Medicina de Lisboa. (wook.pt)
  • Nesse sentido, é muito importante observar que quanto mais cedo uma doença for detectada nos ovinos mais fácil será o seu controle. (cpt.com.br)
  • O seu uso está indicado para o controle do quadro articular crônico, serosites leves a moderadas e febre associada à doença. (medicinanet.com.br)
  • Sua busca por "Doencas Metabolicas Musculares Primarias" obteve 14 resultados. (medicinanet.com.br)
  • As verificações são adicionais às usuais que os médicos usam para avaliar o risco de doenças cardíacas, como tabagismo, histórico familiar e colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) ou colesterol ruim. (jb.com.br)
  • Além disso, ele é fundamental antes de o indivíduo iniciar qualquer rotina de atividade física, especialmente entre aqueles com mais idade e com histórico familiar de doenças coronárias, hipertensão ou colesterol alto. (apm.org.br)
  • De acordo com Thompson & Thompson o genoma humano contém mais de 5.000 genes que codificam enzimas além disso já forma identificados mais de 1.900 distúrbios associados à 1 único gene, além disso existem mais de 2.800 doenças relacionadas a um único gene onde o defeito do gene acometido não é conhecido ou não se conhece o gene relacionado à doença. (wikipedia.org)
  • Esse é o alerta de um artigo publicado na revista Nature Reviews Endocrinology , que descreve os inúmeros mecanismos envolvidos em um conceito conhecido como programação metabólica - em que células do tecido adiposo (adipócitos) regulam a exposição a nutrientes, trazendo consequências de longo prazo. (benditasaude.net)
  • Identificar a doença de Fabry: O que todo médico deve saber A doença de Fabry é subdiagnosticada, apesar da disponibilidade de tratamentos. (medscape.org)
  • Esclerose múltipla, Covid-19, vacinação e tratamentos modificadores de doença: como eles interagem? (medscape.org)
  • Não existiram estudos suficientes a medir os efeitos secundários para ser possível avaliar o risco de danos provocados pelos tratamentos da doença gengival. (cochrane.org)
  • Geralmente, a doença é causada por fatores genéticos ou ambientais. (cpt.com.br)
  • Mostramos uma associação entre a exposição precoce ao glifosato e inflamação do fígado e doença metabólica em adultos jovens", disse Eskenazi, que liderou o estudo. (nossofuturoroubado.com.br)
  • "A razão é que todos, mesmo indivíduos saudáveis, têm muitas mutações genéticas que ocorrem naturalmente que não têm impacto aparente na saúde humana , por isso é difícil encontrar uma ou duas que realmente causam doenças", diz Bernd Wollscheid, professor do Departamento de Ciências e Tecnologia da Saúde da ETH Zurich, chefe do Comitê Executivo da PHRT e coautor do estudo. (opas.org.br)
  • Estudo vinculado ao projeto "Trabalho em Turnos Noturnos e Risco de Síndrome Metabólica entre os Profissionais de Saúde" CAAE: 67201723000005327. (fiu.edu)
  • O propósito de uma avaliação global de risco de uma doença é orientar os esforços para preveni-la, avaliando seus principais fatores de risco. (jb.com.br)
  • Para entender o que estava acontecendo com Egan, Rodriguez-Casero fez testes para várias doenças neurológicas. (hypescience.com)
  • Pesquisas mostram que os nucleótidos dietéticos melhoram a resposta imune e a resistência a doenças de peixes e camarões. (dsm.com)
  • O Dr. Krieger e o painel debatem se a EM é uma doença heterogénea, o papel do microbioma na EM e a crescente utilização de genéricos. (medscape.org)
  • Consideradas cada vez mais um problema de saúde pública, às doenças metabólicas possuem como características complicações relacionadas com fatores comportamentais como dietas altamente calóricas, sedentarismo, estresse, tabagismo e consumo exagerado de álcool. (fiu.edu)
  • A relação entre alimentação materna e doença dos filhos quando adultos foi observada pela primeira vez durante a chamada "fome holandesa", que ocorreu na Segunda Guerra Mundial, após o exército nazista cortar o suprimento de alimentos para o país. (benditasaude.net)
  • Atualmente se aceita que a doença periodontal (DP) é mais prevalente e mais severa em pessoas portadoras de diabete melito (DM) do que nas não diabéticas. (bvsalud.org)
  • Graduada em Nutrição, pós-graduada em Nutrição Clínica: Doenças não transmissíveis e pós-graduada em Gestão de Pessoas. (unisc.br)
  • Ocorre em todas as faixas etárias, proporcionalmente em ambos os sexos, e tende a se tornar clinicamente aparente durante estresse metabólico, infecção ou trauma. (msdmanuals.com)
  • Desenvolve estudos dos mecanismos celulares e moleculares de respostas imunes em modelos experimentais e populações humanas com foco em imunologia de tumores, imunossenescência, neuroimunologia e doenças auto-imunes. (pucrs.br)
  • Introdução: Estudos epidemiológicos indicam que a prevalência de doenças metabólicas vem crescendo mundialmente. (ufrgs.br)
  • Ao optar por expandir significativamente sua investigação molecular, os pesquisadores consideraram não apenas a causa genética da doença, mas também suas consequências em termos de RNA, proteínas e função das proteínas. (opas.org.br)
  • A doença de Addison se desenvolve em cerca de 4/100.000 anualmente. (msdmanuals.com)
  • ambos os pais devem carregar uma predisposição genética para a doença. (opas.org.br)
  • Geralmente, a doença vem da contaminação na ordenha por falta de higiene e desinfecção da ordenhadeira e das instalações, além de outros fatores. (cpt.com.br)
  • A doença de Addison é insidiosa, geralmente por hipofunção progressiva do córtex adrenal. (msdmanuals.com)
  • Com o avanço da doença, a ovelha prenha passa a utilizar gordura como fonte de energia, o que compromete a boa saúde do fígado e impacta no sistema nervoso central. (cpt.com.br)
  • No que tange à Gastroenterologia, é fato que cerca de 30% a 40% da população mundial têm esteatose hepática, ou seja, excesso de gordura no fígado, posicionando a doença como um problema de saúde pública. (apm.org.br)
  • Os nucleótidos são os blocos de construção básicos para a síntese de DNA, RNA, ATP e coenzimas-chave envolvidas em processos metabólicos essenciais. (dsm.com)
  • O médico patologista é também autor do livro "Histopathological Diagnosis of Leprosy" ("Diagnóstico Histopatológico da Hanseníase"), um guia de fácil compreensão sobre a patologia da Hanseníase que fornece informações essenciais ao diagnóstico diferencial dessa doença. (bvs.br)
  • A Organização Mundial da Saúde, OMS, celebra nesta terça-feira o Dia Mundial de Diabetes, e a celebração vai estar sob o lema da procura de cura para todos os afectados por esta enfermidade conhecida como doença silenciosa. (un.org)
  • A revisão recente analisa o risco metabólico com base em pesquisas mais recentes sobre pressão arterial e gorduras do sangue. (jb.com.br)
  • Devemos ter claro, que uma das finalidades naturais da dieta de 900 calorias do Dr. Cormillot, é poder alcançar uma mudança metabólica positivo no funcionamento de nosso organismo , que permita que ganharmos um índice de massa corporal normal e o mantenha em tempo, com a adequada atividade de nossos órgãos e sistemas. (redemulher.org.br)