Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Transtorno no fluxo de bile devido a lesão nos HEPATÓCITOS, CANALÍCULOS BILIARES, ou DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS.
Passagem externa por onde a bile é transportada para o fígado. Inclui o DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Alteração do fluxo biliar através dos grandes DUCTOS BILIARES por obstrução mecânica ou constrição devido a processos benignos ou malignos.
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
Tumores ou câncer dos DUCTOS BILIARES.
Destruição progressiva ou ausência de parte ou total dos DUCTOS BILIARES extra-hepáticos, resultando na completa obstrução do fluxo da BILE. De modo geral, a atresia biliar é encontrada em recém-nascidos e responsável por um terço da ICTERÍCIA colestática neonatal.
Agentes gastrintestinais que estimulam o fluxo da bile para dentro do duodeno (colagogos) ou estimulam a produção de bile pelo fígado (colerético).
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Epímero do ácido quenodesoxicólico. É um ácido biliar de mamífero encontrado primeiramente em ursos e, aparentemente, é um precursor ou um produto do quenodesoxicolato. Sua administração altera a composição da bile e pode dissolver pedras biliares. É usado como colagogo e colerético.
Passagem dentro do fígado que tem como função o transporte de bile. Inclui os ductos hepáticos direito e esquerdo que se unem exteriormente ao fígado para formar o ducto hepático comum.
Ferramenta no estudo da lesão hepática que causa estase biliar, hiperbilirrubinemia aguda, hiperplasia do ducto biliar e cirrose biliar crônica com alterações na função dos hepatócitos. Pode causar lesão na pele e rins.
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Os DUCTOS BILIARES e a VESÍCULA BILIAR.
Pigmento biliar, que é um produto de degradação da HEME.
Tumor maligno que surge no epitélio dos DUCTOS BILIARES.
Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
Descoloração amarela da pele, da MEMBRANA MUCOSA e ESCLERA do recém-nascido. É sinal de HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL. A maioria dos casos é autolimitante e transitória (ICTERÍCIA NEONATAL) e ocorre na primeira semana de vida, porém alguns casos podem ser sinal de desordem patológica, particularmente as HEPATOPATIAS.
Icterícia, afecção caracterizada por coloração amarelada da pele e das mucosas, que é devida ao fluxo irregular da BILE no TRATO BILIAR, como na COLESTASE INTRA-HEPÁTICA ou na COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA.
Minusculos canais intercelulares que se localizam entre células hepáticas e transportam bile em direção aos ductos biliares interlobulares. Também chamados capilares biliares.
Ducto predominantemente extra-hepático, formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que são predominantemente intra-hepáticos. Este ducto une-se então ao ducto cístico para formar o ducto colédoco.
Manifestação clínica de HIPERBILIRRUBINEMIA, caracterizada pela coloração amarelada da PELE, MEMBRANA MUCOSA e ESCLERA. Icterícia clínica geralmente é sinal de disfunção no FÍGADO.
Testes sanguíneos usados para avaliar o quão bem o fígado de um paciente está trabalhando e também para ajudar a diagnosticar doenças hepáticas.
Inflamação do sistema ductal biliar (VIAS BILIARES), intra-hepático, extra-hepático ou ambos.
O maior canal biliar, formado pela junção do DUCTO CÍSTICO com o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Processos patológicos do FÍGADO.
Sensação de coceira intensa que produz a necessidade de friccionar ou coçar a pele para obter alívio.
Aplicação de uma ligadura para atar um vaso ou estrangular uma região.
Subfamília de proteínas transmembrana da superfamília dos TRANSPORTADORES DE CASSETE DE LIGAÇÃO DE ATP, cuja sequência está intimamente relacionada com a da GLICOPROTEÍNA P. Quando superexpressas, elas atuam como bombas de efluxo dependentes de ATP, capazes de retirar drogas lipofílicas, em particular ANTINEOPLÁSICOS das células, provocando a RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS . Embora as glicoproteínas P apresentem semelhanças funcionais com as PROTEÍNAS ASSOCIADAS À RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS, são duas classes distintas de TRANSPORTADORES DE CASSETE DE LIGAÇÃO DE ATP e tem pouca homologia de sequência.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
FIBROSE do parênquima hepático devido à obstrução do fluxo da BILE (COLESTASE) nos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS ou nos DUCTOS BILIARES EXTRA-HEPÁTICOS. A cirrose hepática primária envolve a destruição de pequenos ductos biliares intra-hepáticos e da secreção da bile. A cirrose biliar secundária é causada por obstrução prolongada de grandes ductos intra-hepáticos ou extra-hepáticos por várias causas.
Tumores ou câncer do SISTEMA BILIAR incluindo DUCTO BILIAR e VESÍCULA BILIAR.
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do SISTEMA PORTA hepático, frequentemente observado na CIRROSE HEPÁTICA e em situações com obstrução da VEIA PORTA.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Sal biliar formado no fígado pela conjugação do quenodeoxicolato com a taurina, geralmente um sal de sódio. Atua como detergente na solubilização de gorduras no intestino delgado, além de ser absorvido também. É utilizado como colagogo e colerético.
Adenocarcinoma da bifurcação do ducto hepático comum. Estes tumores são geralmente pequenos, de localização bem demarcada e raramente metastatizam. A revisão original de 13 casos por G. Klatskin foi publicada em 1965. Pensava-se que estes tumores fossem relativamente incomuns; hoje em dia, os tumores da bifurcação do ducto biliar correspondem a mais da metade de todos os cânceres de ducto biliar.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Exame de imagem do TRATO BILIAR em que um corante de contraste (MEIO RADIOPACO) é injetado no DUCTO COLÉDOCO e são tiradas radiografias por raios X.
ESTRADIOL alquilado semi-sintético com uma substituição 17-alfa-etinil. Possui alta potência estrogênica quando administrado oralmente e frequentemente é utilizado como componente estrogênico em ANTICONCEPCIONAIS ORAIS.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO.
Tumor benigno dos ductos biliares intra-hepáticos.
Operação para atresia biliar por anastomose do ducto biliar no jejuno ou duodeno.
Ácido biliar formado do quenodesoxicolato pela ação bacteriana, geralmente conjugado com glicina e taurina. Age como detergente para solubilizar gorduras para absorção e ele próprio é absorvido. É usado como colagogo e colerético.
Doenças de qualquer parte do TRATO BILIAR incluindo VIAS BILIARES e VESÍCULA BILIAR.
Endoscopia por fibra ótica projetada para observação duodenal e canulação da AMPOLA DE VATER, para visualizar o sistema de ductos pancreático e biliar por injeção de um meio de contraste retrógrado. A papilotomia endoscópica (Vater) (ESFINCTEROTOMIA ENDOSCÓPICA) pode ser realizada durante este procedimento.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Ácido biliar primário importante produzido no fígado e geralmente conjugado com glicina ou taurina. Facilita a absorção de gordura e a excreção do colesterol.
Exame da circulação portal através do uso de filmes de raios x, após a injeção de material radiopaco.
Afecções ou processos patológicos associados com gravidez. Podem ocorrer durante ou após a gravidez e variam de pequenos mal-estares a graves doenças que requerem cuidados médicos. Incluem doenças em mulheres grávidas e gravidez de mulheres com doenças.
Transtorno multissistêmico caracterizado por aplasia dos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS, e malformações no sistema cardiovascular, olhos, coluna vertebral e fácies. Entre as principais características clínicas estão ICTERÍCIA e doença cardíaca congênita com ESTENOSE PULMONAR periférica. A síndrome de Alagille pode resultar de mutações de genes heterogêneos, inclusive mutações em JAG1 no CROMOSSOMO 20 (Tipo 1) e NOTCH2 no CROMOSSOMO 1 (Tipo 2).
Afecção caracterizada por um aumento anormal de BILIRRUBINA no sangue, que pode resultar em ICTERÍCIA. A bilirrubina, um produto da decomposição da HEME, geralmente é excretada na BILE ou favorece a excreção na urina antes de ser catabolizada.
Gênero de plantas da família Lamiaceae. A espécie de Coleus deve ser diferenciada de PLECTRANTHUS barbatus, também conhecida como Coleus forskohlii.
Sistema de vasos pelos quais o sangue, após percorrer uma rede capilar, é transportado através de um segundo grupo de capilares antes de retornar à circulação sistêmica. Pertence principalmente ao sistema porta hepático.
Qualquer procedimento cirúrgico feito no sistema biliar.
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Tumores ou câncer da vesícula biliar.
Doenças de qualquer parte do sistema ductal do TRATO BILIAR desde os menores CANALÍCULOS BILIARES até o maior DUCTO COLÉDOCO.
Ramo da artéria celíaca que se distribui para o estômago, pâncreas, duodeno, fígado, vesícula biliar e omento maior.
Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
A doença hepática na qual a microcirculação normal, a anatomia vascular no geral, e a arquitetura hepática têm sido destruídas e alteradas de modo variado por septos fibrosos ao redor de nódulos parenquimatosos regenerados ou em regeneração.
Iminoácidos are organic compounds that contain a carbon atom bonded to two nitrogen atoms, typically formed as intermediates in biological processes such as the biosynthesis of amino acids and neurotransmitters.
Grupo de doenças relacionadas à deficiência da enzima ARGININOSUCCINATO SINTASE, que causa uma elevação dos níveis séricos de CITRULINA. Em neonatos, as manifestações clínicas incluem letargia, hipotonia e ATAQUES. Formas mais brandas também ocorrem. As formas adulta e infantil podem se apresentar com episódios recorrentes de fraqueza, letargia, ATAXIA, alterações comportamentais e DISARTRIA intermitentes.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Precipitados cristalinos sólidos no TRATO BILIAR, geralmente formados na VESÍCULA BILIAR, que resultam em COLELITÍASE. Os cálculos biliares derivados da BILE consistem principalmente em cálcio, colesterol ou bilirrubina.
Derivação venosa cirúrgica entre a circulação portal e sistêmica para efeito de descompressão da circulação portal. É feita principalmente no tratamento do sangramento de varizes esofágicas resultantes de hipertensão portal. Os tipos de desvio incluem portocaval, esplenorrenal, mesocaval, esplenocaval, gastrocaval esquerdo (coronariocaval), portorrenal, umbilicorrenal e umbilicocaval.
Remoção cirúrgica da VESÍCULA BILIAR.
Variação de doenças hepáticas clínicas que vão desde anormalidades bioquímicas brandas até FALÊNCIA HEPÁTICA AGUDA, causada por medicamentos (ou drogas), metabólitos de medicamentos (ou drogas) e compostos químicos do ambiente.
Doença inflamatória crônica do TRATO BILIAR. Caracteriza-se por fibrose e endurecimento dos sistemas ductal biliar intra e extra-hepáticos, acarretando o estreitamento do ducto biliar, COLESTASIA e consequente cirrose biliar.
Proteínas envolvidas no transporte de ânions orgânicos. Desempenham um importante papel na eliminação de uma variedade de substâncias endógenas, xenobióticas e seus metabólitos do corpo.
Enzima, às vezes, denominada GGT com papel chave na síntese e degradação da GLUTATIONA (GSH, tripeptídeo que protege as células de várias toxinas). Catalisa a transferência de parte da gama-glutamil para um aminoácido aceptor.
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Produto da conjugação do ácido cólico com a taurina. Seu sal de sódio é o principal ingrediente da bile dos animais carnívoros. Atua como um detergente solubilizando gorduras para a absorção, além de ser também absorvido. É utilizado como colagogo e colerético.
Malformação anatômica congênita de um ducto biliar, incluindo a dilatação cística do ducto biliar extra-hepático ou do grande ducto biliar intra-hepático. A classificação depende do local e do tipo de dilatação. O tipo I é o mais comum.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Subclasse de TRANSPORTADORES DE ÂNIONS ORGÂNICOS cujo transporte é dirigido direta ou indiretamente por um gradiente dos íons sódio.
Lipoproteína anormal presente em grandes quantidades em pacientes com doenças hepáticas obstrutivas, como a COLESTASE INTRA-HEPÁTICA. A LP-X provém do refluxo das lipoproteínas da BILE para a circulação sanguínea. A LP-X é uma lipoproteína de baixa densidade rica em COLESTEROL livre e FOSFOLIPÍDEOS, mas pobre em TRIGLICERÍDEOS, ÉSTERES DE COLESTEROL e proteína.
Hormônio sintético com propriedades anabólicas, androgênicas e atividade progestacional moderada.
Flexão persistente ou contratura de uma articulação.
Antidepressivo tricíclico com alguma ação tranquilizante.
Administração de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente que não pode manter uma nutrição adequada somente pela alimentação enteral. Os nutrientes são administrados por uma via diferente daquela do canal alimentar (por exemplo, por via endovenosa, subcutânea).
Incapacidade grave do FÍGADO de realizar suas funções metabólicas normais, como evidenciado por ICTERÍCIA grave e níveis séricos anormais de AMÔNIA, BILIRRUBINA, FOSFATASE ALCALINA, ASPARTATO AMINOTRANSFERASE, LACTATO DESIDROGENASES e da taxa de albumina/globulina. (Tradução livre do original: Blakiston's Gould Medical Dictionary, 4th ed)
Tumores ou câncer do DUCTO COLÉDOCO incluindo a AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e o ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
Fenolftaleína utilizada como auxiliar de diagnóstico na determinação da função hepática.
Enzima que catalisa a conversão de L-alanina e 2-oxoglutarato a piruvato e L-glutamato. EC 2.6.1.2.
Família de ácidos biliares do ácido 3 alfa,7 alfa,12 alfa-tri-hidroxi-5 beta-colânico no homem, geralmente conjugados com glicina ou taurina. Agem como detergentes para solubilizar as gorduras para a absorção intestinal. São reabsorvidos pelo intestino delgado, e são usados como colagogos e coleréticos.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Sal biliar formado no fígado a partir da conjugação do ácido litocólico com a taurina, geralmente como o sal de sódio. Solubiliza gorduras para serem absorvidas, além dele próprio ser absorvido também. É um colagogo e colerético.
Sal biliar formado no fígado a partir de quenodesoxicolato e glicina, geralmente como sal de sódio. Age como detergente para solubilizar gorduras para a absorção e ele próprio é absorvido. É colagogo e colerético.
Distribuição de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente cuja única fonte de nutrientes é através de soluções administradas por via intravenosa, subcutânea, ou por alguma outra via não alimentar. Os componentes básicos das soluções de NPT são hidrolisados de proteína ou misturas de aminoácidos livres, monossacarídeos e eletrólitos. Os componentes são selecionados por suas habilidades em reverter o catabolismo, promover anabolismo e construir estruturas de proteínas.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
A presença ou formação de CÁLCULOS BILIARES no TRATO BILIAR, usualmente na vesícula biliar (COLECISTOLITÍASE) ou no ducto biliar comum (COLEDOCOLITÍASE).
Vasos sanguíneos dilatados no ESÔFAGO ou FUNDO DO ESTÔMAGO que desviam o sangue da circulação portal (SISTEMA PORTA) para a circulação venosa sistêmica. São observadas com frequência em indivíduos com HIPERTENSÃO PORTAL.
Metabólito da 17-ALFA-HIDROXIPROGESTERONA normalmente produzido em quantidades pequenas pelas GÔNADAS e GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, encontrado na URINA. Uma taxa elevada de pregnanetriol urinário está associada com a HIPERPLASIA SUPRARRENAL CONGÊNITA com deficiência de ESTEROIDE 21-HIDROXILASE.
Enzima que catalisa a conversão de um monoéster ortofosfórico e água e um álcool e ortofosfato. EC 3.1.3.1.
Veia formada pela união (no nível do hilo do baço) de várias veias pequenas provenientes do estômago, pâncreas, baço e mesentério.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a conversão de L-aspartato e 2-cetoglutarato em oxaloacetato e L-glutamato. EC 2.6.1.1.
Ácido biliar, geralmente conjugado com glicina ou taurina. Age como detergente para solubilizar as gorduras para a absorção intestinal e é reabsorvido pelo intestino delgado. É usado como colagogo, laxante colerético e para prevenir ou dissolver pedras biliares.
Técnica diagnóstica não invasiva para visualizar os DUCTOS PANCREÁTICOS e os DUCTOS BILIARES sem o uso de MEIOS DE CONTRASTE injetados ou raios-X. As varreduras por IRM fornecem excelente sensibilidade para a dilatação dos ductos, estruturas biliares e anormalidades intraductais.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Composto epóxi clorado utilizado como solvente industrial. É um forte irritante da pele e carcinógeno.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Família de enzimas que aceitam uma ampla gama de substratos, incluindo fenóis, álcoois, aminas e ácidos graxos. Funcionam como enzimas metabolizadoras de drogas, que catalisam a conjugação de ácido UDP-glucurônico a uma variedade de compostos endógenos e exógenos. EC 2.4.1.17.
Radiofármaco utilizado extensivamente na colecintilografia para a avaliação dos distúrbios hepatobiliares.
Emulsões de gorduras ou lipídeos utilizados primariamente na alimentação parenteral.
Conjugado de glicina do ÁCIDO CÓLICO. Age como detergente para solubilizar gorduras para absorção e sendo ele próprio absorvido.
Ampliação do fígado.
Agente radionuclídeo de imageamento gama-emissor utilizado no diagnóstico de doenças em muitos tecidos, particularmente na circulação cerebral e cardiovascular.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Receptores intracelulares que podem ser encontrados no citoplasma ou no núcleo. Ligam-se a moléculas de sinalização extracelular que migram ou são transportadas através da MEMBRANA CELULAR. Muitos membros desta classe de receptores ocorrem no citoplasma e são transportados para o NÚCLEO CELULAR mediante ligação com o ligante, onde sinalizam via ligação ao DNA e regulação da transcrição. Nesta categoria também estão incluídos os receptores encontrados em MEMBRANAS INTRACELULARES que agem via mecanismos semelhantes aos dos RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR.
Afecção caracterizada pela presença de quantidades anormais de CRIOGLOBULINAS no sangue. Quando expostas ao frio, estas proteínas anormais precipitam-se na microvasculatura, levando a uma diminuição do fluxo sanguíneo nas áreas expostas.
Subfamília de TRANSPORTADORES DE CASSETTE DE LIGAÇÃO DE ATP relacionada entre si pela sequência e transportam ativamente substratos orgânicos. Embora consideradas transportadores de ânions orgânicos, demonstrou-se que um subgrupo de proteínas desta família também pode transferir a resistência à drogas para as drogas orgânicas neutras. Sua função celular pode ter significado clínico para a QUIMIOTERAPIA, pelo fato de transportarem diversos ANTINEOPLÁSICOS. A superexpressão das proteínas desta classe por NEOPLASIAS é considerada um possível mecanismo no desenvolvimento da RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS. Embora com função semelhante às GLICOPROTEÍNAS P, as proteínas desta classe apresentam pouca homologia de sequência com as proteínas da famílias das glicoproteínas P.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Enzima microssomal hepática dependente do citocromo P-450 que catalisa a 12-alfa-hidroxilação de um amplo espectro de esteroides na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP8B1, converte o 7-alfa-hidroxi-4-colesteno-3-ona em 7-alfa-12-alfa-di-hidroxi-4-colesteno-3-ona e é necessária para a síntese de ácidos biliares a partir do colesterol.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Veias que drenam sangue dos intestinos. A veia mesentérica inferior drena para a veia esplênica, enquanto que a veia mesentérica superior une-se à veia esplênica para formar a veia porta.
Agentes, geralmente tópicos, que aliviam a coceira (prurido).
Formação cirúrgica de um orifício (estoma) no DUCTO BILIAR COMUM para drenagem ou comunicação direta com um local do intestino delgado, principalmente o DUODENO ou JEJUNO.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Circulação de SANGUE através do FÍGADO.
Doenças dos recém-nascidos que se apresentam no nascimento (congênitas) ou se desenvolvem no primeiro mês de vida. Não incluem doenças hereditárias que não se manifestam no nascimento ou nos primeiros 30 dias de vida, tampouco incluem erros inatos do metabolismo. Tanto DOENÇAS HEREDITÁRIAS e ERROS INATOS DO METABOLISMO estão disponíveis como conceitos gerais.
Administração de agentes antineoplásicos juntamente com um veículo embolizante. Isto permite a liberação lenta do agente bem como a obstrução do suprimento de sangue para o tumor.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Formação cirúrgica de uma abertura através da PAREDE ABDOMINAL, no JEJUNO, geralmente para hiperalimentação enteral.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Esteroide com 21 carbonos convertido a partir da PREGNENOLONA pela 17-ALFA HIDROXILASE ESTEROIDAL. É um intermediário na via delta-5 da biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Passagem anormal em qualquer órgão do trato biliar ou entre órgãos biliares e outros órgãos.
Neoplasia histologicamente benigna, derivada do epitélio glandular, no qual se formam acúmulos císticos de secreções retidas. Em alguns casos, consideráveis porções da neoplasia, ou até mesmo toda a massa, podem ser císticas. (Stedman, 25a ed)
Uma das CEFALOSPORINAS que possui atividade de amplo espectro contra micro-organismos Gram-positivos e Gram-negativos.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Éster etil de ácido graxo iodado de semente de papoula. Contém 37 por cento de iodeto organicamente ligado e tem sido utilizado como meio diagnóstico (meio radiopaco) e como agente antineoplásico quando parte do iodeto é 131-I.

A colestase é um distúrbio dos sistemas biliar e hepático caracterizado pela interrupção do fluxo de bilis do fígado para o intestino delgado. Isso pode resultar em uma acumulação de bilirrubina e outos componentes da bile no sangue, levando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas), prurido (coceira intensa), fezes de cor clara e urina escura. A colestase pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hepáticas, obstruções no trato biliar ou efeitos secundários de medicamentos. Pode ser uma condição aguda ou crónica e, se não for tratada, pode levar a complicações graves, como cirrose hepática ou insuficiência hepática.

A colestase intra-hepática é um distúrbio hepático que ocorre quando a secreção biliar é obstruída ou reduzida dentro das células do fígado (hepatócitos). A bile, um fluido amarelo-verde produzido pelo fígado, contém ácidos biliares, colesterol, fosfolipídios, pigmentos biliares e outras substâncias. Ela é importante para a digestão e absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.

Quando a secreção biliar é obstruída ou reduzida, os ácidos biliares se acumulam no fígado, causando dano hepatocelular e inflamação. Isso pode levar ao aumento dos níveis de enzimas hepáticas, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), prurido (coceira intensa) e outros sinais e sintomas de disfunção hepática.

A colestase intra-hepática pode ser causada por várias condições, incluindo doenças genéticas, infecções, medicamentos, toxinas ambientais e outras doenças hepáticas ou sistêmicas. Algumas formas de colestase intra-hepática podem ser temporárias e reversíveis, enquanto outras podem ser progressivas e potencialmente graves, levando a fibrose, cirrose e insuficiência hepática. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente da doença, quando possível, e pode incluir medicações para aliviar os sintomas e manter a função hepática o mais normal possível. Em casos graves ou avançados, um transplante de fígado pode ser considerado.

Os ductos biliares extra-hepáticos referem-se aos condutos que transportam a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. Eles incluem:

1. O ducto hepático comum, que é formado pela junção dos ductos hepáticos direito e esquerdo, transporta a bile do fígado;
2. O ducto cístico, que drena a bile da vesícula biliar;
3. O ducto colédoco, que é formado pela junção do ducto hepático comum e do ducto cístico, passa por trás da cabeça do pâncreas e desemboca na papila de Vater no duodeno, onde a bile é liberada no intestino delgado para ajudar na digestão dos lipídios.

Lesões, inflamação ou obstrução desses ductos podem resultar em várias condições clínicas, como colecistite, coledocolitíase, pancreatite e icterícia.

A colestase extra-hepática é um distúrbio do sistema biliar que ocorre quando a passagem da bile do fígado para o intestino delgado é obstruída ou interrompida, mas não devido a uma causa intra-hepática (dentro do fígado). A bile é um fluido produzido pelo fígado que contém substâncias importantes como bilirrubina, colesterol e sais biliares, necessários para a digestão de gorduras.

Quando o fluxo da bile é obstruído, ela se acumula no fígado, causando dano ao tecido hepático e levando ao aumento dos níveis de bilirrubina no sangue, o que pode resultar em icterícia (coloração amarela da pele e das membranas mucosas). Outros sintomas podem incluir prurido (coceira intensa), fezes pálidas ou acinzentadas, urina escura e, em casos graves, insuficiência hepática.

As causas mais comuns de colestase extra-hepática incluem cálculos biliares, tumores no pâncreas ou vias biliares, estenose (retração anormal) da papila duodenal e inflamação do pâncreas (pancreatite). O tratamento geralmente consiste em abordar a causa subjacente da obstrução biliar. Em alguns casos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para remover a obstrução e restaurar o fluxo normal de bile.

Os ductos biliares são sistemas de tubos que conduzem a bile, um líquido digestivo produzido no fígado, para o intestino delgado. Existem dois tipos principais de ductos biliares: os ductos intra-hepáticos e os ductos extra-hepáticos.

Os ductos intra-hepáticos estão localizados dentro do fígado e são responsáveis por transportar a bile produzida pelas células hepáticas para o duto biliar comum. O duto biliar comum é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que drenam a bile dos lobos direito e esquerdo do fígado, respectivamente, e do ducto cístico, que drena a vesícula biliar.

Os ductos extra-hepáticos estão localizados fora do fígado e incluem o duto colédoco, que é uma extensão do duto biliar comum, e os ductos accessórios biliares, que drenam a bile de outras glândulas hepáticas menores. O duto colédoco passa através do pâncreas antes de se juntar ao ducto pancreático principal e desembocar no duodeno, parte inicial do intestino delgado.

A bile é importante para a digestão dos lípidos na dieta, pois ela contém ácidos biliares que ajudam a emulsionar as gorduras em pequenas partículas, facilitando assim sua absorção no intestino delgado. Além disso, a bile também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos metabólicos, como o colesterol e as bilirrubinas, que são derivadas da decomposição dos glóbulos vermelhos velhos.

Neoplasias dos ductos biliares se referem a um crescimento anormal e desregulado de células que formam tumores dentro dos ductos biliares. Esses ductos são responsáveis pelo transporte da bile, um líquido produzido no fígado, para o intestino delgado, ajudando na digestão dos lipídios.

Existem dois tipos principais de neoplasias dos ductos biliares: tumores benignos e malignos (câncer). Os tumores benignos geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ser tratados por meio da remoção cirúrgica ou, em alguns casos, podem permanecer sem causar sintomas ou problemas de saúde graves.

Por outro lado, os tumores malignos, também conhecidos como câncer de ductos biliares, são mais agressivos e podem se espalhar para outros órgãos e tecidos. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias dos ductos biliares incluem: idade avançada, infecção por parasitas como a *Opisthorchis viverrini* e a *Clonorchis sinensis*, doenças hepáticas crônicas, exposição a certos compostos químicos e antecedentes familiares de câncer de ductos biliares.

Devido à sua localização anatômica e às dificuldades em detectá-los nas etapas iniciais, as neoplasias dos ductos biliares geralmente apresentam um prognóstico desfavorável quando comparadas a outros tipos de câncer. Por isso, é essencial que os indivíduos em grupos de risco sejam monitorados regularmente e que os sintomas sejam investigados rapidamente para aumentar as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz.

Atresia biliar é uma condição congênita em que os ductos biliares, que carregam a bile do fígado para o intestino delgado, estão ausentes ou não são desenvolvidos corretamente. Isso pode resultar em um bloqueio no fluxo de bile do fígado para o intestino. A bile é importante para a digestão de gorduras e vitaminas lipossolúveis, e sua falta pode causar problemas graves de saúde, especialmente em bebês.

Existem dois tipos principais de atresia biliar: atresia biliar intra-hepática e atresia biliar extra-hepática. A atresia biliar intra-hepática afeta apenas os ductos biliares dentro do fígado, enquanto a atresia biliar extra-hepática afeta os ductos biliares fora do fígado.

A causa exata da atresia biliar é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma infecção viral, exposição a toxinas ou problemas genéticos. Os sinais e sintomas da atresia biliar geralmente começam a aparecer nas primeiras semanas de vida e podem incluir icterícia (cor amarela na pele e olhos), fezes claras ou brancas, urina escura, falta de apetite, vômitos e falha de crescimento.

O tratamento para a atresia biliar geralmente inclui cirurgia para corrigir o bloqueio dos ductos biliares. Se a cirurgia não for possível ou se o dano ao fígado for irreversível, um transplante de fígado pode ser necessário. A atresia biliar pode causar problemas graves de saúde à longo prazo, como cirrose e insuficiência hepática, por isso é importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico especialista em doenças do fígado.

Colagogos e coleréticos são termos utilizados em medicina para descrever substâncias que estimulam a vesícula biliar e a produção de bilis, respectivamente.

Colagogos são drogas ou compostos que promovem a contração da vesícula biliar, facilitando a liberação de bilis para o intestino delgado. A bilis é importante para a digestão dos lípidos (gorduras) presentes na comida, pois ela contém ácidos biliares que ajudam a quebrar as gorduras em partículas menores, permitindo assim sua absorção no intestino.

Alguns exemplos de colagogos incluem:
- Magnésia hidratada
- Extrato de boldo
- Extrato de centáurea

Coleréticos, por outro lado, são substâncias que aumentam a produção de bilis pela própria vesícula biliar. Isso pode ser útil em situações em que há uma diminuição na produção de bilis, o que pode levar a problemas digestivos, especialmente com a absorção de gorduras.

Alguns exemplos de coleréticos incluem:
- Extrato de cardo-mariano
- Extrato de boldo
- Ácido ascórbico (vitamina C)

É importante ressaltar que, apesar de colagogos e coleréticos serem frequentemente utilizados em conjunto para tratar problemas digestivos relacionados à baixa produção ou fluxo de bilis, eles não devem ser usados sem a orientação médica adequada. O uso indevido ou excessivo de tais substâncias pode levar a efeitos adversos e interações medicamentosas indesejadas.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

O ácido ursodeoxicólico (UDCA) é um ácido biliar secundário produzido naturalmente em pequenas quantidades no fígado humano. É também encontrado em alguns tipos de alimentos, particularmente em alimentos de origem animal. O UDCA é frequentemente usado como um medicamento para tratar doenças do fígado e vias biliares, incluindo:

* Doença hepática biliar primária (PBC): o UDCA é a terapia de primeira linha recomendada para pacientes com PBC leve a moderada. Ele funciona diminuindo a produção de ácidos biliares no fígado e promovendo a fluxo biliar adequado, o que pode ajudar a proteger o fígado contra danos.
* Cirrose biliar: o UDCA pode ser usado em pacientes com cirrose biliar para ajudar a prevenir a formação de cálculos biliares e melhorar a função hepática.
* Doença do fígado graso não alcoólico (NAFLD): o UDCA pode ser usado off-label para tratar NAFLD, especialmente em pacientes com diabetes tipo 2 ou dislipidemia. Ele pode ajudar a reduzir a inflamação hepática e proteger o fígado contra danos adicionais.
* Colestase intra-hepática: o UDCA é frequentemente usado para tratar colestase intra-hepática, uma condição em que a produção de bilis no fígado é bloqueada, resultando em acúmulo de ácidos biliares no fígado e sangue.

O UDCA geralmente é bem tolerado e tem poucos efeitos colaterais graves. No entanto, ele pode causar diarréia leve a moderada em alguns pacientes. Em casos raros, o UDCA pode causar danos hepáticos graves, especialmente em doses altas ou quando usado por longos períodos de tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer sinais de toxicidade hepática.

Os ductos biliares intra-hepáticos se referem a um sistema delicado de dutos que conduzem a bile produzida no fígado. Eles estão localizados dentro do fígado e desempenham um papel crucial na drenagem da bile, um líquido digestivo amarelo-verde produzido pelas células hepáticas (hepatócitos). A bile contém ácidos biliares, colesterol, fósforo, sódio, cloro e outras substâncias que ajudam na digestão e absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.

Os ductos biliares intra-hepáticos se unem para formar os ductos hepáticos esquerdo e direito, que por sua vez se juntam para formar o duto colédoco, um duto maior que sai do fígado e entra no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através da papila duodenal principal. A bile é armazenada e concentrada na vesícula biliar, uma pequena bolsa alongada conectada ao duto colédoco, antes de ser liberada no intestino delgado durante a digestão.

Algumas condições clínicas podem afetar os ductos biliares intra-hepáticos, como a doença hepática alcoólica, esteatose hepática não alcoólica, hepatite viral, colestase intra-hepática e outras condições que podem levar à formação de cálculos biliares ou inflamação dos dutos biliares (colangite). O tratamento dessas condições pode incluir medicação, modificações no estilo de vida ou cirurgia, dependendo da gravidade e do tipo de aflição.

1-Naftilisotiocianato é um composto orgânico que contém naftaleno, um hidrocarboneto aromático policíclico, ligado a um grupo tiocianato. Em termos médicos, este composto não tem uma definição específica ou uso clínico direto. No entanto, ele pode ser usado em pesquisas biológicas e medicina como um marcador fluorescente ou inibidor de enzimas.

Como qualquer outro composto químico, o 1-Naftilisotiocianato deve ser manuseado com cuidado, pois pode apresentar riscos à saúde humana se não forem tomadas as devidas precauções durante o seu manuseio e utilização. Algumas das possíveis propriedades adversas do 1-Naftilisotiocianato incluem:

* Potencial irritante para a pele, olhos e sistema respiratório
* Possível efeito sensibilizador da pele (pode causar reações alérgicas em contato repetido)
* Deve ser manuseado com equipamentos de proteção individual, como luvas, óculos e roupas à prova de vazamento
* Não deve ser inalado ou ingerido

Em resumo, 1-Naftilisotiocianato é um composto orgânico que pode ser usado em pesquisas biológicas e medicina, mas seu manuseio requer cuidados especiais para minimizar os riscos potenciais à saúde humana.

Ácidos biliares: São compostos orgânicos que se formam na vesícula biliar a partir da conjugação do ácido colânico com glicina ou taurina. Eles desempenham um papel importante na emulsificação de lipídios durante a digestão, facilitando assim a absorção intestinal dos ácidos graxos e das vitaminas solúveis em lipídeos. Além disso, os ácidos biliares também têm propriedades antimicrobianas e podem ajudar a controlar o crescimento bacteriano no intestino delgado.

Sais biliares: São sais derivados dos ácidos biliares que se formam quando os ácidos biliares reagem com íons metálicos, como sódio ou potássio. Esses sais são mais solúveis em água do que os ácidos biliares e, portanto, são mais facilmente excretados pelos rins. Eles também desempenham um papel importante na digestão e absorção de lipídios no intestino delgado.

Em resumo, tanto os ácidos biliares como os sais biliares são compostos importantes para a digestão e absorção de lipídios no organismo. Eles se formam no fígado e são armazenados na vesícula biliar antes de serem liberados no intestino delgado durante a digestão.

O sistema biliar é um conjunto de órgãos e dutos que produzem, armazenam e transportam a bile, um líquido digestivo amarelo-verde composto principalmente de água, bilirrubina, lipídios, colesterol, eleitosli inorgânicos, fosfolipídeos e proteínas. O sistema biliar desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares no intestino delgado.

Os principais órgãos que compõem o sistema biliar são:

1. Fígado: é o maior órgão do sistema biliar e responsável pela produção da bile, que é armazenada na vesícula biliar. O fígado também desintoxica o sangue, removem drogas e metabólitos tóxicos, regula a glicemia, e participa no metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios.

2. Vesícula biliar: é um pequeno órgão em forma de saca localizado abaixo do fígado que armazena e concentra a bile produzida pelo fígado. A vesícula biliar liberta a bile concentrada no duodeno, parte inicial do intestino delgado, em resposta à presença de alimentos gordurosos na dieta.

3. Dutos biliares: são os tubos que transportam a bile do fígado e da vesícula biliar para o duodeno. O duto colédoco é o maior dos dutos biliares, responsável pelo transporte da bile produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar até o duodeno.

A bile desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares, pois contém ácidos biliares que se ligam aos lipídios, facilitando sua emulsificação e absorção no intestino delgado. Além disso, a bile também ajuda na eliminação de certas substâncias tóxicas do corpo, como o colesterol excessivo e certos medicamentos.

Bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado que é produzido no fígado quando a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, é quebrada down. A bilirrubina é um subproduto do processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados.

Existem dois tipos principais de bilirrubina: indirecta (não conjugada) e directa (conjugada). A bilirrubina indirecta é a forma não water-solúvel que circula no sangue e é transportada para o fígado, onde é convertida em bilirrubina directa, a forma water-solúvel. A bilirrubina directa é excretada na bile e eliminada do corpo através das fezes.

Altos níveis de bilirrubina no sangue podem levar à icterícia, uma condição que causa a pele e os olhos a ficarem amarelos. Icterícia é geralmente um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar, como hepatite, obstrução da vesícula biliar ou do canal biliar, ou anemia hemolítica grave.

Em resumo, a bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado produzido no fígado durante o processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados. É geralmente inofensivo em níveis normais, mas altos níveis podem causar icterícia e podem ser um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar.

Colangiocarcinoma é um tipo raro de câncer que se desenvolve nos ductos biliares, os pequenos tubos que transportam a bile do fígado para o intestino delgado. A bile é uma substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras.

Existem três tipos principais de colangiocarcinoma, classificados com base na localização do câncer nos ductos biliares:

1. Colangite biliar intra-hepática (CBIH): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos pequenos ductos biliares dentro do fígado.
2. Colangite biliar perihilar (CBP): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que se encontram na junção do fígado e do duto biliar comum, também conhecido como hile hepático.
3. Colangite biliar distal (CBD): Este tipo de colangiocarcinoma ocorre nos ductos biliares que estão mais próximos do intestino delgado.

Os sintomas do colangiocarcinoma podem incluir: icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, perda de peso involuntária, falta de apetite, urina escura e fezes claras. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para análise do tecido canceroso.

O tratamento do colangiocarcinoma depende do tipo e estadiado do câncer, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser consideradas. No entanto, o colangiocarcinoma geralmente tem um prognóstico desfavorável, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

Bile é um fluido digestivo produzido pelos hepatócitos no fígado e armazenado na vesícula biliar. A bile consiste em água, eletrólitos, bilirrubina, colesterol e lipídios, alcaloides e outras substâncias. Ela desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares, pois contém sais biliares que ajudam a dissolver as moléculas de gordura em pequenas gotículas, aumentando a superfície para a ação enzimática. Além disso, a bile também ajuda na excreção de certos resíduos metabólicos, como a bilirrubina, um produto da decomposição dos glóbulos vermelhos. A secreção de bile é estimulada pelo hormônio da colecistoquinina (CCK), que é liberado em resposta à presença de alimentos no trato gastrointestinal, especialmente aqueles ricos em gordura.

Icterícia neonatal é um termo médico que se refere à presença de icterícia ou coloração amarela na pele e nas membranas mucosas de recém-nascidos. Essa condição ocorre devido ao aumento dos níveis de bilirrubina, um pigmento amarelo produzido durante a decomposição da hemoglobina. A icterícia neonatal é classificada como fisiológica ou patológica, dependendo da causa subjacente.

A icterícia fisiológica é mais comum e geralmente ocorre em 50 a 70% dos recém-nascidos durante os primeiros dias de vida. Ela resulta do aumento natural na taxa de destruição dos glóbulos vermelhos (hemólise) após o nascimento, combinado com uma imaturidade inicial do fígado, que tem dificuldade em processar e excretar a bilirrubina. Neste caso, a icterícia geralmente é leve e desaparece sem tratamento dentro de duas semanas após o nascimento.

Por outro lado, a icterícia neonatal patológica pode ser causada por vários fatores, como hemólise acelerada devido a incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê, infecções, anormalidades congênitas do fígado ou das vias biliares, e outras condições subjacentes. Nesses casos, os níveis de bilirrubina podem ser significativamente elevados, o que pode levar a complicações graves, como danos cerebrais (encefalopatia bilirrubínica), se não forem tratados adequadamente. O tratamento para a icterícia neonatal patológica geralmente inclui fototerapia e, em casos graves, trocas de sangue ou medicamentos específicos.

Icterícia Obstrutiva é um termo médico que se refere à acumulação de bilirrubina no sangue e seus tecidos, o que causa a coloração amarela na pele, mucosas e esclera (a parte branca dos olhos). Isso ocorre quando há uma obstrução no fluxo da bile do fígado para o intestino delgado. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado que é produzido quando o fígado descompõe a hemoglobina de glóbulos vermelhos velhos. Normalmente, a bilirrubina é conjugada (tornada solúvel em água) no fígado e é excretada na bile para ser eliminada do corpo através dos intestinos. No entanto, quando há uma obstrução no ducto biliar, a bilirrubina conjugada não consegue chegar aos intestinos e acumula-se no sangue, resultando em icterícia obstrutiva.

As causas mais comuns de icterícia obstrutiva incluem cálculos biliares, tumores no pâncreas ou no fígado, inflamação do pâncreas (pancreatite), estenose (estreitamento) do ducto biliar e câncer de vias biliares. Os sintomas além da coloração amarela na pele e olhos podem incluir prurido (coceira intensa), escuramente escuro das fezes, urina escura, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de sangue e imagens médicas, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir cirurgia, procedimentos endoscópicos ou medicação.

Na medicina, os canalículos biliares referem-se a pequenos canais dentro do fígado que desempenham um papel importante no processo de excreção da bile. Eles são responsáveis pela drenagem da bile produzida pelas células hepáticas (hepatócitos) nos sacos biliares mais próximos, chamados canalículos biliares intraepaticais.

A bile é uma substância amarela e fluida produzida pelo fígado, que contém água, sais, pigmentos, colesterol e outras substâncias. Ela desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares no intestino delgado.

Após a formação nos canalículos biliares intraepaticais, a bile flui para os canalículos biliares interlobulares menores e depois para os canalículos biliares interlobulares maiores. Estes últimos se unem para formar o duto hepático comum, que se junta ao duto cístico (proveniente da vesícula biliar) para formar o duto colédoco. O ducto colédoco drena a bile na segunda porção do duodeno, no intestino delgado, onde ela é misturada com os sucos digestivos e participa da digestão dos lípidos alimentares.

Qualquer disfunção ou obstrução nos canalículos biliares pode resultar em problemas de saúde, como icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, náuseas e vômitos. Algumas condições associadas a problemas nos canalículos biliares incluem colelitíase (pedras na vesícula biliar), colangite (inflamação dos canais biliares) e cirrose hepática (doença do fígado que causa cicatrização e fibrose).

O Ducto Hepático Comum (DHC) é a estrutura anatômica que resulta da junção do Ducto Biliar Comum (que é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo) com o Ducto Cístico (que drena a vesícula biliar). O DHC passa por trás do duodeno e se une ao Ducto Pancreático Principal, formando o Ducto Biliar Comum. A partir daí, o líquido biliares produzidos no fígado é drenado para o intestino delgado através do Ducto Biliar Comum.

Icterícia, também conhecida como ictericia, é um sintoma clínico caracterizado pela coloração amarela da pele, mucosas (revestimentos internos dos órgãos do corpo) e esclera (parte branca do olho) devido à acumulação de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido na medida em que o fígado descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos.

Existem três tipos principais de icterícia, classificados com base na causa subjacente:

1. Icterícia prévia (ou neonatal): ocorre em recém-nascidos durante as primeiras semanas de vida e é causada pela incapacidade do fígado do bebê de processar a grande quantidade de bilirrubina produzida após a quebra dos glóbulos vermelhos.

2. Icterícia hepatocelular: resulta da disfunção hepática ou danos ao fígado, o que impede que ele processe e excrete adequadamente a bilirrubina. Pode ser causada por várias condições, incluindo hepatite viral, cirrose, intoxicação alcoólica e doenças genéticas como a deficiência de enzima glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

3. Icterícia colestática: é causada pela obstrução dos ductos biliares, que transportam a bilirrubina do fígado para o intestino delgado. Isso pode ser resultado de cálculos biliares, tumores ou inflamação dos ductos (colangite).

A icterícia é um sinal de alerta para uma possível condição subjacente grave e deve ser avaliada por um profissional de saúde para determinar a causa raiz e iniciar o tratamento adequado.

Os Testes de Função Hepática (TFL) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o estado geral da saúde do fígado e das vias biliares. Eles medem diferentes enzimas, proteínas e pigmentos presentes no sangue que são produzidos e/ou eliminados pelo fígado. Alguns dos parâmetros mais comumente avaliados nesses testes incluem:

1. **Transaminases (ALT e AST)**: Essas enzimas estão presentes no citoplasma das células hepáticas e são liberadas no sangue em caso de lesão ou morte celular. Altos níveis de ALT (Alanina Aminotransferase) e/ou AST (Aspartato Aminotransferase) podem indicar danos ao fígado.

2. **Alcalina Fosfatase (AF)** : É uma enzima encontrada principalmente nos tecidos ósseos e no fígado. Altos níveis de AF podem sugerir disfunção hepática ou problemas nos dutos biliares.

3. **Gama-glutamil transferase (GGT)** : É uma enzima que se localiza principalmente nas membranas dos hepatócitos (células do fígado) e dos ductos biliares. Aumentos de GGT são frequentemente observados em casos de disfunção hepática ou consumo excessivo de álcool.

4. **Bilirrubina total e direta** : A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado formado pela decomposição da hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. Ela passa por duas fases no fígado antes de ser excretada na bile: a fase direta (conjugada) e a fase indireta (não conjugada). Altos níveis de bilirrubina total podem indicar problemas no fígado ou nos dutos biliares.

5. **Alanina aminotransferase (ALT)** e **Aspartato aminotransferase (AST)** : São enzimas presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o fígado. Elevações desses marcadores podem ser indicativos de dano hepático.

6. **Proteínas totais e albumina** : A albumina é uma proteína produzida pelo fígado. Baixos níveis de albumina podem sugerir problemas no fígado ou desnutrição.

7. **Coagulação sanguínea (TP, INR)** : O fígado é responsável pela produção dos fatores de coagulação sanguínea. Anormalidades nesses testes podem indicar disfunção hepática grave.

A interpretação desses exames requer o conhecimento clínico do médico, pois a alteração isolada de um parâmetro pode não ser suficiente para diagnosticar uma doença hepática. Além disso, é importante considerar que algumas condições sistêmicas podem afetar os resultados desses exames, como desidratação, insuficiência renal e outras situações clínicas.

Colangite é um termo médico que se refere à inflamação da bile ducts (condutos biliares), que são pequenos tubos que conduzem a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. A bile é um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras e também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos do corpo.

Existem vários tipos de colangite, incluindo:

1. Colangite aguda: É uma forma grave e potencialmente perigosa de colangite que ocorre repentinamente e pode causar sintomas graves, como dor abdominal intensa, febre alta, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), náuseas e vômitos. A colangite aguda pode ser causada por infecções, bloqueios nos condutos biliares ou complicações de procedimentos médicos relacionados à bile.

2. Colangite esclerosante primária: É uma doença crônica e progressiva que causa inflamação e cicatrizamento dos condutos biliares, levando a obstruções nos mesmos. A colangite esclerosante primária pode causar sintomas como prurido (coceira), icterícia, perda de peso e fadiga. Essa doença geralmente ocorre em conjunto com outras condições, como cirrose biliar primária ou colangite biliar recorrente.

3. Colangite biliar recorrente: É uma forma menos comum de colangite que causa inflamação e infecção dos condutos biliares. A colangite biliar recorrente geralmente ocorre em pessoas com doenças hepáticas subjacentes, como cirrose biliar primária ou colangite esclerosante primária. Os sintomas podem incluir dor abdominal, febre, icterícia e coceira.

O tratamento da colangite depende da causa subjacente. A colangite aguda geralmente é tratada com antibióticos para combater a infecção e procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para remover obstruções nos condutos biliares. O tratamento da colangite crônica pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, procedimentos cirúrgicos para remover obstruções e transplante de fígado em casos graves.

O ducto colédoco é o canal que transporta a bile do fígado e da vesícula biliar para o intestino delgado. Ele se forma pela união do ducto hepático comum, que drena a bile produzida no fígado, e do ducto cístico, que drena a bile armazenada na vesícula biliar. O ducto colédoco desemboca no duodeno, parte inicial do intestino delgado, através da papila de Vater, juntamente com o duto pancreático principal que drena enzimas digestivas do pâncreas. A bile é importante para a digestão e absorção dos lípidos na dieta, auxiliando no processamento das vitaminas lipossolúveis.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

Prurido é o termo médico utilizado para descrever a sensação de coceira ou formigamento na pele que resulta em um impulso incontrolável de se rascar. Essa sensação pode variar em intensidade, desde leve e passageira até severa e persistente, e pode ser desencadeada por diversos fatores, como reações alérgicas, doenças da pele, infestações parasitárias, exposição a certos medicamentos ou substâncias químicas, entre outros. O prurido pode ocorrer em qualquer parte do corpo e, se não for tratado adequadamente, pode levar ao aparecimento de lesões na pele devido ao rascamento excessivo. Além disso, o prurido também pode ter impacto negativo na qualidade de vida da pessoa afetada, causando insônia, ansiedade e depressão.

Em medicina, uma ligadura é um método cirúrgico usado para interromper o fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo ou outra estrutura tubular, como um ducto. Isto é geralmente feito colocando uma faixa apertada de material resistente à tensão, como um fio ou banda de borracha, ao redor da estrutura para bloquear o fluxo de fluido. A ligadura é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos para controlar hemorragias e isolar áreas do corpo durante a cirurgia. Também pode ser utilizado para prevenir a refluxão de conteúdo ou para desviar o fluxo de fluido de uma estrutura para outra. A ligadura é um método bem estabelecido e seguro para controlar o fluxo sanguíneo, mas pode ser associada a complicações, como lesão tecidual ou infecção, se não for realizada corretamente.

Glicoproteína P, frequentemente abreviada como gp160 ou GP160, é uma proteína integral de membrana expressa na superfície do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o agente causador do HIV/AIDS. Ela desempenha um papel crucial no processo de infecção do HIV, auxiliando no alongamento e na fusão das membranas virais e celulares, permitindo assim que o material genético do vírus seja introduzido no interior da célula hospedeira.

A glicoproteína P é composta por três domínios: duas subunidades gp120 e uma subunidade gp41. A subunidade gp120 se localiza na extremidade externa da membrana viral e é responsável pela ligação ao receptor CD4 nas células T, bem como aos co-receptores CCR5 ou CXCR4 nas células alvo. Após a ligação, ocorre uma série de alterações conformacionais que permitem a exposição do domínio gp41, localizado na extremidade interna da membrana viral. O domínio gp41 então se inseri na membrana celular e promove a fusão das membranas, facilitando assim a entrada do material genético do vírus na célula hospedeira.

Devido à sua importância no processo de infecção do HIV, a glicoproteína P tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas contra a infecção pelo HIV. No entanto, a grande variabilidade genética da glicoproteína P entre diferentes cepas do vírus dificulta esses esforços, uma vez que anticorpos ou fármacos direcionados a um determinado domínio podem ser ineficazes contra outras cepas com variações nesse domínio.

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

A cirrose hepática biliar (CHB) é uma doença hepática progressiva e irreversível que ocorre quando há dano prolongado e destrutivo nas células do fígado (hepatócitos) e nos canais biliares intra-hepáticos. A cirrose se desenvolve como resultado da cicatrização (fibrose) excessiva no fígado, o que leva a uma estrutura anormal do órgão e disfunção hepática.

A CHB é geralmente classificada em dois tipos:

1. Cirrose Hepática Biliar Primária (CHBP): É causada por uma reação autoimune contra as células biliares intra-hepáticas, resultando em inflamação e destruição dos canais biliares. A CHBP é mais comum em mulheres de meia idade ou idosas e geralmente ocorre em conjunto com outras doenças autoimunes.
2. Cirrose Hepática Biliar Secundária (CHBS): É causada por danos prolongados aos canais biliares devido a infecções, drogas tóxicas ou outros fatores. A CHBS é menos comum do que a CHBP e geralmente afeta pessoas com histórico de doenças hepáticas crônicas, como hepatite viral ou consumo excessivo de álcool.

Os sintomas da CHB podem incluir:

* Fadiga e fraqueza
* Perda de apetite e perda de peso
* Dor abdominal superior direita
* Icterícia (cor das pálpebras e pele amarelada)
* Coagulopatia (distúrbios na coagulação sanguínea)
* Ascite (acumulo de líquido no abdômen)
* Encefalopatia hepática (confusão mental, letargia e coma)

O diagnóstico da CHB geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens médicas e biópsias do fígado. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, terapia antiviral ou cirurgia. Em casos graves, um transplante de fígado pode ser necessário.

As neoplasias do sistema biliar referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido na parede dos conductos biliares, que podem ser benignas ou malignas. Existem três tipos principais de neoplasias do sistema biliar:

1. Carcinoma de vias biliares (CBV): É o tipo mais comum de câncer no sistema biliar e pode afetar qualquer parte dos conductos biliares, desde a região próxima ao fígado até à papila do duodeno. O CBV é frequentemente associado a infecções recorrentes, inflamação crónica e anomalias congénitas da via biliar.

2. Colangiocarcinoma: É um tipo raro de câncer que afeta as células que revestem os conductos biliares internos. Pode ser classificado como intra-hepático (localizado no fígado), perihiliar (perto da junção dos conductos hepáticos) ou distal (nas porções inferiores do sistema biliar). O colangiocarcinoma intra-hepático é o segundo tipo mais comum de câncer primário do fígado.

3. Adenoma de vias biliares: É um tumor benigno que se desenvolve a partir das células glandulares dos conductos biliares. Embora raramente se transformem em câncer, podem causar sintomas como obstrução do fluxo biliar, inflamação e dor abdominal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias do sistema biliar incluem idade avançada, infecções recorrentes por bactérias ou parasitas (como a clamídia ou a fasciola hepática), doenças hepáticas crónicas, exposição a substâncias químicas tóxicas e antecedentes familiares de câncer. O diagnóstico geralmente é baseado em exames imagiológicos, análises laboratoriais e biópsias. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia dirigida a alvos moleculares específicos.

Hipertensão portal é uma condição médica na qual a pressão no sistema porta do fígado está anormalmente elevada. O sistema porta é uma rede de veias que recebe sangue desoxigenado dos órgãos abdominais e transporta para o fígado, onde o sangue é filtrado e purificado.

A pressão normal no sistema porta é de 5 a 10 mmHg. Quando a pressão é superior a 10 mmHg, é considerada hipertensão portal. A hipertensão portal leve geralmente não causa sintomas, mas a hipertensão portal grave pode causar diversos sintomas e complicações graves, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (desordem mental causada por falha hepática) e sangramento gastrointestinal.

A hipertensão portal é frequentemente associada a doenças hepáticas, como cirrose, hepatite e tumores hepáticos. Também pode ser causada por outras condições que obstruam o fluxo sanguíneo no sistema porta, como trombose da veia porta (formação de coágulos sanguíneos na veia porta) ou doença hepática grasosa não alcoólica. O tratamento da hipertensão portal depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos endoscópicos, cirurgias ou transplante de fígado.

A veia porta é uma grande veia intra-abdominal que recebe sangue desoxigenado rico em nutrientes das veias do trato gastrointestinal, baço e fígado. Ela transporta este sangue para o fígado, onde é processado antes de ser enviado ao coração. A veia porta é formada pela união da veia esplênica e da veia mesentérica superior e se divide em ramos menores que entram no fígado. É um componente importante do sistema portal, que permite que o fígado processe e filtre substâncias antes que elas sejam distribuídas para o resto do corpo.

O ácido tauroquenodesoxicólico é um ácido biliar secundário que se forma na presença de bactérias no intestino delgado. É produzido quando a bile, que contém o ácido quenodesoxicólico, é convertida por bactérias em ácido tauroquenodesoxicólico. Este ácido biliar desempenha um papel importante na absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis na dieta.

A formação do ácido tauroquenodesoxicólico começa com a conversão do ácido quenodesoxicólico em ácido desoxicólico por bactérias intestinais. Em seguida, o ácido desoxicólico é conjugado com taurocolato (um ácido biliar primário) para formar o ácido tauroquenodesoxicólico.

Embora o ácido tauroquenodesoxicólico seja um componente importante do sistema digestivo, níveis elevados desse ácido biliar secundário podem estar associados a doenças hepáticas e intestinais, como cirrose, colangite esclerosante primária e doença de Crohn. Além disso, o ácido tauroquenodesoxicólico tem sido investigado como um possível biomarcador para a detecção precoce de câncer colorretal.

O tumor de Klatskin, também conhecido como carcinoma hepatocelular do colédoco comum, é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve na junção dos ductos biliares grandes (colédoco comum) que drenam a bile do fígado e do pâncreas. Foi nomeado em homenagem ao patologista americano Gerald Klatskin, que descreveu este tipo de tumor pela primeira vez em 1965.

Este câncer geralmente ocorre em pessoas acima de 65 anos e é mais comum em mulheres do que em homens. Os fatores de risco incluem doenças hepáticas crônicas, como cirrose, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, e anomalias congênitas dos ductos biliares.

Os sintomas mais comuns do tumor de Klatskin incluem:

1. Icterícia (olhos e pele amarelados)
2. Dor abdominal superior direita
3. Perda de apetite e perda de peso involuntária
4. Náuseas e vômitos
5. Darkening das urinas e fezes claras

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo e a extensão do câncer. O tratamento depende da localização, tamanho e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos. No entanto, o prognóstico geral para o tumor de Klatskin é geralmente ruim, com altas taxas de recidiva e baixas taxas de sobrevida a longo prazo.

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

Colangiografia é um procedimento diagnóstico que utiliza radiação e contraste para visualizar o sistema biliar, incluindo a vesícula biliar, condutos biliares intra e extra-hepáticos. Existem diferentes tipos de colangiografias, dependendo do método de acesso ao sistema biliar:

1. Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE ou ERCP): é um procedimento endoscópico no qual um endoscopio é inserido pela boca e passa pelo esôfago, estômago e duodeno até a ampola de Vater, onde são injetados o contraste e realizam as imagens.

2. Colangiografia transcutânea percutânea (PTC): é um procedimento em que uma agulha é inserida através da pele até os conductos biliares intra-hepáticos, geralmente no fígado, e o contraste é injetado para obtenção das imagens.

3. Colangiografia por TAC (TCCol): é um procedimento em que se utiliza a tomografia computadorizada para obter imagens do sistema biliar após a injeção de contraste.

4. Colangiografia por ressonância magnética (RMC ou MRCP): é um procedimento não invasivo no qual se utiliza a ressonância magnética para visualizar o sistema biliar sem a necessidade de contraste ou outros métodos invasivos.

A colangiografia pode ser usada para diagnosticar e avaliar diversas condições que afetam o sistema biliar, como cálculos biliares, inflamação, estenose (estreitamento), tumores ou outras anormalidades.

Etinilestradiol é um tipo de estrógeno sintético, ou seja, uma forma artificial de estrogênio, que é a principal hormona sexual feminina. Ele é frequentemente usado em contraceptivos hormonais combinados, como pílulas anticoncepcionais, para impedir a gravidez inibindo a ovulação e alterando o revestimento do útero. Além disso, o etinilestradiol pode ser usado no tratamento de certos distúrbios hormonais e sintomas da menopausa. Como qualquer medicamento, o uso de etinilestradiol pode acarretar riscos e efeitos colaterais, os quais devem ser discutidos com um profissional de saúde antes do início do tratamento.

Hepatite é um termo geral que se refere à inflamação do fígado, geralmente causada por uma infeção viral. Existem diferentes tipos de hepatite, sendo os mais comuns a hepatite A, B, C, D e E. Cada tipo é causado por um vírus diferente e tem seus próprios meios de transmissão e sintomas.

A hepatite A é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

A hepatite B é geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados, como durante relações sexuais desprotegidas ou por compartilhamento de agulhas contaminadas. Alguns casos podem se tornar crônicos e causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, especialmente através do compartilhamento de agulhas contaminadas. Muitas pessoas infectadas desenvolvem uma infecção crônica que pode causar danos ao fígado ao longo do tempo.

A hepatite D é uma infecção rara que ocorre apenas em pessoas already infected with the hepatitis B virus. É geralmente transmitida por contato com sangue ou fluidos corporais infectados.

A hepatite E é geralmente transmitida através da ingestão de alimentos ou água contaminados com o vírus. Os sintomas geralmente desaparecem em alguns meses sem causar danos permanentes ao fígado.

Além dos vírus, a hepatite também pode ser causada por outros fatores, como álcool, drogas, doenças autoimunes e exposição a certos produtos químicos. O tratamento da hepatite depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia de reposição hormonal ou transplante de fígado.

Adenoma de Ducto Biliar é um tipo raro e benigno (não canceroso) de tumor que se desenvolve nos ductos biliares, que são pequenos tubos responsáveis pelo transporte da bile do fígado para o intestino delgado. A bile é um líquido produzido no fígado que ajuda na digestão dos alimentos.

Este tipo de tumor geralmente ocorre em pessoas acima de 50 anos e é mais comum em mulheres do que em homens. Embora benigno, um adenoma de ducto biliar pode crescer e bloquear o fluxo da bile, causando inflamação, dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), prurido (coceira) e alterações nos exames laboratoriais de função hepática.

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e confirmado por biópsia (amostragem e análise do tecido). O tratamento padrão para adenoma de ducto biliar geralmente é a cirurgia para remover o tumor e prevenir complicações. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover parte do fígado (hepatectomia) ou até mesmo todo o fígado (transplante hepático), especialmente se o tumor estiver invadindo outros órgãos.

A portoenterostomia hepática, também conhecida como procedimento de Kasai, é um tipo de cirurgia utilizada no tratamento da atrésia biliar, uma condição em que os ductos biliares que conectam o fígado ao intestino delgado estão ausentes ou são muito pequenos, impedindo a passagem normal da bile do fígado para o intestino.

Neste procedimento, o cirurgião remove a vesícula biliar e os ductos biliares bloqueados e, em seguida, conecta diretamente o fígado a uma parte do intestino delgado, geralmente o jejuno. Essa conexão permite que a bile fluja do fígado para o intestino delgado, onde ela pode ajudar na digestão dos alimentos e ser absorvida no corpo.

A portoenterostomia hepática é geralmente realizada em bebês recém-nascidos ou durante os primeiros meses de vida e pode ajudar a prevenir danos ao fígado e à vesícula biliar, além de melhorar a digestão e a absorção dos nutrientes. No entanto, a cirurgia não é uma cura definitiva para a atrésia biliar e os pacientes podem precisar de cuidados médicos contínuos e outras intervenções cirúrgicas ao longo da vida.

O ácido litocholilico é um ácido biliar secundário formado no intestino delgado através da ação bacteriana sobre o ácido colico, que é um dos ácidos biliares primários produzidos no fígado. Através do processo de fermentação bacteriana, o ácido colico é convertido em ácido deoxicólico e posteriormente em ácido litocholilico. Este composto desempenha um papel importante na micelleção dos lípidos no intestino delgado, facilitando a absorção dos mesmos. No entanto, em excesso, o ácido litocholilico pode ser prejudicial ao organismo, estando associado a doenças hepáticas e intestinais.

As "doenças biliares" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o sistema biliar, incluindo a vesícula biliar, dutos biliares e fígado. Essas doenças podem causar sintomas como dor abdominal superior direita, náuseas, vômitos e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). Alguns exemplos comuns de doenças biliares incluem:

1. Colelitíase: formação de cálculos na vesícula biliar que podem bloquear o fluxo de bile.
2. Colesterolose da vesícula biliar: acúmulo excessivo de colesterol na parede da vesícula biliar, levando à inflamação e possível formação de cálculos.
3. Colecistite: inflamação aguda ou crônica da vesícula biliar, geralmente causada por infecção ou obstrução dos dutos biliares.
4. Colangite: inflamação dos dutos biliares, frequentemente causada por infecção bacteriana.
5. Doença hepática biliar primária: uma doença autoimune que causa inflamação e destruição progressiva dos dutos biliares no fígado.
6. Cirrose biliar primária: uma doença crônica e progressive do fígado caracterizada pela cicatrização e danos aos tecidos hepáticos, levando à falência hepática.
7. Colangite esclerosante primária: uma doença inflamatória crônica que afeta os dutos biliares, resultando em cicatrização e estenose dos dutos.

Tratamento para as doenças biliares varia dependendo da condição específica e pode incluir medicações, cirurgias ou outros procedimentos terapêuticos.

A pancreatocolangiografia retrógrada endoscópica (ERCP, do inglês Endoscopic Retrograde Cholangiopancreatography) é um procedimento diagnóstico e terapêutico que combina a endoscopia com a fluoroscopia para avaliar e tratar condições relacionadas ao pâncreas e às vias biliares.

Durante o procedimento, um endoscópio flexível é inserido pela boca e passado através do esôfago, estômago e duodeno até à papila de Vater, a abertura comum das vias biliares e pancreáticas. Em seguida, um cateter com contraste é introduzido através da papila para permitir a visualização dos canais pancreáticos e biliares utilizando a fluoroscopia. Isto permite ao médico identificar anomalias, como dilatações, estenoses, pedras ou tumores.

Além disso, o ERCP pode ser utilizado para realizar procedimentos terapêuticos, tais como a remoção de cálculos biliares ou pancreáticos, a colocação de stents para alargar estenoses ou a realização de espessamentos da papila para prevenir o refluxo do conteúdo pancreático.

No entanto, é importante notar que o ERCP é um procedimento invasivo e associado a riscos, como pancreatite, infecção, sangramento ou perforação intestinal. Portanto, deve ser realizado por médicos experientes e em centros com experiência em ERCP.

Hepatectomy é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou todo o fígado. Essa procedura é geralmente realizada para tratar doenças hepáticas benignas e malignas, como carcinoma hepatocelular (HCC), colangiocarcinoma, hemangioma hepático, metástases hepáticas e outros tumores primários do fígado.

Existem diferentes tipos de hepatectomia, dependendo da extensão da remoção:

1. Hepatectomia parcial ou segmentar: envolve a remoção de uma parte ou segmento específico do fígado.
2. Hepatectomia lobar: consiste na remoção de um lobo inteiro do fígado, sendo classificada em hepatectomia à direita (remoção do lobo direito) ou esquerda (remoção do lobo esquerdo).
3. Hepatectomia total ou extirpação hepática: é a remoção completa do fígado, geralmente seguida de um transplante hepático para substituir o órgão removido.

A hepatectomia requer habilidade cirúrgica avançada e cuidados intensivos pós-operatórios, devido à importância vital do fígado no metabolismo e na função corporal geral. Além disso, o planejamento pré-operatório preciso e a avaliação da função hepática remanescente são essenciais para garantir uma recuperação segura e eficaz do paciente.

Ácido cólico é um tipo de ácido graxo presente na bile, uma substância produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Quando ocorre a digestão de gorduras, a bile é liberada na forma de sais biliares, que contêm ácido cólico e outros ácidos graxos. O ácido cólico age como um detergente, ajudando a dissolver as gorduras nos alimentos para que elas possam ser absorvidas pelo organismo.

No entanto, em algunas pessoas, o ácido cólico pode se cristalizar e formar cálculos biliares, também conhecidos como pedras na vesícula. Isso pode acontecer quando há excesso de colesterol ou outras substâncias no líquido biliar, o que faz com que as partículas de ácido cólico se aglomerem e formem cálculos.

Os cálculos biliares podem causar sintomas como dor abdominal intensa, náuseas e vômitos, especialmente após a ingestão de alimentos gordurosos ou ricos em colesterol. Em casos graves, os cálculos podem bloquear o fluxo de bile para o intestino delgado, causando inflamação da vesícula biliar (colecistite) ou do pâncreas (pancreatite). Nesses casos, pode ser necessária a realização de uma cirurgia para remover a vesícula biliar.

Desculpe por o mal-entendido, mas "portografia" não é um termo médico geralmente reconhecido. É possível que você esteja se referindo a "colonoscopia", que é um exame médico usado para visualizar o revestimento do intestino grosso e do reto. Se isso não estiver correto, por favor forneça mais contexto ou detalhes sobre o termo em questão para que possamos ajudá-lo melhor.

Complicações em gravidez referem-se a condições ou circunstâncias que ameaçam a saúde da mãe, do feto ou de ambos durante o período de gestação. Elas podem ocorrer em qualquer momento da gravidez e podem ser causadas por fatores pré-existentes na mãe, problemas no desenvolvimento fetal ou complicações durante o parto.

Exemplos comuns de complicações durante a gravidez incluem:

1. Preclamsia: uma doença hipertensiva que ocorre em mulheres grávidas e pode afetar negativamente o cérebro, rins e placenta.
2. Diabetes Gestacional: um tipo de diabetes que é diagnosticado durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto.
3. Anemia: uma condição causada por níveis baixos de glóbulos vermelhos na sangue, o que pode levar a fadiga, falta de ar e outros sintomas.
4. Baixo Peso ao Nascer: quando o bebê nasce com um peso abaixo do normal, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde à curto e longo prazo.
5. Parto Prematuro: quando ocorre antes das 37 semanas de gravidez, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde no bebê.
6. Placenta Praevia: uma condição em que a placenta cobre parcial ou totalmente o colo do útero, o que pode causar sangramento e outras complicações.
7. Corioamnionite: uma infecção grave do tecido que envolve o feto e a placenta.
8. Preeclampsia/Eclampsia: uma condição hipertensiva grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais, incluindo os rins, o cérebro e o fígado.
9. Hipoxia Fetal: quando o bebê não recebe oxigênio suficiente durante o parto, o que pode causar danos cerebrais e outros problemas de saúde.
10. Ruptura Uterina: uma condição rara em que o útero se rompe durante a gravidez ou o parto, o que pode ser fatal para a mãe e o bebê.

A Síndrome de Alagille é uma doença genética rara que afeta vários sistemas corporais, incluindo o fígado, coração, face, olhos e esqueleto. A condição é geralmente causada por mutações no gene JAG1 ou, em menos de 1% dos casos, no gene NOTCH2. Essas mutações levam a uma produção reduzida ou anormal da proteína Jagged1, que desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário e na manutenção de tecidos e órgãos em adultos.

A síndrome de Alagille se manifesta clinicamente com uma combinação de características distintas, sendo as principais:

1. Disfunção hepática: A maioria dos indivíduos afetados apresentam disfunção biliar, que varia desde leve a grave. Isto é causado pela diminuição do número de vasos biliares intra-hepáticos, o que leva à acumulação de bilirrubina e outros pigmentos na corrente sanguínea, resultando em icterícia (cor da pele e olhos amarelada). Além disso, os indivíduos podem apresentar coagulopatia (distúrbios de coagulação sanguínea) e prurido (coceira intensa).

2. Anomalias cardiovasculares: Entre 85% a 95% dos indivíduos com síndrome de Alagille apresentam defeitos cardiovasculares, sendo o mais comum a estenose pulmonar periférica (contração anormal da artéria pulmonar). Outras anormalidades incluem comunicações interventriculares e tetralogia de Fallot.

3. Características faciais distintas: Os indivíduos afetados frequentemente apresentam faces alongadas, olhos largamente separados (hipertelorismo), ponte nasal achatada, orelhas grandes e/ou de implantação baixa, e palato ogival.

4. Outras anormalidades: Entre as outras anormalidades que podem estar presentes em indivíduos com síndrome de Alagille estão: anomalias esqueléticas (como espinha bífida ou costelas acessórias), renal (como agenesia renal unilateral ou pielonefrite crônica), gastrointestinal (como doença inflamatória intestinal ou fissuras anais) e neurológicas (como ritardos no desenvolvimento, convulsões ou hipotonia).

A síndrome de Alagille é uma condição genética hereditária que afeta aproximadamente 1 em cada 30.000 a 50.000 nascidos vivos. A maioria dos casos são causados por mutações no gene JAG1, localizado no cromossomo 20, enquanto cerca de 1% dos casos é causado por mutações no gene NOTCH2, localizado no cromossomo 1. Essas mutações levam a uma produção reduzida ou anormal da proteína JAG1 ou NOTCH2, que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário e na manutenção de órgãos vitais. A síndrome de Alagille pode ser herdada como uma condição autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é necessária para que a condição se manifeste. No entanto, em alguns casos, a síndrome de Alagille pode resultar de novas mutações que ocorrem espontaneamente durante o desenvolvimento embrionário e não são herdadas dos pais.

O diagnóstico da síndrome de Alagille geralmente é baseado em uma combinação de sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais e imagens médicas. O diagnóstico definitivo pode ser confirmado por meio de um teste genético que detecta mutações nos genes JAG1 ou NOTCH2. O tratamento da síndrome de Algille geralmente é sintomático e depende dos órgãos afetados e da gravidade dos sintomas. Os pacientes com problemas hepáticos podem precisar de medicação para controlar a icterícia e a prurido, enquanto os pacientes com problemas cardiovasculares podem precisar de cirurgia ou outros procedimentos invasivos. Os pacientes com problemas respiratórios podem precisar de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica. Em alguns casos, o transplante de fígado pode ser considerado como uma opção de tratamento para os pacientes com doença hepática grave e progressiva.

A prognóstico da síndrome de Algille varia dependendo dos órgãos afetados e da gravidade dos sintomas. Em geral, a expectativa de vida dos pacientes com síndrome de Algille é reduzida em comparação à população geral, especialmente se houver problemas hepáticos graves ou cardiovasculares. No entanto, muitos pacientes com síndrome de Algille podem viver uma vida longa e produtiva com o tratamento adequado e acompanhamento regular. É importante que os pacientes com síndrome de Algille sejam acompanhados por um time multidisciplinar de especialistas, incluindo gastroenterologistas, cardiologistas, nefrologistas, pneumologistas e outros especialistas, para garantir o melhor tratamento e acompanhamento possíveis.

Hiperbilirrubinemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido quando o fígado descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos velhos. Normalmente, a bilirrubina é processada no fígado e excretada do corpo através da bile.

No entanto, quando há um excesso de bilirrubina ou o fígado não consegue processá-la e excretá-la adequadamente, os níveis de bilirrubina no sangue aumentam, causando hiperbilirrubinemia. Isso pode resultar em icterícia, uma condição caracterizada pela coloração amarela da pele, olhos e mucosas.

A hiperbilirrubinemia pode ser classificada em dois tipos principais:

1. Hiperbilirrubinemia conjugada (ou direta): Nesta forma, a bilirrubina no sangue é conjugada (unida a outras moléculas), mas o fígado não consegue excretá-la adequadamente. Isso pode ser causado por doenças hepáticas, como hepatite ou cirrose, ou por problemas biliares, como obstrução dos ductos biliares.

2. Hiperbilirrubinemia não conjugada (ou indireta): Nesta forma, a bilirrubina no sangue é não conjugada e ainda não unida a outras moléculas. Isso pode ser causado por um excesso de produção de bilirrubina devido à destruição acelerada de glóbulos vermelhos (como na anemia hemolítica) ou por problemas no transporte da bilirrubina para o fígado.

O tratamento da hiperbilirrubinemia dependerá da causa subjacente e pode incluir medidas de suporte, medicamentos ou cirurgia.

'Coleus' não é um termo médico aceito. No entanto, o gênero *Plectranthus* da família Lamiaceae inclui plantas conhecidas como coleus, que são frequentemente usadas como plantas ornamentais devido às suas folhas coloridas e variadas. Não há nenhum uso medicinal amplamente aceito ou estudos clínicos significativos sobre os benefícios para a saúde do gênero *Plectranthus* (coleus). Portanto, não há definição médica relevante para 'coleus'.

O Sistema Porta, também conhecido como "Portal Vein System" em inglês, refere-se a um importante sistema de vasos sanguíneos no corpo humano. Ele é composto pela veia porta e suas ramificações, que são responsáveis por transportar o sangue rico em nutrientes do intestino fino e outros órgãos abdominais para o fígado.

A veia porta é formada pela união da veia mesentérica superior e da veia esplênica, e ela se divide em duas principais ramificações: a veia hepática direita e a veia hepática esquerda. Estas veias então se subdividem em pequenos ramos que se distribuem pelos lobos do fígado, onde o sangue é filtrado e processado antes de ser enviado ao coração.

O Sistema Porta desempenha um papel crucial na detoxificação do organismo, pois remove as toxinas e outras substâncias nocivas presentes no sangue que chega do intestino. Além disso, ele também é responsável por fornecer nutrientes importantes ao fígado, como açúcares, aminoácidos e vitaminas, que são essenciais para o bom funcionamento desse órgão.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Biliar referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema biliar, que inclui os órgãos e dutos responsáveis pelo transporte e armazenamento da bile, um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos. Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema biliar incluem:

1. Cirurgia de colecistectomia: É o procedimento cirúrgico mais comum no sistema biliar, que consiste na remoção da vesícula biliar, geralmente devido a pedras ou inflamação crônica (colecistite).
2. Cirurgia de coledocotomia: É o procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão no colédoco, o duto que transporta a bile do fígado para o intestino delgado. Pode ser necessário para remover pedras ou tumores do duto.
3. Cirurgia de hepatectomia: É o procedimento cirúrgico em que parte ou todo o fígado é removido, geralmente devido a um câncer ou outra doença hepática grave.
4. Cirurgia de bypass biliar: É o procedimento cirúrgico em que se cria uma nova rota para a bile fluir do fígado para o intestino delgado, geralmente devido a um bloqueio no duto biliar.
5. Cirurgia de esfinterotomia: É o procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão no esfíncter de Oddi, a válvula muscular que controla o fluxo da bile do ducto colédoco para o duodeno. Pode ser necessário para tratar pedras ou estreitamento do duto.
6. Cirurgia de drenagem biliar: É o procedimento cirúrgico em que se cria uma nova rota para a bile fluir do fígado ou do ducto biliar para fora do corpo, geralmente devido a um bloqueio no duto biliar.

Essas são algumas das principais cirurgias que podem ser realizadas em pacientes com problemas no sistema biliar. O tipo de cirurgia recomendada dependerá da gravidade e localização da doença, bem como da saúde geral do paciente.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

Neoplasias da vesícula biliar se referem a crescimentos anormais e não controlados de tecido na parede da vesícula biliar, um pequeno órgão em forma de pera localizado abaixo do fígado que armazena a bile produzida no fígado. Existem dois tipos principais de neoplasias da vesícula biliar: tumores benignos e malignos (câncer).

Tumores benignos da vesícula biliar incluem adenomas, que são crescimentos não cancerosos do revestimento interno da vesícula biliar. Embora esses tumores geralmente sejam inofensivos e raramente causem sintomas, eles podem, em alguns casos, se transformar em câncer.

Câncer de vesícula biliar é o tipo mais comum de neoplasia maligna da vesícula biliar. Geralmente, os cânceres da vesícula biliar começam no revestimento interno da vesícula biliar e podem se espalhar para outras partes do corpo ao longo do tempo. Os fatores de risco para o câncer de vesícula biliar incluem idade avançada, infecção por bilharzia (um parasita que afeta as pessoas em áreas com água contaminada), doença da colecistectomia (remoção cirúrgica da vesícula biliar), história familiar de câncer de vesícula biliar e outros fatores.

Os sintomas do câncer de vesícula biliar podem incluir dor abdominal superior persistente, icterícia (cor amarela da pele e olhos), febre, náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso inexplicável. O tratamento do câncer de vesícula biliar geralmente inclui cirurgia para remover a vesícula biliar e quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas restantes. A taxa de sobrevivência ao câncer de vesícula biliar é geralmente baixa, especialmente se o câncer for diagnosticado em estágios avançados.

As "Doenças dos Ductos Biliares" referem-se a um grupo de condições que afetam os ductos biliares, que são pequenos tubos que conduzem a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. A bile é um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão de gorduras. As doenças dos ductos biliares podem causar obstrução, inflamação ou infecção dos ductos, resultando em sintomas como dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), febre e prurido (coceira intensa). Exemplos de doenças dos ductos biliares incluem colelitíase (pedras na vesícula biliar), colangite (inflamação dos ductos biliares), colesterose (cálculos nos ductos biliares) e câncer dos ductos biliares. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicações, cirurgia ou outros procedimentos terapêuticos.

A artéria hepática é a principal artéria que fornece fluxo sanguíneo para o fígado. Ela se origina a partir da divisão da artéria celíaca, que é uma das principais artérias que nasce diretamente da aorta abdominal. A artéria hepática entra no fígado através do ligamento hepático falciforme e se divide em duas artérias, a artéria hepática direita e esquerda, que fornecem sangue para os lobos respectivos do fígado. Além disso, a artéria hepática também dá origem à artéria cística, que é a artéria que irriga a vesícula biliar.

A vesícula biliar é um órgão em forma de saco localizado justamente abaixo do fígado, no quadrante superior direito do abdômen. Sua função primária é armazenar e concentrar a bile, um líquido produzido pelo fígado que auxilia na digestão de gorduras.

Quando ocorre a ingestão de alimentos, especialmente aqueles ricos em gordura, hormônios são liberados no corpo, o que leva ao relaxamento da musculatura lisa da vesícula biliar e à contração, resultando na liberação da bile concentrada no duodeno (a primeira parte do intestino delgado). Lá, a bile se mistura com os alimentos parcialmente digeridos, facilitando a digestão adicional dos lípidos (gorduras) e sua absorção.

A vesícula biliar é um órgão pequeno, geralmente medindo cerca de 7-10 centímetros de comprimento e 3 centímetros de diâmetro em adultos saudáveis. Embora não seja essencial para a vida, a vesícula biliar desempenha um papel importante no processo digestivo, particularmente na absorção de gorduras solúveis em lípidos e vitaminas lipossolúveis (como as vitaminas A, D, E e K).

Doenças relacionadas à vesícula biliar incluem colelitíase (pedras na vesícula), colecistite (inflamação da vesícula biliar) e doença de Crohn. O tratamento para essas condições pode variar desde mudanças no estilo de vida e dieta até a cirurgia, dependendo da gravidade e dos sintomas associados.

A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.

Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.

Iminoácidos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional imina (-C=N-) em sua estrutura. Eles desempenham um papel importante em vários processos bioquímicos, incluindo a síntese de aminoácidos e outras moléculas biologicamente importantes.

No contexto da química dos aminoácidos, o termo "iminoácido" geralmente se refere a um intermediário na reação de transaminaseção, que é catalisada por enzimas chamadas transaminases ou aminotransferases. Nesta reação, o grupo amino (-NH2) de um aminoácido é transferido para um α-cetoácido, resultando na formação de um novo aminoácido e um iminoácido. O iminoácido então sofre hidrólise adicional para formar outro α-cetoácido.

Portanto, os iminoácidos desempenham um papel importante na regulação do equilíbrio de aminoácidos e α-cetoácidos no corpo, bem como no metabolismo geral dos aminoácidos. No entanto, é importante notar que os iminoácidos não são considerados aminoácidos verdadeiros, pois não contêm um grupo amino primário (-NH2) em sua estrutura.

Citrulinemia é uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Ela é causada por uma deficiência da enzima argininosuccinato sintetase, que desempenha um papel importante no ciclo de ureia, um processo pelo qual o corpo remove o amônia (um subproduto do metabolismo das proteínas) do sangue.

Existem três tipos de citrulinemia, classificados com base na gravidade dos sintomas e no momento em que eles começam a aparecer:

1. Citrulinemia tipo I (clássica): é a forma mais grave da doença, geralmente manifesta-se nos primeiros dias de vida com vômitos, letargia, irritabilidade, hiperamonemia (elevados níveis de amônia no sangue), hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), acidose metabólica e convulsões. Se não for tratada, pode causar danos cerebrais graves e morte.
2. Citrulinemia tipo II (atípica): é menos grave do que o tipo I e geralmente se manifesta na infância ou adolescência com sintomas menos graves, como atraso no desenvolvimento, convulsões, hiperamonemia e acidose metabólica.
3. Citrulinemia tipo III: é a forma mais leve da doença, geralmente se manifesta na idade adulta com sintomas variáveis, como letargia, confusão mental, convulsões e hiperamonemia.

O diagnóstico de citrulinemia geralmente é feito por meio de um exame de sangue que detecta níveis elevados de citrulina no plasma sanguíneo. O tratamento geralmente inclui uma dieta restritiva em proteínas, suplementação com arginina e outros aminoácidos essenciais, e, em alguns casos, hemodiálise ou transplante de fígado.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Cálculos biliares, também conhecidos como vesícula ou pedras da vesícula, são depósitos sólidos que se formam na vesícula biliar a partir de substâncias presentes na bile, como colesterol e pigmentos biliares. Essas concentrações sólidas podem variar em tamanho, desde pequenos grãos até o tamanho de uma bola de golfe.

A vesícula biliar é um órgão localizado abaixo do fígado, responsável por armazenar e concentrar a bile, líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos, especialmente das gorduras. Quando ocorre a digestão, a vesícula biliar se contrai para liberar a bile no intestino delgado, onde ela auxilia na quebra das gorduras em moléculas menores, facilitando assim sua absorção.

No entanto, às vezes, devido a fatores como alterações nos níveis de colesterol ou pigmentos biliares, a bile pode se tornar supersaturada e formar cristais que, ao longo do tempo, podem crescer e se solidificar, resultando em cálculos biliares.

A maioria das pessoas com cálculos biliares não apresenta sintomas e nem necessita de tratamento, pois esses depósitos geralmente não causam problemas. No entanto, em alguns casos, os cálculos podem bloquear o fluxo de bile para fora da vesícula biliar ou do duto biliar, levando a sintomas como:

* Dor no abdômen superior direito (às vezes irradiando para o ombro direito)
* Náuseas e vômitos
* Perda de apetite
* Cor sépia ou amarela na pele e olhos (icterícia)

Em casos graves, a inflamação da vesícula biliar (colecistite), infecção ou pancreatite podem ocorrer como complicações dos cálculos biliares. Nessas situações, geralmente é necessário realizar uma cirurgia para remover a vesícula biliar (colecistectomia).

Alguns fatores que aumentam o risco de desenvolver cálculos biliares incluem:

* Idade avançada
* Sexo feminino
* Obesidade
* História familiar de cálculos biliares
* Dieta rica em gordura e pobre em fibras
* Perda de peso rápida ou jejum prolongado
* Gravidez
* Doenças hepáticas crônicas, como cirrose

Para diagnosticar cálculos biliares, o médico pode solicitar exames imagiológicos, como ultrassom abdominal, tomografia computadorizada ou colangiorresonância magnética. Em alguns casos, uma endoscopia é necessária para visualizar as vias biliares e pancreáticas (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica).

Prevenção de cálculos biliares pode ser alcançada através da adoção de hábitos alimentares saudáveis, como consumir uma dieta rica em fibras e baixa em gorduras saturadas, manter um peso saudável, evitar jejuns prolongados e beber bastante água. Além disso, é importante realizar consultas periódicas com o médico para monitorar a saúde do fígado e vias biliares.

A derivação portossistémica cirúrgica é um procedimento em que se cria uma conexão entre a veia porta, que drena o sangue do trato gastrointestinal, e a veia cava inferior, que recebe o sangue desoxigenado e o dirige ao coração. Essa técnica é usada principalmente no tratamento de hipertensão portal, uma condição em que a pressão na veia porta está elevada, geralmente devido à cirrose do fígado ou outras doenças hepáticas.

Existem diferentes tipos de derivações portossistémicas cirúrgicas, mas o princípio básico é redirecionar parte do fluxo sanguíneo da veia porta para a veia cava inferior, aliviando assim a pressão na veia porta. Isso pode ajudar a prevenir ou tratar complicações graves da hipertensão portal, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal) e encefalopatia hepática (desordem neurológica causada por toxicidade do sangue no cérebro).

A derivação portossistémica cirúrgica pode ser realizada através de diferentes técnicas, como a shunt distal splenorenal, em que se conecta a veia esplênica à veia renal, ou a shunt portocaval, em que se conecta a veia porta à veia cava inferior. A escolha da técnica depende de vários fatores, como a extensão e a gravidade da doença hepática subjacente, a condição geral do paciente e as preferências do cirurgião.

Embora a derivação portossistémica cirúrgica seja uma opção eficaz para o tratamento da hipertensão portal, ela está associada a riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose do shunt e disfunção hepática. Além disso, os pacientes podem precisar de cuidados intensivos pós-operatórios e reabilitação prolongada. Portanto, a decisão de realizar uma derivação portossistémica cirúrgica deve ser individualizada e abordada em conjunto por um time multidisciplinar de especialistas, incluindo cirurgiões, gastroenterologistas, hepatologistas e enfermeiros.

Colecistectomia é o procedimento cirúrgico no qual o órgão da vesícula biliar é removido. É frequentemente realizado devido a doenças da vesícula biliar, como colelitíase (pedras na vesícula biliar) ou colecistite (inflamação da vesícula biliar). Existem dois tipos principais de colecistectomia: aberta e laparoscópica. A colecistectomia aberta é um procedimento mais tradicional, no qual o cirurgião faz uma incisão maior no abdômen para remover a vesícula biliar. Por outro lado, a colecistectomia laparoscópica é um procedimento menos invasivo, no qual o cirurgião insere uma pequena câmera e instrumentos cirúrgicos em pequenas incisões no abdômen para realizar a remoção da vesícula biliar. A colecistectomia laparoscópica geralmente resulta em uma recuperação mais rápida e menos complicações do que a colecistectomia aberta.

A Doença Hepática Induzida por Drogas (DHID) é um tipo de lesão hepática que ocorre como resultado do uso de determinados medicamentos ou substâncias químicas. Essa condição pode variar em gravidade, desde uma forma leve e reversível até a insuficiência hepática grave e potencialmente fatal.

Existem três tipos principais de DHID: lesão hepática causada por citotoxicidade direta, lesão hepática idiosincrática e lesão hepática induzida por inflamação imune.

A lesão hepática causada por citotoxicidade direta ocorre quando um medicamento ou substância química causa danos diretos às células do fígado. Isso geralmente acontece em doses altas ou com exposição prolongada ao agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem paracetamol (acetaminofeno), isoniazida, and fenitoína.

A lesão hepática idiosincrática é uma reação adversa inesperada e imprevisível a um medicamento ou substância química, que geralmente ocorre em doses terapêuticas e em indivíduos geneticamente predispostos. Essa forma de DHID pode ser difícil de prever e diagnosticar, pois não há sinais evidentes de toxicidade hepática durante a fase inicial do tratamento com o agente lesivo. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem amoxicilina-clavulanato, atorvastatina e ticlopidina.

A lesão hepática induzida por inflamação imune ocorre quando o sistema imunológico do indivíduo reage contra as células hepáticas danificadas pelo medicamento ou substância química, causando mais dano e inflamação. Essa forma de DHID geralmente ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo infecções virais e outras condições médicas. Alguns exemplos de medicamentos que podem causar esse tipo de DHID incluem nitrofurantoína, infliximabe e sulfonamidas.

Em geral, a prevenção da DHID consiste em monitorar regularmente os níveis de enzimas hepáticas durante o tratamento com medicamentos potencialmente hepatotóxicos, especialmente em indivíduos com fatores de risco conhecidos. Além disso, é importante evitar a combinação de medicamentos que possam interagir e aumentar o risco de DHID. Em casos graves de DHID, pode ser necessário interromper o tratamento com o agente lesivo e considerar opções terapêuticas alternativas.

A colangite esclerosante é uma doença crónica e progressiva que causa inflamação e cicatrização no sistema biliar, o qual consiste em pequenos tubos (ductos) que carregam a bile do fígado ao intestino delgado. A bile é um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos e no processo de eliminação de certas substâncias do corpo.

A inflamação crónica leva à formação de cicatrizes nos ductos biliares, o que resulta em estreitamento (estenose) ou bloqueio (obstrução) deles. Isto pode levar a complicações graves, como infecções recorrentes, insuficiência hepática e cancro do fígado.

A causa exata da colangite esclerosante é desconhecida, mas pensa-se que possa estar relacionada com problemas no sistema imunitário ou com a exposição a certos toxicos ou substâncias químicas. Alguns casos estão associados a doenças autoimunes, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

Os sintomas mais comuns da colangite esclerosante incluem prurido (coceira na pele), icterícia (cor amarela na pele e nos olhos), fadiga, perda de peso e dor abdominal. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, e por análises de sangue que mostrem marcadores inflamatórios elevados ou anormalidades na função hepática.

O tratamento da colangite esclerosante geralmente consiste em medicação para controlar a inflamação e prevenir infecções, como corticosteroides e antibióticos. Em casos graves ou avançados, pode ser necessário realizar procedimentos invasivos, como a dilatação dos conductos biliares ou a colocação de stents para manter os conductos abertos. Em alguns casos, pode ser considerada a transplante hepático como uma opção terapêutica.

Os Transportadores de Aniões Orgânicos (TAO) são proteínas de membrana que facilitam o transporte passivo ou ativo de aniões orgânicos, tais como ácidos carboxílicos, sulfonatos e dicarboxilatos, através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo a absorção e excreção de metabólitos, a homeostase iônica e o transporte de solutos nos rins, no fígado e no sistema nervoso central.

Existem dois tipos principais de TAO: os transportadores unipolares, que movem apenas um tipo de anião, e os transportadores simportadores ou antiportadores, que co-transportam um anião com outros cátions ou aniões, respectivamente.

Alguns exemplos bem conhecidos de TAO incluem o transportador de ácido glutâmico (GLT-1), que é responsável pela remoção do neurotransmissor excitatório glutamato dos espaços sinápticos no cérebro, e o transportador de ácido D-aspártico (DAT), que regula a concentração de D-aspártico, um aminoácido envolvido na síntese de hormônios sexuais.

Defeitos ou mutações em genes que codificam TAO podem levar a diversas doenças humanas, como distúrbios neurológicos, cardiovasculares e renais. Portanto, o estudo dos Transportadores de Aniões Orgânicos é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam o transporte de solutos nas células e desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar doenças associadas a esses processos.

A gama-glutamiltransferase (GGT) é um tipo de enzima que se encontra principalmente nas membranas das células do fígado, pâncreas e vias biliares. Também está presente em menores quantidades em outros tecidos, como rins, coração, cérebro e pulmões.

A função principal da GGT é catalisar a transferência de grupos gama-glutamil de aminoácidos e peptídeos para outras moléculas, como outros aminoácidos ou ácido glutâmico. Essa reação é importante na síntese e degradação de glutationa, um antioxidante endógeno que protege as células contra o dano oxidativo.

No entanto, a atividade da GGT também está associada ao metabolismo de drogas e xenobióticos, pois é capaz de hidrolisar glutationa conjugados, liberando grupos gama-glutamil que podem ser utilizados na formação de novas conjugações com outras moléculas.

A medição da atividade da GGT no sangue pode ser útil como um marcador bioquímico para avaliar a função hepática e detectar possíveis lesões hepáticas ou do trato biliar. A atividade da GGT costuma estar elevada em casos de doenças hepáticas alcoólicas, cirrose biliar, hepatite e câncer de fígado, entre outras condições. Além disso, a GGT também pode ser aumentada em indivíduos que consomem álcool em excesso, mesmo sem lesão hepática evidente.

Carcinoma hepatocelular (HCC) é o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. É um tumor maligno que se origina das células hepáticas, também conhecidas como hepatócitos. A maioria dos casos de HCC está associada à doença hepática subjacente, especialmente a cirrose, que pode ser causada por infecção pelo vírus da hepatite B ou C, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes.

Os sintomas iniciais do HCC podem incluir fadiga, perda de apetite, perda de peso involuntária, náuseas e vômitos. À medida que o tumor cresce, os sintomas podem piorar e incluir dor abdominal superior direita, inchaço abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), confusão mental e sangramento.

O diagnóstico de HCC geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue para marcadores tumorais, como a alfa-fetoproteína (AFP). A biópsia do fígado pode ser realizada para confirmar o diagnóstico.

O tratamento do HCC depende do estágio e da saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia para remover o tumor, transplante de fígado, terapia ablativa (como radiofrequência ou etanol), quimioterapia e radioterapia. A imunoterapia e as terapias dirigidas também estão se tornando opções de tratamento cada vez mais comuns para o HCC avançado.

O ácido taurocólico é um ácido biliar secundário que se forma na vesícula biliar e no intestino delgado como resultado da decomposição do colesterol e de outros ácidos biliares primários, como o ácido cólico e o ácido quenodeoxicólico, por parte de bactérias intestinais.

Ele é um componente importante dos líquidos biliares, que ajudam na digestão de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado. O ácido taurocólico também tem propriedades detergente e emulsificante, o que ajuda a dissolver as gorduras nos alimentos e facilitar sua absorção pelo organismo.

Embora o ácido taurocólico tenha um papel importante na digestão, níveis elevados desse ácido no corpo podem ser prejudiciais à saúde, especialmente se ele for absorvido em excesso e chegar ao fígado. Isso pode ocorrer em indivíduos com doenças intestinais ou hepáticas, e pode levar a danos no fígado e no sistema nervoso central.

Em resumo, o ácido taurocólico é um ácido biliar secundário importante para a digestão de gorduras, mas níveis elevados desse ácido podem ser prejudiciais à saúde.

O cisto do colédoco é uma dilatação anormal e sacular (com forma de saco) na parede do colédoco, a principal via de drenagem do líquido biliar produzido no fígado. O colédoco é um pequeno tubo que conecta o fígado e a vesícula biliar ao duodeno (parte superior do intestino delgado).

Este cisto pode ser presente desde o nascimento (congênito) ou adquirido mais tarde na vida, geralmente devido à obstrução ou infecção do colédoco. Geralmente, os cistos do colédoco são assintomáticos, mas em alguns casos podem causar sintomas como dor abdominal superior direita, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), náuseas, vômitos e febre.

Os cistos do colédoco podem ser complicados por infecções, pancreatite, ruptura ou transformação maligna em casos graves e raros. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do cisto e do colédoco afetados.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os Transportadores de Aniões Orgânicos Dependentes de Sódio (NAOOC, do inglés Sodium-Dependent Organic Anion Transporters) são uma classe de proteínas de membrana que desempenham um papel crucial no transporte ativo de aniões orgânicos, tais como ácidos dicarboxílicos e citrato, através da membrana celular. Este processo depende da gradiente de sódio (Na+) através da membrana, criada por bombas de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase).

A energia gerada pela difusão do sódio para fora da célula é utilizada pelos NAOOC para transportar os aniões orgânicos contra o seu gradiente de concentração, desde o interior da célula para o exterior. Este mecanismo é essencial para a homeostase ácido-básica e o equilíbrio eletrólito em vários tecidos, incluindo os rins e o sistema nervoso central.

Existem duas principais famílias de NAOOC: a família SMCT (Sodium Multivitamin Transporters) e a família ORCTL (Organic Cation/Carnitine Transporters). As disfunções nos NAOOC têm sido associadas a várias condições patológicas, como acidose tubular renal, distúrbios do metabolismo dos ácidos graxos e doenças neurológicas.

Desculpe, mas Lipoproteína-X (Lp-X) não é um termo amplamente usado ou reconhecido na medicina clínica ou literatura científica atual. Embora exista algum trabalho de pesquisa sobre lipoproteínas exógenas e sua possível relação com doenças cardiovasculares, o termo "Lipoproteína-X" geralmente não é mencionado nesses estudos.

Em alguns casos, Lp-X pode ser uma referência a uma forma específica de lipoproteína associada à doença hepática grave, mas essa nomenclatura não é amplamente adotada e pode causar confusão. Em geral, é recomável se referir aos tipos de lipoproteínas mais bem estabelecidos e amplamente estudados, como LDL (lipoproteína de baixa densidade), HDL (lipoproteína de alta densidade) e VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa).

Se você estiver procurando informações sobre um tipo específico de lipoproteína ou tem alguma dúvida relacionada à saúde, é sempre uma boa ideia consultar fontes confiáveis, como artigos científicos revisados por pares ou consultar um profissional médico qualificado.

La Noretandrolona é un steroide sintetico androgeno e anabolizzante, derivado della nortestosterone. È stato utilizzato in passato nella medicina come farmaco per il trattamento di alcune condizioni, come l'anemia e la perdita di peso do aids. Tuttavia, a causa dei suoi effetti collaterali e dei rischi associati al suo uso, è stato vietato in molti paesi e non è più utilizzato comunemente nella pratica medica.

Gli effetti androgeni della noretandrolona possono causare effetti collaterali come l'acne, il diradamento dei capelli, l'irsutismo (crescita eccessiva di peli sul corpo e sul viso nelle donne), la diminuzione della voce e altri problemi di salute maschili. Gli effetti anabolizzanti possono causare aumento di peso, forza e resistenza muscolare, ma possono anche portare a effetti collaterali come l'aumento della pressione sanguigna, del colesterolo cattivo, della ritenzione idrica e dell'insufficienza cardiaca.

L'uso di noretandrolona è stato associato a un aumentato rischio di effetti collaterali gravi, come tumori al fegato, malattie del cuore, ictus e altri problemi di salute. Per questo motivo, il suo uso è fortemente sconsigliato e può essere persino illegale in alcuni paesi.

Artrogripose é um termo médico que se refere a uma condição em que um ou mais dos indivíduos articulações estão restritas em movimento e frequentemente apresentam rigidez articular congênita. Essa condição geralmente afeta as articulações dos membros superiores e inferiores, bem como as da coluna vertebral. A artrogripose pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo anomalias genéticas, problemas circulatórios intra-uterinos ou exposição à radiação durante o desenvolvimento fetal.

Existem diferentes tipos de artrogripose, dependendo dos sinais e sintomas específicos que acompanham a condição. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Artrogripose múltipla congênita (AMC): uma forma hereditária de artrogripose que afeta várias articulações do corpo, geralmente envolvendo os membros superiores e inferiores, bem como a coluna vertebral.
2. Síndrome distal de artrogripose (SDA): uma forma hereditária de artrogripose que afeta predominantemente as articulações dos membros inferiores, especialmente os pés e tornozelos.
3. Artrogripose recessiva ligada ao cromossomo X (XLAG): uma forma rara de artrogripose hereditária que é transmitida por meio do cromossomo X e afeta predominantemente meninos.

O tratamento para a artrogripose geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional e cirurgias ortopédicas para ajudar a melhorar a amplitude de movimento e a função das articulações afetadas. Em alguns casos, o uso de dispositivos de assistência, como cadeiras de rodas ou órteses, também pode ser necessário para ajudar os indivíduos com artrogripose a se moverem e realizar atividades diárias.

Desculpe, "dotiepina" não é um termo médico reconhecido. Pode ser que tenha havido um erro no nome procurado. Por favor, verifique a ortografia e tente novamente. Se continuar com dificuldades, por favor forneça mais contexto para ajudar a clarificar o termo em questão.

A nutrição parenteral (NP) é um tipo de suporte nutricional que envolve a administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, por meio de infusão intravenosa. Isso é diferente da alimentação enteral, na qual os nutrientes são fornecidos através de uma sonda nasogástrica ou gastrostomia e passam pelo trato digestivo.

A NP pode ser usada quando o paciente não consegue consumir alimentos por via oral ou quando o sistema digestivo está incapacitado de absorver nutrientes adequadamente, como em casos de:

1. Doenças intestinais inflamatórias graves (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa grave)
2. Insuficiência intestinal severa
3. Síndrome de intestino curto
4. Pós-operatória de cirurgias complexas do trato gastrointestinal
5. Desnutrição grave e prolongada
6. Pacientes em coma ou com disfunções neurológicas graves que impossibilitam a ingestão oral
7. Quimioterapia oncológica que cause náuseas, vômitos ou diarreia severa

Os nutrientes fornecidos na NP incluem carboidratos (como glicose), proteínas (em forma de aminoácidos), lípidos (óleos e gorduras), vitaminas, minerais e água. A composição da solução parenteral é individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do paciente, considerando fatores como idade, peso, estado clínico e presença de outras condições médicas.

A NP pode ser administrada por via central, através de um cateter venoso central (CVC) inserido em uma veia grande do tórax ou da virilha, ou por via periférica, utilizando-se uma linha periférica colocada em uma veia superficial. A via central é preferida quando a administração deve ser mantida por um longo período ou quando as soluções contêm concentrações altas de nutrientes, enquanto a via periférica pode ser usada para administrações mais curtas e com menores concentrações.

A NP requer cuidados especiais, incluindo monitoramento rigoroso dos sinais vitais, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, glicemia e nutrição. O acompanhamento clínico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, dietistas e farmacêuticos, visando minimizar os riscos associados à terapia parenteral e garantir sua eficácia e segurança.

A falência hepática, também conhecida como insuficiência hepática, é uma condição grave em que o fígado não é capaz de realizar suas funções metabólicas, sintéticas e excretoras normais de forma adequada. Isso pode levar a uma acumulação de toxinas no corpo, desequilíbrio de fluidos e coagulopatia (transtornos da coagulação sanguínea). A falência hepática aguda ocorre repentinamente em indivíduos sem doença hepática pré-existente, enquanto a falência hepática fulminante se refere à falência hepática que ocorre dentro de 7 a 8 dias após o início dos sintomas. A causa mais comum é a hepatite viral, embora outras condições, como overdose de drogas, intoxicação por fungos e doenças metabólicas, possam também levar à falência hepática. Os sinais e sintomas podem incluir icterícia (cor da pele e olhos amarelos), edema (inchaço), ascites (acúmulo de líquido no abdômen), confusão mental, coma e sangramento. O tratamento geralmente consiste em apoiar as funções corporais vitais, prevenir a progressão da doença e fornecer cuidados de suporte até que a função hepática se recupere ou um transplante de fígado possa ser realizado.

Na medicina, "neoplasia" refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido em um determinado local do corpo, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Já o "ducto colédoco" é o canal que transporta a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado.

Portanto, as "neoplasias do ducto colédoco" referem-se a um crescimento anormal de tecido no ducto colédoco, que pode ser benigno ou maligno. As neoplasias benignas geralmente não se espalham para outras partes do corpo e podem ser tratadas com sucesso em muitos casos. No entanto, as neoplasias malignas, também conhecidas como adenocarcinomas do ducto colédoco, podem crescer e se espalhar para outras partes do corpo, tornando-se uma condição grave que requer tratamento agressivo.

Os sintomas das neoplasias do ducto colédoco podem incluir icterícia (cor da pele e olhos amarela), dor abdominal superior direita, perda de apetite, náuseas, vômitos e fezes claras ou acinzentadas. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de análises de sangue e biópsia do tecido afetado. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo da extensão e localização da neoplasia.

A sulfobromoftaleína é um composto químico que historicamente foi utilizado em exames diagnósticos, mais especificamente no teste de Schiller, para a detecção e avaliação de lesões precancerosas ou cancerosas do revestimento do esôfago. No entanto, devido a sua toxicidade e a disponibilibilidade de métodos diagnósticos mais seguros e eficazes, o seu uso clínico foi descontinuado em muitos países.

A sulfobromoftaleína é uma substância química que, quando administrada por via oral, é absorvida pelo organismo e excretada pelos rins na urina. As lesões precancerosas ou cancerosas do revestimento do esôfago retêm a sulfobromoftaleína em maior quantidade do que as células saudáveis, o que causa a coloração azul-preta das áreas afetadas. Essa coloração pode ser observada durante um endoscopia, auxiliando no diagnóstico e na avaliação da gravidade da lesão.

Embora a sulfobromoftaleína tenha sido útil em exames diagnósticos, o seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos adversos potenciais, como reações alérgicas, danos renais e aumento do risco de câncer. Além disso, existem outros métodos diagnósticos mais precisos e seguros disponíveis atualmente, como a biopsia e a endoscopia com coloração por iodo.

A Alanina Transaminase (ALT), também conhecida como Alanino Aminotransferase, é uma enzima presente principalmente no fígado, mas também em outros órgãos como coração, rins e músculos. Sua função principal é catalisar a transferência de um grupo amino do alanina para o ácido pirúvico, resultando na formação de pirrolidona-cinco-carboxilato e alfa-cetoglutarato.

No entanto, quando o fígado sofre algum tipo de lesão ou danos, como na hepatite ou cirrose, as células hepáticas liberam ALT para a corrente sanguínea. Portanto, níveis elevados de ALT no sangue podem ser um indicador de problemas hepáticos. É comum que os médicos solicitem exames de sangue para medir os níveis de ALT como forma de avaliar a saúde do fígado.

Em resumo, a Alanina Transaminase é uma enzima importante para o metabolismo dos aminoácidos e seu nível no sangue pode ser usado como um marcador para detectar possíveis problemas hepáticos.

Os ácidos cólicos são um tipo de ácido biliar secundário produzido no intestino quando as bactérias descompondem a deoxicólico acid (um ácido biliar primário) em condições anaeróbicas. Eles têm um papel importante na micobacteriana e na patogênese da doença inflamatória intestinal. Além disso, os ácidos cólicos também podem atuar como sinalizadores celulares e afetar a função intestinal e o metabolismo energético. No entanto, em altas concentrações, eles podem ser irritantes e causar diarreia e dor abdominal.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

O Ácido Taurolitócolico é um ácido biliar secundário que é produzido no fígado a partir do ácido colico, um ácido biliar primário. Ele é conjugado com taurina antes de ser armazenado nas células hepáticas e posteriormente secretado no intestino delgado.

O Ácido Taurolitócolico desempenha um papel importante na digestão dos lípidos, pois ajuda a solubilizar as gorduras nos alimentos, permitindo que elas sejam absorvidas pelo organismo. Além disso, ele também tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o que pode ajudar a proteger o sistema digestivo contra danos.

Em alguns casos, o Ácido Taurolitócolico pode ser encontrado em níveis elevados na bile, o que pode levar ao desenvolvimento de cálculos biliares. No entanto, é importante notar que a formação de cálculos biliares é um processo complexo e multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e dietéticos.

O ácido glicoquenodesoxicólico (AGDK) é um ácido biliar secundário produzido no fígado durante o processamento de colesterol. É formado a partir do ácido desoxicólico através da ação de bactérias presentes no intestino grosso. O AGDK é conjugado com glicina ou taurina antes de ser armazenado na vesícula biliar e posteriormente secretado na digestão para ajudar na emulsificação dos lípidos alimentares, facilitando sua absorção no intestino delgado. Além disso, o AGDK desempenha um papel importante na regulação do colesterol no corpo e pode ter propriedades anti-inflamatórias e antineoplásicas. No entanto, altos níveis de AGDK podem estar associados a doenças hepáticas e intestinais.

Nutrição Parenteral Total (NPT) é um tipo de nutrição clínica em que todos os nutrientes necessários, tais como carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, minerais e água, são fornecidos por meio de infusão intravenosa. A NPT é geralmente usada quando o paciente não consegue consumir alimentos suficientes ou quando o sistema digestivo está incapacitado de processar nutrientes adequadamente.

Este método de alimentação é indicado em situações clínicas específicas, como no tratamento de doenças intestinais graves, como a síndrome do intestino curto, obstrução intestinal, insuficiência intestinal aguda ou crônica, e outras condições que impeçam a alimentação oral ou enteral.

A NPT é administrada por meio de um cateter venoso central (CVC), que é inserido em uma veia central grande, geralmente na veia jugular interna ou subclávia. O CVC permite a administração de soluções nutricionais hiperosmolares e a infusão contínua de nutrientes durante um longo período de tempo.

A composição da solução nutricional parenteral é individualizada, levando em consideração as necessidades nutricionais do paciente, sua idade, peso, estado clínico e outros fatores relevantes. A NPT requer cuidados intensivos e monitoramento rigoroso, incluindo avaliação da tolerância gastrointestinal, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, e controle dos níveis de glicose no sangue.

Embora a NPT seja uma opção eficaz para fornecer nutrição em pacientes graves, ela está associada a complicações potenciais, como infecções do trato urinário, trombose venosa, pneumonia associada à ventilação mecânica, e disfunção hepática. Portanto, é importante que a NPT seja utilizada de forma adequada e com o devido cuidado, sob a orientação de profissionais qualificados em terapia nutricional.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Coledocolitíase é um termo médico que se refere à formação e precipitação de cálculos (litíase) no colédoco, o duto que transporta a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. Esses cálculos podem ser formados por cristais de colesterol, pigmentos biliares ou outros componentes da bile. A presença dos cálculos no colédoco pode levar a complicações como inflamação do pâncreas (pancreatite), infecção da vesícula biliar (colecistite) e obstrução do fluxo de bile, o que pode causar icterícia (coloração amarela da pele e olhos). A coledocolitíase geralmente é tratada com procedimentos cirúrgicos para remover os cálculos e aliviar a obstrução.

Varices esofágicas e gástricas referem-se a dilatações anormais e alongadas de veias localizadas no esôfago ou estômago, geralmente causadas por aumento da pressão venosa no sistema porta hepático. Essas varizes são dilatações de vasos sanguíneos que ocorrem como consequência de uma hipertensão portal, isto é, um aumento na pressão sanguínea no sistema de veias que drena o fígado.

As varizes esofágicas são particularmente graves, pois têm maior risco de sangramento devido à sua localização e à menor resistência da parede desses vasos sanguíneos. O sangramento de varizes gastroesofágicas pode ser uma complicação potencialmente fatal, especialmente em pessoas com cirrose avançada do fígado. Em casos graves, o tratamento pode envolver procedimentos endoscópicos, medicamentos ou, em alguns casos, cirurgia.

Pregnanotriol é um metabólito da pregnanolona, uma neuroesteroide endógena que atua como um modulador alostérico positivo dos receptores GABA-A no cérebro. Pregnanotriol especificamente se refere a um grupo de compostos que incluem 5β-pregnan-3α,20β-diol e 5β-pregnan-3β,20β-diol, os quais são produzidos durante o metabolismo da pregnanolona no fígado. Esses compostos não têm atividade conhecida nos receptores GABA-A e sua importância clínica é desconhecida. No entanto, eles podem ser úteis como marcadores na avaliação de distúrbios do metabolismo da pregnanolona.

A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.

A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.

Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:

1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.

Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.

A veia esplênica é um vaso sanguíneo grande que drena a maior parte do sangue do sistema esplênico, que inclui o baço. Ela remove o sangue desidratado e rico em células do baço antes de retorná-lo à circulação central. A veia esplênica é formada pela união de várias veias menores no hilo esquerdo do pâncreas e, em seguida, passa por trás do estômago, onde recebe a veia gástrica esquerda. Posteriormente, ela se junta à veia lígula e forma a veia porta hepática no hilo esquerdo do fígado.

ASAT (Aspartato Aminotransferase) é uma enzima que pode ser encontrada principalmente no fígado, coração, músculos e rins. Também é conhecida como Aspartato Transaminase (AST). É responsável por catalisar a transferência de grupos amino entre o aspartato e o alpha-cetoglutarato durante o metabolismo dos aminoácidos.

Elevados níveis de ASAT no sangue podem ser um indicador de danos ou doenças nos tecidos onde a enzima está presente, especialmente no fígado. Lesões hepáticas causadas por doenças como hepatite e cirrose, bem como danos ao músculo cardíaco (miocardiopatia) ou esquelético, podem resultar em níveis elevados de ASAT no sangue.

No entanto, é importante notar que a medição dos níveis de ASAT sozinhos não é suficiente para diagnosticar uma doença específica e deve ser interpretada junto com outros exames laboratoriais e informações clínicas.

O ácido quenodesoxicólico é um ácido biliar secundário produzido no fígado durante o processamento de colesterol. Ele é formado quando a flora intestinal quebra down o ácido desoxicólico, um ácido biliar primário. O ácido quenodesoxicólico desempenha um papel importante na absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado. Além disso, ele também tem atividade antimicrobiana e pode ajudar a regular o crescimento da microbiota intestinal. Em alguns casos, o ácido quenodesoxicólico pode ser usado terapeuticamente para dissolver certos tipos de cálculos biliares. No entanto, é importante notar que altos níveis de ácidos biliares no corpo podem causar danos a células e tecidos, especialmente no fígado.

Colangiopancreatografia por Ressonância Magnética, frequentemente abreviada como ERCP (do inglês Endoscopic Retrograde Cholangio-Pancreatography), é um exame médico que combina endoscopia e imagem por ressonância magnética para examinar o ducto biliar e o pâncreas.

Durante o procedimento, um endoscopio flexível com uma câmera na ponta é inserido pela boca e passado através do esôfago, estômago e intestino delgado até alcançar a papila duodenal, que é a abertura que drena o ducto biliar e o pâncreas no intestino delgado. Um contraste à base de iodo é então injetado através do endoscopio para permitir que as estruturas sejam visualizadas em um aparelho de RM.

A ERCP pode ser usada para diagnosticar e tratar uma variedade de condições, incluindo pedras nos ductos biliares ou pancreáticos, inflamação do pâncreas (pancreatite), tumores benignos ou malignos no pâncreas ou no ducto biliar, e estenose (estreitamento) dos ductos. Além disso, o procedimento pode ser usado para obter amostras de tecido para análise laboratorial (biópsia).

Embora a ERCP seja uma técnica útil em muitas situações clínicas, ela também tem riscos associados, como pancreatite aguda, infecção e hemorragia. Portanto, o procedimento deve ser realizado por um médico especialista em endoscopia e ressonância magnética, e os benefícios e riscos devem ser discutidos detalhadamente com o paciente antes do exame.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Epichlorohydrin é um composto químico com a fórmula de CH2Cl-CH(OH)-CH2-Cl. É um líquido incolor com um odor irritante e é utilizado na produção de uma variedade de produtos, incluindo resinas, plásticos e outros compostos químicos.

Epichlorohydrin é classificado como um agente alquilante e é considerado um carcinógeno humano. A exposição a epichlorohydrin pode ocorrer através da inalação, ingestão ou contato com a pele e pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões. Além disso, a exposição prolongada ou repetida à epichlorohydrin pode levar ao desenvolvimento de câncer, especialmente no sistema respiratório e no fígado.

Devido aos seus efeitos adversos sobre a saúde humana, a produção e o uso de epichlorohydrin estão regulamentados em muitos países, incluindo os Estados Unidos. A indústria tem desenvolvido métodos alternativos para a produção de resinas e outros produtos que não utilizam epichlorohydrin ou reduzem a exposição a esse composto químico.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Glucuronosyltransferases (UGTs) são um grupo de enzimas responsáveis por catalisar a transferência de grupos glucurónio, derivados do ácido UDP-glucurónico, a diversos substratos hidrossolúveis. Este processo é conhecido como glucuronidação e é um mecanismo importante no metabolismo de fármacos e xenobióticos, bem como em síntese e catabolismo de endógenos, tais como hormônios esteroides, bilirrubina e ácidos biliares. A glucuronidação aumenta a solubilidade dos substratos, permitindo assim sua excreção renal ou biliar. As glucuronosyltransferases estão presentes em diversos tecidos, incluindo fígado, rins e intestino, e são classificadas em famílias e subfamílias com base em suas sequências de aminoácidos.

Disofenina Tecnécio Tc 99m é um composto radioativo utilizado como um meio de contraste em procedimentos de diagnóstico por imagem, mais especificamente na gama de estudos chamados de escintigrafia. É derivado do radioisótopo Tecnécio-99m (Tc-99m) e da disofenina, um fármaco que é absorvido pelos tecidos do trato gastrointestinal.

Após a administração oral do Disofenina Tecnécio Tc 99m, o raios gama emitidos pelo isótopo podem ser detectados por uma câmera gama especializada, fornecendo imagens que mostram o tempo de trânsito e a função do trato gastrointestinal. Essas informações ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como síndrome do intestino irritável, malabsorção, obstrução intestinal, e outras doenças gastrointestinais.

É importante ressaltar que o uso desse meio de contraste deve ser prescrito e aplicado por profissionais de saúde qualificados, devidamente treinados para trabalhar com radiofármacos e equipamentos de diagnóstico por imagem.

Emulsões gordurosas intravenosas (IGIV) são soluções preparadas para administração intravenosa, contendo glicerol e/ou triglicérides de cadeia média (MCT) como fonte de energia para pacientes em condições clínicas graves, tais como quase-fatal ou fatal emaciados, catabólicos ou anorexia significativa. Estas emulsões fornecem ácidos graxos essenciais e energia, ajudando a manter a integridade das membranas celulares e a função normal dos órgãos durante períodos de jejum prolongado ou de ingestão inadequada de nutrientes.

As emulsões gordurosas intravenosas são administradas sob estrita supervisão médica, geralmente por um especialista em terapia nutricional (por exemplo, dietista clínico ou clínico de cuidados intensivos). A taxa e a duração da infusão dependem da condição clínica do paciente, da situação metabólica e da tolerância individual à emulsão.

É importante ressaltar que o uso indevido ou excessivo de emulsões gordurosas intravenosas pode resultar em complicações graves, como hiperlipidemia, pancreatite, insuficiência hepática e outros distúrbios metabólicos. Portanto, o uso destes produtos deve ser rigorosamente controlado e monitorado por profissionais de saúde qualificados.

O ácido glicólico é um tipo de ácido alpha-hidroxi, que ocorre naturalmente em frutas e vegetais, incluindo cana-de-açúcar, beterraba e uvas. É também produzido naturalmente na pele como resultado do metabolismo normal das proteínas colágeno e elastina.

Na medicina, o ácido glicólico é frequentemente usado em dermatologia como um agente peelante suave para tratar diversos problemas de pele, tais como acne, manchas da idade, rugas finas e hiperpigmentação. Ele funciona exfoliando a camada superior da pele, removendo as células mortas e estimulando o crescimento de novas células saudáveis.

Além disso, o ácido glicólico também é usado em alguns produtos de cuidados pessoais, como cremes hidratantes e exfoliantes, para ajudar a manter a pele saudável e com aparência jovem. No entanto, é importante notar que o ácido glicólico pode causar irritação ou queimaduras na pele se não for usado corretamente, portanto, deve ser utilizado sob orientação médica ou estética profissional.

Hepatomegalia é o termo médico usado para descrever a condição em que o fígado está aumentado de tamanho além do normal. Em adultos, um fígado saudável geralmente mede aproximadamente 10-12 cm na sua borda inferior, medida durante a inspiração profunda. Quando o tamanho do fígado excede essas medidas, isso é considerado hepatomegalia.

A hepatomegalia pode ser causada por várias condições, incluindo doenças hepáticas (como hepatites, cirrose ou câncer de fígado), doenças cardiovasculares (como insuficiência cardíaca congestiva), infecções (como mononucleose infecciosa ou malária), tumores metastáticos e outras condições.

O exame físico é geralmente o método inicial para diagnosticar a hepatomegalia, com o médico palpando cuidadosamente a região abdominal superior direita do paciente para sentir o tamanho e a consistência do fígado. Outros exames complementares, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente da hepatomegalia.

O Agregado de Albumina Marcado com Tecnécio Tc 99m é um composto radioativo utilizado em procedimentos de medicina nuclear para avaliar a perfusão e a função ventricular esquerda do coração. Ele é produzido combinando albumina (uma proteína sanguínea) com o isótopo Tc 99m (Tecnécio-99 metástavel), que emite radiação gama detectável por equipamentos especiais.

Após a injeção do agente no paciente, as imagens obtidas por meio de uma câmera gama permitem a visualização e medição da distribuição do rastreador no corpo, fornecendo informações valiosas sobre a circulação sanguínea e o bombeamento cardíaco. Esses dados podem ser úteis no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições cardiovasculares, como doenças coronárias, insuficiência cardíaca congestiva e miocardiopatias.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Receptores citoplasmáticos e nucleares são proteínas que desempenham um papel fundamental na resposta das células a estímulos hormonais, quimiocinas, fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização. Eles se ligam a ligantes específicos, geralmente peptídeos ou esteroides, que passam através da membrana celular e desencadeiam uma cascata de eventos que resultam em alterações na expressão gênica e no metabolismo celular.

Os receptores citoplasmáticos são encontrados no citoplasma das células e incluem os receptores tirosina quinases e serina/treonina quinases. Eles se ligam a ligantes extracelulares, que passam através da membrana celular por meio de canais iônicos ou por transportadores específicos. A ligação do ligante ao receptor resulta em sua ativação e na ativação subsequente de vias de sinalização intracelulares, como a via MAPK (mitogen-activated protein kinase) e a via PI3K (phosphatidylinositol 3-kinase).

Os receptores nucleares, por outro lado, estão localizados no núcleo das células e incluem os receptores de hormônios esteroides, como os receptores de estrogênio, andrógenos e glucocorticoides. Eles se ligam a ligantes lipossolúveis que podem passar livremente através da membrana nuclear. A ligação do ligante ao receptor resulta em sua ativação e no recrutamento de coactivadores e corepressores, o que leva à modulação da transcrição gênica e à expressão alterada de genes alvo específicos.

Em resumo, os receptores citoplasmáticos e nucleares desempenham papéis cruciais na regulação da atividade celular em resposta a estímulos externos e internos, desempenhando funções importantes em processos como o crescimento e desenvolvimento celular, a diferenciação celular e a homeostase.

Crioglobulinemia é uma condição médica rara em que certaines proteínas (conhecidas como crioglobulinas) presentes no sangue se precipitam e formam complexos imunes quando a temperatura corporal desce. Este fenómeno pode resultar em diversos sintomas, incluindo inflamação de vasos sanguíneos (vasculite), erupções cutâneas, neuropatia periférica, glomérulonefrite e outras complicações sistémicas.

Existem três tipos de crioglobulinemia, classificados com base na natureza das proteínas envolvidas nos complexos imunes:

1. Tipo I: É composta por um único tipo de proteína monoclonal (normalmente um anticorpo) e geralmente está associada a doenças malignas como o mieloma múltiplo ou macroglobulinemia de Waldenström.
2. Tipo II: É composta por uma mistura de proteínas monoclonais (normalmente um anticorpo) e proteínas policlonais (outros anticorpos). Este tipo está frequentemente associado a doenças infecciosas, especialmente a hepatite C.
3. Tipo III: É composta exclusivamente por proteínas policlonais (normalmente vários tipos de anticorpos) e geralmente está associada a doenças autoimunes ou infecções crónicas.

O diagnóstico de crioglobulinemia requer a deteção e quantificação das crioglobulinas no sangue, bem como a avaliação dos sintomas clínicos associados. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, terapias de plasmaferese ou tratamento específico da causa subjacente (como a hepatite C).

As "Proteínas Associadas à Resistência a Múltiplos Medicamentos" (MDRPs, do inglês Multiple Drug Resistance Proteins) são uma classe de proteínas transportadoras que desempenham um papel crucial no desenvolvimento da resistência a medicamentos em microrganismos e neoplasias malignas. Estas proteínas são capazes de transportar diversos fármacos através das membranas celulares, reduzindo assim a concentração intracelular dos mesmos e, consequentemente, diminuindo a sua eficácia terapêutica.

As MDRPs mais conhecidas incluem a P-glicoproteína (P-gp), a proteína de resistência à cancerogénese multidrogas (MRP) e a proteína associada à resistência à brasilinina (Bcrp). Estas proteínas estão presentes em vários tecidos, como o intestino, o fígado, os rins e o cérebro, e são capazes de transportar uma ampla gama de substratos, desde antineoplásicos a antibióticos, antiinflamatórios e outros fármacos.

O aumento da expressão ou atividade destas proteínas pode levar à resistência a vários medicamentos, o que torna mais desafiante o tratamento de doenças como câncer e tuberculose. Assim, o estudo das MDRPs é fundamental para compreender os mecanismos da resistência a medicamentos e desenvolver estratégias terapêuticas que possam superar essa resistência.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

A 12-alfa-hidroxilaase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo dos esteroides. Ela catalisa a adição de um grupo hidroxilo (-OH) no carbono 12 da estrutura do esteroide, o que resulta na formação de um novo tipo de esteroide chamado 12-alfa-hidroxi-esteroide.

Esta enzima é particularmente relevante no metabolismo dos corticosteroides, uma classe de hormônios esteroides produzidos pela glândula suprarrenal. A formação do 12-alfa-hidroxi-corticosteroide é um passo importante na biossíntese do hormônio aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no organismo.

Portanto, a definição médica de "esteroide 12-alfa-hidroxilaase" refere-se à enzima que catalisa a adição de um grupo hidroxilo no carbono 12 dos esteroides, desempenhando um papel crucial no metabolismo dos corticosteroides e na regulação da pressão arterial e do equilíbrio hídrico-eletrólito.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Um transplante de fígado é um procedimento cirúrgico em que um fígado ou parte de um fígado sadio de um doador é transferido para um paciente cujo fígado está gravemente doente ou danificado, geralmente devido a doenças como cirrose, hepatite, câncer de fígado ou falha hepática fulminante. Existem três tipos principais de transplantes de fígado:

1. Transplante de fígado de cadáver: É o tipo mais comum de transplante de fígado, no qual o órgão é doado por alguém que foi declarado cerebralmente morto.
2. Transplante de fígado vivo: Neste procedimento, um parente ou um indivíduo compatível doa parte de seu fígado sadio ao paciente. O fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.
3. Transplante de fígado parcial living-donor: Neste caso, partes do fígado de dois doadores vivos são transplantadas no receptor. Cada parte do fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.

Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicações imunossupressoras regularmente para evitar o rejeito do novo órgão e manter sua função hepática saudável.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

As veias mesentéricas referem-se a um conjunto de veias localizadas no abdômen que estão associadas à drenagem venosa do intestino delgado e grande. Existem três veias mesentéricas principais:

1. Veia Mesentérica Superior (VMS): Ela drena o sangue dos intestinos delgado e póstero-superior, além de receber a veia cólica direita. A VMS se une à veia esplênica para formar a veia porta hepática.

2. Veia Mesentérica Inferior (VMI): Ela drena o sangue dos intestinos póstero-inferior, ileo e do ceco. A VMI se une à veia esplênica esquerda para formar a veia porta hepática.

3. Veia Mesentérica Inferior Pequena (VMIP): Ela drena o sangue da parte distal do cólon direito e do apêndice vermiforme. A VMIP se une à VMI antes de formar a veia porta hepática.

A importância clínica das veias mesentéricas é significativa, particularmente em relação às doenças hepáticas e à cirurgia abdominal. A trombose das veias mesentéricas pode levar a isquemia intestinal aguda, que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Além disso, durante a cirurgia abdominal, é importante ter cuidado para evitar danos às veias mesentéricas, pois isso pode resultar em hemorragia significativa e outras complicações.

"Antiprurítico" é um termo médico que descreve um medicamento ou tratamento usado para aliviar ou prevenir coceira, também conhecida como prurido. A coceira pode ser causada por uma variedade de condições, como eczema, psoríase, picadas de insetos, erupções cutâneas e doenças renais ou hepáticas.

Os antipruritínicos agem reduzindo a atividade dos receptores nervosos que detectam coceira na pele, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de coceira e reduzir o desconforto associado. Eles podem ser administrados por via oral, tópica ou injetável, dependendo da causa subjacente da coceira e da gravidade dos sintomas.

Alguns exemplos comuns de antipruritínicos incluem hidrocortisona, difidracolorida, clorfeniramina e diphenhydramine. É importante notar que alguns antipruritínicos podem ter efeitos secundários ou interagir com outros medicamentos, por isso é sempre recomendável consultar um médico antes de começar a usar qualquer tratamento para coceira.

Coledocostomia é um procedimento cirúrgico em que o colédoco (a parte final da vesícula biliar e conduto biliar comum) é anastomosado (unido cirurgicamente) a uma porção do intestino delgado, geralmente o duodeno ou jejuno. Essa técnica é frequentemente empregada em pacientes com doença hepato-biliar complexa, como estenose ou atrésia biliar, cirrose biliar primária, colangite esclerosante e outras condições que afetam o fluxo de bilis dos órgãos hepáticos. A coledocostomia pode ser realizada isoladamente ou em conjunto com um transplante hepático. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de cuidados especiais e monitoramento para detectar possíveis complicações, como infecção, rejeição do órgão transplantado ou problemas relacionados à anastomose.

O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.

Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.

É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.

A circulação hepática refere-se ao fluxo sanguíneo específico que o fígado recebe e fornece a um organismo. O fígado é um órgão vital que desempenha um papel fundamental no metabolismo, síntese e armazenamento de nutrientes, além de participar da resposta imune e na detoxificação do organismo. A circulação hepática é essencial para as funções hepáticas, pois permite que o sangue venoso rico em nutrientes e produtos metabólicos provenientes do trato gastrointestinal seja processado pelo fígado antes de retornar ao sistema circulatório geral.

Existem duas vias principais na circulação hepática: a veia porta hepática e a veia cavále. A veia porta hepática é responsável por transportar aproximadamente 75% do sangue que chega ao fígado, constituído principalmente pelo sangue proveniente do trato gastrointestinal, baço e pâncreas. Esses órgãos absorvem nutrientes durante a digestão, e o sangue deles é rico em açúcares, aminoácidos, lipídios, vitaminas, minerais e outros produtos metabólicos. A veia porta hepática dirige esse sangue para as sinusoides hepáticas, pequenos vasos sanguíneos localizados no interior do fígado, onde os nutrientes e outras substâncias podem ser filtradas, metabolizadas ou armazenadas pelas células hepáticas (hepatócitos).

A veia cavále é a segunda via importante na circulação hepática, sendo responsável por transportar aproximadamente 25% do sangue que chega ao fígado. Essa veia recebe o sangue desoxigenado das extremidades superiores e inferiores, tórax, cabeça e pescoço. O sangue da veia cavále é misturado com o sangue proveniente da veia porta hepática nas sinusoides hepáticas, onde ambos são filtrados e metabolizados pelas células hepáticas antes de serem drenados para a veia cava inferior e, posteriormente, para o coração.

A circulação hepática desempenha um papel fundamental no processamento e distribuição dos nutrientes absorvidos durante a digestão, além de filtrar e remover toxinas, drogas e outras substâncias nocivas do sangue. O fígado também armazena glicogênio, lipídios e vitaminas, liberando-os no sangue conforme necessário para manter a homeostase corporal. Além disso, o fígado produz proteínas importantes, como as albuminas, que desempenham um papel crucial na manutenção da pressão oncótica e no transporte de substâncias no sangue. Devido à sua importância vital, qualquer disfunção hepática pode ter graves consequências para a saúde geral do organismo.

As "Doenças do Recém-Nascido" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam os bebês durante as primeiras semanas de vida. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias principais:

1. Doenças relacionadas à pré-maturidade: A maioria dos recém-nascidos prematuros apresentam algum tipo de problema de saúde, especialmente se nascerem antes das 37 semanas de gestação. Algumas dessas doenças incluem problemas respiratórios, anemia, hemorragias cerebrais, enterocolites necrosantes (inflamação e ulceração do intestino), entre outras.

2. Doenças genéticas ou congênitas: Essas doenças são presentes no bebê desde o momento da concepção e podem ser causadas por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais. Exemplos incluem síndromes genéticas, anomalias estruturais congênitas, doenças metabólicas hereditárias e infecções congénitas.

3. Doenças adquiridas no pós-parto: Essas doenças são aquelas que o bebê desenvolve após o nascimento, geralmente devido a complicações durante o parto ou exposição a agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Exemplos incluem pneumonia, sepse (infecção do sangue), meningite e outras infecções bacterianas, víral ou fúngicas.

Em geral, o tratamento das doenças do recém-nascido depende da condição específica e pode incluir cuidados intensivos neonatais, terapia medicamentosa, cirurgia e apoio nutricional especializado. A prevenção dessas doenças geralmente envolve a prevenção de infecções durante o parto, a detecção precoce e o tratamento adequado das condições maternas e fetais pré-existentes, e a promoção da saúde neonatal através da imunização e outras medidas preventivas.

Chimioembolização terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas radiológicos, geralmente como tratamento para cânceres avançados ou tumores benignos que recebem suprimento sanguíneo abundante. Neste procedimento, agentes quimioterápicos são administrados diretamente nos vasos sanguíneos que irrigam o tumor, seguidos pela administração de partículas para bloquear o fluxo sanguíneo nesses vasos (embolização). Isso resulta em uma concentração mais alta do medicamento no local do tumor, minimizando os efeitos colaterais sistêmicos dos agentes quimioterápicos. A quimioembolização pode ser usada como tratamento único ou em combinação com outras terapias, dependendo do tipo e estágio do câncer.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Jejunostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada no jejuno, uma parte do intestino delgado, para permitir a passagem de conteúdo intestinal ou a inserção de alimentos, líquidos ou medicamentos. Essa técnica é frequentemente usada em pacientes que não podem se alimentar normalmente por meio da boca devido a problemas como obstruções intestinais, úlceras gástricas graves, vômitos persistentes ou outras condições. A jejunostomia pode ser realizada de forma permanente ou temporária, dependendo das necessidades do paciente e da avaliação clínica. Alimentação enteral por jejunostomia geralmente é iniciada com soluções líquidas e, à medida que o paciente tolera, pode ser gradualmente aumentada para dietas mais sólidas.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

A 17-alfa-hidroxipregnenolona é um hormônio steroide produzido a partir da pregnenolona na glândula suprarrenal. É um precursor de outros hormônios esteroides, incluindo o cortisol, os andrógenos e os estrogênios. A 17-alfa-hidroxipregnenolona pode ser convertida em DHEA (deidroepiandrosterona) pela enzima 17,20-liase, que é encontrada principalmente nas glândulas suprarrenais.

Em resumo, a 17-alfa-hidroxipregnenolona é um hormônio steroide importante na cascata de produção de outros hormônios esteroides e desempenha um papel fundamental no equilíbrio hormonal do corpo. No entanto, é importante notar que níveis anormalmente altos ou baixos de 17-alfa-hidroxipregnenolona podem estar associados a várias condições clínicas, como doenças suprarrenais e transtornos reprodutivos.

Uma fistula biliar é uma conexão anormal e anormalmente inchada entre a vesícula biliar e outro órgão abdominal, geralmente o intestino delgado. Essa condição geralmente ocorre como resultado de complicações de doenças ou procedimentos médicos relacionados à vesícula biliar, como colecistite aguda ou crônica (inflamação da vesícula biliar), cálculos biliares ou cirurgia previa na região abdominal.

A fistula biliar pode causar sintomas como dor abdominal persistente, náuseas, vômitos e diarréia. Além disso, a presença de uma fistula biliar aumenta o risco de infecção no trato biliar e outros órgãos abdominais. O tratamento geralmente envolve cirurgia para fechar a fistula e remover a vesícula biliar afetada (colecistectomia). Em casos graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia de reconstrução dos órgãos abdominais.

Cistadénoma é um tumor benigno (não canceroso) que geralmente ocorre nas glândulas ou tecidos do sistema reprodutivo feminino. Ele se desenvolve a partir das células glandulares e forma um ou vários compartimentos cheios de líquido, conhecidos como cistos.

Existem dois tipos principais de cistadénoma: o cistadénoma simples e o cistadénoma complexo. O primeiro é geralmente menor e tem apenas um compartimento com líquido claro, enquanto o segundo tipo é maior, tem vários compartimentos e pode conter líquidos espessos ou sólidos.

Embora os cistadénomas sejam benignos, eles ainda podem causar problemas, como dor, inchaço ou interferência em órgãos próximos. Em alguns casos, um cistadénoma pode se transformar em um tumor maligno (câncer), especialmente no tipo complexo. Por isso, é importante que um médico avalie o tumor e decida se é necessário realizar uma cirurgia para removê-lo completamente.

Cefotiam é um antibiótico pertencente à classe dos cefalosporinas de terceira geração. Ele é amplamente utilizado em clínica médica para tratar diversas infecções bacterianas, incluindo infecções do trato respiratório inferior, urinário e abdômen, bem como meningites e septicemias.

A cefotiam exerce seu efeito antibiótico por inibir a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e à sua morte. Ele é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

Como qualquer medicamento, a cefotiam pode causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos raros, ela pode também afetar a função renal ou hepática. Antes de prescrever cefotiam, um médico deve avaliar cuidadosamente os benefícios e riscos potenciais do tratamento para cada paciente individual.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas parece que houve um erro no termo inserido. Não existe o termo "Óleo Etiodado" na medicina. Talvez você queira se referir a "Ácido Eritórico" ou "Éter Dietílico", que são termos médicos/químicos relacionados ao campo da saúde.

1. Ácido Eritórico: É um composto orgânico natural, um ácido dicarboxílico, encontrado em várias plantas e animais. Ele é um intermediário no metabolismo dos ácidos graxos e tem papel importante na biossintese de esteroides.

2. Éter Dietílico: É um composto orgânico volátil, altamente inflamável e com o cheiro característico do éter. Ele é usado em laboratórios como solvente e na indústria farmacêutica para a produção de certos medicamentos.

Por favor, verifique se este é o termo que desejava consultar ou forneça a grafia correta para que possamos oferecer uma resposta adequada.

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Colestase e insuficiência hepática são manifestações raras desta micose profunda. A paciente mora em área endêmica no RJ. ... Um paciente apresentava atresia de vias biliares extra-hepáticas associada. Ultra-som abdominal foi o exame de imagem ... Dois lactentes apresentaram colestase e também foram submetidos à biópsia hepática. Os casos mais sintomáticos foram tratados ... Bx hepática revelou colestase e hepatite granulomatosa por paracoccidioidomicose. Evoluiu com peritonite bacteriana e ...
Em muitos pacientes, os sintomas extra-hepáticos associados à ação tóxica do álcool são adicionados (diarréia, parestesia, dor ... Os sinais de colestase e prurido predominam; Essa forma pode ser colestásica desde o início ou apresentar um surto de colestase ... Danos hepáticos causados ​​pelo álcool. O dano hepático causado pelo álcool está relacionado à quantidade e ao tempo de uso do ... Doença hepática estigmascutânea (palma hepática, nevos estelares) e hipertrofia da parótida são comuns. O fígado está aumentado ...
Atividade biológica do condroitim sulfato nos estágios iniciais de colestase extra-hepática. Guedes, Pedro Luiz Rodrigues. ...
Obstrução dos Ductos Biliares Extra-Hepáticos use Colestase Extra-Hepática Obstrução dos Ductos Biliares Intra-Hepáticos use ... Obstrução do Fluxo Venoso Hepático use Síndrome de Budd-Chiari Obstrução do Fluxo Ventricular Direito use Obstrução do Fluxo ...
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NORMOSANG® (EU-RoW) /PANHEMATIN® (US) (hemina humana), usado para tratar ataques agudos de porfiria hepática. ... o que nos apresenta um desafio extra, para que se supere este problema e a educação médica continuada inclua o maior ... indicada no tratamento de deficiência de vitamina E em pacientes pediátricos que sofrem de colestase congênita crônica. ...
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase80 intra-hepática28 (parada ou dificuldade da eliminação da bile81) durante ... Neste caso, um comprimido extra, de outra cartela, deve ser tomado. Para mais informações consulte o item "7. O que devo fazer ... 5. Neoplasia25 hepática28/doença hepática28/hepatite34 C. Os tumores (câncer23) hepáticos, em casos extremamente raros, podem ... Tumores hepáticos (do fígado27) benignos (por exemplo: hiperplasia103 nodular focal, adenoma104 hepático). ...
Hepatobiliares: icterícia, hepatite, incluindo raros casos de necrose hepática e colestase.. Metabólicos: hiponatremia ... Neste caso, não tome duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para compensar doses esquecidas. ... Testes de Função Hepática (do fígado): podem ocorrer elevações de enzimas chamadas: transaminases, fosfatase alcalina e ...
Hepatite, incluindo raros casos de necrose hepática;. *Colestase.. Metabólicos. Hiponatremia sintomática.. Músculo-esqueléticos ... Neste caso, não tome duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para compensar doses esquecidas. ... Testes de Função Hepática (do fígado). Podem ocorrer elevações de enzimas chamadas transaminases, fosfatase alcalina e ...
  • O primeiro se refere à repercussão, a nível hepático, sendo analisadas as características morfológicas da colestase e seus principais marcadores, com ênfase no diagnóstico diferencial com causas intra-hepáticas e nas situações em que a biópsia hepática está indicada. (usp.br)
  • Devido ao risco de complicações, o diagnóstico de DECH hepático é muitas vezes clínico-laboratorial, sendo a biópsia hepática tipicamente reservada para casos selecionados no pós-TCTH. (novapediatria.com.br)
  • Verificou-se um claro predomínio da colestase transitória multifactorial, sendo esta, hoje em dia, a etiologia mais frequente nas unidades de cuidados intensivos neonatais. (spp.pt)
  • pode ser o resultado de disfunções intra ou extra-hepáticas, embora algumas condições possam se sobrepor. (msdmanuals.com)
  • O diagnóstico do DECH hepática, em particular, pode ser desafiador devido a inespecificade de sinais e sintomas clínicos, e devido ao fato de que as características histopatológicas apresentam apresentam sobreposição significativa com outras entidades/ diagnósticos diferenciais hepáticos observadas pós-TCTH. (novapediatria.com.br)
  • A biópsia hepática pode ser um recurso valioso quando os achados em outros sistemas orgânicos são ambíguos, quando há múltiplas possibilidades no diagnóstico diferencial e quando os achados clínicos e/ou laboratoriais não mostram melhora após suposta terapia empírica adequada. (novapediatria.com.br)
  • Esta doença é um exemplo na medicina do que pode ser classificado como variabilidade biológica, visto que suas formas clínicas de apresentação são as mais diversas, desde uma modalidade absolutamente assintomática, apenas detectável por estudos sorológicos, até uma superaguda e fulminante que leva a morte com os sintomas mais floridos de insuficiência hepática. (semiologiaclinica.com)
  • Os autores apresentam o estudo retrospectivo de 25 casos de colestase neonatal, avaliando a contribuição dos exames complementares, particularmente da cintigrafia hepatobiliar, para o diagnóstico nos diversos grupos etiológicos e sua orientação clínica. (spp.pt)
  • Na abordagem da colestase neonatal é muito importante a história perinatal, a condição do recém-nascido (pré-termo, LIG, noxas), o exame físico e a observação cuidadosa da cor das fezes para orientação diagnóstica e selecção criteriosa dos exames complementares a efectuar. (spp.pt)
  • é a obstrução da árvore biliar motivada pela esclerose progressiva dos ductos biliares extra-hepáticos. (msdmanuals.com)
  • Na maioria dos casos, a atresia biliar se manifesta várias semanas depois do nascimento, provavelmente após a inflamação e a cicatrização dos ductos biliares extra-hepáticos (e às vezes intra-hepáticos). (msdmanuals.com)
  • e 2) de sobreposição - em que há achados clínicos específicos e, adicionalmente, cursa com pelo menos alguns sinais de de DECH aguda, como alterações cutâneas, lesão do trato gastrointestinal e lesão/dano ao ducto biliar intra-hepático). (novapediatria.com.br)
  • Doença que gera inflamação e fibrose na árvore biliar intra e extra -hepática, levando à obstrução do fluxo da bile e sinais de colestase. (doencasdofigado.com.br)
  • Dilatações císticas congênitas da árvore biliar intra-hepatica. (doencasdofigado.com.br)
  • O segundo destaca a importância do estudo anatomopatológico das doenças causadoras de obstrução extra-hepática, principalmente no diagnóstico diferencial entre colangiopatias inflamatórias e neoplásicas. (usp.br)
  • Afeta principalmente mulheres de meia idade, a progressão é lenta gerando colestase, icterícia intensa e morte por insuficiência hepática. (doencasdofigado.com.br)
  • Valores diminuídos: icterícia obstrutiva extra-hepática, doenças hepáticas com colestase severa. (vitalelaboratorio.com.br)
  • A colestase ocorre em 1/2500 dos recém-nascidos a termo. (msdmanuals.com)
  • Como será discutido abaixo, a apresentação clínica clássica da DECH crônica é de colestase lentamente progressiva. (novapediatria.com.br)
  • e 3) com colestase lentamente progressiva. (novapediatria.com.br)
  • É fundamental o reconhecimento desta nova entidade, em que a colestase é o resultado da própria condição de prematuridade associada a factores iatrogénicos. (spp.pt)
  • No grupo da colestase transitória multifactorial (grupo I), a totalidade dos casos evidenciou um atraso na excreção de contraste. (spp.pt)
  • 17,1 micromol/L). A colestase nunca é normal e justifica a avaliação. (msdmanuals.com)
  • desenvolvimento progressivo da obliteração dos ductos biliares extra-hepáticos, durante semanas. (lecturio.com)
  • Em seguida, passa para a rede de ductos biliares hepáticos, que se unem para formar um único tubo. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Avaliação do paciente com doença hepática A história e o exame físico costumam sugerir uma causa para os possíveis distúrbios hepáticos e restringem o escopo dos testes para distúrbios hepáticos e biliares. (msdmanuals.com)
  • A icterícia é uma condição na qual a pele de uma pessoa e o branco dos olhos ficam amarelados devido a um aumento do nível de pigmentos biliares, amarelo-alaranjado, no sangue resultante de doença hepática. (portalsaofrancisco.com.br)
  • A biopsia também revelou colestase hepatocelular leve e parênquima lobular sem indícios de esteatose ou atividade necroinflamatória. (medscape.com)
  • Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática (falência da função do fígado) leve, moderada ou grave. (drconsulta.com)
  • [ 3 ] Deve ser considerada no diagnóstico diferencial de todos os pacientes com doença hepática aguda ou crônica, como a insuficiência hepática aguda em pacientes previamente assintomáticos. (medscape.com)
  • As causas da icterícia hepática variam de hepatite viral aguda a doença hepática resultante do alcoolismo. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Avaliar os resultados da quimioembolização arterial do hepatocarcinoma em pacientes portadores de fígado cirrótico candidatos ao transplante hepático. (eloizaquintela.com.br)
  • Se for identificada a administração de uma dose muito alta ou uma dose extra de Glibeneck, você deve notificar seu médico imediatamente. (drconsulta.com)