Proteínas tóxicas produzidas pela espécie CLOSTRIDIUM BOTULINUM. As toxinas são sintetizadas como uma única cadeia peptídica que é então processada em uma proteína madura consistindo de uma cadeia pesada e uma leve, unidas por ligação dissulfeto. A cadeia leve da toxina botulínica é uma protease dependente de zinco que é liberada da cadeia pesada por ENDOCITOSE em TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Uma vez dentro da célula, a cadeia leve da toxina botulínica cliva proteínas SNARE específicas que são essenciais para a secreção de ACETILCOLINA por VESÍCULAS SINÁPTICAS. Esta inibição da liberação de acetilcolina resulta em PARALISIA muscular.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz a toxina botulínica tipo D, neurotóxica para ANIMAIS (especialmente BOVINOS) mas não para humanos.
Espécie de bactérias (família Clostridiaceae) Gram-positivas, anaeróbicas (forma de bastonete), que produzem proteínas com neurotoxicidade característica. Agente etiológico do BOTULISMO em humanos, patos selvagens, CAVALOS e BOVINOS. Há sete subtipos (muitas vezes chamados de tipos ou linhagens antigênicas), cada um produzindo uma toxina botulínica diferente (TOXINAS BOTULÍNICAS). Este organismo e seus esporos estão amplamente distribuídos na natureza.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz toxina botulínica tipo E, neurotóxica para humanos e animais.
Doença causada por potentes NEUROTOXINAS proteicas produzidas por CLOSTRIDIUM BOTULINUM que interferem com a liberação pré-sináptica de ACETILCOLINA na JUNÇÃO NEUROMUSCULAR. Entre as características clínicas estão dor abdominal, vômitos, PARALISIA aguda (incluindo paralisia respiratória), visão embaçada e DIPLOPIA. O botulismo pode ser classificado em vários subtipos (p.ex., transmitido por alimento, lactente, feridas e outros). (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1208)
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz TOXINAS BOTULÍNICAS TIPO A, neurotóxica para humanos e animais.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz toxina botulínica tipo B, neurotóxica para humanos e animais.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz toxina botulínica tipo F, neurotóxica para humanos e animais.
Gênero de bactérias (família Clostridiaceae) Gram-positivas, móveis ou imóveis, com várias espécies identificadas, sendo algumas patogênicas. Ocorrem na água, solo e trato intestinal de humanos e de animais inferiores.
Antissoro administrado terapeuticamente no BOTULISMO.
Sorotipo de toxina botulínica com especificidade para clivagem da PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA.
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz toxina botulínica tipo C, neurotóxica para ANIMAIS (especialmente BOVINOS), mas não para humanos. Causa dissociação dos FILAMENTOS DE ACTINA.
Substâncias químicas específicas, caracterizáveis e venenosas (frequentemente PROTEÍNAS) com propriedades biológicas específicas (inclusive imunogenicidade), produzidas por micróbios, plantas superiores (PLANTAS TÓXICAS) ou ANIMAIS.
Substâncias tóxicas (produzidas por microrganismos, plantas ou animais) que interferem nas funções do sistema nervoso. A maioria dos venenos contém substâncias neurotóxicas. As miotoxinas estão incluídas neste conceito.
Elementos reprodutivos de organismos inferiores tais como BACTÉRIAS, FUNGOS e plantas criptógamas.
Preparações de organismos patogênicos ou seus derivados, tornados não tóxicos para uso em profilaxia imunológica ativa. Estas preparações contêm toxinas desativadas. Anatoxinas toxoides são diferentes das anatoxinas TROPANOS encontradas em CYANOBACTERIA.
Produtos comestíveis fabricados de peixe (por exemplo, FARINHA DE PEIXE).
Subtipo de CLOSTRIDIUM BOTULINUM que produz toxina botulínica tipo G. Embora tenha sido isolado do solo, não foi relatado nenhum surto envolvendo este tipo.
As infecções por bactérias do gênero CLOSTRIDIUM.
Quantidade de substância venenosa ou tóxica ou dose de radiação ionizante necessária para matar 50 por cento da população testada.
Habitante comum da flora do colo em crianças e às vezes em adultos. Produz uma toxina que causa ENTEROCOLITE PSEUDOMEMBRANOSA em pacientes recebendo antibioticoterapia.
Presença de bactérias, vírus e fungos em alimentos e produtos alimentícios. Esse termo não se restringe a organismos patogênicos: a presença da várias bactérias e fungos não patogênicos em queijos e vinhos, por exemplo, está incluída neste conceito.
Antissoro de animais imunizados, purificado e usado como agente imunizante passivo contra TOXINAS BACTERIANAS específicas.
Corpos metabolicamente inativos, resistentes ao calor e à oxidação, formados dentro das células vegetativas de bactérias dos gêneros Bacillus e Clostridium.
Procedimentos e técnicas usadas para impedir a deterioração de alimentos.
Enzima que transfere o grupo ADP-RIBOSE de NAD ou NADP para proteínas ou outras pequenas moléculas. A transferência do ADP-ribose para a água (i. é, hidrólise) é catalisada pelas NADASES. As mono(ADP-ribose)transferases transferem um único ADP-ribose. As POLI(ADP-RIBOSE) POLIMERASES transferem várias unidades de ADP-ribose para as proteínas alvo, construindo POLI ADENOSINA DIFOSFATO RIBOSE em cadeias lineares ou ramificadas.
Recipientes, embalagem e materiais de embalagem para alimentos crus e processados e bebidas. Inclui embalagem que se pretende usar para armazenamento e também para preparação de alimentos, como recipientes de alimento para micro-ondas em oposição a UTENSÍLIOS DE ALIMENTAÇÃO E CULINÁRIA. Materiais de embalagem podem ser projetados para contato com o alimento ou designados para não contato, como por exemplo, contêineres para transporte.
Tratamento de alimentos com RADIAÇÃO.
Agentes que causam aglutinação de células vermelhas. Estão incluídos neste grupo os anticorpos, antígenos de grupos sanguíneos, lectinas, fatores autoimunes, aglutininas bacterianas, virais, ou de sangue de parasitos.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Doenças das aves não consideradas domésticas, sendo portanto, normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS, que se refere a pássaros criados como fonte de ovos ou carne para o consumo humano, sendo normalmente encontrados em chiqueiros, granjas, etc.
Substâncias tóxicas formadas nas bactérias (ou elaboradas por elas). Geralmente são proteínas de massa molecular e antigenicidade elevadas, sendo algumas usadas como antibióticos e outras em testes cutâneos para detectar a presença de doenças ou para avaliar a susceptibilidade a elas.
Sal de diamônio do ácido sulfúrico. É utilizado no FRACIONAMENTO QUÍMICO de proteínas.
Agente etiológico mais comum da GANGRENA GASOSA. É diferenciável em diversos tipos distintos baseado na distribuição de doze toxinas diferentes.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Fármacos usados por suas ações sobre o músculo esquelético. Entre eles estão os fármacos que agem diretamente na musculatura esquelética, os que alteram a transmissão neuromuscular (BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES), e aqueles que agem centralmente como relaxantes musculares esqueléticos (RELAXANTES MUSCULARES CENTRAIS). Os fármacos usados no tratamento de transtornos motores são os ANTIDISCINÉTICOS.
Método de medida dos efeitos de uma substância biologicamente ativa utilizando um modelo de tecido ou célula intermediários in vivo ou in vitro sob condições controladas. Inclui estudos de virulência em fetos animais no útero, bioensaios de convulsão por insulina em camundongo, sistemas de quantificação de iniciador de tumor em pele de camundongo, cálculo dos efeitos de potenciação de um fator hormonal em uma faixa isolada de músculo estomacal contrátil, etc.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Presença de elementos estranhos nos alimentos, por ex. substâncias químicas, micro-organismos, diluentes, que possam torná-lo nocivo ou inadequado para o consumo, durante, antes e após seu processamento ou armazenagem.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sal de sódio do ácido nitroso. Utilizado em muitos processos industriais, na defumação, preservação e coloração de carnes, e como um reagente em TÉCNICAS DE QUÍMICA ANALÍTICA. É utilizado terapeuticamente como um antídoto no envenenamento por cianureto. O composto é tóxico e mutagênico e irá reagir "in vivo" com aminas secundárias e terciárias produzindo, assim, nitrosaminas altamente carcinogênicas.
Presença de calor ou de uma temperatura notadamente maior do que a normal.
Substâncias capazes de inibir, retardar ou interromper o processo de fermentação, acidificação ou outra deterioração dos alimentos.
Serina endopeptidase formada a partir do TRIPSINOGÊNIO no pâncreas. É convertida na sua forma ativa pela ENTEROPEPTIDASE no intestino delgado. Catalisa a hidrólise do grupo carboxila de ambas, arginina ou lisina. EC 3.4.21.4.
Família de peixes anádromos composta por SALMÃO, TRUTA, peixe branco comestível e os "graylings". São os mais importantes para a alimentação e a pesca. Seu habitat é o norte do Atlântico e Pacífico, tanto nos mares como em águas continentais, e nos Grandes Lagos (Tradução livre do original: Nelson: Fishes of the World, 1976, p. 97)
Causa do TÉTANO em humanos e animais domésticos. É um habitante comum dos intestinos humanos e de cavalos, assim como do solo. Dois componentes formam sua potente atividade de exotoxina: uma neurotoxina e uma toxina hemolítica.
Derivado da celulose utilizado em cromatografia, como material de troca iônica e em várias aplicações industriais.
Padrão de comportamento caracterizado por emocionalidade negativa, uma inabilidade para expressar emoções, isolamento social, que tem sido associado com maior taxa de doença cardiovascular e mortalidade aumentada. (Tradução livre do original: International Encyclopedia of the Social Sciences, 2008, p. 217)
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Comida preparada e conservada de modo a impedir a deterioração.
Terminações nervosas isoladas com o conteúdo das vesículas e citoplasma, juntamente com a área subsináptica anexa da membrana da célula pós-sináptica. São estruturas artificiais amplamente produzidas por fracionamento após centrifugação seletiva de homogenatos de tecido nervoso.
Técnicas usadas para separar misturas de substâncias baseando-se nas diferenças das afinidades relativas das substâncias nas fases móvel e estacionária. A fase móvel (líquido ou gás) passa direto por uma coluna contendo uma fase estacionária de sólido poroso ou líquido revestindo um suporte sólido. O tratamento é tanto analítico para quantidades pequenas como preparatório para quantidades grandes.
Presença de bactérias, vírus, e fungos no solo. A expressão não se restringe a organismos patogênicos.
Bactéria representante do gênero CLOSTRIDIUM (família Clostridiaceae), Gram-positiva, utilizada como fonte de PROBIÓTICOS.
Testes sensíveis para medir certos antígenos, anticorpos ou vírus, usando suas habilidades de aglutinar certos eritrócitos.
Fármacos usados no tratamento de transtornos motores. A maioria age centralmente em sistemas dopaminérgicos ou colinérgicos. Entre os clinicamente mais importantes estão aqueles usados no tratamento da doença de Parkinson (ANTIPARKINSONIANOS) e aqueles para as discinesias tardias.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
A inflamação aguda da MUCOSA INTESTINAL caracterizada pela presença de placas ou pseudomembranas no INTESTINO DELGADO (enterite pseudomembranosa) e no INTESTINO GROSSO (colite pseudomembranosa). Ela é normalmente associada com tratamentos por antibiótico e colonização por CLOSTRIDIUM DIFFICILE.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Subclasse dos GLICOESFINGOLIPÍDEOS ACÍDICOS. Contêm um ou mais resíduos de ácido siálico (ÁCIDO N-ACETILNEURAMÍNICO). Utilizando o sistema Svennerholm de abreviação, os gangliosídeos são designados por G para gangliosídeo, depois o subscrito M, D, ou T para mono-, di-, ou trissialo, respectivamente, sendo a letra subscrita seguida por um numeral arábico subscrito para indicar a sequência da migração na cromatografia de camadas finas.
Precipitação induzida pela adição de compostos químicos. O processo de abrandamento da água pela adição de cal ou cinza de cal e soda como precipitantes.
Grupo de vertebrados aquáticos de sangue frio que possuem brânquias, nadadeiras, endoesqueleto ósseo ou cartilaginoso e corpos alongados cobertos com escamas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Espécie de bactéria Gram-positiva (família Clostridiaceae) utilizada na produção industrial de SOLVENTES.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Processo de determinação e de distinção de espécies de bactérias ou vírus baseado em antígenos que apresentam.
Vertebrados de sangue quente que possuem PLUMAS e pertencem à classe das Aves.
Proteína sintetizada pelo CLOSTRIDIUM TETANI como cadeia única de cerca de 150 kDa, com 35 por cento de identidade com a TOXINA BOTULÍNICA que é clivada em uma cadeia leve e outra pesada, ligadas entre si por uma única ponte dissulfeto. A tetanolisina é o fator hemolítico e a tetanospasmina, o neurotóxico. A toxina causa ruptura dos mecanismos inibitórios do SNC, permitindo, assim, atividade nervosa descontrolada que leva a CONVULSÕES fatais.
Vírus cujos hospedeiros são células bacterianas.
Cromatografia em géis não iônicos sem levar em consideração o mecanismo de discriminação do soluto.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Espécie de bactérias (família Clostridaceae) Gram-positivas, celulolíticas e termofílicas, que degradam e fermentam CELOBIOSE e CELULOSE a ETANOL no CELULOSSOMA.
Classes de retrovirus para os quais macacos ou símios são hospedeiros. Aqueles vírus isolados do macaco verde do oeste africano e do macaco rhesus asiático são de interesse particular, por causa de suas semelhanças a vírus que causam câncer e síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) em humanos.
Presença de bactérias, vírus e fungos na água. A expressão não se restringe [apenas] aos organismos patogênicos.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Centrifugação com uma centrífuga que desenvolve campos gravitacionais de mais de 100.000 vezes a gravidade.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Eletroforese em gel na qual a direção do campo elétrico é alterada periodicamente. Esta técnica é similar a outros métodos eletroforéticos normalmente utilizados para separar a dupla fita das moléculas de DNA de variáveis tamanhos até dezenas de milhares de pares de bases. Contudo, pela alternância da direção do campo elétrico é possível separar moléculas de DNA de comprimentos de até vários milhões de pares de bases.
Técnica de separação na qual a fase estacionária consiste de resinas de troca iônica. As resinas contém pequenos íons livres que facilmente trocam de lugar com outros íons pequenos de igual carga, presentes na solução que banha a resina.
PROTEÍNA DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação da via de transdução de sinal que controla a associação de adesões focais e das fibras de estresse da actina. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Doença causada pela liberação de exotoxinas do CLOSTRIDIUM PERFRINGENS nos intestinos de carneiros, cabras, bovinos, animais jovens e leitões. A enterotoxemia do tipo B que ocorre em carneiros é a disenteria do carneiro; a enterotoxemia do tipo C ocorre em carneiros adultos e produz os sintomas de "struck" em novilhos, cordeiros e leitões ela produz a enterotoxemia hemorrágica; o tipo D de enterotoxemia em cordeiros e cabras é a doença pulposa do rim ou doença de comer excessivamente.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Éster formado entre o carbono aldeído da RIBOSE e o fosfato terminal da DIFOSFATO DE ADENOSINA. É produzido pela hidrólise da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) por várias enzimas, algumas das quais transferem um grupo ADP-ribosil às proteínas alvo.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.

As toxinas botulínicas são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias do gênero Clostridium, especificamente as espécies Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Existem sete tipos de toxinas botulínicas (designados A-G), sendo as toxinas tipo A, B, E e, em menor extensão, F, as que mais comumente causam doenças em humanos.

Essas toxinas funcionam impedindo a liberação de acetilcolina no space axonal (gap sináptico) na junção neuromuscular, o que leva a uma paralisia flácida dos músculos afetados. A intoxicação por toxinas botulínicas pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados com as bactérias ou suas esporos, resultando na doença conhecida como botulismo. Os sinais e sintomas do botulismo geralmente incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão turva, dificuldade em falar, dificuldade em engolir e paralisia. O botulismo é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente com antitoxinas e, em alguns casos, ventilação mecânica para manter a respiração.

No entanto, é importante ressaltar que as toxinas botulínicas também são utilizadas no campo da medicina estética e terapêutica em doses controladas e seguras. O uso clínico mais comum das toxinas botulínicas é o tratamento da doença de Botox, um tipo de distonia focal que afeta os músculos da face, resultando em blefarospasmos (contratura involuntária dos músculos ao redor dos olhos) e espasticidade facial. Além disso, as toxinas botulínicas também são usadas para tratar outras condições, como hiperidrose (excesso de suor), dor neuropática e migraña.

Clostridium botulinum tipo D é um tipo raro de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina denominada neurotoxina botulínica do tipo D. Essa toxina é responsável por causar o botulismo, uma doença grave e rara caracterizada por paralisia muscular flácida. A infecção geralmente ocorre através da ingestão de alimentos contaminados com a bactéria ou suas esporos, que podem germinar no intestino delgado e produzir a toxina. O botulismo causado pelo tipo D é menos comum do que os tipos A, B e E, e geralmente ocorre em animais, principalmente bovinos, caprinos e ovinos, podendo ser transmitido ao homem através do consumo de carne ou leite contaminados. Embora raro, o botulismo causado pelo tipo D pode ser fatal se não for tratado adequadamente e em tempo hábil.

'Clostridium botulinum' é um bacilo gram-positivo, anaeróbio, formador de esporos, que ocorre no solo e em ambientes aquáticos. Ele produz uma potente neurotoxina chamada toxina botulínica, que é responsável por causar a doença conhecida como botulismo. Existem sete tipos de toxina botulínica (A-G), sendo as formas A, B e E as mais comumente associadas à doença em humanos.

A intoxicação por toxina botulínica ocorre quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a neurotoxina ou com esporos de C. botulinum que germinam e produzem a toxina no intestino. A toxina afeta o sistema nervoso, inibindo a liberação do neurotransmissor acetilcolina nas junções neuromusculares, levando a paralisia flácida dos músculos.

Os sintomas do botulismo incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão borrada, dificuldade em falar e engolir, e paralisia que pode se espalhar para os músculos respiratórios, causando insuficiência respiratória. O botulismo é uma doença grave que requer hospitalização e tratamento imediato com antitoxina botulínica e suporte ventilatório, se necessário.

Clostridium botulinum tipo E é um tipo específico de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina denominada neurotoxina botulínica do tipo E. Essas bactérias são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos marinhos e costeiros, incluindo sedimentos de lagos e rios, e podem estar presentes em alguns alimentos, especialmente aqueles de origem aquática.

A intoxicação por Clostridium botulinum tipo E ocorre quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a neurotoxina produzida pela bactéria. Essa intoxicação é conhecida como botulismo e pode causar sintomas graves, como paralisia muscular, visão dupla, dificuldade em falar, dificuldade para engolir e respiração comprometida. Em casos graves, o botulismo pode ser fatal se não for tratado adequadamente e a tempo.

O tratamento do botulismo geralmente inclui a administração de antitoxinas específicas para neutralizar a neurotoxina, além de cuidados de suporte intensivo, como ventilação mecânica e nutrição por sonda. A prevenção do botulismo envolve medidas adequadas de controle de alimentos, especialmente no processamento e armazenamento de alimentos de origem aquática, bem como a vacinação em grupos de risco.

Botulismo é uma doença rara, mas grave causada pela toxina produzida pelo bacterium Clostridium botulinum. Essa bactéria pode se desenvolver em ambientes sem oxigênio e é frequentemente encontrada no solo e na água. Existem três principais formas de botulismo: alimentar, adulto (que inclui o tipo adquirido na infância) e de ferimento.

* Botulismo alimentar ocorre quando uma pessoa ingere alimentos contaminados com a toxina botulínica. Os alimentos mais comumente associados à intoxicação alimentar por botulismo incluem conservas caseiras mal processadas, peixes fumados ou salgados e outros alimentos que requerem baixas temperaturas de armazenamento.
* Botulismo adulto (incluindo o tipo adquirido na infância) é causado pela ingestão de esporos de C. botulinum, que germinam no intestino e produzem toxina. Essa forma de botulismo geralmente afeta bebês menores de um ano de idade e raramente ocorre em adultos saudáveis.
* Botulismo de ferimento é causado pela introdução da toxina na ferida, geralmente como resultado de uma lesão traumática ou cirúrgica.

Os sintomas do botulismo geralmente começam entre 12 a 36 horas após a exposição à toxina, mas podem demorar até uma semana para se manifestarem. Eles incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão turva, dificuldade em falar ou engolir, boca seca e pálpebras caídas. Em casos graves, o botulismo pode causar paralisia respiratória e morte se não for tratado rapidamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos e antitoxinas específicas para neutralizar a toxina.

Clostridium botulinum tipo A refere-se a uma bactéria gram-positiva, anaeróbia e esporulada que produz uma potente neurotoxina conhecida como toxina botulínica de tipo A. Essa toxina é responsável por causar o botulismo, uma doença rara mas grave caracterizada por paralisia muscular flácida. A intoxicação ocorre quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a toxina ou, em casos mais raros, quando a bactéria infecta uma ferida aberta no corpo.

A toxina botulínica de tipo A atua inibindo a liberação do neurotransmissor acetilcolina nas junções neuromusculares, levando assim à paralisia dos músculos envolvidos. Embora essa propriedade seja altamente tóxica e perigosa em contextos naturais, ela também é aproveitada na medicina estética e clínica para tratar condições como espasticidade excessiva, dor crônica e hiperidrose (excesso de suor). Nesses casos, a toxina botulínica é aplicada em pequenas doses, inibindo temporariamente a atividade muscular ou reduzindo a produção de sudoresponder.

É importante ressaltar que o Clostridium botulinum tipo A e sua toxina associada são agentes patogênicos potencialmente perigosos, e qualquer suspeita de contaminação ou intoxicação deve ser tratada como uma emergência médica.

Clostridium botulinum tipo B é um tipo específico de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina conhecida como toxina botulínica do tipo B. Essa bactéria é encontrada no solo e em ambientes aquáticos, especialmente em águas estagnadas e com baixo pH ou falta de oxigênio.

A toxina botulínica do tipo B é uma das sete formas conhecidas de toxina botulínica (A-G) e é responsável por causar a intoxicação botulínica, também chamada de botulismo, uma doença rara mas grave que afeta o sistema nervoso. A intoxicação botulínica pode ocorrer quando as pessoas ingerem alimentos contaminados com a toxina ou esporos de C. botulinum. Os sintomas geralmente começam entre 18 e 36 horas após a exposição e podem incluir fraqueza muscular, visão dupla, visão turva, dificuldade em falar, dificuldade em engolir e paralisia. Em casos graves, o botulismo pode ser fatal se não for tratado adequadamente.

Embora a intoxicação botulínica seja uma doença grave, o toxina botulínica tipo B também é usada em aplicações médicas e cosméticas, como o tratamento da espasticidade muscular excessiva em doenças neurológicas e o tratamento da linhas finas e rugas faciais através de injeções de Botox.

Clostridium botulinum tipo F é um tipo raro de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina denominada neurotoxina botulínica do tipo F. Essa toxina é capaz de se fixar aos receptores de gangliosides nos neurônios pré-sinápticos, sendo internalizada e levando à clivagem da proteína SNARE, o que impede a liberação de acetilcolina e leva ao bloqueio da transmissão neuromuscular.

A intoxicação com Clostridium botulinum tipo F pode causar uma forma rara de botulismo, uma doença neuroparalítica grave e potencialmente fatal, caracterizada por sintomas como fraqueza muscular, visão dupla, dificuldade em falar, dificuldade para engolir e paralisia. O tratamento geralmente inclui suporte respiratório e administração de antitoxina específica contra a neurotoxina botulínica do tipo F.

A bactéria Clostridium botulinum tipo F é encontrada em solo, água e alimentos, especialmente aqueles que não foram devidamente processados ou conservados. A intoxicação pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados com a toxina pré-formada ou por infecção intestinal com as bactérias, levando à produção de toxinas no intestino.

"Clostridium" é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas, sporuladas e móveis que ocorrem em solo e matéria fecal. Algumas espécies desse gênero são patogênicas para humanos e animais, causando doenças como botulismo, tétano, gangrena gasosa e infecções intestinais. As bactérias Clostridium produzem toxinas potentes que podem levar a sintomas graves ou até mesmo fatais em humanos e animais. A identificação dessas bactérias geralmente é feita por meio de técnicas microbiológicas, como cultura e testes bioquímicos, bem como por métodos moleculares, como PCR e sequenciamento de genes. O tratamento das infecções causadas por Clostridium geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, cirurgia.

Antitoxina botulínica é um tipo de antitoxina usada para tratar envenenamento por toxina botulínica, que pode ocorrer após a ingestão de alimentos contaminados ou por exposição a uma fonte de toxina botulínica. A antitoxina botulínica é um soro derivado do sangue de animais imunizados com a toxina botulínica, o que confere a eles a capacidade de produzir anticorpos contra a toxina.

Quando administrada a um indivíduo intoxicado, a antitoxina botulínica se une à toxina circulante no sangue, neutralizando assim sua atividade tóxica e impedindo que ela se ligue aos receptores neuronais, o que previne a progressão dos sintomas da intoxicação.

A antitoxina botulínica é geralmente administrada por via intravenosa e seu uso deve ser acompanhado de cuidados médicos intensivos, pois pode causar reações alérgicas e outros efeitos adversos. Além disso, sua administração deve ser feita o mais rapidamente possível após a exposição à toxina, pois quanto antes for administrada, maior será a probabilidade de prevenir danos irreversíveis aos tecidos.

As toxinas botulínicas do tipo A são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias chamadas Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Essas toxinas são extremamente tóxicas e podem causar uma condição rara, mas grave e às vezes fatal, conhecida como botulismo. O botulismo é caracterizado por paralisia muscular flácida, que pode afetar os músculos respiratórios e tornar a ventilação assistida necessária para manter a vida.

No entanto, as toxinas botulínicas do tipo A também são usadas em pequenas doses como medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições musculares e nervosas, incluindo espasticidade excessiva, blefarospasmo (espasmos nos músculos ao redor dos olhos), torticoli (torção do pescoço) e hiperidrose (excesso de suor). O medicamento é injetado diretamente no músculo afetado, onde a toxina bloqueia temporalmente a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o que leva à relaxamento muscular.

A forma farmacêutica dessas toxinas é conhecida como Botox (R) e Dysport (R), entre outros nomes comerciais, e seu uso deve ser prescrito e aplicado por um médico devidamente treinado.

Clostridium botulinum tipo C é um tipo específico de bactéria anaeróbica, gram-positiva, em forma de bastonete, que produz uma potente neurotoxina denominada neurotoxina botulínica do tipo C. Essa toxina é capaz de causar a doença conhecida como botulismo, uma condição grave e rara caracterizada por paralisia muscular flácida. A infecção geralmente ocorre através da ingestão de alimentos contaminados com as esporos da bactéria ou, mais raramente, por meio de feridas contaminadas.

Existem sete tipos diferentes de neurotoxinas botulínicas (A-G), e cada uma delas é produzida por um determinado tipo de Clostridium botulinum ou espécies relacionadas, como a Clostridium baratii e a Clostridium butyricum. O tipo C é menos comumente associado ao botulismo em humanos do que os tipos A, B e E, mas pode causar sintomas semelhantes, como fraqueza muscular, visão dupla, dificuldade em falar, dificuldade para engolir e paralisia respiratória.

Embora o botulismo seja uma doença rara e geralmente associada à ingestão de alimentos contaminados, o Clostridium botulinum tipo C pode também ser encontrado em ambientes naturais, como solo e água, e é conhecido por infectar animais, particularmente aves aquáticas e mamíferos onívoros. Além disso, o tipo C também é responsável pelo botulismo em animais de produção, como bovinos, ovinos e caprinos, podendo causar a doença conhecida como "limpa-bexiga" ou "fleume", que afeta principalmente os músculos da língua e da faringe.

Biological toxins are poisonous substances that are produced by living organisms, such as bacteria, plants, and animals. They can cause a wide range of harmful health effects in humans, including allergic reactions, respiratory problems, neurological damage, and even death, depending on the type and amount of toxin and the route of exposure. Biological toxins can be found in various environments, such as food, water, soil, and air, and they can also be used as weapons in bioterrorism attacks. Examples of biological toxins include botulinum toxin, produced by the bacterium Clostridium botulinum, which causes botulism; ricin, extracted from the seeds of the castor oil plant Ricinus communis; and saxitoxin, produced by marine dinoflagellates and responsible for paralytic shellfish poisoning.

Neurotoxinas são substâncias químicas que são tóxicas para o sistema nervoso. Eles podem danificar, destruir ou interromper o funcionamento dos neurônios, células do sistema nervoso responsáveis por receber, processar e transmitir informações no corpo. A exposição a neurotoxinas pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo da área do sistema nervoso afetada. Esses sintomas podem incluir problemas cognitivos, memória prejudicada, alterações de humor, dificuldades de coordenação, convulsões e paralisia. Algumas neurotoxinas comuns incluem chumbo, mercúrio, organofosfatos (usados em pesticidas) e certos tipos de algas azuis tóxicas. A exposição a essas toxinas pode ocorrer por meio da ingestão, inalação ou contato com a pele.

Em medicina, o termo "esporos" geralmente se refere a estruturas resistentes e de reprodução de certos tipos de bactérias e fungos. Eles são produzidos e liberados pelos organismos para disseminação e sobrevivência em diferentes ambientes, especialmente em condições adversas.

Na forma de esporos, esses microrganismos podem permanecer inativos por longos períodos, resistindo a fatores ambientais desfavoráveis, como calor, luz solar, secura ou produtos químicos. Quando as condições são propícias novamente, os esporos podem germinar e regenerar o organismo original.

Alguns exemplos de bactérias que produzem esporos incluem Bacillus anthracis (causadora do carbúnculo) e Clostridium tetani (causadora do tétano). Esporos também desempenham um papel importante em algumas infecções fúngicas, como as causadas por Aspergillus e Cryptococcus.

É importante ressaltar que os esporos bacterianos e fúngicos exigem condições especiais para germinar e causarem doenças, diferentemente dos vegetativos (forma de crescimento ativo) desses microrganismos.

Toxoide é um termo usado em medicina para descrever uma toxina bacteriana que foi modificada quimicamente para perder sua toxicidade, mas ainda mantém a capacidade de induzir uma resposta imune. Os toxoides são frequentemente usados como vacinas para prevenir doenças infecciosas causadas por bactérias que produzem toxinas.

Ao serem injetados no corpo, os toxoides estimulam o sistema imune a produzir anticorpos contra a toxina original, o que confere proteção ao indivíduo caso ele venha a ser exposto à bactéria real. Algumas vacinas comuns que contêm toxoides incluem a vacina contra o tétano e a difteria.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), produtos pesqueiros são definidos como "os organismos aquáticos (animais e vegetais) capturados ou cultivados no mar e nas águas interiores, incluindo as partes comestíveis de tais organismos, bem como os subprodutos derivados deles em sua forma natural ou processada."

Este termo geralmente se refere a peixes, crustáceos, moluscos e outros animais marinhos, além de algas e outras plantas aquáticas. Os produtos pesqueiros podem ser capturados através da pesca comercial, desportiva ou artesanal, ou cultivados em sistemas de aquicultura.

A FAO classifica os produtos pesqueiros em três categorias principais:

1. Peixes - que incluem espécies como atum, salmão, tilápia e outros peixes marinhos e de água doce.
2. Crustáceos - que incluem camarões, lagostas, caranguejos e outros crustáceos marinhos e de água doce.
3. Moluscos - que incluem ostras, mexilhões, lulas e outros moluscos marinhos e de água doce.

Além disso, os produtos pesqueiros também podem ser classificados como capturados ou cultivados, dependendo da sua origem. A aquicultura é uma forma crescente de produção de alimentos e representou cerca de 50% da produção mundial de peixes em 2018, de acordo com a FAO.

Clostridium botulinum tipo G é uma bactéria gram-positiva, anaeróbia e espórula, que pertence ao gênero Clostridium. É conhecida por produzir a neurotoxina botulínica do tipo G (BoNT/G), que pode causar intoxicação alimentar em humanos e animais. No entanto, é relativamente rara em comparação com os outros tipos de Clostridium botulinum (A, B, C, D, E e F) e foi isolada principalmente em aves aquáticas e mamíferos marinhos. A intoxicação por BoNT/G é geralmente menos severa do que as causadas por outros tipos de neurotoxinas botulínicas e pode ser tratada com sucesso com antitoxina específica, se for diagnosticada a tempo.

As infecções por Clostridium referem-se a um tipo específico de infecção bacteriana causada pelo gênero de bactérias anaeróbicas chamado Clostridium. Existem mais de 100 espécies de bactérias Clostridium, e muitas delas são parte normal da flora intestinal humana. No entanto, algumas espécies podem ser patogênicas e causar uma variedade de infecções, dependendo do local de invasão e fatores relacionados à saúde do hospedeiro.

Algumas infecções notáveis por Clostridium incluem:

1. Tetanus (Clostridium tetani): Essa é uma infecção grave que afeta o sistema nervoso, causando rigidez muscular e espasmos dolorosos. A bactéria entra geralmente no corpo através de feridas sujas ou cortes e produz uma toxina potente que afeta o sistema nervoso.

2. Botulismo (Clostridium botulinum): Essa infecção rara, mas grave, é causada pela neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Os sintomas incluem paralisia muscular flácida, visão dupla e dificuldade em falar e engolir. A infecção pode ser adquirida por ingerir alimentos contaminados com a toxina ou por exposição a esporos da bactéria em feridas de contaminação.

3. Colite pseudomembranosa (Clostridium difficile): Essa infecção ocorre geralmente em indivíduos que receberam antibióticos por longos períodos, levando a alterações na flora intestinal e permitindo que C. difficile se multiplique. Os sintomas variam de diarreia leve a colite grave, com possível desidratação e complicações sistêmicas.

4. Infecções miogénicas (Clostridium perfringens): C. perfringens é uma bactéria comum no ambiente e pode ser encontrada em alimentos mal processados ou armazenados inadequadamente. A infecção geralmente ocorre após a ingestão de grandes quantidades de bactérias, resultando em sintomas gastrointestinais agudos, como diarreia e dor abdominal. Em casos graves, pode ocorrer mioglobalinemia (liberação de mioglobina nos rins), insuficiência renal aguda e morte.

5. Infecções cutâneas e teciduais (Clostridium spp.): As infecções cutâneas e teciduais por Clostridium spp., como C. tetani, C. septicum e outros, geralmente ocorrem em indivíduos com feridas profundas ou imunossuprimidos. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, inchaço e necrose tecidual localizada, bem como possíveis complicações sistêmicas.

Em resumo, as infecções por Clostridium spp. são graves e podem causar diversas manifestações clínicas, dependendo do tipo de bactéria envolvida e da localização da infecção. O tratamento geralmente inclui antibioticoterapia adequada e, em alguns casos, cirurgia para remover o tecido necrosado. A prevenção é crucial e pode ser alcançada através de medidas adequadas de higiene, processamento e armazenamento de alimentos, bem como cuidados com feridas e imunização contra tetanos.

La dose letale mediana (DL50) é um conceito em toxicologia que refere-se à dose de uma substância ou radiação que é suficiente para causar a morte de metade (50%) de uma população testada durante um determinado período de tempo. A população testada geralmente consiste em animais, como ratos ou camundongos, e a dose letal mediana é expressa como a quantidade da substância por unidade de peso corporal (por exemplo, miligramas por quilograma de massa corporal). A DL50 é frequentemente usada como um indicador geral da toxicidade de uma substância e pode ser usada para avaliar os riscos associados à exposição à substância. No entanto, é importante notar que a DL50 pode variar significativamente entre diferentes espécies e pode não prever precisamente a toxicidade em humanos.

'Clostridium difficile' é um tipo de bactéria gram-positiva anaeróbia sporulada que pode ser encontrada no ambiente e no trato gastrointestinal saudável de alguns indivíduos. No entanto, em certas circunstâncias, especialmente após o uso de antibióticos de largo espectro que podem alterar a microbiota intestinal normal, essas bactérias podem crescer em excesso e produzir toxinas, levando ao desenvolvimento da doença conhecida como colite por *Clostridium difficile* (CDAD) ou diarreia associada a antibióticos.

A CDAD pode variar em gravidade, desde casos leves de diarreia até formas graves e potencialmente perigosas para a vida, como colite pseudomembranosa, que é caracterizada pela formação de placas brancas ou amareladas nos revestimentos do intestino grosso. Sinais e sintomas comuns da CDAD incluem diarreia aquosa frequente, crônica ou explosiva, febre, dor abdominal, náuseas e perda de apetite.

Além disso, algumas cepas de *C. difficile* têm desenvolvido resistência a múltiplos antibióticos e podem produzir quantidades maiores de toxinas, tornando-se mais difíceis de tratar e associadas a taxas mais altas de recidiva. A infecção por *C. difficile* pode ocorrer em qualquer idade, mas os idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos estão em maior risco.

A Microbiologia de Alimentos é uma subespecialidade da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) que estão presentes em alimentos ou associados à sua produção, processamento, armazenagem e preparação. Ela abrange a identificação, contagem, caracterização e detecção de microrganismos benéficos e patogênicos em diferentes tipos de alimentos, assim como o estudo dos mecanismos pelos quais esses microrganismos afetam a qualidade, segurança e estabilidade dos alimentos. Além disso, a Microbiologia de Alimentos também investiga os métodos para controlar, inativar ou reduzir a contaminação microbiana em alimentos, incluindo o uso de preservantes naturais e sintéticos, técnicas de conservação e processamento térmico e não térmico, e práticas adequadas de higiene. O conhecimento adquirido por meio da Microbiologia de Alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, manter a qualidade dos alimentos e desenvolver novas tecnologias e estratégias para a preservação e processamento de alimentos.

Antitoxinas são anticorpos proteicos produzidos pelo sistema imune em resposta à exposição a uma toxina. Elas se ligam especificamente à toxina, neutralizando-a e impedindo que causem danos às células do corpo. As antitoxinas podem ser naturalmente produzidas pelo próprio organismo ou podem ser administradas como medida terapêutica em casos de envenenamento por toxinas, geralmente obtidas a partir de animais imunizados com a toxina específica. Também são conhecidas como antisérums ou soro antitóxico. A administração de antitoxinas pode ser uma medida importante para prevenir complicações e salvar vidas em casos graves de envenenamento por toxinas.

Em termos médicos, bacterias são organismos unicelulares procariontes que se reproduzem por fissão binária ou, em alguns casos, por formação de esporos. A formação de **esporos bacterianos** é um processo de sobrevivência e dispersão que alguns grupos de bactérias desenvolveram em resposta a condições adversas, como falta de nutrientes ou presença de substâncias tóxicas.

Durante a formação dos esporos bacterianos, a bactéria geralmente interrompe suas atividades metabólicas e reprodutivas regulares, entrando em um estado de dormência protegido por uma camada resistente chamada espore. Este espore é altamente resistente à dessecação, calor, radiação e produtos químicos, permitindo que a bactéria sobreviva em ambientes hostis durante períodos prolongados.

Quando as condições ambientais tornam-se favoráveis novamente, o esporo pode germinar, dando origem a uma nova célula bacteriana viável e capaz de crescer e se reproduzir. É importante ressaltar que nem todas as espécies bacterianas são capazes de formar esporos, sendo este processo restrito a determinados grupos, como as bactérias do gênero Bacillus e Clostridium.

A formação de esporos bacterianos tem implicações importantes no contexto da saúde humana, uma vez que algumas espécies de bactérias esporuladas são capazes de causar doenças graves e persistentes, como o carbúnculo e o botulismo. Além disso, a resistência dos esporos bacterianos pode dificultar o controle e tratamento dessas infecções, exigindo métodos especiais de descontaminação e eliminação.

A conservação de alimentos é um processo ou método utilizado para manter e prolongar a vida útil dos alimentos, impedindo-os de se deteriorarem rapidamente devido ao crescimento de microrganismos, oxidação ou outros fatores ambientais. Isso pode ser alcançado através do uso de várias técnicas, como refrigeração, congelamento, secagem, liofilização, pasteurização, esterilização, adição de conservantes naturais ou sintéticos, e embalagem hermética. A conservação dos alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, prevenir o desperdício de alimentos e manter sua qualidade nutricional, sensorial e comercial.

ADP-ribose transferases são uma classe de enzimas que catalisam a transferência do ADP-ribose (um derivado da nicotinamida adenina dinucleótido, ou NAD) para proteínas ou outras moléculas aceitadoras. Este processo é conhecido como ADP-ribosilação e pode desempenhar um papel importante em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, resposta ao estresse oxidativo e reparo do DNA.

Existem duas principais famílias de ADP-ribose transferases: as sirtuínas e as poli(ADP-ribose) polymerases (PARPs). As sirtuínas utilizam o NAD como cofator para remover grupos acetila dos resíduos de lisina em proteínas, além de transferirem o ADP-ribose. Já as PARPs são responsáveis pela adição de cadeias poliméricas de ADP-ribose (PAR) a proteínas, geralmente em resposta a danos no DNA.

A atividade das ADP-ribose transferases pode ser modulada por diversos fatores, como a disponibilidade de NAD e a presença de outras moléculas que servem como aceitadores do ADP-ribose. Dysregulações nessas enzimas têm sido associadas a várias condições patológicas, incluindo câncer, diabetes, e doenças neurodegenerativas.

Na medicina, a "embalagem de alimentos" geralmente se refere à embalagem utilizada para proteger e conter alimentos, garantindo assim a sua integridade, segurança e qualidade durante o armazenamento, manipulação e transporte. A embalagem de alimentos pode ser feita de diferentes materiais, tais como papel, plástico, vidro, metal ou laminados multicamadas, e seu design deve levar em consideração fatores como a barreira à permeabilidade de gases, proteção contra contaminação microbiana, resistência mecânica e propriedades barrera à umidade. Além disso, a embalagem pode também fornecer informações importantes sobre o conteúdo, como a data de validade, ingredientes e instruções de preparo, ajudando os consumidores a tomar decisões informadas sobre os alimentos que compram e consomem.

Irradiação de alimentos é um processo de preservação de alimentos que utiliza radiação ionizante para reduzir ou eliminar microrganismos, insetos e outros organismos nocivos, além de retardar a maturação e a deterioração dos produtos. A irradiação não torna os alimentos radioativos, mas pode alterar ligeiramente as suas propriedades fisico-químicas. Este método é considerado seguro e eficaz pela comunidade científica e está aprovado para ser utilizado em vários tipos de alimentos em muitos países, incluindo os Estados Unidos e os países da União Europeia. No entanto, o seu uso ainda é controverso e não é amplamente adotado devido a preocupações com a segurança e a percepção do consumidor.

Hemaglutininas são proteínas presentes na superfície de alguns vírus, incluindo o vírus da gripe. Elas desempenham um papel importante na infecção do organismo, pois permitem que o vírus se ligue a receptores específicos nas células do hospedeiro e as infecte.

As hemaglutininas são capazes de se ligar a glicoproteínas presentes na membrana dos glóbulos vermelhos, o que resulta em aglutinação deles, ou seja, a formação de grupos ou "aglomerados" de células. Por isso, essas proteínas receberam o nome de "hemaglutininas".

Existem diferentes tipos de hemaglutininas, dependendo do tipo de vírus da gripe. Atualmente, são conhecidos 18 tipos diferentes de hemaglutininas em vírus da gripe A e 1 tipo em vírus da gripe B. Essas diferençias são importantes para a classificação dos vírus da gripe e também desempenham um papel na resposta imune do organismo à infecção.

A vacina contra a gripe contém hemaglutininas inativadas de diferentes cepas do vírus, o que estimula a produção de anticorpos específicos contra essas proteínas e confere proteção contra a infecção pelo vírus.

Imunodifusão é um método de laboratório utilizado para identificar e caracterizar antígenos ou anticorpos em uma amostra, aproveitando a reação de precipitação que ocorre quando essas moléculas se encontram em certas condições. O processo geralmente envolve a colocação de uma amostra líquida contendo um antígeno ou anticorpo em uma placa ou tubo de vidro contendo um gel aquoso que contenha o outro componente (anticorpo ou antígeno, respectivamente).

Através da difusão lenta dos componentes no gel, eles se encontram e formam uma linha de precipitação na região em que a concentração deles é suficiente para a formação do complexo imune. A posição e a aparência dessa linha podem fornecer informações sobre a natureza e as propriedades dos antígenos ou anticorpos presentes na amostra, como sua identidade, concentração e características químicas.

Existem diferentes técnicas de imunodifusão, incluindo a imunodifusão simples (também conhecida como difusão radial única) e a imunodifusão dupla em camada gelificada (também chamada de método de Ouchterlony). Essas técnicas são amplamente utilizadas em diagnóstico laboratorial, pesquisa e controle de qualidade em indústrias que trabalham com biológicos.

As "Doenças das Aves" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que afetam aves, seja em cativeiro ou na natureza. Essas doenças podem ser classificadas em diversos grupos, dependendo da causa subjacente, e incluem:

1. Doenças infecciosas: Causadas por vírus, bactérias, fungos, parasitas ou prions. Exemplos incluem grippe aviária (causada por vírus da influenza aviária), enfermidade de Newcastle (causada pelo virus Newcastle), colibacilose (causada pela bactéria Escherichia coli), aspergilose (causada pelo fungo Aspergillus spp.) e coccidioidomicose (causada pelo fungo Coccidioides immitis).

2. Doenças não infecciosas: Condições médicas que não são transmitidas por agentes infecciosos, como neoplasias (tumores), transtornos metabólicos, intoxicação por substâncias tóxicas e doenças degenerativas. Exemplos incluem gastroenterite necrótica (uma forma de enterite causada por deficiência nutricional), péxeis (deformações dos dedos devido a má nutrição ou genética) e artrites (inflamação das articulações).

3. Doenças traumáticas: Lesões físicas causadas por ferimentos, acidentes ou agressão de outras aves. Exemplos incluem fraturas ósseas, lacerações e contusões.

4. Doenças parasitárias: Condições médicas causadas pela infestação de organismos parasitas, como ácaros, piolhos, carrapatos, vermes e protozoários. Exemplos incluem giardíase (causada pelo protozoário Giardia), acariose (infestação por ácaros) e teníase (infestação por vermes redondos).

5. Doenças zoonóticas: Condições médicas que podem ser transmitidas de aves para humanos, como salmonelose, campilobacteriose e ornitose. É importante manter a higiene adequada ao manipular aves e seus produtos para minimizar o risco de infecção.

6. Doenças exóticas: Condições médicas que são incomuns ou não encontradas em aves selvagens ou domésticas, mas podem ser transmitidas por aves importadas ou viajantes. Exemplos incluem influenza aviária e doença de Newcastle.

7. Doenças emergentes: Condições médicas que estão surgindo ou se tornando mais prevalentes em aves, geralmente devido a fatores ambientais ou comportamentais. Exemplos incluem doença do vírus West Nile e síndrome respiratória aguda grave (SARS).

8. Doenças crônicas: Condições médicas que persistem por longos períodos de tempo, geralmente sem cura definitiva. Exemplos incluem aspergilose e micose sistêmica.

9. Doenças degenerativas: Condições médicas que causam danos progressivos aos tecidos ou órgãos ao longo do tempo, geralmente associadas à idade avançada. Exemplos incluem artrite e catarata.

10. Doenças neoplásicas: Condições médicas que envolvem o crescimento anormal de células ou tecidos, geralmente resultando em tumores ou câncer. Exemplos incluem linfoma e carcinoma.

Toxinas bacterianas se referem a substâncias químicas nocivas produzidas e secretadas por algumas bactérias. Essas toxinas podem causar danos a células ou tecidos dos organismos hospedeiros, levando a diversas doenças infecciosas. Existem basicamente dois tipos de toxinas bacterianas: endotoxinas e exotoxinas.

As endotoxinas estão ligadas à membrana externa de algumas bactérias gram-negativas, como a Escherichia coli e a Salmonella. Elas são liberadas durante o crescimento bacteriano ou após a morte da bactéria, desencadeando respostas imunológicas no hospedeiro que podem variar de febre e inflamação a choque séptico em casos graves.

As exotoxinas, por outro lado, são produzidas e secretadas por bactérias vivas e podem ser altamente tóxicas para os organismos hospedeiros. Existem diferentes tipos de exotoxinas, como a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que causa paralisia flácida e pode ser fatal em humanos; a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, responsável pela infecção da garganta e doença cardíaca grave; e a toxina tetânica produzida pela bactéria Clostridium tetani, que causa rigidez muscular e espasmos.

Em resumo, as toxinas bacterianas são substâncias químicas nocivas produzidas por algumas bactérias, podendo ser classificadas em endotoxinas (ligadas à membrana externa de bactérias gram-negativas) e exotoxinas (produzidas e secretadas por bactérias vivas). Elas podem causar diversos sintomas e doenças graves em humanos e outros animais.

O sulfato de amônio é um composto químico com a fórmula (NH4)2SO4. Em sua forma pura, é um sólido branco e inodoro que é amplamente utilizado como fertilizante e na indústria. É solúvel em água e tem um ponto de fusão de 235 °C (455 °F).

Na medicina, o sulfato de amônio pode ser usado como um laxante suave para tratar a constipação. Também é às vezes usado como um agente de limpeza do intestino antes de exames ou procedimentos médicos. No entanto, seu uso como laxante não é comum hoje em dia devido à disponibilidade de opções mais eficazes.

Como qualquer tratamento medicamentoso, o sulfato de amônio deve ser usado apenas sob orientação médica, pois pode causar efeitos colaterais indesejáveis, especialmente se não for utilizado corretamente. Além disso, é importante ressaltar que a automedicação pode ser perigosa e sempre deve ser evitada.

Clostridium perfringens é um tipo de bactéria anaeróbia gram-positiva que pode ser encontrada no solo, intestinos de humanos e animais saudáveis. No entanto, em certas condições, ela pode causar doenças graves em humanos. É uma das principais causas de infecções alimentares em todo o mundo. A bactéria produz várias toxinas potentemente tóxicas que podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da parte do corpo afetada.

A intoxicação alimentar por C. perfringens geralmente ocorre após a ingestão de alimentos contaminados, especialmente carnes e frutos do mar, que foram cozinhados e então mantidos em temperatura ambiente por um longo período de tempo, permitindo que as bactérias se multipliquem. Os sintomas geralmente começam dentro de 6 a 24 horas após a ingestão do alimento contaminado e incluem diarreia aquosa, crampos abdominais e náuseas. A maioria das pessoas se recupera em menos de 24 horas, mas em casos graves, a doença pode durar vários dias.

Além disso, C. perfringens também pode causar infecções nos tecidos musculares (miosites), especialmente após ferimentos profundos ou cirurgias. Essas infecções podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos, reidratação e repouso. A prevenção inclui a prática de boas práticas de manipulação e armazenamento de alimentos, especialmente carnes e frutos do mar, e a rápida refrigeração dos alimentos após a cozinha.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Os fármacos neuromusculares são um grupo de medicamentos que interagem com a junção neuromuscular, que é a área onde o nervo se conecta ao músculo esquelético. Eles modulam a transmissão do sinal nervoso para o músculo, afetando assim a contração muscular. Existem diferentes tipos de fármacos neuromusculares, incluindo relaxantes musculares e agentes bloqueadores neuromusculares.

Relaxantes musculares são frequentemente usados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a relaxar os músculos esqueléticos e facilitar a intubação endotraqueal e outros procedimentos cirúrgicos. Existem dois principais tipos de relaxantes musculares: agentes de bloqueio não-depolarizante e agentes de bloqueio depolarizante.

1. Agentes de bloqueio não-depolarizante: Esses medicamentos impedem a ligação do neurotransmissor acetilcolina ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, o que impede a contração muscular. Eles incluem drogas como pancurônio, vecurônio, rocurônio e atracúrio.
2. Agentes de bloqueio depolarizante: Esses medicamentos imitam a acetilcolina e se ligam ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, causando uma contração muscular seguida por paralisia. O agente mais comum nessa categoria é a succinilcolina.

Outros fármacos neuromusculares incluem agentes que prolongam o bloqueio neuromuscular, como a neostigmina e a edrofônio, que são usados para revertar os efeitos dos relaxantes musculares não-depolarizantes. Além disso, alguns antibióticos, como a tubocurarina e a aminoglicosídeos, podem ter efeitos adversos sobre a transmissão neuromuscular e causar paralisia.

Em resumo, os fármacos neuromusculares são uma classe de medicamentos usados para interromper a transmissão neuromuscular e causar paralisia muscular temporária. Eles têm várias indicações clínicas, como facilitar a intubação endotraqueal, prevenir o movimento durante procedimentos cirúrgicos e tratar condições musculares hiperactivas. No entanto, esses medicamentos também podem ter efeitos adversos graves, especialmente se usados em doses inadequadas ou em pacientes com condições subjacentes especiais, como doenças neuromusculares ou insuficiência renal ou hepática.

Em medicina, "bioensaio" refere-se a um método de laboratório para detectar e medir substâncias químicas, bactérias, vírus ou outros agentes biológicos em amostras como sangue ou tecido. Ele utiliza uma resposta biológica específica para identificar e quantificar a substância procurada.

Existem diferentes tipos de bioensaios, incluindo:

1. Testes imunológicos: Utilizam anticorpos específicos para detectar e medir a presença de antígenos em uma amostra. Exemplos incluem testes de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) e Western blot.
2. Testes genéticos: Utilizam técnicas como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para detectar e medir a presença de DNA ou ARN específicos em uma amostra. Exemplos incluem testes de diagnóstico de doenças genéticas e detecção de patógenos.
3. Testes celulares: Utilizam células vivas para detectar e medir a presença de substâncias químicas ou fatores ambientais que afetam sua saúde ou funcionamento. Exemplos incluem testes de toxicidade e citotoxicidade.
4. Testes de bactérias e fungos: Utilizam organismos vivos para detectar e medir a presença de substâncias químicas ou fatores ambientais que afetam seu crescimento ou sobrevivência. Exemplos incluem testes de antibiograma e sensibilidade a drogas.

Em geral, os bioensaios são técnicas sensíveis e específicas que podem ser usadas para detectar e quantificar uma variedade de substâncias e agentes biológicos em diferentes matrizes.

As técnicas bacteriológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos utilizados na ciência da bacteriologia para isolar, identificar, cultivar e estudar bactérias. Essas técnicas desempenham um papel fundamental no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, pesquisa científica, monitoramento ambiental e controle de infecções.

Algumas das técnicas bacteriológicas comuns incluem:

1. **Inoculação em meios de cultura:** Consiste em adicionar uma amostra suspeita de bactérias a um meio nutritivo sólido ou líquido, permitindo assim o crescimento e multiplicação das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um otimizado para o crescimento de certos grupos bacterianos.

2. **Colônia formadora de unidades (CFU):** É um método quantitativo para estimar a contagem de bactérias em uma amostra. Cada colônia visível em um meio sólido após a incubação representa aproximadamente uma única bactéria que se multiplicou durante o crescimento no meio de cultura.

3. **Testes bioquímicos:** São usados para identificar e diferenciar espécies bacterianas com base em suas características bioquímicas, como a capacidade de metabolizar determinados substratos ou produzir certos enzimas.

4. **Microscopia:** Os métodos microscópicos, como a microscopia óptica e eletrônica, são usados para visualizar bactérias diretamente em amostras ou após coloração especial. A microscopia permite a observação de características morfológicas, como forma, tamanho e arranjo das bactérias.

5. **Testes de sensibilidade a antibióticos (AST):** São usados para determinar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos, o que ajuda a orientar a terapia antimicrobiana adequada. Os métodos comuns incluem difusão em disco e diluição em broth.

6. **Técnicas moleculares:** A PCR (reação em cadeia da polimerase) e outras técnicas moleculares são usadas para detectar e identificar bactérias com base em suas sequências de DNA ou RNA. Esses métodos podem ser específicos para genes ou marcadores genéticos particulares, tornando-os úteis na detecção de patógenos difíceis ou no monitoramento da resistência a antibióticos.

Em resumo, os métodos laboratoriais usados para identificar e caracterizar bactérias incluem técnicas tradicionais, como cultivo em meios de cultura, testes bioquímicos e serológicos, bem como métodos moleculares mais recentes, como PCR e sequenciamento de DNA. Esses métodos ajudam a diagnosticar infecções bacterianas, monitorar a resistência a antibióticos e orientar as estratégias de tratamento adequadas.

A contaminação de alimentos refere-se à presença de agentes físicos, químicos ou biológicos nocivos em alimentos que podem causar doenças ou intoxicações alimentares. Esses agentes perigosos podem incluir bactérias, vírus, parasitas, toxinas, metais pesados, produtos químicos e outras impurezas. A contaminação pode ocorrer em qualquer etapa da cadeia de produção de alimentos, desde a colheita ou criação dos alimentos até a preparação e armazenamento finais no consumidor final. É uma preocupação importante de saúde pública, pois a contaminação de alimentos pode levar a sintomas graves, hospitalizações e, em casos mais sérios, morte.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Nitrito de sódio é um composto químico com a fórmula NaNO2. É um sólido incolor e altamente solúvel em água, que é frequentemente usado como um conservante de alimentos e aditivo para coloração. Também é utilizado em medicina, especialmente na terapia de reidratação oral e no tratamento do envenenamento por cianeto. No entanto, em altas concentrações, o nitrito de sódio pode ser tóxico e irritante para os olhos, a pele e as vias respiratórias.

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

Os conservantes de alimentos são substâncias adicionadas aos alimentos e bebidas com o objetivo de retardar ou inibir a proliferação de microrganismos, como bactérias, fungos e leveduras, além de retardar processos de oxidação e deterioração dos produtos. Isso contribui para prolongar a vida útil dos alimentos, mantendo sua segurança, qualidade e valor nutricional durante um período maior de tempo.

Existem diferentes tipos de conservantes aprovados para uso em alimentos, sendo regulamentados e avaliados em relação à sua segurança e eficácia por autoridades sanitárias nacionais e internacionais, como a Food and Drug Administration (FDA) e a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).

Alguns exemplos comuns de conservantes incluem:

* Benzoato de sódio (E211): é um sal do ácido benzóico, frequentemente usado em bebidas à base de frutas, molhos, condimentos e produtos de confeitaria.
* Sorbato de potássio (E202): é um sal do ácido sorbico, utilizado em queijos, vinhos, frutas secas, geleias e conservas vegetais.
* Anidrido sulfuroso (E220) e seus sais, como o bisulfito de sódio (E222): são usados em vinhos, frutas desidratadas, vegetais, sucos e molhos, para impedir a oxidação e a proliferação microbiana.
* Ácido sórbico (E200) e seu sal, o sorbato de potássio (E202): são usados em frutas, queijos, vinhos, geleias e conservas vegetais para inibir a crescimento microbiano.
* Propilparabeno (E216) e metilparabeno (E218): são compostos químicos usados como conservantes em cosméticos, cremes, loções e produtos farmacêuticos.

Embora esses aditivos sejam considerados seguros em pequenas quantidades, alguns indivíduos podem ser sensíveis a eles, o que pode causar reações alérgicas ou outros efeitos adversos. Além disso, o consumo excessivo de certos aditivos, como os parabenos, pode estar associado ao risco aumentado de câncer de mama em mulheres. Portanto, é importante ler as etiquetas dos alimentos e cosméticos cuidadosamente e limitar o consumo desses aditivos quando possível.

Tripsina é uma enzima proteolítica importante, que é secretada pelo pâncreas como um proenzima inactivo chamado tripsinogênio. É ativada no duodeno do intestino delgado pela enzima enteropeptidase, convertendo-a em tripsina ativa.

A tripsina desempenha um papel crucial na digestão dos alimentos, especialmente das proteínas. Ela quebra as ligações peptídicas entre os aminoácidos específicos, levando à formação de peptídeos menores e, finalmente, à libertação de aminoácidos individuais. Estes aminoácidos podem então ser absorvidos pelo intestino para serem utilizados na síntese de proteínas e outras moléculas importantes no organismo.

Além disso, a tripsina também atua como uma enzima activadora para outros proenzimas pancreáticos, incluindo a quimotripsinogênio (que se torna quimotripsina) e a procarboxipeptidases (que se tornam carboxipeptidases A e B). Essa cascata de ativação permite que o sistema digestivo funcione eficientemente para desdobrar as macromoléculas complexas dos alimentos em nutrientes mais simples, facilitando a absorção e utilização no nosso corpo.

Salmonidae é a família taxonômica que inclui os peixes teleósteos de água doce e marinha, conhecidos popularmente como salmões, trutas, charras e outros. Esses peixes são caracterizados por apresentarem corpo alongado, dentes bem desenvolvidos, barbatanas adiposas e um comportamento anadromo em algumas espécies, o que significa que elas nascem em riachos ou rios de água doce, migram para o mar para se alimentarem e crescerem, e retornam às águas doces para reprodução. A família Salmonidae pertence à ordem Salmoniformes e é dividida em três subfamílias: Salmoninae (que inclui os gêneros Salmo, Oncorhynchus e Salvelinus), Thymallinae (que inclui o gênero Thymallus) e Coregoninae (que inclui o gênero Coregonus).

'Clostridium tetani' é um tipo de bactéria Gram-positiva, anaeróbica e esporulada que causa a doença conhecida como tétano. Essas bactérias estão presentes em ambientes naturais, particularmente no solo e nas fezes de animais. Eles produzem uma potente toxina chamada tetanospasmine, que afeta o sistema nervoso central e causa os sintomas clássicos do tétano, incluindo espasmos musculares involuntários, rigidez dos músculos, dificuldade em engolir e respirar, e, em casos graves, paralisia.

A infecção geralmente ocorre quando as spores de C. tetani entram no corpo através de feridas contaminadas, especialmente aquelas que são profundas ou necrosadas. O crescimento e a produção de toxina das bactérias podem levar vários dias após a infecção, e os sintomas geralmente começam a aparecer em uma semana ou mais.

O tratamento do tétano geralmente inclui antibióticos para matar as bactérias, imunoglobulina antitetânica para neutralizar a toxina e cuidados de suporte, como ventilação mecânica e terapia nutricional. A prevenção do tétano inclui a vacinação contra o tétano e o tratamento adequado das feridas para evitar a infecção.

La DEAE-celulose (abbreviazione di dietilaminoetile cellulosa) è un materiale de supporto comunemente utilizzato in cromatografia a scambio anionico. Si tratta di una forma di cellulosa che è stata modificata chimicamente mediante l'aggiunta di gruppi di dietilaminoetile, che conferiscono alla superficie della cellulosa una carica positiva. Questa carica positiva consente alla DEAE-celulose di interagire con molecole caricate negativamente (anioni) presenti in una miscela, il che la rende utile per separare e purificare tali molecole.

In campo medico, la DEAE-celulose può essere utilizzata come supporto di affinità per la purificazione di proteine, enzimi, virus, anticorpi e altre biomolecole che contengono cariche negative. Ad esempio, durante il processo di produzione di un farmaco biologico, la DEAE-celulose può essere utilizzata per purificare il prodotto finale dalle impurità e dai contaminanti presenti nel brodo di coltura cellulare.

E' importante notare che la DEAE-celulose è un materiale inerte e non tossico, ma può causare irritazione se entra in contatto con la pelle o gli occhi. Pertanto, deve essere manipolata con cura durante l'uso.

A Personalidade Tipo D, geralmente referida como "tipo D" ou "sindrome tipo D", é um conceito na medicina que descreve um padrão específico de personalidade associado a um risco aumentado de doenças cardiovasculares. A sigla "D" representa as palavras dinâmicas, dominantes ou desafiadoras.

A personalidade tipo D é caracterizada por:

1. Traits Disposicionais: Pessoas com personalidade tipo D geralmente têm uma tendência a ser irritáveis, competitivas, impacientes e coléricas. Elas podem se envolver em pensamentos negativos e sentimentos de raiva ou hostilidade.

2. Traits Sociais: As pessoas com personalidade tipo D tendem a ser desconfiadas, desapegadas e pouco sociáveis. Elas podem ter dificuldade em se relacionar com outras pessoas e geralmente mantêm distância emocional de seus amigos e familiares.

3. Traits Reativos: As pessoas com personalidade tipo D tendem a reagir de forma excessiva a situações estressantes, tornando-se mais propensas a sentimentos negativos e comportamentos impulsivos. Elas podem se irritar facilmente e ter dificuldade em controlar suas emoções.

4. Traits Psicológicos: As pessoas com personalidade tipo D geralmente têm alta autoconfiança, autoestima e assertividade, mas também podem ser propensas a sentimentos de inadequação, ansiedade e depressão.

A pesquisa sugere que as pessoas com personalidade tipo D têm um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares, especialmente se elas também apresentam fatores de risco tradicionais, como tabagismo, hipertensão arterial e colesterol alto. No entanto, a relação entre personalidade e doença cardiovascular ainda não é totalmente compreendida e requer mais pesquisas para ser melhor entendida.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

"Alimentos em conserva" é um termo utilizado na indústria alimentar para se referir a alimentos que passaram por algum tipo de processo para prolongar sua validade e preservá-los dos microrganismos que causam a deterioração. Existem diferentes métodos de conservação, como a esterilização em lata ou frasco, a secagem, a congelamento, a adição de sal ou ácido, entre outros.

A definição médica de "Alimentos em Conserva" pode ser vista como alimentos que foram tratados com o objetivo de inibir a multiplicação de microrganismos patogénicos e/ou eliminar enzimas indesejáveis, mantendo assim as características organolépticas do alimento por um longo período de tempo. É importante ressaltar que, apesar da conservação, alguns alimentos ainda podem conter bactérias benéficas ou probióticas, dependendo do método utilizado.

Alguns exemplos comuns de alimentos em conserva incluem frutas e legumes em lata ou frasco, peixes e mariscos em óleo ou salmoura, carnes processadas como presunto ou salame, leites e queijos longamente madurados. No entanto, é importante verificar as informações de data de validade e armazenamento fornecidas pelo fabricante para garantir a segurança alimentar ao consumi-los.

Sinaptossomas referem-se a vesículas sinápticas fusionadas com a membrana pré-sináptica na sinapse, onde as neurotransmissores são armazenadas e liberadas. Eles desempenham um papel crucial no processo de transmitir sinais elétricos em sinapses químicas, que são os tipos mais comuns de sinapses no sistema nervoso central e periférico dos animais.

Quando uma ação ou impulso nervoso viaja ao longo do axónio e atinge o terminal pré-sináptico, isto desencadeia a libertação de neurotransmissores armazenadas dentro dos sinaptossomas. A fusão dos sinaptossomas com a membrana permite que as moléculas de neurotransmissor sejam libertadas para o espaço intersináptico, onde podem ligar-se a receptores específicos na membrana pós-sináptica. Isto resulta em alterações iónicas que podem inibir ou excitar a célula pós-sináptica e, assim, propagar o sinal elétrico adiante.

Em resumo, os sinaptossomas são estruturas vitais para a comunicação entre neurónios, permitindo que as informações sejam processadas e transmitidas em todo o sistema nervoso.

Cromatografia é um método analítico ou preparativo amplamente utilizado em química e bioquímica para separar, identificar e purificar compostos ou misturas de compostos. O princípio básico da cromatografia envolve a partição ou adsorção diferencial dos componentes da mistura entre duas fases: uma fase móvel (também chamada de eluente) e uma fase estacionária (suporte cromatográfico).

Existem vários tipos de cromatografia, incluindo cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia em coluna, cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e outras técnicas avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos e químicos para realizar a separação, como por exemplo: adsorção, partição, ion-exchange, affinity e size-exclusion.

A cromatografia é uma ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo pesquisa acadêmica, indústria farmacêutica, biofarmacêutica, química analítica, criminalística e outras. Ela permite a análise complexa de misturas e a obtenção de informações quantitativas e qualitativas sobre os constituintes presentes nelas.

A microbiologia do solo é um ramo da ciência que estuda a diversidade, composição, atividade e interação dos microrganismos no solo. Esses microrganismos incluem bactérias, fungos, protozoários, algae e vírus, entre outros. O solo é um ambiente extremamente complexo e heterogêneo, com uma grande variedade de fatores abióticos que influenciam a distribuição e atividade dos microrganismos, tais como pH, umidade, temperatura, composição química e estrutura física.

Os microrganismos do solo desempenham papéis importantes na ciclagem de nutrientes, formação e manutenção da estrutura do solo, decomposição de matéria orgânica, controle de pragas e doenças, entre outros. Além disso, o solo é também um reservatório de microrganismos que podem ser benéficos ou patogênicos para as plantas e animais, incluindo os humanos.

A microbiologia do solo tem aplicações importantes em diversas áreas, como agricultura sustentável, bioremedição de solos contaminados, produção de biofertilizantes e biopesticidas, entre outras. A compreensão dos processos microbianos no solo é fundamental para o desenvolvimento de estratégias que permitam a melhoria da qualidade do solo, aumento da produtividade agrícola e mitigação dos impactos ambientais das atividades humanas.

"Clostridium butyricum" é um tipo de bactéria gram-positiva, anaeróbia e esporulada pertencente ao gênero "Clostridium". Essas bactérias são naturalmente presentes no ambiente, especialmente em solos e intestinos de animais homeotermos.

Embora seja frequentemente associado a doenças intestinais e extraintestinais em humanos e animais, "Clostridium butyricum" também é conhecido por sua capacidade de produzir ácidos graxos de cadeia curta, como o ácido butírico, que desempenham um papel benéfico no metabolismo energético e na homeostase do intestino.

No entanto, em certas circunstâncias, especialmente em ambientes com baixo pH ou falta de oxigênio, "Clostridium butyricum" pode se multiplicar rapidamente e produzir toxinas, levando a infecções graves, como enterocolite necrosante, abscessos e outras complicações sistêmicas.

Em resumo, "Clostridium butyricum" é uma bactéria com propriedades tanto benéficas quanto patogênicas, dependendo das condições ambientais em que se encontra e da saúde do hospedeiro.

Os Testes de Hemaglutinação (THA) são um tipo de exame sorológico utilizado para detectar e medir a presença de anticorpos ou antígenos em amostras biológicas, geralmente sangue. Eles são baseados no princípio da hemaglutinação, que ocorre quando as hemáglutininas (proteínas presentes na superfície de alguns vírus e bactérias) se combinam com os anticorpos específicos presentes nos glóbulos vermelhos (hemácias) do paciente, levando à aglutinação ou clusterização dos glóbulos vermelhos.

Nesses testes, uma amostra de soro sanguíneo é diluída e misturada com hemácias tratadas previamente com um reagente específico, como antígenos virais ou bacterianos. Se o paciente tiver desenvolvido anticorpos contra esses agentes infecciosos, haverá uma reação entre os anticorpos presentes no soro e os antígenos adicionados, resultando em hemaglutinação visível. A intensidade da aglutinação é diretamente proporcional à quantidade de anticorpos presentes na amostra, o que permite a quantificação do título de anticorpos no soro do paciente.

THA são amplamente utilizados em diagnóstico e monitoramento de diversas infecções, incluindo gripe (influenza), hepatites virais, febre tifóide, sífilis, e outras doenças infecciosas. Além disso, esses testes também são úteis em programas de vacinação, pois podem avaliar a resposta imune do indivíduo à vacinação e determinar se houve produção de anticorpos suficientes para proteger contra a infecção.

Os antidiscinéticos são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de doenças do sistema nervoso central, como a doença de Parkinson e distonias. Eles funcionam reduzindo a rigidez muscular, espasticidade e tremores involuntários, além de ajudar a controlar os movimentos anormais.

Existem diferentes tipos de antidiscinéticos, incluindo:

1. Agonistas dopaminérgicos: estimulam diretamente os receptores dopaminérgicos no cérebro, imitando a ação da dopamina, um neurotransmissor naturalmente presente no cérebro. Exemplos de agonistas dopaminérgicos incluem a bromocriptina, pramipexol e ropinirol.
2. Anticolinérgicos: bloqueiam os receptores muscarínicos no cérebro, reduzindo assim os sintomas discinéticos. Exemplos de anticolinérgicos incluem a benztropina e o trihexifenidila.
3. Inibidores da COMT: inibem a enzima catabolizadora da dopamina, aumentando assim os níveis cerebrais de dopamina. Exemplos de inibidores da COMT incluem o entacapona e o tolcapona.
4. Inibidores da MAO-B: inibem a enzima monoaminoxidase B, aumentando assim os níveis cerebrais de dopamina. Exemplos de inibidores da MAO-B incluem o selegilina e o rasagilina.

É importante ressaltar que cada tipo de antidiscinético tem seus próprios benefícios e riscos, e a escolha do medicamento adequado depende dos sintomas específicos do paciente, da gravidade da doença e das contraindicações médicas. Além disso, os antidiscinéticos podem causar efeitos adversos graves, como distúrbios neurológicos e cardiovasculares, por isso é fundamental que sejam administrados com cuidado e sob a supervisão de um médico especializado.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

A Enterocolite Pseudomembranosa é uma doença inflamatória do intestino grosso e delgado, frequentemente observada como complicação após o uso de antibióticos de largo espectro. É causada por infecção por Clostridioides difficile (antiga nomenclatura: Clostridium difficile), uma bactéria que produz toxinas e causa diarreia aquosa, crampes abdominais, náuseas e, em casos graves, megacólon tóxico e peritonite.

A infecção por C. difficile ocorre geralmente em indivíduos cuja microbiota intestinal foi alterada devido ao uso de antibióticos, permitindo que a bactéria se multiplique livremente no trato gastrointestinal. A infecção pode também ser adquirida através do contato com superfícies ou objetos contaminados com fezes infectadas.

A característica distintiva da enterocolite pseudomembranosa é a formação de placas (pseudomembranas) nas paredes do intestino, compostas por leucócitos, mucus e bactérias mortas. Essas placas podem ser observadas durante endoscopia ou na autópsia.

O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia específica contra C. difficile, como metronidazol ou vancomicina, além de medidas de suporte para manter a hidratação e nutrição do paciente. Em casos refratários, podem ser necessárias intervenções adicionais, como transplante fecal.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Gangliosídios são glicolipídeos complexos encontrados em grande quantidade na membrana de células animais, especialmente nos neurônios do sistema nervoso central. Eles desempenham um papel importante na interação célula-célula e célula-matriz extracelular, e estão envolvidos em processos biológicos como reconhecimento celular, adesão e sinalização.

Existem diferentes tipos de gangliosídios, classificados com base na composição do seu resíduo de açúcar terminal. Alguns dos mais conhecidos incluem as GD1a, GT1b e GM1, que têm sido associadas a várias funções neurobiológicas importantes, como a modulação da atividade sináptica e a proteção contra a toxicidade de certas proteínas.

Alteração na composição ou expressão dos gangliosídios tem sido relacionada a diversas condições patológicas, incluindo doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, e distúrbios do desenvolvimento, como a doença de Tay-Sachs e a doença de Gaucher.

Em termos médicos, a "precipitação química" refere-se a um processo em que um sólido insolúvel se forma quando duas substâncias químicas reativas estão presentes em uma solução. Esse sólido é chamado de "precipitado". Essa reação pode ser resultado de um excesso de concentração de um dos reagentes ou por mudanças nas condições do meio, como variação de pH ou temperatura.

Em contextos clínicos, a precipitação química pode ser observada em processos relacionados à formação de cálculos renais, nos quais os minerais presentes na urina se combinam e formam cristais insolúveis que podem agregar-se e formar um cálculo. Além disso, a precipitação química também pode ser importante em processos relacionados à formação de biofilmes e à interação entre drogas e proteínas no organismo.

De acordo com a medicina e biologia, peixes são organismos aquáticos vertebrados que pertencem à classe Osteichthyes (ou Teleostei), geralmente possuem corpo coberto por escamas, barbatanas para locomoção, brânquias para respirar e vivem exclusivamente em ambientes aquáticos. Existem aproximadamente 32 mil espécies diferentes de peixes, variando em tamanho, forma, habitat e comportamento. Alguns exemplos comuns incluem a tilápia, salmão, carpa, tubarão e goldfish. Peixes desempenham um papel importante no ecossistema e também são uma fonte importante de alimento para os humanos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

De acordo com a Clínica Mayo, fezes (também conhecidas como "excrementos" ou "borracha") se referem a resíduos sólidos do sistema digestivo que são eliminados através da defecação. Elas consistem em água, fibras dietéticas não digeridas, bactérias intestinais e substâncias inorgânicas, como sais. A aparência, consistência e frequência das fezes podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo. Por exemplo, fezes duras e secas podem indicar constipação, enquanto fezes muito moles ou aquosas podem ser um sinal de diarreia. Alterações no odor, cor ou aparência das fezes também podem ser indicativas de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliadas por um profissional médico.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

'Clostridium acetobutylicum' é um tipo de bactéria gram-positiva, anaeróbia e formatadora de esporos pertencente ao gênero Clostridium. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de fermentar uma variedade de açúcares e outros carboidratos, produzindo ácidos orgânicos, particularmente ácido acético e ácido butírico, bem como gases, como dióxido de carbono e hidrogênio.

Além disso, 'Clostridium acetobutylicum' é capaz de produzir solventes, como o álcool butílico e o acetona, através do processo de fermentação conhecido como acetona-butanol-etanol (ABE). Esse processo tem sido estudado para a produção industrial de biocombustíveis e outros produtos químicos de interesse.

Apesar de sua capacidade de produzir solventes úteis, 'Clostridium acetobutylicum' também pode ser patogênica em humanos e animais, causando doenças como a fermentação entérica necrosante e o botulismo. Portanto, é importante manusear essa bactéria com cuidado e seguir as precauções adequadas de laboratório ao trabalhar com ela.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Sorotipagem é um termo utilizado em microbiologia para descrever o processo de classificação de microrganismos, como vírus e bactérias, com base em suas características antigênicas. O termo "soro" refere-se ao soro sanguíneo, que contém anticorpos, e "tipagem" refere-se ao processo de identificação dos tipos específicos de antígenos presentes na superfície do microrganismo.

A sorotipagem é particularmente útil em vírus, como o vírus da influenza, pois diferentes sorotipos podem causar diferentes graus de doença e severidade. Além disso, a sorotipagem pode ajudar a identificar os microrganismos que são responsáveis por surtos ou epidemias, o que é importante para a prevenção e controle de doenças infecciosas.

A sorotipagem geralmente envolve a exposição dos microrganismos a diferentes anticorpos específicos e a observação da reação resultante. Os micrororganismos que reagem com um determinado anticorpo são considerados parte do mesmo sorotipo. A sorotipagem pode ser realizada usando uma variedade de técnicas laboratoriais, incluindo imunofluorescência, hemaglutinação e reações em cadeia da polimerase (PCR).

As aves, também conhecidas como pássaros em português europeu, constituem uma classe de animais vertebrados do filo Chordata, subfilo Vertebrata, superclasse Tetrapoda e infraclasse Aves. Elas são caracterizadas por possuírem um esqueleto ossudo com fusão das vértebras cervicais em um único osso chamado têmpora, corpo coberto por penas, bico sem dentes, sistema respiratório altamente eficiente com pulmões funcionando como bombas e não como sacos, e hábitos terrestres ou aquáticos, mas sempre com a capacidade de voar (embora existam espécies que perderam essa habilidade).

As aves desempenham papéis importantes em ecossistemas ao longo do mundo, servindo como polinizadores, dispersores de sementes e controladores de pragas. Além disso, elas têm sido uma fonte de inspiração para o ser humano há milênios, aparecendo em mitos, lendas e obras de arte de diversas culturas.

A toxina tetânica é produzida pelo bacterio Clostridium tetani e é a causa da doença conhecida como tétano. Essa toxina afeta o sistema nervoso, levando a sintomas como espasmos musculares involuntários, rigidez dos músculos, dificuldade para engolir e respirar, entre outros. A toxina tetânica atua inibindo a liberação do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico) nos neurônios encarregados da transmissão de sinais para os músculos, resultando em hiperatividade muscular e tetania. A intoxicação por toxina tetânica pode ser fatal se não for tratada a tempo, geralmente com soro antitetânico e antibióticos.

Bacteriófago, também conhecido como fago, é um tipo de vírus que infecta e se replica exclusivamente em bactérias. Eles são extremamente comuns no ambiente e desempenham um papel importante na regulação dos ecossistemas microbianos. A infecção por bacteriófagos pode resultar em lise (destruição) da bactéria hospedeira ou, em alguns casos, a integração do genoma do fago no genoma bacteriano, formando um prophage. Alguns bacteriófagos têm sido usados como agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, particularmente aquelas resistentes a antibióticos, numa prática conhecida como fagoterapia.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em gel é um método de separação e análise de macromoléculas, como proteínas, DNA ou ARN, com base em suas diferenças de tamanho, forma e carga. Este método utiliza uma matriz de gel como fase estacionária, enquanto a amostra é transportada através do gel por um solvente, chamado de fase móvel.

A matriz de gel pode ser feita de diferentes materiais, como agarose ou poliacrilamida, e sua estrutura permite que as moléculas sejam separadas com base em suas propriedades biofísicas. Por exemplo, as moléculas maiores se movem mais lentamente através do gel do que as moléculas menores, o que resulta em uma separação baseada no tamanho das moléculas. Além disso, a carga e a forma das moléculas também podem influenciar a sua mobilidade no gel, contribuindo para a separação.

Existem diferentes tipos de cromatografia em gel, como a electroforese em gel (GE), que é amplamente utilizada na análise e purificação de DNA, ARN e proteínas. A técnica de GE envolve a aplicação de um campo elétrico para movimentar as moléculas através do gel. Outro tipo de cromatografia em gel é a cromatografia de exclusão por tamanho (SEC), que separa as moléculas com base no seu tamanho e forma, sem o uso de um campo elétrico.

Em resumo, a cromatografia em gel é uma técnica analítica e preparativa importante para a separação e análise de macromoléculas biológicas, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades físicas e químicas das moléculas.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

"Clostridium thermocellum" é uma bactéria gram-positiva anaeróbia móvel em forma de bastonete, pertencente ao gênero Clostridium. É conhecida por sua capacidade de degradação enzimática de celulose e outras formas de biomassa vegetal complexa, tornando-a um alvo importante no desenvolvimento de bioenergia e bioprodutos sustentáveis. Cresce em temperaturas entre 50-70°C (óptimo em cerca de 60°C), o que a classifica como uma bactéria termofílica. É encontrada em ambientes ricos em matéria orgânica, como solo e compostagem. Além disso, C. thermocellum produz vários tipos de enzimas celulolíticas, que são usadas para hidrolisar a celulose em glicose, que pode ser posteriormente fermentada em ácidos orgânicos, etanol e/ou H2.

Os retrovírus dos símios (SRVs, do inglés Simian Retrovirus) são um grupo de retrovírus que naturalmente infectam primatas não humanos. Eles estão relacionados aos retrovírus humanos HIV-2 e SIV (do inglês Simian Immunodeficiency Virus). Os SRVs foram descobertos em macacos rhesus no final dos anos 1980, e desde então, vários outros tipos de SRVs têm sido identificados em diferentes espécies de primatas não humanos.

Existem quatro grupos principais de SRVs: SRV-1, SRV-2, SRV-3 e SRV-5. Cada grupo está associado a uma determinada espécie de macaco hospedeiro. Por exemplo, o SRV-1 é encontrado em macacos rhesus, enquanto o SRV-2 é encontrado em macacos cinzentos.

Os SRVs são vírus que se replicam por meio de um processo complexo envolvendo a inserção do seu material genético no DNA dos seus hospedeiros. Eles podem causar uma variedade de doenças em primatas não humanos, incluindo imunodeficiência e câncer. No entanto, é importante notar que os SRVs não são considerados uma ameaça à saúde humana, pois eles não infectam humanos de forma natural.

Embora os SRVs não sejam uma preocupação direta para a saúde humana, eles têm sido utilizados como modelos animais importantes para estudar a infecção por retrovírus e a doença relacionada ao HIV/AIDS. Os estudos com SRVs têm contribuído significativamente para o nosso entendimento dos mecanismos de infecção por retrovírus, a resposta imune a esses vírus e o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e preventivas.

A Microbiologia da Água é um ramo específico da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos presentes na água e seus impactos sobre a qualidade da água, saúde pública, ecossistemas aquáticos e outras áreas relacionadas. Isso inclui o estudo de bactérias, fungos, vírus, protozoários e algas que podem ser encontrados em diferentes corpos d'água, tais como rios, lagos, oceanos, aquíferos subterrâneos e sistemas de água tratada.

Os microrganismos na água podem ser benéficos ou patogénicos, dependendo das espécies e das condições ambientais. Algumas bactérias, por exemplo, desempenham papéis importantes no ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, enquanto outras podem causar doenças graves em humanos e animais quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com feridas abertas.

A Microbiologia da Água é crucial para avaliar a qualidade da água e garantir a segurança sanitária, especialmente no contexto de fornecimento de água potável e recursos hídricos. Profissionais nesta área podem trabalhar em laboratórios, agências governamentais, empresas de saneamento, universidades e outras instituições relacionadas, desenvolvendo e aplicando técnicas de monitoramento, análise e controle dos microrganismos na água.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Ultracentrifugação é um método de separação e análise utilizado em bioquímica e química que consiste em aplicar forças centrífugas extremamente altas em amostras, permitindo a separação de partículas ou moléculas com base em suas diferenças de massa, tamanho, forma e densidade. A ultracentrifugação é frequentemente usada para purificar e caracterizar macromoléculas, como proteínas, ácidos nucleicos (DNA e RNA) e lipoproteínas.

Existem dois principais tipos de ultracentrifugação: a ultracentrifugação analítica e a ultracentrifugação preparativa. A ultracentrifugação analítica é usada para medir as propriedades físicas das partículas, como o tamanho molecular, forma, peso molecular, distribuição de tamanho e associação/dissociação de subunidades. A ultracentrifugação preparativa, por outro lado, é usada para separar e purificar diferentes frações de uma amostra, geralmente com o objetivo de obter uma amostra homogênea ou purificar proteínas ou outras macromoléculas.

A ultracentrifugação utiliza centrífugas especiais, denominadas ultracentrífugas, que podem gerar forças centrífugas de até vários milhões de vezes a força da gravidade (g). As amostras são colocadas em tubos especialmente projetados e centrifugadas em alta velocidade. A força centrífuga resultante faz com que as partículas mais densas e/ou maiores se movam para a parte externa do tubo, enquanto as partículas menos densas e/ou menores ficam mais próximas do eixo de rotação. A separação das diferentes frações pode ser monitorada ao longo do tempo, permitindo a coleta de amostras individuais para análise adicional ou purificação posterior.

Existem vários métodos e técnicas diferentes usados em ultracentrifugação, dependendo dos objetivos da pesquisa e do tipo de amostra a ser analisada. Alguns dos métodos mais comuns incluem a sedimentação analítica, a sedimentação diferencial, a equilíbrio de sacarose e a ultracentrifugação zonal. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens e pode ser usado em diferentes situações para obter informações específicas sobre as propriedades das macromoléculas ou partículas presentes na amostra.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

A eletroforese em gel de campo pulsado (Pulsed Field Gel Electrophoresis - PFGE) é uma técnica de separação de ácidos nucléicos baseada na eletroforese em gel, que é usada para separar moléculas de DNA de grande tamanho, como fragmentos de genoma bacteriano ou de fungo. Nesta técnica, o campo elétrico aplicado ao gel muda periodicamente a direção e/ou magnitude, permitindo que as moléculas de DNA gigantes migrem através do gel em várias direções, em vez de apenas uma, como na eletroforese convencional em gel. Isso reduz a capacidade das moléculas de DNA se enredarem e facilita a separação de fragmentos de DNA com tamanhos muito semelhantes.

O PFGE é frequentemente usado em estudos de genética microbiana para identificar e caracterizar cepas bacterianas ou fungos, bem como para investigar a estrutura e organização dos genomas destes organismos. Também tem sido amplamente utilizada em pesquisas sobre a variação genética humana e no mapeamento de genes associados a doenças humanas. No entanto, devido à sua complexidade e ao alto custo de equipamentos especializados necessários para sua execução, o PFGE é geralmente restrito a laboratórios de pesquisa avançada e não é amplamente usado em diagnóstico clínico rotineiro.

Chromatography by Ionic Exchange é um método de cromatografia que separa compostos com base em suas propriedades iônicas. É frequentemente usado para a purificação e separação de proteínas, DNA e outras biomoléculas carregadas.

Neste processo, as amostras são aplicadas a uma coluna preenchida com um meio de cromatografia que contém grupos funcionais capazes de se ligar iônicamente a moléculas com cargas opostas. Esses grupos funcionais são chamados de grupos de troca iônica e podem ser positivamente carregados (cátions) ou negativamente carregados (ânions).

Quando uma amostra é aplicada à coluna, as moléculas com cargas opostas aos grupos de troca iônica se ligam ao meio de cromatografia. A força da ligação depende da força iônica da solução do eluente, geralmente uma solução salina, que flui através da coluna. À medida que a força iônica da solução do eluente é reduzida, as moléculas se desligam do meio de cromatografia e são eluídas (separadas) da coluna em diferentes momentos, dependendo de suas propriedades iônicas.

Este método permite a separação de misturas complexas em fracionamentos individuais que podem ser coletados e analisados adicionalmente. Além disso, o meio de cromatografia pode ser regenerado e reutilizado, tornando-o um método eficaz e economicamente viável para a purificação e separação de biomoléculas.

RhoB é um membro da família de proteínas Rho, que são proteínas de ligação a GTP envolvidas no controle do citoesqueleto de actina e na regulação do tráfego vesicular. A proteína RhoB de ligação ao GTP é uma forma ativa da proteína RhoB que se une ao GTP (guanosina trifosfato).

A proteína RhoB desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular, apoptose e resposta à estresse oxidativo. Ela também está envolvida no processo de endocitose mediada por clatrina e no tráfego vesicular entre os endossomas e o lisossomo. A proteína RhoB pode atuar como um supressor tumoral, pois sua expressão é reduzida em alguns tipos de câncer.

A forma ativa da proteína RhoB, a proteína RhoB de ligação ao GTP, é gerada pela atividade da enzima guanina nucleotide exchange factor (GEF), que promove o intercâmbio de GDP (guanosina difosfato) por GTP e estimula a ativação da proteína. A proteína RhoB de ligação ao GTP é inativada pela enzima GTPase-activating protein (GAP), que promove a hidrolise do GTP em GDP, levando à forma inativa da proteína.

Enterotoxemia é uma intoxicação gastrointestinal aguda causada pela ingestão de alimentos contaminados com certas bactérias e suas toxinas. É particularmente comum em animais ruminantes como ovelhas, cabras e bois, mas também pode ocorrer em humanos em casos raros.

A enterotoxemia é geralmente causada por duas espécies de bactérias: Clostridium perfringens e Clostridium difficile. Essas bactérias produzem toxinas potentes que podem causar diarreia grave, desidratação, danos intestinais e, em casos graves, morte.

Existem quatro tipos principais de enterotoxemia em animais, classificados como tipos A, B, C e D, dependendo do tipo específico de toxina produzida pela bactéria. O tipo C é o mais comum e pode ser causado por alimentos contaminados ou por desequilíbrios na microflora intestinal.

Os sintomas da enterotoxemia incluem diarreia aquosa, vômitos, desidratação, falta de apetite, letargia, espasmos musculares e convulsões. O tratamento geralmente inclui fluidoterapia para rehidratar o animal, antibióticos para combater a infecção bacteriana e suporte nutricional.

A prevenção da enterotoxemia envolve medidas de manejo adequadas, como garantir a alimentação adequada e a água potável, evitar sobrepastoreio e manter as instalações limpas e secas. A vacinação regular também pode ajudar a proteger contra certos tipos de enterotoxemia em animais domésticos.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Adenosine diphosphate ribose (ADP-ribose) é um molécula importante em vários processos bioquímicos que ocorrem nas células. É derivada do nucleotídeo ATP e consiste em uma molécula de ribose unida a dois grupos fosfato.

A ADP-ribose desempenha um papel fundamental na regulação de diversas vias de sinalização celular, incluindo a resposta ao estresse oxidativo e às lesões do DNA. Além disso, é também envolvida no processo de adição de grupos ADP-ribose a proteínas, um processo conhecido como modificação ADP-ribosilação.

Em geral, a ADP-ribose desempenha um papel importante na manutenção da integridade celular e na resposta às diversas perturbações que as células podem experimentar.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A toxina botulínica é uma neurotoxina, produzida pela bactéria Clostridium botulinum. A Clostridium botulinum é uma bactéria ... de acordo com o tipo da toxina (A a F). BOTOX® é a marca de toxina botulínica tipo A, produzida pela farmacêutica americana ... S.l.: s.n.] ISBN 978-85-8271-293-1 Lehninger Principles of Biochemistry (4th Ed.) Nelson, D., and Cox, M.; W.H. Freeman and ... produzida a partir da cultura da cepa Hall da bactéria Clostridium botulinum. Esta forma proporciona maior duração dos efeitos ...
... o Clostridium botulinum não é um bom competidor na presença de outros microrganismos; pH inferior a 4,5 impede sua ... Não necessariamente essas alterações indicam deterioração microbiana, contudo alterações do tipo soft swell e hard swell ... D. G. M.; Deterioração Microbiana dos alimentos, Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3505632/mod_resource ... produzida pelo Clostridium botulinum, bacilo gram positivo anaeróbio, produtor de esporos normalmente decorrente da ingestão de ...
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Estima-se que 8% do mel produzido tenha a bactéria Clostridium botulinum. Para um adulto, isso não é um problema, já que o ... Estes 3 tipos causam o botulismo em seres humanos, sendo o tipo A o mais tóxico deles.Mas é o H consegue ser ainda mais tóxico ... Sensibilidade toxicológica e especificidade do teste de detecção de toxinas botulínicas C e D, Pesquisa Veterinária Brasileira. ... O botulismo é uma doença causada pela toxina botulínica, que é uma neurotoxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum ...
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Por exemplo, se um recipiente contém um esporo de Clostridium botulinum com valor D250 de 0,21 minutos e é submetido a um ... Tipo de material de embalagem. A resistência dos microrganismos ao calor é baseada nos esporos do patógeno mais resistente ao ... Como os esporos mais resistentes de C. botulinum têm um valor D de aproximadamente 0,21 minutos a 250°F, eles são submetidos a ... O valor D é o tempo de redução decimal, ou seja, o tempo em minutos a uma temperatura específica necessária para destruir 90% ...
O mel é totalmente contraindicado no primeiro ano de vida pelo risco de contaminação com Clostridium botulinum, que causa ... d) De 12 a 24 meses de idade: uma xícara ou tigela de 250ml.. Por fim, é importante reforçar que, mesmo recebendo outros ... Não oferecer, como refeição, alimentos líquidos de baixa densidade energética do tipo sopas, caldos e sucos; ... Graus da Evidência: D - Opinião desprovida de avaliação crítica/baseada em consensos/estudos fisiológicos/modelos animais ...
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Clostridium perfringens ou. Clostridium. botulinum. P Malária P. Clostridium difficile C DH Micoplasma ... d) identificar riscos e instituir medidas de prevenção;. e) reduzir custos, através da prevenção de doenças infecciosas que ... considerar quimioprofilaxia somente para PAS com contato intensivo (tipo exame de. orofaringe) e desprotegido (sem máscara) ... que varia com o tipo de autoclave e a natureza do material a ser esterilizado. O ...
O germe causador do botulismo, o Clostridium botulinum , recebeu essa denominação por ter sido encontrado na salsicha.. ... D. Dartos do grego Dartós, esfolado, sem pele, Deìrein, esfolar. A palavra deriva do sânscrito Dartis, que significa couro e ... Depois junto com Sarx, passou a designar qualquer tipo de músculo. O órgão foi descrito e nomeado por Herófilo, por causa de ... Deltóide do grego Delta, letra D, Òides, forma de. A letra delta, maiúscula escreve-se _ (em forma de triângulo isósceles). ...
CLOSTRIDIUM BOTULINUM INFECTION = Botulismo. Derivativas. ESQUISTOSSOMOSE. EQUINOCOCOSE. Consulte o DeCS/MeSH para outros ... Categoria D - Compostos químicos e drogas [6] *Atividade Farmacológica (PA). *Indexando compostos químicos ... Tipo de publicação. *Artigo de periódico, Carta, Editorial. *Notícias, Relato de casos ...
Ele se desenvolve em bebês que ingerem alimentos contendo esporos da bactéria Clostridium botulinum... leia mais ... O médico escolhe o analgésico em função do tipo e da duração da dor, ponderando os possíveis riscos e benefícios. A maioria... ... espinha bífida Defeitos do tubo neural e espinha bífida Os defeitos do tubo neural são um tipo específico de defeito congênito ...
no charque, a salga impede o crescimento de fungos como o Clostridium botulinum. ... verifica-se produção de insulina em indivíduos com diabetes do tipo 1, mas não do tipo 2. ... D. quanto menor o animal, menor a sua taxa metabólica e, assim, menor a demanda por alimento por unidade de massa corporal. ... D. moléculas de lipídeos tendem a competir com a insulina pelo seu receptor em indivíduos com sobrepeso. ...
O Clostridium botulinum é comum no meio ambiente e muitos casos podem ser decorrentes da ingestão de pequenas quantidades de ... Esse tipo de gastroenterite é causado pela ingestão de alimento contaminado por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium ... Além disso, a suplementação de vitaminas lipossolúveis (A, D e K) pode ser necessária. ... A bactéria Clostridium botulinum forma esporos. Como as sementes, os esporos podem permanecer em um estado de latência durante ...
... porque a sua contaminação pela bactéria Clostridium botulinum ainda é comum no produto brasileiro (em torno de 7% das amostras ... A auscultação do pulmão pelo médico é importante para o diagnóstico correto do tipo de tosse. Em uma tosse aparentemente seca, ... vitamina D (5) * XVI Jornada Antiestresse (1) * XVII Jornada Antiestresse (1) * zika (3) ...
Saiba como se transmite, os sintomas e qual o tratamento Doença causada pela bactéria Clostridium botulinum é rara mas grave e ... D. Américo Aguiar nomeado bispo de Setúbal Conseguir chegar a todos é o que o Papa me pede e o que Deus espera, afirma. ... É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito ...
Saiba como se transmite, os sintomas e qual o tratamento Doença causada pela bactéria Clostridium botulinum é rara mas grave e ... D. Américo Aguiar nomeado bispo de Setúbal Conseguir chegar a todos é o que o Papa me pede e o que Deus espera, afirma. ... É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito ...
OCORRÊNCIA DE ESPOROS E TOXINAS DE Clostridium botulinum TIPOS C E D EM CRIATÓRIOS DE BOVINOS NO VALE DO ARAGUAIA / OCCURRENCE ... OF Clostridium botulinum SPORES AND TYPES C AND D TOXIN IN CATTLE FARMS IN THE ARAGUAIA VALLEY SOUZA, A. M.; DIAS FILHO, F. C. ... CERESER, N. D.; ROSSI JÚNIOR, O. D.; MARTINELI, T. M.; SOUZA, V.; RODRIGUES, L. B.; KERKOFF, J.. ... NUNES, E. R. C.; SOUSA, F. D. N.; FERREIRA, L. C. G.; SILVA, M. I.; BRANDESPIM, D. F.; NUNES, E. A. C.. ...
Ingrediente Ativo: Toxina Clostridium botulinum tipo A;. *Tamanho Complexo: 900 kDa;. *Aparência: Pó branco liofilizado; ... D Dermatologia Descartáveis *. E Eletroterapia Equipamentos Equipamentos Médicos Escova Elétrica Esterilização Estética ... Botulim®é a fórmula congelada a vácuo e estéril da toxina botulínica - tipo A produzida a partir da cultura de clostridium tipo ... Toxina Botulínica - tipo A .............................. 200U*. *Excipientes* q.s.p ...
Infecção por Clostridium botulinum use Botulismo Infecção por Clostridium difficile use Infecções por Clostridium ... Imunoglobulinas D use Imunoglobulina D Imunoglobulinas Endovenosas use Imunoglobulinas Intravenosas Imunoglobulinas ... Indicador de Tipo Myers-Briggs use Inventário de Personalidade Indicador Sensível ao Gênero use Fatores Sexuais ...
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TOXINA TIPO A DE CLOSTRIDIUM BOTULINUM. - BOTULINUM TOXIN TYPE A 150UNITS BOTULIFT 150U FRASCO AMPOLA. - APRESENTACAO DO ... FAMILIA ELECSYS VITAMIN D TOTAL II VITAMIN D TOTAL G2 PC ELECSYS P/N: 07464266190 APRESENTACAO: PRECICONTROL VITAMIN D TOTAL II ... TOXINA TIPO A DE CLOSTRIDIUM BOTULINUM. - BOTULINUM TOXIN TYPE A 100UNITS BOTULIFT 100U FRASCO AMPOLA. - APRESENTACAO DO ... TOXINA TIPO A DE CLOSTRIDIUM BOTULINUM. - BOTULINUM TOXIN TYPE A 100UNITS BOTULIFT 100U FRASCO AMPOLA. - APRESENTACAO DO ...
y Clostridium spp. Conferem características de ranço aos produtos. Clostridium botulinum produz toxinas patogênicas. O Bacillus ... A escolha do detergente ácido depende do tipo de metal a ser limpo como alumino ou aço inoxidável, o tipo de sujeira a ser ... D, B1, B2, B12, outras) e sais minerais (cálcio, sódio, potássio e magnésio), pH 6.5-6.7 ligeiramente ácido (TRONCO 2010), ... o tipo de sujeira ou o possível contaminante presente, bem como o tipo de superfície onde o produto será aplicado. Além disso, ...

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