Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sanguíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
TECIDO CONJUNTIVO especializado, principal constituinte do ESQUELETO. O componente celular básico (principle) do osso é constituído por OSTEOBLASTOS, OSTEÓCITOS e OSTEOCLASTOS, enquanto COLÁGENOS FIBRILARES e cristais de hidroxiapatita formam a MATRIZ ÓSSEA.
Células progenitoras das quais todas as células sanguíneas são derivadas.
Doenças da Medula Óssea são condições patológicas que afetam a produção e funcionamento das células-tronco hematopoéticas na medula óssea, resultando em anormalidades nos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.
Técnica citológica para medida da capacidade funcional de células-tronco, pela verificação de sua atividade.
Desenvolvimento e formação de vários tipos de CÉLULAS SANGUÍNEAS. A hematopoese pode ocorrer na MEDULA ÓSSEA (medular) ou fora dela (HEMATOPOESE EXTRAMEDULAR).
Renovação contínua da MATRIZ ÓSSEA e mineral, envolvendo 1) aumento na REABSORÇÃO ÓSSEA (atividade osteoclástica) e 2) OSTEOGÊNESE (atividade osteoblástica). O processo de remodelação óssea ocorre no esqueleto adulto em focos discretos. O processo assegura a integridade mecânica do esqueleto ao longo da vida, desempenhando um papel importante na HOMEOSTASE do cálcio. Desequilíbrios na regulação dos dois eventos contrastantes da remodelação óssea (reabsorção óssea e formação óssea) resulta em muitas das doenças ósseas metabólicas como a OSTEOPOROSE.
Remoção da medula óssea e avaliação de suas características histológicas.
Neoplasias localizadas na medula óssea. Diferenciam-se de neoplasias compostas por células da medula óssea, como MIELOMA MÚLTIPLO. A maioria das neoplasias da medula óssea é metastática.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Organismo cujo corpo apresenta populações celulares de genótipos diferentes resultantes de TRANSPLANTE de células doadoras depois de aplicar suficiente radiação ionizante para destruir as células receptoras maduras, que de outra forma, rejeitariam as células doadoras.
A perda óssea devido à atividade osteoclástica.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Quantidade de mineral por centímetro quadrado de OSSO. Esta é a definição usada na prática clínica. A densidade óssea real deveria ser expressa em gramas por mililitro. É mais frequentemente medida por ABSORCIOMETRIA DE RAIOS X ou TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X. A densidade óssea é um prognosticador importante para a OSTEOPOROSE.
Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
Técnicas para remoção de subpopulações de células (geralmente células tumorais residuais) da medula óssea (ex vivo) antes de ser introduzida. O "purging" é realizado por uma variedade de agentes incluindo agentes farmacológicos, biofísicos (fotoirradiação a laser ou radioisótopos) e imunológicos. O "purging" da medula óssea é usado em TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA dos tipos autólogo e alogênico.
Transplante entre indivíduos de uma mesma espécie. Geralmente se refere a indivíduos geneticamente diferentes, ao contrário do transplante isogênico entre indivíduos geneticamente idênticos.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Irradiação de todo o corpo com radiação ionizante ou não ionizante. É aplicável em humanos ou animais, mas não em micro-organismos.
Glicoproteínas encontradas em células hematopoiéticas imaturas e em células endoteliais. São as únicas moléculas, até hoje, cuja expressão no sistema sanguíneo está restrita a um número pequeno de células progenitoras na medula óssea.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Grande célula multinuclear associada com a REABSORÇÃO ÓSSEA. Um odontoclasto (também chamado cementoclasto) é citomorfologicamente o mesmo que um osteoclasto e está envolvido na reabsorção do CEMENTO dentário.
Transplante do próprio tecido de um indivíduo de um local para outro local.
Glicoproteínas encontradas em uma subfração de plasma e urina normais de mamíferos. Estimulam a proliferação de células da medula óssea em culturas de agar e a formação de colônias de granulócitos e/ou macrófagos. Os fatores incluem a INTERLEUCINA-3 (IL-3), FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIA DE GRANULÓCITO (G-CSF), FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIA DE MACRÓFAGO (M-CSF) e FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIA DE GRANULÓCITO E MACRÓFAGO (GM-CSF).
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Doença maligna progressiva dos órgãos formadores de sangue, caracterizada por proliferação e desenvolvimento perturbados dos leucócitos e seus precursores no sangue e medula óssea. No início as leucemias eram chamadas de agudas ou crônicas baseadas na expectativa de vida, mas atualmente são classificadas de acordo com a maturidade celular. As leucemias agudas consistem em células predominantemente imaturas e as leucemias crônicas são compostas de células mais maduras (Tradução livre do original: The Merck Manual, 2006).
Crescimento e desenvolvimento dos ossos do feto até o adulto. Há dois mecanismos principais de crescimento ósseo: crescimento no comprimento dos ossos longos nas cartilagens epifisárias e crescimento em espessura por deposição de novo osso (OSTEOGÊNESE), pelas ações dos OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
Células do tecido conjuntivo de um órgão que são encontradas no tecido conjuntivo frouxo. Estas células são mais frequentemente associadas com a mucosa uterina e o ovário, bem como com o sistema hematopoiético e outras regiões em geral.
Células grandes da medula óssea que liberam plaquetas maduras.
A separação celular é um processo fundamental na divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes são formadas após a citocinese, quando as membranas plasmáticas se alongam e invaginam, seguidas pela formação do septo e sua posterior abertura ou degradação.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Organismo (resultado de um transplante de tecido ou células doadoras) composto por duas ou mais linhagens de células descendentes de pelo menos dois zigotos. Este estado pode resultar na indução da TOLERÂNCIA AO TRANSPLANTE (específica para um doador).
Fator de crescimento celular de múltiplas linhagens secretado por LINFÓCITOS, CÉLULAS EPITELIAIS e ASTRÓCITOS, que estimula a proliferação e diferenciação clonal de vários tipos de células sanguíneas e teciduais.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS da MEDULA ÓSSEA ou SANGUE entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). O transplante de células-tronco hematopoéticas tem sido utilizado como uma alternativa ao TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA no tratamento de várias neoplasias.
Doenças dos OSSOS.
O processo da formação óssea. Histogênese do osso, incluindo a ossificação.
Produção de células vermelhas do sangue (ERITRÓCITOS). Nos humanos, os eritrócitos são produzidos pelo SACO VITELINO no primeiro trimestre, pelo fígado, no segundo, e pela MEDULA ÓSSEA no terceiro trimestre até após o nascimento. A contagem eritrocítica no sangue periférico de indivíduos normais permanece relativamente constante, implicando em equilíbrio entre as taxas de produção e destruição de eritrócitos.
Forma de anemia na qual a medula óssea falha em produzir números adequados de elementos sanguíneos periféricos.
Órgão linfoide primário, único e não pareado, situado no MEDIASTINO, estendendo-se superiormente para dentro do pescoço até a borda inferior da GLÂNDULA TIREOIDE e inferiormente até a quarta cartilagem costal. É necessário para o desenvolvimento normal da função imunológica no início da vida. Na puberdade, o timo começa a involuir e grande parte do tecido é substituída por gordura.
Entidade clínica caracterizada por anorexia, diarreia, perda de cabelos, leucopenia, trombocitopenia, retardo de crescimento e eventual morte causada pela REAÇÃO HOSPEDEIRO vs ENXERTO.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Expansão clonal de blastos mieloides na medula óssea, sangue e outros tecidos. A leucemia mieloide se desenvolve a partir de mudanças nas células, que normalmente produzem NEUTRÓFILOS, BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e MONÓCITOS.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Renovação ou reparo de tecido ósseo perdido. Não inclui CALO ÓSSEO, formado depois de fratura óssea, mas ainda não substituído por osso sólido.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Células formadoras de osso que secretam uma MATRIZ EXTRACELULAR. Cristais de hidroxiapatita são então depositados na matriz para formar o osso.
Glicoproteína de 25 kDa contendo pontes dissulfeto internas. Induz a sobrevivência, proliferação e diferenciação de células precursoras de granulócitos neutrofílicos e funcionalmente ativa neutrófilos sanguíneos maduros. Entre a família dos fatores estimulantes de colônia, o G-CSF é o indutor mais potente de diferenciação terminal para granulócitos e macrófagos de células mieloides leucêmicas.
História do desenvolvimento de tipos de células diferenciadas específicas, rastreando as CÉLULAS-TRONCO originais no embrião.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Células relativamente indiferenciadas que conservam a habilidade de dividir-se e proliferar durante toda a vida pós-natal, a fim de fornecer células progenitoras que possam diferenciar-se em células especializadas.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Fator de crescimento hematopoiético e ligante da proteína de superfície celular c-kit (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT). Este fator é expresso durante a embriogênese e é um fator de crescimento para vários tipos de células, incluindo os MASTÓCITOS e MELANÓCITOS, além das CÉLULAS- TRONCO HEMATOPOIÉTICAS.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Forma de leucemia caracterizada por uma proliferação descontrolada da linhagem mieloide e seus precursores (CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES), na medula óssea e outros locais.
Glicoproteína acídica de peso molecular de 23 kDa com ponte dissulfeto internas. A proteína é produzida em resposta de células mesenquimais a um número de mediadores inflamatórios presentes no ambiente hematopoiético e locais periféricos de inflamação. O GM-CSF é capaz de estimular a produção de granulócitos neutrofílicos, macrófagos, e colônias mistas de granulócitos e macrófagos da medula óssea, podendo ainda estimular a formação de colônias de eosinófilos de células progenitoras do fígado fetal. O GM-CSF pode também estimular algumas atividades funcionais em macrófagos e granulócitos maduros.
Transtornos de células-tronco hematopoéticas clonais caracterizados por displasia em uma ou mais linhagens de células hematopoéticas. São considerados estados pré-leucêmicos, predominantemente afetam pacientes com mais de 60 anos de idade, e possuem alta probabilidade de transformação na LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Camundongos Endogâmicos C3H referem-se a uma linhagem genética homogênea e inbred de camundongos de laboratório, caracterizados por sua susceptibilidade hereditária à doença tumoral.
Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Sobrevivência do enxerto no hospedeiro, os fatores responsáveis pela sobrevivência e as alterações que ocorrem no (within) enxerto durante o crescimento no hospedeiro.
Indivíduo que apresenta populações celulares provenientes de zigotos diferentes.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Tumor clonal de plasmócitos maduros responsáveis pela produção de imunoglobulina monoclonal. Caracteriza-se por hiperglobulinemia, proteinuria de Bence-Jones (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS monoclonais livres) na urina, destruição esquelética, dor óssea e fraturas. Outras características incluem ANEMIA, HIPERCALCEMIA e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Enxerto ósseo de um sítio doador a um sítio receptor.
Grupo de células geneticamente idênticas em que todas são descendentes de uma única célula ancestral comum através de mitose em eucariotos ou fissão binária em procariotos. As células clonais também incluem populações de moléculas de DNA recombinante todas carregando a mesma sequência inserida. (King & Stansfield, Dictionary of Genetics, 4th ed)
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Processo de classificação de células do sistema imune baseado nas suas diferenças estruturais e funcionais. O processo é comumente utilizado para analisar e classificar linfócitos T em subgrupos baseados em antígenos CD pela técnica de citometria de fluxo.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Contagem do número de CÉLULAS BRANCAS DO SANGUE, por unidade de volume, no SANGUE venoso. Uma contagem diferencial de leucócitos mede os números relativos de diferentes tipos de células brancas.
Receptor de proteína-tirosina quinase é específico para o FATOR DE CÉLULA-TRONCO. Esta interação é crucial para o desenvolvimento das células-tronco hematopoiéticas, gonadais e pigmentares. Mutações genéticas que bloqueiam a expressão das PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT estão associadas com PIEBALDISMO, enquanto que a superexpressão ou ativação constitutiva da proteína-tirosina quinase c-kit está associada com tumorogênese.
Substância extracelular do tecido ósseo que consiste de fibras de COLÁGENOS, substância fundamental, além de minerais e sais cristalinos inorgânicos.
Número de LEUCÓCITOS e ERITRÓCITOS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso. Uma contagem completa de sangue (CCS) também inclui medidas de HEMOGLOBINAS, HEMATÓCRITO e ÍNDICES DE ERITRÓCITOS.
Deficiências dos três elementos celulares do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas.
Células da série eritroide derivadas de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES ou de CÉLULAS PROGENITORAS DE MEGACARIÓCITOS E ERITRÓCITOS bivalentes, que eventualmente originam ERITRÓCITOS maduros. As células progenitoras eritroides se desenvolvem em duas fases: unidades formadoras de “explosão” eritroide (BFU-E) seguida por unidades formadoras de colônia eritroide (CFU-E). As BFU-E se diferenciam em CFU-E sob estímulo de ERITROPOETINA e, então, diferenciam-se em ERITROBLASTOS quando estimuladas por outros fatores.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Antígenos de superfície celular, inclusive de células infecciosas ou estranhas ou, ainda, nos vírus. Estes antígenos geralmente são grupos contendo proteínas das membranas ou paredes celulares e que podem ser isolados.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Grupo de antígenos de superfície de linfócitos localizados nos LINFÓCITOS de camundongos. Antígenos Ly específicos são marcadores úteis para distinguir subpopulações de linfócitos.
Transplante entre indivíduos geneticamente idênticos, isto é, membros de uma mesma espécie com histocompatibilidade para antígenos idêntica, tais como gêmeos idênticos, membros de uma mesma raça congênita, ou membros de uma população híbrida produzidos por cruzamento de raças congênitas invariáveis.
Estes fatores de crescimento consistem de uma família de reguladores hematopoéticos com especificidades biológicas. Estas são definidas por sua capacidade para favorecer (support) a proliferação e a diferenciação de células vermelhas de linhagens diferentes. A ERITROPOETINA e os FATORES ESTIMULANTES DE COLÔNIAS pertencem a esta família. Alguns desses fatores têm sido estudados e usados no tratamento de neutropenia induzida pela quimioterapia, de síndromes mielodisplásicas, e síndromes de insuficiência (failure) da medula óssea.
Camundongos endogâmicos CBA são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório, derivados originalmente do cruzamento entre camundongos selvagens e posteriormente mantidos por reprodução entre parentes próximos, o que resulta em um genoma altamente consanguíneo com características genéticas e fenotípicas consistentes.
Transtorno hematopoético clonal causado por defeito genético adquirido em CÉLULAS-TRONCO PLURIPOTENTES. Inicia em CÉLULAS MIELOIDES da medula óssea, invade o sangue, e então, outros órgãos. O estado progride de uma fase crônica estável, mais indolente (LEUCEMIA MIELOIDE DE FASE CRÔNICA) durando até 7 anos, para uma fase avançada composta de uma fase acelerada (LEUCEMIA MIELOIDE DE FASE ACELERADA) e CRISE BLÁSTICA.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Precursor de uma mostarda nitrogenada alquilante antineoplásica (e agente imunossupressor) que deve ser ativado no FÍGADO para formar a aldofosfamida ativa. Usada no tratamento de LINFOMA e LEUCEMIA. Seu efeito colateral, ALOPECIA, tem sido usado na tosquia de ovelhas. Também pode causar esterilidade, defeitos congênitos, mutações e câncer.
Proteína transmembrana pertencente à superfamília do fator de necrose tumoral que se liga especificamente ao RECEPTOR ATIVADOR DE FATOR NUCLEAR KAPPA B e à OSTEOPROTEGERINA. Desempenha um importante papel na regulação da diferenciação e ativação dos OSTEOCLASTOS.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Fator estimulante de colônia de fagócito mononuclear sintetizado por células mesenquimais (M-CSF). O composto estimula a sobrevivência, proliferação e diferenciação de células hematopoiéticas das séries monócito-macrófago. O M-CSF é uma glicoproteína dimérica com pontes dissulfetos com peso molecular de 70 kDa. Liga-se com alta afinidade a um receptor específico (RECEPTOR DO FATOR ESTIMULANTE DE COLÔNIA DE MACRÓFAGO).
Grupo de antígenos de superfície de diferenciação, entre os primeiros a serem descobertos em timócitos e linfócitos T. Originalmente identificados no camundongo, eles também são encontrados em outras espécies incluindo humanos, e são expressos em neurônios e outras células.
Células-tronco derivadas de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS. Derivadas destas estão os MEGACARIÓCITOS, ERITRÓCITOS, MIELÓCITOS e algums CÉLULAS DENDRÍTICAS.
Hormônio glicoproteico, secretado principalmente pelo RIM em adultos e no FÍGADO fetal, que atua em células tronco eritroides da MEDULA ÓSSEA estimulando a proliferação e diferenciação.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Células sanguíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Células não hematopoéticas derivadas da medula óssea que sustentam as CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS. Também foram isoladas de outros órgãos e tecidos como SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL, subendotélio da veia umbilical e da GELEIA DE WHARTON. Estas células são consideradas como fonte de células-tronco totipotentes por incluirem subpopulações de células-tronco mesenquimais.
Glicoproteínas de alto peso molecular expressas exclusivamente na superfície de LEUCÓCITOS e seus progenitores hematopoiéticos. Contêm uma atividade de proteína tirosina fosfatase citoplasmática que desempenha um papel na sinalização intracelular dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os antígenos CD45 ocorrem como isoformas múltiplas que resultam do processamento alternativo de mRNA e uso diferencial de três éxons.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Formação de CÉLULAS MIELOIDES a partir das CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS pluripotentes na MEDULA ÓSSEA via CÉLULAS-TRONCO MIELOIDES. Geralmente a mielopoese se refere a produção de leucócitos no sangue, como os MONÓCITOS e GRANULÓCITOS. Este processo também gera células precursoras para MACRÓFAGOS e CÉLULAS DENDRÍTICAS encontradas no tecido linfoide.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Situações nas quais as anormalidades no sangue periférico ou na medula óssea representam as manifestações iniciais da leucemia aguda, mas nas quais as mudanças não são de magnitude ou especificidade suficientes para permitir um diagnóstico de leucemia aguda pelos critérios clínicos usuais.
Remoção cirúrgica do timo. (Dorland, 28a ed)
Agente alquilante que apresenta efeito imunossupressor seletivo na MEDULA ÓSSEA. Tem sido utilizado no tratamento paliativo da LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA, pois oferece alívio sintomático; entretanto, não traz cura permanente. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinogênese (NTP 85-002, 1985), é classificado como um carcinógeno conhecido.
Técnica de cultivo in vitro de uma mistura de tipos celulares permitindo suas interações sinérgicas ou antagônicas, como na DIFERENCIAÇÃO CELULAR ou APOPTOSE. A cocultura pode ser de diferentes tipos de células, tecidos ou órgãos dos estados normal ou doente.
Fator humoral que estimula a produção de trombócitos (PLAQUETAS). A trombopoetina estimula a proliferação de MEGACARIÓCITOS da medula óssea e liberação de plaquetas. O processo é denominado TROMBOPOIESE.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Leucemia induzida experimentalmente em animais por exposição a agentes leucemogênicos, como VÍRUS, RADIAÇÃO ou TRANSPLANTE de tecidos leucêmicos.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Materiais sintéticos ou naturais para a reposição de ossos ou de tecido ósseo. Nesse item estão incluidos os polímeros para reposição de tecidos duros, coral natural, hidroxiapatita, beta-tricálcio fosfato, e vários outros biomateriais. Sendo materiais inertes, os substitutos ósseos podem ser incorporados nos tecidos circundantes ou serem gradualmente substituídos pelo tecido original.
Neoplasia caracterizada por anormalidades dos precursores linfoides que levam a um excesso de linfoblastos na medula e em outros órgãos. É o tipo mais comum de câncer em crianças e é o responsável pela grande maioria de todas as leucemias infantis.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Tratamento preparatório do receptor do transplante com várias condições, incluindo radiação, soro imune, quimioterapia e/ou agentes imunossupressores, antes do transplante. O condicionamento pré-transplante é muito comum antes de transplante de medula óssea.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Doenças ósseas metabólicas referem-se a condições médicas que afetam o tecido ósseo, resultando de desequilíbrios nos processos biológicos envolvidos na formação e reabsorção óssea.
ERITRÓCITOS nucleados, imaturos, em estágio de ERITROPOIESE, que se seguem à formação das CÉLULAS PRECURSORAS ERITROIDES e precedem a formação de RETICULÓCITOS. Na série normal, as células são chamadas de normoblastos. Células chamadas de MEGALOBLASTOS são a série patológica dos eritroblastos.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Quimiocina CXC quimiotática para LINFÓCITOS T e MONÓCITOS. Possui especificidade para RECEPTORES CXCR4. Duas isoformas de CXCL12 são produzidas pelo processamento alternativo de RNAm.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área é limitada lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e estende-se do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Afecções que causam proliferação de tecido hematopoeticamente ativo ou de tecido que tem potencial hematopoético embrionário. Todos os transtornos envolvem desregulação de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES multipotentes, mais frequentemente causada por uma mutação na PROTEÍNA TIROSINA QUINASE JAK2.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Processo de gerar células sanguíneas brancas (LEUCÓCITOS) a partir de CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS pluripotentes da MEDULA ÓSSEA. Há dois caminhos importantes para gerar vários tipos de leucócitos: MIELOPOESE, na qual os leucócitos do sangue são derivados das CÉLULAS-TRONCO MIELOIDES e LINFOPOESE, na qual os leucócitos do sistema linfático (LINFÓCITOS) são gerados a partir das células-tronco linfoides.
Camundongos homozigotos para o gene autossômico recessivo mutante "scid", que é localizado na extremidade centromérica do cromossomo 16. Estes camundongos não possuem linfócitos maduros e funcionais e são por isso altamente susceptíveis a infecções oportunistas letais se não forem cronicamente tratados com antibióticos. A ausência de imunidade das células B e T assemelha-se à síndrome de imunodeficiência combinada severa (SCID) em crianças humanas. Camundongos SCID são úteis como modelos animais já que são receptivos à implantação de sistema imune humano produzindo camundongos hematoquiméricos com SCID-humana (SCID-hu).
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Indivíduos que fornecem tecidos vivos, órgãos, células, sangue ou componentes do sangue para transferência ou transplante para receptores histocompatíveis.
Renovação, reparo ou substituição fisiológicos de tecido.
Liberação de células-tronco da medula óssea na circulação sanguinea periférica, com o propósito de leucaférese, antes do transplante de células-tronco. Fatores de crescimento hematopoético ou agentes quimioterápicos são geralmente usados para estimular a mobilização.
DBA (Downright Beige Anemic) mice are an inbred strain of mouse with a genetic mutation causing macrocytic anemia, azure-blue skin color, and deafness.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Drogas usadas na proteção contra radiações ionizantes. Geralmente são úteis na radioterapia, mas já foram considerados para fins militares.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Formação e desenvolvimento das células sanguíneas fora da MEDULA ÓSSEA, como [ocorre] no BAÇO; FÍGADO; ou LINFONODOS.
Formação de LINFÓCITOS e CÉLULAS PLASMÁTICAS provenientes das células-tronco linfoides que se desenvolvem a partir das CÉLULAS- TRONCO HEMATOPOÉTICAS pluripotentes na MEDULA ÓSSEA. Estas células-tronco linfoides se diferenciam em LINFÓCITOS-T, LINFÓCITOS-B, CÉLULAS PLASMÁTICAS, ou células NK (CÉLULAS MATADORAS NATURAIS) dependendo dos órgãos ou tecidos (TECIDO LINFOIDE) para os quais elas migram.
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Ataque imunológico montado por um enxerto contra o hospedeiro devido à incompatibilidade do tecido, quando células imunologicamente competentes são transplantadas para um hospedeiro imunologicamente incompetente; o quadro clínico resultante é o de DOENÇA ENXERTO-HOSPEDEIRO.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
Imunossupressão por redução de linfócitos circulantes ou por depleção de células T da medula óssea. O primeiro pode ser feito, in vivo, por ductos de drenagem torácica ou pela administração de soro antilinfócito. O último é feito ex vivo, na medula óssea, antes do seu transplante.
Órgãos e tecidos produtores de sangue, principalmente a medula óssea e os linfonodos.
Antígenos expressos primariamente nas membranas de células vivas durante os estágios sequenciais de maturação e de diferenciação. Do ponto de vista de marcadores imunológicos eles apresentam elevada especificidade para órgãos e tecidos, sendo úteis como sondas nos estudos de desenvolvimento de células normais, bem como de transformação neoplásica.
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Classes de células do sangue provenientes da MEDULA ÓSSEA, série monocítica (MONÓCITOS e seus precursores) e série granulocítica (GRANULÓCITOS e seus precursores).
Transferência de CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS entre indivíduos da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou trasferência no mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO).
Doença relativamente grave de curta duração.
Grau de semelhança antigênica entre os tecidos de indivíduos diferentes, que determina a aceitação ou rejeição de aloenxertos.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO de um indivíduo para outro da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou entre espécies (XENOTRANSPLANTE), ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). A fonte e o local das células-tronco determina seu potencial ou pluripotência para diferenciar-se em vários tipos de células.
Fraturas em ossos.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Fatores reguladores de crescimento ósseo que são membros da superfamília das proteínas de fator transformador de crescimento beta. São sintetizadas como grandes moléculas precursoras que são clivadas por enzimas proteolíticas. A forma ativa pode consistir em um dímero de duas proteínas idênticas ou um heterodímero de duas proteínas morfogenéticas ósseas associadas.
Formas especializadas de LINFÓCITOS B produtores de anticorpos. Sintetizam e secretam imunoglobulina. São encontrados somente em órgãos linfoides e em regiões de respostas imunes e normalmente não circulam no sangue ou linfa.
Citocina linfo-hematopoiética que desempenha papel na regulação da proliferação de CÉLULAS PROGENITORAS ERITROIDES. Induz a maturação de MEGACARIÓCITOS, o que resulta na produção aumentada de PLAQUETAS. A interleucina-11 também foi descrita inicialmente como inibidor da ADIPOGÊNESE em pré-adipócitos em cultura.
Métodos para manutenção ou proliferação de CÉLULAS in vitro.
Proteína osteoindutora potente que desempenha um papel crítico na diferenciação de células osteoprogenitoras em OSTEOBLASTOS.
Indução e medida quantitativa de dano cromossômico levando à formação de micronúcleos (MICRONÚCLEOS COM DEFEITO CROMOSSÔMICO) em células que foram expostas a agentes genotóxicos ou a RADIAÇÃO IONIZANTE.
Moléculas sinalizadoras que estão envolvidas no controle do crescimento e diferenciação celular.
Mapeamento do CARIÓTIPO de uma célula.
Camundongos Endogâmicos AKR (AKR mice) referem-se a uma linhagem inbred de camundongos que é geneticamente prédisposta à desenvolver linfomas e outras doenças associadas ao vírus do tumor de Ratten (RTV).
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Grupo de transtornos congênitos raros caracterizados por deficiência nas imunidades humoral e celular, leucopenia, e níveis baixos ou ausentes de anticorpos. É herdado como um defeito autossômico recessivo ou ligado ao cromossomo X. Mutações que ocorrem em muitos genes diferentes causam a imunodeficiência combinada severa (SCID) em humanos.
Termo genérico para várias doenças neoplásicas do tecido linfoide.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Mieloproliferação de novo que surge de uma célula-tronco anormal. É caracterizada pela substituição da medula óssea por tecido fibroso, processo mediado por CITOCINAS produzidas pelo clone anormal de células-tronco.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Transferência de células em um mesmo indivíduo, entre indivíduos de uma mesma espécie, ou entre indivíduos de espécies diferentes.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Desenvolvimento de novos VASOS SANGUÍNEOS durante a restauração da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA durante os processos curativos.
Leucemia associada com HIPERPLASIA de tecidos linfoides e aumento nos números de LINFÓCITOS e linfoblastos malignos circulantes.
Transtornos do sangue e dos tecidos de formação de sangue.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água a um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.2.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Processo pelo qual um tecido orgânico se torna endurecido pelo depósito fisiológico de sais de cálcio.
Citocina que estimula o crescimento e a diferenciação dos LINFÓCITOS B, também é um fator de crescimento para os HIBRIDOMAS e plasmacitomas. É produzido por muitas células diferentes, inclusive os LINFÓCITOS-T, MONÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Identificação dos principais antígenos de histocompatibilidade de DOADORES para transplante e de receptores em potencial, geralmente através de testes sorológicos. Os pares doador-receptor devem ser de grupos sanguíneos ABO idênticos e ainda devem ser pareados tão rigorosamente quanto possível aos ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE para minimizar a probabilidade de rejeição de aloenxertos. (Tradução livre do original: King, Dictionary of Genetics, 4th ed)
Transferência de linfócitos de um doador a um receptor, ou a reinfusão ao doador.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Enxerto de pele em humanos ou animais de um local a outro para substituir uma porção perdida da superfície corporal da pele.
Proteína de ligação ao cálcio dependente de vitamina K, sintetizada por OSTEOBLASTOS e encontrada principalmente nos OSSOS. As dosagens de osteocalcina sérica provêm um marcador específico não invasivo do metabolismo ósseo. A proteína contém três resíduos de aminoácido ácido gama-carboxiglutâmico (Gla), que, na presença de CÁLCIO, promove a ligação da HIDROXIAPATITA e subsequente acúmulo na MATRIZ ÓSSEA.
Insuficiência específica de um indivíduo normalmente responsivo para produzir uma resposta imune a um antígeno conhecido. Resulta de um contato prévio com o antígeno por um indivíduo imunologicamente imaturo (feto ou neonato) ou por um adulto exposto a uma dose de antígeno extremamente elevada ou baixa, ou ainda por exposição à radiação, antimetabólitos, soro antilinfocítico, etc.
Expressão geral para o fenômeno complexo envolvido na rejeição de alo- e xenoenxertos por um hospedeiro e a reação enxerto vs hospedeiro. Embora as reações envolvidas na imunologia de transplantes sejam basicamente fenômenos de imunidade celular dependentes do timo, os fatores humorais também desempenham um papel na rejeição tardia.
Prevenção deliberada ou diminuição da resposta imune do hospedeiro. Pode ser não específica, como na administração de agentes imunossupressores (medicamentos ou radiação) ou pela depleção de linfócitos, ou pode ser específica como na dessensibilização ou administração simultânea de antígenos e drogas imunossupressivas.
Redução da massa óssea sem alteração da composição do osso, levando a fraturas. A osteoporose primária pode ser de dois tipos principais: osteoporose após a menopausa (OSTEOPOROSE PÓS-MENOPAUSA) e osteoporose relacionada à idade ou senil.
Efeitos de radiação ionizante e não ionizante sobre os organismos vivos, órgãos, tecidos e seus constituintes, e sobre os processos fisiológicos. Inclui os efeitos da radiação sobre comidas, medicamentos e compostos químicos.
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Efeitos nocivos produzidos experimentalmente por RADIAÇÃO ionizante ou não ionizante em animais CORDADOS.
Linfócitos derivados da medula óssea que possuem propriedades citotóxicas, classicamente direcionadas contra células infectadas e transformadas por vírus. Ao contrário das CÉLULAS T e das CÉLULAS B, as células NK não apresentam especificidade antigênica. A citotoxicidade de células NK é determinada pelo conjunto de sinais de um arranjo de RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR inibidores e estimuladores. Um conjunto de LINFÓCITOS T denominados CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS compartilha algumas das propriedades deste tipo celular.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Tecidos especializados, componentes do sistema linfático. São locais definidos (no corpo), onde vários LINFÓCITOS podem se formar, maturar e se multiplicar, ligados por uma rede de VASOS LINFÁTICOS.
Osteoblastos maduros que foram infiltrados na MATRIZ ÓSSEA. Ocupam uma cavidade pequena, chamada lacuna, na matriz e estão conectados aos osteócitos adjacentes por meio de projeções protoplasmáticas denominadas canalículos.
Hidrocarboneto aromático, líquido, inflamável, volátil e tóxico, subproduto da destilação do carvão. É utilizado como solvente industrial em tintas, verniz, diluente para laca, gasolina, etc. O benzeno causa lesão aguda no sistema nervoso central e lesão crônica na medula óssea, sendo ainda carcinogênico. Antigamente era usado como parasiticida.
Análogo de nucleosídeo pirimidínico que é utilizado principalmente no tratamento da leucemia, especialmente a leucemia aguda não linfoblástica. A citarabina é um agente antimetabólico antineoplásico que inibe a síntese de DNA. Suas ações são específicas para a fase S do ciclo celular. Também possui propriedades antivirais e imunossupressoras. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed., p472)
Meios contendo componentes biologicamente ativos, obtidos de células ou tecidos previamente cultivados, que liberaram no meio substâncias capazes de afetar certas funções celulares (p.ex., crescimento, lise).
2'-Desoxiuridina. Um antimetabólito que é convertido a trifosfato de desoxiuridina durante a síntese de DNA. A supressão laboratorial da desoxiuridina é utilizada para diagnosticar anemias megaloblásticas devido às deficiências de vitamina B12 e de ácido fólico.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Membro da família do receptor do fator de necrose tumoral específico para o LIGANTE RANK e desempenha um papel na homeostasia óssea regulando a osteoclastogênese. Também é expressado nas CÉLULAS DENDRÍTICAS, nas quais desempenha um papel na regulação da sua sobrevivência. A sinalização pelo receptor ativado ocorre através de sua associação com os fatores associados a receptores de TNF.

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

Medula óssea é a parte interior espongiosa e vascular dos ossos longos, planos e acessórios, que contém tecido hematopoético (geração de células sanguíneas) e tecido adiposo (gordura). Ela é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A medula óssea é encontrada principalmente no interior dos ossos alongados do corpo humano, tais como fêmur, úmero e vértebras. Além disso, ela também pode ser encontrada em outros ossos, incluindo os crânio, esterno, costelas e pelvéis. A medula óssea desempenha um papel crucial na imunidade, coagulação sanguínea e transporte de gases.

Um transplante de medula óssea é um procedimento em que células madre sanguíneas, geralmente encontradas no midollo ósseo, são transferidas de um doador para um receptor. O objetivo desse tipo de transplante é restaurar a capacidade do sistema imunológico do paciente de combater infecções e doenças, especialmente aquelas relacionadas à medula óssea ou ao sangue.

Existem três tipos principais de transplantes de medula óssea: autólogo, alogênico e sifego.

1. Autólogo (auto): O doador e o receptor são a mesma pessoa. As células-tronco sanguíneas são coletadas do paciente antes de iniciar o tratamento, congeladas e, em seguida, retornam ao paciente após o tratamento.
2. Alogênico (alogénico): O doador e o receptor são pessoas diferentes. As células-tronco sanguíneas do doador devem ser compatíveis com as do receptor para minimizar os riscos de complicações, como o rejeito da transplante ou a doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD).
3. Sifego: O doador e o receptor são geneticamente idênticos, geralmente irmãos. Neste caso, as chances de compatibilidade são maiores do que em um transplante alogênico entre pessoas não relacionadas.

Os transplantes de medula óssea são frequentemente usados para tratar vários tipos de câncer, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, bem como outras doenças que afetam a medula óssea e o sistema imunológico. No entanto, esses procedimentos têm riscos significativos, incluindo infecções, sangramentos, rejeição da transplante e GvHD. Além disso, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais a longo prazo, como deficiências imunológicas e problemas de fertilidade.

Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).

Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:

1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).

2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.

3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.

Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:

* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.

Hematopoietic stem cells (HSCs) are a type of adult stem cell found in the bone marrow, bloodstream, and umbilical cord blood. They have the ability to differentiate into all types of blood cells, including red blood cells, white blood cells, and platelets. HSCs are responsible for maintaining and replenishing the body's blood cell supply throughout a person's lifetime.

These stem cells are characterized by their capacity for self-renewal, which means they can divide and create more hematopoietic stem cells, as well as differentiate into specialized blood cells. HSCs are essential for the regeneration of the hematopoietic system after injury, disease, or medical treatments such as chemotherapy or radiation therapy that can damage or destroy the bone marrow.

Hematopoietic stem cell transplantation is a medical procedure that involves transferring these cells from a healthy donor to a patient in need, with the goal of reestablishing a functional hematopoietic system. This procedure has been used to treat various diseases and disorders, including leukemia, lymphoma, sickle cell anemia, and immune deficiencies.

As doenças da medula óssea referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula óssea, a tecido mole e macio dentro dos ossos responsáveis pela produção de células sanguíneas. Essas doenças podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da causa subjacente e do tipo de células sanguíneas afetadas.

Algumas das doenças mais comuns da medula óssea incluem:

1. Anemia: É uma condição em que o número de glóbulos vermelhos na medula óssea é insuficiente, resultando em níveis baixos de hemoglobina no sangue. Isso pode causar fadiga, falta de ar e coração acelerado.
2. Leucemia: É um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue. A medula óssea produz células brancas anormais que se multiplicam rapidamente e interrompem a produção normal de células sanguíneas saudáveis.
3. Mieloma múltiplo: É um câncer das plasmócitos, um tipo de glóbulo branco que produz anticorpos para combater infecções. O mieloma múltiplo causa a produção excessiva de células plasmáticas anormais, o que pode levar a danos ósseos, infeções e anemia.
4. Doença de Hodgkin: É um tipo de câncer do sistema imunológico que afeta os linfócitos, um tipo de glóbulo branco que ajuda a combater infecções. A doença de Hodgkin causa a produção de células anormais chamadas células de Reed-Sternberg, que se multiplicam rapidamente e interrompem a função normal do sistema imunológico.
5. Linfoma não Hodgkin: É um tipo de câncer que afeta os linfócitos. O linfoma não Hodgkin causa a produção de células brancas anormais que se multiplicam rapidamente e interrompem a função normal do sistema imunológico.
6. Anemia aplástica: É uma condição em que a medula óssea é incapaz de produzir células sanguíneas suficientes. A anemia aplástica pode ser causada por doenças autoimunes, exposição a radiação ou quimioterapia, ou outras condições médicas.
7. Trombocitopenia: É uma condição em que a medula óssea é incapaz de produzir células sanguíneas suficientes, especialmente plaquetas. A trombocitopenia pode ser causada por doenças autoimunes, exposição a radiação ou quimioterapia, ou outras condições médicas.
8. Leucemia: É um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas. A leucemia pode ser aguda ou crônica e pode afetar diferentes tipos de células sanguíneas.
9. Mieloma múltiplo: É um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas, que são responsáveis pela produção de anticorpos. O mieloma múltiplo pode causar anemia, infeções recorrentes e danos aos óssos.
10. Doença de Hodgkin: É um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A doença de Hodgkin causa a formação de células anormais chamadas células de Reed-Sternberg, que podem ser detectadas em amostras de tecido.
11. Doença de Castleman: É uma condição rara que afeta o sistema imunológico. A doença de Castleman pode causar inflamação dos gânglios linfáticos e outros sintomas, como febre, suor noturno e perda de peso.
12. Linfoma não Hodgkin: É um tipo de câncer que afeta as células do sistema imunológico. O linfoma não Hodgkin pode ser classificado em diferentes tipos, dependendo da aparência das células cancerosas e do local onde elas se originam.
13. Histiocitose de células de Langerhans: É uma condição rara que afeta as células imunológicas chamadas histiócitos de células de Langerhans. A histiocitose de células de Langerhans pode causar inflamação e danos aos órgãos, como os pulmões, o fígado e a pele.
14. Sarcoidose: É uma condição rara que afeta o sistema imunológico. A sarcoidose causa a formação de granulomas, que são aglomerados de células inflamatórias, em diferentes órgãos do corpo, como os pulmões e a pele.
15. Amiloidose: É uma condição rara em que as proteínas se acumulam no corpo, formando depósitos anormais chamados amilóides. A amiloidose pode afetar diferentes órgãos do corpo, como o coração, os rins e o fígado, causando sintomas variados, dependendo da localização dos depósitos.
16. Doença de Castleman: É uma condição rara que afeta os gânglios linfáticos e outros órgãos do sistema imunológico. A doença de Castleman pode causar inflamação e hipertrofia dos gânglios linfáticos, além de sintomas como febre, suor noturno e perda de peso.
17. Doença de Kawasaki: É uma condição rara que afeta o sistema circulatório, especialmente as artérias coronárias. A doença de Kawasaki pode causar inflamação das artérias, além de sintomas como febre alta, erupções cutâneas e conjuntivite.
18. Doença de Behçet: É uma condição rara que afeta diferentes órgãos do corpo, como a pele, as mucosas, os olhos e o sistema circulatório. A doença de Behçet pode causar úlceras na boca e no intestino, inflamação dos olhos e artérias, além de sintomas neurológicos.
19. Doença de Takayasu: É uma condição rara que afeta as artérias grandes do corpo, especialmente as artérias aorta e subclávia. A doença de Takayasu pode causar inflamação e estenose das artérias, além de sintomas como dor no peito, falta de ar e fadiga.
20. Doença de Wegener: É uma condição rara que afeta o sistema respiratório e renal. A doença de Wegener pode causar inflamação dos vasos sanguíneos, além de sintomas como tosse seca, sangramento nasal e dor abdominal.
21. Doença de Kawasaki: É uma condição rara que afeta crianças menores de 5 anos. A doença de Kawasaki pode causar inflamação das artérias coronárias, além de sintomas como febre alta, erupções cutâneas e conjunctivite.
22. Doença de Henoch-Schönlein: É uma condição rara que afeta crianças menores de 10 anos. A doença de Henoch-Schönlein pode causar inflamação dos vasos sanguíneos, além de sintomas como erupções cutâneas, artralgia e hematúria.
23. Doença de Goodpasture: É uma condição rara que afeta o sistema respiratório e renal. A doença de Goodpasture pode causar inflamação dos vasos sanguíneos, além de sintomas como tosse seca, sangramento

O Ensaio de Unidades Formadoras de Colônias (CFU, do inglês Colony-Forming Unit) é um método de contagem usado em microbiologia para quantificar organismos vivos capazes de se dividir e formar colônias visíveis em meio de cultura sólido. Neste ensaio, uma amostra diluída é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido e incubada sob condições adequadas para o crescimento do microrganismo em questão. Após o período de incubação, as colônias formadas são contadas e expressas como unidades formadoras de colônias por volume ou massa da amostra original. É importante ressaltar que um CFU pode consistir em um único organismo ou um grupo de organismos geneticamente idênticos que descendem de um único progenitor. Portanto, o número de CFUs não necessariamente corresponde exatamente ao número de microrganismos vivos presentes na amostra original, mas fornece uma estimativa confiável do número de organismos capazes de se dividir e formar colônias.

Hematopoiese é um termo médico que se refere ao processo de produção e desenvolvimento de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) nas medula óssea. É um processo contínuo e vital na manutenção da homeostase do corpo, pois as células sanguíneas têm uma vida útil limitada e precisam ser constantemente substituídas.

A hematopoiese ocorre em diferentes fases, começando com a formação de células-tronco hematopoiéticas (HSCs) multipotentes, que podem se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas. As HSCs podem dar origem a células progenitoras comum e comitantes, que por sua vez se diferenciam em precursores específicos de cada linhagem celular (linhagens mieloides e linfoides).

As células mieloides incluem glóbulos vermelhos, monócitos/macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos e plaquetas, enquanto as células linfoides incluem linfócitos T, linfócitos B e linfócitos NK.

A hematopoiese é regulada por uma complexa rede de fatores de crescimento, citocinas e hormônios que desempenham um papel crucial na diferenciação, proliferação e sobrevivência das células sanguíneas em desenvolvimento. Além disso, a hematopoiese é altamente regulada por mecanismos de controle que garantem a produção adequada de células sanguíneas maduras e funcionais.

Em condições patológicas, como doenças hematológicas malignas (leucemias, linfomas e mielomas), a regulação da hematopoiese pode ser alterada, levando à produção anormal de células sanguíneas imaturas ou anormais. Nesses casos, o tratamento geralmente inclui terapias dirigidas às células cancerosas, bem como a suporte da hematopoiese normal.

Em termos médicos, a remodelação óssea refere-se ao processo contínuo e natural de renovação e reparação do tecido ósseo que ocorre ao longo da vida de um indivíduo. Este processo é mediado por duas populações celulares chaves: os osteoclastos, responsáveis pela resorção ou quebra do tecido ósseo velho ou danificado; e os osteoblastos, que são responsáveis pela formação de novo tecido ósseo.

A remodelação óssea desempenha um papel crucial na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, permitindo que o corpo se adapte a diferentes demandas mecânicas e metabólicas ao longo do tempo. No entanto, com a idade ou em condições patológicas, como a osteoporose, este processo pode ficar desequilibrado, resultando em uma perda excessiva de tecido ósseo e aumento do risco de fraturas.

Em resumo, a remodelação óssea é um mecanismo complexo e fundamental para a saúde óssea, envolvendo o equilíbrio entre a resorção e formação ósseas contínuas.

Um exame de medula óssea é um procedimento diagnóstico que envolve a remoção e análise de um pequeno fragmento de tecido medular, geralmente obtido por punção aspirativa ou biópsia da crista ilíaca (os ossos do quadril). O exame é usado para avaliar uma variedade de condições médicas, incluindo anemias, leucemias, linfomas e outras doenças malignas e benignas que afetam a medula óssea.

Durante o procedimento, o médico utiliza uma agulha especial para coletar uma amostra de tecido medular. A amostra é então enviada a um laboratório para análise microscópica e outros testes, como citogenética e imunofenotipagem, que podem ajudar a identificar diferentes tipos de células e detectar alterações cromossômicas ou genéticas associadas à doença.

O exame de medula óssea pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral da medula óssea, o estado do sistema imunológico e a presença de células cancerosas ou outras anomalias. Os resultados desse exame podem ajudar os médicos a diagnosticar e monitorar condições médicas, a avaliar a resposta ao tratamento e a planejar estratégias terapêuticas adequadas.

Neoplasia da medula óssea refere-se a um crescimento anormal e desregulado de células na medula óssea. A medula óssea é o tecido mole e macio dentro dos óssos responsável pela produção de células sanguíneas. Existem muitos tipos diferentes de neoplasias da medula óssea, que podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias benignas da medula óssea geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Exemplos incluem osteoblastoma, osteoma e histiocitose de células de Langerhans.

As neoplasias malignas da medula óssea, por outro lado, podem crescer rapidamente e se espalhar para outros órgãos e tecidos. O tipo mais comum de neoplasia maligna da medula óssea é a leucemia, que é um câncer das células brancas do sangue. Outros tipos incluem o mieloma múltiplo, um câncer das células plasmáticas da medula óssea, e sarcomas dos tecidos moles ou ósseos, como o sarcoma de Ewing e o osteossarcoma.

Os sintomas das neoplasias da medula óssea podem variar dependendo do tipo e localização da neoplasia. Alguns sintomas comuns incluem dor óssea, fadiga, falta de ar, sangramentos excessivos, infecções frequentes e fraturas ósseas inexplicáveis. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

A "quimera por radiação" é um termo usado em medicina e genética para descrever um fenômeno raro, mas bem documentado, em que células geneticamente distintas coexistem em um indivíduo como resultado de exposição a radiação ionizante. Isto ocorre quando dois ou mais zigotos (óvulos fertilizados) fusionam para formar um único embrião, um processo conhecido como "fecundação múltipla". Se esses zigotos forem expostos a radiação antes de se fundirem, eles podem resultar em uma quimera por radiação.

Neste caso, o indivíduo resultante possui células com diferentes cromossomos ou genes, originários dos zigotos distintos. Essas células podem ser encontradas em diferentes tecidos do corpo, levando a uma condição em que partes do corpo podem ter um genótipo (conjunto de genes) diferente daqueles presentes em outras partes do corpo.

Embora a quimera por radiação seja geralmente assintomática e não cause problemas de saúde, em alguns casos, ela pode levar a distúrbios genéticos ou mesmo cancerígenos. Além disso, este fenômeno tem implicações importantes para a pesquisa genética e a medicina, especialmente no que diz respeito à doação de órgãos e transplantes, visto que as células da quimera por radiação podem ser rejeitadas pelo sistema imunológico se forem geneticamente diferentes das células do receptor.

Reabsorção óssea é um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos quebram down e reabsorvem a matriz mineralizada do osso. Isso ocorre continuamente ao longo da vida de um indivíduo como parte do processo de remodelação óssea contínua, no qual as velhas estruturas ósseas são substituídas por novos tecidos ósseos. No entanto, em certas condições patológicas, como na osteoporose, a reabsorção óssea pode ocorrer a um ritmo mais rápido do que a formação de novo osso, levando a uma perda óssea generalizada e aumento do risco de fraturas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Densidade óssea refere-se à quantidade de tecido mineral ósseo presente em um determinado volume de ossos. É essencialmente uma medida da rigidez e robustez dos ossos, sendo expressa em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm³). A densidade óssea varia naturalmente entre indivíduos e é influenciada por diversos fatores, como idade, sexo, genética, dieta e nível de atividade física.

A medição da densidade óssea pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de condições ósseas, especialmente na osteoporose, uma doença que causa osso frágil e aumenta o risco de fraturas. A densidade óssea diminui naturalmente com a idade, mas em pessoas com osteoporose, essa perda é acelerada e mais severa, resultando em ossos mais propensos a fraturar-se mesmo com pequenos traumatismos.

Existem vários métodos para medir a densidade óssea, sendo os mais comuns a absorciometria de raios X de energia dupla (DXA) e a tomografia computadorizada quantitativa (QCT). Estas técnicas permitem avaliar a densidade em diferentes partes do esqueleto, geralmente na coluna vertebral, quadril ou punho. A interpretação dos resultados leva em consideração os valores de referência para cada idade, sexo e etnia, facilitando assim a identificação de indivíduos com risco aumentado de osteoporose e fraturas ósseas.

Granulócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que contêm grânulos (pequenas vesículas) em seu citoplasma. Esses grânulos contêm enzimas e proteínas que ajudam no processo de defesa do corpo contra infecções e inflamações. Existem três tipos principais de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos, cada um com funções específicas no sistema imunológico.

1. Neutrófilos: São os granulócitos mais abundantes no sangue e desempenham um papel crucial na defesa contra infecções bacterianas e fúngicas. Eles são atraídos para locais de infecção ou inflamação por moléculas químicas específicas, como citocinas e produtos bacterianos, e destroem microorganismos através da fagocitose (processo em que as células engolfam e digerem partículas estranhas ou material infeccioso).

2. Eosinófilos: Esses granulócitos estão envolvidos principalmente na resposta do sistema imunológico a parasitas, como vermes e outros helmintos. Além disso, eles desempenham um papel importante em reações alérgicas e inflamação crônica, secretando mediadores químicos que contribuem para a dificuldade respiratória, coceira e outros sintomas associados às alergias.

3. Basófilos: São os granulócitos menos abundantes no sangue e desempenham um papel na resposta imune por meio da liberação de histamina e outras substâncias químicas que promovem a inflamação e aconselham outras células do sistema imunológico a ativarem-se. Eles também estão envolvidos em reações alérgicas e na defesa contra parasitas.

Em resumo, os granulócitos são um tipo de glóbulos brancos que desempenham papéis importantes no sistema imunológico, especialmente na proteção contra infecções e no combate a parasitas. Cada subtipo de granulócito (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) tem funções específicas que contribuem para a resposta imune adaptativa e inata.

'Purging' ou 'purge' da medula óssea é um termo médico que se refere à remoção intencional e excessiva de células da medula óssea, geralmente como parte de um procedimento médico ou terapêutico. A medula óssea é tecido macio encontrado no interior dos ossos, responsável pela produção de células sanguíneas.

Nos casos clínicos, o purging da medula óssea pode ser realizado durante a colheita de células-tronco hematopoiéticas (HCT), também conhecida como transplante de medula óssea. Neste procedimento, as células saudáveis da medula óssea do doador são coletadas e transplantadas para o receptor, com o objetivo de restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças hematológicas ou imunológicas graves.

Durante a colheita de células-tronco, um medicamento chamado agente mobilizador é administrado para estimular a liberação das células-tronco da medula óssea para o sangue periférico. Em seguida, o sangue é coletado por aférese, um processo em que o sangue é retirado do paciente, passa por uma máquina que separa as células-tronco e outras células desejadas, e o restante do sangue é devolvido ao paciente.

No entanto, em alguns casos, um grande volume de sangue precisa ser processado para obter uma quantidade suficiente de células-tronco. Nessas situações, o purging da medula óssea pode ser empregado para aumentar a eficiência do processo de coleta. Isto é alcançado através da administração de um agente citotóxico (um medicamento que destrói células) antes da colheita, com o objetivo de reduzir o número de células indesejadas na medula óssea e no sangue periférico. Isso permite que as células-tronco sejam mais facilmente isoladas durante a aférese, resultando em uma coleta mais eficiente e rápida.

Em resumo, o purging da medula óssea é um procedimento utilizado na colheita de células-tronco para aumentar a eficiência do processo de isolamento das células-tronco. É alcançado através da administração de um agente citotóxico antes da coleta, com o objetivo de reduzir o número de células indesejadas na medula óssea e no sangue periférico, facilitando assim a separação das células-tronco desejadas.

Em medicina, um transplante homólogo refere-se a um tipo específico de transplante em que o tecido ou órgão doador é geneticamente idêntico ao receptor. Isto geralmente ocorre em casos de gemelos idênticos, onde um deles necessita de um transplante e o outro pode doar o tecido ou órgão necessário.

Devido à falta de disparidade genética entre os dois indivíduos, as chances de rejeição do transplante são drasticamente reduzidas em comparação a outros tipos de transplantes. Além disso, o sistema imunológico dos gêmeos idênticos normalmente não irá atacar o tecido ou órgão transplantado, uma vez que ele é reconhecido como proprio.

No entanto, é importante notar que ainda existem riscos associados a qualquer tipo de cirurgia e transplante, incluindo a possibilidade de complicações durante e após o procedimento. Portanto, mesmo em casos de transplantes homólogos, os pacientes ainda precisam ser cuidadosamente avaliados e monitorados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

A irradiação corporal total (TBI, do inglês Total Body Irradiation) é um tratamento de radioterapia oncológica em que o corpo inteiro do paciente é exposto à radiação ionizante. Geralmente, é utilizada no tratamento de doenças hematológicas malignas (como leucemias e linfomas) antes de um transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT, do inglês Hematopoietic Cell Transplantation).

O objetivo da TBI é destruir as células cancerígenas remanescentes no corpo e debilitar o sistema imunológico para reduzir a possibilidade de rejeição do transplante. Além disso, a radiação também afeta o midollo ósseo, o que permite que as células-tronco saudáveis infundidas sejam capazes de repovoar o sistema hematopoético do paciente.

A TBI pode ser administrada em diferentes doses e frações, dependendo do tipo de câncer, da idade do paciente, e do tipo de transplante a ser realizado. Existem duas formas principais de realizar a TBI: a irradiação convencional e a irradiação acelerada. A irradiação convencional é geralmente administrada em pequenas doses fracionadas, geralmente durante cinco dias consecutivos. Já a irradiação acelerada é administrada em dose única ou em poucas frações de alta dose, geralmente em um curto período de tempo, antes do transplante.

Como qualquer tratamento médico, a TBI pode apresentar efeitos colaterais, que podem variar de leves a graves, dependendo da dose e fraçãoção da radiação, além da idade e condição geral do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarréia, fadiga, perda de apetite, e alterações na pele e no sistema imunológico. Em casos raros, a TBI pode causar danos a órgãos vitais, como os pulmões, o coração e o cérebro.

Os antígenos CD34 são marcadores proteicos encontrados na superfície das células da medula óssea. Eles são amplamente utilizados como um indicador para identificar e isolar células hematopoéticas progenitoras (HPCs), também conhecidas como células-tronco sanguíneas. Essas células têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

A proteína CD34 é expressa principalmente nas células-tronco hematopoéticas imaturas e desaparece à medida que as células amadurecem. Portanto, os antígenos CD34 são frequentemente usados em transplantes de medula óssea para selecionar e purificar células-tronco sanguíneas imaturas para uso no tratamento de doenças hematológicas, como leucemia e linfoma.

Além disso, os antígenos CD34 também são usados em pesquisas científicas para estudar a biologia das células-tronco sanguíneas e desenvolver novas terapias celulares. No entanto, é importante notar que a expressão de CD34 pode variar entre indivíduos e diferentes doenças, o que pode influenciar na eficácia dos tratamentos baseados nessas células.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Os osteoclastos são grandes células multinucleadas presentes na medula óssea e na superfície de trabalho dos óssos. Eles desempenham um papel fundamental no processo normal de remodelação óssea, bem como na resposta adaptativa a alterações mecânicas e hormonais.

A principal função fisiológica dos osteoclastos é a resorção óssea, ou seja, a dissolução e a remoção do tecido mineralizado do osso. Esse processo é essencial para manter a integridade estrutural e funcional do esqueleto, permitindo que o osso se adapte às demandas mecânicas e metabólicas do corpo.

Os osteoclastos são derivados de monócitos/macrófagos hematopoéticos e diferenciam-se em resposta a fatores de crescimento e sinais químicos, incluindo o fator estimulador de colônias de macrófagos (CSF-1) e o receptor activador do nuclear factor kappa-B ligando ao ligante (RANKL). A ativação desses caminhos leva à formação de células multinucleadas, que secretam enzimas proteolíticas e ácido clorídrico para dissolver a matriz óssea mineralizada.

A desregulação da função dos osteoclastos pode contribuir para diversas condições patológicas, como a osteoporose, a doença periodontal e os tumores ósseos malignos. O equilíbrio entre a formação e a atividade dos osteoclastos e dos osteoblastos (células responsáveis pela formação do tecido ósseo) é crucial para manter a saúde óssea e prevenir essas condições.

Em medicina, um transplante autólogo é um procedimento em que o tecido ou órgão doado para a transplantação é retirado do próprio paciente. Isso significa que o receptor e o doador são a mesma pessoa. Esses tipos de transplantes geralmente são realizados quando um paciente precisa de uma terapia de substituição de tecido ou órgão, mas pode haver problemas de compatibilidade se o tecido ou órgão for retirado de um doador externo.

Exemplos comuns de transplantes autólogos incluem:

1. Transplante de medula óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoiéticas são extraídas do paciente, armazenadas e, em seguida, reintroduzidas no corpo após a quimioterapia ou radioterapia intensiva.
2. Transplante de pele: Em que pedaços de pele saudável são retirados do paciente e transplantados em áreas com queimaduras graves ou feridas extensas para ajudar na regeneração da pele.
3. Transplante de córnea: Neste procedimento, a córnea do próprio paciente é removida, reparada e reimplantada no olho do paciente.
4. Transplante de tendões ou nervos: Em que os tecidos danificados são substituídos por tecidos saudáveis retirados do mesmo paciente.

Como o sistema imunológico do paciente não rejeita o tecido ou órgão transplantado, pois é seu próprio material, os transplantes autólogos geralmente têm menores taxas de complicações e falhas em comparação a outros tipos de transplantes. No entanto, esses procedimentos ainda apresentam riscos associados, como infecções e rejeição cruzada, especialmente se o material for coletado e armazenado por um longo período antes do transplante.

Fatores Estimuladores de Colônias (Colony-Stimulating Factors, CSFs) são glicoproteínas que atuam como citocinas, desempenhando um papel crucial na hematopoese, ou seja, o processo de formação e desenvolvimento de células sanguíneas. Eles estimulam a proliferação, diferenciação e sobrevivência de células progenitoras hematopoéticas, que dão origem a diferentes linhagens celulares, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem quatro tipos principais de fatores estimuladores de colônias:

1. Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos (Granulocyte Colony-Stimulating Factor, G-CSF): ele é responsável pela produção e diferenciação de neutrófilos, um tipo importante de glóbulo branco que desempenha um papel central na defesa do organismo contra infecções bacterianas e fúngicas.

2. Fator Estimulador de Colônias de Mastócitos/Eosinófilos (Mast cell/Eosinophil Colony-Stimulating Factor, M/E-CSF ou IL-5): este fator estimula a produção e diferenciação de mastócitos e eosinófilos, que desempenham funções importantes em reações alérgicas e na defesa contra parasitas.

3. Fator Estimulador de Colônias de Macrófagos (Macrophage Colony-Stimulating Factor, M-CSF ou CSF-1): este fator estimula a produção e diferenciação de macrófagos, células que desempenham um papel crucial na resposta imune, na reparação tecidual e no processamento e apresentação de antígenos.

4. Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos-Macrófagos (Granulocyte-Macrophage Colony-Stimulating Factor, GM-CSF ou CSF-2): este fator estimula a produção e diferenciação de vários tipos de células do sangue, incluindo neutrófilos, macrófagos, eosinófilos e basófilos.

Os fatores estimuladores de colônias desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos sistemas imunológico e hematopoiético. Eles são produzidos por vários tipos de células, incluindo linfócitos, macrófagos, fibroblastos e células endoteliais. As alterações nos níveis desses fatores podem levar a disfunções imunológicas e hematopoiéticas, como deficiências imunitárias primárias ou secundárias, anemia, neutropenia e trombocitopenia. Além disso, os fatores estimuladores de colônias têm sido estudados como possíveis terapêuticas em várias condições clínicas, incluindo infecções, câncer, doenças autoimunes e transplante de órgãos. No entanto, o uso desses fatores ainda é experimental e requer mais estudos para determinar sua segurança e eficácia clínica.

Neoplasia óssea é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido ósseo, resultando em tumores benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Esses tumores podem afetar a estrutura e integridade do osso, causando sintomas como dor óssea, inchaço e fragilidade óssea. Existem diversos tipos de neoplasias ósseas, cada uma com suas próprias características e métodos de tratamento. Algumas das neoplasias ósseas mais comuns incluem osteossarcoma, condrossarcoma, fibrosarcoma e tumores benignos como os de células gigantes e osteoclastomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise do tecido afetado.

La leucemia es un tipo de cáncer que afecta a la sangre y al sistema inmunológico. Se produce cuando hay una acumulación anormal de glóbulos blancos inmaduros o anormales en la médula ósea, el tejido blando dentro de los huesos donde se producen las células sanguíneas. Debido a esta sobreproducción de glóbulos blancos anormales, no hay suficiente espacio en la médula ósea para que se produzcan glóbulos rojos y plaquetas sanos. Además, los glóbulos blancos inmaduros o anormales no funcionan correctamente, lo que hace que el sistema inmunológico sea vulnerable a las infecciones.

Existen varios tipos de leucemia, clasificados según la rapidez con que progresa la enfermedad y el tipo de glóbulo blanco afectado (linfocitos o mieloides). Algunos tipos de leucemia se desarrollan y empeoran rápidamente (leucemias agudas), mientras que otros lo hacen más lentamente (leucemias crónicas). Los síntomas más comunes de la leucemia incluyen fatiga, fiebre, infecciones recurrentes, moretones y sangrados fáciles, pérdida de peso y sudoración nocturna. El tratamiento puede incluir quimioterapia, radioterapia, trasplante de células madre y terapias dirigidas específicas para cada tipo de leucemia.

Desenvolvimento ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre desde a vida pré-natal até à idade adulta, envolvendo a formação, crescimento e remodelação das estruturas ósseas. Durante o desenvolvimento pré-natal, as células indiferenciadas, chamadas de mesênquima, se diferenciam em células formadoras de osso, ou osteoblastos. Estes osteoblastos secretam matriz orgânica rica em colágeno, que posteriormente mineraliza, formando o osso primitivo, chamado de osso cartilaginoso.

Após o nascimento, o osso cartilaginoso é substituído pelo osso alongado, um processo denominado endocondral. Neste processo, as células cartilaginosas, chamadas de condroblastos, sofrem apoptose e são substituídas por osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada. Concomitantemente, outras células formadoras de osso, os osteoclastos, estão envolvidas na resorção do osso primitivo, promovendo o alongamento e modelagem dos ossos.

Além disso, o desenvolvimento ósseo inclui a formação de ossos planos, como as costelas e o crânio, através de um processo chamado intramembranoso. Neste processo, as células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada sem a formação prévia de tecido cartilaginoso.

O desenvolvimento ósseo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A maturação óssea é regulada por hormônios sistêmicos, como a paratormona, o calcitriol e o estrogênio, além de fatores locais, como as citocinas e os fatores de crescimento. As alterações neste processo podem resultar em doenças ósseas, como a osteoporose e o raquitismo.

As células estromais são células presentes nos tecidos conjuntivos que fornecem suporte estrutural e nutricional a outras células da região. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, modulação da resposta imune e regeneração tecidual. As células estromais podem ser encontradas em diversos órgãos, como ossos, gorduras, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Em alguns tecidos, elas também são chamadas de fibroblastos ou miofibroblastos, dependendo de suas características morfológicas e funcionais específicas. As células estromais desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

Megacariócitos são células muito grandes que se encontram no sangue e no tecido espongioso do interior dos vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, pois são responsáveis pela produção de plaquetas (também conhecidas como trombócitos), as quais são fragmentos citoplasmáticos dos megacariócitos.

Em condições normais, os megacariócitos medem cerca de 20 a 50 micrômetros de diâmetro, mas em algumas situações patológicas, como na trombocitose reativa ou neoplásica, eles podem atingir tamanhos muito maiores. O aumento do número e/ou tamanho dos megacariócitos pode ser um indicador de algumas condições clínicas, como anemia megaloblástica, deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, síndromes mieloproliferativas e outras doenças hematológicas.

Em resumo, megacariócitos são células especializadas no sangue que desempenham um papel fundamental na coagulação sanguínea através da produção de plaquetas. O aumento anormal em número ou tamanho dos megacariócitos pode ser um indicador de várias condições clínicas e doenças hematológicas.

Na biologia celular, a separação celular refere-se ao processo final da divisão celular, no qual as duas células filhas resultantes de uma única célula original são fisicamente separadas. Isto é alcançado por um processo complexo envolvendo a modificação do citoesqueleto e a formação de uma estrutura chamada fuso mitótico, que garante que os cromossomos sejam igualmente distribuídos entre as células filhas. A separação celular é controlada por uma série de proteínas e enzimas que coordenam a divisão do citoplasma e a formação da membrana celular. Desregulações neste processo podem levar a diversas condições médicas, incluindo câncer e anormalidades congénitas.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Em medicina, as chamadas "quimeras de transplante" referem-se a um estado raro e complexo que pode ocorrer em indivíduos que receberam um transplante de células ou tecidos de outra pessoa. Neste contexto, uma quimera é definida como um organismo composto por dois ou mais populações geneticamente distintas de células.

No caso de um transplante de células-tronco hematopoiéticas (HCT), por exemplo, as quimeras surgem quando as células-tronco do doador se misturam e persistem junto às células-tronco do receptor no sistema hematopoiético (a fonte de todas as células sanguíneas). Isto pode resultar em um indivíduo com diferentes linhagens genéticas presentes em seu sangue e tecidos, o que é conhecido como quimera mista.

Em alguns casos, as quimeras de transplante podem ser benéficas, especialmente no contexto do tratamento de doenças hematológicas ou imunológicas graves. Por exemplo, a presença contínua de células-tronco doador pode levar à tolerância do hospedeiro em relação a tecidos do doador, reduzindo o risco de rejeição e permitindo que os pacientes se beneficiem de terapias celulares adicionais no futuro.

No entanto, as quimeras de transplante também podem apresentar desafios clínicos e éticos. Por exemplo, a mistura de células geneticamente distintas pode levar a complicações imunológicas ou tumorais, como o desenvolvimento de doenças do enxerto contra o hospedeiro (GvHD) ou a formação de tumores híbridos entre as células do doador e do receptor. Além disso, os profissionais de saúde devem considerar os aspectos éticos da criação e manutenção intencional de quimeras humanas, especialmente quando envolvem a integração de células ou tecidos de diferentes indivíduos.

Em resumo, as quimeras de transplante são um fenômeno complexo que pode ocorrer como resultado do transplante de células ou tecidos entre indivíduos geneticamente distintos. Embora possam apresentar vantagens terapêuticas em certos contextos, também podem trazer desafios clínicos e éticos que precisam ser abordados cuidadosa e responsavelmente pelos profissionais de saúde e pesquisadores envolvidos.

Interleukina-3 (IL-3) é uma citocina que desempenha um papel importante na regulação do sistema imunológico. Ela é produzida principalmente por células T activadas e mastócitos. IL-3 estimula a proliferação, diferenciação e sobrevivência de vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos brancos imaturos (mielóides), megacariócitos (que se tornam plaquetas) e alguns linfócitos. A interleucina-3 também pode desempenhar um papel na resposta inflamatória, estimulando a libertação de outras citocinas e quimiocinas. Em resumo, IL-3 é uma citocina multifuncional que desempenha um papel crucial no controle da hematopoese e da resposta imune.

Um transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) é um procedimento em que as células-tronco hematopoéticas, tipos especiais de células capazes de formar outros tipos de células sanguíneas, são transplantadas em um indivíduo. Essas células-tronco geralmente são coletadas a partir do sangue periférico ou da medula óssea de um doador saudável. Em seguida, elas são infundidas no receptor do transplante, onde elas se movem para o midollo ósseo e começam a produzir novos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

O TCTH geralmente é realizado em pacientes com doenças hematológicas (doenças dos tecidos sanguíneos e órgãos hematopoéticos) ou distúrbios congênitos graves, como anemia falciforme ou imunodeficiência combinada grave. O objetivo do transplante é substituir as células-tronco danificadas ou defeituosas do paciente por células-tronco saudáveis, restaurando assim a produção normal de células sanguíneas e fortalecendo o sistema imunológico.

Existem três tipos principais de TCTH: autólogo (doador é o próprio paciente), aliogênico (doador é um indivíduo geneticamente diferente) e syngeneic (doador é um gêmeo idêntico). Cada tipo tem seus riscos e benefícios associados, e a escolha do tipo de transplante depende da condição clínica do paciente, do tipo de doença e outros fatores.

Embora o TCTH seja uma opção de tratamento promissora para muitos pacientes com distúrbios hematológicos graves, ele também apresenta riscos significativos, como infecções graves, rejeição do transplante e complicações associadas à terapia imunossupressiva. Portanto, o processo de avaliação e seleção dos pacientes para o transplante é rigoroso e envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas em hematologia, oncologia, transplante de células-tronco, cuidados intensivos e outras áreas.

Doenças ósseas, também conhecidas como doenças musculoesqueléticas, referem-se a um grupo diverso de condições que afetam o sistema esquelético, incluindo os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Estas doenças podem causar sintomas como dor, rigidez, inchaço, diminuição da amplitude de movimento e fraqueza. Algumas das doenças ósseas mais comuns incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que enfraquece os ossos e aumenta o risco de fraturas, especialmente em pessoas idosas. A osteoporose ocorre quando o corpo perde muito tecido ósseo ou não produz tecido ósseo suficiente para substituir o que é perdido.

2. Osteoartrite: é a forma mais comum de artrite e afeta as articulações, especialmente as do joelho, quadril, tornozelo e mão. A osteoartrite ocorre quando o cartilagem que protege as extremidades dos ossos se desgasta, causando fricção entre os ossos e resultando em dor e rigidez.

3. Artrite reumatoide: é uma doença autoimune que afeta as articulações, causando inflamação, dor e rigidez. A artrite reumatoide pode também afetar outros tecidos do corpo, como os pulmões, o coração e os olhos.

4. Doença de Paget dos ossos: é uma doença que causa o crescimento anormal dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A doença de Paget dos ossos geralmente afeta os ossos da coluna vertebral, crânio, tórax, braços e pernas.

5. Fibromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido conjuntivo fibroso em diferentes partes do corpo. A fibromatose pode causar dor, rigidez e limitação do movimento.

6. Osteosclerose: é uma condição que causa o endurecimento excessivo dos ossos, levando a fragilidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteosclerose pode ser causada por várias condições, como a doença de Paget dos ossos, a fibrose displásica e a anemia falciforme.

7. Osteomalacia: é uma condição que causa a amolecimento dos ossos devido à falta de vitamina D ou à deficiência de cálcio. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e aumento do risco de fraturas.

8. Osteonecrose: é uma condição que causa a morte dos tecidos ósseos devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode ser causada por várias condições, como a necrose avascular, a necrose isquêmica e a necrose traumática.

9. Osteoporose: é uma condição que causa a fragilidade óssea devido à perda de densidade mineral óssea. A osteoporose pode aumentar o risco de fraturas, especialmente nas vértebras, quadril e tornozelo.

10. Osteosarcoma: é um câncer ósseo maligno que geralmente afeta os adolescentes e jovens adultos. O osteosarcoma pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

11. Osteocondromatose: é uma condição caracterizada pelo crescimento benigno de tecido cartilaginoso em diferentes partes do corpo. A osteocondromatose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

12. Osteomielite: é uma infecção óssea que pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus. A osteomielite pode causar dor óssea, febre, tumefação e limitação do movimento.

13. Osteopatia: é uma condição caracterizada pela rigidez e dor dos tecidos moles que envolvem os órgãos internos. A osteopatia pode causar dor abdominal, dor nas costas, dor no peito e limitação do movimento.

14. Osteofibrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de tecido fibroso em diferentes partes do corpo. A osteofibrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

15. Osteoclastose: é uma condição caracterizada pela proliferação anormal de células que destruem os tecidos ósseos. A osteoclastose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

16. Osteomalacia: é uma condição caracterizada pela falta de mineralização dos tecidos ósseos. A osteomalacia pode causar dor óssea, fraqueza muscular e deformidades ósseas.

17. Osteonecrose: é a morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo. A osteonecrose pode causar dor óssea, tumefação e limitação do movimento.

18. Osteopetrose: é uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo dos tecidos ósseos. A osteopetrose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

19. Osteoporose: é uma condição caracterizada pela perda de densidade óssea e aumento do risco de fraturas. A osteoporose pode causar dor óssea, postura curvada e perda de altura.

20. Osteosclerose: é a formação excessiva de tecido ósseo duro e denso. A osteosclerose pode causar dor óssea, fratura óssea e anemia.

21. Osteotomia: é uma cirurgia em que se faz uma incisão no osso para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

22. Osteotomia de Gigli: é um tipo específico de osteotomia em que se usa um fio metálico flexível para cortar o osso. A osteotomia de Gigli pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

23. Osteotomia percutânea: é uma técnica minimamente invasiva em que se faz uma incisão no osso através da pele. A osteotomia percutânea pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

24. Osteotomia rotacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de cunha para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia rotacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

25. Osteotomia translacional: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de retângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia translacional pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

26. Osteotomia vertical: é um tipo específico de osteotomia em que se corta o osso em forma de triângulo para corrigir deformidades ou alinhar os ossos. A osteotomia vertical pode causar dor, inflamação e limitação do movimento.

27. Osteot

A osteogênese é um processo biológico complexo e contínuo que resulta na formação e remodelação óssea. Consiste no crescimento e desenvolvimento dos tecidos ósseos, envolvendo a proliferação e diferenciação de células progenitoras mesenquimais em osteoblastos, as células responsáveis pela síntese e secreção da matriz óssea. A matriz mineraliza gradualmente ao longo do tempo, resultando no depósito de cristais de hidroxiapatita, que conferem às estruturas ósseas sua rigidez e resistência mecânica características.

A osteogênese pode ser dividida em três fases principais: a formação da condróstoa (tecido cartilaginoso), a substituição da condróstoa pelo osso primário ou tecido ósseo esponjoso, e a remodelação do osso primário em osso secundário ou laminar.

A osteogênese desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos, bem como na manutenção da integridade estrutural e função dos órgãos ósseos ao longo da vida. Distúrbios neste processo podem resultar em diversas patologias ósseas, como osteoporose, osteogênese imperfeita, e outras doenças metabólicas e genéticas que afetam a estrutura e função dos tecidos ósseos.

Eritropoiese é um processo fisiológico na medula óssea responsável pela produção e maturação de eritrócitos (glóbulos vermelhos), que são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano. Esses glóbulos vermelhos desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos e órgãos periféricos, além de remover o dióxido de carbono dos tecidos para ser excretado pelos pulmões.

A eritropoiese é regulada por diversos fatores, sendo o mais importante deles a eritropoietina (EPO), uma hormona produzida principalmente pelos rins em resposta à hipoxia (baixa concentração de oxigênio). A EPO estimula a proliferação e diferenciação das células-tronco hematopoiéticas em eritroblastos imaturos, que subsequentemente amadurecem em eritrócitos maduros através de várias etapas de diferenciação.

Durante a eritropoiese, as células-tronco hematopoiéticas sofrem uma série de divisões mitóticas e diferenciações, resultando em um aumento no número de citoplasma e diminuição do núcleo, até que finalmente o núcleo é eliminado antes da liberação dos eritrócitos maduros no sangue periférico. Nesse processo, as hemoglobinas são sintetizadas e incorporadas nos glóbulos vermelhos, preparando-os para realizar suas funções principais no transporte de gases.

Distúrbios na eritropoiese podem resultar em anormalidades na contagem e/ou função dos glóbulos vermelhos, levando a condições clínicas como anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos) ou policitemia (aumento da contagem de glóbulos vermelhos).

A anemia aplástica é uma condição rara em que o corpo parou ou reduziu significativamente a produção de células sanguíneas saudáveis em seu medula óssea. Isso pode levar a deficiências em diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Como resultado, uma pessoa com anemia aplástica pode experimentar sintomas como fadiga extrema, falta de ar, aumento de infecções e facilidade em sangramentos ou moretones. A causa exata da anemia aplástica é desconhecida na maioria dos casos, mas pode ser desencadeada por exposição a certas toxinas, medicamentos ou doenças autoimunes. Em alguns casos, a condição pode ser hereditária. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de células-tronco, que envolve transplantar células-tronco saudáveis para repopular a medula óssea danificada. Outras opções de tratamento podem incluir imunossupressores ou medicamentos estimulantes da medula óssea.

O Timo é uma glândula do sistema imunológico que se localiza na região anterior do mediastino, parte central do tórax. É parte integrante do sistema linfático e desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos que são essenciais para a resposta imune adaptativa do corpo.

Durante o desenvolvimento fetal, o timo é responsável pela produção de linfócitos T imaturos, que amadurecem e diferenciam em células com funções específicas no timo. Após a maturação, as células T migram para outras partes do corpo, onde desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e neoplasias.

Embora o timo seja mais ativo durante a infância e adolescência, ele continua a funcionar em graus variados ao longo da vida adulta. Algumas doenças e condições podem afetar o tamanho e a função do timo, como a timosegrasteia (uma inflamação do timo) ou certos tipos de câncer, como o linfoma de Hodgkin. Além disso, algumas pessoas com doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, podem apresentar um timo atrofiado ou reduzido em tamanho.

A doença do enxerto contra hospedeiro (DEH) é um tipo de complicação que pode ocorrer após um transplante de órgão, tecido ou células. É uma resposta do sistema imunológico do receptor (hospedeiro) contra o tecido do enxerto (doador). A DEH pode causar danos aos tecidos do enxerto e, em casos graves, pode levar à perda do órgão transplantado.

Os sinais e sintomas da DEH podem incluir febre, rejeição do enxerto, aumento dos níveis de creatinina no sangue (um indicador de função renal), aumento dos níveis de enzimas hepáticas no sangue, diarreia, vômitos e dor abdominal. O tratamento da DEH geralmente inclui medicamentos imunossupressores para ajudar a suprimir a resposta do sistema imunológico do receptor contra o enxerto. Em casos graves, pode ser necessário realizar outro transplante.

A DEH é uma complicação importante a ser considerada em todo processo de transplante, e os médicos trabalham diligentemente para minimizar o risco dela ocorrer através do uso de medicamentos imunossupressores, seleção cuidadosa de doadores e receptores compatíveis, e monitoramento cuidadoso dos pacientes após o transplante.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

A leucemia mieloide aguda (LMA) é um tipo agressivo e rápido de câncer de sangue que afeta as células-tronco da medula óssea. As células-tronco são responsáveis pela produção de todos os tipos de células sanguíneas saudáveis, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Na LMA, as células-tronco malignas se desenvolvem e multiplicam-se rapidamente, invadindo a medula óssea e impedindo a produção de células sanguíneas saudáveis. Como resultado, os pacientes com LMA podem experimentar baixos níveis de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (neutropenia) e plaquetas (trombocitopenia).

A LMA pode manifestar-se através de uma variedade de sintomas, incluindo fadiga, falta de ar, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, dor óssea e aumento da susceptibilidade a infecções. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia da medula óssea e análises de sangue.

O tratamento da LMA geralmente inclui quimioterapia, radioterapia e um transplante de células-tronco, dependendo do tipo e estágio da doença, idade e condição geral do paciente. O prognóstico varia consideravelmente, com taxas de sobrevivência a longo prazo que podem chegar a 40% ou mais em alguns casos, especialmente em pacientes jovens e saudáveis que recebem um transplante de células-tronco bem-sucedido. No entanto, a LMA ainda é uma doença grave e potencialmente fatal, e o tratamento geralmente exige um cuidado especializado e multidisciplinar.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Regeneração óssea é um processo natural no qual o tecido ósseo danificado ou ferido se repara e se restaura ao seu estado original e funcional. Isso ocorre através da ativação de células especiais, chamadas osteblastos, que sintetizam e secretam a matriz óssea e promovem a formação de novo tecido ósseo. Além disso, outras células, como os fibroblastos e os vasos sanguíneos, também desempenham um papel importante neste processo ao ajudar a formar um novo suprimento de sangue e tecidos conjuntivos no local da lesão. A regeneração óssea é um processo complexo e bem regulado que envolve uma série de eventos moleculares e celulares, incluindo a inflamação, a formação de matriz e a mineralização do novo tecido ósseo. É um processo crucial para a cura de fraturas ósseas e outras lesões ósseas, e tem implicações importantes na prática clínica da odontologia, ortopedia e outras especialidades médicas.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Os osteoblastos são células responsáveis pela formação e mineralização do osso. Eles sintetizam e secretam matriz orgânica do osso, que é uma substância semelhante a um gel formada por colágeno e proteoglicanos. Posteriormente, essa matriz é mineralizada pela deposição de cristais de fosfato de cálcio, processo no qual os osteoblastos também desempenham um papel importante.

Após a formação do tecido ósseo, alguns osteoblastos se tornam osteócitos, que são células mantenedoras do osso e responsáveis por sua manutenção e remodelação contínua. Outros osteoblastos podem sofrer apoptose (morte celular programada) ou se transformar em células chamadas osteoclastos, que são as células responsáveis pela resorção óssea.

Em resumo, os osteoblastos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e manutenção do tecido ósseo saudável.

O Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos (FECG) é um fator de crescimento hematopoético que estimula a proliferação e diferenciação das células mieloides, especialmente granulócitos e monócitos/macrófagos. Ele é produzido por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, endotélio vascular e células mesenquimais estromais. O FECG desempenha um papel importante na manutenção da homeostase hematopoética e na resposta à infecção e inflamação. Ele age por meio de interações com receptores de superfície celular, como o receptor do fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF-R), que está presente em células progenitoras hematopoéticas. A estimulação do G-CSF-R leva à ativação de diversos sinais intracelulares, resultando em proliferação e diferenciação celular. O FECG também tem propriedades neuroprotetoras e é utilizado clinicamente no tratamento da neutropenia induzida por quimioterapia.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Em medicina, um "Fator de Células-Tronco" refere-se a uma proteína ou molécula de sinalização que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e diferenciação das células-tronco. Esses fatores podem influenciar o comportamento das células-tronco, promovendo sua proliferação, sobrevivência, migração ou diferenciação em tipos celulares específicos. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção e regeneração de tecidos e órgãos ao longo da vida. Alguns exemplos de fatores de células-tronco incluem as citocinas, como o fator de crescimento fibroblástico (FGF) e o fator de necrose tumoral (TNF), bem como as proteínas morfogênicas do osso (BMPs) e a proteína Wnt. A terapia com fatores de células-tronco tem sido investigada em vários campos da medicina, incluindo a reparação de tecidos danificados e o tratamento de doenças degenerativas e do câncer. No entanto, esses tratamentos ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia clínicas.

Retroviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes infecciosos importantes em humanos e animais, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS. Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam uma enzima chamada transcriptase reversa para transcrever seu RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma do hospedeiro. Isso os distingue dos outros vírus, que geralmente usam o DNA como material genético e não possuem a enzima transcriptase reversa.

Os retrovírus têm um ciclo de vida complexo, envolvendo a entrada no hospedeiro, a replicação do genoma, a síntese de proteínas estruturais e a montagem dos novos virions. Eles podem causar uma variedade de doenças, desde cânceres e doenças autoimunes até imunodeficiências graves, como a AIDS.

A família Retroviridae é dividida em dois subgrupos: Orthoretrovirinae e Spumaretrovirinae. O HIV pertence à subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Os retrovírus são classificados com base em suas características genômicas, estruturais e biológicas.

A leucemia mieloide é um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas chamadas mielócitos, que se desenvolvem em glóbulos brancos chamados neutrófilos, monócitos e eosinófilos. Nesta doença, a medula óssea produz um grande número de mielócitos anormais e imaturos, que não se desenvolvem corretamente e acumulam-se na medula óssea. Isso leva a uma falta de glóbulos vermelhos saudáveis, plaquetas e glóbulos brancos normais no sangue.

Existem dois principais tipos de leucemia mieloide: a leucemia mieloide aguda (LMA) e a leucemia mieloide crônica (LMC). A LMA é um tipo agressivo de câncer que se desenvolve rapidamente, enquanto a LMC é um tipo de câncer que se desenvolve lentamente ao longo de meses ou anos.

Os sintomas da leucemia mieloide podem incluir fadiga, falta de ar, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, morenas e sangramentos inexplicáveis, infecções frequentes e pancadação. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e outros testes diagnósticos especializados. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco ou terapias alvo específicas para o tipo e estágio da doença.

O Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos e Macrófagos (GM-CSF, do inglês Granulocyte-Macrophage Colony-Stimulating Factor) é uma citocina glicoproteica que desempenha um papel crucial na hematopoese, processo de formação e maturação das células sanguíneas. Especificamente, o GM-CSF estimula a proliferação e diferenciação de mielóides imaturos em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e macrófagos, células importantes do sistema imune inato.

Além disso, o GM-CSF também tem efeitos na ativação e manutenção da função dessas células, aumentando sua capacidade de fagocitose, produção de citocinas pró-inflamatórias e atividade microbicida. O GM-CSF é produzido por diversos tipos de células, incluindo linfócitos T, macrófagos e fibroblastos, em resposta a estímulos inflamatórios ou infecciosos.

Em um contexto clínico, o GM-CSF é utilizado como fator de crescimento hematopoiético no tratamento de pacientes com neutropenia, uma condição caracterizada por níveis baixos de granulócitos no sangue, geralmente associada a quimioterapia ou radioterapia para câncer. O GM-CSF estimula a produção e maturação dessas células, ajudando a reconstituir o sistema imune do paciente e prevenindo infecções graves.

As síndromas mielodisplásicas (SMD) são um grupo de desordens clínicas heterogêneas da medula óssea caracterizadas por disfunção na maturação dos três tipos principais de células sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Essas desordens são geralmente consideradas neoplásicas, o que significa que há um crescimento anormal e acumulação de células imaturas na medula óssea.

A disfunção na maturação leva a uma produção inadequada ou à morte prematura das células sanguíneas maduras, resultando em uma contagem baixa no sangue periférico (citopenias) e/ou em células anormais no sangue. As formas clínicas variam desde as que têm sintomas leves até aquelas que podem evoluir para uma leucemia aguda mielóide (LAM).

As SMD são mais comuns em indivíduos acima de 60 anos e ocorrem com maior frequência em homens do que em mulheres. Os fatores de risco incluem exposição a agentes químicos e radiação, tabagismo e idade avançada. Algumas pessoas com SMD não apresentam sintomas e são descobertas durante exames de rotina do sangue. Em outros casos, os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, morenas ou manchas na pele, infecções frequentes, sangramentos inexplicáveis e facilidade para apresentar hematomas.

O diagnóstico das SMD geralmente requer uma biópsia da medula óssea e um exame do sangue periférico. O tratamento depende do tipo de SMD, do risco de progressão para LAM e da presença de sintomas. As opções de tratamento podem incluir terapias de suporte, quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoéticas e terapias alvo específicas para genes ou proteínas anormais associados à doença.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

As células sanguíneas, também conhecidas como elementos figurados do sangue, incluem três tipos principais: glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

1. Glóbulos Vermelhos (Eritrócitos): São as células sanguíneas mais abundantes, responsáveis por transportar oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo. Eles não possuem um núcleo ou outros organelos, o que lhes permite conter maior quantidade de hemoglobina para realizar sua função.

2. Glóbulos Brancos (Leucócitos): São responsáveis pela defesa do corpo contra infecções e doenças. Existem diferentes tipos de glóbulos brancos, incluindo neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos, cada um com funções específicas na resposta imune.

3. Plaquetas (Trombócitos): Não são verdadeiras células, mas fragmentos de citoplasma derivados de megacariócitos, células encontradas no tecido ósseo. Sua função principal é a participação na coagulação sanguínea, parando hemorragias e promovendo a formação de coágulos quando há ferimentos nos vasos sanguíneos.

A contagem e a análise das células sanguíneas são importantes para diagnosticar diversas condições clínicas, como anemia, infecções, inflamação, hemorragias, tumores e transtornos hematológicos.

A sobrevivência do enxerto, em termos médicos, refere-se à capacidade de um tecido ou órgão transplantado (enxerto) permanecer e funcionar corretamente no receptor após a cirurgia de transplante. A sobrevivência do enxerto é frequentemente medida como uma taxa, com diferentes especialidades médicas tendo diferentes critérios para definir o que constitui "sobrevivência".

No contexto de um transplante de órgão sólido, a sobrevivência do enxerto geralmente se refere ao período de tempo durante o qual o órgão continua a funcionar adequadamente e fornecer benefícios clínicos significativos ao receptor. Por exemplo, no caso de um transplante de rim, a sobrevivência do enxerto pode ser definida como a função contínua do rim transplantado para produzir urina e manter os níveis normais de creatinina sérica (um indicador da função renal) no sangue.

No entanto, é importante notar que a sobrevivência do enxerto não é sinônimo de sucesso clínico geral do transplante. Outros fatores, como a saúde geral do receptor, complicações pós-operatórias e a disponibilidade de imunossupressão adequada, também desempenham um papel crucial no resultado final do transplante. Além disso, a sobrevivência do enxerto pode ser afetada por diversos fatores, incluindo o tipo de tecido ou órgão transplantado, a compatibilidade dos tecidos entre o doador e o receptor, a idade do doador e do receptor, e a presença de doenças subjacentes no receptor.

Na genética e biologia, uma quimera é um organismo que contém células geneticamente distintas, derivadas de dois ou mais zigotos diferentes. Isto pode ocorrer naturalmente em alguns animais, como resultado da fusão de dois embriões iniciais ou por outros processos biológicos complexos. Também pode ser criada artificialmente em laboratório, através de técnicas de engenharia genética e transplante de células.

Em medicina, o termo "quimera" também é usado para se referir a um tipo específico de transplante de células-tronco em que as células-tronco de dois indivíduos diferentes são misturadas e então transplantadas em um terceiro indivíduo. Neste caso, o sistema imunológico do receptor pode reconhecer e atacar as células estranhas, levando a complicações imunes.

É importante notar que a definição de quimera pode variar dependendo do contexto e da área de estudo, mas em geral refere-se a um organismo ou tecido que contém células geneticamente distintas.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

Em termos médicos, um transplante ósseo é um procedimento em que o tecido ósseo de um doador sadio é transferido para um receptor que necessita de reparo ou regeneração óssea. Isso pode ser necessário em diversas situações clínicas, como no tratamento de defeitos ósseos grandes devido a traumatismos, remoção de tumores ósseos, falha do injeto de prótese, ou doenças degenerativas das articulações.

Existem três tipos principais de transplantes ósseos: autólogos, alogênicos e xenogênicos.

1. Transplante ósseo autólogo (autógrafo): O tecido ósseo é retirado do próprio paciente, geralmente de uma área do corpo que não é estruturalmente importante ou que possui tecido ósseo em excesso. Este tipo de transplante é considerado o padrão-ouro porque apresenta menor risco de rejeição imune e infecção, além de fornecer uma fonte de células viáveis e bioativas que promovem a regeneração óssea.

2. Transplante ósseo alogênico (alografo): O tecido ósseo é retirado de um doador falecido e então transplantado para o receptor. Este tipo de transplante requer a triagem, testes e processamento adequados do tecido doador para minimizar os riscos de transmissão de doenças infecciosas e rejeição imune.

3. Transplante ósseo xenogênico (xenografo): O tecido ósseo é retirado de um animal, geralmente uma vaca ou porco, e então processado para remover antígenos que possam desencadear uma resposta imune excessiva no receptor humano. Este tipo de transplante ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos para avaliar sua segurança e eficácia.

Além desses três tipos principais, existem outras formas de transplantes ósseos, como o autólogo (do mesmo indivíduo) e o isogênico (entre gêmeos idênticos). O sucesso dos transplantes ósseos depende de vários fatores, incluindo a qualidade do tecido doador, a extensão da deficiência óssea no receptor, a presença de infecções ou outras comorbidades e o tratamento imunossupressor adequado para prevenir a rejeição imune.

As células clonais são um grupo de células que possuem a mesma genética e se originaram a partir de uma única célula original, chamada de célula-mãe. Essa capacidade de se dividirem e se multiplicar de forma idêntica é denominada clonagem. Em medicina, o termo "células clonais" geralmente se refere a um grupo homogêneo de células que possuem um comportamento ou função semelhante, como as células cancerosas que se multiplicam e se disseminam incontrolavelmente em todo o organismo. Também pode ser utilizado no contexto de terapia celular, quando células saudáveis são cultivadas e clonadas em laboratório para posterior transplante em pacientes com determinadas doenças, como diabetes ou deficiências no sistema imunológico.

O fêmur é a longa e grossa extremidade óssea do membro inferior que se estende do quadril à roda. É o osso mais longo do corpo humano e desempenha um papel importante na sustentação do peso corporal, bem como no movimento da coxa através da articulação com a pélvis e com a tíbia na juntura do joelho. O fêmur é composto por um corpo alongado (diáfise) e duas extremidades arredondadas (epífises), uma superior e outra inferior, unidas ao corpo por regiões chamadas de metáfises. A epífise proximal apresenta dois processos, o grande trocanter e o pequeno trocanter, que servem como ponto de inserção para músculos importantes da coxa. Além disso, a epífise proximal também forma a cabeça do fêmur, a qual se articula com o acetábulo da pélvis formando a articulação do quadril.

A imunofenotipagem é um método de análise laboratorial utilizado em medicina, especialmente no campo da hematologia e oncologia. Consiste na avaliação detalhada do fenótipo das células imunes, isto é, o conjunto de marcadores proteicos presentes na superfície das células, que permitem identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células.

Este método utiliza técnicas de citometria de fluxo, associadas a anticorpos monoclonais fluorescentes específicos para cada marcador proteico. Desta forma, é possível identificar e quantificar diferentes subpopulações de células imunes, tais como linfócitos B, linfócitos T, células NK, entre outras, bem como avaliar o estado de ativação ou diferenciação destas células.

A imunofenotipagem é uma ferramenta importante no diagnóstico e monitorização de doenças hematológicas e onco-hematológicas, como leucemias e linfomas, permitindo a identificação de padrões anormais de expressão dos marcadores proteicos que podem estar associados à presença de uma doença maligna. Além disso, também é utilizada no seguimento da resposta terapêutica e na detecção precoce de recidivas.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos, é um exame laboratorial que mede a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos) presentes no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por combater infecções e inflamações no corpo.

A contagem normal de leucócitos em adultos geralmente varia entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem de leucócitos fora do range normal pode indicar a presença de diversas condições clínicas, como infecções, inflamação, anemia, doenças autoimunes, distúrbios malignos hematológicos (como leucemias) e outras patologias. É importante notar que um resultado isolado de contagem de leucócitos fora do range normal não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros exames complementares e a história clínica do paciente.

As proteínas proto-oncogênicas c-kit, também conhecidas simplesmente como proteína c-kit ou receptor do fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGFR), são uma classe de proteínas que desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. A proteína c-kit é codificada pelo gene c-kit, localizado no braço longo do cromossomo 4 (4q12) em humanos.

A proteína c-kit é uma tirosina quinase de membrana que se liga e é ativada por um ligante específico, o fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGF). A ativação da proteína c-kit desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que levam à ativação de diversos genes e a regulação de vários processos celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, sobrevivência, motilidade e angiogênese.

As mutações no gene c-kit podem resultar na produção de uma proteína anormalmente ativa ou sobreexpressa, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças neoplásicas, como certos tipos de câncer. Em particular, mutações activadoras no gene c-kit têm sido identificadas em vários tumores malignos, incluindo carcinomas gastrointestinais, mastocitose sistémica e leucemia aguda mieloide.

Por isso, as proteínas proto-oncogénicas c-kit são frequentemente consideradas alvos terapêuticos promissores para o tratamento de vários tipos de câncer.

Em anatomia e medicina, a matriz óssea refere-se à substância fundamental e componentes orgânicos que preenchem o espaço entre as células formadoras de osso (osteoblastos) e fornece um meio de fixação para as fibras colágenas. A matriz óssea é secretada pelos osteoblastos e consiste principalmente em uma substância inorgânica, composta principalmente de cristais de hidroxiapatita de cálcio, e uma substância orgânica, que compreende fibras colágenas (predominantemente colágeno tipo I), glicoproteínas e proteoglicanos. A matriz óssea fornece suporte estrutural aos tecidos moles circundantes e serve como um reservatório de minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser liberados na necessidade do corpo.

A contagem de células sanguíneas, também conhecida como hemograma completo (CBC), é um exame laboratorial rotineiro que avalia a contagem e o aspecto de diferentes tipos de células presentes no sangue. Isso inclui glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

O hemograma completo fornece informações importantes sobre a saúde geral do sistema hematopoiético, que é responsável pela produção de células sanguíneas. Alterações na contagem ou aspecto das células sanguíneas podem indicar diversas condições clínicas, como anemia, infecções, inflamação, transtornos imunológicos, doenças malignas hematológicas (como leucemias) e outras afeções.

O exame consiste em contar e classificar os diferentes tipos de células sanguíneas presentes em uma amostra de sangue. Além disso, o hemograma completo geralmente avalia outros parâmetros relacionados às células sanguíneas, como o hematócrito (percentual de volume ocupado pelos glóbulos vermelhos no sangue), hemoglobina (proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos) e tempo de coagulação.

Em resumo, a contagem de células sanguíneas é um exame laboratorial essencial para a avaliação do estado de saúde geral das pessoas, fornecendo informações relevantes sobre o sistema hematopoiético e indicando possíveis condições clínicas que requerem tratamento e acompanhamento adequados.

A pancitopenia é um termo usado na medicina para descrever a ocorrência simultânea de anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos), leucopenia (diminuição do número de glóbulos brancos) e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas) em um indivíduo. Essa condição geralmente é o resultado de uma disfunção na medula óssea, onde essas células sanguíneas são produzidas. Pode ser causada por vários fatores, como exposição a certos medicamentos ou químicos, infecções virais, doenças autoimunes, deficiências nutricionais ou doenças malignas como leucemia e linfoma. Os sintomas podem incluir fadiga, falta de ar, aumento da susceptibilidade a infecções e facilidade para sangrar ou apresentar hematomas. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue completos e, em alguns casos, por uma biópsia da medula óssea. O tratamento depende da causa subjacente da pancitopenia.

As células precursoras eritroides, também conhecidas como reticulócitos imaturos ou eritroblastos, são células sanguíneas imaturas que se encontram no processo de diferenciação e maturação para se tornarem eritrócitos (glóbulos vermelhos) funcionais. Essas células estão presentes no médula óssea e, através de uma série de etapas, sofrem modificações estruturais e funcionais, incluindo a perda do núcleo, para se transformarem em glóbulos vermelhos maduros. A sua função principal é a produção de hemoglobina e o transporte de oxigênio e dióxido de carbono pelos tecidos do corpo.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Os antígenos LY (também conhecidos como antígenos leucócitos) são marcadores proteicos encontrados na superfície de glóbulos brancos (leucócitos), especialmente os neutrófilos. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando a identificar e destruir patógenos invasores. Existem diferentes sistemas de classificação para esses antígenos, mas o mais comum é o sistema de nomenclatura proposto pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT).

Existem dois principais grupos de antígenos LY: os antígenos LY1, LY2, LY3, LY4, LY5 e LY6 estão presentes em todos os leucócitos; enquanto os antígenos LY7, LY9, LY10, LY11 e outros estão restritos a determinados subconjuntos de células brancas do sangue.

A variação nos antígenos LY pode resultar em diferentes fenótipos imunológicos, o que é clinicamente relevante na transfusão sanguínea e no transplante de órgãos. A incompatibilidade entre os antígenos do doador e do receptor pode provocar uma resposta imune adversa, levando a complicações como febre, rejeição aguda ou outras reações indesejáveis.

Por isso, o conhecimento dos diferentes antígenos LY e sua distribuição em diferentes populações é crucial para garantir a compatibilidade adequada entre doadores e receptores em procedimentos clínicos que envolvam transfusões ou transplantes.

Em medicina, particularmente no campo da transplantação, um transplante isogênico refere-se ao ato de transferir um órgão ou tecido de um indivíduo geneticamente idêntico para outro. Geralmente, isso ocorre em gêmeos idênticos, também conhecidos como gêmeos monozigóticos, que compartilham o mesmo conjunto exato de genes.

Devido à compatibilidade genética perfeita, os transplantes isogênicos reduzem significativamente as chances de rejeição do transplante em comparação com outros tipos de transplantes, como alogênicos (entre indivíduos geneticamente diferentes) ou xenogênicos (entre espécies diferentes). No entanto, ainda é necessário um cuidado rigoroso na correspondência dos grupos sanguíneos e no manejo imunossupressor para prevenir possíveis reações adversas.

Fatores de crescimento de células hematopoéticas (HGF, do inglês Hematopoietic Growth Factors) são moléculas de sinalização que regulam a proliferação, sobrevivência e diferenciação das células hematopoéticas. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção do sistema hematopoético, que é responsável pela produção de todas as células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem vários fatores de crescimento de células hematopoéticas identificados, cada um com seu próprio espectro de atividade e mecanismos de ação específicos. Alguns dos exemplos mais conhecidos incluem:

1. Fator Estimulante de Colônias (CSF, do inglês Colony-Stimulating Factor): é uma classe de fatores de crescimento que estimulam a formação de colônias de células hematopoéticas in vitro. Existem diferentes tipos de CSFs, como o CSF-granulocitário-macrófago (GM-CSF), CSF-granulocítico (G-CSF) e CSF-megacariocítico (M-CSF), que desempenham um papel importante na diferenciação e maturação de células mieloides, como neutrófilos, monócitos/macrófagos e plaquetas.

2. Interleucinas (ILs): são uma classe de citocinas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e hematopoiese. Algumas interleucinas, como a IL-3, IL-6 e IL-11, têm atividade hematopoética e estimulam a proliferação e diferenciação de células hematopoéticas.

3. Fator de Crescimento Eritropoiético (EPO): é um fator de crescimento que estimula a eritropoeise, ou seja, a produção de glóbulos vermelhos. O EPO atua sobre as células progenitoras eritroides, promovendo sua proliferação e diferenciação em glóbulos vermelhos maduros.

4. Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-α): é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante na regulação da resposta imune e hematopoiese. O TNF-α estimula a proliferação de células hematopoéticas e também induz a apoptose de células hematopoéticas imaturas, regulando assim o equilíbrio entre a proliferação e a morte celular.

Em resumo, os fatores de crescimento e as citocinas desempenham um papel fundamental na regulação da hematopoeise, promovendo a proliferação e diferenciação das células hematopoéticas e mantendo o equilíbrio entre a proliferação e a morte celular. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a atuação dessas moléculas pode fornecer informações importantes sobre os processos fisiológicos e patológicos relacionados à hematopoeise e à doença hematológica.

Los camundongos endogámicos CBA son una cepa inbred de ratones de laboratorio que han sido criados selectivamente durante varias generaciones para producir descendencia uniforme y predecible. El acrónimo "CBA" se refiere al origen del linaje, que fue desarrollado por la Medical Research Council (MRC) en el Reino Unido a principios del siglo XX.

La endogamia es un proceso de cruzamiento entre parientes cercanos durante varias generaciones para lograr una uniformidad genética casi completa dentro de una cepa. Esto significa que los camundongos CBA comparten la misma combinación de genes y, por lo tanto, tienen rasgos y comportamientos similares.

Los camundongos CBA son comúnmente utilizados en estudios de investigación debido a su uniformidad genética y predecible respuesta a diferentes tratamientos e intervenciones experimentales. Además, esta cepa es particularmente útil en el estudio de la inmunología y la patogénesis de diversas enfermedades, ya que los camundongos CBA son genéticamente susceptibles a varios tipos de infecciones y enfermedades autoinmunes.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que el uso de cepas inbred como los camundongos CBA también tiene limitaciones, ya que la uniformidad genética puede no reflejar la diversidad genética presente en las poblaciones naturales y, por lo tanto, pueden no ser representativos de la respuesta humana a diferentes tratamientos o intervenciones.

A Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva, também conhecida como Leucemia Mielóide Crônica (LMC) com translocação Philadelphia positiva, é um tipo específico de leucemia crónica de células brancas que afeta principalmente os glóbulos brancos chamados granulócitos. Nesta doença, uma mutação genética anormal ocorre na forma como as células brancas se desenvolvem e se dividem, levando ao crescimento excessivo e acumulação de células imaturas e anormais nos tecidos do corpo.

O termo "BCR-ABL positiva" refere-se à presença de um cromossomo anormal chamado Philadelphia, que ocorre devido a uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 (t(9;22)(q34;q11.2)). Essa translocação resulta na formação de um gene híbrido BCR-ABL, que codifica uma proteína anormal com atividade tirosina quinase aumentada, o que leva ao desenvolvimento da doença.

A Leucemia Mielogênica Crônica BCR-ABL Positiva geralmente evolui lentamente e pode permanecer assintomática por um longo período de tempo. No entanto, à medida que a doença progride, os sintomas podem incluir fadiga, suores noturnos, perda de peso involuntária, aumento da susceptibilidade a infecções, facilmente desenvolvimento de hematomas e sangramentos, e outros sinais relacionados à disfunção dos órgãos.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como hemograma completo, biópsia da medula óssea e testes moleculares para detectar a presença do gene BCR-ABL. O tratamento geralmente inclui terapias dirigidas, como inibidores de tirosina quinase (como imatinibe, dasatinibe e nilotinibe), que podem ser eficazes em controlar a progressão da doença e melhorar a sobrevida dos pacientes.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

Ciclofosfamida é um fármaco alquilante utilizado no tratamento de câncer e doenças autoimunes. É um agente citotóxico que interfere no DNA das células, impedindo a sua replicação e transcrição, o que leva ao seu crescimento e multiplicação.

A ciclofosfamida é frequentemente usada no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo linfomas, leucemias, sarcomas e carcinomas. Também é utilizado em doenças autoimunes como a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e nefropatia membranosa.

No entanto, o uso da ciclofosamida pode estar associado a efeitos colaterais graves, como supressão do sistema imunológico, náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias, infecções e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por um médico qualificado.

O termo "ligante RANK" (do inglés "RANK ligand") é usado em medicina e biologia molecular para se referir a uma proteína que se liga e ativa o receptor RANK, desempenhando um papel importante na regulação do sistema imune e no desenvolvimento ósseo. A proteína ligante RANK, também conhecida como TNFSF11 ou CD254, é produzida principalmente por células óseas e células do sistema imune, como os linfócitos T.

A ligação do ligante RANK ao receptor RANK estimula a formação e ativação dos osteoclastos, células responsáveis pela resorção óssea. Dessa forma, o complexo ligante RANK-RANK desempenha um papel crucial no equilíbrio entre a formação e resorção ósseas, sendo fundamental para a manutenção da integridade estrutural do esqueleto.

Alterações no sistema ligante RANK-RANK podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições ósseas, como a osteoporose e outras doenças que envolvem alterações na massa óssea ou na arquitetura do tecido ósseo. O controle da atividade do ligante RANK é, portanto, um alvo terapêutico importante no tratamento de tais condições.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

O Fator Estimulador de Colônias de Macrófagos (FCM) é um fator de crescimento hematopoético que desempenha um papel crucial na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência das células do sistema imune, especialmente dos macrófagos. Ele é produzido principalmente por monócitos activados, macrófagos e outras células inflamatórias em resposta a estímulos infeciosos ou lesões teciduais.

O FCM estimula a formação de colônias de macrófagos quando adicionado a culturas de células hematopoéticas progenitoras, o que resulta no aumento da produção e diferenciação de macrófagos maduros. Além disso, o FCM também regula a função dos macrófagos, promovendo a fagocitose, a apoptose e a libertação de citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-α, IL-1, IL-6 e IL-12.

Devido à sua importância na regulação da resposta imune inata, o FCM tem sido alvo de investigação como possível terapia para doenças inflamatórias e neoplásicas, incluindo a doença inflamatória intestinal, a artrite reumatoide e o câncer. No entanto, o seu uso clínico ainda é experimental e requer mais estudos para avaliar a sua segurança e eficácia terapêutica.

Thy-1, também conhecido como CD90, é uma proteína transmembranar glicosilfosfatidilinositol (GPI) que atua como um antígeno de superfície celular. Foi originalmente identificado em células da glândula tireoide, daí o nome Thy-1, mas desde então foi encontrado em uma variedade de outros tipos de células, incluindo neurônios, fibroblastos, células endoteliais e células hematopoiéticas.

Thy-1 desempenha um papel importante na regulação da adesão celular, proliferação celular, diferenciação e apoptose. Além disso, Thy-1 também está envolvido em processos inflamatórios e imunológicos, como a ativação de células T e a modulação da resposta imune.

Como um antígeno, Thy-1 é frequentemente usado como um marcador para identificar e caracterizar diferentes tipos de células em estudos de pesquisa. A expressão de Thy-1 pode ser alterada em várias condições patológicas, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e doenças autoimunes, tornando-o um alvo potencial para terapias dirigidas.

As células progenitoras mielóides são um tipo de célula progenitora hematopoética que se encontra no midollo ósseo e dá origem a diferentes linhagens celulares sanguíneas, especificamente as células da linhagem mieloide. Essas células têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) da linhagem mieloide, como neutrófilos, monócitos, eosinófilos e basófilos, e plaquetas (trombócitos).

A hematopoiese mieloide é o processo de formação dessas células sanguíneas da linhagem mieloide a partir das células progenitoras mieloides. Durante esse processo, as células progenitoras mieloides sofrem diversas divisões mitóticas e diferenciações, levando à formação de células sanguíneas maduras e funcionais.

Em condições normais, as células progenitoras mieloides desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase do sistema hematopoético, garantindo a produção adequada de células sanguíneas para combater infecções, coagulação e transporte de oxigênio. No entanto, em certas condições patológicas, como neoplasias malignas hematológicas (leucemias), as células progenitoras mieloides podem sofrer mutações que levam ao crescimento e proliferação descontrolados, resultando em disfunções no sistema hematopoético.

Eritropoietina (EPO) é uma glicoproteína hormonal produzida principalmente pelas células intersticiais renais em resposta à hipoxia. A sua função principal é regular a eritropoiese, ou seja, o processo de produção de glóbulos vermelhos (eritrócitos) na medula óssea.

A EPO age sobre as células-tronco mieloides da medula óssea, promovendo a proliferação e diferenciação das suas células-filhas em eritroblastos imaturos, os precursores dos glóbulos vermelhos maduros. Esses glóbulos vermelhos adultos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do corpo.

A eritropoietina é uma importante proteína terapêutica em diversas situações clínicas, como no tratamento da anemia causada por insuficiência renal crônica, quimioterapia e radioterapia, entre outras. No entanto, o uso indevido ou abusivo de EPO sintética pode levar a efeitos adversos graves, incluindo trombose e aumento do risco de desenvolver certas neoplasias hematológicas.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.

Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.

* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.

Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

As células mesenquimais estromais (MSCs, do inglês Mesenchymal Stromal Cells) são um tipo específico de célula encontrada no tecido conjuntivo e outros tecidos do corpo humano. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, regeneração e reparo de tecidos danificados ou lesionados.

MSCs são definidas por uma série de características fenotípicas e funcionais:

1. Adesão à cultura: MSCs aderem facilmente a superfícies duras quando cultivadas em meio de cultura, o que as distingue de outras células suspensas no sangue ou na medula óssea.
2. Morfologia: As MSCs apresentam um fenótipo fibroblástico alongado e estreito quando cultivadas in vitro.
3. Marcadores de superfície: MSCs expressam determinados marcadores de superfície, como CD73, CD90 e CD105, e não expressam outros marcadores, como CD14, CD34, CD45 e CD11b.
4. Potencial diferenciador: MSCs têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares especializados, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células cartilaginosas) e adipócitos (células graxas).
5. Imunomodulador: MSCs têm propriedades imunossupressoras e imunomoduladoras, o que as torna atrativas para a terapia celular em doenças inflamatórias e autoimunes.

MSCs podem ser isoladas de diferentes fontes teciduais, como medula óssea, tecido adiposo, sangue da placenta, cordão umbilical e membrana amniótica. A fonte tecidual pode influenciar as propriedades das MSCs, incluindo sua capacidade de diferenciação e imunomodulação.

Los antígenos CD45, también conocidos como leucocitario común antígeno (LCA), son una clase de proteínas transmembrana encontradas en la superficie de todas las células hematopoyéticas (células sanguíneas) excepto los eritrocitos maduros. La proteína CD45 desempeña un papel importante en la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B.

La proteína CD45 está involucrada en la transducción de señales intracelulares que ocurren después del reconocimiento de un antígeno por un receptor de célula T o B. Ayuda a activar las vías de señalización que conducen a la activación y proliferación de las células inmunes, así como a su diferenciación en subconjuntos específicos.

Existen varias isoformas de CD45, cada una con diferentes longitudes de cadena y grados de glicosilación. La longitud y la modificación de la cadena de CD45 pueden influir en su función y especificidad de unión a otros receptores y ligandos.

En resumen, los antígenos CD45 son proteínas transmembrana importantes para la activación y regulación de las células inmunes, especialmente los linfocitos T y B. Su presencia en todas las células hematopoyéticas, excepto en los eritrocitos maduros, hace que sean útiles como marcadores de diagnóstico y seguimiento de diversas afecciones médicas, como enfermedades autoinmunes, infecciones y cánceres.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Mielopoese é um termo médico que se refere ao processo de formação e desenvolvimento de células sanguíneas maduras a partir de células stem (ou células-tronco) na medula óssea. Essas células sanguíneas incluem glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Durante a mielopoese, as células-tronco hematopoiéticas se dividem e diferenciam em vários tipos de células sanguíneas imaturas, que amadurecem e se transformam em células sanguíneas funcionais. Esse processo é controlado por uma variedade de fatores de crescimento e citocinas, que desempenham um papel importante na regulação da proliferação e diferenciação celular.

A mielopoese ocorre principalmente na medula óssea das costelas, vértebras, esterno, crânio e pelvis. Em condições normais, a mielopoese é um processo contínuo e bem regulado que garante a produção de células sanguíneas suficientes para atender às necessidades do corpo. No entanto, em certas condições clínicas, como anemia, infecções graves ou doenças oncológicas, a mielopoese pode ser afetada e resultar em uma produção insuficiente de células sanguíneas.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Na medicina, "pré-leucemia" é um termo genérico e às vezes usado para descrever um estado em que as células sanguíneas mostram alterações anormais, mas ainda não são suficientemente graves ou generalizadas o suficiente para serem classificadas como leucemia. Essas alterações podem incluir um aumento no número de células imaturas ou anormais no sangue.

No entanto, é importante notar que o termo "pré-leucemia" não é mais recomendado pela comunidade médica e científica. Isso se deve ao fato de que este termo pode causar confusão e ansiedade desnecessárias nos pacientes, uma vez que nem todos os casos de pré-leucemia necessariamente evoluirão para leucemia. Além disso, a pesquisa e a compreensão da biologia das doenças malignas dos tecidos hematopoéticos (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas) têm evoluído significativamente nos últimos anos.

Em vez disso, os médicos e pesquisadores preferem usar termos mais precisos e descritivos, como "síndromes mielodisplásicas" ou "neoplasias hematológicas clonais de baixo risco", que descrevem melhor as condições subjacentes e ajudam a orientar o tratamento adequado.

Timectomia é um procedimento cirúrgico em que o timo (um órgão glandular localizado na parte anterior do peito, por trás do esterno) é parcial ou totalmente removido. A glândula timo é parte do sistema imunológico e é responsável pela maturação dos linfócitos T (um tipo de glóbulos brancos).

Este procedimento geralmente é realizado para tratar doenças do timo, como hiperplasia do timo (aumento anormal do tamanho da glândula), tumores benignos ou malignos do timo (timomas) e miastenia gravis (uma doença autoimune que causa fraqueza muscular). Também pode ser realizada como parte de um tratamento para algumas neoplasias malignas, como o linfoma.

A timectomia pode ser feita por meio de uma abordagem cirúrgica convencional (toracotomia) ou por videotoracoscopia, que é menos invasiva e permite uma recuperação mais rápida do paciente. Após a cirurgia, o paciente pode precisar de terapia de reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento no peito e nos braços. Além disso, o paciente pode precisar de cuidados especiais relacionados à sua doença subjacente e ao tratamento cirúrgico recebido.

Bussulfano é um agente alquilante utilizado em quimioterapia, especificamente no tratamento de leucemia. Ele atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e causando a morte celular. No entanto, o bussulfano também pode afetar células saudáveis, especialmente as do sistema hematopoético, o que pode levar a efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea e aumento do risco de infecções.

Além disso, o bussulfano pode causar danos a outros órgãos, como fígado, rins e pulmões. Por isso, seu uso é restrito a hospitais especializados em tratamento contra o câncer, sob estrita supervisão médica.

Apesar de seus efeitos adversos, o bussulfano pode ser uma opção eficaz no tratamento da leucemia, particularmente quando outras terapias não tiveram sucesso. É importante que os pacientes sejam devidamente informados sobre os riscos e benefícios desse tratamento antes de iniciá-lo.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

A trombopoetina (TPO) é uma citocina glicoproteica produzida principalmente no fígado que desempenha um papel crucial na hematopoese, processo de formação e desenvolvimento dos componentes celulares do sangue. A função primária da trombopoetina é regular a produção e diferenciação das megacariócitos, as células précursoras das plaquetas sanguíneas.

A trombopoetina se liga a seu receptor específico, o receptor de trombopoetina (c-Mpl), localizado na superfície das megacariócitos e seus precursores. A ligação da TPO ao c-Mpl estimula a proliferação, diferenciação e sobrevivência dessas células, aumentando assim a produção de plaquetas.

A trombopoetina também pode ter um papel em outras funções hematopoiéticas, como a manutenção da homeostase dos leucócitos e eritrócitos, mas seus efeitos sobre essas células são menos bem compreendidos do que nos megacariócitos.

A trombopoetina é uma proteína importante no tratamento de pacientes com baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) devido a várias condições, incluindo doenças hematológicas, quimioterapia e radioterapia. Os fármacos que contêm trombopoetina ou estimulam sua produção podem ser usados para aumentar a contagem de plaquetas em pacientes com trombocitopenia grave. No entanto, o uso desses medicamentos pode estar associado a um risco aumentado de trombose e outros eventos adversos, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

A expressão "leucemia experimental" é raramente usada em literatura médica ou científica. No entanto, baseado no seu termo "experimental", geralmente refere-se a um modelo animal de leucemia (câncer de glóbulos brancos) que foi propositalmente induzido ou criado em laboratório para fins de estudo e investigação.

Esses modelos podem ser desenvolvidos por meio de diferentes métodos, tais como a injeção de células leucêmicas ou vírus que causam leucemia em animais saudáveis. O objetivo é entender melhor os processos biológicos subjacentes à doença, testar novas terapias e tratamentos, avaliar a eficácia de diferentes estratégias terapêuticas e investigar os mecanismos de resistência às drogas.

Dessa forma, a "leucemia experimental" é um ramo da pesquisa onco-hematológica que utiliza modelos animais para aprimorar o conhecimento sobre a leucemia e procurar avanços no tratamento desse tipo de câncer.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

Substitutos ósseos são materiais biocompatíveis usados em cirurgias ortopédicas e dentais para substituir tecido ósseo perdido ou danificado. Eles podem ser naturais, sintéticos ou derivados de animais e estão projetados para promover a regeneração óssea e a reparação do tecido circundante. Alguns exemplos comuns de substitutos ósseos incluem os seguintes:

1. Os autografts ósseos são extraídos do próprio paciente, geralmente do osso da cresta ilíaca ou do raspador do joelho. Eles têm um risco relativamente baixo de rejeição e contam com fatores de crescimento naturais que promovem a regeneração óssea. No entanto, o procedimento de obtenção pode causar dor e complicações adicionais no doador.

2. Allografts ósseos são obtidos de doadores humanos falecidos e podem ser processados para reduzir o risco de rejeição e transmissão de doenças. Eles estão amplamente disponíveis, mas têm um risco ligeiramente maior de rejeição em comparação com os autografts ósseos.

3. Substitutos ósseos sintéticos são feitos de materiais inorgânicos, como o hidroxiapatita e o beta-tricalcício fosfato. Eles têm propriedades semelhantes ao osso natural e podem ser fabricados em diferentes formatos e tamanhos para acomodar diferentes necessidades cirúrgicas. Os substitutos ósseos sintéticos geralmente não contêm células vivas ou fatores de crescimento, mas podem ser combinados com esses materiais para melhorar sua eficácia.

4. Substitutos ósseos derivados de animais são obtidos de espécies como o boi e o porco. Eles são processados para reduzir o risco de rejeição e transmissão de doenças, mas ainda podem conter proteínas que desencadeiam uma resposta imune em alguns pacientes.

5. Biomateriais regenerativos são materiais avançados projetados para promover a regeneração óssea ao longo do tempo. Eles geralmente contêm células vivas, fatores de crescimento ou outros bioativos que incentivam o crescimento e a diferenciação das células ósseas. Alguns exemplos incluem os escafoldos de enxerto ósseo e as matrizes de tecido decelularizado.

Os substitutos ósseos são usados em uma variedade de procedimentos cirúrgicos, como a reconstrução após trauma ou remoção de tumores, o tratamento da doença degenerativa do disco e a fusão espinhal. A escolha do tipo de substituto ósseo depende de vários fatores, incluindo a localização do defeito ósseo, as necessidades clínicas do paciente e as preferências do cirurgião.

A Leucemia-Linfoma Linfoblástico de Células Precursoras (LLCP) é um tipo agressivo e rápido de câncer que afeta os glóbulos brancos imaturos, chamados de células precursoras linfoides ou linfoblastos. Essa doença pode ocorrer tanto na infância como em adultos, embora seja mais comum em crianças e jovens adultos.

Nesta condição, as células precursoras linfoides não se desenvolvem corretamente e se multiplicam de forma descontrolada nos tecidos hematopoéticos, como a medula óssea e o baço. Isso leva a uma acumulação excessiva dessas células anormais, que invadem e danificam outros órgãos e sistemas do corpo, particularmente o sistema imunológico.

Os sintomas da LLCP podem incluir: fadiga, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, infecções frequentes, pálidez, dificuldade para respirar, sangramentos e moretones fáceis, inchaço dos gânglios linfáticos, aumento do baço e fígado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e outros procedimentos de imagem. O tratamento para a LLCP inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco e terapias dirigidas, dependendo do estágio e extensão da doença, idade do paciente e outros fatores.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

O Condicionamento Pré-Transplante é um processo em que o sistema imunológico do receptor de um transplante de órgão ou tecido é tratado com medicamentos imunossupressores antes da realização do procedimento. O objetivo deste tratamento é reduzir a resposta do sistema imunológico contra o novo órgão ou tecido transplantado, que seria reconhecido como estranho e atacado pelo corpo, resultando em um rejeição do transplante.

O condicionamento pré-transplante geralmente inclui a administração de medicamentos imunossupressores, radioterapia ou quimioterapia, individualmente ou em combinação. Esses tratamentos podem ajudar a suprimir a atividade do sistema imunológico do receptor, criando um ambiente menos propício à rejeição do transplante. No entanto, essas medidas também aumentam o risco de infecções e outros complicações associadas ao tratamento imunossupressor.

A escolha da abordagem de condicionamento pré-transplante depende de vários fatores, como a doença subjacente que necessita do transplante, o tipo de órgão ou tecido a ser transplantado, a história clínica do receptor e a disponibilidade de um doador compatível. O objetivo é encontrar um equilíbrio entre minimizar o risco de rejeição do transplante e maximizar a segurança e a qualidade de vida do paciente após o procedimento.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

Doenças ósseas metabólicas são condições médicas que afetam o tecido ósseo e resultam de distúrbios no equilíbrio normal entre a formação e a reabsorção óssea. Esses distúrbios podem ser causados por fatores hormonais, nutricionais ou medicamentosos. Exemplos comuns de doenças ósseas metabólicas incluem:

1. Osteoporose: é uma doença que causa osso frágil e propenso a fracturas devido à perda de tecido ósseo e deterioração da microarquitetura do osso. A osteoporose afeta predominantemente mulheres pós-menopausadas, mas também pode ocorrer em homens idosos e em indivíduos que tomam corticosteroides por longos períodos.

2. Osteomalacia: é uma doença caracterizada pela falta de mineralização do tecido ósseo recém-formado, o que resulta em osso macio e propenso a fraturas. A osteomalacia geralmente é causada por deficiência de vitamina D ou por problemas no metabolismo da vitamina D.

3. Hiperparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz excessivamente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva ao aumento da reabsorção óssea e à perda de cálcio dos osso. Isso pode resultar em osteoporose, cálculos renais e outros sintomas.

4. Hipoparatireoidismo: é uma doença em que a glândula paratireoide produz insuficientemente a hormona paratireóidea (PTH), o que leva à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue) e à hiperfosfatemia (níveis elevados de fosfato no sangue). Isso pode resultar em debilidade muscular, espasmos musculares e outros sintomas.

5. Doença de Paget: é uma doença em que o osso cresce e se remodela de forma anormal, levando a osso fraco, deformado e propenso a fraturas. A causa da doença de Paget não é bem compreendida, mas pode estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

6. Doenças metabólicas: algumas doenças metabólicas raras, como a doença de Gaucher e a doença de Fabry, podem afetar o osso e causar sintomas semelhantes às outras doenças ósseas.

O tratamento das doenças ósseas depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta, exercício e outros tratamentos. É importante consultar um médico especialista em doenças ósseas para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Eritroblastos são pré-cursores dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que estão presentes no sangue periférico durante a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. Eles são células nucleadas e immature que, através do processo de maturação, irão perder o seu núcleo e se tornará um eritrócito maduro, que é um glóbulo vermelho não-nucleado cheio de hemoglobina. Existem diferentes tipos de eritroblastos, dependendo do estágio de maturação em que se encontram, incluindo proeritroblastos, basofílicos eritroblastos, policromatófilos eritroblastos e orthochromáticos eritroblastos. A presença de um grande número de eritroblastos no sangue periférico pode ser indicativo de uma condição médica subjacente, como anemia ou outras doenças da medula óssea.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

CXCL12, também conhecido como SDF-1 (stromal cell-derived factor 1), é uma quimiocina, que é um tipo de molécula de sinalização envolvida em processos inflamatórios e imunológicos. CXCL12 é produzido por vários tipos de células, incluindo células endoteliais, fibroblastos e células ósseas.

A proteína CXCL12 se liga a dois receptores acoplados à proteínas G, CXCR4 e CXCR7, que estão presentes em vários tipos de células, incluindo leucócitos, células endoteliais e células tumorais. A ligação de CXCL12 a seus receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares, como a quimiotaxia (movimento direcionado de células), proliferação celular e sobrevivência celular.

No sistema imunológico, CXCL12 é importante para o tráfego de leucócitos entre os tecidos e a medula óssea, onde atua como um potente atrativo para células progenitoras hematopoéticas. Além disso, CXCL12 desempenha um papel importante na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e no desenvolvimento de tumores, onde pode contribuir para a progressão do câncer e a metástase.

Em resumo, CXCL12 é uma quimiocina importante envolvida em vários processos biológicos, incluindo o tráfego de células, angiogênese e desenvolvimento de tumores.

A tíbia é o osso alongado e prismático localizado na parte inferior da perna, entre o joelho e o tornozelo. É o osso mais alongado do corpo humano e o segundo osso maior do membro inferior, sendo superado em comprimento apenas pelo fêmur.

A tíbia é um osso par, ou seja, existem duas tíbias no corpo humano, uma para cada perna. Sua extremidade superior, próxima ao joelho, articula-se com o fêmur formando a articulação do joelho, enquanto sua extremidade inferior, próxima ao tornozelo, se articula com o osso calcâneo (talo) e o astrágalo, formando a articulação do tornozelo.

A tíbia é um osso que tem uma função fundamental na locomoção humana, pois suporta o peso corporal durante a estação ereta e participa dos movimentos de flexão e extensão da perna. Além disso, também desempenha um papel importante na proteção dos vasos sanguíneos e nervos que passam pela região da perna.

Transtornos mieloproliferativivos (TMP) são um grupo de condições neoplásicas primárias caracterizadas por um aumento clonal na proliferação de células da medula óssea, resultando em sobrecrescimento de uma ou mais linhagens hematopoéticas. Isso inclui eritróides, granulócitos e megacariócitos. Esses transtornos são causados por mutações adquiridas em genes que regulam a proliferação e diferenciação das células da medula óssea.

Existem vários tipos de TMP, incluindo:

1. Doença mielofibrosativa (DM) ou mielofibrose primária: É uma doença hematológica crônica caracterizada por fibrose da medula óssea, anormalidades na linhagem eritroide, granulocítica e megacariócita, além de splenomegalia (aumento do baço).

2. Leucemia mieloide crônica (LMC): É um tipo de leucemia caracterizado por um aumento clonal na proliferação de células granulocíticas imaturas na medula óssea e sangue periférico. A LMC geralmente evolui para uma fase acelerada ou blastica, conhecida como leucemia aguda mieloide (LAM).

3. Policitemia vera (PV): É um transtorno mieloproliferativo raro em que há sobrecrescimento clonal dos eritrócitos, leucócitos e trombócitos na medula óssea. Isto resulta em níveis elevados de hemoglobina, hematócrito e outros componentes do sangue.

4. Trombocitemia essencial (TE): É um transtorno mieloproliferativo raro caracterizado por sobrecrescimento clonal de megacariócitos na medula óssea, levando a níveis elevados de plaquetas no sangue periférico.

5. Neoplasia mielodisplásica (NMD): É um grupo heterogêneo de transtornos clonais da medula óssea que afetam as células hematopoiéticas, levando a disfunção e citopenias (níveis baixos de células sanguíneas). Alguns casos podem evoluir para leucemia aguda mieloide.

Os transtornos mieloproliferativos são geralmente considerados uma doença crônica, com um curso clínico variável e potencial de transformação em leucemia aguda. O tratamento depende da fase e dos sintomas da doença, bem como das características moleculares específicas do paciente.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Leucopoese é um termo médico que se refere ao processo de produção e desenvolvimento de leucócitos (glóbulos brancos) nas células-tronco hematopoiéticas presentes na medula óssea. Leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por proteger o corpo contra infecções e doenças.

A leucopoese é um tipo específico de poiese, que refere-se à formação de células sanguíneas. Durante a leucopoese, as células-tronco hematopoiéticas se diferenciam em vários tipos de glóbulos brancos, como neutrófilos, linfócitos, monócitos e eosinófilos.

Este processo é regulado por uma variedade de fatores de crescimento e citocinas que promovem a proliferação e diferenciação das células-tronco hematopoiéticas em glóbulos brancos maduros. A leucopoese pode ser afetada por vários fatores, como doenças infecciosas, drogas, radiação e transtornos malignos, o que pode resultar em uma contagem anormal de glóbulos brancos no sangue.

SCID (Severe Combined Immunodeficiency) é uma doença genética rara em camundongos, assim como em humanos. Camundongos SCID são animais que nascem sem um sistema imunológico funcional, o que os deixa extremamente vulneráveis a infecções e outras complicações de saúde.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para o desenvolvimento e função dos linfócitos T e B, as principais células do sistema imunológico adaptativo. Como resultado, os camundongos SCID não conseguem produzir anticorpos suficientes para combater infecções e também são incapazes de desenvolver respostas imunes celulares efetivas.

Camundongos SCID geralmente não sobrevivem por mais de algumas semanas após o nascimento, a menos que sejam tratados com terapia de reconstituição do sistema imunológico, como transplantes de medula óssea ou terapia genética. Estes camundongos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos da doença e desenvolver novas estratégias de tratamento para SCID em humanos e outros animais.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Os doadores de tecidos são pessoas que, após sua morte, doaram voluntariamente órgãos e tecidos para serem transplantados em outras pessoas que necessitam deles. Isso pode incluir órgãos como coração, pulmões, fígado e rins, bem como tecidos como córneas, pele, válvulas cardíacas e tendões.

Para se tornar um doador de tecidos, geralmente é necessário registrar-se em uma organização de doações ou indicar a vontade de doar em documentos oficiais, como o cartão de doador de órgãos ou o testamento. Além disso, é importante informar a família sobre a decisão de se tornar um doador, pois eles serão consultados no momento da doação e sua autorização é necessária para que o processo possa ser concluído.

A doação de tecidos pode salvar ou melhorar a vida de muitas pessoas e é uma decisão altruísta e generosa. É importante respeitar as decisões dos indivíduos sobre a doação de órgãos e tecidos e fornecer informações claras e precisas sobre o processo para que possam tomar uma decisão informada.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

A mobilização de células-tronco hematopoéticas (MCTC) é um processo em medicina que envolve a estimulação e liberação controlada de células-tronco hematopoéticas (CTH) e outras células progenitoras do midollo ósseo para o sangue periférico. Essas células são responsáveis pela produção de todos os tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

O processo de mobilização é geralmente realizado por meio da administração de fatores de crescimento, como G-CSF (fator estimulante de colonias de granulócitos) ou GM-CSF (fator estimulante de colonias de granulócitos e macrófagos), que desencadeiam a liberação das células-tronco hematopoéticas do midollo ósseo para o sangue periférico. Em seguida, essas células podem ser coletadas por aférese, um procedimento em que o sangue é retirado, passa por uma máquina que separa as células desejadas e, em seguida, o sangue restante é devolvido ao paciente.

A mobilização de células-tronco hematopoéticas é frequentemente usada no contexto da terapia de transplante de células-tronco, onde as células coletadas são infundidas em um receptor para repor as células hemáticas destruídas por doenças como leucemia ou tratamentos agressivos, como quimioterapia e radioterapia. Além disso, a mobilização de CTH também pode ser usada em pesquisas clínicas e estudos pré-clínicos para investigar novas abordagens terapêuticas para doenças hematológicas e outras condições.

DBA (Dilute Brown Agouti) é um gene que ocorre naturalmente em camundongos e afeta a cor do pêlo deles. Camundongos endogâmicos DBA são linhagens de ratos inbred que carregam uma cópia do gene DBA em seus cromossomos.

A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que essas linhagens de camundongos são geneticamente isoladas e se reproduzem entre si há gerações, resultando em uma população altamente consanguínea com um conjunto fixo de genes e alelos.

Camundongos endogâmicos DBA apresentam pelagem acinzentada a marrom-acastanhada, olhos rosados e, ocasionalmente, problemas auditivos congênitos. Além disso, esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas científicas, especialmente em estudos genéticos e imunológicos, devido à sua genética bem caracterizada e uniforme.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Protectores contra radiação são equipamentos, materiais ou substâncias que são usados ​​para proteger os organismos vivos e o ambiente dos efeitos nocivos da radiação ionizante. Eles funcionam reduzindo a exposição à radiação absorvida por um fator de atenuação, o que depende do tipo e energia da radiação, bem como da espessura e densidade do material protetor.

Existem diferentes tipos de protectores contra radiação, incluindo:

1. Barreiras físicas: Materiais à base de chumbo, concreto ou água são usados ​​para bloquear a passagem da radiação. Esses materiais têm altos números atômicos e densidades, o que é ideal para absorver a radiação.
2. Escudos de chumbo: São usados ​​em equipamentos de raio-X e aceleradores de partículas para proteger os trabalhadores e pacientes contra a exposição à radiação.
3. Roupas de proteção: Blusas, calças, delantais e luvas feitas de tecidos à base de chumbo ou polímeros contendo óxido de chumbo são usadas ​​para proteger a pele contra a exposição à radiação.
4. Máscaras e óculos de proteção: São usados ​​para proteger os olhos e a face contra a exposição à radiação.
5. Tecidos de chumbo: São tecidos especiais que contêm partículas de chumbo embutidas neles, o que os torna eficazes na absorção da radiação.
6. Água pesada: É uma forma especial de água que contém um isótopo de hidrogênio chamado deutério. A água pesada é usada como um escudo contra a radiação neutronica.
7. Compostos de boro: São compostos que contêm o elemento boro, que tem uma alta seção transversal para a captura de nêutrons térmicos. Os compostos de boro são usados ​​como aditivos em materiais de construção e equipamentos para proteger contra a radiação neutronica.
8. Escudos de concreto: São escudos feitos de concreto especial que contém óxido de chumbo ou compostos de boro, o que os torna eficazes na absorção da radiação.
9. Escudos metálicos: São escudos feitos de materiais metálicos como o chumbo, tungstênio ou urânio empobrecido, o que os torna eficazes na absorção da radiação gama e neutronica.
10. Escudos compostos: São escudos feitos de uma combinação de materiais como concreto, chumbo, tungstênio ou urânio empobrecido, o que os torna eficazes na absorção de diferentes tipos de radiação.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

A hematopoese extramedular (HEM) refere-se ao processo de produção de células sanguíneas fora do midollo ósseo, que é o local normal de hematopoese na maioria dos indivíduos saudáveis. O midolho ósseo é responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. No entanto, em certas condições clínicas, como doenças benignas ou malignas que afetam o midollo ósseo, a hematopoese pode ocorrer em outros órgãos ou tecidos além do midollo ósseo.

Alguns dos locais comuns de HEM incluem o fígado, baço e medula adiposa periférica. A hematopoese extramedular pode ser observada em recém-nascidos, pois a hematopoese fetal ocorre predominantemente no fígado, baço e rim antes do nascimento. No entanto, após o nascimento, o midollo ósseo torna-se o local primário de hematopoese.

Em certas condições clínicas, como a insuficiência medular, leucemia avançada ou terapias de transplante de células tronco alogênicas, a hematopoese extramedular pode ser observada como uma resposta compensatória à falta de produção de células sanguíneas no midollo ósseo. No entanto, a HEM geralmente é menos eficiente do que a hematopoese normal no midollo ósseo e pode resultar em anemia, neutropenia ou trombocitopenia.

Linfopoese é um termo médico que se refere à capacidade do sistema imunológico de se regenerar e produzir novos linfócitos, células responsáveis pela resposta imune do corpo. Esses linfócitos incluem os linfócitos T e B, que desempenham papéis importantes na defesa do organismo contra patógenos como vírus, bactérias e outros agentes estranhos.

A linfopoese é um processo complexo envolvendo a proliferação, diferenciação e maturação de células-tronco hematopoéticas em linfócitos maduros no tecido linfoide, como o baço, os nódulos linfáticos e o timo. A produção dessas células é regulada por uma variedade de fatores, incluindo citocinas, hormônios e outras moléculas de sinalização.

A linfopoese pode ser estimulada em resposta a infecções ou outros estressores imunológicos, como vacinação ou terapia imunossupressiva. No entanto, um desequilíbrio na linfopoese pode resultar em distúrbios do sistema imunológico, como deficiências imunes ou doenças autoimunes.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

A reação enxerto-hospedeiro (REH) é um tipo de resposta do sistema imunológico em que o organismo reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado, visto como um corpo estrangeiro. Essa reação é desencadeada quando as células do sistema imune do hospedeiro (ou recipiente do transplante) identificam antígenos específicos presentes no tecido ou órgão transplantado (enxerto), que não são originais do próprio hospedeiro.

Os antígenos mais frequentemente associados à REH são as proteínas leucocitárias humanas (HLA) presentes na superfície das células de todos os indivíduos, mas com variações individuais. Quando o enxerto possui um conjunto diferente de HLAs do hospedeiro, isso pode levar à ativação dos linfócitos T do hospedeiro, que irão se multiplicar e secretar citocinas pró-inflamatórias, desencadeando a REH.

A REH pode causar sintomas como inflamação, dor, vermelhidão e inchaço no local do transplante, além de possíveis danos ao tecido ou órgão transplantado, levando à sua perda de função ou falha do próprio transplante. Para minimizar o risco e a gravidade da REH, geralmente são utilizados imunossupressores, que são medicamentos capazes de suprimir a atividade do sistema imune, reduzindo assim a capacidade de rejeição do hospedeiro em relação ao enxerto.

A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.

A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.

Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:

1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.

Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.

A 'Depleção Linfocítica' é um termo usado em medicina para descrever a diminuição significativa do número de linfócitos (um tipo de glóbulos brancos) no sangue. Os linfócitos desempenham um papel crucial no sistema imunológico, auxiliando a combater infecções e doenças. Portanto, uma redução excessiva deles pode tornar o indivíduo susceptível às infecções e outras condições de saúde.

Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, terapia imunossupressiva, quimioterapia, radioterapia, infecções virais (como o HIV), e outras condições médicas graves. Em alguns casos, a depleção linfocítica pode ser tratada com medicamentos que estimulam a produção de glóbulos brancos ou através do tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, especialmente aqueles associados a doenças graves e progressivas, a recuperação pode ser parcial ou incompleta.

O Sistema Hematopoético refere-se ao sistema de órgãos e tecidos que trabalham em conjunto para produzir e manter as células sanguíneas saudáveis. Este sistema inclui o midollo ósseo, medula espinal, baço, fígado (em fetais), glândulas adrenais e timo.

As principais funções do Sistema Hematopoético são:

1. Produção de células sanguíneas: O midollo ósseo é o local primário onde se originam as células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).
2. Manutenção do equilíbrio das células sanguíneas: O sistema hematopoético regula a produção de células sanguíneas de acordo com as necessidades do corpo, a fim de manter os níveis adequados de cada tipo de célula no sangue.
3. Defesa imune: Alguns glóbulos brancos, como linfócitos e neutrófilos, desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e outras doenças. Eles identificam e destroem patógenos, como bactérias, vírus e fungos.
4. Coagulação sanguínea: As plaquetas desempenham um papel fundamental na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar sangramentos excessivos em caso de lesões vasculares.
5. Transporte de gases: Os glóbulos vermelhos transportam oxigênio dos pulmões para as células e carbono dióxido das células para os pulmões, onde é eliminado do corpo.

Doenças que afetam o Sistema Hematopoiético podem resultar em anemia, sangramentos excessivos, suscetibilidade a infecções e outros sintomas graves. Exemplos de tais doenças incluem leucemias, linfomas, anemia falciforme e deficiência de plaquetas congênita.

Antígenos de diferença, em medicina e imunologia, referem-se a marcadores específicos presentes na superfície de células ou organismos que permitem distinguir entre diferentes tipos, estágios de desenvolvimento ou linhagens de células ou microorganismos. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta imune a patógenos, permitindo que o sistema imunológico distingua entre as próprias células do hospedeiro e células estrangeiras ou infectadas.

Um exemplo clássico de antígenos de diferença são os antígenos leucocitários humanos (HLA) presentes na superfície das células de mamíferos. Existem três principais classes de HLA, cada uma associada a diferentes funções imunológicas:

1. HLA classe I (A, B, C): expressa em quase todas as células nucleadas do corpo e apresenta peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas.
2. HLA classe II (DR, DQ, DM, DO): expressa principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B e apresenta peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.
3. HLA classe III: contém genes relacionados a componentes do sistema complemento e citocinas pró-inflamatórias.

As variações nos genes que codificam esses antígenos de diferença resultam em um alto polimorfismo, o que permite que o sistema imunológico reconheça e distingua entre diferentes indivíduos e células do próprio corpo. No entanto, esse alto grau de variação também pode levar a reações autoimunes e transplante rejeição em certas situações.

Outro exemplo importante de antígenos de diferença são os complexos principais de histocompatibilidade (MHC) de classe I e II em mamíferos, que desempenham um papel crucial na apresentação de antígenos a células T. Os MHC de classe I são expressos em quase todas as células nucleadas do corpo e apresentam peptídeos derivados de proteínas intracelulares às células T CD8+ citotóxicas, enquanto os MHC de classe II são expressos principalmente em células apresentadoras de antígenos (APCs) e apresentam peptídeos derivados de proteínas extracelulares às células T CD4+ auxiliares.

Em resumo, os antígenos de diferença são moléculas que diferem entre indivíduos ou células e desempenham um papel importante no reconhecimento do self e não-self pelo sistema imunológico. Eles podem ser encontrados em vários tecidos e órgãos, incluindo a pele, os olhos, as membranas mucosas e o sangue. O reconhecimento desses antígenos pode levar à resposta imune adaptativa, que inclui a produção de anticorpos e a ativação de células T citotóxicas.

Transdução genética é um processo biológico em que o DNA é transferido de uma bactéria para outra por intermédio de um bacteriófago (vírus que infecta bactérias). Neste processo, o material genético do bacteriófago se integra ao DNA da bactéria hospedeira, podendo levar a alterações no genoma da bactéria. Existem três tipos principais de transdução: transdução geral, transdução especializada e transdução lítica. A transdução desempenha um papel importante em estudos de genética bacteriana e tem aplicação na engenharia genética.

As células mielóides são um tipo de célula sanguínea imatura que se desenvolve no sistema mielóide do corpo, que é uma parte do sistema hematopoético responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas. As células mielóides têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

No entanto, às vezes, as células mielóides podem se desenvolver de forma anormal e resultar em um tipo de câncer chamado de neoplasia mieloide. Existem diferentes tipos de neoplasias mieloides, como a leucemia mieloide aguda (LMA), a síndrome mielodisplásica (SMD) e o mieloma múltiplo.

Em resumo, as células mielóides são células sanguíneas imaturas que se desenvolvem no sistema mielóide e têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas maduras. No entanto, quando essa diferenciação é interrompida ou ocorre de forma anormal, pode resultar em neoplasias mieloides.

Em medicina, um transplante de células troncales mesenquimais (MSC) refere-se a um procedimento em que células troncales mesenquimais são extraídas de tecidos como o osso, gordura ou sangue do cordão umbilical, cultivadas em laboratório e então transplantadas para um paciente. As células troncales mesenquimais têm a capacidade de diferenciar-se em vários tipos celulares, como ossos, músculos, gordura, cartilagem e tecido conjuntivo.

O objetivo do transplante de células troncales mesenquimais é repair ou regenerate damaged or diseased tissues. For example, MSCs may be used to treat conditions such as heart disease, diabetes, degenerative joint diseases, and spinal cord injuries. The hope is that the transplanted MSCs will differentiate into the specific cell type needed to replace the damaged cells and promote tissue repair and regeneration.

No entanto, é importante notar que os transplantes de células troncales ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas clínicas para determinar sua segurança e eficácia. Além disso, existem riscos associados aos transplantes de células troncales, como a possibilidade de rejeição do tecido transplantado, a proliferação descontrolada de células e a formação de tumores malignos.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Histocompatibility, em medicina, refere-se à compatibilidade ou similaridade entre os tecidos de diferentes indivíduos, especialmente em relação aos antígenos do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Estes antígenos estão presentes nas membranas das células de quase todos os tecidos e órgãos do corpo. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico, pois ajudam a distinguir as células "próprias" dos indivíduos dos "não-próprios", como bactérias ou vírus.

Quando um órgão ou tecido é transplantado de um indivíduo para outro (transplante heterograft), o sistema imunológico do receptor pode reconhecer os antígenos MHC do dador como "estranhos" e atacá-los, levando a uma resposta imune rejeição do transplante. A histocompatibilidade é, portanto, um fator crucial para determinar se um transplante será bem-sucedido ou não.

Os indivíduos geneticamente relacionados, como irmãos e irmãs, têm maior probabilidade de serem histocompatíveis uns com os outros do que indivíduos não relacionados. No entanto, mesmo entre parentes próximos, a histocompatibilidade nunca é garantida, e testes adicionais são necessários para determinar a compatibilidade antes de um transplante.

Transplante de Células-Tronco é um procedimento em que células-tronco, as células madre não especializadas com a capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos de células, são introduzidas em um indivíduo. O objetivo geral desse tipo de tratamento é restaurar a função de tecidos ou órgãos danificados ou falhantes, através do crescimento e diferenciação das células-tronco transplantadas em tipos específicos de células que são necessárias para realizar as funções desse tecido ou órgão.

Existem vários tipos de transplantes de células-tronco, dependendo da fonte das células e do propósito do tratamento. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de Medula Óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoéticas são coletadas a partir da medula óssea de um doador e transplantadas em um paciente que teve o seu sistema imunológico danificado ou destruído por tratamentos como quimioterapia ou radiação. As células-tronco hematopoéticas são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, ajudando assim a reconstituir o sistema imunológico do paciente.

2. Transplante de Células-Tronco Pluripotentes Induzidas (iPSCs): Neste procedimento, as células adultas são reprogramadas em um estado similar às células-tronco embrionárias, tornando-se pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula corporal. Essas células podem então ser utilizadas para gerar tecidos ou órgãos específicos no laboratório, que podem ser transplantados de volta ao paciente para tratar doenças como a Doença de Parkinson ou a diabetes.

3. Transplante de Células-Tronco Progenitoras: Neste procedimento, as células-tronco progenitoras são coletadas a partir de tecidos específicos, como o cérebro ou o coração, e transplantadas em pacientes com doenças relacionadas a esses órgãos. Essas células podem ajudar a regenerar e reparar tecidos danificados, melhorando assim a função dos órgãos afetados.

Embora os transplantes de células-tronco tenham mostrado grande promessa no tratamento de diversas doenças, eles ainda estão em fase experimental e necessitam de mais pesquisas para melhorar sua segurança e eficácia. Além disso, existem desafios éticos relacionados ao uso de células-tronco embrionárias, o que tem levado a um maior foco no desenvolvimento de células-tronco progenitoras e iPSCs (células-tronco pluripotentes induzidas) como alternativas viáveis.

Em termos médicos, uma fratura óssea é uma ruptura completa ou parcial na integridade estrutural de um osso. Essa condição pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, dependendo da força da lesão e da resistência do osso afetado. As fraturas podem resultar de traumas agudos, como acidentes ou quedas, ou de processos patológicos que enfraquecem o osso, tais como osteoporose, câncer ósseo ou infecções.

Existem vários tipos de fraturas óseas, incluindo:

1. Fratura simples (ou fechada): Ocorre quando a pele permanece intacta e o osso fracturado não atravessa a superfície da pele.
2. Fratura complexa (ou aberta): Acontece quando o osso fracturado rompe a superfície da pele, expondo o tecido ósseo e aumentando o risco de infecção.
3. Fratura transversal: Ocorre quando a linha de fratura é quase perpendicular ao eixo longo do osso.
4. Fratura oblíqua: Acontece quando a linha de fratura forma um ângulo agudo com o eixo longo do osso.
5. Fratura espiral: Ocorre quando a linha de fratura gira em torno do eixo longo do osso, geralmente como resultado de uma torção ou torsão forte.
6. Fratura commina: Acontece quando o osso se quebra em três ou mais fragmentos.
7. Fratura incompleta (ou verde): Ocorre quando a fratura afeta apenas uma parte do perímetro ósseo, sem atravessar completamente o osso.
8. Fratura por estresse: Resulta de repetidas tensões e solicitações sobre um osso saudável, causando microfissuras que se acumulam ao longo do tempo, levando à fratura completa.
9. Fratura pathológica: Acontece quando o osso é enfraquecido por uma condição subjacente, como câncer ósseo ou osteoporose, resultando em fraturas mais fáceis e frequentes.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

As Proteínas Morfogenéticas Ósseas (Bone Morphogenetic Proteins - BMPs) são fatores de crescimento multifuncionais que pertencem à superfamília do fator de transformação de crescimento beta (TGF-β). Elas desempenham um papel crucial na regulação da morfogênese, diferenciação celular e crescimento ósseo.

As BMPs são produzidas por vários tipos de células, incluindo osteoblastos, condroblastos e células endoteliais. Elas exercem suas ações através da ligação a receptores específicos na superfície celular, resultando em uma cascata de sinais que desencadeiam a expressão gênica e a diferenciação celular.

No contexto ósseo, as BMPs são importantes para o desenvolvimento e manutenção da estrutura óssea. Elas estimulam a formação de novos osteoblastos e promovem a maturação e diferenciação dos mesmos, levando à formação de tecido ósseo novo. Além disso, as BMPs também desempenham um papel na cicatrização de feridas e na regeneração de tecidos.

Devido à sua capacidade de induzir a formação de tecido ósseo, as BMPs têm sido amplamente estudadas como potenciais terapêuticas no tratamento de fraturas difíceis de curar, deficiências ósseas e doenças degenerativas da coluna vertebral. No entanto, o uso clínico das BMPs ainda é limitado devido à sua alta potência e possibilidade de causar efeitos adversos, como formação de tecido cicatricial e inflamação excessiva.

Plasmócitos são células blancas do sangue que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles se originam a partir de linfócitos B ativados e suas principais funções incluem a produção e secreção de anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Após a exposição a um antígeno estrangeiro, os linfócitos B sofrem uma mudança clonal e se diferenciam em plasmócitos. Esses plasmócitos secretam grandes quantidades de anticorpos específicos para o antígeno que desencadeou a resposta imune.

Os plasmócitos são caracterizados por um citoplasma abundante e basofílico, com um núcleo redondo e eccêntrico, sem nucléolo aparente. Eles podem ser encontrados em tecidos linfoides, como medula óssea, baço e nódulos linfáticos, bem como em outros tecidos periféricos, dependendo da resposta imune em andamento.

Em resumo, plasmócitos são células do sistema imune que desempenham um papel crucial na produção e secreção de anticorpos, auxiliando no reconhecimento e destruição de patógenos estrangeiros.

Interleukina-11 (IL-11) é uma citocina produzida principalmente por células óstesas e estromais no midollo ósseo. Ela desempenha um papel importante na hematopoiese, ou seja, o processo de formação de células sanguíneas. Além disso, IL-11 está envolvida em vários outros processos fisiológicos, como a regulação da resposta inflamatória, reparo e cicatrização de tecidos, proliferação celular e diferenciação.

A interleucina-11 é uma proteína de cerca de 20 kDa que se liga a um receptor específico da superfície celular, o receptor de IL-11 (IL-11R), que pertence à família dos receptores do fator de crescimento hematopoético. A ligação de IL-11 ao seu receptor estimula uma cascata de sinais intracelulares que levam à ativação de várias vias de transdução de sinal, incluindo a via JAK/STAT (Janus quinase/senyal transducers and activators of transcription), que desencadeia uma série de respostas celulares.

Em termos clínicos, a interleucina-11 tem sido estudada como um possível tratamento para doenças hematológicas e oncológicas, devido à sua capacidade de estimular a produção de células sanguíneas. No entanto, o uso clínico de IL-11 tem sido limitado por seus efeitos colaterais adversos graves, como a síndrome da capilaridade aumentada, que pode causar edema, hipotensão e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, o uso clínico de IL-11 é atualmente restrito a situações especiais, como o tratamento de trombocitopenia grave em pacientes com câncer.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

La proteína morfogénética ósea 2, también conocida como BMP-2 (del inglés Bone Morphogenetic Protein-2), es una proteína que pertenece a la familia de las proteínas morfogénicas óseas. Estas proteínas desempeñan un papel importante en el desarrollo y crecimiento del tejido óseo y cartilaginoso.

La BMP-2 está involucrada en la diferenciación de células mesenquimales no especializadas en células osteogénicas, es decir, células que producen hueso. También promueve la formación y el crecimiento de los vasos sanguíneos en el tejido óseo en desarrollo.

La BMP-2 se utiliza en algunos procedimientos médicos, como por ejemplo en cirugía ortopédica para estimular la formación de hueso nuevo en determinadas situaciones clínicas, como fracturas difíciles de curar o fusiones espinales. Sin embargo, su uso está asociado a algunos riesgos y efectos secundarios, por lo que se utiliza con precaución y bajo estricta supervisión médica.

Los tests de micronúcleos son un tipo de prueba de citogenética que se utiliza para evaluar la estabilidad genética y el daño cromosómico inducido por diversos factores, como agentes físicos, químicos o biológicos. Este método se basa en la observación de micronúcleos, pequeñas estructuras citoplasmáticas que contienen uno o más fragmentos o cromosomas completos que no se incorporan al núcleo durante la división celular.

La técnica de los tests de micronúcleos implica el cultivo de células (generalmente linfocitos humanos) en presencia o ausencia del agente a evaluar, seguido del estímulo mitótico para inducir la división celular. Después de la citotoxicidad y la citostasis, las células se tiñen y se examinan al microscopio, contando el número de micronúcleos presentes en un cierto número de células binucleadas.

La frecuencia de micronúcleos se considera un biomarcador sensible y específico del daño genético, ya que refleja la ocurrencia de roturas cromosómicas, malfuncionamiento del aparato mitótico y mecanismos de reparación alterados. Por lo tanto, los tests de micronúcleos se utilizan en diversos campos, como la investigación toxicológica, la evaluación de riesgos laborales, la medicina ambiental y la genotoxicología, con el fin de detectar y monitorizar los efectos nocivos de diversos agentes sobre el material genético.

Substâncias de crescimento são hormônios peptídicos que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e desenvolvimento dos organismos. Eles são sintetizados e secretados principalmente pelas glândulas endócrinas, como a glándula pituitária anterior em humanos. Existem vários tipos de substâncias de crescimento, sendo as mais conhecidas o fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1) e o hormônio do crescimento (GH).

O hormônio do crescimento estimula a produção de IGF-1 no fígado, que por sua vez atua em células alvo específicas para promover o crescimento e divisão celular. Além disso, as substâncias de crescimento desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, diferenciação celular, homeostase da glicose e outras funções fisiológicas importantes.

A desregulação da produção e secreção dessas substâncias de crescimento pode levar a diversas condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia quando a produção é excessiva, e o nanismo quando a produção é inadequada. Portanto, um equilíbrio adequado dessas substâncias é essencial para um crescimento e desenvolvimento normais.

Cariotipagem é um exame laboratorial que consiste em analisar o cariótipo, ou seja, a composição cromossômica de uma pessoa. Isso é feito por meio de técnicas de cultura celular e coloração especial dos cromossomos, permitindo identificar sua forma, tamanho e número. Dessa forma, é possível diagnosticar alterações genéticas estruturais e numéricas, como síndromes, aneuploidias (como a Síndrome de Down) e outras anomalias cromossômicas que podem estar relacionadas a determinados problemas de saúde ou predisposição a doenças. É uma ferramenta importante em genética clínica para o diagnóstico, counseling e planejamento terapêutico em diversas situações, como na aconselhamento pré-natal, investigação de esterilidade, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa científica.

AKR (Akridge) é uma linhagem de camundongos endogâmicos que foi desenvolvida por H. V. Muller no Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos em 1940. Camundongos Endogâmicos AKR são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos desta linhagem têm um conjunto idêntico de genes herdados de seus ancestrais comuns.

Camundongos Endogâmicos AKR são particularmente conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer, especialmente linfomas e leucemias. Eles carregam o gene virkC, que é responsável pela produção do vírus do tumor T (TTV) endógeno AKR. O TTV é um retrovírus que pode causar a transformação maligna de células e resultar no desenvolvimento de câncer.

Além disso, os camundongos Endogâmicos AKR também são propensos a outras doenças, como diabetes tipo 1 e problemas imunológicos. Eles são frequentemente usados em pesquisas sobre genética, imunologia, virologia e oncologia.

Em resumo, os Camundongos Endogâmicos AKR são uma linhagem de camundongos geneticamente uniformes que são propensos a certos tipos de câncer, especialmente linfomas e leucemias, devido à presença do gene virkC e da infecção pelo vírus do tumor T endógeno AKR.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Imunodeficiência Combinada Severa (SCID, do inglês Severe Combined Immunodeficiency) é um grupo de transtornos graves e raros do sistema imune que ocorrem devido a deficiências congênitas em células T e células B. Isso resulta em uma imunidade muito fraca, tornando os indivíduos afetados extremamente vulneráveis à infecções recorrentes e graves, que geralmente começam na primeira infância. Além disso, o desenvolvimento normal do sistema imune é impedido, o que aumenta a susceptibilidade a doenças autoimunes e câncer. SCID pode ser herdado de forma autossômica recessiva ou ligada ao cromossomo X, dependendo da mutação genética subjacente. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo, geralmente por meio de um transplante de medula óssea, são fundamentais para a sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes com SCID.

Linfoma é um termo geral que se refere a um grupo de cânceres que afetam o sistema imunológico, especificamente os linfócitos, um tipo de glóbulos brancos. Esses cânceres começam na medula óssea ou nos tecidos linfáticos, como gânglios linfáticos, baço, tonsilas e tecido limfoide associado ao intestino. Existem muitos tipos diferentes de linfomas, mas os dois principais são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Os sintomas podem incluir ganglios inchados, febre, suor noturno, fadiga e perda de peso involuntária. O tratamento depende do tipo e estágio do linfoma e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida ou transplante de células tronco.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

A mielofibrose primária é um tipo raro e progressivo de doença dos tecidos moles da medula óssea, caracterizada por um aumento na produção de tecido cicatricial fibroso no interior da medula óssea. Isto resulta em uma substituição gradual das células normais da medula óssea, incluindo as células responsáveis pela produção de células sanguíneas, levando a anormalidades na contagem e função dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

A doença é geralmente classificada como um tipo de neoplasia mieloproliferativa crônica, o que significa que há uma proliferação excessiva de células sanguíneas imaturas (mielóides) nas fases iniciais da doença. No entanto, ao contrário de outros tipos de neoplasias mieloproliferativas, a mielofibrose primária é marcada por um padrão distinto de fibrose medular e alterações na arquitetura óssea.

A causa exata da doença ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que envolva mutações genéticas anormais em células progenitoras hematopoéticas (células que dão origem a outras células sanguíneas). Essas mutações podem ocorrer espontaneamente ou ser herdadas.

Os sintomas da mielofibrose primária podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, prisão de ventre, perda de peso involuntária e facilidade à hemorragia. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames laboratoriais, biópsia da medula óssea e imagens médicas. O tratamento pode incluir terapias farmacológicas, transfusões sanguíneas, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de células-tronco hematopoéticas.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Transplante de células é um procedimento em que as células vivas são transplantadas de um indivíduo para outro ou entre diferentes locais do corpo de um mesmo indivíduo. O objetivo principal desse tipo de transplante é restaurar a função normal de tecidos ou órgãos que foram danificados por doenças, lesões ou deficiências congênitas.

Existem diferentes tipos de transplantes celulares, dependendo do tipo de célula utilizada e do propósito do transplante. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT): Neste procedimento, as células-tronco sanguíneas são coletadas a partir da medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical de um doador compatível e transplantadas no receptor. O objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças como leucemia, linfoma ou anemia falciforme.

2. Transplante de células islâmicas: Este tipo de transplante envolve o uso de células insulares pancreáticas, que produzem a hormona insulina, para tratar pacientes com diabetes do tipo 1. As células insulares podem ser obtidas a partir de um doador falecido ou cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

3. Transplante de células nervosas: Neste procedimento, células nervosas são transplantadas em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou lesões da medula espinhal, na esperança de restaurar a função perdida.

4. Transplante de células cancerígenas: Em alguns casos, células cancerígenas podem ser transplantadas em modelos animais para estudar a progressão do câncer e testar novos tratamentos.

5. Terapia com células-tronco: A terapia com células-tronco envolve o uso de diferentes tipos de células-tronco, como células-tronco mesenquimais (MSCs) ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), para tratar diversas doenças e condições, como lesões cardíacas, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras.

Embora os transplantes de células possam oferecer tratamentos promissores para várias doenças, eles também apresentam desafios significativos, como o risco de rejeição imune, a necessidade de encontrar fontes compatíveis de células e a possibilidade de desenvolver tumores. Além disso, é necessário realizar mais pesquisas para garantir a segurança e a eficácia dos transplantes de células antes que eles possam ser amplamente utilizados em clínica.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

A neovascularização fisiológica é um processo natural e benéfico em que novos vasos sanguíneos se desenvolvem em resposta ao crescimento tecidual ou à reparação de feridas. É um processo essencial para a manutenção da homeostase tecidual e da função normal dos órgãos. A neovascularização fisiológica é regulada por uma complexa interação de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que trabalham em conjunto para estimular a formação de vasos sanguíneos novos e funcionais. Exemplos de neovascularização fisiológica ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, no crescimento do tecido muscular esquelético e na revascularização isquêmica em resposta à hipóxia.

A leucemia linfoide é um tipo de câncer nos glóbulos brancos (leucócitos) do sangue, mais especificamente dos linfócitos. Os linfócitos são um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante no sistema imunológico, ajudando a combater infecções e doenças.

Nesta doença, as células cancerosas proliferam rapidamente e sem controle, invadindo e danificando outros tecidos e órgãos saudáveis. A leucemia linfoide pode ser aguda ou crônica, dependendo da velocidade em que a doença se desenvolve e dos sintomas que apresenta.

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer rápido e agressivo, no qual os glóbulos brancos cancerosos se acumulam rapidamente no sangue, medula óssea e outros órgãos. A LLA afeta principalmente crianças e jovens adultos, mas pode ocorrer em pessoas de todas as idades.

A leucemia linfoide crônica (LLC) é um tipo de câncer mais lento e progressivo, no qual os glóbulos brancos cancerosos se acumulam gradualmente no sangue, medula óssea e outros órgãos. A LLC afeta principalmente adultos mais velhos, embora possa ocorrer em pessoas de todas as idades.

Os sintomas da leucemia linfoide podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, febre, perda de peso involuntária, infeções frequentes, sangramentos e moretones fáceis. O tratamento pode envolver quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou outras terapias especializadas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

As doenças hematológicas referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a produção e função dos componentes sanguíneos, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas, assim como o líquido do sangue, plasma. Essas doenças podem resultar de anormalidades qualitativas ou quantitativas nas células sanguíneas ou nos sistemas de coagulação sanguínea. Algumas doenças hematológicas comuns incluem anemia, leucemia, linfoma, deficiência de plaquetas e diversos transtornos de coagulação sanguínea. Os sintomas variam amplamente dependendo da doença específica e podem incluir fadiga, falta de ar, sangramentos incontrolados, susceptibilidade a infecções e outros sinais e sintomas. O tratamento das doenças hematológicas geralmente requer cuidados especializados por um hematologista, um médico com treinamento e experiência em diagnosticar e tratar tais condições.

A fosfatase ácida é um tipo de enzima que catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, geralmente em condições de pH ligeiramente ácido. Essa enzima desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo ósseo, a sinalização celular e a resposta imune. Existem vários tipos diferentes de fosfatases ácidas, cada uma com suas próprias funções específicas no organismo.

A atividade da fosfatase ácida pode ser medida em laboratório através de um teste chamado "teste de fosfatase ácida". Este teste é frequentemente usado na clínica médica para ajudar no diagnóstico e monitoramento de doenças ósseas, como osteoporose e câncer ósseo. Alterações no nível de atividade da fosfatase ácida podem indicar problemas no metabolismo ósseo ou outras condições médicas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Em medicina, a calcificação fisiológica é um processo natural em que depósitos benignos de cálcio se formam em tecidos moles do corpo. Esses depósitos geralmente ocorrem em tecido conjuntivo ou conectivo e são compostos por cristais de fosfato de cálcio. A calcificação fisiológica é diferente da patológica, que é um sinal de doença e pode indicar condições como aterosclerose ou artrite.

A calcificação fisiológica geralmente ocorre em órgãos como o coração, pulmões, rins e glândulas da tireoide. Em alguns casos, ela pode ser observada em tecidos musculares e nos tendões. Embora a causa exata desse processo não seja totalmente compreendida, acredita-se que ele esteja relacionado à idade, fatores genéticos e certas condições de saúde subjacentes.

Em geral, a calcificação fisiológica é assintomática e não requer tratamento. No entanto, em alguns casos, ela pode causar complicações, especialmente se os depósitos de cálcio forem grandes o suficiente para comprimir estruturas adjacentes ou interferir no funcionamento normal dos órgãos. Nesses casos, a intervenção médica ou cirúrgica pode ser necessária para remover os depósitos de cálcio e aliviar os sintomas.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

O Teste de Histocompatibilidade, também conhecido como Tipagem de HLA (Antígenos Leucocitários Humanos), é um exame laboratorial usado para avaliar o grau de compatibilidade entre doadores e receptores de tecidos ou órgãos em transplantes. O sistema HLA é um conjunto complexo de genes presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre as células do sistema imune.

A tipagem HLA envolve a análise dos tecido do doador e receptor para identificar os antígenos HLA específicos presentes em suas superfícies celulares. Essa informação é então utilizada para avaliar o grau de correspondência entre os dois indivíduos, com o objetivo de minimizar o risco de rejeição do transplante. Geralmente, um maior número de antígenos HLA compartilhados entre o doador e o receptor resulta em uma melhor compatibilidade e, consequentemente, em menores chances de rejeição do transplante.

É importante ressaltar que, além da tipagem HLA, outros fatores clínicos e individuais também são avaliados no processo de seleção de doadores e receptores para transplantes, visando garantir os melhores resultados possíveis e maximizar a sobrevida do órgão transplantado.

Uma transfusão de linfócitos é um procedimento em que se infunde sangue ou tecido limfoide contendo linfócitos (um tipo de glóbulo branco) em um indivíduo. Este procedimento geralmente é realizado como forma de imunoterapia, com o objetivo de transferir células imunes específicas para combater doenças, especialmente cânceres.

Os linfócitos são coletados de um doador sadio e geneticamente compatível, geralmente por aférese (um processo que separa os componentes do sangue). Após a coleta, os linfócitos são purificados e concentrados antes da infusão no receptor.

Este procedimento é experimental e ainda está em estudo clínico para diversas doenças, incluindo certos tipos de câncer, como leucemia e linfoma. A transfusão de linfócitos pode ajudar o sistema imunológico do receptor a combater as células cancerígenas ou infectadas mais eficazmente. No entanto, existem riscos associados à transfusão de linfócitos, como reações alérgicas, infecção por doenças transmitidas pelo sangue e possibilidade de desenvolvimento de doença do enxerto contra o hospedeiro (GvHD).

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Transplante de pele, também conhecido como enxerto de pele, é um procedimento cirúrgico em que a pele sadia é transferida de uma parte do corpo para outra parte do mesmo indivíduo ou entre indivíduos (doador e receptor). O objetivo principal desse procedimento é fornecer uma cobertura funcional e estética adequada à área lesionada ou danificada da pele.

Existem três tipos principais de transplantes de pele: enxertos autólogos, enxertos alogênicos e enxertos xenogênicos.

1. Enxertos autólogos (autoplásticos): A pele é retirada de uma parte sadia do próprio corpo do paciente e transplantada para a área lesionada. Este é o tipo mais comum de enxerto de pele, pois tem menos chances de ser rejeitado pelo sistema imunológico do paciente.
2. Enxertos alogênicos (homólogos): A pele é retirada de um indivíduo diferente e transplantada para o paciente. Este tipo de enxerto requer a correspondência dos tecidos entre o doador e o receptor, e há um risco maior de rejeição imunológica.
3. Enxertos xenogênicos (heterólogos): A pele é retirada de um indivíduo de uma espécie diferente (geralmente animais como porcos) e transplantada para o paciente. Este tipo de enxerto também tem um risco maior de rejeição imunológica e é menos comum do que os outros dois tipos.

Os transplantes de pele podem ser usados ​​para tratar várias condições, como queimaduras graves, úlceras diabéticas, feridas causadas por acidentes ou cirurgias, cicatrizes excessivas e doenças da pele raras. Além disso, os transplantes de pele também podem ser usados ​​para ajudar no tratamento de certos tipos de câncer de pele.

Osteocalcin é uma proteína produzida por células osteoblásticas, que são responsáveis pela formação do tecido ósseo. Ela contém um alto teor de aminoácido glutamato e está fortemente ligada ao mineral calcifood, tornando-a uma importante proteína reguladora no processo de mineralização dos ossos.

Osteocalcin desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo mineral ósseo, sendo também considerada um marcador bioquímico da atividade osteoblástica. É produzida no interior dos ossos e é posteriormente liberada para o sangue durante o processo de mineralização.

Além disso, estudos recentes demonstraram que a osteocalcin também pode estar relacionada ao metabolismo de gorduras, à sensibilidade à insulina e ao controle da glicemia, além de ter um possível papel na função cognitiva e no sistema nervoso.

No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para confirmar e compreender plenamente as diversas funções desta proteína no organismo humano.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

A imunologia de transplantes é um ramo da medicina e da ciência que estuda a resposta do sistema imune a um órgão, tecido ou célula transplantado em um indivíduo. O objetivo principal da imunologia de transplantes é compreender e gerenciar as interações entre o sistema imune do receptor e o transplante, com o fim de prevenir o rejeição do transplante e promover sua integração e função adequadas. Isso envolve o estudo dos mecanismos pelos quais o sistema imune reconhece e ataca os tecidos "estranhos", assim como o desenvolvimento e aplicação de estratégias para suprimir ou modular a resposta imune, como a terapia imunossupressora. Além disso, a imunologia de transplantes também abrange a pesquisa sobre a tolerância imune, que visa permitir que o sistema imune do receptor aceite o transplante sem a necessidade de terapia imunossupressora contínua.

A imunossupressão é um estado em que o sistema imune está suprimido ou inibido, tornando-se menos ativo ou incapaz de funcionar normalmente. Essa condição geralmente é intencionalmente induzida por meio de medicamentos imunossupressores para prevenir o rejeito de um transplante de órgão ou tratamento de doenças autoimunes, mas também pode ser resultado de certas doenças ou tratamentos médicos.

A imunossupressão afeta a capacidade do sistema imune em combater infecções, doenças e neoplasias, aumentando o risco de desenvolver complicações infecciosas e outras condições relacionadas à imunodeficiência. Portanto, é essencial que as pessoas com imunossupressão tomem cuidados especiais para evitar infecções e outros riscos à saúde, além de manterem controle regular com seus profissionais de saúde para acompanhamento da terapêutica e dos efeitos colaterais.

A osteoporose é uma doença óssea sistêmica caracterizada por uma diminuição da massa óssea e alterações na microarquitetura do tecido ósseo, resultando em uma maior fragilidade óssea e risco aumentado de fraturas. Em indivíduos com osteoporose, os ossos tornam-se mais frágeis e propensos a se fracturar mesmo com traumas ou esforços mínimos. As fraturas associadas à osteoporose geralmente ocorrem em regiões como colo do fémur, vértebras e wrists. A osteoporose é frequentemente considerada uma "doença silenciosa", pois muitas vezes não apresenta sintomas claros ou evidentes até que uma fratura ocorra.

A perda óssea associada à osteoporose pode ser resultado de vários fatores, incluindo idade avançada, falta de hormônios sexuais (como estrogênio em mulheres e testosterona em homens), deficiência de vitamina D e/ou calcio, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso prolongado de corticosteroides e outros medicamentos, e falta de exercício físico. Além disso, determinados fatores genéticos e história familiar também podem contribuir para o risco de desenvolver a doença.

A prevenção e o tratamento da osteoporose geralmente envolvem medidas como suplementação de calcio e vitamina D, exercícios regulares para fortalecer os músculos e os ossos, estilo de vida saudável (como parar de fumar e limitar o consumo de álcool), e, quando necessário, medicamentos específicos para tratar a doença. Esses medicamentos podem incluir bisfosfonatos, denosumab, teriparatida, e outros. É importante consultar um médico para avaliar os riscos e benefícios de cada opção de tratamento e determinar o melhor plano de cuidado individualizado.

Efeitos de Radiação: designam os danos ou alterações que ocorrem em tecidos vivos como resultado da exposição a radiação ionizante. Esses efeitos podem ser agudos, ocorrendo imediatamente ou dentro de alguns dias após a exposição, ou crónicos, desenvolvendo-se gradualmente ao longo de um período de tempo mais longo.

Os efeitos agudos de radiação podem incluir:

1. Eritema (vermelhidão e dor na pele)
2. Epitélio desprendido (perda de células da superfície da pele ou membranas mucosas)
3. Náuseas, vómitos e diarreia (devido a danos ao sistema digestivo)
4. Diminuição dos glóbulos brancos e plaquetas no sangue, o que pode levar a infecções e hemorragias
5. Danos ao sistema nervoso central em altas doses, podendo causar síndrome da radiação aguda

Os efeitos crónicos de radiação podem incluir:

1. Câncer (devido à mutação de células sadias em células cancerosas)
2. Doença cardiovascular (devido a danos ao sistema circulatório)
3. Danos ao sistema reprodutivo e desenvolvimento fetal
4. Deficiências cognitivas e aumento do risco de demência em idosos
5. Cataratas e outros problemas oculares (devido a danos às células do olho)

A gravidade desses efeitos depende da dose, duração e tipo de radiação, bem como da sensibilidade individual dos tecidos e órgãos afetados. A prevenção inclui a minimização da exposição à radiação ionizante, através do uso adequado de equipamentos de proteção e técnicas de segurança radiológica.

Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.

Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.

Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:

1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.

A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.

Lesões experimentais por radiação referem-se a danos causados a tecidos vivos intencionalmente, geralmente em um ambiente laboratorial ou de pesquisa controlado, usando diferentes tipos e níveis de radiação. Essas lesões são frequentemente estudadas para melhor entender os efeitos da radiação ionizante no corpo humano, desenvolver contramedidas e proteção contra radiação, e avaliar os riscos associados à exposição à radiação em contextos clínicos e ambientais.

Existem dois principais tipos de lesões experimentais por radiação: lesões agudas e crônicas. As lesões agudas geralmente ocorrem após exposições únicas ou em curto prazo a altas doses de radiação, resultando em danos imediatos às células e tecidos. Os sintomas variam dependendo da dose e localização da radiação, mas podem incluir náuseas, vômitos, diarreia, fadiga, hemorragias e danos ao sistema imunológico. Em casos graves, essas lesões podem ser fatalmente próximas ou dentro do limite de tolerância à radiação para órgãos individuais.

As lesões experimentais por radiação crônica, por outro lado, são o resultado de exposições prolongadas e baixas a doses de radiação. Embora os efeitos dessa exposição sejam geralmente menos graves do que as lesões agudas, eles podem levar ao desenvolvimento de câncer, danos genéticos e outras complicações de saúde ao longo do tempo.

Em resumo, as lesões experimentais por radiação são danos propositalmente infligidos a tecidos vivos usando diferentes tipos e níveis de radiação para fins de pesquisa e desenvolvimento, geralmente com foco em compreender e mitigar os efeitos adversos da exposição à radiação.

Na medicina, "Células Matadoras Naturais" (em inglês, "Natural Killer Cells" ou simplesmente "NK cells") referem-se a um tipo específico de células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e tumores malignos.

As células matadoras naturais são linfócitos grandes, granulares e com receptores de superfície distintivos, incluindo os receptores de ligação a Fcy (FcyR) e os receptores de ativadores e inibidores de superfície. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células tumorais, sem necessitar de serem previamente sensibilizados ou apresentados a antígenos específicos, o que os distingue das células T citotóxicas adaptativas.

Após se ligarem às células alvo, as células matadoras naturais podem liberar substâncias tóxicas (perforinas e granzimas) para induzir a apoptose (morte celular programada) nas células infectadas ou tumorais. Além disso, eles também secretam citocinas pró-inflamatórias, como o interferon-gamma (IFN-γ), que auxiliam no recrutamento e ativação de outras células do sistema imune.

As células matadoras naturais desempenham um papel importante na vigilância imune e na proteção contra infecções e câncer, e sua disfunção ou deficiência pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Tecido linfoide é um tipo específico de tecido conjuntivo que contém células do sistema imune, chamadas linfócitos. Este tecido é encontrado em todo o corpo, especialmente concentrado em órgãos como baço, médula óssea, gânglios linfáticos, timo e tonsilas. Sua função principal é fornecer um ambiente para a maturação, proliferação e ativação dos linfócitos B e T, que desempenham papéis centrais na resposta imune adaptativa. Além disso, o tecido linfoide também filtra fluidos corporais, como a linfa, ajudando a remover patógenos e outros antígenos indesejáveis.

Os osteócitos são células responsáveis pela remodelação óssea contínua no corpo humano. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural do esqueleto, promovendo a resorção óssea ao dissolver e libertar minerais dos tecidos ósseos existentes. Além disso, os osteócitos também participam da formação inicial do osso, trabalhando em conjunto com outras células, como os osteoblastos, durante o processo de ossificação. Essas células são derivadas de pré-osteócitos e estão localizadas nas lacunas dos tecidos ósseos, mantendo contato com a matriz mineral do osso através de prolongamentos citoplasmáticos. A desregulação da atividade dos osteócitos pode levar a condições patológicas, como a osteoporose e outras doenças ósseas.

O benzeno é um composto orgânico aromático, com a fórmula química C6H6. É uma molécula simples e estável, composta por um anel hexagonal de 6 átomos de carbono conectados por ligações duplas, cada um dos quais também se ligando a um único hidrogénio. A estrutura do benzeno foi determinada pela primeira vez no início do século XX por Kekulé e outros cientistas, que propuseram a existência de ressonância entre diferentes formas estruturais possíveis da molécula.

O benzeno é um líquido incolor com um odor característico e doce, e é altamente inflamável. É derivado do petróleo e é usado na produção de uma grande variedade de produtos químicos industriais, incluindo plásticos, fibras sintéticas, tintas, explosivos, pesticidas e medicamentos. No entanto, o benzeno também é conhecido por ser um carcinógeno humano, especialmente associado ao aumento do risco de leucemia. A exposição ocupacional a altos níveis de benzeno está regulada em muitos países para minimizar os riscos à saúde dos trabalhadores.

Citarabina é um fármaco antineoplásico e citotóxico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, tais como leucemia aguda, linfoma não-Hodgkin e alguns tumores sólidos. Sua ação se dá por inibição da síntese de DNA e RNA, interferindo no processo de replicação celular e promovendo a morte das células cancerosas. A citarabina pode ser administrada por via intravenosa ou subcutânea, dependendo do plano de tratamento individualizado para cada paciente.

Em termos médicos, a citarabina é classificada como um análogo de nucleosídeo, mais especificamente, um análogo de citidina. Após ser internalizada pelas células cancerosas, a droga é fosforilada e incorporada ao DNA e RNA em desenvolvimento, levando à interrupção da replicação e transcrição do material genético e, consequentemente, à morte celular.

Como qualquer tratamento oncológico, o uso de citarabina pode estar associado a diversos efeitos adversos, que variam em intensidade e frequência de acordo com a dose, tipo de câncer e características do paciente. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

* Náuseas e vômitos;
* Diarreia;
* Perda de apetite;
* Calafrios e febre;
* Confusão mental ou desorientação (em dose altas);
* Lesões na boca e mucosa do trato digestivo;
* Alteração nos exames laboratoriais, como contagem de glóbulos brancos e plaquetas abaixo do normal.

Em casos graves ou persistentes, esses efeitos adversos podem exigir a interrupção temporária ou definitiva do tratamento com citarabina, bem como o uso de medicações suplementares para controlar os sintomas.

Os Meios de Cultura Condicionados (em inglês, Conditioned Media) referem-se a um tipo específico de meio de cultura celular que contém uma variedade de fatores solúveis secretados por células cultivadas em condições específicas. Esses fatores solúveis podem incluir citoquinas, quimiocinas, fatores de crescimento, hormônios e outras moléculas que as células utilizam para se comunicar entre si e influenciar o comportamento celular.

Quando células são cultivadas em meio de cultura condicionado, elas internalizam os fatores solúveis presentes no meio e secretam novos fatores que refletem seu estado fenotípico e genotípico atual. Esse meio condicionado pode então ser coletado e armazenado para uso em experimentos futuros, permitindo que os cientistas estudem os efeitos dos fatores solúveis secretados por células cultivadas em diferentes condições.

Meios de cultura condicionados são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas para estudar a comunicação celular, a inflamação, a angiogênese, a imunidade e outros processos fisiológicos e patológicos. Além disso, eles também podem ser usados em terapias regenerativas e na pesquisa de doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

De acordo com a definição do Laboratório Nacional de Medicina (NLM) da Biblioteca Nacional de Saúde dos EUA, a desoxiuridina é um composto químico que ocorre naturalmente no DNA e em alguns tecidos animais. É usado como um marcador na detecção de DNA sintetizado em células em cultura. Também é usado em pesquisas biológicas e medicinais, especialmente no campo da virologia e oncologia. A desoxiuridina tem um papel importante na reparação do DNA e na manutenção de sua integridade. No entanto, níveis elevados de desoxiuridina no DNA podem estar associados a um risco aumentado de câncer.

Na medicina, terapia combinada refere-se ao uso de duas ou mais drogas, radiações ou outras formas de tratamento simultaneamente para tratar uma doença ou condição médica. O objetivo da terapia combinada é obter um efeito terapêutico maior do que o que poderia ser alcançado com apenas um único tratamento. Isso pode ser feito por meios como atacar a doença de diferentes ângulos, previnindo a resistência à droga ou reduzindo a probabilidade de efeitos colaterais associados a doses mais altas de uma única droga.

Um exemplo comum de terapia combinada é o tratamento do câncer, no qual pacientes podem receber uma combinação de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. A combinação desses tratamentos pode ajudar a destruir as células cancerígenas, enquanto se tenta minimizar o dano às células saudáveis.

É importante ressaltar que a terapia combinada deve ser cuidadosamente planejada e monitorada por um profissional médico para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

O Receptor Ativador de Fator Nuclear kappa-B (NF-kB, do inglês Nuclear Factor kappa-B) é uma proteína que desempenha um papel fundamental na regulação da resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Ela faz isso por se ligar a determinadas sequências de DNA no núcleo das células, o que resulta na ativação ou inibição da transcrição de genes específicos.

O NF-kB é mantido inativo na maioria das células em repouso, porém, quando estimulado por diversos sinais, como citocinas proinflamatórias, radiação UV, estresse oxidativo e infeções virais, entre outros, ocorre a sua ativação. A ativação do NF-kB envolve a liberação da subunidade NF-kB de um complexo inibitório chamado IkB (Inibitor de kappa B), seguida pela translocação da subunidade para o núcleo celular, onde ela se liga aos elementos regulatórios dos genes alvo.

A ativação do NF-kB pode desencadear uma variedade de respostas celulares, incluindo a produção de citocinas e quimiocinas, a regulação da apoptose (morte celular programada), a modulação da resposta imune e a ativação de genes relacionados à inflamação. Devido à sua importância na regulação de processos fisiológicos e patológicos, o NF-kB é um alvo terapêutico promissor para doenças como câncer, artrite reumatoide, asma e outras condições inflamatórias.

'Indução de remissão' é um termo usado em medicina e particularmente em psiquiatria e neurologia para descrever o processo de iniciar um tratamento medicamentoso ou terapêutico com o objetivo de alcançar a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente graves ou persistentes. Neste contexto, a 'remissão' refere-se ao estado em que os sintomas da doença desaparecem ou diminuem significativamente, permitindo que o indivíduo recupere as funções diárias e sociais normais.

A indução de remissão geralmente é seguida por um período de manutenção do tratamento, com doses menores ou outras formas de terapia, a fim de prevenir recaídas ou recorrências dos sintomas. É especialmente relevante no tratamento de transtornos mentais graves, como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão resistente ao tratamento, onde o objetivo é alcançar a remissão dos sintomas o mais rapidamente e eficazmente possível.

Em resumo, 'indução de remissão' é um processo terapêutico que visa iniciar um tratamento para atingir a remissão dos sintomas de uma doença, geralmente com o uso de medicamentos ou outras formas de intervenção, seguido por um período de manutenção para prevenir recaídas.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

A Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos (TBTCT) é um tipo de tratamento médico que envolve a transferência de células ou tecidos saudáveis de um indivíduo para outro, com o objetivo de restaurar funções corporais danificadas ou perdidas. Essas células e tecidos podem ser obtidos de diferentes fontes, como do próprio paciente (autólogo), de um parente compatível (alogênico relacionado) ou de um doador não relacionado (alogênico não relacionado). Além disso, as células podem ser extraídas de diferentes tecidos, como medula óssea, sangue periférico, cordão umbilical e tecido adiposo.

A TBTCT tem sido amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, especialmente no tratamento de doenças hematológicas e oncológicas, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Nesses casos, a terapia visa substituir as células cancerígenas danificadas ou destruídas pelo tratamento por células saudáveis, restaurando assim a função do sistema imunológico e aumentando as chances de cura do paciente.

Além disso, a TBTCT tem mostrado potencial terapêutico em outras áreas, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, diabetes, doenças cardiovasculares e lesões traumáticas, entre outras. No entanto, esses campos ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e mais estudos são necessários para avaliar a segurança e eficácia da terapia nessas indicações.

A TBTCT pode apresentar algum risco associado, como ocorre com qualquer procedimento médico invasivo. Alguns dos riscos incluem rejeição do enxerto, infecção, sangramento e desenvolvimento de novos cânceres. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes do procedimento e que sigam rigorosamente o tratamento pós-transplante para minimizar esses riscos.

As proteínas de fusão BCR-ABL são oncoproteínas que se formam como resultado de uma translocação cromossômica anormal, designada t(9;22)(q34;q11), também conhecida como "translocação de Filadélfia". Essa translocação leva à formação do gene de fusão BCR-ABL, localizado no braço longo da cromossomos 22 recém-formado, chamado de cromossomo Philadelphia (Ph).

O gene BCR-ABL codifica uma proteína com atividade tirosina quinase aumentada, o que resulta em sinalizações celulares desreguladas e, consequentemente, leva ao desenvolvimento de neoplasias malignas. A proteína BCR-ABL é frequentemente encontrada em casos de leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia linfoblástica aguda (LLA), mas é mais comum e característica da leucemia mieloide crônica (LMC).

A proteína BCR-ABL possui atividade tirosina quinase constitutivamente ativa, o que resulta em sinalizações celulares desreguladas e, consequentemente, leva ao desenvolvimento de neoplasias malignas. A presença da proteína BCR-ABL é um marcador diagnóstico importante para a LMC e pode ser detectada por técnicas de biologia molecular, como reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunofenotipagem. O tratamento direcionado contra a proteína BCR-ABL, com inibidores de tirosina quinase, é eficaz no tratamento da LMC e outras neoplasias malignas associadas à presença dessa proteína.

Cistos óseos são sacos ou bolsas cheias de fluido que se desenvolvem dentro do tecido ósseo. Eles podem ocorrer em qualquer osso do corpo, mas são mais comumente encontrados no rachê (coluna vertebral). Geralmente, os cistos óseos não causam sintomas e são descobertos acidentalmente durante exames de imagem realizados para outros fins. No entanto, em alguns casos, eles podem causar dor, inchaço ou fragilidade óssea, especialmente se estiverem aumentando de tamanho ou infectados.

Existem dois tipos principais de cistos óseos:

1. Cistos simples ou uniloculares: São os mais comuns e geralmente afetam crianças e adolescentes em desenvolvimento. Eles tendem a desaparecer à medida que o indivíduo cresce, mas em alguns casos podem persistir ou aumentar de tamanho.
2. Cistos complexos ou multiloculares: São menos comuns e geralmente afetam adultos. Eles são mais propensos a causar sintomas e podem requerer tratamento, como drenagem ou remoção cirúrgica.

A causa exata dos cistos óseos não é totalmente compreendida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma interrupção no processo normal de desenvolvimento ósseo ou de uma resposta anormal à lesão ou infecção. Em alguns casos, os cistos óseos podem estar associados a outras condições médicas, como doenças reumáticas ou tumores benignos ou malignos.

O tratamento dos cistos óseos depende de sua localização, tamanho e sintomas. Muitos cistos simples não requerem tratamento e podem ser monitorados ao longo do tempo para avaliar quaisquer mudanças em seu tamanho ou sintomas. Se um cisto complexo causar sintomas, como dor ou inchaço, o tratamento pode incluir drenagem ou remoção cirúrgica. Em alguns casos, o médico pode recomendar a administração de corticosteroides ou outros medicamentos para ajudar a reduzir a inflamação e promover a cura.

Os antígenos CD38 são moléculas expressas na superfície de células imunes, especialmente em linfócitos B e T ativados. A proteína CD38 desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo a regulação do cálcio intracelular, sinalização celular e metabolismo do nucleotídeo.

A expressão de CD38 é frequentemente usada como um marcador para identificar células imunes ativadas ou diferenciadas, especialmente em contextos clínicos, como no diagnóstico e monitoramento de doenças hematológicas malignas.

Além disso, o CD38 também é um alvo terapêutico importante em alguns tipos de câncer, como o mieloma múltiplo, onde a inibição da atividade do CD38 pode ajudar a reduzir a proliferação das células tumorais e melhorar a resposta ao tratamento.

As síndromes de immunodeficiência referen-se a um grupo de condições médicas em que o sistema imunitário está comprometido e incapaz de funcionar adequadamente, tornando o indivíduo susceptível a infeções frequentes e persistentes. Estas síndromes podem ser presentes desde o nascimento (primárias) ou adquiridas posteriormente na vida (secundárias), como resultado de outras condições médicas ou tratamentos, tais como infecção pelo HIV ou uso de medicamentos imunossupressores.

Existem vários tipos de síndromes de immunodeficiência primárias, cada uma delas afetando diferentes partes do sistema imunitário. Algumas das mais conhecidas incluem:

1. Deficiência de Complemento: Ocorre quando o componente proteico do sangue, chamado complemento, está ausente ou não funciona corretamente, resultando em susceptibilidade a infecções bacterianas.
2. Imunodeficiência Combinada Severa (SCID): É uma forma grave de immunodeficiência que afeta os linfócitos T e B, tornando o indivíduo extremamente vulnerável às infecções. A maioria dos casos de SCID é hereditária e pode ser fatal se não for tratada precocemente com um transplante de medula óssea.
3. Neutropenia Congênita: É uma condição em que o número de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco importante para combater as infecções bacterianas e fúngicas, está reduzido. Isto resulta em frequentes infecções bacterianas e fúngicas graves.
4. Agammaglobulinemia: É uma condição rara em que o indivíduo é incapaz de produzir anticorpos suficientes, tornando-o susceptível a infecções bacterianas recorrentes, particularmente das vias respiratórias superiores.
5. Deficiência de X-Linked (XLA): É uma forma hereditária de agammaglobulinemia que afeta predominantemente os homens. A deficiência de enzima Bruton's tyrosine kinase resulta em falta de produção de anticorpos e susceptibilidade a infecções bacterianas recorrentes.

Estas são apenas algumas das formas conhecidas de immunodeficiência primária. Existem muitas outras condições raras que podem afetar o sistema imunitário e causar susceptibilidade a infecções recorrentes ou graves. É importante consultar um especialista em doenças do sistema imunitário para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

Microtomografia por raio-X (micro-CT) é uma técnica de imagem tridimensional não destrutiva que utiliza raios-X para visualizar e analisar a estrutura interna de amostras em escala micrométrica. A micro-CT é semelhante à tomografia computadorizada (TC) usada em hospitais, mas opera com energias e resoluções muito mais altas, permitindo a visualização de detalhes estruturais finos em materiais ou tecidos biológicos.

Durante uma sessão de micro-CT, a amostra é irradiada por um feixe de raios-X enquanto é rotacionada em torno de seu eixo. A radiação penetra na amostra e é detectada por um sistema de detecção posicionado no outro lado da amostra. Ao longo do processo, uma série de projeções radiográficas é coletada a partir de diferentes ângulos. Estas projeções são então convertidas em imagens bidimensionais (chamadas de sinogramas) e posteriormente reconstruídas por algoritmos computacionais para formar uma representação tridimensional da distribuição da densidade dos materiais dentro da amostra.

A micro-CT é amplamente utilizada em vários campos, incluindo a ciência dos materiais, engenharia, geologia, paleontologia e biomedicina. Em medicina, a micro-CT tem sido usada para estudar a estrutura óssea, vasos sanguíneos, tecidos tumorais e outros tecidos biológicos em nanoscala. Além disso, a técnica pode ser combinada com outras metodologias de análise, como química ou histologia, para fornecer informações complementares sobre as propriedades físicas e químicas das amostras.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

A ADP-ribosil ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da nicotinamida adenina dinucleótide (NAD+) em ciclo-dinucleotídeo ADP-ribócio (cADPR). A reação ocorre pela remoção de um grupo adenosina monofosfato (AMP) da NAD+, resultando no cADPR.

A cADPR é um importante mensageiro secundário em células, especialmente em relação à regulação do Ca2+ intracelular. A ligação de cADPR a receptores específicos na membrana do retículo endoplasmático causa a liberação de Ca2+ armazenado neste orgânulo, o que por sua vez desencadeia diversas respostas celulares, como contração muscular, secreção e transcrição genética.

A atividade da ADP-ribosil ciclase foi identificada em vários tecidos e organismos, incluindo mamíferos, insetos, plantas e bactérias. Em humanos, existem duas isoformas principais de ADP-ribosil ciclase: a CD38 e a CD157. A CD38 é a forma mais abundante e bem estudada, sendo expressa em diversos tecidos, como os músculos esqueléticos, o coração, o cérebro e as células imunes.

A regulação da atividade da ADP-ribosil ciclase é complexa e envolve a modulação de sua expressão gênica, a disponibilidade de substratos e a interação com outras proteínas. A desregulação da atividade da ADP-ribosil ciclase tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e infecções bacterianas.

Micronúcleos com defeito cromossômico referem-se a estruturas celulares anormais que contêm material genético (DNA) incompleto ou danificado. Eles são formados durante a divisão celular quando algum dos cromossomos não é distribuído adequadamente entre as duas células filhas. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como danos no DNA causados por radiação ionizante, produtos químicos tóxicos ou defeitos genéticos hereditários.

Os micronúcleos com defeito cromossômico podem ser usados como um biomarcador de dano genotóxico em estudos de toxicologia e genética, pois sua presença indica a ocorrência de erros na mitose ou meiosis. A análise dos micronúcleos pode fornecer informações sobre a frequência e tipos de defeitos cromossômicos em células individuais ou populações celulares, tornando-se útil para avaliar o risco genético associado à exposição a agentes cancerígenos ou mutagênicos.

Anemia refratária é um termo usado na medicina para descrever uma forma de anemia que é resistente ao tratamento ou que continua a piorar apesar do tratamento adequado. A anemia ocorre quando o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina neles é reduzido, resultando em uma falta de oxigênio suficiente para os tecidos e órgãos do corpo.

A anemia refratária geralmente é definida como a persistência de anemia grave (hemoglobina < 10 g/dL) após ter sido tratada adequadamente por três meses ou mais, com pelo menos uma tentativa de tratamento com agentes estimulantes eritropoieticos (EPO) e suplementação de ferro. Além disso, a anemia deve ser independente de outras causas reversíveis de anemia, como deficiências nutricionais, infecções ou doenças crônicas.

Existem várias causas subjacentes possíveis de anemia refratária, incluindo doenças crônicas, inflamação, deficiência de ferro, deficiência de vitaminas (como a vitamina B12 e o ácido fólico), doenças renais crônicas, doenças mielodisplásicas e neoplasias malignas. O tratamento da anemia refratária geralmente requer uma avaliação cuidadosa e individualizada dos fatores subjacentes, juntamente com um manejo agressivo do tratamento para abordar as causas subjacentes. Isso pode incluir terapias farmacológicas, transfusões de sangue, terapia de substituição hormonal ou, em alguns casos, terapia de transplante de células-tronco hematopoéticas.

A osteoprotegerina (OPG) é uma proteína que pertence à família dos receptores do fator de necrose tumoral (TNF). Ela desempenha um papel crucial na regulação da remodelação óssea, inibindo a ativação dos osteoclastos, células responsáveis pela resorção óssea. A OPG age como um inhibidor do ligando do receptor activador do nuclear kappa B (RANKL), que é essencial para a diferenciação e ativação dos osteoclastos. Dessa forma, altos níveis de OPG podem levar à redução da resorção óssea, enquanto baixos níveis podem resultar em um aumento da atividade osteoclástica e, consequentemente, na perda óssea. A OPG é produzida principalmente pelas células do tecido ósseo, mas também pode ser secretada por outros tipos celulares, como células endoteliais e linfócitos T.

A citotoxicidade imunológica, também conhecida como citotoxicidade mediada por células dependente de antígeno (ADCC), é um mecanismo de defesa do sistema imune que ocorre quando células imunes específicas, como linfócitos T citotóxicos e células naturais killer (NK), identificam e destroem células infectadas por patógenos ou células tumorais.

Esse processo é iniciado quando as células imunes reconhecem antígenos específicos na superfície das células alvo, o que desencadeia a liberação de substâncias citotóxicas, como perforinas e granzimes, que formam poros na membrana celular das células alvo, levando à sua lise (ou seja, ruptura). Além disso, as células imunes também podem liberar citocinas pro-inflamatórias, como o TNF-α e o IFN-γ, que contribuem para a morte das células alvo.

A citotoxicidade imunológica desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções virais, bacterianas e parasitárias, bem como no reconhecimento e destruição de células tumorais. No entanto, esse mecanismo também pode contribuir para a patogênese de doenças autoimunes e transplante de órgãos, quando as células imunes atacam células saudáveis do próprio corpo.

As "células-tronco multipotentes" são um tipo específico de células-tronco que têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células especializadas, mas geralmente não incluem células de tecido derivadas do endoderma, como células do fígado ou do pâncreas. Essas células-tronco são encontradas em diversos tecidos e órgãos do corpo humano, como a medula óssea, o cordão umbilical, e o tecido adiposo. Elas desempenham um papel crucial no processo natural de regeneração e reparo dos tecidos, ao proliferarem e se diferenciar em células especializadas necessárias para substituir as células danificadas ou mortas.

As células-tronco multipotentes são particularmente interessantes no campo da medicina regenerativa, pois sua capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares os torna promissoras para o tratamento de diversas doenças e lesões. No entanto, ainda há muitos desafios e questões éticas a serem abordados antes que esses tratamentos possam ser amplamente disponibilizados e considerados seguros e eficazes.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Rejeição de enxerto é um processo em que o sistema imunológico do corpo reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado, considerando-o estranho ou não-nativo. Isso ocorre porque as células do enxerto expressam proteínas chamadas antígenos que são diferentes dos antígenos presentes nos tecidos do receptor do enxerto. O sistema imunológico do receptor do enxerto identifica essas diferenças e ativa respostas imunes específicas para combater o enxerto, levando à sua destruição progressiva.

Existem três tipos principais de rejeição de enxerto: hiperaguda, aguda e crônica. Cada um deles tem características distintas e pode ocorrer em diferentes momentos após o transplante. A rejeição hiperaguda ocorre imediatamente após o transplante, geralmente dentro de minutos ou horas. A rejeição aguda costuma ocorrer nas primeiras semanas ou meses após o transplante, enquanto a rejeição crônica pode ocorrer meses ou anos mais tarde.

Para minimizar a possibilidade de rejeição de enxerto, os médicos costumam administrar medicamentos imunossupressores ao paciente antes e após o transplante. Esses medicamentos suprimem a resposta imune do corpo, reduzindo assim as chances de que o sistema imunológico ataque e rejeite o enxerto. No entanto, esses medicamentos também podem enfraquecer o sistema imunológico em geral, tornando o paciente susceptível a infecções e outras complicações de saúde.

A anemia de Fanconi é uma doença genética rara que afeta a capacidade das células do corpo de repararem danos no DNA. Isso pode levar ao aumento da suscetibilidade à leucemia e outros cânceres. A anemia é um sintoma comum dessa doença, que ocorre quando há uma falta de glóbulos vermelhos saudáveis no sangue. Esses glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio para as células em todo o corpo. A anemia de Fanconi também pode causar outros sintomas, como baixa imunidade, problemas de crescimento e desenvolvimento, anomalias esqueléticas e defeitos na pele e nos olhos. Essa doença é geralmente herdada de ambos os pais e é diagnosticada através de testes genéticos e de laboratório. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de hematopoese, transplante de células-tronco e cuidados de suporte para gerenciar os sintomas.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Camundongos congênicos são ratos geneticamente idênticos, criados em laboratório por meio de um processo de reprodução controlada e seleção genética. Eles compartilham o mesmo fundo genético, exceto por uma pequena região específica do genoma que difere intencionalmente, a fim de criar uma característica ou fenótipo desejado para estudo. Essa abordagem permite que os cientistas controlem variáveis genéticas e investiguem a influência de genes individuais em doenças, comportamentos ou respostas fisiológicas, mantendo o restante do genoma idêntico.

Por exemplo, um camundongo congênito pode ser criado para estudar a influência de um gene específico na susceptibilidade à diabetes. O processo envolve cruzamentos entre ratos com e sem o gene de interesse, seguidos de gerações de reprodução seletiva até que os ratos compartilhem quase todo o genoma, exceto pela região que contém o gene em questão. Esses camundongos congênicos são então utilizados em estudos experimentais para investigar a relação entre esse gene e a diabetes, mantendo o restante do genoma idêntico para minimizar outros fatores genéticos que possam influenciar os resultados.

Em medicina, a "contagem de plaquetas" refere-se ao número de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) presentes em um volume específico de sangue. As plaquetas são fragmentos celulares produzidos na medula óssea que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea e no processo de cicatrização.

A contagem normal de plaquetas em adultos geralmente varia entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro (µL) de sangue. Quando a contagem de plaquetas está abaixo de 150.000/µL, é chamada de trombocitopenia; quando acima de 450.000/µL, é chamada de trombocitose.

A contagem de plaquetas é um parâmetro importante a ser avaliado em exames laboratoriais completos de rotina e pode fornecer informações relevantes sobre o estado de saúde geral do indivíduo, além de ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como anemias, infecções, doenças autoimunes, transtornos hematológicos e efeitos adversos de certos medicamentos.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

Megaloblastos são células sanguíneas immature grandes e anormais que se formam na medula óssea durante a produção de glóbulos vermelhos. Eles são caracterizados por um núcleo alongado e irregular e citoplasma basofílico (corarinha) expansivo. A presença de megaloblastos no sangue periférico é geralmente indicativa de deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, doenças intestinais que impedem a absorção dessas vitaminas, ou uso de medicamentos que interfiram na síntese de DNA, como metotrexato e pirimetamina. Essas condições podem levar à anemia megaloblástica, uma forma de anemia em que os glóbulos vermelhos são grandes e imaturos.

A Interleucina-7 (IL-7) é uma citocina que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imunológico. A IL-7 é produzida principalmente por células estromais presentes em tecidos hematopoéticos, como o baço e o timo.

Ela age através da ligação a seu receptor específico, o receptor de interleucina-7 (IL-7R), que está presente na superfície de células progenitoras hematopoéticas e linfócitos imaturos. A sinalização mediada pela IL-7 promove a sobrevivência, proliferação e diferenciação dessas células, contribuindo assim para o desenvolvimento adequado do sistema imunológico adaptativo.

Além disso, a IL-7 também desempenha um papel na manutenção da homeostase dos linfócitos T na vida adulta, auxiliando em sua sobrevivência e função normal. Em condições patológicas, como infecções ou câncer, os níveis de IL-7 podem ser alterados, o que pode contribuir para a resposta imune desregulada observada nestas situações.

Em resumo, a Interleucina-7 é uma citocina fundamental no desenvolvimento e manutenção dos linfócitos T, desempenhando um papel crucial no funcionamento saudável do sistema imunológico adaptativo.

A formação de anticorpos, também conhecida como resposta humoral ou imunidade humoral, refere-se ao processo no qual o sistema imune produz proteínas específicas chamadas anticorpos para neutralizar, marcar ou ajudar a eliminar antígenos, que são substâncias estranhas como bactérias, vírus, toxinas ou outras partículas estrangeiras. Esses anticorpos se ligam aos antígenos, formando complexos imunes que podem ser destruídos por células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, ou neutralizados por outros mecanismos. A formação de anticorpos é um componente crucial da resposta adaptativa do sistema imune, pois fornece proteção duradoura contra patógenos específicos que o corpo já enfrentou anteriormente.

Trombocitopenia é um termo médico que se refere a uma contagem anormalmente baixa de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) no sangue. As plaquetas desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea, pois ajudam a formar coágulos que impedem o sangramento excessivo quando há uma lesão nos vasos sanguíneos.

Quando os níveis de plaquetas estão abaixo do normal (valores considerados normais variam entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro de sangue), o risco de sangramento aumenta. Trombocitopenia leve geralmente não causa sintomas graves, mas casos graves podem resultar em hematomas faciles, sangramentos nas gengivas, nariz ou outras mucosas, sangramento menstrual abundante e, em casos extremos, hemorragias internas.

A trombocitopenia pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças do sistema imune que destroem as plaquetas, infecções virais, uso de certos medicamentos, radioterapia ou quimioterapia, deficiências nutricionais (como falta de folato ou vitamina B12), consumo excessivo de álcool e doenças hematológicas como a leucemia. Em alguns casos, a causa da trombocitopenia pode ser desconhecida, o que é chamado de idiopática. O tratamento para a trombocitopenia depende da causa subjacente e pode incluir medicações, transfusões de plaquetas ou, em casos graves, esplenectomia (remoção do baço).

Em medicina, "células dendríticas" se referem a um tipo específico de células do sistema imune que atuam como células apresentadoras de antígenos. Elas desempenham um papel crucial na vigilância imunológica e na iniciação de respostas imunes adaptativas contra patógenos, como vírus, bactérias e fungos.

As células dendríticas são derivadas dos monócitos da medula óssea e podem ser encontradas em todo o corpo, particularmente nos tecidos alongados, como a pele, mucosas e pulmões. Elas possuem longos prolongamentos citoplasmáticos chamados "dendritos", que lhes dão um aspecto arborescente e lhes permitem capturar e processar antígenos de seu ambiente local.

Após a captação e processamento de antígenos, as células dendríticas migram para os gânglios linfáticos locais, onde apresentam os antígenos processados aos linfócitos T, uma classe importante de células do sistema imune adaptativo. A apresentação de antígenos por células dendríticas ativa os linfócitos T e induz sua diferenciação em células efetoras capazes de reconhecer e destruir células infectadas ou neoplásicas que expressam o antígeno correspondente.

Em resumo, as células dendríticas são essenciais para a detecção e resposta imune a patógenos e outras ameaças ao organismo, desempenhando um papel fundamental no sistema imunológico adaptativo.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

Uma crise blástica é um termo usado na medicina hematológica para descrever uma complicação grave em pacientes com certos tipos de câncer de sangue, como leucemia mielóide aguda ou linfoblástica aguda. Nesta situação, as células cancerosas do sangue, chamadas blastos, se multiplicam rapidamente e podem acumular-se em grandes números na medula óssea, no sangue e em outros órgãos, levando a uma série de sintomas graves.

A crise blástica geralmente é caracterizada por uma queda abrupta na contagem de células saudáveis do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, o que pode resultar em anemia, infecções graves e hemorragias. Além disso, os sintomas sistêmicos podem incluir febre, fadiga, suores noturnos, perda de apetite e dor óssea.

A crise blástica é uma emergência médica que requer tratamento imediato, geralmente com quimioterapia intensiva e outras medidas de suporte, como transfusões de sangue e cuidados paliativos. O prognóstico depende do tipo e da extensão do câncer, da idade e da condição geral do paciente, e da resposta ao tratamento. Em alguns casos, uma crise blástica pode ser o primeiro sinal de um novo diagnóstico de leucemia, enquanto em outros pacientes pode ocorrer como recidiva ou progressão de uma doença pré-existente.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

De acordo com a medicina, o crânio refere-se à estrutura óssea complexa e resistente que encerra e protege o cérebro, os olhos, os ouvidos internos e outros órgãos sensoriais do sistema nervoso central. Ele é composto por oito ossos cranianos (frontal, parietais, temporais, occipital, esfenoide e etmoide) e quatorze ossos faciais. O crânio fornece um local de inserção para músculos envolvidos na mastigação e no movimento da cabeça, além de proteger as estruturas vitais do cérebro contra traumas físicos e patógenos.

Los tests de mutagenicidad son una serie de pruebas de laboratorio realizadas para evaluar la capacidad de una sustancia química, mezcla o radiación para causar mutaciones genéticas. Estas pruebas se utilizan comúnmente en el campo de la seguridad y salud ocupacional, la investigación toxicológica y la evaluación de la seguridad de los medicamentos y productos químicos antes de su introducción en el mercado.

Existen diferentes tipos de pruebas de mutagenicidad, cada una con su propio método y objetivo específicos. Algunas de las pruebas más comunes incluyen:

1. Prueba de Ames: Esta es una prueba de bacterias que mide la capacidad de una sustancia química para inducir mutaciones reversibles en el genotipo de la bacteria. La prueba utiliza cepas especiales de bacterias con deficiencias genéticas específicas que pueden ser restauradas por mutaciones inducidas.
2. Pruebas de mamíferos in vivo: Estas pruebas implican la exposición de animales, como ratones o ratas, a una sustancia química y el análisis de los efectos sobre su material genético. Las pruebas pueden incluir análisis de esperma, óvulos, células embrionarias y tejidos específicos.
3. Pruebas de células cultivadas: Estas pruebas implican la exposición de células cultivadas a una sustancia química y el análisis de los efectos sobre su material genético. Las pruebas pueden incluir análisis de la frecuencia de mutaciones, la citotoxicidad y la capacidad de reparación del ADN.

Los resultados de estas pruebas se utilizan para evaluar el riesgo potencial de una sustancia química o radiación para causar daño genético y posibles efectos adversos en la salud humana.

Anemia macrocítica é um tipo de anemia em que os glóbulos vermelhos (eritrócitos) são maiores do que o tamanho normal, uma condição chamada macrocite. A contagem total de glóbulos vermelhos e a hemoglobina geralmente estão reduzidas. Existem várias causas possíveis para isso, incluindo deficiência de vitaminas (como a falta de vitamina B12 ou ácido fólico), doenças do fígado, uso de determinados medicamentos e transtornos mielodisplásicos. Alguns pacientes com anemia macrocítica podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem relatar fraqueza, fadiga, falta de ar, palidez e batimentos cardíacos irregulares. O diagnóstico geralmente é feito com um exame de sangue completo e pode ser confirmado por meio de outros exames especializados, se necessário. O tratamento depende da causa subjacente.

A mastocitose é uma condição rara na qual há um aumento anormal e acumulação de mastócitos maduros em tecido, mais comumente na pele, mas também podem afetar outros órgãos como os pulmões, o fígado e o sistema gastrointestinal. Os mastócitos são um tipo de célula do sistema imune que contém mediadores químicos, como histamina e heparina, que desempenham um papel importante em reações alérgicas e inflamação.

Existem diferentes tipos de mastocitose, dependendo da extensão e localização dos sintomas. A forma mais comum é a mastocitose cutânea (MCS), que se limita à pele e geralmente afeta crianças. Os sinais e sintomas da MCS podem incluir vermelhidão, coceira intensa, inchaço e bolhas na pele, especialmente após exercício, calor, estresse emocional ou exposição a vibração ou fricção na área afetada.

A mastocitose sistêmica (MSS) é uma forma menos comum que afeta outros órgãos além da pele e geralmente ocorre em adultos. Os sintomas podem incluir diarreia, dor óssea, fadiga, prurido, rubor, sudorese e sinais de disfunção de órgãos afetados.

O diagnóstico da mastocitose geralmente requer uma biópsia da pele ou outro tecido afetado para confirmar a presença anormal de mastócitos. O tratamento depende do tipo e gravidade dos sintomas e pode incluir antihistamínicos, corticosteroides, citostáticos e outras terapias específicas para controlar os sintomas e prevenir complicações.

O Teste de Cultura Mista de Linfócitos (TCML) é um exame laboratorial utilizado na avaliação da resposta imunológica celular, mais especificamente, a função dos linfócitos T auxiliares e citotóxicos. Neste teste, os linfócitos do paciente são colhidos por punção venosa e incubados em meio de cultura com células estimuladoras, geralmente feitas a partir de linhagens celulares tumorais ou antígenos específicos.

Após um período de incubação que varia de 48 a 72 horas, as células são avaliadas em relação ao crescimento e proliferação dos linfócitos, bem como à produção de citocinas, tais como o interferon-gama (INF-γ) e o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α). A resposta do linfócito T é então quantificada e comparada a um padrão de referência, fornecendo informações sobre a capacidade funcional dos linfócitos T do paciente em responder a estímulos antigênicos.

O TCML pode ser útil na avaliação da imunodeficiência, doenças autoimunes, infecções e monitoramento da eficácia de terapias imunossupressivas ou imunomoduladoras. No entanto, é importante ressaltar que este exame requer equipamentos especializados, conhecimentos técnicos avançados e interpretação cuidadosa dos resultados.

As células precursoras de linfócitos B, também conhecidas como células pro-B ou pré-B, são um tipo de célula presente no sistema imunológico dos vertebrados que é responsável pela produção e maturação dos linfócitos B. Essas células são originadas a partir de células-tronco hematopoéticas na medula óssea e passam por diversas etapas de diferenciação antes de se tornarem linfócitos B maduros capazes de produzir anticorpos.

Durante a diferenciação, as células precursoras de linfócitos B sofrem rearranjos genéticos complexos nos genes que codificam as regiões variáveis das imunoglobulinas (antígenos de superfície das células B), processo conhecido como recombinação V(D)J. Isso gera uma grande diversidade de anticorpos capazes de reconhecer e se ligar a uma ampla variedade de antígenos estrangeiros.

Após o rearranjo dos genes de imunoglobulinas, as células precursoras de linfócitos B expressam um receptor de superfície incompleto, chamado de receptor de pré-B (pre-BCR). Esse receptor é composto por uma cadeia leve e uma cadeia pesada de imunoglobulina associadas a proteínas de sinalização intracelular. A expressão do pre-BCR desencadeia um programa de proliferação celular e diferenciação que leva à formação de células imaturas de linfócitos B.

As células imaturas de linfócitos B migram então para o baço, onde continuam a madurar e se especializar em diferentes subconjuntos de linfócitos B, como as células B de memória e as plasmablastos, que produzem anticorpos específicos para proteger o organismo contra infecções.

O Linfoma não Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, parte do sistema imunológico do corpo. Ele ocorre quando as células B ou T imunitárias (linfócitos), localizadas nos gânglios limfáticos e outros tecidos e órgãos do sistema imunológico, se tornam cancerosas e se multiplicam de forma descontrolada.

Existem mais de 60 subtipos de LNH, classificados com base em características específicas das células cancerosas. Alguns dos subtipos crescem e se espalham rapidamente, enquanto outros crescem muito lentamente. A doença pode afetar diferentes partes do corpo, como gânglios limfáticos, baço, fígado, medula óssea ou tecidos moles (como os pulmões).

Os sintomas mais comuns do LNH incluem:

- Inchaço indolor nos gânglios limfáticos do pescoço, axilas ou inguinal
- Febre inexplicável
- Sudorese noturna
- Perda de peso involuntária
- Fadiga crônica
- Perda de apetite
- Tosse seca e persistente ou dificuldade para respirar (em casos avançados)

O tratamento do LNH depende do tipo e estágio da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, imunoterapia ou um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a observação atenta (monitoramento clínico) pode ser recomendada, especialmente para subtipos de crescimento lento.

Os Camundongos Endogâmicos NOD (NOD Mouse) são uma linhagem intra-egressiva de camundongos que foi desenvolvida para estudos de doenças autoimunes e transplante. A característica mais distintiva dos camundongos NOD é sua susceptibilidade genética a doenças como diabetes tipo 1, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

A endogamia refere-se ao processo de cruzamento entre indivíduos da mesma linhagem geneticamente próximos, o que resulta em uma população com um conjunto fixo de genes e alelos. Isso é útil para a pesquisa porque permite a reprodução consistente de fenótipos específicos e a eliminação de variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

Os camundongos NOD são particularmente propensos ao desenvolvimento de diabetes tipo 1, uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói as células beta dos ilhéus pancreáticos, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. A susceptibilidade genética a essa doença é herdada e está associada a vários genes, incluindo o gene Idd5.

Além disso, os camundongos NOD também são propensos a outras doenças autoimunes, como artrite reumatoide e esclerose múltipla. Essas características tornam os camundongos NOD uma ferramenta preciosa para estudar as causas subjacentes das doenças autoimunes e testar novas terapias e tratamentos.

O osso temporal é um dos ossos que formam a bacia craniana e parte do esqueleto facial. Ele está localizado na lateral e inferior da cabeça, abaixo do crânio propriamente dito. O osso temporal é composto por três partes: a parte escamosa (anterior), a parte timpânica (média) e a parte mastoide (posterior).

A parte escamosa do osso temporal é articulada com o crânio e forma parte da fossa temporais, que abriga o músculo temporal. Além disso, a parte escamosa contém o orifício auditivo externo, através do qual passa o som para o ouvido médio.

A parte timpânica do osso temporal forma a parede lateral e inferior do meato acústico externo e contém a cavidade timpânica (ou orelha média), que é preenchida com ar e contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo. Estes ossículos transmitem as vibrações sonoras da membrana timpânica para a cóclea, localizada na parte petrosa do osso temporal.

A parte mastoide do osso temporal é uma projeção óssea irregular e rugosa que se articula com o occipital e o parietal. A parte mastoide contém um processo mastóideo, que pode ser palpado na região posterior e inferior da cabeça, atrás do ouvido.

Em resumo, o osso temporal é um importante órgão de suporte e proteção para a orelha e outras estruturas da cabeça, além de ser fundamental para a audição.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

Osteopetrose, também conhecida como "doença dos ossos de mármore" ou "osteossclerose generalizada", é uma condição genética rara que afeta o crescimento e a densidade óssea. Nesta doença, os ossos tornam-se excessivamente densos e fragilizados devido ao crescimento anormalmente lento ou à falha no processo de reabsorção óssea. Isto pode levar a várias complicações, incluindo fraturas ósseas espontâneas, anemia, problemas de audição e visão, e, em casos graves, comprometimento do sistema nervoso central. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações associados à condição.

Agranulocitose é um termo médico que se refere à condição caracterizada por uma contagem anormalmente baixa de granulócitos no sangue. Os granulócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções, pois possuem a capacidade de engolir e destruir microrganismos invasores.

Existem três tipos principais de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos, cada um com funções específicas no sistema imunológico. A agranulocitose geralmente se refere a uma redução significativa na contagem de neutrófilos (neutropenia), pois é o tipo mais comum de granulócito e o mais diretamente relacionado à susceptibilidade à infecção.

As causas da agranulocitose podem ser congênitas (presentes desde o nascimento) ou adquiridas (desenvolvidas ao longo da vida). Algumas das causas adquiridas incluem:

1. Exposição a certos medicamentos, como antibióticos, antitiroideos, anticonvulsivantes e quimioterapêuticos.
2. Infecções virais, como o HIV ou citomegalovírus.
3. Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide.
4. Deficiências nutricionais, especialmente deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico.
5. Transtornos mielodisplásicos, que afetam a produção de células sanguíneas no baço.
6. Câncer, particularmente leucemia mieloide aguda e linfoma.

Os sintomas da agranulocitose geralmente incluem febre, fadiga, dor abdominal e infecções recorrentes, especialmente no trato respiratório superior, pele e sistema urinário. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de sangue que mostram níveis anormalmente baixos de neutrófilos (um tipo de glóbulo branco).

O tratamento da agranulocitose depende da causa subjacente. Em casos graves, o tratamento pode incluir antibióticos para combater infecções e transfusões de sangue para aumentar os níveis de glóbulos brancos. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser necessário.

Os Receptores de Trombopoetina (TPO-R) são proteínas transmembranares encontradas na superfície das células que desempenham um papel crucial no processo de hematopoese, especialmente na produção e regulação de plaquetas. A Trombopoetina (TPO) é uma citocina que estimula a proliferação e diferenciação das células-tronco hematopoéticas e dos seus precursores em plaquetas maduras. Os receptores de trombopoetina são expressos principalmente nas células pré-megacariócitas e megacariócitas na medula óssea, onde se ligam à trombopoetina circulante no sangue.

A ligação da TPO aos seus receptores desencadeia uma série de eventos intracelulares que levam ao aumento da sobrevivência e proliferação das células megacariócitas, bem como à sua diferenciação em plaquetas maduras. Além disso, os receptores de trombopoetina também desempenham um papel na regulação negativa da produção de trombopoetina, uma vez que as células megacariócitas e as plaquetas liberam TPO quando ativadas.

A mutação ou alteração dos genes que codificam os receptores de trombopoetina pode resultar em doenças hematológicas, como a síndrome mieloproliferativa crónica (MPN), na qual as células hematopoéticas crescem e se multiplicam de forma descontrolada. Algumas dessas mutações podem levar à ativação constitutiva dos receptores de trombopoetina, levando a um aumento na produção de plaquetas e outros componentes sanguíneos, o que pode resultar em complicações graves, como trombose e hemorragia.

Quimerismo é um termo usado em medicina e biologia que se refere à presença de dois ou mais conjuntos distintos de DNA em um único indivíduo. Isto ocorre quando tecidos ou órgãos geneticamente diferentes coexistem no mesmo indivíduo. A palavra "quimerismo" vem da mitologia grega, onde a Quimera era uma fera com partes de leão, cabra e dragão.

Existem dois tipos principais de quimerismo: quimerismo verdadeiro e quimerismo adquirido. O quimerismo verdadeiro ocorre quando um zigoto (óvulo fertilizado) se divide em dois ou mais partes incompletas durante as primeiras etapas do desenvolvimento embrionário, resultando em gemências monozigóticas (gêmeos idênticos) que compartilham a mesma placenta e saco amniótico, mas têm tecidos ou órgãos separados. Neste caso, os gêmeos são geneticamente idênticos, mas podem ter fenótipos diferentes devido às diferenças no ambiente intrauterino.

Por outro lado, o quimerismo adquirido pode ocorrer em indivíduos que sofram uma transplantação de órgão ou tecido, quando células do doador são incorporadas ao sistema imunológico do receptor. Também pode ocorrer naturalmente em pessoas que sofreram uma fusão de gêmeos siameses incompletos, em indivíduos com doenças hematológicas ou em mulheres grávidas que receberam transfusões sanguíneas de seu feto durante a gravidez.

Em alguns casos, o quimerismo pode ser assintomático e passar despercebido, enquanto em outros casos pode causar problemas de saúde, como reações imunológicas anômalas ou doenças hematológicas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames genéticos e análises de sangue.

A DNA Nucleotidilexotransferase é uma enzima (tipicamente identificada como a EC 2.4.2.- no sistema de classificação de enzimas) que catalisa a transferência de nucleotídeos entre duas moléculas de DNA, um processo conhecido como reparo de DNA por recombinação de nucleótidos. Através desta atividade, a enzima ajuda a corrigir danos no DNA e mantém a integridade da sua sequência.

A reação catalisada pela DNA Nucleotidilexotransferase pode ser representada da seguinte forma:

(DNA-1)n + (DNA-2)-P -> (DNA-1)-n-P + (DNA-2)n

Nesta equação, (DNA-1) e (DNA-2) representam as moléculas de DNA envolvidas no processo, n é o número de nucleotídeos transferidos, e P denota um fosfato. A enzima transfere um segmento de DNA contendo n nucleotídeos da molécula (DNA-1) para a molécula (DNA-2), geralmente no local de uma lesão ou ruptura no DNA-2.

A DNA Nucleotidilexotransferase desempenha um papel crucial em processos biológicos importantes, como o reparo de danos no DNA e a recombinação genética, contribuindo assim para a estabilidade do genoma e à manutenção da integridade celular.

A especificidade de órgão, em termos médicos, refere-se à propriedade de um medicamento, toxina ou microorganismo de causar efeitos adversos predominantemente em um único órgão ou tecido do corpo. Isto significa que o agente tem uma ação preferencial nesse órgão, em comparação com outros órgãos ou sistemas corporais. A especificidade de órgãos pode ser resultado de fatores como a distribuição do agente no corpo, sua afinidade por receptores específicos nesse tecido, e a capacidade dos tecidos em metabolizar ou excretar o agente. Um exemplo clássico é a intoxicação por monóxido de carbono, que tem uma alta especificidade para os tecidos ricos em hemoglobina, como os pulmões e o cérebro.

Raios gama são um tipo de radiação ionizante de alta energia e comprimento de onda curto. Eles são compostos por fótons sem massa e sem carga que se movem em velocidades da luz. Os raios gama são produzidos naturalmente durante a desintegração radioativa de elementos instáveis, como o urânio e o tório, e também podem ser produzidos artificialmente por meios tecnológicos, como aceleradores de partículas.

No contexto médico, os raios gama são frequentemente usados em terapia oncológica para tratar câncer, especialmente tumores localizados profundamente no corpo que não podem ser removidos cirurgicamente. A radiação altamente energética dos raios gama pode destruir as células cancerígenas e impedir sua proliferação. No entanto, os raios gama também podem causar danos colaterais a tecidos saudáveis circundantes, portanto, o tratamento deve ser cuidadosamente planejado e monitorado para minimizar os riscos associados à radiação.

Mast cells are a type of white blood cell that are part of the immune system. They are filled with granules containing various substances such as histamine, heparin, and proteases. Mast cells play an important role in the body's response to injury and infection, and they are especially important in allergic reactions. When activated, mast cells release the contents of their granules, which can cause inflammation and other symptoms of an allergic reaction. They are found in connective tissues throughout the body, particularly near blood vessels, nerves, and lymphatic vessels.

Mastocytosis is a disorder characterized by the abnormal accumulation of mast cells in various organs, most commonly the skin. In some cases, it can cause symptoms such as itching, flushing, and anaphylaxis.

It's important to note that while mast cells play an important role in the immune response, an overabundance or overactivation of these cells can lead to a range of health problems.

Mutagénicos são agentes físicos ou químicos que podem causar mutações, isto é, alterações hereditárias no material genético (DNA) das células. Essas mudanças podem afetar o número ou a estrutura dos genes, levando potencialmente ao desenvolvimento de defeitos congênitos, câncer ou outras doenças hereditárias em indivíduos expostos. Exemplos de mutagénicos incluem certos produtos químicos industriais e ambientais, raios X e outras formas de radiação ionizante. É importante ressaltar que a exposição a esses agentes deve ser controlada e minimizada para proteger a saúde pública.

Em termos médicos, a "comunicação celular" refere-se ao processo de troca e transmissão de informações e sinais entre as células de um organismo vivo. Isto é fundamental para a coordenação e regulamentação de diversas funções celulares e teciduais, incluindo a resposta às mudanças ambientais e à manutenção da homeostase. A comunicação celular pode ocorrer por meio de vários mecanismos, tais como a libertação e detecção de moléculas mensageiras (como hormonas, neurotransmissores e citocinas), contato direto entre células (através de juncções comunicantes ou receptores de superfície celular) e interações mediadas por campo elétrico ou mecânicas. A compreensão da comunicação celular é crucial para a nossa compreensão do funcionamento normal dos organismos, assim como para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para uma variedade de condições médicas.

De acordo com a literatura médica, o Tripterygium é um gênero de plantas pertencente à família Celastraceae, que inclui espécies como o Tripterygium wilfordii e o Tripterygium hypoglaucum. Essas plantas, nativas da Ásia, têm sido tradicionalmente usadas em medicina tradicional chinesa para tratar diversas condições, incluindo inflamação e doenças autoimunes.

Alguns estudos sugerem que os extractos de Tripterygium podem ter propriedades imunossupressoras, anti-inflamatórias e antifibróticas, o que pode ser benéfico no tratamento de doenças como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e esclerose sistêmica. No entanto, os extractos de Tripterygium também podem causar efeitos adversos graves, incluindo danos hepáticos e renais, alterações menstruais e problemas gastrointestinais.

Por isso, o uso de Tripterygium em medicina deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional de saúde qualificado, que avalie os benefícios potenciais e os riscos associados ao seu uso.

Subpopulações de linfócitos B referem-se a diferentes tipos e estágios funcionais de células B que desempenham papéis específicos no sistema imunológico. Essas subpopulações incluem:

1. Células B virgens ou inexperientes (B naive): São células B imaturas recém-saídas do medulholho ósseo, que ainda não entraram em contato com um antígeno específico. Elas expressam receptores de superfície de membrana (BCRs) altamente diversos e são responsáveis pela resposta primária à imunização.

2. Células B de memória: São células B que sobreviveram a uma resposta imune anterior a um antígeno específico e agora estão prontas para responder rapidamente se o mesmo antígeno for encontrado novamente. Elas têm uma maior capacidade de diferenciação e secreção de anticorpos do que as células B virgens.

3. Plasmablastos: São células B em um estágio tardio de diferenciação que secretam grandes quantidades de anticorpos específicos para um antígeno particular. Eles têm uma vida útil curta e podem ser encontrados em tecidos periféricos, como nos nódulos linfáticos e baço, durante uma resposta imune adaptativa.

4. Plasmócitos: São células B totalmente diferenciadas que secretam anticorpos constantemente. Eles têm uma longa vida útil e podem ser encontrados em tecidos periféricos ou no osso, especialmente na medula óssea.

5. Células B reguladoras (Bregs): São células B que desempenham um papel importante na modulação da resposta imune, suprimindo a ativação excessiva de células T e mantendo o equilíbrio do sistema imunológico.

As células B desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo, auxiliando na defesa contra patógenos invasores e na manutenção da homeostase imune. A compreensão das diferentes subpopulações de células B e suas funções é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para doenças associadas a disfunções no sistema imunológico adaptativo.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Neoplasia residual é um termo usado em patologia e medicina para se referir à presença de células tumorais malignas restantes após o tratamento oncológico, como cirurgia ou radioterapia. Refere-se ao tecido neoplásico que permanece após o procedimento ter sido realizado, e não foi completamente removido ou destruído. A presença de neoplasia residual pode indicar um risco maior de recidiva do câncer ou metástase, dependendo do tipo de câncer e da extensão da doença. É importante monitorar a evolução clínica do paciente para detectar possíveis recidivas ou progressões da doença.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

As células produtoras de anticorpos, também conhecidas como células plasmáticas, são um tipo especializado de célula branca do sangue, ou leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Elas são derivadas dos linfócitos B e são responsáveis por produzir e secretar grandes quantidades de anticorpos, também chamados de imunoglobulinas, em resposta a um antígeno específico.

Os anticorpos são proteínas complexas que se ligam a antígenos estranhos, tais como vírus, bactérias e toxinas, marcando-os para destruição pelas outras células do sistema imunológico. As células produtoras de anticorpos desempenham um papel fundamental na proteção do corpo contra infecções e doenças, auxiliando a neutralizar ou eliminar os agentes patogênicos que invadem o organismo.

A anemia refratária com excesso de blástos é um tipo raro e agressivo de leucemia, uma doença cancerosa do sangue e da medula óssea. Nesta condição, a medula óssea produz grandes quantidades de células imaturas (blastos) que normalmente se desenvolveriam em glóbulos vermelhos saudáveis, mas em vez disso, acabam por interromper a produção normal dessas células.

A anemia refratária com excesso de blástos é caracterizada por:

1. Anemia: Pacientes apresentam níveis baixos de glóbulos vermelhos, o que pode causar fadiga, falta de ar e coração acelerado.
2. Excesso de blastos: A medula óssea contém mais de 20% de blastos imaturos, o que indica leucemia.
3. Resistência a tratamentos: Pacientes com anemia refratária com excesso de blástos apresentam resistência a vários tipos de tratamento, como quimioterapia e transplante de medula óssea, o que dificulta o controle da doença.
4. Progressão rápida: A condição geralmente evolui rapidamente, com sintomas graves que pioram em poucas semanas ou meses.

Tratamento para a anemia refratária com excesso de blástos é geralmente paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Novas terapias estão em desenvolvimento, incluindo terapias dirigidas e imunoterapia, que podem eventualmente oferecer opções de tratamento mais eficazes para esses pacientes.

Os antígenos H-2 são um tipo de complexo principal de histocompatibilidade (MHC) encontrados em ratos. Eles estão localizados nos chromossomos 17 e são divididos em duas classes: H-2K, H-2D e H-2L pertencem à classe I, enquanto H-2A, H-2C, H-2E e H-2J pertencem à classe II.

Os antígenos MHC desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, apresentando peptídeos derivados de proteínas endógenas (classe I) ou exógenas (classe II) aos linfócitos T CD8+ e CD4+, respectivamente. Essa interação é necessária para que os linfócitos T reconheçam e respondam a células infectadas por patógenos.

A variação genética nos antígenos H-2 pode resultar em diferenças na susceptibilidade a doenças, especialmente aquelas de natureza infecciosa. Além disso, os antígenos H-2 são frequentemente usados como marcadores genéticos em estudos de genética e imunologia em ratos.

A "transformação celular neoplásica" é um processo biológico em que células normais sofrem alterações genéticas e fenotípicas, levando ao desenvolvimento de um crescimento celular desregulado e incontrolável, característico de um neoplasma (tumor). Essas transformações incluem a capacidade das células de evitar a apoptose (morte celular programada), a proliferação aumentada, a capacidade de invasão e metástase, e a resistência à terapêutica. A transformação celular neoplásica pode ser resultado de mutações genéticas adquiridas ou alterações epigenéticas que ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes. Essas alterações podem ser causadas por fatores ambientais, como radiação, tabagismo, exposição a produtos químicos cancerígenos, vírus oncogênicos, ou podem ser o resultado de processos naturais do envelhecimento. A transformação celular neoplásica é um evento fundamental no desenvolvimento e progressão dos cânceres.

O osso parietal é um dos ossos que formam a calota craniana, localizando-se acima das orbitas e lateralmente à frente e atrás delas. Existem dois ossos parietais, um em cada lado da cabeça, separados no meio pelo feixe sagital do tecido conjuntivo. Cada osso parietal tem forma quadrilátera com quatro bordas e quatro ângulos. As bordas são chamadas de superior, inferior, anterior (frontal) e posterior (occipital). Os ângulos são o occipital, o temporal, o frontal e o esfenóide.

O osso parietal é um dos ossos do crânio que fornece proteção ao cérebro. Além disso, também participa na formação da fossa temporal, uma depressão na lateral do crânio onde se encontra a artéria temporal media.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

Os receptores CXCR4 (do inglês, Chemokine Receptor type 4) pertencem à classe dos receptores acoplados à proteína G e são ativados principalmente pela quimiocina CXCL12 (também conhecida como stromal cell-derived factor 1, ou SDF-1). Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos, incluindo a hematopoese, mobilização de células progenitoras hematopoéticas, homeostase do sistema imune e neurogênese. Além disso, os receptores CXCR4 desempenham um papel crucial na patogênese de várias doenças, como o HIV (virus da imunodeficiência humana), câncer e doenças inflamatórias.

Na interação com o HIV, os receptores CXCR4 atuam como co-receptores para a entrada do vírus nas células CD4+, facilitando assim a infecção por essa importante via de transmissão do vírus. Em câncer, as células tumorais frequentemente expressam altos níveis de receptores CXCR4, o que pode contribuir para a disseminação metastática das células cancerosas, uma vez que a quimiocina CXCL12 está presente em tecidos alvo preferenciais, como os órgãos hematopoéticos e pulmão.

Em resumo, os receptores CXCR4 são proteínas de membrana expressas principalmente em células do sistema imune e outros tecidos, que desempenham um papel fundamental na regulação da migração celular, homeostase imune e patogênese de várias doenças.

Parabiose é um termo usado em biologia e medicina para descrever um relacionamento entre dois indivíduos, geralmente animais, em que os sistemas circulatórios de ambos são conectados artificialmente. Isso permite que os fluidos corporais, como sangue e linfa, sejam compartilhados entre eles.

A parabiose tem sido utilizada em pesquisas científicas para estudar vários aspectos da fisiologia e patologia, incluindo o envelhecimento, regeneração tecidual, metabolismo e doenças como diabetes e câncer. Por exemplo, a conexão dos sistemas circulatórios de um animal jovem com um animal idoso pode resultar em benefícios regenerativos para o animal mais velho.

No entanto, é importante notar que a parabiose também apresenta riscos significativos, como a transmissão de doenças e reações imunológicas adversas entre os indivíduos conectados. Portanto, seu uso em pesquisas é altamente controlado e monitorado para minimizar esses riscos.

Los protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica se refieren a los regímenes de tratamiento específicos que involucran la administración de dos o más fármacos citotóxicos (quimioterapéuticos) para el tratamiento del cáncer. La combinación de diferentes agentes quimioterapéuticos se utiliza con el fin de aumentar la eficacia terapéutica, aprovechando los mecanismos de acción únicos y complementarios de cada fármaco, lo que puede conducir a una mayor tasa de respuesta tumoral, un control del crecimiento tumoral más prolongado y, en última instancia, una mejoría en los resultados clínicos.

La quimioterapia combinada se basa en la teoría de que diferentes fármacos atacarán al tumor en diferentes puntos débiles, aumentando así las posibilidades de éxito del tratamiento. Además, la administración conjunta de dos o más drogas puede ayudar a reducir la probabilidad de que el cáncer desarrolle resistencia a los medicamentos, un fenómeno común en el tratamiento con quimioterapia única.

Existen diversos protocolos de quimioterapia combinada antineoplásica aprobados por la FDA y ampliamente utilizados en la práctica clínica, dependiendo del tipo de cáncer, el estadio de la enfermedad y las características individuales del paciente. Algunos ejemplos de fármacos quimioterapéuticos comúnmente utilizados en combinaciones incluyen:

1. Doxorrubicina (Adriamicina)
2. Cisplatino
3. Carboplatino
4. Paclitaxel (Taxol)
5. Docetaxel (Taxotere)
6. Fluorouracilo (5-FU)
7. Metotrexato
8. Vincristina
9. Etoposido
10. Ifosfamida

Es importante tener en cuenta que la quimioterapia combinada conlleva un mayor riesgo de efectos secundarios en comparación con la quimioterapia única, ya que los medicamentos interactúan entre sí y pueden aumentar la toxicidad general. Los efectos secundarios comunes incluyen náuseas, vómitos, diarrea, pérdida del cabello, fatiga, infecciones y daño a los tejidos sanos, como la médula ósea y las células del sistema nervioso periférico. Los profesionales de la salud deben monitorizar de cerca a los pacientes que reciben quimioterapia combinada para minimizar los riesgos y garantizar una atención adecuada durante el tratamiento.

CD11b, também conhecido como integrina αM ou integrina Mac-1, é um antígeno de superfície celular encontrado principalmente em células do sistema imune inato, incluindo neutrófilos, monócitos e macrófagos.

Ele se liga a uma variedade de ligandos, incluindo fibrinogênio, factor X, ICAM-1 (intercellular adhesion molecule 1) e C3bi, o fragmento do componente terminal do complemento. A interação desses antígenos com seus respectivos ligandos desempenha um papel importante em processos imunológicos como a adesão celular, fagocitose, inflamação e ativação do complemento.

CD11b é codificado pelo gene ITGAM e pertence à família das integrinas, que são proteínas de membrana transmembranares que desempenham um papel crucial na adesão celular e sinalização. A expressão desses antígenos em células do sistema imune pode ser modulada em resposta a estímulos inflamatórios ou patogênicos, o que pode influenciar a capacidade das células de realizar suas funções imunológicas.

Em resumo, CD11b é um antígeno importante encontrado em células do sistema imune inato que desempenha um papel crucial em vários processos imunológicos, incluindo adesão celular, fagocitose e inflamação.

Anemia é uma condição médica em que o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina neles é reduzido. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para as células do corpo, enquanto a hemoglobina é a proteína que permite que os glóbulos vermelhos realmente se ligem e transportem o oxigênio. Portanto, quando o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina está reduzido, as células do corpo recebem menos oxigênio do que precisam, o que pode causar sintomas como fadiga, falta de ar, batimentos cardíacos rápidos e irregulares, palidez e dificuldade de concentração.

Há muitas possíveis causas de anemia, incluindo deficiências nutricionais (como falta de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico), doenças crônicas (como câncer, HIV/AIDS, doença renal em estágio terminal), hemorragias agudas ou crônicas, e transtornos da medula óssea que afetam a produção de glóbulos vermelhos. O tratamento para a anemia depende da causa subjacente, mas pode incluir suplementos nutricionais, medicamentos para estimular a produção de glóbulos vermelhos, transfusões de sangue ou tratamento da doença subjacente.

Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.

A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.

A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

Ílio é um termo usado em anatomia e refere-se a uma das principais ossos do quadril humano. O ílio é parte da cintura pélvica e está localizado na região inferior e lateral do tronco. Ele se articula com o sacro e o cóccix no fundo, formando a articulação sacroilíaca, e com o fêmur na frente, formando a articulação coxofemoral.

O ílio é um osso curvo, alongado e achatado anteriormente e posteriormente, com uma forma semelhante a uma asa. Possui três bordas (crista ilíaca, espinha ilíaca e margem inferior) e três superfícies (anterior, póstero-superior e póstero-inferior). A crista ilíaca é uma proeminência óssea que pode ser facilmente palpada na região lateral do abdômen e serve como um ponto de inserção para vários músculos e ligamentos.

Além disso, o ísquio e o pubis são outras partes do osso ilíaco que se unem ao sacro e às respectivas metades dos ossos púbicos para formar a pelve. A articulação entre as duas metades do osso ilíaco é chamada de sínfise púbica.

Lesões ou doenças no ísquio podem causar dor e limitações funcionais, especialmente em atividades que exigem rotação ou flexão da articulação coxofemoral. Algumas condições comuns que afetam o ísquio incluem fraturas, bursite, tendinite e osteoartrite.

Os Receptores de Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos (G-CSF, do inglês: Granulocyte Colony-Stimulating Factor receptors) são proteínas transmembranares que se encontram na superfície das células hematopoéticas, principalmente dos neutrófilos e suas precursoras. Eles desempenham um papel crucial no processo de hematopoese, mais especificamente na maturação e diferenciação dos granulócitos, especialmente dos neutrófilos.

Os G-CSF receptors são ativados por seu ligante correspondente, o fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), uma citocina que é produzida em resposta a infecções e outros estressores. A ligação do G-CSF ao seu receptor resulta na ativação de diversas vias de sinalização intracelular, incluindo as vias JAK/STAT e MAPK, que promovem a proliferação, sobrevivência e diferenciação das células hematopoéticas.

A terapia com fator estimulador de colônias de granulócitos é frequentemente utilizada em pacientes com neutropenia induzida por quimioterapia ou radioterapia, uma vez que ajuda a restaurar os níveis de neutrófilos no sangue e reduz o risco de infecções graves.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Staining and Labeling em termos de patologia e bioquímica refere-se a técnicas utilizadas para identificar e diferenciar entre diferentes células, tecidos ou estruturas moleculares. Essas técnicas envolvem o uso de colorações (tinturas) ou marcadores fluorescentes que se ligam especificamente a determinados componentes celulares ou moleculares, permitindo assim sua visualização e análise microscópica.

A coloração pode ser usada para diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, bem como para identificar diferentes tipos de células ou estruturas dentro de um tecido. Existem vários métodos de coloração, cada um com sua própria aplicação específica. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) é uma técnica amplamente utilizada para examinar a estrutura geral dos tecidos, enquanto a coloração de Gram é usada para classificar bactérias em diferentes grupos com base na sua parede celular.

Já o rótulo (labeling) refere-se ao uso de marcadores fluorescentes ou outras etiquetas que permitem a detecção e quantificação de moléculas específicas dentro de uma célula ou tecido. Isso pode ser feito através da ligação direta do marcador à molécula alvo ou através da utilização de anticorpos que se ligam a moléculas específicas e, em seguida, são detectados por um marcador fluorescente. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a expressão gênica, a localização de proteínas e outros processos celulares e moleculares.

Em resumo, a coloração e o rótulo são técnicas importantes na patologia e bioquímica que permitem a visualização e análise de estruturas e moléculas específicas em células e tecidos.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Em genética, uma translocação ocorre quando há um intercâmbio de fragmentos entre diferentes cromossomos, geralmente resultando em alterações na estrutura e no número total de cromossomos. Existem dois tipos principais de translocações: recíproca e Robertsoniana.

1. Translocação Recíproca: Neste caso, segmentos de dois cromossomos diferentes são trocados entre si. Isso geralmente não altera o número total de cromossomos, mas pode levar a problemas genéticos se os genes afetados tiverem funções importantes. Algumas pessoas com translocações recíprocas podem não apresentar sintomas, enquanto outras podem ter problemas de desenvolvimento, anomalias congênitas ou predisposição a certos tipos de câncer.

2. Translocação Robertsoniana: Este tipo de translocação é caracterizado pela fusão de dois cromossomos acrocêntricos (que possuem os centrômeros localizados perto de um dos extremos) em seu ponto mais próximo, resultando na formação de um único cromossomo metacêntrico (com o centrômero localizado aproximadamente no meio). A maioria das translocações Robertsonianas envolve os cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22. Embora as pessoas com essa alteração geralmente tenham um número normal de cromossomos (46), elas possuem três cópias de um ou dois dos cromossomos envolvidos na translocação, em vez das duas cópias normais. Translocações Robertsonianas frequentemente não causam problemas genéticos, exceto quando ocorrem entre os cromossomos 21 e um outro acrocêntrico, o que pode resultar no síndrome de Down.

As translocações recíprocas são aquelas em que duas regiões de dois cromossomos diferentes são trocadas entre si. Essas translocações geralmente não causam problemas genéticos, a menos que uma das regiões trocadas contenha genes importantes para o desenvolvimento ou seja localizada próxima ao centrômero do cromossomo. Nesse caso, pode haver um risco aumentado de aborto espontâneo ou de nascimento de um filho com defeitos congênitos.

As translocações Robertsonianas e recíprocas podem ser detectadas por meio do cariótipo, que é o exame dos cromossomos de uma célula humana. O cariótipo pode ser solicitado em casais com histórico de abortos espontâneos ou quando há suspeita de anormalidades genéticas em um filho.

Radioisótopos de Estrôncio referem-se a variações isotópicas do elemento químico Estrôncio que emitem radiação. O isótopo mais comumente encontrado no meio ambiente é o estrôncio-90 (^90Sr), um subproduto da fissão nuclear que tem uma meia-vida de 28,7 anos. Devido à sua similaridade química com o cálcio, o estrôncio-90 pode ser absorvido pelos ossos e causar danos à medula óssea e tecidos circundantes quando ingerido ou inalado em quantidades significativas. Essa propriedade torna o estrôncio-90 um risco para a saúde humana em situações de contaminação nuclear, como acidentes em usinas nucleares ou testes de armas nucleares.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

Em medicina, o termo "sinergismo farmacológico" refere-se à interação entre duas ou mais drogas quando a resposta total é maior do que a soma das respostas individuais de cada droga administrada separadamente. Isto significa que as drogas trabalham juntas para produzir um efeito combinado maior do que o esperado se as drogas fossem usadas sozinhas.

Este fenômeno pode ser benéfico em alguns casos, como quando a dose eficaz de cada medicamento individual é reduzida, diminuindo assim os efeitos adversos totais. No entanto, o sinergismo farmacológico também pode levar a efeitos adversos graves ou até mesmo resultar em overdose se não for cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Em geral, o sinergismo farmacológico é resultado de mecanismos complexos que envolvem a interação entre as drogas no local de ação ou no sistema corporal como um todo. Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno e o considerem ao prescribir e administrar medicamentos aos seus pacientes.

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Leucocitose é um termo usado em medicina para descrever um nível elevado de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue. Normalmente, um adulto saudável tem entre 4.500 e 11.000 leucócitos por microlitro de sangue. No entanto, quando o número excede este intervalo, podemos dizer que há leucocitose.

Esta condição pode ser indicativa de várias condições clínicas, desde reações inflamatórias infecciosas ou não infecciosas, doenças malignas como leucemia, estresses físicos intensos, entre outros. Contudo, é importante notar que um único exame de contagem de leucócitos com resultado elevado não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros fatores clínicos e laboratoriais.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Anemia megaloblástica é um tipo de anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos saudáveis no sangue) que ocorre quando a produção de glóbulos vermelhos é afetada devido à deficiência de ácido fólico ou vitamina B12, ou à interferência na sua absorção. Essas deficiências podem ser causadas por diversos fatores, como má nutrição, doenças intestinais, uso de medicamentos ou problemas genéticos.

A palavra "megaloblástica" refere-se ao aspecto anormal dos glóbulos vermelhos inmaduros (glóbulos megáloblastos) que são produzidos na medula óssea. Normalmente, os glóblulos vermelhos imaturos são pequenos e uniformes, mas em anemia megaloblástica, eles se tornam grandes, alongados e com núcleos irregulares. Isso acontece porque a falta de ácido fólico ou vitamina B12 interfere no processo normal de divisão celular e maturação dos glóbulos vermelhos.

Além disso, anemia megaloblástica pode estar associada a sintomas como cansaço, falta de ar, palidez, perda de apetite, constipação, diarreia e neurossintomatologia (como confusão mental, alterações na coordenação motora e neuropatias periféricas). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos e biópsia da medula óssea. O tratamento consiste em fornecer suplementação adequada de ácido fólico ou vitamina B12, dependendo da causa subjacente da deficiência.

Metotrexato é um fármaco que pertence a uma classe de medicamentos chamados antimetabólitos. Ele funciona inibindo a ação de uma determinada enzima necessária para a divisão celular e o crescimento das células.

Em termos médicos, o metotrexato é um agente antagonista do ácido fólico que compete com a folatidrazina (forma reduzida da vitamina B9) pelo sítio de ligação à dihidrofolato redutase, impedindo assim a formação de tetraidrofolatos e, consequentemente, a síntese de timidilato e purinas. Isso resulta em inibição da replicação do DNA e da mitose celular, o que leva ao acúmulo de metabolitos citotóxicos intracelulares e à morte das células.

O metotrexato é usado no tratamento de diversas condições clínicas, como:

* Doenças reumáticas inflamatórias, como artrite reumatoide, artrite psoriática e espondilite anquilosante;
* Câncer, especialmente leucemia, linfoma e certos tipos de cânceres sólidos (como o carcinoma metastático da mama);
* Psoríase moderada a grave;
* Transplantes de órgãos, para prevenir o rejeição do transplante.

Como qualquer medicamento, o metotrexato pode ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que seja utilizado sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

As células progenitoras de granulócitos e macrófagos (CPGM) são células tronco hematopoéticas encontradas no sistema mielóide, que é um componente do sistema sanguíneo. Elas possuem o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, incluindo granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e macrófagos, que são componentes importantes do sistema imunológico inato.

As CPGM desempenham um papel crucial no processo de hematopoiese, que é a formação de diferentes tipos de células sanguíneas a partir de células tronco hematopoéticas imaturas. As CPGM são responsáveis pela produção de granulócitos e macrófagos, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e no processo de reparação tecidual.

As CPGM podem ser encontradas no médula óssea, onde se diferenciam em células imaturas chamadas promielócitos, que então se diferenciam em mieloblastos e, finalmente, em granulócitos ou macrófagos maduros. A produção de granulócitos e macrófagos é regulada por uma variedade de fatores de crescimento e citocinas, que desempenham um papel importante na diferenciação e maturação das CPGM.

Em resumo, as células progenitoras de granulócitos e macrófagos são células tronco hematopoéticas que desempenham um papel crucial no processo de formação de diferentes tipos de células sanguíneas, especialmente granulócitos e macrófagos, que são componentes importantes do sistema imunológico inato.

Na medicina, "neoplasias hematológicas" se referem a um grupo de condições em que ocorre um crescimento anormal e desregulado de células sanguíneas ou do sistema imunológico. Esses tumores podem ser benignos ou malignos, mas geralmente se referem a formas cancerosas.

Existem três principais tipos de neoplasias hematológicas: leucemias, linfomas e mielomas.

1. Leucemias: São cancros dos glóbulos brancos (leucócitos) que se desenvolvem no sangue ou no sistema linfático. Podem ser agudas ou crônicas, dependendo da velocidade de progressão e do tipo de célula afetada.
2. Linfomas: São cancros dos linfócitos, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico. Podem ser classificados em Hodgkin e não-Hodgkin, dependendo da presença ou ausência de células de Reed-Sternberg.
3. Mielomas: São cancros das células plasmáticas, um tipo de glóbulo branco que produz anticorpos. O crescimento descontrolado dessas células leva à produção excessiva de uma proteína anormal, chamada paraproteína ou mieloma, o que pode causar diversos sintomas e complicações.

O tratamento para neoplasias hematológicas depende do tipo específico, da extensão da doença e da saúde geral do paciente. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, transplante de células-tronco ou combinações desses tratamentos.

Paraproteinemias é um termo usado em medicina e bioquímica clínicas para descrever a presença anormalmente elevada de paraproteínas no sangue. As paraproteínas são proteínas anormais produzidas por células plasmáticas malignas ou benignas, geralmente em resposta a estímulos antigénicos anormais ou ausentes. Em condições normais, as células plasmáticas produzem imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) que desempenham um papel crucial no sistema imunitário, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e outras formas de danos teciduais.

No entanto, em indivíduos com paraproteinemias, as células plasmáticas podem multiplicar-se e produzir níveis excessivos de determinadas imunoglobulinas monoclonais, chamadas paraproteínas ou M-proteínas. Estas proteínas podem acumular-se no sangue, urina e outros tecidos, levando a uma variedade de sintomas e complicações clínicas, dependendo do tipo e grau de produção de paraproteínas.

As paraproteinemias são frequentemente associadas a condições hematológicas malignas, como o mieloma múltiplo, macroglobulinémia de Waldenström e gamopatias monoclonais de células B, mas também podem ser observadas em doenças benignas, como a gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS). O diagnóstico e o tratamento das paraproteinemias geralmente dependem da identificação e do manejo adequados da condição subjacente.

A anemia sideroblástica é um tipo de anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos ou hemoglobina no sangue) caracterizada pela presença de anormalidades na formação dos glóbulos vermelhos no midollo ósseo. Nesta condição, os glóbulos vermelhos immatures, chamados de eritroblastos, apresentam um depósito excessivo de ferro em forma de grânulos na sua membrana mitocondrial interna, o que dá à essas células uma aparência azulada ao microscópio (daí o termo "sideroblástica", derivado do grego "sideros" que significa ferro).

Existem duas formas principais de anemia sideroblástica: a hereditária e a adquirida. A forma hereditária é causada por mutações em genes específicos que estão envolvidos no metabolismo do ferro ou na síntese da hemoglobina, e geralmente se manifesta na infância ou adolescência. Já a forma adquirida pode ser resultado de diversas condições, como deficiência de vitaminas (especialmente a B12 e ácido fólico), exposição a certos medicamentos ou toxinas, doenças hematológicas (como a leucemia mieloide aguda) ou doenças crônicas do fígado ou rim.

Os sintomas da anemia sideroblástica podem incluir fadiga, falta de ar, palpitações cardíacas, dificuldade de concentração e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos e biópsia do midollo ósseo. O tratamento depende da causa subjacente da anemia sideroblástica e pode incluir suplementação de vitaminas, transfusões de sangue ou quimioterapia.

Carmustine é um agente alquilante antineoplásico utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo tumores cerebrais malignos, linfomas e mieloma múltiplo. Possui atividade citotóxica, ou seja, é capaz de interferir no processo de replicação celular, destruindo as células cancerígenas.

A carmustina é um fármaco que pertence à classe dos nitrossoureias e atua por meio da alquilação de grupos funcionais presentes no DNA, levando à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de DNA e RNA, o que resulta em danos ao material genético das células tumorais. Esses danos podem levar à morte celular ou à interrupção do ciclo celular, impedindo a proliferação dos tumores.

No entanto, é importante ressaltar que a carmustina também pode causar efeitos colaterais graves, como náuseas, vômitos, diarréia, perda de apetite, calafrios, febre, erupções cutâneas, alterações na medula óssea e danos a outros tecidos saudáveis do corpo. Por isso, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por profissionais de saúde qualificados.

Timidina é um nucleosídeo natural que se forma pela união da base nitrogenada timina com a desoxirribose, um monossacarídeo de cinco carbonos. É encontrado em células vivas, especialmente no DNA, onde desempenha um papel importante na codificação e transmissão de informações genéticas.

Timidina é um componente fundamental da estrutura do DNA, sendo responsável por formar pares de bases específicos com a adenina, através de ligações de hidrogênio. Esses pares de bases são cruciais para a estabilidade e integridade da estrutura do DNA, bem como para a replicação e transcrição genética.

Em resumo, timidina é uma importante molécula biológica que desempenha um papel fundamental na codificação e expressão dos genes, sendo essencial para a vida e sobrevivência das células vivas.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

Em genética, o cromossomo Y é um dos dois cromossomos sexuais que os humanos e outros mamíferos herdam (o outro sendo o cromossomo X). A presença de um cromossomo Y no conjunto diplóide de 46 cromossomos totais é geralmente o que determina a designação biológica masculina de um indivíduo.

O cromossomo Y é significativamente menor do que o cromossomo X e contém relativamente poucos genes, muitos dos quais estão relacionados ao desenvolvimento e função dos órgãos reprodutivos masculinos. Algumas partes do cromossomo Y não codificam proteínas e consistem em sequências de DNA repetitivas, cuja função ainda não é completamente compreendida.

Devido à sua menor taxa de recombinação genética durante a meiose, o cromossomo Y é geralmente considerado um dos mais conservados e menos variáveis entre os cromossomos humanos. No entanto, pesquisas recentes sugerem que ele pode estar envolvido em processos genéticos mais complexos do que se acreditava anteriormente.

A expressão "Ratos Endogâmicos F344" refere-se a uma linhagem específica de ratos usados frequentemente em pesquisas biomédicas. A letra "F" no nome indica que esta é uma linhagem feminina, enquanto o número "344" identifica a origem da cepa, que foi desenvolvida no National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Ratos endogâmicos são animais geneticamente uniformes, pois resultam de um processo de reprodução controlada entre parentes próximos ao longo de várias gerações. Isso leva a uma redução da diversidade genética e aumenta a probabilidade de que os indivíduos desta linhagem compartilhem os mesmos alelos (variantes genéticas) em seus cromossomos.

Os Ratos Endogâmicos F344 são conhecidos por sua longa expectativa de vida, baixa incidência de tumores espontâneos e estabilidade genética, o que os torna uma escolha popular para estudos biomédicos. Além disso, a uniformidade genética desta linhagem facilita a interpretação dos resultados experimentais, reduzindo a variabilidade entre indivíduos e permitindo assim um melhor entendimento dos efeitos de fatores ambientais ou tratamentos em estudo.

No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo de linhagens endogâmicas pode limitar a generalização dos resultados para populações mais diversificadas geneticamente. Portanto, é recomendável que os estudos também considerem outras linhagens ou espécies animais para validar e expandir os achados obtidos com Ratos Endogâmicos F344.

Erythrocytes, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas especializadas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em organismos vivos. Eles são produzidos no sistema reticuloendotelial, principalmente na medula óssea vermelha.

As células eritroides têm uma forma biconcava distinta, o que lhes dá uma aparência de disco alongado com entalhes em ambos os lados. Esta forma facilita a passagem deles através dos capilares sanguíneos e aumenta a superfície disponível para a difusão de gases.

O componente principal das células eritroides é a hemoglobina, uma proteína complexa que contém ferro. A hemoglobina se liga reversivelmente ao oxigênio e o transporta dos pulmões para os tecidos periféricos. No processo inverso, os glóbulos vermelhos também removem o dióxido de carbono dos tecidos e o transportam de volta aos pulmões para ser exalado.

As células eritroides são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano, constituindo cerca de 40% do volume total de sangue. Eles têm uma vida útil relativamente curta de aproximadamente 120 dias, após os quais são removidos da circulação sanguínea pelos macrófagos no fígado e baço. A produção de novas células eritroides é controlada por vários fatores hormonais e citocínicos, incluindo a eritropoietina, uma hormona produzida principalmente pelos rins em resposta à hipoxia (baixos níveis de oxigênio).

CD19 é uma proteína que se encontra na superfície de células B maduras, um tipo de glóbulo branco importante para o sistema imune adaptativo. Os antígenos são substâncias estranhas ao corpo que desencadeiam uma resposta do sistema imune quando introduzidas no organismo. No entanto, CD19 em si não é um antígeno estrangeiro, mas sim uma molécula identificada e utilizada como alvo em terapias imunológicas, especialmente no tratamento de doenças hematológicas malignas, como leucemia linfocítica crônica e linfoma não Hodgkin.

Portanto, a definição médica de "antígenos CD19" pode ser um pouco enganosa, uma vez que CD19 não é propriamente um antígeno estrangeiro. Em vez disso, refere-se a um marcador de superfície celular que pode ser usado como alvo para a terapia imunológica, particularmente para encapsulação e entrega de drogas ou para o desenvolvimento de terapias CAR-T ( células T com receptor de antígeno quimérico ).

Os "Cimentos ósseos" são materiais utilizados na cirurgia ortopédica e traumatologia para preencher o espaço entre um implante (como próteses artificiais de joelho ou quadril) e o osso hospedeiro, com o objetivo de promover a fixação mecânica e biológica do implante ao osso. Existem diferentes tipos de cimentos ósseos, mas o mais comum é o cimento à base de polimetilmetacrilato (PMMA), que é uma resina acrílica termoplástica.

Quando o PMMA é misturado com monômero líquido e exposo ao ar, ele endurece rapidamente formando um material cementoso que pode ser modelado e inserido no espaço entre o osso e o implante. O cimento ósseo então se polimeriza e forma uma liga rígida com o osso hospedeiro, proporcionando estabilidade mecânica imediata ao implante. Além disso, a superfície do cimento pode promover a formação de tecido ósseo, o que ajuda na fixação biológica a longo prazo do implante.

Outros tipos de cimentos ósseos incluem cimentos à base de hidroxiapatita, cimentos resorbáveis e cimentos híbridos que combinam as propriedades dos diferentes materiais. Cada tipo de cimento tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do tipo adequado depende da situação clínica específica do paciente.

Proteínas de fusão oncogénicas resultam da fusão anormal de dois ou mais genes, geralmente ocorrendo entre um gene normal e um gene oncogene. Essa fusão gera uma proteína híbrida com funções alteradas, que desregulam processos celulares normais e contribuem para a transformação maligna das células, levando ao desenvolvimento de câncer. A formação dessas proteínas de fusão pode ser resultado de translocações cromossômicas recíprocas, inversões, deleções ou outros eventos genéticos anormais. Um exemplo clássico é a proteína de fusão BCR-ABL, encontrada em leucemias mieloides crônicas.

Melfalan é um agente alquilante, um tipo de quimioterápico, utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o mieloma múltiplo e alguns tipos de cânceres ginecológicos. Ele funciona interrompendo a replicação do DNA das células cancerosas, levando à sua morte. Melfalan está disponível em forma de comprimidos para administração oral ou pode ser administrado por via intravenosa em ambiente hospitalar.

Como qualquer outro medicamento quimioterápico, melfalan também pode causar efeitos colaterais significativos, como náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo, aumento do risco de infecções e hemorragias, entre outros. A dose e a frequência da administração são geralmente personalizadas de acordo com as condições clínicas do paciente, seu tipo e estágio do câncer, e outros fatores relevantes. É importante que o medicamento seja administrado sob a supervisão cuidadosa de um especialista em oncologia.

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Inibidores de crescimento são um tipo de medicamento usado no tratamento de certos tipos de câncer. Eles funcionam impedindo que as células cancerosas se dividam e cresçam. Existem diferentes classes de inibidores de crescimento, incluindo inibidores da tirosina quinase, inibidores da via de sinalização mTOR e anticorpos monoclonais, cada um deles atuando em diferentes pontos do processo de sinalização que controla o crescimento e a divisão celular. Esses medicamentos podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia. Alguns exemplos de inibidores de crescimento são: imatinibe (Gleevec), erlotinibe (Tarceva), trastuzumab (Herceptin) e everolimus (Afinitor). Eles podem causar efeitos colaterais, como diarréia, erupções cutâneas, fadiga e danos nos tecidos saudáveis.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

A separação imunomagnética é um método de isolamento e purificação de células ou partículas biológicas que utiliza a ligação específica entre anticorpos e seus antígenos, combinada com a força magnética para capturar e separar esses elementos. Neste processo, as células ou partículas de interesse são marcadas com um anticorpo conjugado a micropartículas magnéticas. Em seguida, essa mistura é colocada em contato com um campo magnético forte, o que permite a separação das células ou partículas marcadas do restante da amostra. Após a remoção do campo magnético, as células ou partículas isoladas podem ser recuperadas para análises adicionais ou outros propósitos laboratoriais. Esse método é amplamente utilizado em diversas áreas da biologia e medicina, como no diagnóstico de doenças, pesquisa em imunologia, genética e citometria de fluxo.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Cloreto de Etil, também conhecido como cloridrato de etila, é um composto químico com a fórmula CH3CH2Cl. É o sal de etilamina e ácido clorídrico. Cloreto de Etil é um líquido incolor com um odor semelhante ao álcool, mas mais irritante. Ele é classificado como uma substância volátil e reage violentamente com agentes oxidantes.

Cloreto de Etil é frequentemente usado em síntese orgânica como um agente alquilante. É também usado como um solvente e como um intermediário na produção de outros compostos químicos. No entanto, seu uso está diminuindo devido a preocupações com sua toxicidade e impacto ambiental.

A exposição ao cloreto de etil pode causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório. Inalação prolongada ou ingestão pode resultar em danos ao fígado e rins, além de possíveis efeitos neurológicos. É importante manusear esta substância com cuidado, usando equipamentos de proteção adequados, e armazená-la em local seguro e bem ventilado.

Os isótopos de ferro (Fe) são variedades do elemento químico ferro que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons, o que significa que eles têm propriedades químicas idênticas. O ferro tem três isótopos estáveis naturalmente occurringues: Fe-54 (com uma abundância de aproximadamente 5,8%), Fe-56 (91,7%) e Fe-57 (2,1%). Todos os outros isótopos de ferro são radioativos, com meias-vidas que variam de menos de um segundo a milhões de anos.

É importante notar que, apesar do fato de que o ferro desempenha um papel crucial no metabolismo humano e é essencial para a vida, a exposição excessiva a alguns isótopos radioativos de ferro pode ser perigosa para a saúde devido à sua capacidade de emitir radiação ionizante. No entanto, em condições normais, a exposição a esses isótopos é geralmente baixa e não representa um risco significativo para a saúde humana.

Daunorrubicina é um fármaco citotóxico, ou seja, tem como alvo as células que se dividem rapidamente, como as células cancerosas. Pertence a uma classe de medicamentos chamados antineoplásicos e à subclasse dos agentes antibióticos antitumorais. A daunorrubicina é derivada do fungo Streptomyces peucetius var. caesius e age inibindo a topoisomerase II, uma enzima essencial para a replicação do DNA das células. Isso resulta em danos ao DNA e à morte das células cancerosas.

A daunorrubicina é frequentemente usada no tratamento de leucemias agudas, linfomas e alguns outros tipos de câncer. É geralmente administrada por via intravenosa e pode causar efeitos colaterais graves, como danos ao coração e supressão do sistema imunológico. Portanto, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e acompanhado por um médico especialista em oncologia.

Na medicina e genética, a troca de cromátide irmã (TCI) é um processo que ocorre durante a recombinação genética na meiose, uma forma especial de divisão celular que resulta na produção de células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original.

Durante a meiose, os cromossomos homólogos se aproximam e trocam material genético entre si através de um processo chamado crossing-over. Quando as cromátides irmãs estão envolvidas neste processo, isso é chamado de troca de cromátide irmã.

A TCI resulta em uma recombinação genética entre as duas cópias do mesmo cromossomo (cromátides irmãs), o que pode levar a novas combinações de alelos e, assim, à variabilidade genética. No entanto, se houver erros durante este processo, como a troca incorreta de segmentos entre as cromátides irmãs, isso pode resultar em mutações e anomalias genéticas.

Cromossomos humanos 21, 22 e Y são estruturas microscópicas encontradas no núcleo das células do corpo humano. Eles contêm genes, que são unidades fundamentais de hereditariedade, e DNA, a molécula responsável por armazenar e transmitir informação genética.

1. Cromossomo 21: É o terceiro menor cromossomo humano, com cerca de 47 milhões de pares de bases de DNA. O cromossomo 21 contém aproximadamente 300 genes e desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo o desenvolvimento cerebral e a manutenção do equilíbrio hormonal. Anormalidades no número ou estrutura do cromossomo 21 podem resultar em condições genéticas graves, como a síndrome de Down, que é causada pela presença de um cromossomo 21 extra (trisomia do cromossomo 21).
2. Cromossomo 22: É o segundo menor cromossomo humano, com cerca de 51 milhões de pares de bases de DNA. O cromossomo 22 contém aproximadamente 700 genes e desempenha um papel crucial em várias funções corporais, como o desenvolvimento do sistema nervoso central e a regulação do crescimento celular. Anormalidades no número ou estrutura do cromossomo 22 podem resultar em condições genéticas graves, como a síndrome de DiGeorge e a síndrome de Wolf-Hirschhorn.
3. Cromossomo Y: É um dos dois cromossomos sexuais humanos (o outro é o cromossomo X). O cromossomo Y é significativamente menor que qualquer um dos autossomos (os 22 pares de cromossomos não sexuais) e contém cerca de 60 milhões de pares de bases de DNA. O cromossomo Y é responsável pela determinação do sexo masculino, pois os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY), enquanto as mulheres têm dois cromossomos X (XX). Além disso, o cromossomo Y contém genes importantes relacionados à reprodução masculina e ao desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos.

Em resumo, os cromossomos 21, 22 e Y desempenham papéis importantes no desenvolvimento e função do corpo humano. Anormalidades em seu número ou estrutura podem resultar em condições genéticas graves.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Em anatomia humana, o termo "membro posterior" geralmente se refere ao membro inferior ou perna, que é localizado na parte de trás do corpo. A perna é composta por três partes principais: coxa, perna e tornozelo. A coxa consiste no fêmur, o osso mais longo e forte do corpo; a perna é formada pelo tíbia e fíbula; e o tornozelo é where the tibia and fibula articulate with the talus bone in the foot.

É importante notar que o termo "posterior" é usado para descrever a posição relativa de estruturas anatômicas em relação ao corpo. No contexto do membro posterior, refere-se à parte traseira do corpo, oposta à frente ou parte anterior. Portanto, a definição de "membro posterior" é baseada na sua localização relativa e não implica nenhuma diferença em termos de função ou estrutura em comparação com o membro superior ou braço.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

A perda do osso alveolar ocorre quando a estrutura esponjosa que sustenta os dentes, localizada na mandíbula ou maxila, sofre uma redução em sua espessura e altura. Essa condição é geralmente associada à doença periodontal avançada (principalmente a periodontite), que causa a perda de tecido ósseo ao redor dos dentes como resultado da infecção bacteriana e da resposta inflamatória do organismo. Outros fatores, tais como o desgaste natural relacionado à idade, traumas, deficiências nutricionais ou o uso de próteses mal ajustadas podem também contribuir para essa perda óssea. A perda do osso alveolar pode levar ao afrouxamento e posterior queda dos dentes, afetando negativamente a função masticatória, a estética facial e a saúde geral do indivíduo.

A talassemia é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. Existem diferentes tipos e graves de talassemia, dependendo da parte da molécula de hemoglobina que é afetada.

As duas principais categorias de talassemia são:

1. Talassemia alfa (α): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias alpha de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major ou anemia de Cooley. Os sintomas podem incluir anemia grave, icterícia, esplenomegalia (aumento do tamanho do baço), falência de órgãos e morte prematura se não for tratada.

2. Talassemia beta (β): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias beta de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major beta ou anemia mediterrânea. Os sintomas são semelhantes aos da talassemia alfa, mas podem incluir uma forma menos grave de anemia em indivíduos com formas menores do distúrbio, conhecidas como talassemia intermediária ou talassemia leve.

A talassemia é hereditária e geralmente afeta indivíduos de ascendência mediterrânea, do sul da Ásia, do Oriente Médio e da África subsariana. O tratamento pode incluir transfusões regulares de sangue, suplementação de ferro e, em casos graves, um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a terapia gênica pode ser uma opção de tratamento.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos B (RALB) são proteínas transmembranares expressas na superfície de linfócitos B que desempenham um papel fundamental no sistema imune adaptativo. Eles são responsáveis por reconhecer e se ligar a antígenos específicos, desencadear sinalizações intracelulares e iniciar respostas imunes adaptativas.

Os RALB são compostos por duas cadeias pesadas (IgH) e duas cadeias leves (IgL) de imunoglobulinas, que se unem para formar um complexo heterotetramérico. A região variável das cadeias pesadas e leves dos RALB é responsável pelo reconhecimento específico do antígeno. Quando o RALB se liga a um antígeno, isto desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que resultam em ativação dos linfócitos B, proliferação e diferenciação em células plasmáticas capazes de produzir anticorpos específicos contra o antígeno.

A diversidade dos RALB é gerada através do processo de recombinação V(D)J das cadeias pesadas e leves, que gera uma enorme variedade de combinações possíveis de sequências variáveis, permitindo o reconhecimento de um vasto repertório de antígenos.

Em resumo, os RALB são proteínas expressas na superfície dos linfócitos B que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos específicos, iniciando assim as respostas imunes adaptativas.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

Lentivírus é um tipo de vírus pertencente à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae. Eles são vírus com RNA de fita simples e causam infecções lentas e progressivas em seus hospedeiros. O gênero Lentivirus inclui o HIV (vírus da imunodeficiência humana) que causa AIDS em humanos, além de outros vírus que infectam animais como o SVSV (vírus lentivídeo simiano do tipo T) e o VISNA (vírus lentivídeo ovino). Esses vírus têm a capacidade de infectar células não divididas, incluindo neurônios, e podem integrar seu material genético no DNA dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações genéticas permanentes. A infecção por lentivírus geralmente leva a doenças crônicas e progressivas devido à sua capacidade de infectar células de longa vida e causar danos ao sistema imunológico.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Neutropenia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente baixo de neutrófilos no sangue. Os neutrófilos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenham um papel crucial no sistema imunológico, auxiliando na defesa do corpo contra infecções, especialmente aquelas causadas por bactérias.

Neutropenia ocorre quando a contagem de neutrófilos em uma amostra de sangue é inferior a 1500 células por microlitro (1500/μL). Em casos graves, a contagem pode cair abaixo de 500 células por microlitro (500/μL), aumentando significativamente o risco de infecções.

Existem várias causas possíveis de neutropenia, incluindo:

1. Doenças que afetam a medula óssea, como leucemia, anemia aplástica ou mielodisplasia.
2. Tratamentos médicos, particularmente quimioterapia e radioterapia, que podem danificar as células da medula óssea responsáveis pela produção de glóbulos brancos.
3. Deficiências nutricionais, como falta de vitaminas B12 ou folato.
4. Doenças autoimunes, em que o sistema imunológico ataca e destrói os neutrófilos.
5. Infecções virais, como o HIV, que podem afetar a produção de glóbulos brancos.
6. Exposição a certos medicamentos ou químicos tóxicos.
7. Precedência genética e idiopática (causa desconhecida).

Os sintomas da neutropenia podem incluir febre, fadiga, infecções recorrentes ou persistentes, como pneumonia ou infecções na pele ou nas mucosas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, terapia de reposição de glóbulos brancos, transfusões de sangue ou medidas para estimular a produção de células sanguíneas na medula óssea.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Los antígenos de histocompatibilidad son moléculas proteicas presentes en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Desempeñan un papel crucial en el sistema inmune, ya que participan en la capacidad del organismo para distinguir entre células propias y extrañas. Existen dos tipos principales de antígenos de histocompatibilidad: los antígenos de clase I y los antígenos de clase II.

Los antígenos de clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, como por ejemplo en las células epiteliales, endoteliales y las células sanguíneas. Están codificados por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase I, que se encuentran en el cromosoma 6 humano. Los antígenos de clase I están formados por tres componentes: una cadena pesada (α), una cadena ligera (β2-microglobulina) y un dominio extracelular que presenta péptidos a los linfocitos T citotóxicos.

Por otro lado, los antígenos de clase II se expresan principalmente en células del sistema inmune, como las células presentadoras de antígenos (CPA), como los macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Están codificados por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 humano. Los antígenos de clase II están formados por dos cadenas alfa y beta que presentan péptidos a los linfocitos T colaboradores.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad radica en su papel en el rechazo de trasplantes. Cuando se transplanta un órgano o tejido de una persona a otra, las células inmunitarias del receptor reconocen los antígenos de histocompatibilidad del donante como extraños y desencadenan una respuesta inmunitaria que puede llevar al rechazo del trasplante. Por esta razón, se utilizan medicamentos inmunosupresores para disminuir la respuesta inmunitaria y aumentar las posibilidades de éxito del trasplante.

Fenil-hidrazinas referem-se a um tipo específico de compostos orgânicos que contêm o grupo funcional hidrazina (-NH-NH2) unido a um anel benzênico (fenil). Eles são frequentemente usados em síntese orgânica como reagentes para formar ligações C=N, produzindo compostos heterocíclicos. Fenil-hidrazinas também podem ser encontradas naturalmente em alguns alimentos e podem ser metabolizadas por organismos vivos. No entanto, é importante notar que algumas fenil-hidrazinas podem ter propriedades tóxicas ou cancerígenas, portanto seu uso e exposição devem ser controlados e monitorados adequadamente.

La metilcellulosa è un polisaccaride eterogeneo derivato dalla parete cellulare delle piante. È comunemente usato nella medicina come agente di volume e lassativo per il trattamento della stitichezza. Agisce aumentando la massa fecale e ammorbidendo le feci, facilitandone così l'evacuazione. La metilcellulosa è anche utilizzata come addensante, emulsionante e stabilizzatore in prodotti alimentari e farmaceutici. È considerato un agente di scarsa tossicità e raramente causa effetti avversi. Tuttavia, può causare disturbi gastrointestinali lievi a dosi elevate.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Esplenomegalia é o termo médico que descreve o aumento do tamanho da rate. Normalmente, a rate tem aproximadamente o tamanho de um punho fechado de uma pessoa adulta. No entanto, quando a rate se torna anormalmente grande, podemos dizer que existe esplenomegalia.

A rate é um órgão importante do sistema imunológico e filtra o sangue, removendo células velhas e patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, armazena glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos. Quando a rate se torna inchada, pode indicar a presença de várias condições médicas, como infecções, anemia, doenças do fígado, doenças malignas (como leucemia ou linfoma) e outras condições.

O diagnóstico de esplenomegalia geralmente é feito por meio de exames físicos e imagens, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O tratamento depende da causa subjacente da doença. Em alguns casos, a esplenomegalia pode ser assintomática e não requer tratamento específico, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, quimioterapia ou até mesmo a remoção da rate.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

A Relação Dose-Resposta à Radiação é um princípio fundamental na radiobiologia que descreve a relação quantitativa entre a dose de radiação ionizante recebida por um tecido, órgão ou organismo e a magnitude da resposta biológica resultante. Essa resposta pode ser benéfica, como no tratamento de câncer com radioterapia, ou adversa, como nos efeitos colaterais da radiação.

A relação dose-resposta geralmente segue uma curva, na qual a resposta biológica aumenta à medida que a dose de radiação aumenta. No entanto, a forma exata dessa curva pode variar dependendo do tipo de tecido ou órgão afetado, da dose e taxa de exposição à radiação, e do tempo de observação dos efeitos. Em geral, existem três formas gerais de curvas de relação dose-resposta: linear, linear-quadrática e sigmoide.

1. Curva linear: Nessa curva, a resposta biológica é diretamente proporcional à dose de radiação recebida. Isso significa que duas vezes a dose resultará em duas vezes a resposta. Essa relação é frequentemente observada em efeitos genotóxicos, como a mutação cromossômica ou o dano ao DNA.

2. Curva linear-quadrática: Nessa curva, a resposta biológica é aproximadamente proporcional à dose de radiação recebida em baixas doses, mas torna-se mais pronunciada à medida que a dose aumenta. Isso é frequentemente observado em efeitos citotóxicos, como a morte celular ou o atraso do crescimento celular.

3. Curva sigmoide: Nessa curva, a resposta biológica permanece baixa em doses baixas, aumenta rapidamente em doses intermediárias e atinge um platô em doses altas. Isso é frequentemente observado em efeitos como a carcinogênese ou a toxicidade aguda.

A compreensão da relação dose-resposta é crucial para estabelecer limites de exposição seguros, desenvolver estratégias de proteção e gerenciar os riscos associados à radiação ionizante.

A leucemia induzida por radiação é um tipo raro de câncer sanguíneo que ocorre como resultado da exposição a níveis elevados e prejudiciais de radiação ionizante. Essa forma de leucemia geralmente se desenvolve após um longo período de tempo (geralmente vários anos) após a exposição à radiação.

A radiação pode danificar o DNA das células sanguíneas em desenvolvimento no medula espinal, levando ao crescimento descontrolado e à multiplicação anormal dessas células. Isso pode resultar em um acúmulo excessivo de glóbulos brancos imaturos e ineficientes no sangue, interferindo na capacidade do corpo de combater infecções e doenças.

A leucemia induzida por radiação pode ser tratada com quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea, dependendo da gravidade da doença e da saúde geral do paciente. No entanto, o prognóstico para a leucemia induzida por radiação geralmente é pior do que para outros tipos de leucemia, especialmente se a exposição à radiação foi extensa ou prolongada.

Radioisótopos de ferro são variantes do elemento ferro que contêm um número diferente de neutrons em seu núcleo, resultando em propriedades radioativas. Eles são amplamente utilizados na medicina nuclear para diagnóstico e terapêutica. Um exemplo comum é o uso do radioisótopo ferro-59 (Fe-59) em estudos de absorção de ferro, enquanto o ferro-55 (Fe-55) pode ser usado em pesquisas científicas para medir a taxa de reação entre o ferro e outras substâncias. É importante notar que esses radioisótopos devem ser manipulados com cuidado, devido à sua radiação ionizante.

Laura, a "ruta" é o nome dado a várias espécies de plantas do gênero Ruta, pertencente à família Rutaceae. A espécie mais comum e conhecida é a Ruta graveolens, também chamada de ruda-comum ou ruda-verdadeira.

A ruda tem sido utilizada historicamente em medicina herbal para tratar diversas condições, como problemas digestivos, menstruação irregular e dores menstruais, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que o uso da ruda deve ser feito com cautela, visto que todas as partes da planta contêm compostos tóxicos, como alcaloides, que podem causar efeitos adversos, especialmente se consumidas em excesso ou por pessoas com determinadas condições de saúde.

Além disso, a ruda pode interagir com alguns medicamentos, portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de utilizá-la para fins terapêuticos.

"Genes abl" referem-se a um gene específico chamado "gene abelson relacionado" (abls) que foi originalmente descoberto em camundongos com leucemia. O gene abls codifica uma tirosina quinase citoplasmática, que é uma enzima que ajuda a controlar o crescimento e a divisão celular.

Em certas situações, como em células cancerosas, o gene abls pode ser sobreactivado ou mutado, levando a um crescimento celular desregulado e possivelmente à formação de tumores. O gene abls tem sido extensivamente estudado no contexto do câncer e da leucemia em particular, e é frequentemente usado como alvo em terapias experimentais de câncer.

Em resumo, os genes abl são um tipo específico de gene que codifica uma enzima que regula o crescimento e a divisão celular, e que pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento do câncer quando sobreactivado ou mutado.

Policitemia Vera é um distúrbio mieloproliferativo raro em que o corpo produz excessivamente glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas sanguíneas. Essa condição pode também ser chamada de policitemia verdadeira ou eritropoiese primária.

Normalmente, o corpo produz essas células sanguíneas em resposta à necessidade do organismo, como por exemplo em altitudes mais elevadas onde a quantidade de oxigênio no ar é menor. No entanto, na policitemia vera, há uma produção excessiva e inadequada dessas células sanguíneas, mesmo quando o corpo não as necessita.

A acumulação excessiva de células sanguíneas pode causar diversos problemas de saúde, como a formação de coágulos sanguíneos, doenças cardiovasculares, derrames cerebrais e outros sintomas graves. Alguns dos sintomas mais comuns incluem: tontura, vertigem, cansaço, rubor na face, sudorese noturna, prurido (coceira), perda de peso involuntária, visão turva e dificuldade de respirar.

A causa exata da policitemia vera ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma mutação genética em uma célula hematopoética (célula sanguínea imatura) que leva à produção excessiva de células sanguíneas. O tratamento geralmente inclui procedimentos para reduzir a viscosidade do sangue, como flebotomia (remoção de sangue), além de medicamentos para diminuir a produção de células sanguíneas e prevenir complicações. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado.

Os hormônios do timo, também conhecidos como fatores humorais do timo, são um tipo de substância química produzida e secretada pelas células do timo, um órgão do sistema imunológico localizado na região superior do peito. Embora a função principal do timo seja o desenvolvimento e maturação dos linfócitos T (um tipo de glóbulos brancos), os hormônios do timo desempenham um papel importante no equilíbrio e regulação do sistema imunológico.

Existem dois principais hormônios do timo: a tímica (também chamada de timulina) e o timopoietina. A tímica é uma peptídeo que estimula a proliferação e diferenciação dos linfócitos T inmaduros, enquanto a timopoietina regula a produção e desenvolvimento de células T imaturas no timo.

Apesar da importância dos hormônios do timo no sistema imunológico, sua função exata e mecanismo de ação ainda não são completamente compreendidos. Alterações nos níveis desses hormônios podem estar relacionadas a diversas condições clínicas, como doenças autoimunes, infecções e câncer.

Isoantígenos são antígenos que diferem entre indivíduos da mesma espécie, geralmente referindo-se a proteínas ou carboidratos presentes na superfície de glóbulos vermelhos e outras células do corpo. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, especialmente em transfusões sanguíneas e transplantes de órgãos, onde a incompatibilidade entre isoantígenos do doador e receptor pode levar a uma resposta imune adversa, como rejeição do transplante ou uma reação transfusional hemolítica aguda.

Existem diferentes sistemas de grupos sanguíneos baseados em isoantígenos, sendo os mais conhecidos o sistema ABO e o sistema Rh. No sistema ABO, as pessoas são classificadas como tipo A, B, AB ou O, com base no tipo de anticorpos presentes em seu soro sanguíneo e nos antígenos presentes nas membranas dos glóbulos vermelhos. Já no sistema Rh, os indivíduos são classificados como Rh positivo ou negativo, dependendo da presença ou ausência do antígeno D na superfície dos glóbulos vermelhos.

A compreensão dos isoantígenos e sua importância no contexto de transfusões sanguíneas e transplantes de órgãos tem levado a melhores práticas clínicas, como o tipagem e o cruzamento adequados antes da transfusão sanguínea e a compatibilidade dos tecidos antes do transplante. Isso reduz o risco de reações adversas e aumenta as chances de sucesso do procedimento.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

"Células-tronco neoplásicas" se refere a células-tronco cancerosas que têm a capacidade de dividir-se e diferenciar-se em diversos tipos de células tumorais. Essas células anormais podem ser responsáveis pelo crescimento contínuo e disseminação de um câncer, pois elas são capazes de se aut renovar e formar novos tumores. As células-tronco neoplásicas também podem ser resistentes a tratamentos oncológicos, o que pode levar a recidivas do câncer após o tratamento inicial.

Os antígenos de diferenciação de linfócitos B (BLDA, do inglês B-cell differentiation antigens) são marcadores proteicos encontrados na superfície das células B em diferentes estágios de desenvolvimento e diferenciação. Eles desempenham um papel importante no diagnóstico e classificação de doenças hematológicas, especialmente os linfomas.

Existem vários antígenos BLDA que são amplamente utilizados em pesquisas e clínica:

1. CD19: É um marcador presente nas células B imaturas até as células plasmáticas maduras. É frequentemente usado como um marcador para identificar células B na maioria dos estágios de desenvolvimento.
2. CD20: É expresso em células B imaturas e maduras, mas não em células plasmáticas. CD20 é um alvo terapêutico importante em alguns tipos de linfoma não Hodgkin.
3. CD22: É encontrado nas células B imaturas e maduras, com exceção das células plasmáticas. CD22 desempenha um papel na regulação da ativação e proliferação de células B.
4. CD10 (CALLA): É expresso em células B imaturas e é frequentemente usado como um marcador para distinguir leucemias linfoblásticas agudas de células B de outros tipos de leucemia.
5. CD23: É encontrado nas células B maduras e plasmáticas e desempenha um papel na regulação da ativação das células B.
6. CD38: É expresso em células B imaturas, mas é altamente expresso em células plasmáticas maduras. CD38 também é encontrado em outros tipos de células além das células B.
7. CD40: É um marcador para células B maduras e desempenha um papel na regulação da ativação e diferenciação das células B.

A expressão desses marcadores pode ajudar no diagnóstico, classificação e prognóstico de vários tipos de doenças hematológicas, incluindo leucemias e linfomas.

As células precursoras de granulócitos, também conhecidas como mieloblastos ou mieloides imaturos, são um tipo de célula presente no sangue e medula óssea. Elas fazem parte do sistema hematopoético e estão envolvidas na produção de glóbulos brancos chamados granulócitos, que são importantes para a defesa do corpo contra infecções.

As células precursoras de granulócitos passam por várias etapas de diferenciação antes de se tornarem granulócitos maduros. Essas células imaturas possuem um núcleo grande e lobulado, alongado ou em forma de cogumelo, e citoplasma basofílico com grânulos finos ou grossos, dependendo da fase de diferenciação em que se encontram.

A produção e maturação das células precursoras de granulócitos são controladas por fatores de crescimento hematopoéticos e hormônios, como a interleucina-3, a granulocidade colony-stimulating factor (G-CSF) e a granulocidade-macrofágica colony-stimulating factor (GM-CSF). Essas moléculas desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção do sistema imune, garantindo a produção adequada de glóbulos brancos para combater infecções.

Em condições normais, as células precursoras de granulócitos estão presentes em pequenas quantidades no sangue periférico e em maior número na medula óssea. No entanto, em doenças como leucemias agudas, essas células podem se multiplicar de forma descontrolada e inibir a produção de outros tipos de células sanguíneas, levando a anemia, hemorragias e suscetibilidade a infecções. Portanto, o monitoramento dessas células é importante para o diagnóstico e tratamento de doenças hematológicas.

Uma infusão intraóssia é um procedimento médico em que um fluido, geralmente um medicamento ou solução nutritiva, é introduzido diretamente no osso. Isso geralmente é feito em situações de emergência, quando outras rotas de administração de medicamentos, como intravenosa (IV), não são possíveis ou convenientes.

O processo envolve a inserção de uma agulha especialmente projetada em um osso alongado e vascularizado, como o osso do braço ou da coxa. O fluido é então infundido na medula óssea, onde é rapidamente absorvido no sangue.

Este método de administração pode ser usado para fornecer medicamentos e fluidos a pacientes em choque ou desidratação grave, quando as veias colapsam ou são difíceis de acessar. Também pode ser usado para administrar anestésicos e outros medicamentos em procedimentos ortopédicos e cirúrgicos. No entanto, é um procedimento invasivo que carrega riscos, incluindo dor, inflamação, infecção e danos ao osso ou tecido circundante. Portanto, geralmente é usado apenas quando outras opções não estão disponíveis.

Uma transfusão de leucócitos, também conhecida como transfusão de células brancas do sangue, é um procedimento médico raramente realizado na prática clínica atual. Nele, células brancas do sangue (leucócitos) de um doador são transferidas para o receptor. A principal indicação para esse tipo de transfusão seria a imunodeficiência grave em pacientes que não podem produzir leucócitos suficientes por si próprios.

No entanto, é importante notar que as transfusões de leucócitos geralmente são evitadas quando possível, devido aos riscos associados, incluindo reações transfusionais agudas, além da possibilidade de transmitir doenças infecciosas. Em vez disso, outras opções de tratamento, como o uso de fármacos que estimulam a produção de leucócitos, geralmente são consideradas antes de se recorrer à transfusão de células brancas do sangue.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Tyrosine Kinase 3 (FTK3) similar to FMS, também conhecida como FLT3 ou CD135, é um tipo de receptor tirosina quinase que se expressa predominantemente em células hematopoéticas progenitoras. A proteína FTK3 é codificada pelo gene FLT3 humano e está envolvida na sinalização celular que regula a proliferação, diferenciação e sobrevivência das células hematopoéticas.

A FTK3 é um receptor transmembranar com uma região extracelular que liga seu ligante específico, o fator de crescimento FLT3 (FL), e duas regiões intracelulares envolvidas na ativação da quinase. A ligação do ligante FL induz a dimerização do receptor FTK3, o que leva à autofosforilação das tirosinas nas regiões intracelulares e à ativação da cascata de sinalização.

As mutações no gene FLT3 são frequentemente encontradas em pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia linfoblástica aguda (LLA), o que resulta em uma ativação constitutiva da quinase e um crescimento celular desregulado. Essas mutações podem ser classificadas como pontuais, inserções/deleções em frame ou fusões de genes, sendo as duas últimas as mais comuns. As mutações mais frequentes ocorrem nos domínios tirosina quinase (TKD) e juxtamembrana (JMD).

O tratamento direcionado à FTK3 tem sido objeto de pesquisas recentes, com a aprovação da midostaurina como o primeiro inibidor de tirosina quinase para o tratamento de pacientes com LMA com mutações no gene FLT3. Outros inibidores de tirosina quinase estão em estudos clínicos e podem ser promissores no tratamento da leucemia associada a FLT3.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Eosinófilos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenham um papel importante no sistema imunológico. Eles estão envolvidos em processos inflamatórios e imunes, especialmente aqueles relacionados à defesa contra parasitas, como vermes. Os eosinófilos contêm grânulos citoplasmáticos ricos em proteínas que podem ser liberadas durante a ativação celular, desencadeando reações alérgicas e inflamatórias. Em condições normais, os eosinófilos representam cerca de 1 a 3% dos leucócitos circulantes no sangue periférico. No entanto, sua contagem pode aumentar em resposta a infecções, alergias, doenças autoimunes, neoplasias e outras condições patológicas.

Imunogenética é um ramo da ciência que estuda a variação genética na resposta imune. Ele examina como as diferenças nos genes influenciam a capacidade do sistema imune de reconhecer e responder a agentes estranhos, como microorganismos e substâncias estrangeiras. Isso inclui o estudo dos genes envolvidos no reconhecimento de antígenos, na ativação e diferenciação das células do sistema imune e na produção de anticorpos. A imunogenética também aborda a relação entre a genética e a susceptibilidade ou resistência a doenças, especialmente as que têm uma base autoimune ou infecciosa.

Lecítinas são proteínas naturais encontradas em vários tipos de vegetais, incluindo plantas, fungos e bactérias. Eles têm a capacidade de se ligar especificamente a carboidratos ou aos grupos cetona dos lípidos, o que os torna capazes de agir em processos biológicos importantes, como a defesa da planta contra patógenos e a interação simbiótica com microrganismos benéficos.

No entanto, é importante notar que as lecítinas às quais se refere a pergunta são, na verdade, um tipo específico de fosfolipídio presente nas membranas celulares de todos os organismos vivos. Essas lecítinas são compostas por glicerol, dois ácidos graxos, um grupo fosfato e uma molécula de colina. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, bem como no metabolismo lipídico e no transporte de lípidos entre as células.

Em resumo, embora o termo "lecítina" possa ser usado para se referir a ambas as proteínas com afinidade por carboidratos ou lipídios e um tipo específico de fosfolipídio, na medicina e biologia, geralmente se refere ao último.

Leucopenia é um termo médico que se refere à redução abaixo do nível normal do número de leucócitos (glóbulos brancos) no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, pois ajudam a combater infecções e doenças.

Os níveis normais de leucócitos variam ligeiramente entre indivíduos, mas geralmente estão entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue em adultos. Quando o número de leucócitos é inferior a 4.500 células/µL, considera-se que uma pessoa tem leucopenia.

Existem várias causas possíveis para a leucopenia, incluindo:

1. Infecções virais ou bacterianas graves
2. Exposição a certos medicamentos, como quimioterapêuticos, antibióticos e alguns medicamentos para o tratamento de doenças autoimunes
3. Doenças do sistema imunológico, como lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatoide
4. Deficiências nutricionais, especialmente deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico
5. Radiação excessiva
6. Doenças hematológicas, como anemia aplástica ou leucemia
7. Reações alérgicas graves
8. Insuficiência orgânica, especialmente do baço e medula óssea

Os sintomas associados à leucopenia podem incluir:

1. Fadiga e fraqueza
2. Infecções frequentes ou persistentes
3. Febre
4. Inchaço dos gânglios linfáticos
5. Dor de garganta
6. Manchas vermelhas na pele
7. Confusão mental e perda de memória (em casos graves)

O diagnóstico da leucopenia geralmente é feito por meio de exames de sangue completos, que podem mostrar níveis anormalmente baixos de glóbulos brancos. Outros exames, como culturas de sangue e medula óssea, podem ser solicitados para determinar a causa subjacente da leucopenia. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir alterações no estilo de vida, medicamentos ou terapias específicas.

Os Receptores de Fator Estimulador de Colônias (CSF, do inglês Colony-Stimulating Factors) são um tipo de fator de crescimento que estimula a produção e diferenciação de células sanguíneas. Eles se ligam a receptores específicos nas membranas de células progenitoras hematopoéticas, que são células capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem três principais tipos de fatores estimuladores de colônias: G-CSF (Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos), GM-CSF (Fator Estimulador de Colônias de Granulócitos e Macrófagos) e M-CSF (Fator Estimulador de Colônias de Macrófagos). Cada um desses fatores estimula a produção e diferenciação de diferentes tipos de células sanguíneas.

Os CSFs desempenham um papel importante na resposta do sistema imunológico a infecções e outras condições médicas. Eles também são usados clinicamente como medicamentos para estimular a produção de glóbulos brancos em pacientes com neutropenia, uma condição em que o número de glóbulos brancos está reduzido, o que aumenta o risco de infecções. Além disso, os CSFs são usados no tratamento de certos tipos de câncer, como leucemia, para estimular a produção de células sanguíneas saudáveis durante a quimioterapia.

Antígenos de neoplasias são substâncias, geralmente proteínas ou carboidratos, que estão presentes em células tumorais (neoplásicas) e desencadem um tipo de resposta imune específica. Esses antígenos podem ser produzidos por genes mutados ou sobre-expressos nas células cancerosas, ou ainda resultar da expressão de genes virais presentes no genoma das células tumorais.

Existem diferentes tipos de antígenos de neoplasias, como os antígenos tumorais específicos (TAA - Tumor-Associated Antigens) e os antígenos tumorais definidos por mutação (TUM - Tumor Mutation-derived Antigens).

Os antígenos tumorais específicos são expressos em células normais, mas estão presentes em níveis mais altos nas células cancerosas. Exemplos incluem o antígeno de câncer de mama MUC1 e o antígeno de câncer de próstata PSA (Prostate-Specific Antigen).

Já os antígenos tumorais definidos por mutação são únicos para cada tumor, sendo resultado de mutações somáticas que ocorrem durante a progressão do câncer. Esses antígenos podem ser específicos de um tipo de câncer ou até mesmo específicos de uma lesão tumoral em particular.

A detecção e caracterização desses antígenos são importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, como a imunoterapia do câncer, que visa aproveitar as respostas imunes específicas contra os tumores.

A definição médica para "Organismos Livres de Patógenos Específicos" (OFPE) refere-se a organismos, geralmente referindo-se a animais ou humanos, que foram tratados ou criados em condições controladas especiais para estar livre de determinados patógenos específicos. Isso pode ser alcançado através do uso de técnicas como cesariana, rederivação e testagem rigorosa para detectar a presença de qualquer patógeno em questão. Esses organismos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para garantir que os resultados não sejam influenciados pela presença de patógenos indesejados.

Sim, posso fornecer uma definição médica para você. As globinas são proteínas que fazem parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. Existem duas principais classes de globinas: as α- e as β-globinas.

As α-globinas são codificadas por genes localizados no cromossomo 16, enquanto que as β-globinas são codificadas por genes no cromossomo 11. Mutações em esses genes podem levar a doenças como anemia falciforme e talassemias.

A hemoglobina é composta por quatro polipetídeos, dois deles são formados por cadeias de α-globinas e os outros dois por cadeias de β-globinas. A estrutura dessas globinas permite que a hemoglobina se ligue reversivelmente ao oxigênio, transportando-o dos pulmões para as células em todo o corpo.

Em resumo, as globinas são proteínas importantes na formação da hemoglobina e desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

A dosagem de radiação refere-se à quantidade de energia absorvida por unidade de massa de tecido vivo devido à exposição a radiação ionizante. A unidade SI para medir a dosagem de radiação é o gray (Gy), que equivale a um joule de energia absorvida por kilograma de tecido. Outra unidade comumente utilizada é o rad, onde 1 Gy equivale a 100 rads.

A dosagem de radiação pode ser expressa em termos de duas grandezas físicas relacionadas: dose absorvida e dose equivalente. A dose absorvida refere-se à quantidade de energia depositada na matéria, enquanto a dose equivalente leva em conta os efeitos biológicos da radiação, considerando o tipo e a energia da radiação.

A dose efectiva é uma medida da probabilidade de produzir efeitos adversos na saúde humana e leva em conta a sensibilidade dos diferentes tecidos e órgãos do corpo à radiação. A unidade para medir a dose efectiva é o sievert (Sv).

A dosagem de radiação pode ser resultado de exposições externas, como a radiação emitida por fontes radioactivas naturais ou artificiais, ou exposições internas, quando a substância radioactiva é incorporada ao organismo através da ingestão ou inalação.

A dosagem de radiação pode ter efeitos adversos na saúde humana, dependendo da quantidade absorvida, do tipo e energia da radiação, da duração da exposição e da sensibilidade individual à radiação. Os efeitos agudos podem incluir náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias e morte em doses altas, enquanto os efeitos crónicos podem incluir o aumento do risco de cancro e danos genéticos.

A Leucemia Mielomonocítica Crônica (LMC) é um tipo raro de câncer de sangue que afeta as células mieloides, um tipo de glóbulo branco produzido na medula óssea. Nesta doença, as células mieloides não amadurecem e se acumulam no sangue, medula óssea e tecidos corporais, levando a uma série de sintomas e complicações graves.

A LMC é caracterizada por um cromossomo anormal chamado "translocação 8;21" ou por mutações em genes específicos, como o NPM1 ou o CEBPA. Essas alterações genéticas levam ao crescimento e à proliferação excessivos de células mieloides imaturas, que podem se infiltrar em órgãos vitais, como o fígado, baço e pulmões.

Os sintomas da LMC podem incluir: fadiga, suores noturnos, perda de peso involuntária, falta de ar, infeções frequentes, hemorragias e hematomas facilmente, além de uma contagem elevada de glóbulos brancos no sangue. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue completos, biópsia da medula óssea e análises citogenéticas e moleculares específicas.

O tratamento da LMC depende do estágio e da idade do paciente, mas geralmente inclui quimioterapia, transplante de células-tronco hematopoéticas e terapias alvo, como a imunoterapia e as terapias dirigidas a mutações genéticas específicas. A taxa de sobrevida a cinco anos para pacientes com LMC varia de 20% a 40%, dependendo do estágio da doença e do tratamento recebido.

Basófilos são um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico inato e adaptativo. Eles representam aproximadamente 0,5-1% dos glóbulos brancos circulantes em adultos saudáveis. Basofilos são reconhecidos por possuírem granulações intensamente basofilicas (azuladas) quando teñidos com corantes à base de azul de metileno, como o corante de Romanowsky.

As principais funções dos basófilos incluem:

1. Resposta imune: Os basófilos desempenham um papel importante na resposta imune por meio da liberação de mediadores químicos, como histamina e leucotrienos, que atraem outras células do sistema imunológico para o local da infecção ou inflamação.

2. Reações alérgicas: Os basófilos estão envolvidos em reações alérgicas ao liberar histamina e outros mediadores químicos que causam contracção dos músculos lisos, aumento da permeabilidade vascular e atração de outras células do sistema imunológico.

3. Inflamação: A ativação dos basófilos pode levar ao desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos, como dermatite atópica e asma.

4. Anticorpos: Os basófilos também podem produzir anticorpos IgE em resposta a certos antígenos, o que os torna importantes na defesa contra parasitas como vermes.

Em resumo, os basófilos são um tipo importante de glóbulo branco que desempenham um papel crucial no sistema imunológico inato e adaptativo, especialmente em relação à resposta imune, reações alérgicas e processos inflamatórios.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

A tolerância ao transplante, em termos médicos, refere-se a um estado em que o sistema imunológico de um indivíduo não reage ou ataca a um órgão ou tecido transplantado. Em outras palavras, é a capacidade do corpo de tolerar e não rejeitar o tecido estranho transplantado.

Este estado de tolerância é geralmente alcançado através da supressão controlada do sistema imunológico do receptor do transplante, geralmente por meio de medicamentos imunossupressores. No entanto, a tolerâência total e duradoura ao transplante ainda é um objetivo almejado na pesquisa de transplantes, pois a supressão contínua do sistema imunológico pode expor o paciente a riscos de infecções e outros distúrbios relacionados à imunidade.

A tolerância ao transplante é um campo ativo de pesquisa clínica, com estudos em andamento investigando diferentes abordagens para induzir e manter a tolerância imune, incluindo a terapia celular e a modulação da resposta imune.

O sistema complemento é um conjunto complexo e altamente regulado de proteínas séricas e membranares que desempenham um papel crucial na defesa imune inata e adaptativa. As proteínas do sistema complemento interagem entre si em uma cascata enzimática, resultando na geração de potentes moléculas proinflamatórias e mediadores da fagocitose.

Existem três vias principais que ativam o sistema complemento: a via clássica, a via do lecitina e a via alternativa. Cada uma dessas vias resulta na proteólise de proteínas inativas em fragmentos ativos, que desencadeiam uma série de reações em cascata que levam à formação do complexo de ataque à membrana (MAC), responsável pela lise das células alvo.

As proteínas do sistema complemento são sintetizadas principalmente no fígado e podem ser encontradas no sangue, fluido tissular e superfície das células. Além de sua função na imunidade inata, as proteínas do sistema complemento também desempenham um papel importante na ativação da resposta adaptativa, através da facilitação da apresentação de antígenos aos linfócitos T e da modulação da resposta imune humoral.

Em resumo, as proteínas do sistema complemento são um grupo de proteínas plasmáticas e membranares que desempenham um papel fundamental na defesa imune inata e adaptativa, através da interação em uma cascata enzimática que resulta na formação de potentes moléculas proinflamatórias e mediadores da fagocitose.

O Ensaio Tumoral de Célula-Tronco (ETCT) é um tipo específico de teste de suscetibilidade a drogas laboratoriais que utiliza células-tronco tumorais primárias, derivadas diretamente do próprio paciente, para prever a resposta do câncer a diferentes terapias. Neste ensaio, as células-tronco tumorais são cultivadas em laboratório e expostas a vários fármacos oncológicos, permitindo a observação da reação das células ao tratamento. Através do ETCT, é possível identificar quais drogas serão mais eficazes para tratar o câncer de cada paciente individualmente, levando em consideração as características genéticas e moleculares únicas do tumor. Isso pode resultar em terapias personalizadas e mais eficazes, além de ajudar a prever os possíveis efeitos adversos associados ao tratamento.

'Soro Antilinfocitário' é um termo utilizado em medicina para descrever um sérum ou fluido corporal que contém anticorpos capazes de destruir linfócitos, células importantes do sistema imunológico. Geralmente, esse tipo de soro é obtido a partir de animais imunizados com linfócitos humanos ou de outros primatas, e é utilizado em procedimentos diagnósticos e terapêuticos específicos, como no tratamento de doenças autoimunes ou na supressão do sistema imune antes de transplantes de órgãos. No entanto, devido aos riscos associados ao uso de soro antilinfocitário, tais como reações alérgicas e infecções, métodos alternativos e mais seguros têm sido desenvolvidos e preferidos atualmente.

Os Transtornos Linfoproliferativos (TLP) são um grupo heterogêneo de doenças que afetam o sistema imunológico e resultam em uma proliferação excessiva e desregulada de linfócitos. Esses transtornos podem ser classificados em dois grandes grupos: TLP de células B e TLP de células T/NK (natural killer).

Os TLP de células B incluem uma variedade de condições, como leucemias agudas e crônicas, linfomas Hodgkin e não-Hodgkin. Essas doenças geralmente apresentam sintomas como aumento dos gânglios limfáticos, fadiga, febre, suor noturno e perda de peso involuntária.

Já os TLP de células T/NK incluem doenças como leucemias agudas e crônicas de células T, linfomas de células T e outras neoplasias relacionadas aos linfócitos T e NK. Esses transtornos geralmente apresentam sintomas semelhantes aos dos TLP de células B, mas podem também causar erupções cutâneas, diarreia e outros sintomas dependendo do local da proliferação das células anormais.

A causa exata dos TLP ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento dessas doenças geralmente inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou terapias dirigidas a alvos específicos, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Sialoglicoproteínas são um tipo específico de glicoproteínas que contém altos níveis de ácido siálico, um açúcar derivado da neuraminic acid, ligado à cadeia polissacarídea. Eles estão presentes em grande quantidade na superfície das células e desempenham um papel importante em uma variedade de processos biológicos, incluindo a interação celular, reconhecimento antigênico e regulação da atividade enzimática. Algumas sialoglicoproteínas também servem como marcadores para certas doenças, como o câncer. Eles são particularmente abundantes na membrana plasmática de células nervosas e estão envolvidos em processos neuronais importantes, como a sinapse e a plasticidade sináptica.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

A Técnica de Placa Hemolítica, também conhecida como Teste de Compatibilidade Hemolítica ou Teste de Crossmatch, é um exame laboratorial utilizado em transfusões sanguíneas para confirmar a compatibilidade entre o sangue do doador e do receptor. Essa técnica visa identificar se existe uma resposta hemolítica imune, ou seja, se haverá destruição dos glóbulos vermelhos do paciente quando entrarem em contato com o plasma do doador.

O processo consiste em misturar uma pequena quantidade de sangue do potencial doador com o soro (plasma) do receptor em uma placa de micro-titulação. Em seguida, a amostra é incubada e centrifugada, permitindo a observação de qualquer reação hemolítica que tenha ocorrido. A presença de hemólise indicaria incompatibilidade entre os dois componentes sanguíneos, enquanto a ausência dela sugeriria compatibilidade.

É importante ressaltar que esse teste é fundamental para minimizar os riscos associados à transfusão sanguínea, como reações adversas e a doença hemolítica do recém-nascido, quando ocorre incompatibilidade entre o sangue da mãe e do feto durante a gestação.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A contagem de linfócitos é um teste laboratorial que mede a quantidade de linfócitos, um tipo específico de glóbulos brancos, presentes no sangue periférico. Os linfócitos desempenham um papel crucial no sistema imune, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e doenças. Eles incluem subtipos como linfócitos T, linfócitos B e linfócitos NK (natural killers).

Uma contagem normal de linfócitos geralmente varia entre 1.000 e 4.800 células por microlitro (µL) de sangue em adultos. No entanto, esses valores podem variar levemente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem baixa de linfócitos (linfopenia) pode indicar diversas condições, como infecções virais, doenças autoimunes, imunodeficiência primária ou adquirida (como HIV/AIDS), radioterapia ou quimioterapia. Por outro lado, uma contagem alta de linfócitos (linfocitose) pode ser observada em infecções bacterianas agudas, leucemias linfoides, mononucleose infecciosa e outras condições.

Em resumo, a contagem de linfócitos é um indicador importante da saúde do sistema imune e pode fornecer informações valiosas sobre o estado geral de saúde de um indivíduo ou a presença de determinadas condições médicas.

Fluorouracil, frequentemente abreviado como 5-FU, é um fármaco citotóxico utilizado no tratamento de diversos cânceres, incluindo câncer colorrectal, câncer de mama, câncer de pulmão e outros. Ele atua interferindo no metabolismo do DNA e RNA das células cancerosas, inibindo assim seu crescimento e proliferação. A Fluorouracila é normalmente administrada por via intravenosa ou em forma de comprimidos, dependendo do tipo de tratamento prescrito. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, inflamação da boca e úlceras, além de danos à medula óssea e sistema imunológico em doses altas ou tratamentos prolongados.

As proteínas de homeodomínio são um tipo importante de fator de transcrição encontrado em todos os organismos nucleados, desde fungos a humanos. Eles desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e também no mantimento da expressão gênica em tecidos adultos.

A homeodomínio é uma sequência de aminoácidos altamente conservada que forma um domínio estrutural característico destas proteínas. Este domínio possui aproximadamente 60 aminoácidos e adota uma configuração tridimensional em hélice alfa-hélice-loop-hélice-alfa que lhe permite se ligar especificamente a sequências de DNA ricas em pares de bases GC, geralmente localizadas no início dos genes.

As proteínas de homeodomínio desempenham funções diversas, dependendo do organismo e tecido em que estão presentes. No entanto, todas elas estão envolvidas na regulação da expressão gênica, podendo atuar como ativadores ou repressores transcripcionais. Algumas dessas proteínas desempenham funções essenciais no desenvolvimento embrionário, como a determinação do eixo dorso-ventral em vertebrados ou a especificação de segmentos corporais em insetos. Outras estão envolvidas na manutenção da identidade celular em tecidos adultos, garantindo que as células mantenham sua função específica ao longo do tempo.

Devido à sua importância na regulação da expressão gênica, mutações em genes que codificam proteínas de homeodomínio podem levar a diversos distúrbios genéticos e desenvolvimentais, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de WAGR e o câncer. Portanto, o estudo das proteínas de homeodomínio é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica e sua relação com doenças humanas.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

O Ducto Torácico, também conhecido como Ducto de Thoracicoureter ou Ducto Lactífero, é um canal membranoso que se estende da glândula mamária à cavidade torácica no feto e neonatos. Ele transporta o leite materno produzido pela glândula mamária para o intestino deles durante a lactação. Normalmente, este ducto se fecha espontaneamente logo após o nascimento, transformando-se em um tecido fibroso residual conhecido como Ligamento de Rude. Em casos raros, o ducto não se fecha completamente, resultando em uma condição chamada Ducto de Toracicoureter Persistente (DTP). A persistência desse ducto pode causar diversas complicações, como infecções mamárias e mastites.

A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um tipo específico e agressivo de leucemia, um câncer dos glóbulos brancos. É classificada como uma leucemia mieloide aguda (LMA), o que significa que afeta as células da medula óssea que normalmente se desenvolveriam em glóbulos brancos saudáveis, conhecidos como neutrófilos, basófilos e monócitos. No entanto, na LPA, essas células malignas não amadurecem corretamente e acumulam-se na medula óssea, impedindo a produção de células sanguíneas saudáveis suficientes.

A LPA é caracterizada por uma translocação cromossômica recorrente, t(15;17), que resulta na formação de um gene híbrido PML-RARA. Essa alteração genética leva à interrupção do processo normal de diferenciação e maturação dos glóbulos brancos, levando ao acúmulo de células malignas imaturas chamadas promielócitos.

Os sintomas da LPA podem incluir: fadiga, falta de ar, suores noturnos, perda de peso involuntária, frequentes infecções, tendência a moretones e sangramentos excessivos, pálidez e aumento do tamanho do fígado ou baço.

O tratamento da LPA geralmente inclui quimioterapia para destruir as células leucêmicas e induzir a remissão, seguida de terapia dirigida com um medicamento diferenciador, como a acido todo-trans retinoico (ATRA) ou arsenic tricalcide (Trisenox), que promovem a diferenciação e maturação das células leucêmicas anormais. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado para pacientes em alto risco ou aqueles com recidiva da doença.

A Proteína Morfogenética Óssea 7 (Bone Morphogenetic Protein 7, ou BMP-7) é uma proteína que pertence à família de fatores de crescimento transformadores beta (TGF-β). A BMP-7 desempenha um papel importante na regulação da formação e do desenvolvimento dos óssos e outros tecidos conjuntivos. Ela age como um estimulador da diferenciação das células progenitoras em osteoblastos, as células responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, a BMP-7 também tem sido associada à regeneração de tecidos e à manutenção da homeostase dos tecidos conjuntivos. Anormalidades na expressão ou função da BMP-7 podem estar relacionadas a diversas condições médicas, incluindo osteoporose, problemas na cicatrização de feridas e doenças renais crônicas.

Em genética, "cruzamentos" ou "cruzamentos genéticos" referem-se ao processo de se cruzar organismos com diferentes características genéticas para gerar descendentes e analisar seus padrões de herança. Isto é frequentemente realizado em experimentos de laboratório, particularmente em organismos modelo como a mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) e o milho (Zea mays), para entender como certos genes são herdados e como eles afetam as características dos organismos.

Em um cruzamento genético, dois organismos parentais com fenótipos distintos são cruzados entre si. O fenótipo é o resultado observável das interações entre genes e o ambiente. Em seguida, os fenótipos dos descendentes (F1) são analisados. Os descendentes F1 geralmente se assemelham a um dos pais parentais, o que é conhecido como heterosexualidade dominante. No entanto, quando dois descendentes F1 são cruzados entre si, os fenótipos dos descendentes F2 podem mostrar uma variedade de combinações, revelando assim a relação entre os genes que controlam essas características e como eles se comportam durante a herança.

Cruzamentos genéticos são uma ferramenta fundamental para entender a genética clássica e desvendar os princípios básicos da herança, bem como para mapear genes e estudar a variação genética em populações.

La leucemia regula la expresión génica se refiere a una alteración patológica en las células sanguíneas donde los mecanismos normales de regulación de genes están desequilibrados, lo que lleva al crecimiento y proliferación celular descontrolada.

En condiciones normales, la expresión génica está controlada cuidadosamente por una variedad de mecanismos, incluyendo la metilación del ADN, modificaciones de histonas y factores de transcripción. Sin embargo, en las células leucémicas, estos mecanismos pueden estar alterados, lo que lleva a una expresión anormal de genes que promueven el crecimiento celular y la supervivencia.

Este desequilibrio en la regulación génica puede ser causado por mutaciones genéticas, cambios epigenéticos o por la acción de oncogenes y genes supresores de tumores. Por ejemplo, las fusiones génicas que involucran a oncogenes como BCR-ABL o PML-RARA pueden resultar en una sobre-expresión de proteínas que promueven la proliferación celular y previenen la apoptosis.

La leucemia regula la expresión génica puede ocurrir en cualquier tipo de leucemia, incluyendo leucemias agudas y crónicas, y en diferentes tipos de células sanguíneas, como los glóbulos blancos, los glóbulos rojos y las plaquetas. El entendimiento de cómo la expresión génica está regulada en las células leucémicas es crucial para el desarrollo de nuevas terapias dirigidas a tratar esta enfermedad.

Em termos médicos, a "contagem de eritrócitos" refere-se ao número de glóbulos vermelhos (eritrócitos) presentes em um volume específico de sangue. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar esta contagem é o milhão por microlitro (µL) ou, equivalentemente, o milêmetro cúbico (mm3).

Os eritrócitos desempenham um papel crucial no transporte de oxigénio e dióxido de carbono em nossos corpos. Portanto, uma contagem adequada de eritrócitos é essencial para manter a homeostase e garantir a saúde geral do indivíduo.

Uma variação na contagem de eritrócitos pode indicar diversas condições clínicas. Por exemplo, uma contagem elevada de eritrócitos (eritrocitose ou policitemia) pode ser resultado de desidratação, hipoxia crónica ou tumores, enquanto que uma contagem reduzida de eritrócitos (anemia) pode ser causada por deficiências nutricionais, doenças crónicas, sangramentos excessivos ou disfunções na medula óssea.

Em resumo, a contagem de eritrócitos é um parâmetro hematológico importante que auxilia no diagnóstico e monitorização de diversas patologias.

Etoposide é um fármaco citotóxico, um tipo de quimioterapêutico, que pertence à classe dos epipodofilotóxicos. Ele funciona inibindo a topoisomerase II, uma enzima essencial para o processo de replicação do DNA nas células. A inibição desta enzima leva ao rompimento das fibras de DNA e à eventual morte da célula tumoral.

Etoposide é frequentemente usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o linfoma de Hodgkin, o linfoma não Hodgkin, o câncer testicular, o câncer de pulmão de células pequenas e outros tumores sólidos. O fármaco pode ser administrado por via intravenosa ou oralmente, dependendo do tipo de câncer e da preferência do médico tratante.

Como a maioria dos medicamentos citotóxicos, o etoposide também pode causar efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea (resultando em anemia, trombocitopenia e neutropenia), náuseas, vômitos, diarréia, alopecia (perda de cabelo) e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial que o etoposide seja administrado sob a supervisão de um especialista em oncologia, que irá monitorar os efeitos colaterais e ajustar a dose conforme necessário.

As quimiocinas CXC são um subgrupo de quimiocinas, que são moléculas pequenas de sinalização envolvidas na regulação da resposta imune e inflamação. As quimiocinas recebem seu nome de sua estrutura, que contém quatro cisteína residues com posicionamento específico. No caso das quimiocinas CXC, as duas primeiras cisteínas são separadas por outro aminoácido, geralmente xeque (X), daí o nome "CXC".

Existem vários tipos de quimiocinas CXC, incluindo CXCL1, CXCL2, CXCL3, CXCL4, CXCL5, CXCL6, CXCL7, CXCL8, CXCL9, CXCL10, CXCL11, CXCL12, CXCL13, CXCL14 e CXCL16. Essas moléculas desempenham um papel crucial na atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos T, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Além disso, as quimiocinas CXC também estão envolvidas em processos fisiológicos normais, como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a homeostase hematopoética (regulação da produção de células sanguíneas). No entanto, um desequilíbrio na expressão dessas moléculas pode contribuir para doenças inflamatórias crônicas, câncer e outras condições patológicas.

Reticulócitos são glóbulos vermelhos imaturos que ainda estão em processo de maturação nos tecidos do corpo, especialmente na medula óssea. Eles ainda contêm restos de ribossomas e outras organelas celulares, o que lhes dá um aspecto "reticulado" quando visualizados ao microscópio com colorações adequadas.

Os reticulócitos são liberados na corrente sanguínea a medida que amadurecem e se transformam em eritrócitos maduros, que são os glóbulos vermelhos totalmente desenvolvidos e funcionais. A contagem de reticulócitos pode ser usada como um indicador da produção de glóbulos vermelhos na medula óssea e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de várias condições, como anemia, deficiências nutricionais, doenças inflamatórias e outras patologias.

Southern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar ácidos nucleicos específicos (DNA ou RNA) em amostras complexas. Essa técnica foi desenvolvida por Edward M. Southern em 1975 e é frequentemente usada em pesquisas genéticas e diagnóstico molecular.

O processo de Southern blotting envolve quatro etapas principais:

1. Digestão enzimática: A amostra de DNA ou RNA é digestada com enzimas de restrição específicas, que cortam a molécula em fragmentos de tamanhos diferentes.
2. Separação por eletroforese: Os fragmentos resultantes são separados por tamanho através da eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida, onde as moléculas menores migram mais rapidamente do que as maiores.
3. Transferência à membrana: Após a eletroforese, os fragmentos de ácido nucleico são transferidos capilarmente ou por pressão à uma membrana de nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada), onde ficam fixados covalentemente.
4. Detecção do alvo: A membrana é posteriormente submetida a hibridização com sondas marcadas radioativamente ou com fluorescência, que se ligam especificamente aos fragmentos de ácido nucleico alvo. Após a detecção e exposição à película fotográfica ou à tela sensível à luz, é possível visualizar as bandas correspondentes aos fragmentos desejados.

Southern blotting é uma ferramenta essencial para identificar mutações, polimorfismos de restrição de DNA (RFLPs), e para mapear genes ou sequências regulatórias em genomas complexos. Além disso, também pode ser usada em estudos de expressão gênica, recombinação genética, e na análise de clonagem de DNA.

Na medicina, as plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são pequenos fragmentos celulares sem núcleo que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea. Eles são produzidos no tecido ósseo por células chamadas megacariócitos e têm uma vida útil curta de aproximadamente 7 a 10 dias.

A função principal das plaquetas é ajudar a controlar o sangramento em caso de lesão vascular. Quando um vaso sanguíneo é danificado, as plaquetas se agregam no local do dano e formam um coágulo sanguíneo para impedir a perda excessiva de sangue. Além disso, as plaquetas também desempenham um papel na reparação dos tecidos vasculares danificados e na liberação de vários mediadores bioquímicos que participam da resposta inflamatória e do processo de cura.

Uma contagem baixa de plaquetas no sangue, conhecida como trombocitopenia, pode aumentar o risco de hemorragias e sangramentos excessivos. Por outro lado, um número elevado de plaquetas, chamado trombocitose, pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, levando a condições como trombose e embolia. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado no número de plaquetas no sangue para garantir uma coagulação normal e prevenir complicações relacionadas à saúde.

'ACI' em 'Ratos Endogâmicos ACI' refere-se ao Instituto de Ciências Agrárias (Agricultural Research Institute) no Egito. Portanto, 'Ratos Endogâmicos ACI' se referem a ratos que foram inbreeded ou fechados em um sistema endógamo por gerações no Instituto de Ciências Agrárias do Egito.

Em termos simples, esses ratos são o resultado de um programa de reprodução controlada em que os animais da mesma linhagem sanguínea estão intimamente relacionados devido ao acasalamento entre parentes próximos por várias gerações. Isso é feito para fixar certos traços genéticos ou características desejadas em uma população de ratos de laboratório. No entanto, o processo também pode levar a um aumento na frequência de genes recessivos indesejados, o que pode resultar em defeitos genéticos e vulnerabilidade a certas doenças.

Em suma, 'Ratos Endogâmicos ACI' são ratos que foram geneticamente uniformizados através da reprodução controlada e do acasalamento entre parentes próximos no Instituto de Ciências Agrárias do Egito, o que pode ter implicações tanto benéficas quanto adversas em termos de suas características genéticas.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

O Cromossomo Filadélfia é um padrão recorrente de rearranjo cromossômico que ocorre em alguns tipos de câncer, especialmente no câncer de mama e na leucemia mieloide crônica. Ele é caracterizado pela translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9 e 22, resultando em dois novos cromossomos anormais: o cromossomo Philadelphia (Ph) e o cromossomo "pequeno de Philadelphia" (pPh).

A translocação gera um gene híbrido fusionado, chamado BCR-ABL, que codifica uma proteína com atividade tirosina quinase aumentada. Essa proteína desregulada promove a proliferação celular descontrolada e a resistência à apoptose (morte celular programada), levando ao câncer.

A detecção do cromossomo Filadélfia pode ser usada como um marcador diagnóstico e pronóstico para esses tipos de câncer, e a terapia dirigida contra a proteína BCR-ABL tem se mostrado eficaz no tratamento da leucemia mieloide crônica.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

As subpopulações de linfócitos T são grupos distintos de células T que desempenham funções específicas no sistema imunológico. Eles se diferenciam uns dos outros com base em suas características fenotípicas e funcionais, incluindo a expressão de diferentes receptores e moléculas de superfície, além das respectivas respostas imunes que desencadeiam.

Existem várias subpopulações de linfócitos T, mas as principais incluem:

1. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos auxiliam outras células imunes no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores. Eles também secretam citocinas importantes para coordenar a resposta imune adaptativa.
2. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Essas células são responsáveis por identificar e destruir diretamente as células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) nesses alvos.
3. Linfócitos T reguladores (ou células Treg): Essas células desempenham um papel crucial na modulação da resposta imune, impedindo que as respostas imunes excessivas ou inadequadas causem danos aos tecidos saudáveis.
4. Linfócitos T de memória: Após a exposição a um patógeno, alguns linfócitos T CD4+ e CD8+ se diferenciam em células de memória, que permanecem no organismo por longos períodos e fornecem proteção contra re-exposições futuras ao mesmo patógeno.

Cada subpopulação de linfócitos T desempenha um papel único e importante na resposta imune, auxiliando o corpo a combater infecções, doenças e tumores.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

As células K562 são uma linhagem de células leucêmicas mieloides crônicas (CML) originárias de um paciente com leucemia mieloide aguda (LMA). Elas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelo de estudo para a leucemia e outros cânceres hematológicos. As células K562 possuem características imaturas de células stem de mielóides e expressam marcadores de diferenciação both de mielóides e eritroide. Além disso, elas são facilmente cultivadas em laboratório e podem ser manipuladas geneticamente, o que as torna úteis para uma variedade de estudos, incluindo a investigação de mecanismos de doença, testes de drogas e terapias experimentais.

Bromodesoxyuridina (BrdU) é um análogo sintético da timidina, um nucleótido que ocorre naturalmente e é incorporado no DNA durante a replicação. BrdU é frequentemente usado em pesquisas biomédicas como marcador de células que estão se dividindo ativamente ou sintetizando DNA.

Quando as células são expostas ao BrdU e então incorporam esse análogo no seu DNA, ele pode ser detectado usando técnicas imunológicas específicas, como imunofluorescência ou imunoistoquímica. Isso permite que os cientistas visualizem e quantifiquem a proliferação celular em diferentes tecidos ou culturas de células.

Além disso, o BrdU também pode ser usado em estudos de citometria de fluxo para avaliar a fase do ciclo celular e a taxa de apoptose (morte celular programada) em amostras de células suspensas. No entanto, é importante notar que o uso de BrdU requer cuidados especiais, pois ele pode ser mutagênico e ter efeitos citotóxicos em altas concentrações ou com exposição prolongada.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Los antígenos de histocompatibilidad de clase II son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, como las células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman complejos con péptidos derivados de proteínas extrañas al organismo, como bacterias o virus, y presentan estos fragmentos a los linfocitos T helper para que desencadenen una respuesta inmunitaria adaptativa.

Estos antígenos se codifican por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 en humanos. Existen diferentes alelos de estos genes que determinan la variabilidad individual en los antígenos de histocompatibilidad de clase II y pueden influir en la susceptibilidad o resistencia a ciertas enfermedades infecciosas o autoinmunes.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad de clase II radica en su papel fundamental en el reconocimiento y presentación de antígenos extraños al sistema inmune, lo que desencadena la activación de linfocitos T específicos y la eliminación de células infectadas o tumorales.

NAD+ nucleosidase, também conhecida como nicotinamide adenine dinucleotide (NAD+) glicoidrolase ou CD38, é uma enzima que catalisa a reação de hidrólise do NAD+ em nicotinamida e alpha-D-ribose 1,2-ciclofosfato. A enzima desempenha um papel importante na regulação dos níveis intracelulares de NAD+ e é expressa em vários tecidos, incluindo os sistemas nervoso e imunológico.

A reação catalisada pela NAD+ nucleosidase é a seguinte:

NAD+ + H2O -> nicotinamida + alpha-D-ribose 1,2-ciclofosfato

Esta enzima desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo o metabolismo de energia, a sinalização celular e a resposta ao estresse oxidativo. A atividade da NAD+ nucleosidase é regulada por diversos fatores, como a concentração intracelular de NAD+ e os níveis de calcios citoplasmáticos.

A deficiência ou excesso de atividade da NAD+ nucleosidase pode estar relacionado com várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, a regulação da atividade da enzima tem sido objeto de investigação como um potencial alvo terapêutico para essas condições.

CD31, também conhecido como PECAM-1 (Placental Extracellular Matrix Protein), é uma proteína que se localiza na membrana das células endoteliais e alguns leucócitos. É um membro da família das imunoglobulinas e desempenha um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a adesão celular, a regulação da permeabilidade vascular e a angiogênese.

Como antígeno, CD31 é frequentemente usado como marcador para identificar células endoteliais e leucócitos em análises laboratoriais, tais como citometria de fluxo e imunofluorescência. Também pode ser usado em diagnósticos diferenciais de doenças hematológicas, como a leucemia.

Em resumo, CD31 é uma proteína que atua como antígeno e é frequentemente utilizada em análises laboratoriais para identificar células endoteliais e leucócitos, bem como no diagnóstico diferencial de doenças hematológicas.

Os antígenos CD8, também conhecidos como marcadores de cluster de diferenciação 8 ou proteínas de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I, são proteínas encontradas na superfície de células nucleadas em vertebrados. Eles desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo ao se ligarem a peptídeos derivados de proteínas virais ou tumorais e apresentá-los aos linfócitos T citotóxicos CD8+, que são células imunes especializadas responsáveis por destruir células infectadas ou malignas.

A estrutura dos antígenos CD8 consiste em uma cadeia pesada e duas cadeias leves, unidas a um domínio transmembrana e um domínio citoplasmático curto. Eles se localizam na membrana plasmática das células e interagem com os receptores de linfócitos T CD8+ para ativar uma resposta imune específica contra as células que exibem o complexo antígeno-MHC classe I.

A importância dos antígenos CD8 no sistema imunológico é evidente na sua capacidade de desencadear uma resposta imune eficaz contra infecções virais e neoplasias malignas. Deficiências ou defeitos nos genes que codificam os antígenos CD8 podem resultar em susceptibilidade aumentada a infecções e cânceres, enquanto mutações ganhadoras em células tumorais podem levar à perda de expressão dos antígenos CD8, permitindo que as células evadam a detecção e destruição pelos linfócitos T citotóxicos.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

La formação de roseta é um termo usado em histopatologia, a ciência que estuda tecidos corporais com o auxílio do microscópio. Ele se refere à disposição circular ou em formato de flor de várias células, geralmente glóbulos vermelhos, no interior de vasos sanguíneos. Essa formação é característica de algumas doenças, como a malária, e pode ser um indicativo importante para o diagnóstico médico.

Em termos técnicos, a formação de roseta ocorre quando hemácias parasitadas por plasmódios (o estágio infectante da malária) se aglomeram em torno de células não infectadas no centro do vaso sanguíneo. Isso é causado por proteínicas aderentes à superfície dos glóbulos vermelhos infectados, que interagem com receptores presentes nas células sadias.

A observação da formação de roseta pode ser útil no diagnóstico e monitoramento do tratamento da malária, uma vez que sua presença é indicativa de infecção ativa pelo parasita. Contudo, é importante lembrar que esse fenômeno pode também ser observado em outras condições patológicas, como certos tipos de anemia e doenças vasculares, por isso sempre deve ser avaliado em conjunto com outros fatores clínicos e laboratoriais.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

A resistência a medicamentos (RM) ocorre quando um microrganismo, como bacterias, vírus, fungos ou parasitas, altera suas características de forma a neutralizar o efeito dos medicamentos antimicrobianos utilizados no tratamento de infecções causadas por esses agentes. Isso faz com que os medicamentos se tornem ineficazes e não consigam matar ou inibir o crescimento do microrganismo, permitindo assim a sua multiplicação e persistência no organismo hospedeiro. A RM pode ser intrínseca, quando o microrganismo naturalmente é resistente a determinados medicamentos, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos de resistência em resposta ao uso de medicamentos antimicrobianos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, visto que compromete o tratamento adequado de infecções e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde.

Subpopulações de linfócitos referem-se a diferentes tipos e subtipos de células do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta adaptativa às infecções e outras ameaças ao organismo. As principais subpopulações de linfócitos incluem linfócitos T (linfócitos T CD4+ e linfócitos T CD8+), linfócitos B e células NK (natural killer).

1. Linfócitos T: São um tipo importante de glóbulos brancos que ajudam no reconhecimento e na eliminação de células infectadas por vírus, bactérias intracelulares e outras ameaças. Existem dois principais subtipos de linfócitos T:

a. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos desempenham um papel crucial na ativação e regulação das respostas imunes, auxiliando outras células do sistema imune a realizar suas funções. Eles também podem diretamente destruir células infectadas por vírus.

b. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Esses linfócitos são especializados em identificar e destruir células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outras ameaças. Eles fazem isso através da secreção de substâncias tóxicas que induzem a apoptose (morte celular programada) nas células alvo.

2. Linfócitos B: São um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune humoral, produzindo anticorpos para neutralizar e eliminar patógenos extra-celulares como bactérias e vírus. Quando estimulados por antígenos, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos para o antígeno.

3. Células NK (natural killers): São um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune inata, especialmente contra células infectadas por vírus ou transformadas em células cancerosas. As células NK podem identificar e destruir essas células sem a necessidade de antígenos específicos, através da detecção de padrões moleculares anormais na superfície celular.

4. Células dendríticas: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na ligação entre a resposta imune inata e adaptativa. As células dendríticas são especializadas em processar e apresentar antígenos aos linfócitos T, ativando-os para realizar suas funções específicas.

5. Macrófagos: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na fagocitose e processamento de antígenos. Os macrófagos podem se originar a partir de monócitos no sangue ou células pré-existentes em tecidos, como os macrófagos alveolares nos pulmões ou os macrófagos histiolíticos na pele.

6. Linfócitos B: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, especialmente contra infecções bacterianas e virais. Os linfócitos B podem se diferenciar em células plasmáticas que secretam anticorpos específicos para o antígeno, neutralizando-o ou marcando-o para a destruição por outras células do sistema imune.

7. Linfócitos T: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, especialmente contra infecções virais e tumorais. Os linfócitos T podem se diferenciar em células citotóxicas que destroem as células infectadas ou neoplásicas ou em células auxiliares que coordenam a resposta imune, produzindo citocinas e ativando outras células do sistema imune.

8. Células NK: São um tipo de linfócito que desempenham um papel crucial na defesa imune inata contra infecções virais e tumorais. As células NK podem reconhecer e destruir as células infectadas ou neoplásicas sem a necessidade de antígenos específicos.

9. Células dendríticas: São um tipo de célula do sistema imune que desempenham um papel crucial na ligação entre a resposta imune inata e adaptativa. As células dendríticas podem processar e apresentar antígenos aos linfócitos T, ativando-os e coordenando a resposta imune específica.

10. Quimioquinas: São peptídeos solúveis que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune. As quimioquinas podem atrair e ativar as células do sistema imune, modulando a sua migração, proliferação e diferenciação.

11. Citocinas: São proteínas solúveis que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune. As citocinas podem atuar como sinalizadores intercelulares, modulando a ativação, proliferação e diferenciação das células do sistema imune.

12. Anticorpos: São proteínas solúveis que desempenham um papel crucial na defesa imune adaptativa contra infecções bacterianas e virais. Os anticorpos podem reconhecer e neutralizar os patógenos, promovendo a sua eliminação pelas células do sistema imune.

13. Complemento: É um sistema enzimático complexo que desempenha um papel crucial na defesa imune contra infecções bacterianas e virais. O complemento pode ser ativado por anticorpos ou diretamente pelos patógenos, promovendo a sua lise e eliminação pelas células do sistema imune.

14. Memória imunitária: É a capacidade do sistema imune de se lembrar de infecções anteriores e responder mais rapidamente e eficazmente a reinfecções subsequentes pelo mesmo patógeno. A memória imunitária é mediada pelas células T e B de memória, que persistem no organismo após a resolução da infecção inicial.

15. Tolerância imune: É a capacidade do sistema imune de distinguir entre as próprias moléculas do corpo (autoantígenos) e as moléculas estrangeiras (antígenos). A tolerância imune é essencial para evitar respostas autoimunes desreguladas, que podem causar doenças autoimunes.

Os Receptores da Eritropoetina (EPO) são proteínas transmembranares encontradas na superfície de células-tronco e progenitoras eritroides imaturas, que desempenham um papel crucial no processo de diferenciação e maturação das células sanguíneas. Especificamente, esses receptores se ligam à eritropoetina (EPO), uma hormona produzida principalmente pelos rins, responsável por regular a produção de glóbulos vermelhos no organismo.

A ligação da eritropoetina a seus receptores estimula uma cascata de sinalizações intracelulares que promovem a sobrevivência, proliferação e diferenciação das células-tronco e progenitoras eritroides. Isso resulta em um aumento na produção de glóbulos vermelhos, o que por sua vez leva a uma melhora no transporte de oxigênio pelos tecidos e órgãos periféricos.

Diversas condições clínicas podem estar associadas a alterações na expressão ou função dos receptores da eritropoetina, como anemia, doença renal crônica, câncer e doenças inflamatórias crônicas. Nesses casos, o uso de fármacos que mimetizam a ação da EPO, conhecidos como eritropoietina-estimulantes (ESAs), pode ser uma opção terapêutica para estimular a produção de glóbulos vermelhos e aliviar os sintomas associados à anemia. No entanto, o uso desses medicamentos deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de desenvolver efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, trombose e tumores secundários.

'ICR mice' ou 'Camundongos Endogâmicos ICR' se referem a uma linhagem específica de camundongos de laboratório que são geneticamente homogêneos, ou seja, eles têm um fundo genético muito semelhante. A sigla 'ICR' significa Instituto de Ciências da Reprodução, uma organização japonesa que desenvolveu essa linhagem particular de camundongos.

Esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua homogeneidade genética, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade nos resultados experimentais. Além disso, eles têm um histórico de reprodução confiável e são relativamente resistentes a doenças comuns em camundongos de laboratório.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, os camundongos ICR não são idênticos a humanos e podem responder de maneiras diferentes a drogas, toxinas e outros tratamentos experimentais. Portanto, os resultados obtidos em estudos com esses camundongos precisam ser interpretados com cautela e validados em modelos animais mais próximos dos humanos antes de serem aplicados clinicamente.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Interleucina-2 (IL-2) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação do sistema imune. Ela é produzida principalmente por células T ativadas, um tipo de glóbulo branco que ajuda a coordenar a resposta imune do corpo.

A IL-2 estimula o crescimento, proliferação e diferenciação de células T e outras células do sistema imune, como células B e monócitos/macrófagos. Além disso, ela também promove a produção de outras citocinas e aumenta a citotoxicidade das células T citotóxicas, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra vírus e células tumorais.

A IL-2 tem sido utilizada clinicamente no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente de células T e B, por sua capacidade de estimular o sistema imune a atacar as células cancerígenas. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais graves, como febre, náusea, diarréia, vômitos e danos aos rins e coração.

Protection Radiologică, sau protecția radiologică, se referă la măsuri și practici adoptate pentru a minimiza expunerea la radiații ionizante, reducând astfel riscurile asociate cu efectele negative ale acestora asupra sănătății. Aceste măsuri sunt esențiale atât în mediul medical, cât și în alte domenii unde se utilizează surse de radiații ionizante, cum ar fi industria nucleară sau investigațiile de cercetare științifică.

Protecția radiologică include o serie de principii și tehnici, precum:

1. Justificație: Utilizarea radiațiilor ionizante ar trebui să fie justificată prin beneficiile prevăzute față de riscurile posibile asociate cu expunerea la aceste radiații.

2. Optimizare a protecției: Dózarea de radiații ar trebui să fie cât mai mică posibil pentru a obține un rezultat diagnostic sau terapeutic dorit, reducând astfel expunerea la doze nejustificate ale pacienților, personalului medical și altei persoane expuse.

3. Limitarea dozelor: Expunerea la radiații ar trebui să fie limitată astfel încât doza efectivă pentru toate persoanele expuse să nu depășească niveluri acceptabile de risc pentru sănătate.

4. Implementarea măsurilor practice de protecție, cum ar fi utilizarea ecranelor de plumb sau a altor materiale absorbante de radiații, distanța față de sursa de radiații și timpul de expunere la radiații trebuie minimizează.

5. Educația și instruirea personalului medical și alte persoane expuse cu privire la riscurile asociate cu expunerea la radiații, precum și metodele de reducere a acestor riscuri.

6. Monitorizarea și evaluarea expunerii la radiații pentru a se asigura că dozele rămân în limite acceptabile și pentru a îmbunătăți procedurile de protecție împotriva radiațiilor, dacă este necesar.

Os Antígenos de Diferenciação de Linfócitos T (também conhecidos como CD ou Cluster de Differentiação) são moléculas proteicas presentes na superfície das células T, que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune. Eles servem como marcadores para identificar e distinguir diferentes subconjuntos de linfócitos T com base em sua função e estágio de desenvolvimento.

Existem vários antígenos de diferenciação de linfócitos T, cada um deles associado a uma função específica ou estágio de desenvolvimento da célula T. Alguns exemplos incluem:

* CD4: é expresso por células T auxiliares e ajuda na ativação e regulação das respostas imunes adaptativas.
* CD8: é expresso por células T citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas ou tumorais.
* CD3: é um complexo de proteínas que transmite sinais da superfície celular para o interior da célula, desencadeando a ativação das células T.
* CD28: é uma molécula coestimulatória que auxilia na ativação e sobrevivência das células T.
* CD45: é uma fosfatase tirosina que regula a atividade de sinalização das proteínas da via de sinalização do receptor de células T.

A análise dos antígenos de diferenciação de linfócitos T pode fornecer informações importantes sobre o estado imune de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças imunológicas, como infecções, câncer e doenças autoimunes.

Los antígenos HLA (Human Leukocyte Antigens), también conocidos como antígenos de histocompatibilidad, son un conjunto de proteínas codificadas por genes del sistema mayor de histocompatibilidad (MHC) que se encuentran en la superficie de las células de casi todos los tejidos del cuerpo humano. Estas proteínas desempeñan un papel crucial en el reconocimiento y presentación de péptidos extraños, como virus o bacterias, al sistema inmunológico para que pueda desencadenar una respuesta inmune específica.

Existen tres tipos principales de antígenos HLA: HLA clase I (A, B y C), HLA clase II (DP, DQ y DR) y HLA clase III. Los antígenos HLA clase I se expresan en la mayoría de las células nucleadas del cuerpo, mientras que los antígenos HLA clase II se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como macrófagos, células dendríticas y linfocitos B. Los antígenos HLA clase III están involucrados en la respuesta inmunológica y se encuentran en casi todas las células del cuerpo.

La diversidad genética de los genes que codifican los antígenos HLA es extremadamente alta, lo que permite una amplia gama de reconocimiento y presentación de péptidos extraños al sistema inmunológico. Sin embargo, esta diversidad también puede provocar reacciones adversas en trasplantes de órganos o tejidos, ya que el sistema inmunitario del receptor puede reconocer los antígenos HLA del donante como extraños y atacarlos, lo que lleva a una respuesta de rechazo. Por esta razón, se realizan pruebas de compatibilidad de HLA antes de realizar un trasplante para minimizar el riesgo de rechazo.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

A leucemia monocítica aguda (LMA) é um tipo rápido e agressivo de câncer nos glóbulos brancos (leucócitos). Normalmente, os glóbulos brancos se desenvolvem em uma maneira controlada e ordenada a partir de células-tronco imaturas em diferentes estágios em um processo chamado hematopoiese. No entanto, na LMA, este processo é interrompido devido à produção excessiva e acelerada de glóbulos brancos imaturos e anormais, conhecidos como monócitos.

Esses monócitos anormais acumulam-se nos tecidos do corpo, especialmente na medula óssea e no sangue periférico, prejudicando a capacidade do corpo de produzir glóbulos brancos saudáveis, glóbulos vermelhos e plaquetas funcionais. Isso resulta em infecções frequentes, anemia e facilidade de sangramento.

A LMA é geralmente classificada de acordo com o tipo de célula leucêmica e a presença ou ausência de alterações cromossômicas específicas. Existem dois principais tipos de LMA: a LMA mielóide, que afeta os monócitos inmaduros (promonócitos) originários de células-tronco mieloides; e a LMA monocítica, que afeta os monócitos imaturos (monoblastos) originários de células-tronco monocíticas.

A LMA é uma doença rara, com aproximadamente 1,2 casos por 100 mil pessoas por ano nos Estados Unidos. Embora possa afetar pessoas de qualquer idade, a LMA é mais comum em adultos acima de 65 anos e é menos frequente em crianças. O tratamento geralmente inclui quimioterapia, transplante de células-tronco e terapias de suporte para gerenciar os sintomas associados à doença.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

Na medicina e pesquisa oncológica, "neoplasias experimentais" referem-se a modelos de crescimento celular anormal ou tumores criados em laboratório, geralmente em animais de experimentação ou em culturas de células em placa. Esses modelos são usados para estudar os processos biológicos e moleculares subjacentes ao desenvolvimento, progressão e disseminação de doenças cancerígenas, assim como para testar novas estratégias terapêuticas e identificar fatores de risco.

Existem diferentes tipos de neoplasias experimentais, dependendo do tipo de tecido ou célula utilizada no modelo:

1. Carcinogênese induzida em animais: Consiste em administrar agentes químicos carcinogênicos a animais (como ratos ou camundongos) para induzir o crescimento de tumores em diferentes órgãos. Essa abordagem permite estudar os efeitos dos carcinógenos no desenvolvimento do câncer e testar possíveis intervenções terapêuticas.
2. Transplante de células tumorais: Neste método, células cancerosas são transplantadas em animais imunodeficientes (como ratos nu ou SCID) para observar o crescimento e a disseminação dos tumores. Isso é útil para estudar a biologia do câncer e testar novas terapias anticancerígenas em condições controladas.
3. Linhagens celulares cancerosas: As células cancerosas são isoladas de tumores humanos ou animais e cultivadas em placa para formar linhagens celulares. Essas células podem ser manipuladas geneticamente e utilizadas em estudos in vitro para investigar os mecanismos moleculares do câncer e testar drogas anticancerígenas.
4. Xenoinjetação: Neste método, células cancerosas ou tecidos tumorais são injetados em animais imunodeficientes (geralmente ratos) para formarem tumores híbridos humanos-animais. Isso permite estudar a interação entre as células tumorais e o microambiente tumoral, bem como testar novas terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.
5. Modelos de gêneses: Através da manipulação genética em animais (geralmente ratos), é possível criar modelos de câncer que imitam as alterações genéticas observadas no câncer humano. Esses modelos permitem estudar a progressão do câncer e testar terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.

Os diferentes modelos de câncer têm vantagens e desvantagens e são selecionados com base no objetivo da pesquisa. A combinação de diferentes modelos pode fornecer informações complementares sobre a biologia do câncer e o desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Aneugénicos são agentes que causam aneuploidia, uma condição genética caracterizada por um número incomum de cromossomos em uma célula. Isso geralmente ocorre devido à falha na separação dos cromossomos durante a divisão celular.

Os aneugénicos podem ser classificados como agentes que interferem com os mecanismos de segregação dos cromossomos durante a mitose ou a meiose, levando à perda ou ganho de um ou mais cromossomos. Esses agentes incluem substâncias químicas e radiações ionizantes que podem danificar o DNA e interferir com a divisão celular normal.

A aneuploidia é frequentemente associada à desenvolvimento de doenças genéticas, como síndromes down (trissomia 21) e turner (monossomia X), além de ser um fator que contribui para a carcinogênese. Portanto, os aneugénicos têm importância clínica e toxicológica significativa.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Esplenectomia é um procedimento cirúrgico em que o baço é removido. O baço é um órgão localizado no quadrante superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás do pâncreas. Ele desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções, especialmente aquelas causadas por bactérias encapsuladas. Além disso, o baço ajuda no processamento da sangue velho e das células sanguíneas anormais.

Existem várias razões pelas quais alguém pode precisar de uma esplenectomia, incluindo:

1. Doenças hematológicas: Em alguns transtornos sanguíneos, como a talassemia e a anemia falciforme, o baço pode ficar inchado (esplenomegalia) e destruir excessivamente as células vermelhas do sangue saudáveis. Nesses casos, a remoção do baço pode ajudar a controlar os sintomas.

2. Trauma: Se o baço for severamente ferido ou rompido devido a um traumatismo abdominal, uma esplenectomia pode ser necessária para parar a hemorragia interna e salvar a vida do paciente.

3. Infecções: Algumas infecções graves, como a neutropenia febril grave ou a infecção por bactérias encapsuladas (como o pneumococo, meningococo e haemophilus), podem exigir a remoção do baço para prevenir futuras infecções graves.

4. Tumores: Tumores benignos ou malignos no baço também podem ser indicativos de uma esplenectomia.

Após a esplenectomia, o corpo pode ficar mais susceptível às infecções por bactérias encapsuladas. Portanto, é recomendável que os pacientes sejam vacinados contra essas bactérias antes da cirurgia ou imediatamente após a cirurgia, se possível. Além disso, é importante que os pacientes procurem atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas de infecção, como febre, calafrios e fraqueza.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Neuroblastoma é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos em embrião ou recém-nascido. Geralmente, afeta crianças com idade inferior a 5 anos e é relativamente incomum em adolescentes e adultos. O cancro geralmente começa no sistema nervoso simpático, que é uma parte do sistema nervoso autônomo responsável por controlar as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

Neuroblastomas geralmente se desenvolvem no tecido nervoso alongado (ganglionares simpáticos) localizados nas adrenais, glândulas endócrinas que ficam em cima dos rins. No entanto, podem também ocorrer em outras partes do corpo, como o pescoço, tórax, abdômen ou pelve.

Os sintomas de neuroblastoma variam amplamente e dependem da localização e extensão da doença. Em alguns casos, os tumores podem ser assintomáticos e serem descobertos apenas durante exames de rotina ou por acidente. Em outros casos, os sintomas podem incluir:

* Massa abdominal palpável
* Dor abdominal ou dor óssea
* Fraqueza e fadiga
* Perda de peso involuntária
* Inchaço dos olhos, pálpebras ou coxas (durante a disseminação do cancro para os órgãos próximos)
* Problemas respiratórios ou dificuldade em engolir (devido à compressão do tumor nos órgãos vitais)
* Sinais de hipertensão (pressão arterial alta)
* Sudorese excessiva, febre e rubor facial (síndrome de diarréia opioide)

O diagnóstico de neuroblastoma geralmente é confirmado por meio de uma biópsia do tumor ou por análises de sangue e urina para detectar marcadores tumorais específicos, como a proteína neuron-specific enolase (NSE) e a catecolamina metanefrina. Além disso, exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), podem ser usados para avaliar a extensão da doença e planejar o tratamento adequado.

O tratamento de neuroblastoma depende do estágio e da gravidade da doença, bem como da idade e condição geral do paciente. Em casos iniciais, a cirurgia pode ser suficiente para remover o tumor completamente. No entanto, em casos avançados, a quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida podem ser necessárias para controlar a disseminação do cancro e aliviar os sintomas.

Apesar dos progressos recentes no tratamento de neuroblastoma, ainda há muito a ser feito para melhorar as taxas de sobrevida e reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos agressivos. Portanto, é importante continuar a investigar novas estratégias terapêuticas e abordagens personalizadas que possam oferecer benefícios significativos aos pacientes com neuroblastoma.

O termo "nicho de células-tronco" refere-se a um microambiente específico em tecidos vivos que abriga e mantém as células-tronco. Esse nicho é composto por células de suporte, matriz extracelular e fatores de crescimento que trabalham juntos para regular o comportamento das células-tronco, como auto-renovação e diferenciação em tipos celulares específicos. O nicho de células-tronco desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase tecidual e na regeneração de tecidos danificados ou doentes. A compreensão dos mecanismos que regulam o nicho de células-tronco pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como a regeneração de tecidos e o tratamento de doenças degenerativas.

A "Vírus da Leucemia Murina de Friend" (FLV, do inglês Friend Murine Leukemia Virus) é um retrovírus que causa leucemia em camundongos. Foi descoberto por Charlotte Friend em 1957. O FLV é composto por dois tipos de partículas: vírus helper e vírus envoltório. Os vírus helper são responsáveis pela replicação do vírus, enquanto os vírus envoltórios contêm um genoma viral incompleto e são responsáveis pela infecção das células alvo.

O FLV é transmitido por via horizontal, geralmente através de moscas que picam animais infectados e depois picam animais saudáveis. Após a infecção, o vírus integra seu genoma no DNA das células hospedeiras, onde pode permanecer latente por um longo período de tempo. No entanto, em certas circunstâncias, como a exposição a agentes químicos ou radiação, o vírus pode ser ativado e começar a se replicar, levando ao desenvolvimento de leucemia.

A infecção por FLV geralmente leva à proliferação de células T CD4+ e monócitos/macrófagos, resultando em uma forma agressiva de leucemia. O vírus também é capaz de transformar células em cultura, o que tornou-o uma ferramenta importante no estudo da oncogênese e da resposta imune a infecções virais.

A imunidade celular refere-se à resposta imune mediada por células, que é uma parte importante do sistema imune adaptativo. Ela é desencadeada quando as células apresentadoras de antígenos (APCs) apresentam peptídeos antigênicos às células T CD4+ helper e CD8+ citotóxicas no sistema linfático secundário. As células T CD4+ helper desempenham um papel crucial na ativação das células B e outras células T, enquanto as células T CD8+ citotóxicas são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais. A imunidade celular é essencial para a proteção contra infecções virais, bactérias intracelulares e neoplasias malignas.

Calcitriol é a forma biologicamente activa da vitamina D, também conhecida como 1,25-dihidroxivitamina D. É produzida na próxima etapa do metabolismo da vitamina D no rim, sob o controle hormonal, a partir do seu precursor, o calcifediol (25-hidroxivitamina D). O calcitriol tem um papel fundamental na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, promovendo a absorção intestinal de cálcio e fósforo, aumentando a reabsorção tubular renal de cálcio e diminuindo a excreção urinária de fosfato.

O calcitriol também desempenha um papel importante na diferenciação e proliferação celular, além de ter propriedades imunomoduladoras. Devido às suas propriedades biológicas, o calcitriol tem sido utilizado no tratamento de doenças ósseas relacionadas com déficits de vitamina D, como a osteoporose e o raquitismo hipofosfatémico. No entanto, devido à sua potente atividade hormonal, o seu uso requer cuidadosa monitorização para evitar efeitos adversos relacionados com níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia) e outros efeitos tóxicos.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

Os Receptores de Interleucina-3 (IL-3R) são um tipo de receptor celular que se ligam à citocina Interleucina-3 (IL-3), uma proteína envolvida no crescimento, diferenciação e sobrevivência das células hematopoéticas. O IL-3R é composto por duas subunidades: a subunidade alfa (CD123) e a subunidade beta comum (CD131), que também são componentes dos receptores de Interleucina-5 e Interleucina-6. A ligação da IL-3 ao seu receptor desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que promovem a proliferação e diferenciação das células hematopoéticas, especialmente dos granulócitos e mastócitos. O IL-3R desempenha um papel crucial no sistema imune e sua disfunção pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como leucemias e outros transtornos hematológicos.

O Fator de Crescimento Transformador beta (TGF-β, do inglês Transforming Growth Factor beta) é um tipo de proteína que pertence à família de fatores de crescimento TGF-β. Ele desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual, a reparação e cicatrização de feridas, a diferenciação celular, e a modulação do sistema imune.

O TGF-β é produzido por diversos tipos de células e está presente em praticamente todos os tecidos do corpo humano. Ele age como um fator paracrino ou autocrino, ligando-se a receptores específicos na membrana celular e promovendo sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ele atua.

Algumas das ações do TGF-β incluem:

1. Inibição do crescimento celular e promoção da apoptose (morte celular programada) em células tumorais;
2. Estimulação da diferenciação de células progenitoras e stem cells em determinados tipos celulares;
3. Modulação da resposta imune, incluindo a supressão da atividade dos linfócitos T e a promoção da tolerância imunológica;
4. Regulação da matrix extracelular, influenciando a deposição e degradação dos componentes da matriz;
5. Atuação como um fator angiogênico, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, alterações no sistema TGF-β têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, fibrose, e doenças autoimunes.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

Receptores imunológicos são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que desempenham um papel crucial na resposta do sistema imune a patógenos, substâncias estranhas e moléculas próprias alteradas. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a uma variedade de ligantes, incluindo antígenos, citocinas, quimiocinas e outras moléculas envolvidas na regulação da resposta imune.

Existem diferentes tipos de receptores imunológicos, cada um com funções específicas:

1. Receptores de antígenos: São encontrados principalmente em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles reconhecem e se ligam a peptídeos ou proteínas estranhas apresentadas por moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células infectadas ou tumorais, desencadeando uma resposta imune adaptativa.

2. Receptores de citocinas: São encontrados em diversos tipos de células e participam da regulação da resposta imune. Eles se ligam a citocinas, moléculas solúveis que atuam como sinais comunicativos entre as células do sistema imune. A ligação dos receptores de citocinas às suas respectivas citocinas desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que resultam em mudanças no comportamento e na função celular.

3. Receptores de quimiocinas: São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a quimiocinas, pequenas moléculas que desempenham um papel crucial na orientação do tráfego celular durante a resposta imune. A ligação dos receptores de quimiocinas às suas respectivas quimiocinas induz a mobilização e migração das células imunes para os locais de inflamação ou infecção.

4. Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs): São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como macrófagos e neutrófilos. Eles se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes em microrganismos invasores, desencadeando uma resposta imune inflamatória. Exemplos de PRRs incluem receptores toll-like (TLRs), receptores NOD-like (NLRs) e receptores RIG-I-como (RLRs).

5. Receptores Fc: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos, mastócitos e linfócitos B. Eles se ligam a anticorpos unidos a patógenos ou células infectadas, induzindo a fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC) ou liberação de mediadores químicos inflamatórios.

6. Receptores de citocinas: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a citocinas secretadas por outras células imunes, modulando a resposta imune e a diferenciação celular. Exemplos de receptores de citocinas incluem receptores do fator de necrose tumoral (TNF), receptores interleucina-1 (IL-1) e receptores interferon (IFN).

7. Receptores de morte: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a ligandos de morte expressos por células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) e limitando a disseminação da infecção ou do câncer. Exemplos de receptores de morte incluem Fas (CD95), TRAIL-R1/2 (DR4/5) e receptor de necrose tumoral (TNFR).

8. Receptores complementares: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a fragmentos do complemento (C3b, C4b) depositados sobre patógenos ou células infectadas, promovendo a fagocitose e a destruição dos alvos imunológicos. Exemplos de receptores complementares incluem CR1 (CD35), CR2 (CD21) e CR3 (CD11b/CD18).

9. Receptores quiméricos: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles são constituídos por uma região extracelular que reconhece antígenos específicos e uma região intracelular que transmite sinais de ativação ou tolerância imunológica. Exemplos de receptores quiméricos incluem TCR (receptor de células T) e BCMA (receptor de células B).

10. Receptores reguladores: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles modulam a atividade dos receptores quiméricos, promovendo ou inibindo a resposta imunológica. Exemplos de receptores reguladores incluem CTLA-4 (coinibidor do receptor de células T) e PD-1 (inibidor da proliferação de células T).

Em resumo, os receptores imunológicos são moléculas que desempenham um papel fundamental na detecção e resposta a estímulos internos ou externos ao organismo. Eles podem ser classificados em diferentes categorias, conforme sua localização celular, função e mecanismo de ativação. A compreensão dos receptores imunológicos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e diagnósticas em diversas áreas da medicina, como a imunologia, a infeciologia, a oncologia e a transplantação.

Hemoglobina (Hb ou Hgb) é uma proteína complexa encontrada no interior dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em vertebrados. É composta por quatro polipetidas (subunidades proteicas), duas alfa (α) e duas beta (β ou δ, γ ou ε dependendo do tipo de hemoglobina), arranjadas em forma de tetramero.

Cada subunidade contém um grupo hemo, que consiste em um anel planar de porfirina com um átomo de ferro no centro. O ferro no grupo hemo se liga reversivelmente a moléculas de oxigênio, permitindo que a hemoglobina transporte oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões.

Existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em humanos, incluindo:

1. Hemoglobina A (HbA): É a forma predominante de hemoglobina encontrada em adultos saudáveis e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades beta.
2. Hemoglobina A2 (HbA2): Presente em pequenas quantidades em adultos, geralmente menos de 3,5%, e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades delta.
3. Hemoglobina F (HbF): É a forma predominante de hemoglobina presente nos fetos e recém-nascidos e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades gama. A HbF tem uma afinidade mais forte pelo oxigênio do que a HbA, o que ajuda a garantir um suprimento adequado de oxigênio ao feto em desenvolvimento.
4. Hemoglobina S (HbS): É uma forma anormal de hemoglobina causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na substituição de um aminoácido na cadeia beta. A HbS é responsável pela doença falciforme, uma condição genética que afeta a forma e função dos glóbulos vermelhos.

A análise da hemoglobina pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como anemia, doenças genéticas relacionadas à hemoglobina e outras doenças hematológicas.

A proteína do grupo de complementação C da anemia de Fanconi, também conhecida como FANCC, é uma proteína que desempenha um papel importante na reparação do DNA e na manutenção da estabilidade genômica. Ela pertence à família de genes relacionados à anemia de Fanconi (FA), que são responsáveis por identificar e corrigir os danos no DNA causados por agentes genotóxicos, como radicais livres e raios UV.

Mutações no gene FANCC podem resultar em uma forma específica de anemia de Fanconi, um distúrbio genético que afeta a capacidade do corpo de reparar o DNA danificado. Isso pode levar ao aumento da suscetibilidade à leucemia e outros cânceres, bem como a anemia, desordem imunológica e anomalias congênitas.

A proteína FANCC é expressa em quase todos os tecidos do corpo e é particularmente importante no hematopoiese, o processo de produção de células sanguíneas. Ela funciona como parte de um complexo multiproteico que participa na resposta ao dano no DNA, desempenhando um papel crucial na detecção e reparação dos danos causados pelo DNA.

Em resumo, a proteína do grupo de complementação C da anemia de Fanconi é uma importante proteína envolvida na reparação do DNA e na manutenção da estabilidade genômica, cuja mutação pode resultar em um aumento da suscetibilidade à leucemia e outros cânceres, bem como a anemia e anomalias congênitas.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

La vincristina es un agente quimioterapéutico alcaloide derivado de la planta Vinca rosea L, también conocida como rosa de Madagascar o periwinkle. Se utiliza en el tratamiento de varios tipos de cáncer, incluidas las leucemias agudas linfoblásticas, los linfomas no Hodgkin y algunos tumores sólidos como el sarcoma de Ewing y los neuroblastomas.

La vincristina se une a la tubulina, una proteína estructural importante en la formación de los microtúbulos durante la división celular. Al unirse a la tubulina, evita que ésta se polimerice y estabilice los microtúbulos, lo que resulta en la inhibición de la mitosis y la inducción de la apoptosis (muerte celular programada) en las células en crecimiento y división rápida.

Los efectos secundarios comunes de la vincristina incluyen neurotoxicidad, que puede manifestarse como neuropatía periférica (entumecimiento, hormigueo o debilidad en los brazos y las piernas), náuseas, vómitos, alopecia (pérdida del cabello) y estreñimiento. La neurotoxicidad es un efecto secundario potencialmente grave que requiere un seguimiento cuidadoso y una dosificación ajustada según la respuesta individual del paciente.

Em medicina e biologia celular, o termo "microambiente celular" refere-se ao conjunto de fatores químicos, físicos e biológicos que circundam e influenciam o comportamento de uma célula específica. O microambiente celular inclui elementos como a matriz extracelular (composição e rigidez), fatores de crescimento, hormônios, oxigênio, pH, substâncias supradas ou secretadas por outras células vizinhas, além de sinais e respostas intercelulares. Esses fatores desempenham um papel crucial na regulação do crescimento, diferenciação, sobrevivência e morte celular, assim como no processo de doenças, como o câncer. A compreensão do microambiente celular é fundamental para entender a fisiologia e patofisiologia das células e tecidos.

Em medicina, o termo "soros imunes" refere-se a indivíduos que desenvolveram imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente após ter sofrido de uma infecção prévia ou por meio de vacinação. Nestes indivíduos, o sistema imune é capaz de reconhecer e destruir agentes infecciosos específicos, fornecendo proteção contra a doença subsequente causada pelo mesmo patógeno.

A palavra "soros" deriva do grego antigo "sýros", que significa "pomo de fermentação" ou "líquido amarelo". Neste contexto, o termo "soros imunes" é um pouco enganoso, uma vez que não se refere a um líquido amarelo específico relacionado à imunidade. Em vez disso, o termo tem sido historicamente utilizado para descrever populações de pessoas que tiveram exposição significativa a determinada doença e desenvolveram imunidade como resultado.

Um exemplo clássico de soros imunes é a população adulta em países onde a varicela (catapora) é endémica. A maioria dos adultos nessas regiões teve exposição à varicela durante a infância e desenvolveu imunidade natural contra a doença. Assim, esses indivíduos são considerados soros imunes à varicela e geralmente não desenvolverão a forma grave da doença se expostos ao vírus novamente.

Em resumo, "soros imunes" é um termo médico que descreve pessoas com imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente devido à exposição prévia ou vacinação.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

Uma injeção intravenosa (IV) é um método de administração de medicamentos, fluidos ou nutrientes diretamente no fluxo sanguíneo através de uma veia. Isso é geralmente realizado usando uma agulha hipodérmica e uma seringa para inserir a substância na veia. As injeções intravenosas podem ser dadas em vários locais do corpo, como no braço, mão ou pescoço, dependendo da situação clínica e preferência do profissional de saúde.

Este método de administração permite que as substâncias entrem rapidamente no sistema circulatório, o que é particularmente útil em situações de emergência ou quando a rapidez da ação é crucial. Além disso, as injeções intravenosas podem ser usadas para fornecer terapia contínua ao longo do tempo, conectando-se à agulha a um dispositivo de infusão ou bombona que permite a liberação gradual da substância.

No entanto, é importante observar que as injeções intravenosas também podem apresentar riscos, como reações adversas a medicamentos, infecção no local de injeção ou embolia (obstrução) dos vasos sanguíneos. Portanto, elas devem ser administradas por profissionais de saúde treinados e qualificados, seguindo as diretrizes e procedimentos recomendados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

O efeito enxerto vs tumor (EET) é um fenômeno em que as células do sistema imunológico do hospedeiro atacam e destroem as células tumorais após a realização de um transplante de órgão ou tecido. Esse efeito ocorre porque as células do enxerto (órgão ou tecido transplantado) expressam antígenos que são diferentes dos antígenos presentes nas células do receptor do transplante, o que leva à sua destruição pelas células imunológicas do hospedeiro.

No contexto de um tumor, as células do enxerto (células do sistema imunológico do doador) podem reconhecer e atacar as células tumorais no receptor do transplante como se fossem células estranhas, o que pode resultar em uma redução da carga tumoral ou mesmo em uma regressão completa do tumor.

O EET é um fenômeno complexo e ainda não totalmente compreendido, mas acredita-se que ele seja mediado por vários mecanismos, incluindo a ativação de células T citotóxicas específicas contra as células tumorais, a produção de citocinas pró-inflamatórias e a ativação da resposta imune innata. Embora o EET possa ser benéfico no contexto do tratamento de câncer, ele também pode levar à rejeição do transplante, o que torna essa abordagem uma estratégia terapêutica desafiadora e ainda em fase de pesquisa.

O Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC, na sigla em inglês) é um conjunto de genes e as moléculas correspondentes expressas na superfície das células de vertebrados que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. As moléculas MHC são responsáveis pela apresentação de peptídeos, derivados tanto de proteínas endógenas como exógenas, às células T do sistema imune.

Existem dois tipos principais de moléculas MHC: as moléculas MHC classe I e as moléculas MHC classe II. As moléculas MHC classe I são expressas em quase todas as células nucleadas, enquanto que as moléculas MHC classe II são predominantemente expressas em células do sistema imune, como macrófagos, linfócitos B e células dendríticas.

As moléculas MHC classe I consistem em uma cadeia pesada alfa (α) e duas cadeias leves beta-2 microglobulina (β2m). As moléculas MHC classe II são compostas por duas cadeias alfa (α) e duas cadeias beta (β). Os peptídeos se ligam a uma cavidade entre as duas cadeias polipeptídicas no domínio extracelular das moléculas MHC.

A diversidade genética dos genes MHC resulta em uma grande variedade de alelos, o que permite que indivíduos distintos apresentem diferentes conjuntos de peptídeos a células T do sistema imune. Essa diversidade é importante para a proteção contra patógenos, pois aumenta a probabilidade de que pelo menos algumas moléculas MHC sejam capazes de apresentar um peptídeo derivado de um patógeno invasor, o que pode desencadear uma resposta imune adaptativa.

Em resumo, as moléculas MHC são proteínas expressas na superfície das células que apresentam antígenos e desempenham um papel crucial no reconhecimento de patógenos pelo sistema imune adaptativo. A diversidade genética dos genes MHC permite que indivíduos distintos apresentem diferentes conjuntos de peptídeos a células T do sistema imune, aumentando a probabilidade de uma resposta imune eficaz contra patógenos invasores.

O linfoma de Burkitt é um tipo agressivo e rápido de câncer de sistema linfático que se origina dos linfócitos B. Existem três tipos principais de linfoma de Burkitt: o endémico, o esporádico e o associado à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O tipo endêmico é mais comum em crianças que vivem em regiões equatoriais da África e está frequentemente associado à infecção pelo vírus da Epstein-Barr. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, perda de peso, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos, dor abdominal e inchaço do abdômen. O tratamento geralmente consiste em quimioterapia intensiva e, às vezes, radioterapia e/ou terapia dirigida, dependendo do estágio e da localização da doença. A taxa de sobrevida varia de acordo com o tipo e o estágio da doença no momento do diagnóstico, mas é geralmente boa quando o tratamento é iniciado precocemente e é bem-sucedido em controlar a doença.

Os Receptores Fc são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, como neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles se ligam à região Fc (fragmento cristalizável) de anticorpos específicos, que são ativados em resposta a patógenos ou outras substâncias estranhas no corpo. A ligação dos receptores Fc aos anticorpos ativa uma série de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos e liberação de moléculas pro-inflamatórias. Existem diferentes tipos de receptores Fc que se ligam a diferentes classes de anticorpos (IgA, IgE, IgG e IgM), e cada um desencadeia respostas imunes específicas.

Em genética, um rearranjo gênico refere-se a um tipo de mutação estrutural que ocorre quando há uma alteração na ordem, número ou orientação dos genes ou segmentos de DNA em um cromossomo. Esses rearranjos podem resultar em ganho, perda ou alteração da expressão gênica, levando potencialmente a fenótipos anormais ou doenças genéticas. Existem diferentes tipos de rearranjos gênicos, incluindo inversões, translocações, deleções e duplicações. A ocorrência desses eventos é frequentemente associada a processos naturais como a recombinação meiótica ou à exposição a agentes genotóxicos que induzem danos ao DNA.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

As infecções por Retroviridae referem-se a doenças causadas por retrovírus, que são vírus com um genoma de RNA e a capacidade de transcrever este RNA em DNA usando a enzima transcriptase reversa. O DNA resultante é então integrado no genoma do hospedeiro, permitindo a replicação do vírus como parte do ciclo de vida do hospedeiro. Dois exemplos importantes de infecções por retrovírus incluem o HIV (vírus da imunodeficiência humana), que causa AIDS, e o VLP-HTLV-1 (vírus linfotrópico T humanóide de células tipo C), que pode causar leucemia ou linfoma. Essas infecções podem ser transmitidas por contato sexual, exposição a sangue contaminado, transmissão materno-fetal e, em alguns casos, por meio de transmissão não sexual. O tratamento geralmente inclui o uso de medicamentos antirretrovirais para inibir a replicação do vírus e controlar a infecção.

Dexamethasone é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Tem propriedades semelhantes à cortisol natural no corpo e age suprimindo a resposta do sistema imune, inibindo a síntese de prostaglandinas e outras substâncias inflamatórias.

É usado para tratar uma variedade de condições, incluindo:

* Doenças autoimunes (como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico)
* Alergias graves
* Asma grave e outras doenças pulmonares obstrutivas
* Doenças inflamatórias intestinais (como colite ulcerativa, doença de Crohn)
* Transtornos da tireóide
* Câncer (para reduzir os sintomas associados à quimioterapia ou radioterapia)
* Shock séptico e outras condições graves em que haja inflamação excessiva

Dexamethasone também é usado como medicação preventiva para edema cerebral (inchaço do cérebro) após traumatismos cranianos graves ou cirurgia cerebral. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido aos potenciais efeitos colaterais graves, como:

* Supressão do sistema imune, aumentando o risco de infecções
* Aumento da pressão intraocular (glaucoma) e cataratas
* Alterações no metabolismo dos carboidratos, lípidos e proteínas
* Risco de úlceras gástricas e sangramento
* Retardo do crescimento em crianças
* Alterações na densidade óssea e aumento do risco de osteoporose

Portanto, a dexametasona só deve ser prescrita por um médico qualificado e seu uso deve ser acompanhado cuidadosamente.

Antimutagênicos são compostos que ajudam a prevenir ou reduzir a ocorrência de mutações genéticas induzidas por agentes mutagênicos. Esses agentes podem ser substâncias químicas, radiação ou vírus que causam alterações na sequência do DNA.

Os antimutagênicos atuam de diferentes maneiras para proteger o DNA. Alguns deles podem impedir a formação de ligações entre os agentes mutagênicos e o DNA, enquanto outros podem promover reparos no DNA danificado ou inibir a atividade dos agentes mutagênicos.

Existem diferentes tipos de antimutagênicos, incluindo compostos naturais presentes em alimentos, como frutas e verduras, e compostos sintéticos usados em medicamentos e cosméticos. Alguns exemplos de antimutagênicos naturais incluem flavonoides, carotenoides e vitaminas C e E.

É importante notar que a exposição regular a agentes mutagênicos aumenta o risco de desenvolver câncer e outras doenças relacionadas ao DNA danificado. Portanto, evitar ou minimizar a exposição a esses agentes pode ser uma estratégia importante para manter a saúde e prevenir doenças. Além disso, o consumo de alimentos ricos em antimutagênicos pode ajudar a proteger o DNA e manter sua integridade.

O osso frontal é um dos ossos cranianos, localizado na parte anterior e superior do crânio. Ele forma a maior parte da face humana, sendo responsável pela estrutura óssea da testa e do entrechoque das sobrancelhas. Além disso, o osso frontal contribui para a proteção do cérebro, formando parte da cavidade craniana.

O osso frontal é composto por duas placas ósseas simétricas, chamadas de metopes, que se encontram no meio da linha média e estão separadas por uma fissura, a sutura frontal. Cada metópide se articula com outros ossos do crânio, como o osso parietal e o osso etmoides, através de juntas fibrosas conhecidas como suturas.

A parte superior do osso frontal, chamada de escama, é lisa e inclinada para trás, enquanto a parte inferior forma a fossa orbitária, que abriga o olho. A porção central da fossa orbitária é reforçada por uma projeção óssea denominada apófise orbitária, que serve como ponto de inserção para alguns músculos da face.

Em resumo, o osso frontal é um importante osso craniano que forma a parte anterior e superior do crânio, protegendo o cérebro e contribuindo para a estrutura facial.

Alquilantes são um grupo de fármacos quimioterápicos alquilantes que contêm um ou mais átomos de carbono reativos, geralmente em forma de grupos cloreto de alquila (-Cl), metansulfonato de alquila (-OSO2CH3) ou acetato de alquila (-OCOCH3). Eles exercem sua atividade antineoplásica por reagirem com o DNA, levando à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de DNA e/ou danos aos nucleótidos, o que impede a replicação e transcrição do DNA e, consequentemente, a proliferação celular.

Existem diferentes classes de alquilantes, incluindo:

1. Monofuncionais: contêm um único grupo alquilante ativo, como o clorambucil e a uramil mustarda.
2. Bifuncionais: contêm dois grupos alquilantes ativos, como a ciclofosfamida e a ifosfamida.
3. Trifuncionais: contêm três grupos alquilantes ativos, como a busulfan.

Os alquilantes são usados no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemias, linfomas, mielomas múltiplos e alguns tumores sólidos. No entanto, eles também podem causar danos a células saudáveis, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células da medula óssea e do revestimento do trato gastrointestinal, o que pode levar a efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea, náuseas, vômitos e diarreia.

Os Camundongos Endogâmicos A, também conhecidos como "A/J mice", são uma linhagem genética intra-criada de camundongos de laboratório. Eles foram desenvolvidos por repetidas gerações de cruzamentos entre parentes próximos, o que resultou em um pool gênico altamente consanguíneo e uniforme.

Esta linhagem é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas devido à sua genética relativamente simples e bem caracterizada. No entanto, a endogamia também os torna suscetíveis a uma série de doenças específicas, incluindo certos tipos de câncer e problemas imunológicos.

Os Camundongos Endogâmicos A são conhecidos por sua resposta inflamatória aguda e forte, o que os torna úteis em estudos sobre infecções e doenças autoimunes. Além disso, eles apresentam determinadas características físicas distintas, como pelagem preta e curta, olhos verdes e um peso médio de aproximadamente 20 gramas.

Los antígenos HLA-DR (Human Leukocyte Antigens-Drag) pertenecen a un grupo de moléculas proteicas conocidas como antígenos leucocitarios humanos (HLA) que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Estas moléculas desempeñan un papel importante en el sistema inmunológico, ya que ayudan a distinguir entre las propias células del cuerpo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-DR son parte de la clase II del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) y se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los linfocitos B y las células dendríticas. Su función principal es presentar fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper, lo que desencadena una respuesta inmunitaria adaptativa.

Los antígenos HLA-DR están codificados por genes ubicados en el sexto cromosoma humano y existen diferentes alelos (variantes genéticas) de estos genes, lo que da lugar a una gran diversidad de antígenos HLA-DR entre los individuos. Esta diversidad es importante para la capacidad del sistema inmunológico de reconocer y combatir una amplia gama de patógenos.

La determinación de los antígenos HLA-DR puede ser útil en el trasplante de órganos y tejidos, ya que ayuda a identificar la compatibilidad entre el donante y el receptor. Además, ciertas enfermedades autoinmunes y otras patologías están asociadas con determinados alelos de HLA-DR, lo que puede tener implicaciones diagnósticas y terapéuticas.

Índice Mitótico é um termo usado em histopatologia e refere-se à contagem de células que estão em divisão celular ou mitose, num determinado período e em uma dada área de tecido. É frequentemente expresso como o número de mitoses por unidade de área ou campo de visão microscópica. O Índice Mitótico é um parâmetro importante na avaliação do grau de malignidade de um tumor, pois neoplasias com alto índice mitótico tendem a crescer mais rapidamente e podem apresentar pior prognóstico.

Neprilisina é uma enzima importante encontrada principalmente nas membranas celulares dos rins, coração e cérebro. Ela desempenha um papel crucial na regulação de vários sistemas hormonais e do sistema nervoso. A neprilisina é capaz de quebrar down diversos péptidos (pequenas moléculas proteicas) ativos, incluindo a angiotensina II, bradicinina, encefalinas e outros. Essa atividade enzimática ajuda a regular a pressão arterial, a função renal, a inflamação e a dor. Alterações na atividade da neprilisina têm sido associadas a várias condições clínicas, como hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças neurodegenerativas.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

Em termos médicos, "misturas anfotéricas" referem-se a substâncias que podem tanto se comportar como um ácido quanto como uma base, dependendo das condições do meio em que estão inseridas. Essas misturas possuem grupos funcionais com características both/and (tanto...quanto) de ambos os ácidos e bases.

Em contexto fisiológico, as misturas anfotéricas desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base no organismo. Um exemplo clássico de uma mistura anfotérica é a proteína, que contém grupos amino (com propriedades básicas) e grupos carboxila (com propriedades ácidas). Quando o pH do meio em que a proteína está inserida muda, ela pode mudar sua carga líquida, o que afeta sua estrutura tridimensional e função.

Em resumo, as misturas anfotéricas são substâncias com propriedades tanto ácidas quanto básicas, dependendo das condições do meio em que estão inseridas, e desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base no organismo.

Reticulina é um tipo de fibrila proteica encontrada no tecido conjuntivo. Ela faz parte da matriz extracelular e contribui para a estabilidade e suporte estrutural dos tecidos em que está presente. A reticulina é produzida por células especializadas, como fibroblastos e células endoteliais.

A proteína reticulina forma uma rede de fibrilas finas que se interligam entre si e com outras proteínas da matriz extracelular, como colágeno e elastina. Essa rede fornece suporte mecânico aos tecidos e ajuda a manter sua integridade estrutural.

A reticulina também desempenha um papel importante em processos biológicos, como a migração de células e o crescimento de vasos sanguíneos. Além disso, ela está envolvida no processo de apoptose (morte celular programada) e na formação de estruturas especiais, como os corpos de Ting-Ko-Sulcovitch encontrados em células musculares lisas.

Em resumo, a reticulina é uma proteína importante do tecido conjuntivo que desempenha um papel crucial na estabilidade estrutural e funcional dos tecidos em que está presente.

Os ossos pélvicos, também conhecidos como o esqueleto pélvico, são um conjunto de três ossos que se articulam entre si para formar a base da coluna vertebral e suportar os órgãos abdominais e pélvicos. Eles desempenham um papel fundamental na proteção dos órgãos internos, fornecendo inserções para músculos importantes e fornecendo uma articulação estável entre o tronco e as extremidades inferiores.

O esqueleto pélvico é composto por dois ossos ilíacos, um sacro e um cóccix. Cada osso ilíaco se conecta à coluna vertebral no nível da quinta vértebra lombar (L5) e se estende lateralmente para formar a parte superior e posterior do anel pélvico. O sacro, que é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais, se articula com os ossos ilíacos na parte traseira do anel pélvico. O cóccix, também conhecido como osso triangular ou osso do rabo, é formado pela fusão de quatro vértebras coccígeas e fecha a parte inferior do anel pélvico.

A articulação entre o sacro e os ossos ilíacos é chamada de articulação sacroilíaca e é uma articulação sinovial facilitada por ligamentos fortes. A articulação entre os dois ossos ilíacos é chamada de sínfise púbica e é uma articulação cartilaginosa fibrosa reforçada por um disco interpúbico e ligamentos robustos.

O esqueleto pélvico desempenha um papel importante na locomoção, pois fornece um local de inserção para músculos importantes, como o glúteo máximo, o glúteo médio e o glúteo mínimo, que ajudam na extensão, abdução e rotação lateral da coxa. Além disso, os músculos adutores, que se inserem nos ossos púbicos, ajudam na adução e rotação medial da coxa.

Em mulheres grávidas, as alterações no esqueleto pélvico são comuns para facilitar o parto. Essas alterações incluem a relaxação dos ligamentos pélvicos e uma maior mobilidade da articulação sacroilíaca, o que pode resultar em dor pélvica e lombar após o parto.

Os difosfonatos são um tipo específico de fármacos do grupo dos bisfosfonatos, que são amplamente utilizados no tratamento de doenças ósseas relacionadas com a perda de massa óssea e a formação excessiva de tecido mineralizado. Especificamente, os difosfonatos agem inibindo a resorção óssea, um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos queram e dissolvem o tecido ósseo existente para permitir a formação de novo osso saudável.

A estrutura química dos difosfonatos consiste em um anel de heterociclo contendo carbono e nitrogênio, com dois grupos fosfato ligados a ele. Essa estrutura permite que os difosfonatos sejam altamente afins ao cálcio, o que os leva a se concentrarem nas áreas de maior atividade resorptiva no osso. Lá, eles são internalizados pelos osteoclastos e interferem com os processos metabólicos que sustentam sua função, levando à morte celular programada (apoptose) dessas células.

Alguns exemplos de difosfonatos incluem etidronato, clodronato, pamidronato e alendronato, entre outros. Eles são usados no tratamento da osteoporose pós-menopausa, hipercalcemia associada a câncer, doença de Paget, metástases ósseas e outras condições em que a resorção óssea excessiva é um fator importante. Embora geralmente seguros e bem tolerados, os difosfonatos podem causar efeitos adversos como dores abdominais, diarréia, erupções cutâneas e, em casos raros, danos ao tecido ósseo do maxilar.

La interleucina-4 (IL-4) es una citocina que desempeña un papel importante en la regulación y modulación de las respuestas inmunitarias. Se produce principalmente por células CD4+ Th2, mast cells, eosinophils y basophils.

IL-4 tiene una variedad de funciones importantes en el sistema inmunológico, incluyendo:

1. Promover la diferenciación y proliferación de células Th2 a partir de células naivas CD4+ T.
2. Inducir la producción de anticuerpos de clase IgE por células B, lo que desempeña un papel importante en las respuestas inmunitarias mediadas por hipersensibilidad.
3. Inhibir la activación y diferenciación de células Th1, lo que ayuda a regular el equilibrio entre las respuestas Th1 y Th2.
4. Promover la activación y supervivencia de eosinófilos y basófilos, células importantes en la defensa contra parásitos y en las reacciones alérgicas.
5. Estimular la producción de factores de crecimiento que promueven el crecimiento y diferenciación de células epiteliales y fibroblastos, lo que puede desempeñar un papel en la cicatrización de heridas y la reparación tisular.

En resumen, IL-4 es una citocina importante que regula y modula las respuestas inmunitarias, promoviendo la diferenciación y activación de células Th2, la producción de anticuerpos IgE, la inhibición de las respuestas Th1 y la activación de eosinófilos y basófilos.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Proto-oncogenes são genes normais que estão presentes em todas as células saudáveis e desempenham um papel importante no controle do crescimento celular, diferenciação e morte celular programada (apoptose). Eles codificam proteínas que envolvem vários processos celulares, como transdução de sinal, expressão gênica, reparo de DNA e divisão celular.

No entanto, quando um proto-oncogene sofre uma mutação ou é alterado de alguma forma, ele pode se transformar em um oncogene, que é capaz de causar câncer. As mutações podem ocorrer devido a fatores genéticos herdados ou por exposição a agentes ambientais como radiação, tabagismo e certos produtos químicos.

As mutações em proto-oncogenes podem resultar em uma sobreexpressão do gene, produzindo níveis excessivos de proteínas ou produzindo proteínas com funções alteradas que podem levar ao crescimento celular desregulado e, eventualmente, à formação de tumores malignos. Portanto, é importante entender o papel dos proto-oncogenes no controle do crescimento celular normal e como as mutações nesses genes podem levar ao desenvolvimento de câncer.

Glicoforina é um tipo de proteína que se localiza na membrana celular e desempenha um papel importante em vários processos biológicos, especialmente no sistema nervoso central. Existem diferentes tipos de glicoforinas, sendo as mais conhecidas a Glicoforina A, B e C.

A Glicoforina A é particularmente interessante porque está envolvida na ligação do vírus da influenza ao receptor das células hospedeiras. Além disso, o gene que codifica a glicoforina A apresenta variações genéticas que podem resultar em diferentes fenotipos sanguíneos, como os grupos sanguíneos A, B, AB e O.

A Glicoforina B também é importante no sistema imunológico, pois pode desencadear uma resposta imune quando presente em indivíduos do grupo sanguíneo O que recebem transfusões de sangue de doadores do grupo A ou B.

A Glicoforina C é expressa principalmente no cérebro e desempenha um papel na adesão celular, na diferenciação neural e na sinapse. Alterações genéticas nessa proteína podem estar associadas a doenças neurológicas, como a paraplegia espástica familiar hereditária.

Em resumo, as glicoforinas são proteínas transmembranares que desempenham um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a interação vírus-hospedeiro, sistema imunológico e desenvolvimento neural.

As Cadeias Leves Substitutas da Imunoglobulina, também conhecidas como CLSIs ou cadeias leves kappa e lambda, são pequenas proteínas presentes nas imunoglobulinas (anticorpos) produzidas pelos linfócitos B em nosso sistema imune. Elas se ligam à região constante das imunoglobulinas, formando a extremidade variável do anticorpo, responsável pelo reconhecimento e ligação a diferentes antígenos (substâncias estranhas que provocam uma resposta do sistema imune).

Existem duas tipos principais de cadeias leves: kappa (κ) e lambda (λ). Cada anticorpo possui apenas um tipo de cadeia leve, ou seja, pode ser formado por uma cadeia leve kappa e uma cadeia pesada (tipo IgG, IgA, IgM, IgD ou IgE), ou por uma cadeia leve lambda e uma cadeia pesada. A proporção entre as cadeias leves kappa e lambda em indivíduos saudáveis é de aproximadamente 2:1.

A avaliação das CLSIs pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de certas doenças, como mielomas múltiplos e outros distúrbios linfoproliferativos, pois essas condições podem estar associadas a desequilíbrios na proporção entre as cadeias leves kappa e lambda ou a produção excessiva de uma única classe de cadeia leve.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A cavidade peritoneal é o espaço físico dentro do corpo humano delimitado pela membrana serosa chamada peritônio. Essa membrana recobre internamente a parede abdominal e a maioria dos órgãos pélvicos e abdominais, como o estômago, intestino delgado, cólon, fígado, baço e pâncreas. A cavidade peritoneal contém líquido seroso peritoneal, que actua como lubrificante, facilitando o movimento dos órgãos dentro dela. Em condições normais, esse espaço está fechado e não contém ar ou outros conteúdos anormais.

Os antígenos CD3 são uma classe de moléculas proteicas que se encontram na membrana celular de linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo em mamíferos. Eles desempenham um papel fundamental no processo de ativação e regulação da resposta imune dos linfócitos T.

A designação "CD" refere-se a "cluster de diferenciação", o que significa que estas moléculas são marcadores de superfície celular que ajudam a identificar e caracterizar diferentes subpopulações de células imunes. O complexo CD3 é composto por quatro proteínas distintas, designadas CD3γ, CD3δ, CD3ε e CD3ζ, que se associam para formar o complexo CD3.

Quando um antígeno específico se liga a um receptor de linfócitos T (TCR), isto provoca uma cascata de sinais que envolvem o complexo CD3. Isto resulta em ativação dos linfócitos T, permitindo-lhes realizar as suas funções imunes, tais como a produção de citocinas e a destruição de células infectadas ou tumorais.

Apesar da sua importância na regulação da resposta imune, os antígenos CD3 também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças autoimunes e outras condições patológicas, especialmente quando ocorrem alterações na sua expressão ou função.

Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre diferentes células em organismos vivos. Elas transmitem sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos, como crescimento celular, diferenciação, morte celular programada (apoptose), inflamação e resposta ao estresse.

Peptídeos de sinalização são pequenas moléculas formadas por menos de 50 aminoácidos, enquanto proteínas de sinalização geralmente contêm mais de 50 aminoácidos. Essas moléculas são sintetizadas dentro da célula e secretadas para o meio extracelular, onde podem se ligar a receptores específicos em outras células. A ligação do peptídeo ou proteína de sinalização ao receptor gera uma resposta celular específica, como a ativação de um caminho de sinalização intracelular que leva à alteração da expressão gênica e/ou ativação de enzimas.

Exemplos bem conhecidos de peptídeos e proteínas de sinalização intercelular incluem as citocinas, quimiocinas, hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. Essas moléculas desempenham papéis importantes em processos como a resposta imune, o metabolismo, a reprodução e o desenvolvimento.

Em resumo, peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre células, transmitindo sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos.

Biomaterials compatíveis são substâncias que podem ser introduzidas no corpo humano sem causar reações adversas ou toxicidade. Eles são desenhados para imitar a estrutura e função dos tecidos vivos, permitindo assim uma integração segura e eficaz com o ambiente biológico. A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção de materiais para uso em dispositivos médicos, implantes e outras aplicações clínicas, pois os materiais incompatíveis podem desencadear respostas imunológicas indesejadas, infecções ou mesmo falha do próprio implante.

Os materiais biocompatíveis são tipicamente classificados em três categorias:

1. Bioinertes: não provocam reação alguma com os tecidos circundantes, como o titânio e o vidro.
2. Bioativos: formam uma camada de tecido sobre a superfície do material, como o hidróxido de cálcio e o bioverre.
3. Resorbíveis: são gradualmente degradados e substituídos pelo tecido vivo, como os polímeros poliglicólico e polilático.

A biocompatibilidade é determinada por meio de uma variedade de testes laboratoriais e clínicos, incluindo avaliações citotóxicas, hemocompatibilidade, sensibilização e irritação cutânea, além de estudos em animais e ensaios clínicos em humanos. A seleção adequada de materiais biocompatíveis pode contribuir significativamente para o sucesso de procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Uma injeção intraperitoneal é um tipo de administração de medicamento que consiste em injectar a medicação diretamente no espaço peritoneal, que é o space fluid-filled dentro da cavidade abdominal, rodeado por parte do estômago, intestino delgado, fígado e oótono.

Este tipo de injeção é comumente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, particularmente em cirurgia e no tratamento de doenças como o câncer. A medicação injetada pode ser distribuída por todo o peritoneal através da circulação peritoneal, resultando em uma concentração local alta da droga e um efeito terapêutico direcionado.

No entanto, é importante notar que as injeções intraperitoneais são geralmente administradas por profissionais de saúde qualificados, devido ao risco potencial de complicações, como dor, inflamação, infecção ou danos a órgãos adjacentes.

Cypriniformes é uma ordem de peixes actinopterígeos, ou seja, peixes ósseos com barbatanas radiadas. Esta ordem inclui a maior família de peixes de água doce, os Cyprinidae, que contém cerca de 30% de todas as espécies de peixes de água doce conhecidas.

Os cipriniformes são caracterizados por possuírem barbatanas peitorais e pélvicas bem desenvolvidas, com raios múltiplos. A barbatana dorsal é geralmente localizada na parte posterior do corpo, e a barbatana anal é longa. Alguns membros desta ordem apresentam bigodes na maxila ou no lábio inferior.

A maioria dos cipriniformes habita ambientes de água doce em todo o mundo, especialmente nas regiões temperadas e tropicais da Ásia e Europa. Alguns deles são peixes ornamentais populares, como a carpa comum (Cyprinus carpio) e o peixe-lacre (Danio rerio). Outros têm importância comercial como fonte de alimento, como a tilápia (Oreochromis spp.).

Em termos médicos, é importante conhecer as características dos cipriniformes porque alguns deles podem ser hospedeiros de parasitas e patógenos que podem afetar os humanos e outros animais. Além disso, o estudo da biologia e ecologia dos peixes cipriniformes pode fornecer informações valiosas sobre a saúde dos ecossistemas aquáticos e a conservação das espécies.

HL-60 é uma linhagem de células cancerígenas humanas do tipo mielóide, que são comumente usadas em pesquisas laboratoriais sobre a leucemia mieloide aguda. Essas células têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, como neutrófilos, macrófagos e outros, o que as torna uma ferramenta útil para estudar os mecanismos da doença e testar novos tratamentos. A linhagem HL-60 foi isolada pela primeira vez em 1977 a partir de um paciente com leucemia mieloide aguda. Desde então, elas têm sido amplamente utilizadas em pesquisas científicas e médicas em todo o mundo.

'Infiltração leucêmica' é um termo médico usado para descrever a infiltração e infiltração de tecidos corporais saudáveis por células leucêmicas malignas. Leucemia é um tipo de câncer que afeta o sistema sanguíneo, resultando em uma produção excessiva e desregulada de glóbulos brancos anormais.

Quando as células leucêmicas se espalham para outros órgãos e tecidos além da medula óssea, onde geralmente se originam, isso é chamado de infiltração leucêmica. Essas células invasoras podem afetar a função normal dos tecidos e órgãos, levando a uma variedade de sintomas e complicações clínicas.

A infiltração leucêmica pode ocorrer em vários órgãos, incluindo o fígado, baço, gânglios linfáticos, cérebro e medula espinhal, pulmões, rins, pele e outros tecidos. A presença de células leucêmicas em tecidos extra-ósseos pode ser detectada por meio de exames de imagem, biópsia ou aspiração de líquido corporal, como no caso de pleura ou peritoneu.

O tratamento da infiltração leucêmica geralmente inclui quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. O prognóstico depende do tipo e estágio da leucemia, da idade do paciente e da resposta ao tratamento.

Linfonina é um tipo de molécula de sinalização, especificamente uma citocina, que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune. Elas são produzidas principalmente por células do sistema imune, como linfócitos T e linfócitos B, em resposta a estímulos inflamatórios ou patogênicos.

Existem diferentes tipos de linfocinas, incluindo interleucinas (IL), quimiocinas, fator de necrose tumoral (TNF) e interferons (IFN). Cada tipo de linfocina tem funções específicas, mas geralmente elas desempenham um papel na atração e ativação de células do sistema imune para o local da infecção ou inflamação.

Algumas das funções importantes das linfocinas incluem:

* Atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, para o local da infecção ou inflamação.
* Regulação da proliferação e diferenciação de células do sistema imune.
* Modulação da resposta imune, incluindo a ativação e desativação de células do sistema imune.
* Atuação como mediadores na comunicação entre as células do sistema imune.

A disregulação da produção de linfocinas pode levar a uma resposta imune excessiva ou deficiente, o que pode resultar em doenças autoimunes, infecções crônicas e câncer.

Uma análise citogenética é um exame laboratorial que avalia as características cromossômicas de células em divisão, com o objetivo de identificar alterações estruturais e numéricas dos cromossomos. Essa técnica utiliza amostras de tecido, geralmente obtidas por punção ou biopsia, que são tratadas com substâncias químicas para estimular a divisão celular e, em seguida, coloridas para permitir a observação dos cromossomos. A análise citogenética permite diagnosticar diversas condições genéticas, como síndromes hereditárias, tumores sólidos e leucemias, além de acompanhar a evolução e resposta ao tratamento de doenças hematológicas. O resultado da análise é expresso na forma de uma cariótipo, que descreve o número, tamanho e forma dos cromossomos, bem como as eventuais anomalias presentes.

Doxorrubicina é um fármaco citotóxico, pertencente a uma classe de medicamentos chamados antibióticos antineoplásicos. É derivado do Streptomyces peucetius var. caesius e é um agente de quimioterapia amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas. A doxorrubicina funciona intercalando o DNA e inibindo a topoisomerase II, resultando em danos ao DNA e morte celular. No entanto, devido a seus efeitos adversos potencialmente graves, especialmente na função cardiovascular, seu uso é frequentemente limitado por doses cumulativas.

O periósteo é uma membrana altamente vascularizada e rica em células que cobre a superfície externa dos ossos além da camada mais externa do osso, chamada de cortical. Ele tem um papel importante na cicatrização óssea, no crescimento linear dos ossos durante a infância e adolescência, e na resposta inflamatória em caso de lesões ou infecções ósseas.

O periósteo é capaz de formar novo tecido ósseo através do processo de intramembranosa ossificação, o que significa que as células do periósteo se diferenciam diretamente em osteoblastos, as células responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, o periósteo contém células progenitoras ou stem cells, que podem se diferenciar em outros tipos de tecidos além do ósseo, como cartilagem e tecido adiposo.

Devido à sua capacidade de formar novo tecido ósseo, o periósteo tem sido objeto de estudos na área da medicina regenerativa, com o objetivo de desenvolver terapias para tratar doenças ósseas e lesões que afetam o esqueleto.

Adenosina desaminase (ADA) é uma enzima importante que desempenha um papel crucial no metabolismo da adenosina. A adenosina é uma purina nucleosídeo que está envolvida em diversas funções celulares, incluindo a regulação do sistema imunológico e a transmissão de sinais nervosos.

A ADA catalisa a remoção de um grupo amino da adenosina, convertendo-a em inosina. Este processo é essencial para manter os níveis adequados de adenosina no corpo e garantir que as células funcionem normalmente.

Um déficit ou falta completa de ADA pode resultar em uma condição genética rara conhecida como deficiência de adenosina desaminase, que afeta o sistema imunológico e pode causar problemas graves de saúde, incluindo infeções recorrentes, danos aos tecidos e, em casos graves, morte. A deficiência de ADA geralmente é tratada com terapia de reposição enzimática, na qual uma forma funcional da enzima é introduzida no corpo para substituir a enzima defeituosa ou ausente.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Os linfócitos T CD8-positivos, também conhecidos como células T citotóxicas ou células T supressoras, são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles auxiliam na defesa do corpo contra infecções virais e tumores malignos.

As células T CD8-positivas são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células cancerígenas, através da interação com as proteínas expressas na superfície dessas células. Após o reconhecimento, essas células T CD8-positivas podem secretar citocinas e/ou induzir a apoptose (morte celular programada) das células infectadas ou tumorais, auxiliando assim na eliminação desses agentes nocivos.

A designação "CD8-positivo" refere-se à presença do marcador proteico CD8 na superfície da célula T. O CD8 age como um co-receptor que auxilia as células T CD8-positivas no reconhecimento e ligação a células alvo específicas, desencadeando assim sua resposta imune citotóxica.

O Receptor de Fator Estimulador de Colônias de Macrófagos (em inglês, Macrophage Colony-Stimulating Factor Receptor), abreviado como CSF1R, é uma proteína que se une a fatores estimuladores de colônias de macrófagos (CSFs) e regula a proliferação, diferenciação e sobrevivência das células do sistema imune, especialmente dos macrófagos. CSF1R é uma tirosina quinase que possui duas isoformas, a receptora de fator estimulador de colônias de monócitos (CSF-1R ou CD115) e a receptora de fator interleucina-34 (IL-34). Esses ligantes, CSF-1 e IL-34, se ligam a CSF1R e induzem sinalizações intracelulares que desencadeiam uma variedade de respostas celulares importantes para o desenvolvimento e manutenção do sistema imune. Mutações em genes que codificam CSF1R podem resultar em várias condições patológicas, incluindo doenças autoimunes, neoplasias hematológicas e deficiências imunológicas.

Hemoglobinúria Paroxística é um tipo raro de transtorno hemolítico, o que significa que ele causa a destruição prematura dos glóbulos vermelhos (hemólise). Nesta doença, os glóbulos vermelhos são destruídos prematuramente, resultando na liberação de hemoglobina para a corrente sanguínea. A hemoglobinúria paroxística é caracterizada por episódios agudos (paroxismos) de hemólise que podem ser desencadeados por infecções, exercício físico ou estresse emocional.

Existem três tipos principais de Hemoglobinúria Paroxística:

1. Hemoglobinúria Paroxística Noturna (HPN): É o tipo mais comum e é causado por mutações genéticas no gene PIG-A, localizado no cromossomo X. Essas mutações levam à produção de glóbulos vermelhos anormais que são vulneráveis à destruição pela complemento, um sistema do corpo que ajuda a combater infecções.
2. Hemoglobinúria Paroxística Associada a Medicamentos (HPAM): É uma forma adquirida de hemoglobinúria paroxística que ocorre em pessoas que recebem certos medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides e quimioterápicos. O uso desses medicamentos pode levar à ativação do sistema complemento e à destruição dos glóbulos vermelhos.
3. Hemoglobinúria Paroxística Secundária (HPS): É uma forma rara de hemoglobinúria paroxística que pode ser causada por várias condições, como doenças autoimunes, infecções e tumores malignos.

Os sintomas da hemoglobinúria paroxística podem incluir fadiga, falta de ar, dor abdominal, urina escura e aumento do risco de trombose (coágulos sanguíneos). O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue e urina, bem como em testes especiais para avaliar a integridade dos glóbulos vermelhos. O tratamento pode incluir transfusões de sangue, medicação para controlar os sintomas e, no caso da HPS associada a medicamentos, interrupção do uso do medicamento causador. Em casos graves, uma terapia com eculizumab, um anticorpo monoclonal que inibe a ativação do sistema complemento, pode ser considerada.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Os antígenos de diferença mielomonocítica (MMDA) são marcadores imunológicos encontrados na superfície das células mieloides, incluindo neutrófilos, monócitos e células dendríticas. Eles desempenham um papel importante na diferenciação e maturação dos miélócitos em diferentes tipos de células sanguíneas maduras.

Existem vários antígenos MMDA, mas os mais comumente estudados são CD13, CD14, CD15, CD16, CD33 e CD64. Cada um desses antígenos é expresso em diferentes estágios da diferenciação celular e pode ser usado para ajudar a identificar e caracterizar diferentes doenças hematológicas.

Por exemplo, a expressão anormal ou ausência de certos antígenos MMDA pode indicar uma doença mieloproliferativa ou mielodisplásica, enquanto a presença de outros antígenos em células inesperadas pode sugerir uma leucemia mieloide aguda.

Em resumo, os antígenos MMDA são marcadores imunológicos importantes usados na caracterização e diagnóstico de doenças hematológicas, fornecendo informações sobre a diferenciação e maturação das células mieloides.

O hormônio paratireóide, também conhecido como hormona parathyroidoid (PTH), é um hormônio peptídico produzido e secretado pelas glândulas paratiroides, que estão localizadas na parte posterior da glândula tireoide no pescoço. O PTH desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no sangue.

A função principal do hormônio paratireóideo é manter os níveis normais de cálcio no sangue, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e reduzindo a excreção renal de cálcio. Além disso, o PTH também estimula a formação de calcitriol (a forma ativa da vitamina D) nos rins, o que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio.

Quando os níveis séricos de cálcio estão baixos, as glândulas paratiroides secretam mais PTH para restaurar os níveis normais de cálcio no sangue. Por outro lado, quando os níveis de cálcio estão altos, a secreção de PTH é suprimida.

Doenças associadas ao hormônio paratireóideo incluem hiperparatireoidismo (excesso de secreção de PTH), hipoparatireoidismo (deficiência de secreção de PTH) e pseudo-hipoparatireoidismo (resistência aos efeitos do PTH).

As cadeias pesadas de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias γ (gamma), delta (delta), ε (épsilon) e μ (mú), são proteínas que compõem a parte variável dos anticorpos, especificamente as regiões Fab. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar os parátopos dos anticorpos, responsáveis pela ligação específica aos antígenos.

Existem cinco tipos de cadeias pesadas: α, γ, δ, ε e μ. Cada tipo corresponde a uma classe diferente de imunoglobulinas (IgA, IgG, IgD, IgE e IgM, respectivamente). A diferença entre essas cadeias pesadas é dada pela diversidade na região variável (Fv), que determina a especificidade da ligação com diferentes antígenos. Além disso, as cadeias pesadas também contribuem para a formação da estrutura dos fragmentos de cristalização (Fc) dos anticorpos, que interagem com outras proteínas do sistema imune e determinam as funções biológicas específicas de cada classe de imunoglobulina.

As cadeias pesadas são codificadas por genes localizados no cromossomo 14 (região q32.1) no genoma humano, e sua expressão é regulada durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em diferentes combinações com as cadeias leves e gerando a diversidade de resposta imune.

A Leucemia L1210 é um tipo agressivo de leucemia de células linfoblásticas em murinos (ratos). Foi originalmente isolada e descrita em 1948 por investigadores da Universidade de Wisconsin. Embora seja uma doença que ocorre em ratos, a linha L1210 tem sido amplamente utilizada como um modelo animal para estudar a leucemia humana e testar novos tratamentos contra o câncer. A linhagem de células cancerígenas L1210 é notável por sua rápida proliferação e capacidade de induzir doença em animais imunocompetentes.

Em termos médicos, a leucemia L1210 não é uma condição que afeta humanos diretamente. No entanto, os estudos com este modelo animal têm contribuído significativamente para o avanço do conhecimento sobre a leucemia e outros cânceres, bem como para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos contra essas doenças.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

Fagocitose é um processo fundamental da imunidade inata em que certas células do sistema imune, chamadas fagócitos, engulfem e destroem partículas estranhas ou material celular morto ou danificado. Essas partículas podem incluir bactérias, fungos, parasitas, células tumorais e detritos celulares. A fagocitose é desencadeada quando as moléculas reconhecidas como estranhas (patogénicas ou não) se ligam a receptores de superfície dos fagócitos, levando à ativação da célula e à formação de pseudópodes que se envolvem e internalizam a partícula em uma vesícula chamada fagossoma. Posteriormente, o conteúdo do fagossoma é digerido por enzimas lisossomais e os antígenos resultantes podem ser apresentados às células T, desencadeando uma resposta imune adaptativa. A fagocitose é um mecanismo crucial para manter a homeostase tecidual e proteger o organismo contra infecções.

O termo "ovariectomia" refere-se a um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os ovários são removidos. Essa cirurgia é também conhecida como "ovariectomia bilateral" quando ambos os ovários são removidos e "ovariectomia unilateral" quando apenas um é removido.

A ovariectomia pode ser realizada em diferentes espécies de animais, incluindo humanos, para uma variedade de razões clínicas. Em humanos, a ovariectomia geralmente é recomendada como um tratamento para condições como câncer de ovário, endometriose grave, dor pélvica crônica ou hemorragias vaginais anormais. Além disso, a remoção dos ovários pode ser realizada em conjunto com uma histerectomia (remoção do útero) como parte de um tratamento para doenças ginecológicas benignas ou malignas.

Em outras espécies animais, a ovariectomia é frequentemente realizada como um método de controle populacional ou como uma forma de tratar problemas de saúde reprodutiva. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser usada para aliviar sintomas associados ao ciclo estral em animais de estimação.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a ovariectomia apresenta riscos potenciais, como hemorragia, infecção e reações adversas à anestesia. No entanto, quando realizada por um cirurgião qualificado e em instalações adequadas, a taxa de complicações geralmente é baixa. Após a cirurgia, as pacientes podem experimentar sintomas como dor, náuseas e alterações no ciclo menstrual ou comportamento reprodutivo.

WF (Waltzing Farmer) é um tipo específico de cepa de rato geneticamente inbred, o que significa que eles são o resultado de cruzamentos entre parentes próximos ao longo de muitas gerações. Esses ratos WF são frequentemente usados em pesquisas biomédicas porque sua genética relativamente simples e previsível torna-os ótimos modelos para estudar a doença e a resposta ao tratamento.

No entanto, é importante notar que o termo "ratos endogâmicos WF" não é amplamente utilizado ou reconhecido na literatura médica ou científica. Em vez disso, os pesquisadores geralmente se referem a esses ratos como "ratos inbred WF".

Em resumo, os ratos inbred WF são uma linhagem de rato geneticamente previsível que é frequentemente usada em pesquisas biomédicas. No entanto, o termo "endogâmico" geralmente não é usado para se referir a esses ratos na literatura médica ou científica.

Em termos médicos, "Facilitação Imunológica de Enxerto" (FIE) refere-se a um fenômeno em transplante de órgãos ou tecidos em que o sistema imunológico do receptor é ativamente suprimido ou modulado, permitindo assim a tolerância do enxerto e reduzindo a probabilidade de rejeição.

A facilitação imunológica de enxerto pode ser alcançada através da administração de drogas imunossupressoras, que suprimem a resposta do sistema imunológico contra o tecido ou órgão transplantado. Além disso, essa técnica também pode envolver a infusão de células hematopoiéticas (doadoras) tratadas previamente em conjunto com o enxerto, com o objetivo de induzir a tolerância imunológica e promover a sobrevivência do tecido ou órgão transplantado.

Embora a facilitação imunológica de enxerto seja uma estratégia importante no tratamento de rejeição de transplante, ela também pode aumentar o risco de complicações imunológicas e infecções oportunistas, devido à supressão do sistema imunológico. Portanto, é necessário um cuidadoso equilíbrio entre a promoção da tolerância imunológica e a minimização dos riscos associados à imunossupressão excessiva.

A absorciometria de fóton, também conhecida como fotonabsorciometria, é uma técnica de medição utilizada em diversas áreas da medicina e pesquisa científica. Ela consiste em medir a absorção de radiação ionizante (fótons) por um material ou tecido, geralmente para fins diagnósticos ou terapêuticos.

No contexto médico, a absorciometria de fóton é amplamente utilizada na medicina nuclear e em exames de densitometria óssea, como a absorciometria de raios X de energia dupla (DXA). Nesses casos, os fótons são direcionados a um órgão ou tecido específico, e a quantidade de radiação absorvida é medida e analisada para avaliar a saúde do tecido ou detectar possíveis patologias.

Por exemplo, na densitometria óssea, a absorciometria de fóton é usada para medir a densidade mineral óssea e ajudar no diagnóstico e monitoramento de osteoporose e outras condições que afetam a saúde dos ossos. Além disso, essa técnica também pode ser utilizada em terapias oncológicas, como a radioterapia, para destruir células cancerígenas ou reduzir seu crescimento.

Em resumo, a absorciometria de fóton é uma técnica de medição que utiliza a absorção de radiação ionizante para avaliar tecidos e órgãos, sendo amplamente empregada em diversas áreas da medicina, como diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças.

A Proteína Morfogenética Óssea 4, ou BMP-4 (do inglés Bone Morphogenetic Protein 4), é uma proteína que pertence à família de fatores de crescimento transformadores beta (TGF-β). A BMP-4 desempenha um papel fundamental na regulação da morfogênese e diferenciação celular, especialmente no desenvolvimento dos tecidos conjuntivo e ósseo.

Ela age por meio de receptores específicos em células-tronco mesenquimais, induzindo a sua diferenciação em osteoblastos, células responsáveis pela formação do tecido ósseo. Além disso, a BMP-4 também participa de outros processos biológicos, como a regulação da proliferação e apoptose celular, além de ter um papel importante no desenvolvimento embrionário e na cicatrização de feridas.

Diversas condições patológicas, como osteoporose, fratura óssea e atraso no crescimento, têm sido associadas a alterações no nível ou atividade da proteína BMP-4. Portanto, ela tem sido alvo de estudos como possível diana terapêutica para o tratamento dessas condições.

Na medicina, o termo "DNA de neoplasias" refere-se a alterações no DNA que ocorrem em células cancerosas ou precancerosas. Essas alterações podem incluir mutações, rearranjos cromossômicos e outras anormalidades genéticas que causam a transformação maligna das células e levam ao desenvolvimento de um neoplasma, ou seja, um crescimento celular descontrolado e anormal.

As mutações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores ambientais, como exposição a radiação, tabagismo, agentes químicos cancerígenos e outros fatores desencadeantes. Essas mutações podem afetar genes que controlam a divisão celular, a morte celular programada (apoptose), a reparação do DNA e outras funções celulares importantes.

A análise do DNA de neoplasias pode fornecer informações valiosas sobre o tipo e a origem do câncer, o risco de recidiva, a resposta ao tratamento e a prognose da doença. Além disso, o estudo das alterações genéticas em neoplasias tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra as células cancerosas, como a terapia dirigida por alvos moleculares e a imunoterapia.

Isoantícorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune de um indivíduo em resposta a um antígeno semelhante ou idêntico encontrado em outro indivíduo do mesmo tipo ou espécie. Esses antígenos podem ser proteínas, carboidratos ou outras moléculas presentes na superfície de células ou partículas estranhas, como glóbulos vermelhos ou tecidos transplantados. A presença de isoanticorpos pode levar a reações imunes adversas, como hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) ou rejeição de transplantes, quando o sangue ou tecido contendo esses antígenos é transferido para outro indivíduo. Portanto, é importante identificar e testar a compatibilidade dos isoantígenos antes de realizar transfusões sanguíneas ou transplantes de órgãos.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

Citogenética é uma área da genética que se concentra no estudo dos cromossomos e suas anomalias, geralmente por meio do exame microscópico de células em divisão. O termo "cito-" refere-se às células, enquanto "genética" se relaciona com a herança e a expressão dos genes.

A citogenética clássica utiliza técnicas de coloração, como a bandação de G, para analisar a morfologia dos cromossomos e identificar eventuais alterações estruturais ou numéricas. Numa análise citogenética regular, os cromossomos são obtidos a partir de células em metafase, que é o estágio da divisão celular em que os cromossomos estão mais condensados e, portanto, facilmente visíveis.

Além disso, existem técnicas citogenéticas moleculares, como a hibridização fluorescente in situ (FISH), que permitem detectar alterações cromossômicas específicas e mais sutis do que as que podem ser identificadas por meio de técnicas convencionais. A citogenética desempenha um papel fundamental no diagnóstico, prognóstico e monitoramento de diversas condições genéticas, como síndromes hereditárias, câncer e outras doenças.

Los antígenos CD15 son marcadores proteicos encontrados en la superficie de algunas células inmunes, especialmente los neutrófilos y otros glóbulos blancos llamados eosinófilos y monocitos. También se encuentran en ciertos tipos de células tumorales. El antígeno CD15 es parte de una clase de moléculas conocidas como carbohidratos ligados a la glicoproteína, que desempeñan un papel importante en varias funciones celulares, incluida la interacción entre células y el reconocimiento de células extrañas.

En la medicina y patología clínica, los antígenos CD15 a menudo se utilizan como marcadores para ayudar en el diagnóstico y clasificación de diversos tipos de cánceres, especialmente los linfomas y leucemias. Por ejemplo, un subtipo común de linfoma no Hodgkin, llamado linfoma difuso de células B grandes, a menudo expresa el antígeno CD15 en su superficie celular.

Sin embargo, es importante tener en cuenta que la presencia o ausencia de los antígenos CD15 no siempre es definitiva para el diagnóstico y clasificación del cáncer, ya que otros factores también deben considerarse. Además, algunos tumores pueden perder o alterar la expresión de estos marcadores durante su crecimiento y progresión, lo que puede dificultar aún más el proceso diagnóstico.

En resumen, los antígenos CD15 son marcadores proteicos importantes en varias células inmunes y tumorales, y desempeñan un papel crucial en el diagnóstico y clasificación de diversos tipos de cánceres.

A mastocitose sistémica é uma doença rara e crónica caracterizada por um aumento anormal de mast cells (células de Maçante) no corpo. Estas células estão presentes em grande quantidade nos tecidos moles, como a pele, mucosas, órgãos internos e, frequentemente, no baço e medula óssea. A mastocitose sistémica pode ser classificada em dois tipos principais: indolente (ou cutaneous) e agressiva (ou sistemaic).

A mastocitose indolente sistémica geralmente afeta a pele, causando lesões eritematosas, prurido (coceira), e, em alguns casos, dermatographism. Embora as manifestações cutâneas sejam semelhantes às da mastocitose cutânea, nesta forma sistémica também são observadas anormalidades hematológicas e/ou envolvimento de órgãos internos.

A mastocitose agressiva sistémica é uma forma mais rara e grave da doença, que pode afetar vários órgãos internos, como o fígado, baço, sistema gastrointestinal, e medula óssea. Pode causar sintomas graves, como anemia, trombocitopenia, hepatomegalia, esplenomegalia, diarreia, dor óssea, e, em casos mais graves, leucemia mast cell.

O diagnóstico da mastocitose sistémica geralmente requer a confirmação laboratorial de mast cells anormais em tecidos ou fluidos corporais, bem como a avaliação clínica e imagiológica dos envolvimentos orgânicos. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medicações para controlar os sintomas, terapias dirigidas às células de Maçante, e, em casos graves, transplante de medula óssea.

Hepatopatia Veno-Oclusiva (HVO) é uma condição rara, mas grave do fígado que ocorre quando as veias que leva sangue para fora do fígado se tornam inflamadas, inchadas e bloqueadas. Isso pode acontecer como resultado de certos tratamentos de quimioterapia ou radiação usados no transplante de medula óssea ou outras doenças graves. A HVO pode também ser associada com o uso de drogas ilícitas, especialmente cocaína.

Quando as veias que drenam o fígado estão bloqueadas, a pressão no fígado aumenta e causa danos ao tecido hepático. Isso pode levar a uma série de sintomas graves, incluindo inchaço abdominal, acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascites), aumento do tamanho do fígado, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e coma.

A HVO pode ser difícil de diagnosticar porque os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças hepáticas graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e análises de sangue que mostram níveis elevados de enzimas hepáticas. Em alguns casos, uma biópsia do fígado pode ser necessária para confirmar o diagnóstico.

O tratamento da HVO geralmente inclui medicação para reduzir a pressão nas veias hepáticas e melhorar a circulação sanguínea no fígado. Em casos graves, uma transplante de fígado pode ser necessário. Prevenir a HVO é importante, especialmente em pacientes submetidos a tratamento contra o câncer, como quimioterapia ou radioterapia, que podem aumentar o risco de desenvolver a doença.

As reações antígeno-anticorpo são um tipo específico de resposta do sistema imune, na qual os anticorpos produzidos pelos linfócitos B se ligam a moléculas estrangeiras chamadas antígenos. Esse processo é crucial para a defesa do organismo contra infecções e outras formas de invasão estrangeira.

Quando um antígeno entra no corpo, ele pode ser reconhecido pelos linfócitos B como algo estranho e perigoso. Os linfócitos B então se diferenciam em células plasmáticas e começam a produzir anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos são proteínas complexas que podem se ligar ao antígeno de forma altamente específica, reconhecendo determinadas estruturas moleculares chamadas epítopos no antígeno.

A ligação do anticorpo ao antígeno pode desencadear uma variedade de efeitos imunológicos, dependendo do tipo de anticorpo e antígeno envolvidos. Por exemplo, a formação de complexos antígeno-anticorpo pode ativar o sistema complemento, levando à lise (destruição) do antígeno ou marcá-lo para ser removido por células fagocíticas. Além disso, os anticorpos podem neutralizar toxinas ou bloquear a capacidade de um patógeno de infectar células do hospedeiro.

Em resumo, as reações antígeno-anticorpo descrevem o processo pelo qual os anticorpos se ligam a antígenos específicos e desencadeiam uma resposta imune para neutralizar ou remover esses antígenos do corpo.

Gama-globulinas são proteínas encontradas na fração gama do soro sanguíneo, que consiste em anticorpos ou imunoglobulinas. As gama-globulinas são produzidas pelos linfócitos B ativados em resposta a agentes estranhos, como vírus, bactérias e outros antígenos. Elas desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e outras doenças.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. As gama-globulinas são predominantemente constituídas por IgG, que é a classe de anticorpos mais abundante no sangue humano. A medição dos níveis de gama-globulinas pode ser útil em alguns exames diagnósticos, pois alterações nestes níveis podem indicar certas condições médicas, como doenças autoimunes, infecções e distúrbios imunológicos.

Os antígenos CD11c são marcadores proteicos encontrados na superfície de células imunes específicas, mais comumente presentes em células dendríticas e macrófagos. A proteína CD11c forma um complexo com a subunidade integrina CD18 para formar o receptor de leucócitos integrina (ILR), que desempenha um papel importante na adesão celular, fagocitose e apresentação de antígenos.

As células dendríticas são células imunes especializadas em processar e apresentar antígenos a linfócitos T, desencadeando uma resposta imune adaptativa. A presença do antígeno CD11c em células dendríticas indica sua capacidade de atuar como células apresentadoras de antígenos efetivas.

Macrófagos são células fagocíticas que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos invasores, remoção de detritos celulares e manutenção da homeostase tecidual. A expressão de CD11c em macrófagos pode variar dependendo do tipo e localização das células.

Em resumo, os antígenos CD11c são marcadores proteicos importantes para a identificação e caracterização funcional de células imunes especializadas, como células dendríticas e macrófagos.

Interleucina-5 (IL-5) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune, especialmente no sistema imunológico adaptativo. Ela é produzida principalmente por células Th2 (linhagem de células T CD4+), mastócitos e eosinófilos.

A interleucina-5 desempenha um papel fundamental na diferenciação, maturação, recrutamento e sobrevivência dos eosinófilos, um tipo de glóbulo branco que é importante na defesa contra parasitas helmintos (vermes) e também está envolvido em reações alérgicas e inflamação.

Além disso, a IL-5 pode atuar sobre outras células do sistema imunológico, como neutrófilos e basófilos, modulando suas funções e participando de processos imunes e inflamatórios. Desregulações na produção ou ação da interleucina-5 têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo asma, doenças alérgicas, infecções parasitárias e neoplasias hematológicas.

A Ciclosporina é um fármaco imunossupressor, derivado de fungos do gênero Tolypocladium inflatum Gams. É usado principalmente para pré-evitar e tratar o rejeição de órgãos transplantados, bem como para tratar diversas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, a psoríase e a uveite. A ciclosporina funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, células importantes do sistema imune, o que acaba por reduzir a resposta inflamatória do corpo.

Em termos médicos, a Ciclosporina é uma droga polipeptídica cíclica de baixo peso molecular (1.203 Da) com propriedades imunossupressoras. Ela se liga reversivelmente à proteína citosólica ciclofilina, formando um complexo que inibe a fosfatase calcineurina, impedindo a transcrição de genes relacionados à ativação dos linfócitos T, como o fator de transcrição NF-AT (nuclear factor of activated T cells). Isso resulta em uma diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibição da proliferação linfocitária, contribuindo para a supressão da resposta imune.

Embora a Ciclosporina seja um fármaco extremamente útil em diversas situações clínicas, seu uso não é livre de efeitos adversos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao tratamento com ciclosporina incluem hipertensão arterial, nefrotoxicidade (dano renal), neurotoxicidade (efeitos no sistema nervoso central), hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol e triglicérides) e aumento do risco de infecções. Portanto, é fundamental que os pacientes tratados com ciclosporina sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde para monitorar seus níveis sanguíneos de fármaco e detectar possíveis complicações.

Os genes de imunoglobulinas, também conhecidos como genes de anticorpos ou genes do sistema imune adaptativo, são um conjunto de genes que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Eles estão localizados no locus IG em humanos e estão envolvidos na produção de proteínas de imunoglobulina (também chamadas de anticorpos), que são moleculas importantes para a resposta imune adaptativa.

A estrutura dos genes de imunoglobulinas é única, pois eles sofrem um processo de recombinação somática durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em uma grande diversidade de sequências de anticorpos. Essa diversidade permite que os sistemas imunológicos reconheçam e neutralizem uma ampla gama de patógenos estrangeiros, como bactérias, vírus e parasitas.

Os genes de imunoglobulinas são divididos em três principais regiões: variável (V), diversa (D) e junção (J). A região V é a mais variável e codifica a região antigen-binding do anticorpo. As regiões D e J são menos variáveis, mas também contribuem para a diversidade da região antigen-binding. Durante o desenvolvimento dos linfócitos B, as células sofrem um processo de recombinação somática em que segmentos individuais das regiões V, D e J são selecionados e unidos para formar um único gene de imunoglobulina funcional.

Além disso, os genes de imunoglobulinas também podem sofrer mutações somáticas adicionais durante a resposta imune adaptativa, o que aumenta ainda mais a diversidade dos anticorpos produzidos. Essas mutações podem resultar em anticorpos com maior afinidade pelo antígeno, o que pode melhorar a eficácia da resposta imune.

Em resumo, os genes de imunoglobulinas são uma parte essencial do sistema imune adaptativo e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos estrangeiros. A diversidade dos anticorpos produzidos por esses genes é fundamental para a capacidade do sistema imune de reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Medronato de Tecnécio Tc 99m, também conhecido como sestamibi de Tecnécio Tc 99m, é um composto radioativo usado como um agente de diagnóstico por imagem em medicina nuclear. É amplamente utilizado em procedimentos de medicina nuclear, tais como a gama câmara e tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT) para avaliar doenças cardiovasculares, especialmente a isquemia miocárdica e avaliação da viabilidade miocárdica.

O Tecnécio Tc 99m é um isótopo radioativo com uma meia-vida curta de aproximadamente 6 horas, o que significa que ele decai rapidamente e emite radiação gama. Quando injetado em pacientes, o medronato de Tecnécio Tc 99m é capturado pelos tecidos do corpo, particularmente nos miocárdios saudáveis e isquêmicos. A distribuição desse rastreador radioativo no corpo pode ser detectada por equipamentos de imagem especializados, fornecendo informações sobre a função cardiovascular e a anatomia.

É importante ressaltar que o uso do medronato de Tecnécio Tc 99m deve ser supervisionado por profissionais de saúde qualificados, devido à sua natureza radioativa. A administração e disposição adequadas são necessárias para garantir a segurança do paciente e dos trabalhadores de saúde.

Osteólise é o processo de resorção óssea ou a eliminação do tecido ósseo por meio do metabolismo ósseo. Normalmente, esse processo é equilibrado pelo processo de formação óssea, mas em certas condições, como na osteoporose ou em tumores ósseos, a resorção pode superar a formação, levando à perda de massa óssea e à fragilidade óssea. A osteólise também pode ser observada em infecções ósseas, como a osteomielite, onde os glóbulos brancos destroem o tecido ósseo durante a resposta inflamatória. Em geral, a osteólise é um sinal de doença ou disfunção no sistema ósseo e pode ser detectada por meio de exames de imagem, como radiografias ou ressonâncias magnéticas.

Em termos médicos, a fusão celular refere-se ao processo biológico em que duas células se unem e fundem seus respectivos conteúdos citoplasmáticos e núcleos, resultando em uma única célula híbrida com um complemento genético único. Este fenômeno é observado naturalmente em certos estágios do desenvolvimento embrionário de alguns organismos, como durante a formação dos músculos esqueléticos e cardíacos no feto humano. Além disso, a fusão celular também desempenha um papel crucial em processos patológicos, tais como a formação de células gigantes multinucleadas observadas em doenças como a doença granulomatosa crônica e a sarcoidose. Nos campos da biologia celular e genética, a fusão celular é frequentemente induzida experimentalmente para gerar células híbridas com propósitos de pesquisa, como o mapeamento do genoma ou o estudo de interações proteicas.

Sarcoma mieloide é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células mielóides, um tipo de célula sanguínea imatura produzida na medula óssea. Normalmente, as células mielóides amadurecem e se tornam glóbulos vermelhos, plaquetas ou vários tipos de glóbulos brancos chamados neutrófilos, basófilos, eosinófilos e monócitos. No entanto, em um sarcoma mieloide, as células mielóides não amadurecem corretamente e se acumulam na medula óssea, onde podem formar tumores malignos.

Este tipo de câncer é geralmente caracterizado por anormalidades no cromossomo filo 8, o que leva ao aumento da atividade do gene c-kit. O crescimento e a proliferação dessas células malignas podem levar à supressão da medula óssea saudável e à produção insuficiente de células sanguíneas saudáveis, o que pode resultar em anemia, sangramento e infecções frequentes.

Os sinais e sintomas do sarcoma mieloide podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, perda de peso involuntária, dor óssea ou articulares, inchaço dos gânglios linfáticos e infecções frequentes. O diagnóstico geralmente é feito por meio de uma biópsia da medula óssea, seguida de exames genéticos para detectar alterações cromossômicas anormais.

O tratamento do sarcoma mieloide pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco e terapia dirigida com medicamentos que inibem a atividade da proteína mutada. O prognóstico depende do estágio da doença no momento do diagnóstico e da resposta ao tratamento, mas geralmente é pior do que o de outros tipos de cânceres sanguíneos.

A agamaglobulinemia é uma rara condição genética em que o sistema imunológico está deficiente devido à falta de produção de certos anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas. Isso acontece porque as pessoas com agamaglobulinemia têm um número reduzido ou ausente de células B maduras, que são responsáveis pela produção desses anticorpos.

Existem vários tipos de agamaglobulinemia, mas a forma mais comum é a agamaglobulinemia ligada ao X (XLA), também conhecida como hipogammaglobulinemia do tipo Bruton. Esta condição é herdada de forma recessiva e afeta predominantemente homens, pois o gene defeituoso está localizado no cromossomo X.

As pessoas com agamaglobulinemia são mais susceptíveis a infecções bacterianas recorrentes, especialmente das vias respiratórias superiores e do trato gastrointestinal. Além disso, elas podem desenvolver complicações autoimunes e reações adversas a medicamentos.

O tratamento para a agamaglobulinemia geralmente consiste em administração regular de imunoglobulinas por via intravenosa ou subcutânea, para substituir os anticorpos faltantes e prevenir infecções. Também pode ser necessário tratamento antibiótico profilático para prevenir infecções recorrentes.

A transferência adotiva é um conceito em psicologia, especialmente na terapia psicanalítica, que se refere à situação em que um terapeuta é percebido e experienciado pelo paciente como uma figura substituta de alguma importância emocional em sua vida, geralmente um pai ou mãe. Isso pode ocorrer quando as características do terapeuta, como idade, sexo ou comportamento, lembram ao paciente de alguém significativo em sua história de vida.

Neste processo, o paciente transfere seus sentimentos, atitudes e expectativas associadas a essa figura significativa para o terapeuta. Essa transferência pode ser positiva ou negativa, dependendo dos sentimentos que o paciente tem em relação à figura original. A transferência adotiva é considerada uma oportunidade valiosa na terapia, pois permite que o paciente explore e compreenda esses sentimentos e padrões de relacionamento profundamente enraizados em sua mente subconsciente.

Em medicina, uma reação hospedeiro-contra-enxerto (RHE) ocorre quando o sistema imunológico do hospedeiro reconhece e ataca um tecido ou órgão transplantado como estrangeiro. Essa resposta imune pode causar sintomas variados, desde inflamação leve até danos graves ou falha do enxerto. A RHE é uma das principais complicações dos transplantes de órgãos e tecidos e pode ser controlada com medicamentos imunossupressores que suprimem a resposta imune do hospedeiro. No entanto, esses medicamentos também podem aumentar o risco de infecções e outras complicações.

Em medicina, "Intervalo Livre de Doença" (ILD, do inglés Disease-Free Survival - DFS) refere-se ao período de tempo que se passa após o tratamento de uma doença, geralmente um câncer, durante o qual o paciente não apresenta sinais ou sintomas da doença e também não há evidências de doença recorrente ou progressão da doença, conforme detectado por exames de imagem ou outros métodos diagnósticos. É um importante parâmetro na avaliação da eficácia dos tratamentos e no prognóstico da doença.

O Virus do Sarcoma Murino de Harvey (MSRV, na sigla em inglês) é um retrovirus endógeno entropático que foi descoberto no genoma do ratinho. Embora seja considerado um retrovírus, o MSRV não é capaz de produzir infecções in vivo e sua capacidade de infectar células em cultura é limitada.

O MSRV pertence ao grupo dos retrovírus HERV-K (Human Endogenous RetroVirus tipo K), que estão presentes no genoma humano e são remanescentes de infecções virais ocorridas há milhões de anos. No entanto, em certas condições patológicas, como doenças autoimunes ou neoplásicas, os genes do MSRV podem ser ativados e expressos, levando à produção de partículas virais infecciosas.

Embora ainda exista muita incerteza sobre o papel do MSRV em doenças humanas, alguns estudos sugeriram que a expressão desregulada do MSRV pode estar associada à patogênese de doenças como esclerose múltipla, esquizofrenia e câncer de mama. No entanto, é importante ressaltar que essas associações ainda não foram plenamente estabelecidas e requerem estudos adicionais para confirmar sua validade e importância clínica.

Chimiotaxia é um termo utilizado em biologia e medicina que se refere ao movimento orientado e direcionado de células, especialmente células vivas como células cancerosas ou leucócitos (glóbulos brancos), em resposta a um gradiente de concentração de substâncias químicas no meio ambiente circundante. Esse processo desempenha um papel crucial em diversos fenômenos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas e a resposta imune.

No contexto médico, particularmente no tratamento do câncer, a quimiotaxia refere-se à mobilização e direcionamento de fármacos antineoplásicos (citotóxicos) ou drogas citotóxicas específicas para atingirem e destruírem células cancerosas, aproveitando o gradiente de concentração química existente entre as áreas saudáveis e as lesões tumorais. Essa técnica é empregada em terapias como a quimioterapia intraperitoneal hipertermica (HIPEC), na qual os medicamentos são administrados diretamente no líquido peritoneal, onde o câncer se disseminou, aumentando assim sua concentração local e efetividade contra as células cancerosas.

As cadeias lambda de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves lambda) são tipos específicos de proteínas presentes nas imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos. As imunoglobulinas são moléculas importantes do sistema imune que ajudam a identificar e neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

Existem duas principais classes de cadeias leves em imunoglobulinas: lambda (λ) e kappa (κ). As cadeias lambda são codificadas por genes localizados no cromossomo 22, enquanto as cadeias kappa são codificadas por genes localizados no cromossomo 2. Cada imunoglobulina geralmente contém apenas um tipo de cadeia leve, seja lambda ou kappa, mas raramente pode conter ambas.

As cadeias lambda desempenham um papel importante na especificidade da ligação do anticorpo ao seu antígeno correspondente. Elas são compostas por uma região variável (V) e uma região constante (C), que são unidas por uma região juncional (J). A região variável é responsável pela ligação específica do anticorpo ao antígeno, enquanto a região constante é responsável pela ativação da resposta imune.

A anormalidade na produção ou no número de cadeias lambda pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças autoimunes, distúrbios linfoproliferativos e neoplasias malignas, como o mieloma múltiplo. Portanto, a avaliação das cadeias lambda pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

Transtornos cromossômicos referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações estruturais ou numéricas dos cromossomos, que são as estruturas no núcleo das células que contêm o material genético herdado dos pais. Normalmente, os seres humanos tem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo.

As alterações cromossômicas podem ocorrer devido a erros durante a divisão celular ou fertilização, exposição a radiação ou certos produtos químicos, idade avançada dos pais ou anomalias genéticas herdadas. Essas alterações podem resultar em excesso ou falta de material genético, o que pode afetar o desenvolvimento e função normal do corpo.

Alguns exemplos comuns de transtornos cromossômicos incluem:

1. Síndrome de Down: causada por uma cópia extra do cromossomo 21, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e deficiências intelectuais.
2. Síndrome de Turner: afeta apenas as mulheres e é causada pela falta total ou parcial de um cromossomo X. Os sinais e sintomas podem incluir baixa estatura, características faciais distintas, problemas cardiovasculares e infertilidade.
3. Síndrome de Klinefelter: afeta apenas os homens e é causada pela presença de um cromossomo X a mais além do cromossomo Y normal. Os sinais e sintomas podem incluir baixa produção de testosterona, ginecomastia (aumento do tecido mamário), infertilidade e problemas de aprendizagem.
4. Síndrome de Edwards: causada por uma cópia extra do cromossomo 18, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.
5. Síndrome de Patau: causada por uma cópia extra do cromossomo 13, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.

Em geral, os transtornos cromossômicos podem ser diagnosticados antes ou após o nascimento, dependendo dos sinais e sintomas específicos. O diagnóstico precoce pode ajudar a garantir que as pessoas afetadas recebam os cuidados e tratamentos adequados para suas necessidades únicas.

CD43, também conhecido como sialoproteína leucocitária (Leu-M5), é uma glicoproteína transmembranar expressa na superfície de vários tipos de células hematopoéticas, incluindo linfócitos T, linfócitos B, monócitos e neutrófilos. Ele desempenha um papel importante em processos celulares como adesão, migração e sinalização.

Como antígeno, CD43 é clinicamente relevante na diferenciação de células hematopoéticas e pode ser usado como marcador para identificar subpopulações específicas de células imunes. Alterações na expressão de CD43 têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo leucemias e linfomas. No entanto, é importante notar que a definição médica geralmente se concentra em sua função como uma proteína e não apenas em seu papel como antígeno.

A Doença de Hodgkin é um tipo específico de câncer no sistema imunológico que afeta os gânglios linfáticos, órgãos importantes para combater infecções. Ela ocorre quando se formam células anormais chamadas células de Reed-Sternberg dentro dos gânglios linfáticos. Essas células crescem e se dividem de forma descontrolada, levando ao crescimento de nódulos ou tumores nos gânglios linfáticos. A doença pode disseminar-se para outras partes do corpo através da circulação sanguínea.

Embora a causa exata da Doença de Hodgkin seja desconhecida, fatores como idade, sexo, tabagismo e antecedentes familiares podem aumentar o risco de desenvolvê-la. Os sintomas mais comuns incluem:

1. Inchaço indolor nos gânglios linfáticos do pescoço, axilas ou inguinal;
2. Febre;
3. Sudores noturnos;
4. Perda de peso involuntária;
5. Cansaço e fraqueza.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia dos gânglios linfáticos afetados, seguida de exames adicionais para avaliar a extensão da doença. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, um transplante de medula óssea ou terapia dirigida. A Doença de Hodgkin tem alta taxa de cura quando diagnosticada e tratada adequadamente.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

As cadeias Kappa de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves Kappa) são tipos específicos de proteínas encontradas nas extremidades dos anticorpos, também chamados de imunoglobulinas. As cadeias Kappa são uma das duas principais classes de cadeias leves encontradas nos anticorpos humanos, sendo a outra a cadeia Lambda.

As cadeias Kappa são sintetizadas pelos linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. Cada molécula de anticorpo é composta por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, que se unem para formar uma estrutura em forma de Y. As cadeias Kappa são produzidas a partir do gene Kappa na região dos genes da imunoglobulina no DNA.

As cadeias Kappa desempenham um papel importante na especificidade e diversidade dos anticorpos, pois contribuem para a formação do sítio de ligação do antígeno, que é a região do anticorpo que se liga ao antígeno alvo. A proporção relativa de cadeias Kappa e Lambda nas imunoglobulinas varia em diferentes espécies e em diferentes indivíduos da mesma espécie. Em humanos, cerca de 60% a 65% dos anticorpos contêm cadeias Kappa.

A análise das cadeias Kappa pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças envolvendo a produção anormal ou excessiva de imunoglobulinas, como o mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos linfócitos B. Nessas doenças, as células cancerosas podem produzir grandes quantidades de imunoglobulinas anormais ou excessivas, que podem ser detectadas e caracterizadas por meio da análise das cadeias Kappa.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Mitomycin é um agente antineoplásico, ou seja, um fármaco utilizado no tratamento de câncer. Ele é derivado de Streptomyces caespitosus e atua por meio da alquilação do DNA e formação de radicais livres, o que resulta em danos ao DNA e inibição da replicação e transcrição do DNA das células cancerígenas. Mitomycin é usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de cabeça e pescoço, e câncer urotelial (do trato urinário). Ele pode ser administrado por via intravenosa ou aplicado localmente, como no caso do tratamento de câncer de cérvix ou câncer de útero. Como qualquer medicamento citotóxico, Mitomycin também tem efeitos adversos potenciais, tais como supressão da medula óssea, toxicidade gastrointestinal, e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, sua prescrição e administração devem ser feitas por um médico especialista em oncologia.

Receptores de citocinas referem-se a um grande grupo de proteínas transmembrana encontradas em células do sistema imune e outros tecidos, que desempenham funções importantes na resposta imune e no controle da homeostase. Eles são o local de ligação para citocinas, moléculas pequenas secretadas por células que desempenham um papel crucial na comunicação celular e sinalização.

A ligação de uma citocina a seu receptor específico geralmente resulta em uma cascata de eventos intracelulares, levando à ativação de diversas vias de sinalização que podem influenciar o comportamento da célula, como sua proliferação, diferenciação, sobrevivência ou apoptose (morte celular programada).

Existem várias famílias de receptores de citocinas, incluindo a família do receptor de citocina clássica, a família do receptor de interferon e a família do receptor de TNF. Cada família tem suas próprias características estruturais e mecanismos de sinalização únicos.

Em resumo, os receptores de citocinas são proteínas transmembrana que desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no controle da resposta imune e homeostase, ligando-se a citocinas específicas e iniciando uma cascata de eventos intracelulares que influenciam o comportamento da célula.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

CD44 é uma proteína transmembranar que atua como um receptor para diversos ligantes, incluindo hialuronano, colágeno e óxido nítrico. É expressa em vários tipos de células, incluindo leucócitos e células epiteliais.

Os antígenos CD44 são moléculas que desencadeiam uma resposta imune específica contra a proteína CD44. Eles podem ser usados em testes de laboratório para identificar e caracterizar células que expressam a proteína CD44, como células tumorais ou células do sistema imune.

Existem diferentes isoformas de CD44, resultantes de variações na transcrição e processamento do mRNA, o que pode levar à produção de diferentes formas da proteína com diferentes funções biológicas. Alguns antígenos CD44 podem ser específicos para determinadas isoformas de CD44, o que pode ser útil em estudos de pesquisa e diagnóstico.

Em resumo, os antígenos CD44 são moléculas que desencadeiam uma resposta imune específica contra a proteína CD44, que é expressa em vários tipos de células e tem diferentes isoformas com funções biológicas distintas.

As lectinas do tipo C são proteínas capazes de se ligar a carboidratos específicos, encontradas principalmente em plantas e alguns animais. Elas fazem parte da classe das lectinas verdadeiras, também conhecidas como hemaglutininas, que possuem atividade hemaglutinante, ou seja, são capazes de aglutinar glóbulos vermelhos em certas condições.

As lectinas do tipo C apresentam especificidade de ligação a carboidratos contendo fucose, um monossacarídeo com seis átomos de carbono (hexose). Em particular, elas se ligam preferencialmente à fucose alfa(1,3) ou alfa(1,6) ligada a N-acetilglucosamina, um açúcar presente em glicoproteínas e glicolipídeos.

Essas lectinas desempenham diversas funções biológicas importantes, como defesa contra patógenos, reconhecimento celular durante processos imunológicos e participação no desenvolvimento e diferenciação celular. No entanto, também podem estar envolvidas em reações adversas, como respostas alérgicas e danos a tecidos, quando ingeridas ou administradas indevidamente.

Em suma, as lectinas do tipo C são proteínas que se ligam especificamente a carboidratos contendo fucose, desempenhando funções biológicas relevantes em plantas e animais, mas também podendo estar relacionadas a reações adversas em determinadas situações.

As Cadeias Leves de Imunoglobulina (CLI) são pequenas proteínas formadas por duas cadeias polipeptídicas leves, chamadas de cadeia kappa (κ) e lambda (λ). Elas se combinam com as Cadeias Pesadas de Imunoglobulina (CPI) para formar os anticorpos completos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com suas próprias funções específicas no sistema imune. As CLI podem ser encontradas em todas essas classes de imunoglobulinas, exceto na IgD.

As CLI são sintetizadas por células B imaturas no médula óssea e passam por um processo de recombinação somática para gerar uma diversidade antigênica. Isso permite que os anticorpos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos, como bactérias, vírus e toxinas.

Apesar do nome "leve", as CLI desempenham um papel crucial no sistema imune e são frequentemente usadas em diagnósticos clínicos para avaliar diferentes condições de saúde, como distúrbios hematológicos e neoplásicos.

Os ossos da perna se referem especificamente aos ossos da parte inferior da extremidade inferior, abaixo do joelho. Ela consiste em dois ossos: o tíbia e o fíbula.

1. A Tíbia é o osso alongado na parte interna da perna. É o osso mais forte e maior dos dois, e serve como ponto de inserção para a maioria dos músculos da perna. Sua extremidade superior se articula com o fêmur no joelho, enquanto sua extremidade inferior forma parte do tornozelo e se conecta ao osso do pé, o talus.

2. A Fíbula é um osso alongado e mais fino que localiza-se na parte externa da perna. Ela não tem função na locomoção, mas serve como ponto de inserção para alguns músculos e ligamentos. Sua extremidade superior se conecta à tíbia, enquanto sua extremidade inferior se articula com o tornozelo e também se conecta ao talus.

Ambos os ossos desempenham um papel importante na sustentação do peso corporal, fornecendo estabilidade e permitindo o movimento da perna.

Grânulos citoplasmáticos referem-se a pequenas estruturas membranosas ou não membranosas presentes no citoplasma de células que armazenam moléculas bioativas, como proteínas e metabólitos. Eles desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a defesa imune, secreção de hormônios e neurotransmissores, e a digestão intracelular. Existem diferentes tipos de grânulos citoplasmáticos, tais como lisossomos, mitocondrias, ribossomos, peroxissomas, e grânulos secretórios, cada um com suas próprias funções distintas. A sua morfologia, tamanho e composição variam de acordo com o tipo específico de célula e a sua função biológica.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Proteínas Tirosina Quinases (PTKs) são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de transdução de sinal em células vivas. Elas são capazes de adicionar um grupo fosfato a uma proteína, mais especificamente a um resíduo de tirosina na cadeia polipeptídica da proteína, alterando assim sua atividade e função.

Este processo de adição de grupos fosfato é chamado de fosforilação e é uma forma importante de regulação das atividades celulares. As PTKs podem ser ativadas em resposta a diversos estímulos, como hormônios, fatores de crescimento e ligação de ligantes a receptores da membrana celular.

As PTKs são divididas em dois grupos principais: as receptoras tirosina quinases (RTKs) e as não-receptoras tirosina quinases (NRTKs). As RTKs possuem um domínio de ligação a ligante extracelular, um domínio transmembrana e um domínio intracelular tirosina quinase. Quando o ligante se liga à RTK, isto provoca uma mudança conformacional que ativa a quinase intracelular e inicia a cascata de sinalização.

As NRTKs, por outro lado, não possuem um domínio extracelular e estão presentes no citoplasma. Elas são ativadas por meio de diversos mecanismos, incluindo a ligação direta a outras proteínas ou a fosforilação por outras PTKs.

As PTKs desempenham um papel fundamental em uma variedade de processos celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose (morte celular programada). No entanto, alterações no funcionamento das PTKs podem levar a diversas doenças, incluindo câncer e doenças autoimunes. Assim, as PTKs são alvo de importantes estratégias terapêuticas em medicina.

A infecção por citomegalovírus (CMV) é uma doença causada pelo vírus Citomegalovírus (CMV), que pertence à família Herpesviridae. É um dos herpesvírus humanos mais comuns e pode infectar pessoas de todas as idades.

A infecção por CMV geralmente ocorre através do contato direto com fluidos corporais, como saliva, urina, sangue, leite materno e secreções genitais de uma pessoa infectada. Também pode ser transmitida por transplante de órgãos ou tecidos contaminados, transfusão de sangue contaminado e, em casos raros, através da placenta durante a gravidez.

A maioria das pessoas infectadas com CMV não apresenta sintomas ou apresenta sintomas leves, semelhantes aos da gripe, como fadiga, febre, dores de cabeça e dores musculares. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos, como pessoas com HIV/AIDS ou aquelas que tomam medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode ser grave e causar complicações, como pneumonia, hepatite, retinite e encefalite.

Em mulheres grávidas infectadas com CMV, a infecção pode ser transmitida ao feto através da placenta, o que pode resultar em sérios problemas de saúde, como deficiência mental, surdocegueira e baixo peso ao nascer.

O diagnóstico de infecção por CMV geralmente é feito com base em exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou a detecção do próprio vírus em amostras de tecidos ou fluidos corporais.

O tratamento da infecção por CMV geralmente é feito com medicamentos antivirais, como ganciclovir e valganciclovir, que ajudam a controlar a replicação do vírus e prevenir complicações graves. Em mulheres grávidas infectadas com CMV, o tratamento pode ser feito com imunoglobulina hiperimune, que contém anticorpos contra o vírus e pode ajudar a proteger o feto de danos.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Um ensaio cometa é um tipo específico de teste laboratorial usado em biologia molecular e genética para detectar a presença de fragmentos de DNA ou sequências específicas de DNA em uma amostra. O nome "ensaio cometa" vem da aparência dos resultados, que lembra a forma de uma cometa quando visualizados sob um microscópio.

O ensaio cometa é baseado no princípio de separação de fragmentos de DNA por eletroforese em campo pulsante (PFGE), seguida por uma detecção específica da hibridização do DNA. Durante o teste, as células da amostra são lisadas para libertar o DNA, que é então misturado com agarose e colocado em um slide de microscopia. Após a solidificação do gel, uma corrente elétrica é aplicada, fazendo com que os fragmentos de DNA se movam através do gel em direção ao ânodo (polo positivo).

Como resultado, os fragmentos menores de DNA migram mais rapidamente e se distanciam dos fragmentos maiores, criando uma forma semelhante a uma cometa. A cauda da "cometa" representa os fragmentos de DNA menores e mais danificados, enquanto a cabeça corresponde aos fragmentos maiores e intactos.

A intensidade e a extensão dos danos no DNA podem ser quantificadas pela análise da cauda da cometa, fornecendo informações sobre a frequência e o tipo de lesões no DNA. O ensaio cometa é amplamente utilizado em estudos de genotoxicidade, citogenética, carcinogênese e na pesquisa de doenças neurodegenerativas e outras condições que envolvem danos ao DNA.

A imunização passiva é um tipo de imunização que consiste na administração de anticorpos já formados (geralmente em forma de soro ou imunoglobulina) para fornecer proteção imediata contra uma doença infecciosa específica. Esses anticorpos são obtidos de um indivíduo que possui imunidade contra a infecção e são injetados em outra pessoa, geralmente aqueles com sistema imune comprometido ou aqueles expostos recentemente à doença. A proteção concedida por essa forma de imunização é temporária, geralmente durando semanas a meses, dependendo da meia-vida dos anticorpos injetados.

Exemplos de situações em que a imunização passiva pode ser usada incluem:

1. Profilaxia pós-exposição: Para prevenir a infecção por patógenos como hepatite B, tétano e rabia em indivíduos que foram expostos recentemente à doença.
2. Imunodeficiência: Em pessoas com sistema imune enfraquecido, como aquelas com HIV/AIDS ou recebendo quimioterapia, para protegê-los contra infecções oportunistas.
3. Prevenção de doenças em lactentes: A mãe amamentada pode transferir anticorpos através do leite materno para proteger o bebê contra infecções.
4. Proteção imediata em situações de emergência: Em casos de surto ou bioterrorismo, a imunização passiva pode ser usada como medida temporária enquanto as vacinas são desenvolvidas e distribuídas.

A subunidade alfa-2 do Fator de Ligação ao Core (CFB, do inglés Coagulation Factor B) é uma proteína envolvida no sistema complemento, especificamente no caminho alternativo. A sua função principal é atuar como uma protease que se liga à superfície de células ou patógenos, o que leva à ativação do complexo convertase C3bBb e subsequente amplificação da resposta imune.

A subunidade alfa-2 do Fator B é sintetizada no fígado e circula na forma inativa no sangue. Quando ativada, por exemplo, pela protease convertase C3bB, a subunidade alfa-2 sofre uma mudança conformacional que permite a sua auto-proteólise em dois fragmentos: Ba e Bb. O fragmento Bb permanece unido ao complexo convertase como a subunidade ativa da protease, enquanto o fragmento Ba é liberado.

A ativação do sistema complemento desempenha um papel crucial na defesa do hospedeiro contra patógenos e também está envolvida em processos inflamatórios e imunológicos. Desta forma, a subunidade alfa-2 do Fator B é uma proteína importante no sistema complemento e desempenha um papel fundamental na resposta imune inata.

Em termos médicos, "análise atuarial" refere-se ao uso de técnicas atuariais para analisar e prever custos e riscos financeiros relacionados à assistência médica e aos programas de seguro saúde. Isso pode incluir a análise de dados demográficos, históricos de reivindicações e outras informações relevantes para prever quanto poderá custar para fornecer cuidados de saúde a um determinado grupo de pessoas em um período específico de tempo.

A análise atuarial é importante na gestão de planos de saúde e seguros, uma vez que ajuda as organizações a tomar decisões informadas sobre quanto cobrar por coberturas de saúde, como alocar recursos e como gerir riscos. Também pode ser usado para avaliar a eficácia de diferentes programas de tratamento e prevenção, bem como para identificar tendências e padrões nos dados de saúde que possam informar políticas públicas e práticas clínicas.

No entanto, é importante notar que a análise atuarial é uma ciência exata e depende dos dados disponíveis e das suposições feitas sobre o futuro. Portanto, os resultados da análise atuarial devem ser interpretados com cuidado e considerando outros fatores relevantes que possam afetar os custos e riscos financeiros relacionados à assistência médica e aos programas de seguro saúde.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic drugs, are used in cancer treatment to destroy or inhibit the growth and proliferation of malignant cells. Alkylating agents are a class of antineoplastics that work by alkylating (adding alkyl groups) to DNA, RNA, and proteins, which can lead to cross-linking of DNA strands, inhibition of DNA replication and transcription, and ultimately apoptosis (programmed cell death) of cancer cells.

Alkylating agents are commonly used in the treatment of various types of cancer, including solid tumors and hematological malignancies. Examples of alkylating agents include cyclophosphamide, melphalan, chlorambucil, busulfan, and nitrosoureas such as carmustine and lomustine.

While alkylating agents are effective in killing cancer cells, they can also cause damage to normal cells, leading to side effects such as myelosuppression (suppression of bone marrow function), nausea, vomiting, hair loss, and increased risk of infection. Therefore, careful monitoring and management of side effects is necessary during treatment with alkylating agents.

Remissão espontânea é um termo usado em medicina para descrever a resolução ou melhora significativa dos sintomas de uma doença sem tratamento específico ou intervenção. Essa melhoria ocorre naturalmente, geralmente devido à capacidade do próprio corpo de se defender e recuperar-se. Em outras palavras, a remissão espontânea é a cura espontânea de uma doença.

No entanto, é importante notar que alguns casos de remissão espontânea podem ser temporários, e os sintomas podem reaparecer mais tarde. Além disso, embora a remissão espontânea possa ocorrer em várias condições, ela é relativamente incomum e geralmente observada em doenças auto-limitantes, como resfriados comuns ou certos tipos de infecções virais. Em muitos casos graves ou crônicos de doença, a remissão espontânea é menos provável, e o tratamento e a gestão adequados são essenciais para garantir os melhores resultados possíveis para os pacientes.

Hidroxiureia é um termo médico que se refere a um procedimento terapêutico específico usado no tratamento de doenças hereditárias do ciclo da ureia, como a deficiência de ornitina transcarbamilase (OTC) e a deficiência de argininosuccinato sintetase (ASS). Nesta terapia, a glicerol é administrada por via oral, o que resulta na formação de hidroxipiruvato no fígado. O hidroxipiruvato é então convertido em glicina e ácido oxoglutárico, fornecendo substratos adicionais para a síntese da ureia. Isso ajuda a reduzir os níveis de amônia no sangue, um acúmulo excessivo de amônia é prejudicial ao cérebro e pode levar a sintomas tais como vômitos, letargia, irritabilidade e, em casos graves, coma ou morte. Portanto, o objetivo da hidroxiureia é prevenir esses sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com deficiência do ciclo da ureia.

Eosinofilia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente elevado de eosinófilos no sangue. Os eosinófilos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel importante na resposta imune do corpo, especialmente em relação à defesa contra parasitas e às reações alérgicas.

Em condições normais, os níveis de eosinófilos no sangue geralmente representam menos de 5% dos glóbulos brancos totais. No entanto, em indivíduos com eosinofilia, o número de eosinófilos pode exceder este valor, às vezes significativamente.

A eosinofilia pode ser classificada como leve, moderada ou severa, dependendo da contagem absoluta de eosinófilos no sangue. Uma contagem inferior a 500 células/μL é considerada leve, entre 500 e 1500 células/μL é moderada, e acima de 1500 células/μL é severa.

A causa da eosinofilia pode ser variada, desde infecções parasitárias, doenças alérgicas, neoplasias malignas (como leucemia e linfoma), dermatoses (doenças da pele) e outras condições inflamatórias ou imunológicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de eosinofilia idiopática.

O tratamento da eosinofilia depende da causa subjacente. Em infecções parasitárias, o tratamento antiparasitário geralmente reduz a contagem de eosinófilos. Em doenças alérgicas, o controle dos sintomas alérgicos pode ajudar a normalizar os níveis de eosinófilos. Em neoplasias malignas, o tratamento do câncer geralmente é necessário para controlar a eosinofilia. Nos casos em que a causa é desconhecida, o tratamento pode ser mais desafiador e pode exigir uma abordagem multidisciplinar.

A "Vírus da Leucemia Murina" (MLV, do inglês Mouse Leukemia Virus) refere-se a um retrovirus que causa leucemia e outras doenças neoplásicas em camundongos. O MLV é um membro da família de vírus Retroviridae e gênero de vírus Betaretrovirus. Existem vários subtipos e variantes genéticas de MLV, algumas das quais estão associadas a diferentes tipos de doenças em camundongos. O genoma do MLV é composto por RNA de fita simples e inclui genes gag, pol e env que codificam proteínas estruturais e enzimáticas do vírus. O ciclo de vida do MLV inclui a reverse transcriptase para converter o RNA em DNA, que é então integrado no genoma do hospedeiro. A infecção por MLV pode levar ao desenvolvimento de linfomas e leucemias em camundongos, especialmente em animais jovens ou imunossuprimidos. O MLV é um importante modelo experimental para estudar a patogênese dos retrovírus e a carcinogênese induzida por vírus.

Osteopontina (OPN) é uma proteína fosforylada e glicosilada que está presente em vários tecidos, incluindo osso, dente, cerebro, vasos sanguíneos, rim e pulmão. É produzida por diversos tipos de células, como osteoblastos, fibroblastos, macrófagos e células endoteliais.

Na medica, a osteopontina desempenha um papel importante na remodelação óssea, mineralização e reparo de tecidos. Ela age como um ligante para integrinas e CD44, que são receptores presentes em células como os osteoclastos, permitindo a sua adesão e ativação. Além disso, a OPN também está envolvida na regulação da resposta inflamatória e imune, sendo produzida por macrófagos e outras células do sistema imune em resposta a estímulos inflamatórios.

Alterações no nível de expressão da osteopontina têm sido associadas a diversas condições patológicas, como osteoporose, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas. Por exemplo, níveis elevados de OPN no sangue e nas lesões ósseas têm sido relacionados a um risco aumentado de fracturas em pacientes com osteoporose. Além disso, a OPN também pode promover a progressão tumoral e metástase em diversos tipos de câncer, incluindo cancro da mama, próstata e pulmão.

Em resumo, a osteopontina é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante na remodelação óssea, mineralização e reparo de tecidos, além de estar envolvida na regulação da resposta inflamatória e imune. Alterações no nível de expressão da OPN têm sido associadas a diversas condições patológicas, como osteoporose, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas.

O úmero é um osso longo que forma a parte superior do braço na anatomia humana. Ele se articula com a escápula no ombro e com o rádio e a ulna no cotovelo. O úmero tem três faces (anterior, posterior e lateral) e três extremidades (superior, inferior e medial). A extremidade superior do úmero é formada pela cabeça do úmero, que se encaixa na glenóide da escápula para formar a articulação do ombro. A parte longa do úmero é chamada de corpo do úmero e tem duas fossas (supraespinhosa e infraspinhosa) e três sulcos (intertubercular, intermuscular anterior e intermuscular posterior). A extremidade inferior do úmero se divide em dois processos (epicôndilo lateral e epicôndilo medial) e duas fossas (supratroclear e infratroclear), que servem como origem ou inserção para vários músculos do braço e antebraço.

A técnica de descalcificação é um procedimento realizado em equipamentos médicos, especialmente nos relacionados à imagiologia médica, como radiografias e ressonâncias magnéticas, para remover os depósitos de cálcio que se acumulam naturalmente ao longo do tempo. Esses depósitos podem comprometer a qualidade das imagens e a funcionalidade adequada dos equipamentos.

O processo geralmente envolve o uso de soluções ácidas ou outros produtos químicos especiais que são capazes de dissolver os depósitos calcários sem danificar a integridade do equipamento. A técnica de descalcificação deve ser realizada por profissionais qualificados, seguindo as orientações do fabricante do equipamento e as normas de segurança recomendadas, pois o mau manuseio dos produtos químicos pode causar danos ao equipamento ou riscos à saúde dos operadores.

As interleucinas (ILs) são um grupo diversificado de citocinas que desempenham papéis importantes na modulação e coordenação das respostas imunes e inflamatórias do corpo. Elas são produzidas principalmente por leucócitos (glóbulos brancos), como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B, mas também podem ser sintetizadas por outras células, como células endoteliais e fibroblastos.

Existem mais de 40 tipos diferentes de interleucinas identificados até agora, e cada um deles tem funções específicas no sistema imune. Algumas das principais funções das interleucinas incluem:

1. Ativação e proliferação de células T: As interleucinas, como a IL-2, desempenham um papel crucial na ativação e proliferação de células T auxiliares e citotóxicas, que são essenciais para a resposta imune adaptativa.
2. Regulação da resposta inflamatória: As interleucinas, como a IL-1, IL-6 e TNF-α, desempenham um papel importante na regulação da resposta inflamatória inicial, através da ativação de células endoteliais e outras células do sistema imune.
3. Modulação da resposta imune: As interleucinas podem both enhancer e suprimir a resposta imune, dependendo do contexto e do tipo de interleucina envolvida. Por exemplo, a IL-10 é conhecida por sua capacidade de suprimir a resposta imune, enquanto a IL-12 estimula a resposta imune contra patógenos intracelulares.
4. Ativação e diferenciação de células B: As interleucinas, como a IL-4 e a IL-5, desempenham um papel importante na ativação e diferenciação de células B em células plasmáticas, que produzem anticorpos.

Em resumo, as interleucinas são uma classe importante de citocinas que desempenham um papel fundamental no sistema imune, através da regulação da resposta inflamatória, modulação da resposta imune e ativação e diferenciação de células do sistema imune. No entanto, o desequilíbrio na produção e ação das interleucinas podem levar a diversas doenças autoimunes e inflamatórias.

Em anatomia e fisiologia, a comunicação parácrina refere-se ao processo de comunicação celular em que células adjacentes se comunicam por meio de moléculas sinalizadoras, como hormônios, citocinas e factores de crescimento. Estes sinalizadores são produzidos e libertados por uma célula (a célula sinalizadora) e difundem-se através do meio extracelular até à célula-alvo vizinha, onde se ligam a receptores específicos na membrana plasmática ou no citoplasma.

A ligação do sinalizador ao receptor activa uma cascata de respostas intracelulares que podem resultar em alterações na expressão gênica, no metabolismo celular ou no comportamento celular. A comunicação parácrina é um mecanismo importante de coordenação e regulação das actividades celulares em tecidos e órgãos, permitindo que as células respondam a alterações locais no ambiente e se adapte a elas.

É diferente da comunicação endócrina, na qual as moléculas sinalizadoras (hormonios) são libertadas para o sangue e transportadas para células-alvo distantes, e da comunicação sináptica, que ocorre entre neurónios em sinapses.

A técnica de desmineralização óssea é um método usado em laboratórios de histologia e patologia para facilitar a visualização e análise de tecido ósseo. Ela consiste em um processo químico que remove os minerais do osso, principalmente o cálcio, deixando-o mais macio e flexível, o que permite que ele seja cortado em thin sections (secções finas) para ser examinado ao microscópio.

O processo de desmineralização é geralmente realizado usando soluções ácidas fracas, como o ácido acético ou o ácido fórmico, que dissolvem lentamente os minerais do osso sem danificar a matriz orgânica subjacente. A duração do processo depende de vários fatores, incluindo o tipo e a densidade do tecido ósseo, mas geralmente leva alguns dias a uma semana.

Após a desmineralização, as secções finas do osso podem ser tingidas com corantes específicos para destacar diferentes estruturas e tecidos, como osteoblastos, osteoclastos, e ossos trabeculares. Isso permite a avaliação detalhada da arquitetura óssea, da atividade celular e do processo de remodelação ósseo.

Em resumo, a técnica de desmineralização óssea é um método importante para a análise microscópica de tecido ósseo, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura e a função do osso em saúde e doença.

Trombocitose é um termo usado na medicina para descrever uma contagem elevada de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) no sangue. As plaquetas são células sanguíneas importantes que ajudam em processos de coagulação sanguínea, parando o sangue de fluir excessivamente quando há uma lesão nos vasos sanguíneos.

Embora existam diferentes critérios para definir trombocitose, geralmente é considerada presente quando a contagem de plaquetas no sangue está acima de 450.000 por microlitro (µL) em adultos. Em alguns casos, uma contagem de plaquetas entre 350.000 e 450.000 por µL também pode ser considerada trombocitose leve.

Trombocitose geralmente é causada por doenças ou condições subjacentes, como:

* Resposta inflamatória aguda (por exemplo, infecção grave)
* Doença mieloproliferativa (por exemplo, policitemia vera)
* Deficiência de ferro
* Hematomas ou lesões graves
* Transtornos autoimunes (por exemplo, artrite reumatoide)
* Malignidades (por exemplo, câncer)
* Uso de certos medicamentos (por exemplo, esteroides)

Em alguns casos, trombocitose pode não causar sintomas e ser descoberta durante exames de rotina. No entanto, em outros casos, trombocitose pode aumentar o risco de coágulos sanguíneos, que podem levar a complicações graves, como derrame cerebral ou ataque cardíaco. O tratamento para trombocitose geralmente se concentra em tratar a causa subjacente da doença.

A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.

As células progenitoras linfóides são um tipo específico de células-tronco hematopoéticas encontradas no sistema imune dos vertebrados. Elas se originam a partir de células progenitoras comuns (CPC) na medula óssea e possuem o potencial de se diferenciar em linfócitos, que são um tipo importante de glóbulos brancos envolvidos no sistema imune adaptativo.

Existem dois principais tipos de linfócitos: linfócitos T e linfócitos B. As células progenitoras linfoides podem se diferenciar em ambos esses tipos de linfócitos, bem como em outras células especializadas do sistema imune, como as células NK (natural killer).

As células progenitoras linfoides são responsáveis pela produção de anticorpos e citocinas, que ajudam a combater infecções e doenças. Além disso, elas desempenham um papel importante na resposta imune adaptativa, que é a capacidade do sistema imune de se adaptar e se lembrar de patógenos específicos para fornecer uma resposta imune mais rápida e eficaz em infecções futuras.

Defeitos nas células progenitoras linfoides podem resultar em várias doenças, incluindo deficiências imunológicas primárias, leucemias e linfomas. Portanto, o estudo das células progenitoras linfoides é importante para a compreensão da patogênese dessas doenças e para o desenvolvimento de novas terapias imunológicas e oncológicas.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Receptores de proteína tirosina quinase (RTKs) são um tipo importante de receptores de membrana celular que desempenham funções críticas na transdução de sinal em organismos multicelulares. Eles são capazes de iniciar respostas intracelulares em diversos processos fisiológicos, como crescimento, diferenciação, motilidade e sobrevivência celular.

Os RTKs possuem uma estrutura distinta, com um domínio extracelular que liga os ligantes específicos (geralmente proteínas de sinalização extracelulares), um domínio transmembrana e um domínio intracelular com atividade enzimática de quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores, o que leva à autofosforilação cruzada dos resíduos de tirosina no domínio intracelular. Isso cria sítios de ligação para proteínas adaptadoras e outras quinases, resultando em uma cascata de fosforilações que transmitem o sinal ao núcleo celular e desencadeiam respostas genéticas específicas.

A disfunção dos RTKs pode contribuir para diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Além disso, os RTKs são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de vários tipos de câncer, uma vez que a inibição da atividade desses receptores pode interromper a proliferação e sobrevivência das células tumorais.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Real-time Polymerase Chain Reaction (real-time PCR), também conhecida como qPCR (quantitative PCR), é uma técnica de laboratório sensível e específica usada para amplificar e detectar ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em tempo real durante o processo de reação. Ela permite a quantificação exata e a detecção qualitativa de alvos nucleicos, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas, como diagnóstico molecular, monitoramento de doenças infecciosas, genética médica, biologia molecular e pesquisa biomédica.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método enzimático que permite copiar repetidamente uma sequência específica de DNA, gerando milhões de cópias a partir de uma pequena quantidade de material original. No caso do real-time PCR, a detecção dos produtos de amplificação ocorre durante a progressão da reação, geralmente por meio de sondas fluorescentes que se ligam especificamente ao alvo amplificado. A medição contínua da fluorescência permite a quantificação em tempo real dos produtos de PCR, fornecendo informações sobre a concentração inicial do alvo e a taxa de reação.

Existem diferentes quimipes (química de detecção) utilizados no real-time PCR, como SYBR Green e sondas hidrocloradas TaqMan, cada um com suas vantagens e desvantagens. O SYBR Green é um corante que se liga às duplas hélices de DNA amplificado, emitindo fluorescência proporcional à quantidade de DNA presente. Já as sondas TaqMan são moléculas marcadas com fluoróforos e quencheres que, quando ligadas ao alvo, são escindidas pela enzima Taq polimerase durante a extensão do produto de PCR, resultando em um sinal de fluorescência.

O real-time PCR é amplamente utilizado em diversas áreas, como diagnóstico molecular, pesquisa biomédica e biotecnologia, devido à sua sensibilidade, especificidade e capacidade de quantificação precisa. Algumas aplicações incluem a detecção e quantificação de patógenos, genes ou RNA mensageiros (mRNA) em amostras biológicas, monitoramento da expressão gênica e análise de variação genética. No entanto, é importante ressaltar que o real-time PCR requer cuidadosa validação e otimização dos protocolos experimentais para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

Ploidia é um termo usado em genética para descrever o número de conjuntos completos de cromossomos presentes em uma célula. A ploidia normalmente refere-se ao número básico de conjuntos de cromossomos, chamado de n.

* Diploidia (2n) é o estado normal dos cromossomos em células somáticas de organismos superiores, onde existem dois conjuntos completos de cromossomos, um proveniente de cada pai. Em humanos, as células somáticas diploides têm 46 cromossomos (23 pares).
* Haploidia (n) refere-se a apenas um conjunto completo de cromossomos, que é geralmente encontrado em óvulos e espermatozóides em organismos superiores. Em humanos, os gametas haploides têm 23 cromossomos (1 conjunto).
* Poliploidia (>2n) refere-se a um estado em que existem mais de dois conjuntos completos de cromossomos. Isso pode ocorrer naturalmente em algumas espécies vegetais e em alguns animais, como a rã-arborícola-da-floresta-tropical (Hyla faber), que é tetraploide (4n). A poliploidia também pode ser induzida experimentalmente em laboratório.

A anormalidade na ploidia pode resultar em alterações genéticas e fenotípicas, às vezes levando a doenças ou infertilidade.

Receptores de quimiocinas referem-se a um tipo específico de receptores acoplados à proteína G encontrados na membrana celular. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune e no processo de inflamação. A ligação de uma quimiocina (um pequeno mensageiro químico) a seu receptor correspondente desencadeia uma cascata de eventos que resultam em diversas respostas celulares, como a mobilização e migração de células imunes, regulando assim a função do sistema imune. Além disso, os receptores de quimiocinas estão envolvidos no desenvolvimento embrionário, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metástase de câncer e outros processos fisiológicos.

Uma biópsia por agulha é um procedimento médico em que uma amostra de tecido é obtida usando uma agulha fina. Essa técnica é frequentemente utilizada para ajudar no diagnóstico de doenças, especialmente câncer. Existem dois tipos principais de biópsia por agulha:

1. Biópsia por Agulha Fina (FNA - Fine Needle Aspiration): Neste procedimento, uma agulha fina é inserida no tecido alvo para extrair células ou líquido. Não é necessário fazer uma incisão na pele. É um procedimento relativamente indolor e de baixo risco que pode ser realizado em um consultório médico.

2. Biópsia por Agulha Core (CNB - Core Needle Biopsy): Neste caso, uma agulha maior é usada para obter um pequeno pedaço de tecido. Essa técnica fornece uma amostra maior e geralmente é mais precisa do que a FNA, mas também pode ser um pouco mais desconfortável e exigir anestesia local.

As amostras coletadas durante essas biópsias são então examinadas por um patologista sob um microscópio para determinar se existem células cancerosas ou outras alterações patológicas.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

A aplasia pura da série vermelha (APSV) é uma rara doença sanguínea em que há uma falta grave e inexplicada de glóbulos vermelhos (eritrócitos) na medula óssea. A medula óssea é o tecido esponjoso encontrado no interior dos ossos, responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas. Neste caso, a medula óssea falha em produzir quantidades suficientes de glóbulos vermelhos, resultando em anemia grave.

A APSV geralmente ocorre sem nenhuma causa subjacente identificável, como doenças autoimunes, infecções ou exposição a toxinas. No entanto, às vezes, pode ser associada a outras condições, como deficiências imunológicas congênitas ou síndromes genéticas específicas.

Os sintomas da APSV incluem:

1. Fadiga e fraqueza extremas
2. Falta de ar e dificuldade para respirar, especialmente durante o exercício
3. Palidez na pele e mucosas (como as membranas internas dos lábios)
4. Batimento cardíaco acelerado ou irregular
5. Dor no peito
6. Mão e pés frios
7. Cabeça leve ou desmaios

O diagnóstico da APSV geralmente é alcançado através de exames de sangue completos, que mostram níveis muito baixos de hemoglobina e hematócrito, juntamente com a falta de outros sinais de doença na medula óssea. O tratamento da APSV geralmente consiste em transfusões regulares de glóbulos vermelhos para manter os níveis de hemoglobina suficientes e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva. Alguns pacientes podem se beneficiar de terapia com esteroides ou outros medicamentos imunossupressores. Em casos graves, um transplante de medula óssea pode ser considerado.

Apesar do tratamento, a APSV pode ser uma condição crônica e potencialmente fatal, especialmente se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Portanto, é importante que os pacientes com sintomas suspeitos procurem atendimento médico imediato para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento apropriado.

O sistema do grupo sanguíneo I, também conhecido como sistema ABO, é um dos sistemas de grupos sanguíneos mais importantes em transfusões e transplantes de órgãos. Foi descoberto por Karl Landsteiner em 1900.

Este sistema se baseia na presença ou ausência de dois antígenos principais na superfície dos glóbulos vermelhos: o antígeno A e o antígeno B. Além disso, existem também os anticorpos anti-A e anti-B no plasma sanguíneo dos indivíduos.

Existem quatro grupos sanguíneos principais neste sistema:

1. Grupo sanguíneo A: possui o antígeno A na superfície dos glóbulos vermelhos e anticorpos anti-B no plasma.
2. Grupo sanguíneo B: possui o antígeno B na superfície dos glóbulos vermelhos e anticorpos anti-A no plasma.
3. Grupo sanguíneo AB: possui ambos os antígenos A e B na superfície dos glóbulos vermelhos, mas não possui anticorpos anti-A ou anti-B no plasma.
4. Grupo sanguíneo O: não possui nenhum dos antígenos A ou B na superfície dos glóbulos vermelhos, mas tem ambos os anticorpos anti-A e anti-B no plasma.

A compatibilidade entre doadores e receptores é crucial para evitar reações adversas, como a destruição dos glóbulos vermelhos, que podem levar a complicações graves ou até mesmo à morte. Por exemplo, um indivíduo do grupo sanguíneo A pode receber sangue de outro indivíduo do grupo sanguíneo A ou AB, enquanto alguém do grupo sanguíneo B pode receber sangue de outros indivíduos dos grupos sanguíneos B ou AB. No entanto, as pessoas dos grupos sanguíneos A, B e AB não podem receber sangue do grupo O, enquanto que os indivíduos do grupo O podem receber sangue de qualquer outro grupo sanguíneo (A, B, AB ou O).

A Leucemia Mielomonocítica Aguda (LMA) é um tipo raro de câncer de sangue que afeta as células mieloides, um tipo de glóbulo branco produzido na medula óssea. Nesta doença, as células mieloides não amadurecem e se multiplicam descontroladamente, invadindo a medula óssea e o sangue.

A LMA é caracterizada por um grande número de glóbulos brancos imaturos chamados blastos, que se acumulam na medula óssea e no sangue. Além disso, os pacientes com LMA geralmente apresentam um aumento do número de monócitos, um tipo específico de glóbulo branco, no sangue.

Existem dois subtipos principais de LMA: a forma de células mieloblásticas e a forma de células monocíticas. A forma de células mieloblásticas é mais comum e é caracterizada por um grande número de blastos em diferentes estágios de desenvolvimento. Já a forma de células monocíticas é menos comum e é caracterizada por um grande número de monócitos imaturos no sangue.

Os sintomas da LMA podem incluir fadiga, falta de ar, febre, suores noturnos, perda de peso involuntária, dores ósseas e articulares, infecções frequentes, hemorragias e moretones facilmente. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma biópsia da medula óssea e análises de sangue.

O tratamento da LMA geralmente inclui quimioterapia, transplante de células-tronco ou terapias dirigidas a alvos moleculares específicos. O prognóstico depende do subtipo de LMA, idade do paciente, estado de saúde geral e outros fatores.

Desculpe, "canamicina quinase" não é um termo médico ou biológico reconhecido. Pode ser que você esteja se referindo à "canamicina" (também conhecida como gentamicina C1a), que é um antibiótico aminoglicosídeo, e "quinase", que refere-se a uma classe de enzimas que adicionam grupos fosfato a outras moléculas. No entanto, não existe uma enzima especificamente chamada "canamicina quinase". Se pudéssemos fornecer mais informações ou contexto sobre o termo, poderíamos ajudar melhor.

A Leucemia Eritroblástica Aguda (LEA) é um tipo raro e agressivo de leucemia, um câncer dos glóbulos brancos que se multiplicam e se desenvolvem de forma descontrolada. A LEA afeta principalmente as células precursoras dos glóbulos vermelhos, chamadas eritroblastos ou megacarioblastos, localizados no medula óssea.

Nesta doença, as células leucêmicas se acumulam rapidamente na medula óssea, impedindo a produção normal de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas saudáveis. Isso pode resultar em anemia, infecções frequentes e facilidade para hemorragias.

Existem quatro subtipos principais de LEA, classificados com base no tipo de glóbulo branco afetado:

1. LEA de mieloblastos (ou mieloide): Afecta os mieloblastos, células precursoras dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.
2. LEA linfoblástica: Afecta os linfoblastos, células precursoras dos glóbulos brancos conhecidos como linfócitos.
3. LEA promielocítica: É um subtipo raro que afecta os promieloblastos, células precursoras dos neutrófilos (um tipo de glóbulo branco).
4. LEA megacarioblástica: Afecta os megacarioblastos, células precursoras das plaquetas.

O tratamento da LEA geralmente inclui quimioterapia intensiva, transplante de medula óssea e, em alguns casos, terapia dirigida com medicamentos alvo específicos para o tipo de leucemia. O prognóstico depende do tipo de LEA, da idade do paciente e do estado geral de saúde.

Tioguanina é um fármaco antimetabólico que é usado no tratamento de leucemia, especialmente a leucemia aguda de células mieloides. Ele funciona inibindo a síntese de DNA e RNA, o que impede a proliferação das células cancerosas. A tioguanina é metabolizada no fígado e incorporada ao DNA e RNA das células, levando à interrupção da replicação e transcrição do DNA e, consequentemente, à morte celular.

Em termos médicos, a tioguanina pode ser definida como um agente antineoplásico que pertence à classe dos antimetabólitos. É usado no tratamento de leucemia, geralmente em combinação com outros medicamentos citotóxicos, e seu mecanismo de ação envolve a inibição da síntese de DNA e RNA, levando à morte celular das células cancerosas.

É importante ressaltar que a tioguanina pode ter efeitos adversos graves, como supressão da medula óssea, toxicidade hepática e gastrointestinal, e deve ser administrada com cuidado e sob a supervisão de um médico especialista em oncologia.

O envelhecimento celular, também conhecido como senescência celular, refere-se a um estado em que as células deixam de se dividir e entrar no ciclo celular, mas continuam a ser metabolicamente ativas. As células senescentes são geralmente consideradas como tendo uma função danosa no organismo, pois podem contribuir para o envelhecimento e doenças relacionadas à idade.

A senescência celular pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo o estresse oxidativo, danos ao DNA e a ativação de certos genes. As células senescentes expressam marcadores distintos, como a ativação da enzima senescência-associada beta-galactosidase (SA-β-gal) e a secreção de vários fatores inflamatórios e matrizis remodelantes.

Embora as células senescentes possam desempenhar um papel importante na supressão do câncer, também podem acumular-se com o tempo e contribuir para a degeneração tecidual e a disfunção orgânica associada ao envelhecimento. Por isso, a eliminação seletiva de células senescentes tem sido proposta como uma estratégia terapêutica promissora para combater as doenças relacionadas à idade e prolongar a vida útil saudável.

Fagócitos são um tipo de célula do sistema imune que possuem a capacidade de engolir e destruir partículas estranhas, como bactérias, vírus, fungos e detritos celulares. Essas partículas variam em tamanho desde moléculas individuais até células inteiras. O processo pelo qual as partículas são internalizadas e processadas nos fagócitos é chamado de fagocitose.

Existem diferentes tipos de células que podem atuar como fagócitos, mas os principais incluem neutrófilos, macrófagos e monócitos. Os neutrófilos são os fagócitos mais numerosos no corpo humano e desempenham um papel importante na defesa inicial contra infecções bacterianas. Os macrófagos e monócitos, por outro lado, estão presentes em tecidos e órgãos específicos, como pulmões, baço, fígado e cérebro, e desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa.

Além de sua função principal de destruição de patógenos, os fagócitos também desempenham um papel importante no processamento e apresentação de antígenos a células T, o que é essencial para a geração de respostas imunes adaptativas específicas. Portanto, os fagócitos são uma parte fundamental do sistema imune inato e adaptativo.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

O colágeno tipo I é a forma mais abundante de colágeno no corpo humano e pode ser encontrado em tecidos conjuntivos como o cabelo, a pele, as unhas, os ossos, os tendões e os ligamentos. Ele é um componente essencial da matriz extracelular e desempenha um papel fundamental na fornecer resistência e suporte estrutural a esses tecidos. O colágeno tipo I é um dímero formado por duas cadeias alfa-1(I) ou uma cadeia alfa-1(I) e uma cadeia alpha-2(I). Essas cadeias são codificadas por genes específicos e são sintetizadas, processadas e secretadas por fibroblastos e outras células especializadas. A sua estrutura é composta por três hélices polipeptídicas em forma de fita, que se entrelaçam para formar uma haste rígida e resistente. Devido às suas propriedades mecânicas únicas, o colágeno tipo I é frequentemente utilizado em aplicações clínicas e biomédicas, como enxertos dérmicos e substitutos ósseos.

Os ossos do pé, também conhecidos como ossos footoide ou ossos tarsais e metatarsais, consistem em um total de 26 ossos que formam a estrutura do pé humano. Eles são divididos em três grupos:

1. Tarso: É composto por sete ossos, incluindo o calcâneo (ossos do calcanhar), talus (astrágalo), cuboides, naviculares e três cuneiformes (medial, intermédio e lateral). Estes ossos formam a parte posterior e central do pé, fornecendo suporte e permitindo a movimentação entre si.

2. Metatarso: É composto por cinco ossos longos, os metatarsais, que se conectam ao tarso através dos cuneiformes e cuboides e se projetam para a frente do pé. Cada dedo do pé, exceto o hálux (dedão grande), tem um metatarso associado.

3. Falanges: São os 14 ossos dos dedos do pé, dispostos em três falanges para cada dedo, exceto o hálux, que possui apenas duas falanges. A primeira falange de cada dedo se conecta ao metatarso correspondente, enquanto as outras falanges se articulam entre si.

Os ossos do pé desempenham um papel fundamental na locomoção humana, fornecendo suporte, absorvendo impactos e permitindo a flexão e extensão dos dedos e do pé como um todo.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

STAT5 (Signal Transducer and Activator of Transcription 5) é um fator de transcrição que desempenha um papel importante na transdução de sinais e regulação da expressão gênica em resposta a diversos tipos de citocinas e fatores de crescimento. Existem duas isoformas de STAT5, STAT5A e STAT5B, que são codificadas por genes distintos mas possuem uma alta homologia de sequência e função semelhante.

Após a ativação da via de sinalização, o receptor da citocina ou fator de crescimento se associa a tirosina quinases, levando à fosforilação dos respetivos domínios de ligação às proteínas SH2 nos monômeros STAT5. Essa fosforilação permite a formação de dimers STAT5, que então translocam para o núcleo celular e se ligam a elementos de resposta específicos no DNA, regulando assim a expressão gênica de genes alvo relacionados à diferenciação celular, proliferação, sobrevivência e apoptose.

A desregulação da ativação ou função do fator de transcrição STAT5 tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo câncer, diabetes e doenças autoimunes.

Los huesos metacarpianos son cinco huesos largos y cortos dispuestos en fila en la palma de la mano, conectando los huesos del carpo (muñeca) a los huesos falanges (dedos). Hay un hueso metacarpiano para cada uno de los dedos, excepto el pulgar, que solo tiene dos falanges. Cada hueso metacarpiano tiene una base (extremo proximal), un cuerpo y una cabeza (extremo distal). Las bases de los huesos metacarpianos se articulan con los huesos del carpo, mientras que las cabezas se articulan con las falanges proximales de cada dedo. Estos huesos desempeñan un papel importante en la funcionalidad y movilidad de la mano.

Linfócitos T citotóxicos, também conhecidos como células T CD8+ ou células T citolíticas, são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles ajudam a proteger o corpo contra infecções virais e outras doenças infecciosas, bem como contra células cancerígenas.

Os linfócitos T citotóxicos são capazes de identificar e destruir células infectadas por vírus ou outros patógenos invasores, bem como células tumorais. Eles fazem isso por meio da liberação de substâncias químicas tóxicas que podem causar a morte das células alvo.

Esses linfócitos são produzidos no timo e possuem receptores de superfície chamados CD8, que lhes permitem se ligar a proteínas específicas na superfície de células infectadas ou tumorais. Isso permite que os linfócitos T citotóxicos identifiquem e destruam as células alvo sem danificar as células saudáveis vizinhas.

Em resumo, os linfócitos T citotóxicos são uma importante defesa imune contra infecções virais e outras doenças infecciosas, bem como contra o câncer, graças à sua capacidade de identificar e destruir células infectadas ou tumorais.

Os Receptores de Fator de Necrose Tumoral (TNF, do inglês Tumor Necrosis Factor) são um tipo de receptor de superfície celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação no corpo humano. Eles são ativados por ligações com suas respectivas citocinas, as quais pertencem à família do Fator de Necrose Tumoral (TNF), como o TNF-alfa e o Fator de Necrose Tumoral beta (TNF-beta ou ligando TNF).

Existem dois tipos principais de receptores TNF em humanos:

1. Receptor TNF-Receptor 1 (TNFR1, também conhecido como CD120a): Este receptor é expresso na superfície de quase todas as células nucleadas do corpo e pode ser ativado por ambos os TNF-alfa e TNF-beta. A ligação do TNF ao TNFR1 desencadeia uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação da cascata de sinalização NF-kB (fator nuclear kappa B), que regula a expressão gênica envolvida em processos inflamatórios e imunes. Além disso, o TNFR1 está relacionado com a apoptose (morte celular programada) em resposta a sinais de estresse ou danos celulares graves.

2. Receptor TNF-Receptor 2 (TNFR2, também conhecido como CD120b): Este receptor é expresso principalmente em células do sistema imune, como linfócitos T e células apresentadoras de antígenos. O TNFR2 é ativado exclusivamente pelo TNF-alfa e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a sobrevivência e proliferação das células T ativadas, bem como a produção de citocinas pró-inflamatórias.

Em resumo, os receptores TNF-R1 e TNF-R2 são essenciais para a regulação da resposta imune e inflamatória, com o TNFR1 envolvido em processos de apoptose e o TNFR2 desempenhando um papel na ativação das células do sistema imune. No entanto, uma disfunção excessiva ou inadequada nesses receptores pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.

O endotélio é a camada de células que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de outras estruturas cavitárias do corpo. Essas células desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a manutenção da permeabilidade vascular, controle do tônus vascular e modulação da resposta inflamatória. Além disso, o endotélio também está envolvido no processo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos. A disfunção do endotélio tem sido associada a diversas condições patológicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Receptores Semelhantes a Lectina de Células NK (NKRs, do inglês Natural Killer Cell Receptors) são uma classe de receptores encontrados na superfície de células NK (natural killers), que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta imune contra células infectadas por vírus ou transformadas por câncer. Eles se ligam a ligandos específicos expressos em células potencialmente perigosas, o que leva à ativação ou inibição da função citotóxica das células NK. A ligação de NKRs a seus ligandos pode resultar em sinalizações intracelulares que desencadeiam a liberação de citocinas, a formação de sinapses imunes e a destruição das células alvo por meio da citotoxicidade mediada por granulófilos ou apoptose. Alguns exemplos bem estudados de NKRs incluem os receptores inhibitórios KIR (do inglês Killer-cell Immunoglobulin-like Receptors) e os receptores activatórios NCR (do inglês Natural Cytotoxicity Triggering Receptors).

A lectina 3 semelhante a Ig de ligação ao ácido siálico, frequentemente abreviada como SIGLEC-3 ou CD33, é uma proteína que pertence à família das lectinas de tipo C e é encontrada principalmente nas células hematopoiéticas.

SIGLEC-3 é um receptor transmembranar com um domínio extracelular de ligação a carboidratos, especificamente ácido siálico, que está presente na superfície de leucócitos, especialmente nos neutrófilos e monócitos. O domínio citoplasmático da proteína contém sinais de transdução de sinal que desempenham um papel importante nas funções imunológicas, como a modulação da resposta inflamatória e a fagocitose.

A ligação do ácido siálico à SIGLEC-3 pode desencadear uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação ou inibição da função dos leucócitos, dependendo do contexto imunológico. Além disso, a expressão dessa proteína tem sido associada à patogênese de várias doenças, como leucemia mielóide aguda e doença de Alzheimer.

Em resumo, SIGLEC-3 é uma lectina que se liga especificamente ao ácido siálico em células hematopoiéticas e desempenha um papel importante na modulação da resposta imune e inflamatória.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

Macroglobulinemia de Waldenström é um tipo raro de câncer de sangue em que as células plasmáticas (um tipo de glóbulo branco) produzem níveis anormalmente altos de uma proteína chamada macroglobulina. Essas células cancerosas tendem a acumular-se no osso esponjoso do crânio, da coluna vertebral e de outros ossos grandes. Adoção do nome em homenagem ao patologista sueco Jan G. Waldenström, que descreveu a condição pela primeira vez na década de 1940.

A macroglobulinemia de Waldenström geralmente evolui lentamente e pode não causar sintomas por anos. Quando os sintomas aparecem, eles podem incluir:

- Fadiga
- Sangramento incomum
- Visão embaçada ou perda de visão
- Confusão ou problemas de memória
- Desmaios
- Batimentos cardíacos irregulares
- Inchaço dos braços e das pernas
- Perda de peso inexplicável

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que mostram níveis elevados de proteínas anormais. Outros exames, como biópsia do osso mole, podem ser usados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da doença.

O tratamento geralmente é individualizado com base na idade, saúde geral e sintomas da pessoa. O objetivo do tratamento pode ser controlar os sintomas ou retardar o progresso da doença. As opções de tratamento podem incluir quimioterapia, terapia dirigida a células B, imunoterapia, plasmaferese e transplante de células-tronco.

Na medicina e biologia celular, adipogênese refere-se ao processo de diferenciação celular em que pré-adipócitos se tornam células adiposas maduras, ou seja, células responsáveis por armazenar gordura no corpo. Essa diferenciação é controlada por uma série complexa de sinais e respostas moleculares que envolvem a expressão gênica específica e interações com o ambiente celular. A adipogênese desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo lipídico e no equilíbrio energético do organismo. Distúrbios neste processo podem contribuir para a patogênese de diversas condições clínicas, como obesidade e diabetes.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Hematócrito (Hct) refere-se à porcentagem de volume de glóbulos vermelhos (eritrócitos) presentes na massa total do sangue. É um parâmetro laboratorial importante usado na avaliação geral da saúde, especialmente para diagnosticar e monitorar condições que afetam a produção ou perda de glóbulos vermelhos, como anemia e desidratação.

O hematócrito normal varia em diferentes grupos etários e sexo. Em adultos saudáveis, os valores normais geralmente estão entre 40-54% para homens e 36-46% para mulheres. Valores acima ou abaixo desse intervalo podem indicar diferentes condições patológicas e requerem uma avaliação clínica adicional.

A medição do hematócrito geralmente é realizada por meio de um hemograma completo (CBC) em um automatizado analisador de sangue. Além disso, o hematócrito também pode ser estimado por métodos manuals, como a centrifugação da tuba de sangue contendo anticoagulante, onde os glóbulos vermelhos se sedimentam no fundo e podem ser medidos em relação ao volume total do sangue.

Dano ao DNA é a lesão ou alteração na estrutura do DNA, o material genético presente em todas as células vivas. Ocorre naturalmente durante o processo normal de replicação e transcrição celular, bem como devido à exposição a agentes ambientais prejudiciais, tais como radiação ionizante e certos compostos químicos. O dano ao DNA pode resultar em mutações genéticas, que por sua vez podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer, e acelera o processo de envelhecimento celular. Além disso, o dano ao DNA desregula a expressão gênica normal, levando a disfunções celulares e patológicas.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

Os Receptores de Interleucina (ILRs) são uma classe de receptores de citocinas que desempenham um papel crucial na resposta imune e inflamatória. A subunidade gama comum de receptores de interleukina, frequentemente referida como IL-2RG ou CD132, é uma proteína integral de membrana que atua como subunidade comum para vários receptores de citocinas, incluindo os receptores de interleucina-2 (IL-2), interleucina-4 (IL-4), interleucina-7 (IL-7), interleucina-9 (IL-9), interleucina-15 (IL-15) e interleucina-21 (IL-21).

A subunidade gama comum é essencial para a sinalização intracelular desses receptores, pois ela contém um domínio citoplasmático que se associa às proteínas tirosina quinases Janus (JAKs), o que permite a ativação da cascata de sinalização JAK-STAT e a transdução do sinal intracelular.

Mutações no gene IL2RG podem resultar em várias doenças genéticas, como a deficiência combinada grave de subunidade gama (SCGD), que é caracterizada por uma imunodeficiência severa e recorrente de infecções bacterianas, virais e fúngicas. Além disso, o déficit na sinalização da subunidade gama comum também está associado a doenças autoimunes e inflamatórias.

O linfoma de células B é um tipo de câncer que afeta os linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico e ajuda a combater infecções. Neste tipo de câncer, as células B se tornam malignas e se multiplicam de forma descontrolada, acumulando-se principalmente nos gânglios linfáticos, mas podem também afetar outros órgãos, como o baço, fígado, medula óssea e sistema nervoso central.

Existem vários subtipos de linfoma de células B, sendo os mais comuns o linfoma difuso de grandes B-células e o linfoma folicular. Os sintomas podem incluir ganglios linfáticos inchados, febre, suor noturno, perda de peso involuntária, fadiga e inchaço abdominal. O tratamento depende do tipo e estágio da doença, e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, imunoterapia ou transplante de medula óssea.

Consolidação da fratura, também conhecida como cura ou união de fratura, refere-se ao processo natural em que os ossos fragorados regeneram e restabelecem a sua integridade estrutural. Durante este processo, as extremidades fracturadas dos ossos crescem juntas gradualmente, geralmente formando um tecido ósseo novo e forte no local da fratura.

A consolidação da fratura é dividida em três fases principais:

1. Inflamação: Após a lesão, ocorre uma resposta inflamatória aguda, que dura aproximadamente 3 a 5 dias. Nesta fase, os vasos sanguíneos são danificados, resultando em hemorragia no local da fratura e atração de células inflamatórias, como neutrófilos e macrófagos.
2. Formação de tecido conjuntivo: Após a fase inicial de inflamação, as células formadoras de tecido conjuntivo, como fibroblastos, migram para o local da fratura e começam a sintetizar colágeno e outras matrizes extracelulares. Isto leva à formação de um tecido conjuntivo chamado calus, que é menos forte do que o osso normal.
3. Remodelação óssea: Nesta fase final, ocorre a substituição progressiva do calus frágil e menos denso pelo tecido ósseo mais denso e resistente. O processo é mediado por células especializadas chamadas osteoclastos (que resorvem o osso) e osteoblastos (que sintetizam o novo osso). A remodelação óssea pode demorar de meses a anos, dependendo da localização e gravidade da fratura.

A consolidação da fratura é geralmente monitorada por meio de radiografias regulares para avaliar o progresso do crescimento do calus e a substituição do tecido conjuntivo pelo novo osso. O tempo médio de consolidação varia em função da idade, saúde geral e localização da fratura, mas geralmente leva de 3 a 6 meses para uma fratura simples em um adulto jovem e saudável.

A fase terminal, ocorre quando a doença atinge a medula óssea, impedindo a produção de glóbulos brancos para sua defesa. Quando ... Tumores em células linfáticas. O vírus entra no organismo do gato, geralmente pela faringe, onde infecta os linfócitos B e ... Infecção da medula óssea. Nesta fase o vírus se replica e infecta linfócitos, neutrófilos e eosinófilos que estão sendo ... formados na medula; Eventualmente, há presença do vírus nas mucosas, nas glândulas salivares e no revestimento de órgãos. A ...
... óssea amarela pode voltar a produzir células sanguíneas. Parte estrutural da medula óssea. São um conjunto celular capaz de se ... Diversas doenças podem alterar a arquitetura da medula óssea. Entre elas se destacam: Aplasia de medula óssea; Síndrome ... óssea A medula óssea também pode ser doada para transplante. O processo baseia-se no transplante das células hematopoiéticas. O ... A medula óssea mantém-se em atividade intensa e ininterrupta para produzir células sanguíneas e para isso depende de abundante ...
Menos células sanguíneas (neutropenia, anemia, trombocitopenia) secundária a infiltração do linfoma na medula óssea, ... Transplante de medula-óssea frequentemente é necessário. Muitas novas drogas e tratamentos estão sendo investigados nos EUA e ... Linfoma de células do manto (LCM) é um linfoma não-Hodgkin originado de linfócitos B do centro pré-germinal dos folículos ... seguido de transplante e estimulação das suas próprias células-tronco. A quimioterapia para casos agressivos em pacientes com ...
Tratamentos com células-tronco podem ajudar a recuperar a medula óssea depois da quimioterapia. São diagnosticados ... de gânglio linfático e medula óssea. Exames de sangue: para contagem de células sanguíneas e identificar infecções virais. ... O diagnóstico tem por base uma biópsia aos gânglios linfáticos ou à medula óssea. Os exames imagiológicos permitem determinar o ... Após o diagnóstico, a doença é classificada de acordo com a célula que o originou (linfócitos B ou T), a agressividade ( ...
... célula). Elas derivam de células estaminais da medula óssea. Eritrócitos: ~95% --> 30-35% (em peso) de cada célula é ... Os hematócitos são as células que fazem parte do sangue (do grego hematos, sangue, + citos, ...
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Um reduzido percentual de pessoas pode ser curado mediante um transplante de células da medula óssea. Em 2013, cerca de 3,2 ... A única cura para a anemia falciforme é o transplante de medula óssea. Este tratamento, no entanto, foi realizado em um número ... O uso de hidroxiuréia deve ser feito com supervisão médica, pelo risco de depressão da função da medula óssea e infecções. Além ... Essa constituição permite que essas células consigam executar sua função mesmo através dos mais finos capilares. A formação ...
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Objetivo: este estudo avaliou a indução osteogênica de células da medula óssea humana por proteína-4 morfogenética óssea ... LORO, Raphael Carlos Drumond et al. Introdução osteogênica de células da medula óssea humana: um estudo in vitro. RFO UPF [ ... Resultados: as células de medula óssea aderiram desde o primeiro dia da cultura e se mostraram positivas para osteonectina. ... Células derivadas de medula óssea podem sofrer osteoindução in vitro na ausência de fatores de osteocondução, tais como ...
Óssea ou de Células-Tronco. Se você tiver feito transplante de medula óssea ou de células-tronco, a amostra fornecida poderá ... Por isso, recomendamos que as pessoas que já receberam um transplante de medula óssea ou de células-tronco não façam o teste de ... conter células com o seu DNA e células com o DNA do seu doador. O DNA para o teste genético é extraído das células da sua ... 1.4.5 Observação para Usuários que Receberam Transplante de Medula ...
Leucemia Linfocítica Crônica de Células B 1 * Transplante de Medula Óssea 1 ... Hematologia, Transplante de Medula Óssea, Oncologia, 52503, Odontologia, Geriatria, Farmácia II Simpósio Interdisciplinar do ... em Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea, III Simp. de Atualizações em Oncologia Pediátrica, I Simp. ... Hematologia/educação, Leucemia Linfocítica Crônica de Células B, Doença de Hodgkin, Radioterapia, Células-Tronco ...
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... óssea composto por células e por proteínas de matriz extracelular que formam o estroma medular .. A medula óssea contém um ... Mesmo nessas regiões hematopoéticas, aproximadamente 50% da medula é de gordura. A medula óssea gordurosa remamente é capaz de ... é feito através de uma complexa interação molecular das células com o microambiente da medula óssea . Em indivíduos adultos, a ... Para melhor entender esta, ou melhor, estas doenças, é importante que compreendamos a composição do sangue e da medula óssea. O ...
Capítulo 4 , Células do Estroma Medular e Células nos Processos Reacionais e Neoplásicos (Anômalas) da Medula Óssea ou do ... Capítulo 3 , Maturação das Células Hematológicas na Medula Óssea - Morfologia e Valor Diagnóstico. ... Fundamentos para Análise Imunofenotípica por Citometria de Fluxo das Células no Sangue Periférico e na Medula Óssea. Capítulo ... Além disso, os capítulos são ilustrados com esquemas, gráficos e fotos das diferentes células sanguíneas, possibilitando melhor ...
XXIII Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea. Brasília, DF - Brasil ... Serviço de Hemoterapia, Medicina Transfusional, Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos ... Hematologia, Serviço de Hemoterapia, Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos ... Serviço de Hemoterapia, Hematologia, Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos ...
As células-tronco são coletadas por meio de uma veia ou por meio de coleta direta da medula óssea em ambiente de centro ... Esta fase é conhecida como aplasia medular, devido à queda do número de todas as células do sangue. Quando a medula óssea ... TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA. Quando o Transplante de Medula é indicado?. Em pacientes jovens, com linfoma do manto agressivo, é ... Esse regime quimioterápico leva, consequentemente, à destruição da medula óssea. Por isso, após a quimioterapia, as células- ...
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Associação da Medula Óssea. Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) - Instituto Nacional de Câncer ... óssea.. Existem muitas doenças graves cujo tratamento necessita do transplante deste tipo de célula e, durante vários anos, a ... única fonte era a medula óssea. Mas, para que o transplante de medula possa ter sucesso, é necessário que ela seja o mais ... Não há necessidade de localizar o doador e submetê-lo à retirada da medula óssea. Além disso, não é necessária a ...
Blastos no sangue, medula óssea ou outros órgãos. - Células de LMC com novas anormalidades cromossômicas ... A determinação da fase da LMC tem como base o número de glóbulos brancos imaturos no sangue e na medula óssea do paciente. ... Novas mutações cromossômicas nas células de LMC.. Na fase acelerada, o número de células de LMC cresce mais rápido e causa ... Nesta fase ocorre aumento no número de células imaturas e, às vezes, novas mutações cromossômicas podem acontecer, além do ...
... óssea, substituindo as células normais do sangue. A médula, local onde as células sanguíneas se formam, ocupa a cavidade dos ... Sua principal característica é o acúmulo de células jovens anormais na medula ... é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, substituindo as células normais do sangue. A médula, local onde as ... o que acontece quando as células de leucemia aglomeram as células produtoras de sangue normais na medula óssea. Como resultado ...
Transplante de células estaminais: é um procedimento para substituir a medula óssea doente por medula óssea saudável. Antes de ... Teste de medula óssea: o exame é feito a partir de uma amostra de medula óssea, removida com uma agulha comprida e fina. A ... Leucemia mieloide aguda é um tipo de câncer nas células do sangue e na medula óssea, região em que as células do sangue são ... óssea doente. Então, recebe uma infusão de células-tronco formadoras de sangue que ajudam a reconstruir a medula óssea ...
As células T já são naturalmente responsáveis por atacar e matar células cancerosas, além de atrair outras células ... A técnica deriva dos estudos com terapia celular, que tiveram início na década de 1950 com o transplante de medula óssea. De ... As células T já são naturalmente responsáveis por atacar e matar células cancerosas, além de atrair outras células ... As células T já são naturalmente responsáveis por atacar e matar células cancerosas, além de atrair outras células para a ...
Células alogénicas. Células que se obtêm de um dador, por exemplo, da sua medula óssea ou do cordão umbilical de um recém- ... Células estaminais. Células que têm o potencial de se dividirem, criando mais células estaminais e também de se diferenciarem ... Célula. A unidade básica da vida. O número de células num organismo vivo varia entre um (por exemplo, bactérias e leveduras) ... A presença e atividade das célulasestaminais que se podem transformar em todos os tipos de células necessárias para reconstruir ...
Palabras clave : Psicologia; Musicoterapia; Oncologia; Transplante de Células-tronco Hematopoéticas. · resumen en Inglés · ... uma parceria no processo psicoativo dos pacientes do Serviço de Transplante de Medula Óssea. Rev. SBPH [online]. 2015, vol.18, ... As unidades de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) são reconhecidas como locais de tratamentos de alta ...
Os mastócitos, provenientes das células-tronco da medula óssea, são regulados pelo FATOR DE CÉLULA-TRONCO. ... 5 Mastócitos: Células granulares que são encontradas em quase todos os tecidos, muito abundantes na pele e no trato ...
A nossa equipe somou quimioterapia e transplante de medula óssea para oferecer mais chances de cura para pacientes que tinham ... Mônica Matos); e Melhor Trabalho de Pesquisa na Categoria Pesquisa Original, com Protocolo sobre tumores de células ... Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea (SBTMO). Em 2021, também recebemos a certificação da ... A coordenadora do Centro de Transplante de Medula Óssea, Dra. Adriana Seber, foi reconhecida por suas contribuições para o ...
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... e transplantes de medula óssea haploidênticos prometem expandir o acesso a transplante de células-tronco hematopoiéticas ... A trombopoietina ajuda a controlar o número de plaquetas circulantes estimulando a medula óssea a produzir... leia mais grave ... Doenças hereditárias da insuficiência da medula óssea devido a mutações genéticas (p. ex., anemia de Fanconi Produção diminuída ... Define-se anemia aplásica grave por uma medula óssea com < 25% de celularidade (hipocelularidade) e presença de ≥ 2 dos ...
... linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo. ... Terapia combate a doença com células de defesa do paciente ... que atinge a medula óssea. O tratamento contra mieloma múltiplo ainda não está disponível no país. ... transplante de medula óssea com TMJ de tamos juntos"). ... A produção dessas células é complexa e tem custo elevado, em ... Paulo lembra que teve febre no primeiro dia em que as células modificadas foram aplicadas no corpo, e chegou a ir para a UTI ...
Transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células dos ossos, como por ... Sobre a medula óssea, é correto afirmar que:. A). A medula óssea vermelha é formada por um tipo especial de tecido conjuntivo ... Seja um doador de medula óssea. Para se tornar doador você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral ... É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos hemocentros. Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse ...
Centenas de estrangeiros viajam a Moscou e gastam até 440.000 reais num tratamento com células-tronco que ainda está sendo ... mas também a medula óssea. Depois, células-tronco do próprio paciente, previamente extraídas, são reimplantadas para se ... O autotransplante de células-tronco hematopoiéticas, como o feito em Gerace, geralmente é usado no tratamento de alguns tipos ... Centenas de estrangeiros viajam a Moscou e gastam até 440.000 reais num tratamento com células-tronco que ainda está sendo ...
... relacionada aos efeitos do sistema nervoso sobre diferentes tipos de células-tronco; como as da medula óssea (importante em ... Uma das chaves são as CTMes (células-tronco de melanócitos). Como quaisquer outras células-tronco, o papel delas é servir como ... São células que fazem parte do chamado sistema nervoso simpático, o qual, apesar do nome, tem entre suas principais funções ... "Embora só um dos experimentos tenha sido feito com células humanas, é bem provável que o mecanismo que vimos nos camundongos ...
O fígado, junto com o baço e a medula óssea são os órgãos responsáveis pela hematopoese, formação e desenvolvimento das células ... As células do fígado também usam colesterol para a produção da bile, substância química com capacidades digestivas. ... Uma vez mortas, as células hepáticas (de hepar, palavra grega para fígado) não se recuperam. Contudo, se é difícil curar um ... O fígado é constituído por cordões de células, os hepatócitos, que desempenham as funções que enumeramos. O sangue vindo das ...
Louvor ao Supremo Tribunal Federal pela realização de audiência pública visando debater o uso de células-tronco embrionárias em ... As células-tronco da medula óssea, especialmente, têm uma função importante: regenerar o sangue, porque as células sanguíneas ... Por exemplo: células da pele só podem constituir a pele. Outra capacidade especial das células-tronco é a auto-replicação, ou ... Primeiramente, em meu entendimento, o que é célula-tronco? É um tipo de célula que pode diferenciar-se e constituir diferentes ...
Neutrófilos: É a célula mais encontrada em adultos. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, ... Por exemplo: A medula óssea está produzindo um número suficiente de células maduras de diferentes linhagens? ... Quando essa contagem dá mais baixa que o normal (leucopenia) indica depressão da medula óssea, resultado de infecções virais ou ... Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea ...
  • O transplante células-tronco hematopoiéticas algumas vezes também é feito em caso de tumores sólidos (p. ex. (msdmanuals.com)
  • O transplante de células-tronco hematopoiéticas pode ser autólogo (usando as próprias células do paciente) ou alogênico (usando as células de um doador). (msdmanuals.com)
  • As células do sangue periférico substituíram em grande parte a medula óssea como fonte de células-tronco, em especial no transplante de células-tronco hematopoiéticas autólogo, por serem as células-tronco colhidas com mais facilidade e a recuperação da contagem de neutrófilos e plaquetas ocorrer mais rapidamente. (msdmanuals.com)
  • O transplante de células-tronco hematopoiéticas do cordão umbilical está restrito principalmente a crianças porque há bem poucas células-tronco no cordão umbilical para um adulto. (msdmanuals.com)
  • Não há contraindicações para transplante de células-tronco hematopoiéticas autólogo. (msdmanuals.com)
  • O transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênico é limitado principalmente pela falta de doadores compatíveis. (msdmanuals.com)
  • A técnica para o transplante de células-tronco hematopoiéticas do cordão umbilical ainda está nos seus primórdios, mas é cada vez mais interessante. (msdmanuals.com)
  • Como o sangue do cordão umbilical contém células-tronco imaturas, a compatibilidade HLA parece menos fundamental do que para os outros tipos de transplante de células-tronco hematopoiéticas. (msdmanuals.com)
  • Iniciou a quimioterapia em Fevereiro, num contexto já difícil e que piorou com a pandemia da Covid-19, e agora aguarda por um transplante de medula óssea. (dnoticias.pt)
  • A nossa equipe somou quimioterapia e transplante de medula óssea para oferecer mais chances de cura para pacientes que tinham retinoblastoma em estágio avançado. (graacc.org.br)
  • A coordenadora do Centro de Transplante de Medula Óssea, Dra. (graacc.org.br)
  • Nelson Hamerschlak, coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que, muitas vezes, as células doentes não são atacadas pelo nosso sistema imune e o tumor consegue se proteger. (estadao.com.br)
  • O tratamento inclui quimioterapia e transplante de medula óssea de um doador compatível. (univale.br)
  • Se o tratamento for bem sucedido, espera-se que, cerca de 6 a 12 meses após o transplante autólogo de células estaminais, o menino possa manifestar melhorias na fala. (parentsguidecordblood.org)
  • Contudo, menos de um mês após a infusão das células CAR-T, observamos melhora clínica evidente e até conseguimos eliminar os remédios para dor", contou Renato Cunha, pesquisador associado ao CTC e coordenador do Serviço de Transplante de Medula Óssea e Terapia Celular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP) . (abril.com.br)
  • As unidades de transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) são reconhecidas como locais de tratamentos de alta complexidade com incidência relevante de morbidade. (bvsalud.org)
  • O "purging" da medula óssea é usado em TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA dos tipos autólogo e alogênico. (bvsalud.org)
  • Um transplante de medula óssea é um tratamento realizado para substituir a medula óssea doente por uma saudável. (medigence.com)
  • O procedimento envolve o transplante de células-tronco ósseas, que então viajam para a medula óssea e produzem novas células sanguíneas, promovendo o crescimento da nova medula. (medigence.com)
  • Os pacientes com LH que apresentaram progressão da doença após quimioterapia baseada em doxorrubicina (LH primária refratária) e aqueles cuja doença recidiva após uma resposta completa têm uma segunda chance de cura com transplante autólogo de célula-tronco (TACT). (sanarmed.com)
  • Hoje, 650 pessoas aguardam por um transplante de medula óssea (TMO) , e a compatibilidade entre doador e receptor é crucial. (pequenoprincipe.org.br)
  • O Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Pequeno Príncipe é referência nacional e um dos maiores centros do Brasil e da América Latina que realizam o procedimento em pacientes pediátricos. (pequenoprincipe.org.br)
  • O hematologista foi pioneiro no Brasil ao realizar o transplante de medula óssea nos anos 1970 . (pequenoprincipe.org.br)
  • O tratamento da anemia aplásica é feito pelo hematologista, de acordo com sua causa, podendo ser indicado transfusão de sangue, uso de remédios imunossupressores, estimulantes da medula óssea ou até transplante de medula óssea. (tuasaude.com)
  • Estes distúrbios raros variam de condições que ameaçam a vida, exigindo um transplante de células-tronco hematopoiéticas, a casos leves que são tratados medicamente ou com observação vigilante. (medscape.com)
  • Uma vez que a LMA se desenvolve em pacientes com síndromes de insuficiência da medula óssea, os desfechos são geralmente ruins, então as estratégias atuais focam no diagnóstico precoce e na vigilância para iniciar o transplante antes do desenvolvimento da LMA. (medscape.com)
  • O transplante de medula óssea é um procedimento utilizado no tratamento de certas doenças do sangue, como a leucemia e a aplasia de medula óssea. (acupuntura.life)
  • Para os pacientes nessas condições e até aos 40 anos de idade, é indicado um transplante de medula óssea. (farmaciasaude.pt)
  • morte decorrente de hemorragia, de complicações infecciosas por causa do transplante de medula óssea, de rejeição de enxerto de medula ou de reação grave à imunoglobulina antitimocítica (ATG). (farmaciasaude.pt)
  • O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue. (ufpr.br)
  • Para realizar um transplante de medula é necessário que haja compatibilidade tecidual entre doador e receptor. (ufpr.br)
  • Uma preocupação sobre o procedimento é que as células imunitárias no sangue do cordão umbilical não têm experiência com os vírus responsáveis por infecções latentes, levando a uma porcentagem mais alta de células T naive e, assim, maior vulnerabilidade à reativação de citomegalovírus ou infecção pelo vírus Epstein-Barr. (msdmanuals.com)
  • Uma dessas inovações é o uso do chamado anticorpo municlonal, proteínas circulantes no sangue que agem diretamente no foco, atacando a célula doente. (estadao.com.br)
  • A leucemia provoca mutações nas células-tronco da medula óssea, levando a um crescimento desordenado dessas células no sangue. (univale.br)
  • É chamada de 'leucemia' porque pode ser encontrada no sangue e na medula óssea (o tecido esponjoso no centro dos ossos onde as células sanguíneas são produzidas). (lymphoma.org.au)
  • Examine amostras de seu sangue e medula óssea. (lymphoma.org.au)
  • Se os resultados de seus exames de sangue sugerirem que você pode ter HCL, uma biópsia de medula óssea pode ser necessária para ajudar a confirmar o diagnóstico. (lymphoma.org.au)
  • A amostra de medula óssea é examinada no laboratório para determinar o número e o tipo de células presentes e a quantidade de atividade de hematopoiese (formação de sangue) que ocorre lá. (lymphoma.org.au)
  • Uma vez feito o diagnóstico de HCL, as células do sangue e da medula óssea são examinadas posteriormente usando testes laboratoriais especiais. (lymphoma.org.au)
  • Salvador, menino português de cinco anos a quem foi diagnosticado um distúrbio do espectro do autismo, realizou recentemente um tratamento com recurso a células estaminais do sangue do cordão umbilical com o objetivo de melhorar a sua condição. (parentsguidecordblood.org)
  • O procedimento realizou-se em agosto 2022, no Hospital da Universidade de Duke, nos Estados Unidos da América (EUA), no âmbito do Expanded Access Protocol (EAP), liderado pela Prof.ª Joanne Kurtzberg, especialista de renome internacional em hemato-oncologia pediátrica e pioneira no uso do sangue do cordão umbilical em transplantação hematopoiética como alternativa aos transplantes de medula óssea. (parentsguidecordblood.org)
  • No final de 2019, Liane, enfermeira de profissão e mãe de dois meninos, iniciou o contacto com a Universidade de Duke, na North Carolina, por ter conhecimento do protoloco paralelo ao ensaio clínico que estava a ser realizado na área do espectro do autismo e da paralisia cerebral com infusão de células estaminais do sangue do cordão umbilical. (parentsguidecordblood.org)
  • Da duas vezes em que foi mãe, Liane decidiu criopreservar as células estaminais do sangue do cordão umbilical, através de um banco de tecidos e células estaminais português, a BebéVida. (parentsguidecordblood.org)
  • As células estaminais do sangue cordão umbilical constituem uma terapia experimental para tratamento do espectro do autismo. (parentsguidecordblood.org)
  • A partir da coleta de sangue dos pacientes a serem tratados, os especialistas isolam um tipo de leucócito (célula de defesa) conhecido como linfócito T. Ele é um dos principais responsáveis pela defesa do organismo graças à sua capacidade de reconhecer antígenos existentes na superfície celular de agentes infecciosos ou de tumores e desencadear a produção de anticorpos. (abril.com.br)
  • Os linfomas são um grupo de doenças que se originam nas células do sistema linfático Este sistema é constituído de órgãos e tecidos que produzem,armazenam e distribuem os glóbulos brancos do sangue que combatem a infecção e outras doenças. (abcdasaude.com.br)
  • Fazem parte deste sistema a medula óssea, os linfonodos (gânglios ou ínguas) e os vasos linfáticos (vasos que carregam a linfa, como as veias carregam o sangue). (abcdasaude.com.br)
  • Também conhecidos por leucócitos , essas células são responsáveis por combaterem as infecções, destruindo diretamente as bactérias e vírus no sangue, além de produzirem globulinas , que fortalecem o sistema imunológico frente às doenças. (abrale.org.br)
  • Essas pequenas células tomam parte no processo de coagulação sanguínea, pois se acumulam ao redor de uma lesão (cortes) e formam um "tampão" para interromper a perda de sangue. (abrale.org.br)
  • No Brasil, por enquanto, somente é permitido o armazenamento de células-tronco originadas do sangue do cordão umbilical e placentário - procedimento regulamentado pela ANVISA. (cropr.org.br)
  • No 5° dia após o início do 3° ciclo de quimioterapia de resgate, os pacientes eram estimulados com o fator de estímulo de colônias de granulócitos (G-CSF) a fim de coletar, por aférese, células progenitoras no sangue periférico (SP). (sanarmed.com)
  • O sangue é constituído por alguns tipos de células, produzidas na medula dos ossos. (iacccariri.org.br)
  • Alguns órgãos vitais como baço e fígado são prejudicados pelas células leucêmicas que circulam pelo sangue interferindo na função e fazendo com que esses órgãos aumentem de tamanho. (iacccariri.org.br)
  • O sangue é analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), e os dados pessoais são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). (pequenoprincipe.org.br)
  • Os sintomas da anemia aplásica podem surgir devido à diminuição de hemácias que responsáveis por levar oxigênio para todos os tecidos do corpo, leucócitos que são células que fazem parte do sistema imunológico no combate a bactérias, vírus e fungos, e plaquetas no sangue, que participam da coagulação sanguínea, sendo essa condição chamada de pancitopenia . (tuasaude.com)
  • Lendo alguns artigos creio que seja por causa das células tronco que existem no sangue (não tanto quanto na medula ossea) que fazem que nossa imunidade aumente e essas celulas vão direto ao orgão com problema. (sapo.mz)
  • Essas células são responsáveis por diversas funções vitais, como o transporte de oxigênio, a defesa do corpo contra infecções e a coagulação do sangue. (acupuntura.life)
  • A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células produtoras de sangue na medula óssea. (acupuntura.life)
  • A Fundação de Pesquisas em Mieloma Múltiplo, dos EUA, saudou o estudo como "um passo a frente" nos esforços para o tratamento deste tipo de câncer que começa nas células do tutano do osso. (hypescience.com)
  • Um tratamento inovador contra o câncer conhecido como terapia de células CAR-T , feito com células de defesa reprogramadas do próprio paciente, foi testado pela primeira vez na América Latina por cientistas do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto - um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela Fapesp. (abril.com.br)
  • Por meio da análise da comunicação em nível celular de órgãos afetados pela doença, como os componentes vascular, imunológico e renal, uma pesquisa realizada pela Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo, busca responder a essa pergunta e, a partir dos resultados, identificar possíveis alvos de tratamento da covid-19 através de células-tronco. (unifesp.br)
  • Abrange o controle e tratamento de convulsões, adaptação de dieta, exercícios físicos de baixo impacto e fisioterapia para aumento da densidade óssea, acompanhamento e tratamento dental e maxilofacial, terapia da dor, prevenção de quedas, tratamento cirúrgico adaptado à qualidade óssea e acompanhamento psicológico. (bvsalud.org)
  • A exceção é o uso das células-tronco derivadas da medula óssea humana, que já vêm sendo empregadas com sucesso no tratamento de pacientes com hematológicas, como leucemias e anemias. (bvs.br)
  • Os centros começaram a ser criados em 2008, quando o Ministério da Saúde criou, em parceria com Finep, BNDES e CNPq, a Rede Nacional de Terapia Celular, constituída por 52 grupos de pesquisadores envolvidos em estudos principalmente de tratamento de doenças autoimunes, como diabetes, esclerose múltipla e traumatismo de medula. (bvs.br)
  • Células-tronco, adultas e embrionárias, são células indiferenciadas e, por essa característica, têm o potencial de serem usadas no tratamento de diferentes doenças degenerativas, como lesões cardíacas. (sapo.mz)
  • O efeito do tratamento também é duradouro, disse a médica, indicando os dados do estudo ADMIRE-CD , no qual 51,5% dos pacientes com doença de Crohn e fístula perianal complexa refratária ao tratamento estavam curados na 24ª semana após a injeção de células-tronco derivadas de tecido adiposo, em comparação a 35,6% dos controles. (medscape.com)
  • estão atualmente explorando outras indicações para o tratamento com células-tronco mesenquimais, inclusive em outros fenótipos complexos de fístula, na doença de Crohn intestinal e na colite ulcerativa. (medscape.com)
  • Novas terapias têm sido desenvolvidas para o tratamento de doenças sanguíneas, como a terapia gênica, que visa corrigir defeitos genéticos nas células-tronco hematopoiéticas. (acupuntura.life)
  • Os pacientes acima dessa faixa, ou para aqueles que não conseguiram encontrar um doador de medula compatível, existe um tratamento alternativo com globulina antitimocítica (ATG). (farmaciasaude.pt)
  • O fato de que células do osteossarcoma humano são fonte adicional do fator de crescimento não afetou a osteoindução. (bvsalud.org)
  • Osteoblastos foram obtidos a partir de células de medula óssea humana, mesmo na ausência de fatores de crescimento e apresentaram morfologia característica. (bvsalud.org)
  • Um tumor ósseo é um crescimento anormal de células dentro de um osso. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Um tumor ósseo é um crescimento anormal de células que cresceram em ou ao redor de um osso e pode ou não ser uma ameaça à saúde. (portalsaofrancisco.com.br)
  • O mieloma é um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas. (hypescience.com)
  • Utilização de técnicas de impressão tridimensionais (3D) que combinam células, fatores de crescimento e biomateriais para fabricar protótipos biomédicos, que imitam as características naturais de tecidos. (culturgest.pt)
  • Pequenas proteínas ou peptídeos, algumas contendo moléculas de açúcar (glicoproteínas), que podem ser enquadradas em diversas categorias: interferões (IFN), interleucinas (IL), fator estimulador de colónias (CSF), fatores de necrose tumoral (TNFa e TNFb) e fator de transformação de crescimento (TGF b).Estão envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o processo de respostas imunes. (culturgest.pt)
  • O oxigênio é crítico para muitas aplicações de crescimento de bactérias, células animais e vegetais e pode ser utilizado em incubadoras e biorreatores para obtenção de um crescimento celular ideal. (whitemartins.com.br)
  • O dióxido de carbono é utilizado em incubadoras e biorreatores como um metabólito ou agente essencial para regulação do pH para promover o crescimento de bactérias e células animais e vegetais. (whitemartins.com.br)
  • Para que a leucemia possa ser melhor entendida, é importante compreender a função, composição e atividade de crescimento normal de células sanguíneas. (iacccariri.org.br)
  • Os efeitos são o crescimento incontrolável e o acúmulo das células chamadas de "linfoblastos" que perdem a capacidade de funcionar como células sangüíneas normais havendo um bloqueio da produção normal de células na medula óssea, levando a uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos na medula óssea. (iacccariri.org.br)
  • Essa disparidade de entendimento me faz indagar: as clínicas que há células-tronco em mais tecidos do que se imaginava. (bvs.br)
  • Seu destino são órgãos como rim, fígado e pulmão, onde entram em contato com as células ainda saudáveis, fazendo-as trabalhar para restabelecer os tecidos mortos. (abc.org.br)
  • Células que têm o potencial de se dividirem, criando mais células estaminais e também de se diferenciarem nos diferentes tipos especializados de células de todos os tecidos. (culturgest.pt)
  • Extraídas da medula óssea dos animais, as células-tronco mesenquimais - que originam tecidos - estavam em um suporte feito de um material que não só permitiu a sobrevivência e a multiplicação delas como impediu que migrassem para outras regiões do cérebro, como é comum ocorrer quando implantadas diretamente na lesão. (planetauniversitario.com)
  • Nesse sentido, pesquisas também têm apontado para a capacidade de as células-tronco gerarem estruturas semelhantes a dentes e outros tecidos bucais", diz Casagrande - reforçando que vários são os fatores que levam à perda dos dentes. (cropr.org.br)
  • Sendo assim, as células-tronco da polpa dentária têm maior capacidade de se diferenciar em tecidos como polpa, dentina e osso alveolar", diz Casagrande. (cropr.org.br)
  • As células-tronco obtidas a partir da polpa dos dentes permanentes foram as primeiras a serem isoladas e, portanto, há mais estudos comprovando seu potencial de regeneração de tecidos. (cropr.org.br)
  • As células-tronco mesenquimais são derivadas da medula óssea, dos depósitos de tecido adiposo ou dos tecidos do cordão umbilical. (medscape.com)
  • Ao contrário das células-tronco embrionárias [ou citoblastos totipotentes], que têm a capacidade de se metamorfosear em uma infinidade de outros tipos de células, as células-tronco mesenquimais são células "adultas" diferenciadas, [que podem produzir todos os tecidos do organismo, porém não um ser humano completo como os citoblastos totipotentes]. (medscape.com)
  • Essas células agem secretando citocinas anti-inflamatórias e recrutando células imunitárias para estimular o reparo e a cicatrização dos tecidos. (medscape.com)
  • A produção adequada de células sanguíneas é fundamental para o funcionamento adequado do sistema imunológico, a oxigenação dos tecidos e a cicatrização de feridas. (acupuntura.life)
  • Isso ocorre na disciplina de histologia, em que todos os tecidos do nosso organismo podem ser observados no microscópio, sendo possível observar as células e como o tecido é estruturado, ou na disciplina de microbiologia, na qual estudamos diversos microrganismos e os observamos como bactérias, por exemplo. (temalgum.com)
  • Mas nem tudo é ácido nas células e tecidos. (temalgum.com)
  • Conclusões: este estudo revelou que uma linhagem celular osteoblástica pode ser obtida a partir de células aderentes derivadas de medula óssea humana e que a presença de rhBMP-4 parece ter efeito apenas durante os primeiros estágios da diferenciação. (bvsalud.org)
  • A medula óssea é destruída por infecção, quimioterapia ou doenças e pode ser tratada por terapia de reposição. (medigence.com)
  • A LLA, pode ser chamada de leucemia linfoblástica aguda, resulta em um dano genético adquirido (não herdado) no DNA de um grupo de células na medula óssea. (iacccariri.org.br)
  • No momento em que a criança aparenta estar doente, a capacidade da medula de produzir células sanguíneas pode estar tão enfraquecida que pode ser muito tarde - ou pelo menos muito mais difícil - tratar a criança com sucesso. (medscape.com)
  • Macrocitose pode ser um sinal de estresse da medula óssea, e um indicador precoce de um transtorno de insuficiência medular ou uma condição maligna ou pré-maligna. (medscape.com)
  • Plaquetopenia persistente e inexplicada pode ser um sinal de apresentação da insuficiência da medula óssea. (medscape.com)
  • Já temos outros dois pacientes com linfomas de alto grau em vias de receber a infusão de células reprogramadas", contou Cunha. (abril.com.br)
  • Se os pacientes apresentassem nova falha, era realizada coleta de medula óssea (MO) contanto que esta fosse de celularidade adequada e livre de doença, com um alvo mínimo de 2 × 10 8 /kg de células totalmente nucleadas. (sanarmed.com)
  • Pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (medula óssea) devem ser avaliados caso a caso, considerando o risco epidemiológico. (bvs.br)
  • Pacientes com anomalias físicas e contagens sanguíneas baixas sem causa aparente podem ter uma síndrome de insuficiência da medula óssea. (medscape.com)
  • A fístula perianal associada à doença de Crohn é especialmente difícil de tratar e pode comprometer muito a vida dos pacientes, mas uma nova técnica minimamente invasiva por meio da injeção local de células-tronco mesenquimais é segura e, em uma proporção significativa de pacientes, altamente eficaz, segundo um cirurgião colorretal. (medscape.com)
  • Desde então, em vários ensaios clínicos feitos com mais de 400 pacientes, a injeção de células-tronco mesenquimais promoveu o fechamento da fístula e a cura em 8 a 12 semanas para 50% a 85% dos pacientes, disse a Dra. (medscape.com)
  • Em outra apresentação, o médico Dr. James D. Lewis da University of Pennsylvania nos Estados Unidos, falou sobre o que seria necessário para alcançar um "golaço médico" com o objetivo de curar a doença inflamatória intestinal, e mencionou os transplantes de células-tronco hematopoiéticas como uma possível opção para os pacientes com doença crônica, grave e intratável. (medscape.com)
  • Pacientes com este tipo de amiloidose podem ter mieloma múltiplo ou só uma população clonal pequena de plasmócitos na medula óssea. (unicamp.br)
  • Constituem um grupo de fatores extra-celulares que podem ser produzidos por diversas células, como monócitos, macrófagos, linfócitos entre outras. (culturgest.pt)
  • Muitos dos glóbulos brancos podem ser células blásticas leucêmicas anormais e a presença dessas células blásticas sugere que você tem HCL. (lymphoma.org.au)
  • Trata-se de uma fonte rica de células-tronco hematopoiéticas, que podem ser utilizadas nos transplantes de medula óssea. (cropr.org.br)
  • Vale dizer que as células-tronco pós-natais têm sido até mais utilizadas pela engenharia tecidual, já que podem ser facilmente isoladas e caracterizadas. (cropr.org.br)
  • Alterações nos cromossomos das células blásticas podem ser avaliados por exame denominado citogenética. (iacccariri.org.br)
  • Passamos todos os segundos de nossas vidas tentando conter do organismo vivo, na linguagem científica - in vitro , por entre as mãos um punhado de água que cisma em escorrer longos períodos e transformadas em todos os tipos de células pelos dedos. (bvs.br)
  • O número de células num organismo vivo varia entre um (por exemplo, bactérias e leveduras) até quadrilhões (por exemplo, baleia azul). (culturgest.pt)
  • Sem causa identificada, se caracteriza por um câncer raro na medula óssea que se origina nos plasmócitos, uma das células responsáveis pela defesa do organismo 2 . (takeda.com)
  • Cerca de 24 horas após a infusão das células CAR-T, tem início uma reação inflamatória, sinal de que os linfócitos modificados estão se reproduzindo dentro do organismo e induzindo a liberação de substâncias pró-inflamatórias para eliminar o tumor. (abril.com.br)
  • O Linfoma é o câncer que surge quando uma célula do sistema linfático normal se transforma em uma célula maligna, crescendo descontroladamente e disseminando-se pelo organismo. (abcdasaude.com.br)
  • As substâncias nutritivas, necessárias às células, ficam dispersas no plasma e assim circulam por todo o organismo. (abrale.org.br)
  • A hemoglobina , por sua vez, capacita os glóbulos vermelhos a transportar oxigênio a todas as células do organismo. (abrale.org.br)
  • As células tipo B produzem e liberam anticorpos, que protegem o organismo de agentes causadores da infecção. (iacccariri.org.br)
  • A hematopoiese é o processo de formação e desenvolvimento das células sanguíneas no organismo humano. (acupuntura.life)
  • de um microrganismo unicelular (por exemplo uma bactéria) e a célula artificialmente "isolada" de um organismo com cerca de 80 triliões de células como é o Homem. (casadasciencias.org)
  • As maiores diferenças não têm a ver com as funções vitais de toda e qualquer célula - tanto as bactérias como as células de um organismo multicelular nascem, diferenciam-se (mexendo-se mais ou menos) e morrem (geralmente por apoptose ou um mecanismo desse tipo) - mas sim com duas propriedades que são exclusivas dos seres multicelulares: a regeneração e a reprodução. (casadasciencias.org)
  • Um dos tratamentos mais avançados é a imunoterapia com as células CAR-T (leia mais na página 4), na qual células como o linfócito T são retiradas do paciente, modificadas em laboratório por meio manipulação genética e reinjetadas no paciente para que esses linfócitos T ataquem o tumor. (estadao.com.br)
  • Mas vários desses tratamentos, como no caso das células CAR-T, em tratamentos de cânceres hematológicos, só começam a ser aplicados quando o paciente já passou por outras terapias anteriormente, sem sucesso. (estadao.com.br)
  • Uma técnica inovadora que turbina as células de defesa do paciente contra os tumores foi empregada no Brasil pela primeira vez. (abril.com.br)
  • Células do próprio paciente podem virar uma arma contra o câncer. (abril.com.br)
  • Ser doador de medula óssea é uma chance de transformar vidas, como a da Laura, paciente do Pequeno Príncipe. (pequenoprincipe.org.br)
  • Uma revisão de prontuários externos mostra que a paciente apresentou contagem plaquetária elevada de aproximadamente 900.000 células/mm 3 muitos anos antes da apresentação atual. (medscape.com)
  • A médica também citou um relato de caso de um paciente cuja fístula permaneceu curada quatro anos após receber células-tronco mesenquimais para fístulas perianais refratárias na doença de Crohn. (medscape.com)
  • Nesse procedimento, as células-tronco hematopoiéticas são coletadas de um doador compatível e transplantadas para o paciente. (acupuntura.life)
  • Os subtipos principais são T e B, assim chamados porque suas células apresentam c. (iacccariri.org.br)
  • A hematopoiese produz três tipos principais de células sanguíneas: os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. (acupuntura.life)
  • Plaquetas são fragmentos de células sanguíneas feitas na medula óssea que são os principais intervenientes na coagulação sanguínea. (lifeapps.io)
  • A Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea (SBTMO) premiou um protocolo desenvolvido em nosso hospital como o Melhor Trabalho na Área Pediátrica . (graacc.org.br)
  • Adriana Seber, foi reconhecida por suas contribuições para o gerenciamento de dados dos serviços de transplantes de medula óssea no Brasil. (graacc.org.br)
  • Em 2021, também recebemos a certificação da SBTMO, por conta da nossa participação no Registro Multicêntrico de Transplantes de Células - Tronco Hematopoiética (TCTH). (graacc.org.br)
  • O centro já começou a produzir célula-tronco para uso em cartilagem, os chamados condrócitos, e aguarda liberação do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) para realizar pesquisas envolvendo a regeneração de articulações de joelho e do quadril. (bvs.br)
  • A anemia aplásica é causada por uma insuficiência da medula óssea, que é responsável por produzir as células sanguíneas, resultando na diminuição ou ausência de produção de hemácias, leucócitos e plaquetas, e surgimento dos sintomas. (tuasaude.com)
  • Insuficiência da capacidade da medula óssea em produzir glóbulos vermelhos e que afeta todos os tipos de células sanguíneas. (farmaciasaude.pt)
  • Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. (ufpr.br)
  • do corpo, ao contrário das células adultas. (bvs.br)
  • Em um trabalho ainda experimental, Schor retirou células-tronco adultas da medula óssea de ratos. (abc.org.br)
  • O know how de produção de suas próprias células-tronco, embrionárias e adultas, vai baratear as pesquisas na área e possibilitar a produção em escala para uso comercial", explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Carlos Gadelha. (bvs.br)
  • O mais avançado é o da PUC-Paraná, que tem pesquisas concluídas, já produz células-tronco adultas e aguarda autorização da Anvisa para ampliarem a produção para escala comercial. (bvs.br)
  • Antes disso, essas células eram mais encontradas na medula óssea. (sapo.mz)
  • Essas células-tronco são encontradas na medula óssea e têm a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em células especializadas. (acupuntura.life)
  • Processo pelo qual as células se especializam, gerando uma diversidade celular capaz de realizar determinadas funções. (culturgest.pt)
  • É um trabalho de grande importância social e econômica", afirmou Dimas Tadeu Covas, coordenador do CTC e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Células-Tronco e Terapia Celular, apoiado pela Fapesp e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) . (abril.com.br)
  • Ele é produzido na medula óssea e é formado por uma parte líquida ( plasma ) e uma parte celular ( glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas ). (abrale.org.br)
  • O Ministério da Saúde vai investir R$ 15 milhões em terapia celular em 2012.A maior parte do recurso - R$ 8 milhões - será voltada para concluir a estruturação de oito Centros de Terapia Celular, que ficarão responsáveis pela produção nacional de pesquisas com células-tronco. (bvs.br)
  • Embora as células-tronco mesenquimais sejam provenientes de doadores saudáveis, não têm antígenos de superfície celular que deflagariam uma resposta imunitária de rejeição pelo hospedeiro e, até o momento, não houve relatos de ensaios clínicos de infecções ou complicações sistêmicas. (medscape.com)
  • Este procedimento envolve o uso de células-tronco da própria pessoa. (medigence.com)
  • o doador recebe um medicamento para aumentar a produção de células-tronco na medula óssea, que são então coletadas por meio de um procedimento similar à doação de plaquetas ou plasma. (pequenoprincipe.org.br)
  • Vale destacar, no entanto, que, para a hemostasia ser atingida, não apenas as plaquetas estão envolvidas, são necessários também fatores de coagulação (ativados para levar à formação de fibrina), fatores fibrinolíticos (enzimas que dissolvem o coágulo, controlando seu tamanho), e células endoteliais que revestem o vaso. (uol.com.br)
  • A anemia aplásica é uma doença hematológica rara e grave em que a medula óssea para ou diminui a produção de novas células sanguíneas, como hemácias, leucócitos e plaquetas, resultando em sintomas como palidez, cansaço excessivo, infecções frequentes e aparecimento de manchas roxas na pele sem causa aparente. (tuasaude.com)
  • Como consequência, neste tipo de anemia ocorre uma redução em todos os tipos de células sanguíneas: vermelhas, brancas e plaquetas (essa redução tem o nome de pancitopenia). (farmaciasaude.pt)
  • A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. (iacccariri.org.br)
  • A fase terminal, ocorre quando a doença atinge a medula óssea, impedindo a produção de glóbulos brancos para sua defesa. (wikipedia.org)
  • Os linfócitos B (também conhecidos como células B) são glóbulos brancos especializados. (lymphoma.org.au)
  • Os neutrófilos são as células predominantes, constituindo aproximadamente 60% dos glóbulos brancos circulantes. (iacccariri.org.br)
  • além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita. (vidademamaemoderna.com)
  • Uma futura fonte potencial de células-tronco é a induzida por células-tronco pluripotentes (certas células retiradas de adultos e reprogramadas para agirem como células-tronco). (msdmanuals.com)
  • Já as células do dente de leite são as que apresentam maior potencial de diferenciação osteogênica. (cropr.org.br)
  • O que é leucemia de células pilosas? (lymphoma.org.au)
  • Em pessoas com leucemia de células pilosas, os linfócitos sofrem uma alteração maligna (cancerígena) e se tornam células leucêmicas. (lymphoma.org.au)
  • Quem é afetado pela leucemia de células pilosas (HCL)? (lymphoma.org.au)
  • Quais são os sintomas da leucemia de células pilosas? (lymphoma.org.au)
  • De acordo com Schor, já existem pesquisas que trabalham com o efeito de células-tronco em doenças renais crónicas. (abc.org.br)
  • De acordo com Luciano Casagrande, cirurgião-dentista que vai ministrar o curso "Células-tronco em Odontologia" durante o 33.º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (Ciosp), entre 22 e 25 deste mês de janeiro, estudos estão em andamento e são muito promissores, já que existem células-tronco na polpa dos dentes permanentes e até mesmo nos decíduos (dentes de leite). (cropr.org.br)
  • Existem espaços chamados lacunas que contêm células ósseas chamadas osteófitos. (br.com)
  • osso, medula óssea e enxertos de pele) Do tecido de um doador geneticamente idêntico [singenético (entre gêmeos. (msdmanuals.com)
  • Os tumores ósseos podem afetar qualquer osso do corpo e se desenvolver em qualquer parte do osso - da superfície até o centro do osso, chamado medula óssea. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Osteossarcoma é um tipo de câncer ósseo que começa nas células que formam o osso. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Uma biópsia de medula óssea envolve a coleta de uma amostra de medula óssea (geralmente da parte posterior do osso do quadril) e o envio ao laboratório para exame ao microscópio. (lymphoma.org.au)
  • Medula óssea um tecido esponjoso dentro do osso, contendo as células imaturas, denominadas células-tronco. (medigence.com)
  • O cirurgião-dentista explica que, em Odontologia, há cinco meios de obtenção das células-tronco: a partir da polpa dentária, dos dentes de leite esfoliados, do ligamento periodontal (que liga o dente ao osso), das células progenitoras do folículo dentário e da papila apical (tecido que fica embaixo da raiz, quando o dente está se formando). (cropr.org.br)
  • uma agulha é inserida na região posterior do osso da bacia, e uma pequena quantidade de medula óssea é aspirada. (pequenoprincipe.org.br)
  • Após a sua administração, estas células vão depois para a medula do receptor de modo a criarem novas células da série sanguínea saudáveis. (dnoticias.pt)
  • A terapia de células CAR-T (acrônimo em inglês para receptor de antígeno quimérico) foi inicialmente desenvolvida nos Estados Unidos , onde é oferecida por dois laboratórios farmacêuticos a um preço de 400 mil dólares - sem considerar os gastos com internação. (abril.com.br)
  • A terapia de células CAR-T (acrônimo em inglês para receptor de antígeno quimérico) foi inicialmente desenvolvida nos Estados Unidos, onde é oferecida por dois laboratórios farmacêuticos a um custo de US$ 400 mil - sem considerar os gastos com internação. (fapesp.br)
  • Essas células-tronco são capazes de se diferenciar e repovoar a medula óssea do receptor, restabelecendo a produção normal de células sanguíneas. (acupuntura.life)
  • Uma das preocupações comuns entre os potenciais doadores é se a coleta de medula óssea dói. (pequenoprincipe.org.br)
  • Na realidade, elas são fragmentos de citoplasma formados na medula óssea a partir de células denominadas megacariócitos. (uol.com.br)
  • A célula tem 3 partes: núcleo, citoplasma e membrana plasmática. (br.com)
  • Além das células menos características, havia outras com núcleo excêntrico e citoplasma basófilo, lembrando plasmócitos. (unicamp.br)
  • Além dos plasmócitos, que constituíam a grande parte da lesão e eram na maioria polinucleados, havia células com abundante citoplasma róseo e espumoso, que reconhecemos como macrófagos. (unicamp.br)
  • Já o citoplasma da célula tem um caráter mais básico e é, portanto, corado em tonalidades de vermelho pela eosina. (temalgum.com)
  • Em rosa vemos o citoplasma dessas células, vemos também o colóide (local de armazenamento dos hormônios tireoidianos). (temalgum.com)
  • Técnicas para remoção de subpopulações de células (geralmente células tumorais residuais) da medula óssea (ex vivo) antes de ser introduzida. (bvsalud.org)
  • Objetivo: este estudo avaliou a indução osteogênica de células da medula óssea humana por proteína-4 morfogenética óssea recombinante humana (rhBMP-4) e proteínas liberadas pela Saos-2 (linha de células do osteossarcoma humano). (bvsalud.org)
  • Se compararmos o genôma do tumor ao genoma normal, isso nos dá boas pistas sobre o que faz uma célula sadia se transformar em uma célula cancerígena", disse um dos líderes do estudo, Todd Golub. (hypescience.com)
  • Quando esse material contendo as células-tronco mesenquimais foi implantado em um cérebro lesionado, a lesão ficou com um terço do tamanho que ficaria se não houvesse intervenção", disse Marimélia Porcionatto, professora da EPM-Unifesp e coordenadora do estudo. (planetauniversitario.com)
  • O coordenador do estudo, Danilo Cândido de Almeida, pesquisador do programa de pós-graduação em Medicina (Nefrologia) da Unifesp, é especialista em células-tronco mesenquimais, tipo raro encontrado na medula óssea e que poderá ser utilizada como terapia acessória após a identificação das substâncias liberadas durante a infecção pelo coronavírus. (unifesp.br)
  • Espero ter ajudado melhoras a seu pai http://inforum.insite.com.br/39550/ Veja mais: Data: 18/03/2008 12:54 De: karlak Assunto: Células tronco http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/03/18/estudo_localiza_celula_ tronco_adulta_em_vaso_sanguineo_1233748.html Estudo localiza célula-tronco adulta em vaso sanguíneo. (sapo.mz)
  • Isso porque o núcleo de uma célula é rico em DNA (ácido desoxirribonucleico), ou seja, é atraído pele hematoxilina (um corante básico). (temalgum.com)
  • O Brasil possui um dos maiores registros de doadores voluntários de medula óssea do mundo, o Redome , com mais de 5,6 milhões de cidadãos cadastrados. (pequenoprincipe.org.br)
  • Atualmente, grande parte dos insumos utilizados nas pesquisas com células-tronco realizadas no Brasil são importados. (bvs.br)
  • Células derivadas de medula óssea podem sofrer osteoindução in vitro na ausência de fatores de osteocondução, tais como proteínas morfogenéticas ósseas. (bvsalud.org)
  • Um tumor maligno da medula óssea é o tipo mais comum de tumor ósseo . (portalsaofrancisco.com.br)
  • Embora a baixa estatura seja muito comum, quando combinada com hemograma anormal deve levantar suspeita de uma síndrome de insuficiência de medula óssea. (medscape.com)
  • A feição comum destas entidades é a proliferação de um clone de células B que sintetiza e secreta uma imunoglobulina, única e homogênea ou fragmentos da mesma. (unicamp.br)
  • Os glóbulos vermelhos (RBCs), ou eritrócitos, são o tipo de célula sanguínea mais comum e são responsáveis pelo transporte de oxigénio. (lifeapps.io)
  • b) Indique e descreva a função 4 - célula de Schwann desempenhada pelos macrófagos presentes 5 - axônio na parede dos alvéolos. (scribd.com)
  • No entanto, apenas um subgrupo de crianças com síndromes de insuficiência da medula óssea apresentará os achados descritos nos livros. (medscape.com)
  • No entanto, em certas condições patológicas, como a anemia de células falciformes, a hematopoiese pode ocorrer em outros órgãos, como o baço. (acupuntura.life)
  • Esta é a célula que dá origem a outros tipos de células sanguíneas. (farmaciasaude.pt)
  • Com essa modificação, os linfócitos T são redirecionados para reconhecer e atacar as células tumorais", explicou Cunha. (abril.com.br)
  • Testes mostraram que elas produzem mais uma citocina chamada CXCL12, que atrai as células para a região. (planetauniversitario.com)
  • O laboratório de criopreservação, onde as células estaminais do Salvador estavam guardadas desde o seu nascimento, foi contactado por Liane para que libertasse a amostra. (parentsguidecordblood.org)
  • A infusão de células estaminais demorou menos de uma hora e, não se tendo registado quaisquer efeitos secundários nas primeiras 24 horas o menino teve alta e pôde regressar a Portugal. (parentsguidecordblood.org)
  • A principal diferença está nas células doentes: o LH é caracterizado pela presença de células grandes e facilmente identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de Reed-Sternberg. (abrale.org.br)
  • As células doentes substituem a medula óssea normal. (iacccariri.org.br)
  • A anemia aplástica secundária é uma condição que resulta de uma lesão à célula T (célula tronco) quando se torna diferenciada. (farmaciasaude.pt)
  • As pessoas que indivíduo tenha sofrido de desenvolvem a doença também sulfahemoglobinemia por intoxicação apresentam um alto nível de células de medicamentosa, situação em que há defesa conhecidas como macrófagos. (scribd.com)
  • Podem ocorrer em qualquer idade e dependendo das células que se tornaram malignas são classificados em sub-tipos histológicos que apresentam características específicas. (abcdasaude.com.br)
  • Crianças com insuficiência da medula óssea frequentemente apresentam baixa estatura sem uma razão clara para isso. (medscape.com)
  • Metodologia: a osteoindução, na presença ou na ausência de Saos-2 e/ou rhBMP-4, foi avaliada em células cultivadas de medula óssea humana. (bvsalud.org)
  • A contagem de células sanguíneas pode até ser normal e às vezes ou cair apenas de forma intermitente, mas a criança continua em risco de malignidade. (medscape.com)
  • São pequenas células em forma de disco que ajudam a coagulação sangüínea. (iacccariri.org.br)
  • Resultados: as células de medula óssea aderiram desde o primeiro dia da cultura e se mostraram positivas para osteonectina. (bvsalud.org)
  • Os resultados da análise citogenética da medula óssea são positivos para t(9;22). (medscape.com)
  • Indivíduos infectados pelo HIV, assintomáticos e com imunossupressão 2 moderada, de acordo com a contagem de células CD4. (bvs.br)
  • Interessados em doar medula óssea em Governador Valadares podem se cadastrar na Hemominas, que fica na Rua Barão do Rio Branco, número 707, no Centro. (univale.br)
  • Laços de Família: Íris decide doar medula para salvar Camila. (vidademamaemoderna.com)
  • Quem vai doar medula para? (vidademamaemoderna.com)
  • câncer de células germinativas) que respondem à quimioterapia. (msdmanuals.com)
  • Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. (iacccariri.org.br)
  • Pesquisadores conseguiram diminuir lesões provocadas por isquemia cerebral no cérebro de camundongos usando células-tronco. (planetauniversitario.com)
  • a) Como são denominadas as células desse (08) Adiposo. (scribd.com)
  • O exame da medula óssea mostra medula hipercelular com megacariócitos aumentados (Figuras 3 e 4). (medscape.com)
  • Os genomas de organismos diferentes têm um número variável de cromossomas, as células humanas têm 23 pares. (culturgest.pt)
  • A hematopoiese é um processo complexo que envolve a diferenciação de células-tronco hematopoiéticas em diferentes tipos de células sanguíneas. (acupuntura.life)