Enzima da classe éster sulfúrico hidrolase, que quebra um dos produtos da reação da condroitina liase II. EC 3.1.6.9.
Sulfatases are a group of enzymes that catalyze the hydrolysis of sulfate ester bonds in various substrates, playing crucial roles in the metabolism and homeostasis of biological systems.
Arilsulfatase com alta especificidade para os esteroides sulfatados. Os defeitos desta enzima causam ICTIOSE LIGADA AO CROMOSSOMO X.
Enzima que cliva especificamente o éster sulfato do ácido idurônico. Sua deficiência foi demonstrada na síndrome de Hunter, que é caracterizada por um excesso de sulfato de dermatana e heparan sulfato. EC 3.1.6.13.
Enzimas que catalisam a hidrólise de um fenol sulfato para dar um fenol e sulfato. Arilsulfatases A, B, e C foram separadas. Deficiência de arilsulfatases é uma das causas da leucodistrofia metacromática (LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA). EC 3.1.6.1.
Arilsulfatase que catalisa a hidrólise de grupos 4-sulfato das unidades de N-acetil-D-galactosamina 4-sulfato do sulfato de condroitina e dermatan sulfato. Deficiência desta enzima é responsável por uma doença lisossomal herdada, a síndrome de Maroteax-Lamy (MUCOPOLISSACARIDOSE VI). EC 3.1.6.12.
Grupo de enzimas que catalisam a hidrólise de várias ligações sulfato do sulfato de condroitina. EC 3.1.6.-.
Doença sistêmica do armazenamento lisossômico caracterizada pela deterioração física progressiva e causada pela deficiência da enzima L-sulfoiduronato sulfatase. Esta doença difere da MUCOPOLISSACARIDOSE I por progressão mais lenta, falta de embaçamento corneano, e herança prioritariamente ligada ao -X que autossômica recessiva. A forma leve produz inteligência quase normal e muitos anos de vida. A forma severa normalmente causa morte por volta dos 15 anos de idade.
Transtorno metabólico hereditário, caracterizado pelo acúmulo intralisossômico de lipídeos contendo enxofre (sulfatidas) e MUCOPOLISSACARÍDEOS. Níveis elevados de ambos substratos estão presentes na urina. Este é um transtorno da deficiência múltipla de sulfatases (arilsulfatases A, B e C) e que é causado pela mutação no fator-1 modificador de sulfatase. A deterioração neurológica é rápida.
Forma crônica de ictiose, que é herdada como caráter recessivo ligado ao sexo, trazido no cromossomo-X e transmitida ao feto masculino. É caracterizada por escamação severa, especialmente nas extremidades e está associada com deficiência da enzima esteroide sulfatase.
Enzima que catalisa a hidrólise de cerebrosídeo 3-sulfato (sulfatídeo) para dar um cerebrosídeo e sulfato inorgânico. Uma deficiência marcante da arilsulfatase A, que é considerada o componente termolábil da cerebrosídeo sulfatase, foi demonstrada em todas as formas da leucodistrofia metacromática (LEUCODISTROFIA METACROMÁTICA). EC 3.1.6.8.
Transtorno genético do metabolismo de mucopolissacarídeos, caracterizado por anormalidades esqueléticas, instabilidades das articulações, desenvolvimento de mielopatia cervical e sulfato de ceratano excessivo na urina. Há duas formas distintas bioquimicamente, cada uma devido à deficiência de uma enzima diferente.
Qualquer um de vários transtornos cutâneos generalizados, caracterizados por secura, aspereza e escamação, devido à hipertrofia do estrato córneo epidérmico. A maioria tem origem genética, mas alguns são adquiridos, desenvolvidos em associação com outra doença sistêmica ou síndrome genética.
Enzimas que transferem grupos sulfato de várias moléculas aceptoras. Estão envolvidas na sulfatação proteica pós-tradução, e na conjugação do sulfato de compostos químicos exógenos e ácidos biliares. EC 2.8.2.
Mucopolissacaridose com níveis excessivos de CONDROITIM SULFATO B na urina, caracterizada por nanismo e surdez. É causada pela deficiência de N-ACETILGALACTOSAMINA-4-SULFATASE (arilsulfatase B).
Doença metabólica autossômica recessiva causada por uma deficiência de CEREBROSÍDEO SULFATASE levando ao acúmulo intralisossômico de cerebrosídeo sulfatado (SULFOGLICOESFINGOLIPÍDEOS) no sistema nervoso e outros órgãos. Entre as características patológicas estão desmielinização difusa e grânulos corados metacromaticamente em muitos tipos de células, como as CÉLULAS GLIAIS. Há diversas formas alélicas e não alélicas com vários sintomas neurológicos.
Grupo de transtornos metabólicos hereditários caracterizados pelo acúmulo intralisossomal excessivo de ESFINGOLIPÍDEOS, principalmente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e para um grau variável em órgãos viscerais. São classificados pelo defeito enzimático na via de degradação e pelo acúmulo (ou armazenamento) de substrato. As características clínicas variam com os subtipos, sendo a neurodegeneração um sinal comum.
Esteroide C18 aromatizado com um grupo 3-hidroxila ou uma 17-cetona É o principal estrógeno dos mamíferos. A estrona é convertida diretamente da ANDROSTENEDIONA ou da TESTOSTERONA via ESTRADIOL. Em humanos, é produzida principalmente pelos ovários cíclicos, PLACENTA e TECIDO ADIPOSO de homens e mulheres pós-menopausa.
Oxiácidos de enxofre inorgânicos ou orgânicos que contêm o radical RSO2(OH).
Grupo de doenças do armazenamento lisossômico, sendo cada uma causada pela deficiência hereditária de uma enzima envolvida na degradação de glicosaminoglicanas (mucopolissacarídeos). As doenças são progressivas e geralmente apresentam um amplo espectro de severidade clínica a partir da deficiência de uma enzima.
Forma mais comum de ICTIOSE caracterizada por proeminente escamação, especialmente nas superfícies externas das extremidades. É herdada como caráter autossômico dominante.
Classe de enzimas que catalisa a oxidação de 17-hidroxiesteroides a 17-cetosteroides. EC 1.1.-.
Erros inatos do metabolismo caracterizados por defeitos em hidrolases lisossômicas específicas, resultando no acúmulo intracelular de substratos não metabolizados.
Mucopolissacaridose caracterizada por sulfato de heparitina na urina, retardo mental progressivo, nanismo leve e outros transtornos esqueléticos. Há quatro formas, indistinguíveis clinicamente, porém distintas bioquimicamente, cada uma devida à deficiência de uma enzima diferente.
Sais inorgânicos do ácido sulfúrico.
Substâncias sintéticas ou de ocorrência natural que estão relacionadas à cumarina, a delta-lactona do ácido cumarínico.
Cromossomo sexual (diferencial) feminino transportado por gametas masculinos (50 por cento) e por todos os gametas femininos (nos humanos e em outras espécies heterogaméticas masculinas).
Forma circulante do principal esteroide C19 produzido principalmente pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. O sulfato de DHEA serve como um precursor para TESTOSTERONA, ANDROSTENEDIONA, ESTRADIOL e ESTRONA.

A condro-4-sulfatase é uma enzima (proteína que catalisa reações químicas) envolvida no metabolismo dos glicosaminoglicanos, um tipo de carboidrato complexo presente na matriz extracelular dos tecidos conjuntivos e ósseos.

Especificamente, a condro-4-sulfatase é responsável por remover o grupo sulfato do carbono 4 da galactoseamine nos glicosaminoglicanos chamados condroitin sulfatos. Essa modificação é importante para regular a interação entre as moléculas de proteoglicano e outras moléculas na matriz extracelular, como fatores de crescimento e citocinas.

Deficiências nesta enzima podem resultar em doenças genéticas raras, como a síndrome de Morquio A (Mucopolissacaridose IVA), que é caracterizada por anormalidades esqueléticas, cardiovasculares e respiratórias, entre outros sintomas.

Sulfatases são uma classe de enzimas que removem grupos sulfato de proteoglicanos e outros biomoleculas sulfonadas. Eles desempenham um papel importante na diversas funções fisiológicas, incluindo o metabolismo, desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a homeostase do tecido conjuntivo. Existem vários tipos de sulfatases identificadas, cada uma com especificidade para diferentes substratos e localizações subcelulares. As mutações em genes que codificam sulfatases podem resultar em diversas condições genéticas raras, como a doença de Hunter, a doença de Hurler, e a doença de Morquio.

A Esteril-Sulfatase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo dos estrogênios, hormônios sexuais femininos. Ela é responsável por catalisar a reação que remove os grupos sulfato de certos esteróides sulfatados, incluindo o DHEA sulfato e o estriol sulfato, permitindo assim que essas moléculas sejam convertidas em formas ativas dos hormônios.

Esta enzima é produzida principalmente pelos ovários, mas também pode ser encontrada em outros tecidos do corpo humano, como a pele e as glândulas suprarrenais. A deficiência de esteril-sulfatase pode resultar em baixos níveis de estrogênios e pode estar associada a certas condições clínicas, como ovários policísticos e menopausa precoce.

Em resumo, a Esteril-Sulfatase é uma enzima importante no metabolismo dos hormônios sexuais femininos, responsável por ativar certos esteróides sulfatados permitindo que eles exerçam suas funções biológicas.

Iduronato sulfatase é uma enzima (proteína que causa reações químicas no corpo) que desempenha um papel importante na decomposição e reciclagem de certos tipos de moléculas complexas chamadas glicosaminoglicanos (GAGs). Esses GAGs são encontrados nas membranas celulares e no tecido conjuntivo, onde desempenham um papel importante na estrutura e função dos tecidos.

A iduronato sulfatase é especificamente responsável por quebrar a ligação entre dois açúcares específicos (iduronato e N-acetilgalactosamina) em um tipo de GAG chamado dermatan sulfato. A falta ou deficiência dessa enzima leva à acumulação de dermatan sulfato no corpo, o que pode causar vários sintomas graves e progressivos, incluindo problemas ósseos e articulares, anormalidades faciais, problemas cardíacos e respiratórios, e deficiência intelectual. Essa condição é conhecida como mucopolissacaridose do tipo II (MPS II) ou síndrome de Hunter.

Arilsulfatases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo dos sulfatos. Eles catalisam a remoção de grupos sulfato de certos compostos orgânicos, como os aril sulfatos. Existem quatro tipos principais de arilsulfatases em humanos, denominados A, B, C e D.

A deficiência dessas enzimas pode resultar em várias doenças metabólicas raras. Por exemplo, a deficiência de arilsulfatase A causa uma doença genética chamada doença de Metachromática da Bula, que é caracterizada por um acúmulo anormal de sulfatides no cérebro e em outros tecidos.

A deficiência de arilsulfatase B causa a doença de Morquio A, uma condição genética rara que afeta o metabolismo dos glicosaminoglicanos (GAGs). Isso pode resultar em anormalidades esqueléticas e outros sintomas.

A deficiência de arilsulfatase C é responsável pela doença de Austin, uma condição genética rara que afeta o metabolismo dos sulfatos. A doença de Austin pode causar anormalidades esqueléticas e neurológicas, bem como problemas respiratórios e cardiovasculares.

A deficiência de arilsulfatase D não é conhecida por causar nenhuma doença específica em humanos, mas pode estar associada a certos transtornos genéticos.

N-Acetilgalactosamina-4-Sulfatase é uma enzima (proteína) que desempenha um papel importante no metabolismo dos mucopolissacarídeos, um tipo de carboidrato complexo presente em nosso corpo. Essa enzima é especificamente responsável por catalisar a remoção do grupo sulfato da posição 4 da N-acetilgalactosamina, um açúcar encontrado nesses mucopolissacarídeos.

A deficiência dessa enzima causa uma doença genética rara conhecida como Mucopolissacaridose tipo VI ou Maroteaux-Lamy, que é caracterizada por um acúmulo progressivo de mucopolissacarídeos sulfatados nos tecidos e órgãos do corpo. Isso pode levar a diversos sintomas clínicos, como problemas ósseos e articulares, anormalidades faciais, baixa estatura, hepatomegalia (fígado aumentado de tamanho), entre outros. O tratamento geralmente inclui terapias de substituição enzimática e cuidados de suporte para gerenciar os sintomas e prevenir complicações.

As condroitinase sulfatases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo dos glicosaminoglicanos (GAGs), particularmente da condroitina sulfato e dermatan sulfato, que são componentes importantes da matriz extracelular em tecidos conjuntivos, cartilaginosos e ósseos.

Essas enzimas catalisam a remoção de grupos sulfato específicos dos resíduos de condroitina sulfato e dermatan sulfato, o que é essencial para a manutenção do equilíbrio normal entre a síntese e a degradação desses GAGs. A deficiência ou disfunção das condroitinase sulfatases pode resultar em várias doenças genéticas raras, como a mucopolissacaridose tipo IV (MPS IV), também conhecida como síndrome de Morquio.

Existem quatro tipos principais de condroitinase sulfatases: sulfatases A, B, C e D, cada uma das quais remove um tipo específico de grupo sulfato dos resíduos de GAGs. As mutações em qualquer um desses genes podem resultar em diferentes formas clínicas da doença, dependendo do grau e do local da deficiência enzimática.

Mucopolissacaridose II, também conhecida como MPS II ou Doença de Hunter, é uma doença genética rara e progressiva que afeta o metabolismo dos mucopolissacarídeos (GAGs), um tipo de carboidrato complexo encontrado nas células. Essa doença é causada por uma deficiência da enzima iduronato-2-sulfatase, que é necessária para descompor e reciclar os GAGs. Como resultado, os GAGs se acumulam dentro dos lisossomos das células, levando a danos em vários órgãos e sistemas corporais.

A Doença de Hunter é herdada como um traço recessivo ligado ao cromossomo X, o que significa que os meninos são mais frequentemente afetados do que as meninas. Os sinais e sintomas da doença geralmente começam a aparecer entre os 2 e 4 anos de idade e podem incluir:

* Baixo crescimento
* Desenvolvimento mental lento ou estagnado
* Problemas respiratórios
* Doença cardiovascular
* Inchaço dos ganchos do nariz, orelhas e pálpebras
* Hérnias abdominais
Diagnóstico: O diagnóstico da MPS II geralmente é confirmado por meio de um exame de sangue que mede os níveis de enzimas. Também podem ser usadas outras técnicas, como análises genéticas e biópsias de tecidos.

Tratamento: Atualmente, não existe cura para a MPS II. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. A terapia de reposição enzimática (ERT) pode ser usada para substituir a enzima deficiente, mas seu efeito sobre a progressão da doença é limitado. Outros tratamentos podem incluir fisioterapia, cirurgias e medicamentos para controlar os sintomas.

A Doença da Deficiência de Múltiplas Sulfatases (DDMS) é uma doença genética rara e progressive, causada por mutações em genes que codificam enzimas sulfatases. Essas enzimas são responsáveis pela remoção de grupos sulfato de proteoglicanos e outras moléculas no corpo humano. Quando essas enzimas não funcionam adequadamente, os compostos sulfatados se acumulam em tecidos corporais, levando a sintomas clínicos.

A DDMS é caracterizada por uma variedade de sintomas que afetam diferentes sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso central, sistema esquelético, sistema respiratório e sistema genitourinário. Alguns dos sintomas comuns da doença incluem:

* Desenvolvimento neurológico anormal, como atraso no desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas;
* Problemas ósseos e articulares, como rigidez articular, curvatura da coluna vertebral (escoliose) e fraturas frequentes;
* Problemas respiratórios, como pneumonias recorrentes e dificuldade em engolir;
* Problemas de audição e visão;
* Distúrbios hormonais;
* Hipotonia (baixa tonicidade muscular);
* Disfunção hepática e renal.

A doença geralmente se manifesta durante a infância precoce e progressivamente piora ao longo do tempo, levando a complicações graves e morte prematura. No entanto, a gravidade e o progredir da doença podem variar consideravelmente entre os indivíduos afetados.

Atualmente, não existe cura para a DDMS, mas o tratamento pode ser direcionado a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, suplementação nutricional, medicação para controlar convulsões e outras complicações, e cirurgias ortopédicas para corrigir problemas ósseos e articulares.

Ictiose ligada ao cromossomo X (X-linked ichthyosis, ou XLI) é uma condição genética que afeta a pele. É caracterizada por escamas secas e prateadas que cobrem grande parte do corpo. Essas escamas geralmente aparecem na primeira infância e pioram ao longo do tempo.

A XLI é causada por uma mutação no gene STS, localizado no cromossomo X. Esse gene é responsável pela produção de uma enzima chamada estearato-esterase, que desempenha um papel importante na hidratação da pele. Quando esse gene está mutado, a produção dessa enzima é reduzida ou ausente, o que leva à pele seca e escamosa.

A XLI é uma condição recessiva ligada ao cromossomo X, o que significa que ela afeta principalmente homens. Isso acontece porque os homens têm apenas um cromossomo X, enquanto as mulheres têm dois. Se uma mulher herdar a mutação de um gene STS de um dos pais, ela também será afetada, mas geralmente terá sintomas mais leves.

Embora a XLI não seja uma condição perigosa para a vida, as escamas secas e prateadas podem ser desconfortáveis e causar vergonha ou estigma social. Além disso, os indivíduos afetados podem ter um risco aumentado de infecções da pele e outras complicações relacionadas à pele. Não existe cura para a XLI, mas os sintomas podem ser gerenciados com cremes hidratantes, exfoliantes e outros tratamentos tópicos.

O cerebrosídio sulfatase é uma enzima (proteína que catalisa reações químicas) encontrada principalmente nas membranas lisossômicas de células. Sua função principal é hidrolisar (quebrar) certo tipo de glicosfingolipídios, especificamente os cerebrosidos sulfatados, removendo um grupo sulfato deles.

Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídeos e na manutenção do equilíbrio normal das membranas celulares. As deficiências nesta enzima podem resultar em várias doenças genéticas raras, incluindo a doença de Hunter (tipo II de mucopolissacaridose) e a doença de Morquio (tipo IV de mucopolissacaridose). Estas condições são caracterizadas por acúmulo anormal de glicosaminoglicanos e outros lipídeos no corpo, o que pode causar diversos sintomas graves, como problemas ósseos, cardiovasculares, neurológicos e faciais.

Mucopolissacaridose IV, também conhecida como Síndrome de Morquio, é uma doença genética rara e progressiva que afeta o metabolismo dos mucopolissacarídeos (GAGs), um tipo de carboidrato complexo encontrado em tecidos conjuntivos, cartilagem e órgãos internos.

A doença é causada por deficiência nas enzimas N-acetilgalactosamina-6-sulfatase (GALNS) ou beta-galactosidase, que são necessárias para a degradação dos GAGs. Como resultado, os GAGs se acumulam nos tecidos e órgãos do corpo, causando danos progressivos e sintomas clínicos.

Existem duas formas da doença: a forma A, causada pela deficiência de GALNS, e a forma B, causada pela deficiência de beta-galactosidase. Ambas as formas afetam principalmente o crescimento ósseo e a estrutura dos tecidos conjuntivos, levando a anormalidades esqueléticas, problemas respiratórios, cardiovasculares e auditivos, entre outros sintomas.

A mucopolissacaridose IV é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia do gene defeituoso de cada pai. A doença geralmente se manifesta durante a infância e sua gravidade varia consideravelmente entre os pacientes. Atualmente, não existe cura para a mucopolissacaridose IV, mas o tratamento pode incluir fisioterapia, terapia de reabilitação, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, terapia enzimática substitutiva.

Ichthyosis (pronuncia-se ik-thee-oh-sis) é um termo geral para uma série de condições da pele que causam escamação e secagem excessivas. O nome vem do grego "ichthys", que significa peixe, porque as pessoas com essas condições podem ter a pele coberta por escamas que lembram a pele de um peixe.

Existem muitos tipos diferentes de ichthyosis, variando em gravidade e sintomas específicos. Alguns tipos são presentes desde o nascimento ou desenvolvem-se na infância, enquanto outros podem não se manifestar até a idade adulta.

Os sintomas comuns de ichthyosis incluem:

* Pele seca e escamosa que pode ser avermelhada ou morena em áreas afetadas
* Rugosidades na pele, especialmente nas mãos e nos pés
* Fissuras e rachaduras na pele, particularmente em torno dos dedos, dos pulsos e das panturrilhas
* Pele inchada ou sensível

A causa exata de ichthyosis varia dependendo do tipo específico. Alguns tipos são hereditários, o que significa que são passados de pai para filho por meio de genes defeituosos. Outros tipos podem ser causados por fatores ambientais, como exposição ao sol excessiva ou a certos produtos químicos.

Embora não haja cura para ichthyosis, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações. Estes podem incluir cremes hidratantes, exfoliantes e, em casos graves, medicamentos prescritos. É importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Sulfotransferases (STs) são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de um grupo sulfato de doadores de grupos sulfato, como 3'-fosfoadenilil sulfato (PAPS), para aceptores específicos de substratos, geralmente hidroxila ou amina primária em lipídios, esteroides, proteínas e xenobióticos.

Essa reação é conhecida como sulfoconjugação e desempenha um papel importante na biotransformação de drogas e outros compostos exógenos, bem como no metabolismo de endógenos, como hormônios esteroides e neurotransmissores. A sulfoconjugação geralmente aumenta a solubilidade em água dos substratos e facilita sua excreção renal ou biliar.

Existem várias famílias de sulfotransferases identificadas em humanos, incluindo SULT1, SULT2, SULT4 e SULT6. Cada família tem diferentes substratos preferenciais e padrões de expressão tecidual. Alterações nas atividades das sulfotransferases podem estar associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e distúrbios neurológicos.

Mucopolissacaridose Tipo VI, também conhecida como Síndrome de Maroteaux-Lamy, é uma doença genética rara que pertence ao grupo das Mucopolissacaridoses (MPS). É causada por deficiência da enzima N-acetilgalactosamina 4-sulfatase, resultando em acúmulo de certos tipos de glicosaminoglicanas (GAGs) ou mucopolissacarídeos nos lisossomos das células.

Este acúmulo leva a diversos sintomas clínicos, como alterações esqueléticas, problemas cardiovasculares, danos aos órgãos internos e deficiências cognitivas. Os sinais e sintomas geralmente começam a aparecer entre os 2 e 6 anos de idade e podem incluir:

1. Crescimento lento ou atrasado
2. Baixa estatura
3. Cara alongada com características distintas (como focinho alongado, olhos grandes e pálpebras inferiores voltadas para baixo)
4. Problemas ósseos e articulares, como rigidez articular, luxação da articulação do quadril e curvatura anormal da coluna (escoliose)
5. Doença cardiovascular, incluindo valvopatia e hipertrofia do ventrículo esquerdo
6. Problemas respiratórios, como obstrução das vias aéreas superiores e apneia do sono
7. Inchaço dos tecidos moles (edema) em diferentes partes do corpo
8. Perda auditiva progressiva
9. Problemas de visão, incluindo opacidade da córnea e glaucoma
10. Hérnias abdominais

O tratamento para a Mucopolissacaridose Tipo VI geralmente inclui terapia de reposição enzimática (ERT) com alglucosidase alfa, fisioterapia, cuidados odontológicos regulares e cirurgias corretivas para problemas ósseos e articulares. O manejo dos sintomas e complicações associadas à doença é essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A Leucodistrofia Metacromática (MLD) é uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. Ela é classificada como um tipo de leucodistrofia, o que significa que há uma degeneração progressiva da mielina, a substância grasa que recobre e protege os nervos.

A MLD é causada por uma deficiência na enzima ARSA (arilsulfatase A), que é responsável pela degradação de certos tipos de glicolipídeos. Quando esta enzima falha, os glicolipídeos se acumulam no corpo, especialmente nos nervos, causando danos e degeneração à mielina.

Os sintomas geralmente começam a aparecer entre os 6 meses e 2 anos de idade, e podem incluir problemas de movimento, rigidez muscular, espasticidade, debilidade, perda da capacidade de se movimentar, deterioração cognitiva, problemas de visão e audição, e convulsões. A doença progride gradualmente, levando a uma incapacidade crescente e, em muitos casos, à morte prematura.

Até o momento, não existe cura para a MLD, mas há tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e atrasar a progressão da doença, como terapia de reabilitação, cuidados paliativos e, em alguns casos, transplante de medula óssea.

As esfingolipidoses são um grupo de doenças genéticas que afetam o metabolismo dos esfingolipídios, um tipo de lipídeo presente nas membranas celulares. Essas doenças ocorrem devido a deficiências em enzimas específicas necessárias para a decomposição e reciclagem dos esfingolipídios.

A acúmulo de esfingolipídios anormais em tecidos corporais resulta em sintomas clínicos que variam em gravidade e podem incluir problemas neurológicos, hepáticos, renais e dermatológicos. Exemplos de esfingolipidoses incluem a doença de Gaucher, a doença de Fabry, a doença de Niemann-Pick e a doença de Tay-Sachs.

O tratamento para as esfingolipidoses geralmente envolve terapia de reposição enzimática, terapia farmacológica específica ou transplante de células stem, dependendo da doença em particular e da gravidade dos sintomas.

Em termos médicos, "estrona" refere-se a uma classe específica de hormonas sexuais femininas. A estrona é produzida no corpo humano, principalmente nas ovários, mas também em menores quantidades no tecido adiposo (gordura corporal) e outros tecidos do corpo.

Existem três principais tipos de estrogênios no corpo humano: estrona, estradiol e estriol. A estrona é geralmente considerada a forma menos ativa desses hormônios sexuais femininos, mas ela ainda desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento e manutenção dos tecidos reprodutivos femininos, como o revestimento do útero e as glândulas mamárias.

A estrona também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo, no equilíbrio de minerais e na manutenção da densidade óssea saudável. Além disso, a estrona pode afetar outros sistemas corporais, como o sistema cardiovascular e o cérebro.

Em mulheres que passaram por menopausa, a produção de estrogênios pelos ovários diminui significativamente, o que pode levar a sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal. Nesses casos, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser usada para substituir os níveis hormonais perdidos e aliviar esses sintomas. No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso sua utilização deve ser individualizada e acompanhada por um profissional de saúde qualificado.

Ácidos sulfônicos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional sulfonato, com a fórmula geral R-SO3H, onde R pode ser qualquer grupo orgânico. Eles são uma classe importante de ácidos fortes e são amplamente utilizados como catalisadores, detergentes e desinfetantes. Ácidos sulfônicos são altamente polares e solúveis em água, e sua base conjugada é uma potente base de Brønsted. Alguns exemplos comuns de ácidos sulfônicos incluem o ácido metansulfônico (CH3SO3H) e o ácido p-toluensulfônico (C6H4SO3H).

Mucopolissacaridoses (MPS) são um grupo de doenças genéticas raras e progressivas causadas por deficiências em enzimas específicas que resultam na acumulação de glicosaminoglicanos (GAGs), também conhecidos como mucopolissacarídeos, nas células. Essa acumulação leva a danos em tecidos e órgãos, causando uma variedade de sintomas que podem incluir problemas ósseos e articulares, fígado e baço agrandados, anormalidades faciais, problemas cardiovasculares, comprometimento cognitivo e neurológico, entre outros.

Existem diferentes tipos de MPS, cada um deles causado por uma deficiência específica em determinada enzima. Alguns dos tipos mais comuns incluem a doença de Hurler (MPS IH), a doença de Scheie (MPS IS), a síndrome de Hunter (MPS II), a síndrome de Sanfilippo (MPS III) e a síndrome de Morquio (MPS IV). Cada tipo tem sua própria progressão clínica, sintomas e expectativa de vida.

O tratamento para MPS geralmente inclui terapia de reposição enzimática, cuidados de suporte e, em alguns casos, transplante de medula óssea. O diagnóstico precoce é importante para iniciar o tratamento o mais cedo possível e ajudar a melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.

Ictiose Vulgar, também conhecida como Ictiose Comum ou Ictiose Simplex, é uma condição genética da pele que causa a formação de escamas secas e grossas em diversas partes do corpo. Essa condição é geralmente presente desde o nascimento ou se manifesta durante os primeiros meses de vida. A palavra "ictiose" vem do grego "ichthys", que significa peixe, devido à aparência escamosa da pele dos indivíduos afetados.

A Ictiose Vulgar é causada por mutações em um gene chamado KRT10 ou KRT1, responsável pela produção de queratina, uma proteína importante na estrutura da pele. Essas mutações levam a uma produção anormal de queratina, resultando em uma camada córnea excessivamente espessa e que se desprende facilmente, formando as escamas características.

A condição é herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas um dos pais precisa passar a mutação genética para o filho herdar a doença. Alguns indivíduos podem ser portadores assintomáticos da mutação e não desenvolver sintomas expressivos da doença.

Os sintomas mais comuns da Ictiose Vulgar incluem:

1. Presença de escamas grossas e secas em todo o corpo, especialmente nas áreas expostas ao sol, como rosto, braços e pernas.
2. Pele propensa a irritação, vermelhidão e inchaço, particularmente em bebês recém-nascidos.
3. Fissuras e rachaduras na pele, especialmente nas mãos e nos pés.
4. Hiperqueratose (espessamento da pele) em palmas das mãos e plantas dos pés.
5. Possível aumento do risco de infecções cutâneas devido à barreira protectora da pele estar comprometida.

Embora a Ictiose Vulgar não possua cura, os sintomas podem ser controlados e aliviados com tratamentos adequados, como:

1. Hidratação regular da pele com cremes e loções humectantes para manter a umidade e prevenir a formação de escamas.
2. Exfoliação suave da pele com produtos específicos ou com auxílio de uma esponja vegetal natural (como a Konjac) para ajudar a remover as escamas.
3. Proteção solar para minimizar a irritação e desidratação causadas pelos raios UV do sol.
4. Uso de luvas, meias e calçados adequados para proteger as mãos e os pés das rachaduras e da desidratação excessiva.
5. Tratamento de infecções cutâneas imediatamente após sua ocorrência para evitar complicações.
6. Consulta a um dermatologista especializado em doenças raras para obter orientação sobre tratamentos específicos e individualizados, caso necessário.

17-Hidroxiesteroides desidrogenases (17-HSD) são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo dos hormônios esteroides no corpo humano. Existem vários tipos diferentes de 17-HSD, cada um com atividades específicas e localizações em diferentes tecidos do corpo.

Em geral, as 17-HSD são responsáveis pela conversão de 17-hidroxiesteroides em outros esteroides mais potentes ou menos ativos. Por exemplo, a 17-HSD tipo 1 pode converter o estradiol (um estrogênio) em estrone (também um estrogênio), enquanto que a 17-HSD tipo 3 pode converter o androstenediona (um androgênio) em testosterona (também um androgênio).

As 17-HSD também desempenham um papel importante no equilíbrio hormonal feminino, particularmente durante a menopausa. A produção de estrogênios pode ser reduzida durante a menopausa, o que pode levar a sintomas como osso fraco, sofrimento cognitivo e outros problemas de saúde relacionados à idade. Algumas terapias hormonais para a menopausa podem incluir a suplementação de estrogênios produzidos por 17-HSD.

As 17-HSD também estão envolvidas em várias outras funções no corpo, como o desenvolvimento sexual e reprodutivo, a regulação do sistema imunológico e a resposta ao estresse. Desequilíbrios nas atividades das 17-HSD podem estar relacionados a várias condições de saúde, como câncer de mama, osteoporose, síndrome do ovário policístico e outras condições.

As doenças por armazenamento dos lisossomos (DAL) são um grupo heterogêneo de distúrbios genéticos caracterizados por acúmulo anormal de material dentro dos lisossomos, os compartimentos citoplasmáticos responsáveis pelo catabolismo de diversas moléculas. Esses distúrbios resultam de defeitos em genes que codificam proteínas envolvidas no processamento e transporte de enzimas lisossomais ou na biogênese dos lisossomos.

A acumulação de substratos indigestos leva à formação de inclusões anormais, que podem lesionar tecidos e órgãos e causar sintomas clínicos variados dependendo do tipo de DAL e da gravidade do déficit enzimático. Esses sintomas podem incluir:

1. Disfunção neuronal: muitas DAL afetam o sistema nervoso central, causando problemas cognitivos, motoros e comportamentais.
2. Distúrbios do movimento: algumas DAL estão associadas a distonia, parkinsonismo, coreia, mioclonia e outras anormalidades do movimento.
3. Insuficiência orgânica: dependendo da localização e extensão das inclusões lisossomais, podem ocorrer disfunções em órgãos como fígado, pulmões, coração e rins.
4. Dor óssea e articulares: algumas DAL causam dor e inflamação nas articulações e osso, levando a restrição de movimento e deformidades esqueléticas.
5. Problemas oftalmológicos: inclusões lisossomais podem se acumular no olho, levando a opacidade corneana, catarata, glaucoma ou retinopatia.

Existem mais de 50 tipos diferentes de DAL, cada um com sua própria causa genética e padrão clínico. O diagnóstico geralmente requer uma combinação de exames laboratoriais, imagiologia e avaliação clínica especializada. O tratamento é sintomático e pode incluir fisioterapia, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, terapia de reposição enzimática ou transplante de células-tronco.

Mucopolissacaridose Tipo III, também conhecida como Síndrome de Sanfilippo, é um distúrbio metabólico hereditário que pertence ao grupo das Mucopolissacaridoses (MPS). É causado por deficiências em uma das quatro enzimas (heparan N-sulfatase, alpha-N-acetilglucosaminidase, acetil-CoAlpha-glucosaminide aciltransferase ou N-acetilglucosamina 6-sulphatase) necessárias para quebrar down os mucopolissacarídeos (GAGs), especificamente heparan sulfato.

A acumulação de GAGs nos lisossomos leva a danos em vários órgãos e sistemas corporais, incluindo o cérebro. Os sintomas geralmente começam entre os 2 e 6 anos de idade e podem incluir problemas de comportamento e aprendizagem, perda auditiva, atraso no crescimento, dismorfia facial, hepatomegalia (fígado aumentado), esplenomegalia (baço aumentado) e problemas cardiovasculares. A doença progressivamente piora ao longo do tempo, levando a complicações neurológicas graves e morte prematura, geralmente na adolescência ou na idade adulta jovem.

A Mucopolissacaridose Tipo III é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia defeituosa do gene de cada pai.

Os sulfatos são compostos químicos que contêm um grupo funcional sulfato, que consiste em um átomo de enxofre unido a quatro átomos de oxigênio (-SO4). Em medicina e farmacologia, os sulfatos geralmente se referem a sais ou ésteres de ácidos sulfúricos. Eles são amplamente utilizados em diversas aplicações, incluindo como laxantes, agentes de preservação em líquidos injetáveis e oftalmológicos, e excipientes em medicamentos. Alguns exemplos de sulfatos incluem o sulfato de magnésio, usado como laxante, e o sulfato de morfina, um potente analgésico opióide.

Os compostos cumarínicos são derivados naturais ou sintéticos de um anel bicíclico benzopirano, chamado cumarina. A cumarina ocorre naturalmente em várias plantas e pode ser encontrada em óleos essenciais, como o óleo de casca de laranja e o óleo de folhas de eucalipto.

Alguns compostos cumarínicos têm propriedades anticoagulantes, o que significa que eles podem atrasar a coagulação sanguínea. Um exemplo bem conhecido é a warfarina, um medicamento anticoagulante usado no tratamento e prevenção de coágulos sanguíneos. A warfarina atua inibindo a enzima vitamina K epoxide reductase, o que impede a formação de fatores de coagulação dependentes da vitamina K.

Outros compostos cumarínicos têm propriedades farmacológicas adicionais, como anti-inflamatórias, antibacterianas e antifúngicas. No entanto, alguns compostos cumarínicos podem ter efeitos tóxicos em altas doses e devem ser usados com cuidado.

Em resumo, os compostos cumarínicos são uma classe de substâncias que ocorrem naturalmente ou sinteticamente e têm propriedades farmacológicas variadas, incluindo anticoagulantes, anti-inflamatórias, antibacterianas e antifúngicas.

O cromossomo X é um dos dois cromossomos sexuais em humanos (o outro é o cromossomo Y). As pessoas geralmente possuem dois cromossomos idênticos chamados autossomos, e um par de cromossomos sexuais que podem ser either X ou Y. As fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um X e um Y (XY).

O cromossomo X contém aproximadamente 155 milhões de pares de bases e representa cerca de 5% do DNA total na célula. Carrega entre 800 a 900 genes, muitos dos quais estão relacionados às funções específicas do sexo, como o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e a produção de hormônios sexuais. No entanto, também contém genes que não estão relacionados ao sexo e são comuns em ambos os sexos.

Algumas condições genéticas estão ligadas ao cromossomo X, como a fibrose quística, distrofia muscular de Duchenne, hemofilia e síndrome de Turner (quando uma pessoa nasce com apenas um cromossomo X). Essas condições geralmente afetam os machos mais frequentemente do que as fêmeas, porque se um homem herdar uma cópia defeituosa do gene em seu único cromossomo X, ele não terá outra cópia para compensar a falha. As mulheres, por outro lado, geralmente têm duas cópias de cada gene no par de cromossomos X, então se uma cópia estiver defeituosa, a outra pode ainda funcionar normalmente.

O sulfato de desidroepiandrosterona (DHEA-S) é um hormônio esteróide produzido principalmente pelo córtex adrenal. É um metabólito da desidroepiandrosterona (DHEA), que é convertida em DHEA-S na presença de enzimas sulfotransferases no fígado e rins.

Em termos médicos, o DHEA-S atua como uma forma de armazenamento de DHEA no corpo, podendo ser convertido de volta em DHEA quando necessário. A conversão é catalisada pela enzima sulfatase. O DHEA e o DHEA-S são precursores hormonais importantes, pois podem ser convertidos em outros hormônios esteroides, como testosterona e estrogênio.

O nível de DHEA-S no sangue pode ser usado como um marcador para a função adrenal, com níveis anormalmente altos ou baixos podendo indicar problemas com as glândulas suprarrenais. Além disso, o DHEA-S também desempenha um papel na regulação do sistema imunológico e pode estar envolvido no processo de envelhecimento. No entanto, ainda há muito a ser pesquisado sobre as funções exatas e os efeitos do DHEA-S no corpo humano.

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