Doença neurológica degenerativa progressiva caracterizada por TREMOR, que se torna máximo durante o repouso, retropulsão (i. é, tendência em cair para trás), rigidez, postura estática, lentidão dos movimentos voluntários e uma expressão facial semelhante a uma máscara. Entre os sinais patológicos estão a perda de neurônios contendo melanina na substância negra e outros núcleos pigmentados do tronco encefálico. Os CORPOS DE LEWY estão presentes na substância negra e no locus cerúleo, mas também podem ser encontrados em uma doença relacionada (DOENÇA POR CORPOS DE LEWY difusa), caracterizada por demência combinada com graus variados de parkinsonismo. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p1059, pp1067-75)
Sinucleína que é um dos principais componentes dos CORPOS DE LEWY, com papel na neurodegeneração e neuroproteção.
Fármacos usados no tratamento da doença de Parkinson. Os fármacos mais comumente usados agem no sistema dopaminérgico (corpo estriado e gânglios basais) ou são antagonistas muscarínicos de ação central.
Grupo de transtornos caracterizado por controle motor deficiente, bradicinesia, RIGIDEZ MUSCULAR, TREMOR e instabilidade postural. As doenças parkinsonianas geralmente são divididas em parkinsonismo primário (v. DOENÇA DE PARKINSON), parkinsonismo secundário (v. DOENÇA DE PARKINSON SECUNDÁRIA) e formas hereditárias. Estas afecções estão asssociadas com disfunção das vias dopaminérgicas ou vias neuronais de integração motora intimamente relacionadas nos GÂNGLIOS DA BASE.
Glicosidase que hidrolisa uma glucosilceramida para formar ceramida livre mais glucose. A deficiência desta enzima leva a concentrações anormalmente altas de glucosilceramida no encéfalo, na DOENÇA DE GAUCHER. EC 3.2.1.45.
Forma de DI-HIDROXIFENILALANINA de ocorrência natural e precursora imediata da DOPAMINA. Diferente da dopamina, pode ser administrada oralmente e cruza a barreira hematoencefálica. É rapidamente absorvida por neurônios dopaminérgicos e convertida em DOPAMINA. É utilizada no tratamento dos TRANSTORNOS PARKINSONIANOS e geralmente administrada com agentes que inibem sua conversão para dopamina fora do sistema nervoso central.
Inclusões citoplasmáticas e eosinofílicas, de forma redonda a alongada, encontradas em vacúolos de neurônios lesados ou fragmentados. A presença de corpos de Lewy é o marcador histológico de alterações degenerativas na DOENÇA POR CORPOS DE LEWY e na DOENÇA DE PARKINSON, mas podem ser encontradas em outras afecções neurológicas. São tipicamente encontrados na substância negra e no locus ceruleus, mas também são encontradas no prosencéfalo basal, nos núcleos hipotalâmicos e no neocórtex.
Afecções caracterizadas por manifestações clínicas semelhantes à doença de Parkinson primária, causadas por um estado suspeito ou conhecido. Exemplos incluem parkinsonismo causado por lesão vascular, drogas, trauma, exposição a toxinas, neoplasias, infecções e afecções hereditárias ou degenerativas. Os sinais clínicos podem incluir bradicinesia, rigidez, marcha parkinsoniana e face de máscara. Em geral, o tremor é menos proeminente no parkinsonismo secundário que na forma primária. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch38, pp39-42)
Substância negra no mesencéfalo ventral ou núcleo de células que contém a substância negra. Estas células produzem DOPAMINA, um neurotransmissor importante na regulação do sistema sensório-motor e do estado de humor. A MELANINA, de cor escura, é um subproduto da síntese da dopamina.
Terapia para TRANSTORNOS MOTORES (especialmente a DOENÇA DE PARKINSON) que aplica eletricidade via implantação estereotática de ELETRODOS em áreas específicas do ENCÉFALO, como o TÁLAMO. Os eletrodos são unidos a um neuroestimulador localizado subcutaneamente.
Composto dopaminérgico neurotóxico que produz alterações clínicas, químicas e patológicas irreversíveis, que mimetizam aquelas encontradas na doença de Parkinson.
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Neurônios cujo neurotransmissor primário é a DOPAMINA.
Estrutura em formato de lente na porção interna da CÁPSULA INTERNA. O NÚCLEO SUBTALÂMICO e as vias que passam por esta região relacionam-se com a integração da função motora somática.
Doença neurodegenrativa caracterizada por demência, parkinsonismo leve e flutuações na atenção e alerta. As manifestações neuropsiquiátricas tendem a preceder o início de bradicinesia, RIGIDEZ MUSCULAR, e outros sinais extrapiramidais. DELUSÕES e ALUCINAÇÕES visuais são relativamente frequentes nesta afecção. Exames histológicos revelam CORPOS DE LEWY no CÓRTEX CEREBRAL e TRONCO CEREBRAL. PLACAS SENIS e outros sinais patológicos característicos da DOENÇA DE ALZHEIMER podem também estar presentes.
Síndrome complexa composta de três estados que representam variantes clínicas do mesmo processo de doença: DEGENERAÇÃO ESTRIATONIGRAL, SÍNDROME DE SHY-DRAGER e a forma esporádica de ATROFIAS OLIVOPONTOCEREBELARES. Entre os sinais clínicos estão disfunção dos gânglios da base, cerebelares e autônomos. Os exames revelam atrofia dos gânglios da base, cerebelo, pontes e medula, com perda proeminente de neurônios autônomos no tronco encefálico e medula espinal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1076; Baillieres Clin Neurol 1997 Apr;6(1):187-204; Med Clin North Am 1999 Mar;83(2):381-92)
Anormalidades da marcha, que são manifestações de disfunção do sistema nervoso. Estas afecções podem ser causadas por uma ampla variedade de transtornos que afetam o controle motor, feedback sensorial e força muscular, incluindo: DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES ou DOENÇAS MUSCULARES.
Neurotransmissor análogo que depleta os estoques noradrenérgicos nas terminações nervosas e induz a uma redução dos níveis de dopamina no cérebro. Seu mecanismo de ação está relacionado à produção de radicais livres citolíticos.
Afecção causada por neurotoxina MPTP que causa destruição seletiva de neurônios dopaminérgicos nigroestriatais. Entre os sinais clínicos estão sinais parkinsonianos irreversíveis, incluindo rigidez e bradicinesia (DOENÇA DE PARKINSON SECUNDÁRIA). A toxicidade por MTPT também é usada em modelo animal para o estudo da DOENÇA DE PARKINSON. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1072; Neurology 1986 Feb;36(2):250-8)
POSTURA na qual é conseguida a distribuição ideal da massa corpórea. O equilíbrio postural provê a estabilidade na sustentação do corpo e condições para o funcionamento normal nas posições estática ou em movimento, tais como sentado, em pé ou durante o andar.
Utilização da dança para fins terapêuticos.
Afecções hereditárias e esporádicas caracterizadas por disfunção progressiva do sistema nervoso. Estes transtornos geralmente estão associados com atrofia das estruturas afetadas do sistema nervoso central ou periférico.
O maior e mais lateral dos GÂNGLIOS DA BASE localizado entre a lâmina medular lateral do GLOBO PÁLIDO e a CÁPSULA EXTERNA. É parte do neoestriado e forma parte do núcleo lentiforme (ver CORPO ESTRIADO) juntamente com o GLOBO PÁLIDO.
Classe diversa de enzimas que interagem com as ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA e substratos proteicos específicos da ubiquitinação. Cada membro deste grupo de enzimas tem sua própria especificidade distinta para um substrato e enzima de conjugação de ubiquitina. As ubiquitina-proteína-ligases existem como proteínas monoméricas e como complexos multiproteicos.
Doença degenerativa do sistema nervoso central, caracterizada por dificuldades de equilíbrio; TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR (oftalmoplegia supranuclear); DISARTRIA; dificuldades de deglutição e DISTONIA axial. O início ocorre normalmente na quinta década de vida e a progressão da doença ocorre ao longo de vários anos. Achados patológicos incluem degeneração neurofibrilar e perda neuronal no MESENCÉFALO dorsal; NÚCLEO SUBTALÂMICO; NÚCLEO RUBRO; pálido; núcleo dentado e núcleos vestibulares.
Transtorno relativamente comum caracterizado por um padrão específico relativo de tremores que são mais proeminentes nas extremidades superiores e pescoço, induzindo a titubeações da cabeça. O tremor é normalmente leve, porém se for severo, pode ser desabante. Pode haver um padrão hereditário autossômico dominante em algumas famílias (i. é, tremor familiar).
Coleção densa de células no tegmento pontomesencefálico caudal, conhecida por desempenhar papel na organização funcional dos GÂNGLIOS BASAIS e na modulação do sistema neuronal talamocortical.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Modo ou estilo de andar.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Transtorno autossômico recessivo causado por uma deficiência de ácido beta-glucosidase (GLUCOSILCERAMIDASE) levando a acúmulo intralisossômico de glicosilceramida, principalmente em células do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR. As características das células de Gaucher, HISTIÓCITOS preenchidos por glicoesfingolipídeos, substituem as células normais na MEDULA ÓSSEA e órgãos viscerais causando deterioração do esqueleto, hepatosplenomegalia e disfunção orgânica. Há vários subtipos baseados na presença e gravidade do envolvimento neurológico.
Transtorno caracterizado por episódios de atividade motora vigorosa e geralmente violenta durante o sono REM (SONO REM). O indivíduo afetado pode se autoinfligir ou machucar outros, sendo difícil ser depertado desta situação. Os episódios normalmente são seguidos de uma lembrança vívida de um sonho que é consistente com o comportamento agressivo. Esta afecção acomete principalmente homens adultos.
Enzima que catalisa a conversão de L-tirosina, tetraidrobiopterina e oxigênio a 3,4-di-hidroxi-L-fenilalanina, di-hidrobiopterina e água. EC 1.14.16.2.
Agonista de dopamina de longa ação que é utilizada para tratar a DOENÇA DE PARKINSON e HIPERPROLACTINEMIA, mas descartada de alguns mercados devido a potencial para DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS.
Sinucleína intimamente relacionada à ALFA-SINUCLEÍNA. Pode desempenhar um papel neuroprotetor contra alguns dos efeitos tóxicos de agregados de ALFA-SINUCLEÍNA.
Movimentos diminuídos ou lentos da musculatura do corpo. Podem estar associados com DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE, TRANSTORNOS MENTAIS, inatividade prolongada devido a doenças e outras situações.
Proteínas codificadas por oncogenes. Incluem-se proteínas resultantes da fusão de um oncogene com outro gene (PROTEÍNAS DE FUSÃO ONCOGÊNICA).
Perda da atividade funcional e degeneração trófica de axônios nervosos e suas ramificações terminais, seguida à destruição de suas células de origem ou interrupção de sua continuidade com estas células. A patologia é característica de doenças neurodegenerativas. Geralmente, o processo de degeneração nervosa é estudado em pesquisas de localização neuroanatômica e correlação da neurofisiologia das vias neurais.
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Representação da parte filogeneticamente mais primitiva do corpo estriado denominado paleostriado. Forma a parte menor e mais medial do núcleo lentiforme.
Transtorno mental orgânico adquirido, com perda das habilidades intelectuais de severidade suficiente para interferir com o funcionamento social ou ocupacional. A disfunção é multifacetada e envolve a memória, comportamento, personalidade, julgamento, atenção, relações espaciais, linguagem, pensamento abstrato e outras funções executivas. O declínio intelectual, normalmente é progressivo e inicialmente poupa o nível de consciência.
Inibidor da DOPA DESCARBOXILASE que inibe a conversão de LEVODOPA à dopamina. É utilizado na DOENÇA DE PARKINSON para reduzir os efeitos colaterais periféricos do LEVODOPA. Não apresenta ação antiparkinsoniana por si só.
Derivado de manganês do etilenobisditiocarbamato. É utilizado na agricultura como fungicida e tem-se demonstrado causar irritação nos olhos, nariz, pele e garganta.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
A idade, estágio de desenvolvimento ou período da vida no qual uma doença, seus sintomas iniciais ou manifestações aparecem em um indivíduo.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Síndromes caracterizadas por DISCINESIAS como manifestação cardinal do processo da doença. Incluídas nesta categoria estão as afecções degenerativas, hereditárias, pós-infecciosas, induzidas por medicamentos, condições pós-inflamatórias e pós-traumáticas.
O meio das três vesículas cerebrais primitivas no encéfalo embrionário. Sem outra subdivisão, o mesencéfalo se desenvolve em uma porção curta e estreita, unindo a PONTE e o DIENCÉFALO. O mesencéfalo contém duas partes principais: TETO DO MESENCÉFALO dorsal e TEGMENTO MESENCEFÁLICO ventral, que alojam componentes dos sistemas auditivo, visual e de outros sistemas sensório-motores.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Família de proteínas homólogas de baixo PESO MOLECULAR predominantemente expressas no ENCÉFALO e relacionadas com diversas doenças em humanos. Foram originalmente isoladas das FIBRAS COLINÉRGICAS de TORPEDO.
Metabólito neurotóxico ativo do 1-METIL-4-FENIL-1,2,3,6-TETRA-HIDROPIRIDINA. O composto reduz os níveis de dopamina, inibe a biossíntese de catecolaminas, consome a norepinefrina cardíaca e inativa a tirosina hidroxilase. Este e outros efeitos tóxicos levam à parada da fosforilação oxidativa, à depleção de ATP e à morte celular. O composto, que está relacionado ao PARAQUAT, também tem sido usado como herbicida.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Fármacos usados com a intenção de impedir lesões encefálicas ou medulares devidas a isquemia, acidente vascular cerebral, convulsões, ou traumatismos. Alguns devem ser administrados antes que o evento ocorra, mas outros podem ser eficazes durante algum tempo depois. Agindo por meio de diversos mecanismos, de modo direto ou indireto, eles frequentemente minimizam a lesão produzida pelos aminoácidos excitatórios endógenos.
N-metil-8-azabicíclico[3.2.1]octanos mais conhecidos por aqueles encontrados em PLANTAS.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios dopaminérgicos. Eles retiram a DOPAMINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE DOPAMINA.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Transtornos do sono caracterizados por despertar deficiente dos estágios mais profundos de sono (geralmente os estágios III ou IV do sono).
Técnica de imagem que utiliza compostos marcados com radionuclídeos emissores de pósitrons de vida curta (como carbono-11, nitrogênio-13, oxigênio-15 e flúor-18) para medir o metabolismo celular. Tem sido útil em estudos de tecidos moles, como CÂNCER, SISTEMA CARDIOVASCULAR e encéfalo. A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO é intimamente relacionada com a tomografia por emissão de pósitrons, mas utiliza isótopos de meias-vidas maiores e a resolução é mais baixa.
Ausência de emoção ou de expressão de emoção; distúrbio da motivação que persiste ao longo do tempo.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Compostos com anel benzeno ligado ao anel tiazol.
Distúrbios do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que ocorrem como uma afecção primária. As manifestações podem envolver qualquer sistema ou todos os sistemas do corpo, mas afetam mais comumente a PRESSÃO ARTERIAL e a FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Movimentos involuntários anormais que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula, e ocorrem como manifestação de um processo de doença subjacente. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de discinesia como manifestação primária da doença podem ser conhecidas por síndromes de discinesias (ver TRANSTORNOS MOTORES). As discinesias constituem também uma manifestação relativamente comum das DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
Alterações fisiológicas que ocorrem nos corpos após a morte.
Perda ou deficiência da habilidade de cheirar. Pode ser causada por DOENÇAS DO NERVO OLFATÓRIO, DOENÇAS DO SEIO PARANASAL, INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, CIGARRO e outras afecções.
Doença degenerativa do CÉREBRO caracterizada pelo início traiçoeiro de DEMÊNCIA. Falhas da MEMÓRIA, no julgamento, no momento da atenção e na habilidade em resolver problemas são seguidas de APRAXIAS severas e perda global das habilidades cognitivas. A afecção ocorre principalmente após os 60 anos de idade e é marcada por atrofia cortical severa e tríade de PLACA AMILOIDE, EMARANHADOS NEUROFIBRILARES e FILAMENTOS DO NEURÓPILO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1049-57)
Proteínas associadas ao microtúbulo, expressas principalmente nos neurônios. As proteínas tau possuem várias isoformas e desempenham um papel importante para o acoplamento dos monômeros de tubulina nos microtúbulos e na manutenção do citoesqueleto e transporte axonal. A agregação de grupos específicos de proteínas tau nas inclusões filamentosas é característica comum de lesões fibrilares intraneuronais e gliais (EMARANHADOS NEUROFIBRILARES e FILAMENTOS DO NEURÓPILO) encontrados em vários transtornos neurodegenerativos (DOENÇA DE ALZHEIMER, TAUOPATIAS).
Segregação e degradação de constituintes citoplasmáticos (lesados ou indesejados) por vacúolos autofágicos (citolisossomos), compostos de LISOSSOMOS (contendo componentes celulares no processo de digestão); desempenha papel importante na METAMORFOSE BIOLÓGICA de anfíbios, na remoção óssea por osteoclastos e na degradação de componentes de células normais (nos estados de deficiência nutricional).
Intoxicação por manganês está associada com inalação crônica de partículas de manganês por indivíduos que trabalham com manganês oral. Os sinais clínicos incluem CONFUSÃO, ALUCINAÇÕES e uma síndrome extrapiramidal (DOENÇA DE PARKINSON SECUNDÁRIA) que inclui rigidez, DISTONIA, retropulsão e TREMOR.
Detecção de uma MUTAÇÃO, GENÓTIPO, CARIÓTIPO ou ALELOS específicos associados com características genéticas, doenças hereditárias ou predisposição para uma doença, ou que pode levar à doença em seus descendentes. Inclui a triagem genética pré-natal.
Movimentos anormais incluindo HIPERCINESIA, HIPOCINESIA, TREMOR e DISTONIA associados com uso de determinados medicamentos ou drogas. Os músculos da face, tronco, pescoço e extremidades são os mais afetados. A discinesia tardia se refere aos movimentos hipercinéticos anormais dos músculos da face, língua e pescoço associados com uso de agentes neurolépticos (v. AGENTES ANTIPSICÓTICOS). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1199)
Doença degenerativa do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO caracterizada por HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA idiopática e níveis extremamente reduzidos de CATECOLAMINAS. Nenhum outro deficit neurológico está presente.
Inseticida vegetal que é inibidor do transporte mitocondrial de elétrons.
Fármacos usados por seus efeitos sobre os receptores para dopamina, sobre o ciclo de vida da dopamina ou a sobrevida dos neurônios dopaminérgicos.
Distúrbios do processo mental relacionados com o aprendizado, pensamento, o raciocínio e o julgamento.
Composto dipiridílio venenoso usado como herbicidas de contato. O contato com soluções concentradas causa irritação da pele, fissuração e perda das unhas e um prazo prolongado na cicatrização de cortes e feridas.
Drogas que se ligam aos receptores da dopamina ativando-os.
Análise que compara as frequências alélicas de todos os marcadores polimórficos disponíveis (ou um conjunto representativo do GENOMA inteiro) em pacientes não relacionados que possuam um determinado sintoma ou afecção e em controles saudáveis, a fim de identificar marcadores associados com uma doença específica ou afecção.
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
Estimulante do sistema nervoso central utilizado na fadiga e em estados depressivos e para tratar de transtornos hipercinéticos em crianças.
Única SELENOCISTEÍNA contendo proteína que liga GLUTATIONA reduzida e pode agir como um antioxidante.
Metabólito desaminado de LEVODOPA.
Método de tratamento psicoterápico baseado na suposição de que os pacientes têm responsabilidade pessoal pelo seu próprio comportamento. O terapeuta dirige ativamente o paciente para uma autopercepção cuidadosa para a realização das necessidades de valorização pessoal e respeito pelos outros. (Tradução livre do original: APA, Thesaurus of Psychological Index Terms, 8th ed.)
Doenças das GLÂNDULAS SUDORÍPARAS.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Drogas que atuam sobre os receptores adrenérgicos ou afetam o ciclo de vida dos transmissores adrenérgicos. Estão incluidos neste grupo os agonistas e antagonistas adrenérgicos e agentes que afetam a síntese, o armazenamento, a recaptação, o metabolismo, ou liberação de transmissores adrenérgicos.
Grandes massas nucleares subcorticais derivadas do telencéfalo e localizadas nas regiões basais dos hemisférios cerebrais.
Tipo de cromogranina que foi inicialmente caracterizada em uma LINHAGEM CELULAR DE FEOCROMOCITOMA. É enontrada em várias espécies, incluindo a espécie humana, rato, camundongo, entre outras. É uma proteína ácida com 626 a 657 resíduos de aminoácidos. Em algumas espécies, inibe a secreção do HORMÔMIO PARATIREÓIDEO ou INSULINA e em outras exece efeitos bacteriolíticos.
Quedas devido a escorregões ou tropeços que podem resultar em lesão.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Parkinsonismo seguido à encefalite, historicamente observado como uma sequela da encefalite letárgica (encefalite de von Economo). A idade precoce do início da doença, a progressão rápida dos sintomas seguida por estabilização, e a presença de uma variedade de outros transtornos neurológicos (ex. comportamento sociopático, TIQUES, ESPASMOS MUSCULARES, crises oculogíricas, hiperfagia e movimentos bizarros) distinguem esta afecção da DOENÇA DE PARKINSON primária. Entre os sinais clínicos estão a perda neuronal e a GLIOSE concentrada no MESENCÉFALO, SUBTÁLAMO e HIPOTÁLAMO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p754)
Estado em que a atenção é voltada, em grande parte, para si mesmo.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
A realização de atos motores complexos.
Frequência percentual com que um gene dominante ou homozigoto recessivo (ou combinação de genes) se manifesta no fenótipo dos portadores.
Técnicas, a maior parte, usadas durante a cirurgia encefálica que empregam um sistema de coordenadas tridimensionais para localizar o lugar a ser operado.
Família de proteínas vesiculares de transporte de aminas que catalizam o transporte e armazenamento das CATECOLAMINAS e indolaminas nas VESÍCULAS SECRETÓRIAS.
Transtornos cujas características essenciais são o fracasso em resistir a um impulso, ímpeto ou desejo de realizar uma ação, que é prejudicial ao indivíduo e aos outros. Os indivíduos experimentam uma sensação crescente de tensão anterior à ação e sentem prazer, gratificação ou alívio da tensão quando realizam a ação.
Série de pensamentos, imagens ou emoções que ocorrem durante o sono e que são dissociados do fluxo usual da consciência na vigília.
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Quebra proteolítica das MITOCÔNDRIAS.
O sal de sódio do ÁCIDO BENZOICO. É utilizado como antifúngico, para preservar preparações farmacêuticas e alimentos. Pode ser utilizado também para testar a função hepática.
Entrevista clínica padronizada utilizada para avaliar psicopatologia atual através da graduação em escala das respostas do paciente.
Mutação em que um codon é mudado para outro, que direciona a incorporação de um aminoácido diferente. Esta substituição pode resultar em produto inativo ou instável.
Grande complexo de múltiplas subunidades que desempenha um papel importante na degradação da maioria das proteínas nucleares e citosólicas das células eucarióticas. Contém um subcomplexo catalítico de 700 KDa e dois subcomplexos regulatórios de 700 kDa. O complexo digere as proteínas ubiquitinadas e as ativadas via antienzima ornitina descarboxilase.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.
Peptídeo altamente conservado composto por 76 aminoácidos universalmente encontrado nas células de eucariotos que atua como marcador no TRANSPORTE PROTEICO intracelular e na degradação proteica. A ubiquitina torna-se ativada após várias etapas complexas e forma uma ligação isopeptídica com os resíduos de lisina de proteínas específicas na célula. Estas proteínas "ubiquitinadas" podem ser reconhecidas e degradadas por proteossomos ou serem transportadas para compartimentos específicos na célula.
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Aumento no número de repetições de uma sequência genômica de DNA repetida em tandem de uma geração à seguinte.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Derivado beta-hidroxilado da fenilalanina. A forma D da di-hidroxifenilalanina tem menor atividade fisiológica do que a forma L e geralmente é utilizada experimentalmente para determinar se os feitos farmacológicos do LEVODOPA são estéreoespecíficos.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Agentes químicos que matam ou inibem o crescimento de fungos em aplicações na agricultura, na madeira, plásticos ou outros materiais, em piscinas, etc.
Drogas que inibem as ações do sistema nervoso simpático através de qualquer mecanismo. As mais comuns são os ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS e as que esgotam a norepinefrina ou diminuem a liberação de transmissores das terminações pós-ganglionares adrenérgicas (veja AGENTES ADRENÉRGICOS). Estão incluídas aqui as drogas que agem no sistema nervoso central reduzindo a atividade simpática (p. ex., os agonistas adrenérgicos alfa-2 de ação central, veja ALFA-AGONISTAS ADRENÉRGICOS).
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Filogeneticamente a parte mais recente do CORPO ESTRIADO consistindo do NÚCLEO CAUDADO e PUTÂMEN. É frequentemente denominado simplesmente de estriado.
Pesticidas usados para destruir a vegetação indesejada, especialmente vários tipos de ervas daninhas, gramas (POACEAE) e plantas lenhosas. Algumas plantas desenvolvem RESISTÊNCIA A HERBICIDA.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
O exame detalhado da atividade e comportamento observáveis associados à execução ou término de uma função necessária ou de uma unidade de trabalho.
Complexo fibroproteico que consiste de proteínas organizadas em uma estrutura beta-pregueada específica em cruz. Esta estrutura fibrilar revelou ser um padrão alternativo de dobramento para uma variedade de proteínas funcionais. Depósitos de amiloide na forma de PLACA AMILOIDE estão associados com várias doenças degenerativas. A estrutura amiloide também tem sido encontrada em certo número de proteínas funcionais que não estão relacionadas com doenças.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
A coordenação de um processo (cognitivo) sensorial ou ideacional e uma atividade motora.
Proteínas de superfície celular que ligam dopamina com alta afinidade e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células.
Termo genérico para qualquer massa circunscrita de materiais estranhos (ex., chumbo ou vírus) ou metabolicamente inativos (ex., corpos ceroides ou de Mallory), dentro do citoplasma ou núcleo de uma célula. Corpos de inclusão estão em células infectadas com certos vírus filtráveis, observadas especialmente em células nervosas, epiteliais, ou endoteliais.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Exame "postmortem" do corpo.
Flavoproteína e complexo oxidorredutase contendo ferro-enxofre que catalisa a conversão da UBIQUINONA em ubiquinol. Na MITOCÔNDRIA, o complexo também acopla a reação ao transporte de PRÓTONS através da membrana interna. O componente NADH DESIDROGENASE do complexo pode ser isolado e está classificado como EC 1.6.99.3.
Enzima que catalisa a desaminação oxidativa de monoaminas naturais. É uma flavoenzima localizada nas membranas mitocondriais, seja nos terminais nervosos, no fígado ou outros órgãos. A monoaminoxidase é importante na regulação da degradação metabólica de catecolaminas e serotonina no tecido nervoso ou nos tecidos alvos. A monoaminoxidase hepática tem um papel defensivo crucial em inativar as monoaminas circulantes ou aquelas, como a tiramina, que se originam no intestino e são absorvidas pela circulação portal. EC 1.4.3.4.
Movimentos cíclicos de uma parte do corpo que podem representar tanto um processo fisiológico ou uma manifestação de doença. O tremor ativo ou intencional, uma manifestação comum de DOENÇAS CEREBELARES, é agravado por movimento. Em contrapartida, o tremor em repouso é máximo quando não há intenção nos movimentos voluntários e ocorre como uma manifestação relativamente frequente da DOENÇA DE PARKINSON.
Substâncias tóxicas (produzidas por microrganismos, plantas ou animais) que interferem nas funções do sistema nervoso. A maioria dos venenos contém substâncias neurotóxicas. As miotoxinas estão incluídas neste conceito.
Regime ou plano de atividades físicas concebido e prescrito para alcançar objetivos terapêuticos específicos. Seu propósito é restaurar a função musculosquelética normal ou reduzir dores causadas por doenças ou lesões.
Família de enzimas que catalisam a conversão de ATP e uma proteína a ADP e uma fosfoproteína.
Clivagem de proteínas em peptídeos menores ou aminoácidos por PROTEASES ou por mecanismo não enzimático (por exemplo, hidrólise). Não inclui PROCESSAMENTO DE PROTEÍNA PÓS-TRADUCIONAL.
Estado de saúde de uma família como unidade incluindo o impacto causado pela saúde de um membro sobre a unidade e sobre cada um dos membros; inclui o impacto causado pela alteração ou não do estado de saúde de seus membros.
Tiazóis are a class of sulfur-containing organic compounds that contain a five-membered ring structure, which are widely used in pharmaceuticals as diuretics and antihypertensive agents.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Membro fundador da família de fatores neurotróficos derivados de linhagem de célula glial. Originalmente foi caracterizado como FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL promovendo a sobrevivência dos NEURÔNIOS dopaminérgicos do MESENCÉFALO, e tem sido estudado como tratamento potencial da DOENÇA DE PARKINSON.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Especialidade médica que se ocupa do estudo das estruturas, funções e doenças do sistema nervoso.
LINHAGEM CELULAR derivada de um FEOCROMOCITOMA da MEDULA SUPRARRENAL de rato. As células PC12 cessam sua divisão e passam por diferenciação terminal quando tratadas com o fator de crescimento neuronal, tornando esta linhagem um modelo útil para o estudo da diferenciação de CÉLULAS NERVOSAS.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Determinação do grau de desvantagem física, mental ou emocional. O diagnóstico é feito por pessoal legalmente habilitado visando benefícios e rendimentos sobre seguros de incapacidade e aptidão à Seguridade Social e compensação de benefícios de trabalhadores.
Modalidades terapêuticas frequentemente utilizadas em FISIOTERAPIA por FISIOTERAPEUTAS para melhorar, manter ou restaurar o bem-estar físico e fisiológico de um indivíduo.
Sensações experimentadas subjetivamente na ausência de um estímulo apropriado, mas que são guardadas pelo indivíduo como se fossem reais. Podem ter origem orgânica ou estarem associadas com TRANSTORNOS MENTAIS.
Grupo étnico com laços históricos à terra de ISRAEL e à religião JUDAÍSMO.
Transtornos dos sentidos especiais (ex., VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR e OLFATO) ou sistema somatossensorial (ex., componentes aferentes do SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO).
Peptídeos gerados a partir do precursor dos peptídeos beta-amiloide. Uma forma amiloide fibrilar destes peptídeos é o principal componente das placas amiloides encontradas em indivíduos com doença de Alzheimer e em idosos com trissomia 21 (SÍNDROME DE DOWN). O peptídeo é encontrado predominantemente no sistema nervoso, mas há relatos de sua presença em tecidos não neurais.
Doenças das divisões simpática ou parassimpática do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que têm componentes localizados no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A disfunção autônoma pode estar associada com DOENÇAS HIPOTALÂMICAS, transtornos do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. Entre as manifestações estão deficiências das funções vegetativas incluindo a manutenção da PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA, função da pupila, SUDORESE, FISIOLOGIA URINÁRIA e REPRODUTIVA e DIGESTÃO.
Um par específico de cromossomos humanos no grupo A (CROMOSSOMOS HUMANOS 1-3) na classificação dos cromossomos humanos.
Massa cinzenta, alongada, do neoestriado que se localiza adjacentemente ao ventrículo lateral do cérebro.
Realização das atividades básicas de cuidados pessoais próprios como vestir-se, caminhar ou comer.
Atividade que se distingue primariamente pelo elemento de risco presente na tentativa de atingir o objetivo desejado, como por exemplo, a participação em jogos de azar por dinheiro.
Procedimentos padronizados baseados em escalas de avaliação ou roteiros de entrevistas conduzidos por profissionais da saúde para a avaliação do grau de doença mental.
Desculpe, mas a pergunta é um pouco confusa, uma vez que "Portugal" se refere a um país e não a um conceito médico ou condição médica. Não há uma definição médica para "Portugal".
Término da capacidade celular para exercer funções vitais como o metabolismo, crescimento, reprodução, responsividade e adaptabilidade.
Atividade em que o corpo avança com ritmo lento a moderado movimentando os pés de modo coordenado. Compreende caminhada recreativa e para aptidão física (fitness), e corrida para competição.
Proporção de um alelo particular no total de ALELOS de um locus gênico em uma POPULAÇÃO em reprodução.
Processo intelectual ou mental por meio do qual um organismo obtém conhecimento.

A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o sistema nervoso central. É caracterizada por sintomas motores como tremores de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos (bradicinesia) e problemas de equilíbrio e coordenação (instabilidade postural). Esses sintomas resultam da perda de células nervosas na substância negra do mesencéfalo, especificamente as células produtoras de dopamina. Além dos sintomas motores, a doença pode também causar sintomas não motores, como depressão, ansiedade, alterações cognitivas e problemas de sono. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Doença de Parkinson, mas os sintomas podem ser controlados com medicamentos e terapias de reabilitação.

Alpha-sinucleína é uma proteína naturalmente presente no cérebro humano e desempenha um papel importante na manutenção da saúde das células cerebrais. Ela está envolvida no processo de liberação de neurotransmissores, que são as moléculas responsáveis pela transmissão de sinais entre as células nervosas.

No entanto, em algumas condições patológicas, como na doença de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas relacionadas, a alpha-sinucleína pode se agregar formando fibrilas anormais, que podem ser tóxicas para as células cerebrais. Essas agregações são chamadas de corpos de Lewy e são uma das principais características patológicas da doença de Parkinson.

A acumulação excessiva de alpha-sinucleína anormal pode levar à morte das células cerebrais, causando os sintomas associados à doença de Parkinson, como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e problemas de equilíbrio. No entanto, a causa exata da formação anormal dessas proteínas ainda é desconhecida e é um dos principais focos de pesquisa na busca por tratamentos eficazes para essas doenças.

Antiparkinsonianos são medicamentos usados no tratamento dos sintomas da doença de Parkinson. A doença de Parkinson é um transtorno neurodegenerativo progressivo que afeta o sistema nervoso central e resulta em sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e problemas de equilíbrio e coordenação.

Existem diferentes tipos de antiparkinsonianos, mas a maioria deles atua aumentando a disponibilidade ou imitando o efeito da dopamina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do movimento. A dopamina é frequentemente deficiente em pessoas com doença de Parkinson.

Alguns dos antiparkinsonianos mais comumente usados incluem:

1. Levodopa: É um precursor da dopamina e, quando administrado, é convertido em dopamina no cérebro. A levodopa é frequentemente combinada com um inibidor da decarboxilase periférica, como a carbidopa ou benserazida, para evitar a conversão da levodopa em dopamina fora do cérebro e reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais.

2. Agonistas de dopamina: Estes medicamentos imitam o efeito da dopamina no cérebro, ativando diretamente os receptores dopaminérgicos. Alguns exemplos incluem a bromocriptina, pramipexol, ropinirol e rotigotina.

3. Inibidores da MAO-B: A enzima monoamina oxidase B (MAO-B) é responsável pela degradação da dopamina no cérebro. Os inibidores da MAO-B, como a selegilina e rasagilina, impedem essa degradação, aumentando assim os níveis de dopamina disponíveis.

4. Inibidores da COMT: A enzima catecol-O-metiltransferase (COMT) também desempenha um papel na degradação da dopamina. Os inibidores da COMT, como a entacapona e tolcapona, prolongam os efeitos da levodopa ao impedir a degradação da dopamina por essa enzima.

5. Anticolinérgicos: Estes medicamentos bloqueiam os receptores muscarínicos da acetilcolina no cérebro, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de rigidez e espasticidade associados à doença de Parkinson. Alguns exemplos incluem a trihexifena e a biperidena.

6. Amantadina: A amantadina tem propriedades anticolinérgicas e também pode aumentar os níveis de dopamina no cérebro, o que pode ajudar a aliviar os sintomas da doença de Parkinson.

É importante lembrar que cada pessoa com doença de Parkinson é única e pode responder diferentemente aos tratamentos. O médico trabalhará em estreita colaboração com o paciente para encontrar a combinação ideal de medicamentos que alivie os sintomas da doença enquanto minimiza os efeitos secundários indesejados.

Os Transtornos Parkinsonianos são um grupo de condições neurológicas que afetam o movimento e estão caracterizados por sinais e sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson. Esses sintomas incluem bradicinesia (lentificação dos movimentos), rigidez muscular, tremores em repouso e instabilidade postural. No entanto, existem formas atípicas de transtornos parkinsonianos que podem apresentar sintomas diferentes ou adicionais, como problemas cognitivos, alterações na fala e dificuldades para engolir.

A doença de Parkinson é a forma mais comum e bem conhecida desses transtornos. No entanto, existem outras formas de transtornos parkinsonianos que podem ser causados por fatores genéticos, exposição a toxinas ou como efeito colateral de alguns medicamentos. Algumas vezes, os médicos se referem a essas formas atípicas como "parkinsonismo secundário" ou "síndrome parkinsoniana".

A causa exata dos transtornos parkinsonianos ainda é desconhecida em muitos casos. No entanto, acredita-se que eles resultem de uma combinação de fatores genéticos e ambientais que levam à perda de células cerebrais que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para o controle do movimento. O diagnóstico geralmente é baseado na avaliação clínica dos sintomas e pode exigir a exclusão de outras condições que podem causar sintomas semelhantes. Embora não exista cura para a maioria dos transtornos parkinsonianos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Glucocerebrosidase, também conhecida como GCase, é uma enzima lisossomal importante que desempenha um papel crucial no metabolismo dos glicolipídeos. A sua função principal é catalisar a hidrólise do glucocerebrosidase em glicose e ceramida.

Esta reação ocorre no interior dos lisossomas, onde os lipídios são desdobrados em seus constituintes individuais para que possam ser reciclados ou excretados do corpo. A deficiência ou disfunção da glucocerebrosidase pode resultar em doenças genéticas graves, como a Doença de Gaucher, que é caracterizada por acúmulo anormal de glucocerebrosidase no tecido reticuloendotelial.

Em resumo, a glucocerebrosidase é uma enzima lisossomal essencial para o metabolismo adequado dos glicolipídeos e desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase lipídica saudável no corpo humano.

Levodopa, também conhecida como L-DOPA, é um fármaco utilizado no tratamento da doença de Parkinson. É um precursor direto da dopamina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação dos movimentos corporais e outras funções cerebrais.

No cérebro de pessoas com doença de Parkinson, os níveis de dopamina estão reduzidos devido à degeneração dos neurônios que produzem dopamina. A levodopa é capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica e ser convertida em dopamina no cérebro, o que ajuda a restaurar os níveis adequados de neurotransmissor e aliviar os sintomas da doença.

A levodopa geralmente é administrada em combinação com um inibidor da decarboxilase periférica, como a carbidopa ou benserazida, para aumentar a concentração de levodopa no cérebro e reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais associados à sua conversão em dopamina fora do sistema nervoso central.

Além do tratamento da doença de Parkinson, a levodopa também pode ser usada em outras condições que envolvem deficiências de dopamina, como a síndrome de Parkinson plus e certos transtornos do movimento. No entanto, seu uso está associado a vários efeitos colaterais e complicações, especialmente com o tempo, portanto, sua prescrição e monitoramento devem ser realizados por um profissional de saúde qualificado.

Os Corpos de Lewy são inclusões citoplasmáticas intraneuronais anormais encontradas em certos neurônios do cérebro. Eles são nomeados em homenagem ao neurologista alemão Frederick Lewy, que os descreveu pela primeira vez em 1912. Essas inclusões são predominantemente compostas de proteína anormalmente dobrada e compactada chamada alfa-sinucleína.

Os Corpos de Lewy são um dos marcadores histopatológicos característicos da Doença de Parkinson (DP) e do Transtorno de Corpo de Lewy (TCL). No entanto, também podem ser encontrados em outras condições neurológicas, como a demência com corpos de Lewy (DCL), uma forma de demência que pode ocorrer em indivíduos com DP ou TCL.

A presença e a distribuição dos Corpos de Lewy no cérebro podem influenciar a sintomatologia clínica da doença, incluindo os sinais motores e não motores, como a rigidez muscular, o tremor de repouso, a bradicinesia, a perda de expressão facial, a alteração da fala, a dificuldade em engolir, a demência e as alucinações visuais.

A Doença de Parkinson Secundária, também conhecida como parkinsonismo secundário, é um tipo de transtorno do movimento que ocorre como resultado de uma causa subjacente específica e identificável. Isso contrasta com a forma primária mais comum da doença de Parkinson, na qual a causa é desconhecida.

A doença de Parkinson secundária pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, exposição a toxinas ambientais ou industriais (como o MPTP), uso prolongado de certos medicamentos (como antipsicóticos) e outras condições médicas subjacentes.

Os sintomas da doença de Parkinson secundária são semelhantes aos da forma primária, incluindo tremores de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações na postura e no equilíbrio. No entanto, a doença de Parkinson secundária geralmente tem um início mais súbito e progressão mais rápida do que a forma primária.

O tratamento da doença de Parkinson secundária geralmente se concentra na causa subjacente, se possível. Se a causa for uma exposição a toxinas ou medicamentos, o tratamento pode envolver a remoção da fonte da exposição. Em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos para ajudar a controlar os sintomas do parkinsonismo.

A "Substância Negra" (em latim: *Substantia Nigra*) é um termo utilizado em anatomia para se referir a duas massas de matéria escura localizadas nas porções ventrais do mesencéfalo, uma das principais estruturas do tronco encefálico. Ela consiste em duas partes distintas: a pars compacta e a pars reticulata.

A Substância Negra é mais conhecida por sua associação com o sistema dopaminérgico, uma vez que suas neurônios contêm o neurotransmissor dopamina. A degeneração destas células produtoras de dopamina na pars compacta da Substância Negra é a principal causa da doença de Parkinson, um transtorno neurológico progressivo que afeta o movimento.

A função exata da Substância Negra ainda não está totalmente elucidada, mas acredita-se que desempenhe papéis importantes no controle do movimento e na regulação da motivação e recompensa. Além disso, estudos recentes sugerem que as células da Substância Negra também podem estar envolvidas em processos cognitivos mais complexos, como a memória de trabalho e a tomada de decisões.

A estimulação encefálica profunda (EEP) é um procedimento neuroquirúrgico invasivo que envolve a implantação de eletrrodos no tecido cerebral específico para fornecer estímulos elétricos controlados e contínuos com o objetivo de modular atividades anormais do cérebro e aliviar os sintomas de várias condições neurológicas e psiquiátricas graves.

Os alvos cerebrais mais comuns para a EEP incluem o núcleo subtalâmico e o globo pálido interno no cérebro, que são frequentemente associados ao movimento involuntário excessivo em doenças como a doença de Parkinson. Outros alvos cerebrais incluem o tálamo para tratar a dor crônica e outras condições, e o núcleo accumbens para tratar distúrbios obsessivo-compulsivos graves.

O procedimento geralmente é realizado em duas etapas: primeiro, os eletródos são implantados no cérebro; em seguida, um gerador de impulsos é implantado sob a pele do tórax ou abdômen, conectado aos eletródos por fios subcutâneos. O paciente pode então controlar a estimulação usando um dispositivo externo que permite ajustes de intensidade, frequência e outros parâmetros da estimulação.

A EEP é considerada uma opção terapêutica quando os medicamentos e outras formas de tratamento não obtiveram sucesso em controlar os sintomas da doença. Embora a EEP seja um procedimento invasivo com riscos associados, como hemorragia cerebral, infecção e reações adversas à estimulação, ela pode oferecer melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com condições neurológicas e psiquiátricas graves.

A substância 1-Metil-4-Fenil-1,2,3,6-Tetra-Hidropiridina (MPTP) é um composto sintético que pode ser formado acidentalmente durante a preparação de outros produtos químicos. É conhecido por sua capacidade de causar danos significativos ao cérebro, especialmente às células dopaminérgicas na região substância negra.

A exposição ao MPTP pode ocorrer através da inalação, ingestão ou absorção através da pele. Os efeitos do MPTP no cérebro são semelhantes aos observados na doença de Parkinson, uma desordem neurodegenerativa progressiva que afeta os movimentos corporais.

A intoxicação por MPTP pode causar sintomas como rigidez muscular, tremores, lentidão dos movimentos e dificuldade em manter o equilíbrio, entre outros. É importante ressaltar que a exposição ao MPTP deve ser evitada, pois pode causar danos irreversíveis ao cérebro.

Em suma, 1-Metil-4-Fenil-1,2,3,6-Tetra-Hidropiridina é um composto sintético que pode causar danos graves às células dopaminérgicas no cérebro e induzir sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.

A dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre neurônios (células nervosas) no cérebro. Ele desempenha um papel importante em várias funções cerebrais importantes, incluindo a regulação do movimento, o processamento de recompensa e a motivação, a memória e o aprendizado, a atenção e as emoções. A dopamina também é produzida por células endócrinas no pâncreas e desempenha um papel na regulação da secreção de insulina.

No cérebro, os neurônios que sintetizam e liberam dopamina estão concentrados em duas áreas principais: o núcleo substância negra e o locus coeruleus. Os níveis anormais de dopamina no cérebro têm sido associados a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbios do movimento, dependência de drogas e transtornos mentais graves.

Os neurónios dopaminérgicos são um tipo específico de neurónios (células nervosas) que sintetizam e libertam a dopamina, um neurotransmissor importante envolvido em diversas funções cerebrais, incluindo o controle motor, recompensa, aprendizagem, e comportamento emocional. Estes neurónios são encontrados principalmente no cérebro, especialmente na substância negra (pars compacta) e no locus coeruleus. Lesões ou disfunção dos neurónios dopaminérgicos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), esquizofrenia, e distúrbios da dependência de substâncias.

O Núcleo Subtalâmico, em termos médicos, refere-se a uma estrutura localizada no diencéfalo, na base do cérebro. Ele faz parte do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel importante no controle da motricidade e na regulação do tônus muscular.

O Núcleo Subtalâmico é composto por duas partes distintas: o núcleo lateral dorsal (LND) e o núcleo ventral anterior (NVA). O LND está envolvido no controle da velocidade e precisão dos movimentos, enquanto o NVA desempenha um papel na inibição do tônus muscular e na coordenação dos movimentos.

Lesões ou disfunções no Núcleo Subtalâmico podem resultar em distúrbios do controle motor, como a Doença de Parkinson, que é caracterizada por tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades na coordenação motora. Além disso, o Núcleo Subtalâmico também está envolvido em outras funções cerebrais, como a regulação do sono e da vigília, a memória e as emoções.

A Doença por Corpos de Lewy (DCL) é um tipo de demência progressiva e neurodegenerativa que afeta o cérebro. É a segunda causa mais comum de demência, após a doença de Alzheimer. A DCL é caracterizada pela acumulação anormal de proteínas chamadas "corpos de Lewy" em neurônios cerebrais. Essas proteínas interrompem o funcionamento normal dos neurônios, levando à morte deles e causando sintomas cognitivos e motores.

Os sintomas da DCL podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

1. Problemas cognitivos: dificuldade em pensar, raciocinar, se lembrar de coisas e tomar decisões;
2. Flutuações no nível de consciência e atenção;
3. Alucinações visuais frequentes;
4. Movimentos corporais anormais, como rigidez, tremores e lentidão nos movimentos;
5. Problemas de equilíbrio e coordenação;
6. Dificuldade em engolir e falar;
7. Alterações no humor e comportamento, como depressão, ansiedade e apatia.

A Doença por Corpos de Lewy geralmente afeta pessoas acima dos 50 anos de idade e não tem cura conhecida. O tratamento é sintomático e visa melhorar a qualidade de vida do paciente, através da administração de medicamentos que ajudam a controlar os sintomas motores e cognitivos.

A "atrofia de múltiplos sistemas" (AMS) é uma doença neurológica degenerativa rara e progressiva que afeta vários sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso periférico, o sistema nervoso central e outros órgãos. A doença é caracterizada por sinais e sintomas como fraqueza muscular, rigidez, espasticidade, fasciculações (contracções involuntárias de músculos), ataxia (perda de coordenação muscular), disartria (fala arrastada ou enfraquecida), disfagia (dificuldade em engolir), e problemas sensoriais.

A causa exata da AMS ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Não existe cura conhecida para a doença, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida do paciente o mais longo possível.

A AMS pode ser confundida com outras doenças neurológicas degenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou a doença de Parkinson, mas a presença de sintomas em vários sistemas do corpo é um indicador importante da doença. A confirmação diagnóstica geralmente requer uma avaliação clínica detalhada, exames neurológicos e estudos complementares, como ressonância magnética nuclear (RMN), eletromiograma (EMG) e biópsia muscular.

Os Transtornos Neurológicos da Marcha referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o padrão de caminhada normal e a capacidade de locomoção segura e eficiente. Esses transtornos podem resultar de lesões ou doenças que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) ou periférico (nervos fora do cérebro e da medula espinal).

Existem vários tipos de transtornos neurológicos da marcha, incluindo:

1. Ataxia: uma falta de coordenação dos movimentos musculares que pode afetar a marcha, o equilíbrio e os movimentos finos das mãos e dos olhos. A ataxia pode ser causada por doenças cerebelosas, lesões na medula espinal ou neuropatias periféricas.
2. Parkinsonismo: um grupo de condições que afetam o movimento e a postura, incluindo a doença de Parkinson. Os sintomas podem incluir rigidez muscular, lentidão de movimentos, tremores e instabilidade postural, o que pode afetar a marcha.
3. Distonia: um transtorno do movimento que causa espasmos musculares involuntários e contrações, resultando em posturas anormais e movimentos repetitivos. A distonia pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo os músculos da perna, o que pode causar problemas de marcha.
4. Espasticidade: um aumento do tom muscular e resistência aos estiramentos devido a lesões na medula espinal ou doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou AVC. A espasticidade pode causar rigidez nos músculos das pernas, dificultando a marcha.
5. Neuropatia periférica: um grupo de condições que afetam os nervos periféricos, podendo causar fraqueza muscular, formigamento, dormência e dor nos pés e pernas. A neuropatia periférica pode afetar a marcha devido à fraqueza muscular ou à perda de sensibilidade.
6. Miopatias: um grupo de doenças que afetam os músculos esqueléticos, podendo causar debilidade e dificuldade na marcha. As miopatias podem ser hereditárias ou adquiridas.

O tratamento dos problemas de marcha depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia ocupacional, dispositivos ortopédicos e cirurgia. É importante procurar atendimento médico especializado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

A oxitocina e a dopamina são dois neurotransmissores diferentes com funções distintas no cérebro. No entanto, a oxidopamina é um composto sintético que atua como agonista tanto da dopamina como da oxitocina. Isto significa que a oxidopamina pode se ligar e ativar os receptores de dopamina e oxitocina no cérebro.

Em termos médicos, a oxidopamina é por vezes utilizada em estudos experimentais como ferramenta para investigar os efeitos dos sistemas de neurotransmissão da dopamina e da oxitocina no cérebro. No entanto, não é usado clinicamente como um medicamento ou tratamento.

Apesar de a oxidopamina ter efeitos estimulantes sobre os receptores de dopamina, é importante notar que seu uso em humanos é extremamente limitado devido à falta de pesquisas clínicas e à possibilidade de efeitos adversos. Portanto, a definição médica de oxidopamina geralmente se refere à sua natureza como agonista dos receptores de dopamina e oxitocina e às suas aplicações em pesquisas científicas.

MPTP (1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina) é uma substância química sintética que pode causar sintomas graves de doença de Parkinson quando ingerida ou inalada. A intoxicação por MPTP resulta em danos significativos a células cerebrais específicas (neurônios dopaminérgicos) no cérebro, levando a sintomas semelhantes aos observados na doença de Parkinson, como rigidez muscular, tremores e problemas de equilíbrio e coordenação. Essa intoxicação pode ser fatal em alguns casos.

A intoxicação por MPTP geralmente ocorre acidentalmente durante a produção ou manipulação de drogas ilícitas, particularmente quando indivíduos tentam sintetizar a droga Meperidina (Demerol) em laboratórios clandestinos. O MPTP pode ser convertido em uma forma tóxica, MPP+, no cérebro, que é capaz de causar danos irreversíveis às células cerebrais dopaminérgicas.

Embora a intoxicação por MPTP seja rara e geralmente associada ao uso de drogas ilícitas, ela tem desempenhado um papel importante no avanço da pesquisa sobre a doença de Parkinson, fornecendo insights valiosos sobre os mecanismos subjacentes à degeneração dos neurônios dopaminérgicos e ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Equilíbrio postural é a capacidade do sistema nervoso de manter a posição adequada e estável do corpo em relação à gravidade, mesmo durante movimentos ou perturbações externas. Ele envolve a integração de informações sensoriais provenientes de diferentes fontes, como a visão, propriocepção e vestibular, além da ativação adequada dos músculos para manter a posição desejada. O equilíbrio postural é fundamental para a realização de diversas atividades cotidianas, como andar, se manter em pé ou sentado, e desempenha um papel importante na prevenção de quedas e lesões.

A Dance Therapy, também conhecida como Terapia pela Dança ou Terapia Movemente-Dança, é um tipo de terapia expressiva e criativa que utiliza o movimento do corpo, a dança e a música como formas de expressão, integração e promoção da saúde mental e emocional. Essa abordagem terapêutica é baseada no princípio de que o movimento corporal é uma forma de comunicação não verbal poderosa, capaz de refletir os estados internos do indivíduo e promover sua saúde e bem-estar.

Durante as sessões de Terapia pela Dança, o terapeuta geralmente cria um ambiente seguro e propício à expressão emocional e corporal, incentivando os participantes a se envolverem em movimentos espontâneos e intuitivos, em resposta à música ou às instruções do terapeuta. Ao longo do processo, o indivíduo pode explorar suas emoções, sentimentos, pensamentos e memórias, ampliando sua consciência corporal e mental, e desenvolvendo uma maior compreensão de si mesmo e das relações interpessoais.

A Terapia pela Dança pode ser benéfica para pessoas com diferentes necessidades e problemáticas, como:

1. Melhorar a autoestima e o autoconhecimento;
2. Reduzir os sintomas de ansiedade e depressão;
3. Aumentar a expressividade emocional e a criatividade;
4. Desenvolver habilidades sociais e interpessoais;
5. Melhorar a consciência corporal e a coordenação motora;
6. Fortalecer as funções cognitivas, como a memória e a atenção;
7. Auxiliar no processo de reabilitação física e emocional após uma lesão ou doença;
8. Promover o bem-estar geral e a qualidade de vida.

A Terapia pela Dança pode ser realizada individualmente ou em grupo, dependendo dos objetivos terapêuticos e das preferências da pessoa. É importante buscar um profissional qualificado e experiente na área para obter os melhores resultados e garantir a segurança durante as sessões.

As doenças neurodegenerativas são um grupo de condições médicas progressivas e geralmente incuráveis que estão associadas à perda gradual de estrutura e função dos neurônios (células nervosas) no sistema nervoso central ou periférico. Essas doenças são caracterizadas por processos patológicos específicos, como a acumulação anormal de proteínas, que levam ao dano e à morte dos neurônios.

A progressão das doenças neurodegenerativas geralmente ocorre ao longo de anos ou décadas e está associada a sintomas clínicos que afetam diferentes aspectos da função cerebral, como memória, linguagem, pensamento, movimento, emoções e comportamento. Exemplos bem conhecidos de doenças neurodegenerativas incluem doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Huntington e esclerose múltipla progressiva.

Embora a causa exata das doenças neurodegenerativas seja desconhecida em muitos casos, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e relacionados à idade desempenhem um papel importante no desenvolvimento e progressão dessas condições. Atualmente, não existe cura para a maioria das doenças neurodegenerativas, mas os tratamentos sintomáticos estão disponíveis para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O putâmen é uma estrutura cerebral que faz parte do núcleo lenticular no cérebro basal. Ele está localizado profundamente nos hemisférios cerebrais e é um componente importante do sistema motor extr piramidal, que está envolvido no controle dos movimentos involuntários e na regulação da postura e equilíbrio. O putâmen também desempenha um papel importante em processos cognitivos e emocionais. É uma estrutura bilateralmente simétrica, com cada lado correspondente a um hemisfério cerebral. O putâmen é composto por matéria cinzenta e tem forma de lentilha, daí o nome "núcleo lenticular". É revestido pelo globo pálido e separado do núcleo caudado por uma fina camada de substância branca chamada estrato externo.

Ubiquitina-proteína ligases (E3s) são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma modificação postraducional importante em células eucarióticas. A ubiquitinação envolve a adição de moléculas de ubiquitina, uma pequena proteína conservada, a outras proteínas alvo específicas. As ubiquitina-proteína ligases são responsáveis por reconhecer e interagir com as proteínas alvo, catalisando o tranferimento da ubiquitina desde uma ubiquitina activada até a proteína alvo. Este processo geralmente marca a proteína alvo para degradação proteossomal, mas também pode desempenhar outras funções regulatórias, como alterar a localização subcelular ou a atividade enzimática da proteína alvo.

A ubiquitinação é um processo sequencial que requer a participação de três tipos diferentes de enzimas: ubiquitin activating enzyme (E1), ubiquitin conjugating enzyme (E2) e ubiquitin-protein ligase (E3). Cada proteína alvo é reconhecida por uma combinação específica de E2 e E3, o que permite a regulação espacial e temporal da ubiquitinação. Existem centenas de diferentes ubiquitina-proteína ligases identificadas em células humanas, cada uma com um conjunto único de proteínas alvo e funções regulatórias.

As ubiquitina-proteína ligases podem ser classificadas em três categorias principais: HECT (Homologous to the E6-AP Carboxyl Terminus), RING (Really Interesting New Gene) e RING-between-RING (RBR). Cada categoria tem um mecanismo de ação diferente para transferir ubiquitina da E2 para o substrato. As HECT ligases possuem um domínio catalítico que recebe ubiquitina da E2 e, em seguida, transfere-a para o substrato. As RING ligases não possuem atividade catalítica própria e servem como adaptadores entre a E2 e o substrato, facilitando a transferência direta de ubiquitina do E2 para o substrato. As RBR ligases têm um domínio híbrido que combina as características das HECT e RING ligases, permitindo uma maior flexibilidade na regulação da ubiquitinação.

As ubiquitina-proteína ligases desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse, o ciclo celular, a diferenciação celular e a apoptose. Além disso, as alterações no funcionamento das ubiquitina-proteína ligases têm sido associadas a várias doenças humanas, como o câncer, as doenças neurodegenerativas e as doenças inflamatórias. Portanto, o estudo das ubiquitina-proteína ligases pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a esses processos e pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento dessas doenças.

A Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) é uma doença neurodegenerativa rara e progressive que afeta o sistema nervoso central. A palavra "supranuclear" refere-se ao fato de que a doença afeta as áreas do cérebro acima dos núcleos (aglomerados de células nervosas) responsáveis pelo controle dos músculos.

A PSP é caracterizada por:

1. Dificuldade na movimentação dos olhos, especialmente em direção ao alto;
2. Rigidez e espasticidade muscular, particularmente nos músculos do tronco e das extremidades superiores;
3. Instabilidade postural e frequentes quedas;
4. Dificuldade em engolir e falar (disfagia e disartria);
5. Problemas cognitivos, como lentidão de pensamento, dificuldade em se concentrar e mudanças na personalidade.

A doença geralmente começa após os 60 anos de idade e progressivamente piora ao longo de vários anos. Atualmente, não há cura para a PSP, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar alguns dos sintomas. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que envolva a acumulação anormal de proteínas no cérebro.

O Tremor Essencial é um tipo de tremor involuntário e repetitivo que afeta a maioria das pessoas em algum momento de suas vidas, geralmente nos braços ou mãos durante o movimento. No entanto, o Tremor Essencial é mais persistente e frequentemente piora ao longo do tempo. Embora seja chamado de "essencial", seu exato mecanismo subjacente ainda não é totalmente compreendido.

Este tipo de tremor geralmente ocorre em ambos os lados do corpo e costuma piorar com o esforço, estresse emocional ou falta de sono. Embora seja incomum, às vezes pode piorar com certas posições ou movimentos específicos. O Tremor Essencial geralmente não é associado a outros sinais ou sintomas neurológicos e raramente progressa para uma doença mais grave. No entanto, pode ser suficientemente sério para afetar as atividades diárias de uma pessoa, especialmente tarefas que exigem precisão fina, como escrever, vestir-se ou comer.

Embora o Tremor Essencial possa começar em qualquer idade, é mais comum nos idosos. A causa genética parece desempenhar um papel importante no desenvolvimento do trêmulo essencial, uma vez que cerca de 50% das pessoas com tremor essencial têm um parente próximo afetado. No entanto, em alguns casos, o trêmulo essencial pode ser idiopático, o que significa que sua causa é desconhecida.

O diagnóstico de Tremor Essencial geralmente é feito com base na história clínica e exame físico do paciente. Podem ser necessários exames adicionais, como estudos de imagens cerebrais ou testes de função nervosa, para excluir outras possíveis causas do trêmulo. O tratamento geralmente inclui medicamentos, fisioterapia e terapias comportamentais, dependendo da gravidade dos sintomas e da sua repercussão na vida do paciente. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento.

O Núcleo Tegmental Pedunculopontino (PPT, do inglês Pedunculopontine Tegmental Nucleus) é uma região localizada no tronco encefálico que desempenha um papel importante na modulação dos sistemas motores e não-motores no cérebro. Ele está situado no tegmento pontino, uma parte do mesencéfalo, e é composto por duas subregiões principais: o núcleo pedunculopontino lateral (PPL) e o núcleo pedunculopontino medial (PPM).

O PPT está envolvido em diversas funções, incluindo a regulação da atenção, sono-vigília, movimentos oculares rápidos, postura e locomoção. Além disso, ele desempenha um papel crucial na modulação da dopamina e outros neurotransmissores no cérebro, o que torna essa região um alvo importante para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e transtornos de movimento.

A estimulação do PPT tem demonstrado potential terapêutico em modelos animais e humanos com doença de Parkinson, reduzindo os sintomas de rigidez e distonia associados à doença. Entretanto, ainda são necessários mais estudos para compreender plenamente as funções desse núcleo e desenvolver tratamentos seguros e eficazes para essas condições.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Marcha, em termos médicos, refere-se ao padrão de movimento e a maneira como uma pessoa anda ou se locomove. É um processo complexo que envolve a interação coordenada de vários músculos e articulações dos membros inferiores, bem como o equilíbrio e a estabilidade do tronco. A marcha normal é simétrica, caracterizada por um ciclo de passos alternados que inclui uma fase de apoio e uma fase de balanceamento/deslocamento.

A análise da marcha pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral, a função neurológica e a integridade musculoesquelética de um indivíduo. Alterações no padrão de marcha podem ser sinais de diversas condições clínicas, como doenças neuromusculares, ortopédicas ou neurológicas, e avaliar a marcha pode ajudar no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na acompanhamento da evolução dos pacientes.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

A Doença de Gaucher é um distúrbio genético autossômico recessivo, o que significa que ambos os pais precisam ser portadores do gene anormal para que a criança desenvolva a condição. A doença é causada por uma deficiência na atividade da enzima glucocerebrosidase (GCase), resultando em um acúmulo excessivo de glicosfingolipídeos, especialmente o glucocerebroside, dentro dos lisossomos das células.

Existem três principais tipos clínicos da Doença de Gaucher: Tipo 1 (nonneuronopathic), Tipo 2 (acuteneuronopathic) e Tipo 3 (subacute-neuronopathic). O Tipo 1 é o mais comum, afetando aproximadamente 95% dos pacientes. Os sintomas variam em gravidade e podem incluir:

1. Hepatoesplenomegalia (agrandamento do fígado e baço)
2. Anemia e trombocitopenia (baixa contagem de glóbulos vermelhos e plaquetas)
3. Fragilidade óssea, facilmente quebradiça, e dor óssea
4. Desenvolvimento retardado em crianças
5. Fadiga e pâleo
6. Hemorragias e hematomas faciais frequentes
7. Inchaço abdominal e perda de apetite
8. Icterícia (cor da pele e olhos amarelos)

O Tipo 2 e o Tipo 3 envolvem ainda danos ao sistema nervoso central, com sintomas mais graves e progressão rápida da doença. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de um teste genético ou dosagem enzimática da glucocerebrosidase no sangue. O tratamento pode incluir terapia de reposição enzimática, transplante de células-tronco hematopoéticas e medicação para aliviar os sintomas.

Transtorno do Comportamento do Sono REM (TCS-R) é um distúrbio do sono que ocorre durante a fase do sono em que os sonhos são mais intensos, chamada de movimento rápido dos olhos (REM). Normalmente, durante essa fase do sono, os músculos estão paralisados, impedindo que as pessoas atuem fisicamente seus sonhos.

No entanto, em indivíduos com TCS-R, essa paralisia do sono é interrompida, o que pode resultar em comportamentos anormais durante o sono REM, como gritar, falar, gesticular, sentar-se ou até mesmo sair da cama. Esses episódios podem ser longos o suficiente para que a pessoa acorde e tenha uma lembrança clara do sonho e dos comportamentos associados.

O TCS-R pode causar estresse em relacionamentos interpessoais, problemas de sono e sintomas de ansiedade ou depressão. Além disso, indivíduos com TCS-R podem apresentar um risco aumentado de lesões físicas durante os episódios de sonambulismo associados ao distúrbio.

A causa exata do TCS-R ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que contribuam para seu desenvolvimento. O tratamento geralmente inclui medicações e terapias comportamentais, como a terapia de reativação do sono, que pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos episódios.

La tirrosina 3-mono-oxigenase è un enzima appartenente alla classe delle ossidoreduttasi, che utilizza come cofattore il NADPH e il OSSIGENO per catalizzare la reazione di idrossilazione della tirosina (un aminoacido) in 3,4-diidrossifenilalanina (DOPA). Questo enzima svolge un ruolo importante nel metabolismo degli aminoacidi e nella biosintesi dei neurotrasmettitori catecolammine, come la dopamina e la noradrenalina. La sua attività è regolata da diversi fattori, tra cui ormoni e sostanze chimiche presenti nell'organismo, e può essere influenzata da patologie o condizioni che alterano il suo normale funzionamento.

Pergolide é um agonista dopaminérgico ergolinico que atua como agonista dos receptores D1 e D2 da dopamina. É usado no tratamento da doença de Parkinson para controlar sintomas como rigidez muscular, tremor e bradicinesia (lentificação dos movimentos).

A pergolida funciona imitando a dopamina, um neurotransmissor que é frequentemente deficiente em pessoas com doença de Parkinson. Ao se ligar aos receptores da dopamina no cérebro, a pergolide ajuda a restaurar o equilíbrio dos sinais nervosos e assim alivia os sintomas da doença.

No entanto, devido a preocupações com efeitos adversos cardiovasculares e valvulares, o uso de pergolida foi descontinuado em muitos países, incluindo os EUA, e geralmente é recomendada como uma opção terapêutica apenas quando outros tratamentos tiveram pouco sucesso.

Beta-sinucleína é uma proteína naturalmente presente no cérebro humano, expressa principalmente em neurônios. Ela faz parte da família das sinucleínas e está envolvida em diversos processos celulares, como a manutenção da integridade da membrana celular e o reciclagem de vesículas sinápticas. No entanto, a beta-sinucleína também pode ser encontrada aggregada em formas anormais nos indivíduos com doença de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas relacionadas, como a demência com corpos de Lewy. Nesses casos, as agregações anormais de beta-sinucleína formam os chamados "corpos de Lewy", que são um dos principais marcadores patológicos dessas doenças. A acumulação e a formação de essas agregações anormais de beta-sinucleína estão associadas à neurodegeneração e às características clínicas da doença de Parkinson, como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações cognitivas. No entanto, a função exata da beta-sinucleína e os mecanismos que levam à sua agregação anormal ainda são objeto de investigação ativa na comunidade científica.

Hipocinesia é um termo médico que se refere à diminuição da capacidade de realizar movimentos corporais voluntários. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma lesão ou disfunção em sistemas nervosos centrais ou periféricos, como norespark ou doenças neurológicas, como a doença de Parkinson. A hipocinesia pode manifestar-se como bradicinesia (movimentos lentos), acinesia (incapacidade de iniciar movimentos) ou hipokinesia (movimentos restritos e reduzidos). Pode causar dificuldades significativas na vida diária, afetando a capacidade da pessoa de realizar atividades simples, como andar, escrever ou se alimentar.

Proteínas oncogénicas referem-se a proteínas que desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer. Elas são geralmente resultado da mutação, amplificação ou sobre-expressão de genes proto-oncogene, os quais normalmente auxiliam no controle do crescimento celular, diferenciação e apoptose (morte celular programada). Quando esses genes sofrem alterações, eles podem se transformar em oncogenes, levando à produção de proteínas oncogénicas que contribuem para a transformação maligna das células e promovem a formação de tumores. Exemplos de proteínas oncogénicas incluem HER2/neu, EGFR, c-MYC e BCR-ABL.

'Degeneração neural' é um termo geral usado em medicina e neurologia para descrever a deterioração ou a perda progressiva das estruturas e funções dos neurônios (células do sistema nervoso) e suas vias de comunicação. Essa degeneração pode ser causada por uma variedade de fatores, como doenças neurodegenerativas (como a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica), lesões traumáticas, deficiência de nutrientes, exposição a toxinas ou processos normais de envelhecimento. A degeneração neural pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, rigidez, perda de coordenação, problemas de memória e outras disfunções cognitivas, dependendo da localização e extensão dos danos nos tecidos nervosos.

O corpo estriado, também conhecido como striatum, é uma região importante do cérebro que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado na porção dorsal do telencéfalo e é dividido em duas principais subdivisões: o putâmen e o núcleo caudado. O globo pálido, outra estrutura cerebral, também é frequentemente incluído no corpo estriado.

O corpo estriado desempenha um papel fundamental no processamento de informações relacionadas ao controle motor, aprendizagem e memória motora, recompensa e adição. Ele recebe inputs principalmente do córtex cerebral e da substância negra, e envia projeções para o globo pálido e o tálamo.

A dopamina é um neurotransmissor importante no corpo estriado, sendo seus níveis alterados em diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a esquizofrenia. Lesões ou disfunções no corpo estriado podem resultar em sintomas motores e cognitivos significativos.

O Globo Pálido, também conhecido como Gládulo Timórico ou simplesmente Timo, é uma glândula linfoide primária que faz parte do sistema imunológico. Ele está localizado na região anterior e superior do mediastino, na parede posterior do esterno. O Globo Pálido desempenha um papel crucial no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, que são células importantes na resposta imune adaptativa.

A glândula é composta por duas partes: o parênquima timóco, responsável pela produção de linfócitos T, e a cápsula, que fornece suporte estrutural. O parênquima timóco contém linfócitos imaturos que se diferenciam em linfócitos T maduros à medida que migram para as regiões corticais e medulares da glândula. Esses linfócitos T maduros então são liberados no sangue e desempenham um papel crucial na resposta imune, especialmente contra infecções virais e tumorais.

Com a idade, o Globo Pálido diminui de tamanho e atrofia, resultando em uma menor produção de linfócitos T maduros. No entanto, em alguns casos, como na doença de Addison, o Globo Pálido pode aumentar de tamanho devido a um aumento na produção de hormônios esteroides. Além disso, certas condições, como timomas e outros tumores, podem afetar o Globo Pálido e causar problemas no sistema imunológico.

Demência é um sintoma ou conjunto de sintomas relacionados à deterioração progressiva e geralmente irreversível das funções cognitivas, suficientemente grave para interferir na vida diária de uma pessoa. Essas funções cognitivas incluem memória, atenção, linguagem, solvedo espacial, juízo e resolução de problemas. A demência também pode afetar os aspectos emocionais, sociais e comportamentais de um indivíduo.

A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições médicas ou neurológicas também podem levar ao desenvolvimento dessa síndrome, como: doenças vasculares cerebrais, degeneração cortico-basal, demência com corpos de Lewy, doença de Parkinson, HIV/AIDS, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12 e exposição a toxinas.

O diagnóstico de demência geralmente requer uma avaliação clínica abrangente, incluindo história médica detalhada, exame físico, avaliação neuropsicológica e, em alguns casos, imagens cerebrais e análises laboratoriais. O tratamento da demência depende da causa subjacente e geralmente inclui medicações para controlar os sintomas cognitivos, comportamentais e funcionais, além de suporte e cuidados adequados para o paciente e seus cuidadores.

Carbidopa é um medicamento utilizado no tratamento da doença de Parkinson, geralmente em combinação com levodopa. Carbidopa funciona inibindo a enzima aromático L-amino ácido decarboxilase, que é responsável por converter a levodopa em dopamina no organismo. Isso permite que uma maior quantidade de levodopa chegue ao cérebro, aumentando assim seu efeito terapêutico e reduzindo os efeitos colaterais gastrointestinais associados à levodopa.

A combinação de carbidopa e levodopa é frequentemente comercializada sob nomes como Sinemet, Madopar ou Atamet. A posologia e a forma de administração dependem da avaliação clínica do paciente e são determinadas pelo médico tratante.

Em resumo, carbidopa é um inibidor da enzima aromático L-amino ácido decarboxilase usado no tratamento da doença de Parkinson em combinação com levodopa para aumentar a biodisponibilidade e eficácia da levodopa, além de reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais.

Maneb é um fungicida usado em agricultura para controlar doenças das plantas. É a abreviação de "manganese ethylene-1,2-dihydroxybenzene-3,5-disulfonate". Maneb é um composto organometálico que contém manganês e pertence à classe dos fungicidas denominados dithiocarbamates.

Embora maneb seja classificado como um probável carcinógeno humano, a exposição ao mesmo em níveis normalmente encontrados no ambiente não costuma causar efeitos adversos à saúde nos seres humanos. No entanto, a exposição excessiva ou prolongada a maneb pode provocar irritação dos olhos, pele e sistema respiratório, além de possíveis efeitos neurotóxicos e hepatotóxicos.

É importante ressaltar que o uso, manipulação e exposição a fungicidas como maneb devem ser realizados com cuidado e sob as orientações e recomendações de especialistas em saúde e segurança no trabalho, a fim de minimizar os riscos potenciais à saúde.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

Em medicina, a idade de início refere-se à época em que um distúrbio, doença ou sintoma se manifesta pela primeira vez em um indivíduo. Pode ser usada para descrever uma variedade de condições médicas e psicológicas. A idade de início pode ser importante na determinação da causa subjacente, prognóstico e escolha do tratamento adequado. Algumas doenças tendem a manifestar-se em idades específicas, como a doença de Alzheimer, que geralmente tem um início após os 65 anos, enquanto outras podem ocorrer em qualquer idade. Em alguns casos, uma idade de início precoce pode indicar uma forma mais agressiva ou grave da doença.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Transtornos do Movimento são um grupo de condições médicas que afetam o sistema motor do corpo, resultando em movimentos anormais, involuntários ou excessivos. Esses transtornos podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo hipercinéticos (movimentos excessivos), hipocinéticos (movimentos diminuídos) e distónicos (contraturas musculares involuntárias).

Alguns exemplos de transtornos dos movimentos incluem:

1. Doença de Parkinson: uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta o controle dos movimentos, causando tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e problemas de equilíbrio.
2. Distonia: um transtorno que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções.
3. Coreia: um transtorno neurológico raro que causa movimentos involuntários e irregulares dos músculos, geralmente afetando as extremidades e a face.
4. Tiques: movimentos repetitivos e involuntários, como o tique de olhar ou arfar.
5. Mioclonia: espasmos musculares involuntários e repentinos que podem afetar qualquer parte do corpo.
6. Síndrome das pernas inquietas: um transtorno que causa uma necessidade incontrolável de movimentar as pernas, especialmente durante o período noturno ou em situações de repouso.
7. Espasticidade: rigidez muscular anormal e espasmos involuntários causados por lesões cerebrais ou medulares.

Os transtornos dos movimentos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, infecções, lesões cerebrais ou medulares, exposição a toxinas ou efeitos colaterais de medicamentos. O tratamento pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia, dependendo da causa subjacente do transtorno.

O mesencéfalo é uma estrutura no tronco encefálico que conecta o cérebro à medula espinhal. Ele desempenha funções importantes em relação ao sistema nervoso, tais como a regulação do movimento, processamento de estímulos visuais e auditivos, e controla alguns aspectos da respiração e circulação sanguínea.

O mesencéfalo pode ser dividido em três principais regiões: o tecto, o pedúnculo cerebral e o piso. O tecto, também conhecido como colículos superiores, é importante na orientação espacial e no processamento de estímulos visuais e auditivos. O pedúnculo cerebral contém fibras nervosas que se conectam às partes superior e inferior do cérebro, enquanto o piso do mesencéfalo contém núcleos que controlam a musculatura extraocular e outras funções relacionadas ao movimento.

Lesões ou doenças no mesencéfalo podem causar sintomas graves, como problemas de movimento, perda de visão ou audição, alterações no nível de consciência e outras disfunções neurológicas.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

As sinucleínas são proteínas naturalmente presentes em neurônios (células nervosas) e outros tipos de células. Existem três principais variantes de sinucleínas: a-sinucleína, b-sinucleína e g-sinucleína. A a-sinucleína é a mais estudada em contexto clínico, particularmente em relação à doença de Parkinson.

Em condições normais, as sinucleínas desempenham papéis importantes em processos celulares, como o tráfego e a manutenção das vesículas sinápticas (pequenas estruturas envolvidas no transporte de neurotransmissores entre neurônios). No entanto, em certas condições patológicas, as sinucleínas podem sofrer alterações estruturais e formar agregados anormais conhecidos como "corpos de Lewy", que são associados a doenças neurodegenerativas, especialmente à doença de Parkinson e à doença de Parkinson + síndrome de déficit cognitivo leve (PDD/DLB). Esses agregados podem acumular-se e depositar-se em neurônios, levando à sua morte e ao declínio progressivo das funções cerebrais.

A acumulação anormal de a-sinucleína também tem sido associada a outras doenças neurodegenerativas, como a demência com corpos de Lewy e a atrofia sistémica múltipla (ASM). No entanto, é importante notar que ainda há muito a ser descoberto sobre as sinucleínas e suas funções e papéis nas doenças neurodegenerativas.

O 1-Metil-4-fenilpiridínio, também conhecido como 1-Me-4-PHP ou Catinona-4-fenil, é uma substância química sintética e estimulante da classe das catinonas. Foi desenvolvida como um análogo sintético da catinona natural, que é encontrada na planta Catha edulis (conhecida como khat ou qat).

Apesar de ser frequentemente vendido como uma droga sintética para consumo humano, a pesquisa médica sobre os efeitos do 1-Metil-4-fenilpiridínio é limitada. No entanto, acredita-se que atue como um estimulante do sistema nervoso central, podendo causar efeitos semelhantes aos da cocaína ou da anfetamina, tais como aumento da energia, alerta, euforia, falta de apetite e excitação.

Como outras drogas sintéticas, o 1-Metil-4-fenilpiridínio pode apresentar riscos significativos para a saúde, incluindo aumento da frequência cardíaca, hipertensão arterial, agitação, paranoia, alucinações e convulsões. O uso prolongado ou em doses altas pode levar a dependência física e psicológica, bem como a complicações graves de saúde, como derrames cerebrais, insuficiência cardíaca e morte.

Devido à falta de pesquisas médicas e às incertezas sobre sua composição química exata, o 1-Metil-4-fenilpiridínio não é considerado um medicamento e seu uso é altamente desencorajado.

Neuropsicologic tests are a type of psychological assessment that measures cognition and behaviors associated with specific brain functions. These tests are used to help identify cognitive strengths and weaknesses, assist in diagnosing neurological or psychiatric conditions, and monitor the effects of treatment or rehabilitation. They typically evaluate areas such as attention, memory, language, visuospatial skills, executive functioning, and processing speed. The results of neuropsychological tests can provide valuable information about an individual's brain-behavior relationships and help guide clinical decision making and management.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Os fármacos neuroprotetores são medicamentos que se destinam a defender o tecido nervoso do dano ou da degeneração. Eles geralmente funcionam por meios antioxidantes, anti-inflamatórios ou outros mecanismos neuroprotetores, como a modulação de receptores ou a redução da excitotoxicidade. Esses fármacos têm sido investigados como possíveis tratamentos para doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, bem como para lesões cerebrais traumáticas e outras formas de dano nervoso. No entanto, os resultados dos estudos clínicos com fármacos neuroprotetores têm sido geralmente decepcionantes, e nenhum deles tem ainda sido aprovado para uso clínico generalizado.

Tropanos são um tipo de alcalóide que ocorre naturalmente em algumas plantas, como a belladonna-da-noite (Atropa belladonna), mandrágora (Mandragora officinarum) e stramonium (Datura stramonium). Eles também podem ser sintetizados artificialmente.

Existem vários compostos tropânicos diferentes, mas eles geralmente têm uma estrutura química semelhante, com um anel de seis membros (o anel tropano) que contém um nitrogênio. Alguns exemplos de drogas tropânicas incluem a escopolamina, a hiosciamina e a atropina.

Os tropanos têm uma variedade de usos médicos, mas também podem ser tóxicos ou intoxicantes em doses altas. Eles funcionam bloqueando os receptores muscarínicos no sistema nervoso, o que pode causar efeitos como dilatação da pupila, aumento do ritmo cardíaco, boca seca, tontura e alucinações.

Além disso, alguns compostos tropânicos são usados ​​como drogas ilícitas, como a cocaína, que é derivada da folha de coca (Erythroxylum coca). A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central e pode causar efeitos psicoativos, como euforia, aumento da energia e concentração, além de ser altamente adictiva.

As proteínas de membrana plasmática de transporte de dopamina são tipos específicos de proteínas transmembranares que se localizam na membrana plasmática das células e estão encarregadas do processo de recaptura ativa da dopamina dos espaços sinápticos no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor importante envolvido em diversas funções cerebrais, como o controle motor, recompensa, aprendizagem e memória.

Existem dois principais transportadores de dopamina (DATs) encontrados na membrana plasmática: DAT1 e DAT2. Estes transportadores possuem um papel crucial na regulação da neurotransmissão dopaminérgica, pois retiram a dopamina do espaço sináptico imediatamente após sua liberação, encerrando assim a sinalização sináptica e preparando as vesículas sinápticas para o próximo ciclo de libertação.

A disfunção dessas proteínas de transporte de dopamina tem sido associada a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dependência de drogas. Portanto, o estudo dos transportadores de dopamina é fundamental para compreender as bases moleculares da função sináptica e das disfunções associadas a esses transtornos.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Os Transtornos do Despertar do Sono (TDS) são um grupo de perturbações do sono que ocorrem durante a transição do sono para o estado de alerta e manifestam-se clinicamente por dificuldades em acordar completamente ou por excessiva sonolência na manhã. Existem duas categorias principais de TDS: Transtorno do Despertar Precoce (TDP) e Transtorno do Despertar Confusional (TDC).

No Transtorno do Despertar Precoce, o indivíduo acorda prematuramente, geralmente entre 1h30min e 3h depois de adormecer, e não consegue voltar a dormir, apesar de sentir-se cansado. Isso pode resultar em dificuldades para manter o sono durante a noite e excessiva sonolência diurna.

Já no Transtorno do Despertar Confusional, o indivíduo tem dificuldade em acordar completamente e apresenta sintomas de confusão mental, desorientação temporal e espacial, amnésia anterógrada (dificuldade em formar novos memórios), lentidão de pensamento e resposta, além de possíveis sintomas vegetativos, como taquicardia, hiperventilação, sudorese e midríase. Esses sintomas podem durar alguns minutos a uma hora e geralmente ocorrem mais frequentemente em idosos.

A causa exata dos TDS ainda é desconhecida, mas acredita-se que possam estar relacionados a fatores genéticos, ambientais e às condições de saúde geral do indivíduo. O diagnóstico desses transtornos geralmente é baseado nos sintomas relatados pelo paciente e em exames complementares, como polissonografia (gravação do sono). O tratamento pode incluir medidas comportamentais, farmacológicas e terapêuticas não farmacológicas, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Tomografia por Emissão de Pósitrons (TEP) é um tipo de exame de imagem avançado que permite a avaliação funcional e metabólica de tecidos e órgãos do corpo humano. A TEP utiliza uma pequena quantidade de um rádiofármaco, geralmente produzido por um gerador de positrons, que é injetado no paciente. Esse rádiofármaco contém um isótopo radioativo com curta meia-vida, o qual se desintegra espontaneamente, emitindo positrons (partículas subatômicas com carga positiva).

Ao decair, os positrons viajam brevemente e então colidem com elétrons presentes nos tecidos circundantes, gerando dois fótons de energia gama que se movem em direções opostas. Esses fótons são detectados simultaneamente por um sistema de detecção formado por cristais scintiladores dispostos em anéis ao redor do paciente. A localização exata da colisão é calculada por triangulação, a partir dos pontos de detecção dos fótons.

O resultado final é a construção de imagens tridimensionais e cruzadas que fornecem informações sobre a distribuição do rádiofármaco no corpo. Como o rádiofármaco acumula-se preferencialmente em tecidos com alta atividade metabólica, como tumores, lesões inflamatórias ou infartos miocárdicos, a TEP permite identificar e quantificar essas alterações funcionais e metabólicas.

A TEP é amplamente utilizada em oncologia para a detecção, estadiamento e acompanhamento do tratamento de diversos tipos de câncer, além de ser útil em neurologia, cardiologia e outras especialidades médicas.

A apatia é um termo usado na medicina para descrever uma falta de emoção, interesse ou motivação em relação a atividades diárias ou experiências. Pode ser descrita como uma indiferença emocional ou uma falta de reação emocional a eventos ou situações. A apatia pode ser um sintoma de vários distúrbios médicos e psiquiátricos, incluindo doenças neurodegenerativas como doença de Alzheimer e doença de Parkinson, lesões cerebrais, depressão grave, esquizofrenia e transtorno bipolar. Também pode ser um efeito colateral de certos medicamentos. É importante procurar atendimento médico se você ou alguém que conhece está experimentando apatia persistente, pois isso pode ser um sinal de um problema subjacente que requer tratamento.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Benzothiazoles são compostos heterocíclicos que contêm um anel benzeno fundido com um anel de tiazol. Eles são amplamente utilizados como intermediários na síntese de uma variedade de compostos, incluindo corantes, drogas e agroquímicos.

Em medicina, alguns benzothiazóis têm atividade farmacológica e são usados em medicamentos. Um exemplo é a clonazepam, um fármaco anti-ansiedade benzodiazepínico que contém um anel benzothiazol. No entanto, é importante notar que o termo "benzothiazóis" geralmente se refere a compostos químicos e não é comumente usado para classificar ou descrever classes específicas de medicamentos.

As disautonomias primárias são um grupo de transtornos do sistema nervoso autônomo que ocorrem sem causa aparente ou associados a outras condições subjacentes. O sistema nervoso autônomo é responsável por regular processos involuntários do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e temperatura corporal.

Nas disautonomias primárias, ocorrem distúrbios na regulação dos sinais entre o cérebro e os órgãos afetados, levando a uma variedade de sintomas. Esses sintomas podem incluir:

* Sudorese excessiva ou anormal (hiperidrose ou hipoidrose)
* Palpitações cardíacas ou taquicardia
* Pressão arterial instável, com hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao levantar-se) ou hipertensão
* Marejos, desmaios ou tonturas (síncope ou pre-síncope)
* Visão turva ou boca seca
* Náuseas, vômitos ou diarréia
* Dor torácica ou abdominal inexplicada
* Dificuldade para engolir ou falar
* Fraqueza muscular ou fadiga

Existem vários tipos de disautonomias primárias, incluindo a síndrome do QT longo congênito, a neuropatia autonômica familiar e o síndrome de Shy-Drager. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, testes laboratoriais e estudos especializados, como testes de inclinação ou estudos de condução nervosa. O tratamento depende do tipo e da gravidade dos sintomas e pode incluir medicações, terapias comportamentais e modificações no estilo de vida.

Discinesia é um termo médico que se refere a movimentos involuntários e irregulares do corpo. Esses movimentos podem ser lentos, rápidos ou repetitivos e afetar diferentes partes do corpo, como mãos, pés, boca, face ou tronco. A discinesia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças neurológicas, exposição a certos medicamentos e distúrbios metabólicos.

Existem diferentes tipos de discinesias, dependendo da causa subjacente. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Discinésia tardia: é um distúrbio do movimento que geralmente ocorre como um efeito secundário de certos medicamentos usados para tratar a doença de Parkinson. Os sintomas geralmente começam após meses ou anos de tratamento contínuo com esses medicamentos e podem incluir movimentos involuntários da boca, língua, face, braços ou pernas.
2. Coreia: é um distúrbio do movimento que causa movimentos involuntários rápidos e irregulares dos músculos. A coreia geralmente afeta as extremidades, mas também pode afetar a face e a parte superior do tronco.
3. Distonia: é um distúrbio do movimento que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções. A distonia geralmente afeta as extremidades, mas também pode afetar outras partes do corpo, como o pescoço ou a face.
4. Mioclonia: é um distúrbio do movimento que causa contrações musculares involuntárias e bruscas. Essas contrações geralmente afetam os braços e as pernas, mas também podem afetar outras partes do corpo.

O tratamento para esses distúrbios do movimento geralmente inclui medicamentos, fisioterapia e terapia ocupacional. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada como um tratamento adicional. O prognóstico varia dependendo da causa subjacente do distúrbio do movimento e da gravidade dos sintomas.

'Changes After Death' não é um termo médico padrão. No entanto, após a morte, ocorrem vários processos físicos e químicos que podem ser descritos como mudanças. Essas alterações incluem:

1. Alteração de cor: A pele pode ficar azulada devido à falta de oxigênio (cianose) ou pálida devido ao esgotamento dos glóbulos vermelhos. Além disso, a decomposição pode causar manchas verdes ou negras na pele.

2. Rigidez cadavérica: É uma rigididade que ocorre nos músculos do corpo depois da morte. A rigidez começa a aparecer em algumas horas após a morte e pode durar até três dias.

3. Lividez: Após a morte, o sangue se acumula no fundo do corpo devido à gravidade, causando uma coloração avermelhada ou roxa chamada lividez.

4. Descomposição: É o processo de decomposição dos tecidos corporais após a morte. Pode ser acelerado por fatores como calor, umidade e bactérias.

5. Putrefação: É uma forma avançada de decomposição em que os tecidos se desintegram e produzem gases fétidos.

6. Esqueletização: É o processo em que apenas os ossos restam após a decomposição dos tecidos moles.

7. Múmificação: É o processo em que os tecidos corporais se desidratam, preservando o corpo por um longo período de tempo. Isso pode ocorrer naturalmente em ambientes secos ou ser induzido artificialmente.

Os Transtornos do Olfato se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade de uma pessoa em perceber e identificar os odores. Esses transtornos podem ser classificados em:

1. Anosmia: Perda total do sentido do olfato.
2. Hiperosmia: Aumento anormal da sensibilidade ao cheiro, em que o indivíduo pode experimentar cheiros desagradáveis ou nauseantes com intensidades muito menores do que a normal.
3. Parosmia: Alterações na percepção dos odores, no qual os cheiros normais são interpretados como desagradáveis, fétidos ou diferentes do que realmente são.
4. Fantosmia: Percepção de odores inexistentes, também conhecida como halucinações olfativas.
5. Disosmia: Termo geral usado para descrever qualquer alteração na percepção do olfato, incluindo parosmia, fantosmia e outras distorções.

Esses transtornos podem ser causados por vários fatores, como infecções virais, lesões cerebrais ou nasais, exposição a substâncias químicas tóxicas, doenças neurodegenerativas (como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer), entre outros. Em alguns casos, os transtornos do olfato podem ser sinais precoces de algumas condições médicas graves, por isso é importante procurar atendimento médico se experimentar qualquer alteração no sentido do olfato.

A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que causa problemas com memória, pensamento e comportamento. É progressiva, o que significa que os sintomas pioram ao longo do tempo. Em estágios iniciais, a memória a curto prazo, como se lembrar de nomes e datas, costuma ser afetada. Ao longo do tempo, os sintomas se tornam mais graves e podem incluir confusão e desorientação, mudanças de personalidade e humor, dificuldade em comunicar-se e problemas para realizar tarefas simples.

A Doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo responsável por 60-80% dos casos. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, acredita-se que ela se desenvolva devido à combinação de fatores genéticos, ambientais e lifestyle. Não existe cura para a Doença de Alzheimer, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a manter a qualidade de vida e a independência dos indivíduos por mais tempo.

As proteínas tau são um tipo específico de proteína que está presente principalmente em neurónios, células do sistema nervoso responsáveis pela transmissão de sinais elétricos. Essas proteínas desempenham um papel importante na estabilidade dos microtúbulos, estruturas tubulares que auxiliam no transporte de vesículas e organelas dentro da célula.

No entanto, em certas condições patológicas, como nas doenças neurodegenerativas, as proteínas tau podem sofrer alterações químicas que levam à formação de agregados anormais e insolúveis conhecidos como "fibrilas de tau". Esses agregados são encontrados em excesso no cérebro de pessoas com doenças como a doença de Alzheimer, doença de Pick, e outras formas de demência frontotemporal.

A acumulação desses agregados pode contribuir para a morte das células nervosas e, consequentemente, para os sintomas clínicos associados às doenças neurodegenerativas. Embora a função exata das proteínas tau e o mecanismo pelo qual elas se agregam em pacientes com essas doenças ainda não sejam completamente compreendidos, estudos recentes têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos moleculares envolvidos nessas condições e podem eventualmente levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Autofagia é um processo celular fundamental envolvido na manutenção da homeostase e na sobrevivência das células. É um mecanismo de eliminação de resíduos intracelulares que ocorre através da formação de vesículas duplas, chamadas autofagossomas, que internalizam partes citoplasmáticas indesejadas ou danificadas, incluindo proteínas e organelos. Posteriormente, esses autofagossomas fundem-se com lisossomas, onde os conteúdos são degradados e as moléculas resultantes são recicladas para uso celular.

Existem três tipos principais de autofagia: autofagia macroptica, autofagia microptica e autofagia selectiva. A autofagia macroptica é o tipo mais comum e envolve a formação de autofagossomas grandes que internalizam regiões aleatórias do citoplasma. Já a autofagia microptica é caracterizada pela formação de pequenos autofagossomas que internalizam materiais específicos, como proteínas mal enroladas ou agregadas. Por fim, a autofagia selectiva é um processo em que os autofagossomas internalizam componentes celulares específicos, como mitocôndrias danificadas ou corpos de inclusão anormais, por meio de receptores especializados.

A regulação da autofagia é controlada por uma série de proteínas e fatores de transcrição, incluindo a proteína kinase mTOR (mammalian target of rapamycin), que inibe o processo em condições de nutrientes abundantes, e a proteína ULK1 (Unc-51 like autophagy activating kinase 1), que ativa a autofagia em resposta a estressores celulares ou sinais de fome.

A desregulação da autofagia tem sido associada a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e doenças inflamatórias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que regulem a autofagia pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Intoxicação por manganês, também conhecida como manganismo, é uma condição médica resultante da exposição prolongada a níveis elevados de manganês. O manganês é um metal essencial em pequenas quantidades, mas quando ingerido ou inalado em excesso, pode acumular-se no cérebro e causar efeitos neurológicos adversos.

Os sintomas iniciais da intoxicação por manganês podem incluir fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, insônia e problemas digestivos. À medida que a exposição continua, os sintomas podem piorar e incluir tremores, rigidez muscular, alterações na marcha, disartria (fala arrastada), comportamento anormal e problemas cognitivos. Em casos graves, a intoxicação por manganês pode levar a sintomas semelhantes à doença de Parkinson, como bradicinesia (movimentos lentos), rigidez e tremores.

A intoxicação por manganês geralmente ocorre em indivíduos expostos a poeiras ou fumaças contendo manganês, como trabalhadores em indústrias que envolvem a produção de baterias, aço inoxidável, fertilizantes e outros produtos químicos. A intoxicação também pode ocorrer em pessoas que consomem água contaminada com níveis elevados de manganês.

O diagnóstico da intoxicação por manganês geralmente é baseado nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais que mostram níveis elevados de manganês no sangue ou no cérebro. O tratamento geralmente envolve a remoção da fonte de exposição ao manganês e, em alguns casos, o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. A prevenção é essencial para evitar a intoxicação por manganês, incluindo a monitoração dos níveis de manganês no ambiente de trabalho e na água potável.

Os testes genéticos são exames laboratoriais que visam identificar alterações no material genético, ou seja, no DNA (ácido desoxirribonucleico), presente em nossas células. Esses testes podem detectar variações normais entre indivíduos saudáveis, predisposição a doenças hereditárias ou adquiridas, e até mesmo identificar a origem de determinados traços físicos ou comportamentais.

Existem diferentes tipos de testes genéticos, incluindo:

1. Teste de diagnóstico: Realizado após o nascimento para confirmar a presença de uma mutação genética específica associada a uma doença hereditária ou adquirida.

2. Teste prenatal: Pode ser feito antes do nascimento, durante a gravidez, para detectar possíveis anormalidades cromossômicas ou genes que causem doenças congênitas em o feto.

3. Teste pré-implantação: Realizado em embriões produzidos em laboratório durante processos de fertilização in vitro, com o objetivo de selecionar apenas os embriões sem mutações genéticas associadas a doenças graves.

4. Teste preditivo ou pronóstico: Utilizado para identificar indivíduos assintomáticos que possuam uma predisposição genética a desenvolver determinada doença no futuro, como algumas formas de câncer ou doenças neurodegenerativas.

5. Teste forense: Empregado em investigações criminais e na identificação de vítimas de desastres ou conflitos armados, comparando perfis genéticos entre amostras biológicas e bancos de dados.

6. Teste farmacogenético: Realizado para avaliar a eficácia e segurança da administração de determinados medicamentos, levando em consideração as variações genéticas que podem influenciar no metabolismo desses fármacos.

Os testes genéticos têm implicações éticas, sociais e psicológicas significativas, sendo necessário um acompanhamento adequado por profissionais qualificados para garantir o entendimento correto dos resultados e seus impactos na vida do indivíduo e sua família.

A discinesia induzida por medicamentos (DIM) é um transtorno do movimento caracterizado por movimentos involuntários e anormais do corpo, geralmente afetando a musculatura faccial, língua, tronco e extremidades. Esses movimentos podem ser irregulares, sinuosos, ondulantes ou repetitivos e podem ocorrer em diferentes partes do corpo.

A DIM é geralmente associada ao uso prolongado de certos medicamentos, especialmente antipsicóticos e neurolépticos, usados no tratamento de doenças mentais como esquizofrenia e transtorno bipolar. No entanto, outras classes de medicamentos, como anti-parkinsonianos, antieméticos e agonistas dopaminérgicos também podem estar associados ao desenvolvimento da DIM.

A gravidade dos sintomas pode variar de leve a severa e pode impactar negativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas. Em alguns casos, a interrupção do medicamento causador ou a redução da dose pode resultar em uma resolução completa ou parcial dos sintomas. No entanto, em outros casos, o tratamento pode ser mais desafiador e pode exigir a troca do medicamento causador por outra opção terapêutica ou a adição de medicamentos anticolinérgicos ou anti-colinergicos para controlar os sintomas.

É importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos potenciais efeitos adversos dos medicamentos que prescrevem e monitorem cuidadosamente os pacientes em tratamento prolongado, especialmente aqueles com histórico de transtornos do movimento ou fatores de risco adicionais. Além disso, a educação do paciente sobre os sinais e sintomas da DIM pode ajudar a garantir uma detecção precoce e um tratamento oportuno.

A Insuficiência Autonômica Pura é um termo médico que se refere a uma condição em que o sistema nervoso autónomo, que controla automaticamente as funções corporais involuntárias, falha completamente. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas, como pressão arterial instável, ritmo cardíaco irregular, problemas respiratórios, sudorese anormal, problemas gastrointestinais e perda de reflexos pupilares. A insuficiência autonômica pura pode ser causada por várias condições, incluindo doenças degenerativas do sistema nervoso, lesões na medula espinhal ou no cérebro, infecções e certos medicamentos. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, o transplante de células tronco nervosas pode ser uma opção terapêutica.

Rutenona é uma substância natural extraída de algumas plantas do gênero Lonchocarpus, que crescem principalmente na América do Sul. É conhecido por sua atividade insecticida e pesquisas recentes também sugerem que pode ter propriedades neuroprotetoras.

No entanto, a rotenona também é tóxica para os seres humanos e outros mamíferos quando ingerida ou inalada. Pode causar problemas respiratórios, vômitos, diarréia, dificuldade em coordenar movimentos e convulsões. Além disso, estudos em animais sugerem que a exposição à rotenona pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.

Portanto, é importante manusear a rotenona com cuidado e evitar a exposição desnecessária a este composto.

Os agonistas dopaminérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Esses agentes podem ser usados ​​para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo doenças de Parkinson, transtornos do movimento, e certos transtornos psiquiátricos como a esquizofrenia e o transtorno depressivo maior. Alguns exemplos de agonistas dopaminérgicos incluem a levodopa, a bromocriptina, e o pramipexol.

Os antagonistas dopaminérgicos, por outro lado, bloqueiam os receptores da dopamina e podem ser usados ​​para tratar condições como náuseas e vômitos, transtornos psicóticos, e certos transtornos do movimento. Alguns exemplos de antagonistas dopaminérgicos incluem a fenotiazina, a haloperidol, e a metoclopramida.

Em resumo, os termos "dopaminérgico" refere-se a qualquer substância que tem um efeito sobre os receptores da dopamina no cérebro. Isso pode incluir agonistas, que ativam os receptores, ou antagonistas, que bloqueiam os receptores.

Os Transtornos Cognitivos se referem a um grupo de condições que afetam o pensamento, a memória, a linguagem, a percepção e o julgamento. Esses transtornos podem causar dificuldades na capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias, desempenhar suas atividades profissionais ou manter relacionamentos sociais saudáveis.

Existem diferentes tipos de transtornos cognitivos, incluindo:

1. Demência: É um declínio global e progressivo das funções cognitivas suficiente para interferir no funcionamento social ou profissional. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência.
2. Delírio: Refere-se a uma crença falsa e fixa que não é baseada em realidade e persiste mesmo diante da evidência contrária.
3. Transtorno neurocognitivo leve (TNCL): É um declínio nas habilidades cognitivas que é menos sério do que a demência, mas ainda assim pode interferir na vida diária das pessoas.
4. Desordens amnésicas: São transtornos da memória que podem ser causados por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais e uso de drogas.
5. Transtornos cognitivos adquiridos: São transtornos que ocorrem após uma lesão ou doença cerebral, como um dano no lobo temporal esquerdo que pode causar problemas de linguagem.

Os transtornos cognitivos podem ser causados por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais, uso de drogas e idade avançada. Em alguns casos, os transtornos cognitivos podem ser reversíveis ou tratáveis com terapia, medicamentos ou outras intervenções. No entanto, em outros casos, os transtornos cognitivos podem ser progressivos e irreversíveis.

Paraquat é um herbicida altamente tóxico, usado para controlar plantas indesejadas e embelezamento de gramados. É um líquido incolor a marrom-escuro, com um sabor amargo e muito irritante para os olhos, nariz, garganta e pele.

A exposição ao paraquat pode ocorrer por inalação, ingestão ou contato com a pele ou olhos. A intoxicação grave pode causar danos graves aos pulmões, rins, fígado e outros órgãos, e pode ser fatal em casos severos. Os sintomas de exposição ao paraquat podem incluir irritação dos olhos, nariz, garganta e pele; tosse, falta de ar e dificuldade para respirar; náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia; ritmo cardíaco acelerado; convulsões e coma.

O tratamento da intoxicação por paraquat geralmente requer hospitalização imediata e pode incluir medidas de suporte, como oxigenoterapia e fluidoterapia, além de possível transplante de pulmão em casos graves. Devido à sua alta toxicidade, o paraquat é regulamentado como um agrotóxico restrito em muitos países e sua utilização está proibida em outros.

Agonistas de dopamina são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor, ou mensageiro químico, que desempenha um papel importante na regulação do movimento, emoção, cognição e comportamento rewarding (recompensa).

Existem diferentes tipos de receptores de dopamina no cérebro, e cada agonista de dopamina pode ter uma afinidade ou atividade diferente em relação a esses receptores. Alguns agonistas de dopamina são usados no tratamento de doenças como a doença de Parkinson, que é caracterizada por níveis baixos de dopamina no cérebro e sintomas motores como rigidez, tremores e lentidão dos movimentos.

No entanto, o uso prolongado ou excessivo de agonistas de dopamina pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, confusão, alucinações e compulsões comportamentais, como jogo patológico, hipersexualidade e compras compulsivas. É importante que o uso desses medicamentos seja monitorado cuidadosamente por um profissional de saúde qualificado para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Um Estudo de Associação Genômica Ampla (GWAS, do inglês Genome-Wide Association Study) é um tipo de pesquisa epidemiológica que permite identificar associações estatísticas entre variantes genéticas individuais e fenotipos, como doenças complexas ou características quantitativas. Nesses estudos, milhares ou até mesmo milhões de SNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) são analisados simultaneamente em um grande número de indivíduos, com o objetivo de encontrar variantes genéticas que estejam associadas a um risco aumentado ou diminuído de desenvolver uma determinada doença.

A análise de GWAS é baseada na comparação de frequências alélicas entre casos (indivíduos afetados pela doença) e controles (indivíduos saudáveis). Através da aplicação de estatísticas adequadas, como o teste chi-quadrado ou o teste de Fisher exato, é possível identificar SNPs que apresentam uma associação significativa com o fenótipo em estudo. Esses SNPs podem estar localizados em genes funcionalmente relevantes ou em regiões reguladoras do genoma, fornecendo pistas importantes sobre os mecanismos biológicos envolvidos na patogênese da doença.

É importante ressaltar que, apesar de GWAS terem descoberto muitas variantes genéticas associadas a diversas doenças complexas, essas variações geralmente contribuem apenas com pequenos efeitos para o risco global de desenvolver a doença. Além disso, a interpretação funcional das variantes identificadas pode ser desafiadora, uma vez que muitas delas estão localizadas em regiões não codificantes do genoma ou em haplótipos complexos. Portanto, a integração de dados de diferentes fontes, como expressão gênica, modificações epigenéticas e interações proteína-ADN, é essencial para melhor compreender os mecanismos moleculares subjacentes às associações identificadas por GWAS.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Pemoline é um estimulante do sistema nervoso central (SNC) que foi às vezes usado no tratamento do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Trata-se de uma droga oral, derivada da cafeína, que actua aumentando a libertação de neurotransmissores como a dopamina e a norepinefrina no cérebro.

No entanto, o uso clínico de pemolina foi descontinuado em muitos países, incluindo os EUA, devido a preocupações com a sua segurança. Os efeitos adversos graves associados ao seu uso incluem danos hepáticos, problemas cardiovasculares e psiquiátricos. Além disso, o potencial de abuso e dependência também é uma preocupação com esta droga.

Em resumo, a pemolina era um estimulante do SNC usado no tratamento do TDAH, mas foi descontinuado em muitos países devido a preocupações com a sua segurança e eficácia relativamente às outras opções de tratamento disponíveis.

A selenoproteína W é uma proteína que contém o elemento traçode selênio e pertence a uma família de proteínas antioxidantes. Ela desempenha um papel importante na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs). A selenoproteína W é expressa predominantemente em tecidos de alta energia, como o cérebro e o músculo cardíaco. Ela contém um resíduo de selenocisteína único, que é incorporado na cadeia polipeptídica durante a tradução do ARNm, graças à presença de uma sequência especializada de codificação UGA. Deficiências em selênio podem resultar em níveis reduzidos de selenoproteínas W e, consequentemente, em um aumento da suscetibilidade aos danos oxidativos e outras doenças relacionadas ao estresse oxidativo.

O ácido 3,4-di-hidroxifenilacético é um composto orgânico que pertence à classe dos ácidos fenólicos. Sua fórmula química é C8H8O4 e tem uma massa molecular de 152,12 g/mol.

Este ácido é encontrado naturalmente em vários vegetais e frutas, como no caqui, e também é produzido pelo metabolismo de certos compostos presentes em alguns alimentos, como o resveratrol, um antioxidante presente no vinho tinto.

Na medicina, o ácido 3,4-di-hidroxifenilacético tem sido estudado por suas possíveis propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. Algumas pesquisas sugerem que este composto pode ajudar a proteger as células cerebrais contra danos causados por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.

Entretanto, é importante ressaltar que a maioria dos estudos sobre os efeitos do ácido 3,4-di-hidroxifenilacético foi realizada em culturas celulares ou animais, e ainda são necessários mais estudos clínicos em humanos para confirmar seus benefícios terapêuticos e determinar sua segurança e dosagem adequadas.

A Terapia da Realidade (TR) é um tipo de psicoterapia desenvolvida na década de 1960 por dois psiquiatras, Dr. William Thomas e Dr. Arnold Lazarus. A TR tem como objetivo ajudar os indivíduos a identificarem, confrontarem e modificarem pensamentos irracionais, crenças disfuncionais e comportamentos desadaptativos que estão na raiz de seus problemas emocionais e comportamentais.

A TR é baseada no princípio de que as pessoas muitas vezes criam suas próprias realidades subjetivas, as quais podem ser distorcidas ou desconectadas da realidade objetiva. Essas realidades subjetivas podem levar a pensamentos e comportamentos disfuncionais que podem causar sofrimento emocional e dificultar o funcionamento diário.

A TR é uma abordagem colaborativa e prática, na qual o terapeuta e o cliente trabalham juntos para identificar e desafiar esses pensamentos e crenças disfuncionais, com o objetivo de desenvolver um pensamento mais realista e adaptativo. Isso pode envolver a examinação da evidência para apoiar ou refutar as crenças do cliente, a desconstrução de generalizações excessivas ou distorções cognitivas, e o desenvolvimento de habilidades de solução de problemas e afirmações positivas.

Em resumo, a Terapia da Realidade é uma abordagem psicoterapêutica que visa ajudar as pessoas a identificarem e modificarem pensamentos irracionais e crenças disfuncionais, com o objetivo de promover um pensamento mais realista e adaptativo, e melhorar o bem-estar emocional e comportamental.

As doenças das glândulas sudoríparas referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam as glândulas sudoríparas, órgãos excretores localizados na pele responsáveis pela produção de suor. Existem dois tipos principais de glândulas sudoríparas: as glândulas eccrinas, que são mais numerosas e encontradas em quase toda a superfície da pele, e as glândulas apócrinas, que estão localizadas principalmente nas áreas axilares, anogenitais e mamárias.

Doenças das glândulas sudoríparas podem ser classificadas em dois grupos gerais: quantitativa e qualitativa. Doenças quantitativas envolvem alterações na produção de suor, enquanto as doenças qualitativas envolvem alterações na composição do suor.

1. Doenças quantitativas:

* Hiperidrose (excesso de suor): é uma condição caracterizada pela produção exagerada de suor, geralmente nas mãos, pés, axilas e face. A hiperidrose pode ser primária (idiopática) ou secundária (causada por outras condições médicas, como diabetes, hipertireoidismo ou menopausa).
* Hipoidrose (diminuição da produção de suor): é uma condição rara na qual ocorre uma diminuição na produção de suor, geralmente em todo o corpo. A hipoidrose pode ser causada por neuropatias, lesões ou uso de medicamentos.

2. Doenças qualitativas:

* Bromidrose (suor com cheiro desagradável): é uma condição caracterizada pela produção de suor com um odor forte e desagradável, geralmente nas axilas, pés e genitais. A bromidrose é causada por uma sobrecrescimento bacteriano na pele e pode ser exacerbada pelo estresse, alimentação ou hormônios.
* Suor com sangue: é uma condição rara em que o suor apresenta presença de sangue. Pode ser causada por várias condições médicas, como hemorragias, infecções ou tumores.

Além dessas doenças, a pele também pode apresentar alterações na transpiração devido ao uso de antitranspirantes e desodorantes, que podem bloquear os poros da pele e causar irritação ou inflamação. Em casos graves, essas condições podem levar a infecções bacterianas ou fúngicas na pele.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

"Adrenérgico" é um termo utilizado em medicina e fisiologia para descrever substâncias ou receptores que são ativados por catecolaminas, tais como adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Essas substâncias desempenham um papel importante na regulação de diversas funções corporais, incluindo a frequência cardíaca, pressão arterial, respiração e nível de alerta. Existem diferentes tipos de receptores adrenérgicos, classificados como alfa ou beta, que podem ter efeitos distintos no organismo quando ativados. Por exemplo, a estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a constrição dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial, enquanto a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos pode resultar em aceleração do ritmo cardíaco e broncodilatação. Além disso, os agonistas adrenérgicos são drogas sintéticas que imitam a ação da adrenalina e noradrenalina e podem ser usados no tratamento de várias condições médicas, como asma, hipotensão e choque.

Os gânglios da base são aglomerados de corpos neuronais localizados na base do cérebro, especificamente no telencéfalo. Eles desempenham um papel importante no controle dos movimentos corporais involuntários e na regulação do tônus muscular. Existem três gânglios principais na base: o núcleo caudado, o putâmen e o globo pálido. Juntos, essas estruturas formam o sistema nucléo-estriatal, que é uma parte fundamental do sistema motor extrapiramidal. Lesões ou disfunções nos gânglios da base podem resultar em diversos transtornos neurológicos, como a doença de Parkinson e distonias.

A "cromogranina B" é uma proteína presente no corpo humano, especificamente em grânulos secretores de células neuroendócrinas e de células endócrinas. Ela pertence a uma classe de proteínas chamadas cromograninas, que estão envolvidas na regulação da liberação de neurotransmissores e hormônios.

A cromogranina B desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural dos grânulos secretores e também pode estar envolvida no processo de exocitose, que é a liberação de substâncias químicas das células.

Em termos clínicos, a cromogranina B pode ser usada como um marcador tumoral para detectar e monitorar certos tipos de câncer, como o câncer de tireoide medular e outros tumores neuroendócrinos. Os níveis elevados de cromogranina B no sangue podem indicar a presença de um tumor neuroendócrino ou sua recidiva. No entanto, é importante notar que a interpretação dos níveis de cromogranina B deve ser feita com cuidado e em conjunto com outros exames diagnósticos, pois outras condições médicas podem também afetar seus níveis séricos.

"Accidents by Falls" ou "Acidentes por Quedas" é a designação dada em medicina para lesões corporais que ocorrem como resultado de uma pessoa cair ou ser empurrada para baixo. Estes acidentes podem acontecer em qualquer lugar, tais como em casa, no trabalho, durante as atividades desportivas ou em outros ambientes públicos. As quedas podem resultar em diferentes tipos de lesões, dependendo da altura da queda, da superfície de impacto e da saúde geral da pessoa. Lesões comuns incluem fraturas ósseas, contusões, cortes e escoriações, além de possíveis lesões cerebrais ou medulares, dependendo da gravidade do acidente. Fatores de risco para acidentes por quedas podem incluir idade avançada, condições médicas pré-existentes, uso de medicamentos que afetam o equilíbrio ou a coordenação, e ambientes inseguros ou desorganizados.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

A Doença de Parkinson Pós-Encefalítica (DPPE) é uma forma rara de doença de Parkinson que ocorre como complicação de algumas infecções, geralmente virais. Ela foi descrita pela primeira vez em 1917, após uma pandemia global de gripe em 1916-1918, quando muitos sobreviventes do vírus da gripe espanhola desenvolveram sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.

A DPPE é causada por lesões no sistema nervoso central, principalmente no cérebro, que ocorrem como consequência de uma infecção prévia. A doença afeta o sistema nervoso simpático e parasimpático, resultando em sintomas motores e não motores.

Os sintomas da DPPE podem incluir:

1. Rigidez muscular
2. Bradicinesia (lentidão de movimentos)
3. Tremores em repouso
4. Instabilidade postural
5. Problemas de equilíbrio e coordenação
6. Fala arrastada ou monótona
7. Dificuldade em engolir
8. Depressão e ansiedade
9. Confusão mental e demência em estágios avançados

Apesar de sua semelhança clínica com a doença de Parkinson idiopática, a DPPE tem um curso clínico diferente, com sintomas que se desenvolvem mais rapidamente e geralmente levam a uma piora mais rápida da função motora. Além disso, os pacientes com DPPE podem apresentar sinais neurológicos adicionais, como rigidez oculomotora, midríase (dilatação pupilar persistente) e problemas de controle dos movimentos oculares.

O diagnóstico diferencial entre a doença de Parkinson idiopática e a DPPC pode ser desafiador e geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, incluindo a história clínica detalhada, exame neurológico completo e, em alguns casos, estudos de imagem avançados ou testes laboratoriais específicos. O tratamento da DPPC geralmente inclui medicamentos anticolinérgicos, levodopa e dopaminérgicos agonistas, mas o prognóstico é geralmente pior do que na doença de Parkinson idiopática.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

A destreza motora refere-se à capacidade de um indivíduo de executar movimentos finos e grossos com precisão, eficiência e fluidez. Ela é mediada pelo sistema nervoso central e envolve a integração de informações sensoriais, cognitivas e motoras para controlar as respostas musculoesqueléticas necessárias para realizar uma tarefa específica. A destreza motora pode ser dividida em duas categorias principais:

1. Destreza motora fina: refere-se à capacidade de controlar movimentos precisos e controlados de mãos, dedos e outras extremidades pequenas, como escrever, desenhar, manipular objetos delicados ou tocar um instrumento musical.
2. Destreza motora grossa: refere-se à capacidade de controlar movimentos mais amplos e poderosos envolvendo tronco, pernas e outras extremidades maiores, como correr, saltar, andar de bicicleta ou jogar um esporte.

A destreza motora é desenvolvida ao longo da vida, desde a infância até à idade adulta, através do aprendizado e prática contínuos. Ela pode ser afetada por vários fatores, como deficiências congênitas ou adquiridas, doenças neurológicas, lesões, envelhecimento e falta de exercício físico regular. A avaliação da destreza motora é importante em diversos campos, como educação, saúde pública, reabilitação e desempenho esportivo, para identificar deficiências, monitorar o progresso e desenvolver estratégias de intervenção e treinamento adequadas.

Em genética, a penetrância refere-se à probabilidade de que um indivíduo com um gene específico ou mutação genética manifeste a característica associada a esse gene. É expressa como uma fração ou porcentagem daqueles que carregam o gene e realmente desenvolvem a condição genética.

A penetrância pode ser classificada como:

1. Penetrância completa: Quando quase todos os indivíduos com o gene manifestam a característica (por exemplo, 95% ou mais).
2. Penetrância incompleta: Quando apenas alguns dos indivíduos com o gene desenvolvem a característica (menos de 95%).
3. Penetrância variável: Quando a expressão da característica varia entre os indivíduos que carregam o mesmo gene, podendo ser afetada por fatores ambientais ou outros genes interações.

Apenas porque alguém tenha um gene associado a uma doença genética não significa necessariamente que eles desenvolverão a doença; a probabilidade depende da penetrância desse gene específico.

As técnicas estereotáxicas são métodos cirúrgicos minimamente invasivos que envolvem a utilização de sistemas de coordenadas tridimensionais para localizar e atingir com precisão estruturas específicas do cérebro ou outros órgãos. Essas técnicas geralmente empregam a fixação da cabeça ou do corpo do paciente em um dispositivo especial, além de imagens diagnósticas (como TC ou RM) para planificar e guiar o procedimento. O objetivo é realizar procedimentos cirúrgicos com menor trauma para os tecidos circundantes, reduzindo assim os riscos e promovendo uma rápida recuperação do paciente. As aplicações clínicas das técnicas estereotáxicas incluem biopsias, tratamento de tumores cerebrais, neuroestimulação, e cirurgia funcional (como a correção de movimentos involuntários em doenças como a Doença de Parkinson).

As proteínas vesiculares de transporte de monoamina são tipos específicos de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial no processo de recaptura de neurotransmissores monoaminérgicos, como a serotonina, dopamina, norepinefrina e histamina, nas sinapses dos neurônios. Estas proteínas são encontradas principalmente em vesículas sinápticas e permitem o transporte ativo de monoaminas do citosol para o interior das vesículas, contra o gradiente de concentração.

Existem duas famílias principais de proteínas vesiculares de transporte de monoamina: a família de transportadores de solutos SLC18 (que inclui VMAT1 e VMAT2) e a família de transportadores de solutos SLC29 (que inclui entropicamente ENT1 e ENT2). A proteína VMAT2 é a mais estudada e expressa em neurônios do sistema nervoso central, enquanto VMAT1 é predominantemente encontrada em neurônios do sistema nervoso periférico.

A atividade destas proteínas de transporte é fundamental para regular a neurotransmissão monoaminérgica e garantir a homeostase sináptica. Além disso, os inibidores dos transportadores vesiculares de monoamina (IVTMs) são frequentemente usados como fármacos terapêuticos no tratamento de vários transtornos neurológicos e psiquiátricos, incluindo depressão, ansiedade e transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

Os Transtornos do Controle de Impulsos (TCI) são um grupo de condições mentais em que as pessoas têm dificuldade em resistir a impulsos, tentações ou em controlar comportamentos desadaptativos. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela American Psychiatric Association, os TCI incluem uma variedade de transtornos caracterizados por atos impulsivos ou falta de consideração pelas consequências.

Alguns exemplos de TCI incluem:

1. Transtorno Explosivo Intermitente (TEI): Caracterizado por explosões frequentes e desproporcionais de raiva, agressão e comportamento destrutivo.
2. Cleptomania: Compulsão em roubar itens, geralmente sem valor prático ou necessidade.
3. Jogo Patológico (Jogatina): Perda do controle sobre o jogo, levando a consequências negativas na vida pessoal, profissional e financeira.
4. Piromania: Compulsão em iniciar incêndios deliberadamente.
5. Tricotilomania: Comportamento compulsivo de puxar os próprios cabelos, levando à calvície ou danos na área afetada.
6. Transtorno da Excitação Sexual Persistente (TESP): Persistência ou recorrência de pensamentos sexuais e fantasias que causam angústia clinicamente significativa ou dificultam o funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes.
7. Dermatotilexomania: Comportamento compulsivo de arranhar a própria pele, levando à lesão cutânea e cicatrizes.
8. Transtorno do Uso de Substâncias (TUS): Perda do controle sobre o uso de drogas ou álcool, levando a consequências negativas na vida pessoal, profissional e financeira.

É importante notar que esses transtornos podem coexistir com outros problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtorno de personalidade. Além disso, o tratamento pode envolver uma combinação de terapia comportamental, farmacoterapia e suporte social. Se você ou alguém que conhece está lutando com um desses transtornos, é recomendável procurar ajuda profissional o mais breve possível.

De acordo com a medicina, sonhos são experiências mentais que ocorrem durante diferentes estágios do sono, especialmente durante o sono REM (movimento rápido dos olhos). Durante os sonhos, as pessoas podem experimentar uma variedade de pensamentos, emoções, sensações e imagens, geralmente em forma de narrativas sequenciais. Embora a maioria dos sonhos ocorra durante o sono REM, é possível sonhar em outros estágios do sono também. A função exata dos sonhos ainda não está totalmente esclarecida, mas acredita-se que eles desempenhem um papel na memória, aprendizagem, e processamento emocional.

As Proteínas Serina- Treonina Quinases (STKs, do inglés Serine/Threonine kinases) são um tipo de enzima que catalisa a transferência de grupos fosfato dos nucleotídeos trifosfatos (geralmente ATP) para os resíduos de serina ou treonina em proteínas, processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional é fundamental para a regulação de diversas vias bioquímicas no organismo, incluindo o metabolismo, crescimento celular, diferenciação e apoptose.

As STKs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como por exemplo na transdução de sinais celulares, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse oxidativo e na ativação ou inibição de diversas cascatas enzimáticas. Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as STKs têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

A degradação mitocondrial, também conhecida como disfunção mitocondrial, refere-se a um grupo de condições em que as mitocôndrias, as centrais energéticas das células, não conseguem funcionar adequadamente. As mitocôndrias são responsáveis por produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular. Quando as mitocôndrias estão danificadas ou não funcionam corretamente, a produção de ATP é reduzida, resultando em uma variedade de sintomas e condições de saúde.

A degradação mitocondrial pode ser causada por vários fatores, incluindo mutações genéticas, exposição a toxinas ambientais, estresse oxidativo, idade avançada e doenças crónicas. Esses fatores podem levar à acumulação de danos nas mitocôndrias, reduzindo sua capacidade de produzir energia e aumentando a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem causar mais danos às células.

Os sintomas da degradação mitocondrial podem variar dependendo da gravidade do dano mitocondrial e dos órgãos afetados. Eles podem incluir fadiga crónica, dor muscular, problemas neurológicos, problemas cardiovasculares, diabetes, doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições de saúde graves.

O tratamento da degradação mitocôndrial geralmente se concentra em abordar os fatores subjacentes que contribuem para o dano mitocondrial, como fornecer suporte nutricional adequado, reduzir a exposição a toxinas ambientais e minimizar o estresse oxidativo. Em alguns casos, medicamentos ou terapias complementares podem ser usados para ajudar a proteger as mitocôndrias e melhorar sua função. No entanto, o tratamento da degradação mitocondrial pode ser complexo e requer uma abordagem individualizada para cada pessoa.

O benzoato de sódio é um composto químico utilizado como conservante em alimentos e cosméticos. Sua fórmula química é NaC6H5CO2 e é derivado do ácido benzóico. É solúvel em água e é usado para inibir o crescimento de fungos e bactérias indesejáveis em produtos alimentícios e cosméticos.

Na medicina, o benzoato de sódio pode ser utilizado como um agente terapêutico para tratar a intoxicação por salicilatos, uma vez que é capaz de desintoxicar o corpo ao combinar-se com os sais de salicilato e torná-los mais solúveis na urina, facilitando assim sua excreção.

É importante ressaltar que o uso excessivo de benzoato de sódio pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como irritação gastrointestinal, náuseas, vômitos e diarréia. Portanto, seu consumo deve ser controlado e dentro dos limites recomendados.

Uma entrevista psiquiátrica padronizada é um método estruturado e sistemático de conduzir avaliações psiquiátricas, geralmente usadas em pesquisas clínicas ou contextos de diagnóstico. Ela segue um roteiro pré-determinado de perguntas e domínios a serem abordados, com o objetivo de obter informações confiáveis e comparáveis sobre os sintomas, história clínica, funcionamento social e psicológico, e outros aspectos relevantes do indivíduo avaliado. A entrevista é conduzida por um profissional treinado, geralmente um psiquiatra ou psicólogo clínico, seguindo procedimentos e critérios de avaliação bem definidos, o que possibilita uma maior padronização, confiabilidade e validade dos dados coletados. Além disso, algumas entrevistas psiquiátricas padronizadas incluem escalas ou instrumentos específicos para avaliar a gravidade dos sintomas e o nível de comprometimento funcional do indivíduo.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

O complexo de endopeptidases do proteassoma é um importante sistema enzimático encontrado em células eucarióticas, responsável por desempenhar um papel fundamental no processamento e degradação de proteínas intracelulares. Este complexo enzimático é composto por quatro partículas catalíticas (β1, β2, β5 e, em alguns casos, β1i/LMP2, β2i/MECL-1 e β5i/LMP7) e outras subunidades estruturais que formam um anel proteico.

As endopeptidases do proteassoma são capazes de clivar ligações peptídicas específicas em proteínas, gerando péptidos curtos que podem ser posteriormente processados e apresentados às células imunológicas como epítopos. Este mecanismo é essencial para a regulação da resposta imune, a eliminação de proteínas danificadas ou desnaturadas, e o controle do ciclo celular e diferenciação celular.

Além disso, as endopeptidases do proteassoma estão envolvidas no processamento e ativação de diversos fatores de transcrição, hormônios e citocinas, além de desempenharem um papel crucial na regulação da resposta ao estresse celular e no mecanismo de morte celular programada, ou apoptose.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, o complexo de endopeptidases do proteassoma tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de fármacos que possam modular seu funcionamento, com potencial aplicação em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e infecções virais.

Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).

Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:

* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação

Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.

Ubiquitina é uma pequena proteína altamente conservada que desempenha um papel fundamental no sistema de ubiquitinação, um mecanismo regulador importante em células eucarióticas. O processo de ubiquitinação envolve a marcação de outras proteínas com moléculas de ubiquitina, o que pode levar à sua degradação, localização intracelular alterada ou modulação das interações proteína-proteína.

A ubiquitina é adicionada a substratos proteicos específicos por meio de um processo em três etapas envolvendo uma cascata enzimática: activação (E1), conjugação (E2) e ligase (E3). A ubiquitina ativada é transferida para a proteína alvo através da ação sequencial das E2 e E3, resultando na formação de uma ligação isopeptídica entre o grupo carboxila terminal da ubiquitina e um resíduo de lisina no substrato. As moléculas adicionais de ubiquitina podem ser adicionadas às ubiquitinas pré-existentes, levando à formação de cadeias poliubiquitinas com diferentes configurações topológicas e extensões.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse, resposta imune, diferenciação celular e apoptose. Além disso, alterações no sistema de ubiquitinação têm sido associadas a várias doenças humanas, como doenças neurodegenerativas, câncer e desordens imunes.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

A "Expansão de repetições de DNA" é um fenômeno genético em que uma sequência específica de DNA, composta por unidades de repetição nucleotídica, se alonga e se repete mais vezes do que o normal. Essas expansões geralmente ocorrem em regiões não-codificantes do DNA e podem levar a várias doenças genéticas, dependendo da localização e do tamanho da expansão.

As repetições de DNA são sequências de nucleotídeos que se repetem uma ou mais vezes em fila. Normalmente, essas repetições variam de 2 a 6 nucleotídeos por unidade de repetição e ocorrem em todo o genoma humano. No entanto, em algumas regiões específicas do DNA, as repetições podem se expandir e acumular mais unidades de repetição ao longo das gerações. Quando esse número de repetições ultrapassa um determinado limite, pode levar a alterações na estrutura e função do DNA, resultando em doenças genéticas.

As doenças associadas à expansão de repetições de DNA incluem: Doença de Huntington, Ataxia de Friedreich, Distrofia miotônica de Steinert, Esclerose lateral amiotrófica (ELA) e Doença de Alzheimer familiar. Cada doença está associada a diferentes sequências de repetição e localizações específicas no genoma humano.

Em resumo, a expansão de repetições de DNA é um fenômeno genético em que uma sequência específica de DNA se alonga e se repete mais vezes do que o normal, podendo levar a várias doenças genéticas.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

A di-hidroxifenilalanina (DOPA) é um aminoácido que ocorre naturalmente no corpo humano e é produzido a partir da tirosina, outro aminoácido. A DOPA contém um grupo fenol com dois grupos hidróxidos (-OH) adjacentes, o que a torna uma importante precursora na síntese de catecolaminas, tais como dopamina, noradrenalina e adrenalina. Essas substâncias desempenham um papel crucial no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular, regulando diversas funções corporais, como a pressão arterial, o humor, a atenção e a memória.

A DOPA também é encontrada em algumas plantas e é utilizada em medicina humana para tratar doenças neurológicas, como a Doença de Parkinson, na qual os níveis de dopamina no cérebro estão reduzidos. O tratamento com DOPA pode ajudar a aliviar os sintomas da doença, melhorando a motricidade e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o uso prolongado de DOPA pode levar ao desenvolvimento de efeitos colaterais e à diminuição da sua eficácia terapêutica.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Fungicidas industriais são substâncias químicas ou agentes biológicos utilizados para destruir, impedir o crescimento e controlar fungos nocivos em ambientes industriais. Esses fungicidas podem ser empregados em diversos setores, como a agricultura, silvicultura, produção de alimentos processados, indústrias farmacêuticas e cosméticas, entre outros.

Os fungos industriais podem causar problemas significativos, como a deterioração dos materiais, danos às estruturas, perda de produtividade nas culturas agrícolas e contaminação de alimentos e medicamentos. Assim, os fungicidas industriais desempenham um papel crucial na prevenção e manejo desses problemas.

Alguns exemplos de fungicidas industriais incluem o clorotalonil, tiabendazol, propiconazol, e captan. É importante ressaltar que esses produtos devem ser utilizados com cautela, seguindo as orientações do fabricante e as normas regulamentares locais, para minimizar os riscos à saúde humana, animais e meio ambiente.

Simpatolíticos são um tipo de medicamento utilizado para bloquear os efeitos do sistema simpático, que é parte do sistema nervoso autônomo responsável por controlar as respostas do corpo a situações estressantes. O sistema simpático desencadeia a "luta ou fuga" response, aumentando a frequência cardíaca, pressão arterial e respiração, entre outros efeitos.

Simpatolíticos atuam inibindo a liberação de neurotransmissores noradrenalina e adrenalina (também conhecidas como epinefrina) dos neurônios simpáticos pré-ganglionares, o que resulta em uma redução da atividade do sistema simpático.

Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de várias condições médicas, incluindo hipertensão (pressão alta), glaucoma, ansiedade e taquicardia supraventricular (ritmo cardíaco acelerado). Alguns exemplos de simpatolíticos incluem clonidina, guanfacina, prazosin, terazosin e bisoprolol.

É importante notar que os simpatolíticos podem causar efeitos colaterais, como boca seca, tontura, sonolência, fadiga e hipotensão (pressão arterial baixa). Além disso, a interrupção abrupta do uso de alguns simpatolíticos pode resultar em um aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco. Portanto, é importante que os pacientes consultem um médico antes de parar de usar esses medicamentos.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

O neostriado, também conhecido como putâmen, é a maior estrutura da base de movimento. É uma parte importante do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel crucial no planejamento, iniciação e controle dos movimentos voluntários finos e complexos. O neostriado recebe entrada de várias regiões corticais e tálâmicas e envia projeções para o globo pálido interno e externo e a substantia nigra pars reticulata. Essas conexões permitem que o neostriado ajude a coordenar e modular a atividade dos músculos esqueléticos para produzir movimentos suaves e precisos. Lesões ou doenças no neostriado podem resultar em distúrbios do movimento, como coreia, distonia e parkinsonismo.

Herbicidas são substâncias químicas ou misturas utilizadas para controlar, matar ou impedir o crescimento de plantas daninhas ou não desejadas. Eles são frequentemente usados em agricultura, jardinagem e no controle de vegetação em áreas como estradas, ferrovias e parques. Existem diferentes tipos de herbicidas, que atuam de maneira seletiva, ou seja, matando apenas determinados tipos de plantas, enquanto outras permanecem ilesas; ou inibindo o crescimento de qualquer vegetação, sendo então chamados de herbicidas totais. O uso de herbicidas pode trazer benefícios em termos de aumento da produtividade e controle da vegetação, mas também pode acarretar riscos ambientais e para a saúde humana se não forem utilizados corretamente ou de forma responsável.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

A "Análise e Desempenho de Tarefas" (Task Analysis and Performance) é um método de avaliação e design na área da ergonomia, psicologia e ciência da computação que tem como objetivo identificar, descrever e entender as tarefas que os usuários executam em um determinado contexto. Essa análise permite avaliar o desempenho dos usuários enquanto realizam essas tarefas, bem como identificar possíveis problemas ou oportunidades de melhoria no design do sistema ou produto.

A análise e desempenho de tarefas geralmente envolve as seguintes etapas:

1. Identificação das tarefas que os usuários precisam realizar;
2. Descrição detalhada das etapas e ações necessárias para completar cada tarefa;
3. Análise do desempenho dos usuários enquanto realizam as tarefas, incluindo o tempo gasto, erros cometidos e nível de satisfação;
4. Identificação de possíveis problemas ou dificuldades que os usuários enfrentam ao realizar as tarefas;
5. Recomendações de design para melhorar o desempenho dos usuários e reduzir as dificuldades identificadas.

A análise e desempenho de tarefas é uma ferramenta útil em diversas áreas, como no design de interfaces humanos-computador, na avaliação de sistemas complexos e no treinamento de usuários em novos softwares ou equipamentos.

Amloidos são agregados anormais e insolúveis de proteínas ou peptídeos que se acumulam em tecidos e órgãos do corpo. Essas acumulações podem levar ao desenvolvimento de várias doenças, conhecidas como doenças amiloidose. Existem diferentes tipos de amiloidoses, dependendo da proteína específica que se acumula. Alguns exemplos incluem a amiloidose AL (associada à produção anormal de uma imunoglobulina leve), a amiloidose AA (associada à inflamação crônica) e a doença de Huntington amiloidótica (associada à mutação do gene huntingtina).

Os amiloides têm uma estrutura molecular em forma de fita beta, o que significa que as moléculas de proteínas estão arranjadas em hélices paralelas. Essa estrutura é propensa a se agregar e formar fibrilas amiloides, que são resistentes à degradação e podem causar danos teciduais ao longo do tempo. A acumulação de amiloides pode levar a disfunção orgânica, insuficiência orgânica e, em alguns casos, morte.

A detecção de amiloidose geralmente requer uma combinação de exames laboratoriais, imagiologia e biópsia tecidual. O tratamento depende do tipo específico de amiloidose e pode incluir terapias farmacológicas, quimioterapia, transplante de medula óssea ou simplesmente gerenciamento dos sintomas associados à doença.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Desempenho psicomotor refere-se à capacidade de uma pessoa em realizar habilidades físicas e mentais complexas que requerem a integração de informação sensorial, processamento cognitivo e resposta motora fina e grossa. Isso inclui habilidades como coordenação mano-motora, equilíbrio, resistência, força, flexibilidade, velocidade de reação e raciocínio espacial. O desempenho psicomotor é frequentemente avaliado em exames clínicos e neurológicos para avaliar possíveis problemas ou deficiências no sistema nervoso central que podem estar afetando as habilidades motoras e cognitivas de um indivíduo.

Os Receptores Dopaminérgicos são proteínas transmembranares encontradas em neurônios e outras células que se ligam à dopamina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso central. Existem cinco subtipos principais de receptores dopaminérgicos, divididos em duas famílias: D1-like (que inclui os subtipos D1 e D5) e D2-like (que inclui os subtipos D2, D3 e D4). A ligação da dopamina a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares que desempenham um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e comportamentais, como o controle motor, a motivação, a recompensa, a cognição e a emoção. Alterações nos sistemas dopaminérgicos e nos receptores dopaminérgicos têm sido associadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, o transtorno obsessivo-compulsivo, a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

Los cuerpos de inclusión son estructuras anormales encontradas dentro de las células. Se componen de material proteico acumulado y otras sustancias celulares. A menudo, se asocian con diversas condiciones médicas, como enfermedades neurodegenerativas y trastornos genéticos.

Existen diferentes tipos de cuerpos de inclusión, y cada uno tiene su propia composición química y patología subyacente. Algunos ejemplos comunes incluyen:

1. Cuerpos de Lewy: Se asocian con la enfermedad de Parkinson y la demencia con cuerpos de Lewy. Están compuestos principalmente por alfa-sinucleína anormalmente plegada y se encuentran en el citoplasma de las neuronas.

2. Cuerpos de inclusión neurofibrilares (NFT): Se asocian con la enfermedad de Alzheimer y otras demencias. Están compuestos por proteína tau hiperfosforilada y se encuentran en el citoplasma de las neuronas.

3. Cuerpos de inclusión de cuerpo extraño (IBC): Se asocian con trastornos neurodegenerativos como la paraplejía espástica familiar con distrofia muscular periférica y la enfermedad de Lafora. Están compuestos por glucógeno anormalmente acumulado y se encuentran en el citoplasma de las células nerviosas.

4. Cuerpos de inclusión de cromatina: Se asocian con trastornos genéticos como la síndrome de Cockayne y la progeria. Están compuestos por ADN condensado y proteínas asociadas y se encuentran en el núcleo de las células.

La presencia de cuerpos de inclusión puede ser útil en el diagnóstico y clasificación de diversas enfermedades, aunque su función precisa sigue siendo objeto de investigación.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Autópsia, também conhecida como necroscopia, é o exame minucioso e sistemático de um cadáver, realizado por um médico especialista em patologia (patologista), com o objetivo de determinar a causa exacta da morte, as doenças que a pessoa tinha, o processo patológico que levou à morte e outras informações relevantes para a saúde pública ou para os interesses dos familiares do falecido. A autópsia pode incluir uma variedade de técnicas, como a observação visual, a secção de tecidos e órgãos, a análise de fluidos corporais e a utilização de métodos de imagiologia médica. Os resultados da autópsia podem ser usados para fins legais, clínicos ou educacionais, e são essenciais para a investigação de mortes inesperadas, suspeitas ou de causas desconhecidas.

O Complexo I de Transporte de Elétrons, também conhecido como NADH-ubiquinone oxidorreduzase, é uma importante enzima envolvida no processo de respiração celular e produção de energia em organismos vivos. Ele desempenha um papel crucial na cadeia transportadora de elétrons, localizada na membrana mitocondrial interna em eucariotos ou na membrana citoplasmática em procariotos.

A função principal do Complexo I é catalisar a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleótido reduzido) para a ubiquinona (coenzima Q), um processo que gera energia sob forma de gradiente de prótons através da membrana. Esse gradiente de prótons é então convertido em ATP (adenosina trifosfato) pela ATP sintase, fornecendo energia para as células.

A estrutura do Complexo I consiste em várias subunidades proteicas e cofatores, incluindo flavinas e centros de ferro-enxofre. Sua atividade é regulada por diversos fatores e está associada a diversas doenças mitocondriais e neurológicas quando sua função está comprometida.

Monoamino oxidases (MAOs) são um tipo de enzima que desempenham um papel importante no sistema nervoso central e outros sistemas corporais. Existem dois tipos principais de MAOs, MAO-A e MAO-B, cada uma das quais é encontrada em diferentes locais no corpo e tem diferentes funções.

MAO-A é responsável pela quebra de monoaminas excitatórias, como noradrenalina, adrenalina e serotonina. MAO-B, por outro lado, é responsável pela quebra de monoaminas inibitórias, como a dopamina. Além disso, MAO-B também desempenha um papel na degradação da beta-feniletilamina e feniletilamina, substâncias químicas presentes em alguns alimentos e drogas que podem afetar o estado de humor e a percepção.

As MAOs são encontradas no tecido nervoso periférico, fígado e intestino delgado, bem como no cérebro. Eles ajudam a regular os níveis de neurotransmissores no cérebro, o que é importante para manter um equilíbrio emocional saudável e outras funções corporais importantes.

Algumas pessoas podem ter níveis anormalmente altos ou baixos de MAOs, o que pode levar a problemas de saúde mental ou outros sintomas. Por exemplo, algumas pessoas com depressão podem ter níveis reduzidos de MAO, enquanto outras podem ter níveis elevados de MAO que levam à diminuição dos níveis de neurotransmissores no cérebro.

Existem alguns medicamentos que inibem a atividade das MAOs, como os antidepressivos tricíclicos e os inibidores da MAO (IMAOs). Esses medicamentos podem aumentar os níveis de neurotransmissores no cérebro e são frequentemente usados para tratar a depressão resistente a outros tratamentos. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais graves se tomados com certos alimentos ou medicamentos, portanto, é importante seguir as instruções cuidadosamente quando se toma esses medicamentos.

Tremor é um tipo de movimento involuntário, rhythmic e repetitivo que pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços ou mãos. Ele se manifesta como uma vibração ou oscilação que pode ser sentida e/ou vista na extremidade afetada. Os tremores podem ocorrer em diferentes situações, como em repouso, ao manter uma posição mantida, durante um movimento ou com a ação intencional. A intensidade do tremor pode variar de leve a severa e pode piorar com o estresse, a fatiga, as emoções intensas ou a exposição ao frio. Embora os tremores sejam frequentemente associados à doença de Parkinson e outras condições neurológicas, eles também podem ser um sintoma de diversos distúrbios ou condições médicas, como disfunção da tireoide, uso de certos medicamentos, abstinência de álcool ou drogas, lesões cerebrais e outros transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa do tremor pode ser desconhecida, o que é chamado de tremor essencial.

Neurotoxinas são substâncias químicas que são tóxicas para o sistema nervoso. Eles podem danificar, destruir ou interromper o funcionamento dos neurônios, células do sistema nervoso responsáveis por receber, processar e transmitir informações no corpo. A exposição a neurotoxinas pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo da área do sistema nervoso afetada. Esses sintomas podem incluir problemas cognitivos, memória prejudicada, alterações de humor, dificuldades de coordenação, convulsões e paralisia. Algumas neurotoxinas comuns incluem chumbo, mercúrio, organofosfatos (usados em pesticidas) e certos tipos de algas azuis tóxicas. A exposição a essas toxinas pode ocorrer por meio da ingestão, inalação ou contato com a pele.

Terapia por Exercício é um tipo de tratamento médico e reabilitação que envolve a prescrição e orientação de exercícios físicos específicos, desenvolvidos e supervisionados por profissionais de saúde qualificados, como fisioterapeutas ou treinadores especializados em exercícios terapêuticos.

O objetivo da Terapia por Exercício é promover a melhora dos aspectos físicos e funcionais do paciente, buscando aliviar sintomas, prevenir ou reverter danos à saúde, restaurar a função fisiológica normal e otimizar o desempenho físico. Essa abordagem é amplamente utilizada para tratar diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, pulmonares, neuromusculoesqueléticas, metabólicas e psiquiátricas.

A Terapia por Exercício pode incluir uma variedade de atividades físicas, tais como caminhadas, corrida, natação, musculação, alongamento, exercícios de equilíbrio e flexibilidade, além de treinos específicos para habilidades funcionais. A intensidade, duração e frequência dos exercícios são adaptados às necessidades individuais do paciente, considerando sua condição clínica, limitações físicas, objetivos terapêuticos e tolerância ao esforço.

A Terapia por Exercício é geralmente segura e eficaz quando realizada sob a supervisão adequada de profissionais qualificados. Ela pode contribuir para o alívio da dor, redução do estresse, melhora da qualidade de vida, aumento da força e resistência muscular, correção da postura, manutenção do peso saudável, prevenção de lesões e doenças crônicas, e reabilitação após eventos médicos ou cirúrgicos.

Proteínas Quinases são um tipo específico de enzimas (proteínas que catalisam reações químicas em outras moléculas) que transferem grupos fosfato a partir de moléculas de ATP para certos sítios de aminoácidos específicos em outras proteínas. Este processo, chamado fosforilação, pode ativar ou desativar as funções da proteína-alvo e desempenhar um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo, crescimento celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e sinalização celular.

Existem centenas de proteínas quinases diferentes em células vivas, e elas variam na sua especificidade para as proteínas-alvo e os aminoácidos alvo. Algumas proteínas quinases são constitutivamente ativas, enquanto outras são ativadas por sinais externos ou internos que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua ativação. A desregulação das proteínas quinases pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Proteólise é um processo bioquímico no qual proteínas são quebradas em peptídeos ou aminoácidos individuais por enzimas chamadas proteases ou peptidases. Essa reação de degradação ocorre em condições fisiológicas e desempenha funções importantes, como a regulação do metabolismo de proteínas, ativação e inativação de proteínas, processamento e digestão de proteínas. No entanto, a proteólise excessiva ou inadequada pode estar relacionada a diversos distúrbios fisiopatológicos, como doenças neurodegenerativas e câncer.

A Saúde da Família, também conhecida como Cuidado Primário Familiar, é um modelo de atenção à saúde centrado na família e na comunidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Saúde da Família como "um processo continuo de promoção, proteção e restauração da saúde de pessoas, famílias e comunidades, organizado em torno dos needs de saúde do indivíduo e da família e da comunidade, e baseado no desenvolvimento de uma relação contínua de parceria entre prestadores de cuidados de saúde, consumidores individuais de cuidados de saúde e a comunidade".

O objetivo principal da Saúde da Família é fornecer atendimento integral, contínuo e coordenado a indivíduos e famílias, com foco na prevenção de doenças e no manejo das condições crônicas. Isso inclui a prestação de serviços clínicos e não clínicos, como promoção da saúde, detecção precoce de problemas de saúde, manejo de doenças agudas e crônicas, gestão de casos complexos e coordenação com outros provedores de cuidados de saúde e serviços sociais.

A Saúde da Família é geralmente fornecida por uma equipe multiprofissional de prestadores de cuidados de saúde, incluindo médicos de família, enfermeiros, trabalhadores sociais, psicólogos e outros especialistas, que trabalham em estreita colaboração para fornecer atendimento integral e coordenado aos pacientes. A Saúde da Família também enfatiza a importância da participação ativa dos pacientes e das famílias no cuidado de saúde, com o objetivo de promover a autogestão e melhorar os resultados de saúde.

Tiazídios são uma classe de diuréticos, que são medicamentos usados para aumentar a excreção de urina. Eles funcionam inibindo a reabsorção de sódio no túbulo contornado distal do néfron no rim. Isso resulta em uma maior concentração de sódio nos túbulos renais, o que leva à osmose e à excreção adicionais de água.

A classe de tiazídios inclui medicamentos como a hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica.

Embora geralmente bem tolerados, os tiazídios podem causar efeitos colaterais como desidratação, hipotensão ortostática, hipercalcemia, hipocalemia, hipomagnesemia, hiperglicemia e aumento de colesterol e triglicérides séricos. Além disso, o uso prolongado de tiazídios pode levar ao desenvolvimento de diabetes mellitus e deficiência de potássio. Portanto, é importante que os pacientes que tomam tiazídios sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer efeitos colaterais ou complicações relacionadas à medicação.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

O Fator Neurotrófico Derivado de Linhagem de Célula Glial (GDNF, do inglés Glial Cell Line-Derived Neurotrophic Factor) é um fator neurotrófico que desempenha um papel importante no desenvolvimento, sobrevivência e manutenção dos neurônios, especialmente nos sistemas nervoso periférico e central. Ele pertence à família das proteínas de crescimento e é sintetizado por células gliais e outros tipos celulares. O GDNF tem um efeito neuroprotetor e promove a diferenciação e sobrevivência de neurônios dopaminérgicos, o que faz com que seja objeto de estudos como possível tratamento para doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

Neurologia é um ramo da medicina que se concentra no diagnóstico, tratamento e estudo dos distúrbios do sistema nervoso central e periférico, incluindo o cérebro, medula espinhal, nervos cranianos, músculos e sistemas nervosos autônomos. Os neurologistas são médicos especializados em neurologia que avaliam e tratam condições como doenças cerebrovasculares (como derrames), epilepsia, doença de Alzheimer, doenças desmielinizantes (como esclerose múltipla), transtornos do movimento (como a doença de Parkinson), cefaleias (como dor de cabeça em migranha), doenças neuromusculares (como a miastenia gravis) e outros distúrbios neurológicos. Eles podem utilizar uma variedade de métodos diagnósticos, como exames físicos, estudos de imagens médicas (como ressonância magnética ou tomografia computadorizada), análises laboratoriais e testes eletroneurofisiológicos (como EEG ou ENMG) para avaliar os pacientes. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias de reabilitação, procedimentos cirúrgicos ou combinações deles, dependendo da condição específica e do estado clínico do indivíduo.

PC12 é uma linha de células derivada de um tumor neuroendócrino de rato. Elas foram originalmente isoladas a partir de um tumor de glândula adrenal de rato e são frequentemente utilizadas em pesquisas científicas como um modelo in vitro para estudar a neurobiologia e a neuroquímica.

As células PC12 exibem propriedades both neuronais and secretoras, o que as torna úteis para o estudo de sinais celulares e do sistema nervoso periférico. Eles podem ser diferenciados em neurónios com processos alongados usando fatores de crescimento nerveusos, como o fator de crescimento nervoso dessensibilizador a insulina (IGF-1) ou o fator de crescimento nervoso derivado do tecido (NGF).

Após a diferenciação, as células PC12 exibem atividade elétrica e neurotransmissor, tornando-as úteis para estudar a neurotransmissão e a sinapse. Além disso, as células PC12 também são suscetíveis à toxicidade induzida por agentes ambientais e farmacológicos, o que as torna um modelo popular para estudos de neurotoxicidade.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

A avaliação de deficiência é um processo sistemático e abrangente utilizado para determinar o nível e a natureza das deficiências funcionais em indivíduos com condições de saúde que afetam suas atividades diárias e participação na vida social. Essa avaliação é geralmente conduzida por profissionais da saúde treinados, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos clínicos e médicos especialistas.

O processo de avaliação pode incluir uma variedade de técnicas e instrumentos, dependendo da natureza da deficiência e dos objetivos da avaliação. Alguns dos componentes comuns da avaliação de deficiência incluem:

1. Anamnese: coleta de informações detalhadas sobre o histórico médico, social e educacional do indivíduo, bem como sobre sua condição atual e sintomas relacionados à deficiência.
2. Avaliação clínica: exame físico e avaliação dos sistemas corporais afetados pela deficiência, incluindo funções sensoriais, cognitivas, emocionais, musculoesqueléticas e cardiorrespiratórias.
3. Avaliação funcional: avaliação da capacidade do indivíduo de realizar atividades diárias e tarefas instrumentais relacionadas à vida independente, como se vestir, se alimentar, cuidar de si mesmo e manter o ambiente doméstico.
4. Avaliação ambiental: avaliação da accessibilidade do ambiente físico e social em que o indivíduo vive e trabalha, incluindo barreras arquitetônicas, suporte social e fatores culturais.
5. Avaliação psicológica: avaliação da saúde mental e bem-estar emocional do indivíduo, incluindo autoestima, resiliência, habilidades de coping e adaptação à deficiência.
6. Avaliação assistiva: avaliação da necessidade de equipamentos ou tecnologias assistivas para compensar as limitações funcionais causadas pela deficiência.

A avaliação multidisciplinar permite uma compreensão abrangente dos impactos da deficiência na vida do indivíduo e fornece informações essenciais para a formulação de um plano de tratamento individualizado e adaptado às necessidades e objetivos do paciente. Além disso, a avaliação multidisciplinar também pode ajudar a identificar outras condições médicas ou fatores de risco que possam estar associados à deficiência e exigirem atenção clínica adicional.

A modalidade de fisioterapia se refere a um tratamento específico ou técnica utilizada por fisioterapeutas para promover a recuperação de pacientes com diversos tipos de doenças, lesões ou desordens funcionais. Existem vários tipos de modalidades de fisioterapia, incluindo:

1. Terapia manual: envolve técnicas de mobilização e manipulação de tecidos moles e articulações para aliviar a dor, restaurar o movimento e reduzir a tensão.
2. Terapia aquática: é realizada em piscinas terapêuticas e inclui exercícios hidroginásticos e outras técnicas para promover a reabilitação de pacientes com problemas musculoesqueléticos, neurológicos ou cardiovasculares.
3. Terapia termal: utiliza calor, frio ou combinações deles para aliviar a dor, reduzir a inflamação e promover a cura de tecidos lesados.
4. Eletroterapia: envolve o uso de correntes elétricas para stimular os músculos e aliviar a dor. Existem vários tipos de eletroterapia, incluindo estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS), estimulação muscular funcional (FES) e ultrafrequência interferencial (IFT).
5. Terapia ocupacional: ajuda os pacientes a desenvolver ou recuperar as habilidades necessárias para realizar atividades da vida diária, como se vestir, cozinhar ou escrever.
6. Terapia respiratória: é usada para tratar doenças pulmonares e outras condições que afetam a respiração, como asma, bronquite crônica e fibrose cística. Inclui técnicas de drenagem postural, exercícios respiratórios e treinamento de tosse controlada.
7. Terapia da fala: ajuda as pessoas com problemas de comunicação a desenvolver ou recuperar as habilidades de fala, linguagem e audição. Pode ser usado para tratar problemas como tartamudez, transtornos da voz e afasia.
8. Terapia comportamental: é usada para ajudar as pessoas a mudar comportamentos indesejáveis ou desenvolver novas habilidades. Pode ser usado para tratar problemas como ansiedade, depressão e TOC.
9. Terapia cognitiva: ajuda as pessoas a identificar e alterar pensamentos e crenças negativas que podem estar contribuindo para seus sintomas. Pode ser usado para tratar problemas como depressão, ansiedade e transtornos de personalidade.
10. Terapia física: é usada para ajudar as pessoas a recuperar a força, flexibilidade e equilíbrio após uma lesão ou doença. Pode ser usado para tratar problemas como dor crônica, artrite e lesões esportivas.

Em termos médicos, alucinação é definida como uma percepção sensorial falsa e vividamente experienciada em ausência de estímulos externos correspondentes. Essas experiências podem ocorrer em qualquer um dos sentidos, como visão, audição, tato, gosto ou olfato.

As alucinações não devem ser confundidas com ilusões, que são distorções ou mistura de estímulos reais. As alucinações são percepções completamente falsas e podem ser sintomas de várias condições médicas ou psiquiátricas, incluindo doenças neurológicas, uso de drogas ou medicamentos, privação sensorial severa, privação de sono e transtornos mentais graves, como esquizofrenia.

Em geral, as alucinações são consideradas sintomas preocupantes que requerem avaliação médica e tratamento adequado para abordar a causa subjacente.

No contexto da medicina, não há uma definição específica para "judeus" porque isso se refere a uma origem étnica, religiosa ou cultural, em vez de um assunto médico ou de saúde. A medicina é uma área apolítica e sem preconceitos que visa fornecer cuidados e tratamentos justos e equitativos para todos os indivíduos, independentemente de sua etnia, religião, raça ou outras características sociodemográficas.

Os Transtornos das Sensações são um grupo de condições mentais que afetam a forma como as pessoas experimentam e interpretam as sensações do mundo ao seu redor. Esses transtornos podem causar alucinações, distorcer a percepção dos indivíduos ou fazer com que eles sejam excessivamente hipersensíveis ou, por outro lado, insensíveis a estímulos específicos.

Existem vários tipos de Transtornos das Sensações, incluindo:

1. Transtorno da Percepção Distúrbio do Corpo (TPDC): Nesta condição, as pessoas sentem que suas partes do corpo ou até mesmo a si mesmas como um todo estão alteradas de alguma forma, apesar de não haver nenhuma alteração física real.

2. Sínestesia: Neste transtorno, as pessoas podem experimentar sensações em um sentido quando são estimuladas em outro. Por exemplo, eles podem ver cores quando ouvem música ou saborear palavras.

3. Hipersensibilidade Sensorial: Nesta condição, as pessoas são excessivamente sensíveis a estímulos como luz, som, toque ou cheiro. Eles podem experimentar dor ou desconforto em resposta a níveis normais de estimulação.

4. Hipoestesia: Neste transtorno, as pessoas têm uma reduzida capacidade de sentir toque, calor, frio ou outras sensações físicas.

5. Alucinações Sensoriais: Nesta condição, as pessoas experimentam percepções falsas em um ou mais sentidos, como ver, ouvir, sentir, saborear ou cheirar coisas que não estão realmente presentes.

6. Fantasia: Neste transtorno, as pessoas têm dificuldade em distinguir entre a realidade e a fantasia, acreditando que os seus pensamentos, sonhos ou imaginações são reais.

7. Agnosia: Nesta condição, as pessoas têm dificuldade em reconhecer objetos ou sons familiares, apesar de terem capacidade normal de visão e audição.

8. Parálise do Sono: Neste transtorno, as pessoas ficam paralisadas por alguns segundos a minutos quando adormecem ou acordam, às vezes acompanhados de alucinações.

9. Síndrome das Percepções Distorcidas: Nesta condição, as pessoas têm dificuldade em interpretar corretamente as informações sensoriais, levando a percepções distorcidas da realidade.

10. Neuropatia Sensorial: Neste transtorno, as pessoas experimentam dor, formigueiro ou entumecimento em diferentes partes do corpo devido a danos nos nervos sensoriais.

Os peptídeos beta-amiloides são pequenas proteínas derivadas da protease amyloid precursor (APP) que desempenham um papel importante em doenças neurodegenerativas, especialmente na doença de Alzheimer. Eles têm entre 39 e 43 aminoácidos de comprimento e são insolúveis, formando agregados fibrilares e depósitos amiloides no cérebro. Esses depósitos podem levar à morte das células nervosas e causar sinais clínicos associados à doença de Alzheimer, como perda de memória e declínio cognitivo. A formação anormal de peptídeos beta-amiloides é um marcador patológico importante da doença de Alzheimer e outras doenças relacionadas à proteína beta-amiloide.

As doenças do sistema nervoso autónomo (DSNA) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o sistema nervoso autónomo, o qual controla as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, resposta ao estresse, digestão e outras funções vitais. As DSNA podem ser classificadas em dois tipos principais: síndromes hiperativas e hipoativas.

1. Síndromes hiperativas do sistema nervoso autónomo (HDSNA): Estas condições são caracterizadas por uma resposta exagerada ou inadequada do sistema nervoso autónomo a estímulos internos ou externos. Algumas das HDSNA incluem:

* Síndrome de tudo ocorrendo de repente (STOR): É uma condição potencialmente fatal que ocorre quando as pessoas experimentam um aumento súbito e inesperado na frequência cardíaca e pressão arterial, geralmente associada a ritmos cardíacos anormais.
* Hipertensão de pulso: É uma forma de hipertensão em que a diferença entre a pressão arterial sistólica e diastólica é maior do que o normal, resultando em um pulso forte e acelerado.
* Feocromocitoma: É um tumor raro das glândulas suprarrenais que produzem excesso de hormônios catécolaminas, levando a hipertensão, taquicardia e outros sintomas.

2. Síndromes hipoativas do sistema nervoso autónomo (LDSNA): Estas condições são caracterizadas por uma resposta diminuída ou inadequada do sistema nervoso autónomo a estímulos internos ou externos. Algumas das LDSNA incluem:

* Síndrome de Horner: É um distúrbio neurológico causado por lesões no sistema simpático que afetam o olho, face e pupila do lado afetado. Os sintomas podem incluir ptose (pálpebra caída), midríase (dilatação da pupila) e anidrose (diminuição da sudorese).
* Síndrome de Riley-Day: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso autónomo, resultando em sintomas como pálidez, hipotensão, taquicardia e ausência de lágrimas.
* Neuropatia autonômica: É um distúrbio do sistema nervoso autónomo que afeta a capacidade do corpo de regular automaticamente as funções corporais, como pressão arterial, frequência cardíaca e digestão.

Em resumo, os distúrbios do sistema nervoso autónomo podem ser classificados em duas categorias principais: hiperatividade (síndrome de Horner, síndrome de Riley-Day) e hipoatividade (neuropatia autonômica). Os sintomas variam dependendo da gravidade e localização da lesão no sistema nervoso autónomo. O tratamento geralmente é sintomático e pode incluir medicamentos, terapia física ou cirúrgica.

Os cromossomos humanos do par 2, também conhecidos como cromossomos 2, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Eles são constituídos por DNA e proteínas, e contêm cerca de 243 milhões de pares de bases, o que representa aproximadamente 8% do genoma humano.

Os cromossomos 2 são um dos maiores pares de cromossomos humanos e contém um grande número de genes associados a várias características e funções biológicas, como o desenvolvimento do sistema nervoso central, a resposta imune, o metabolismo e a homeostase.

Algumas condições genéticas estão associadas a alterações nos cromossomos 2, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto do cromossomo 2, e a síndrome de Williams-Beuren, causada por uma microdeleção no braço longo do mesmo cromossomo.

A análise dos cromossomos 2 pode ser realizada através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, e de genômica, como a array CGH (Comparative Genomic Hybridization) e o sequenciamento do DNA. Essas técnicas podem ajudar no diagnóstico e na investigação de doenças genéticas relacionadas a alterações nos cromossomos 2.

O núcleo caudado é uma estrutura cerebral em forma de gordura que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado no centro do encéfalo e é parte do complexo estriatal, juntamente com o putâmen e o globo pálido. O núcleo caudado desempenha um papel importante em várias funções cerebrais, incluindo a coordenação dos movimentos, a memória de trabalho, o processamento do prazer e a recompensa, e o controle das emoções.

O núcleo caudado é dividido em duas partes: a cabeça e a cauda. A cabeça está localizada na parte anterior do encéfalo e é responsável por processar informações relacionadas à memória de trabalho e ao controle dos movimentos. A cauda, por outro lado, está localizada na parte posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no processamento da recompensa e no controle das emoções.

Lesões ou danos no núcleo caudado podem causar uma variedade de sintomas, incluindo problemas de movimento, alterações na memória e no humor, e dificuldades com a tomada de decisões. Algumas condições neurológicas, como a doença de Parkinson e a distonia, estão associadas a alterações no núcleo caudado.

As "Atividades Cotidianas" (ou "Atividades da Vida Diária") são tarefas e atividades habituais que as pessoas realizam em suas vidas diárias, geralmente sem muita reflexão ou esforço consciente. Essas atividades incluem tarefas básicas de autocuidado, como se alimentar, se vestir e se lavar, além de outras atividades domésticas e trabalhistas mais complexas, como preparar refeições, limpar a casa, dirigir um carro ou operar um computador.

A capacidade de realizar essas atividades cotidianas é frequentemente usada como uma medida do nível de funcionamento e independência de uma pessoa, especialmente em contextos clínicos e de reabilitação. A perda da habilidade de realizar atividades cotidianas pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças, lesões, deficiências ou problemas de saúde mental. Portanto, a avaliação e o tratamento das dificuldades em realizar essas atividades são uma parte importante da assistência à saúde e do cuidado de saúde mental.

Em termos médicos, um "Jogo de Azar" geralmente se refere a atividades envolvendo a postagem de dinheiro ou bens em um evento incerto com a esperança de ganhar uma recompensa maior. Essas atividades incluem jogos de casino como blackjack, roleta e pôquer, bem como apostas desportivas, loteria e outras formas de aposta.

A prática excessiva de jogos de azar pode ser considerada uma condição clínica conhecida como "jogo patológico" ou "ludopatia", que é classificada como um transtorno do controle de impulsos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). O jogo patológico é caracterizado por uma perda de controle sobre o jogo, preocupação excessiva com o jogo, aumento da tolerância à atividade de jogo, sinais de abstinência quando a atividade de jogo é interrompida e continuação do jogo apesar das consequências negativas.

O jogo patológico pode ter sérios impactos na vida de uma pessoa, incluindo problemas financeiros, relacionamentais, ocupacionais e de saúde mental. É importante buscar tratamento para essa condição se ela estiver causando preocupação ou interferência significativa na vida diária.

As Escalas de Graduação Psiquiátricas são instrumentos de avaliação padronizados utilizados por profissionais da saúde mental para avaliar a gravidade e a extensão dos sintomas psiquiátricos em indivíduos com transtornos mentais. Essas escalas fornecem um método objetivo e estruturado para medir os sintomas, o funcionamento e a resposta ao tratamento, além de auxiliar no diagnóstico diferencial e na tomada de decisões clínicas.

Existem diversos tipos de escalas de graduação psiquiátricas, cada uma com seu próprio foco e finalidade. Algumas escalas avaliam sintomas específicos, como a Escala de Avaliação Positiva e Negativa para Síndromes Schizófrénicas (PANSS), enquanto outras avaliam o funcionamento global, como a Escala Global de Avaliação da Saúde (GHQ). Algumas escalas são voltadas para a avaliação do risco de suicídio, automutilação ou violência, enquanto outras avaliam a presença e a gravidade dos transtornos de personalidade.

As escalas de graduação psiquiátricas geralmente consistem em uma série de perguntas ou itens que são respondidos por observações clínicas, entrevistas estruturadas ou auto-relatos do paciente. Os resultados são então codificados e classificados em categorias ou pontuações, que podem ser comparados a um padrão de referência ou a uma amostra normal para ajudar a interpretar os resultados.

A utilização das escalas de graduação psiquiátricas pode melhorar a precisão e a confiabilidade da avaliação clínica, além de fornecer um método padronizado para monitorar o progresso do tratamento e avaliar os resultados. No entanto, é importante lembrar que as escalas de graduação psiquiátricas são apenas uma ferramenta de avaliação e não devem ser utilizadas como o único critério para tomar decisões clínicas ou diagnósticas.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Portugal" é o nome de um país localizado no sudoeste da Europa, e não há uma definição médica associada a ele. Se você estivesse procurando por algum termo médico específico ou condição de saúde relacionada a Portugal, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

A "morte celular" é um processo biológico que ocorre naturalmente em organismos vivos, no qual as células morrem. Existem dois tipos principais de morte celular: a apoptose (ou morte celular programada) e a necrose (morte celular acidental). A apoptose é um processo ativamente controlado em que a célula envelhecida, danificada ou defeituosa se autodestrói de forma ordenada, sem causar inflamação no tecido circundante. Já a necrose ocorre quando as células sofrem dano irreparável devido a fatores externos, como falta de oxigênio, exposição a toxinas ou lesões físicas graves, resultando em inflamação e danos ao tecido circundante. A morte celular é um processo fundamental para o desenvolvimento, manutenção da homeostase e na defesa do organismo contra células infectadas ou tumorais.

Em termos médicos, "caminhada" geralmente se refere à atividade física de andar ou marchar. A caminhada pode ser usada como uma forma de exercício físico regular, com diferentes graus de intensidade e duração, dependendo das necessidades e objetivos individuais de fitness. Além disso, a caminhada é frequentemente recomendada por profissionais médicos como uma atividade terapêutica suave para promover a saúde geral, fortalecer os músculos e os sistemas cardiovascular e respiratório, ajudar no controle de peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral.

Além disso, a caminhada também pode ser usada como uma forma de reabilitação e terapia física para pessoas com certas condições médicas, como doenças cardiovasculars, diabetes, problemas ortopédicos ou neurológicos. Nesses casos, a caminhada pode ser adaptada e personalizada de acordo com as necessidades e limitações individuais, para promover a melhoria da função física, reduzir os sintomas e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a caminhada é uma atividade física simples, mas muito benéfica, que pode ser adaptada para diferentes objetivos de fitness e necessidades médicas, tornando-a uma opção acessível e eficaz para promover a saúde geral e o bem-estar.

A frequência de gene refere-se à proporção ou taxa de indivíduos em uma população específica que carregam uma variante específica de um gene (alelótipo) em comparação a outras variantes desse gene. É calculada dividindo o número de cópias da variante do gene pela soma total de todas as variantes do gene na população. A frequência de gene é importante no estudo da genética populacional e pode fornecer informações sobre a diversidade genética, origem étnica, história evolutiva e susceptibilidade a doenças genéticas em diferentes grupos populacionais.

Na medicina e na psicologia, a cognição refere-se às funções mentais que incluem o processamento da informação, a atenção, o aprendizado, a memória, o raciocínio, a tomada de decisões, o julgamento, a linguagem e as habilidades visuoespaciais. Ela é geralmente definida como o conjunto de processos mentais que envolvem a aquisição, o processamento, o armazenamento e a recuperação da informação. A cognição desempenha um papel fundamental em praticamente todas as atividades humanas, desde tarefas simples como reconhecer um objeto ou lembrar de um telefone até atividades complexas como resolver problemas e tomar decisões importantes. Distúrbios na cognição podem resultar em uma variedade de condições médicas, incluindo demências, transtornos neurológicos e do desenvolvimento, e outras condições mentais.

Unified Parkinson's Disease Rating Scale) [2]. A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa ... na data de aniversário de James Parkinson, e a utilização de uma tulipa vermelha como símbolo da doença. A Doença de Parkinson ... A doença de Parkinson geralmente ocorre em pessoas com idade superior a 60 anos, das quais cerca de 1% é afetada. A doença é ... www.parkinson.med.br/artigo_2.html Associação Brasil Parkinson Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson Canal Parkinson ...
Os tratamentos atuais da doença de Parkinson fornecem controle satisfatório da doença para a maioria dos pacientes em estágio ... a LSVT demonstrou que pode melhorar as deficiências da fala e da voz em pessoas com doença de Parkinson. Pessoas com doença de ... O tratamento da doença de Parkinson (DP) deve levar em conta a natureza crônica. É baseado num programa amplo que inclui ... O tratamento da doença de Parkinson envolve uma abordagem multidisciplinar e deve incluir um psicólogo, pois os sintomas ...
Doença De Parkinson». Consultado em 4 de junho de 2010 Garrino MG, Henquin JC. Br J Pharmacol. Adamantane derivatives: a new ... É usada no tratamento da doença de Parkinson e especialmente em profilaxia viral por sua capacidade seletiva de inibir certas ...
Doenças Neuromusculares; Esclerose Múltipla; Esclerose Lateral Amiotrófica; Doença de Parkinson; Malformação congênita; Teleton ... Em viagem aos Estados Unidos para conhecer o tratamento oferecido lá aos pacientes da doença, Dr. Bomfim encontrou centros de ...
... à doença de Parkinson (rigidez, tremor); Sensação de agitação; Diminuição da pressão arterial (particularmente com a via ... Doença de Parkinson; Combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos; História conhecida de metaemoglobinemia com ... a forma injetável foi rotulada para náuseas induzidas por quimioterapia e a forma oral foi rotulada para doença do refluxo ... devido a um risco aumentado de doenças extrapiramidais. Os efeitos adversos mais comuns associados à metoclopramida são: fadiga ...
Causas de cada Marcha propulsiva Intoxicação por monóxido de carbono; Intoxicação por manganês; Doença de Parkinson; Uso de ... Marcha "de pato" Displasia congênita de quadril; Distrofia muscular; Doença muscular (miopatia); Atrofia muscular espinal; ...
Doenças neurodegenerativas. Neuropsiquiatria. Doença de Parkinson. Pehl C, Wendl B, Kaess H, Pfeiffer A (outubro de 1998). « ... O biperideno é um fármaco anticolinérgico, muito utilizado como tratamento adjuvante de doentes com Parkinson. Tratamento da ...
... de pacientes da doença de Parkinson. A degeneração da SN é uma das características chaves da doença de Parkinson. Microglia ... Em humanos, tais lesões também podem diminuir alguns dos efeitos da doença de Huntington e doença de Parkinson. Acredita-se que ... doença de Parkinson. Estudos mostram que ácido quinolínico está envolvido na degeneração dos neurônios dopaminérgicos na ... ácido quinolínico nesta localização quando cientistas induzem sintomas da doença de Parkinson em macacos. Os níveis de ácido ...
Doença de Parkinson; Efeito colateral de drogas: corticosteróide, cimetidina, estatina, fibratos, drogas ilícitas . Os pontos ... Por ser uma doença idiopática (de causa desconhecida), a ênfase deve ser dada à redução dos sintomas de dor e na melhora da ... A doença pode estar associada à actividade laboral do sujeito debilitado, à familiaridade genética, a reacções alérgicas ou a ... É fundamental que o profissional que realiza a prática conheça os sintomas específicos relacionados à doença e trabalhe de ...
Quando é secundário a outra doença, como tirotoxicose, alcoolismo ou pericardite, o flutter desaparece quando a causa é tratada ... Mixoma atrial; Pericardite; Síndrome de Wolff-Parkinson-White. Tirotoxicose Feocromocitoma Apneia do sono. Cardiopatias ... Porém, em pessoas com outras doenças cardíacas os sintomas podem incluir: Fadiga, Dificuldade pra respirar, Dor no peito, ... Fatores de risco para o flutter atrial incluem: Doença coronária; Estenose ou insuficiência mitral; Cirurgia cardíaca aberta; ...
Maria Teresa tinha doença de Parkinson. 1983 - Troféu Imprensa (venceu) 1984 - Troféu Imprensa (venceu) 1989 - Troféu Imprensa ... Mortes por doença de Parkinson, Brasileiros de ascendência italiana). ...
O mesmo ciclista, criou uma fundação para destinar fundos à investigação relativa a esta doença. 1984 3º no Contrarrelógio por ... Phinney foi diagnosticado como doente de Parkinson. ...
Entre os fatores de risco estão a imunodeficiência, doença de Parkinson, epilepsia e síndrome de Down. A condição pode agravar- ... Doenças neurológicas (como mal de Parkinson e epilepsia). São mais comuns em crianças pequenas e entre os 30 e 60 anos, ... Caspa Dermatite Doença de Fox-Fordyce Psoríase Rosácea Sebo Vitamina H Artigo sobre Dermatite Seborreica Outro artigo sobre ... Dermatite seborreica é uma doença da pele crónica. Os sintomas mais comuns são comichão e pele vermelha, escamosa, oleosa e ...
Há vários anos sofria da doença de Parkinson. Está enterrado ao lado de seus pais na sepultura da família Winters onde esta ...
Pode ser causado por doenças ou drogas que afetem os núcleos da base ou a substância nigra. É mais comum depois dos 45 anos. ... PMID 24072809 Vingerhoets, FJ; Schulzer, M; Calne, DB; Snow, BJ (Jan 1997). "Which clinical sign of Parkinson's disease best ... Não confundir com hipercinesia(excesso de movimento). Podem ser causados por: Parkinsonismo: Mal de Parkinson; Induzido por ... Pode ser causado por defeitos congênitos, drogas ou doenças neurológicas. Rigidez: Caracterizado por excesso de tônus muscular ...
Mais tarde, ele também sofreu de demência e doença de Parkinson. Haller morreu em 11 de outubro de 2012. Bologna : Serie A: ... Posteriormente, sofreu de demência e da doença de Parkinson. Morreu em 11 de outubro de 2012, mesmo tendo sido socorrido por ...
... tais como doença de Alzheimer e de Parkinson. Em 2015, pesquisadores relatam que quando os elétrons se movem em um transistor ... As doenças relacionadas com a senilidade e senescência são a osteoporose, artrite reumatoide, artrose entre outras. A ... Atualmente somente as doenças da próstata e infecções urinárias são mais frequentes que os cálculos (ROUSSAUD & PEDRAJAS, 1986 ... A artrose é a mais comum das doenças reumáticas, acomete tanto homens como mulheres e aumenta sua incidência com a idade. ...
É parte da via degenerada na Doença de Parkinson. Rafols, J. A.; Fox, C. A. (1976). "The neurons in the primate subthalamic ...
Ela é usada no tratamento da doença de Parkinson. Quando administrada em conjunto com agentes dopaminérgicos tais como L-DOPA, ... Tratamento adjuvante de Parkinson juntamente com levodopa e carbidopa. Bloqueia a COMT periferica, impedindo a metabolização á ...
Mortes por doença de Parkinson, Mortes relacionadas a doenças na Inglaterra). ... Bulloch viveu com a doença de Parkinson por anos. Ele morreu em decorrência dela em 17 de dezembro de 2020 em um hospital de ... Consultado em 24 de dezembro de 2020 David Parkinson. «Octopussy». Radio Times. Consultado em 24 de dezembro de 2020 Carrigan, ...
É também utilizada no tratamento da Doença de Parkinson. É utilizada para reduzir a dor ligada a traumatismos (contraturas) ...
Ele foi diagnosticado com a doença de Parkinson em 2011. The Four Minute Mile. [S.l.]: Dodd, Mead. 1955 First Four Minutes. [S. ... Sir Roger Bannister reveals Parkinson's disease battle». BBC News Portal do desporto Portal do Reino Unido Portal de biografias ...
As lesões dessa área dão origem à Doença de Parkinson. Medicamentos que diminuem ou inibem a atividade esta área causam ...
Ele era acometido pela Doença de Parkinson havia alguns anos. Associação Brasileira de Ciências (Setembro de 1995). «Correção ...
Em idade avançada, passou a padecer da doença de Parkinson. Faleceu em casa, no Rio de Janeiro, 11 de maio de 2016). Deixou ... Patologia e Clínica das Doenças do Fígado Hepatologia (1971) Circulating Anti-Liver Antibodies in Liver Disease (com Jorge de ...
Bush sofria de parkinsonismo, uma forma da doença de Parkinson. O ex-presidente morreu em 30 de novembro de 2018 aos 94 anos, ... Em 1991, o The New York Times revelou que Bush sofria de Doença de Graves, uma condição da tiroide que sua esposa Barbara ... Depois de uma longa batalha com o mal de Parkinson vascular, Bush faleceu em 30 de novembro de 2018. Sua presidência é avaliada ... Mais tarde, Bush foi acometido de parkinsonismo vascular, uma forma de Mal de Parkinson que o forçou a usar uma scooter ...
Sua morte foi devido às complicações da doença de Parkinson. Rykiel revelou que tinha estado sofrendo da doença durante quinze ... Desde finais dos anos 1990, sofreu de Doença de Parkinson, da que fala em seu livro "N'oubliez pas que je joue" (Não se esqueça ...
L-Dopa ainda é a base para os meios mais comumente usados ​​de tratamento da doença de Parkinson. Carlson colaborou com a ... Esses efeitos foram semelhantes aos sintomas da doença de Parkinson. Ao administrar a esses animais L-Dopa, que é o precursor ... Essas descobertas levaram outros médicos a tentar usar L-Dopa em pacientes com doença de Parkinson, e descobriu-se que alivia ... Arvid Carlsson, Nobel laureate who uncovered a treatment for Parkinson's, dies at 95». Washington Post (em inglês). ISSN 0190- ...
A mãe de Brin, Eugenia, foi diagnosticada com doença de Parkinson. Em 2008, ele decidiu fazer uma doação para a Escola de ... Google Co-Founder Has Genetic Code Linked to Parkinson's (Published 2008)». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. ...
A hiposmia pode ser um sinal precoce da doença de Parkinson. Ao mesmo tempo, a hiposmia aparece nos estágios precoces da doença ... 2008). Parkinson's Disease: Diagnosis and Clinical Management, 2nd ed., pp. 72-73. New York: Demos Medical Publishing. (Olfato) ...
Este método tem o potencial para tratar a doença de Parkinson. Veja Os genes da capa interna deslizam no cérebro em ... Infelizmente, alguns dos distúrbios que ocorrem mais comumente, tais como doença cardíaca, pressão arterial elevada, a doença ... Terapia Genética ou Geneterapia é a inserção de genes nas células e tecidos de um indivíduo para o tratamento de uma doença, em ... Crianças com essa doença geralmente desenvolvem muitas infecções e raramente sobrevivem à idade adulta. Na terapia genética ...
Unified Parkinsons Disease Rating Scale) [2]. A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa ... na data de aniversário de James Parkinson, e a utilização de uma tulipa vermelha como símbolo da doença. A Doença de Parkinson ... A doença de Parkinson geralmente ocorre em pessoas com idade superior a 60 anos, das quais cerca de 1% é afetada. A doença é ... www.parkinson.med.br/artigo_2.html Associação Brasil Parkinson Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson Canal Parkinson ...
Doença de Parkinson pode ser travada?. Sexta-feira 22 de setembro de 2023 às 11:44 Partilhar no Facebook. Whatsapp. X. LinkedIn ... portugalpositivo saúde ciência doença de parkinson neurosov Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA. Facebook Telegram ... e que na doença de Parkinson tem uma função patológica, porque contribui para a morte de neurónios produtores de ... Ana Clara Cristóvão pormenorizou que o que existe no mercado ajuda os doentes a lidarem com os sintomas da doença, enquanto a ...
A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa que mais atinge a população mundial, atrás apenas da doença de ... Doença de Parkinson Discinesias Levodopa Receptor 4 toll-like Modelos animais de doenças. ... 14/25029-4 - Estudo da contribuição do processo inflamatório na discinesia induzida por L-DOPA na Doença de Parkinson, AP.TEM ... Cox-2 , discinesia , Doença de Parkinson , L-Dopa , Neuroinflamação , Tlr-4 , Neurofisiologia molecular. ...
O Parkinson é a segunda doença neurológica degenerativa, ou neurodegenerativa, mais comum entre os adultos acima de 65 anos. ... Com o objetivo de reforçar os cuidados com a saúde bucal de pessoas com Parkinson, no dia mundial de conscientização da doença ... Você esta em: CROSP / Notícia / Doença de Parkinson: a importância do acompanhamento odontológico preventivo ... Estima-se que, no Brasil, cerca de 200 mil pessoas tenham a doença, que acomete os sinais motores do indivíduo e caracteriza-se ...
A trajetória a partir da Doença de Parkinson aos 13 anos de idade. ... A Doença de Parkinson Em Minha Vida. Minha força está em saber quais são minhas fraquezas ... A trajetória a partir da Doença de Parkinson aos 13 anos de idade. ... PROCURANDO VIVER BEM, MESMO COM PARKINSON E ATRAVÉS DA REFORMA ÍNTIMA Humberto da Silveira Espírito Santo Júnior ...
Detalhes de: Questões de linguagem na doença de Parkinson. Questões de linguagem na doença de Parkinson. Lourenço Chacon, Maira ... Para os autores, entender melhor os problemas de linguagem em sujeitos com doença de Parkinson seria, assim, uma boa maneira de ... Na comparação entre os processos discursivos de sujeitos com doença de Parkinson e de sujeitos saudáveis, foram analisadas ... e quebras na fala aproximava-se ou distanciava-se na produção discursiva de três pacientes acometidos pela doença de Parkinson ...
GLOZMAN, Janna M.. Reabilitação das funções cognitivas em pacientes com Doença de Parkinson. Neuropsicologia Latinoamericana [ ... Palavras-chave : Doença de Parkinson; Reabilitação; Funções executivas; Praxias; Mediação. · resumo em Espanhol , Francês , ... Desde os tempos de L. S. Vigotsky existe a proposta de recuperação das funções motoras em pacientes com Doença de Parkinson a ... No presente trabalho analisa-se a história dos estudos neuropsicológicos da Doença de Parkinson e as aproximações frente à ...
Saúde registra mais de 66 mil atendimentos a pessoas com Doença de Parkinson pelo SUS em 2022 A Secretaria de Estado da Saúde ... 9 mil atendimentos ambulatoriais e hospitalares a pessoas com a Doença de Parkinson pela rede SUS em 2022. Os dados abrangem ... a evolução da Doença de Parkinson no cérebro começa no sistema nervoso periférico, subindo para o sistema nervoso central, na ... 9 mil atendimentos ambulatoriais e hospitalares a pessoas com a Doença de Parkinson pela rede SUS em 2022 ...
Que orientações o ACS Saúde deve repassar aos usuários com doença de Alzheimer e Parkinson e aos seus cuidadores nas visitas ... Doença de Parkinson. Quais as interações medicamentosas entre Prolopa® (levodopa + benserazida) e Fenitoína?. A associação da ... A Doença de Alzheimer (DA) é progressiva, ou seja, seus sintomas pioram com o passar do tempo. Infelizmente, não existe cura ...
Seria a solidão uma causa evitável relacionada a uma doença neurológica devastadora? Confira as impressões do Dr. Francis Perry ... Ainda assim, os custos da solidão não são mensurados exclusivamente no âmbito da doença de Parkinson, e eu diria que os riscos ... No entanto, a fraca (porém significativa) associação com a doença de Parkinson nos lembra que a solidão é um fenômeno ... Dentre os indivíduos que não se sentiam solitários, 2.273 evoluíram com doença de Parkinson. Dentre as pessoas que relataram se ...
O tratamento da Doença de Parkinson e demais distúrbios do movimento (como tremor, rigidez muscular e distonia) pode aliviar os ...
Doença de Parkinson - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... à doença de Parkinson, mas a causa é algo mais do que doença de Parkinson (p. ex., fármacos, doença cerebrovascular, ... Etiologia da doença de Parkinson É provável que haja predisposição genética, pelo menos em alguns casos da doença de Parkinson ... O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico. Suspeita-se de doença de Parkinson em pacientes com tremor em repouso ...
Radamés Nardini de Mauá para diagnóstico de doença de Parkinson. ... A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema ... pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença de Parkinson pode ... O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. Casos duvidosos serão ...
Neste dia internacional da doença de Parkinson realizam-se iniciativas pelo mundo inteiro com o objetivo de informar e ... consciencializar a população mundial para a doença. A população pode aderir às iniciativas e ainda fazer... ... O Dia Mundial da Doença de Parkinson tem lugar a 11 de abril. ... Doença de Parkinson em Portugal. A doença de Parkinson é uma ... Esta dia é uma iniciativa da Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA - European Parkinsons Disease Association). ...
DeCS/MeSH: Cuidadores, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Visita Domiciliar Graus da Evidência: D - Opinião desprovida ... A doença de Parkinson é um problema neurológico crônico que afeta a maneira com que o cérebro coordena os movimentos, como ... É fundamental estimular o portador da doença de Parkinson a manter ao máximo sua autonomia de forma que sua qualidade de vida ... Que orientações o ACS Saúde deve repassar aos usuários com doença de Alzheimer e Parkinson e aos seus cuidadores nas visitas ...
Sintomas da Doença de Parkinson. A Doença de Parkinson (DP) costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno ... O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico. O diagnóstico da Doença de Parkinson é basicamente clínico, baseado na correta ... A Doença de Parkinson (DP) é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje. Estima-se uma incidência anual de 100 a ... Tratamento da Doença de Parkinson. A DP é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às ...
A doença de Parkinson é a patologia neurodegenerativa motora com maior incidência no mundo. Aprenda como lidar com ela. ... é a doença de Parkinson?. A doença de Parkinson é uma doença crônica e progressiva, ou seja, ela piora à medida em que a doença ... Prognóstico da doença de Parkinson. De acordo com a revista News Medical, "a doença de Parkinson tem um prognóstico variável, ... Diagnóstico da doença de Parkinson. O diagnóstico da doença de Parkinson geralmente não é tão rápido quanto deseja o paciente. ...
... A doença de Parkinson é uma afecção degenerativa do sistema nervoso causando a perda de neurônios em uma ... Estudos sugerem um papel protetor do consumo regular de café sobre a doença de Parkinson. - Doença incurável que pode ser ... Tentativas de substituir células dopaminérgicas na doença de Parkinson têm sido feitas com resultados variáveis. - Pacientes ... Apesar de a doença não ser hereditária, pessoas que tenham algum parente próximo afetado apresentam probabilidade um pouco ...
A Doença de Parkinson é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum em adultos acima de 50 anos. ... Há algumas doenças que fazem parte do diagnóstico diferencial da Doença de Parkinson. O sintoma principal é o tremor mas há ... A Doença de Parkinson é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum em adultos acima de 50 anos. Só está atrás da Demência ... Alguns sintomas da Doença de Parkinson afetam o sistema nervoso periférico (as disautonomias) que regula atividade de vasos, ...
A Doença de Parkinson é uma doença progressiva causada pela produção deficiente de neurotransmissores, principalmente a ... Não se trata de uma cura para a doença, mas alivia os sintomas. A cirurgia Deep Brain Stimulation (DBS) consiste na implantação ... Este eletrodo é ligado a um gerador que envia impulsos elétrico reduzindo os sintomas da doença. ...
A Doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. ... Como é que se sabe se tem a Doença de Parkinson ? Existe algum exame para diagnosticá-la? O diagnóstico da doença de Parkinson ... Parkinson. A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo mémédico inglês James ... A doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. A doença de Parkinson tende a ...
Esta edição tem como tema principal a "Interdisciplinaridade na Doença de Parkinson" e convida à submissão de casos clínicos ... SaudeOnline.pt / Nacional / BIAL debate interdisciplinaridade na doença de Parkinson em Lisboa ... BIAL debate interdisciplinaridade na doença de Parkinson em Lisboa. @media only screen and (max-width:768px) {.fusion-title. ... "Interdisciplinaridade na Doença de Parkinson". A data limite para submissão de casos clínicos é 7 de agosto. ...
Viver com a Doença de Parkinson.. O que é?. É uma doença degenerativa e progressiva que afecta o cérebro e consequentemente o ... Porém, há factores já conhecidos, implicados no aparecimento da doença:. - História familiar (se houver familiares com a doença ... que são extremamente benéficas tanto para pessoas com Parkinson como também actuam de forma a prevenir o aparecimento da doença ... As doenças respiratórias têm um grande impacto na qualidade de vida das pessoas, uma vez que limitam as actividades e rotinas ...
... a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) vai organizar, dia 11 de abril, iniciativas em diversas cidades. Em ... Com o propósito de assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson, ... Com o propósito de assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) vai ... Dia Mundial da Doença de Parkinson 2014. Publicado em 9 de abril de 2014 - 18:00 ...
... o RNA mensageiro que codifica a proteína causadora da Doença Parkinson. A descoberta permitirá diminuir a. produção dessa ... consideram o seu trabalho estressante e não têm o seu esforço reconhecido apresentam maior probabilidade de desenvolver doenças ...
Tratamento para Doença de Parkinson, disturbio do sistema nervoso que causa tremores na mão e rigidez. Conheça os médicos ... Causas da doença de Parkinson. A doença de Parkinson afeta os dois sexos e ocorre pela perda de neurônios responsáveis pela ... Tratamento da doença de Parkinson. A doença de Parkinson é tratável e geralmente os sinais e sintomas respondem de forma ... A doença de Parkinson é uma das enfermidades neurológicas mais comuns. Lenta e progressiva, ela aparece geralmente a partir dos ...
... como o dia conscientização da doença de Parkinson. Na esfera internacional, a data de lembrança da doença de Parkinson ocorre ... ressalta-se que muitos pacientes com doença de Parkinson desconhecem os direitos e benefícios que a doença lhe propicia. Sempre ... DOENÇA DE PARKINSON: ATUALIZAÇÕES E PERSPECTIVAS FUTURAS. 3 de abril de 2019. 1 de julho de 2019. abraz ... Do ponto de vista clínico, hoje se sabe que a doença de Parkinson apresenta um processo degenerativo em região específica do ...
Jana Nieder está a desenvolver uma tecnologia que utiliza nanosensores de diamantes para diagnosticar a Doença de Parkinson ... Nanodiamantes para detetar a Doença de Parkinson Este artigo tem mais de 2 anos A partir de Braga, a investigadora alemã Jana ... O Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo (depois do Alzheimer), afeta cerca de vinte mil ... Considerada a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mundo (depois de Alzheimer), o Parkinson carece ainda de ...
Conhecida também como Mal de Parkinson, a doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, sendo uma ... Canabidiol e Doença de Parkinson. Pesquisas iniciais indicam potencial terapêutico do CBD para tratar sintomas como a insônia. ... Ainda assim, pode haver pacientes mais jovens acometidos pela doença. O Parkinson acontece devido à morte de neurônios ... Eu sempre fui a favor de tudo que pode ajudar, e sabemos que o canabidiol é usado em diversos tipos de doenças. Desde ...
Dispositivo de alimentação de baixo custo para Doença de Parkinson. Ana Leite - 5 de junho de 2020. 0 ...
  • A cirurgiã-dentista ressalta que para realizar tratamentos odontológicos para pacientes com Parkinson é importante posicioná-los na cadeira odontológica de forma confortável, utilizando apoios ou colchões de estabilização que garantam sua segurança. (crosp.org.br)
  • A especialista frisa, também, que a prevenção, aliada à preparação dos familiares ou cuidadores para a higienização oral da pessoa com Parkinson, e consultas regulares ao cirurgião-dentista, são a melhor forma de manter a saúde bucal de pacientes com doenças neurodegenerativas. (crosp.org.br)
  • Desde os tempos de L. S. Vigotsky existe a proposta de recuperação das funções motoras em pacientes com Doença de Parkinson a partir da utilização de meios externos que possibilitam uma marcha reflexiva e consciente. (bvsalud.org)
  • No presente estudo, descreve-se o conteúdo do programa original elaborado para a reabilitação das funções motoras e cognitivas em pacientes com síndrome de Parkinson na Rússia. (bvsalud.org)
  • Buscamos divulgar o Parkinson e proporcionar atendimento aos pacientes com a doença ou com suspeita e que ainda não realizam acompanhamento neurológico", explica Dra. (fuabc.org.br)
  • Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. (fuabc.org.br)
  • O papel do ACS no auxílio ao paciente com Parkinson (e à sua família) é muito importante, mas não difere da atenção a pacientes com outras doenças crônicas. (bvs.br)
  • Na maior parte das situações, não há como definir um risco real para filhos de pacientes com a DP também virem a desenvolver a doença. (apars.org.br)
  • A sobrevida média em pacientes com doença de Parkinson é de 11-15 anos , sendo a pneumonia (11-28%), doenças cardiovasculares (12-19%) ou câncer (12-14%) as principais causas de morte. (muysalud.com)
  • Do ponto de vista jurídico, ressalta-se que muitos pacientes com doença de Parkinson desconhecem os direitos e benefícios que a doença lhe propicia. (abraz.org.br)
  • Um ensaio clínico mostrou que a administração diária de 300 mg de canabidiol melhorou a mobilidade, a comunicação, o estado emocional, o desconforto corporal e a comunicação de pacientes com Parkinson em comparação com o tratamento com placebo, de acordo com o periódico. (usahempbrasil.com)
  • Outra pesquisa citada foi realizada com cobaias e mostrou que o CBD exibiu propriedades neuroprotetoras em pacientes com a doença neurodegenerativa, reduzindo a degeneração nigroestriatal (área de memória de hábitos do cérebro) e as respostas de inflamação nos neurônios. (usahempbrasil.com)
  • As peculiaridades dos pacientes com doença de Parkinson apresentadas como argumento, tal como a motilidade gástrica reduzida, afetam a efetividade de medicamentos genéricos, similares e de referência da mesma forma. (ccates.org.br)
  • As pessoas com antecedentes familiares da doença apresentam um risco superior de vir a desenvolver Parkinson. (wikipedia.org)
  • A doença de Parkinson geralmente ocorre em pessoas com idade superior a 60 anos, das quais cerca de 1% é afetada. (wikipedia.org)
  • Com o objetivo de reforçar os cuidados com a saúde bucal de pessoas com Parkinson, no dia mundial de conscientização da doença, 11 de abril, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP destaca que as medidas educativas e preventivas contra doenças bucais garantem mais qualidade de vida a esses pacientes. (crosp.org.br)
  • Sob responsabilidade do Grupo de Distúrbios de Movimento da disciplina de Neurologia, a atividade gratuita buscará atrair pessoas com sintomas sugestivos à doença, entre os quais tremores, lentidão progressiva dos movimentos e rigidez muscular. (fuabc.org.br)
  • Um por cento das pessoas com mais de 65 anos têm a doença de Parkinson. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Objetivo: Sistematizar o conhecimento acerca das principais alterações posturais em pessoas com Doença de Parkinson. (edu.br)
  • ParkinSound é uma iniciativa promovida pelo Município de Braga e pela Braga'27, o projeto de Candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura 2027, no âmbito da Estratégia Cultural de Braga 2020-2030, que promove a integração cultural e social de pessoas com Doença de Parkinson, através da música. (braga27.pt)
  • A convocatória para esta iniciativa é aberta a todas as pessoas com esta doença, de qualquer idade, com ou sem experiência musical prévia. (braga27.pt)
  • As pessoas com Doença de Parkinson que desejem fazer parte deste projeto devem enviar a sua inscrição para o contacto: [email protected], até 15 de abril. (braga27.pt)
  • A doença de Parkinson afeta mais de 1% das pessoas com mais de 60 anos. (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • Entre as campanhas de consciencialização estão o Dia Mundial da Doença de Parkinson, realizado a 11 de abril, na data de aniversário de James Parkinson, e a utilização de uma tulipa vermelha como símbolo da doença. (wikipedia.org)
  • A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa que mais atinge a população mundial, atrás apenas da doença de Alzheimer. (fapesp.br)
  • De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença tem prevalência em idosos e afeta cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos. (apm.org.br)
  • O Dia Mundial da Doença de Parkinson tem lugar a 11 de abril . (calendarr.com)
  • Neste dia internacional da doença de Parkinson realizam-se iniciativas pelo mundo inteiro com o objetivo de informar e consciencializar a população mundial para a doença. (calendarr.com)
  • Com o propósito de assinalar o Dia Mundial da Doença de Parkinson, a Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson (APDPk) vai organizar, dia 11 de abril, iniciativas em diversas cidades. (justnews.pt)
  • E hoje, no Dia Mundial da doença de Parkinson não foi excepção. (planetadosavos.com)
  • A Doença de Parkinson atinge cerca de 200 mil pessoas no Brasil e aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos. (abneuro.org.br)
  • Para comemorar o dia mundial de conscientização da Doença de Parkinson 2023 a Associação Campinas Parkinson - ACP convida os associados e seus familiares para um almoço. (campinasparkinson.org.br)
  • refere-se a um grupo de doenças neurodegenerativas que têm algumas características semelhantes àquelas da doença de Parkinson, mas apresentam algumas características clínicas diferentes, prognóstico pior, resposta modesta ou nenhuma à levodopa e patologia diferente (p. ex. (msdmanuals.com)
  • As doenças neurodegenerativas surgem cerca de dez anos antes dos primeiros sintomas se manifestarem", explica Jerson Lima Silva, um dos responsáveis pela pesquisa no Brasil. (institutodelongevidade.org)
  • Na fase inicial da doença, os sintomas mais óbvios são tremores, rigidez, lentidão de movimentos e dificuldade em caminhar. (wikipedia.org)
  • A doença de Parkinson é uma doença lentamente progressiva e degenerativa caracterizada por tremores em repouso, rigidez muscular, movimentos lentos e diminuídos (bradicinesia) e, com o tempo, instabilidade postural e/ou de marcha. (msdmanuals.com)
  • Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita. (fuabc.org.br)
  • A história usual de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para a frente. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Sinais comuns que aparecem com a doença envolvem tremores sobretudo nas extremidades das mãos (tremor de repouso), rigidez muscular, perda de equilíbrio, alterações posturais, andar a passos curtos, e risco crescente de quedas. (abraz.org.br)
  • A maioria dos pacientes testados tiveram uma piora nos sintomas do Parkinson, como por exemplo: lentidão de movimento, tremores, delírio, demência e espasmos pelos membros do corpo. (possoconfiar.org)
  • O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico, por meio da história do paciente e avaliação neurológica. (fuabc.org.br)
  • A doença de Parkinson é bastante variável, pois cada paciente apresenta sintomas e evolução diferentes . (muysalud.com)
  • Às vezes os médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal, etc., para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. (lifecareenfermagem.com.br)
  • A doença de Parkinson é tratável e geralmente os sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações, que devem ser usadas pelo paciente por toda a vida. (neurologica.com.br)
  • Sempre consultando um advogado, o paciente e seu familiar podem questionar o poder público sobre a liberação do FGTS, PIS/PASEP, auxílio doença, isenção de imposto de renda, IPVA, IPTU e outros tributos. (abraz.org.br)
  • Uma das vantagens no uso de canabidiol em comparação com os fármacos habituais para Parkinson é a possibilidade do paciente fazer uso mais prolongado. (usahempbrasil.com)
  • Um exemplo é a Doença de Parkinson (DP), que é neurodegenerativa, atinge células dopaminérgicas da substância negra do mesencéfalo e causa alterações motoras e não motoras no paciente. (ufrj.br)
  • Hoje, quanto mais precoce a intervenção na atividade física no paciente com Doença de Parkinson, melhor será a evolução. (abneuro.org.br)
  • Nesta etapa, também pode ser necessário o acompanhamento fonoaudiólogo, visto que o paciente com Doença de Parkinson pode ter alteração da fala e da deglutição. (abneuro.org.br)
  • Trata-se de uma revisão narrativa na qual os autores indicam a necessidade de o paciente com doença de Parkinson ser tratado com o medicamento de marca. (ccates.org.br)
  • Estudos já relacionaram a solidão à incidência de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, demência e morte prematura. (medscape.com)
  • A idade é um dos principais fatores para o desenvolvimento destas doenças, como Parkinson, Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras. (portalsbn.org)
  • Foi a 11 de abril de 1755 que nasceu James Parkinson, o médico inglês que descreveu a doença pela primeira vez em 1817. (calendarr.com)
  • A doença de Parkinson é uma enfermidade que foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo mémédico inglês James Parkinson. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Na esfera internacional, a data de lembrança da doença de Parkinson ocorre no dia 11 de abril de cada ano, em virtude da comemoração de nascimento do descobridor da doença, o cirurgião James Parkinson (11/04/1755). (abraz.org.br)
  • Foi apenas a partir do ano de 1817, com a publicação de um artigo científico por James Parkinson, que a doença começou a ser descrita e estudada com mais propriedade. (abraz.org.br)
  • A BIAL , a Sociedade Portuguesa de Neurologia (SPN) e a Sociedade Portuguesa das Doenças do Movimento (SPDMov) estão a organizar a 5.ª edição do MOVING ON SERIES , uma sessão conjunta que terá lugar nos Montes Claros, em Lisboa, dia 23 de setembro. (saudeonline.pt)
  • É uma doença degenerativa e progressiva que afecta o cérebro e consequentemente o movimento, pela diminuição dos níveis cerebrais de dopamina. (domusvi.pt)
  • Dr Diego de Castro é Neurologista pela USP, especialista em Parkinson e Distúrbios do Movimento e tem a missão de cuidar de pessoas. (drdiegodecastro.com)
  • A dopamina influencia muito, já que ajuda a controlar o movimento muscular, ao apresentar-se o parkinson, os neurônios responsáveis pela produção de dopamina vão morrendo lentamente. (redemulher.org.br)
  • INTRODUÇÃO: Definida como um distúrbio do movimento, a doença de Parkinson, uma condição crônica, neurológica, degenerativa e progressiva, vem tornando-se, um desafio para os sistemas de saúde, com inúmeras repercussões para o indivíduo, família e sociedade. (bvsalud.org)
  • Não existe cura para a doença de Parkinson. (wikipedia.org)
  • Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença. (fuabc.org.br)
  • Infelizmente, não existe cura para a doença até o momento, mas o tratamento pode retardar a progressão dos sintomas. (bvs.br)
  • Até agora, não existe cura para a doença de Parkinson, mas existem diversos tratamentos disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e manter a qualidade de vida. (bvs.br)
  • Não se trata de uma cura para a doença, mas alivia os sintomas. (med.br)
  • o tratamento não cura, retarda a progressão da doença, minui seus efeitos e melhora a qualidade de vida do indivíduo. (unisa.br)
  • A doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa crónica do sistema nervoso central que afeta principalmente a coordenação motora. (wikipedia.org)
  • O Parkinson é a segunda doença neurológica degenerativa, ou neurodegenerativa, mais comum entre os adultos acima de 65 anos. (crosp.org.br)
  • Doença de Parkinson A doença de Parkinson é uma afecção degenerativa do sistema nervoso causando a perda de neurônios em uma região do cérebro chamada substância negra, diminuindo a produção do neurotransmissor dopamina. (drleokahn.com)
  • O princípio é semelhante a uma das tecnologias utilizadas no projeto científico Diamond4Brain, liderado por esta cientista alemã, e que está a tentar fornecer um novo meio de diagnóstico para a doença nervosa degenerativa de Parkinson. (observador.pt)
  • Essa tecnologia será testada em cérebros em miniatura, de forma a validar, em neurociência, a técnica proposta, comparando cérebros saudáveis e cérebros com a doença degenerativa. (observador.pt)
  • Conhecida também como Mal de Parkinson, a doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, sendo uma das mais comuns nesse sentido. (usahempbrasil.com)
  • As responsáveis da NeuroSoV frisaram que a empresa não está vocacionada para a produção, mas para o desenvolvimento e investigação, e revelaram estarem a trabalhar na utilização de um método que permita também a prevenção dos processos oxidativos na Esclerose Lateral Amiotrófica e na doença de Alzheimer. (bomdia.lu)
  • O desenvolvimento desses sintomas está relacionado a neurofisiologia molecular da doença, associada principalmente à degeneração dos neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta. (fapesp.br)
  • Os corpos de Lewy surgem em sequência temporal, e vários especialistas acreditam que a doença de Parkinson seja um desenvolvimento relativamente tardio de uma sinucleinopatia sistêmica. (msdmanuals.com)
  • Alguns genes que favorecem o desenvolvimento da doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. (apars.org.br)
  • Embora sejam conhecidos alguns genes relacionados à doença, ela não é hereditária na maioria dos casos, e alguns desses genes favorecem o desenvolvimento da patologia de forma indireta e em conjunto com possíveis fatores ambientais, vírus, metais pesados, agrotóxicos, entre outros. (neurologica.com.br)
  • Parkinson, diabetes e anemia falciforme, além de técnicas de diagnóstico, desenvolvimento de medicamentos e transplante de tecidos. (who.int)
  • desequilíbrio) da microbiota intestinal e o desenvolvimento desta doença através do eixo intestino-cérebro. (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • Nos doentes estudados verificou-se que a composição da microbiota intestinal foi afetada por vários parâmetros associados à doença (duração, estadio de desenvolvimento, uso de medicamentos anti-Parkinson), embora estes não tenham atuado numa família bacteriana específica. (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • Segundo o neurologista do Hospital Regional de Presidente Prudente, Guilherme Menezes Mescolotte, a evolução da Doença de Parkinson no cérebro começa no sistema nervoso periférico, subindo para o sistema nervoso central, na região dos núcleos da base. (apm.org.br)
  • Os patógenos (microrganismo específico que provoca doenças) entrariam no sistema nervoso central através do nervo olfatório. (dreloyrusafa.com)
  • A doença de Parkinson (DP) é neurodegenerativa, complexa, caraterizada pela morte dos neurônios dopaminérgicos que controlam a atividade motora, o que causa múltiplos danos às estruturas do sistema nervoso central e periférico. (unisa.br)
  • O parkinson é um transtorno do sistema nervoso central que afeta os movimentos. (redemulher.org.br)
  • Alguns sinais e sintomas NÃO MOTORES acompanham a doença e podem representar alguns dos maiores desafios para a qualidade de vida. (dreloyrusafa.com)
  • A fisioterapia, com sua visão sobre aspectos motores e cognitivos, deve ser iniciada o mais rápido possível para lentificar a evolução/progressão da doença. (abraz.org.br)
  • A propósito, profissionais de 14 centros de diferentes universidades do Brasil uniram-se para organizar as melhores diretrizes para o tratamento dos sintomas motores do Parkinson. (abneuro.org.br)
  • Introdução: A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo e progressivo, caracterizado pela apresentação de distúrbios motores. (edu.br)
  • Tratamento dos sintomas motores da doença de Parkinson. (ccates.org.br)
  • Além disso, quanto mais grave for a doença, mais aparente é essa diferença em relação à Enterobacteriaceae e Lachnospiraceae e mais significativos são também os distúrbios motores. (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • Apesar de ser considerada uma doença primariamente motora, diversos trabalhos têm demonstrado que os sintomas não motores são comuns em todos os estágios da doença e, frequentemente não são diagnosticados. (medscape.com)
  • Os resultados deste trabalho sugerem que o comprometimento do sistema visual deve ser considerado como um marcador desta doença, podendo ocorrer antes do surgimento dos sintomas motores. (medscape.com)
  • A Doença de Alzheimer (DA) é progressiva, ou seja, seus sintomas pioram com o passar do tempo. (bvs.br)
  • A doença de Parkinson é uma doença crônica e progressiva , ou seja, ela piora à medida em que a doença progride. (muysalud.com)
  • A Doença de Parkinson é uma doença progressiva causada pela produção deficiente de neurotransmissores, principalmente a Dopamina na substância Nigra. (med.br)
  • À medida que a doença avança e continuam a morrer neurónios, estes medicamentos vão perdendo a eficácia, ao mesmo tempo que produzem efeitos adversos caracterizados por movimentos involuntários. (wikipedia.org)
  • Felizmente, a DP é uma doença cujo tratamento com medicamentos está associado a um relativo grau de sucesso. (apars.org.br)
  • Além de medicamentos, o tratamento do Mal de Parkinson inclui fisioterapia, fonoaudiologia, suportes psicológico e nutricional. (neurologica.com.br)
  • O tratamento da doença necessita, além dos médicos e dos indispensáveis medicamentos, da ação de outros profissionais como: psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, professores de artes e de práticas de atividades físicas e esportivas, além dos que atuam nos segmentos do convívio social e de apoio a famílias fragilizadas. (blogspot.com)
  • A Doença de Parkinson é caracterizada clinicamente pela combinação de três sinais clássicos: tremor de repouso, bradicinesia e rigidez. (wikipedia.org)
  • A rigidez muscular é outra característica da doença. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Nos estádios avançados da doença é comum a presença de demência. (wikipedia.org)
  • O diagnostico de um caso comum é baseado nos sintomas, podendo ser acompanhado de exames neuroimagiológicos para descartar outras possíveis doenças. (wikipedia.org)
  • A doença é mais comum entre homens do que em mulheres. (wikipedia.org)
  • A Doença de Parkinson é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum em adultos acima de 50 anos. (dreloyrusafa.com)
  • Primeiramente, é importante saber que o Parkinson pode atingir mulheres e homens e é mais comum que esteja relacionado ao envelhecimento. (usahempbrasil.com)
  • À medida que a doença evolui, pode haver dependência física e gerar comprometimento na capacidade de prover a própria renda, o que geralmente acarreta tensões nos relacionamentos com parceiros, familiares e amigos. (dreloyrusafa.com)
  • Pacientes e familiares se perguntam sobre os Sintomas do Parkinson Precoce , suas semelhanças e diferenças em relação à doença que se inicia em idades mais avançadas. (drdiegodecastro.com)
  • Os casos de Parkinson em jovens são muitas vezes um desafio para médicos, pacientes e familiares. (drdiegodecastro.com)
  • A Associação Parkinson do RS - APARS, fundada em 2002, tem o propósito de contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas afetadas pela doença de Parkinson e de seus familiares. (blogspot.com)
  • A trajetória a partir da Doença de Parkinson aos 13 anos de idade. (clubedeautores.com.br)
  • O início entre os 21 e 40 anos de idade é às vezes chamado doença de Parkinson jovem ou de início precoce. (msdmanuals.com)
  • A faixa etária de início da doença está entre 50 e 60 anos de idade. (dreloyrusafa.com)
  • A idade avançada é um fator de risco para o aparecimento de várias doenças crônicas, que junto com o envelhecimento podem causar alterações orgânicas e funcionais na vida do indivíduo, dentre elas estão as disfunções cardiorrespiratórias. (ufrj.br)
  • A doença atinge principalmente a terceira idade, pelas suas características, e afeta diretamente as famílias dos seus portadores pelos cuidados especiais indispensáveis aos parkinsonianos. (blogspot.com)
  • Citar este artigo: A surpreendente associação entre solidão e doença de Parkinson - Medscape - 16 de outubro de 2023. (medscape.com)
  • Uma empresa com sede na Covilhã está na fase de conclusão dos testes pré-clínicos de uma enzima responsável por produzir stress oxidativo que pode ser moldada para níveis que permitam evitar a progressão da doença de Parkinson. (bomdia.lu)
  • O tratamento contra a Doença de Parkinson dependerá da fase da doença. (planetadosavos.com)
  • Constituiu o Grupo Parkinson (GP) idosos com a DP em fase leve a moderada da doença (2,5 e 3 da classificação de Hoehn e Yahr). (ufrj.br)
  • Como já podem ter reparado, em dias mundiais dedicados a doenças relacionadas com o envelhecimento, o Planeta dos Avós tenta dar destaque às doenças em si, explicando o que são, como se podem prevenir e qual o tratamento possível. (planetadosavos.com)
  • A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. (fuabc.org.br)
  • A doença de Parkinson é um problema neurológico crônico que afeta a maneira com que o cérebro coordena os movimentos, como caminhar, falar e escrever. (bvs.br)
  • É uma doença neurológica, que afeta os movimentos da pessoa. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Esses fatores, juntamente com os genéticos, poderiam explicar a maioria dos casos de doença de Parkinson, já que as causas genéticas por si só não são suficientes para que a doença se manifeste . (muysalud.com)
  • Apresenta documento sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). (bvs.br)
  • Diversas opções de tratamentos da doença de Parkinson são disponíveis no país. (abraz.org.br)
  • Explica o que é a doença, quais os sintomas, exames necessários e tratamentos. (bvs.br)
  • Citar este artigo: Ressonância magnética mostra alterações em todo o sistema visual nos estágios iniciais da doença de Parkinson - Medscape - 3 de novembro de 2017. (medscape.com)
  • A associação de que a doença é exclusiva dos idosos pode dificultar a procura por um neurologista e o correto diagnóstico. (drdiegodecastro.com)
  • Um total de 20 pacientes idosos sem doenças neurológicas consistiu no Grupo Controle. (bvsalud.org)
  • Ou seja, precisaríamos pegar mais de 3.000 pessoas solitárias e torná-las não solitárias para evitar um único caso de doença de Parkinson. (medscape.com)
  • É fundamental estimular o portador da doença de Parkinson a manter ao máximo sua autonomia de forma que sua qualidade de vida também seja mantida. (bvs.br)
  • Agora, um novo estudo mostra que a solidão também pode estar associada à doença de Parkinson. (medscape.com)
  • Juntamente com o professor Guilherme A. P. de Oliveira, que atualmente se encontra na instituição americana, Silva utilizou uma técnica de ponta de bioimagem que o permitiu observar como as variantes de uma proteína associada à doença, conhecida como alfa-sinucleína, interagem ao longo do tempo, formando os chamados filamentos amiloides. (institutodelongevidade.org)
  • Contudo, nenhuma conclusão definitiva foi alcançada em relação a uma composição bacteriana específica associada à doença. (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • A doença de Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. (fuabc.org.br)
  • A doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Buscamos individualizar o tratamento inicial da Doença de Parkinson a depender da queixa da pessoa, das suas atividades quotidianas e da sua faixa etária. (abneuro.org.br)
  • Os indivíduos solitários tiveram um aumento de aproximadamente 0,03% no risco absoluto de Parkinson em relação aos não solitários. (medscape.com)
  • Isto é, exceto nas formas genéticas, a presença de um doente na família não aumenta de forma importante o risco da doença em outro membro da família. (apars.org.br)
  • Doença incurável que pode ser controlada, corrigindo a diminuição da dopamina, fisioterapia, psicoterapia e fonoaudiologia para o controle dos sintomas. (drleokahn.com)
  • Que orientações o ACS Saúde deve repassar aos usuários com doença de Alzheimer e Parkinson e aos seus cuidadores nas visitas domiciliares? (bvs.br)
  • Não existe nenhum fator que nos permita prever o curso da doença. (muysalud.com)
  • O afetado pela doença pode ou não senti-la, mas o médico pode verificar no consultório se ela existe nos braços, nas pernas e até no pescoço. (lifecareenfermagem.com.br)
  • Será que existe uma ligação entre a doença de parkinson e a microbiota intestinal? (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • é a disfunção cerebral caracterizada por bloqueio dopaminérgico dos gânglios da base e que é semelhante à doença de Parkinson, mas a causa é algo mais do que doença de Parkinson (p. ex. (msdmanuals.com)
  • Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. (fuabc.org.br)
  • O Instituto Nacional do Coração, Sangue e Pulmão (NHLBI), sediado em Bethesda, estados Unidos, atua no controle de programas de saúde relacionados a doenças cardíacas, hematológicas, pulmonare. (bvs.br)
  • Blog destinado à divulgação de informativos relacionados à Associação Parkinson do Rio Grande do Sul - APARS. (blogspot.com)
  • É importante o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico multidisciplinar para quem possui a doença. (apm.org.br)
  • Os sintomas da doença a nível motor resultam da morte de células na substância negra, uma região do mesencéfalo. (wikipedia.org)
  • O Parkinson acontece devido à morte de neurônios responsáveis pela produção de dopamina. (usahempbrasil.com)
  • Doenças degenerativas que acometem o cérebro e provocam demência estão na lista de pesquisadores como motivo de agravamento ou morte de pacientes afetados pelo novo coronavírus. (portalsbn.org)
  • No presente trabalho analisa-se a história dos estudos neuropsicológicos da Doença de Parkinson e as aproximações frente à reabilitação. (bvsalud.org)
  • Estudos sugerem um papel protetor do consumo regular de café sobre a doença de Parkinson. (drleokahn.com)
  • Estudos recentes avaliaram a composição da microbiota intestinal em 80 doentes com vários graus de Parkinson, tendo esta depois sido comparada com a de 72 pessoas saudáveis. (biocodexmicrobiotainstitute.com)
  • Esta doença ataca cerca de 20 mil portugueses, de ambos os sexos, com uma ligeira preponderância para o sexo masculino. (calendarr.com)
  • Estima-se que cerca de 20 mil portugueses sofram de Parkinson. (sapo.pt)
  • A doença de Parkinson afeta os dois sexos e ocorre pela perda de neurônios responsáveis pela produção do neurotransmissor dopamina, em uma região do cérebro chamada substância negra. (neurologica.com.br)
  • Logo, a doença acontece quando morrem cerca de 70-80% das células que produzem este mensageiro. (domusvi.pt)
  • Além das alterações motoras, atualmente, a Doença de Parkinson também é caracterizada por alterações não-motoras, como a hipotensão ortostática e a disfunção baroreflexa. (wikipedia.org)
  • A proposta deste trabalho foi verificar em que medida o funcionamento das hesitações e quebras na fala aproximava-se ou distanciava-se na produção discursiva de três pacientes acometidos pela doença de Parkinson e de três pessoas sem lesão neurológica. (culturaacademica.com.br)