Isomerase que catalisa a conversão de ácido corísmico a ácido prefênico. EC 5.4.99.5.
Ácido carboxílico cicloexadieno derivado do ÁCIDO CHIQUÍMICO e precursor para biossíntese da UBIQUINONA e dos AMINOÁCIDOS AROMÁTICOS.
Enzima que catalisa a conversão de prefenato a fenilpiruvato com a eliminação de água e dióxido de carbono. Nas bactérias entéricas, esta enzima também possui a atividade de corismato mutase, catalisando dessa forma os dois primeiros passos da biossíntese de fenilalanina. EC 4.2.1.51.
Enzima que catalisa a conversão de prefenato a p-hidroxifenilpiruvato, na presença de NAD. Nas bactérias entéricas, esta enzima também possui atividade de corismato mutase, catalisando dessa forma os dois primeiros passos da biossíntese da tirosina. EC 1.3.1.12.
Enzima que catalisa a conversão de metilmalonil-CoA a succinil-CoA pela transferência de um grupo carbonila. Requer uma coenzima com cobalto. Um bloqueio nesta conversão enzimática leva à doença metabólica, acidúria metilmalônica. EC 5.4.99.2.
Enzima que catalisa a conversão de 2-fosfo-D-glicerato a 3-fosfo-D-glicerato. EC 5.4.2.1.
Ácido carboxílico tri-hidroxi cicloexeno, importante na biossíntese de tantos compostos que a via chiquimato recebeu este nome.
Enzima que catalisa a formação de 7-fosfo-2-ceto-3-desoxi-D-arabino-heptonato a partir do fosfoenolpiruvato e D-eritrose-4-fosfato. É uma das primeiras enzimas na biossíntese da TIROSINA e FENILALANINA. Esta enzima foi anteriormente catalogada como EC 4.1. 2.15.
Enzima que catalisa a transferência de fosfato do C-3 do 1,3-difosfoglicerato para o C-2 do 3-fosfoglicerato, formando 2,3-difosfoglicerato. EC 5.4.2.4.
Hidrocarbonetos alicíclicos com seis carbonos contendo uma ou mais ligações duplas no anel. Os cicloexadienos não são aromáticos, em contraste com as BENZOQUINONAS que são denominadas, algumas vezes, de 2,5-cicloexadieno-1,4-dionas.
Ácidos cicloexanocarboxílicos referem-se a um grupo de ácidos carboxílicos derivados do cicloexano, um cicloalcano com seis átomos de carbono, no qual um ou mais dos hidrogênios são substituídos por grupos carboxila (-COOH).
Enzimas que catalisam a clivagem de uma ligação fósforo-oxigênio por meios que não hidrólise ou oxidação. EC 4.6.
Aminoácido aromático essencial, precursor da MELANINA, DOPAMINA, noradrenalina (NOREPINEFRINA) e TIROXINA.
Enzimas que catalisam a quebra de uma ligação carbono-oxigênio, levando a formação de produtos insaturados pela via de eliminação de água.
Grupo de compostos derivados do ácido fenilpirúvico que possuem a fórmula geral C6H5CH2COCOOH e são metabólitos da fenilalanina. (Dorland, 28a ed)
Classe de enzimas que catalisam alterações geométricas ou estruturais dentro de uma molécula para formar um único produto. As reações não envolvem uma legítima alteração na concentração de outros compostos que não o substrato e o produto. A classe inclui epimerases, isomerases, mutases e racemases. (Dorland, 28a ed)
Aminoácidos contendo uma cadeia lateral aromática.
Modificação da reatividade de ENZIMAS por meio da ligação de efetores a sítios das enzimas (SÍTIO ALOSTÉRICO) diferentes dos SÍTIOS DE LIGAÇÃO ao substrato.
Enzimas que catalisam uma condensação reversa de aldol. Uma molécula contendo um grupo hidroxila e um grupo carbonila são clivados na ligação C-C para formar duas moléculas menores (ALDEÍDOS ou CETONAS). EC 4.1.2.
Enzimas da classe das isomerases que catalisam a transferência de acil-, fosfo-, amino- ou outros grupos de uma posição para outra dentro de uma molécula. EC 5.4.
Tetroses referem-se a um tipo de monossacarídeo (açúcar simples) com quatro átomos de carbono, que podem existir em formas aldose ou ceto, e desempenham um papel importante na bioquímica dos organismos vivos.
Actinomiceto a partir do qual é obtido o antibiótico CLORTETRACICLINA.
Organismo Gram-positivo encontrado em derivados do leite, águas doce e salgada, organismos marinhos, insetos e matéria orgânica em decomposição.
Aminoácido essencial necessário para o crescimento normal de crianças e para o equilíbrio de NITROGÊNIO em adultos. É o precursor de ALCALOIDES DE INDOL nas plantas. É o precursor da SEROTONINA (portanto é utilizado como antidepressivo e sonífero). Pode ser precursor da NIACINA, embora de modo não eficaz, em mamíferos.
Aminoácido não essencial. Em animais, é sintetizada a partir da FENILALANINA. Também é o precursor da EPINEFRINA, HORMÔNIOS TIREÓIDEOS e melanina.
Compostos de vinil, em um contexto médico, geralmente se referem a grupos de substâncias sintéticas ou derivadas do petróleo, incluindo clorofluorocarbonetos (CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e perfluorcarbonetos (PFCs), que têm sido historicamente usados como agentes refrigerantes, propelentes de aerossóis e extintores de incêndio, mas agora são restritos ou estão sendo eliminados devido a sua contribuição para o depleção do ozônio estratosférico e o aquecimento global.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Ácidos, sais ou ésteres benzoicos que contêm um grupo amina ligado ao carbono 2 ou ao 6 da estrutura do anel benzênico.
Cobamidas referem-se a um grupo de compostos relacionados, incluindo vitaminas B12, que atuam como cofatores em reações enzimáticas envolvendo o metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos.
Subclasse de enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo amino de um doador (geralmente um aminoácido) para um receptor (geralmente um 2-cetoácido). A maioria é proteína do tipo piridoxal fosfato. (Dorland, 28a ed)
Hidrocarbonetos alicíclicos com seis carbonos.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Espaço entre as membranas interna e externa de uma célula, o qual é compartilhado com a parede celular.
Grupo um tanto grande de enzimas, compreendendo não apenas aquelas que transferem fosfato, mas também difosfato, resíduos de nucleotídeos e outros. Também têm sido subdivididas de acordo com o grupo aceptor. EC 2.7.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Enzima que catalisa a formação de antranilato (o-aminobenzoato) e ácido pirúvico a partir de corismato e glutamina. O antranilato é o precursor biossintético do triptofano e de numerosos metabólitos secundários, inclusive compostos de defesa vegetal indutíveis. EC 4.1.3.27.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Classe de enzimas que catalisam a quebra de C-C, C-O e C-N e outras ligações por outros meios além da hidrólise ou oxidação. EC 4.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Mecanismo de comunicação dentro de um sistema em que o sinal de entrada gera uma resposta de saída que retorna influenciando a atividade ou produtividade contínua deste sistema.

Corismato mutase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo dos aminoácidos aromáticos, tais como a fenilalanina e a tirosina. Esta enzima catalisa a conversão do corismato em prephenato, um composto intermediário na biossíntese de aminoácidos aromáticos. A reação é parte da via de biossíntese de aminoácidos aromáticos shikimate e ocorre no citoplasma das células bacterianas e vegetais.

A corismato mutase catalisa a seguinte reação:

Corismato → Prephenato

Esta enzima é um alvo potencial para o desenvolvimento de antibióticos, pois as bactérias possuem uma forma dessa enzima que difere significativamente da forma encontrada em humanos. Inibidores específicos da corismato mutase bacteriana poderiam ser usados como antibióticos para tratar infecções bacterianas, sem afetar as células humanas.

O ácido corísmico é um ácido fenólico que ocorre naturalmente e pode ser encontrado em várias plantas, incluindo cereais, frutas e vegetais. Ele é derivado da decomposição do xantoxilina, um composto químico presente na casca de alguns tipos de frutas cítricas.

O ácido corísmico tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que pode ajudar a proteger as células do corpo contra danos causados por radicais livres. Além disso, ele também pode desempenhar um papel no metabolismo de alguns aminoácidos e na síntese de hormônios.

Embora o ácido corísmico tenha alguns benefícios potenciais para a saúde, é importante lembrar que a ingestão excessiva de qualquer composto fenólico pode causar efeitos adversos, como danos ao fígado e rins. Portanto, é recomendável consumir alimentos que contenham ácido corísmico em quantidades moderadas, como parte de uma dieta equilibrada e saudável.

De acordo com a literatura médica, a "Prefenato Desidratase" é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo da tiramina, um composto químico presente em vários alimentos e bebidas fermentadas. A tiramina é um aminoácido biogênico que pode ter efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central e aumentar a pressão arterial em alguns indivíduos, especialmente aqueles que estão tomando certos medicamentos, como inibidores da monoamina oxidase (IMAO).

A prefenato desidratase catalisa uma reação que converte o prefenato em fenilpiruvato, um intermediário no metabolismo da tiramina. A deficiência desta enzima pode resultar em um aumento dos níveis de tiramina no corpo e, consequentemente, em uma maior susceptibilidade aos efeitos adversos associados à tiramina. No entanto, é importante notar que a prefenato desidratase não está diretamente relacionada com a doença humana e sua deficiência geralmente ocorre em bactérias e outros organismos unicelulares.

A Prefenato Desidrogenase é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo de aminoácidos aromáticos, tais como fenilalanina e tirosina. Existem dois tipos principais dessa enzima: a Prefenato Desidrogenase específica para fenilalanina (Phe-PDH) e a Prefenato Desidrogenase específica para tirosina (Tyr-PDH).

A Phe-PDH catalisa a conversão da fenilalanina em fenilpiruvato, enquanto a Tyr-PDH catalisa a conversão da tirosina em p-hidroxifenilpiruvato. Estas reações envolvem o transference de grupos hidroxi e amino do aminoácido aromático para a molécula de cofator tetrahidropteridina, resultando na formação de um composto intermediário que é subsequentemente oxidado pela flavina adenina dinucleotídeo (FAD) ligada à enzima. O oxigênio é então adicionado ao composto intermediário, levando à formação do produto final e regeneração da enzima para outras reações catalíticas.

As deficiências em Prefenato Desidrogenase podem resultar em distúrbios metabólicos graves, como a fenilcetonúria (PKU), uma doença genética que afeta a capacidade do corpo de metabolizar a fenilalanina. Se não for tratada adequadamente, a PKU pode levar ao atraso no desenvolvimento, problemas cognitivos e outros sintomas graves.

Metilmalonil-CoA mutase é um enzyme essencial no metabolismo dos humanos e outros mamíferos. Ele catalisa a isomerização da metilmalonil-coenzima A (CoA) para succinil-CoA, um processo crucial na decomposição de certos aminoácidos e na produção de energia dentro das células.

A mutase desempenha um papel fundamental no ciclo da ureia, um processo metabólico que ajuda a eliminar o excesso de ácido úrico do organismo. Além disso, ela também participa na beta-oxidação dos ácidos graxos de cadeia ramificada e no metabolismo da colina.

A deficiência dessa enzima pode resultar em uma condição genética rara chamada acidemia metilmalônica combinada, que é caracterizada por acúmulo de metilmalonato no sangue e urina, além de sintomas como vômitos, letargia, desidratação, acidose metabólica, hipoglicemia, entre outros. Essa condição pode ser tratada com suplementação dietética e administração de vitamina B12, que é um cofator essencial para a atividade da Metilmalonil-CoA mutase.

Fosfoglicerato mutase é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial no processo de glicólise, que é o caminho metabólico principal para a produção de energia nas células. A glicólise ocorre nos citoplasmas das células e consiste em uma série de reações químicas envolvendo a conversão da glucose em piruvato, com a produção de ATP e NADH como subprodutos.

A fosfoglicerato mutase catalisa especificamente a conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato durante a glicólise. Esta reação é essencial para o equilíbrio e a eficiência da glicólise, pois permite que as células regulem a taxa de produção de energia em resposta às mudanças nas demandas metabólicas.

A deficiência ou disfunção da fosfoglicerato mutase pode resultar em várias condições médicas, incluindo anemia hemolítica e distúrbios neuromusculares. Além disso, a atividade da enzima também pode ser afetada por fatores genéticos, ambientais e outras condições de saúde subjacentes, o que pode levar a alterações no metabolismo energético e à disfunção celular.

Desculpe por o equívoco, mas "ácido chiquímico" não é um termo médico ou químico reconhecido. Existem algumas possibilidades para a origem deste termo, como uma variação ortográfica de "químico", ou talvez se refira a algum produto químico específico que alguém esteja procurando. Se puder fornecer mais contexto ou informações sobre o assunto, posso tentar fornecer uma resposta mais precisa.

A 3-Desoxi-7-Fosfo-Heptulonato Sintase é uma enzima (tipicamente referida como DHPS) que desempenha um papel crucial no metabolismo da ribose e dodesoxirribose, os açúcares que formam o esqueleto de nucleotídeos em ácidos nucléicos. Esta enzima catalisa a reação na qual se forma o 3-desoxi-D-heptulonato 7-fosfato (DAHP) a partir do sedoheptulose-7-fosfato e diidroxiacetona fosfato (DHAP), um processo chamado de ciclo da ribose 5-fosfato.

A DHPS é uma enzima essencial em muitas bactérias, plantas e fungos, mas não nos animais. Isto torna a DHPS um alvo farmacológico importante para o desenvolvimento de antibióticos e herbicidas que inibam especificamente os microrganismos sem afetar os animais. Um exemplo bem-sucedido é o trimetoprim, um antibiótico utilizado clinicamente para tratar infecções bacterianas, que atua como um inibidor competitivo da DHPS bacteriana.

Em resumo, a 3-Desoxi-7-Fosfo-Heptulonato Sintase é uma enzima importante no metabolismo de açúcares e tem um papel fundamental em várias vias bioquímicas, incluindo o ciclo da ribose 5-fosfato. Além disso, a sua ausência nos animais torna-a um alvo farmacológico promissor para o desenvolvimento de drogas com atividade antibiótica e herbicida específica.

Bisfosfoglicerato mutase (BPGM) é uma enzima importante no metabolismo do sangue. Sua função principal é catalisar a conversão do 1,3-bisfosfoglicerato (1,3-BPG) em 2,3-bisfosfoglicerato (2,3-BPG), um intermediário importante no processo de produção de energia nas células vermelhas do sangue.

O 2,3-BPG desempenha um papel crucial na regulação da liberação de oxigênio dos glóbulos vermelhos para os tecidos corporais. Quando o nível de oxigênio nos tecidos é baixo, a BPGM catalisa a conversão do 1,3-BPG em 2,3-BPG, o que reduz a afinidade do hemoglobina pelo oxigênio. Isso permite que o oxigênio seja liberado mais facilmente dos glóbulos vermelhos para os tecidos que precisam dele.

A deficiência ou ausência de BPGM pode resultar em anemia hemolítica, uma condição em que os glóbulos vermelhos são destruídos prematuramente no sangue. Isso pode causar sintomas como fadiga, falta de ar e icterícia.

Cicloexeno é um composto orgânico que pertence à classe dos hidrocarbonetos insaturados, mais especificamente, à subclasse dos alquenos cíclicos. Sua fórmula molecular é C6H10 e sua estrutura química consiste em um anel de seis átomos de carbono com um duplo bond (ligação) entre dois deles.

O nome "cicloexeno" deriva da combinação dos prefixos "cicl" e "hexa", que indicam a presença de um anel e o número de átomos de carbono, respectivamente, e do sufixo "-eno", que indica a presença de uma ligação dupla.

O cicloexeno é um líquido incolor com um leve odor característico. É solúvel em solventes orgânicos comuns, como etanol e éter etílico, e insolúvel em água.

Este composto é utilizado na produção de outros produtos químicos importantes, como o clorocicloexano, um intermediário na fabricação de polímeros de cloreto de vinila, e o cicloexanol, um solvente industrial. Além disso, o cicloexeno é também usado como um modelo em estudos teóricos e experimentais sobre a estrutura e reatividade de hidrocarbonetos cíclicos insaturados.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são compostos orgânicos que consistem em um anel de cicloexano unido a um grupo carboxílico (-COOH). O cicloexano é um hidrocarboneto cíclico constituído por seis átomos de carbono, com ligações simples entre eles. Quando o grupo carboxílico está unido a um dos carbonos do anel de cicloexano, forma-se o ácido cicloexanocarboxílico.

Existem diferentes isômeros de ácidos cicloexanocarboxílicos, dependendo da posição do grupo carboxílico no anel de cicloexano. O ácido cicloexanecarboxílico mais simples é o ácido α-cicloexanecarboxílico, no qual o grupo carboxílico está unido ao carbono 1 do anel de cicloexano. Outros isômeros incluem o ácido β-cicloexanecarboxílico (com o grupo carboxílico no carbono 2) e os ácidos γ-, δ- e ε-cicloexanecarboxílicos, com o grupo carboxílico nos carbonos 3, 4 e 5, respectivamente.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são utilizados em diversas aplicações industriais e também servem como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos. Além disso, eles desempenham um papel importante no metabolismo de alguns fármacos e drogas.

Fosfo-oxigénio liases são enzimas que catalisam a ruptura e formação de ligações fosfo-éter ou fosfo-diester em moléculas orgânicas, geralmente usando um átomo de oxigênio como nucleófilo. Este tipo de reação é importante em vários processos metabólicos, incluindo a glicólise e o ciclo do ácido cítrico.

A classificação das enzimas baseia-se na nomenclatura EC (Enzyme Commission) estabelecida pela União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular (IUBMB). A classe das fosfo-oxigénio liases é a sexta da classificação, representada pelo número EC 4. As subclasses são divididas em duas categorias: liases que actuam sobre ligações carbono-fósforo e liases que actuam sobre ligações fosfo-carbono.

Um exemplo de uma enzima deste tipo é a enolase, que catalisa a remoção de um grupo molecular de água da molécula de 2-fosfoglicerato durante a glicólise, formando fosfoenolpiruvato e água. Este passo é essencial para a produção de energia na forma de ATP (trifosfato de adenosina) nas células.

Fenilalanina é um aminoácido essencial, o que significa que ele não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da dieta. É uma das 20 building blocks comuns de proteínas em humanos e outros animais.

Existem três tipos principais de fenilalanina encontrados na natureza: a forma L, que é usada para construir proteínas no corpo; a forma D, que não é utilizada pelo nosso organismo para sintetizar proteínas; e a forma DL, uma mistura 50/50 de L e D.

A fenilalanina pode ser encontrada em várias fontes alimentares, incluindo carne, aves, peixe, ovos, laticínios e alguns vegetais como grãos integrais e feijões. Ela desempenha um papel importante no metabolismo do nosso corpo, sendo convertida em tirosina, outro aminoácido importante, através de uma reação enzimática.

Além disso, a fenilalanina é um precursor da produção de neurotransmissores como dopamina, noradrenalina e adrenalina, que são importantes para o funcionamento do sistema nervoso central. No entanto, em casos raros, certas condições genéticas podem levar a um acúmulo excessivo de fenilalanina no corpo, resultando em danos ao cérebro e outros órgãos, como é o caso da fenilcetonúria (PKU). Nesses casos, uma dieta rigorosa restritiva em fenilalanina é necessária para prevenir essas complicações.

Hidrolases são um tipo específico de enzimas (proteínas que aceleram reações químicas em organismos vivos) que catalisam a quebra de ligações químicas entre moléculas através da adição de moléculas de água (H2O). Este processo é conhecido como hidrólise.

As hidrolases desempenham um papel crucial em muitos processos biológicos, incluindo a digestão dos alimentos, o metabolismo dos carboidratos, lípidos e proteínas, e a degradação de macromoléculas em organismos vivos. Elas auxiliam no rompimento de ligações fosfato em moléculas de ATP para liberar energia para as células, bem como no processamento e ativação de hormônios e neurotransmissores.

Existem diversas classes de hidrolases, cada uma delas especializada no rompimento de diferentes tipos de ligações químicas. Algumas das principais classes incluem:

1. Proteases (que quebram ligações peptídicas em proteínas)
2. Amilases (que hidrolisam ligações alfa-1,4 glicosídicas em amido e glicogênio)
3. Lipases (que hidrolisam ésteres em triglicérides)
4. Nucleasas (que hidrolisam ácidos nucléicos, como DNA e RNA)
5. Esterases (que hidrolisam ésteres em compostos orgânicos)

Em resumo, as hidrolases são enzimas essenciais para a vida que catalisam a quebra de ligações químicas por meio da adição de moléculas de água, desempenhando um papel fundamental em diversos processos biológicos.

Na medicina, "ácidos fenilpirúvicos" referem-se a um composto orgânico que é produzido como subproduto do metabolismo dos aminoácidos aromáticos tirosina e fenilalanina no corpo humano. É formado quando esses aminoácidos são desaminados em excesso, o que pode resultar em níveis elevados de ácido fenilpirúvico no sangue e urina.

Este composto é excretado na urina e sua presença em níveis elevados pode ser um indicador de doenças genéticas, como a fenilcetonúria (PKU), uma condição metabólica rara que afeta a capacidade do corpo de processar a fenilalanina. Se não for tratada adequadamente, a PKU pode causar sérios problemas de saúde, incluindo deficiência intelectual e outras complicações neurológicas.

Por isso, é importante que indivíduos com PKU sigam rigorosamente uma dieta restritiva em fenilalanina para evitar a acumulação de ácidos fenilpirúvicos no corpo e prevenir possíveis complicações de saúde.

Isomerases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações químicas envolvendo a conversão de substratos em isômeros uns dos outros. Isômeros são moléculas com a mesma fórmula molecular, mas diferentes estruturas químicas e, portanto, propriedades físicas e químicas distintas.

Existem três tipos principais de reações isomerizantes catalisadas por isomerases:

1. Reações de mutação: Nestas reações, a configuração espacial do substrato é alterada, geralmente por meio da quebra e formação de ligações químicas em diferentes posições. Um exemplo é a enzima triosefosfato isomerase, que catalisa a conversão de diidroxiacetona fosfato (DHAP) em gliceraldeído-3-fosfato (G3P), dois isômeros importantes na glicólise.
2. Reações de deslocamento: Nestas reações, um grupo funcional é movido de uma posição para outra dentro da mesma molécula, resultando em um isômero diferente. Um exemplo é a enzima glucose-6-fosfatase, que remove um grupo fosfato do carbono 6 da glicose-6-fosfato e o transfere para o carbono 1, resultando em glicose-1-fosfato.
3. Reações de rearranjo: Nestas reações, a estrutura química do substrato é alterada por meio da redistribuição de átomos ou grupos funcionais dentro da molécula. Um exemplo é a enzima xilose isomerase, que catalisa a conversão de D-xilose em D-xilulose, um isômero importante na fermentação de biocombustíveis.

Em resumo, as enzimas envolvidas em reações de isomerização são chamadas de isomerases e desempenham papéis importantes em diversos processos metabólicos, como a glicólise, o ciclo do ácido cítrico e a biossíntese de aminoácidos.

Aminoácidos aromáticos são um tipo específico de aminoácidos que contêm um ou mais anéis benzênicos em sua estrutura química. Eles desempenham funções importantes no metabolismo e na homeostase do organismo, além de estar envolvidos em diversos processos bioquímicos, como a síntese de hormônios e neurotransmissores.

Existem três aminoácidos aromáticos essenciais para o ser humano: fenilalanina (Phe), tirosina (Tyr) e triptofano (Trp). A fenilalanina pode ser convertida em tirosina através de uma reação enzimática, mas a tirosina não pode ser sintetizada a partir da fenilalanina e precisa ser obtida diretamente da dieta. Já o triptofano é um aminoácido essencial que não pode ser sintetizado no corpo humano e deve ser obtido exclusivamente através da alimentação.

A estrutura química dos aminoácidos aromáticos permite que eles sejam envolvidos em diversas reações bioquímicas importantes, como a formação de pigmentos visuais (por exemplo, a melanina), a síntese de neurotransmissores (como a serotonina e a dopamina) e a produção de hormônios (como a adrenalina e a noradrenalina). Além disso, os aminoácidos aromáticos também desempenham um papel importante na estrutura e função das proteínas, uma vez que suas propriedades químicas únicas podem influenciar a forma como as cadeias polipeptídicas se dobram e interagem entre si.

Em bioquímica e farmacologia, a regulação alostérica refere-se ao mecanismo de regulação da atividade enzimática ou receptora em que o ligamento de uma molécula reguladora (normalmente uma pequena molécula) em um sítio alostérico distinto do sítio ativo afeta a ligação e/ou a atividade catalítica da enzima ou receptor com relação ao seu substrato ou ligante fisiológico.

A ligação da molécula reguladora provoca um cambalear no equilíbrio conformacional da proteína, alterando sua estrutura tridimensional e criando (ou destruindo) um novo sítio de ligação ou afetando a atividade catalítica do sítio ativo. Essas mudanças podem resultar em aumento ou diminuição da atividade enzimática/receptora, dependendo do tipo de interação alostérica e da natureza da molécula reguladora.

A regulação alostérica é um mecanismo importante na regulação da atividade de diversas proteínas, incluindo enzimas e receptores, e desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como o metabolismo, a transdução de sinal e a expressão gênica.

Em bioquímica, uma aldeído liase é um tipo de enzima que catalisa a remoção de uma molécula de água entre dois carbonos vizinhos em um composto orgânico, resultando na formação de um aldeído e outro composto orgânico. Essas enzimas desempenham um papel importante em vários processos metabólicos, incluindo a síntese e degradação de diversas moléculas importantes no organismo.

A reação catalisada por uma aldeído liase pode ser representada da seguinte forma:

R-CHO + R'-CHO R-C=C-R' + 2 H2O

Nesta equação, "R" e "R'" representam grupos orgânicos variados. A aldeído liase catalisa a remoção de uma molécula de água entre os carbonos marcados com um círculo vermelho, resultando na formação de um alqueno (duplo ligação C=C) e dois grupos aldeídicos (-CHO).

As aldeído liases são frequentemente encontradas em microrganismos, plantas e animais, e desempenham um papel importante no metabolismo de carboidratos, aminoácidos e lipídeos. Algumas aldeído liases também são usadas em biotecnologia para a produção industrial de produtos químicos úteis, como ácidos orgânicos e solventes.

As transferases intramoleculares são um tipo específico de enzimas transferases que catalisam a transferência de grupos funcionais de um átomo para outro dentro da mesma molécula. Em outras palavras, essas enzimas facilitam a transferência de um grupo químico de um local para outro dentro da mesma molécula orgânica.

Essas reações são comuns em processos metabólicos e desempenham um papel importante no metabolismo de carboidratos, lipídios, aminoácidos e outras biomoléculas. A transferência intramolecular pode envolver a transferência de grupos funcionais como metilos (-CH3), acetilos (-COCH3), fosfatos (-PO4) ou grupos hidroxila (-OH).

Exemplos de transferases intramoleculares incluem a isomerasa, que catalisa a transferência de um grupo hidrogênio e um próton dentro da mesma molécula, e a rotase, que facilita a transferência de grupos metilos em biomoléculas.

Em resumo, as transferases intramoleculares são enzimas que catalisam a transferência de grupos funcionais dentro da mesma molécula, desempenhando um papel importante no metabolismo e na regulação das biomoléculas.

Tetroses referem-se a um tipo específico de monossacarídeos (açúcares simples) com quatro átomos de carbono. Eles são classificados como tetroses aldose ou tetroses ceto, dependendo da posição do grupo funcional aldeído ou ceto no carbono anomérico.

Existem apenas quatro isômeros possíveis de tetroses: eritrose e treose (tetroses aldoses), e eritrulose e tioridose (tetroses ceto). Eritrose e treose ocorrem naturalmente, enquanto eritrulose e tioridose são geralmente sintéticas ou produzidas em processos metabólicos especiais.

Tetroses desempenham um papel importante no metabolismo de carboidratos, especialmente na via da glicose-fosfato e na via das pentoses fosfato. No entanto, eles não são tão prevalentes quanto outros monossacarídeos, como hexoses (açúcares com seis átomos de carbono), que incluem glicose, frutose e galactose.

Desculpe, 'Streptomyces aureofaciens' não é uma definição médica ou um termo médico geralmente reconhecido. É o nome científico de um tipo específico de bactéria do solo pertencente ao gênero Streptomyces. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de produzir uma variedade de metabólitos secundários, incluindo antibióticos. Um dos antibióticos produzidos por 'Streptomyces aureofaciens' é a clavulanato, que é usado clinicamente em combinação com outros antibióticos para tratar infecções bacterianas.

Brevibacterium é um gênero de bactérias gram-positivas, catalase-positivas e aeróbicas ou facultativamente anaeróbicas. Essas bactérias são frequentemente encontradas no solo, água e em ambientes marinhos. Algumas espécies de Brevibacterium são capazes de degradar aminoácidos e proteínas, produzindo compostos voláteis que contribuem para o odor característico de alguns alimentos, como o queijo e a carne fermentada.

Algumas espécies de Brevibacterium também podem ser encontradas na pele humana, especialmente nas axilas e no pé, onde eles desempenham um papel importante no processo natural de decomposição e desodorização. No entanto, algumas espécies de Brevibacterium também podem ser patogênicas em humanos, causando infecções como celulite, endocardite e pneumonia, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

A definição médica de Brevibacterium inclui sua classificação taxonômica, características morfológicas e fisiológicas, habitat comum, papel na biogeoquímica e potencial patogênico em humanos.

Triptofano é um aminoácido essencial, o que significa que ele não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da dieta. Ele é encontrado em proteínas de origem animal e vegetal, como carne, peixe, leite, ovos, nozes e sementes.

Triptofano desempenha um papel importante na síntese de várias substâncias no corpo, incluindo serotonina, uma hormona que regula o humor, sonolência e apetite. Além disso, triptofano é necessário para a produção de niacina (vitamina B3), um nutriente essencial para a saúde da pele, dos nervos e do sistema digestivo.

Deficiências em triptofano são raras, mas podem ocorrer em pessoas que não consomem alimentos suficientes contendo proteínas ou em indivíduos com certas condições genéticas que afetam a absorção ou metabolismo de aminoácidos. Os sintomas de deficiência podem incluir irritabilidade, ansiedade, depressão, perda de apetite e diarreia.

Em alguns casos, triptofano é usado como suplemento dietético para tratar condições como depressão, insônia e síndrome do intestino irritável. No entanto, o uso de suplementos de triptofano pode estar associado a riscos, incluindo reações alérgicas e um distúrbio raro chamado síndrome de eosinofilia-mialgia, que pode causar sintomas como febre, dores musculares e erupções cutâneas. Portanto, é importante consultar um médico antes de usar quaisquer suplementos contendo triptofano.

La tyrosine (abréviation Tyr ou Y) est un acide aminé alpha aromatique qui est essentiel dans le régime alimentaire des humains, ce qui signifie que les humains ne peuvent pas synthétiser eux-mêmes et doivent donc l'obtenir par l'alimentation. Il s'agit d'un composant structural des protéines et joue un rôle important dans la production de certaines hormones et neurotransmetteurs dans le corps.

La tyrosine est formée à partir de l'acide aminé essentiel phenylalanine dans le corps. Une fois que la tyrosine est produite ou ingérée par l'alimentation, elle peut être convertie en d'autres substances importantes pour le fonctionnement du corps, telles que les neurotransmetteurs dopamine, noradrénaline et adrénaline, qui sont tous des messagers chimiques importants dans le cerveau.

La tyrosine est également utilisée dans la production de mélanine, un pigment qui donne à la peau, aux cheveux et aux yeux leur couleur. Un apport adéquat en tyrosine est important pour maintenir une fonction cognitive normale, un métabolisme énergétique et une peau et des cheveux sains.

Les aliments qui sont de bonnes sources de tyrosine comprennent les protéines animales telles que la viande, le poisson, les œufs, les produits laitiers et les haricots. Certaines personnes peuvent avoir des carences en tyrosine si leur régime alimentaire est déficient en sources de protéines adéquates ou s'ils ont une maladie génétique rare qui affecte leur capacité à métaboliser la tyrosine correctement.

Os compostos de vinil, também conhecidos como compostos organo-vinílicos, são compostos químicos orgânicos que contêm um grupo funcional vinil, que consiste em um carbono duplamente ligado a um hidrogénio (-CH=CH2). Este tipo de estrutura é encontrada em muitos polímeros e monômeros importantes, como o cloreto de vinila (monômero usado na produção do policloreto de vinila, ou PVC) e o acetileno de vinila (monômero usado na produção do poliacetileno).

Os compostos de vinil podem apresentar propriedades físicas e químicas distintas, dependendo dos outros grupos funcionais presentes na molécula. Alguns deles podem ser líquidos à temperatura ambiente, enquanto outros são sólidos. Além disso, os compostos de vinil podem ser reativos e participar de diversas reações químicas, como reações de adição e polimerização.

É importante ressaltar que alguns compostos de vinil podem ser tóxicos ou perigosos ao meio ambiente, portanto sua manipulação e disposição devem ser feitas com cuidado e conforme as recomendações dos órgãos reguladores locais.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Os orto-aminobenzoatos (OAB) são compostos químicos derivados do ácido ortho-aminobenzoico, um dos isômeros do ácido aminobenzoico. Eles contêm um grupo funcional de ácido carboxílico e um grupo funcional de anilina em posições adjacentes em seu anel benzênico.

Na medicina, os orto-aminobenzoatos têm sido usados como medicamentos, especialmente no tratamento de infeções do trato urinário. O exemplo mais conhecido é a sulfanilamida, um dos primeiros antibióticos de amplo espectro desenvolvidos. No entanto, o uso de sulfonamidas e outros orto-aminobenzoatos como medicamentos tem diminuído devido ao desenvolvimento de antibióticos mais eficazes e à preocupação com os efeitos colaterais potenciais.

Além disso, o ácido ortho-aminobenzoico e seus sais também são usados em cosméticos e produtos para o cuidado da pele como conservantes e antimicrobianos. No entanto, seu uso está diminuindo devido à preocupação com a possibilidade de serem sensibilizantes e causar reações alérgicas em alguns indivíduos.

Cobamidas são uma classe de compostos que incluem vitaminas do complexo B, especificamente vitaminas B-12, B-7 (biotina), e outras formas sintéticas ou naturais de cobalaminas. Eles contêm um anel corrido de tetrapirrolo com um átomo de cobalto no centro. A vitamina B-12 é a cobamida mais conhecida e importante clinicamente. Ela desempenha um papel crucial em vários processos metabólicos, especialmente na formação dos glóbulos vermelhos e no metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras. A deficiência de vitamina B-12 pode resultar em anemia megaloblástica, neurologia degenerativa e outros distúrbios graves de saúde. Cobamidas também são importantes para a manutenção da função normal do sistema nervoso central e podem desempenhar um papel na síntese de DNA e RNA.

Transaminases, também conhecidas como aspartato aminotransferases (AST) e alanina aminotransferases (ALT), são um tipo de enzima presente em células do fígado, coração, músculos e outros tecidos do corpo. Eles desempenham um papel importante no metabolismo de proteínas e aminoácidos.

Quando as células sofrem danos ou morte, como no caso de doenças hepáticas, infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco) ou lesões musculares, as transaminases são liberadas no sangue. Portanto, medições elevadas de AST e ALT em análises sanguíneas podem indicar danos a esses tecidos e são frequentemente usados como marcadores para diagnosticar e monitorar doenças hepáticas, como hepatites e cirrose.

No entanto, é importante notar que outros fatores também podem afetar os níveis de transaminases no sangue, como desequilíbrios eletrólitos, uso de medicamentos ou exposição a toxinas. Por isso, os resultados dessas análises devem ser interpretados em conjunto com outros exames e informações clínicas relevantes.

Cicloexano é um hidrocarboneto cíclico saturado, o que significa que todos os átomos de carbono nesta molécula estão conectados por ligações simples e formam um anel fechado. A fórmula química do cicloexano é C6H12.

A estrutura do cicloexano pode ser vista como um anel de seis átomos de carbono, cada um deles ligado a dois outros átomos de carbono e a dois átomos de hidrogênio. A distância entre os carbonos no anel é tal que eles podem adotar uma conformação em cadeira ou em bote, dependendo da orientação dos grupos substituintes e das interações entre eles.

No geral, o cicloexano não tem importância direta na medicina, mas é frequentemente usado como um modelo simples para estudar as propriedades de moléculas cíclicas em química orgânica e biofísica. Além disso, alguns compostos relacionados ao cicloexano podem ter importância médica, como alguns analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) que contêm um anel de cicloexano em sua estrutura.

Na medicina e na química, a catálise é o processo no qual uma substância acelera uma reação química, mas não é consumida no processo. Os catalisadores funcionam reduzindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra. Eles fazem isso por meio da formação de um intermediário instável com os reagentes, o qual então se descompõe na forma dos produtos da reação.

Em termos médicos, a catálise pode ser importante em diversas funções biológicas, como no metabolismo de certas moléculas. Por exemplo, enzimas são proteínas que atuam como catalisadores naturais, acelerando reações químicas específicas dentro do corpo. Isso permite que as reações ocorram em condições fisiológicas normais, mesmo quando a energia de ativação seria alta de outra forma.

Em resumo, a catálise é um processo químico fundamental com importantes implicações biológicas e médicas, uma vez que permite que as reações ocorram em condições favoráveis dentro do corpo humano.

O periplasma é um compartimento extracelular localizado entre a membrana interna e a membrana externa em bactérias gram-negativas. É formado por um gel viscoso chamado "periplasmic space" que contém uma variedade de enzimas e outras moléculas envolvidas em diversos processos celulares, como o metabolismo, a resposta ao estresse e a patogenicidade. O periplasma é importante para a homeostase iônica e o equilíbrio osmótico da célula bacteriana, além de desempenhar um papel crucial em processos como a transpeptidação do peptidoglicano, a degradação de proteínas e a resistência a antibióticos. É também um local importante para a ocorrência de reações redox e a modificação pós-traducional de proteínas.

As fosfotransferases são enzimas (EC 2.7) que catalisam a transferência de grupos fosfato de um doador de fósforo para um aceitador, geralmente por meio de um processo de dupla deslocamento nucleofílico. Essas enzimas desempenham papéis cruciais em diversos processos metabólicos, incluindo a glicólise, gluconeogênese e fosforilação oxidativa. Existem quatro classes principais de fosfotransferases, baseadas no tipo de ligação que é formada entre o fósforo e o grupo hidroxila do aceitador: serina/treonina quinases, tiroxina quinases, nucleotídeo difosfoquinases e cinases de fosfagrupos. Cada classe tem suas próprias características e funções específicas no metabolismo celular.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Anthranilate synthase é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo da triptofana, um aminoácido essencial em muitos organismos. Esta enzima catalisa a reação que remove o grupo difosfato do grupamento de piridoxal fosfato (PLP) e transfere-o para o carbono 1 do triptofano, gerando indol e gliceraldeído-3-fosfato como produtos. O indol é então convertido em antranilato, um composto aromático que serve como precursor na biossíntese de diversas moléculas importantes, incluindo a fenilalanina, tirosina e os alcalóides. Em humanos, a deficiência da anthranilate synthase pode resultar em várias doenças genéticas raras, como o déficit de tetraidrobiopterina e a fenilcetonúria.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Em medicina, a palavra "liases" geralmente se refere a um tipo de infecção causada por bactérias do gênero Gardnerella ou outras bactérias anaeróbicas. A liases bacteriana é frequentemente associada ao aparecimento de uma doença chamada vaginose bacteriana (VB), que ocorre quando a flora bacteriana normal da vagina fica desequilibrada, resultando em um aumento no número de bactérias nocivas e uma diminuição no número de bactérias benéficas.

A vaginose bacteriana é uma condição comum que afeta muitas mulheres saudáveis e geralmente não causa sintomas graves. No entanto, em alguns casos, a VB pode causar sintomas desagradáveis, como aumento da secreção vaginal, cores e odor anormais, sensação de ardência ou dor durante a micção e relações sexuais dolorosas.

Embora as liases bacterianas sejam frequentemente associadas à vaginose bacteriana, elas também podem desempenhar um papel em outras infecções, como pneumonia e infecções do trato urinário. Além disso, a presença de liases pode ser um fator de risco para outras complicações, como parto prematuro e baixo peso ao nascer em mulheres grávidas.

Para tratar as liases bacterianas e a vaginose bacteriana associada, geralmente são prescritos antibióticos, como metronidazol ou clindamicina, que podem ser tomados por via oral ou aplicados localmente na forma de creme ou óvulo. É importante seguir as instruções do médico para garantir uma dose adequada e prevenir recorrências. Além disso, é recomendável praticar higiene pessoal adequada, evitar o uso de sabonetes perfumados ou detergentes agressivos na região genital e manter relações sexuais seguras para reduzir o risco de infecção.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Em um contexto médico, retroalimentação refere-se ao processo em que informações sobre o resultado ou efeito de um tratamento ou procedimento são usadas para avaliar sua eficácia e, em seguida, ajustar ou modificar o plano de tratamento conforme necessário. Essencialmente, é um tipo de feedback que orienta as decisões clínicas e ajuda a garantir que os cuidados prestados estejam alinhados com as necessidades e objetivos do paciente.

A retroalimentação pode ser derivada de diferentes fontes, como exames de laboratório, imagens médicas, sinais vitais, avaliações clínicas ou relatos do próprio paciente. Ela desempenha um papel crucial em ajudar os profissionais de saúde a monitorarem as condições dos pacientes, avaliarem sua resposta ao tratamento e tomem decisões informadas sobre possíveis alterações no plano de cuidados.

Além disso, a retroalimentação também pode ser usada em dispositivos médicos, como próteses ou órteses, para ajustar sua performance e garantir que eles estejam fornecendo os melhores resultados possíveis para o usuário. Neste contexto, a retroalimentação pode ser automaticamente fornecida pelo dispositivo em resposta às ações do usuário, permitindo assim que o dispositivo se adapte e otimize continuamente sua performance ao longo do tempo.

O ácido prefênico é então sintetizado por um Rearranjo de Claisen do corismato pela corismato mutase.O corismato é o ponto de ... A rota inicia pela reação do fosfoenol piruvato fosfoenol com a eritrose-4-fosfato, e termina com o corismato, um substrato ... PMID 15012217 (PubMed) Helmut Goerisch (1978). «On the mechanism of the chorismate mutase reaction». Biochemistry. 17 (18). ...
O ácido prefênico é então sintetizado por um Rearranjo de Claisen do corismato pela corismato mutase.O corismato é o ponto de ... A rota inicia pela reação do fosfoenol piruvato fosfoenol com a eritrose-4-fosfato, e termina com o corismato, um substrato ... PMID 15012217 (PubMed) Helmut Goerisch (1978). «On the mechanism of the chorismate mutase reaction». Biochemistry. 17 (18). ...

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