Reino do domínio ARCHAEA que compreende organismos termoacidofílicos e que dependem de enxofre. As duas ordens são SULFOLOBALES e THERMOPROTEALES.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de Archaea.
Um dos três domínios de vida (os outros são BACTÉRIAS e EUCARIOTOS), anteriormente chamado Archaebacteria no táxon Bactéria, mas atualmente considerado separadamente e distinto. São caracterizados por: 1) presença de RNA de transferência e RNA ribossômicos característicos; 2) ausência de paredes celulares de peptidoglicanas; 3) presença de lipídeos com ligações éter, construídos de subunidades de cadeias ramificadas e 4) sua ocorrência em habitats pouco usuais. Enquanto as Archaea se parecem com as bactérias na organização genômica e morfológica, assemelham-se aos eucariontes em seu método de replicação genômica. O domínio contém ao menos quatro reinos: CRENARCHAEOTA, EURYARCHAEOTA, NANOARCHAEOTA e KORARCHAEOTA.
Compostos de glicerol que apresentam um ou mais dos três grupos hidroxilas unidos por ligações éter com álcoois alifáticos saturados ou insaturados. Um ou dois grupos hidroxilas do glicerol podem ser estereficados. Estes compostos foram encontrados em vários tipos de tecidos animais.
Família de archaea, da ordem DESULFUROCOCCALES, composta por células anaeróbicas cocoides a discoides. Crescem tanto quimiolitoautotroficamente como por FERMENTAÇÃO. Três gêneros são reconhecidos: Pyrodictium, Hyperthermus e Pyrolobus.
Ácido ribonucleico na archaea, que tem papéis regulatórios e catalíticos tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Processos pelos quais os organismos utilizam substâncias inorgânicas simples, como dióxido de carbono dissolvido ou gasoso e nitrogênio inorgânico como fontes de nutrientes. Diferem dos processos heterotróficos que utilizam materiais orgânicos como fonte para o suprimento nutricional. Os autótrofos podem ser quimioautótrofos (ou quimiolitótrofos), grande parte das ARCHAEA e BACTÉRIAS, que também utilizam substâncias simples inorgânicas para suas necessidades energéticas do metabolismo, ou fotoautótrofos (ou fotolitótrofos), como as PLANTAS e CIANOBACTÉRIAS, que obtêm sua energia da luz. Dependendo das condições ambientais, alguns organismos podem alternar entre os diferentes tipos de nutrição (autotrofia, heterotrofia, quimiotrofia ou fototrofia) para utilizar as diferentes fontes para suprir suas necessidades nutricionais e energéticas.
Unidades genéticas funcionais de ARCHAE.
Complemento genético de um organismo arqueal (ARCHAEA) como representado em seu DNA.
Reino no domínio ARCHAEA que consiste de organismos termofílicos de fontes termais terrestres que estão dentre as formas mais primitivas de vida. Passaram por relativamente poucas mudanças evolutivas desde o último ancestral comum de toda a vida existente.
Família de SULFOLOBALES que compreende cocos quimiolitotróficos aeróbios ou facultativamente anaeróbios que geralmente ocorrem individualmente. Seu crescimento ótimo é em pH por volta de 2.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Família de THERMOPROTEALES composta por bacilos delgados anaeróbios, termoacidofílicos, encontrados em fontes termais sulfatáricas.
Habitat de água naturalmente quente por processos geológicos subjacentes. As águas termais superficiais têm sido usadas na BALNEOLOGIA. As águas subterrâneas termais são chamadas FONTES HIDROTERMAIS.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Reino de ARCHAEA hipertermofílica encontrado em vários ambientes.
Proteínas encontradas em qualquer espécie arqueológica.
Água salinizada dos OCEANOS E MARES que supre habitat para organismos marinhos.
Filo de ARCHAEA que compreende pelo menos sete classes: Methanobacteria, Methanococci, Halobacteria (halófilos extremos), Archaeoglobi (espécies redutoras de sulfato), Methanopyri, e as termófilas Thermoplasmata e Thermococci.
Sequências de DNA que codificam o RNA RIBOSSÔMICO e os segmentos de DNA separando os genes individuais do RNA ribossômico, citados como DNA ESPAÇADOR RIBOSSÔMICO.
Gênero de ARCHAEA cocoides, quimiolitotróficos e aeróbios, cujos organismos são termoacidofílicos. Suas células são de forma altamente irregular, frequentemente lobares, embora ocasionalmente esféricas. Possui distribuição ampla no mundo, com organismos isolados de solos ácidos quentes e da água. O enxofre é utilizado como fonte de energia.
Massa de material sólido fragmentado, orgânico ou inorgânico, ou o próprio fragmento sólido, que vem do desgaste das rochas, sendo transportado, suspenso ou aprisionado pelo ar, água ou gelo. Refere-se também a uma massa acumulada por qualquer outro agente natural e que se deposita em camadas na superfície terrestre, como areia, pedregulhos, lodo, lama, terra ou argila.
A variedade de todos os órgãos vivos autóctones e suas diversas formas e inter-relações. (MeSH, 2010) Conteúdo vivo da Terra em seu conjunto, tudo quanto vive nos oceanos, nas montanhas e nos bosques. Encontramo-la em todos os níveis, desde a molécula de DNA até os ecossistemas e a biosfera. Todos os sistemas e entidades biológicas estão interconectadas e são interdependentes. A importância da biodiversidade fundamenta-se no fato de nos facilitar serviços essenciais: protege e mantém os solos, regula o clima e torna possível a biossíntese, proporcionando-nos assim o oxigênio que respiramos e a matéria básica para nossos alimentos, vestuário, medicamentos e habitações. (Tradução livre do original: Material IV - Glosario de Protección Civil, OPS, 1992)
Espécie de ARCHAEA quimiolitotrófica e aeróbia, que consiste de células cocoides que utilizam enxofre como fonte energética. A temperatura ótima para crescimento é 70-75 graus C. É isolada de campos acídicos.
Gás alcalino e incolor. É formado pelo corpo durante a decomposição de matéria orgânica ao longo de uma série de importantes reações metabólicas. Note-se que a forma aquosa da amônia é denominada HIDRÓXIDO DE AMÔNIA.
Comunidade de PLANTAS e ANIMAIS aquáticos muito pequenos e BACTÉRIAS fotossintetizantes que são flutuantes ou suspendidas na água, com pequeno ou nenhum poder de locomoção. São divididos em FITOPLÂNCTON e ZÔOPLANCTON.
Família de archaea (ordem DESULFUROCOCCALES) composta por cocos anaeróbicos que utilizam peptídeos, proteínas ou carboidratos facultativamente, por respiração sulfurosa ou fermentação. Há oito gêneros: AEROPYRUM, Desulfurococcus, Ignicoccus, Staphylothermus, Stetteria, Sulfophoboccus, Thermodiscus e Thermosphaera. (Tradução livre do original: Bergey's Manual of Systematic Bacteriology, 2d ed).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Carboxi-liase que cataliza a descarboxilação de (S)-2-metil-3-oxopropanoil-CoA para propanoil-CoA. Em micro-organismos, a reação pode se acoplar ao transporte vetorial de íons SÓDIO através da membrana citoplasmática.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Presença de bactérias, vírus e fungos na água. A expressão não se restringe [apenas] aos organismos patogênicos.
Qualquer processo pelo qual fatores citoplasmáticos ou intercelulares influeciam o controle diferencial da ação gênica em Archaea.
Genes encontrados tanto nos procariotos como nos eucariotos, que são transcritos para produzir o RNA que é incorporado nos RIBOSSOMOS. Os genes dos RNAr procarióticos geralmente são encontrados em óperon dispersados no GENOMA, enquanto os genes dos RNAr eucarióticos são unidades transcritivas multicistrônicas agrupadas.
O hidrocarboneto saturado mais simples. É um gás incolor, inflamável, levemente solúvel em água. É um dos principais constituintes do gás natural e é formado pela decomposição de matéria orgânica.
Estudo da origem, estrutura, desenvolvimento, crescimento, função, genética e reprodução de organismos que habitam os OCEANOS E MARES.
Presença de bactérias, vírus, e fungos no solo. A expressão não se restringe a organismos patogênicos.
1) Sistema funcional que inclui os organismos de uma comunidade natural junto a seu ambiente. (MeSH/NLM)(Tradução livre do original: McGraw Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed) 2)Sistema aberto integrado pelos organismos vivos (inclusive o homem) e os elementos não vivos de um setor ambiental definido no tempo e no espaço, cujas propriedades globais de funcionamento e autorregulação derivam da interação entre seus componentes, tanto pertencentes aos sistemas naturais como aqueles modificados ou organizados pelo próprio homem. 3) Complexo constituído pelo biótopo e pela biocenose (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992)
Água contendo quantidades insignificantes de sais, como as águas dos RIOS e LAGOS.

Crenarchaeota é um filo (ou divisão) do domínio Archaea, que compreende organismos unicelulares extremófilos. Eles são geralmente encontrados em ambientes extremos, como fontes termais, águas oceânicas profundas e solfataras. Crenarchaeota inclui metanogênicos e outros que não realizam a metanogênese. Eles têm formas variadas, incluindo cocos (esféricos), bacilos (cilíndricos) e filamentosas. Alguns membros desse grupo são capazes de realizar a quimiosintese, usando energia obtida da oxidação de compostos inorgânicos como enxofre ou ferro para fixar carbono. A classificação e a taxonomia dos archaea estão em constante revisão à medida que novas informações sobre sua diversidade genética e fisiológica se tornam disponíveis.

O DNA arqueal se refere ao tipo de DNA encontrado nos arquéticos, um dos domínios da vida. Os archaea são organismos unicelulares que são geneticamente distintos dos bactérias e dos eucariotas. Seu DNA é circular e contém genes essenciais para a transcrição e tradução, semelhantes aos encontrados em eucariotos. Alguns archaea vivem em ambientes extremos, como fontes termais e poços de salmuera, enquanto outros podem ser encontrados em habitats menos extremos, como lagos e oceanos. O DNA arqueal é resistente à degradação e pode sobreviver por longos períodos de tempo em condições adversas, o que torna possível a reconstrução da história evolutiva dos archaea através do estudo de seu DNA.

Archaea são um domínio de organismos unicelulares, a maioria dos quais vive em ambientes extremos, como fontes termais, poços de lama ácida e salinas. Eles são procariontes, o que significa que não possuem um núcleo celular ou outros organelos membranosos. No entanto, eles diferem significativamente dos outros dois domínios de vida, as bactérias e os éteros, em termos de sua estrutura e composição genética e bioquímica.

Algumas características notáveis dos archaea incluem:

* Estrutura celular: A parede celular de archaea geralmente contém polissacarídeos ou proteínas, em vez de peptidoglicano, que é encontrado nas bactérias. Alguns archaea também possuem uma camada externa protetora chamada camada S, composta por proteínas e glicoproteínas.
* Genoma: O genoma dos archaea é circular e não contém histonas, que são proteínas básicas encontradas no DNA nuclear das células eucariontes. Além disso, o DNA archaeal é resistente à degradação por enzimas bacterianas e eucarióticas.
* Metabolismo: A maioria dos archaea é heterotrófica, obtendo energia através da decomposição de matéria orgânica. No entanto, alguns são autótrofos, produzindo seu próprio alimento por fotossíntese ou quimiosíntese.
* Reprodução: A reprodução dos archaea é assexuada e geralmente ocorre por fissão binária ou gemação. Alguns archaea também podem se reproduzir por esporulação, formando esporos resistentes às condições adversas.

Archaea desempenham um papel importante em muitos ciclos biogeoquímicos, incluindo o ciclo do carbono, nitrogênio e enxofre. Eles também são encontrados em ambientes extremos, como fontes termais, poços de lama e oceanos profundos, onde podem sobreviver em temperaturas e pressões elevadas.

Glyceryl ethers, também conhecidos como éteres de glicerol, são compostos orgânicos formados quando o glicerol (um álcool trifuncional) reage com um ou mais halogênios alquílicos (como iodeto de metila ou brometo de etila) em uma reação de substituição nucleofílica. Este processo resulta na formação de éteres de glicerila, que contêm um ou more grupos éter ligados ao esqueleto de glicerol.

Existem três tipos principais de éteres de glicerila, dependendo do número de grupos éter presentes no composto: monoglicéridos (um grupo éter), diglicéridos (dois grupos éter) e triglicéridos (três grupos éter). Estes compostos têm uma variedade de aplicações, incluindo sua utilização como surfactantes, solventes e em medicina como excipientes farmacêuticos. Além disso, alguns éteres de glicerila ocorrem naturalmente em óleos e gorduras vegetais e animais.

De acordo com a literatura médica e microbiológica, Pyrodictiaceae é uma família de archaea hipertermofílicas (organismos unicelulares) que são encontradas em ambientes extremamente quentes, como fontes hidrotermais profundas. Essas archaea são capazes de crescer em temperaturas entre 80-122°C, com a maioria das espécies preferindo temperaturas acima de 100°C.

A família Pyrodictiaceae pertence à ordem Thermoproteales e inclui gêneros como Pyrodictium, Pyrococcus, e Hyperthermus. Esses organismos geralmente possuem formas irregulares ou filamentosas e são móveis graças a flagelos. Além de sua resistência às altas temperaturas, as Pyrodictiaceae também podem tolerar condições salinas elevadas (salinidade) e pH ácido ou alcalino.

As Pyrodictiaceae são importantes para os ciclos bioquímicos globais, pois muitas espécies são capazes de metabolizar proteínas e carboidratos em condições extremas, contribuindo assim para a biodiversidade e ecologia dos habitats hidrotermais. No entanto, devido à sua natureza extremófila, o estudo dessas archaea pode ser desafiador e requer técnicas especializadas de laboratório.

O RNA arqueal, também conhecido como "archeal RNA" ou "RNA de Archaea", refere-se aos ácidos ribonucleicos (RNAs) encontrados em Archaea, um domínio dos organismos vivos. Archaea são extremófilos, capazes de sobreviver em condições ambientais extremas, como altas temperaturas, pressões elevadas e pHs ácidos ou alcalinos.

RNAs arqueais desempenham diversas funções importantes nas células arqueais, incluindo a tradução de genes em proteínas, a regulação da expressão gênica e a participação em reações metabólicas. Alguns RNAs arqueais, como os ribossomais, apresentam estruturas e funções semelhantes aos de outros domínios da vida, enquanto outros são únicos e específicos dos archaea.

O estudo dos RNAs arqueais é importante para entender a evolução e a diversidade das formas de vida no planeta Terra, bem como para desenvolver novas estratégias terapêuticas e tecnológicas.

Em termos médicos, "processos autotróficos" referem-se a um tipo específico de metabolismo em que organismos, geralmente plantas, são capazes de syntetizar sua própria matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos, utilizando energia da luz solar ou de reações químicas.

Existem dois tipos principais de processos autotróficos: fotossintese e quimiossintese. A fotossíntese é o processo mais comum e ocorre em plantas, algas e alguns protistas. Neste processo, a energia da luz solar é utilizada para converter dióxido de carbono e água em glicose (um açúcar simples) e oxigênio. A equação geral para a fotossíntese é:

6CO2 + 6H2O + luz solar -> C6H12O6 + 6O2

Já a quimiossintese é um processo em que organismos, geralmente bactérias, obtém energia de reações químicas envolvendo compostos inorgânicos, como enxofre ou nitrogênio. Neste caso, a energia liberada pelas reações químicas é utilizada para syntetizar matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos, sem a necessidade de luz solar.

Em resumo, "processos autotróficos" referem-se a um tipo de metabolismo em que organismos são capazes de syntetizar sua própria matéria orgânica a partir de compostos inorgânicos, utilizando energia da luz solar ou de reações químicas.

"Gens arqueais" referem-se a genes encontrados em organismos modernos que são muito semelhantes ou idênticos a genes presentes em organismos ancestrais antigos, conhecidos como Archaea. Esses genes arqueais são relíquias de uma história evolutiva compartilhada e podem fornecer informações sobre as origens e a evolução dos organismos atuais. Eles também podem desempenhar funções importantes em processos biológicos, como a transcrição e tradução de DNA em proteínas. No entanto, é importante notar que a presença de genes arqueais não implica necessariamente que um organismo seja diretamente descendente de Archaea, mas sim que esses genes foram herdados através de eventos evolutivos complexos e diversificados.

O genoma arqueal refere-se ao conjunto completo de material genético, ou seja, DNA, encontrado nos organismos do domínio Archaea. A arquitetura e organização dos genomas arqueais são semelhantes aos genomas bacterianos, com um único cromossomo circular e genes frequentemente organizados em operons. No entanto, os genomas arqueais também apresentam características únicas, como uma alta proporção de genes envolvidos no metabolismo de elementos traço e extremófilos, o que reflete sua adaptação a ambientes extremos. Além disso, os genomas arqueais geralmente apresentam um baixo teor de GC (conteúdo de guanina e citosina) em comparação com os genomas bacterianos e eucarióticos. O genoma arqueal típico varia em tamanho de aproximadamente 0,5 a 5 megabases.

Korarchaeota é um filo proposto de archaea que inclui apenas algumas espécies cultivadas e não cultivadas descobertas através do sequenciamento genético de amostras ambientais. Esses organismos foram originalmente identificados em fontes hidrotermais profundas e são caracterizados por possuírem genes que sugerem uma relação filogenética com both archaea e bacteria. No entanto, ainda há pouca informação disponível sobre esses organismos e sua fisiologia, e portanto, a definição médica de Korarchaeota pode estar incompleta ou sujeita a alterações à medida que novas pesquisas sejam conduzidas.

Sulfolobaceae é uma família de archaea within the order Sulfolobales. Membros desta família são organismos termoacidófilos, o que significa que eles prosperam em ambientes com altas temperaturas e baixos pHs. Eles são encontrados em fontes termais, solfataras e outros habitats extremos. A espécie tipo é Sulfolobus acidocaldarius. Os membros desta família desempenham um papel importante no ciclo de enxofre em ambientes termoacidófilos.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Desculpe por o mal-entendido, mas "Thermofilaceae" não é uma definição médica ou um termo médico. É, na verdade, um nome de família taxonômico para um grupo de bactérias archaea que são capazes de crescer em temperaturas altas. Essas bactérias pertencem ao filo Crenarchaeota e geralmente habitam ambientes termofílicos, como fontes termais e outros habitats extremos. Portanto, "Thermofilaceae" é um termo usado na classificação científica de organismos, mais especificamente em microbiologia e taxonomia.

Fontes termais são fontes naturais de água que emergem da crosta terrestre com temperaturas acima da temperatura ambiente, geralmente entre 20°C e 100°C. Essas águas termais contêm minerais dissolvidos, como cálcio, magnésio, sódio, potássio, cloro, bicarbonato e sulfato, além de gases, como dióxido de carbono e hidrogênio sulfurado. As propriedades terapêuticas das fontes termais têm sido atribuídas a esses minerais e gases dissolvidos, que podem ajudar em diversos problemas de saúde, como doenças reumáticas, dermatológicas e neurológicas. No entanto, é importante ressaltar que o uso terapêutico das fontes termais deve ser orientado por profissionais de saúde qualificados, pois não todas as fontes termais são apropriadas para todos os tipos de condições de saúde.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

De acordo com a literatura médica e científica atual, Nanoarchaeota é um filo ou domínio proposto de archaea extremófilas que foi descoberto em 2002. Membros deste grupo são caracterizados por serem organismos hipertermofílicos e quimiorganotróficos, o que significa que eles prosperam em ambientes com altas temperaturas e obtêm energia através da oxidação de compostos orgânicos.

A espécie-tipo do filo é Nanoarchaeum equitans, um organismo extremófilo que foi isolado de fontes hidrotermais submarinas em 2002. Nanoarchaeum equitans tem um tamanho muito pequeno, com apenas cerca de 400 nm de diâmetro, e possui uma genoma relativamente simples, o que sugere que ele pode ter uma relação simbiótica ou parasítica com outras archaea.

No entanto, a classificação exata e as relações evolucionárias de Nanoarchaeota ainda são objeto de debate e investigação contínuas na comunidade científica. Alguns estudos sugerem que Nanoarchaeota pode ser um grupo basal de archaea, enquanto outros sugerem que eles podem estar mais intimamente relacionados a outros grupos de archaea, como Thermococci ou Korarchaeota.

Em resumo, Nanoarchaeota é um filo ou domínio proposto de archaea extremófilas que inclui a espécie-tipo Nanoarchaeum equitans. Membros deste grupo são caracterizados por serem organismos hipertermofílicos e quimiorganotróficos, mas sua classificação exata e relações evolucionárias ainda são objeto de investigação contínua.

As proteínas arqueais referem-se a proteínas encontradas em organismos do domínio Arquea, que são seres unicelulares sem núcleo geralmente encontrados em ambientes extremos, como fontes termais, poças de salmuera e pântanos ácidos. Essas proteínas desempenham funções vitais em todos os aspectos do metabolismo arqueano, incluindo replicação do DNA, transcrição e tradução, assim como na manutenção da integridade da membrana celular e no metabolismo energético.

As proteínas arqueais são frequentemente caracterizadas por sua resistência a condições ambientais extremas, como temperaturas altas, pressões elevadas e pHs ácidos ou alcalinos. Além disso, muitas proteínas arqueais apresentam estruturas e mecanismos únicos que as distinguem das proteínas de outros domínios da vida, como as bactérias e os eucariotos.

O estudo das proteínas arqueais é importante para a compreensão da evolução da vida na Terra, uma vez que os arqueanos são considerados relacionados filogeneticamente aos ancestrais dos eucariotos. Além disso, o estudo dessas proteínas pode fornecer informações valiosas sobre a estabilidade estrutural e a função de proteínas em condições extremas, o que tem implicações para a biotecnologia e a engenharia de proteínas.

A água do mar é uma solução altamente complexa e dinâmica de vários sais inorgânicos dissolvidos em água, composta principalmente por cloreto de sódio (NaCl), mas também contendo outros elementos como magnésio, cálcio, potássio, bicarbonatos e sulfatos, entre outros. A composição exata da água do mar varia dependendo da localização geográfica e das condições ambientais, como a profundidade do oceano e a temperatura. Além disso, a água do mar também contém uma pequena quantidade de matéria orgânica dissolvida, incluindo aminoácidos, carboidratos e outros compostos orgânicos. A salinidade da água do mar geralmente varia de 3,5% a 5,5%, dependendo da localização geográfica.

Euryarchaeota é um filo de Archaea, organismos unicelulares procarióticos. Foi originalmente definido com base em análises genéticas e morfológicas, incluindo a presença de determinados genes e características estruturais distintas, como a forma e organização dos seus ribossomos e membranas celulares.

Os membros do filo Euryarchaeota são extremamente diversificados e podem ser encontrados em uma variedade de habitats, desde ambientes aquáticos e terrestres até às profundezas oceânicas e às fontes hidrotermais. O grupo inclui organismos metanogénicos, que são capazes de produzir metano como um subproduto do seu metabolismo, assim como outros que utilizam diferentes formas de energia e carbono para o crescimento.

Alguns dos grupos importantes dentro do filo Euryarchaeota incluem:

* Metanogénicos: organismos que obtêm energia através da produção de metano a partir de compostos como o dióxido de carbono e hidrogénio.
* Termoplasmas: organismos que crescem em condições de altas temperaturas, geralmente acima dos 50°C.
* Halobactérias: organismos que requerem elevadas concentrações de sal para o seu crescimento e sobrevivência.

Apesar da sua diversidade, os membros do filo Euryarchaeota partilham um conjunto comum de genes e características estruturais que permitem a sua classificação como um grupo distinto dentro dos Archaea.

Desculpe, mas a expressão "DNA ribossómico" é um termo incomum e possivelmente impreciso na biologia molecular e genética. O que você provavelmente está procurando é "**RNA ribossomal**" (rRNA), que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas no ribossoma. Os ribossomas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e quatro tipos diferentes de RNA: rRNA, mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de transferência) e vários pequenos RNAs nucleares (snRNA).

Os rRNAs são componentes essenciais dos ribossomas, presentes em ambas as subunidades grande e pequena do ribossoma. Eles desempenham um papel crucial na tradução da informação genética codificada no mRNA em uma sequência de aminoácidos durante a síntese de proteínas. Existem diferentes tipos de rRNAs, como o rRNA 16S, 23S e 5S nos ribossomas procariotos e os rRNAs 18S, 28S, 5.8S e 5S em ribossomas eucariotos. A estrutura e a função dos rRNAs são frequentemente estudadas na biologia molecular, genética e evolução, fornecendo informações valiosas sobre a organização e o funcionamento dos ribossomas e o processo de tradução geral.

"Sulfolobus" é um gênero de archaea, organismos unicelulares que vivem em ambientes extremos. Essas criaturas são encontradas principalmente em fontes termais ácidas e solfataras, onde as temperaturas podem chegar a 80°C e o pH pode ser tão baixo quanto 2. Eles obtêm energia através da oxidação de enxofre e tiosulfato, um processo conhecido como quimioautotrofia. O genoma de Sulfolobus foi sequenciado, o que ajudou os cientistas a entender melhor a biologia dos archaea e sua relação evolutiva com as bactérias e eucariotos. Além disso, o estudo do metabolismo e da fisiologia de Sulfolobus pode fornecer informações importantes sobre a adaptação à vida em ambientes extremos.

Os sedimentos geológicos são depósitos de materiais sólidos, como rochas e minerais, que se acumulam ao longo do tempo em ambientes geológicos. Esses materiais podem ser originados da erosão de rochas pré-existentes, precipitação química, atividade biológica ou outros processos naturais.

Os sedimentos geralmente são transportados por agentes como água, vento ou gelo e são depositados em locais de menor energia, como leitos de rios, lagos, oceanos ou camadas de gelo. À medida que os sedimentos se acumulam, eles podem sofrer processos de compactação, cementação e diagênese, formando rochas sedimentares.

A composição, textura e estrutura dos sedimentos geológicos fornecem informações importantes sobre a história geológica da Terra, incluindo as condições ambientais passadas, a história tectônica e o clima. A análise de sedimentos geológicos é uma importante ferramenta para a paleontologia, estratigrafia e outras áreas da geologia.

Biodiversidade é o termo usado para descrever a variedade de vida existente em um dado ecossistema ou no planeta como um todo. A biodiversidade inclui a diversidade entre espécies, entre indivíduos de uma mesma espécie e entre os diferentes genes que compõem as populações dessas espécies.

A biodiversidade é geralmente dividida em três níveis: geneticidade (diversidade genética dentro de uma espécie), diversidade específica (diversidade entre diferentes espécies) e diversidade ecológica (diversidade de ecossistemas).

A biodiversidade é essencial para a manutenção da saúde dos ecossistemas, pois cada espécie desempenha um papel único no ambiente em que vive. Além disso, a biodiversidade fornece recursos naturais importantes, como alimentos, água potável, medicamentos e materiais de construção, além de serviços ecossistêmicos vitais, como polinização, ciclo de nutrientes e controle de pragas.

A perda de biodiversidade pode ocorrer devido a fatores naturais, tais como mudanças climáticas, mas é principalmente impulsionada pelas atividades humanas, como destruição de habitats, poluição, alteração do clima e introdução de espécies exóticas invasoras. A perda de biodiversidade pode ter consequências graves para a saúde humana, a economia e o meio ambiente.

"Sulfolobus acidocaldarius" é um tipo específico de arquea, um grupo de organismos unicelulares que vivem em ambientes extremos. A palavra "arquea" refere-se a um domínio da vida, separado dos outros dois domínios: bactérias e eucariotos (células comuns de plantas e animais).

A espécie "Sulfolobus acidocaldarius" é particularmente interessante para os cientistas porque ela vive em condições extremamente ácidas e quentes. O seu habitat preferido é água a temperaturas entre 75-80°C (167-176°F) e um pH de cerca de 2-3, o que significa que é bastante ácido.

Esta arquea é também conhecida por sua capacidade de usar enzimas para oxidar enxofre e metano como fontes de energia, o que a torna útil no estudo da bioquímica e biologia molecular dos organismos extremófilos. Além disso, "Sulfolobus acidocaldarius" é um modelo importante para estudar a evolução e a genética de arqueas, assim como sua resposta a estresses ambientais.

Amônia é um gás altamente tóxico e reativo com a fórmula química NH3. É produzido naturalmente em processos biológicos, como o metabolismo de proteínas em animais e humanos. A amônia tem um cheiro característico e pungente que pode ser irritante para os olhos, nariz e garganta, especialmente em altas concentrações.

Em termos médicos, a exposição à amônia pode causar sintomas como tosse, dificuldade em respirar, náusea, vômito e irritação nos olhos, nariz e garganta. Em casos graves, a exposição à alta concentração de amônia pode levar a edema pulmonar, convulsões, coma e até mesmo a morte.

Além disso, a amônia também desempenha um papel importante na regulação do pH no corpo humano. É produzida pelo fígado como parte do ciclo da ureia, que é o processo pelo qual o corpo remove o excesso de nitrogênio dos aminoácidos e outras substâncias químicas. A amônia é convertida em ureia, que é então excretada pelos rins na urina.

Em resumo, a amônia é um gás tóxico com uma forte olor, produzido naturalmente no corpo humano e desempenha um papel importante na regulação do pH corporal. No entanto, a exposição à alta concentração de amônia pode causar sintomas graves e até mesmo ser fatal.

Sim, vou estar feliz em fornecer uma definição médica ou, mais precisamente, biológica para o termo "plâncton". O plâncton é um grupo diversificado de organismos aquáticos que incluem algas microscópicas (fitoplâncton), animais pequenos (zooplâncton) e outros organismos unicelulares. Eles vivem na coluna de água do oceano, lagos e rios, onde se movem passivamente ou ativamente em resposta a correntes e ondas. Alguns plânctons têm vida livre enquanto outros estão associados a substratos. O plâncton desempenha um papel fundamental na cadeia alimentar aquática, servindo como alimento para peixes e outros organismos maiores. Além disso, o fitoplâncton é responsável por realizar a fotossíntese e produzir grande parte do oxigênio que respiramos.

Desulfurococcaceae é uma família de archaea termofílicas e estritamente anaeróbicas pertencente à ordem Desulfurococcales. Essas organismos são caracterizados por sua capacidade de reduzir enxofre e sulfito, além de possuírem um revestimento externo de glicoproteínas e glicolipídios chamado "sulfoglicano". Eles são encontrados em habitats extremos, como fontes termais e outros ambientes ricos em enxofre. A família inclui os gêneros Desulfurococcus, Pyrobaculum, e Thermococcus.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

Metilmalonil-CoA descarboxilase é uma enzima mitocondrial essencial envolvida no metabolismo dos aminoácidos e na beta-oxidação de ácidos graxos. Sua função principal é catalisar a descarboxilação do metabólito intermediário metilmalonil-CoA em propionil-CoA, um composto que pode ser subsequentemente convertido em succinil-CoA e incorporado no ciclo de Krebs para geração de energia na forma de ATP.

Esta enzima desempenha um papel crucial na conversão do ácido graxo anormal de comprimento de cadeia média e aminoácidos ramificados em substratos que podem ser processados no ciclo de Krebs. A deficiência ou disfunção da metilmalonil-CoA descarboxilase pode resultar em uma condição genética rara, chamada aciduria metilmalônica combinada com homocistinúria (CMAMMA), que é caracterizada por acúmulo de metilmalonato no sangue e urina, além de níveis elevados de homocisteína. Essa doença pode levar a sintomas graves, como problemas neurológicos, anemia megaloblástica, acidose metabólica e, em casos mais graves, morte prematura.

Bacterias são organismos unicelulares, procariontes, que geralmente possuem forma irregular e variam em tamanho, desde 0,1 a 10 micrômetros de diâmetro. Elas estão presentes em quase todos os ambientes do mundo, incluindo água, solo, ar e corpos de animais e plantas. Existem milhões de diferentes espécies de bactérias, algumas das quais são benéficas para outros organismos, enquanto outras podem ser prejudiciais à saúde humana.

As bactérias possuem várias estruturas importantes, incluindo um único cromossomo circular contendo o DNA bacteriano, plasmídeos (pequenos anéis de DNA extra-cromossômico), ribossomos e uma parede celular rígida. Algumas bactérias também possuem flagelos para movimento ativo e fimbrias para aderência a superfícies.

As bactérias podem reproduzir-se rapidamente por fissão binária, em que uma célula bacteriana se divide em duas células idênticas. Algumas espécies de bactérias também podem reproduzir-se por conjugação, transferindo DNA entre células bacterianas através de um ponte de DNA.

As bactérias desempenham papéis importantes em muitos processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo. Algumas bactérias também são benéficas para os seres humanos, auxiliando na digestão e produzindo antibióticos naturais. No entanto, algumas espécies de bactérias podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Em resumo, as bactérias são organismos unicelulares que desempenham papéis importantes em muitos processos naturais e podem ser benéficas ou prejudiciais para os seres humanos. Eles se reproduzem rapidamente por fissão binária ou conjugação e podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

A Microbiologia da Água é um ramo específico da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos presentes na água e seus impactos sobre a qualidade da água, saúde pública, ecossistemas aquáticos e outras áreas relacionadas. Isso inclui o estudo de bactérias, fungos, vírus, protozoários e algas que podem ser encontrados em diferentes corpos d'água, tais como rios, lagos, oceanos, aquíferos subterrâneos e sistemas de água tratada.

Os microrganismos na água podem ser benéficos ou patogénicos, dependendo das espécies e das condições ambientais. Algumas bactérias, por exemplo, desempenham papéis importantes no ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, enquanto outras podem causar doenças graves em humanos e animais quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com feridas abertas.

A Microbiologia da Água é crucial para avaliar a qualidade da água e garantir a segurança sanitária, especialmente no contexto de fornecimento de água potável e recursos hídricos. Profissionais nesta área podem trabalhar em laboratórios, agências governamentais, empresas de saneamento, universidades e outras instituições relacionadas, desenvolvendo e aplicando técnicas de monitoramento, análise e controle dos microrganismos na água.

A regulação da expressão gênica em Archaea refere-se aos mecanismos complexos e controlados que regulam a transcrição e tradução dos genes em organismos archaea. Embora os archaea sejam procariontes, semelhantes a bactérias em sua estrutura celular geral, eles possuem sistemas de regulação da expressão gênica mais semelhantes aos eucariotos do que aos procariotos.

Existem vários mecanismos de regulação da expressão gênica em archaea, incluindo:

1. Regulação pela ativação ou inibição da transcrição: A regulação da transcrição é controlada por fatores de transcrição que se ligam a elementos regulatórios no DNA, como promotores e operadores. Esses fatores podem ativar ou inibir a ligação do RNA polimerase ao promotor, o que leva à transcrição ou não de genes específicos.
2. Regulação pela modificação pós-transcricional: A regulação da expressão gênica em archaea também pode ser controlada por meio de modificações pós-transcricionais, como a adição ou remoção de grupos metila no RNA mensageiro (mRNA). Isso pode afetar a estabilidade do mRNA e sua tradução em proteínas.
3. Regulação pela interação entre proteínas: A regulação da expressão gênica também pode ser controlada por meio de interações entre proteínas reguladororas e outras proteínas envolvidas no processo de transcrição ou tradução. Essas interações podem influenciar a atividade dessas proteínas e, assim, afetar a expressão gênica.
4. Regulação pela interação entre DNA e RNA: A regulação da expressão gênica em archaea também pode ser controlada por meio de interações entre o DNA e o RNA. Por exemplo, o RNA pode se ligar a sequências específicas no DNA e influenciar a transcrição ou a tradução dos genes correspondentes.

Em resumo, a regulação da expressão gênica em archaea é controlada por uma variedade de mecanismos, incluindo modificações pós-transcricionais, interações entre proteínas e interações entre DNA e RNA. Esses mecanismos permitem que as células de archaea regulam a expressão gênica em resposta a diferentes condições ambientais e garantam a adaptação às mudanças no ambiente.

Em genética, "genes de RNAr" se referem aos genes que codificam para a produção de moléculas de RNA não-codificante (RNA nc), especificamente os tipos chamados RNAs ribossomais (RNAr), RNAs de transferência (tRNAs) e outros pequenos RNAs nucleares (snRNAs). Esses RNAs desempenham funções importantes na síntese de proteínas, regulando a expressão gênica e mantendo a integridade do genoma.

1. RNAr: São componentes essenciais dos ribossomos, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Eles desempenham um papel crucial na formação do centro catalítico ativo do ribossomo e auxiliam no processo de alongamento da cadeia polipeptídica durante a tradução.

2. tRNAs: São adaptadores entre o mRNA e os aminoácidos que compõem as proteínas. Cada tRNA transporta um único aminoácido específico, reconhecido por uma sequência de três nucleotídeos chamada anticódon. Durante a tradução, o anticódon do tRNA se emparelha com o códon correspondente no mRNA, levando ao local ativo do ribossomo onde ocorre a ligação do aminoácido transportado pelo tRNA à cadeia polipeptídica em crescimento.

3. snRNAs: São RNAs nucleares pequenos que desempenham um papel importante na maturação e processamento de outros RNAs, como o mRNA e os próprios snRNAs. Eles fazem parte do complexo spliceossomo, responsável pelo processamento dos intrões (sequências não-codificantes) presentes no mRNA pré-mature. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação gênica e a defesa contra vírus.

Em resumo, os genes que codificam esses RNAs funcionais são fundamentais para a síntese de proteínas e o processamento adequado dos RNAs em células vivas. A descoberta desses genes e seus respectivos produtos foi um marco importante na compreensão da biologia molecular e celular, sendo reconhecida com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1965, concedido a Jacques Monod, François Jacob e André Lwoff.

Metano é um gás incolor, insípido e não tóxico com a fórmula química CH4. É inflamável e arde com uma chama quase invisível. É o gás mais simples de hidrocarbonetos e é classificado como um gás de efeito estufa devido à sua capacidade de absorver e emitir radiação infravermelha na atmosfera terrestre.

O metano é produzido naturalmente em ambientes anaeróbicos (sem oxigênio) por meio da decomposição de matéria orgânica, como em pântanos, turfas, lagoas e intestinos de animais, incluindo humanos. Também é encontrado em depósitos naturais de gás metano, que são rochas sedimentares permeáveis ​​que contêm grandes quantidades de gás metano.

Além disso, o metano é um subproduto da produção e distribuição de carvão, petróleo e gás natural, bem como das atividades agrícolas, como a criação de gado e o cultivo do solo. O metano também pode ser produzido artificialmente por meio de processos industriais, como a reforma a vapor e a pirolise de hidrocarbonetos.

Em termos médicos, o metano não tem um papel direto na saúde humana, mas sua liberação em grandes quantidades pode contribuir para o aquecimento global e os efeitos adversos relacionados ao clima, como a elevação do nível do mar, eventos meteorológicos extremos e alterações nos padrões de doenças infecciosas.

Biologia Marina é uma sub-área da biologia que estuda os organismos e ecossistemas que habitam ambientes aquáticos salinos, como oceanos, mares, lagunes costeiras e estuários. A disciplina abrange a diversidade de vida marinha, desde microorganismos unicelulares, como bactérias e fitoplancton, até grandes mamíferos, como baleias, além dos ecossistemas em que esses organismos vivem, como recifes de coral, costas rochosas e profundezas abissais.

A Biologia Marina também inclui o estudo da evolução, fisiologia, comportamento, reprodução e ecologia dos organismos marinhos, assim como a interação deles com o ambiente físico e químico do oceano. Além disso, a disciplina aborda temas relacionados à conservação da vida marinha e ao manejo sustentável dos recursos naturais do mar, incluindo pesca, aquicultura e biodiversidade.

A Biologia Marina é uma ciência interdisciplinar que envolve conceitos de biologia, química, física, geologia e matemática, e tem aplicações em diversas áreas, como pesquisa científica, educação ambiental, gestão de recursos naturais, indústria e tecnologia.

A microbiologia do solo é um ramo da ciência que estuda a diversidade, composição, atividade e interação dos microrganismos no solo. Esses microrganismos incluem bactérias, fungos, protozoários, algae e vírus, entre outros. O solo é um ambiente extremamente complexo e heterogêneo, com uma grande variedade de fatores abióticos que influenciam a distribuição e atividade dos microrganismos, tais como pH, umidade, temperatura, composição química e estrutura física.

Os microrganismos do solo desempenham papéis importantes na ciclagem de nutrientes, formação e manutenção da estrutura do solo, decomposição de matéria orgânica, controle de pragas e doenças, entre outros. Além disso, o solo é também um reservatório de microrganismos que podem ser benéficos ou patogênicos para as plantas e animais, incluindo os humanos.

A microbiologia do solo tem aplicações importantes em diversas áreas, como agricultura sustentável, bioremedição de solos contaminados, produção de biofertilizantes e biopesticidas, entre outras. A compreensão dos processos microbianos no solo é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que permitam a melhoria da qualidade do solo, aumento da produtividade agrícola e mitigação dos impactos ambientais das atividades humanas.

Ecossistema, em ecologia, é definido como um sistema natural formado por uma comunidade de organismos interdependentes que vivem em um determinado ambiente e interagem entre si e com o meio físico ao seu redor. Um ecossistema pode ser tão pequeno quanto um charco ou tão grande como um oceano, e inclui todos os organismos vivos nesses habitats, juntamente com suas interações abióticas, como luz solar, temperatura, água e solo.

Os ecossistemas são dinâmicos e estão em constante mudança, à medida que os organismos vivos se adaptam aos fatores abióticos e entre si. Eles desempenham um papel crucial na manutenção da vida no planeta, fornecendo serviços ecossistêmicos, como a produção de oxigênio, o ciclo de nutrientes, a decomposição de resíduos orgânicos e a regulação do clima.

A pesquisa e o estudo dos ecossistemas são fundamentais para entender como os organismos vivos se relacionam com o mundo natural ao seu redor e como podemos desenvolver estratégias sustentáveis de manejo e conservação dos recursos naturais.

Água doce, em termos médicos, refere-se a um tipo de água que contém baixas concentrações de sais dissolvidos e outros minerais em comparação com a água salgada do mar. Geralmente, a água doce tem menos de 1.000 miligramas por litro (mg/L) de sólidos dissolvidos totais (TDS). Essa água pode ser encontrada em rios, lagos, reservatórios e aquíferos subterrâneos. É a forma predominante de água disponível para consumo humano e é geralmente tratada para remover contaminantes antes do uso potável.

Hot and sweet: protein glycosylation in Crenarchaeota». Biochemical Society Transactions. 41. ISSN 0300-5127. PMID 23356316. ...
Os grandes grupos de Archaea conhecidos são: Euryarchaeota, Thaumarchaeota, Nanoarchaeota, Korarchaeota e Crenarchaeota. ...
Sulfolobales, ordem de arqueas Crenarchaeota.. *Thermoplasmatales, ordem de arqueas Euryarchaeota.. *ARMAN, grupo de arqueas ...
Inclui as archaea metanogênicas, as halobactérias e as crenarchaeota.. Gram positivo. Eles são chamados de bactérias ...
... de organismos pertencentes ao Filo Crenarchaeota e 51,7% ao Filo Euryarchaeota. Para o Domínio Bacteria, 61,1% foram ...
O domínio contém ao menos quatro reinos: CRENARCHAEOTA, EURYARCHAEOTA, NANOARCHAEOTA e KORARCHAEOTA.. ... O domínio contém ao menos quatro reinos: CRENARCHAEOTA, EURYARCHAEOTA, NANOARCHAEOTA e KORARCHAEOTA. ... El dominio contiene al menos tres reinos: CRENARCHAEOTA, EURYARCHAEOTA, NANOARCHAEOTA y KORARCHAEOTA.. ...

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